Comissão Central visita

Líderes para quê?
“Um líder é um vendedor de esperanças” – Napoleão Bonaparte
Q
uando estudamos a
“Queremos líderes para fazer o quê?
história da humanidade,
Manter o mundo como está? Conservar
temos sempre a presença
a atual partilha de riqueza e a divisão de
de grandes líderes que
trabalho?” Essas são algumas questões.
deixaram valores fundamentais para a
Na Europa, a líder alemã Angela
sociedade. O revolucionário Mahatma
Merkel tenta ser a locomotiva a colocar
Gandhi, os presidentes norte-americanos
as nações do Euro nos trilhos, mas com
Roosevelt e Lincoln, os ativistas Martin
uma visão de mundo conservadora, de-
Luther King e Mandela foram alguns da-
terminada a não deixar nenhuma marca
queles que ajudaram suas sociedades na
inovadora para as novas gerações. O
busca pela justiça ou pelo equilíbrio so-
presidente Obama, após conquistas
cioeconômico. Voltando os olhos para o
muito modestas, ainda que necessárias,
presente, observamos que faltam líderes
abriu mão de avançar na agenda que
bilidade, fazem com que os tecnocratas
como político? Tal reforma, na verdade,
dessa categoria, e as sociedades “batem
anunciou em sua campanha para reelei-
ou supercomissões, os mercados e a
só terá chances quando o ensino das
cabeça” para achar um rumo a seguir.
ção, adotando o comodismo perante os
‘mãe natureza’ decidam em seu lugar.
ideias liberais for divulgado ao ponto de
O populismo exagerado “cega”
desafios, com ações pouco populistas,
Margaret Thatcher afirmou um dia
quebrar a barreira gerada pelos vários
aqueles que teriam potencial para se
diante de uma oposição desejosa de
que consenso não seria uma palavra a
anos de doutrinação estatizante efetuada
tornarem líderes mundiais, e é importante
reverter progressos obtidos nas últimas
ser seguida por alguém que deseja ser
nas escolas; ideias liberais que revela-
salientar que as condições de exercício
décadas. Mas nada disso tem a ver com
líder, deixando claro que, em determi-
riam para a população quais são os ver-
da liderança na sociedade mundial, atu-
as novas tecnologias, nem com o con-
nadas situações, o líder tem de assumir
dadeiros exploradores e explorados em
almente, são piores do que no passado
sumismo supostamente desenfreado.
sua responsabilidade pela tomada de
uma sociedade. Só assim – e não pela
e o grau de exigência também é maior.
Os políticos estão sendo obrigados a
decisão final, deixando para que o “futu-
inspiração de líderes – haveria demanda
Isso nos leva a pensar que a maior parte
oferecer mais respostas aos cidadãos,
ro” julgue sua atitude.
por reformas que substituam o governo
dos líderes do passado, que admiramos,
que hoje têm mais expressão política,
O Brasil não foge à regra do que
não duraria muito tempo nos cargos de
algo inacessível às gerações anteriores.
ocorre lá fora. Aqui é possível construir
Vou esquecer os ensinamentos da
liderança de hoje.
Exemplo disso ocorre no Brasil, onde as
uma nova capital, fazer obras faraônicas
senhora Angela Merkel e aceitar a opi-
redes sociais mobilizam a sociedade em
para a “Copa do Mundo”, extrapolando
nião do seu compatriota alemão, o poeta
defesa de seus interesses.
o orçamento em quatro ou mais vezes,
e dramaturgo Bertolt Brecht, que relatou
Temos de aceitar que os líderes
são pessoas autênticas e não imagens
2
dos líderes pelo governo das leis.
mitificadas de perfeição e superioridade.
Nos momentos de crises, em parti-
e sem a certeza de retorno econômico.
um dia: “Infeliz do povo que necessita
Um dos fundamentos básicos para um
cular, nos deparamos com queixas a res-
Podem-se vender sonhos de um futuro
de líderes!”.
futuro líder mundial é ter capacidade de
peito da falta de líderes, tanto no mundo
maravilhoso, engessar Legislação Tra-
agregar vontades, recursos e competên-
dos negócios quanto na esfera política.
balhista, estatizar a economia, gerar um
Texto baseado no artigo
cias, atrair e motivar objetivos concretos
O que é escasso, na verdade, são leis
cipoal de regras burocráticas para as
“Escassez de líderes?”,
e inspiradores. Atualmente, objetivos
que garantam a liberdade individual e nos
firmas, promover protecionismo e ser
de autoria de Fábio Barbieri.
concretos não têm sido a cartilha dos
protejam da “inspiração” e ação maléfica
considerado líder pelos seguidores. E
governantes mundo afora. Devemos ter
destes possíveis candidatos a líderes.
se nada disto der certo, a alegação é de
Fonte: www.ordemlivre.org
que alguém conspirou contra.
Publicado originalmente em
em mente que, em certas situações, so-
Usando novamente como exemplo
mos seguidores, mas noutras, devemos
o atual presidente norte-americano,
Ironicamente, a população lamenta
ser líderes e assumir a responsabilidade
depositário do desejo de mudanças por
a falta de líderes presentes e exalta os
para desenvolver as comunidades onde
parte de seus eleitores e admirado pelos
líderes do passado, mesmo sendo esses
estamos inseridos.
intelectuais do mundo todo, por mais ób-
últimos, em boa medida, responsáveis
O economista Friedman relatou que
via que seja a afirmação de que Obama
pelo imobilismo dos políticos do presente!
a tecnologia horizontalizou a vida social,
não faria nada significativamente dife-
Aparentemente, o verdadeiro líder
dando nascimento a um fenômeno que
rente daquilo que foi realizado por seus
seria aquele que nos tiraria do ciclo
chama de popularismo, em que os velhos
antecessores, ainda podemos observar
vicioso da lógica do intervencionismo e
controles políticos não funcionam mais, e
a frustração de seus admiradores com a
ofereceria amparos legais para o nosso
as novas gerações deixaram de cultivar
ausência de benesses.
autodesenvolvimento.
valores tradicionais. Para ele, todo mun-
Os governantes eleitos dos Estados
Fica aqui apenas uma questão:
do se tornou consumista e não pensa
Unidos e Europa não são líderes, devido
como as reformas necessárias poderiam
no dia de amanhã, ao contrário do que
ao seu imobilismo, sua incapacidade de
ser tomadas por iniciativa de um líder
faziam nossos pais, avós e nós mesmos.
tomar iniciativas que tirem as menciona-
político, que teria que contrariar grupos
O problema talvez não seja a falta
das economias da crise. Os políticos, ao
de interesse, a ideologia intervencionista
de líderes, mas a falta de respostas.
abdicarem de sua liderança e responsa-
dominante e seus próprios interesses
30/12/2011, replicado em 7/2/2014
Colaboração:
Carlos Roberto Favoretto
Conselho de Administração
COCARI - COOPERATIVA AGROPECUÁRIA E
INDUSTRIAL
10
10
Projeto de Condomínio
Avícola torna-se realidade na Cocari
SEDE: Rua Lord Lovat nº 420
Jardim Esplanada - Caixa Postal - 064
CEP: 86975-000 - Mandaguari - PR
Fone: (44) 3233-8800
www.cocari.com.br
UNIDADES
Paraná: Aquidaban, Bom Sucesso, Borrazópolis,
Caixa de São Pedro, Cambira, Centro Tecnológico,
Cruzmaltina, Faxinal, Itambé, Jandaia do Sul, Kaloré,
Lunardelli, Mandaguari, Marialva, Marilândia do Sul,
Marumbi, Ortigueira, Placa Luar, Pirapó, Rio Branco
do Ivaí, Rosário do Ivaí, São Luiz e São Pedro do Ivaí.
Goiás: Campo Alegre de Goiás,
Cristalina, Santo Antônio do Rio Verde e Silvânia.
INDÚSTRIAS
Fiação Cocari - Rações Cocari
UBS (Unidade de Beneficiamento de Sementes)
UIA (Unidade Industrial de Aves)
20
Cooperados participam
20
CONTROLADA
Transcocari Ltda.
DIRETORIA EXECUTIVA
PRESIDENTE
Vilmar S. Sebold
de pré-assembleias na área de
VICE-PRESIDENTE
Marcos Antonio Trintinalha
ação da Cocari
DIRETOR EXECUTIVO
João Carlos Obici
PRESIDENTE DE HONRA
Dorival Malacario
22
22
III Expo Cerrado conquista
DIRETORES CONSELHEIROS
Carlos Roberto Favoretto
Gines Ortega Peres Filho
João Dutra Guerra
Lourival Augusto Cestari
Milton Jorge Dariva
Ricardo Taliari
CONSELHEIROS FISCAIS
EFETIVOS
Delber Antonio Novaes
João Batista Ferri
Milton Luiz Campana
status de tradicional feira
do agronegócio
CONSELHEIROS FISCAIS
SUPLENTES
Aguinelo Luiz Feltrin
Mauro Rodrigues da Silva
Valdemir Leite dos Reis
GERENTES
Divisão Administrativa/ Financeira
Geraldo Leite da Silva
Divisão Cerrado
Ronaldo Lopes Catarino
32
Comissão Central visita
32
Divisão Comercial/Industrial
Luiz Carlos Fermino da Rocha
Divisão de Aves
Fábio da Costa Cordeiro
Divisão Operacional
Geraldo Cesar Semensato
Complexo Industrial de Aves da
cooperativa
INFORMATIVO COCARI
Órgão Informativo
da COCARI - Cooperativa Agropecuária
e Industrial
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Cláudia Cristina Carvalho
MTB 4617 - PR
39
Revista Paraná
Cooperativo destaca
projetos e ações desenvolvidos pela
Cocari nos quesitos Ação Social,
39
COLABORADORAS
Elisabete do Rocio Segalli
Maria de Fátima Marcucci
Realização:
Cláudia Comunicações & Eventos.
Fone/Fax: (44) 3233-3751
E-mail: [email protected]
Formação e Meio Ambiente
Fotos desta edição:
- Arquivo Cláudia Comunicações & Eventos
- Divulgação
Tiragem: 3.000 exemplares
As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores.
É permitida a reprodução total ou parcial de matérias
desta publicação, desde que citada a fonte.
3
F
Editorial
evereiro é o mês de
prevê a construção de 16 aviá-
visita do ano à Unidade Indus-
Durante o mês de fevereiro
realização do prin-
rios, com o mesmo padrão dos
trial de Aves, aproveitando para
também foram realizadas as
cipal evento voltado
galpões que já fazem parte da
conhecer a captação e a Estação
reuniões de pré-assembleias,
aos produtores da
Integração Cocari. O objetivo é
de Tratamento de Água (ETA). A
17 ao todo, com apresentação
área de atuação da Cocari em
fomentar a produção para suprir
visita foi registrada e comentada
das realizações da Cocari no ano
Goiás. A Expo Cerrado continua
a demanda da Unidade Industrial
pelo coordenador e pelo secretá-
de 2013. As pré-assembleias são
registrando excelente presen-
de Aves, possibilitando também
rio da Comissão Central.
uma prévia para a Assembleia
ça de público, com aumento a
a profissionalização da gestão e
cada edição. A participação de
a entrada de pequenos produto-
Todos os anos, o Sistema
dada para o dia 14 de março,
empresas expositoras também
res no setor avícola, com estru-
Ocepar publica uma edição
momento de prestação de contas
cresceu, o que mostra que a
tura que garanta a qualidade do
especial da Revista Paraná
e apresentação do planejamento
Cocari cumpriu o objetivo de se
frango da marca Vitaves, que já
Cooperativo, trazendo as rea-
para 2014.
tornar referência, conquistando
está presente em alguns estados
lizações das cooperativas pa-
Enfim, temos uma edição
o status de tradicional feira do
brasileiros, agora avança no
ranaenses. Essa edição da
cheia de notícias de interesse
agronegócio naquela região.
mercado externo. A oportunidade
Revista Paraná Cooperativo
do cooperado. Não deixe de ler.
Nossa reportagem especial do
de emprego gerada pelo Condo-
trouxe as ações socioambientais,
Esteja atento às oportunidades
mês de março traz a cobertura
mínio Avícola é outro destaque e
o cuidado com as pessoas, os
de conhecimento e de negócios
desse importante acontecimento
trouxemos a história de um casal
investimentos em capacitação
promovidos pela cooperativa.
para os cooperados. O Depar-
que mudou de vida radicalmente,
e a produção de riquezas das
tamento Técnico da Cocari (De-
e aposta na avicultura para tra-
cooperativas para o Estado. A
tec) teve a responsabilidade de
balhar sem ter que sofrer com o
Cocari mereceu destaque em
acompanhar o desenvolvimento
distanciamento da família.
várias páginas.
das parcelas de soja e de milho
apresentadas aos produtores,
Em fevereiro, foi realizado
mostrando, por meio dos expe-
o Dia de Campo de Verão, em
rimentos, a variabilidade de ma-
Cruzmaltina, na propriedade de
teriais de soja disponíveis para
um cooperado, com demonstra-
plantio na área de abrangência
ção de 26 variedades de soja,
da cooperativa.
sendo 13 variedades resistentes
a lagartas. Estavam expostos
Outro assunto de destaque
também para conhecimento dos
desta edição é o alojamento de
produtores novos híbridos de
pintainhos em dois galpões
milho.
do Condomínio Avícola de
4
produtores integrados da Co-
A Comissão Central
cari, um empreendimento que
(2014/2015) realizou a primeira
Geral Ordinária (AGO), agen-
Boa leitura!
Custo de Mecanização Agrícola (R$/hora)
Indicadores
Colaboração: Controladoria
Fevereiro de 2014
Colaboração: José Cláudio Batistela
5
Setor Agroindustrial
matéria-prima, e por outro lado as malha-
na defensiva aguardando o retorno das
rias e tecelagens alegando que o cliente
Apesar da boa safra de soja obser-
Apesar das quedas expressivas nos
chuvas e números mais esclarecedores
final não admite reajuste. A queda de braço
vada em 2013 e da perspectiva de oferta
últimos três meses, especialmente no
sobre os potenciais prejuízos das lavouras
se arrastou durante todo o mês. Por sua
recorde na América do Sul neste primeiro
Rio Grande do Sul, os preços internos do
de café. Sabem que o mercado subiu
vez, as fiações, de forma geral, acabaram
semestre (mesmo que menor que a
trigo ainda estão em patamares atrativos
bastante e, por vezes, esboçam algum
cedendo e negociando, muitas vezes caso
estimada no início da temporada), as
aos produtores e vendedores, no geral,
palpite sobre a exaustão do “mercado
a caso, os preços de fios e, desta forma,
cotações do grão e do farelo seguem em
desde dezembro de 2012. No Paraná,
de clima”, tentando antecipar o ponto de
comprometendo suas margens.
alta expressiva nos mercados doméstico
mesmo considerando-se que intempéries
inversão corretiva, mas erros de avaliação
Apesar dos entraves com os preços,
e externo. Recentemente, as cotações do
resultaram em perdas de produtividade,
anteriores têm tirado a coragem de muita
o mercado se mostrou mais otimista que
óleo de soja subiram, puxando, também,
novamente a área da safra de trigo deve
gente. Por isso, a maioria evita assumir
nos últimos meses, e os volumes negocia-
os valores do grão. No Brasil, mesmo com
ser ampliada, ocupando espaço do milho.
uma postura vendida, apesar dos sinais
dos foram maiores.
o avanço da colheita, a demanda segue
A estiagem que atingiu o Paraná
de sobre compra e do avanço de outra
causou perdas nas lavouras de verão e
frente fria sobre as regiões cafeeiras do
O cenário atual é de baixo estoque
atrasou o semeio do milho de segunda
Brasil.
nos Estados Unidos, de produção brasi-
safra. Apesar de ainda não haver dados
A oscilação de humor e a falta de
As notícias para o mercado de rações
leira menor que a esperada inicialmente
concretos, o Deral sinaliza que muitos
coragem vendedora explica a volatilidade
ainda não são animadoras. Preços altos
e de firme demanda externa. Isso resul-
produtores paranaenses já indicam a
nos pregões e dá suporte à sustentação
ainda praticados pelo mercado de com-
ta em preços maiores e vendas meno-
possibilidade de migrar para a triticultura.
do tom firme nos preços. Operadores
modities, agora sendo acompanhados por
res, visto que o produtor prefere segurar
Com isso, as estimativas iniciais do Depar-
seguem à espera da chuva, mas de uma
grande alta no setor de carne (farinhas e
a soja, à espera de valores ainda mais
tamento apontam que o aumento de área
chuva que convença. (Fonte: Safras &
gorduras), têm grande influência na pre-
elevados. (Fonte: Cepea/Esalq)
do trigo pode chegar a 20% na próxima
Mercado)
servação das vendas e obrigam o setor
bastante ativa e os preços, em alta.
