Ana Leonor Pereira - meio-soprano

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Ana Leonor Pereira - meio-soprano
Ana Leonor Pereira - meio-soprano
Iniciou os seus estudos musicais no Instituto Gregoriano de Lisboa, onde concluiu o curso geral
de Canto Gregoriano. Na Escola Superior de Música da mesma cidade obteve o bacharelato
em Canto. No Real Conservatório da Faculdade de Música e Dança da Haia obteve o diploma
em Canto Solista na classe de Gerda van Zelm. Estudou, também, repertório de ópera sob a
orientação de Thea van der Putten e interpretação de Lied e Mélodie com Meinard Kraak. Na
mesma Faculdade obteve a profissionalização em Ensino do Canto.
Em master classes trabalhou com os professores Ian Partridge, Jill Feldman, Dalton Baldwin,
Loraine Nubar, Helmut Lips, Richard Miller, Rudolf Knoll, Elena Obrastzowa, Elena Dimitresco
Nentwig e Gundula Janowitz, entre outros.
Foi soprano solista dos grupos «Galanteries» (Portugal), «I Fifari Segreti» e «Con Voce
Festiva» (Holanda). Actualmente, integra os grupos nacionais «Haia Consort», «Canora
Turba», «Ars Cesimbrae» e «Birundum», e os internacionais «Woshalah» e «Nau de Todos os
Cantos». Com este último, realizou recentemente uma digressão pelo Brasil integrada no
programa da SESC-Sonora Brasil, tendo participado em emissões em directo para as redes TV
Globo, SBT, TV Cultura e TV Educativa. Com este grupo gravou ainda dois CD's.
Interpretou os papéis de Susanna (Le Nozze di Figaro, Mozart), Pamina (Die Zauberflöte,
Mozart), Liù (Turandot, Puccini), Dido (Dido and Aeneas, Purcell) e Vénus (Venus and Adonis,
John Blow). Apresentou-se como solista em missas de Buxtehude, Duruflé, Mozart e Frederico
de Freitas. Tem desenvolvido, desde o início da sua carreira, ampla actividade de recitalista por
toda a Europa. Nas suas inúmeras actividades, já cantou em Portugal, Espanha, Holanda,
Bélgica, Noruega, Áustria e Brasil.
Ana Leonor Pereira leccionou Canto no Conservatório Regional do Baixo-Alentejo e na Escola
Profissional de Música de Almada. Actualmente, é professora de Educação Vocal no Instituto
Gregoriano de Lisboa. É ainda licenciada e profissionalizada em Filosofia pela Universidade de
Lisboa.
Antoine Sibertin-Blanc - órgão
Titular do Grande-Órgão da Sé Patriarcal de Lisboa e
professor aposentado de Órgão e de Improvisação na Escola
Superior de Música da mesma cidade, é natural de Paris,
onde realizou os seus estudos.
Discípulo de Maurice Duruflé, no Conservatório Nacional
Superior da capital francesa, e de Édouard Souberbielle e G.
de Lioncourt, na Escola «César Franck», concluiu os seus
estudos musicais com altas classificações em Piano, Órgão,
Improvisação, Canto Gregoriano, Direcção Coral e
Composição.
Depois de ter ocupado diversos cargos de organista e de
mestre de capela em Paris (Igrejas de La Madeleine e Saint-Merry) e no Luxemburgo (Igreja de
Saint-Joseph), fixou-se, a partir de 1961, em Portugal.
Para além da actividade pedagógica, tem desenvolvido uma intensa carreira de concertista,
com frequentes digressões por vários países da Europa, designadamente França, Alemanha,
Itália, Espanha, Áustria, Holanda, Bélgica, Suécia, Dinamarca e Noruega, bem como alguns da
ex-União Soviética.
Embora o seu repertório abranja compositores desde a época pré-clássica até aos nossos dias,
a sua permanência no nosso país levou-o a interessar-se de um modo muito particular pela
música ibérica, para cuja interpretação é amiúde convidado.
Tem realizado inúmeras gravações para as estações de rádio e televisão de diversos países,
bem como para importantes etiquetas discográficas, a saber: Erato, Arion, Columbia, EMI,
Polygram e Movieplay.
Em 1999, Antoine Sibertin-Blanc foi agraciado pelo Presidente da República com a Comenda
da Ordem de Sant'Iago da Espada
António Duarte - órgão
Natural de Lisboa, estudou no Instituto Gregoriano, onde
concluiu o Curso Superior de Órgão sob a orientação de
Antoine Sibertin-Blanc.
Procurando sempre ampliar e aprofundar os seus
conhecimentos sobre órgão e a interpretação do respectivo
repertório, participou em diversos cursos de aperfeiçoamento
artístico, sendo particularmente importante para a sua
formação um curso ministrado pelo organista Michel Jolivet.
Como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, foi aluno
de Montserrat Torrent, na classe de Órgão do Conservatório Superior Municipal de Música de
Barcelona, dedicando-se sobretudo ao estudo da Música Antiga Ibérica.
