Revista 18 - Pag. 01 a 14

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Revista 18 - Pag. 01 a 14
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pcdsaúde
“ DE NOME NOVO ”
MAS SEGUIMOSS COM MELHOR SERVIÇO PARA VOCÊ DENTISTA!
O QUARTETO FANTÁSTICO
Á
É UM TIME DE CRAQUES PARA ATENDER VOCÊ
CADA VEZ MELHOR!
apcdsaúde
apcd
saúde
ANO IV - Nº 18 - OUTUBRO / NOVEMBRO e DEZEMBRO de 2007
Regional Saúde
Presidente
Gilberto Machado Coimbra
1o Vice Presidente
Takashi Yagui
2o Vice Presidente
Wagner Nascimento Moreno
Secretária Geral
Arne Aued Guirar Ventura
sumário
espaçodo
espaço
doleitor
leitor
E-mail: [email protected]
Site: www.apcd-saude.org.br
4000 Exemplares
Endereço: Rua Rondinha, 54
Saúde – São Paulo – SP
CEP: 04140-010
Tel. (leitor): (11) 5078-7960
Tel. (anunciante): (11) 3477-4156 c/ Israel
Científico II ................................. 6
Cursos 2007 ..................7, 8, 9 e 10
Atualidade ................................. 13
Tesoureiro Geral
Ossamu Massaoka
Prevenção ...........................14 e 15
Capa:
Natal
Aniversariantes ....................16 e 17
Social ........................................ 20
Departamento Assessores E.A.P
Milton de Souza Teixeira
Samuel Cecconi
Culinária .................................... 25
Departamento Assessor de Benefícios
Auro Massatake Minei
nestaedição
nesta
edição
Depart. Assessor de Rel. Internacionais
Admar Kfouri
Científico I ............................. 4 e 5
Científico III ............................... 12
o
1 Secretário
Durval Paupério Sério
1o Tesoureiro
Kunio Shimabokuro
Presidente .................................... 3
Indicador Profissional ................... 26
Departamento Assessores Científico
Cheng Te Hua
Luci Finotti
Depart. Assessores de Congressos e Feiras
Luis Ide
Luis Afonso de Souza Lima
Depart. Assessores de Defesa de Classe
Helenice Formentin Ikegami
Elizabeth Aparecida Braga
Departamento Assessores de Esportes
Carlos Teruo Itabashi
Mauricio Fazura
Departamento Assessores de Patrimônio
Paulo Nagamine
Shindi Nakajima
Departamento Assessores de Turismo
Ricardo Ugayama
Arnaldo Baptista Ferreira Junior
Departamento Assessores Cultural
Sonia Maria Moraes Ceccone
Departamento de Prevenção
Nicola Bempensante
Departamento Assessores Social
Julia Uchida
Mauricio Nishimura
editorial
edito
dit
Es
Estamos
no final de mais um ano e
esta é a nossa última revista de 2007.
es
Queremos
agradecer a todos os assoQue
ciados, diretores, professores e funciocia
nários que contribuíram para o nosso
nár
sucesso.
sucess
Pedimos aos colegas em atraso com suas
Pedimo
mensalidades,
que nos procurem para
mensa
atualizar
seus pagamentos, podendo
atual
parcelar
parce a dívida e não perdendo os benefícios
oferecidos pela APCD.
nefíc
Sempre
Semp pensando na
atualização
profissioatualiza
nal, a nossa Regional continua
oferecenco
do diversos cursos, atentem para a grade
científica de 2008.
Diagramação
Elisangela C. S. Chagas / Marta L. Silva
tel.: (11) 6233-6890
No dia 19 de outubro, tivemos o evento
sobre prevenção “Brilhe Com Seu Sorriso”, no qual atendemos mais de 150
crianças, de cinco a onze anos, o que
foi muito gratificante para os colegas que
colaboraram.
Jornalista Responsável
Israel Correia de Lima (MTB 14.204)
tel.: (11) 3477-4156
Desejamos a todos um Feliz Natal e um
2008 cheio de saúde e prosperidade.
Depart. Assessor de Tecnologia e Informação
Sergio Yunes
Depart. Assessores da Presidência
Valsuir José Vessoni
Admar Kfouri
apcdsaúde
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saúde
03
Depart. Assessor de Comunicações
Moacyr Nunes Leite
Reabsorção Radicular Interna
CASO CLÍNICO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
informativocientífico
informativo
científicoII
R
04
A primeira publicação científica do curso de Estética e Função
Odontológica Baseada em Evidências, se encontra nesta revista
sob o título “Odontologia Baseada em Evidências”. Hoje, estamos publicando o segundo trabalho sob o título “Reabsorção
Radicular Interna/Caso Clínico”. Estes trabalhos foram feitos e
publicados conforme a proposta inicial do programa deste curso. Para o próximo ano, 2008, o curso trará novas publicações
científicas, todas baseadas em casos clínicos.
Gostaríamos de convidá-los, a participar na elaboração dos trabalhos científicos e clínicos, que serão realizados ao do longo
do curso :”Estética e função Odontológica Baseada em Evidências – 2008”.
DESCRITORES:
eabsorção interna radicular
é diagnosticada casualmente e a infecção e trauma têm
sido causa freqüente. Objetivo
deste trabalho foi apresentar um caso
clínico de reabsorção radicular interna
e por meios de evidências científicas e
clínicas, pode-se concluir que o tratamento é previsível e de bom resultado.
Reabsorção radicular interna, tratamento endodôntico baseado em evidências. Hidróxido de cálcio.
