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NOSSA VIAGEM BOA VISTA-RR A VENEZUELA
Dia 17 de dezembro de 2010:
- 14:00h – saída de Boa Vista.
Estava um dia chuvoso e o início da viagem foi um pouco tenso, pois muita
chuva e a ansiedade do começo da viagem. Saímos rumo a Santa Elena – a primeira
cidade da Venezuela –fica a 220 km de Boa Vista.
- 16:40h – chegada em Pacaraima – cidade brasileira que fica na fronteira BrasilVenezuela. Fomos primeiramente à Polícia Federal carimbar os passaportes e depois à
Receita Federal brasileira para fazer a declaração dos bens que estavam saindo do
Brasil. O agente informou que não mais é possível tal declaração e que, quando do
retorno ao Brasil, os pertences deverão ter a propriedade comprovada mediante nota
fiscal.
OBSERVAÇÃO: Com a nova sistemática, todos os bens de valor, tais como
filmadora, notebook ou outro similar que você quiser trazer do Brasil deve vir
acompanhado da respectiva nota fiscal, sob pena de, quando do retorno ao Brasil, ter
esses bens apreendidos. (Os bens de fabricação brasileira não precisam deste
procedimento, pois já está demonstrado sua procedência brasileira).
17:30h – chegada ao SENIAT – Posto de controle de fronteira da
Venezuela:
Aqui apenas pegamos informações, mas disseram que deveríamos ir até Santa
Elena (uns 15 km dali) para fazer o seguro do carro - que é obrigatório. Depois
deveríamos retornar para os outros procedimentos. Assim, entramos em Santa Elena,
fomos à Seguradora Caracas (fica no centro, próximo à Plaza Simon Bolivar), fizemos o
seguro do carro (meu carro é um Honda Fit 2008 e pagamos 820,00 bolivares),
trocamos os reais para peso venezuelano, no câmbio de 4 pesos para 1 real e fomos
procurar um hotel.
GASOLINA: como o posto de combustível da cidade estava fechado, tivemos
que conseguir gasolina de outra forma. Compramos a R$ 1,00, enchendo os tanques.
20:00h – chegada ao hotel.
Escolhemos o hotel Garibaldi, que fica no centro de Santa Elena. As
acomodações são simples, mas muito confortáveis, com ar-condicionado, camas e
colchões limpos, chuveiro quente, com TV, frigobar. Escolhemos quartos para 4
pessoas, com uma cama de casal e 2 de solteiro. O preço foi 220,00 bolivares (R$55,00)
pelo quarto. Comemos o arroz com farofa e frango que trouxemos de Boa Vista e fomos
dormir.
Dia 18 de dezembro
07:00h – levantamos, pois não adiantaria levantar mais cedo, visto que o
SENIAT somente abre às 08:00h. Fomos diretamente para lá.
Chegamos antes das 08:00h e já havia brasileiros esperando. Quando abriu,
entramos no prédio e
seguimos à direita, para
carimbar os passaportes –
todas as pessoas devem
estar presentes, portando
seus respectivos passaportes. Depois fomos para a
esquerda, no mesmo prédio
(somente o proprietário do
veículo) para pegar o
“permiso”, que é
a
permissão
venezuelana
para trafegar com o
veículo. Aqui devem-se ter
os seguintes documentos
originais e cópias: passaporte do proprietário do
veículo, documento do veículo, autorização do DETRAN brasileiro para o veículo
transitar na Venezuela e o seguro (aquele que tivemos que fazer em Santa Elena). Ali
demoramos mais de 2 horas. Saímos do SENIAT às 10:30, passamos em Santa Elena na
panadaria (um padaria famosa que fica no centro da cidade) para comprar comida e
pegamos a estrada às 11:00 h. A viagem finalmente começou.
Nos primeiros quilômetros já dá para se ter uma idéia de quão bonita é a
paisagem na Venezuela. A estrada é excelente, embora sem acostamento, mas muito
bem cuidada. Nos primeiros 30 quilômetros já aparece a primeira serra, que se atravessa
sem problemas. Aqui você se surpreenderá com subidas muito íngrimes, quase de tirar o
fôlego. Depois de uns 40 minutos de viagem já se pode ver o Monte Roraima à direita:
um colosso, enorme, em meio a algumas nuvens. É uma imagem inesquecível. A
viagem segue.
