11_Arquitetura barroca na Itália

ARQUITETURA BARROCA NA ITÁLIA
Detalhamento da Origem e Consolidação
A CONTRARREFORMA E A ORIGEM DO BARROCO
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Distingue-se pelo esplendor exuberante. De certo modo, o
Barroco foi uma continuação natural do Renascimento, porque 
ambos os movimentos compartilharam de um profundo
interesse pela arte da Antiguidade clássica, embora
interpretando-a diferentemente, o que teria resultado em
diferenças na expressão artística de cada período. Imagem:
Pietro de la Cortona – O triunfo da Divina Providência. Afresco
em teto do Palazzo Barberini, Roma ( 1633 – 1639 )
A arte barroca, conhecida como o “estilo
contrarreforma”, já que seu aparecimento
coincide com o período de efervescência
religiosa que deu origem ao Concílio de
Trento, em 1545, também é designada
como “estilo de absolutismo”, pois na
vigência do barroco prosperaram as
monarquias absolutas da França, da
Espanha, da Itália, e de Portugal, assim
como o domínio inconteste do papado na
Itália. Mas há controvérsias devido às
características do Barroco em outras
regiões, como a Inglaterra anglicana e
a Holanda não monárquica. O Barroco,
como dito, foi a expressão artística com
aproximadamente 200 anos de atividades
construtivas, e sua manifestação teve que
representar as emoções dos povos e das
civilizações da época. Na sua expressão
religiosa, ele tem a característica geral de
uma aspiração à eternidade. É
suntuoso, porque assim exalta a glória
de Deus; é redundante, porque reforça a
expressão dessa glória; é dramático e
cheio de formas esvoaçantes, que
exprimem a espiritualização da fé.
RUBENS: AS CONSEQUÊNCIAS DA GUERRA,
1637-38. PALAZZO PITTI, FLORENÇA
OS SIGNIFICADOS DO BARROCO ITALIANO
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O significado da palavra – “irregular,
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contorcido, grotesco” remonta um momento no
qual esse estilo foi substituído pelo
neoclassicismo, de linhas completamente
diferentes que pretendia marcar de maneira
bastante clara uma “nova era” de retorno à
antiguidade e de estilo nada rebuscado e muito
mais robusto. Sabe-se que o estilo barroco
nasceu em Roma nos últimos anos do século
XVI, mas discute-se se o barroco é a última fase
do Renascimento ou se constitui uma era distinta
tanto do Renascimento como da Era Moderna.
Borromini era um gênio rebelde, emocionalmente
perturbado, que acabou se suicidando. Filho de
um pedreiro, trabalhou primeiro como cortador
de pedra para Bernini, e mais tarde se tornou
seu arquirrival. Mas enquanto Bernini chegou a
empregar 39 assistentes para executar seus
projetos esboçados às pressas, o introspectivo
Borromini trabalhava obsessivamente todos os
pormenores decorativos de suas obras. Na
pintura, Caravaggio é o principal artista do
período inicial, ao lado do escultor Bernini e do
arquiteto Borromini citados acima.
Francesco Borromini - Fachada de San Carlo alle Quattro
Fontane. A marca registrada de Borromini é a superfície
alternadamente convexa e côncava para criar a ilusão de
movimento. Assim, fachada é composta por uma justaposição
de superfícies côncavas e convexas o que fazia suas paredes
parecerem vivas, destinadas a produzir exaltação.
A ESSÊNCIA DO BARROCO ITALIANO
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Dentro dessa aspiração, manifestou-se com
riqueza espantosa onde houve recursos,
sobretudo o ouro que amparava suas
pretensões; e foi modesto, pobrezinho,
humilde onde, mesmo à mingua de recursos,
deixou sua marca nesta ou naquela
composição que exprimiu tudo o que a
veneração modesta do fiel pôde oferecer a
Deus. São todas expressões do Barroco,
com cambiantes ligadas à situação social
das comunidades. Se o suntuoso
representa o Barroco na sua plenitude
áurea, o modesto exprime o mesmo
Barroco que, por sua vez, é a sua
linguagem de fé. Boa parte da luta da
contrarreforma se traduziu em pregações
fervorosas e cuidadosos ensinamentos por
parte de novas e militantes ordens católicas,
como a Companhia de Jesus, fundada em
1534 pelo soldado espanhol Inácio de Loyola,
aprovada pelo papa em 1540. Isso também
ficou evidente, de modo radical, na arte
dramática e na arquitetura que à época
surgiram em Roma e depois chegaram à
França, Áustria, Inglaterra e América.
