Salas de fumo dividem trabalhadores do jogo

Transcrição

Novos estatutos da
Fundação da EPM devem
ficar definidos em Julho
Benfica goleia CPK
e está a uma vitória
de ser campeão na Elite
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Administrador José Rocha Diniz • Director Sérgio Terra • Nº 4776 • Segunda-feira, 15 de Junho de 2015
10 PATACAS
FOTO JTM
Salas de fumo dividem
trabalhadores do jogo
Reconhecendo que há grandes divergências entre os trabalhadores dos casinos sobre a intenção do Governo de proibir as salas de fumo, a
“Forefront of Macau Gaming” decidiu avançar
com um inquérito para reavaliar as opiniões do
sector.
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FOTO INSTITUTO DO DESPORTO
Agente da PSP
suspeito de extorsão
Um agente do Departamento Policial das Ilhas da PSP foi detido
por alegado envolvimento num
caso suspeito de chantagem. A PSP
abriu um processo disciplinar e garantiu que não irá tolerar violações
à lei.
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Rui Sá afastado
de grupo anti-fraude
O Ministério da Saúde de Portugal afastou Rui Sá de um grupo de
trabalho da Administração Central
do Sistema de Saúde que combate
fraudes no sector, uma decisão tomada depois das notícias da condenação em Macau.
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Elogiado “dinamismo”
de jovens macaenses
O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, reconheceu a importância das actividades desenvolvidas pela Associação
dos Jovens Macaenses, bem como
o seu dinamismo.
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“Fórum Macau tem
de se autonomizar”
Semana de decisões
na reforma eleitoral
Alguns milhares de pessoas saíram ontem às ruas de Hong Kong,
apelando à “autêntica democracia” e contestando a reforma eleitoral que será votada esta semana.
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Nem a chuva “travou”
os Barcos-Dragão
Centrais
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ALEXANDRE CORREIA DA SILVA
EM ENTREVISTA AO JTM
02 JTM | LOCAL
Segunda-feira, 15 de Junho de 2015
ALEXANDRE CORREIA DA SILVA EM ENTREVISTA AO JORNAL TRIBUNA DE MACAU
“Fórum tem de ser dotado de braço financeiro”
FOTOS JTM
Alexandre Correia da Silva chegou a Macau numa época em que se viam muitos vendedores ambulantes de comida nas ruas estreitas da cidade
e o cheiro espalhava-se nauseabundo. A adaptação não foi fácil, mas passados 35 anos o advogado, e actual consultor da Wynn Macau, recorda
um tempo de união. Para ajudar os angolanos, que chegaram depois, a gerir “o choque” de se estabelecerem no território criou a Associação
Angola-Macau, que quer trabalhar cada vez mais de perto com o Consulado de Angola. No ano que se celebra o 40º aniversário da independência
de Angola, Alexandre Correia da Silva fala, em entrevista ao JORNAL TRIBUNA DE MACAU, da evolução do seu país depois da guerra e da “âncora”
que a China tem sido na hora da crise. Analisando o papel da RAEM nas relações entre a China e os países lusófonos diz que o Fórum Macau
não está a cumprir devidamente o seu papel por carecer de um “braço financeiro” que lhe permita publicitar e chegar às empresas lusófonas
mostrando que lhes pode ser útil
Fátima Almeida
C
hegou a Macau em
1980. Foi fácil adaptar-se ao território?
- Não. Nessa altura, Macau era aquilo a que chamava
a verdadeira náusea. O que
mais me impressionou nessa época foi o cheiro. Havia
aqueles vendedores de comida chinesas, nas ruas, com
aqueles carrinhos, um cheiro
nauseabundo. Éramos poucos,
mas bastantes solidários, juntos. Trabalhei nos Serviços de
Economia e depois abri o meu
escritório de advogados. Na altura comecei a trabalhar sozinho e um ou dois anos depois
juntei-me com a Dra. Amélia
António e José Carmona e Silva e posteriormente veio Henrique Saldanha. Devemos ter
sido os primeiros advogados
a fazer um escritório conjunto. Trabalhámos juntos até se
iniciar o processo de liberalização do Jogo, em 2001 ou 2002.
Nessa altura, fui convidado
por Steve Wynn para prestar
assessoria jurídica numa base
de exclusividade e estou aqui
há 14 anos a trabalhar com a
Wynn Resorts.
- Como surgiu o convite
de Steve Wynn para trabalhar
nesta área?
- Foi engraçado. Na altura,
quando o Governo iniciou a liberalização do sector do Jogo,
fez uma espécie de concurso
internacional, em que houve
uma pré-selecção de candidatos e aconteceu que, através
de alguns conhecimentos que
tinha, cheguei ao contacto com
Steve Wynn que manifestou
vontade em vir à pré-qualificação e prestei-lhe assistência na
minha área de actividade. Na
altura tratava-se de organizar
a proposta para submissão à
Comissão de Jogo.
- Como é ser um dos advogados de Steve Wynn?
- Eu sou advogado da companhia, mas presumo que seja
a mesma coisa do que trabalhar com alguém que, de facto,
é um génio na sua área de trabalho. E, como todos os génios,
tem o seu feitio muito próprio.
A China parece estar a apoiar o Governo angolano para passarmos à segunda fase do desenvolvimento económico e veremos
que, se porventura deste financiamento que o Presidente angolano está a negociar na China começar um boom, os mesmos
‘corvos’ ou gaivotas, que essas até lixo comem, vão aparecer
outra vez como grandes parceiros de Angola
É exigente, mas a relação é
transparente, não há quaisquer
situações escuras. Dentro dessa transparência lida-se com
uma pessoa que sabe o que
quer e que é muito clara naquilo que pede, por isso tem que
se fazer a entrega - “deliver” exactamente como pede. Não
há meios caminhos. As coisas
são exactamente como ele quer
e isso é bom, porque ao trabalhar sabe-se o que se deve e
como fazer.
- Foi de Angola para Portugal e depois para Macau.
Quando chegou já havia muitos angolanos a residir cá?
- Havia alguns... jovens que
tinham vindo estudar para cá.
Havia muita gente que tinha
estado em Angola. Relativamente às pessoas de Angola,
costumo dizer que temos o
período da saudade da Angola em que se vivia antes da
independência e depois a fase
da realidade. A saudade é sempre aquele sonho. Em Portugal
lembro-me daquele tempo dos
retornados, que chamavam os
tinhosos... era aquele fase das
pessoas dizerem em África
“eu tinha e tinha”. E depois há
a fase em que é preciso fazer
uma opção face àquilo que são
as colónias pós-independência
e aquela ideia idílica que se tinha sempre, nomeadamente a
população branca, do que era
a África branca, o que eram
as colónias para os brancos e
não para a maioria da população. Isso às vezes criava um
choque, críticas baratas sem
qualquer fundamento, até
atingindo alguns raios de racismo. Uma coisa era a África
portuguesa ou a dos portugueses e quando se fala da África
dos portugueses não se fala da
África dos africanos, do que
era para os africanos a África
da época colonial.
- Este ano celebram-se os
40 anos da independência de
Angola tida como uma potência em África, o que se nota
nas suas relações com a China.
A imagem que se tinha sobre
Angola mudou?
- Não acredito nisso, de que
seja uma grande potência. É
um país indiscutivelmente rico
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JTM | LOCAL
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As empresas de Macau e também as lusófonas,
através dos seus agentes no Fórum, infelizmente, não têm acesso aquilo que são os instrumentos necessários à cooperação económica.
É necessário fazer uma reflexão sobre isso para
redesenhar um pouco o papel do Fórum, caso
contrário este limita-se a dar um conjunto de
subsídios às associações
com uma posição geoestratégica importantíssima, mas
não é uma grande potência. Continua a ser um país
muito pobre. É um país transformado, digamos [depois da Guerra]. Uma coisa era a guerra com os portugueses que era feita fora das grandes cidades, mas depois da independência a guerra aconteceu nas grandes
cidades e estamos a falar de guerra pesada: tanques de
um lado da rua contra tanques do outro lado da rua,
bombardeamentos de grande violência. Destruíram-se vias de comunicação, estradas, pontes, caminhos-de-ferro, barragens e isso gera, claro, problemas. Esta
destruição levou também à concentração da produção
da riqueza numa única matéria prima: o petróleo. Esta
concentração tem inconvenientes, porque basta haver
uma variação séria dos mercados onde essa matéria
prima é transaccionada para que um país dependente
dela tenha problemas sérios economicamente, e é isso
que se passa em Angola. Todo o processo de reconstrução nacional passou por ter infra-estruturas, como
simples estradas, para que houvesse mobilidade no
país. Quando Angola inicia o processo de recuperação
das suas infra-estruturas, a maior parte dos países ocidentais, por razões de carácter internacional, recusa
o apoio e suporte financeiro a Angola. A China aparece, dá esse apoio e Angola consegue lançar as suas
infra-estruturas. Quando as infra-estruturas estão feitas, os europeus aparecem logo para investir porque
já não precisaram de gastar dinheiro ou fazer esforço
algum. Entraram e começaram a trabalhar. Colocou-se, depois, outra fase que era recuperar sectores como
a agricultura. Mas existe um problema: quando esta
fase está a arrancar dá-se a crise de petróleo, ou seja
a tal matéria que sustenta a economia desvaloriza e
isso cria uma situação preocupante em Angola que é
aquela que se vive neste momento. Quando se avança
para diversificar a economia entra a crise do petróleo
e, mais uma vez, a China surge como o país em condições de ajudar.
- Considera que a China tem sido a âncora?
- A China tem sido efectivamente uma âncora. O
presidente José Eduardo dos Santos esteve na China
[na semana passada] e foi assinado um acordo - não
sei em que termos - de cooperação económica. Sabe-se que a estratégia do Governo angolano tem como
prioridades para o desenvolvimento sectores como a
agricultura e a exploração mineira. De facto, nos períodos em que Angola enfrenta dificuldades sérias não
aparece ninguém a não ser a China.
- Porquê?
- Claro que são relações económicas de interesse mútuo. Quando não havia infra-estruturas, esses
países [europeus] diziam que não investiam por razões políticas ou por Angola ser o país da corrupção.
Ninguém emprestava dinheiro a Angola, mas a China
fê-lo e depois os outros apareceram todos, registando-se um boom tremendo no desenvolvimento. Angola
entra numa situação de crise e, mais uma vez, os mesmos indivíduos não se manifestam relativamente a
essa posição. A China parece estar a apoiar o Governo
angolano para passarmos à segunda fase do desen-
volvimento económico e veremos que, se porventura
deste financiamento que o Presidente angolano está
a negociar na China começar um boom, os mesmos
“corvos” ou gaivotas, que essas até lixo comem, vão
aparecer outra vez como grandes parceiros de Angola.
Tem havido por parte de Angola uma tremenda generosidade para essas pessoas. Vamos entrar numa nova
fase com dificuldades, que vai exigir esforço. Mas é
como se diz: há males que vêm por bem. Muitas vezes
as pessoas têm que passar mal para saber que é preciso diversificar. Por exemplo, aqui em Macau também
já se ouve falar muitas vezes na diversificação e nada
acontece nessa matéria, porque tal tem a ver com a
capacidade financeira. Se não houver essa capacidade
financeira para desenvolver a diversificação e mostrá-la aos agentes económicos - que se movem pelo lucro
- as pessoas não se mexem. É preciso mostrar-lhes que
há condições e possibilidades de ganhar dinheiro promovendo a diversificação. É isso que é preciso fazer e
exige dinheiro.
- E em Macau só o Jogo dá lucro?
- Se aplicarmos este princípio em Macau verificamos que Macau como centro de cooperação económica entre a China e os países de língua portuguesa não
tem dinheiro para promover esse objectivo.
- Em Macau o problema é o dinheiro?
- Se quiser ser o centro da cooperação económica
entre os países de língua portuguesa e a China - vejam
a ousadia, estamos a falar da China, que é, no caso
de Angola, o maior parceiro - pergunta-se: Qual é o
papel de Macau, onde pode intervir? Conhecendo a
dimensão das empresas de Macau, sabe-se que elas
não têm capacidades de fazer grandes infra-estruturas. Os empresários de Macau estão habituados a um
determinado tipo de actividades económicas que se
satisfazem com o mercado de Macau a menos que
haja os instrumentos para que se realize uma cooperação económica. A China tem uma forte cooperação
com os países africanos pelas grandes quantidades de
dinheiro que injecta nas suas empresas para irem re-materializar essa cooperação. É preciso haver instrumentos financeiros para apoiar as áreas nas quais as
empresas de Macau são tradicionais e para lhes dar a
possibilidade de se associarem com empresas do exterior e partirem para esse mercado. É preciso notar que
a cooperação económica passa por haver dinheiro suficiente para criar apoios próprios à cooperação. Não
pode ser uma ideia abstracta. No caso de Macau é altura de se pensar qual será a melhor forma ou destino
do Fórum da cooperação económica.
- Macau não funciona como plataforma para as
relações entre a China e os países de língua portuguesa?
- A China já anunciou qual era o conteúdo dessa
plataforma ao pedir os três centros. Começa a haver
uma definição do papel de cooperação que Macau tem
e o qual se limita a ser um centro de prestação de serviços. No âmbito da visita do presidente José Eduardo
dos Santos à China realizou-se um fórum China-Angola em Pequim, ou seja, empresas angolanas e chine-
sas sentaram-se e discutiram as melhores formas de
cooperação. Nós temos o Fórum Macau para a cooperação económica, mas eu não sei se alguma empresa
de Macau está presente. E porque é que não? Por causa
da sua dimensão. Mas haverá definida uma qualquer
estratégia que permita às poucas empresas com capacidade de ir para o exterior beneficiar destes fóruns,
discutir formas de associação ou não? Fala-se muito
na questão electrónica, mas pense-se, por exemplo,
como será o acesso à Internet de uma empresa que esteja, por exemplo, em Benguela? Conseguem chegar a
essa página? Temos que criar mecanismo para tornar
isto [dos serviços de Macau] acessível às pessoas. Macau deve organizar fundos próprios para promover
o papel que tem. Na recente conferência sobre Infra-estruturas, realizada em Macau, ouvi alguém dizer
que Macau deveria criar um fundo e acho uma ideia
fantástica, mas tenho pena que se tenha feito referência apenas a empresas específicas. Já foi criado um
Fundo [de Investimento], anunciado na terceira conferência ministerial [realizada em 2010], mas porque é
que esse fundo não está em Macau? É gerido fora com
uma tremenda burocracia. As empresas de Macau e
também as lusófonas, através dos seus agentes no Fórum, infelizmente, não têm acesso aquilo que são os
instrumentos necessários à cooperação económica. É
necessário fazer uma reflexão sobre isso para redesenhar um pouco o papel do Fórum, caso contrário este
limita-se a dar um conjunto de subsídios às associações estilo Angola-Macau e isso não tem nada a ver
com a natureza do Fórum.
- Devia haver um investimento financeiro por
parte do Governo local para cumprir esse papel?
- No âmbito dos poderes da RAEM esta é a única
área ao nível das relações que pode ter, porque a política externa é da República Popular da China. Esta
política abre uma área de cooperação económica que
Macau deve estabelecer, por isso é que há o Fórum. A
China abre mão de uma parte do seu sector da cooperação e diz que esta seja feita através de Macau. Mas,
o Fórum não pode ser uma repartição pública, tem de
ser dotado de um braço financeiro que permita suportar essa responsabilidade de ser a plataforma da
cooperação. A plataforma não pode continuar a ser a
visita a não sei onde e que depois não tem um âmbito específico de actuação. Tenho uma esperança com
a nova direcção do Fórum. Echo Chan é uma pessoa
que vem do IPIM [Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau], ou seja, um departamento que tem relações com empresas e vocacionado
para os contactos empresariais. Não tenho dúvidas
que é capaz de fazer e bem. A minha grande dúvida é se terá os instrumentos necessários para aquilo
que me parece ser o seu ADN de mulher com ligação
entre empresas que é necessário que o Fórum seja. A
minha dúvida é quais serão os instrumentos que lhe
CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE >
04 JTM | LOCAL
Sou um crítico dessas
semanas culturais e da
Lusofonia, porque são
criadas por pessoas que
não têm a mínima ideia
do nível cultural que se
atingiu nos países. Continua-se naquela ideia
primitiva - e, permitam-me dizer, colonial – limitada à comida e ao
artesão que faz as peças
de madeira
< CONTINUADO DA PÁGINA ANTERIOR
serão dados para fazer isso, que são necessariamente a existência de um fundo
de Macau que permita apoiar as suas
empresas a fazerem parcerias e investimentos, e quando tiverem capacidade
para isso, participar em concursos.
- Macau está capacitado a oferecer
esses serviços a que se propõe?
- Foi recebida com grande entusiasmo a proposta chinesa que definiu o papel de Macau para isso. É a designação
de um princípio. É a mesma coisa que
dizermos a um filho para ir estudar em
Harvard mas depois não ter dinheiro
para isso. Dizem ‘vamos ser isto’, mas
depois não foi criado um instrumento
financeiro para apoiar as empresas em
Macau. O que foi criado pela China em
2010 tem um acesso restrito e é gerido
fora de Macau. Ou a Administração da
RAEM reclama que venha a ser estabelecido em Macau ou aqui gerido esse
fundo, participando Macau efectivamente na gestão, ou alternativamente
cria um próprio fundo para ajudar as
suas empresas e nada impossibilite que
tal seja feito. Um dos sectores prioritários para Angola é a agricultura e não há
nenhuma empresa de Macau que possa
competir, mas há empresas que podem
ter áreas específicas de trabalho. Por
exemplo, há uma empresa que tem estado ligada a grandes projectos de infra-estruturas em Macau que partiu para
Angola. É evidente que uma empresa
de Macau não tem capacidade para ser
construtora de obras públicas, mas esta
empresa escolheu uma área específica
de trabalho. É uma empresa que está colocada no mercado de Macau, conhece a
China. Se eu tiver uma empresa que seja
capaz de levar mão-de-obra para ajudar
as outras empresas que já estão em Angola ocupa um espaço no mercado. Este
tipo de empresas tem que ser apoiado
pelo Governo. É um tipo de actividade
na prestação de um serviço que pretende levar mão-de-obra, contratar com as
empresas angolanas.
- Há empresários angolanos interessados em Macau?
- Há milhares de angolanos a irem
mensalmente a Cantão e nem passam
por Macau. A Embaixada de Angola
em Pequim abriu um Consulado em
Cantão dado o volume de negócios que
há. Era uma área em que Macau podia
prestar um serviço. Os angolanos não
falam chinês, mas vão porque existem lá
alguns jovens a estudar que os ajudam
com alguma insegurança. Macau podia,
assim, ser o grande centro de prestação de serviço. Aí está uma área boa se
houvesse um mecanismo financeiro que
permitisse divulgá-la... O IPIM dá instalações, a quem quiser estabelecer em
Macau uma empresa por algum tempo,
mas os empresários de Angola não sabem disso. Cantão fica a duas horas de
autocarro e qualquer angolano se sentiria em casa ao ficar em Macau, pela
proximidade com a cultura portuguesa,
poder comer o bacalhau. Macau pode
prestar serviços aos empresários, mesmo aos individuais que vêm apenas,
por exemplo, a Cantão para comprar
mobílias. Mas, é preciso dar a conhecer
aos países lusófonos que isto existe e é
possível. É preciso dinheiro para publicitar a política de ‘economia externa’.
Agora, no Fórum, temos uma pessoa
indicada pelo seu propósito e currículo, uma vez que não é de cocktail mas
de trabalho empresarial e esperamos
que haja meios para concretizar. Não é
que a política do Fórum esteja errada e
a China, recentemente, já a definiu melhor. A questão, neste momento, é como
levar tal princípio para diante se não há
investimento. O Fórum tem de se autonomizar.
- Qual é dimensão da comunidade
angolana em Macau?
- Cidadãos angolanos, e não pessoas
que viveram ou passaram por Angola,
são poucos. Houve um período em que
havia mais angolanos porque, no âmbito das bolsas de estudo da Fundação
Macau, vinha um grande grupo de estudantes. As bolsas de estudo eram muito
direccionadas a determinados cursos e
havia o problema dos currículos da Universidade de Macau serem em língua inglesa. Os alunos angolanos que saiam do
secundário tinham alguma dificuldade.
Há agora uma nova política que pode
alargar as bolsas de estudo. Estamos à
espera que haja uma nova implementação desse projecto, uma vez que sei que o
Consulado tem tido reuniões com a Fundação Macau a esse respeito. Em termos
de números da comunidade não devemos chegar às 50 pessoas.