Tem-se apresentado em Espanha, França, Japão e EUA, onde também leccionou e deu
seminários sobre Música Antiga Portuguesa.
Realiza concertos por todo o País, incluindo as regiões autónomas dos Açores e da Madeira, e
colabora como professor do seu instrumento em diversos cursos de formação. Gravou para as
rádios portuguesa e francesa e efectuou registos fonográficos em órgãos históricos
portugueses.
Assumiu, de parceria com João Vaz, a direcção artística do Festival Internacional de Órgão de
Lisboa, e é, no presente, professor de Órgão nas escolas de música do Conservatório Nacional
de Lisboa e de Nossa Senhora do Cabo, em Linda-a-Velha.
Após o restauro efectuado num dos órgãos da Basílica da Estrela, António Duarte foi nomeado
organista titular desta igreja.
António Esteireiro - órgão
Natural de Lisboa, iniciou os seus estudos musicais com o
pianista Emílio Lopes, na Academia de Música da Liga dos
Amigos de Queluz.
Com João Vaz e Rosa Amorim começa o seu interesse e
motivação pelo estudo do órgão de tubos. Após a conclusão
do 1.° Curso Nacional de Música Sacra, em 1994, foi
convidado a prosseguir os seus estudos naquela área na
Academia de Música Sacra e Educação Musical
(Fachakademie für katholic Kirchenmusik und
Musikerziehung), em Regensburg, Alemanha.
Admitido na classe de Órgão de Franz Josef Stoiber, organista da Catedral de Regensburg,
obteve, sob a sua orientação, o diploma de Música Sacra em Regensburg e a licenciatura
pedagógica em Órgão na Escola Superior de Música e Teatro de Munique. Tais estudos só
foram possíveis com o apoio da Diocese de Regensburg e da Fundação Geiselberg de
Munique. Frequentou posteriormente, na Escola Superior de Música de Bremen, o curso de
mestrado em Órgão de Concerto com Hans-Ola Ericsson.
Obteve, em Junho de 1996, o 2.° prémio no Concurso Nacional para Organistas (Porto), e em
Dezembro de 1997 o 1.° prémio do Concurso Nacional para Jovens Organistas (Leiria).
Tem realizado concertos como solista em várias cidades, tais como Lisboa, Porto, Leiria, Beja,
Munique, Regensburg, Colónia, Würzburg, Aschaffenburg, Wiesbaden, Speyer, Metz, Bremen
e São Paulo (VII Festival Internacional «São Bento» de Órgão), entre outras. Para além da sua
actividade como solista, tem dedicado particular interesse à música de câmara com órgão,
tendo actuado nesse âmbito no IV Festival Internacional de Órgão de Lisboa e no Festival
Internacional de Órgão de Mafra.
A música contemporânea é outro dos pontos fortes do seu repertório, colaborando
regularmente com diversos compositores na edição e execução das suas obras. O estudo e a
interpretação da obra de Olivier Messiaen tem sido uma constante na sua actividade de
concertista e pedagogo.
António Esteireiro lecciona actualmente no Conservatório de Música «Calouste Gulbenkian» de
Aveiro e no Instituto Gregoriano de Lisboa
Armando Possante - barítono
Iniciou a sua formação musical aos seis anos de idade, no Instituto Gregoriano de Lisboa, onde estudou
até 1990. Ingressou nesse ano na Escola Superior de Música de Lisboa, na qual concluiu com a
classificação máxima a licenciatura em Canto, na classe de Luís Madureira, e os bacharelatos em Canto
Gregoriano e Direcção Coral.
Iniciou em 1990 a actividade docente, como professor da Academia de Amadores de Música e da
Academia de Música Eborense, leccionando presentemente no Instituto Gregoriano de Lisboa.
Frequentou cursos de Direcção Coral com Bernard Tétu e Heribert Breuer, para além dos cursos da
Associação Internacional de Canto Gregoriano em Cremona (Itália).
É director musical e solista do Grupo Vocal Olisipo, a par de solista do Coro Gregoriano de Lisboa,
tendo-se já apresentado na Alemanha, Bélgica, Bulgária, Espanha, Finlândia, Inglaterra, Itália, Japão,
Luxemburgo e Polónia. Com o Grupo Vocal Olisipo, conquistou o primeiro prémio em quatro concursos
internacionais na Bulgária, Finlândia e Itália.
Iniciou os seus estudos de Canto em 1988, com Mariana Bonito d'Oliveira. Frequentou master classes
de Canto com Christoph Prégardien, Siegfried Jerusalem, Jill Feldman e Peter Harrison. Desloca-se
com regularidade a Viena, onde se aperfeiçoa sob a orientação de Hilde Zadek.
Armando Possante estreou-se em ópera no papel de Guglielmo (Così fan Tutte, Mozart), no Festival de
Música de Mafra, tendo desempenhado posteriormente os papéis de Shepherd (Venus and Adonis,
John Blow), Conte Asdrubbale (L'Amore Industrioso, João de Sousa Carvalho), Mathan, (Joaz,
Benedetto Marcello), Eneias e Sorceress (Dido and Aeneas, Henry Purcell) e Belcore (L'Elisir d'Amore,
Gaetano Donizetti).
