Apresentação do PowerPoint - Orientação Espiritual UDV
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Apresentação do PowerPoint - Orientação Espiritual UDV
Departamento de Instrução e Doutrinação Espiritual Orientação Espiritual com Crianças e Jovens União do Vegetal Caderno II 1 “a lavra do dia-a-dia, trabalhando as virtudes e esperando ser merecedor de receber a Graça Divina, pedindo que Deus conceda a frutificação do trabalho; o encontro do melhor caminho e resultados positivos com as crianças e jovens na UDV” Edison Saraiva Neves Responsável Geral Orientação Espiritual com Crianças e Jovens Departamento de Instrução e Doutrinação Espiritual União do Vegetal 2 Vivências Caro pai e cara mãe, O Caderno II apresenta a sistematização dos relatórios que foram enviados na lista OEUDV e estão em forma de sugestões de atividades com crianças e jovens . As atividades já foram realizadas nos Núcleos da UDV no período de 2008 à 2013 e para facilitar a consulta e reaplicação, foram sistematizadas com base na formatação do Livro “Ensinando crianças a amar” (Doc Lew Chidre), Assim poderão encontrar as atividades classificadas por temas e em cada atividade foram elencados: O objetivo que significa o que se deseja conquistar; O passo a passo do desenvolvimento da atividade ( Instruções) O tempo; O local; A idade; O número de participantes, e Os recursos necessários a aplicação da atividade. Este material também poder servir de inspiração para construir uma nova atividade. Também percebemos que auxilia no trabalho, a prática de avaliação, verificando tanto o ponto de vista dos pais, quanto à percepção das crianças. Nesse quesito avaliação, podemos dizer que o ponto elevado a observar, além do sentimento expressado por ter participado da atividade, é o que de fato se formou nesse participante, nas respostas dadas pela prática, nos dias seguintes à atividade. E finalmente lembrando que não são atividades isoladas, observar, acompanhar e praticar junto com as crianças os valores trabalhados enobrece os pais, engrandece o espirito das crianças e jovens e facilita a vivência e a convivência de todos, além de completar o trabalho começado no núcleo. Base Sistematização 3 CRIADOR MÃE MESTRE GABRIEL PLANTAS SAGRADAS SÃO JOÃO BATISTA O MAL E O BEM CONSTRUINDO A PAZ NO MUNDO JESUS FAMÍLIA UDV AMOR AO PRÓXIMO INDICE O Criador – 4 Elementos Contação de História I Roda de Conversas Contação de História II A Bola e Sua Teatro de bonecos Teatro para as Mães Contação de Histórias I Livrinho do Amor Oficina da Luz Contação de Histórias I Oficina de Poesia Roda de Conversas I Roda de Conversas II Caça ao Tesouro Contação de Histórias II Vivenciando o Preparo Oficina de canteiro de ervas medicinais Trilha das plantas Sagradas Contação de História O Tesouro Leitura de Livros Caminhada Oficina de São João Oficina de massinha de modelar História Ilustrada Cantiga de Roda Oficina dos Limões Filme : a Bondosa Caixa de reflexão Contação de História Boa ação Teatro Pega-Pega Construindo Caminhos Do Livro ao Palco Ouvindo o Coração Teatro das Notas Musicais Teatro da Paz Contação de Histórias Um Presente Para Jesus Natal Solidário Auto de Natal Carimbo de Pé para os Pais Oficina de colagem Jogral dos 50 anos Oficina de Fotografia Gincana Pais e Filhos Construção de Maquete em União Oficina de Pães Dinâmicas – Amor ao Próximo 6 14 17 18 20 21 25 29 33 36 38 41 43 44 46 50 54 56 57 59 62 64 65 68 70 71 74 76 77 79 80 83 86 97 98 100 118 119 124 129 136 142 144 202 206 209 212 213 214 216 218 4 5 O CRIADOR – 4 ELEMENTOS Objetivos: Integrar as famílias,- Cativar a irmandade para a importância e valor do Ensino Religioso, -Vivenciar o Criador através dos quatro elementos da natureza. Instruções A atividade consisti em um circuito de 4 espaços, cada um representando um elemento: • 1º Elemento- Água Os participantes são conduzidos em fila indiana até a varanda onde são vendados. Em fila eles entram numa sala com som de água e instrumentos. Pessoas da equipe borrifam água nas pessoas que entram e saem do espaço pisando em uma lona cheia de água, sal grosso e folha com os pés descalços.São lidas as palavras de agradecimento ao elemento água . • 2º Elemento- Fogo Os participantes são conduzidos de volta ao campo onde auma fogueira é acesa. Em círculo cada família recebe lápis e papel e todos são orientados para que escrevam algo que queriam transformar em suas vidas. Os adultos auxiliam as crianças. Cada família é convidada a ir próximo a fogueira e jogar ao fogo os papéis . Ao final é lido palavras de agradecimento ao sol, representando o fogo. Todos são levados em fila até o jardim. • 3º Elemento- Terra Em círculo, uma pessoa da equipe fala palavras ligando o tema Criador ao elemento Terra e à Mãe Natureza e convida uma família, representando todas as famílias a plantar uma muda de jatobá do mato no buraco já preparado ao centro da roda. Logo após, cada família é convidada a jogar um punhado de terra para finalizar o plantio. Ao final faz-se uma breve homenagem às mães com a oferenda de uma rosa uma mãe, e a convida a ler as palavras da M. Pequenina .A atividade foi finalizada com as palavras de agradecimento ao elemento terra. • 4º Elemento- Ar Os participantes são encaminhados em fila indiana até um salão, formando-se um grande espiral. Nesse espaço pode ser colocado diversos ventiladores e cata ventos e no teto coloca-se um tule amarrado segurando muitos balões, dentro de cada balão uma mensagem positiva escrita em papel. No centro do círculo uma pessoa da equipe fala palavras a respeito do elemento ar, logo em seguida são lidas as palavras de agradecimento aos ventos. Soltam os balões cada pessoa pega um único balão, estoura e lê a mensagem que veio com o ar. Finaliza a atividade com breves palavras a respeito dos elementos e do Criador e convidou a todos a darem um abraço coletivo Tempo : 1 hora e 15 minutos Local : Area aberta e coberta Idade: de 2 à 80 anos Participantes: toda a irmandade Recursos : Aparelho de som e músicas com sons de água e ar, instrumentos musicais como tambor e instrumento de percussão que imita o som da água, borrifadores de água, lona, 4 metros de tule, “Palavras de agradecimento” do Projeto Pegadasadaptado (em anexo), TNT para vendar os olhos, madeira para a fogueira, pedaços de papel e lápis, muda de árvore, “Uma mensagem com Luz, Paz e Amor” da M. Pequenina (em anexo), ventiladores, cata- ventos, balões, Mensagens positivas escritas em papel Anexo I Mensagens lidas durante a atividade. Uma Mensagem com Luz, Paz e Amor Quantas e quantas vezes fico contemplando o pôr do Sol. Fico admirada diante de sua imensidão e tal rara beleza. Todo este explendor sinto o grande amor que existe no meu lugar de mãe. Ainda que por momento, sinto que me renovo, quando um filho me pede benção. Sinto que meu coração fica leve e minha mente sadia quando peço a Deus que ilumine meus filhos. Vejo a felicidade cercar meu viver, vendo meus filhos com seus filhos, me trazendo outros filhos. Sinto que eles crescem na minha existência, e que nos meus sonhos existe a possibilidade de conseguir um mundo melhor. Para todos nós, mãe para mim é muito mais, têm diversas formas, diversas maneiras de falar, de comunicar, de fazer e de refletir. Mãe para mim está expresso em toda Natureza, no Universo em tudo que a Natureza criou. Em tudo isto está provando o amor de mãe. Eu confio no amor de mãe e nele me seguro. Ele está no coração que ama e sabe ser leal. Meu mundo parece pequeno, restrito, resumido a poucas coisas, mas estas poucas coisas para mim é o bastante quando estou rodeada de meus filhos. Sinto-me feliz com a simplicidade do amor de mãe. A natureza fortifica e alimenta nossa existência, purifica nossos pensamentos, enche o nosso ser de força, impulsiona a felicidade. Mãe tu és o amor de minha vida. Mãe teu caminho florido de luta pelos teus filhos. Mãe é a luz que não apaga. Mãe é a fonte de carinho onde o filho busca os primeiros conhecimentos. Mãe é a ternura que acalenta. Mãe está sempre viva no coração do filho. Uma dedicatória a todas as mães da UDV. M. Pequenina." Anexo II As Águas Nós agradecemos a todas as Águas do mundo por saciar a nossa sede e nos prover de forças. Água é vida. Sua força é conhecida de diversas formas – cachoeiras e chuva, orvalhos e riachos, rios e oceanos. Com um pensamento, nós mandamos nossa saudação e gratidão ao espírito da Água. Agora nossos pensamentos são um. O Sol Nós agora enviamos nossa saudação e gratidão ao nosso Pai Maior, o Sol. A cada dia, sem faltar, ele viaja pelo céu de leste a oeste, trazendo a luz de um novo dia. Ele é a fonte de todo o fogo da vida. Com um só pensamento, nós enviamos nossa saudação e gratidão ao nosso Pai, o Sol. Agora nossos pensamentos são um. A Mãe Terra Somos todos gratos a nossa Mãe Terra, pois ela nos dá tudo que precisamos para viver. Ela apoia nossos pés sobre o chão quando caminhamos sobre ela. Ela nos dá a certeza de que continuará a cuidar de nós como tem cuidado desde o começo dos tempos. A nossa Mãe Terra, enviamos nossa saudação e gratidão. Agora nossos pensamentos são um. Os Ventos Somos gratos aos poderes do Vento. Nós ouvimos sua voz no ar que se movimenta e eles nos refrescam e purificam o ar que respiramos. Ele auxilia a trazer a mudança das estações. Das quatro direções ele vêm, trazendo mensagens e nos dando força. Com um só pensamento, nós mandamos nossa saudação e gratidão aos Ventos. Agora nossos pensamentos são um. CONTAÇÃO DE HISTÓRIA I Objetivos: Despertar o interesse das crianças em Deus, assim como também, mostrar que Ele é nosso Pai Criador. Instruções • • • • Convidar as crianças a ouvir uma História, colocando-as em círculo Contação da História “As descobertas de Juquinha”. (anexo I) Ao passo que a história vai sendo contada, um painel com figuras referentes ao texto, vai sendo montado. (anexo II) Ao final da história, as crianças conversaram sobre a mesma e, em seguida, os menores (02 a 07 anos) fazem dobraduras de animais citados na história e os maiores (08 a 11 anos) montam um painel intitulado Deus, onde podem falar e conversar sobre como é Deus, o que Ele fez e faz, além de registrarem algumas conclusões sobre o assunto Tempo : 1h Local: ar livre ou sala Idade: 2 a 11 anos Recursos : Utilizar painel, figuras previamente confeccionadas de acordo com a história contada, pincel atômico, papel sulfitão para registro dos maiores, papel sulfite, lápis de cor, cola e cadeiras. Participantes: Pais, filhos e colaboradores 14 Anexo I A DESCOBERTA DE JUQUINHA Juquinha era um lindo garotinho. Estava sempre se divertindo com tudo que via. Gostava de saber como eram todas as coisas que encontrava. Deitava-se no chão para ver como os bichinhos comiam e viviam olhava os olhos e a boca, os pés e os pelos dos animais, achando que tudo no mundo era bonito e bem feito. Juquinha perdia horas, olhando as coisas pequeninas e as coisas grandes que encontrava pelo mato, no jardim ou quando visitava o jardim zoológico. E ele estava sempre a dizer: - Quem fez todas essas coisas sabe muito! Sabe mais que papai, mais que mamãe, mais que a professora, mais que os cientistas. Olhando uma tartaruga, Juquinha dizia: - Quem fez a tartaruga sabe fazer coisas que andam devagar e também sabe fazer coisas que andam ligeiro como o vento, como o raio nos dias de chuva. Um dia, Juquinha saiu para passear com o seu cãozinho Piloto e encontrou um montinho de areia. Quis saber o que era que tinha lá dentro. Vocês também querem saber? .... Eram formigas! Juquinha ficou a pensar. - Quem ensinava as formigas a fazerem suas casinhas tão bem feitas? Juquinha andou e andou ... Piloto também. Mas viu uma coisa verde e bonita. Ficou olhando, encantado com aquilo. Sabem o que era? ... Dali sairia uma linda borboleta. Como é que pode ser tão bem feito? O homem não pode fazer uma linda borboleta que saia de dentro de um casulo verde, que sai voando batendo as asas. Em seguida, Juquinha viu uma coisa, pequenina e marrom. Quis saber o que estava dentro daquilo. Sabem o que será? ... O que viu era uma sementinha. Dentro da sementinha, o que iria sair? Uma árvore! Sim, uma árvore grande sairia de dentro de uma sementinha. - Ninguém pode entender uma coisa assim, quem fez a sementinha deve ser muito sabido mesmo! Juquinha andou mais, Piloto também. Encontrou um lago cheio de água parada. Olhou, olhou. Ficou encantado! Sabem o que tinha debaixo da água?... Uma coisa pequenina e preta. Tinha rabinho novo. Como é que um sapinho novo tem rabinho e vive dentro da água e depois que cresce não tem mais e vive na terra? Quem tira o rabinho do sapo sem ele sentir dor? Quem mexe no corpo do sapo para ele respirar dentro da água quando é pequeno e respirar fora da água quando é grande? Juquinha continuava a olhar tudo, tudo. O lago. O caracol que anda com a casa nas costas. Quando olhou para cima... Bem alto. Viu uma nuvem enorme e escura e pensou: - Agorinha mesmo o céu estava todo azul, com nuvens bem marcadas. Quem tirou a nuvem branca e colocou a nuvem escura? Hi! A mamãe disse que nuvem escura traz chuva! E Juquinha correu para casa o mais rápido que pôde. E Piloto também. Chegaram em casa e encontraram mamãe na porta esperando. Juquinha entrou e foi logo perguntando: - Mamãe, eu vi uma porção de coisas bonitas que nem você e nem o papai sabem fazer. Eu vi e achei tudo lindo! Ninguém sabe fazer as coisas que eu vi, eu garanto! Quem sabe fazer uma borboleta? Quem sabe fazer uma linda árvore nascer de uma sementinha? Quem tira o rabinho do sapo quando ele cresce? Mamãe enxugou alguns pingos de chuva da cabeça de Juquinha e, com muito carinho, respondeu: - Meu filho, só DEUS, nosso Pai, nosso Criador, é que pode ter feito tudo assim, tão certo, tão belo e tão bom! Você descobriu muitas coisas que DEUS fez, mas ainda faltam muitas outras coisas que, durante toda a sua vida não vai parar de descobrir e aprender. 15 Anexo II RODA DE CONVERSAS Objetivos: Despertar para a importância da Recriação da União do Vegetal Instruções 0 a 6 anos: • Alongamento em círculo e oração. • Sentados em círculos inicia-se a conversa a respeito da importância da data de 22 de julho e seu objetivo de fazer uma “Paz no Mundo”. • Fazer perguntas para as crianças: “ O que á paz para vocês?” (importante saber o conceito que eles tem de Paz). • Registro através desenhos e trabalho com argila. • 7 a 15 anos: • Sentados em círculos inicia-se a conversa falando da data de 22 de julho, da infância do M. Gabriel, sua vida até seu reencontro com o Vegetal nos Seringais. • Explanação a respeito da criação da União do Vegetal pelo Mestre, e do aniversário de 50 anos da UDV. Tempo : 1h30 Local: Ao ar livre Recursos : Folhas brancas, lápis, argila, lápis de cor. Idade: 2 a 15 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores 17 CONTAÇÃO DE HISTÓRIA II Objetivos: Refletir a respeito da importância de se preservar a natureza criada por Deus e motivar as crianças para se tornarem colaboradores do planeta Terra mais limpo e sadio. Instruções Fazer um círculo com as crianças. Contação da História: “ Os animais tem razão”(anexo I). A leitura do livro foi feita de forma performática (com diferentes vozes interpretando os bichos e com o sotaque nordestino para o retirante – o narrador da estória). A cada estrofe faz-se um debate para ver o que as crianças estão entendendo do texto. Explorar também questões ambientais. Pode-se criar junto com as crianças um super-herói imaginário SuperEco, com características positivas de salvação do planeta na qual as crianças possam se espelhar. Após a contação promover um debate a cerca das ações que podem ser desenvolvidas para salvar o planeta e que cada um pode ser esse super-herói. Despertar para que um o maior poder desse super-herói, pode ser a visão para ver as coisas que precisam ser melhoradas. Para concluir e usando essa Super- visão, estimular as crianças a coletarem todo o lixo do lugar e com isso darem sua contribuição para salvar o Planeta. Tempo : 1h 30 Local: ar livre ou sala Recursos : Livro de literatura de cordel: “ Os animais tem razão” de Antônio Francisco (poeta popular, xilógrafo e compositor, de Mossoró/RN). Idade: 2 a 10 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores 18 Anexo II Antonio Francisco Quem já passou no sertão E viu o solo rachado, A caatinga cor de cinza, Duvido não ter parado Pra ficar olhando o verde Do juazeiro copado. E sair dali pensando: Como pode a natureza Num clima tão quente e seco, Numa terra indefesa Com tanta adversidade Criar tamanha beleza. O juazeiro, seu moço, É pra nós a resistência, A força, a garra e a saga, O grito de independência Do sertanejo que luta Na frente da emergência. Nos seus galhos se agasalham Do periquito ao canção. É hotel de retirante Que anda de pé no chão O general da caatinga E o vigia do sertão. E foi debaixo de um deles Que eu vi um porco falando, Um cachorro e uma cobra E um burro reclamando, Um rato e um morcego E uma vaca escutando. O porco dizia assim: “Pelas barbas do capeta Se nós ficarmos parado A coisa vai ficar preta Do jeito que o homem vai, Vai acabar o Já sujaram os sete mares Do Atlântico ao mar Egeu, As florestas estão capenOs rios da cor de breu E ainda por cima dizem Que o seboso sou eu. Os bichos bateram palmasgas,planeta O porco deu com a mão, O rato se levantou E disse: “prestem atenção”, Eu também já não suporto Ser chamado de ladrão. O homem, sim, mente e rouba, Vende a honra, compra o nome. Nós só pegamos a sobra Daquilo que ele come E somente o necessário Pra saciar nossa fome. Palmas, gritos e assovios Ecoaram na floresta, A vaca se levantou E disse franzindo a testa: Eu convívio com o homem, Mas sei que ele não presta. É um mal-agradecido, Orgulhoso, inconsciente. É doido e se faz de cego, E não sente o que a gente sente, E quando nasce e tomando A pulso o leite da gente. O cachorro disse: amigos, Todos vocês têm razão... O homem é um quase nada Rodando na contramão, Um quebra-cabeça humano Sem pruEu nunca vou entender Por que o homem é assim: Se odeiam, fazem guerra E tudo quanto é ruim E a vacina da raiva Em vez deles, dão em mim.Os bichos bateram palmas E gritaram: vá em frente. Mas o cachorro parou, Disse: obrigado, gente, Mas falta ainda o morcego Dizer o que ele sente.mo e sem direção. O morcego abriu as asas, Deu uma grande risada Eu disse: eu sou o único Que não posso dizer nada Porque o homem pra nós Tem sido até camarada. Constrói castelos enormes Com torre, sino e altar, Põe cerâmica e azulejos E dão pra gente morar E deixam milhares deles Nas ruas, sem ter um lar. O morcego bateu asas, Se perdeu na escuridão, O rato perdeu a vez, Mas não ouvi nada, não, Peguei no sono e perdi O fim da reunião. Quando o dia amanheceu, Eu desci do meu poleiro. Procurei os animais, Não vi mais nem o roteiro. Vi somente umas pegadas Debaixo do juazeiro. Eu disse olhando as pegadas: Se essa reunião Tivesse sido por nós, Estava coberto o chão De piubas de cigarros, Guardanapos e papelão. Botei a maca nas costas E sai cortando vente. Tirei a viagem toda Sem tirar do pensamento Os sete bichos zombando Do nosso comportamento. Hoje, quando vejo na rua Um rato morto no chão, Um burro mulo piado, Um homem com um facão Agredindo a natureza, Eu tenho plena certeza: OS ANIMAIS TEM RAZÃO 19 A BOLA É SUA Objetivos: Trabalhar a paz, enfatizando que a paz começa através de cada um Instruções Fazer um círculo com as crianças Explicar a atividade enfatizando que a responsabilidade de um mundo de Paz depende de cada um, ou seja a bola é sua! Explicar que cada um pode ser um Soldadinho da Paz! Explicar que quando cada um receber a bola que será jogada de um para o outro mesmo deverá responder a pergunta:” O que é preciso fazer e ter para ser um soldadinho da paz” ? Sugestão: a medida que as crianças forem falando pode-se fazer um registro em cartaz com as respostas. Tempo : 1h30 Local: sala grande Recursos : atômico. bola, cartolinas, pincel Idade: 2 a 11 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores 20 TEATRO DE BONECOS Objetivos: Despertar o interesse das crianças em Deus, assim como também, mostrar que Ele é nosso Pai Criador. Instruções • Com as crianças em círculo inicia-se através de 3 personagens, sendo um ventríloquo e dois bonecos uma apresentação de Circo. Um representa os vícios (Gracinha) e o outro as virtudes (Resmungo). (anexo I) • • Na sequência, foi feita uma apresentação teatral de circo, trabalhando o tema “Vícios e Virtudes”. Foram 3 personagens, sendo um ventríloquo e dois bonecos, um representando os Vícios (Gracinha) e o outro as Virtudes (Resmungo). • • No final, cada criança falou uma palavra, pra resumir o que cada um viveu e assimilou no dia: gratidão, amor, paz, harmonia, educação, união, amizade, alegria, estudar, aprender, paciência, esperar a vez, sinceridade, honestidade, obedecer e aprender a dividir as coisas com os amigos. • • Assim, através da peça, foram transmitidas várias mensagens às crianças, a respeito dos Vícios e das Virtudes, sempre reforçando os benefícios e importância das Virtudes Tempo : 1h30 Local: sala grande Recursos : atômico. bola, cartolinas, pincel Idade: 4 a 14 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores 21 Anexo I Com música alegre de circo tocada ao fundo no teclado, os 3 personagens entraram. Um está com uma bolsa, saco de papel bem barulhento. Eles sentam, a Gracinha tenta fazer amizade e o Resmungo nem liga, começa a abrir um pacote e tira um lanche gostoso para comer. A palhaça Gracinha fica com vontade, acompanha com o olhar, babando, mas o outro palhaço Resmungo não dá nem um pedacinho, vira as costas e come até o fim! Com isso, a Gracinha se afasta do Resmungo e começa a brincar com o ventríloco brincadeiras de roda, unha na mula, amarelinha. Nesta hora, o Resmungo percebe a brincadeira dos outros, se aproxima e estraga a brincadeira. Depois disso, o Resmungo começa a jogar vídeo game e os outros palhaços chamam ele para brincar, mas ele nem atende e não tira os