Carro Solar Relatório da Prova de Aptidão Profissional

Transcrição

Carro Solar Relatório da Prova de Aptidão Profissional
Escola Secundária Afonso Lopes Vieira
Curso Profissional de Técnico de Instalações Elétricas
2010/2013
Carro Solar
Relatório da Prova de Aptidão Profissional
Kevin António Alves Carvalho, n.º 18727, 3.º IE
Leiria, junho de 2013
Escola Secundária Afonso Lopes Vieira
Curso Profissional de Técnico de Instalações Elétricas
2010/2013
Carro Solar
Relatório da Prova de Aptidão Profissional
Kevin António Alves Carvalho, n.º 18727, 3.º IE
Orientador – Paulo Manuel Martins dos Santos
Coorientadores – Carlos Jorge Camarinho e Susana de Jesus Teodoro
Leiria, junho de 2013
Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho
Dedicatória
Dedico este trabalho aos meus pais, e principalmente à minha namorada, pois foram eles que
me apoiaram em tudo o que precisava ao longo do meu percurso e na realização deste projeto.
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Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho
Agradecimentos
Ao Dr. Pedro Biscaia, Diretor da Escola Secundária Afonso Lopes Vieira, por me ter
proporcionado este curso.
Aos diretores de turma e de curso, em especial o Dr. Carlos Camarinho, por todo o apoio e
motivação que me transmitiram.
Ao professor e orientador de PAP, Dr. Paulo Santos, pela disponibilidade, interesse e
recetividade com que me recebeu e pela prestabilidade com que me ajudou.
Ao colega Leandro Norte por me ter ajudado no motor do carro e numa das rodas.
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Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho
Índice geral
Dedicatória...................................................................................................................................i
Agradecimentos..........................................................................................................................ii
Índice geral................................................................................................................................iii
Outros índices ou listas...............................................................................................................v
Índice de figuras.....................................................................................................................v
Índice de tabelas.....................................................................................................................6
Resumo.....................................................................................................................................vii
Palavras-chave......................................................................................................................vii
1.Introdução...............................................................................................................................1
1.1.Apresentação de ideias e linhas fundamentais................................................................1
1.2.Objetivos a alcançar........................................................................................................1
1.3.Estrutura do relatório.......................................................................................................1
2.Desenvolvimento....................................................................................................................3
2.1.Fundamentação do projeto..............................................................................................3
2.1.1.Carros solares...............................................................................................................3
A história dos carros solares..............................................................................................3
2.1.2.Painéis solares..............................................................................................................5
Constituição de um painel fotovoltaico.............................................................................7
Descrição da tecnologia.....................................................................................................8
Princípio de funcionamento.............................................................................................10
Aplicações.......................................................................................................................12
Os diferentes tipos de painéis solares fotovoltaicos........................................................13
Vantagens e desvantagens................................................................................................15
2.2.Métodos e técnicas utilizadas no protótipo do carro solar............................................15
2.3.Melhoramento do sistema de gestão de energia............................................................17
3.Conclusão..............................................................................................................................24
Bibliografia...............................................................................................................................25
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Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho
Anexos......................................................................................................................................26
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Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho
Outros índices ou listas
Índice de figuras
Figura 1: The Quiet Achiever, ou BP Solar Trek – o primeiro carro solar a atravessar o
continente australiano.................................................................................................................4
Figura 2: O carro elétrico EV1 da GM.......................................................................................4
Figura 3: GM Sunraycer, o primeiro carro solar a ganhar a World Solar Challenge..................5
Figura 4: Painel solar...................................................................................................................6
Figura 5: Estação Espacial Internacional e os seus painéis solares............................................6
Figura 6: Célula fotovoltaica.......................................................................................................7
Figura 7: Constituição de uma célula fotovoltaica......................................................................7
Figura 8: Constituição de um painel solar...................................................................................8
Figura 9: Painel com células monocristalinas.............................................................................9
Figura 10: Painel com células policristalinas..............................................................................9
Figura 11: Filme de silício amorfo............................................................................................10
Figura 12: Efeito fotovoltaico...................................................................................................11
Figura 13: Estrutura de uma estação de energia elétrica solar..................................................12
Figura 14: Calculadora alimentada por energia solar................................................................13
Figura 15: Recetor de rádio alimentado por energia solar........................................................14
Figura 16: Utilização de painéis fotovoltaicos em ambientes domésticos................................14
Figura 17: Base do protótipo numa fase inicial........................................................................16
Figura 18: Protótipo após colagem dos painéis laterais de suporte..........................................17
Figura 19: Protótipo finalizado com os painéis solares instalados...........................................17
Figura 20: Esquemático do sistema eletrónico de gestão de energia do carro solar.................18
Figura 21: Desenho para a confeção da placa de circuito impresso.........................................19
Figura 22: Disposição dos componentes na placa de circuito impresso...................................19
Figura 23: Sistema de gestão de energia montado em placa de ensaio.....................................21
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Índice de tabelas
Tabela 1 – Lista de material......................................................................................................19
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Resumo
Este projeto consiste na construção de um carro alimentado por energia solar, com o intuito de
tirar o maior proveito deste recurso energético.
Os materiais que serão utilizados neste projeto deverão ser leves. Para a estrutura utilizar-se-á
esferovite de obra para que o carro se consiga mover sem problemas de maior, no entanto,
deve também contemplar-se a fixação dos painéis fotovoltaicos, do(s) reservatório(s) de
energia (constituídos por um ou mais supercondensadores) e da eletrónica de gestão dessa
energia desenvolvido no âmbito de uma das PAPs do Curso Profissional de Técnico de
Eletrónica e Telecomunicações.
As duas rodas motrizes colocadas na parte posterior do carro serão acionadas por um pequeno
motor elétrico de corrente contínua (DC) específico para aplicações solares acoplado a um
mecanismo desmultiplicador/redutor do movimento.
Na parte frontal deve ser montado um eixo com duas rodas que permitam orientar/direcionar
o veículo.
Palavras-chave
Microcontrolador; carro solar; gestão de energia; energia renovável
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1. Introdução
A luz solar é a maior fonte de energia do nosso planeta. Os cientistas calculam que a Terra
recebe, a cada minuto, a mesma quantidade de energia solar que uma população humana
utiliza durante um ano inteiro. Claro, que com as tecnologias disponíveis atualmente, apenas
podemos utilizar uma pequena percentagem dessa enorme quantidade de energia produzida e
irradiada pelo sol. Com o uso de painéis fotovoltaicos, a energia solar é captada e
transformada em energia elétrica.
