CSNU Guia auxiliar - Eventos - UNI-RN
Transcrição
CSNU Guia auxiliar - Eventos - UNI-RN
Maria Clara Fernandes Silva (Secretária Acadêmica) Tatiana Vieira de Almeida (Diretora Acadêmica) Gabriel Ramalho Hoffmann (Diretor Assistente) Mariana de Medeiros Péres (Diretor Assistente) Rodrigo Mendonça Medeiros (Diretor Assistente) Gustavo Diógenes de Oliveira Paiva (Mentor) COMITÊ DO CONSELHO DE SEGURANÇA DAS NAÇÕES UNIDAS: A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL DA WEB E A URGÊNCIA NA CRIAÇÃO DE UMA RESOLUÇÃO CIBERNÉTICA INTERNACIONAL Guia de Estudos do Projeto de Extensão e Pesquisa UNISIM – Simulação Inter Mundi, do Curso de Direito do Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN), a ser realizado entre os dias 10 e 13 de Agosto de 2016. Orientadora Vânia Vaz do projeto: Professora Orientador do comitê: Rafael Prince Natal/RN 2016 Sumário 1DELEGAÇÕES............................................................................................................4 1.1 CHINA.......................................................................................................................4 1.2 ESTADOS UNIDOS..................................................................................................5 1.3 FRANÇA....................................................................................................................6 1.4 REINO UNIDO..........................................................................................................7 1.5 RÚSSIA.....................................................................................................................8 1.6 ALEMANHA.............................................................................................................10 1.7 BRASIL....................................................................................................................10 1.8 CORÉIA DO NORTE...............................................................................................13 1.9 ESTÔNIA.................................................................................................................14 1.10 ÍNDIA.....................................................................................................................16 1.11 IRÃ.........................................................................................................................17 1.12 ISRAEL..................................................................................................................19 1.13 MÉXICO................................................................................................................20 1.14 SUÉCIA.................................................................................................................21 1.15 TUNÍSIA................................................................................................................23 2. ORGANISMOS OBSERVADORES..........................................................................24 2.1 HUMAN RIGHTS WATCH.......................................................................................24 2.2 AGÊNCIA INTERNACIONAL DE OPERAÇÕES CIBERNÉTICAS.........................26 2.3 AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA ATÔMICA..........................................27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................29 1 DELEGAÇÕES 1.1 CHINA Dona da maior economia mundial em 2030, a China é líder do ranking de exportações mundiais e é o terceiro maior importador de mercadorias do planeta, mantendo relações diplomáticas com 171 países e embaixadas em 162 deles. Atualmente, o país é um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Em razão dos enormes investimentos militares, dos mais de três milhões de soldados ativos e da posse de armas nucleares, a China é considerada uma superpotência. Além disso, o país também possui um dos maiores orçamentos de defesa do mundo, o qual, desde 2010, passou a ser aprimorado e redirecionado a investimentos na área de informática. Com o recrutamento e treinamento de hackers, tendo em vista a segurança de sistemas de informação, em 2025, a nação se tornou uma referência mundial em ciberdefesa, diminuindo drasticamente o número de ataques cibernéticos bem sucedidos contra o país. Entretanto, a China ainda enfrenta grandes problemas internos com relação ao controle governamental da internet, que perdura, mesmo diante do grande contingente de pessoas que burlam essas barreias para acessar conteúdo proibido. O governo chinês justifica sua intervenção na rede para coibir o crime eletrônico, como, por exemplo, as redes de tráfico de crianças no país que usam a web em suas operações com frequência cada vez maior. A China mantém relações próximas com a Coreia do Norte, tanto dentro como fora do ciberespaço. Ambos os países têm um acordo militar vigente até 2030, e que já foi renovado três vezes. Além disso, no dia 1º de setembro de 2015, Pequim inaugurou a linha de trens de alta velocidade com o objetivo de aumentar a capacidade de transporte entre a China e a Coreia do Norte. A China não abandonou sua defesa hermética da Coreia do Norte no Conselho de Segurança quando se trata de temas polêmicos, como refugiados ou violações de direitos humanos. Na pauta digital, a China mantém relações instáveis com outra grande potência: os Estados Unidos. Em 2016, a autoria de ataques cibernéticos que comprometeram dados pessoais de quatro milhões de atuais e ex-funcionários federais americanos foi atribuída a hackers chineses, e desde então outros episódios semelhantes ocorreram em 2020, 2022 e 2029. Entretanto, no ocorrido em 2022 o ataque foi perpetrado pelos EUA contra o sistema do principal órgão de inteligência chinesa, o Ministério da Segurança do Estado da República Popular da China (MSS), com intuito de roubar informações confidenciais desse Estado. Em contrapartida, a China rechaçou as acusações, declarando-as como irresponsáveis e sem fundamento. Outros ataques sofridos por grandes empresas americanas, como por exemplo, a Google e a Sony, foram apontados pelos EUA como sendo de autoria chinesa, em conjunto com hackers norte-coreanos. 1.2 ESTADOS UNIDOS Durante muito tempo, os Estados Unidos da América foram considerados, indubitavelmente, a maior potência mundial, seja financeira ou militarmente. A hegemonia americana ditou as relações internacionais até que outros países começaram a despontar como possíveis competidores, desafiando sua posição de supremacia global. Nesse contexto, a China, se tornou a primeira economia do mundo em 2028, deixando os EUA em segundo lugar. No âmbito militar e de segurança, o governo americano tem demonstrado receio desde antes dos recentes acontecimentos do cyber warfare. Em 2016, o diretor da inteligência nacional norte-americana, James Clapper, afirmou serem a China e a Rússia suas principais ameaças. No mesmo ano, a empresa Gallup1fez uma pesquisa que revelou que 41% dos americanos temiam o potencial dessas duas nações, superadas apenas pela Coreia do Norte, país que intimidava 58% da população. Ademais, o exsecretário de Defesa, Ash Carter, já afirmava que a “Rússia e a China são os nossos adversários mais estressantes”, na possibilidade de uma guerra. Tal preocupação se concretizou quando as nações citadas declararam apoio ao Irã na questão nuclear, fazendo oposição aos Estados Unidos e seus 1 A Gallup Poll é uma empresa de pesquisa de opinião dos Estados Unidos, fundada em 1930 pelo estatístico George Gallup. aliados, acentuando as divergências históricas entre os países em questão. Desde o início, os EUA fizeram oposição ao desenvolvimento do programa nuclear iraniano, por não acreditar que ele pudesse existir com um escopo pacífico. Quando, em 2016, descobriu-se que o Irã continuava a fazer testes com mísseis balísticos, descumprindo a resolução 2231 do CSNU, o governo estadunidense impôs novas sanções à República Islâmica, prometendo agir caso fosse descoberto o uso de mísseis de longo alcance. Apesar de ser, inegavelmente, uma das maiores potências de ciberataque, os EUA demoraram a galgar um poderio considerável em ciberdefesa. Por volta de 2012, Richard Clarke e Robert Knake fizeram uma análise das capacidades dos principais países do cenário internacional em relação a uma ciberguerra, pontuando-os de 0 a 10 cada aspecto. À nação americana foi dado nota 8 em ciberataque, porém apenas 1 ponto em ciberdefesa, situação que fez o ex-presidente Barack Obama afirmar que "as ameaças cibernéticas são um dos mais graves desafios à segurança nacional e à economia dos Estados Unidos". Contudo, entendendo a necessidade de aperfeiçoamento nesse quesito, algumas medidas foram tomadas. Pode-se citar, dentre elas, o acordo feito entre Reino Unido e Estados Unidos em 2015, no qual os dois países entraram em uma simulação de ciberguerra para que pudessem testar seus mecanismos de defesa. Além disso, em 2017, foram investidos mais de 580 bilhões de dólares no Departamento de Defesa dos EUA (DOD), com o intuito de desenvolver tecnologias capazes de interceptar e contra-atacar possíveis ameaças. Entendia-se, desde então, que os conflitos futuros ocorreriam diferentemente do usual, não mais em campos de batalha físicos, mas sim virtuais. Ainda nessa perspectiva, objetivando segurança na área da ciberdefesa, os EUA buscaram aliança com países altamente desenvolvidos nesse aspecto. É o caso da Estônia, sede Centro de Excelência de Ciberdefesa Cooperativa da OTAN, e do México, o qual desde 2018 vem incrementando sua força defensiva. Ademais, Reino Unido, França, Alemanha e Suécia, países participantes da OTAN, também mantém projetos de cooperação com os Estados Unidos, seguindo a política de proteção mútua dos membros deste organismo. 