Não se encontram cidades
pelos primeiros 300 quilômetros,
apenas vilarejos. A gasolina
começa a ser preocupante, pois não
sabemos onde tem e se os postos
estarão abertos. Chegamos a um
lugar chamado Km 88, onde há um
posto de gasolina, mas estavam
reabastecendo os tanques e pediram
que saíssemos do pátio (ninguém
pode ficar no pátio enquanto se
descarregam os caminhões de
combustível. Retiramos os dois
carros e estacionamos do lado, em
frente a um pequeno supermercado. Quando percebi que o posto havia liberado o
abastecimento, já havia um fila de mais de 50 carros. Peguei a fila.
OBS: quase sempre tem-se que pegar uma imensa fila para abastecer. O valor da
gasolina está em Bls 0,097 (menos de R$ 0,025 = dois centavos e meio de real).
A GRANDE SERRA – PERIGO!
Antes de chegar à cidade de Tumeremos, há uma grande serra de uns 50 km de
extensão, com descidas fortes
e curvas acentuadas. Não se
consegue ir a mais de 60 km
por hora. Há relatos de
ataques a turistas nessa serra:
é derramado óleo na pista
para que o carro se acidente e
os
bandidos
saqueie.
NUNCA PASSAR POR
ESSA SERRA À NOITE E
EVITAR
PASSAR
SOZINHO.
Quase no final da
serra, há um local muito
bonito para um refresco na tensão. Pegamos água da mina.
UPATA: PARADA OBRIGATÓRIA
Por volta das 20:00 chegamos a Upata e seguimos diretamente para o Hotel
Andrea, que fica bem na auto-estrada, do lado esquerdo, bem na primeira rotatória, após
o primeiro semáforo. Podem-se ver os letreiros do hotel a mais de 500 metros de
distância. Pedimos um quarto para 5 pessoas, sendo uma cama de casal e 3 de solteiros.
O preço é Bls 330,00, o que dá uns R$ 80,00. Não está incluso o café da manhã. O
restaurante que fica no hotel é excelente, comemos arroz, batata frita, arroz frito com
camarão, arroz frito com porco, bife de boi, para 8 pessoas, tudo por Bls 330,00,
incluindo 4 cervejas e algumas Pepsis. Este hotel é parada quase que obrigatória para
todos os brasileiros que passam por aqui, visto ficar na própria via e ter uma boa
estrutura, com preços bons. Recomendamos.
Dia 19 de dezembro
Acordamos por volta das 05:30h, aprontamos a bagagem e saímos por volta das
06:00h. Pegamos a autopista rumo às cidades de San Felix-Ciudad Gayana e Puerto
Ordaz (um complexo de três cidades juntas). Foi um trecho muito agradável, pois a
velocidade é de cerca de 130-140 km/h.
Chegamos a Puerto La Cruz por volta das 11:00h. A cidade é grande, com praia
e muitas espécies de lojas. É ali que está o Ferry. Fomos às duas empresas para comprar
o bilhete, mas não havia mais vagas, a não ser para ida dia 26 de dezembro de volta
somente em janeiro.
Aconteceu algo
muito curioso, pois
havia muitas pessoas
buscando passagens para
a Ilha Margarita e não
tinha. Os atravessadores
oferecendo para encaixar
os carros e pessoas para
o mesmo dia por uma
propininha
de
Bls
300,00 por carro. No
meio dessa confusão,
havia um vidro que
separava o ambiente da
empresa de ferry e outro
ambiente
que
não
sabíamos o que era. Fui
até lá e era uma empresa
nova, que também fazia
a travessia de ferry e
tinham
vagas.
Compramos por Bls
1.200,00 para um carro e
4 pessoas (ida e volta)
Pela foto nota-se
que os preços da
empresa
são
mais
baratos.
Decidimos ficar dois dias em Puerto La Cruz para comprar umas peças de
camioneta. Fomos para o hotel El Trebol, que fica a uns 300 metros da praia, digo orla,
pois a praia nessa cidade é péssima (quarto para 4 pessoas por Bls 290,00 por noite, sem
café da manhã).
