Resolução nº 66 de 11 de dezembro de 2013
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Resolução nº 66 de 11 de dezembro de 2013
RESOLUÇÃO Nº 66/2013 Campos dos Goytacazes, 11 de dezembro de 2013 Aprova o curso Técnico em Informática para Internet Concomitante no campus Campos Centro O Presidente do Conselho Superior do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Fluminense, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelos Artigos 10 e 11 da Lei nº. 11.892, de 29 de dezembro de 2008; CONSIDERANDO: - Termos do disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( LDBEN) Nº 9.394/96; - Parecer favorável da Pró-Reitoria de Ensino na oferta do Curso Técnico em Informática para Internet, na modalidade Concomitante (Anexo I); - Aprovação do Projeto Pedagógico (Anexo II) do Curso Técnico em Informática para Internet pelo Conselho Superior. RESOLVE: Art. 1º – APROVAR o Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Informática para Internet na modalidade Concomitante no campus Campos Centro do Instituto Federal Fluminense, com carga horária total de 1.000 horas, conforme Projeto Pedagógico e Parecer da Pró-Reitoria de Ensino. Art. 2º – Esta Resolução entra em vigor nesta data. LUIZ AUGUSTO CALDAS PEREIRA Presidente do Conselho Superior PARECER DOS CURSOS TÉCNICOS PRONATEC CAMPUS CAMPOS-CENTRO O campus Campos-Centro é o mais antigo do IF Fluminense, está localizado na área central do município de Campos dos Goytacazes e atua em áreas distintas, a fim de atender aos arranjos produtivos da meso e macrorregião onde está localizado. Com o objetivo de contribuir com a formação cidadã e inserção no mercado de trabalho de estudantes nessa região, o campus pretende oferecer, via PRONATEC, os cursos técnicos em Soldagem, Geologia, Eletrônica, Redes de Computadores, Informática para Internet, Eletrotécnica, Edificações e Automação Industrial. O Curso Técnico em Soldagem será ofertado nas formas concomitante e subsequente ao Ensino Médio. Para cada forma serão oferecidas 25 (vinte e cinco) vagas no turno da tarde. O curso está organizado com carga horária total de 1200 (mil de duzentas) horas e previsão de duração de 4 (quatro) semestres letivos. No Projeto Pedagógico do curso são apontadas as seguintes justificativas para a oferta: - a ampliação e o desenvolvimento das atividades industriais na região, principalmente por empresas associadas à exploração de petróleo, agroindústria, e indústrias metalúrgicas de base; - as exigências do mercado tecnológico, que prevêem uma crescente qualidade dos produtos e dos serviços desenvolvidos; - e a necessidade da soldagem para a produção de equipamentos visando a atender ao mais alto nível de exigência de qualificação no mercado. Dessa forma, o Curso Técnico em Soldagem se propõe a formar profissionais capazes de articular, mobilizar e colocar em ação conhecimentos e habilidades necessárias para o desempenho eficiente e eficaz das atividades requeridas pelo seu campo de trabalho. O Curso Técnico em Geologia subsequente ao Ensino Médio será ofertado com 25 (vinte e cinco) vagas, duração de 4 (quatro) semestres letivos, carga horária total de 1200 (mil e duzentas) horas e aulas no turno da manhã. O Curso Técnico em Geologia se propõe a formar um profissional capaz de estudar a Terra, seus componentes físicos e as propriedades destes componentes quanto à sua constituição. Este profissional deve estar apto a resolver problemas relacionados à área de geologia, como a prospecção, pesquisa, planejamento e exploração de recursos naturais. No Projeto Pedagógico de Curso é apontada que a carência do mercado de trabalho por profissionais técnicos em geologia é crescente. São diversas as necessidades do estado do Rio de Janeiro nesta área, principalmente, na exploração de recursos minerais, no estudo de alternativas à ocupação desordenada das encostas e na exploração de petróleo na camada pré-sal. Para atender a essa demanda, o Curso Técnico em Geologia do campus Campos-Centro do Instituto Federal Fluminense deverá buscar, com base em uma formação sólida, a capacidade de aplicação do raciocínio geológico crítico, as relações entre os processos geológicos e seus produtos e a compreensão das transformações derivadas da ação humana sobre o planeta. O Curso Técnico em Eletrônica subsequente ao Ensino Médio tem carga horária total de 1200 (mil e duzentas) horas e será ofertado com 25 (vinte e cinco) vagas no turno da manhã, com entrada no semestre letivo do curso ofertado. O curso será desenvolvido em 4 (quatro) semestres e matrícula pelo regime seriado semestral. A oferta do curso é justificada em seu Projeto a partir da observação da equipe do Pronatec de uma carência do mercado de trabalho na formação da mão-de-obra técnica em Eletrônica. Essa demanda está ligada aos grandes investimentos, recebidos pelo estado do Rio de Janeiro, em infraestrutura em virtude da copa do mundo de futebol em 2014 e as olimpíadas em 2016, bem como ao desenvolvimento tecnológico que acompanha vários setores importantes da região, como a exploração de petróleo, a digitalização dos sistemas de televisão, a medicina e outros. Desse modo, o Curso se propõe a formar um profissional capaz de atender as tendências tecnológicas e as demandas dos setores produtivos locais para melhor contribuir para o desenvolvimento da região. A oferta dos Cursos: Técnico em Redes de Computadores e Técnico em Informática para Internet, ambos concomitantes ao Ensino Médio Técnico, tem como objetivo suprir a crescente demanda da comunidade e de um mercado em expansão na região por profissionais qualificados na área de Informática. Segundo os elaboradores dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, a formação de profissionais na área de Informática é de grande importância, uma vez que a tecnologia da informação e a crescente distribuição dos dados estão presentes em todos os setores da economia, como suporte às atividades produtivas. Para os dois cursos serão ofertadas 50 (cinquenta) vagas, distribuídas em duas turmas, uma para o primeiro semestre e outra para o segundo semestre. Os cursos estão organizados com carga horária total de 1200 (mil de duzentas) horas, previsão de duração de 4 (quatro) semestres letivos e oferta no horário vespertino. Os Cursos Técnicos em Eletrotécnica, em Edificações e em Automação Industrial, que serão oferecidos pelo programa PRONATEC, oferecidos na forma concomitante, seguirão as proposições organizadas nos Projetos Pedagógicos desses cursos, já ofertados pelo campus, em sua forma regular. Nos Projetos analisados, observa-se uma proposta para os cursos caracterizada por um modelo pedagógico e um conceito de currículo abrangente, que incorpora as atividades realizadas dentro e fora da sala de aula e que possibilita aos futuros profissionais a aquisição das competências necessárias à atuação, com qualidade, num mundo em constante transformação. Considerando o objetivo de atender à demanda regional por profissionais qualificados nas áreas acima descritas, a existência de pessoal docente e técnico capacitados para o desenvolvimento dos cursos e o fato de haver infraestrutura adequada no campus, esta Pró-Reitoria mostra-se favorável à implantação dos cursos. __________________________________ Carlos Márcio Viana Lima Pró-Reitor de Ensino do IF Fluminense Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Informática para Internet na Modalidade Concomitante ao Ensino Médio IF Fluminense campus Campos Centro Rua Dr. Siqueira, nº 273 - Parque Dom Bosco, 273 Campos dos Goytacazes - RJ - CEP: 28.030-130 2013 TEL.: (22) 2726 2800 - FAX.: (22) 2733 3079 Site: www.iff.edu.br Email: [email protected] PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA PARA INTERNET NA MODALIDADE CONCOMITANTE AO ENSINO MÉDIO CAMPOS DOS GOYTACAZES/RJ SETEMBRO/2013 IF FLUMINENSE REITOR Prof. Luiz Augusto Caldas Pereira, MSc. PRÓ-REITOR DE ENSINO Prof. Carlos Márcio Viana Lima, MSc. DIRETOR GERAL DO IF FLUMINENSE CAMPUS CAMPOS CENTRO Prof. Jefferson Manhães de Azevedo, DSc. DIRETOR DE ENSINO TÉCNICO DA ÁREA DE INDÚSTRIA (MECÂNICA, ELETROTÉCNICA, ELETRÔNICA, AUTOMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÕES) Prof. Carlos Alberto Fernandes Henriques DIRETORA DE ENSINO TÉCNICO NAS ÁREAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL, QUÍMICA, INFORMÁTICA, SAÚDE E AMBIENTE Profª Cláudia Barroso Vasconcelos, MSc. PRONATEC/IF FLUMINENSE COORDENADORA GERAL DO PRONATEC NO IF FLUMINENSE Profª. Luciana Machado da Costa, MSc. COORDENADORA ADJUNTA DO PRONATEC NO IF FLUMINENSE Profª. Sandra Gomes da Silva, MSc. COORDENADORES ADJUNTOS DO PRONATEC NO CAMPUS DO IF FLUMINENSE Prof. Osvaldo Gomes Terra Junior, MSc. Cristina Alves Baptista, MBA. SUPERVISORA DE CURSO DO PRONATEC NO CAMPUS DO IF FLUMINENSE Prof. Maurício José Viana Amorim, DSc. APRESENTAÇÃO O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Fluminense, oriundo do antigo Cefet Campos, vivencia através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, uma política pública do Ministério da Educação e Cultura, que valoriza o uso dos espaços da Instituição, o corpo docente e administrativo e, potencializa a oferta de cursos técnicos e de formação inicial e continuada, visando uma formação integradora humanística, científica e tecnológica - com ângulos convergentes e formadores do cidadão trabalhador, aliada a um trabalho educativo voltado para o desenvolvimento local e regional. O Instituto Federal, em sua essência, apresenta uma nova institucionalidade caracterizada pela estrutura multicampi e pluricurricular, embora não se abdique do princípio de que se trata de uma única e singular Instituição. Esse desenho não só representa a riqueza da diversidade e da abrangência regional, como também o desafio na busca do fortalecimento da participação coletiva e representativa no processo construtivo de desenvolvimento institucional numa comunidade quantitativamente maior e detentora de especificidades. Nesse sentido, o projeto pedagógico a ser apresentado, atende a uma agenda de prioridades demandadas pela sociedade identificada no Plano de Desenvolvimento Institucional do IF Fluminense 2010-2014, embasada em princípios expressos identificados pelos seguintes fundamentos: Ensino nos diversos níveis e modalidades, em especial, da educação profissional e tecnológica, considerando a realidade local e regional. Implementação de pesquisa e extensão articuladas ao desenvolvimento e à sustentabilidade da região de sua abrangência. Compromisso com a verticalização do ensino. Compartilhamento dos recursos materiais e de infraestrutura. Democratização do acesso e da permanência para a promoção da inclusão social Valorização da força de trabalho docente e técnico-administrativa. Assim, o Instituto Federal Fluminense ressignifica a sua história de luta pela educação profissional e tecnológica pública de qualidade e garante o seu papel de agente e de parceiro do desenvolvimento local e regional. Cumpre, assim, a sua função primordial como instituição pública, colocando a serviço de toda a sociedade os conhecimentos acadêmicos produzidos, comprometendo-se em trabalhar pela igualdade de oportunidades e pela inclusão social. SUMÁRIO 1. CONTEXTUALIZAÇÃO ....................................................................................... 7 1.1. IF Fluminense ............................................................................................ 7 1.1.1. Histórico e Origem da Instituição ........................................................ 8 1.1.2. Gestão Institucional ........................................................................... 10 1.2. IF Fluminense campus Campos-Centro .................................................. 11 1.2.1. História do campus ............................................................................ 11 1.2.2. Estrutura Organizacional ................................................................... 12 1.2.3. Cursos Ofertados pelo IF Fluminense campus Campos-Centro ........ 15 1.3. PRONATEC / IF Fluminense campus Campos-Centro ......................... 