1.3 FRANÇA Após os atos terroristas do Estado Islâmico (EI) que causaram temor na França em 2015, o Centro de Análise de Lua Informática defensiva (Calid) – unidade de combate cibernético do exército francês – tem trabalhado intensamente para combater pelo espaço virtual, ameaças iminentes que também podem se desenrolar nessa esfera, principalmente se advindas do EI. Corroborando com tal linha de pensamento, o vice-almirante das forças armadas francesas em 2015, Arnaud Coustillière, afirmou na época: O EI tem dinheiro para recrutar cientistas da computação. Eles podem não ter as redes de inteligência no alvo, mas são capazes de atacar e bloquear sites rapidamente. Contudo, em 2030 o poderio do EI nesse sentido é muito maior, não devendo ser subestimado e, justamente por isso, o Calid sextuplicou de tamanho no período de 2016 a 2030, contando com um número muito maior de especialistas em tecnologias de informação e programadores, objetivando uma cooperação maior para com as tropas francesas e entre a União Europeia por meio da partilha de documentos. Assim, com o propósito de ampliar seu potencial no espaço virtual, a França firmou uma parceria com o Brasil em 2013, no intuito de reunir esforços no âmbito da defesa cibernética, principalmente após terem sido alvos do escândalo de espionagem da NSA, nos Estados Unidos, divulgado por Snowden. Uma das causas do fato citado no parágrafo anterior é o apoio francês – assim como o alemão – à iniciativa brasileira de apresentar um projeto de resoluçãona Assembleia Geral das Nações Unidas sobre a preservação do direito à privacidade no espaço virtual para o qual se encaminham os desdobramentos dos conflitos mundiais. Por outro lado, a relação da França com Irã, no contexto de 2030, tornou-se muito fragilizada, dificultando a parceria econômica entre esses dois países em diversas áreas – comercialização do petróleo, retorno da Peugeot ao Irã, entre outros – depois da retirada das sanções do Conselho de Segurança sobre a nação iraniana. 1.4 REINO UNIDO O Reino Unido é uma união de quatro nações constituintes: Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales. O Reino Unido é localizado na Europa e governado por um sistema parlamentar com a sede do governo em Londres, a capital, e é uma monarquia constitucional com o rei William V sendo o chefe de Estado. Em 2025, a região britânica sofreu problemas econômicos devido à expansão do estado islâmico no território europeu, diminuindo o turismo no país, após um ataque cibernético que atingiu os sistemas dos principais aeroportos britânicos, apagando todos os registros de voos e deixando as atividades paralisadas por mais de uma hora, de modo que a preocupação da população tornou-se ainda maior. Diante de toda a repercussão existente, o Reino Unido cogitou organizar um encontro no Parlamento Europeu, que desempenha um papel ativo na redação de atos legislativos,para tratar dos problemas advindos da insegurança cibernética existente. Foi, então, elaborado um acordo em prol da melhoria de tal questão,intituladode “Centro Cibernético Europeu” (CCE).A minuta desse documento sugere uma maior proteção da internet, porém acarretariaem uma maior censura para os usuários da rede. Tal proposta foi baseada na resolução chinesa adotada em 2024, que também visa melhorar sua ciberdefesa. O pacto ainda está para ser votado entre os Estados-Membros do Parlamento, mas parte da população de países como França, Alemanha e Reino Unido já vem se manifestando contra o projeto através de movimentos sociais. Os opositores alegam irregularidades constitucionais, de maneira que a população iria ficar subordinada apenas a sites aprovados pela União Europeia minguando, dessa forma, o direito à informação. Além disso, entendendo a urgência da demanda cibernética e também com o escopo de lutar contra o Estado Islâmico, o Reino Unido desenvolveu uma unidade especializada encarregada dos assuntos de defesa e da neutralização de ciberataques, mas também terá ordens para atacar quando necessário. Este órgão é coordenado pelo Ministério da Defesa e pela agência de serviços secretos do país, e em 2020 recebeu o dobro do orçamento usual para garantir a melhor execução de seus serviços. 1.5 RÚSSIA O território russo se estende por dois continentes, o Leste Europeu e o Norte da Ásia. Mas, diferentemente de como costumeiramente acontece em guerras tradicionais, no âmbito cibernético não é necessário que os países tenham uma localidade próxima, criando alianças a fim de resguardarem seus territórios, por exemplo. Vale ressaltar, no entanto, que embora esta realidade tenha sido modificada desde a época da invenção e uso dos aviões, é importante sustentar que a Internet trouxe, definitivamente, o desapego da forma clássica de promoção de guerras. Dessa forma, o desenvolvimento desta tecnologia permite o intercâmbio de informações mesmo que à distância, importando tão somente a defesa de interesses próprios. Destarte, a exportação de urânio por parte do Irã, a exportação de softwares criados na Rússia, isto é, uma vasta contribuição de recursos tecnológicos, bem como a ligação entre hackers especializados do Irã e da Rússia, são os principais motivos que fizeram nascer a aliança entre estes países. Além disso, a rivalidade com Israel é considerado outro ponto em comum. A proximidade entre Moscou e Teerã ficou evidente quando, entre as diversas tensões ocorridas entre Israel e Irã, a Rússia se posicionou, em 2011, em prol dos iranianos, fazendo, inclusive, ameaças veladas ao governo israelense. Ainda dentro do contexto de associação entre os citados acima, cabe citar que a Rússia é um dos únicos países que ainda mantém, de certa forma, relação de investimento no comércio bélico com o Irã. No ano de 2010, com a pressão sofrida pelos Estados Unidos e Israel na ONU, a Rússia renunciou o envio de um sistema para defesa para o Irã. Porém, cinco anos depois, seguindo as diretrizes do presidente Vladmir Putin, ignorou os apelos internacionais e passou a fazer até mesmo acordos nucleares. 1.6 ALEMANHA Desde 2006, aproximadamente, a Alemanha investe na preparação do seu exército para possíveis guerras digitais frente a ameaças cibernéticas cada vez maiores. Na época, o Departamento de Informações e Operações em Redes Computacionais era responsável por aprimorar novos métodos de infiltração, manipulação, exploração e destruição de redes de computadores. No entanto, após os ataques cibernéticos ao Parlamento alemão em 20152, ficou claro que a Alemanha não estava devidamente preparada para enfrentar esse tipo de ameaça e, por isso, as forças armadas alemãs adotaram uma nova abordagem sobre o assunto, passando a focar também em capacidades estratégicas ofensivas. Nessa perspectiva, o documento Strategic Guideline of Cyber Defense, retrata a segurança da Alemanha no que concerne à internet e outras esferas de comunicação como novos campos de operações, tais como os clássicos – terra, ar, mar e espaço. Ademais, esmiúça o papel dasBundeswehr3, as quais, desde então, são responsáveistambém por retaliar ataques cibernéticos. Podendo se utilizar, além disso, de meios militares em caso de comprometimento de alguma infraestrutura crítica, como sistemas de transporte e energia, quanto por organizar medidas ofensivas. Para isso, criouse, em 2011, o centro de defesa cibernética do país, em Bonn, o qual também tinha como função estruturar uma cooperação entre os organismos estatais alemães. Além disso, no decorrer dos anos, a Alemanha, com os recursos oriundos da venda de frequências de telefonia sem fio, tem investido intensamente em conexões mais rápidas e no desenvolvimento digital das áreas rurais – onde se localizam os donos de pequenas e médias empresas exportadoras –, objetivando a proteção das bases industriais alemãs contrasues competidores, tais como Estados Unidos e países da Ásia. Quanto às relações internacionais, a Alemanha sempre procurou assumir uma postura política de influência em grandes questões mundiais e 2 Bundestag é alvo de ataque de hackers. 