resúmenes de tesis
Transcrição
resúmenes de tesis
ISSN 0327-9383 Versión on-line ISSN 1666-0536 Mastozoología Neotropical, 13(1):151-155, Mendoza, 2006 ©SAREM, 2006 www.cricyt.edu.ar/mn.htm RESÚMENES DE TESIS ANÁLISE DE VIABILIDADE DE POPULAÇÕES COMO FERRAMENTA DE MANEJO PARA O MARSUPIAL Micoureus paraguayanus Tesis de Doctorado defendida por D ANIEL B RITO . Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida Silvestre (ECMVS), Belo Horizonte, Brazil, 117 pp, 8 de Julio de 2005; Director: Gustavo A. B. da Fonseca; Miembros del tribunal: Gustavo A. B. da Fonseca, Carlos Eduardo V. Grelle, José Eugênio C. Figueira, Cláudia M. Jacobi, Flávio H. G. Rodrigues y Adriano G. Chiarello. <[email protected]> Uma análise de viabilidade de populações (AVP) usando o programa VORTEX foi realizada para se estimar a população mínima viável (PMV) do marsupial Micoureus paraguayanus. Os objetivos foram: 1) estimar PMVs demográficas e genéticas que possam ser usadas como limites de quase-extinção em futuros exercícios de modelagem, 2) estimar a área mínima de habitat adequado, e 3) aplicar os critérios da IUCN para definir a classificação adequada do estado de conservação da espécie. O modelo estimou que populações de 100 e 2000 indivíduos são necessárias para se alcançar estabilidade demográfica e genética, respectivamente. O modelo foi sensível a mudanças em depressão endogâmica, mortalidade e reprodução. A área mínima de habitat adequado para manter populações geneticamente viáveis foi estimada em 1300 ha. Felizmente ainda existem diversos remanescentes florestais de tamanho similar, ou maiores que este tamanho limite. Entretanto, o isolamento é o principal fator ameaçando populações de M. paraguayanus. Portanto, promover condições para dispersão, aliados a medidas envolvendo translocações de indivíduos podem ser as estratégias de manejo apropriadas para a espécie neste momento. Uma paisagem composta por grandes fragmentos comportando populações viáveis, e grupos de remanescentes menores, constituindo metapopulações viáveis, maximizando a probabilidade de dispersão pode ser um cenário viável para a conservação de M. paraguayanus na Mata Atlântica. A destruição e fragmentação de habitats contribuem significativamente para a atual crise de extinções. Como conseqüência destes processos, populações originalmente contínuas se tornaram subdivididas em um número maior de populações de menor tamanho, ameaçando a persistência de diversos taxa dependentes de florestas. O programa VORTEX foi usado para simular as conseqüências demográficas da fragmentação de habitats e subdivisão populacional no marsupial M. paraguayanus. Populações hipotéticas de 100 e 2000 indivíduos foram divididas em 1 a 10 populações, que por sua vez foram ligadas por diferentes taxas de dispersão e também por diferenças na capacidade de dispersão entre sexos. Os resultados demonstram que para populações pequenas, em geral, uma população é mais estável que um conjunto de populações de tamanho total similar, independente da taxa de dispersão. Observaram-se diferenças marcantes no comportamento de populações inicialmente compostas por 10 e 20 M. paraguayanus daquelas compostas por 50 ou mais indivíduos. Pequenas populações exibiram altos níveis de instabilidade populacional, provavelmente como resultado de estocasticidade demográfica, e foram caracterizadas por altas taxas de extinção, menores taxas de crescimento e maiores flutuações em tamanho populacional e taxa de crescimento. Os efeitos da dispersão na persistência da metapopulação estiveram relacionados ao tamanho das populações resultantes do processo de subdivisão populacional e a capacidade de dispersão diferencial entre os sexos. Aumentar a taxa de dispersão de machos não produziu efeitos significativos na dinâmica de extinção da metapopulação. Entretanto, cenários avaliando aumento de dispersão de ambos os sexos tiveram uma gama de efeitos positivos na dinâmica da metapopulação, como maiores taxas de crescimento, menores flutuações na taxa de crescimento, maior número de indivíduos na metapopulação e menores chances de extinção. Os resultados indicam que a estocasticidade demográfica pode ser um fator importante em populações menores que 20 indivíduos. O presente estudo demonstra o valor da AVP como ferramenta de estudo em examinar o papel da dispersão na dinâmica da metapopulação e em estudar mudanças na demografia e persistência de populações associadas ao processo de subdivisão populacional. A AVP demonstra as complexas relações entre tamanho de metapopulação, subdivisão 152 populacional, fragmentação de habitats, taxa de dispersão e diferenças na capacidade de dispersão pelos sexos. A subdivisão populacional resultante do processo de fragmentação de habitats