Coral Lisboa Cantat
O Coral Lisboa Cantat iniciou as suas actividades em 1977,
com a designação de Coral Caminhos Novos, sendo
constituído como associação sem fins lucrativos com o
objectivo principal de divulgação da música coral, aliado a
propósitos sociais e recreativos.
É membro fundador da ACAL (Associação de Coros da Área
de Lisboa), sendo igualmente associado do Europa Cantat,
da IFCM (International Federation of Choral Music) e do
RNAJ (Registo Nacional de Associações Juvenis).
Em Portugal participou em diversos festivais de música, encontros corais e actividades
promovidas por câmaras municipais. São de destacar as participações no Festival de Coros do
Algarve, no Festival de São Roque, e ainda concertos nas principais cidades do País e região
autónoma da Madeira.
Em Lisboa, actuou em salas como o Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, o Pequeno
Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, a Aula Magna e a Igreja de São Roque.
Participou no 31.º Concurso Internacional de Tours, em Maio de 2002, tendo-se classificado na
finalíssima em 5.º lugar, na categoria de programa livre.
No estrangeiro, destacam-se ainda digressões em Espanha (1987 – Badajoz, Mérida e
Olivença; 1988 – Salamanca; 1992 – Barcelona; 1994 – Festival de Música de Cantonigrós e
de Sória; 1999 – Segóvia), França (1981 – Pau, Lyon e Paris; 1999 – Niort, Royat, Paris) e
Alemanha (1993 – Düsseldorf, Colónia, Bona e Osnabrück).
Apresentou-se no ano de 1999 em Paris, no 5.º Festival Internacional de Coros de Paris-Île de
France, e no XLV Certamen Internacional de Habaneras e Polifonia (Torrevieja, Espanha).
O Coral Lisboa Cantat é actualmente dirigido pelo maestro Jorge Alves.
Coro de Câmara de Lisboa
O Coro de Câmara de Lisboa foi formado em 1978 por Teresita
Gutierrez Marques, na altura com o nome de Coro de Câmara do
Conservatório Nacional de Lisboa. Constituído por vinte jovens
músicos, interpreta, a cappella ou em colaboração com formações
instrumentais, obras portuguesas e estrangeiras do vasto período
compreendido entre a Renascença e os nossos dias, sendo
responsável por um número significativo de estreias mundiais.
Mantendo sempre intensa actividade cujo nível qualitativo tem
merecido o aplauso unânime do público e da crítica, o Coro
apresentou-se em inúmeras localidades do País, assim como nos mais importantes auditórios de Lisboa
(Centro Cultural de Belém, Fundação Calouste Gulbenkian, Teatros de São Luiz e da Trindade, entre
outros), tendo participado nas mais importantes manifestações culturais (Festivais dos Capuchos e de
Sintra, Jornadas Gulbenkian de Música Antiga, Lisboa'94, Expo'98, etc.).
Paralelamente, tem desenvolvido uma alargada carreira internacional. A convite de instituições como a
Federação Europeia de Coros, a Fundação Calouste Gulbenkian ou o Ministério da Cultura de Espanha,
para dar apenas alguns exemplos, o Coro realizou concertos, entre outros locais, em Madrid, Cuenca,
Sevilha, Sória, Vitória (Espanha), Paris, Estrasburgo, Tourcoing (França), Bruxelas, Malines (Bélgica),
Amesterdão (Holanda), Roma, Bergamo, Biella, Bolzano, Novara, Trento, Turim, Verona (Itália), Bona
(Alemanha), Viena (Áustria), Londres (Reino Unido), Montréal (Canadá), Nova Iorque, Santa Bárbara,
San Diego, San José (EUA), Belo Horizonte, Florianópolis, Novo Hamburgo, Porto Alegre (Brasil),
Montevideu (Uruguai), Buenos Aires (Argentina) e Macau.
As três participações do Coro de Câmara de Lisboa no Concurso Internacional de Tolosa (Espanha)
saldaram-se pela conquista de um primeiro e de um terceiro prémios na classe de Polifonia, bem como
de dois segundos prémios na categoria de Música Popular.
Para além das suas apresentações em concerto, o Coro efectuou, em Portugal e no estrangeiro,
diversas gravações em disco (para as editoras EMI, Milan, Movieplay, Numérica e Virgin) e para a rádio,
televisão e cinema (Non, ou a Vã Glória de Mandar, de Manoel de Oliveira).
Teresita Gutierrez Marques
É licenciada pela Faculdade de Música da Universidade das Filipinas, tendo sido nomeada professora
assistente daquela Universidade em 1972, cargo que desempenhou ao longo de cinco anos.
Integrada no Coro Madrigal da Universidade das Filipinas, participou em inúmeros festivais e
competições internacionais entre 1969 e 1976. Frequentou, como bolseira do Governo Espanhol, a
classe de Polifonia do XXI Curso Internacional de Música de Compostela, sob a direcção de Angel
Botia.