Observando a literatura científica sobre reabsorção dental, é unânime que
os achados são ocasionais, e normalmente estão associados a trauma e ou
infecção, ocasionalmente a etiologia
específica não pode ser identificada,
e quando isto ocorre podemos denominar de idiopática. Existe exceção,
a reabsorção fisiológica da dentição
decídua.
O tratamento das reabsorções é considerado sucesso quando cessa o processo ativo da reabsorção, e de pouco
sucesso quando a reabsorção se torna
menos ativa.
Há vários tipos de reabsorções que afetam os dentes, e às vezes são difíceis
de serem diagnosticadas, é necessário
ter um bom histórico dental, médico e
radiográfico.
As reabsorções do complexo dento
alveolar podem ser classificadas em
vários tipos, reabsorção fisiológicas,
fatores locais, condições sistêmicas e
idiopáticas.
No caso de reabsorção dental, podemos classificar de reabsorção interna,
reabsorção externa, reabsorção invasi-
apcdsaúde
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saúde
va, reabsorção por pressão e reabsorção idopática.
Neste trabalho, o nosso objetivo é apresentar um caso clínico de reabsorção
interna, do curso de Estética e Função
Odontológica Baseada em Evidências,
diagnosticada por meio de radiografias
com finalidade protética.
foi realizado com as brocas Gates, o
preparo químico e mecânico do canal
radicular por meio da técnica da força
balanceada.
O HIDRÓXIDO DE CÁLCIO como
medicamento de demora e o FOSFATO DE ZINCO para selar a cavidade.
O paciente era agendado semanalmente para controle da área tratada.
Realizou-se a troca do medicamento
de demora após 10 dias. Após mais
20 dias , foi obturado o canal radicular
com ENDO FILL.
RESULTADO
O resultado foi avaliado segundo o
parâmetro radiográfico, estabelecido
para análise qualitativa da imagem
radiográfica e baseado em evidências
clínicas e científicas.
O controle foi mensal no primeiro semestre, semestral e anual, e não foi observada nenhuma alteração no conduto radicular junto ao limite do material
MATERIAL E MÉTODO
obturador e a parede interna radicular
Paciente de 62 anos de idade, de saú- durante o controle radiográfico (Fig.1
de geral boa, relatou que o dente 12 e Fig. 2)
tinha sofrido fratura da coroa e apresentava uma leve dor estimulada, isto DISCUSSÃO
é, com frio e quando ocorria qualquer
tipo de contacto com alimento sobre As reabsorções que afetam os dentes
podem ser do tipo fisiológico e patolódente (raiz).
Visualmente e radiograficamente o re- gico , no caso de fisiológico, ocorrem
manescente radicular não demonstra- na dentição decídua e patológico pova vitalidade pulpar mas foi observado dem ser do tipo interna, externa, invareabsorção interna no terço coronário siva, por pressão e idiopática.
da raiz, os testes térmico e elétrico fo- O diagnóstico depende de um histórico
médico e dentário minucioso, exames
ram levemente positivos.
O tratamento foi realizado por meio radiográfico e clínico.
de cirurgia de acesso com penetração Baseado em evidências clínicas e
desinfetante utilizando HIPOCLORITO DE
SÓDIO (2,5%) +
EDTA-T (17%)+
ULTRA-SOM,
na 0odontometria utilizou-se
localizador apical (Root XII – J
Morita) e radiografias, obtendo
o comprimento
de trabalho de
12,5mm.
O
alargamento do
terço cervical
observada por meio de radiografias
mensais, semestrais. As análises radiográficas não apresentaram recidiva da
reabsorção radicular interna.
CONCLUSÃO
De acordo com o resultado obtido
clínico e radiográfico do tratamento
endodôntico do dente incisivo superior direito e baseado em evidências
clínicas e científicas de vários autores,
pudemos concluir que o tratamento
endodôntico é método eficaz para o
tratamento de reabsorção radicular interna.
E quando se tem um histórico de trauma recente; visitas periódicas são necessárias para diagnosticar precocemente a reabsorção interna e tratá-la,
impedindo assim grandes perdas da
estrutura dental.
AUTORES e EQUIPE
• Luis Ide
Mestre em Periodontia pela Faculdade de
Odontologia da Universidade de São Paulo
• Luiz Afonso de Sousa Lima
• Sérgio Yunes
Clínico em Ortodontia e Dentística
• Luiz Carlos Serrano Lima
Especialista em Endodontia pelo Sindicato de
Odontologia do Estado de São Paulo
• José Maria de Oliveira Castro
• Wagner Moreno
Especialista em Endodontia pela Faculdade
de Odontologia - UNIP
Clínico em Ortodontia e Cirurgia Buco Maxílofacial
1. ANDREASEN J. O. Luxation injuries. In:
Traumatic injuries of the teeth. 1st ed. Copenhagen: Munksgaard, p.141-89, 1972.
2. ANDREASEN J.O. Exarticulations. In:
Traumatic injuries of the teeth. 1st ed.
Copenhagen: Munksgaard, p.193-227,
1972.
3. ANDREASEN J.O. Luxation of permanent teeth due to trauma. Scand J Dent
Res, v.78, p.273-86, 1970.
4. ANDREASEN J.O. External root resorption: Its implication in dental traumatology,
paedodontics, periodontics, orthodontics
and endodontics. International Endodontic Journal, v.18, p.109-118, 1985.
5. BARNETT F.; ELFENBEIN L. Paget’s disease of the mandible. A review and report
of a case. Endodontics and Dental Traumatology, v.1, p.39-42, 1985.
6. CECILIA W.; SVEN L. Experimental internal resorption in monkey teeth. Endodontics Dental Traumatolology, v.1, n.6,
p.221-27, Dec. 1985
7. CHAPNICK
L. External root resorption: An experimental radiographic evaluation. Oral Surg Oral Med Oral Pathol,
v.67, p.578-582, 1989.