pode afetar a quantidade e o padrão de diversidade genética em metapopulações. A subdivisão populacional pode levar à perda de heterozigosidade, e o aumento na endogamia nas populações é um fator que pode contribuir para levar populações à extinção. Entretanto, diversos modelos genéticos demonstram que sob certas condições, a subdivisão de populações pode proteger a heterozigosidade e a diversidade alélica, e que populações pequenas podem se adaptar à endogamia. Neste trabalho, as relações entre fragmentação de habitats, subdivisão populacional, e diversas medidas de diversidade genética foram investigadas. O programa VORTEX foi usado para simular os impactos da subdivisão populacional na diversidade genética em populações do marsupial M. paraguayanus. Populações hipotéticas de 100 e 2000 indivíduos foram divididas em 1 a 10 populações, que por sua vez foram ligadas por diferentes taxas de dispersão e também por diferenças na capacidade de dispersão entre sexos. Esta metodologia permitiu um exame dos efeitos de flutuações demográficas, deriva gênica e interações entre processos demográficos e genéticos na dinâmica populacional. Os resultados mostram que tanto a heterozigosidade quanto diversidade alélica eram rapidamente perdidas quando uma pequena população era dividia em uma metapopulação. As maiores taxas de estocasticidade demográfica que resultavam da subdivisão populacional causavam rápidas perdas na diversidade genética, e a extinção de algumas populações acelerava ainda mais este processo. Além disso, instabilidade genética e demográfica de populações pequenas e fragmentadas diminui a eficiência da seleção contra alelos recessivos letais. A dispersão entre populações parcialmente reverteu os impactos da subdivisão populacional. Entretanto, nem mesmo as mais altas taxas de dispersão modeladas foram capazes de eliminar flutuações demográficas ou prevenir extinções em cenários com metapopulações constituídas por populações pequenas. Portanto, apesar do fluxo gênico prevenir divergência entre as populações, a dispersão não impediu populações subdivididas de perder variabilidade genética mais rapidamente que uma população única de tamanho equivalente. A dinâmica de populações pequenas e fragmentadas é criticamente dependente das interações entre processos demográficos e genéti- Mastozoología Neotropical, 2006 cos. Estes resultados estão em contraste com as previsões feitas por diversos modelos de mudanças genéticas em metapopulações que excluem a consideração de impactos de estocasticidade demográfica. Estes resultados demonstram o valor da AVP em revelar algumas das conseqüências da fragmentação que foram negligenciados até então. O presente trabalho sugere que populações de M. paraguayanus e de outros taxa dependentes de habitat florestal que estejam sob rápida mudança em decorrência de atividades humanas devem ser relativamente grandes e contínuas para evitar perdas significativas de diversidade genética. A perda e fragmentação de habitats são uma séria ameaça para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica. Um sistema de unidades de conservação é essencial para a proteção da fauna e flora nativas. Entretanto, fatores internos e externos podem ameaçar a preservação da biota em reservas, portanto, as AVPs são ferramentas importantes em planejamento de sistemas de unidades de conservação e na elaboração de estratégias de manejo de espécies. Uma AVP foi realizada utilizando-se o programa VORTEX, para avaliar a eficiência do sistema de unidades de conservação do Estado do Rio de Janeiro em manter populações viáveis do marsupial M. paraguayanus. Esta AVP leva em consideração estocasticidade demográfica, ambiental e genética e também catástrofes (fogo). O Estado do Rio de Janeiro possui 31 unidades de conservação, e 20 destas foram consideradas como mantendo populações viáveis por 100 anos, enquanto que oito devem conter populações com problemas de erosão genética, duas com problemas demográficos e genéticos e uma unidade de conservação provavelmente possui uma população extinta. A área mínima de uma unidade de conservação, necessária para manter uma população viável de M. paraguayanus é estimada em 3600 ha. A análise de sensibilidade foi realizada para taxa de mortalidade, razão sexual, porcentagem de fêmeas reprodutivas, depressão endogâmica e probabilidade de ocorrência de catástrofes. Esta análise sugere que depressão endogâmica é importante em tamanhos populacionais pequenos e que os efeitos de catástrofes foram mais significativos em populações maiores. Apesar do modelo indicar que algumas populações vão sofrer com estocasticidade demográfica e/ou genética, o sistema de unidades de conservação do Estado do Rio de Janeiro provavelmente manterá populações