1.1. Apresentação de ideias e linhas fundamentais
O tema deste trabalho é a utilização de energias renováveis no nosso dia-a-dia. Como
exemplo desta funcionalidade vou apresentar um carro movido a energia solar, este será
apenas um protótipo, mas estes carros já são usados em alguns países, sobre tudo em algumas
competições.
1.2. Objetivos a alcançar
O objetivo que pretendi alcançar com este trabalho foi criar um carro que se consiga mover
com energia solar. Ao longo do tempo que fui construindo o carro deparei-me com algumas
dificuldades, tais como encaixar as rodas no eixo, e conseguir a rotação do motor.
1.3. Estrutura do relatório
A parte introdutória deste relatório é constituída pelos agradecimentos às diversas identidades
que tornaram possível a realização deste projeto, pelos vários índices e pelo resumo.
Neste capítulo faz-se uma brevíssima introdução ao projeto.
No segundo capítulo, começo por apresentar algumas aplicações dos painéis fotovoltaicos e
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explicar o seu funcionamento, depois descrevo as diversas técnicas associadas ao
desenvolvimento do trabalho.
Por último, vem a conclusão e a bibliografia, onde são apresentados os diversos sítios de
Internet consultados ao longo do trabalho.
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2. Desenvolvimento
Neste capítulo vou começar por referir a importância, o funcionamento e as vantagens e
desvantagens dos painéis solares.
2.1. Fundamentação do projeto
2.1.1.
Carros solares
A história dos carros solares
A história dos carros solares teve origem no século passado, principalmente a partir dos anos
80s, altura em que se tomou a consciência da necessidade de explorar formas de energia
sustentáveis alternativas aos combustíveis fósseis.
A primeira competição mundial de carros solares foi a “Tour de Sol” que se realizou na Suíça
entre 1985 e 1993, na altura criou grande entusiasmo e atraiu a atenção de todo o mundo.
Outras competições se lhe seguiram, uma delas é a World Solar Challenge.
A ideia original de criar a competição World Solar Challenge foi do dinamarquês Hans
Tholstrup. Ele foi o primeiro a circum-navegar o continente australiano num barco de 5m (16
pés) de comprimento. Em 1983, num projeto patrocinado pela BP (British Petroleum), Hans
Tholstrup conjuntamente com os irmãos Garry e Larry Perkins, desenvolveu o primeiro carro
solar do mundo, chamado The Quiet Achiever, ou BP Solar Trek, tendo atravessado os
4052km (2518 milhas) entre Sydney e Perth, na Austrália, em 20 dias com uma velocidade
média de 23km/h.
O objetivo deste primeiro carro foi mostrar ao mundo basicamente que a energia solar era
uma fonte energia importante que poderia substituir os combustíveis fósseis nos transportes
terrestres, tornando-os não poluentes, e cativar o interesse no mundo científico para estas
tecnologias.
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O primeiro carro a ganhar a primeira edição da World Solar Challenge, em 1987, foi o
Sunraycer da General Motors, de onde surgiu a inspiração para um dos mais promissores
carros elétricos do mundo, o EV1 (ver figura 2).
A 12.ª edição da World Solar Challenge irá realizar-se em outubro de 2013 –
http://www.worldsolarchallenge.org.
Figura 1: The Quiet Achiever, ou BP Solar Trek – o primeiro
carro solar a atravessar o continente australiano..
Figura 2: O carro elétrico EV1 da GM.
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Figura 3: GM Sunraycer, o primeiro carro solar a ganhar a
World Solar Challenge.
2.1.2.
Painéis solares
Os painéis solares fotovoltaicos são dispositivos utilizados para converter a energia da luz do
sol em energia elétrica. Os painéis solares fotovoltaicos são compostos por células solares,
assim designadas já que captam, em geral, a luz do Sol. Estas células são, por vezes, e com
maior frequência, chamadas de células fotovoltaicas, ou seja, criam uma diferença de
potencial elétrico por ação da luz (seja do Sol ou outra). As células solares baseiam-se no
efeito fotovoltaico para absorver a energia do sol e fazer a corrente elétrica fluir entre duas
camadas com cargas opostas.
Atualmente, os custos associados aos painéis solares ainda são altos, tornando esta opção
ainda pouco eficiente e rentável. O aumento do custo dos combustíveis fósseis, e a
experiência adquirida na produção de células solares, tem vindo a reduzir o custo das mesmas,
indicação de que este tipo de energia será tendencialmente mais utilizado.
Provavelmente a utilização mais bem sucedida de painéis solares é em sistemas espaciais,
incluindo a maioria dos satélites artificiais que orbitam a Terra e Marte e as sondas espaciais
viajando rumo a diversas regiões mais internas do sistema solar. Nas regiões mais afastadas
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do Sol, a luz é muito fraca para produzir energia suficiente e, por isso, são utilizados
geradores termoelétricos de radioisótopos.
Figura 4: Painel solar.
Figura 5: Estação Espacial Internacional e os seus painéis
solares.
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Os sistemas espaciais são construídos de modo a que os painéis solares possam orientar-se
independentemente do movimento do sistema. Assim, consegue-se otimizar a produção de
energia orientando o painel em direção à luz solar, não importando para onde o sistema esteja
a apontar.
Alguns investigadores estão a desenvolver satélites de energia solar, satélites com um grande
número de células fotovoltaicas que iriam enviar a energia captada para a Terra usando
microondas ou lasers. As agências espaciais Norte-Americana, Japonesa e Europeia têm
planos para desenvolver este tipo de satélites ainda no primeiro quarto do século XXI.
Constituição de um painel fotovoltaico
Um painel fotovoltaico é constituído por um conjunto de células fotovoltaicas, como a da
figura 6.
Figura 6: Célula fotovoltaica.
Figura 7: Constituição de uma célula fotovoltaica.
O painel solar é constituído pelas seguintes camadas: vidro temperado de alta transparência;
espuma vinílica acetinada (EVA – Ethylene Vinyl Acetate); células solares; filme de fluoreto
polivinil (PVF – Polyvinyl fluoride), DuPont™ Tedlar®; e por um caixilho de alumínio.
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Figura 8: Constituição de um painel solar.
