do arquivo - COLÉGIO ESTADUAL PEDRO II

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do arquivo - COLÉGIO ESTADUAL PEDRO II
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE UMUARAMA
Colégio Estadual Pedro II
Ensino Fundamental,
.
Médio E Profissional
Umuarama / 2012
1 – IDENTIFICAÇÃO
ESTABELECIMENTO:
a) Colégio Estadual Pedro II
– Ensino Fundamental, Médio e
Profissional
1.1 LOCALIZAÇÃO:
Avenida Duque de Caxias, 5910
Código: 00010
Telefone: 3622-5461
Município: Umuarama
Código: 2830
Dependência Administrativa: SEED
Código: 48196
NRE: Umuarama Código: 2830
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Ato de autorização do Colégio:
Resolução nº 3058/77 de 16/03/1977.
Ato de reconhecimento do Colégio:
Resolução 199/82 de 05/02/1982.
Ato de renovação do reconhecimento do Colégio:
Resolução nº 4648/2003 de 10/01/2003.
Ato administrativo de Aprovação do Regimento Escolar:
Ato nº 311 de 16/09/2204.
Localização do Colégio: Zona urbana
e-mail: [email protected]
1.2 APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II, Ensino
Fundamental, Médio e Profissional localizado na cidade de Umuarama é construído
de forma coletiva, envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar.
Sintetiza uma analise coletiva da escola como instituição e local de ensinoaprendizagem, que tem por finalidade a incumbência relevante de formar cidadãos
críticos, criativos e protagonistas de uma democracia substantiva e livre de situações
de opressão.
22
Sua construção reflete o repensar das práticas pedagógicas no âmbito das
Diretrizes Educacionais Escolares, procurando ressignificar e atualizar saberes,
valores, anseios individuais e coletivos, buscando novas relações de ensinoaprendizagem, convivência e direcionando novos caminhos, concretizando uma
intencionalidade política educacional, sempre observando aquilo que prevê a
legislação e as necessidades locais da comunidade em que o Colégio está
localizado.
DEMO (1998), assim se refere a essa questão:
“Existindo projeto político pedagógico próprio, torna-se bem mais fácil planejar o ano
letivo, ou rever e aperfeiçoar a oferta curricular, aprimorar expedientes avaliativos,
demonstrando a capacidade de evolução positiva crescente. É possível lançar
desafios estratégicos, como: diminuir a repetência, introduzir índices crescentes de
melhoria qualitativa, experimentar didáticas alternativas, atingir posição de
excelência. (p. 248)”.
O Projeto Político Pedagógico da escola é um documento de grande
complexidade, que garante a autonomia e regulamenta todas as ações do coletivo
escolar, envolvendo os diversos ambientes do cenário educacional da instituição de
ensino, além do espaço interno e externo à escola.
Nas ações e práticas educacionais, realizadas no contexto curricular de
ensino, não só são mais facilmente como, de fato, pode propiciar um adequado
cenário de integração aos sujeitos dedicados a desenvolver os pressupostos das
ações pedagógicas com vistas à apropriação de novos conhecimentos ‘científicos’
essenciais a uma transformação e emancipação social de todos os sujeitos
envolvidos no processo.
Por isso é que o projeto se insere como uma dimensão fundamental e
integradora no âmbito educacional, viabilizando a construção que se quer erigir, na
dimensão científica, filosófica e artística do conhecimento na sua totalidade.
Justificamos a pertinência deste PPP, por compreendermos que a escola
possui uma identidade própria, que se constituem sob a influência da nossa
realidade local e das diretrizes e teorias gerais da educação.
Essa identidade nem sempre é explícita ou, mesmo, reconhecida na própria
escola, que acaba por reduzir sua função ao repasse de conteúdos prontos e
acabados, sem relacioná-los com o público ao qual atende.
23
Vemos na construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico, justamente,
uma possibilidade de reconhecimento dessa identidade e de reflexão e mudança da
prática pedagógica.
São
esses em
linhas gerais os propósitos deste
coletivo
escolar
comprometido com uma escola de qualidade que busca uma educação inclusiva.
1.3 HISTÓRICO
O Colégio Estadual Pedro II – Ensino Fundamental, Médio e Profissional,
conforme Resolução nº 3848/2004 – DOE de 20-12-2004, localizado na Avenida
Duque de Caxias, 5910 – CEP 87.504-040 – CGC 076.592.468./0001-84 – Telefone
(044) 3622-5461, está construído em dois pavilhões de três andares cada um,
somando o total de construção de 2.102,12 m2. Num terreno de 20.195,12 m2 –
matrícula nº 10.504 e Projeto SNE-1213, Resolução nº 199/82, ofertando no período
matutino o Ensino Fundamental, Médio e Profissional, no período vespertino Ensino
Fundamental e no período noturno o Ensino Médio e Profissional.
Este colégio iniciou suas atividades em 1.967, com a criação da Escola
Normal Colegial Estadual Maria Montessori, hoje denominadas Colégio Estadual
Pedro II – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, através do decreto 8178/67 de
28/12/67.
A Portaria 12883/67 de 29/12/67 autorizou funcionamento da Escola Normal
Colegial de Umuarama a partir de 1968, pelo Decreto nº 478 de 20/12/1967.
Em 1970, meados de novembro, através do Decreto nº 22.111/70 foi criado o
Colégio Comercial Estadual de Umuarama.
Em 1971, foi fundada a Escola de Aplicação Maria Montessori, através do
Decreto nº 510. O Decreto nº 22.11/70 autorizou o funcionamento do Magistério e
ainda, a 1ª a 4ª e 5ª a 8ª séries.
Em 1975, foi efetuada a inscrição da A.P.M. - Associação de Pais e Mestres
do Colégio, a qual sofreu uma reorganização em 1984, tendo seu Estatuto publicado
no Diário Oficial sob nº 1797, à página 34 em 04 de junho de 1984, CGCMF. nº
77.253.771/0001-15 e registrado em Cartório no dia 12.06.84, no Cartório de
Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas e Protestos de Títulos,
sob nº 084 – fls. do livro A/PJ em 29 de setembro de 1983.
Em 1978, no dia 31 de agosto, através do Decreto nº 7480 de reorganização,
foi então criado um único Complexo Escolar, com os cursos de 1º e 2º Graus,
24
intitulando-se, a partir daí, COLÉGIO ESTADUAL PEDRO II-ENSINO DE 1º E 2º
GRAUS, tendo sido a escolha do nome para homenagear uma personalidade
histórica.
Em 1982, o Colégio mudou-se da Avenida Ipiranga de onde vinha
funcionando desde 1968, para o atual endereço: Avenida Duque de Caxias, nº 5910,
Alto São Francisco, constituindo-se hoje um grande orgulho para a cidade de
Umuarama e Região.
Em 1992, criou o CELEM que passou a funcionar no Colégio, oferecendo:
Espanhol, Francês, Italiano e Alemão.
Em 1996, através de eleições diretas para Diretor, a professora Aparecida da
Silva Herreira foi eleita para um mandato de 2 anos, tendo como Vice-diretor a
professora Angelita Martins Siqueira, Onilde Garcia Stevanelli e professor Valdecir
Frasson..
No ano de 1997 a 1998 foi construída uma quadra coberta poliesportiva.
Em 1999, através da Resolução nº 3189/1999, publicada no Diário Oficial
Estadual do dia 16/08/1999 foi extinto o curso Técnico em Contabilidade.
A partir do ano 2000, foram ampliadas as instalações no Colégio, com a
construção da biblioteca, da sala de informática, portal da entrada do colégio e o
muro em volta da escola, sendo reformadas todas as salas de aula, parte
administrativa, banheiros, cozinha, pátio, desde a troca de piso a pintura interna e
externa.
No ano de 2001, a professora Regina de Fátima de Souza assumiu a direção
do colégio, onde permaneceu até o ano de 2003, dando continuidade às reformas
concluídas no 1º semestre de 2002. Esta reforma foi realizada com recursos do
PROEM.
Em 2002 através da Resolução nº 3253/2002 publicada no Diário Oficial
Estadual do dia 08/08/2002 foi extinto o curso Magistério.
O diretor Geraldo Luiz Cheron e Ednei Aparecido Moura assumiram a direção
do Colégio em 2004, através de eleições diretas, ficando no cargo até 2005.
Em 2004, através da Resolução nº 4229/2002, publicado no Diário Oficial do
Estado em 28/10/2002, o colégio passou a ofertar o Curso Gestão empresarial,
extinto em 2005.
Em 2005 o curso Técnico em Administração,Técnico em Informática em nível
subseqüente, no período noturno, e Técnico em Administração Integrado 04 (quatro)
25
anos, no período matutino, passaram a ser ofertados pelo Colégio Estadual Pedro II
e iníciou a sala de recursos para os alunos da 5ª à 8ª série e de sala de apoio
exclusivamente para os alunos da 5ª série. No segundo semestre deste ano iniciouse o curso CELEM ESPANHOL, autorizado pela resolução nº 3277/2006.
Shirley Alves de Souza, como diretora, Valdecir Frasson, Edileusa Cristina
Borçato como diretores auxiliares
Em 2010 foi aprovado mais 20 horas de direção auxiliar assumindo o cargo
Maria Dulce Barreiros Pozzobom.
De acordo com a Resolução da Secretaria de Estado da Educação nº
4122/2011, publicada em 19/090201. Em 27 de novembro, foi eleita como diretora
Shirley de Souza Santos como Diretora. Alda Maria Uliana Sartori e Maria de
Lourdes de Oliveira como diretora Auxiliar para o exercício 2012/2014.
1.4 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
Nome
Função
Vínculo
Disciplina
Situação
Téc. Administ.
QFEB
-
Ativo
Professora
REPR
História
Ativo
Alda Maria Uliana
Diretor Auxiliar
QPM
-
Ativo
Alexsandro Mulato
Professor
REPR
Informática
Ativo
Eq. Pedagógica
QPM
-
Ativo
Ana Maria Bonilha
Téc. Administ.
QFEB
-
Ativo
Ana Paula Rogerio
Professora
REPR
Ana Rita Santana
Professora
QQPM
Anderson de Andrade
Professor
REPR
Marketing
Ativo
Professora
SC02
Ciências
Ativo
Adriana Apª Greco
dos Santos
Adriana dos Santos
Carvalho Sanches
Amélia José dos
Santos
Andrea Regiane de
Souza
Ativo
Prof. de A. Com.
Alternativa
Ativo
26
Angela da Silva
Biazon
Antonia Beni
Auro de Oliveira
Carvalho
Carine Hernandes
Carvalho
Carlos Alberto de
Miranda Freitas
Carlos Roberto da
Silva
Carmo Fogaça
Catia Maria Pires de
Oliveira
Cecilia Ferrarin
Ferrari
Celina Sutile Balani
Cirlete Apª Espolador
Cislaine de Fatima
Ratti
Claudia Generosa
Duarte
Claudineia Risso
Moura
Cleir Goreti Fabre
Cleonice Soares da
Silva Leite
Prof. Prog. Qual. Prof.
Professora
REPR
A. A. /Cont. Orç./
Ativo
Custos/Est.Apl.
Aux Ser. Gerais
QFEB
-
Ativo
Eq. Pedagógica
QPM
-
Ativo
Ass. Execução
QFEB
-
Ativo
Professor
QPM
História
Afastado
QPM/SC
Cont.e Bal./Mat.
02
Fin./Mat.Apl.
Professor
SC02
Ed. Física
Ativo
Professora
SC02
Fund. do Trabalho
Ativo
Professora
REPR
Sociologia
Ativo
Aux Ser. Gerais
QFEB
-
Ativo
História
Ativo
Matemática
Ativo
Professor
Professora
QPM/SC
02
Ativo
Professora
QPM /
Professora
QPM
Professora
QPM
Física
Afastada
Professora
QPM
Arte
Afastada
Professora
SC02
L.E.M. – Inglês
Ativo
Marketing /
Int.Economia
Afastada
27
Cristiano Herculano
da Silva
Cristina Kely
Professor
REPR
An.e Proj./Inf.Inst./
B.Dados
Ativo
QPM/SC
Matemática / Sala de
02
Ap. 5ª Série-Matem.
Professora
REPR
Física
Ativo
Professora
REPR
L.E.M. - Inglês
Ativo
Professor
REPR
Ciências
Ativo
Professora
QPM
Língua Portuguesa
Afastada
Professora
QPM
Ed. Física
Ativo
Eq. Pedagógica
QPM
-
Ativo
Professor
QPM
Biologia
Ativo
Sec./Escola
QFEB
-
Ativo
Eliane de Paula
Professora
QPM
Química
Ativo
Elisângela F. da Silva
Professora
REPR
Professora
SC02
História
Afastada
Elizabete Depieri
Professora
QPM
Matemática
Ativo
Elizabete Grando
Eq. Pedagógica
QPM
-
Ativo
PSS
-
Ativo
Wentland Dias
Daiane Stanisoski
Petrino
Delma da Silva
Monteiro
Dhiancarlly Fodra
Gonçales
Diva Za haria Fagan
Edileia Cristina
Beltrame
Edileusa Cristina
Borçato
Edinei Aparecido
Mora
Edna Regina Zachi
Clavisso
Elizabete Alves
Rodrigues Carlos
Elizeu dos Santos
Professora
Aux. Ser.
Gerais
Projeto Segundo
Tempo
Ativo
Ativo
28
Elma da Mata Pas
Professora
REPR
Histtória
Ativo
Professora
REPR
Arte
Ativo
Téc. Administ.
QPM
-
Ativo
Professor
QPM
Int. e Prog. Web / Inf.
Ativo
Professor
REPR
Professora
QPM
História
Ativo
Professora
REPR
Abert. Fec. Emp.
Ativo
Professora
SC02
Professor
REPR
Física
Ativo
Professora
REPR
Matemática
Ativo
Professor
QPM
Geralda Apª Cecilio
Professora
QPM
Matemática
Ativo
Geraldo Luiz Cheron
Professor
QPM
Professor PDE
Afastado
Professora
QPM
Língua Portuguesa
Ativo
Professora
SC02
Professor Intérprete
Ativo
Eq. Pedagógica
QPM
-
Ativo
Erica dos Santos
Ferreira
Erides Ramos
Cervejeira
Erval Netto de Lima
Evaldo Cleverson
Dobruski
Fabiana Gonçalves
Delfim Vieira
Fatima Aparecida
Ferraresso
Fatima Aparecida
Horwat Imbriani
Fernanda Martos de
A. Teixeira
Francielly Pereira
Lisboa
Frank Silvestre
Zequim
Gina Mara Santos de
Liro
Hellyane Marcia F.
Rodrigues Herre
Idaie Caetano
Rodrigues
Prof. Prog. Qual. Prof.
A. A.
Sala de Ap. 5ª SériePort.
Ling. Prog. /
Red.Sist.Op.
Ativo
Ativo
Ativo
29
Ingrid Ker Gobetti
Professora
REPR
Sociologia
Ativo
Ione Ferrari
Professora
QPM
Geografia
Ativo
Professora
QPM
História
Ativo
Ivani Meira Ercolin
Professora
REPR
Prática Dis. Ling.
Ativo
Izaura Giarola Pita
Professora
QPM
Língua Esp. - Celem
Ativo
Jaira Mota Ramos
Professora
QPM
Língua Portuguesa
Ativo
Janaina da Silva
Professora
QPM
Química
Ativo
Ivanete Apª da Silva
Santos
Jose Domingos
Loureiro
José Oscar Silva
Jose Reinaldo
Mendonça Faria
Jose Ronaldo
Canonico
Joselaine Lino
Josiane Bergo de
Oliveira Marques
Julio Alexandre de
Castro
Laercio Scanavacca
Jr.
Est.Ap./Ad.Prod.Mat./
Professora
Ativo
Professor
SC02
Geografia
Ativo
Professor
QPM
Ed. Física
Ativo
Professor
QPM
Ed. Física
Ativo
Professora
REPR
Arte
Ativo
Professora
QPM
Gestão de Pessoas
Ativo
Professor
REPR
Sociologia
Ativo
Adm.Mark.Vendas/Co
Professor
QPM
mp.
Ativo
Org./Adm.Prod.Mat.
Aux. Ser.
Gabriel de Paula
Gerais
Ferreira
Ens. Rel./A.F.O.F.P./
El.An.Proj./TGA
Leandro Alberto
Leila Cristina Neves
SC02
Professora
PSS
-
Ativo
REPR
Ciências
Ativo
30
Lídia de Matos Alves
Professora
REPR
Geografia
Ativo
Liegi Apª Saraiva
Professora
REPR
Fund. Trab. / História
Ativo
Professora
REPR
Professore Intérprete
Ativo
Professora
REPR
L.E.M. - Inglês
Afastada
Professora
REPR
Ensino Religioso
Ativo
Professora
SC02
Professora
SC02
Professora
REPR
Professora
REPR
Luiz Carlos da Silva
Professor
QPM
Luzia Alves Mendes
Professora
SC02
Profº da Lei 15308/06
Afastada
Luzia Leite da Silva
Professora
REPR
Matemática
Ativo
Téc. Administ.
QFEB
-
Ativo
QFEB
-
Ativo
Professora
QPM
Profª PDE
Ativo
Professora
SC02
Ciências
Ativo
Eq. Pedagógica
QPM
-
Ativo
Luciana Herrera
Ufemea Rodrigues
Luciana Paula
Marquezi
Luciane de Oliveira
Luciane Maria de
Oliveira
Lucilene Caferro
Abelini
Lucilene Martins Will
Chiulo
Lucivani Ferreira da
Silva
Magda Silene
Cervejeira
Maldelurdes M.
Antunes
Marcela H. Baggio
Marcia Alves de
Souza
Maria Aparecida C.
Amaral
Aux. Ser.
Gerais
L.E.M. – Inglês / Profº
PDE
Sala de Ap. 5ª SériePort.
Arte
Líng. Port./L. Port. e
Lit.
Cont. Geral /
El.An.Proj.
Ativo
Ativo
Ativo
Ativo
Ativo
31
Maria Aparecida
Professora
QPM
Língua Portuguesa
Ativo
Maria Apª Rizzato
Professora
QPM
Língua Portuguesa
Ativo
Maria Cleide Natali
Professora
SC02
Biologia
Ativo
Professora
QPM
Noç.Dir. e Leg.Trab.
Ativo
Diretor Auxiliar
QPM
-
Ativo
Téc. Administ.
QFEB
-
Ativo
CLT
-
Ativo
QFEB
-
Ativo
Professora
SC02
Profº da Lei 15308/06
Ativo
Professora
QPM
Química
Ativo
Geografia
Ativo
Nascimento
Maria das Dores de
Souza
Maria de Lourdes de
Oliveira
Maria de Melo
Azevedo
Maria Fatima Galoflo
de Santana
Maria Henrique dos
Santos
Maria Madalena
Lopes
Maria Silvana
Gonçalves Funk
Marice Piffer Martins
Marilete Gomes
Duarte
Marineide Celerino da
Silva
Marinilda Gosalan
Stel
Marisa Navarro
Maristela Macedo de
Souza
Aux. Ser.
Gerais
Aux. Ser.
Gerais
Professora
QPM /
SC02
El.An.Proj./Fund.Adm.
Professora
QPM
Professora
QPM
Ciências / Biologia
Ativo
Professora
REPR
História
Ativo
Professora
QPM
Matemática
Afastada
Professora
REPR
Sociologia
Ativo
/TGA
Ativo
32
Marlei de Fatima
Tavares
Marlene Apª
Marchini
Mikelly Cristiane
Cipriano de Barros
Milaine Tapia Jorge
Mirce Katsuko
Takeda Zaguini
Eq. Pedagógica
Aux. Ser.
QPM
Coord.Prog.
Qual.Prof.Ad.Aprend
Ativo
QFEB
-
Ativo
Professora
REPR
Física
Ativo
Professora
QPM
Ed. Física
Ativo
Professora
REPR
Biologia
Ativo
Gerais
Cont.Trib.Leg.Soc.Tra
Nair da Silva Albieri
Professora
QPM
b./ N.D.L.T./
Cont.Ger.Ger./Adm.Fi
Ativo
n.e Orç.
Neli Pereira de Souza
Noely Terezinha
Lappe
Patrícia Aguiar de
Oliveira
Paula Cristina
Teixeira Frasson
Raquel Gislaine dos
Santos Marques
Reginaldo Jose de
Melo
Rita dos Stos
Nascimento
Professora
QPM
Professora
SC02
Professora
REPR
Professora
QPM /
SC02
História
Líng.Port. /
Prát.Disc.Ling.
É.G.C./TGC/C.G./Int.E
c.
Ativo
Ativo
Ativo
Ed. Física
Ativo
Professora
REPR
Sociologia
Ativo
Eq. Pedagógica
REPR
Suporte Técnico
Ativo
QFEB
-
Ativo
Aux. Ser.
Gerais
Rosana Izabel GilL
Professora
REPR
Biologia
Ativo
Rose Mari Colognese
Professora
QPM
L.E.M. - Inglês
Ativo
Rosicley Afonso Rosa
Professora
QPM
Professor PDE
Afastada
33
Rosilda Mendonça
Silva
Rosimeire Rodrigues
dos Santos
Shirley de Souza
Santos
Silvana de Oliveira
Silvana Pereira
Rocha
Simara Cervejeira
Simone Francieli
Ferreira Santos Piai
Sissi Sinhorini
Sonivaldo Ruzzene
Beltrame
Sueli da Mota Ramos
Tatiane Barros
Teresa Sachiko
Haraguchi
Thais Frasca Rossi
Ramalho
Tiago Soares dos
Santos
Vagner Barros dos
Santos
QPM /
L.E.M. – Inglês / Sala
SC02
de Ap. 5ª Série-Port.
QPM /
Geografia / MC-Meio
SC02
Amb.
Diretora
QPM
-
Professora
QPM
Professora
QPM
Professora
Professora
Aux. Ser.
Adm.Pes./Gest.Pes./In
t.Ec.
Doc. Sala Rec Multif
SF
Afastada
Ativo
Ativo
Ativo
ativo
QFEB
-
Ativo
Professora
REPR
Ed. Física
Afastada
Téc. Administ.
QPPE
-
Afastada
Professor
QPM
Matemática
Ativo
Professora
QPM
Profº da Lei 15308/06
Ativo
Gerais
Professora
QPM/SC
02
Fund.Arq.Comp./Sup.
Téc./ Inform./Redes e
Ativo
Sist.Ope.
Eq. Pedagógica
QPM
-
Ativo
Professora
REPR
Arte
Ativo
Filosofia
Ativo
Química
Ativo
Professor
Professor
QPM /
SC02
QPM
34
Valdeci Alves Gaiola
Professora
QPM
Professor PDE
Afastada
Inf.Inst./Banco de
Valdirene Ozilieri
Professora
QPM
Dados /
Afastada
Anal.Proj./Inform.
Valdirene Santana de
Professora
Oliveira
Vanda Gabarrão
Aux. Ser.
O.S.M./Comp.Org./Ad
Ativo
m.de Prod.e Mat.
QPM
-
Ativo
Professora
REPR
Arte
Ativo
Professora
SC02
Língua Portuguesa
Ativo
Professora
QPM
Língua Esp. - Celem
Ativo
Professora
REPR
Eq. Pedagógica
QPM
Lucato
Gerais
Vasti Antunes
Ferreira
Vera Lucia Pimentel
Maia Ribeiro
Veronica Socorro
Farfus
Vilson Antonio Sirena
Zulmira Maffini
QPM
A organização curricular
utilizada é por
Cont.Int./Int.Ec./TGC/
Ativo
Cont.
-
disciplina
Ativo
conforme
a
matriz
curricular como segue em anexo
O calendário Escolar
vem estruturado, ficando a cargo do Colégio apenas
as datas comemorativas referentes a cada município a ser definida, bem como
conselhos de classe,
reuniões pedagógicas dentro do limite
estabelecido
anteriormente pela SEED, em anexo.
1.5 RECURSOS
1.5.1 MATERIAIS

01 laboratório de informática com 40 microcomputadores – Paraná Digital;

01 laboratório de informática com 10 computadores - Proinfo

12 microcomputadores – Paraná Digital – Serviço administrativo;

01 laboratório de Química, Física e Biologia;
35

01 quadra coberta e

02 quadra ao ar livre;

01 sala para materiais didáticos;

02 televisores

02 vídeos;

04 rádio com CD;

01 rádio com fita cassete;

02 retro-projetores;

02 mimeógrafos;

01 sala de vídeo.

01 sala para equipe pedagógica

20 salas de aula;

01 biblioteca;

01 sala para Direção Auxiliar;

01 sala para Direção Geral;

01 sala de professores;

01 cantina comercial;

01 cantina para preparação de merenda;

01 refeitório;

02 banheiros alunos/masculino

02 banheiros alunos/feminino

01 banheiro masculino/professor/funcionário

01 banheiro feminino/professora/funcionária

01 almoxarifado;

02 salas para materiais esportivos;

20 TVs PEN DRIVE.
1.5.2 HUMANOS

Associação de Pais, Mestres e Funcionários - esta associação possui
Registro e Estatuto próprio. Os recursos advêm da cantina escolar e
promoções os quais são depositados na conta bancária, agência Itaú nº
32.103-5 e 33.130-8.
36
Os recursos da APMF destinam-se à manutenção e pequenos reparos do
Colégio, assim como aquisição de gêneros alimentícios para complemento da
merenda escolar e material de higiene e limpeza.
Uma das funções específicas da APMF é de
junto com o Conselho
Escolar e Direção definir a aplicação do PDDE, assim como a cantina
escolar também é de responsabilidade da APMF.

Conselho Escolar - é um órgão colegiado, composto pela Comunidade
Escolar em todos
os segmentos , de natureza deliberativa, consultiva,
avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho
pedagógico e administrativo da instituição escolar, em conformidade com as
políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a
LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Interno do Colégio,
para o cumprimento da função social específica da escola.

Grêmio Estudantil, Organização dos estudantes em conformidade com
a direção, porém de forma independente, desenvolvendo atividades culturais
e esportivas, produzindo jornal, organizando debates sobre assuntos de
interesse dos estudantes, que não fazem parte do Currículo Escolar,
reivindicações, tais como, transporte gratuito para estudantes, palestras, e
reuniões é um órgão reconhecido, que favorece um bom relacionamento de
convivência entre os jovens,
na busca coletiva dos anseios, desejos e
aspirações do estudantes em nosso estabelecimento de ensino
1.5.3 RECURSOS FINANCEIROS
 PDDE - O Colégio Pedro II também é beneficiado com recursos advindos
do programa “PDDE” o programa é destinado ao Ensino Fundamental/Ensino Médio
e aplicado na aquisição de material de consumo necessários ao funcionamento da
escola, equipamentos, manutenção e conservação da instituição escolar.
 Fundo Rotativo
FINALIDADES: É um instrumento, criado por lei, para viabilizar com maior
agilidade repasse de recursos aos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual
para manutenção e outras despesas relacionadas com atividades educacionais.
Os recursos recebidos podem ser aplicados em despesas com manutenção e
investimentos.
Classificam-se como manutenção as despesas realizadas com:
37

Gêneros alimentícios;

Expediente (material);

Material Esportivo;

Material de Limpeza;

Material Didático;

Reparos;

Outros.
1.6 ESTRUTURA CURRICULAR
1.6.1 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR - TURNOS
Levando-se em consideração a unicidade do ensino fundamental, podemos
dizer que estão organizados os anos, séries iniciais e finais da escola em: três
períodos: matutino, vespertino e noturno.
Atualmente a escola oferece de 5ª a 8ª série, Ensino Médio e
Ensino
Profissionalizante Subsequente e Integrado
OBSERVAÇÕES:
 O corpo discente é formado por 1.691 alunos.
 O corpo docente é formado por 161 professores sendo estes do QPM
(Quadro Próprio do Magistério) e contratados pelo regime PSS.
 O quadro de Técnicos Administrativos é composto por 11 pessoas
sendo 1 QPM e 10 QFEB.
 O quadro de Auxiliares de Serviços Gerais é composto por 16 pessoas.
O colégio funciona em três turnos, como segue abaixo:
MATUTINO
Horário: 07h35min às 12h00min, com 05 turmas do Ensino Fundamental, 16
turmas do Ensino Médio e 05 turmas de outros cursos.
ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE
7º Ano – A
1º - A, B, C, D, E 1º TAI
8º Ano – A
2º - A, B, C, D
2º TAI
9º Ano – A, B, C
3º - A, B, C
3º TAI
4º TAI
38
OUTROS
- Sala Recursos Multifuncionais- SF
- Atividade Complementar
- Programa de Atividades Complementar
- Sala de Ap. 5ª Série-Matemática
- Sala de Ap. 5ª Série-Português
VESPERTINO
Horário: 13h10min às 17h35min, com 05 turmas de Ensino Fundamental e 07
turmas de outros cursos.
ENSINO FUNDAMENTAL
6º Ano – A
7º Ano – B, C
8º Ano - B, C
OUTROS
- Atividade Complementar
- Programa de Atividades Complementar
- Prog. Qual.Prof.Adolescente Aprendiz
- Sala de Ap. 5ª Série-Matemática
- Sala de Ap. 5ª Série-Português
- 1º CELEM – A
- 2º CELEM - A
NOTURNO
Horário: 19h00min às 23h00min, com 06 turmas de Ensino Médio e 11 turmas
de Profissionalizante, 02 turmas de outros cursos.
ENSINO MÉDIO
1º - F
2º - E, F
39
3º - D, E, F
Profissionalizante
Técnico em Informática – Subsequente
1º TIS A
2º TIS A
3º TIS A
Técnico em Administração – Subsequente
1º TAS A, B
2º TAS A,
3º TAS A, B
TÉCNICO EM CONTABILIDADE
1º TC A, B
2º TC A
OUTROS
- 1º CELEM - B
- 2º CELEM - B
2. OBJETIVOS GERAIS
O Colégio Estadual Pedro II é constituído de pessoas, com objetivo de,
estruturar a formação de cidadãos criativos, capazes de interferir criticamente na
realidade social em que vivem de tal modo, que se emancipem e a transformem,
bem como solidificar os valores éticos e morais.
As atividades realizadas no contexto escolar primam pela qualidade,
propiciando aos estudantes, meios para lidar com rapidez na produção e na
circulação de novos saberes e informações, na construção e reconstrução de
conhecimentos com responsabilidade e consciência, social, política e cultural, numa
sociedade democrática e inclusiva em sua diversidade.
O nosso currículo se fundamenta nas dimensões científicas, artísticas e
filosóficas do conhecimento, oferecendo embasamento as diversas disciplinas
conforme a legislação em vigor: a Constituição Federal de 1988, Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional Brasileira, Diretrizes Curriculares do Estado do
Paraná, , etc.
40
Todavia temos consciência de que a escola também é um espaço de confronto e
diálogo permanente entre os sujeitos envolvidos no processo e os conhecimentos
sistematizados. Também as disciplinas técnicas dos cursos profissionalizantes
seguem essa mesma linha de compreensão do conhecimento, considerando-se que
a técnica e a tecnologia são resultados da ação e produtos da prática social,
inerentes aos saberes das disciplinas escolares.
Espera-se que a escola de fato seja um dos principais agentes de mudança
social, com a participação de toda a comunidade, tendo como eixo a gestão
democrática e participativa, garantindo o respeito a todos.
3. MARCO SITUACIONAL
Vivemos em uma sociedade onde as injustiças e as desigualdades sociais
muitas vezes acabam influenciando as práticas escolares e se perpetuam através da
elitização do conhecimento que acompanha nossa história.
Somos colocados diante de um mundo onde as informações são geradas em
grande velocidade, impedindo-as que sejam processadas e internalizadas por todos
no mesmo ritmo em que acontecem, por isso, é preciso refletir criticamente sobre a
seleção das informações a serem trabalhadas no âmbito escolar e assim nos
posicionarmos diante desses problemas, que surgem, sobretudo o individualismo o
qual prevalece em relação ao coletivo, mesmo sabendo que é inerente ao ser
humano viver em grupo.
Nesse contexto a escola é um espaço de democratização e socialização do
conhecimento científico, sem desrespeitar a diversidade cultural de cada sociedade,
visando especialmente às necessidades das classes trabalhadoras que freqüentam
a escola pública, numa perspectiva de emancipação humana e social, que é o
compromisso dos que almejam uma sociedade mais justa, humana, emancipada e
inclusiva.
A escola como local de confrontos, conflitos, embates, conhecimentos,
pluralidades de idéias, diversidades culturais, é também por si, local de construção
de princípios fundamentais de civilidade e humanidade que são fontes de
crescimento cultural e social.
É
necessário que se faça constantemente
uma retomada, uma reflexão
sobre as dificuldades que surgem no interior da escola, respeitando sempre as
diferença. Um exemplo são os alunos do 6º ano que chegam com dificuldade de
41
leitura e interpretação, que
são
conhecimentos básicos, ampliando assim,
o
distanciamento entre a educação infantil e o ensino fundamental anos iniciais, há
uma desarticulação o que dificulta e muito esse processo de alfabetização e
letramento
que são indissociáveis e deve ocorrer de forma simultânea.
Pode se perceber que as crianças desde cedo manifestam um grande
interesse pela leitura e escrita, esse aspecto deve ser
considerado como ponte
para os desenvolvimentos textuais e gráficos tanto quanto os de representações.
cabe a escola, enquanto espaço de aprendizagem proporcionar esse ambiente
para que a criança vivencie as experiências novas e aprenda a viver em grupo,
interagindo de forma direta.
No entanto deve se ressaltar
que
a alfabetização não deve ser o único
aspecto trabalhado nesta fase de desenvolvimento cognitivo e social e sim como
mais um complemento na formação da
criança
para
participativo, e coerente, Neste aspecto devem ser
atuar
como
cidadão
encontradas alternativas de
ensino e aprendizagem considerando os impactos das contradições sociais e
diversidade cultural, no âmbito disciplinar e curricular, e em cada ciência, é
importante que se trabalhe e se faça conhecer a História, o que propicia ao aluno a
compreensão de sua realidade e de sua condição como sujeito histórico.
Em cumprimento a Constituição Federal de 1.988 e a LDB 9394/96, que
contemplam
Desafios
Educacionais
Contemporâneos
as
Leis
10.645/2008/11.645/08/13.381/08, referentes à História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena, História do Paraná, a Educação do Campo o NGDS, numa
perspectiva democrática, considerando-se liberdade, igualdade e inclusão, situações
essas que são discutidas nas reuniões pedagógicas com todos os envolvidos no
processo educativo numa reflexão da realidade vivenciada em cada turno, esses são
momentos predefinidos em calendário escolar. Entendemos que no centro de tudo
está o professor, como mediador de todo esse processo, ele pode ser considerado
um dos elementos fundamentais na formação de valores, contudo, freqüentemente
se angustia ou se frustra por falta de formação acadêmica para desenvolver um
trabalho que atenda as demandas vigentes.
A escola necessita de recursos materiais e humanos adequados, o que nem
sempre ocorre.
A quantidade de problemas geralmente está relacionada ao número de
pessoas envolvidas no processo educativo e também no aspecto físico, funcional.
42
Quadro de funcionários ainda insuficiente para atender a toda à demanda em
relação ao número de alunos matriculados.
A substituição de funcionários/professores em licença médica é muito
demorada, ou não acontece, prejudicando o andamento do trabalho escolar.
Percebe-se que o que se espera da escola e conseqüentemente da atuação
dos professores, é educação de qualidade, comprometida com a emancipação
humana através da apropriação dos conhecimentos produzidos historicamente.
Melhorias no funcionamento de todos os segmentos escolares: APMF/CE/GE.
Intervenção nas primeiras séries do EM e Profissionalizante, pois há um maior
número de evasão e reprovação, em especial no período noturno,
Insuficiência de laboratórios de informática para atender a demanda do
Colégio, necessidade de informatização da biblioteca.
Aprovação/reprovação e APC precisam ser retomadas, embora o número de
reprovas no Ensino Fundamental tem sido menor no período da manhã e maior no
período da tarde e, considerando que o número de alunos da manhã é superior,
temos bons resultados.
No que se refere às transferências e desistências a situação se repete,
prevalecendo no período da tarde em relação ao período da manhã.
Percebe-se também no Ensino Médio há uma diferença considerável entre os
períodos matutino e noturno. O número de reprovados e desistentes do período
noturno reflete bem a realidade dos alunos de cada período.
Nota-se que quando o aluno opta por estudar à noite é porque o trabalho é
necessário e a escola e os estudos passam a não ser mais prioridade em suas
vidas.
A participação da família na vida escolar do aluno a cada dia diminui os pais
deixam a responsabilidade para a escola
Sendo assim, apesar das dificuldades no dia a dia, podemos considerar que
os resultados finais são bons, mas temos consciência que devemos buscar sempre
novos caminhos.
Acredita se que cada professor deva assumir seu papel de que ensinar e
aprender acontece ao mesmo tempo, considerando que ele é o sujeito e deve
mediar este saber, é aquele que seleciona o recorte do conteúdo, o qual não deve
ser aleatório e sim planejado, movido por uma intenção social, política, histórica e
43
cultural e que somando Família e Escola, Estadas (NRE), possam juntos superar as
iminentes dificuldades do cotidiano e construir uma escola de qualidade.
Segue gráficos dos resultados obtidos pela escola segundo essas avaliações.
Resultados das avaliações do MEC compreendidos entre 2006/2008 onde a
escola obteve um nível acima das médias municipal, estadual e nacional:
2006
2007
2008
44,25
43,97
50,14
ENEM 2009
Pedro II
79
508,04 482,14 509,28 502,04 500,38 77
(redação + objetivas)
Média total
Média - Redação
Participantes - Redação
Média - Objetivas
natureza
Média / Ciências da
Humanas
Média – Ciências
Média - Matemática
Média Líng. e códigos
objetiva
Escola
Participantes - Prova
Melhor média entre as escolas estaduais de Umuarama
602,92 550,99
Resultado obtido na avaliação do rendimento escolar, PROVA BRASIL em
2007/2009.
LÍNGUA PORTUGUESA
8ª série:
MÉDIA COL.
MÉDIA
MÉDIA
MÉDIA
PEDRO II
NACIONAL
ESTADUAL
MUNICIPAL
2007 242,54
229,96
235,72
232,98
2009 258,96
239,73
246,23
240,39
ANO
44
MATEMÁTICA
8ª série
MÉDIA COL.
MÉDIA
MÉDIA
MÉDIA
PEDRO II
NACIONAL
ESTADUAL
MUNICIPAL
2007 258,36
241,63
252,13
250,14
2009 256,53
242,86
250,74
246,06
ANO
IDEB OBSERVADO – Anos finais do Ensino Fundamental
ANO NACIONAL ESTADUAL COL. PEDRO II
Anos finais 2007
3,6
4,0
4,1
Anos finais 2009
3,8
4,1
4,1
Dados de 2010 – Ensino Médio – Período da Manhã
60
50
40
1º Ano
30
2º Ano
2º Ano
20
10
Número de alunos aprovados pelo Conselho de
Classe por disciplina
Sociologia
Filosofia
Biologia
Química
Física
Educação Física
Arte
Geografia
História
L.E.M.
Matemática
L. Portuguesa
Sociologia
Filosofia
Biologia
Química
Física
Educação Física
Arte
Geografia
História
L.E.M.
Matemática
L. Portuguesa
0
Número de alunos reprovados por disciplina
Ensino Médio – Período da Noite – 2010
120,0
100,0
80,0
Série1
60,0
Série2
Série3
40,0
20,0
0,0
AP
REP
ARTE
AP
REP
BIOLOGIA
AP
REP
EDUCAÇÃO
FÍSICA
AP
REP
FILOSOFIA
AP
REP
FÍSICA
AP
REP
GEOGRAFIA
AP
REP
HISTÓRIA
AP
REP
AP
REP
LÍNGUA
MATEMÁTICA
PORTUGUESA
AP
REP
QUÍMICA
AP
REP
AP
REP
SOCIOLOGIA LEM-INGLÊS
45
Ensino Fundamental – Período da tarde – 2010
120,0
100,0
80,0
Série1
60,0
Série2
Série3
40,0
20,0
0,0
AP
REP
AP
ARTE
REP
AP
CIÊNCIAS
REP
AP
EDUCAÇÃO
FÍSICA
REP
AP
GEOGRAFIA
REP
AP
HISTÓRIA
REP
AP
REP
AP
LÍNGUA
MATEMÁTICA
PORTUGUESA
REP
LEM-INGLÊS
Profissionalizante 2011
40
35
30
25
1º A no
2º A no
20
3º A no
4º A no
15
10
5
0
Nº %
Nº %
Nº %
Nº %
Nº %
Nº %
Nº %
Nº %
Nº %
Nº %
Nº %
EDUCFILOSOFIA
GEOGRA FIA
HISTÓRIALÍNGUA
M A TEM Á TICA
QUÍM ICA
SOCIOLOGIA
COM P ORT.
INFORM Á TORG.
FÍSICA
P ORTUGUESA
OR
SIST.
M
Nº %
Nº %
Nº %
Nº %
Nº %
Nº %
DISCIP LINA S
1º A no
1
3,2 0
2º A no
0
0
3º A no
0
0
4º A no
0
0
0
1
3,2 0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
1
0
0
0
3,2
1
3,2
0
0
4,3 0
0
0
Nº %
Nº %
Nº %
Nº %
Nº %
Nº %
TEOR EDUCFILOSOFIA
GEOGRA FIA
HISTÓRIALÍNGUA
M A TEM Á TICA
QUÍM ICA
SOCIOLOGIA
COM P ORT.
INFORM Á TORG.
GERA FÍSICA
P ORTUGUESA
OR
SIST.
M
Nº %
TEOR
GERA
DISCIP LINA S
1 3,2
1
3,2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
8,7
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
12
0
0
1 4,3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1 6,7
0
0
0
1
3,2
2
6,5 5
16
5
16
3
9,7
0
1
3,2
3
18
3
18
4
24
6
35
5
29
6
35
3
18
2
12
5
29
1
5,9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
6,7
1
6,7
1
6,7 0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Analisando os dados estatísticos apresentados (IDEB, PROVA BRASIL...)
percebemos um bom rendimento em relação ao ensino-aprendizagem dos nossos
alunos.
46
É isso que nos mobiliza ainda mais a continuarmos desenvolvendo um ensino
de qualidade e de inclusão a todos estudantes que buscam no Colégio Pedro II e a
sua emancipação humana e os direitos e deveres de cidadão.
4- MARCO CONCEITUAL
O processo de ensino e aprendizagem é um trabalho de transformação o
qual analisa todas as etapas de desenvolvimento do ser humano, tendo como
ponto de partida a infância, universo de representação e significação para a
inserção da criança na construção social como agente de sua história.
Uma gama de especificidades que compõem esse ser único, é trazida do meio e
o momento social em que está inserida, num constante crescimento, em busca do
conhecimento,.
As expectativas aumentam numa intensa busca de auto afirmação e
liberdade, esse momento de transição é acompanhado pela sistematização do
pensamento hipotético
e
da
lógica, é
quando
essa
criança
adolescência que é o ápice de indagações, dúvidas, e anseios, e então a
chega à
escola
enquanto espaço de construção de saberes deve estar preparada para atender
essas vertentes naturais proporcionando a interação ao meio social deste aluno,
além de condutora da escolaridade formal.
Deve contrapor-se ao conhecimento passivo
e apresentado de maneira
ingênua, senso comum, deve preparar os sujeitos envolvidos em cidadãos críticos
para serem instrumentos de compreensão da realidade a partir da capacidade de
desvelar as situações e razões que determinam a práxis social, cultural e econômica
de um determinado momento histórico.
A escola como espaço democrático que é não deve se limitar a reproduzir a
realidade sócio-econômica em que está inserida, mas tem por finalidade, criar um
espaço para a participação e reflexão coletiva sobre o seu papel junto à
comunidade:
"Assim, torna-se importante reforçar a compreensão cada vez mais ampliada
de projeto educativo como instrumento de autonomia e domínio do trabalho docente
pelos profissionais da educação, com vistas à alteração de uma prática
conservadora vigente no sistema público de ensino. É essa concepção de projeto
político-pedagógico como espaço conquistado que deve constituir o elemento
47
diferencial para o aparente consenso sobre as atuais formas de orientação da
prática pedagógica" (Pinheiro, 1998).
É importante destacar que um dos maiores avanços da educação,
conquista
da
autonomia e
socialização do conhecimento
da
é a
compreensão de seu papel democrático na
ao longo de sua trajetória, numa concepção que
reafirme as políticas públicas de Estado para que se consolidem como políticas
públicas de fato, voltadas para a qualidade do ensino, destacando o compromisso a
democratização e a socialização do saber na sua totalidade.
Por isso, que além dos saberes garantidos em cada ciência no âmbito
disciplinar e curricular, também é importante que se trabalhe a compreensão e
condição do aluno na sociedade que está inserido, dando lhe uma compreensão de
sua realidade e de sua condição como sujeito histórico.
Nessa vertente o colégio orienta a prática pedagógica no cumprimento da Lei
10.645/2008, referente à inserção de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena, as diretrizes para a Educação do Campo e os desafios educacionais
contemporâneos, entre eles, sexualidade, meio ambiente, preconceito, racismo, etc.,
numa perspectiva democrática, considerando-se liberdade, igualdade.
Para que isso ocorra a contento, é necessário que os profissionais, sejam
dedicados, comprometidos, e como base tenham formação/capacitação de
qualidade, enfim, sejam condutores de uma transformação social necessária para
emancipação humana de todos os sujeitos sociais envolvidos neste processo.
É preciso ter a consciência de que ensino-aprendizagem é um trabalho de
compreensão do efetivo crescimento humano, bem como a apropriação de
conhecimentos, para que haja uma socialização de experiências, de modo
significativo, o construído historicamente e assim assimilam e apresentam sua
experiência prática através da vivência.
A aprendizagem deve ocorrer, portanto, num processo interdisciplinar,
contínuo e flexível, de forma objetiva que o educando possa, efetivamente,
compreendê-la, visando a transformação da realidade e do seu contexto social.
Como culminância de todo esse processo surge a avaliação. Esta deve ser
considerada um meio de diagnóstico do processo ensino aprendizagem, bem como
um instrumento de investigação da prática pedagógica de forma bilateral, focada na
formação do aluno e sua aprendizagem.
48
Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida
na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
A avaliação, portanto, parte integrante desse processo, deve acompanhar o
desempenho do cotidiano da sala de aula, e visando o desempenho futuro, estar
ligada ao projeto curricular e a programação do ensino e aos seus resultados, se
não atender o exigido tem flexibilidade dentro dos parâmetros pré estabelecidos
para ser reformulada com participação democrática do colegiado de modo a
garantir os direitos fundamentais do cidadão.
"Avaliar sob este paradigma é dinamizar oportunidades de ação-reflexão, num
acompanhamento permanente do professor e este deve propiciar ao aluno em seu
processo de aprendizagem, reflexões acerca do mundo, formando seres críticos
libertários e participativos na construção de verdades formuladas e reformuladas".
(HOFFMAN, 2000).
Nesse sentido a escola tem a relevante missão de formar cidadãos como
sujeitos políticos, organizados, ativos, protagonistas de uma democracia substantiva
e livre de situações de opressão.
A organização do trabalho pedagógico escolar pressupõe a realização de
planejamento em todas as etapas do processo. Ele inicia-se com a construção
coletiva do Projeto Político Pedagógico, que é condição sine qua non na Proposta
Pedagógica Curricular, mantêm-se no Plano de Trabalho Docente e continua sendo
válido e mantido no momento de organizar e articular as ações necessárias ao
funcionamento da escola partindo do eixo de ação da gestão democrática.
A interdisciplinaridade é trabalhar o conhecimento em sua totalidade, numa
perspectiva dialética, considerando suas dimensões científica, filosófica e artística.
Dessa
forma o currículo disciplinar (DCE) deve estar voltado para a pesquisa
científica e para o desenvolvimento do conhecimento acumulado. Esta compreensão
de totalidade só se concretiza com o estabelecimento das relações interdisciplinares.
As diversas áreas constituem-se em suas especificidades, porém dialogam entre si,
pois se estruturam nos mesmos princípios epistemológicos e cognitivos, tais como,
os mecanismos conceituais e simbólicos, respeitando as diferenças étnico-raciais e
todo tipo de dificuldades de aprendizagem interna ou externa.
Sob esta ótica a escola deve trabalhar em prol da inclusão, superando
barreiras que impedem a aprendizagem e a participação dos alunos.
49
A gestão democrática deve iniciar com o processo eletivo dos gestores,
comprometidos com a efetiva participação de toda a comunidade escolar na
construção do trabalho, deve ser visto e desenvolvido levando-se em conta as
ideias, possibilidades e ideais.
A princípio, isto se viabiliza incentivando e apoiando a organização de
Conselhos Escolares, Associações de Pais, Mestre e Funcionários, Grêmios
Estudantis, Conselhos de Classe, representantes de turmas e até mesmo a
participação individual
A APMF é um órgão de representação de pais mestres e funcionários sem
fins lucrativos
eleito pela
comunidade escolar que trabalham voltados ao bem
estar da escola, sua função é assessorar os encaminhamentos e decisões
tomadas junto ao conselho
como, recursos
escolar e direção de situações emergenciais bem
e promoções, os quais
destinam-se à manutenção e pequenos
reparos do Colégio, assim como esporadicamente aquisição de gêneros alimentícios
para complemento da merenda escolar.
Uma das funções específicas da APMF é de
junto com o Conselho
Escolar e Direção definir a aplicação do PDDE, assim como a cantina escolar
também é de responsabilidade da APMF.
Conselho Escolar por ser um órgão colegiado, composto pela Comunidade
Escolar em todos os segmentos, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e
fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e
administrativo da instituição escolar, cumpre a função social específica da escola,
e sempre que convocado participa de reuniões ordinárias, para tomada de
decisões.
O “Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que representa
o interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais,
desportivos e sociais. O grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes
da escola e tem por objetivos:

Congregar e representar os estudantes da escola;

Defender seus direitos e interesses;

Cooperar para melhorar a escola e a qualidade do ensino;

Incentivar
e
promover
atividades
educacionais,
culturais,
cívicas,
desportivas e sociais.
50

Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com
outras instituições de caráter educacional
Conselho de Classe é um órgão consultivo e deliberativo, responsável pela
análise e ações educacionais num trabalho elaborado pela equipe pedagógica
juntamente com o professor e as turmas através dos líderes, numa coleta de
informações
que abrange todos os aspectos da escola, do administrativo ao
pedagógico, que após a leitura de dados apresentados, e discussão da situação
posta, faz se a
tomada de
decisão, com procedimentos estabelecidos no
coletivo, alguns passos são tomados para que se efetive o trabalho com
eficiência, é organizado um pré conselho com a participação das turmas com
coleta de dados anteriormente que são analisados e filtrados; no pós conselho, as
ações educativas definidas são executadas com coerência e são realizadas por
turma com a presença dos pais no coletivo, porém se necessário for acontecem no
individual, logo após a realização do Conselho de Classe, para que se cumpra
as situações estabelecida.
A
escola é
a um só tempo o
espaço de construção de novos
conhecimentos, no qual é imprescindível os processos de criação, e de
conhecimentos historicamente produzidos.
É neste contexto que as Diretrizes
Curriculares da Educação Básica do Paraná, contribui para a formação básica do
cidadão possibilitando o desenvolvimento da capacidade de aprender, e tendo
como meio, o pleno domínio da leitura da escrita e do raciocínio lógico, bem como a
compreensão do sistema político, da tecnologia, e das artes numa socialização do
conhecimento para a inserção de valores que sustentam a sociedade em que está
inserido, num processo produtivo, aprimorando a formação ética e a autonomia
intelectual.
A produção científica, as manifestações artísticas e o legado filosófico da
humanidade, como dimensões para as diversas disciplinas do currículo, possibilita
um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua
relação com o cotidiano Conforme o Art. 12 da LDB cabe aos estabelecimentos
de
ensino
incumbência
respeitar
as normas comuns e as do sistema
de ensino
com a
da construção e execução da Proposta Curricular Pedagógica da
educação básica . Dessa forma, a proposta pedagógica curricular está estruturada
como conjunto de conhecimentos organizados a possibilitar a compreensão dos
conhecimentos em diferentes âmbitos educacionais, tanto na esfera da política,
51
quanto nas ciências sociais, humana e tecnológica em sintonia com as teorias
articuladas às especificidades de cada área do saber, com o objetivo de assegurar
aos educandos uma formação com qualidade com observância no presente e um
olhar focado no futuro.
Amparo Legal
Deliberações14/99 – Elaboração da Proposta
07/99 – Avaliação Recuperação e Elevação
16/99 – Regimento Escolar
04/06 – CEE - Normas Complementares às Diretrizes Curriculares Nacional para
Educação Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e
Africana
02/03 – Educação Especial Resoluções208/04 – Sala de Apoio à Aprendizagem (se
a escola tiver)
03/99 – CNE/CEB – Diretrizes Nacionais / Educação Indígena
017/06 – SUED/SEED – Criação da Equipe Multidisciplinar da Cultura Afro
Instruções 01/99 – Classificação e Reclassificação02/03 – Hora Atividade
02/04 – SUED – Hora Atividade
13/06 – SUED/SEED – Orienta a oferta do Ensino Religioso na Rede Estadual de
Ensino do Paraná
01/06-05/07 – SEED/DAE/CDE – Normatiza os procedimentos para o registro da
disciplina de Ensino Religioso na Rede Estadual de Ensino
012/06 – SUED/SEED e CNE/CEE – Instrução Normativa que altera nomenclatura
Língua Estrangeira para Língua Estrangeira Moderna no Ensino Fundamental –
CNE/CEE Educação Artística para Artes Instruções Normativas da Educação
Especial
01/04 – Professor de Apoio Permanente
05/04 – Sala de Recursos de 5ª. a 8ª. séries – Inst. Norm. Lei Federal 10.172 de
09/01/2001 – Plano Nacional de Educação
LDB 9394/96 – Lei de Diretrizes e Base
Lei Estadual 13.381/01 – História do Paraná
Lei Federal 10.639/03 – Cultura Afro
Lei Federal 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente
Lei LDB 9394/96 e o Artigo 3º. da Resolução CNE/CEB n. 01 de 03/04/02 –
Educação do Campo
52
Lei Complementar 07/76 – Estatuto do Magistério
Constituição Federal
DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do
Paraná 2008
DCN – Parecer n. 1000/03. Resolução CNE/CEB n. 02 de 07/04/98 DECRETO – n.
5.154 de 23 de julho de 2004 – Educação Profissional
OFÍCIO CURRICULAR n 34/2007 – DET/SEED – Veda a Progressão na Educação
Profissional da Rede Estadual.
5. DCEs – ENSINO FUNDAMENTAL / ENSINO MÉDIO
5.1 ARTE
5.1.1 APRESENTAÇÃO
Durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, inclusive onde
hoje se situa o Estado do Paraná, ocorreu à primeira forma registrada de arte na
educação.
Nas reduções jesuíticas, realizaram um trabalho de catequização dos
indígenas com os ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura,
música, teatro, dança pintura, escultura e artes manuais.
Por volta do século XVIII, buscou- se a efetiva superação do modelo
teocêntrico medieval.
O governo do Marquês de Pombal expulsou os Jesuítas do território do Brasil
Colônia e estabeleceu uma reforma na educação colonial e em outras instituições,
conhecida como Reforma Pombalina, fundamentada nos padrões da Universidade
de Coimbra, com ênfase ao ensino das ciências naturais e dos estudos literários.
Apesar da formalização dessa Reforma, na prática não se registrou efetivas
Mudanças.
Em 1808, com a vinda da família real de Portugal, chega ao Brasil um grupo
de artistas franceses encarregado da fundação da Academia de Belas-Artes.
Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa e obedecia ao estilo
neoclássico, que entrou em conflito com a arte colonial de características brasileiras.
Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi
a Semana de Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas brasileiros, que
valorizavam a cultura nacional, expressa na educação pela escola nova, que
53
postulava métodos de ensino em que a liberdade de expressão do aluno era
priorizada.
O movimento Modernista, também denominado de Antropofágico, valorizava
a cultura do povo, pois entendia que, em toda a História dos povos que habitaram o
território onde hoje é o Brasil, sempre ocorreram manifestações artísticas.
Considerava, também, que desde o processo de colonização, a arte indígena, a arte
medieval e renascentista européia e a arte africana, cada uma com suas
especificidades, constituíram a matriz da cultura popular brasileira.
Nesse contexto, o ensino de Arte teve o enfoque na expressividade,
espontaneidade e criatividade.
Pensada inicialmente para as crianças, essa
concepção foi gradativamente incorporada para o ensino de outras faixas etárias.
O ensino de música tornou- se obrigatório nas escolas com a nomeação do
compositor Heitor Villa Lobos como Superintendente de Educação Musical e
Artística, no Governo de Getúlio Vargas.
A música foi muito difundida nas escolas e conservatórios e os professores
trabalhavam com o canto orfeônico, ensino dos hinos, canto coral, com
apresentações para grandes públicos.
A partir da década de 1960, as produções e movimentos artísticos se
intensificaram: nas artes plásticas, com as Bienais e os movimentos contrários a ela;
na música, com a bossa nova e os festivais; no teatro, com o teatro de rua, teatro
oficina e o teatro de arena de Augusto Boal, e no cinema, com o cinema novo de
Glauber Rocha.
Esses movimentos tiveram forte caráter ideológico, propunham
uma nova realidade social e, gradativamente, deixaram de acontecer com o
endurecimento do regime militar.
Com o Ato Institucional n. 5 (AI-5), em 1968, esses movimentos foram
reprimidos.
Vários artistas, professores, políticos e outros que se opunham ao
regime foram perseguidos e exilados. Nesse contexto, em 1971, foi promulgada a
Lei Federal n. 5692/71, em cujo artigo 7. ° determinava a obrigatoriedade do ensino
da arte nos currículos do Ensino Fundamental (a partir da 5.ª série) e do Ensino
Médio.
Contraditoriamente, nesse momento de repressão política e cultural, o ensino
de Arte tornou- se obrigatório.
Sob uma concepção centrada nas habilidades e
técnicas, minimizou o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido estético da arte.
54
Cabia então ao professor trabalhar com o aluno o domínio dos materiais que seriam
utilizados na sua expressão.
O ensino de Educação Artística passou a pertencer à área de Comunicação e
Expressão, da mesma forma que a produção artística ficou sujeita aos atos que
instituíram a censura militar. Enquanto o ensino de artes plásticas foi direcionado
para as artes manuais e técnicas, na música, enfatizou- se execução de hinos
pátrios e de festas cívicas.
A partir de 1980, o país iniciou um amplo processo de mobilização social pela
redemocratização e para a nova Constituinte de 1988.
Com a elaboração do Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná no
Ensino de 1.o grau e o Documento de Re-estruturação do Ensino de 2.o grau. Tais
propostas curriculares tiveram na pedagogia histórico- crítica o seu princípio
norteador e intencionava fazer da escola um instrumento que contribuísse para a
transformação social. O ensino de Arte retomava, assim, o seu caráter artístico e
estético pela formação do aluno, pela humanização dos sentidos, pelo saber estético
e pelo trabalho artístico.
Após quatro anos de trabalho de implementação das propostas, esse
processo foi interrompido em 1995 e o Currículo Básico foi, aos poucos,
abandonado nas escolas pela imposição dos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCN).
A nova LDB 9394/96 mantém e assegura a obrigatoriedade do ensino de Arte
nas escolas de Educação Básica. Nesse período, também houve mudanças nos
cursos de graduação em Educação Artística que passaram a ter licenciatura plena
em uma habilitação específica.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) passaram a considerar a
Música, as Artes Visuais, o Teatro e a Dança como linguagens artísticas autônomas
no Ensino Fundamental e, no Ensino Médio.
Assim, o conceito de estética foi esvaziado do conteúdo artístico.
Em 2003, iniciou- se no Paraná um processo de discussão com os
professores da Educação Básica do Estado, Núcleos Regionais de Educação (NRE)
e Instituições de Ensino Superior (IES) pautado na retomada de uma prática
reflexiva para a construção coletiva de diretrizes curriculares estaduais. Tal processo
tomou professor como sujeito epistêmico, que pesquisa sua disciplina, reflete sua
prática e registra sua práxis.
As novas diretrizes curriculares concebem o
55
conhecimento nas suas dimensões artística, filosófica e científica e articula- se com
políticas que valorizam a arte e seu ensino na rede estadual do Paraná.
Ressaltamos que foi sancionada pelo Presidente da Republica a lei que
estabelece no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática
Historia e Cultura Afro-Brasileira Africana e Indígena de acordo com a lei
11.645/2008. Para o ensino dessa disciplina significa uma possibilidade de romper
com uma hegemonia da cultura europeia, ainda presente em muitas escolas.
Reconhece- se que os avanços recentes podem levar a uma transformação
no ensino de arte. Entretanto, ainda são necessárias reflexões e ações que
permitam a compreensão de arte como campo do conhecimento, de modo que não
seja reduzida a um meio de comunicação para destacar dons inatos ou a pratica de
entretenimento e terapia. Assim, o ensino de Arte deixara de ser coadjuvante no
sistema educacional para se ocupar também do desenvolvimento do sujeito frente a
uma sociedade construída historicamente e em constante transformação.
O ensino de arte deve basear- se num processo de reflexão sobre a finalidade
da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais
objetivos, os conteúdos programados e a metodologia proposta. Pretende- se que os
alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação
artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento
critico.
Entretanto, diante da complexidade da tarefa de definir a arte, considerou- se
a necessidade de abordá-la a partir dos campos conceituais que historicamente tem
produzido estudos sobre ela, quais sejam.
O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico
como criação de cunho sensível e cognitivo. Historicamente originado na Filosofia, o
conhecimento estético constitui um processo de reflexão a respeito do fenômeno
artístico e da sensibilidade humana, em consonância com os diferentes momentos
históricos e formações sociais em que se manifestam. Podem- se buscar
contribuições nos campos da Sociologia e da Psicologia para que o conhecimento
estético seja mais bem compreendido em relação às representações artísticas;
O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do
fazer e da criação, toma em consideração o artista no processo da criação das obras
desde suas raízes históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam a
produção, o saber científico e o nível técnico alcançado na experiência com
56
materiais; bem como o modo de disponibilizar a obra ao público, incluindo as
características desse público e as formas de contato com ele, próprias da época da
criação e divulgação das obras, nas diversas áreas como artes visuais, dança,
música e teatro.
5.1.2 CONTEÚDOS
Nas aulas de arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma
analise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção
artística, de maneira critica o que permitira ao aluno uma percepção da arte em suas
múltiplas dimensões cognitiva e possibilitará a construção de uma sociedade sem
desigualdades e injustiças.
Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive e necessário,
ainda, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação, de suas pesquisas
e experiências artísticas, estabelecendo relações com os conteúdos e saberes das
outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum domínio.
Os conteúdos básicos para a disciplina de Arte estão organizados por área e
de forma seriada. Devido ao fato da disciplina de Arte ser composta por quatro áreas
artísticas (artes visuais, música, teatro e dança), o professor fará o planejamento e o
desenvolvimento de seu trabalho, tendo como referência a sua formação, o
desenvolvimento dos conteúdos em cada série deve pautar- se no conteúdo
estruturante “Composição” e seus desdobramentos. Este conteúdo, como eixo
central, direciona o olhar para determinados “elementos formais” e “movimentos e
períodos”, que ao serem abordados e estudados, aprofundam a compreensão e a
apropriação do conhecimento em Arte.
Os conteúdos estão organizados de forma a proporcionar uma unidade, serão
aprofundados em cada série para todas as áreas. Nesse sentido, o trabalho na 5ª
serie/6º ano e direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e
outros períodos históricos; nas series seguintes, prossegue o aprofundamento dos
conteúdos, sendo que na 6º serie/7º ano e importante relacionar o conhecimento
com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno; na 7ª serie/ 8 °ano o trabalho
poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras
épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; na 8ª serie/9º ano,
tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase e na arte como ideologia e fator de
transformação social. No Ensino Médio e proposta uma retomada dos conteúdos do
57
Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a
experiência escolar e cultural dos alunos dessa etapa de ensino.
5.1.3 CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL
No Ensino Fundamental e Médio serão abordados os temas referentes aos
Desafios Educacionais Contemporâneos, Estudo da Cultura Afro Brasileira e
Indígena conforme a Lei Federal nº 11.645/08.
5ª SÉRIE /6º ano- ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
EXPECTATIVAS
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Greco-Romana
Nesta série, o
Compreensão dos
Melodia
Oriental
trabalho é
elementos que
Escalas:
Ocidental
direcionado para
estruturam e
diatônica,
Idade Média
a estrutura e
organizam a música
pentatômica,
Música Popular
organização da
e
cromática,
(folclore)
arte em suas
sua relação com o
maior, menor,
origens e
movimento artístico
Improvisação
outros períodos
no qual se originou.
Gêneros:
históricos.
erudito,
Nas series
Desenvolvimento
popular
seguintes,
da
prossegue
o formação
dos
aprofundamento
sentidos rítmicos e
dos conteúdos.
de intervalos
melódicos e
harmônicos.
58
Percepção dos
elementos formais
na paisagem
sonora
e
na
música.
Audição de
Diferentes ritmos e
escalas musicais.
Teoria da música.
Produção e
execução de
instrumentos
rítmicos.
Prática coral
e cânone
rítmico e melódico.
6ª SÉRIE /7º ANO ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
ABORDAGEM
E PERIODOS
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Ritmo
Música popular
Nesta série é
Melodia
étnica (ocidental
importante
Escalas
e oriental)
relacionar
Compreensão das
o diferentes formas
Estrutura
conhecimento
musicais
Gêneros:
com formas
populares,
folclórico,
artísticas populares suas
origens
59
e
Intensidade
Densidade
popular, étnico
e o cotidiano do
práticas
Técnicas:
aluno.
contemporâneas.
vocal,
instrumental,
Apropriação
mista
prática e
Improvisação
teórica de técnicas
e
Percepção dos
modos
de
modos de fazer
composição
música, através
musical.
de diferentes
formas musicais.
Teoria da música.
Produção de
Trabalhos musicais
com características
populares e
composição de
sons da paisagem
sonora.
7ª SÉRIE 8º ANO - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
ABORDAGEM
E PERIODOS
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Ritmo
Indústria Cultural
Nesta série o
Compreensão das
60
Melodia
Duração
Timbre
trabalho poderá
diferentes formas
enfocar o
musicais
significado da arte
Cinema e
na sociedade
nas
contemporânea
função
e em e outras
social e ideológica
épocas, abordando
de veiculação e
Técnicas: vocal,
a mídia e os
consumo.
instrumental, e
recursos
mista
tecnológicos na
Apropriação prática
arte.
e
Harmonia
Tonal, modal e
Eletrônica
Minimalista
a fusão de
Intensidade
Densidade
ambos.
Rap, Rock,
no
mídias,
teórica
sua
das
tecnologias
e modos de
composição
Percepção dos
musical
modos de
nas mídias,
fazer música,
relacionadas à
através de
produção,
diferentes mídias.
divulgação
O som e a música
consumo.
e
No Cinema e
Mídias (Vídeo, TV
e Computador)
Teorias sobre
música e
indústria cultural.
Produção de
trabalhos de
composição
musical utilizando
61
equipamentos
e recursos
tecnológicos.
8ª SÉRIE 9º ANO- ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
EXPECTATIVAS
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
DE
APRENDIZAGE
M
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Música Engajada
Compreensão da
Melodia
Música Popular
Nesta série, tendo música
Harmonia
Brasileira.
em vista o caráter
fator
Estrutura
Música
criativo da arte,
de transformação
Técnicas: vocal, contemporânea
a ênfase é na arte
social.
instrumental,
como ideologia e
mista
fator de
Produção
Gêneros:
transformação
trabalhos
popular,
social
musicais,
folclórico,
visando
étnico.
atuação
como
de
do
sujeito
Percepção dos
em sua realidade
modos de fazer
singular e social.
música e sua
função social.
Teorias da Música.
Produção de
trabalhos com os
62
modos de
organização e
composição
musical,
com enfoque na
Arte Engajada.
5ª SÉRIE /6º ANO– ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
ABORDAGEM
E PERÍODOS
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Bidimensional
Linha
Arte Greco-
Nesta série o
Compreensão dos
Romana
Trabalho é
elementos que
Textura
Figurativa
Arte Africana
direcionado
estruturam
Forma
Geométrica,
Arte Oriental
para a
e organizam as
Superfície
Simetria
estrutura e
artes visuais e
Volume
Técnicas:
Cor
Pintura,
arte em suas
Luz
desenho,
origens e outros artístico no qual
escultura,
períodos
arquitetura...
históricos.
Gêneros:
Nas
cenas da
seguintes
e teórica de
mitologia
prossegue o
técnicas e modos
Arte Pré- Histórica
organização da sua relação com
o movimento
se originou.
series Apropriação prática
aprofundamento de
dos conteúdos.
composição visual.
Estudo dos
Elementos
formais
63
e
sua
articulação
com
os
elementos
de composição
e
movimentos e
períodos
das
artes
visuais.
Teoria
das
ARTES
VISUAIS
Produção de
trabalhos
de
artes
visuais.
6ª SÉRIE -7º ANO ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
ABORDAGEM
E PERIODOS
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Proporção
Arte indígena
Nesta série é
Compreensão das
Linha
Tridimensional
Arte Popular
importante
diferentes formas
Forma
figurativa
relacionar o
artísticas
Textura
fundo
Paranaense
conhecimento
populares,
Superfície
Abstrata
Renascimento
com
suas origens e
e Brasileira
64
perspectiva
Barroco
formas artísticas
práticas
Técnicas:
populares e o
contemporâneas.
Pintura,
cotidiano
escultura,
aluno.
do
Apropriação prática
modelagem,
e
gravura...
Percepção dos
teórica de técnicas
Gêneros:
modos de
e modos de
Paisagem,
estruturar
retrato,
compor
natureza
as Artes visuais
morta.
na cultura destes
e composição visual.
povos.
Teoria das Artes
Visuais
Produção de
trabalhos de artes
visuais com
características da
cultura popular,
relacionando os
conteúdos com o
cotidiano
do
aluno.
65
7ª SÉRIE -8º ANO ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
ABORDAGEM
E PERIODOS
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVA
DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha
Semelhanças
Indústria Cultural Nesta série o
Compreensão das
Forma
Contrastes
Arte no século trabalho poderá
artes visuais no
Textura
Ritmo Visual
XX
enfocar o
Cinema
Superfície
Estilização
Arte
significado da arte mídias,
Volume
de formação
Contemporânea na sociedade
Cor
Luz
e
nas
sua função social
contemporânea e
e
Técnicas:
em outras épocas
ideológica de
desenho,
abordando a mídia veiculação e
fotografia, áudio
e os recursos na
visual, e mista.
arte.
consumo.
Apropriação
prática
e teórica das
Percepção dos
tecnologias
modos de fazer
modos
trabalhos
e
com de composição
artes
das artes visuais
visuais nas
nas mídias,
diferentes mídias.
relacionadas à
produção,
Teoria das
artes
visuais
divulgação e
e consumo.
mídias.
66
Produção de
trabalhos de artes
visuais utilizando
equipamentos
e recursos
tecnológicos.
8ª SÉRIE -9º ANO ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
ABORDAGEM
E PERIODOS
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha
Bidimensional
Realismo
Nesta série, tendo em
Compreensão da
Forma
Tridimensional
Vanguardas
vista o caráter criativo
dimensão
Muralismo e
da arte, a ênfase é na
Artes
Arte
arte como ideologia e
Visuais enquanto
latino –
fator de
fator de
Textura
Superfície
Figura- fundo
Volume
das
Cor
Ritmo Visual
americana
transformação social.
transformação
Luz
Cenografia
Hip Hop
Percepção dos modos
social.
de fazer trabalhos
Técnica:
com artes visuais
Produção de
Pintura,
e sua função social.
trabalhos, visando
GRAFITTE
atuação do sujeito
desenho,
Teorias das Artes
em
performance...
Visuais.
sua
Gêneros:
singular
Paisagem
urbana,
realidade
Produção de
cenas
e social.
trabalhos com os
67
do
modos de
cotidiano.
organização e
composição como
fator de
transformação social.
5ª SÉRIE -6º ano ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTO
ABORDAGEM
E PERIODOS
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVA
DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem:
Enredo, roteiro. Greco-Romana
Nesta série o trabalho Compreensão dos
expressões
Espaço Cênico, Teatro Oriental
é direcionado para a elementos que
corporais,
adereços
Africano
estrutura
vocais,
Teatro Medieval
organização da arte organizam
gestuais e
Renascimento
em suas origens e teatro e
faciais
outros
e estruturam e
o
períodos sua relação com
históricos; nas séries os movimentos
Ação
Espaço
Técnicas: jogos
seguintes, prossegue artísticos
teatrais, teatro
o
indireto e direto,
dos conteúdos.
nos
aprofundamento quais se
originaram.
improvisação,
manipulação,
Estudo das
máscara
estruturas teatrais:
Apropriação
personagem, ação
prática e
Gênero:
dramática e espaço
teórica
Tragédia,
cênico e sua
técnicas e
Comédia, circo.
articulação
modos de
de
68
com formas de
composições
composição em
teatrais.
movimentos e
períodos onde se
originaram.
Teorias do teatro
Produção com teatros
6ª SÉRIE 7º ANO – ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
EXPECTATIVAS
MOVIMENTOS
ABORDAGEM
E PERIODOS
PEDAGÓGICA
DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Representação
Comédia dell'
Personagem
Leitura
arte
expressões
dramática,
Teatro Popular Modos
corporais,
Cenografia.
Teatro Popular teatro,
vocais, gestuais
Compreensão das
Percepção dos
de
Brasileiro
através
diferentes
e faciais
Técnicas:
e Paranaense
Ação
Jogos Teatrais
Teatro africano espaços
Espaço
Mímica,
diferentes formas
fazer de representação
presentes no
de cotidiano, suas
origens e práticas
contemporâneas.
disponíveis.
improvisação,
formas
Apropriação prática
Teorias do teatro.
animadas...
e
teórica de técnicas
gêneros: rua e
Produção de
e modos de
arena
Trabalhos
caracterização
teatro
teatrais,
de arena, de rua e
presentes no
indireto.
cotidiano.
com composições
69
7ª SÉRIE/8º ANO – ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
EXPECTATIVAS
MOVIMENTOS
ABORDAGEM
E PERÍODOS
PEDAGÓGICA
DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem:
Representação
Indústria
Nesta série o
Compreensão das
expressões
no cinema e
Cultural
trabalho poderá
diferentes formas
corporais,
mídias
Realismo
enfocar o
de representação
vocais gestuais Texto dramático
Expressionismo significado da arte
no Cinema e nas
e
Maquiagem
Cinema Novo
na sociedade
mídias, sua função
faciais
Roteiro,
contemporânea e
social e ideológica
em outras
de veiculação
Técnicas:
épocas,
e consumo.
jogos teatrais,
abordando a mídia
sombra,
e
adaptação
tecnológicos
cênica
arte.
tecnologias
Percepção dos
modos
modos de fazer
de composição
teatro, através
da
Ação
Espaço
os
de
recursos Apropriação prática
na e teórica das
e
representação
diferentes nas
mídias.
mídias relacionadas
Teorias da
à
representação
divulgação
no teatro e mídias.
e consumo.
produção,
Produção de
trabalhos de
representação
utilizando
equipamentos
70
e recursos
tecnológicos.
8ª SÉRIE/9º ANO – ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
PEDAGÓGICA
E PERIODOS
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: Técnicas:
Teatro
Percepção dos
expressões
Monólogo,
Engajado
modos de fazer dimensão ideológica
corporais,
jogos teatrais,
Teatro do
teatro e sua
presente no teatro
vocais,
direção,
Oprimido
função social.
e o teatro enquanto
gestuais
ensaio,
Teatro Pobre
e faciais
Teatro-Fórum,
Teatro do
Teorias
Absurdo
teatro.
Ação
Espaço
Dramaturgia
Compreensão da
fator
de
do transformação
social.
Vanguardas
Cenografia
Criação
de Criação de trabalhos
Sonoplastia
trabalhos
Iluminação
com os modos atuação do sujeito
Figurino
de
em sua realidade
organização e
singular e social.
teatrais, visando
composição
teatral
como fator de
transformação
social
71
5ª SÉRIE/6º ANO – ÁREA: DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
EXPECTATIVAS
ABORDAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
PEDAGÓGICA
E PERIODOS
DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
kinesfera
Pré-história
Corporal
Eixo
Greco- Romana trabalho
Ponto de Apoio
Renascimento
Movimentos
Dança Clássica a
Tempo
Espaço
Nesta
série
o Compreensão
dos
é elementos
que
direcionado para estruturam
e
estrutura
e organizam a dança
Articulares fluxo
organização
(livre e
arte
Interrompido)
origens e outros no
Rápido e lento
períodos
Formação
históricos;
Técnica:
séries seguintes, e
Improvisação
prossegue
Gênero: Circular
aprofundamento de composição da
em
da e sua relação com o
suas movimento artístico
qual
se
originaram.
nas Apropriação prática
de
o técnicas e modos
dos conteúdos.
Estudo
teórica
dança.
do
movimento
corporal, tempo,
espaço
e
sua
articulação
com
os elementos de
composição
e
movimentos
e
períodos
da
dança.
72
Teoria da dança.
Produção
de
trabalhos
com
dança utilizando
diferentes modos
de composição.
6ª SÉRIE/7ºANO – ÁREA: DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
COMPOSIÇÃO
FORMAIS
MOVIMENTOS
ABORDAGEM
E PERIODOS
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Ponto de Apoio Dança Popular
Nesta série é
Compreensão das
Corporal
Rotação
Brasileira
importante
diferentes formas
Coreografia
Paranaense
relacionar o
de dança popular,
Salto e queda
Africana
conhecimento com
suas
formas artísticas
origens e práticas
populares e o
contemporâneas.
Tempo
Peso
Espaço
(leve
e Indígena
pesado)
Fluxo
(livre,
interrompido
cotidiano do aluno.
e
Apropriação prática
conduzido)
Percepção dos
e
Lento, rápido e
modos de fazer
técnicas
moderado
dança, através de
e modos de
diferentes espaços
composição
médio e baixo)
onde é elaborada
dança.
Formação
e executada.
Níveis
(alto,
teórica
de
da
Direção
Gênero:
Teoria da dança.
Folclórica,
popular e étnica
Produção de
trabalhos com
73
dança utilizando
diferentes modos
de composição.
7ª SÉRIE/ 8 º ANO – ÁREA: DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
ABORDAGEM
E PERIODOS
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVA
DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Giro
Hip Hop
Nesta série o
Compreensão das
Corporal
Rolamento
Musicais
trabalho poderá
diferentes
Saltos
Expressionismo enfocar o
Tempo
Espaço
Aceleração
e
formas
de
significado da arte
dança no Cinema,
desaceleração
Indústria
na sociedade
musicais e nas
Direções
Cultural
contemporânea e
mídias, sua função
(frente,
atrás, Dança Moderna em outras épocas,
direita
e
social e ideológica
abordando a mídia
de
esquerda)
e os recursos
veiculação
Improvisação
tecnológicos na
consumo.
Coreografia
arte.
Sonoplastia
Apropriação prática
Gênero:
Percepção dos
e
Indústria
modos de fazer
teórica das
dança, através de
tecnologias
diferentes mídias.
modos
Cultural
espetáculo
e
e
e
de composição da
Teoria da dança
dança nas mídias
de palco e em
relacionadas à
diferentes mídias.
produção,
divulgação
74
Produção de
e consumo.
trabalhos de dança
utilizando
equipamentos e
recursos
tecnológicos.
8ª SÉRIE/9º - ÁREA: DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
EXPECTATIVAS
MOVIMENTOS
ABORDAGEM
E PERIODOS
PEDAGÓGICA
DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Kinesfera
Corporal
Ponto de Apoio Dança Moderna em vista o caráter dimensão da dança
Tempo
Espaço
Vanguardas
Nesta série, tendo Compreensão da
Peso
Dança
criativo da arte, a enquanto fator de
Fluxo
Contemporânea ênfase é na arte transformação social.
Quedas
como ideologia e
Saltos
fator
Giros
transformação
trabalhos
Rolamentos
social.
com dança, visando
Extensão (perto
Percepção
e longe)
modos
Coreografia
dança e sua função singular e social.
Deslocamento
social.
Gênero:
Teoria da dança.
Performance e
Produção
moderna
trabalhos com os
de Produção
de
modos
de
dos atuação do sujeito
fazer em sua realidade
de
de
organização
e
composição
da
dança como fator
de
transformação
75
social.
5.1.4 CONTEÚDOS REFERENCIAIS PARA A DISCIPLINA DE ARTE NO
ENSINO MÉDIO E PROFISSIONAL INTEGRADO
Ensino Médio – ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRURANTES
ELEMENTOS
COMPOSIÇÃO
FORMAIS
MOVIMENTOS
ABORDAGEM
E PERIODOS
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Música Popular No Ensino Médio é
Compreensão dos
Melodia
Brasileira
proposta uma
elementos que
Harmonia
Paranaense
retomada dos
estruturam e
Escalas
Popular
conteúdos do Ensino organizam a música
Modal, Tonal
Indústria
Fundamental,
e fusão
Cultural
aprofundamentos
a sociedade
de ambos.
Engajada
desses e outros
contemporânea.
Gêneros:
Vanguarda
conteúdos de acordo
erudito,
Ocidental
com a experiência
clássico,
Oriental
escolar e Cultural
Produção de
popular,
Africana
dos alunos.
trabalhos musicais,
étnico
Latino –
folclórico,
Americano
Pop
Técnicas:
vocal
e e sua relação com
visando atuação
Percepção de
do sujeito em sua
paisagem sonora
realidade singular
como constitutiva
e social.
da música
vocal,
contemporânea
Apropriação prática
instrumental,
(popular e erudita),
e teórica dos
eletrônica,
dos modos de fazer
modos de
informática e
música e sua função composição
mista
social.
Improvisação
musical das diversas
culturas e mídias,
Teoria da Música.
relacionadas a
76
produção,
Produção de
divulgação
trabalhos com
e consumo.
os modos de
organização e
composição musical,
com enfoque na
música de diversas
culturas.
Ensino Médio - ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
ABORDAGEM
E PERIODOS
PEDAGÓGICA
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
FORMAIS
Ponto
Bidimensional
Arte Ocidental
Linha
Forma
Textura
Cor
Luz
DE
APRENDIZAGEM
Percepção dos
Compreensão dos
Tridimensional
Arte Oriental
modos de fazer
elementos que
Figurativo
Arte Africana
trabalhos com
estruturam e
Abstrato
Arte Brasileira
artes visuais nas
organizam
Perspectiva
Arte
diferentes culturas
as artes visuais e
Semelhanças
Paranaense
e mídias.
sua relação com
Contrastes
Arte Popular
Ritmo Visual
Arte de
Teoria das artes
Vanguarda
visuais.
Superfície
Volume
EXPECTATIVAS
a sociedade
contemporânea.
Técnica:
Indústria
Produção de
Pintura,
Cultural
Produção de
trabalhos
desenho,
Arte Engajada
trabalhos de artes
de artes visuais
modelagem,
Arte
visuais com os
visando a atuação
instalação
Contemporânea modos de
do sujeito em sua
performance,
Arte Digital
organização e
realidade singular
fotografia,
Arte
composição, com
e social.
77
gravura e
Latino –
enfoque nas
esculturas...
Americana
diversas
Apropriação prática
culturas.
e teórica dos modos
Gêneros:
paisagem,
de composição das
natureza-
artes visuais nas
morta,
diversas culturas
designer,
e mídias,
história em
relacionadas
quadrinhos...
a produção,
divulgação
e consumo.
Ensino Médio – ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
ABORDAGEM
PERIODOS
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem:
Técnicas:
Teatro
No Ensino Médio
Compreensão dos
expressões
Jogos teatrais,
Greco- Romano
É proposta uma
elementos que
corporais,
teatro direto
Teatro Medieval
retomada dos
estruturam e
vocais,
e indireto,
Teatro Brasileiro conteúdos do
organizam o teatro e
gestuais e
mímica, ensaio,
Teatro
Ensino
sua relação com o
faciais
Teatro- Fórum
Paranaense
Fundamental
movimento artístico
Roteiro
Teatro Popular
e aprofundamento no
Encenação,
Indústria Cultural destes e outros
Ação
qual
se
originaram.
Leitura dramática Teatro Engajado conteúdos de
Espaço
Teatro Dialético
acordo com
Compreensão da
Teatro Essencial a experiência
dimensão do teatro
Gêneros:
Teatro do
escolar e
enquanto fator de
Tragédia,
Oprimido
cultural
dos transformação
78
Comédia,
Teatro Pobre
alunos.
social.
Tragédia,
Teatro de
Drama e Épico
Vanguarda
Estudo da
Produção de
Dramaturgia
Teatro
personagem, ação trabalhos teatrais,
Representação
Renascentista
dramática e do
visando atuação do
nas mídias
Teatro Latino-
espaço cênico e
sujeito em sua
Caracterização
Americano
sua articulação
realidade singular e
Cenografia,
Teatro Realista
com os
social.
sonoplastia,
Teatro Simbolista elementos de
figurino,
composição e
Apropriação prática
iluminação
movimentos e
e
Direção
períodos do teatro. teórica das
Produção
tecnologias e modos
Teorias do teatro.
de composição da
representação nas
Produção de
mídias; relacionadas
trabalhos com
á produção,
teatro em
divulgação e
diferentes
consumo.
espaços.
Apropriação
Percepção dos
prática e teórica
modos de fazer
de técnicas e modos
teatro
e
sua de composição
função
teatrais.
social.
Produção de
trabalhos com
os modos de
organização e
composição teatral
como fator de
79
transformação
social.
Ensino Médio - ÁREA: DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
ABORDAGEM
E PERIODOS
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Kinesfera
Pré-história
No Ensino
Compreensão dos
Corporal
Fluxo
Greco- Romana
Médio é proposta
elementos que
Peso
Medieval
uma retomada
estruturam e
Eixo
Renascimento
dos conteúdos
organizam a dança
Salto e queda
Dança Clássica
do Ensino
e
Giro
Dança Popular
Fundamental
sua relação com o
Rolamento
Brasileira
E aprofundamento
movimento artístico
Movimentos
Paranaense
destes e outros
no
Articulares
Africana
conteúdos de
originaram.
Lento, rápido
Indígena
acordo com a
E moderado
Hip Hop
experiência escolar Compreensão das
Aceleração e
Expressionismo
e cultural dos
desaceleração
Indústria Cultural alunos.
de dança popular,
Níveis
Dança Moderna
suas origens e
Deslocamento
Vanguardas
Estudo do
práticas
Improvisação
Dança
movimento
contemporâneas.
Direções
Contemporânea
corporal, tempo,
Tempo
Espaço
qual
se
diferentes formas
Planos
espaço e sua
Compreensão da
Coreografia
articulação com
dimensão da dança
Gêneros:
os elementos de
enquanto fator de
Espetáculo
composição e
transformação
Industrial
movimentos e
social.
cultural,
períodos da dança.
80
étnica,
Compreensão das
folclórica,
Percepção dos
diferentes formas
circular,
modos de fazer
de
populares,
dança, através de
Cinema,
salão.
diferentes espaços
musicais
onde é elaborada
mídias
e executada.
sua função social e
dança
e
no
nas
ideológica de
Teoria da dança.
veiculação
e
consumo.
Produção de
trabalhos de dança
Apropriação prática
utilizando
e
equipamentos e
teórica das
recursos
tecnologias
tecnológicos.
modos
e
de composição da
Produção de
dança nas mídias;
trabalhos com
relacionadas à
dança utilizando
produção,
diferentes modos
divulgação
de composição.
e consumo.
Produção de
Trabalhos
com
dança,
Visando atuação do
Sujeito em sua
realidade singular e
social.
81
5.1.5 METODOLOGIA
O trabalho terá como ponto de partida as Diretrizes Curriculares Estaduais e o
conhecimento produzido em arte.
Os conteúdos selecionados devem estar relacionados com a realidade do
aluno e do seu entorno. Nessa seleção, o professor pode considerar artistas,
produções artísticas e bens culturais da região, bem como outras produções de
caráter universal. O aluno terá assim, oportunidade de ampliar sua visão de mundo e
compreender as construções simbólicas de outros sujeitos pertencentes às mais
diversas realidades culturais.
Serão contemplados, na metodologia do ensino da Arte, três momentos da
organização pedagógica:

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar
conceitos artísticos.

Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à
obra de arte.

Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que
compõe uma obra de arte.
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou
pelos três simultaneamente, proporcionando ao educando vivenciar cada um deles.
As atividades serão propostas em diferentes contextos, apresentando, tanto
quanto possível, caráter lúdico e desafiador. Serão propostas atividades artísticas e
culturais com técnicas diferenciadas: pinturas origami, escultura e modelagens.
Aulas explicativas a partir de obras bidimensionais e tridimensionais de diversos
artistas, dados sobre o processo de criação de cada artista e época, pesquisas no
laboratório de informática e explanação na TV Pendrive assim como levantamento
dos diversos suportes e materiais recicláveis que podem ser utilizados como suporte
para a arte. Os trabalhos serão expostos para que todos possam ver e refletir
efetivamente sobre o que produziram.
5.1.6 AVALIAÇÃO
No processo educativo, a avaliação deve ser fazer presente, tanto como meio
de diagnostico do processo ensino-aprendizagem quanto com instrumento de
investigação da pratica pedagógica. O conhecimento que o aluno acumula deve
82
servir como ponto de referência para o professor propor abordagens diferenciadas, é
importante ter em vista que os alunos apresentam uma vivência e um capital cultural
próprio.
A avaliação visa contribuir para a compreensão das dificuldades de
aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa
aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da
sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos
estão inseridos.
Serão estabelecidos em cada conteúdo diversos instrumentos de avaliação,
visando diagnosticar o conhecimento do aluno para possíveis avanços, levando em
conta o que se concretiza no Projeto Político Pedagógico e a Proposta Pedagógica
Curricular e o Plano de Trabalho Docente.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários
vários instrumentos de verificação tais como:

Trabalhos artísticos individuais e em grupo;

Pesquisas bibliográficas e de campo;

Debates em forma de seminários e simpósios;

Provas teóricas e práticas;

Registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.
Por meio destes instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o
planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando
às seguintes expectativas de aprendizagem:

A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua
relação com a sociedade contemporânea;

A produção de trabalhos de arte visando á atuação do sujeito em sua
realidade singular e social;

A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas
diversas cultura e mídia, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Após serem utilizados os instrumentos de avaliação para diagnosticar o
processo de ensino aprendizagem, será proposta uma retomada dos conteúdos que
ainda não foram articulados e apreendidos pelo educando. Esta retomada terá
outras formas de abordagem e outras formas de avaliação para que todos possam
83
participar das discussões, inclusive os que já se apropriaram dos conceitos dos
conteúdos destacados.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os
conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,
então é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis pra que ele
aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao
conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a
possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdos.
5.1.7 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CANTELE, B. R.; LEONARDINI, A. C. Arte: linguagem visual. São Paulo: Ática,
2001.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica – Arte. Secretaria do
estado da Educação – SEED. Curitiba, 2010
NEWBERY, E. Como e porque se faz arte? 1 ed., São Paulo: Ática, 2003.
PAULA, C., et al. Arte Ensino Médio. Curitiba, 2006.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.
Regimento Escolar – Colégio Estadual Pedro II
SANTOS, M. G. V. P. História da Arte. 16 ed., São Paulo: Ática, 2001.
5.2 BIOLOGIA
5.2.1 APRESENTAÇÃO
A ciência e a tecnologia se fazem presentes em todos os setores da vida
contemporânea e têm causado profundas transformações econômicas, sociais e
culturais. Neste cenário, a Biologia vem ocupando uma posição de destaque sem
precedentes na história da ciência.
À escola cabe abordar a Ciência de forma sistêmica, transdisciplinar e
contextualizada, promovendo, em decorrência disto, uma educação que possibilite
aos cidadãos a apropriação de conhecimentos com base nos quais possam tomar
decisões conscientes e esclarecidas.
O número de informações advindas das recentes descobertas científicas,
principalmente nas áreas da Biologia Molecular e Genética, tem se expandido
progressivamente do meio acadêmico ao público em geral por meio de revistas
84
especializadas e dos meios de comunicação de massa Hilda Weissmann (1993)
afirma que a formação científica das crianças e dos jovens deve contribuir para a
formação de futuros cidadãos que sejam responsáveis pelos seus atos, tanto
individuais como coletivos, conscientes e conhecedores dos riscos, mas ativos e
solidários para conquistar o bem-estar da sociedade e críticos e exigentes diante
daqueles que tomam as decisões. Segundo FUMAGALLI, (1993) a formação de uma
atitude científica está intimamente vinculada ao modo como se constrói o
conhecimento. Temas polêmicos relacionados à pesquisa genômica, clonagem de
órgãos e organismos, emprego de células-tronco e, especialmente, à produção e
utilização de organismos transgênicos passam a ser discutidos dentro e fora da
escola. As pessoas são convocadas a refletir e a opinar sobre os benefícios, riscos e
implicações éticas, morais e sociais provenientes das biotecnologias geradas dessas
pesquisas.
Por origem e herança, a bioética é parte da medicina a qual lhe assegura um
desenvolvimento multidisciplinar, capaz de agregar várias frentes de conhecimento e
diversas práticas médicas em torno de problemas e pólos temáticos novos.
No entanto, a bioética com suas diretrizes é muito importante não apenas ao
longo da vida (por exemplo, no âmbito da doação e do transplante de órgãos). Ela
se torna imprescindível no início e fim da existência. Carregada de enumeráveis
termos e conceitos que fazem dela um patrimônio da humanidade com aporte
religioso da espécie. A bioética nos familiariza com o genoma humano, a
contracepção, a esterilização, a inseminação, a fecundação in vitro, a doação de
sêmen ou de óvulo, a barriga de aluguel, a escolha e predeterminação do sexo, a
reprodução assistida, a clonagem humana, o descarte de embriões não menos do
que com pacientes terminais, morte clínica, prolongamento artificial da vida,
eutanásia/ etc.
Sob o ponto de vista da ciência, com objeto e métodos não mais restritos ao
universo da medicina, a bioética pode então, interagir, na teoria e na prática, com as
diferentes áreas do conhecimento. Dada sua destinação interdisciplinar, a ciência da
bioética tem a tarefa de aplicar a pluralidade de seus princípios e suas regras às
várias frentes de geração, elaboração e administração do saber. A bioética faz o
caminho de volta a natureza enquanto envolve o passado, o presente e o futuro das
espécies, além de cuidar da arqueologia.
85
5.2.2 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO
a. RACISMO, IDENTIDADE E ETNIA
O conceito de raça tem sua origem no latim ratio, que significa sorte,
categoria, espécie. Na história das Ciências Naturais, o conceito de raça foi
primeiramente usado na Zoologia e na Botânica para classificar as espécies animais
e vegetais. Foi neste sentido que o naturalista sueco, Carl Von Linné conhecido em
Português como Lineu (1707-1778), o usou para classificar as plantas em 24 raças
ou classes, classificação hoje inteiramente abandonada. No latim medieval, o
conceito de raça passou a designar um grupo de pessoa que têm um ancestral.
Portanto, possuem algumas características físicas em comum. Em 1684, o termo é
empregado pelo francês François Bernier, para classificar a diversidade humana em
grupos fisicamente contrastados, denominados raças.
Nos séculos XVI-XVII, o conceito de raça passa efetivamente a atuar nas
relações entre classes sociais da França da época, pela nobreza local que se
identificava com os Francos, de origem germânica em oposição aos Gauleses,
população local que era identificada com a Plebe. Os Francos se consideravam
como uma raça distinta dos Gauleses e acreditava serem dotadas de sangue “puro”,
que os destacavam com vantagens, como suas habilidades especiais e aptidões
naturais para dirigir, administrar e dominar os Gauleses, acreditando mesmo que,
podiam escravizá-los.
Fica evidente que o conceito de raças “puras” foi transportado da Botânica e da
Zoologia para legitimar as relações de dominação e de sujeição entre classes
sociais (Nobreza e Plebe), embora, não houvesse diferenças morfo-biológicas
notáveis entre os indivíduos pertencentes a ambas as classes.
Por que então, classificar a diversidade humana em raças diferentes? A
variabilidade humana é um fato empírico incontestável que, como tal merece uma
explicação científica. Os conceitos e as classificações servem de ferramentas para
operacionalizar o pensamento. É neste sentido que o conceito de raça e a
classificação da diversidade humana em raças teriam servido. A classificação é um
constante da
criatividade e do
empreendedorismo
do espírito humano. Seja
através de brincadeira ou seguindo as necessidades habituais, todos nós
classificamos nossos objetos em classes ou categorias, de acordo com alguns
critérios de semelhança e diferença. Infelizmente, os conceitos de raça destinados
ao homem resultaram numa operação de hierarquização que criou e fortaleceu o
86
caminho do racialismo. A cor da pele é definida pela concentração da melanina. É
justamente o degrau dessa concentração que define a cor da pele, dos olhos e do
cabelo. A chamada raça branca tem menos concentração de melanina, o que define
a sua cor branca, cabelos e olhos mais claros que a negra que concentra mais
melanina e por isso tem pele, cabelos e olhos mais escuros enquanto a amarela,
numa posição intermediária que define a sua cor de pele que por aproximação é dita
amarela. Ora, a cor da pele resultante do grau de concentração da melanina,
substância que possuímos todos, é um critério relativamente artificial. Apenas
menos de 1% dos genes que constituem o patrimônio genético de um indivíduo são
implicados na transmissão da cor da pele, dos olhos e cabelos. Os negros da África
e os autóctones da Austrália possuem pele escura por causa da concentração da
melanina. Nem por isso eles são geneticamente parentes próximos. Da mesma
maneira que os pigmeus da África e da Ásia não constituem o mesmo grupo
biológico apesar da pequena estatura que eles têm em comum.
Quanto aos critérios morfológicos como a forma do nariz, dos lábios, do
queixo, do formato do crânio, o ângulo facial, etc., foram utilizados no século XX
para aperfeiçoar a classificação. Em 1912, o antropólogo Franz Boas em pesquisa
realizadas com filhos de imigrados não brancos nos Estados Unidos, descobre que
a forma do crânio era uma característica que dependia mais da influência do meio,
do que dos fatores raciais. Graças aos progressos da Genética Humana, também
no século XX, descobriu-se, que havia no sangue critérios químicos (Chamados de
marcadores) mais determinantes para consagrar definitivamente a divisão da
humanidade para além de raças estanques. As pesquisas comparativas destes
marcadores genéticos levaram também à conclusão de que os patrimônios
genéticos de dois indivíduos pertencentes a uma mesma raça podem ser mais
distantes que os pertencentes às raças diferentes. Combinando todos esses
desencontros com os progressos realizados na própria ciência biológica (genética
humana, biologia molecular, bioquímica), os estudiosos desse campo de
conhecimento chegaram à conclusão de que, biológica e cientificamente, as raças
não existem.
b. A BIOTECNOLOGIA VOLTADA AO HOMEM DO CAMPO
Elias Canuto Brandão, em seu artigo ”Educação do Campo- Pedagogia da
Sobrevivência” Discute a problemática da educação voltada aos que trabalham,
residem e ou dependem direta ou indiretamente do trabalho no campo.
87
Segundo este pesquisador, a população rural brasileira deste século foi
caracterizada por uma diversidade de grupos. Sendo que os grupos mais
conhecidos são os de bóias-frias, colonos, peões, meeiros, porcenteiros diaristas,
mensalistas, sem-terra, pequenos agricultores e moradores em vilarejos rurais
Mediante essa diversidade e suas especificidades, a discussão de uma educação
que problematize a relação entre o homem e a natureza; o homem e a máquina; o
homem e a tecnologia; o homem e a educação, torna-se pertinente ao falarmos de
uma educação do campo dos grupos que existem e persistem no campo.
Brandão afirma em seu artigo que nem todos os que trabalham no campo moram no
campo. Apenas uma pequena parcela fixa residência, como é o caso dos sem terra
após uma maratona de ocupações, despejos, perseguições, ameaças, prisões,
passeatas, caminhadas, negociações, acampamentos e assentamentos, após um
clima de violência, terror e cumplicidade. Afirma ainda,
que a
maioria dos
trabalhadores do campo, sejam eles bóias-frias ou proprietários de terra – pequeno,
médio ou grande – moram nas periferias das cidades, vilas, vilarejos, bairros e
patrimônios, muitas vezes ausentes do processo político, econômico, cultural e
educativo mas que, em épocas de eleições, são lembrados, citados e procurados.
Os problemas educacionais que afetam o homem do campo ultrapassam os limites
estaduais. Nas últimas décadas os governos focalizaram investimentos nas escolas
urbanas, desconhecendo os que moram ou dependem do campo para sobreviver.
Entidades, Movimentos e Associações discutem propostas, desafios e alternativas
voltadas ao homem que continua no campo ou que esteja retornando a ele, sejam
índios; sem terra assentados ou em processo de assentamento; pequeno agricultor;
meeiro ou colono e, propostas de como terem acesso à educação. O processo de
modernização da agricultura acompanha o capitalismo, porém, a partir dos anos 40,
desenvolve-se na agricultura, um novo padrão de desenvolvimento tecnológico, com
o incremento do uso do trator e diversas maquinarias agrícolas, e ao uso de fontes
energéticas como a eletricidade e o petróleo. Concomitantemente, existe um forte
crescimento na pesquisa biológica e química, com o uso de fertilizantes, defensivos,
sementes híbridas e fungicidas.
O autor Antonio Julio Menezes Neto, em seu artigo Educação, sindicalismo e
novas tecnologias nos processos sociais agrários, afirma que o mundo rural tem se
modificado em seu desenvolvimento mecânico, pelas novas tecnologias, pelo
avanço da engenharia genética, da biotecnologia e da química. E qualifica de
88
devastadora a forma como se dá este avanço no campo onde o trabalho humano é
substituído pelo emprego de máquinas, fazendo com que a população rural diminua
sempre enquanto se dá o aumento da produtividade. Este fato , segundo o autor, de
grande relevância no contexto das transformações atuais, enquanto transformador
do "modo de vida rural". Segundo ele, a agroindústria modifica os hábitos
alimentares, num contexto de novas relações de mercado e consumo, subordina a
pequena produção, industrializa a produção tradicional do campo, como as famosas
"fábricas de frango", em face das atuais modernas granjas, onde a procriação de
aves é realizada por chocadeiras elétricas, a alimentação é composta por rações e
as aves são confinadas em pequenos cubículos; ou as "indústrias das maçãs" em
que o computador separa as frutas por cor e peso, tudo padronizado, próximo do
funcionamento de uma fábrica.
Junto a este processo, encontramos o desenvolvimento da biotecnologia, pela
manipulação genética e o desenvolvimento da indústria alimentícia química.
a biotecnologia no novo século passa a assumir papel primordial na sociedade
contemporânea, sendo vista como um fator de desenvolvimento e poder econômico
de alta relevância.
Em entrevista exclusiva para o CIB, Fernando Homem de Melo, doutor em
Economia pela Universidade Estadual da Carolina do Norte e professor da USP,
afirma que o Brasil pode se tornar ainda mais competitivo no mercado internacional
se adotar os transgênicos.
Segundo Melo, a relação entre o avanço tecnológico no campo e o preço dos
alimentos é extremamente importante, principalmente no que diz respeito à
produção de alimentos voltada para o mercado interno. As inovações tecnológicas
sejam elas biológica química ou mecânica, contribuem para a maior produtividade
da agricultura como um todo, proporcionando custos menores de produção e,
conseqüentemente, resultando em produtos com preços menores.
A Biologia proposta para o Ensino médio deve estar voltada para valorização
do homem do campo, representado através de alunos oriundo de diversos bairros
deste município incluindo-se periferia e zona rural,
propiciadora de
enquanto ferramenta
saberes específicos de ciências e áreas afins. Saberes estes,
propostos através de questionamentos, vocabulários próprios, debates envolvendo
temas pertinentes variados que culminem com apropriação de valores éticos, e
ambientais e humanos.
89
c. RECONHECIMENTO E DEFESA DO POVO INDÍGENA.

A VISÃO INDÍGENA BRASILEIRA
O que é índio? Um índio não chama nem a si mesmo de índio esse nome
veio trazido pelos colonizadores no séc. XVI. O índio mais antigo desta terra hoje
chamada Brasil se autodenomina Tupy, que significa "Tu" (som) e "py" (pé), ou seja,
o som-de-pé, de modo que o índio é uma qualidade de espírito posta em uma
harmonia de forma.
Qual a origem dos índios? Conforme o mito Tupy-Guarani, o Criador, cujo
coração é o Sol, /tataravô desse Sol que vemos, soprou seu cachimbo sagrado e da
fumaça desse cachimbo se fez a Mãe Terra. Chamou sete anciães e disse: ‘Gostaria
que criassem ali uma humanidade’. Os anciães navegaram em uma canoa que era
como cobra de fogo pelo céu; e a cobra-canoa levou-os até a Terra. Logo eles
criaram o primeiro ser humano e disseram: ‘Você é o guardião da roça’. Estava
criado o homem. O primeiro homem desceu do céu através do arco-íris em que os
anciães se transformaram. Seu nome era Nanderuvuçu, o nosso Pai Antepassado, o
que viria a ser o Sol. E logo os anciães fizeram surgir da Águas do Grande Rio
Nanderykei-cy, a nossa Mãe Antepassada. Depois eles geraram a humanidade, um
se transformou no Sol, e a outra, na Lua. São nossos tataravós.
Esta história revela o jeito do povo indígena de contar a sua origem, a origem
do mundo, do cosmos, e também mostra como funciona o pensamento nativo. Os
antropólogos chamam de mito, e algumas dessas histórias são denominadas de
lendas.
Indígenas no Brasil atual - Índios Isolados
Segundo a FUNAI, são considerados índios isolados aqueles grupos que não
estabeleceram contato permanente com a população nacional, diferenciando-se das
sociedades indígenas já contatadas. Atualmente, o CGII dispõe de 46 informações
sobre a possível existência de índios isolados no território nacional, sendo que a
grande maioria localiza-se na Amazônia Legal.
O primeiro inventário dos nativos brasileiros só é feito em 1884, pelo viajante
alemão Karl von den Steinen, que registra a Presença de quatro grupos ou nações
indígenas: tupi-guarani, jê ou tapuia, nuaruaque ou maipuré e caraíba ou cariba. Von
den Steinen também assinala quatro grupos lingüísticos: tupi, macro-jê, caribe e
aruaque. Atualmente estima-se que sejam faladas 170 línguas indígenas no Brasil.
90
Estima-se que, em 1500, existiam de 1 milhão a 3 milhões de indígenas no Brasil.
Em cinco séculos, a população indígena reduz-se aos atuais 270 mil índios, o que
representa 0,02% da população brasileira. São encontrados em quase todo o país,
mas a concentração maior é nas regiões Norte e Centro-Oeste. A FUNAI registra a
existência de 206 povos indígenas, alguns com apenas uma dúzia de indivíduos.
Somente dez povos têm mais de 5 mil pessoas. As 547 áreas indígenas cobrem
94.091.318 ha, ou 11% do país. Há indícios da existência de 54 grupos de índios
isolados, ainda não contatados pelo homem branco.
O órgão responsável pela proteção aos povos indígenas isolados é a
Coordenação Geral de Índios Isolados (CGII), vinculado à Fundação Nacional do
Índio (FUNAI), criado no ano de 1967 e tendo por referência a Constituição de 1998.

ASPECTOS CULTURAIS DA MULHER INDÍGENA GUARANI (AGENDA
21)
Na fase adulta e terceira idade, vivenciam inúmeras crenças culturais
relacionadas à sexualidade, ao casamento, à gravidez, parto, nascimento de uma
criança, puerpério, esterilidade, aborto, intervalo interginésico, planejamento familiar
e menopausa, que precisam ser respeitadas e incentivadas pelo homem branco
para que haja a sua preservação. A mulher indígena guarani vivencia inúmeras
crenças culturais em sua vida. A sexualidade tem início a partir da ocorrência da
menarca, sendo essas mulheres submissas, submetidas continuamente ao controle
e a cobrança das anciãs. O casamento é um meio de conseguir o macho, podendo
resultar de autoridade paterna, se dá precocemente e tem pouca durabilidade. Sobre
o ato conceptivo, a mulher não participa diretamente, compete-lhe apenas
“armazenar” e alimentar o feto. A gestação é uma maneira do mundo humano e
sobrenatural se comunicarem, e é anunciada por meio de um sonho. Nesse período
as mulheres, precisam tomar alguns cuidados, como não ter emoções fortes, manter
alimentação adequada, não ter relações extraconjugais ou não responsabilizar-se
pela família. Quanto ao parto, este é feito de cócoras na residência, e a placenta é
enterrada no local. O cordão umbilical é costado pela parteira, e como secante é
utilizada a cinza. Ao nascer uma criança morta ou com deficiência, é decorrente de
problemas relativos aos pais que não seguiram as regras na gestação e parto. Os
cuidados no puerpério são rigorosos, a mãe necessita de repouso absoluto,
cuidados com asseio; regras alimentares, abstinência sexual. A esterilidade e o
91
aborto são vistos como castigo. O intervalo interginésico da mulher indígena guarani
é curto, o que dificulta a recuperação fisiológica da mulher. No planejamento familiar,
há altos índices de fecundidade, e os métodos contraceptivos são por meios
culturais próprios, como ervas e abstinência sexual. Quanto à menopausa, os
guaranis entendem que é o fim da vida reprodutiva, e assim a mulher consegue o
papel social de parteira.Este documento salienta que é importante os profissionais
de saúde estarem informados sobre o sistema cultural indígena, que é diferenciado
do homem branco, assim como as crenças que esta população está habituada. Para
trabalhar com a sociedade indígena é necessário um conhecimento prévio a respeito
de sua cultura, evitando assim conclusões precipitadas e desenvolvimento de ações
equivocadas e incompatíveis com a realidade da cultura em questão.
5.2.3 JUSTIFICATIVAS
A disciplina de biologia tem como objeto de estudo o fenômeno da vida. A
importância de se estudar Biologia está estreitamente ligada ao fato de se tratar de
um tema relacionado às origens da vida no Universo bem como os caminhos
percorridos pelos seres vivos, desde sua origem, desenvolvimento, adaptações,
mutações, etc. até os dias atuais. Ao mesmo tempo em que desperta a curiosidade
do homem, para as questões referentes à vida como um todo, o estudo da Biologia
oferece-lhe subsídios na busca de respostas que o façam compreender, relacionarse e interagir com o mundo vivo do qual faz parte.
Através do estudo da Biologia chegaremos ao conhecimento da existência de
espécies diversas, quer seja analisando cada organismo ou mesmo os vestígios
históricos, através de fósseis preservados desde épocas remotas.
Através da Biologia, é possível analisar e compreender a dinâmica da vida como um
todo, de perceber a necessidade de se preservar a diversidade biológica, interagindo
de forma racional com a natureza, extraindo dela tudo de que necessitamos: casa,
comida, água, ar, luz , calor, etc. sem agredi-la ou esgotá-la, mas, fazê-lo de forma
sustentável.
5.2.4 METODOLOGIA
Os conteúdos da disciplina de Biologia devem ser trabalhados de forma
coerente com os objetivos a que se propõem, e ao mesmo tempo interligarem-se
92
aos conhecimentos anteriormente concebidos para que o aprendizado se faça de
forma gradativa e proveitosa.
Cada tema deve ser abordado pelo professor de forma significativa, como
caminho que se toma no aprendizado para a condução da própria vida, seja para
uso pessoal e individual ou para utilização da coletividade. Para tal, é necessário
que cada tema sugira uma situação/problema real de forma crítica e eficaz na busca
de soluções práticas, propiciando ao educando subsídios para sua emancipação na
resolução de problemas de seu cotidiano.
Como forma de apropriação da diversidade de situações que permeiam o
desenvolvimento cultural educacional e econômico da sociedade brasileira será
considerada as diferentes formas de contribuição social desde a descoberta, a
exploração e atualidade lembrando a tempo a importante contribuição Afrabrasileira e africana em todos os setores do nosso país.
A educação do campo terá seu merecido lugar, no desenvolvimento
metodológico de todas as disciplinas trabalhadas, mas em Biologia terá lugar de
destaque até mesmo como forma de resgate, por sua inegável contribuição no
desenvolvimento social, cultural e principalmente econômico da nação brasileira.
As aulas podem ser informativas, investigativas, analítica, de acordo com a
necessidade que cada situação requer, segundo a necessidade de informar, expor,
investigar intervindo sempre que necessário. Serão oportunizados momentos de
debates, relatórios, confecção e exposição de trabalhos, projetos e de material de
pesquisa variados. Serão utilizados os diversos materiais disponíveis, tais como:
laboratório, vídeos, informática, pesquisa em livros didáticos, paradidáticos, jornais e
revistas.
5.2.5 AVALIAÇÃO
Condições e implicações da avaliação:

Prática emancipatória;

Instrumento para a obtenção de informações necessárias sobre o
desenvolvimento da prática pedagógica;
Instrumento reflexivo:
A avaliação como prática pedagógica estará a serviço de todos os alunos,
permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não estando como elemento
externo ao processo. As práticas avaliativas deverão superar as praticam
93
classificatórias e autoritárias, visando à diminuição das desigualdades sociais e com
a luta por uma sociedade justa e mais humana.
A avaliação será diagnostica e continua através dos vários instrumentos
avaliativos, valorizando-se o conhecimento já adquirido pelo aluno, propiciando
condições para o seu avanço no processo de ensino-aprendizagem.
Em Biologia, a avaliação terá como objetivo o sucesso no processo
aprendizagem. Seja através de testes escritos, relatórios, trabalhos de pesquisa
individual ou em grupo, debates, exposição oral como seminários e outros,
considerando-se todo o processo de construção dos saberes.
Distribuição dos conteúdos
Os conteúdos a serem trabalhados estarão distribuídos por séries,
respeitando-se o eixo de conhecimento designado com Conteúdo Estruturante.
Os conteúdos estruturantes do conhecimento subdividem-se em quatros eixos
específicos com conteúdos afins como descritos a seguir:
1º ANO : ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
- Níveis de organização dos seres vivos (teoria celular; células procarióticas e
eucarióticas )
- Seres unicelulares e pluricelulares ( da célula ao organismo)
- Autótrofos e Heterótrofos ( obtenção de energia pelos seres vivos)
- Produtor, decompositor e comsumidor ( fluxo de energia e de matéria no
ecossistema)
- Biosfera ( relações ecológicas intra- específicas e inter-especificas)

MECANISMOS BIOLÓGICOS
- Citologia: estrutura celular e suas funções (bioquímica celular :compostos
orgânicos e inorgânicos; membrana, citoplasma e núcleo).
- Histologia: organização dos tecidos ( epitelial, conjuntivo, muscular e
nervoso).
- Divisão celular ( mitose e meiose).

BIODIVERSIDADE
- Origem da vida
- Biogênese e abiogênese

IMPLICAÇÕES DOS FENOMENOS BIOLOGICOS NO FENOMENO VIDA
94
- Metabolismo e base molecular.
- Controle biológico (controle de pragas e preservação de espécies no manejo
de culturas e produção de alimentos)
- Educação para o campo (cuidados no manejo do solo e na preservação de
matas e rios)
2º ANO : ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
- Níveis de organização dos seres vivos
- Classificação filogenética e taxonomia
- Vírus
- Reino Monera
- Reino Protista
- Reino Fungi
- Reino Plantae
- Reino Animália

MECANISMOS BIOLÓGICOS
- Organização anatômica e funcional dos seres vivos
- Perpetuação das espécies ( diferentes tipos de reprodução)

BIODIVERSIDADE
- Biomas: A Biosfera e suas divisões (recursos naturais):

IMPLICAÇÕES DOS FENOMENOS BIOLOGICOS NO FENOMENO VIDA
- Biomonitoramento: qualidade de vida (saúde física e psíquica emocional
preventiva)
- Microorganismo e produção farmacêutica (fungos e bactérias e sua
utilização na indústria farmacêutica e de alimentos)
- Educação para o campo – Apropriação de vocabulários e conhecimentos
específicos necessários visando o cuidado e manejo de plantas, animais e
microorganismos comuns a este ambiente.
3º ANO: ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
- Níveis de organização dos seres vivos
- Reprodução humana
- Embriologia

MECANISMOS BIOLÓGICOS
95
- Hereditariedade
- Variabilidade genética (1º e 2º Leis de Mendel, Noções de probabilidade)
- Biologia Molecular (sistema ABO, sistema MN, herança do sexo, interação
gênica Herança quantitativa)
- História e cultura afro-brasileira e africana
fenótipo como resultado da
interação gênica com o meio e suas implicações nas diferentes culturas).

BIODIVERSIDADE
- Origem das espécies ( Especiação, evidencias evolutivas , genética de
populações)
- Equilíbrio Natural ( ciclos biogeoquímicos).
- Educação para o campo ( a melhoria genética como forma quantitativa e
qualitativa na produção de alimentos-transgênicos; clonagem de animais à serviço
do homem).

IMPLICAÇÕES DOS FENOMENOS BIOLOGICOS NO FENOMENO VIDA
- Mutação (mutação como forma de seleção natural das espécies)
- Organismos geneticamente modificados- OGM
- Clonagem (células tronco)
- Fertilização In-vitro
- Bioética ( Interferência do homem na produção de alimentos, de remédios
ou no ambiente visando interesses próprios ou prejudiciais a humanidade).
- História e cultura afro-brasileira e africana. Conhecimento da genética
relacionada a etnia de povos diferenciados dos variados continentes, visando o
reconhecimento da existência de uma única raça humana.
5.2.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO, Wanderley, Biologia em Foco: São Paulo: FTD, 2002.
X Coloquio Internacional de Geocrítica. Barcelona, 26 - 30 de mayo de 2008.
Universidad de Barcelona. Maria Angela Comegna, Universidade de São Paulo
POLÍTICAS DE PROTEÇÃO AOS POVOS INDÍGENAS ISOLADOS NO BRASIL E
NA BOLÍVIA..Disponível em: < http .www.ub.es/geocit-xco
>
Acesso em
01/09/2010.
EDUCAÇÃO DO CAMPO: Pedagogia da sobrevivência
96
Elias Canuto Brandão Doutor em Sociologia; Pesquisador no Grupo de Estudos e
Pesquisa em Políticas e Gestão Educacional (GEPPGE-UEM); Coordenador do
Coletivo de Estudos e Educação em Direitos Humanos de Maringá/PR (CEEDH).
HECK,
J.
N.
Bioética:
Contexto
Histórico,
Desafios
e
Responsabilidade.
Universidade Federal de Goiás / Universidade Católica de Goiás, Brazil. Disponível
em: http://Bioetica:ContextoHistorico,DesafioseResponsabilidade
Acesso em 30/08/10
LOPES, Sonia, Biologia Essencial. São Paulo: Saraiva, 2003
MACHADO,Sidio, Biologia de olho no mundo do trabalho.São Paulo: Sipione, 2003
MORANDINI, CLÉZIO/ Clezio Morandini, Luiz Carlos Belinello - Biologia Livros
Paratodos. São Paulo: Atual, 1999
PAULINO,Wilson Roberto- Biologia, série Novo Ensino Médio. São Paulo:Ática,
2002
GAINOTI, Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias Vol. 6, Nº 2, 299-309
(2007)300 studies contribute only slightly towards a different concept from that
acquired in extra school situations. Acesso em 30/08/10
SEMINARIO INTERNACIONAL “EXPERIENCIAS DE AGENDA 21: OS DESAFIO
DO NOSSO TEMPO” 27,28 e 29 DE NOVEMBRO . Ponta Grossa- PR- Brasil.
ASPECTOS CULTURAIS DA MULHER INDÍGENA GUARANI ROZIN, Arnei Júnior;
LAZZAROTTO, Elizabeth Maria; SOUZA, Alcy Aparecida Leite; MEZA, Sheila Karina
Lüders; BARATIERI Tatiane; VIDAL, Kiussa Taina Geteins; CINTRA, Hans Doner
Eric & DELL’ARINGA, Fernando Kami
UMA
ABORDAGEM
CONCEITUAL
DAS
NOÇÕES
DE
RACA,
RACISMO,IDENTIDADE E ETNIA* Prof. Dr. Kabengele Munanga (USP). Palestra
proferida no 3º Seminário Nacional Relações Raciais e Educação-PENESB-RJ,
05/11/03
5.3 CELEM
5.3.1 APRESENTAÇÃO
No ano de 1986, a Secretaria de Estado da Educação, através da então
Secretária Estadual da Educação, Gilda Poli Rocha Loures, no uso de suas
atribuições legais, resolveu através da Resolução nº 3.546/86, de 15 de agosto de
1986, regulamentar a criação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas –
CELEM, na Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná. Neste ano, os Centros de
97
Línguas Estrangeiras Modernas passaram a ser ofertados em 10 (dez) dos 32 (trinta
e dois) Núcleos Regionais de Educação - NRE existentes hoje, oportunizando a 79
(setenta e nove) estabelecimentos de ensino da Educação Básica do estado do
Paraná a oferta de outros idiomas diferentes daqueles constantes na Matriz
Curricular. No ano seguinte, em 1987, o Secretário Estadual da Educação, tendo em
vista as disposições da Resolução nº 3.546/86. Naquele momento, de acordo com
as condições para a criação de turmas, havia a disponibilidade de recursos humanos
nas Línguas Estrangeiras Modernas Alemão, Espanhol, Francês, Inglês e Italiano,
e o objetivo era: “ensino instrumental da língua (aprendizado e aprofundamento),
para o aperfeiçoamento cultural e profissional dos estudantes, desenvolvendo neles
especialmente as habilidades de leitura e interpretação de textos, oportunizando-se,
aos alunos de melhor rendimento, o desenvolvimento da escrita e da fala”
(RESOLUÇÃO 3.546/1986 de 15 de agosto de 1986). Porém, foi em 05 de agosto
de 2005 que, foi criada a lei n. 11.161, que tornou obrigatória a oferta de Língua
Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio com matrícula facultativa aos
alunos, com prazo de cinco anos para implementá-la a partir da data de sua
publicação. A oferta dessa disciplina é extracurricular e gratuita nas escolas públicas
no Estado do Paraná, é destinada a alunos, professores, funcionários e se sobrar
vagas, 30% será oferecida à comunidade. Portanto, esta lei também atende as
relações do Brasil com os países de Língua Espanhola, no qual o Brasil faz parte do
Mercosul. Sendo assim, o trabalho realizado através do CELEM vem contribuindo de
maneira significativa na realidade educacional do Paraná trazendo oportunidades de
melhoria na perspectiva profissional.
Desta forma, ensinar e aprender línguas são também ensinar e aprender
percepções de mundo e maneiras de construir sentido é formar subjetividades,
independentemente do grau de proficiência atingido. O ensino de língua estrangeira
amplia as perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e cria
novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.
Entende-se que a escolarização tem o compromisso de prover aos alunos
meios necessários para que não assimilem o saber enquanto resultado, mas
aprendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua
transformação.
98
A língua estrangeira é um instrumento de comunicação entre os povos. Ela
assume funções de inserir sujeito num contexto global, contribuindo para seu próprio
desenvolvimento e o da comunidade.
É fundamental reconhecer que o aprendizado da língua estrangeira permite
pensar criticamente sobre o papel da língua na sociedade, conhecer a diversidade
lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do
ser.
O ensino da Língua Espanhola no Celem se dá através do acesso a
conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sociopragmáticos, oportunizando
o discurso, a percepção de possibilidades de construção de significados em relação
ao mundo em que vive de acordo com os significados sociais e historicamente
construídos e passíveis de transformação na prática social.
Toda
língua
é
uma
construção
histórica
e
cultural
em
constante
transformação, não se limitando a uma visão sistêmica e estrutural do código
lingüístico.
Os principais objetivos do Ensino de Língua Estrangeira são:

Considerar as relações que podem ser estabelecidas entre a língua
estudada e a inclusão social, objetivando o desenvolvimento da consciência do
papel das línguas na sociedade e o reconhecimento da diversidade cultural.

Propiciar que os envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua
que estão aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é, que não se
limitem
ao
exercício
de
uma
mera
prática
de
formas
lingüísticas
descontextualizadas.

Possibilitar aos alunos que usem a língua estrangeira em situações de
comunicação – produção e compreensão de textos verbais e não verbais, inserindoos na sociedade como participantes ativos, não limitados às suas comunidades
locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros
conhecimentos.

Vivenciar, na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe
possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas.

Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos
e, portanto, passíveis de transformação na prática social.
99
5.3.2 CONTEÚDOS BÁSICOS DA LÍNGUA ESPANHOLA
O conteúdo estruturante de Língua Espanhola é o discurso enquanto prática
social, ou seja, o texto e suas intenções, seus gêneros. O trabalho com esse
conteúdo se efetivará através das práticas discursivas de leitura, oralidade e escrita,
nas quais as formas lingüísticas pertinentes ao texto serão tratadas de modo
contextualizado, já que o discurso se realiza no texto e pelo texto.
Leitura, Oralidade, Escrita e Análise Lingüística.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
Fatores de textualidade centrados no leitor:
•Tema do texto;
•Aceitabilidade do texto;
•Finalidade do texto;
•Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centrados no texto:

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e

informais (como conectivos, gírias, expressões, repetições);
100

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
Fatores de textualidade centrados no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do gênero;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.
Fatores de textualidade centrados no texto:

Intertextualidade;

Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas,
travessão, negrito);

Partículas conectivas básicas do texto.

Elementos textuais: levantamento
lexical de
palavras
italicizadas,
negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios;

Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens
lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centrados no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;
101

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo

Temporalidade;

Referência textual.
Fatores de textualidade centrados no texto:

Intertextualidade;

Partículas conectivas básicas do texto;

Vozes do discurso: direto e indireto;

Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia,
formação das palavras, figuras de linguagem;

Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e
explicitas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.
102
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
Fatores de textualidade centrados no leitor:

Tema do texto;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centrados no texto:

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais informais como
conectivos, gírias, expressões, repetições);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
Fatores de textualidade centrados no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;
103

Temporalidade;

Referência textual.
Fatores de textualidade centrados no texto:

Intertextualidade;

Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas,
travessão, negrito);

Partículas conectivas básicas do texto;

Elementos textuais: levantamento
lexical de
palavras
italicizadas,
negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios;

Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens
lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centrados no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.
Fatores de textualidade centrados no texto:

Intertextualidade;

Partículas conectivas básicas do texto;

Vozes do discurso: direto e indireto;
104

Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia,
formação das palavras, figuras de linguagem;

Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e
explicitas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.
Obs: Contemplando a lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e
africana, haverá inclusão de conteúdos voltados ao assunto bem como à educação
do campo, educação ambiental e outros Desafios Educacionais Contemporâneos,
através do estudo de gêneros discursivos variados, leitura de textos, vocabulários,
músicas, etc.
5.3.3 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O conteúdo estruturante aborda as questões lingüísticas, as sóciopragmáticas, culturais e discursivas, assim como as três práticas: oralidade, leitura e
escrita. Sendo assim, os conteúdos específicos a serem desdobrados a partir do
conteúdo estruturante serão estabelecidos com referência aos textos de diferentes
tipos destacando seus elementos lingüístico-discursivos. A prática oral será
trabalhada da seguinte maneira:

Organização e apresentações de textos produzidos pelos alunos;

Propor ao aluno o estabelecimento das relações do texto com o
conhecimento já adquirido pelo mesmo;

Orientação sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;

Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos
alunos e propor leitura de diversos textos desde uma bula de remédio até
charges.....

Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal;
105

Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões
sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como: entonação, expressões outros;
Esses textos devem abordar uma prática reflexiva e crítica, desenvolvendo
conhecimentos lingüísticos, percebendo as implicações sociais, históricas e
ideológicas presentes nos mesmos.
A partir desses itens mencionados, o professor deverá selecionar os textos,
tendo como referência os fundamentos teórico-metodológicos da disciplina, bem
como os objetivos do ensino da Língua Estrangeira. Ao interagir com textos
provenientes de vários gêneros, o aluno perceberá que as formas lingüísticas não
são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo significado, mas são flexíveis
e variam dependendo do contexto e da situação em que a prática social do uso da
linguagem.
As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação primeira
com o texto. Isto não representa privilegiar a prática da leitura em detrimento às
demais no trabalho em sala de aula, visto que na interação com o texto, há uma
simultânea utilização de todas as práticas discursivas: leitura, escrita e oralidade.
Os conhecimentos lingüísticos serão trabalhados dependendo do grau de
conhecimento dos alunos e estarão voltados para a interação que tenha por
finalidade o uso efetivo da linguagem e não da memorização de conceitos. Serão
selecionados a partir dos erros resultantes das atividades e da dificuldade dos
alunos. Ao trabalhar com as diferentes culturas, é importante que o aluno, ao
contrastar a sua cultura com a do outro, perceba-se como sujeito histórico e
socialmente constituído e assim elabore a consciência da própria identidade.
Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como
uma atividade sócio-interacional, ou seja, significativa.
Os textos literários serão apresentados aos alunos de modo que provoquem
reflexão e façam com que os percebam como uma prática social de um determinado
contexto sócio-cultural particular.
O ensino de língua estrangeira estará articulando com as demais disciplinas
do currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa
obrigatoriamente, desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas fazer
com que o aluno perceba que conteúdos de disciplinas distintas podem muitas
vezes estar relacionados entre si.
106
A língua estrangeira será trabalhada de maneira a proporcionar: a inclusão
social, o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o
reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das identidades
transformadoras. Os alunos, nesta abordagem de ensino são encorajados a
reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural aos textos que lhe são
apresentados, envolvendo-os em atividades críticas e problematizadoras, que se
concretizam por meio da língua como prática social.
O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula precisa partir do
entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros
instrumentos de acesso à informação:

A
língua
estrangeira
moderna
possibilita
conhecer,
expressar
e
transformar modos de entender o mundo e de construir significados.
Para desenvolver essas práticas serão utilizados:

Textos que abordem os diversos tipos textuais e que apresentem
diferentes graus de complexidade da lingüística;

Recursos visuais para auxiliar o trabalho pedagógico em sala de aula;

Pesquisa de palavras no dicionário para auxiliar na conscientização dos
possíveis sentidos das palavras;

Elaborar pequenos textos;

Pesquisa em jornais, revistas, internet;

Músicas;

Livros didáticos e paradidáticos
5.3.4 AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem e auxilia na
construção dos saberes, sendo assim, a mesma deve ser contínua, cumulativa,
formativa e diagnóstica e os aspectos qualitativos devem prevalecer sobre os
quantitativos.
Sendo assim, a avaliação é constituída como prática social promovendo a
análise
e
a
reflexão
no
encaminhamento
das
intervenções
pedagógicas
considerando os diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos.
A avaliação será realizada através de atividades teóricas e práticas, produção
de textos, observação direta dos alunos ao desenvolverem suas atividades em sala
107
de aula, e também através de testes, provas objetivas e subjetivas, exercícios
auditivos e orais, tarefas de casa, ditados, leituras de textos, perguntas e respostas,
elaboração de diálogos, pesquisas na Internet e em livros específicos, painéis,
dramatizações, cartazes, jogos, etc.
No entanto, a avaliação oral será da seguinte maneira: O aluno terá que
utilizar o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);
apresentar suas ideias com clareza, coerência e utilizar adequadamente entonação,
pausas e gestos. Que ele seja capaz de organizar a sequência de sua fala
respeitando os turnos de fala. Na avaliação de leitura o aluno terá de realizar leitura
compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem como a idéia
principal do texto através da observação das propriedades estilísticas do gênero
(recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas). Ele será capaz de
localizar informações explícitas e implícitas no texto. E por fim na avaliação escrita o
aluno terá que expressar suas idéias com clareza; elaborar e re-elaborar textos de
acordo com o encaminhamento do professor, atendendo as situações de produção
propostas (gênero, interlocutor, finalidade). Ele terá que diferenciar o contexto de
uso da linguagem formal e informal; usar recursos textuais como: coesão e
coerência, informatividade, etc.;
Desta forma todo o processo de ensino aprendizagem será avaliado, e ao
final de cada bimestre será atribuída uma nota em proporção a essa aprendizagem.
Após a realização de cada avaliação será oportunizada a recuperação dos
conteúdos trabalhados para que os alunos que apresentarem algum tipo de
dificuldade tenham a possibilidade de superá-las.
A recuperação concomitante será realizada através da revisão dos conteúdos
não apropriados e quando necessário serão ofertadas novas oportunidades de
realizar as tarefas e trabalhos, segundo critérios estabelecidos entre o professor e os
alunos. Em alguns casos de não apropriação dos conteúdos o professor poderá
buscar orientações e intervenções para que a metodologia utilizada possa ser
repensada e as aulas replanejadas de acordo com as necessidades dos educandos.
5.3.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Adda-Nari M. & MELLO, Angélica. Mucho – Español para Brasileños.
Volume único. São Paulo: Moderna, 2000.
108
ARRIBAS, Jesús & CASTRO, Rosa Maria de. Preparación Diploma Básico
Español Lengua Extranjera DBE. Madrid: Edelsa, 1999.
Diretrizes Curriculares Estaduais da Rede Pública da Educação Básica do
Estado do Paraná – Língua Estrangeira Moderna – Secretaria de Educação
Básica de Estado da Educação – Superintendência de Educação – Curitiba – 2006 –
SEED – PR.
Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná (capítulos
da versão preliminar) – Curitiba – 2006 – SEED – PR.
GÁLVEZ, Dolores et alli. Preparación Diploma Superior Español Lengua
Extranjera DSE. Madrid: Edelsa, 1999.
GARCÌA, María de Los Àngeles J.; HERNÁNDEZ, Josephine Sánchez. Español sin
Fronteras. 2ª ed. São Paulo: Scipione. 2003.
Gran Diccionario Usual de la Lengua Española/ Edición y Coordinación Pilar
Remírez. São Paulo: Larousse do Brasil, 2006.
HERMOSO, A. González et alli. Gramática de Español Lengua Extranjera. Madrid:
Edelsa, 1997.
Livro Didático Público – Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês- Ensino
Médio – Vários Autores – Curitiba: SEED – PR, 2006.
LIPSKI, John M. El Español de América. 4ª ed. Madrid: Cátedra, 2005.
MARTIN, Ivan Rodrigues. Espanhol – Série Brasil. Volume único São Paulo: Ática,
2004.
MOZOS, Emilio Prieto de los et alli. Español para Todos. Volumes 1, 2, 3 e 4. São
Paulo: Ática, 2002.
Nuevo
Diccionario
Esencial
de
la
Lengua
Española
–
Organizadora:
SantillanaEducación, S. L. 1ª ed. – São Paulo: Moderna, 2005.
ROMANOS, Henrique & CARVALHO, Jacira Paes de. Expansión Español en
Brasil. São Paulo: FTD, 2002.
ROMANOS, Henrique; JACIRA, Paes de Carvalho. Interacción. 1ª ed. São Paulo:
FTD. 2007.
5.4 CIÊNCIAS
5.4.1 APRESENTAÇÃO
A história da ciência está vinculada não apenas ao conhecimento científico,
mas também à evolução do desenvolvimento tecnológico, por meio do qual o
109
conhecimento é produzido, sendo este conhecimento influenciado pelas instituições
que apoiaram suas pesquisas. Desta maneira, analisar a ciência significa identificar
as diferentes formas de pensar sobre a natureza nos diversos momentos históricos.
Momentos estes construídos coletivamente a partir de influências de questões
sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas.
Segundo as Diretrizes (apud Bachelard 1996, p. 42), a evolução do conhecimento
científico começa quando a ciência rompe-se com modelos pré-científicos
anteriormente, buscando explicar determinados fenômenos da Natureza por meio da
superação das explicações míticas. Neste segundo período, nota-se uma
valorização das observações regulares desses fenômenos naturais para tentar
explicá-los por meio da razão, em contraposição à simples crença. Para o autor, no
segundo período, conhecido por estado científico, busca-se valorizar o método
científico como estratégia de investigação por meio de procedimentos experimentais,
levantamento e teste de hipóteses. Contudo, com o desenvolvimento tecnológico
acelerado, houve a necessidade da divulgação da produção cientifica. Surge então,
o terceiro período chamado de estado do novo espírito científico, que foi marcado
pela descoberta da Teoria da Relatividade. Neste período, abre-se espaço no
ambiente escolar para discussões sobre como a ciência realmente funciona.
Buscando assim, um maior desenvolvimento tecnológico.
O ensino de ciências no Brasil foi influenciado pelas relações de poder que se
estabeleceram entre interesses de antigas e recentes profissões. Questionava-se a
forma como o conhecimento deveria ser socializado para atender as necessidades
do momento. Desta forma, conforme as Diretrizes (apud Ghiraldelli 1991), na
Primeira República as instituições escolares eram frequentadas pelos filhos da elite.
Professores estrangeiros eram contratados para ensinar o conhecimento científico
em caráter formativo. Aos filhos da classe trabalhadora, restava um ensino onde os
professores não tinham formação especializada.
Diante do contexto histórico, a introdução do ensino de ciências no Brasil
apresenta como fatos marcantes destacado nas Diretrizes:
A disciplina de Ciências no currículo das escolas brasileiras iniciou sua
consolidação com a Reforma Francisco Campos, em 1931, com o objetivo de
transmitir conhecimentos científicos provenientes de diferentes ciências naturais.
110
Na década de 1940, com a Reforma Capanema, o ensino objetivava a
preparação de uma “elite condutora”, a escola deveria contribuir para a divisão de
classes.
Em 1946 surgiu o IBECC (Instituto Brasileiro de Educação, Ciências e
Cultura), vinculado à UNESCO, cujo objetivo era promover a melhoria da formação
científica dos alunos que ingressariam no ensino superior e, assim, contribuir de
forma significativa ao desenvolvimento nacional e, desse modo, melhorar a
qualidade de ensino. DIRETRIZES (apud Barra e Lorez, 1986, p. 1971)
Na LDB 4024/61, foram feitas reformas educacionais de décadas anteriores e
uma delas foi a ampliação da participação da disciplina de Ciências Naturais no
currículo escolar, para todas as séries da etapa ginasial.
A lei n. 5692/71 foi marcada pelo advento do ensino tecnicista, que pretendia
articular a educação ao sistema produtivo. Nesse contexto, o ensino de Ciências
passou a assumir compromisso de suporte de base para a formação de mão-deobra técnico-científica. Assim, em 1990 ainda sob a LDB 5692/71, o Currículo Básico
assegurou o ensino de Ciências em três eixos: Noções de Astronomia;
Transformação e Interação de Matéria e Energia e Saúde - melhoria da qualidade de
vida.
Com a promulgação da LDB 9394/96, foram produzidos os PCN`s
(Parâmetros Curriculares Nacionais). O Currículo Básico foi desvalorizado e os
PCN`s contribuíram para a perda de identidade da disciplina de Ciências, porque
parte de seus conteúdos foram englobados pelos Temas Transversais.
Diante desse contexto, com as mudanças no cenário político nacional e
estadual, iniciou-se no Estado do Paraná, em 2003, a produção das Diretrizes
Curriculares que estabelecem, para a disciplina de Ciências, o conhecimento
científico que resulta da investigação da Natureza.
Todo este contexto histórico serve para que possamos refletir sobre a
importância da ciência como fator de estímulo ao desenvolvimento tecnológico.
Porém, todo este conhecimento traz em si marcas de influências sociais e,
principalmente, políticas que visam à seletividade, tão defendida pelo sistema
capitalista.
Sabe-se que as relações entre os seres humanos com outros seres vivos e
com a natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis à sobrevivência.
Então, o homem, em busca de desenvolvimento, gera: a poluição; a destruição de
111
ecossistemas; a perda da biodiversidade, sua contaminação e a contaminação do
próprio ambiente em que vive. Para que estas questões sejam entendidas,
adequadamente, é necessário o estudo dos fenômenos da natureza, nosso objeto
de estudo, que deve possibilitar a incorporação de experiências, técnicas,
conhecimentos e valores que visem à melhorar a compreensão de fato do seu
cotidiano, implicando na superação dos obstáculos conceituais. Assim, o conjunto de
descrições, interpretações, teorias, etc, que conceituam a ciência, devem
estabelecer nos alunos uma nova forma de pensar, de dominar e compreender a
natureza.
Isto significa que o estudo da natureza deve se justificar pela importância de
se valorizar o conhecimento adquirido ao logo do tempo, porém não como verdade
absoluta. O ensino de ciências deve direcionar o aluno à busca do conhecimento de
forma significativa, para que este possa compreender fenômenos de sua realidade
social, também deve propiciar-lhe identificar as relações de interdependências entre
todos os seres vivos. Inclusive os da espécie humana com os demais elementos do
ambiente, refletindo sobre a importância de suas ações para a continuidade da vida
em nosso planeta.
Nesta perspectiva, o ensino de Ciências, pautado no conhecimento científico,
deve fornecer subsídios para a compreensão crítica e histórica do mundo natural, do
mundo construído e da prática social, tornando os discentes seres críticos e
transformadores do meio em que vivem.
Nesta perspectiva, para buscar atingir tais objetivos, as diretrizes trazem cinco
conteúdos estruturantes a seguir:
5.4.2 CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL
ASTRONOMIA
A astronomia é importante para o conhecimento da dinâmica dos corpos
celestes. Este conteúdo estruturante possibilita as discussões sobre a formação do
universo, modelo geocêntrico e heliocêntrico, conceitos básicos de astronomia para
a compreensão de conteúdos básicos como:

Universo;

Sistema solar;

Movimentos terrestres e celestes;

Astros;
112

Origem e evolução do universo;

Gravitação universal.
MATÉRIA
O conteúdo estruturante proporciona o estudo da constituição dos corpos,
permitindo entender, não somente, sobre coisas perceptíveis, mas também sobre
sua constituição, além de conceitos fundamentais para a compreensão de
conteúdos básicos relacionados com:

Constituição da matéria;

Propriedades da matéria.
SISTEMA BIOLÓGICO
O conteúdo estruturante busca ensinar sobre a constituição dos sistemas do
organismo, partindo dos componentes celulares e suas respectivas funções.
Procura-se discutir conceitos científicos e analisar a evolução dos sistemas,
estabelecendo comparações deles entre os seres vivos, a fim de entender o
funcionamento dos sistemas e a integração entre eles para a manutenção da vida do
organismo.
Este conteúdo estruturante apresenta como conteúdos básicos:

Níveis de organização dos seres vivos;

Célula;

Morfologia e fisiologia dos seres vivos;

Mecanismos de herança genética.
ENERGIA
O conteúdo propõe a discussão do conceito de energia por meio da
compreensão de suas várias manifestações como a energia mecânica, energia
térmica, energia elétrica, energia luminosa, energia nuclear, assim como a maneira
de conservação desta energia.
Os conteúdos básicos estudados neste conteúdo estruturante são:

Formas de energia;

Conservação de energia;

Conversão de energia;

Transmissão de energia.
113
BIODIVERSIDADE
O conteúdo estruturante busca pensar a biodiversidade em níveis mais
complexos, analisando sua influência no habitat, suas relações de interdependência
com outros seres vivos em geral, além de refletir sobre a importância do contexto
evolutivo.
Este tópico apresenta como conteúdos básicos:

Organização dos seres vivos;

Sistematização;

Ecossistema;

Interações ecológicas;

Origem da vida;

Evolução dos seres vivos.
Também serão trabalhadas: a Lei 10.639/03, referente à história e cultura
afro-brasileira; a Lei 11.645/08, referente à história e cultura indígena e a Lei
9.795/99, referente à educação ambiental. Tais conteúdos serão trabalhados
concomitantemente com os conteúdos básicos, observando-se suas interligações.
5.4.3 METODOLOGIA
O ensino de ciências deve promover inter-relações entre os conteúdos
selecionados, de modo a promover, de uma forma mais ampla, o entendimento do
objeto de estudo da disciplina. Assim, a prática pedagógica deve favorecer a
integração dos conceitos científicos utilizando-se de uma pluralidade metodológica,
levando-se em conta o tempo disponível, o projeto político pedagógico (P.P.P.),
interesses local e regional onde a escola está inserida, informações atualizadas de
produção científica, atividades experimentais, a história da ciência e o livro didático.
A proposta metodológica desta disciplina orienta-se por uma abordagem
baseada na pedagogia histórico-crítica, que procura valorizar a prática social em que
o sujeito está inserido, visando à transformação social. Para este processo, torna-se
fundamental que o ensino comece na pratica social onde o aluno está inserido,
partindo do conhecimento cotidiano para o conhecimento científico.
Então, busca-se priorizar os conteúdos históricos constituídos, respeitandose: o nível cognitivo dos alunos: a realidade local; as diferentes formas de
apropriação dos conteúdos por parte dos alunos, sendo adotada uma linguagem
114
coerente com a faixa etária, aumentando-se gradativamente o aprofundamento da
abordagem desses conteúdos.
Os conteúdos serão tratados por meio das atividades e aulas práticas,
considerando-se a coerência entre a teoria e a prática. Isto porque o processo de
ensino e de aprendizagem não deve se limitar a uma única metodologia ou ficar
restrito a um único espaço físico.
As atividades práticas acontecerão em diversos ambientes, por meio de
recursos, como por exemplo: a utilização do computador; leitura; análise e
interpretação de dados gráficos; imagens; resolução de problemas; estudo de caso,
abordagem de problemas reais da sociedade, entrevistas, laboratório de ciências,
televisão pen drive entre outras.
Os encaminhamentos metodológicos são: análise diagnóstica coletiva;
explicações com questionamento dos alunos; visitas; debates; palestras; leituras de
imagens, gravuras, gráficos, fóruns, seminários; conversação dirigida; entrevistas;
dentre outros. Esta didática visa a direcionar os educandos na busca da
incorporação do conhecimento sistematizado, a fim de formar cidadãos mais críticos.
5.4.4 AVALIAÇÃO
A avaliação do processo ensino-aprendizagem se dará por meio da interação
diária entre professor e aluno. Desta forma, o processo avaliativo acontecerá de
forma sistemática e a partir dos critérios avaliativos estabelecidos pelo professor.
Considerando aspectos tais como: os conhecimentos que os alunos possuem; a
prática social desses alunos; o confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos
específicos; as relações e interações estabelecidas por eles no seu processo
cognitivo, ao longo da aprendizagem.
Quanto aos instrumentos avaliativos, serão adotados: observação direta do
desenvolvimento individual e grupal em produções escritas; trabalhos expositivos;
provas escritas e orais.
Conforme consta no P. P. P. do colégio e na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (LDB), Lei 9394/96, a avaliação adotada será diagnóstica, contínua,
cumulativa, formativa e processual, respeitando os aspectos qualitativos sobre os
quantitativos, sendo ofertadas duas avaliações escritas e trabalhos diferenciados. A
recuperação, de preferência, será paralela ao período letivo. Para os casos de baixo
rendimento escolar, será oportunizada, aos alunos, uma revisão dos conteúdos,
115
como forma de recuperação dos conteúdos, por meio da análise dos pontos
positivos e negativos em relação as suas avaliações e posteriormente, uma prova
escrita para registro de nota e, principalmente, análise da aprendizagem. A
informação obtida na avaliação servirá de base para direcionar a retomada do
conteúdo no momento da revisão.
5.4.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Gewandsznajder, Fernando. CIÊNCIAS: MATÉRIA E ENERGIA. 2. Ed. São Paulo:
Ática, 2011.
BARROS, Carlos e PAULINO, Wilson Roberto. Ciências: meio ambiente. 2. Ed.
São Paulo: Ática, 2004.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação, Superintendência da Educação.
Diretrizes curriculares de ciência para o ensino fundamental. Curitiba, 2008.
5.5 EDUCAÇÃO FÍSICA
5.5.1 APRESENTAÇÃO
No início do século XX, especificamente a partir de 1929, a disciplina de
Educação Física tornou-se obrigatória nas instituições de ensino para crianças a
partir de seis anos de idade e para ambos os sexos de um anteprojeto publicado
pelo então ministro da Guerra, General Nestor Sezefredo Passos.
Na década de 70, a Lei nº 5692/71, por meio de seu artigo 7º e pelo Decreto
nº 69450/71, manteve o caráter obrigatório da disciplina de educação Física nas
escolas, passando a ter uma legislação específica e sendo integrada como atividade
escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas
de ensino.
A perspectiva esportiva da Educação Física escolar recebeu uma forte crítica
da corrente da psicomotricidade cujos fundamentos se contrapunham às
perspectivas teórico-metodológicas baseadas no modelo didático da esportivização.
Tais fundamentos valorizam a formação integral da criança, acreditando que esta se
dá no desenvolvimento interdependente de aspectos cognitivos, afetivos e motores.
Diante da análise de algumas abordagens teóricas que sustentaram
historicamente as teorizações em Educação Física escolar no Brasil, desde as mais
reacionárias até as mais críticas, não se entende esta disciplina tão-somente como
treinamento do corpo, sem nenhuma reflexão sobre o fazer corporal. Dentro de um
116
projeto mais amplo de educação, entendesse a escola como um espaço que, dentre
outras funções deve garantir o acesso aos alunos e ao conhecimento produzido
historicamente pela humanidade.
Neste sentido, partindo de seu objeto de estudo e ensino, a Cultural Corporal,
a educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e a
reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente
produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de
formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que
é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
5.5.2 CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL /
ENSINO MÉDIO
Estruturantes: Esporte, Jogos e Brincadeiras, Ginástica, Lutas e Dança
Básicos:
Esporte: Coletivos, Individuais e Radicais
Jogos e Brincadeiras: Populares, Cooperativos, Dramáticos e de Tabuleiro
Dança: Criativa, Folclórica, Circular, de Rua e de Salão
Ginástica: Geral, Rítmica, Circense, Laboral e de Condicionamento Físico
Lutas: Com aproximação, que mantém a distância, com instrumento mediador e
Capoeira.
As temáticas relacionadas aos Desafios Educacionais Contemporâneos e as
Leis 10.639/2003 e 11.645/08 referente à Cultura Afro-brasileira e Indígena deverão
ser permeados aos conteúdos das disciplinas durante as aulas (PTD) e não tratadas
em forma de projetos.
5.5.3 METODOLOGIA
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação
Física na Educação Básica, é preciso levar em consideração, inicialmente, aquilo
que o aluno traz como referência em seu pensamento, ou seja, é uma primeira
leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização
do aluno para a construção do conhecimento escolar.
Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o
professor propõe um desafio, a criação de uma necessidade para que o aluno, por
meio de sua ação, busque o conhecimento. Posteriormente, o professor deverá
117
colocar a disposição dos alunos o conhecimento sistematizado, para que tenham
condições de assimilar e recriar, desenvolvendo assim atividades relativas à
apreensão do conhecimento através da prática corporal.
Ainda nesse momento o professor realiza intervenções pedagógicas
necessárias para que o jogo não se encaminhe desvinculado dos objetivos
estabelecidos.
Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos
alunos que criem outras formas de jogo, vivenciando-as. Nesse momento é possível
também a efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar processo ensinoaprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente em relação à prática
realizada.
Recursos Materiais: Vídeos, TV, Radio, Bolas, Arcos, Textos, Livro Didático,
Colchonetes, Cones, Jogos de Estratégia, Jogos de Memorização, Jogos de
Tabuleiro, Mesa de Tênis de Mesa, entre outros.
Recursos Físicos: Quadras, Laboratório de informática, Salas de aula, pátio.
5.5.4 AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser vista e trabalhada como um processo contínuo,
permanente e cumulativo tal qual preconiza a LDB nº 9394/96, em que o professor
organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas
corporais, como a ginástica, o esporte, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e
a luta.
Destaca-se que a avaliação deve estar vinculada ao projeto políticopedagógico da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo
corpo docente. Com efeito, os critérios para a avaliação devem estar estabelecidos,
considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo
pedagógico, conforme propõem as DCE´s (2008, p.77):

Comprometimento e envolvimento - se o aluno se mostra envolvido nas
atividades, seja através de participação prática ou quando necessário realizando
relatórios; se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor; se houve
assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos e regras; se o
aluno
consegue
resolver,
de
maneira
criativa,
situações
problemas
sem
desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e
propondo soluções para as divergências.
118
A avaliação estará relacionada aos encaminhamentos metodológicos,
constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas
durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos
poderão revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no
processo pedagógico, com o objetivo de (re) planejar e propor encaminhamentos
que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas.
A recuperação dos conteúdos deverá acontecer concomitantemente ao
ensino do conteúdo, e de maneira constante durante as aulas, sempre que se
perceber necessária uma nova intervenção pedagógica.
O processo de intervenção pedagógica também poderá fazer uso de outros
instrumentos avaliativos tais como: dinâmicas em grupo, seminários, debates,
re)criação de jogos, pesquisas, inventário do processo pedagógico ( registro de
informações diárias a respeito do desempenho dos alunos), entre outros, podendo
desta forma ampliar as possibilidades para o processo de avaliação e apreensão do
conhecimento.
5.5.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa as diretrizes e bases para o
ensino de primeiro e segundo graus, e dá outras providências. Diário Oficial [da]
República
Federativa
do
Brasil,
12,
ago.
1971.
Disponível
em<http://pedagogiaemfoco.pro.br/l5692_71htm>. acesso em 10 de janeiro de 2008.
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: história que não se conta.
4 ed. Campinas: Papirus, 1994.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São
Paulo: Cortez, 1992.
DAOLIO, Jocimar. Educação Física brasileira: autores e atores da década de 80.
97f. Tese (Doutorado em Educação Física) – Programa de Pós-Graduação da
Universidade estadual de Campinas, Campinas: UNICAMP, 1997.
PARANÁ Secretária de Estado da Educação. Diretrizes curriculares estaduais
para o ensino da Educação Física. Curitiba: Seed, 2008.
GOELLNER, Silvana Vilodre. O método francês e militarização da Educação Física
na escola brasileira. In: FERREIRA NETO, Amarilio (org). Pesquisa Histórica na
Educação Física brasileira. Vitória: UFES, 1996, p. 123 – 143.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual PedroII.
119
Regimento Escolar do Colégio Pedro II.
5.6 ENSINO RELIGIOSO
5.6.1 APRESENTAÇÃO
Os fatos históricos comprovam que a disciplina de Ensino Religioso no Brasil
Colônia e no Brasil Império, era tratada como sendo de caráter doutrinário,
catequético, acabando por estimular concepções de mundo excludentes e atitudes
de desrespeito às diferenças culturais, sociais, políticas e econômicas.
No Estado Novo (1934) a tendência era de amenizar essas diferenças,
propondo um Ensino Religioso facultativo para os não católicos. No entanto tal
concepção também não deixou de ser restritiva, tal como nos períodos anteriores,
porque abordava unicamente a doutrina cristã.
Mas, contudo é a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de
1996 e sua respectiva correção, em 1997, pela Lei 9.475, de acordo com o artigo 33
da LDBEN, que foi proposto um modelo laico e pluralista com a intenção de impedir
qualquer forma de prática catequética nas aulas de Ensino Religioso nas escolas
públicas, como parte integrante da formação do ser humano como pessoa e
cidadão, sendo de responsabilidade do Estado a sua oferta na educação pública.
No Estado do Paraná essas discussões sempre foram bastante relevantes,
abrindo canais para uma reflexão madura e democrática sobre tais questões,
(ASSINTEC) num período anterior e atualmente a DCE (Diretrizes e Bases da
Educação) que envolveu todo o coletivo escolar em prol de uma educação de
inclusão e respeito às diversidades culturais.
Tal consolidação só foi possíveis graças à atuação e lutas de alguns
segmentos sociais e culturais que vem consolidando o reconhecimento da
diversidade religiosa, demandando da escola o trabalho pedagógico com o
conhecimento sobre essa diversidade, fruto das raízes culturais, sociais, políticas,
econômicas, presentes na formação da sociedade brasileira.
Assim, há muito tempo essa disciplina participa dos currículos escolares
públicos brasileiros e, em cada período histórico, assumiu diferentes características
pedagógicas e legais.
O que justifica, hoje, o ensino desta disciplina no Ensino Básico, é o fato de
considerar a religião e o conhecimento religioso como parte integrante do patrimônio
da humanidade, por constituíram-se historicamente na inter-relação dos aspectos
120
culturais, sociais, econômicos e políticos que reclama uma abordagem diferenciada
de Ensino, adequada ao ideal republicano de separação entre Igreja e Estado, que
se apresenta numa educação laica e não confessional universalizada e inclusiva.
Os objetivos e grandes desafios da escola e do ensino da disciplina de
Ensino Religioso de acordo com a história brasileira e suas justificativas é de efetivar
uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito religioso, como
também, desprender-se do seu histórico confessional catequético, (Secretaria de
Estado da Educação do Paraná – SEED), para a construção e consolidação do
respeito à diversidade cultural e religiosa.
Propiciar a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações
do Sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados.
Subsidiar os alunos na compreensão de conceitos básicos no campo religioso
e na forma como as sociedades são influenciadas pelas tradições religiosas, tanto
na afirmação quanto na negação do Sagrado.
Contribuir para superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito
Constitucional de liberdade de crença e expressão e, por
onseqüência, o direito à
liberdade individual e política, princípios básicos de uma democracia.
A disciplina de Ensino Religioso no currículo básico do estado do Paraná tem
como objeto de estudo, o SAGRADO, ou seja, como a religião auxilia na
construção da identidade humana.
5.6.2 CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL

Conteúdos estruturantes: 5ª SÉRIE/6º ANO.
 Paisagem Religiosa
 Universo Simbólico Religioso
 Texto Sagrado

Conteúdos Básicos
 Organizações Religiosas
 Lugares Sagrados
 Textos Sagrados orais ou escritos
 Símbolos Religiosos

Conteúdos estruturantes: 6ª SÉRIE/7º ANO.
 Paisagem Religiosa
121
 Universo Simbólico Religioso
 Texto Sagrado

Conteúdos Básicos
 Temporalidade Sagrada
 Festas Religiosas
 Ritos, Vida e Morte
Observação:
Os
temas
relacionados
aos
Desafios
Educacionais
Contemporâneos e a Diversidade, serão abordados em todas as séries de acordo
com os conteúdos programados para esta disciplina.
5.6.3 METODOLOGIA
Os Conteúdos Básicos da Disciplina de Ensino Religioso devem ser tratados
sob a ótica dos três Conteúdos Estruturantes e a linguagem utilizada deve ser a
científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião, ficando
vedada toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendendo que os
conteúdos do Ensino Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da
diversidade sócio-política e cultural.
Propõe-se um processo de ensino e de aprendizagem que estimule a
construção do conhecimento pelo debate, pela apresentação da hipótese divergente,
da dúvida real e metódica, do confronto de idéias, de informações discordantes e,
ainda, da exposição competente de conteúdos formalizados, superando toda e
qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e
sacramentos; pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe um
modo adequado de agir e pensar, de forma heterônoma e excludente, ela impede o
exercício da autonomia de escolha, de contestação e até mesmo de criação de
novos valores.
As interpretações e experiências do Sagrado devem ser compreendidas
racionalmente como resultado de representações construídas historicamente no
âmbito das diversas culturas e tradições religiosas e filosóficas.
Não se trata, todavia de viver a experiência religiosa ou a experiência do
Sagrado, em sala de aula, tampouco de aceitar tradições, ethos, conceitos, sem
maiores considerações, trata-se antes, de estudá-las para compreendê-las e
problematizá-las.
122
Para a análise do fenômeno religioso é prioritário tocar na essência da
experiência religiosa, ou seja, o Sagrado.
Neste sentido, o restabelecimento do Sagrado enquanto categoria de análise
passa a ser uma premissa de base, uma categoria de método e avaliação e
classificação que permite reconhecer a objetividade do fenômeno religioso.
Os conteúdos devem ser orientados pelo professor/a através de aulas
expositivas e dialogadas, com a participação dos alunos, oportunizando práticas
com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de casos característicos
de cada elemento Sagrado de cada cultura ou povo,
dinâmicas de grupos,
pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação
de filmes, debates, e desenvolvimento de projetos interdisciplinares com
acompanhamento do professor/a.
Os conteúdos devem ser trabalhados de modo a oportunizar diferentes
abordagens de ensino, possibilitando uma melhor aprendizagem ao aluno, a fim de
que se torne um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia intelectual e
humana.
5.6.4 AVALIAÇAO
Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso é necessário
estabelecer os instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se
apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as
outras disciplinas. A avaliação pode revelar também em que medida a prática
pedagógica, fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e
religiosa, contribui para a transformação social.
A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em
diferentes situações de ensino e aprendizagem: o aluno expressa uma relação
respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua?
O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé? O aluno reconhece
que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo
social? O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes
manifestações do Sagrado?
A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do
Ensino Religioso. O que se busca, com o processo avaliativo é identificar em que
123
medida os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das
manifestações do Sagrado pelos alunos.
Devem-se levar em conta também as especificidades de oferta e frequência
dos alunos nesta disciplina que apesar de não haver aferição de notas ou conceitos
que impliquem aprovação ou reprovação do aluno, recomenda-se que se registre o
processo avaliativo por meio de instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos
seus pais ou responsáveis a identificação dos progressos obtidos na disciplina.
A avaliação, sem dúvidas, permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou
do conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo
de concepção da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em
torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade,
pluralidade, amplitude e profundidade.
5.6.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSINTEC. Ensino Religioso: Sugestões pedagógicas. Curitiba: ASSINTEC, 2002.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de
dezembro de 1996.
CADERNO PEDAGÓGICO DE ENSINO RELIGIOSO. O Sagrado no Ensino
Religioso. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba/PR: 2008.
COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUNQUEIRA,
S.; WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat,
2004.
DCE. Diretriz Curricular da Educação Básica. Ensino Religioso. SEED/PR. Curitiba:
2008.
ELIADE, M. O Sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
PPP. Projeto Político Pedagógico. Colégio Pedro II. Umuarama/PR: 201O.
REGIMENTO Escolar. Colégio Pedro II. Umuarama/PR: 2010.
5.7 FILOSOFIA
5.7.1 APRESENTAÇÃO
A filosofia, enquanto conjunto de conhecimentos construídos historicamente
reúne grande parte dos temas que influenciam a vida de nossos alunos, seja no
campo de política, da ética, da ciência, seja no campo da arte.
124
Os
conhecimentos
filosóficos
estão
presentes,
mesmo
que
inconscientemente, no modo e no sentido segundo o qual as pessoas interagem
com o mundo.
O grande problema se encontra, contudo, no fato de que as teses, as
doutrinas, os argumentos filosóficos influenciam as perspectivas dos alunos sem que
estes estejam conscientes disso.
Este paradoxo funda-se no fato de que nossas instituições e nossos
comportamentos foram construídos ao longo da história em sintonia com as teorias e
os pensamentos dos filósofos.
Isso exige um posicionamento em relação aos sujeitos desse ensino e das
questões históricas atuais que lhes são colocadas como cidadãos de um país.
Um dos objetivos é a formação pluridimensional e democrática, capaz de
oferecer a possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo,
suas múltiplas particularidades e especializações.
Portanto o aluno precisa de um saber que opere por questionamentos,
conceitos e categorias e que busque articular o espaço-temporal e sócio-histórico
em que se dá o pensamento e a experiência humana, especificidade da Filosofia.
5.7.2 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO
1º SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Mito e Filosofia
Teoria do Conhecimento
CONTEÚDOS BÁSICOS

Saber mítico;

Saber filosófico;

Relação Mito e Filosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia?

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica.
125
Ética

Ética e moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e a
necessidade das normas.
Filosofia Política
Filosofia da Ciência
Estética

Relações entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e Ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa.

Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética.

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias
estéticas
–
feio,
belo,
sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;

Estética e sociedade.
* Os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos e a
Diversidade serão abordados em todas as séries de acordo com os conteúdos
programados para esta disciplina.
5.7.3 METODOLOGIA
As Diretrizes Curriculares de Filosofia (DCE) concebem a Filosofia enquanto
espaço de análise e criação de conceitos.
Seus esforços dizem respeito, basicamente, aos problemas e conceitos
criados no decorrer de sua longa história, os quais por sua vez geram discussões
promissoras e criativas que desencadeiam, muitas vezes, ações e transformações
que permanecem atuais.
Do ponto de vista metodológico é necessário se planejar de forma a explorar
o tempo que se tem com os alunos com o objetivo de aprofundar os textos
126
estudados, podendo aplicar atividades e avaliações sem uma lacuna de tempo que
poderia dificultar a fixação dos conceitos trabalhados.
O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos
básicos dar-se-á em quatro momentos: a mobilização para o conhecimento; a
problematização; a investigação; a criação de conceitos.
O ensino da Filosofia pode começar, por exemplo, pela exibição de um filme
ou de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de
uma música. São inúmeras as possibilidades de atividades conduzidas pelo
professor para instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e
o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. A isso se denomina, nestas Diretrizes,
mobilização para o conhecimento.
A seguir, inicia-se o trabalho propriamente filosófico: a problematização, a
investigação e a criação de conceitos, o que não significa dizer que a mobilização
não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo filosófico.
A partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando
professor e alunos levantam questões, identificam problemas e investigam o
conteúdo. É importante ressaltar que os recursos escolhidos para tal mobilização −
filme, música, texto e outros − podem ser retomados a qualquer momento do
processo de aprendizagem.
Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o problema, o
qual se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar
a experiência filosófica. É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos
clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento
filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis
soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão.
O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida,
por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação
também com uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o
estudante à sua própria realidade.
Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados da História da Filosofia,
do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, o estudante do
Ensino Médio pode formular conceitos e construir seu discurso filosófico. O texto
filosófico que ajudou os pensadores a entender e analisar filosoficamente o
problema em questão será trazido para o presente com o objetivo de entender o que
127
ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre os problemas de
nossa sociedade.
Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á apto a
elaborar um texto, no qual terá condições de discutir, comparar e socializar ideias e
conceitos.
RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
Exibição de recortes de filme ou de uma imagem, leitura de um texto
jornalístico ou literário ou da audição de uma música, recorte de reportagens,
multimídias, computadores, internet...
É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos dos
filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com
diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já
elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão.
5.7.4 AVALIAÇÃO
Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida
na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem o objetivo de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua
inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria
a perceber o quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da
Filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar
deste ou daquele tema.
Para Kohan e Waksman (2002), o ensino de Filosofia tem uma especificidade
que deve ser levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática,
como discussão com o outro e como construção de conceitos encontra seu sentido
na experiência de pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse
acontecimento inusitado que o professor pode propiciar e preparar, porém não
determinar e, menos ainda, avaliar ou medir. O ensino de Filosofia é, acima de tudo,
um grande desafio, pois, [...] a atividade filosófica do mestre consiste em gerar ou
dar poder ao outro: isto quer dizer também fazê-lo responsável. Nisto reside à
fecundidade, a atividade de “produzir” a capacidade de pensar, dizer e agir de outro,
que implica a realização de pensamentos, palavras, ações diferentes das do mestre,
que lhe escapam ao querer e ao “controle” [...] Querer que o outro pense, diga e faça
o que queira, isto não é um querer fácil (LANGON, 2003, p. 94).
128
Dessa forma, ao avaliar, o professor terá a possibilidade de aplicar um
instrumento avaliativo na sequencia da investigação. È importante salientar que se
deve ter respeito pelas posições do aluno, mesmo que não concorde com elas, pois
o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites
dessas posições.
O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade
de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos
temas e discursos.
Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio
por blocos de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos: qual
discurso tinha antes; qual conceito trabalhou; qual discurso tem após; qual conceito
trabalhou.
A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por
meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa
após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo.
RECUPERAÇÃO
Ao aluno/a cujo aproveitamento escolar for insuficiente no decorrer de todo
processo de ensino-aprendizagem será oportunizado a recuperação de estudos de
forma concomitante ao período letivo, bem como todos aqueles/as que desejarem
aprofundar e/ou melhorar ainda mais o seu potencial de aprendizagem na disciplina
no decorrer do período.
5.7.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino
médio. Brasília: MEC/SEB, 2004.
BRASIL. Ministério de Educação. Orientações curriculares do ensino médio.
Brasília. MEC/SEB, 2006.
FILOSOFIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 336 p. (Livro Didático
Público)
KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In:
FÁVERO, A; KOHAN, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia.
Ijuí: Ed. da UNUJUÍ, 2002.
Filosofia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro Didático Público).
LDB n. 9394/96. Art. 24.
129
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular para o ensino
de filosofia no 2.º grau. Curitiba, 1994.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular para o ensino
de filosofia 2.º grau. Curitiba: SEED, 2008 (DCE).
5.8 FÍSICA
5.8.1 APRESENTAÇÃO
Para falar da Física, precisamos antes de mais nada analisarmos que no
mundo em que vivemos, os conhecimentos científico e tecnológico estão sempre
presentes, integrando a existência humana em todos os momentos: em nossos
lares, nos meios de transportes que utilizamos, no trabalho, nas comunicações, no
lazer, etc.
A Física é uma das ciências que investigam os fenômenos da natureza,
destacando-se na análise de aspectos da matéria, da energia e do movimento em
fenômenos mecânicos, térmicos, luminosos, elétricos e magnéticos.
Como toda área do conhecimento humano, a Física foi construída á medida
que novas descobertas eram feitas e antigas noções eram deixadas de lado. Isso
não quer dizer que esse processo ocorreu de maneira linear e progressiva, pelo
contrário: muitas idéias consideradas certas se mostraram erradas com o tempo e
vice – versa. Em todas as épocas, seres humanos empregaram grandes esforços
para atingir um objetivo impossível: encontrar a verdade absoluta.
De acordo com a DCE, percebe-se que em se falando da Física como ciência,
observa em seu contexto que o que se diz a respeito do universo é muito flexível,
pois, de acordo com o pensamento científico em cada época tem-se uma visão de
mundo totalmente diferente.
Os filósofos gregos que viveram entre 650 e 250 a.C. foram os primeiros a
tentar compreender e interpretar os fenômenos naturais, analisando suas causa e
conseqüências. Entre eles podemos destacar Tales de Mileto, Pitágoras, Demócrito,
Sócrates, Platão e Aristóteles. As idéias divergentes entre os gregos foram
fundamentais para o enriquecimento e melhoramento da cultura grega. O
conhecimento sistematizado por esses pensadores foi tão importante que podemos
sentir ainda hoje a sua influência.
Apesar do grande interesse e fascínio que os eventos celestes criavam no ser
humano, os estudos da Física nem sempre estiveram acompanhados dos estudos
130
astronômicos. A Física aristotélica separava a Terra(mundo sublunar) dos céus
(mundo supra lunar) e associava os quatro elementos que formavam os corpos
terrestres(terra, água, fogo e ar) aos dois tipos de movimento.
A crescente presença da Física na história humana abre novos horizontes de
possibilidades tecnológicas e, ao mesmo tempo, nos convoca a participar da
discussão das questões derivadas de tais transformações.
Justifica-se o estudo da Física quando acreditamos que o ensino de tal
ciência contribui para essa transformação básica e essencial nos dias de hoje.
A Física tem como objetivo construir um ensino centrado em conteúdos e
metodologias que favoreçam reflexão sobre o mundo das ciências, sob a
perspectiva de que esta não é somente fruto da pura racionalidade cientifica. É
preciso ensinar Física útil para o aluno para que o mesmo possa perceber o
significado no momento em que aprende a relaciona com o seu cotidiano, tornandose um instrumento necessário para a compreensão deste mundo, como
conhecimento indispensável ä formação da cidadania.
A disciplina da Física tem como objetivo entre outros, contribuir para a
formação de sujeitos que sejam capazes de refletir e influenciar de forma consciente
nas tomadas de decisões quer seja no campo da tecnologia, na política, no campo
social e na economia tornado um cidadão que faz parte do processo como agente, e
não como mero espectador. Compreender o desenvolvimento tecnológico da
sociedade e as novas tecnologias que são inserida no seu dia a dia através de
novos conhecimentos que a sociedade apresenta a todo o momento, também
proporcionar aos alunos o crescimento como cidadão, criando a sua própria
identidade como cidadão do seu país ou do mundo.
Baseado nos aspectos históricos da Física é de fácil compreensão que o
objeto de estudo desta ciência é o próprio Universo, com seus infinitos enigmas e
mistérios que desafiam a cada dia o pensamento humano, uma vez que entender o
universo é conhecer a natureza com tudo o que nela existe, desde os mais simples
aos mais complexos acontecimentos.
Entende-se então, que a Física deve educar para a cidadania contribuindo
para desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção
científica ao longo da historia e compreender a necessidade desta dimensão do
conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de fenômenos que o
cerca. Mas também, que percebam a não neutralidade de sua produção, bem como
131
os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência, seu
comprometimento e envolvimento com as estruturas que representam esses
aspectos.
5.8.2 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO
1 - MOVIMENTO: Estuda os corpos submetidos ou não à ação de forças.
CONTEÚDOS BÁSICOS:

Momentum e inércia
 Conservação da quantidade de movimento (momentum)
 Variação da quantidade de movimento = impulso
 2ª lei de Newton
 3ª lei de Newton e condições de equilíbrio

Energia e o princípio da conservação de energia

Gravitação
2-TERMODINÂMICA: Engloba o estudo dos fenômenos térmicos, seus efeitos e as
relações entre calor e trabalho. Diante da degradação que o ambiente está sofrendo
atualmente, inclusive do aquecimento global, vem se tornando cada vez mais
necessário buscar meios que possam garantir o desenvolvimento sem prejudicar o
planeta.
CONTEÚDOS BÁSICOS

Leis da Termodinâmica
 Lei zero da termodinâmica
 1ª Lei da Termodinâmica
 2ª Lei da Termodinâmica
3 - ELETROMAGNETISMO: Os fenômenos elétricos e magnéticos estão presentes
na natureza e em nosso cotidiano. Eles são manifestações da carga elétrica, uma
propriedade elementar da matéria. A compreensão destes fenômenos possibilitou ao
ser humano utilizar a energia elétrica em suas atividades.
CONTEÚDOS BÁSICOS

Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas

Força eletromagnética

Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/ Lei de Coulomb,
Lei de ampere, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday
132

A natureza da luz e suas propriedades
5.8.3 METODOLOGIA
Para que o educando assimile de fato o conhecimento, é de suma importância
que o ponto de partida seja o então conhecimento prévio por ele trazido, pois, no
convívio familiar ou social, ele vai construindo suas experiências e vivenciando-as.
Quando o que se está em jogo é o conhecimento de uma ciência, é
necessário considerar a história interna e externa desta ciência, no nosso caso
específico, a Física, uma história que mostre a não neutralidade da produção
cientifica, suas relações externas, sua interdependência com os sistemas produtivos,
os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais dessa ciência. E ainda aqui é
preciso um olhar crítico aos modelos matemáticos como construção humana, para
uma interação com a sociedade aprendendo a utilizar seus diferentes métodos, sem
deixar de lado a experimentação como uma metodologia de ensino que pode
contribuir para fazer a ligação entre teoria e prática.
Nos dias de hoje, o contemporâneo deve ser pensado como a abordagem
atual de um conteúdo já que esse campo disciplinar mantém relações com outras
disciplinas. Os conceitos de outras disciplinas devem ser utilizados para o melhor
entendimento do conhecimento físico ou, o contrário é verdade para o
enriquecimento do ensino da Física, portanto, deverá ser trabalhada em conjunto, ou
seja, fazer acontecer entre professor/aluno e aluno/aluno a troca de experiência com
aula expositiva, dinâmicas de grupos, estudos de textos complementares
relacionados aos conteúdos trabalhados, vídeos que mostrem a evolução tanto
cientifica como tecnológica do mundo que nos rodeia, práticas laboratoriais e
pesquisas diversas e não deixando de lado a leitura cientifica, a internet, Data show
e demais recursos tecnológicos para que o estudante mergulhe cada dia mais neste
vasto universo de conhecimento.
E ainda para ampliar o conhecimento será
trabalhado dentro do contexto a temática: Educação Ambiental, Prevenção ao uso
indevido de drogas, Sexualidade e violência na escola permeando os conteúdos
básicos sempre que necessário, respeitando assim, as Leis 10639/03 e 11645/08
que prima a cultura afro e indígena.
133
5.8.4 AVALIAÇÃO
Para que de fato a avaliação aconteça de forma diagnóstica é preciso levar
em conta que nossos educandos já se encontram num grau de formação que lhe dê
condições de interagirem com o meio onde estão inseridos, Considerando assim a
apropriação dos objetivos de estudos da disciplina.
Neste sentido é preciso considerar o progresso dos alunos quanto aos
aspectos históricos, conceituais e culturais, buscando uma avaliação do processo de
aprendizagem como um todo, não só para verificar a apropriação do conteúdo, mas
encontrar subsídios para que o professor possa intervir de modo a contribuir na sua
formação.
Nesse contexto, pensar a avaliação é um grande desafio, que gera muitas
angústias, mas que ao mesmo tempo nos leva a repensar que a avaliação se dá em
processo, isto é,não é algo que ocorre de súbito, de uma única vez, nem como um
todo único e indissolúvel, para tanto, é preciso adequar a avaliação a esse
entendimento, e isso se dá se as formas e os instrumentos forem diversificados,
como é o caso de trabalharmos a pesquisa, a leitura, a aplicação dos modelos
matemáticos, as trocas de experiência, os relatórios dos conhecimentos assimilados
e outros. Com essa diversificação dos instrumentos avaliativos, o professor terá
subsídios para verificar se houve ou não a assimilação do conhecimento. Para tanto,
faz-se necessário uma avaliação diagnostica e cumulativa. E ainda mais, que o
professor retome sempre o conteúdo para que o aluno não carregue em si o vazio
da não compreensão de tudo que a ele foi apresentado.
5.8.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Projeto Político Pedagógico
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA (DCE) – Física
Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008.
Livro Didático – Física Ensino Médio - Secretaria de Estado de Educação 2006
GREF. Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. 2 ed. 3 vol. São Paulo:
EDUSP, 985.
GONÇALVES FILHO, A; TOSCANO, C. Física para o Ensino Médio. São Paulo:
Scipione, 2002.
MAXIMO. A: ALVARENGA. B. Física: Vol. único. São Paulo: Scipione. 1987.
134
BONJORNO, José Roberto, BONJORNO, Valter RAMOS Clinton Marcio – São
Paulo, FTD. 1987CARRON, Wilson, Guimarães, Osvaldo. FISICA, volume único Ed.
Moderna. 1ª e 2ª Edição.
Física – Série Novo Ensino Médio, volume único – Paraná – Editora Ática. 6ª Edição,
2003.
Biblioteca do Professor.
Cadernos temáticos – Educando para as relações étnicos-raciais – SEED/PR –
2006;
AURÉLIO G. FILHO E TOSCANO – Física e Realidade - Scipione
CLAUDIO XAVIER E BENIGNO BARRETO – Coleção Física aula por aula - FTD
www.diaadiaeducaçao.pr.gov.br;
www.sbfisica.org.br/rbef;
www.ufsem.br/cienciaeambiente;
www.scielo.br;
www.saladefisica.com.br;
www.fsc.ufsc.br/ccef/;
www.ifi.unicamp.br/~ghtc/
5.9 GEOGRAFIA
5.9.1 APRESENTAÇÃO
As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das
estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de
organização. Conhecer os ciclos da natureza, as alterações climáticas, etc. permitiu
às sociedades se relacionarem com a natureza e modificá-las em benefício próprio.
A Geografia é uma ciência que tem por objeto de estudo o espaço geográfico
resultado da inter-relação entre objetos e ações.
Para a Compreensão desse
espaço geográfico essa ciência/disciplina possui um quadro conceitual de referência:
lugar, território, região, sociedade, paisagem e natureza. Assim promove uma
análise espacial sob abordagem natural, histórica, econômica, cultural e política.
Levando em consideração as diferentes formas de organização do espaço, nas
escalas local, regional, nacional e global.
Portanto, ao almejar um ensino significativo e atraente para os alunos cuja
efetivação propicie as bases para o exercício pleno da cidadania, deve-se partir da
realidade próxima e das condições sociais de vivência desses mesmos alunos. Isso
135
nos leva a uma categoria de análise e estudo da Geografia que é o lugar de
vivência, aproximando-o de sua realidade.
Durante o Ensino Fundamental, o aluno deve ampliar as noções espaciais,
concluindo no Ensino Médio as noções básicas sobre as relações sócio espaciais
nas diferentes escalas geográficas (do local ao global) e
adquirir condições de
ampliar seus conhecimentos na interpretação crítica de espaços próximos e
distantes.
Dessa forma, a Geografia deve fornecer ao educando embasamentos para
consolidar a área do conhecimento, levando-o a conscientização de como agir,
reagir às transformações geográficas provocadas pela natureza e pela ação
antrópica, bem como, optar positiva ou negativamente a essas transformações,
adquirindo a capacidade de ler e interpretar criticamente o espaço terrestre,
considerando as diversidades, as desigualdades e as complexidades do mundo,
reconhecendo a si mesmo e os outros como agentes de construção e transformação
do espaço, em suas várias escalas.
5.9.2 CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do
espaço geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

A transformação demográfica, a distribuição espacial da população e os
indicadores estatísticos.

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da
diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.
136
6ª SÉRIE/ 7º ANO

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e Produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e
indicadores Estatísticos.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos
e a Urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do
espaço geográfico.

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
7ª SÉRIE/ 8º ANO

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

O comércio em suas implicações socioespaciais.

A circulação da mão- de- obra, do capital, das mercadorias e das
informações.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do
espaço geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações sócias espaciais da diversidade cultural.
137

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
8ª SÉRIE/ 9º ANO

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A revolução técnica científico-informacional e os novos arranjos no espaço
da produção.

O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
(re) organização do espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
5.9.3 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO

A formação e transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço
da produção.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual
configuração territorial.
138

A circulação de mão- de- obra, do capital, das mercadorias e das
informações.

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos
e a urbanização recente.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

O comércio e as implicações socioespaciais.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
5.9.4 METODOLOGIA
Os conteúdos serão trabalhados de forma crítica, contextualizada e dinâmica,
interligando aspectos teórico-práticos, elaborando atividades que estimulem os
alunos a observar, comparar, representar e refletir as relações sociais e espaciais
constituídas no dia-a-dia.
Ao sistematizá-las e ampliá-las, buscar-se á oportunizar a construção de
conceitos e formação de valores compreendendo, gradativamente, a realidade que
nos cercam fazendo a leitura de seus espaços de ação e de outros espaços e suas
transformações. Utilizando – se de: trabalho em equipe, observação e descrição de
paisagens e fotos, referências a livro didático, painéis com informações, rodas e
conserva vídeos, pesquisas de gravuras e textos, construção de maquetes,
transparência e trabalhos mimeografados; palestras e entrevistas e textos coletivos.
Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o
professor promoverá aulas de campo, permitindo o contato do aluno com a
concretude do real para a compreensão da sua realidade. Promoverá oportunidade
de pesquisa sobre conhecimento da atuação da raça negra na região estudada. Uso
da linguagem cartográfica, que deve ser iniciada com as representações dos alunos
do espaço da sala de aula, da casa, do caminho até a escola, familiarizando o aluno
139
com o mundo e a linguagem cartográfica, e aos poucos os horizontes representados
poderão ser ampliados para o bairro, o município, o estado, o país. Também será
trabalhada a cultura e história afro-brasileira e indígena (Leis nº 10.639/03 e nº
11.645/08), Educação Ambiental (Lei nº 9795/99), a Diversidade e os Desafios
Educacionais Contemporâneos que serão trabalhados de forma contextualizada e
relacionados com os conteúdos do ensino da Geografia.
5.9.5 AVALIAÇÃO
A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto
acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. A
avaliação será contínua, analisando o desempenho do aluno durante o ano letivo.
Terá dois aspectos: a avaliação formativa que respeita os diferentes ritmos e
processos de aprendizagem dos alunos permitindo a intervenção pedagógica a todo
tempo e a avaliação somativa. Esse processo deve considerar a participação do
aluno nos trabalhos didáticos, bem como seu envolvimento nos debates e
discussões em sala de aula, na participação em seminários, sua seriedade diante
das atividades propostas, sua capacidade de compreensão, levando em conta a
leitura de mapas geográficos e tabelas, construção e análise de maquetes, relatório
de aula de campo, das pesquisas em livros, revistas, internet e outras fontes, das
atividades a serem realizadas, do respeito para com os outros além das provas
bimestrais escritas ou orais e dos trabalhos em grupos, etc.
Os objetivos não atingidos serão revistos desde que considerados em relação
ao processo de formação do educando; com relações de tarefas, trabalhos
específicos, pesquisas e outros que se recomendam possibilitando ao aluno a
recuperação da aprendizagem.
5.9.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAVALCANTI, Cláudia, SENE, Eustáquio de. Geografia para Todos. São Paulo.
Scipione. 2004.
CAVALCANTI, Lana de Souza, Geografia, Escola e Construção de conhecimentos,
Campinas, S.Paulo. Papirus, 1998. Coleção Magistério: Formação e Trabalho
Pedagógico. 8ª edição, 2005
DCE, Diretrizes Curriculares da Educação Básica Geografia – Secretaria de Estado
da Educação do Paraná - 2008
140
GOMES, Paulo César da Costa, Geografia e modernidade, 5ª edição - Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
LUCCI, Elian Alabi, Geografia. O homem no Espaço Global, 1ª ediçao, Editora
Saraiva.
MARSICO, Maria Teresa. Geografia – Coleção Caracol. São Paulo. Scipione. 2004.
MOREIRA, Igor, Construindo o espaço. 2ª edição, Editora Ática.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II – Ensino Fundamental,
Médio e Profissional.
VECENTINI, J. Willian, Sociedade e Espaço, Geografia Geral e do Brasil – Edição
reformulada e atualizada - Editora Ática.
5.10 HISTÓRIA
5.10.1 APRESENTAÇÃO
A finalidade da História é expressa no processo de produção do
conhecimento humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada
para a interpretação dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da
compreensão da provisoriedade deste conhecimento.
O ensino de História pode contribuir ao aluno a compreensão do processo
de formação de sua identidade e auxiliar na consolidação de sua cidadania. Em
outras palavras, identidade e cidadania podem assumir centralidade no ensino de
História.
O estudo de História contribui para a construção do conhecimento e do
respeito à própria identidade e à identidade do outro. Conhecer e respeitar o “outro”
com o qual convive pessoalmente (outras etnias, religiões, opções sexuais, opções
políticas, outras condições sociais) e com o qual convive enquanto coletividade
(outras religiões, culturas e nações).
Nos últimos anos, o ensino de História tem ganhado novas dimensões, seja
pelas novas políticas governamentais na área da educação, seja pelo empenho dos
professores. Essas mudanças têm colocado em xeque muitas das proposições
sobre as quais se formaram várias gerações de docentes, o que tem obrigado o
professor, de forma positiva, a rever suas concepções de História e sua visão do
processo de ensino-aprendizagem.
A função do ensino de História deve dar conta de superar os desafios,
desenvolver o senso crítico, rompendo com a valorização do saber enciclopédico,
141
tida como verdade absoluta, socializando a produção da ciência histórica, passando
da reprodução do conhecimento à compreensão das formas como este se produz
formando um homem político capaz de compreender a realidade onde está inserido
e nela interferir.
Contribuindo assim, para a formação da identidade política/cidadã do
indivíduo, à medida que constrói a capacidade de crítica da própria cidadania a partir
do conhecimento de outras estruturas políticas e sociais, de projetos alternativos de
sociedade que não se efetivaram e do fato de que os acontecimentos históricos não
são naturais nem irreversíveis, mas produzidos por sujeitos coletivos em relação
dialética com seus contextos históricos.
Em 1837 foi criado o colégio Pedro II e o Instituto Histórico e Geográfico
brasileiro ( IHGB), que institui a História como disciplina escolar, passando a mesma
ser obrigatória, sendo ensinada nas escolas secundárias como um conhecimento
pronto e acabado. A História feita e contada através da hierarquização de alguns
fatos, vista e contada como extensão da História da Europa, utilizando os Leitura,
interpretação e representação de dados pôr documentos oficiais como fonte e
verdade história e a valorização dos heróis (SEED 2007). Esta historiografia definirá
aqueles que ficarão excluídos e não reconhecidos como sujeitos históricos: índios e
negros.
Este modelo de ensino de História foi mantido do início da República (1889)
e ao longo da República Velha, mantinha o estudo da política européia e brasileira
desconsiderando os movimentos de resistência popular.
Nas décadas de 30 e 40 o poder central do Estado interfere e controla o
sistema de ensino. Instituindo em todo o país um modelo para o ensino de História,
enfatizando o estudo de História Geral, sendo o Brasil e a América extensão da
civilização ocidental. Discutia-se, neste momento, a implantação dos chamados
Estudos Sociais no currículo escolar em substituição a História e Geografia. Além
destas discussões foi incorporada através do programa de livros didáticos na sala de
aula a tese da democracia racial, entendida como ausência de preconceitos raciais e
étnicos.
A partir de 1964 e enquanto durou a ditadura militar, o ensino de História
manteve o seu caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes oficiais e
narrado apenas do ponto de vista factual. Mantiveram-se grandes heróis como
sujeitos da História narrada, exemplos a serem seguidos e não contestados pelas
142
novas gerações. Modelo da ordem estabelecida, de uma sociedade hierarquizada e
nacionalista, o ensino não tinha espaço para analise critica e interpretações dos
fatos, mas objetivava formar indivíduos que aceitassem e valorizassem a
organização da pátria.
A partir de meados da década de 80, o país passa pelo processo
democratização, é que verificamos algumas mudanças em relação à disciplina. Os
métodos tradicionais de ensino foram questionados, buscando alternativas que
levassem o aluno a construção do conhecimento histórico na sala de aula,
incorporando atitudes,
valores e comportamento, a capacidade de
.( DCE-
SEED/HISTORIA ) inserção e intervenção claras e consequentes em sua realidade.
Compreendendo a História dos povos latinos americanos, bem como a História do
Brasil e local.
As Diretrizes ainda definem orientações comuns ao ensino de História para a
Rede Pública Estadual, considerando o cumprimento da Lei nº. 13.381/01, que torna
obrigatório os conteúdos de História do Paraná no Ensino Fundamental e Médio da
Rede Pública Estadual, e a Lei nº. 11.645/08, que inclui no currículo oficial da Rede
de Ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena, seguidas das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
relações étnico-raciais e para o ensino de História Afro-Brasileira e Africana.
OBJETO DE ESTUDO DA HISTÓRIA
História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos as
ações
e as relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva
significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As
relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas
sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de
representar de imaginar, de instituir, portanto de se relacionar social, cultural e
politicamente.( DCE-HISTORIA/ SEED)
5.10.2 OBJETIVOS
O objetivo a ser atingido pelo ensino de História pressupõe que o estudante
participe ativa e criticamente do processo, fazendo que o mesmo se capacite a:

compreender os fatos passados de forma que possa entender o presente
através de suas raízes históricas;
143

elaborar e compreender conceitos que permitam pensar historicamente;

superar a ideia de historia como verdade absoluta por meio de percepção
dos tipos de consciência históricas expressas em narrativas históricas;

perceber a ligação entre a sociedade contemporânea e os fatos históricos;

compreender a temporalidade dos acontecimentos históricos;

entender que, enquanto cidadãos, somos agentes ativos do processo de
construção da História;

entender o processo histórico como resultado de fatores sócio-culturais;

desmistificar a ideia de que a História é construída somente por grandes
heróis, como a História tradicional e factual sempre privilegiou.

estabelecer o diálogo entre o presente e o passado, incorporando
elementos da História do cotidiano e da História cultural. Identificando no
próprio cotidiano, nas relações sociais e nas ações políticas da atualidade
a continuidade de elementos do passado, reforçando o diálogo passado –
presente;

valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos
como condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o
respeito às diferenças e à luta contra as desigualdades;

contribuir para a construção de uma sociedade livre de preconceitos, já
que a escola é um espaço privilegiado para o combate ao racismo em
diferentes instâncias.
5.10.3 CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL
São os conhecimentos de grandes amplitudes que identificam e organizam os
campos de estudos de uma disciplina escolar. Os conteúdos estruturantes de
História constituem-se como a própria materialidade do pensamento histórico.
A Proposta pedagógica curricular considera conteúdos estruturantes de
disciplina de História:

relações de trabalho;

relações de poder;

relações culturais.
144
5ª SÉRIE/ 6ºANO - Os Diferentes Sujeitos Suas Culturas Suas Histórias

A experiência humana no tempo.