olhos do joguinho. Os palhaços começam a ver o joguinho e achar legal, pedem por mímica para jogar e ele não deixa, mostra a língua, dá as costas e continua jogando. Os outros palhaços saem tristes e ele “dá de ombros”. Neste momento, o ventriloco pega uma varinha, toca nos palhaços e eles viram bonecos falantes. Gracinha se apresenta muito educadamente e o Resmungo só querendo ir embora, achando tudo uma chatice. O Ventriloco começa a falar pro Resmungo que aquilo não são bons modos, que tem que dizer bom dia pras pessoas, que boas palavras e boas atitudes abrem as portas pra boas coisas acontecerem, como pedir licença, agradecer. Gracinha, ouvindo a fala do Ventriloco, lembra de um fato que aconteceu, onde ela estava andando na rua e uma mulher deixou o dinheiro dela cair no chão. Ela pegou o dinheiro e entregou pra senhor. O Resmungo já diz que ele ia comprar um monte de doces e fala que foi em uma construção abandonada, com um monte de ferro pontiagudo, onde gostava de brincar de pega-pega e achava bem legal, além de quebrar vidros com pedras. Mas não contava pra sua mãe, escondendo dela. Ventriloco diz que não é legal desobedecer a ordem da mãe e pergunta pro público também, se acham que o que o Resmungo está fazendo é legal. Na sequência o Ventríloco pergunta o que são Virtudes e Gracinha responde que são qualidades que encontramos nas pessoas, atitudes e gestos que expressam sentimentos bons e são capazes de trazer a Felicidade pra perto de nós. E Resmungo só retrucando. Gracinha continuou dizendo que queria conhecer as crianças que estavam presentes e brincar com todas elas e que amava brincar junto com a turma, e Resmungo dizendo que não queria conhecer ninguém, que brincar sozinho é muito mais gostoso, com o seu game e que não queria ninguém enchendo seu saco. 22 Depois, Ventríloquo pergunta como eles usavam as palavras. Resmungo diz que usava muito bem, que sabia fazer fofocas, falar mal dos outros, contar mentira e que achava uma delícia. Também disse que sabia falar algumas palavras interessantes como: Mentecapto, bossal, paleozóico, pulia, safado, sem vergonha, nojento, bocó, falsidade, trapaça, enganação e outras. Gracinha, assustada com aquele boneco mal educado, falou que as palavras abrem portas, trazem tudo prá nós e que se falarmos coisas boas, vem coisas boas prá nós também, pois são as palavras que abrem o coração e trazem felicidade. Em seguida, Ventríloquo perguntou das atitudes. Resmungo disse as atitudes dele eram bem pensadas, que ele pensava muito bem pra sempre cutucar o infeliz do vizinho, furar o pneu de alguém que achava chato, mostrar o dedo, falar palavrões, xingamentos, se meter em brigas e fofocas. Gracinha disse que as atitudes dela eram pensadas pra nunca ofender ninguém, pedir licença pra passar, agradecer, ceder o lugar pros mais velhos e procurava sempre guardar gestos de paz, gestos que vem do coração e fazem Paz aqui na Terra, como o Amor, Auxílio, Doação, Respeito, Honestidade, Sinceridade, Bondade, Perdão, Gratidão, Paciência, Obediência e muitos outros mais que constroem pontes entre os amigos. São Virtudes que nos unem ao nosso Grande Mestre. Ventríloquo, para concluir, pediu para cada um dos personagens fazer uma homenagem pras mães e falar poeticamente que “mãe, só tem uma”. Gracinha falou que tem a mãe maravilhosa, que faz comidinhas gostosas, que a cobre quando está frio, limpa as lágrimas dela quando está triste e cuida direitinho da família. Que ela é a Rainha do Lar e prá fazer tudo isso que só pode dizer que “Mãe só tem uma”. Já Resmungo contou uma piada, dizendo que estava em uma festa e a mãe pediu pra ele ir na geladeira e pegar duas Coca-Colas e ele abriu a geladeira e respondeu: “Mãe, só tem uma”. 23 TEATRO PARA AS MÃES Objetivos: refletir sobre o dia- a- dia de cada mãe e enfatizar a importância de Nossa Senhora, Isabel(mãe de João Batista) e Senhora Santana para a humanidade. 1º momento: Tocar a música “Senhora Santana”, das lavadeiras de Jequitinhonha (anexo I), enquanto a música toca uma menina representando Senhora Santana, entra com uma jarra de barro distribuindo água para as pessoas. 2º momento: Uma visita especial: Encenação da visita de Maria a Isabel, a sua prima Maria (anexo II) 3º momento: Representação do dia-a-dia de cada mãe, cada filho(a) representará uma cena que lembra a sua mãe. 4º momento: As mães e os filhos cantam e dançam a música “Esperando na Janela”.(anexo III) Sugestão: elaborar um vídeo com as fotos das mães da irmandade e apresentar neste dia. Tempo: 2hs Loca : Ao ar livre ou área coberta Idade: 2 a 12 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores Recursos : Músicas: “Esperando na Janela” e “Senhora Santana”, de Lavadeiras de Jequitinhonha”, jarra de barro com água, vestuários, cenário para peça(flores, cadeiras, tapete, data show, vídeo com fotos das mães, etc. 25 Anexo I Senhora Santana As lavadeiras do Jequitinhonha Senhora Santana ao redor do mundo Aonde ela passava, deixava uma fonte Quando os anjos passam, bebem água dela Oh que água tão doce, oh senhora tão bela Encontrei Maria na beira do ri Lavando os paninhos do seu bento fi Maria lavava, José estendia O menino chorava do fri que sentia Os filhos dos homens em berço dourado E tu, meu menino, em palhas deitado. Calai meu menino, calai meu amor Que a faca que corta não dá tai sem dor 26 Anexo II Maria visita sua prima Isabel Maria levantou-se e foi com pressa a uma cidade de Judá, na região montanhosa, onde vivia sua prima. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Ora, apenas Isabel ouviu a voz de Maria, o bebe mexeu-se de alegria em sua barriga e ela ficou cheia do Espírito Santo. Isabel falou bem alto: “Bendita é você entre todas as mulheres e bendito é o fruto do seu ventre. De onde me vem esta honra de vir me visitar a mãe do meu Senhor?” Maria disse: “A minha alma glorifica ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isso, desde agora, me chamarão bem aventurada todas as gerações, porque o Poderoso fez maravilhas em mim.” E Maria falou da bondade de Deus, que sempre pensa nos pobres e não se esquece do seu povo. Ela ficou uns três meses ajudando Isabel, até o bebê nascer. Obs: adaptar a uma representação teatral, usando uma linguagem mais simples com as falas dos personagens 27 Anexo III Esperando na Janela Cogumelo Plutão Quando me perdi Você apareceu Me fazendo rir Do que aconteceu E de medo olhei Tudo ao meu redor. Só assim enxerguei Que agora eu estou melhor. (Refrão) Você é a escada da minha subida, Você é o amor da minha vida, É o meu abrir de olhos do amanhecer, Verdade que me leva a viver. Você é a espera na janela, A ave que vem de longe tão bela, A esperança que arde em calor, Você é a tradução do que é o amor. E a dor saiu; Foi você quem me curou. Quando o mal partiu Vi que algo em mim mudou No momento em que quis Ficar junto de ti E agora sou feliz, Pois lhe tenho bem aqui. (Refrão) Quando me perdi Você apareceu Me fazendo rir Do que aconteceu E de medo olhei Tudo ao meu redor. Só assim enxerguei Que agora eu estou melhor. Estou melhor! 28 CONTAÇÃO DE HISTÓRIA Objetivos: Possibilitar a expressão da compreensão e afetividade das crianças de sua relação com a mãe Sensibilizar para o momento da contação da história “A Galinha Lunguinha e o Mistério da Lagoa” (anexo I), gerando expectativa positiva para o há de vir, mostrando a capa do livro, explorando sua temática. Contação da história através da leitura e dedoches.(anexo II). Roda de conversa após a história : O que acharam da história, da personagem, do enredo. Perguntar às crianças sobre suas mães: Como elas vêem suas mães, o que gostam, momentos que elas consideram bons , coisas engraçadas, em que aspectos elas querem parecer com suas mães. Sugestão: culminar com uma atividade de pintura e jardinagem. Pintar um jarrinho e plantar uma muda de rosa menina (anexo III). Tempo : 2h Local: sala grande Idade: 2 a 7 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores Recursos : Livro de Literatura Infantil - A Galinha Lunguinha e o Mistério da Lagoa - Vânia Chaves. Dedoches da Galinha e seus filhotes, jarrinhos de barro, mudas de rosas meninas, tinta, pincéis, miçangas, fitas de cetim coloridas. 29 Anexo I A galinha Lunguinha e o Mistério da Lagoa A história aborda uma Galinha e a aventura dela com seus filhotes, o enredo ainda enfatiza o nascimento de filhotes num sítio e o cuidado das mães com seus filhotes. As imagens são lúdicas e a história explora aventura e afeto. Tivemos o cuidado de não apresentar uma imagem idealizada de mãe. 30 Anexo II 31 Anexo III 32 LIVRINHO DO AMOR Objetivos: Reconhecer a importância da mãe em nossa vida. Recursos: • Com as crianças em círculo estimular para que elas falem sobre sua mãe, o que mais gosta nela e o que gostaria que fosse melhor na pessoa dela. Falar também sobre a importância da mãe em nossa vida e os possíveis momentos de uma maternidade • Propor que as crianças realizassem uma atividade artística para ser entregue às mães: O Livrinho do amor, onde as crianças confeccionam de acordo com as mensagens do mesmo. (anexo I) Tempo : 2hs Local: Ao ar livre ou área coberta Recursos : Papel sulfite, lápis de cor, lápis preto. Idade: 2 a 11 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores 33 Anexo I 34 Mestre Gabriel 35 OFICINA DA LUZ Objetivos: : • resgatar a importância de termos uma Luz para os guiar. E na União do Vegetal esta Luz é o Mestre Gabriel. Instruções Abertura: • Reunir as crianças e pais para explicar a atividade. • Pede-se com antecedência que eles levem uma lata de leite vazia, para confecção das lanternas que eles usarão na trilha. (anexo I) • Confecção das lanternas com os seguintes equipamentos: 1 lata, 1 bastão de madeira e 1 vela.(anexo I) • A ideia inicial é fazer com que eles descubram como fazer isso e deixá-los na expectativa que se por acaso não falte a energia elétrica, eles sobrevivem. • A história deverá ser combinada com alguns pais e após fazerem a lanterna a "luz" apaga (toda energia do terreno é desligada e somente a luz do luar será feita a oficina). • Ao chegar no local combinado é contado uma história onde cada um deles precisa buscar um tesouro e pra se chegar no Tesouro, precisava-se seguir a LUZ. • Efeito especial: um monte de pólvora ascende e faz o clima de mágica. E a palavra de ordem: “Sigam a Luz.....” • Neste momento uma lanterna laser ascende e indica o caminho. • As crianças e seus pais seguram em uma única corda (um atrás do outro) e vão seguindo a luz do laser e segurando suas lanternas. (anexo I) • Esta Luz os levam até um tesouro. • O tesouro foi colocado a 200 m de distância na floresta. • Sugestão: O tesouro pode ser um pote de sorvete. • Tempo : 1h Local: ar livre ou sala Idade: 2 a 11 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores Recursos : : 1 lata, 1 bastão de madeira,1 vela, 1 corda de pelo menos, 4 metros,1 laser e um pote de sorvete. Anexo I CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS I Objetivos: Resgatar a importância do amor como base dos ensinos do Mestre Gabriel Recursos: • Fazer um círculo com as crianças e fazer uma pequena roda de conversas falando um pouco do Mestre Gabriel e como ele trouxe os ensinos com amor. • Contextualizar para vida deles, onde cada um de nós podemos ser uma estrelinha do amor. • Contar a História: “ As esponjas felizes” (anexo I). • Debate sobre o que acharam da história. • Propor que desenhem em folha A4 a parte que mais gostaram da história. Fazer um mural. • Entregar para cada criança um pedacinho de esponja em forma de coração para que eles possam mergulhar num potinho de tinta rosa (pequeno, representando o amor) e carimbar o desenho, espalhando amor por onde passaram. • Fazer um carimbo em cada mãozinha e finalizar a atividade resgatando o que ficou pra eles como mensagem principal de toda a atividade. • Relacionar ao tema Mestre Gabriel mostrando que ele deixou também marcas desse amor estre nós. Tempo : 1h Local: ar livre ou área coberta Idade: 1 a 12 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores Recursos : História: “As esponjas Felizes” de Teresa Garcia Ramos. Lápis de cor, papel A4, tinta guache nas cores rosa, vermelho e Pink, esponjas (retalhos),esponjas em forma de coração (carimbo) 38 Anexo I 39 Anexo I 40 OFICINA DE POESIAS Objetivo: Proporcionar as crianças um momento para pensar no Mestre Gabriel e demonstrar nosso carinho Recursos: • Fazer um relaxamento inicial com todos deitados e uma música instrumental. • Roda de conversas sobre acontecimentos da vida do Mestre Gabriel • Audição da música: “ Eu chamo de Rei” de Amâncio. • Produção coletiva de um poema usando o do “MESTRE GABRIEL” como acróstico. (anexo I) • Expor o poema em uma cartolina com letras grandes e enfeitado com estrelinhas. Tempo : 1h Local: Ao ar livre ou área coberta Recursos :Música instrumental, Consolidação das Leis , Música: Eu chamo de Rei, de Amâncio, folha de ofício duplo e caneta. Idade: 3 a 17 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores 41 Anexo I Autoria: pais e filhos do Núcleo Campina Grande Mestre Gabriel É o rei da União Sempre fazendo o bem Trazendo a paz Respeito e união É grande o seu coração! Grande Mestre Abençoado por Deus Brasileiro como a gente Renova nossos sentimentos Iluminando nossas vidas Estrela que nos guia trazendo a Luz, a Paz e o Amor! 42 RODA DE CONVERSAS I Objetivos:: Mostrar para as crianças como foi a vida o Mestre Gabriel no seringal, onde ele encontrou o vegetal e recriou a União do Vegetal. Recursos: • Em círculo fazer uma oração inicial. • Conversa a respeito do tempo em que Mestre Gabriel viveu no seringal. • Começou perguntando as crianças se elas sabiam quantos irmãos, quantos filhos, em que cidade ele tinha vivido. • Explicou para eles que o Mestre Gabriel era soldado da borracha e como se colhia a seiva da seringueira, como é que se fazia para transformar a seiva em borracha. • Falou da mãe do Mestre Gabriel • Foi falado também que foi no seringal que o Mestre Gabriel encontrou com o vegetal e Recriou a União do Vegetal. • Mostrou a importância de se ter um guia para chegar ao lugar desejado e que o nosso guia espiritual é o Mestre Gabriel. • Distribuir papéis, canetinhas e lápis para que representem através de desenhos o que entenderam do assunto. Tempo : 2h Local: ar livre ou área coberta Idade: 6 a 11 anos Recursos : Agenda 50 anos UDV, lápis de cor, papel chamex, lápis de escrever e canetinhas Participantes: Pais, filhos e colaboradores 43 RODA DE CONVERSAS II Objetivos: Explicar a respeito do Mestre Gabriel “O Criador” da União do Vegetal. Recursos: • Em círculo fazer uma oração inicial compartilhada (cada um faz uma parte) e alongamento. • Explicar as crianças a atividade que será desenvolvida. Dinâmica com barbante, onde amarramos todas as crianças no mesmo barbante, e fizemos um passeio ao ar livre. • Mostras às crianças a importância de se ter um guia, pois a primeira reação que eles tem é a de sair andando cada um para um lado, e não conseguiam ir para lugar algum. • Daí enfatizar a importância de se ter um guia na nossa vida para nos guiar • Reunir as crianças em lugar coberto na sombra, para falar a respeito do Mestre Gabriel “O Criador”. • Contar para as crianças de uma maneira simples e verdadeira quem é o Mestre Gabriel. • Explicar que ele era uma criança simples, alegre e quando adulto também foi uma pessoa sempre alegre e conservando a simplicidade. • Ler o Cordel do Mestre Gabriel de Romero Meneses. (anexo I) • Depois as crianças desenham e expressaram da maneira como quiseram o que o Mestre Gabriel representa para cada um. • Distribuir papéis, canetinhas e lápis para que representem através de desenhos o que entenderam do assunto. Tempo : 1h Local: Ao ar livre ou área coberta Recursos : Barbante, folha, lápis, glíter, botões, cola, tinta, fita, tesoura, agenda 2011 UDV 50 anos. Idade: 2 a 11 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores 44 Anexo I No ano de vinte e dois No estado da Bahia Lá em feira de Santana Em coração de Maria A natureza fiel Mandou José Gabriel Sob o sol do meio‐dia Aos seis meses de idade Já começou a falar Falou bem com um ano e meio Sabendo pronunciar Tudo bem “explicadinho” Mostrando do início ao fim Seu dom de comunicar José era um menino De grande agilidade Seu físico bem preparado E com flexibilidade Para nos dar saltos mortais Pular pra frente e pra trás Com grande velocidade Desafiava os irmãos A tentarem derrubá‐lo Jogavam pedras e paus Sem conseguir acertá‐lo A todos ele vencia E os irmãos não conseguia Detê‐lo nem agarrá‐lo Ainda quando criança Era um tanto inteligente Na roça colhendo fumo Sempre fazia repente Era causador de riso Com seus versos de improviso Alegrava a toda a gente Chamando “canção de fogo” Por ser um bom repentista Respondendo sempre em versos Perguntas ou entrevistas Deixando pra todos claro Sobre o seu talento raro E o seu dote de artista. Cordel Do Mestre Gabriel Autor: Romero Meneses 45 CAÇA AO TESOURO Objetivos: Conhecer a vida do Mestre desde a infância até sua vinda para o Amazonas como soldado da borracha e seu exemplo na vida das pessoas. Recursos: Reunir as crianças em lugar amplo e aberto e explicar a atividade. Dividir o texto que fala da vida do Mestre Gabriel (anexo I) e espalhar as partes em vários lugares do terreno com obstáculos para serem encontrados. Dividir as crianças em grupos de no máximo 8 crianças. Escolhe-se 2 crianças de cada grupo, e com os olhos vendados são levadas (uma guiando a outra do seu grupo) até um prato de farinha de trigo onde com a boca pegam a 1ª pista. De acordo com a pista cada grupo vai em busca de uma parte do texto. De posse das partes completas do texto as crianças precisam se unir para poder ler o texto completo. Assuntos a explorar: a necessidade de ter um guia; a necessidade um do outro; saber ouvir; vencer os obstáculos assim como os da vida; aprender a buscar os conhecimentos. Tempo : 2h Local: Ao ar livre Recursos : Cartolina, cone, pincel, lápis de cor, tijolos, farinha de trigo, tecido(venda), cola. Idade: 4 a 14 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores 46 Anexo I Texto a respeito Mestre Gabriel: Os irmãos e as irmãs de Mestre Gabriel contam alguns episódios interessantes a respeito de sua vida. José Gabriel da Costa, filho de Manoel Gabriel da Costa e Prima Feliciana da Costa, nasceram no Estado da Bahia, numa fazenda no Município de Coração de Maria, perto de Feira de Santana, no dia 10 de fevereiro de 1922. Eram 15 irmãos, a saber: João, Dionísio, Otacílio, Plácida, Pedro, Romão, Maria, Maria “Miúda”, José (M. Gabriel), Silerina (Sinhá), Alfredo, Antônio, Maximiniano, Hipólito e Albertina (que faleceu ainda criança). Entre os irmãos, Mestre Gabriel era chamado José. De acordo com Maria, a irmã mais velha, José começou a pronunciar as primeiras palavras (vovô e vovó) aos seis meses de idade, e com um ano e meio já falava de maneira bem articulada (bem explicadinho). Mestre Gabriel contou aos seus discípulos, em Porto Velho que, quando menino, via o que as pessoas faziam de errado e de certo, sem estar presente no local em que as coisas aconteciam. E tinha medo de fazer coisas erradas, porque pensava que os outros poderiam ver o que ele estaria fazendo. Certa vez, um dos irmãos fez algo errado e a mãe perguntou quem tinha feito. O irmão fez algo errado e a mãe perguntou quem tinha feito. Os irmãos disseram que tinha sido ele. Então, a mãe o chamou e o castigou. E ele perguntou: “Por que a senhora me bate se não fui eu, foi o fulano ”?” E a mãe disse: ” você faz coisas erradas e ainda culpa o outro. “Então vai apanhar mais ainda”. Foi naquele momento que José viu que nem todos tinham a mesma consciência. Pedro lembra que José era um menino de agilidade física incomum. Tinha uma flexibilidade no corpo que lhe permitia dar saltos mortais para frente e para trás, repetidas vezes, brincando no terreiro de sua casa. 47 Mestre Monteiro, quando esteve em coração de Maria, visitou, na companhia de alguns irmãos de Mestre Gabriel, um campo, onde, quando crianças, eles brincavam. José costumava lançar‐lhes desafios, desafiava seus irmãos e tentar agarrá‐lo, e eles não conseguiam. Ele se livrava e derrubava todos. Podiam jogar pau e pedra que se esquivava de tudo. Alfredo conta que José era repentista. Quando faziam alguma pergunta, não hesitava e respondia imediatamente. E respondia, fazendo um jogo de palavras, de acordo o com que a pessoa falava. Sempre de forma inteligente e criativa, com respostas inesperadas. Ele foi, desde criança, uma pessoa alegre e divertida, cuja maneira de ser cativada a todos. Seu pai tinha plantação de fumo. No dia de “amarrar”! Fumo reunia pessoas em mutirão para passar a noite trabalhando. Nessas ocasiões, as brincadeiras de José divertiam a todos sem constranger a ninguém. João, o irmão mais velho, lembra que, noventa dias depois que o pai matriculou José na escola, veio o professor à sua casa e disse”: “ Compadre, o senhor procure outra escola pra colocar José”. E o pai perplexo, perguntou: “mas ele não ta lá?” E o professor: “Não tenho mais nada a ensinar. Hoje fui dar uma lição e ele me deu outra. Portanto, não tenho mais nada pra ensinar pra ele”. Com isso, o pai tirou José da escola de Coração de Maria e o empregou no comércio, em Retiro, uma cidade próxima. Por volta de 1940, quando completara 18 anos, Mestre Gabriel foi morar em Salvador, onde trabalhou no comércio, e depois como condutor de bonde. Ao entardecer, aos domingos, ia à Praia de Amaralina, aprender a jogar capoeira. Com corpo ágil, assimilou rapidamente os movimentos e, no final dos exercícios, quando o mestre de capoeira não tinha mais nada a mostrar, Gabriel mostrava novos golpes e movimentos. Assim fez com todos os mestres naquela época. Entrava como se fosse aprender a saía ensinando. E em razão dessas proezas, passou a ser conhecido como Zé Bahia, tendo se tornado um capoeirista bastante conhecido. 