2015. Disponível em: <http://www.dw.com/pt/bundestag-é-alvo-de-ataque-de-hackers/a-18453074>. Acesso em: 17 mai. 2016. 3 Forças Armadas da Alemanha. isso não poderia ser diferente no contexto global de 2030. Isso devido ao anseio alemão por uma reforma no Conselho de Segurança das Nações Unidase pelo objetivo de se tornar membro permanente deste, compartilhado com Brasil, Japão e Índia. Além disso, desde que a corrida armamentista cibernética se iniciou e cada país tomou um partido, as relações entre a Alemanha e a Rússia se tornaram ainda mais complicadas. Em 2016, o embaixador da Alemanha na Rússia,Rudiger von Fritsch, disse que seu país era a favor da reintegração da Rússia ao G74. No entanto, após a elevação das tensões de 2016 a 2030, isso deixou de ser cogitado. 1.7 BRASIL O Brasil é o maior país da América Latina, o quinto maior do mundo em área territorial e um dos maiores em população e economia. Ao longo dos anos, foi se aprimorando nas questões cibernéticas, de modo que em 2015 foi realizada uma pesquisa que mostrava o ranking das maiores potências que realizam ataques cibernéticos, ficando o Brasil na posição de terceiro lugar, atrás apenas dos Estados Unidos e China. Apesar disso, os ataques que partem do Brasil são apenas de pequeno/médio porte e, na maior parte das vezes, os hackers visam obter ganho financeiro como sabotagens de jogos eletrônicos e contas bancárias, por exemplo. O país tradicionalmente ocupa uma posição imparcial no cenário internacional, sem desavenças com outras nações, de modo que não tem inimigos declarados na comunidade estrangeira. Esse é um dos motivos pelos quais empresas internacionais estão em busca de brasileiros com conhecimento tecnológico avançado para trabalhar na área cibernética. Especialistas dos EUA e da China são muitas vezes vistos com desconfiança, porque podem ser agentes disfarçados, preocupação que não existe no caso dos brasileiros. 4 ALEMANHA espera que Rússia retorne para o G8. 2016. Disponível <http://br.sputniknews.com/mundo/20160211/3545154/Alemanha-embaixador-RussiaG8.html>. Acesso em: 17 maio 2016. em: Além disso, é importante levar em consideração o fato de que os brasileiros têm adquirido grande conhecimento técnico, útil para pequenas e médias empresas, que são alvo de ciberataques por contarem com defesas cibernéticas bem mais frágeis que empresas maiores. O Brasil foi deixando de se tornar um alvo ou uma espécie de ameaça na área cibernética já que não possui grandes estruturas nessa área, mas já existe um conhecimento tecnológico avançado entre os próprios brasileiros e o que os donos dessas corporações desejam é investir neles para aumentar a própria ciberdefesa. Essa estratégia tem sido exercida positivamente, pois devido à crise econômica que o país enfrentou em 2016, muitos cidadãos emigraram para conseguir um futuro melhor. Em 2025, o governo brasileiro passou a restringir a ida de seus cidadãos para trabalhar em empresas de tecnologia no exterior, de modo a impedir a "fuga de cérebros”. Além disso, o Brasil se tornou um dos países com a ciberdefesa mais baixa da América Latina, entre os países mais desenvolvidos, sendo prejudicado economicamente, já que importava os produtos feitos por brasileiros lá fora e ainda estava exposto a futuros ataques cibernéticos. A primeira medida tomada pelo governo foi limitar o numero de pessoas que desejam a emigração com foco de novos empregos, uma forma de tentar proteger inicialmente a soberania local, com inúmeros protestos diante a decisão, ainda a ser votada no Congresso Nacional. Sobre a questão de limitação de pessoas em busca de empregos no exterior, o governo norte-americano, principal contratador da área, decidiu realizar um projeto para uma parceria entre os dois países, Brasil e EUA, para ambos terem parceria nos negócios realizados e o Estado brasileiro não se prejudique mais economicamente. Apesar da declaração publicamente feita, o governo brasileiro recusou a proposta, pois seu sistema de ciberdefesa continuaria baixo da mesma forma, e até então houve uma recaída no numero de empresas que desejam se instalar no território brasileiro, devido à fragilidade em que se encontra. Vale ressaltar que até as grandes empresas brasileiras já sofreram ciberataques significativos. O governo percebeu a urgência de atualizar o Marco Civil da Internet, focando na questão da segurança das pessoas ao entrar no "mundo" cibernético e ainda faze-lo ser efetivo nos dias atuais, devido ao grande risco realizado dentro do ciberespaço e que afeta a sociedade. 1.8 CORÉIA DO NORTE A Coreia do Norte é conhecida por seus embates com a Coreia do Sul, bem como pelo diferenciado modelo de Estado, que muitos consideram ditadura, devido ao regime de partido único e das fortes violações aos direitos humanos. Por se tratar de um país comunista, sua economia é fechada e centralizada. O regime norte-coreano justifica esse fichamento, por razão de necessidade, uma vez que, nos anos de 1990 centenas de milhares de pessoas morreram de inanição, quase levando a nação a um colapso. Os críticos dizem que foi justamente o modelo de economia planejada que levou a esse desastre. Com o tempo, o modo de organização econômica teve de se adequar às necessidades da população. Entre 2016 e 2030 iniciaram-se mudanças no sistema, tendo sido adotadas, inicialmente, práticas de mercado individuais a fim de combater a fome. Concomitantemente, cessou a política de o Estado pagar salário meramente suficiente para garantir a alimentação. É importante frisar que atualmente utiliza-se tal sistema econômico, pois os membros da sociedade como um todo (incluindo até os membros do Partido) dependem disso no dia-a-dia. Entre as diversas sanções internacionais – aplicadas à Coreia do Norte, podemos destacar aquela imposta pelos Estados Unidos, em 2015, após os EUA culparem Pyongyang pelo ciberataque à companhia cinematográfica Sony Pictures. De acordo com Barack Obama, presidente norte-americano, as medidas punitivas “refletem o compromisso dos EUA de responsabilizar a Coreia do Norte pelas suas ações destrutivas e desestabilizadoras”. Entretanto, é cabível salientar que o país acusado negou qualquer envolvimento com o ataque e colocou-se à disposição para desenvolver investigações conjuntas. Para que haja uma melhor compreensão da mais expressiva sanção imposta ao país, deve-se observar a capacidade nuclear de Pyongyang, pois, ainda que não se tenha exatidão quanto a tal informação, analistas afirmam a existência de diversas ogivas. A Coreia do Norte declarou, em 2015, a realização de testes de lançamento de míssil nuclear submarino, causando surpresa e temor na comunidade internacional. Embora os Estados Unidos e Israel coloquem em dúvida a eficácia e grandiosidade do projeto, ambos os países demonstram preocupação, já que, se a informação tiver de fato caráter verídico, constitui-se em um forte avanço no arsenal norte-coreano, que pode culminar na fragilização dos sistemas de defesa desses países dos investimentos feitos pelas em defesa antimíssil, pois ataques por meio de míssil submarino são mais difíceis de se detectar e se interceptar. Com base em sua potência nuclear, a Coreia do Norte tem criado inúmeras inimizades no cenário global. Em 2016, o Conselho de Segurança da ONU aprovou medidas severas como resposta ao descontentamento frente às ações norte-coreanas. Na ocasião, a embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas, Samantha Power, disse que “o país prioriza seus programas nuclear e de mísseis balísticos em detrimento das necessidades básicas de seu próprio povo”. Assim, na tentativa de proteger-se e impedir a imposição de mais sanções, a Coreia do Norte se utiliza da vantagem de um dos seus únicos aliados, a China, ser membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. Em março de 2016, inclusive, a China orientou o governo de Pyongyang, mais precisamente o líder Kim Jong-Um, a ter cuidado com as ameaças de ataques nucleares, declarando-os como “altamente intoleráveis”. Entretanto, a relação tem se consolidado de maneira mais significativa pelos fortes investimentos que os norte-coreanos vêm fazendo no tocante do ciber-exército no geral, mas principalmente no âmbito de defesa e que é de interesse chinês. 