Carro Solar Relatório da Prova de Aptidão Profissional
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Carro Solar Relatório da Prova de Aptidão Profissional
Escola Secundária Afonso Lopes Vieira Curso Profissional de Técnico de Instalações Elétricas 2010/2013 Carro Solar Relatório da Prova de Aptidão Profissional Kevin António Alves Carvalho, n.º 18727, 3.º IE Leiria, junho de 2013 Escola Secundária Afonso Lopes Vieira Curso Profissional de Técnico de Instalações Elétricas 2010/2013 Carro Solar Relatório da Prova de Aptidão Profissional Kevin António Alves Carvalho, n.º 18727, 3.º IE Orientador – Paulo Manuel Martins dos Santos Coorientadores – Carlos Jorge Camarinho e Susana de Jesus Teodoro Leiria, junho de 2013 Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Dedicatória Dedico este trabalho aos meus pais, e principalmente à minha namorada, pois foram eles que me apoiaram em tudo o que precisava ao longo do meu percurso e na realização deste projeto. -i- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Agradecimentos Ao Dr. Pedro Biscaia, Diretor da Escola Secundária Afonso Lopes Vieira, por me ter proporcionado este curso. Aos diretores de turma e de curso, em especial o Dr. Carlos Camarinho, por todo o apoio e motivação que me transmitiram. Ao professor e orientador de PAP, Dr. Paulo Santos, pela disponibilidade, interesse e recetividade com que me recebeu e pela prestabilidade com que me ajudou. Ao colega Leandro Norte por me ter ajudado no motor do carro e numa das rodas. - ii - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Índice geral Dedicatória...................................................................................................................................i Agradecimentos..........................................................................................................................ii Índice geral................................................................................................................................iii Outros índices ou listas...............................................................................................................v Índice de figuras.....................................................................................................................v Índice de tabelas.....................................................................................................................6 Resumo.....................................................................................................................................vii Palavras-chave......................................................................................................................vii 1.Introdução...............................................................................................................................1 1.1.Apresentação de ideias e linhas fundamentais................................................................1 1.2.Objetivos a alcançar........................................................................................................1 1.3.Estrutura do relatório.......................................................................................................1 2.Desenvolvimento....................................................................................................................3 2.1.Fundamentação do projeto..............................................................................................3 2.1.1.Carros solares...............................................................................................................3 A história dos carros solares..............................................................................................3 2.1.2.Painéis solares..............................................................................................................5 Constituição de um painel fotovoltaico.............................................................................7 Descrição da tecnologia.....................................................................................................8 Princípio de funcionamento.............................................................................................10 Aplicações.......................................................................................................................12 Os diferentes tipos de painéis solares fotovoltaicos........................................................13 Vantagens e desvantagens................................................................................................15 2.2.Métodos e técnicas utilizadas no protótipo do carro solar............................................15 2.3.Melhoramento do sistema de gestão de energia............................................................17 3.Conclusão..............................................................................................................................24 Bibliografia...............................................................................................................................25 - iii - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Anexos......................................................................................................................................26 -4- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Outros índices ou listas Índice de figuras Figura 1: The Quiet Achiever, ou BP Solar Trek – o primeiro carro solar a atravessar o continente australiano.................................................................................................................4 Figura 2: O carro elétrico EV1 da GM.......................................................................................4 Figura 3: GM Sunraycer, o primeiro carro solar a ganhar a World Solar Challenge..................5 Figura 4: Painel solar...................................................................................................................6 Figura 5: Estação Espacial Internacional e os seus painéis solares............................................6 Figura 6: Célula fotovoltaica.......................................................................................................7 Figura 7: Constituição de uma célula fotovoltaica......................................................................7 Figura 8: Constituição de um painel