Relatório de Gestão 2015 - Sicoob - Cooperativa
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Relatório de Gestão 2015 - Sicoob - Cooperativa
RELATÓRIO DE GESTÃO anual 2015 Relatório Anual 2015 | 1 Mensagem Direcionadores estratégicos aos cooperados Mensagem aos cooperados O Sicoob O Sicoob é o maior sistema financeiro cooperativo do país É composto por cooperativas financeiras e empresas de apoio, que em conjunto oferecem aos associados serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento, dentre outros. Ou seja, tem todos os produtos e serviços bancários, mas não é banco. É uma cooperativa financeira, onde os clientes são os donos e por isso os resultados financeiros são divididos entre os cooperados. VISÃO MISSÃO VALORES Ser reconhecido como a principal instituição financeira propulsora do desenvolvimento econômico e social dos associados. Gerar soluções financeiras adequadas e sustentáveis, por meio do cooperativismo, aos associados e às suas comuni- Transparência, comprometimento, respeito, ética, solidariedade e responsabilidade. dades. Este ano, além de término do exercício financeiro, temos também o término do nosso mandato à frente da Cooperativa. Mandato este que à mim e ao Conselho de Administração nos foi conferido pela Assembléia Geral dos Cooperados. Ainda no ano de 2012 e que com muito orgulho e determinação aceitamos e nos propusemos à trabalhar pelo crescimento e sucesso de nossa Cooperativa. Foram quatro anos de muito trabalho e dedicação e posso afirmar aos senhores, muitas noites de sono mal dormidas, preocupados que estávamos em honrar o mandato a nós conferido. Temos que salientar que neste período, tivemos anos de maior tranquilidade onde navegamos por mares calmos, mas também tivemos ano em que navegamos em mares bravios como foi o ano que se encerrou em 31/12/2015. Como no Brasil, onde a atividade econômica sofreu com as tempestades políticas, os casos de corrupção, os problemas econômicos e de escassez de recursos que assolaram nosso povo, fatalmente veio comprometer também o bem estar financeiro de nossos cooperados. Enfretamos um ano de muitas turbulências, mas com determinação e muita vontade de permanecemos na rota traçada, lá em 2012 quando assumimos, podemos fechar o exercício, com sobras em condições de distribuí-las aos nossos cooperados, este sim o motivo e o orgulho de nossos trabalho e dedicação. Temos a humildade de reconhecer que as sobras, poderiam e deveriam ser mais significativas, mas as dificuldades enfretadas pelo povo brasileiro e em especial pelos nossos cooperados, com as mazelas políticas e o caos em nossa economia, foi o que conseguimos. Mas acima de tudo temos a grata satisfação de mais uma vez podermos fechar nosso exercício com sobras a oferecer. Agradeço aos companheiros. Dr. Wanssa, Dr. André, Dr. Bruno, Dr. Eudes, Dr. Sidrack e a Sra Odalice e ao Mário nosso dileto amigo, estes 4 anos que para mim foram de grata satisfação, alegria, crescimento e acima de tudo amadurecimento no trato com os recursos e investimentos dos nossos cooperados. Espero continuar contando com a amizade, o carinho e o respeito de cada um de vocês, saibam que sem a participação de cada um não teriamos chegado até aqui. Aos colaboradores o meu muito obrigado de uma forma muito especial, vocês são o motor dessa cooperativa, vocês que a fazem pulsar a fazem caminhar e crescer. Sem vocês não teríamos nada a oferecer aos nossos cooperados, nosso objetivo maior. A cada um meu especial agradecimento pela dedicação, pelo comprometimento, pela doação, pela alegria de fazer parte da família SICOOB UNI PORTO VELHO. Enfim termino com um compromisso, continuar a lutar e fazer desta cooperativa uma instituição financeira que possa ser o motivo de orgulho para todos nós do Sicoob Uni Porto Velho Continuemos a caminhada!!!! Sebastião Ferreira Campos Presidente do Conselho de Administração 2 | Relatório Anual 2015 Relatório Anual 2015 | 3 Canais de Autoatendimento Serviços oferecidos Para você, sua empresa e agronegócio MOBILE BANKING FACEBOOK COOPERATIVA FINANCEIRA PREVIDÊNCIA SMART TV CARTÕES CELULAR E TABLET COMPUTADOR INVESTIMENTOS COBRANÇA SICOOBNET SERVIÇOS AUTOATENDIMENTO SEGUROS AGRONEGÓCIO CONSÓRCIOS 4 | Relatório Anual 2015 CAIXAS ELETRÔNICOS SICOOB EMPRESARIAL CRÉDITO Relatório Anual 2015 | 5 Organograma do sistema COBERTURA COOPERATIVA CENTRAL COOPERATIVO SINGULAR SERVIÇOS $ DONO SICOOB CONFEDERAÇÃO SERVIÇOS CONTRIBUIÇÃO ASSOCIADO ASSOCIADOS COOPERATIVA DONO Sicoob Composição sistêmica PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COOPERATIVISMO CENTRAL BANCOOB DONO REGULAÇÃO E SUPERVISÃO CONTROLE ACIONÁRIO Seguradora SUPERVISÃO EMPRESAS DE APOIO COOPERATIVISMO ENTIDADES COOPERATIVAS * EM CONSTRUÇÃO 6 | Relatório Anual 2015 Relatório Anual 2015 | 7 Cooperativas de crédito fortalecem economia do país, por Henrique Castilhano Vilares O atual cenário de crise na economia brasileira tem evidenciado um movimento nas instituições financeiras tradicionais (bancos públicos e privados) de redução de prazos e linhas de financiamento com elevação das taxas de juros, o que influencia diretamente no acesso da população a serviços e produtos financeiros. Com isso, as cooperativas de crédito vêm ganhando relevância no atual contexto socioeconômico do país por demonstrarem o seu potencial na promoção da inclusão financeira e no desenvolvimento das economias locais. Nesses momentos, as cooperativas de crédito ganham mais espaço no mercado e se destacam pelas vantagens oferecidas como atendimento diferenciado, facilidades para acesso ao crédito e taxas reduzidas. Não é de hoje que as cooperativas se apresentam como alternativa nesses períodos mais críticos da economia. Foi o que aconteceu com a crise de 2008, quando as instituições financeiras cooperativas tiveram crescimento expressivo. Todos os países, principalmente da Europa, onde a cultura do cooperativismo é forte, em momentos críticos, a intensidade é menor, como França, Alemanha, Noruega e Holanda. Isso demonstra que, quando as pessoas estão juntas, é possível atravessar um momento de adversidade de forma mais tranquila. O cooperativismo vem crescendo num ritmo mais forte em todos os indicadores quando comparado ao conjunto do Sistema Financeiro Nacional (SFN). As “Quando as pessoas estão juntas, é possível atravessar um momento de adversidade de forma mais tranquila.” cooperativas já ocupam a 6ª posição no ranking das maiores instituições financeiras do Brasil (considerando ativos, depósitos, patrimônio líquido e operações de crédito) e