Modelação Dinâmica para a Avaliação Integrada da

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Modelação Dinâmica para a Avaliação Integrada da
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Modelação Dinâmica para a
Avaliação Integrada da
Nuno Videira, Filipa Tavares, Paula Antunes, Rui Santos
Sustentabilidade
CENSE - Centre for Environmental and Sustainability Research,
ECOMAN - Grupo de Economia Ecológica e Gestão do Ambiente,
DCEA| FCT | Universidade Nova de Lisboa
Projecto PTDC/AMB/66909/2006
Enquadramento
• Investigação desenvolvida no âmbito do
projecto Sustainamics
(PTDC/AMB/66909/2006)
• Desenvolvimento e aplicação de uma
metodologia inovadora de modelação
dinâmica participada para apoiar os
processos de avaliação integrada da
sustentabilidade de propostas de
desenvolvimento
Enquadramento
• Desenvolvimento de uma metodologia para a
avaliação integrada da sustentabilidade com base
na modelação em dinâmica de sistemas
• Modelação de indicadores agregados de
sustentabilidade
• Modelação participada de cenários de
sustentabilidade
• Disponibilização de uma ferramenta interactiva
para o apoio à decisão em processos de AIS
Estrutura da apresentação
1.
2.
3.
4.
5.
Conceitos e ferramentas para a AIS
Desafios
Participação e modelação participada
Modelo conceptual para AIS
Considerações finais
Sustentabilidade
Hales and Prescott (2002)
Parris (2003)
Tensão entre crescimento e
desenvolvimento
Determinantes do Bem-estar
Sustentável
Condições de vida
Bem-estar
económico
Felicidad
e
Qualidade ambiental
PIB
Riqueza
Consumo
Saúde
Investimento
Empreg
o
Poupança
Educaçã
o
Igualdade de
oportunidades
Liberdade
Estabilidade
Família
Amizades
Comunidade
Segurança
Adaptado de Deutsche Bank Research, 2007
Satisfação com
a vida pessoal e
profissional
Avaliação Integrada da
Sustentabilidade
AIS é um processo cíclico e participado de
criação de visões, definição de âmbito,
experimentação e aprendizagem, através do
qual se desenvolve uma interpretação de
sustentabilidade para um contexto
específico; este processo é desenvolvido e
aplicado de forma integrada com o objectivo
de explorar soluções de longo prazo para
problemas persistentes de “desenvolvimento
insustentável”.
Weaver e Rotmans, 2006
Avaliação da Sustentabilidade
Enfoque retrospectivo
Indicadores e
Índices
•Sistemas de
indicadores de DS
•Indicadores
macroeconómicos
que ajustam o PIB
(ISEW, GPI,
Poupanças
Genuínas, Produto
Interno Ecológico)
•Ferramentas que
complementam o
PIB (IDH, SEEA,
MDG’s)
•Indicadores
biofísicos (Pegada
ecológica, NCI)
Enfoque prospectivo
Avaliação orientada
para produtos
•Análise de ciclo de
vida de produtos e
processos
•Avaliação
económica do ciclo
de vida
•Análise de
intensidade de
materiais
•Design para a
sustentabilidade
•Análise de
necessidades
energéticas de
produtos
Avaliação CustoBenefício
Adaptado de Ness et al., 2007
Avaliação
Integrada
•Modelação
•Análise multicritério
•Análise de risco
•Análise de
vulnerabilidade
•Avaliação de
impacte ambiental
•Avaliação
ambiental
estratégica
•EU Sustanability
Impact Assessment
Desafios
• Análise da dinâmica dos padrões de evolução da
sustentabilidade e uma discussão/cenarização
dos efeitos de longo prazo de propostas
alternativas de desenvolvimento;
• Avaliação integrada de propostas alternativas de
desenvolvimento face a critérios de
sustentabilidade
• Potenciar a participação activa dos diversos
agentes interessados nos processos de avaliação
integrada da sustentabilidade
Participação
“forte”
Ultimate goals
Strong democracy:
Sustainable governance; better decisions; social learning;
shared responsibility; trust in institutions;
empowerment
Evaluating procedural outcomes
Procedural goals
Participatory platforms – processes and tools
Institutional context
Science, society and policy interfaces
Ecological, economic and social context
Strong participation:
Integration and co-production of knowledge; appreciating
different values; tackling uncertainty;
quality assurance by extended peer review; legitimacy;
consensus bulding; conflict resolution; fairness;
transparency; increased commitment;
Top-down arguments:
Participation is a right in democratic societies.
Interested parties are granted the right to be informed,
consulted and have access to justice
in environmental matters
Bottom-up arguments:
Complexity; uncertainty; large scales;
irreversibility; value conflicts; transversality;
insufficient knowledge; diffused responsibilities;
distributional conflicts
Videira et al., 2005
• Assenta no reconhecimento da
complexidade dos sistemas
sociais e naturais e centra-se
no estudo das inter-relações e
mecanismos de retroacção
entre as variáveis
• Ferramenta de aprendizagem
• Suporta o desenvolvimento e
avaliação de medidas num
ambiente estratégico de
simulação
• Ferramenta de comunicação
sobre problemas complexos e
dinâmicos
Sterman (2000, p.14-19)
Modelação Dinâmica
Modelação Dinâmica
Melhor