48 Com grande senso de humor, brincava com todos, mas era respeitado pela maneira inteligente e discreta com que se dirigia às pessoas e pela agilidade que possuía. Não vivia metido em brigas e confusões. Frequentou terreiros de candomblé na Bahia, nos quais recebia o espírito de Sultão das Matas, Conhecedor dos segredos da floresta. Esse Sultão das Matas que inicialmente se apresentou com ele, espalhou‐se depois pelo Brasil sem que a maioria das pessoas conhecesse sua origem, que é Mestre Gabriel. Em 1942, o período que esteve em Salvador, visitou seus familiares em Coração de Maria. Nessa época, o Brasil teve de participar da II Guerra Mundial, junto aos países aliados. Para tanto governo brasileiro recrutou pessoas do Nordeste para trabalhar nos seringais da Amazônia, na produção da matéria‐prima da borracha. Assim José Gabriel da Costa alista‐se, por volta de 1944, como “Soldado da Borracha”. 49 CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS II Objetivos: : Integrar as crianças e iniciar o tema Criador através da historia do Mestre Gabriel criando a União do vegetal. Recursos: • Reunir as crianças e explicar a atividade e contar uma historinha: “ Um garotinho chamado Amor e a garotinha chamada Luz”, que trabalha com movimentos durante a história(abraçar, rir...) momento de integração inicial (anexo I). • Contar a história: “ José, um menino de Coração de Maria” (anexo II), ressaltando a vinda do Mestre no Navio e a chegada na Amazônia em busca do Tesouro e a criação da União. • Fizemos barquinhos de papel e enfeitamos com lantejoulas e estrelinhas, relacionamos os barcos com a história do Mestre. Tempo : 1h30 Local: ar livre Idade: 2 a 11 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores Recursos :. • Historia “O garotinho chamado amor” Livro: “José, um menino de Coração de Maria” • Papel para dobradura do barquinho. 50 Anexo I Era uma vez um garotinho chamado AMOR. AMOR sonhava sempre com a PAZ. Em um certo dia, descobriu que a vida só teria sentido quando ele descobrisse a PAZ, e foi justamente nesse dia que o AMOR saiu à procura da PAZ. Chegando ao colégio onde ele estudava, encontrou seus amigos que tinham um SORRISO nos lábios e foi nesse momento que o AMOR começou a perceber que o SORRISO dos amigos transmitia a PAZ, pois sentiu que a PAZ existe no interior de cada um de nós, mas para isso, basta saber dar um SORRISO. E nesse instante, com os seus pensamentos a vagar, a turma gritou bem forte, AMOR, AMOR, você encontrou a PAZ que procuravas? AMOR respondeu com muita GARRA: sim, encontrei a PAZ pois ela existe em cada um, basta saber dar um SORRISO . Então, todos vocês que têm AMOR, traga a PAZ, o SORRISO e a GARRA para junto de nós. Dê também um SORRISO bem bonito e sejam BEM-VINDOS! DINÂMICA DE GRUPO: Fazer gestos cada vez que na história aparecer as seguintes palavras: AMOR: Um abraço PAZ: aperto de mão GARRA: troca de lugar SORRISO : gargalhada BEM-VINDOS: bate palmas 51 Anexo II 52 Plantas Sagradas 53 VIVENCIANDO UM PREPARO Objetivos: • Proporcionar contato com o processo de preparo • Demonstrar como se prepara o vegetal usando as plantas sagradas • Estimular a criatividade através de reciclagem de materiais utilizados no preparo Recursos: • Introdução da atividade, explicando qual a proposta para o dia, dentro do tema que estávamos trabalhando. • Procurar os responsáveis no preparo e alinhar quanto ao desenvolvimento do trabalho com as crianças e jovens. • Mostrar o processo em que se lava o mariri. A cada trecho faz-se uma pausa e explicava a fase. • Mostrar ao grupo o processo de bater mariri e preparo da chacrona. Na sequência todos foram para uma área próxima à fornalha (com segurança) e foi explicado sobre o cozimento. • Na segunda etapa do trabalho a proposta é uma atividade de arte usando ‘sobras’ do preparo e outros materiais, com tema livre, ou seja cada um poderá fazer o trabalho como assim quiser.(anexo I) Tempo : 1h Local: Ao ar livre Idade: 4 a 12 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores Recursos: Folhas de chacrona, talos, sementes, fibras de mariri após o cozimento, papel pardo, cola branca, areia colorida, pincéis, canetinha e giz de cera. 54 Anexo I 55 OFICINA DE CANTEIRO DE ERVAS MEDICINAIS Objetivos: Ensinar as crianças da importância das plantas em nossa vida Solicitar aos pais para trazerem plantas para seus filhos plantarem na horta medicinal. Roda de conversas a respeito das plantas medicinais a serem plantadas indicando suas propriedades e para que servem. Abrir espaço para as crianças perguntarem e em seguida começar o plantio. Proporcionar o contato com a terra para poderem realmente vivenciar a experiência. Ensinar o passo a passo: preparo das mudas; preparo da terra, plantio da muda e manutenção (molhar, limpar). Fazer plaquinhas de identificação onde as crianças possam escrever o nome da erva medicinal que plantou. Explicar que cada um será o responsável pelo cultivo e cuidado da sua planta. Tempo : 2hs Local: Ao ar livre Recursos: mudas ou sementes, adubo, pá, enxada, placas, caneta permanente a prova d’água. Idade: 2 a 12 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores 56 TRILHA DAS PLANTAS SAGRADAS Objetivos: Ensinar as crianças da importância das plantas em nossa vida Recursos: PRIMEIRA ETAPA: TRILHA DAS PLANTAS SAGRADAS • Abertura: explicação da proposta de trabalho. • Expedição ao plantio com as crianças devidamente preparadas (calça, sapato fechado, boné). Comunicar aos pais anteriormente pra que elas estejam de calça e tênis. • Brincadeira tipo ‘Chicotinho queimado’ para que as crianças possam descobrir onde tem mariri, despertando nas crianças o olhar diferencial para as plantas ali existentes. • Fazer as paradas durante a trilha para explicação das plantas encontradas, deixando também as crianças perguntarem. SEGUNDA ETAPA: PLANTIO DE MUDAS DE CHACRONA. • Explicação sobre o processo de fazer mudas com as folhas da chacrona. • Encher os potes com terra e para fazer as e colocá-las embaixo de uma árvore. A proposta é visitar o local para observar o crescimento e desenvolvimento delas. • Para finalizar reunir todo o grupo em roda e realizar a dança circular Mãe Terra (anexo I) Tempo : 2hs Local: Ao ar livre Recursos: mudas de chacrona, adubo, potes (pode usar caixa de leite vazias e lavadas) Idade: 2 a 12 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores 57 Anexo I Dança circular Música Indígena (norte-americanos) Extraído de http://www.ecoviver.com.br/downloads/roteiro_contacao_gabriela.pdf Mãe eu te sinto sob os meus pés Mãe eu escuto teu coração bater (2x) Pernas flexionadas, palma das mãos voltadas para a terra, abrindo a perna esquerda e fechando a direita, no pulso da batida de um tambor contínuo. Heya heya heya heya heya hey hooo Heya heya heya heya hey ey hooooooooo (2x) Adaptações feita ao texto que se referem à maneira aprendida pelas orientadoras: Ao cantar Heya heya heya heya heya, bater as mãos nas pernas. Ao cantar, hey hooo, levantar os braços. Ao cantar , hey hooo levantar os braços e rodar com o corpo. 58 CONTAÇÃO DE HISTÓRIA Objetivos: despertar para “O fazer o bem ao próximo”, a prática das virtudes ensinando a preservar a natureza, reconhecendo também a força do Renascimento • Contação da História: “O Renascimento das Cores e da Alegria de um Ninho”(anexo I) • Na sequência as crianças são chamadas a serem os guardiões da natureza e auxiliaram a mamãe pássaro pintando os ovos. • Depois da história contada, inicia-se a coloração dos ovos • Primeiro faz-se um pequeno furo em cada extremidade do ovo, em seguida assoprasse de um lado e do outro, clara e gema são expelidas em uma vasilha. • Com ovo vazio, as crianças o colorem com diferentes formas e cores usando um excelente giz de cera que proporciona boa aderência e belo resultado (anexo II). • Uma “ cegonha” (mãe) é chamada pelos auxiliares da natureza para levar a cesta com os ovinhos da família pássaro, que eles auxiliaram a trazer cor e alegria. • Porém no caminho até o ninho na floresta a cegonha deixa cair vários ovinhos pelo caminho, novamente os guardiões da natureza foram chamados em mais uma missão, recuperar todos os ovinhos. • Após esse momento as crianças são convidadas a colorir uma paisagem sem cor reforçando neles a missão de serem guardiões , dando vida aquela paisagem que ali mora aquela família de pássaros. • Ilustrar a paisagem com árvores, usando folhas , cascas e sementes de seringueiras (anexo II). Neste momento inicia-se uma roda de conversas para falar de Mestre Gabriel e sua vida de seringueiro. Tempo : 2hs Local: Ao ar livre Idade: 2 a 11 anos Recursos: história, ovos de galinha crus, giz de cera, cola, sementes de seringueira e folhas. Participantes: Pais, filhos e colaboradores 59 Anexo I O Renascimento das Cores e da Alegria de um Ninho A História conta sobre uma família de pássaros, a mãe havia botado lindos ovos coloridos e com todo amor, ela e o marido zelavam do ninho. Um dia, porém, veio uma forte chuva e água inundou o ninho fazendo com que os ovos ficassem sem cor. Quando pai e mãe chegaram ao ninho, ficaram tristes e chorosos. Eles acreditavam que dessa forma quando seus filhinhos nascessem seriam apagados e sem cor ou brilho algum. Mas essa família de pássaros é muito bondosa e com muita fé pediram a Deus para que Ele enviasse os Guardiões da natureza e auxiliassem a trazer novamente cor e alegria aos seus ovinhos. 60 Anexo II 61 O TESOURO Objetivos: Despertar nas crianças o significado e necessidade de se cultivar as plantas sagradas ( Mariri e Chacrona). Recursos: • Começar a atividade com uma harmonização que se chama o Tesouro do Faraó. • Coloca-se uma caixa no centro do círculo (anexo I), representando o tesouro, e então contar que o Faraó era sábio e junto com seus reis ele pela manhã se colocava diante do sol, com os braços abertos recebendo a energia vinda do sol, então ele cruzando os braços armazena em seu coração esta energia e na sequência distribui para todo o universo apontando seus braços para o tesouro no centro do círculo • O Guardião: uma criança fica no centro circulo com os olhos vendados guardando o tesouro, os outros participantes, tentam pegar o tesouro, com qualquer percepção de som se aproximando do tesouro o guardião deve apontar para a direção do som e assim a criança tem que congelar. Assim vai trocando até que todos guardem o tesouro. • Descobrindo o tesouro: faz-se um circulo onde abrimos a caixa com o mariri e a chacrona e iniciamos uma conversa com perguntas a respeito das plantas: 1. O que são essas plantas? 2. Por que elas representam um tesouro? 3. De onde vieram? 4. Como são preparadas? 5. Por que bebemos delas? 6. O que é sagrado para vocês? 7. Por que o vegetal é sagrado? 8. Fazer um passeio para conhecer, rever as plantas no terreno. Tempo : 2h30 Local: Ao ar livre Idade: 4 a 11 anos Recursos: Uma caixa com um pedaço do cipó e uma folha da chacrona, uma venda para os olhos, uma corda. Participantes: Pais, filhos e colaboradores 62 Anexo I 63 LEITURA DE LIVROS Objetivos: estimular a leitura e encantar as crianças através de livros que chamem sua atenção. Integrar as crianças no trabalho da União e estimular vínculos afetivos, durante o preparo do vegetal Instruções • Solicitar doação de livros para a irmandade; • Amarrar livros em uma árvore depois chamamos as crianças para ver a árvore do conhecimento. • Pedir a elas para folhearem os livros e pegar o que quisessem para ler ou ver mais de perto. • Fazer cantiga de roda com adultos e crianças. Tempo : durante o prepare 1h por dia Local: ar livre Recursos: : doações de livros, colchonetes, barbantes. Idade: 4 a 11 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores 64 CAMINHADA Objetivos: - Falar sobre a importância de cuidar da natureza e do ambiente em que vivemos para construção do caminho do bem e da interação do homem com a natureza. Instruções • Reunir para uma breve conversa sobre a natureza e as belezas da natureza • Iniciar a trilha falando sobre a importância das plantas dos bichos da água de toda a natureza que nos rodeia; • Na trilha mostrar as plantas sagradas: o Mariri e a Chacrona; • Pedir que durante a caminhada juntem o lixo em sacos pláticos; Tempo : 1h Local: Ao ar livre Recursos: sacos plásticos para coleta de lixo Idade: sem limite de idade Participantes: Pais, filhos e colaboradores 65 66 67 OFICINA DE SÃO JOÃO Objetivos:Criar o espírito de União entre as crianças e pais proporcionando sua participação na organização na festa de São João Instruções Abertura: • Roda de conversas com as crianças a respeito da data festiva de São João Oficina: Partindo do princípio da não terceirização, cada pai ou mãe fica responsável por trazer o material necessário para confecção dos estandartes e bandeiras que serão usadas na decoração da festa de São João. (anexo I) Dividir em grupos de quatro a cinco crianças com o seus pais e adolescentes. Cortar os tecidos(estandarte) e cartolinas(bandeiras) em tamanho padrão e distribuir para que eles façam a decoração usando o material que trouxerem Os menores até 7 anos confeccionam as bandeiras de cartolina e os maiores de 7 anos os estandartes de chitas. A produção das crianças será usada na decoração da festa. Recursos : Tempo : 2h Chitas, cartolinas, botões, lantejoulas, fitas de cetim Local: ar livre ou sala Idade: 2 a 11 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores Anexo I OFICINA DE MASSINHA DE MODELAR Objetivos: Contar como João Batista nasceu dentro de sua família. Instruções • Fazer um círculo com as crianças e fazer uma pequena roda de conversas buscando deles se sabem o motivo da Festa de São João. • Contar um pouco quem foi João Batista e sua família • Cantar um pequena música infantil com eles bem conhecida. Sugestão: “O balão vai subindo vai caindo a garoa O céu é tão lindo e a noite é tão boa, São João, São João acende a fogueira no meu coração” • Usando a massinha de modelar As crianças trabalharam montando os personagens: João Batista, Isabel, Joaquim, animais que pudessem estar nas proximidades na hora de seu nascimento e etc. • Confeccionar bandeirinhas, fogueiras de palitos de picolé e montar uma maquete representando uma festa junina. Explicando que é uma comemoração ao nascimento de São João. Tempo :2h Local: ar livre ou salão Idade: 2 a 12 anos Recursos : letra da música, papel de seda ou revistas usadas (para as bandeirinhas), palitos de picolé, papel celofane (fogo da fogueira) e barbante. Participantes: Pais, filhos e colaboradores 70 HISTÓRIA ILUSTRADA Objetivos: - Valorizar a importância de João Batista enquanto mensageiro da vinda de Jesus; - Reconhecer no Batismo de Jesus um gesto de amor e humildade. Instruções • Fazer um círculo com as crianças e fazer uma pequena roda de conversas relatando a história do nascimento de João Batista, sua missão como pregador e o batismo de Jesus, porém buscando valorizar o pré-conhecimento das crianças. • Contar um pouco de como acontece o Batismo no União do Vegetal. • Dividir as crianças em 04(grupos). • Cada grupo receberá um papel com parte da história de João Batista e deverá montar um quadro por meio de pintura e colagem que represente aquele momento da história. Expor ao grupo (anexo). • Textos para montagem dos quadros: “Maria e Isabel eram primas. Maria soube que Isabel esperava um bebê e foi visitá-la.” “João Batista nasceu! Zacarias e Isabel acenderam uma fogueira para avisar Maria.” “João Batista tinha uma missão especial: preparar as pessoas para a vinda de Jesus.” “João Batista estava pregando às margens do rio Jordão. Jesus veio ao seu encontro e num gesto de humildade pediu que ele o batizasse.” Tempo :2h30 Local: ar livre ou coberta Idade: 2 a 12 anos Recursos : Cartolina, figuras, cola, lápis de cor, canetinhas. Participantes: Pais, filhos e colaboradores 71 Anexo I 72 73 CANTIGAS DE RODA Objetivos: : refletir sobre as letras das Cantigas de Roda trazendo para o positivo. Instruções Abertura: Reunir as crianças em Círculo e explicar a atividade Com uma pessoa acompanhando no violão cantamos a música na forma original. Roda de conversas sobre a letra das músicas e as palavras negativas que elas apresentam. Substituir as palavras negativas por palavras positivas. Cantar as músicas novamente, agora na forma mais positiva (anexo I) Para concluir, cada criança recebe um balão com palavras positivas dentro. Cada uma estoura o balão e fala uma frase para o grupo inserindo aquela palavra. Recursos : Tempo : 2h Chitas, cartolinas, botões, lantejoulas, fitas de cetim Local: ar livre ou sala Idade: 2 a 11 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores Anexo I Cantigas Não atire o pau no gato Não atire o pau no gato(to to) Porque isso não se faz O gatinho é nosso amigo Não devemos Maltratar os animais Ciranda , Cirandinha Ciranda, cirandinha Vamos todos cirandar Vamos dar a meia volta Volta e meia vamos dar O anel que tu me destes Era lindo e me encantou O amor que tu me tinhas No meu coração ficou O Cravo encontrou a Rosa O Cravo encontrou a Rosa Debaixo de uma Sacada O Cravo ficou feliz E a Rosa toda animada O Cravo marcou um encontro A Rosa foi encontrar O Cravo lhe deu um beijo A Rosa pôs a lhe amar DINÂMICA DOS LIMÕES • Objetivos: : • Sensibilizar as crianças para as diferenças • Combater o preconceito • Disseminar a igualdade Instruções Cada um escolhe um limão e observa as suas características Colocar os limões de volta no recipiente junto com os outros. Cada um pega o seu limão de volta a partir das características que identificou. Os limões são recolhidos novamente, e devolvidos descascados para que cada um pegasse o seu novamente. Nesse momento eles tem um pouco de dificuldades, alguns com dúvidas e outros achando que pegaram o mesmo limão. Revelar que são outros limões. Iniciar uma conversa sobre as diferenças, enfatizando que elas são superficiais, mas por dentro assim como os limões somos iguais. Tempo : 1h Recursos : Limões Local: ar livre ou sala Idade: 2 a 11 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores FILME: A BONDOSA Objetivos: Passar de forma lúdica para as crianças a respeito do mal e do bem, alertar que existem pessoas e coisas más, mas também existem pessoas boas. Recursos Fazer um círculo, cantar uma música; Colocar o filme “A Bondosa” https://www.youtube.com/watch?v=_31KysveE4g Promover uma conversa para ver o entendimento do filme Pedir para fazerem desenho do filminho. Fechar a atividade trazendo a explicação da diferença entre o mal e o bem Tempo : 1h Local: Salão Idade: 2 a 10 anos Recursos: Televisão , notebook, papel sulfite e lápis de cor, pendrive com a gravação do vídeo “A Bondosa”. You Tube : A bondosa Participantes: Pais, filhos e colaboradores 77 78 CAIXA DE REFLEXÃO Objetivos:. Refletir acerca de atitudes negativas e positivas. Instruções • Reunir os jovens em ambiente adequado para o desenvolvimento da atividade. • Dentro de uma caixa colocar várias mensagens que retratem o tema: “ O Mal e o Bem”. • Cada jovem retira uma mensagem da caixa e fala sua compreensão e interpretação do que leu. • Sugestão: confecção de um mural usando as frases que foram lidas pelos jovens Tempo : 1h30 Local: Ao ar livre ou sala Recursos : Caixa, lápis ou canetas, cartolina ou papel pardo e cola. Idade: 12 a 21 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores 79 CONTAÇÃO DE HISTÓRIA Objetivos:. Promover uma reflexão e uma discussão com as crianças a respeito do cultivo de vícios e virtudes como um resultado das nossas ações cotidianas . Instruções À medida que os dragões vão sendo relatados na história, apresenta-se os desenhos recortados e pintados dos mesmos para que as crianças tenham uma visualização mais concreta da representação dos dragões. Tempo 1h30 Local: Ao ar livre Recursos : desenhos de dragões recortados e pintados,folhas de papel ofício, lápis de cera e hidrocor. Idade: 4 a 11 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores 80 Anexo I Nesta história havia um garoto chamado Gabriel que normalmente era um menino gentil e amoroso com as pessoas, mas um dia acordou mal humorado, agressivo e hostil. Sem entender o que estava acontecendo, Gabriel pediu a Deus que o ajudasse a ser novamente o bom menino que sempre fora. Aí então ele sonha com um mundo repleto de dragões; estes possuíam uma simbologia onde cada dragão representava um sentimento humano de acordo com o estado emocional do garoto. Desta forma, havia o dragão da tristeza, o da discórdia, o do egoísmo e o do ódio representando sentimentos inferiores e havia também o dragão da alegria, o da concórdia, o da caridade e o do amor, representando sentimentos superiores. O predomínio de um ou outro dragão dependia do quanto Gabriel cultivasse estes sentimentos em seu coração através das suas ações cotidianas. 81 Anexo II 82 BOA AÇÃO Objetivos: Despertar e desenvolver a importância da pratica do bem. Abertura: Aquecimento - Com todos em circulo, a monitora pegou uma bola e explicou as regras do jogo. - 1º Regra: a bola não deve ser jogada para quem está do seu lado direito nem esquerdo. - 2° regra: deve-se falar o nome de quem for o escolhido, dar bom dia e jogar a bola. - Antes de iniciar o jogo, fazer primeiro um treino onde cronometramos o tempo, depois pede-se que superem o tempo do treino. • Com as crianças ainda em círculo, iniciar a encenação da história “ Boa Ação”.