já possui a maior rede de atendimento do país. A perspectiva é de que o segmento influencie ainda mais as economias regionais nos próximos anos devido à estabilidade financeira e juros mais atrativos para os associados. As cooperativas de crédito, que tiveram sua origem no meio rural, hoje se modernizaram e já disponibilizam o mesmo leque de produtos e serviços oferecidos pelos grandes bancos. Além disso, engana-se quem pensa que cooperativas são instituições com pouca tecnologia bancária. Hoje, os associados/clientes podem realizar consultas e transações financeiras pela internet, dispositivos móveis, TV-Banking e redes sociais. Oferecem, ainda, seguros, consórcio, fundos de investimento, cartão de crédito, previdência e outros diversos serviços financeiros para pessoa física e jurídica. O modelo societário também tem influenciado no crescimento das cooperativas. Nelas, os associados são donos, por isso os lucros (sobras) são divididos entre seus membros. Quanto mais produtos e serviços são utilizados, maior será o valor da participação. Além disso, o atendimento nas cooperativas é mais humano e personalizado e oferecem a mesma segurança proporcionada pelos bancos, visto que também são fiscalizadas pelo Banco Central e contam com o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), similar ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Ademais, as novas regulamentações editadas pelo Conselho Monetário Nacional este ano estão sendo consideradas um importante avanço para a expansão do segmento, pois garantem mais segurança aos associados e contribuem para a elevação da confiança na solidez das instituições cooperativas. Embora o Sistema Nacional de Cooperativas de Crédito esteja muito maduro e fortalecido, as medidas contribuem para um crescimento seguro das cooperativas e colocam o Brasil em um patamar bastante evoluído quanto aos normativos que regem o segmento. No dia 28 de dezembro, foi comemorado o Dia Nacional do Cooperativismo de Crédito. A data reforça o significado do papel das cooperativas no desenvolvimento econômico e a importância das pessoas que compõem todo sistema cooperativo do país. Atualmente já não temos mais dúvidas que as cooperativas de crédito têm ainda muito espaço para crescer no Brasil com um modelo de negócios que pode contribuir de forma sustentável e eficiente para restabelecimento da economia do Brasil. O Sicoob, maior sistema de cooperativas de crédito do país, está atento à queda da atividade econômica e ansioso para contribuir para sua melhoria. O panorama econômico preocupa, porém, temos convicção que o cooperativismo de crédito está pronto para ajudar na recuperação e crescimento da nação. *Presidente do Sicoob Confederação 8 | Relatório Anual 2015 Relatório Anual 2015 | 9 Responsabilidade Social ADRIANA CORILAÇO ANA PAULA WEBER JORDÃO JOAO FLORINDO JOSEMAR SANTANA BRASIL REPRESENTNTE DA EMPRESA OLIVEIRA E MARRA REPRESENTANTE DA EMPRESA REDE TV. MARLI P GOMES REPRESENTANTE DA EMPRESA EDITORA DIÁRIO DA AMAZÔNIA SEBASTIÃO FERREIRA CAMPOS ROSANGELA BIBÁ Natal Solidário SICOOB UNIPVH Realizamos em dezembro nossa tradicional campanha de arrecadação de mantimentos para a Campanha do Natal Solidário SICOOB UNIPVH e realizamos a entrega das doações para o NACC (Núcleo de Apoio a Criança com Câncer) entidade de Porto Velho que presta um grande serviço para as pessoas e famílias necessitadas. Foram doados pelos associados, ventiladores, colchões, materiais de higiene pessoal, brinquedos e alimentos. Agradecemos a todos os cooperados que fizeram suas doações Campanha CAPITAL PLUS Realizamos também em 2015 a Campanha para aumento do Capital Social, onde todos os associados foram convidados a participar e concorrer a prêmio a cada R$ 100,00 capitalizados recebiam um cupom. A exemplo do ano anterior o premio maior será um automóvel zero KM que será sorteado na AGO de 2016. Fotos da entrega dos prêmios aos associados contemplados Luiz Carlos Ferrari - Contemplado com Veículo 0 KM na campanha 2014. 10 | Relatório Anual 2015 Relatório Anual 2015 | 11 NÚMEROS SICOOB 3,1 Milhões de associados 26 Unidades da Federação 15 Centrais 487 Singulares 2.382 Pontos de atendimentos 2.195 Caixas eletrônicos 901 Correspondentes CONFEDERAÇÃO COOPERATIVA CENTRAL E SINGULARES Fonte: Sicoob Confederação Data base: setembro 2015 PONTOS DE ATENDIMENTO SEM COOPERATIVA 12 | Relatório Anual 2015 Relatório Anual 2015 | 13 Cenário econômico e cooperativismo financeiro: o que esperar em 2016? por Ênio Meinen D a d o o q u a d ro j á a m p l a m e n t e c o n h e c i d o , é improvável que em 2016 tenhamos algo de novo na esfera econômica. Ou seja, o ano em curso deverá reproduzir as dificuldades que foram a tônica em 2015, diagnóstico este que, a julgar pelo pessimismo recente dos mercados, pode ser impulsionado pela cena internacional. O prognóstico, com efeito, indica um exercício com retração na atividade econômica (baixo consumo e investimento paralisado), inflação resistente, juros em patamar elevado, desemprego crescente e perda de renda pelos trabalhadores, cenário que aprofunda a incerteza e a desconfiança. Adicionalmente, seguiremos sob forte instabilidade no campo político, o que fará, novamente, desviar a atenção do Congresso e do Executivo para objetivos menos relevantes sob a perspectiva dos cidadãos e dos empreendedores. Em decorrência, somado o fato de as famílias, em grande parte, já terem chegado ao limite de sua capacidade de endividamento, é certo que o sistema financeiro será ainda mais seletivo na concessão de 14 | Relatório Anual 2015 crédito nos próximos meses. Os bancos manterão sua política de compensar a perda de receitas com juros mediante calibragem dos ganhos com tarifas de prestação de serviços e tesouraria (diante da Selic alta), sem negligenciar a gestão de seus custos. Do lado das instituições financeiras cooperativas, historicamente (vide 2009-2011 e 2015), os intervalos de crise têm-se transformado em oportunidades reais de crescimento e de ganho de mercado. Mantida a imprescindível cautela, as cooperativas poderão preservar o seu compromisso de assistir aos seus cooperados em suas demandas de crédito, em especial àqueles fiéis à entidade e com bom histórico de adimplemento, bem como aos que estão ligados a setores menos vulneráveis à crise. É tempo, também, de conquistar novos associados, uma vez que nesses períodos de adversidade muitos clientes ficam insatisfeitos com o tratamento recebido dos bancos, seja pela redução de limites de crédito, de um lado, seja pela elevação das taxas