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

As culturas locais e a cultura comum.
6ª SÉRIE/ 7OANO - A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a
Formação da Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços

As relações de propriedade.

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

As relações entre o campo e a cidade.

Conflitos e resistências e produção cultural campo/ cidade.
7ª SÉRIE/ 8ºANO - O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência

A História das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da modernidade.

Os trabalhadores e as conquistas de direito.
8ª SÉRIE/ 9ºANO - Relações de Dominação e Resistência: a Formação do
Estado e das Instituições Sociais

A constituição das instituições sociais.

A formação do Estado.

Sujeitos, Guerras e revoluções.
5.10.4 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO
1º ANO

TEMA 1: Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre;

TEMA 2: Urbanização e industrialização;
2º ANO

TEMA 3: O Estado e as relações de poder;

TEMA 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras;
145
3º ANO

TEMA 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e
revoluções;

TEMA 6: Cultura e religiosidade.
As Leis 11.645/08 e 13.381/01, juntamente com os Desafios Educacionais
contemporâneos permearão os conteúdos específicos da disciplina de História
abordados na Educação Básica.
5.10.5 METODOLOGIA
Nos anos
finais do Ensino Fundamental propõe-se que os os conteúdos
temáticos priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e
comparações com a história mundial. Já no Ensino Médio, a proposta é um ensino
por temas históricos, onde os conteúdos básicos e específicos terão como finalidade
a discussão e a busca de solução para um tema/problema previamente proposto. Os
conteúdos estruturantes, básicos e específicos tem como finalidade a formação do
pensamento histórico dos estudantes. Isso se concretiza quando professor e alunos
utilizam, em sala de aula e nas pesquisas escolares, os métodos de investigação
histórica articulados pelas narrativas históricas desses sujeitos. Com isso os alunos
perceberão que a História está narrada em diferentes fontes (livros, cinema,
canções, palestras, entre outras). Pois na Educação Básica, o aluno precisa
entender que não existe uma verdade histórica única, e sim que verdades são
produzidas a partir das evidências que organizam diferentes problematizações
fundamentadas em fontes diversas, promovendo a consciência da necessidade de
uma contextualização social, política e cultural em cada momento histórico.
Considerando que, em seu trabalho, o historiador tem como objeto de estudo
os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no
tempo e os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, o que nos remete a
diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico.
Para conseguir atingir esses objetivos, se faz necessário o uso de vestígios e
fontes históricas nas aulas de História pode favorecer o pensamento histórico e a
iniciação aos métodos de trabalho do historiador. A intenção do trabalho com
documentos em sala de aula é de desenvolver a autonomia intelectual adequada,
que permita ao aluno realizar análises críticas da sociedade por meio de uma
consciência histórica (BITTENCOURT, 2004). No entanto, devemos ressaltar que é
146
indispensável ir além dos documentos escritos, trabalhando com os iconográficos,
os registros orais, os testemunhos de história local, além de documentos
contemporâneos, como fotografia, cinema, quadrinhos, etc.
Diante do exposto entende-se que há necessidade de utilização de
bibliografias e fontes documentais diversas.
Para o ensino de História, aplicar-se-ão os seguintes métodos:

Aulas expositivas

Análise de textos

Análise e interpretação de documentos históricos, bem como de outras
fontes históricas, inclusive a oral

Análise e interpretação de imagens

Análise e interpretação de filmes e músicas

Análise e interpretação de mapas históricos e geográficos

Debates

Teatros

Seminários

Confecção de maquetes
Para o desenvolvimento pleno das aulas serão utilizados recursos
tecnológicos, tais como:

TV pendrive

Data Show

Laboratório de Informática

Laboratório de Ciências.

Sala de vídeo

Mapas
5.10.6 AVALIAÇÃO
A avaliação do ensino de História tem como objetivo favorecer a busca da
coerência entre a concepção de História e as práticas avaliativas que integram o
processo de ensino e aprendizagem. A avaliação deve estar a serviço da
aprendizagem de todos os alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e
não como elemento externo a este processo.
147
A avaliação será diagnóstica, contínua, formativa e somativa, isto é, ela
deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de
aprendizagem em que se encontra o aluno, ocorrendo durante todo o processo de
ensino-aprendizagem
de
forma
coletiva
ou
individual,
possibilitando
um
acompanhamento na observação de seus avanços e sucessos, uma análise crítica
das práticas que podem ser constantemente retomadas e reorganizadas pelo/a
professor/a e pelos alunos/as. Cabendo aos mesmos planejarem instrumentos e
situações diferenciadas de avaliação.
Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula,
essenciais para o desenvolvimento da consciência história, é necessário ter clareza
que avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam
entender que os pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos,
critérios e instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que
já foi aprendido. Se faz necessário retomar a avaliação com os alunos e ainda situálos como parte de um coletivo, em que a responsabilidade pelo e com o grupo seja
assumida com vistas à aprendizagem de todos. Conforme afirma Giroux (1197,
p.71), por meio do diálogo em grupo, “as normas de cooperação e sociabilidade
compensam a ênfase do currículo oculto tradicional na competição e individualismo
excessivos”.
Quanto aos Conteúdos Estruturantes,
deverá ser investigado como os
estudantes compreendem as relações de trabalho no mundo contemporâneo, as
suas configurações passada e a constituição do mundo do trabalho em diferentes
períodos históricos, considerando os conflitos inerentes a essas relações. E nas
relações de poder, precisa-se investigar como os estudantes compreendem essa
relações que se apresentam em todos os espaços sociais. Também deve
diagnosticar com eles identificam, localizam os espaços decisórios e os processos
históricos que constituíram. Já nas relações culturais, o professor precisa investigar
como se os estudantes reconhecem a si e aos outros como construtores de uma
cultura comum, consideradas as especificidades de cada grupo social e as relações
entre eles.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentes do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos. A recuperação deve dar-se à de forma
permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem, sendo obrigatória .
148
As atividades avaliativas da recuperação propostas ao aluno, será oportunizada
durante todo o bimestre, o qual possibilitará ao mesmo atingir a média bimestral.
5.10.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei n. 9394/96: diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da
União, 23 dez de 1996.
BRASIL. Lei n. 10.639/03: história e cultura afro-brasileira.
BRASIL. Lei n. 11.645/08: história e cultura afro-brasileira e indígena.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a
educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e cultura afrobrasileira e africana. Brasília : MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção
da
Igualdade
Racial/Secretaria
de
Educação
Continuada,
Alfabetização
e
Diversidade. 2004.
COLÉGIO ESTADUAL PEDRO II. Projeto Político Pedagógico, Umuarama, 2010.
COLÉGIO ESTADUAL PEDRO II. Regimento Escolar, Umuarama, 2010.
HISTÓRIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. (Livro Didático Público).
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo:
Cortez, 2002.
MONTELLATO, Caberei Canele. História Temática. São Paulo: Scipione, 2001.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes curriculares estaduais para o ensino de História. Curitiba: Secretaria
de Estado da Educação. 2006.
PARANÁ. Lei 13.381/01: história do Paraná. Diário Oficial do Paraná. n. 6.134,
2001.
AZEVEDO, G. História.São Paulo, Editora Ática. 2006
5.11 INGLÊS
5.11.1 APRESENTAÇÃO
O ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do currículo escolar
sofreram constantes mudanças em decorrência da organização social, política e
econômica ao longo da história, tendo em vista que as propostas curriculares e os
métodos de ensino visam atender às expectativas e demandas sociais daquele
momento histórico.
149
Assim, em 1500, com a chegada dos colonizadores,a Língua Portuguesa
começou a ser ensinada aos índios, informalmente, pelos jesuítas. Posteriormente,
foi considerada a primeira língua estrangeira falada em território brasileiro. Com a
expulsão dos jesuítas em 1750, e a proibição do ensino e do uso do tupi, o
português virou língua oficial. Os objetivos eram enfraquecer o poder da Igreja
Católica e organizar a escola para servir aos interesses do Estado.
Durante o período colonial, a língua francesa era ministrada somente nas
escolas militares. Com a chegada da família real, esse idioma e o inglês foram
introduzidos oficialmente no currículo.
Depois da Proclamação da República (1889), as línguas inglesa e alemã
passaram a ser opcionais nos currículos escolares. Somente no fim do século XIX
elas se tornaram obrigatórias em algumas séries.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) instituída em 1961, retirou a
obrigatoriedade do ensino de Língua Estrangeira no antigo Colegial e deixou a cargo
dos estados a opção pela inclusão nos currículos das últimas quatro séries do antigo
Ginásio.
Em 1976, com a Resolução 58/76 do Ministério da Educação, houve um resgate
parcial do ensino de Língua Estrangeira Moderna nas escolas com a obrigatoriedade
para o antigo Colegial, apenas.
Somente em 1996 com a Publicação da Lei de Diretrizes e Bases o ensino
de Línguas tornou-se obrigatório a partir da 5ª série. No Ensino Médio seriam
incluídas uma língua estrangeira moderna, escolhida pela comunidade, e uma
segunda opcional.
Já em 1998 os PCNs de 5ª a 8ª séries listou os objetivos da disciplina. Com
base no princípio da transversalidade, o documento sugeria uma abordagem
sociointeracionista para o ensino de Língua Estrangeira.
Em 1999, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua
Estrangeira para Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e
escrita, para atender as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e
profissional. Esta diferença entre as concepções de língua observadas nos dois
níveis de ensino influencia os resultados da aprendizagem desta disciplina na
Educação Básica.
Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no Mercosul,
em 5 de agosto de 2005, foi criada a lei n. 11.161, que tornou obrigatória a oferta de
150
Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio. Com isso, também se
buscou atender a interesses político-econômicos para melhorar as relações
comerciais do Brasil com países de Língua Espanhola.
A oferta dessa disciplina é obrigatória para a escola e de matrícula facultativa
para o aluno. Por sua vez, os estabelecimentos de ensino têm cinco anos, a partir da
data da publicação da lei (2005), para implementá-la.
O ensino de Língua Estrangeira Moderna deve proporcionar ao aluno a
ampliação da visão de mundo e diversidade cultural, sendo um de seus objetivos
todos os envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua que estão
aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao
exercício de uma mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Trata-se
da inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa
através do comprometimento mútuo.
O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma consciência
sobre o que seja a potencialidade desse conhecimento na interação humana. Ao ser
exposto às diversas manifestações de uma língua estrangeira e às suas implicações
político-ideológicas, o aluno constrói recursos para compará-la à língua materna, de
maneira a alargar horizontes e expandir sua capacidade interpretativa e cognitiva.
Ressalta-se, como requisito, a atenção para o modo como as possibilidades
linguísticas definem os significados construídos nas interações sociais. Ainda, devese considerar que o aluno traz para a escola determinadas leituras de mundo que
constituem sua cultura e, como tal, devem ser respeitadas.
Além disso, ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz de
usar uma língua estrangeira, permite-se aos sujeitos perceberem-se como
integrantes da sociedade e participantes ativos do mundo. Ao estudar uma língua
estrangeira, o aluno/sujeito aprende também como atribuir significados para
entender melhor a realidade. A partir do confronto com a cultura do outro, torna-se
capaz de delinear um contorno para a própria identidade. Assim, atuará sobre os
sentidos possíveis e reconstruirá sua identidade como agente social.
5.11.2 CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL
Discurso, entendido como prática social, efetivado através da leitura, escrita e
oralidade sobres seus vários gêneros, contemplando a Lei 10.639/03 e a Lei
151
11,645/08, que valoriza e insere o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana, assim como a Educação do Campo.

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS
Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de
circulação, de acordo
textos de diferentes gêneros; de acordo com a Proposta
Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de
complexidade a cada série.


LEITURA

Identificação do tema

Intertextualidade

Intencionalidade

Léxico

Coesão e coerência

Funções das classes gramaticais no texto

Elementos semânticos

Recursos estilísticos (figuras de linguagem)

Marcas linguísticas: particularidades da língua

Variedades linguísticas

Acentuação ortográfica

Ortografia
ESCRITA

Tema do texto

Interlocutor

Finalidade do texto

Intencionalidade do texto

Intertextualidade

Condições de produção

Léxico

Coesão e Coerência

Funções das Classes Gramaticais no texto

Elementos semânticos
152


Recursos estilísticos

Marcas linguísticas

Variedades linguísticas

Ortografia

Acentuação gráfica
ORALIDADE

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao gêneros;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia
5.11.3 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS
Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de
circulação, de acordo
textos de diferentes gêneros; de acordo com a Proposta
Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de
complexidade a cada série.

LEITURA

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Marcadores do discurso;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;
153

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem)

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos
gráficos)


Variedades linguísticas;

Acentuação ortográfica;

Ortografia.
ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Vozes verbais;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Léxico;

Coesão e Coerência;

Funções das Classes Gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem)

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos
gráficos);


Variedades linguísticas;

Ortografia;

Acentuação gráfica
ORALIDADE

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
154

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Vozes sociais presentes no texto;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia
5.11.4 METODOLOGIA

Os conteúdos serão trabalhados contextualizados com a participação do
aluno em trabalhos individuais e em grupos coerentes com os princípios e
objetivos gerais dessa proposta;

Abordagem dos vários gêneros textuais, em atividades diversificadas,
analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição
de informações, o grau de informação presente, a intertextualidade, os
recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a
gramática ensino. Provocar reflexões sobre o uso de cada gênero e
considerar o contexto de uso e os seus interlocutores.

Leitura expressiva explorando diferentes recursos e fontes a fim de que o
aluno vincule o que é estudado com o que o cerca, bem como permitindo
que ele estabeleça relações entre o texto e o conhecimento já adquirido,
possibilitando uma reconstrução da argumentação;

Atividades que possibilitem ao aluno construir novos conhecimentos a
partir daqueles que o aluno traz consigo, valorizando as suas experiências
e conhecimentos.

Trabalhar com a análise linguística de forma a permitir o entendimento dos
significados usados na Língua Estrangeira.

Exploração de diferentes gêneros observando a influência de outras
culturas presentes no texto;

Utilizar-se-á para o desenvolvimento dessa metodologia os seguintes
recursos: livro didático, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD, CDROM, Internet, TV multimídia, cartazes, etc...
155
5.11.5 AVALIAÇÃO
O processo avaliativo será diagnóstico, contínuo e formativo, contemplando
as práticas das habilidades de leitura, escrita e oralidade, sendo estas através de
tarefas, pesquisas, trabalhos, avaliações, painéis, dramatizações, diálogos, músicas
e jogos.
Durante o processo de ensino aprendizagem todo o trabalho desenvolvido
com os alunos serão retomados em discussões e analisados oportunamente
podendo ser proposto um novo encaminhamento quando identificada alguma
dificuldade, buscando superá-la.
5.11.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIN, Elizabeth Young, ZAOROB, Maria Lucia. Keep your mind: 8º ano: língua
estrangeira moderna: São Paulo, Scipione, 2009.
FERRARI, M. & RUBIN, S. G. Inglês de olho no mundo do trabalho. São Paulo:
Scipione, 2003.
Livro Didático Público de Língua Estrangeira Moderna/ Língua Inglesa.
Editorado pela SEED/PR.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua
Estrangeira, 2008.
5.12 LINGUA PORTUGUESA
5.12.1 APRESENTAÇÃO
O marco histórico da chegada da Língua Portuguesa ao Brasil foi
estabelecido com a chegada dos jesuítas. A língua tupi foi utilizada por estes para se
comunicarem com os índios. Com isso, as línguas faladas na colônia foram o tupi e
o português. E, foi em 1958 que o decreto do Marquês do Pombal tornou a Língua
Portuguesa o idioma oficial do Brasil, proibindo ao uso da Língua Geral. A partir
disso, os jesuítas foram expulsos e o Português se padronizou, tornando-se uma
Língua homogênea.
Em 1772, foi criado o subsidio literário que servia como imposto para
sustentar o ensino primário e secundário. Desse modo, o ensino público que atendia
aos índios, passou a ser financiado pela metrópole. E, ainda, sofria interferência
européia, o que perdurou até a chegada da família real ao Brasil. A disciplina de
Língua Portuguesa foi incorporada aos currículos escolares brasileiros no final do
156
século XIX. Neste mesmo período, com o advento da República, o currículo sofreu
uma adaptação, a fim de formar profissionais para atender as necessidades das
indústrias. Sendo assim, devido à necessidade de mão de obra, a escola abriu as
portas para uma camada cada vez maior da população. Com isso, a educação perde
sua qualidade, ficando descaracterizada, pois a preocupação era formar mão-deobra qualificada, deixando a desejar os valores humanos.
A Língua Portuguesa sofreu, também, com as exigências da ditadura militar
que priorizava uma educação técnica, criando uma pedagogia de formação de
hábitos, memorarização e reforços adequados ao contexto autoritário. A partir daí, a
Lei n. 5692/71 ampliaria e aprofundaria a estrutura da Língua para o aprimoramento
da capacidade linguística do falante, conforme concepção dos estudos de Saussure.
Após o regime militar, houve incentivo de cursos para preparar professores e
pesquisadores, que modernizariam a educação a qual passou a ser vista como
transformadora e que poderia dar novos rumos à sociedade. Foi com a pedagogia
histórica crítica que aconteceu a mediação da prática social.
No final dos anos 70 e início dos anos 80, as obras de Bakhtin passaram a
ser lidas o que resultou em novos paradigmas da língua. Com isso, passam a ver o
texto como forma fundamental de análise. Acontecendo, assim, novos programas de
reestruturação do ensino do 2º grau, valorizando o direito à educação lingüística
.Desse modo, oportunizou-se, então, um ensino que não era mais voltado à teoria
gramatical mas, sim ao domínio efetivo de falar, ler escrever.
Também os PCNs, no final da década de 90, fundamentaram a proposta, a
disciplina de Língua Portuguesa com uma concepção interacionista que levava a
reflexão do uso da linguagem oral e escrita, porém, a abordagem desse estudo era
apenas formal e excluia o texto do seu contexto social.
Com um novo posicionamento, vem, então, as diretrizes curriculares
estaduais de Língua Portuguesa que requerem nesse momento histórico novos
posicionamentos em relação às práticas de ensino, numa proposta que dá ênfase a
Língua viva, dialógica em constante movimentação. Este aspecto será amplamente
explicitado quando se abordar o conteúdo estruturante da disciplina. Desta forma,
será possível a inserção de todos os que fequentam a escola pública em uma
sociedade cheia de conflitos.
Nesta perspectiva, o ensino da Língua se justifica pelo processo de interação
que considera os aspectos sociais e históricos quem que o sujeito está inserido, bem
157
como, o contexto de produção do enunciado. Para isso, é importante que a Língua
seja percebida como processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal
que ocorre nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais.
A língua não é homogênea, pois as relações entre língua, cultura e
sociedade são interligadas. Devido aos fatores geográficos, socioculturais e o
contexto em que estão inseridos propiciam essas transformações.
As variedades linguísticas alteram a língua, mas segundo os princípios
linguísticos não existe uma variedade melhor do que a outra.
Na história da
educação brasileira, privilegiava-se a língua padrão para satisfazer uma classe
dominante. Felizmente, com o aparecimento da linguística textual, esse processo foi
comprovado por meio de estudos científicos e, hoje, essas variedades são
respeitadas.
Os conhecimentos linguísticos trazidos, construídos por eles, serão
continuamente aprofundados e ampliados possibilitando uma ação adequada frente
às diferentes situações sociais. De acordo com esse enfoque, o ensino da língua
deve contemplar a dimensão dialógica da linguagem, ou seja, a integração da
linguagem verbal com as outras formas de linguagem.
Sendo a linguagem uma atividade interativa, os interlocutores utilizam
diversos gêneros textuais para exercerem suas práticas comunicativas. O texto
passa a ser o objeto de estudo, por representar o produto da atividade discursiva
oral e escrita. Assim, deve-se levar em consideração a variedade textual que circula
socialmente. É pela linguagem que os homens se comunicam, tem acesso à
informação, expressão e defendem pontos de vista, atuam sobre o interlocutor,
partilham ou constroem visões de mundo, ou seja, produzem cultura. Portanto, de
acordo com esse enfoque, o domínio da linguagem é condição necessária para que
o aluno tenha oportunidade de participar plenamente de sua sociedade.
A proposta curricular contribui para orientar o trabalho pedagógico. Por meio
desta, é possível formar o cidadão que a sociedade almeja e, a partir dela, o
educador pode planejar a sua ação pedagógica para formular com precisão os
objetivos de seus programas.
O trabalho pedagógico com o ensino da língua visa desenvolver a
capacidade do aluno para que este reelabore seus conhecimentos e empregue os
recursos oferecidos pelo sistema verbal na elaboração de seu próprio discurso,
tomando como base o conhecimento científico, artístico e filosófico. A atividade da
158
produção textual é um recurso na formação de um sujeito crítico e responsivo, capaz
de compreender seu tempo histórico e nele atuar com vistas à transformação.
A partir da concepção de linguagem como discurso que se concretiza com
as práticas sociais, o processo ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa se
realiza por meio dos objetivos proposto:

empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la
a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos
discursos do cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento
diante deles;

desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio
de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o
assunto tratado, além do contexto de produção;

analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o
aluno amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;

aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão
lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;

aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso
às ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,
proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos
diferentes contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão.
5.12.2 CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL /
ENSINO MÉDIO
Discurso, entendido como prática social, efetivado através da leitura, escrita e
oralidade.

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Contexto de produção;

Vozes sociais presentes no texto;
159

Discurso ideológico presente no texto;

Argumentos do texto;

Intertextualidade;

Informações explicitas e implícitas;

Elementos composicionais do gênero;

Repetição proposital de palavras;

Léxico;

Ambigüidade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico;

Marcas lingüístico: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito), figuras de linguagem;

Semântica: operadores argumentativos; polissemia; expressões que
dentam ironia e humor no texto;

Progressão referencial;

Partículas conectivas do texto;

Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do
texto;

ESCRITA

Contexto de produção;

Interlocutor;

Finalidade;

Intencionalidade;

Informatividade;

Contexto de produção;

Conteúdo temático;

Vozes sociais presentes no texto;

Intertextualidade;

Elementos composicionais do gênero;

Repetição proposital de palavras;

Argumentatividade;
160

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Divisão do texto em parágrafos;

Marcas
ingüístico :
coesão,
coerência,
função
das
classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem;


Progressão referencial do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial do texto;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
 Tema do texto;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações

Marcas
ingüístico
ingüístico
icos: entonação, pausas, gestos...;
( lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras;
ingüístico : coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições,
etc.);


Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Gênero discursivos:
161
Os gêneros serão trabalhados de acordo com as esferas sociais de circulação:
COTIDIANA
Adivinhas
Diário
Álbum de Família
Exposição Oral
Anedotas
Fotos
Bilhetes
Músicas
Cantigas de Roda
Parlendas
Carta Pessoal
Piadas
Cartão
Provérbios
Cartão Postal
Quadrinhas
Causos
Receitas
Comunicado
Relatos
Convites
Vividas
Curriculum Vitae
Trava-Línguas
Autobiografia
Letras de Músicas
Biografias
Narrativas de Aventura
LITERÁRIA / ARTÍSTICA Contos
ESCOLAR
Experiências
Narrativas de Enigma
Contos de Fadas
Contos
de
de
Narrativas
de
Ficção
Fadas Científica
Contemporâneos
Narrativas de Humor
Crônicas de Ficção
Narrativas de Terror
Escultura
Narrativas Fantásticas
Fábulas
Narrativas Míticas
Fábulas Contemporâneas
Paródias
Haicai
Pinturas
Histórias em Quadrinhos
Poemas
Lendas
Romances
Literatura de Cordel
Tankas
Memórias
Textos Dramáticos
Ata
Relato Histórico
Cartazes
Relatório
Debate Regrado
Relatos
de
Experiências
162
Diálogo/Discussão
Científicas
Argumentativa
Resenha
Exposição Oral
Resumo
Júri Simulado
Seminário
Mapas
Texto Argumentativo
Palestra
Texto de Opinião
Pesquisas
Verbetes de
Enciclopédias
IMPRENSA RENSA
Agenda Cultural
Fotos
Anúncio de Emprego
Horóscopo
Artigo de Opinião
Infográfico
Caricatura
Manchete
Carta ao Leitor
Mapas
Carta do Leitor
Mesa Redonda
Cartum
Notícia
Charge
Reportagens
Classificados
Resenha Crítica
Crônica Jornalística
Sinopses de Filmes
Editorial
Tiras
Entrevista
(oral e escrita)
PUBLICITÁRIA
Anúncio
Músicas
Caricatura
Paródia
Cartazes
Placas
Comercial para TV
Publicidade Comercial
E-mail
Publicidade Institucional
Folder
Publicidade Oficial
Fotos
Texto Político
Slogan
163
POLÍTICA
Abaixo-Assinado
ingüístic
Debate Regrado
Discurso
Político
Carta de Emprego
Palanque”
Carta de Reclamação
Fórum
Carta de Solicitação
Manifesto
Debate
Mesa Redonda
“de
Panfleto
JURÍDICA
Boletim de Ocorrência
Estatutos
Constituição Brasileira
Leis
Contrato
Ofício
Declaração de Direitos
Procuração
Depoimentos
Regimentos
Discurso de Acusação
Regulamentos
Discurso de Defesa
Regras de Jogo
PRODUÇÃO E
Bulas
Rótulos/Embalagens
CONSUMO
Manual Técnico
Requerimentos
Placas
164
MIDIÁTICA
Blog
Reality Show
Chat
Talk Show
Desenho Animado
Telejornal
E-mail
Telenovelas
Entrevista
Torpedos
Filmes
Vídeo Clip
Fotoblog
Vídeo Conferência
Home Page
Observações:

Serão contemplados, permanecendo os conteúdos, os estudos da:

História e Cultura Afro-brasileira e Africana;

A Cultura Indígena;

A Cultura do Homem do Campo;

Os Desafios Educacionais Contemporâneos.
5.12.3 METODOLOGIA
Para o ensino da língua portuguesa, o trabalho pedagógico deve ser
diversificado e contemporâneo no papel de promover o amadurecimento do domínio
discursivo da oralidade, da leitura e da escrita já que a fala é a prática discursiva
mais utilizada. Entender criticamente essas cristalizações possibilitará aos
educandos a compreensão do poder configurativo pelas diferentes práticas
discusivos-sociais que se concretizam em todas as estâncias da relação humana. O
trabalho com os gêneros textuais deve ser consistente, por meio da reflexão sobre o
uso
da linguagem, incluindo a leitura, a escrita e a oralidade, bem como,
o
conteúdo e a participação .
Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, as possibilidades de
trabalho com o gêneros orais são diversas apontando assim diferentes caminhos
como: Apresentação de temas variados; depoimentos sobre situações significativas
vivenciadas pelo aluno; Debates, seminários, júris-simulados e outras atividades que
possibilitem
o
desenvolvimento
da
argumentação;Transmissão
de
informações;Troca de opiniões; Contação de histórias; Declamação de poemas;
Representação teatral; Relatos de experiências; Confronto e comparação entre fala
165
e a escrita, de modo a constatar suas similaridades e diferenças. Além disso, podese analisar a linguagem em uso: Em programas televisivos, como jornais, novelas e
propagandas.
O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua
produção e o resultado dessa ação. Para sua feitura, deve-se levar em conta seus
aspectos textuais, gramaticais e estruturais. Como ponto de partida, há necessidade
de um planejamento da produção textual, antes ser produzido. Assim, o professor
deve ampliar o repertório de leituras sobre o gênero estudado; especificar o meio de
circulação do mesmo; delimitar o tema; definir o objetivo e a intenção do autor ;
prever os possíveis interlocutores; organizar as
ingüí.
Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; Coerência com o tipo
de situação em que o gênero se situa (situações pública, privada, cotidiana, solene,
etc); Relevância do interlocutor na produção de texto: Utilização dos recursos
coesivos (fatores de coesão: referencial e sequência), aspectos coerentes
situacionais, contextuais, intertextuais. Após a escrita do texto, o aluno deverá
revisá-lo; refletir sobre a intencionalidade ; verificar se os objetivos foram
alcançados; examinar se o texto está coerente e coeso; avaliar se a linguagem está
de acordo com o contexto de produção e aos interlocutores.
Para o exercício da leitura, deve-se considerar o repertório de experiência do
aluno e
as suas
diferentes leituras de mundo. Como a leitura é um processo
dialógico, o leitor precisa decodificar o texto, formulando e reformulando hipóteses,
aceitando ou rejeitando conclusões. Acrescentando que, para a formação de um
leitor competente, torna-se necessário a vivência do aluno por meio das variedades
textuais produzidos em diferentes práticas sociais: notícias, editoriais, entrevistas,
poemas, contos, crônicas, etc. Os processos utilizados na construção do sentido do
textos de forma colaborativa; as inferências, o conhecimento prévio, a leitura do
mundo, a contextualização;
a intertextualidade; Análise do texto para a
compreensão de maneira global e não fragmentada; Utilização de diferentes
modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler para
adquirir
conhecimento, fricção, obter informação, produzir outros textos, revisar, etc.; As
particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) dos textos em registro formal e do
texto em registro informal; Construção de sentido do texto (Identificação do tema ou
ideia central, Finalidade); Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes
vozes presentes no texto); Contato com gêneros das diversas esferas sociais
166
observando (o conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte; papéis
sociais representados, intencionalidade); valor estético.
Para estimulo da leitura, o professor deve considerar as experiências de
leituras que o aluno traz, saber ouvi-lo e aproximar o texto de acordo com a sua
realidade. Depois disso, é necessário selecionar obras que tenham um senso
estético apurado para
aprofundar a leitura e ampliar a suas expectativas. Assim, a
sensibilidade e a capacidade de identificação do educando estará mais aguçada
para a leitura do texto literário e, consequentemente, diminuirá o seu estranhamento
por esse tipo de gênero.
Em se tratando
das práticas de análise da língua em uso, é necessário
propiciar ao educando um trabalho que o leve a compreender os recursos que o
texto oferece para que este produza sentido. Nesse sentido, deve priorizar práticas
que visem à construção de conhecimentos sobre o funcionamento da linguagem, o
sistema
ingüístico, as variedades da língua portuguesa, os diferentes registros, a
partir de conhecimentos proeminentes para as práticas de produção e recepção de
textos.
5.12.4 AVALIAÇÃO
O processo de avaliação de Língua Portuguesa
e Literatura
deverá ser
contínua e diagnóstica, levando-se em consideração a qualidade e o desempenho
do aluno. Os procedimentos avaliativos, além de avaliar por meio de provas, o
professor poderá utilizar diversos instrumentos de acordo com os objetivos
propostos. Ela, também, deverá ser diagnostica para encontrar as dificuldades do
educando e contribuir para o direcionamento da prática pedagógica do professor.
A avaliação deve servir como princípio norteador para alcançar os resultados
propostos e, a partir daí, atender as necessidades do aluno para levá-lo ao
conhecimento universal que o integrará
na sociedade. Para tanto, ela deverá
investigar o domínio amplo da leitura, da escrita e da fala, em diferentes situações
de uso vivenciadas no cotidiano. Nessa perspectiva, as práticas avaliativas devem
ser feitas quanto à:

Oralidade: É importante analisar a adequação do discurso/texto aos
diferentes contextos e interlocutores, pois é justamente a principal função
da oralidade, a comunicação eficaz, que só se concretizará mediante o
uso inteligente da língua.
167

Leitura: O professor avaliará o posicionamento crítico do aluno perante o
texto lido, o nível de compreensão, o sentido construído e sua resposta ao
que leu.

Escrita: Devem ser avaliados seus aspectos textuais e gramaticais e essa
avaliação deve ser pré-estabelecida mediante critérios apresentados
claramente aos alunos, pois como a língua é complexa e variável, é
preciso definir que aspecto e que conteúdos estão sendo privilegiados
naquela produção textual. É, ainda, de suma relevância que o professor
considere o texto como um produto não acabado, não definido, pois, sabese que todo texto tem a possibilidade de reescrita, de reorganização e de
aperfeiçoamento.

Análise Linguística: O professor deve avaliar o uso da linguagem formal e
informal; a ampliação lexical; a percepção dos efeitos de sentidos
causados pelo uso de recursos
lingüísticos e estilísticos; as relações
estabelecidas pelo uso de operadores argumentativos e modalizadores.
A avaliação é um instrumento que auxilia o processo de conquista do
conhecimento, assim ela deve ser concebida como uma ferramenta que contribui
para
formação do aluno. Como orientação, ela favorece a ação pedagógica,
fornecendo elementos que orientam o professor e ajuda o educando a refletir sobre
a sua aprendizagem. Com o tempo, o educando passa a compreender que
os
significados são sociais e historicamente construídos, bem como, transformá-lo por
meio de sua prática.
5.12.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, E. Português Novas Palavras. 2000. Braga, r. 200 Crônicas Escolhidas.
Rio de Janeiro: Record, 2004.
CARDOSO, L. Crônica da Casa Assassinada. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2004.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
ERNANI & NICOLA. Língua, Literatura & Redação. São Paulo: Scipione, 1997.
FARACO & MOURA. Língua e Literatura. São Paulo: Ática, 1996.
FARACO, C. A. Português: Língua e Cultura. Governo do Paraná, 2005.
FARACO, C. A. Português: Língua e Cultura. V. 1, 2, 3. Curitiba: Base, 2005.
FONSECA, R. Contos Reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
168
GULLAR, F. Toda Poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, 2004.
KLAIMAN, Â. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ª ed. Campinas: Pontes,
2000.
KLAIMAN, Â. MORAES, S. E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos
projetos da escola. Campinas: Mercado de Letras, 1999.
KOCH, I.; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1990.
KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita. São Paulo: Ática, 2004.
LAJOLO, M. Do mundo da fleitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2001.
________. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982
LOBATO, M. Fábulas. V. 3. São Paulo: Brasiliense.
LUFT,Celso Pedro.Língua e liberdade. 5. ed. São Paulo: Atica 1997.
MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. Para a história do português brasileiro: primeiros
estudos. São Paulo: USP, 2001.
MARICONI, I. Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2001.
MORAIS, V. Para Viver um Grande Amor. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
MORAIS, V. Receita de Poesia. São Paulo: Companhia das Letras. 2003.
ORLANDI, E. P. Análise do discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes,
2005.
PÉCCORA, A. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
PELLEGRINI, T. & FERREIRA, M. Português e Arte. V. 1, 2, 3. São Paulo: Atual,
1996.
POSSENTI, S. Por que não ensinar gramática na escola. 4. Ed. Campinas: Mercado
das Letras, 1996.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.
SEED. Livro Didático Publico – Língua Portuguesa e Literatura. 2006.
SIQUEIRA e SILVA, A. Apostila Língua Portuguesa. IBEP.
TERRA, E. Minigramática. 1995.
TUFANO, D. Estudos de Língua e Literatura. V. 1, 2, 3. São Paulo: Moderna, 1990.
5.13 MATEMÁTICA
5.13.1 APRESENTAÇÃO
Assunto: primeiras manifestações matemáticas surgiram da necessidade do
homem primitivo de quantificar, contar e realizar trocas. Ao longo do processo de
169
desenvolvimento histórico, esse conhecimento foi sendo desenvolvido a partir das
necessidades de sobrevivência.
Em muitos momentos essas transformações
marcaram o percurso do ensino da Matemática em toda sua história. A humanidade
em seu processo de transformação foi produzindo os conceitos, leis e aplicações
matemáticas que compõe a Matemática como ciência universal, um bem cultural da
humanidade, pois os objetivos básicos da Educação Matemática buscam
desenvolvê-la como campo de investigação e de produção de conhecimento, em
sua natureza científica e a melhoria da qualidade de ensino em sua natureza
pragmática.
Sendo evidente que a Matemática não deve se restringir em si mesma, mas
ampliar o universo aos problemas práticos do cotidiano. Essa ciência deve ser vista
em constante evolução.
Através do conhecimento matemático o homem quantifica, geometriza, mede
e organiza informações, sendo impossível não reconhecer o valor educativo dessa
ciência como indispensável para resolução e compreensão de diversas situações do
cotidiano, desde uma simples compra até o mais complexo projeto de
desenvolvimento econômico.
A Educação Matemática terá como meta a incorporação do conhecimento
matemático, objetivando que o aluno seja capaz de superar o senso comum.
Assim a aprendizagem matemática, como processo educativo, tem como
função, desenvolver a consciência crítica, provocando alterações de concepções e
atitudes, permitindo a interpretação do mundo e a compreensão das relações
sociais.
E junto com as outras áreas do conhecimento esta ciência, ajuda a
humanidade a pensar sobre a vida, revendo a história para compreender o presente
e pensar no futuro.
Embora o objeto de estudo da Educação Matemática ainda esteja em
construção, ele está centrado na prática pedagógica, de forma a envolver-se com as
relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático
5.13.2 CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL
Números, Operações e Álgebra; Medidas; Geometria e Tratamento da
Informação
170
5ª SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

Sistema de numeração decimal e não decimal (romanos)

Números Naturais e suas representações

Conjuntos numéricos: Naturais e Racionais

As seis operações e suas inversas ( adição, subtração, multiplicação,
divisão, potenciação e radiciação).

Transformação de números fracionários ( na forma de razão/quociente)
em números decimais)

Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de
equivalência


Expressões numéricas

Resolução de problemas
MEDIDAS

Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário

Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade,
comprimento e tempo

Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na
resolução de problemas algébricos


Capacidade e volume e suas relações
GEOMETRIA
 Elementos da geometria euclidiana e noções de geometria não
euclidiana
 Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas
 Planificação de sólidos geométricos
 Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos
 Classificação de triângulos

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
 Coletas, organização e descrição de dados
 Leitura, interpretação e representação de dados pôr meio de tabelas,
listas, diagramas, quadros e gráficos de barras e colunas.
171
6ª SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

Conjunto dos números inteiros

Porcentagem nos seus diferentes processos de cálculo (juros, razão,
proporção, frações e decimais)

As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir
da substituição de letras por valores numéricos

Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e
diferença


Grandezas diretamente e inversamente proporcionais

Equação do 1º grau

Expressões numéricas
MEDIDAS

Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na
resolução de problemas algébricos


Capacidade e volume e suas relações
GEOMETRIA
 Estudo de polígonos e poliedros
Resolução de problemas e situações vivenciadas pelos alunos com objetos
do seu cotidiano: caixas, bolas, garrafas, embalagens de todos os tipos, folhas de
árvores, tocos de madeira, entre outros, para então produzir falas ou textos que
indiquem e justifiquem a forma, semelhança, diferença, pontas e todo tipo de
propriedade dos objetos. Para isso o aluno será exposto a situações de observação,
avaliação e interpretação da realidade. As formas geométricas serão relacionadas a
objetos conhecidos: cone de lã, latas de azeite e outras embalagens para facilitar o
aprendizado. Ao traçar o contorno desses objetos o trabalhará formas planas sem
dissociá-las dos sólidos que as originaram.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos de barras,
colunas.

Médias Aritméticas.
7ª SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
172
 Conjuntos Numéricos: Reais e Irracionais
 Sistema de equações de 1º grau
 Polinômios e os casos notáveis
 Produtos Notáveis
 Fatoração
 Expressões numéricas

MEDIDA

Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na
resolução de problemas algébricos


Capacidade e volume e suas relações
GEOMETRIA
 Ângulos
 Ângulos e arcos- unidade, fracionamento e cálculo
 Congruência e semelhança de figuras planas- Teorema de Talles

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas,
listas, diagramas, quadros e gráficos de barras, colunas, linhas
poligonais.

Moda, Mediana.
8ª SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
 Equações e sistemas de equações do 2º grau
 Resolução de Problemas

MEDIDAS

Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na
resolução de problemas algébricos


Capacidade e volume e suas relações
GEOMETRIA

Triângulo retângulo – Relações métricas e Teorema de Pitágoras

Triângulos quaisquer

Poliedros regulares e suas relações métricas

Círculo e Cilindro
173


Resolução de Problemas
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Leitura e interpretação e representação de dados pôr meio de tabelas,
listas, diagramas, quadros e gráficos

Gráficos de barras, colunas. linhas poligonais, setores e de curvas e
histogramas.
5.13.3 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA
 Conjuntos numéricos (naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais)
 Intervalos
 Relações numéricas

GEOMETRIAS
 Geometria Plana


FUNÇÕES

Função Afim

Função quadrática

Função Exponencial

Função Logarítmica

Progressão Aritmética

Progressão Geométrica
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
 Estatística (Análise de Gráficos)
 Matemática Financeira
2ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA
 Matrizes
 Determinantes
 Sistema Linear

GEOMETRIAS
 Geometria Espacial
174

FUNÇÕES
 Função Trigonométrica

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
 Análise Combinatória
 Probabilidade
3ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA
 Números Complexos
 Polinômios

GEOMETRIAS
 Geometria Analítica
 Noções de Geometria não Euclidiana

FUNÇÕES
 Função Modular

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
 Binômio de Newton
 Estatística
5.13.4
METODOLOGIA
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Abordar conteúdos a partir da resolução de problemas.

Aplicar conhecimentos matemáticos já adquiridos em novas situações de
modo a resolver a questão proposta.

Uso de jogos, os quais desempenham um papel ativo na construção do
conhecimento desenvolvendo o raciocínio, autonomia, além de interagir com
seus colegas.
ETNOMATEMÁTICA

Utilizar textos de revistas e jornais, para a construção , interpretação e
análise de gráficos, tabelas e estatísticas para vincular manifestações
culturais como arte e religião.
175
MODELAGEM MATEMÁTICA

Transformar problemas reais com os problemas matemáticos e resolvê-los
interpretando suas soluções na linguagem do mundo real.
MÍDIAS TECNOLÓGICAS

Utilizar nas aulas recursos tecnológicos disponíveis.
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA

Relacionar a Historia da Matemática contextualizando à prática escolar na
educação ao longo da História da Humanidade.
Será trabalhado sobre a cultura afro-brasileira, educação do campo e
inclusiva, através de atividades interdisciplinares, utilizando as metodologias acima
citadas.
A proposta está organizada por série mas o trabalho com os conteúdos
estruturantes e específicos se dará de forma articulada, sempre que possível.
5.13.5 AVALIAÇÃO
A avaliação acontecerá de forma contínua e terá encaminhamentos diversos
como: a observação, a intervenção, a revisão de noções e subjetividades, ou seja,
buscar diversos métodos avaliativos (formas escritas, orais e de demonstração),
incluindo materiais manipuláveis, computador e/ou calculadora.
A avaliação tem papel de mediação no processo pedagógico; ou seja, ensino,
aprendizagem e avaliação integram um mesmo sistema. É uma orientação para o
professor ou professora na condução de sua prática docente.
5.13.6 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo: Ática, 2002.
Dante,Luiz Roberto.Matemática Contextos & Aplicações. São Paulo, Ática, 2000.
IMENES, Luiz Márcio; Lellis, Marcelo. Matemática. São Paulo, Scipione, 2003.
GIOVANI, Giovani Jr. Pensar e Descobrir. São Paulo, FTD, 2000.
Giovanni, José Ruy, Bonjorno, José Roberto, Giovanni, José Ruy Jr.. Matemática
Fundamental.São Paulo, FTD, 2004.
Longen, Adilson.Coleção Nova Didática. Curitiba: Positivo,2004.
Paiva, Manoel. Matemática . São Paulo, Moderna,1999.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática
Para a Educação Básica. Curitiba.
176
PIERRO,Scipione
Netto.
Matemática
Conceitos
e
Histórias.
São
Paulo,Scipione,1998.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.
5.14. QUÍMICA
5.14.1 APRESENTAÇÃO
A história da química está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento das
civilizações, a partir das primeiras necessidades do homem pré-histórico. O fato
mais importante praticado pelo homem nessa época foi à descoberta do fogo.
Quando o ser humano dominou a técnica de iniciar e manter o fogo, ele pode
provocar novas transformações. O calor foi empregado para cozinhar, modificando a
textura, a cor, o sabor dos alimentos. O barro pode ser cozido, e objetos, como
potes para armazenar águas e alimentos, foram fabricados.
Nossos antepassados iniciaram os processos Químicos com a descoberta
dos metais. Usava – se, no inicio, o cobre nativo, depois o minério oxidado, que
podia ser facilmente encontrado pela fundição e redução simples. A produção de
bronze pela adição de estanho era praticada desde a antiguidade. A descoberta do
ferro também é remota, usando – se, no inicio, o minério oxidado.
A metalurgia da Idade Antiga foi introduzida na Arábia e, sob o desejo de
produzir metal nobre a partir de metal pobre, foi transformada em alquimia; foi ainda
re-introduzida na Europa e sobreviveu até por volta do século XVII. Durante esse
período, o desenvolvimento da ciência foi pequeno, mas as técnicas das
experiências químicas progrediram e várias espécies de substâncias novas foram
separadas e extraídas. Os alquimistas descobriram muitas espécies de sais, além de
alcoóis e álcalis.
Foi aí que os egípcios, gregos, fenícios e chineses, entre outros, obtiveram
metais (ouro, ferro, cobre, chumbo, etc.), vidro, tecidos, bebidas alcoólicas (vinho e
cerveja), sabões, perfumes e duas ligas metálicas: o bronze (cobre e estanho) e a
aço (ferro e carvão). No Antigo Egito, o fato mais notável foi à mumificação de
cadáveres. Na Grécia, se destacou a defesa da constituição atômica da matéria.
Do século III da era cristã até o final da Idade Média, a alquimia desenvolveuse simultaneamente entre os árabes, egípcios, gregos e chineses. Os alquimistas
utilizaram a teoria dos quatro elementos para explicar as várias formas de
composição da matéria. Entretanto, a manipulação da matéria, que ocorria havia
177
milênios na oficina do artesão e que continuaria ocorrendo no laboratório do
alquimista, baseava-se em conhecimentos muito anteriores, impregnados de magia,
que conflitavam com a filosofia de aristotélica. Os alquimistas buscavam obter o elixir
da longa vida; conseguir a pedra filosofal, que permitia transformar um metal comum
(ferro, cobre, chumbo, etc.) em ouro. Tentando atingir esses objetivos, os árabes
obtiveram muitas substancias (álcool, ácido clorídrico, ácido nítrico, ácido sulfúrico,
água-régia, etc.) e construíram apetrechos químicos usados até hoje (almofariz e
alambique, etc.).
Durante a Idade Moderna surgiu a química médica ou latroquimica (século
XVII). Nessa época, os químicos, liderados pelo suíço Paracelco, abandonaram as
duas metas alquimistas e passaram a descobrir substâncias que curavam doenças.
Paracelso se contrapõe à versão aristotélica dos quatro elementos ao apresentar a
teoria dos três princípios. Segundo ela, a matéria seria formada por sal, enxofre e
mercúrio, três princípios básicos que representavam o comportamento das
substâncias que tinham esses nomes. O sal seria responsável pelo estado sólido; o
enxofre responsável pela natureza inflamável; o mercúrio, pelo estado vaporoso ou
líquido da matéria.
No final do século XVIII, durante a Revolução Francesa, a Química, torna-se
uma ciência exata. O químico Lavoisier descobriu que, durante as transformações
químicas e físicas, ocorre a conservação da matéria (Lei da Conservação da
Matéria). Foi Lavoisier que se iniciou, na Química, o método científico, que estuda os
porquês e as causas dos fenômenos. Desde então, a pesquisa progrediu
rapidamente e, passando sucessivamente pelas leis das proporções constantes de
Proust (1754-1826), das proporções múltiplas de Dalton (1766-1844), pela teoria
atômica apresentada por ele em 1808, pela lei das reações dos gases de GayLussac (1778- 18500 etc,foi apresentada em 1811 por Avogadro (1776-1856) a
teoria molecular, a qual ficou enterrada, entretanto, até quando Cannizzaro (18261910) foi buscá-la, em 1860. Embora os conceitos de átomo e molécula tenham
assim vagueado um pouco no seu caminho, o raciocínio de elemento químico
apresentado por Lavoisier foi promovido intensamente por Berzelius (1779-1848),
que por sua vez produziu mais de 2 000 espécies de compostos químicos e mediu
as massas atômicas de 43 espécies de elementos. Até essa época, pensava-se que
a substância orgânica podia ser extraída somente do corpo de um ser vivo e que a
sua pesquisa pertencia a um outro ramo. Mas, desde que Wohler (1800-1882)
178
conseguiu sintetizar a uréia, esse estudo entrou também para o ramo da química. O
conceito de valência química é devido aos esforços de Frankland (1825-1899),
Kolbe (1818-18 84), Kekulé (1829-1896) e outros, na metade do século XIX. Em
1865, Kekulé conseguiu a fórmula estrutural correta do benzeno. Juntamente com
isso, várias características dos elementos foram pesquisadas e em 1869 Mendeleiv
(1834-1907) apresentou a tabela periódica. Pode-se dizer que, com isso, ficou
concluída, em linhas gerais, a química no sentido clássico.
Embora a ciência Química tenha surgido com o cientista Lavoisier, a Química
Tecnológica só vai ter lugar a partir da Primeira Guerra Mundial e ganhar impulso
com a Segunda Guerra.
Graças à Química tecnológica puderam ser construídos aparelhos que permitem a
execução práticas das teorias e também a descoberta de centenas de novas
substâncias muitas das quais importantes para a humanidade.
A
Química
importantes
participa
contribuições
do
desenvolvimento
específicas,
cujas
às
cientifico
tecnológico
decorrências
tem
com
alcance
econômico, social e político. A sociedade e seu cidadão interagem como
conhecimento científico mais avançado possibilitando compreender e repensar a
realidade a qual se insere.
A disciplina estará fundamentada em trocas constantes de experiências, em um
processo dinâmico, buscando destacar o potencial de cada um. Os conteúdos
estruturantes do ensino de Química no ensino médio estão calcados em: MATÉRIA
E SUA NATUREZA, BIOGEOQUÍMICA E QUÍMCA SÍNTÉTICA. Seu o objeto de
estudo é: substancias e materiais, sustentado pela tríade: Composição,
propriedades e transformação. O ensino de química tem como objetivo despertar no
aluno à vontade e o interesse pela pesquisa cientifica, a descoberta e a
redescoberta, enfatizando sua relação com a vida cotidiana, através de
experimentos. Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e
também seja capaz de refletir sobre o período histórico atual. A Química é a ciência
que estuda a matéria, as transformações químicas por ela sofridas e as variações de
energia que acompanham estas transformações, utilizando uma linguagem própria
para a representação do real, e apresenta as transformações químicas, através, de
símbolos, formulas e códigos.
Assim é necessário que o aluno obtenha conhecimento para reconhecer e
fazer uso de tal linguagem, sendo capaz de entender e empregar, a partir das
179
informações, a representação simbólica dessas transformações. O conhecimento
químico não deve-ser entendido como um conjunto de conhecimentos isolados,
prontos e acabados, mais sim uma construção da mente humana, em continua
mudança. O ensino de química deve possibilitar ao aluno a compreensão do
processo e elaboração desse conhecimento com seus avanços, erros e conflitos.
5.14.2 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO

Matéria e sua natureza: É o conteúdo estruturante que dá início ao
trabalho pedagógico da disciplina de Química por se tratar especificamente de seu
objeto de estudo: a matéria e sua natureza. É ele que abre o caminho para um
melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes. A abordagem da história
da Química é necessária para a compreensão de teorias e, em especial, dos
modelos atômicos.

Biogeoquímica: A Química sempre esteve associada à natureza e a sua
finalidade na vida das pessoas, seja ela na velocidade com que se processa uma
fermentação para transformação da uva em vinho, seja ela na digestão que auxiliada
pelo ácido clorídrico existente no estômago seja ela no oxigênio que do mar vai para
a terra, vai para o ar e retorna ao mar.

Química sintética: O avanço das tecnologias permitiu ao homem cada
vez mais conforto no seu cotidiano, sendo assim desenvolveram fertilizantes para
obter maior aproveitamento das plantações, a fibra óptica que permite que a
comunicação se torne mais ágil, os conservantes para que os alimentos não
pereçam rapidamente e a manipulação dos medicamentos. O conhecimento
químico, atrelado ao conhecimento técnico, favorece o desenvolvimento de
numerosas indústrias.
Todos os conteúdos se inter-relacionam, e desta forma é possível iniciar-se
por um conteúdo estruturante e permear por outros

MATÉRIA

SOLUÇÃO

VELOCIDADE DAS REAÇÕES

EQUILÍBRIO QUÍMICO

LIGAÇÃO QUÍMICA

REAÇÕES QUÍMICAS
180

RADIOATIVIDADE

GASES

FUNÇÕES QUÍMICAS
5.14.3 METODOLOGIA
Os conteúdos serão abordados a partir de temas que permitam a
contextualização
do
conhecimento.
Esses
temas,
mais
do
que
fontes
desencadeadoras de conhecimentos específicos, serão vistos como instrumentos
para uma primeira leitura integrada do mundo sob a óptica da Química. Sempre
utilizando o Livro Didático, que e o material mais acessível ao aluno, porem sempre
que possível leva-lo ao laboratório de informática para maior opção de pesquisa. A
experimentação no ensino médio tem função pedagógica, porem por si só não
soluciona o problema de ensino-apredizagem mas, conduz quando bem orientadas,
à formação de conceitos e estabelecimento de princípios, levando o aluno a uma
investigação de caráter cientifico. A minuciosidade na observação e o planejamento
cuidadoso das atividades de estudo e experimentação devem ser levados em
consideração, devendo estar presente o espírito de indagação e o esforço para
explicar e concluir. Serão apresentados aos alunos fatos concretos, observáveis e
mensuráveis, uma vez que os conceitos que este traz para a sala de aula advêm
principalmente de sua leitura do mundo macroscópico. O uso de observações
cotidianas das transformações que ocorrem no ambiente ao seu redor e no mundo e
as realizações de experiências contribuem para o desenvolvimento das habilidades
cognitivas e afetivas no ensino de Química, auxiliando os alunos a tomarem suas
próprias decisões, contribuindo assim para o desenvolvimento do educando como
pessoa humana e como cidadão. As abordagens dos temas deverão ser realizadas
através de atividades que provoquem a especulação, a construção e reconstrução
de idéias, dessa forma, constroem-se conceitos e se desenvolvem conhecimentos. A
participação em eventos promovidos pelo Colégio deve ser valorizada e entendida
como forma de acesso ao conhecimento.
Os temas: Educação Ambiental, Prevenção ao uso indevido de drogas,
Educação do Campo, Relações Étnicos Raciais e Afros descendência e Educação
Indígena e Sexualidade serão trabalhados respeitando os conteúdos básicos.
181
5.14.4 AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os
condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em
interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de
modo pontual, portanto, está sujeita as alterações no seu desenvolvimento.
Esse tipo de avaliação leva em conta o conhecimento prévio do aluno e
valoriza o processo de construção e reconstrução de conceitos, além de orientar e
facilitar a aprendizagem. A avaliação não tem finalidade em si, mas deve subsidiar e
mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em busca de assegurar a
qualidade do processo educacional no coletivo da escola. Em Química, o principal
critério de avaliação e a formação de conceitos científico. Trata-se de um processo
de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos”. Valorizase, assim, uma ação pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o
contexto social do aluno, para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa
(re)
construção acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental e
experimental dos conceitos químicos. Em relação à leitura de mundo, o aluno deve
posicionar-se criticamente nos debates conceituais, articular o conhecimento
químico às questões sociais, econômicas e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz
de construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação.
As avaliações constituem instrumentos que possibilitem várias formas de
expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos,
leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de
aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos
devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos
debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais,
econômicas e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a
partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação.
Na avaliação não poderá separar a teoria da prática, antes, considerar as
estratégias empregadas pelos alunos na articulação e análise dos experimentos com
os conceitos químicos, na perspectiva crítica.
182
5.14.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Ensino.
Departamento de Ensino de Segundo grau. Reestruturação do Ensino de 2° grau
– Química. Curitiba: SEED/DESG, 1993.
PINTO, A. Ciência e existência. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II.
Regimento Escolar do Colégio Estadual Pedro II.
CHASSOT, A. Educação Consciência. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003.
Diretrizes Curriculares do Estado do Parana
FELTRE, R. Química. 6ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.
GOLD FARB, A. M. Da alquímica à química. São Paulo: Landy, 2001.
LEVORATO, A. R. ET et Al. Química: Ensino Médio. 1ª ed. Curitiba: SEED-PR.
Cargraphics, 2006.
BAIRD, C. Química Ambiental. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
RABELO, E. H. Avaliação: novos tempos novas praticas. Petrópolis: Vozes,
1998.
SARDELLA, A., MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3ª ed. São
Paulo:Ática, 1992.
SARDELLA, A.; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo; Ática, 2004.
VIDAL, B. História da Química. Lisboa: Edições 70, 1986.
( http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_PHQ.asp)
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros
Curriculares Nacionais. Brasília, 1999.
NOVAIS, V. Química. São Paulo: Ed. Atual, v. 1; 1999.
Lembo, A. Química – Realidade e Contexto, 1 ed., São Paulo:
Ática Educativa, 2000.
Livro Didático Público de Química.
5.15 SOCIOLOGIA
5.15.1 APRESENTAÇÃO
O ensino de Sociologia está relacionado com o desenvolvimento de uma
compreensão dinâmica e complexa sobre a realidade social.
Sua especificidade no ensino médio refere-se à formação de um código de
leitura de mundo capaz de despertar junto aos alunos uma postura crítica e reflexiva
183
sobre o funcionamento das coletividades humanas, seus múltiplos contextos de vida
e interação.
Trata-se de uma referência central para debater os principais problemas que
interessam e afetam o conjunto das sociedades atuais, contribuindo para a
permanente busca por caminhos solidários e responsáveis na efetivação da
cidadania.
Tais caminhos, entretanto, apenas serão alcançados no exercício autônomo
da curiosidade, do estranhamento e da desnaturalização frente às vivências e
desigualdades sociais.
Por meio dela (Sociologia) o aluno consegue estabelecer relações entre sua
vida pessoal e o que acontece na sociedade de seu tempo, levando-o a perceber de
que modo a organização social influencia suas possibilidades de ação.
Assim, ao tomar consciência das relações existentes entre a forma como a
sociedade se organiza e os acontecimentos individuais cotidianos acontecem,
abrem-se espaços para que os alunos possam interpretar compreender e atuar em
sociedade.
A partir daí busca-se explicitar e explicar problemáticas sociais concretas, de
maneira contextualizada para a desconstrução de pré-noções e pré-conceitos que
acabam refletindo em práticas sociais.
É na busca de fornecer subsídios para a compreensão e possível intervenção
no contexto real que a disciplina de Sociologia trabalha no ensino médio.
Portanto, a proposta é questionar o sentido e o significado de todas as
relações sociais, percebendo a constituição histórica, política e cultural da
organização social e o caráter social do conhecimento humano, seja ele científico ou
não.
5.15.2 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR SÉRIE NO ENSINOMMÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. O Processo de Socialização e as

Instituições Sociais

CONTEÚDOS BÁSICOS
Processo de Socialização;
Instituições sociais: Familiares; Escolares;
Religiosas;

Instituições
de
Reinserção
(prisões,
manicômios, educandários, asilos, etc).
184
2. Cultura e Indústria Cultural

Desenvolvimento antropológico do conceito
de cultura e sua contribuição na análise das
diferentes sociedades;
3. Trabalho, Produção e

Diversidade cultural;

Identidade;

Indústria cultural;

Meios de comunicação de massa;

Sociedade de consumo;

Indústria cultural no Brasil;

Questões de gênero;

Culturas afro brasileiras e africanas;

Culturas indígenas.

O conceito de trabalho e o trabalho nas
Classes Sociais
diferentes
sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas,
classes sociais;

Organização do trabalho nas sociedades
capitalistas e suas contradições;
4. Poder, Política e Ideologia

Globalização e Neoliberalismo;

Relações de trabalho;

Trabalho no Brasil.

Formação e desenvolvimento do Estado
Moderno;

Democracia, autoritarismo, totalitarismo

Estado no Brasil;

Conceitos de Poder;

Conceitos de Ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

As expressões da violência nas sociedades
contemporâneas.
5.Direitos,
Cidadania
Movimentos Sociais
e
Direitos: civis, políticos e sociais;

Direitos Humanos;
185

Conceito de cidadania;

Movimentos Sociais;

Movimentos Sociais no Brasil;

A
questão
ambiental
e
os movimentos
ambientalistas;
A questão das ONG’s.