6
de avaliações. Assim, o melhor é seguir
temporada (2013/2014), que começa a ser
a rever o que é viável no momento, isto
semeada em abril. Vale lembrar que, em
é, seguir mantendo volume de vendas,
2012, o Paraná cultivou a menor área do
manter uma margem ou pisar no freio para
As cotações do milho subiram de
século e, em 2013, recuperou uma parte
Algodão em Pluma
não perder na hora da entrega, pois os
forma expressiva em fevereiro. As con-
do cultivo. Contudo, para voltar à área de
A baixa demanda por parte das indús-
preços das matérias-primas e embalagens
dições climáticas adversas em muitas
2009, ainda é preciso aumentá-la em 30%
trias pela pluma de algodão pressionou
regiões do Brasil, que implicaram em
de 2013 para 2014 – dados da Conab.
os preços durante o mês de fevereiro.
No caso da carne (farinhas e gordu-
atraso da colheita de verão e também
(Fonte: Agência Estado/Cepea Esalq)
Apesar de não haver muito interesse em
ras), o mercado teve alta recente de até
no cultivo da segunda safra que, por
venda, os produtores acabaram cedendo
70% em relação aos preços praticados
sua vez, apresenta grande percentual
nas negociações, assim como os comer-
no intervalo de 30 dias, com soja grão e
em condições de qualidade ruins,
ciantes e desta forma os preços recuaram.
farelos ainda com preços fortes e man-
mudam constantemente.
foram os principais fatores de susten-
O café sustenta a escalada altista
O algodão em pluma iniciou o mês de
tendo volume de vendas e exportação
tação. A demanda firme nas últimas
iniciada no mês de janeiro. As chuvas
fevereiro cotado a R$ 2,2986 lb/p (R$
alto. Devido à parada do final de ano, o
semanas do mês também motivou a
vieram na última semana de fevereiro,
76,01 por arroba de algodão) e encerrou
que mantém os valores praticados no
reação nos valores do cereal.
mas abaixo do esperado e, por isso,
o mês cotado a R$ 2,2385 lb/p (R$ 74,02
final de 2013, o milho com preço em alta
Já no início do mês de março, o
insuficientes para amenizar os efeitos da
por arroba de algodão), baixa de 2,61%.
e os demais setores de matérias-primas
clima melhorou em algumas regiões
estiagem em Minas Gerais. Sem chuvas,
Os produtores estão cautelosos nas
acompanham este mercado, que parece
brasileiras, favorecendo a continuidade
o problema continua. E com o problema,
vendas de lotes de boa qualidade, pois
não ter fim no que diz respeito a reajuste.
do cultivo de milho de segunda safra.
a incômoda situação de aumento do
acreditam que os preços voltem a subir
Como o mercado de matérias-primas
Porém, agentes ainda estão atentos
potencial de quebra de safra no Brasil em
nos próximos dias em virtude da escassez
consegue escoar os volumes produzidos
aos impactos da baixa umidade sobre
2014 e suas sequelas sobre a produção
desse tipo de pluma. (Fonte: Cepea/Esalq)
nos preços praticados hoje, sem muito
as lavouras de primeira safra e também
em 2015. Ainda é difícil quantificar, mesmo
sobre o cultivo da segunda tempora-
porque o problema persiste.
esforço por meio de vendas internas e
Mercado de Fios
exportação, os valores não têm porque
da em algumas praças. Assim, se já
Lá fora o sentimento é de inseguran-
Os aumentos nos preços de fios
diminuir. O mercado de rações não tem
era estimada uma queda de área na
ça climática, com operadores evitando
geraram grande insatisfação no merca-
como assimilar estes números e devemos
segunda safra, esta pode ser ainda
ficar vendidos. Ninguém quer arriscar,
do. Por um lado as fiações alegando a
sofrer perdas consideráveis de margens
mais intensa que a esperada até o
nesse momento delicado. O quadro
necessidade de repasse com os custos de
neste processo.
momento. (Fonte: Agência Estado/
atípico deixa os operadores sem um
Cepea Esalq)
norte de referência, o que sujeita a erros
Governo promove mudanças no
seguro rural
A
nimado com o desempenho recorde do Programa de Subvenção
ao Prêmio do Seguro
Rural (PSR) em 2013, o Governo Federal decidiu fazer algumas modificações em seu funcionamento para tentar ampliar o acesso dos produtores.
As novas medidas já foram definidas
pelo Comitê Gestor Interministerial do
Seguro Rural (CGSR) e deverão ser
anunciadas em breve. Iniciado no fim
de 2005, o PSR permite uma redução
entre 30% e 70% do custo do seguro
para os produtores.
A primeira mudança foi criar,
como um projeto-piloto já para a atual
safra de inverno, um “gatilho” para a
para maçã e 10% para outras cul-
conseguiu emprestar mais devido
ciamento de custeio ou investimento
cobertura da produção de soja. Para
turas. “Queremos garantir recursos
à demora em liberar os recursos. É
com um banco específico. Mesmo
o Governo entrar com o subsídio
para atender às diversas culturas e
preciso seguir um calendário. Basta
assim, alguns deles aproveitam a
ao produtor da cultura, será exigido
diminuir o avanço do seguro de soja
antecipar ao zoneamento agrícola”,
proximidade com instituições finan-
que as seguradoras ofereçam uma
no total da subvenção”, diz o diretor.
afirma ele.
ceiras para fechar o seguro. “Apenas
cobertura mínima equivalente a 60%
No ano passado, R$ 400 milhões
o Banco do Brasil, que se utiliza de
da produtividade média registrada
Limite de aplicação
foram destinados ao PSR no orça-
suas agências espalhadas pelo país,
pelo IBGE em cada Estado nos úl-
Por fim, o Governo também
mento do Ministério da Agricultura. O
possui capilaridade suficiente para
timos cinco anos. “Apesar de haver
decidiu conceder o mesmo limite de
restante dos recursos, ou mais de R$
girar rapidamente as operações. As
pouco plantio de soja na segunda
aplicação para todas as seguradoras.
300 milhões, foi disponibilizado por
demais operam muito limitadas, em
safra, será um projeto-piloto. A soja
Até agora, os valores eram definidos
meio de Medida Provisória. Loyola
termos de capacidade de distribuição
foi escolhida por que a média de
de acordo com o desempenho de
também diz que, com a adoção de
muito tímida e inexpressiva”, disse.
produção do IBGE bate corretamente
anos anteriores, o que desestimulava
médias de produtividade, aumenta a
Com maior oferta de recursos
com a realidade apurada na colheita”,
novas empresas a entrar no mercado.
segurança ao produtor. “Pode enca-
para o PSR em 2013, a cobertura ba-
diz Vicente Diniz, diretor do Departa-
A partir de agora, o desempenho das
recer o prêmio, mas as subvenções
teu recorde. Ao todo, R$ 16,7 bilhões
mento de Gestão de Risco Rural do
seguradoras será revisto todos os
federais e estaduais podem baratear
foram segurados, 91,2% mais que
Ministério da Agricultura.
meses. Se alguma delas não usar
o custo ao produtor”, disse. O Paraná
em 2012. Já a área segurada passou
toda sua margem, o valor será repas-
é um dos estados que contam com
de 5,2 milhões para 9,5 milhões de
sado para as concorrentes.
um programa local de subvenções
hectares, crescimento de 82%. Esse
aos prêmios dos seguros.
resultado é o maior já registrado até
A intenção do Governo é garantir
um nível mínimo de cobertura para
aumentar a segurança do produtor.
Mesmo com o desempenho
“Nós queremos que haja segurança
recorde do PSR em 2013, o setor
para o produtor. Esse percentual
produtivo apontou que os recursos
mínimo pagará pelo menos os custos
disponibilizados pelo Governo conti-
Segundo Ademiro Vian, diretor
cuária no país, ante percentuais de
de produção”, afirma Diniz.
nuam muito abaixo da demanda. Pe-
de produtos e financiamento da
cerca de 80% na Europa e de mais de
Além disso, foram definidos no-
dro Loyola, economista da Federação
Febraban, a falta de seguradoras
90% nos Estados Unidos. O número
vos limites por cultura. De todos os
da Agricultura do Estado do Paraná
com mais capilaridade no mercado
de apólices no Brasil subiu 60%, para
recursos que serão alocados para o
(Faep), lembra que no ano passado
também faz diferença. De acordo
101 mil.
PSR, 25% irão para soja, 10% para
houve recursos complementares
com ele, a vantagem do PSR é que
milho verão, 20% para milho inverno,
para o seguro, mas que saíram ape-
os produtores podem contratar a pro-
10% para uva, 15% para trigo, 10%
nas em dezembro. “O Governo não
teção independentemente de finan-
hoje, mas representa menos de 5%
Vantagens
da área total ocupada pela agrope-
Fonte: Valor Online
7
Financiamentos de sistemas de
irrigação crescem 362%
D
esde que o Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa), por meio das
secretarias de Desenvolvimento
Agropecuário e Cooperativismo
(SDC) e Política Agrícola (SPA),
deu início ao atual Plano Agrícola e
Pecuário, em julho de 2013, a procura por crédito para a aquisição de
sistemas de irrigação aumentou em
362% em relação ao ano de 2012.
As medidas adotadas foram para
incentivar a adesão dos produtores
agrícolas à prática da agricultura
irrigada, entre elas, a redução da
taxa de juros para financiamentos
de sistemas de irrigação para 3,5%
ao ano, o que gerou uma elevação
Demanda
duas ferramentas que apresentam
considerável no número de pro-
De acordo com o coordenador
produtividade física em 3,5 vezes,
grande efetividade na indução da
jetos apresentados aos agentes
geral de infraestrutura rural e logís-
em relação à obtida pela agricultura
tomada de decisão do agricultor e
de crédito. As demandas do setor
tica da produção da SDC, Demé-
tradicional, além de proporcionar
do pecuarista, no sentido de adotar
alcançaram o montante de R$ 946,3
trios Christofidis, se a demanda por
um retorno econômico com acrés-
a prática da agricultura irrigada.
milhões, superando em 43,8% a
crédito para sistemas de irrigação
cimo de 7 a 8 vezes o da agricultura
“O instrumento de crédito, quando
meta que estava inicialmente pre-
no Brasil continuar com a mesma
de “sequeiro”.
adequadamente concebido, atua
vista para o ano de 2013.
intensidade, a meta estabelecida
pelo Plano de Política Agrícola
Garantia de produção
positivamente, também, na indução
Ferramentas
às práticas ambientalmente susten-
(PPA) 2012-2015, que é de R$ 4
Para o secretário da SDC, Caio
táveis, repercutindo na otimização
O Plano Agrícola e Pecuário
bilhões, pode ser alcançada com
Rocha, os resultados positivos
do uso dos recursos hídricos e dos
possibilitou o aumento da garantia
seis meses de antecipação, propor-
comprovam que o crédito agrí-
demais insumos da agricultura irri-
de produção, elevando a produti-
cionando a implantação e moderni-
cola e o custo dos recursos são,
gada”, afirmou.
vidade e promovendo o desenvol-
zação de sistemas de irrigação em
dentre os instrumentos de política
vimento sustentável da agricultura
torno de 900 mil hectares de solos
agrícola e da política de irrigação,
irrigada. Com as novas medidas,
a região Nordeste apresentou,
em 2013, o maior crescimento de
crédito para sistemas de irrigação,
com aproximadamente 38% do total brasileiro. Na região, a prática
da agricultura irrigada é condição
indispensável para êxito na agropecuária, por conta das condições
climáticas. As operações bancárias
com crédito para irrigação realizadas no Nordeste em 2013 chegaram
a R$ 357,3 milhões, valor 14 vezes
maior do que o realizado em 2012,
quando os créditos apurados chegaram a R$ 24,3 milhões.
8
com tal aptidão. Isso aumentaria a
Fonte: Mapa
Paraná programa construção de mais
cinco mil novas moradias rurais
O
Governo do Paraná
quer construir mais
cinco mil novas casas junto ao Progra-
ma Nacional de Habitação Rural,
desenvolvido em parceria com as
prefeituras municipais e o Governo
Federal. O avanço no programa de
habitação rural no Estado foi discutido em reunião realizada dia 21
de fevereiro, entre o secretário da
Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, e os presidentes da
Companhia de Habitação do Paraná
(Cohapar), Mounir Chaowiche, e da
Emater Paraná, Rubens Ernesto
Niederheitmann.
O pedido formalizando a construção das casas será encaminhado
ao Ministério das Cidades. Conforme balanço apresentado pela
Cohapar, já foram construídas de
2011 para cá 11.513 habitações
rurais no Paraná. Além disso, já
estão em projeto a construção de
2.191 casas e mais 3.087 unidades
foram enviadas para análise na
Caixa Econômica Federal, agente
glebas rurais, auxiliando, também,
conforme dados da Cohapar. O
de operacionalização do programa,
financiadora do programa, totali-
na elaboração e execução técnica
programa é realizado em parceria,
em todos os níveis. Atuam, ainda,
zando 16.791 moradias.
dos trabalhos sociais de apoio às
utilizando também recursos gover-
como parceiros na execução do
famílias beneficiadas.
namentais, que cobrem materiais e
programa, a Cooperhaf, a Cresol, a
parte da mão-de-obra.
Fetaep e seus sindicatos rurais e a
“Temos uma demanda a ser
atendida. Agora a nossa intenção
Maior do país
é priorizar municípios que integrem
Como contrapartida, a prefeitu-
Crehnor, na condição de entidades
ra faz a terraplanagem nos locais
organizadoras e responsáveis pela
onde as casas serão construídas.
contratação dos projetos junto aos
as regiões Centro-Sul indo até o
Mounir Chaowiche, presidente
Norte Pioneiro”, diz o secretário
da Cohapar, afirma que o programa
da Agricultura e do Abastecimento
de habitação rural já está estabele-
Norberto Ortigara. Na avaliação de
cido em 377 municípios no Estado.
Rubens Ernesto Niederheitmann, as
“Podemos afirmar que este progra-
No Paraná, o Programa Nacio-
Ministério das Cidades e os ges-
novas moradias ajudam o agricultor
ma de habitação rural, que estamos
nal de Habitação Rural é executado
tores operacionais e financeiros
a ter mais conforto e dignidade.
desenvolvendo no Paraná, é o
pelo Governo do Estado, mediante
do PNHR são o Banco do Brasil e
“Isso é fundamental para que as
maior e melhor realizado no país.”
parceria entre a Cohapar, Secretaria
a Caixa Econômica Federal, insti-
famílias de pequenos agricultores
Além de moradias, o programa
da Agricultura e do Abastecimento,
tuições responsáveis pelo repasse
permaneçam no campo e possam
de habitação do Paraná atende a
Emater e as prefeituras municipais,
dos recursos e a contratação das
ter ainda uma melhor qualidade de
milhares de famílias com títulos
desenvolvendo de forma conjugada
moradias rurais.
vida”, afirma o diretor presidente
de propriedade e regularização de
as ações vinculadas ao Programa
da Emater. É a entidade que faz a
áreas.
Minha Casa, Minha Vida.
agentes financeiros.
Parceria
Os recursos são oriundos do
escolha dos municípios e seleção
No caso da regularização fun-
A Cohapar se constitui na en-
dos beneficiários. Além disso, a
diária, foram beneficiadas perto
tidade organizadora e gestora do
Fonte:
Emater faz a coleta da documenta-
de 13 mil, das 16 mil famílias que
programa no âmbito estadual. A
Agência Estadual
ção pessoal e de posse das áreas e
serão atendidas até o final de 2014,
Seab e a Emater exercem papel
de Notícias
9
COCARI
incentiva
A
A meta é ter 16 aviários prontos até outubro deste ano
produção da Unidade
aumentou consideravelmente, mas
Interesse da Cocari
Industrial de Aves (UIA)
ainda não é suficiente. Para alcançar
O interesse da Cocari no in-
A qualidade da produção dos
da Cocari avança dentro
essa suficiência, complementando
vestimento, além de complementar
aviários é o foco constante da coope-
das expectativas para
a produção da UIA, a Cocari está
a produção da UIA, é possibilitar a
rativa. Por isso, a estrutura dos novos
atingir a meta de abate de 100 mil
apoiando a construção de um condo-
entrada de pequenos produtores na
galpões do condomínio obedecerá ao
aves por dia, com um turno. O objetivo
mínio avícola, cuja propriedade, ins-
avicultura. O quadro social é compos-
padrão dos demais aviários que já fa-
da cooperativa, desde que projetou
talações e investimentos pertencem a
to, majoritariamente, por pequenos
zem parte da Integração Cocari. Esse
a expansão das atividades para o
um grupo de 10 investidores.
produtores e a avicultura é uma
padrão garante qualidade de produtos
segmento avícola, é a exportação,
Localizado em Jandaia do Sul, o
atividade com perfil para beneficiar
para a indústria e boa rentabilidade
com parte menor da produção para o
Condomínio Avícola Rochedo, como
um número cada vez maior de coo-
para os investidores. E como costuma
mercado interno. Os caminhos para
foi nomeado, em virtude da proximida-
perados, como sempre foi o intuito
destacar o presidente da Cocari, Vilmar
a concretização desse objetivo estão
de com o Rio Rochedo, está projetado
da cooperativa.
