Are youready for Vegas?
Transcrição
Are youready for Vegas?
The Portuguese Language Division of the American Translators Association presents volume xv | Are you inside 2 4 5 5 6 7 8 10 11 16 PLData From the PLD board Ligeiro e lépido A deliciosa tradução de gastronomia Dicas para Trados Translators as editors Canto legal Nautical imagery on everyday Portuguese Viva Las Vegas Manual de sobrevivência na selva de néon Vírus papyrus ready for | issue 1 | february 2006 Vegas? April 28 and 29th, 2006 XI Spring Meeting of the Portuguese Language Division Together with the Spanish Language Division of the ATA Las Vegas, Nevada Hotel New York, New York PLData | 1 | expediente | administrator’s corner PLData | PLData | PLData Volume XV | Issue 1 | February 2006 Editor and Proofreader Clarissa Surek-Clark Assistant Editor Nelson Laterman DTP Cassiano Surek ([email protected]) PLDATA IS A QUARTERLY PUBLICATION OF THE PORTUGUESE LANGUAGE DIVISION (PLD) OF THE AMERICAN TRANSLATORS ASSOCIATION. Administrator Clarissa Surek-Clark Telephone | 541-278-8648 Email | [email protected] Web | www.portugueselinguist.com Assistant Administrator Nelson Laterman Telephone | 604-448-9140 Email | [email protected] Web | www.necco.ca Secretary Scott Anderson Telephone | 353-376-0799 Email | [email protected] Treasurer Lilian Jiménez-Ramsey Telephone | 260-625-4741 Email | [email protected] Webmaster Nelson Laterman Email | [email protected] The statements made and the opinions expressed in the PLData are strictly those of the authors and do not necessarily reflect the opinion or judgement of the PLD, PLData, its editors or officers. We welcome submission of articles or materials for publication via email, fax or snail mail. O tempo voa e Seattle já se transformou numa saudosa lembrança. Dou-me conta que virei veterana no ramo quando o ponto alto do ano é passar uns dias com o mínimo de sono possível ao redor dos colegas que sentem na pele a nossa opção de vida como tradutor. Troca de idéias, aprendizado nas palestras e seminários de préconferência ministrados pelos nossos exímios colegas, gente nova, networking com clientes, uma guaribada nas novidades tecnológicas ao nosso dispor, a camaradagem robusta que só se cria com os anos de convivência profissional com alguns colegas. E claro, a “tocha” (e o escudo) da PLD a mim entregues com a confiança de todos vocês. Não faltou mais nada. O velho tempo, ele brinca conosco. As coisas mudam e nós em constante aprendizado, tratando dos desafios. Ao analisar a situação atual do mercado de tradução nos nossos idiomas dentro dos Estados Unidos, sinto-me como o Rip van Winkle ao acordar de um sono que perdurou cinco anos. A globalização é um fato irreversível, e cabe a cada um de nós reinventar a maneira pela qual continuaremos tradutores. Conforme comentamos na reunião da PLD em Seattle e como muitos de vocês devam ter notado na renovação de sua adesão à ATA, tornaram-se verdade as mudanças realizadas pela ATA com relação a divisões. Por um preço módico, podemos participar de uma ou de todas as 13 divisões dentro de nossa associação profissional. Pela ótica institucional, a principal novidade é a divisão enfrentar a falta de um orçamento anual autônomo. Estamos nos acostumando a essa nova maneira de planejar nosso mandato. Em decorrência da flexibilidade na escolha de divisões, há a adesão por parte de colegas que talvez considerem a PLD um valor agregado à sua associação à ATA, e não necessariamente a sua opção primordial. Com o auxílio constante dos colegas da nossa diretoria, nosso papel é proporcionar o nível de serviços aos quais nossos membros já estão acostumados e, ao mesmo tempo, tentar manter o interesse dos novatos na divisão, mesmo os que não participem ativamente. (Na linguagem popular, fazer das tripas coração e não deixar a peteca cair). Conseguimos colocar em funcionamento o listserv PLD-Online, onde esperamos encontrá-los virtualmente. O futuro promete, com a conferência da PLD em Las Vegas em abril, em conjunto com a Divisão de Espanhol, onde temos a expectativa de contar com a presença de muitos de vocês. Esta edição do PLData inclui informações sobre a conferência, que serão atualizadas através do site da PLD e da lista PLD-Online. A PLD é de todos nós, portanto desfrutemos do que podemos construir juntos. Sala kahle*, * Em zulu, uma das 11 línguas oficiais da África do Sul, é o cumprimento utilizado para se despedir, significando “fiquem bem, passem bem”. Members of the Portuguese Language Division of the ATA receive this newsletter free of charge as part of their affiliation to the Division. Non-members may subscribe to the newsletter for US$10.00/year. The Portuguese Language Division is a non-profit organization and a division of the American Translators Association 225 Reinekers Lane, Suite 590 Alexandria, VA 22314 Telephone 703-683-6100 Fax 703-683-6122 http://www.atanet.org www.ata-divisions.org/PLD Rates for Advertisement Full page (7.5 x 9.75 inches) = US$100 Half page (7.5 x 4.87 inches) = US$75 ¼ page (4.75 x 4.87 inches) = US$50 Business Card (9 x 6 inches) = US$12 From the ATA Director Boris Silversteyn At the meeting on January 28 the ATA Board approved the following motions, proposed by Dorothee Racette, Nicholas Hartmann and myself, regarding continuing education requirements: to instruct the Continuing Education Requirements Committee to conduct a general review of CE requirements and submit its first findings report in time for the Board to take action, if applicable, at its meeting in April, 2006; to instruct the Continuing Education Requirements Committee to review the maximum CE points that can be earned in each category, and propose changes as applicable with the first proposals by the April Board meeting; and to approve a one-time extension of the present deadline (January 1, 2007) for accumulating sufficient CE points to July 1, 2007. PLData | 2 Notes from the Assistant Administrator Update on webinars As we had discussed in Seattle, we are looking for a way to present web seminars to our members. Unfortunately, NYU is not able to allow us to use their system for our webinars. So, we are searching for other ways to handle them. It seems that webinars for less than 10 people are inexpensive and easy to handle, while for more than 10 people they are more expensive and focused on big corporations. Technically, I believe we need a commercial provider, as it would be too much traffic for peer-to-peer connections. Below are some of the alternatives we have found so far: I do not believe it will be a high-volume list; nevertheless it will work as a point of contact for members. There are other Portuguese language lists, but they are not focused on our membership. Members should receive an invitation to join our group shortly. The name of the group is PLDataOnline. Its home page can be found at: http://groups.yahoo.com/group/PLData-Online/ Yahoo has a feature that allows you to receive only “Special Notices.” That is, if you want to avoid the discussions and clutter your inbox, just sign to receive “Special Notices” (events calendar, notification of a new PLData, etc.). In your Yahoogroups page, go to My Groups, then Edit My Groups and select Special Notices under Message Delivery. http://www.onconference.com/ https://www.gotomeeting.com/ http://www.conferencecall.com/ Keeping in touch At the ATA meeting, it occurred to me that you might be interested in sharing the "how to" and where of ways we use to keep in touch and-up-to-date with events and language in our counterpart countries. What are the different ways of connecting among the Lusophone countries and with the US? This might include: talking over the Internet or by phone; web sites with current news from newspapers and magazines; websites and other ways to receive radio and TV programs; where and how to get cheap plane fares; and more ... What topics are of most interest to you? We can select one to cover in the next issue of PLData and then ask you to send the PLD editors your dicas on the topic to be covered. We hope to hear from you. If you want to comment on them or know of any other alternative, please let us know. Trados, Déjà Vu, and Word There will be plenty of “technological” sessions in Las Vegas. The SLD/PLD meeting is able to offer more than what would be possible for us alone. At this point, there are some interesting hands-on sessions planned: Trados Basic, Trados Advanced, Déjà Vu Basic, and Word. And more to come— stay tuned. Yahoo Group We are creating a Yahoo Group for our members. Purposes of the group: • To send reminders to PLD members about events and activities