8. FRANK A.L.: Calcium hydroxide: The
ultimate medicament. Dent Clin North
Am, v.23, p.691-703, 1979.
9. FURSETH R. The resorption processes
of human deciduous teeth studied by light microcospy, microradiography and
electron microscopy. Arch Oral Biol, v.13,
p.417-31, 1968.
10. KERR D. A.; COURTNEY R. M.;
BURKES E. J. Multiple idiopathic root resorption. Oral Surg, v.29, p.552-65, 1970.
11. LEIF K. B. Root resorption. Dental Clinics of North America, v.36, n.2, p.49107, April 1992.
12. LYNCH E. J; AHLBERG K.F. Bilateral
idiopathic tooth resoption of first premolars. Int Endodon J, v.17, p.218-20, 1984.
13. MAJÖ I. A. Methodology. In: Reaction
patterns in human teeth. New York: CRC
Press Inc., p.1-24, 1983.
14. MERRILL O. M. Multiple internal resorption: a case study. Dent Dig, v.72,
p.408-12, 1966.
15. RABINOVITCH B. Z. Internal resorption. Oral Surg, v.10, p.193-206, 1957.
16. RICHARD E. W.; LEON A. L. Cracked
tooth: An Etiology for idiopathic internal resorption? J of Endodont, v.12, n.4,
p.167-69, April 1986.
17. ROANE J.B.; SABALA C.L.; DUNCANSON Jr M.G. The “Balanced Force” Concept for Instrumentation of Curves Canals.
El concepto de “Fuerza Balanceada” para
la Instrumentacion de condutos curvos.
Journal Endontics, v.II, n.5, May 1985.
18. SCHRÖDER U.; GRANATH L. E. On
internal dentine resorption in deciduous
molars treated by pulpotomy and capped
with calcium hydroxide. Odontol Rev,
v.22, p.179-88, 1973.
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saúde
05
Clínico em Prótese
Referência Bibliografica
informativocientífico
informativo
científicoII
científicas , o trauma parece ser o fator
que mais têm estado associados com
as reabsorções e quando se tem um
diagnóstico precoce, trata-se a tempo
e melhor será o resultado à prevenção
da reabsorção.
Prevenção de dente que sofre injúria
é necessário monitorar por meio de
radiografia mensal durante o primeiro
ano, e o tratamento é totalmente previsível, isto é, baseado em evidências
clínicas e científicas da terapia do canal radicular, o tratamento interromperá o processo de reabsorção radicular
interna.
Os autores são unânimes que reabsorção radicular interna está relacionada
com injúrias e diagnosticada por exame radiográfico de rotina.
Neste caso clínico, o dente incisivo lateral superior direito apresentava uma
reabsorção interna, que foi tratada e
PROCEDIMENTOS ATUAIS PARA ALCANÇAR OS OBJETIVOS DA
06
informativocientífico
informativo
científicoIIII
N
Terapia Endodôntica
a ocorrência de falha
ha da terapia endodôntica, a próxima
modalidade terapêutica
tica a ser
indicada é o retratamento endodôntico. A principal causa de insucesso do
tratamento endodôntico é a presença
de infecção. Portanto o retratamento
tem a finalidade de realizar a limpeza
e a desinfecção do sistema de canais.
A fim de atingir esses objetivos alguns
procedimentos atuais podem ajudar
neste processo.
Antes de iniciar o retratamento devese lembrar que os canais radiculares
apresentam-se com substratos orgânicos e inorgânicos, material obturador e bactérias. A primeira fase do
retratamento é a remoção do material
obturador para a obtenção do acesso
ao canal radicular. O procedimento desobturador pode ser realizado
atualmente utilizando-se o binômio
microscópio operatório e ultra-som.
O microscópio operatório permite
a visualização do campo operatório
direcionando o inserto ultra-sônico,
que tocará no material obturador
a ser removido, promovendo o seu
deslocamento da parede do canal e
consequentemente a limpeza. Após
a desobturação obtêm-se o acesso
ao canal radicular e às suas paredes.
Com uma irrigação alternada de hipoclorito de sódio à 2,5% e EDTA à
17%, removem-se os substratos orgânicos e inorgânicos do sistema de
canais, obtendo-se a desinfecção. A
última fase do processo de limpeza
e desinfecção é realizada através do
procedimento de patência do forame
apical, no qual uma lima de pequeno calibre, de diâmetro 10 ou 15, é
introduzida até o forame apical com
o objetivo de desobstruí-lo, impedindo que debrís, contaminados ou não,
permaneçam nessa região impedindo
o reparo. Uma vez que esses debrís
entrem em contato com o sistema
imunológico, são removidos. Na execução do procedimento de patência é
necessário detectar o ponto exato do
forame apical, determinado com a utilização de um localizador apical, que
também determinará o comprimento
de trabalho (CT) correto, ponto fundamental para o sucesso da terapia.
Ao término do preparo de canais, a
próxima fase do tratamento é a obturação. Este procedimento, atualmente, é realizado utilizando-se a gutapercha aquecida, que preenche os
sistemas de canais que foram limpos
e desobstruídos, penetrando em canais laterais. A guta-percha aquecida
não provoca tensão lateral na raiz diminuindo, assim, a chance de fratura
radicular.
Um último passo de importância na
manutenção do estado de limpeza e
desinfecção alcançados é a realização
de um procedimento restaurador logo
após o término da obturação, uma
vez que a microinfiltração coronária
(penetração de bactérias via cavidade oral) é um grande fator etiológico
para falha do tratamento.