17 1.3.1. Estrutura do Pronatec ......................................................................... 19 1.3.2. Cursos do Pronatec Ofertados no 1º Semestre de 2013 ..................... 20 1.3.3. Cursos do Pronatec Ofertados no 2º Semestre de 2013 ..................... 21 2. JUSTIFICATIVA DO CURSO ............................................................................. 21 3. OBJETIVOS DO CURSO ..................................................................................... 22 4. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO ....................................................... 23 4.1. Nomenclatura .......................................................................................... 23 4.2. Modalidade .............................................................................................. 23 4.3. Eixo Tecnológico..................................................................................... 23 4.4. Total de Vagas ......................................................................................... 23 4.5. Regime de Oferta .................................................................................... 23 4.6. Carga Horária Total do Curso ................................................................. 23 4.7. Integralização do Curso ........................................................................... 23 5. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO ............................................................ 24 6. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS ....................... 24 7. PERFIL DOS DOCENTES DO CURSO .............................................................. 25 8. EXPEDIÇÃO DE DIPLOMAS E CERTIFICADOS ............................................ 26 9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO .................................................. 26 Matriz Curricular ..................................................................................... 26 9.1. 10. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ............................................................................... 27 11. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................... 29 12. POLÍTICA DE AVALIAÇÃO DO CURSO ......................................................... 29 13. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ................................................................ 30 13.1. Infraestrutura de Acessibilidade .............................................................. 30 13.2. Infraestrutura de Laboratórios Específicos à Área do Curso................... 31 13.3. Biblioteca ................................................................................................. 32 13.3.1. Equipe Técnica ................................................................................ 33 13.3.2. Espaço Físico ................................................................................... 33 13.3.3. Horário de funcionamento ............................................................... 33 13.3.4. Mecanismo e periodicidade de atualização do acervo ..................... 33 14. ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL ............................................................................ 34 15. EMENTÁRIO ........................................................................................................ 39 16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 56 ANEXO I ...................................................................................................................... 58 1. CONTEXTUALIZAÇÃO 1.1. IF Fluminense O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense é um dos trinta e oito institutos criados por meio da Lei n° 11.892 de 29 de dezembro de 2008, pelo Governo Federal, como fruto de uma política pública de expansão da Rede Federal de Educação Profissional. O IF Fluminense, cuja missão é formar e qualificar profissionais no âmbito da educação tecnológica, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, para os diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional, bem como realizar pesquisa aplicada e promover o desenvolvimento científico e tecnológico de novos processos, produtos e serviços, em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade em geral, especialmente de abrangência local e regional, oferecendo mecanismos para a educação continuada e criando soluções técnicas e tecnológicas para o desenvolvimento sustentável com inclusão social, visa à integração sistêmica dos diversos campi pautada em uma estrutura multicampi e pluricurricular. Esse novo desenho traz outra dimensão ao trabalho institucional, que transforma a estrutura do IF Fluminense em uma instituição de abrangência em quase todas as mesorregiões do estado do Rio de Janeiro, contribuindo diretamente no desenvolvimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais Figura 1 – Mapa com as Mesorregiões do Estado do Rio de Janeiro proposto pelo TEM. Fonte: RAIS/TEM(2007) locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação institucional. Página 7 de 62 1.1.1. Histórico e Origem da Instituição A História do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IF Fluminense) começou a ser construída no início do século passado com o Presidente da República, Nilo Peçanha, que criou, por meio do Decreto n°. 7.566 de 23 de setembro de 1909, as Escolas de Aprendizes Artífices (Figura 2), com o propósito de educar e proporcionar oportunidades de trabalho para os jovens das classes menos favorecidas. Figura 2 – Escola de Aprendizes Artífices em Campos/RJ. A princípio, o Decreto sancionava a implantação das Escolas de Aprendizes Artífices nas capitais dos Estados com maior capacidade de absorção de mão de obra, em atendimento àqueles que buscavam novas alternativas de empregabilidade nos espaços urbanos. Excepcionalmente, a do Estado do Rio de Janeiro seria instalada em Campos, cidade do Norte Fluminense, em janeiro de 1910, devido a articulações político-partidárias à época e assumiu, desde esse tempo, importância significativa para a região. Com o investimento na industrialização no Brasil, as escolas de formação profissional foram alterando seu perfil e, pelo Decreto nº. 4.073 de janeiro de 1942 - Lei Orgânica do Ensino Industrial -, no bojo da “Reforma Capanema”, as Escolas de Aprendizes Artífices passaram a se denominar Escolas Técnicas Industriais. A partir de então, foram equiparadas às de Ensino Médio e Secundário, possibilitando o prosseguimento de estudos no que diz respeito à formação profissional em nível secundário; sem, contudo, favorecer o acesso ao ensino superior. No ano de 1942, a sede da Escola Industrial e Técnica em Campos requer novas instalações. Assim, adquire-se terreno no Parque Dom Bosco, onde atualmente se encontram instalados a Reitoria do IF Fluminense e o campus Campos-Centro. A Escola de Aprendizes Artífices de Campos passou a ser denominada Escola Técnica Federal de Campos em 1945 e, como as demais, atrela-se às políticas de desenvolvimento, com interesse voltado para o crescimento e consolidação da indústria. Apesar do amparo legal para disponibilizar os cursos técnicos para a sociedade, muitas escolas, como foi o caso da Página 8 de 62 Escola Técnica de Campos, por um tempo, passaram a oferecer, além do ensino primário, o 1º. ciclo do 2º. grau, o que, na verdade, significava cursos industriais básicos. A promulgação da Lei nº. 3.552 de 16 de fevereiro de 1959, que dispõe sobre a nova organização escolar e administrativa dos estabelecimentos de Ensino Industrial do Ministério de Educação e Cultura e dá outras providências, confere a essas escolas industriais, segundo o art.16, “personalidade jurídica própria e autonomia didática, administrativa, técnica e financeira” e elas passam a ser reconhecidas como Escolas Técnicas Federais. Em 1996, alguns fatos de extrema relevância na educação tecnológica, tais como, a reforma do ensino resultante da nova lei de diretrizes e bases, a Lei nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996, toda a legislação posterior referente à reforma do ensino técnico e a transformação de Escola Técnica Federal em Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), em 18 de dezembro de 1999, resultaram num crescimento de possibilidades para a Instituição no sentido de atuar com maior autonomia e nos mais diferentes níveis de formação. Então, implantam-se cursos de ensino superior de Tecnologias, Licenciaturas, Pósgradução e Engenharias. No processo de expansão da Educação Profissional e Tecnológica, o governo federal, por meio da Lei n°. 11.892 de 29 de dezembro de 2008, publicada no D.O.U. de 30 de dezembro de 2008, institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense. Hoje, o instituto integra os seguintes campi: (i) na mesorregião do Norte Fluminense, os campi Campos-Guarus, Campos-Centro, Macaé, Quissamã, a Unidade de Educação Profissional de São João da Barra, o campus Rio Paraíba do Sul Unidade de Pesquisa e Extensão Agroambiental e, ainda, em fase de construção, o novo campus de Educação a Distância (EAD) em Campos dos Goytacazes; (ii) na Figura 3. Área de Atuação do Instituto Federal Fluminense mesorregião do Noroeste Fluminense, os campi Santo Antônio de Pádua – em fase de implantação –, Bom Jesus do Itabapoana, com uma Unidade de Educação Profissional localizada em Cambuci, e o campus Itaperuna, que também conta com dois pólos de Educação a Distância: um na própria cidade, e outro Página 9 de 62 localizado em Miracema; (iii) na mesorregião das Baixadas, o campus Cabo Frio (região dos lagos); e, por fim, (iv) na mesorregião metropolitana do Rio de Janeiro, em fase de implantação, o campus Itaboraí e a Unidade de Educação Profissional em Maricá. 1.1.2. Gestão Institucional O Estatuto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense aprovado pela Portaria Nº. 429, datada de 20 de agosto de 2009 prescreve no Título II que os órgãos que participam, efetivamente, no processo de gestão acadêmica, basalizados pela democracia e dialogicidade e pelos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, assim se apresentam (Quadro 1): Quadro 1 - Organograma Geral do IF Fluminense. Fonte: Plano de Desenvolvimento Institucional 2010-2014 Página 10 de 62 1.2. IF Fluminense campus Campos-Centro 1.2.1. História do campus A História do campus CamposCentro se confunde com a do próprio IF Fluminense. Nasceu em 1909, quando o então Presidente da República Nilo Peçanha criou as Escolas de Aprendizes e Artífices com o propósito de educar e proporcionar oportunidades de trabalho para os jovens das classes menos favorecidas. A escola de Campos entrou em funcionamento no dia 23 de janeiro de 1910 com cinco cursos: alfaiataria, marcenaria, tornearia, sapataria e eletricidade. Nesta época, funcionava em um prédio na Rua Formosa, no centro da cidade. Doze anos depois, as Escolas de Aprendizes e Artífices de nível primário são transformadas em Escolas Industriais e Técnicas, equiparando-se às de ensino médio e secundário. Com tantas mudanças, no ano de 1942, a sede da escola em Campos fica pequena e novas instalações se tornam necessárias. Assim, a escola obteve o terreno onde atualmente funciona o campus Campos-Centro. Em março de 1968, são inauguradas as novas instalações na rua Dr. Siqueira, no Parque Dom Bosco. No ano de1974, a ETFC passa a oferecer apenas cursos técnicos em seu currículo oficial e põe fim às antigas oficinas. Neste ano, a Petrobrás anuncia a descoberta de campos de petróleo no litoral norte do estado. Notícia que mudaria os rumos da região e influenciaria diretamente na história da instituição. A Escola Técnica Federal de Campos, agora mais do que nunca, representa o caminho para o sonho e passa a ser a principal formadora de mão de obra para as empresas que operam na bacia de Campos. No começo da década de 1990, as Escolas Técnicas Federais são transformadas em Centros Federais de Educação Tecnológica, porém, só em 1999, depois de um longo período de avaliação institucional, seis unidades da Rede Federal são autorizadas a oferecer cursos em nível superior. O Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos é uma delas. Em 2005, o CEFET firmou um convênio com o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica/Controle em Automação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e também Página 11 de 62 passa a oferecer o curso de Engenharia de Controle e Automação Industrial e também o Mestrado Interinstitucional. O campus Campos-Centro é o maior do Instituto com 5.309 alunos e 522 servidores. Situado entre a Avenida 28 de Março e a Avenida Pelinca, a sede do campus Campos-Centro do IF Fluminense está localizada em uma área privilegiada da cidade de Campos dos Goytacazes-RJ, no norte Fluminense. As instalações do campus Centro, no bairro Dom Bosco, compreendem um terreno de 31540 m², cujo prédio principal foi inaugurado em março de 1968. São 32115,60 m² de área construída, sendo 5085,60 m² de área administrativa, 23297,57 m² de área pedagógica e 3732,43 m² de área esportiva. 