of the division • To discuss/clarify ATA and PLD policies that affect members • Answer questions from members about anything related to the PLD • Translation/Software help to members, from members From the Treasurer Confissões de uma novata em Seattle Já se passaram onze anos desde que me associei à ATA e Seattle foi a minha primeira reunião anual. Inaceitável! Penso o quanto perdi nesses anos todos, oportunidades de poder fazer ótimas amizades, estabelecer contatos profissionais e passar momentos inesquecíveis. Timidez, insegurança e temor a enfrentar o desconhecido no meio de mais de mil pessoas me fizeram permanecer num comodismo do qual muito me arrependo. Devo admitir que ter comparecido às reuniões da PLD foi essencial para deixar de lado os temores e tomar a decisão de ir a Seattle. A experiência em si foi muito positiva. Revi velhos amigos, fiz novas amizades, estabeleci contatos profissionais e conheci pessoas incríveis. Conclusão: não quero perder mais nenhuma reunião anual da Associação. Com estas declarações pretendo incentivar os indecisos a comparecer às reuniões da PLD ou da ATA. Somente com a ativa participação dos sócios é que conseguiremos crescer e multiplicar os benefícios destinados a cada um de nós e fortalecer a nossa profissão neste país. Gostaria de finalizar manifestando meu agradecimento pela confiança demonstrada com os votos que recebi para representar a nossa Divisão como Tesoureira. Agora o negócio é por mãos à obra. Esperamos vê-los em Las Vegas, na reunião conjunta da PSD e da PLD nos dias 28 e 29 de abril deste ano. PLData | 3 Ligeiro e lépido J Henry Phillips “Metade das malas e o dobro do dinheiro” é o lema de quem viaja bem. O discernimento do intérprete também se aplica à escolha do ferramental. Dicionários pesados devem ficar em casa juntinho da mala sem alça. O ideal é a maleta mágica do Gato Félix, cheio de coisas que ao menos poderão ser de alguma ajuda Quem forma o hábito de preparar glossários especializados chega bem preparado na hora da conferência. Mais vale um glossário específico da matéria em pauta — mesmo impresso em poucas folhas — que qualquer livro que existe. Na leitura préconferência, aproveito e atualizo os glossários relevantes, fixando na mente as soluções. Os PDAs de bolso permitem carregar vários glossários. Se na saída para o aeroporto chegou por e-mail alguma apresentação em Word, ou formato PDF, este pode ser lido durante o vôo ou mesmo à mesa mais escura do restaurante. Existem até carregadores portáteis que funcionam com o isqueiro do carro para recarregar a bateria do PDA. Para enfrentar aeroportos, navegar pelo hotel e chegar sem demora ao local de trabalho, o estojo do intérprete deve ser pequeno e leve. Para ajudar na sua função principal, que é de entender, nada mais indicado do que um auscultor (headset em português) e uma coleção de plugues adaptadores. Nunca se sabe que tipo de equipamento os técnicos vão arrumar, e às vezes arrumam equipamento que nem funciona. Vale a pena carregar um conjunto de transmissor e receptor portáteis. O transmissor você pendura no conferencista e o receptor colocará sua voz no seu ouvido. Um receptor extra serve também para captar a tradução feita pelos colegas de outro idioma, como espanhol, o que muitas vezes é uma grande ajuda. Os radinhos da Williams Sound são úteis e accessíveis, mas a Sony também fabrica um sistema de microfone ultraleve e barato, o WCS 999, que cabe no bolso do paletó. O volume desses sistemas de pilhas nunca é muito bom, mas isso também dá para ajeitar. Um gravador de fita-cassette serve como amplificador para o rádio receptor. Um cabo conector macho/macho liga o receptor à entrada (Line ou Mic) do gravador, e o headset do intérprete recebe o sinal amplificado diretamente do plugue de saída (“ear” em japonês) do mesmo gravador. Esses gravadores até funcionam sem a fita se abrir um pouco a tampa e apertar com lápis uma pequena chave que a fita cassete normalmente aciona — isso ao apertar o botão vermelho de gravar (“rec” em japonês). É claro que o gravador traz a vantagem adicional de servir como gravador em fóruns menos paranóicos. Para quem traduz o mesmo grupo de tempo em tempo, é vantajoso ouvir a gravação de uma apresentação anterior para refrescar a memória. Toda essa versatilidade pesa menos que 200 g com bateria e tudo. Conseguir enxergar também ajuda bastante na compreensão, fato que raramente ocorre às pessoas que colocam a cabine do intérprete longe do pódio. As apresentações em PowerPoint estão sempre sofrendo mudanças de última hora, e os apresentadores raramente seguem a ordem das páginas numeradas. Usam letrinhas miúdas, que mesmo ampliadas na tela são difíceis de enxergar de longe. Nem sempre sabem usar o microfone ou falar com clareza. Nesta hora o melhor amigo do intérprete é um pequeno telescópio que cabe no punho da mão e custa menos que US$20. Com isso você não só acompanha em tempo real o texto da apresentação na tela, como também faz a leitura da expressão e dos lábios do palestrante. O intérprete que consegue ouvir a voz e enxergar direito o conferencista e seus dados de apresentação ao menos terá condições de cumprir seu papel. O peso total desses quatro itens — PDA, sistema de rádio, gravador e monóculo — é menos que um quilo. O custo total nem é tanto assim. Pelo sistema de rádio você pagará 100 dólares (da Sony) ou 200 a 300 dólares (usado da Williams Sound). Os PDAs custam em torno de US$300, o monóculo entre 10 e 20 dólares, um headset você arruma entre 10 e 50 dólares e um gravador portátil da Sony custa menos de 20 dólares. O investimento médio é de US$400. Antes ter e não precisar do que precisar e não ter. Existe sempre a possibilidade de o intérprete ter que dividir o trabalho com aquela famosa figura da nossa profissão, o famigerado Mike Hog. A cura para quem não se manca na hora de largar o microfone é o reloginho da Ikea, que custa uns 4 dólares. Mostra temperatura, mede ciclos, tem despertador, faz contagem regressiva e é menor que um maço de cigarros. O mostrador é fácil de enxergar, e se o Mike Hog fizer vista grossa, toca um despertadorzinho. A Casio fabrica um relógio receptor com cabo, gravador e headset de pulso que também funciona como timer de contagem regressiva, mas custa uns US$40 e é mais complicado. É bom carregar um lápis e caderno de taquigrafia para anotar os chavões e vocabulário novo. Vale a pena ter uma lanterninha, óculos e canetas extras, calculadora ou régua de cálculo e uma folha de conversões de temperaturas e unidades de medida. Ter crachá de intérprete e cartão de visita com o número do celular já gravado ajuda a evitar aquele problema do intérprete que ninguém consegue achar. Um colega me ensinou a usar colete de fotógrafo para juntar essas tranqueiras todas nas viagens; custa sete dólares e tem bolsos para malocar tudo. Para completar o kit, uma mochila a tiracolo junta as peças maiores e deixa as mãos livres para puxar a mala de viagem e lidar com botões de elevador. O intérprete prevenido vale por dois. Se o conferencista é famoso, é fácil encontrar na internet alguma coisa da sua autoria. Assim você se familiariza com o ponto de vista da pessoa e sua maneira de tecer os pensamentos em frases — mesmo se o figurão não lhe fornecer o material da palestra. Adianta reclamar? O intérprete profissional é aquele que acompanha o ritmo do apresentador, custe o que custar. Observe também que mesmo que o palestrante reduza o ritmo durante alguns minutos, rapidinho esquecerá do intérprete, retomando seu compasso natural. Nesse momento o que ajuda o intérprete são as informações que traz na cabeça e não debaixo do braço. É com esse pensamento que escolho o conteúdo da maleta mágica, para que não se transforme em mala sem alça. Quem quer ser contratado uma segunda vez como intérprete simultâneo de conferência faz o necessário para se tornar ligeiro e lépido. PLData | 4 A deliciosa tradução da gastronomia Carla Ball Quando comento com colegas que não fazem parte do nosso círculo de tradutores, e mesmo com colegas da profissão, que faço tradução de cardápios para companhias aéreas e marítimas, a resposta é sempre a mesma, ou seja, uma reação surpresa. Nos últimos 12 anos, tive a oportunidade de também me especializar na tradução da gastronomia. Há alguns anos comecei a trabalhar com a Isabella Laterman, que, com a esmerada atenção que dá aos pequenos detalhes das traduções, fui percebendo a complexidade que envolve este tipo de tradução. É bom lembrar que traduzir cardápios é um projeto contínuo, tanto para o cliente quanto para o tradutor, pois a troca de pratos/cardápios é uma constante neste setor. A