solar...................................................................................8 Figura 9: Painel com células monocristalinas.............................................................................9 Figura 10: Painel com células policristalinas..............................................................................9 Figura 11: Filme de silício amorfo............................................................................................10 Figura 12: Efeito fotovoltaico...................................................................................................11 Figura 13: Estrutura de uma estação de energia elétrica solar..................................................12 Figura 14: Calculadora alimentada por energia solar................................................................13 Figura 15: Recetor de rádio alimentado por energia solar........................................................14 Figura 16: Utilização de painéis fotovoltaicos em ambientes domésticos................................14 Figura 17: Base do protótipo numa fase inicial........................................................................16 Figura 18: Protótipo após colagem dos painéis laterais de suporte..........................................17 Figura 19: Protótipo finalizado com os painéis solares instalados...........................................17 Figura 20: Esquemático do sistema eletrónico de gestão de energia do carro solar.................18 Figura 21: Desenho para a confeção da placa de circuito impresso.........................................19 Figura 22: Disposição dos componentes na placa de circuito impresso...................................19 Figura 23: Sistema de gestão de energia montado em placa de ensaio.....................................21 -v- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Índice de tabelas Tabela 1 – Lista de material......................................................................................................19 -6- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Resumo Este projeto consiste na construção de um carro alimentado por energia solar, com o intuito de tirar o maior proveito deste recurso energético. Os materiais que serão utilizados neste projeto deverão ser leves. Para a estrutura utilizar-se-á esferovite de obra para que o carro se consiga mover sem problemas de maior, no entanto, deve também contemplar-se a fixação dos painéis fotovoltaicos, do(s) reservatório(s) de energia (constituídos por um ou mais supercondensadores) e da eletrónica de gestão dessa energia desenvolvido no âmbito de uma das PAPs do Curso Profissional de Técnico de Eletrónica e Telecomunicações. As duas rodas motrizes colocadas na parte posterior do carro serão acionadas por um pequeno motor elétrico de corrente contínua (DC) específico para aplicações solares acoplado a um mecanismo desmultiplicador/redutor do movimento. Na parte frontal deve ser montado um eixo com duas rodas que permitam orientar/direcionar o veículo. Palavras-chave Microcontrolador; carro solar; gestão de energia; energia renovável - vii - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho 1. Introdução A luz solar é a maior fonte de energia do nosso planeta. Os cientistas calculam que a Terra recebe, a cada minuto, a mesma quantidade de energia solar que uma população humana utiliza durante um ano inteiro. Claro, que com as tecnologias disponíveis atualmente, apenas podemos utilizar uma pequena percentagem dessa enorme quantidade de energia produzida e irradiada pelo sol. Com o uso de painéis fotovoltaicos, a energia solar é captada e transformada em energia elétrica. 1.1. Apresentação de ideias e linhas fundamentais O tema deste trabalho é a utilização de energias renováveis no nosso dia-a-dia. Como exemplo desta funcionalidade vou apresentar um carro movido a energia solar, este será apenas um protótipo, mas estes carros já são usados em alguns países, sobre tudo em algumas competições. 1.2. Objetivos a alcançar O objetivo que pretendi alcançar com este trabalho foi criar um carro que se consiga mover com energia solar. Ao longo do tempo que fui construindo o carro deparei-me com algumas dificuldades, tais como encaixar as rodas no eixo, e conseguir a rotação do motor. 1.3. Estrutura do relatório A parte introdutória deste relatório é constituída pelos agradecimentos às diversas identidades que tornaram possível a realização deste projeto, pelos vários índices e pelo resumo. Neste capítulo faz-se uma brevíssima introdução ao projeto. No segundo capítulo, começo por apresentar algumas aplicações dos painéis fotovoltaicos e -1- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho explicar o seu funcionamento, depois descrevo as diversas técnicas associadas ao desenvolvimento do trabalho. Por último, vem a conclusão e a bibliografia, onde são apresentados os diversos sítios de Internet consultados ao longo do trabalho. -2- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho 2. Desenvolvimento Neste capítulo vou começar por referir a importância, o funcionamento e as vantagens e desvantagens dos painéis solares. 2.1. Fundamentação do projeto 2.1.1. Carros solares A história dos carros solares A história dos carros solares teve origem no século passado, principalmente a partir dos anos 80s, altura em que se tomou a consciência da necessidade de explorar formas de energia sustentáveis alternativas aos combustíveis fósseis. A primeira competição mundial de carros solares foi a “Tour de Sol” que se realizou na Suíça entre 1985 e 1993, na altura criou grande entusiasmo e atraiu a atenção de todo o mundo. Outras competições se lhe seguiram, uma delas é a World Solar Challenge. A ideia original de criar a competição World Solar Challenge foi do dinamarquês Hans Tholstrup. Ele foi o primeiro a circum-navegar o continente australiano num barco de 5m (16 pés) de comprimento. Em 1983, num projeto patrocinado pela BP (British Petroleum), Hans Tholstrup conjuntamente com os irmãos Garry e Larry Perkins, desenvolveu o primeiro carro solar do mundo, chamado The Quiet Achiever, ou BP Solar Trek, tendo atravessado os 4052km (2518 milhas) entre Sydney e Perth, na Austrália, em 20 dias com uma velocidade média de 23km/h. O objetivo deste primeiro carro foi mostrar ao mundo basicamente que a energia solar era uma fonte energia importante que poderia substituir os combustíveis fósseis nos transportes terrestres, tornando-os não poluentes, e cativar o interesse no mundo científico para estas tecnologias. -3- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho O primeiro carro a ganhar a primeira edição da World Solar Challenge, em 1987, foi o Sunraycer da General Motors, de onde surgiu a inspiração para um dos mais promissores carros elétricos do mundo, o EV1 (ver figura 2). A 12.