Sebold, “frango não deixa rico, mas traz
abertos. Os frangos da marca Vitaves
em 40.684,80 m² de área construída,
Outro ponto que torna interes-
Cocari já abastecem os mercados
dividido em oito núcleos. Cada núcleo
sante o sistema de condomínio é a
Esclarece ainda o presidente
do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa
comporta dois aviários.
otimização da logística. A concen-
da Cocari que, por quase dois anos,
dignidade”.
Catarina e parte do Nordeste. Em
É nessa subdivisão que o pe-
tração dos aviários facilita todo o
tentou viabilizar a implantação deste
dezembro, a Cocari foi habilitada pelo
queno produtor pode ser beneficiado.
processo, desde assistência técnica,
modelo, até que durante uma reunião
Ministério da Agricultura, Pecuária e
Como o núcleo será composto por
mão-de-obra, troca de experiências
os interessados se posicionaram com
Abastecimento (Mapa), passando a
dois galpões, essa área pode ser ad-
entre os granjeiros, esclarecimentos
clareza. “Temos interesse em participar
fazer parte da Lista Geral de estabe-
quirida por dois produtores, mantendo
coletivos das dúvidas que envolvem
do condomínio, porém, fica condiciona-
lecimentos aptos à exportação. E dia
o volume necessário de aviários pro-
o manejo das aves no dia a dia, além
do a que o Dr. conduza a implantação
13 de março saiu o primeiro container
jetado para o empreendimento e, ao
de agilizar o processo de entrega dos
do projeto e que, após, o condomínio
carregado de pés de frango da marca
mesmo tempo, dando oportunidade
lotes à unidade industrial, sendo a
tenha um administrador”.
Vitaves rumo a Hong Kong (China).
de participação em um negócio que
proximidade do condomínio com a
tende a crescer.
indústria mais um facilitador.
O número de aviários integrados
10
Padrão Cocari
O presidente destaca que neste
projeto cada participante deve possuir
Vista da obra do Condomínio Avícola da Cocari
garantias e buscar o financiamento com
Outra vantagem é que, diferente
o apoio da Cocari, exatamente como os
das outras culturas, a produção de
demais produtores. Cada participante
frango possibilita renda a cada 60 dias,
é dono de seu lote e do investimento,
permitindo que o produtor tenha um
entretanto, a gestão e o resultado são
planejamento para investimentos de
compartilhados, reduzindo custos e
curto prazo.
aumentando a segurança.
Vantagens para os
investidores
Financiamento
O investidor do Condomínio Avícola pode recorrer aos financiamentos
Uma das principais vantagens para
oficiais, que contemplam: cortinado dark
o produtor que decidir investir no Con-
house, kit comedouro infantil, contro-
domínio Avícola é a diversificação das
lador de ambiente e dimmer, caixa de
atividades. Se o produtor cultiva soja
1.000 litros, nebulizador de alta pressão,
e milho, por exemplo, e não quer abrir
instalação interna elétrica do aviário
mão de nenhuma extensão de sua área
com lâmpadas de LED, equipamentos
para a construção do galpão, mas vê a
complementares e obra civil.
necessidade de diversificar e garantir
A aquisição de equipamentos tam-
outra renda, aderir ao condomínio é
bém pode ser financiada pelo Programa
uma excelente alternativa. Com a pro-
de Sustentação do Investimento (PSI)
dução de frangos, o produtor fortalece
do BNDES. O plano inclui financia-
ainda mais o elo com a cadeia produtiva
mento de exaustores de 50”, sistema
de aves, visto que os grãos que produz
de bebedouro, cooling, comedouro
são matéria-prima na fabricação da
automático, silo, gerador de 81 KVA,
ração que abastece os aviários.
batedor de cama e aquecedor de ar.
Comedouros e bebedouros instalados
11
Oportunidade de trabalho
O Condomínio Avícola, além de
os exercícios de fisioterapia, cuidar
excelente opção de investimento,
da casa (lavar, passar, cozinhar) e
representa também ótima oportuni-
até as unhas dela eu fazia. Então, o
dade de trabalho. Marcelo Henrique
trabalho estava muito sobrecarrega-
da Silva e Maria Aparecida S. P. Silva
do, deixando o emocional e o físico
estão no condomínio desde novembro
cansados. E quando eu chegava em
de 2013. Moram na casa destinada
casa, estava estressada com as
ao caseiro da propriedade. Ele tem
crianças, com o marido. Agora aqui,
32 anos e ela 22. O casal tem duas
eu encontrei a paz. No começo é um
filhas, Daniela Priscila, de 6 anos, e
serviço cansativo, mas é um trabalho
Maria Vitória, de 3.
gostoso”, relatou.
Os dois não entendiam nada de
aviário, tão pouco de frango. Ele tra-
Novos caminhos
balhava em uma fábrica de rações em
Marcelo disse que a oportunida-
Jandaia do Sul e nos finais de semana
de surgiu de uma conversa casual
trabalhava com música, tocando em
com o tio, que já trabalha em aviário.
festas, para complementar a renda.
“Eu comentei que se tivesse uma
Maria trabalhava como cuidadora de
oportunidade de trabalhar como ele,
uma idosa.
tocando aviário, eu pegaria, porque
estava cansado da cidade, cansado
A conquista da paz
de trabalhar com as festas, porque
A mudança de vida foi total e
isso estava desgastando o relaciona-
segundo contam, veio ao encontro de
mento com minha esposa. Mas foi um
suas necessidades. “Eu me preocupo
comentário, sem imaginar que poderia
muito com a minha família, minha es-
acontecer. E meu tio me falou que
posa e minhas filhas. O custo de vida
seria construído o condomínio, me
na cidade é muito alto, e tem a ques-
orientou a fazer a inscrição na Cocari
tão da violência. E estávamos cansa-
e eu fui atrás”, contou.
dos da rotina corrida, sem tempo para
“No início, seria para morar na
ficar em família. A gente queria mais
cidade e vir todos os dias, porque tem
tranquilidade”, disse Marcelo.
gente de Jandaia do Sul que faz isso,
de Deus, uma bênção que aconteceu
foi a falta de conhecimento no lidar
Maria elenca mais uma série de
mas como o caseiro foi transferido, ele
na nossa vida essa nova estrada para
com pintainho mesmo, saber o que
motivos. “No meu serviço, antes, era
propôs que a gente viesse para cá. Foi
a gente seguir”, destaca a jovem.
significavam as reações, a posição
só para cuidar da senhora, mas como
tudo muito rápido... pra ontem”, brinca
“E falando com outras pessoas
que eles ficavam para tomar a água.
era muito difícil por causa dos proble-
Maria. “Viemos num sábado, achando
que trabalham no ramo de aviários,
Tudo gerava insegurança. Mas agora,
mas de saúde dela, a empregada saiu
que seria para saber ainda como fun-
ficamos sabendo que era um bom
passados nove dias de alojamento, a
e a família não conseguia alguém para
cionava, mas na quarta-feira da outra
negócio, que para dar certo depende
gente já percebe as reações, já sabe
ficar no lugar. Acabou que fiquei para
semana estávamos aqui, trabalhando.
de a gente cuidar direito, seguindo
o que fazer. E os veterinários, Renato
cuidar de tudo. Cuidar dela, até com
E para mim foi um alívio, foi uma graça
as orientações dos técnicos, mas a
[Daniel da Silva Ricardo] e Andreo
dedicação conta muito, e resolvemos
[Eckel], nos orientam nas nossas dú-
mudar de vida”, completa Marcelo.
vidas”, enfatizou o aprendiz. “Mas o
Marcelo e Maria encontraram no Condomínio Avícola uma oportunidade para mudar de vida
dia a dia ensina, conforme a gente vai
Dificuldades
trabalhando, já vai percebendo o que
O casal está tomando conta
precisa ser feito”, reforçou. “Os vete-
de dois galpões. O primeiro lote de
rinários vêm duas vezes por semana.
pintainhos foi alojado dia 28 de fe-
E em caso de dúvida, a gente liga e
vereiro. Eles não sabiam nada sobre
eles nos orientam. Estão de parabéns
frango, mas garantem que não está
nessa parte”, elogiou Marcelo.
sendo difícil aprender. “Não tivemos
dificuldade para aprender a mexer
Primeiro lote recebido no galpão, com 34 mil pintainhos
12
Os primeiros dias
com o painel, a parte de equipamen-
Nos primeiros dias, o casal tem
to foi tranquila. A maior dificuldade
levantado durante as noites para ve-
A ambiência do aviário é controlada pelo painel e pelo forno
rificar o forno. “Queremos tirar um lote
crianças por perto, e estamos sempre
bom, então estamos estimulando os
de olho nelas”, acrescenta Maria.
pintainhos também à noite, rodando
Financeiramente, o casal diz que
o cochinho para que comam ração”,
melhorou quase 100%. “Na cidade,
revela Maria.
a gente pagava aluguel, água, luz, a
O medo inicial, comum na ativi-
Van para levar as crianças na escola
dade, já passou, garantem os jovens
e ainda a babá para ficar com elas até
parceiros. Eles já riem ao lembrar a
eu chegar do trabalho. Fora comida,
ansiedade do começo. “Muitas ve-
roupa, calçado. Então, sempre gastá-
zes, à noite, conversando, a gente se
vamos mais do que ganhávamos, por
perguntava: será que nós vamos dar
que o custo de vida era alto”, explica
conta?, será que vamos aprender a
Maria. “O lado financeiro também é
mexer nesse painel? Parecia um bicho
muito bom. A gente não gasta com
de sete cabeças”, admite Marcelo.
aluguel, água e luz. Mas essa tran-
“A gente teve mesmo muito
medo”, confirmou Maria. “Mas a gente
quilidade junto à família é ótima. Eu
estou realizado”, assegura Marcelo.
tranquilizava um ao outro. Quando eu
tinha medo, ele falava: vai dar certo,
Boa adaptação
a gente vai conseguir. E quando ele
A casa onde o casal vai morar
tinha medo, eu o animava, dizendo:
está quase pronta e mesmo não
já deu certo.”
vivendo a rotina do trabalho completamente, Marcelo e Maria já se dizem
A melhor parte da
mudança
totalmente adaptados. Apesar do
pouco tempo na atividade, é admirá-
Marcelo e Maria se mostram
vel vê-los se referir ao novo trabalho,
animados com a nova atividade e
com desenvoltura, usando os termos
felizes por terem conseguido resga-
técnicos da avicultura. Falam na
tar a união familiar. A convivência da
dedicação necessária para tirar um
família, aliás, é o que eles destacam
bom lote. Questionados sobre o que
ser a melhor parte da mudança. “Eu
seria tirar um bom lote, falam sem
não estava tendo tempo para as
pestanejar: “tirar um bom lote é não
minhas meninas. Saía pela manhã,
ter muita mortalidade, ter um bom
elas iam para a escola, ficavam o dia
IEP [Índice de Eficiência Produtiva]
inteiro. Quando eu chegava do tra-
no final”, dizem.
balho, cansada, me estressava com
O jovem e dedicado casal sonha
facilidade, porque criança dá trabalho.
em se sair bem na nova profissão e
O Marcelo, nos finais de semana, ia
tem motivos para isso. “Por satisfação
trabalhar, então, a gente se via pouco.
pessoal e para mostrar o resultado
Agora, graças a Deus, estamos bem
para algumas pessoas que não acre-
próximos, trabalhamos juntos, com as
ditaram que iríamos dar conta.”
A nova atividade uniu a família
13
Em andamento
O projeto prevê a construção de 16 aviários. Sete já estão em
andamento, com a parte civil da obra levantada. Dois galpões já
receberam o primeiro lote de pintainhos.
As obras tiveram início em outubro de 2013 e a previsão de
conclusão é para outubro deste ano, dependendo da liberação dos
financiamentos.
Estão em construção também as oito casas onde ficarão as
famílias (do integrado ou parceiro) que tocarão os aviários. Será
uma casa para cada núcleo de dois barracões. E tem ainda a casa
do administrador, totalizando nove casas.
Trabalham na construção do Condomínio Avícola a empresa de
RR Pré-Moldados, responsável por toda a parte civil do condomínio,
a terraplanagem foi feita pela Empreiteira Sefer, e a empresa responsável pela estrutura metálica é a Brasfer.
Dois galpões já têm pintainhos alojados; os demais e as casas estão em construção; obras tiveram início em outubro de 2013
14
Redação da Cláudia
Comunicações & Eventos
Abate de frango atinge patamar
histórico de 132 milhões de cabeças
O
ano de 2014 come-
tória de recuperação, com números
ça com ótimas notí-
semelhantes aos apresentados em
cias para a indústria
janeiro de 2012, antes da crise que
avícola paranaense.
o setor sofreu a partir do segundo
Segundo o Sindicato das Indústrias
semestre daquele ano, em decorrên-
de Produtos Avícolas do Estado do
cia da quebra da safra de insumos
Paraná (Sindiavipar), o setor con-
norte-americana.
quistou em janeiro um novo patamar
De acordo com o presidente
histórico para a produção de carne
do Sindiavipar, Domingos Martins,
de frango: mais de 132,43 milhões
a expectativa para este ano é de
de cabeças abatidas, um crescimen-
que o crescimento da avicultura
to de 6,49% ante o mesmo período
paranaense seja três vezes superior
do ano anterior, quando foram aba-
ao do Produto Interno Bruto (PIB)
tidas 124,36 milhões de aves.
brasileiro. “Eu vejo 2014 como um
Já os dados divulgados pela
ano muito promissor, vamos segu-
Secretaria de Comércio Exterior (Se-
ramente crescer muito, o triplo do
cex), vinculada ao Ministério de De-
anterior –, com US$ 164.849.770
as 80,79 mil toneladas exportadas
senvolvimento, Indústria e Comércio
faturados, contra US$ 149.733.874
em janeiro do ano passado.
Exterior (MDIC), mostram que o fa-
em 2013, enquanto o volume apre-
Os resultados de exportação
turamento das exportações também
sentou crescimento de 16%, com o
indicam que a indústria avícola do
cresceu – 10% em relação ao ano
registro de 94,03 mil toneladas ante
Paraná segue firme em sua traje-
PIB nacional”, afirma.
Fonte: Sindiavipar
15
Micotoxina e suas consequências
A
avicultura tem se des-
eficiente e competitiva em todo o mun-
tores precisam entender com maior
Laboratório de Análises Micotoxico-
tacado nas últimas dé-
do, particularmente no Brasil.
profundidade.
lógicas (Lamic) e professor do curso
cadas como um dos
O aumento na produtividade traz,
Visando manter o nível de qua-
de Saúde Pública na Universidade
setores agrícolas que
inevitavelmente, novos desafios, e um
lidade do milho, uma das principais
Federal de Santa Maria, foi convida-
apresentam maior dinamismo. O seu
desafio que surgiu nos últimos anos
matérias-primas componentes da
do a falar sobre o cenário atual das
crescimento é decorrente, sobretudo,
é a ameaça oculta atribuída às mico-
ração avícola, a Cocari realizou, no
micotoxinas. O objetivo da Cocari foi
dos avanços tecnológicos nas áreas
toxinas. As micotoxinas representam
dia 12 de fevereiro, em parceria com
de conscientizar todos os colabora-
de genética, nutrição, sanidade e
um risco para a moderna produção
a empresa Nutriad, uma tarde de pa-
dores envolvidos no ciclo do milho e
manejo, os quais possibilitaram a
avícola que não pode ser evitado, e
lestra. Na oportunidade, o Dr. Carlos
do frango com relação à gravidade do
instalação de uma indústria altamente
por isso é um assunto que os produ-
Augusto Mallmann, coordenador do
tema abordado.
