Jornal Reconquistar a UNE – 2011

Transcrição

Jornal Reconquistar a UNE – 2011
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Na luta cotidiana somos forjad@ s!!
!
Quem somos
A tese Reconquistar a UNE é
construída por estudantes que se
referenciam no PT, na esquerda do PT
e sua tendência interna, Articulação
de Esquerda. É uma tese também
daqueles/as que se dedicam a luta
pela construção de outro mundo, mais
justo, democrático e igualitário: um
mundo socialista! Lutamos por um
Movimento Estudantil diferente, que
consiga dar resposta às pautas
centrais da educação e ao mesmo tempo
consiga dar corpo à luta geral com
outros movimentos sociais. Esta luta
perpassa pela defesa de uma UNE
democrática, autônoma e combativa.
Defendemos que o Movimento Estudantil
e a UNE tenham um papel protagonista
na disputa dos rumos do Brasil,
aprofundando mudanças conquistadas,
combatendo as políticas de retrocesso
e construindo o caminho para reformas
estruturais.
Não compactuamos com as posições
extremistas que, pautadas sempre pelo
governo, revelam de um lado expressam
o adesismo acrítico ao governo, e de
outro a oposição oportunista e também
acrítica a ele. Compreendemos e
defendemos o papel protagonista e
autônomo dos movimentos sociais.
Cabe à UNE, assim, entender esse
papel histórico. E para isso, será
necessário fazermos com que a UNE
tenha uma relação real com @s
estudantes brasileir@s e com as
demais organizações estudantis. Que
esteja presente nas Universidades,
com legitimidade para poder avaliar a
situação do ensino, e dar resposta
rápida e concreta para os problemas.
Mas, só conseguiremos isso se
democratizarmos a estrutura
organizativa, financeira e de
comunicação da entidade, e se
fizermos com que ela tenha uma
postura autônoma e protagonista
frente ao governo e que possa retomar
a organização de amplos setores d@s
estudantes brasileir@s.
Por isso, gostaríamos de apresentar
uma alternativa de direção para a
UNE:
Reconquistar a UNE!
Some-se à luta!
A luta das/dos estudantes no Brasil
passa, sem dúvida, pela UNE. Esta
entidade tem história: teve papel
central nas reivindicações estudantis
e das disputas gerais da sociedade.
“Se muito vale o já feito, mas vale o
que será”: nós da Reconquistar aUNE
temos dois desafios: 1) Arrumar nossa
casa, nossa UNE; 2) Recolocá-la no
plano central das disputas da
Educação e do Brasil.
Este grupo tem como principal
objetivo sua manutenção na direção
de entidades, em detrimento à
realização das lutas estudantis e ao
diálogo com os estudantes. Para
isto, manter a estrutura
burocratizada e arcaica da UNE e não
construir uma efetiva política de
comunicação com os estudantes são
pressupostos para se manter no
poder.
Para isso, é necessário fazer com que
a UNE volte a representar os/as
estudantes não só no papel, mas
também nas disputadas do dia-a-dia,
na referência de atuação, e no
símbolo de um movimento social ativo,
combativo e democrático.
Não entendemos que o caminho seja
romper com UNE, construindo
entidades particulares de cada
partido. Este caminho, inclusive, já
foi adotado por alguns setores,
resultando numa experiência distante
dos/das estudantes e também
centralizada e antidemocrática.
Acreditamos sim, e sem saudosismos,
que é possível recolocar a UNE no
caminho das lutas do Movimento
Estudantil, alterando sua política e
democratizando sua estrutura
organizativa.
Há um tempo, não estamos conseguindo
cumprir essa tarefa de casa. Isto
decorre, em muito, pela política
recuada, centralizada e
antidemocrática do campo majoritário
desde 1991 (20 anos!).
- Organização Colegiada e por Coordenações: substituição do presidencialismo
por uma Coordenação Geral; da Secretaria Geral pela Coordenação de
Organização; tesouraria pela Coordenação de Finanças; transformar as demais
Diretorias em Coordenações, e criar a Coordenação de Formação Política;
- Criação das Coordenações Estaduais da UNE: substituindo os ineficientes
Vice-Presidentes Estaduais;
- Criação de NTPs – Núcleos de Trabalho Permanente: de Extensão
Universitária, Cultura, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente, Esporte, Saúde,
Políticas Educacionais, Negros e Negras, LGBTT, Mulheres, etc. Conduzidos por
sua respectiva Coordenação e compostos por entidades estudantis, coletivos,
etc.
- Democratizar e Massificar a Comunicação da UNE:
- Criar um jornal de circulação nacional, aberto a todas as opiniões do
Movimento Estudantil; retomar o jornal-mural da UNE;- Site da UNE mais ágil,
interativo e colaborativo com o movimento; criação do boletim eletrônico;
- Divulgação das Teses no site da UNE antes dos fóruns da UNE;
- Intensificar as visitas dos membros da UNE nas universidades;
- Implantação do Conselho Editorial da UNE, já aprovado;
- Finanças da UNE:
- Transparência já! Não a centralização das finanças da UNE em uma só pessoa!
- Implantação do Conselho Fiscal da UNE, já aprovado inclusive;
- Obrigatoriedade de planejamento financeiro coletivo;
- Fim das empresas privadas na confecção da carteira da UNE e
descentralização da emissão através das entidades estudantis, mantendo o
caráter nacional, através do “Selo da UNE”;
- Que o Regimento Nacional de Carteiras se torne uma realidade;
No ano de 2010 vivenciamos duas grandes experiências: o término do governo
Lula com um recorde de aprovação popular e avanços conquistados para a classe
trabalhadora e a disputa polarizada entre o campo da esquerda, encabeçado
pelo PT, e o campo da direita, encabeçado pelo PSDB.
Precisamos fazer avaliações desses dois acontecimentos para projetarmos nossa
atuação no presente e consolidar nosso caminho de futuro. Assim, é preciso
reconhecer que mesmo com toda a disputa interna do governo Lula com os
setores de centro e de direita, o governo sai como o melhor de nossa história
e o que mais obteve avanços no que tange à luta d@s trabalhadores/as.
Contudo, na disputa presidencial, setores de esquerda – partidos e movimentos
sociais – deixaram claro que tais avanços não são o bastante para mudar a
condição de exploração da classe trabalhadora no país: é preciso mais. E foi
com esse sentimento que a vitória da primeira mulher Presidente da República
foi comemorada.
O novo governo se inicia então, com um impasse: continuar ou modificar a
contraditória política do governo Lula, que também se refletiu no Ensino
Superior, pois, se por um lado foram ampliados os investimentos nas
Universidades Públicas, expandindo-as e criando novas instituições, por
outro, não foram alterados seus métodos pedagógicos, estrutura de gestão e
manteve-se a hegemonia do ensino pago no país.
^
Anunciado em fevereiro de 2011, o PRONATEC – Programa Nacional de Acesso à
Escola Técnica é um conjunto de medidas voltadas para oferta radical de vagas
nos sistemas público e particular de ensino técnico e profissionalizante,
previsto para iniciar no segundo semestre de 2011. Serão oferecidas 1,6
milhões de vagas na primeira etapa, através da concessão de bolsas,
financiamento estudantil e expansão da rede federal.
A UNE e UBES devem criticar veementemente a postura do governo em não
discutir a política educacional com os movimentos sociais, e neste caso,
apenas com o empresariado do ensino técnico, para então anunciar medidas e
programas, muitas vezes problemáticos.