Após serem preparadas, as células fotovoltaicas são colocadas entre uma placa de Tedlar®
que se encontra no fundo e um vidro temperado na parte superior. As células fotovoltaicas são
encapsuladas entre duas camadas finas de EVA (espuma vinílica acetinada), que garantem a
resistência e estabilidade à radiação ultravioleta. A face que será exposta à radiação solar
recebe um vidro temperado com baixo teor de ferro, que assegura alta eficiência na condução
da energia solar. Para proteção da parte posterior ao encapsulamento, dispõem-se o Tedlar®,
altamente resistente às agressões dos agentes ambientais externos (humidade, poeira, chuva,
ventos, e outros). Normalmente, um painel é emoldurado em alumínio, para dar o bom
acabamento e facilitar a instalação.
Descrição da tecnologia
As células solares utilizadas nos painéis solares são de três tipos: monocristalinas;
policristalinas; e de silício amorfo.
As células monocristalinas representam a primeira geração. O seu rendimento elétrico é
relativamente elevado (aproximadamente 16%, podendo subir até cerca de 20% em
laboratório), mas as técnicas utilizadas na sua produção são complexas e caras. Por outro lado,
é necessária uma grande quantidade de energia no seu fabrico, devido à exigência de utilizar
materiais em estado muito puro e com uma estrutura de cristal perfeita.
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Figura 9: Painel com células monocristalinas.
As células policristalinas têm um custo de produção inferior por necessitarem de menos
energia no seu fabrico, mas apresentam um rendimento elétrico inferior (entre 11% e 13%,
obtendo-se até 18% em laboratório). Esta redução de rendimento é causada pela imperfeição
do cristal, devido ao sistema de fabrico.
Figura 10: Painel com células policristalinas.
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As células de silício amorfo são as que apresentam o custo mais reduzido, mas em
contrapartida o seu rendimento elétrico é também o mais baixo (aproximadamente 8% a 10%,
ou 13% em laboratório). As células de silício amorfo são películas muito finas, o que permite
serem utilizadas como material de construção, tirando ainda proveito energético.
Figura 11: Filme de silício amorfo.
Princípio de funcionamento
A luz solar é composta de pequenas partículas de energia chamadas fotões. Para captar estes
fotões, são utilizados os painéis fotovoltaicos que são utilizados para converter a luz solar em
eletricidade. Um painel fotovoltaico é composto de várias células solares, normalmente feitas
de materiais caros como o silício, o que explica que os painéis fotovoltaicos ainda apresentem
custos relativamente elevados.
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Cada célula solar é projetada com uma camada de silício de partículas positiva (tipo-p,
em que os portadores são os buracos) e outra negativa (tipo-n, em que os portadores são os
eletrões livres) para criar um campo elétrico (como o das baterias). Com a absorção dos fotões
pela célula, a energia dos eletrões livres aumenta e estes movimentam-se para a face oposta à
junção das duas camadas no silício do tipo-n e no sentido da face exterior para a junção no
silício tipo-p, se ligarmos as duas faces da célula através de um fio condutor verificamos que
há uma geração de corrente elétrica (fluxo de eletrões). A uma maior intensidade da luz
significa um maior fluxo de eletrões e mais energia a ser produzida. Ao combinar muitas
dessas células individuais solares em painéis fotovoltaicos, podemos produzir energia
suficiente para as nossas casas ou para qualquer outra finalidade.
Figura 12: Efeito fotovoltaico.
Os painéis fotovoltaicos não têm partes móveis, por isso são fáceis de operar e são
extremamente silenciosos. A eletricidade gerada pelos painéis fotovoltaicos é corrente
contínua. Também é importante saber que a quantidade de energia proveniente do sol varia
dependendo da sua localização. O que isto significa é que com os atuais custos da tecnologia
solar, a instalação de painéis fotovoltaicos não é economicamente viável em todas as partes do
globo.
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Aplicações
O baixo rendimento no processo de conversão (abaixo de 25%) e o elevado custo das
tecnologias empregues são ainda fatores impeditivos de uma utilização em grande escala, mas
em numerosas aplicações de eletrificação no domínio das necessidades de energia elétrica de
baixa e média potência já é viável, são exemplos:
‒ Eletrificação de casas em locais isolados (meio rural);
‒ Bombagem de água;
‒ Sinalização (boias marítimas, faróis, aeroportos, e passagens de nível).
‒ Sistemas de telecomunicações (TV, radio, telefone);
‒ Dispositivos usados na dessalinização da água salgada;
‒ Alimentação de parquímetros;
‒ Aplicações de micropotência (relógios, maquinas de calcular, rádios portáteis,
lanternas);
‒ Aplicações noturnas ligadas a iluminação.
(a) Painéis solares fotovoltaicos;
(b) Sistema de regulação da
potência dos painéis;
(c) Sistema de armazenamento de
eletricidade, geralmente
baterias;
(d) Conversor DC-AC;
(e) Sistema de backup (opcional);
(f) Sistema de regulação do
sistema de backup (opcional);
(g) Sistema de ligação.
Figura 13: Estrutura de uma estação de energia elétrica solar.
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Os diferentes tipos de painéis solares fotovoltaicos
Uma célula individual, unidade de base dum sistema fotovoltaico, produz apenas uma
reduzida potência elétrica, o que tipicamente varia entre 1 e 3 W, com uma tensão menor que
1 Volt. Para disponibilizar potências mais elevadas, as células são aglomeradas formando um
módulo (ou painel). Ligações em série de várias células aumentam a tensão disponibilizada,
enquanto que ligações em paralelo permitem aumentar a corrente elétrica. A maioria dos
módulos comercializados é composta por 36 células de silício cristalino, ligadas em série,
para aplicações de 12V.
Quanto maior for o módulo, maior será a potência ou a corrente disponível.
Encontram-se, geralmente, três tipos de painéis solares:
Painéis de baixa voltagem/baixa potência feito de 3 até 12 pequenos segmentos de silício
amorfo, com uma superfície total de alguns centímetros quadrados. A voltagem encontra-se
entre 1,5 e 6 V, e a potência é de apenas alguns miliwatts. O uso deste tipo de módulos é
frequente em relógios, calculadoras ou outros pequenos dispositivos elétricos/eletrónicos;
Figura
14:
Calculadora
alimentada por energia solar.
Pequenos painéis de 1 a 10W e de 3 a 12V. A utilização principal destes módulos é feita em
rádios, jogos, pequenas bombas de água, etc.;
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Figura 15: Recetor de rádio alimentado por energia solar.
