ANOVIII Itü. 25 de Agôsto de 1912
Transcrição
ANOVIII Itü. 25 de Agôsto de 1912
AN O Itü. 25 de Agôsto de 1912 V III ÓRGÃO D IL IG IT E «A F E D E R A Ç Ã O » COM APR OV AÇ ÃO ECLESIÁSTI CA -» E X P E D IE N T E ** —°í !■ =*— «A F e d e r a ç ã o » s e r á publicada aos d o m in gos pela m an h ã. P o r an o. 6$000 Pagamento adiantado A ssinatura: XIII DOMINGO DEPOIS PE N T E C 0 T E 3 e v a n g e lh o 8. L U C A S , C AP . 1 )0 D | A XVI L, V. 11-19 N ’a q u e ll e t empo, (1) a t r a v e s s ou J e s u s a S a m a r i a e a G a lilêa p a r a ir a J e r u s a l a m . E s t a n d o p r o x i m o a e n t r a r r/uma, sddêa, e n c o n t r o u dez l e p r os o s ( 2 ) q u e p a r a r a m l o n g e d ’elle e clamaram : Jesus, nosso m e s t re , t em c o m p a i x ã o de nós. L o go q u e elle o s viu, l hes disse: I d e m o s t v a r - v o s a os s a c e r d o t es. (3) E q u a n d o iam a c a m i n h o , se a c h a r a m cur ado s. U m d ’elles, logo q u e se viu c u r a d o , voltou par a traz, glori fi eando a D e us em a lt as v o z e s ; e p r o s t r a n d o se a o s pés d e J es us , com o ro s to no pó, l he deu graças. E r a um s a m a r i t a n o (4). E n t ã o disse J es u s N ã o foram c u r a d o s t o d o s os d e z ? O n d e es tão p oi s os oui r o s nove ( 5) ? Só est e e s t r a n gei ro vol tou p a r a gloriiicar a De us . E d is s e lhe : L e v a n t a te, vae, que a t u a fé s a l v o u te' (6 ). REFLEXÕES PR A TIC A S « N ã o foram cu r a d o s t o d o s os d e z ? O n d e e stã o p o is os o u t r o s n o v e ? S ó este e s t r a n g e i r o v o lt o u p a r a g lo rifica r a D e u s.» E s t a s p a l a v r a s m a n ife sta m -n o s q üam d e s e j o s o é o S e n h o r d e qu e nós lhe te s t e m u n h e m o s o n o s s o r e c o n h e c i m e n t o p elo s benefício s q u e se d i gnou conceder-nos, e que n o , co n c e d e t o d o s o s d ia s, q u e r na o r dem da n atu rez a, q u e r na o rdem d a g r a ç a . — O n d e e s t a v a m o s nós h a ainda a lg u n s annos ? no nada. P o r é m D e u s tin h a -s e d i g n a d o de o c c u p a r - s e d e n ó s d e sd e toda a e te r n id a d e ; tinha r e s o lv i d o t ir a r n o s d e ste nada ; e x e c u t o u este d e s í g n i o , e deu-n os o ser... N ã o nos fizem os a n ó s m esm os, foi elle que nos lez. Q u e o u t r o p o d er ia s e r o a u c t o r d e tal o b : a ? p ó d e a lgu e m ser o artifice e o a u c t o r d e si m e sm o * ? ha a lgu m o u t r o canal por o n d e possam c o rr e r em nós o ser e p vid a , q u e D e u s s ó q u e é c s e r e a v id a p o r e sse n cia , e qu e é um a e o u tra co isa, e tu d o o que é, no s u p r e m o g r a u ? D e s d e q u e a p r o u v e ao S e n h o r t i r a r - n o s do nada, q u a n ta s p r o v a s não nos tem d a d o d ’essa p r o v i de n cia paternal, com q u e não c e s sa d e v e la r p o r nós ? P o d e r i a f n i s a a s ign a r um só instante d a nossa vid a que não haja ido m a rc a d o pelo s seu s benefícios, e n ão tem os o mais just© m o t iv o d e d i z e r - l h e , c o m o o sancto Prítrjarcha J a c o b : « E u sou in cap az d e re c o n h e c e r i o d a s as vo s s a s m is er icó rd ia s ?» P o d e r e m o s já m a is a p r e c ia r d i g n a m e n t e a m ostra tam brilh an te q u e clie se d i g n o u d a r - n o s d ’ um a predi-~ lec ção esp ecial, f a z e n d o - n o s n a s c e r no seio da sua E g r e j a , pondon os , d e sd e a nossa en tra da no m u n d o , no n u m e ro d e seu s filhos, e fa z e n d o - n o s co n h e c e r d e p o is a v e r d a d e d o E v a n g e l h o ? não o bro u d o m e sm o m o d o parn com todos; e a c h a - s e a lg u m a cousa em nós p o r o n d e ten ham os p o d id o m ere c e r esta preferen cia ? D e quantas g r a ç a s e sp iritu a e s não foram s e g u i d o s estes prim eiro s fav o re s ? Q u a n t a s boas in sp ira çõ e s ! q uantas lu z e s in teriores ! q u a n to s s a u d a v e is re m o rs o s ! q u a n t o s sac ra m en tos r e c e b id o s ! C o m q u e paciência não fem o S e n h o r s u p p o r t a d o os n o s X>ÃS A SSO C IA Ç Õ E S IIO M IX E S sos d e s v a r io s ! co m q u e b o n d a d e não tem so licita d o O n o s s o a r r e p e n d im e n to ! Q u a n t a s v e z e s não nos tem p e r d o a d o os nossos peccados! A s nossas recahidas teem acaso c a n ç a d o a sua c l e m e n c i a ? N ã o o tem o s e n c o n t r a d o s e m p r e p r o m p t o a p e r d o a r n os to das as v e z e s que tem os v o lt a d o a elle «para i m p l o ra r a sua m is er icó rd ia ? A h ! q u e teria s id o de nós, se elle não h o u v e s s e e sc u t a d o , q u e seria d e nós ta lv e z a inda n ’este 'm o m e n t o , se elle não e sc u ta s s e senão os d i r e i tos da sua j u s t iç a ? M as p o rq u e nos c o n c e d e o S e nhor tantas g r a ç a s no te m p o ? é a fim d e p ô r o re m a te a os seu s benefícios, c o n d u z in d o - n o s a essa bema v e n tu r a d a e te r n id a d e , o nd e que r m o s tra r-s e -n o s tal qual é, darse-n os a co n h e c e r c o m o n ó s s o m o s c o n h e c id o s p o r elle, e ine b ria r nos assim , sem in te rr u p ção nem term o , da to rr e n te d e delicias d e q u e elle é o m anacial inexhau* riv el. E n ó s s e r ia m o s tam in g ra to s q u e n os o b s tin á ss e m o s em p a g a r s ó com re b elliões tam g r a n d e s be* neficio q u e o S e n h o r nos tem pro* d ig a lis a d o ! M as a in g r a t id ã o , esse vic io tam o d io s o , n ão se to rn a mons* tru osa , q u a n d o a m agestade de b e m fe i t c r é infinita, e a g r a n d e z a d o s benefícios in a p re c ia v e l ? ( 1 ) J e s u s C h r i s t o ia a J erusalem para ce leb r a r a festa da R e n o v a çã o da D e d i c a ç ã o d o tem p lo. (2) A lei p ro h ib ia aos lep rosos 0 terem co m m u n ic a ç ã o com a lg u e m , ( 3 ) J e s u s C h r i s t o , d iz e n d o aos le p r o s o s q u e fossem m 's t r a r - s e aos sa c erd o te s , faziam lhes e n t e n d e r qu ? seriam cu r a d o s no ca m in h o , pois qu e n ão d e v i a m a p rese n ta r-se aos sa c e rd o te s s en ã o para fa z e r e m v e rificar a sua c u r a e s erem auctorisad o s a v o l t a r á s o cied a d e . (4 ) N e m s e m p r e aquelles que teem mais in e tellig en cia o u talento, ou q u e re ce b e r a m mais in stru cçã o , são o s m ' is r e co n h ecid o s , p o rq u e não é a intelligencia, senão 0 c o ração, q u e le v a ao r e co n h ecim en to . Ponhamos pois o bom c o ra çã o m u ito acim a da s q u a lid a d e s da in te llig e n cia , p o r q u e elle é n o r i g e m d e t o d o s os sen tim en to s. '(5) O q u e s u cce d e u n 'es ta occa* sião re p ete s e m u itís s im o no d e c u r s o o r d in á r io da vid a . Do nu m e r o d ’ aquelles q u e se fa v o re c e m , qu a n to s ha re co n h eci Joe. (6 ) « A tua fé salvou-te».; ella é. q u e le d e s c o b r iu o meu pndef', e qu e te fez e x p e r i m e n t a r os seus e fie it 03 . B F N I I N H O S -Com 0 firn do orientar os nossos leitores sôbre ce rtas d úv ida s que possam ter, extraímos da «Doutrina C r is tã » ,0 boletim mensal da C o n g r e gação da D outrina C ristã da A r q u i diocese do R io de Janeiro, as s eg u in tes consultas : S e g u n d a - c o n s u l t a — P erg u n ta : — S e r á verdade que, em vez dos BEXTIXHOS de N o ssa S en h ora do C a rm o, da Im a c u la d a • C o n ceiçã o , etc., podem os g a n h a r in d u lg ên cia s usando urna m edalha ? R esposta : — Sim, com ce rtas con dições. P a r a facilitar aos católicos a devoção- dos diversos escapulários 011 bentinh os, 0 Santo P a d r e conce* deu que, em ve z do ben tin h o que se trazia ao pescoço,os fiéis possam usar uma medalha que 1 ) tenha de um fado a im ge m do Senhor mos trando o seu divino Coração e no reverso, a imagem de N ossa Senhora ; 2) que tenha recebido a bênção de um sacerdote autorizado para im por o respectivo escapulárjo. Não é qualquer medalha que pode re ce ber esta bênção, mas a medalha com as imagens acima indicadas. Não é qualquer sacerdote que pode benzer a medalha que substitui o bentinho, mas sómente o sacerdote que j á tenha faculdade para impor o respectivo escapulário. U m a pessoa, portanto, que j á r e cebeu leg itim amente 0 bentinh o de Nossa Senhora do Carm o ou qualquer outra, se conseguir uma destas me dalhas, poderá deixar de usar o b en tinho, e, substituindo-o p ela m ad alh a , ganhará todas as indulgências e p r i vilégios, ooino si consigo ti inxesse 0 ben tin h o. ET C A T Ó L Z C A .S IIM T E R F IC IT K E R R O R E S T e r s e i r a c o n s u l t a — P erg u n ta : Q uem tem div erso s b e n tin h o s, le g i tim am en te recebidos, poderá u sa r só m edalha ? R esposta : —- Sim, contanto que a medalha tenha recebido tantas b ê n çãos. quanto os escap ulário s que ela vai sub stitu ir. E nesse caso é p re ciso que 0 sacerdote que dá todas essas bênçãos tenha facu ldad es para im por os respectivos esca pulários. Q u a r t a c o n s u l t a — P e rg u n ta : — Um a p essoa que n u n c a recebeu o b en tin h o , ga n h a as in d u lg ê n c ia s , se u s a r um a dessas m edalhas ? Resposta : — N ão. P a r a que com 0 uso da m edalha se possam gan har as indulgência s do e scapulário, é preciso primeiro so receba na forma do ritual 0 re s p e ctivo e scapulário. N este ponto só há ama excepção : é para os militares e marinheiros. E s tes, por um Indulto P o n tifíc io de 22 de Março próximo passado, podem ga n h ar as indulgências de q ualquer escapuiário, contanto que recebam e§ta medalha de um sacerdote a u t o rizado para benzê-la. Q u i n t a c o n s u l t a — Perg u n ta : — S e rá necessário tra zer a m e d a l e a p en d en te ao pescoço ? R esposta : - Não. A medalha po de estar nos bolsos, pendente do relójio, ligada ao terço e t c / c o n t a n t o que a pessoa traga consigo. S e x t a c o n s u l t a — Perg u n ta : — Q P a d re X tem fa c u ld a d e p a r a ben zer todos os esca p u lá rio s ? E u só p ertenço ao esca p u lá rio do C a rm o , p o rq u e f o i o ú n ico que recebi. A go ra, 0 P a d re X deu-m e um a m eda lh a com as bênçãos de todos os es c a p u lá rio s. D esejo saber se ganho as in d u lg ên cia s de todos êsses escap iilà r io s . R e s p o s ta : — Não. E s t a pessoa ganha as in dulgência s do escapulá1 io do Carm o. Se quiser ga n h a r as indulgência s dos outros escapulários, é preciso que na f e n n a do ritual, os receba ; depois disto, sim, lucrará «s indulgência s de todas os e s c a p u lários, coin 0 uso de uma única m e da* ha. S é tim a coxsutta — P erg u n ta : — E s ta m edalha s u b s titu i também os e sca p u lá rio s das O rdens T e rce i ras ? R esposta : — N ão. A m edalh a-só s u b s titu i os charqadcs ben tin h os ; como, por exemplo, os de Noss* S e nhora do Carmo, N o s s a Senhora das ' Dores, da Im acu la d a Conceição, do Coração de J e s u s , P a ix ã o etc. 0 rei cie S a x e e seu filho, o p rín cip e h e r d e ir o , foram , em r o m aria, ao san tuá rio d e E in s ie d e in . N a e sta çã o o s e s p e r a v a um c a r r o q u e o rei, p o re m , re cu s o u d i z e n d o q u e iam a pé v is ita r a im a ge m milagrosa de Nossa Senhora, e s u b ir a m o m o rr o . C h e g a d o s na ca pela, oraram , de j o e l h o s , à R a i nha d o s anjos. D e p o i s f o r a m co n fe s s a r-s e , no m eio d o s fiéis, no p rim e iro co n fessio n á rio q u e encon traram . N o dia s e g u in te a ss is tira m à s. M issa e com ungaram , edificando a t o d o s o s q u e p re s e n c ia va m o acto. Gomo é . q u e se. conhece se um homem é leligioso ? E ’ coisa m uito co m u m ch a m a r re lig io s o s a ho m e n s que re a lm e n te o não são. U m cha m a -se re lig io s o s ó p o rq u e d á esm o las para a ig reja ; o u t r o p o r q u e c o n c o r r e para a festa de um S a n t o ; o u t r o p o rq u e tem em sua casa um o ra tó rio dia nte do qual faz a lg u m a o r a ç ã o ; o u t r o p o rq u e d i z q u e a cre d ita em D e u s ; o u t r o p o r q u e não faz mal a n in g u é m ; o u t r o p o r q u e dá esm olas aos p o bre s ; o u tro p o rq u e foi a R o m a v e r o P ap a ; o u t r o p o rq u e fêz um a r o maria a L o u r d e s o u a o u t r o q u a l que r santuário. E d e facto estes ho m ens se não fazem mais n a d a , não <-ão r e l i g i o sos. E n t ã o qu e lhes falta ? F a lta -lh e s o principal q u e é re' s o lv e re m -s e a a c re d it a r t o d o s os d e g m a s q u e a ig r e ja e nsina e a p ra tic a r ju s ta m e n te os p re ce ito s q u e ela e x p õ e . O s d o g m a s q u e d e v e m se c r e r são p rin cipa lm e nte a e x i s t ê n c i a de D e u s , a S a n t ís s im a T r i n d a d e , a Jncarnação, a R e d e n ç ã o e a vida futura. I N U M - 385 DE IT U (S to . A « jo s (in k o ) O s p re ceito s qu e se d e v e m p r a ’ ticar s ã o os M a n d a m e n t o s da lei d e D e u s e os da S a n t a M a d r e Ig re ja. Q u e m isto não faz p o d e r a ' m o s 1 tra r-s e h o m e m de bo m c o r a ç ã o , p o d e r a ’ d i z e r - s e d e le q u e tem boa d i s p o s iç ã o para as coisas religio* sâs, mas nun ca d e v e r a ’ ser tido na conta d e ho m em religio so . A R e l i g i ã o co m p õ e -s e d e d o g m a s e M a n d a m e n to s , p o rta n to ho m em re lig io s o é o q u e os a b ra ç a , tanto uns co m o o u t r o s . F ru to s dos Con- O ressos c u c a r ístie o s O A r c e b i s p o d e M o n tr é a l qua tom ou p arte d o C o n g r e s s o Eucarístico In ternacion al d c M a d r id .f o i ta m b é m a P a r is o n d e fez um a v i sita á Casa da B o a Im p r e n sa : ali fei i n t e r r o g a d o p o r um d o s redacto re s d 'A C r u z s ô b r e os frutos q u e p r o d u z iu o C o n g r e s s o Eucarístico d e M ontréal. S u a em inência re s p o n d e u q ue, em d o u s anos, 400 p r o te s ta n te s se c o n v e r t e r a m ao c a to l ic i s m o , q u e num a p a r ó q u ia d e 12 .0 0 0 alm as, na qual não se dis trib u ía m mais de 30.000 c o m u n h õ e s p o r ano, hoje se d is t r ib u e m 2 5 0 .o oo. O ilustre p re lad o dis s e ainda qu e t o d o s fazem a p rim e ira c o m u n h ã o aos 7 a n o s , e q u e as famílias ca* t ó licas n ão se ca n sa m d e bemdizer o d e c r e t o d o P a p a ; q u a n d o um m enin o c o m e te q u a lq u e r fal. ta, lhe d iz e m os p ais : re ce b es te h o je J es u s e isto b a sta para c h a má-lo ao c u m p r i m e n t o d o d e v e r . F R A N Ç A . — O g o v e r n o francês d e se ja s u b s t itu ir o s franciscan o s e sp a n h óis em M a r r o c o s p e lo s r e li g i o s o s franceses. D i r i g i n d o se para isso ao g o v e r n o e s p i M i o l , C*ste d e c la ro u q u e não se o p u n h a, ca s o a S a n t a S é d e ss e o n e c e s sá rio c o n s en tim en to . S e a F r a n ç a qu e c o r tou to d a s as r e l a ç õ t s com R o m a , a p r o v e i ta r á a boa o ca siã o para n o va m e n te en tra r em n e g ó c io s com o V a ti c a n o , não se sab e ainda. E m t o d o caso é in te re s sa n te co n sta tar qu e G - g o v ê r n o francês, su p rim in d o to das as O r d e n s cató licas na F r a n ç a , não q u e re r v e r se p r i v a d o d ) a u x í lio de la s nas co lô n ia s, e ntre tríbus p ò u co c iv iliz a d as , ce rtam en te p o rq u e não ign o ra qu e só os re ligio so s católicos, desin teressa dos, se prestam para isso. — P ara e x e c u t a r av iei d e s e p a r a ç ã o d e E s t a d o e I g r e j a , o m in isnistro do in te rio r d e c re t o u qu e até o dia 1.0 d e O u t u b r o do co rren te ano se fechassem maie 4S escolas católicas, ten d o 51 ce rr a d o as po rtas 110 m ês d e jun ho p r ó x im o p assado. E ’ g r a n d e a irritaçã o dos c a tó lico s em vista d e s em elhante d e cre to . M orte de um cardial E m C o lô n ia faleceu u cardial A n t ô n io H u m b e r t o F i s c h e r , a r c e b i s po da q u ela c id a d e. N a s c e u o fale cido em 18 40 em j ü l i c h , na d io ce se da C o l ô n i a , de família po bre. O r d e n a d o s a c e r d o t e em 1862, d u r a n t e quási 20 a no s foi p r o f e s so r d e um g in á s io c a t l ó i e o de E s s e n c o n s e g u in d o a r e p u t a ç ã o de Jatinista e helenista pro fun do . E m 18 82 foi n o m ea d o p r o f e s s o r de teo lo gia sen d o , p o u co s a no s de pois, n o m e a d o b is p o a u x i li a r da vasta dio cese. Q u a n d o , e m I9~>3, faleceu o a r c e b is p o S i m a r , o bis po co a d ju t o r foi ele ito a rc e b is p o . O P a p a L e ã o X t l l n o m eo u 0 c a r dial no m e sm o ano. O s salesianos o f e r e c e ra m o s seu s s e r v i ç o s ã Junta nacional d e s o co r r o aos it a lia n o s e x p u l s o s da T urqu ia. A s casas d o s s a le s ian o s na I t á lia e sta rã o a b er ta s aos rr.òços e x pulsos, cu ja s famílias o p e d ii e m O b r a em dem asia hum anitária de ce rto , é essa q u e e m p r e e n d e m os filhos de d. U >-• <>, tam conhe* c id o s no m u n d o int--iro p ela V , B R A S IL n e g a ç ã o e zêlo q u e lhes e x o r n a m os c o r a ç õ e s , s m p re v o lt a d o s ao bem. F ala -se que 0 S. Padre v a i p u b li car uma encícl ica convocando 0 C o n cilio Vaticano, suspenso desde a ocupação de Roma pelas forças do rei do Piem on ti. 0 papa deseja que a nova codificação do direito canônico seja sancionada solenemente ^)elo Concilio. --------IT— I B IB L IO G R A F IA T R E V A S E L U Z - pelo D r . F . de M acedo Costa — M a r a g o g i p e , Baía. N ã o há q uem não tenha o t iv id e , ao m e n o s um a v e z , a q u e ix a que d e c e r t o m o d o se to rn o u g e n e r a l i z ad a , d e um fa cto que quási toda g e n te o u v e e re p e te c o m o v e r d a d e ii re futável ; na l ite r a tu r a nacional os b o n s l i v r o s e sca sseia m , e ra ro é o a p a re c im e n t o de um v o lu m e qu e sem o m ínino re ce io e nem a mais l e v e h e s 5t a çã o se po ssa a co n s e lh a r a to d o s , sem dis tin çã o d e sex o , id a d e, ou c o n d i ç ã o , co m o leitura sã, d e leito sa , a p r o v e itá v e l e fina. N o entanto, se, até ce rto p o n to , é d e la m en tar a que m aio r p arte d o s li v r o s q u e d e nossas liv r a r ia s saem à v e n d a n ão p o d e s e r a c o n selh ada á leitura de to do s sem r e s e r v a , e m e sm o qu e um a g r a n d e p a r te d e le s , pelo c o n trário , sejam o b ra s a n t t s n ociva s e condenávei» qu e p r o v e it o s a s : não há n e g a r que, e p rin cip a lm e n te de há a lg u n s anos para hoje, os tra b alh os v e r d a d e i r a m e n te bons c re c o m e n d á v e i s se v ã o fa z en d o e d ita r sem in terrup ção , e j â não é p e q u e r o o ca b ed a l literário, scientífico e artístico q u e ê!es fo rm a m , e que facilitam a o r g a n iz a ç ã o d e um a b ib lio te ca a p r e c iá v e l, se não a inda em n úm ero c o n sid e rá v e ! d e v o lu m e s , ao m enos na boa q u a lid ad e, m e sm o e x ce lê n cia dos trab alh os .jue neles se con teem . P ara não citar o u tro s , aí tem os o bom trabalho d e v i d o à pena e no r t c o n l i e c id o talento do ilu s tra d o D r . F r a n c is c o d e M a c e d o C o s t a , cujo título vai m e n cio n a d o ao alto de sta s linhas d e sp r e te n cio s a s 4 c sim p les r e g is t r o . E s c r i t o em boa lin g u a g e m esco rre ita e sã, va s a d o em m o ld e s de mais fino g ô s t o lite rário, T reva s e L u z é um v o lu m e qu e ho n ra rá q u a lq u e r b ib lioteca e s co lh id a , e q u e em q u a lq u e r delas - - o u , m ilhor em todas elas, m e re c e o c u p a r lu g a r d e d e sta q u e . A o D r . M a c e d o C o s t a , nossas felicitações m uito sinceras pelo seu fo rm o s o o trabalho. B I B L I O T E C A U N 1V E R S A L — 5 0 vb lu m e (tip. V o zes d e P e t r ó p o lis , 1 9 1 2 : p re ço 500 rs .b ro ch a d o . i$ o o o e n c a d e r n a d o .) C o n t ê m : O E SP Ê LH O DE L U C R É C IA B Ó R G I A (h istória m acabra), I. Z . 