muhammad ali - Estado de Minas

Transcrição

muhammad ali - Estado de Minas
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E L O
H O R
MG: R$ 3,50 ●
I Z O N T E ,
D O M I
NÚMERO 27.139 ●
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2ª EDIÇÃO ●
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82 PÁGINAS ●
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FECHAMENTO DA EDIÇÃO: 1H30
1942 ● 2016
HERITAGE AUCTIONS/HANDOUT
MUHAMMAD ALI
O VENCEDOR
“Eu odiava cada minuto
dos treinos, mas dizia
para mim mesmo: Não
desista! Sofra agora e
viva o resto de sua vida
como um campeão”
PIGISTE/AFP
A luta acabou para o boxeador norte-americano Muhammad Ali.
Foram três décadas contra o mal de Parkinson, sequela de golpes
severos na cabeça, segundo especialistas. Nascido Cassius Clay até se
converter ao islamismo, o astro do ringue morreu aos 74 anos, vítima
de infecção generalizada. Além da busca por vitórias – foi o primeiro
lutador a conquistar três vezes o título mundial –, ergueu os punhos
contra o racismo, a intolerância religiosa e a guerra do Vietnã, como
destacam os repórteres Renan Damasceno e Ivan Drummond.
Eleito Esportista do Século pela prestigiada Sports Illustrated, Ali
deixou lembranças pelo mundo. “Era meu amigo, meu ídolo, meu
herói”, lamentou Pelé. “Ele esteve ao lado de Martin Luther King e
Nelson Mandela, se levantou nos momentos difíceis e falou quando
outros não falavam”, ressaltou o presidente dos Estados Unidos, Barack
Obama. A cerimônia de funeral aberta ao público será realizada na
cidade natal do boxeador, Louisville, Kentucky, na sexta-feira.
■ MUHAMMAD ALI
PÁGINAS 14, 23 E 24
LUCAS FIGUEIREDO/MOWAPRESS
RIOS DE MINAS
À MARGEM DA LEI
Fiscalização deficiente agrava devastação de matas ciliares, que cobrem quatro vezes menos o que
determina o Código Florestal. Em um ano, multas e punições contra desmatadores despencaram 91,5%
DECEPÇÃO
Com um ataque inoperante, a
Seleção Brasileira não passou do
empate por 0 a 0 com o Equador,
em sua estreia na Copa América
Centenário, e deixou o gramado
sob vaias da torcida. Para alívio
de Dunga (foto), equatorianos
ainda tiveram um gol legítimo
anulado pela arbitragem.
PÁGINA 20
Como manter o romance depois
do nascimento do filho, que afeta
a sexualidade do casal.
CAPA E PÁGINAS 3 E 4
Criatividade e beleza evidenciam
o papel do design, tema da
terceira edição de festival em BH.
CADERNO ESPECIAL
LEANDRO COURI/EM/D.A PRESS
BEM VIVER
A legislação nacional prevê que a cobertura vegetal ocupe pelo menos 67% do entorno de cursos d’água. No entanto, não passa
de 16% nos rios Doce, Grande, Jequitinhonha, Mucuri, Paraíba do Sul, Paranaíba e São Francisco. Além de atingir de forma
devastadora as maiores bacias de Minas, a retirada da proteção natural contra assoreamento e fundamental para a biodiversidade
prejudica também a água que corre para Alagoas, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
O tamanho do estrago foi medido pelo Estado de Minas, que compilou durante um ano e meio as informações de satélites
internacionais. Pelo levantamento, o Velho Chico é o que tem menor presença de matas ciliares: apenas 12,61% são vegetação
conservada, índice 5,3 vezes menor do que é determinado pelo Código Florestal. Os repórteres Mateus Parreiras e Leandro Couri
constataram os efeitos do desmatamento que abre clareiras para dar espaço a pastagens, ranchos e áreas de plantio não
autorizado. Na série que começa hoje, Dia Mundial do Meio Ambiente, os desafios da preservação.
PÁGINAS 15 A 17
PRESSÃO POPULAR
DERRUBA SALÁRIO
DE VEREADORES
Câmaras municipais do interior de
Minas aprovam leis reduzindo os
contracheques dos parlamentares
a partir do ano que vem. Em
Monte Sião, no Sul do estado, por
exemplo, o corte será de 30%. Em
Perdões e São Francisco de Paula,
no Centro-Oeste, de 40%. Já em
Monte Alegre de Minas, no Sul, os
vencimentos cairão à metade.
PÁGINAS 3 E 4
GIROMINAS
● Aplicativo receberá denúncias
contra candidatos que excederem
gastos nas eleições pelo estado.
● Sustentabilidade será foco de
discussões sobre meio ambiente,
em Araxá, no Alto Paranaíba.
PÁGINAS 2 E 18
NOVA DELAÇÃO
COMPLICA DILMA
Clareiras em Várzea da Palma, no Norte de Minas, mostram a ação clandestina no entorno do São Francisco, o rio menos protegido
Acusações de que a presidente
afastada teria pedido ao
empreiteiro Marcelo Odebrecht
R$ 12 milhões para sua campanha
pressionam Senado pela
aprovação do impeachment.
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