Assim a arquitetura barroca foi um meio
de propagar a fé. A arte barroca era
sensacionalista, teatral e ilusionista.
Barroco era sinônimo de jogos de luzes e
sombras, visíveis nas telas de Caravaggio
e na arquitetura de quase todas as igrejas
italianas do período. Nos mais extremos e
melhores exemplos, as obras de Bernini e de
Borromini em Roma.
Baldaquino da Basílica de São Pedro
Gian Lorenzo Bernini, 1624 - 1633
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CARAVAGGIO NA PINTURA ( 1571 – 1610 )
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Arte que reflete a vida de seu criador, os quadros de Caravaggio contêm traços dessa existência
intensa e turbulenta, apresentando cenas religiosas com violência e crueldade, como em "A
Decapitação de São João Batista". O forte contraste entre os fundos escuros (as "trevas") e os
personagens banhados por uma luz que incide forte e dramática, típico da técnica do "claro-escuro", é
a principal característica das obras do artista, marcadas também por um forte realismo na
caracterização dos personagens, suas vestes e objetos que os cercam.
A ESSÊNCIA DA ESCULTURA, EM COMPLEMENTO À ARQUITETURA
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A diferença essencial entre a escultura
maneirista e a barroca, é que o escultor
maneirista procura criar um
movimento limitado à própria
escultura, isto é, pelos limites
materiais de sua obra; o Barroco, ao
contrário, busca contagiar todo o
espaço circunvizinho com o
movimento de sua escultura. Como na
Santa Teresa em Êxtase, de Bernini, ou
na Assunção de Asam, os santos não
estão estáticos sobre altares, mas
ascendem, literalmente, aos céus. A
decoração escultórica de obras
arquitetônicas teve grandes
representantes, sendo o alemão
Permoser, autor das figuras ornamentais
do Museu Zwinger de Dresden, o mais
importante de todos, após Bernini. Além
disso, é importante acrescentar que o
arquiteto barroco subordinava a um
espaço dominante, principal, uma série
de espaços subsidiários, de modo a
que todos se relacionassem
dependentemente. No período Barroco,
é a arquitetura a arte maior; pintura e
escultura somente completam-na e
contribuem para a harmonia do conjunto.
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Balthasar Permoser
ESTÁTUA DE HERMES E DIONÍSIO ( DA ANTIGUIDADE )
ESTÁTUAS DE DAVID: MICHELÂNGELO E BERNINI
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A estátua de Bernini, a última da direita para a esquerda demonstra o
diferencial da escultura barroca: a nova e dinâmica relação com o espaço,
não reconhecendo um nítida fronteira entre a escultura e a pintura
BERNINI: SANTA TEREZA EM ÊXTASE E A
PIAZZA DA BASÍLICA DE S. PEDRO
A IGREJA DE S. PEDRO NA ROMA BARROCA - MADERNA
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O início do estilo barroco não pode ser
definido com muita precisão, mas
Carlo Maderna é um dos destaques
dentro do programa eclesiástico de
construção iniciado em Roma nos
finais do século XVI. Em 1603 foi
confiada a ele a tarefa de terminar a
Igreja de S. Pedro a partir do
acréscimo de espaço à nave central
tornando a planta de cruz latina, e não
mais grega como Michelangelo havia
previsto. Dessa forma há um
transformação da planta, de volta ao
formato de basílica mas com a marca
de cruz latina. O acrescentamento da
nave central foi uma alteração
certamente inspirada no exemplo da
Il Gésu e que propiciou a ligação do
Palácio do Vaticano à própria Igreja.
Mas o traçado de Maderna segue o
esquema geral estabelecido por
Michelângelo: a ordem colossal que
sustenta o ático ( platibanda ), com
acentuação dos portais e um efeito
das laterais para o centro, com
pilastras se transformando em
colunas, projetando pouco a pouco
a parede da fachada. Maderna fez do
princípio das fachadas estabelecidas
por Della Porta, para a Il Gésu, o
exemplo dos seus próprios projetos,
era a “fachada em profundidade”.