de juros e das tarifas, de outro. O momento é igualmente sugestivo à intensificação do relacionamento operacional com os sócios, fora da intermediação financeira. As cooperativas dispõem, hoje, de um eclético e competitivo portfólio de produtos e serviços, cobrindo praticamente todas as demandas dos cooperados. Daí que é necessária uma postura (mais) ousada no sentido de levar ao associado soluções como consórcios (altamente competitiva em cenário de juros altos), cartões, aquirencia (“maquininha” de cartões), seguros, previdência privada, cobrança, convênios e similares. Por óbvio, a atual fase também pede (especial) parcimônia nos gastos. Logo, é uma boa hora para repensar estruturas, processos, contratos de prestação de serviço e despesas administrativo-operacionais em geral. Um melhor aproveitamento das estruturas das entidades de segundo e terceiros níveis do sistema cooperativo associado é, sem dúvida, oportunidade a ser considerada como solução para a diluição de custos e investimentos locais. Para esses dias de escassez, aliás, calha bem a lição de Benjamin Franklin: “Cuidado com as despesas miúdas: pequenos vazamentos podem levar um grande navio a pique”. De tudo, uma certeza: A crise – como sempre – será passageira… O desafio é (sabermos) fazer a travessia! Ênio Meinen, advogado, pós-graduado em direito (FGV/RJ) e em gestão estratégica de pessoas (UFRGS), e autor/coautor de vários artigos e livros sobre cooperativismo financeiro – área na qual atua há 32 anos -, entre eles “Cooperativismo financeiro: percurso histórico, perspectivas e desafios”. Atualmente, é diretor de operações do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob). “O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é CORAGEM” (Guimarães Rosa) Relatório Anual 2015 | 15 DEMONSTRAÇÃO DAS SOBRAS E PERDAS EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 e 2014 BALANÇO PATRIMONIAL Valores em R$ EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 e 2014 DISCRIMINAÇÃO ATIVO NOTA Circulante Disponibilidades 3 Relações Interfinanceiras Centralização Financeira 4 Operações de Crédito Operações de Crédito Setor Privado - 5 (-)Provisão para operações de crédito liq. Duvidosa PASSIVO 2015 2014 43,384,405 32,740,582 242,553 219,817 Circulante 43,688,264 38,815,936 Depósitos 43,137,029 37,743,869 Depósitos a Vista 11 9,808,633 9,258,101 Depósitos a Prazo 11 33,328,396 28,485,768 Relações Interdependenciais 12 - 116,179 13 551,235 955,889 12,633,083 11,686,946 28,947,445 16,907,588 13,080,900 15,427,805 Outras Obrigações 16,989,724 Patrimônio Líquido 14,832,853 Capital Social (1,751,953) (1,561,919) Reserva Legal 623,508 185,371 Outros valores e bens 7 490,000 - Não Circulante 12,936,941 17,762,300 Realizável a longo prazo 6,806,719 11,938,962 7,718,357 12,059,558 (911,638) (120,596) 6,130,223 5,823,338 5 (-)Provisão para operações de crédito liq. Duvidosa Permanente Investimentos 8 1,489,769 912,909 Imobilizado de uso 9 4,624,339 4,876,257 Intangível 10 16,116 34,172 56,321,347 50,502,883 56,321,347 50,502,883 TOTAL DO ATIVO 2014 16,907,588 6 Total do Ativo 2015 28,947,445 Outros Créditos Operações de Crédito NOTA Sobras de Acumuladas TOTAL DO PASSIVO 14 10,770,240 9,576,889 NOTA 1,420,275 372,689 689,782 56,321,347 50,502,883 2015 2014 INGRESSOS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 5,727,949 11,071,206 9,437,930 - Operações de Crédito 3,913,403 8,095,894 7,982,328 - Ingressos de Depositos Intercooperativos 1,814,546 2,975,312 1,455,602 DISPENDIOS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (3,952,782) (7,660,047) (7,782,611) - Operações de captação no mercado (2,139,507) (3,831,549) - Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (1,813,275) (3,828,498) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 1,775,167 3,411,159 1,655,319 (2,099,455) (2,346,451) (364,674) 449,744 788,380 708,503 - Dispêndios/Despesas de Pessoal (1,007,847) (1,891,572) (1,559,750) - Outros Dispêndios/Despesas Administrativas (1,314,719) (2,592,343) (2,835,863) (9,950) (15,105) (1,383) - Outros Dispêndios/Despesas Operacionais (872,325) (460,656) (581,016) - Outros Ingressos/Receitas Operacionais 655,643 1,824,846 3,904,834 (324,288) 1,064,708 1,290,645 57,926 57,926 1,643 RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO S/ SOBRAS E PARTICIP. (266,362) 1,122,634 1,292,288 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (10,374) (17,103) (10,041) Provisão para Imposto de Renda (4,912) (8,276) (5,021) Provisão para Contribuição Social (5,462) (8,827) (5,021) (276,736) 1,105,531 1,282,247 PARTICIPAÇÃO ESTATUTÁRIA NAS SOBRAS - (732,842) (592,465) F.A.T.E.S - (23,293) (66,230) RESERVA LEGAL - (69,879) (129,334) JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO - (639,670) (396,901) SOBRAS / (PERDAS) DO EXERCÍCIO (276,736) 372,689 689,782 OUTROS INGRESSOS/RECEITAS E DISPENDIOS/DESPESAS OPERAC. - Ingressos/Receitas de Prestação de Serviços - Dispêndios/Despesas Tributárias 1,490,154 2º SEMESTRE 2015 RESULTADO OPERACIONAL RESULTADO NÃO OPERACIONAL RESULTADO ANTES DAS PARTICIP. JUROS AO CAPITAL (2,703,254) (5,079,357) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 16 | Relatório Anual 2015 Relatório Anual 2015 | 17 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 e 2014 EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 e 2014 Valores em R$ Valores em R$ Capital Social Saldos em 1° de Janeiro de 2014 Reserva Legal Sobras/ Perdas() Acumuladas Total Sobras ajustadas 211,227 1,373,027 1,752,886 Sobras/Perdas do exercício (276,736) 372,689 689,782 Depreciações e Amortizações 148,772 19,262 306,196 Provisão para Operações de Crédito Liq. Duvidosa 339,192 981,076 756,908 3,244,198 5,569,936 (3,545,670) Títulos e Valores Mobiliários - - - Relações Interfinanceiras - - 411 Operações de crédito 4,017,589 6,498,072 (3,517,466) Outros créditos (283,391) (438,137) (32,796) (689,782) Outros valores e bens (490,000) (490,000) 4,182 - 1,598,904 Aumento (redução) nos Passivos 1,451,388 4,872,328 5,419,858 - - (405,554) Depósitos 1,518,573 5,393,160 5,779,256 - 465,861 465,861 Relações Interfinanceiras - - - Relações Interdependenciais - (116,179) (233,556) Outras obrigações (67,185) (404,654) (125,842) Fluxo de caixa das atividades de investimento (573,011) (326,146) (172,681) Aumento dos investimentos= (546,669) (576,860) (50,348) Aumento/Redução do imobilizado (26,342) 67,250 (101,760) Redução do diferido - 36,899 146,564 Reduçãpo/Aumento do intangível - 146,564 (167,138) Fluxo de caixa das atividades de financiamento 732,402 