ª edição da World Solar Challenge irá realizar-se em outubro de 2013 – http://www.worldsolarchallenge.org. Figura 1: The Quiet Achiever, ou BP Solar Trek – o primeiro carro solar a atravessar o continente australiano.. Figura 2: O carro elétrico EV1 da GM. -4- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Figura 3: GM Sunraycer, o primeiro carro solar a ganhar a World Solar Challenge. 2.1.2. Painéis solares Os painéis solares fotovoltaicos são dispositivos utilizados para converter a energia da luz do sol em energia elétrica. Os painéis solares fotovoltaicos são compostos por células solares, assim designadas já que captam, em geral, a luz do Sol. Estas células são, por vezes, e com maior frequência, chamadas de células fotovoltaicas, ou seja, criam uma diferença de potencial elétrico por ação da luz (seja do Sol ou outra). As células solares baseiam-se no efeito fotovoltaico para absorver a energia do sol e fazer a corrente elétrica fluir entre duas camadas com cargas opostas. Atualmente, os custos associados aos painéis solares ainda são altos, tornando esta opção ainda pouco eficiente e rentável. O aumento do custo dos combustíveis fósseis, e a experiência adquirida na produção de células solares, tem vindo a reduzir o custo das mesmas, indicação de que este tipo de energia será tendencialmente mais utilizado. Provavelmente a utilização mais bem sucedida de painéis solares é em sistemas espaciais, incluindo a maioria dos satélites artificiais que orbitam a Terra e Marte e as sondas espaciais viajando rumo a diversas regiões mais internas do sistema solar. Nas regiões mais afastadas -5- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho do Sol, a luz é muito fraca para produzir energia suficiente e, por isso, são utilizados geradores termoelétricos de radioisótopos. Figura 4: Painel solar. Figura 5: Estação Espacial Internacional e os seus painéis solares. -6- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Os sistemas espaciais são construídos de modo a que os painéis solares possam orientar-se independentemente do movimento do sistema. Assim, consegue-se otimizar a produção de energia orientando o painel em direção à luz solar, não importando para onde o sistema esteja a apontar. Alguns investigadores estão a desenvolver satélites de energia solar, satélites com um grande número de células fotovoltaicas que iriam enviar a energia captada para a Terra usando microondas ou lasers. As agências espaciais Norte-Americana, Japonesa e Europeia têm planos para desenvolver este tipo de satélites ainda no primeiro quarto do século XXI. Constituição de um painel fotovoltaico Um painel fotovoltaico é constituído por um conjunto de células fotovoltaicas, como a da figura 6. Figura 6: Célula fotovoltaica. Figura 7: Constituição de uma célula fotovoltaica. O painel solar é constituído pelas seguintes camadas: vidro temperado de alta transparência; espuma vinílica acetinada (EVA – Ethylene Vinyl Acetate); células solares; filme de fluoreto polivinil (PVF – Polyvinyl fluoride), DuPont™ Tedlar®; e por um caixilho de alumínio. -7- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Figura 8: Constituição de um painel solar. Após serem preparadas, as células fotovoltaicas são colocadas entre uma placa de Tedlar® que se encontra no fundo e um vidro temperado na parte superior. As células fotovoltaicas são encapsuladas entre duas camadas finas de EVA (espuma vinílica acetinada), que garantem a resistência e estabilidade à radiação ultravioleta. A face que será exposta à radiação solar recebe um vidro temperado com baixo teor de ferro, que assegura alta eficiência na condução da energia solar. Para proteção da parte posterior ao encapsulamento, dispõem-se o Tedlar®, altamente resistente às agressões dos agentes ambientais externos (humidade, poeira, chuva, ventos, e outros). Normalmente, um painel é emoldurado em alumínio, para dar o bom acabamento e facilitar a instalação. Descrição da tecnologia As células solares utilizadas nos painéis solares são de três tipos: monocristalinas; policristalinas; e de silício amorfo. As células monocristalinas representam a primeira geração. O seu rendimento elétrico é relativamente elevado (aproximadamente 16%, podendo subir até cerca de 20% em laboratório), mas as técnicas utilizadas na sua produção são complexas e caras. Por outro lado, é necessária uma grande quantidade de energia no seu fabrico, devido à exigência de utilizar materiais em estado muito puro e com uma estrutura de cristal perfeita. -8- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Figura 9: Painel com células monocristalinas. As células policristalinas têm um custo de produção inferior por necessitarem de menos energia no seu fabrico, mas apresentam um rendimento elétrico inferior (entre 11% e 13%, obtendo-se até 18% em laboratório). Esta redução de rendimento é causada pela imperfeição do cristal, devido ao sistema de fabrico. Figura 10: Painel com células policristalinas. -9- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho As células de silício amorfo são as que apresentam o custo mais reduzido, mas em contrapartida o seu rendimento elétrico é também o mais baixo (aproximadamente 8% a 10%, ou 13% em laboratório). As células de silício amorfo são películas muito finas, o que permite serem utilizadas como material de construção, tirando ainda proveito energético. Figura 11: Filme de silício amorfo. Princípio de funcionamento A luz solar é composta de pequenas partículas de energia chamadas fotões. Para captar estes fotões, são utilizados os painéis fotovoltaicos que são utilizados para converter a luz solar em eletricidade. Um painel fotovoltaico é composto de várias células solares, normalmente feitas de materiais caros como o silício, o que explica que os painéis fotovoltaicos ainda apresentem custos relativamente elevados. - 10 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Cada célula solar é projetada com uma camada de silício de partículas positiva (tipo-p, em que os portadores