(anexo I) • Após a contação da história é perguntado o que a Lucinha (personagem da história) precisa melhorar. • Solicitar que cada um escreva em uma folha branca uma riqueza sua. • Uma das crianças com uma cesta usada na história, recolhe todos os papeis com as riquezas de seu colegas. • Detalhe importante é que as crianças fiquem dispostas em lugares distantes uma das outras. • Todos participaram e tiveram seu tempo medido, a criança que fez em melhor tempo leu as riquezas escritas que estavam dentro da cesta. • Reflexão: quais riquezas são importantes na nossa vida? Alguém esqueceu de pegar alguma riqueza do colega? Tempo: 1h30 Local: Ao ar livre Idade: 2 a 11 anos Recursos : Uma bola, uma cesta, tiras de papel, lápis e o Livro Técnicas de Contar histórias(Vania Dohme Ed Vozes) Participantes: Pais, filhos e colaboradores 83 Anexo I 84 85 TEATRO Objetivos: Conscientizar, esclarecer, aos nossos jovens o efeito nocivo do uso das drogas para Saúde e convívio social. Instruções 1º Momento: Ensaios • Escolha do tema e construção coletiva do roteiro. (assunto: drogas licitas e ilícitas e também sobre sexualidade na adolescência / juventude) • Aplicação de conceitos do ‘Teatro do Oprimido’ de Augusto Boal, que dentro de sua perspectiva o dramaturgo e sociólogo creem que todos são atores, dessa forma cada um cria o seu papel e seu personagem; • Utilizar exercícios teatrais, os ditos ‘laboratórios’* de criação de personagens, improvisação, conceitos de técnicas vocais para auxiliar os participantes a criar a sinopse do seu personagem; • A oficina de teatro também favorece, por se tratar de uma metodologia cooperativa promove a participação, interação social, auxilia a desenvolver capacidades de expressão e comunicação etc.. 2º Momento: Apresentação • Inicia-se a Peça Teatral em auditório ou outro lugar apropriado • Peça: O que eu tenho com isso?(anexo I) Tempo : Oficina 7h30 Apresentação: 45 “ Local:Teatro ou auditório Idade: 13 a 18 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores Recursos : http://www.drjoseroberto.com.br/ _ Video falando sobre as Drogas http://www.obid.senad.gov.br/ _ “Cartilha”, figurinos, músicas, Música de Raul Seixas ( Não Quero mais andar na contramão ) Música de Roberto Carlos (É preciso saber viver) Figurino, equipamento de som, teatro ou auditório. 86 Anexo I O que eu tenho com isso? Entram em cena Correto Noronha e Joana Darque, cumprimentado o publico. Joana – oi gente! Boa tarde!!!! ( ALEGRE) Correto – olá e aí vocês estão bem? Espero que estejam, pois eu estou ótimo! ( ÁSPERO, DURO SEM EMOÇÃO, TIRANDO O SARRO) Joana – mas você é mal educado... Correto – mas e daí, o que foi que eu falei? Joana – é a maneira como você fala! Correto – isso é besteira, saiba que eu sou um sujeito bem educado, bem educado, bem educado, bem educado, bem educado eu sou, saiba disso, alias bem diferente do seu falso moralismo! Diferente do seu falso moralismo! Do seu , do seu , do seu ...Diferente do seu falso moralismo! Joana – Eita Ave Maria! Desembucha menino! Eu só estou falando pra você ser mais simpático com as pessoas, afinal alguns nunca te viram, e já vão ter uma má impressão de você? Credo você é sem noção mesmo né Correto Noronha Barrão!?! Correto – Há então ta bom ! BOA TARDE GALERA! COMO VAI ESTÃO BEM!!!!!! ( aos gritos) Joana – mas você ou é oito ou oitenta NE Correto... Correto – eu sou é 100 por cento minha amiga! Num gosto de biriguidi, tiricutiti, coti coti não, eu vou logo é ao ponto, mas afinal dona Joana Darque da Silva e silva, o que foi mesmo que nós viemos fazer nessa escola, que só tem gente feia, bem diferente da minha beleza, isso prejudica minha beleza! Você sabe disso, você, você sabe muito bem disso, num é? Joana – na verdade nos fomos convidados a falar sobre algumas questões sociais, afinal nós somos estudantes universitários, e estudamos sociologia e um dos nossos papeis nesse mundo é discutir essas questões... Correto – isso é você que está falando... Joana – deixa de ser mal educado, incompreensivo. Você sabe muito bem que a nossa sociedade está passando por dias complicados, e um dos nossos papeis e falar pra essa juventude que viver é ser feliz e auxiliar o próximo, afinal temos que viver em harmonia. Assim seremos uma sociedade mais igualitária mesmo convivendo com as diferenças. Correto – Ah! Pois eu acho que cada um que se vire como puder, eu num tenho nada há ver com o que sujeito faz da vida dele, gasta sua grana com besteira; eu gasto meu tempo e meu dinheiro com meus interesses próprios e, num tenho nada com a vida de ninguém. Eu lá que quero saber de nada disso, se eu puder ajudar eu ajudo, mas eu aqui e o sujeito lá adiante, lá longe, eu quero lá me envolver com gente , bêbada, chapada? Sai fora! Eu tenho mais o que fazer! Joana – O meu pai do céu, pra quê que eu fui estudar na mesma sala que essa criatura!? Correto, nós estamos aqui pra falar com esse povo que usar drogas e outras porcarias num leva ninguém a lugar nenhum; aliás leva sim, para delegacia, hospital, cemitério, temos que falar pra essa galerinha aí que dar mais valor ao nosso corpo é o mínimo para termos uma vida melhor, uma sociedade melhor, afinal a sociedade é feita de humanos e se, cuidarmos de nos vamos querer que cada um cuide de si, e cuidado de si, não vamos querer que nossos amigos entrem em roubada, num é mesmo? Além disso vamos respeitar também as diferenças que existem, concorda 87 Correto – É concordo, pelo menos num vai ter tanto noia me enchendo os patuá, me pedindo dinheiro na saída do shopping! Joana – O meu filho mais você é de mais mesmo,né Correto? Correto – Mas Joana, como que eu posso ajudar um monte de cabeças-de-vento, eu num tenho nada a ver com isso? Cada um que cheire suas flatulências! Mas tudo bem, o que você sugere pra dar um bom exemplo disso que você ta falando, afinal, uma imagem vale mais que mil palavras num é isso? Já que você que ser tão boazinha, vai fala ái! Joana – na VERDADE eu vou fazer bem diferente, eu vou apresentar pra vocês uma historia, e vocês vão entender a importância de cuidar de nós mesmos, de respeitar as pessoas e como que mal exemplos podem servir de lição pra não fazermos a mesma coisa, e que querer mudar, sair do mal e vir pro bem é uma coisa boa... NESSE MOMENTO ENTRA A MÚSICA TEMA DE TOINHA. ENQUANTO JOANA E CORRETO SE POSICIONAM NA LATERAL (OU DIREITA OU ESQUERDA PALCO), A PERSONAGEM ANGELICA ENTRA FICANDO COM UMA SACOLA ( BOLSA) A TIRACOLO, COMO QUE ESPERANDO O ONIBUS, NISSO A PERSONAGEM TOINHA ENTRA NA CENA CAMBALEANTE E CANTAROLANDO A CANÇÃO QUE SE TOCA AO FUNDO, E TOINHA VAI AO ENCONTRO DE ANGELICA QUE A OBSERVA COM CARA DE RUIM. AO CHEGAR AO CENTRO DO PALCO TOINHA PARA E FALA. Toinha – oi gente! (OLHANDO PARA O PUBLICO ) ... tudo bem com vocês? Pois eu estou bem, bem de mais... irguie! (SOLUÇANDO) TOINHA CONTINUA INDO AO ENCONTRO DE ANGELICA. Toinha – oi amiga! (ABRAÇANDO-A COM CARINHO E AFAGO) Angélica - OI tudo bem com você né? (COM DESDEM e SE AFASTANDO DE TOINHA) Angélica - Minha amiga você sabe que hoje é segunda –feira? (TENTANDO TIRA-LA DE PERTO ) Toinha – Sei amiga, eu sei,... irgui... Mas você sabe que eu vou dormir agora e quando for lá pelas 2 da tarde eu vou estar novinha em folha, com um pouco de dor de cabeça, mas isso num tem problema num é? Amiga , posso te falar uma coisa? Angélica – Fazer o que né? Pode... Nossa que cheiro de cachaça! Toinha - Você é tão bonita minha amiga, que irgui!... Vem cá, se ta usando o quê no cabelo? Você fez regime num foi? Angélica – olhe eu estou aqui esperando o meu ônibus, são 7 horas da manha estou de TPM e num to com paciência pra aguentar gente bêbada numa segunda feira de manhã... Toniha – Há! Minha querida alegria, alegria. Angélica – Olhe ta ‘certo’; depois, quando você estiver melhor a gente se fala ta bem? Hora de balada, é hora de balada, hora de trabalho é hora de trabalho, e eu acho que você se perdeu no tempo. Onde já se viu... Toinha – Cê viu o que? Onde? Como? Por quê? O que você viu? O que você viu? Enhm? Angélica –... Há vê se me deixa Toinha, sua chapada. Olhe quer saber eu vou pra outro ponto de ônibus, passar bem... ANGELICA SAI E TOINHA VEM ANDANDO CABALEANDO PARA O CENTRO DO PALCO, CANTAROLANDO. Toinha – “quando eu estou aqui, eu vivo esse momento ‘lindjo’”... Nossa que mal humor. E eu só queria conversar...mas tudo bem é por isso que eu sempre falo... Como é mesmo? É... É... Há sim, a vida é pra ser bebida, ou pra ser vivida? Seeeeeeeeeei lá! NESTE MOMENTO ENTRA A PERSONGEM JOÃO CARLOS (O JOCA), VÊ TOINHA. VAI ATÉ ELA. 88 Joca – oi toinha e aí como vai? Toinha – eu vou bem e você Joca? Joca – Eita ! Nossa que bafo Toinha. Você ainda não foi pra casa não é? Toinha – Ainda não! Irgui! Joca – Tô percebendo, você tá com o mesmo vestido de sexta à noite! E hoje é segunda feira. Nossa menina a balada foi boa né? Toinha – É se foi... irgui! Na verdade, você sabe que eu sou uma mulher consciente das minhas funções sociais, eu sou uma bêbada consciente, eu num dirijo, espero que o SAMU venha me levar pra casa... Mas acho que eu num bebi o suficiente e vim a pé mesmo, quer dizer eu vou a pé, afinal de contas “ se beber não dirija”. Joca – É bom ir pra casa mesmo, que tu ta num estado lastimável minha amiga. Toinha – mas Joca que cê ta fazendo aqui no centro uma hora dessas? Joca – Eu estou indo numa agencia de trabalho. Toinha – Sério? Joca – É. Sério mesmo. Ta acontecendo umas coisas aí e eu quero dar um jeito na minha vida, cansei de andar na contramão. Toinha – Sorte viu Joca, cê sabe que gosto de você, num sabe? ( E ABRAÇA –O) Joca - Ram ram. Nossa que bafo de cachaça! Toinha vai pra casa, certo? Toinha – Certo. E já to indo, olhe Joca estou indo, lá fui eu... TOINHA SAI CANTANDO MÚSICA TEMA ( CANTA JUNTO). NESTE INTANTE ENTRA NA CENA LUCAS JUNIOR E VAI DIRETO AO ENCONTRO DE JOCA. Lucas Junior – E aí Brow? Firmeza? Como ta as coisas, te procurei o fim de semana todo... Joca – é que eu tava resolvendo umas coisas com a Bruna. Lucas Junior – e eu nem te vi no ‘face book’. Joca – eu já falei: eu tava resolvendo umas paradas com a Bruna. E você ta indo pra onde? Lucas Junior – eu to indo buscar umas paradas ali, coisa boa, do bom... Pô vei quero te por numas paradas aí, dá até pra levantar uma grana ta ligado? Joca – Vichi nem to a fim de nada disso cara. Lucas – se liga mano, CE acha que eu vou te por em roubada? Joca – Bem, eu to a fim de arranjar um trampo normal e parar com as loucuras... Lucas – Qualê doido! Ficou doido foi doido!? Joca – é que eu acho que a bruninha ta... Lucas – pegando no seu pé? Joca – não, eu acho que ela ta... Lucas- Querendo casar? Joca – É... Também... Mas eu desconfio... Lucas – O vei deixa de ser Mané, num vai na onde de ‘muié’ não... ta ligado? Joca- É que eu to querendo mudar minha vida... Eu quero mudar minha vida mesmo, e se eu continuar do jeito que ta eu num vou conseguir resolver minha historia com a Bruna e além disso o pai dela num vai muito com a minha cara, e eu quero mudar isso. Lucas – Qualê doido! Ficou doido foi doido!? Deixa disso, e vamo ali com eu fazer uma fumaça do bom, e aí vai? Joca – nem vou não. Lucas – se liga é do bom mesmo. Joca – eu to indo numa entrevista de ‘trampo’. Já é quase sete e meia da manhã e tenho que ir, quero causar uma boa impressão pra minha mina tá ligado? Lucas – Qualê doido! Ficou doido foi doido!? Tu ta é ficando Mané! Bem eu já vou que eu quero ainda voltar pra casa dormir, que ontem eu fiquei na balada até as tantas e nem fui pra casa ainda, fiquei chapando o caneco com a Toinha, e daí já viu né doido, a 89 mina bebe pra caramba! Fui! Falô doido! JOCA fica VENDO LUCAS JUNIOR SAIR E COM CARA DE PENSATIVO, OLHA PARA OS LADOS , PÕE A MÃO NO QUEIXO DÁ UMA BATIDIHA NO OMBRO. NISSO ENTRA LOLA APRESSADA E COM CARA DE PREOCUPADA. VAI DIRETO AO ENCONTRO DE JOCA E DIZ: Lola – Oi Joca, você viu o Lucas? Ehim man? Joca – sim acabou de sair daqui agorinha mesmo. Lola – e foi pra onde? Foi na bocada? Ehim man? Joca – acredito que sim? Mas vocês num tem juízo? Ir num lugar desses, logo segunda de manhã? Lola – ué man quê que tem? E tem hora pra ficar ligada? Lucas me ligou e eu vim correndo, ainda menti pra minha mãe dizendo que iria procurar um trabalho, cê acha, eu procurando um emprego, alias que CE ta fazendo aqui man ? Ehim man? Joca – to indo a uma entrevista, E JÁ to QUASE ATRASADO, até Lola. JOCA SAI E CORRETO E JOANA VEM AO CENTRO DO PALCO E LOLA PERGUNTA A CORRETO. Lola – Moço que horas são? Ehim man? Correto –São sete e trinta e cinco. Lola – valeu, até mais...man...woohoo! LOLA SAI APRESSADA. JOANA – Bem, tá vendo Correto, o problema é mais sério do que você imagina Correto –é a coisa é braba mesmo. Essa aí mesmo tá beleleu da cuca, o cérebro já era! Mas o Joana e aí a Namorada do tal de Joca tá mesmo, embuchada... Joana – mas o Correto isso é jeito de falar,(...) embuchada, ela num é um animal... Correto – Há tu entendeu? Joana – tá vendo você está preocupado? Num é você que disse “ o que eu tenho com isso?” Correto – bem e..., o cara tá num aperto danado o tal do Joca, querendo mudar de vida e ainda a muié fica grávida, e o pior que eles num tem nem idade nem estrutura pra serem pais, o cara num tem nem emprego... Rapaz que situação, que situação, mas que situação. E esse amigo aí o tal do Junior affe! Joana – vamos continuar essa historia? Bem mais antes... JOANA ABRE A BOLSA E TIRA DE DENTRO UM RELÓGIO DE PAREDE, E FAZ OS PONTEROS IREM ATÉ A HORA DE 11 HORAS, CORRETO OLHA O QUE JOANA ESTA FAZENDO E SE ESPANTA NISSO ENTRA EM CENA A BRUNA COM AR DE DESCONFIADA ENQUANTO JOANA E CORRETO SAEM DE FINIHO EM DIREÇÃO A COCHIA. BRUNA OLHA PARA OS LADOS E VÊ AO LONGE CORRETO E PERGUNTA. Bruna – moço ? Correto – sim... Bruna – que horas são? Por favor moço... Correto – como você pode ver são 11 horas! Bruna – legal valeu obrigada. Correto – tá certo... NESTE INSTANTE VEM A ANGÉLICA INDO EM DIREÇÃO A BRUNA E DIZ: Angélica – oi querida desculpe o atraso, eu tentei sair um pouco mais cedo mas meu patrão mala não deixou. ANGELICA OLHA PRA O CORRETO E A JOANA E FALA COM BRUNA. Angélica – que gente estranha é essa? Bruna – é verdade Angélica – e você conhece de onde? Bruna - e quem disse que eu conheço. Só perguntei as horas. 90 AS DUAS OLHAM PARA JOANA E CORRETO COM CARA DE DESCONFIANÇA. E DIZEM UNISSONO: Credo! Correto – o que foi o que há? Joana deixa num vamo interferir na historia Correto. Vem vamos sair um pouco, vamos ver de longe... Angelica – que povo é esse né? Bruna – amiga eu estou desesperada! Angélica – mas o que foi? Me diz tudo. Me conte , não me esconda nada, vamos lá, você sabe que eu sou sua amiga, e eu no que eu puder eu vou te ajudar você sabe disso, num sabe? Bruna – sei... Angélica – então me diga, vamos... vamos Bruna – eu... Angélica- Vamos me diga... Bruna – bem é que eu ... Angélica – vamos garota força, solta pra fora, vai... GESTICULANDO COM AS MÃOS EM SINAL DE VAMOS, COM CARA DE QUE ESTÁ COM BASTANTE INTERRESSE. Angélica – o que você está esperando? Bruna – você deixar eu falar... Angélica – a é tá certo, é que eu estou preocupada com você sabe amiga... Bruna – que bom... Angélica - aí eu falo muito... Bruna – é eu sei... Miga, eu acho que eu estou grávida... SILENCIO. ANGELICA POE A MÃO NA CINTURA, OLHA PARA OS LADOS, EM SEGUIDA BALANÇA A CABEÇA AFIRMATIVAMENTE, OLHA PARA A BRUNA QUE ESTÁ COM CARA DE CHORO, PRENDENDO OS LABIOS, EM SINAL QUE ESTÁ SEGURANDO O CHORO. ANGELICA SE VIRA PARA BRUNA , PONDO AS DUAS MÃOS EM SEUS OMBROS FICANDO DE FRENTE UMA PRA OUTRA E GRITA! Angélica – que inhaca em amiga! Bruna – é eu sei BRUNA INICIA UM CHORO Angélica – mas minha amiga como você pôde? Bruna - eu sei Angélica - e com Joca, é doida! Bruna – meu pai vai me matar Amiga... Angélica - e com toda razão Bruna – e agora ! Angélica – e agora? Bruna - é e agora? Angélica – tira! SILÊNCIO. ANGÉLICA POE A MÃO NA CINTURA, OLHA PARA OS LADOS, EM SEGUIDA BALANÇA A CABEÇA AFIRMATIVAMENTE, OLHA PARA A BRUNA QUE ESTÁ COM CARA DE CHORO, PRENDENDO OS LABIOS, EM SINAL QUE ESTÁ SEGURANDO O CHORO. ANGÈLICA SE VIRA PARA BRUNA , PONDO AS DUAS MÃOS EM SEUS OMBROS FICANDO DE FRENTE UMA PRA OUTRA E GRITA! Angélica – ( SOLETRANDO) T – I – R- A tira! Bruna – aí meu Deus! Angélica - pois é... Bruna – meu pai vai matar o Joca... 91 Angélica - e você também... e voce acha que tá de quanto tempo? Bruna – acho que to de um mês. Eu já usei cravo-da-índia; canela; Chá preto; Chá branco; Chá verde. Comi bolo de pedra. Cocada de chifre de boi eu comi, suco de chifre eu bebi. Angélica – han? Bruna – pois é...fiz ainda chá de cebola, comi patê de alho, chá de erva cidreira... Angélica – mas aí cê já ta temperada! Minha filha, se tempera pra comer e não o contrario... Bruna – num entendi! Angélica – deixa pra lá... Bem eu ouvi falar que tem um negoço que é tiro e queda, Bruna - mas num é química não né? Angélica - Então , que cê acha? Vamos tentar? Bruna – mas num é perigoso? Angélica – deixa de besteira, nos vamos falar com o Lucas jr. Bruna – Ah o amigo de Joca? Angélica – ele mesmo! O cara é firmeza, quando eu quero algo vou a ele, só tem coisa da boa! Bruna – e você usa? Angélica – ué de vez em quando, nem sempre...só quando dá vontade. Bruna – tá certo! Angélica – eu te ligo pra gente ir lá na casa de Lucas Jr. Deixa eu ir que eu quero almoçar e voltar pro escritório, tem um tanto de coisa pra digitar e meu patrão é um chato, um chato. DÁ UM BEIJO NA BRUNA UM ABRAÇO RAPIDO E SAI RAPIDINHO, DEIXANDO BRUNA CABISBAIXA . BRUNA OLHA PRO LADO, OLHA PRO OUTRO, SE DÁ UM ABRAÇO,DÁ UNS TAPINHAS COM A MÃO DIREITA NO OMBRO ESQUERDO E DIZ OLHANDO PARA O PUBLICO. Bruna – isso num tá acontecendo comigo! APÓS FALAR ENTRA EM CENA TOINHA, VINDO BEM DEVAGAR. Toinha – aí que dor de cabeça... Bruna – oi Toinha? Tudo bem? Toinha – acho que sim... e você que cara é essa? Bruna – nossa! Nem te conto... Toinha – olhe eu estou indo ali na farmácia comprar um remédio pra dor de cabeça... Bruna – já sei cê tá de ressaca? Toinha – é, pois é... Eu juro que eu num bebo mais... Bruna – eu vou te acompanhar... Toinha – em tão tá vamos lá, mas vamos logo que eu tenho que ir trabalhar ainda. JOANA E CORRETO ENTRAM EM CENA E JOANA FALA. Joana – tá vendo Correto, o que uma gravidez mal planeja pode causar, e ainda como as drogas e o álcool não ajudam em nada as pessoas? Correto – é perigo! Eu tô vendo ... NESTE INSTANTE ENTRAM EM CENA LUCAS JR E LOLA. COMPRIMENTAM JOANA E CORRETO E DIZEM UNISSONO indo ATE A BOCA DO PALCO. Que gente estranha! CORRETO – que que essas doida falaram? Joana – deixa Correto, deixa. Correto - deixa nada Lucas Jr. – Que que foi? ( OLHANDO PRA CORRETO COM CARA DE BRAVO ) Correto – você pensa que tá falando com quem? Lucas Jr. – Com um cara bem feio. 92 OS DOIS SE OLHAM E FICAM DIZENDO “ QUE QUE FOI? QUE QUE FOI? Joana – gente deixa disso! OS DOIS CONTINUAM, QUE QUE FOI? QUE QUE FOI? HOOOOOOOOOOO! Lola – ei voce é o cara que me falou as horas? E aí man? MAS CORRETO NEM DÁ ATENÇÃO PRA A LOLA; LOLA SE VOLTA PRA JOANA E DIZ, ENQUANTO OS DOIS CONTINUAM SE OLAHNDO E SE ESTRANDO. Lola – oi e aí tudo bem? Joana – oi tudo bem. Lola – legal Joana – é legal Lola – legal, vocês são casados? E OS DOIS ATRÁS DAS DUAS CONTINUAM SE ESTRANHANDO. Joana – não , somos amigos de escola. Lola- é ele bem estranho né Joana – é Lola – você é bem legal, gostei do look Joana – eu acho melhor deixarmos vocês depois a gente conversa, como é o seu nome? Lola - Lucimara, mas todos só me chamam de Lola. Woohoo! Muito doida! Joana – pois Lola, woohoo, é ...nos vamos ta certo... se não esses dois aí vão acabar se engalfinhando. JOANA PEGA CORRETO PELO SUSPENSORIO E SAÍ. LUCAS JR. VAI ATÉ A LOLA E DIZ. Lucas – ah sujeito... Lola – há tá bom já foi, já passou... Ehim man? Lucas – E o que você quer em Lola? Voce atrapalhou o meu sono, tu sabes que eu num tenho tempo pra perder com conversinha fiada, tu sabe disso! Lola – Ehim man? é nada disso não Juninho. Né não, é que eu quero um favor. Tu sabe que você é o cara né? Ehim man? Tu sabe né? Lucas – Num chama me de Juninho, esse nome é meio vacilado, principalmente no meio da galera, no meio da rua, Lola tu sabe que eu num gosto. Mas diz gata que que tu manda. Lola –Então man, é uma amiga, tu até conhece, a Bruna. Lucas – sei a mina do Joca. Lola – isso mesmo man. Lucas – qual foi, qual é fita, qual foi da parada? Lola – A parada man é que Angélica me falou que ela ta grávida, pelo menos é o que a figura ta achando, saca man. Ehim man? Saca? Lucas – vichi que fita, doido. Joca deve ta na paranóia, eu até vi ele hoje; ela tava até falando de umas paradas que se pá de repente é um lance. saca? Parada sinistra. Mas qualê? Diga que as mina tá no planejamento? Libera aí Lola. Lola – man é o seguite, angélica quer dar algo pra ela...cê sabe né? Lucas – fala baixo sujeita... Lola – qualê man, tem ninguém aqui não, fica sussa, tranqüilo... e aí tu vai fornecê a parada, mas tem que ser da boa mesmo, saca. Ehim man? Lucas – to ligado, to ligado, ligadaço mina; mas se liga eu num sei se isso vai funcionar, eu acho que isso é lenda, mas se as cabeças geniais aí querem; vamo lá. E é o seguinte, vou dar uma festa hoje à noite, num é bem uma festa... é um encotro com a galera saca? Lola – uma festa é man... Um encontro com a galera ! Ehim man? Que massa... Ehim man? Lucas – mas num vai muita gente não, é só pros achegados, e eu já ia te convidar já que 93 que a parada vai ser hoje a noite sacas? Lola – saquei man, eu vou avisar as doidas, certo. Ehim man? Lucas – qualê ? Qual foi agora? Que tu ta querendo, num já falei da fita ...que tu quer mais? Lola – calma man, é sobre o Joca, será que ela vai? Lucas – acho difícil, o cara tá careteando, mas vem cá... Lola – diga aí... Lucas – a tal Bruna, ela já fumou um? Lola – que nada, mina mô careta! Lucas – e num vai dar chabú? Lola – que nada... Ehim man? Tu achas que eu vou te passar uma roubada! Ehim man? Lucas – ta certo gata, ta certo, tamo combinado valeu? Lola – valeu man. Até a noite! OS DOIS SAEM E JOANA E CORRETO ENTRAM EM CENA. JOANA- gente o babado ta quente né Correto? Correto - e a festinha também. Joana – vamos ver como vai ser essa festa... JOANA TIRA O RELEGIO DE DENTRO DA SACOLA E MECHE NOS PONTEIROS , LEVANDOOS ATE´ AS OITO HORAS DA NOITE. LUCAS ENTRA COM UMA MOCHILA NAS COSTAS TODO SORRIDENTE. DIZENDO PARA A PLATEIA. LUCAS – hoje a noite vai ser doida, galera, doida vichiiiiiiiiiiiiiiiii!!! Kakakakakakaka! NESTE INSTANTE ENTRA JOCA. Joca – e aí Lucas? Lucas – e aí Joca? Coma ta doido, se ta firmeza? Joca – eu to, ... Lucas – como você ficou sabendo que eu ia ta aqui agora neste momento em doido? Joca – eu liguei pra tua casa de tarde e tua mãe falou que ouviu você comentando com uma amiguinha que você iria fazer um encontro de amigos aqui na frente da sua casa , eu quero dizer umas coisas pra você, daí aproveitei e eu vim pra te falar que eu num quero mais saber de nada disso aí, saca? Lucas – mas que é isso cara eu nem iria te chamar mesmo. Eu já sabia que você tá querendo caretear; eu respeito tudo isso doido, respeito mesmo! Joca – então tá! NISSO ENTRA BRUNA, ANGELICA, TOINHA E LOLA. E TODAS DIZEM EM UNISSONO JOCA! Joca – Bruna?! Bruna – Joca? O que você tá fazendo aqui? Joca – eu vim aqui pra dizer que eu num quero mais nada disso aí? Dessas paradas, pois eu te amo, e quero arranjar um trampo. Quero me dar bem com você. AS GAROTAS DIZEM EM UNISSONO. ‘QUE LIIIIIIIIIIINDO’ E LUCAS : Que babaca! Bruna – e eu vim aqui pra ver se você iria usar essas paradas aí... Angélica – mentira Joca – como assim? Toinha – conta pra ele mina tu conta, se não eu que conto, Lucas – que babacas! Angelica – você veio aqui pra que mesmo Bruna? Conta... Bruna – gente! 