1.9 ESTÔNIA A República da Estônia tem como capital Tallinn e se localiza no continente Europeu, sendo o mais setentrional dos países bálticos. Recuperou sua independência com o fim da União Soviética, em 1991, tornando-se um dos mais bem-sucedidos economicamente dos novos membros do leste da Europa a entrar para a União Europeia. No tocante ao contexto histórico da utilização da internet como campo de batalhas, a Estônia tem papel de destaque, visto que foi a primeira nação a ser alvo de ataques cibernéticos. O fato ocorreu no final de abril de 2007, e ao que tudo indica, resultou da retirada de uma estátua russa, a qual homenageava os soldados do Exército Vermelho que combateram os nazistas na Segunda Guerra Mundial, de um parque público de Tallinn. As ofensivas ocorreram durante um mês, sobrecarregando e, posteriormente, paralisando o sistema virtual da Estônia, país altamente dependente da internet para os mais diversos fins, tais como votar, declarar impostos e até pagar estacionamentos. Além de contas do governo, sites de empresas e agências bancárias foram acometidos, algumas delas chegando a ter prejuízos de milhões de dólares. O governo estoniano atribui os ataques à Rússia. Como forma de reagir à situação, o Estado decidiu tomar algumas medidas para o aprimoramento da rede, dando início ao projeto “Continuidade Digital”, o qual tem por objetivo que o país continue a funcionar pela internet caso seja sabotado novamente, por meio de uma espécie de backup dos dados do governo. Tal programa passou por testes em 2014 e a ser plenamente utilizado desde 2017. Ainda em 2013, a cidade de Tallinn foi palco do lançamento do Manual de Tallinn5, primeiro documento que visa dar encaminhamentos sobre ciberguerra, e hoje sedia o Centro de Excelência de Ciberdefesa Cooperativa da OTAN (CCD COE). Neste centro são feitas duas reuniões anuais para desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias, com base na pesquisa e na formação de defesa cibernética. Atualmente, no ano de 2030, este Estado configura-se como um dos maiores e mais importantes criadores e exportadores de softwares e programas de aprimoramento de defesa no campo virtual. Tal fator é um dos motivadores para a aliança entre Estônia e Estados Unidos da América durante os recentes conflitos ocorridos, uma vez que este, apesar da inegável força ofensiva, ainda carece de ajuda na defensiva. Além disso, outro motivo que 5 Ver capítulo 3 do guia principal. leva a essa associação, concerne a suas divergências e conflitos históricos com a Rússia, país opositor aos EUA na guerra estabelecida. 1.10 ÍNDIA O desenvolvimento econômico na Índia apresenta altas taxas de crescimento. Atualmente, trata-se do segundo maior PIB da Ásia, ficando atrás apenas da China. Ainda assim, o país sofre com severos e históricos problemas relacionados à corrupção e concentração de renda, fazendo com que grande parte de sua população viva em condições precárias e a nação – como um todo – apresente baixos índices de desenvolvimento social. Nas últimas décadas, fortes investimentos têm sido realizados no ramo da tecnologia informática e na capacitação profissional desta, com destaque para sua excelência na área de softwares. Seu potencial na formação de profissionais qualificados para atuação cibernética tem despertado olhares de diversas nações do mundo. Inclusive, os Estados Unidos têm estrategicamente atraído milhares destas “mentes brilhantes”, oferecendo-lhes os mais diversos benefícios em contraprestação por seus conhecimentos. Tal realidade tem preocupado o governo indiano, especialmente depois que este assumiu posição ideológica e econômica ao lado de Rússia, Coreia do Norte e Irã no que tange o conflito cibernético em curso. Alegam as autoridades que este contexto é preocupante, pois consiste em verdadeira situação de “oferecer vantagens” ao inimigo. O alinhamento da Índia com os referidos países se deu em virtude das relações perpassadas entre estes em múltiplos âmbitos. No caso da Rússia, o vínculo estabelece-se principalmente pela existência marcante do intercâmbio comercial que, ano após ano, tem ascendido de maneira significativa, sendo ainda fortalecido em razão de ambos serem membros da BRICs. No tocante ao Irã, a Índia tem apoiado o programa nuclear iraniano pelos interesses de futuros acordos relacionados ao comércio, energia e infraestrutura. Esta posição tem incomodado os Estados Unidos, cujas autoridades afirmam que a Índia representa verdadeiro obstáculo à consecução das pretensões americanas na República Islâmica, qual seja, o regime de imposição de sanções. Assumindo tal estratégia política junto aos aliados supracitados, o governo indiano tem estimulado o retorno dos profissionais qualificados ao seu país de origem. Pretende fazer com que os mesmos produzam cientificamente em favor dos seus interesses e de seus associados, como por exemplo, o desenvolvimento de tecnologia cibernética que seja útil ao Irã, no sentido de impedir que sofra novos ataques, como o ocorrido no caso dos hackers americanos que destruíram parte do arsenal balístico iraniano por meio de invasão em seus sistemas de segurança. 1.11 IRÃ Diante das políticas antiocidentais, das restrições a direitos fundamentais das punições baseadas na Constituição e na Lei da República Islâmica, e por ações que não seguem nenhuma lei, como tortura, estupro, assassinato de presos políticos, dissidentes e de outros civis, o Irã sofre fortes críticas por parte da comunidade internacional, tanto pela violação dos direitos humanos quanto pela sua falta de pragmatismo no âmbito político. Assim, desde 1979 o Irã é submetido a um embargo de armas pela ONU, o que levou o país a desenvolver tanto sua própria indústria armamentista e de equipamentos militares, quanto seu polêmico programa de produção nuclear. Consequentemente, após o acordo nuclear iraniano ser celebrado em julho de 2015, os diversos posicionamentos internacionais advindos do reestabelecimento das sanções econômicas norte americanas e europeias contra o Irã6, deram início, em 2020, ao que ficou conhecida como corrida armamentista cibernética. Dessa maneira, a República Islâmica estreitou suas relações com países que se posicionaram contra a reaplicação das sanções, como Coreia do Norte, Rússia e alguns países europeus, tendo em vista o promissor mercado iraniano, e distanciou-se de nações favoráveis, como os próprios Estados Unidos e Israel. Logo, a aliança entre Irã, Rússia e Coreia do Norte culminou na criação do Plano de Ciberdefesa e Cibersegurança, onde, em troca de urânio, ambos os países passariam a fornecer ao Irã tecnologias para o aprimoramento e 6 Ver capítulo 6 do guia principal. proteção do seu ciberespaço considerado vulnerável na época, e que em 2010, foi alvo de um ataque cibernético massivo direcionado as suas usinas nucleares. Assim, após o episódio em 2010, no qual a autoria foi relacionada aos Estados Unidos em conjunto com Israel, a capacidade tecnológica iraniana desenvolve-se, tornando o país uma referência no quesito ciberdefesa. Entretanto, mesmo com a sua evolução no cenário virtual mundial, a internet iraniana ainda enfrenta bloqueios e restrições para sua população. O estreitamento das relações entre a República do Irã e a Federação Russa ainda resultaram em acordos bilaterais no valor de US$ 40 bilhões em campos diversos, como os de energia nuclear, comércio de petróleo, ferrovias e outras infraestruturas, além da suspensão do embargo de armas e mísseis balísticos russos ao Irã, que posteriormente adquiriu um sistema antimíssil em Teerã. O fato foi amplamente criticado pelos Estados Unidos e por Israel, nações que consideram o país persa como uma ameaça. Segundo o então ministro de Inteligência israelense, Yuval Steinit “resultado direto da legitimidade concedida ao Irã com o acordo em curso é uma prova de que o crescimento econômico subsequente ao levantamento das sanções (internacionais) será explorado pelo Irã para se armar e não para garantir o bem-estar do povo iraniano”. Mesmo diante do reestabelecimento das sanções ao promitente mercado petrolífero e a indústria armamentista iraniana por parte dos EUA e da União Europeia, a República Islâmica continua sendo visada por inúmeras empresas ao redor do globo, como afirma Ylva Berg, CEO do grupo sueco de lobby governamental e industrial Business Sweden. Segundo Berg, o Irã foi um grande mercado de exportação para a Suécia por muito tempo antes das sanções e, atualmente, muitas multinacionais veem oportunidades nos setores de saúde, transporte, infraestrutura, tecnologia e energia iranianos. Além das relações instáveis com os países anteriormente citados, em 2023, o Irã envolveu-se em um episódio de espionagem contra o centro de defesa cibernética alemã ao tentar colher informações para aprimorar suas capacidades defensivas. Dessa maneira, diante da repreensão alemã ao ataque, a situação de tensão entre os dois países no campo virtual estendeuse para âmbito econômico, fragilizando a relação de ambos. 