O Projeto de Lei que institui o Pronatec será enviado ao Congresso Nacional
nos próximos dias, assim, muitas informações de que dispomos podem ser
alteradas, mas resumidamente, o que dispomos é o seguinte:
- o Pronatec envolverá o Sistema S (Senai, Sesc, Sesi, Sest, Senat), escolas
privadas de educação profissional e a Rede Federal de Educação Profissional,
Ciência e Tecnologia;
- criação de linha de crédito no BNDES de empréstimos para expansão e
modernização das escolas do Sistema S (estimada em até R$15 bilhões, através
da antecipação do repasse do salário-educação para o Sistema S e cobrança da
dívida de 3,3 bilhões que a CNI tem com o governo federal), em troca de
bolsas gratuitas para estudantes de ensino médio público, no contraturno de
suas aulas;
- o Pronatec, a exemplo do ProUni, prevê isenção fiscal para escolas técnicas
particulares que ofereçam bolsas de estudo para estudantes do ensino médio
público;
- expansão do FIES (Financiamento Estudantil) para educação técnica e para
trabalhadores que já concluíram a escola, pagos pelas empresas para
qualificar seus funcionários, a juros de 3,4% ao ano;
- vinculação do pagamento do seguro-desemprego com o estudo em curso técnico,
em especial para os reincidentes, não obrigatório e por critérios de faixa
etária e região;
- expansão das redes federal e estaduais de ensino médio profissionalizante,
bancada pelo MEC, com 81 novas unidades federais até 2012 (hoje há 354
escolas federais no país) e transferência de recursos do programa Brasil
Profissionalizado aos estados para ampliarem suas redes, criando 500 mil
matrículas (1/3 do Pronatec).
Hoje, mais de 53% das 1,1 milhão de matrículas no ensino técnico no Brasil
são em instituições públicas. Com a expansão do ensino técnico e tecnológico
promovido no governo Lula, uma série de demandas tem sido criadas nestas
instituições, em termos de infra-estrutura e assistência estudantil. Já no
Sistema S, encontra-se a maioria das matrículas particulares, parte
gratuitas, com 4,7 mil unidades em 3 mil cidades do país.
Com a implementação deste programa serão necessários uma ampliação radical
dos recursos para as instituições públicas, afim de garantir a qualidade
necessária, infra-estrutura e concursos públicos para professores. Mas sem
dúvida, o Pronatec representa um fortalecimento do setor privado, em grande
parte dos casos, de qualidade duvidosa, que com a expansão ensejada pode
piorar ainda mais. O MEC estuda constituir um processo de avaliação in loco
das instituições privadas, para averiguar suas condições.
É dever do governo promover a regulamentação do Sistema S, pois em muitas
unidades desrespeitam as legislações educacionais e trabalhistas, ao
contratar professores como “instrutores” ou pessoa jurídica (prestador de
serviço), impossibilitando sua sindicalização e participação nas convenções e
contratos coletivos de trabalho, reduzindo direitos e precarizando as
relações de trabalho.
Também devemos lutar pela democratização do Sistema S, que marcado pelo
modelo de gestão empresarial, exclui os trabalhadores e estudantes dos
espaços de tomada de decisões. Faz-se necessário tanto no setor público, como
privado, a ampliação dos direitos dos estudantes do ensino técnico e
tecnológico, melhor qualificação do ensino, implementação de programas de
assistência estudantil, liberdade de organização estudantil e sindical,
participação estudantil nos órgãos colegiados, dentre outros.
É tarefa do Movimento Estudantil pressionar o governo para que a expansão da
educação técnica seja prioritariamente pelo via pública, com a ampliação
maciça de investimentos públicos nas redes federal e estaduais, assim como
pela mudança de seu caráter, que deve estar articulada a uma formação
profissional mais ampla e emancipadora, de forma que os jovens não sejam
submetidos a uma formação excessivamente específica e tecnicista, direcionada
unicamente às demandas do mercado, mas sim às demandas locais de sua
comunidade.
No Brasil existem atualmente 46
Hospitais Universitários, que são
unidades universitárias que atendem
milhares de brasileiros gratuitamente
via SUS, além de cumprir a função
acadêmica de promover ensino,
pesquisa e extensão junto às
universidades. Infelizmente, há anos
atravessam uma grave crise, motivada
principalmente pela carência de
investimentos públicos e ausência de
concursos públicos, gerando uma série
de problemas aos usuários e relações
de trabalho precarizadas, tanto os
servidores públicos, como aos
terceirizados (via Fundações “de
apoio”) e aos estudantes residentes e
bolsistas explorados.
Diversas “soluções” têm sido
apresentadas pelos governos para
resolver esta situação, uma pior que
a outra, a exemplo das Organizações
Sociais (OSs), de caráter privado, e
das Fundações Estatais de Direito
Privado, públicas, mas com estrutura
de direito privado.
A opção do governo Lula foi pelas
Fundações Estatais, que ao apagar das
luzes de seu mandato, no dia
31/12/2010, assinou a MP 520, que cria
uma Fundação Estatal de Direito
Privado para gerenciar todos os HUs do
país, a EBSERH-S.A. – Empresa
Brasileira de Serviços Hospitalares
S.A., que não resolve os problemas dos
HUs, pelo contrário: os intensifica,
pois visa o lucro e regulariza o
ilegal.
Isto foi um duro golpe aos sindicatos
e movimentos que combatem a
proliferação das Fundações, conhecidos
redutos de corrupção e instrumento de
privatização interna das universidades
(através da prestação de serviços,
venda de pesquisas, cobrança de taxas,
oferta de cursos pagos), direcionando
o público a interesses privados.
Acreditávamos ter vencido a batalha
contra o PLP 92/07 que cria as
Fundações Estatais para gestar
diversos setores públicos, incluindo
os HUs, mas por esta Medida Provisória
não contávamos.
Denunciamos assim, o caráter
antidemocrático da medida, baixada
via MP e não permitindo a realização
de um amplo debate social, e o
caráter privatista da EBSERH-S.A.,
pois ataca a Autonomia Universitária,
na prática desvinculando os HUs das
universidades (precarizando a
promoção do ensino, pesquisa e
extensão), permitindo convênios com
outras instituições e planos de
saúde, contratações via CLT,
estabelecendo metas e critérios
produtivistas, que são incompatíveis
com o direito à saúde pública.
Hospital Universitário não é empresa!
Principais conseqüências trazidas
pela MP 520:
- Trabalhadores do SUS: a proposta de
contratação via CLT (regime privado)
é prejudicial por conta da
precariedade e da instabilidade que
isso acarreta ao trabalho em saúde.
Longe de garantir qualidade, permite
alta rotatividade de funcionários,
que é prejudicial ao serviço e caro
ao serviço público, já que há todo
momento são necessários novos
treinamentos.
Há também a possibilidade de cobrança
por consultas e procedimentos, como
já acontece hoje nos hospitais de São
Paulo geridos pelas Organizações
Sociais (Oss).
- Estudantes da área da saúde: um
prejuízo imediato seria, devido a
falta de funcionários, um aumento da
exploração dos estudantes e
residentes da área. Isso hoje já
ocorre e fruto disso foram duas
greves de residentes nos últimos
anos, que denunciavam jornadas de até
80 horas semanais. Além disso, a
desvinculação dificultará aos
estudantes um ótimo campo de estudo,
restringindo a construção da função
acadêmica dos HUs.
Portanto defendemos:
- A GESTÃO PÚBLICA, DEMOCRÁTICA E
100% SUS DOS HU'S
- REVOGAÇÃO IMEDIATA DA MP 520 – NÃO
À CRIAÇÃO DA EBSERH
- POR CONCURSOS PÚBLICOS DE VERDADE
SOB O REGIME DO ESTATUTO DO SERVIDOR
PÚBLICO
- NÃO A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE
- Usuários do SUS: ao não fixar
exclusividade ao SUS, a possibilidade
de gerar leitos privados em um
hospital público é prejudicial aos
usuários do Sistema, já que acarreta
ainda mais demora nos procedimentos
que o hospital realiza. Teríamos a
situação das “duas portas”: uma dos
convênios privados, onde o
atendimento é rápido e outra porta do
SUS, sucateada e demorada.