94 Bruna – gente ! Angélica - que foi? Bruna que foi? Bruna – geeeente! AS MENINAS FALAM JUNTAS ‘QUE FOI BRUNA? Bruna – desceu pra mim... eu num to grávida! Eu num to grávida. Que bom êba! AS MENINAS, TODAS FICAM PULANDO DE ALEGRIA. DAÍ ELAS PARAM E INICIAM A DANÇA DO LEKE LEKE LEKE! JOCA FICA OLHANDO COM CARA DE POUCOS AMIGOS... ELAS PARAM OLHANDO PRA JOCA. E BRUNA FALA. Bruna – desculpa amor, é que num queria falar pra você que eu estava grávida, mas eu num iria tomar o negóço, eu juro, as meninas que me forçaram a vir... Angélica – isso é verdade. Toinha – eu vim aqui acompanhado, meu negocio é uns goro, mas esses dias eu extrapolei... Lola – e eu só vim pra ver o rock roalndo .woohoo, mjikto doido! Lucas – babacas, todos vocês. JOCA – tudo bem amor, eu entendo, eu quero dizer que eu arranjei um trabalho, e que quero viver com você mesmo assim, quero namorar sério com você... E SE DÃO AS MÃOS. NESTE INSTANTE AS MENINAS SUSPIRAM HAAAAAAAAAAAAAAAAAA QUE LINDO, DE SUBTO UM TOQUE DE CELULAR SE OUVE, É O CELULAR DE LOLA. QUE DE PRONTO ATENDE. TODOS FICAM EM SILENCIO. LOLA – sim e aí beleza man? Diga aí man, o que voce viu, na TV... Agora... É mesmo? Viche... cara que viajem nossa man, ta vou falar pra ele... ta certo... Falou man. TODOS DIZEM: O QUE FOI? Lola – Lucas, a parada é o seguinte, tua foto ta na TV com procurado por trafico de drogas, e os caras estão na tua cola man, eu se fosse você fugira agora some veio some daqui agora Juninho!!!!! Lucas – caraca veio que rolo que fui meter!!!! LUCAS SAI CORRENDO... LOLA GRITA... Lola - eu vou com você Juninho, vamos sair pra o sertão, vamos viver uma aventura como Jony e cashe, Lampião e Maria Bonita, eihn man! Me espera ... jun inho!!!! LOLA SAI CORRENDO PELO MESMO LADO QUE LUCAS FOI... Toinha – sabe isso é um sinal pra mim, eu vo voltar a fazer minha facú e me dedicar melhor ao meu trabalho. Falô galera. TOINHA SAI CANTANDO ‘ NÃO ME CONVIDARAM PRA ESSA FESTA POBRE , QUE OS HOMENS ARAMARAM PRA ME CONVECER’. ANGELICA- gente que babado forte né, eu é que vou cuidar da minha vida, parar com essas loucuras afinal se eu não cuidar de mim quem vai cuidar né mesmo? ANGÉLICA SAI, DÁ UM TCHAOZINHO PARA JOCA E BRUNA E VAI... Joca – bruna você tem certeza que quer viver comigo? Bruna – claro Joca, ce sabe que eu quero isso, e vamos fazer tudo como manda o figurino certo? Joca – como assim? Bruna – vamos namorar, noivar, e casar, como manda o figurino, eu sei que é retrô, mas é tão romântico, você num acha? Joca- É.Retrô é mesmo. Mas é melhor assim. E eu num vou usar porcaria nenhuma, certo? Bruna – claro amor, claro. Eu confio em você. E me conta como é mesmo o seu 95 trabalho... SAEM DE MAOS DADAS E NISSO ENTRA JOANA e CORRETO. JOANA –É, nesta vida os “poderosos” caem, ta vendo Correto? Correto – ainda bem que todos aí aprenderam uma lição num é mesmo? NESTE INSTANTE PASSA PELO PALCO LUCAS, E JOANA O CHAMA, SE APROXIMANDO JOANA DECLAMA: Trajetória da Ilusão( Texto de Rosângela e Reginaldo Silva) No princípio da brincadeira O beijo na morte bonita Sem ter noção da mortalha Que cobriria bela face. Sorrisos ilusórios, Delícia de festa podre Tapas na cara... Pobre alma. Mergulhei num mundo de ilusões A fumaça do cachimbo não era de paz E atrás daquela cortina se escondia o perigo O que antes me levava à belas viagens pela imaginação Transformou-se em desespero, desilusão. Amigos se foram Ficou o medo Medo da vida, da morte, da polícia, medo de mim. E a morte bonita mostrou sua verdadeira face Através do pó, da fumaça, revelou sua carapaça. Agora só me resta um triste aviso Cuidado você com o perigo Não entre, não vá, a curiosidade matou o gato. E pode matar mais um desavisado. MÚSICA DE RAUL SEIXAS, (Não Quero mais andar na contramão) ENTRA JOCA E LUCAS OFERENCENDO DROGAS QUE TIRA DA MOCHILA , ELE O JOCA, NÃO ACEITA. A MUSICA TERMINA E CORRETO E JOANA VÃO AFRENTE DO PALCO. JOANA FALA EM QUANTO JOCA SAI POR UM LADO E LUCAS POR OUTRO. JOANA - ENQUANTO UNS APRENDEM PELO AMOR OUTROS APRENDEM COM A DOR, MAS NO FINAL TODOS APRENDEM. TODOS APRENDEM. FIM. 96 PEGA-PEGA Objetivos: trazer para as crianças a percepção da dualidade: mal e o bem, e transformar gradativamente a tendência das atitudes egoístas e competitivas, para atitudes positivas de solidariedade, cooperação, inclusão/união, reconhecendo a importância do nosso semelhante. Instruções • 1º Momento: Abertura • Dinâmica: de grupo (cooperação): “Comer um bombom sem utilizar suas próprias mãos”. • Com as crianças de pé em Forma de Círculo, lançar dois desafios: • O primeiro desafio: é abrir o chocolate e segura-lo com as mãos para trás, nas costas, sem comê-lo; • O segundo desafio: é comer um chocolate sem utilizar suas próprias 2º Momento: Atividade: Pega-pega: “O Dragão de Fogo x O Dragão de Gelo” • Contar a história que no Reino dos Anões, onde apareceu um “Dragão de Gelo” que congelava os Anões. Mas os Anões conheciam um “Dragão de Fogo” que descongelava e também podia derrotar o Dragão de Gelo • Inicia-se a brincadeira de Pega-pega onde uma criança é escolhida para representar o Dragão de Gelo e correr para congelar os maior número de crianças. • Outra criança é escolhida para representar o Dragão de Fogo, e corre para descongelar as crianças congeladas pelo Dragão de Gelo, podendo pegar também o Dragão de Gelo. • O Dragão de Gelo utiliza um espaguete de piscina para congelar. Ao serem tocadas pelo espaguete azul, ficam congeladas. Ao serem tocadas pela bola vermelha, recurso do Dragão de Fogo, eram salvas. • 3º Momento: Roda de conversas: • P1: O que representa o Dragão de Gelo? • P2: E o que representa o Dragão de Fogo? • Exemplo de resposta P1: A Força inferior, que nos mobiliza, impede o desenvolvimento humano. Como por exemplo, a preguiça. • Exemplo de resposta P2: A força do Bem, que é a energia do Sol, o calor do amor, da solidariedade.” Tempo : 1h Local: Ao ar livre Idade: 6 a 13 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores Recursos: Duas caixas de chocolate “Bis”, um espaguete de piscina azul, cortado ao meio, uma bola de borracha vermelha 97 CONSTRUINDO CAMINHOS Objetivos: Conhecer quais são os vícios e virtudes, decidindo o que faz parte do caminho do mal e do bem Instruções 1º Momento: Abertura Em circulo, solicitar que em pé repetissem seu movimento cantando ”tic tic tac popof”. Primeiro batendo as mãos, depois os pés e outros movimentos. Antes de apresentar as regras pergunta se alguém já realizou a essa brincadeira e em seguida explica como se brinca. (anexo I) Escolher um anjo bem e outro anjo mal, dar nome de frutas para as outras crianças. 2º Momento: Atividade Em um envelope preparar palavras que representam os vícios e as virtudes, cada um tira uma palavra. Cada um fala sobre ela e escolheu o caminho do mal ou do bem. Colar em uma cartolina com duas colunas (mal e bem). Assim todas as palavras são colocadas no caminho. Debate: Qual caminho eles estão? Perguntar qual caminho eles querem seguir? O que é mais importante? Quais virtudes nos aproximam do Mestre? Tempo : 1h Local: Ao ar livre ou Área coberta Recursos: Tiras de papel, envelope, lápis, cartolina e cola. Idade: 02 a 10 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores 98 Anexo I REGRAS DA BRINCADEIRA Duas crianças são escolhidas para ser o anjo bem e o anjo mal. As outras crianças ficam sentadas em semicírculo enquanto o adulto fala em seu ouvido o nome de uma fruta, que só poderá ser revelada aos anjos no momento certo. Cada anjo terá o momento de escolher sua fruta e para isso estabelece o seguinte diálogo com o grupo: Anjo – pam pam. Frutas – quem bate? Anjo – anjo bem ou anjo mal. Frutas – que deseja? Anjo – uma fruta. Frutas - qualidade? Anjo – fala o nome de uma fruta. Quando o anjo acerta o nome da fruta leva a criança para perto dele. Quando ele fala o nome de uma fruta que não foi dado as crianças elas respondem: Frutas - “vá comer pão duro atrás do muro! A brincadeira prossegue e as crianças que não tiveram as frutas adivinhadas pelos anjos formam uma fila na frente deles. Neste momento, os anjos dão as mãos , de frente um para outro e as crianças inclinam o corpo com a cabeça para frente, sobre os braços dos anjos e alguém faz cosquinhas em seu pescoço. A criança que sorrir vai formar uma fila atrás do anjo mal e a que ficar séria vai para trás do anjo bem. A brincadeira terminar com a contagem das crianças de cada anjo para saber qual deles conseguiu acertar mais nomes de frutas. 99 DO LIVRO AO PALCO Objetivos: Trabalhar o Tema Mal e Bem tendo como foco a adequação dos comportamentos para uma convivência mais harmoniosa. Instruções Uma pequena roda de conversa pode servir de aquecimento e abrir espaço pra receber a história que será contada: “Os Dragões de Gabriel”.(anexo ) Apresentação teatral baseada no conto “Os dragões de Gabriel”. Confeccionar os “Dragões”, de diferentes tamanhos e cores, sendo dragões do Mal e dragões do Bem.(anexo II) Montar um cenário de fundo (com tecidos finos, de cores claras, azuis e brancos). Posicionar os bancos da “plateia” em círculo, pra que as crianças possam se sentir acolhidas pelos personagens ( interpretados por alguns pais) e assimilar melhor a mensagem transmitida. Enquanto os personagens vão falando, os “dragões” se apresentam, cada qual em seu momento e com sua fala, de acordo com a narrativa do texto. Ao apresentar um dos Dragões do Bem, o qual possui uma cauda comprida de pano, chamar as crianças pra entrarem debaixo da cauda do Dragão do Bem. Pra dar mais emoção a esse momento, tocar uma música bem animada pra compor o cenário festivo. Ao final da peça, os dragões do bem conseguiram influenciar o personagem principal da peça, Gabriel, o menino que no início estava tendo comportamentos inadequados e, através do sonho que teve com os dragões do mal e do bem, pode perceber que podia atrair, através de seus comportamentos, dragões do mal ou dragões do bem. Convidar as crianças pra se sentarem no chão, em círculo, e pedir pra algumas crianças escolherem qual dragão gostou mais e trazerem para dentro da roda. A medida que cada um escolhe é perguntado a elas qual é o comportamento do dragão escolhido. Durante o processo, é estimulado nas crianças que elas pensem se de alguma maneira, elas também tem comportamentos semelhantes aos personagens. REFLEXÃO: As atitudes inadequadas de alguns dragões podem ser neutralizadas pela presença daqueles considerados por eles, os mais adequados. O dragão Amoroso torna-se, na visão delas, o antídoto para vários comportamentos do Tristo, do Feroz e do Rabujo. SUGESTÃO: E a história continua... Uma família poderá levar para sua casa o Dragão Amoroso – para que todos possam trabalhar em si as qualidades desse dragão. A intenção é que na próxima escala, uma outra família leve o Dragão Amoroso e assim sucessivamente; relatando o resultado da experiência da convivência no período. (anexo III) Tempo : 1h10 Local: Ao ar livre Idade: 2 a 12 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores Recursos: Livro “os Dragões de Gabriel”,tecidos (cenário), papelão, papel cartão,tecidos, papel seda, espuma, TNT(para confecção dos Dragões). 100 Anexo I 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 Anexo II 113 Anexo III Relato de quem já fez. Os Dragões de Gabriel E a história continua. Estamos incentivando uma forma para que o trabalho feito no Núcleo, a apresentação da história com todos os personagens do livro, tenha continuidade nos lares. E assim começou a jornada do Dragão Amoroso e também o nosso aprendizado: como aproveitar bem a estadia do amoroso em cada família. A nossa ideia é, depois de visitadas todas as crianças, deixar o diário à disposição no DMD do Núcleo para que as próprias crianças também possam, no futuro, relembrar e multiplicar estes momentos vividos. Uma vez por mês, quando nos encontramos para o trabalho no Núcleo, acontece a troca. A criança que está com o Amoroso passa a casinha e o caderno de anotações para outra criança, relatando oralmente para o grupo como ela viveu a presença dele em sua casa. Estas anotações feitas pelas próprias crianças ficam num caderno que estamos chamando de: Diário de um Dragão. Ele tem uma casinha própria e um diário, onde as crianças podem registrar como elas tem vivenciado a presença “dele” nas casas. Os pais criam as estratégias para que o Amoroso cumpra sua missão: promover momentos de convivência em paz e harmonia. 114 Os Dragões de Gabriel E a história continua. Estamos incentivando uma forma para que o trabalho feito no Núcleo, a apresentação da história com todos os personagens do livro, tenha continuidade nos lares. E assim começou a jornada do Dragão Amoroso e também o nosso aprendizado: como aproveitar bem a estadia do amoroso em cada família. Ele tem uma casinha própria e um diário, onde as crianças podem registrar como elas tem vivenciado a presença “dele” nas casas. Os pais criam as estratégias para que o Amoroso cumpra sua missão: promover momentos de convivência em paz e harmonia. A nossa ideia é, depois de visitadas todas as crianças, deixar o diário à disposição no DMD do Núcleo para que as próprias crianças também possam, no futuro, relembrar e multiplicar estes momentos vividos. Uma vez por mês, quando nos encontramos para o trabalho no Núcleo, acontece a troca. A criança que está com o Amoroso passa a casinha e o caderno de anotações para outra criança, relatando oralmente para o grupo como ela viveu a presença dele em sua casa. Estas anotações feitas pelas próprias crianças ficam num caderno que estamos chamando de: Diário de um Dragão. 115 Com isso, estamos trabalhando para que as lições (o desenvolvimento das virtudes e da boa convivência) orientadas no Núcleo tenham prosseguimento nas casas das crianças. Hoje as famílias estão recebendo o Amoroso em suas casas com algumas ideias de continuidade de trabalho do tipo "Manual de Boas Práticas na Convivência". Consta desse "Manual" alguns pontos importantes e que podem servir como referência e escolhidos e mais trabalhados em casa, em cada família: 116 117 OUVINDO O CORAÇÃO Objetivos:. Refletir sobre os sentimentos que cabem no coração das pessoas Instruções Brincadeira Bolinha do coração: todos os participantes devem estar em circulo Um inicia a brincadeira segurando a bolinha encostada no coração, respira, imaginando que está colocando dentro da bolinha todo o sentimento de amor. Depois o participante escolhe outro e joga a bolinha e fala: com todo o meu amor vou jogar a bolinha para a .... Quem recebe a bolinha, respira, segura a bolinha encostada no coração e depois joga a bolinha a outro participante o jogo segue até que todos tenham recebido a bolinha. Roda dos Sentidos: ( Esta brincadeira chama pelo nome do participante, brincando o grupo auxilia a fixar na criança/participante o nome) Em circulo um participante no centro de olhos fechados. Os integrantes do grupo vão bem devagar chamando/ falar o nome de quem está no meio da roda. O grupo enquanto fala vai fechando a roda e baixando o tom da voz e depois abrindo a roda e aumentando o tom da voz. Depois que abriu roda os integrantes do grupo fazem silêncio e alguém faz uma pergunta: o que você sentiu? ( pois ouviu muitos amigos chamar o seu nome). A criança ou o participante responde e escolhe outro para entrar no círculo. Tempo 1h30 Local: ar livre Idade: 3 a 11 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores Recursos : Livro Ensinando Crianças a Amar. Pg. 31/55. Recortes em forma de coração em TNT. Recortar 3 corações em cores diferentes, fazer uma bolinha pra ser arremessada. . 118 TEATRO DAS NOTAS MUSICAIS Objetivos:. Refletir sobre a importância da União das pessoas na construção da Paz no Mundo. Instruções • Apresentar uma proposta de teatro baseado no texto: “Teatro notas musicais”, mostramos que precisamos um do outro.(anexo I) • Selecionar o elenco e marcar os ensaios. • Ao longo dos ensaios ir construindo a fala dos personagens, junto com os atores. • Apresentação do Teatro. (anexo II) Tempo 1h30 Local: Área coberta Recursos : Roupas para o figurino, para o teatro, cenário e equipamento de som. Idade: 2 a 15 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores 119 Anexo I Texto Teatro Notas Musicais Em um belo dia de sol, onde tudo em silêncio estava aconteceu algo inesperado! O mundo estava triste. O mundo suspirou e lá foi Deus, foi saber por que suspirava o mundo. E o mundo estava reclamão. Reclamou da solidão, reclamou só silêncio. O que? Reclamou do silêncio? Isso mesmo... reclamou do silêncio. E não é que concordo com o mundo: ele estava mesmo muito sem gracinha, muito silencioso. E Deus, em sua infinita sabedoria, resolveu o problema do mundo. E o todo poderoso criou as notas musicais. Nesse dia nasceram às sete notas musicais. Nasceram porque o mundo suspirou por elas. Deus as abençoou e as batizou com os nomes de: DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ e SI. Deus falou‐lhes do quanto eram raras e bem vindas. Falou‐lhes que eram irmãs da beleza, da saudade, da alegria, da harmonia, da poesia... Contou‐lhes que o Mundo suspirava por elas e que a vida precisava de uma trilha sonora. E quando menos se esperava cada notinha já se sentia a maior, a mais melodiosa, a mais iluminada, a mais sonora. Ficaram tão vaidosas que nem ouviu Deus lhes dizer que: A BELEZA DE CADA UMA SERIA CAPAZ DE EMBALAR O MUNDO QUANDO SE UNISSE À BELEZA DAS OUTRAS. Que pena para elas. Pena para todos nós. A notinhas queriam só se olhar no espelho, se admirando e cantando uma musiquinha chata de uma nota só. Coitado do mundo. Primeiro ficou todo entusiasmado, todo cheio de esperança. Depois que percebeu o que havia acontecido decidiu que cada dia visitaria uma das notas musicais. A primeira a ser visitada foi à nota DÓ. Ela estava tão entretida consigo mesma que nem percebeu a presença do Mundo. E olha que o mundo é grande. Pena que ela não o viu. Ele achou triste essa história de quem só enxerga o próprio umbigo. Ficou com um nó, com uma dó... e resmungou baixinho: - “Vai ver é por isso que ela se chama DÓ”. Que dó! 120 Mas não desistiu. No outro dia, bem cedinho, foi ter uma conversa com Ré. Teve vontade de sumir, de dar no pé, de sair de ré. Acredita que aquele nota também não largava o espelho, e repetia um som chato de uma nota só... Mas pensou: - “Vai ver me encontrei com Ré Menor”. E saiu para se encontrar com MI. Quem sabe Mi é maior? Que nada! Concluiu que é até melhor ouvir o MI do Miau do Gato do que ficar ali a ouvir a nota MI se repetir. Foi atrás da nota FÁ. E fácil não foi. Era tanto fá, fá, fá que num de seus EFES ele se foi. “Pensou na nota SOL e se iluminou”. Essa deve ser redondinha! Deve ser quente! Deve ser diferente! Que nada! Era um sol quadrado, exclamou: - Quem sabe se não é a nota LÁ que vai me encantar? Afinal, LÁ é em outro lugar. Mas o lugar onde vivia LÁ, só cabia o seu lá... lá, lá, lá. Restava a nota SI. E se SI fosse à solução? Mas ouviu o SI se repetindo. Sentiu saudade do silêncio em SI. Indignou‐se. Relampejou, sacudiu, trovejou, ventou. Quebrou galhos, quebrou telhas, não queria mais ver espelhos. Fez com que todos se sentissem pequenos e tivessem medo de ficar sozinhos. A notinhas se assustaram se juntaram, se abraçaram. Olharam umas para as outras e começaram a cantar para espantar o medo. E foi de repente que se deram conta de que juntas eram magníficas. Juntas eram sinfonia, eram harmonias, era melodia. Juntas eram banda, orquestra, coral. Juntas era um espetáculo, um show! Foi assim que naquele dia a beleza se manifestou. Foi assim que o Mundo serenou e a música o embalou. Calou‐se o suspiro. Calou‐se a dor. Todos aprenderam uma linda lição, que os problemas podem nos acordar para que encontremos com o novo que pode ser surpreendente e muito legal. E o Todo Poderoso, lá em cima, deu um sorriso largo e feliz... E a União do Vegetal, com o objetivo de construir uma paz no mundo, pede para que todos aprendam essa lição. Que unidos somos uma harmoniosa sinfonia, somos um espetáculo, somos um show e a nossa música nos embalará alegremente na nossa vida. VIVA! Toca a música Tocando em Frente. 121 Almir Sater Ando devagar Porque já tive pressa E levo esse sorriso Porque já chorei demais Hoje me sinto mais forte, Mais feliz, quem sabe Só levo a certeza De que muito pouco sei, Ou nada sei Conhecer as manhas E as manhãs O sabor das massas E das maçãs É preciso amor Pra poder pulsar É preciso paz pra poder sorrir É preciso a chuva para florir Penso que cumprir a vida Seja simplesmente Compreender a marcha E ir tocando em frente Cada um de nós compõe a sua história Cada ser em si Carrega o dom de ser capaz E ser feliz Conhecer as manhas E as manhãs O sabor das massas E das maçãs É preciso amor Pra poder pulsar É preciso paz pra poder sorrir É preciso a chuva para florir Ando devagar Porque já tive pressa E levo esse sorriso Porque já chorei demais Cada um de nós compõe a sua história Cada ser em si Carrega o dom de ser capaz E ser feliz Como um velho boiadeiro Levando a boiada Eu vou tocando os dias Pela longa estrada, eu vou Estrada eu sou Conhecer as manhas E as manhãs O sabor das massas E das maçãs É preciso amor Pra poder pulsar É preciso paz pra poder sorrir É preciso a chuva para florir Todo mundo ama um dia, Todo mundo chora Um dia a gente chega E no outro vai embora 122 Anexo II 123 TEATRO DA PAZ Objetivos:. Proporcionar reflexão vivencial sobre o tema – A Paz no Mundo – uma Missão e preparar uma apresentação com o grupo de jovens na atividade: “União em Festa”. Instruções • Apresentar uma proposta de teatro baseada no livro “Alguém Bate à Porta”, para o tema “Paz”.