Em 1984, leccionou nos Cursos de Verão da Universidade da Califórnia (Santa Bárbara). É
frequentemente chamada a integrar o corpo docente de cursos de Direcção Coral e Técnica Vocal. É
membro da Phi Kappa Phi International Society e da Mu Phi Epsilon International Music Sorority.
Teresita Gutierrez Marques desempenha actualmente as funções de professora da classe de Coro nas
Escolas de Música do Conservatório Nacional e de Nossa Senhora do Cabo de Linda-a-Velha.
Coro do Instituto Gregoriano de Lisboa
O Coro do Instituto Gregoriano de Lisboa foi criado com o objectivo de dar a conhecer aos alunos da
escola algumas das grandes obras do repertório coral, preparando-os simultaneamente para uma futura
carreira de executantes.
Com este objectivo, o Coro tem-se apresentado em concertos por todo o País, tendo interpretado obras
como a Missa da Coroação de Mozart, o Gloria de Vivaldi, a Via Crucis de Liszt, a Ceremony of Carols
de Britten, a Petite Messe Solennelle de Rossini e os Requiem de Bomtempo, Fauré, Mozart e Duruflé.
O Coro foi dirigido pelos maestros Christopher Bochmann, Nuno Mendes, Roberto Perez, José Filipe
Guerreiro, Vasco Azevedo e, desde 1998 por Armando Possante.
Harald Vogel - órgão
É considerado uma autoridade na interpretação da música para
órgão alemã do Gótico, da Renascença e do Barroco, sendo
director da Norddeutsche Orgelakademie, que fundou em 1972.
Na qualidade de docente convidado, tem leccionado por todo o
mundo, e ocupa desde 1994 uma cátedra na Hochschule für
Künste de Bremen. Apresentou-se já em concerto por toda a
Europa, EUA, Japão e América do Sul. Entre as gravações que
efectuou inclui-se a integral da obra para órgão de Dietrich
Buxtehude.
Na qualidade de director musical da Igreja Reformada da
Alemanha, é responsável por um grande número de órgãos
históricos no Noroeste da Alemanha. Sendo um reconhecido
perito no restauro de órgãos históricos, é também frequentemente
consultado a propósito dos planos de construção de novos
instrumentos.
Fundou em 1981 o Dollart-Festival, um festival de órgão e música antiga que tem lugar na
província holandesa de Groningen e nos arredores da região de Ostfriesland, e é desde 1997 o
director do «Organeum» de Weener, um centro de estudo do órgão no Noroeste da Alemanha.
Enquanto investigador, Harald Vogel publicou Orgellandschaft Ostfriesland (1995) e Orgeln in
Niedersachsen (1997), e debruça-se actualmente sobre a edição da Tablatura Nova de Samuel
Scheidt (Breitkopf). Prepara ainda as edições de obras para tecla de Jan Pieterszoon
Sweelinck (Breitkopf, em colaboração com Pieter Dirksen), e dos recém-descobertos
Capricetten de Jacob Wilhelm Lustig («Monumenta Musica Neerlandica»).
Jean Boyer - órgão
Nascido em 1948, iniciou os seus estudos musicais em Toulouse,
cidade reconhecida pela qualidade dos seus órgãos. Estes
excepcionais instrumentos desempenharam um papel central na sua
formação, tal como a orientação de Xavier Darasse.
Em Paris, foi profundamente influenciado por Francis Chapelet e
André Isoir, com os quais contactou na Igreja de Saint-Séverin. Aí se
tornou ele próprio organista titular, cargo que ocupou até 1988 e que
acumulou com a titularidade do órgão histórico de Saint-Nicolas-desChamps, esta até 1995.
As inúmeras gravações que efectuou foram devidamente aplaudidas pela crítica, e cedo lhe foi atribuído
o «Grand Prix du Disque».
Para além da sua actividade concertística, Jean Boyer é um dedicado pedagogo. É actualmente
professor de órgão no Conservatório Nacional Superior de Lyon.
João Vaz - órgão
Natural de Lisboa, efectuou os seus estudos musicais no Instituto
Gregoriano da mesma cidade (Departamento de Estudos Superiores
Gregorianos da Escola Superior de Música de Lisboa), onde terminou,
com elevada classificação, o curso superior de Órgão, sob a
orientação de Antoine Sibertin-Blanc.
Paralelamente, frequentou cursos de aperfeiçoamento com Édouard
Souberbielle e Joaquim Simões da Hora. Como bolseiro da Fundação
Calouste Gulbenkian, trabalhou em Saragoça com José Luis González
Uriol, realizando, com a classificação máxima, o exame final do curso
superior de Órgão no Real Conservatório Superior daquela cidade.
Em 1988, alcançou o 1.º prémio nacional do Concurso da Juventude
Musical Portuguesa (classe de Órgão Superior).