- PELO FINANCIAMENTO PÚBLICA DA SAÚDE
- NÃO A TERCEIRIZAÇÃO NA SAÚDE E
EDUCAÇÃO
- QUE A UNE SE SOME A ESTA LUTA!
A construção do novo Plano Nacional
de Educação (2011-2020) iniciou-se na
Conferência Nacional de Educação
(CONAE), realizada em abril de 2010,
com o objetivo de definir as bases do
novo PNE e do Sistema Nacional de
Educação. Da CONAE foram deliberadas
um conjunto de propostas avançadas
para a educação – que poderiam ter
sido mais avançadas, caso alguns
setores do movimento de educação não
tivessem se omitido em participar e
intervir nos rumos da CONAE –, que no
entanto não foram respeitadas pelo
MEC no conteúdo do Projeto de Lei
8035/2010 do novo PNE, enviado ao
Congresso Nacional no dia 15/12.
Dentre estas medidas em que o MEC
retrocedeu na elaboração do PL
8035/10, podemos destacar a da
destinação até 2014 de 10% do PIB
para educação, que ficou reduzida a
apenas 7% até 2020 (ampliação de 0,2%
ao ano); a ampliação do Ensino
Superior público, preferencialmente
presencial, que até 2020 deveria
possuir 60% das matrículas em
instituições públicas e 40% em
privadas ficou reduzido no PL a
elevação da taxa bruta de matrícula
para 50% e da taxa líquida para 33%
(independente de ser pública ou
privada); a ausência da proposta de
reserva de vagas de 50% nas
universidades para estudantes
oriundos de escolas públicas,
respeitando a proporção de negros/as
e indígenas por estado; do fim dos
cursos pagos nas instituições
públicas e a regulamentação do ensino
privado; dentre outras propostas
avançadas que foram subestimadas na
elaboração do PL, assim como alguns
pontos problemáticos no conteúdo do
PNE que não foram deliberados da
CONAE.
Ao Movimento de Educação interessa um
PNE avançado, pois enquanto política
de Estado, este deve colocar a
Educação brasileira em um novo
patamar nesta década, fortalecendo e
investindo radicalmente na Educação
Pública e Gratuita em todos os níveis
e reduzindo o poder do ensino
privado.
Durante este ano, o PNE estará em
discussão no Congresso Nacional e
cabe ao Movimento Estudantil
encabeçar a reorganização do Fórum
Nacional em Defesa da Escola Pública
e construir uma grande Campanha pela
Educação Pública nas ruas e
universidades, pressionando o
Congresso e combatendo o lobby do
ensino privado no seu interior,
articulando a luta social com a luta
institucional. Quanto maior for a
pressão, maiores são as
possibilidades de que sejamos
vitoriosos.
No dia 23/3 a Câmara aprovou a
criação de uma Comissão Especial para
analisar o PL do PNE. Consideramos
isto negativo, pois restringe o
debate e a realização de audiências
públicas, reduzindo a possibilidade
de pressão para que se avance mais no
conteúdo do Plano. Logo, devemos
pautar a ampliação do debate sobre o
PNE e reivindicar:
- investimento de 10% do PIB em
educação até 2014;
- 50% do Fundo Social do Pré-Sal para
educação (retirada do veto do Lula);
- recursos públicos devem ser
investidos apenas na educação
pública, em todos os níveis e
modalidades de ensino, como forma de
desmercantilizar a educação;
- fim dos cursos pagos de pósgraduação nas instituições públicas;
- alocar recursos financeiros
específicos para a expansão da
graduação nas instituições públicas
no período noturno;
- regulamentação do ensino privado em
todos os níveis educacionais,
limitando a participação de capital
estrangeiro na educação, retomando os
marcos da educação como direito e não
como mercadoria, garantindo
fiscalização efetiva para evitar
abusos;
- deve ser incrementada a expansão do
ensino superior público presencial,
mediante programas de expansão
democraticamente discutidos com a
comunidade universitária e com a
sociedade em geral e com
interiorização deste nível de ensino,
levando em consideração as reais
necessidades da população; fortalecer
as licenciaturas presenciais;
- em relação ao Ensino Superior, até
2020 60% das matrículas devem ser em
instituições públicas e 40% em
privadas;
- reserva de vagas nas universidades
de 50% para estudantes egressos de
escolas públicas, respeitando a
proporção de negros/as e indígenas em
cada estado de acordo com os índices
do IBGE;
- estabelecer programas de apoio à
permanência dos/das estudantes nas
instituições públicas, considerandose que há a necessidade de provocar
uma grande expansão dos cursos de
graduação presenciais;
- consolidar a pós-graduação em todo
país, gerando condições de
funcionamento dos programas e a
abertura de novos;
- garantir recursos orçamentários
para que as universidades públicas
possam definir e executar seus
próprios projetos de pesquisa,
propiciando uma efetiva autonomia de
pesquisa;
- a curricularização da Extensão
Universitária;
- eleições para diretores e reitores
de instituições públicas e privadas e
formas colegiadas paritárias de
gestão;
- gestão democrática nas instituições
públicas e privadas;
- direito a livre organização
sindical e estudantil;
- política nacional de avaliação como
processo contínuo, não voltada para a
punição, “ranqueamento” e
classificação das instituições,
considerando não apenas o desempenho,
mas estrutura, relação
professor/estudante, gestão
democrática escolar, participação do
corpo discente na vida escolar,
carreira e salário dos trabalhadores,
levando em conta a avaliação externa
e a auto-avaliação, com caráter
diagnóstico, visando a superação de
dificuldades através de políticas
públicas;
- erradicar o analfabetismo e
universalizar a educação básica;
- assegurar o cumprimento do Piso
Salarial Nacional com plano de
carreira, no setor público, com
ampliação de seus direitos;
- valorização dos trabalhadores em
educação, formação inicial e
continuada, carreira, salário e
condições de trabalho;
- política nacional de formação
dos/das profissionais da educação:
oferta de cursos de graduação,
especialização/aperfeiçoamento e
extensão aos/às profissionais da
educação pública, em universidades
também públicas, como direito dos/das
profissionais da educação;
- obrigatoriedade imediata de
realização de concursos públicos,
como forma de ingresso, para todos
os/as profissionais da educação;
- reconhecimento, respeito e
valorização das diversidades;
- combate a todo e qualquer tipo de
racismo, preconceito, discriminação e
intolerância como eixos orientadores
da ação, das práticas pedagógicas,
dos projetos político-pedagógicos e
dos planos de desenvolvimento
institucional da educação pública e
privada, em articulação com os
movimentos sociais;
- apoio da Capes e CNPq à criação de
linhas de pesquisa nos cursos de pósgraduação do Brasil que visem ao
estudo da diversidade étnico-racial,
ambiental, do campo, de gênero, de
orientação sexual e de pessoas com
necessidades educativas especiais;
A Educação Construindo uma Nova Sociedade
A que(m) serve a Universidade? A quem se destina o conhecimento produzido
nelas? Quem a estas tem acesso? Que papel cumpre diante dos grandes desafios
e demandas da sociedade?
A Educação não pode ser considerada “algo neutro” ou um ente isolado da
sociedade. Ela é um importante instrumento de reprodução da desigual
sociedade em que vivemos, transmitindo a ideologia dominante, reproduzindo a
força de trabalho, qualificando os quadros dirigentes e formando consciências
em relações pedagógicas que visam à ocultação da realidade. No entanto,
apesar dos sistemas de ensino terem sido concebidos para reproduzir a ordem
social vigente, seu processo de constituição é contraditório e permite a
abertura de brechas para disputas por alternativas educacionais diferentes e
emancipadoras, disputa esta diretamente ligada a disputa mais geral de
hegemonia na sociedade.
Cabe ao Movimento Estudantil, aliado aos demais movimentos sociais,
aprofundar a luta por uma educação contra-hegemônica e libertadora, que
caminhe na contramão da lógica do capitalismo. Uma educação que vise a
elevação da consciência política através da inserção crítica na realidade,
ferramenta de libertação em que o processo de aprendizagem se torne
consciente e não alienado.