são os buracos) e outra negativa (tipo-n, em que os portadores são os eletrões livres) para criar um campo elétrico (como o das baterias). Com a absorção dos fotões pela célula, a energia dos eletrões livres aumenta e estes movimentam-se para a face oposta à junção das duas camadas no silício do tipo-n e no sentido da face exterior para a junção no silício tipo-p, se ligarmos as duas faces da célula através de um fio condutor verificamos que há uma geração de corrente elétrica (fluxo de eletrões). A uma maior intensidade da luz significa um maior fluxo de eletrões e mais energia a ser produzida. Ao combinar muitas dessas células individuais solares em painéis fotovoltaicos, podemos produzir energia suficiente para as nossas casas ou para qualquer outra finalidade. Figura 12: Efeito fotovoltaico. Os painéis fotovoltaicos não têm partes móveis, por isso são fáceis de operar e são extremamente silenciosos. A eletricidade gerada pelos painéis fotovoltaicos é corrente contínua. Também é importante saber que a quantidade de energia proveniente do sol varia dependendo da sua localização. O que isto significa é que com os atuais custos da tecnologia solar, a instalação de painéis fotovoltaicos não é economicamente viável em todas as partes do globo. - 11 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Aplicações O baixo rendimento no processo de conversão (abaixo de 25%) e o elevado custo das tecnologias empregues são ainda fatores impeditivos de uma utilização em grande escala, mas em numerosas aplicações de eletrificação no domínio das necessidades de energia elétrica de baixa e média potência já é viável, são exemplos: ‒ Eletrificação de casas em locais isolados (meio rural); ‒ Bombagem de água; ‒ Sinalização (boias marítimas, faróis, aeroportos, e passagens de nível). ‒ Sistemas de telecomunicações (TV, radio, telefone); ‒ Dispositivos usados na dessalinização da água salgada; ‒ Alimentação de parquímetros; ‒ Aplicações de micropotência (relógios, maquinas de calcular, rádios portáteis, lanternas); ‒ Aplicações noturnas ligadas a iluminação. (a) Painéis solares fotovoltaicos; (b) Sistema de regulação da potência dos painéis; (c) Sistema de armazenamento de eletricidade, geralmente baterias; (d) Conversor DC-AC; (e) Sistema de backup (opcional); (f) Sistema de regulação do sistema de backup (opcional); (g) Sistema de ligação. Figura 13: Estrutura de uma estação de energia elétrica solar. - 12 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Os diferentes tipos de painéis solares fotovoltaicos Uma célula individual, unidade de base dum sistema fotovoltaico, produz apenas uma reduzida potência elétrica, o que tipicamente varia entre 1 e 3 W, com uma tensão menor que 1 Volt. Para disponibilizar potências mais elevadas, as células são aglomeradas formando um módulo (ou painel). Ligações em série de várias células aumentam a tensão disponibilizada, enquanto que ligações em paralelo permitem aumentar a corrente elétrica. A maioria dos módulos comercializados é composta por 36 células de silício cristalino, ligadas em série, para aplicações de 12V. Quanto maior for o módulo, maior será a potência ou a corrente disponível. Encontram-se, geralmente, três tipos de painéis solares: Painéis de baixa voltagem/baixa potência feito de 3 até 12 pequenos segmentos de silício amorfo, com uma superfície total de alguns centímetros quadrados. A voltagem encontra-se entre 1,5 e 6 V, e a potência é de apenas alguns miliwatts. O uso deste tipo de módulos é frequente em relógios, calculadoras ou outros pequenos dispositivos elétricos/eletrónicos; Figura 14: Calculadora alimentada por energia solar. Pequenos painéis de 1 a 10W e de 3 a 12V. A utilização principal destes módulos é feita em rádios, jogos, pequenas bombas de água, etc.; - 13 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Figura 15: Recetor de rádio alimentado por energia solar. Grandes painéis de 10 até 60 W ou mais, com uma tensão de 6, 12 ou 24V. A utilização principal é feita essencialmente em grandes estações de bombagem de água, para responder às necessidades de eletricidade em caravanas (luz e refrigeração), e também em casas. Figura 16: Utilização de painéis fotovoltaicos em ambientes domésticos. - 14 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Vantagens e desvantagens Vantagens A tecnologia solar fotovoltaica apresenta um grande número de vantagens: Alta fiabilidade – não tem peças móveis, o que é muito útil em aplicações em locais isolados; A fácil portabilidade e adaptabilidade dos módulos – permitem montagens simples e adaptáveis às várias necessidades energéticas. Os sistemas podem ser dimensionados para aplicações de alguns miliwatts até vários quilowatts; O custo de operação é reduzido - a manutenção é quase inexistente, não necessitam de combustível, transporte, nem trabalhadores altamente qualificados; A tecnologia fotovoltaica apresenta qualidades ecológicas, pois o produto final é não poluente, silencioso e não perturba o ambiente. Desvantagens No entanto esta tecnologia apresenta também algumas desvantagens: O fabrico dos módulos fotovoltaicos necessita de tecnologia muito sofisticada, necessitando assim de um custo de investimento elevado; O rendimento real de conversão dum módulo é reduzido (o limite teórico máximo numa célula de silício cristalino é de 28%), face ao custo do investimento; Os geradores fotovoltaicos raramente são competitivos do ponto de vista económico, face a outros tipos de geradores (por exemplo, geradores a gasolina ou gasóleo). A exceção restringe-se a casos onde existam reduzidas necessidades de energia em locais isolados e/ou em situações de grande preocupação ambiental. 