Tem actuado como organista, quer a solo quer em colaboração com diversos solistas ou agrupamentos,
nomeadamente com a Orquestra Gulbenkian. Para além de Portugal, a sua actividade tem-se
desenvolvido em Espanha, França, Irlanda, Holanda, Áustria e outros países europeus, nos quais se
apresentou, na qualidade de concertista ou de docente, no âmbito de festivais internacionais ou de
cursos de interpretação.
Conta com diversas gravações discográficas em órgãos históricos portugueses, salientando-se as
efectuadas nos órgãos históricos dos Açores e da Igreja de São Vicente de Fora.
Actualmente, é professor de Órgão no Instituto Gregoriano de Lisboa, assistente convidado da
Universidade de Évora e consultor permanente para o restauro do conjunto dos seis órgãos da Basílica
de Mafra.
Organista da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa, desde 1986, João Vaz foi nomeado, em
1997, titular do órgão histórico da Igreja de São Vicente de Fora.
Luca Scandali - órgão
Nascido em Ancona (Itália) em 1965, concluiu com elevadas classificações
os cursos de Órgão e de Composição para Órgão, que efectuou sob a
orientação de P. Tarducci no Conservatório «G. Rossini» de Pesaro. Nesta
mesma escola viria a concluir o curso de Cravo, para além de frequentar
aulas de Composição.
Estudou também com Liuwe Tamminga, na Academia de Música Italiana
para Órgão, em Pistoia, e em Bolonha (S. Petronio), tendo depois
prosseguido os seus estudos sob a orientação de Ton Koopman, Andrea
Marcon e Luigi Ferdinando Tagliavini.
Dedica-se ao estudo da interpretação da música dos períodos da
Renascença, Barroco e Romântico, nomeadamente através da análise de
tratados de interpretação e dos instrumentos originais.
Foi o primeiro jovem organista a receber a bolsa de estudos «F. Barocci»,
criada para o efeito em 1986. Alcançou um terceiro prémio no I Concurso
Internacional de Órgão Cidade de Milão (1992), foi finalista do III Concurso Internacional de Órgão de
Carouge – Genève (1994) e ficou em quarto lugar no XI Concurso Internacional de Órgão de Brügges
(1994). Em 1998, foi o vencedor do primeiro prémio no XII Concurso Internacional de Órgão «Paul
Hofhaimer», em Innsbrück.
Tem sido convidado a ministrar master classes e outras lições (nos Cursos de Música Antiga de
Magnano, por exemplo), bem como a apresentar-se em concerto em importantes temporadas e festivais
em Itália e no estrangeiro (Áustria, França, Alemanha, Holanda, Espanha e Suíça), seja enquanto
solista, seja integrado em diversos agrupamentos de câmara e orquestras.
É actualmente professor de Órgão e de Composição para Órgão no Conservatório «U. Giordano» de
Foggia.
Fundou o agrupamento «Musica Prattica», que faz uso de instrumentos de época. Com este
agrupamento, e para a etiqueta Symphonia, efectuou a gravação (interpretando o baixo-contínuo ao
cravo e ao órgão) do Primo Libro delle Sonate di Violino, da autoria do recentemente redescoberto
compositor italiano Aldebrando Subissati (1606-1677).
Para além desta, Luca Scandali fez ainda gravações para as etiquetas italianas La Bottega Discantica
(Milão) e Tactus (Bologna).
María Soledad Mendive - órgão
Organista titular do Santuário de Torreciudad, nasceu em Bilbau, em 1955.
Nos Conservatórios de Saragoça e de Pamplona, estudou Órgão com
José Luis González Uriol e Harmonia e Contraponto com Pedro de Felipe,
após o que se aperfeiçoou, no Conservatório Municipal de Barcelona, com
Montserrat Torrent. Posteriormente, especializou-se em música europeia
barroca para órgão, obtendo a distinção de estudos pós-graduados «Milá i
Fontanals».
Participou em inúmeras master classes de órgão, dirigidas por professores
como Daniel Roth, Andreas Arand, Michel Radulescu ou Franz Comploi.
Deu concertos por toda a Espanha (Madrid, Barcelona, Múrcia, Sevilha,
Valladolid, Salamanca, Tarragona, Saragoça, Bilbau, Oviedo, etc.), bem
como em diversas cidades de Itália e Alemanha (Roma, Aosta, Berlim,
Colónia, Münster, Trier, entre outras).
É directora artística do Ciclo Internacional de Música Sacra do Santuário
de Torreciudad, no qual participaram já alguns dos mais importantes
organistas europeus. Preside também à Associação dos Amigos do Órgão,
em Huesca.
Ao longo dos últimos anos, María Soledad Mendive tem efectuado inúmeras gravações em CD, casos
da Misa Solemnis de Jesús Legido, em estreia mundial (Valladolid, 1995), com a Orquestra e Coro da
RTVE, de «El Gran Órgano de Torreciudad» (1997), de «Música de los Siglos XVI y XVII» (Medina de
Rioseco, 1997), ou do registo «Torreciudad Villancicos» (1999), com o Coral Oscense.