1.12 ISRAEL Israel, país conhecido pelo constante envolvimento em conflitos – especialmente contra o Estado da Palestina –, aderiu à Organização das Nações Unidas em 11 de maio de 1949. A nação possui um sistema de democracia parlamentar e é apoiado por países como os Estados Unidos devido à convergência de interesses estratégicos, militares e de segurança, embora, desde 2015, tal relação tenha ficado abalada diante da rejeição israelense da tentativa norte-americana de solução do conflito com os palestinos. Durante os anos de 2010 a 2015, Israel, como alternativa à fragilização das economias europeias e dos EUA devido à crise de 2008, aumentou suas relações em diversos setores com a China e a Índia. Dessa maneira, diante da relação frutífera sino-israelense nos campos da agricultura, ciência, saúde pública e TI, a cooperação entre esses países tornou a China seu principal parceiro econômico no Oriente e ainda resultou na construção de parques industriais e centros de transferência de tecnologia, aprimorando ainda mais o poderio israelense no ciberespaço. As relações entre Índia e Israel não foram diferentes. Como consequência da reaproximação entre os dois países no final da guerra fria, os volumes comerciais de cresceram de modestos US $ 200 milhões em 1992 para US $ 5,15 bilhões em 2011, atingindo US $ 6 bilhões em 2013. No âmbito militar, a nação israelense não poupa esforços em demonstrar sua insatisfação com o Irã devido às constantes ameaças de ataques, ao poder bélico e programa nuclear iraniano. Assim, em 2010, Israel, juntamente com os EUA, foi apontado como criador do vírus Stuxnet responsável por danificar usinas nucleares do Estado Iraniano, uma vez que no complexo de Dimona, no deserto de Negev, em Israel, funcionavam centrífugas nucleares virtualmente idênticas às localizadas em Natanz, no Irã, o que permitiria testar e aprimorar o vírus em condições muito próximas das reais, antes de realizar o ataque. Posteriormente, em 2011, o vice-primeiro-ministro de Israel, Dan Meridor, em discurso proferido a diplomatas e jornalistas na sede do Centro de Assuntos Públicos de Jerusalém, referindo-se ao desenvolvimento cibernético, afirmou que Israel estaria procurando na comunidade de inteligência tecnológica, outras formas alheias à guerra física que não resultassem em mortes. Consequentemente, em 2013, Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, apresentou a pretensão do país em criar uma “redoma de ferro” digital para protegê-lo em guerras cibernéticas. O projeto, posteriormente concretizado em 2025, consiste no treinamento de jovens entre 16 e 18 anos para atuar em operações no âmbito cibernético israelense, prontamente com o aumento de investimentos em tecnologias na área. Logo, nos anos subsequentes a criação da Redoma de Ferro, países como a China e os EUA – pioneiros em projetos de vigilância virtual – passaram a demonstrar maior interesse na cooperação e troca de tecnologias com Israel. Entretanto, embora a produção de softwares seja o principal pilar da economia israelense, a nação ainda encontra resistência em suas relações econômicas mundiais no setor tecnológico devido aos conflitos ocorrentes entre o governo chinês e os EUA. Em 2029, Israel, ao ser ameaçado pela nação norte americana com a retirada da assistência econômica e militar no valor de US$ 2 bilhões, recusou inúmeras propostas chinesas de expansão e desenvolvimento de sua indústria de softwares. 1.13 MÉXICO Os Estados Unidos do México foram um dos pioneiros da América Latina na conscientização da importância e perigo advindos de uma guerra cibernética. Em 2016 o país começou a idealizar e já em 2018 inauguraram os Centros de Operações no Ciberespaço, que procuram desenvolver a chamada quarta dimensão das operações militares, voltados para o meio virtual de operações. O objetivo basilar deste projeto é a proteção de mais de 600 instalações estratégicas no país como instituições governamentais, refinarias de petróleo, usinas, aeroportos, instituições financeiras, etc., que poderiam ser atingidas por ciberataques. Através desses centros, é possível identificar em tempo real, ataques cibernéticos, informações sensíveis e atividades fraudulentas sobre as contas de qualquer organização governamental na Internet, sendo possível, dessa forma, agir preventivamente antes que algo mais sério aconteça. Por conta disso, o México se destacou no âmbito internacional como uma das nações mais poderosas em ciberdefesa. Este foi um dos motivos que levou os Estados Unidos a buscar apoio irrestrito do México desde os momentos anteriores à guerra atual, pois apesar de ser uma das maiores potências no ciberataque, ainda precisava de auxílio no tangente à defensiva. Ademais, é incontestável a união histórica entre os dois Estados, não só por se tratarem de países fronteiriços, mas similarmente pelos tratados e acordos mútuos, tais qual o Tratado Norte Americano de Livre Comércio, que também inclui o Canadá. Além disso, as nações supracitadas são muito dependentes economicamente, pois tem uma das mais estreitas relações do mundo, o que levou o ex-presidente americano, Barack Obama, a afirmar que “quando o México vai bem, os Estados Unidos vai bem, e também o contrário”. Desse modo, não haveria outro posicionamento a ser tomado pelo México dentro da Primeira Guerra Mundial da Web a não ser o de auxiliar e formar aliança com os EUA, visto que as perdas desse acarretariam na desestabilidade mexicana. Outro aspecto que deve ser lembrado é a permanente e antiga ameaça dos narcotraficantes no México, que ainda afrontam sua soberania estatal. No campo cibernético, este grupo reprime fortemente qualquer um que ouse noticiar suas ações, fazendo com que o país fosse considerado um dos mais hostis para jornalistas e blogueiros no período de 2014 a 2015, pela morte de sete pessoas envolvidas nesses casos. Essa realidade ainda não mudou, mesmo com os esforços governamentais, pois desde o período anteriormente citado, ainda ocorreram onze mortes de civis inocentes até janeiro de 2029, fato que urge atenção dos órgãos de segurança internacional. 1.14 SUÉCIA Sendo um dos países mais desenvolvidos em termos de tecnologia da informação e comunicação, a Suécia, em 2016, caminhava em direção a um futuro sem cédulas e, inclusive, continha apenas 80 bilhões de coroas suecas em circulação (cerca de 8 bilhões de euros), diferentemente de 2010, quando esse total era de 160 bilhões. Segundo Niklas Arvidsson, pesquisador do Instituto Real de Tecnologia e Estocolmo (KTH), os bancos suecos foram os pioneiros na adoção de sistemas avançados de TI, devido aos programas de cheques digitais, serviços de pagamento eletrônico precoces e outros avanços em serviços financeiros em linha. É interessante pontuar que prestações digitais, além de serem mais simples7, também proporcionam maior transparência ao sistema de pagamentos da Suécia. O governo, por sua vez, nunca procurou evitar a tendência, porque tem se beneficiado no que concerne à eficiência da cobrança de imposto, já que as transações eletrônicas deixam um rastro. Então, seguindo esse rumo, em 2022 quase já não existiam mais cédulas na Suécia, só sendo possível realizar a maioria dos pagamentos digitalmente, por meio de cartões de crédito, de modo que estes devem ser utilizados até mesmo para compras pequenas. Além do mais, o aplicativo Swish8evoluiu tanto que passou a incluir operações de varejo e e-commerce, constituindo um instrumento para pagamento direto em transações de diversos tipos entre indivíduos em tempo real. Apesar disso, a nação sueca ainda possui um enorme desafio, que é assegurar a todas as pessoas o pleno acesso ao novo sistema de pagamento. Isto é, seria necessária a existência de políticas públicas que voltadas à inclusão digital, ou seja, que fornecessem auxílio àqueles que não estão tão familiarizados com computadores e celulares, principalmente os idosos que vivem em áreas rurais, bem como os imigrantes sem-teto e sem documentos. Ademais, embora seja vantajoso em muitos aspectos, inclusive para os bancos, que dizem economizar em segurança e eliminar incentivos ao roubo, essa revolução do sistema de pagamento bancário mostra o quanto a Suécia é dependente das redes informáticas. Portanto, é importante atentar para o risco que tal medida oferece à privacidade e à vulnerabilidade, tendo em vista os crimes cibernéticos cada vez mais sofisticados. 