de M. paraguayanus nos próximos 100 anos. RESÚMENES DE TESIS ECOLOGICAL PATTERNS OF THE SMALL MAMMAL COMMUNITIES AT EL CIELO BIOSPHERE RESERVE, TAMAULIPAS, MEXICO Tesis de Doctorado defendida por I VÁN C ASTRO A RELLANO . Department of Wildlife and Fisheries Sciences, Texas A&M University, College Station, Texas, USA, 151 pp, 24 de Mayo de 2005; Miembros del Tribunal: Thomas E Lacher, Jr. (Chair of Advisory Committee), Rodney Honeycutt, Kirk Winemiller y Ben Wu. <[email protected]>. An understanding of mechanisms that determine species richness and composition in ecological communities has been long sought by ecologists. Debate over the relative importance of each one of several proposed mechanisms (eg., competition, predation) has motivated research designed to tease out factors responsible for structure in a wide variety of ecological communities. Small mammal assemblages provide excellent models for testing predictions of both the niche-assembly and dispersal assembly hypotheses, which are two views at the core of the debate (Hubbell 2001). Considerable research on North American desert rodent communities has revealed them as highly structured assemblages with competition an important force driving their structure (Brown and Harney 1993), but other temperate rodent communities are primarily organized as a result of habitat selection (Kincaid et al. 1983). Scarce knowledge of Neotropical small mammal communities has prevented detailed experimental inquiry on the mechanisms structuring these communities and thus their comparison to temperate communities. For these barely known assemblages the first step towards understanding their structure is to validate any observed patterns. Use of well designed null models can provide the needed rigor but few communities have been tested with this kind of approach. I examined assembly patterns of small mammal communities on the eastern slopes of El Cielo Biosphere Reserve (ECBR) in Tamaulipas, Mexico (23º 03’42” N, 99º 12’18” W) at two spatial scales. ECBR is a highly heterogeneous region of the Sierra Madre Oriental located in a transitional zone where tropical elements coexist with those of temperate origins. Along its altitudinal gradient (200 to 2000 meters) over the eastern slopes four major vegetations exist: Coastal Plain Vegetation (CPV), Tropical Subdeciduous Forest (TSDF), Cloud Forest (CF), Pine-Oak Forest (POF). At the landscape level I tested patterns of species co-occur- 153 rences between four sites in this gradient with a null model. At the local level, in the TSDF and CF, I addressed floor microhabitat use, vertical structure use and temporal partitioning using both multivariate analyses and null model simulation. Total trapping effort consisted of 19 712 trapnights distributed over three years. In 1 365 capture events I recorded 789 individuals representing 14 species. I determined microhabitat use by measuring 11 structural variables around successful trap sites. Capture frequencies during two hour night intervals were used to derive activity patterns. Finally, transects with traps set both in the floor and overlaying structure were used to assess scansorial activity. At the landscape level abundant Peromyscus species, which have intermediate body sizes, cooccurred less often than expected by chance, whereas rare species, mainly Reithrodontomys species of small size, occurred at random over study sites. This pattern suggests that species interactions might be responsible for this non-random structure. Both the TSDF and CF had striking differences in both microhabitat use and temporal partitioning. In the TSDF common species (> 8 individuals) organized along a sharp microhabitat gradient from grassy/open areas to closed forest areas. Some overlap existed but in general most captures for each species were ascribed to specific microhabitats. Activity patterns of these rodent species were highly consistent with no variation between year, age and sex classes. Temporal partitioning for the whole community was less than expected by chance with use of an ad hoc null model. The species pair of Oryzomys couesi and Liomys irroratus, which have almost identical body sizes, showed extreme niche complementarity sharing the same microhabitat but having a totally opposite activity pattern. Also, species from ecotone/open areas avoided use of middle portions of the night whereas the single forest species concentrated activity in this period. So, it is plausible that predator avoidance strategies might have higher impact on temporal partitioning as compared to competitive interactions but this hypothesis must be evaluated experimentally. In high contrast, the CF community was codominated by two Peromyscus species that overlapped heavily in both their microhabitat use and diel activity patterns. Ecological separation of these two species probably occurs along a niche axis not considered in my study or might be facilitated by their body mass difference. In both forests, Peromyscus species were highly scansorial 154 with no difference in the amount of activity between the floor and vegetation layer above ground. Overall, I provide the first account of detailed community patterns for small mammals at ECBR. These patterns can provide the initial basis for experimental manipulations needed to ascertain mechanisms responsible for structure at these communities. LITERATURE CITED BROWN JH and A Harney. 