2.2. Métodos e técnicas utilizadas no protótipo do carro solar Vou falar, em termos práticos, sobre todos os passos dados até à conclusão do protótipo do carro solar que escolhi e referir também os materiais que usei para o finalizar: - 15 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho 1. Usei a base de um carro já estragado, tirei- lhe a parte de cima, e aproveitei os eixos das rodas; 2. Usei de seguida 10 mm de manga térmica para prender a roda no eixo; 3. Após colocar a roda no eixo, fixei um motor com caixa redutora; 4. Após fazer os três primeiros passos usei uma serrilha para cortar algumas das partes plásticas do chassis do carro; 5. Comprei uma chapa branca rija para fazer de base para os painéis solares; 6. Pintei de azul os bocados da chapa rija e colei-os no chassis do carro, fazendo de base para os painéis solares; 7. Depois destes passos todos, transferi o sistema de gestão de energia elaborado numa das PAPs de um curso análogo, que terminou no ano letivo passado, para uma placa de circuito impresso pré-perfurada de modo a diminuir a massa total do carro e aumentar a fiabilidade das ligações elétricas; 8. Sobre os painéis solares, que ficam colocados na parte de cima da base do carro, serão ligados à placa de circuito impresso, à qual ligará também um supercondensador como reservatório de energia para suprir alguma pequena falta de radiação solar. Figura 17: Base do protótipo numa fase inicial. - 16 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Figura 18: Protótipo após colagem dos painéis laterais de suporte. Figura 19: Protótipo finalizado com os painéis solares instalados. 2.3. Melhoramento do sistema de gestão de energia No protótipo do carro solar que construi, utilizei um sistema de gestão de energia - 17 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho desenvolvido no âmbito da PAP do aluno Celso Fernandes do Curso Profissional de Técnico de Eletrónica e Telecomunicações concluída no ano letivo anterior, no entanto tive que efetuar algumas melhorias. Assim, comecei por redesenhar o esquemático no programa EAGLE da CadSoft, depois utilizei o Great Cow Graphical BASIC para elaborar o código fonte do programa utilizado na programação do microcontrolador PIC12F683 da Microchip. Depois comecei por reunir todos os componentes eletrónicos montando-os numa placa de ensaio (breadboard), seguidamente realizei testes com os painéis solares e o motor elétrico para fazer várias medições com vista a que o carro solar funcionasse. Apresenta-se na figura 20 o esquemático do circuito de gestão de energia reformulador no EAGLE, nele podemos ver o microcontrolador PIC12F683 que funciona com uma tensão de alimentação entre 2 e 5,5V, é muito robusto, de baixo consumo e possui um oscilador interno dispensando assim outros componentes eletrónicos. Para além de eu ter substituído alguns componentes por outros mais adequados, incluí condensadores de desacoplamento das linhas de alimentação de modo a resolver o problema do abaixamento da tensão de alimentação do circuito do microcontrolador quando o motor entrava em funcionamento, provocando mau funcionamento. Figura 20: Esquemático do sistema eletrónico de gestão de energia do carro solar. - 18 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Depois de ter concluído o esquemático desenhei também no EAGLE a placa de circuito impresso de face simples. Seguem-se as respetivas imagens, a figura 21 refere-se ao desenho para fotogravação e a figura 22 diz respeito à disposição dos vários componentes na placa. Figura 21: Desenho para a Figura 22: Disposição dos confeção componentes na placa de da placa de circuito impresso. circuito impresso. Na tabela 1 apresento a lista de material utilizado no sistema de gestão de energia. Tabela 1 – Lista de material Item n.º Nome Quantidade Descrição/Valor 1 R1 1 Resistência de 10Ω 2W 2 R2, R3 2 Resistência de 12kΩ ¼W 3 R4, R5 2 Resistência de 10kΩ ¼W 4 R6 1 Resistência de 330Ω ¼W 5 R7 1 Resistência de 680Ω ¼W 6 R8 1 Resistência de 390Ω ¼W 7 C1 1 Supercondensador de 1F 5,5V 8 C2 1 Condensador eletrolítico de 1000µF 16V 9 C4 1 Condensador eletrolítico de 100µF 16V 10 C3 1 Condensador cerâmico de 100nF - 19 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho 11 D1 1 Díodo de Schottky 1N5819 12 D2 1 Díodo de Zener de 3,9V 1W 13 D3 1 Díodo retificador 1N4148 14 LED1 1 LED vermelho Ø3mm 15 T1 1 Transístor Darlington NPN de silício BC618 16 CI1 1 Microcontrolador PIC12F683 17 JP2, JP3, JP9 3 18 JP6, JP7 2 19 J10 1 20 1 21 2 Barra de 2 ligadores para circuito impresso com intervalo de 5mm Régua de 2 terminais macho para circuito impresso (jumper) Régua de 3 terminais macho para circuito impresso (jumper) Motor de corrente contínua com caixa redutora para aplicações solares Painel solar de 2V 400mA Apresento na figura 8 uma fotografia do sistema de gestão de energia montado em placa de ensaio. - 20 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Figura 23: Sistema de gestão de energia montado em placa de ensaio. O código fonte desenvolvido no Great Cow Graphical BASIC e utilizado na programação do microcontrolador PIC12F683 é o que se segue: ;Chip Settings #chip 12F683,4 #config FCMEN=OFF, IESO=OFF, BOD=ON, CPD=OFF, CP=OFF, MCLRE=OFF, PWRTE=ON, WDT=OFF, OSC=INTRC_OSC_NOCLKOUT ;Variables Dim Temp1 As byte 'Inicialização da direcionalidade dos pinos Dir GPIO.0 Out Dir GPIO.1 Out Dir GPIO.3 In Dir GPIO.4 Out Dir GPIO.5 In - 21 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho 'desliga o motor Set GPIO.1 Off 'apaga o LED Set GPIO.4 Off 'Rotina principal do programa Main: 'Lê a tensão analógica do divisor de tensão (R2, R3) ' ligado ao pino 5 com uma resolução de 8 bits (0..255), ' 0 corresponde a 0V e 255 a +VCC (aprox. 3,3V) Temp1 = ReadAD(AN2) 'Verifica se há energia no reservatório ' 1,5V (128) - 1,75V (150) - 2,0V (170) If Temp1 > 150 Then 'Se a energia estiver no máximo liga o motor Set GPIO.1 On ' e acende continuamente o LED Set GPIO.4 On End If 'Verifica se a energia está a esgotar-se If Temp1 < 135 Then 'Se o nível estiver baixo desliga o motor Set GPIO.1 Off Set GPIO.4 Off - 22 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho ' e vai piscando o LED PulseOut GPIO.4, 25 ms End If 'Espera um segundo Wait 1 s 'Volta ao início da rotina principal do programa Goto Main - 23 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho 3. Conclusão O gosto pelo projeto que realizei foi a motivação para prosseguir com o trabalho e concluir com sucesso o mesmo. Tive algumas dificuldades que foram sendo ultrapassadas com a ajuda dos meus colegas e as orientações dos meus professores. Globalmente esta experiência foi muito positiva e uma mais-valia para a minha formação. - 24 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Bibliografia [1] Projeto "Energias Renováveis", acedido a 25 de fevereiro de 2013, em http://www.esjcp.pt/areaprojecto/Site_GrupoD_EnergiasRenovaveis/design/pai_consti tuicao.html. [2] Células de energia solar fotovoltaica - princípio de funcionamento, acedido a 25 de fevereiro de 2013, em http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/2612celulas-de-energia-solar-fotovoltaica-principio-de-funcionamento. [3] Gear