100, (con to humorís* tico), pela C o n d es s a E u jê m ia vo ji A d le r sfe ld B a ile s t r e m : e O M A LTR A PILH O e C R I A N Ç A S P O B R E S , po r P a u lo K c lje r . Mais um v o lu m e - o V . — ve m de ser d is trib u íd o pelos in fa tigá ve is e d ito r e s da p reciosa co le c ç ã o q u e co nstitui a e x ce le n te B ib lio teca U ni' versai, em b o a hora fun dad a pelos be n e m érito s P a d r e s F ra n c is c a n o s , qu e d ir ig e m a im p o rtan te revista scientífico literária Vozes d e P e t r d p o lis. D e s ta v e z os e d ito s e s lenv b ra ra n v s e d e enfeix a r q u a t r o deli' cio s a s novelas em um só volu m e, magn íficam ente im p re s so , d i v i d id o eru d u a s partes c o rr e s p o n d e n te s aos do is a u to re s cujas o b r a s c o m p õ e m o volu m e. N a p rim e ira p arte, apre* sentam se d o is tra b alh os a m bo s ó tim o s, e m b o ra de feição e estdo d iv e r s o s , d e v id o s à pena d e mestre da a p r e c ia d a e scrit ora S r a . E . de A ld e r s f e ld B a lle strcm . S ã o d u a s no* velas : a p rim e ira , qu e se re ve ste de u m a form a quási lú g u b r e , c o m 1 tn c o m eficácia um 1 s u p e r s tiçã o ; a s - g n n d a , em m o d o íaceto, conta uma in teressan te a ve n tu ra de humo* rism o . A m b a s são exce len tes. C o m o e xce len tes s ã o 05 o u t r o s a t b e b r a ç a o do is tra b alh os q u e c o m p leta m o v o lu m e , devidos à co m p e tê n cia v ito r io s a d e Paulo K e l l e r . O m a l trapilho é a c o m o v e n te história d e um p o b re p ro fe s s o r a t i l a d o in ju stam ente d e c r im e s revoltarvíes, e q u e passa a e xistên cia e r t r e mo. tejos e a ss u a d a s da s crian ças, v a g a n d o pelas ru as num a a n g á s tia s u r d a , até qu e sua in ecê ncia brilhe j u l g u r a n t e à lu z do sol : a se g u n d a é um p eque n o pias m n ito bem feito e stu d o s ê b r e três tip o s que o brilh an te e s c r it o r de line a co m o o b s e r v a d o s p esso alm ente e q u e t l e sin te tiz a co m o as que so lrem por serem crian ças p obres : a p obre, a extra o rd in a ria m en te J 'i a , a in d ig e n ’ U. P r o fu n d a m e n te justa c emocio* nante, a análise, a o b s e r v a ç ã o de P a u lo K e lle r. Q u e m h a v e rá q u e se e s q u iv e d e a d q u e r ir o V V olu m e da B ib lio teca U n iv e rs a l, co n te n d o êle co m o co n té m essas 4 novelas, essas jóia» d t incalculável va lo r li* t e r A i o e m orai ? UM ÍD O L O D E B A R R O , ou H A E C K E L E M F A C E D A S C 1Ê N C I A — R e f l e xões por H E N R I Q U E D O R I O — V I vo lu m e da «Bi' blioteca U n iv ersa l.» T i p . de Vozes de P etrôp olis. 1 9 1 2 . — B r o c h a d o 500 rs.; e n c . i $ o o o . M u it o bem o re co n h ece o autor, que rr.odeatamente se o culta por de sp r e te n cio á o p se u d ô n im o : para g r a n d e p arte d o s n acio n ais e ex tra n g e ir o s, mais o u menos e s t u d io s o s . H a e c k e l o fam o so m estre da Iena, q u e t ra n sfo rm o u a pena em cla va defen sora a e um a falsa co m p re cn s â o da v id a do U n iv e r s o , que nem p o r ser falsa o falha é menos au d a cio sa m e n te a t r a v id a , é, na ve r d a d e , um ídolo. M a s o q u e nem toda a g e n t e f á cilm e n te o p er ceb e , ou o d e sc o b r e , e o a u to r d o pre sen te o p ú s cu lo de m o n stra -o à s o c i t d a d e , é qu e ê s 3e ídolo, q u e tantos iludidos a cre d ita m fo rm id a ’ vel, é apenas um ído*o... d e barro . P e r c o r r e n d o as p a ’g in a s v ib ran tes e fartas d e e ru d iç ã o e do cu m en ta çã o q u e H e n a iq u c do R io traçou com m a es tria , e co n stituem o V I volum e da a d m i r a 'v r l Biblio teca U n iv e rs a l, n ã o se sab e q u e sen tim en to mais n o s p re n d e : si o p asm o diante da ce g u e ir a em q u e tantos a p o lo g is t a s de H a e c k e l viv e r a m e v iv e m ainda ; bc d e v e r d a d e i r a estu p e fa cçâ o diante da audacia d e s s e •scientista* o u sa d o q u e s e a tr e v e a forjar sistem as e ex p lica çõ e s as mais a b s u r d a s sem v e r d a d e e s e m a o m e n o s p ro b id a d e • científica ; se de a d m ira ç ã o pelo tra balh o d o m o d e sto a u t o r que, em tara relativ am en te poucas p U g in a s s o u b e ferir co m b a te tam n ob re e tam eficaz contra o h a ek ellism o im p u d e n t e e de letério ; se finalmente, de a ss o m b r o dia nte da realização d e ssa façanha ve rd a d e ira m e n te in cr ív e l, mas real, a que vã o t riu m falm e n íe p o n d o h o m b r o s os incan s á v e i s P a d r e s F ra n c is c a n o s , dircc tores da s Voses de p etrô p o lis, de •d ita r e m a p re ço s ínfimos v e r d a d e ira s jóias literárias e scientíficas c o m o o s v o lu m es da B ib lio téca U nive rsal, d e qu e são .editores. U m ido/o de barro não p o d e dei jcar d e ter uma circulação va stíssi m a . P e d e - s e lé la, e rae re ce-a ter. h o m e m e q u e c ont ava com boa Zwinglio, H e n r i q u e VIÍI, I s a c a r n e i r a d a ! Ao m e n o s o tal bel, etc. for am g en t e u e vida mai oral chegou a g a b a r s e disso. t ara licenciosa q u e com a s ua Mas n u n c a a legislação b r a m a n e i r a de p r oc eder a d e s a sileira se m a n c h a r á cora a im c r e d i t a r a m , q u i s e r a m ver se fami a de u ma tal lei. Seria, se t a m b é m d e s a c r e d i t a v a m a R e p a s s a s s e agora, mai s u m a uo* ligião Católica, a t r i b u i n d o t o doa e bem feia nos a u u a e s do da a espécie de c r im es aos ■r. Herrr ; ma» elle n ã o está padres, a os bÍ9pos e a o s papas. Mas n a d a a p r o v e i t a m com para r n e í i e r s e em av n t u r a s des te g «ro, q u e s ai ri am mais s u a s a c u s a çõ e s p o r q u e ai n da q u e a l g u m a s «leias s ã o v e r car. v qu ■ as out ras. P r o s t i t u i r , á a n e c i o n a r por lei dadeir as, n ad a p r ov a m c o nt r a o c n c u b i n a t o dos lares em 1 a Religião Católica a qu al não T e r r a s . e S a n t a Cruz, isso foi f u n d a d a por padres, bispos n u n c a . B r a d a r i a a os ceos ; le ou papas, s e nã o por N . S ./e s u s vant ar ia um pro tes to geral era Cristo. 3 e por t a n t o os padr es, t odo 0 B t a s i l e seria unaa oc- bispos ou m e s m o p a p a s pecacasião, est a do divorcio para | ram, a Religião n ã o dei xou de u m a forte e i n t e n s a o r g a n i z a - s er o q u e era, r ecai ndo os ç.ão eleitoral de i o d o s os ele ; pecados a p e n a s s ô b r e os q u e m e n t o s er ios 0 oatholicos con ■ o s cometi ram. n o contrário t t a a o l i g a r c h i a i ri p i n g ad a e os os vícios e os c r im e s dos fun I d a d o r e s do P r o t e s t a n t i s m o r e e l eme nt os facciosos. Seri a a lei do divorci o p a r a c aem s ôbre a seita, por isso S t a . C i u z o q u e foi a lei escclar m e s m o q u e são seus autores e, par a a Bélgica h a 2 8 a n n o s , ao s e g u n d o os P r o t e s t a n t e s afir e c h o ar por todo est e paiz 0 mam, for am e n vi a d os por D e u s p a r a r e f o r m a r e m a Igreja, q u e grito: De escolas sem Deus, livrae dizem ê les ; e s t a va co rr om pi da . t i q s Senhor. C omo é possível q u e Deus Não se pode «om elTeito c o n t er o e s p a n t o e e s t r a n h e z a que m a n d a s s e r e f o r m a r a Igreja por n os c a u s a m 0 g r u p e l h o dos u n s h o m e n s da estofa de H e n r e p r es e nt a n t es da n aç ão e d e r i q ue VIII q u e chegou a ler legados do povo brasileiro, que seis mu lh er e s, e de L u t e r o t a n t o e com t a n t a l e v i an da d e q u e s en d o fraue e t e n d o vot o d e s c u r a m os i n te re ss e s vitaes , de casti dade, s ed uz iu u m a frei ra, C a t a r i n a B o r e par a viver do m e s m o povo e p os t er ga m os p r o b l e m a s t r a n s c e d e n t a e s do : com êla 1 E s e m e l h a n t e s a e s Brasil ; e só voltam a a t t e n ç ã o > t es s ão os o u t r o s corifeos do ou p a r a fu ti l id â de s e l u c l as I P r o t e s t a n t i s m o . pessoaes ou. 0 q u e ó peor, para Na Rel igião Cat ól ica h ou ve mas s an e c i o n a r leis q u e são a d e s a l g u n s P a p a s imorais, mo ra li za ç ão de um povo, a n i n g u ém diz q u e D e u s os m a n p ro s tu i çã o do a m o r s ant o da do u p ar a fo rma nova s ei ta ; familia e a r u in a da soci ed ade t i v er a m u n i c a m e n t e c o mo S. S i n g u l a r ceguei ra e i n q u a l i P ed ro ( q u e t a m b é m peceouj de ficável f r aqu ez a e m a l d a d e a g o v t r n a r a Religião q u e Jesus de q u e r e r es tabe lece r leis c o n m esm o tinha fu n d a d o . Cora o fim t a m b é m de d e s a t r a a s leis do m e s m o Deus, só p ar a s a t i s f a z e r aos d es e j o s de c r e d i t a r a Igreja Cat ól ica di u m a soci ed ade maléfica, que zem q u e o P a p a é o Ant icri s ma ne ja n a s trevas, por ver go to q u e a S a g r a d a Es cr it u ra n h a de q u e s eu s actoa sejam prediz liá-de vir 110 fim do m u n vistos! do. v Mas c om o pode ser o Papa J á é t empo de a b r i r m o s o s , se ol hos • de os t e r m o s á lerta o Anticristo p ro fel is ado , para o fut uro, q u a n d o se t r a t a r ê»te h á de vir no fim do m u n de e s c o l h e r m o s os r e p r e s e n t a n do, e os p a pa s j á h á t a n t o s tes da nação. T o d o o c ui d a d o ■écnlos q u e existiam 1 E n ã o p á r a aqu i a o u s ad i a é pouco 11a escolha de tal gente. dos Protestante*. E é q u e s t ã o de consciência... Como na Bíblia ee fala no M. s inal da bês ta e os Católicos Um dep utado socia lista sôbre a a c a da p a s s o ' f a z e m o sinal m açon a ria. — No congresso dos s o da C r u z em m e m ó r i a de J e s u s cialistas da R o m a g n a , que teve lug ar Crucificado, dizem q u e estes no dia 1G de J u n h o em F o rli, 0 t r az em o si nal d a bêsta. e a»r deputado sr .ialista Cicotti, professor sim i n s u l ta m a Cruz de Nosso na «aiversídr.de de Nápoles, proferiu Senhor! as seguiu'*es palavras sôbre a maçoE ’ est a af ir ma ção t am i nfame naria : «A maçonaria é uma so c:eq u e mui to s P r o t e s t a n t e s j á não dadô secreta, que não se refugia nas 0 autor catacum bas p a r a d e fe n d e r a fé co n a r e p e t e m , c o n t u d o tra a persegu ição, mas se retira á destas linhas encontrou alguns som bra, p orq u e u lu z a d isso lve e q u e não se e n v e r g o n h a v a m de m a ta , e ne sombra faz o que ge ra l c h a m a r ao s inal da C ru z o mente sob a protecção da escuridão. s inal d a bêsta. T oda a sua obra co nsiste numa espécie de socorro mútuo que a tem tornado a pa.