A seguir será apresentado um caso
clínico com tratamento endodôntico
e área de lesão óssea perirradicular
extensa (figura 01), em que o retratamento endodôntico foi realizado
(figura 02) utilizando-se os seguintes
procedimentos:
1) desobturação com o uso de ultrasom monitorado pelo microscópio
operatório;
2) irrigação alternada de NaOCl 2,5%
e EDTA 17%;
3) determinação do forame apical
com uso de localizador apical para
estabelecimento do CT e realização
da patência do forame apical;
4) obturação com guta-percha aquecida;
5) instalação de pinos pré-fabricados
e núcleo de resina, imediatamente
após a obturação (figura 02).
No exame radiográfico de controle
pode-se observar que o retratamento
endodôntico resultou em uma regeneração do caso com regressão total
da área de lesão óssea perirradicular,
restabelecimento do espaço do ligamento periodontal e formação de
lâmina dura (figura 03), além de ausência de sinais e sintomas clínicos
de inflamação.
Autores
RX inicial mostrando canal
obturado com área de lesão
óssea perirradicular.
falta foto
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RX após término do retratamento com instalação imediata de pino pré-fabricado.
Coroa
cerâmica
controle 2
anos vista
vestibular
RX de controle após dois
anos.
falta foto
Coroa
cerâmica
controle
2anos vista
oclusal
Milton de Souza Teixeira
José Eduardo de Mello Junior
Curso de aperfeiçoamento para Clínico Geral
Estética e função odontológica baseada em evidências
Programa do Curso
- Apresentação do corpo docente e discente
- Aulas teóricas de todas as especialidades (Dentística, Prótese Total – Removível – Fixa, Periodontia, Endodontia, Cirurgia, Pediatria, Farmacologia, Patologia, Ética profissional, Radiologia,
Ortodontia, Implantodontia – cirurgia e prótese)
- Informática e Fotografia com finalidade Odontológica
- Biossegurança e Controle de Infecção
- Planejamento Odontológico
- Execução do Plano de Tratamento (atividade
clínica)
- Apresentação de casos clínicos
- Seminários
- Professores convidados
Quais as vantagens de participar deste curso
Técnica Funcional Negrelli
Técnica de mobilização músculo articular que
através de alongamentos e descompressões têm
como objetivo melhorar a mobilidade, aliviar a
dor, promover conforto, prevenir lesões e recuperar as funções do sistema estomatognático.
Dr. Luis Ide
- Aprender com clínicos com vasta experiência profissional.
- Ter a oportunidade de tirar proveito das últimas tendências na odontologia
estética.
- Conhecer as variações de técnicas odontológicas dentro de cada especialidade.
- Participar de atividades científicas e clínicas para orientá-los nas decisões
quanto ao diagnóstico e tratamento.
Produção Científica do curso de 2007
A primeira publicação científica do curso se encontra na revista “O SORRISO” da APCD-SAÚDE sob o título Odontologia Baseada em evidências. Hoje,
estamos publicando o segundo trabalho sob o título Reabsorção Radicular
Interna/ Caso Clínico. Estes trabalhos foram feitos e publicados conforme a
proposta inicial do programa deste curso.
1- Ide L. Odontologia Baseada em Evidências. Rev. APCD Reg. Saúde, n.16,
p.04, Maio-Jun-Jul – 2007.
2- Ide L.; Castro J.M.O.; Serrano L. C. L.; Lima L.A. S.; Yunes S.; Moreno W. Reabsorção Radicular Interna – Caso Clínico Baseado em Evidências.Rev. APCD
Reg. Saúde, no prelo.
Para o próximo ano, 2008, o curso trará novas publicações científicas, todas
baseadas em casos clínicos.
Curso Complementar:
Aplicações Práticas
- Na clínica diária: Aumenta a tolerância e o grau de abertura bucal em intervenções de longos períodos, promovendo conforto ao
paciente e um melhor campo operatório ao profissional, sendo de grande utilidade nas áreas de periodontia, endodontia, dentística,
preparos protéticos e implantodontia.
- Desordem temporomandibular e dor orofacial: Alivia as sensações de dor, peso e cansaço na cabeça, face e pescoço, através de
alongamentos isométricos e descompressões nas A.T.M.s.
- Prótese: Favorece as tomadas dos registros e a adaptação de próteses fixas, removíveis e totais, mobilizando os músculos mastigatórios e periorais.
- Ortodontia e Ortopedia funcional dos maxilares: Diminui as interferências da memória muscular nas correções dento-ósseas, atua
na musculatura perioral (zona neutra) e auxilia no selamento labial.
- Cirurgia: Previne lesões musculares e articulares, preparando essas estruturas para os atos operatórios e oferecendo condições para
um pós operatório favorável.
- Estética: Atua nos músculos da face, recuperando, prevenindo e mantendo o aspecto jovial do rosto.
Local: APCD-SAÚDE, Rua Rondinha nº 54 - Chácara Inglesa - 04140-010
São Paulo - SP - Mais informações: Telefone / Fax: (011) 5078-7960
e-mail: [email protected] - www.clinico.kit.net
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saúde
07
Objetivos do Curso
Oferecer conhecimento científico e clínico para
planejar e executar o tratamento odontológico.
Serão submetidos a treinamentos personalizados
para que possam aprender com mais eficiência e
com total segurança.
Prepará-los para ter um bom relacionamento ético e profissional.
Orientá-los claramente a importância da Prática Odontológica Baseada em Evidências, para
auxiliar o processo de decisão, conduzindo a
melhores resultados para os pacientes.
programaçãocientífica
programação
científicade
de2008
2008
Ministrador: Dr. Luis Ide
Mestre em Periodontia (USP) e Doutorando em
Prótese (USP)
Colaboradores: Luiz Carlos Serrano Lima, Sérgio
Yunes, José Maria de Oliveira Castro, Luiz Afonso de Sousa Lima e Wagner Moreno e professores
convidados.