7 Por exemplo, diferentemente do que ocorre nos cantos que lidam com notas e moedas, o cliente não precisa explicar de onde o dinheiro vem para que se cumpram os regulamentos destinados à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo. 8 Descrição do aplicativo: “’Swish’ permite enviar dinheiro a amigos, empresas e organizações que usam o telefone móvel. É perfeito para a divisão de um cheque em um restaurante, pagar por um negócio em um mercado de pulgas ou para enviar um presente para a caridade. Você também pode pagar com ‘Swish’ quando fazem compras on-line ou em aplicativos móveis de empresas oferecendo ‘Swish’ como opção de pagamento. O dinheiro é enviado diretamente para a conta do destinatário, não importando qual dos bancos participantes que eles têm”. O aplicativo funciona entre os bancos Danske Bank, Handelsbanken, ICA Banken, Länsförsäkringar, Nordea, SEB, Skandia, Sparbanken Syd samt Swedbank och Sparbankerna. Por isto, a nação sueca estendeu sua parceria com o Brasil – realizada em 20169 com o intuito de fortalecer e estreitar as relações técnico-militares entre esses dois países –, estabelecendo uma parceria entre o Centro de Defesa Cibernética (CDCiber) do Exército, em Brasília, e o Comando Especializado em Ciberdefesa – criado em 2020, em Estocolmo. Outrossim, por volta de 2026, a Suécia decidiu entrar na OTAN, afim de obter apoio no aprimoramento de técnicas e estratégicas no espaço virtual, bem como cooperação em relação à troca de informações sensíveis. Isso se deu com o objetivo de se resguardar das investidas da Rússia em direção ao território sueco, que desde 2013, aproximadamente, tem ocorrido, mas que com o tempo, acompanhando a nova conjuntura mundial, passou a se dar em um quarto campo de batalha (o virtual). Contudo, tais fatos dificultam as relações entre a Suécia e o Irã, as quais, desde que as sanções contra este país foram retiradas pelo Conselho de Segurança, vinham se reestabelecendo por meio da transferência de tecnologia e de colaborações industriais e comerciais, como a abertura para investimentos privados em ambas as nações. Ademais, é importante ressaltar a cooperação efetiva que os representantes suecos e iranianos firmaram para combater o terrorismo internacional, bem como no fortalecimento da segurança no Oriente Médio. 1.15 TUNÍSIA País altamente criticado pela comunidade internacional por sua postura autoritária e rígida em relação aos direitos humanos. Como relata um estudo da organização não governamental “Repórteres sem Fronteiras” (RSF,) que defende a liberdade de expressão dos povos, bem como o direito de informar e ser informado, é perceptível que a população tunisiana não goza dos direitos humanos estabelecidos pela ONU. Além disso, este país é considerado pela RSF como uns dos principais inimigos da Internet, por bloquear informações, sites e canais de televisão do povo. 9 BRASÍLIA. Ten Fayga. Ministério da Defesa. Brasil e Suécia realizam encontro bilateral na área de Defesa. 2016. Disponível em: <http://www.defesa.gov.br/noticias/18286-brasil-esuecia-realizam-encontro-bilateral-na-area-de-defesa>. Acesso em: 06 maio 2016. Apesar disso, as autoridades tunisianasfazem sempre questão de afirmar que jamais aceitariamatrocidades como o terrorismo em seu território. Lembram o ataque ocorrido no ano de 2015 em Túnis, capital do país, onde o Museu do Bardo, um simbólico e histórico prédio para o povo, foi atacado por homens armados ligados ao Estado Islâmico e várias pessoas foram mantidas reféns. Durante o ataque, 22 pessoas, em suas maiorias turistas europeus, foram mortas e pelo menos outras 22 ficaram feridas. Foi um dos piores atentados contra civis na Tunísia durante tempos de paz. Como forma de tentar se proteger desses ataques, este país se aliou à Rússia no combate ao terrorismo. Em virtude do que foi exposto anteriormente, a população, cada vez mais inconformada com a falta de informação, organizou um movimento nacional, uma espécie de segunda primavera árabe, um importante movimento popular pró-democracia para causar a queda do atual presidente, exigindo expressamente seus direitos ao governo. O caos se tornou ainda maior quando foi descoberto, em 2023, que a Agencia Internet da Tunísia, fundada em 1996 com o objetivo de promover a internet para o Estado, estava sendo controlada por políticos locais, os quais determinavam o conteúdo que seria cabível e assim liberado à população. Dessa forma, é crescente a revolta popular no país, em confronto contra o sistema imposto de forma tirana a eles. O direito de informação do povo estava cada vez mais limitado, fazendo com que cerca de oito milhões de pessoas protestassem por todo o país, o que, consequentemente, gerou repercussão e pressão internacional sobre o governo tunisiano para uma nova resolução cibernética, quebrando as barreiras existentes para o uso livre da internet. 2. ORGANISMOS OBSERVADORES 2.1 HUMAN RIGHTS WATCH A Human Rights Watch é uma organização não-governamental que busca a proteção dos direitos humanos no cenário internacional. Através de investigações, procura expor publicamente os mais diversos tipos de violações aos direitos fundamentais da pessoa humana para que haja pressão internacional frente aos abusos apresentados por diversos países que não respeitam a declaração universal dos direitos humanos., um dos documentos básicos das Nações Unidas, assinada em 1948, no qual são enumerados os direitos que todos nós possuímos. A representação do HRW tem grande peso e procura desafiar o governo e aqueles que estão no poder a parar com as suas práticas abusivas e a respeitar o documento referente aos direitos humanos. Em 1981, foi fundada a Americas Watch por causa de diversas guerras civis que estavam acontecendo na América Central, a qual era especializada principalmente em mostrar abusos praticados pelas forças governamentais. Em decorrência disso, procurou aplicar dentro desse contexto o direito humanitário universal, que é justamente o grande propósito das organizações internacionais. Após diversas criações como Asia Watch, Africa Watch e Oriente Médio Watch, em 1988 foi decidida através de uma comissão a aprovação do nome Human Rights Watch, englobando todos os continentes. O órgão HRW é grande aliado na luta dos direitos das mulheres, crianças, refugiados e trabalhadores imigrantes, também foi responsável de repreender a nível mundial à Coreia do Norte e a Arábia Saudita por abusos de direitos em sociedades fechadas. Em 1997, este organismo recebeu o Premio Nobel da Paz como membro fundador da campanha global para proibição das minas terrestres e desempenhou um papel de liderança no tratado que proíbem as munições cluster 2008. Atualmente, a Human Rights Watch ampliou sua estrutura de pesquisas dos direitos econômicos, sociais e culturais, além de começar a usar novas tecnologias para promover e ampliar suas atividades internacionais. É bastante significativo que a organização pede maior atenção e ajuda aos países na questão de uma proteção cibernética, tendo em vista, que no ano de 2013, o site oficial da Human Rights Watch foi invadido por hackers suspeitamente da região da China ou da Síria, mas nada foi comprovado. A importância da HRW nas discussões que vão ser abordadas dentro do Conselho de Segurança das Nações Unidas é inegável A organização age por meio da publicação de relatórios sobre violações aos direitos humanos, com om o objetivo de manter em alerta da comunidade global para abusos existentes, e pressionar governos. Esses relatórios resultam em ampla cobertura nos meios de comunicação internacionais. No ano de 2030, como não existe uma resolução elaborada sobre a quebra dos direitos fundamentais no âmbito cibernético, a HRW tem uma posição bastante firme e rígida para uma devida criação de um documento para garantir a proteção das garantias fundamentais dos indivíduos. A HRW também manifesta repúdio a qualquer governo que se omitir ou se recusar a colaborar no processo de criação do acordo requerido, o qual julga de ser de interesse internacional e mandatório para todos os países presentes. 