princípio, traduzir um cardápio parece ser muito simples. No entanto, os desafios começam na ordem das palavras, regionalismos, termos importados do francês que não devem ser traduzidos, além do estilo de cada cliente. O desafio maior, sem dúvidas, é traduzir peixes. Quando for necessário traduzir um nome de peixe, não se deve esquecer do local onde o peixe é pescado e a língua-alvo, pois isso terá uma influência muito grande. A denominação em latim nos ajuda muito na decisão final da tradução. Como referência, utilizamos os sites: http://www.hafro.is/ordabok; h t t p : / / w w w . b a a d e r . c o m / with egg yolk and coconut) e ao pastel de natas, fish_dictionary.121.0.html; tradicional sobremesa portuguesa. h t t p : / / w w w. f i s h b a s e . o r g / Alguns termos franceses já são tão conhecidos search.php?lang=English; mesmo no mundo dos leigos na gastronomia que, http://home.clara.net/rabarker/PEIXE-RE.htm. se fossem traduzidos, não seriam compreendidos, A ordem das palavras traduzidas é muito como é o caso de meunière (um tipo de preparo à importante para o cliente não pensar que está comendo base de farinha de trigo), gratiné (gratinado), filet “gato por lebre”. No exemplo fillet of fish seasoned with mignon e soufflé. bacon and thyme and [offered] with seven grains, white Apesar de tentarmos sempre traduzir todos os asparagus and mushroom, sabemos que o peixe é termos culinários possíveis para não deixar o cardápio temperado com bacon e tomilho e acompanhado de multilingüístico, nem sempre isso é possível. Por isso, sete tipos de cereais, aspargos brancos e cogumelos, precisamos ter um cuidado especial com a grafia apesar de o verbo “offered” ter sido omitido. As correta dos termos estrangeiros deixados sem omissões dos verbos “acompanhado de, servido com, tradução. Os chefs são muito bons cozinheiros, mas oferecido com” geralmente ocorrem por falta de espaço nem sempre sabem a grafia correta dos termos. Como na linha. Porém, não devem ser omitidos na tradução referência para ortografia, recorremos ao Food Lover’s para evitar passar uma idéia errônea do prato que será Companion, um excelente dicionário inglês-inglês de termos culinários. servido. Os regionalismos são bastante interessantes, O outro lado bom de traduzir cardápios é que principalmente quando se trata das frutas tropicais, doces típicos brasileiros e até mesmo nunca engordamos!!! portugueses. Por exemplo, quando o doce de cupuaçu é mencionado Outros sites de referência são: em um cardápio, geralmente traduzimos regional dessert www.geocities.com/vertaalguy/Lexicofoodcuisine.htm prepared with cupuaçu fruit, ou www.ethnicgrocer.com/ simplesmente regional dessert. O www.mhr-viandes.com/en/docu/docu/d9000003.htm mesmo caso se aplica ao delicioso quindim (Brazilian dessert prepared Dicas para o Trados Thelma L. Sabim Se quiser que o Trados “pule” partes do texto num arquivo, primeiro defina no Word um estilo para esta parte do texto. Por exemplo, mudar a fonte para itálico, ou negrito. Abra o documento no Word, clique em Format, Style, depois em New Style. Dê um nome para este estilo, como Tradospular, depois clique no rodapé da caixa, em Fromat e Font. Selecione itálico. Após criar o estilo, selecione o texto e aplique este estilo. PLD no Orkut Agora a PLD já marca presença no Orkut, na comunidade "Portuguese Lang Division ATA". Confiram! http://www.orkut.com/ Community.aspx?cmm=7462198 A seguir, vá para o Trados e clique em Settings. Lá tem uma opção para Non-translatable paragraph. Na caixa da direita, abra o documento. Ali vai aparecer todos os estilos do documento. Selecione Tradospular para que esta opção passe para a caixa da esquerda onde diz “Do not Translate”. Ao fazer a tradução, o Trados deixa de lado a parte definida com o estilo Tradospular. PLData | 5 Translators as Editors Jantar da Divisão Thelma L. Sabim Painel apresentado na reunião da ATA em Seattle; organizado pela Ralph McElroy, que convidou também Miki Sato Allen – tradutora/editora do inglês>japonês e Gerhard Preisser – tradutor/editor do inglês<>alemão. There are different definitions for editor, reviser, copyeditor in the translation industry. For the sake of this presentation we will use editor as the professional translation who main task is...”to ensure accuracy”. Why is editing necessary? Because the translator may misunderstand the source text; omit words, sentences, paragraphs; use an improper language register and... because it is easier to spot mistakes in somebody else’s work. To work as an editor it helps to understand the roles in alternative editing scenarios: translator will get back editor’s remarks; editor will have the final ‘word’ or a team of translators/editors working with pre-approved terminology. Then, decide whether you want to be an architect — read the target text, research terminology then start the editing – or a brick layer – start comparing source x target and solve the problems as you go... or both. Whatever your decision, run the speller BEFORE editing the text (you will not get distracted correcting misspellings) and BEFORE sending out the file. Besides the main tasks – to check accuracy, completeness, smoothness, customizing or localization and layout – the editor will have to define the priority of revision and changes. For example, if you know that the client will work with the layout, formatting should not be the priority. One important aspect is recognize and respect personal style of writing. Keep in mind that the translation is already done. Even if your version will be ‘better’, if the translator’s version is accurate, do not spend time changing it¹ It is hard to overcome our own habits and preferences. Change ‘what is necessary’... but when are changes necessary? QUEM SE HABILITA? When you... - cannot understand the translation without the source text; - need to read the sentence twice to understand it correctly The question is not... ‘HOW do I improve it, but do I NEED to improve it? Try to avoid too many changes (over-editing), unnecessary changes, wasting time and complicating relationships. Some translators are unable to accept correction. If the translator has a good counter-argument and you are wrong, admit it and move on. Your goal as an editor is accuracy rather than perfection. The document needs to be accurate from the first page to the last one. What’s the use of a perfect revised translation if you run out of time to check the last three pages? Keep in mind that the translator may have access to reference material like previous job or client’s glossary. Or he/she may know more the industry jargon. Now, if the reference material contains errors – what to do? Ask the client. Also, when you cannot solve problems regarding the text, are not sure about the translation or have two different interpretations – ask the client or the translator, if you know who this person is. And finally, remember to make time to check your own changes! When in doubt....don’t change it¹ Correct (when necessary) and improve (where you can). Recommended sites to visit: www.editors.ca/web/resource.htm www.plainlanguage.com www.stjerome.co.uk New Orleans à vista, de 1o a 4 de novembro próximo. Gostaríamos de poder contar com cerca de 20 apresentações inscritas pela PLD, e para isso, precisamos da sua participação! O prazo para resenhas (“abstracts”) das palestras é 10 de março. Dúvidas? Entrem em contato com a Clarissa. PLData | 6 | canto legal | Enéas Theodoro Jr. e Felipe Bocardo Cerdeira Chinese Court rules Lacoste shirt-maker must pay US$1 million in damages to a Singaporean-based company for copyright infringement. Afterall, their logo is a crocodile, and yours is an alligator… (Now, legally speaking, is that a crock??) Propriedade Intelectual - Parte II Com a globalização cada vez mais uma realidade inarredável, uma questão muito em voga diz respeito aos direitos autorais e sua proteção em âmbito mundial, mormente com o advento da Internet. Para quem trabalha com Legal Translation, então, assistimos a um verdadeiro desenho animado, cheio de piratas, suas vítimas e pseudovítimas, tendo o crocodilo da Propriedade Intelectual circundando seus buques, com o tictac que perdura até que o objeto do direito caia no domínio público. Ademais, a imprensa em geral contribui para aumentar a confusão, como no caso da introdução acima sobre as camisas Lacoste. Misturam-se alhos com bugalhos, e o tempero resultante apimenta a ignorância geral sobre o tema. Copyright refere-se a direitos autorais (ou a pelo menos uma pequena porção deles, como veremos abaixo). Não há que se misturar uma logomarca com copyright. As logomarcas são