- Qual tem sido então o papel da
Associação Angola-Macau?
- A associação foi criada num momento de grande solidariedade a essa
massa de estudantes que cá estava, por-
que vir de Angola para Macau era um
choque para os angolanos. Houve problemas sérios de adaptação e isso viu-se no aproveitamento académico das
bolsas. Agora somos tão poucos que
nos encontramos quando queremos.
Em matéria do funcionamento da associação, temos vindo a trabalhar mais
com o Consulado de Angola em Macau, entidade da qual estamos cada vez
mais próximos e queremos estar ainda
mais. Há momentos em que temos um
acção importante. Actualmente, temos
em mãos o programa dos 40 anos da independência de Angola que vamos ver
se conseguimos concretizar porque tem
custos elevados. Queríamos integrar no
programa um grande compositor angolano, com um tipo de música clássica
baseada em instrumentos feitos por ele
e que são inspirados nos tradicionais
instrumentos angolanos. É de renome
internacional, com concertos nos grandes auditórios mundiais de música
clássica, mas ainda não vou dizer quem
é. Apenas anunciarei quando tivermos
condições efectivas para o trazer. É um
angolano de coração e parte da sua obra
é dedicada ao país.
- As associações lusófonas podiam
ter um papel mais importante ou activo em Macau?
- Activo em quê? As associações lusófonas são grupos de pessoas que se
juntam. No início, juntam-se para matar
saudades e depois para estarem próximos do país. Não há dentro delas empresários, há indivíduos que na maioria
são funcionários públicos. Juntam-se e
fazem a promoção dos seus países nas
áreas que são possíveis. Não têm capacidade financeira para fazer muito. Ou
vivem do Fórum, que foi até agora o financiador dessas actividades o que não
é o seu papel. Não é o seu papel, mas
o que lhe restava fazer era financiar as
associações no sentido de ‘é dia de Angola então pagamos o jantar ou tragam
um cozinheiro para a Festa da Lusofonia’... e limitavam-se a isso. A Casa de
Portugal tem um papel económico em
Macau? Não tem nem quer ter. Tem um
orçamento que permite participar activamente, organizar uma série de actividades em que traz elementos da cultura
portuguesa. As nossas associações são
isso. Não conseguimos ter os mesmos
fundos que a Casa de Portugal, que
tem uma pessoa dinâmica à sua frente
e a comunidade portuguesa também é
maior. Se as outras associações tives-
sem os meios financeiros que eventualmente tem a Casa de Portugal também
gostaríamos muito de trazer os artistas
e artesãos e mostrar o que é a cultura
de Angola. Eu sou um crítico dessas semanas culturais e da Lusofonia, porque
são criadas por pessoas que não têm a
mínima ideia do nível cultural que se
atingiu nos países. Continua-se naquela
ideia primitiva - e, permitam-me dizer,
colonial – limitada à comida e ao artesão que faz as peças de madeira. Neste momento existem em Moçambique,
Angola, Guiné, Cabo Verde manifestações culturais a nível europeu.
- É preciso um novo modelo?
- O que quero dizer é que há um
conjunto de realizações aqui que deveriam ser concebidas sem o comodismo
ou a mentalidade colonial do artesão e
do cozinheiro... Poderia ser discutido,
a cada ano, um programa concentrado
num país. Por exemplo, este ano poríamos a tónica em Moçambique e concentraríamos os meios financeiros para
trazer uma amostra séria, o cinema, a
fotografia que se faz em Moçambique,
país que tem fotógrafos com prémios
nos maiores fóruns de fotografia mundial. Para trazer um homem premiado
custa dinheiro. Estou farto da cachupa,
da muamba, do chouriço, da estatueta
do pensador. Angola, por exemplo, ganhou há dois anos na Bienal de Veneza
o prémio do melhor pavilhão, o que significa que já se atinge algo elevado num
sector da cultura angolana.
- Chegou a sugerir a criação de uma
federação única com as associações dos
países lusófonos.
- Ainda acredito que a união faz a
força, com a capacidade de dialogar. Há
algumas ideias de concorrência nesta
matéria que para mim não fazem sentido nenhum. A criação de uma federação
das associações dava-nos uma maior
capacidade de diálogo com a entidade
que nos financia, e cá estamos nós a
referir-nos ao Fórum. A federação dava-nos a possibilidade de negociar com
entidades que podem financiar este tipo
de actividades como a Fundação Macau
ou até instituições privadas. Não tenho
dúvidas que seria a melhor maneira,
mas entendo que haja um certo chauvinismo de província. Estamos abertos a
que fosse possível juntarmo-nos todos
e encontrar uma forma de trabalhar em
conjunto, porque a nossa função em
Macau é igual, todos queremos promover os nossos países.
JTM | LOCAL
05
“FOREFRONT OF MACAU GAMING” PROMOVE INQUÉRITO PARA RECOLHER OPINIÕES
Fumo sem consenso entre funcionários do jogo
Viviana Chan
O
vice-presidente da associação
“Forefront of Macau Gaming”
admite a existência de divergências acentuadas entre os trabalhadores de
jogo relativamente à extinção das salas de
fumo nos casinos, medida que o Governo poderá vir a implementar no início do
próximo ano.
Em declarações ao JORNAL TRIBUNA DE MACAU, Lei Kuok Keong adiantou que, face a essa situação, a associação
já está a promover um inquérito de opinião, cujos resultados serão posteriormente entregues ao Governo. Numa altura em
que diversas associações têm apresentado
ao Executivo argumentos favoráveis e
desfavoráveis ao funcionamento das salas
específicas para fumadores, a “Forefront
of Macau Gaming” diz pretender recolher “as opiniões reais dos trabalhadores”
dos casinos sobre a abolição completa do
fumo nos espaços de jogo.
Independentemente dos resultados
que vierem a ser obtidos no inquérito, o
vice-presidente da “Forefront of Macau
Gaming” reconhece que a questão está
longe de ser consensual entre os trabalhadores do jogo, predominando sobretudo
três correntes de opinião. “Para aqueles
que fumam, devem ser mantidas as salas
de fumo, mas os que não fumam querem casinos 100% sem fumo. Além disso,
também há um grupo de pessoas sem
opinião formada”, explicou.
Já no que respeita à proibição do fumo
nas salas VIP, Lei Kuok Keong garante
que a posição dos trabalhadores não se
alterou, mantendo-se o apoio maioritário
a essa medida.
Por outro lado, o mesmo responsável defende que não existe uma relação
directa entre a proibição do fumo nos
casinos e as receitas do jogo. “Os jogadores sabem separar os vícios do jogo e do
tabaco”, salientou, acrescentando que os
trabalhadores do jogo sabem que a estratégia de eliminar o fumo nos casinos visa
essencialmente os jogadores, uma vez
que os funcionários podem fumar nas
Si Ka Lon pede reavaliação do impacto
do combate ao tabagismo nas receitas do jogo
O deputado Si Ka Lon apelou ao Governo para proceder a uma reavaliação sobre o
impacto que a eliminação total do fumo nos espaços de jogo terá no volume das receitas
dos casinos. Numa interpelação escrita, Si Ka Lon frisou que, apesar de concordar
pessoalmente com a abolição do fumo nos espaços comuns dos casinos para assegurar
a saúde dos trabalhadores, tantos as operadoras como os residentes receiam que as
quebras nas receitas possam agravar-se se a proibição se estender também às salas para
fumadores. O deputado recorda ainda que o desenvolvimento dos sectores extra-jogo
em Macau mantém-se numa fase inicial, pelo que o Jogo continuará a ser a principal
indústria de Macau nos próximos anos. Recordando que a extinção das salas de fumo
não estava incluída no plano inicial da implementação da lei anti-tabagismo, Si Ka Lon
insta o Executivo a apresentar mais dados para justificar tal medida.
FOTO ARQUIVO
Reconhecendo que há grandes divergências entre os trabalhadores do sector do jogo sobre a intenção do Governo de proibir as salas de fumo,
a “Forefront of Macau Gaming” decidiu avançar com um inquérito para reavaliar as opiniões dos funcionários dos casinos. O vice-presidente da
associação garante que vai encaminhar os resultados para o Governo
Lei Kuok Keong diz que a questão das salas de fumo
está longe de ser consensual entre os trabalhadores do jogo
zonas de descanso ou ao ar livre.
Mesmo com o fim das salas de fumo,
Lei Kuok Keong acredita que será dada
a possibilidade aos trabalhadores para
fumar no exterior do casino, durante os
períodos de descanso.
Apontando a existência das salas de
fumo como um factor que prejudica a
qualidade do ar e a saúde dos trabalhadores do jogo, o Secretário para os Assuntos
Sociais e Cultura tem ouvido as opiniões
de algumas associações, incluindo representantes dos “junkets”, mas reiterando
sempre que o Governo não irá recuar na
intenção de proibir por completo o fumo
nos casinos. Alexis Tam deverá apresentar uma proposta de alteração à Lei de
prevenção e controlo do tabagismo no segundo semestre do corrente ano.
AL quer penas mais pesadas
para condução sob efeito do álcool
Os deputados pediram às autoridades para agravar as penas nos casos de condução sob a
influência de álcool e drogas. Os membros da Comissão de Acompanhamento para os Assuntos
da Administração Pública mostraram-se “unânimes” sobre essa matéria
N
uma reunião na Assembleia Legislativa (AL)
que contou com a presença do Secretário para
os Transportes e Obras Públicas, representantes da tutela da Administração e Justiça e da PSP, os
deputados fizeram um apelo às autoridades para que
tenham um pulso mais firme no que respeita à condução sob efeito de álcool ou estupefacientes.
Segundo a Rádio Macau, a opinião transmitida ao
Executivo é “unânime” entre os membros da Comissão
de Acompanhamento para os Assuntos da Administração Pública. Chan Meng Kam, presidente da Comissão,
afirmou que, ainda que as estatísticas oficiais mostrem
uma quebra nos casos relacionados com a condição sob
influência do álcool no ano passado, há já algum tempo que os deputados pedem a alteração da lei. O maior
desacordo prende-se com o facto de o tribunal optar,
frequentemente, pela suspensão da aplicação da pena.
O deputado fez ainda uma comparação com o regime jurídico da China, onde “as respectivas punições
são graves” e “o infractor é detido por 15 dias, numa
detenção de natureza administrativa”.
A legislação da RAEM prevê uma pena de prisão
até um ano para quem for apanhado a conduzir com
uma taxa de alcoolemia igual ou superior a 1,2 gramas
por litro. Sobre este tópico, “como se trata de uma matéria que envolve várias tutelas, o Secretário afirmou
que irá dar-nos uma resposta até ao final da legislatura sobre uma eventual revisão da lei”, afirmou Chan
Meng Kam, frisando que Raimundo do Rosário prometeu discutir o tópico com Sónia Chan.
De acordo com o relatório de acompanhamento e avaliação do regime anti-tabagismo, publicado no início deste
ano pelos Serviços de Saúde, um inquérito realizado pelo Instituto para o Estudo do Jogo Comercial da Universidade
de Macau concluiu que 90,4% dos 1.106
trabalhadores do jogo entrevistados concordam com a criação de salas de fumadores, medida que entrou em vigor a 6 de
Outubro de 2014 paralelamente à proibição do fumo nas áreas comuns de jogo
dos casinos.
Após a proibição imposta em Outubro de 2014, 92,3% dos entrevistados admitiram que a qualidade do ar nas áreas
comuns melhorou, no entanto, 72,2% indicaram que a situação não melhorou ou,
inclusive, piorou nas salas VIP.
Sónia Chan repudia casos
de maus-tratos a animais
O Executivo “repudia fortemente” os maus-tratos contra os animais, afirmou a Secretária
para a Administração e Justiça, apelando aos
cidadãos para que apresentem queixa na polícia sempre que presenciarem este género de
comportamento. Segundo uma nota oficial,
Sónia Chan sublinhou que “os animais são
também vidas” que devem ser protegidas.
A Secretária criticou o alegado incidente dos
cachorros encontrados junto ao Edifício do
Lago, na Taipa, instando o público a contactar as autoridades caso o tenha presenciado.
Sónia Chan disse ainda que, face os actos referidos, foram alteradas as punições a aplicar
em situações de maus tratos a animais, passando estas a assumir uma moldura criminal.
A proposta de Lei da Protecção dos Animais
encontra-se em fase de discussão na especialidade na Comissão Permanente da Assembleia Legislativa. A nota refere ainda que o
Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais tem tratado de casos de abandono e espera que, através de um reforço à divulgação
de informação sobre a questão, seja possível
sensibilizar a população para o problema.
06 JTM | LOCAL
A Direcção de Inspecção
e Coordenação de Jogos
(DICJ) emitiu um alerta público denunciando
a existência de casos de
aceitação de apostas em
nome do organismo em
sites de jogos ilegais na
internet, sublinhando que
tem mantido contactos estreitos com a Polícia Judiciária com o intuito de, em
conjunto, combater tais
actividades ilícitas. Em comunicado, a DICJ recorda,
por um lado, que apenas
possui uma página oficial
na internet (http://www.
dicj.gov.mo) e, por outro, o
Governo “não emitiu, até
à presente data, qualquer
licença de jogos interactivos através da internet,
pelo que a sua exploração,
em Macau, é considerada
acto ilícito”. “Como órgão
ao qual compete fiscalizar,
supervisionar e monitorizar a prática dos jogos,
a Direcção de Inspecção
e Coordenação de Jogos
nunca incentiva, promove
ou explora qualquer tipo
de jogo”, refere o mesmo
comunicado, frisando que
“é ilícito o uso de informações e fotografias” constantes no site da DICJ para
efeitos de publicidade,
sem o seu consentimento.
“A DICJ não aceita a prática deste acto e reserva-se
o direito de demandar as
devidas responsabilidades”, advertem os Serviços dirigidos por Manuel
Joaquim das Neves.
CASO ESTARÁ RELACIONADO COM DÍVIDA DO POLÍCIA
Agente da PSP suspeito de extorsão
Um agente do Departamento Policial das Ilhas da PSP foi detido por alegado envolvimento num caso suspeito
de chantagem. A PSP abriu um processo disciplinar e garantiu que não irá tolerar violações à lei
U
ma semana depois de um elemento
do Corpo de Bombeiros ter sido implicado num alegado esquema de
apostas online em jogos de futebol e basquetebol internacionais, as forças de segurança
foram abaladas por nova polémica, com a
detenção, na quinta-feira, de um agente do
Departamento Policial das Ilhas da Polícia
de Segurança Pública (PSP), por suspeitas de
extorsão.
O caso foi denunciado por um indivíduo da China Continental, que disse ter sido
abordado num jardim por três indivíduos,
um dos quais garantiu ser agente policial,
embora se apresentasse à paisana. Segundo
o queixoso, os três homens, todos residentes
de Macau, colocaram-lhe um saco com pó na
mala e forçaram-no a pagar 30 mil dólares de
Hong Kong.
Mais tarde, apresentou queixa e a Polícia
Judiciária (PJ) veio a descobrir que o alegado
polícia é de facto um agente de 27 anos que
ingressou na PSP em 2009, exercendo actualmente funções no Departamento Policial das
Ilhas. O suspeito declarou que devia 120 mil
dólares de Hong Kong a um indivíduo, que
terá encomendado o serviço.
A PJ, que na sexta-feira ainda não possuía
informações sobre o suposto credor, já reencaminhou o caso para o Ministério Público.
Por sua vez, a PSP frisou que abriu um
processo disciplinar e deu instruções a todas
as suas unidades para reforçarem a educação
sobre ética profissional do pessoal da corporação.
Sublinhando que atribui grande importância à conduta disciplinar, a PSP asseverou
ainda que não irá tolerar violações à lei por
parte dos agentes policiais.
Queda fatal do 8º andar
leva a mais duas detenções
As autoridades detiveram mais dois sus-
TRIBUNAL JUDICIAL DE BASE
JUÍZO CÍVEL
ANÚNCIO
Rectificação Judicial
nº CV2-11-0008-CRJ
2° Juízo Cível
Requerente: Mário Paulo da Silva Duarte Duque, solteiro, maior,
residente em Macau, no Pátio da Sé, nº 22, Ed. Tak Fok, R/C.
Requerida: Conservatória do Registo Predial de Macau.
Interessada: Koo Ka Man Anita (古嘉敏), de sexo feminino, maior,
com última residência conhecida em 6119 Gladewell Dr. Houston, Texas
77072 USA, ora ausente em parte incerta.
Correm éditos de trinta (30) dias, a contar da segunda e última
publicação do anúncio, citando a interessada Koo Ka Man Anita
(古嘉敏), para no prazo de dez (10) dias, decorrido que seja o dos
éditos, deduzir, querendo, oposição à RECTIFICAÇÃO JUDICIAL
acima identificada (nos termos do artº 123º nº 1 do Código do Registo
Predial).
Se for deduzida oposição, seguem-se os termos do processo civil
declarativo comum, na forma sumária. E ainda que é obrigatória a
constituição de advogado (artº 74º do C.P.C.M.).
Se não for decuzida oposição, o Juiz ordena as diligências que
entender convenientes e decide sobre o mérito do pedido.
Tudo conforme melhor consta da petição inicial, cujo duplicado se
encontra neste 2º Juízo Cível à sua disposição.
Macau, em 21 de Maio de 2015.
O Juiz,
Jerónimo Santos
O Escrivã Judicial Adjunto,
Chiu Ka Ian David
1ª Vez
“JTM” - 15 de Junho de 2015
FOTO ARQUIVO
DICJ lança
alerta sobre
apostas ilegais
na internet
Agente diz que devia 120 mil dólares de Hong Kong a indivíduo que terá encomendado o serviço
peitos de envolvimento na morte de um homem que foi encontrado morto junto a uma
loja, na Praceta 1 de Outubro. Os dois indivíduos, ambos do Continente, foram interceptados quando tentavam entrar no território
pelas Portas do Cerco.
No dia 26 de Maio, a vítima, de 35 anos,
terá contraído um empréstimo de 20 mil dólares de Hong Kong, porém, acabou por perder o dinheiro no jogo. Sem possibilidades
de devolver a quantia, o apostador foi levado
para um apartamento na Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues onde terá sido mantido em
JUÍZO CÍVEL
ANÚNCIO
Proc. Acção Ordinária nº CV3-14-0088-CAO
3° Juízo Cível
Autor: TONY - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÃO E INVESTIMENTO
PREDIAL, LIMITADA, com sede em Macau, na Rua Ferreira do Amaral, nº 3, r/c.
RÉU:
1. VU LAI CHAN, com última residência conhecida em Macau, na Rua do Bocage,
nº 26, ausente em parte incerta;
2. LEONG WAI WA, residente em Macau, na Avenida de Kwong Tung, nº 129, FAST
GARDEN, BLOCK I, 13º andar F, Taipa;
3. LEONG WAI IN, residente em Macau, na Rua de Alegria, Kong Weng Gdn, 13/E;
4. IP KAM WENG, residente em Macau, na Avenida do Almirante Lacerda, Kuong
Weng Gdn, nº 27, 13º and-E.
FAZ-SE SABER que, pelo Tribunal, Juízo e processo acima referidos, correm
ÉDITOS DE TRINTA (30) DIAS, a contar da data da segunda e última publicação
dos respectivos anúncios, citanda a 1ª Ré VU LAI CHAN para no prazo de TRINTA
(30) DIAS, decorridos que sejam os dos éditos, contestarem, querendo, a Acção
Ordinária, acima identificada, conforme tudo melhor consta da petição inicial, cujos
duplicados se encontram neste 3º Juízo Cível à sua disposição e que poderão ser
levantados nesta secretaria, sob pena de não o fazendo no dito prazo, seguir o processo
os ulteriores termos até final à sua revelia. Se não contestarem, não consideram
reconhecidos os factos articulados pelos Autores.
Consigna-se que é obrigatória a constituição de advogado, no caso de quererem
contestar.
Caso seja requerido o apoio judiciário na modalidade de nomeação de patrono, o
prazo da contestação/oposição interrompe-se desde a data em que o requerente junte
aos autos o documento comprovativo do pedido de apoio judiciário (artº 20º da Lei
nº 13/2012).
Em síntese, a Autora, pede que a presente acção deve ser julgada procedente por
provada e em consequência:
A Autora declarada titular do direito de propriedade do terreno onde outrora esteve
implantado o prédio nº 7 do Pátio do Sal, omisso na Matriz Predial de Macau dada
a sua natureza, e descrito sob o nº 9366, a fls. 165v do Livro B-26 na Conservatório
do Registo Predial de Macau, para todos os efeitos legais designadamente, registar a
aquisição do referido direito a seu favor na supramencionada Conservatóra.
