atividade acetilcolinesterásica de produtos naturais de
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atividade acetilcolinesterásica de produtos naturais de
III Workshop de Etnobiologia e Conservação da Natureza e I Simpósio de Bioprospecção Molecular do Cariri ISSN: 2446-5917 27 a 29 de maio de 2015 Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato, Ceara ATIVIDADE ACETILCOLINESTERÁSICA DE PRODUTOS NATURAIS DE PROCKIA CRUCIS P. BROWNE EX. L. (SALICACEAE) COLETADA EM ENCRAVE DE CERRADO NO CEARÁ ROBERTA MARIA ARRAIS BENÍCIO, ROBERTA MARIA ARRAIS BENICIO, MARTA CORDEIRO BRITO, MARIA GIRLENE DOS SANTOS QUEIROZ, JOÃO TAVARES CALIXTO JUNIOR IntroduçãoA acetilcolina (ACh) é um neurotransmissor biossintetizado a partir da acetil-coenzima (FRAGA et al., 2004). No cérebro está intimamente relacionada com as sinapses associadas ao controle motor, memória e cognição. Sendo a sua remoção da fenda sináptica, realizada através de uma reação de hidrólise, catalisada pela enzima acetilcolinesterase (AChE), que gera como produtos ácido acético e colina (VIEGAS JR. et al., 2004). Acredita-se que a inibição da acetilcolinesterase (AchE), gerada pela a ação de agentes chamados inibidores da enzima acetilcolinesterase (AChEIs), cause o aumento da concentração de ACh nas sinapses. É uma das principais estratégias usadas para equilibrar o déficit colinérgico que está diretamente relacionado com a Doença de Alzheimer (DA). Pesquisas apontam drogas provenientes de produtos naturais como sendo possíveis AchEIs. Este trabalho objetiva investigar a possível atividade acetilcolinesterase dos extratos etanólicos desta espécie do gênero Prockia. Material e métodos: Utilizou-se neste estudo a espécie P. crucis. Foram preparados extratos etanólicos de casca e folha. A atividade inibitória da acetilcolinesterase foi realizada através do método de Ellman, adaptado a cromatografia em camada delgada (CCD) por Rhee. Acompanhada pela reação do tiol acido 5,5 – ditiobis (2-nitrobenzoico) (DTNB) para produzir o anion 5-tio-2-nitrobenzoato de cor amarela que é vizualizado em CCD, seguida de pulverização da placa com o reagente de Ellman e solução de iodeto de acetilcolona (ATCI) em tampão apropriado. Em seguida pulveriza-se a placa com a enzima AChE ( 3 U ). Foram preparadas as seguintes soluções: (A) 50 mM Tris/HCL pH 8 (solução tampão); (B) 50 mM Tris/HCL pH 8, contendo 0,15% de albumina sérica bovina (BSA) (solução tampão); (C) 1 mM de acido 5,5 – ditiobis-[2-nitobenzoico] (DTNB ou reagente de Ellman) e (D) 1mM de iodeto de acetilcolina (ATCL). A enzima AChE ( C- 3389 Sigma) previamente liofilizada foi dissolvida na solução tampão (A) para fazer uma solução estoque de 1000 U/mL. Para se fazer a diluição da enzima ultilizou-se a solução tempão (B). Amostras de 5 ìL dissolvidas em solvente apropriado, na concentração de 2 mg , foram aplicadas em CCDA (DC-Alufolien, Silicagel 60 , 0,2 mm de espessura da Merck). Após a evaporação de solvente pulverizou-se o substrato (ATCI, 1 mM em tampão) e o reagente de Ellman (DTNB, 1 mM em tampão 1) aguardou-se a secagem por 3 a 5 minutos e borrifou-se a enzima a uma concentração de 3 U . Observou-se após 5 minutos o aparecimento da cor amarela e de halos brancos em torno dos ‘spots’ das amostras que indica que ocorreu a inibição da enzima AChE, responsável pela hidrolise do substrato da acetilcolina. Como controle positivo foi usado a fisostigmina. Resultado e discussão: Os testes apontaram halos brancos cujos diâmetros foram medidos indicando a ocorrência da inibição da enzima AChE, responsável pela hidrólise de acetilcolina (Ach). Crescimentos significativos dos halos de inibição foram observados no extrato etanólico de folha (0,8 cm) e nos extrato da casca (1,0 cm), assemelhando-se ao padrão fisiostigmina. Drogas com esta ação desempenham um papel essencial no tratamento de pacientes acometidos com doenças degenerativas. Conclusões: Constatou-se que os extratos da P. crucis apresentaram eficácia na inibição da enzima acetilcolinesterase, podendo atuar no aumento dos níveis de acetilcolina na fenda sináptica, com possível restauração da função colinérgica, apresentando-se, como ótima alternativa ao tratamento do mal de Alzheimer, após testes bioguiados subsequentes,e assim poderão ser usadas no desenvolvimento de novos antiacetilcolinesterásicos. PALAVRAS-CHAVE: PROCKIA CRUCIS, ACETILCOLINESTERASE, SALICACEAE, ALZHEIMER ÀREA TEMÀTICA: BIOPROSPECÇÃO MOLECULAR FORMA DE APRESENTAÇÃO: PÔSTER http://sistemas.urca.br/URCA-Eventos/anais