O que são as micotoxinas?
cies do gênero Penicillium; e
As micotoxinas são produzidas na-
As fusariotoxinas, que possuem
turalmente por todos os tipos de fungos.
como principais representantes os
São substâncias tóxicas resultantes do
tricotecenos (Deoxinivalenol – DO,
metabolismo secundário de diversas ce-
Diacetoxyscirpenol – DAS, Toxina T2 e
pas de fungos, e vêm ao longo dos anos
Hidrotoxina T-2 – HT2), Zearalenona e
trazendo inúmeras perdas para o setor
as Fumonisinas, produzidas por diversas
avícola e para a produção de suínos.
espécies do gênero Fusarium (Pinto &
Os fungos crescem e se proliferam
Vaamonde, 1966).
bem em cereais como o milho, trigo,
Os fungos produzem micotoxinas
sorgo, cevada, amendoim e arroz, nos
como mecanismo de defesa e/ou para
quais, geralmente, encontram um
ajudar a colonizar seu hospedeiro. É
substrato altamente nutritivo para o seu
um meio natural, através do qual os
desenvolvimento. Desta forma, alteram
fungos aumentam sua competitividade
Os fungos produzem micotoxinas
uma vez que são altamente adaptá-
direta e indiretamente a qualidade dos
em seu ambiente. Os fungos surgem
sob ampla gama de condições e, por
veis e se desenvolvem em qualquer
cereais, influenciando negativamente
naturalmente por todo o nosso meio
isso, deve-se considerar que o desafio
ingrediente de ração em crescimento
em algumas propriedades dos grãos.
ambiente e, portanto, também as
por micotoxina está sempre presente,
ou armazenado.
Conhecemos, literalmente, cente-
micotoxinas.
nas de micotoxinas diferentes e acredita-
As micotoxinas afetam os animais
-se que haja um número muito grande a
de diversas maneiras e, como são
ser ainda descoberto. Mas as principais
muitos os tipos, o diagnóstico e a iden-
podem ser divididas em três grupos:
tificação são, muitas vezes, difíceis. A
l
As aflatoxinas, produzidas por
fungos do gênero Aspergillus;
proliferação causa um significativo impacto econômico, pois leva as aves ao
As ocratoxinas, produzidas pelo
baixo desempenho, perda de eficiência
Aspergillus ochraceus e diversas espé-
e aumento na incidência de doenças.
l
16
l
Colaboradores envolvidos no ciclo produtivo de milho e de frango assistem à palestra sobre
micotoxina, ministrada pelo Dr. Carlos Augusto Mallmann, especialista no assunto
Fatores que aumentam o risco de micotoxina:
k
Stress na planta – infertilidade, danos por insetos, extremos de
temperatura ou umidade;
Estratégias para o controle
das micotoxinas
prejuízos de ordem econômica, sani-
Devemos estender a preocupa-
causam para aves e suínos. Desta
tária e comercial que as micotoxinas
k
Stress na colheita – colheita tardia;
ção do controle das micotoxinas por
forma, os principais métodos de
k
Stress na armazenagem – grãos molhados;
todo o ciclo produtivo, que se inicia no
prevenção desses metabólitos são:
k
Problemas durante o uso – pouca higiene, más condições
plantio dos cereais usados na alimen-
evitar a sua produção, monitorar
de armazenagem.
tação das aves até a sua ingestão.
os cereais e seus subprodutos com
Com isso, é possível arquitetar várias
análises micotoxicológicas e utilizar
frentes de ação, como evitar mico-
aditivos anti-micotoxinas (AAM) na
toxina nas culturas, ter cuidados na
alimentação animal para impedir sua
Sintomas / Prejuízos:
k
Baixa eficiência alimentar;
k
Redução da saúde;
k
Ganho de peso reduzido;
armazenagem e distribuição da ração,
absorção no trato gastrointestinal dos
k
Baixa fertilidade;
efetuar o uso de adsorventes e ligantes
animais, sendo este último o método
k
Baixa produção de ovos;
de micotoxina na ração.
mais utilizado.
k
Baixa eclodibilidade;
k
Má qualidade da casca do ovo;
k
Discondroplasia tibial;
k
Mortalidade embrionária;
k
Mortalidade;
k
Falhas vacinais;
e tratar a micotoxicose em animais.
k
Imunossupressão;
Considera-se que os agentes se ligam à
k
Mau empenamento;
micotoxina, impedindo de ser absorvida
k
Apatia;
Aves permanecem agrupadas;
pelo trato gastrointestinal do animal.
k
k
Diarreia;
k
Tremores;
k
Lesões no bico;
k
Transtornos hepático-renais e ósseos;
Considerações finais
k
Danos renais.
São inquestionáveis os enormes
O uso de aditivos especiais de
Colaboração:
ração, conhecidos como adsorventes
Fomento Avícola
ou agentes ligantes de micotoxina, é
a maneira mais comum de prevenir
As micotoxinas e o agente ligante são
excretados nas fezes.
Matheus Calil Chagas
Médico veterinário
17
Paraná vai retomar
exportação de carne
bovina para a Rússia
A
pós quase nove anos
A comitiva foi integrada pelo
de embargos à exporta-
secretário estadual da Agricultura e
ção de carne bovina, o
do Abastecimento, Norberto Ortiga-
Paraná volta a exportar
ra, o diretor-presidente da Agência
o produto para a Rússia. O serviço
de Defesa Agropecuária do Paraná
veterinário russo habilitou dois fri-
(Adapar), Inácio Afonso Kroetz, e o
goríficos paranaenses: o Frigorífico
representante da Federação da Agri-
Astra, de Cruzeiro do Oeste, e o VPR
cultura do Estado do Paraná (Faep),
Brasil Importações e Exportações,
Ronei Volpi, que apresentaram os pro-
do município de Colorado, a exporta-
cedimentos do serviço de defesa que
rem, conforme comunicado feito pelo
garantem a sanidade agropecuária no
Ministério da Agricultura, Pecuária e
Estado. “Essa transparência deu mais
Abastecimento.
credibilidade no serviço paranaense e
A informação foi publicada no
site do Serviço Federal de Vigilância
confere mais a confiança dos russos”,
afirmou Júnior.
Sanitária e Fitossanitária da Rússia no
dia 10 de fevereiro e libera as expor-
Esforços
tações também para a Bielorússia e
O diretor do Departamento de
Casaquistão, que juntos com a Rússia
Inspeção de Produtos de Origem
compõem a União Aduaneira.
Animal (Dipoa), do Ministério da Agri-
Os empresários dos frigoríficos
cultura, Leandro Feijó, cumprimentou
habilitados atribuem essa conquista
a Adapar pelos esforços do Governo
ao empenho do governador Beto
do Estado em conseguir a habilitação
Richa em destravar o mercado. Se-
para exportação de carne bovina aos
gundo Jeremias Silva Júnior, do Astra,
países da União Aduaneira.
a pauta na visita que o governador fez
“Esta habilitação reflete os esfor-
à Rússia no final de 2012 incluía a re-
ços e a seriedade com que o Estado
tomada desse mercado. Júnior disse
do Paraná encarou este desafio,
que o governador abriu caminho para
qualificando definitivamente o Estado
a visita técnica feita posteriormente,
para a comercialização de produtos
composta por integrantes do Governo
com o exigente e competitivo mercado
do Estado e da iniciativa privada.
russo, que se constitui em um dos
parceiros mais estratégicos do Brasil”, afirmou
Leandro Feijó.
A medida vai representar um
modernização e o rigoroso controle
aumento de 30% na produção de
de qualidade implementado nas
carne bovina do Frigorífico Astra, que
plantas dos frigoríficos. O Astra
vai exportar um volume de duas mil
foi inaugurado no município de
toneladas de carne bovina congelada
Cruzeiro do Oeste há 11 anos e há
por mês para a Rússia. E também a
quatro anos começou a se preparar
implantação imediata do segundo tur-
para exportar carne. Após várias
no no sistema operacional com a con-
ampliações, o frigorífico conta hoje
tratação de mais 200 trabalhadores.
com uma área construída de 12.706
O frigorífico, que gerava 900
m², onde são abatidos entre 17 mil
empregos diretos para atender ao
a 18 mil bois por mês, de segunda-
mercado interno, agora passa a ter
-feira a sábado.
1.100 empregos diretos para atender
O VPR também foi equipado
aos novos contratos de exportação,
com modernas câmaras frias e
informou o proprietário do Astra, Je-
túneis para acondicionar melhor a
remias Silva Júnior.
mercadoria, informou o dirigente
Para o gerente geral do Frigorífico
da empresa. Segundo Gonçalves,
VPR, Jeferson da Luz Gonçalves,
o VPR investiu cerca de R$ 6 mi-
a habilitação vai representar outro
lhões na modernização da planta
cenário para o Estado do Paraná,
de Colorado nos últimos dois anos.
que passa a produzir para o mercado
“Hoje temos uma planta altamente
externo. Para o frigorífico, o acesso
qualificada, com capacidade de
ao mercado russo vai permitir mais
abate de 12 mil cabeças por mês.
estabilidade no faturamento, regula-
Agora é trabalhar para cumprir os
ridade nas vendas e mais segurança
contratos”, destacou.
na atividade.
Inicialmente, o Astra foi habilitado
Fonte: ANPR
a exportar carne bovina para o Egito
Colaboração: Detec Cocari
e para a Rússia. O próximo passo,
disse o dirigente, será exportar carne
para o Irã, que já está em processo de
negociação após o país se certificar
da credibilidade do serviço de defesa
sanitária exercido pela Adapar, autarquia vinculada à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, criada pelo
governador Beto Richa.
Controle de qualidade
Os empresários destacaram
os investimentos que fizeram na
18
José Gustavo Monteiro Minguetto
Médico veterinário
Em Cruzmaltina, Dia de Campo de
Verão reúne 150 pessoas
A
chácara do cooperado
envolvidas na realização do evento,
Ivanio Divino Machado,
sendo: Agroeste, Bardahl, Brasmax,
em Cruzmaltina, foi o
Coodetec, Dow Agrosciences, For-
cenário do Dia de Cam-
química, Nexsem, Nidera, Syngenta e
po de Verão, realizado no dia 12 de
Tratores Case. As empresas Bardahl
fevereiro. O objetivo do evento foi de
e Dow Agrosciences fizeram demons-
demonstrar as novas variedades de
tração de seus portfólios de produtos.
soja. Ao todo foram apresentadas 26
O Departamento Técnico da Co-
variedades, sendo 13 de soja Intacta,
cari (Detec) de Cruzmaltina ressalta a
variedade resistente a lagartas. Novos
importante presença dos produtores da
híbridos de milho também estavam ex-
região, bem como a contribuição dos
postos para conhecimento do produtor.
colaboradores e empresas parceiras
Durante o dia de campo houve a
na realização de mais esse evento, que
apresentação dos resultados de produ-
representa uma grande oportunidade
tividade do Projeto Grão Max e ainda
de difusão das tecnologias aos asso-
a difusão da tecnologia de aplicação
ciados da Cocari, visando o aumento
de defensivos com demonstração da
da produtividade das lavouras.
utilização do Kit Good Spray.
As novidades atraíram cerca de
150 pessoas, das quais, 120 eram
Colaboração:
cooperados. Completaram o público
Juliano Trintinalio
presente colaboradores e represen-
Engenheiro agrônomo
tantes das 10 empresas parceiras
Detec Cruzmaltina
Cooperados puderam conferir variedades de soja e híbridos de milho em Dia de Campo de Verão promovido em Cruzmaltina, dia 12 de fevereiro
19
Ciclo de pré-assembleias é realizado
na área de ação da COCARI
E
ntre os dias 3 e 10 de fe-
Marialva, Marilândia do Sul, Ortigueira,
Operacional percorreram entrepostos
sentados e discutidos com os coope-
vereiro, a Cocari promoveu
Placa Luar, Rosário do Ivaí, São Luiz e
da cooperativa para a realização das
rados alguns dos assuntos que serão
17 reuniões de pré-assem-
São Pedro do Ivaí.
reuniões, sendo que na Divisão Cerrado
tratados na AGO, que ocorrerá dia 14 de
bleias com cooperados.
O presidente Vilmar Sebold, o
a pré-assembleia teve peso de Assem-
março, na Associação Atlética Cocari,
Os eventos ocorreram em: Aquidaban,
vice-presidente Dr. Marcos Trintina-
bleia Geral Ordinária (AGO), contando
em Mandaguari.
Bom Sucesso, Borrazópolis, Cruzmal-
lha, o diretor executivo João Carlos
com a presença de representante da
tina, Divisão Cerrado, Itambé, Jandaia
Obici e colaboradores da Auditoria,
Auditoria Externa.
do Sul, Kaloré, Lunardelli, Mandaguari,
Controladoria, Financeiro e Divisão
Durante as reuniões foram apre-
Confira os registros das pré-assembleias
20
Aquidaban
Bom Sucesso
Borrazópolis
Cruzmaltina
Itambé
Jandaia do Sul
Kaloré
Lunardelli
Redação da Cláudia
Comunicações & Eventos
Mandaguari
Marialva
Marilândia do Sul
Ortigueira
Placa Luar
Rosário do Ivaí
São Luiz
São Pedro do Ivaí
Divisão Cerrado
21
Expo Cerrado registra aumento de
público e reforça parcerias
C
22
onquistando o status de
skatista, em São Pedro do Ivaí, fazer
tradicional feira do agro-
projeto agrícola. E skatista fazendo pro-
negócio, foi realizada, dia
jeto agrícola, vocês sabem o que pode
22 de fevereiro, a III Expo
ter dado, né?”, brincou Vilmar Sebold.
Cerrado, em Campo Alegre de Goiás-
“Temos orgulho muito grande de tê-lo
-GO. O presidente da Cocari, Vilmar
conosco na equipe”, completou.
Sebold, antes de seu pronunciamento
Sebold falou também sobre a
aos produtores visitantes da Expo
gerente de Campo Alegre de Goiás,
Cerrado, destacou a importância dos
Dagna Peixoto Fonseca, que assumiu
colaboradores, representados pelos
a regional quando Fábio foi transferido
gerentes das unidades da Cocari na
para Cristalina. “A Dagna é filha da ter-
Divisão Cerrado.
ra, é aqui de Campo Alegre de Goiás.
O presidente fez as apresentações,
Como auxiliar pegou um desafio muito
discorrendo sobre a história de cada um
grande: substituir o Fábio. E substituir
dentro da cooperativa. “Vou fazer refe-
quem é fraco é muito fácil, agora,
rência a essas pessoas, porque acho
manter bom o cruzeiro, é desafio. E
um grande trabalho e o resultado disso
foi apresentado em Goiás. “O Heder é
extremamente importante destacar e
o desafio foi lançado. Ela tem toda
é que veio para esse nosso novo desa-
de Kaloré, saiu da ‘grande’ Kaloré para
permitir que as pessoas que ainda não
oportunidade e nosso apoio para poder
fio aqui em Santo Antônio do Rio Verde”,
o mundo. Ele era auxiliar Administrativo
conhecem possam conhecer a nossa
continuar mantendo o nível da regional”,
salientou Sebold.
e fez um bom trabalho lá. Veio para cá
equipe”, disse Sebold, iniciando pelo
frisou o presidente.