573,448 1,433,487 Integralizações e Baixas de capital 732,402 1,193,350 2,242,157 Destinação das Sobras p/ Fundo de Reserva - 69,879 129,334 Destinação das Sobras do Exercício - (689,782) (938,004) Demonstração da variação do caixa e equivalentes de caixa (depósitos banwcários e títulos e valores mobiliários) 5,066,204 12,062,592 - Caixa e equivalentes de caixa no inicio do semestre/exercício 24,123,793 17,127,406 12,239,525 Caixa e equivalentes de caixa no fim do semestre/exercício 29,189,998 29,189,998 17,127,406 (Diminuição) Aumento do caixa e equivalentes de caixa 5,066,204 12,062,592 4,887,881 9,563,677 938,004 - (938,004) - 1,304,153 - - 1,304,153 - - 885,346 885,346 Reserva Legal - 129,334 (129,334) - Fundo de Assistencia Tecnica, Educacional e Social - - (66,230) (66,230) Saldos em 31 de Dezembro de 2014 9,576,889 1,420,275 689,782 11,686,946 Saldos em 1° de Janeiro de 2015 9,576,889 1,420,275 689,782 11,686,946 Incorporação e Distribuição de Sobras - - (689,782) Integralizações/Subscrições de Capital 1,598,904 - Baixa/Cancelamento de Capital (405,554) Sobras do Exercício Destinação das Sobras: Sobras do Exercício Destinação das Sobras: Reserva Legal - 69,879 (69,879) - Fundo de Assistencia Tecnica, Educacional e Social - - (23,293) (23,293) Saldos em 31 de Dezembro de 2015 10,770,240 1,490,154 372,689 12,633,083 Saldos em 1° de Julho de 2015 10,037,838 1,420,275 742,597 12,200,710 Integralizações/Subscrições de Capital 902,730 - - 902,730 Baixa/Cancelamento de Capital (170,327) - - (170,327) - - (276,736) (276,736) Reserva Legal - 69,879 (69,879) - Fundo de Assistencia Tecnica, Educacional e Social - - (23,293) (23,293) 10,770,240 1,490,154 372,689 12,633,083 Sobras do Semestre Destinação das Sobras Saldos em 31 de Dezembro de 2015 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 2014 3,627,074 938,004 Aumento / Baixa de Capital 2015 11,815,291 1,290,941 Fluxo de caixa das atividades operacionais 2º SEMESTRE 2015 4,906,814 7,334,733 Incorporação e Distribuição de Sobras DISCRIMINAÇÃO (Aumento) redução nos Ativos As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 18 | Relatório Anual 2015 Relatório Anual 2015 | 19 O Banco Central do Brasil aprovou a adoção dos seguintes Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC, que estão contemplados nas demonstrações contábeis: COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS -CPC NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 e 2014 1.Contexto operacional A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Porto Velho e Região Norte de Rondônia Ltda. – SICOOB UNIPVH, cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 13/09/1996, filiada à CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO DO BRASIL CENTRAL, AMAZONAS OCIDENTAL E MUNICÍPIO DE UBÁ – SICOOB UNI e componente do SISTEMA SICOOB, tem sede em Porto Velho/RO e possui 02 (dois) Postos de Atendimento Cooperativo - PAC nas seguintes localidades: Av. Calama/São João Bosco, na cidade de Porto Velho; e Alameda Fortaleza/Setor 03, na cidade de Ariquemes. Sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução nº 3.859/10 do Conselho Monetário Nacional (CMN) que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. Tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (I) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (II) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e 20 | Relatório Anual 2015 (III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização, o de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. 2. Apresentação das demonstrações financeiras e resumo das principais práticas contábeis a.Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen), considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente aquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo n° 5.764/1971, a lei Complementar n° 130/2009 e as normas e instruções do Bacen, apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF), e os pronunciamentos, orientações e as interpretações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) aprovados pelo Bacen até o momento (CPC 00, 01, 03, 05, 10, 23, 24 e 25) . As demonstrações financeiras, incluindo as notas explicativas, são de responsabilidade da Administração da Cooperativa, e foram aprovadas pela Administração em 25 de janeiro de 2016. CPC 00 (R1) – Estrutura Conceitual para Elaboração de Relatório Contábil-Financeiro BACEN Resolução CMN 4.1444/12 PC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos Resolução CMN N. 3.566/08 CPC 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa Resolução CMN N. 3.604/08 CPC 05 (R1) – Divulgação Sobre Partes Relacionadas Resolução CMN N. 3.750/09 CPC 10 (R1) – Pagamento Baseado em Ações Resolução CMN N. 3.989/11 CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro Resolução CMN N. 4.007/11 CPC 24 – Evento Subsequente Resolução CMN N. 3.973/11 CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes Resolução CMN N. 3.823/09 Outros créditos Atualmente, não é possível estimar quando o Banco Central irá aprovar os demais Pronunciamentos Contábeis do CPC e se a sua utilização será de forma prospectiva ou retrospectiva. Com isso, ainda não é possível estimar os impactos contábeis da utilização desses pronunciamentos nas demonstrações financeiras da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Porto Velho e Região Norte de Rondônia Ltda. – SICOOB UNIPVH. b. Principais práticas contábeis adotadas As principais práticas adotadas pela Cooperativa para o registro das operações e para a elaboração das demonstrações financeiras estão descritas abaixo. b.1 Apuração do resultado O resultado das operações é apurado pelo regime contábil de competência. b.2 Estimativas contábeis (283,391) resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas utilizadas. Entretanto, a Administração da Cooperativa monitora e revisa as estimativas periodicamente e é de opinião que não deverão existir diferenças significativas. b.3 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN n. 3.604/08, incluem caixa, depósitos bancários e investimento de curto prazo de alta liquidez com risco insignificante de mudança de valor e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. b.4 Aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários e relações interfinanceiras – ativo Aplicação interfinanceira de liquidez: São registradas pelo montante aplicado, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, ajustados ao valor de mercado, quando aplicável. Títulos e Valores Mobiliários: A elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as práticas adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e no registro das estimativas contábeis, quando aplicável. As contas sujeitas a aplicação de estimativas e julgamento incluem: à seleção das vidas-úteis do ativo imobilizado, De acordo com a Circular Bacen n. 3.068/2001, os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira são classificados em três categorias distintas, conforme a intenção da Administração da Cooperativa, atendendo aos seguintes critérios de contabilização: provisão para perdas nas operações de crédito, provisão para contingências e outras similares. Dessa forma os i. Títulos para negociação - Títulos e valores mobiliários Relatório Anual 2015 | 21 adquiridos com o objetivo de serem negociados frequentemente, de forma ativa, sendo ajustados a valor de mercado em contrapartida ao resultado do período. baixadas contra a provisão existente e controladas, por cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial. ii. Títulos mantidos até o vencimento - Títulos e valores mobiliários adquiridos com a intenção de serem mantidos até o vencimento, baseado em estudos de capacidade financeira, sendo contabilizado ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos. As rendas de operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente do seu nível de risco, somente serão reconhecidas no resultado após o seu efetivo recebimento. A operação renegociada é mantida no mínimo no mesmo nível de risco em que estava classificada antes da renegociação e aquela que estava anteriormente registrada como prejuízo passa a ser classificada como de risco nível “H”. Somente é realizada a reclassificação para categoria de menor risco quando houver amortização significativa da operação ou quando fatos novos relevantes justificarem a mudança da classificação de risco. iii. Títulos disponíveis para venda - Títulos e valores mobiliários que não são classificados como “títulos para negociação” nem como “mantidos até o vencimento”. Esses títulos são ajustados a valor de mercado, sendo o resultado do ajuste, líquido dos efeitos tributários, registrado em conta destacada do patrimônio líquido. Os ganhos e as perdas, quando realizados, são reconhecidos no resultado. Relações Interfinanceiras: Representado basicamente por operações vinculadas ao Bacen para garantia de compensação própria e por depósitos dos recursos da liquidez na Central das Cooperativas de Crédito do Brasil Central, Amazonas Ocidental e Município de Ubá – Sicoob - Uni. b.5 Operações de Crédito As operações prefixadas são registradas pelo valor futuro, retificadas pela conta de rendas a apropriar, e as operações pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço, observados os índices contratados. b.6 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização de valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN N. 2682/99, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo). As operações classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por 180 dias, quando então são 22 | Relatório Anual 2015 b.7 Devedores por depósitos em garantia Quando por determinação judicial ou por orientação da assessoria jurídica a administração da cooperativa, efetua depósitos judiciais para suportar passivos contingentes. b.8 Investimentos Representados substancialmente por participações societária na Central das Cooperativas de Crédito do Brasil Central, Amazonas Ocidental e Município de Ubá – Sicoob Uni. b.9 Imobilizado de uso As imobilizações de uso são demonstradas pelo custo de aquisição deduzido da depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, aplicando-se taxas que contemplem a estimativa de vida útil-econômica dos bens. b.10 Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados a uma taxa anual de 10%. b.11 Redução ao valor recuperável de ativos b.16 Provisões e passivos contingentes O imobilizado e outros ativos não financeiros são revistos semestralmente para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil não pode ser recuperável (teste de impairment). Provisões – São constituídas como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas de risco envolvido. Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Uma perda é reconhecida caso existam evidências claras de que os ativos estão avaliados por valor não recuperável. b.12 Ativos contigentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações financeiras. b.13 Relações interfinanceiras – Centralização financeira Registradas pelo montante dos recursos mantidos junto a Central e os encargos e variações monetárias até a data do balanço (nota explicativa N. 4). b.14 Obrigações por empréstimos e repasses Atualizadas pelos encargos contratados até a data do balanço. b.15 Demais ativos e passivos Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, não superando o valor de mercado. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. Passivos contingentes – São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para a liquidação das ações e, quando os montantes env olvidos forem mens ur ado s c o m su f ic ie n te segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações financeiras e as ações com chances de perdas remotas não são divulgadas. b.17 Segregação do circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a doze meses estão classificados no circulante, e os com prazos superiores, no longo prazo (não circulante). b.18 Demonstração dos fluxos de caixa As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão sendo apresentadas de acordo com o estabelecido pelo CPC 03 (R2). b.19 Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para sua emissão. São compostos por: - Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já evidenciam na data-base das demonstrações contábeis; e, - Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data base das demonstrações contábeis. 