-te da seciedade hu m a na. P e l a maço uaria vemos p re ju d i cados os actos do govêrno, adulterada a ju s tiça , destruída a ordem da vida pública. Ê s t e tacto está provado de tal maneira que ninguém 0 pode n e gar. P ela Im pren sa A P a la v ra Seria uma vergonha A tal coisa d o divorcio nas C a m a r a s brazileiras, e s t á con d e m n a d a a m o r r er a n t e s de n a s c e r ; m o r r e co mo o pinto n a casca. Assi m o at li rmam gregos e t royan os . Nem out ra coisa era de es pe rar, pela i ndin aç ã o q u e ca us o u em todo 0 rasil. Mas j á se precisa d es v e r g o n h a e g r a n d e d es aforo aó para t e n t a r s i m i l h a n t e coisa ! £ r e a l m e n t e , se D e us i ns ti t u i u o S a c r a m e n t o do m a t r i m ô nio com vinculo m ãiseêluvel. com o é q u e se a t re v e um ser cora j u i z o a l evant ar se c o nt r a a v on t a d e e lei de Deus em pleno p a r l a m e n t o b r a z i l e n o e na pi inci pal a s s e m b l a da na* ção e a p r op o r u m a lei c o n t r a ria á do raeemo De us 1 NSLo é u ma tolice, um a t r e v i m e n t o inqualificável 0 arrojarse um e s t o u v a d o r e p r e s e n t a n t e do povo di rei tos f g u a e s ou maiores que os d ivi nos € legislar contra o q u e ha de mai s s ant o e v e n e r a d o pàra um povo, 0 Sacram ento q u e é a bas e da Sociedade 1 S ó o o c c o rr e r á m e nt e 0 d e v ia fkzer corar. F parece q u e n&c estava s<$ 0 m t. Com 0 n ú m e r o de t do cor r e n t e e n t r o u para o seu II ano de publ i caç ão êst e b r i l h an t e bi h e b d o m a d á r i o q u e se edi ta em B e l im , capital do Pará, rii rigidò pelo dr. P a u lo Brito. Felicitamo-lo. R e ce b em os e a g r a d e c e m o s a visita dos s e g u i n t e s colega* : 0 Farol - Bem feita revista i l us tr ad a b i - s e m a n a l , q u e se publ ica n a Basílica de Nossa S e n h o r a da A p a r e c i d a . d e Gua ratinguetá. * H o n r a u m a d a s s u a s p á gi n as o r e t r a t o de. D. E p a m i n o n d a s , bispo de T a u b .té. Em o u t r a vem a fotografia da basílica. —O A m igo do O perário— Ô rgão bem redigido, d edi cado a os a lt os int erêsse* da S oci edade Operária Jaguarense. — A U nião —Cr it er ios a p u bl i cação em s u b s t i t u i ç ã o da «A P á t r i a Brasileira», q u e se p u blicava n o R io d e J ane ir o. E s t a fôlha Leri. como sen red ac tor , o revdtno. c ôn ego dr. Ví t or Maria C oel ho de A l m e i da. O sinal da b ê s ta e o Anticristo Os P i o t e s t a n t e s r e p a r a n d o q u e os p r i m e i r o s f u n d a d o r e s da s ua seita Lut er o, Calvino, • •»5»• • **- ww—— A Em r e v i s t a Virtude do orvalho. — O padre K n e i p p , aco n se lh av a, co m o m e d i da hig iên ica, qu e se fizesse to das as m a nh as um passeio, descalço , s ô b r e a e rva úm ida. Ê s s e co n selho p ro v o c o u m uit os de sa fo ro s e m uitas z o m b a d a s q u e 0 p a d r e re ce beu im passível. E i s , po rêm , q u e a sciência p a r e ce a g o r a d a r -lh e razão. O o r^ a ’ lho tem , de facto, qu a lid a d e s c u r a tivas. A s s im co m o a r a d io a c ti v id a de con9titui um dos principais e le m entos t e r a p ê u t ic o s das Contes m i nerais, co n stitui t a m b é m a do o r valho. Q u e m o afirma é o dr. Ne* g r i . p rofessor da U n iv e r s i d a d e de B o lo n h a . A s e xp eriên cia s q u e n es se s en fid o tem feito, de ra m r e s u l tados. ,* * Operação riante. — \Jm j o v e m c i r u r g iã o da R u m a n ia , A l e x a n d r e F z a i c o n , natural d e Jasay-, na oc" casião em q u e se p r e p a r a v a para d e fe n d er a sua tese d e d o u t o r em m edicina e c ir u r g ia em g e ra l, quis e x p e r i m e n t a r em si m e sm o um n o v o sis tema d e anestesia q u e êle es tu d a v a , h a via lo n g o t em p o e a c o n selhava o e m p r e g o em sua tese. C o m o íósse p o r t a d o r d e uma h é r nia in guin al qu e r e cla m av a i m e d i a ta in te rv en çã o c ir ú rg ic a , êle come* çou a o p eraçã o d e p o is de h a v e r e m p r e g a d o , para sensibilisar o a b d ô men, ê sse p ro c e s s o de anestesia p articular q u e supria a se n s ib ilid a de, “d e ixa n d o o p aciente era estado d e lucide z com p leta. E co m o mais perfeito san gu e frio, o j e v e m c i r u r g i ã o c o r t o u a pele, a briu 0 ventre, p raticou a — L -t-ir m r : . U m a boa horta dá para tudo e pr toda a roda do anuo ; mesmo para a criação de ga)linhas, patos e auimaes de engorda, indispensáveis para os tsmporos da cozinha. E n tr e as hortaliças occupatn o primeiro logar as couves, de que se podem c u ltiv ar 8 ou 10 especie3, empreg adas cada uma a seu modo, segundo os differentes gostos, tempo e tiin que se tem em vista. A couve da terra e a gallega, sendo menos exig entes no trato e A sen ho ra A g n e t e v o n B a n d it z , afolheando muito, serviriam para usos mais communs e ordinaries. V em da D i n a m a i c a , c o n q u is to u perante as a u t o r id a d e s c o m p ete n te s, em e x a depois o repolho, que p r x l u z muito b«m, quando o tempo corre favoravel, me r ig o r o s o , o dip lo m a d e ca p itã o d e lo n g o c u r s o co m uma classifi assim a couve tronchuda, a m antei ga, a roxa, a crespa ou bombarda ; c a ç ã o d e fa z e r in ve ja 2F m u ito c a e euifim a co u v e-flo r eu couve-nabo pitão barbado: e outras especies, para consumo e x M as n ão q u is ficar s ó m e n t e na traordinário e como por festa. co n q uista d o d ip lo m a, e, p o u co d e A par das couves estão, pode d i pois, co n se g u ia um ó t im o lo g a r, zer-se, as s a la d a s, de que se podem cultiv ar G ou mais especies, coma a s e n d o ch a m a d a ao c o m a n d o d e um romanina, a batavia, a roxa é outras, g r a n d e n a v io postal d e um a linha s u b v e n c io n a d a pelo g o v e r n o d in a jun ta m e nte com 0 almeirào, a c h i cória, a amarga, os agriões, muito m a rquê s saudaveis. ♦* , Os nabos são também uma excelO s j o r n a i s d e P a r is o c u p a m - s é lente hortaliça, usados como nabiças ou de cabeça ; prestam-se a varios a g o r a d e um a ssunto 4 e alta im texperos. p o rtân cia, a q u e c o n sa g r a m l o n g o s Semeados em canteiros ou campo e in te re ssa n tíssim o s a r t ig o s . aberto, podem-se começar a desbastar, T r a t a - s e d e um a g r a n d e des para comer, depois de mez e meio. c o b e r ta do dr. G a s t ã o O d i n . o qual Depois de rareados tres ou quatro d e clar o u a um re d a cto r d o « L e vezes, deixam-se para cabeços e greM atin » ha v e r e n co n tra d o , finalmen los que são muito appetitosos. te, o m ic r ó b io d o ca n cro , s o b re A s cebolas e tomates são optimos cuja c u r a n 5U> p o d em e x is tir mais auxiliares para os temperos e v a r ie d u v id a s. dades de comidas. O mesmo se diga das hervilhas e feijões, de vagem sem O dr. O d in afirma q u e íês i n ú fio, que são muito boa alim en m e ra s e x p e r ie n c ia s , c o m o até no tação. Não fallemos dos espinafres seu p r o p r i o c o rp o , l o g r a n d o s e m sempre muito procurados ; nem tau.p re o s m ilho res resultado s. bem do chu chú, da batata, cará e O ilustre sciên tista está r e s o lv i batatinha, de facil cultura. d o a co m u n ica r o seu in ve nto à A esta lista que poderíamos d e A c a d e m i a d e M e d icin a d e Pa ris , s en volver muito, accrescentem-se a a b a n d o n a n d o t o d o o p ro p ó sito de beterraba, a alcachofra, 0 rabanete, e x c lu siv is m o , em beneficio d a h u a favo, o quiabo, a abobora, 0 p ep i no, o aipe, a beringella, a cenoura, manidade. * a celga, e outras, plantas de gostos, * * formas e empregos diversos que seria P e r e y M a x i m , filho d o célebre longo enumerar. in v e n to r, sr. H isa m M a x im , acaba Q ue enorme variedade de alim en de in v e n ta r p or seu turno, um a tos sãos e para todos os paladares poderiam c u ltiv ar as famílias ou p o p arelho qu e e v ita a d e to n a ç ã o das e s p i n g a r d a s e r t v ó l v e r s qu e se d i s bres ou abastadas e as não a provei tam senão em pequena escala ! Será p aram . a falta de in iciativa e exemplo ou H á po ucas semanas, f ê z - s e em iguoraucia e roti-aa ? Não lhe sei dar N o v a - Y o r k a e x p e r iê n c ia d o a p a explicação. O que posso aftirmar é relho, c o m o mais satisfatório r e que o arroz e o feijão, só não bas sultad o, e p eran te n um e ro síssim o tam, como base da alimentação, e auditório. que é necessário varial-a. O in ve nto r s e r v iu ss d e um a E uota-se que o amanho das h o r tas aqui dá menos trabalho e a proca ra b in a W i n c h e s t e r , ca lib re 32 , ducção é muito maior, porque quasi a p lica n d o - lh e o seu a p a re lh o e em se dispeusam as regas com as c h u v t z da a co stu m ad a d e to n a ç ã o , a vas «pie vêem com os grandes c a l o p enas se o u v i u um s o m f ro u x o , res. Humidade e calor são os dois c o m o de um m asso qu e batesse gran dta factores das producções veem ferro. getaes. O a p a re lh o é fo rm a d o de n u Quantas riquezas desperdiçadas ou m erosas células d e a lum inío, qu e •lesaproveitadas por incúria ou ignoim p ed e ao g á s d e to n an te a saída raucia. d** um a v e z , fazen do q u e êle saia M. a os p o uco s, e e v it a n d o assim a detonação. C a l c u l a - s e qu e esta in venção t e rá re sultado s in calcu láv eis . Está se o r g a n i z a n d o uma c o m APOSTOLADO DA O R A Ça O p anhia, o a r a a e x p lo ra çã o da ter E m co n fo rm id ad e cora o R e v . rivel arm a. * P . D ir e c t o r , co m un ico ás S r a s . ze* * la doras ^ue a reunião mensal reaLongevidades iwtá v e ^ .