Vilmar Sebold apresenta aos visitantes o quadro de gerentes da Divisão Cerrado,
responsáveis pela preparação da III Expo Cerrado
“O Renato [Bergamin Aragão,
como parte de Controladoria, mas sur-
gerente da Divisão Cerrado, Ronaldo
Em seguida, Sebold discorreu
gerente de Silvânia], ‘efetivamente’
giu a oportunidade e ele tem um desafio
Lopes Catarino. “O Ronaldo está co-
sobre Edson Luiz Lima do Nascimento,
conhece tudo de soja. Ele mexeu com
pela frente em relação à área”, enfatizou
nosco há quase quinze anos. Trabalhou
gerente de Santo Antônio do Rio Verde.
cana a vida inteira, tínhamos a Destilaria
o presidente da Cocari.
na Auditoria durante oito anos, e está
“O Edson é cria da casa há muito tem-
e ele trabalhou no controle, entre outras
A gerente da Unidade de Bene-
conosco desde o começo aqui no Cer-
po, estamos juntos há quinze anos. Ele
coisas. Nós saímos dessa atividade,
ficiamento de Sementes (UBS) de
rado”, destacou.
estava em uma unidade muito pequena,
mas, por ele ser um profissional com
Cristalina, Lenita Aparecida Coelho
Uma grata contratação. Foi assim
no entreposto que tínhamos no distrito
potencial, foi oferecida a oportunidade
Borges, foi apresentada como a profis-
que o presidente se referiu a Fábio
de Mariza, e fez um belo trabalho lá
para que ele pudesse desempenhar o
sional à frente do maior desafio e maior
de Souza Xavier, gerente da regional
em Placa Luar, em Jardim Alegre. Nós
trabalho aqui”, comentou.
oportunidade da região. “Quando falo
Cristalina. “Ele era skatista profissional
construímos uma unidade nova, temos
Heder Fernandes Romão, gerente
maior desafio, não é porque os outros
em São Paulo. Ele foi vestido como
concorrentes muito fortes lá, e ele fez
Comercial da Divisão Cerrado, também
não tenham, é porque nós estamos
Parcerias
A terceira edição da Expo Cerrado contou com parceria das empresas:
Forquímica, John Deere, Maudi Volkswagen, Milenia, Mobil Lubrificantes,
Morgan, Nortox, Nufarm, Pioneer, Quimifol, Sicredi Planalto Central, Sementes Girassol, Sul Máquinas e Balanças, Syngenta e Tec Agro.
José Ferreira cederam máquinas, equipamentos e colaboradores para a
execução do trabalho.
A parceria que viabilizou a realização da feira recebeu especiais agradecimentos na abertura do evento, nas palavras do mestre de cerimônia,
O espaço onde foi implantado o campo demonstrativo foi cedido pelos
Maicom de Lima Borges, em nome da Cocari. “De todo coração, nosso
produtores associados Gerson de Sá, João Perez e Claudemir de Sá. E
muito obrigado aos patrocinadores, parceiros, cooperados e a toda equipe,
os cooperados João Tomelin, Carlos Heroski, Fain Miguel e Aparecido
que não mediu esforços para a realização deste evento”, disse Borges.
saindo na UBS do zero e queremos
refletir que naquela situação existia
atingir velocidade de cruzeiro em
uma oportunidade e resolvemos ver o
tempo muito curto”, informou Sebold.
que dava para fazer. Isso aconteceu
“Durante três anos com a UBS, ficamos
no dia 16 de dezembro de 2008, data
patinando, no sentido de poder ajustar.
da nossa primeira reunião com os as-
Estamos iniciando um processo, que
sociados”, observou Sebold, contando
entendemos que tem potencial ainda
que desde o início ficou estabelecido
para nos consolidar na região. Então,
que nenhuma das pessoas envolvidas
é efetivamente um belo desafio, e ela
na condução do processo em Goiás
tem feito um grande trabalho”, elogiou
poderia ganhar nenhum centavo.
o presidente.
“E foi o que nós fizemos ao longo
dos últimos cinco anos. Então, as
A coisa certa
vindas minhas para cá, todas elas, o
O presidente ressaltou a responsabilidade que a cooperativa tem na condução dos negócios
Vilmar Sebold prestou uma ho-
único custo que tem para a cooperativa
menagem a Paulo Borella e Apareci-
é a minha locomoção. O custo do Sr.
casa, com a minha família, até porque
de que ninguém levou vantagem sobre
do José Ferreira, pessoas chave no
Paulo, do Sr. Aparecido e dos outros
eu não tenho muito tempo, mas eu
os demais associados. Eu e os demais
período de instalação da cooperativa,
diretores, para a cooperativa, é ne-
tenho um compromisso assumido e
diretores não podemos ter desconto,
em 2008, no Estado de Goiás. “Esses
nhum. Nós pactuamos isso cinco anos
é pra valer. Essa é a linha que nós
não podemos ter conta vencida e não
dois são grandes responsáveis por nós
atrás e não existe nada mais sagrado
entendemos, é a linha do respeito, é
podemos ter nenhum benefício maior
estarmos aqui hoje e eu sempre faço
no mundo do que pacto assumido e
a linha da responsabilidade e nós tra-
na comercialização. Eu chamo isso de
questão de deixar registrado na histó-
palavra de hombridade entre as pes-
balhamos de uma única forma, e quem
‘Carta de Alforria’. É segurança para a
ria. A história tem nome e tem persona-
soas”, esclareceu.
está mais próximo sabe disso: o único
Diretoria e para os associados”, afirmou.
gens”, destacou. “Em 2008, a Coacer
“Nesses cinco anos tivemos per-
caminho é o da coisa certa”, enfatizou
Outra coisa que o presidente Vilmar
estava em dificuldades e foi formada
calços diversos, e vitórias importantes,
Sebold, reafirmando uma máxima que
Sebold enaltece em seus depoimentos
uma equipe, que foi nos procurar no
mas temos ainda um desafio de con-
costuma usar em seus pronunciamen-
é o respeito à história. “Nós não cons-
Paraná, para que viéssemos dar uma
solidação”, ponderou o presidente.
tos. “Cooperativa é uma sociedade em
truímos Goiás, nós respeitamos quem
olhada no que estava acontecendo.
“Então, eu quero destacar na presença
benefício comum, nunca em benefício
contribuiu para a história desse Estado
Nós mandamos uma equipe para cá,
do Sr. Paulo Borella [o Sr. Aparecido
de um”, reforçou. “A Cocari é a única
e nós queremos ser uma opção, opção
para fazer os levantamentos naquele
esteve no evento, mas saiu para co-
cooperativa que conheço, na qual
séria, opção digna para que os produtores
momento e a situação era muito pior
lher soja] que o nosso compromisso,
100% da movimentação da conta de
possam avaliar. Esse é o nosso mecanis-
do que se desenhava até então. Só
estamos cumprindo. Claro que para
sua Diretoria é auditada no final do
mo, essa é a nossa forma de trabalhar”,
que algumas pessoas nos fizeram
mim seria mais cômodo estar na minha
ano, para se ter a absoluta segurança
assegurou Sebold.
23
A Expo Cerrado
Falando sobre a realização da
III Expo Cerrado, Sebold declarou:
“de verdade, vocês não sabem a satisfação, o orgulho de participar com
os nossos fornecedores e parceiros
disso daqui. Três anos atrás nós não
tínhamos nada. No primeiro ano de
realização da Expo Cerrado foi uma
dificuldade negociar, porque era uma
coisa diferente daquilo que acontece
na região. E nisso tem o trabalho da
equipe que está por detrás, e não são
só os gerentes, mas todo pessoal,
que se empenhou para que o evento
acontecesse”, frisou.
A condução das lavouras experimentais apresentadas na Expo
Cerrado, bem como toda a linha tecCooperados conferiram o desenvolvimento de parcelas de milho e soja
nológica exposta na feira, visa garantir
o aumento da produtividade, por meio
da geração de informação ao produtor.
2013. “Realmente, o ano de 2013 foi
na produção dos senhores, para nós
evento. Agradecemos aos nossos
“O que nós temos em mente sempre é
extremamente desfavorável para a
terá valido muito a pena. Exatamente
parceiros, nossos fornecedores por-
que terra é um bem finito. Não tem ter-
cafeicultura, pois, em decorrência do
porque não tem terra em abundância,
que o que tem de melhor na soja,
ra a vontade para abrir mais, mesmo
clima, o excesso de ofertas, os preços
a produtividade aumentar de 50 para
está aqui num único local. São 28
aqui, que na década de 1980 e 1990 ti-
foram ruins. Hoje se fala entre dez e
60 sacas e de 60 para 70 por hectare
variedades de soja, mais as opções
nha terra em abundância. Hoje, a terra
quinze milhões de quebra de safra de
faz a diferença entre a viabilidade e
de milho, e também a tecnologia de
é um bem caro e precisa dar o máximo
café deste ano, no Brasil. No Paraná,
o aperto no final da colheita, e nós
condução. A partir daí o associado é
de retorno, o máximo de proveito para
na década de 1960, tínhamos um
sabemos disso, porque o custo não
livre para escolher o que quer”, con-
quem produz”, analisou o presidente.
milhão e seiscentos mil hectares de
tem grande milagre. O grande retor-
cluiu Vilmar Sebold, finalizando com
“Graças a Deus, nos últimos quatro
café, agora temos 48 mil hectares no
no vai estar no tipo e na tecnologia
desejos de que os produtores tenham
anos nós temos tido preços históricos
Estado inteiro. Esse ano o Paraná
para poder produzir. Esse é o maior
uma excelente safra e um ano com
de soja, remunerando bem ao produ-
todo deve produzir entre 600 e 750
fundamento da realização desse
tranquilidade.
tor, gerando renda e fortalecimento do
mil sacas de café só, ou seja, o café
capital. Mas não é só a soja, o milho
deixou de ter peso no Paraná. O
tem estado bem; leite, aves, suínos e
Estado não tem mais uma política de
bovinos também são negócios remu-
referência para o café, porque para o
neradores”, reforçou.
país não representa mais. Essa é uma
grande realidade. Então, o grande
Realidade na agricultura
objetivo do dia de campo é gerar in-
Sebold falou também da crise
formação. Se algo das 28 variedades
enfrentada pela cafeicultura em
de semente de soja expostas, agregar
Fala, cooperado!
“Eu vejo muitas vantagens nesse evento,
nas parcelas desenvolvidas: as variedades, o
jeito de trabalhar, o jeito de os colaboradores
tratarem as pessoas, explicando direito quais
são as variedades, como serem implantadas
na propriedade da gente. Se a gente seguir as
orientações agronômicas, é muito fácil aplicar.
A Cocari tem muita gente competente para isso. Agora, se não seguir as
orientações fica difícil. A boa orientação é a base do negócio. Nessa edição
me chamaram a atenção as variedades de soja apresentadas, Intacta,
precoce, com muitas vantagens para nós, produtores, que queremos
fazer a safrinha. Antes era uma cultura no ano. Hoje, com as variedades
que temos, conseguimos fazer duas culturas no ano. Então tem muitas
vantagens sobre isso.”
Paulo Antônio Borella
Agrônomos de Campo Alegre de Goiás e alguns expositores
24
Cristalina
Palestra técnica
Ainda visando o incremento na produtividade das lavouras, foi realizada
k
Uso de inoculantes;
durante a Expo Cerrado uma palestra técnica, ministrada pelo engenheiro
k
Tratamento de sementes e sua importância;
agrônomo Henrique Antonio de Morais. Com o tema “Planejamento e estra-
k
Tecnologia de aplicação;
tégias agrícolas para obtenção de altas produtividades”, a palestra tratou
k
Estratégia de manejo de plantas daninhas e tolerância aos glifosatos;
dos seguintes assuntos:
k
Dessecação de soja.
k
Plantabilidade;
k
Seleção de cultivares;
sa para o produtor, no final das contas, é rentabilidade, é lucratividade,
k
Palhada de solo;
afinal, todos nós trabalhamos para ter resultados”, reforçou o presidente
k
Calagem e adubação a lanço X Adubação convencional;
Vilmar Sebold.
“Nosso enfoque é planejamento e estratégias, porque o que interes-
O agrônomo Henrique Antonio de Morais discorreu sobre estratégias para aumento de produtividade
Humor na Expo Cerrado
O humorista Beto Pires divertiu os participantes da Expo Cerrado com suas brincadeiras
25
Espaço Detec
mais forte, com ocorrência de dois
O Departamento Técnico da Co-
veranicos, períodos de estiagem que
cari (Detec) teve a responsabilidade de
comprometeram um pouco mais os
acompanhar o desenvolvimento das
materiais de ciclo médio a ciclo tar-
parcelas de soja e de milho apresenta-
dio. “Os materiais de ciclo precoce e
das aos produtores na Expo Cerrado.
superprecoce resistiram com mais fa-
Leandro Luiz da Silva, engenheiro
cilidade a esse período de estiagem,
agrônomo de Cristalina, falou sobre os
uma vez que não enfrentaram sua
objetivos dos experimentos. “O objetivo
florada e o seu período de formação
foi de lançar o ensaio de variedades,
de vagens”, detalhou o agrônomo.
mostrando para os cooperados, clientes e produtores da região, a variabilidade de materiais de soja disponíveis
Problemas com a
Helicoverpa
para plantio na área de abrangência
Leandro Luiz salientou que hou-
da cooperativa”, explicou o agrônomo.
ve incidência da lagarta Helicoverpa
“Foram plantadas 28 variedades
armigera. “Tivemos problemas com
de soja, de diversas empresas, lado a
a Helicoverpa, com incidência um
lado, nas mesmas condições climáti-
pouco mais forte no início, logo que
cas, obedecendo aos mesmos proces-
semeamos essa safra no campo, de
sos de aplicações, de pulverizações
forma que foi necessária a entrada
de inseticidas e fungicidas, de forma
de inseticidas um pouco mais fortes,
que cada uma pudesse expressar
de controle mais intenso”, informou.
seu potencial produtivo e que o pro-
“Mas conseguimos fazer um bom
dutor pudesse verificar as diferenças
controle, porque a soja estava aberta,
‘in loco’, com lavouras desenvolvidas
o que facilitou a medida”, completou.
em solo com realidade próxima a da
propriedade dele”, acrescentou Lean-
Lagarta falsa medideira
dro Luiz. “O principal objetivo dessas
Ele informou também que quan-
variedades de soja e milho plantadas
do veio o período de estiagem, no
lado a lado é permitir a nossa avaliação
mês de janeiro, houve maior inci-
desses materiais juntamente com o
dência de pragas mais fortes, princi-
produtor, considerando os prós e os
palmente da lagarta falsa medideira.
contras de cada matéria para, assim,
“Isso ocasionou alguns prejuízos de
facilitar a escolha na hora de formar a
desfolha e o seu manejo foi bastante
sua lavoura”, reforçou.
complicado, com aplicação de altas
doses de inseticidas, o que resultou
Influências do clima
em falta do produto no mercado, tudo
O agrônomo relatou que este
isso em consequência de uma pres-
ano, desde o plantio até meados de
são mais forte de pragas e doenças
dezembro, as condições climáticas
que vêm se apresentando mais fortes
foram muito favoráveis, com chuvas
a cada safra, não somente nessa re-
bem distribuídas. Mas a partir de ja-
gião, mas no contexto da agricultura
neiro, como já é de praxe na região,
nacional como um todo”, esclareceu
teve início um período de estiagem
o agrônomo.
Fala, cooperado!
“É a terceira vez que a Cocari realiza esse
evento e está cada vez melhor. A cada dia tem
mais novidades para nós no campo. As técnicas
apresentadas são de fácil aplicação nas propriedades. Tendo as orientações dos técnicos,
a gente faz tudo com muita facilidade. O evento
foi muito bem organizado, com muita gente participando, muitos colaboradores. Para mim, está dez, muito bom mesmo.”
João Irineu Domaszak
Campo Alegre de Goiás
26
Mais que um dia de
campo
O gerente da Divisão Cerrado,
Ronaldo Lopes Catarino, se mostrou
satisfeito com o resultado da terceira
edição da Expo Cerrado, que foi um
evento pensado, desde a primeira
edição, com o objetivo de se tornar
tradição. “A Expo Cerrado já está
se tornando tradição na região”,
afirmou. “Como muitos produtores e
fornecedores comentam, não é um
dia de campo, mas sim uma feira,
isto porque é um local onde todas
as empresas de insumos, sementes
e máquinas expõem e demonstram
seus produtos, e este é exatamente
o diferencial, pois nos dias de campo
Evento grande
trata-se de um evento relativamente
um evento voltado ao agronegócio”,
grande”, analisou Ronaldo.
salientou o gerente. “Acredito que es-
realizados pelas revendas, sempre
O saldo da Expo Cerrado foi muito
participam uma ou duas empre-
positivo. Segundo informou o gerente
“O local do evento fica a mais de
tamos a cada ano alcançando nosso
sas (bandeiras) e a comparação e
da Divisão Cerrado, este ano o evento
70 Km da cidade e mesmo assim a
objetivo com a Expo Cerrado, que é de
demonstração ao produtor ficam
teve participação próxima de 500
participação a cada ano tem aumen-
levar tecnologia e conhecimento aos
comprometidas”, explicou o gerente.
pessoas. “Este número para Goiás é
tado e os resultados ficam cada vez
nossos cooperados, pois acreditamos
“Para se ter uma ideia, este ano
muito expressivo, pois em eventos se-
mais satisfatórios”, comemorou. “O
que esta é a forma de eles terem me-
na Expo Cerrado demonstramos em
melhantes, o público gira em torno de
município de Cristalina tem o maior
lhores resultados”, afirmou o gerente
campo 28 variedades de soja, lado
100 a 150 pessoas no máximo, então
PIB agrícola do país e a região merece
da Divisão Cerrado.
a lado, ou seja, o produtor pôde verificar ‘in loco’ tudo o que existe de
novidade no mercado, seja de culti-
Evolução da Expo Cerrado
vares novas, seja de lançamentos de
produtos, pois também nos estandes
das empresas foram apresentadas
as novidades de cada uma delas,
inclusive produtos que sequer foram
lançados”, observou Ronaldo. “Os
nossos produtores ficam sabendo
com antecedência o que o mercado
irá lançar”, completou.