Propulsion Solar Car, acedido a 26 de fevereiro de 2013, em http://www.miniscience.com/kits/car_solar/index.html. [4] Toys from Trash, acedido a 26 de fevereiro de 2013, em 2013, em 2013, em http://www.arvindguptatoys.com/toys/solar%20car.html. [5] World Solar Challenge, acedido a 28 de fevereiro de http://en.wikipedia.org/wiki/World_Solar_Challenge, http://www.worldsolarchallenge.org. [6] American Solar Challenge, acedido a 28 de fevereiro de http://americansolarchallenge.org. [7] Shell Eco-marathon, acedido a 28 de fevereiro de http://www.shell.com/global/environment-society/ecomarathon.html. - 25 - 2013, em Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Anexos - 26 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Kevin António A. Carvalho Anexo 1 – Folhas de dados dos principais componentes 1N4148 – Díodo rápido, VRRM=100V, IF=200mA, VF=1V 1N5819 – Díodo Schottky, VRRM=40V, IF(AV)=1A, VF=0,6V BZX85C3V3 – Díodo Zener, VZ=3,3V, IZ=80mA BC618 – Transístor Darlington NPN de silício, VCEO=55V, IC=500mA PIC12F683 – Microcontrolador de 8 bits (especificações, pinagem, diagrama de blocos e descrição dos pinos) Condensador de dupla camada de 1F 5,5V (supercondensador) Motor de corrente contínua com mecanismo redutor HS-81 – Microservomotor - 27 - 89 8 !8 "#$%&'# ()*+,*-./01123*01*41*04*46103356708976:;<= >0/?06* ()[email protected]/@.B63>**4C,0DE2B3 (F*B*+010>>1./0-.GB (HGB-.B5G53+*I*+3*IG1-06*C,0DE711J (K*>*-.-.I*>*0?+*I*+3*IG1-06*C,0DE711J (K*>*-.-.I*>*0?LG+A0+4/5++*B-C,0DE2<1,4E _`abcddefg_`hij`krl s mnmopq R@*4.G4*30+*-2>*U+0B4*4E ].6E7 5.,>1.L.*4G5-1.B*956708^76:;<=0B4 32,UG1E $ MNO$%NP8 ().6@:3>**43A.-/@.B6E Q#O'N %NP8 R@*7S272T0B47S222T0+*@.6@:3>**43A.-/@.B64.G4*3 W$'XN8Y L0U+./0-*4.B>10B0+-*/@BG1G62V0B4*B/0>3510-*4.B %Z #8&W[#' W$'XN8YOPQ# @*+,*-./01123*01*41*04*46103356708976:;<= 7S272T 7S272T\)G+272T\) >0/?06*3E 7S222T 7S222T P'Q#'N8YN8"P'W$%NP8 $OX$Y# %Z #8&W[#' 8$W# Q#O'N %NP8 t#'NP8 7S272T u @*+,*-./01123*01*461033>0/?06*^0D.011*04*4^01*043 56708 7S222T 011245671 0 9 5 5 6 7927279222 !"#$%&'() *+4,-5./50612*345178267 )> ?@ A&B& (!(B C@"D!@") "E G00. <H<<-6 I G0 55<<-6 I *= 55J+5 =6707 I <HJ+5 I *=0. <HJ+5 L5+<MNO0KP4 *=. 56=672 O7Q I O7 I O7 I -+ M,O0KP47 I M6 65 I5K MN N55 I "89: 77 ;<5=025,--6717 ((C!BC&$CT&B&C!(B)!C) MNO0KP45-+J7 )> ?@ A&B& (!(B C@"D!@") "E G= J+<-6 =678 79272 *=O714 I 79222 *=OK4 1750 *=O7114 I *0 <5 G0O01G=67K G0O01GMNO7K1P4=67K I *0 <579222 G0O01GMNO711P4=67K I 4 JO7.VG0O1G=675 I <<1 ++J*=O714I *0O5140WO711X 5*0O74=67U GJ J+<1<-6 ++J*=OK14 I YZ01=67 !T(B &$CT&B&C!(B)!C) )> ?@ A&B& (!(B C@"D!@") 02N6 -JN5 --671 02N6 -JN5, --6717 "89: 77 ;<55,+5--V7 011245671 8 &FE 711 711 011 2K1 '"! G G 4 4 2 7 17K K11 S011 011 4 4 4 R P4 P4 &FE '"! 7 17U0 7 0K K1 8 2 2 G G G 4 Q4 Q4 = 07K G %&'( '"! 021 [\R 8K1 [\R 1N5817 - 1N5819 Schottky Barrier Rectifier Features • 1.0 ampere operation at TA = 90°C with no thermal runaway. • For use in low voltage, high frequency inverters free wheeling, and polarity protection applications. DO-41 plastic case COLOR BAND DENOTES CATHODE Absolute Maximum Ratings* Symbol TA = 25°C unless otherwise noted Value Parameter 1N5817 1N5818 1N5819 30 40 Units VRRM Maximum Repetitive Reverse Voltage IF(AV) Average Rectified Forward Current .375” lead length @ TA = 90°C 1.0 A IFSM Non-repetitive Peak Surge Current 8.3 ms Single Half-Sine Wave 25 A 20 V TJ, TSTG Operating Junction and Storage Temperature -65 to +125 °C *These ratings are limiting values above which the serviceability of any semiconductor device may be impaired. Thermal Characteristics Symbol PD RθJA Parameter Value Units Power Dissipation 1.25 W Maximum Thermal Resistance, Junction to Ambient 100 °C/W 45 °C/W RθJC Maximum Thermal Resistance, Junction to Case * Mounted on Cu-pad Size 5mm x 5mm on PCB Electrical Characteristics (per diode) Symbol Value Parameter VF Forward Voltage @ 1.0 A @ 3.0 A IR Reverse Current @ rated VR TC = 25 °C TC = 100 °C CT Total Capacitance VR = 4.0 V, f = 1.0 MHz 1N5817 1N5818 1N5819 450 750 550 875 0.5 10 600 900 110 Units mV mV mA mA pF * Pulse Test: Pulse Width=300μs, Duty Cycle=2% © 2010 Fairchild Semiconductor Corporation 1N5817 - 1N5819 Rev. C2 www.fairchildsemi.com 1 1N5817 - 1N5819 — Schottky Barrier Rectifier November 2010 BZX85-Series www.vishay.com Vishay Semiconductors Zener Diodes FEATURES • Silicon planar power Zener diodes • For use in stabilizing and clipping circuits with high power rating • The Zener voltages are graded according to the international E 24 standard. Replace suffix “C” with “B” for ± 2 % tolerance • Compliant to RoHS Directive 2002/95/EC and in accordance to WEEE 2002/96/EC • Halogen-free according to IEC 61249-2-21 definition PRIMARY CHARACTERISTICS APPLICATIONS PARAMETER VALUE UNIT VZ range nom. 2.7 to 100 V Test current IZT 2.7 to 80 mA VZ specification Pulse current Int. construction Single • Voltage stabilization ORDERING INFORMATION DEVICE NAME BZX85-series BZX85-series ORDERING CODE TAPED UNITS PER REEL MINIMUM ORDER QUANTITY BZX85-series-TR 5000 (52 mm tape on 13" reel) 25 000/box BZX85-series-TAP 5000 per ammopack (52 mm tape) 25 000/box PACKAGE PACKAGE NAME DO-41 WEIGHT 310 mg MOLDING COMPOUND MOISTURE SENSITIVITY FLAMMABILITY RATING LEVEL UL 94 V-0 MSL level 1 (according J-STD-020) SOLDERING CONDITIONS 260 °C/10 s at terminals ABSOLUTE MAXIMUM RATINGS (Tamb = 25 °C, unless otherwise specified) PARAMETER Power dissipation Zener current Junction to ambient air Junction temperature Storage temperature range Rev. 2.1, 22-Nov-11 TEST CONDITION SYMBOL VALUE UNIT Valid provided that leads at a distance of 4 mm from case are kept at ambient temperature Ptot 1300 mW RthJA 110 K/W Tj 175 °C Tstg - 55 to + 175 °C See Table “Electrical characteristics” Valid provided that leads at a distance of 4 mm from case are kept at ambient temperature Document Number: 85607 1 For technical questions within your region: [email protected], [email protected], [email protected] THIS DOCUMENT IS SUBJECT TO CHANGE WITHOUT NOTICE. THE PRODUCTS DESCRIBED HEREIN AND THIS DOCUMENT ARE SUBJECT TO SPECIFIC DISCLAIMERS, SET FORTH AT www.vishay.com/doc?91000 BZX85-Series www.vishay.com Vishay Semiconductors ELECTRICAL CHARACTERISTICS (Tamb = 25 °C, unless otherwise specified) ZENER VOLTAGE RANGE (1) PART NUMBER VZ at IZT1 TEST CURRENT IZT1 V IZT2 mA REVERSE LAEKAGE CURRENT IR at VR μA V