criações industriais que identificam produtos e são protegidas pelo Direito da Propriedade Industrial, mais especificamente o registro de marcas. Muitas vezes a confusão envolve também as patentes. Por isso, hoje falamos dos direitos autorais e alguns de seus aspectos que nos envolvem diretamente na hora da tradução. Começando com "direito autoral", que, conforme muitos já, sabem, não é copyright. O que é copyright? Bom, é fácil, direito sobre cópias. Partindo desse ponto, tudo parece muito simples, assim como o é do ponto de vista do Direito Anglo-Saxão, o copyright, o direito autoral na sua mais simples concepção: o direito de cópia. Mas, todavia, porém, contudo, entretanto, fugindo da corrente, que não é a predominante, a anglosaxã, temos que pensar na corrente européia/ brasileira (a predominante), onde o direito autoral é grana (pecuniário) e moral. Tecnicamente, o direito autoral está dividido entre o direito patrimonial e o direito moral. No direito patrimonial podemos incluir o tal do copyright, enquanto no direito moral incluímos valores, valores de verdade no sentido moral. Quanto vale a integridade de uma obra? Quanto vale o nome do autor estar sempre associado à sua obra? Nesses mesmos direitos morais estão incluídos os direitos sobre uma tradução. Além disso, se os direitos patrimoniais são válidos por 70 anos após a morte de seu autor (eram 50, mas foram feitas mudanças de acordo com as conveniências de certos grupos econômicos), os direitos morais são eternos. Ninguém, dizemos, ninguém, sem prévia autorização, pode sequer alterar uma vírgula de um texto, seja ele de J. D. Salinger, Machado de Assis, ou nosso. Esse é nosso bem, o nosso patrimônio. Um filho, uma árvore e um livro. Garantido por direito, no nosso livro ninguém pode mexer sem nossa prévia autorização. Terminologia Copyright - Corresponde a direitos patrimoniais de autor ou direitos de reprodução. Infringement - Corresponde à contrafação, porém, um copyright infringement seria mais propriamente traduzido como infração de direito autoral. Performing artist - Intérprete. O exato termo da Lei de Direitos Autorais do Brasil é artista intérprete ou artista executante. A inclusão do termo "artista" afasta qualquer confusão com os nossos colegas intérpretes não artistas (que na verdade o são e muito, pela dificuldade e nível intelectual que a profissão exige). Related rights - Direitos correlatos ou direitos conexos. A definição é da própria Lei de Direitos Autorais. São direitos que se assemelham, por lei, aos direitos autorais, incluindo os direitos dos artistas intérpretes ou executantes, dos produtores fonográficos e das empresas de radiodifusão. National Copyright Office - Órgão responsável pelo registro de direitos autorais em determinado país. No Brasil, existem dois: a Fundação Biblioteca Nacional (responsável pelo registro de livros, letras de músicas, etc.) e a Escola Nacional de Belas Artes (pinturas, gravuras, esculturas, etc.). Nos EUA, o órgão responsável é o Library of Congress Copyright Office. Copyright Trivia A character could be protected under copyright if it is an original expression of an author's spirit. It must be a creation of his spirit that is put into a media that allows duplication. That is exactly how and when a "Copyright" (we should say Author's Rights here) is born. • • Computer programs (software) could be protected by copyrights, whereas apparatus (hardware) using software or software-related inventions should be protected by patents. • The Birthday Song was written by two sisters from Kentucky as a cheering song for school children ("Good Morning to All"), appeared unauthorized in a Broadway musical in 1931 with "birthday lyrics" and, later, when Irving Berlin used it in another musical, a third sister sued and won the right to a copyright. It is now presumably owned by a large corporation and brings in about $2 million in royalties each year. Enéas Theodoro Jr. é tradutor na área do Direito e intérprete judiciário, presidente da TransSEND Translation Services, Inc., em Tucson, Arizona. E-mail: [email protected] Felipe Bocardo Cerdeira é advogado militante na área da Propriedade Intelectual e sócio do escritório Tragante e Cerdeira Advogados Associados em São Paulo, SP, Brasil. E-mail: [email protected] PLData | 7 Nautical imagery in everyday Portuguese Tom Moore Every culture and every language lives not only through its concrete vocabulary, but most vividly through its stock of poetic imagery and metaphor (the most compelling imagining of this may have been that episode of Star Trek: The Next Generation, where Captain Picard was literally unable to communicate with an alien until he began to inhabit the other’s references to literature and myth). And, of course, the imagery and metaphors vary depending on the physical (and metaphysical) circumstances of the culture involved. Portugal, like England, was a great-seafaring nation - a small strip of land on the Atlantic taking for its own the seven seas, bequeathed a language full of maritime expressions to its most important colony, Brazil, and the Brazilian popular vernacular still smacks of the sea. Every Brazilian knows that “Navegar é preciso” (Navigating is necessary), and usually identifies this with Camões, the great Baroque poet of the Portuguese sea voyages of the early modern age, when Brazil was discovered (the full expression actually goes back to the Roman general, Pompey, who said Navigare necesse est, vivere non est necesse!” (Navigating is necessary, life is not necessary!). The formulation is echoed elsewhere in everyday language, for example in the motto “Resistir é preciso!” (“Resistance is necessary”) of the MV-Brasil (the Movimento Pela Valorização da Cultura, do Idioma e das Riquezas do Brasil Movement for the Preservation of the Culture, Language and Riches of Brazil). And the trials and tribulations of the storm-tossed caravel on the open ocean (or near the treacherous reefs and rocks of the coast) still serve to describe daily life on land in Brazil. When something is going well, you can say that “vai de vento em popa” - literally, the wind is directly astern (behind the poop, the elevated area at the stern with the captain’s quarters), filling the square sails of the caravel, which sailed most effectively downwind. Of course a Brazilian proverb, still widely used, tells us that “De nada adianta o vento estar a favor se não se sabe pra onde virar o leme” (“It’s no use to have a favorable wind if you don’t know which way to turn the steering oar (leme)”), or in everyday terms, “it’s no use being lucky if you don’t know what to do with it”. The Brazilian household is like a ship and its crew, with the man at the helm, of course. As the proverb has it “Mulher à vela, marido ao leme” - “Wife at the sail, husband at the tiller” - a team, working together, but with the husband giving the direction.” And a woman without a husband is directionless “Mulher sem marido, barco sem leme”, and not only that in grave danger, since another proverb tells the Carioca that “Navio sem leme, naufrágio certo” (“Ship without a tiller is a shipwreck for sure). This is not to say that the role of tillerman (for the husband ) is all cakes and ale, since it is his responsibility to keep the ship safely on course, without letting it founder in open waters, or run aground - and one who doesn’t want to suffer at the tiller, has to suffer on the rocks (Quem não quer sofrer o leme, tem de sofrer o escolho). A nautical metaphor which has gone so deep into Brazilian language that most Brazilians have forgotten its watery origins is the expression “à toa” or “à-toa”, which has come to have a broad spectrum of meanings. The literal meaning is “under tow”, that is a ship with no sails raised, no motion of its own, not setting its own course, only moving through the water because there is a tow rope pulling it along. Figuratively it has come to mean things like “at random”, “whatever”, “worthless”, “careless”, “thoughtless”, “useless”, “unemployed”. Originally these meanings were overwhelmingly negative and pejorative, but the stigma has weakened over time, due to the malandragem of the carioca and the relaxed attitude of the Brazilian hippie of thirty years ago. Uma coisa à-toa is something insignificant, not worth worrying about (“Não se irrite por uma coisa à-toa”, “don’t get irritated for no reason”), but signficiantly “coisa à-toa “ is also synonymous for “woman” (who as we saw above, is adrift without a man giving direction). And even worse, a “mulher à-toa” is one of the many ways to say “prostitute”. More recent song lyrics show the