Grandes painéis de 10 até 60 W ou mais, com uma tensão de 6, 12 ou 24V. A utilização
principal é feita essencialmente em grandes estações de bombagem de água, para responder às
necessidades de eletricidade em caravanas (luz e refrigeração), e também em casas.
Figura 16: Utilização de painéis fotovoltaicos em ambientes
domésticos.
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Vantagens e desvantagens
Vantagens
A tecnologia solar fotovoltaica apresenta um grande número de vantagens:
Alta fiabilidade – não tem peças móveis, o que é muito útil em aplicações em locais isolados;
A fácil portabilidade e adaptabilidade dos módulos – permitem montagens simples e
adaptáveis às várias necessidades energéticas. Os sistemas podem ser dimensionados para
aplicações de alguns miliwatts até vários quilowatts;
O custo de operação é reduzido - a manutenção é quase inexistente, não necessitam de
combustível, transporte, nem trabalhadores altamente qualificados;
A tecnologia fotovoltaica apresenta qualidades ecológicas, pois o produto final é não
poluente, silencioso e não perturba o ambiente.
Desvantagens
No entanto esta tecnologia apresenta também algumas desvantagens:
O fabrico dos módulos fotovoltaicos necessita de tecnologia muito sofisticada, necessitando
assim de um custo de investimento elevado;
O rendimento real de conversão dum módulo é reduzido (o limite teórico máximo numa
célula de silício cristalino é de 28%), face ao custo do investimento;
Os geradores fotovoltaicos raramente são competitivos do ponto de vista económico, face a
outros tipos de geradores (por exemplo, geradores a gasolina ou gasóleo). A exceção
restringe-se a casos onde existam reduzidas necessidades de energia em locais isolados e/ou
em situações de grande preocupação ambiental.
2.2. Métodos e técnicas utilizadas no protótipo do carro solar
Vou falar, em termos práticos, sobre todos os passos dados até à conclusão do protótipo do
carro solar que escolhi e referir também os materiais que usei para o finalizar:
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Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho
1. Usei a base de um carro já estragado, tirei- lhe a parte de cima, e aproveitei os eixos
das rodas;
2. Usei de seguida 10 mm de manga térmica para prender a roda no eixo;
3. Após colocar a roda no eixo, fixei um motor com caixa redutora;
4. Após fazer os três primeiros passos usei uma serrilha para cortar algumas das partes
plásticas do chassis do carro;
5. Comprei uma chapa branca rija para fazer de base para os painéis solares;
6. Pintei de azul os bocados da chapa rija e colei-os no chassis do carro, fazendo de base
para os painéis solares;
7. Depois destes passos todos, transferi o sistema de gestão de energia elaborado numa
das PAPs de um curso análogo, que terminou no ano letivo passado, para uma placa de
circuito impresso pré-perfurada de modo a diminuir a massa total do carro e aumentar
a fiabilidade das ligações elétricas;
8. Sobre os painéis solares, que ficam colocados na parte de cima da base do carro, serão
ligados à placa de circuito impresso, à qual ligará também um supercondensador como
reservatório de energia para suprir alguma pequena falta de radiação solar.
Figura 17: Base do protótipo numa fase inicial.
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Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho
Figura 18: Protótipo após colagem dos painéis laterais de
suporte.
Figura 19: Protótipo finalizado com os painéis solares
instalados.
2.3. Melhoramento do sistema de gestão de energia
No protótipo do carro solar que construi, utilizei um sistema de gestão de energia
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Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho
desenvolvido no âmbito da PAP do aluno Celso Fernandes do Curso Profissional de Técnico
de Eletrónica e Telecomunicações concluída no ano letivo anterior, no entanto tive que efetuar
algumas melhorias. Assim, comecei por redesenhar o esquemático no programa EAGLE da
CadSoft, depois utilizei o Great Cow Graphical BASIC para elaborar o código fonte do
programa utilizado na programação do microcontrolador PIC12F683 da Microchip. Depois
comecei por reunir todos os componentes eletrónicos montando-os numa placa de ensaio
(breadboard), seguidamente realizei testes com os painéis solares e o motor elétrico para
fazer várias medições com vista a que o carro solar funcionasse.
Apresenta-se na figura 20 o esquemático do circuito de gestão de energia reformulador no
EAGLE, nele podemos ver o microcontrolador PIC12F683 que funciona com uma tensão de
alimentação entre 2 e 5,5V, é muito robusto, de baixo consumo e possui um oscilador interno
dispensando assim outros componentes eletrónicos. Para além de eu ter substituído alguns
componentes por outros mais adequados, incluí condensadores de desacoplamento das linhas
de alimentação de modo a resolver o problema do abaixamento da tensão de alimentação do
circuito do microcontrolador quando o motor entrava em funcionamento, provocando mau
funcionamento.
Figura 20: Esquemático do sistema eletrónico de gestão de energia do carro solar.
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Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho
Depois de ter concluído o esquemático desenhei também no EAGLE a placa de circuito
impresso de face simples. Seguem-se as respetivas imagens, a figura 21 refere-se ao desenho
para fotogravação e a figura 22 diz respeito à disposição dos vários componentes na placa.
Figura 21: Desenho para a
Figura 22: Disposição dos
confeção
componentes na placa de
da
placa
de
circuito impresso.
circuito impresso.
Na tabela 1 apresento a lista de material utilizado no sistema de gestão de energia.
Tabela 1 – Lista de material
Item n.º
Nome
Quantidade
Descrição/Valor
1
R1
1
Resistência de 10Ω 2W
2
R2, R3
2
Resistência de 12kΩ ¼W
3
R4, R5
2
Resistência de 10kΩ ¼W
4
R6
1
Resistência de 330Ω ¼W
5
R7
1
Resistência de 680Ω ¼W
6
R8
1
Resistência de 390Ω ¼W
7
C1
1
Supercondensador de 1F 5,5V
8
C2
1
Condensador eletrolítico de 1000µF 16V
9
C4
1
Condensador eletrolítico de 100µF 16V
10
C3
1
Condensador cerâmico de 100nF
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11
D1
1
Díodo de Schottky 1N5819
12
D2
1
Díodo de Zener de 3,9V 1W
13
D3
1
Díodo retificador 1N4148
14
LED1
1
LED vermelho Ø3mm
15
T1
1
Transístor Darlington NPN de silício BC618
16
CI1
1
Microcontrolador PIC12F683
17
JP2, JP3,
JP9
3
18
JP6, JP7
2
19
J10
1
20
1
21
2
Barra de 2 ligadores para circuito impresso com
intervalo de 5mm
Régua de 2 terminais macho para circuito impresso
(jumper)
Régua de 3 terminais macho para circuito impresso
(jumper)
Motor de corrente contínua com caixa redutora para
aplicações solares
Painel solar de 2V 400mA
Apresento na figura 8 uma fotografia do sistema de gestão de energia montado em placa de
ensaio.