A EVOLUÇÃO DA PLANTA BASILICAL
O BALDAQUINO COMO EXEMPLAR SUPREMO DO BARROCO
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Bernini tratou de desenhar e construir o grande
dossel de bronze para o altar mor sob a cúpula de
Michelangelo. Uma fusão de arquitetura e escultura,
o baldaquino, responsável por introduzir “calor
emocional” às enormes dimensões da basílica:
quatro colunas, profusamente decoradas
sustentam a plataforma superior, nos cantos há
estátuas de anjos e volutas ( espirais )
acentuadas que erguem bem alto o símbolo da
vitória do cristianismo sob o paganismo: uma
cruz sob o globo dourado. É uma síntese do estilo
barroco, sendo que na arte antiga as colunas torsas
já haviam sido inventadas, em escala simplificada.
Tanto o Barroco como o Renascimento
reconheceram a “autoridade da arte antiga”,
como demonstram as estátuas de Davi a seguir,
sendo que Bernini imputou a sua uma ação dirigida
ao adversário Golias – movimento e expressão que
dispensam outra estátua para o entendimento da
cena. Abaixo, colunata do Templo de Luxor (
Egito antigo ) e coluna de Trajano com fuste
espiralado ( 113dC Roma )
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Bernini criou o conjunto mais grandioso de sua
carreira, o altar mor ao centro da área da cúpula de
Michelangelo, com uma localização pensada também
a partir da entrada de luz por uma janela com vitrais
que envolve o trono. As colunas salomônicas,
ricamente decoradas, foram feitas fazendo uso dos
elementos de bronze do Panteão de Agripa. Isto
era uma prática comum em Roma - usar elementos
"emprestados" de obras de arte como mármore,
metais, pedras preciosas... para usá-los noutras. Este
baldaquino é, talvez, o maior símbolo de riqueza e
grandiosidade da Basílica do Vaticano. A copa (
plataforma ) é feita totalmente em bronze dourado,
combinando elementos escultóricos e arquitetônicos.
Esta copa cobre o túmulo do apóstolo. Este é o meio
caminho entre a estrutura de arquitetura e a
escultura, usando colunas retorcidas pela primeira
vez desde a antiguidade, e de maneira muito mais
aparente e trabalhada. O baldaquino serve como um
intermediário entre a escala colossal da basílica e o
observador humano. O conjunto é coroado por
quatro suportes, feitos por Pietro ( pai de Bernini )
e Borromini. As colunas são decoradas com
folhas de videira e referem-se a Eucaristia. A copa
é uma espécie de templo, composto por quatro
colunas que sustentam uma plataforma ou dossel
plano concebido para abrigar o altar. Enfim, o conjunto
foi construído em bronze, como dito, e tem uma altura
de mais de 26 metros, de 132 m até a cúpula. Este
“dossel” do trono no altar mor é o lugar mais
importante da basílica , e fica sob o túmulo de São
Pedro, logo abaixo da cúpula de Michelangelo.
O BALDAQUINO DA BASÍLICA
DE S. PEDRO - BERNINI
DETALHAMENTO DO BALDAQUINO
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O projeto foi o primeiro de Bernini na Basílica: um monumento de bronze sobre o altar próximo ao
túmulo de São Pedro. É uma peça barroca riquíssima, feita com quatro colunas salomônicas
majestosas. Bernini era um grande empreendedor e para terminar o trabalho ele se empenhou
pessoalmente e com afinco, seu pai Pietro que o ajudou, mantinha a contabilidade e seu irmão Luigi
trabalhou como supervisor do projeto. Os modelos demoraram três anos para ficarem prontos para
apreciação do Papa. A despesa total foi de 200 mil escudos, dez mil dos quais foram o
pagamento de Bernini. O trabalho final constitui uma peça de 28,5 metros de altura, o Baldaquino
foi inaugurado em 1633, mas alguns detalhes da decoração só foram completados dois anos depois.
BERNINI: DO BALDAQUINO AO ÁTRIO DE ENTRADA
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Enquanto desenhava o dossel do trono de S. Pedro ( baldaquino ), Bernini também
delineou a praça que serve de imenso átrio da Basílica, emoldurada por colunatas que o
próprio artista comparou aos braços maternais da Igreja católica, ficando a Basílica
integrada em um cenário grandioso de espaço modelado.
A ESCADARIA RÉGIA – VATICANO ( 1663 – 1666 )
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A escadaria fica entre a basílica de São Pedro e os aposentos papais. Duas fileiras de
colunas convergem e diminuem de altura à medida que ascendem, aumentando o
comprimento aparente da escada. A cena é direcionada e por uma abertura no meio do
caminho raios de sol incidem sob a escada em ângulos mutáveis ao longo do dia.