positive side of being “à toa” - that is being open to change, to moving in new directions, to being Zen. Caetano sings “ Rapte-me camaleoa / Adapte-me a uma cama boa / Capte-me uma mensagem à toa / De uma quasar pulsando loa / Interestelar canoa.... and Chiclete com Banana (axe music from Bahia) sings, in what would be a literally impossible verse “Navego à toa numa boa, navego no seu doce sorriso” (literally: “I navigate while being towed”, but figuratively “I am sailing along as happy as can be, I am sailing along on your sweet smile”). On the other hand, Alceu Valença, though he lives in Rio, maintains the older, negative sense, in his song Longe Demais “Longe demais você está indo Com um apetite voraz Caminha sem nenhum sentido” (“You are going too far, with your voracious appetite, going without direction”) PLData | 8 Nautical imagery in everyday Portuguese (continued) “Você está indo bem mais que à toa” (You are much more than adrift, i.e., you are going completely in the wrong direction). Once your ship has run aground, hit a reef, it is encalhado (literally, on a rock), it is stuck, not going anywhere. Both men and women can be encalhado, but it is more frequently said of women. A mulher encalhada is single, and procurando uma aliança para ganhar de prêmio um macho para desencalhar (looking for a wedding ring so that she can win a man to get her off the rocks), from the usual macho point of view, a view only reinforced by the site of Singles by Choice (www.solteirosporopcao.com.br), which opines that “mulher encalhada é aquela que encalhou em algum marido porque não tem coragem de ficar sozinha” (an encalhada is someone who has run aground on some husband, because she doesn’t have the courage to stay single.) Encalhado is also used when you are talking about goods that are past their sell-by date (another metaphor used about women, not very nice....), about beached whales. A ship that has run aground may possibly get back off again, but if it hit during a storm it may get pounded to pieces. Any sort of undertaking can get shipwrecked (naufragar), and the unlucky who are shipwrecked may swim, swim, swim, and die on the beach (nadar, nadar, nadar e morrer na praia). This is said of someone who worked their fingers to the bone, almost succeeded, and as we say “snatched defeat out of the jaws of victory”, and frequently used of soccer teams (the archetypical example for Americans would be the Boston Red Sox). Sea life, whether mammalian, piscine, or arthropod, is another rich source of metaphor. “Boca de siri “ (crab mouth) means “keep your mouth shut, don’t say anything about it (since the notion is that the crab’s mouth is its claw, which doesn’t even let go after the crab is dead. Or, as we would say in English, “clam up”. And it doesn’t matter which party is in power - it is always the little people who pay the price (Quando o mar briga com a praia, quem apanha é caranguejo – when the ocean fights with the beach, it’s the crab that gets screwed.) A recent ad campaign for a gym (Academia Runner, SP) asked women “Você quer ser baleia ou sereia, neste verão?”(would you rather be a whale or a mermaid), causing a stir, but only because they were asking out in the open a question that Brazilian women were already asking themselves. Men, on the other hand, might not be whales, but one that is boring, uninteresting, too skinny, without a manly chest is “seco igual a um bacalhau” (all dried up like a salt cod). Once he has finally produced progeny, we can be certain the child will have a family resemblance, since “filho de peixe, peixinho é” (the son of a fish is a little fish - like father, like son). Even the ferry from Niterói to Rio has produced its metaphors (Origenes Lessa wrote memorably of the boy who dreamed of growing up to be a sailor with a woman in every port, and had to content himself, as a seaman on the Niterói ferry, with one woman on one side of Guanabara bay, and on one the other). The ferry, which used to be known as the Barca da Cantareira, is a metaphor for the bisexual (someone who walks both sides of the street), and the rocking of the floats where the ferry takes on passengers recalls for some the weaving and wobbling of the Carioca who has had a few too many chopps. Some of the most familiar expressions in Rio slang come from the beach, as you might expect. Every Carioca has their favorite beach, and their favorite spot on their favorite beach (my woman and I hang out on Ipanema near Posto 9). And so if we are invited to do something/go somewhere that doesn’t appeal, we will usually say (without being pejorative) “não é minha praia” - “that’s not my beach”. Someone who is “boiando” (floating) is just there, out of it, clueless. A real loser is like “merda n’agua” (shit floating on the water) - he doesn’t sink, but just goes where the current takes him. The winner, on the other hand, is someone who likes to show off his talents with a surfboard tirando onda (literally stealing a wave), but used for anyone who is being conceited and trying to show off. And one of the favorite activities of idle Carioca youth - lighting a baseado (joint) on the beach was immortalized by Gabriel o Pensador with the refrain “sente a maresia” (smell the salt air....but the “salt air” that one smells is one with the perfume of burning cannabis leaves. And finally a toponymical note: two Carioca neighborhoods have nautical names: Leme (the word for the steering oar mentioned above) - perhaps named thus because the small hill by the water reminded the sailors of the poop from which they steered; and Gávea, in English, “crow’s nest”, the small aerie on the mast where the lookout sits when spying for land or other vessels, certainly meant to name the Pedra da Gávea, a lookout point if there ever was one. PLData | 9 Las Viva Vegas! 11th Portuguese Language Division Conference, in conjunction with the Spanish Language Division April 28-30, 2006 Hotel New York, New York, in the Strip region of Las Vegas www.nynyhotelcasino.com Programação Preliminar Paulo Lopes Nelson Laterman MATH, STATISTICS AND OTHER NERDY STUFF FOR PEOPLE WHO HATE THEM DejàVu for Beginners How often have we struggled with “mean,” “median,” “average,” “standard deviation,” “rates,” “ratios,” and many other obnoxious entities, not necessarily understanding the difference between them, if any? This could be an opportunity to demystify (or keep hating) it all. There is also a quick recap of some SI (International Measurement System) points of importance for technical translators. You will be surprised how some of our most ingrained habits are a no-no in scientific terms. Melany Laterman The Role of the Translator in Website and Software Localization Arlene Kelly Brazilian Police Reports: Practice Sight Translation from Portuguese to English LIFE BEFORE AND INSIDE THE BOOTH April 27, 2006: Arrival and registration April 28 and 29, 2006: Conference April 30, 2006: Sunday morning activities Come join us in the mid-year conference for the Portuguese Language Division, together with the Spanish Language Division. This is also a great opportunity to learn about translation memory tools such as Trados and DejàVu. Presentations and workshops on a wide variety of topics and double the networking possibilities! A sitting of the ATA Certification Exam will be offered on site, and ATA certified translators gain 10 points towards their certification requirements. This edition of the PLData offers Márcio Badra’s expertise on Vegas, and a Conference registration form. This presentation is intended to be like a refresher/ reminder for interpreters, beginners and wannabes, covering many aspects of the profession in terms of conduct, preparation, behavior and rapport with colleagues, rather than a comprehensive road map; however, it will be filled with many personal, practical examples of do’s (J) and don’ts (L). WORKSHOP ON WORD: DON'T FIGHT WITH YOUR TOOLS We will address ways of reducing our "downtime" (i.e. fighting with the tool and not making any money...) by becoming more knowledgeable about such things as shortcuts, macros, styles, tables, bookmarks, numbering, cross-references and what not. One (just one) minute saved a day is $250 at the end of the year. See, it is not that hard to go to Hawaii... Enéas Theodoro Jr Check out the PLD website for updated information about the Conference. Information about the Spanish Language Division offerings, visit http://www.ata-spd.org/CongresosSPD/ LasVegas2006/LasVegas.htm. SEE YOU THERE! THE UNSTEADY FOOTHOLD OF LEGAL TRANSLATION ON A WOBBLY CORPORATE LADDER An overview of some solutions, dilemmas