MCF News 10 anos – Especial Fevereiro Bottega Veneta A marca

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MCF News 10 anos – Especial Fevereiro Bottega Veneta A marca
MCF News 10 anos – Especial Fevereiro
Bottega Veneta
A marca italiana, nascida em Vicenza, em 1962, tem como característica
marcante a não presença de logotipo ou qualquer identificação forte de
marca no design de seus produtos. Seu maior patrimônio e iadentidade é o
“Intrecciato” do couro, trançado quase como uma cesta.
No final da década de 1970, a grife lançou a clutch que virou um de seus
maiores ícones, chamada “Knot”. Em meados de 1980, a Bottega era uma
das marcas preferidas dos clientes do lendário club Studio 54 de NY, que tinha
como um de seus mais célebres frequentadores o artista Andy Warhol.
Durante a década de 1990, houve uma forte queda no interesse pela marca.
Em 2001, a história da Bottega Veneta sofreu uma reviravolta. A marca entrou
para o conglomerado de Luxo PPR (Pinault-Printemps-Redoute) e, desde
então, voltou a chamar a atenção dos consumidores. Desde que entrou no
grupo, a marca expandiu-se na Itália e no Japão - além dos Estados Unidos - e
teve 41% de aumento no seu faturamento.
Em 2004, além do lançamento da sua primeira coleção de joalheria, a marca
inaugurou uma enorme loja de dois andares na 5th Avenue, em NY. E embora
muitos pensassem que a loja perderia o ar de exclusividade, foi criada uma
sala dedicada a artigos feitos sob medida em couro para homens e mulheres,
o que reforça o posicionamento diferenciado e a experiência exclusiva do
feito à mão.
A filosofia da marca não poderia ter mais sentido - “ Quando suas próprias
iniciais são suficientes”. Exemplo de Luxo discreto e bem-sucedido. Em 2009, a
Bottega faturou €402 milhões, com um lucro de €92 milhões.
Cartier
Em um momento em que os conglomerados passam a gerir as grandes
marcas de Luxo, o maior medo do mercado é que as marcas com tradição
centenária percam sua identidade. Não é o caso da Cartier, que embora
faça parte do 3º maior conglomerado de Luxo do mundo, o Richemont, e
tenha saído do controle familiar da família Cartier em 1964, não perde seu
caráter exclusivo e especial desde 1847.
A marca possui uma história de forte ligação à celebridades e realeza. Em
1902, o Príncipe de Gales declarou Cartier como "Joaillier des Rois, Roi des
Joailliers" (joalheiro dos reis, rei dos joalheiros). Ao se tornar Rei, Edward VII
encomendou 27 tiaras para sua coroação. Pedidos similares foram feitos pelas
cortes da Espanha, Portugal, Rússia, Sérvia, principado de Mônaco, entre
outros.
A Cartier é um exemplo de renovação, investindo sempre em pesquisa e
desenvolvimento de novos materiais e formatos, mas sem perder sua
identidade e tradição. Hoje, a Cartier está presente em todos os continentes,
com mais de 230 lojas, e perpetuam um know-how que nasceu no século XIX.
A marca chegou ao Brasil nos anos 1970.
Além de jóias, a Cartier é famosa por seus relógios, e produz também
perfumes, acessórios em couro, óculos e isqueiros.
Trousseau
A brasileira Trousseau completa 20 anos de existência em 2011. Referência em
produtos têxteis para o lar, trabalha com fornecedores mundiais de lençóis,
toalhas, cobertores e acessórios. A Trousseau é resultado da observação de
uma oportunidade de mercado. A companhia nasceu para oferecer aos
consumidores brasileiros um mix de produtos diferenciados, ainda não
encontrados por aqui e, muitas vezes, trazidos do exterior.
A maior característica dos produtos é a busca pioneira em seu segmento pela
excelência. O cuidado com tudo o que envolve a marca, desde os produtos,
passando pelos pontos-de-venda e o treinamento da equipe de
colaboradores é uma característica presente na essência da empresa desde
o seu nascimento. Além disso, a marca é uma das cinco maiores
consumidoras do mundo de tecido feito 100% de algodão egípcio com 1000
fios. Essa qualificação mostra o pioneirismo em importar lençóis de tecidos
nobres numa época em que não existia esse tipo de produto no país.
Definitivamente um case de sucesso.

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