* Os temas relacionados aos Desafios educacionais Contemporâneos e a Diversidade
serão abordados em todas as séries de acordo com os conteúdos programados para esta
disciplina,
5.15.3 METODOLOGIA
Os conteúdos básicos e estruturantes devem ser tratados de forma articulada,
ressaltando que esses se desdobram em conteúdos específicos que devem constar
no PTD, próprios da contextualização dos fenômenos estudados.
O ensino de Sociologia deve contemplar a dinâmica dos fenômenos sociais,
explicando-os para além do senso comum, de modo que favoreça uma leitura da
sociedade à luz da ciência, permitindo que a dimensão analítica do conhecimento
sociológico
estabeleça
um
diálogo
contínuo
com
as
transformações
socioeconômicas, culturais e políticas contemporâneas.
A ilustração dos fenômenos tratados com material e exemplos próximos à
realidade do aluno favorece a percepção da realidade e estimula conhecer outras
experiências.
Deseja-se que a disciplina seja iniciada com uma contextualização da
construção da Sociologia, enfocando a modernidade como recorte histórico
necessário para essa compreensão.
Ensinar o estudante a fazer perguntas e a buscar respostas no seu entorno,
na realidade social que se apresenta no bairro, na própria escola, na família, nos
programas de televisão, nos noticiários, nos livros de História...
Pressupõe metodologias que coloquem o estudante como sujeito de seu
aprendizado, provocando-o a relacionar a teoria com o vivido, a rever
conhecimentos prévios e a reconstruir saberes.
A Sociologia desenvolve a capacidade de raciocínio e ensina a avaliar a
realidade de diferentes perspectivas, oportunizando condições de conquista de
cidadão muito antes de o estudante se tornar adulto.
186
A aula de Sociologia pode despertar no aluno processos de identificação de
problemas sociais que estão de forma jornalística presentes nos meios de
comunicação social...
Aulas expositivas dialogadas, aulas em visitas agendadas a instituições e
museus,
quando
possível,
leituras
de
textos
clássico-teóricos,
teórico-
contemporâneos, temáticos, didáticos literários, jornalísticos, exercícios escritos e
oralmente apresentados e discutidos, debates e seminários de temas relevantes
fundamentados em leituras e pesquisas, pesquisa bibliográficas, análise crítica de
filmes, documentários, músicas, propagandas de TV, análise crítica de imagens
(fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.
Alguns encaminhamentos metodológicos devem ser trabalhados com rigor
metodológico para a construção do pensamento científico e o desenvolvimento do
espírito crítico enriquecidos com pesquisas de campo, análise crítica de filmes e
vídeos, leitura crítica de textos sociológicos.
5.15.4 AVALIAÇÃO
Pauta-se numa concepção formativa e continuada onde os objetivos da
disciplina estejam afinados com os critérios de avaliação proposto pelo professor em
sala de aula.
Avaliação será tratada como um mecanismo de transformação social e
articulada aos objetivos da disciplina, que se propõe “desnaturalizar” conceitos
tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o melhoramento do senso
crítico e a conquista de uma maior participação na sociedade.
A avaliação formativa deve acontecer identificando aprendizagens que foram
satisfatoriamente efetuadas e também as que apresentaram dificuldades, para que o
trabalho do professor possa ser reorientado.
A forma de agir metodologicamente no ensino de Sociologia em nível médio
aproxima alunos e professores nas indagações e esses da realidade social
devolvendo o conhecimento científico.
Ao aluno/a cujo aproveitamento escolar for insuficiente no decorrer de todo
processo de ensino-aprendizagem será oportunizado a recuperação de estudos de
forma concomitante ao período letivo, bem como todos aqueles/as que desejarem
aprofundar e/ou melhorar ainda mais o seu potencial de aprendizagem na disciplina
no decorrer do período.
187
5.15.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino
médio. Brasília: MEC/SEB, 2004.
BRASIL. Ministério de Educação. Orientações curriculares do ensino médio.
Brasília. MEC/SEB, 2006.
BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. 11.ed.
Petrópolis: Vozes, 1994.
26 p. 83-92. jun.2006
DEMO, Pedro. Metodologia científica em Ciências Sociais. 2.ed. São Paulo:
Atlas, 1989.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA (DCE) – Sociologia.
Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008.
DUARTE, Luiz. Pouca vergonha, muita vergonha: sexo e moralidade entre
classes trabalhadoras urbanas. In: LOPES, José. (Org.). Cultura e identidade
operária. Rio de Janeiro: UFRJ/Marco Zero, 1987.
LDB n. 9394/96, artigo 24.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Sociologia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro Didático Público).
Sarandy, Flávio. Reflexões Acerca do Sentido da Sociologia no Ensino Médio.
In: Sociologia e Ensino em Debate. (org. Carvalho, L. M. G.). Ijui: Ed. Ijui, 2004.
5.16 PAC – PROFESSOR DE APOIO À COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA
LDB 9394/96
PARECER 17/01
RESOLUÇÃO 02/01 – CNE
DELIBERAÇÃO 02/03 – CEE
5.16.1 APRESENTAÇÃO
O Professor de Apoio à Comunicação Alternativa atua no contexto escolar
como apoio especializado para atendimento aos alunos com deficiência física
neuromotora que apresentam comprometimento motor acentuado, decorrentes de
seqüelas neurológicas que causam dificuldades funcionais nos movimentos, na
coordenação motora e na fala, visando a garantia de acesso do aluno no processo
de Ensino e Aprendizagem de qualidade.
188
O professor PAC atua nos estabelecimentos que possuem Educação Infantil,
Ensino Fundamental, Médio e Eja para atendimento de alunos que apresentam
elevado nível de compreensão receptiva da linguagem, mas possuem dificuldades
na expressão oral e escrita, sendo primordial o uso da comunicação alternativa e
suplementar como meio facilitador do processo ensino – aprendizagem.
5.16.2 OBJETIVOS
Utilizar diferentes formas de comunicação alternativa e suplementar para
viabilizar a participação efetiva do aluno nas diversas situações do processo ensino
e aprendizagem, na interação do contexto escolar e nas atividades extraclasse.
Promover situações e momentos do desenvolvimento de atividades da vida
diária de modo a possibilitar ao educando independência, uma vez que apresenta
condições de evolução neste sentido.
5.16.3 METODOLOGIA
Conhecer o educando visando promover o desenvolvimento global do
indivíduo e sua real condição de participação na sociedade em que vive.
Viabilizar a participação do educando no processo ensino aprendizagem, lhe
proporcionando
recursos
pedagógicos
que
atenda
suas
necessidades
de
comunicação interação com o conhecimento e comunidade escolar.
Dentro desta visão o Professor de Apoio à Comunicação Alternativa deve
conhecer o conteúdo a ser trabalhado, planejar e realizar as adaptações necessárias
juntamente com os professores de sala comum quando se fizer necessária, Utilizar
de todos os tipos de recursos possíveis que as instituições e a comunidade possam
oferecer e que leve o educando a tornar-se útil em seu ambiente, e aproprie-se de
hábitos, de auto-suficiência em relação a sua saúde e segurança, ampliar a
capacidade do aluno de apropriar-se dos conteúdos interpretando-os, organizando e
empregando o conhecimento, sendo capaz de corrigir, aprimorando e evoluindo sua
comunicação para melhorar seu raciocínio e tornar-se capaz de resolver problemas
de seu dia a dia.
O Professor de Apoio à Comunicação Alternativa juntamente com o professor
da sala comum e equipe pedagógica no ato de planejar deve ver qual melhor forma
de adaptar os conteúdos. Desta forma o professor PAC deve produzir, adaptar os
materiais e recursos necessários a cada conteúdo e no auxílio do professor da sala
189
comum na interação com o educando facilitando ao mesmo a aquisição do
conhecimento respeitando suas necessidades e capacidades determinando com
isso tempo necessário para determinados objetivos e conteúdos e suas retomadas
necessárias.
É imprescindível a constante auto - avaliação do desenvolvimento e da
eficácia dos recursos junto ao desempenho do educando.
5.16.4 AVALIAÇÃO
Como em todo o processo ela deve ocorrer da mesma forma, ser elaborada
juntamente com todos os envolvidos e adaptadas às necessidades do educando.
A avaliação é diagnóstica e contínua, registrada em fichas individuais diárias
do trabalho desenvolvido em sala e entregue ao final de cada semestre. Sendo que
o mesmo fica arquivado na pasta do aluno, e uma cópia é encaminha ao NRE
semestralmente.
Diferentes formas de avaliação são utilizadas, adaptando-as aos diferentes
estilos e possibilidades de expressão dos alunos, como maneiras peculiares de
comunicação, vínculo afetivo aluno- avaliador, em função do comprometimento
motor ou fala, que inviabilizam respostas motoras ou verbais.
5.16.5 APOIO EM LÍNGUA PORTUGUESA / ENSINO FUNDAMENTAL
A Sala de Apoio para o Ensino Fundamental nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática foi implantada conforme Resolução 208/04., e Instruções
04/04 e 05/04.
5.16.5.1 APRESENTAÇÃO
Leitura, produção e interpretação de texto, oralidade.
5.16.5.2 OBJETIVO
Aprimorar a competência do aluno na leitura, na oralidade e na escrita.
5.16.5.3 CONTEÚDOS
 Leitura: textos curtos, literatura infanto-juvenil;
 Interpretação de textos (tipologia textual);
190
 Produção de texto (diálogo, relatos, narrações, descrições, bilhetes,
resumos de textos lidos, poemas);
 Concordância nominal e verbal de acordo com o texto;
 Pontuação, acentuação.
 Outros, de acordo com a necessidade dos alunos.
5.16.5.4 METODOLOGIA
A metodologia empregada compreende: leituras de diversos gêneros,
produções textuais (textos, cartazes, peças teatrais, paródias, paráfrases etc.),
pesquisas, seminários, apresentações orais e escritas de temas em estudo. Os
recursos utilizados serão: retroprojetor, vídeos, atividades e visitas extraclasses,
palestras, biblioteca, entre outros.
5.16.5.5 AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, contínua e com a observação do professor.
5.16.5.6 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ALP. Maria Fernandes Cócco – Marco Antonio Hailer
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná
de Língua Portuguesa.
Livro – Secretaria da Educação.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.
5.16.6 APOIO EM MATEMÁTICA / ENSINO FUNDAMENTAL
A Sala de Apoio para o Ensino Fundamental nas disciplinas de Matemática e
Língua Portuguesa foi implantada conforme Resolução 208/04., e Instruções 04/04 e
05/04.
5.16.6.1 OBJETIVOS
 Superar as dificuldades de aprendizagem no cálculo;
 Ter segurança na própria capacidade de construção do conhecimento
matemático;
191
 Identificar os conhecimentos matemáticos como meios de compreensão e
transformação da realidade;
 Resolver situações-problemas, bem como saber validar as estratégias e
resultados, desenvolvendo diferentes formas de raciocínio;
 Desenvolver a capacidade do trabalho coletivo e cooperativo.
5.16.6.2 CONTEÚDOS

Números e operações. Medidas. Geometria. Tratamento da Informação.

Os números

Adição, subtração, multiplicação e divisão

Frações

Números decimais

Medidas de comprimento

Medidas de superfície

Formas geométricas planas

Gráficos e tabelas

Pensando o tempo
5.16.6.3 AVALIAÇÃO
 A avaliação será diagnóstica, processual e descritiva (parecer sobre o
desenvolvimento individual);
 Observação quanto à resolução e participação das atividades propostas em
sala de aula, bem como das mudanças de atitudes após a aquisição de
novos conhecimentos.
5.16.6.4 METODOLOGIA
Metodologias diferenciadas considerando as necessidades de aprendizagem
dos alunos;
 Uso de materiais didático-pedagógicos (jogos, tangran, material dourado,
etc);
 Atividades práticas que envolvam cálculos;
 Atividade escritas para fixação do conteúdo trabalhado, conforme a
necessidade;
192
 Resolução de situações-problemas e desafios;
 Atividades em grupos.
5.16.6.5 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Coletânea de atividades, matemática: sala de apoio à aprendizagem. Paraná.
DANTAS, Sérgio. Coleção A escola é nossa – Matemática. 4ª série, 1ª ed. São
Paulo: Scipione, 2003.
DANTE, Luiz Roberto. Didática da resolução de problemas de matemática. São
Paulo: Ática.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. – Curitiba: SEED-PR, 2005.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.
5.17 SALA DE RECURSOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE 5ª. A 8ª.
SÉRIES, NA ÁREA DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E TRANSTORNOS
FUNCIONAIS ESPECÍFICOS
5.17.1 ASPECTOS LEGAIS
- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96;
- Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – Parecer nº
17/01;
- Resolução 013/08;
- Deliberação 02/03;
- Instrução nº 05/04.
5.17.2 APRESENTAÇÃO
A Sala de Recursos é um Serviço de apoio pedagógico especializado que
apoia e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do
Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries. Atende alunos regularmente matriculados que
frequentam o Ensino Fundamental nas séries finais e apresentam dificuldades de
aprendizagem com atraso acadêmico significativo, decorrentes de Deficiência
Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos.
193
O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos, é constituído por
um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos
cognitivos, motor, sócio-afetivo emocional, necessários para apropriação e produção
de conhecimentos.
O planejamento pedagógico é organizado e, sempre que necessário
reorganizado, de acordo com os interesses, necessidades e dificuldades específicas
de cada aluno, juntamente com as áreas de desenvolvimento (cognitiva, motora,
sócio-afetivo emocional) e os conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais,
principalmente Língua Portuguesa e Matemática.
A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor, na
Sala de Recursos, é dada através de orientação aos professores da classe comum,
juntamente com a equipe pedagógica, nas adaptações curriculares, avaliação e
metodologias que são utilizadas no ensino regular, em atendimento aos alunos com
Deficiência Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos. Apoio individual ao
aluno e participação do professor da Sala de Recursos na avaliação no contexto
escolar dos alunos com indicativos de Deficiência Intelectual e/ou Transtornos
Funcionais Específicos.
5.17.3 OBJETIVOS
Apoiar e complementar o atendimento educacional realizado em Classes
Comuns do Ensino Fundamental de 5ª. à 8ª. séries aos alunos que apresentam
problemas de aprendizagem com Transtornos Funcionais Específicos e/ou
Deficiência Intelectual e que necessitam do apoio especializado complementar.
Realizar avaliação no contexto escolar, identificando os conhecimentos
prévios, assim como as dificuldades e necessidades individuais do aluno através de
entrevistas (professor, equipe técnico-pedagógica, família e aluno) e da observação
direta do aluno, seu ritmo, estilo de aprendizagem e análise do material escolar.
5.17.4 METODOLOGIA
O horário de atendimento na Sala de Recursos é em período contrário ao que
o aluno está matriculado e frequentando a classe comum. O aluno da Sala de
Recursos é trabalhado de forma individualizada ou em grupos, este, por faixa etária
e/ou conforme as necessidades pedagógicas dos educandos, e o tempo de trabalho
coletivo não deverá exceder o tempo do trabalho individual.
194
Na Sala de Recursos, o número máximo é de vinte alunos com atendimento
por cronograma. O cronograma para atendimento do aluno é elaborado pelo
professor da Sala de Recursos juntamente com o pedagogo da escola e, quando se
fizer necessário, com os professores da classe comum. O cronograma de
atendimento é organizado quanto ao número de atendimento pedagógico, podendo
ser de duas a quatro vezes por semana, não ultrapassando duas horas diárias. O
cronograma de atendimento é flexível, e é reorganizado, sempre que necessário, de
acordo com o desenvolvimento e necessidades dos alunos, com anuência da equipe
pedagógica da escola. Também consta no cronograma a hora-atividade do professor
da Sala de Recursos, de acordo com a legislação vigente.
É disponibilizada ao professor a utilização de atividades que envolvam jogos,
permitindo o desenvolvimento afetivo, motor, cognitivo, social e moral.
Atividades dinâmicas e desafiadoras do aprender fazendo, que, através da
experimentação, descobre, inventa, exercita suas habilidades, estimula sua
curiosidade, iniciativa e autoconfiança.
Através da apresentação de situações problemas, estimula a buscar
alternativas, analisar, reinventar, comparar e criar, utilizando a imaginação.
Utilização de jogos em grupos para interação entre os alunos como exercício
para elevar o nível de motivação e aprender a lidar e aceitar o resultado do jogo,
seguir normas, esperar sua vez, aceitar regras, respeitar o outro.
Brincadeiras que envolvam dramatizações para desenvolver a linguagem, o
pensamento, a concentração e a atenção, enriquecendo seu mundo interior,
ampliando sua comunicação e aprendendo a controlar seus movimentos e
estabelecer o equilíbrio nos relacionamentos com o próximo.
Atividades individualizadas que contemplem e possibilitem o atendimento às
necessidades educacionais especiais, respeitando seu ritmo.
Através do atendimento individual, compreender conteúdos escolares e
superar dificuldades relacionadas à linguagem matemática.
Investigar o modo de pensar do aluno, ajudá-lo a compreender as
possibilidades de exploração, a observar, manter a atenção e concentração.
O professor deverá utilizar a hora atividade para realizar contatos constantes
com os professores da classe comum, com a família, e encaminhamento para a
equipe multiprofissional quando necessário.
195
5.17.5 AVALIAÇÃO
A avaliação de ingresso é realizada no contexto escolar com profissionais
especializados, professor do ensino regular e equipe pedagógica.
O acompanhamento pedagógico do aluno é registrado em relatório
semestralmente elaborado pelo professor da Sala de Recursos e Classe Comum
com assessoria da equipe técnico pedagógica, onde serão registrados os avanços
acadêmicos complementados se necessário com dados relevantes.
A reavaliação dos processos de intervenção educacional é periódica com o
propósito de readequar ou modificar a metodologia no processo de ensino e de
aprendizagem.
O desligamento do aluno que não necessitar mais do Serviço de Apoio
Especializado, será formalizado por meio do Relatório Pedagógico elaborado pelos
professores da Sala de Recursos, Classe Comum e equipe técnico pedagógica.
6. DCEs – ENSINO PROFISSIONALIZANTE – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
INTEGRADO
6.1 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E MATERIAIS
6.1.1 APRESENTAÇÃO
Gestão
de
Estoques.
Compras.
Indicadores
Gerenciais.
Recursos
Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos
setores produtivos.
A Administração da Produção e Materiais é o estudo de técnicas e conceitos
aplicáveis à tomada de decisões nas funções de produção (empresas industriais) e
operações (empresas de serviços).
Os conceitos e técnicas que fazem parte do objetivo da Administração da
Produção dizem respeito às funções administrativas clássicas (planejamento,
organização, direção e controle) aplicadas às atividades envolvidas com a produção
física de um produto ou à prestação de um serviço.
O sucesso de uma empresa depende da qualidade e produtividade de seus
processos. Todo processo de produção ou prestação de serviços utiliza materiais,
instrumentos de trabalho (como máquinas a equipamentos) a trabalho humano.
Então, a empresa utiliza recursos que devem ser bem aproveitados.
196
Produtividade é a relação entre os recursos empregados e os resultados
alcançados.
Ter alta produtividade é alcançar resultados muito bons, a partir de um certo
montante a tipo de recursos. É aproveitar bem a matéria prima, a capacidade das
máquinas, o tempo a as habilidades das pessoas.
6.1.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Administração da Produção e de Materiais.

Escola da empresa e atividade.

Conceito da Administração da Produção.

Fatores e Recursos da Produção.

Estrutura Organizacional da Administração da Produção.

Classificação dos Produtos e Serviços.

Componentes dos Produtos e Serviços.

Ciclo de Vida dos Produtos e Serviços.

Desenvolvimento dos Produtos e Serviços.

Sistema de Produção.

O Impacto na tecnologia.

Capacidade instalada e capacidade de produção.

Localização das instalações.

Lay-out.

Planejamento e controle na produção.

Controle de estoques.

Controle de qualidade.

Administração de materiais.

Logística e Sistemas de abastecimento de materiais.

A importância e contextualização da Logística na organização.

Três tipos de logística: abastecimento, movimentação interna, distribuição.

Relação da Logística com as demais funções da organização.

Evolução histórica da Logística.

Sistemas de abastecimento de materiais.

Classificação de demandas: dependente, independente e agregada.

Classificação de materiais: sistema ABC.
197

Estratégias de abastecimento.

Revisão contínua determinística com faltas fixas e variáveis admitidas:
modelo completo.

Revisão contínua determinística com faltas variáveis admitidas: o lote
econômico com falta.

Revisão contínua determinística sem faltas admitidas: o lote econômico
puro.

Revisão contínua estocástica: nível de serviço.

Revisão periódica determinística.

Revisão periódica estocástica.

Uso de sistemas especialistas de apoio à aquisição.

Sistemas de acompanhamento e avaliação de fornecedores.

Fundamentos de negociação empresarial.

Cadeias de suprimentos e de distribuição.

Sincronização da cadeia logística de suprimento.

Tipologia dos agrupamentos empresariais.

Gerenciamento informatizado da cadeia de suprimentos: o ECR e
importância do EDI.

Logística internacional: aspectos legais e tecnológicos.

Previsão de Demanda.

Métodos de previsão qualitativos: previsões de especialistas.

Métodos de previsão quantitativos.

Comportamento de variáveis: randômicas, sazonais, tendências, ciclo de
negócios.

Métodos causais: regressões simples e múltiplas, lineares e não-lineares.
6.1.3 OBJETIVOS

Utilizar a capacidade de analisar os conceitos da administração da
produção e da prática da gerência de operações nas mais diversas
situações empresariais.

Conhecer os conceitos e técnicas que fazem parte do objetivo da
administração da produção de materiais.
198

Compreender e realizar estudos de técnicas e instrumentos de produção
bem como da utilização sustentável de todos os recursos utilizáveis.

Refletir e ser capaz de tomar decisões para a busca da produtividade e
eficiência dos recursos de conversão.
6.1.4 METODOLOGIA
Entende-se que o aluno está inserido numa realidade histórico-social e que o
conhecimento escolar deve responder a essas necessidades.
Por isso pretende-se demonstrar a necessidade de se ter uma visão crítica,
investigadora que leve o aluno a desvelar os conteúdos propostos que são
marcados por ideologias e assegura-lhes a apropriação destes conteúdos, criando
formas para que possam interferir/escolher, atuar e exercer sua cidadania com um
conhecimento de qualidade.
O encaminhamento será contextualizado, exemplificado, explicado pelo
professor, possibilitando relações concretas e dinâmicas com outras disciplinas da
área, o objeto de estudo e a atividade profissional.
Cada
conteúdo
tem
como
objetivo,
desenvolver
a
capacidade
de
reflexão/ação, através das experiências cotidianas trazidas pelo professor e alunos
para a sala de aula, oportunizando-se a apropriação do conhecimento científico e a
compreensão mais efetiva e contextualizada da realidade.
O eixo básico de desenvolvimento dos conteúdos desta disciplina é a
articulação entre a teoria-prática, utilizando recursos pedagógicos significativos para
enriquecimento do processo ensino-aprendizagem, leitura de textos, debates, visitas
às empresas, relatórios, seminários, palestras, portifólios, memorial dos conteúdos,
projetos interdisciplinares.
RECURSOS DIDÁTICOS
Áudio
visual,
utilização
do
retroprojetor,
pesquisas
pela
internet
e
bibliográficas, utilização do Laboratório de Informática, palestras com profissionais,
Biblioteca, TV/PEN-DRIVE.
6.1.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem por finalidade subsidiar e mesmo
199
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos como prova escrita, oral,
pesquisas, elaboração e participação em seminários, análise de projetos, entre
outros.
Serão cobrados como critérios: clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e
coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico.
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo dinâmico e
interativo, trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o caráter
criativo do aluno.
Procura-se compreender a avaliação como um processo coerente com a
concepção do curso, um processo contínuo e não como um momento isolado no
contexto do curso.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
6.1.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERTAGLIA, Paulo Roberto, Logística e Gerenciamento, Saraiva. 2003.
CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Administração da Produção, Atlas, 1991.
CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Administração de Materiais, Atlas, 1991.
FERREIRA, Ademir Antonio, REIS, Ana Carla Fonseca, PEREIRA, Maria Isabel,
FLEURY, Paulo Fernando, WANKE, Peter, FIGUEIREDO, Kleber Fossati,
Gestão Empresarial, Pioneira, 1999 (Colégio Pedro II).
HARA, Celso Minoru, Logística, Alínea, 2005.
JOHNSTON, Robert, Administração da Produção, Atlas, 1997.
Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, 2004. (Colégio Pedro II).
LOYOLA, Sonia, A Automação da Fábrica, Ed. do Autor, 1999. (Colégio Pedro II).
Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.
200
6.2 ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
6.2.1 APRESENTAÇÃO
A Administração de pessoal é parte integrante dos Recursos Humanos das
empresas, tem a finalidade de ajudar a planejar, organizar, coordenar e
supervisionar as atividades relativas à gestão de pessoas, visando à aplicação da
legislação vigente e das normas internas de pessoal.
Para facilitar a gestão das atividades da administração de pessoal e oferecer
atendimento e serviços com maior qualidade e rapidez, racionaliza e simplifica os
procedimentos administrativos de sua área de atuação.
Compete ainda a administração de pessoal, o registro, o acompanhamento e
a operacionalização das obrigações e informações legais relativas ao empregado
desde sua admissão, vigência do contrato, desligamento e, até depois de sua saída
da empresa.
Consiste em preparar técnicos com o domínio de conhecimentos voltados ao
atendimento de serviços com maior qualidade e rapidez que racionaliza e simplifica
os procedimentos administrativos no seu contexto de atuação.
6.2.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Identificação dos principais requisitos para a decisão, análise de cargos e
movimentação de pessoas.
6.2.3 CONTEÚDOS BÁSICOS

O novo papel da Gestão de Pessoas.

Capital intelectual.

Principais requisitos para a descrição, análise de cargos, desempenho
movimentação de pessoas.

Inserção dos subsistemas de RH nas organizações e interdependência.

Principais fontes, etapas e técnicas utilizadas para o recrutamento e a
seleção de pessoal.

A finalidade e os principais fatores que interferem
no
subsistema
de
manutenção.

Treinamento e Desenvolvimento (T&D).

Diferenciação e principais processos de treinamento e desenvolvimento.
201

A importância do subsistema de desenvolvimento para as organizações.

Sistema de Pagadoria e Encargos Sociais.

Análise de Acordo/Convenção Coletiva de Trabalho.

Controle de Jornadas.

Cálculos de Verbas Salariais.

Cálculos de verbas anuais.

Cálculos de verbas rescisórias.

Homologações.

Cálculos de encargos sociais.

Informativos anuais.
6.2.4 OBJETIVOS

Compreender o importante papel social da gestão de Recursos Humanos na
formação de pessoas comprometidas com a melhoria da qualidade de vida da
sociedade como um todo.

Aprender a identificar os principais requisitos para a decisão, análise de
cargos e movimentação de pessoas.

Compreender e interpretar a
questão trabalhista sob diferentes aspectos,
mediante conhecimentos básicos e gerais, visando a solução dos casos
concretos que ocorrem no dia-a-dia no campo da administração de pessoal
das organizações.
6.2.5 METODOLOGIA
Propõe-se trabalhar os conteúdos desta disciplina de modo teórico e prático,
possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno/a, proporcionandolhes o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade,
viabilizando
outras
formas de
compreender o
mundo,
novas
linguagens,
despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, instigante, reflexivo e de
incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão.
Cada abordagem de cada conteúdo visa coerência com a prática e a
pesquisa (teórica) de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o
um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem.
202
Os estudos dos conteúdos serão orientados pelo professor através de aulas
expositivas, com a participação dos alunos, práticas com exercícios de fixação,
pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de
campo visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, e desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a.
Os conteúdos serão trabalhados de modo a oportunizar diferentes
abordagens de ensino possibilitando uma melhor aprendizagem ao aluno a fim de
que se torne um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia intelectual e
humana.
Livros e textos com os conteúdos propostos, artigos, revistas, periódicos,
jornais, anúncios, utilização do laboratório de informática, aplicação de dinâmicas de
grupos, retro projetor, textos, vídeos, áudios e imagens, digitalizados, TV Pendrive.
6.2.6 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, determina que a avaliação deve ser
concebida na sua função diagnóstica e processual, com o propósito de subsidiar e
redirecionar o curso da ação pedagógico-metodológica, em todo o processo de
ensino-aprendizagem.
Serão utilizados diversos instrumentos como apresentações de pesquisas,
relatórios de discussão, relatórios de laboratórios, relatório de trabalho de campo e
de visitas, avaliação escrita individual/oral, estudo de casos, observação direta sobre
uma situação problema, sinopses de consultas bibliográficas, participação em
seminários, apresentação de projetos, provas orais e escritas.
Critérios que serão exigidos: clareza de idéias nas apresentações oral e
escrita, viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica na escrita e no
pensamento, senso critico, entre outros.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
6.2.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOOG, G.G. Manual de Treinamento e Desenvolvimento. São Paulo: Makron books,
1999.
203
CARVALHO, Antonio Viera de, NASCIMENTO, Luiz Paulo da Administração de
Recursos Humanos. vol. 1. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1997.
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MARRAS, J. P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao
estratégico. 3 ed. São Paulo: Futura, 2000.
MILKOVICH, G.T.; BOUDREAU, J. W. Administração de Recursos Humanos. São
Paulo: Atlas, 2000.
PONTES, B. R. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal. 3 ed. São
Paulo: LTR, 2001.
SACRISTÁN, J. Gimeno. Educar e Conviver na Cultura Global: as exigências da
cidadania, Porto Alegre: ARTMED, 2002.
Gonçalves, Gilson, Resumo Prático de Direito do Trabalho. 7 ed. Paraná: Juruá,
2007.
IDALBERTO, CHIVENATO. Administração de Recursos Humanos. 5 ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
IDALBERTO, CHIVENATO. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos.
5 ed. São Paulo: Atlas, 2003.
CARRION, VALENTIN. Comentários á Consolidação das Leis do Trabalho. 31 ed.
Atual. por Edurado Carrion. São Paulo: Saraiva, 2006.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.
6.3 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E PLANEJAMENTO
6.3.1 APRESENTAÇÃO
Administração Estratégica e Planejamento, a Importância do Planejamento
Estratégico na Gestão das Organizações dentro do conceito de Administração
Estratégica.
Apresenta as principais etapas para a implantação do processo de
administração estratégica e procura esclarecer os aspectos fundamentais do
relacionamento dos conceitos de visão estratégica e gestão na implantação do
planejamento estratégico, bem como destacar alguns conceitos atuais de como
devem ser tratados o planejamento para o presente e o planejamento para o futuro,
para se ter clareza sobre os resultados que se deseja.
204
É uma disciplina que oferece uma ferramenta muito útil para a gestão das
organizações que são definidas como um processo contínuo e interativo de manter
uma organização como um conjunto apropriadamente integrado ao seu ambiente.
6.3.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conceituação de Estratégia

Estrutura: As Escolas da Administração Estratégica

Conceituação de Planejamento

Empresa como sistema

Processo de Planejamento Estratégico

Postura Estratégica da Empresa

Macroestratégicas e Macropolíticas

Estabelecimento de Objetivos e Desafios
6.3.3 CONTEÚDOS BÁSICOS

Conceito de Estratégia Empresarial.

Definições de Estratégias.

Forma de Classificar as Estratégias.

Importância das Estratégias.

Tipos de Estratégias.

Formulação da Estratégia.

Implantação da Estratégia.

Avaliação da Estratégia.

Interação das Estratégias e Políticas na Empresa.

Princípios do Planejamento.

Eficiência e Eficácia.

Partes do Planejamento.

Tipos de Planejamento.

Metodologia de Elaboração e Implementação do Planejamento.

Fases da Metodologia e Elaboração e Implementação do Planejamento.

Fatores ou Variáveis Ambientais e Alguns de seus Componentes.

Componentes do Diagnóstico Estratégico.

Missão e Propósitos da Empresa.
205

Elaboração de Cenários.

Alguns Aspectos da Vantagem Competitiva.

Alguns Aspectos da Sinergia.

Alguns Aspectos do Risco.

Diferença entre Objetivos e Desafios.

Importância dos Objetivos.

Hierarquia dos Objetivos e Desafios das Empresas.

Processo de Estabelecimento de Objetivos e Desafios.
6.3.4 OBJETIVOS

Compreender a natureza e propósitos fundamentais da administração
estratégica e planejamento, bem como a sua importância no contexto das
realizações humanas.

Identificar o campo, o objetivo e os conteúdos essenciais da estrutura da
administração estratégica e planejamento.

Compreender a evolução do campo da administração e planejamento
estratégico e a elaborar planos estratégicos.

Saber como empregar adequadamente a metodologia de elaboração de
diagnósticos para o desenvolvimento do Planejamento Estratégico de uma
organização empresarial.

Conhecer melhor o Planejamento Estratégico, além de refletir a respeito
da necessidade da utilização de ferramentas de controle e mensuração que
visem à implementação de estratégias no campo administrativo.
6.3.5 METODOLOGIA
Apresentar as principais etapas para a implantação do processo de
administração estratégica e procurar esclarecer os aspectos fundamentais do
relacionamento dos conceitos de visão estratégica e gestão na implantação do
planejamento estratégico, bem como destacar alguns conceitos de como devem ser
tratados os planejamentos dentro de perspectivas atuais e futuras.
Trabalhar a capacidade do aluno em aprender a organizar estratégias para
fazer um diagnóstico interno de uma organização e estudar também os principais
elementos que devem compor a análise interna de organizações dentro do conceito
206
de recursos, processos críticos e essenciais, posturas, objetivos e desafios das
organizações.
As aulas serão articuladas de modo que capacitem os alunos a
compreenderem como os processos de planejamento são elementares no campo da
Administração Estratégica de uma Organização.
Os conteúdos propostos serão trabalhados a partir de aulas expositivas
dialogadas, direcionando para o desenvolvimento de projetos e pesquisas,
elaboração de diagnósticos que articulem o conhecimento científico de modo crítico,
investigativo, criativo, reflexivo oportunizando a todos, uma formação voltada para a
pesquisa para a construção do conhecimento e a emancipação humana e social.
RECURSOS DIDÁTICOS
Mídias/multimídias, data-show, TV Pendrive, pesquisas orientadas pela
internet e textos bibliográficos, utilização de laboratório de informática, periódicos,
Livros didáticos, textos jornalísticos, revistas, palestras com especialistas da área,
apresentação de projetos.
6.3.6 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, determina que a avaliação deve ser
concebida na sua função diagnóstica e processual, com o propósito de subsidiar e
mesmo redirecionar o curso da ação pedagógico-metodológica, em todo o processo
de ensino-aprendizagem.
O aluno será avaliado durante todo o processo de ensino-aprendizagem,
através de vários instrumentos, como apresentações de trabalhos individuais e em
equipes, pesquisas, relatórios de discussão, relatórios de laboratórios, relatório de
trabalho de campo e de visitas, avaliação escrita individual/oral, estudo de casos,
observação
direta
sobre
uma
situação
problema,
sinopses
de
consultas
bibliográficas, participação em seminários, apresentação de projetos.
Critérios que serão exigidos: clareza de idéias nas apresentações (oral e
escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica na escrita e no
pensamento, senso critico, entre outros.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
207
6.3.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de Planejamento Estratégico Conceitos,
Metodologia e Prática. São Paulo: Atlas, 2004.
CERTO, Samuel C. e Peter, J. Paul, Administração Estratégica Planejamento e
Implantação da Estratégia. São Paulo: Makron Books, 1993.
THOMPSON, A. Arthur e STRICKLAND A. J., Planejamento
Estratégico
Elaboração, Implementação e Execução. São Paulo: Pioneira, 2000.
GRACIOSO, Francisco, Planejamento Estratégico – Orientando para o Mercado.
São Paulo: Atlas, ed. 3ª. Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.
6.4 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
6.4.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina busca proporcionar ao aluno o estudo do mercado financeiro e
mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. Fontes de
financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao
orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações
financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de
relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de
investimento.
Podemos definir Finanças como a arte e a ciência de administrar recursos.
Um entendimento das teorias, conceitos, técnicas e práticas apresentadas podem
auxiliar plenamente o aluno com as atividades do técnico em administração
financeira e suas decisões.
O papel principal do técnico da administração orçamentária e financeira,
portanto é assegurar que o capital da organização esteja disponível nos montantes
adequados, no momento certo e ao menor custo para as empresas.
Administrar um negócio, seja um modesto empreendimento ou uma grande
sociedade anônima, envolve muitas funções diferentes, como por exemplo, o
lançamento de novos produtos no mercado, a abertura de novas empresas, o
marketing e o atendimento aos “clientes” são pontos críticos para o sucesso da
empresa e pontos primordiais para o técnico em finanças.
208
6.4.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Mercado financeiro e mercado de capitais:
 Sistema financeiro nacional.
 Mercados financeiros.
 Bolsa de valores.
 Políticas econômicas.
 Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países.
 Fontes de financiamento de curto e de longo prazo.
 Estrutura de capital.
 Fontes de curto prazo.
 Fontes de longo prazo.
 Custo de capital.

Ciclo econômico financeiro.
 A atividade financeira.
 Os ciclos.

Orçamento.
 Introdução ao orçamento.
 Princípios.
 Componentes.
 Elaboração demonstrações financeiras projetadas.
 Acompanhamento e análise orçamentária.
 Orçamento de capital e decisões de investimentos.

Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:
 Planejamento.
 Orçamento de vendas.
 Orçamento de produção.
 Orçamento de mão de obra.
 Orçamento de custos.
 Receita/despesa.
209
6.4.3 OBJETIVOS

Conhecer e tomar decisões com base na administração financeira e
orçamentária, como fluxo de caixa, alavancagem finaceira, capacidade de
endividamento da empresa.

Compreender as finanças e descrever suas principais áreas como serviços
financeiros e administração financeira e as oportunidades de carreira
nesta

área.
Identificar as formas básicas de organização empresarial e seus
respectivos pontos fortes e fracos.

Caracterizar as funções da administração financeira e diferenciá-la das
disciplinas que estão estreitamente relacionadas a ela: contabilidade e
economia.

Compreender as funções essenciais do administrador financeiro e o seu
papel na administração da qualidade da empresa.
6.4.4 METODOLOGIA
Pretende-se buscar os estudos das técnicas de projeção patrimonial e dos
resultados dos processos de avaliação monetária das políticas e diretrizes
empresariais
como
instrumentos
para
decisões
gerenciais
das
entidades,
aprofundando os conceitos sobre a administração financeira e orçamentária, de
modo significativo que envolva a participação crítica, interativa, reflexiva, instigante e
criadora de todos os alunos a partir de cada aula.
Aplicação de técnicas e estratégias diversificadas de ensino no sentido de
mobilizar os alunos para a reflexão, a pesquisa e aprofundamento contínuo e a
participação ativa no coletivo da sala de aula para obterem uma aprendizagem
qualitativa e significativa.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros,
revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila, etc.
210
6.4.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, com a função de subsidiar e mesmo redirecionar o
curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral,
pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos e alguns
critérios, como clareza de idéias oral e escrita, viabilidade e coerência com a
realidade, seqüência lógica, senso critico.
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, de trabalhos práticos em que o aluno aplica seus conceitos de modo
dinâmico e interativo, pesquisas bibliográficas, de campo, orientadas pelo professor,
levando-se em conta o caráter criativo e investigativo do aluno.
Procura-se compreender a avaliação como um processo coerente com a
concepção do curso, um processo contínuo e não como um momento isolado no
contexto do curso.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
6.4.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASAROTTO
FILHO,
Nelson;
KIPITTKE,
Bruno
Hartmut.
Análise
de
Investimentos. São Paulo: 2000.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São
Paulo: Atlas, 2000.
WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro.
São Paulo: USP, 1996.
AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA,
J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão
operacional. São Paulo: Atlas, 1997.
BRAGA,
R.
Fundamentos
e
Técnicas
de
Administração
Financeira. São Paulo: Atlas, 1998
211
6.5 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA E FINANÇAS
PÚBLICAS
6.5.1 APRESENTAÇÃO
Noções gerais da Lei de Responsabilidade Fiscal, de Orçamentos, de
Licitações e da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Administração financeira e
orçamentos: fluxo de caixa (orçado e realizado), alavancagem financeira,
capacidade de endividamento da empresa.
Tem como meta de ensino capacitar o aluno a trabalhar com os principais
aplicativos dominando as suas funções principais, auxiliando o aluno no seu trabalho
do dia-a-dia, interpretar dados de diversos setores interligados e tomar decisões.
Com os conteúdos da estrutura curricular os alunos terão condições de
interpretar e tomar decisões com base na administração Financeira e Orçamentária
(Fluxo de caixa orçado e realizado, alavancagem financeira, capacidade de
endividamento da empresa, etc.).
6.5.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

A intervenção econômica do Estado e sua função social.

A ordem econômica na Constituição Federal.

Aspectos jurídicos da intervenção do Estado na economia.

Orçamento e repartição de receitas públicas na Constituição federal.

A Responsabilidade fiscal dos administradores públicos.

Princípios constitucionais da tributação.

Competência tributária.

Impostos da União, Estados e Distrito Federal e dos Municípios.

Repartição das receitas.

Planejamento financeiro e o orçamento.

Planejamento de negócios, medidas de desempenho para planejamento e
controle.

Projeção de informações para orçamentação.

Objetivo e princípios fundamentais do orçamento.

Planejamento de curto e de longo prazo.

Orçamento de vendas, plano de vendas - itens de controle de vendas.
212

Orçamento de produção, processo produtivo, planejamento de estoques,
produtos, capacidade de produção e programa de investimentos, itens
de controle de desempenho.

Orçamento de matérias-primas, previsão de consumos e compras de
estoques de matérias-primas.

Orçamento de mão-de-obra, política de pessoal e itens de avaliação e
controle.

Orçamento de custos indiretos de produção, características e análise de
sua evolução.

Orçamento do custo dos produtos vendidos.

Orçamento de despesas comerciais, administrativas e financeiras.

Projeção
dos
demonstrativos
financeiros:
orçamento
de
caixa,
demonstração do resultado e balanço patrimonial.

Controle, validação e avaliação do orçamento.

Vantagens e limitações do orçamento; relatórios de previsão x realização e
itens de controles gerais da empresa.

Elaboração de indicadores para controle avaliação de desempenho
operacional.
6.5.3 OBJETIVOS

Desenvolver uma visão crítica acerca da ordem econômica nacional em
face da globalização, considerando, principalmente, a Constituição
Federal e o Direito Internacional Tributário.

Refletir sobre a ação da administração pública no sentido da efetivação
dos princípios constitucionais relativos à ordem econômica e à tributação.

Compreender e dominar as técnicas de elaboração e implementação de
um plano operacional para uma empresa, com definição de objetivos,
metas e sistemas de controle e avaliação do desempenho global.

Desenvolver cenários com exercícios integrados com o uso do da
computador.

Mostrar as técnicas básicas para estruturação, elaboração e análise de um
sistema orçamentário visando gerar informações para suportar tomada de
decisão em todos os níveis da organização.
213
6.5.4 METODOLOGIA
Pretende-se buscar os estudos das técnicas de projeção patrimonial e dos
resultados dos processos de avaliação monetária das políticas e diretrizes
empresariais
como
instrumentos
para
decisões
gerenciais
das
entidades,
aprofundando os conceitos sobre a administração financeira e orçamentária e de
finanças públicas, de modo significativo que envolva a participação crítica, interativa,
reflexiva, instigante e criadora de todos os alunos a partir de cada aula e de cada
conteúdo trabalhado.
Ao longo do curso serão apresentados aspectos teóricos e práticos e os
conceitos sobre os temas relacionados.
Serão utilizadas estratégias variadas de ensino para mobilizar os alunos a
reflexão, a investigação e a participação ativa no coletivo da sala de aula para
obterem uma aprendizagem qualitativa.
RECURSOS DIDÁTICOS
Aulas expositivas/dialogadas, apresentação na TV pendrive, slides baseados
em autores relacionados, textos selecionados de acordo com os conteúdos
propostos, tem a finalidade de resoluções de exercícios e problemas através de uma
metodologia participativa, focada na interação dinâmica entre professor e aluno.
Quadro negro, sala de aula, laboratório de informática, data-show, giz, pincel,
revistas, jornais, internet, rádio, artigos, textos, livros, recortes de filmes
relacionados.
6.5.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, determina que a avaliação deve ser
concebida na sua função diagnóstica e processual, com a função de subsidiar e
mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação como a escrita,
oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, e
utilizando alguns critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e
coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico.
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, trabalhos práticos em que o aluno aplica seus conceitos de modo dinâmico e
interativo, pesquisas bibliográficas, de campo, orientados pelo professor, levando-se
em conta o caráter criativo e investigativo do aluno.
214
A avaliação será compreendida como um processo coerente com a
concepção do curso, um processo contínuo e não como um momento isolado no
contexto do curso.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
6.5.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALLEIRO, Aliomar. Uma Introdução à ciência das finanças. 15. ed. revisada e
atualizada por Dejalma Campos. Rio de Janeiro: Forense, 1998.
GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na Constituição de 1988 (interpretação e
crítica). 3. ed. São Paulo: Malheiros, 1997.
SCAFF, Fernando Facury. Responsabilidade civil do Estado intervencionista . 2. ed.
rev. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.
BALLEIRO, Aliomar. Limitações constitucionais ao poder de tributar. 7. ed. revisada
e compl. à luz da Constituição de 1988 até a Emenda Constitucional n.º 10/1996 por
Mizabel Abreu Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 1997.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Constituição dirigente e vinculação do
legislador. Coimbra: Coimbra, 1982.
DORNELLES, Francisco Neves. A dupla tributação internacional da renda. Rio de
Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1979. 220 p.
FREZATTI, Fábio. Orçamento empresarial - planejamento e controle gerencial. São
Paulo: Atlas, 1999. 184 p.
HOJI, Masakasu. Administração financeira, uma abordagem prática. São Paulo:
Atlas, 1999. 432 p.
MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços. São Paulo: Atlas, 1999. 472
p.
SANVICENTE, Antônio Z.; SANTOS, Celso da Costa. "Orçamento na administração
de empresas": planejamento e controle. São Paulo: Atlas, 1999. 224 p.
WELSCH, Glenn A . "Orçamento empresarial". São Paulo: Atlas, 1998. 400p.
ATKINSON, Anthony A.; BANKER, Rajiv D.; KAPLAN, Robert S.; IOUNG, S. Mark.
Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 2000. 812 p.
CAMPIGLIA, Américo O.; CAMPIGLIA, Osvaldo R. Controle de gestão: controladoria
financeira das empresas. São Paulo: Atlas, 1998. 468 p.
215
MOREIRA, José Carlos. "Orçamento empresarial:" manual de elaboração. São
Paulo: Atlas, 1992. 236p.
PAVODEZE, Clóvis L. "Contabilidade gerencial:" um enfoque em sistema de
informação contábil. São Paulo: Atlas, 1994.
SCHUBERT, Pedro. "Manual de orçamento empresarial integrado". Rio de Janeiro:
Jolan, 1987. 429p.
FIGUEIREDO, Sandra & CAGGIANO, Paulo César. Controladoria: Teoria e Prática.
São Paulo. Atlas, 2ª Edição, 1997.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: um enfoque em Sistema de
Informação Contábil. São Paulo; Atlas, 2ª Edição 1997.
SOBANSKI, Jaert J. Prática de Orçamento Empresarial: Um exercício Programado.
São Paulo: Atlas, 1999.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.
6.6 ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING E VENDAS
6.6.1 APRESENTAÇÃO
Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O
Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do
consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
As ferramentas fundamentais do Marketing é o eixo desta disciplina.
O marketing nasceu no Brasil na década de cinquenta, em um contexto de
baixa oferta de mercadorias, mercado restrito a um número pequeno de empresas.
Os setores agrícola e comercial dominavam a economia. O setor industrial era ainda
pouco desenvolvido e atendia basicamente às necessidades locais.
A evolução do marketing no Brasil revela um processo de adaptação às
diferentes fases da economia e aos diferentes momentos do mundo empresarial.
Com o tempo, abordagens centradas em vendas foram cedendo espaço a
estratégias integradas de marketing.
Hoje, as maiores influências sobre o desenvolvimento da atividade vem das
tecnologias da informação e telecomunicação, das mudanças no perfil dos
consumidores e da redefinição das fronteiras de mercado.
Ainda a venda, que não é uma atividade isolada, depende de uma estratégia
de marketing bem elaborada. A tarefa de vendas é árdua e, muitas vezes, mal
216
compreendida nas empresas.
Prioriza-se, portanto, o desenvolvimento pessoal e profissional do educando
procurando formá-lo de modo específico a fim de que seja capaz de atuar no
comércio, indústria e prestação de serviços, bem como equipá-lo com noções de
administração, marketing e vendas e áreas afins, contextualizando esses
conhecimentos.
6.6.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Marketing e Mercadologia.

Economia e Mercado.

Administração Mercadológica.

Marketing Mix.

Pesquisa de Mercado.

Planejamento de Marketing.

Novas tendências do Marketing.

Técnicas de Vendas.
6.6.3 CONTEÚDOS BÁSICOS

Conceito e ferramentas de marketing.

Análise dos mercados consumidores e do comportamento de compra.

Composto Promocional.

Produtos, marcas e embalagens.

Plano promocional e de marketing Regulamentação de concursos e
sorteios (Legislação).

Comportamento do consumidor.

Atendimento e relacionamento com o consumidor.

Processo de decisão de compra.

Orientações da empresa para o mercado.

Definição de valor e de satisfação para o cliente.

Estratégias para enfrentar a concorrência.

Planejamento estratégico de negócio.

Segmentação de mercado.

Estratégias de marketing para o ciclo de vida do produto.
217

Sistema de informação de marketing e pesquisa de mercado.

Comunicação mercadológica.

Conceito e Técnicas de vendas.

Compostos de vendas.

Análise da Pós-vendas.
6.6.4 OBJETIVOS

Compreender e identificar os meios para administrar estrategicamente as
funções de Marketing e Vendas.

Desenvolver capacidades empreendedoras e gestoras, apoiadas no
desenvolvimento da criatividade e competência inovadora.

Identificar e perceber os conceitos e técnicas modernas da Administração
de Marketing e Vendas, através da observação das melhores práticas
gerenciais adotadas por empresas de sucesso.

Discutir e apresentar estudos de casos de como elaborar um Plano de
Marketing e Vendas de um produto ou serviço de uma empresa real.

Oportunizar conhecimentos que possam ser aplicados no cotidiano e que
contribuam para a carreira pessoal e mesmo para auxiliá-los no
desenvolvimento de um negócio próprio.

Utilizar
e
indicar
instrumentos
mais
inovadores
em
ferramentas
estratégicas de Marketing e Vendas, objetivando formar e desenvolver
técnicos capazes de planejar e aplicar as melhores práticas na obtenção
de resultados.
6.6.5 METODOLOGIA
Pretende-se oferecer um campo bastante diversificado para a exploração de
pesquisas de casos e de campo.
Todo o trabalho se direciona ao ensino e aprendizagem em sala de aula
exercitando estas práticas, mobilizando os alunos para a capacidade de pesquisa e
investigação e aplicação dos conhecimentos adquiridos.
Será bastante utilizado o laboratório de informática, para desenvolver
conhecimentos de utilização de tecnologias, diversificando mais as aulas,
e
desenvolver capacidades de análises de problemas concretos, seleção e
218
interpretação de informações relevantes, contribuindo para a construção de
alternativas de ações e resoluções de problemas, métodos de descoberta,
apresentação de problemas, debate, trabalho autônomo e de grupo, métodos
expositivos e estudos de caso, entre outros.
Os alunos também poderão sugerir outras metodologias, como a concepção e
implementação de estratégias de marketing, a integração em projetos externos, a
participação em visitas de estudos, conferências e seminários e, entre outros, a
organização de eventos.
RECURSOS DIDÁTICOS
Mídias/multimídias data-show, TV Pendrive, pesquisas (dirigidas) pela internet
e biblioteca, utilização de laboratório de informática, periódicos, livros didáticos,
textos jornalísticos, revistas, recortes de filmes relacionados.
6.6.6 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, orienta para a avaliação diagnóstica e
processual, com a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação
didático-pedagógica de todo o processo de ensino-aprendizagem.
Instrumentos: relatórios de discussão, relatórios de laboratórios, relatório de
trabalho de campo e de visitas, avaliação escrita individual/oral, estudo de caso,
observação
direta
sobre
uma
situação
problema,
sinopses
de
consultas
bibliográficas, seminários.
Critérios: clareza de idéias e domínio dos conteúdos ensinados pelo professor
em sala de aula, tanto nas apresentações oral e escrita, como na viabilidade e
coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico e organização das idéias.
Procura-se compreender a avaliação como um processo coerente com a
concepção do curso, ou seja, como um processo contínuo e não como um momento
isolado no contexto do curso.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
6.6.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BONAVITA, J.R. Marketing para não-marketeiros: introdução ao Marketing para
profissionais em mercados competitivos. Rio de Janeiro: SENAC, 2001.
219
CHIAVENATO, Idalberto. Administração, Teoria, Processo e Prática. São Paulo:
Mc Graw-Hill, 1987.
COBRA, Marcos. Administração de vendas. São Paulo: Atlas, 1991.
COBRA, Marcos. Marketing Básico: Uma Abordagem Brasileira. 4ª edição. São
Paulo: Atlas, 2009.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin. Administração de Marketing. 12ª edição. São
Paulo: Prentice Hall, 2006.
KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI. São Paulo: Futura, 2001.
MARTINS, Leandro. Marketing: Como se tornar um profissional de sucesso. São
Paulo: Universo dos Livros, 2006.
RICHERS, Raimar. O que é marketing. São Paulo: Brasiliense, 1986.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II. Curso Técnico em
Administração Integrado. Umuarama / PR.
6.7 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
6.7.1 APRESENTAÇÃO
Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e
Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z.
Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios
da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais,
liderança.
O reconhecimento da importância do desenvolvimento das capacidades
interpessoais característicos desta disciplina, está intimamente relacionado com a
necessidade das organizações em conseguirem funcionários com alto desempenho
de liderança.
Por isso o autoconhecimento é o início de toda sabedoria, muito importante
para a formação do técnico nesta área do conhecimento.
6.7.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Teoria comportamental:
 Fundamentos e princípios.

Teorias do desenvolvimento organizacional:
 Origens e princípios básicos.
220
 Motivação humana.
 Estilos de administração.
 Processo de decisão.
 Mudança organizacional.
 Comportamento organizacional.
 Cultura organizacional.
 Apreciação crítica.

Teoria da contingência:
 Origens e princípios básicos.
 Ambiente e tecnologia.
 Desenho organizacional.
 Modelo contingencial de motivação.
 Apreciação crítica.

Teoria Z:
 Origens e princípios básicos.

Administração participativa, administração da qualidade:
 Fundamentos e princípios.
 Globalização.
 Reengenharia.
 Benchmarketing.
 Downsizing.


Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional:

Organização formal e informal.

Características organizacionais.

Tipos de organização.
Dinâmica comunicativa:
 Estruturas comunicativas.
 Aspectos formais e informais.

Dinâmica das relações intergrupais:
 Grupos e equipes.
 Medidas de atitudes.
221
 Liderança:
 Abordagem de traço e de tipo.
 Abordagem comportamental.
 Teorias de liderança.
 Motivação e atitudes:
 Teorias de motivação.
 Satisfação e desempenho.
 Clima organizacional.
6.7.3 OBJETIVOS

Caracterizar as diversas correntes de pensamento que tratam de
estratégias e comportamento organizacional.

Identificar conhecimentos para o exercício de atividades produtivas
voltadas para as abordagens comportamentais na administração.

Compreender as abordagens comportamentais da administração, como
por exemplo, a teoria comportamental e teoria do desenvolvimento
organizacional, abordagem contingencial, especifica no trabalho, dentro
das organizações das quais fazem parte.

Reconhecer como se processam as mudanças necessárias na intervenção
do comportamento das pessoas, com espírito crítico e investigativo,
primando pela postura empreendedora e ética.

Compreender as relações de poder para analisarem as interfaces entre
pessoas e organização com a finalidade de facilitar a intervenção no
comportamento das pessoas nas organizações, em níveis individual,
grupal e institucional.
6.7.4 METODOLOGIA
Trata-se de uma disciplina que permite compreender a organização como um
sistema. Por isso pretende-se descrever e dialogar sobre as inter-relações
existentes entre os seus elementos.
Cada componente exerce influências e traz informações a outros,
promovendo o crescimento, o declínio ou a estabilidade do sistema como um todo.
222
Serão proporcionadas outras formas de compreensão do mundo, das novas
linguagens, técnicas, comportamentos, dos contextos históricos.
Leituras das ciências e suas abordagens serão feitas de modo crítico,
investigativo, instigante e provocativo no sentido de despertar no aluno o interesse
pela criatividade, reflexão e intervenção no seu contexto social para a transformação
emancipação como cidadão.
RECURSOS DIDÁTICOS
Áudio
visual,
utilização
do
retroprojetor,
pesquisas
pela
internet
e
bibliográficas, utilização do Laboratório de Informática, palestras com profissionais,
Biblioteca, TV/PEN-DRIVE, recortes de filmes, potfólios, revistas, jornais, textos
diversos, visitas a empresas.
6.7.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem por finalidade subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliações como prova escrita,
oral, pesquisas, elaboração e participação em seminários, análise de projetos.
Critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com
a realidade, seqüência lógica, senso critico serão exigidos na avaliação.
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo
dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o
caráter criativo do aluno.
Entende-se a avaliação como um processo coerente com a concepção do
curso, um processo contínuo e não como um momento isolado.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
6.7.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FLEURY M. T. L.; FISCHER, R. M. Cultura e poder nas organizações. São Paulo:
Atlas, 1996.
223
LUZ, Ricardo Silveira. Gestão do clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2003.
FREITAS, M.E. Cultura organizacional: formação, tipologias e impacto. São Paulo:
Atlas, 1997.
LUZ, Ricardo Silveira. Clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995.
LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Comportamento organizacional: Conceitos e
Práticas. São Paulo: Ed. Saraiva, 2005.
SCHERMERHORN Jr., J. R; HUNT, J.G.; OSBORN, R. N. Fundamentos de
comportamento organizacional. Porto Alegre: Bookman, 1999.
FLEURY, M. T.L. (Coord.). As pessoas na organização. São Paulo: Editora Gente,
2002.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall,
2002.11ª edição.
NASCIMENTO, Eunice Comportamento organizacional. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,
2008. 1ª edição.
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
critica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTRO, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II.
6.8 CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL
6.8.1 APRESENTAÇÃO
Noções básicas de Contabilidade, mecanismo de escrituração, métodos de
avaliação de estoques, tributos e encargos, Custos, análise das demonstrações das
contas.
O desenvolvimento tecnológico, o crescimento das organizações e a
complexidade do ambiente econômico, têm dificultado o entendimento e a gestão
dos negócios atualmente.
A consequência disso é a necessidade, cada vez maior, de informações que
auxiliem os profissionais da administração na disciplina de Contabilidade Geral e
Gerencial principalmente nas escolhas e decisões.
Assim, a Contabilidade Geral e Gerencial, caracteriza-se por registrar todas
as transações da organização, constituindo-se num grande banco de dados.
Esses dados contábeis são matérias-primas de informações, portanto, não
224
basta possuí-los, é necessário, que eles sejam organizados, para que gerem
informações necessárias e representem um instrumento para o processo decisório
na atuação gerencial.
6.8.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Conceito e aplicação da contabilidade.

Regulamentação e normas que regem a contabilidade.

Plano de contas.

Atos e fatos contábeis.

Escrituração dos livros: diário, razão, inventário, LALUR e outros.

Apuração do balancete, balanço patrimonial e demonstrações contábeis.

Avaliação de estoques de acordo com os métodos PEPS (FIFO), UEPS
(LIFO) e Média ponderada.

Apuração do custo da mercadoria vendida.

Conceituação, base de cálculo, competência dos tributos e contribuições:
(IR, CSSL, PIS, COFINS, ISS, ICMS e IPI).

O inventário geral inicial - constituição, elaboração, relação patrimonial
básica.

O inventário geral final - apuração do resultado pela comparação de
inventários.

O encerramento do exercício com o auxílio da folha de trabalho.

A Demonstração do Resultado do Exercício - estrutura - apresentação elaboração.

A Análise das Demonstrações Contábeis.

Análise Horizontal.

Análise Vertical.

Balanço Patrimonial em Percentagens.

Análise Econômica e Financeira das Demonstrações Contábeis com uso
de Indicadores.

Indicadores Financeiros: Liquidez, Endividamento, Grau de Imobilizações
e Gestão do Circulante.

Indicadores Econômicos: Lucratividade e Rentabilidade.

Parecer de Análise e Diagnóstico.
225
6.8.3 OBJETIVOS

Identificar as inter-relações existentes entre a Contabilidade Geral e
gerencial e fazê-los entender que o conteúdo contábil se constitui no mais
importante sistema de informação quantitativa disponível para a gestão
geral e gerencial.

Compreender a abrangência da contabilidade gerencial e sua importância
estratégica para a empresa fazer frente à competitividade, no mundo do
trabalho.

Perceber e aplicar o conjunto mínimo de ferramentas para efetivação da
contabilidade gerencial dentro de uma empresa.

Compreender a importância do sistema de contabilidade dos controles que
possam garantir o fluxo das operações e informações das Organizações.
6.8.4 METODOLOGIA
Pretende-se buscar mais a qualidade desses conteúdos, mobilizando os
alunos a adquirirem uma visão panorâmica da Contabilidade geral e gerencial,
entrevendo o ciclo contábil, que de certa forma, começa e termina na tomada de
decisões.
Por isso o aluno deve estar envolvido com a aprendizagem de forma
qualitativo-quantitativa,
aulas
práticas
no
laboratório
de
informática,
aulas
expositivas dialogadas em que todos participam.
Tem como intencionalidade elaborar pareceres e relatórios que contribuam
para o desempenho eficiente e eficaz quaisquer que sejam os modelos
organizacionais para que estes possam gerar informações úteis em sua área de
trabalho, por meio de aulas práticas, pesquisas bibliográficas, estudos de casos,
trabalhos dissertativos, análises de filmes, dinâmicas de grupo, debates e palestras,
trabalhos de equipes, exercícios programados, seminários, exposições dialogadas e
grupos de discussão, onde os conteúdos poderão ser ministrados de acordo com as
especificidades do grupo de alunos e da disciplina.
RECURSOS DIDÁTICOS
Livros, artigos, revistas, periódicos, jornais, anúncios, laboratório de
informática, dinâmicas de grupos, retro projetor, textos, vídeos, áudios e imagens,
digitalizados, TV Pendrive.
226
6.8.5 AVALIAÇÃO
Na LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem por finalidade subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos como a avaliação escrita, oral,
pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos...
Alguns critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e
coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico serão cobrados.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
6.8.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade geral: para o exame de suficiência
provas oficiais resolvidas e comentadas, exercícios resolvidos e comentados. São
Paulo: Atlas, 2000.
ALOE, Armando. Contabilidade geral. São Paulo: Atlas , 1981
BARROS, Julio D'Assuncao. Contabilidade geral: iniciação. Rio de Janeiro: Fename,
1982.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.
6.9 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
6.9.1 APRESENTAÇÃO
Estudo das variáveis de decisões contempladas nas atividades da empresa,
voltadas para o ambiente competitivo de negócios.
Projeto desenvolvido nas modalidades de planos de negócios, estudo de
caso, perfil de consumidor entre outros.
Objetivo é o de trabalhar com aplicativos dominando as suas funções
principais, auxiliando o aluno no seu trabalho do dia-a-dia e interpretando dados de
diversos setores interligados.
Contribuir com a capacidade de interpretar de dados de diversos setores
interligados, conhecer diversos processos racionais e saber tomar decisões de
227
forma sustentável na elaboração e análise de projetos.
6.9.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Introdução apresentação da disciplina. O ambiente macroeconômico e
o investimento. Projetos e política econômica.

O Projeto Econômico.

Engenharia.

Orçamento de custos e receita.

Financiamento.

Retorno do projeto.
6.9.3 CONTEÚDOS BÁSICOS

Definição de projetos, tipos de projetos macro e microeconômicos.

Conceitos, elaboração, tramitação, capítulos de um projeto. Estudo de
Mercado e flexibilização, conceitos, antecedentes, mercado atual,
Projeções.

Aspectos gerais. Tamanho e localização. Análise de sensibilidade e
atratividade. Economias de escala. Localização ótima, Fatores e
Orientações locacionais.

Ponto de equilíbrio, Investimento, Investimento fixo, Capital de giro.
Orçamento de investimento.

Objetivos e critérios. Tipos de fontes. Projeção de resultados de lucros e
perdas e de fluxo de caixa.

A questão do valor do dinheiro no tempo e o custo de oportunidade. VPL,
TIR, IBC, Tempo de retorno e suas variantes.
6.9.4 OBJETIVOS

Perceber e adquirir os conceitos fundamentais para produzir os
conhecimentos necessários para analisar projetos e decidir sobre a sua
viabilidade nas esferas macro e microeconômicos.

Compreender, planejar, executar e controlar projetos.

Compreender o significado, a importância e os fatores críticos de sucesso
o gerenciamento de projetos nas organizações.
228

Conhecer a metodologia e as ferramentas de planejamento e controle de
projetos tendo em vista pré-requisitos como tempo, custo e qualidade.

Compreender o papel e as inter-relações do gerente de projetos nas
organizações.
6.9.5 METODOLOGIA
Consideram-se relevantes os referenciais teóricos, leituras de textos, pois
estes são os pressupostos essenciais que contribuem para nortear a prática de
estudos e de elaboração de projetos nesta disciplina.
No que se refere aos conceitos e metodologias da Elaboração e Análise de
Projetos, as aulas serão expositivas – dialogadas, com apoio de material
previamente preparado e distribuído aos alunos, articulando com os principais
conceitos da disciplina.
Mobilizar os alunos para a reflexão sobre o tema objeto da aula – elaboração
de projetos, propiciando assim um aprendizado mais efetivo, investigativo, reflexivo
que os mobilize a criatividade no seu cotidiano quanto à interpretação de dados e ao
conhecimento dos diversos processos racionais e tomadas de decisões em suas
funções técnicas.
RECURSOS DIDÁTICOS
Áudio visual, aulas teóricas, aulas práticas, trabalhos práticos, trabalhos em
grupos, utilização do retro-projetor, utilização de data-show, pesquisas pela internet
e biblioteca, utilização do Laboratório de Informática, palestras com profissionais.
6.9.6 AVALIAÇÃO
Na LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Para isso serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita,
oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos.
Critérios, como visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento
estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores,
orientação para o resultado, solução de problemas, e capacidade de trabalhar em
equipe.
229
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo
dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o
caráter criativo do aluno.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
6.9.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WOILRT, Sansão e MATHIAS, Washington Franco. Projetos. São Paulo: Atlas 1996.
PRADO, Darci. Planejamento e Controle de Projetos. Belo Horizonte: Global, 1998.
SIMONSEN, Mário Henrique. Elaboração e Análise de Projetos. São Paulo:
Sugestões Literárias: S A, 1999.
6.10 INFORMÁTICA
6.10.1 APRESENTAÇÃO
Estudo dos recursos computacionais de geração de textos, planilhas
eletrônicas, banco de dados e de apoio a conferências.
Hoje em dia a informática além de ter conquistado um grande avanço
tecnológico, está inserida nos mais diversos segmentos da sociedade, e em todo o
mercado (mundo) de trabalho.
A importância fundamental desta disciplina se dá através do desenvolvimento
dos conteúdos, da preparação técnica e capacidade para reconhecer e identificar os
principais componentes de um computador e utilizar os diferentes recursos que este
disponibiliza como ferramentas nos mais diferentes setores da sociedade.
6.10.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Arquitetura geral de computadores
 Principais componentes do computador.
 Estrutura do computador.

Periféricos
 Mouse (convencional/ótico).
 Monitores (convencional/LCD).
230
 Teclados (ABNT).
 Impressoras (matricial/jato de tinta/laser).
 Scanner/câmeras.