MIN. NOM. MAX. DYNAMIC RESISTANCE ZZ at IZT1 (3) ZZK at IZT2 TEMPERATURE COEFFICIENT OF ZENER VOLTAGE ADMISSIBLE ZENER CURRENT (2) αVZ at IZT1 IZ %/°C mA Ω MAX. MAX. MIN. MAX. BZX85C2V7 2.5 2.7 2.9 80 1 < 150 1 < 20 < 400 - 0.08 - 0.05 BZX85C3V0 2.8 3.0 3.2 80 1 < 100 1 < 20 < 400 - 0.08 - 0.05 330 BZX85C3V3 3.1 3.3 3.5 80 1 < 40 1 < 20 < 400 - 0.08 - 0.05 300 BZX85C3V6 3.4 3.6 3.8 60 1 < 20 1 < 20 < 500 - 0.08 - 0.05 290 BZX85C3V9 3.7 3.9 4.1 60 1 < 10 1 < 15 < 500 - 0.07 - 0.02 280 BZX85C4V3 4 4.3 4.6 50 1 <3 1 < 13 < 500 - 0.05 0.01 250 BZX85C4V7 4.4 4.7 5 45 1 <3 1 < 13 < 600 - 0.03 0.04 215 BZX85C5V1 4.8 5.1 5.4 45 1 <1 1.5 < 10 < 500 - 0.01 0.04 200 BZX85C5V6 5.2 5.6 6 45 1 <1 2 <7 < 400 0 0.045 190 BZX85C6V2 5.8 6.2 6.6 35 1 <1 3 <4 < 300 0.01 0.055 170 BZX85C6V8 6.4 6.8 7.2 35 1 <1 4 < 3.5 < 300 0.015 0.06 155 BZX85C7V5 7 7.5 7.9 35 0.5 <1 4.5 <3 < 200 0.02 0.065 140 BZX85C8V2 7.7 8.2 8.7 25 0.5 <1 6.2 <5 < 200 0.03 0.07 130 BZX85C9V1 8.5 9.1 9.6 25 0.5 <1 6.8 <5 < 200 0.035 0.075 120 BZX85C10 9.4 10 10.6 25 0.5 < 0.5 7.5 <7 < 200 0.04 0.08 105 BZX85C11 10.4 11 11.6 20 0.5 < 0.5 8.2 <8 < 300 0.045 0.08 97 BZX85C12 11.4 12 12.7 20 0.5 < 0.5 9.1 <9 < 350 0.045 0.085 88 BZX85C13 12.4 13 14.1 20 0.5 < 0.5 10 < 10 < 400 0.05 0.085 79 BZX85C15 13.8 15 15.6 15 0.5 < 0.5 11 < 15 < 500 0.055 0.09 71 BZX85C16 15.3 16 17.1 15 0.5 < 0.5 12 < 15 < 500 0.055 0.09 66 BZX85C18 16.8 18 19.1 15 0.5 < 0.5 13 < 20 < 500 0.06 0.09 62 BZX85C20 18.8 20 21.2 10 0.5 < 0.5 15 < 24 < 600 0.06 0.09 56 BZX85C22 20.8 22 23.3 10 0.5 < 0.5 16 < 25 < 600 0.06 0.095 52 BZX85C24 22.8 24 25.6 10 0.5 < 0.5 18 < 25 < 600 0.06 0.095 47 BZX85C27 25.1 27 28.9 8 0.25 < 0.5 20 < 30 < 750 0.06 0.095 41 BZX85C30 28 30 32 8 0.25 < 0.5 22 < 30 < 1000 0.06 0.095 36 BZX85C33 31 33 35 8 0.25 < 0.5 24 < 35 < 1000 0.06 0.095 33 BZX85C36 34 36 38 8 0.25 < 0.5 27 < 40 < 1000 0.06 0.095 30 BZX85C39 37 39 41 6 0.25 < 0.5 30 < 50 < 1000 0.06 0.095 28 BZX85C43 40 43 46 6 0.25 < 0.5 33 < 50 < 1000 0.06 0.095 26 BZX85C47 44 47 50 4 0.25 < 0.5 36 < 90 < 1500 0.06 0.095 23 BZX85C51 48 51 54 4 0.25 < 0.5 39 < 115 < 1500 0.06 0.095 21 BZX85C56 52 56 60 4 0.25 < 0.5 43 < 120 < 2000 0.06 0.095 19 BZX85C62 58 62 66 4 0.25 < 0.5 47 < 125 < 2000 0.06 0.095 16 BZX85C68 64 68 72 4 0.25 < 0.5 51 < 130 < 2000 0.055 0.095 15 BZX85C75 70 75 80 4 0.25 < 0.5 56 < 135 < 2000 0.055 0.095 14 BZX85C82 77 82 87 2.7 0.25 < 0.5 62 < 200 < 3000 0.055 0.095 12 BZX85C91 85 91 96 2.7 0.25 < 0.5 68 < 250 < 3000 0.055 0.095 10 BZX85C100 96 100 106 2.7 0.25 < 0.5 75 < 350 < 3000 0.055 0.095 9.4 360 Notes (1) Measured with pulses t = 5 ms p (2) Valid provided that leads are kept at ambient temperature at a distance of 10 mm from case (3) Measured with f = 1 kHz Rev. 2.1, 22-Nov-11 Document Number: 85607 2 For technical questions within your region: [email protected], [email protected], [email protected] THIS DOCUMENT IS SUBJECT TO CHANGE WITHOUT NOTICE. THE PRODUCTS DESCRIBED HEREIN AND THIS DOCUMENT ARE SUBJECT TO SPECIFIC DISCLAIMERS, SET FORTH AT www.vishay.com/doc?91000 BC618 Darlington Transistors NPN Silicon Features • These are Pb−Free Devices* http://onsemi.com COLLECTOR 1 MAXIMUM RATINGS Rating Symbol Value Unit Collector −Emitter Voltage VCEO 55 Vdc Collector −Base Voltage VCBO 80 Vdc Emitter−Base Voltage VEBO 12 Vdc Collector Current − Continuous IC 1.0 Adc Total Power Dissipation @ TA = 25°C Derate above TA = 25°C PD 625 5.0 mW mW/°C Total Power Dissipation @ TA = 25°C Derate above TA = 25°C PD 1.5 12 W mW/°C TJ, Tstg −55 to +150 °C Operating and Storage Junction Temperature Range BASE 2 EMITTER 3 TO−92 CASE 29 STYLE 17 3 STRAIGHT LEAD BULK PACK THERMAL CHARACTERISTICS Characteristic Symbol Max Unit Thermal Resistance, Junction−to−Ambient RqJA 200 °C/W Thermal Resistance, Junction−to−Case RqJC 83.3 °C/W 1 12 2 3 BENT LEAD TAPE & REEL AMMO PACK MARKING DIAGRAM Stresses exceeding Maximum Ratings may damage the device. Maximum Ratings are stress ratings only. Functional operation above the Recommended Operating Conditions is not implied. Extended exposure to stresses above the Recommended Operating Conditions may affect device reliability. BC 618 AYWW G G A = Assembly Location Y = Year WW = Work Week G = Pb−Free Package (Note: Microdot may be in either location) ORDERING INFORMATION Package Shipping† BC618G TO−92 (Pb−Free) 5000 Units / Bulk BC618RL1G TO−92 (Pb−Free) 2000 / Tape & Reel Device *For additional information on our Pb−Free strategy and soldering details, please download the ON Semiconductor Soldering and Mounting Techniques Reference Manual, SOLDERRM/D. © Semiconductor Components Industries, LLC, 2007 March, 2007 − Rev. 4 1 †For information on tape and reel specifications, including part orientation and tape sizes, please refer to our Tape and Reel Packaging Specifications Brochure, BRD8011/D. Publication Order Number: BC618/D BC618 ELECTRICAL CHARACTERISTICS (TA = 25°C unless otherwise noted) Characteristic Symbol Min Typ Max 55 − − 80 − − 12 − − − − 50 − − 50 − − 50 − − 1.1 − − 1.6 2000 4000 10000 4000 − − − − − − 50000 − 150 − − − 4.5 7.0 − 5.0 9.0 Unit OFF CHARACTERISTICS Collector −Emitter Breakdown Voltage (IC = 10 mAdc, VBE = 0) V(BR)CEO Collector −Base Breakdown Voltage (IC = 100 mAdc, IE = 0) V(BR)CBO Emitter −Base Breakdown Voltage (IE = 10 mAdc, IC = 0) V(BR)EBO Collector Cutoff Current (VCE = 60 Vdc, VBE = 0) ICES Collector Cutoff Current (VCB = 60 Vdc, IE = 0) ICBO Emitter Cutoff Current (VEB = 10 Vdc, IC = 0) IEBO Vdc Vdc Vdc nAdc nAdc nAdc ON CHARACTERISTICS DC Current Gain (IC = 200 mA, IB = 0.2 mA) VCE(sat) Base −Emitter Saturation Voltage (IC = 200 mA, IB = 0.2 mA) VBE(sat) DC Current Gain (IC = 100 mA, VCE = 5.0 Vdc) (IC = 10 mA, VCE = 5.0 Vdc) (IC = 200 mA, VCE = 5.0 Vdc) (IC = 1.0 A, VCE = 5.0 Vdc) hFE Vdc Vdc − DYNAMIC CHARACTERISTICS Current−Gain − Bandwidth Product (IC = 500 mA, VCE = 5.0 Vdc, P = 100 MHz) fT Output Capacitance (VCB = 10 V, IE = 0, f = 1.0 MHz) Cob Input Capacitance (VEB = 5.0 V, IE = 0, f = 1.0 MHz) Cib RS in en IDEAL TRANSISTOR Figure 1. Transistor Noise Model http://onsemi.com 2 MHz pF pF ! " #$%&'()*+,-$.+,/01(#$.&2(3456(4&78979'289**/8,(:&2-( '+'9;+22(</7-'9*9=> ?