Início: março/2008
Duração: 10 meses
Número de vagas: 16
Carga horária: 190 horas
Realização: Sexta-feira (17:00 às 22:00hs)
Natureza do curso: teórico/prático
Valor de investimento: 12 X R$ 400,00
08
programaçãocientífica
programação
científicade
de2008
2008
CURSO DE ENDODONTIA:
NOVAS ESTRATÉGIAS
Coordenador:
Prof. Dr. Sergio T. Maeda
Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOB-USP
Objetivo: Qualificar o profissional cirurgião dentista a planejar e resolver com
segurança, os mais variados casos clínicos
relacionados com a terapia endodôntica.
Apresentar os recentes avanços nas técnicas de instrumentação: oscilatória e automatizada viabilizando sua aplicabilidade
na clínica cotidiana.
Ministradores:
Prof. Dr. Marcio Braga Lauretti - Doutor
em Endodontia pela FOUSP.
Prof. Dr. José Lauriére H. Guimarães –
Doutor em Endodontia pela FOUSP.
Prof. Kleber K.T. Carvalho - Mestre em
Endodontia pela UMESP
Prof. Luís Marcos Mansi - Mestre em
Endodontia pela UMESP
Prof. Sergio Koiti Kamei - Mestre em Endodontia pela UMESP
Prof. Dr. Sergio T. Maeda
Colaboradores: Dr. Keiji Nishikawa, Dras. Marcele Arouca e Deborah Calvo
Natureza: Teórico - Demonstrativo - Prático com atendimento de pacientes.
Conteúdo programático:
Anatomia interna dos canais radiculares, relacionando-a com as diversas fases do tratamento endodôntico.
Diagnóstico clínico e tratamento das alterações pulpares e periapicais
Técnicas de instrumentação manual, oscilatória e rotatória
Medicação tópica intracanal e sistêmica.
Atendimento de urgência em Endodontia.
Obturação do sistema de canais radiculares – materiais e técnicas convencionais e termoplásticas.
Tratamento endodôntico de dentes com rizogênese incompleta
IMPORTANTE
(polpa viva e mortificada com ou sem lesão apical).
os cursos previaA EAP poderá cancelar
Traumatismo dental.
vagas não sejam
mente, caso o número de poderão ser
Localizadores eletrônicos foraminais.
ios
preenchidos. Os horár
Tratamento das lesões refratárias.
de uma
remanejados em função o.
Reintervenção endodôntica.
açã
liz
na
cio
era
op
melhor
Considerações clínicas sobre a cirurgia parendodôntica.
es, entre em conPara maiores informaçõ
Início: Março de 2008
tato conosco.
Término: dezembro 2008
Horário: quartas-feiras das 19:00 às 22:30 hs.
Carga horária: 160 horas/aluno
Duração: 10 meses
Investimento: 12 parcelas de R$ 250,00
Curso de Aperfeiçoamento em Cirurgia
Ministradores: Prof.Dr. Marcelo Marcucci (Mestre em Cirurgia
Buco Maxilo-Facial pela FOUSP Doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP
Especialista em Cirurgia Buco Maxilo-Facial- CFO);
Prof.Dr. Glacio Avolio (Mestre em Cirurgia Buco Maxilo-Facial pela
FOUSP Doutor em Ciências Pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP Especialista em Cirurgia Buco
Maxilo-Facial- CFO).
Objetivo: Trata-se de um curso eminentemente prático que visa o desenvolviSócios recémmento e aperfeiçoamento do aluno no
formados e
âmbito da cirurgia oral menor.
m 50%
Serão abordados aspectos referentes
acadêmicos te
!
ao diagnóstico, planejamento, técnica
to
on
sc
de
de
cirúrgica, complicações e terapêutica
medicamentosa, priorizando o tratamento cirúrgico dos dentes retidos. O
objetivo final é habilitar o aluno no
planejamento e execução da prática
cirúrgica nas mais diversas situações
possíveis de ocorrer em consultório.
apcdsaúde
Oral Menor
Data: março de 2008
Natureza: teórico / prático / demonstrativo com
atendimento de pacientes
Dia da semana: quintas-feiras
Horário: 19h às 22h30
Duração: 62hs/aula – 5 meses
Vagas: 16
Valor: 5 x R$ 300,00 (sócio efetivo)
5 x R$ 150,00 (sócios recém-formados)
Prof. Dr. Glácio
Avólio
Prof. Dr.
Marcelo
Marcucci
Coordenador:
Wander Célio Kobayashi CRO 53015
Especialista em Implantodontia pela APCD São Bernado do Campo
Mestrando em Implantodontia pela UNISA Universidade de Santo Amaro
Todos são professores do Curso de Implantodontia do Centro de Qualificação Profissional Biomet 3i.
Data: março de 2008
Dia da semana: segundas-feiras
Horário: 18h às 22h30
Carga horária: 64 horas / aula
Vagas: 21
Natureza: teórico-prático-laboratórial
Duração: 4 meses
Valor: 4 X R$ 350,00 (sócio efetivo)
4 x R$ 175,00 (sócios recém-formados)
Implante
Professores:
-Luis Macedo Mangueira CRO 39556
Especialista em Periodontia pela UNIP Universidae Paulista
Mestre em Implantodontia pela UNISA Universidade de Santo Amaro.
-Paulo Yataro Kawakami CRO 43505
Especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial pela UNIP Universidae Paulista
Mestre em Implantodontia pela UNISA Universidade de Santo Amaro.