1993. Population and community ecology of heteromyid rodents in temperate habitats. Pp. 618-652, in: Biology of the Heteromyidae. (HH Genoways and JH Brown, eds.). American Society of Mammalogists, Provo, UT. HUBBELL SP. 2001. The unified neutral theory of biodiversity and biogeography. Princeton University Press, Princeton, NJ. KINCAID WB, GN Cameron and BA Carnes. 1983. Patterns of habitat utilization in sympatric rodents on the Texas coastal prairie. Ecology 64:14711480. VARIABLES AMBIENTALES Y LA FLUCTUACIÓN DE LA ABUNDANCIA DE MICROMAMÍFEROS EN UN AMBIENTE DE MÉDANOS COSTEROS Tesis de Licenciatura en Ciencias Biológicas, defendida por LIZA BEATRIZ MARTINAZZO GIMÉNEZ. Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco, Unidad de Ecología Terrestre, Laboratorio de Fauna Silvestre, Puerto Madryn, Chubut, Argentina, 31 pp., 27 de septiembre de 2005; Director: Jaime Polop; Codirector: Miguel Pascual; Miembros del tribunal: Nestor Basso, Enrique A. Crespo y Patricia Dell´Arciprete. El conocimiento sobre los diferentes rasgos de la historia natural de los micromamíferos que habitan los ambientes áridos de la Patagonia extra-andina es sumamente escaso. Conocer algunos de estos rasgos se convierte en pre-condición imprescindible para abordar otro tipo de estudios, tales como explorar la correspondencia entre las condiciones ambientales y el éxito reproductivo de las especies, o la existencia de respuestas denso-dependientes en la dinámica de sus poblaciones. Este trabajo tuvo tres objetivos diferentes, a saber: 1) aportar información de base sobre algunos aspectos de la historia natural de las especies de micromamíferos que habitan los ambientes de médanos costeros en el noreste de la Provincia de Chubut; 2) realizar un Mastozoología Neotropical, 2006 estudio exploratorio-descriptivo sobre la relación entre la abundancia de los micromamíferos con algunas variables ambientales (temperatura y precipitación); como hipótesis de trabajo se postuló que la abundancia de las especies de roedores en este ambiente está relacionada con algunas variables ambientales; 3) evaluar si existe regulación denso-dependiente en las abundancias de estas especies; dadas las condiciones de estrés hídrico a las que se ven sometidas las poblaciones en el ambiente en el que se desarrolló este estudio, se postuló como hipótesis de trabajo que no existen fenómenos de autorregulación poblacional en las especies de micromamíferos que habitan estos médanos costeros. El área de estudio está dentro del predio del Centro Nacional Patagónico, en la ciudad de Puerto Madryn (42º 46' S 65º 02' W), noreste de la provincia de Chubut. Fitogeográficamente corresponde a la porción austral de la Provincia Fitogeográfica del Monte. El registro de capturas proviene de una grilla activada con frecuencia bimensual ininterrumpidamente desde 1995. La grilla consiste en 10 x10 estaciones equidistantes 5 m una de otra, en las que se activaron trampas de captura viva activadas durante 11 noches consecutivas en cada muestreo. Como índice de abundancia se consideró el mínimo número de animales conocidos vivos (MNCV). Las variables climáticas utilizadas fueron: Precipitación Pluvial, Temperatura Absoluta Mínima, Temperatura Absoluta Máxima y Temperatura Media. Para cada una de las especies capturadas se examinó la relación entre su abundancia y las variables ambientales mediante análisis de regresión simple y de regresión múltiple. Para la detección de eventuales fenómenos de denso-dependencia en la abundancia de las poblaciones de las especies presentes en el área de estudio, se consideraron los períodos otoñales y primaverales. Se calculó para cada fase la tasa de crecimiento poblacional per capita (Rt) y se analizó, mediante regresión simple la relación entre ésta y el número poblacional del período anterior (Nt-1). Se capturaron ejemplares de siete especies de micromamíferos: Calomys musculinus, Akodon iniscatus, Graomys griseoflavus, Eligmodontia typus, Microcavia australis, Thylamys pusillus y Mus domesticus. Durante los 53 meses de la serie comprendida