Funções do sistema operacional
 Serviços do sistema operacional.
 Configurações (Painel de Controle).
 Gerenciamento de arquivos.
 Operação e configuração de programas de computadores.

Processadores de Texto
 Criação e formatação de textos.
 Inserção de tabelas, imagens e objetos.

Planilhas Eletrônicas:
 Dominar formatação de planilhas: alinhamentos, bordas, proteções,
redimensionamento de linhas e colunas:

Dominar a construção básica de fórmulas matemáticas (matemática
básica, operações financeiras (juros e descontos).

Dominar as funções de planilhas: Soma, Soma Se, Média, Máximo,
Mínimo, Contar,Vazio.

Dominar os operadores: Condicionais e relacionais.

Elaborar planilhas financeiras, para controlar custos, folha de
pagamento, contas receber e fluxo de caixa.

Ferramentas para Apresentação de Slides

Elaboração de apresentação atividades em slides.
6.10.3 OBJETIVOS

Conhecer a arquitetura geral de um computador, seus principais
componentes.

Reconhecer e identificar os principais periféricos e suas funções.

Compreender as funções do Sistema Operacional e o Painel de Controle,
dominarem a manipulação de arquivos e pastas.

Dominar a criação e formatação de textos, bem como os recursos dos
Editores de Texto.
231

Conhecer
a
funcionalidade
das
planilhas
eletrônicas,
dominar
a
construção, formatação e funções das mesmas.

Compreender a criação e formatação de slides, bem como os recursos
dos Editores de Slides.
6.10.4 METODOLOGIA
As aulas nesta disciplina serão baseadas no eixo teoria-prática, explorando e
articulando os conteúdos propostos, os conceitos, contribuindo para que os
estudantes apliquem no laboratório de informática o conhecimento adquirido nas
aulas de modo problematizador, investigativo, reflexivo e significativo para o seu
contexto a fim de atuar de modo crítico, criativo e transformador.
Para isso faz-se o professor irá contribuir na identificação dos principais
problemas no ensino e na aprendizagem de informática, apresentando um estudo
sobre o uso da informática abordando como a informática pode ser utilizada para
melhorar e qualificar técnicos para atuarem no mundo do trabalho, a partir da
identificação de conceitos, metodologias aplicadas em sala de aula e no laboratório
de informática.
RECURSOS DIDÁTICOS
Laboratório de Informática, quadro de Giz, apostila, TV Multimídia / Pendrive.
6.10.5 AVALIAÇÃO
Na LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a finalidade de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Tem por objetivo mensurar a qualidade do processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: provas escritas, oral,
pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos...
Critérios, como visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento
estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores,
orientação para o resultado, solução de problemas, e capacidade de trabalhar em
equipe.
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo
232
dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o
caráter criativo do aluno.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
6.10.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução a Informática. São Paulo: Pearson
Education (ingles), 2004. 8ª Ed.
CORNACHIONE JR, Edgard Bruno. Informática - Aplicada às Áreas de
Contabilidade , Administração e Economia. São Paulo: Atlas, 2007. 3ª Ed.
GOMES, Mario da Silva.
Informática: Terminologia Básica. São Paulo: Érica,
2008. 1ª Ed. 384 p.
MANZANO, Maria Izabel N.g.; MANZANO, Andre Luiz N.g. Estudo Dirigido de
Informática Básica. São Paulo: Érica, 2007. 7ª Ed.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.
ROCHA, Tarcízio da; EXCEL X CALC - Migrando Totalmente. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna, 2007. 1º Ed. 328p.
ROCHA, Tarcízio da; WORDXWRITTER - Migrando Totalmente. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna, 2007. 1º Ed. 272p.
TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais Modernos. São Paulo: Prentice
Hall (pearson), 2007. 2ª Ed.
6.11 INTRODUÇÃO A ECONOMIA
6.11.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina apresenta condições para o estudo dos aspectos importantes
da economia, bem como, as ações sociais, políticas, empresariais e institucionais no
relacionamento e tratamento com ciência.
Esses conteúdos visam despertar a percepção das influências e/ou reflexos
da economia, na política, na sociedade como um todo, na própria realidade do
aluno, embasando a análise, diagnóstico e decisões a serem tomadas, pois o
ambiente econômico hoje muitas vezes se apresenta como fator de ameaças, mas
233
também de oportunidades para as organizações e para as pessoas nas mais
diversificadas circunstâncias da vida.
6.11.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Evolução do pensamento econômico.

Fundamentos da economia: conceito, escassez e problemas econômicos,
economia positiva e economia normativa, relação da economia com as
demais ciências, divisão do estudo econômico.

Comportamento do consumidor, comportamento da firma e funcionamento
do comércio.

Oferta e demanda no Mercado de bens e serviços.

Microeconomia e Macroeconomia.

Contas Nacionais (investimento, impostos, tributos, produção, governo).

Teoria da determinação da renda.

Inflação.

Deflação.

Economia internacional.

Economia no setor público.

Crescimento e desenvolvimento econômico.
6.11.3 OBJETIVOS

Compreender os conceitos e instrumentos básicos de análise da
Economia, para melhor compreender os fenômenos econômicos da sua
realidade, principalmente da economia local e também brasileira.

Compreender os aspectos relacionados ao comportamento e interação de
agentes econômicos individuais, quanto aos elementos de uma análise em
perspectiva maior, envolvendo o sistema econômico na sua totalidade.

Identificar o instrumental necessário para a compreensão dos conceitos
básicos da teoria elementar do funcionamento do mercado e da inserção
da unidade produtora no sistema econômico.

Identificar os aspectos importantes da economia, bem como, as ações
sociais, políticas, empresariais e institucionais no relacionamento e
tratamento com a ciência.
234
6.11.4 METODOLOGIA
A metodologia de ensino abrange aulas expositivas, com questionamentos
orais, debates, estudo de texto com aplicação de estudos dirigidos, dinâmicas de
grupo, utilização de recursos audiovisuais, aplicação de exercícios individuais e em
grupo.
Sempre que adequado os assuntos serão relacionados ao momento
econômico e as matérias divulgadas no âmbito dos jornais, das TVs, oportunizando
aos alunos o desenvolvimento do pensamento científico, de modo problematizador,
instigante e investigativo que os desafie a pesquisa e ao conhecimento de modo
crítico e criativo.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
6.11.5 AVALIAÇÃO
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual se
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, de ensino
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados e o seu desempenho, em diferentes
situações de aprendizagem.
Serão observados os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração ao invés da
memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras.
Critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com
235
a realidade, seqüência lógica, senso critico.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
6.11.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOUZA, Neli De Jesus de. Curso de Economia. São Paulo: Atlas, 2003.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de Et Al. Economia Brasileira
Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2005.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: Micro e Macro. São
Paulo: Atlas, 2006.
MATOS, Orlando Carneiro de. Economia Básica. São Paulo: Atlas, 2000.
6.12 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
6.12.1 APRESENTAÇÃO
O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.
Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e
previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
Muitas mudanças na legislação brasileira têm ocorrido de forma constante e
num ritmo acelerado atualmente.
O técnico desta área precisa estar sempre atualizado em relação a essa
disciplina, a Constituição Federal, Consolidação das Leis do Trabalho e as demais
Leis e Decretos no âmbito social, civil, previdenciário, trabalhista e tributário,
buscando assim condições de exercer sua cidadania e agir como transformador com
vistas a uma sociedade mais justa e democrática.
6.12.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O estudo da Constituição Federal e demais normas jurídicas.
6.12.3 CONTEÚDOS BÁSICOS

Estado moderno e a noção de direito:


Fundamentos e doutrina do direito.
Legislação:
236
 Constituição Federal.
 Legislação trabalhista.
 Previdenciária.

Hierarquia das Leis:

Norma fundamental.

Norma secundária.

Norma de validade derivada.

Hierarquia das fontes formais.

Fontes estatais do direito.

Processo legislativo e espécies normativas.

Noções básicas de direito do trabalho.

Princípios gerais do direito do trabalho.

Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais.

Organização Internacional do Trabalho (OIT):

Principais convenções internacionais sobre direito do trabalhador.

Conteúdo legal do contrato de trabalho.

Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador.

Competências.


Direito Civil:

Pessoas.

Capacidade.

Bens.

Espécies de contrato.

Responsabilidade contratual.
Direito Comercial:
 Legislação.
 Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002.

Direito Administrativo:
 Administração direta e indireta.
 Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320.
 Orçamento e licitação.

Direito Tributário: C.T.N.:
237
 Responsabilidade civil e penal.
 Sujeitos da relação tributária.
 Tributos, Lei 123 (super simples).

Direito Difuso:
 Direito do consumidor.
 Direto ambiental.
 Direito da criança e adolescente.
 Direito do idoso.
6.12.4 OBJETIVOS

Compreender a transição entre a escola e o mundo do trabalho,
capacitando os alunos com conhecimentos gerais e específicos para o
exercício de atividades produtivas.

Identificar os conhecimentos necessários à correta análise do fenômeno
jurídico, direito constitucional, civil.

Identificar uma formação tanto pessoal como técnica que busca atuar
socialmente e que utilizam seus conhecimentos, práticos e teóricos, de
forma transformadora, dentro da sociedade em que vivem.

Demonstrar a importância dos direitos e deveres como técnicos e
enquanto consumidores.

Identificar conhecimentos epistemológicos acerca das normas, instituições
de Direito e mecanismos jurídicos de proteção ao consumidor.
6.12.5 METODOLOGIA
É importante que se questione sobre os direitos que cada um tem, como agir
quando desrespeitados esses direitos pessoais e coletivos, o que fazer e como
funciona o direito brasileiro, os diferentes ramos do direito, suas competências e
atribuições básicas, bem como conhecer também sobre como funcionam as leis,
processos, e outros procedimentos, conhecer os termos na área do direito, como
costumes, jurisprudência, normas jurídicas, responsabilidades, e conhecer os
direitos e deveres.
Além de mobilizar os alunos a estudarem também o estado moderno e a
noção de direito, seus fundamentos, doutrina do direito, ordenamento Jurídico
238
Legislação, Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária, é
importante formar um cidadão crítico, reflexivo com capacidade investigativa.
Aulas expositivas e dialogadas em que se busca fazer a relação teoriaprática, trazendo além de textos específicos, experiências do cotidiano dos
estudantes para mobilizá-los à pesquisa, à resolução de problemas, instigando-os à
reflexão critica e criativa.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos e pedagógicos para enriquecimento do processo ensino
aprendizagem, os espaços escolares, visita às empresas, relatórios, seminários,
palestras, portfólios, memorial dos conteúdos, projetos interdisciplinares entre outras
atividades de forma crítica e criativa, quadro, TV, Pendrive, textos digitados, revistas,
jornais, aparelho de DVD, DVDs, laboratório de informática, Data Show, livros
diversos.
6.12.6 AVALIAÇÃO
Na LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem por finalidade subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação em seminários e análise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe.
Critérios, como clareza de idéias oral e escrita, viabilidade e coerência com a
realidade, seqüência lógica, senso critico serão exigidos.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
6.12.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007..
_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.
_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.
239
_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.:
Saraiva: SP: 2002.
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.
BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.
MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no
Brasil. RJ: Campus: 1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.
________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.:
SP: Saraiva: 2007.
6.13 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
6.13.1 APRESENTAÇÃO
Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,
processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança
organizacional.
As atividades da área de OSM têm sofrido um enriquecimento importante,
com o advento da filosofia sistêmica, de um lado, e a generalização da informática,
de outro, passando a abranger até o estudo das informações estratégicas e táticas
utilizadas pela Organização.
A variedade, maior ou menor, dos trabalhos desenvolvidos pela área de OSM,
vai depender do porte da Empresa da complexidade do seu fluxo decisório do
processo produtivo utilizado, do produto final que é comercializado e do tamanho do
mercado que é atingido.
É importante ressaltar que, independente dessas variáveis, todo e qualquer
240
estudo organizacional, não obstante a sua amplitude, deve ser visto de forma
sistêmica, devendo-se analisar as influências e dependências dos outros sistemas,
suas implicações na conjuntura da Empresa e seus reflexos gerais ante os recursos
humanos, instalações e quaisquer outras alterações que mudem o contexto da
Instituição.
Criar ou aprimorar métodos de trabalho, agilizar a execução das atividades,
eliminar atividades em duplicidade, padronizar e melhorar o controle, fazer o
gerenciamento dos processos e solucionar problemas, renovação organizacional.
6.13.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Introdução a OSM.

Sistemas.

Estrutura Organizacional.

Departamentalização.

Arranjo Físico.

Técnica de representação gráfica.

Desenvolvimento organizacional.

Empreendedorismo.
6.10.3 CONTEÚDOS BÁSICOS

Conceito.

Evolução.

Profissional de OSM.

Conceito.

Sistemas administrativos.

Origem.

Conceito.

Componentes.

Níveis do Sistema.

Sistemas de Informações Gerenciais.

Abrangência.

Conceito de Dado.

Conceito de Informação.
241

Conceito de SIG.

O processo de tomada de decisão.

Organização.

Estrutura Formal.

Estrutura Informal.

Tipos de departamentalização.

Organograma Linear.

Organograma Vertical.

Objetivos.

Etapas de um projeto.

Princípios do Arranjo Físico.

Técnica de fluxograma.

Vantagens do fluxograma.

Análise de Fluxograma.

Simbologia do fluxograma.

Tipos de fluxograma.

Ciclos organizacionais.

Introdução.

Perfil do empreendedor.
6.13.4 OBJETIVOS

Compreender
a
utilidade
e
aplicabilidade
dos
instrumentos
de
Organização, Sistemas e Métodos.

Desenvolver a compreensão e a capacidade analítica dos alunos sobre a
empresa como sistema.

Abordar o que vem a ser a estrutura organizacional em qualquer
estabelecimento e conhecer os tipos de estrutura.

Apresentar a definição, tipos de departamentalização, suas vantagens e
desvantagens.

Abordar de forma dinâmica e criativa a finalidade, a natureza dos tipos
básicos, as vantagens e desvantagens de cada arranjo físico.
242

Entender que a cultura organizacional, requer a compreensão comum de
conceitos e operações fundamentais, entre eles, aquele associado ás
funções de planejamento, avaliação e controle.
6.13.5 METODOLOGIA
É uma área importante da administração que lida com um conjunto de
técnicas que tem como objetivo principal aperfeiçoar o funcionamento das
organizações.
Articular meios capazes de contribuir com a execução de atividades de
levantamento, análise, elaboração e implementação de sistemas administrativos na
empresa, criar ou aprimorar métodos de trabalho, agilizar a execução das
atividades, a fim de eliminar atividades em duplicidade, padronizar, melhorar o
controle, fazer o gerenciamento dos processos e solucionar problemas relativos à
especificidade desta área.
Criar situações problemas, de modo que mobilize os alunos à pesquisa, a
investigação científica, investigativa de modo instigante, provocativa, reflexiva e os
capacite a desenvolver o seu senso crítico diante das diversas situações problemas
apresentadas pelo professor/a durante suas aulas expositivas-dialogadas, com
recursos diversificados, significativos.
RECURSOS DIDÁTICOS
Serão utilizados como recursos didáticos como quadro, Tv, pendrive, textos
digitados, revistas, jornais, aparelho de DVD, DVDs, laboratório de informática, Data
Show, livros diversos. - audiovisuais; pesquisas bibliográficas; pesquisas na internet;
studos de casos; questões abertas; debates; dinâmicas; seminários; trabalho
individual; trabalho em equipe; recortes de filmes...
6.13.6 AVALIAÇÃO
Na LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem por finalidade subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos como avaliação escrita, oral,
pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos
de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe.
243
Serão exigidos critérios de apresentação como clareza de idéias tanto na
avaliação oral e escrita, apresentação de trabalhos, viabilidade e coerência com a
realidade, seqüência lógica, senso critico.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
6.13.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Cury, A. Organização & Métodos: Uma Visão Holística. Editora Atlas. São Paulo,
2000.
6.14 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
6.14.1 APRESENTAÇÃO
Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações
Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança
nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.
O mundo dos negócios depende necessariamente de organizações e do
intercambio entre elas, pois vivemos em uma sociedade institucionalizada e
composta de organizações. Todas com suas atividades relacionadas com a
produção de bens, produtos ou prestação de serviços atividades especializadas são
planejadas, coordenadas, dirigidas, executadas e controladas pelas organizações.
As organizações são entidades complexas constituídas de pessoas e de
recursos não-humanos. Mas a vida das pessoas depende das organizações, e estas
dependem da atividade e do trabalho daquelas.
Neste sentido, a Teoria Geral da Administração é uma disciplina orientadora
do comportamento profissional para todos aqueles que lidam com Administração.
Em vez de se preocupar em ensinar a executar ou fazer as coisas, procura
ensinar ao futuro técnico a pensar e a raciocinar a partir de uma bagagem de
conceitos e idéias que traz como ferramentas de trabalho.
244
6.14.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

A história e as diferentes correntes de administração.

Mudanças nas organizações empresariais.

Integração da empresa com o mercado.
6.14.3 CONTEÚDOS BÁSICOS

Conceitos básicos de administração e organização.
 Organização e administração.
 Definição e visão geral do papel da administração
 Abordagem sobre a administração e suas perspectivas.
 Antecedentes históricos da administração.
 Abordagem científica/clássica da administração.
 A administração científica de Taylor, Gilberth,Gantt e Emerson.
 A abordagem anatômica de Fayol.
 O Fordismo e outras técnicas.
 Abordagem humanística da administração.
 Teoria das relações humanas da administração.
 Mary P Follett.
 A experiência de Hawthorne (Elton Mayo).
 Decorrências da teoria das Relações Humanas:
 Influência da motivação humana.
 Liderança.
 Comunicações.
 Dinâmica de grupo.
 Níveis da administração.
 Processo administrativo.
 Funções da administração.
 Perfil do administrador.
 Administração contemporânea.
 Mundialização e a emergência do Terceiro Setor.
245
6.14.4 OBJETIVOS

Compreender e explicar as organizações em suas complexas formações.

Refletir sobre as funções do administrador e seus campos de atuação nas
organizações em todos os sentidos.

Caracterizar as diversas abordagens, suas semelhanças e diferenças da
TGA.

Identificar e propor diretrizes e técnicas para administrar as organizações.
6.14.5 METODOLOGIA
Sendo o objeto de estudo desta disciplina, o trabalho com os conceitos
básicos de administração e organização, tipos de organizações, desenvolvimento
histórico nas suas mais diferentes abordagens e pressupostos que é a mudança nas
organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado, o ponto de
partida é levar os alunos a criarem um espírito investigativo a partir de uma
metodologia com apresentação de situações problema, reflexões, investigações
científicas, instigando-os e provocando-os ao desafio da pesquisa prática,
bibliográfica, de estudo de casos, dinâmicas de grupo, reflexão e criatividade.
Neste sentido, o professor deve atuar como orientador, pois a transmissão
pura e simples dos seus conteúdos traz resultados bem menores ao aprendizado do
que a discussão destes.
Além de aulas expositivas, devem ser utilizadas outras técnicas de ensinoaprendizagem que se mostrem mais adequadas em função do assunto tratado em
aula, tais como: pesquisas de campo, trabalhos em grupo, seminários, discussão de
estudos de caso.
Pretende-se que os alunos se apropriem dos conceitos específicos desta
área, levando para as aulas, situações problemas, de modo que os mobilize a
pesquisa, a investigação científica, instigante, provocativa, reflexiva e que este
possa desenvolver o seu senso crítico diante das diversas situações problemas
apresentadas pelo professo/a durante todo o processo.
Por último, levar os alunos a praticarem tal atividade no laboratório de
informática tanto de forma individual, quanto através de trabalho em grupo.
246
RECURSOS DIDÁTICOS
Visando melhorar o resultado no processo de aprendizagem, serão utilizados
como recursos didáticos, livros, artigos, revistas, periódicos, jornais, anúncios,
mídias, laboratório de informática, dinâmicas, bem como outros que possam
contribuir de forma a enriquecer o conhecimento do aluno.
6.14.6 AVALIAÇÃO
Na LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na
sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a finalidade de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos e atividades significativas, por
meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados: avaliação escrita, oral,
pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos
de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe.
Critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência
com a realidade, seqüência lógica, senso critico serão exigidos.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
6.14.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERNARDES, Cyro, Teoria Geral da Administração: A análise Integrada das
Organizações. São Paulo: Atlas, 1993.
CHIAVENATO, Idalberto, Guia do Estudante para Teoria Geral Administração. São
Paulo: McGraw-Hill, 1981.
CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Teoria Geral da Administração. São Paulo:
McGraw-Hill, 1983.
CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Teoria Geral da Administração. Rio de
Janeiro: Campus, 2000.
CHIAVENATO, Princípios da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
MAXIMIANO, Antonio C. A., Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana á
Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002. Projeto Político Pedagógico do Colégio
Pedro II.
247
7. DCEs ENSINO PROFISSIONALIZANTE - TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
SUBSEQUENTE
7.1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
7.1.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina busca proporcionar ao aluno o estudo do mercado financeiro e
mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. Fontes de
financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao
orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações
financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de
relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de
investimento.
Podemos definir Finanças como a arte e a ciência de administrar recursos.
Um entendimento das teorias, conceitos, técnicas e práticas apresentadas podem
auxiliar plenamente o aluno com as atividades do técnico em administração
financeira e suas decisões.
O papel principal do técnico da administração orçamentária e financeira,
portanto é assegurar que o capital da organização esteja disponível nos montantes
adequados, no momento certo e ao menor custo para as empresas.
Administrar um negócio, seja um modesto empreendimento ou uma grande
sociedade anônima, envolve muitas funções diferentes, como por exemplo, o
lançamento de novos produtos no mercado, a abertura de novas empresas, o
marketing e o atendimento aos “clientes” são pontos críticos para o sucesso da
empresa e pontos primordiais para o técnico em finanças.
7.1.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Mercado financeiro e mercado de capitais:
 Sistema financeiro nacional.
 Mercados financeiros.
 Bolsa de valores.
 Políticas econômicas.
 Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países.
 Fontes de financiamento de curto e de longo prazo.
248
 Estrutura de capital.
 Fontes de curto prazo.
 Fontes de longo prazo.
 Custo de capital.



Ciclo econômico financeiro.

A atividade financeira.

Os ciclos.
Orçamento.

Introdução ao orçamento.

Princípios.

Componentes.

Elaboração demonstrações financeiras projetadas.

Acompanhamento e análise orçamentária.

Orçamento de capital e decisões de investimentos.
Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:

Planejamento.

Orçamento de vendas.

Orçamento de produção.

Orçamento de mão de obra.

Orçamento de custos.

Receita/despesa.
7.1.3 OBJETIVOS

Conhecer e tomar decisões com base na administração financeira e
orçamentária, como fluxo de caixa, alavancagem financeira, capacidade
de endividamento da empresa.

Compreender as finanças e descrever suas principais áreas como serviços
financeiros e administração financeira e as oportunidades de carreira
nesta área.

Identificar as formas básicas de organização empresarial e seus
respectivos pontos fortes e fracos.
249

Caracterizar as funções da administração financeira e diferenciá-la das
disciplinas que estão estreitamente relacionadas a ela: contabilidade e
economia.

Compreender as funções essenciais do administrador financeiro e o seu
papel na administração da qualidade da empresa.
7.1.4 METODOLOGIA
Pretende-se buscar os estudos das técnicas de projeção patrimonial e dos
resultados dos processos de avaliação monetária das políticas e diretrizes
empresariais
como
instrumentos
para
decisões
gerenciais
das
entidades,
aprofundando os conceitos sobre a administração financeira e orçamentária, de
modo significativo que envolva a participação crítica, interativa, reflexiva, instigante e
criadora de todos os alunos a partir de cada aula.
Aplicação de técnicas e estratégias diversificadas de ensino no sentido de
mobilizar os alunos para a reflexão, a pesquisa e aprofundamento contínuo e a
participação ativa no coletivo da sala de aula para obterem uma aprendizagem
qualitativa e significativa.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros,
revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila, etc.
7.1.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, com a função de subsidiar e mesmo redirecionar o
curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral,
pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos e alguns
critérios, como clareza de idéias oral e escrita, viabilidade e coerência com a
realidade, seqüência lógica, senso critico.
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, de trabalhos práticos em que o aluno aplica seus conceitos de modo
250
dinâmico e interativo, pesquisas bibliográficas, de campo, orientadas pelo professor,
levando-se em conta o caráter criativo e investigativo do aluno.
Procura-se compreender a avaliação como um processo coerente com a
concepção do curso, um processo contínuo e não como um momento isolado no
contexto do curso.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
7.1.6 REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS
CASAROTTO
FILHO,
Nelson;
KIPITTKE,
Bruno
Hartmut.
Análise
de
Investimentos. São Paulo: 2000.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São
Paulo: Atlas, 2000.
WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro.
São Paulo: USP, 1996.
AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA,
J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão
operacional. São Paulo: Atlas, 1997.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São
Paulo: Atlas, 1998.
7.2 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
7.2.1 APRESENTAÇÃO
Gestão
de
Estoques.
Compras.
Indicadores
Gerenciais.
Recursos
Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos
setores produtivos.
A Administração da Produção e Materiais é o estudo de técnicas e conceitos
aplicáveis à tomada de decisões nas funções de produção das empresas industriais
e operações de empresas de serviços.
Os conceitos e técnicas que fazem parte do objetivo de estudo desta
disciplina, dizem respeito às funções administrativas clássicas planejamento,
251
organização, direção e controle aplicadas às atividades envolvidas com a produção
física de um produto ou à prestação de um serviço.
O sucesso de uma empresa depende da qualidade e produtividade de seus
processos e domínio de saberes que contribuem para uma boa atuação do técnico
formado nesta área.
O técnico deve conhecer todo processo de produção ou prestação de
serviços, pois utilizam materiais, instrumentos de trabalho como máquinas a
equipamentos e o próprio trabalho humano.
Como a empresa utiliza recursos que devem ser bem aproveitados, é
necessário investir na produtividade que é a relação entre os recursos empregados
e os resultados alcançados.
Saber aproveitar bem a matéria prima, a capacidade das máquinas, o tempo
e as experiências e conhecimento técnico pertinentes nesta disciplina.
Ter alta produtividade, portanto é alcançar resultados excelentes a partir de
certo montante a tipo de recursos e domínio desses conhecimentos.
7.2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Gestão de estoques.

Codificação e classificação dos materiais.

Função.

Política de estoques.

Previsão (o que, quanto, quando, de quem).

Custos (de armazenagem, de compras).

Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido,
rotatividade: giro e cobertura).

Curva ABC.

Sistemas de controle.

Indicadores Gerenciais.

Nível de Atendimento.

Acurácia.

Giro.

Cobertura de estoque.

Função.
252

Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato).

Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet).

Follow up.

Prazos (de entrega, pagamento).

Negociação.

Recursos Patrimoniais.

Introdução à Logística.

Armazenamento.

Movimentação.

Distribuição física.

Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais
comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc.).

Lay-out.

Equipamentos de armazenagem.

Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador).

Embalagens.

Localização Inventário (geral e rotativo).

Movimentação.

Recebimento.

Controle de qualidade (quarentena).

Armazenagem (modelos e técnicas).

Fornecimento/distribuição.

Nível de atendimento.

Equipamento.

Patrimônio da empresa.

Sistemas de produção.

Estruturas e roteiros.

Fluxo de produção.
7.2.3 OBJETIVOS

Compreender os conceitos de modo a atuar na administração de materiais
e de logística, de como administrar a produção.

Atuar no controle e na qualidade da produção e dos materiais na empresa.
253

Identificar os materiais como parte fundamental de qualquer organização
que produza itens ou serviços de valor econômico, focando o setor
industrial e o comercial, existindo em empresas que visem lucro como
também em setores públicos e privados.

Demonstrar e refletir sobre a necessidade de comprar cada vez melhor,
bem como a necessidade de estocar em níveis adequados, condição
essencial à garantia de manutenção da sobrevivência de uma empresa.
7.2.4 METODOLOGIA
Para que o Técnico em Administração adquira um conhecimento qualitativo, e
tenha condições de articular os conceitos e processos relevantes do conhecimento
científico, tecnológico necessário, pretende-se utilizar diferentes metodologias que
lhe confiram autonomia intelectual, como o estudo de protocolos e arquivos,
confecções e expedições de documentos administrativos e controle de estoques,
entre outros, operarem sistemas de informações gerenciais de pessoal e material,
utilização de ferramentas da informática básica, como suporte às operações
organizacionais.
Através de aulas significativas com as utilizações de recursos diversificados
que permitam aos alunos a apropriarem dos conteúdos, oportunizando-se assim,
situações problemas, de modo que os levem à reflexão, análise, investigação
científica.
Aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de
caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo visitas, palestras, apresentação de
seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos
interdisciplinares com acompanhamento do professor/a.
Pretende-se que se gere uma reflexão investigativa, provocativa e criativa e
que lhes deem condições de aprendizagens significativas e que também tornem as
aulas significativas qualificando-os para atuar no mundo do trabalho, tão complexo
atualmente.
RECURSOS DIDÁTICOS
Livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais,
anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro
negro, data-show, apostila.
254
7.2.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a finalidade subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e análise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, pesquisas, discussão de temas em seminários e palestras.
Tendo como critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e
coerência com a realidade, seqüência lógica e senso critico.
Pretende-se que todos os procedimentos possibilitem aos alunos a
apropriação dos conteúdos trabalhados em sala de aula e os mobilizem a um
posicionamento crítico e transformador no seu cotidiano.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
7.2.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P.
Administração da
Produção, São Paulo: Saraiva, 1998.
MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997. SLACK, Nigel;
et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.
VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São
Paulo: Atlas, 2000.
ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São
Paulo: Atlas, 1999.
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.
7.3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
7.3.1 APRESENTAÇÃO
Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e
Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z.
Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios
255
da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais,
liderança.
O reconhecimento da importância do desenvolvimento das capacidades
interpessoais característicos desta disciplina, está intimamente relacionado com a
necessidade das organizações em conseguirem funcionários com alto desempenho
de liderança.
Por isso o autoconhecimento é o início de toda sabedoria, muito importante
para a formação do técnico nesta área do conhecimento.
7.3.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Teoria comportamental:
 Fundamentos e princípios.

Teorias do desenvolvimento organizacional:
 Origens e princípios básicos.
 Motivação humana.
 Estilos de administração.
 Processo de decisão.
 Mudança organizacional.
 Comportamento organizacional.
 Cultura organizacional.
 Apreciação crítica.


Teoria da contingência:

Origens e princípios básicos.

Ambiente e tecnologia.

Desenho organizacional.

Modelo contingencial de motivação.

Apreciação crítica.
Teoria Z:


Origens e princípios básicos.
Administração participativa, administração da qualidade:
 Fundamentos e princípios.
 Globalização.
 Reengenharia.
256
 Benchmarketing.
 Downsizing.

Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional:
 Organização formal e informal.
 Características organizacionais.
 Tipos de organização.

Dinâmica comunicativa:
 Estruturas comunicativas.
 Bloqueios e conflitos.
 Aspectos formais e informais.

Dinâmica das relações intergrupais:
 Grupos e equipes.
 Medidas de atitudes.

Liderança:
 Abordagem de traço e de tipo.
 Abordagem comportamental.
 Teorias de liderança.

Motivação e atitudes:
 Teorias de motivação.
 Satisfação e desempenho.
 Clima organizacional.
7.3.3 OBJETIVOS

Caracterizar as diversas correntes de pensamento que tratam de
estratégias e comportamento organizacional.

Identificar conhecimentos para o exercício de atividades produtivas
voltadas para as abordagens comportamentais na administração.

Compreender as abordagens comportamentais da administração, como
por exemplo, a teoria comportamental e teoria do desenvolvimento
organizacional, abordagem contingencial, especifica no trabalho, dentro
das organizações das quais fazem parte.
257

Reconhecer como se processam as mudanças necessárias na intervenção
do comportamento das pessoas, com espírito crítico e investigativo,
primando pela postura empreendedora e ética.

Compreender as relações de poder para analisarem as interfaces entre
pessoas e organização com a finalidade de facilitar a intervenção no
comportamento das pessoas nas organizações, em níveis individual,
grupal e institucional.
7.3.4 METODOLOGIA
Trata-se de uma disciplina que permite compreender a organização como um
sistema. Por isso pretende-se descrever e dialogar sobre as inter-relações
existentes entre os seus elementos.
Cada componente exerce influências e traz informações a outros,
promovendo o crescimento, o declínio ou a estabilidade do sistema como um todo.
Serão proporcionadas outras formas de compreensão do mundo, das novas
linguagens, técnicas, comportamentos, dos contextos históricos.
Leituras das ciências e suas abordagens serão feitas de modo crítico,
investigativo, instigante e provocativo no sentido de despertar no aluno o interesse
pela criatividade, reflexão e intervenção no seu contexto social para a transformação
emancipação como cidadão.
RECURSOS DIDÁTICOS
Áudio
visual,
utilização
do
retroprojetor,
pesquisas
pela
internet
e
bibliográficas, utilização do Laboratório de Informática, palestras com profissionais,
Biblioteca, TV/PEN-DRIVE, recortes de filmes, potfólios, revistas, jornais, textos
diversos, visitas a empresas.
7.3.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem por finalidade subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliações como prova escrita,
oral, pesquisas, elaboração e participação em seminários, análise de projetos.
Critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com
258
a realidade, seqüência lógica, senso critico serão exigidos na avaliação.
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo
dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o
caráter criativo do aluno.
Entende-se a avaliação como um processo coerente com a concepção do
curso, um processo contínuo e não como um momento isolado.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
7.3.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FLEURY M. T. L.; FISCHER, R. M. Cultura e poder nas organizações. São Paulo:
Atlas, 1996.
LUZ, Ricardo Silveira. Gestão do clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2003.
FREITAS, M.E. Cultura organizacional: formação, tipologias e impacto. São Paulo:
Atlas, 1997.
LUZ, Ricardo Silveira. Clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995.
LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Comportamento organizacional: Conceitos e
Práticas. São Paulo: Ed. Saraiva, 2005.
SCHERMERHORN Jr., J. R; HUNT, J.G.; OSBORN, R. N. Fundamentos de
comportamento organizacional. Porto Alegre: Bookman, 1999.
FLEURY, M. T.L. (Coord.). As pessoas na organização. São Paulo: Editora Gente,
2002.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall,
2002.11ª edição.
NASCIMENTO, Eunice Comportamento organizacional. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,
2008. 1ª edição.
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
critica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTRO, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II.
259
7.4 CONTABILIDADE
7.4.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina terá como foco de estudo as técnicas contábeis e análise das
demonstrações contábeis.
Considerando-se a ação humana aquela que consegue interferir para mudar e
transformar, cabe a esta disciplina, uma grande responsabilidade social, pois lidam
com escolhas, tomadas de decisões, relatórios, comunicados, ou seja, ela exige que
haja um acervo muito grande de informações concretas que direcionam todas as
decisões a serem tomas, e que devem estar transparentes nos relatórios de
contabilidade, elaborados pela contabilidade, com certeza muito importante para o
sucesso de uma empresa.
7.4.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Noções básicas de contabilidade:
 Funções,
 Princípios e normas.
 Campos de atuação.
 Métodos das partidas dobradas.

Mecanismos de escrituração contábil:
 Plano de contas.
 Funções das contas e lançamentos.
 Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio).
 Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP).
 Noções de folha de pagamento.
 Noções de custos.
 Capital de giro.
 Fluxo de caixa;
 Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e
horizontal).
 Índices econômicos e financeiros.
 Uso de recursos informatizados.
260
7.4.3 OBJETIVOS

Proporcionar conhecimentos técnicos e básicos da estática e da dinâmica
patrimonial, técnicas de escrituração contábil por meio do sistema de
partidas dobradas, bem como, práticas de elaboração de balancetes,
balanço patrimonial e demonstração de resultado.

Fazer a distinção e identificar as estruturas de utilização das informações
geradas pela contabilidade no sentido de tomadas de decisões.

Compreender e entender os conceitos do conhecimento da ciência de
contabilidade, de seus objetos, de seus métodos, de sua técnica, de seus
principais relatórios e da relação destes com a administração.

Caracterizar a contabilidade como ciência, seu histórico, objetivos,
metodologias, princípios e campo de aplicação.

Identificar, analisar e interpretar as demonstrações contábeis.

Caracterizar e compreender os principais métodos de avaliação de
estoques.

Perceber e apropriar-se das informações da contabilidade para subsidiar a
tomada de decisão no contexto administrativo e empresarial.
7.4.4 METODOLOGIA
Para evitar que ocorra apenas um ensino e uma aprendizagem meramente
mecânica no ensino dos conteúdos desta disciplina, pretende-se dar oportunidade
ao aluno de questionar, buscar os seus conhecimentos de forma individual e
construtiva, tornando-se sujeito ativo dentro todo o processo, através de aulas que
implementem uma ação participativa, focada no sujeito da aprendizagem,
mobilizando-o para a pesquisa, a criatividade, o pensamento crítico, incentivando à
leitura não só de textos técnicos que serão tratados em sala de aula, como também
dos diversos assuntos inerentes a profissão contábil, sempre veiculados na mídia, e
nas revistas técnicas.
Aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de
caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo visitas, palestras, apresentação de
seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos
interdisciplinares com acompanhamento do professor/a.
261
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros,
revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
7.4.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a finalidade de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras.
Critérios, como clareza de idéias tanto na oral como na escrita, viabilidade e
coerência com a realidade, seqüência lógica, demonstração de uma visão critica
serão cobradas nas avaliações e trabalhos.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
7.4.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo:
Atlas, 2000.
7.5 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
7.5.1 APRESENTAÇÃO
A disciplina de elaboração e análise de projetos capacita o aluno a trabalhar
com os principais aplicativos dominando as suas funções principais, auxiliando-o no
262
seu trabalho do dia a dia, interpretar dados de diversos setores interligados,
conhecer diversos processos racionais e saber tomar decisões.
Estudo das variáveis decisões contempladas nas atividades da empresa,
voltadas para o ambiente competitivo de negócios.
Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso,
perfil de consumidor entre outros.
Justifica-se pelo fato de trabalhar com aplicativos dominando as suas funções
principais, auxiliando o aluno no seu trabalho do dia-a-dia e interpretando dados de
diversos setores interligados.
7.5.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Introdução apresentação da disciplina. O ambiente macroeconômico e o
investimento. Projetos e política econômica.

O Projeto Econômico: Conceitos, elaboração, tramitação, capítulos de um
projeto. Estudo de Mercado e flexibilização. Conceitos. Antecedentes.
Mercado atual. Projeções.

Engenharia. Aspectos gerais. Tamanho e localização. Análise de
sensibilidade e atratividade. Economias de escala. Localização ótima
Fatores e orientação locacionais.

Orçamento de custos e receita. Ponto de equilíbrio. Investimento.
Investimento

fixo. Capital de Giro. Orçamento de investimento.
Financiamento. Objetivos e critérios. Tipos de fontes. Projeção de
resultados de lucros e perdas e de fluxo de caixa.

Retorno do projeto. A questão do valor do dinheiro no tempo e o custo de
oportunidade. VPL, TIR, IBC, Tempo de retorno e suas variantes
7.5.3 OBJETIVOS

Perceber e assegurar os conceitos fundamentais para produzir os
conhecimentos necessários para analisar projetos e decidir sobre a sua
viabilidade.

Compreender o significado, a importância e os fatores críticos de sucesso
do gerenciamento de projetos nas organizações.
263

Conhecer a metodologia e as ferramentas de planejamento e controle de
projetos tendo em vista pré-requisitos como tempo, custo e qualidade.

Compreender o papel e as inter-relações do gerente de projetos nas
organizações.
7.5.4 METODOLOGIA
Consideram-se relevantes os referenciais teóricos, pois estes são os
pressupostos essenciais que contribuem para nortear a prática de estudos e de
elaboração de projetos.
No que se refere aos conceitos e metodologias da Elaboração e Análise de
Projetos, as aulas serão expositivas – dialogadas, com apoio de material
previamente preparado e distribuído aos alunos, articulando com os principais
conceitos da disciplina.
Durante as aulas os alunos serão mobilizados a refletir sobre o tema objeto
da aula – elaboração de projetos, propiciando assim um aprendizado mais efetivo,
investigativo, reflexivo que os mobilize a criatividade no seu dia-a-dia, quanto à
interpretação de dados e ao conhecimento dos diversos processos racionais e
tomadas de decisões em suas funções técnicas.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, atashow, apostila.
7.5.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Para isso serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral,
pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos...
Critérios, como visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento
estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores,
orientação para o resultado, solução de problemas, e capacidade de trabalhar em
264
equipe.
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo
dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o
caráter criativo do aluno.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
7.5.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PRADO, Darci. Planejamento e Controle de Projetos. Belo Horizonte: Global, 1998.
SIMONSEN, Mário Henrique. Elaboração e Análise de Projetos. São Paulo:
Sugestões Literárias: S A, 1999.
WOILRT, Sansão e MATHIAS, Washington Franco. Projetos. São Paulo: Atlas,
1996.
7.6 ESTATÍSTICA APLICADA
7.6.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina tem como foco de estudo as bases conceituais de estatística,
de coleta, de organização, de análise e interpretação de dados, assim como os
instrumentos estatísticos e a apresentação de resultados.
Os métodos estatísticos são usados hoje em quase todos os campos de
investigação científica, já que eles capacitam-nos a responder a um vasto número
de questões.
A estatística tornou-se uma ferramenta cotidiana para todos os tipos de
profissionais que entram em contato com dados quantitativos ou tiram
conclusões a partir destes. Daí a sua importância na formação do técnico em
administração.
7.6.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Conceitos de estatística
 Coleta.
 Organização.
265

Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e
secundárias.

Fontes de dados
 População.
 Amostra.
 Tipos de variáveis.
 Freqüência absoluta.
 Freqüência relativa.
 Analise de gráficos estatísticos.
 Representação gráfica.

Medidas descritivas
 Tendência central: moda, mediana, media aritmética.

Medidas de dispersão

Amplitude total.

Interquatrílica.

Desvio médio.

Coefeciente de variação.

Medidas de assimetria.

Medidas de curtose.

Probabilidade e estatística.

Experimento aleatório, espaço amostral, evento.

Função ou distribuição de probabilidade.

Probabilidade frequencista e lei dos grandes números.

Curva de distribuição e distribuição normal.

Utilização de recursos da informática para organização e apresentação
de informações.
7.6.3 OBJETIVOS

Compreender a importância do estudo e pesquisa no desenvolvimento da
capacidade de análise e síntese.

Demonstrar informações básicas indispensáveis para iniciar-se em
pesquisa científica.

Compreender como se dá a organização de um trabalho de pesquisa;
266

Apresentar considerações sobre o ato de ler, suas características,
importância e discutir os processos de pesquisa para a elaboração de um
projeto de pesquisa.

Identificar os requisitos metodológicos para um estudo mais racional e
aplicação de normas práticas na apresentação de trabalhos escolares e
monografias.

Conceituar estatística: descritiva-dedutiva e indutiva, elaborar projetos de
pesquisa, executar pesquisa e distribuí-las em freqüência, identificar as
medidas de posição e dispersão e calcular probabilidade.
7.6.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos desta disciplina de modo teórico e
prático, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio
dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras
formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o
pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a
emancipação como pessoa e cidadão.
Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e
pesquisa teórica de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o
um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a.
As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem
dos
conteúdos,
investigativo,
oportunizando-se
instigante
e
assim,
provocativo
situações
buscando
a
problemas,
qualidade
de
no
modo
ensino-
aprendizagem.
Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens
de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua
própria autonomia.
267
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros,
revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
7.6.5 AVALIAÇÃO
Na LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a finalidade de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios a
clareza de idéias nas provas oral e escrita, viabilidade e coerência com a realidade,
seqüência lógica e visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
7.6.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único.
São Paulo: Editora Ática. 2000.
DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução
de Alfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.
7.7 FUNDAMENTOS DO TRABALHO
7.7.1 APRESENTAÇÃO
O trabalho humano nas perspectivas ontológicas e históricas, o trabalho
como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura, o
trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista, como também
268
as transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do
trabalho e do trabalhador.
A importância de se dominar esses conteúdos consiste em preparar técnicos
com o domínio de conhecimentos voltados à transformação do mundo do trabalho e
conjuntamente a própria emancipação humana a partir do seu contexto cultural,
político, econômico e social.
Cabe ainda ao técnico em formação um domínio conceitual e prático a partir
do estudo desta disciplina, o que lhe garante autonomia intelectual para acompanhar
as mudanças necessárias no contexto de trabalho e assim intervir no mundo do
trabalho, para poder planejar, organizar, coordenar e supervisionar as atividades
relativas à sua função.
7.7.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

O ser social, mundo do trabalho e sociedade.

Dimensões do trabalho humano.

Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho.

O trabalho como mercadoria: processo de alienação.

Emprego, desemprego e subemprego.

O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho.

impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo
do trabalho.

Qualificação do trabalho e do trabalhador.

Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
7.7.3 OBJETIVOS

Reconhecer, entender, conceituar e defender idéias em relação ao
trabalho humano nas perspectivas ontológicas e históricas.

Compreender o trabalho como realização da humanidade, e o ser humano
como produtor da sobrevivência e da cultura.

Refletir e identificar o trabalho como mercadoria no industrialismo e na
dinâmica capitalista.
269

Demonstrar conhecimentos quanto às transformações no mundo do
trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do
trabalhador.
7.7.4 METODOLOGIA
Trabalhar os conteúdos de modo teórico e prático, possibilitando a construção
do conhecimento científico pelo aluno, oportunizando-lhe o domínio dos conteúdos
propostos, articulando com a sua realidade, proporcionando-lhe outras formas de
compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento
crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a
emancipação como pessoa e cidadão.
Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e
pesquisa teórica, de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o
um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem.
Os conteúdos serão trabalhos de modo significativo a oportunizar diferentes
abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de
buscar a sua própria autonomia.
Aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação,
pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de
campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a.
As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem
dos
conteúdos,
investigativo,
oportunizando-se
instigante
e
assim,
provocativo
situações
buscando
a
problemas,
qualidade
de
no
modo
ensino-
aprendizagem.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros,
revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
270
7.7.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a finalidade de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios a
clareza de idéias nas provas oral e escrita, bem como a viabilidade e coerência com
a realidade, seqüência lógica e visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
7.7.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SANTOS, B. Reinventando a democracia.
Entre o ré-contratualismo e o pós-
contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências
sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997. FROMM, E.
Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO,
T.
O futuro por
armar.
Democracia
e
socialismo na
era
globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI,
P.
A
educação
para
o
desemprego.
A
desintegração
da
promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho:
perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1978.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do
homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos – O Breve Século XX – 1914-1991. São
Paulo: Editora da UNESP, 1995.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto
271
à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São
Paulo: Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. Ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e
conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
7.8 GESTÃO DE PESSOAS
7.8.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina tem como objeto de estudo a evolução das modalidades de
gestão de pessoas nas organizações, os processos e atividades de gestão de
pessoas nas organizações.
Apresentam as principais etapas para a articulação do processo estratégico
na gestão de pessoas e aspectos fundamentais, conceitos e como devem ser
tratados nas perspectivas atuais e futuras.
Formaliza-se num processo contínuo e interativo buscando manter certa
organização como um conjunto apropriadamente integrado ao seu ambiente e
envolvendo membros de diversas áreas e de diferentes níveis da organização.
É uma ferramenta muito útil para manter uma organização como um conjunto
apropriadamente integrado ao seu ambiente de modo qualitativo.
7.8.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Evolução da administração de pessoas
 Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;
 A Administração de R.H. e os seus Processos;

As principais tendências da gestão de pessoas na organização
 Função do gestor de recursos humanos.

As organizações e a administração de pessoas
 Interação organização/indivíduo;
 Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;
 Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.
 Recrutamento e Seleção:
 Métodos de recrutamento;

Técnicas de seleção
272

Entrevistas;

Dinâmicas;

Provas de conhecimento;

Testes de personalidade;

Desenvolvimento e treinamento:

Diagnóstico;

Processo;

Avaliação;

Política de salários:

Remuneração;

Avaliação de desempenho

Auto-avaliação.

Avaliação 360º.
7.8.3 OBJETIVOS

Compreender o relevante papel social da gestão, comprometidos com a
melhoria da qualidade de vida da sociedade a partir da utilização racional
sobre o papel principal de cada um na sociedade em que vive.

Refletir sobre a importância de se adotarem posturas adequadas de
liderança nos grupos sociais e nas organizações para o efetivo e bem
sucedido exercício profissional.

Identificar, entender e dominar o objeto de estudo, a evolução das
modalidades de gestão de pessoas nas organizações, os processos e as
atividades de gestão de pessoas nas organizações.
7.8.4 METODOLOGIA
Entende-se que o aluno está inserido numa realidade histórico-social e que o
conhecimento escolar deve responder a essas necessidades.
Pretende-se demonstrar metodologicamente a importância de se ter uma
visão crítica, reflexiva que leve o aluno a assimilar os conteúdos propostos, no
estudo da gestão de pessoas, criando formas para que possam interferir/escolher,
atuar e exercer suas funções sociais.
273
O encaminhamento será contextualizado, exemplificado, explicado pelo
professor, possibilitando relações concretas e dinâmicas com outras disciplinas da
área.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a.
As utilizações desses recursos visam oportunizar aos alunos que se
apropriem dos conteúdos, através de situações problemas, de modo investigativo,
reflexivo e provocativo com a finalidade de qualidade no ensino-aprendizagem.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros,
revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
7.8.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a finalidade de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios a
clareza de idéias, nas provas oral e escrita, bem como a viabilidade e coerência com
a realidade, seqüência lógica e senso critico.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
274
7.8.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional.
São Paulo: Atlas, 1996.
RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall,
2003.
PONTELO, Juliana.
Cruz, Lucineide.
Gestão de Pessoas.
Manual de Rotinas
Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.
7.9 INFORMÁTICA
7.9.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina estuda os aspectos teóricos e práticos para o uso de
informação na gestão empresarial, a aplicação de ferramentas informatizadas e a
operação de c omputadores e de sistemas operacionais.
Atualmente a informática tem conquistado um grande avanço tecnológico e se
encontra inserida nos mais diversos segmentos da sociedade, principalmente no
mundo do trabalho.
A importância fundamental desta disciplina se dá através do desenvolvimento
dos conteúdos, da preparação técnica e capacitação para a gestão empresarial, a
aplicação de ferramentas informatizadas e a operação de c omputadores e de
sistemas operacionais.
7.9.2 OBJETIVOS

Reconhecer o que a informática pode oferecer para o domínio de
ambiente de trabalho administrativo, possibilitando a exploração máxima
dos recursos de editoração de documentos, concepções de gráficos,
geração de apresentações e administração de pequenas bases de dados,
sempre focando a inovação tecnológica e a exploração de novos
aplicativos voltados à solução de problemas do dia-a-dia das empresas.

Refletir e compreender os conceitos fundamentais, que possibilitem uma
visão geral, sistêmica e integrada do mundo empresarial em nível
administrativo, mercadológico, organizacional, metodológico, financeiro,
estatístico, contábil, ético e legal com vistas a demonstrar ações pautadas
275
na ética, no respeito a sociedade, buscando a valorização humana,
profissional, e a interação global com o mundo da informática.
7.9.3 CONTEÚDOS BÁSICOS

Arquitetura geral de computadores.

Periféricos.

Mouse (convencional/ótico).

Monitores (convencional/LCD).

Teclados (ABNT).

Impressoras (matricial/jato de tinta/laser).

Scanner/câmeras.

Funções do sistema operacional.

Serviços do sistema operacional.

Configurações (Painel de Controle).

Gerenciamento de arquivos.

Operação e configuração de programas de computadores.

Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho,
figuras, mala direta, etiquetas).

Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).
7.9.4 METODOLOGIA
Serão trabalhados os diversos conteúdos e processos relevantes do
conhecimento científico, tecnológico que envolve editoração de documentos,
concepções de gráficos, geração de apresentações e administração de pequenas
bases
de
dados,
buscando
a
valorização
humana,
profissional/técnica,
possibilitando-lhe ainda a interação global com o mundo da informática.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas, com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, utilização da informática, do laboratório de informática, desenvolvimento de
projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a.
276
As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem
dos
conteúdos,
oportunizando-se
assim,
situações
problemas,
de
modo
investigativo, provocativo e de qualidade no ensino-aprendizagem.
A finalidade é gerar uma reflexão investigativa, provocativa e criativa que lhes
requer condições de aprendizagens significativas e que também tornem as aulas
significavas, e os qualifique para atuar no mundo do trabalho, tão complexo e
dinâmico.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros,
revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
7.9.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a finalidade de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios a
clareza de idéias nas provas oral e escrita, bem como a viabilidade e coerência com
a realidade, seqüência lógica e visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
7.9.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPRON,
H.L.,
JOHNSON,
J.A.;
Introdução
à
Informática.
São
Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004.
MARILYN
M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e
o Computador. 3.ed. Bookman, 2000.
277
NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997. MINK,
CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999. WHITE, R.,
Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron
Books, 1999.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron
Books, 2000.
7.10 INTRODUÇÃO À ECONOMIA
7.10.1 APRESENTAÇÃO
Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia
atual. Abordagem histórica da economia, definições e abordagens conceituais.
Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas
nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e
balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da
dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.
Esses conteúdos visam despertar a percepção das influências e/ou reflexos
da economia nas empresas, na política, no governo e na sociedade como um todo,
na própria realidade do aluno, embasando a análise, diagnóstico e decisões a serem
tomadas, pois o ambiente econômico hoje muitas vezes se apresenta como fator de
ameaças, mas também de oportunidades para as organizações e para as pessoas
nas mais diversificadas circunstâncias da vida.
Por isso a disciplina apresenta conceitos e instrumentos básicos de análise da
Economia, buscando preparar o aluno para melhor compreender os fenômenos
econômicos da sua realidade, principalmente da economia local e também brasileira.
7.10.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Introdução ao estudo da economia
 Problemas básicos de um sistema econômico.
 Necessidades do ser humano – Lei da Escassez.
 Definição de economia.
 Relação da economia com as demais ciências.
 Dez princípios da economia.
278

Evolução do pensamento econômico
 A economia na antiguidade;
 Mercantilismo.
 Liberalismo econômico;
 A escola fisiocrata;
 A escola clássica;
 Pensamento liberal e reações;
 A teoria marginalista;
 O Keinesyanismo;

Demanda
 Principais variáveis determinantes da demanda;
 Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;

Oferta
 Principais variáveis determinantes da oferta.
 Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta.

Elasticidade
 Elasticidade-preço.
 Elasticidade renda e receita total.

Economia Brasileira
 Desenvolvimento e dependência.
 As contas nacionais e papel do setor público.
 PIB e distribuição da riqueza.
 O papel do mercado interno e da matriz de exportações.
 O Brasil no mercado globalizado.
 Crescimento e déficit ambiental.
7.10.3 OBJETIVOS

Compreender os aspectos relacionados ao comportamento e interação de
agentes econômicos individuais, quanto aos elementos de uma análise em
perspectiva maior, envolvendo o sistema econômico na sua totalidade.

Compreender
o
funcionamento
do
mercado
e
das
variáveis
macroeconômicas associadas à realidade brasileira e, no aspecto
microeconômico.
279

Identificar o instrumental necessário para a compreensão dos conceitos
básicos da teoria elementar do funcionamento do mercado e da inserção
da unidade produtora no sistema econômico.

Refletir, conceituar e identificar os aspectos importantes da economia,
bem como, as ações sociais, políticas, empresariais e institucionais no
relacionamento e tratamento com a ciência.
7.10.4 METODOLOGIA
A metodologia de ensino abrange aulas expositivas, com questionamentos
orais, debates, estudo de texto com aplicação de estudos dirigidos, dinâmicas de
grupo, utilização de recursos audiovisuais, aplicação de exercícios individuais e em
grupo.
Sempre que adequado, os assuntos serão correlacionados ao momento
econômico e as matérias divulgadas no âmbito jornalístico, televisivo, oportunizando
aos alunos o desenvolvimento do pensamento científico, de modo problematizador,
instigante e investigativo que os desafie a pesquisa e ao conhecimento de modo
crítico e criativo.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras.
Critérios, como clareza de idéias nas provas oral e escrita, viabilidade e
coerência com a realidade, seqüência lógica, visão critica também será exigido.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros,
revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
7.10.5 AVALIAÇÃO
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual se
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, de ensino
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
280
alunos, bem como diagnosticar seus resultados e o seu desempenho, em diferentes
situações de aprendizagem.
Serão observados os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração ao invés da
memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, concebe a avaliação na sua função
diagnóstica e processual, isto é, tem a finalidade de subsidiar e mesmo redirecionar
o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios a
clareza de idéias, tanto nas provas oral e escrita, bem como a viabilidade e
coerência com a realidade, seqüência lógica e senso critico.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
7.10.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e
atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.
VASCONCELOS,
Marco
Antônio
Sandoval
&
outros.
Economia
Brasileira Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo:
Atlas, 1999.
ARAÚJO,
C.R.V.
História
do
Pensamento
Econômico:
uma
abordagem
introdutória. São Paulo: Atlas, 1996.
GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no
Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira.
São Paulo: Editora Contexto, 1998.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos
de economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
281
7.11 MARKETING
7.11.1 APRESENTAÇÃO
Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O
Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do
consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
As ferramentas fundamentais do Marketing é o eixo desta disciplina.
O marketing nasceu no Brasil na década de cinquenta, em um contexto de
baixa oferta de mercadorias, mercado restrito a um número pequeno de empresas.
Os setores agrícola e comercial dominavam a economia. O setor industrial era ainda
pouco desenvolvido e atendia basicamente às necessidades locais.
A evolução do marketing no Brasil revela um processo de adaptação às
diferentes fases da economia e aos diferentes momentos do mundo empresarial.
Com o tempo, abordagens centradas em vendas foram cedendo espaço a
estratégias integradas de marketing.
Hoje, as maiores influências sobre o desenvolvimento da atividade vem das
tecnologias da informação e telecomunicação, das mudanças no perfil dos
consumidores e da redefinição das fronteiras de mercado. É nesse campo que o
marketing navega.
7.11.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Conceito de marketing.
 O que é marketing.
 História do marketing.
 Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça).

Ferramentas do marketing:
 Merchandising.
 Marketing direto.
 E-commerce.
 Pós vendas.
 Análise de comportamento de mercado:
 Definição de consumidor.
282
 Segmentação de mercado.
 Processo de decisão de compra.
 Definição de necessidades, desejos e satisfação.
 Produtos, Marcas e embalagens:
 Definição de produto.
 Ciclo de vida dos produtos.
 Conceito de marcas.
 Conceito de embalagens.

Vendas:
 Análise de concorrência.
 Atendimento.
 Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor).

Sistema Integrado de marketing:
 Pesquisa de mercado.
 Tabulação de dados.
 Aplicação da pesquisa.
7.11.3 OBJETIVOS

Compreender e identificar os meios para administrar estrategicamente as
funções de Marketing.

Desenvolver capacidades empreendedoras e gestoras, apoiadas no
desenvolvimento da criatividade e competência inovadora na are de
marketing.

Identificar e perceber os conceitos e técnicas modernas da Administração
de Marketing através da observação das melhores práticas gerenciais
adotadas por empresas de sucesso.

Discutir e apresentar estudos de casos de como elaborar um Plano de
Marketing de um produto ou serviço de uma empresa real.

Oportunizar conhecimentos que possam ser aplicados no cotidiano e que
contribuam para a carreira pessoal e mesmo para auxiliá-los no
desenvolvimento de um negócio próprio.

Utilizar
e
indicar
instrumentos
mais
inovadores
em
ferramentas
estratégicas de Marketing, objetivando formar e desenvolver técnicos
283
capazes de planejar e aplicar as melhores práticas na obtenção de
resultados.
7.11.4 METODOLOGIA
Pretende-se oferecer um campo bastante diversificado para a exploração de
pesquisas de casos e de campo.
Todo o trabalho se direciona ao ensino e aprendizagem em sala de aula
exercitando estas práticas, mobilizando os alunos para a capacidade de pesquisa e
investigação e aplicação dos conhecimentos adquiridos.
Será bastante utilizado o laboratório de informática, para desenvolver
conhecimentos de utilização de tecnologias, diversificando mais as aulas, e
desenvolver capacidades de análises de problemas concretos, seleção e
interpretação de informações relevantes, contribuindo para a construção de
alternativas de ações e resoluções de problemas, métodos de descoberta,
apresentação de problemas, debate, trabalho autônomo e de grupo, métodos
expositivos e estudos de caso, entre outros.
Os alunos também poderão sugerir outras metodologias, como a concepção e
implementação de estratégias de marketing, a integração em projetos externos, a
participação em visitas de estudos, conferências e seminários e, entre outros, a
organização de eventos.
RECURSOS DIDÁTICOS
Mídias/multimídias data-show, TV Pendrive, pesquisas (dirigidas) pela internet
e biblioteca, utilização de laboratório de informática, periódicos, livros didáticos,
textos jornalísticos, revistas, recortes de filmes relacionados.
7.11.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, orienta para a avaliação diagnóstica e
processual, com a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação
didático-pedagógica de todo o processo de ensino-aprendizagem.
Instrumentos: relatórios de discussão, relatórios de laboratórios, relatório de
trabalho de campo e de visitas, avaliação escrita individual/oral, estudo de caso,
observação
direta
sobre
uma
situação
problema,
sinopses
de
consultas
bibliográficas, seminários.
284
Critérios: clareza de idéias e domínio dos conteúdos ensinados pelo professor
em sala de aula, tanto nas apresentações oral e escrita, como na viabilidade e
coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico e organização das idéias.
Procura-se compreender a avaliação como um processo coerente com a
concepção do curso, ou seja, como um processo contínuo e não como um momento
isolado no contexto do curso.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
7.11.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas,
1998.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado.
São Paulo: Makron Books, 1994.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São
Paulo: Atlas, 1997.
PHILIP, Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.
7.12 MATEMÁTICA FINANCEIRA
7.12.1 APRESENTAÇÃO
Revisão de álgebra e aritmética, os regimes de capitalização: conceitos de
juro, capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos,
como também o estudo das taxas: equivalência; taxa efetiva e nominal; além do
estudo da taxa de desconto e o uso de recursos da informática.
É uma disciplina muito útil no dia-a-dia das pessoas, na análise de algumas
alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo, possui
diversas aplicações no atual sistema econômico, como financiamento, empréstimos,
compra no crediário ou com cartão de crédito, aplicações financeiras, investimentos
entre outras situações.
285
Todas as movimentações financeiras são baseadas na estipulação prévia de
taxas de juros. Ao realizarmos um empréstimo a forma de pagamento é feita através
de prestações mensais acrescidas de juros, isto é, o valor de quitação do
empréstimo é superior ao valor inicial do empréstimo, a essa diferença damos o
nome de juros.
A Matemática Financeira tem se tornado uma poderosa ferramenta de análise
de problemas de investimento, sejam estes simples, como a aquisição de um
produto qualquer de uso imediato, seja a análise de um projeto de investimento num
empreendimento industrial de alto custo.
7.12.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e
por fora).

Cálculos de taxas.

Amortização.

Depreciação.

Financiamento.

Estatística: conceito de estatística.

Arredondamento de números.

Propriedades da somatória.

Variável discreta e continua.

Populações e amostras;

Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e
estratificada.

Tendenciosidade da amostra.

Séries estatísticas.

Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda,
quartis.

Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação.

Distribuição de requencias: dados brutos, rol, tabela de requencias,
elementos de uma distribuição de requencias, tipos de requencias.

Apresentação gráfica;

Dados agrupados: histograma e outros gráficos.
286

Noções de correlação e regressão.

Aplicação da estatística a Administração.
7.12.3 OBJETIVOS

Refletir sobre conceitos para resolver problemas envolvendo a matemática
financeira.

Perceber hábitos de leitura, de rigor e precisão, de clareza, de uso correto
da linguagem, de critica e discussão dos resultados obtidos.

Compreender a capacidade de descobrir fatos novos a partir de condições
dadas, aplicando o método dedutivo.