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Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho
Figura 23: Sistema de gestão de energia montado em placa de
ensaio.
O código fonte desenvolvido no Great Cow Graphical BASIC e utilizado na programação do
microcontrolador PIC12F683 é o que se segue:
;Chip Settings
#chip 12F683,4
#config FCMEN=OFF, IESO=OFF, BOD=ON, CPD=OFF, CP=OFF,
MCLRE=OFF, PWRTE=ON, WDT=OFF, OSC=INTRC_OSC_NOCLKOUT
;Variables
Dim Temp1 As byte
'Inicialização da direcionalidade dos pinos
Dir GPIO.0 Out
Dir GPIO.1 Out
Dir GPIO.3 In
Dir GPIO.4 Out
Dir GPIO.5 In
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'desliga o motor
Set GPIO.1 Off
'apaga o LED
Set GPIO.4 Off
'Rotina principal do programa
Main:
'Lê a tensão analógica do divisor de tensão (R2, R3)
'
ligado ao pino 5 com uma resolução de 8 bits (0..255),
'
0 corresponde a 0V e 255 a +VCC (aprox. 3,3V)
Temp1 = ReadAD(AN2)
'Verifica se há energia no reservatório
' 1,5V (128) - 1,75V (150) - 2,0V (170)
If Temp1 > 150 Then
'Se a energia estiver no máximo liga o motor
Set GPIO.1 On
' e acende continuamente o LED
Set GPIO.4 On
End If
'Verifica se a energia está a esgotar-se
If Temp1 < 135 Then
'Se o nível estiver baixo desliga o motor
Set GPIO.1 Off
Set GPIO.4 Off
- 22 -
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' e vai piscando o LED
PulseOut GPIO.4, 25 ms
End If
'Espera um segundo
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- 23 -
Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho
3. Conclusão
O gosto pelo projeto que realizei foi a motivação para prosseguir com o trabalho e concluir
com sucesso o mesmo. Tive algumas dificuldades que foram sendo ultrapassadas com a ajuda
dos meus colegas e as orientações dos meus professores.
Globalmente esta experiência foi muito positiva e uma mais-valia para a minha formação.
- 24 -
Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho
Bibliografia
[1]
Projeto "Energias Renováveis", acedido a 25 de fevereiro de 2013, em
http://www.esjcp.pt/areaprojecto/Site_GrupoD_EnergiasRenovaveis/design/pai_consti
tuicao.html.
[2]
Células de energia solar fotovoltaica - princípio de funcionamento, acedido a 25 de
fevereiro de 2013, em http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/2612celulas-de-energia-solar-fotovoltaica-principio-de-funcionamento.
[3]
Gear
Propulsion
Solar
Car,
acedido
a
26
de
fevereiro
de
2013,
em
http://www.miniscience.com/kits/car_solar/index.html.
[4]
Toys
from
Trash,
acedido
a
26
de
fevereiro
de
2013,
em
2013,
em
2013,
em
http://www.arvindguptatoys.com/toys/solar%20car.html.
[5]
World
Solar
Challenge,
acedido
a
28
de
fevereiro
de
http://en.wikipedia.org/wiki/World_Solar_Challenge,
http://www.worldsolarchallenge.org.
[6]
American
Solar
Challenge,
acedido
a
28
de
fevereiro
de
http://americansolarchallenge.org.
[7]
Shell
Eco-marathon,
acedido
a
28
de
fevereiro
de
http://www.shell.com/global/environment-society/ecomarathon.html.
- 25 -
2013,
em
Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho
Anexos
- 26 -
Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho
Anexo 1 – Folhas de dados dos principais componentes
1N4148
–
Díodo rápido, VRRM=100V, IF=200mA, VF=1V
1N5819
–
Díodo Schottky, VRRM=40V, IF(AV)=1A, VF=0,6V
BZX85C3V3 –
Díodo Zener, VZ=3,3V, IZ=80mA
BC618
–
Transístor Darlington NPN de silício, VCEO=55V, IC=500mA
PIC12F683
–
Microcontrolador de 8 bits (especificações, pinagem, diagrama de
blocos e descrição dos pinos)
Condensador de dupla camada de 1F 5,5V (supercondensador)
Motor de corrente contínua com mecanismo redutor
HS-81
–
Microservomotor
- 27 -
89
8 !8
"#$%&'#
()*+,*-./01123*01*41*04*46103356708976:;<=
>0/?06*
()[email protected]/@.B63>**4C,0DE2B3
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W$'XN8YOPQ#
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7S272T
7S272T\)G+272T\)
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7S222T
7S222T
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7S272T
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7S222T
011245671
0
9
5
5
6
7927279222
!"#$%&'()
*+4,-5./50612*345178267
)> ?@
A&B& (!(B
C@"D!@")
"E
G00. <H<<-6
I
G0
55<<-6
I
*=
55J+5
=6707
I
<HJ+5
I
*=0.
<HJ+5 L5+<MNO0KP4
*=.
56=672
O7Q
I
O7
I
O7
I
-+
M,O0KP47
I
M6
65
I5K
MN
N55
I
"89:
77 ;<5=025,--6717
((C!BC&$CT&B&C!(B)!C)
MNO0KP45-+J7
)> ?@
A&B& (!(B
C@"D!@")
"E
G=
J+<-6
=678
79272
*=O714
I
79222
*=OK4
1750
*=O7114
I
*0
<5
G0O01G=67K
G0O01GMNO7K1P4=67K I
*0
<579222
G0O01GMNO711P4=67K I
4
JO7.VG0O1G=675 I
<<1
++J*=O714I
*0O5140WO711X
5*0O74=67U
GJ
J+<1<-6
++J*=OK14 I
YZ01=67
!T(B &$CT&B&C!(B)!C)
)> ?@
A&B& (!(B
C@"D!@")
02N6 -JN5 --671
02N6 -JN5, --6717
"89:
77 ;<55,+5--V7
011245671
8
&FE
711
711
011
2K1
'"!