por este estudio se obtuvieron 516 capturas correspondientes a 379 animales distintos (187 A. iniscatus, 86 C. musculinus, 27 E. typus, 51 G. griseoflavus, 26 M. domesticus, un M. australis y un T. pusillus). A. iniscatus y C. musculinus fueron las especies más frecuentemente capturadas (88% y 68% de los muestreos respectiva- RESÚMENES DE TESIS mente) y más abundantes (187 y 86 respectivamente) por lo que se consideraron como residentes en este ambiente, siendo la aparición de los otros micromamíferos de carácter más oportunista. El patrón dominante detectado en A. iniscatus se corresponde con picos primaverales de abundancia y paulatino decrecimiento hacia el invierno subsiguiente. A partir del análisis de los registros de captura de hembras preñadas (n= 12) e individuos juveniles (n= 43) se determinó que esta especie presenta un pulso reproductivo durante el veranootoño temprano y un segundo pulso primaveral. El patrón dominante de fluctuaciones en la abundancia de C. musculinus se corresponde con bajas abundancias primaverales, paulatino incremento hacia el verano y disminución hacia el invierno. Los registros de hembras preñadas (n= 5) y juveniles (n= 37) sugieren que esta especie presenta en el área un único pulso reproductivo en veranootoño. Los registros obtenidos para las otras especies no permiten inferir patrones claros. Las abundancias de las especies residentes regresionó positivamente con la precipitación; y con la precipitación acumulada en el período crítico para la reproducción (tres meses previos), aunque en este último análisis C. musculinus evidenció una respuesta negativa, atribuible a algún componente dietario clave para la especie cuya fenología guarde este tipo de relación inversa con la precipitación. En M. domesticus también se detectó una relación positiva entre los máximos de abundancia otoñal y la precipitación acumulada en los tres meses previos a ese máximo. Probablemente este roedor introducido sólo encuentra oportunidades de expansión desde los ambientes peridomésticos hacia los nativos bajo condiciones de precipitación acumulada que excedan la media. E. typus se asoció negativamente con las temperaturas máximas y medias. Se obtuvieron coeficientes significativos en el análisis de denso-dependencia para las especies residentes del área de estudio en el período reproductivo otoñal, refutándose la hipótesis planteada. No se detectó denso-dependencia en A. iniscatus para su pulso reproductivo primaveral. En este trabajo se presentan los primeros resultados sobre los patrones de abundancia y reproductivos de algunas especies de micromamíferos que habitan estas latitudes en general, y ambientes de médanos costeros en particular. Además, el seguimiento de estas poblaciones de micromamíferos en forma ininterrumpida desde 1995 hasta la fecha convierte a este monitoreo en uno de los más extensos que se hayan realizado en nuestro país. 155 LOS ROEDORES FÓSILES DEL MENE DE INCIARTE, SIERRA DE PERIJÁ, ZULIA, VENEZUELA. BIOESTRATIGRAFÍA E IMPLICACIONES PALEOAMBIENTALES Tesis de Doctorado en Ciencias, Mención Ecología, defendida por ASCANIO DANIEL RINCÓN R. Instituto Venezolano de Investigaciones Científicas (IVIC), Centro de Ecología, Laboratorio de Biología de Organismos, Caracas, Venezuela, 244 pp, 29 de abril de 2005, Director: Ángel Viloria. Miembros del tribunal: Mercedes Salazar, Héctor López, Margarita Lampo y Jesús E. Conde. <[email protected]>. Los datos geomorfológicos sugieren que el paleoambiente de la región del lago de Maracaibo durante el Pleistoceno Superior era húmedo, en cambio los datos paleontológicos aportados por el polen y la megafauna señalan que esta región presentaba, en esa época, un paleoambiente dominado por sabanas. Se registra la presencia de un nuevo yacimiento de fósiles del Pleistoceno Superior, donde a través del análisis taxonómico de 277 restos de roedores que comprenden 134 individuos, se logró identificar diez taxa, entre los que se encuentran Sigmodon cf. S. hispidus, Calomys hummelincki, Holochilus sciureus, cf. Thomasomys, Heteromys anomalus, Echimyidae n. gen. et sp., Echimys sp., Proechimys cf. P. poliopus, Dasyprocta sp., Neochoerus sp., los cuales cuentan con una edad absoluta de 25500±600 años AP. Esta asociación dominada en número por especies típicas de ambientes de sabanas abiertas (e. g., Sigmodon cf. S. hispidus, Calomys hummelincki) y la presencia de roedores característicos de zonas boscosas, señalan un ambiente de sabana arbolada, durante el último pleniglacial del Pleistoceno Superior, para la región del río Cachirí, sierra de Perijá. Su bioestratigrafía señala un cambio gradual hace 25 500 años AP que va desde una comunidad de roedores de sabana, hasta una comunidad de sabana con árboles dispersos.