1.2.2. Estrutura Organizacional DIREÇÃO GERAL Jefferson Manhães de Azevedo Chefia de Gabinete Marcelle Silva Lage de Figueiredo Coordenação da EJA e Programas Formativos de Inclusão Social Ana Cabral Sá de Paiva Coordenação de Arte e Cultura Kátia Macabu de Sousa Soares Coordenação de Comunicação Antonio Fernando Nunes R. de Barros DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA José Luiz Sanguedo Boynard DIRETORIA DE APOIO E MANUTENÇÃO Robson Martins Coordenação de Apoio e Manutenção Tarcisio Gomes de Carvalho DIRETORIA DE GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA David Rodrigues Tavares de Freitas DIRETORIA DE EXTENSÃO Jonivan Coutinho Lisboa Coordenação da Agência de Oportunidades Alexandre Chagas da Silva Coordenação de Ações de Extensão Cristina Alves Baptista Página 12 de 62 DIRETORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Cláudio Luiz Coordenação de Suporte e Manutenção Claudia Maria Pereira Lobo Coordenação de Administração de Redes Alvacir Ribeiro Moura DIRETORIA APOIO ÀS ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E ACADÊMICAS Romário César Mota Rangel Coordenação de Produção Gráfica José Carlos Pereira Nunes Coordenação da Biblioteca Mariana Monteiro Pessoa Coordenação de Eventos e Multimídia Welliton Pacheco Rangel Coordenação de Transporte e Logística Albano Luis Soares Vianna Coordenação de Turno da Manhã Clélio Roberto Rego Coordenação de Turno da Tarde Aluísio Rangel Silva Coordenação de Turno da Noite Anselmo Dias da Silva DIRETORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS Valéria Gomes Cortes Coordenação do Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais – NAPNEE Sirley Brandão dos Santos Coordenação de Apoio ao Estudante Inês Azevedo de Freitas Calanca DIRETORIA DE ENSINO MÉDIO Marlúcia Cereja de Alencar Coordenação Adjunta da Diretoria de Ensino Médio Carmem Lúcia Vieira Rodrigues de Azevedo Coordenação da Área de Ciências Humanas Ana Beatriz Machado Alves Coordenação da Área de Linguagens e Códigos Kathia Maria Miranda Coordenação da Área de Ciências da Natureza e Matemática Página 13 de 62 Naiz Elisabete Mousquer Coordenação de Educação Física Carlos Augusto Sanguedo Boynard DIRETORIA DE ENSINO TÉCNICO DA ÁREA DE INDÚSTRIA (Mecânica, Eletrotécnica, Eletrônica, Automação e Telecomunicações) Carlos Alberto Fernandes Henriques Coordenação do Registro Acadêmico – Ensino Básico Ana Beatriz Batista Pessanha Coordenação do Curso Técnico de Mecânica Cátia Cristina Brito Viana Coordenação do Curso Técnico de Automação Industrial Érico Carvalho Júnior Coordenação do Curso Técnico de Telecomunicações Wilton do Nascimento Ribeiro Coordenação do Curso Técnico de Eletrotécnica Leonardo Siqueira Rangel DIRETORIA DE ENSINO TÉCNICO – Áreas de Construção Civil, Química, Informática, Saúde e Ambiente Cláudia Barroso Vasconcelos Coordenação do Curso Técnico de Estradas Marcelo Pereira França Coordenação do Curso Técnico de Edificações Marcellus Serejo Ribeiro Coordenação do Curso Técnico de Química Cíntia Neves Barreto Carneiro Coordenação do Curso Técnico de Segurança do Trabalho Demétrio Ferreira de Azeredo Coordenação do Curso Técnico de Informática Industrial Fernando Ulliam Caldas DIRETORIA DE ENSINO SUPERIOR DAS LICENCIATURAS Marlúcia Cereja de Alencar Coordenação Adjunta da Diretoria de Ensino Superior das Licenciaturas Sergiane Kellen Jacbsen Will Coordenação de Registro de Diplomas Oberdan de Azevedo Santos Coordenação do Curso de Ciências da Natureza – Licenciaturas em Biologia, Física e Química Gustavo Graciano loureiro Página 14 de 62 Coordenação de Curso de Licenciatura em Geografia Gustavo Siqueira da Silva Coordenação Adjunta do Curso de Licenciatura em Geografia Linovaldo Miranda Lemos Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática Mônica Souto da Silva Dias DIRETORIA DE ENSINO SUPERIOR DE TECNOLOGIA E BACHARELADOS Leonardo Carneiro Sardinha Coordenação de Registro Acadêmico – Ensino Superior Mônica Azevedo de Freitas Almeida Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de Telecomunicações Suélly Lima dos Santos Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico Hugo Reis Rocha Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Elétricos Luílcio Silva de Barcellos Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial Sergio Vasconcelos Martins Coordenação dos Cursos Superiores da Área de Informática Maurício José Viana Amorim Coordenação do Curso de Bacharelado em Engenharia de Controle e Automação João José de Assis Rangel Coordenação do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo Luciano Falcão da Silva DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO Pedro de Azevedo Castelo Branco Coordenação de Pós-graduação Odila Maria Carvalho Mansur Coordenação de Pesquisa e Inovação Tecnológica Rodrigo Garret da Costa 1.2.3. Cursos Ofertados pelo IF Fluminense campus Campos-Centro ENSINO MÉDIO CURSOS TÉCNICOS Página 15 de 62 Técnico em Edificações Técnico em Estradas Técnico em Eletrotécnica Técnico em Eletrotécnica Integrado ao Ensino Médio - PROEJA Técnico em Eletrônica Integrado ao Ensino Médio - PROEJA Técnico em Automação Industrial Técnico em Mecânica Técnico em Química Técnico em Informática Técnico em Telecomunicações Técnico em Segurança do Trabalho - Subseqüente Técnico em Manutenção Industrial - Concomitante CURSOS TÉCNICOS - EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - Técnico em Eventos CURSOS DE GRADUAÇÃO TECNOLOGIA Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Tecnólogo em Design Gráfico Tecnólogo em Manutenção Industrial Tecnólogo em Sistemas Elétricos Tecnólogo em Sistemas de Telecomunicações LICENCIATURA Licenciatura em Ciências da Natureza com habilitação em Física, Química ou Biologia Licenciatura em Geografia Licenciatura em Matemática BACHARELADO Arquitetura e Urbanismo Engenharia de Controle e Automação Sistemas de Informação Página 16 de 62 PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Especialização em Educação Ambiental Especialização em Análise e Gestão de Sistemas de Informação Especialização em Literatura, Memória Cultural e Sociedade Especialização em Gestão, Design e Marketing Especialização em Docência no Século XXI Especialização em Educação do Campo Curso a ser implantado: Especialização em Engenharia de Construção Naval em Metalurgia e Soldagem PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU Mestrado Profissional em Engenharia Ambiental (Sistêmico) 1.3. PRONATEC / IF Fluminense campus Campos-Centro O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) é programa criado pelo Governo Federal, a partir da Lei nº 12.513 de outubro de 2011, sancionada pela Presidente Dilma Rousseff, que visa a ampliar a oferta de vagas na educação profissional brasileira e melhorar as condições de inserção no mundo do trabalho. Envolve um conjunto de iniciativas como: expansão da Rede Federal, Programa Brasil Profissionalizado, Rede e-Tec Brasil, Acordo de Gratuidade do SENAI, do SENAC, do SESC e do SESI, FIES Técnico; e a Bolsa-Formação. A Bolsa-Formação é uma das ações que visa fortalecer o trabalho das redes de educação profissional e tecnológica existentes no país, por meio da qual são oferecidos, gratuitamente, cursos técnicos para estudantes matriculados no Ensino Médio e cursos de formação inicial e continuada (FIC) ou qualificação profissional para grupos sociais de diferentes perfis. Prioritariamente, o PRONATEC atende a três públicos: 1. Pessoas inscritas no Cadastro Único: é o que se chama de PRONATEC/Brasil Sem Miséria. É implementado em parceria do MDS – Ministério do Desenvolvimento Social com as Secretarias Estaduais e Municipais de Assistência Social. Página 17 de 62 2. Estudantes do ensino médio da rede pública: sob responsabilidade do MEC – Ministério da Educação, em parceria com as Secretarias Estaduais de Educação. 3. Beneficiários do Seguro-Desemprego: sob responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) Os Institutos Federais, em parceria com Estado e prefeituras, recebem alunos previamente matriculados através dos órgãos demandantes e viabilizam a execução da oferta de cursos técnicos e de FIC na Rede Federal. PRINCIPAIS OBJETIVOS Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional Técnica de nível médio e de cursos e programas de formação inicial e continuada de trabalhadores; Fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da Educação Profissional e Tecnológica; Contribuir para a melhoria da qualidade do Ensino Médio Público, por meio da Educação Profissional; Ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores por meio do incremento da formação profissional. BASE LEGAL O PRONATEC foi criado pela Lei nº 12.513 de outubro de 2011, e entre Decretos, Resoluções e Portarias, dispõe sobre a oferta da Bolsa Formação no âmbito do programa. Através da recente Portaria Nº 20, de 27 de junho de 2013 cria a Tabela de mapeamento de cursos técnicos para oferta na forma subsequente por intermédio da Bolsa-Formação Estudante e correlação com cursos de graduação. Página 18 de 62 1.3.1. Estrutura do Pronatec ESTRUTURA DA EQUIPE NO IF FLUMINENSE CAMPUS CAMPOS-CENTRO Coordenadores Adjuntos Osvaldo Gomes Terra Junior Cristina Alves Baptista Supervisor de Cursos de FIC Élvio Caetano Evanildo dos Santos Leite Regina Coeli Martins Paes Aquino Mauricio Jose Viana Amorim Supervisor de Cursos de Técnicos Cátia Cristina Brito Viana Cláudio Luiz Dias Leal Cléber de Medeiros Navarro Érico Carvalho Junior Fernando Uilian Caldas Gevaldo da Silva Matta Marcellus Serejo Ribeiro Apoio Administrativo e Acadêmico Apoio Geral Gastiliane Ribeiro da Silva Mônica Chagas Gomes Maria Lúcia Herculano Wagner Registro Acadêmico Ana Beatriz Batista Pessanha Tatiana Freitas de Souza Luciana de Azevedo Vieira Tílio Mecanografia Paulo César de Almeida Freitas José Carlos Pereira Nunes Edmilson Cardoso Nunes Página 19 de 62 1.3.2. Cursos do Pronatec Ofertados no 1º Semestre de 2013 Cursos de Formação Inicial e Continuada Turno Data Início CH Matrículas 1 ALMOXARIFE Manhã 14/05/2013 180 29 2 CADISTA DA CONSTRUÇÃO CIVIL Manhã 14/05/2013 180 17 3 ELETRICISTA INSTALADOR PREDIAL DE BAIXA TENSÃO Noite 14/05/2013 220 20 4 INSTALADOR E REPARADOR DE REDES DE COMPUTADORES Tarde 14/05/2013 220 25 5 MONTADOR E REPARADOR DE COMPUTADORES Tarde 14/05/2013 180 20 6 OPERADOR DE COMPUTADOR Manhã 14/05/2013 180 23 7 OPERADOR DE COMPUTADOR Tarde 14/05/2013 180 25 8 OPERADOR DE COMPUTADOR Noite 14/05/2013 180 20 14/05/2013 180 16 10 SOLDADOR NO PROCESSO ELETRODO REVESTIDO AÇO CARBONO E AÇO BAIXA LIGA Tarde 27/05/2013 180 16 11 OPERADOR DE CÂMERA Noite/ Sáb 14/05/2013 250 15 12 AUXILIAR ADMINISTRATIVO Noite 14/05/2013 180 29 13 INSTALADOR E REPARADOR DE REDES, CABOS E EQUIPAMENTOS TELEFÔNICOS Manhã 14/05/2013 220 20 14 INSTALADOR DE SISTEMAS ELETRÔNICOS DE SEGURANÇA 14/05/2013 220 25 9 SOLDADOR NO PROCESSO ELETRODO REVESTIDO AÇO CARBONO E AÇO BAIXA LIGA Manhã Cursos Técnicos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Manhã Modalidade Data Início TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Concomitante TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Concomitante TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Concomitante