Defendemos a Educação como um direito universal, um bem público que não
pode se constituir em um privilégio de uma minoria e deve ser garantido pelo
Estado. Porém, a realidade é que o Ensino Superior no Brasil ainda é restrito
a apenas uma pequena parcela dos jovens: 14% na faixa entre 18-24 anos, sendo
que apenas ¼ estudam em instituições públicas.
Além disto, nossas instituições ainda são marcadas pelo modelo herdado
da Ditadura Militar e pela onda neoliberal que mercantilizou o ensino,
heranças estas que não foram superadas pelo governo Lula.
A tarefa central do ME é defender um Projeto de Universidade que agregue
nossas bandeiras históricas, articuladas aos atuais desafios do país, como: a
ampliação do investimento público em educação; democratização do acesso e
permanência; combate a mercantilização da educação e a privatização das
pesquisas; gestão democrática e paritária; e a revolução pedagógica.
O Projeto de Reforma Universitária do
Movimento Estudantil deve ir além das
melhorias físicas nas instituições,
abarcando uma profunda mudança na
forma como o conhecimento é produzido
e disseminado.
Hoje, nosso ensino é muito
fragmentado e distanciado da
realidade concreta. A Universidade
tradicional tem promovido
praticamente apenas o Ensino, em
menor grau Pesquisa, e em menor grau
ainda, Extensão. Este desenvolvimento
fragmentado de suas funções tem
implicado em um empobrecimento da
vida universitária e da educação como
um todo, longe dos problemas da
sociedade e sem cumprir uma Função
Social.
Defendemos a Integralidade entre
Ensino, Pesquisa e Extensão, de forma
a que através da curricularização da
Extensão Universitária o centro do
processo de ensino-aprendizagem não
seja mais a sala de aula ou o
laboratório, mas sim o contato direto
com a realidade social e em constante
diálogo com a população, discutindo
suas demandas e alternativas
concretas para superá-las,
concebendo-a como sujeito e não como
simples objeto de pesquisa.
O princípio pedagógico central da
Formação Integral é a práxis, pois a
prática é a fonte fundamental da
reflexão teórica, possibilitando
novos olhares sobre a prática, em um
processo de retroalimentação práticateoria-prática..., potencializando o
vínculo Universidade-Sociedade sob
uma perspectiva dialógica,
bidirecional, crítica e emancipadora.
A Universidade tem o papel primordial de contribuir a partir do Ensino, da
Pesquisa e da Extensão para a formação de individuos, bem como da sociedade
como um todo. Diversas são as temáticas da sociedade que passam por essa
formação a partir deste tripé da universidade. Nesse mesmo sentido é preciso
que as questões referentes a Diversidade Sexual e a realidade de pessoas
LGBT passem a ser tratados como temas relevantes para a construção de uma
universidade e, por consequência, de uma sociedade cada vez mais justa e
democrática.
Hoje, especialmente a partir dos Governos Lula, vemos pela primeira vez o
Estado brasileiro preparado para elaborar, coordenar e executar políticas
LGBT no Brasil. Desde o Programa Brasil Sem Homofobia lançado em 2004, até a
I Conferência Nacional LGBT realizada em 2008, bem como a criação da
Coordenação-Geral LGBT, do lançamento do Plano Nacional de Políticas LGBT e
dos decreto por reconhecimento do uso do nome social em Ministérios do
Governo Federal nos anos de 2009 e 2010 e, mais recente, o Conselho Nacional
LGBT (lançado em 2011), as pessoas LGBT passaram a ter mais espaços de
diálogo permanente para construção de políticas públicas que promovam ações
de combate a violência, a falta de direitos e de acesso a espaços no nosso
país.
Sabemos que estes foram os primeiros passos dados, mas muito ainda é preciso
ser feito e cobrado para avançar nessas transformações da Educação e da
sociedade para que de fato inclua de forma digna pessoas LGBT. É preciso
vencer de forma urgente a discriminação em todos os espaços educacionais e
garantir que todas e todos tenham em pé de igualdade direito a acesso e
permanência para estudar e construir suas vidas.
O Congresso da UNE de 2005 aprovou e criou a Diretoria LGBT da entidade. Tal
diretoria não surgiu como algo dado, mas fruto da intensa luta e da
organização de universitários LGBT em torno do Movimento de Diversidade
Sexual, e, mais especialmente, a partir do ENUDS (Encontro Nacional
Universitário sobre Diversidade Sexual).
Ao longo da gestão a frente da 1ª Diretoria LGBT da UNE (2009, 2010), nós
militantes da Reconquistar a UNE nos mantivemos ativamente presentes na
construção da cidadaniaLGBT e levando a bandeira da Diversidade Sexual a
diversos espaços e universidades.
Participamos da organização de
inúmeras atividades relativas a
pautas do Movimento de Diversidade
Sexual como os Universidades Fora do
Armário, na UFBA (da sua terceira e
quarta edição), da UFSM (em sua
primeira edição), UFPR (em sua
primeira edição), UnB (em sua
primeira edição), lutando com as e os
estudantes por uma Universidade cada
vez mais fora do armário e
radicalmente contra a violência
homofobica, lesbofobica e
transfobica.
Nos últimos tempos assistimos a mais
casos graves de homofobia dentro das
Universidades, o que demonstra que
não basta aprovar uma política de ter
pastas LGBT nas entidades da UNE sem
que seja insistentemente fomentado o
debate a cerca dos riscos de uma
educação homofóbica e portanto
violenta.
Na USP tivemos casos de agressões a
estudantes homossexuais em festas
estudantis e desqualificações em
folhetos de Cas;na UFRRJ, casos de
constrangimentos e
ameaças contra estudantes gays na
residência universitária; na UFBA,
cartazes homofóbicos sendo pregados
fomentando o "extermínio" e a
violência contra lésbicas, gays e
travestis. Na UFV, uma bandeira do
arco-iris foi queimada durante uma
manifestação e mais recentemente, a
partir de uma homofobia cordial, foram
divulgadas tentando ridicularizar o
grupo de diversidade sexual de lá.
É preciso que no próximo período a UNE
a partir de seu peso institucional,
político e social nos rumos da
Educação e da democracia do país,
articule o movimento estudantil para
que promova uma grande e intensa
campanha pela inclusão de pessoas
trans e de combate a discriminação por
orientação sexual e identidade de
gênero dentro dos espaços educacionais
no nosso país.
Para colaborar ainda mais com esta
luta, nós da Reconquistar a UNE
acreditamos ser fundamental auxiliar
no avanço de uma política pela livre
orientação sexual e identidade de
gênero e em defesa da diversidade
sexual nas universidades, por isso
propomos:
Realizar o I Encontro de Estudantes LGBT da UNE;
Construir, a partir do Encontro LGBT da UNE, uma ampla campanha nacional do
Universidade Sem Homofobia, Lesbofobia e Transfobia – pelo fim da violência
homofóbica/lesbofóbica/transfóbica na Educação! como uma campanha da UNE a ser
tocada a partir dos CAs, DAs, DCEs e UEEs nas diversas universidades
brasileiras;
Construir junto aos Grupos e Coletivos Universitários os Universidades Fora do
Armário como ciclos de seminários e atividades de promoção da formação das e
dos estudantes a cerca da cidadania LGBT e das questões relativas a
diversidade sexual;Apoiar e fomentar a participação das e dos estudantes a
partir dos DAs, CAs, DCEs e UEEs, na construção da II Marcha Nacional LGBT –
covocada para 18 de Maio de 2011;
Apoiar e participar do IX ENUDS, em 2011, na UFBA, a partir das entidades de
base e gerais, bem como da Diretoria LGBT da UNE;
Ampliar a aliança com as entidades nacionais do movimento LGBT como ABGLT,
ANTRA, ABL, Rede Afro LGBT, LBL, E-Jovem, a fim de manter um canal de diálogo
permanente entre o movimento estudantil e o movimento LGBT e suas pautas.