Macau, 04 de Junho de 2015.
B.M.
JUÍZO CÍVEL
ANÚNCIO
Acção Ordinária Processo nº CV3-15-0027-CAO
3° Juízo Cível
Autor: CHAN LAP KIN (陳立堅), residente em Hong Kong, “Kowloon, Yau
Ma Tei, Man Yuen Street, Man Yuen Bldg., 2/F, Flat 6”.
Réus: CHAN A FAT aliás KUON IP, ausente em parte incerta, com última
residência conhecida em Macau, na Rua dos Clérigos nº 19, actual nº 22, Taipa;
ou
HERDEIROS INCERTOS DE CHAN A FT aliás KUON IP, ausentes em
parte incerta, com última residência conhecida em Macau, na Rua dos Clérigos
nº 19, actual nº 22, Taipa; e
REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU (澳門特別行政區).
FAZ-SE SABER que, por este Juízo e Tribunal, correm éditos de TRINTA
(30) DIAS, contados da segunda e última publicação dos respectivos anúncios,
CITANDO os RÉUS CHAN A FAT aliás KUON IP e os HERDEIROS
INCERTOS DE CHAN A FAT aliás KUON IP acima identificados, para no
prazo de TRINTA (30) DIAS, contestar, querendo, a Acção Ordinária, acima
identificada, conforme tudo melhor consta da petição inicial, cujos duplicados
se encontram neste 3º Juízo Cível à sua disposição e que poderão ser levantados nesta secretaria, sob pena de não o fazendo no dito prazo, seguir o processo
os ulteriores termos até final à sua revelia. Se não contestar, não se consideram
reconhecidos os factos articulados pelo Autor.
Consigna-se que é obrigatória a constituição de advogado, no caso de querer
contestar.
Em síntese, o Autor, pede que a acção seja julgada procedente por provada e
em consequência:
O Autor declarado titular do direito de dominio útil do prédio urbano sito na
Taipa, nº 19 da R. dos Clérigos, cuja numeração policial foi alterada para o nº 22
da mesmo via, inscrito sob o artigo nº 40398 na Matriz Predial do Concelho de
Macau e descrito sob o nº 4851, a fls.191v do Livro B-21 na Conservatória do
Registo Predial de Macau, para todos os efeitos legais designadamente, registar
o direito de dominio útil a seu favor na supramencionada Conservatória.
Macau, 05 de Junho de 2015.
O Juiz,
Chan Chi Weng
O Escrivão Judicial Principal,
Lam Hou Fai
O Juiz,
a) Carlos Armando da Cunha Rodrigues de Carvalho
A Escrivã Judicial Ajunta,
a) Chan U Wai
1ª Vez
cárcere privado.
No entanto, no dia seguinte, terá aproveitado uma oportunidade de fuga para tentar
sair pela janela do quarto, localizado no oitavo andar, acabando por cair e morrer.
Recorde-se que, no dia da ocorrência, a
PSP já tinha detido dois homens, que se encontravam no referido quarto.
As autoridades acreditam que ainda há
mais suspeitos em fuga, pelo que vão dar
continuidade às investigações.
1ª Vez
JTM | LOCAL
07
PROCESSO DE APROVAÇÃO INTERNA EM FASE DE CONCLUSÃO
Novos estatutos da EPM prontos em Julho
O processo de revisão dos estatutos da Fundação da Escola Portuguesa de Macau está em fase de aprovação interna e deverá ficar concluído
em meados ou no final de Julho, avançou José Luís Sales Marques ao JORNAL TRIBUNA DE MACAU. Já em relação ao projecto de obras de
renovação da escola, o administrador da Fundação diz que ainda não há novidades
FOTO ARQUIVO
Liane Ferreira
D
ois anos depois do Ministério da Educação de
Portugal ter publicado
em Diário da República a realização de uma auditoria que
levaria à elaboração de novos
estatutos da Fundação da Escola
Portuguesa de Macau (EPM), o
processo parece finalmente estar
a entrar na fase final.
“A questão dos estatutos está
para breve”, disse José Luís Sales Marques, administrador e
porta-voz da Fundação da EPM
ao JORNAL TRIBUNA DE MACAU, acrescentando que “até
meados ou final de Julho o processo deve ficar concluído a nível de aprovação interna”.
De acordo com Sales Marques, contando com a assessoria
do escritório de advocacia de
Jorge Neto Valente o processo
a nível interno entrou na recta
final, restando ainda uma componente jurídica posterior.
Em 2012, o calendário inicial
apontava para que os novos estatutos estivessem concluídos
em Setembro desse ano, no seguimento da auditoria externa
à EPM por parte da Inspecção-Geral de Educação e Ciência.
No entanto, o processo tem-se
vindo a arrastar desde o anún-
Projecto de renovação das instalações da EPM ainda não teve avanços concretos
cio da saída da Fundação Oriente da Fundação da EPM.
Durante uma visita a Macau
em Abril de 2014, o ministro português da Educação, Nuno Crato, referiu que se trata de “um
outro problema cuja resolução
vamos iniciar a partir de agora”,
salientando ainda a necessidade de uma “actualização”, bem
como a forma como se articularão os diversos intervenientes na
Fundação.
Sales Marques não revelou
novos pormenores sobre os estatutos, no entanto, em declarações à Rádio Macau em Fevereiro do ano passado, indicou que
a proposta a ser apreciada do
ponto de vista jurídico previa
que, após a saída da Fundação
Oriente, o Estado português e
a Associação Promotora da Instrução dos Macaenses (APIM)
passassem a ser os únicos associados, mantendo-se o apoio financeiro do Governo da RAEM,
através da Fundação Macau.
Em relação ao projecto de
renovação das instalações da
EPM, Sales Marques afirmou
ao JORNAL TRIBUNA DE MACAU que não existem quaisquer
novidades.
Recorde-se que, durante a
visita de Nuno Crato no ano
passado, foi confirmada a permanência da EPM no local actual. “Pesámos os prós e contras,
tendo em conta vários aspectos,
como a estabilidade do local,
dos alunos e professores, e outro
aspecto, que está relacionado,
que é a duração da localização
escolhida. Em Macau, qualquer
local apenas pode ter uma estabilidade garantida durante o
prazo de 20 anos, enquanto que
a actual escola está localizada em
terrenos que foram atribuídos
à APIM com o objectivo de ser
aqui constituída uma escola portuguesa”, lembrou o ministro na
altura, sublinhando que a escola
iria entrar noutra fase que passa
pela renovação do edifício actual.
SERVIÇO ARRANCA DIA 21 COM QUATRO VOLUNTÁRIOS
Caritas cria linha anti-suicídio
em inglês e português
A partir do próximo domingo, não residentes e residentes falantes de português e inglês também vão poder recorrer ao serviço de ajuda
emocional prestado pela Caritas. O projecto avança com quatro voluntários e a supervisão da psicóloga Silvia Mohr
A
Caritas Macau vai lançar no próximo dia 21
uma linha de prevenção do suicídio a pensar
nos falantes de inglês e de português, alargando um serviço que presta há mais de 30 anos destinado à comunidade chinesa.
A linha de atendimento vai funcionar, na fase de
arranque, de segunda a sábado, entre as 10:00 e as
14:00 horas, disse à agência Lusa a conselheira da
Caritas Macau Silvia Mohr, que vai supervisionar os
actuais quatro voluntários da “hotline”.
A instituição pretende alargar o horário do serviço gradualmente até às 24 horas por dia num espaço
de um ano, à semelhança da sua homóloga chinesa
“Esperança na Vida”, activa há três décadas e que, no
ano passado, recebeu 10.259 telefonemas, dos quais
mais de dois terços (67%) efectuados por mulheres.
Do universo total, apenas 3% dos casos diziam
respeito a pessoas que manifestaram pensamentos
ou intenções suicidas, que tinham planos para pôr
termo à vida ou que já se encontravam no acto”, explicou a conselheira da Caritas Macau.
A intenção de criar um serviço de apoio emocio-
nal idêntico ao prestado para a comunidade de falantes de chinês figura como um projecto antigo da
Caritas que se bate, porém, com a dificuldade de recursos humanos.
Silvia Mohr, brasileira com formação em psicologia e mestrado em aconselhamento, que fala português, inglês e mandarim, justifica a “hotline” nomeadamente com o crescente universo de trabalhadores
não residentes de Macau, cuja autorização de permanência depende da vigência do contrato de trabalho.
No final de Maio, ascendiam a 176.777, ou seja,
equivaliam a 27,6% do total de habitantes - estimados na ordem dos 640.000 - e a 43,5% da população
activa, calculada em 405.800 pessoas.
Mas a linha aberta, disponível através do número
28525777, também se destina a residentes de Macau,
um grupo que abarca designadamente as comunidades portuguesa e lusófona.
“É muito fácil em Macau se enlear nas comunidades, mas mesmo as de falantes de português não
se misturam, são como ilhas. O mesmo sucede com
que as de falantes de inglês, pelo que a ‘hotline’ serve
para ajudar essas pessoas, que vivem emprisionadas
nessas ilhas e que, quando não querem que o grupo saiba de um determinado problema, não têm com
quem conversar ou a quem pedir ajuda”, explicou
Silvia Mohr.
Macau não tem “um historial de suicídio muito
grande ou sério, mas quando acontece algum caso a
comunidade fica chocada”.
Os actuais quatro voluntários - dois homens e mulheres, nativos de inglês e de português, com idades
entre 25 e 50 anos - passaram por uma formação intensiva com a duração de 15 horas, seguida de um estágio. E, todos os meses, devem participar em acções
de reciclagem versando as experiências obtidas.
Segundo os dados oficiais mais recentes – referentes a 2013 – a taxa global de suicídio correspondia a
11,5 por cada 110 mil pessoas, ou seja, era mais baixa
do que o padrão de elevada prevalência definido pela
Organização Mundial de Saúde (OMS).
Macau registou, nesse ano, 68 casos, menos 4,2%
face ao ano de 2012.
JTM/Lusa
08 JTM | LOCAL
• • • BREVES
MINISTÉRIO DA SAÚDE “APANHADO DE SURPRESA” POR CONDENAÇÃO EM MACAU
O regulamento sobre a circulação de veículos com matrícula de Macau na Ilha
da Montanha está a ser aperfeiçoado,
não existindo ainda um calendário para
a sua implementação, afirmou o director
do Conselho de Administração da Nova
Zona de Hengqin, assumindo que o processo enfrenta algumas dificuldades.
Segundo a “Ou Mun Tin Toi”, Niu Jing
indicou que um dos problemas centrais
reside na Ponte de Flor de Lótus, uma
vez que a capacidade da infra-estrutura
é muito limitada, o que poderá causar
congestionamentos de trânsito. Por isso,
segundo Niu, a circulação na ponte obedecerá a algumas limitações, cuja natureza não especificou.
Risco de Febre de Dengue
entrou no período de pico
Apesar da RAEM só ter registado este ano
um caso importado de Febre de Dengue,
o índice da armadilha de ovos de mosquitos (“ovitrap”) indica que os mosquitos “tornaram-se activos mais cedo relativamente aos anos anteriores”, facto que,
aliado à subida da temperatura e elevada
precipitação, contribuiu para o aumento
da densidade desses insectos, alertaram
as autoridades. Segundo o Grupo de Trabalho para a Prevenção da Febre Dengue,
o risco da doença aumentou e “entrou no
período de pico”. No sábado, os Serviços
de Saúde iniciaram mais uma pesquisa
de locais que possam ser potencialmente “fontes” de proliferação de mosquitos
nos domicílios e nos espaços comuns dos
edifícios. Apoiado pelos Serviços de Estatística e Censos, o estudo envolve visitas a famílias aleatoriamente escolhidas,
que serão convidadas a preencher um
questionário por elementos portadores
de cartão de identificação emitido pelos
Serviços de Saúde. A pesquisa, que se
prolongará até 30 de Junho, inclui ainda
a recolha de larvas dos mosquitos para a
realização de exames.
Portugal afasta Rui Sá
de grupo anti-fraude
O Ministério da Saúde de Portugal afastou Rui Sá de um grupo de trabalho da Administração
Central do Sistema de Saúde que combate fraudes no sector. A decisão foi tomada depois das duas
entidades terem sido informadas e “surpreendidas” pela Rádio Renascença sobre a condenação em
Macau do antigo administrador do hospital público do território
D
epois de ter sido condenado por burla pelo Tribunal Judicial de Base de Macau a um ano e seis
meses de prisão, com pena suspensa mediante o
pagamento de 232 mil patacas, Rui Sá, antigo administrador do Centro Hospitalar Conde de São Januário, foi
afastado na quinta-feira das funções que exercia na Administração Central do Sistema de Saúde em Portugal,
avançou a Rádio Renascença.
Segundo a RR, Rui Sá integrou no último ano e meio
o Grupo de Trabalho de Combate às Irregularidades
Praticadas nas Áreas do Medicamento e dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica, criado pelo
Ministério da Saúde português. Recorde-se que, entre
as suspeitas, a investigação e o julgamento em Macau,
Rui Sá viria a ser despedido por justa causa pelos Serviços de Saúde locais em Maio de 2012, por violação dos
deveres de lealdade e honestidade para com a entidade
patronal.
Confrontado pela Rádio Renascença sobre o caso,
tanto o Ministério da Saúde como a Administração Central do Sistema de Saúde admitiram ter sido apanhados
de surpresa. No entanto, segundo a emissora, a confirmação da sentença levou ao afastamento praticamente
imediato de Rui Sá, que já foi substituído por Salomé
Estevens, também indicada pela Administração Central
do Sistema de Saúde.
Uma fonte contactada pela Renascença referiu que o
Ministério e a Administração Central do Sistema de Saúde consideraram “inadmissível” e até “bizarro”, que Rui
Sá “pudesse estar envolvido na prevenção exactamente
dos mesmos crimes pelos quais acaba de ser condenado”.
De acordo com a sentença do Tribunal Judicial de
Base, entre Maio de 2011 e Abril de 2012, quando era
administrador-geral no Centro Hospitalar Conde de São
Januário, Rui Sá obteve fármacos avaliados em quase
139 mil patacas, conseguidos através de 70 consultas,
ICQ dental team is a group of dental specialists with
internationally recognized qualifications.
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Rm. 1907, 19/F, AIA Tower, Nºs. 251A-301,
Avenida Commercial de Macau
(opposite to New Yaohan and Grand Emperor Hotel)
A SAAM irá realizar obras de manutenção na rede de
abastecimento durante o período abaixo indicado, pelo que
o abastecimento de água será interrompido nos locais abaixo
indicados: Data da Interrupção:
2015/6/16
Terça-feira
Horário da Interrupção: Entre as 09:00 e as 12:00 Local da Obra: Nº 273, Rua Nova a Guia
Locais Afectados: Nº 183 e Nº 347, Rua Nova a Guia
Nº 1 e 11, Patio da Guia
Local de Abastecimento Temporário: Nº 136, Rua Nova a Guia
Hidrante Nº 3218
Linha Aberta de Informação: 28220088
Atenção: O abastecimento de água será restabelecido a
qualquer momento, dependendo do progresso dos trabalhos
A SAAM irá afixar este aviso nas portas dos locais onde o
abastecimento de água será interrompido, antes das 17:30 do
dia que precede a interrupção do abastecimento, no sentido de
confirmar o período de interrupção.
FOTO ARQUIVO
Carros de Macau sujeitos
a limites em Hengqin
Rui Sá integrava em Portugal grupo envolvido na prevenção
dos mesmos crimes pelos quais foi condenado em Macau
divididas entre dois pacientes e distribuídas por dois
médicos em menos de um ano. Porém, o tribunal considerou que os dois médicos em questão - Rui Furtado e
António Martins - “foram enganados” por Rui Sá.
O levantamento dos medicamentos - a maioria para
o tratamento de insónias, Alzheimer e doenças do foro
mental - foi feito em nome de duas pessoas que garantiram em tribunal que “nunca foram a estes médicos nem
pediram ao arguido ou a alguém para lhes arranjar medicamentos, nem nunca os tomaram”.
O tribunal considerou que Rui Sá “levou o hospital a
acreditar” que estas duas pessoas “eram pacientes com
doenças crónicas” e “pedia aos dois médicos para prescreverem medicamentos como se fossem para estes”.
JUÍZO CÍVEL
ANÚNCIO
Divisão de coisa comum (Apenso)
nº CV2-10-0045-CEO-D 號
2° Juízo Cível
Requerente: WONG WA KEONG (黃華強), nacionalidade chinesa, casado
com 陳慧琼 no regime da comunhão de adquiridos, residente em Macau, na
Rua do Almirante Costa Cabral, número 4, rés-do-chão.
Requerida: AGOSTINHO MARIANA, casada com CHAN, ALEXANDRE
aliás CHAN, KUOK KEONG (陳國強) no regime da comunhão de adquiridos,
residente em Macau, na Estrada de Cacilhas, números 39 a 49, Edifício Cheng
Pek Kok, Bloco 2, 9º andar A.
Faz-se saber que nos autos acima indicados são citados os credores
desconhecidos para, no prazo de quinze dias, que começa a correr depois de
finda a dilação de vinte dias, contada da data da segunda e última publicação do
anúncio, reclamar o pagamento dos seus créditos pelo produto do bem abaixo
referido sobre que tenham garantia real e que é o seguinte:
Imóvel
Denominação da fracção autónoma: “L13”, 13º andar “L”.
Situação: Em Macau, nºs 45 a 85 da Rotunda de S. João Bosco, Hoi Fu Garden.
Fim: Para habitação.
Número de matriz: nº 037933.
Número de descrição na Conservatória do Registo Predial: nº 21601, a fls. 39
do Livro B52.
Em 02 de Junho de 2015.
O Juiz,
Seng Ioi Man
O Escrivão Judicial Auxiliar,
Cheong Chin Meng
Pedimos desculpas por qualquer inconveniente causado!
1ª Vez
JTM | LOCAL
• • • BREVES
DUARTE ALVES FEZ PONTO DE SITUAÇÃO DAS ACTIVIDADES DA ASSOCIAÇÃO
Alexis Tam elogia “dinamismo”
dos jovens macaenses
Atraso de voo para Palau
deixa passageiros insatisfeitos
O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura reconheceu a importância das actividades
desenvolvidas pela Associação dos Jovens Macaenses (AJM), bem como o seu dinamismo. No
encontro com Alexis Tam, o presidente da AJM aproveitou para fazer um ponto de situação das
actividades desenvolvidas pela associação que gere desde a sua criação
FOTO GCS
N
um encontro com a Associação dos Jovens Macaenses
(AJM), o Secretário para os
Assuntos Sociais e Cultura reconheceu a importância do trabalho desenvolvido pelo organismo bem como o
seu dinamismo, elogiando também a
capacidade da associação de “agregar jovens que querem manter viva a
cultura macaense”.
Segundo uma nota do Gabinete
do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam sublinhou
que “para elevar os jovens a um outro patamar é fundamental que eles
percebam o que se passa no mundo
e tenham uma visão global”, sendo,
por isso, vitais, “as actividades que
permitem reaproximar aqueles que
vivem noutros países, dando a conhecer a história e a cultura de Macau
e da China”.
Alexis Tam deixou ainda “palavras de estímulo” para que a AJM
continue a desenvolver iniciativas
como as que têm sido promovidas
até agora.
Na mesma ocasião, o presidente
da direcção do organismo aproveitou
para fazer o ponto de situação das actividades culturais, desportivas e até
iniciativas sociais desenvolvidas pela
associação desde a sua criação há três
anos. O responsável sublinhou ainda
que a AJM tem conseguido manter
Lionel Leong quer gestão com
meios tecnológicos modernos
Duarte Alves apresentou actividades da AJM a Alexis Tam
uma ligação entre os jovens locais e
os elementos das segunda e terceira
gerações que vivem em diferentes
países e que se encontram ligados a
várias Casas de Macau espalhadas
pelo mundo.
Duarte Alves apresentou também
o programa e os objectivos do III Encontro da Comunidade Juvenil Macaense, que decorrerá na RAEM entre
quarta-feira e o dia 23. Durante sete
dias, a iniciativa vai juntar cerca de 50
representantes das 12 Casas de Macau
espalhadas pelo globo.