G
G
4
4
2
7
17K
K11
S011
011
4
4
4
R
P4
P4
&FE '"!
7
17U0
7
0K
K1
8
2
2
G
G
G
4
Q4
Q4
=
07K
G
%&'( '"!
021 [\R
8K1 [\R
1N5817 - 1N5819
Schottky Barrier Rectifier
Features
• 1.0 ampere operation at TA = 90°C with no thermal runaway.
• For use in low voltage, high frequency inverters free wheeling, and polarity protection applications.
DO-41 plastic case
COLOR BAND DENOTES CATHODE
Absolute Maximum Ratings*
Symbol
TA = 25°C unless otherwise noted
Value
Parameter
1N5817
1N5818
1N5819
30
40
Units
VRRM
Maximum Repetitive Reverse Voltage
IF(AV)
Average Rectified Forward Current
.375” lead length @ TA = 90°C
1.0
A
IFSM
Non-repetitive Peak Surge Current
8.3 ms Single Half-Sine Wave
25
A
20
V
TJ, TSTG
Operating Junction and Storage Temperature
-65 to +125
°C
*These ratings are limiting values above which the serviceability of any semiconductor device may be impaired.
Thermal Characteristics
Symbol
PD
RθJA
Parameter
Value
Units
Power Dissipation
1.25
W
Maximum Thermal Resistance, Junction to Ambient
100
°C/W
45
°C/W
RθJC
Maximum Thermal Resistance, Junction to Case
* Mounted on Cu-pad Size 5mm x 5mm on PCB
Electrical Characteristics (per diode)
Symbol
Value
Parameter
VF
Forward Voltage
@ 1.0 A
@ 3.0 A
IR
Reverse Current @ rated VR
TC = 25 °C
TC = 100 °C
CT
Total Capacitance
VR = 4.0 V, f = 1.0 MHz
1N5817
1N5818
1N5819
450
750
550
875
0.5
10
600
900
110
Units
mV
mV
mA
mA
pF
* Pulse Test: Pulse Width=300μs, Duty Cycle=2%
© 2010 Fairchild Semiconductor Corporation
1N5817 - 1N5819 Rev. C2
www.fairchildsemi.com
1
1N5817 - 1N5819 — Schottky Barrier Rectifier
November 2010
BZX85-Series
www.vishay.com
Vishay Semiconductors
Zener Diodes
FEATURES
• Silicon planar power Zener diodes
• For use in stabilizing and clipping circuits with
high power rating
• The Zener voltages are graded according to the
international E 24 standard. Replace suffix “C”
with “B” for ± 2 % tolerance
• Compliant to RoHS Directive 2002/95/EC and in
accordance to WEEE 2002/96/EC
• Halogen-free according to IEC 61249-2-21 definition
PRIMARY CHARACTERISTICS
APPLICATIONS
PARAMETER
VALUE
UNIT
VZ range nom.
2.7 to 100
V
Test current IZT
2.7 to 80
mA
VZ specification
Pulse current
Int. construction
Single
• Voltage stabilization
ORDERING INFORMATION
DEVICE NAME
BZX85-series
BZX85-series
ORDERING CODE
TAPED UNITS PER REEL
MINIMUM ORDER QUANTITY
BZX85-series-TR
5000 (52 mm tape on 13" reel)
25 000/box
BZX85-series-TAP
5000 per ammopack
(52 mm tape)
25 000/box
PACKAGE
PACKAGE NAME
DO-41
WEIGHT
310 mg
MOLDING COMPOUND MOISTURE SENSITIVITY
FLAMMABILITY RATING
LEVEL
UL 94 V-0
MSL level 1
(according J-STD-020)
SOLDERING
CONDITIONS
260 °C/10 s at terminals
ABSOLUTE MAXIMUM RATINGS (Tamb = 25 °C, unless otherwise specified)
PARAMETER
Power dissipation
Zener current
Junction to ambient air
Junction temperature
Storage temperature range
Rev. 2.1, 22-Nov-11
TEST CONDITION
SYMBOL
VALUE
UNIT
Valid provided that leads at a distance of 4 mm
from case are kept at ambient temperature
Ptot
1300
mW
RthJA
110
K/W
Tj
175
°C
Tstg
- 55 to + 175
°C
See Table “Electrical characteristics”
Valid provided that leads at a distance of 4 mm
from case are kept at ambient temperature
Document Number: 85607
1
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THIS DOCUMENT IS SUBJECT TO CHANGE WITHOUT NOTICE. THE PRODUCTS DESCRIBED HEREIN AND THIS DOCUMENT
ARE SUBJECT TO SPECIFIC DISCLAIMERS, SET FORTH AT www.vishay.com/doc?91000
BZX85-Series
www.vishay.com
Vishay Semiconductors
ELECTRICAL CHARACTERISTICS (Tamb = 25 °C, unless otherwise specified)
ZENER VOLTAGE
RANGE (1)
PART NUMBER
VZ at IZT1
TEST
CURRENT
IZT1
V
IZT2
mA
REVERSE
LAEKAGE
CURRENT
IR at VR
μA
V
MIN. NOM. MAX.
DYNAMIC
RESISTANCE
ZZ at IZT1
(3)
ZZK at IZT2
TEMPERATURE
COEFFICIENT
OF ZENER
VOLTAGE
ADMISSIBLE
ZENER
CURRENT (2)
αVZ at IZT1
IZ
%/°C
mA
Ω
MAX.
MAX.
MIN.
MAX.