Novidades
Ronaldo Lopes Catarino deixa um agradecimento a todos os
envolvidos. “Gostaria de destacar meu agradecimento a todos os
colaboradores das diversas áreas, que não mediram esforços para
a realização do evento e também aos parceiros e fornecedores,
que marcam forte presença a cada ano.”
Ele aproveitou para anunciar novidades para a próxima edição
da Expo Cerrado. “Para o próximo ano, o desafio é fazer o evento
em dois dias, sendo o primeiro para estudantes, em parceria com
universidades e escolas da região, e o segundo para produtores
e visitantes”, comentou Ronaldo.
Redação da Cláudia Comunicações & Eventos,
com informações da Divisão Cerrado
27
Entrepostos comemoram os
52 anos da COCARI
D
ia 7 de fevereiro foi marcado pelas comemorações do aniversário da Cocari. Colaboradores, cooperados
e familiares festejaram os 52 anos da cooperativa nos entrepostos da Cocari, que chega a esta data em
um importante momento. A cooperativa vem investindo fortemente na industrialização, agregando valor à
produção dos cooperados, com a diversificação dos negócios e o crescimento na geração de empregos
diretos e indiretos, tudo isso sem deixar de ter os olhos voltados para a responsabilidade socioambiental.
Acompanhe momentos da comemoração pela passagem dos 52 anos da Cocari:
28
Aquidaban
Bom Sucesso
Borrazópolis
o
Caixa de São Pedr
Cambira
Cruzmaltina
Faxinal
Itambé
Jandaia do Sul
Kaloré
Lunardelli
Mandaguari
Marialva
Marilândia do Sul
Marumbi
Ortigueira
Pirapó
Placa Luar
Rio Branco do Ivaí
Rosário do Ivaí
São Luiz
São Pedro do Ivaí
Redação da Cláudia
Comunicações & Eventos
29
Professores do
Programa Cooperjovem
assistem a palestras
C
om o objetivo de despertar nos profissionais da
educação a autoestima
e a valorização do seu
papel no desenvolvimento intelectual
e social do aluno, a Cocari, em parceria com o Sescoop/PR, promoveu
três palestras para os professores do
Programa Cooperjovem.
Dia 3 de fevereiro, a palestra foi
conteúdo:
l
Os sete passos da competên-
cia na educação;
l
Transformações sociais e pro-
fissionais;
l
Estrutura da educação no de-
senvolvimento profissional;
l
Abordagem da diferença entre
sonhos e metas;
l
Comportamento, comunicação
realizada em Jandaia do Sul. No dia
e relacionamento da equipe de tra-
5, professores de Kaloré assistiram à
balho.
palestra e no dia 6, foi a vez do evento
ser realizado em Apucarana.
Colaboração:
Elisabete Segalli
O palestrante foi Amauri Cro-
Assistente de cooperativismo
zariolli, que abordou o seguinte
da Cocari
No dia 5 de fevereiro o evento ocorreu em Kaloré, sendo promovido com o objetivo de
despertar a autoestima e a valorização dos profissionais de educação
30
Relacionamento da equipe e diferença entre sonhos e metas foram alguns dos temas
abordados; em Apucarana, palestra foi realizada em 6 de fevereiro
Em Jandaia do Sul, a palestra foi ministrada para professores do Programa Cooperjovem
dia 3 de fevereiro
Equipe da COCARI participa do IV
módulo da Imersão Técnica Aliança
E
m fevereiro, colaboradores
Dr. Antonio Luiz Fancelli, da Universi-
Unidade de Beneficiamento de Semen-
A equipe de colaboradores agra-
da Cocari participaram de
dade de São Paulo, Escola Superior
tes em Ituiutaba-MG, quando puderam
dece à Cocari por esta importante ca-
mais um módulo da Imer-
de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq),
conferir todo o processo de beneficia-
pacitação e à Syngenta, por não medir
são Técnica Aliança (ITA),
que discorreu sobre fisiologia vegetal
mento e armazenagem de sementes
esforços em acolher e transmitir conheci-
promovida pela Syngenta. Realizada
na cultura do milho. O evento também
de milho. E para encerrar o penúltimo
mento aos integrantes do Departamento
entre os dias 3 e 6 de fevereiro, a imer-
teve a presença do Dr. Silvestre Belettini,
módulo, o professor assistente doutor
Técnico da Cocari (Detec).
são contou com a participação dos en-
da Universidade Estadual do Norte do
da Universidade Estadual Paulista Júlio
Colaboração:
genheiros agrônomos Evandro Antonio
Paraná (Uenp), que tratou sobre manejo
de Mesquita Filho/FCAV, Campus de
Evandro Antonio Batalini
Batalini, da regional Aquidaban; Juliano
de percevejos e lagartas.
Jaboticabal-SP, Jaime Maia dos Santos,
Engenheiro agrônomo
Trintinalio, da regional Cruzmaltina; Re-
Na programação da imersão o
nato Frederico dos Santos, da regional
grupo visitou a Estação Experimental e
Itambé; e o técnico agrícola Moacir Luiz
Centro de Pesquisa e Desenvolvimento
de Andrade, da regional Mandaguari.
em Uberlândia. A unidade reúne diversas
Este foi o IV módulo da ITA, que
técnicas avançadas de pesquisa em
ocorreu em Uberlândia-MG, sendo mais
sementes, que permitem o desenvolvi-
uma etapa concluída pelo belo trabalho
mento de híbridos de milho e variedades
de Wilton Renesto e Milton Facco, da
de soja adaptadas às necessidades dos
Syngenta.
agricultores brasileiros.
O encontro teve a participação do
falou sobre nematóide.
Detec Aquidaban
Os visitantes ainda conheceram a
IV módulo da Imersão Técnica Aliança (ITA), promovida pela Syngenta, ocorreu entre os dias 3 e 6 de fevereiro
Colaboradores da Cocari participaram de mais uma etapa da capacitação,
realizada em Uberlândia-MG
Grupo de profissionais durante o evento, que, entre outros assuntos, tratou sobre fisiologia
vegetal na cultura do milho
31
Comissão Central participa de reunião
e visita Complexo Industrial de Aves
O grupo passou pela Estação de
Tratamento de Água, que a maioria dos
integrantes da Comissão não conhecia
D
ia 4 de fevereiro, a
o uso no abatedouro”, avaliou o co-
cooperados”, acrescentou. “Eu acho
entrepostos, são referentes ao mer-
Comissão Central fez
ordenador.
que é bom a gente ter essa trans-
cado de grãos. “A maior preocupação
uma visita à Estação
Claudinei Fiori Garcia, que é o
parência, para não deixar dúvida do
é quanto a contrato de soja, contrato
de Tratamento de Água
atual secretário da Comissão Central,
tipo: como está isso, quanto foi gasto
de milho, essas coisas. São questões
(ETA) e à Unidade Industrial de Aves
também nunca tinha visitado a UIA e
naquilo, de onde veio o dinheiro”,
de mercado mesmo”, frisou Rosseto.
(UIA) da Cocari. O objetivo foi de que
a ETA, e se disse impressionado. “A
destacou.
os membros da Comissão, eleitos em
Estação de Tratamento de Água é
O coordenador da Comissão sa-
da visita, já teve a possibilidade de
novembro de 2013, que ainda não
bastante moderna, de primeiro mun-
lientou que, apesar das curiosidades
repassar as informações aos coo-
conheciam estes locais, pudessem
do. A UIA também é moderna, muito
quanto aos investimentos da Cocari,
perados da regional Kaloré, que,
conhecer o funcionamento do aba-
bonita. Para mim, que não conhecia,
as maiores dúvidas dos cooperados,
segundo ele, têm curiosidade de sa-
tedouro, desde a captação da água.
tudo é muito diferente, excelente”,
levantadas durante as reuniões nos
ber como funcionam essas áreas da
O coordenador da Comissão
Claudinei disse que, dias depois
salientou Claudinei.
Central, José Carlos Rosseto, era um
dos que visitavam pela primeira vez
32
Passando adiante
a Estação de Tratamento de Água.
Para José Carlos Rosseto, a
“Até então, poucos membros da nova
visita permite passar adiante o que
Comissão tinham conhecimento da
viram. “A gente pode informar para
maneira como era captada a água e
os outros cooperados que ainda não
deste processo até chegar ao aba-
conhecem, que nunca entraram lá
tedouro. Alguns conheciam o abate-
no abatedouro ou na captação de
douro, mas não todo o processo. Eu
água, como é o processo, quantas
achei que foi importante essa visita,
pessoas têm lá, a maneira como o
é interessante conhecer a solução
frango entra, como o frango sai, to-
adotada pela cooperativa, de pegar
dos os detalhes”, apontou Rosseto.
essa água longe, a aproximadamen-
“Porque as pessoas querem saber
te 10 Km, mas é uma necessidade,
de tudo. Então, a Comissão Central
uma forma de poder ter a água para
está aí para explicar para os outros
Comissão Central em visita ao local de captação de água
cooperativa. “Os cooperados querem
que na região de Kaloré não tem ne-
e fazer parte desse projeto também”,
dos conheçam o funcionamento. Isso é
ter acesso a essas informações. E
nhum produtor de frango. “No início,
informou.
importante para abrir novos horizontes
depois da visita, repassei tudo que
quando a cooperativa começou a
“Quero deixar uma mensagem aos
aos produtores, para que conheçam
vi tanto na Estação de Tratamento
trabalhar com frango, os produtores
cooperados: se tiverem oportunidade de
outras possibilidades de investimento”,
de Água, como no abatedouro”,
tinham algumas incertezas com relação
visitar essas unidades de tratamento de
finalizou Claudinei Fiori Garcia.
enfatizou.
à atividade, mas agora, com o passar
água e o abatedouro, que aproveitem,
do tempo, vendo que a cooperativa se
visitem, para ver como funcionam. E à
fixou na atividade, a gente já percebe
Diretoria, que abra mais esse espaço
Redação da Cláudia
interesse de alguns em montar o aviário
para visitação, para que mais coopera-
Comunicações & Eventos
Interesse na atividade
O secretário da Comissão conta
Na UIA, a Comissão Central acompanhou o processo de abate; a modernidade da unidade
chamou a atenção dos visitantes
Depois das visitas, o grupo se encaminhou para a Sala de Treinamentos, na Sede da Cocari,
para mais uma reunião da Comissão Central com a Diretoria e gerentes da cooperativa
33
O
Paratletas visitam a unidade
de Cruzmaltina
paratleta Edevaldo
recepcionou os paratletas.
Pereira da Silva, patrocinado pela Cocari, esteve em visita
Colaboração:
à unidade de Cruzmaltina, no dia
Mary Rose Lopes Guerra
17 de fevereiro. Edevaldo, que é
Entreposto de Cruzmaltina
cooperado, estava acompanhado
pela velocista da Seleção Brasileira,
Tecka Santos. Ela ganhou duas medalhas de Ouro e uma de Prata no
Grand Prix de Atletismo em Dubai
este ano. Tecka também conquistou
a terceira colocação no Mundial de
Lion, na França, em 2013.
Na ocasião, o gerente da regional Cruzmaltina, Maxsuell Sanches,
34
Os paratletas Edevaldo Pereira
da Silva e Tecka Santos,
acompanhados pelo gerente da
regional Cruzmaltina, Maxsuell
Sanches, durante a visita à
unidade
O
Mapa vai exigir certificados
de armazéns
Ministério da Agricultura, por meio da
Secretaria de Desenvolvimento Agrope-
cuário e Cooperativismo (SDC), vai
começar a exigir, a partir de março
deste ano, a certificação para todas
as unidades armazenadoras que
prestam serviços remunerados de
armazenagem para produtos de
terceiros, inclusive em estoques
públicos.
De acordo com o secretário da
SDC, Caio Rocha, a determinação
de 2009, mas foi prorrogada por
unidades da Conab, superintendên-
baseada em três fatores. São eles:
para a certificação deveria ter co-
diversas vezes.
cias federais de Agricultura e entida-
os requisitos técnicos operacionais,
des vinculadas ao setor, para deixar
a capacitação da mão-de-obra que
clara a necessidade da certificação,
trabalha nos armazéns e ainda a do-
instruindo as entidades sobre o pro-
cumentação que comprova o manejo
cesso para se obter o certificado.
adotado pelo armazenador.
meçado a ser cumprida assim que
a Instrução Normativa nº 31, de 10
Reuniões
de outubro de 2008, foi assinada, de-
A partir de agora, a SDC dará
terminando que o Sistema Nacional
início a uma série de reuniões com
de Certificação de Unidades Arma-
as secretarias estaduais de Agricul-
Vale ressaltar que a certificação
zenadoras teria início em dezembro
tura, representantes dos produtores,
de unidades armazenadoras está
Fonte: Mapa
35
Rodocoop realiza AGE e AGO em
Mandaguari
D
ia 21 de fevereiro, a
perativa começou a usufruir da MP nº
Rodocoop – Coopera-
582, que reduziu a base de cálculo
tiva de Transportes e
do Imposto de Renda de 40% para
Serviços Rodoviários
10%, medida que trouxe benefícios
reuniu cooperados, na Associação
a todos os associados e ao setor de
Atlética Cocari, em Mandaguari, para
transporte, sendo uma conquista que
a realização da prestação de contas
surgiu na Rodocoop, que contou com
referente ao exercício de 2013. Na
o apoio da Ocepar para a efetivação.
ocasião, a cooperativa promoveu
A cooperativa também deu pros-
uma Assembleia Geral Extraordinária
seguimento à empreitada para cum-
(AGE), seguida da Assembleia Geral
prir todas as necessidades de seus
Ordinária (AGO).
clientes, no que se refere à execução
Conforme descrito no Relatório
do melhor serviço de logística, tanto
da Diretoria apresentado, a coopera-
nos itens já transportados, como
tiva atingiu as metas orçamentárias
também pelos novos itens, particu-
aprovadas em assembleia. O ano
larmente, o frango frigorificado. O
de 2013 foi bastante positivo para a
processo de maturação na área de
Rodocoop, que consolidou as tercei-
transporte de rações a granel, rações
rizações do transporte da parceira
ensacadas, fios e frangos vivos for-
Cocari e aperfeiçoou o atendimento
taleceu ainda mais o laço entre as
das necessidades dos clientes.
cooperativas, colocando em prática
Durante o exercício teve início
36
a intercooperação.
o transporte de frangos vivos para o
De acordo com o relatório apre-
abate na Unidade Industrial de Aves
sentado, a Diretoria tem buscado,
da Cocari e, como consequência, a
incansavelmente, a melhor opção
Rodocoop passou a assumir o trans-
para os associados, trabalhando
porte de frangos frigorificados para todo
para fomentar o aumento do volume
o Brasil, o que trouxe um novo negócio
das atividades e, consequentemente,
para os associados e alavancou o fa-
tornando o serviço cada vez mais
turamento da Rodocoop, aumentando
contínuo, visando a diminuição da
significativamente a venda de óleo die-
sazonalidade característica do setor.
sel no ponto de abastecimento.
AGO da Rodocoop ocorreu dia 21 de fevereiro, sendo conduzida pelo até então presidente,
Dorival Malacario
Conselho de Administração, vice-presidente e presidente eleitos para a gestão 2014-2017
Em dezembro a Rodocoop havia
No exercício de 2013 teve con-
antecipado sobras aos associados,
tinuidade a implantação do Sistema
relativas às movimentações reali-
da Qualidade, com treinamentos para
zadas, tanto em fretes quanto em
colaboradores e associados. A coo-
consumo de óleo diesel.