Construída por Sangallo no começo do XVI e restaurada por Bernini entre 1663 - 1666
A CAPELA CORNARO DE BERNINI
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A obra prima de Bernini é a Capela 
Cornaro na qual se encontra o
conjunto de estátuas do “Êxtase de
Santa Tereza”, que fica dentro da
“Igreja Santa Maria della Vitória” (
construída pelos carmelitas no
início do século XVII ), e que se
apresenta em conjunto com o
afresco da abóbada da capela, da
qual se desprendem nuvens de
anjos jubilosos que indica uma
“explosão celestial”, infinito e
impenetrável, mas mesmo assim,
visível, que acompanha o êxtase
físico da santa. Para completar o
cenário, de cada lado da capela
estão balcões como camarotes,
onde figuras de mármore –
membros da família Cornaro –
também presenciam o êxtase. O
espaço destas figuras indica sua
presença na realidade cotidiana
humana, apesar do cenário principal
estar isolado pela enorme moldura
Bernini criava espaços teatrais, para
conquistar o espírito das massas católicas.
Arquitetura exuberante, repleta de
detalhes, mas também de soluções
práticas. Sem alterações substanciais às
regras da tradição clássica.
AFRESCO DA ABÓBADA DA CAPELA, DA
QUAL SE DESPRENDEM NUVENS DE
ANJOS JUBILOSOS, INDICANDO UMA
“EXPLOSÃO CELESTIAL”..
A REFORMA DA IGREJA SANTA MARIA DEL POPOLO E AS
IGREJAS GÊMEAS NA PIAZZA DEL POPOLO ( 1675-1678
OBRAS EM QUE BERNINI ATUOU )
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Igrejas de Santa Maria di Monte Santo e Santa Maria dei Miracoli ( as igrejas gêmeas ),
que mostram a fidelidade à tradição clássica, mas com elementos de exaltação: a
estatuária e os detalhamentos das lanternas e das torres, por exemplo.
A “MODESTA” ARQUITETURA DE EXTERIORES DE BERNINI
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Santa 'Andrea al Quirinale, foi projetada e construída por Bernini. A fachada
principal da igreja está virada para a Via del Quirinale (antiga Via Pia),
assim como a de Borromini. ( San Carlo alle Quattro Fontane ) mais abaixo
na rua. Ao contrário de San Carlo, Sant'Andrea fica afastada da rua e o
espaço exterior da igreja é cercada por muros baixos em curvas, mas não
foge dos padrões da racionalidade clássica.
O APOGEU DA ARQUITETURA BARROCA - BORROMINI
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O contraste entre os temperamentos de
Bernini ( expansivo, confiante, sociável ) e
de Borromini ( reservado, instável e suicida )
ressalta em suas obras. Ambas representam
o apogeu da arquitetura barroca, mas em
Borromini a complexidade dos elementos
é mais evidente ( se comparadas às
colunatas de Bernini na Basílica de S. Pedro
), sendo Borromini acusado de
desrespeito pela tradição clássica por
parte de outros arquitetos,
principalmente devido ao fato de que
para eles a arquitetura deveria refletir as
proporções do corpo humano ( influência
renascentista ). Esta questão fica clara
quando o jogo de formas côncavas e
convexas é utilizado na fachada da S.
Carlo alle Quattro Fontane, distorcendo a
estrutura, dando aparência de
movimento. O interior da cúpula também é
alongado. Era a fusão da arquitetura com a
escultura como jamais antes havia sido feito,
em fachadas e interiores. Foi tamanho o
impacto que houve o pedido da planta em
vários países para copiá-la.
A IGREJA DE SANTO IVO - BORROMINI
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A planta da Igreja de Santo Ivo em Roma é de uma estrela hexagonal de tipo
centrado, com provável inspiração na Igreja San Vitale de Ravena, esta de
formato octogonal. Mas o espaço projetado por Borromini não foi dividido em
uma grande nave com cúpula, cercada por capelas. Na Igreja de Santo Ivo, toda a
dimensão superior da construção foi coberta por uma enorme cúpula, prolongando
o esquema hexagonal até a base circular da lanterna. O ritmo côncavo convexo
domina todo o projeto, marca da obra deste arquiteto.