A Reconquistar a UNE acredita que a partir da luta contra a homofobia, podemos
fazer com que as e os estudantes ajudem a sociedade brasileira a dar mais
passos no avanço e na consolidação de nossa democracia, papel que sempre
desempenhou a União Nacional dos Estudantes na História e que não poderá ser
perdida jamais. Por isso, convidamos todas e todos a Reconquistar a UNE para a
luta e para as e os estudantes!
Muito avançamos, desde a revolução
sexual aos dias de hoje. Somos
arquitetas, domésticas, urbanistas,
operárias, engenheiras, trabalhadoras
rurais, presidentas... Nos libertamos
cada vez mais do espaço privado do
lar e ganhamos espaços no mercado de
trabalho, nos parlamentos, nas
universidades. A emancipação das
mulheres está se consolidado ao longo
das décadas como uma mola propulsora
que ajuda toda a sociedade a avançar
ao contribuir para que ela se torne
mais igualitária.
Entretanto, mesmo com as conquistas
alcançadas, as desigualdades de
gênero são um desafio que marca
nossas vidas e a depender da
disposição do conjunto da sociedade
na superação deste quadro, ainda
marcará a vida de nossas filhas e
netas.
As mulheres ainda são grandes vítimas
de violência no Brasil e são
recordistas entre os mais pobres.
Isso se explica pela inserção
precária da mulher no mercado de
trabalho:
apenas 30% possui carteira assinada
e, mesmo com maior escolaridade,
ganham 70% do que ganham os homens.
Do ponto de vista do direito à saúde,
ainda não temos a satisfação plena de
nossas necessidades sem a legalização
do aborto.
Mesmo a maioria das mulheres ainda
estando fora do ensino superior,
somos cerca de 55% das ocupantes das
vagas. Durante o período em que
estamos na universidade, muitas vezes
somos obrigadas a abandonar ou
atrasar os estudos para cuidar de
filhos. Isso se agrava quando se
observam as pós-graduações, onde o
gargalo é ainda mais apertado. Todo
este quadro piora ao se observar as
condições das mulheres negras, que
são as mais atingidas pelas
desigualdades sociais no Brasil.
Ainda temos muito a avançar na busca
pela emancipação das mulheres na
sociedade brasileira. E o papel do
Movimento Estudantil é estar atento e
ser protagonista junto com as
mulheres neste processo.
É tarefa da União Nacional dos Estudantes construir as lutas necessárias para
a consolidação de cada vez mais políticas públicas para as mulheres e pela
ampliação do seu empoderamento. Precisamos lutar para que mais mulheres
ocupem os espaços de poder na sociedade o que é condição para a sua
transformação. Para isso, é necessário que a UNE:
- Lute pela inclusão da transversalidade de gênero e de raça em todos os
currículos
- Combata todo e qualquer tipo de violência contra as mulheres
- Realize discussões pró legalização do aborto nas Universidades e lance
campanhas
- Que as Universidades tenham observatórios de combate ao
machismo/racismo/homofobia
- Lute por mais creches nas Universidades
- Apóie e reivindique políticas de transferência de renda e políticas
públicas que incentivem a ocupação de novos espaços profissionais pelas
mulheres
- Coloque no seu estatuto a paridade obrigatória na ocupação dos cargos da
executiva da UNE
Discutir a legalização das drogas é
fundamental. Muitos militantes e
pesquisadores consideram “questão de
bom senso”. O fato é que já é hora do
movimento estudantil encarar com
seriedade essa pauta, que não diz
respeito apenas ao uso recreativo,
feito historicamente pelas
sociedades, mas também ao direito a
liberdade religiosa e principalmente
ao modelo de segurança pública, que
através do argumento do tráfico,
criminaliza a junventude e a pobreza.
As universidades brasileiras possuem
grandes contribuições acerca do tema.
Grupos de pesquisa e de extensão,
além de diversos coletivos estudantis
e blogs - como o GanjaLivre produzem hoje argumentos importantes
na desmistificação das drogas
ilícitas, enquanto na mídia ainda
imperam a ignorância a propaganda de
drogas lícitas, extremamente danosas
a nossa sociedade.
A nossa defesa é que a UNE leve essa
discussão para toda a sociedade,
criando um fórum nacional de
coletivos universitários, formulando
uma opinião nacional consistente e
levando-a ao poder público.
É fundamental também potencializar as
iniciativas nas universidades,
defendendo a urgência do tema das
drogas ser pautado a partir da saúde
pública, sem marginalizar os
usuários, em acordo com os princípios
da informação para a redução de
danos.
Hoje, o ensino superior brasileiro,
reproduz preconceitos que tem na
mídia o seu farol. Quantos
educadores, psicólogos, médicos,
farmacêuticos formados nessas
universidades criminalizam os
usuários em suas áreas de trabalho,
seja escola, SUS ou CAPS? Como
construir uma sociedade mais justa e
igualitária se a polícia tem em lei o
argumento da discriminação?
Será que a legalização não permitiria
maior acesso a informação para que o
próprio Estado soubesse tratar os
usuários de crack, por exemplo? Será
que no formato atual de proibição o
acesso as drogas não é facilitado?
Por isso, nós, estudantes organizados
na tese reconquistar a une,
reafirmamos: não é o consumo, mas a
ignorância que alimenta o tráfico
ilegal de drogas. Informe-se e lute
você também pela legalização das
drogas!
Na última década, uma série de
instituições de ensino superior no
Brasil incorporou medidas
afirmativas. Essas políticas
representaram em grande medida, a
adesão dessas instituições a
reivindicações dos movimentos
sociais, que desde pelo menos três
décadas buscavam intervir no acesso
ao ensino superior, como forma de
equilibrar as gritantes desigualdades
sócio-raciais no país. Hoje as ações
afirmativas são uma realidade na
maioria das grandes universidades
públicas e privadas no país, mas o
seu real significado, sua
aplicabilidade e suas conseqüências
ainda são pouco exploradas, e alguns
mecanismos precisam ser aprofundados
para construir de fato uma
universidade que incorpore a
diversidade e atenda de forma plena
as demandas trazidas por um novo
conjunto de estudantes que ingressam.
A onda conservadora que buscou
impedir o avanço das políticas
afirmativas para a educação no Brasil
teve pelo menos dois efeitos.
O ataque ao sistema de acesso, como
as cotas ou a bonificação, impediu as
instituições e limitou os movimentos
sociais de aprofundarem um conjunto
de modificações que deveriam
constituir estratégias afirmativas
para as universidades. Além disso, a
confusão causada em torno da
sobreposição dos conceitos de raça e
classe limitou o alcance das
políticas afirmativas como estratégia
de modificação de um quadro de
desigualdades que não são
conjunturais, mas constituintes da
história brasileira, e que formam de
fato, barreiras raciais à
participação de um conjunto da
população na economia, na cultura, na
política, no Estado.
A universidade deve investir na
preparação de ingressantes, através
do diálogo com as instituições de
ensino médio e fundamental,
promovendo a extensão escolar e a
formação continuada de profissionais
da educação, contribuir para a
formulação de materiais didáticos que
permitam a inclusão de um outro
conjunto de conhecimentos, buscado
pela aprovação de medidas como a
incluem o ensino de história da
áfrica e cultura afro-brasileira e
indígena e permitir a democratização
de seus aparelhos de ensino para a
comunidade não universitária.
Os sistemas de acesso que prevêem cotas devem corresponder ao conjunto
populacional onde a instituição está inserida, constituindo assim uma
democratização material de direitos em consonância com as barreiras raciais
implicadas em cada contexto.