Membros do Conselho Fiscal eleitos para a gestão 2014
Eleição
O Conselho Fiscal para o exer-
bendo uma placa comemorativa e o
presente), diretor conselheiro nas
Na AGO foram eleitos os novos
cício 2014 ficou assim constituído:
agradecimento especial por terem
gestões 2006-2009 e 2010-2013;
diretores para o quadriênio 2014-
Alvaro Antonio Valerio, Celso Macha-
contribuído para a condução da co-
Marcelo Fernando Viani, conselheiro
2017. Dr. Marcos Trintinalha foi eleito
do Lessa e João Batista Ferri como
operativa. Receberam homenagens
fiscal na gestão 2013; e José Carlos
presidente, Gines Ortega Peres Filho
membros efetivos; e João Cardoso da
Dorival Malacario, diretor conselheiro
dos Santos Pereira, conselheiro fiscal
vice-presidente e Jozuel Grando
Silva, Luiz Carlos Damiani e Valdeci
na gestão 2006-2009 e presidente
na gestão 2013.
secretário. Adilson Rogério Macedo,
Penteado da Rosa como suplentes.
na gestão 2010-2013; João Obici,
Leolino de Freitas e Robison Ricardo
Aqueles que encerraram ativi-
conselheiro fiscal na gestão 2006
Redação da Cláudia
Mattia foram eleitos diretores conse-
dades à frente da Rodocoop foram
e secretário na gestão 2010-2013;
Comunicações & Eventos,
lheiros.
homenageados nesta AGO, rece-
Maucir Jesus Gomes (não pôde estar
com informações da Rodocoop
Homenagens foram entregues àqueles que encerraram atividades à frente da Rodocoop
37
E
COCARI e Minorgan promovem
palestra em Rosário do Ivaí
m parceria com a empresa
Minorgan, a equipe da
Cocari de Rosário do Ivaí
realizou, dia 11 de feverei-
ro, uma palestra na regional, que contou
com a participação de 46 cooperados
produtores de uva de mesa e hortifruti,
sendo ministrada pelo representante
Gustavo Franco.
Durante a palestra foram abordados temas sobre a adubação organomineral, importância da matéria orgânica
no solo. Também foram apresentados
comparativos entre adubação convencional e organomineral, quando foi feita
a apresentação dos produtos.
Colaboração:
Carla Cristina da Silva
Representante Comercial
da Minorgan
Cooperados produtores de uva de mesa e hortifruti participaram de palestra realizada pela Cocari e Minorgan, em Rosário do Ivaí
Nova turma de proponentes a
cooperados participa de treinamento
P
roponentes a novos
cooperados da Cocari
passaram pela tarde de
integração no dia 18 de
fevereiro. Durante o evento, realizado
na Sala de Treinamentos da Sede, em
Mandaguari, 15 pessoas receberam
informações sobre o funcionamento da
cooperativa, com os direitos e deveres
dos cooperados, bem como conheceram um pouco mais sobre o trabalho
desenvolvido pela Cocari, com foco
em projetos voltados à comunidade e
à preservação ambiental. O presidente
de honra da Cocari, Dorival Malacario,
esteve presente no treinamento.
Redação da Cláudia
Comunicações & Eventos
38
Participantes do treinamento para novos cooperados, realizado dia 18 de fevereiro, em Mandaguari
Ações e realizações da COCARI
ilustram páginas da Revista Paraná
Cooperativo
C
omo acontece todo
com as realizações das cooperativas
No que se refere à formação do
riadas áreas dentro das cooperativas.
ano, o Sistema Ocepar
paranaenses, trazem as ações socio-
quadro funcional, a revista abordou os
Trouxe também o reconhecimento da
lançou a Edição Espe-
ambientais, o cuidado com as pesso-
cursos e treinamentos realizados com
sociedade, por meio dos resultados
cial da Revista Paraná
as, os investimentos em capacitação e
apoio do Sescoop/PR, que preparam
econômicos e sociais publicados em
Cooperativo. As páginas, ilustradas
a produção de riquezas para o Estado.
e reciclam aptidões para as mais va-
revistas especializadas.
Ação Social
Formação
Meio Ambiente
A Cocari mereceu destaques em algumas páginas
Nas páginas dedicadas à “Formação”, a
Em “Meio Ambiente”, a revista focou o Projeto
da Revista Paraná Cooperativo. Em “Ação Social”, uma
revista apresentou o Programa de Formação
Meio Ambiente – Eu Cuido!, que reúne alunos de
matéria sobre a Campanha Cocari Solidária mostrou a
de Sucessores, implantado pela Cocari para
escolas municipais para o plantio de árvores, pe-
iniciativa que beneficia mais de 100 instituições socioe-
preparar jovens cooperados e colaboradores
quenos bosques que são acompanhados e cuidados
ducativas com a venda de vale-mudas de essências na-
com foco na Gestão Profissionalizada adotada
pelos estudantes, por cinco anos. O projeto prevê o
tivas. Os vale-mudas são trocados por cupons que dão
pela cooperativa há quase quinze anos, que
resgate das crianças na vivência com o meio rural
direito ao sorteio de prêmios. Ganham as instituições
tem repercutido positivamente na formação da
e desperta o senso de companheirismo, solidarie-
e ganham as pessoas da comunidade que participam.
linha sucessória da Cocari.
dade, ao mesmo tempo em que conscientiza para
Juntas, as entidades já arrecadaram mais de R$
A reportagem citou ainda a turma do Cur-
a necessidade de preservação do meio ambiente.
2 milhões, recursos que contribuem para melhorar
so de MBA em Gestão de Cooperativas, da
São 160 páginas que mostram a competência
a qualidade de vida das pessoas, seja por meio de
Fundação Getulio Vargas (FGV), que caminha
do sistema cooperativo paranaense e o envolvimento
melhorias estruturais, seja com promoção de lazer aos
para a conclusão, curso o qual a Cocari foi a
das cooperativas do Estado no desenvolvimento
internos ou usuários dessas instituições.
precursora.
econômico e bem-estar social de suas comunidades.
Redação da Cláudia
Comunicações & Eventos
39
Dicas práticas para economizar
energia elétrica
O
Brasil está na 11ª
ganhado cada vez mais espaço nas
posição entre as ta-
casas brasileiras. É um pouco mais
rifas de energia elé-
caro para adquiri-las, mas muito
trica mais elevadas
mais barato para mantê-las. Duram
do mundo, de acordo com levanta-
oito vezes mais que as incandescen-
mento da Federação das Indústrias
tes, são mais eficientes, mas devem
do Rio de Janeiro (Firjan). O valor é
ser descartadas como lixo tóxico,
8,8% superior à média de uma lista
devido ao vapor de mercúrio contido
de 28 países selecionados pela Fe-
em seu interior.
deração. O consumo de energia em
países em desenvolvimento, como o
Brasil, cresce anualmente oito vezes
mais que os ditos desenvolvidos.
Lâmpadas de LED
As lâmpadas de LED são mais
recentes no Brasil (começaram a
Segundo especialistas no as-
aparecer aqui em 2009). São muito
sunto, esse aumento de consumo é
econômicas, não utilizam materiais
devido à modernização da agricul-
nocivos em sua composição, duram
tura, à automatização das indústrias
muito mais, não transmitem calor e
e ao aumento do poder aquisitivo
têm altíssima eficiência. Seu único
da população brasileira, que está
ponto fraco ainda é o preço, bem
comprando mais bens de consumo
mais alto que as demais.
e vivendo mais confortavelmente.
Esse crescimento tem um preço,
Qual usar no Brasil?
que é a necessidade de mais e mais
Atualmente, no Brasil, ainda é
investimentos em infraestrutura para
mais vantajoso usar as fluorescentes
geração e distribuição de energia.
compactas. Confira no gráfico os
Mas se cada pessoa economizar de
gastos médios de uma residência
10% a 20% da energia que consome
com lâmpadas em cinco anos:
Outras dicas:
k
Use a luz natural, através de claraboias, grandes aberturas, ilu-
minação zenital, prateleiras de luz etc. Coloque as mesas de trabalho e de
leitura próximas às janelas;
k
Pinte os ambientes de cor clara, especialmente os tetos, que
refletem e espalham a luz para todo o ambiente;
k
Use fotocélulas nos ambientes externos, assim as luminárias só
acendem à noite (como nos postes de iluminação pública);
k
Nos corredores, escadas e outros locais de passagem, onde não
há longa permanência de pessoas, instale temporizadores ou sensores de
presença embutidos em lâmpadas;
k
Utilize dimmers, que controlam a intensidade da luz. Além de
economizar, ainda podem criar um clima agradável na casa;
k
Mantenha os lustres e globos transparentes bem limpos, assim
não vai gastar energia à toa;
k
Não deixe as luzes acesas em ambientes onde não tem ninguém;
k
Compre equipamentos com o selo Procel de Economia de Energia,
de preferência da Categoria A;
k
Mantenha limpos os filtros dos condicionadores de ar e evite deixar
o aparelho ligado quando o ambiente estiver desocupado;
k
Não instale fogão e geladeira lado a lado, pois um atrapalha o
desempenho do outro;
k
Não forre as prateleiras da geladeira, isso dificulta a passagem
do ar, gastando mais energia;
k
Evite usar equipamentos de alto consumo, como ferro de passar
roupa e chuveiro elétrico, nos horários de pico.
diariamente, será possível reduzir o
risco de apagão!
Que tal fazer também a sua
parte? Usar lâmpadas econômicas
é uma excelente alternativa.
Lâmpadas
incandescentes
Lâmpadas incandescentes são
aquelas comuns, baratas, fáceis de
serem recicladas e que não apresentam materiais tóxicos em sua
produção. No entanto, gastam muita
energia e têm baixa eficiência: apenas 10% da energia elétrica gasta
para acendê-las é transformada em
luz, o resto vira calor, dissipado no
ambiente.
Fonte do gráfico: Planeta Sustentável
Lâmpadas fluorescentes
As lâmpadas fluorescentes,
principalmente as compactas, têm
40
Fonte: www.coletivoverde.com.br
Cuidado! Energético
excesso faz mal para
em
a saúde!
Lotado de cafeína, o consumo da bebida sem moderação faz mal para o coração, provoca gastrite e danifica os dentes
C
omo o desejo de que o
precisaria parar nos 150 miligramas.
dia tenha bem mais de 24
“Acontece que, nos energéticos, a
horas não passa de mero
quantidade de cafeína varia de 80 até
desejo, as pessoas vivem
500 miligramas”, avisa.
procurando maneiras de fazer o tempo
render. Uma delas é mandar energéticos
Coração em risco
goela abaixo para ficar a mil. O alerta de
O excesso cobra seu preço. Quem
que se trata de um comportamento cada
paga mais caro, geralmente, é o coração.
vez mais corriqueiro vem do Serviço de
“A cafeína instiga o sistema nervoso sim-
Administração em Abuso de Substâncias
pático a liberar hormônios estimulantes,
A recomendação vale por outras
odontologia e orientadora da pesquisa.
e Saúde Mental, nos Estados Unidos.
como adrenalina e noradrenalina”, expli-
razões, como barrar a gastrite. Isso
“Isso cria condições para a deposição de
Em documento recente, o órgão revela
ca o médico. Algo preocupante, pois essa
porque, tanto a cafeína como os hormô-
corantes ali, culminando em mudança de
que, entre 2007 e 2011, aumentou em
dupla propicia o aumento da frequência
nios excitantes despejados na corrente
cor”, completa.
279% o número de indivíduos acima de
cardíaca e o estreitamento dos vasos
sanguínea contribuem para a maior
Colocando tudo na balança – do
40 anos visitando o pronto-socorro após
sanguíneos, fazendo a pressão decolar.
produção de ácidos que irritam a mucosa
coração ameaçado aos dentes man-
a ingestão da bebida. Prova de que não
Em sujeitos com problemas prévios nas
do estômago, o que explica a sensação
chados –, você há de convir que uma
são apenas os jovens baladeiros que se
artérias – muitas vezes silenciosos –, o
de queimação. O estado de agitação
boa noite de sono ainda é a melhor
entopem de latinhas. O dado intrigante
efeito eventualmente serve como estopim
ainda favorece a ocorrência de tremores
pedida para repor as energias. Ener-
é que, em 2011, quase 60% desses
para um infarto ou derrame. Os hormô-
involuntários pelo corpo todo, inclusive
gético? Só de vez em quando, e com
atendimentos emergenciais estavam
nios excitantes ainda são capazes de
nas pálpebras.
moderação!
associados somente ao uso dos energé-
fazer o coração bater em ritmo pra lá
Para piorar, no dia seguinte a ten-
ticos – isto é, não havia álcool ou drogas
de apressado, quadro conhecido como
dência é sentir uma espécie de ressaca,
na jogada.
arritmia e quando há um histórico de
com sonolência e tudo mais. “Aí, crescem
Falta disposição? Antes de recor-
doença cardíaca, a aceleração pode
as chances de lançar mão da bebida
rer aos energéticos para encontrar o
ser fatal.
novamente”, raciocina o cardiologista Rui
vigor perdido, que tal se questionar a
Póvoa, da Universidade Federal de São
quantas andam seu sono, sua dieta e
Paulo (Unifesp).
a frequência na academia? É que os
A situação americana parece ser
uma realidade também por aqui. “Devido
Bebida ácida
Lídia Morales Justino, professora de
Gás natural
à rotina atribulada, muita gente já acorda
O fato de seu coração estar apa-
cansada”, nota o cardiologista Daniel
rentemente livre de enroscos não serve
Pellegrino dos Santos, do Hospital do
de argumento para abusar das latinhas.
Coração, na capital paulista. Daí, às
Especialmente para quem já atingiu os
A cafeína não está sozinha
fornecem a energia necessária para você
vezes só com a ajuda da bendita ca-
40 anos de idade. “Com o passar do
Um estudo da Universidade do Vale
aguentar o corre-corre. “Parece simples,
feína, principal composto das bebidas
tempo, sobe a probabilidade de fatores
do Itajaí, em Santa Catarina, revelou
mas a maioria das pessoas não dorme
estimulantes, para aguentar o tranco. Só
de risco, como pressão alta, obesidade,
resultado nada positivo. “Dentes bovinos,
pelo menos oito horas diárias, tem uma
que existe um limite para seu consumo.
tabagismo, dieta inadequada entre ou-
cuja composição é semelhante à dos
alimentação desequilibrada ou não faz
“Adultos, por exemplo, podem ingerir
tros”, destaca Daniel Daher, presidente
nossos, imersos na bebida durante 15
exercícios pelo menos quatro vezes por
no máximo 2,5 miligramas de cafeína
do Grupo de Estudos em Cardiologia
minutos, quatro vezes ao dia, por cinco
semana”, lamenta o cardiologista Daniel
por quilo de peso”, informa Santos. Isso
do Esporte da Sociedade Brasileira de
dias, tiveram o cálcio removido e a super-
Daher.
significa que uma mulher de 60 quilos
Cardiologia (SBC).
fície do esmalte tornou-se porosa”, atesta
três fatores, quando levados a sério,
Fonte: M de Mulher
41
Maneiras inovadoras de reaproveitar
a casca do ovo
C
omposta basicamen-
utilizada como suplemento alimentar
contribuem com o cálcio e outros mi-
Decoração de Páscoa
te por cálcio, a casca
para cães e gatos. Basta despejar
nerais importantes para o solo. Suas
Utilize a casca de ovo para deixar
do ovo tem a função
uma colher (café) do pó sobre a ração
plantas ficarão ainda mais bonitas!
de proteger o embrião
do seu bichinho e o suplemento vai
em formação na parte interna. Mas,
garantir as necessidades diárias de
quando o ovo é usado como alimento,
cálcio e fósforo do animal. O equilíbrio
Você pode substituir a palha de aço
a clara. Higienize o interior com água e
a casca é quase sempre descartada.
entre os dois nutrientes ainda favorece
por uma opção muito mais ecológica.
sabão e seque a casca no forno. Aí, é só
Pois saiba que ela pode ser mais útil
o metabolismo de ambos os minerais
As cascas de ovo limpas e trituradas
decorar como quiser! Fitas, canetinhas
do que você imagina!
no organismo.
têm função abrasiva e podem substituir
coloridas, tinta ou glitter, e está pronta
o produto na hora de limpar panelas ou
para enfeitar sua mesa.
Confira a seguir algumas maneiras
inusitadas para utilizar a casca de ovo:
Mosaico decorativo
Alívio para picadas de
insetos
Se você sofre com alergia a pi-
Se você gosta de fazer artesana-
cadas de insetos, tente esta receita
to, pode utilizar a casca do ovo como
caseira para aliviar a vermelhidão e
material para seus trabalhos. Primeiro,
a coceira: lave, seque e esmague
lave-as bem, seque no forno e quebre
a casca de ovo e deixe-a de molho
em pedacinhos. Depois, é só colar
por dois dias em um recipiente com
com cuidado na tampa de uma caixa
vinagre de maçã. Passe a solução
de madeira e formar um lindo mosaico.
nas áreas afetadas, três vezes ao
Para finalizar, pinte com tinta plástica
dia.
e está pronta!