-Maurício Duarte CRO 37157
Especializando em Implantodontia pela UNISA Universidade de Santo Amaro.
-José Luiz Takashi Yassui CRO 16623
Professor do Curso de Implantodontia do Centro de Qualificação Profissional
Biomet 3i.
-Julio Kawakami CRO 25231
Especialista em Anatomia Cirúrgica da Face,pela São Leopoldo Mandic
Mestrando em Ciência da Saúde pelo Hospital Heliópolis.
-Sabrina Hatayama CRO 73432
Especializanda em Periodontia pela FOB USP
Assistentes:
programaçãocientífica
programação
científicade
de2008
2008
Objetivo: Capacitar o cirurgiãodentista nos planejamentos e
execuções das cirurgias básicas
e avançadas na implantodontia com a utilização do sistema
BIOMET 3i
Curso de
Claudia Pêra, Paulo Ueda e Edson Yassuo Bajou,
Curso Avançado de Ortodontia – Filosofia MBT
Dia da semana – quinta feira – quinzenal
Horário: 9 às 18 hs
Duração: 24 meses
Vagas: 16
Valor: 24 x R$ 400,00
Início: maio de 2008
Natureza: teórico / prático / clínico
Data: 11 março de 2008
Natureza: teórico / prático /
laboratorial
Dia da semana: terça-feira
Horário: 20h às 23h
Duração: 40hs/aula – 4 meses
Vagas: 21
Valor: 5 x R$ 145,00 (para
sócios efetivos da APCD)
5 x R$ 72,50 (recém-formado da
APCD)
09
Ministrador: Prof. Cidney Hiroaki Cato
Professores assistentes: Cristiane Y. Shimura, Andréa Kato e Patrícia Takahama
Programa: Revisão de Cefalometria, Análise de Andrade (Superposição de Arcos),
Fundamentos e Mecânica da Filosofia MBT, Typodont – Técnica MBT, Clínica.
Ministrador:
Prof. Cidney Hiroaki Cato
Curso de Ortopedia
“BÁSICO DE ORTOPEDIA FUNCIONAL
DOS MAXILARES”
Objetivo do curso: Histórico da O.F.M.; Princípios Fundamentais da O.F.M.; Leis Planas de
Desenvolvimento; Tipos de Aparelhos; Casuísticas-Bimler, Planas, SNs; Diagnóstico Gnatostático Sintomatológico Planas; Análise de Bimler;
Confecção de Aparelhos Planas e Bimler (confecção de pistas indiretas do aparelho de Planas.Técnica Dr.Minei )
Coordenador: Prof. Dr. Auro M. Minei
Profs. Dra. Maria Regina de Campos Brandão, Dr. Eduardo Sakai e
Dra. Arne Guirar Ventura
apcdsaúde
apcd
saúde
Curso Avançado de
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programaçãocientífica
programação
científicade
de2008
2008
ENDODONTIA 2008
Coordenador: Prof. Dr. Sergio T. Maeda
Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia p/ FOB-USP.
Ministradores: Prof. Dr. Marcio B. Lauretti
Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia p/FOUSP.
Prof. Dr. José Lauriere H. Guimarães
Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia p/ FOUSP.
Prof. Ms. Kleber K. T. de Carvalho.
Especialista e Mestre em Endodontia p/ UMESP
Prof. Ms. Sergio K. Kamei
Especialista e Mestre em Endodontia p/ UMESP.
Prof. Ms. Luis M. Mansi.
Especialista e Mestre em Endodontia p/ UMESP.
Início: 13 fevereiro de 2008.
Natureza: Teórico, prático, demonstrativo com atendimento de pacientes.
Horário: das 19:00 hs. às 22:00 hs
Carga horária: 60 hs/aluno
Dia da semana: 4ª feira
Duração: 5 meses (agosto a dezembro de 2008)
Vagas: 8
Investimento: 5 parcelas de R$ 250,00
Diretoria da
APCD Saúde
comparece ao jantar
na APCD Central,
em comemoração ao
DIA DO
DENTISTA
apcdsaúde
apcd
saúde
Objetivo: Aprender os novos conceitos e
técnicas de instrumentação rotatória, visando capacitar o cirurgião dentista no planejamento da melhor abordagem nas diferentes
situações da terapia endodôntica.
Conteúdo programático:
- Instrumentação rotatória de níquel-titânio –
conceitos e parâmetros.
- Sistemas de instrumentação rotatória: K3 (Sybron), PROTAPER ( Dentsply) e RACE ( FKG),
DENSELL - ENDOSEQUENCE - workshops e
hands on.
- Motores : Endomate, Triauto ZX , Anthogir,
Driller pro torque etc.
- Localizadores eletrônicos apicais. ( Root II,
Sybron, NSK, Novapex )
- Obturações termoplásticas ( Touch in heat)
Obs. Prático (hands on): Para o treinamento em
dentes naturais das técnicas dos sistemas apresentados serão oferecidos gratuitamente todos os instrumentos rotatórios de NiTi e motores elétricos.