Identificar informações e conhecimentos sobre os diversos tipos de
conceitos e métodos utilizados em Matemática Financeira.

Refletir sobre os métodos e técnicas para efetuar cálculos financeiros na
aprendizagem do conhecimento das ciências administrativas.
7.12.4 METODOLOGIA
Partindo-se do principio de que o ser humano é um elemento pensante e está
em constante interação com o ambiente social, político e cultural que o afeta e é
afetado por este ambiente, busca-se uma didática em função de que a própria
prática pedagógica, em si mesma, encerra o caráter político, exigindo a competência
técnica e permeada pela competência humana.
Pretende-se articular uma conexão entre teoria e prática, processo interativo e
participativo, envolvendo professor e aluno, despertando-o para o senso crítico,
reflexivo, investigativo, oportunizando o debate, bem como vivencias de situações o
mais próximo da realidade do aluno, culminando com a ação transformadora e
emancipadora.
7.12.5 AVALIAÇÃO
Conforme a LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida
na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração de artigos e participação de seminários e analise de projetos, estudos de
287
casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações
de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios a
clareza de idéias, tanto nas provas oral e escrita, bem como a viabilidade e
coerência com a realidade, sequência lógica e visão critica.
A avaliação da aprendizagem será de forma que o educando demonstre
conhecimento dos conteúdos ministrados na disciplina, saiba se comunicar de forma
clara e adequada dentro do contexto desta disciplina e aplique seus conhecimentos
na resolução de pesquisas e/ou situações-problemas.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros,
revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
7.12.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo:
Saraiva, 2002.
MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
7.13 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
7.13.1 APRESENTAÇÃO
O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.
Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e
previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso Esta disciplina
tem como objeto de estudo o estado moderno e a noção de direito: fundamentos e
288
doutrina do direito, o ordenamento jurídico e a legislação: Constituição Federal,
legislação trabalhista e previdenciária. Como também o direito civil, administrativo,
tributário e direito difuso.
O Direito é uma ciência social que estuda o complexo das leis e normas que
regem as relações jurídicas entre os homens.
O conhecimento da Constituição Federal e as demais Leis e Decretos no
âmbito social, civil, previdenciário, trabalhista e tributário, possibilitará ao aluno
condições de exercer sua cidadania e agir como transformador com vistas a uma
sociedade mais justa e democrática.
7.13.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Estado moderno e a noção de direito
 Fundamentos e doutrina do direito.


Legislação

Constituição Federal.

Legislação trabalhista.

Previdenciária.
Hierarquia das Leis

Norma fundamental.

Norma secundária.

Norma de validade derivada.

Hierarquia das fontes formais.

Fontes estatais do direito.

Processo legislativo e espécies normativas.

Noções básicas de direito do trabalho.

Princípios gerais do direito do trabalho.

Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais.

Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções
internacionais sobre direito do trabalhador.

Conteúdo legal do contrato de trabalho.

Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador.

Competências.
289





Direito Civil

Pessoas.

Capacidade.

Bens.

Espécies de contrato.

Responsabilidade contratual.
Direito Comercial

Legislação

Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002;
Direito Administrativo

Administração direta e indireta.

Lei de Responsabilidade Fiscal – A Lei 4320.

Orçamento e licitação.
Direito Tributário: C.T.N.

Responsabilidade civil e penal.

Sujeitos da relação tributária.

Tributos, Lei 123 (super simples).
Direito Difuso

Direito do consumidor.

Direto ambiental.

Direito da criança e adolescente.

Direito do idoso.
7.13.3 OBJETIVOS

Compreender as relações interdisciplinares do Direito, Direito Comercial,
Contratos, Direito de Empresa, reconhecendo sua aplicabilidade em sua
vida social;

Utilizar uma visão ampla e critica da legislação vigente, sobre o Estatuto
da Criança e do Adolescente, Direito do Idoso, assegurando-lhe esses
seus direitos;

Identificar os direitos do Consumidor, analisando o conhecimento das
regras de proteção e defesa do consumidor;
290

Compreender a importância sustentável e Ambiental, no conhecimento
das normas jurídicas ambientais estabelecidas pelo Estado.
7.13.4 METODOLOGIA
É importante que se questione sobre os direitos que cada um tem, como agir
quando desrespeitados os direitos pessoais e coletivos, o que fazer como funciona o
direito brasileiro, mostrar os diferentes ramos do direito, suas competências e
atribuições básicas, bem como conhecer também sobre como funcionam as leis,
processos, e outros procedimentos, conhecer os termos na área do direito, como
costumes, jurisprudência, normas jurídicas, responsabilidades, e conhecer os
direitos e deveres dos cidadãos brasileiros.
Além de mobilizar os alunos a estudarem também o estado moderno e a
noção de direito, seus fundamentos, doutrina do direito, ordenamento Jurídico
Legislação, Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária, formando
um cidadão crítico, reflexivo e com capacidade investigativa.
Aulas expositivas e dialogadas em que se busca fazer a relação teoriaprática, trazendo além de textos específicos, experiências do cotidiano dos
estudantes para mobilizá-los à pesquisa, à resolução de problemas, instigando-os à
reflexão critica e criativa.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros,
revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
7.13.5 AVALIAÇÃO
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho em diferentes
situações de aprendizagem.
291
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
relevância da atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a
memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração de artigos e participação de seminários e analise de projetos, estudos de
casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações
de textos, discussão de temas em seminários e palestras.
A avaliação da aprendizagem será de forma que o educando demonstre
conhecimento dos conteúdos ministrados na disciplina, saiba se comunicar de forma
clara e adequada dentro do contexto desta disciplina e aplique seus conhecimentos
na resolução de pesquisas e/ou situações-problemas.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
7.13.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007.
Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.
Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.
Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.
Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.
Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.
Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.
Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.
Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito.
4.ed.: Saraiva: SP: 2002.
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004. BRASIL. Vade Mecum.
Saraiva: SP: 2006.
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004. MONTEIRO, Washington
de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.
292
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática
no Brasil. RJ: Campus: 1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.
Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13.
ed.: SP: Saraiva: 2007.
7.14 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
7.14.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina terá como objeto de estudo a organização empresarial e de
seus componentes estruturais, a distribuição, o processamento, os métodos de
trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional.
É uma área clássica da administração que lida com um conjunto de técnicas
que tem como objetivo principal aperfeiçoar o funcionamento das organizações, ou
seja, a renovação organizacional para conseguir melhores resultados com menos
recursos.
Ordenar conceitos, idéias e metodologias voltadas para uma visão
organizacional moderna, porém, sem perder de vista os fundamentos básicos
mínimos para aprofundar os estudos, destes conceitos e ferramentas, devido ao
conhecimento de como utilizá-los, visando um aperfeiçoamento contínuo dos
processos empresariais.
7.14.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Sistemas administrativos.

Sistemas de informações gerenciais.

Departamentalização.

Arranjo físico.

Técnica de representação gráfica.

Manuais administrativos.

Desenvolvimento organizacional.

Empreendedorismo.
293
7.14.3 OBJETIVOS

Compreender as condições de organização de uma empresa e seus
componentes estruturais, a distribuição, o processamento, os métodos de
trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional.

Demonstrar a utilidade e aplicabilidade dos instrumentos de Organização,
Sistemas e Métodos.

Caracterizar de forma dinâmica e criativa a finalidade, a natureza dos tipos
básicos, as vantagens e desvantagens de cada arranjo físico.

Identificar e discutir com os alunos a técnica do fluxograma como
importante ferramenta de informação e comunicação nas empresas.

Compreender que a cultura organizacional, requer conceitos e operações
fundamentais, entre eles, aquele associado ás funções de planejamento,
avaliação e controle.
7.14.4 METODOLOGIA
É uma área clássica da administração que lida com um conjunto de técnicas
que tem como objetivo principal aperfeiçoar o funcionamento das organizações.
Articular meios capazes de contribuir com a execução de atividades de
levantamento, análise, elaboração e implementação de sistemas administrativos na
empresa, criar ou aprimorar métodos de trabalho, agilizar a execução das
atividades, a fim de eliminar atividades em duplicidade, padronizar, melhorar o
controle, fazer o gerenciamento dos processos e e solucionar problemas relativos à
especificidade desta área.
O objetivo é criar situações problema, de modo que mobilize os alunos à
pesquisa, a investigação científica, investigativa de modo instigante, provocativa,
reflexiva e os capacite a desenvolver o seu senso crítico diante das diversas
situações problemas apresentadas pelo professor/a durante suas aulas expositivasdialogadas, com recursos diversificados, significativos.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros,
revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
294
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, a postila.
7.14.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe.
Serão exigidos critérios, como clareza de idéias nas provas oral e escrita,
viabilidade e coerência com a realidade, sequência lógica e senso critico em todas
as atividades.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
7.14.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994.
FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001. Cury, A..
ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. Editora Atlas.
7.15 PRÁTICA DISCURSIVA DA LINGUAGEM
7.15.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina tem como objeto de estudo a metodologia de produção,
apresentação de trabalhos e os instrumentos de coletas de dados.
Daí a sua importância, pois contribui para o aprofundamento dos estudos dos
métodos e dos conhecimentos e pesquisas científicas, da apresentação de trabalhos
de modo sistemático, didático e técnico.
295
7.15.2 CONTEÚDOS BÁSICOS
 Conceitos de metodologia científica.

Tipos de conhecimento
 Popular.
 Científico.
 Filosófico.
 Teológico.

Tipos de pesquisa
 Documental.
 De campo.
 Experimental.
 Bibliográfica.
 Leitura e interpretação de texto.
 Resumos, Resenhas e Relatórios.
 Coleta de dados.
 Questionário.
 Entrevista.
 Formulário.
 Normas da ABNT.
 Etapas de um Projeto de Pesquisa.
7.15.3 OBJETIVOS

Compreender, escolher, organizar e realizar projetos de pesquisa dentro
das normas e técnicas da metodologia científica da pesquisa, bem como
fazer leitura crítica de diferentes textos, resumos e resenhas, sínteses..
7.15.4 METODOLOGIA
Nesta disciplina é muito importante que o aluno tenha condições de
aprofundamento no estudo da metodologia de p e s q u i s a
científica
e
d o m í n i o d a s t é c n i c a s d e apresentação de trabalhos e dos instrumentos
de coletas de dados.
Pretende-se desenvolver a capacidade crítica, criativa, bem como a
mobilização da pesquisa e a investigação científica de modo instigante e significativo
296
para o aluno.
Serão utilizadas aulas expositivas, aulas práticas, exercícios de fixação,
pesquisas bibliográficas conforme as normas e regras para a apresentação de
trabalhos científicos e pretende-se enriquecer ainda as aulas e os conteúdos com
dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, palestras, apresentação de trabalhos
individual e coletivos, seminários, interpretação de filmes, debates,
projetos
interdisciplinares...
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros,
revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
7.15.5 AVALIAÇÃO
Conforme a LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser
concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar
e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios a
clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência
lógica e visão critica em todos as atividades apresentados.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
7.15.6 REFERÊNCIAS
. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:
Unicorpore, 2006.
297
7.16 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
7.16.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina tem como objeto de estudo os conceitos básicos de
administração e organização, os tipos de organizações, o desenvolvimento
histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos e as mudança nas
organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.
O mundo dos negócios depende necessariamente de organizações e do
intercambio entre elas, vivemos em uma sociedade institucionalizada e composta de
organizações. Cada qual com suas atividades relacionadas com a produção de
bens, produtos ou prestação de serviços, atividades especializadas são planejadas,
coordenadas, dirigidas, executadas e controladas pelas organizações.
As organizações são entidades complexas constituídas de pessoas e de
recursos não-humanos. Mas a vida das pessoas depende das organizações, e estas
dependem da atividade e do trabalho daquelas.
Neste sentido, a Teoria Geral da Administração é uma disciplina orientadora do
comportamento profissional para todos aqueles que lidam com Administração.
Em vez de se preocupar em ensinar a executar ou fazer as coisas, procura
ensinar ao futuro profissional a pensar e a raciocinar a partir de uma bagagem de
conceitos e idéias que traz como ferramentas de trabalho.
7.16.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Conceitos básicos de administração e organização
 Organização e administração.
 Definição e visão geral do papel da administração.
 Abordagem sobre a administração e suas perspectivas.
 Antecedentes históricos da administração.

Abordagem científico-clássica da administração.
 A administração científica de Taylor; Gilberth, Gantt e Emerson.
 A abordagem anatômica de Fayol.
 O Fordismo e outras técnicas.
 Abordagem humanística da administração.
 Teoria das relações humanas da administração.
 Mary P Follett.
298
 A experiência de Hawthorne (Elton Mayo).

Decorrências da teoria das Relações Humanas.
 Influência da motivação humana.
 Liderança.
 Comunicações.
 Dinâmica de grupo.

Níveis da administração.
 Processo administrativo.
 Funções da administração.
 Perfil do administrador.
 Administração contemporânea.
 Mundialização e a emergência do Terceiro Setor.
7.16.3 OBJETIVOS

Conhecer e refletir sobre as diversas abordagens, semelhanças e
diferenças da TGA.

Compreender
e
explicar
as
organizações
em
suas
complexas
composições.

Refletir sobre as funções do administrador e seus campos de atuação nas
organizações.

Identificar e propor diretrizes e técnicas para administrar as organizações.

Utilizar a aplicação eficaz da teoria TGA em situações reais.
7.16.4 METODOLOGIA
Sendo o objeto de estudo desta disciplina, o trabalho com os conceitos
básicos de administração e organização, tipos de organizações, desenvolvimento
histórico nas suas mais diferentes abordagens e pressupostos que é a mudança nas
organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado, o objetivo é
levar os alunos a criarem um espírito investigativo a partir de aulas que partam de
uma metodologia com apresentação de situações problema, reflexões, investigações
científicas, instigando-os e mobilizando-os ao desafio da pesquisa prática,
bibliográfica, de estudo de casos, dinâmicas de grupo, reflexão e criatividade.
299
Serão utilizadas aulas expositivas, aulas práticas, exercícios de fixação,
pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de
campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, projetos interdisciplinares envolvendo outros professores e disciplinas.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros,
revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
7.16.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos, atividades significativas, por meio
de procedimentos didático-metodológicos diversificados: avaliação escrita, oral,
pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos
de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe.
Critérios, como clareza de idéias nas provas oral e escrita, viabilidade e
coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica serão cobradas.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
7.16.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed.
São Paulo: Makron Books, 1999.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d.
São Paulo: Atlas, 2002.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São
Paulo: Atlas ,1997.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São
300
Paulo: Atlas, 1995.
MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2001.
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed
São Paulo: Atlas, 1998.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.
São Paulo: Atlas,1999.
8. DCEs ENSINO PROFISSIONALIZANTE - TÉCNICO EM CONTABILIDADE
SUBSEQUENTE
8.1 ABERTURA E FECHAMENTO DE EMPRESAS
8.1.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina apresentará técnicas para o Estudo dos fatores determinantes
do processo de abertura e encerramento de empresas, bem como, a aplicação das
práticas inerentes a este processo.
8.1.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Empresa.

Sociedade.

Teoria geral das sociedades contratuais.

Funcionamento das sociedades contratuais.

Dissolução e liquidação.

Sociedade simples.

Sociedade em nome coletivo.

Sociedade e comandita simples.

Sociedade Ltda.

Sociedade por ações.

Outras sociedades institucionais.

Prática de abertura e fechamento de empresa: processo institucional-legal
e processo contábil.
Tópicos específicos sobre sociedades regidas por contratos ou por estatutos.
301
8.1.3 OBJETIVOS

Compreender
as
condições
técnicas
para
estudar
os
fatores
determinantes do processo de abertura e encerramento de empresas,
bem como, a aplicação das práticas inerentes a este processo.
8.1.4 METODOLOGIA
É importante que se discorra sobre os conteúdos de modo teórico e prático,
possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, proporcionandolhes o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade,
viabilizando
outras
formas de
compreender o
mundo,
novas
linguagens,
despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, instigante e provocativo,
reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão.
Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e
pesquisa (teórica) de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o
um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas (com exercícios de
fixação), pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo (visitas), palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a.
As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem
dos
conteúdos,
investigativo,
oportunizando-se
instigante
e
assim,
provocativo
situações
buscando
a
problemas,
qualidade
de
no
modo
ensino-
aprendizagem.
Os conteúdos serão trabalhados de modo a oportunizar diferentes
abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de
buscar a sua própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
302
8.1.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral,
pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos.
E alguns critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e
coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico.
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo
dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o
caráter criativo do aluno.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
8.1.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FABRETTI, Láudio Camargo. Fusões, Aquisições, Participações e outros
Instrumentos de Gestão de Negócios: Tratamento Jurídico, Tributário e Comercial.
São Paulo: Atlas, 2005.
FABRETTI, Láudio Camargo. Prática Tributária Da Micro, Pequena E Média
Empresa - Legislações Tributária E Empresarial. Lei Do Simples. Tributação Da
Média Empresa. São Paulo: Atlas, 2006.
MAMEDE, Gladston. Manual do Direito Empresarial. São Paulo: Atlas, 2005.
RUSSO, Luiz Roberto Romero. Como Abrir sua Empresa Comercial. São Paulo:
Atlas, 2003.
RUSSO, Luiz Roberto Romero. Como Abrir sua Empresa de Prestação de
Serviços. São Paulo: Atlas, 2003
RUSSO, Luiz Roberto Romero. Como alterar Contratos Sociais: Manual de
Alteração de Contrato e Adequação ao Novo Código Civil. São Paulo: Atlas,
2004.
303
8.2 CONTABILIDADE GERAL
8.2.1 APRESENTAÇÃO
Estudo dos elementos básicos da estática e da dinâmica patrimonial, técnicas
de escrituração contábil por meio do sistema de partidas dobradas, bem como,
práticas de elaboração de balancetes, balanço patrimonial e demonstração de
resultado.
Esta disciplina vem ao encontro da necessidade da formação do Técnico
numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com crescente
exigência de qualificação.
8.2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Noções preliminares.

Estática patrimonial – o balanço.

Procedimentos contábeis básicos segundo o método das partidas
dobradas.

As variações do patrimônio líquido.

Operações com mercadorias.

Balanço patrimonial e demonstração de resultado – aspectos contábeis
legais e societários.

Problemas contábeis diversos.

Ativo imobilizado e o problema das amortizações.

Tópicos especiais na introdução de procedimentos contábeis.
8.2.3 OBJETIVOS

Identificar conhecimentos técnicos para a compreensão dos elementos
básicos da estática e da dinâmica patrimonial, técnicas de escrituração
contábil por meio do sistema de partidas dobradas.

Demonstrar conhecimentos e familiaridade com as práticas de elaboração
de balancetes, balanço patrimonial e demonstração de resultado.

Compreender a abrangência da contabilidade geral e sua importância
estratégica para a empresa fazer frente à competitividade, no mundo do
trabalho.
304

Perceber e aplicar o conjunto mínimo de ferramentas para efetivação da
contabilidade dentro de uma empresa.

Compreender a importância do sistema de contabilidade e dos controles
que possam garantir o fluxo das operações e informações das
Organizações.
8.2.4 METODOLOGIA
Pretende-se buscar mais a qualidade do que a quantidade desses conteúdos,
mobilizando os alunos a adquirirem uma visão panorâmica da contabilidade,
entrevendo o ciclo contábil, que, de certa forma, começa e termina na tomada de
decisões.
Tornar as aulas significativas envolvendo os alunos com a relação ensino e
aprendizagem de forma qualitativa, aulas práticas no laboratório de informática,
aulas expositivas dialogadas.
Elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o desempenho eficiente
e eficaz quaisquer que sejam os modelos organizacionais para que estes possam
gerar informações úteis em sua área de trabalho.
Aulas expositivas, aulas práticas, pesquisas bibliográficas, estudos de casos,
trabalhos dissertativos, análises de filmes, dinâmicas de grupo, debates e palestras,
trabalhos de equipes, exercícios programados, seminários, exposições dialogadas e
grupos de discussão, onde os conteúdos poderão ser ministrados de acordo com as
especificidades do grupo de alunos e da disciplina.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
8.2.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral,
305
pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, tendo
como critérios, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a
realidade, seqüência lógica e senso critico.
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo
dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o
caráter criativo do aluno.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
8.2.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AKEMI, Cecília et al. Contabilidade Introdutória: Exercícios. São Paulo: Atlas,
2006.
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso Básico de Contabilidade. São Paulo: Atlas,
2005.
FIPECAFI. Contabilidade Introdutória: Texto. São Paulo: Atlas, 2006.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica: Exercícios. São Paulo: Atlas, 2006.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica: Texto. São Paulo: Atlas, 2006.
PADOVEZE, Clóvis Luiz. Manual de Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2004.
8.3 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
8.3.1 APRESENTAÇÃO
Estudo das técnicas contábeis relativas aos fatos de natureza intermediária,
bem como, casos empíricos ou simulados a geração de todas as demonstrações
contábeis tidas como imprescindíveis.
Aborda temas contábeis envolvendo operações típicas aplicadas às empresas
em geral.
8.3.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Estoques aspectos gerais.

Estoques de mercadorias: comércio.

Estoques de indústria: produtos.
306

Folha de pagamento.

Operações bancárias.

Operação para créditos de liquidação duvidosa.

Adiantamentos.

Aquisição de bens por intermédio de consórcio.

Despesas de exercício seguinte.

Depreciação, exaustão e amortização.

Outras previsões contábeis.

Matriz e filiais: centralização versus descentralização.

Demonstração de Fluxos de Caixa (DFC).

Técnicas de elaboração de fluxo de caixa.

Notas explicativas.

Desenvolvimento de exercícios (Estudo de casos) com a geração de todas
as demonstrações contábeis (balanço patrimonial, demonstração de
resultado do exercício, demonstração de mutação do patrimônio líquido,
demonstração de origens e aplicações de recursos, demonstração de
fluxo de caixa e notas explicativas).
8.3.3 OBJETIVOS

Compreender o processo contábil de operações relativas à aquisição de
títulos e valores mobiliários, combinação de negócios e transações entre
partes relacionadas.

Conhecer as técnicas contábeis relativas aos fatos de natureza
intermediária, bem como, casos empíricos ou simulados a geração de
todas as demonstrações contábeis tidas como imprescindíveis.
8.3.4 METODOLOGIA
As aulas são conduzidas de maneira a levar o aluno a atingir os objetivos
definidos para a disciplina.
Para isso, são utilizadas diversas técnicas de ensino-aprendizagem que se
alternam em função do assunto tratado na aula.
O professor deve ser visto como um mediador dos conhecimentos e não
como um expositor permanente da matéria, pois a transmissão pura e simples dos
307
seus conteúdos traz resultados bem menores ao aprendizado do que a discussão
destes. Portanto, é solicitado trabalho de pesquisa realizado fora da sala de aula,
discussão em grupos e a utilização de outros recursos mobilizadores do processo de
ensino e aprendizagem, oportunizando assim uma formação para a pesquisa, a
reflexão, e a transformação.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
8.3.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral,
pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, tendo
como critérios, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade, coerência com a
realidade, seqüência lógica e senso critico.
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo
dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o
caráter criativo do aluno.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
8.3.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade Intermediária, São Paulo: Atlas,
2005.
FIPECAFI. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. São Paulo,
Atlas, 2003
308
OLIVEIRA, Luis Martins de e PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Manual de
Contabilidade Tributária. São Paulo: Atlas, 2006.
SCHMIDT, Paulo et al. Contabilidade Avançada: Aspectos Societários e
Tributos. São Paulo: Atlas, 2003
SCHMIDT, Paulo et al. Fundamentos de Contabilidade Intermediária. São Paulo:
Atlas, 2004.
8.4 CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
8.4.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina apresenta técnicas de análise e elaboração sobre o processo
orçamentário como instrumento do sistema de informação gerencial e sua aplicação
no processo decisório das entidades e como desenvolver estudos acerca da
utilização da prática de orçamento como instrumento para o acompanhamento da
evolução de uma entidade, propiciando condições de avaliação e decisões
gerenciais.
Este é o sentido, portanto, desta disciplina. Formar técnicos, capacitados e
qualificados para sua área de atuação, dotados de senso analítico e crítico,
orientados pelos valores éticos de nossa sociedade com o objetivo de contribuir para
o desenvolvimento das sociedades com competência técnica da profissão.
Além de capacitar para planejar, organizar, liderar e dirigir as atividades de
controle do gerenciamento contábil nas empresas, com visão de globalização, sem
perder de vista as particularidades regionais.
8.4.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Planejamento e Orçamento Empresarial.

Aspectos conceituais básicos do planejamento.

Aspectos conceituais básicos do orçamento.

Elaboração e controle do orçamento.

Orçamento de Vendas.

Orçamento de Produção.

Orçamento de compras de matérias-primas.

Orçamento de Mão-de-obra.

Orçamento de custos indiretos e despesas comerciais e administrativas.
309

Orçamento de investimentos.

Orçamento de caixa.

Orçamento de resultados.

Balanço Patrimonial Projetado.

Demonstração de Resultado do Exercício Projetada.

Fluxos de Caixa Projetados.

Análise do Orçamento Empresarial.

Medidas para a avaliação de desempenho econômico-financeiras.

Análise do orçamento: Orçado X Realizado.
8.4.3 OBJETIVOS

Identificar os aspectos essenciais da informação contabilística necessária
à gestão das organizações, com especial incidência na determinação dos
custos de produção dos produtos e/ou serviços.

Perceber a importância de se ter uma visão integrada da definição de um
modelo de contabilidade analítica enquanto auxiliar de gestão das
organizações modernas.

Entender a necessidade do sistema de gestão orçamental, bem como do
apuramento dos respectivos desvios.

Compreender os sistemas de informações contábeis e gerenciais, analisar
e processar essas informações, agindo dentro dos princípios éticos,
morais e legais.

Perceber e assimilar a cultura e os objetivos organizacionais e interpretar
tendências de mercado, sem perder a consciência e a dimensão das
questões éticas, humanas e sociais.
8.4.4 METODOLOGIA
As aulas são realizadas de maneira a levar o aluno a atingir os objetivos
definidos para a disciplina.
Para isso, são utilizadas diversas técnicas de ensino-aprendizagem que se
alternam em função do assunto tratado na aula.
310
O professor deve ser mediador dos conhecimentos e não como expositor
permanente da matéria, pois a transmissão pura e simples dos seus conteúdos traz
resultados bem menores ao aprendizado do que a discussão destes.
Portanto, é solicitado trabalho de pesquisa realizado fora da sala de aula,
discussão em grupos e a utilização de outros recursos mobilizadores do processo de
ensino e aprendizagem, oportunizando assim uma formação para a pesquisa, a
reflexão, e a transformação.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
8.4.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral,
pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos e alguns
critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a
realidade, seqüência lógica, senso critico.
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo
dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o
caráter criativo do aluno.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
8.4.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASAROTTO
FILHO,
Nelson;
KIPITTKE,
Bruno
Hartmut.
Análise
de
Investimentos. São Paulo: 2000.
311
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo:
Atlas, 2000.
PEÇANHA.
Djalma.
Contabilidade
Pública
e
Administração
Financeira
e
Orçamentária – AFO - CESPE. São Paulo: Método, 1ª Edição, 2009.
8.5 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO
8.5.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina apresenta técnicas para a realização da contabilidade tributária
e a aplicação da legislação social do trabalho na contabilidade.
8.5.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Distinção entre Direito Público e Direito Privado.

Direito Administrativo.

Administração Pública e Cidadania.

Ato administrativo.

Poderes Administrativos.

Agentes e Cargos Públicos.

Responsabilidades.

Serviços Públicos.

Licitação e Contrato Administrativo.

Domínio Público.

Responsabilidade Civil do Estado.

Direitos dos Usuários dos Serviços Públicos.

Organizações Sociais.

Introdução ao Direito Empresarial.

Sociedades empresárias.

Títulos de créditos.

Falência e concordata.

Contratos comerciais.

Proteção do consumidor.

Introdução aos direitos: societário e comercial.

Contrato de sociedade.

Personificação das sociedades.
312

Contrato social.

Direitos e obrigações dos sócios.

Administração societária.

Dissolução parcial e total da sociedade.

Liquidação da sociedade.

Coligação, transformação, incorporação, fusão e cisão.

Descontinuidade da personalidade jurídica.

Sociedades contratuais em espécies.

Sociedades institucionais (estatutárias).

Falência e recuperação da empresa.

Abordagens ao direito comercial.

Comércio eletrônico.

Direito do consumidor.

Noções gerais e evolução do direito tributário.

Princípios jurídicos da tributação.

Sistema tributário.

Tributo – conceito, espécies e função.

Vigência e aplicação da norma tributária.

Interpretação e integração da legislação tributária.

Fato Gerador.

Obrigação tributária.

Crédito tributário.

Sujeição ativa e passiva em matéria tributária.

Exonerações tributárias.

Infrações e sanções tributárias.

Administração tributária.

Contencioso tributário.

Previdência Social, Assistência Social e a Saúde.

Ministério da Previdência e Assistência Social.

Demais órgãos da Seguridade Social.

Princípios e fontes da Seguridade Social.

Custeio da Seguridade social: natureza jurídica das contribuições social.
313

Segurados e contribuintes.

Arrecadação e recolhimento.

Crimes contra a seguridade social.

Previdência Social.

Sistema nacional Previdenciário e legislação vigente.

Prestações, benefícios e serviços previdenciários.

Legislação tributária: federal, estaduais e municipais.

Princípios constitucionais tributários, elementos fundamentais do tributo,
imunidade e isenção tributária, regulamentos dos impostos.

Principais funções e atividades da contabilidade tributária.

Normas para escriturações dos livros fiscais e contábeis.

Contribuições sociais e tributos sobre o lucro das pessoas jurídicas.

Contribuições sociais sobre o faturamento.

Contabilização de contribuições e impostos.
8.5.3 OBJETIVOS

Compreender as técnicas para a realização da contabilidade tributária e a
aplicação da legislação social do trabalho na contabilidade.
8.5.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos de modo teórico e prático, possibilitando
a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos
propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de
compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento
crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a
emancipação como pessoa e cidadão.
Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e
pesquisa (teórica) de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o
um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas (com exercícios de
fixação), pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo (visitas), palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
314
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a.
As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem
dos
conteúdos,
investigativo,
oportunizando-se
instigante
e
assim,
provocativo
situações
buscando
a
problemas,
qualidade
de
no
modo
ensino-
aprendizagem.
Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens
de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua
própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
8.5.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza
de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e
visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
8.5.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASSONE, Vitório. Direito Tributário. São Paulo: Atlas, 2006.
315
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial V-1, V-2 e V-3.de Acordo com a
nova Lei de Falências. São Paulo: Saraiva, 2006.
DENARI, Zelmo. Curso de direito Tributário. São Paulo: Atlas, 2002.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições do Direito Público e Privado. São Paulo,
Saraiva, 2005.
FABRETTI, Láudio Camargo. Direito Tributário Aplicado: Impostos e Contribuições
das Empresas. São Paulo: Atlas, 2000
FIPECAFI. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. São Paulo: Atlas,
2003.
FUHRER, Maximilianus Cláudio Américo e MILARE, Edis. Manual de Direito Público
e Privado. Editora RT., 2005.
GLADSTON, Mamede. Direito Empresarial Brasileiro: V-1 e V-2. São Paulo: Atlas,
2004.
HERKENHOFF, João Baptista. Introdução ao Direito. Editora Thex, 2006.
MARTINS, Sergio Pinto. Comentários à CLT. São Paulo: Atlas, 2006.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2006.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2006.
MARTINS, Sergio Pinto. Flexibilização das Condições do Trabalho. São Paulo:
Atlas, 2005.
MARTINS, Sergio Pinto. Fundamentos do Direito da Seguridade Social. São Paulo:
Atlas, 2006.
MARTINS, Sergio Pinto. Fundamentos do Direito Processual do Trabalho. São
Paulo: Atlas, 2006.
MARTINS, Sergio Pinto. Instituições de Direito Público e Privado. São Paulo: Atlas,
2006.
MARTINS, Sergio Pinto. Legislação Previdenciária. São Paulo: Atlas, 2006.
MARTINS, Sergio Pinto. Manual do Imposto sobre Serviços. São Paulo: Atlas, 2006.
NASCIMENTO, Amauri mascaro e PINHO, Ruy Rebelo. Instituições de Direito
Público e Privado. São Paulo: Atlas, 2004.
OLIVEIRA, Luiz Martins de et al. Manual de Contabilidade Tributária. São Paulo:
Atlas, 2006.
SOUZA, Thelma de Mesquita Garcia e. Governança Corporativa e o Conflito de
Interesses na Sociedade Anônima V-1 e V-2. São Paulo: Atlas, 2005.
316
VENOSA, Silvio de Salvo e AZEVEDO, Álvaro Villaça. Código Civil Anotado e
Legislação Complementar. São Paulo: Atlas, 2004.
YOSHIAKI, Ichihara. Direito Tributário. São Paulo: Atlas, 2006.
8.6 CONTAS E BALANÇOS
8.6.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina apresenta técnicas para o estudo dos saldos das contas das
Demonstrações Contábeis para constatar seu fluxo de movimentação e sua
existência física, bem como, gerar os indicadores de estrutura e de desempenho,
interpretando-os e reportando-os aos interessados.
Contas e balanços é o conjunto de contas, previamente estabelecido, que
norteia os trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes à entidade, além
de servir de parâmetro para a elaboração das demonstrações contábeis.
A montagem de um Plano de Contas deve ser personalizada, por empresa, já
que os usuários de informações podem necessitar detalhamentos específicos, que
um modelo de Plano de Contas geral pode não compreender.
8.6.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Necessidade e importância da estrutura, análise e interpretação das
demonstrações contábeis.

Sistema de informação contábil e os princípios de contabilidade.

Análise das contas.

Estruturas das demonstrações contábeis.

Introdução à análise de balanços e DRE (Demonstrativo de Resultados
Exercícios): análise horizontal e análise vertical. Tópicos especiais de
análise de relatórios.
8.6.3 OBJETIVOS

Identificar os conhecimentos científicos e técnicos para que os alunos
possam estudar os saldos das contas das Demonstrações Contábeis para
constatar seu fluxo de movimentação e sua existência física.

Refletir
sobre
os
indicadores
de
estrutura
e
de
desempenho,
interpretando-os e reportando-os aos interessados.
317
8.6.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos de modo teórico e prático, possibilitando
a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos
propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de
compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento
crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a
emancipação como pessoa e cidadão.
Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e
pesquisa (teórica) de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o
um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas (com exercícios de
fixação), pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo (visitas), palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a.
As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem
dos
conteúdos,
investigativo,
oportunizando-se
instigante
e
assim,
provocativo,
situações
buscando
a
problemas,
qualidade
de
no
modo
ensino-
aprendizagem.
Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens
de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua
própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, quadro negro, data-show, apostila.
8.6.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
318
questões abertas, debates, trabalhos individuais, em equipe e palestras, tendo como
critérios, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade,
seqüência lógica e visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
8.6.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços. São Paulo: Atlas,
2006.
HOJI, Masakuzu. Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2004.
IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise de Balanços: análise de liquidez e do
endividamento, análise do giro, rentabilidade e alavancagem financeiro. São Paulo:
Atlas, 2006.
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. São Paulo: Atlas, 2003.
8.7 CUSTOS
8.7.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina apresenta técnicas para o estudo dos elementos e vetores de
custos, bem como, os métodos e técnicas de mensuração e contabilização de
custos nas empresas.
As organizações sociais estão inseridas em um ambiente competitivo, no qual
o objetivo principal é gerar lucros para remuneração dos sócios, acionistas e,
principalmente, manter as atividades da empresa.
Nesse sentido, por estar intimamente ligada à geração de lucros, a
contabilidade de custos pode ajudar a reduzi-los, controlando, planejando e
avaliando as despesas geradas pela instituição.
8.7.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Princípios básicos de custos, terminologia, sistemas de custos.

Natureza da Contabilidade de Custos e Conceitos Básicos.

Classificação dos custos.

Materiais diretos.
319

Mão-de-obra direta.

Custos Indiretos de Fabricação.

Métodos de Custeio e apropriação.

Contabilização.

Custos para decisão.

Ponto de equilíbrio.

Custos por Processo.

Orçamento Flexível.

Formação de preço de venda.

Preço de transferência.

Sistema de acumulação de custos.

Margem de contribuição.

Relação custo x volume x lucro.

Análise e Controle.

Relatórios gerenciais de custos.
8.7.3 OBJETIVOS

Compreender as condições técnicas para o estudo dos elementos e
vetores

de custos.
Utilizar os métodos e técnicas de mensuração e contabilização de custos
nas empresas.
8.7.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos de modo teórico e prático, possibilitando
a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos
propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de
compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento
crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a
emancipação como pessoa e cidadão.
Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e
pesquisa (teórica) de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o
um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem.
320
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes.
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a.
As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem
dos
conteúdos,
investigativo,
oportunizando-se
instigante
e
assim,
provocativo
situações
buscando
a
problemas,
qualidade
de
no
modo
ensino-
aprendizagem.
Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens
de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua
própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros,
revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
8.7.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza
de idéias (oral e escrita), viabilidade, coerência com a realidade, seqüência lógica e
visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
321
8.7.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BANKER, Ragiv D. et al. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.
FARIA, Ana Cristina de. Gestão de Custos Logísticos. São Paulo: Atlas, 2005.
HANSEN, Don R. e MOWEN, Maryanne M. Gestão dos Custos, Contabilidade e
Controle. Ed. Thomson Pioneira, 2001
LEONE, Jorge Sebastião Guerra. Curso de Contabilidade de Custos ( texto). São
Paulo: Atlas, 2000.
LEONE, Jorge Sebastião Guerra. Curso de Contabilidade de Custos (exercício).
São Paulo: Atlas, 2000.
MAHER, Michael. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2001.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos (exercícios). São Paulo: Atlas, 2006.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos (texto). São Paulo: Atlas, 2003.
WERNKE, Rodoney. Gestão de Custos. São Paulo: Atlas, 2004.
8.8 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
8.8.1 APRESENTAÇÃO
Estudo das variáveis de decisões contempladas nas atividades da empresa,
voltadas para o ambiente competitivo de negócios.
Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso,
perfil de consumidor entre outros.
8.8.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Estrutura básica e aspectos gráficos e materiais de uma empresa.

Diagnóstico da realidade de empresa no mercado.

Estudando da sistemática desenvolvida nas atividades da contabilidade.

Pratica dos procedimentos contábeis dentro da empresa.

Desenvolvimento da prática profissional do contador.

Conhecimento do plano de contas das empresas.

Execução da escrituração contábil.

Conciliação contábil.

Fechamento de Balancetes Mensais.

Execução da Apuração de Resultado do Exercício.

Exercício da legislação fiscal.
322

Simulação de práticas de criatividade.

Simulação de práticas de integração e trabalho em equipe.

Simulação de práticas na gestão de marketing com controle de qualidade.

Simulação de práticas de liderança em vendas com controle de qualidade.

Simulação de práticas de compra, logística de suprimento e produção com
controle de qualidade.

Simulação de práticas de mensuração de custos com controle de
qualidade.

Simulação de práticas de logística de distribuição com controle de
qualidade.

Simulação de práticas de gestão de tesouraria com controle de qualidade.

Simulação de práticas de R&H com controle da qualidade.

Simulação de práticas de gestão de serviços gerais com controle da
qualidade.

Simulação de avaliação do desempenho organizacional com base em
variáveis da contabilidade financeira e gerencial.

Simulação de tópicos estratégicos e competitivos da organização.
8.8.3 OBJETIVOS

Compreender as condições técnicas para o estudo das variáveis de
decisões contempladas nas atividades da empresa, voltadas para o
ambiente competitivo de negócios.

Identificar os conceitos fundamentais para produzir os conhecimentos
necessários para analisar projetos e decidir sobre a sua viabilidade.

Compreender, planejar, executar e controlar projetos.

Compreender o significado, a importância e os fatores críticos de sucesso
do gerenciamento de projetos nas organizações.

Identificar a metodologia e as ferramentas de planejamento e controle de
projetos tendo em vista pré-requisitos como tempo, custo e qualidade.

Compreender o papel e as inter-relações do gerente de projetos nas
organizações.
323
8.8.4 METODOLOGIA
Consideram-se relevantes os referenciais teóricos, pois estes são os
pressupostos essenciais que contribuem para nortear a prática de estudos e de
elaboração de projetos.
No que se refere aos conceitos e metodologias da Elaboração e Análise de
Projetos, as aulas serão expositivas – dialogadas, com apoio de material
previamente preparado e distribuído aos alunos, articulando com os principais
conceitos da disciplina.
Durante as aulas os alunos serão mobilizados a refletir sobre o tema objeto
da aula – elaboração de projetos, propiciando assim um aprendizado mais efetivo,
investigativo, reflexivo que os mobilize a criatividade no seu dia-a-dia, quanto à
interpretação de dados e ao conhecimento dos diversos processos racionais e
tomadas de decisões em suas funções técnicas.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, quadro negro, data-show, apostila.
8.8.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Para isso serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita,
oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos.
Critérios, como visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento
estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores,
orientação para o resultado, solução de problemas, e capacidade de trabalhar em
equipe.
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo
dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o
caráter criativo do aluno.
324
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
8.8.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GRAMIGNA, Maria Rita Miranda. Jogos de Empresa e Técnicas Vivenciais.
Editora Makron, 1996.
JALOWITZKY, Marise. Manual Comentado de Jogos e Técnicas de Vivências.
Editora Sulina, 2002.
KIRBY, Andy. 150 Jogos de Treinamento. T&D Editora, 1995.
KROEHNERT, Gary. Instruções Básicas Para Treinamentos em Empresas: um
manual prático. Editora Manole, 2000.
SUGIURA, Tadashi. Introdução a Jogos de Treinamento para Equipes. Editora
Qualitymark, 1998.
VICENTE, Paulo. Jogos de Empresas: A Fronteira do Conhecimento em
Administração de Negócios. Ed. Makron, 2000.
8.9 ESTATÍSTICA APLICADA
8.9.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina apresenta técnicas para o estudo das ferramentas de
estatística descritiva na aprendizagem do conhecimento das ciências contábeis.
Bases conceituais de Estatística. Coleta, Organização, Análise e interpretação de
dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.
Estatística é uma ferramenta (ou método) que contribui para interpretar e
analisar grandes conjuntos de números.
É a ciência da análise de dados, como os dados podem ser recolhidos,
organizados e analisados, como podem ser retiradas conclusões carretas a partir
desses dados.
Sem a estatística seria impossível efetuar sondagens políticas, apresentar os
números mensais do desemprego, efetuar o controlo de qualidade dos bens de
consumo, medir os níveis de audiência dos programas de televisão ou efetuar o
planejamento de campanhas de marketing.
325
8.9.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Conceitos básicos.

Séries estatísticas.

Medidas de tendência central.

Medidas separatrizes.

Medidas de dispersão.

Medidas de assimetria e curtose.

Probabilidade.

Cálculo de probabilidades.
8.9.3 OBJETIVOS

Conhecer as condições técnicas para o estudo das ferramentas de
estatística descritiva na aprendizagem do conhecimento das ciências
contábeis.

Compreender a importância do estudo e pesquisa no desenvolvimento da
capacidade de análise e síntese.

Identificar as informações básicas indispensáveis para iniciar-se em
pesquisa científica.

Compreender como se dá a organização de um trabalho de pesquisa.

Apresentar considerações sobre o ato de ler, suas características,
importâncias e discutir os processos de pesquisa para a elaboração de um
projeto de pesquisa.

Identificar os requisitos metodológicos para um estudo mais racional e
aplicação de normas práticas na apresentação de trabalhos escolares e
monografias.

Caracterizar a estatística: descritiva-dedutiva e indutiva, elaborar projetos
de pesquisa, executar pesquisa e distribuí-las em freqüência, identificar
as medidas de posição e dispersão e calcular probabilidade.
8.9.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos de modo teórico e prático, possibilitando
a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos
propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de
326
compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento
crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a
emancipação como pessoa e cidadão.
Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e
pesquisa (teórica) de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o
um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas (com exercícios de
fixação), pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo (visitas), palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a.
As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem
dos
conteúdos,
investigativo,
oportunizando-se
instigante
e
assim,
provocativo
situações
buscando
a
problemas,
qualidade
de
no
modo
ensino-
aprendizagem.
Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens
de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua
própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
8.9.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza
327
de idéias (oral e escrita), viabilidade, coerência com a realidade, seqüência lógica e
visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
8.9.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EPPRECHT, Eugênio Kahn, et al. Controle Estatístico de Qualidade. São Paulo:
Atlas, 2005.
HOFFMANN, Ronaldo e VIEIRA, Sonia. Elementos de Estatística. São Paulo:
Atlas, 2003.
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística Usando o Excel. Rio de Janeiro: Campus,
2005.
MARTINS, Gilberto de Andrade e FONSECA, Jairo Simon da. Curso de Estatística.
São Paulo: Atlas, 1996.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Atlas,
2005.
MUROLO, Afrânio Carlos et al. Estatística para Cursos de Economia,
Administração e Ciências Contábeis. V-1. São Paulo: Atlas, 1999.
SMAILES, Joane e MCGRANE, Ângela. Estatística Aplicada na Administração
com Excel. São Paulo: Atlas, 2002.
8.10 ÉTICA GERAL E COMERCIAL
8.10.1 APRESENTAÇÃO
Estudo da ética em suas principais abordagens, bem como, disseminá-la,
principalmente no convívio social, empresarial e profissional.
Existe um campo muito fértil para a aplicação da ética comercial e existem
evidências demonstrando que agir conforme a ética efetivamente dá bons resultados
financeiros e não financeiros.
Abordar a ética de uma forma geral, e como esta influencia o comportamento
dos técnicos nesta área no exercício de suas atividades.
Justifica-se pela necessidade de que as questões éticas sejam mantidas e
respeitadas de forma rigorosa nos tempos atuais, tendo em vista a maior exposição
328
a que estão sujeitas as empresas, o comércio e, por conseguinte, os técnicos que
atuam nesta área.
8.10.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Moral e ética

Definições, sua importância no dimensionamento humano.

Fundamentação de ética: pessoa humana, atributos principais, fim e
último.

Os bem, principais posicionamentos éticos.

Valores: definições, valores supremos.

A ética e as mudanças sócio-culturais.

O mundo em que vivemos: posicionamento da ética, a realidade brasileira
face ao progresso moral.

Inteligência emocional.

A Formação Ética e as profissões.

Formação ética dos profissionais.

Profissionais da contabilidade.

A ética profissional e o trabalho humano.

Deveres profissionais.

Conduta do profissional de contabilidade.

Código de ética Profissional do Contabilista.

Segredo profissional.

Legislação da Profissão Contábil.
8.10.3 OBJETIVOS

Compreender a ética em suas principais abordagens, bem como,
disseminá-la, principalmente no convívio social, empresarial e profissional.

Perceber as características desta profissão e seus fundamentos, normas,
legislação e bases éticas.

Interpretar o modo como se dá o processo de fiscalização dos Conselhos
nesta área, nas empresas e aos profissionais da área.
329
8.10.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos de modo teórico e prático, possibilitando
a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos
propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de
compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento
crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a
emancipação como pessoa e cidadão.
A metodologia utilizada será conduzida pelo professor, mostrando os
aspectos éticos e legais que regulamentam os procedimentos de estudos, ilustrando
com casos reais inerentes a atividades administrativas tanto as corretas como de
autuações.
Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e
pesquisa teórica de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o
um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a.
As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem
dos
conteúdos,
investigativo,
oportunizando-se
instigante
e
assim,
provocativo
situações
buscando
a
problemas,
qualidade
de
no
modo
ensino-
aprendizagem.
Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens
de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua
própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
330
8.10.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza
de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade sequência lógica e
visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
8.10.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMARGO, Marculino. Ética na Empresa. Editora Vozes, 2006.
CFC. Conselho Federal de Contabilidade. Ética na Profissão do Contador, 2006.
CRUZ,
Sebastião
C.
Velasco
E.
Globalização,
Democracia
e
Ordem
Internacional: Ensaios de Teoria e História. Editora UNESP, 2004.
HBR. Coleção Harvard Business Review. Ética e Responsabilidade Social nas
Empresas. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
RACHELS, James. Elementos da Filosofia Moral. Editora Gradiva, 2004.
RUSSELL, Bertrand. Sociedad Humana – Etica y Politica. Editora Catedra, 1987.
VAZQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética. Editora Civilização Brasileira, 2005.
8.11 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
8.11.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina apresenta condições para que os alunos possam estudar e
refletir sobre a evolução e as funções da administração e a relação com o ambiente
contemporâneos das organizações.
331
São os responsáveis pela administração global da organização. Estabelecem
políticas operacionais e conduzem a interação da organização com seu meio
ambiente.
É essencialmente teórica a começar de seu título. Mas um dos seus objetivos
é exatamente apresentar as diversas teorias que, ao longo do tempo, serviram e
ainda servem para orientar o trabalho do administrador de empresas em suas
tomadas de decisões. Entretanto, o modo de atuar do professor em sala de aula é
de vital importância para despertar nos alunos o interesse pelo aprendizado dessas
teorias e sua compreensão no contexto das organizações empresariais.
8.11.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Gerenciamento e funcionalidade do sistema corporativo da empresa

Conceitos básicos de administração.

Esquema de classificação das atividades administrativas.

Funções de administração geral e de administração específica.

A evolução da Administração como ciência.

Administração científica, teoria da burocracia, teoria geral de sistemas e
abordagem contingencial da administração.

Organização e os estilos gerenciais: administração por objetivos.

Auto-conhecimento, criatividade, desenvolvimento da visão e identificação
de oportunidades, validação de uma idéia, construção de um Plano de
Negócios e negociação.
8.11.3 OBJETIVOS

Conceituar discutir e defender idéias sobre a evolução e as funções da
administração e a relação com o ambiente contemporâneos das
organizações.
8.11.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, o domínio destes, articulando com a sua
realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens,
332
despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de
incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão.
Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e
pesquisa teórica de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o
um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a.
As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem
dos
conteúdos,
investigativo,
oportunizando-se
instigante
e
assim,
provocativo
situações
buscando
a
problemas,
qualidade
de
no
modo
ensino-
aprendizagem.
Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens
de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua
própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
8.11.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza
de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade; seqüência lógica e
visão critica.
333
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
8.11.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CABRAL, E. H. S. Terceiro Setor. Editora Saraiva. 2006
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração – Edição
Compacta. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
DRUCKER, Peter. Introdução à Administração. Editora Thomson Pioneira, 1998.
KWASNICKA, Eunice Laçava. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas,
2004.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração – Edição
Compacta. São Paulo: Atlas, 2006.
MOTTA, Fernando C. P.; VASCONCELOS, Isabella F. G. Teoria Geral da
Administração. São Paulo: Thomson, 2002.
8.12 FUNDAMENTOS DO TRABALHO
8.12.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina apresenta condições para que o aluno possa refletir sobre o
Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e históricas; o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho
como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no
mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do
trabalhador.
8.12.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

O ser social.

Mundo do trabalho.

Sociedade.

Dimensões do trabalho humano.

Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho.

O trabalho como mercadoria: processo de alienação.
334

Emprego, desemprego e subemprego.

O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho.

O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo
do trabalho, qualificação do trabalho e do trabalhador.

Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
8.12.3 OBJETIVOS

Compreender as idéias em relação ao trabalho humano nas perspectivas
ontológicas e históricas.

Compreender o trabalho como realização humana e o ser humano como
produtor da sobrevivência e da cultura.

Problematizar o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica
capitalista.

Demonstrar conhecimentos sobre as transformações no mundo do
trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do
trabalhador.
8.12.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando
com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas
linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo,
reflexivo e de incentivo a pesquisa no sentido de emancipar-se como pessoa e
cidadão.
Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência, mobilização para a pesquisa
de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o um sujeito capaz
de conduzir sua própria aprendizagem.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas; estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a.
335
As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem
dos
conteúdos,
investigativo,
oportunizando-se
instigante
e
assim,
provocativo
situações
buscando
a
problemas,
qualidade
de
no
modo
ensino-
aprendizagem.
Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens
de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua
própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
8.12.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios de
avaliação, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade,
seqüência lógica e visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
8.12.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
336
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa
integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de
final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1978.
HOBSBAWM, E. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São
Paulo: Editora da UNESP, 1995.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.
Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à
democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:
Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e
conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências
sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
8.13 INFORMÁTICA
8.13.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina apresenta técnicas para o estudo dos recursos computacionais
de geração de textos, planilhas eletrônicas, banco de dados e de apoio a
conferências.
Nos dias atuais a informática, além de ter conquistado um grande avanço
tecnológico, está inserida nos mais diversos segmentos da sociedade, e em todo o
mercado (mundo) de trabalho.
A importância fundamental desta disciplina se dá através do desenvolvimento
dos conteúdos, da preparação técnica e capacidade para reconhecer e identificar os
principais componentes de um computador e utilizar os diversos recursos que este
disponibiliza como ferramentas nos mais diferentes setores da sociedade.
337
8.13.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

A organização.

Processamento de dados e sistemas de informação contábil-financeiros.

Ciências contábeis, banco de dados e sistemas.

Histórico: processamento de dados.

O computador: hardware.

O computador: software.

Processamento de dados: soluções.

Microprocessador – microinformática.

Sistemas operacionais.

Entendendo sistemas operacionais e ambiente gráfico.

Entendendo processadores de texto.

Entendendo planilhas de cálculos.

Entendendo gerenciadores de banco de dados.

Entendendo apresentação em PowerPoint.

Usando a Internet.

Tópicos especiais relativos às inovações tecnológicas computacionais –
contemporâneas.
8.13.3 OBJETIVOS

Utilizar-se dos recursos computacionais de geração de textos, planilhas
eletrônicas, banco de dados e de apoio a conferências.

Conhecer a arquitetura geral de um computador, seus principais
componentes.

Reconhecer e identificar os principais periféricos e suas funções.

Compreender as funções do Sistema Operacional e o Painel de Controle,
a manipulação de arquivos e pastas.

Conhecer a criação e formatação de textos, bem como os recursos dos
Editores de Texto.

Conhecer a funcionalidade das planilhas eletrônicas e a construção,
formatação e funções das mesmas.

Dominar a criação e formatação de slides, bem como os recursos dos
Editores de Slides.
338
8.13.4 METODOLOGIA
As aulas serão baseadas no eixo teoria-prática, explorando e articulando os
conteúdos propostos, os conceitos, práticas, contribuindo para que os estudantes
apliquem no laboratório de informática o conhecimento adquirido nas aulas de modo
problematizador, investigativo, reflexivo e significativo para o seu contexto a fim de
atuar de modo crítico, criativo e transformador.
Para isso faz-se necessário que se faça uma identificação dos principais
problemas no ensino e na aprendizagem de informática, apresentando um estudo
sobre o uso da informática, abordando como pode ser utilizada para melhorar e
qualificar técnicos para atuarem no mundo do trabalho, a partir da identificação de
conceitos, metodologias aplicadas em sala de aula e no laboratório de informática.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
8.13.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Por isso é contínua e tem por objetivo mensurar a qualidade do processo
ensino-aprendizagem.
Para tanto o estudante será avaliado através de prova escrita contendo
questões objetivas e dissertativas, além da sua participação nas aulas práticas e
atividades extracurriculares.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
339
8.13.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CORNACHIONE JR., Edigard B. Informática Aplicada às Áreas de Contabilidade,
Administração e Economia (livro texto). São Paulo: Atlas, 2001.
CORNACHIONE JR., Edigard B. Informática Aplicada às Áreas de Contabilidade,
Administração e Economia (livro exercício). São Paulo: Atlas, 2003.
SANTOS, Aldemar de A. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2003.
GIL, Antonio de Loureiro. Qualidade Total em Informática. São Paulo: Atlas, 1999.
GUEVARA, Praza Antonio. Informática Aplicada a La Gestion de La Empresa.
Espanha: Editora Pirámide, 2004.
8.14 INTRODUÇÃO A ECONOMIA
8.14.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina apresenta condições para o estudo dos aspectos importantes
da economia, bem como, as ações sociais, políticas, empresariais e institucionais no
relacionamento e tratamento com ciência.
Esses conteúdos visam despertar a percepção das influências e/ou reflexos
da economia, na política, na sociedade como um todo, na própria realidade do
aluno, embasando a análise, diagnóstico e decisões a serem tomadas, pois o
ambiente econômico hoje muitas vezes se apresenta como fator de ameaças, mas
também de oportunidades para as organizações e para as pessoas nas mais
diversificadas circunstâncias da vida.
8.14.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Evolução do pensamento econômico.

Fundamentos da economia: conceito, escassez e problemas econômicos,
economia positiva e economia normativa, relação da economia com as
demais ciências, divisão do estudo econômico.

Comportamento do consumidor, comportamento da firma e funcionamento
do comércio.

Oferta e demanda no Mercado de bens e serviços.

Microeconomia e Macroeconomia.

Contas Nacionais (investimento, impostos, tributos, produção, governo).

Teoria da determinação da renda.
340

Inflação.

Deflação.

Economia internacional.

Economia no setor público.

Crescimento e desenvolvimento econômico.
8.14.3 OBJETIVOS

Compreender os conceitos e instrumentos básicos de análise da
Economia, para melhor compreender os fenômenos econômicos da sua
realidade, principalmente da economia local e também brasileira.

Compreender os aspectos relacionados ao comportamento e interação de
agentes econômicos individuais, quanto aos elementos de uma análise em
perspectiva maior, envolvendo o sistema econômico na sua totalidade.

Identificar o instrumental necessário para a compreensão dos conceitos
básicos da teoria elementar do funcionamento do mercado e da inserção
da unidade produtora no sistema econômico.

Identificar os aspectos importantes da economia, bem como, as ações
sociais, políticas, empresariais e institucionais no relacionamento e
tratamento com a ciência.
8.14.4 METODOLOGIA
A metodologia de ensino abrange aulas expositivas, com questionamentos
orais, debates, estudo de texto com aplicação de estudos dirigidos, dinâmicas de
grupo, utilização de recursos audiovisuais, aplicação de exercícios individuais e em
grupo.
Sempre que adequado os assuntos serão relacionados ao momento
econômico e as matérias divulgadas no âmbito dos jornais, das TVs, oportunizando
aos alunos o desenvolvimento do pensamento científico, de modo problematizador,
instigante e investigativo que os desafie a pesquisa e ao conhecimento de modo
crítico e criativo.
341
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
8.14.5 AVALIAÇÃO
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual se
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, de ensino
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados e o seu desempenho, em diferentes
situações de aprendizagem.
Serão observados os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração ao invés da
memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras.
Critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com
a realidade, seqüência lógica, senso critico.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
8.14.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOUZA, Neli De Jesus de. Curso de Economia. São Paulo: Atlas, 2003.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de Et Al. Economia Brasileira
Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2005.
342
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: Micro e Macro. São
Paulo: Atlas, 2006.
MATOS, Orlando Carneiro de. Economia Básica. São Paulo: Atlas, 2000.
8.15 MATEMÁTICA FINANCEIRA
8.15.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina apresenta o estudo dos métodos e técnicas de cálculos
financeiros na aprendizagem do conhecimento das ciências contábeis.
É uma disciplina muito importante no dia-a-dia das pessoas, para a análise de
algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo,
porque o sistema financeiro atual possui diversas nuances como financiamento,
empréstimos, compra no crediário ou com cartão de crédito, aplicações financeiras,
investimentos entre outras situações.
Todas as movimentações financeiras são baseadas na estipulação prévia de
taxas de juros. Ao realizarmos um empréstimo a forma de pagamento é feita através
de prestações mensais acrescidas de juros, isto é, o valor de quitação do
empréstimo é superior ao valor inicial do empréstimo, a essa diferença damos o
nome de juros.
A Matemática Financeira tem se tornado uma poderosa ferramenta de análise
de problemas de investimento, sejam estes simples, como a aquisição de um
produto qualquer de uso imediato, seja a análise de um projeto de investimento num
empreendimento industrial de alto custo.
8.15.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Conceitos gerais de juros simples;

Juros compostos;

Descontos;

Matemática financeira e inflação;

Matemática financeira e empréstimos para capital de giro;

Matemática financeira, reciprocidade bancária e taxa de over;

Fluxo de caixa;

Coeficiente de financiamento;

Matemática financeira e estratégias comerciais de compra e venda;
343

Análise de investimentos e reposição de ativos;

Matemática financeira e títulos de renda fixa;

Sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos. Matemática
financeira e avaliação de ações.
8.15.3 OBJETIVOS

Compreender o uso de métodos e técnicas para efetuar cálculos
financeiros na aprendizagem do conhecimento das ciências contábeis.

Compreender a capacidade de descobrir fatos novos a partir de condições
dadas, aplicando o método dedutivo.

Identificar informações e conhecimentos sobre os diversos tipos de
conceitos e métodos utilizados em Matemática Financeira.

Conhecer os métodos e técnicas para efetuar cálculos financeiros na
aprendizagem do conhecimento das ciências administrativas.
8.15.4 METODOLOGIA
Partindo-se do principio de que o ser humano é um elemento pensante e está
em constante interação com o ambiente em que vive, busca-se uma didática em
função de que a própria prática pedagógica, em si mesma, encerra um caráter
político, exigindo a competência técnica e permeada pela competência humana.
Pretende-se articular uma conexão entre teoria e prática, processo interativo e
participativo, envolvendo professor e aluno, despertando-o para o senso crítico,
reflexivo, investigativo, oportunizando o debate, bem como vivencias de situações o
mais próximo da realidade do aluno, culminando com a ação transformadora e
emancipadora.
É interessante ao trabalhar a matemática financeira, que se explore em sala
de aula com os alunos as técnicas para o estudo dos métodos e cálculos financeiros
na aprendizagem do conhecimento das ciências contábeis de modo significativo e
interativo. Que se aprofunde os conceitos e que possam compreender de fato as leis
de mercado.
344
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros,
revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila e tudo o que possa envolvê-los na matemática financeira.
8.15.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras.
A avaliação da aprendizagem será de forma que o educando demonstre
conhecimento dos conteúdos ministrados na disciplina, saiba se comunicar de forma
clara e adequada dentro do contexto desta disciplina e aplique seus conhecimentos
na resolução de pesquisas e/ou situações-problemas, tendo como critérios, clareza
de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, sequência lógica e
senso critico.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
8.15.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas Aplicações. São Paulo:
Atlas, 2006.
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. São Paulo: Atlas, 2006.
BRUNI, Adriano Leal e FAMÁ, Rubens. Matemática Financeira com HP 12C e
Excel. São Paulo: Atlas, 2004.
BRUNI, Adriano Leal. Administração de Custos, Preços e Lucros com
aplicações na HP 12C e Excel. V.5. São Paulo: Atlas, 2006.
HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia Econômica e Análise de Custos. São
Paulo: Atlas, 2000.
345
MERCHEDE, Alberto. Matemática Financeira: para Usuários de Excel e HP 12C.
São Paulo: Atlas, 2001.
8.16 REDAÇÃO COMERCIAL
8.16.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina apresenta condições para o estudo dos aspectos lingüísticos e
gramaticais pertinentes à produção textual na área de Ciências Contábeis.
Sua importância está justamente no fato de levar o aluno à construção de
textos técnicos pertinentes ao discurso do contador. De desenvolver estudos
lingüísticos sobre as principais dificuldades no uso da língua materna na produção
textual na área contábil.
8.16.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Aspectos lingüísticos da comunicação escrita.

O texto técnico.

A abordagem instrumental.

Níveis de linguagem.

A organização do texto.

O parágrafo.

As funções da linguagem.

Aspectos estruturais dos textos técnicos.

Estrutura e organização do ofício.

Estrutura e organização do requerimento.

Estrutura e organização do atestado.

Estrutura e organização da ata.

Estrutura e organização da procuração.

Estrutura e organização do relatório.

Estrutura e organização de circular.

Estrutura e organização do memorando.

Estrutura e organização do regulamento.

Estrutura e organização do estatuto.

Estrutura e organização da convocação.