E dá para decorar diversas peças,
como vaso, porta-retrato, abajur, caixa
para presente. Solte a imaginação.
Controle de pragas
É possível evitar bichos como
lagartas e lesmas em seus vasos de
plantas sem pesticidas químicos! Bas-
Lâminas do liquidificador
afiadas
ta quebrar a casca de ovo e espalhar
Para manter as lâminas do liquidi-
mudar a acidez do solo e afastar as
ficador sempre afiadas, triture algumas
ao redor das plantinhas. O cálcio vai
pragas.
cascas de ovo (depois de lavadas e
secas no forno). O atrito das cascas
com a lâmina vai ajudar a manter o
metal afiado.
Adubo
A compostagem (processo de
reciclagem de matéria orgânica, como
restos de legumes e vegetais, para gerar
42
Suplemento animal
adubo) é uma ótima opção para reapro-
Não jogue fora o pó que se
veitar o lixo doméstico. Se adicionadas
formou com a dica do item anterior!
a uma pilha de compostagem, as cascas
A farinha de casca de ovo pode ser
de ovo se degeneram rapidamente e
sua decoração de Páscoa ainda mais
bonita! Com cuidado, abra uma pequena
Abrasivo
tampa na ponta do ovo e retire a gema e
polir outros materiais – basta colocar
um punhado na esponja já com sabão
e esfregar a peça normalmente.
Fonte:
www.dicasdemulher.com.br
A
Ops! Mim faz e acontece?
pesar de simples, o emprego
nhado de preposição. Pouco seletivo, aceita
for sim, o pronome vem seguido de verbo
dos pronomes eu e mim ainda
qualquer uma de braços abertos e coração
(no infinitivo, claro). É o caso da questão
traz dúvidas. Veja o exemplo:
em festa:
do simulado: O professor deixou um texto
a. Depois da reunião, fi-
quei na sala. O professor deixou um texto
para eu ler.
b. Depois da reunião, fiquei na sala. O
professor deixou um texto para mim ler.
A grande vilã é a preposição para.
- Dirigiu-se a mim. Jurou inocência ante
para eu ler.
mim e os demais amigos.
- Paulo depôs contra mim. Revelou o
segredo só para mim.
Parece, mas não é
Há uma construção pra lá de ardilosa.
- Confirmou tudo perante mim. Não há
Parece viciada, mas não é. Ela lança mão de
nada entre mim e o diretor.
recurso legítimo da língua – mudar de lugar
Ela adora armar ciladas. Nós, desatentos,
na oração. Os pouco atentos imaginam que
entramos na dela como patinhos recém-
O eu joga em outro time. Pertence à
-saídos da casca do ovo. O remédio? Nada
equipe dos autossuficientes. Todo-poderoso,
melhor que a prevenção. No caso, refrescar
escolheu para si a função de sujeito. Para não
- Ler é fácil para mim.
a memória.
deixar dúvida, registrou a posse em cartório.
- Para mim ler é fácil.
— Mim ou eu?, provocava o professor
brincalhão.
E completava:
— Lembrem-se: mim não faz nem
acontece.
se trata do tal ‘mim que faz e acontece’. Falso.
Veja exemplos:
Veja a construção da armadilha:
Viu? Os períodos estão certinhos da
- O diretor deixará o relatório para eu
silva. Mas muitos, numa primeira leitura,
redigir (quem redige? Eu, sujeito).
poderão considerar o mim sujeito. Como
- Pediu para eu responder à carta (quem
evitar a confusão? A vírgula ajuda: Para
responde? Eu, sujeito).
mim, ler é fácil.
- Deixou os filhos para eu cuidar (quem
É isso. Aplica-se à língua a regra aplica-
A explicação não deixava
dúvidas:
cuida? Eu, sujeito).
Viu? Diante da preposição para, abra os
romanos não só tinha de ser honesta. Tinha
O pronome mim tem fobia ao isolamen-
olhos e afine os ouvidos. Ela introduz uma
de parecer honesta. A língua não só tem de
to. Anda sempre – sempre mesmo – acompa-
oração reduzida de infinitivo? Se a resposta
ser correta. Tem de parecer correta.
da à mulher de César. A primeira-dama dos
Com nós?
Com nós só se emprega na companhia de palavras
reforçadoras. É o caso de próprios, mesmos, todos:
- Os livros ficarão com nós todos.
- As crianças saíram com nós dois ontem à noite.
- Queremos estar de bem com nós próprios.
Sem o reforço, usa-se o conosco:
- O Greenpeace tem participado conosco na proteção
do meio ambiente.
- Os livros ficarão conosco.
- As crianças saíram conosco.
- Querem estar de bem conosco.
Fonte:
www.mundovestibular.com.br
43
U
Os olhos de quem vê
m dia, um pai de família
rica, grande empresário,
levou seu filho para viajar
até um lugarejo com o
firme propósito de mostrar o quanto as
pessoas podem ser pobres. O objetivo
era convencer o filho da necessidade de
valorizar os bens materiais que possuía,
o status, o prestígio social.
O pai queria desde cedo passar
esses valores para seu herdeiro. Eles
ficaram um dia e uma noite numa pequena casa de taipa, de um morador
da fazenda de seu primo.
Quando retornavam da viagem, o
pai perguntou ao filho:
– E aí, filhão, como foi a viagem
para você?
– Muito boa, papai.
– Você viu a diferença entre viver
com riqueza e viver na pobreza?
– Sim, pai! Retrucou o filho, pensativamente.
– E o que você aprendeu, com
tudo o que viu naquele lugar tão pau– E além do mais, papai, obser-
no chão, pois não havia uma rede
Moral da história:
O menino respondeu:
vei que eles oram antes de qualquer
para cada um de nós. Na nossa casa
Não é o que você tem, onde está
– É pai, eu vi que nós temos só um
refeição, enquanto que nós, em casa,
colocamos a Maristela, nossa empre-
ou o que faz que irá determinar a sua
cachorro em casa, e eles têm quatro.
sentamos à mesa falando de negócios,
gada, para dormir naquele quarto onde
felicidade, mas o que você pensa
Nós temos uma piscina que alcança o
dólar, eventos sociais, daí comemos,
guardamos entulhos, sem nenhum
sobre isto! Tudo o que você tem, de-
meio do jardim, eles têm um riacho que
empurramos o prato e pronto!
conforto, apesar de termos camas
pende da maneira como você olha,
macias e cheirosas sobrando.
da maneira como você valoriza. Se
pérrimo?
não tem fim. Nós temos uma varanda
No quarto onde fui dormir com
coberta e iluminada com lâmpadas
o Tonho, passei vergonha, pois não
Conforme o garoto falava, seu
você tem amor e sobrevive nesta
fluorescentes e eles têm as estrelas e
sabia sequer orar, enquanto que ele
pai ficava estupefato, sem graça e
vida com dignidade, tem atitudes po-
a lua no céu.
se ajoelhou e agradeceu a Deus por
envergonhado.
sitivas e partilha com benevolência
Nosso quintal vai até o portão de
tudo, inclusive a nossa visita na casa
O filho, na sua sábia ingenui-
entrada e eles têm uma floresta intei-
deles. Lá em casa, vamos para o
dade e no seu brilhante desabafo,
rinha. Nós temos alguns canários em
quarto, deitamos, assistimos televisão
levantou-se, abraçou o pai e ainda
uma gaiola, eles têm todas as aves que
e dormimos.
acrescentou:
a natureza pode oferecer-lhes, soltas!
O filho suspirou e continuou:
44
Outra coisa, papai, dormi na rede
do Tonho, enquanto que ele dormiu
– Obrigado, papai, por me mostrar
o quanto nós somos pobres!
suas coisas, então… Você tem tudo!
Fonte:
www.belasmensagens.com.br
Origem do Cubo Mágico
O Cubo Mágico, pequeno objeto formado por nove quadrados coloridos em cada face, foi criado
pelo húngaro Ernö Rubik, na metade da década de 1970. Porém, foi apenas em 1980 que o brinquedo, chamado originalmente de Cubo de Rubik, tornou-se famoso no resto do mundo, quando
foi importado pelos Estados Unidos. O desafio proposto pelo jogo é colocar todos os quadrados de
cor igual na mesma face do cubo girando suas peças. O objetivo, que é ainda mais complicado do
que parece, pode gerar muita frustração nos menos habilidosos. Percebendo isso, uma empresa
chegou a comercializar, nos anos 80, um pacote com adesivos coloridos imitando as peças do brinquedo. Assim, qualquer um poderia colá-los convenientemente no objeto e fingir que tinha vencido.
Camiseta, roupa de guerra
O uso de uma peça de roupa leve e confortável para enfrentar os quentes e úmidos
dias de verão foi ideia dos soldados europeus durante a Primeira Guerra Mundial. Os
combatentes americanos, mortos de inveja pelo calor que passavam com os pesados
uniformes de algodão, levaram o achado para os EUA, onde a roupa virou moda e foi
incorporada pela marinha e exército em 1942. A peça sem mangas, que foi chamada de
T-shirt (camisa-T, nome dado devido a seu formato), era feita de algodão e tinha a gola
arredondada. Sua popularização foi definitiva nos anos 50, graças ao cinema e televisão.
Atores como John Wayne e Marlon Brando chocaram a América ao aparecerem usando
nada sobre a camiseta em cadeia nacional. Mas foi James Dean quem a tornou símbolo
da juventude e rebeldia em Rebel Without A Cause (Rebelde sem Causa – 1955).
10 km/h
A primeira lei de trânsito chamava-se Lei da Bandeira
Vermelha e foi promulgada em 1836, na Inglaterra. Além de
limitar em 10 quilômetros por hora a velocidade máxima,
obrigava que o carro fosse precedido por um homem portando uma bandeira vermelha para alertar os pedestres, a
no mínimo 60 metros de distância.
Estrelas piscam devido a turbulências na atmosfera
O pisca-pisca das estrelas no céu noturno é causado por turbulências na
atmosfera da Terra. A imagem de uma estrela é basicamente um ponto de luz no
céu. Quando a atmosfera se agita, a luz emitida por uma estrela sofre um efeito
de refração e é desviada em diversas direções. Por isso, a imagem da estrela
sofre leves alterações de brilho e posição, e ela fica “piscando”. E as estrelas
que não piscam a olho nu? Essas não são estrelas, e sim planetas, que por seu
tamanho definido e maior proximidade da Terra conseguem formar uma imagem
estável ao olho humano.
Fonte: Portal Terra
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Respostas: Besouro; barata; abelha; carrapato; formiga; borboleta; percevejo;
mosca; aranha; pulga.
46
Respostas: Raiz da árvore; folha verde; flor; pedra; água; pé da formiga; folha ao lado da pedra.
Encontre os 7 erros
Encontre o nome de 10 insetos
Cruzadinha
Ligue os pontos
Animais
Vende-se touros Nelore LA e PO.
Tratar com José Urbano, pelo fone: (43)
9912-9385. São Pedro do Ivaí-PR.
Carros e Motos
Vende-se Montana Conquest 1.4,
com direção, ano 2009/2010, cor prata
Polaris, com 34.000 Km rodados. Valor
a combinar. Tratar pelo fone: (44) 99373797, com José Torres Sanchez.
Vende-se Gol 2007, cor preta, 1.0.
valor R$ 16 mil. Tratar com Carlos, pelo
fone: (44) 9923-6178. Marialva-PR.
Vende-se Corsa Classic Sedan
2008/2008, com ar condicionado, direção
hidráulica, vidros e travas elétricas, alarme
e insufilm novo. Valor R$ 17.500,00. Tratar com Michel, pelo fone: (43) 9614-9370.
Colheitadeiras
Vende-se colheitadeira New Holland
8055, ano 1988, pneu balão, freio a ar,
peneira nivelante, e plataforma 15 pés,
em ótimo estado de conservação. Valor
a combinar. Tratar com Francisco, pelo
fone: (43) 9950-3837.
Vende-se colheitadeira SLC 2200,
com motor novo. Valor: R$ 25 mil. Tratar
com Walter Arno, pelo fone: (61) 84572496. Cristalina-GO.
Vende-se colheitadeira NH 8055.
Valor: R$ 60 mil. Tratar com Walter Arno,
pelo fone: (61) 8457-2496. Cristalina-GO.
Vende-se colheitadeira New
Holland, 8040 – Mercedes – ano 1988,
motor retificado (novo), 2 plataformas
semi-novas, 2 cilindros (1 barra/1 deitado), em ótimo estado. Valor: R$ 60 mil.
Tratar com Angelo Trintinalha, pelo fone:
(44) 9948-1089.
Vende-se colheitadeira New Holland
4040, ano 1983, pneus novos, gabinada,
freio a ar, turbinada, revisada, em ótimo
estado de conservação, com plataforma
de milho. Valor a combinar. Tratar com
Maicon Balbo, pelo fone: (43) 9973-8357.
Diversos
arroz da marca Nogueira, seminova.
São Pedro do Ivaí.
Vende-se um par de pneus finos
Valor a combinar. Tratar com Maicon
Vende-se colheitadeira New Holland
já montados com rodas nº 36 para
Balbo, pelo fone: (43) 9973-8357. São
50/50, ano 1986, gabinada, freio a ar. Va-
trator, ressolados, seminovos. Valor a
Pedro do Ivaí-PR.
lor: R$ 38 mil. Forma de pagamento: uma
combinar. Tratar com Maicon Balbo,
entrada + duas parcelas, pega carro no
pelo fone: (43) 9973-8357.
negócio. Tratar com Alexandre Evaristo,
pelo fone: (43) 9959-2837.
Imóveis
Prestação de serviços: Transluchezi faz transporte de colheitadeiras e
Vende-se bancos rústicos de ma-
tratores (carreta prancha). Tratar com
deira. Também aceita-se encomenda.
Cristiano, pelo fone: (44) 8839-6047 ou
Tratar pelo fone: (43) 9658-8739, com
(44) 3231-1447. Itambé-PR.
Claudemir Lange.
Vende-se baú para caminhão,
Vende-se casa de alvenaria, terreno
Vende-se semeadeira de trigo
marca Maritaca, 5 metros de com-
de 600 metros, localizada na Rua Plácido
2007 modelo Baldan, 24 linhas com
primento, 2,30 metros de largura e 2
Caldas, 843, Jandaia do Sul. Valor a
transporte. E outra semeadeira de trigo
metros de altura. Baú para caminhão
combinar. Tratar com José Martins ou
modelo Tatu 2007, 21 linhas. Tratar com
toco. Valor a combinar. Tratar com
Célia, pelos fones: (43) 3442-1659, (43)
Luiz Cesar, pelo fone: (43) 9153-7672.
José Maria ou Edson, pelo fone (43)
8826-2428 ou (43) 9818-2081.
Vende-se mini máquina de limpar
9959-5964.
Vende-se sítio com 5 alqueires, 80%
mecanizado, com curvas de nível, na
Estrada Alegre – Km 7, a 4 Km do asfalto.
Tratar pelo fone: (44) 9951-7192.
Plataformas
Vende-se plataforma para milho,
ano 2008, modelo Colhe Max, com 5
linhas, em perfeito estado. Valor: R$ 25
mil. Fones: (44) 9814-5549 e (44) 97026545, com João Roberto Corcioli. Distrito
de São Luiz, Marialva-PR.
Vende-se plataforma de milho New
Holland BM-6, 6 linhas, ano 2003. Tratar
pelo fone: (43) 9153-7672 Luiz Cesar
Fornel, ou (43) 9952-6882 com Diego.
Vende-se plataforma de milho New
Holland BM-5, 5 linhas, ano 2001. Tratar
pelo fone: (43) 9153-7672 Luiz Cesar
Fornel, ou (43) 9952-6882 com Diego.
Vende-se plataforma SLC, com 5
linhas de 50 cm (milho). Valor: R$ 18 mil.
Tratar com Walter Arno, pelo fone: (61)
8457-2496. Cristalina-GO.
Tratores e Caminhões
Vende-se trator Valmet modelo 85,
ano 1978. Valor a combinar. Tratar com
Cristiano, pelo fone: (44) 8839-6047 ou
(44) 3231-1447. Itambé-PR.
Plantadeiras
Vende-se plantadeira/semeadeira
Personale Drill 21, ano 2003, 21 linhas Insumos e 9 linhas Verão. Tratar pelo fone:
(43) 9962-6861, com Nelson Geraldo.
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