A principal pauta do movimento estudantil para garantir o avanço das
políticas afirmativas no Brasil hoje tem sido a permanência. Investir na
assistência estudantil e incorporar medidas afirmativas a seus programas
permitirá ao conjunto de estudantes oriundos das camadas populares, negras e
negros, egressos das ações afirmativas, permanecer na universidade e
incentivar transformações cada vez mais eficazes nessas instituições no
sentido da sua democratização.
Devemos ainda investir no avanço de políticas afirmativas na pós-graduação,
que permita a democratização do acesso a bolsas e permita cada vez mais o
retorno a carreira docente e a participação nas atividades de pesquisa.
A nova cara que a universidade vem tomando reflete também numa nova cara para
o movimento estudantil. As entidades estudantis que sempre mantiveram uma
hegemonia branca e masculina deverão agora ser pressionadas por um conjunto
de novos atores e atrizes políticas que ingressam no movimento e devem
incorporar também outros mecanismos de atuação que possibilitem uma nova
postura no combate às desigualdades sócio-raciais dentro das instituições de
ensino.
Este ano a União Nacional dos Estudantes estará construindo o seu terceiro
Encontro de Estudantes Negras e Negros e Cotistas na cidade de Salvador,
Bahia. O movimento estudantil foi parte do avanço das políticas afirmativas
nas universidades brasileiras, ao intervir em conjunto com o movimento social
negro e outros setores na elaboração dessas políticas. Agora deve ser também
motor de um salto qualitativo nas ações afirmativas no ensino superior
incorporando as novas demandas, combatendo o retorno conservador e
contribuindo para a construção de uma universidade mais democrática e
popular.
Pernambuco
Bárbara Hora- Pós Gestão Empresarial Pitágoras Campus Guarapari
Patrick Campos Araújo - Direito Faculdade 2 de Julho - Dir. Movimentos
Sociais da UEP
Dihego Mardegan - Radio e TV-
FAESA
Distrito Federal
Divonaldo Barbosa - Ciências Sociais UFRPE - Secretário Geral da UEP
Ivan Malheiros - Ciências Biológicas UFRPE
Erick Julian de Farias - Medicina
Veterinária - UNIVASF
Bárbara Oliveira - Medicina Veterinária UNIVASF
Djuylyo Davyd Ribeiro - Engenharia Civil UNIVASF
Thiago Paraiba - História - UPE Nazaré da
Mata
Michel Chaves - História - UPE Nazaré da
Mata
Ariely de Castro Silva - Serviço SocialUCB- Coordenadora de Relações Estudantis CASS-UCB
José Pedro Brito - Direito- UCBCoordenador- CADIR-UCB
Fábio Nomenny - Direito- UCB. CoordenadorCADIR-UCB
Jonatas Moreth - estudante de S. Social UnB
Gilsileide Piauilino - Estudante de S.
Social - UnB
Sílvia Rodrigues - estudante de S. Social
- UnB
Bruno Elias - Estudante de S. Social - UnB
Joselania Souza - Letras Inglês Presidente C.A. - UPE Petrolina
Daniel Garcia - estudante de Gestao de
Políticas Públicas
Atila Leal - História - Presidente D.A. UPE Petrolina
Yuri Soares - estudante de História - UnB
Fábio Ronne - Letras Português - UPE
Petrolina
Florentino Junior - Estudante de Saude
Coletiva
José Bezerra Netto - Direito - FACESF
Tiago Barbosa - Estudante de Pedagogia
Nayane Ribeiro - Turismo - FACAPE
Santa Catarina
Victor George - Direito - FACAPE
Pedro Victor da Silva Prudêncio Presidente do DCE - Unesc
Paraná
André Gabardo
- Agronomia UFPR - FEAB
Bruno Krevoruczka "Kreva" UFPR- FEAB
Felipe "Cabelo" -
Agronomia
Agronomia UFPR- FEAB
Israel de Souza Silva - Vice-presidente
DCE – Unesc
Lucas Matias da Silva - Centro Acadêmico
de Direito - Unesc
Ananda Figueiredo Rocha - Centro Acadêmico
de Pisicologia - Unesc
Espírito Santo
Alexandre Tartaglia Reis Cividanes da Hora
- Letras InglÊs- UFES
Allan Fantinato Silva- Administração Pitágoras Campus Guarapari
Renan Fantinato Silva- Eng. Mecânica UFES
Pedro Herique Giassi - Centro Acadêmico de
Engenharia Ambiental - Unesc
Tania da Luz Alves - Centro Acadêmico de
Artes Visuais - Unesc
Raffaeli Saibro CA de Biologia da UNESc/
Secretário Estadual da Juventude do PT de
SC.
Pará
Minas Gerais
Gleidson Alves Pantoja - Serviço Social UFPA
Ronaldo (Barrão) - Presidente do DCE PUC
Betim
Claudia Gisele Teles Paiva - Letras (Lic)
L. Port. - UFPA
Thiaguin – Zootecnia - UFLA
Lenilson Lopes Cardoso - Letras (Lic) L.
Port. - UFPA
Jorge Albert Lennon da Silva Braga/ Eng.
Química - UFPA
Pericles Crisiron Pontes - Eng. Química UFPA
Villela - Filosofia - membro do DCE da
UFLA
Thales - Engenharia Florestal - membro do
DCE da UFLA
Camila – geografia - Coordenadora Geral do
DCE-UFV
Camila Lira Aragão - Serviço Social - UFPA
Gabriel (Macaúba) – Agronomia Coordenador Geral do DCE-UFV
Laís Souza da Cunha - Serviço Social UFPA
Marina – Direito - Coordenadora Geral do
DCE-UFV
Mayra Ferreira Ramos - Serviço Social UFPA
Ezequiel - Coordenador Geral do DCE-UFV
Darlene Branches Ferreira - Serviço Social
- UFPA
Cleyziane Cruz Lobato - Serviço Social UFPA
Luíza - DCE-UFV, MMM e Primavera nos
Dentes
Thais – Comunicação Social, Primavera nos
Dentes e MMM
Gabriela Gasparotto – Dança - DCE-UFV
Danielle do Socorro Mescouto Brito/ Lic.