BZX85C2V7
2.5
2.7
2.9
80
1
< 150
1
< 20
< 400
- 0.08
- 0.05
BZX85C3V0
2.8
3.0
3.2
80
1
< 100
1
< 20
< 400
- 0.08
- 0.05
330
BZX85C3V3
3.1
3.3
3.5
80
1
< 40
1
< 20
< 400
- 0.08
- 0.05
300
BZX85C3V6
3.4
3.6
3.8
60
1
< 20
1
< 20
< 500
- 0.08
- 0.05
290
BZX85C3V9
3.7
3.9
4.1
60
1
< 10
1
< 15
< 500
- 0.07
- 0.02
280
BZX85C4V3
4
4.3
4.6
50
1
<3
1
< 13
< 500
- 0.05
0.01
250
BZX85C4V7
4.4
4.7
5
45
1
<3
1
< 13
< 600
- 0.03
0.04
215
BZX85C5V1
4.8
5.1
5.4
45
1
<1
1.5
< 10
< 500
- 0.01
0.04
200
BZX85C5V6
5.2
5.6
6
45
1
<1
2
<7
< 400
0
0.045
190
BZX85C6V2
5.8
6.2
6.6
35
1
<1
3
<4
< 300
0.01
0.055
170
BZX85C6V8
6.4
6.8
7.2
35
1
<1
4
< 3.5
< 300
0.015
0.06
155
BZX85C7V5
7
7.5
7.9
35
0.5
<1
4.5
<3
< 200
0.02
0.065
140
BZX85C8V2
7.7
8.2
8.7
25
0.5
<1
6.2
<5
< 200
0.03
0.07
130
BZX85C9V1
8.5
9.1
9.6
25
0.5
<1
6.8
<5
< 200
0.035
0.075
120
BZX85C10
9.4
10
10.6
25
0.5
< 0.5
7.5
<7
< 200
0.04
0.08
105
BZX85C11
10.4
11
11.6
20
0.5
< 0.5
8.2
<8
< 300
0.045
0.08
97
BZX85C12
11.4
12
12.7
20
0.5
< 0.5
9.1
<9
< 350
0.045
0.085
88
BZX85C13
12.4
13
14.1
20
0.5
< 0.5
10
< 10
< 400
0.05
0.085
79
BZX85C15
13.8
15
15.6
15
0.5
< 0.5
11
< 15
< 500
0.055
0.09
71
BZX85C16
15.3
16
17.1
15
0.5
< 0.5
12
< 15
< 500
0.055
0.09
66
BZX85C18
16.8
18
19.1
15
0.5
< 0.5
13
< 20
< 500
0.06
0.09
62
BZX85C20
18.8
20
21.2
10
0.5
< 0.5
15
< 24
< 600
0.06
0.09
56
BZX85C22
20.8
22
23.3
10
0.5
< 0.5
16
< 25
< 600
0.06
0.095
52
BZX85C24
22.8
24
25.6
10
0.5
< 0.5
18
< 25
< 600
0.06
0.095
47
BZX85C27
25.1
27
28.9
8
0.25
< 0.5
20
< 30
< 750
0.06
0.095
41
BZX85C30
28
30
32
8
0.25
< 0.5
22
< 30
< 1000
0.06
0.095
36
BZX85C33
31
33
35
8
0.25
< 0.5
24
< 35
< 1000
0.06
0.095
33
BZX85C36
34
36
38
8
0.25
< 0.5
27
< 40
< 1000
0.06
0.095
30
BZX85C39
37
39
41
6
0.25
< 0.5
30
< 50
< 1000
0.06
0.095
28
BZX85C43
40
43
46
6
0.25
< 0.5
33
< 50
< 1000
0.06
0.095
26
BZX85C47
44
47
50
4
0.25
< 0.5
36
< 90
< 1500
0.06
0.095
23
BZX85C51
48
51
54
4
0.25
< 0.5
39
< 115
< 1500
0.06
0.095
21
BZX85C56
52
56
60
4
0.25
< 0.5
43
< 120
< 2000
0.06
0.095
19
BZX85C62
58
62
66
4
0.25
< 0.5
47
< 125
< 2000
0.06
0.095
16
BZX85C68
64
68
72
4
0.25
< 0.5
51
< 130
< 2000
0.055
0.095
15
BZX85C75
70
75
80
4
0.25
< 0.5
56
< 135
< 2000
0.055
0.095
14
BZX85C82
77
82
87
2.7
0.25
< 0.5
62
< 200
< 3000
0.055
0.095
12
BZX85C91
85
91
96
2.7
0.25
< 0.5
68
< 250
< 3000
0.055
0.095
10
BZX85C100
96
100
106
2.7
0.25
< 0.5
75
< 350
< 3000
0.055
0.095
9.4
360
Notes
(1) Measured with pulses t = 5 ms
p
(2) Valid provided that leads are kept at ambient temperature at a distance of 10 mm from case
(3) Measured with f = 1 kHz
Rev. 2.1, 22-Nov-11
Document Number: 85607
2
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BC618
Darlington Transistors
NPN Silicon
Features
• These are Pb−Free Devices*
http://onsemi.com
COLLECTOR 1
MAXIMUM RATINGS
Rating
Symbol
Value
Unit
Collector −Emitter Voltage
VCEO
55
Vdc
Collector −Base Voltage
VCBO
80
Vdc
Emitter−Base Voltage
VEBO
12
Vdc
Collector Current − Continuous
IC
1.0
Adc
Total Power Dissipation @ TA = 25°C
Derate above TA = 25°C
PD
625
5.0
mW
mW/°C
Total Power Dissipation @ TA = 25°C
Derate above TA = 25°C
PD
1.5
12
W
mW/°C
TJ, Tstg
−55 to +150
°C
Operating and Storage Junction
Temperature Range
BASE
2
EMITTER 3
TO−92
CASE 29
STYLE 17
3
STRAIGHT LEAD
BULK PACK
THERMAL CHARACTERISTICS
Characteristic
Symbol
Max
Unit
Thermal Resistance, Junction−to−Ambient
RqJA
200
°C/W
Thermal Resistance, Junction−to−Case
RqJC
83.3
°C/W
1
12
2
3
BENT LEAD
TAPE & REEL
AMMO PACK
MARKING DIAGRAM
Stresses exceeding Maximum Ratings may damage the device. Maximum
Ratings are stress ratings only. Functional operation above the Recommended
Operating Conditions is not implied. Extended exposure to stresses above the
Recommended Operating Conditions may affect device reliability.
BC
618
AYWW G
G
A
= Assembly Location
Y
= Year
WW
= Work Week
G
= Pb−Free Package
(Note: Microdot may be in either location)
ORDERING INFORMATION
Package
Shipping†
BC618G
TO−92
(Pb−Free)
5000 Units / Bulk
BC618RL1G
TO−92
(Pb−Free)
2000 / Tape & Reel
Device
*For additional information on our Pb−Free strategy and soldering details, please
download the ON Semiconductor Soldering and Mounting Techniques
Reference Manual, SOLDERRM/D.
© Semiconductor Components Industries, LLC, 2007
March, 2007 − Rev. 4
1
†For information on tape and reel specifications,
including part orientation and tape sizes, please
refer to our Tape and Reel Packaging Specifications
Brochure, BRD8011/D.