(anexo I) • Conversar sobre as possibilidades do teatro e o que significa a Paz, para cada um. • Pedir que cada escreva uma frase sobre a PAZ. • Colocar todas as frases na mesa e procurar ordená-las para fazer um texto. • Esse material será utilizado para elaboração de um texto a ser lido após a apresentação do teatro. (anexo II) • Selecionar o elenco e marcar os ensaios. • Ao longo dos ensaios ir construindo a fala dos personagens, junto com os atores. • Criar uma abertura para a peça e um personagem: a PAZ. • Apresentação do Teatro. (anexo III) Tempo 1h30 Local: ar livre Recursos : “Alguém Bate à Porta”, equipamento de som, figurino, cenário. Idade: 4 a 12 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores 124 Anexo I Livro: “Alguém Bate à Porta” - Roteiro: 1ª Cena: 3 jovens, cada um com um jornal. O primeiro e o segundo lêem uma notícia atual, relacionada a uma situação de violência. Ao final da leitura perguntam a platéia: -“A Paz? Onde está a paz?”. A terceira notícia é sobre uma pesquisa que comprovou que os maiores problemas de relacionamento doméstico é em decorrência dos maridos chegarem estressados em casa. Depois a pergunta é repetida: -“A Paz? Onde está a paz?” 2ª Cena: O marido chega em casa, jogando a pasta com força na mesa, dando bronca na mulher, reclamando que foi chamado atenção no trabalho porque sua blusa estava sem botão. A mulher sai chateada, reclamando e briga com o filho que veio lhe perguntar sobre seu livro. Depois da bronca da mãe o filho discute com a irmã, que pegou seu livro. A irmã, também chateada briga com a empregada que não lhe serviu o suco, reclama do suco, joga o copo no chão. A empregada aborrecida reclama e chuta o gato. (Nesse momento todos ficam parados, feito estátuas, com fisionomia fechada e carrancuda.) 3ª Cena: tocando durante a cena Música de Jota Quest – Dias Melhores (anexo) Dias Melhores Jota Quest Composição: Rogério Flausino Vivemos esperando Dias melhores Dias de paz, dias a mais Dias que não deixaremos Para trás Oh! Oh! Oh! Oh!... Vivemos esperando O dia em que Seremos melhores (Melhores! Melhores!) Melhores no amor Melhores na dor Melhores em tudo Oh! Oh! Oh!... Vivemos esperando O dia em que seremos Para sempre 125 Entra “A Paz” e vai jogando confetes em cada personagem. A medida que cada um vai sendo “tocado” pela paz, troca de roupa, tirando a roupa escura e deixando aparecer uma roupa branca, que estava por baixo. Aí cada um vai saindo, com a fisionomia transformada, mais leve. 4ª Cena: O marido chega em casa, colocando a pasta sobre a mesa, pedido a mulher, que arrume sua blusa, explicando que foi chamado atenção no trabalho porque sua blusa estava sem botão. Conversa educadamente com a mulher e a chama para jantar fora. A mulher sai pra arrumar a blusa, feliz porque o marido a chamou para passear. Encontra com o filho, o abraça e quando ele pergunta sobre seu livro, diz que pode estar com a irmã. O filho conversa com a irmã, que pegou seu livro, oferecendo outros livros emprestados. A irmã vai à cozinha e elogia o suco da empregada. A empregada amigavelmente sai com a filha para arrumarem o quarto da menina. 5ª Cena: Música de Gilberto Gil – A Paz Entra “a Paz” e lê o texto final A Paz Gilberto Gil Composição: Gilberto Gil & João Donato A paz invadiu o meu coração De repente, me encheu de paz Como se o vento de um tufão Arrancasse meus pés do chão Onde eu já não me enterro mais A paz fez um mar da revolução Invadir meu destino; A paz Como aquela grande explosão Uma bomba sobre o Japão Fez nascer o Japão da paz Eu pensei em mim Eu pensei em ti Eu chorei por nós Que contradição Só a guerra faz Nosso amor em paz Eu vim Vim parar na beira do cais Onde a estrada chegou ao fim Onde o fim da tarde é lilás Onde o mar arrebenta em mim O lamento de tantos "ais" 126 Anexo II Texto Final lido pela “Paz”: Há 50 anos, ao criar a União do Vegetal, M. Gabriel começou a formar seu batalhão da paz, formado por nós, os discípulos. Hoje, após meio século, estamos mais perto deste objetivo, porque, na proporção do crescimento da UDV, este propósito ganha força e se manifesta através do nosso pensamento forte, dos bons sentimentos em nossos corações e nossa prática saudável. Quem está em paz tem condição de se sentir amado e amar a todos, não deseja briga com ninguém e muito menos faz guerra, ou seja, torna a vida melhor para si mesmo e para os outros. Portanto, na luz e no amor a paz é inevitável, porque, no dizer de Mahatma Gandhi, não existe caminho para a paz, a paz é o caminho. E é neste caminho que estamos construindo um mundo melhor. Quem viver, verá. Comece a Paz em casa, na sua família, com seus irmãos, pais e amigos. 127 Anexo III 128 CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS Objetivos:. Despertar nas crianças como é possível construir uma cultura da PAZ, com pequenas atitudes. • Iniciar orientando a todos que fiquem de pé sobre uma perna só, com os seus olhos abertos. Em silêncio pedir que prestem atenção no ambiente ao redor. Após 30 segundos pedir que fechem os olhos, testando o equilíbrio das crianças. • Após este momento inicial procurar saber deles como se sentiram. • Sugestão: Ouvir a música: A terra do Amor do trem da Alegria. (anexo I) • Com todos sentados em roda fazer uma leitura compartilhada da história: “ Flor da Honestidade”. (anexo II) • Debate sobre a história. • Após o debate apresentar a imagem do quadrinho de dois burrinhos amarrados para reflexão.(anexo III) Perguntas: É possível construir uma cultura da paz? Em roda todos analisam as imagem .E conversam sobre as ilustrações. Como podemos relacionar a não violência com e a cultura da paz? Os animais optaram por uma maneira de chegar ao alimento. O que poderia ter acontecido se eles não se unissem? Quais situações do dia-a-dia podemos ter atitudes como as deles? Como podemos construir a paz? Quais devem ser nossos comportamentos? Todos somos iguais, pensamos iguais? Sugestão: Ainda em círculo propor que olhem para seu amigo da direita e vejam o que ele tem de parecido com você depois de todos falarem, é a vez de olhar para o da esquerda: o que ele tem de diferente? Como podemos viver com as diferenças? Tempo 1h30 Local: Ao ar livre Recursos: Música do trem da alegria em CD, aparelho de som, livro “ A Honestidade sempre vence”, imagem da quadrinha dos burrinhos. Idade: 4 a 11 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores 129 Anexo I Terra do Amor Trem da Alegria Eu conheço um lugar tão lindo Onde o meu pensamento vai Num avião de papel Onde tudo é mais colorido Todo dia é começo de verão Com passarinhos no céu Lá todo mundo é feliz Só tem amor E borboletas voando de flor em flor Ninguém é mau Lá ninguém é triste Refrão: Voa, voa Meu coração Me leva, me leva Na tua mão Pra terra do amor Pro mundo dos sonhos Nas asas da imaginação 130 Anexo II 131 132 133 Anexo III 134 135 UM PRESENTE PARA JESUS Objetivos: - Realizar a atividade trazendo Jesus para o presente; - Refletir o que podemos transformar em nossas vidas; - Presentear Jesus. • Formar um grande círculo com as famílias juntas. Fazer silêncio para iniciar a atividade. Entram 4 pessoas em cantam “Jesus nasceu” (anexo I). Enquanto isso, de maneira bem silenciosa, 2 pessoas, com pedaços grandes de barbantes demarcam o chão formando 4 grupos. Pede-se para silenciar um pouco, respirar fundo e imaginar que nesse momento, nesse exato momento do agora "Jesus nasceu". Reflexão dirigida: E nós, com nossas famílias, temos o presente, fomos contemplados com a graça de estarmos aqui, nesse momento.... E cada um de nós, como os 3 reis magos, sentimos no nosso coração a vontade de levar um presente ao menino Jesus, aqui, conosco, agora. Mas, que presente será este? O que realmente será que Jesus pode receber de nós nesse momento? ATIVIDADE: Música para as atividade. (Anexo II) Após esta pausa para reflexão, cada grupo recebe um envelope com uma palavra-chave (amar ao próximo como a si mesmo, salvação, perdão e caridade) que diz pra onde devemos concentrar os nossos esforços pra elaborar esse presente. Informar que cada grupo terá 15 minutos para elaborar o presente. Disponibilizar material para a elaboração dos presentes. Pode ser pedido as pessoas com antecedência para trazerem o material em Convite próprio para a atividade (anexo III). Apresentação dos presentes por uma pessoa de cada grupo, de preferência um jovem ou criança. Música para concluir a atividade. (Anexo IV) Tempo : 1h15 Local: ar coberta Idade: 1 a 18 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores Recursos : TNT, livros (Estrela da minha vida, Mensageiro de Deus), CDs, espelhinho em forma de coração, panos (chitas), argila, um vasinho de crisântemo, uma foto de uma família, canetinhas, giz de cera, cartolinas, sisal e outros utensílios que foram pedidos para que as pessoas trouxessem. 136 Anexo I Música cantada na abertura: Jesus Nasceu Vinde cantai! Jesus nasceu! A terra a luz desceu! A graça infinda ao mundo vem, Na gruta de Belém, na gruta de Belém, Jesus, o amado, o Sumo bem! Sim proclamai, em derredor, Que foi por grande amor Que a terra veio o Sumo bem, Na gruta de Belém, na gruta de Belém, Jesus, humilde, ao mundo vem. 137 Anexo II Músicas cantadas durante as atividades Um dia uma criança me parou (Pe. Zezinho) Um dia uma criança me parou, olhou-me nos meus olhos a sorrir. Caneta e papel na sua mão, tarefa escolar a cumprir. E perguntou no meio de um sorriso o que é preciso para ser feliz? (Refrão) Amar como Jesus amou, Sonhar como Jesus sonhou, pensar como Jesus pensou, viver com Jesus viveu. Sentir o que Jesus sentia, sorrir como Jesus sorria E ao chegar o fim do dia eu sei que eu dormiria muito mais feliz. Ouvindo o que eu falei ela me olhou e disse que era lindo o que eu falei. Pediu que repetisse, por favor, que não falasse tudo de uma vez. E perguntou no meio de um sorriso o que é preciso para ser feliz. Depois que eu terminei de repetir, seus olhos não saiam do papel. Toquei no seu rostinho e a sorrir pedi que ao transmitir fosse fiel. E ela deu-me um beijo demorado e ao meu lado foi dizendo assim 138 Folia (Chico Nogueira) Vinte e cinco de dezembro Quando Jesus Nasceu Galo cantou de noite Pura luz se acendeu Passarinhos cantaram Chegou menino Deus Os pastores cantaram Seus louvores fiéis Carneirinhos chegaram Bois, cabritos, corcéis Todos junto ao menino Sentadinhos a seus pés Num canteiro de flores Flor de Deus despontou Toda planta de fruta Pronta frutificou Sob a luz da estrela Que aos reis magos guiou E a folia sagrada Relembrando a visita Dos três reis ao menino Continua hoje em dia Segue de casa em casa Cantando com alegria Este sagrado brincar Está cumprindo a função Deus menino nasceu Pra nossa salvação E a folia correu Cada lar do sertão Cada um na folia Traz no peito cantante O som da viola Pandeiro e berrante Em honra ao menino E aos reis caminhantes 139 Anexo III 140 Anexo IV Música cantada na conclusão da atividade Novo Tempo (Ivan Lins) No novo tempo, apesar dos castigos Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer No novo tempo, apesar dos perigos Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver Pra que nossa esperança seja mais que a vingança Seja sempre um caminho que se deixa de herança No novo tempo, apesar dos castigos De toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer No novo tempo, apesar dos perigos De todos os pecados, de todos enganos, estamos marcados Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver Pra que nossa esperança seja mais que a vingança Seja sempre um caminho que se deixa de herança No novo tempo, apesar dos castigos Estamos em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer No novo tempo, apesar dos perigos A gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver Pra que nossa esperança seja mais que a vingança Seja sempre um caminho que se deixa de herança 141 NATAL SOLIDÁRIO Objetivos: - Realizar a atividade trazendo Jesus para o presente; - Refletir o que podemos transformar em nossas vidas; - Presentear Jesus. Reunir as crianças e fazer uma oração inicial e conversar sobre o tema: Que festa se aproximava? / Qual o sentido de presentear no natal? Propor que este ano o presente seja aos idosos que vivem em um asilo em nossa cidade. ATIVIDADE: Confecção do presente aos idosos, usando caixinhas de leite (anexo I). Lavar bem as caixinhas, secar e cortar ao meio. Cortar um tecido no tamanho que seja suficiente para cobrir toda a caixinha. Passar cola em toda a parte externa da caixinha e a colocar no centro deste pano. Cobrir toda a caixinha com o pano. Depois de seca fazer 2 furos de cada lado e amarrar fitinhas brancas. Tempo : 1h15 Local: ar coberta Recursos : Caixas longa vida (suco ou leite), retalhos, cola, fita, tesoura e perfurador. Idade: 4 a 11 anos Participantes: Pais, filhos e colaboradores 142 Anexo I 143 AUTO DE NATAL Objetivos: trazer para as crianças a lembrança do verdadeiro sentido do natal: O nascimento do Menino Jesus. Instruções O que é um auto de Natal? O auto de natal é uma encenação do Nascimento de Jesus Anexamos aqui algumas propostas de Autos de Natal que podem ser ensaiados pelas crianças, jovens e famílias. Considerações - Importante que a escolha da peça seja feita com a participação dos pais. No caso de crianças maiores e jovens é bom ouvi-los também. - A confecção de cenário e figurino é um bom momento para integrar as crianças ao trabalho, valorizando ainda mais a capacidade de cada um. As atividades aqui anexadas foram enviadas a lista do GTER. Anexamos aqui algumas propostas de Autos de Natal que podem ser ensaiados pelas crianças, jovens e famílias. Considerações: - Importante que a escolha da peça seja feita com a participação dos pais. No caso de crianças maiores e jovens é bom ouvi-los também. - A confecção de cenário e figurino é um bom momento para integrar as crianças ao trabalho, valorizando ainda mais a capacidade de cada um. As atividades aqui anexadas foram enviadas a lista do OEUDV. Anexo I: Auto de Natal em Versos AnexoII: Auto de Natal Intinerante Anexo III: O Natal das Flores Anexo IV: Auto de Natal da UDV: adaptação do “Baile do Menino Deus” Anexo V: Auto de Natal Anexo VI: A História do burrinho empacado Anexo VII: Auto de Natal e Coral Anexo VIII: Auto de Natal e Coral Anexo IX: “O boi e burro no caminho de Belém” Tempo : 2h30 Local: Ao ar livre ou área coberta Recursos: de acordo com o roteiro escolhido Idade: sem restrição Participantes: Pais, filhos e colaboradores 144 Anexo I AUTO DE NATAL EM VERSOS Hermes Gonçalves Monteiro12/11/2009 Conceito: Este auto de Natal foi organizado de modo a ser apresentado na UDV, de forma simples, com o uso de poucos materiais e reduzidos ensaios. Os personagens têm pouquíssimas falas. Tipos de cenários possíveis: Cenário 1 – Um pouco mais sofisticado. Para a peça ser (escolher entre um dos dois) encenada à noite. Cenário 2 – Bem simples. Para ser encenada durante o dia ou à noite. Cenário 1: Um grande pano de TNT preto, em toda a largura do palco, pregado há cerca de 3 metros de altura, acima do palco. O pano fica inclinado, com a parte de trás mais baixa que a da frente (cerca de 2,5 metros de altura do chão). Ao cento do pano há uma estrela, de cerca de 1 metro de tamanho, vazada ao pano e recoberta com plástico transparente. Por trás da estrela há um refletor, que ficará aceso nos momentos necessários. Deve-se confeccionar a estrela, reforçando-a com papel, de tal modo que a luz do refletor passe apenas através do plástico transparente e não pelo pano de TNT. Toda a peça é encenada sob esse pano. No palco há uma manjedoura, com o chão forrado por pano ou serragem, onde será colocado o menino. Ela deve estar embaixo de onde a estrela ilumina. Cenário 2: Um grande pano de TNT , de qualquer cor, é esticado, na vertical, na largura do palco. Durante a apresentação ele será retirado. PERSONAGENS: São 16 personagens (sem contar os animais). Cada fala foi adaptada à idade. A peça pode ser encenada por jovens, crianças ou ter adultos também (com exceção da Narradora Central, que deve ser adulta). Casal de narradores iniciais: 01 rapaz e 01 moça, entre 15 e 25 anos de idade Narradora Central: 01 mulher, com o mínimo de 25 anos de idade. Anjo Gabriel: Anjos: Reis magos: Animais (são opcionais, pois não há falas para eles): 01 jovem 5 crianças, de 7 a 10 anos de idade. 03 jovens ou 03 adultos 05 crianças vestidas de animais Soldado: Dono da hospedaria Maria e José: 01 jovem ou adulto 01 jovem ou adulto 01 casal de jovens ou adultos Menino Jesus Preferencialmente, um bebê. Só utilizar boneco se não houver condição de ser um bebê. 145 INÍCIO DA PEÇA É necessário um silêncio profundo, durante toda a peça. Casal de Narradores Iniciais:Entram de mãos dadas, recitam os versos iniciais e saem. Eles podem estar vestidos com roupas dos dias de hoje. No cenário 1 a luz da estrela está apagada. No cenário 2 o pano está estendido. (Narradora Inicial): Da pureza rude e bela Da poesia nordestina Nasceu a peça singela Que aqui se descortina Trazendo a verdade mansa Do nascer dessa criança Que mudou a nossa sina. (Narrador Inicial): Com versos metrificados Do Galope à Beira-mar Com poemas bem rimados Da cultura popular Viemos trazer a prova Da verdade, sempre nova, Dessa história milenar. (Narradora Inicial): Da arte dos cantadores, Na tradição do sertão, Dos antigos versadores Em Trovas, Quadra e Mourão Em Martelos e Sextilhas E ainda, Septilhas, Faremos a louvação. (Narrador Inicial): Louvamos ao Deus-menino De pureza angelical Num falar bem nordestino Nesse simples recital Pois assim nasce Jesus, O Mensageiro da Luz, Neste Auto de Natal. Música: Fundo musical, com música orquestrada, a escolher. (Narradora Central) A Narradora Central só recita versos em “Galope à Beira-Mar”. Nesse estilo, os versos são metrificados, de onze sílabas, onde as sílabas mais fortes são a 2a., 5a., 7a. e 11a. O ritmo da fala dá a Impressão de um cavalo galopando. Mas não precisa ser muito rápido. Pode ser suave. Basta marcar o (Narradora Central)ritmo. A Narradora Central não precisa, necessariamente, continuação entrar em cena. Uma opção é ela ficar escondida ,falando ao microfone, visto que seu texto é mais longo. Desse modo, não precisa ser decorado. Ela pode ler de um papel, sem aparecer. Caso se queira que ela entre em cena; ocupa o centro do palco e usa um manto colorido. Recita os versos e sai. (Narradora Central) Do alto do céu, um Anjo Divino 146 Surgiu à Maria, trazendo o anúncio Que sua presença já era o prenúncio Que vinha a nascer um belo menino E essa criança teria o destino e todos os homens, tornar-se O Guia, Em todos lugares seu nome seria Louvado, bendito, pra sempre, lembrado Um Mestre Divino, por muitos, amado. Que toda a história, então, mudaria. Cenários: No cenário 1, Maria entra em cena e senta-se ao centro do palco, com uma luz fraca sobre ela, que depois quase apaga. Um refletor acende, forte sobre O Anjo Gabriel e ele recita os versos. Depois a luz do refletor (que ilumina o anjo) se apaga; Maria fica sozinha e recita o verso final. Depois toda a luz se apaga e a cena termina. No cenário 2, o pano de TNT é retirado e detrás dele Maria está sentada ao centro do palco. O anjo entra, faz sua fala e depois sai. Maria, sozinha, conclui o verso. Música: Fundo musical, com música orquestrada, a escolher. Anjo Gabriel: Maria, mulher bendita, És, de Deus, a favorita, És, figura angelita Em toda a Criação. Em meio ao cascalho e brita És preciosa pepita Nessa terra israelita Aonde corre o Jordão. Deus me mandou em visita Pra dizer que foi escrita Uma página bonita E lhe dada uma missão: Apesar de senhorita Em teu íntimo palpite Uma força infinita Que vem gerando um varão. Anjo Gabriel (continuação): Maria: Música: Maria: A criança que lhe habita A profecia já cita Como a força irrestrita Que trará a salvação. Com tua vinda inaudita Meu coração se agita Mas minha alma, contrita, Aceita a nobre função. Fundo musical, com música orquestrada, a escolher. Eu aceito, pobre serva, Aquilo que Deus reserva, Pois me sinto simples erva, 147 No jardim da Criação. Se por Ti, fui escolhido Derrame em mim, toda a Vida Pra que seja, assim, cumprida, Essa Sagrada Missão. Música: Fundo musical, com outra música orquestrada, a escolher. Cenário: No cenário 1 o palco fica todo escuro. Uma nova luz acende e José está deitado. Uma luz se acende num canto do palco, representando a presença do anjo, em sonho, que aparece a José. O anjo fala ao microfone, mas não aparece. José se agita no sono, enquanto escuta a voz do anjo. No cenário 2 - Maria sai de cena e entra José, que se deita no centro do palco, para dormir. Após falar a Narradora Central, José começa a agitar-se no sono ao ouvir a voz do anjo. Narradora Central: Anjo (em off): Maria sentindo seu corpo mudado Contou a José, que não entendeu, José duvidando, sozinho, sofreu. Naquele momento, ficando calado. Um anjo do céu, por Deus, foi mandado Falar a José, num sonho-visão Que, tendo Maria, total perfeição Jamais tinha havido qualquer adultério. Lhe foi revelado o Grande Mistério E nesse contexto, a sua missão. Ó José, vejo tua relutância, Em olhar pra Maria, com decência, Tu duvidas de sua obediência E tu sofres por essa circunstância. Abandonas a tua ignorância Pois Maria é Virgem insuspeitável Recebeu a missão imensurável Concebendo o filho do Altíssimo Um Mistério da Vida, tão puríssimo, Que aos homens será inalcançável. Anjo (em off): É, da Vida, um milagre magnífico, Que Maria, de forma implausível, Venha a ter esse fato inconcebível Que abala o meio científico. Um menino, que chega, tão pacífico, Da justiça será o panteão. Pegue, pois, tua esposa pela mão. Cuidar deles é tua incumbência, Obedeça a essa advertência, Dividindo com ela a missão. 