— Em 1G45 lisar-se há no dia 26 no lu g a r e morréu o jraure A ic o la u L ev ez ier, hora do costum e. com 120 anos, tendo 91 de sacerdó re d u çã o da hérnia, em s e g u i d a p r o c e d e u à a m en da d o s t e c id o s e k lig a ç ã o da c e z u r a ; tu d o isso em p r e s e r ç a d e um c o n sid e rá v e l n ú m ero d e c o le g a s e m estres, que d u r a n te t o d o o te m p o 4 a operaçã® se a d m ira ra m d e sua g r a n d e c o ragem . R a r ís s im o s teem s id o os e x e m plos d e o p e r a çõ e s co m o essa. * * * llovimenlo religioso cio. E m 1759 , morreu o A ’nibal Camoux, em Marselha, com 121 anos e figura num quadro pintado por Vernet. E m 1775 , João Cansen, em Bris, com 137 auos. A o s 120 , ainda fazia a barba a si mesmo. E m 1825 , 0 D r. Polotiman, cé le bre cirurgião, com 140 anos e na vé sp era de sua morte operou um cancro com muita perícia. E m 1040 , morreu na H u ngria,J oão R o w in , com 172 anos, deixando um ti T. 0 com 90 anos e a epôsa com 164 . E m 1724 faleceu 0 décano dos centenários, um camponês por nome Pedro Lortan, na idade de 185 a.ios. A S H O R T A S E ’ coisa certa que hoje uma fârnilia regularmente constituída só é p#bre porqu» o quer ser. Se 0 homem pouco ou nada tra balha, e 0 que ganha 0 vae gastar na pinga ou no vinte-e-um, e passa a maior parte do tempo a palrar com um e com outro, c u feito um papamoscas ju n cto a uma esquina, viv erá sempre esfarrapado e os filhos em casa passarão 05 dias a morrer de fome. O mesmo se diga da muiher, que em logar de cuidar do arranjo da casa, do fato, da criação, etc., gasta o dia á ja n e l l a . a ver quem passa ou a tagaretar com as vizinhas. N um a familia, onde falta 0 tra b a lho e a eeonomia, nunca haveiÁ o aconchego, 0 bem-sstar e a felicidade. D is emos j á atraz que a horta ó um grande recurso e bom auxilia r para 0 susteuto 0 a rrranjo de uma casa. Os variadissimos alimentos vejetaes, saudaveis e appetitosos para todos os gostos, nenhuma familia ou pobre ou rica oe deve dispensar. A secretária M a ria C a ro lix a P 1M3 XT A I RMAND ADE DE N OS SA S E N H O R a DAS D O R E S De o r d e m S up er i or , av is o a t o d a s as s e n h o r a s Irmã», q u e h a v e r á - r e ún i à o no d i a °21 do vigente tàs 5 h or a s da tarde, n a igreja Matriz, p ar a t r a t a r - s e dos i n te r e s s e s d e st a I r m a n d a d e . A s ec r et ár ia _ A P OS T OL AD O DA ORAÇÃO De ordem do revd. S u p e r i o r d êste A post ul ado, avi30 a t odos que as r e ún iõ es p a r a a c o m u n h ã o geral o bed e ce r ão a se g u i nt e o rdem : Das s u h - z e l a d o r a s . n o dia 25, à s 11 h o r a s da m a n h ã ; Dos decuriões, dia 26, à s 6 h o r a s da t a r d e ; Dos m e n i n o s e m e n i n a s no dia 28, à s 5 h o r a s d a t arde . A c o m u n h ã o r e p a r a d o r a terá l ugar 110 dia 30, à s 7 h o r a s da m a n h ã , 110 l ugar do c os t u m e . A secretária IsALTINA ^ XAVIER 1-------------------- g Nolas e Nolicias. Itoinaria No d o m i n g o próximo, Lo de S e t e m b r o , r e a l i z a r - s e lia' a rornaria dos c o nf r ad e s d« S ão Vi cente de P a u l o , q u e salva, d a igreja do Bom J es u s , ã s 6 h o ra s da m a n h ã com dest i no .à capela de S a n t a Cruz, o n d e a Ef r a’ r e z a ü a um? missa, n a q u a l c o m u n g a r ã o i o d o s os c o n f r a de s e d e m a i s p es soa s que Est iverem p r e p a r a d a s peia c o n fissão. FxonccM çâo P o r d e c r e t o de 22 d o c o r r e n t e foi e x o n e ra do , a pedido, do c a r go d e de le ga d o d e polícia d e s t a ci dade, o b a c h a r e l Belm i r o S i m õ e 3. p or t er sido n o m e a d o p r o m o t o r públ ico da c o m a r c a d e Piedade, e para s u b s l i t u i - i o foi n o m e a d o o d e l eg ad o d e T a q u a r i t i n g a , b a c h a rel Ti rs o Q ue ir ól a Mar ti ns e Sou sa. T o m b o la H o j e às 4 h o r a s da tarde no j a r d i m , será e x t r a í d a a lo m b o la em beneficio das o b ra s da ig r e ja de S . B e n e d icto . A ’s cautélas s erão v e n d id a s até a h o r a da e xtra cçã o . T o c a r ã o as duas b a n d a s locaes. Boa Im p re n s a Com a pre sença dos revmos. p a d r e s Elisiário d e C a m a r g o Bar r os , B a s s a n o Fai ne, Manuel M ar t i n s e cônego Ant ôni o Buen o d e C a m ar go , r e u n i r a m - s e no d o m i n g o úl timo n a Matriz a s r e p r e s e n t a n t e s das as socia ções ca tól icas locais, p ar a d e l ib er a re m s ô b r e a a de s ã o à A s s o c i a ç ã o d a Boa I m p r e n s a , da Capital. f e i >i ; r \ ç a o ples o sócio p a g a 5* 000 po r mês*e . entra ein sorteios mensai d e i o :o o o S o o o e 2:ooo$ooo, a l ê ? i de o u tra s bonifica»,ões;e na S é r i e C u R epu ta-o como m ulativa p a g a i o S o o o € 0 prêm io e x c e l e n t e r e m é d i o : m aio r d e 20:000*300: A o fim de Ge rv ás io Alves Pereira, d o u cada série a C o m p a n h ia reStitui^jas t or em medicina pela fa cul dad e m ensalidades p a g a s aos §ócios não do R i o de J a n e ir o , ca va lh ei ro s o r t e a d e s O í ó : i o entra p o rs em da imperi al or de m da Rosa, so rteio sem d is p e n d e r d i n h e i r o . P e çam p ro s p ecto s . ao a g e n t e nesta etc. At es lo q u e tenh o e mp r e g a d o cid a d e, F ra n ce lin o C in tra , à rua D i c o n t r a a escróful a o E l i x i r d e reita, 5 5 , o u da Palm a, 4. S e n d o esta s o cied a d e a mais ; ó l iN o g u e ir a , SaIça , C a ro b a e G u a i a da em finanças, entre todas co, p r e p a r a d o pelo f a r ma cê u ti co J o ã o d a Silva Silveira, com as c o n g e n e r e s que funcionam em b om r e su lt ad o e por isso 0 to do s os E f t a d o s da C o n f e d e r a r e p u t o u m excel ent e r e mé di o ção, n in g uém d e v e d e ix a r d e r.ela para c o m b a t e r a s mol ést ias de in s c r e v e r - s e para sua ga ra n tia ef undo escrofuloso. O referido é co n óm ica. E s t a s o c ie d a d e , s o b c á l c u l o s maver dad e, e por tne ser pedi do pas so o pesente, s ob a fé de ta m a tico s , g a r a n te a os seu s a s s o c i a dos, m edian te uma pequen a contri me u gráu. Pel ot as, 29 de Abril de 1S89. 1 buíção mensal, sem p e r d a d e c a p i Dr. G e r v á s i o A l v e s P e r e i r a tal, dá d i r e it o a n u m e ro s o s p rê m io s F i r m a recoühecidí r. na forma em dinheiro. A sua e s t a b e lid a d e é a p r e c ia d a da Jei, uelo t abe li ão L u í s F e l i pelas n o t a b ilid a d e s financeiras, q u e pe de Almeida. d e p o is d e a c u r a d o e s t u d o d e suas -R E C E IT A DIARIAM ENTEbases, teem se feito i n s c r e v e r - s e e C o m r e s u lta d o s s u r p r e e n d e n te s são os seu s os s eu s mais f e r v o r o s o s Ami go e Sr. f a rmacê ut ic o p r e p a g a n d ista s . SecçãoLivre J o ã o da Silva Silveira E m c o n t e s t a ç ã o à s u a per ocabulário A l f a g u n t a re la t iv a a os r e s u l t a d o s bético e R e m i s q u e t e n h o o bt i do com a a pl i ca 9Ívo d a L í n g u a Portu ção do E l i x i r d e N o g u e ir a ,S a l guesa, de G o n ç a l v e s ç a , C a r o b a e G u a ia c o , t e n h o a s at i sf aç ão de comun ica r-l he 0 V i a n a . s eg ui nt e : E n co n tra * s e na “ C a s a E cléctiac*' Faz s e g u r a m e n t e cinco a no s — — — ■■■mi 11 111 A n iv ersá rio s q u e e m p re g o em m i nh i clínica, Fizerám anos : No dia 19, o m e n i n o Sílvio o seu j a ’ t am c o n he c id o E l i x i r em m u i t a s afecções de n at u re z a B ueno. Nu dia 20, o m e n i n o Gentil sifilítiea e a l g u m a s de funcio Lei t e Mai t ins , e o sr. J o a q u i m escroful oso, t o r n a n d o - s e mai s n o t ó ri a s a s v i r t u d e s c u r a t i va s d e F r an ç a Galvão. P A R A P I A V O dêste p r e p a r a d o n as pr im ei ra s No nia 28. a me ni n a Egl auNA CASA ECLÉCTICA d a q u e l a s afecções. t i n a de Tol edo. R U A D I R E I T A , 55 Com o seu uso pro lo ng ad o — N o dia 23, menina M a ria de n u n c a obs er vei as p e r t u r b a ç õ e s N a z a r e t C a rn e ir o . gástricas, q u e s oem a p a r e c e r C A R O S I O — Papillons noirs Valsa t i n a de Toledo. » — P rim a v e ra » No dia 24, a s e n h o r i t a J u l i e t a q u a n d o a pl i ca mos o u t r o s m e C E R A T O — Bonita C h ilen a » d i c a m e n t o s congêneres, t o r n a n Macedo. B L A N C - M ary » do por isso s e g u r a e fácil a s ua — A t od os n io ss a s felicitações. * a d m i n i s t r a ç ã o até n a s crianças. R E A L — IUiitalon Não hes it are i era recomenda- M E T A L L O — L e jo s dei bien 7 «1© S e te m b i- o amado » -lo,*crom confiança, nos e s t a d o s V » P e l o s pr e pa ra ti vos q u e se p at ol ógi cos s u p r a m e n c i o n a d o s T O R N Q U I S T — N e g rillo n e s tã o fazendo, a c t e d i t a m o s que s en do , como é, a n o b r e mi s sã o G U I M A R à E S — O lh a r tristonh o ► se re ves tir ão de g r a n d e s p o m do médico c o n t r i b u i r p a r a o » p as os festejos c o m e mo r at iv os alívio e bem e s t a r da h u m a n i S T R A U S — P r im a v e r a F I G U E I R A — C r is â n te m o » da I nd epe ndê nc ia do Brasil, d a d e q u e sofre. » l a u t o no g r u p o e s c o a r , como A ut o r i zo - o q u e faça 0 uso B. L I M A — V io lã o d e Papai n o Cl ube Recr ei o It u an o . q u e conv ier d e s t a m i n h a d e G I L B E R T - L a C a s t a S u s a n a » Neste, a c o m e m o r a ç ã o c o n s cl ar açã o e d i s p o n h a do amigo P. N E T O -P a r ti n d o le v o l e m bra n ça » t a r á d u ma conferência pelo e o b r i ga d o i l us tr ad o a d j u n t o professor Felí G I O R D A N O — A im e r ... sdíififrir » D r . A lves R equiao. cio Marmo, digno. F E R R A B I N O — A m o u r ne E m segui da, terá l u g ar um A U N I à O M Ú T U A m e urt pas » A «U niã o Mútua» acaba de a c on c er to musical, pelo a ti nado C E R A T O — A i m e r , to ujours s ex t et o «José Mariano», e baile. b rir a inscrição para a sua série aim er « E s t a festa é a p ri mei ra que D de p e c ú lio s . A «U niã o Mútua» C H E R — V a ls a d e a r o r » realiza a a s soc ia ção c o m e m o tem j á t rê s séries s im p le s c o m p l e F A L L — C a m p o n ê s a e g e 0 tas e um a S e r i e C u m u la tiv a e ab re G I L B E R T - C o l l e g i o de Sir a t i v a d as d a t a s n acionai s, re c e n t e m e n t e o r g a n iz a da , cuja a g o r a a in scrição para a sua q u a r gnoríne » d i r e c i o n a é c o n s t i t u í d a pelos ta série sim ples. E ' a mais . anti N A S C I M E N T O — Saudades s e n h o r e s Afonso Borges C o r g a e a mais sólida s o c i e d a d e de de I g u a p e » reia de Al me ida , Pr of es s or F r a n p ecúlio s e c o n str u çõ e s do Brasil. R O C C I — A n g i o l in a » cisco Mariano Costa, Marcos O seu fun do d e r e em b o ls o , r i g o T . J J N I O R — A u s ê n c ia C r u e l » P a u l o de Al mei da, Au gu st o rosam en te ca lcula do e sta ’ e m p r e P A L M I E R E — C o n c ó rd ia » g a d o em p ré d io s nas c id a d e s de F e r r a z de S am pa io e L a u r o Al P A A N S — S u p p l i c a t io a » v- A M M IO S Músicas ves. — No g r u p o escolar, d e nt r e o u t r a s comemor ações, figura, seg un d o nos const a, u ma visita ao t ú m ul o do g r a n d e i t uano co ns e lh e ir o F r a n c i s c o de P a u l a S o u s a e Melo, que será cobert o d e flores n at u r a i s, h av e nd o d i s c u r s o s pelos alu. ^ e um professor. E s t a d e m o n s t r a ç ã o do g rup o escolar, ao inolvidávcl e g r a n de e s t a d i s t a i t u an o é u m a p r o va d e q u e os serviços i n e s t i m á veis dês se g r a n de c e x t r a o r d i nário bi asi lei ro, q u e foi um dos m a i s fortes b al u a r t e s da nos sa In d e p e n d ên c i a , c om eç a m a ser d e v i d a m e n t e a p r e c i a d o s pela ger açã o a c l u a h q u e t em em vista re inv id ica r p a r a êle os seus serviços q u e a b i s t ó u a c r im i n o s a m e n t e deixou no e sq u e c i ment o. H a v e n d o q ue m i gnore a i n d a o s feitos dês te g r a n d e político em prol d a con st it uiç ão da n os s a n ac io na li da de, é necessá rio q u e r e n d a m o s à s u a m e m ó ria esta h o m e n a g e m q u e s e r a ’ u m a página hi st óri ca o n d e fulg u r e os s e u s elevados feitos q u e c o n c o r r e r a m p a r a o nosso eng rand ec ir n n t o pátrio. Igreja de S. B e n e d ito E s m o l a s v in d as do l4$8oo b a i r r o do A p o t r i b u l o$ooo B ar t o l o m e u Lígia Pereira Mendes 5$ooo S o ma 29*8oo • E lix ir de Nogueira» A testam •ua superioridade entre similar.es. inúmero» atestados médicos e do * s$o*s curádtSi S . Paulo, S a n t o s e Belo H o r i z o n te. O seu capital e m p r e g a d o em c o n struçõ es monta a p erto d e três mil co n to s d e réis N a s s ér ies s i m 1 BASES DA P E N A — - V a ls a lenta B E C U C C I -A m ore L E H A R — -E va A C C Ó N C I — R o b in s o n ORTOGRAFIA PORTUGUESA M E T A L L O — O c c h i belli » K E A L M i-í N — M a n o v re d ’autunno i> D I A S — Cecília FALL Princesa dos D ó la re s. O p ereta A L C H E R — L u c r é c i a B ó r g i a *— Concerto B E I J E R — F le u r s Italiennes - O p . 87 N U T I L E — M a m a mia — L e tra e m úsica S O H U B E R T — Se re n a ta D O R N — R igoleto O p e r a 39 B E C U C C I - - B o c c a B a c i a t a — Polct1 A . L E M O S — Lou curas e carí cias — Schottisch % — D e p o is de um be ijo » F R A N Ç A — N erea > JU N IO R S ílv ia G O L B A E R T S — L a T r a v ia t a — O p . 32. M é to d o s d e Piano S c h m o ll Encarrega-se de mandar vir qua quer música ou método para todos os instrumentos A U N Ià O PAULISTA 6 E D 2 * : S. P A U L O - R p , S ã o Ben io , 70 C A IX A , 777 D istrib u i m e n s a m e r e u m p rêm io e m prédio ou e m dinh ro a t é 10,000:000 U IV t PRÉDIO ÍH omiíEIRO A . v t 2 JO O ÍO O O Cinco boníicações de 1208000 “ A U N I A O J P A U I y I ® O L AA “ é u m a S o c i e d a d e m u t u a l i t a q u e tem p e r fim, e n t r e o ut ros , p r o p o r c i o n a r um C A P I T A L ou u m a CASA d e m o ra di a aos s e u s m u t u al i s t a s . Os m u t u a l i s t a s p ag a r ã o a q u a n t i a de cinco mil reis meti s a l m e n l e e c o n c o r r e r ã o a u m s ort ei o m en s al q u e se r e a l i z ar á s e m p r e no dia 15 de ca da mês, ou 11a v é sp e ra q u a n d o 0 dia 15 de cacha mês, fôr feriâdo. Aos m u l u a l i s t a s q u e c o n c o r r e r e m a 12o s ort ei os e q u e não f or em s o r t ea d os , “ a U N I à O P A U L I S T A “ resti* . lui rá a i m p o r t â n c i a t ot al d a s s u a s m e n s a l i d a d e s a c r e s c i d a s d os j u r o s de 5 °i0 q u e s er ão c r e d i t a d o s a n u a lm e nt e . E' u m segur o d e • v i d a mo de st o q u e se p r o p o r c i o n a a o s m u t u a l i s t a s q u e n ã o forem s o r t ea d os . E m caso de falecimento do m u t u a li st a , os se usherdôiros o p t a r ã o : ou pela r e s t it u iç ão int egral d as m e n s a l i d a d e s j á pag as at é essa dat a, ou pela c o n t i n u a ç ã o d a s u a re spect iva a p ó lice, val idada em n o m e de u m dele, com. t o d o s o s d i r ei t o s a ela i n er e nt es . O m u t u a l i s t a q u e p a g a r a d i a n t a d a m e n t e t o d a s as m e n s a l i d a d e s de u m a n o t e r á di rei to ao d e s co nt o de 10 C o m o se vê m u t u a l i s t a d a “ U i V I à L O P A U J L I S , T A Í É em caso n e n h u m , i n d e p e n d e n t e d e ' s u a v on t ad e, perde rá as q u a n t i a s q u e nela e mp r e g a r . Só os " perderá q u a n d o deli b e r a d a m e n t e d e i xa r de c o n t r i b u i r com as s u a s me ns al i da de s . Inscrevei-vos, pois, as si m como os v os sos filhos n a " U N I A O P A U L I S T A , ' q u e não vos a r r e p e nd er ei s . P r e s id e n t e Dr. Adolfo Bot el ho de Ab r e u S a m p a i o D ir e c to r J u r í d i c o e S e c r e tá r io Dr. Es t êv ão A. de Ol ivei ra T e s o u r e ir o Dr. J o s é Vergílio Malta Car do s o O A g en te ITU D E N T IÇ A O IDA® CR IA N Ç A ) M a i r i c á r i a F. D u t r a i ) e 3 meso s a 3 a n o s é que aa c r i a n ç a s devêm usar a M A T R Í C A IR IA de F . D u t r a . T o d a s as m ã e s d e f a m í l i a que d a rem a M A T R I O R I A aos seu s filh os d u r a n t e e s t e p e río d o p o d e m f ic a r t r a n q ü i l a s q u e a d e n t i ç ã o se fará sem o m e n o r i n e i d e u t e . E x c e le n t e remédio inofensiv o para ‘ a dentição das crianças atestada por mais de 200 médicos b ra s ile ir o s , êsta medicamente faz desaparecer os sofrimentos das criancinhas, toruando-as tranqüilas, e vita as desordens do estômago, corrige as evacuações, cura a .febre, as cólicas, a insônania e tedas as perturbaçõ es cia dentição. A s c rian ças que usam a M A T R L J A R I A não eriam verm es * tornam-se alegres . fortes e sad ias. e com eficácia é Encontra-se em odas as F a r m á c ia s D r o g a r i a s da C a p i t a l e do in terio r D e p ó s ito g e r a l d o fa b i c a n te D R O G A R IA e PACH ECO p » » » s com u , e assim tam bém á g u a , r é g u a , lég u a , vis to q u e a ra z ã o da escrita co m o era p rin cip a lm e n te o e v i t a r - s e qu e u fôsse lid o co m o v, q u a n d o n enhum a distinção fixa e a ssente existia para se d e te rm in a r q u a n d o as d u a s fo rm a s u, v eram co n so a n te s ou v o g ais . F e i t a a d istin çã o , c o m o há mais de um século se faz, q u e r na escrita, q u e r na im p rensa, d e i x a ram d e ser n e c e s s á rio s e sse e o u t ro s expedientes, g r á fico s , co m o a a d ju n ç ão d e h a « ou a i, para in dicar serem v o g a i s , e não co n so a n te s , o q u e m o t iv o u as grafias hlate, huiv a rt kia , para q u e u iv a r, iate, ia se não l e s s t m uiv a r, ja te ‘ j â . A l g u n s hh e a lg u n s 00 teem essa o r i g e m a ex. licà -lo s . X X I. N o c e n tro d e P o r t u g a l o d ig r a m a ou , quand o tônico, con funde-se na p ro n u n ciaçã o com 6, f ech ad o A d i ferença entre os d o is sím bolos, ô, ou, é de r ig o r q u e se m a n tenha, não só p o rq u e , h is t ó r ic a e tradicio nalm ente, ê le s s e m pre foram e co n tin u a m a ser d ifer en ça d o s na escrita mas tam b ém p o rq u e a dis tin çã o d e v a lo r se o b s e r v a em g r a n d e parte do país, do M o n d e g o para n o r te . O u t r a ra z ã o se d e v e a p o n tar ainda, e essa é qu e ou útono ou c o n se rv a o v a l o r qu e lhe é p r ó p r i o , o u , p o p u la rm en te, se p ró fere ô : a o p a s so qu e ô vale p o r u, nas sílabas áto nas ; a ssim p o r e x e m p lo , roubar, d e roubo, não altera o v a l o r d o ou do r a d ic a l, o que r.ao acontece p o r e x e m p lo ro g a r , d e rbgo, e m q u e 0 vale u , se não é p re d o m in a n te . D u a s e x c e p ç õ e s , p elo m eno s, existem m odern am en te, apoquentar, d e pouco e aposentar, d e p o u s o , q u e antes eram ap ouquentar, apousentar. Á re d u çã o d e v e ter tido o rig e m no sul, em qu e ou sfe c o n fu n d e com o. Ê s t e d ito n g o ou alterna em quási to do s os v o c á b u lo s co m o d it o n g o oi, ao qual m uito s d ã o a preferên cia, e x c e ’ p tu an d o p o ré m ce rto s vo cá b u lo s co m o outro , roícbo, etc. A alternância dá se p rin cipa lm e n te antes d e r , 5, c o m o em ouro, couta, oiro, coisa. Q u e m prefira oi a ou assim e s c r e v e r á , pois qualq uer das ferm as é lícita na m aioria d o s v o cá b u lo s , co m o se disse. N a s fo rm a s v e rb a is , porêm , c o m o a 3.