3.CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA As disponibilidades em caixa, depósitos em bancos, aplicações interfinanceiras de liquidez-CDI e títulos e valores mobiliários são classificadas como caixa e equivalentes de caixa para fins de apresentação da demonstração dos fluxos de caixa, quando atendido às determinações da Resolução CMN nº 3.604/2008. Relatório Anual 2015 | 23 CAIXA E BANCO 2015 2014 Caixa 204.696 195.096 Depósitos em Bancos 37.857 24.721 242.553 219.817 Total 4.RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS – Ativo 2015 2014 Centralização financeira – Central Sicoob UNI 28.947.445 16.907.588 Total 28.947.445 16.907.588 5. OPERAÇÕES DE CRÉDITO a)Em 31 de dezembro de 2015, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Porto Velho e Região Norte de Rondônia Ltda. – SICOOB UNIPVH possuía operações de crédito conforme abaixo. Sua composição foi distribuída em conformidade com o artigo 11 da Resolução CMN 2.682/99 e artigo 3º. da Resolução CMN 2.697/00: I – DISTRIBUIÇÃO DAS OPERAÇÕES SEGREGADAS POR TIPO DE CLIENTE E ATIVIDADE ECONÔMICA 2015 2014 Setor Privado Pessoa Física 13.401.091 17.312.558 Empréstimos 9.689.596 11.099.703 Adiantamentos a Depositantes 113.182 59.871 Cheque Especial 490.045 437.788 Títulos Descontados 612.920 604.576 2.495.347 5.028.790 - 81.830 Pessoa Jurídica 9.150.119 11.736.724 Empréstimos 7.763.532 9.983.458 Adiantamentos a Depositantes 70.800 35.926 Conta Garantida 454.677 348.862 Títulos Descontados 585.760 689.237 Financiamentos 275.350 679.242 Subtotal 22.551.209 29.049.282 Provisão (2.663.591) (1.682.515) Total 19.887.619 27.366.767 Financiamentos Cartão de Crédito OPERAÇÕES DE CRÉDITO 2015 Circulante 13.080.900 15.427.805 Não circulante 6.806.719 11.938.962 19.887.619 27.366.767 Total 24 | Relatório Anual 2015 2014 Relatório Anual 2015 | 25 b) Composição por faixa de Vencimento e Níveis de Risco c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – operações vincendas (dias): b.1. Operações de Crédito em Curso Normal OPERAÇÕES VINCENDAS A B C D E F G H TOTAL 835.849 31 a 60 dias 661.727 535.787 145.826 75.471 34.502 46.079 10.400 35.790 1.545.582 61 a 90 dias 505.922 455.642 148.998 36.874 36.670 24.700 10.850 31.136 1.250.792 91 a 180 dias 1.058.683 1.148.338 298.822 96.901 73.263 74.313 38.945 96.171 2.885.436 181 a 360 dias 1.566.854 2.029.651 525.943 118.785 128.165 144.949 49.718 194.319 4.758.384 Acima 360 dias 2.345.859 2.983.946 1.002.215 149.730 578.063 293.106 76.544 288.894 7.718.357 Total 6.974.894 8.498.350 2.343.793 555.874 912.984 617.409 240.371 787.981 20.931.655 221.990 78.113 62.320 34.261 DE 91 A 360 DIAS ACIMA DE 360 DIAS TOTAL 1.128.705 - - 1.128.705 Empréstimos 4.344.909 6.432.059 6.676.160 17.453.128 Títulos Descontados 1.177.310 21.370 576.990 1.151.510 1.042.197 2.770.697 7.227.914 7.604.939 7.718.357 22.551.209 Adiantamento a Dep 01 a 30 dias 1.344.986 ATÉ 90 DIAS 53.914 141.671 2.773.103 Cheque Especial Conta Garantida Financiamentos Total - d)Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito e outros créditos com características de concessão de crédito: 2015 Saldo Inicial – Janeiro b.2. Operações de Crédito em Curso Anormal Constituições/Reversões no Exercício Total OPERAÇÕES VENCIDAS A B C 01 a 30 dias 175.358 115.335 73.370 31 a 60 dias - - 91.329 61 a 90 dias - - - 91 a 180 dias - - 868 181 a 360 dias - - - Acima 360 dias - - - 175.358 115.335 165.567 104.838 151.676 126.534 7.150.253 8.613.685 2.509.359 660.711 1.064.660 743.942 Total Total D 35.266 37.072 32.500 - E F 25.202 28.296 25.525 72.653 - 16.058 13.610 18.893 77.973 - G H 13.092 15.509 12.876 487.753 23.914 209.730 30.868 120.662 120.914 - 401.235 - Relatório Anual 2015 1.682.515 925.607 981.076 756.908 2.663.591 1.682.515 322.619 e) Concentração dos Principais Devedores: 2015 % 2014 % 10 Maiores devedores 4.701.284 20,85 6.478.398 22,30 50 devedores seguintes 7.290.368 32,33 8.802.991 30,30 100 devedores seguintes 3.372.616 14,96 4.267.698 14,69 Demais 401.235 77.556 77.556 91.688 688.560 1.619.555 332.058 1.476.541 22.551.209 Total 7.186.942 22.551.209 f) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Recuperados: Valores referentes a operações de crédito lançadas em conta de compensação como prejuízo e de operações recuperadas / renegociadas. A operação classificada na 26 | 2014 TOTAL 34.072 50.210 1.198.680 31,87 9.500.195 32,70 100,00 29.049.282 100,00 forma deste item deve permanecer registrada em conta de compensação pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos e enquanto não esgotados todos os procedimentos para cobrança. (Resolução CMN nº 2.682 – art. 7º e parágrafo único; Carta – Circular Bacen nº 2.899 - item 12 - VI). Relatório Anual 2015 | 27 9. IMOBILIZADO DE USO E DIFERIDO DESCRIÇÃO 2015 2014 Saldo Inicial – Janeiro de 2015/2014 1.702.075 1.188.183 Valor das Operações Baixadas no período 2.226.847 898.190 Valor das operações recuperadas no período (822.607) (384.299) 3.106.316 1.702.075 Total 6. OUTROS CRÉDITOS 2015 Avais e Fianças Honrados 2014 7.340 - 340.768 2.058 Adiantamentos e antecipações salariais 6.640 9.909 Devedores por Depósitos em Garantia 12.040 - Impostos e contribuições a compensar - 128 Pagamentos a ressarcir - 51.378 Títulos e créditos a receber 3.909 4.726 Devedores diversos no país 252.811 117.171 Total 623.508 185.371 Rendas a receber Demonstrado pelo custo de aquisição ou construção, deduzido da depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pela estimativa fiscal de vida útil, conforme abaixo: TAXA DE DEPRECIAÇÃO AMORTIZAÇÃO 2015 2014 Instalações 10% 187.759 187.759 Móveis e Equipamentos 10% 901.968 878.486 Sistemas de Comunicação 10% 18.947 21.776 Sistema de Processamento Dados – Equipamentos 20% 204.012 299.159 Sistemas de Segurança 10% 73.710 66.467 Sistemas de Transporte 20% 51.823 51.823 Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 5% - 36.899 5.287.530 5.391.679 Depreciação Acumulada (663.191) (478.523) Amortização Acumulada - (36.899) 4.624.339 4.876.257 Edificações TOTAL TOTAL 10.INTANGÍVEL 7.OUTROS VALORES E BENS 2015 2014 Bens de uso não próprio (imóveis em dação) 490.000 - Total 490.000 - DESCRIÇÃO Central das Cooperativas de Crédito do Brasil Central, Amazonas Ocidental e Município de Ubá – Sicoob Uni Banco Cooperativo do Brasil S.A. - Bancoob Total 28 | Relatório Anual 2015 2014 1.389.195 912.909 100.573 - 1.489.769 912.909 nadas pela estimativa fiscal do prazo de utilização dos benefícios gerados por estes ativos, conforme abaixo: TAXA DE AMORTIZAÇÃO 2015 2014 20% 20.573 167.138 TOTAL 20.573 167.138 Amortização Acumulada (4.458) (132.966) TOTAL 16.116 34.172 Ativos Intangíveis 8. INVESTIMENTOS 2015 Demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada. As amortizações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determ Relatório Anual 2015 | 29 13. OUTRAS OBRIGAÇÕES 11. DEPÓSITOS COBRANÇA E ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS E ASSEMELHADOS Os Depósitos a Vista não são remunerados. DESCRIÇÃO 2015 2014 4.374 4.562 - 169 4.374 4.731 2015 2014 115.425 115.484 - 6.975 5.915 45 121.340 122.503 2015 2014 - 3.165 Impostos e Contribuições a Recolher s/ Serviços de terceiros 