INTERVENÇÃO
A
PRECOCE
ser analisadas e observadas com
cuidado. Outro aspecto do desenvolvimento da comunicação além
dos sons é a estrutura sintática que
também segue uma hierarquia determinada, sendo possível delinear
volvimento. As teorias que delineavam
um perfil de desenvolvimento esperado uma determinada sequência de etapas,
para cada fase. Basta dizer que aos 2 não coincidem com a realidade de práanos a criança já mantém um diálogo, e tica. A sequência é mantida, mas numa
é capaz de relatar fatos e histórias com cronologia antecipada. Devemos estar
bastante riqueza.
atentos para não confundir estimular
A aquisição do vocabulário e organiza- com acelerar etapas motoras e percepção das idéias para serem transmitidas tuais antecipando-as sem um suporte de
e compreendidas é o chamado desen- maturidade emocional e afetiva.
volvimento semântico. Podemos então Devemos compreender a intervenção
chamar de fala o aspecto da comunica- precoce na fonoaudiologia como um
ção que envolve os sons e sua organiza- acesso maior a informações sobre o deção. A linguagem oral é constituída pelo senvolvimento da comunicação, e sua
desenvolvimento sintático e semântico. interrelação com as demais áreas do
Fica claro, que esta é apenas uma sepa- desenvolvimento. Intervir precocemente
ração didática, pois na verdade não po- não significa a garantia de não se ter nedemos separar fala e linguagem.
nhuma dificuldade no desenvolvimento.
No desenvolvimento da alimentação, Significa sim, estar mais preparado para
com os diferentes sabores e texturas, a enfrentá-las, não permitir que se instacriança também deve seguir uma deter- lem plenamente, conhecê-las e tratá-las
minada sequência de aquisição de habi- mais adequadamente.
lidades. Esta sequência está intimamente Intervir precocemente significa também
ligada a erupção dos dentes, funcionan- estar preparado para evitar quadros sedo como estímulo para o crescimento cundários ou atenuá-los, seja na área
ósseo. É estímulo eficiente e fundamen- da comunicação ou em qualquer outra
tal para as habilidades dos diferentes área.
grupos, musculares responsáveis pela O encaminhamento e atuação interdisaquisição de cada som da fala.
ciplinar, é parte integrante e fundamenO outro fato que explica a importância tal desta forma de intervenção.
da intervenção precoce da fonoaudió- No próximo artigo falaremos da relação
loga é a aceleração cada vez maior das entre alimentação e comunicação.
etapas de desenvolvimento do processo
da comunicação escrita por parte das Maria Emília Penhabel da Silva Camargo
escolas, e por não dizer das famílias.
CRF 5355
Especialista em Motricidade Oral
A globalização e a competitividade do
Terapeuta de Regulação Corporal e Orofacial
mundo atual, favorecem a multiplicidaProfessora Curso de Integração Ortodontia, Orde de informações. Observa-se na clínitopedia Facial e Fonoaudiologia CAPE-SOESP
ca que o excesso de estimulação produz
e-mail: [email protected]
Fone: (11) 3673-0203 e 5182-2146
uma aceleração nas etapas de desen-
apcdsaúde
apcd
saúde
11
reflexão sobre o respirador bucal
foi tema do artigo anterior, onde
listamos o maior número de sinais
e sintomas observados neste quadro,
demonstrando sua globalidade e interdependência.
Por essa abrangência a abordagem terapêutica mais efetiva para o respirador
bucal é interdisciplinar. A atuação fonoaudiológica por um especialista em
Motricidade Oral deve ser também holística e não só focada apenas na função
nasal, mas também nas demais funções
do sistema. Estomatocervicognatico,
estendendo-se a todo o corpo, já que o
chamado efeito cascata é global.
Durante muito tempo o encaminhamento para uma avaliação e tratamento fonoaudiológico, acontecia somente para
crianças apartir dos 5 anos, esperando-se
que o próprio curso do desenvolvimento
resolvesse possíveis problemas.
Atualmente porém, sabe-se que a atuação deve ser precoce. Apartir do momento que se percebe que há um ritmo
mais lento de desenvolvimento chamado (atraso) ou uma atipia no desenvolvimento da comunicação, intervenção
fonoaudiológica deve acontecer. A atuação pode ocorrer já com bebês se houver necessidade, através da estimulação
da alimentação, o cuidado com a respiração, observando-se aspectos da sensibilidade e motricidade oro-facial.
Até 5 anos a criança deve ter completado a aquisição de todos o sons da fala,
Eixos principais
da campanha
independente
do idioma.
Porém, em
cada idade, ano a ano, podemos montar
um perfil de desenvolvimento esperado
para cada faixa. O atraso nesta sequência esperada, uma desordem ou atipia
nesta sequência, já indica que existem
questões no desenvolvimento da comunicação desta criança que devem
Disjunção Palatina
APÓS A FASE DE CRESCIMENTO
pectativa maior é presente quanto à
resistência oferecida em se tratando
de paciente após a fase de crescimento (Bjork,A1,1966). Instalado
e cimentado, o disjuntor de Haas2
foi ativado 2 vezes ao dia durante
os quatro primeiros dias conforme o
protocolo. Na fase pré expansão, a
dor se manifestou nos dentes e nas
suturas maxilo-zigomática e maxilofrontal (CAPELOZZA FILHO, L3 et al,
1996). No quinto dia, logo após a ativação matinal, o paciente descreveu
sintomatologia intensa pela primeira
vez e de forma passageira
entre os incisivos centrais. A referida
dor cessou no momento em que a
FIGURA 1 (Arco superior e inferior)
sutura cedeu às ativações e estabeleceu-se a disjunção palatina e o surgimento de um pequeno diastema
mediano. Após isto, as ativações se
seguiram numa média normal de 4
voltas por dia até que por volta do
12o dia foi interrompida garantindose uma sobre-correção transversal.
Interessante notar que a partir do 7o
dia, o cruzamento dentário postural
dos elementos 12 e 22 não mais se
verificou até o final das ativações
(fig.3). Ao final, o parafuso foi fixado
com fio de amarrilho 030’’, recoberto com resina de rápida e concluído sem intercorrências o tratamento
proposto para esta faixa etária.
FIGURA 3: Comparação do Efeito
Ortopédico antes (3.1) e depois (3.2).