* p esso a do sing ula r cio p retérito louvou, n l o D a d m itido o d i t o n g o oi p o r o u x nem t a r a p c u c o em Ruados 4.* Iradas 5 j\t s .ò 9 e 55 . BASES DA RTO D E J A N E 1R O R T O G R A F I A P ü R T U G U E l Á _______ N o in te rio r d o s v o c á b u l o s é a nas.alidade da v o g a l e x p ressa p o r hi antes d e b , p , m , e po r n em qua lq uer o u t ra situação , o q u e é j á uso e sta bele cido , mas ao qual co n v ê m não se fa z e r e m e x c e p ç õ e s ; assim e s c r e v e r e m o s circu n stâ n cia , circu n scr ev e r, conquanto, com n, e não com m. X V I. E ’ c o n s e r v a d o ao e inicial á ton o o v a lo r q u e tem d e t em m u ito s v o cá b u lo s , c o m o e r g u e r , herdeiro, evita r e lo g io , p o rê m s u b s t itu k jp po r / nas pala vras ig u a l, idade, i g r e ja e seu s d e r iv a d o s , o r t o g r a f h a n te rio r qu e s e lhes r e s t a b e lece. E ’ sem e lh a n te m en te c o n s e r v a d o o e com o v a l o r d e i áto n o antes de vo g a l, q u a n d o a a n a lo g ia ou a etim ologia o re co m e n d a re m ; ex.: fea ldade, d e sfe a r, d e fe io (ef. d esfia r de fio ) , id ea l. m eada, rea g en te, etc. R e s ta b e l e c e se p o r ê m a v e r d a d e ir a o rto g r a fia de p io r , lia i, r i a l (a ntes p eio r, leia l, r e ia l), em qu e um e i a n te rio r se co n d en s o u em i, co m o a c o n t e c e u co m ig r e ja , (form a a n tig a eig r e ja ) e c o m o a inda hoje a c o n t e ce co m o p refixo e is - ( e x - ) , qu e é usualm ente p ro n u n cia d o is . O últim o e x e m p lo citad o , r ia l de rei, fica assim diferençado de real, p ro ce d e n te d® latim res. O v e rb o cria r será sem e lha nte m en te escrito co m i, p o is a sua c o n ju g a ç ã o é crio, cria s, e n ão creio, creia s, c p o rtan to e s c r e v e r e m o s tam b ém cria d o r, cria tu ra , criança , q u a l q u e r qu e seja a a c e p ç ã o em que se to m em tais p a la v r a s . O v e r b o r e c te a r , t o d av ia, e s c r e v e r - s e h á com e, p o r q u e a sua c o n ju g a ç ã o é com ei, recreio , recreias', d e v e n d o ter se em a te n çã o qu e o i intercalar, para e v i t a r o hiato recreo, s ó tem ca b im en to q u a n d o o e do radical é p re d o m in a n te , e conseg u in te m e n te e s c r e v e r e m o s p a ssea r, ce a r, d e sfea r, p a sse io , ceio , d esfeio , e não p a ss e ic r , ce ia r , etc. Há c o n sid e rá v e l n ú m e ro de v e r b o s , co m o a lu m ia r , g lo r ia r , a o ia r, qu e se c o n ju g a m alum io, g lo r io , a v io , s e n d o p o rta n to a v o g a l final do seu radical / e n ã o e. T o d a v i a , p o r influência da quele s em qu^ essa v o g a l radical é, pelo c o n t r á r i o , e, qu e á to n o se p ro fere i, a lg u n s v e r b o s em ia r c o n fu n d ira m se co m êsses, e é j á h o je im p ra tic á v e l a c o r r c c ç a o . A PE im ftA fA O (7) por u m esforço heróico, co nt i n u a v a s u s t e n t a n d o a pend ida ca be ça de d. F i r mi no . — i ifame ! l adra 1 g r i t o u e n t ão Sofia, q u e p o u co depoi s N ão M a ta rá 3 estava, no q ua r to . I l Ss d el t a a c o r r e r na m ai o r — Q u e é isso e x c la m ou s u a aflição, e Sn&a l ar g o u os s e u s mãe, c o r r e n d o à port a, ao m e s boneco#, e s e g u i u s u a irmã. mo t e m p o q u e J o a n a p a s sa v a Oh ! q u e horrível e s p e c t á c u c o r r e n d o por d i a n t e dela. lo se a p r e s e n t o u a s e u s ullios. — Q u e e nc ont rei J o a n a a L). F i r m i n o e s t e n di d o no s o t i rar m u i t o s d u ro s da gav et a da f á t i n h a o ro s to conv ulso e t r a n s me s a do escritório! disse a m e t o r n a d o pelo excesso da ira q u e ni n a, c u j o s o l h o s e r am c h a ma s . o d o m i n a v a , e o s ol ho s giravamA m ã e de Sofia t in h a j á feito l h e n a s ó r b i t a s c o m o os de um e n t r a r J o a n a no apo se nt o. d e m e n t e no a u g e 1 a s ua fúria. Es ta .fez u m esforço para — R o u b a s t e rne par a tua m ãe e s c a p a r - s e ; p o i ê m d. F i r m i n o u m d i n h e i r o q u e n ã o era meu, e r g u e u - s e terrível , i r ac und o, e x cl am ou a p e n a s viu Iuês. louco, e l a n ç o u - l h e ao pescoço — Q u e diz ele ! g r i t a r a m a- sua m ã o de ferro. — P - r d ã o , di sse J o an á , com t e r r a d a s m ã e e filha. — Q u e me e s t á s r o u b a n d o voz s u m i d a ; não fui eu... foi a a u m mês ; e q u e de u m a c a r i rmã do sr. F i r m i n o quem... me t ei ra , q u e o n t e m por e s q u e c i m and ou. , q u e lhe tirasse., q u a n m e n t o deixei em cima de m i n h a to d i n h e i r o pudesse.. .e ela t e m m e s a, «ne t i r r s t e vinte mil -no tudo em seu poder! E x pi r o ureales, q u e me t i n h a confiado lhe a voz na g a r g a n t a : e st ava um m o r i b u n d o . m o r t a . D. F i r m i n o no a u g e do seu r a n c o r, l i n h a - a afogado. A infeliz Inêg ao ouv ir es t as E m s egu id a, a q u e l e h o m e m p a l a v r a s caiu no c h ã o com um d e s m a i o mo rt al : m as sua mãe, éb ri o de f ur o r, saiu à rua , a t r a F O L H E T I M vessou-*' cor ren do , e e n t r o u em me ir o q u e a p a r ec e u, p r o d i g a c a s a <ia i r m ã no m o m e n t o em l i zo u- lh e t o d o s os s o co r r o s do s>eu s a n t o mi nist ério. q u e se s e n t a v a à luesa. P o u c o d ep oi s a e s p r e n d i a - s c — A c a b a r , m de p e r d e r - t e -llití do peito o d e r r a d e i r o s u s e s s a s i nfames, não é a s s i m ? d i s s e d. F a u s t i n a , veud o s eu \ piro, envol to ne«t as p a l a v r a s : — Aque le q u e coiu ferro m a i r m á o n a q u e l e es t ad o , e c o n ve nc id a d e q u e t u d o h a v i a t e r ta... c om ferro... m o r r e !... Meu m in ad o à tnedid , de s eus d e D e u 9 ! n ã o m e a ba n d o n e i s . . . sejos, e q u e d. F i r m i n o , d ep oi s I n ê s e a sua... família... e... n ã o de se t er s e p a r a d o d e I n ê v m e n eg ue is o... p er dã o. JX p r o c u r a v a suo c o m p a n h i a . Um a n o depo is d a s t r á gi c as • Das i nf am es u m a est á mor s c e u a s q u e a c a b a m o s de n a r r a r , ta, e a o u t r a vai morrer! d i » s e o I n ê s p a s s e a v a no j ardi m de u m a infeliz d emen te .com voz terrível; m o d e s t a c a s i n h a , a p o i a d a pelo e p e g a n d o n u m a d a s fccas q u e bra ço de s ua mãe, q u e lhe dizia: I n v i a ua mesa a c i a v o u r a n c o — R e n d o g r a ç a s a De us, mi r o s a m e n t e no peito de s ua i r m ã . n h a filha por te ter s a lv ad o , p a r a Aos b r a d o s d as c r i a d a s acu q u e p os s as pelo a r r e p e n d i m e n t o d i r a m os a g e n t e s da polícia e o b t e r de D e u s o p e r d ã o por a l ô r ç i a r m a d a ; d e b a t d e t e n h a v e r e s i nfri ngi do o quinto t a r a m t od os d o m a r o l ouco par a m z n d a m n to . c o n d u z i r e m no à prisão. O d e s — Oh ! minha boa m ã e ,q u a n g ra ç a d o b r a n d i a d e s e s p e r a d a to me a r r e p e n d o d e h i ve r o fe n m e n t e a f a c a , qu e c o n s e r v a v a na di do a De us t e n t a n d o c o n t r a mão, e q u a n d o se a r r o j a v a s ô b n m i n h a vida ; e.s„ou c er ta q u e I uni dos so ld ad o^ q u e i n t e n t a v a serei p e n s a d a p o r q u e o fiz em I m a n i e t á lo, c r av ou o peito na u m m o m e n t o de a l u c i n a ç ã o , I b a i o n e t a da e s p i n g a r d a e caiu. vend o d e s t r u í d o a u m t e m p o a D. f i r. ni no t en d o r e c u p e r a d o m i n h a felicidade e m e u fut uro. o uso. da razão, pediu o s a u x í - t — A i ra d e leu e s p ôs o tirouh o s de u m s a c e r d o t e ; e o pri- ; l he a c a l m a fa zend o o e s q u e cer o p re c ei t o d i v i n o — não m a ta rá s — e p or isso pfontjo foi o c a s ti g o, e tu, m i n h a Sofia, dis se a b o a s e n h o r a , v o l t a n d o se p a r a a o u t r a filha q u e c h e g a r a , t em s e m p r e p i e s e n t e e m t u a m e m ó r i a a s t rági cas s c e u a s d e q u e fosle t e s t e m u n h a p a r a q u e n ã o c o m e t a s falta igual ; d e v e mos r e s p e i t a r a vi da de t o do o se r cr iado, p o r q u e r e s p e i t a n d o o p re c ei t o d i vi no d a m o s p r o v a de n o s s a bo a í ndol e. Al g um t e m p o d e c o r r e u a i n d a d e p o i s d a m o r t e de d. F i r m i n o , q u a n d o Sofia, q u e c r e s c e r a t e n do o c o r a ç ã o ch e io de b o n d a d e , d e v i do it t r a n s f o r m a ç ã o q u e nele o p e r a r a ® e x e m p l o da d e s g r a ç a de s u a i r m ã Inê s e os s a l u t a r e s c o n s e l h o s de s u a mãe, se c a s ou com um m éd i c o d o l u g a r , q u e t r o u x e p ar a s u a c o m p a n h i a t oda a família,e d e s d e e nt ão p a s s o u vida t r a n q ü i l a e feliz. I n ê s, a i n d a a ssi m, n ã o c e s s a r a de r e p e t i r s e m p r e q u e a s c i r c u n s t â n c i a s o ex ig iam : - Foge d a ira e o b s e r v a o quinto m andam ento que diz: Não raatarás. FIM » a % m < A Q W 0 □1 < b X C A IX A P R E V ID Ê N C IA P A U L IS T A DE PEN SÕ ES a A u to riza d a pelos decretos ns . 