148 José: Eu, pobre José, Varão de Jacó Que vim de Davi, Estive tão só. Agruras vivi. Dormindo no pó Um anjo eu vi. O anjo, pra mim, Falava, sem dó, Mostrando o bem, Desfez o meu nó. Maria já tem, Um filho da Luz Que venho chamar Menino Jesus Cenário: No cenário 1 o palco fica todo escuro. Uma nova luz se acende, e o Soldado abre um rolo de papel e inicia a fala, bem alto, em tom de decreto.Depois, a Narradora Central entra em cena (ou não) e inicia os versos seguintes. Sem música. No cenário 2 - Maria sai de cena e o Soldado entra com o rolo de papel e inicia a fala, bem alto, em tom de decreto. Depois, a Narradora Central (oculta) inicia os versos. Ou a Narradora Central entra em cena e inicia os versos. Sem música. (Narradora Central) Por ordem de César, um homem injusto, Um censo foi feito, em todo o império, Honrando os profetas, mantendo o mistério, José e Maria, seguiram a custo Pra velha Belém, de César Augusto, Aonde buscaram por uma hospedagem Mas vaga alguma, naquela estalagem Puderam encontrar e foram obrigados, No meio dos bois, ficarem alojados, Nascendo Jesus, em meio à forragem. Soldado: Por ordem superior Do Grande César Augusto Um homem bondoso e justo, Nosso grande imperador, Um censo organizador Fica agora decretado! Cada um será contado Na cidade onde nasceu. O rei do povo judeu Ordena e será honrado. Cenário: José e Maria (grávida de 09 meses) chegam à hospedaria, onde querem ficar, mas não encontram vaga. José e o Dono da Hospedagem conversam, recitando os versos de um Quadrão Perguntado, onde José declama uma linha (de forma gentil) e o Dono da Hospedaria responde, (de forma rude). Depois José e Maria saem para a estrebaria, onde encontram os animais e se instalam pra próxima cena. 149 José: Dono da Hospedaria: José: Dono da Hospedaria: José: Dono da Hospedaria: José: Dono da Hospedaria: José: Dono da Hospedaria: É sua a hospedaria? Eu sou dono, sim senhor! Nos hospeda, por favor? Nenhuma vaga é vazia! Há lugar sem mordomia? Nenhuma acomodação! Podemos dormir no chão? Eu já disse, está lotado! Isso é quadrão perguntado... Isso é responder quadrão!!!!! (esperar 5 segundos antes de recitar a próxima estrofe) José: Dono da Hospedaria: José: Dono da Hospedaria: José: Dono da Hospedaria: José: Dono da Hospedaria: José: Dono da Hospedaria: Mas, há outra hospedaria? A resposta é negativa! Resta alguma alternativa? Há lugar na estrebaria! Ter gado por companhia? Essa é sua opção! Será grátis a pensão? Pagamento ADIANTADO!!!! Isso é quadrão perguntado... Isso é responder quadrão!!!! Música: (Narradora Central) Fundo musical, com música orquestrada Os grandes profetas já tinham previsto Que entre os judeus iria nascer O Rei desse povo e, Ele, ao crescer Seria louvado, amado, bem-visto, Porém, para outros, seria o Cristo Sofrendo martírio, pregado na cruz, Mas esse menino, nascido da Luz, Seria o guia pra todo o povo Trazendo alegria, mostrando o novo, Um Mestre Divino que sempre conduz. 150 Num longo estudo da astrologia Três reis do Oriente puderam entender Que breve, no mundo, iria nascer Aquele menino da tal profecia E que, nesse dia, assim, brilharia, A grande estrela do seu nascimento Tiveram a certeza, naquele advento Que todo o mundo iria mudar Então, combinaram em ir encontrar Aonde estivesse, aquele rebento. Cenário: No cenário 1 - A estrela se acende e a Narradora Central inicia o verso. Um refletor acende, mostrando os Reis Magos, o mais distante possível da estrela. Eles apontam a estrela e seguem em direção a ela, muito vagarosamente, com os presentes nas mãos. Antes deles chegarem a Jesus, que está com Maria e José e rodeado de crianças vestidas de animais (opcional), a Narradora Central e o anjos deverão recitar seus versos. No Cenário 2 – Uma criança entra com uma grande estrela de papel prateado, na ponta de uma vara. Os Reis Magos apontam a estrela e ficam olhando pra ela, enquanto os versos são falados pela Narradora Central e pelos anjos. Jesus, que está com Maria e José e rodeado de crianças vestidas de animais (opcional). (Narradora Central) Das terras do Congo, já se avistava A Grande Estrela, no céu a brilhar, De pronto partiram, buscando alcançar Aquele lugar que ela apontava. No frio da noite um galo cantava Os anjos em coro, cantavam também, Jesus, o Ungido, presença do Bem, Menino galante - sublime pureza Cercado de flores, de rara beleza, Nascia, singelo, na pobre Belém. Cenário: Os anjos (crianças)entram de mãos dadas. Ao fundo, um coral canta a primeira estrofe da música “Noite Feliz”. Enquanto Cenário (continuação): os anjos recitam os versos o coral continua a mesma música apenas com ÔOOÔ. Anjos 1: Anjo 2: Anjo 3: Anjo 4: Anjo 5: Nesse primeiro Natal Jesus nasceu em Belém O Mensageiro do Bem Um Anjo Celestial Um Ser muito especial Que só falou de Amor A nossa Divina Flor Que veio ao mundo ensinar Que vale a pena amar E superar toda dor. 151 Cenário: Os Reis Magos entram em cena e levam os presentes a Jesus, que está na manjedoura, ao lado de Maria e José. O coral continua cantando Noite Feliz, enquanto os reis entram. Depois continuam a música, apenas com ÔOOÔ. Primeiro Rei Mago: Segundo Rei Mago: Eu, ouro Te ofereço, Pois vejo Tua nobreza, Como rei, eu reconheço Que És sublime Alteza. E demonstro meu apreço Por Tua grande pureza. Leveza espiritual Reconheço em Teu olhar. Este incenso especial Eu venho Te ofertar. Como o incenso natural Tu podes, livre, voar. Terceiro Rei Mago: Como a mirra, forte e pura Que venho lhe ofertar Tua presença é brandura Nesse longo caminhar Tu És a força da cura Que veio pra nos salvar. Fundo musical, com música orquestrada, a escolher. Música: Cenário: Cenário 1 - As luzes se apagam e uma outra luz se acende, na frente do palco, onde chega o casal de Narradores Iniciais, novamente de mãos dadas. Eles recitam os versos e curvam-se pra agradecer. Todos os outros personagens entram, recitam o derradeiro verso e agradecem as palmas do público. Narrador Inicial: E foi assim que Jesus, Filho da Virgem Maria Gerado puro, da Luz, Nasceu numa estrebaria Em meio à simplicidade Ensinando a humildade Pra cumprir a profecia. Narradora Inicial: Jesus mudou a história De toda a humanidade Toda sua trajetória É exemplo de bondade. Que nunca se acabará Pois Jesus nos guiará Por toda a eternidade. 152 Todos juntos, mas de forma pausada: Jesus, nasce todo dia Bem no nosso coração Ao buscarmos harmonia Com amor, dedicação, Cultivando a amizade Com respeito e humildade, Construindo a União! Esta peça de teatro é dedicada a todas as pessoas que contribuem com a obra do nosso Grande Mestre Gabriel. 153 Anexo II Auto de Natal Itinerante (Todos Cantando e andando pra chamar as pessoas) Festejemos com alegria Festejemos com alegria Com a Luz , a Paz e o Amor, oía meu Deus Com Paz e Amor, oíá O dia em que nasceu O dia em que nasceu Jesus Cristo Salvador, oiá Meu Deus Jesus Cristo Salvador, oiá. (falando em frente ao salão) Chegou o Natal Muitos fazem a festa E não param pra pensar Qual é o motivo real da mesma O que agora vou explicar! Pois foi o grande amor de Deus, Que por nós manifestou, Amando toda a humanidade, Quando seu Filho enviou! E Pra começar nossa história vamos à casa de Maria A Mãe do Mundo (todos entram no salão) Menina de tenra idade... Por Deus foi abençoada! Um anjo da Divindade Boa Nova ... lhe anunciava! (cena de Maria e Anjo Gabriel) Maria dormindo dentro da barraca Anjo Gabriel em cima de um puff/nuvem Anjo- Ave Maria , cheia de graça, o senhor é convosco Maria se levanta, sai da barraca, vê o anjo e se ajoelha Anjo- Você vai dar a Luz ao Menino Deus- Jesus 154 Depois dessa anunciação Foi Maria, sua prima visitar Isabel que Deus Fez embuchar Para ser mãe do nosso são João (todos saem do templo cantando e direção à casa de preparo) E vem nossa Mãe Maria E vem nossa Mãe Maria Visitar prima Isabel, oiá meu Deus Visitar prima Isabel, oiá As duas trazem no ventre As duas trazem no ventre Dois tesouro lá do céu, oiá meu Deus Dois tesouro lá do céu, oiá Duas criança anunciada Duas criança anunciada Pelo anjo Gabriel, oiá meu Deus Pelo anjo Gabriel, oiá.... Maria foi visitar Isabel E na chegado cumprimentou Isabel quando viu Maria O menino no bucho balançou E véia Isabel entendeu E umas belas palavras falou (Cena de Maria e Isabel) Maria chega na entrada da casa de Isabel e bate palmas Isabel olha pela janela, vê Maria e sai pela porta. Sente a barriga tremer e diz: Bendita sois vois entre as mulheres e bendito é fruto do vosso ventre. E naquela época também tinha IBGE Que contava o tamanho da população Mas se eu nasci no Caruara e morav a no Cauibura A contagem não valia não Naquela época também tinha IBGE Que contava a população Mas se eu nasci no Caruara e moro no Caiubura A Contagem não valia não E foram Maria e José pra Belém Se apresentar pro escrivão (todos saem da casa de preparo direção às portas) Vamo embora pra Belém 155 Vamo embora pra Belém Vamo embora pra Belém Disse José pra Maria, oiá meu Deus Disse José pra Maria, oiá E partiram os dois cedinho E partiram os dois cedinho Um jumento por montaria, oiá meu Deus Um jumento por montaria, oiá E Chegando em Belém José foi procurar Um lugar para dormir E pra Maria acomodar Mas com a cidade cheia Vaga não tinha lá. (Cena das portas) José bate na em uma porta. Aparece fantoche por cima e pergunta - pois não? Cantando(3x) JosePodemo entrar? Fantoche De jeito nenhum tá tudo lotado e não cabe mais um Mas José não desistiu E tentou a sorte Na próxima casa que viu (repete a cena da porta) Mas José é homem de fé E sua esperança não finda Então resolveu tentar outra vez ainda (repete a cena da portas mas o fantoche depois de cantar diz) Fantoche – Olhe, estou vendo que sua senhora está grávida e não é certo deixar vocês sem teto. Eu tenho uma estrebaria onde ficam meus animais e se quiserem podem ficar ali. (todos saem do local das portas em direção à estrebaria) 156 E foi numa estrebaria E foi numa estrebaria Que o Menino Deus nasceu, oiá meu Deus Que o Menino Deus nasceu, oiá E no céu naquele instante E no céu naquele instante Uma estrela apareceu, oiá meu Deus Uma estrela apareceu, oiá E estrela do oriente Brilhou iluminando as flores Então os anjos do céu voaram E chamaram alguns pastores (anjo vai até os pastores e vem todos juntos anjo pastores e ovelhas) E pra completar a história E o presépio enfeitar Do oriente vieram três reis Com presentes pra ofertar (chegam reis magos) Rei 1 - Trago ouro pro Menino é Rei Rei 2 – Trago incenso pro Menino que é Deus Rei 3 – Trago Mirra pro Menino que é Salvador E agora pra enfeitar Ainda mais esta cena tão bela As crianças vão cantar E os adultos cantem com elas 157 Todos cantam) Noite feliz, noite feliz Ó senhor, deus de amor Pobrezinho nasceu em belém Vem a nós ó jesus, nosso bem Dorme em paz, ó Jesus Dorme em paz, ó Jesus (repete) Bate o sino pequenino Sino de Belém Já nasceu o Deus menino Para o nosso bem! Paz na Terra pede O sino alegre a cantar! Abençoe, Deus Menino Sempre o nosso lar! Hoje a noite é bela Juntos eu e ela Vamos a capela Felizes a rezar. Ao soar o sino Sino pequenino Vem o Deus-Menino Nos abençoar. (repete) Fim 158 Anexo III O NATAL DAS FLORES Adaptação do texto de Ricardo Canella a partir do Auto Porfia das Flores Personagens: Ato I : Joaquim, Ana e Maria. Rosa (mais nova): Sábia e misteriosa, de saiote e corpete róseo; Sempre Viva: A sempre e espalhafatosa sempre-viva. Saiote verde e corpinho amarelo; Marga e Rida: Irmãs que vivem unidas, todas em tons de amarelo e verde; Ato II: José, Maria e Jesus. Bichos: boi, vaca etc. Rosa, Sempre Viva e Marga e Rida (Um pouco mais velhas). Flor de Laranjeira, formosa e pequena (interiorana) de saiote verde e corpinho branco; Lírio: Galante e formoso, sábio e espirituoso. Todo de branco. Cenário: Diante da Lapinha. I Ato (Música incidental; Amanhecendo o dia [Luz do Sol], o despertar das flores; dança do amanhecer. Prólogo: Num certo dia, Ana e Joaquim estavam a cuidar de seu belo jardim. Maria, a mais bela flor entre as flores brincava e sorria. Ela, que um dia, traria ao mundo o Menino Deus. (Santana entre potes d’água, dando de beber as flores e Joaquim a cuidar do belo jardim) Santana: Bebam... bebam belas flores, que o dia vem ser quente. Joaquim, vês como Maria transborda de alegria! Joaquim: Sim, Santana, como sempre, entre as flores a brincar. (Vê-se Maria, menina, brincando e cantando entre as flores do um belo jardim)! - Flor minha flor, flor vem cá flor minha flor lararará. O amor que tu me dás, flor vem cá É tão lindo esse amor – lararará. 159 - Flor minha flor, flor vem cá flor minha flor lararará. O amor que tu nos dás, Maria vem cá Vem a todas alegrar! Lararará! Maria: Flores minhas flores, Linda Rosa, Marga e Rida, Flor de Laranjeira, Sempre-Viva, Flores desse belo jardim, quanta alegria eu sinto quando venho aqui visita-las. Rosa: Maria, ei Maria, nos alegra também quando você vem aqui ! Marga: E a sua Mãe, Ana, que cedino vem nos regar,como uma água tão doce que não dá para enjoar Rida: Seu Joaquim, tantos afazeres e ainda tem tempo de cuidar de todas nós (do outro lado) (Voltando) Maria: Olhem! A beija-flor! Que linda, quanta alegria! (Música do beija-flor enquanto o mesmo pára no ar, voa para trás, para cima, em movimento circular, em movimento helicoidal, em parafuso e em cambalhota, vai de flor em flor cumprimentado-as, beijando-as nas mãos). Música..... Maria: beija-flor,veio espalhar entre nós o amor? (O beija flor sai a voar e bate em uma árvore) Maria: Cuidado,cuidado beija flor Joaquim: O que foi isso? Maria:Corre pai, socorre o beija flor! Joaquim: Estou indo minha filha,vou ver o que posso fazer... Maria: Beija, o que aconteceu, o que está sentindo,vamos fale comigo! Beija-flor: Ai!!! Sempre-viva: Ai, o que aconteceu, será que não viu, tá cego é! Beija-flor: Ai!!!Esta árvore é nova aqui? Como já tinha vindo aqui,achei que que podia fazer minhas acrobacias sem prestar atenção e ....vixe!Trombei feio! Sempre-viva: Também, tão mostrado... Rosa: Viiivaaaa!!!Ela já está falando, já está melhorando! Sempre-viva: Num sei não, viu. Essa beija-flor, num sei não viu!!! 160 Marga: Num sei não viu, o que? Rida: Num sei não viu? O que? Heim? Sempre-viva: Num sei não, viu o que. Maria: Porque vocês estão falando assim? Rosa: Meninas,usem do seu carinho para dar energia a beija-flor,que vem se juntar a nós para uma grande viagem,exalem o seu perfume que ela vem se recuperar, e a força do Amor que está para nascer,vem regar de amor todos nós. E você Maria ,receberá a visita de um anjo,mensageiro Deus,dizendo que você foi a escolhida para ser a Mãe do Salvador!! Maria: O que estás dizendo Rosa, não entendi. Rosa:Espere e confie, minha menina, porque dentro do tempo, num belo dia, quando uma bela estrela brilhar o Verdadeiro AMOR que tanto cantas, irá nascer,fazendo exalar o verdadeiro perfume do caminho da Paz e do Amor. Sempre viva: Ai, Rosa, como sempre enigmática.Mas quero neste dia estar e que seja de grande alegria... Rosa: estaremos todas e ainda algumas que vêm nascer. (Entra as florzinhas pequenininhas, dançando,junto c/ a Beija flor) ROSA:Nesse dia iremos a Belém para ver o nascimento do nosso maior bem. A beija flor! Olha está toda animada!É isso aí,Beija,caiu ,levanta,voe para cima e para o alto. II Ato (Música; Dança da Estrela do Oriente) Prólogo: Os dias passaram. E no belo dia, que outrora a Rosa falara, a Estrela do Oriente surgiu no céu e, ao passar, todas as flores do Belo Jardim se reuniram, para que juntas, fossem a Belém, saudar o nascimento do filho de Maria, o nosso mais precioso Bem! A rosa: MENINAS, MENINAS!!!! Vocês perceberam,que a noite virou dia?Se preparem,chegou o dia,é sinal que nasceu o filho de Maria,vamos,vamos a Belém,nasceu o Deus menino para o nosso bem(De longe vem A sempre-viva, apressada, entrando em cena, arrumando-se espalhafatosamente ): Sempre viva: De meu canteiro, com prazer,a ele vou oferecer o que de melhor posso ter, Pois sou a sempre-viva, constante flor, para ornar o seu bercinho com muito amor! 161 Sempre-viva: Ai, nem acredito, parece que foi ontem que Maria era criança e estava entre nós a brincar Rosa: É, o tempo... Sempre-viva: Ah! Olha no caminho, convidei o cravo, o narciso e o lírio, que me disseram que vão, mas penso que ainda estão se aprontando, lá do outro lado do jardim. Rosa: não se espivete, heim! Um deles não tarda a chegar . Huuummm, pelo aroma que sinto, vem chegando ... Sempre viva: Aiii, viva! Será que são eles. Ainda não os vejo e não sinto o perfume de ninguém. (A flor de laranjeira vem timidamente por detrás da Sempre viva e a toca). Sempre viva: Ai que susto! Quem és tu, branca florzinha,nuca te vi por aqui Flor de laranjeira: Sou a flor de laranjeira e é lá no pomar que eu floresço. Sempre viva: Ah! Seja bem-vinda! Flor de laranjeira:Vi uma grande Estrela passar e senti que é por ela que eu tenho que me guiar.Posso ir com vocês,juntas somos mais fortes! Rosa: Sim, pequena e grandiosa Flor de Laranjeira. O que você viu foi a Estrela do Oriente,seguiremos todos juntos,rumo a Belém! Sempre viva: Olha, a Marga e a Rida, as duas irmãs, sempre unidas. Marga e Rida (falando juntas): Olá!Vimos o sinal e ouvimos o galo cantar,viemos o mais rápido possível, apesar do contratempo... Rida: É que a Marga levou uma picada de abelha! Marga: E foi a Rida que ficou empolada Marga e Rida: Mas enfim, estamos bem, para irmos a Belém. Ih, Bem para irmos a Belém, rimou. Toca aqui... Quem mais vem? Sempre viva: Meninas nem te conto, convidei o cravo... Marga e Rida: O Cravo (descontentes), Ohooo!!! Sempre Viva: Mas o que foi? Marga: (Em Segredo) É que da derradeira vez.... Rida: o Cravo quis brigar com a Rosa... Marga e Rida: Mas ela sempre sábia e formosa saiu-se muito bem! Sempre viva: Ah deixemos isso de lado, porque convidei o Narciso também. Marga e Rida: Heiimm! Narciso, ahhaaaa!!!! Marga: Mas se bem que eu acho que ele não vem. 162 Rida: É, fica se olhando no espelho d´agua e... Marga e Rida: E. e, e... Rosa: E o que meninas? Marga e Rida: Ora, fica se olhando no espelho e não dá bola pra ninguém. Encantou-se com a própria imagem e aposto que não vem... Sempre viva: Ai meninas, o Lírio também vem Marga e Rida: O Lírio? Aiiii, ele é um colírio para os nossos olhos. Rosa: E pelo aroma que sinto, é ele que vem vindo (Todas ficam paralisadas, como se tudo ficasse em câmera lenta). Lírio: De meu encantado canteiro venho, nesta querida data,sentir, quão afável é o coração de Jesus,que quis ser nosso irmão e a nós todos salvar!Olá meninas!!! Todas menos a Rosa: Oláaaaaa.... Lírio: Bela e sábia Rosa, cheguei, e na companhia de tão belas flores, também vou a Belém. Pois sei que lá nasceu da pura Virgem Maria o nosso mais precioso Bem. Lírio: Como bens já sabe o amigo e indeciso Cravo ficou a pensar e a decisão que vai tomar só sendo a senhora para adivinhar... ROSA: O cravo pra mim, é bem-vindo,se vier,que venha em paz Sempre viva: canta pra gente uma bela cantiga. Marga e Rida: Ai canta colírio, ou quer dizer, Lírio. Lírio: Que dizes Flor de Laranjeira, tão bela e tão reservada? Flor de laranja: Ai, não sei, tô tão envergonhada... (esconde-se atrás da Sempre Viva). Lírio: Mas hoje, quem canta são os Anjos do Céu,anunciando aos pastores a chegada do Salvador. Sempre viva: Aí Lírio, deixa dessa, canta pra mim, vai canta... Marga e Rida: Não, canta pra gente... Marga: Pra mim, vai... Rida: Que isso Marga, sua... então canta pra mim.... Todas menos a Rosa: Pra mimmmmmm... Rosa:Vejam,quem vem passando! Sempre viva: Valei-me nossa Sra, são os 3 Reis Magos 163 Todas (se recompondo): Para irmos a Belém Louvar ao Menino Jesus Nosso Bem (Se “emburram” com o Lírio) Rosa: Sigamos , juntas os 3 Reis Magos, eles sabem se orientar pela Estrela do Oriente,não tem perigo de nos perder. Sempre viva: É verdade. Rosa: E saibam que,a pureza da Luz nos conduz Todos caminham juntos até chegarem a Lapinha... Rosa: Ó dia cheia de encantos! Ó dia cheia de amor! Em que veio a terra, Jesus nosso Salvador! Marga: Ó dia de glória! Ó dia celestial! Em que a terra alegre, Celebra o Natal! Rida: Ó Deus Lhe bendizemos! Eternamente felizes! Sempre viva: Oh, Criador de céus e terras, Estas flores vem oferecer-vos, sinceras, os perfumes que tem. Lírio: Em honra do Deus Menino, formemos uma guirlanda de flores,em louvor ao Nosso Senhor! Musica Noite Feliz na flauta Todos dançam de mãos dadas, rodeando o presépio: Lirio:Estas flores reunidas, cercam os pés do Senhor, nesta grinalda singela, nesta grinalda de amor! Desfazem a roda e bailam separados, Todos: Ó flores, tão belas e puras, ornemos o berço, do Rei das Alturas! O lírio: Humildes adoremos o Deus Menino e que na sua bondade aceite estas flores reunidas,num singelo ramalhete PROLOGO: Rosa misteriosa, o Lírio encantado e espirituoso, a gentil Sempre-Viva, a formosa Flor de laranjeira, as sempre unidas Marga e Rida e todas estas flores aqui reunidas, consagram esta Sagrada Família, e VIVA Jesus, José e Maria, todos os dias em nossos corações que nesta hora transbordam de alegria. Deixe o Menino Deus florescer em seu coração. MÚSICA FINAL CORAL-Folia Folia 164 Anexo IV AUTO DE NATAL DA UDV ADAPTADO DO “BAILE DO MENINO DEUS” Música: Antônio José Madureira LETRAS: RONALDO CORREIA DE BRITO E F. ASSIS DE SOUSA LIMA Adaptação para encenação: Ricardo Canella ENTRADA Inicia com um cortejo, com todos os participantes cantando: CANTORIA PARA O DESTINO Vinde Divino Espírito Vinde Divino Espírito Vinde e mudai a nossa estória Refazei nossa memória Dai-nos vossa força e luz. Fazei-nos gente de esperança A andar com confiança No passo que a vós conduz. Oi, para ver acontecer (2x) Sonho bom de se viver Sonho bom de se viver, ai, ai! Vinde Divino Espírito Vinde Divino Espírito Fazei-nos entrar na nova dança A andar nova andança Mão arada, olhai pra frente. E dai-nos a vossa alegria O raiar de um novo dia Paz no coração da gente. Oi, para ver acontecer (2x) Sonho bom de se viver Sonho bom de se viver, ai, ai! Vinde Divino Espírito, ai, ai! 165 NARRADOR BRINCANDO: E CRIANÇAS Narrador – Boca de forno! Crianças – Forno. N – Tirando bolo! C – Bolo. N – Abacaxi! C – Xiiii... N – Maracujá! C – Já. N – Quando eu mandar! C – Vou. N – E se não for! C – Apanha. ENTRA MÚSICA ROMÃ, ROMÃ (a partir de 17”) C – Romã, romã N – Quem aqui trouxer primeiro C – Romã, romã N – Uma pedra bem branquinha C – Romã, romã N – Quem achar naquela areia C – Romaninha, romaninha N – Conchas de água marinha. C – Romã, romã N – Tragam depressa correndo C – Romã, romã N – A pena de uma rolinha. 