Do programa constam actividades
recreativas de índole cultural e até de
cariz mais económico que irão fortalecer “o sentimento de ligação a Macau
destes jovens da diáspora, ao mesmo
tempo que lhes irá permitir uma visão
mais moderna” do território, sublinhou a associação.
Está ainda prevista uma visita à
Ilha da Montanha e a Zhongshan, organizada com a ajuda do Gabinete de
Ligação do Governo Central em Macau, para que os jovens conheçam a
região vizinha de Cantão.
JACKSON CHANG APRESENTOU AMBIENTE DE INVESTIMENTO
IPIM promove Macau no Paraná
O Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau esteve no Brasil com o objectivo
visitar organismos congéneres. Em Curitiba, o presidente do IPIM fez uma apresentação sobre o
ambiente de investimento de Macau e o portal de cooperação entre a China e os países de língua
portuguesa
U
Mais de 200 passageiros manifestaram o seu
descontentamento com o atraso de um voo
entre Macau e Palau, na sexta-feira. De acordo
com a “Ou Mun Tin Toi”, a maioria dos 235
passageiros é oriunda do Interior da China,
embora também se encontrassem “entre oito
a dez residentes de Macau”. A partida estava
agendada para a noite de sexta-feira, mas a
Asian Air informou que, devido a um problema mecânico, o voo só poderia deixar a RAEM
na noite de sábado. Um representante da companhia aérea garantiu que poderiam oferecer
uma compensação em até 400 dólares americanos (cerca de 3.100 patacas), mas alguns passageiros não ficaram contentes com a oferta e
decidiram alertar a polícia.
ma delegação empresarial de Macau, organizada pelo Instituto de Promoção do Comércio
e do Investimento de Macau (IPIM) esteve no
Brasil para visitar organismos congéneres.
De acordo com um comunicado do IPIM, após a
chegada à capital do Estado do Paraná, a delegação de
Macau organizou, em colaboração com agências daquela localidade um simpósio onde foram debatidos
temas como o ambiente de investimento de Curitiba,
o desenvolvimento do sector do comércio e fabrico de
produtos alimentares da região. Por sua vez, o presidente do IPIM apresentou o ambiente de investimento da RAEM, as funções do organismo que gere, para
além de diversas instituições ligadas directamente à
cooperação entre a China e os países de língua portuguesa.
Os organismos brasileiros mencionados no encontro por Adalberto Netto, presidente da Agência Paraná
de Desenvolvimento, foram convidados a integrar a
20ª Feira Internacional de Macau.
Durante o encontro, os participantes trocaram tam-
bém impressões sobre a importação e exportação de
carnes, produtos lácteos, entre outros bens, para além
do processo de transformação da carne.
Em Curitiba, a delegação do IPIM efectuou visitas
de estudo a empresas de produtos alimentares e de retalho, com o objectivo de ficar a conhecer a situação
desse sector naquela região.
Uma das companhias visitadas foi a “Vapza”, uma
conhecida marca de produtos alimentares, onde a delegação ficou a conhecer não apenas a história da empresa como a situação actual da produção e vendas.
Na visita, os responsáveis abordaram a situação do envolvimento da marca no mercado do interior da China
e até em Macau. Foi ainda avaliada a possibilidade de
comercializar na RAEM produtos daquela companhia.
O IPIM faz um balanço positivo da visita ao Brasil, não apenas por terem sido estreitados laços com o
país, mas pelo facto de ter sido celebrado com êxito um
contrato relativo à aquisição de café orgânico a uma
companhia brasileira, mediante o pagamento de cerca
de 23,3 milhões de patacas.
O Secretário para a Economia e Finanças,
Lionel Leong, visitou o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, Direcção de Inspecção e Coordenação
de Jogos, Gabinete para os Recursos Humanos e ao Gabinete de Informação Financeira
com o objectivo de se inteirar sobre os procedimentos de trabalho destes serviços. Na
ocasião, Lionel Leong aproveitou para encorajar os dirigentes a “implementarem formas
de gestão por objectivos utilizando meios
tecnológicos modernos”, aperfeiçoando assim os processos de gestão.
Jurisdição civil em Cabo Verde
na Fundação Rui Cunha
O CRED-DM, Centro de Reflexão, Estudo e
Difusão do Direito de Macau e a Associação
de Divulgação da Cultura Cabo Verdeana vão
apresentar amanhã, na Fundação Rui Cunha,
pelas 18:30, a obra “A Jurisdição Cautelar Civil em Cabo Verde”, da autoria de Cândida da
Silva Antunes Pires. A partir de quarta-feira irá
ainda iniciar-se o II Ciclo de Cinema, que contará com sessões de filmes na Fundação Oriente nos dias 17 e 24 de Junho, e 1, 8, 15 e 22 de
Julho, sempre às 19:00.
DST aposta nas “selfies”
para promover roteiros
A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) lançou o passatempo “Tirar Selfies para Ganhar
Prémios” no âmbito dos roteiros turísticos já
criados, convidando os residentes e visitantes
a explorar o território. De acordo com um comunicado da DST, até 30 de Novembro, os cidadãos devem apenas descarregar da internet
a aplicação “Step Out, Macau”, percorrer qualquer um dos roteiros turísticos e tirar “selfies”
diante de dois locais pré-definidos e mostrá-las
aos funcionários dos balcões de informações
turísticas para receber lembranças. Os visitantes podem também usar a aplicação para descrever a sua experiência em Macau, ficando
habilitados a receber prémios.
09
10 JTM | PUBLICIDADE
Notificação n° 12/DLA/SAL/2015
Ordem de remoção de publicidade ou de suporte publicitário ilegal
Considerando que não se revela possível notificar os interessados, por ofício ou outras formas, para efeitos da ordem de remoção de publicidade ou de suporte ilegal, nos termos dos artigos 10° e 58° do “Código
do Procedimento Administrativo”, aprovado pelo Decreto-Lei n° 57/99/M, de 11 de Outubro, são os mesmos, pela presente, oficialmente notificados, nos termos dos artigos 68° e 72° do “Código do Procedimento
Administrativo”.
O Presidente do Conselho da Administração, no uso das competências conferidas pelo Conselho de Administração e constantes da Proposta de Deliberação nº 01/PDCA/2014, de 9 de de Maio, e de acordo com a
alínea 1) do n.º 2 do artigo 33º do “Regulamento Geral dos Espaços Públicos”, aprovado pelo Regulamento Administrativo n.º 28/2004, exarou o despacho em 3 Junho de 2015, a ordenar a remoção de publicidades
ou de suportes publicitários ilegais, aos seguintes proprietários, possuidores, detentores, pessoas ou entidades responsáveis pela distribuição de mensagens publicitárias e anunciantes em suportes publicitários. Os
proprietários devem, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do dia seguinte ao da publicação da presente notificação, proceder à remoção das respectivas publicidades ou dos suportes publicitários ilegais,
dos seguinte locais.
Proprietário, possuidor ou detentor,
pessoa ou entidade responsável pela
distribuição de mensagens publicitárias e
anunciante em suporte publicitário
WONG MEI SAN
CANTO DO VINHO LEVINDA,LIMITADA
LAO MEI MUN
WONG ALEXANDRE FRANCISCO
SIN LENG IOI
NG PUI FAN
LEI MAN FAI
Nº do Bilhete de
Identidade/ registo
comercial
5120XXXX
26466 (SO)
1296XXXX
5202XXXX
7419XXXX
7376XXXX
7431XXXX
CHOW MAK WUN KAM
LIU IP TO
LOU TAI PUI
(não conhecida)
5188XXXX
7041XXXX
5040XXXX
(não conhecida)
(não conhecida)
(não conhecida)
(não conhecida)
(não conhecida)
(não conhecida)
KOU KIN MAN
(não conhecida)
7353XXXX
Conteúdo de publicidade
WC FASHION HOUSE
CANTO DO VINHO LEVINDA, LIMITADA
TALE OF JADE
MAKATICITY PROPERTY AGENCY
ESTABELECIMENTO DE COMIDAS FAT KEI
CULTO CHINÊS HONG FAT
Suporte sem conteúdo, do qual constava a publicidade:
“鑰匙褶習中心”
廣隆咖啡粉麵
LEI FU
IMOBILIÁRIO LONG UN
Suporte sem conteúdo, do qual constava a publicidade ,
“華豐貿易公司”
聯記粥品
煎餃王
(não conhecida)
(não conhecida)
駿業地產
Suporte sem conteúdo, do qual constava a publicidade
“Sony mobile ”
Suporte sem conteúdo de publicidade
(não conhecida)
(não conhecida)
映湖
(não conhecida)
(não conhecida)
陳金土
(não conhecida)
(não conhecida)
N° do Bilhete de
Identidade da República
Popular da China:
3303251975092XXXXX
25519 (SO)
Ecrã sem conteúdo de publicidade
尚貢匯禮品店
COMPANHIA DE INVESTIMENTO E
DESENVOLVI-MENTO IAO YAN LIMITADA
LO WAI I
CHAN KUOK FAI
BAIXO KARAOKE BAR
德福素食
陽光燒烤
(não conhecida)
(não conhecida)
COMPANHIA DE FONDUE DE RESTAURANTE
NAM YUN, LIMITADA
PUN PAK KIN
HOI LAI IM
TECNOLOGIA DE ÁGUA MO LIMITADA
CHIANG IOK LON
SOU IOI KONG
(não conhecida)
(não conhecida)
26820 (SO)
宇通客車
金利來別墅
ESTABELECIMENTO DE COMIDAS I PAT CHIO CHAO SI
FONG CHOI
爽爽豬
康樂早午菜市晚晚火鍋
TECNOLOGIA DE ÁGUA MO LIMITADA
新忠發
CASA DE PASTO 99
(não conhecida)
(não conhecida)
(não conhecida)
(não conhecida)
(não conhecida)
(não conhecida)
(não conhecida)
COMPANHIA DE KINETICS BTL GLOBAL
(MACAU) LIMITADA
(não conhecida)
CHO SIO IENG
(não conhecida)
34345(SO)
(não conhecida)
7359XXXX
Quantidade
de
publicidade
Rua de Sacadura Cabral, n° 26, Edf. Veng Fung, r/c
Avenida de Sidónio Pais, n° 21A, Edf. Chun Siu Garden, r/c
Avenida do Coronel Mesquita, n° 11M, Edf. Caravelle Court, r/c, Loja B
Estrada do Campo, n° 37, r/c
Calçada Central de S. Lázaro, n° 11, Edf. Hei Lei
Rua de Henrique de Macedo, n° 31, Edf. Kai Fai, r/c
Travessa da Louça, n° 9A, Edf. Lei Wo, r/c
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Rua de Miguel Aires, n° 16, r/c
Rua do Bocage, n° 3, r/c
Rua das Indústrias, n° 13, Edf. Long Yuen, r/c
Edf. Mayfair, n° 515, sobre o passeio pedonal
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Avenida da Concórdia, n° 159
Em colunas próximas do entroncamento da Estrada Marginal do
Hipódromo com a Rua Alegre, e da Rua do Mercado de Iao Hon, n° 108
Em coluna próxima da Rua do Mercado de Iao Hon, n° 108
Rua de Martinho Montenegro, n° 22A
5
Entroncamento da Avenida de D. João IV com a Rua do Comandante
Mata e Oliveira
Entroncamento da Praça da Assembleia Legislativa com a Rua Sul de
Entre Lagos; entroncamento da Praça da Assembleia Legislativa com a
Avenida Panorâmica do Lago Nam Van
Rua Alegre, n° 61A
Rua da Saúde, n°s 42-54
Alameda Dr. Carlos d’Assumpção, n° 580, r/c, Loja O
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1298XXXX
1345XXXX
7316XXXX
7432XXXX
39897 (SO)
5061XXXX
5179XXXX
Local de instalação
ou colocação de publicidade
Suporte sem conteúdo, do qual constava a publicidade:
“婷婷士多、神香用品”
泰國城
COMPANHIA DE KINETICS BTL GLOBAL (MACAU)
LIMITADA
熊貓電腦
ESTABELECIMENTO DE COMIDAS E BEBIDAS HAP HENG
Alameda Dr. Carlos d’Assumpção, n° 174
4
Rua Alegre, n° 81, fachada
Rua Três da Cidade Nova de T’oi Sán, Edf. Jardim Cidade,
Bloco 4, fachada
Travessa de Venceslau de Morais, n° 58, fachada
Avenida da Praia Grande, n° 715
Rua do Gamboa, n°s 21A-21C, Edf. Wing Tak, r/c, n° L
1
Em coluna da Rua do Mercado de Iao Hon, n°s 102-102A
Estrada Marginal do Hipódromo, n° 115, fachada
Rua da Saúde, n° 80, fachada
Rua de Má Káu Séak, n° 121, Tong Wa San Chun, fachada
Estrada Marginal da Areia Preta, n° 320, ao lado, Tong Wa San Chun,
fachada
Rua do Peixe Salgado, n° 2
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Em coluna à frente da Rua do Mercado de Iao Hon, no 106
Em coluna à frente da Loja E, r/c, FONG SON SAN CHUN III,
nº 280, Rua do Almirante Sérgio
Rua de Abreu Nunes, nº 2-FF, Edf. WENG WA, fachada
Rua do Mercado de Iao Hon, nº 72A, r/c
1
Rua Um do Bairro Iao Hon, nº 75, fachada do edifício
Travessa da Caldeira, nº 12, Edf. WAI SENG, Loja A
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Nos termos do n° 2 do artigo 144º do “Código do Procedimento Administrativo” e do n° 3 do artigo 33º do Regulamento Geral dos Espaços Públicos, se os materiais ou suportes publicitários não forem removidos
no prazo fixado, este Instituto pode executar a remoção directamente ou por intermédio de terceiros, cabendo a esses responsáveis as respectivas despesas de remoção. De acordo com o n° 2 do artigo 33º, n° 1 do
artigo 37º do Regulamento Geral dos Espaços Públicos, conjugados com o n° 6 do artigo 3º do Catálogo das Infracções do Despacho do Chefe do Executivo n.º 106/2005, os interessados que não procedam à remoção
dos materiais ou suportes publicitários no prazo fixado, este Instituto pode sancioná-los com multa que varia entre as $ 700,00 (setecentas) patacas e as $ 5 000,00 (cinco mil) patacas.
Nos termos dos artigos 145º e 149° do Código do Procedimento Administrativo, os interessados podem, no prazo de 15 dias, contado a partir do dia seguinte ao da publicação da presente notificação, apresentar
reclamação para o autor do acto e/ou, dentro do prazo previsto no n° 2 do artigo 155° do mesmo Código, contado a partir do dia seguinte ao da publicação da presente notificação, apresentar recurso hierárquico
facultativo ao Conselho de Administração do IACM; ou ainda, dentro do prazo e condições previstos nos artigos 25º a 28º do Código do Processo Administrativo Contencioso, interpor recurso contencioso para o
tribunal com competência administrativa. Porém, a impugnação administrativa ou recurso contencioso não tem efeito suspensivo sobre a ordem, salvo decisão em contrário do tribunal.
Para qualquer informação ou consulta do processo, pode dirigir-se à Divisão de Licenciamento Administrativo dos Serviços de Ambiente e Licenciamento, sita na Avenida da Praia Grande, n.ºs 762-804, Edifício
China Plaza, 3º andar.
Aos 3 de Junho de 2015
Presidente do Conselho de Administração
Vong Iao Lek
www.iacm.gov.mo
JTM | LOCAL
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FOTOS JTM
Exposição reúne trabalhos de José das Dores (esq) e Cai Guo Jie
“Happiness” está patente até 11 de Julho na AFA
EXPOSIÇÃO INCLUI TRABALHOS DE ARTISTA MACAENSE E DE TAIWAN
A “felicidade” pintada nas paredes da AFA
Quatro dezenas de trabalhos de Cai Guo Jie e José Lázaro das Dores apresentam até 11 de Julho, na galeria da AFA, uma combinação
entre as culturas oriental e ocidental e um conjunto de camadas representativas das sensações humanas
A
galeria da “Art For All Society”
(AFA) abriu ao público uma exposição que mistura dois estilos
completamente diferentes, do macaense
José Lázaro das Dores e do taiwanês Cai
Guo Jie.
Utilizando dois tipos de pincéis nos
seus quadros, Cai Guo Jie inspirou-se no
terreno comum entre as culturas oriental
e ocidental de Macau. “Estes trabalhos
são a semelhança e a combinação entre
estas duas culturas”, explicou o artista,
acrescentando que tanto as linhas como
as formas são bastante importantes no
seu trabalho.
As duas técnicas evidenciadas nas
suas obras, o “soft brush” e o “hard
brush”, pretendem “estampar” num quadro aquilo que para o artista são as duas
culturas. “O ‘soft brush’ representa de alguma forma a perspectiva oriental, uma
vez que em muitas culturas orientais ou
asiáticas as pessoas usam pincéis macios
para trabalhar, enquanto que no Ociden-
te, desde os tempos primitivos e das cavernas, é utilizado material mais duro”,
salientou, em declarações ao JORNAL
TRIBUNA DE MACAU.
Por outro lado, José Lázaro das Dores
opta por trabalhos mais abstractos, onde
as linhas deram lugar a “ideias que não
significam nada” em particular.
“Costumava pintar à maneira do Cai
Guo Jie, usando o expressionismo, mas
com o tempo as linhas começaram a desaparecer e o que ficou foi uma espécie de
uma ideia abstracta”, disse o artista.
Tendo começado a pintar há 18 meses, altura em que se tornou pai, José das
Dores utiliza várias camadas muito finas
em óleo. Com a maioria dos quadros a
conter cerca de 30 camadas, estas acabam
por representar para o artista aquilo que
ele designa de “a nossa sensação”. “Para
mim, a nossa vida é uma compressa de
sensações e é por isso que uso este tipo de
estilo, para expressar os meus sentimentos”, sublinhou.
“Saudade” junta artistas portugueses
A “Art For All Society” (AFA) vai inaugurar na quarta-feira, no 2º andar do hotel-casino
MGM Macau, a exposição “Saudade”, numa iniciativa em cooperação com a operadora
de jogo. Constituída apenas por trabalhos de artistas portugueses, a exposição incluirá
quadros, fotografias ou vídeos feitos antes de 1999 e inspirados nas vivências em
Macau. Adalberto Tenreiro, António Mil-Homens, Carmo Correia, Joaquim Franco, José
Drummond, Lines Lab, Marta G. Ferreira, Rui Calçada Bastos, Rui Rasquinho, Sofia Arez e
Vítor Marreiros constam da lista de artistas representados nesta mostra.
Apesar de esta ser a primeira vez que
expõe os seus trabalhos publicamente,
José das Dores já pensa em “saltar” para
outro nível. “Estou a pintar algumas aguarelas em estilo cartoon e com animais para
ser mais engraçado para as crianças”, explicou, acrescentando, que esses trabalhos
irão integrar uma feira de arte, em Osaka,
no Japão, antes de serem expostos no território no período do Natal.
Embora esteja consciente que esses
trabalhos irão revelar uma “grande mudança” de estilo, José das Dores frisa que
o mais importante é “partilhar esta felicidade de uma forma bastante forte”.
O eterno problema das rendas
No entanto, a vida de um artista em
Macau nem sempre é preenchida por momentos de felicidade, apesar do apoio concedido pelo Governo. “O mercado em Macau não é muito maduro, mas o Governo
tem-se esforçado por promover as exposições de arte e alguns eventos e feiras no
território”, disse Sandy Chan, assistente
administrativa da AFA, ao salientar que o
apoio às galerias prende-se com o facto do
Executivo da RAEM quer fomentar a imagem de Macau enquanto cidade que combina as culturas do Oriente e Ocidente.
Porém, as rendas continuam a ser um
entrave para os artistas que procuram espaços para expor os seus trabalhos. “As
rendas altas são também um problema,
mas mais nos estúdios de arte por ser
muito difícil arrendá-los devido ao valor
elevado”, sublinhou Sandy Chan.
É por isso que muitos, como Cai Guo
Jie e José Lázaro das Dores, optam por
escolher espaços situados em edifícios industriais. “É muito difícil para os artistas
de Macau encontrarem um estúdio devido às rendas elevadas. Eles não encontraram um espaço maior porque a renda
teria que ser muito mais alta, o que para
alguns artistas é bastante difícil de sustentar”, explicou a mesma responsável.
No caso da AFA, a associação também
se viu obrigada em 2013 do 10º para o 3º
piso do edifício onde se encontra devido
aos valores incomportáveis da renda. “É
muito difícil promover a arte em Macau
e o custo é bastante alto, por isso, é que
mudamos para o 3º andar por forma a
conseguir suportar essas despesas e gerir
a galeria”, disse Sandy Chan.