6.917, 7695 e 8802 d o G o v ê r n o f e d e r a l e c o m d e p ó s i t o d e 200 c o n t o s n o ' T e s o u r o . t«*’ A G Ê N C IA Ei\I TODO O B R A S I L SE D E EM S. P A U L O p R u a Q uintino B ocaiúva, 4 T a n d a r, esq u in a d a r u a D ireita —C a ixa -P o sta l, 553 Telefone 431 - E n d . Tel. “P R E V I D Ê N C I A - m fl X < H tr *3 o OJ ac < o 00 O > W > A g ên cia n o SL 8 c N > « m c o_ O CO H > X <I $ w cr O H > 'CO *< <£ N PO v c A 8 2 õ" < b O O 3 ZL x (T> < 3 Q. a> cr a] m m CO c Cl 5 c 3 2 0 ? ©‘ O o. <=— * Z> çi cn cz Ou zr c£ Cl 0 CL -7* o fí S Ó C I O S I N S C R I T O S em 5 a n o s 77.901 C A P I T A L S U B S C R I T O at é o di a 28 d e F e v e r e i r o 43.414:975$oo C A P I T A L DE P E N S Õ E S a t é o dia 15 de J a n e i r o 5.072:0941230 a P r e vi d ên c ia é a s oci ed a de de p en sõ es e p ec úl io s mai s i m p o r t a n t e s d o B r a s i l e q u e c o n t a raai r n ú m e r o de sóci os e ca pit al. Com 5 $000 po r mês c b t e m - s e depo is de 10 a n o s u m a p e n s ã o de 100$000 m en s a i s 110 m á x i m o por t o d a a vida, com 2$500 p or m ê s o b t e m - s e d e p o i s d e 15 anos u m a p en s ã o de 150*000 m e n s a i s no m á x i m o p or t o d a a vida. A S E C Ç Ã O DE P E C Ú L I O S c o m p õ e - s e d a s trê? s ér ie s s e g u i n t e s : P E C Ú L I O P O P U L A R : 10:000$000 a o s h e r d e i r o s ou p e s so a p r é v i a m e n t e i n d i c a d a pelo sócio e 3091000 par a o funeral. A c o n t r i b u i ç ã o p or fa le c im en to é de 10$000 e jóia de inscri ção 300$000, p o d e n d o s er p ag a em p r e s t a ç õ e s m e n s a i s . E s t a s ér ie é d e 1.300 sócios. P E C l LIO G E R A L — 30:^00^300 a o s h e r d e i r o s ou pessoa p r é v i a m e n t e i n d i c a d a pelo socio e 1:000$JÜ0 p a r a o «uneral. A c o n t r i b u i ç ã o p o r f a l e ci m en t o é d e I5á00o e ? J ? ' a oAAAa9'C1-l<*i ° 1 ;000$000, p o d e n d o ser p ag a em p r e s t a ç õ e s m e n s a i s . E s t a s é r i e e de 3.000 «ocios. * P E C Ú L I O E S P E C I A L - 50:000$00 a o s h e r d e i r o s ou p e s s o a p r é v i a m e n t e i n d i c a d a pelo sócio e l:ooo$ooo p a r a o fu ne ral . A c o n t r i b u i ç ã o p or fa le c im en to é de 6 a J ° . la .c1^ i n s c r | Çáo l :ooo$ooo, p o d e n d o s er paga em p r e s t a ç õ e s m e n s a i s , Esta série e de 1.3oo sócios. . A B A T I M E N T O T As i nc ii çõe s c o n j u n t a s de m a r i d o e m u l h e r em q u a l q u e r d as 3 séries, g o z a r ã o do a b a t i m e n t o de 25 p or c e n t o s ô b r e as j ó i a s d o pecúli o esco1h i d o . PRÊMIOS - X < % 4», o H X Ci » Q Z a jgj, § m j~í| | g| ) P EC Ú LIO P0PLJL V i t e r á di r e i t o a p r e i m o , em d i n h e i r de ES PEC IA L terão direito aos 5 oo$ooo a . 2 : o o o $ j o o por ano. Os p e c ú h o s G E R A L e p r ê mi o s de l:ooo$ooo a 5 :ooo$oo » pr a n o, c a d a um P a r a q u a i s q u e r do s pecúli os c i t a d o s a s o c i e d a d e a c e i t a r á sócios c u j as i dades e s te ja m c o m p r e e n d i d a s e n t r e 20 e 55 a n os . J A t e n t a s às b ô i s v a n t a g e n s da no ssa s e c cã o de p ec úl io s e s t a m o s em breve, a P R E V I D R V C U . M a hA n a m e s m a s U n a ç a o ^ i s o n j e i r a ^ q u T s ^ c l i a á de p e n s õ e s vilálicias, q u e c o n U hoj e m ai s de 77.9oo sóci os i nscri tos. Ao 8 C e n t r a l , 0 5 , 1 0. a n d a r Pecúlios e p en sõ es corq o I t io : A v e n i d a A g e n te nesta cidade ç ò " Vergílid l\. Ilrandso BrirG&irasLra&irBBiraeirBETLraibiraBiraiEirasirsi&ireBira.ibLraEir36ir3tLri3EJi9 > - BASES DA ORToGRAPlA. P o RTÜGÜP- í A 6 O s p r i n c i p a i s d e ste s v e r b o s sào o s s e g u i n t e s , e c o n v ê m q u e nflo se. tra slade a o u t i o s a ir r e g u l a r id a d e qu e se maniíes.ta neles : a n sia r, anseio ; n e g o cia r , ne^oce io;obsequ ia r, obsequeio\ premiar, p re m eio ; odiar, odeio ; re m e d ia r, rem ed eio . E m o u tr o s , m enos t r iv i a i s , é d u v id o s o o m o d o d e o s c o n ju g a r ,#c o m o lice n cia r , p r e s e n c ia i. sen ten cia r, q u e m u ito s p re fe re m eon j # j a r licen cio . p re se n cio , sentencio, co n q u a n t o as f o r m a s licen ceio, p resen ceio , sentenceio sejam m u ito » mais usuais. E ' claro q u e a i r r e g u l a r id a d e se nüo d e v e t ra slad a r a os s u b s t a n t i v o s • • r r e s p o n d e n t e s , e q u e p o r t a n t o e s c r e v e r e m o s ân sia (e nflo âncea ou ância \ negócio, obséquio, ód io , p r ê m io , rem édio, e assim t a m b é m c o m i 0 9 d e r i v a d o s , odioso, obsequioso, etc. X V II. N a p ro n ún cia do sul de P o r t u g a l o s antes de co n so a n te s u r d a , e q u a n d o é final, p r o f e r e - s e c o m o x ate n u a d o . S e em tais c o n d iç õ s es!á p r e c e d i d o d e e s u r d o , ê ste e, p or assim ilação, pMataliz 1 se e fi;a s e n d o ig u a l a i na m e s m a s itu aç ão , d e m o d o qu e os d o i s v o c á b u lo s p esca r e p is c a r 36 artificialmente se d is t in g u e m ; assim t a m b é m * a p r i m e ira sílaba d e esteira, co n fu nde se co m a p rim e ira s íla b a d e história, e tanto, tju» a n tiga m e n te se e screv ia estórea (com ea, para se e v i t a r a leitura es tarja, pois n en hum a diferença gráfica se fazia e ntre i e j ) . Para q u e m profira d o m e sm o m o d o es t is, á to n o s , é n ece ssá rio re co m e n d a r q u e se r e g u le uelas fo rm a s em q u e e ou i sejatn p re d o m in a n te s , afim d e a ce r ta r com a d e v i d a e scrila N o e x e m p lo c i t a d o , p esca r p r o c e d e d e p esca , e po i tanto c o m e se e s c r e v e r á ; p esca r de P is c o , o rto g r a fa r-s e h á com i. A confusflo e ntre es e is mais freqüente, e q u e d á m a r g e m a infiraeros e rre s d e o rto g r a fia , o c o i r e co m os pre fixos d e s- e dis . E ' usualíssim o v e r - s e e scrito dcstribulçüo, p o r e x e m p l o . C u m p r e a d v e rt ir q u e o v a l o r dé ste s d o is prefixos, a ssim co n fu n d id o s na pron ún cia m eridio n al, é d i v e r s o : des , è p r iv a t iv o , dis - in dica -repartiçAo, divisJo»>. E s c r e v e r e m o s p o is deslinto com r , d e d estin g ir, de tin g ir , distinto com i de distinguir e assim tam b ém dip persar. discrição, f q u e se nflo d e v e co n fu n d ir com descrjfSo , d e descrever), d iscó rd ia , d/sço rre , etc, X V IIÍ. S e n d o o e á t o n o , antes de co n so a n te p a l a t a l , th , r , j , Ik, n h , po r a ssim ila ção igu al a i s u r d o , d á - s e í re q ü e n le m en tc a d ú v i d a s ô b r e a e s c r it a c m e ou com i, em sílabas á to n a s . C o n v ê m , d o m esm o m o u u •“ c o rr e r às f o r mas em qu e a v o g al d u v id o s a seja p re d > m ini.iie assim , le % nh eiro, de len ha , e s c r e v e r - s e h á co m e, lin h e ir o ,à e linho, com i. 'U X . l^or o u tra parte, no c e n tro d e P o r t u g a l o e fe c h a d o antes da s m e n cio n ad as co n so antes p als tais ch , x , j , Ih nh profere-se co m o â, e e ta p ro n ún cia v a i - s e d if u n d i n d o cada vez mais no p«ís : fe c h o , cereja , sel/ia, sen ha s a o p r o n u n ciad o s fâ ch o , cerâ ja, sâ lh a sânha. V a le n d o o a anres de co n so a n te nasal, m , n , nh, p o r á fe ch a d o , em g e ra l, p r o d u z se, pela c o n co rrê n cia d e sta s d u a s leis fonéticas, o n d e elas p re d o m in a m , a c o n fu sã o e ntre senhat « s in a K , e sanha, «ira», entre lenho, « m a d e ir o » , e la n h o « g o l p e * . P a r a não se de fo r m a r a lín g u a p á t r ia , t o r n a - s e e s s e n cial a d e v i d a d istin çã o g r á f i c a , a inda q u a n d o se nà ) o b s e r v e na L i a , e é facU a c e r l a r - s e co m a e scrita, se se a te n d e r à p ro n ú n cia de ssa v o g a l , d u v id o s a q u a n d o tô nica , em fo rm a s nas quais ela seja á to u a : sa n h a , «ira*, e s c r e v e - s e c o m a, p o r q u e d iz e m o s assan har, e n ão a ssenh ar, ao p as s o q u e u m v e r b u d e r i v a d o de senha (sign a, latino) d esen h a r, se nã^* pro* fere desanhar ; lanho «golpe», tem um d e r iv a d o a la n h a r, q u e não é a len ha r, e co n s e g u in t e m e n t e d e v e e s c r e v e r - s e co m a. XX. C o n tin u a o e m p r e g o tra dicio na l d o o á t o n o va len do p o r u , qu«-r final, qu e r m ediai, q u e r inicial, o u êle s e j a a n a l ó g i c o , co m o em fo r m o su r a , d e fo r m o s o , d e fo r m a , p o r ' teiro à t p o r t * , co rrer, ca rro, co rres, o u e t i m o l ó g i c o c o m o em m onum ento, latim m onum entum , g o v e r n a r , ca ste lh a n o gob ernar latim p o p u la r g o b er n a re , latim clássico g u b e rn a re . N a escri* ta s e r á in d is p e n s á v e l a te n d e r se à form a p r im it i v a , p o r t u g u e s a ou latiua, o u r e c o r f e r - s e ao c o m p ete n te V o c a b u l á r i o , p o is os caso» d u v i d o s o s , para os in d o u to s , são a os m ilh a r e s . A n t e s d e v o g a l co m o em m ágoa, nódoa, a c o n j u g a ç i o d o s r e s p e c t iv o s v e r b o s , m agoar, m agoa, enn odoar e n n o d ê a , c o m o cru escrita c o r r e c ta . C o m v e r b o s Epmo é p r e f e r í v e l e s c r e v ê lo Filhas tle Maria Na CA SA E C L É C T ICA, à ru a D i r e i t a 5 5 ; encont ra-s e Med al ha s-di st intivo p a r a a c o n g r e g a ç ã o d as F I L H A S D E M A R I A ; t an t o d e p r a t a c om o d e alumínio. M e d a l h a d e S. Ben to , S. B en ed i to , S. Ant ôni o, N. S. d as D o r e s , S. S . C o r a ç ã o d e J esus e d e M a ria, S. B r ás , S. Inácio, Di v in o E s p í r i t o S a n t o , S. José, A n j o d a G u a r d a , N. S. d o R os ári o, S. F r a n c i s co d e Assis e mui ta s o u t r as invocações. E s c a p u l á r i o s d e N. S. d a s D o r e s c do C a r m o . R o s á ri o s c o r r e n t e s d e p ra ta ; P a t e N o s t e r , L i v r o s d e D e v o ç ã o &. R. Di re it a , 55 — It u «Elixir de Nogueira* — A t a s t a m tiua superioridade entre similares, inúmero* «testados médicos e d# pessoas çuradas,