Aproveitamos a estadia para conecer Puerto La Cruz e visitamos os restaurantes
à beira mar, que oferecem pratos de diversos tipos, desde lanches Mcdonalds até
restaurantes com frutos do mar. Mais ou menos uns Bls 40,00 por pessoa cada jantar.
Dia 2 9 de dezembro – Ida para a Ilha de Margarita.
Tivemos que chegar
ao local de embarque do
Ferry às 06:00h da manhã,
embora a saída estivesse
prevista
para
08:00h.
Conferem
os
bilhetes,
pagamos mais Bls 66,00 de
impostos municipais e
embarcamos no ferry (veja
na foto o momento do
embarque). O ferry segue
até
a
ilha
muito
suavemente, quase sem
balançar. São 3h40m de
viagem muito tranqüila.
Tem TV, ar condicionado,
bar com lanches e bebidas.
Chegada À Ilha
Chegamos por volta
das 12:00h em Punta de
Piedra (na foto o momento do
desmbarque),
onde
se
desembarca na Ilha de
Margarita. Seguimos para
Porlamar, uma cidade que
fica a 27 km de distância. Daí
seguimos para a Casas
Hilário, que é um condomínio
fechado já em Playa El Agua
(mais 18 km).
O condomínio fica a
uns 300m da praia e
escolhemos uma casa com 2
quartos, cozinha, sala, TV a cabo, geladeira, fogão, panelas, pratos e talheres, com
acomodações para 7 pessoas. Uma ótima opção para quem quer ficar uns dias. Há
diversas opções de restaurantes perto da casa. Pode-se comer fora uns dias e fazer uma
arroz com feijão outros. Há diversos supermercados a cerca de 1 km, onde se pode
comprar arroz (Bls 4,00 o kg), feijão preto (Bls 8,00 o kg). Outra boa opção é comprar
peixe na praia, diretamente dos pescadores (Pargo a Bls 25,00 kg).
Endereço da casa: Casas Hilário – Av. 31 de Julio – Setor Playa El Agua –
Despues de Festejos
Marrochi – 50 m do
Hotel Hamilton (fala-se
rêmilton). Telefone
Preços:
Casa
para 7 pessoas – alta
temporada
–
Bls
480,00 por dia, pela
casa.
Apto para 6
pessoas – Bls 350,00
por dia, pelo apto.
Em baixa temporada, os preços caem em torno de 40%.
Compras na Ilha.
Primeira opção é ir até Porlamar, até o Shopping Mall Sambil, que é um
shopping enorme, com todo tipo de produto, desde relógios de marca, Mcdonalds,
roupas e calçados baratos, câmeras, etc. Esse shopping é parecido ao Macro ou
Atacadão, muito grande, com diversos departamentos e preços inacreditáveis. Vale a
pena conferir.
Há diversas possibilidades na Ilha,
desde parques de diversões, passeios com
golfinhos e mergulho.
Meus filhos participaram de um
dia inteiro de mergulho, onde tiveram
curso pela manhã e mergulhos de até 8
metros de profundidade à tarde. Preço Bls
400,00 por pessoa, incluindo almoço em
uma ilha. Ainda ganhamos o DVD da
filmagem, editado com música. Ficaram maravilhados. Este de camiseta branca na foto
é André, instrutor de mergulho brasileiro. Uma ótima opção.
A PRAIA EL AGUA
Por se tratar de Caribe, a água é esverdeada e as ondas são parecidas com as do
Rio de Janeiro. A areia é fina a clara. Na verdade parece-se muito com o paraíso, com
gente de todo lugar do mundo, comida boa, bebida ótima e temperatura agradável.
Ficamos alguns dias, mas foram momentos maravi lhosos que deixam a sensação
de quero mais.
Quando foi chegando a hora da volta, deu uma vontade enorme de ficar, mas as
férias tinham acabado e agora só nos restava o caminho de volta.
Ficaram na memória nossa lembrança de um lugar paradisíaco, com gente boa
que nos atenderam, comida excelente e a certeza de que no ano que vem voltaremos.
F
I
M

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