Segundo a responsável, a AFA teve
até Abril uma galeria em Pequim, a “AFA
Beijing 798”, que foi recentemente encerrada pelo facto da associação estar agora
mais concentrada na promoção de artistas locais. “Nos últimos anos fizemos
muitas exposições em Pequim e por isso
é que abrimos essa galeria. No entanto, agora, como queremos focar-nos nos
eventos locais e promover os artistas de
Macau temos menos exposições lá, pelo
que não fazia sentido assumir tantas despesas”, revelou.
A exposição “Happiness” irá estar patente ao público até 11 de Julho, na galeria
da AFA, situada no Edifício da Fábrica de
Baterias, na Estrada da Areia Preta.
B.M.
“Relíquias da impressão” no Centro de Ciência
F
oi inaugurada na sexta-feira, no Centro de
Ciência de Macau, a exposição “Arte de Imprimir – Exposição da Tecnologia de Impressão”,
uma mostra que inclui mais de 60 relíquias da indústria da impressão, incluindo máquinas antigas,
bem como jogos interactivos subordinados ao mesmo tema.
De acordo com uma nota do Centro de Ciência
de Macau, vão decorrer workshops de impressão
manual que irão dar a conhecer aos visitantes a tecnologia de impressão antiga e moderna, para além
dos diferentes tipo de técnicas, princípios científicos
que regem a indústria e as suas mais recentes “con-
quistas”.
Pela primeira vez, o Centro de Ciência vai colaborar com a Imprensa Oficial de Macau, a indústria
de impressão e historiadores para montar uma zona
dedicada à história da impressão no território. Este
espaço vai expor equipamentos mais antigos e ferramentas utilizadas em Macau para contar a história
de mais de quatro séculos de evolução da indústria.
Durante a exposição, patente até Dezembro, vão
ser providenciadas visitas guiadas e será lançada
uma aplicação para telemóvel, bem como um jogo
de perguntas e respostas online com atribuição de
prémios.
FOTO CENTRO DE CIÊNCIA
O Centro de Ciência de Macau tem patente a mostra “Arte de Imprimir – Exposição da Tecnologia de Impressão”, que inclui mais de 60
objectos ligados ao sector. A iniciativa inclui ainda workshops de impressão manual, com o objectivo de dar a conhecer várias técnicas e
tecnologias, desde as mais antigas até à actualidade
12 JTM | LOCAL
Segunda-feira, 15
JOSÉ TAVARES ANUNCIA PROVA MAIS “COLORIDA” PARA DIA 20
Regatas dos Barcos-Dr
O primeiro fim-de-semana das Regatas Internacionais de Barcos-Dragão tra
derradeira prova de dia 20 com equipas internacionais
Pedro André Santos
A
chuva chegou a cair forte no domingo, por volta
da altura das últimas regatas, mas tal não afastou
a animação do Centro Náutico da Praia Grande,
que voltou a ficar bem composto para as corridas ao longo do fim-de-semana. Ao som dos aplausos e ritmo dos
tambores foi-se fazendo a festa, na água e fora dela, com
as equipas a darem o “tudo por tudo” para conseguirem
a melhor posição possível.
“A chuva faz sempre parte da festa dos Barcos-Dragão,
e ajudou até a arrefecer o ambiente, porque está muito
calor. As coisas correram bem, tudo a horas. Pelos vistos
estão todos contentes com os resultados e pela qualidade
prestada pela organização. Julgo que foi mais uma prova
de sucesso”, disse José Tavares em entrevista ao JORNAL
TRIBUNA DE MACAU.
Em relação à participação para este primeiro fim-de-semana de corridas, o presidente do Instituto do Desporto mostrou-se bastante satisfeito, tanto em termos
de equipas, como em relação ao público em geral, prometendo novidades para a prova de dia 20. “Vamos ter
mais animações, temos algo já combinado com o Instituto
Cultural para trazer mais colorido para a festa. Vamos ter
desfiles e demonstrações, um pouco daquele ‘cheiro’ das
manifestações que ajudam a trazer mais festividades aos
Barcos-Dragão. Fazem parte da cultura, e transformámos
hoje em dia essa cultura em algo mais desportivo, com
uma equipa muito profissionalizada”, acrescentou José
Tavares.
Em termos competitivos, na prova de 500 metros, em
grandes embarcações, a vitória sorriu à SJM Golden Jubilee, na categoria open, seguindo-se o Corpo de Bombeiros e a Associação Desportiva Ka I em segundo e terceiro lugares, respectivamente. Na mesma prova mas na
categoria feminina, o Clube Desportivo Recreativo Ching
Wa levou a melhor sobre as “operadoras” MGM Macau
e Galaxy Pearl, que preencheram os outros dois lugares
do pódio.
Na categoria Interport da Regata de Barcos-Dragão
em pequenas embarcações entre trabalhadores da função pública venceu o Corpo de Bombeiros, seguindo-se
os Serviços de Alfândega e Leisure and Cultural Services
Department.
Após dois dias com provas intensas, as Regatas Internacionais de Barcos-Dragão prosseguem no próximo
sábado, dia em que se celebra a Festividade de Tuen Ng
para a prova universitária por convite de grandes embarcações open de 500 metros e regatas internacionais por
convite. Esta última irá contar com a participação não só
da formação da Indonésia, que procura novo pódio, como
também das equipas de Nanhai Jiujiang, Macau, Hong
Kong, Estados Unidos, Filipinas, Tailândia e Portugal.
“Vamos ter grandes equipas, como a Indonésia, Tailândia
ou da China, que são tradicionalmente muito fortes. É a
nossa tentativa de trazer aqui grandes equipas para ter o
melhor campeonato de sempre”, concluiu José Tavares.
JTM | LOCAL
ragão foram “mais uma prova de sucesso”
aduziu-se em “mais uma prova de sucesso”, considera José Tavares, presidente do Instituto do Desporto, que espera ainda mais animação para a
13
FOTOS INSTITUTO DO DESPORTO
5 de Junho de 2015
14 JTM | LOCAL
FOTOS SANDS CHINA
David Beckham distribuiu autógrafos
Primeiros três elementos da longa fila receberam cupão de 800 patacas
LONGAS FILAS MARCARAM INAUGURAÇÃO DE LOJA
Beckham e cupões “agitam” abertura da H&M
Foi inaugurada no sábado a primeira loja “H&M” em Macau, no Venetian. O evento contou com a presença do ex-futebolista David Beckham que disse
estar “muito feliz” por participar na abertura do espaço, durante a qual foram entregues cupões aos três primeiros lugares da longa fila que se formou
em frente ao estabelecimento
O
ex-futebolista David Beckham abrilhantou no
sábado a abertura da primeira loja da “H&M”
em Macau, no Venetian. Centenas de clientes e
fãs de futebol entusiasmados formaram uma fila em
volta do espaço de mais de 19.000 metros quadrados.
A celebração começou logo pela manhã com uma
actuação do DJ Miles, seguindo-se a entrega de cupões
avaliados em 800 patacas para os três primeiros clientes que desde muito cedo lideraram a longa fila junto
à loja.
As portas abriram oficialmente após a cerimónia
de corte da fita, presidida por Magnus Olsson, gerente
da empresa para a China, Anna Rathsmann, gestora
regional de vendas para Macau, Hong Kong e Taiwan,
e Poki Wong, gestor da loja.
Durante a tarde, ao som das músicas do DJ Eye
on Deck, chegou David Beckham, que captou de imediato a atenção da multidão. O futebolista deu autógrafos aos 50 vencedores da competição lançada pela
“H&M” tanto nas actividades desenvolvidas na loja,
no dia da inauguração, como via Facebook.
“Estou muito contente por poder passar algum
tempo com os meus fãs na abertura da H&M no Venetian. É fantástico fazer parte desta celebração e estou
feliz por ver que a minha colaboração com a H&M,
a Modern Essentials Collection, está a ser vendida”,
afirmou David Beckham.
A antiga estrela do futebol acrescentou ainda que
Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes
EDITAL
Edital nº : 7/E-OI/2015
Processo nº : 331/OI/2015/F
Assunto
: Início do procedimento de audiência pela infracção às respectivas disposições do
Regulamento Geral da Construção Urbana (RGCU)
Local
: Rua Central da Areia Preta S/N, Edf. VILLA DE MER, Bloco III, fracção
11.º andar C (CRP: IIIC11), 15.º andar B (CRP: IIIB15), 16.º andar B (CRP: IIIB16),
20.º andar F (CRP: IIIF20), 25.º andar F (CRP: IIIF25), Macau.
Cheong Ion Man, subdirector substituto da Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes
(DSSOPT), faz saber por este meio aos donos da obra e aos proprietários das obras existentes no local acima
indicado, cujas identidades se desconhecem, o seguinte:
1. O agente de fiscalização desta DSSOPT deslocou-se ao local acima indicado e verificou a realização das
obras abaixo indicadas que infringiram o disposto no nº 1 do artigo 3º do Decreto-Lei nº 79/85/M (RGCU)
de 21 de Agosto, alterado pela Lei nº 6/99/M de 17 de Dezembro e pelo Regulamento Administrativo
nº 24/2009 de 3 de Agosto, pelo que as obras são consideradas ilegais:
Fracção
Andar
CRP
11
IIIC11
B
15
IIIB15
1.3
B
16
IIIB16
1.4
F
20
IIIF20
1.5
F
25
IIIF25
1.1
C
1.2
Obra
Instalação de pala metálica na parede exterior do
edifício junto à janela do pátio da fracção.
edifício junto à varanda da cozinha da fracção.
edifício junto à varanda da cozinha da fracção.
Instalação de suporte metálico na parede exterior
do edifício junto à janela do pátio da fracção.
edifício junto à janela do pátio da fracção.
2. Nestas circunstâncias e nos termos dos artigos 52º e 65º do RGCU, pode ser ordenado que os infractores
procedam à demolição das obras ilegais referidas no ponto 1, e à reposição da parte comum afectada do
edifício (parede exterior do edifício) de acordo com o projecto aprovado por esta Direcção de Serviços,
pelo que, são sancionáveis com multa de $1 000,00 a $20 000,00 patacas.
3. Nos termos dos artigos 93º e 94º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto
-Lei nº 57/99/M, de 11 de Outubro, os interessados podem apresentar a sua defesa por escrito e as demais
provas para se pronunciar sobre as questões que constituem objecto do procedimento, bem como requerer
diligências complementares no ponto 4 abaixo indicado, no prazo de 10 (dez) dias contados a partir da
data de publicação do presente edital.
4. No entanto, os interessados podem proceder à demolição das obras acima indicadas por iniciativa própria,
devendo entregar previamente nestes Serviços a declaração de responsabilidade do construtor incumbido
da obra de demolição e a apólice de seguro contra acidentes de trabalho e doenças profissionais, no prazo
de 10 (dez) dias contados a partir da data de publicação do presente edital.
5. O processo pode ser consultado durante as horas de expediente nas instalações da Divisão de Fiscalização
do Departamento de Urbanização desta DSSOPT, situadas na Estrada de D. Maria II, nº 33, 15º andar,
Macau (telefones nos 85977154 e 85977227)
Aos 15 de Maio de 2015
Pelo Director dos Serviços
O Subdirector, Subst.º
Eng.º Cheong Ion Man
“cada peça da colecção é uma interpretação de um
novo clássico de qualquer guarda-roupa”, sendo “entusiasmante ver uma boa receptividade por parte do
fãs face à colecção”.
Magnus Olsson, responsável da companhia sueca
para a China, mostrou-se entusiasmado “por celebrar
o início da H&M em Macau com David Beckham”,
para além de “ver o entusiasmo dos clientes”, que leva
a crer que o novo estabelecimento “vai ser um dos destinos populares de compras quer para residentes de
Macau, como para visitantes”.
Além da loja no Venetian, a “H&M” também irá
instalar-se este ano num dos espaços comerciais da segunda fase do Galaxy Macau.
Direcção dos Serviços de Finanças
AVISO
COBRANÇA DA CONTRIBUIÇÃO ESPECIAL
1. Faço saber que, o prazo de concessão por arrendamento dos terrenos da RAEM abaixo indicados, chegou
ao seu término, e, que de acordo com o artigo 53º da Lei nº 10/2013 «Lei de Terras», de 2 de Setembro,
conjugado com os artigos 2º e 4º da Portaria nº 219/93/M, de 2 de Agosto, foi o mesmo automaticamente
renovado por um período de dez anos a contar da data do seu termo, pelo que devem os interessados
proceder ao pagamento da contribuição especial liquidada pela Direcção dos Serviços de Solos, Obras
Públicas e Transportes.
Localização dos terrenos:
– Avenida do Almirante Lacerda, nºs 35 e 35C, em Macau, (Edifício Industrial Wan Kao);
– Avenida do Conselheiro Borja, nºs 348 a 358, em Macau, (Edifício Fai Mun Kok);
– Rua de Francisco Xavier Pereira, nºs 138 a 152, Rampa dos Cavaleiros, nºs 1 a 25 e
Rua de Kun Iam Tong, nºs 5 a 65, em Macau, (Edifício Jardins Sun Yick);
– Rua de Manuel de Arriaga, nºs 6D a 8A e Rotunda de Carlos da Maia, nº 2E,
em Macau, (Edifício Chun Ian);
– Avenida de Horta e Costa, nºs 44 a 44B e Rua de Pedro Coutinho, nºs 21 a 23C,
em Macau, (Edifício Chio Fok Centro);
– Rua da Tribuna, nºs 118 a 166, Rua da Paz, nºs 3 a 49, Rua Oito do Bairro Iao Hon, nºs 71 a 121 e
Rua da Serenidade, nºs 4 a 50, em Macau, (Edifício Chun Pek Garden);
– Largo do Aquino, nºs 8 a 12 e Rua do Seminário nºs 56 a 78, em Macau, (Edifício Fai Seng);
– Avenida do Almirante Lacerda, nºs 6 a 10A, Rua de João de Araújo, nºs 81 a 97 e
Rua de S. João de Brito, nºs 21 a 29, em Macau, (Edifício Hang Tak);
– Estrada de D. Maria II, nºs 1A a 1H, em Macau, (Edifício Kin Chit);
– Rua da Paz, nºs 2 a 46, Rua da Tribuna, nºs 180 a 232, Avenida da Longevidade, nºs 275 a 325 e
Rua Oito do Bairro Iao Hon, nºs 141 a 195, em Macau, (Edifício Son Tok Garden);
– Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues, nº 265, em Macau, (Edifício Fu Va);
– Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues, nº 263 a 263A, em Macau, (Edifício Escola Pui Tou);
– Avenida Dr. Sun Yat Sen, nºs 634 a 708 e Caminho das Hortas, nºs 591 a 625,
na Ilha da Taipa, (Edifício Chun Hung Garden);
– Avenida Dr. Sun Yat Sen, nºs 231 a 267 e Rua de Tai Lin, nºs 398 a 436,
na Ilha da Taipa, (Edifício Lei Man);
– Estrada Almirante Marques Esparteiro, s/n, na Ilha da Taipa, (Regency Hotel);
– Rua do Minho, nºs 325 a 393 e Avenida de Kwong Tung, nºs 775 a 827A,
na Ilha da Taipa, (Edifício Hung Fat Garden);
– Largo de Pac On, nº 218, Rua da Felicidade, nº 151 e Estrada de Pac On, nº 471, na Ilha da Taipa.
2. Agradece-se aos contribuintes que, no prazo de 30 dias subsequentes à data da notificação, se dirijam à
Recebedoria destes serviços, situada no rés-do-chão do Edifício “Finanças”, ao Centro de Serviços da
RAEM, ou, ao Centro de Atendimento Taipa, para os efeitos do respectivo pagamento.
3. Na falta de pagamento da contribuição no prazo estipulado, procede-se à cobrança coerciva da dívida,
de acordo com o disposto no artigo 6º da Portaria acima mencionada.
Aos, 31 de Março de 2015 .
A Directora da Serviços de Finanças,
Vitória da Conceição
JTM | LOCAL
15
LIGA DE ELITE
Benfica goleia Chao Pak Kei
e está a uma vitória do título
FOTO JTM
O Benfica defronta um frágil adversário no fecho do campeonato, Chuac Lun, e por isso o título está quase garantido. Segunda parte dos
encarnados arrasou o CPK. Ka I também ganhou à vontade e continua a um ponto
Vítor Rebelo
O
s pupilos de Bruno Álvares corresponderam de
forma positiva à importância deste desafio face
ao Chao Pak Kei e, não só ganharam, como golearam o seu adversário, numa exibição de bom nível,
com períodos até de “nota artística”.
Pouca gente esteve nas bancadas do Estádio da Taipa
para presenciar aquele que era, claramente, o desafio em
que o título poderia ficar decidido, caso o Benfica superasse o seu último forte adversário, o Chao Pak Kei, que
até teria condições para “estragar” os planos à formação
de Bruno Álvares. Se tivesse acontecido uma surpresa,
empate ou derrota do Benfica, então seria o Ka I o premiado, já que os seus dois derradeiros jogos (Sub23 e
Polícia) não ofereciam grandes dificuldades.
O Benfica apresentou o seu “onze” habitual, ou pelo
menos aquele que tinha vindo a ser utilizado nos últimos jogos, com excelentes resultados, principalmente a
partir do momento em que o técnico voltou a apostar em
William Carlos Gomes.
As “águias” não pareceram acusar a responsabilidade do encontro, tentando gerir a posse de bola, sem
grande pressas, como que esperando pelo momento certo para desferir o golpe nas aspirações do CPK.
E esse golpe só surgiu praticamente em cima do descanso, altura em que o Benfica apontou o primeiro golo,
numa incursão de Nicholas Torrão pela esquerda, com
remate pronto a bater o guardião Fong Chi Hang, mas
com a bola ainda a embater no poste e a encaminhar-se
para as malhas.
Até aí há a registar uma primeira ocasião para o Chao
Pak Kei, cerca dos 12 minutos, quando Kou Ut Cheong
surgiu dentro da área, muito bem neutralizado pela saída de entre os postes de Rui Nibra, a “fazer a mancha”.
Era o aviso de que o contra-ataque da formação de
Ignacio Hui poderia criar problemas a Filipe Duarte,
Juary Soares e companhia do sector recuado, mas foi
“sol de pouca dura”.
O Chao Pak Kei acusou bastante a ausência de Bruno
Figueiredo (por castigo associativo), um dos seus princi-
Resultados da 17a Jornada da Liga de Elite
Polícia – Chuac Lun
Benfica – Chao Pak Kei
Sub23– Ka I
Casa de Portugal – Sporting
Monte Carlo– Lai Chi
1-0
5-0
0-7
0-4
4-0
Classificação
Benfica
Ka I
Monte Carlo
Chao Pak Kei
Sporting
Lai Chi
Polícia
Chuac Lun
Casa de Portugal
Sub23
Última Jornada:
Polícia - Ka I
Chao Pak Kei - Monte Carlo
Sub23 - Sporting
Benfica - Chuac Lun
Casa de Portugal - Lai Chi
44 (69-9)
43 (68-15)
35 (39-11)
32 (37-26)
31 (39-24)
16 (23-41)
15 (16-62)
14 (17-63)
12 (21-62)
1 (8-55)
William Gomes voltou a mostrar pontaria afinada no ataque encarnado
pais estrategas no meio-campo e por isso Diego Patriota
tinha de fazer quase tudo sozinho, ainda que contando
com a ajuda de Ho Ka Seng ou Leong Tak Wai.
As principais ocasiões e domínio do jogo pertenceram ao Benfica, com Nicholas Torrão a rematar de cabeça a centro de Iuri, para uma boa defesa do guardião
do CPK, que minutos depois ia “borrando a pintura” ao
complicar um alívio de bola, oferecendo-a a William Gomes. O brasileiro tocou para Iuri rematar para a baliza,
onde um defesa adversário conseguiu salvar em cima da
linha.
Minutos depois Iuri voltava a falhar em excelente
posição, mas agora com Fong Chi Hang a defender.
Aos 33 minutos é Rui Nibra em voo a negar o golo,
enviando para canto, num remate muito bem dirigido
por Ho Ka Seng.
O Chao Pak Kei, que perdia a luta do meio-campo,
sofreria então o golo nos descontos dados pelo árbitro,
seis minutos, que se justificavam, em virtude de um
choque de cabeças entre Cuco e Roland Cabrera, de que
resultaria a saída do paraguaio, o que enfraquecia ainda
mais o conjunto de Ignacio Hui.