12
10
informativocientífico
informativo
científicoIII
III
N
Paciente M.S. de 19 anos incompletos, 1,90 metros de
altura, maxila atrésica, apinhamento dental severo, mordida
cruzada esquelética moderada nos
segmentos posteriores dos arcos, cruzamento dentário postural dos elementos 12 e 22 quando em mordida
habitual (fig.3.1). O paciente durante
a anamnese informa que apresenta
dores na nuca e atrás do pescoço
há mais de dois anos. O paciente foi
posicionado em RC e levado a OC
quando se observou a grande diferença entre o primeiro contacto e a
MIH.
Quanto à sutura palatina, uma ex-
FIGURA 2 (Alteração do perfil tegumentar).
Foto 14 dias depois
BIBLIOGRAFIA
Foto Antes
A tênue mudança imediata (Recidivante)
que se constata no aumento do trespasse horizontal e nos ângulos de perfil facial (NAP E ANB) também é atribuída à
alteração espacial da mandíbula com a
disjunção ortopédica2.
1. BJORK, A – Sutural growth of the upper face studied by the implant method.
Acta Odonto. Scand, v.24, n 2, p. 109-27, 1966.
2. HAAS, ª J. – Interviews. J. Clin. Orthodont., v.7, n.4, p.227-45, 1973.
3. CAPELOZZA FILHO, L.; CARDOSO, J.; SILVA FILHO, O . G.;URSI, W.J. – Non
– surgically assisted rapid maxillary expansion in adults. International J. Adult
orthodont. and Orthog. Surg. V. 11, n.1, p.57-66, 1996.
4. BYRUM JR.., ª G. – Evaluation of anterior-posterior and vertical skeletal changes vs. dental change in rapid palatal expansion cases as studied by lateral
cephalograms. Amer. J. Orthodont., v.60, n.4, p.419, Oct, 1971.
apcdsaúde
apcd
saúde
A diferença observada (Fig.3) reflete
as modificações obtidas em 12 dias
de tratamento. A fase de contenção se
segue agora por mais 70 dias quando
se dá início a fase II do tratamento ortodôntico.
Dra Célia Maria Matos
Scromov Espada Rivas
Graduada pela UNICAMP
1975, ortodontia pela
FUNDECTO (USP)
Especialista em Ortopedia
Funcional dos Maxilares
C.F.O.
ATM e RNO pelo grupo CECOM Castelo Campinas SP.
cuidados odontológicos para com o
bebê
É
é preciso ter um alto
domínio psicológico e
emocional para conseguir executar o atendimento necessário ao paciente e ao mesmo tempo
controlar a ansiedade e a angústia
inevitável dos pais! O adulto tem traumas e medos e por isso entende que
seu filho está passando pelos mesmos
sofrimentos vivenciados por ele.
faça uma criança
feliz
Dr. José Garcia Júnior - CROSP 40.467
• Especialista em Odontologia para
Bebês e Odontopediatria
• Prof. na Pós-Graduação em Odontologia
para Bebês na UniSanta – Santos
• Prof. Na Disciplina de Odontopediatria
na UniSanta - Santos
e-mail: [email protected]
Doe brinquedos
q
novos
e usados em bom
estado de conservação,
a partir de fevereiro de
2007, durante o ano de
2007, na sede da
APCD Regional Saúde.
Eles serão doados para
crianças carentes.
apcdsaúde
apcd
dsaúd
úd
13
Dizer que qualquer
profissional está apto
para atender crianças e
principalmente
bebês, é a mesma coisa
que afirmar que qualquer profissional está
apto a fazer implantes,
ortodontia, grandes
cirurgias, entre outros
procedimentos.
E como sabemos, não basta ser especialista.
Deixar de indicar um profissional
qualificado ou enganar o paciente
com procedimentos inadequados e
ineficazes, gera prejuízos ao paciente
e com o tempo compromete o nome
do profissional. Precisamos começar
a enxergar a Saúde como os Médicos.
Não dá para fazer tudo bem feito. Só
assim conseguiremos resgatar o respeito dos nossos pacientes.
atualidade
comum ouvir o cirurgião dentista orientar que as crianças
devem ir ao consultório a partir
dos 3 anos de idade, mas esse conceito já mudou.
A Odontologia para Bebês preconiza
o início do tratamento preventivo na
gestação, ou pelo menos a 1ª consulta
logo após o nascimento da criança.
Essa talvez seja a parte mais difícil da
Odontologia para Bebês, pois os pais
precisam ser reeducados para uma
nova cultura de prevenção odontológica, e é exatamente aí que entra
a responsabilidade do profissional
cirurgião dentista. Responsabilidade
essa dos profissionais que atendem
pacientes adultos (pais e mães), sendo
ele clínico geral ou não.
É através do tratamento educativo dos
pais que se consegue fazer a prevenção e manutenção da saúde bucal nas
crianças.
Na Odontologia para Bebês, além do
conhecimento e habilidade técnica,
CAMPANHA - “BRILHE COM SEU
SORRISO”
Neste evento:
• levantamento da saúde bucal CPOD; • aula didática sobre escovação; • filme educativo;
• Kit de escovação doados pela Colgate; • Escovódromo; • Diploma de comparecimento;
• Convite pais alunos; • Animação com palhaços ; • Transporte oferecido pela APCD Regional Saúde.
14
departamentode
departamento
deprevenção
prevenção
Em comemoração ao Dia das Crianças, do Professor, Dia Nacional da Saúde Bucal e dos Cirurgiões-Dentistas,
foi realizado este evento com a participação da Diretoria da APCD Regional Saúde, ocorrido no dia 19 de outubro de 2007, na sede da APCD Regional Saúde. Com a participação de 250 crianças da Escola Municipal
Jean Mermoz.
apcdsaúde

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