Publication Order Number:
BC618/D
BC618
ELECTRICAL CHARACTERISTICS (TA = 25°C unless otherwise noted)
Characteristic
Symbol
Min
Typ
Max
55
−
−
80
−
−
12
−
−
−
−
50
−
−
50
−
−
50
−
−
1.1
−
−
1.6
2000
4000
10000
4000
−
−
−
−
−
−
50000
−
150
−
−
−
4.5
7.0
−
5.0
9.0
Unit
OFF CHARACTERISTICS
Collector −Emitter Breakdown Voltage
(IC = 10 mAdc, VBE = 0)
V(BR)CEO
Collector −Base Breakdown Voltage
(IC = 100 mAdc, IE = 0)
V(BR)CBO
Emitter −Base Breakdown Voltage
(IE = 10 mAdc, IC = 0)
V(BR)EBO
Collector Cutoff Current
(VCE = 60 Vdc, VBE = 0)
ICES
Collector Cutoff Current
(VCB = 60 Vdc, IE = 0)
ICBO
Emitter Cutoff Current
(VEB = 10 Vdc, IC = 0)
IEBO
Vdc
Vdc
Vdc
nAdc
nAdc
nAdc
ON CHARACTERISTICS
DC Current Gain
(IC = 200 mA, IB = 0.2 mA)
VCE(sat)
Base −Emitter Saturation Voltage
(IC = 200 mA, IB = 0.2 mA)
VBE(sat)
DC Current Gain
(IC = 100 mA, VCE = 5.0 Vdc)
(IC = 10 mA, VCE = 5.0 Vdc)
(IC = 200 mA, VCE = 5.0 Vdc)
(IC = 1.0 A, VCE = 5.0 Vdc)
hFE
Vdc
Vdc
−
DYNAMIC CHARACTERISTICS
Current−Gain − Bandwidth Product
(IC = 500 mA, VCE = 5.0 Vdc, P = 100 MHz)
fT
Output Capacitance
(VCB = 10 V, IE = 0, f = 1.0 MHz)
Cob
Input Capacitance
(VEB = 5.0 V, IE = 0, f = 1.0 MHz)
Cib
RS
in
en
IDEAL
TRANSISTOR
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Electric Double Layer Capacitors (Gold Capacitor)/ NF
Stacked Coin Type
Series:
NF
■ Features
● Endurance : 70 °C 1000 h
● RoHS directive compliant
■ Recommended Applications
● Memory back-up for video and audio equipment,
cameras, telephones, printers, data terminals,
rice cookers and intelligent remote controls.
■ Specifications
Category Temp. Range
Maximum Operating Voltage
Nominal Cap.Range
Characteristics at Low
Temperature
Endurance
Shelf Life
–25 °C to +70 °C
5.5 V.DC
0.1 F to 1.5 F
Capacitance change ±30 % of initial measured value at +20 °C (at –25 °C)
Internal resistance
<5 times of initial measured value at +20 °C (at –25 °C)
After 1000 hours application of 5.5 V. DC at +70 °C, the capacitor shall meet the following limits.
Capacitance change ±30 % of initial measured value
Internal resistance
<4 times of initial specified value
After 1000 hours storage at +70°C without load, the capacitor shall meet the specified
limits for Endurance.
■ Dimensions in mm(not to scale)
(Unit : mm)
1.2±0.1
5.0±0.3
–
Size
D
L
A
13.5
7.5
B
21.5
8.0
L max.
6±1
5.0
6±1
3.5±0.5
2.5±0.5
0.5±0.1
+
φD max.
–
Sleeve
Case code
0.8±0.1
+
φ1.1±0.05
(Recommended)
■ Standard Products
Maximum
Operating
Voltage
(V.DC)
5.5
Capacitance
(F)
0.10
0.22
0.47
1.0
1.5
Capacitance
tolerance
0.08
0.176
0.376
0.80
1.20
(F)
to
to
to
to
to
0.18
0.396
1.410
1.80
2.70
Internal
resistance
(Initial specified Case code
value)
(액) at 1kHz
< 75
< 75
< 30
< 30
< 30
A
A
B
B
B
Min. Packaging Q’ty
Part number
EECF5R5U104
EECF5R5U224
EECF5R5U474
EECF5R5U105
EECF5R5U155
Quantity
per box
Quantity
per outer
packaging
(pcs)
200
200
100
100
100
(pcs)
2000
2000
500
500
500
Note : Do not use reflow soldering. (IR, Atmosphere heating methods, etc.)
Please refer to EE208 “Mounting Specifications”.
Design and specifications are each subject to change without notice. Ask factory for the current technical specifications before purchase and/or use.
Should a safety concern arise regarding this product, please be sure to contact us immediately.
– EE199 –
00 Sep. 2010
ANNOUNCED SPECIFICATION OF
HS-81 SUB MICRO SERVO
:+PULSE WIDTH CONTROL 1500usec NEUTRAL
:4.8V TO 6.0V
:-20 C TO +60 C
:AT 4.8V
AT 6.0V
:0.11sec/60 AT NO LOAD
0.09sec/60 AT NO LOAD
:2.6kg.cm(36.10oz.in)
3kg.cm(41.66oz.in)
:40 /ONE SIDE PULSE TRAVELING 400usec
:CLOCK WISE/PULSE TRAVELING 1500 TO 1900usec
:8.8mA
9.1mA
:220mA AT NO LOAD
280mA AT NO LOAD
:8usec
:160mm (6.29in)
(1.17x0.47x1.16in)
:29.8x12x29.6mm
:16.6g(0.58oz)
19.9
29.6
14.5
1.TECHNICAL VALUES
CONTROL SYSTEM
OPERATING VOLTAGE RANGE
OPERATING TEMPERATURE RANGE
TEST VOLTAGE
OPERATING SPEED
STALL TORQUE
OPERATING ANGLE
DIRECTION
IDLE CURRENT
RUNNING CURRENT
DEAD BAND WIDTH
CONNECTOR WIRE LENGTH
DIMENSIONS
WEIGHT
29.8
36.2
3
12
4
2
2.FEATURES
3-POLE FERRITE MOTOR
HYBRID I.C
DIRECT POTENTIOMETER DRIVE
3.APPLICATIONS
AIRCRAFT UP TO 15 POUNDS
1/10TH SCALE STEERING

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