and quandaries encountered by translators in Brazilian and American corporate documents Ana Lucila Bastos “There’s Gotta be Chemistry,” an Overview of Chemical Terminology for Translators Ruth Weinfeld (formerly Ruth Ferzt) Medical Interpreting Aida Ferreira Website Development for Freelancers Tereza Braga “Gimme the Money: Estilo de vida ou Meio de Vida?” Melany Laterman and Clarissa Surek-Clark Informational Session about ATA Portuguese Certification PLData | 10 PLData | 11 Manual de sobrevivência na selva de néon Márcio Badra 1. Hospedagem Os hotéis em Las Vegas costumam ser incrivelmente baratos, já que eles esperam que você perca no cassino dinheiro mais do que suficiente para compensar a diária subsidiada. Infelizmente, isso não é tão verdadeiro nos dias de maior movimento: finais de semana, eventos esportivos, congressos, etc., mas geralmente sempre é possível encontrar em um hotel-cassino um quarto melhor e mais barato do que no DaysInn, Travel Lodge, Howard Johnson, Super 8, Motel 6 ou assemelhados. Os hotéis de Las Vegas costumam ser divididos em 3 áreas geográficas: a Strip (o Las Vegas Boulevard), onde estão localizados os hotéis mais luxuosos (e caros), Downtown, onde os hotéis são antigos e baratos e off-Strip, que abrange todos os hotéis localizados nas demais regiões da cidade – normalmente cassinos voltados para os moradores locais com alguns “poucos” quartos de hotel (200 a 400, minúsculos em comparação com os mega-resorts da Strip). lado, possibilitando verificar quem oferece o melhor preço. Antes de fazer a reserva ligue diretamente para o hotel e veja se eles podem cobrir ou acompanhar a oferta: as agências de viagem virtuais debitam seu cartão de crédito imediatamente e não é possível cancelar a reserva caso você desista da viagem ou encontre uma oferta melhor. Fotos dos quartos dos principais hotéis de Las Vegas podem ser encontradas em http:// community.webshots.com/user/jenaphir e em http://www.lvcasinoinfo.com/, que também traz diversas informações sobre a cidade. Se você é sócio do clube de caça-níqueis do Harrah’s, verifique os preços no site do hotel usando o número do seu cartão mesmo que não tenha recebido nenhuma oferta específica: é possível que eles lhe ofereçam uma diária ARMADILHAS A EVITAR: Um hotel que pode atrair tradutores desavisados é o Golden Palm que, pelo menos no mapa, parece bastante próximo do NY, NY e oferece preços convidativos. Esse hotel foi camarada (a chamada “casino rate”) ou até mesmo uma ou duas noites gratuitas. descredenciado por não atender aos padrões mínimos de qualidade da rede Howard Johnson e o “cassino” se resume a 16 caça-níqueis enfiados num vão de escada. Outro local relativamente próximo a ser evitado a qualquer custo é o WILD, WILD WEST. Para transformar esse motel de quinta categoria em um parque temático bastaria mudar o nome para “Bates Motel”. Resort, Bufallo Bill e Whiskey Pete) ou Jean (Nevada Landing e Gold Strike). Como a Spring Meeting vai ocorrer num final de semana espremido entre 2 grandes convenções (na casa dos 120 mil participantes cada), não espere encontrar nenhuma grande pechincha, mas fazendo a lição de casa talvez seja possível poupar um ou dois retratos do Benjamin Franklin - que podem ser “investidos” nos caça-níqueis. O New York, New York, onde vai ser realizada a Spring Meeting, fica na parte sul da Strip e é um excelente hotel. Obviamente ele não pode ser comparado aos luxuosíssimos Bellagio, Caesar’s Palace, Wynn, Venetian, Mandalay Bay e Mirage, mas não fica devendo nada ao Luxor, MGM Grand, Treasury Island, Harrah’s e Flamingo e é infinitamente melhor que hotéis como o Tropicana, Imperial Palace, Sahara, Circus-Circus e New Frontier. Para encontrar um hotel mais em conta, eu sugiro o Travelaxe (http://www.travelaxe.com/), programinha gratuito que pesquisa as principais agências de viagem (expedia, orbitz, hotel kingdom, etc.) e apresenta os resultados lado a Ao escolher seu hotel, não se esqueça de levar em consideração a distância e os custos e opções de transporte: os táxis de Las Vegas estão entre os mais caros do universo conhecido e o deslocamento pode acabar ficando mais caro do que a eventual economia na diária. Se você estiver de carro, não se importar de dirigir 30 ou 40 milhas em cada sentido e precisar de acomodações realmente baratas, considere a possibilidade de se hospedar em Primm (Primm A menos que você goste de viver perigosamente e se sinta à vontade no meio da ralé, não passe nem na porta do Gold Spike. Agora, se a ralé não se sente confortável em sua companhia, provavelmente o Western, com suas PLData | 12 Manual de sobrevivência na selva de néon (continued) paredes de bloco de cimento e diárias de 18 dólares, é o hotel certo para você. Os “Vintage Rooms” do El Cortez são quartos minúsculos, sem elevador, construídos na década de 1940. Entretanto, os “Tower Rooms” foram reformados recentemente e são comparáveis à maioria das acomodações do centro. Falando em quartos minúsculos, o Golden Gate é limpo e charmoso, mas foi construído há mais de 100 anos e seus quartos, com cerca de 9 metros quadrados, são adequados apenas a hóspedes magros e com pouca bagagem. a passagem: não é de todo impossível que seu hotel seja o último programado e uma viagem de 5 minutos pode demorar quase uma hora. Quanto mais longe for o seu hotel mais atraente o custo do shuttle. Alguns hotéis fora da Strip (como o Palace Station e o Terrible’s) oferecem transporte gratuito de/para o aeroporto. Se você pretende se movimentar um pouco pela cidade, considere a possibilidade de alugar um carro. As tarifas são muito baratas e podem custar menos que uma corrida de táxi por dia (diárias inferiores a $15 são comuns). As locadoras que costumam oferecer os preços mais baixos O Circus-Circus é infestado de crianças (ou “crionças”) e tem quartos decorados em cores “vibrantes” com gravuras de palhaços, elefantes e malabaristas. Avaliações honestas, completas e (excessivamente) bem humoradas de todos os hotéis-cassino da cidade podem ser encontradas em www.cheapovegas.com. Todos os hotéis e cassinos oferecem estacionamento gratuito. O serviço de manobrista também é gratuito, mas é praxe dar uma gorjeta de no mínimo $2 ao retirar o carro (não é necessária gorjeta na entrada). Recentemente foi inaugurado um serviço de monorail, que custa a bagatela de 5 dólares em cada sentido e vai do Sahara ao MGM (em frente ao NY, NY), com estações no Las Vegas Hilton, Las Vegas Convention Center, Harrah’s/Imperial Palace, Flamingo/Caesars Palace e Bally’s/Paris. 2. Transporte A tarifa de táxi em Las Vegas está entre as mais caras dos EUA: $3,20 de bandeirada, $2 por milha e $22 por hora lenta. Uma alternativa para chegar ao seu hotel são os shuttles, que custam entre $6 e $10 por pessoa. É conveniente confirmar o roteiro antes de comprar Em Nevada você é o responsável primário pelo veículo alugado: isso significa que, independentemente de culpa, em caso de acidente você terá de pagar pelo conserto e pelo aluguel enquanto o carro estiver sendo consertado. Muitos cartões de crédito oferecem seguro gratuito para o aluguel de automóveis. Se você vive nos EUA é possível também que seu seguro dê cobertura ao veículo alugado. Verifique cuidadosamente se você está coberto: o seguro oferecido pela locadora pode custar mais do que o próprio aluguel. Os ônibus urbanos custam $2 (Strip) ou $1,25 (áreas residenciais) e é preciso ter a quantia exata, porque os motoristas não carregam troco. A linha 301 sai da rodoviária no centro e percorre toda a Strip. A 302 também, mas essa é uma linha expressa com apenas uma meia dúzia de paradas. Por $5 é possível adquirir um passe de 24 horas. Existem também alguns ônibus de 2 andares ($2,50) que servem apenas a Strip. Não conheço, nunca visitei e nem pretendo visitar o Blue Moon Resort, mas antes de fazer sua reserva talvez seja conveniente saber que esse é um hotel “só para homens” que, entre outras amenidades, oferece uma “piscina romana” onde o uso de roupas é opcional. Uma corrida do aeroporto até o NY, NY sai na faixa de $10 a $15 dependendo do trânsito, desde que você não deixe o motorista ir pelo túnel: essa rota pode aumentar o custo da corrida em até $8. Antes de sair de casa pesquise no mapquest (www.mapquest.com) o itinerário entre o aeroporto e o seu hotel e o informe ao motorista. Por exemplo para o NY, NY, diga “take Swenson to Tropicana”: além de indicar o caminho mais curto e direto, o motorista vai pensar que você já conhece a cidade e não vai ficar dando (muitas) voltas. Kia Rio é sempre um bom negócio. são a Dollar (www.dollar.com) e a Thrifty (www.thrifty.com). No site da