A segunda parte quase só deu Benfica, com o Chao
Pak Kei constantemente à procura da bola e os encarnados a jogarem ao primeiro toque, agora com alguma
“nota artística”, acumulando golos e garantindo uma
vitória que não sofre contestação, quando se esperava
uma maior réplica por parte do CPK, ainda a lutar pelo
terceiro lugar no campeonato.
Logo as seguir a um lance que dá a ideia de ter havido uma grande penalidade por carga sobre William, o
Benfica fez o segundo golo, num livre directo de Cuco,
acabando aí em definitivo a resistência do Chao Pak
Kei.
O terceiro golo surge numa descida pela direita de
William Gomes, que leva em drible a defesa contrária e
quando toda a gente esperava um centro para o interior
da área, o avançado brasileiro rematou com o pé esquerdo sem hipóteses para Fong Chi Hang.
Diego Patriota tentava sozinho remar contra a maré e
ainda rematou de longa distância à barra, mas a noite era
do líder do campeonato.
Torrão centrou num canto e Juary marcou de cabeça,
aos 70 minutos, fechando-se as contas aos 84 através de
Iuri.
O resultado poderia até ter sido mais dilatado, se Edgar Teixeira, Iuri e Fabrício Lima, não tivessem desperdiçado na cara do guarda-redes do Chao Pak Kei, numa
altura em que o CPK já estava sem qualquer poder de
reacção.
Em suma, o Benfica apareceu muito personalizado,
trocando a bola como gosta, alardeando a técnica dos
seus jogadores, chegando assim a uma vitória que dá,
com toda a certeza, o segundo título consecutivo aos homens de Bruno Álvares, treinador ganhador em Macau.
Ka I na sombra
Na derradeira ronda, as “águias” têm todas as condições para superar o Chuac Lun, restando saber por
quantos golos, depois de na primeira volta terem ganho
a este aflito adversário por nada mais nada menos do
que 12-1.
O Ka I estaria ainda na expectativa de um tropeção
do rival, mas isso não aconteceu e agora deverá contentar-se com o segundo lugar. O conjunto de Josecler também goleou nesta ronda os Sub23, por 7-0, destacando-se
o “hat-trick” do brasileiro Ronieli Nascimento.
Os outros tentos do Ka I foram apontados por Lee
Keng Pan, Alexandre Matos, Bruno Martinho e Samuel
Ramoseau.
No que diz respeito à luta pelo terceiro lugar, o Monte Carlo derrotou o Lai Chi e tem agora três pontos de
vantagem sobre o Chao Pak Kei, com as duas equipas a
defrontarem-se na última jornada da Liga. Os golos dos
“canarinhos” foram através de Thiago Silva (5 e 8 minutos), Poon Chong Lam (40) e Renato Santos (74).
Já o Sporting só pode aspirar ao quarto lugar, tendo
ganho no confronto luso com a Casa de Portugal e está
um ponto do Chao Pak Kei.
Os “leões” apontaram os seus golos por intermédio
de Alex Sampaio (22 minutos), Bruno Brito (26), Jorge
Tavares (61) e Chan Kin Seng (72).
Na “guerra” desesperada pela manutenção, a formação de Pelé tem de vencer o Lai Chi para “atirar para a
segunda” o Chuac Lun, uma vez que, em relação à Polícia, apresenta desvantagem no confronto directo.
16 JTM | DESPORTO
Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes
EDITAL
Edital nº : 8/E-BC/2015
Processo nº : 553/BC/2015/F e 176/BC/2013/F
Assunto
: Início do procedimento de audiência pela infracção às respectivas disposições do
Regulamento de Segurança Contra Incêndios (RSCI)
Locais
: Rua Central da Areia Preta S/N, Edf. VILLA DE MER, Bloco III, fracção
7.º andar A (CRP: IIIA7), 15.º andar B (CRP: IIIB15), 25.º andar B (CRP: IIIB25),
26.º andar A (CRP: IIIA26), 26.º andar B (CRP: IIIB26), 30.º andar B (CRP: IIIB30),
31.º andar A (CRP: IIIA31), 31.º andar B (CRP: IIIB31), 32.º andar A (CRP: IIIA32),
33.º andar A (CRP: IIIA33), 36.º andar A (CRP: IIIA36), 37.º andar A (CRP: IIIA37),
38.º andar A (CRP: IIIA38), 39.º andar A (CRP: IIIA39), 39.º andar F (CRP: IIIF39),
42.º andar B (CRP: IIIB42), Macau.
Cheong Ion Man, subdirector substituto da Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes
(DSSOPT), faz saber por este meio aos proprietários e aos donos da obra, cujas identidades se desconhecem,
das obras existentes no local acima indicado, o seguinte:
1 Processo nº 553/BC/2015/F. O agente de fiscalização desta DSSOPT constatou nas fracções abaixo
identificadas a realização de obra sem licença, cuja descrição e situação é a seguinte:
Fracção Andar
CRP
1.1
A
7
IIIA7
1.2
B
15
IIIB15
B
25
IIIB25
1.5
A
26
IIIA26
1.6
B
26
IIIB26
1.7
B
30
IIIB30
1.8
A
31
IIIA31
1.9
B
31
IIIB31
1.10
A
32
IIIA32
A
33
IIIA33
1.3
1.4
1.11
1.12
1.13
A
36
IIIA36
1.14
A
37
IIIA37
1.15
A
39
IIIA39
F
39
IIIF39
B
42
IIIB42
1.16
1.17
1.18
Obra
Instalação de janela de vidro na parede exterior
do edifício junto à varanda da cozinha da fracção
para fechamento da varanda.
Instalação de gaiola metálica na parede exterior
do edifício junto à varanda da cozinha da fracção.
Instalação de portão metálico no corredor
comum junto à fracção.
do edifício junto à janela do pátio da fracção.
Infracção ao
RSCI e motivo
da demolição
Obs.1
Obs.1
Obs.1
Obs.2
Obs.1
Obs.1
Obs.1
Obs.1
Obs.1
Obs.1
Obs.1
Obs.2
Obs.1
Obs.1
Obs.1
Obs.2
Obs.1
Obs.1
Obs.1: Infracção ao nº 12 do artigo 8º, obstrução do acesso aos pontos de penetração no edifício.
Obs.2: Infracção ao nº 4 do artigo 10º, obstrução do caminho de evacuação.
2 Processo nº 176/BC/2013/F. O agente de fiscalização desta DSSOPT constatou nas fracções abaixo
identificadas a realização de obra sem licença, cuja descrição e situação é a seguinte:
2.1
Fracção
Andar
Obra
A
38
Instalação de portão metálico no corredor comum
junto à fracção.
Infracção ao RSCI e
motivo da demolição
Obs.2
Obs.1: Infracção ao nº 12 do artigo 8º, obstrução do acesso aos pontos de penetração no edifício.
Obs.2: Infracção ao nº 4 do artigo 10º, obstrução do caminho de evacuação.
3 Sendo as escadas, corredores comuns e terraço do edifício considerados caminhos de evacuação, devem
os mesmos conservar-se permanentemente desobstruídos e desimpedidos, de acordo com o disposto no
nº 4 do artigo 10º do RSCI, aprovado pelo Decreto-Lei nº 24/95/M, de 9 de Junho. Além disso, as janelas
acima referidas são consideradas como ponto de penetração para realização operações de salvamento
de pessoas e de combate a incêndios, não podendo ser obstruído com elementos fixos (gaiolas,
gradeamentos, etc.), de acordo com o disposto no nº 12 do artigo 8º. As alterações introduzidas pelos
infractores nos referidos espaços, descritas nos pontos 1 e 2 do presente edital, contrariam a função
desses espaços enquanto caminhos de evacuação e ponto(s) de penetração no edifício e comprometem
a segurança de pessoas e bens em caso de incêndio. Assim, as obras executadas não são susceptíveis de
legalização pelo que terá necessariamente de ser determinada pela DSSOPT a sua demolição a fim de ser
reintegrada a legalidade urbanística violada.
4 Nos termos do nº 3 do artigo 87º do RSCI, a infracção ao disposto no nº 4 do artigo 10º é sancionável com
multa de $4 000,00 a $40 000,00 patacas, e nos termos do no 7 do mesmo artigo, a infracção ao disposto
no nº 12 do artigo 8º, é sancionável com multa de $2 000,00 a $20 000,00 patacas. Além disso, de acordo
com o no 4 do mesmo artigo, em caso de pejamento dos caminhos de evacuação, será solidariamente
responsável a entidade que presta os serviços de administração ou segurança do edifício.
5 Considerando a matéria referida nos pontos 3 e 4 do presente edital, podem os interessados, querendo,
pronunciar-se por escrito sobre a mesma e demais questões objecto do procedimento, no prazo de 5 (cinco)
dias contados a partir da data de publicação do presente edital, podendo requerer diligências complementares
e oferecer os respectivos meios de prova, em conformidade com o disposto no nº 1 do artigo 95º do RSCI.
6 Os processos podem ser consultados durante as horas de expediente nas instalações da Divisão de
Fiscalização do Departamento de Urbanização desta DSSOPT, situadas na Estrada de D. Maria II, nº 33,
15º andar, Macau (telefones nºs 85977154 e 85977227).
Aos 15 de Maio de 2015
Pelo Director dos Serviços
O Subdirector, Subst.º
Eng.º Cheong Ion Man
LIGA PORTUGUESA
Luís Filipe Vieira quer
Nani a título definitivo
Presidente do Benfica já fez saber ao Manchester United os moldes
do negócio para a venda de Nico Gaitán para Old Trafford
O
Benfica está mesmo a negociar a
aquisição de Nani com o Manchester United. Luís Filipe Vieira,
presidente do bicampeão nacional quer
ver o ex-Sporting a jogar de águia ao
peito e já fez saber isso aos “red devils”,
tudo no âmbito do negócio que vai levar
Gaitán para Old Trafford. Ao contrário
do que sucedeu, no entanto, com Nani na
época passada, que jogou emprestado em
Alvalade, os encarnados querem o internacional português a título definitivo.
Luís Filipe Vieira esteve em Londres
na última semana, tendo regressado ontem a Lisboa. Ali teve a companhia do
empresário português Jorge Mendes, que
está a intermediar um possível negócio
entre o Benfica e o Manchester United.
Os encarnados não têm capital para investir na contratação de Nani, daí que a
possível transacção só seja possível com a
ida de Nico Gaitán para Old Trafford. No
entanto, Luís Filipe Vieira não pretende
jogadores emprestados, pelo que tentará
até à última a aquisição a título definitivo.
Nani terá uma determinante palavra
a dizer, pois é cobiçado por outros clubes,
como o Fenerbahçe, da Turquia, e o Inter
de Milão, em Itália. Depois da partida
com a Arménia, o jogador luso não desmentiu a possibilidade. “Estou tranquilo
e focado na selecção. Só quando sair é
que vou pensar no futuro. Tenho contrato
com o Manchester e devo voltar para fazer a pré-época”, referiu o internacional.
de 27 anos.
Entretanto, também Fábio Coentrão
abordou a possibilidade de regressar ao
Benfica já esta temporada. O lateral esquerdo não descarta, mas diz que será
muito complicado tal cenário. “De certeza absoluta que um dia regressarei ao
Benfica. É o meu clube do coração, mas
não sei quando será possível. As possibilidades estão sempre em aberto, mas acho
que é muito difícil. O Real quer-me lá e só
penso no Real”, disse o jogador no fim do
Arménia-Portugal.
FC Porto tenta
regresso de Moutinho
O jornal Nice-Matin garantiu nesta semana que João Moutinho poderá regressar ao FC Porto. O médio foi questionado sobre essa possibilidade e mostrou-se
cauteloso, mas sem fechar as portas a um
eventual regresso. “Não é altura para falar disso. Não desminto, nem confirmo.
Se houver algo, irei pensar”, atirou, de
forma vaga, mas o suficiente para lançar
a expectativa sobre a massa adepta.
JTM/DN
• • • POLIDESPORTIVO
Adeptos do Guangzhou
receberam Scolari
O ex-técnico da selecção brasileira, Luiz
Felipe Scolari, já assinou contrato por
dois anos e meio com o actual campeão
do campeonato chinês, o Guangzhou
Evergrande, afirmou a ASnews. Felipão, como também é conhecido no
mundo do futebol, foi recebido no aeroporto por vários adeptos do emblema
chinês com faixas de incentivo, uma
delas dizendo “bem-vindo ao Guangzhou, general Felipe”.
Miguel Oliveira em quinto
no GP da Catalunha
Miguel Oliveira (KTM) terminou ontem em quinto lugar a corrida de Moto3
do Grande Prémio da Catalunha, sétima prova do Mundial de motociclismo, ganha pelo britânico Danny Kent
(Honda). Após sete provas, o piloto
português subiu ao terceiro lugar do
Mundial de Moto3, agora com 77 pontos, contra 98 do italiano Enea Bastianini (Honda), segundo, e 149 do líder, o
britânico Danny Kent (Honda).
Brasil vence Espanha
e está nos “oitavos”
O Brasil, finalista vencido em 2007,
juntou-se sábado ao detentor do título
Japão nos oitavos-de-final do Mundial
feminino de futebol ao vencer a Espanha, por 1-0, na segunda jornada do
Grupo E. Depois do triunfo por 2-0 sobre a Coreia do Sul a abrir, as “canarinhas” superiorizaram-se às europeias
pela margem mínima, graças a um
tento apontado quase em cima do intervalo, aos 44 minutos, por Andressa Alves. Na sexta-feira, o Japão, detentor do
título, tornou-se a primeira selecção a
qualificar-se para os “oitavos”, ao vencer os Camarões por 2-1.
JTM | DESPORTO
17
PORTUGAL
“Hat-trick” de Ronaldo fez história na Arménia
Três golos de Cristiano Ronaldo garantiram a Portugal a primeira vitória da sua história na Arménia, por 3-2, e deixaram a seleção lusa
com um “pé” na fase final do Europeu de futebol de 2016
N
o “onze” luso, Vierinha foi o escolhido para ocupar o lado direito
da defesa, enquanto Fábio Coentrão apareceu novamente a meio campo.
Como se esperava, Fernando Santos voltou a apostar num ataque mais móvel,
composto pelos habituais Danny e Nani
no apoio a Cristiano Ronaldo. Destaque
para a inclusão de Ricardo Carvalho, que
assim se tornou, aos 37 anos, no jogador
de campo mais velho a vestir a camisola
lusa.
No Estádio Republican, em Erevan, a
equipa das “quinas” sofreu e muito para
somar a quarta vitória consecutiva no
Grupo I e acabou por contar com a inspiração de Ronaldo, que foi uma vez mais
decisivo. O médio de origem brasileiro
Marcos Pizzelli deu vantagem à Arménia, aos 14 minutos, mas Portugal respondeu com o primeiro golo de Ronaldo,
aos 29, de grande penalidade.
O capitão da selecção portuguesa voltou a facturar, aos 55 e 58 minutos, mas
a formação da casa ainda reduziu por
Hrayr Mkoyan, aos 71, numa altura em
que Portugal actuava com menos uma
unidade, devido à expulsão de Tiago, aos
62.
Com este triunfo, o primeiro de sempre na Arménia depois dos empates em
1996 e 2007, a selecção portuguesa passou
a somar 12 pontos na liderança do Grupo
I, estando muito perto de carimbar o apuramento. Este resultado também mantém
o ciclo vitorioso do seleccionador Fernando Santos - ausente do banco, por castigo
-, que soma apenas triunfos desde que
tomou conta da equipa, em jogos oficiais.
Portugal volta a jogar amanhã, com a
Itália, num confronto particular que irá
decorrer na Suíça.
Dinamarca mantém perseguição
A Dinamarca deu mais um passo
rumo ao Euro2016 de futebol, ao receber e vencer a Sérvia por 2-0, em jogo do
Grupo I, mantendo-se na perseguição
a Portugal. A Dinamarca só conseguiu
marcar o segundo golo que confirmou a
vitória aos 87 minutos por Jakob Poulsen, após uma perda de bola infantil do
jogador do Benfica Fejsa, mas esteve a
ganhar desde o minuto 13, através de
um golo de Yussuf Poulsen, e sempre
mais perto de marcar o segundo do que
a Sérvia o primeiro.
De resto, a Dinamarca até desperdiçou um penálti ainda na primeira parte,
que poderia ter dado o segundo golo e
definido mais cedo o desfecho da partida.
O ex-guarda-redes do Sporting Stojkovic
defendeu o pontapé do “capitão” Agger.
No Grupo F, a selecção das Ilhas Faroé protagonizou mais uma surpresa, ao
vencer a selecção grega, campeã europeia
Sonho dos sub20 “caiu” nos penáltis
A selecção portuguesa de futebol de sub-20 foi ontem eliminada nos quartos-definal do Mundial da categoria, em Hamilton, na Nova Zelândia, ao perder com o Brasil
por 3-1, no desempate por grandes penalidades. Nos 120 minutos, a formação das
“quinas”, vice-campeã europeia de sub-19 em título, falhou várias oportunidades
flagrantes, nomeadamente por André Silva (14 minutos), Rony Lopes (84 e 95) e
Gelson Martins (105+1), e o “nulo” manteve-se até final. Nas grandes penalidades os
brasileiros acabaram por ser mais eficazes, avançando para as meias-finais.
em 2004, em Portugal, por 2-1 depois de
já ter feito o mesmo na Grécia, mas por
1-0. O líder do agrupamento, a Roménia,
não foi além de um “nulo” na Irlanda do
Norte, numa partida em que estava em
causa a liderança, dado que um ponto
apenas separava as duas selecções.
No Grupo D, a Polónia soma e segue com mais uma goleada, desta vez
na recepção à Geórgia, por 4-0, resultado desnivelado que não reflecte as dificuldades da selecção polaca, que marcou os últimos três golos aos 89, 90+2
e 90+3 minutos, todos pelo avançado
do Bayern de Munique Robert Lewandowski. O primeiro golo surgiu aos 62,
por Arkadiusz Milik.
O principal adversário dos polacos
são os actuais campeões do mundo, a
Alemanha, que foram ao Algarve golear
a frágil selecção de Gibraltar por 7-0, com
a curiosidade de o resultado ao intervalo
registar apenas um golo, aos 28 minutos, pelo jogador do Wolfsburgo Andre
Schurlle. A selecção de Gibraltar resistiu
enquanto teve pernas, mas “deu o estoiro” na segunda parte e sofreu mais seis
golos. A Polónia comanda, com 14 pontos, mais um do que a Alemanha, sendo
que na próxima jornada, a realizar a 4
de Setembro, os germânicos recebem os
polacos, e mais três do que a Escócia que
não foi além de uma empate a um golo na
visita à República da Irlanda.
COPA AMÉRICA
Paraguai surpreende Argentina
O Paraguai causou sensação na Copa América ao empatar 2-2 com a vice-campeã mundial Argentina, que desperdiçou uma vantagem
de dois golos, em encontro da primeira jornada do Grupo B
U
m tento de Lucas Barrios, aos 90 minutos,
selou a igualdade final, depois de uma “louca” segunda parte, em que os “albi-celestes”
criaram várias oportunidades para chegar ao 3-0 e
acabaram por ceder dois pontos.
A formação argentina, clara favorita para o outro,
entrou melhor e quase marcou aos 18 minutos, com
Messi a falhar o desvio, depois de um “tiro” de Mascherano. A pressão do conjunto de “Tata” Martino
deu frutos aos 29 minutos, com Samudio a atrasar
mal para o guarda-redes e a isolar Aguero, que fintou o guarda-redes e marcou.
Aos 35 minutos, Di Maria conquistou uma grande penalidade e Messi não perdoou, aumentando a
vantagem da Argentina. Na segunda parte, o “10”
do Barcelona esteve perto do “bis” aos 58 minutos,
mas, aos 60, o Paraguai reduziu, por Valdéz, com um
grande remate, à segunda, depois de instantes antes
Romero ter feito grande defesa.
Com o golo dos paraguaios, o jogo ficou ainda
mais “partido” e sucederam-se as oportunidades,
umas atrás das outras, acabando o Paraguai por ser
mais feliz, aos 90 minutos, com Barrios a marcar, na
sequência de um livre. Nos últimos instantes, a Argentina ainda poderia ter feito o terceiro golo, mas
Tevez, que substituíra Pastore, cabeceou mal, após
um centro de Di Maria.
