DOENÇAS DAS ABELHAS

DOENÇAS DAS ABELHAS
1. INTRODUÇÃO
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Crescimento da atividade apícola
Poucas pesquisas com doenças de abelhas
Baixo nível de controle sanitário dos apiários
Introdução de novas doenças
Tipos de tratamento
• Preventivo
• alto preço das drogas
• possibilidade de contaminação do
mel
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Curativo
• substituição de rainhas
• tratamento somente em colônias
afetadas
Seleção de populações resistentes
• orientação genética
• evitar endocruzamentos
2. DOENÇAS DAS CRIAS
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Cria pútrida européia
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Agente causador: bactéria
Melissococcus pluton, associada a
Bacterium eurydice e Bacillus alvei
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Época de ocorrência: outubro a
fevereiro
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Aspecto do favo: muitas falhas;
raramente células operculadas com
perfurações
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Mortalidade: entre o 3o e 4o dias do
estágio larval
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Coloração: branco-pálida a marromclaro ou escuro
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Consistência: aquosa a pastosa,
raramente pegajosa
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Cheiro: pútrido pronunciado
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Posição na célula: contorcida sobre as
paredes da célula
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Tratamento: Terramicina;
Estreptomicina; Aureomicina
(antibióticos)
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Cria ensacada
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Agente causador: vírus de poliedrose
citoplasmática (RNA)
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Época de ocorrência: não definida
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Aspecto do favo: muitas falhas; células
operculadas geralmente com
perfurações
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Mortalidade: geralmente em pré-pupas
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Coloração: cinzenta, chegando a
marrom-escura ou preta
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Consistência: aquosa e granular;
quando puxada pela cabeça toma a
forma de um saco
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Cheiro: nenhum
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Posição na célula: sobre a parede
inferior da célula, com a cabeça curvada
para cima
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Tratamento: substituição da rainha;
evitar aglomeração e confinamento
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Cria giz/Cria pedra
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Agente causador: fungos Ascosphaera
apis / Aspergillus flavus
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Época de ocorrência: generalizada
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Aspecto do favo: alguma falhas; células
abertas
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Mortalidade: pré-pupa ou pupa jovem
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Coloração: branca, cinza-escuro ou
preta (giz), esverdeada (pedra), devido à
esporulação
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Consistência: mumificada; dura;
aparência de giz (Ascosphaera)
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Cheiro: nenhum
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Posição na célula: ereta
• Tratamento: substituição da rainha;
evitar excesso de crias; favorecer a
ventilação da colônia
3. DOENÇAS DE ABELHAS ADULTAS
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Nosemose
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Agente causador: protozoário Nosema
apis
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Época de ocorrência: junho a setembro
Sintomas: abelhas rastejando em frente
ao alvado, num raio de 3 m; mortalidade
em abelhas campeiras; redução da
secreção de geléia real pelas operárias
nutrizes; diminuição da capacidade de
postura das rainhas
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Diagnóstico: exame microscópico
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Tratamento: Fumagilina (Fumidil B);
processo de aquecimento de favos e
peças da colméia (pouco usual)
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Paralisia crônica e aguda
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Agente causador: vírus
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Época de ocorrência: indefinida
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Sintomas: abelhas dentro ou fora da
colônia com tremores e incapacidade de
vôo; abelhas rastejando em frente ao
alvado; perda de pelos; corpo escuro e
brilhante
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Tratamento: substituição da rainha
Acariose
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Agente causador: ácaro endoparasito
Acarapis woodi
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Época de ocorrência: abril a outubro
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Sintomas: sintomas semelhantes à
nosemose; asas desconjuntadas;
presença de ácaros no interior das
traquéias anteriores do tórax
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Tratamento: salicicato de metila (3
aplicações a cada 12 dias); cartões
enxofrados
4. Outras doenças
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Amebíase - Malpighamoeba mellificae
• associada à nosemose
Septicemia - bactérias: Pseudomonas,
Bacillus thuringiensis
• Outros fungos: Beauveria bassiana,
Metarhizium anisopliae