Plena em Dança - UFPA
Graciane Almeida da Cunha - Pedagogia UFPA
Daniely Santa Brigida Neves - Pedagogia UFPA
Paola Castro – Educação Infantil UFV
DCE-
Johari – Engenharia Mecânica - DCE-UFV
Melissa – Ciências Sociais - DCE-UFV
Andrey – Ciências Sociais DCE-UFV
Vânia da Silva Lima - Pedagogia - UFPA
Andrea – Economia Doméstica - DCE - UFV
Analeia da Conceição - Geografia
(Bach/Lic.) - UFPA
Vinicius Fuzeti- Geografia -
Claudio Cristian Teles Paiva - Ciências
Sociais - UFPA
Bruno – Economia – 1° Diretor de Políticas
Educacionais da UEE-MG
Thalita Neri Cardoso Coelho - Ciências
Sociais - UFPA
Guilherme Guimarães – Direito UFV –
Diretor de Movimentos Sociais UEE-MG
Lethicia – Direito – ESUV - MMM
UFV
Edson Rogério Nascimento Cruz - Ciências
Sociais - UFPA
Sergipe
Jessica Cristina dos Santos Rodrigues Administração - FAP
Yanaiá Tainã de Oliveira Rolemberg Cêntro Acadêmico de Biologia da UNIT
Marcilene Lobato da Silva Pedagogia - UVA
Rodrigo Machado Carvalho - Arquitetura e
Urbanismo - UFS (Laranjeiras)
Marinaldo Lobato da Silva Biologia (Lic) UVA
Thiago dos Santos Souza - Cêntro Acadêmico
de Física - UFS (Itabaiana)
Maria Aparecida Tereza Silva Apinajé;
Direito; UFT; Palmas
Wrunsk Uchôa - Direito- UNIT
Mayara Miranda; Biologia; UFT; Porto
Nacional
Camila Pereira de Araújo - Ciências
Sociais - UFS (São Cristóvão)
Carlos Magno Leite - Direito - UFS (São
Cristóvão)
Erica Fernanda Nunes de Santana - Gestão
Financeira de Empresas -UNIP
Nayara Barbosa ; Comunicação Social;
ULBRA; Palmas
Nélio Carneiro Silva; Administração; UFT;
Palmas
Odonel Pereira dos Santos Júnior;
Farmácia; ULBRA; Palmas
Tocantins
Dyego Santos Morais; Ciência da
Computação; UFT; Palmas
Edcarlos Ferreira de Almeida ; Pedagogia;
FAEL; Palmas
Rannyela Pereira Araújo; Educação Física;
ULBRA; Palmas
Thiago Maciel Nunes ; Ciências Contábeis;
IEPO/OBJETIVO; Palmas
Édima Pereira Xavier; Direito; UFT; Palmas
Vanicleisson Dias Carajá Amorim; Ciências
Contábeis; UFT; Palmas
Flávio Barbosa de Albernaz; História; UFT;
Porto Nacional
Vinícius Barbosa Albernaz; Presidente CA
Engenharia de Alimentos; UFT; Palmas
Gabriel Marques de Sousa; Filosofia; UFT;
Palmas
Goiás
Hamilton Rodrigues de Araujo; Serviço
Social; UNITINS; Palmas
Henrique Barbosa Brito; Geografia; UFT;
Porto Nacional
Hiago Pereira Araújo; Rede de
Computadores; IEPO/OBJETIVO; Palmas
Iranilto Sales ; Direito; UFT; Palmas
Jaques Oliveira da Silva; Ciências
Contábeis ; UFT; Palmas
João Pedro Aguiar MAcêdo; C.A Engenharia
de Alimentos; UFT; Palmas
Joevane Pereira de Brito; Farmácia; ULBRA;
Palmas
Josimeire Pereira de Brito; Enfermagem;
Fapal/OBJETIVO; Palmas
Kárita Coelho Noleto; Serviço Social; UFT;
Miracema
Klaus René Trein; Direito; UFT; Palmas
Marcelo Victor Costa dos Santos; Sistemas
para Internet ; IFTO; Palmas
Erisvaldo Rodrigues de Souza – Direito,
turma do Pronera, MST;
Sebastião Herculino – Direito, turma do
Pronera
Luana guimarães rodrigues - c.a de
biologia ueg cidade de morrinhos
Flávio batista nascimento - c.a de
geografia ufg campusii goiânia
Jefferson acevedo- d.a unucseh jundiaí ueg
anápolis
Jacqueline arantes rodrigues soaresciências sociais ufg campus ii goiânia
Carlito dias rocha- ciências sociais ufg
campus ii goiânia
Rárea géssica porto araújo- ciências
sociais ufg campus ii goiânia
João Felipe Silva Fleming- Engenharia De
Produção Faculdade Universo
Felipe de Sousa Gonçalves - Mestrando em
Geografia/Escola de Gestão e Cidadania de
Canoas; UFRGS
Rio Grande do Norte
Marcos Antonio Dantas Gomes - Gestão de
Políticas Públicas - UFRN - Conselheiro da
Residência Universiária Campus II
Rodrigo Henrique Costa Schley - Ciências
Econômicas – UFRGS - Secretário de
Juventude da CUT-RS;
Dennys Lucas Xavier - Ciências Sociais UFRN
Alessandra Lopes – Veterinária, DAMVET,
UFSM, Coordenação Nacional Executiva
nacional dos estudantes de Veterinária;
Luiz Gomes da Silva Filho - Coordenador
Geral do DCE-UFRN
Alex Barcelos Monaiar – Psicologia, DAPSI,
UFSM;
Pedro Feitoza - Coordenador de Assuntos
Institucionais do DCE-UFRN
Ananda de Carvalho – Mestrado Geografia,
UFSM;
Armenio da Costa Britto Neto - Ciências
Econômicas - UFRN
Anderson Machado dos Santos – Mestrado
Geo, UFSM, Coordenação CEU III;
Adler Sidney Barros dos Santos Correia CA de Gestão de Políticas Públicas UFRN
Anderson da Silveira VALAU – Agronomia,
DAON, UFSM, FEAB;
David Soares de Souza - Pós-Graduação em
Ciências Sociais da UFRN
André Camargo Volpato – Agronomia, UFSM,
FEAB;
Rafaela Storch Xavier - CA de Serviço
Social UNP
Alberto Evangelho Pinheiro “Betinho” –
Agronomia, UFSM, FEAB;
Rio Grande do Sul
Cleber Monticelli Petró – Especialização
História UFSM;
Elisa – Direito (ProUni);
Passo Fundo
Anhangüera
Igor Vargas Paes; Luiz – Administração;
FACENSA
Diego Pitirini – Agronomia, Coordenador
DCE-UFSM, FEAB, UEE-Livre;
Eduardo Flech – Economia, Coordenador DCEUFSM;
Rubem Brasil – Direito, DA FAMES;
Flademir Cardoso – História; FEEVALE
Elisângela Lopes – Engenharia Florestal,
UFSM, Coord. Regional ABEEF;
Vinícios de Sá - Tecnologia em Alimentos,
IFF campus Santo Augusto;
Franciele Savian Batistella – Enfermagem,
UFSM, DAENF;
Tabata Silveira – Direito PUC-RS
Geisi Graziane Goularte Antonello –
Arquivologia, UFSM, DACAR;
Paulo Amaro Ferreira - História, DCE-UCS;
Taciane Laís da Silva; UERGS
Giane Lara – Especialização Educação
Ambiental, UFSM, Canoagem;
Julinho – História; UFPEL
Graziela S. Motta – Ciências Sociais UFSM;
Juliana – Filosofia; UFPEL
Rafinha – Design; UFPEL
Inajara Mello – Tecnólogo em Gestão
Ambiental, DAEGA, UFSM campus UDESSM,
Silveira Martins;
Bernardo de Carli – História; UFRGS
Jaciele C.Sell – Mestrado Geo, UFSM,;
Daniel Damiani – Mestrado Ciências
Sociais; UFRGS
José Antônio Louzada – Agronomia, UFSM,
DAON, FEAB;
José Luis Zasso – Jornalismo, DCE-UFSM;
Lairton Bueno Martins- Enfermagem, DAENF,
DCE UFSM,, campus CESNORS, Palmeira das
Missões;
Leonardo da Silva Soares – Enfermagem,
DAEnf, DCE-UFSM;
Lotário de Souza – Enfermagem, DAEnf, DCEUFSM;
Luis Henrique Carvalho Rosa - Ciência da
Computação, UFSM, AFRONTA - Coletivo de
Estudantes AFRO da UFSM;
Vinicius P. Dalbianco – Especialização
Residência Agrária, Mestrado Extensão
Rural, UFSM;
Vitor Hugo dos Reis Costa – Mestrado
Filosofia, UFSM;
Rodrigo “Café” Carlos Engler – Sociologia
EaD, UNIJUÍ;
Alexandre Arns Gonçalves – Relações
Internacionais, UNIPAMPA, Santana do
Livramento;
Mago” – Gestão Ambiental, UNISC;
Macarena Rodrigues – Especialização
Residência Agrária UFSM;
Rosana Rosa da Silva – Gestão Ambiental,
UNISINOS, DAGAM;
Marcelo Artur Rauber - Engenharia
Florestal, UFSM, DAEF, CR Araucária-ABEEF;
Juliano de Sá - Gestão Ambiental,
UNOPAR,Pólo de Canoas;
Márcia C. Rambo – Pedagogia, Coordenadora
Diretoria da CEU II, DCE-UFSM;
Bruno Sauniere– Letras-Música, UPF.