Dollar, clique em specials > promotions e informe o código FF05, que pode lhe conseguir um desconto de até 10%. Após fazer sua reserva, verifique os preços pelo menos uma vez por semana: se eles caírem, altere sua reserva para aproveitar o preço mais baixo. Você está em Las Vegas, então faça uma aposta e reserve um carro econômico ou compacto: como são os mais procurados, é comum que eles acabem e a locadora tenha que lhe alugar um veículo intermediário ou grande pelo mesmo preço. Um Buick ou Ford Taurus pelo preço de um 3. Alimentação Bufês: Las Vegas é o paraíso dos bufês. Por algo entre $5 (café da manhã) e $15 (jantar com frutos do mar ou filé mignon) você vai poder se fartar de comida com qualidade razoável. Qualquer cassino que tenha “Station” ou “Coast” no nome serve um bufê acima da média. Orleans e Palms também são boas alternativas. O Hotel Rio tem um famoso (e caro) bufê de frutos do mar. Pela metade do preço você encontra qualidade comparável no Fremont (domingos, terças e sextas) ou no Main Street Station (sextas), ambos no centro velho. PLData | 13 Manual de sobrevivência na selva de néon (continued) A maioria dos bufês serve um “champagne brunch” aos sábados e/ou domingos. O do Bally’s custa “apenas” $62. O Alladin é considerado como de qualidade comparável e é servido em dois de seus restaurantes (Commander’s, $36 e Spice Market, $21). Informações completas sobre todos os bufês de Las Vegas podem ser encontradas em www.lasvegasadvisor.com/referenceguidebuffets.cfm. Por anos o Hotel Boardwalk teve a duvidosa honra de oferecer o pior bufê de Las Vegas. Agora que ele fechou, há um empate técnico entre o Circus-Circus e o Imperial Palace. Todos os hotéis têm coffee shops que funcionam 24 horas por dia e oferecem comida honesta, farta e barata (em relação à qualidade do hotel onde estão localizadas). Muitas delas têm especiais baratíssimos, servidos nos horários mais absurdos. Mas se você ainda estiver no horário da Costa Leste ou do Brasil, seu organismo não vai estranhar um breakfast às 4 horas da manhã ou um jantar às 3 horas da tarde. Refeições baratas são uma das maneiras usadas pelos cassinos para atrair patos... quero dizer, jogadores. Entre as ofertas imperdíveis se destacam: Coquetel de Camarão por $0,99 – no Golden Gate, no centro velho. Servido na Deli nos fundos do cassino. Contra-filé no Ellis Island. Um dos melhores steaks da cidade, servido com salada, batatas e legumes por apenas $4,95. Não consta do cardápio, mas basta pedir o Steak Special. Localizado na Koval Lane, atrás do Bally’s, o Ellis Island é um pequeno cassino voltado para o público de baixa renda. Não se deixe iludir pela aparência do local nem pela clientela excessivamente pitoresca: o contrafilé é realmente muito bom. Eles têm uma microcervejaria própria e se você gosta de root beer (ou de tubaína) a deles é considerada excelente. Comporte-se como se estivesse no metrô de Nova York e você não deverá ter problemas com os outros clientes. Prime rib no Califórnia, também no centro velho. Por $6,99 você pode se servir à vontade no salad bar e recebe um belo pedaço de prime rib, batatas, legumes e cerejas jubilee de sobremesa. Servido das 17 às 22 horas. Presunto com ovos no Arizona Charlie’s Decatur, servido 24 horas por dia por $2,49. 4. Cupons Las Vegas é o paraíso dos cupons. Infelizmente, a esmagadora maioria deles só é válida de domingo a quinta e geralmente é oferecida pelos hotéis fora da Strip; portanto é possível que você não consiga utilizá-los. Se você planeja ficar mais alguns dias e tiver um carro para visitar os cassinos “locais” vale a pena comprar o American Casino Guide (por volta de $12 na Amazon ou cerca de $14 no site do editor: www.americancasinoguide. com). Outro excelente livro de cupons é o que você recebe quando faz uma assinatura anual do Las Vegas Advisor ($37 na versão on-line, w w w. l a s ve g a s a d v i s o r. c o m / why j o i n pocketbookofvalueslist.cfm), mas eu só recomendaria para visitantes habituais. Ambos estão repletos de cupons “2 por 1” para bufês, restaurantes, shows e quartos de hotel, além de vários cupons que aumentam o prêmio pago nas apostas vencedoras ou dão pontos adicionais nos clubes de caça-níqueis. 5.Passeios Las Vegas oferece diversas atividades gratuitas. A fonte luminosa do Bellagio, o vulcão do Mirage e a batalha de piratas e sereias do Treasure Island estão entre as mais populares. Indo ao Bellagio, dê um passeio pelo seu jardim de inverno (o “Conservatory”). A Fremont Street, rua principal do centro velho, foi transformada em um imenso calçadão, cheio de barraquinhas de souvenirs e shows no meio da rua. À noite é apresentado um show de luzes na imensa marquise que cobre toda a sua extensão. Aproveite que está no centro, coma um coquetel de camarão no Golden Gate e, em seguida, visite a recepção do Main Street Station, coalhada de antiguidades e de muito bom gosto. Peça um folheto com a relação das antiguidades em exibição. No banheiro masculino do cassino há um pedaço do muro de Berlim, onde os hóspedes podem demonstrar, da forma mais tipicamente americana, seu desprezo pelo comunismo. Em horários de menor movimento, os seguranças geralmente se dispõem a verificar se a “costa está livre” para que as senhoras possam conhecer esse que, sem dúvida, é o urinol mais original do planeta. Os fãs de Jornada nas Estrelas vão querer visitar o Las Vegas Hilton, que tem um brinquedo tipo Disneylândia inspirado no Capitão Kirk e sua tripulação, e tomar uma cerveja no bar do Quark. O Circus-Circus apresenta shows circenses de hora em hora e tem um parque de diversões nos fundos. O Venetian tem uma filial do Guggenheim Museum e outra do Museu de Cera da Madame Tussaud, além de um (ridículo, IMHO) passeio de gôndola em um canal artificial. O recéminaugurado Wynn tem uma galeria de arte e uma revendedora Ferrari, tão concorrida que chegaram a cobrar ingresso na época da inauguração. Se você quiser ver Las Vegas do alto pode optar pela réplica da Torre Eiffel no Hotel Paris ou por uma visita à Stratosphere Tower, mais alta que a Space Needle de Seattle e com alguns brinquedos radicais no topo, além de um restaurante giratório, tão caro quanto medíocre. O VooDoo Lounge do Hotel Rio e o Ghost Bar do Palms também têm vistas de tirar o fôlego. O cassino com maior concentração de gente jovem e bonita por metro quadrado é o Hard Rock, seguido de perto pelo Palms, preferido pelas celebridades. A propósito, o Palms tem os caçaníqueis mais generosos (ou menos gulosos) da cidade. Se você acabou de encontrar petróleo no fundo de sua mina de diamantes, é possível que queira fazer algumas compras nas Forum Shops do Caesar’s Palace; mesmo que seu orçamento seja limitado você vai querer assistir ao show (gratuito) das estátuas falantes. Se seu estilo for mais frugal, há um imenso Beltz Outlet Center no prolongamento do Las Vegas Boulervard, umas 2 milhas após o aeroporto. Se você precisa de artigos eletrônicos, visite a Fry’s, cerca de uma milha antes. Embora não conste de nenhum dos guias turísticos mais populares, eu considero essencial uma visita ao Luxor. Suba até o mezanino para ver aquela imensa pirâmide pelo lado de dentro. PLData | 14 Manual de sobrevivência na selva de néon (continued) Informações sobre os shows em cartaz podem http:// ser encontradas em www.lasvegasadvisor.com/vacationplannereventlist.cfm. Os ingressos podem ser reservados por telefone na maioria dos hotéis ou na Ticket Master (www.ticketmaster.com). Ingressos para o mesmo dia, com 50% de desconto, podem ser encontrados na Tix4Tonight, com 4 quiosques em Las Vegas (veja as localizações em http://www.tix4tonight.com/ location.htm) e na Tickets2Nite (ao lado do MGM Grand, na garrafa gigante de coca-cola). 