TÉCNICO EM SOLDAGEM Concomitante TÉCNICO EM SOLDAGEM Concomitante TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES Concomitante TÉCNICO EM REDES DE COMPUTADORES Concomitante TÉCNICO EM INFORMÁTICA PARA INTERNETConcomitante TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA Concomitante 29/10/2012 14/05/2013 14/05/2013 20/05/2013 14/05/2013 27/05/2013 14/05/2013 14/05/2013 20/05/2013 Turno Manhã Manhã Manhã Manhã Tarde Manhã Tarde Tarde Tarde Módulo 1º 2º 1º 1º 1º 1º 1º 1º 1º CH 150 300 300 300 300 300 250 250 300 Página 20 de 62 1.3.3. Cursos do Pronatec Ofertados no 2º Semestre de 2013 Cursos de Formação Inicial e Continuada 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Data Início CH Matrículas 16-set 30 ALMOXARIFE 180 16-set 18 CADISTA DA CONSTRUÇÃO CIVIL 180 16-set 30 AUXILIAR ADMINISTRATIVO 180 16-set 25 MONTADOR E REPARADOR DE COMPUTADORES Tarde 180 16-set 25 OPERADOR DE COMPUTADOR Manhã 180 16-set 25 OPERADOR DE COMPUTADOR Tarde 180 16-set 25 OPERADOR DE COMPUTADOR Noite 180 Manhã SOLDADOR NO PROCESSO ELETRODO REVESTIDO AÇO CARBONO16-set E AÇO BAIXA 180LIGA 20 Tarde 16-set SOLDADOR NO PROCESSO ELETRODO REVESTIDO AÇO CARBONO E AÇO BAIXA 180LIGA 18 Cursos Técnicos 1 TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 2 TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 3 TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 4 TÉCNICO EM SOLDAGEM 5 TÉCNICO EM SOLDAGEM 6 TÉCNICO EM SOLDAGEM 7 TÉCNICO EM SOLDAGEM 8 TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES 9 TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES 10 TÉCNICO EM REDES DE COMPUTADORES 11 TÉCNICO EM REDES DE COMPUTADORES 12 T ÉCNICO EM INFORMÁT ICA PARA INT ERNET 13 T ÉCNICO EM INFORMÁT ICA PARA INT ERNET 14 TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA 15 TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA 16 TÉCNICO EM GEOLOGIA 17 TÉCNICO EM ELETRÔNICA Turno Noite Manhã Manhã Modalidade Data Início Concomitante 14/10/13 Concomitante 14/10/13 Concomitante 14/10/13 Concomitante 14/10/13 Subseqüente 14/10/13 Concomitante 14/10/13 Concomitante 14/10/13 Concomitante 14/10/13 Concomitante 14/10/13 Concomitante 14/10/13 Concomitante 14/10/13 Concomitante 14/10/13 Concomitante 14/10/13 Concomitante 14/10/13 Concomitante 14/10/13 Subseqüente 14/10/13 Subseqüente 14/10/13 Turno Manhã Manhã Manhã Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Manhã Tarde Tarde Tarde Tarde Tarde Tarde Tarde Manhã Módulo 1º 2º 3º 1º 1º 2º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 1º CH 150 150 150 150 150 150 150 150 150 125 125 125 125 150 150 150 150 2. JUSTIFICATIVA DO CURSO O Norte Fluminense, onde se situa o Curso Técnico em Informática para Internet, é uma das regiões de maior crescimento econômico do Brasil. Este crescimento explica-se a partir de uma análise dos cenários onde se apresentam vultosos investimentos com potencial necessidade de postos de trabalho para o profissional egresso do curso. Dentre estes investimentos pode-se destacar: Página 21 de 62 Investimentos na área de petróleo e gás. A construção já iniciada do porto do Açu. Ampliação do heliporto. A construção já iniciada do gasoduto. As cerâmicas. Investimentos em fruticultura. Investimentos em turismo. Investimentos em telecomunicações. 3. OBJETIVOS DO CURSO Considerando que a tecnologia da informação e a crescente distribuição dos dados estão presentes em todos os setores da economia, como suporte às atividades produtivas, o curso objetiva capacitar profissionais para atuação nesta área, visando suprir as colocações para o cargo de Técnico em Informática para Internet. Entre os objetivos específicos estão: Projetar desde a interface até a configuração do ambiente para disponibilização dos sistemas. Implementar e criar novas soluções para Internet. Dominar conceitos fundamentais das diferentes tecnologias de programação de computadores, sistemas operacionais, redes de computadores, interface homemmáquina, web design, além de outras tecnologias. Apreender os aspectos profissionais, éticos e sociais da computação, articulandoos com outras áreas do conhecimento. Página 22 de 62 4. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO 4.1. Nomenclatura Curso Técnico em Informática para Internet 4.2. Modalidade Concomitante ao Ensino Médio 4.3. Eixo Tecnológico Informática e Comunicação 4.4. Total de Vagas 25 vagas por semestre letivo. 4.5. Regime de Oferta São ofertadas 25 vagas com entrada no semestre letivo do curso ofertado. O curso é de natureza semestral, desenvolvido em quatro semestres. Matrícula pelo regime seriado semestral. O regime oportuniza a promoção com dependência de acordo com a Regulamentação Didático-Pedagógica do IF Fluminense, Anexo I. 4.6. Carga Horária Total do Curso Carga horária total de 1.000h, conforme carga horária mínima exigida no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, equivalente a 1.200 h/a (hora-aula do curso é de 50 minutos). 4.7. Integralização do Curso No Curso Técnico em Informática para Internet, o aluno deverá concluir a sua formação em até 8 (oito) semestres letivos, descontados os períodos de trancamento, que são no máximo dois, consecutivos ou não. Página 23 de 62 5. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO O candidato deverá estar regularmente matriculado na rede pública estadual de ensino, no 2º ou 3º anos do Ensino Médio. A seleção será realizada pelo parceiro demandante, escolas estaduais, processo sob responsabilidade da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC). Posteriormente, o aluno é pré-matrículado no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica ( SISTEC) e encaminhado ao campus para efetivação da matrícula. 6. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS O Técnico em Informática para Internet deverá ser capaz de desempenhar as seguintes atividades: Desenvolver programas de computador para internet, seguindo as especificações e paradigmas da lógica de programação e das linguagens de programação; Utilizar ferramentas de desenvolvimento de sistemas, para construir soluções que auxiliem o processo de criação de interfaces e aplicativos empregados no comércio e marketing eletrônicos; Desenvolver e realizar manutenção em sites e portais na internet e na intranet; Instalar e utilizar serviços de hospedagem, email em ambientes de software aberto; Utilizar sistemas gerenciadores de banco de dados; Interpretar diagramas de análise e projeto de sistemas. Página 24 de 62 7. PERFIL DOS DOCENTES DO CURSO Área de Atuação Códigos e Linguagens Informática Básica Design Redes de Computadores Componentes Curriculares Inglês Técnico Introdução a Informática Design Web Introdução a Redes Introdução a Sistemas Abertos Administração de Sistemas Sistemas Abertos Operacionais Programação Hardware Módulo I Graduação no curso de Licenciatura em Inglês (Língua Inglesa); ou Licenciatura em Letras com habilitação em Inglês (Língua Inglesa), cursadas em instituição reconhecida pelo MEC. I Técnico em Informática com experiência comprovada de no mínimo 2 anos na área ou Graduação na Área de Exatas; cursados em Instituição reconhecida pelo MEC; e experiência profissional mínima de dois anos em docência na área de Informática Básica. I Técnico em Informática com experiência comprovada de no mínimo 2 anos na área ou Graduação na Área de Exatas; cursados em Instituição reconhecida pelo MEC; e experiência profissional mínima de dois anos em docência na área de ferramentas para editoração gráfica. I Técnico em Informática com experiência comprovada de no mínimo 2 anos na área ou Graduação na Área de Exatas; cursados em Instituição reconhecida pelo MEC; e experiência profissional mínima de dois anos em docência na área de redes. II III Segurança Web IV Fundamentos de Programação I Linguagem de Programação II Programação Web II Fundamento de Banco de Dados II Programação Orientada a Objetos III Framework Básico III Comércio Eletrônico III Framework Avançado IV Ferramentas de Gerenciamento de Portais de Conteúdo IV Suporte Remoto Perfil Base do Corpo Docente IV Técnico em Informática com experiência comprovada de no mínimo 2 anos na área ou Graduação na Área de Exatas; cursados em Instituição reconhecida pelo MEC; e experiência profissional mínima de dois anos em docência em Linux. Técnico em Informática com experiência comprovada de no mínimo 2 anos na área ou Graduação na Área de Exatas; cursados em Instituição reconhecida pelo MEC; e experiência profissional mínima de dois anos em docência na área de programação na plataforma Ruby on Rails. Técnico em Informática com experiência comprovada de no mínimo 2 anos na área ou Graduação na Área de Exatas; cursados em Instituição reconhecida pelo MEC; e experiência profissional mínima de dois anos em docência na área de suporte. Página 25 de 62 8. EXPEDIÇÃO DE DIPLOMAS E CERTIFICADOS O diploma é expedido pelo setor de Registro Acadêmico de acordo com a legislação vigente e o Regimento de Ensino. Após a conclusão de Curso é obrigatório o ato de Conferição de Grau para que o aluno tenha direito de retirar o seu diploma. O aluno deverá ter sido aprovado em todos os componentes curriculares do Curso e concluído todos os componentes curriculares obrigatórios. Caso o discente não confira grau, terá direito somente à Declaração de Conclusão dos Componentes Curriculares Obrigatórios e ao Histórico Escolar. A certificação de conclusão do Curso confere ao educando o diploma, que será expedido com a titulação de Técnico em Informática para Internet, e seu respectivo Histórico Escolar. 9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO O Curso Técnico em Informática para Internet possui um regime de matrícula seriado semestral. Para integralizar a carga horária do Curso, o limite mínimo é de quatro semestres e o limite máximo é de oito semestres. 9.1. Matriz Curricular Módulos 1º 2º 3º 4º Disciplinas Fundamentos de Programação Introdução a Redes Introdução a Informática Inglês Técnico Design Web Subtotal Linguagem de Programação Programação Web Fundamento de Banco de Dados Introdução a Sistemas Abertos Subtotal Programação Orientada a Objetos Framework Web Básico Administração de Sistemas Abertos Comércio Eletrônico Subtotal Suporte Remoto Framework Web Avançado Segurança Web Ferramentas de Gerenciamento de Portais de Conteúdo Carga Horária(h/a) 80 80 60 40 60 320 80 80 60 80 300 60 80 80 80 300 60 80 60 80 Página 26 de 62 Subtotal Carga Horária Total do Curso (hora aula) 280 1200 Carga Horária Total (hora relógio) 1000 10. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS O curso é caracterizado por um modelo pedagógico e um conceito de currículo abrangente, que incorpore as atividades realizadas dentro e fora da sala de aula e que possibilite aos futuros profissionais a aquisição das competências necessárias à atuação, com qualidade, num mundo em constante transformação. O IF Fluminense incorpora métodos que permitem ao aluno o desafio de aliar teoria e prática. Busca-se não somente o cumprimento dos programas, mas o envolvimento dos alunos, sua participação ativa no processo de construção do conhecimento oportunizando assim, o desenvolvimento de novas competências e habilidades. As práticas pedagógicas se orientam para atividades que conduzem o aluno, em cada disciplina, para o perfil de profissional esperado e para a formação da cidadania. Dentre essas práticas evidenciam-se: Participação em atividades acadêmicas curriculares extensionistas, tais como: feiras, cursos, palestras, seminários, visitas técnicas, mantendo o aluno em sintonia com a realidade e acompanhando a modernização do setor; Participação em Projetos Institucionais, tais como: projetos de pesquisa, monitoria, apoio tecnológico e extensão; Aulas expositivas, utilizando-se de multimeios de informação e comunicação – a introdução das ferramentas computacionais da tecnologia educacional busca ampliar as possibilidades de construção interativa entre o aluno e o contexto instrucional em que se realiza a aprendizagem. O aprender a aprender, sempre de forma contínua e autônoma, através da interação com fontes diretas (observação e coletas de dados) e fontes indiretas (diversos meios de comunicação, divulgação e difusão: relatórios técnico-científicos, artigos periódicos, livros, folhetos, revistas técnicas, jornais, arquivos, mídia eletroeletrônica e outras, da comunidade científica ou não). Página 27 de 62 Estão previstas, no planejamento das práticas pedagógicas, a integração das atividades dos componentes curriculares, a saber: Aulas: o aluno participa de aulas com exposição dialogada, envolvendo e desenvolvendo atividades em grupo, incluindo-se oficinas e workshops. Pesquisa / Projeto: o aluno é incentivado a realizar pesquisas em campo, bem como através dos livros, jornais e revistas, internet e outros meios, além de vincular o projeto à prática em si. Exercícios: os alunos são estimulados a realizar exercícios com o objetivo de fixar as bases tecnológicas e científicas, tanto em sala de aula como fora dela, em todo o percurso formativo, bem como no uso de laboratórios, no sentido de incrementar a inter-relação teoria-prática. Debates: são realizados debates com objetivo de avaliar o grau de aquisição das competências respectivas dos alunos, bem como para medir habilidades e o aperfeiçoamento de vivências. Trabalhos Práticos: são aplicados trabalhos práticos, de acordo com os objetivos previstos, para acompanhamento das práticas profissionais. Seminários: para melhor fixação dos conteúdos propostos, são realizados seminários e palestras sobre assuntos pertinentes ao perfil profissional e ao conjunto de bases tecnológicas do período, com opiniões de outros profissionais do meio, além de os alunos poderem observar e acompanhar os avanços tecnológicos específicos na área profissional. Atividades extra-classe: são realizadas visitas técnicas em empresas da região, eventos, feiras e congressos, entre outros, de modo a complementar os conhecimentos adquiridos, como também simulações situacionais do cotidiano de trabalho. Ao término de cada atividade extraclasse, os alunos apresentarão relatórios e/ou meios de discussão sobre o evento e a sua interação com o trabalho em si. Avaliações: a avaliação do desempenho do aluno deverá ser contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos ao longo de cada dos semestres, considerando que a avaliação deve ser entendida como um processo continuado e constante na obtenção de informações, de análise Página 28 de 62 e de interpretação da ação educativa, visando ao aprimoramento do trabalho acadêmico. Essas práticas didático-pedagógicas são desenvolvidas também em ambientes de laboratórios, onde os alunos vivenciam procedimentos operacionais. 11. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Os critérios de avaliação e promoção obedecem a Regulamentação Didático-Pedagógica do IF Fluminense. O Anexo I deste documento apresenta a Seção IX da Regulamentação Didático Pedagógica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense que descreve em detalhes o sistema de avaliação adotado para os cursos Concomitantes e Subsequentes. 11.1. REGISTRO DE FREQUÊNCIA O registro de frequências é feito pelos professores de cada componente curricular no Sistema de Gestão Acadêmico da Instituição. Além disso, especificamente para os cursos do PRONATEC, são registrados dados de frequência mensal e de desempenho dos estudantes no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (SISTEC). 12. POLÍTICA DE AVALIAÇÃO DO CURSO A avaliação, tanto institucional quanto dos cursos, tem sido um dos instrumentos utilizados pelo IF Fluminense como indicadores para a atualização e redimensionamento de todas as políticas institucionais, definição de programas e projetos e de indução de novos procedimentos da gestão administrativa e acadêmica. Cabe ressaltar que todo o processo avaliativo serve como diagnóstico (identificação das potencialidades e limitações), mas não se apresenta como conclusivo, considerando a dinâmica do universo acadêmico. O IF Fluminense utiliza-se dos seguintes mecanismos de avaliação de cursos visando à eficácia e eficiência: a Auto Avaliação Institucional; Fórum de Coordenadores Educacionais (reunião semanal); reuniões bimestrais com a equipe pedagógica do Pronatec e a Equipe do campus; e avaliações semestrais da equipe do Pronatec no campus. Página 29 de 62 No conjunto das políticas institucionais, criou-se também a Coordenação de Avaliação Institucional, ampliando assim a dimensão dos trabalhos da Comissão Própria de Avaliação no sentido de validar resultados e traduzir o trabalho em novas orientações para o processo educativo. Com esta concepção, os resultados das avaliações anuais norteiam a análise dos projetos pedagógicos dos cursos, os planos de ensino, como também são referências para o diálogo com os parceiros institucionais, objetivando a melhoria e manutenção da qualidade. 13. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 13.1. Infraestrutura de Acessibilidade O IF Fluminense avalia constantemente, em conjunto com os professores e alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo, se a Instituição atende às pessoas com necessidades educativas específicas no que tange ao convívio e ao cumprimento da Portaria Ministerial nº. 1679/99, facilitando a acessibilidade dos portadores de deficiências físicas e garantindo, no projeto arquitetônico do IFF, a construção de rampas e passarelas interligando todos os pisos e diferentes blocos; construção de lavatórios com portas amplas e banheiros adaptados com portas largas e barras de apoio, lavabos, bebedouros e telefones públicos acessíveis aos usuários de cadeiras de roda; identificação de salas em braile, elevador para cadeirantes, reserva de vaga no estacionamento para desembarque e embarque de pessoas com necessidades educativas especiais. A legislação vigente considera a acessibilidade como possibilidade e condições de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliário e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação por pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida (BRASIL, 1994; BRASIL, 1998). Considerando as demandas existentes o IF Fluminense campus Campos Centro vem nos últimos anos viabilizando e implementando adequações arquitetônicas (rampas de acesso a todos os ambientes, corrimão e banheiros adaptados) que possibilitem não apenas o acesso, mas também a permanência das pessoas com necessidades educacionais específicas. Compreende-se que eliminando as barreiras físicas, capacitando o pessoal docente e técnico para atuar com essa clientela e executando ações de conscientização com todo o corpo social do IFF, pode-se eliminar preconceitos e oportunizar a colaboração e a solidariedade entre colegas. Página 30 de 62 13.2. Infraestrutura de Laboratórios Específicos à Área do Curso Devido à constante evolução das tecnologias, é imprescindível que os estudantes disponham de equipamentos modernos, interligados em rede e com livre acesso a Internet. Para tal, o Curso Técnico de Informática para Internet conta atualmente com 8 laboratórios de software com 20 micros em média, além de 2 laboratórios de hardware 1 de redes e uma sala de multimídia. Em todos eles, os micros estão ligados em rede e com acesso à Internet. O Curso Técnico em Informática para Internet, devido a sua dimensão prática e aplicada, possui recursos computacionais variados em termos de complexidade e capacidade. Isto inclui ambientes de interface gráfica (GUI), desktops e ambientes de rede. Com relação ao ambiente de software, é disponibilizada para os alunos e professores, uma ampla gama de aplicações que representam a realidade do mercado e o estado da arte nas áreas aplicadas e de desenvolvimento, tanto do ponto de vista do desenvolvedor (projetista de software) como do usuário (softwares de gestão). Desta forma, sistemas gerenciadores de banco de dados, ferramentas de apoio para o desenvolvimento de sistemas (planejamento, especificação de requisitos, análise e projeto) (Argo UML, JUDE), linguagens para a aprendizagem de algoritmos (Pascal e C), ambientes de desenvolvimento de aplicações (Delphi, Java, PHP, Flash, Ruby, Python, entre outras) estão entre os softwares mais rotineiros instalados. Outras áreas do conhecimento mais específicas (Inteligência Artificial, Computação gráfica, etc.) têm as suas ferramentas instaladas em um ou outro laboratório específico. Além destes softwares, disponibiliza-se um ambiente de automação de escritório completo (tanto em ambiente proprietário como aberto) (Office e softwares livres tipo StarOffice). As máquinas dos laboratórios possuem múltiplos boots, permitindo aos usuários poderem escolher qual o sistema operacional que mais lhe agrada, entre o Windows e o Linux. Apesar de não existir uma designação fixa para cada tipo de laboratório, exceto para os de hardware, de um modo geral pode-se apontar o seguinte conjunto de laboratórios como existentes no curso de Bacharelado em Sistema de Informação: - Laboratório de informática básica, - Laboratório de algoritmos e estruturas de dados; - Laboratório de desenvolvimento de sistemas; - Laboratório de softwares integrados de gestão e técnicas de acesso a dados; Página 31 de 62 - Laboratório de hardware, redes e ambientes distribuídos; - Laboratórios de Eletricidade e Eletrônica; - Salas de aula informatizadas com acesso integral ao ambiente computacional disponível. 13.3. Biblioteca A Biblioteca, órgão ligado à Diretoria de Assuntos Estudantis do campus CamposCentro, é a responsável por todo o acervo e tem como objetivo prover de informações o ensino, a pesquisa e a extensão do Instituto. Tem capacidade para receber 200 pessoas simultaneamente e disponibiliza 03 espaços, distribuídos em 930,83m2 - previsão de ampliação do espaço com a anexação de uma área com 234,36 m2, destinados a: a) Armazenamento do acervo bibliográfico; b) Estudo individual; c) Estudo em grupo. (possibilidade de 28 grupos com 06 pessoas); d) Tratamento técnico e restauração; e) Atendimento ao público. A Biblioteca tem convênio com: A rede COMUT – que permite a obtenção de cópias de documentos técnico-científicos disponíveis nos acervos das principais bibliotecas brasileiras e em serviços de informação internacionais; O Portal de Periódico da CAPES – que oferece acesso aos textos completos de artigos selecionados de mais de 15.475 revistas internacionais, nacionais e estrangeiras, e 126 bases de dados com resumos de documentos em todas as áreas do conhecimento. Inclui também uma seleção de importantes fontes de informação acadêmica com acesso gratuito na Internet; A Biblioteca Nacional. Consórcio Eletrônico de Bibliotecas – que objetiva apoiar o desenvolvimento dos projetos de automação bibliográfica no Brasil, permitindo às bibliotecas brasileiras, através do compartilhamento dos recursos de catalogação online da Biblioteca Nacional, a formação de bases de dados locais ou de redes de bases regionais; Página 32 de 62 O Programa de Compartilhamento de Bibliotecas entre Instituições de Ensino Superior que visa estabelecer parcerias para a utilização de recursos entre bibliotecas do estado do Rio de Janeiro, com a finalidade de promover a racionalização do uso desses recursos e, também, o melhor atendimento aos usuários dessas bibliotecas. O sistema de classificação é o CDD, a catalogação segue o AACR2-Anglo-American Cataloguing Rules e Tabela de Cutter-Sanborn. Todos os documentos estão preparados com etiqueta de lombada e disponíveis para empréstimo, segundo regulamento aprovado pela direção. A consulta ao catálogo de todo acervo é disponibilizada através da Internet e dos terminais localizados na própria biblioteca. Contamos com câmeras de segurança e sistema antifurto que facilitam o controle de saída e segurança do acervo. 13.3.1. Equipe Técnica Na realização dos serviços, a biblioteca conta com 02 bibliotecários, 10 assistentes administrativos, 03 recepcionistas terceirizados e bolsistas de trabalho. 13.3.2. Espaço Físico A área para usuários mínima é 1 m2 para cada 3 alunos existentes na instituição, com um total de 930, 83 m2. 