Orquestra Metropolitana de Lisboa
A música deve ser um bem partilhável, essencial. Foi com esta
visão que Miguel Graça Moura, maestro, fez nascer em 1992 um
projecto integrado que combina acção musical e ensino, no qual se
incluem a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra
Académica Metropolitana, a Academia Nacional Superior de
Orquestra e o Conservatório Metropolitano de Música de Lisboa
(instituições reconhecidas oficialmente pelo Ministério da
Educação), assim como, posteriormente, a Escola Metropolitana
de Música de Lisboa, destinada à iniciação musical, e a Academia Metropolitana de Amadores de
Música.
A gestão de todas estas entidades é assegurada pela Associação Música – Educação e Cultura,
associação cultural sem fim lucrativo com estatuto de utilidade pública.
Neste projecto, cada membro da Orquestra associa à sua função de músico uma vertente pedagógica,
desempenhando quatro tarefas distintas: trabalho regular na Orquestra; actuação periódica em
formação de câmara (trios, quartetos, quintetos, etc.); actuação periódica em recitais a solo
(acompanhados ao piano, cravo, órgão, guitarra ou harpa), e ensino numa das escolas da Associação.
Esta forma de organização, totalmente original, tem permitido a estreita ligação entre a prática musical e
o ensino, bem como a melhoria incessante da qualidade artística dos executantes pela complementação
regular das actividades orquestrais com a música de câmara e os recitais a solo, com consequente
aumento da produtividade a um custo mais baixo. E é esta interligação que tem permitido também a
fidelização do público através da animação musical regular e sistemática, e ainda a criação de ensino
superior adequado às necessidades prementes do nosso país neste ramo – formação de
instrumentistas de orquestra e de maestros.
Estreou-se a 10 de Junho de 1992, tendo como solista Maria João Pires. Desde então, assegura mais
de 500 concertos por ano, a maioria dos quais recitais a solo e de música de câmara.
A 29 de Janeiro de 1993, na cerimónia de abertura oficial das Comemorações dos 450 Anos de
Amizade entre Portugal e o Japão, em associação com a orquestra alemã Anhaltische Philarmonie e
cinco coros, incluindo um japonês, num total de 450 participantes, realizou uma execução memorável da
9.ª Sinfonia de Beethoven na Igreja do Mosteiro dos Jerónimos, a qual foi gravada e posteriormente
transmitida pela RTP.
Em Setembro de 1993, a convite da Comissão e do Parlamento Europeus, realizou a sua primeira
digressão pelo estrangeiro, exibindo-se com grande sucesso em Estrasburgo e Bruxelas. Em 1996 foilhe atribuído um disco de platina, pela venda de mais de 24.000 exemplares do seu segundo disco.
Em Outubro de 1997 efectuou uma digressão por Itália, Índia, Coreia do Sul, Macau e Tailândia. Em
Setembro de 1999 realizou, com grande sucesso, uma digressão pelo Japão. Em Setembro de 2001
voltou à Tailândia, como convidada do III Festival Internacional de Música e Dança de Banguecoque.
Tem sido dirigida, para além de Miguel Graça Moura, por grandes maestros internacionais, tais como
Henrique Dimecke, Jean-Sébastien Béreau, Jin Wang, Lucas Pfaff, Nicholas Kraemer, Olivier Cuendet
ou Victor Yampolsky, e tem tocado com solistas tais como Ana Bela Chaves, António Rosado, Augustin
Dumay, Gerardo Ribeiro, José Carreras, Liliana Bizineche, Maria João Pires, Maria João e Mário
Laginha, Montserrat Caballé, Pedro Burmester, Tatiana Nikolayeva e muitos outros.
A Orquestra Metropolitana de Lisboa já gravou sete CD's, cinco dos quais editados pela EMI Classics e
dois pela RCA Classics.
Miguel Graça Moura
Natural do Porto, diplomou-se com os cursos superiores de Piano e de Composição do Conservatório
de Música daquela cidade, tendo sido professor de Composição, neste Conservatório, de 1976 a 1981.
Paralelamente, cursou Arquitectura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto.
Foi entretanto fundador e director de vários grupos musicais, o mais importante dos quais foi o «Música
Viva», que dirigiu em mais de uma centena de concertos pelo País, entre 1975 e 1980. Foi também
autor e apresentador da série televisiva «Pauta Livre» (RTP, doze programas, 1975-76).
Bolseiro do Ministério da Cultura, da Fundação Calouste Gulbenkian e do Governo Francês, estudou em
França (Estrasburgo, Paris e Reims) Direcção de Orquestra com Jean-Sébastien Béreau e Análise
Musical com René Schmidt, tendo concluído ambos os cursos com a classificação máxima («Premier
Prix») em 1984. Tornou-se então professor do Conservatório Nacional de Reims (Música de Câmara,
Orquestra e Direcção de Orquestra), e assistente de Jean-Sébastien Béreau.
A sua carreira de maestro começou em França, como director musical da Orquestra Universitária de
Estrasburgo (1982 a 1984, com tournées em Portugal, Escócia e Inglaterra), e seguidamente da
Orquestra Sinfónica Universitária de Grenoble (1984 a 1986).