Antes, no outro jogo do agrupamento, um golo
de Cristian Rodriguez, aos 52 minutos, permitiu ao
campeão em título Uruguai entrar a ganhar, com
grandes dificuldades, perante a Jamaica (1-0). A formação convidada, que Edinson Cavani pensava que
ficava em África, deu imenso trabalho ao conjunto
uruguaio, criando diversas ocasiões para se adiantar
no marcador e, depois, para restabelecer a igualdade.
Cristian Rodriguez acabou por salvar o dia para
os uruguaios, ao marcar o único golo, dando a melhor sequência a uma assistência do central Jiménez,
depois de um livre de Alvaro Pereira.
JTM com Lusa
18 JTM | ROTEIRO
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00:00 Pawn Stars
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1.297
JTM | ACTUAL
HONG KONG
Protesto pró-democrata
fica aquém das expectativas
Alguns milhares de pessoas saíram ontem às ruas de Hong Kong, apelando à “autêntica
democracia” e contestando a reforma eleitoral que será votada esta semana. A adesão ao
protesto foi inferior à esperada pelos organizadores, mas o movimento deverá manter-se
durante toda a semana
A
penas cerca de mil pessoas
iniciaram ontem em Hong
Kong numa manifestação
convocada pelo movimento pró-democrático antes da votação no
Parlamento local de um projecto
de reforma eleitoral que divide a
região. O número de manifestantes
foi aumentando ao longo do percurso, mas segundo o jornal “South China Morning Post”, a adesão
ficou aquém das expectativas, tendo em conta que os organizadores
esperavam até 50 mil participantes.
O número de manifestantes foi
significativamente inferior ao das
dezenas de milhares que saiam à
rua no último Outono para protestar contra esta reforma e que
paralisaram uma parte da cidade
durante dois meses antes de serem
desincentivados pelo uso da força
pela polícia. Posteriormente, surgiram discórdias no interior do “Movimento dos Guarda-chuvas” entre
os defensores da confrontação e os
do consenso.
“Nós queremos mostrar à opinião pública que estamos unidos.
Queremos mostrar à comunidade
internacional que a maioria recusa
uma democracia truncada”, declarava antes da manifestação de ontem Daisy Chan, porta-voz da “Civil Human Rights Front”.
A manifestação de ontem foi a
primeira de uma série de protestos
previstos para esta semana para
pedir aos deputados que votem
contra a proposta eleitoral apresentada pelo Governo Central chinês para as próximas eleições em
19
VOLTA AO
MUND
CHINA - I
As autoridades chinesas reduziram de 14 para
12 o número de sobreviventes do naufrágio no
rio Yangtsé, que ocorreu há quase duas semanas e provocou 442 mortos. Sem explicar os
motivos da revisão do balanço da tragédia, as
autoridades indicaram ainda que continuam a
negociar as indemnizações com as famílias das
vítimas.
CHINA - II
Quatro irmãos chineses, com idades entre os
cinco e os 14 anos, abandonados pelos pais durante meses, morreram aparentemente após
terem ingerido pesticida em Bijie, na província
de Guizhou, noticiou a agência Xinhua. A mãe,
cujo actual paradeiro é desconhecido, abandonou a família em Fevereiro de 2013 e o pai foi
trabalhar noutro local em Março passado, enviando dinheiro aos filhos periodicamente.
TAILÂNDIA
Hong Kong. Activistas democráticos devem acampar nas imediações
do edifício do Conselho Legislativo
(LegCo) até que a votação aconteça,
entre quinta e sexta-feira.
“Se aceitarmos a reforma eleitoral sabemos que não haverá mais
oportunidades para conseguir o autêntico sufrágio universal que estamos a reivindicar”, disse à Agência
EFE Peter Wang, activista da Comissão da Diocese Católica de Justiça e
Paz de Hong Kong.
O projecto de reforma eleitoral
prevê o direito de voto a todos os
cidadãos maiores de idade de Hong
Kong na próxima eleição do Chefe
executivo em 2017. Actualmente, o
Chefe do Executivo é designado por
um comité de 1.200 grandes eleitores maioritariamente pró-Pequim.
O Governo defende que o seu
projecto representa um “grande
passo” em termos democráticos,
porém, os críticos consideram-no
uma “paródia de democracia” pois
Pequim continua a controlar o processo já que só são autorizados dois
ou três candidatos escolhidos por
um comité leal ao Partido Comunista Chinês.
Encontros de conciliação entre
os militantes de um lado, o Governo
local e os responsáveis chineses de
outro lado, foram infrutíferos porque todos rejeitam ceder o que quer
que seja.
O LegCo vai analisar a proposta de lei na quarta-feira mas, tendo
em conta o intenso debate que se
deverá desencadear, prevê-se que a
votação propriamente dita seja protelada para quinta ou mesmo para
sexta-feira.
As autoridades tailandesa apreenderam 34
milhões de baht (mais de oito milhões de patacas) de redes ligadas ao tráfico de imigrantes
na região, informou a imprensa local. Quatro
milhões de bath (cerca de 950 mil patacas)
correspondiam ao general Manas Kongpan, o
oficial com a patente mais elevada investigado
por alegado envolvimento em tráfico humano.
PAQUISTÃO
As autoridades paquistanesas fecharam os escritórios da “Save the Children” em Islamabad,
acusando a ONG de “agir contra os interesses”
nacionais, e deram um prazo de 15 dias para
os seus trabalhadores deixarem o país. A ONG
estava sob vigilância desde 2012, depois de um
relatório dos serviços secretos ter vinculado a
organização a Shakeel Afridi, o médico paquistanês que ajudou a CIA a encontrar Osama Bin
Laden.
FRANÇA
A Justiça francesa absolveu Dominique
Strauss-Kahn das acusações de proxenetismo,
uma decisão que põe fim a uma série de escândalos sexuais que destruíram a carreira política
do antigo director-geral do Fundo Monetário
Internacional. Strauss-Kahn não negou ter participado em orgias, mas garantiu desconhecer
que algumas parceiras eram prostitutas.
PORTUGAL
CHINA/TAIWAN
Pequim facilita visitas de formosinos
As autoridades do Continente chinês vão autorizar a entrada de residentes de Taiwan sem
necessidade de visto
P
equim vai permitir a entrada dos cidadãos de Taiwan na China sem necessidade de requerem de
visto como acontecia até à data, anunciou o presidente da Conferência Política Consultiva do Povo Chinês
(CCPPC), no sétimo Fórum do Estreito, inaugurado este
fim-de-semana em Xiamen, na província chinesa de Fujian.
O também membro do Comité Permanente do Politburo do Partido Comunista da China não especificou a
data em que a decisão vai entrar em vigor. Segundo Yu,
o plano visa “continuar a criar melhores condições para o
intercâmbio entre as duas Chinas”.
Até agora, a China tem exigido uma “autorização de
viagem” aos residentes de Taiwan, designada “autorização para os compatriotas de Taiwan”, que servia como
documento de viagem e dispensava qualquer selo no
passaporte taiwanês, para não mostrar um reconhecimen-
to indirecto de Taiwan como entidade política separada,
recorda a agência EFE. Essa autorização de viagem, que
permitia aos taiwaneses trabalhar e viver no Interior da
China, era utilizada desde 1987, quando o então Presidente de Taiwan, Chiang Ching-Kuo, levantou a proibição de
viajar através do Estreito de Formosa, e Taiwan estabeleceu uma autorização paralela para os chineses.
Para viajar para a China, os taiwaneses precisavam de
solicitar a autorização de entrada nos escritórios da “China Travel Service Limited” ou através de agências de viagens, e a autorização servia como documento de identificação na China e tinha validade de cinco anos.
De acordo com Yu Zhengsheng, as autoridades vão
dar um cartão aos taiwaneses que será válido como o seu
actual passaporte, servindo para os identificar quando
estão na China, evitando assim o mencionado problema
político.
A TAP abriu um inquérito ao comandante Lino
Rodrigues, ex-consultor do Sindicato dos Pilotos (SPAC) que foi apontado como sendo o cérebro da greve dos pilotos em Maio. Segundo o
Diário de Notícias, em causa estão as actividades extra-profissionais remuneradas de Paulo
Lino Rodrigues ao serviço do SPAC e os tempos
de descanso obrigatório estabelecidos por lei
antes de um voo.
ROMÉNIA
O Governo de centro-esquerda da Roménia
superou a terceira moção de censura em três
anos, após um debate parlamentar centrado
nas acusações de corrupção contra o Primeiro-Ministro, Victor Ponta. A moção foi apoiada
por 194 deputados, longe dos 278 votos necessários para o sucesso da iniciativa da oposição.
MOLDÁVIA
O Primeiro-Ministro da Moldávia demitiu-se
após o Ministério Público o ter notificado
de uma investigação sobre a possível falsificação do seu diploma. Ao justificar a resignação, Chiril Gaburici frisou que não queria
participar em jogos políticos nem que a sua
educação se convertesse num assunto de dimensão nacional.
20 JTM | OPINIÃO
X- O “fantasma” de Adamastor
e a descida fulminante
N
a carta de voo descobriram-se
nomes estranhos de povoações. Se leu o artigo anterior
saberá que a tripulação do Pátria se
dirige a Carachi. Apesar da hora matinal, a terra exalava já um hálito a labareda, conta-nos Sarmento de Beires.
Pressente-se toda a dureza da jornada
sobre Gwadar, Pasni, Ormarach.
No ar, o vento irado atirava-se
como um louco contra o aparelho,
fazendo-o balançar com força, contribuindo para a fadiga, náusea, calor,
tonturas…e até desespero dos tripulantes.
Eis que gritam os três, em uníssono: “Os montes!!”. Eram os morros da
Península de Ormarah, que surgiam
quase como uma aparição medonha.
Num golpe desesperado o Pátria soltou-se de tão medonha posição para
se escapar ligeiro sobre a escarpa sinistra onde, por momentos, a sombra negra do fim apareceu. Tudo se
passara tão depressa que nem tempo
houve para que alguém se apercebesse verdadeiramente do perigo a que
estiveram expostos e de como a morte
geralmente vem sem aviso. Ninguém
pensara nela.
Só quando a adrenalina desapareceu é que houve a percepção de como
a morte passara de raspão.
O motor do Pátria, acusando a dureza das condições, começou a registar alterações, tornando-se hesitante
e incerto. A prudência impunha uma
aterragem, mas, já perto do solo, por
estar numa atmosfera regular, o avião
pareceu recuperar e Beires, confiante,
esquecendo-se de que estava em panne, abriu o gás a toda a força. O motor
acusou o toque e, num ápice, a máquina ergueu-se, possante, como que
projectada por uma força oculta.
No meio da poeira já se vislumbrava Carachi. A situação era dura. O
piloto, num esforço sobre-humano e
de mãos crispadas nos comandos, esforçava-se por manter o Pátria numa
posição estável, para que tocasse no
solo sem se esborrachar na pista.
Num instante e com o vento a
zumbir-lhes as orelhas, o tormento
acaba com o avião a deslizar saltitante
pela pista de Dright Road.
No interior, três homens moídos
de pancada pelas condições duras da
jornada, mas particularmente felizes,
saem sob um sol escaldante do aparelho que naquele dia se tinha transformado num engenhoso instrumento
de tortura.
Ao descer, Brito Paes sai-se com
esta: “Camões, para descrever o Adamastor, deve ter visto uma coisa assim!”
A recebê-los, uma calorosa e inesperada recepção de centena de goeses,
que mal falavam a língua mãe mas se
sentiam profundamente orgulhosos!
Queriam seguir para o Carlon Hotel, descansar, dormir… mas o automóvel posto à disposição foi seguido
em festa por uma multidão, tanto de
curiosos como de fotógrafos, que se
acotovelavam para os conhecer.
Já no dia seguinte Gouveia preocupou-se com o motor, tentando desco-
DE PORTUGAL A MACAU
A BORDO DO “PÁTRIA”
Ana Pinto-Coelho*
brir o que se tinha passado antes da
aterragem em Carachi. Não viu nada
de errado e acabou por atribuir o sucedido a diferenças de carburação,
talvez devidas às temperaturas elevadas. Hipótese plausível, que foi aceite
por todos.
Pelas 6 horas da manhã Robert Yates, acompanhado pelo comandante
Hicks - que tudo fizera para o sucesso
da viagem - saúdam a tripulação que,
às sete, larga a pista rumo a Agra.
Durante duas horas e meia voam
sem problema, rasgando o deserto de
Thur, que se prolonga numa monotonia parda. No horizonte surgem os
morros sombrios de Chotan e Siwara,
quando subitamente a atmosfera se
transforma num mar de fogo, onde o
Pátria dança desenfreadamente.
Mas apesar dos ataques do vento,
o aparelho lá foi prosseguindo a sua
rota.
Jodhpur emerge do deserto “com a
violência de um grito cor de sangue,
arrancado à paisagem por misterioso
encantamento, que lhe imprime não
sei que aspecto de maravilha irreal”,
conta-nos Beires. “É um espectáculo
que se grava para sempre na memória, não obstante o vento bárbaro que
nos fustiga”.
Tal como nas horas de suplício no
Sara, a cada passo se bebem goladas
de água, procurando apaziguar os
efeitos do sol cáustico do exterior.
Apesar do bom funcionamento do
motor, o aparelho insistia em contrariar a vontade do piloto: em vez de
subir, afundava-se lenta e progressivamente num vazio escaldante a rarefeito, batido pelo chicote da ventania.
Só com o auxílio do admirável Brito
Paes, Beires conseguiu manter o controle do Pátria, que a cerca de 700 m
de altura e a 2 horas e meia do ponto
de descolagem se encontrava numa
situação extrema. A exaustão era tal
que o piloto sentiu desejo de cruzar
os braços e abandonar o Pátria no espaço.
Só o motor, esse motor que era a
alma de Manuel Gouveia, continuava
ronronando impassível e monótono.
Mas o avião continuava a querer descer, devagar, de encontro ao deserto
de Thur, numa atmosfera satânica.
Dos cantis sorviam-se as últimas
gotas de água. O aeródromo mais
próximo, Nazirabad, era a mais de
100 km.
Beires multiplicava o saber e o
engenho para evitar o naufrágio que
pressentia a cada momento.
Em menos de 5 minutos o avião
caíra para uns perigosos 300m, sorvido por areias. Pouco mais se podia
fazer.
Beires reduziu a velocidade e, com
pleno consentimento de Paes, arris-
Momentos depois da aterragem em Carachi
O “Pátria” no hangar em Carachi
cou uma aterragem de emergência,
procurando as forças que ainda lhe
restavam. Contudo, naquela atmosfera sem densidade, a descida do Pátria
é fulminante, e o piloto sentindo-se
em perda e sem o controle da situação
acelerou a máquina alucinadamente,
obrigando o Pátria a retomar o voo
derradeiro.
Foi uma volta de pista que Beires
conta que fica marcada para toda a
vida. Um lapso de tempo. Lufadas de
poeira em brasa, vento a açoitar, vácuos inesperados a sacudir, correntes
ascendentes, sucções bruscas, redemoinhos ciclónicos: um inferno de
que não percebe como conseguiram
escapar, conta-nos Beires.
O badin (instrumento que mede a
velocidade de um avião) marca 100
km/hora. O aparelho perde velocidade. No radiador a água quase estoira
em ebulição, e só o motor, alheio a
tudo, continua como se nada fosse.
Beires consegue meter a proa para
o lugar pretendido, mas a partir daí
cada segundo que passa é por ele
contado, vivendo todas as emoções
do momento. A dois metros de altura
uma rajada brutal projecta-os contra o
solo. Um sandow rebenta e o aparelho
agora sem uma roda, baixa a parte da
frente como se fosse capotar. Quando
a cauda se levanta, porém, as longarinas da fuselagem partem e o avião
fica imóvel, ferido de morte, no areal
escaldante que o furacão revolve com
ira selvagem.
Saem de bordo a custo. Brito Paes,
que tem lágrimas nos olhos mas também um profundo cansaço, nervos e
desespero, exclama com amargura “Se vocês têm aterrado naquele outro
campo - e apontava algures - o Pátria
não se tinha partido”.
Sarmento de Beires, exausto, ouve
a censura como se lhe torcessem um
braço. Gouveia chora em silêncio,
olhando os destroços do aparelho
inerte.
*Investigadora. Escreve
neste espaço às segundas-feiras.
JTM | OPINIÃO
Um grande complexo temático
ao pé de nós, em Hengqin
“Este é mais um dos muitos empreendimentos arrojados no Delta do
Rio das Pérolas, área que é, provavelmente, a de maior desenvolvimento em
todo o mundo.”
N
a ilha de Hengqin, município de Zhuhai, mesmo ao lado de Macau, foi
construído um enorme complexo
recreativo, com parque temático e
um hotel com 1888 quartos (como
se sabe, o número 8 é, para os chineses, número de sorte, significando prosperidade), dispondo de
variados restaurantes e instalações
desportivas e de lazer. Visitei-o recentemente, durante uma reunião
ali realizada com personalidades
ligadas à promoção e ao desenvolvimento turístico, no âmbito da
PATA – Pacific Asia Travel Association, a que estou ligado desde
1976 e de que sou director vitalício, e pude testemunhar o impressionante movimento de visitantes
que não só enchem todos os espaços daquele complexo denominado “Reino Oceânico”, como também as áreas públicas da unidade
hoteleira adjacente. Novos hotéis e
mais atracções deverão ser acrescentados às estruturas já edificadas.
O Reino Oceânico
O estudo intitulado “Zhuhai –
A cidade-jardim do Delta do Rio
das Pérolas” (MacauLink, 2014),
publicado com o apoio da Fundação Macau e a colaboração do
Instituto Internacional de Macau,
descreve assim esta nova atracção
turística:
“Hengqin é o local da China com
o maior projecto turístico – o Reino
Oceânico, que representa um investimento de 20 mil milhões de yuans do
Chimelong Group, uma empresa privada com sede em Cantão. O projecto
cobre uma área de 132 hectares, tendo
o primeiro parque temático sido aberto ao público a 28 de Janeiro de 2014,
dia em que recebeu a visita de 28 mil
pessoas.
O complexo inclui uma cidade
circense, uma das mais modernas do
mundo. No dia 20 de Novembro de
2013, três mil espectadores encheram
o novo auditório em Hengqin para
assistirem ao primeiro festival internacional de circo da China, com a participação de 60 animais e 120 artistas
de 18 países.
No local existe o maior aquário
do mundo, que faz parte do Reino
Oceânico, que abriu oficialmente ao
público a 4 de Abril de 2014, depois
de mais de dois meses de testes e uma
abertura experimental a 18 de Janeiro.
Desenhado pela empresa PGAV Destinations, este Reino pretende imitar
a cidade de Orlando, no Estado da
Florida, Estados Unidos. O projecto
inclui um hotel com 1888 quartos, o
maior da China com temática aquá-
FALAR DE NÓS
Jorge A. H. Rangel*
tica. A empresa designa-o como ‘o
maior hotel ambiental da China’, em
que os quartos, restaurantes e lojas
estão rodeados por água. A Chimelong afirma que o Reino, que cobre
uma área de 132 hectares, é o maior
parque temático marinho do mundo.
O Reino Oceânico contém sete
áreas temáticas, com cada uma a representar um aspecto particular dos
oceanos. Uma é a ‘Rua Principal dos
Oceanos’, com comércio e uma cobertura com efeitos digitais procurando
representar os oceanos. A ‘Gruta dos
Golfinhos’ faz justiça ao nome, uma
vez que tem um aquário com golfinhos e um anfiteatro para espectáculos com os animais.
O ‘Amazonas Fantástico’ inclui
um aquário de água doce e um percurso sobranceiro a uma floresta
tropical. O ‘Aquário de Tubarões Baleias’ é o maior do mundo, nele existindo além dos animais que lhe deram
o nome, raias, corais e polvos. Existe
ainda a ‘Odisseia do Mar Profundo’,
um percurso submarino que conduz
ao aquário.
Há também o ‘Mundo da Água’,
que inclui uma zona com raias e a
‘Zona das Ondas’, uma piscina com
pequenos peixes e outras criaturas
marinhas. O ‘Monte Morsa’ contém
morsas, leões-marinhos e um anfiteatro para espectáculos com estes últimos animais.”
Um imenso aquário
Se tudo surpreende neste complexo, até pela dimensão e diversidade, ainda mais surpreendente é o aquário, que é o maior do
mundo:
“O aquário contém uma grande
colecção de baleias, tubarões e peixes
raros, tendo cinco recordes mundiais
– o maior aquário com 48,75 milhões
de litros de água, a maior piscina com
uma capacidade de 22,7 milhões de
litros, a maior placa em acrílico, com
39,6 metros por 8,3 metros, as maiores janelas de aquários com a mesma
dimensão das placas em acrílico e a
maior cúpula de observação com um
diâmetro de 12 metros.