2.2 AGÊNCIA INTERNACIONAL DE OPERAÇÕES CIBERNÉTICAS A Agência Internacional de Operações Cibernéticas (AIOC) é uma organização autônoma, com seus próprios orçamentos e funcionários, criada em 2025, relacionada diretamente à ONU. Tal ligação se dá através da apresentação de um relatório anual, que contém um resumo das principais atividades e tabelas de status e gráficos relacionados às operações cibernéticas realizadas por cada país membro ou não das Nações Unidas. O órgão surgiu devido à crescente preocupação da comunidade internacional, e à ameaça de paz que vinha surgindo a partir da nova conjuntura observada no campo virtual. Desde 2020, as principais nações do globo haviam se envolvido na chamada “corrida armamentista cibernética”, fator que impulsionou a desestabilização das relações diplomáticas e gerou nas autoridades e na população em geral, um sentimento de medo e insegurança. Em decorrência disso, resolveu-se criar a AIOC, com o intuito de tentar controlar tal situação. Seus principais objetivos são os de articular a cooperação entre os Estados-Membros (que são todos aqueles vinculados às Nações Unidas) e os demais atores que possam participar das operações, incluindo grupos da sociedade civil e até uma comunidade hacker. Ademais, pretende prevenir, interceptar e responder ataques virtuais, procurando também estabelecer mecanismos para tal. Além disso, busca promover o conhecimento sobre quais são os perigos das operações cibernéticas, como a sociedade pode se proteger delas, e quais são suas implicações imediatas e futuras na ordem global. Para tanto, a agência se organiza em seis departamentos principais, geridos por secretários especializados em cada uma das áreas. São eles os departamentos de: Gerência, que cuida da parte institucional e financeira, contando também com o secretário geral da AIOC, seu administrador geral; Apoio e Cooperação Técnica, o qual busca assistir os países ainda pouco desenvolvidos tecnologicamente e intercambiar tecnologias; Monitoramento e Observação de Operações Cibernéticas, sendo este o principal, pois configura como o escopo básico da agência. Age de modo a analisar a procedência dos atos no campo virtual, escrevendo suas impressões no relatório anual; Respostas e Sanções Imediatas a Ataques Cibernéticos, caso sejam constatados ofensivas hostis pelo departamento anteriormente citado, dependendo da autorização do CSNU para serem perpetradas; Divulgação e Conscientização, que promove conferências trimestrais sobre os temas mais relevantes no momento. Por fim, é válido salientar a importância da Agência no contexto da guerra cibernética iniciada em 2030, frente aos conflitos constantes entre Estados Unidos e Irã e, principalmente, às ameaças de ataques por parte do Estado Islâmico. Deve ela, portanto, primar pela segurança dos cidadãos, através dos mecanismos disponíveis e previamente citados, contudo mantendo-se atenta a respeitar a soberania estatal dos países envolvidos. 2.3 AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA ATÔMICA Inicialmente tendo recebido o nome de “Átomos da Paz”, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) é o principal órgão mundial no que diz respeito a questões nucleares. Sua criação ocorreu em 1969, devido o constante medo de diversos representantes internacionais diante do emprego da energia nuclear para fins militares, destacando-se, principalmente, o aterrorizante episódio de Hiroshima e Nagasaki. Assim, a AIEA foi desenvolvida de forma autônoma, porém ligada às Nações Unidas, em prol da regulamentação e pacificação do uso da energia nuclear. Essa parceria entre a AEIA e a ONU se dá por meio de um relatório anual, no qual é apresentado tudo o que foi realizado durante o seu funcionamento, resultado da responsabilidade de assistir os países ao longo de todo o desenvolvimento de programas nucleares. Vale-se salientar que às vezes é necessário apresentar o documento também para o Conselho de Segurança, já que a esfera do setor nuclear é relevante para a o órgão. Caso haja o descumprimento de obrigações e deveres por parte dos Estados membros, quando se diz respeito à paz e a segurança a nível internacional, estas devem ser altamente reforçadas e integradas. O foco principal de tal Agência é ter uma orientação tanto pelos interesses quanto pelas necessidades dos Estados que a compõem, sempre procurando resguardar três princípios fundamentais: segurança, ciência e tecnologia. Formada por 138 países-membros, a AEIA é o principal organismo voltado para as questões de interesses tecnológicos e nucleares, onde já ocorreram debates bastante significativos como o Tratado de Não-Proliferação de Armamentos Nucleares. O TNP é um tratado elaborado em 1968 e assinado em 1970 cujo objetivo é barrar o uso de materiais atômicos para fins bélicos e assegurar o uso desse potencial apenas para intuitos pacíficos. Além disso, ele impôs que até aquele respectivo ano, não poderiam mais evoluir projetos com base de energia nuclear. Atualmente são 190 países que aderem ao tratado internacional contra o uso e aprimoramento de energia nuclear para fins não pacíficos, apesar disso, alguns países romperam o acordo que já estava estabilizado. É o caso do Irã que sofreu fortes sanções econômicas quando foi descoberto que estava desenvolvendo misseis a partir de material nuclear, comprovando um maior potencial dessa energia. A partir disso foi formulado um novo acordo em 2015 com validade de quinze anos, no qual o Irã passa a ter o funcionamento das usinas de enriquecimento de uranio diminuído. A Coreia do Norte, entretanto, demostra enorme interesse em evoluir suas funções armamentistas juntamente com o Irã, o que vai totalmente contra o regimento do novo acordo internacional estabelecido. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A Alemanha prepara-se para a ciberguerra ofensiva. Disponível em: <http://www.adsp.pt/index.php/safety-security/noticia/154-a-alemanha-preparase-para-a-ciberguerra-ofensiva>. Acesso em: 17 maio 2016. AFP. Estados Unidos dizem que reavaliarão seu apoio a Israel na ONU. Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/03/estados-unidosreavaliarao-seu-apoio-israel-na-onu.html>. Acesso em: 1 de maio de 2016. Agência Brasil. União Europeia aprova embargo ao petróleo do Irã. Disponível em: <http://www.jcom.com.br/noticia/138264/Uniao_Europeia_aprova_embargo_ao _petroleo_do_Ira> Acesso em: 19 de abril de 2016. Agencia efe. Operação contra tráfico humano resgata 382 bebês na china. Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/02/operacao-contratrafico-humano-resgata-382-bebes-na-china.html>. Acesso em: 12 de abril de 2016. Agências especializadas, Fundos e Programas. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/organismos/>. Acesso em: 11 de maio de 2016. AHLFORT, Katarina. Cashless future for Sweden?: Popularity of Swish hastens digitalisation of country's money. 2015. Disponível em: <https://www.kth.se/en/forskning/artiklar/cashless-future-for-sweden-1.597792>. Acesso em: 06 maio 2016. ALDERMAN, Liz. Na Suécia, nem os bancos aceitam mais dinheiro. 2016. Traduzida por Eloise de Vylder. Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/the-new-yorktimes/2016/01/04/na-suecia-nem-os-bancos-aceitam-mais-dinheiro.htm>. Acesso em: 06 maio 2016. ALDERMAN, Liz. Na Suécia, quase tudo é pago com cartão ou aplicativos: Críticos apontam aumento de crimes cibernéticos e risco de marginalizar parte da população. 2016. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/economia/nasuecia-quase-tudo-pago-com-cartao-ou-aplicativos-18373402>. Acesso em: 06 maio 2016. Alemanha cria fundo de 10 bilhões de euros para levar Internet rápida à área rural. 2016. Disponível em: <http://m.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTe mplate=site&infoid=41892&sid=14>. Acesso em: 17 maio 2016. Alemanha treina hackers para guerra do futuro. 2009. Disponível em: <http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3514439-EI4805,00Alemanha+treina+hackers+para+guerra+do+futuro.html>. Acesso em: 17 maio 2016. Americanos têm medo do potencial militar da Rússia e China, mostra pesquisa. 2016. Disponível em: <http://br.sputniknews.com/sociedade/20160212/3558800/EUA-Russia-Chinaameaca.html>. Acesso em: 07 de maio de 2016. Ataque cibernético afeta dados de 4 milhões de funcionários dos EUA. 2015. Disponível em: < http://noticias.terra.com.br/mundo/estados-unidos/ataquecibernetico-afeta-dados-de-4-milhoes-de-funcionarios-doseua,149e02b22a6eebe2af74dc7fb8961ba218jzRCRD.html>. Acesso em: 08 de maio de 2016. Autor não mencionado. Estônia está tentando se proteger de um possível ataque cibernético russo. Disponível em: <http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/estonia-esta-tentando-se-protegerde-um-possivel-ataque-cibernetico-russo/>. Acesso em: 13 de abril de 2016. Autor não mencionado. Estonia is the most northerly of the three Baltic states, and has linguistic ties with Finland. Disponível em: < http://www.bbc.com/news/world-europe-17220810>. Acesso em: 13 de abril de 2016. Autor não mencionado. México: liberdade na rede. Disponível em: <https://freedomhouse.org/report/freedom-net/2015/mexico>. Acesso em: 22 de abril de 2016. Autor não mencionado. México e EUA criam grupo de alto nível sobre economia. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/economia/noticias/mexicoe-eua-criam-grupo-de-alto-nivel-sobre-economia>. Acesso em: 22 de abril de 2016. BBC BRASIL. Funcionamento do Parlamento Britânico. Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2010/05/100429_uk_election_laws.sh tml>. Acesso em: 20 abr. 2016 BELL, Bethany. Conheça as ferramentas que impedirão Irã de burlar acordo nuclear. 2015. Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/07/150728_ira_nuclear_hb>. Acesso em: 15 de junho de 2016. BRANIGAN, Tania. Chinese army to target cyber war threat. Disponível em: <http://www.theguardian.com/world/2010/jul/22/chinese-army-cyber-wardepartment>. Acesso em: 12 de abril de 2016. BRITO, Paulo. França em ciberguerra após ataques de Paris. 2015. Disponível em: <http://www.cibersecurity.com.br/franca-em-ciberguerra-apos-ataques-emparis/>. Acesso em: 17 maio 2016. CAVALCANTE, Talita (Ed.). Brasil e França unem esforços para defesa cibernética. 2013. Disponível em: <http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2013-12-12/brasil-e-francaunem-esforcos-para-defesa-cibernetica>. Acesso em: 17 maio 2016. CHAVES, Reinaldo. Empresas mais afetadas por ciberataques. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/04/1620958-mais-de-60-dosataques-ciberneticos-ocorrem-em-pequenas-e-medias-empresas-apontapesquisa.shtml>. Acesso em: 25 mar. 2016 China, Índia e Israel: Coalizões Flexíveis. Disponível em: <https://isape.wordpress.com/2013/12/03/china-india-e-israel-coalizoesflexiveis>. Acesso em: 1 de maio de 2016. CORRÊA, Luis Felipe de Seixas. Relações estratégicas com EUA e Alemanha em busca de atualização. 2015. Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/12/opinion/1442010218_646606.html>. Acesso em: 17 maio 2016. Cyber attack 'targeted Iran'. Disponível em: <http://www.aljazeera.com/news/middleeast/2010/09/2010924201618637799.ht ml>. Acesso em: 1 de maio de 2016. DELLAGNEZZE, René. O Irã e suas relações internacionais no mundo globalizado. Disponível em: <http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12624&revista_ca derno=16> Acesso em: 19 de abril de 2016. Diário do Povo, 21 de dezembro de 2009 Xingqi Yi. Disponível em: <http://en.people.cn/90001/90776/90883/6847341.html>. Acesso em: 12 de abril de 2016. FARINACCIO, Rafael. Brasil realiza ataques cibernéticos. Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/ataque-hacker/85053-brasil-terceiro-pais-realizaataques-ciberneticos-mundo.htm>. Acesso em: 23 mar. 2016 FOLHA DE DIREITO (UOL). Funcionamento da Monarquia Britânica. Disponível em: <http://direito.folha.uol.com.br/blog/o-que-faz-a-rainha-dainglaterra>. Acesso em: 20 abr. 2016 FOLHA DE SÃO PAULO. Ataques Terroristas ao Museu do Bardo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/03/1604549-conheca-o-museudo-bardo-na-tunisia-alvo-de-ataque-de-atiradores.shtml>. Acesso em: 20 abr. 2016 FRANÇA lança plano contra "ciberguerra". 2014. Disponível em: <http://www.jn.pt/mundo/interior/franca-lanca-plano-contra-ciberguerra-3644565.html?id=3644565>. Acesso em: 17 mai. 2016 GROSSMANN, Luís Osvaldo. Dificuldades das empresas Brasileiras diante a ataques cibernéticos. Disponível em: <http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTe mplate=site&infoid=39634&sid=18>. Acesso em: 25 mar. 2016 Human Rights Watch. História do Human Rights Watch. Disponível em: <https://www.hrw.org/history>. Acesso em: 3 abr. 2016 Inteligência norte-americana considera Rússia e China como ameaças principais. 2016. Disponível em: <http://br.sputniknews.com/mundo/20160210/3536226/EUA-Russia-Chinaameacas-inteligencia.html>. Acesso em: 08 de maio de 2016. Irã assina acordos bilionários com a França. 2016. Disponível em: <http://economia.terra.com.br/ira-assina-acordos-bilionarios-com-afranca,dbc8dbbe3421c7d5c4defd81161e35a3y8wzpkoe.html>. Acesso em: 17 maio 2016. Irã denuncia sanções americanas contra programa de mísseis balísticos. Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/01/ira-denunciasancoes-americanas-contra-programa-de-misseis-balisticos.html> Acesso em: 19 de abril de 2016. Irã e Rússia assinaram acordos comerciais por US$ 40 bilhões. Disponível em: <http://economia.uol.com.br/noticias/efe/2016/02/05/ira-e-russia-assinaramacordos-comerciais-por-us-40-bilhoes.htm>. Acesso em: 19 abr. 2016. Irã e Suécia estendem cooperações em diferentes áreas. 2015. Disponível em: <http://portuguese.irib.ir/index.php/noticias/especiales/item/228475-ira-esuecia-estendem-cooperacoes-em-diferentes-areas>. Acesso em: 08 maio 2016. Irã sofre um ataque cibernético massivo. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/ira-sofre-um-ataque-ciberneticomassivo>. Acesso em: 19 abr. 2016. LANDLER, Mark; MARKOFF, John. Estônia protagoniza primeira guerra virtual. Disponível em: < http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL459616174,00.html>. Acesso em: 13 de abril de 2016. MATUSUURA, Sérgio (Org.). Bits e computadores no campo de batalha. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/bitscomputadores-no-campo-de-batalha-8572307>. Acesso em: 3 abr. 2016 O GLOBO / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS. China classifica como irresponsáveis acusações dos Estados Unidos de Ciberataque. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/mundo/china-classifica-de-irresponsaveis-acusacoesdos-estados-unidos-de-ciberataque-16357109>. Acesso em: 12 de abril de 2016. PÉREZ, Washington Daniel Garosito. México: ciberguerra rosto sedena. Disponível em: <http://conexiones.digital/mexico-la-sedena-enfrentara-a-laciberguerra/>. Acesso em: 22 de abril de 2016. PREVEZANOS, Klaudia. A organização ligada às Nações Unidas fiscaliza o uso de energia e armas nucleares em todo mundo. 2006. Disponível em: <http://www.dw.com/pt/aiea-ag%C3%AAncia-internacional-de-energiaat%C3%B4mica/a-1928082>. Acesso em: 15 de junho de 2016. PHILIPP, Joshua. China e Rússia desenvolvem armas para uma guerra relâmpago, diz Secretário de Defesa dos EUA. 2016. Disponível em: <https://www.epochtimes.com.br/china-russia-desenvolvem-armas-para-umaguerra-relampago-diz-secretario-defesa-eua/#.Vy85Y4QrLIW>. Acesso em: 07 de maio de 2016. Reino Unido prepara ciberguerra contra o Estado Islâmico. Disponível em: <https://funchalnoticias.net/2015/11/19/reino-unido-prepara-ciberguerra-contrao-estado-islamico/>. Acesso em: 15 de junho de 2016. Relatório da AIEA Anual para 2014. Disponível em: <https://www.iaea.org/publications/reports>. Acesso em: 11 de maio de 2016. 'Repórteres sem fronteiras' divulga lista com 12 inimigos da internet. Disponível em: <http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1041284-6174,00.html>. Acesso em: 26 abr. 2016. Secretariat. Disponível em: <https://www.iaea.org/about/staff>. Acesso em: 11 de maio 2016. SHEETER, Laura. Estônia acusa Rússia de 'ataque cibernético' ao país. Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/reporterbbc/story/2007/05/070517_estoniaata quesinternetrw.shtml>. Acesso em: 13 de abril de 2016. Speaking at opening of new initiative to train youth in cyberwarfare, PM says Israel's systems under attack from Iran. Disponível em: <http://www.jpost.com/Diplomacy-and-Politics/Netanyahu-Were-building-adigital-Iron-Dome> Acesso em: 1 de maio de 2016. SYEED, Nafeesa. Ericsson e Scania lideram interesse da Suécia no Irã póssanções. Disponível em: <http://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2015/10/21/ericsson-e-scanialideram-interesse-da-suecia-no-ira-pos-sancoes.htm> Acesso em: 19 de abril de 2016. União Europeia. Parlamento Europeu. Disponível em: <http://europa.eu/abouteu/institutions-bodies/european-parliament/index_pt.htm>. Acesso em: 20 abr. 2016 VENTAS, Leire. O que pode acontecer com a Coreia do Norte se perder o apoio da China?. Disponível em:<http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160107_coreia_norte_chi na_fn>. Acesso em: 12 de abril de 2016. WIKIPEDIA. Agência de Internet da Tunísia. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Tunisian_Internet_Agency>. Acesso em: 20 abr. 2016 WILLIAMS, Dan. Israel vê ciberguerra como alternativa à guerra "feia". Disponível em:<http://br.reuters.com/article/internetNews/idBRSPE7120L920110203>. Acesso em: 1 de maio de 2016.