2.882 7.344 Impostos e Contribuições sobre Salários 73.710 59.512 IRRF sobre Aplicações Financeiras 4.341 10.703 185 47 COFINS a recolher 1.140 289 IRRF sobre Juros ao Capital 10.314 59.536 Total 92.573 140.596 Operações de Crédito – IOF 2015 2014 Depósitos A Vista PF 3.952.416 4.034.441 Recebimentos de Tributos Estaduais e Municipais Depósitos a Vista PJ 5.856.216 5.223.660 Total Total 9.808.633 9.258.101 Os Depósitos a Prazo recebem encargos financeiros contratados e estão mantidos no circulante por não possuir restrição para resgate.. SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS DESCRIÇÃO FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (i) 2015 2014 Depósitos A Prazo 33.328.396 28.485.768 Total 33.328.396 28.485.768 TOTAL DEPOSITOS A VISTA E A PRAZO 43.137.029 37.743.869 Sobras Liquidas a Distribuir Cotas de Capital a pagar Total FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS 2015 % 2014 % Maior depositante 6.754.152 15,66% 5.244.643 13,90% Segundo maior depositante 3.841.200 8,90% 3.079.139 8,16% 19.568.093 45,36% 16.713.812 44,28% 10 Maiores depositantes Os depósitos até o limite de R$ 250.000 (Duzentos e cinquenta mil Reais) por CPF/CNPJ estão garantidos pelo FGCcoop - Fundo Garantidor de Crédito Cooperativo, constituído por todas as cooperativas financeiras do Brasil. PIS a recolher 12. RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS Os valores referem-se a obrigações a recebimento de convênios com terceiros 30 | 2015 2014 Convênio Cobrança - 116.179 Total - 116.179 Relatório Anual 2015 Impostos e Contribuições s/Lucros a Pagar Relatório Anual 2015 | 31 c. Sobras e Destinações As sobras apuradas no encerramento do Exercício de 2015 e 2014 são distribuídas e apropriadas conforme o estatuto social, as normas do Banco Central do Brasil OUTRAS OBRIGAÇÕES – DIVERSAS DESCRIÇÃO 2015 2014 2015 2014 Fornecedores 23.030 17.439 Obrigações por prestação de serviços de pagamento 2.131 - 123.479 Outras Despesas Administrativas Descrição 2015 2014 Sobras /lucro do Exercicio 1.105.531 1.282.247 Juros sobre Capital Próprio (639.670) (396.901) 89.006 Lucro líquido de atos não-cooperativos apropriado ao FATES 465.861 885.346 4.829 9.876 Sobras líquidas, base de cálculo das destinações 465.861 885.346 Provisão para Passivos Contingentes 22.339 60.000 Credores Diversos (ii) 157.140 511.737 Fundo de assistência técnica, educacional e social - 5% (23.293) (66.230) Total 332.949 688.059 Reserva Legal (incluindo resultado não operacional) - 15% (69.879) (129.334) Sobras à disposição da Assembleia Geral 372.689 689.782 Despesa com Pessoal (i) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados e empregados da cooperativa, e é constituído pelo resultado dos atos não-cooperativos e 5% das sobras líquidas do exercício, conforme determinação estatutária. A DESCRIÇÃO classificação desses valores em conta de passivo segue determinação do plano de contas do Banco Central do Brasil, denominado COSIF. (i) Credores Diversos, refere-se a: 2015 2014 51.935 37.068 Créditos de Terceiros - 180.209 Outros - 14.238 105.205 52.088 - 228.134 157.140 511.737 Pendência a Regularizar Cheques Depositados Credores Diversos - Liquidação Cobrança Total DESCRIÇÃO Total Geral – OUTRAS OBRIGAÇÕES 2015 2014 551.235 955.889 a. Capital Social b.Reserva Legal O Capital Social, subscrito e integralizado pelos 1.641 associados, atingindo o montante de R$ 10.770.240 (31/12/2015) e R$ 9.576.889 (31/12/2014) com associados. A Reserva legal é exigida conforme Estatuto Social, representado no percentual de 15%. Relatório Anual 2015 DESCRIÇÃO Destinações estatutárias 15.PARTES RELACIONADAS (CPC 05 E RESOLUÇÃO CMN 3750/09) Remuneração da Administração O pessoal chave da administração inclui os membros da Diretoria, do Conselho de Administração e Conselho Fiscal. GASTOS COM PESSOAL CHAVE DA ADMINISTRAÇÃO 2015 2014 HONORÁRIOS 499.315 571.927 CEDÚLAS DE PRESENÇAS 124.950 116.285 ENCARGOS SOCIAIS 127.241 154.363 TOTAL 751.507 842.575 OPERAÇÕES ATIVAS – SALDO 31/12/2015 14.PATRIMONIO LÍQUIDO (CAPITAL, RESERVAS, SOBRAS ACUMULADAS) 32 | e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO): NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO SALDO DEVEDOR DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO – R$ PCLD (PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA) - R$ % DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO EM RELAÇÃO À CARTEIRA TOTAL EMPRÉSTIMOS 94.782 732 0,42% FINANCIAMENTOS 57.987 290 0,26% 152.769 1.022 0,68% TOTAL Relatório Anual 2015 | 33 OPERAÇÕES PASSIVAS – SALDO 31/12/2015 SALDO DOS DEPÓSITOS – R$ % DOS DEPÓSITOS EM RELAÇÃO AO TOTAL DOS DEPÓSITOS DEPÓSITOS A VISTA 103.331 0,24% DEPÓSITOS A PRAZO 930.364 2,16% 1.033.695 2,40% NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO Total As operações de crédito e os depósitos a vista e a prazo são realizados nas mesmas condições que as operações com os demais associados. 16. RESUMO DA ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO DO SISTEMA DE COOPERATIVAS DE CRÉDITO DO BRASIL – SICOOB a. RISCO OPERACIONAL 1 . O g e re n c i a m e n t o d o r i s c o o p e r a c i o n a l d a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Porto Velho e Região Norte de Rondônia Ltda. – SICOOB UNIPVH objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006. 2.Conforme preceitua a Resolução CMN 3.380/2006, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Porto Velho e Região Norte de Rondônia Ltda. – SICOOB UNIPVH aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontrase evidenciada em relatório disponível no sítio www. sicoob.com.br. 3.O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria contínua dos processos. 4.O uso da Lista de Verificação de Conformidade (LVC) tem por objetivo identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir). 5. As informações cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em 34 | Relatório Anual 2015 banco de dados fornecido pelo Sicoob Confederação. 6.A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes às perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação). 7.Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de Controles Internos e Riscos (ACIR). 8.Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Porto Velho e Região Norte de Rondônia Ltda. – SICOOB UNIPVH possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional. 2. Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Porto Velho e Região Norte de Rondônia Ltda. – SICOOB UNIPVH aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. 