13.3.3. Horário de funcionamento De segunda a sexta-feira das 8h às 21h 30 min. e nos sábados letivos de 9h às 13h. 13.3.4. Mecanismo e periodicidade de atualização do acervo Existem mecanismos e periodicidade de atualização do acervo para todos os cursos oferecidos no Instituto. As práticas encontram-se consolidadas e institucionalizadas. O mecanismo de atualização utilizado baseia-se em demandas apresentadas pelo corpo docente e coordenação do curso que são encaminhadas a coordenação da Biblioteca para as providências necessárias a aquisição da bibliografia solicitada. Página 33 de 62 14. ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL Os serviços de atendimento aos discentes se concretizam de diversas formas, através de ações governamentais e institucionais, sob a forma de programas e projetos assistenciais, de extensão, de iniciação científica e tecnológica, e de inclusão contribuindo assim para a permanência e continuidade da trajetória acadêmica. O programa de assistência ao estudante do Instituto Federal Fluminense está fundamentado no Decreto nº 7.234, de 19/07/2010 que dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES, combinado com as “Referências Básicas para os Programas de Assistência Estudantil do IF Fluminense”, instituída pela Portaria do IF Fluminense nº 486 de 25/04/2012. Estão no âmbito da Diretoria de Assuntos Estudantis do campus, em atendimento aos estudantes dos cursos técnicos, os programas abaixo. 14.1. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO TÉCNICO-CIENTÍFICO, EDUCACIONAL E DE PESQUISA Objetiva aperfeiçoar a formação profissional, bem como contribuir para o desenvolvimento regional, para o avanço técnico-científico do país e para a solução dos problemas nas áreas de atuação da pesquisa. a) Bolsa de Extensão A Bolsa de Extensão oportuniza o envolvimento e a cooperação entre servidores e alunos em atividades de extensão que integram o campus e a sociedade. b) Bolsa de Monitoria A Bolsa de Monitoria amplia o espaço de aprendizagem do estudante, viabilizando o aperfeiçoamento do seu processo de formação. Página 34 de 62 14.2. PROGRAMA DE INICIAÇÃO PROFISSIONAL a) Bolsa de Iniciação Profissional A Bolsa de Iniciação Profissional tem por objetivo oportunizar aos discentes a realização de atividades que possibilitem seu desenvolvimento pessoal e profissional, e a sua preparação para o mundo do trabalho. b) Bolsa de Apoio e Desenvolvimento Tecnológico Objetiva manter atualizado os conhecimentos adquiridos no Curso, possibilitar a integração social do estudante e seu aperfeiçoamento técnico-científico. 14.3. PROGRAMA DE APOIO AOS ESTUDANTES COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECÍFICAS Objetiva oferecer bolsa aos estudantes com necessidades educacionais específicas, apoio financeiro para sua permanência, visando a conclusão do curso e futura inserção no mundo do trabalho. O Núcleo de Apoio aos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais (NAPNEE) realiza ações acadêmico-pedagógicas para integração sócio acadêmica do aluno com algum tipo de deficiência. Tem por objetivo promover a articulação e integração verticalizada entre os diferentes níveis e modalidades de ensino, e também numa perspectiva horizontal com o setor produtivo e os segmentos sociais, de modo a promover a qualidade no que diz respeito à educação continuada. O NAPNEE desenvolve no campus ações no âmbito do Ensino, Pesquisa e Extensão visando a inclusão de pessoas com necessidades educacionais específicas. São elaborados materiais didáticos adaptados para orientação e apoio aos alunos e professores, aulas de reforço, cursos de extensão de Libras e Braille, além de mediar a inclusão de deficientes no mundo do trabalho. Página 35 de 62 PROGRAMAS E PROJETOS DE EXTENSÃO Programa Biblioteca Acessível Projeto de Elaboração de Material Didático em Áudio para Estudantes com Deficiência Visual Projeto de Produção e Aplicação de Materiais Didáticos para Alunos com Deficiência Visual na Área de Matemática Projeto de Confecção de Mapas Tácteis e Sua Aplicação no Ensino de História e Geografia Projeto “Exposição Tridimensional: uma proposta de estudo inclusivo de Ciências” Projeto “Ver é acreditar que é possível” Programa BRH Acessível (Banco de Recursos Humanos para Pessoas com Deficiência) BRH Acessível (Banco de Recursos Humanos para Pessoas com Deficiência) PROJETOS DE PESQUISA “Pesquisa em Educação Inclusiva com Ênfase em Ciências da Natureza e Matemática: Elaboração de Material Didático Especializado e Formação Continuada de Professores” “Tecnologias da Informação: Elaboração de materiais didáticos especializados para alunos com deficiência visual” “SIGMA: Sistema de Gerenciamento de Materiais” 14.4. PROGRAMA DE APOIO À CULTURA, ARTE E ESPORTE a) Bolsa Atleta Visa apoiar a participação de alunos nas equipes oficiais de desportos do campus, organizado pela Coordenação de Educação Física. b) Bolsa de Arte e Cultura Visa capacitar, integrar e fomentar a participação dos alunos do campus que atuam nas oficinas de artes ou grupos musicais e de teatro para desenvolver atividades na Coordenação de Arte e Cultura do campus. Página 36 de 62 14.5. ROGRAMA MORADIA/TRANSPORTE/ALIMENTAÇÃO a) Bolsa Moradia A Bolsa Moradia visa atender aos estudantes em condições de vulnerabilidade social e que não residam no município onde se localiza o campus em que está matriculado ou no caso de menores de idade, os pais ou responsáveis. Esta bolsa também é concedida aos estudantes que, mesmo residindo no mesmo município, tenha residência fixada em distritos distantes do campus e de difícil acesso. b) Bolsa Transporte Compreende a concessão de apoio financeiro, ou vale/cartões transporte ou aluguel de transporte pela Instituição, para os estudantes que enfrentam dificuldades de deslocamento, preferencialmente aqueles que se encontram em vulnerabilidade social. c) Bolsa Alimentação Tem por finalidade a concessão de refeição/alimentação aos estudantes que comprovem situação de vulnerabilidade social e estejam em atividades com aulas em mais de um turno. 14.6. PROGRAMA SAÚDE E APOIO PSICOSSOCIAL a) Atendimento Médico e Odontológico A prestação de serviço odontológico é realizada à todos estudantes do campus CamposCentro, de qualquer nível e modalidade de ensino, que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Abrange consulta, atendimento emergencial, exame clínico, orientação, prevenção para saúde bucal, entre outros. Os estudantes devem procurar Coordenação de Apoio ao Estudante e solicitar o encaminhamento que deverá ser entregue diretamente ao Serviço Odontológico para posterior avaliação. Página 37 de 62 b) Projeto Educar Para Ficar O projeto Educar para Ficar desenvolve ações voltadas para o apoio neuropsicopedagógico dos estudantes com dificuldades e/ou transtornos de aprendizagem, nos diversos níveis de ensino, acolhendo-os em suas múltiplas necessidades, com vistas à sua permanência no âmbito escolar. Atualmente, o IFF possui um convênio firmado com a Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes para a concessão de medicamentos aos estudantes. A equipe do projeto é formada por uma equipe de profissionais que atuam de forma multidisciplinar. As áreas de atendimento englobam Serviço Social, Neuropsiquiatria, Psicologia, Fonoaudiologia e Psicopedagogia. O projeto conta também com um estagiário de Serviço Social e com o apoio de uma monitora de Matemática. ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL – PROGRAMA BOLSA FORMAÇÃO Em cumprimento à Resolução CD/FNDE nº 04 de 16 de março de 2012, em seu Art. 5º, inciso III, “l”, os beneficiários da Bolsa-Formação Estudante recebem assistência estudantil, nas formas de alimentação e transporte, além de todo insumo necessário para sua participação no curso, tais como: material didático, uniforme, caderno, caneta e outros materiais escolares necessários em função das especificidades do curso ofertado. Página 38 de 62 15. EMENTÁRIO MÓDULO I COMPONENTE CURRICULAR: Fundamentos de Programação - Carga Horária: 80h/a EMENTA: Conceitos sobre lógica, algoritmos e comandos básicos de linguagem de programação: variáveis, operadores, comandos de entrada e saída; desenvolvimento de programas utilizando estruturas de controle de fluxo (seleção/repetição); estruturas de dados básicas (vetores, matrizes, registros); modularização (funções); prática em laboratório. OBJETIVOS: Solucionar problemas usando raciocínio lógico. Aplicar técnicas para o desenvolvimento de algoritmos. Selecionar e utilizar estruturas de dados e controle na resolução de problemas computacionais. Desenvolver programas estruturados em linguagens de programação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ASCENCIO, Ana Fernanda G.; CAMPOS, Edilene Aparecida V. Fundamentos da programação de computadores: Algoritmos, Pascal e C/C++. São Paulo: Pearson Prentice Hall. SEBESTA, Robert W. Conceitos de Linguagem de Programação. 5ª ed. São Paulo:Bookman. 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CELES, Waldemar et al, Introdução a Estrutura de Dados – com técnicas de programação em C, editora Campus, 2004. Página 39 de 62 COMPONENTE CURRICULAR: Introdução a Redes - Carga Horária: 80h/a EMENTA: Introdução. Modelos de Referência: estrutura em camadas, conceitos de protocolos e serviços. Interconexão de redes de computadores. Redes Locais. Redes Públicas. Rede Internet: Protocolos e Serviços. Redes de Alto Desempenho. Gerenciamento de Redes. Redes na Automação Industrial. OBJETIVOS: Conhecer a camada física de redes, apresentar os conceitos básicos de comunicação de dados quanto ao hardware e software de redes. Conhecer os diferentes tipos de meios físicos: guiados e não guiados. Conhecer conceitos relacionados à transmissão: multiplexação e modulação, modalidades de comutação (circuito, mensagem, pacote e célula). Diferenciar as topologias de redes quanto à escalabilidade e estrutura. Reconhecer as principais funções do nível de enlace, subcamada de acesso ao meio e os principais protocolos. Apresentar técnicas de correção de erros. Apresentar a importância dos meios de transmissão, tais como modem digital (ADSL) e seu funcionamento. Reconhecer as principais tecnologias de enlace: Ethernet, frame-relay, ATM, X.25, Wireless, outras. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDREW S., Tanenbaum, Computer Networks, Third Edition, Prentice Hall, 1996, ISBN 013-349945-6. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LUIZ FERNANDO GOMES SOARES, GUIDO LEMOS, SÉRGIO COLCHER, “Redes de Computadores: Das LANs, MANs e WANs às Redes ATM”, 2ª Edição, Editora Campus, 1995. Página 40 de 62 COMPONENTE CURRICULAR: Introdução a Informática - Carga Horária: 60h/a EMENTA: Adquirir o conhecimento básico na área de micro-informática necessário para utilização e manuseio das ferramentas básicas do curso. OBJETIVO: Propiciar ao aluno os conhecimentos básicos de um sistema de computação. Capacitar ao aluno conhecer ferramentas e aplicativos de micro-informática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: TORRES, Gabriel. HARDWARE: CURSO COMPLETO. Rio de Janeiro. Axcel Books Brasil. 2001. ERIBERTO M. F., João . DESCOBRINDO O LINUX: ENTENDA O SISTEMA OPERACIONAL GNU/LINUX. Novatec. 2007. BATTISTI, Júlio. WINDOWS XP HOME & PROFESSIONAL PARA USUÁRIOS E ADMINISTRADORES – São Paulo. Axcel Books Brasil. 2007. Página 41 de 62 COMPONENTE CURRICULAR: Inglês Técnico - Carga Horária: 40h/a EMENTA: Interpretar textos técnicos de informática a partir do desenvolvimento de habilidades de leitura e do estudo de itens gramaticais sistematizados referentes à linguagem tecnológica específica. OBJETIVO: Capacitar o aluno a interpretar textos técnicos de informática na língua inglesa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FREEDMAN, A. DICIONÁRIO DE INFORMÁTICA. São Paulo: Makron Books. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MURPHY, R. GRAMMAR IN USE. CAMBRIDGE: Cambridge University Press. Página 42 de 62 COMPONENTE CURRICULAR: Design Web - Carga Horária: 60h/a EMENTA: Principais conceitos do ambiente web: design, interatividade e ambiente. Formatos de sons e imagens para a web. Utilização de softwares para tratamento de imagens para a web; para criação de animações; e, para criação de páginas com tabelas, camadas, templates, formulários, animações e páginas em framesets. Inserção de javascripts prontos, imagens fatiadas prontas do fireworks e animações. Publicação do site em um provedor através de FTP. OBJETIVOS: Capacitar o aluno a desenvolver homepages e websites interativos, utilizando ferramentas comuns do mercado. Criação e aplicação de conteúdos para sites multimídia e com interatividade com o internauta. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: NIELSEN, Jakob. Projetando Websites. São Paulo: Campus. YNEMINE, Silvana Tauhata.Fireworks 8. Florianópolis: Visual Books, c2006. 268 p. il. ISBN 85-7502-190-7. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALVES, William Pereira.Crie, anime e publique seu site utilizando fireworks cs3, flash cs3 e dreamweaver cs3 para windows. 1. ed. São Paulo: Érica, c2007. 444 p. il. ISBN 978-85-365-0178-9. Página 43 de 62 MÓDULO II COMPONENTE CURRICULAR: Linguagem de Programação - Carga Horária: 80h/a EMENTA: Conceitos básicos de linguagens de programação. Histórico, classificação e principais aplicações de linguagens de programação. Modelos de execução de programas. Ferramentas de desenvolvimento. Nomes, valores e endereços. Tipos de dados. Constantes e variáveis. Expressões. Comandos de estruturação do fluxo de controle. Modularização. Escopo de nomes e tempo de vida de variáveis. Passagem de parâmetros. Recursividade. Tipos de dados definidos pelo usuário. Entrada e saída de dados. Arquivos. Uso em laboratório de uma linguagem de programação de alto-nível. OBJETIVOS: Apresentar conceitos básicos de linguagens de programação; Capacitar o estudante no uso da linguagem Ruby; Treinar o aluno no processo básico de desenvolvimento de software (concepção, edição, execução e teste de programas de computador). BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SCHILDT, H. C Completo e Total. Pearson Education, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SEBESTA, R. W. Conceitos de Linguagens de Programação. 5ª ed. Bookman, 2006. Página 44 de 62 COMPONENTE CURRICULAR: Programação Web - Carga Horária: 80h/a EMENTA: Introdução: Internet; World-Wide Web; Criação e Publicação de páginas; Sintaxe HTML (utilizando Bloco de Notas e Edit Plus); Sintaxe básica do Java Script; O documento básico e seus componentes OBJETIVO: Aplicar todo o conhecimento adquirido através da ferramenta gráfica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MARCONDES,Christian Alfim. Programando em HTML 4.0. Editora Érica. RJ. 2001 TOLEDO, Suely Alves. Estudo dirigido de HTML 4.0. Editora Érica. RJ. 2001 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SILVA, Osmar J. Estudo Dirigido de Java Script. Editora Érica. RJ. 2001 Página 45 de 62 COMPONENTE CURRICULAR: Fundamento de Banco de Dados - Carga Horária: 60h/a EMENTA: Definição de Sistema Gerenciadores de Banco de Dados; Técnicas de Modelagem de Dados; Abordagem do modelo Relacional; Engenharia/Reengenharia de Banco de Dados. OBJETIVO: Tornar o aluno apto a construir, atualizar e alterar modelos de dados de modo que tais modelos atendam as necessidades do negócio, independente da metodologia/tecnologia de banco de dados e do paradigma utilizado para a construção de sistemas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DATE, C. J. INTRODUÇAO A SISTEMAS DE BANCOS DE DADOS. Rio de Janeiro: Campus, 1996. MELO, Rubens N. BANCO DE DADOS EM APLICAÇÕES CLIENTES – SERVIDOR. Rio de Janeiro. Infobook, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SALEMI, Joe. GUIA PC MAGAZINE PARA BANCO DE DADOS CLIENTES. Rio de Janeiro. Infobook, 1995. SILBERSCHATZ, Abrahan; KORTH, Henry. Sistemas de Banco de Dados. Makron Books, 1999. Página 46 de 62 COMPONENTE CURRICULAR: Introdução a Sistemas Abertos - Carga Horária: 80h/a EMENTA: Introdução ao sistema operacional Linux. Manipulação de arquivos e diretórios; Instalação do sistema operacional e de programas; Utilização do sistema em modo gráfico e em modo terminal. Comandos do Linux. OBJETIVOS: Conhecer o modo de funcionamento do sistema operacional Linux Compreender o conceito de distribuições Linux Instalar, configurar e administrar sistemas Linux Utilizar os principais ambientes de interfaces gráficas disponíveis. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BALL, B. e DUFF, H., Dominando Linux - Red Hat e Fedora, Pearson, 2004 [10]. OLIVEIRA, R. S.; CARISSIMI, A. S.; TOSCANI, S. S. Sistemas operacionais. Porto Alegre, 2004 [7]. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MORIMOTO, Carlos E. Redes e servidores Linux : guia prático, Sul Editores, 2006 [11]. Página 47 de 62 MÓDULO III COMPONENTE CURRICULAR: Programação Orientada a Objetos - Carga Horária: 60h/a EMENTA: Documentação da Java API. Manipulação de Strings e caracteres: construtores, métodos e operandos. Armazenamento e manipulação de dados em estruturas do tipo array e coleções: declaração, instanciação, algoritmos de pesquisa e métodos. Implementação de interfaces gráficas para interação com o usuário. Conectividade com banco de dados. Princípios para tratamento de exceções no Java. OBJETIVOS: Capacitar o aluno a desenvolver programas utilizando o paradigma da orientação a objetos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DEITEL, H. M., DEITEI, P. J.; JAVA, como programar. Porto Alegre, Bookman, 4ª Ed., 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DEITEL, H. M., DEITEI, P. J.; JAVA, como programar. Porto Alegre, Bookman, 3ª Ed., 2001. Página 48 de 62 COMPONENTE CURRICULAR: Framework Web Básico - Carga Horária: 80h/a EMENTA: A arquitetura MVC - Model View Controller; A filosofia do Rails: "Convenção sobre configuração"; Instalando e Configurando o Ruby on Rails; Configurando o ambiente de trabalho; Criando uma pasta de trabalho e um novo projeto do Rails; Entendendo a organização de pastas e arquivos do Rails; Operação Básica; Entendendo a linguagem Ruby. OBJETIVO: Tornar fácil e simples o processo de construir aplicações web, através de uma metodologia direta e que segue padrões de projeto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LEME, Ricardo Roberto. Desenvolvendo aplicações Web com ruby on Rails 2.3 e PostgreSQL. Rio de Janeiro: Brasport, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FERNANDEZ, Obie; JACKOW, Carla (Tradu.). Programando rails: a Bíblia. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008. Página 49 de 62 COMPONENTE CURRICULAR: Administração de Sistemas Abertos - Carga Horária: 80h/a EMENTA: Principais distribuições Linux para servidores. Serviços de rede suportados pelo Linux. Comandos e ferramentas utilizados na administração de serviços de redes baseadas em Linux. Servidores Linux: DNS, WEB, correio eletrônico, acesso remoto (Telnet e SSH), transferência de arquivos (FTP e SCP), arquivos em ambiente Linux (NFS), serviço de diretório (LDAP), impressão, DHCP, arquivos em ambientes heterogêneos (SAMBA), tradução de endereços (NAT), Proxy. Roteamento. OBJETIVOS: Conhecer conceitos, estratégias e ferramentas empregados na administração de serviços de rede em um sistema operacional de código aberto. Projetar cenários visando a implantação de serviços de rede. Realizar a instalação, configuração e administração de serviços de rede em sistema operacional Linux. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: NEMETH, Evi, et al. Manual Completo do Linux: Guia do Administrador. Pearson Prentice Hall. 2a Edição. 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MORIMOTO, Carlos E. Servidores Linux - Guia Prático. Sul Editores. 2008. Página 50 de 62 COMPONENTE CURRICULAR: Comércio Eletrônico - Carga Horária: 80h/a EMENTA: Estrutura e aplicações do comércio eletrônico. Comércio eletrônico e o ambiente empresarial. Aspectos do comércio eletrônico. Estrutura de análise do comércio digital. Situação atual e perspectivas para práticas de comércio eletrônico. Planilha eletrônica, construção de gráficos a partir de levantamento de dados. Construção de fórmulas e funções, formatação de dinâmica dos dados inseridos na planilha. OBJETIVOS: Conhecer os principais conceitos de Comércio Eletrônico e o novo Modelo Integrado de Comércio Eletrônico; Aplicar os conhecimentos adquiridos em estatística, tabulando os dados no Excel, criando gráficos para amostragem visual da amostra; Utilizar o recurso formatação condicional para destaque automático dos dados inseridos na planilha, criação de fórmulas e utilização de funções aplicadas na estatística comercial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALBERTIN, Alberto L. Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua aplicação. 5ª. edição. São Paulo. Atlas, 2004. ALBERTIN, Alberto L. e ALBERTIN, Rosa Maria M. Tecnologia da informação e desempenho empresarial: as dimensões de seu uso e sua relação com os benefícios de negócios. 1ª. edição. São Paulo. Atlas, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CURTIS, Frye. Microsoft office excel. São Paulo. Editora Bookman, 2004. JUNIOR, Ronaldo L. S. Comércio eletrônico. São Paulo. Editora RT. 2006. Página 51 de 62 MÓDULO IV COMPONENTE CURRICULAR: Suporte Remoto - Carga Horária: 60h/a EMENTA: Conceitos Iniciais; Base de Conhecimento no ambiente de Help Desk; Analista de Suporte; Conhecendo o ambiente do usuário Windows; Ambiente de grupo de trabalho; Ambiente de domínio; Instalação e testes com ferramentas de acesso remoto. OBJETIVOS: Estudar conceitos sobre suporte remoto Conhecer os principais ambientes de suporte e atendimento remoto ao usuário Aplicar na prática os conceitos estudados BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Material de internet sobre o assunto. Página 52 de 62 COMPONENTE CURRICULAR: Framework Web Avançado - Carga Horária: 80h/a EMENTA: Active Record: Motivação; Modelo - O "M" do MVC; Rake; Criando Modelos; Migrations; Manipulando nossos modelos pelo console; Finders; Validações; O Modelo Qualificação; Relacionamentos; Controllers e Views; O "V" e o "C" do MVC; Hello World; Redirecionamento de Action e Action padrão; Trabalhando com a View: O ERB; Entendendo melhor o CRUD; Helper; Partial; Layout; Outras formas de gerar a View; Filtros. OBJETIVOS: Capacitar ao aluno a produzir software para desenvolvimento web baseado nas técnicas de desenvolvimentos ágeis. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Material de internet sobre o assunto. LEME, Ricardo Roberto. Desenvolvendo aplicações Web com ruby on Rails 2.3 e PostgreSQL. Rio de Janeiro: Brasport, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FERNANDEZ, Obie; JACKOW, Carla (Tradu.). Programando rails: a Bíblia. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008. Página 53 de 62 COMPONENTE CURRICULAR: Segurança Web - Carga Horária: 60h/a EMENTA: Classificação de softwares; licenças de softwares; vírus e ameaças; segurança; evolução dos sistemas operacionais; sistemas operacionais atuais, conceitos básicos de hardware e software; tipos de sistemas; interrupções; processo: conceito, estados e tipos; politicas de escalonamento de processos; gerenciamento de memória. OBJETIVOS: Aprender sobre os riscos e ameaças mais comuns na informática, como vírus, ataques e perda de dados; Conhecer softwares utilizados para manter a segurança dos sistemas de informação, bem como boas práticas no uso da informática; Instalar, desinstalar e atualizar os mais diversos tipos de softwares. Compreender o papel de um Sistema Operacional no gerenciamento dos dispositivos dos computadores. Conhecer os principais sistemas operacionais disponíveis no mercado, visualizando as vantagens e desvantagens de cada um. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: OLSEN, Diogo Roberto e PCHEK, Marcos Aurélio. SISTEMAS OPERACIONAIS. Editora do Livro Técnico - Curitiba, 2010. EAGER, Bill. Usando a internet . Rio de Janeiro: Campus, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AMOS, Eduardo; PASQUALIN, Ernesto; MARTINS, Elisabeth Prescher. The web . 