@ABCDEFGEHIJKDLMNLOP QRST6UV8W7V69UV98X YU6776UV8W7V69UZ7V[87 U QR8V6U\X ]^235_`9U76V98a797b6WV ]^233U6UV8W7V6977 QV88WV7[66V Qcd\ 8\e8UV7b Q687Vf\687V\gV6dY\\8UU6h9\U NiDK@IjLk@KEGKGJlEGjjDELDIlmEDnP Qo876U69V8RU76V98X p7V9876[8V\V9qrfV67 9sVe8U7V[s8tW789s c5_`V92Tb_` 9sVe8VW[ e9\V8VWh9\ ]8UVs6\V7Vs98786V6767V69U ]97bh9\Ue6V7 6\W8698V69s98 9e8Ud6U Qo9e8d6h9\ Qu6\98V6d9V8v23wTTwx Q\WUV86\yZV\\Vh8VW88 Qo9e89gUVvoRgx Qo9e8W6h8vougx\RU76V98V8VW 6h8vRx Qz89e9WVgUVvzRgxe6V U9sVe879V89 9V69 Qy 7\{9e]W88VuV7 \96h8vux e6V 97 69U76V98vU9sVe8U7V[9h6 2|cU79\Ue6V sW8U78xe6V U9sVe8 [ Q5WV6Z\5UV8]8e6V WWa6WV6 Qo898hh[79\89V7V69 Q_6 y\W87pU ayyogR57X 33f333e86VpU \W87 f333f333e86VyyogR5\W87 pU aVyyogR5gVV69X}38U ~GCGDELDIlmEDnP QV\[]W88VX T3Y23wfV67 QR8V6]W88VX YS2b_`f23wfV67 223Y5_`f23wfV67 QuV7 \96h8]W88VX Y23wfV67 DE@iBDEIjLDIlmEDnP Q|aR6Ue6V 6\6d6\W\687V6979V89X _6 7W88VU9W87aU6bs98\687V{y\86d V88WV967 \6d6\W898hh[ebWWU V8{9eo9e8ubW9o3 QY9]9h8V98h9\We6V X R979h8V98 o898hh[97 6d9V8s87 v]wgypxh9\Wvr9swx ]9h8V986WVU\9WVWVZV8 77UU6[ QYa]9d8V8X 3[6V8U9WV69\7 U Q6h83Xc[6VV6h8a79WV8e6V c[6V 898hh[8U78 Qy 7\6h8X |[6VV6h8a79WV8e6V 8U78 yZV86h8Vv79WV[x RV69V9WUR]\R]26{oh9\U 6h89U76V986sR]h9\U7V\ Q6h82Xc[6VV6h8a79WV8e6V c[6V869\ 86UV8f8U78\9UVU78 Q]VW8f]9h8fou5h9\WX |[6V]VW8fhZ8U9WV692TU ]9h8fhZ8U9WV69233U 3[6Vou5fhZs8tW723b_` Q]687W6V86o898hh6 v]o xd6 Ve96U GAEIHLkDHGE IlILkDHGE @HDEn D@KD Ej InBLGEn LNMkLlDn MkLlDn C@lLLKB GHiIEIlGEn ! C@l o]2p|cS 23c 2c 2T| | 2a 02334567897 67 997 2 012345678 7#0$%&'$()*(+&,0'10-&./120 Y 012345678 S99 EFXNIW!NL INIPW!H EFNGHYNENL INIPWLO EFYNIPTNSFF Z R X S EFNGHNI!HJN!I F9GNOPFQO EFNGHNI!HNSTUVN!I FIPW EFNGHNIW!N!HNILONIIF 7#0$%&'$()*(+&,'510 S99 EFXN!IW!NL INIPW!H EFNGHYN!ENL INIPWLO EFYNIPTNSFF 012345678 Y Z R X S EFNGHNI!HJN!I F9GNOPFQO EFNGHNI!HNSTUVN!I FIPW EFNGHNIW!N!HNILONIIF 012345678 Y Z R X S EFNGHNI!HJN!I F9GNOPFQO EFNGHNI!HNSTUVN!I FIPW EFNGHNIW!N!HNILONIIF 7#0$%&'$()*(+&,'51#.0 S99 EFXN!IW!NL INIPW!H EFNGHYN!ENL INIPWLO EFYNIPTNSFF 23456&37 7#011&.8993:; 1</ 0$% 3%(=>) 2>+?(*(@>*A 2$+B* EF GH I!HJ K K EF R GHNSTUV I!H EF X GH ILO IW! EFY,30 K K K EF Y GHY K E EFX K K IW! K K K K K Z K K K 1>@B37 ![\" 47 L]^_[`_a\IPT" 9 9 220 1%@B**C?@A 0C==#C?A 4(A$D K !LI M !I F9GNOPFQO K !LI M !I FIPW IIF !HN!LI M K K !LI M,40 IPTNSFF K !LI M L INIPWLO K !LI M L INIPW!H K K K S99 K K K S !" !"# $% &'(')*('+(', -.2/012637948567 63573 7763 466616--89.5/:7;3 /6<83 9=3697;568>9?7 -.2/012 546763 9=37 69<753786769 @A+')BC !"#)DE*F)&G@+GH) : .9?6<8769 2 /3 2;U -898> 5>98 1O477; V2667W -898> I<3 378<7769J 7I<3 -898>.9<78 JK5 21673 /6 J63783 JK5K558 L K5585MN 1 378<7769 795Q .9789 9.S.OT: 9.2S.OT9M R .T 3.T XJY/ 6>6 R8769 78 9376798 I97; 2 1 5MN KOM PJ 5.OJ X X 6>83 6>8 6>82 ..- ..- K979667.94878 K9.9>8798 K:3K:K:2K:2 .XJY/ .: .:Z .9M 02334567897 67 997 R-3 R- R-2 R-2 R- R- 56877 1 K558 /JJ KMJ 6877K558 4 -9=8< 6>8 9376798 787<6>8 -9=89 J37 P77 59 6>8 I89=9<7 J37 1 YYKK 673 1 20 7 YY-J95 YYKJ 2 012345678 $%&'()3*3+ 012345678)01,-.$)/(02110$1-, ,234 556789:6 ?99 ?99 G@HIJK"IL JIJMK"N G@H JK" L J JMK"N G@ G@ISNWIGIL JIJMKLX SNW G L J JMKLX G@W G@WIJMTI?@@ JMT ?@@ G@ISNIJK"I"NIJLXIJJ@ G@ SN JK" "N JLX JJ@ G@ G@ISNIJ"NI?TUYI"J @JMK SN J"N ?TUY "J @JMK G@ISNIJ"N]I"J @9SIXM@[X G@ SN J"N] "J @9S XM@[X ? ? '4^46_+ SN `SFDFDFD M`MPDaFD Z? `Z?D 9 9 16;58 $<;4 @A M RSM M SN B B M Z? SN B M SN SN SN M SN SN SN @A -58;58 /4=7>9;89:6 $<;4 B @CDECF! JL G@"L"ILAD#FFODFD B PQ B J!CDITCD B UVDQFDITJCDD JL G@"L"ILAD#FFODFD B SI9JWFD B PD RSM J!CDITCD JL YL JIFDFD B G@"LFDADDFD B CDJADDFF B @PPED JL G@"L"ILAD#FFODFD B SI9JFD B PQFD B UVD"DFD JL JPDFDFD JL JDFFDIJPFDFDI@[FDFD JL G@"L"ILAD#FFODFD B SI9JFD B JPDFD B UVD?DT\\SI9 B @PPJQ JL G@"L"ILAD#FFODFD B SI9JFD B JPDFD JL @PP9D"IL B XDMA@A[QFFD B GFO\ JL `JL PDaFDFDFD ` PDDFDADJL EC RSM `J!CD !"# Electric Double Layer Capacitors (Gold Capacitor)/ NF Stacked Coin Type Series: NF ■ Features ● Endurance : 70 °C 1000 h ● RoHS directive compliant ■ Recommended Applications ● Memory back-up for video and audio equipment, cameras, telephones, printers, data terminals, rice cookers and intelligent remote controls. ■ Specifications Category Temp. Range Maximum Operating Voltage Nominal Cap.Range Characteristics at Low Temperature Endurance Shelf Life –25 °C to +70 °C 5.5 V.DC 0.1 F to 1.5 F Capacitance change ±30 % of initial measured value at +20 °C (at –25 °C) Internal resistance <5 times of initial measured value at +20 °C (at –25 °C) After 1000 hours application of 5.5 V. DC at +70 °C, the capacitor shall meet the following limits. Capacitance change ±30 % of initial measured value Internal resistance <4 times of initial specified value After 1000 hours storage at +70°C without load, the capacitor shall meet the specified limits for Endurance. ■ Dimensions in mm(not to scale) (Unit : mm) 1.2±0.1 5.0±0.3 – Size D L A 13.5 7.5 B 21.5 8.0 L max. 6±1 5.0 6±1 3.5±0.5 2.5±0.5 0.5±0.1 + φD max. – Sleeve Case code 0.8±0.1 + φ1.1±0.05 (Recommended) ■ Standard Products Maximum Operating Voltage (V.DC) 5.5 Capacitance (F) 0.10 0.22 0.47 1.0 1.5 Capacitance tolerance 0.08 0.176 0.376 0.80 1.20 (F) to to to to to 0.18 0.396 1.410 1.80 2.70 Internal resistance (Initial specified Case code value) (액) at 1kHz < 75 < 75 < 30 < 30 < 30 A A B B B Min. Packaging Q’ty Part number EECF5R5U104 EECF5R5U224 EECF5R5U474 EECF5R5U105 EECF5R5U155 Quantity per box Quantity per outer packaging (pcs) 200 200 100 100 100 (pcs) 2000 2000 500 500 500 Note : Do not use reflow soldering. (IR, Atmosphere heating methods, etc.) Please refer to EE208 “Mounting Specifications”. Design and specifications are each subject to change without notice. Ask factory for the current technical specifications before purchase and/or use. Should a safety concern arise regarding this product, please be sure to contact us immediately. – EE199 – 00 Sep. 2010 ANNOUNCED SPECIFICATION OF HS-81 SUB MICRO SERVO :+PULSE WIDTH CONTROL 1500usec NEUTRAL :4.8V TO 6.0V :-20 C TO +60 C :AT 4.8V AT 6.0V :0.11sec/60 AT NO LOAD 0.09sec/60 AT NO LOAD :2.6kg.cm(36.10oz.in) 3kg.cm(41.66oz.in) :40 /ONE SIDE PULSE TRAVELING 400usec :CLOCK WISE/PULSE TRAVELING 1500 TO 1900usec :8.8mA 9.1mA :220mA AT NO LOAD 280mA AT NO LOAD :8usec :160mm (6.29in) (1.17x0.47x1.16in) :29.8x12x29.6mm :16.6g(0.58oz) 19.9 29.6 14.5 1.TECHNICAL VALUES CONTROL SYSTEM OPERATING VOLTAGE RANGE OPERATING TEMPERATURE RANGE TEST VOLTAGE OPERATING SPEED STALL TORQUE OPERATING ANGLE DIRECTION IDLE CURRENT RUNNING CURRENT DEAD BAND WIDTH CONNECTOR WIRE LENGTH DIMENSIONS WEIGHT 29.8 36.2 3 12 4 2 2.FEATURES 3-POLE FERRITE MOTOR HYBRID I.C DIRECT POTENTIOMETER DRIVE 3.APPLICATIONS AIRCRAFT UP TO 15 POUNDS 1/10TH SCALE STEERING