3. No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting). 4. No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência. 5. Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Porto Velho e Região Norte de Rondônia Ltda. – SICOOB UNIPVH possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade. c. RISCO DE CREDITO 1.O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Porto Velho e Região Norte de Rondônia Ltda. – SICOOB UNIPVH objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. 2.Conforme preceitua a Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Porto Velho e Região Norte de Rondônia Ltda. – SICOOB UNIPVH aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. 3.Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. 4.Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Porto Velho e Região Norte de Rondônia Ltda. – SICOOB UNIPVH possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade. b. RISCO DE MERCADO 1. O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Porto Velho e Região Norte de Rondônia Ltda. – SICOOB UNIPVH objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resoluções CMN 3.464/2007 e 4.090/2012. Relatório Anual 2015 | 35 17.OUVIDORIA A ouvidoria tem como atribuição, assegurar a o b s e r v â n c i a d a s n o r m a s re g u l a m e n t a re s q u e disciplinam a atividade e daquelas relativas aos direitos dos usuários dos produtos e serviços oferecidos pela cooperativa. Atua como canal de comunicação entre a instituição e seus associados, inclusive na mediação de conflitos. Instituída pelo componente organizacional único de ouvidoria do Sicoob, dispõe de diretor responsável pela área e ouvidor. O trabalho realizado pela Ouvidoria auxilia no monitoramento dos processos de qualidade e boas práticas, bem como na observância do código de ética do Sicoob. As manifestações são acolhidas por meio telefônico de discagem gratuita - 0800 725 0996 e pelo formulário eletrônico disponível no endereço www. ouvidoriasicoob.com.br Relatório dos Auditores Independentes Sobre as Demonstrações Financeiras Ao Conselho de Administração e Cooperados da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Porto Velho e Região Norte de Rondônia. Porto Velho/RO, 5 de fevereiro de 2016. Prezados Senhores: Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Porto Velho e Região Norte de Rondônia “Instituição”, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Porto Velho/RO, 31 de dezembro de 2015. Eduardo Wanssa Diretor Presidente Mario Luiz Schutz Diretor Administrativo-Financeiro Kellen de Souza Bastos Contadora CRC: AM-012825/O-3 Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Instituição é responsável pela e l a b o r a ç ã o e a d e q u a d a a p re s e n t a ç ã o d e s s a s demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Porto Velho e Região norte de Rondônia em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Outros assuntos O exame das demonstrações financeiras do semestre findo em 31 de dezembro de 2014, apresentadas para fins de comparação, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria datado de 06 de fevereiro de 2015 sem modificação. IDEA Auditores Independentes CRC-RO 1106/O-9 /S 36 | Relatório Anual 2015 Alexandre Lôbo Dantas Jackson Lara Ribeiro Contador CRC RO 12.517/S Contador CRC RO 12.068/S Relatório Anual 2015 | 37 Parecer do Conselho Fiscal CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO COLABORADORES EM 31/12/2015 PRESIDENTE: Sebastião Ferreira Campos VICE-PRESIDENTE: André Luis Petermann Os membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Porto Velho e Região Norte de Rondônia Ltda - SICOOB UNIPVH, em análise do balaço do exercício de 2015, o demonstrativo de contas de sobras e perdas, a prestação de contas relativa ao exercício encerrado em 31/12/2015, também do parecer dos auditores independentes conclui que: As demonstrações contábeis representam adequadamente, todos os relevantes aspectos relativos à posição patrimonial e financeira da Cooperativa e desta maneira, somos pela APROVAÇÃO DO RESULTADO DE SUA OPERAÇÕES. Porto Velho/RO, 11 de fevereiro de 2016. CONSELHEIROS: Bruno Dias de Miranda Eduardo Wanssa Eudes Kang Tourinho Odalice Pereira da Silveira Tinoco Sidrack Gomes da Silva DIRETORIA EXECUTIVA DIRETOR PRESIDENTE: Eduardo Wanssa DIRETOR ADMIN.-FINANCEIRO: Mario Luiz Schutz Cynthia Maria Oliveira e Silva Theodoro Vicente Moreira de Alencar Neto Sergio Cardoso Gomes Ferreira CONSELHO FISCAL - EFETIVOS Cynthia Maria Oliveira e Silva Theodoro Sergio Cardoso Gomes Ferreira Vicente Moreira de Alencar Neto SUPLENTES Diogo Luiz de Araújo Almeida José Freitas Atallah Lerida Maria dos Santos Vieira OUVIDORIA Reclamações, elogios e sugestões. Acesso 24 horas no site www.sicoob.com.br Atendimento nos dias úteis, das 8h às 20h. 0800 725 0996 38 | Relatório Anual 2015 DEFICIENTES AUDITIVOS OU DE FALA Atendimento de ouvidoria especializado para associados com deficiência auditiva ou de fala. Atendimento nos dias úteis, das 8h às 20h 0800 940 0458 SICOOB CONSÓRCIOS Reclamações, elogios e sugestões. Acesso 24 horas no site www.sicoob.com.br Atendimento nos dias úteis, das 8h às 20h. 0800 725 0996 ou 0800 940 0458 (para deficientes auditivos ou de fala) Alcione Baieta da Silva André de Abreu dos Santos Cássia Rejane Costa Marques Claudinete Chafre Danielli Wietzikoski Patel Dêmisson Queiroz Correa Elaine Vale Leite Estella dos Santos Marinho Josane Olimpia Cavalcante Neves Juliana Assis Beccária Kelly Oliveira Torres Kleyverton Mendes da Silva Lívia Fernandes Rocha Luciana Monteiro Mezoni Magali Alves da Silva Márcia Oliveira Guedes Márcio Éric Marques Gahu da Silva Maria Cristina Felipini Neves Castro Marilia Nina Pinheiro Fernandes Marla de Oliveira Guedes Gil Paulo Roberto Fernandes dos Santos Filho Paulo Vagner dos Santos Carneiro Rita Piano Brito Sheila Michele Fernandes da Conceição Talita da Silva Araújo Vanderlei da Silva dos Santos Vanderleia Florencio Fermino Willamy dos Santos Domingos PRODUTOS Reclamações, elogios e sugestões. Acesso 24 horas no site www.sicoob.com.br Atendimento nos dias úteis, das 8h às 20h. 0800 725 0996 ou 0800 940 0458 (para deficientes auditivos ou de fala) BANCO CENTRAL DO BRASIL Central de Atendimento 0800 979 2345 Endereço Eletrônico: www.bcb.gov.br Relatório Anual 2015 | 39 SICOOB UNIPVH Av. Calama nº 2468 – Bairro São João Bosco Porto Velho – RO Fone: 69 3223 8388 w w w. u n i s i c o o b . c o m . b r/ u n i p v h 40 | Relatório Anual 2015
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