Regressado a Portugal, em 1986, fundou e dirigiu, sucessivamente, a Orquestra Portuguesa da
Juventude (criada pela Secretaria de Estado da Cultura, 1986-94), a Orquestra de Câmara «La Folia»
(1987-92, tournées pela Bélgica, China, Macau, Tailândia e Argélia; cinco discos gravados para a Philips
e Edisom). Em 1992 fundou a Orquestra Metropolitana de Lisboa e a Academia Nacional Superior de
Orquestra, e posteriormente o Conservatório Metropolitano de Música de Lisboa, a Escola Metropolitana
de Música de Lisboa e a Academia Metropolitana de Amadores de Música – todas integradas num
projecto global por si dirigido e que se tem afirmado como um modelo inovador e eficaz de gestão
cultural e educativa. Com a Orquestra Metropolitana de Lisboa já gravou cinco CD's para a EMI Classics
e dois para a RCA Victor (BMG). Gravou ainda, recentemente, um disco com a Orquestra Sinfónica da
Rádio de Hanover e outro com a Orquestra Sinfónica da Rádio de Berlim.
Dirigiu entretanto quase todas as orquestras portuguesas e várias estrangeiras (na Alemanha,
Argentina, Brasil, Bulgária, Canadá, China, Costa Rica, Cuba, Egipto, Eslováquia, EUA, França,
Hungria, Inglaterra, Itália, Macau, México, República Dominicana, Rússia, Singapura, Suécia, Taiwan e
Turquia, a que se acrescentarão, em breve, África do Sul, Filipinas e República Checa).
Tem dirigido solistas de renome internacional, tais como Maria João Pires, Augustin Dumay, Tatiana
Nikolayeva, Liliana Bizineche, Pedro Burmester, Gerardo Ribeiro, Jorge Moyano, Ana Bela Chaves,
Adilia Alieva, Lee-Chin Siow e muitos outros.
Criou e dirigiu o ciclo «Grandes Concertos Insólitos», todos gravados em vídeo.
Em Janeiro de 1993 dirigiu uma execução da 9.ª Sinfonia de Beethoven no Mosteiro dos Jerónimos, à
frente de duas orquestras e cinco coros, num total de 450 executantes, a qual foi gravada e transmitida
pela RTP.
Foi ainda assessor do Ministro da Educação Roberto Carneiro (1987-91), tendo chefiado a comissão
que elaborou a reforma do ensino artístico em Portugal.
Miguel Graça Moura é também compositor, com uma vintena de obras estreadas em Portugal e no
estrangeiro, entre as quais o octeto Nada Se Sabe, Tudo Se Imagina, sobre poemas de Fernando
Pessoa, encomendado pelo Festival Internacional de Música Contemporânea «Música 84», de
Estrasburgo, e a obra para piano Interrogations, premiada no Festival de Nápoles de 1986
Oscar Candendo - órgão
Oscar Candendo Zabala é natural de Antzuola (Guipúzcoa), onde nasceu
em Outubro de 1971. Tendo feito estudos superiores de Piano, Cravo e
Música de Câmara, no Conservatório Superior de Música de San
Sebastián, dedicou-se em paralelo ao estudo do Órgão, que efectuou sob
a orientação de B. Carrau e Jesús Martín Moro, nos Conservatórios de
Bayonne e de Pau (França), respectivamente.
Prosseguiu a sua aprendizagem com Michel Bouvard e Jan Willem
Jansen, na Escola de Estudos Musicais Superiores de Toulouse, escola na
qual contou também com os ensinamentos de professores convidados
como Jean Boyer, L. Lohman, J. P. Leguay, S. Szathmary e D. Moroney,
entre outros, tendo concluído a sua formação em Barcelona, com
Montserrat Torrent, e na Staatliche Hochschule für Musik und Darstellende
Kunst de Estugarda, com Bernhard Haas.
Venceu em 1992 o primeiro prémio do Concurso Permanente das
Juventudes Musicais, realizado em Sevilha. No ano seguinte foi-lhe
concedido o prémio «Andrés Segovia e J.M. Ruiz Morales» no Curso Universitário Internacional de
Santiago de Compostela.
Em 1998, obteve o diploma de pós-graduação e especialização do Departamento de Musicologia do
Conselho Superior de Investigação Científica, por ter concluído, sob a orientação de Montserrat Torrent,
o curso de interpretação de música para órgão do Barroco europeu. Foi então seleccionado como
representante espanhol para assistir ao Seminário de Música Ibérica dirigido por Gerhard Doderer e
realizado em Braga, com organização da Associação Europeia das Juventudes Musicais.
Tem dado inúmeros recitais, quer em Espanha (48.º Festival Internacional de Música e Dança de
Granada, Quinzena Musical de San Sebastián, X Festival Internacional de Órgão das Astúrias, Auditório
Nacional de Madrid, Capela de Venerables em Sevilha, Catedrais de Ávila, Barcelona, Pamplona,
Valladolid, entre outros), quer em Andorra (I Ciclo Internacional de Órgão do Principado de Andorra),
França (Bayonne, Pau, Toulouse) e Alemanha (Düsseldorf e Kevelaer). Tem ainda actuado a solo com a
Orquestra Sinfónica do País Basco.