A ARQUITETURA DE GUARINI EM TURIM
NA SEGUNDA FASE DO BARROCO ITALIANO
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A riqueza das novas ideias
apresentadas por Borromini será
explorada em Turim por
Guarino Guarini. Este local se
tornou o centro irradiador da
arquitetura barroca na Itália do
final do século XVII, já
marcando o segundo
momento do barroco italiano.
Guarini era frade e sua
arquitetura possuía sólidas
bases filosóficas e matemáticas.
O traçado para a fachada do
Palazzo Carignano repete em
maior escala o movimento
ondulante da S. Carlo alle Quatto
Fontane, mas com condições
especiais que envolviam até a
utilização de tijolos nessas
fachadas.
CÚPULA DA CAPELA DO SANTO SUDÁRIO - GUARINI
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A cúpula construída por Guarini para a Capela do Santo Sudário, ligada à
Catedral de Turim, apresenta em seu interior um labirinto de nervuras
segmentadas que transforma a cúpula em um gigantesco caleidoscópio.
OS ESPAÇOS PÚBLICOS NA ITÁLIA BARROCA
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O florescimento de projetos de
edifícios públicos durante o
Renascimento e o Barroco reflete
o desejo das autoridades políticas
de exibir magnanimidade. Os locais
preferidos eram as grandes praças,
com fontes, estátuas e imponente
arquitetura pelo meio das quais a
população podia passear e desfrutar
o espetáculo da vida urbana. Na
Piazza Navona, existem magníficas
fontes de Bernini e de Giácomo de
La Porta, uma Igreja de Borromini,
obeliscos e estatuária. Essas praças
são os centros das cidades italianas
que aos poucos também foram
adotadas em outras partes do
mundo. No século XVII várias
cidades italianas competiam entre
aquelas que construíssem as
melhores e mais belas praças. A
Praça Navona é um espaço fechado
em si, semelhante a um teatro
urbano onde o foco são as
pessoas, as esculturas e as
arquiteturas.
A FONTE DE NETUNO – GIÁCOMO DELA PORTA E A
FONTE DE TREVI – BERNINI, NICOLA SALVI E
PIETRO BRACCI ( ESTÁTUA DE NETUNO )
FONTANA DEI QUATTRO FIUMI – BERNINI E IGREJA
SANT’ AGNESE IN AGONE - BORROMINI
ALGUNS DETALHES SOBRE A FONTANA DEI QUATTRO FIUMI DE
BERNINI... E SOBRE O PALÁCIO POLI DE LUIGI VANVITELLI
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A fonte está localizada na Praça de Navona, em Roma. Ela
representa os quatro principais continentes do mundo cortados por
seus principais rios: Rio Nilo, na África; Rio Ganges, na Ásia, Rio da
Prata, na América e o Rio Danúbio, na Europa. O Palácio Poli teve
sua parte central demolida em 1730 para dar espaço à ampliação da
fonte de Trevi ocorrida nesta época.
A ESCADARIA ESPANHOLA NA PIAZZA DI SPAGNA
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A ideia de ligar a Igreja da
Trinità dei Monti à Piazza di
Spagna surgiu antes da
conclusão da Igreja m 1570.
Durante todo o século XVII,
houve várias propostas, uma
de Bernini. Mas, somente em
1717 o projeto foi iniciado, e
o resultado foi um dos
maiores exemplos do
planejamento urbano do
Barroco tardio em Roma:
uma escadaria sinuosa com
137 degraus, com dois
grandes terraços e
sucessivas expansões e
contrações da escadaria, que
se estreita à medida em que
se aproxima de um terraço,
alargando-se em seguida. O
obelisco em frente à Igreja foi
colocado em 1786 e a
escadaria sofreu diversas
reformas, a última em 1995.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
TEXTOS E IMAGENS
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JANSON, H. W., História Geral da Arte – Renascimento e
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GLANCEY, Jonathan, Arquitetura – Guia Ilustrado Zahar.
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Edições Loyola, 2001.
HINTZEN-BOHLEN, Brigitte, Arte e Arquitectura Roma.
Lisboa: DinaLivro, 2006.
MELLO, Magno Moraes (org. ), A Arquitetura do Engano.
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http://www.arkiplus.com/arquitectura-barroca-italiana
http://www.metmuseum.org/exhibitions/listings/2012/bernini
http://www.pinterest.com/kellyb137/architecture-of-bernini/
http://www.visual-arts-cork.com/architecture/francescoborromini.htm