Contém um conjunto de baleias,
tubarões e animais raramente vistos,
se alguma vez, em cativeiro na China.
Com esta compra, os proprietários do
Reino Oceânico pretendem proporcionar aos visitantes a possibilidade
de ver de perto os animais, bem como
uma melhor compreensão do seu habitat. A ideia subjacente à construção do Reino Oceânico é a de atrair
20 milhões de visitantes por ano e
ultrapassar o parque que a Walt Disney Co. está a construir num terreno
com 390 hectares no bairro Pudong
de Xangai, num investimento total de
29 mil milhões de yuans. Este parque
da Disney tem abertura prevista para
Dezembro de 2015. Este é o mais ambicioso projecto turístico alguma vez desenvolvido por uma empresa chinesa. À
semelhança da Disney em Xangai, pretende atrair milhões de visitantes não
apenas da China mas também da Coreia
do Sul, Japão, Índia, outros países asiáticos e países mesmo mais longínquos.
Será algo inédito na Ásia – dez parques
temáticos, 12 hotéis de luxo temáticos,
3 campos de golfe com 18 buracos, duas
marinas, um centro de ciência, centros
comerciais e um centro internacional
de convenções.
‘O Reino Oceânico pretende servir não apenas de entretenimento e de
aventura mas também de fonte de conhecimentos dos animais. Os ambientes temáticos construídos com recurso
a altas tecnologias pretendem ajudar a
reduzir o fosso existente entre os humanos e os seus vizinhos marinhos,
proporcionando um conhecimento mais
profundo dessas criaturas e pretendendo ser um apelo para que mais esforços
de conservação tanto dos animais como
dos seus habitats sejam desenvolvidos’,
pode ler-se num comunicado da PGAV
Destinations, a empresa com sede em
St Louis, Missouri, que concebeu e desenvolveu o projecto.
O plano inclui a ‘Grande Roda’
mais alta do mundo, com 120 metros,
um percurso dentro de água concebido
pela empresa alemã MACK e um outro
percurso através de uma floresta tropical. Diversos anfiteatros proporcionarão espectáculos com baleias, golfinhos,
leões-marinhos e morsas. Haverá ainda
um teleférico que dará a volta completa
ao recinto.”
A escolha da ilha de Hengqin
para a instalação deste ambicioso projecto turístico teve em conta
a decisão do Conselho de Estado
da R.P.C. de atribuir a esta ilha o
estatuto de “bairro económico especial”, sendo o terceiro da China,
depois de Pudong, em Xangai, e de
Binhai, em Tianjin. Com mais de
cem quilómetros quadrados (três
vezes mais do que a área total de
Macau), os seus espaços obedecem
a um rigoroso plano de desenvolvimento, que inclui habitação, escritórios, comércio, serviços médicos,
centros de estudos e de investigação, centros culturais e de indústrias criativas e áreas de lazer. O
novo campus da Universidade de
Macau também já está em funcionamento na ilha de Hengqin, sendo a
ligação a Macau feita através de um
túnel rodoviário.
Aquele plano, cuja execução
avança celeremente, visa criar condições de complementaridade para
Macau, que se debate, permanentemente, com a falta de terrenos para
viabilizar o seu próprio crescimento.
* Presidente do Instituto
Internacional de Macau. Escreve
neste espaço às 2.ªs feiras.
21
• • • HÁ 20 ANOS
In “Jornal de Macau”
e “Tribuna de Macau”
15/06/1995
CEM INAUGURA
GERADOR GIGANTE
A Companhia de Electricidade de Macau (CEM) terá de investir anualmente entre 600 milhões e 700 milhões de
patacas para manter a qualidade dos
serviço prestado, indicou o presidente
da companhia Custódio Minguens. Falando na cerimónia de inauguração do
novo grupo gerador, denominado G7,
Custódio Minguens afirmou que “para
satisfazer a procura de electricidade
em Macau, mantendo o seu actual
padrão de fiabilidade e qualidade de
serviço, a CEM tem de investir anualmente entre 600 milhões de patacas e
700 milhões de patacas isto é, quase
dois milhões de patacas por dia”. “Só
os dois últimos geradores – o que inauguramos hoje e outro igual que encontrará em funcionamento dentro de um
ano – representam um investimento
superior a 1.000 milhões de patacas”,
referiu o presidente da CEM. Custódio Minguens indicou também que
“apesar dos vultuosos investimentos
– e toda a gente sabe que, em qualquer
sector económico, o capital investido
tem de ser remunerado – nunca, desde
1983, o preço da energia eléctrica aumentou em termos reais, isto é, acima
da inflação”. Durante a cerimónia, presidida pelo Governador Rocha Vieira,
que efectuou uma visita às instalações
e accionou o novo gerador, o presidente da CEM indicou ainda que “o preço médio da energia eléctrica em 1994
foi, tendo em conta a inflação, inferior
a metade, exactamente 46,8 por cento,
do preço médio verificado em 1983”. O
Governador Rocha Vieira indicou que
a entrada em funcionamento do novo
gerador vai responder “às necessidades energéticas do Território, que está
em franco desenvolvimento”. Rocha
Vieira salientou ainda que a entrada
em funcionamento dos grupos geradores G7 e G8 irá garantir energia para
Macau até 1999, sendo “mais um factor para olhar o futuro com confiança”.
José Manuel Machado observou que
“o governo já providenciou para que
fosse incluída nos planos de concessões de terras já aprovados uma reserva de área de 11,5 hectares, contígua às
actuais instalações da Central Térmica
de Coloane” com vista a ser utilizado
na expansão da capacidade de produção da CEM, relativamente à qual estão a ser estudadas várias opções.
Dito
(...) “Vemos a identidade ser usada
para pendurar medalhas ao peito,
para mudar o título nos cartões-de-visita, para a postura em bicos de pés.
Esta identidade não responde a uma
mátria e a uma pátria, porque é uma
identidade escolhida consoante o hino
que se entoa, de peito feito, em lugar
de destaque que gosta de se realçar,
terminada a cerimónia” (...)
Isabel Castro, in “Hoje Macau”
22 JTM | PUBLICIDADE
“A Bela e o Monstro” esgotou
Teatro do Venetian
Sucessos da banda
“Michael Learns To Rock”
animaram Broadway Macau
O musical “A Bela e o Monstro” encheu o Teatro do Venetian na estreia, no sábado, com
um espectáculo “muito vivo e colorido, com um guarda-roupa muito bonito e músicas
maravilhosas”. O clássico da Disney estará em Macau até 26 de Julho
FOTO SANDS CHINA
A
estreia da adaptação da Broadway do clássico da Disney “A Bela e o Monstro” encheu o
Teatro do Venetian, no sábado. De acordo com
a Sands China, a abertura do espectáculo em Macau
gerou grande “entusiasmo” e, no final, “era visível”
que o musical tinha “correspondido às expectativas”
dos espectadores, que dirigiu muitos aplausos dirigidos aos actores e restante equipa.
A Sands recorda que o musical “é uma mistura muito viva e colorida de teatro e dança com um
guarda-roupa muito bonito e músicas maravilhosas”,
incluindo o seu mais conhecido dueto, “A Bela e o
Monstro”.
Produzido pelo Broadway Entertainment Group,
e o NETworks Presentations, o musical celebra este
ano o 20º aniversário do musical, o que serviu de mote
para uma nova digressão internacional.
“A Bela e o Monstro” conta a história de “Belle”,
papel interpretado por Hilary Maiberger e do monstro, representado por Darick Pead, que é na realidade,
um jovem príncipe preso a uma aparência que não
corresponde à sua devido a um feitiço que pode apenas ser quebrado quando este aprender a amar.
Pela primeira vez em Macau, a banda dinamarquesa
“Michael Learns To Rock”, subiu ao palco do Teatro
do Broadway no sábado, para um concerto em que
apresentou “as suas músicas mais enérgicas” e as
baladas mais conhecidas. De acordo com a Galaxy
Entertainment Group, a audiência teve a oportunidade
de ouvir ao vivo alguns dos temas mais conhecidos
do grupo como “Silent Times” e “Sleeping Child”.
O público mostrou-se entusiasmado por poder
assistir a um concerto da banda que conta já 25 anos
de carreira, apreciando particularmente os “solos
emocionais” de Jascha Richter, vocalista do grupo, em
temas como “Naked Like the Moon” e “I’m Gonna Be
Around”. O espectáculo terminou com aplausos fortes
e “pedidos por mais um encore”. O Teatro Broadway
abriu a 27 de Maio e tem como objectivo apresentar
“entretenimento de proximidade e pessoal”.
O conto clássico da Disney vai estar em exibição no
teatro do Venetian até 26 de Julho. O preço dos bilhetes
varia entre as 280 e as 680 patacas.
Trazer o espectáculo da Broadway a Macau é parte
da estratégia de entretenimento da Sands China, frisa
a empresa, recordando o sucesso de “CATS”, que subiu ao palco do Teatro do Venetian no início do ano.
Actriz de Bollywood
morre após lipoaspiração
A actriz de Bollywood Aarthi Agarwal faleceu aos 31 anos
após ter sido submetida a uma lipoaspiração. A actriz
foi operada no mês passado e desde então apresentava
problemas respiratórios. O seu empresário confirmou que
morreu na sequência de uma paragem cardíaca, em Atlantic
City. A família de Arthi pondera agora processar os médicos
norte-americanos. A actriz iniciou a carreira em Bollywood
aos 16 anos e o seu último filme foi “Ranam 2”, que estreou
nas salas de cinema um dia antes da sua morte.
Pitt e Jolie viajam
em classe económica
Os passageiros de um voo da Air France entre
Paris e Nice tiveram uma agradável surpresa
quando viram embarcar na classe económica da
aeronave o casal de actores Brad Pitt e Angelina
Jolie, os seus seis filhos e uma ama. Segundo
passageiros citados pelo jornal “Daily Mirror”, Pitt
e Jolie dispensaram tratamento especial, carregaram as próprias bagagens e “agiram como
qualquer família”. Na base da opção pela classe económica não estarão certamente questões
monetárias, já que a revista Times avançou recentemente que o casal pretende comprar uma
ilha grega por 4,7 milhões de dólares.
Steve Martin homenageado em Gala
do Instituto Americano de Cinema
Dupla comemoração
Nascida e criada na Argentina, Karina Jelinek, tem hoje um currículo
invejável como modelo, actriz e celebridade televisiva. Recentemente,
Karina completou 34 anos e aos festejos adicionou o divórcio por
mútuo acordo com Leo Fariña, que se encontra preso por fuga ao fisco.
Steve Martin foi homenageado com o prémio “Lifetime
Achievement”, pelo conjunto da sua obra, na 43ª
Gala do Instituto Americano de Cinema (AFI). O actor
recebeu a homenagem em reconhecimento pelos seus
40 anos de carreira na cerimónia que reuniu muitas
estrelas consagradas. Steve Martin já recebeu um
Óscar honorário no ramo do entretenimento em 2013.
Além de actor e humorista, Steve Martin é também um
pianista e tocador de banjo reconhecido com cinco
prémios Grammy nas categorias comédia e “bluegrass”.
JTM | LAZER
Gente Gira
23
Envie as suas fotos para: [email protected]
Ritmo latino
Ana Rita Amorim e o marido, José Reis Pereira, marcaram
presença na mais recente festa do Altira. Os sons latinos
voltaram a atrair centenas de pessoas a um evento que já
conta com algumas edições.
Um objecto
estranho:
o espelho
Allen Wai foi às
compras com a esposa
e a filha Lau Lau.
Allen partilhou com o
GENTE GIRA que, entre
os afazeres dos pais,
a filha maravilhava-se
com os reflexos no
espelho.
Primeira
Comunhão
Noélia Paiva, sobrinha
de Manuel Paiva, fez a
Primeira Comunhão, no
dia de Santo António. A
missa, onde estiveram
presentes familiares e
amigos, contou com a
esposa de Manuel Paiva
como madrinha de
comunhão.
Os Serviços de Saúde de Macau (SSM) implementaram a obrigação de
preenchimento de uma declaração de saúde aos portadores de passaporte
da Coreia do Sul quando entram em Macau, para prevenir a transmissão
da Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS, na sigla inglesa) através dos postos fronteiriços. Em comunicado, os SSM referem ainda que foi
iniciada, com a colaboração da Polícia de Segurança Pública, a distribuição
aos visitantes sul-coreanos de folhetos publicitários que apelam ao cumprimento de algumas normas de prevenção, caso apresentem sintomas que
possam ser associados à MERS. O Governo da RAEM voltou a desaconselhar as deslocações ao país, para além de alertar de
novo para a importância da higiene pessoal e do uso de máscara em locais densamente povoados. Na Coreia do Sul, registaram-se ontem sete novos casos da patologia, elevando para 145 o número de infectados no país. Desde 20 de Maio, dia em que
foi diagnosticado o primeiro caso de contágio do novo coronavírus num sul-coreano, já morreram 14 pessoas devido à MERS
naquele país. O vírus tem-se propagado rapidamente, o que provocou o alarme generalizado na quarta maior economia da
Ásia. Uma equipa de especialistas da Organização Mundial de Saúde, que visitou Seul durante cinco dias, advertiu no sábado
que o surto de MERS na Coreia do Sul é “grande e complexo”, sendo expectável o aparecimento de novos casos. Os especialistas disseram, porém, que não foi encontrado qualquer vestígio de transmissão do vírus em comunidades fora dos hospitais.
Agrupamento de Macau desfilou
nas Marchas Populares de Lisboa
Com 20 marchas em competição e duas extraconcurso (A Voz do Operário e a
dos Mercados) a descerem a Avenida da Liberdade, a 83ª edição das Marchas
Populares de Lisboa contou com a participação do Agrupamento de Macau num
lote de convidados que também integrou a Marcha Popular de Faro, a Marcha
da Madeira e o Agrupamento CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. O bairro do Alto do Pina foi o vencedor da edição deste ano das Marchas
Populares de Lisboa, tendo o segundo lugar sido atribuído à Marcha de Alfama e o terceiro à Marcha de Alcântara. O Alto do
Pina levou ainda para casa o título de melhor figurino e melhor desfile da Avenida, enquanto que a Marcha de Alfama venceu
nas categorias de melhor musicalidade, melhor composição original, com “Marinheiro de Alfama”, e melhor coreografia, neste caso ex-aequo com a Marcha da Madragoa. Na Avenida da Liberdade desfilaram também os 32 noivos de Santo António.
China vai criar centro especializado para controlar lixo espacial
Milionário indiano doa fortuna para se tornar monge
FOTO ARQUIVO
A China planeia criar um centro especializado para controlar o chamado “lixo espacial” e proteger as suas missões em órbita,
anunciou a agência oficial Xinhua. Sob a tutela da Administração Estatal de Ciência, Tecnologia e Indústria para a Defesa Nacional e da Academia Chinesa de Ciências, o novo centro irá acompanhar e vigiar os resíduos espaciais para que não afectem
as pesquisas da China. O centro receberá dados das estações de observação chinesas para criar uma rede de alerta sobre os
resíduos espaciais e partilhará informações com parceiros do programa espacial da China. Estima-se que haverá mais de 300
mil peças de lixo espacial, desde parafusos a grandes partes de foguetes, satélites e outros dispositivos lançados da Terra e que
ficaram inactivos ou quebrados em colisões. Estes objectos orbitam a uma velocidade de 10 quilómetros por segundo, cerca
de 40 vezes mais rápida que os aviões dentro da atmosfera terrestre. O contacto com essas peças pode danificar ou destruir
satélites e naves espaciais. Em média, as naves e satélites da China que estão no espaço registam 30 incidentes anuais nos
quais se aproximam a uma distância considerada de risco - menos de 100 metros - destes resíduos.
Bhanwarlal Doshi, um dos homens mais ricos da Índia que ficou conhecido como o “Rei do
Plástico”, decidiu abdicar da sua fortuna, avaliada em 600 milhões de dólares americanos
pela revista Forbes, para seguir uma vida espiritual de total austeridade, tornando-se monge
do jainismo, uma das religiões mais rigorosas e tradicionais da Ásia. Além de exigir a renúncia a bens materiais, o jainismo também obriga ao profundo respeito pela vida, impedindo
mesmo a violência contra insectos ou micróbios. Segundo a BBC, Doshi, que era casado e só
usava roupas de marcas de luxo, será agora celibatário, vai vestir apenas uma túnica e caminhar descalço. As intensas actividades sociais serão trocadas pela meditação e quase toda a
sua fortuna será doada a obras da religião. A busca de um caminho espiritual é algo comum na Índia, mas a mudança radical
na vida de Doshi para alcançar a “moksha” (salvação) não tem precedentes, salientou Amresh Dwivedi, do serviço hindu da
BBC, acrescentando que a decisão não foi tomada repentinamente, nem devido a qualquer crise mental ou moral do empresário. A ideia terá nascido há décadas e Doshi demorou vários anos a convencer a família.
Robô Philae “acorda” sete meses depois e entra em contacto com a Terra
O robô espacial europeu Philae, estacionado na superfície do cometa “Tchuri” há sete meses, despertou no sábado à noite, revelou Jean-Yves Le Gall, presidente do Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES), a agência espacial francesa. “Recebemos
sinais seis durante dois minutos, bem como 40 segundos de dados”, indicou Le Gall à AFP, confirmando a informação divulgada
pela rede RTL. “Olá Terra! Vocês estão a ouvir-me?”, disse o robô, via Twitter da Agência Espacial Europeia (ESA). Do tamanho
de uma máquina de lavar roupas, o robô Philae estava inactivo desde a sua histórica aterragem a 12 de Novembro do ano passado sobre o cometa 67P/Tchuriumov-Gerasimenko. Da Terra, a mais de 450 milhões de quilómetros de distância, os cientistas da
Agência Espacial Europeia tentavam há mais de um mês “ouvir” um possível sinal de vida a partir de Philae pela sonda Rosetta
que está agora a uma centena de quilómetros do cometa.
China quer impor censura
prévia ao jornalismo digital
As autoridades
chinesas responsáveis pela
imprensa, que
gerem a censura, anunciaram
um
projecto
de lei que vai
proibir que as páginas na Internet e portais
informativos produzam notícias próprias,
além de impor a censura prévia a estes conteúdos. Segundo a Administração Estatal
de Imprensa, Publicações, Rádio, Cinema e
Televisão, os serviços informativos na Internet deverão contratar “supervisores profissionais”, encarregados de rever o conteúdo
das notícias, antes que sejam publicadas.
Além disso, só se pode emitir informação
audiovisual procedente de rádios e televisões já estabelecidas que tenha, no mínimo,
um carácter municipal, destacou a circular.
As violações a estas novas regulações podem resultar em penas até 30.000 yuan, indica a Administração Estatal, que também
ordena que todos os programas emitidos
sejam arquivados durante pelo menos dois
meses após a emissão. A iniciativa legal foi
publicada para recolher reacções da opinião
pública até finais de Junho.
Inundações deixam
animais selvagens à solta
na capital da Geórgia
Pelo menos oito pessoas morreram ontem
em Tbilissi e várias estão dadas como desaparecidas na sequência de inundações,
enquanto dezenas de feras, incluindo lobos,
leões e tigres, escaparam do jardim zoológico e vagueavam pelo centro da capital da
Geórgia. A televisão estatal Rustavi-2 informou que pelo menos seis leões, cinco tigres
e 13 lobos foram vistos na cidade depois
de terem fugido do jardim zoológico, onde
foram encontradas três das vítimas mortais. Forças especiais da polícia da Geórgia
anunciaram entretanto a morte de seis lobos, localizados perto de um hospital infantil de Tbilisi, e o Ministério do Interior informou que foram encontrados mortos um
leão, um urso, um tigre e uma hiena. Residentes viram também uma pantera negra e
um hipopótamo foi sedado em pleno centro
da cidade, segundo imagens do canal de televisão local Imedi. “A situação é complexa.
Tbilissi não conheceu uma catástrofe natural destas dimensões”, afirmou o Primeiro-Ministro georgiano, Irakli Garibashvili.
FOTO ARQUIVO
Sul-coreanos obrigados a preencher
declaração de saúde à chegada a Macau
Segunda-feira, 15 de Junho de 2015 • Fecho da Edição • 00:10 horas
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24 JTM | ÚLTIMA

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