6. Jogo É possível ganhar em um cassino? Claro que sim – se não fosse possível, quem voltaria? É verdade que todos os jogos foram estruturados matematicamente para dar vantagem à casa. Entretanto, eles foram estruturados também com uma variância muito grande. Em língua de gente, variância elevada significa que o resultado esperado é que muitas pessoas percam relativamente pouco e poucas pessoas ganhem relativamente muito. De qualquer forma, basta olhar em volta para perceber que Las Vegas não foi construída com o dinheiro das porções de bacon com ovos vendidas no café da manhã. Orientação sobre os jogos que vão tirar sua pele mais lentamente e a forma correta de jogálos podem ser encontradas em www.wizardofodds.com, site mantido por um professor de estatística da Universidade de Nevada. O American Casino Guide, além de uma montanha de cupons, traz também orientação básica sobre os principais jogos. PLD: Where are we? O segredo para que suas perdas sejam menos traumatizantes é tirar proveito das cortesias oferecidas pelos cassinos, as onipresentes “comps” (abreviatura de complimentary). A mais óbvia delas são as bebidas, oferecidas gratuitamente aos jogadores. As garçonetes, que ganham salário mínimo, esperam uma gorjeta de no mínimo um dólar por bebida servida, seja uma garrafinha de água mineral ou uma dose do melhor uísque escocês – dois dólares e um sorriso farão com que elas apareçam com mais freqüência. Todos os cassinos têm “clubes de caça-níqueis”. Ao se associar você recebe um cartão semelhante a um cartão de crédito que deve ser usado sempre que você jogar: para cada dólar apostado você recebe uma certa quantidade de pontos que podem ser trocados por brindes, usados para pagar refeições ou diárias de hotel ou até mesmo (em alguns hotéis) convertidos em dinheiro. Além disso, para atrair jogadores alguns cassinos oferecem promoções: ao se registrar (gratuitamente) no clube de caça-níqueis dos Station Casinos (exceto o Main Street Station que, apesar do nome, é de outro dono) você ganha uma quantia entre $5 e $500 dólares para jogar nos caça-níqueis. Jogando nas máquinas de qualquer dos Stations, além dos prêmios normais você concorre a um grande prêmio progressivo (“Jackpot”) de até $150.000. Quando alguém ganha esse prêmio, todos os sócios do clube de caça-níqueis que estiverem jogando ganham $50. Ao se registrar no clube de caça-níqueis do Presently there are 550 members in the PLD. Argentina ................................................ 3 members Brazil ........................................................ 73 members Canada .................................................... 10 members Chile, China, Ecuador, France, Germany, Israel, Italy, Mexico and Uruguay ....... 1 member each Peru .......................................................... 6 members Portugal ................................................... 9 members Spain ........................................................ 2 members UK ............................................................. 7 members Westin Casuarina você recebe $40 com um depósito de apenas $25. Ao acumular seus primeiros 50 pontos (uns 15 minutos num caça níqueis de $0,25 ou meia hora em uma máquina de vídeo-pôquer) no Wynn você ganha dois bufês ($36 cada um no jantar). Se você morar (ou tiver um endereço para correspondência) nos EUA ou no Canadá, após se inscrever num clube de caça-níqueis você provavelmente passará a receber pelo correio ofertas de hospedagem com desconto ou gratuita, comida grátis e até uns trocados para apostar. Se você estiver apostando $10 ou mais por mão nos cassinos do centro ou em um dos cassinos “locais” peça uma refeição grátis ao “pit boss” – aquele sujeito de terno que fica vigiando os crupiês. Simplesmente chame o camarada e pergunte “have I played enough for a comped meal?” O pior que pode acontecer é ele responder que você precisa jogar mais uma ou duas horas. Nos hotéis da Strip, eles nem vão responder se você estiver apostando menos de $25 dólares por mão – alguns mais luxuosos exigem aposta mínima de $100 dólares para analisar a possibilidade de uma cortesia. Se você jogar mais de 4 horas por dia no hotel onde estiver hospedado, debite todas as suas despesas ao seu apartamento e peça para conversar com uma “Casino Host” (não é erro de digitação, no estranho dialeto dos jogadores “Casino Host” não tem flexão para o feminino) antes de fazer o check-out. É possível que ela possa te dar uma “comp” de parte ou da totalidade da sua conta. Isso é mais provável nos hotéis do centro ou “off-strip”. Finalmente, terei o máximo prazer em ajudar ou esclarecer qualquer dúvida: [email protected]. In the United States Northeast region (MA, ME, NH, VT, RI) .......................................................................... 35 members Washington, DC region ....................................................................................................... 63 members NY, CT and NJ ....................................................................................................................... 75 members PA .............................................................................................................................................. 13 members Southeastern region (SC, NC, GA) .................................................................................. 25 members Florida ...................................................................................................................................... 63 members Midwest (TN, MN, IL, OH, IN, MO, KS, IA, MI, WI, OK) ............................................... 43 members Texas ........................................................................................................................................ 25 members Rocky Mountain region (CO, UT, AZ, NV, NM) ............................................................. 24 members California ................................................................................................................................. 45 members Northwestern region (OR, WA) ........................................................................................ 17 members Hawaii ...................................................................................................................................... 1 lucky member PLData | 15 | vírus papyrus | Essa coluna destina-se à divulgação de materiais impressos (livros, revistas, dicionários, etc) do interesse da nossa comunidade. Língua Portuguesa Uma excelente revista publicada no Brasil desde 2005, que destaca aspectos interessantes do nosso idioma. Publicada pela Editora Segmento, cujo site é www.revistalingua.com.br. Há a possibilidade de se fazer assinatura com envio ao exterior. Vale a pena conferir. Glossary for Public Service Interpreters De autoria da colega portuguesa Helena El Masri, professora de interpretação na Inglaterra, esse glossário abrange mais de dez mil verbetes utilizados no sistema governamental britânico. A terminologia tratada inclui Habitação, Comércio, Tecnologia e Assuntos Gerais. Pode-se adquiri-lo em www.helenaelmasri.com Dicionário de Anglicismos e de Palavras Inglesas Correntes em Português De autoria de Agenor Soares dos Santos, autor do Guia Prático de Tradução Inglesa, obra essencial na estante de qualquer tradutor de português. Na opinião de Helena Gonçalves Barbosa “O Dicionário de Anglicismos oferece, além da lexicografia propriamente dita, uma relevante contribuição sob a forma de abalizada discussão das noções teóricas em que o autor apóia sua análise, entre elas as de aportuguesamento, empréstimo, estrangeirismo, decalque e transposição. Deve-se salientar, ainda, que o mérito maior dessa discussão é não ser meramente teórica, mas calcar-se no vasto e pertinente corpus reunido e na visão a um tempo sincrônica e diacrônica com que é feita a análise. O autor organiza seu dicionário, usando suas conclusões como categorias de análise. Elenca: a) empréstimos – semânticos, com sentidos adicionais ou inexistentes em inglês, obsoletos, abandonados, desusados ou pouco usados, recentes, de uso culto ou semiculto, de uso restrito, usados por modismo, afetação, esnobismo, com a desinência –ing, b) traduções de empréstimos, c) decalques - de sintagmas e de siglas, d) palavras de origem inglesa recebidas através do francês, e) criações brasileiras – unidades léxicas formadas sobre base inglesa, ou sobre o equivalente inglês e f) falsos anglicismos. Consiga também: anglicismos de possível criação paralela ou simultânea, palavras-valise ou blends, epônimos e marcas registradas, assim como assinala a mudança de classe de palavras. Tudo isso agrupado em facílimo mode de consulta por ordem alfabética, com copiosas abonações e remissões às seções teóricas pertinentes, de forma a ancorar as informações prestadas ao leitor. É assim que Agenor Soares dos Santos se desincumbe da tarefa a que se propôs: com lucidez, elegância e economia. O proveito é nosso, que ganhamos mais um tomo que reúne tanta riqueza de informações de modo tão acessível e prazeroso para o leitor”. [Texto retirado da contra-capa do dicionário] Pode-se adquirir o dicionário através da editora www.campus.com.br, ou como alternativa, através do site Buscapé, que relaciona preços de várias livrarias, inferiores em até 30% ao preço máximo recomendado pela editora: http://compare.buscape.com.br/prod_unico?idu=1853521593&kw=dicion%E1rio+de+anglicismos&auto=0 Articles submitted for publication in the PLD may be in English or in Portuguese. PLData | 16