Marco Aurélio Costa - Ciências Sociais,
DCE-UFSM;
Ingra Costa e Silva – Jornalismo, UPF,
Coletivo Nada Será Como Antes;
São Paulo
Marcos Machado Paulo - Educação Especial
Noturno, UFSM, DACE;
Anderson Lopes Menezes, FDSBC
Marilse B. Losekann – Mestrado Geo, UFSM;
Juliana Rocha; FDSBC
Mairo Trentin Piovesan – Agronomia, UFSM,
FEAB, campus CESNORS, Frederico
Westphalen;
Rodrigo César
Milene Barazzutti - Física Lic, UFSM;
Wiliam Queiroz da Silva – Processos
Gerenciais – FMC
Najla Carolina da Silva – Direito diurno,
UFSM, AFRONTA;
Nayra Grazielle da Silva - Agronomia,
UFSM, AFRONTA;
Ntidandara da Silva Gomes - Ciência da
Computação, UFSM, AFRONTA;
Pedro Sergio da Silveira – História, 1º
Diretor de Movimentos Sociais da UNE, DCEUFSM;
Pedro Veloso – Ciências Sociais; Suelen
Aires Gonçalves - Ciências Sociais, MNLM,
DCE-UFSM, AFRONTA;
Thani da Silva Prunzel – Técnico em
Informática, UFSM;
Vinicius Luge – Mestrado Educação,
SINPROSM, UFSM;
- Filosofia – Unifesp
Wiliam Souza Brito Enfermagem – Unibam
Demétrio césar xavier - administração fac sumaré
Mayara calazans - administração - fac
sumaré
Maitê calazans - administração - fac
sumaré
Bianca sayuri ribeiro furuga administração - fac sumaré
Everton pereira medeiros - univesidade são
judas - ciencias economicas
Rafaela dos santos virginio - fac anchieta
- enfermagem
Iara cautalicio osko - uniban - gestão em
rh
Priscila nascimento - gestão em processos
gerenciais fatef/fundetec
Sandro de Oliveira Ferreira ; Adm; UNOPAR
- Irecê
Jefersom dos santos - financas - unip
vergueiro
Flailton Rodrigues dos Santos
UNOPAR - Bom Jesus
Suelem mayme macedo enokida - fflch/usp geografia
Danilo Vieira; Adm; UNEB - Bom Jesus
Jaqueline santo de souza - administração fac sumaré
Fernanda rocha da cruz - administração fac eniac
; Adm;
Lília Paula de Souza Santas ; Odonto; UESB
-Jequie
Gerson Gusmão Costa Junior ; Psicologia;
FAT – Feira
Igor Terra Vieira ; Medicina; Bahiana
Bahia
Igor Sena ; Pedagogia; FSBA
Marcelo Tuk – História - DCE UFBA
Rinaldo Rossi – Geografia DCE UFBA
Thiago Freire André Gomes ; Computação;
UFBA
Maria Santana – CISO DCE -UFBA
Filipe ; Oceanografia; UFBA
Rafael Pedral – História DCE -UFBA
Pedro ; Música; UFBA
Manu História UFBA
Antonio Marcio ; Biologia; UFBA
Dani França – Teatro UFBA
Rebeca Benevides ; História; UFBA
Rowenna Brito – Geografia UFBA
Arlon Silva Viegas ; Eng Ambiental; UFBA
Dudu – História UFBA – 1 vice presidente
da UEB,
Charles Gean da Cruz Oliveira ; História;
UNEB - Itaberaba
Yuri Brito – CISO UFBA
Vinícius Alves; Gênero e Diversidade;
UFBA
-
Freitas – CISO UFBA
Flávio ; História; UNIJORGE
Michele Sodré – História UFBA
Dani ; Fonoaudiologia; UFBA
Luana – História UCSAL
Igor Alves Araujo – Presidente do CA de
Design de Moda
Vinicius Queiros Magalhães – DA de
Farmácia
Juliano Falcão – Engenharia de Produção
UFBA
Samuel Branco – Doutorando em genética
UESC
Poliana Rebouças – Saúde Coletiva UFBA
Sheila Silva Dias – diretora CA de
Fonoaudiólogia
Rosana Santos Carvalho – Presidente do CA
de Radiologia
Cosme de Souza dos Santos – Presidente CA
Gestão Comercial
Gabriel Oliveira – Produção Cultural UFBA/
Secretario Estadual da Juventude do PT BA
Agnaldo Almeida - Jornalismo (UNIJORGE) Rede Nacional de Negras e Negros LGBT
Ara Brasil - diretora de gênero do DCE
Gleiton Guimarães - Historia (UNEB) Grupo Livre
Rogério Martins de Carvalho ; Letras; UNEB
- Xique-Xique
Lorena Lima - História (UNEB) - Grupo
Livre
Mauricio Andrade - Pedagogia (UNEB) Coletivo CORPHUS
Roni César. Comunicação Social/
Jornalismo; Cesmac – Maceió
Rebeca Benevides - História (UFBA) Coletivo Kiu!
Rio de Janeiro
Joao Francisco – Historia - UFRRJ
Ivan – Comunicação Social – Faculdade da
Cidade
Igor - Belas Artes - UFRRJ
Alagoas
Pablo - Belas Artes - UFRRJ
Rídina Motta. História, UFAL - Maceió. 1ª
Diretora LGBT da UNE;
Elton - Ciencias Sociais – URFFJ
Michenner Allan. Contabilidade UFAL
Maceió.
Lucas Ramos (Foguinho) – Economia – FENECO
- UFRRJ
Bruno Souza (Latino) – Zootecnia - UFRRJ
Marco Antonio. Física UFAL Arapiraca.
Vinicius Nascimento – Matematica - UFRRJ
Adriano Farias. Química. Centro Acadêmico
de Química (CAQ); UFAL- Arapiraca
Rodrigo Xavier – Agronomia - UFFRJ
Alexandre Constantino. História. Centro
Acadêmico de História; UNEAL – Palmeira
dos Índios.
Mara – Agronomia - UFRRJ
Sandro Regueira. Administração Pública;
UNEAL - Maceió.
Lucas Jorge - Relações Internacionais UFRRJ
Daniel Bonifácio. Medicina. Grupo
Alterando as Estruturas; UNCISAL
Rodrigo Ferrerez - Economia Doméstica UFRRJ
Elias Bonifácio. Medicina. Grupo Alterando
as Estruturas UNCISAL
Diego Santana - Engenharia Florestal UFRRJ
Dartagnan. Direito. C. A. Antonio
Sapucaia; FITs
Luciane Ballock – Jornalismo - UFF
Pâmela – Agronomia - UFRRJ
Amapa
Andréia Galdino. Direito; CesmacArapiraca.
Ivete Medeiros. Biologia; FTC (Faculdade
de Tecnologia e Ciências- EAD)
Silmara Morais - Química - UEAP
Kelson Rocha - Filosofia - UEAP
Emerson Renato - Pedagogia – UNIFAP
Débora Melo. Comunicação Social/
Jornalismo. Coletivo ENECOS –AL; Cesmac –
Maceió
Marcos André. Comunicação Social/
Jornalismo. C. A. Graciliano Ramos; Cesmac
– Maceió
Railton Teixeira. Comunicação Social/
Jornalismo. C. A. Graciliano Ramos;
Cesmac – Maceió
Camila Guimarães. Comunicação Social/
Publicidade. C. A. Graciliano Ramos;
Cesmac – Maceió
Barbara Bassi. Comunicação Social/ Jornalismo.
C. A. Graciliano Ramos;
Cesmac – Maceió
Piauí
Francisco Jordão Costa Silva - Presidente
do DCE do CEUT - Centro de
Ensino Unificado de Teresina
Caio Fhylip de Oliveira - Presidente do CA
do curso de Administração do CEUT
Ben Hur Veras Paiva - Presidente do DCE do
IFPI - Teresina
Sergio Henrique Abreu - CA de Servilo
Social FAR - Faculdade Adelmar
Rosado
305 pessoas e
18 estados
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