Estrutura e organização do aviso.
346

Estrutura e organização do bilhete.

Estrutura e organização da ordem de serviço.

Estrutura e organização de declaração.

Estrutura e organização do edital.

Estrutura e organização de recibo.

Aspectos gramaticais pertinentes à linguagem contábil.
8.16.3 OBJETIVOS

Compreender os aspectos lingüísticos e gramaticais pertinentes à
produção textual na área de Ciências Contábeis.

Construir textos técnicos pertinentes ao discurso do contador.

Desenvolver estudos lingüísticos sobre as principais dificuldades no uso
da língua materna na produção textual na área contábil.

Utilizar a reflexão crítica acerca da leitura e da escrita necessárias ao
processo
ensino-aprendizagem
da
Redação
Oficial
como
prática
imprescindível na vida diária/profissional do promotor/a de eventos,
observando-se as normas gramaticais vigentes.

Demonstrar domínio de comunicação escrita, quanto à coesão e coerência
textual, à correção e à clareza da linguagem, do ponto de vista da norma
gramatical.

Dominar as técnicas e procedimentos requeridos a uma correspondência
oficial.
8.16.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando
com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas
linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo,
reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo,
palestras, apresentação de seminários, debates, desenvolvimento de projetos
interdisciplinares com acompanhamento do professor/a, visando oportunizar
347
diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito
capaz de buscar a sua própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
8.16.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Por isso é contínua e tem por objetivo mensurar a qualidade do processo de
ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração de artigos e participação de seminários e analise de projetos, estudos de
casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações
de textos, discussão de temas em seminários e palestras.
A avaliação da aprendizagem será de forma que o educando demonstre
conhecimento dos conteúdos ministrados na disciplina, saiba se comunicar de forma
clara e adequada dentro do contexto desta disciplina e aplique seus conhecimentos
na resolução de pesquisas e/ou situações-problemas.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
8.16.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASPARY, Adalberto. Português nas Comunicações Administrativas.
BARBOSA, Severino Antonio M. Redação: 5ª ed. Campinas, Papiros, 1989.
CINTRA, Anna Maria Marques, MARQUESI, Sueli Cristina e FONSECA, José Ismar
(1992). Português Instrumental para a Área de Ciências Contábeis. São Paulo,
Atlas. Gramáticas normativas e manuais de ensino.
348
MARQUES, Ana Maria et aliii. Português Instrumental para a área de Ciências
Contábeis. São Paulo, Atlas, 1992.
MEDEIROS,
João
Bosco.
Português
Instrumental:
Para
Cursos
de
Contabilidade, Economia e Administração. São Paulo: Atlas, 2005.
NADOLKIS, Hêndricas.Comunicação Redacional Atualização. São Paulo, IBEP,
1994.
PINTO, Elisa Guimarães. A articulação do texto. São Paulo Paulo, Ática.
SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. 5ª. ed. São Paulo, Globo, 1992.
SOARES, Magda e CAMPOS, Edson Nascimento. Técnica de Redação. Rio de
Janeiro: Livro Técnico, 1978.
VANOYE, Francis. Usos da linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 1978.
ZIBERKNOP, Lúbia Scliar e MARTINS, Dileta Silveira. Português Instrumental.
São Paulo: Atlas, 2004.
8.17 TEORIA GERAL DA CONTABILIDADE
8.17.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina apresenta condições para o estudo dos principais fatos
históricos inerentes ao conhecimento contábil no tempo e no espaço, inclusive no
Paraná.
Nesse sentido é preciso envolvimento do aluno no contexto atual dos
negócios, porque a realidade exige que a sua preparação não mais se restrinjam
apenas ao conhecimento das técnicas de registro contábil e de preparação de
demonstrações contábeis.
O atual grau de complexidade das operações e eventos e seus
desdobramentos econômico-contábeis exigem conhecimento das bases teóricas da
disciplina, para que estas sejam aplicadas de maneira consciente, não automática,
na solução de problemas reais.
8.17.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Pensamento contábil: primórdios, evolução e contemporaneidade.

Evolução do conceito e dos procedimentos contábeis nos continentes:
europeu, americano, latino-americano, no Brasil e no Paraná.

Conceito, objetivo, finalidade e metodologia da contabilidade.

Seguimentos, abordagens x usuários da contabilidade.
349

Profissionais da contabilidade.

Evolução histórica da ciência contábil.

Doutrina Contábil.

Estrutura conceitual básica da contabilidade.

Evolução e importância da Contabilidade no mundo moderno.

Conceitos fundamentais da Contabilidade: bens, direitos, obrigações,
ativo,
passivo,
despesa,
receita,
inventários,
fatos
contábeis,
administrativos, escrituração e lançamentos.

Noções de débito e crédito.

Contabilidade entre matriz e filial.

Demonstrações contábeis.

Consolidação de Demonstrações Contábeis.

A contabilidade comercial e a informática. Importação e exportação.
8.17.3 OBJETIVOS

Identificar os principais fatos históricos inerentes ao conhecimento contábil
no tempo e no espaço, inclusive no Paraná.

Compreender o conhecimento teórico-científico da contabilidade que será
base à compreensão da ciência contábil e para o desenvolvimento das
funções do contador.
8.17.4 METODOLOGIA
Para evitar que ocorra apenas um ensino e uma aprendizagem meramente
mecânica no ensino dos conteúdos desta disciplina, pretende-se dar oportunidade
ao aluno de questionar, buscar conhecimentos de forma individual e construtiva,
tornando-se sujeito ativo dentro todo o processo, através de aulas que possam
implementar uma ação participativa, focada no sujeito da aprendizagem,
mobilizando-o para a pesquisa, a criatividade, o pensamento crítico, incentivando à
leitura não só de textos técnicos que serão tratados em sala de aula, como também
dos diversos assuntos inerentes a profissão contábil, sempre veiculados na mídia, e
nas revistas técnicas.
O processo educacional obterá maior eficácia quanto maior for o
envolvimento e a participação dos estudantes nas atividades ensino-aprendizagem.
350
Seminários, simulações, pesquisas e análises de casos, contribuirão sobremaneira
nesse processo de aprendizagem.
Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e
pesquisa teórica de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o
um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a.
As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem
dos
conteúdos,
investigativo,
oportunizando-se
instigante
e
assim,
provocativo,
situações
buscando
a
problemas,
qualidade
de
no
modo
ensino-
aprendizagem.
Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens
de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua
própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
8.17.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, tendo como critérios,
clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência
lógica e senso critico.
351
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
8.17.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HENDRIKSEN, Eldon S. e Breda, Michael F. Van. Teoria da Contabilidade. São
Paulo: Atlas, 1999.
IUDICIBUS, Sergio e MARION, José Carlos. Introdução à Teoria da Contabilidade.
São Paulo: Atlas, 2002.
IUDICIBUS, Sergio et al. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.
LEITE, Carlos Eduardo Barros. A Evolução das Ciências Contábeis no Brasil. São
Paulo: FGV, 2005.
MARTINS, Eliseu e LOPES, Alexsandro Broedel. Teoria da Contabilidade. São
paulo: Atlas, 2005.
MARTINS, Eliseu e LOPES, Alexsandro Broedel. Teoria da Contabilidade: uma nova
Abordagem. São Paulo: Atlas, 2000
SÁ, Antonio Lopes de. Teoria da Contabilidade. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
SCHMIDT, Paulo et al. Fundamentos da Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas,
2005.
SCHULER, Maria, Comunicação Estratégica. São Paulo: Atlas, 2004.
9.
ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
–
TÉCNICO
EM
INFORMÁTICA
SUBSEQUENTE
9.1 ANÁLISE E PROJETOS
9.1.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina terá como foco de estudo a introdução a Sistemas de
Informação, o levantamento
e
modelagem
de
Dados e a análise e o
desenvolvimento de Sistema.
É importante que se aprenda a utilizar as metodologias e técnicas atuais de
projetos de sistemas, e que se apresente ao aluno os conceitos, técnicas,
ferramentas e modelos que permitem projetar sistemas, além de descrever o
desenvolvimento realizado ao longo do projeto, através de documentação.
352
Explorar também sistemas de software, desde a especificação até a
implementação do sistema de informação, com foco na fase de análise do processo
adotado, metodologias de mercado, ambientes operacionais e linguagens.
9.1.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Fases da concepção de projetos.

Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de
desenvolvimento.

Estudo do sistema de informação de uma empresa.

Conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de
Informações.

Ciclo de vida de sistemas.

Procedimentos operacionais passíveis de sistematização.

Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades.

Requisitos para a elaboração de projetos consistentes.

Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas.

Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de
informatização.

Ferramentas para desenvolvimento de projetos.

Diagrama de entidade e relacionamentos (DER).

Diagrama de fluxo de dados (DFD).

Criação de dicionários de dados.

Especificação de processos.

Objetivo e importância dos relatórios de sistema.

Apresentação de projeto final.

Ferramentas de modelagem de sistemas.
9.1.3 OBJETIVOS

Realizar atividades de projetos de sistemas, bem como empregar as
metodologias mais utilizadas e atuais para implementação das atividades
mencionadas.

Conhecer as metodologias e técnicas atuais de projetos de sistemas, e
que se apresente ao aluno os conceitos, técnicas, ferramentas e modelos
353
que permitem projetar sistemas.

Identificar o desenvolvimento do projeto através de documentação.
9.1.4 METODOLOGIA
Tem como premissa básica o incentivo à pesquisa e à autonomia para a
busca do conhecimento.
Pretende-se, através do desenvolvimento dos conteúdos, a preparação
técnica do aluno e a sua capacidade para utilizar as diferentes tecnologias
emergentes relativas à área de atuação do curso.
Sendo assim, deseja-se oportunizar a busca de informações, analisá-las e
selecioná-las, valorizando a reflexão, a pesquisa, o pensamento crítico e
investigativo.
Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e
pesquisa (teórica) de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o
um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo (visitas), palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a.
As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem
dos
conteúdos,
investigativo,
oportunizando-se
instigante
e
assim,
provocativo,
situações
buscando
a
problemas,
qualidade
de
no
modo
ensino-
aprendizagem.
Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens
de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua
própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
354
9.1.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Para isso serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita,
oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos,
tendo como critérios, visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento
estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores,
orientação para o resultado, solução de problemas e capacidade de trabalhar em
equipe.
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo
dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o
caráter criativo do aluno.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
9.1.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental. Editora Interciência,
Rio de Janeiro, 2000.
DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São
Paulo: Editora Campus, 1989
DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ.
LTC, 1994.
GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC,
1983. GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software.
Porto Alegre:Bookman, 2003, 207p.: il. (Coleção Schaum).
CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada a
Objeto. 2ª edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006.
NASCIMENTO Luciano Prado Reis.
O usuário e o desenvolvimento de
Sistemas. Florianópolis Visual Books 2003.
POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio de
355
Janeiro. Ciência Moderna, 2002.
9.2 BANCO DE DADOS
9 . 2 . 1 AP R E S E N T AÇ ÃO
C o n ce i t o s , definição e aplicação de bancos de dados, m odelagem de
dados e os mecanismos de acesso e consulta.
9.2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Conceitos e características; Tipos de banco de dados.

Sistemas de gerenciamento de banco de dados.

Modelo de dados, conceitos, objetivos e relacionamentos.

Modelo de entidades e relacionamentos, conceitos e arquitetura.

Normalização de dados, conceitos, funcionalidades e processos.

Linguagem de consultas – SQL, conceitos e funcionalidades; Conexões
com o banco de dados.
9.2.3 OBJETIVOS

Compreender os conceitos de bancos de dados, m odelagem de dados e
os mecanismos de acesso e consulta.

Identificar o gerenciamento interno de um Sistema de Gerência de Banco
de Dados.

Compreender o conceito de transação: seus estados e suas propriedades.

Conhecer as técnicas para execução concorrente de transações em um
SGBD.

Identificar as instruções da SQL embutida no código de uma aplicação que
acessa um SGBD.
9.2.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando
com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas
linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo,
reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão.
356
Propõem-se aulas expositivas dialogadas com exercícios de fixação,
pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de
campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debate, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a.
Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens
de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua
própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
9.2.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Para isso serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita,
oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos.
Critérios, como visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento
estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores,
orientação para o resultado, solução de problemas, e capacidade de trabalhar em
equipe.
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo
dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o
caráter criativo do aluno.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
357
9.2.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.
ETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. BANCOS DE DADOS.
Edgard Blucher. 1 ª EDIÇÃO.
DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.
ELMASRIRamez E.,
NAVATHE
Shamkant. Sistema de Banco de
Dados. Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição.
9.3 FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES
9.3.1 APRESENTAÇÃO
Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e
Software, Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e
Evolução das arquiteturas.
Com o crescimento econômico da informação e a necessidade de sua
distribuição global, indústrias inteiras estão sendo transformadas através da
aplicação de informação e das tecnologias de comunicação.
No nível organizacional, muitas empresas dependem desta tecnologia para
suas funções chave, tais como produção e vendas, existindo ainda hoje
pouquíssimas áreas que não utilizam tecnologia de informação.
Assim, os Sistemas de Informação são mais conhecidos pelos benefícios que
trazem para a gestão dos negócios em que se tenta eliminar os desperdícios, as
tarefas demasiadamente repetitivas, com ou sem o uso de papel, de maneira a
melhorar o controle dos custos, a qualidade do produto ou serviço, maximizando os
benefícios alcançados com a utilização de tecnologia da informação.
9.3.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Histórico e evolução dos computadores; Conceitos de hardware e
software.

Tipos de sistemas e linguagens.

Entrada, processamento e saídas de dados; Bit e bytes e seus múltiplos;

Sistemas numéricos e sua representação; Dispositivos de entrada e saída.

Tipos de armazenamento; Classificação de computadores.

Modelos de sistemas digitais: unidades de controle e processamento;
358

Conceitos básicos de arquitetura: endereçamento, tipo de dados,
conjuntos de instruções e interrupções.

Organização de memória.

Processamento paralelo e multiprocessadores.

Desempenho de arquiteturas de computadores.
9.3.3 OBJETIVOS

Compreender a evolução histórica dos computadores.

Identificar os componentes de Hardware e Software, a representação de
d a dos, o s s istemas de Numeração.

Identificar e conceituar os tipos e a evolução das arquiteturas.
9.3.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando
com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas
linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo,
reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas com exercícios de fixação,
pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de
campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debate, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a.
Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens
de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua
própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
359
9.3.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Para isso serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita,
oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos.
Critérios, como visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento
estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores,
orientação para o resultado, solução de problemas, e capacidade de trabalhar em
equipe.
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo
dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o
caráter criativo do aluno.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
9.3.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de
Sistemas Operacionais. Editora LTC.
MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.
MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron
Books. 2000.
MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.
MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.
TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.
TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes.
Editora Yalis.
WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores.
Sagra-DC Luzzatto.
360
9.4 FUNDAMENTOS DO TRABALHO
9.4.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina apresenta condições para que o aluno possa refletir sobre o
Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e históricas; o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho
como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no
mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do
trabalhador.
9.4.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

O ser social.

Mundo do trabalho.

Sociedade.

Dimensões do trabalho humano.

Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho.

O trabalho como mercadoria: processo de alienação.

Emprego, desemprego e subemprego.

O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho.

O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo
do trabalho, qualificação do trabalho e do trabalhador.

Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
9.4.3 OBJETIVOS

Compreender as idéias em relação ao trabalho humano nas perspectivas
ontológicas e históricas.

Compreender o trabalho como realização humana e o ser humano como
produtor da sobrevivência e da cultura.

Problematizar o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica
capitalista.

Demonstrar conhecimentos sobre as transformações no mundo do trabalho:
tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
361
9.4.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando
com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas
linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo,
reflexivo e de incentivo a pesquisa no sentido de emancipar-se como pessoa e
cidadão.
Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência, mobilização para a pesquisa
de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o um sujeito capaz
de conduzir sua própria aprendizagem.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas; estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a.
As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem
dos
conteúdos,
investigativo,
oportunizando-se
instigante
e
assim,
provocativo
situações
buscando
a
problemas,
qualidade
de
no
modo
ensino-
aprendizagem.
Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens
de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua
própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
9.4.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
362
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios de
avaliação, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade,
seqüência lógica e visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
9.4.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa
integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de
final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1978.
HOBSBAWM, E. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São
Paulo: Editora da UNESP, 1995.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.
Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à
democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:
Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e
conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
363
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências
sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
9.5 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL
9.5.1 APRESENTAÇÃO
Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração
Eletrônica, Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação.
9.5.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Uso adequado do teclado (Noções de Digitação), introdução ao sistema
operacional.

Manipulação de arquivos e pastas.

Configuração de componentes do sistema operacional, instalação de
programas.

Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers, editoração eletrônica.

Criação e formatação de textos.

Configuração e layout de páginas, tabelas.

Mala direta.

Impressão de arquivos.

Revisores ortográficos e gramaticais.

Criação e formatação de planilhas.

Fórmulas e funções.

Classificação, filtro e totalização de dados.

Gráficos.

Utilização de programa de apresentação.
9.5.3 OBJETIVOS

Compreender e conhecer as ferramentas do sistema operacional e a
editoração eletrônica.

Aprender a manusear as planilhas eletrônicas e o gerenciador de
apresentação.
364
9.5.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando
com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas
linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo,
reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas com exercícios de fixação,
pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de
campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debate, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a.
Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens
de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua
própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros,
revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
9.5.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Para isso serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita,
oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos,
tendo como critérios, visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento
estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores,
orientação para o resultado, solução de problemas e capacidade de trabalhar em
equipe.
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo
365
dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o
caráter criativo do aluno.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
9.5.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MANZONO, J. G. Open Office. org versão 1.1 em português guia de aplicação
1ª ed - São Paulo, ed. Érica 2003.
SAWAYA,
Márcia
Regina.
Dicionário
de
Informática
e
Internet:
Inglês/Português. 3ª. Edição. Editora Nobel.
CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall.
9.6 INGLÊS TÉCNICO
9.6.1 APRESENTAÇÃO
Leitura, escrita e interpretação de textos técnicos de informática na língua
inglesa.
Destaca-se aqui a importância de se ter contato com outra língua, outra
cultura, muito promissor na área técnica.
9.6.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Textos diversos de informática.

Vocabulário de termos de hardware e software.

Utilização de dicionário e manuais técnicos de informática; Regras
gramaticais mais comuns.
9.6.3 OBJETIVOS

Compreender, ler, escrever e interpretar textos técnicos de informática
na língua inglesa.

Identificar a grande importância de interagir com outras culturas dentro de
um contexto histórico, social, político e econômico.
366
9.6.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando
com a sua realidade, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo,
provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e
cidadão.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem,
a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
9.6.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Para isso serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita,
oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos,
tendo como critérios, visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento
estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores,
orientação para o resultado, solução de problemas e capacidade de trabalhar em
equipe.
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo
dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o
caráter criativo do aluno.
367
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
9.6.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOHN,
H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A
necessidade de des(re)construção de conceitos. In. LEFFA, V. O professor de
Línguas Estrangeiras. Construindo a Profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001.
CELANI, M. A. A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização
dos currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994.
JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo.
Curitiba: mimeo, 2004.
STEVENS, C.M.T.; CUNHA, M.J.C. (orgs.). Caminhos e colheita: ensino e
pesquisa na área do ensino de inglês no Brasil. Brasília: Ed. Universidade de
Brasília, 2003.
9.7 INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB
9.7.1 APRESENTAÇÃO
Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança, Ferramentas, Projetos
(Design) e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas.
9.7.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Histórico.

A comunicação na Internet.

Tipos de conexão, banda estreita e banda larga; Protocolos da Internet
(família TCP/IP e www); Navegadores.

Mecanismo de busca; Correio eletrônico; Fórum de discussão.

Layout, desenvolvimento e design.

Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB, organização de
páginas estáticas e dinâmicas, Servidor de base de dados.

Ferramentas de acesso à base de dados.

Segurança do usuário e proteção de dados, Estilos de páginas.
368
9.7.3 OBJETIVOS

Conhecer o histórico, a evolução e os serviços de Internet.

Compreender os sistemas de segurança, as ferramentas, projetos
(design) e desenvolvimento de páginas estáticas e dinâmicas, bem como
saber utilizá-las.
9.7.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando
com a sua realidade, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo,
provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e
cidadão.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas (com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem,
a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia
intelectual.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
9.7.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Para isso serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita,
oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos,
tendo como critérios, visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento
estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores,
369
orientação para o resultado, solução de problemas e capacidade de trabalhar em
equipe.
As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e
testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo
dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o
caráter criativo do aluno.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
9.7.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet e
Redes Corporativas. Editora Brasport.
ASCENCIO
Ana
Fernanda
Gomes,
CAMPOS
Edilene
Aparecida
Veneruchi. Fundamentos da programação de computadores – Algoritimo,
Pascal, C/C++ e Java. Editora Pearson/Prentice Hall.
BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books. DEITEL,
Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall. JANOTA
Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel.
MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional Aprenda a Desenvolver
Sistemas
Profissionais
Orientados
a
Objetos
com
Padrões de Projeto. Novatec.
NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL.
Ciência Moderna.
PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de
Dados: Com Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall.
SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à rede Internet e seu uso, São
Paulo; Ed Edgard Blucher.
TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web.
Campus.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
370
9.8 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
9.8.1 APRESENTAÇÃO
Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de
representação de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas
de
controle.
Conceitos
de
linguagens
de
programação
e
ambientes
de
desenvolvimento.
9.8.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Etapa para resolução de um problema via computador; Conceitos básicos;
Seqüência lógica.

Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas, operadores
matemáticos.

Variáveis e constantes, tabela verdade.

Representação e implementação de algoritmos, pseudocódigo;

Regras para construção de algoritmos, comandos de entrada e saída.

Estrutura de controle (seqüencial, condicional e repetição), teste de mesa.

Implementação
de
algoritmos,
conceitos
e
operações
com
arquivos,modelo de programação.

Sintaxe
da
linguagem
de
programação,
organização
do
código,
modularização, elementos de controle.

Operações e propriedades.

Fase de desenho e fase de execução, tipos de controles.

Dados, escopo de variáveis e constantes, mecanismos de programação.

Funções e procedimentos.

Detecção e prevenção de erros de sintaxe, Erros semânticos.

Criação da interface.

Geração de relatórios, Orientação a objetos.
9.8.3 OBJETIVOS

Identificar as formas de resolução de problemas, o desenvolvimento e as
formas de representação de algoritmos, os tipos de dados, o p eradores
matemáticos e estruturas de controle.

Compreender os conceitos de linguagens de programação e ambientes de
371
desenvolvimento e saberão colocar e prática.
9.8.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, despertando-os para o pensamento crítico,
investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como
pessoa e cidadão.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem,
a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
9.8.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza
de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e
visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
372
9.8.6 REFERÊNCIAS
BOENTE
Alfredo.
Construindo
algoritmos
computacionais:
Lógica
de
Programação. Brasport.
CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning
(Pioneira).
FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação
– A construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall.
MANZANO,
Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para
Desenvolvimento de programação em computadores. Editora Érica. 2002.
SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.
SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.
SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio
Vieria. Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson. XAVIER Gley
Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.
ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C.
Thonson. 2000.
9.9 MATEMÁTICA APLICADA
9.9.1 APRESENTAÇÃO
Conceitos básicos relacionados às formas espaciais e quantidades e de
procedimentos matemáticos na resolução de problemas.
9.9.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Operações básicas, frações

Expressões numéricas.

Potências, radiciação, trigonometria.

Equações do Primeiro Grau, equações de segundo grau, regra de três
simples, logarítimos.

Matrizes.
9.9.3 OBJETIVOS

Compreender
e
conceituar
basicamente
às
formas
espaciais
e
quantidades.
373

Aprender a utilizar os procedimentos matemáticos na resolução de
problemas.
9.9.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, despertando-os para o pensamento crítico,
investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como
pessoa e cidadão.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem,
a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
9.9.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, como
clareza de idéias (oral e escrita) viabilidade e coerência com a realidade, seqüência
lógica e visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
374
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
9.9.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOULART, Márcio C. Matemática no Ensino Médio. São Paulo, Editora Scipione,
1999.
MARCONDES, Sérgio G. Matemática: volume único, 7ª ed. São Paulo, Editora
Ática, 2003.
9.10 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM
9.10.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina tem como objeto de estudo a metodologia de produção,
apresentação de trabalhos e os instrumentos de coletas de dados.
Daí a sua importância, pois contribui para o aprofundamento dos estudos dos
métodos e dos conhecimentos e pesquisas científicas, da apresentação de trabalhos
de modo sistemático, didático e técnico.
9.10.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Conceitos de metodologia científica.

Tipos de conhecimento
 Popular.
 Científico.
 Filosófico.
 Teológico.

Tipos de pesquisa
 Documental.
 De campo.
 Experimental.
 Bibliográfica.
 Leitura e interpretação de texto.
 Resumos, Resenhas e Relatórios.
 Coleta de dados. Questionário.
 Entrevista.
 Formulário.
375
 Normas da ABNT.
 Etapas de um Projeto de Pesquisa.
9.10.3 OBJETIVOS

Compreender, escolher, organizar e realizar projetos de pesquisa dentro
das normas e técnicas da metodologia científica da pesquisa, bem como
fazer leitura crítica de diferentes textos, resumos e resenhas, sínteses..
9.10.4 METODOLOGIA
Nesta disciplina é muito importante que o aluno tenha condições de
aprofundamento no estudo da metodologia de pesquisa científica e domínio das
técnicas d e apresentação de trabalhos e dos instrumentos de coletas de dados.
Pretende-se desenvolver a capacidade crítica, criativa, bem como a
mobilização da pesquisa e a investigação científica de modo instigante e significativo
para o aluno.
Serão utilizadas aulas expositivas, aulas práticas, exercícios de fixação,
pesquisas bibliográficas conforme as normas e regras para a apresentação de
trabalhos científicos e pretende-se enriquecer ainda as aulas e os conteúdos com
dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, palestras, apresentação de trabalhos
individual e coletivos, seminários, interpretação de filmes, debates,
projetos
interdisciplinares...
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros,
revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
9.10.5 AVALIAÇÃO
Conforme a LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser
concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar
e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
376
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios a
clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência
lógica e visão critica em todos as atividades apresentados.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
9.10.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:
Unicorpore, 2006.
9.11 REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS
9.11.1 APRESENTAÇÃO
Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais.
Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de computadores,
protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de
segurança em redes de computadores.
9.11.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Histórico e evolução dos sistemas operacionais.

Introdução aos sistemas operacionais.

Tipos de sistemas operacionais.

Estruturas de sistemas operacionais.

Serviços e chamadas de um sistema operacional.

Conceito de processo.

Conceitos de transmissão de dados.

Tipos de transmissão de dados.

Largura de banda.

Conceito de modulação e multiplicação de dados.
377

Meios de transmissão.

Equipamentos de rede.

Conceito de redes LAN e WAN.

Modelos de Referência OSI.

Protocolos de comunicação em redes.

Endereçamento IP.

Cabeamento estruturado.

Instalação e configuração de rede.
9.11.3 OBJETIVOS

Identificar os conceitos, a estrutura, os dispositivos de Sistemas
Operacionais, os fundamentos de comunicação de dados, a introdução às
redes de computadores.

Compreender os protocolos de comunicação, o s serviços de rede, os
projeto de redes.

Verificar o s conceitos básicos de segurança em redes de computadores.
9.11.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, despertando-os para o pensamento crítico,
investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como
pessoa e cidadão.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem,
a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros,
revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
378
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
9.11.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios,clareza
de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e
visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
9.11.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora
Digerati / Universo de livros.
COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora
Artmed.
DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores.
Editora AXCEL.
DEITEL Choffnes. Sistemas Operacaionais. Editora Person.
FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática
com ERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna.
GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de
Sistemas Operacionais. Editora LTC.
GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede,
Thomsnon. 2003.
GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.
GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo
379
Corrêa.Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.
MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em
Ação. Editora LTC. 2006.
MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Editora
Novatec.
NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em
AmbientesCooperativos. Editora Novatec.
STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados.
Editora Alta Books.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.
TANENBAUM Andrew S, WOODHULL
Albert S.
Sistemas Operacionais:
Projetos eImplementação. Editora Bookman.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001. VIGLIAZZI
Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.
9.12 SUPORTE TÉCNICO
9.12.1 APRESENTAÇÃO
Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores,
periféricos e software.
9.12.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Alimentação.

Montagem e configuração de computadores.

Instalação de sistemas operacionais e aplicativos.

Conexão e configuração de periféricos.

Diagnóstico de defeitos e erros.
9.12.3 OBJETIVOS

Identificar os componentes e saberá instalar, configurar e dar manutenção
de computadores, periféricos e software.
380
9.12.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, despertando-os para o pensamento crítico,
investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como
pessoa e cidadão.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem,
a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
9.12.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, como
clareza de idéias (oral e escrita); viabilidade e coerência com a realidade; seqüência
lógica e visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
381
9.12.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997. TORRES.
G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997.
10.
DCEs
ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
-
TÉCNICO
EM
VENDAS
SUBSEQUENTE
10.1 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E DE PESSOAL
10.1.1 APRESENTAÇÃO
Estudo do comportamento organizacional, considerando a comunicação
interpessoal e organizacional nos grupos e equipes, nas atividades relacionadas a
todos os processos necessários a gestão de pessoas nas organizações.
10.1.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Teorias do comportamento organizacional.

Estrutura organizacional.

Organização formal e informal.

Características organizacionais.

Tipos de organização.

Estruturas comunicativas.

Bloqueios e conflitos da comunicação,

Aspectos formais e informais da comunicação,

Relações intergrupais, grupos e equipes,

Relações industriais,

Teorias de liderança, abordagem comportamental.

Motivação e atitudes.

Poder e conflito.

Teorias de motivação.

Satisfação e desempenho.

Clima organizacional.

Recrutamento e Seleção.

Métodos de recrutamento.

Técnicas de seleção: entrevistas, dinâmicas, provas de conhecimento,
382
testes de personalidade.

Desenvolvimento e Treinamento.

Diagnóstico.

Processo.

Avaliação.

Política de salários e Remuneração.
10.1.3 OBJETIVOS

Compreender
o
comportamento
organizacional,
considerando
a
comunidade, a comunicação interpessoal e organizacional nos grupos e
equipes.

Identificar nas atividades relacionadas a gestão de pessoas nas
organizações.

Aprender a utilizar na prática os conhecimentos adquiridos na teoria de
comportamento organizacional e de pessoal
10.1.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando
com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas
linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo,
reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem,
a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
383
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
10.1.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, como
clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência
lógica e visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
10.1.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia
do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e
prática. São Paulo: Atlas, 2000.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson
Educatio, 2002.
10.2 ECONOMIA E MERCADO
10.2.1 APRESENTAÇÃO
Estudo do desenvolvimento dos processos que caracterizam a organização
da atividade econômica desde a natureza até a mobilização dos fatores de produção
vitais para a geração de bens e serviços.
384
10.2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

A natureza do problema econômico.
 Recursos escassos.
 Necessidades ilimitadas.
 Bens.
 Fluxos fundamentais.
 Questões centrais da economia.
 Sistemas econômicos.

A sociedade de mercado.
 As mudanças.
 A configuração dos fatores de produção trabalho, terra e capital.
 Ascensão do “motivo de lucro”, “filosofia” do comércio e o mecanismo
de mercado.

A estrutura do mercado.
 2.3.1 Os modelos de estrutura de mercado.
 Uma visão histórica.

A oferta, a demanda e o mercado.
 O equilíbrio de mercado.
 O excedente do consumidor.
 O excedente do produtor.
 A eficiência de mercado.
 A elasticidade-preço da demanda.
 A elasticidade e sua relação com a explicação dos fenômenos
econômicos.

Desafios da sociedade de mercado.
 Plano versus mercado.
 O capitalismo e a economia de mercado.
10.2.3 OBJETIVOS

Identificar como acontece o desenvolvimento dos processos que
caracterizam a organização da atividade econômica desde a natureza até
a mobilização dos fatores de produção vitais para a geração de bens e
serviços.
385
10.2.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando
com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas
linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo,
reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso; dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem,
a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
10.2.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza
de idéias (oral e escrita); viabilidade e coerência com a realidade; seqüência lógica e
visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
386
10.2.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do pensamento econômico: uma
abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 2008.
GREMAUD, Amaury Patrick, DIAZ, Maria Dolores Montoya, AZEVEDO, Paulo
Furquim de, TONETO JUNIOR, Rudinei. Introdução à Economia. São Paulo, Atlas,
2007
HUNT , E. K. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Campus-Elsevier:
2005.
PASSOS, Carlos Roberto M. & NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. São
Paulo: Pioneira, 2005.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. São
Paulo: Atlas, 2007.
10.3 ESTRATÉGIAS DE VENDAS E NEGOCIAÇÃO
10.3.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina proporciona condições para o estudo das ferramentas
estratégicas e a avaliação de cenários que envolvam compra e venda de bens e
serviços.
10.3.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Visão contemporânea da área de vendas.

O papel da venda pessoal.

Plano de vendas.

Avaliação das oportunidades de mercado.

Estimativa de potencial do mercado.

Métodos de previsão de vendas.

Administração de vendas.

Zoneamento de vendas.

Estruturação da força de vendas.

Formação da equipe de vendas.

Treinamento do vendedor.

Cotas de vendas.

Auditoria de vendas.
387

Princípios da negociação.

Relação entre empresa e colaborador.

Relações de parceria.

Modelos de negociação.

Estratégias e táticas de negociação.
10.3.3 OBJETIVOS

Identificar e utilizar as ferramentas estratégicas e a avaliação de cenários
que envolvam compra e venda de bens e serviços.
10.3.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando
com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas
linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo,
reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem,
a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
10.3.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
388
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza
de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e
visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
10.3.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Rui Otávio, et al. Princípios de negociação: ferramentas e gestão.
São Paulo: Atlas, 2007.
CASTRO, Luciano Thome E.; CONSOLI, Matheus Alberto; NEVES, Marcos Fava.
Venda! São Paulo: Bookman Companhia Ed., 2007.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de vendas. Rio de Janeiro: Campus,
2005.
FUTRELL, Charles M. Vendas – Fundamentos e novas práticas de gestão. São
Paulo: Saraiva, 2003.
LAS CASAS, Alexandre L. Técnicas de vendas. São Paulo: Atlas, 2004.
LAS CASAS, Alexandre L. Administração de vendas. São Paulo: Atlas, 2005.
LEWICKI, Roy L.; SAUNDERS, David M.; MINTON, John W. Fundamentos da
negociação. Porto Alegre: Bookman, 2002.
THULL, Jeffrey. Gestão de vendas complexas. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
10.4 FUNDAMENTOS DO TRABALHO
10.4.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina proporciona condições para o estudo e a reflexão sobre o
trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica, o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura, o trabalho
como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no
mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do
trabalhador.
389
10.4.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

O ser social.

Mundo do trabalho.

Sociedade.

Dimensões do trabalho humano.

Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho.

O trabalho como mercadoria: processo de alienação.

Emprego, desemprego e subemprego.

O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho.

O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo
do trabalho.

Qualificação do trabalho e do trabalhador.

Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
10.4.3 OBJETIVOS

Interpretar o trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica.

Compreender o trabalho como realização da humanidade, como produtor
da sobrevivência e da cultura.

Identificar o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica
capitalista.

Demonstrar as transformações no mundo do trabalho: tecnologias,
globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
10.4.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando
com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas
linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo,
reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
390
professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem,
a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
10.4.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza
de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e
visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
10.4.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa
integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de
final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1978.
391
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São
Paulo: Editora da UNESP, 1995.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.
Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à
democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:
Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e
conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências
sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
10.5 GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
10.5.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina proporciona o acesso às técnicas para a apresentação de
alternativas de investimento e avaliação dos riscos a que a organização está
exposta.
10.5.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

A função financeira da empresa.

O trinômio risco, retorno e liquidez.

Gestão financeira de tesouraria.

Administração do capital de giro.

Estrutura de capital.

Análise de investimentos.

Avaliação e gerenciamento de risco.

Elaboração e análise de orçamentos.

Aspectos comportamentais do orçamento empresarial.

A função do controller e o orçamento empresarial.

Tipos de orçamentos.
392
10.5.3 OBJETIVOS

Identificar e escolher as melhores alternativas de investimento e avaliação
dos riscos a que a organização está exposta.
10.5.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando
com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas
linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo,
reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem,
a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
10.5.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza
de idéias (oral e escrita); viabilidade e coerência com a realidade; seqüência lógica e
visão critica.
393
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
10.5.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALTMAN, E. I.; SAUNDERS, A. Credit risk measurement: Developments over the last
20 years. Journal of Banking & Finance, v. 21, p. 1721 – 1742, 1998.
Anthony, Robert N. e Govindarajan V. Sistema de controle gerencial. São Paulo:
Editora Atlas, 2001.
BODIE, Z; MERTON, R. C. Finanças. Porto Alegre: Bookman Editora, 2002.
BRIGHAM, E. F.; EHRHARDT, M. C. Administração financeira: teoria e prática.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006
CAOUETTE, J. B.; ALTMAN, E. I. ; NARAYANAN, P. Gestão do risco de crédito: O
próximo grande desafio financeiro. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora Ltda., 2000
Covaleski, Mark A. Evans III, John H., Luft, Joan L. and Shields, Michael D.
Budgeting research: Three theoretical perspectives and criteria for selective
integration. Journal of Management Accounting Research, V. Fifteen, p. 3-49,
2003
Frezatti, F. Beyond Budgeting: Inovação ou resgate de antigos conceitos do
orçamento empresarial? RAE – Revista de Administração de Empresas. V.45, n.2,
2005.
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2004
GUERARD Jr., J. B.; SCHARTZ, E. Quantitative corporate finance. New York:
Springer Science, 2007.
Hansen, S.C.; Otley, D. T.; Stede, W.V. Practice development in budgeting: An
overview and research perspective. Journal of Management Accounting
Research, V. Fifteen, p.96-116, 2003.
HIDA II E. T. Risk management in top financial firms continues to evolve. Bank
Accounting & Finance, April - May 2005
JORION, P. Value at Risk: A nova fonte de referência para a gestão do risco
financeiro. 2 ed. São Paulo: BM&F Editora, 2003
Kaplan, R. S., Young, S. M., Atkinson, A. Management accounting, Prentice Hall,
Fourth Edition, 2003.
394
LEMES JÚNIOR, A. B.; RIGO, C. M.; CHEROBIM, A. P. M. S. Administração
financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. 2 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier Editora Ltda., 2005
MODIGLIANI, F. and MILLER, M. The cost of capital, corporation finance, and the
theory of investment, The American Economic Review, v. 48, 1958.
______ Corporate income taxes and the cost of capital: a correction. The American
Economic Review, v.53, n.3, 1963.
SECURATO, J. R. Cálculo financeiro das tesourarias, 4 ed. São Paulo: Saint Paul
Institute of Finance Editora, 2008
SHARPE, W. F.; ALEXANDER, G. J.; BAILEY, J. V. Investments. 6 th ed. Upper
Saddle River: Prentice Hall, 1999.
10.6 INFORMÁTICA
10.6.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina proporciona condições para identificar e utilizar as ferramentas
da informática no ambiente de trabalho.
10.6.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Sistema operacional linux.

Inicialização, área de trabalho (desktop) e janelas.

Pastas, diretórios, arquivos, configurações de hardware e software.

Editor de textos.

Digitação, edição e formatação de documentos.

Tabelas, mala direta e etiquetas.

Planilha eletrônica.

Fórmulas e funções matemáticas e estatísticas, gráficos, planilhas e
pastas de trabalho;

Navegador Mozilla Firefox.

Gerenciador de correio eletrônico.
10.6.3 OBJETIVOS
 Identificar e escolher as melhores a ferramentas da informática no ambiente
de trabalho.
395
10.6.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando
com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas
linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo,
reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem,
a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
10.6.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios,
clarecza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade,
seqüência lógica e visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
396
10.6.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson /
Prentice Hall, 2004.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
2000.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
1999.
MINK, C. Microsoft Office 2000. Makron Books, 1999.
NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books, 1997.
SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft Windows
XP – Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access 2007 –
Microsoft Power Point 2007. Editora Erica, 2008.
WHITE, R. Como Funciona o Computador. 8ª ed. Editora QUARK, 1998.
10.7 LOGÍSTICA NO COMÉRCIO E SERVIÇOS
10.7.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina apresenta técnicas para identificar, elaborar e executar a
logística e planejamento no comércio e serviços de varejo.
10.7.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Avaliação de mercado.

Comportamento do consumidor.

Terceirização: vantagens e desvantagens;.

Administração de venda de produtos e serviços.

Administração de varejo.

Planejamento de novos produtos e serviços.

Fatores e percepções e administração na venda/compra individual e em
uma organização.

O papel da logística nas empresas.

Funções logísticas: aquisição, transporte, armazenamento, gerenciamento
de estoques, processamento de pedidos, embalagem, distribuição.

A Logística no comércio e serviços.

A aplicação logística no comércio de varejo.
397
10.7.3 OBJETIVOS

Identificar e escolher as melhores a ferramentas aplicações de logística e
planejamento no comércio e serviços de varejo.
10.7.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando
com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas
linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo,
reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem,
a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
10.7.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza
de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e
visão critica.
398
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
10.7.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASLOG.
Glossário
Logístico.
São
Paulo:
Aslog,
2004.
BALLOU, R. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, s/d.
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial – o processo de
integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.
CAIXETA FILHO, José V. Gestão Logística do Transporte de Cargas. Atlas: São
Paulo, 2001.
CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. São
Paulo: Atlas, 2006
FLEURY, Paulo F.; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber. Logística Empresarial: a
perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000.
GONÇALVES, Paulo Sérgio; SCHWEMBER. Administração de Estoques. Rio de
Janeiro: Interciência, s/d.
ROSA,
Clóvis.
Gestão
de
Almoxarifados.
São
Paulo:
Edicta,
2003.
10.8 MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA
10.8.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina apresenta técnicas de utilização da matemática financeira e da
estatística na análise de alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de
consumo.
10.8.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Capitalização composta: juro composto, desconto composto.

Cálculos de taxas.

Amortização.

Depreciação;

Financiamento.

Estatística: conceito de estatística.

Arredondamento de números.
399

Propriedades da somatória.

Variável discreta e continua.

Populações e amostras.

Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e
estratificada.

Tendenciosidade da amostra.

Séries estatísticas.

Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda,
quartis.

Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação.

Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências,
elementos de uma distribuição de frequências, tipos de freqüências.

Apresentação gráfica.

Dados agrupados: histograma e outros gráficos.

Noções de correlação e regressão.

Aplicação da estatística a Administração.
10.8.3 OBJETIVOS

Identificar, escolher e utilizar a matemática financeira e a estatística na
análise de alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de
consumo.
10.8.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando
com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas
linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo,
reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários; interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
400
professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem,
a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
10.8.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza
de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e
visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
10.8.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva,
2002.
MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
401
10.9 NOÇÕES DE DIREITO COMERCIAL
10.9.1 APRESENTAÇÃO
Esta
disciplina
proporciona
conhecimento
de
noções
do
direito
comercial/empresarial com ênfase nos aspectos práticos das empresas, quanto à
constituição das empresas comerciais, livros e registros.
10.9.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

História do Direito Comercial.

Registro do comércio.

Livros comerciais: eficácia probatória e exibição judicial.

Sociedade não personificada.

Sociedade em comum.

Sociedade em conta de participação.

Sociedade personificada.

Sociedade simples.

Sociedades em nome coletivos.

Sociedade em comandita simples.

Sociedade limitada.

Sociedade anônima.

Sociedade em comandita por ações.

Atos constitutivos da sociedade.

Dissolução e liquidação da sociedade.

Transformações, incorporação, fusão e cisão das sociedades comerciais.

União de empresas.

Contratos mercantis/comerciais.

Títulos de crédito.

Falência.

Concordata.

Defesa do consumidor.
402
10.9.3 OBJETIVOS

Compreender o direito comercial/empresarial com ênfase nos aspectos
práticos das empresas, quanto à constituição das empresas comerciais,
livros e registros.
10.9.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando
com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas
linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo,
reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visita, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem,
a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
10.9.5 AVALIAÇÃO
A LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza
de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e
visão critica.
403
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
10.9.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Amador Paes de. Teoria e prática dos títulos de crédito. 23. ed. São
Paulo: Saraiva, 2004. 574 p.
ALVIM, Arruda. Código do consumidor comentado.
2. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 1995. 577 p
BATALHA, Wilson de Souza Campos.
Títulos de crédito:
Rio de Janeiro:
Forense, 1989. 825 p
BERTOLDI, Marcelo M.; RIBEIRO, Marcia Carla Pereira.
Curso avançado de
direito comercial. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004. v.
BULGARELLI, Waldírio. Direito comercial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1993. 250 p
BULGARELLI, Waldírio. Títulos de crédito. 9. ed. atual. São Paulo: Atlas, 1992.
489 p .
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1998-. 3
v.
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial.
14. ed., rev. e atual. São
Paulo: Saraiva, 2003. 500 p.
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 3. ed. São Paulo: Saraiva,
1992. 422 p.
DORIA, Dylson. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1990. v
FAZZIO JUNIOR, Waldo. Lei de falências e concordatas comentada. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 2001. 341 p.
GONZAGA, Vair. Títulos de crédito. Campinas: Bookseller, 1997. 2 v
LOBO, Thomaz Thedim. Introdução à nova lei de propriedade industrial lei n.
9.279/96: São Paulo: Atlas, 1997. 173 p.
LUCCA, Newton de. Direito do consumidor:
São Paulo: Revista dos Tribunais,
1995. 189 p.
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial:
27. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2001. 384 p
MENDONÇA, José Xavier Carvalho de. Tratado de direito comercial brasileiro.
Campinas: Bookseller, 2001. t.
404
NEGRÃO, Ricardo.
Manual de direito comercial e de empresa.
São Paulo:
Saraiva, 2003. v.
NOGUEIRA, Tania Lis Tizzoni. A prova no direito do consumidor:
Curitiba:
Juruá, 1999. 145 p.
PARIZATTO, João Roberto. Protesto de títulos de crédito:
2. ed. Ouro Fino:
EDIPA, 1999. 173 p.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1988-. v.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1988-. v.
ROCHA FILHO, José Maria. Curso de direito comercial.
3. ed. rev., atual. e
ampl. Belo Horizonte: Del Rey, 2004. v.
ROQUE, Sebastião José.
Teoria geral do direito comercial. Rio de Janeiro:
Forense, 1991. 95 p
SILVEIRA, Newton.
A propriedade intelectual e a nova lei de propriedade
industrial: São Paulo: Saraiva, 1996. 214 p
SOARES, José Carlos Tinoco. Tratado da propriedade industrial:
São Paulo:
Jurídica Brasileira, 1998. 979 p.
10.10 TÉCNICAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
10.10.1 APRESENTAÇÃO
Esta disciplina busca o conhecimento dos componentes essenciais da
comunicação e desenvolvimento da capacidade de expressão oral e escrita,
voltados a organização comercial.
10.10.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Aspectos gramaticais indispensáveis ao bom desempenho lingüístico.

Linguagem oral e escrita/ coloquial e formal.

Coerência e coesão do texto.

Organização do discurso e do pensamento.

Gramática instrumental.

Redação técnica.

A linguagem dos meios de comunicação e informação.

O que é publicidade e propaganda, suas funções.

A contra-propaganda.
405

Conceito de Marketing.

Ferramentas do Marketing.

Merchandising.

Marketing Direto.

Análise de comportamento de mercado.

Definição de Consumidor/Atendimento.

Produtos, Marcas e embalagens.

Sistema Integrado de Marketing.

Pesquisa de Mercado.

Aplicação da Pesquisa.
10.10.3 OBJETIVOS

Identificar os componentes essenciais da comunicação e desenvolver sua
capacidade de expressão oral e escrita, voltados a organização comercial.
10.10.4 METODOLOGIA
Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do
conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando
com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas
linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo,
reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão.
Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas (com exercícios de
fixação); pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas
de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes,
debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do
professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem,
a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia.
RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas,
artigos
científicos,
leis
e
normas,
periódicos,
jornais,
anúncios,
computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila.
406
10.10.5 AVALIAÇÃO
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas,
elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos,
questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de
textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza
de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e
visão critica.
RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
10.10.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
FARIA, A. Nogueira. Organização de Empresas: Organização – Estrutura e
Sistemas. Livros Técnicos e Científicos Editora, 1980.
FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel.
Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências. Thomson
Learning (Pioneira), 2006.
GONÇALVES, Marco Aurélio. Manual prático do vendedor lojista. Curituba: Juruá,
s/d.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado.
São Paulo: Makron Books, 1994.
GUEDES, Carlos A. B. Técnica do vendedor lojista. São Paulo: Edição do Autor,
2002.
11. MARCO OPERACIONAL
Todo projeto de trabalho seja ele de qual natureza for supõe ruptura com o
vivenciado trazendo inovações e aprimorando a realidade. Projetar significa tentar
407
quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de
instabilidade, do novo, e buscar uma estabilidade em função da promessa que cada
projeto é construído em cima de melhoria de superação do presente.
O projeto político pedagógico nesse sentido é um instrumento teórico
metodológico que visa direcionar o cotidiano da escola, a fim de superar todas as
situações levantadas no marco situacional, de uma forma refletida, consciente,
sistematizada, orgânica, essencial e participativa.
É uma metodologia de trabalho que possibilita re significar a ação de todos os
agentes da instituição.
Por isso no Colégio Pedro II todas as decisões são tomadas no coletivo
direcionando as execuções para
cada setor responsável, através da atuação
individual se necessário, mas, normalmente são efetivados no coletivo, numa
linha de gestão democrática.
Quanto a formação continuada de professores e profissionais que atuam na
educação, a escola incentiva e apóia dando suporte e atendimento as turmas com
a equipe pedagógica e líderes de sala se for professor, se for funcionário troca
de
horário de trabalho quando necessário, para
que possam
participar
em
congressos, cursos, grupos de estudos e seminários, sejam eles oferecidos pela
Secretaria de Estado da Educação, ou por instituições particulares.
A escola também viabiliza convênios com instituições particulares, como a
Unipar, Sesc, Senac e Prefeitura Municipal, com o objetivo de facilitar a participação
de todos os profissionais que trabalham na educação.
O objetivo é contar com a cooperação e participação
de
todos
os
profissionais para juntos direcionar os trabalhos na busca da qualidade do processo
ensino-aprendizagem, tornando-o assim, dinâmico, criativo, envolvente, utilizandose de metodologias e recursos didáticos tecnológicos avançados.
Em conseqüência, garantir que nossos estudantes, sejam cidadãos críticos e
criativos, além de
afetivos, éticos, politizados, pesquisadores, autônomos, com
formação de qualidade.
É necessário valorizar
as parcerias com o setores secundários e terciário,
bem como com as instituições ligadas às áreas: social, tecnológica, cultural, de
segurança, saúde, educação e trabalho (CIUNEM, SINE E CIEE).
408
Outra forma de apoiar a participação coletiva e o crescimento de todos é a
discussão sobre
temas e projetos voltados para
a pesquisa e
troca de
experiências na hora atividade.
É relevante reafirmar que todo este trabalho procura voltar-se para a
discussão o diálogo, o respeito a pluralidade de idéias, pensamentos e análise das
práticas educativas e o seu redirecionamento, pois é percebido no interior da
escola, situações adversas que na maioria das vezes é necessário um repensar
e um
readequar metodologias, e
técnicas educativas
que
atendam as
especificidades para que haja de fato a inclusão; primando por ações diretas
com critérios que garantam o desenvolvimento do aluno desde a alfabetização e
o letramento.
Quanto ao atendimento às especificidades é importante
acompanhamento das
programas como
dificuldades na
ressaltar que o
aprendizagem tem como suporte
sala de apoio sala de recurso que vem de encontros às
necessidades emergenciais, a sala de apoio é o suporte para as séries iniciais e
finais do ensino fundamental nas disciplinas de língua portuguesa e matemática,
vem com o objetivo de sanar as dificuldades que hoje são encontradas nessas
etapas da educação.
E sala de recurso é para o atendimento individualizado ao aluno que não
consegue acompanhar o ritmo em de sala de aula por diferentes situações.
É como complemento é disponibilizado para leitura e discussão textos
sobre alfabetização e letramento nos dias de hora atividade.
Nas reuniões Pedagógicas
são
tratados
apresentadas pelos professores e as ações
pedagógica, e a
convocados a
efetivação das
também as
dificuldades
são coordenadas pela equipe
ações acontece junto aos pais que
são
comparecerem no colégio, e se necessário é direcionado um
encaminhamento junto a profissionais competentes nas diferentes áreas, com
objetivo de melhorar a aprendizagem.
De forma geral as demais
medida
situações que ocorrem são atendidas na
que os professores solicitam,
em todas as séries e
disciplinas o
Colégio Pedro II apóia os professores em seus trabalhos, organizando palestras,
visitas, excursões, filmes e outros eventos que permitam uma aprendizagem
significativa dos conteúdos abordados.
409
A ausência dos alunos nas aulas é acompanhada pelos professores e equipe
pedagógica, que buscam soluções para que a aprendizagem se efetive como
registro nos livros de classe, orientações (conversas) com alunos com dificuldades
de permanência e aprendizagem, encaminhamento ao Conselho Tutelar quando
necessário, registros na Ficha do FICA e comunicado aos pais entre outras medidas
de acordo com a legalidade.
Pontuamos assim, algumas questões mais pertinentes, a fim de contribuir
com algumas ações mais diretas:
Em cumprimento à Lei 11.645/2008 foi incluída no currículo a temática
“História e Cultura Afro-Brasileira, Africano e Indígena” e, incluído no calendário o
dia 20 de novembro como “Dia Nacional da Consciência Negra”.são trabalhadas nas
suas respectivas disciplinas durante todo o ano letivo explorando os conhecimentos,
identidade, a história e cultura afro-brasileira e indígena, buscando vencer barreiras
estabelecidas por séculos de preconceitos, estereótipos e discriminações.
Por isso é necessário uma formação continuada, para enfrentar as inovações
do momento histórico em que se vive, a fim de que se superem as falhas existentes
e possa lidar melhor com todos esses desafios.

É importante também que o Estado cumpra corretamente com a sua
função social no que diz respeito à legislação em relação á
democratização do conhecimento e as condições dignas de trabalho, de
ensino e aprendizagem dos nossos estudantes e formação continuada aos
nossos professores.

É proporcionada aos alunos uma educação compatível com uma
sociedade democrática, pontuando várias culturas e diferentes etnias.

Em cumprimento à Deliberação 03/02 do Conselho Estadual de Educação
do Paraná e a Instrução Conjunta 001/02 do DEF/SEED que regulamenta
e estabelece normas para a disciplina de Ensino Religioso, o Colégio
oferta a referida disciplina às 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental,
porém, o respeito às diferentes manifestações religiosas são construídos e
consolidados por todo o corpo docente, tendo em vista que a escola
pública é laica.

A Lei 13.381/01, que torna obrigatório no Ensino Fundamental e Médio da
Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná, estes foram
incluídos no planejamento com o objetivo de identificar as dimensões
410
política, econômico-social e cultural e suas inter-relações que constituem o
processo histórico, e sua relação com a história geral. No Ensino
Fundamental os conteúdos assumem uma dimensão mais ampla e no
Ensino Médio um recorte mais específico apontando para o estudo das
relações humanas.

Em cumprimento à Constituição Federal de 1.988, LDB 9394/96, Lei
8.069/90 que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, que
garantem igualdade de condições para acesso e permanência na escola,
esse estabelecimento de ensino traça como meta a educação inclusiva em
seu amplo entendimento... A prática pedagógica é orientada para que os
alunos sejam atendidos em suas necessidades, havendo para tanto a
readequação de currículo, métodos, técnicas, recursos educativos e
organização que atendam as especificidades de cada um. Quando
percebidas as dificuldades, professores e equipe pedagógica analisam o
caso e juntos, procuram soluções.

Em cumprimento à Constituição Federal de 1.988 e a LDB 9394/96 que
estabelecem orientações educacionais para a população do campo
reconhecendo suas peculiaridades, esse estabelecimento de ensino tem
orientado seus professores sobre a organização pedagógica que atendam
os alunos oriundos do campo. Busca-se valorizar os laços culturais e
valores relacionados à vida na terra, contribuindo para a auto-afirmação e
a identidade dessa população, reconhecendo-os como sujeitos da história.
A produção cultural do campo precisa estar presente na escola, sendo
mais um aspecto da escola inclusiva.

A flexibilidade está presente na organização curricular das disciplinas,
favorecendo a inclusão dos Desafios Educacionais Contemporâneos e dos
temas relacionados à Diversidade. Visamos uma educação integral e,
portanto,
não
podemos
ignorar
as
transformações
que
ocorrem
diariamente, que são significativas na realidade de nossa comunidade.
Discutir temas contemporâneos possibilita uma visão real de mundo,
favorecendo ações críticas e transformadoras. Para isso os professores
são orientados para a importância de se manterem atualizados e
preparados para os questionamentos dos alunos. A administração da
411
escola se faz presente colaborando com a equipe de professores, na
organização de recursos, pesquisas, visitas, etc.

Visando a proteção da dignidade humana como fundamentos que
estruturam o desenvolvimento de um direito democrático da sexualidade o
colégio segue as instruções do Parecer do CEE, de 06/10/2009 quanto à
utilização do nome social pelos alunos maiores de 18 anos, com
orientação sexual diferente da que é apresentada nos documentos oficiais.
Só assim a escola exercerá um trabalho compatível com o pluralismo e a
laicidade requeridas pelas sociedades democráticas contemporâneas.

Busca-se uma maior participação dos membros do Conselho Escolar, da
APMF, Grêmio Estudantil, proporcionando reuniões mais objetivas,
primando pela pontualidade, uma vez que sabemos dos compromissos
diários de cada um. O estatuto de cada um desses segmentos sempre são
retomados no sentido de uma melhor compreensão e valorização das
ações coletivas.

O Conselho de Classe é realizado bimestralmente, sempre após a
realização de um pré-conselho, na presença do(s) representantes de
turmas. Como há falta de professores, pois coincide horários com
conselhos de outras escolas, o colégio organiza dia e horário para que o
conselho reúna o maior número possível de professores.

O Grêmio Estudantil é incentivado pelo colégio e que faz um trabalho de
conhecimento do estatuto antes da eleição dos membros, visando ações
mais objetivas e necessárias que contribuam com as atividades
educativas. Há um professor responsável por turma para realizar esse
trabalho de conscientização/orientação. Os candidatos devem seguir
critérios pré-estabelecidos (estatuto), que garantem a participação ativa e
consciente de todos.

As reuniões pedagógicas estão previstas em calendário, os professores
são convocados com antecedência e é realizado nos três períodos,
visando à participação de todo corpo docente.

Outras ações desenvolvidas pela escola:
412

Trazer a família para a escola através de reuniões bimestrais e outros
eventos como Show de Talentos, Projeto Doe Sangue, Projeto Ciências
e suas Curiosidades e festas comemorativas.

Palestras com profissionais da área jurídica e segurança, pois percebemos
algumas dúvidas durante algumas aulas, cujos conteúdos se relacionam
aos serviços prestados. Muitos desconhecem como estas áreas trabalham
e quais são os serviços oferecidos à população, visando uma vida mais
digna e justa.

Trabalhar Direitos e Deveres com o ECA. Estatuto da criança e do
Adolescente

Remanejamento de alunos para outras turmas, desfazendo grupos que
impedem o bom andamento dos trabalhos escolares.

Reivindicar o cumprimento da lei para diminuir o número de alunos em
sala de aula.

Construção de
cobertura entre os blocos para proteção e abrigo para
alunos em dias chuvosos e frios
Em relação à inclusão:

Reivindicar junto ao Governo do Estado a presença de profissionais
especializados, psicólogo, psicopedagogo e fonoaudiólogo integrando a
equipe pedagógica para coordenar a Educação Especial.
11.1 Projetos a serem desenvolvidos no decorrer do ano de 2012

Festa Junina

Ciências e suas Curiosidades

Festival Esportivo e Recreativo

Doe Sangue Doe Vida

Projeto soletrando em Inglês

Os projetos de ampliação de atividades curriculares em contraturno: horta
educacional orgânica, experimentação e iniciação científica e esporte e
lazer.
413
Todas as atividades complementares são divulgadas através de reuniões e/ou
editais, bem como informações são repassadas durante os intervalos. São
construídas pelos segmentos da comunidade escolar e também oriundas da SEED.
As atividades construídas pelos segmentos da comunidade escolar dar-se-á a
partir do diagnóstico da realidade na qual o colégio está inserido, já as demais são
propostas pela SEED e nem sempre atendem a este critério.
Serão desenvolvidos pequenos projetos como
simulado e
atividades
complementares dos conteúdos das disciplinas, concretizando a prática do
professor.
Órgãos envolvidos na execução do Projeto Político Pedagógico do Colégio
Estadual Pedro II – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, são os diferentes
segmentos da sociedade como Associação de Pais Mestres e Funcionários,
Membros do Conselho Escolar, Comunidade
Representantes
de
Núcleo Regional da
Escolar
Educação e
como um todo,
Secretaria
Estado
da
Educação
Os responsáveis pela elaboração do projeto político pedagógico do colégio
estadual Pedro II – ensino fundamental, médio e profissional, foi composto por,
diferentes segmentos, da educação como: Equipe de Direção, Equipe Pedagógica,
Administrativa, corpo
docente, discente
e grêmio Estudantil, representantes da
comunidade, que somados construíram uma educação com qualidade voltada
para a construção do homem que transforma o meio em que vive.
A avaliação do projeto Político Pedagógico será efetivada com o resultado do
levantamento de situações e sugestões que ao longo do ano serão elencadas
pelos diferentes segmentos da educação e incorporadas ao projeto.
11.2 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ROSSA, L. Armadilhas do Projeto Político-Pedagógico. In: Revista de Educação da
AEC, Brasília, nº 117, p.75-84, out/dez, 2000
ROSSA, L. Projeto Político-Pedagógico: uma construção coletiva, inclusiva e
solidária. In: Revista de Educação da AEC, Brasília, nº 111, p. 63-72, abr/jun, 1999.
SEVERINO, A. J. O Projeto Político-Pedagógico: a saída para a escola. In: Revista
de Educação da AEC, Brasília, nº 107, p. 81-91, abr/jun, 1998
KRAMER, S. Propostas Pedagógicas ou Curriculares. In: MOREIRA, A. F. B. (org.).
Currículo: políticas e práticas. Campinas, SP: Papirus, 1999, p. 165-182.
414
VEIGA, I. P. A. Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível.
Campinas, SP: Papirus, 1995.
VEIGA, I. P. A. e RESENDE, L. M. G. de (orgs.). Escola: espaço do projeto políticopedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2001.
VEIGA, I. P. A. Projeto Político-Pedagógico: continuidade ou transgressão para
acertar? In: CATANHO, S. e CASTANHO, M. G. L. M (ORGS.). O que há de novo na
educação superior: do projeto pedagógico à prática transformadora. Campinas, SP:
Papirus, 2000, p. 183-219.
GANDIN, D. e GANNIN, L. A. Temas para um projeto político-pedagógico.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
BRASIL, Lei 9.394 de 20.12.96, Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. In: SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas.
Campinas, SP: Autores Associados, 1997.
VEIGA, I. P. A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político-pedagógico.
In: VEIGA, I. P. A. e RESENDE, L. M. G. de (orgs.). Escola: espaço do projeto
político-pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1988, p. 9-32.
FEIGES, M. M. F. Texto elaborado nos cursos de Extensão Universitária realizados
entre UFPR/DEPLAE e APP/ Sindicato, no período de 1998 a 2003. Posteriormente
reelaborado, a partir de assessoria pedagógica para a construção do Projeto
Político-Pedagógico das Redes Municipais de Ensino de Medianeira, Piraquara e
Fazenda Rio Grande.
415
12. ANEXOS
12.1 MATRIZES CURRICULARES
416