Objectivo Objectivo
Alternativa 1
Alternativa 2
t1 Próxima avaliação t2
Hoje
Futuro
Fonte: D. Meadows, 2006
Modelo Conceptual para AIS
Quadro de Governança
Participação Pública
2. Âmbito &
Conceptualização
1. Visão & Objectivos
3. Construção e
validação dos modelos
dinâmicos
5. Monitorização &
Revisão
4. Simulação &
Avaliação
1.Visão & Objectivos
• Análise do contexto institucional
• Identificação das partes interessadas
• Desenvolvimento de uma visão
partilhada
• Visioning workshops
2. Âmbito & Conceptualização
• Definição das fronteiras dos modelos
• Selecção dos temas de sustentabilidade
• Selecção dos indicadores de
sustentabilidade
• Modelação participada
• Diagramas causais
2. Âmbito & Conceptualização
e.g.
• Construção de diagramas causais para um
conjunto de factores ambientais e de
sustentabilidade (e.g. alterações climáticas,
biodiversidade, saúde, bem-estar
económico)
2. Âmbito & Conceptualização
e.g.
Lopes (2008)
Modelação participada em AAE?
Na opinião de um grupo de avaliadores:
Vantagens
Simplicidade dos diagramas causais
Limitações
Exigência de peritos qualificados
Fornece uma plataforma colaborativa e Morosidade do processo de construção
de diálogo
dos modelos de simulação
Potencial de combinação com outras
ferramentas
Disponibilidade de informação para
quantificar as variáveis dos modelos
Potencialmente vantajosa na fase de
definição de âmbito
Custos
3. Construção & Validação
• Identificação do comportamento de
referência
• Construção dos modelos, com apoio de
programas informáticos (e.g. STELLA)
• Testes de validação e verificação
• Entrevistas preliminares com
stakeholders
• Workshops de Modelação Participada
3. Construção & Validação e.g.
• Identificação do comportamento de
referência dos temas de sustentabilidade
(e.g. alterações climáticas, biodiversidade,
saúde, bem-estar económico)
3. Construção & Validação e.g.
• Workshops de modelação participada
4. Simulação & Avaliação
• Simulação da evolução sem e com a
proposta de desenvolvimento e
comparação das alternativas
• Análise de padrões de comportamento e
comparação com metas e indicadores
de sustentabilidade
• Workshops de cenários
• Simuladores interactivos
5. Monitorização & Revisão
• Avaliação da eficácia do processo de
modelação participada
• Monitorização e seguimento da
implementação
• Actualização da estrutura do modelo
• Entrevistas com stakeholders
• Simuladores interactivos
Considerações finais
• Diversas ferramentas de natureza retrospectiva e
prospectiva têm vindo a ser desenvolvidas para a
avaliação da sustentabilidade
• AIS requer o desenvolvimento e aplicação de
plataformas colaborativas para desenvolver
“interpretações de sustentabilidade”
• A framework apresentada assenta num processo
inovador, integrado e interactivo de AIS baseado na
modelação participada
• Desenvolvimentos futuros passam pela aplicação do
modelo conceptual a um caso de estudo, envolvendo
uma proposta de PPP em Portugal.

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