11th. ed. São Paulo: Moderna, 1995. Página 54 de 62 COMPONENTE CURRICULAR: Ferramentas de Gerenciamento de Portais de Conteúdo - Carga Horária: 80h/a EMENTA: Criação, edição gerenciamento e publicação de conteúdo empresarial de forma consistentemente organizada permitindo que o mesmo seja modificado, removido e adicionado com facilidade. CMSs são frequentemente usados para armazenar, controlar, versionar, e publicar documentação empresarial tais como notícias, artigos, manuais de operação, manuais técnicos, guias de vendas e brochuras de marketing. O conteúdo pode incluir arquivos de computador, imagens, áudios, vídeos, documentos eletrônicos e conteúdo Web. OBJETIVOS: Conhecer os principais softwares de gerenciamento de conteúdos (Content Management System – CMS); Instalar sistemas gerenciadores de conteúdos; Gerenciar CMS; Configurar CMS; Postar/Retirar noticias de CMS; BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Artigos e publicações da web; Página 55 de 62 16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS __________. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União. __________. Congresso Nacional. Lei Federal nº 12.513. Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Brasília, 26 de outubro de 2011. __________. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Parecer nº 16, de 05 de outubro de 1999. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. __________. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Resolução nº 4, de 08 de dezembro de 1999. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação. __________. Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts.39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências. Diário Oficial da União. __________. Instituto Federal Fluminense. Plano de Desenvolvimento Institucional 20102014 [recurso eletrônico] / Instituto Federal Fluminense. -- Campos dos Goytacazes (RJ): Essentia Editora, 2011. __________. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial da União. __________. Ministério da Educação. Educação profissional: referenciais curriculares nacionais da educação profissional de nível técnico. Brasília: MEC, 2000. __________. Ministério da Educação. Políticas Públicas para a Educação Profissional e Tecnológica. Brasília: MEC, 2004. __________. Ministério da Educação. Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Resolução nº 04, de 16 de março de 2012. Página 56 de 62 __________. Ministério da Educação. Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Manual de Gestão da Bolsa-Formação. Brasília, nov. 2011. __________. Orientações para elaboração / atualização de projetos pedagógicos de curso, Campos dos Goytacazes: Instituto Federal Fluminense, 2013. __________. Plano de Desenvolvimento Institucional 2010-2014 [recurso eletrônico] / Instituto Federal Fluminense. -- Campos dos Goytacazes (RJ): Essentia Editora, 2011. __________. Regimento Geral do Instituto Federal Fluminense. Resolução nº 04 /11 de 03 de março de 2011. Página 57 de 62 ANEXO I AVALIAÇÃO DOS CURSOS TÉCNICOS CONCOMITANTES E SUBSEQUENTES SEMESTRAIS SEÇÃO IX - REGULAMENTAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA Art. 119. Para os cursos técnicos subsequentes e concomitantes devem ser aplicadas aos alunos, por semestre, no mínimo, 2 (duas) atividades de elaboração individual, correspondendo de 60% (sessenta por cento) a 80% (oitenta por cento) dos saberes previstos para o componente curricular, e atividades outras capazes de perfazer o percentual de 20% (vinte por cento) a 40% (quarenta por cento) da previsão total para o semestre. O registro das avaliações deverá acontecer, pelo menos, em dois momentos em cada semestre em prazos estabelecidos no Calendário Acadêmico. § 1º. Entende-se por “atividades de elaboração individual” provas escritas, apresentações orais, elaboração e desenvolvimento de projetos e outras formas de expressão individual, além de outros instrumentos de trabalho condizentes com o cotidiano de cada componente curricular. § 2º. Entende-se por “atividades outras” trabalhos em grupos, pesquisas, jogos ou quaisquer outras que desenvolvam a convivência coletiva, a criação, a expressão oral, iniciativa e todas que colaborem para a formação do cidadão criativo e solidário. Art. 120. A avaliação da aprendizagem deve acontecer no decorrer do bimestre, com, no mínimo, 2 (duas) atividades avaliativas. Parágrafo Único - O resultado do rendimento bimestral do aluno deve ser revertido em um único registro (numa escala de 0 a 10 com uma casa decimal), o correspondente ao percentual de desenvolvimento dos saberes adquiridos. Art. 121. O professor tem autonomia de utilizar os métodos e estratégias que melhor se adaptem às especificidades do componente curricular, aos temas trabalhados no bimestre ou período didático-pedagógico proposto. Página 58 de 62 § 1º. Os critérios adotados pelo professor deverão ser explicitados aos alunos no início do período letivo. § 2º. O aluno tem direito à vista das avaliações antes de cada registro parcial do resultado. Art. 122. Caso não concorde com o resultado de alguma avaliação a que foi submetido, o aluno tem direito à revisão, desde que a solicite através de requerimento próprio, junto ao Registro Acadêmico, apresentando o(s) ponto(s) de discordância e o(s) documento(s) comprobatório(s) em até 3 (três) dias úteis após o prazo final de entrega de notas previsto no Calendário Acadêmico. § 1º. Os requerimentos devem ser encaminhados pelo Registro Acadêmico para a Coordenação responsável que analisará o mérito junto ao professor do componente curricular e este emitirá parecer por escrito em relação ao caso específico. Caso haja necessidade, pode ser instaurada uma comissão com 3 (três) membros, sendo o coordenador e 2 (dois) outros professores do componente curricular ou, em casos específicos, professores da área, para que se realize a revisão e se registre o parecer da comissão, alterando ou não o resultado com a devida justificativa. § 2º. A Coordenação responsável deverá emitir parecer conclusivo em até 10 (dez) dias letivos após a solicitação da revisão e encaminhará ao Registro Acadêmico para ciência do aluno, devidas providências e posterior arquivamento. Art. 123. O aluno que, de acordo com os casos previstos em Lei, deixar de comparecer à(s) avaliação(ões) individual(is) poderá ter outra oportunidade, mediante preenchimento de formulário adquirido no Registro Acadêmico. O formulário de requisição de 2ª chamada, acompanhado do(s) documento(s) que justifique(m) a ausência, deve ser apresentado pelo aluno ou seu representante ao professor do componente curricular ou ao coordenador do curso/área/eixo no prazo de até 3 (três) dias letivos após a data da avaliação em primeira convocação. Página 59 de 62 § 1º. A análise do requerimento deve ser realizada pelo professor do componente curricular, cujo critério para deferimento tem como base a coerência entre a justificativa e os casos previstos em Lei. § 2º. O aluno que não comparecer à avaliação de 2ª chamada na data divulgada pelo professor do componente curricular perderá o direito de fazê-la. § 3º. Na impossibilidade de imediata realização da segunda chamada, em virtude de ocorrência de recesso escolar no meio do período letivo, a(s) avaliação(ões) individual(is) será(ao) feita(s) dentro dos primeiros quinze dias após o retorno às atividades escolares. Art. 124. O aluno tem direito a realizar as avaliações previstas para o bimestre, quando estiver impossibilitado por motivo de saúde, gestação ou outro caso previsto em Lei, que o impossibilite de comparecer por um período maior e/ou de imprevisível retorno às atividades escolares, obedecendo aos seguintes procedimentos: I. solicitação, por meio de requerimento próprio, à Coordenação responsável ou Direção de Ensino com as devidas comprovações médicas, no início da impossibilidade. II. comunicação imediata, quando do retorno, à Coordenação responsável ou Direção de Ensino, para os devidos encaminhamentos. Art. 125. O professor deve promover, ao longo do período letivo, um processo de reconstrução dos saberes ao(s) aluno(s) que não obtiver(em) o rendimento mínimo de 60% (sessenta por cento) no bimestre. Art. 126. A avaliação de recuperação deve ser revertida em um único registro (numa escala de 0 a 10 com uma casa decimal) e aplicada ao final do semestre letivo, observando o período de avaliações de recuperação definido no Calendário Acadêmico do campus, ao(s) aluno(s) que não obtiver(em) o rendimento mínimo semestral de 60%(sessenta por cento). § 1º. A Média Semestral (MS) é resultado da média aritmética dos rendimentos dos dois bimestres consecutivos que compõem o semestre letivo (MB1+MB2)/2. Página 60 de 62 § 2º. A avaliação no processo de recuperação deve se dar, no mínimo, uma semana após a divulgação do rendimento semestral de cada componente curricular, observando o período de avaliações definido no Calendário Acadêmico do campus. § 3º. O resultado obtido no processo de recuperação deve substituir o rendimento semestral alcançado em tempo regular, desde que seja superior a este. Art. 127. O aluno deve ter pelo menos um registro semestral no componente curricular para que tenha o direito de participar do processo de recuperação do semestre. Art. 128. O processo de aprendizagem deve ser discutido, avaliado e re-elaborado, permanentemente pelas Coordenações responsáveis e acompanhado pela Direção de Ensino. Art. 129. O Conselho de Classe, formado pelos docentes do Curso Técnico Subsequente ou Concomitante, deve se reunir, no mínimo, uma vez durante o período letivo, visando a uma avaliação conjunta por parte dos docentes em relação aos perfis das turmas, à adaptação e acompanhamento dos alunos, às especificidades das turmas e turnos, e à identificação e discussões em busca de soluções de situações individuais que estejam prejudicando o rendimento escolar e a formação do aluno. § 1º. Cabe ao Conselho de Classe avaliar o trabalho educativo desenvolvido no período em questão, nos diferentes aspectos - discente, docente, metodológico - objetivando a construção e reformulação da prática educativa, em prol das necessidades curriculares e desenvolvimento do educando. § 2º. A ausência do professor no Conselho de Classe, dado o caráter de obrigatoriedade, deve ser justificada junto à Direção de Ensino. Subseção I Da Promoção dos Cursos Técnicos Concomitantes e Subseqüentes Semestrais Art. 130. Ao final do período letivo, é considerado APROVADO o aluno com um percentual mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência da carga horária total Página 61 de 62 trabalhada no período, e um aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por cento) dos saberes previstos em cada componente curricular. Art. 131. Os resultados finais devem ser divulgados para fins de conhecimento do aluno. Parágrafo Único - Caso não concorde com o resultado final, o aluno tem direito à contestação, desde que a solicite através de requerimento próprio, junto ao Registro Acadêmico, apresentando o(s) ponto(s) de discordância e o(s) documento(s) comprobatório(s) em até 5 (cinco) dias úteis após a divulgação do resultado. Subseção II Da Progressão Parcial (Dependência) dos Cursos Técnicos Concomitantes e Subseqüentes Semestrais Art. 132. O IF Fluminense admite a progressão parcial, desde que o aluno seja reprovado em 1 (um) único componente curricular. Parágrafo Único - O aluno pode optar por cursar somente sua dependência devendo solicitar o trancamento do módulo/série subsequente. Art. 133. A Progressão Parcial é oferecida, preferencialmente, em aulas presenciais no período subsequente ao da retenção ou em forma de Projeto, organizado pela equipe pedagógica junto com Coordenadores e professores dos Cursos, ou no sistema possível de ser admitido pela escola sem prejuízo dos alunos. Art. 134. O aluno que acumular reprovação em 2 (dois) componentes curriculares fica retido no último período cursado até conseguir aprovação em todos os componentes curriculares cursados sob forma de progressão parcial. Art. 135. Em se tratando de transferência externa e/ou aproveitamento de estudos, é desconsiderada a necessidade do cumprimento da dependência do componente curricular da escola de origem que não faz parte do currículo do IF Fluminense. Página 62 de 62