Publicou, em co-autoria com Françoise Clastier, o estudo «Órgãos Franceses no País Basco e Navarra
(1850-1925)», inicialmente dado à estampa na revista Orgues Meridionales, de Toulouse, e mais tarde
revisto e ampliado nos Cuadernos de Sección (Música) da Sociedade de Estudos Bascos – Eusko
Ikaskuntza (n.º7, 1994).
Oscar Candendo é actualmente organista auxiliar da Catedral do Bom Pastor em San Sebastián e
professor de Órgão na Escola Superior de Música da Catalunha.
Roberto Fresco - órgão
Nasceu em Astorga, onde começou a sua formação musical. Tendo
efectuado estudos de Órgão com Miguel del Barco, no Real Conservatório
Superior de Música de Madrid, aí obteve o Prémio Fim de Curso.
Prosseguiu a sua formação com Montserrat Torrent, com quem trabalhou
fundamentalmente a Música Antiga Ibérica. Seguidamente, os ministérios
da Cultura austríaco e espanhol concederam-lhe uma bolsa, a fim de que
aperfeiçoasse os seus conhecimentos sob a orientação de Michel
Radulescu, na Hochschule für Musik und Darstellende Kunst de Viena.
No papel de solista, desenvolve uma intensa actividade concertística, que
o levou a actuar pela Europa, nos EUA, no México e nas Filipinas,
intervindo em ciclos de concertos, festivais, congressos, entre outros
acontecimentos, apresentando um repertório que abarca desde a música
do século XVI até à produção de vanguarda. Também colabora
assiduamente com algumas das mais importantes orquestras espanholas
e com diversos agrupamentos de câmara. Efectuou inúmeras gravações
de música antiga espanhola e de música contemporânea.
Roberto Fresco é organista titular da Catedral de Santa María de la Almudena, e do Seminário Conciliar
da Imaculada e San Dámaso, ambos em Madrid. É também professor de Órgão no Conservatório de
Música de Palencia, para além de dirigir a Academia de Órgão «Fray Joseph de Echevarría», que se
realiza nos órgãos históricos de Tierra de Campos (Palencia).
Saša Dejanovic - guitarra
Nascido em Banja Luka (Croácia) em 1965, dedicou-se à guitarra clássica
desde muito cedo, tendo entrado para o Conservatório da sua cidade natal
em 1974. Os seus estudos prosseguiram na Escola Superior de Música de
Sarajevo, sob a orientação de István Roemer, e na Academia de Música
de Zagreb, com Darko Petrinjak. Após ter alcançado vários prémios,
recebeu em 1986 uma bolsa de estudos do Fundo para Jovens Músicos
de Zagreb (uma iniciativa de Ivo Pogorelich), que o levou a especializar-se
na Academia Internazionale Superiore di Musica (Itália), com Angelo
Gilardin. Completou a sua formação no Royal College of Music de
Londres.
Participou em inúmeros festivais e workshops de guitarra na Croácia,
Bósnia, Grécia, Hungria e Alemanha, trabalhando sob a orientação de D.
Russel, H. Kaeppel, N. Smith, R. Aussel e W. Lendl.
A sua actividade concertística levou-o já a actuar em países como a
Alemanha, Argentina, Áustria, Chile, Croácia, Espanha, França, EUA,
Japão e Suíça, entre outros. A crítica especializada aclamou-o, particularmente a espanhola, francesa,
alemã, japonesa e croata. A respeito de um seu concerto no Centro Cultural de la Villa (Madrid), podia
ler-se, no título da crítica saída a lume na revista Ritmo, «Excelente intérprete». Mais tarde, em Paris, o
crítico musical do programa de rádio Musique Courtoise, afirmou a sua excelência enquanto guitarrista,
a seguir a um Segovia ou a um Yepes. A famosa cravista Huguete Dreyfus e o renomado crítico Angelo
Carracossa Almazana apreciaram extraordinariamente a sua interpretação de uma peça para alaúde de
J. S. Bach.
Actuou já para as rádios alemã, austríaca, espanhola e croata. Em 1993, gravou o seu primeiro CD,
actuando em trio com Edin Dzananovic e Zoran Madzirov.
Actualmente trabalha e reside em Madrid, onde prepara o seu novo disco, com transcrições para
guitarra da obra completa de J. S. Bach para alaúde. Outro CD está prestes a sair a público, contendo a
gravação ao vivo dos seus últimos concertos em Paris, em colaboração com o quarteto francês
«Sequana».
Numa das suas últimas actuações, Saša Dejanovic apresentou, acompanhado pela Filarmonia de
Zagreb, a primeira versão integral do Concerto para Guitarra e Orquestra de Mauro Giuliani. Este
espectáculo, que decorreu no Teatro Monumental de Madrid, foi transmitido pela televisão espanhola.