166 C – Romã, romã N – Tragam na palma da mão C – Romaninha, romaninha N – Uma folha bem sequinha NARRADOR Romaninha, romaninha Quem disser como se chama Aquele que vai nascer E melhor saudar seu nome Segundo faço saber Ganha um reino além da terra E o que a terra oferecer. C – Romã, romã N – Quem aqui trouxer primeiro C – Romã, romã N – Uma pedra bem branquinha C – Romã, romã N – Quem achar naquela areia C – Romaninha, romaninha N – Conchas de água marinha. C – Romã, romã N – Tragam depressa correndo C – Romã, romã N – A pena de uma rolinha. C – Romã, romã N – Tragam na palma da mão C – Romaninha, romaninha N – Uma folha bem sequinha 167 NARRADOR Romaninha, romaninha Tragam logo uma cesta Grande e enfeitada de estrelas Pra ser o trono de um rei Da prenda admirada Do menino desejado Nesta nossa brincadeira. MÚSICA: José, Maria ENTRAM – José, Maria e o Burro José Carpinteiro Procura agasalho As horas se passam Já cantou o galo Ninguém abre a porta Naquela cidade José entristece Tão pobre e cansado José Carpinteiro E a Virgem Maria Procuram pousada Numa estrebaria A noite chegou E a hora esperada Maria suspira Tão pobre e cansada. José Carpinteiro Achou agasalho Maria descansa Tão rica nas palhas Belém abre as portas Banhada de luz A estrela já trouxe 168 O menino Jesus. (Música para com 1’26”) ENTRA MÚSICA INCIDENTAL – UM ANJO/ESTRELA TRAZ EM SUAS MÃOS UMA LUZ (MENINO JESUS). Música: Lá no sertão está chegando Menino Rei Divino tão pequenino Rei do Amor Nasceu na luz do dia quando Maria beijou a flor. SAUDAÇÃO AO MENINO JESUS Narrador – O galo canta: Crianças – Cristo nasceu! N – E o boi muge: C – Onde? Onde? N – E o carneiro berra: C – Belém, Belém. CHAMANDO OS ANIMAIS E AS PASTORINHAS Narrador Pastorinha, ô mana Pastorinha, ô mana Que andais fazendo? Que andais fazendo? Pastoras Pastorando o gado Pastorando o gado Que anda comendo Que anda comendo. Narrador Pastorinha, ô mana Pastorinha, ô mana Que andais fazendo? Que andais fazendo? 169 Pastoras Pastorando o gado Pastorando o gado Que anda bebendo Que anda bebendo. Entrada do boi: Olê, olá Ôi, dança meu boi Olê, olá Ôi, vem cá Namorado Olê, olá Ôi, vem cá Fita—fina Olê, olá Ôi, meu bonito Meu boi do agreste Tu faz uma vênia Aos pés do Seu Mestre. Olê, olá Ôi, dança meu boi Olê, olá Ôu, vem cá namorado Olê, olá Ôi, vem cá escurinho Olê, olá Ôi, meu bonito Meu boi Castanhola Tu faz uma vênia Aos pés da viola. Olê, olá Ôi, dança meu boi Ôi, vem abaixadinho Olê, olá Ôi, sacode a poeira Olê, olá 170 Ôi, meu bonito bonito Meu boi Senador Tu faz uma vênia Para o tocador. Eh boi! CANÇÃO DO BEIJA FLOR E BORBOLETA PARA O MENINO JESUS De manhãzinha De flor em flor Procura mel O beija flor. De tardezinha A borboleta Procura água Cheia de sede. De noitezinha Quando escurece A lua nova Logo aparece. Ai, lua lua Cadê o mel Cadê a água Que vem do céu. O mel bem doce Menino comeu. A água fria Menino bebeu. 171 ENTRADA DOS REIS DO ORIENTE ENTRA BALTAZAR (MÚSICA) Quando entro nesta sala Que do Oriente vi Falo meu nome, mais nada. Sou Baltazar, e mirra eu trouxe para colocar ao pés do Menino Deus. ENTRA BELCHIOR (MÚSICA) Quando entro nesta sala Que do Oriente vi Falo meu nome, mais nada Sou Belchior e aqui venho incensar, saudando aquele, que vai nos guiar. ENTRA GASPAR (MÚSICA) Quando entro nesta sala Que do Oriente vi Falo meu nome, mais nada Sou Gaspar trago ouro, para louvar, aquele que vais nos salvar... Todos: Oh! Menino Rei. FINAL FESTA DO MENINO DEUS CIRANDA Venham, estrela lua e sol Neste sagrado momento Bailar em grande recinto Louvar belo nascimento Dançar na roda do dia Da noite e do firmamento Venham homens e pastoras Crianças e os bichos também A função já principia Ao baile Deus menino vem Nesta hora de alegria Brincar é o que nos convém. 172 NARRADOR Senhores donos da casa Jesus, José e Maria O baile aqui não termina O baile aqui principia Do mesmo jeito que o sol Se renova a cada dia Da mesma forma que a lua Quatro vezes se recria Do mesmo tanto que a estrela Repassa a rota e nos guia. Vamos formar a grande roda Vamos dar a meia volta Volta e meia vamos dar Cantar juntos esta ciranda Vamos todos cirandar Já nasceu o Deus Menino Dentro do nosso LAR. TODOS (CIRANDA) VENHAM, ESTRELA LUA E SOL NESTE SAGRADO MOMENTO BAILAR EM GRANDE RECINTO LOUVAR BELO NASCIMENTO DANÇAR NA RODA DO DIA DIANTE DESTE FIRMAMENTO 173 Anexo V Auto de Natal Música: Ponteiro Acultilado (Antônio Nóbrega). Faixa: 02 (Tocar +/- 2 minutos) Entram os narradores: Narradores: Somos contadores e encantadores de Histórias Da pureza simples e bela Nasceu a peça singela Que aqui se descortina Trazendo a verdade mansa Do nascer dessa criança Que mudou a nossa sina. Louvamos ao Deus-menino Gilson Vitor Todos De pureza angelical Nesse simples recital Jessica Stéfane Pois assim nasce Jesus, O Mensageiro da Luz, Vitor Luciana Neste Auto de Natal. Todos Do alto do céu, um Anjo Divino Surgiu à Maria, trazendo o anúncio Que sua presença já era o prenúncio Que vinha a nascer um belo menino E essa criança teria o destino De todos os homens, tornar-se O Guia, Em todos lugares seu nome seria Louvado, bendito, pra sempre, lembrado Vitor Stéfane Todos Um Mestre Divino, por muitos, amado. Que toda a história, então, mudaria Jessica Luciana No cenário 2, o pano de TNT é retirado e detrás dele Maria está sentada ao centro do palco. O anjo entra, faz sua fala e depois sai. Maria, sozinha, conclui o verso. Música: Excelência faixa 09 (entrada triunfal de Maria) 174 Música: Tribute (Fundo Musical) – Anjo Gabriel: Maria, mulher bendita, És, de Deus, a favorita, És, figura angelita Em toda a Criação. Deus me mandou em visita Pra dizer que foi escrita Uma página bonita E lhe dada uma missão: Apesar de senhorita Em teu íntimo palpita Uma força infinita Que vem gerando um varão. A criança que lhe habita A profecia já cita Como a força irrestrita Que trará a salvação. Welisson Música: (Fundo musical tribute) Maria: Com tua vinda inaudita Meu coração se agita Mas minha alma, contrita, Aceita a nobre função. Bárbara Se por Ti, fui escolhida, Derrame em mim, toda a Vida Pra que seja, assim, cumprida, Essa Sagrada Missão. No cenário 2 - Maria sai de cena e entra José, que se deita no centro do palco, para dormir. Após falar a Narradora Central, José começa a agitar-se no sono ao ouvir a voz do anjo. Narradores: Maria sentindo seu corpo mudado Contou a José, que não entendeu, José duvidando, sozinho, sofreu. Luciana Naquele momento, ficando calado. Um anjo do céu, por Deus, foi mandado Falar a José, num sonho-visão, Que, tendo Maria, total perfeição Jamais tinha havido qualquer adultério. Lhe foi revelado o Grande Mistério E nesse contexto, a sua missão. Stéfane Todos 175 Música: Minha tranquilidade – Faixa 01 (CD Doce Luz) Tocar +/- 20 seg. Anjo (em off): Ó José, vejo tua relutância, Em olhar pra Maria, com decência, Tu duvidas de sua obediência E tu sofres por essa circunstância. Abandonas a tua ignorância Pois Maria recebeu uma missão, Ana Luisa Conceber o filho do altíssimo. O mistério da vida. Pegue, pois, tua esposa pela mão. Cuidar deles é tua incumbência, Obedeça a essa advertência, Dividindo com ela a missão. Cenário: José acorda atordoado, mas acreditando no que viu em sonho. Recita o verso e sai. Música: (Fundo musical - Pandeiro) José: Eu, pobre José, Varão de Jacó Que vim de Davi, Estive tão só. O anjo, pra mim, Falava, sem dó, Roberto Alves Mostrando o bem, Desfez o meu nó. Maria já tem, Um filho da Luz Que venho chamar Menino Jesus No cenário 2 - José sai de cena e o Soldado entra com o rolo de papel e inicia a fala, bem alto, em tom de decreto. Depois, a Narradora Central (oculta) inicia os versos. Ou a Narradora Central entra em cena e inicia os versos. Sem música. Soldado: Por ordem superior Do Grande César Augusto Um homem bondoso e justo, Nosso grande imperador, Um censo organizador Fica agora decretado! Vitor Hugo Cada um será contado Na cidade onde nasceu. O rei do povo judeu Ordena e será honrado. Cenário: José e Maria (grávida de 09 meses) chegam à hospedaria, onde querem ficar, mas não encontram vaga. José e o Dono da Hospedagem conversam, onde José declama uma linha (de forma gentil) e o Dono da Hospedaria responde, (de forma rude). Depois José e Maria saem para a estrebaria, onde encontram os animais e se instalam pra próxima cena. 176 Dona da Hospedaria: Ana Maria José: É sua a hospedaria Dono da Hospedaria: Eu sou dono, sim senhor! José: Nos hospeda, por favor? Dono da Hospedaria: Nenhuma vaga é vazia! José: Há lugar sem mordomia? Dono da Hospedaria: Nenhuma acomodação! José: Podemos dormir no chão? Dono da Hospedaria: Eu já disse, está lotado! José: Mas, há outra hospedaria? Dono da Hospedaria: A resposta é negativa! José: Resta alguma alternativa? Dono da Hospedaria: Há lugar na estrebaria! José: Ter gado por companhia? Dono da Hospedaria: Essa é sua opção! (Narradores): Os grandes profetas já tinham previsto Que entre os judeus iria nascer O Rei desse povo e, Ele, ao crescer Seria louvado, amado, bem-visto, Porém, para outros, seria o Cristo Sofrendo martírio, pregado na cruz, Mas esse menino, nascido da Luz, Seria o guia pra todo o povo Vitor Welisson Trazendo alegria, mostrando o novo, Um Mestre Divino que sempre conduz. Todos Num longo estudo da astrologia Três reis do Oriente puderam entender Que breve, no mundo, iria nasce Aquele menino da tal profecia E que, nesse dia, assim, brilharia, A grande estrela do seu nascimento Tiveram a certeza, naquele advento Que todo o mundo iria mudar Gilson Então, combinaram em ir encontrar Aonde estivesse, aquele rebento Todos 177 Narradores: Das terras do Congo, já se avistava A Grande Estrela, no céu a brilhar, De pronto partiram, buscando alcançar Aquele lugar que ela apontava. No frio da noite um galo cantava Os anjos em coro, cantavam também, Jesus, o Ungido, presença do Bem, Menino galante - sublime pureza - Jessica Luciana Cercado de flores, de rara beleza, Todos Nascia, singelo, na pobre Belém. Entram os anjos, as flores e os animais: Música - Sereno de Luz (Claudio fundo musical) Primeiro Rei Mago: Eu, ouro Te ofereço, Pois vejo Tua nobreza, Como rei, eu reconheço Que És sublime Alteza. E demonstro meu apreço Por Tua grande pureza. Segundo Rei Mago: Leveza espiritual Reconheço em Teu olhar. Este incenso especial Eu venho Te ofertar. Como o incenso natural Tu podes, livre, voar. Terceiro Rei Mago: Como a mirra, forte e pura Que venho lhe ofertar Tua presença é brandura Nesse longo caminhar Tu És a força da cura Que veio pra nos salvar. João Vicente Geovane Juliano Cenário: Os Reis Magos entram em cena e levam os presentes a Jesus, que está na manjedoura, ao lado de Maria e José. O coral(crianças pequenas e anjos) canta a música Sereno de Luz(Música sugerida pela Jú)(fazer adaptação da música sem as repetições do final), enquanto os reis entram devagar vindo do fundo do salão Música: Narradores: Fundo musical (pandeiro) E foi assim que Jesus, Filho da Virgem Maria Gerado puro, da Luz, Nasceu numa estrebaria Em meio à simplicidade Ensinando a humildade Pra cumprir a profecia. Stéfane Todos 178 Narradores: Das terras do Congo, já se avistava A Grande Estrela, no céu a brilhar, De pronto partiram, buscando alcançar Aquele lugar que ela apontava. No frio da noite um galo cantava Os anjos em coro, cantavam também, Jesus, o Ungido, presença do Bem, Menino galante - sublime pureza - Jessica Luciana Cercado de flores, de rara beleza, Todos Nascia, singelo, na pobre Belém. Entram os anjos, as flores e os animais: Música - Sereno de Luz (Claudio fundo musical) Primeiro Rei Mago: Eu, ouro Te ofereço, Pois vejo Tua nobreza, Como rei, eu reconheço Que És sublime Alteza. E demonstro meu apreço Por Tua grande pureza. Segundo Rei Mago: Leveza espiritual Reconheço em Teu olhar. Este incenso especial Eu venho Te ofertar. Como o incenso natural Tu podes, livre, voar. Terceiro Rei Mago: Como a mirra, forte e pura Que venho lhe ofertar Tua presença é brandura Nesse longo caminhar Tu És a força da cura Que veio pra nos salvar. João Vicente Geovane Juliano Cenário: Os Reis Magos entram em cena e levam os presentes a Jesus, que está na manjedoura, ao lado de Maria e José. O coral(crianças pequenas e anjos) canta a música Sereno de Luz(Música sugerida pela Jú)(fazer adaptação da música sem as repetições do final), enquanto os reis entram devagar vindo do fundo do salão Música: Narradores: Fundo musical (pandeiro) E foi assim que Jesus, Filho da Virgem Maria Gerado puro, da Luz, Nasceu numa estrebaria Em meio à simplicidade Ensinando a humildade Pra cumprir a profecia. Stéfane Todos 179 Jesus mudou a história Gilson De toda a humanidade Vitor Toda sua trajetória Jessica É exemplo de bondade. Luciana Que nunca se acabará Stéfane Pois Jesus nos guiará Welisson Por toda a eternidade. Todos Música: Noite Feliz (os anjos cantam) Anjos 1: Nesse primeiro Natal Jesus nasceu em Belém Gustavo Anjo 2: O Mensageiro do Bem Um Anjo Celestial Rafaella Anjo 3: Um Ser muito especial Que só falou de Amor Isabele Anjo 4: A nossa Divina Flor Que veio ao mundo ensinar Anjo 5: Que vale a pena amar E superar toda dor. Lucas Rib. Maria Alice Todos juntos, mas de forma pausada: Jesus, nasce todo dia Bem no nosso coração Ao buscarmos harmonia Com amor, dedicação, Cultivando a amizade Com respeito e humildade, Construindo a União! Música: Anel Mágico (cantam todos os personagens e os narradores) 180 Sonoplastia Sonoplasta: Dodô Músicas: 1. Ponteiro Acultilado – Antônio Nóbrega – nº 02 (tocar durante a entrada pelo fundo dos personagens: José, Maria, Anjos, os 3 Reis Magos, Soldado e os narradores) Após a entrada abaixa a música e desliga; 2. Excelência – faixa 09 3. Tribute (pouco antes da fala do Anjo Gabriel aumenta e em seguida diminui para ficar como fundo) 4. Minha Tranqüilidade – Faixa 01 (CD Doce Luz) Tocar durante a fala de Ana Luisa) 5. Sereno de Luz (Claudio fará o fundo musical) 6. Noite Feliz 7. Anel Mágico Vestuário dos personagens Crianças pequenas: flores e anjos Anjos Soldado Maria José Anjo Gabriel 3 Reis Magos + 3 coroas Dona da pensão Narradores: Meninas: Saia de chita e camiseta com uma flor de chita; Meninos: Camiseta com colete de chita com calça branca e fita na cabeça; Obs.: Todos os personagens ficarão sem calçado. 181 Anexo VI História do Burrinho Empacado Adaptado por Silvia Jensen de uma historia de Georg Dreissig Era uma vez um bom Burrinho que caminhava a Belém levando Pai Jose e Mãe Maria e todos sentiam uma grande alegria. Tudo ia muito bem ate que se aproximaram de um riacho e o Burrinho se negou a atravessá-lo e ele empacou. Burrinho empacado é burrinho parado. Pai José puxou as rédeas e disse: - “Ande meu burrinho - A Belém temos que ir - Pra lá chegar antes da noite cair.” Mas nada adiantou o Burrinho empacou. Mãe Maria do Burrinho desceu e um carinho nele ela deu, gentilmente lhe sussurrou: - “Ande meu Burrinho , - A Belém temos que chegar e o Menino Jesus saudar.” Mas nada adiantou o Burrinho empacou Pai José e Mãe Maria dali se retiraram e num cantinho aguardaram. Foi então que surgiu do céu o anjo Gabriel , que chegou bem perto de Burrinho e lhe disse: -“ Tu tens toda a razão em não quereres ir a Belém, pois tu és pequenininho e fraco. O caminho te será pesaroso. Chamarei alguns anjos que carregarão o teu fardo e tu poderás ficar aqui. Só que é uma pena Burrinho que tu não poderás comer do feno suculento e fresco. - IO IO ..feno fresco!!!!!!!! 182 E o Burrinho levantou suas orelhas e começou se mover. O anjo Gabriel dali se retirou e ao céu ele voltou. Pai José vendo o Burrinho animado a sua esposa falou: - “Maria a Belém podemos prosseguir nosso Burrinho já quer partir. E assim seguiram e atravessaram cuidadosamente a ponte e tudo ia muito bem até que o Burrinho encontrou um monte e ali empacou. Burrinho empacado é burrinho parado. Pai José puxou as rédeas e disse: - “Ande meu burrinho - A Belém temos que ir - Pra lá chegar antes da noite cair.” Mas nada adiantou o Burrinho empacou Mãe Maria do Burrinho desceu e um carinho nele ela deu , gentilmente lhe sussurrou: - “Ande meu Burrinho , - A Belém temos que chegar - e o Menino Jesus saudar.” Mas nada adiantou o Burrinho empacou Pai José e Mãe Maria dali se retiraram e num cantinho aguardaram. Foi então que surgiu do céu o anjo Gabriel , que chegou bem perto de Burrinho e lhe disse: - “ Burrinho se não fores a Belém não ouviras o coro dos anjos” - IO IO , coro de anjos cantores !!!!!!!! E o Burrinho levantou suas orelhas e começou se mover. O anjo Gabriel dali se retirou e ao céu ele voltou. Pai José vendo o Burrinho animado a sua esposa falou: - “Maria a Belém podemos prosseguir nosso Burrinho já quer partir.” 183 E assim seguiram e atravessaram cuidadosamente o monte e tudo ia muito bem até que o Burrinho encontrou uma vala e para ela ele olhou e ali empacou. Burrinho empacado é burrinho parado. Pai José puxou as rédeas e disse: - “Ande meu burrinho - A Belém temos que ir - Pra lá chegar antes da noite cair.” Mas nada adiantou o Burrinho empacou. Mãe Maria do Burrinho desceu e um carinho nele ela deu , gentilmente lhe sussurrou: - “Ande meu Burrinho , - A Belém temos que chegar e o Menino Jesus saudar.” Mas nada adiantou o Burrinho empacou Pai José e Mãe Maria dali se retiraram e num cantinho aguardaram. Foi então que surgiu do céu o anjo Gabriel , que chegou bem perto de Burrinho e lhe disse: “ Burrinho se não fores a Belém não verás o Menino Jesus que nascerá para nos trazer conforto e muita luz. - IO IO, Menino Jesus!!!!!!!!!! E o Burrinho levantou suas orelhas e começou se mover. O anjo Gabriel dali se retirou e ao céu ele voltou. Pai José vendo o Burrinho animado a sua esposa falou: - “Maria a Belém podemos prosseguir nosso Burrinho já quer partir. E assim seguiram atravessando com um salto a vala e finalmente em Belém eles chegaram. 184 Como todas as casas estavam lotadas de gente, lhes coube numa estrebaria ficar e ali a noite passar. Todos ali bem se alojaram e em seguida um coro de anjos escutaram: “ Surgem anjos proclamando paz na terra Deus louvor, com seus hinos entoando nas montanhas em redor, Glória , glória a Deus nas alturas”” O Burrinho do presépio se aproximou e o Menino Jesus saudou -“Io Io”... e do feno suculento e fresco ele provou. Os carneirinhos também se aproximaram e o Menino Jesus saudaram - “Méeee, mée” E os pastores suas flautinhas tocaram e todos cantaram: “Noite Azul sem igual Deus nos deu um feliz Natal nosso lar esta cheio de luz paz na terra nasceu Jesus.. 185 186 Anexo VII ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO DO AUTO DE NATAL 1 – CORAL INICIA A APRESENTAÇÃO COM A MÚSICA EM PASSOS SOLENE, SERIEDADE E RESPEITO PELO MOMENTO, COMO SE FOSSE UMA PROCISSÃO... ...Nas horas de Deus amém, pai, filho e espírito santo são as primeiras cantigas que nessa casa eu canto. Nossa senhora da guia cubra-nos com vosso manto... (ESSA MÚSICA ENCERRA-SE AQUI)...vindo do estacionamento com os instrumentos (duas pessoas é quem puxam o coral), e se posicionam na entrada do núcleo. OBS: figurino: Homens de branco com a camiseta do coral (branca), descalços ou de chinelo, mulheres de saias coloridas, fitas no cabelo coloridas e camiseta do coral (branca), descalços ou de chinelo 2 – DEPOIS CANTAM A MÚSICA... (Puxador do coral) ...Meu patrão minha senhora, (Coral repete) .....Meu patrão minha senhora, (Puxador do coral).....Com licença de micês... (Todos do coral) .....nós cheguemo aqui agora, viemo anunciar o Santo Rei, Viemo anunciar o Santo rei IMPORTANTE: AQUI INICIA A APRESENTAÇÃO DAS CRIANÇAS (JOSÉ) E (MARIA) E O JUMENTINHO (FIGURINO DO TEATRO), REPRESENTADO POR OUTRA CRIANÇA. (Puxador do coral) ....São José, virgem Maria (Coral)..... São José, virgem Maria (Puxador do coral)....Vai o jumentinho também (Coral)....Vai o jumentinho também (Puxador do coral)....Peregrinando os três (Coral)....Peregrinando os três (Todos 2x)...Nas estradas de Belém ESSA MÚSICA ENCERRA AQUI..... 3 - A CRIANÇA QUE ENCENA JOSÉ VAI PARA O LUGAR ONDE ESTARÃO OS PASTORES E A MARIA VAI PARA O LUGAR ONDE ESTA O JARDIM....LÁ ELA SE ENCONTRA COM O ANJO GABRIEL E CONVERSAM: (Anjo Gabriel) Salve Agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.... (Maria) Ela abaixou-se e ficou pensando que saudação seria aquela. Disse então o anjo. 187 Anjo Gabriel) Maria não temas, porque achaste graça diante de Deus e eis que teu ventre conceberás, e darás a luz a um filho, e colocarás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado filho de Deus. 4- MARIA CAMINHA ATRÁS DO BIOMBO (ATRÁS DO JARDIM) E PEGA A CRIANÇA QUE REPRESENTARÁ JESUS NO COLO E CAMINHA POR TODO O CENÁRIO EMBALANDO A CRIANÇA E O CORAL CANTA... Óh minha virgem mãe Vós que me fizestes assim (2X) Minha flor minha esperança Minha rosa do jardim (2x) Este perfume de rosa Este cheiro de jasmim (2x) Minha flor minha esperança Minha rosa do jardim (2x) Vou zelando este presente Que mandastes para mim (2x) Minha flor minha esperança Minha rosa do jardim (2x) Eu estou neste jardim Desta flor imperial (2x) Esta flor minha linda flor Do reinado do astral (2x) 5 – ANTES DE CONCLUIR A MÚSICA DA VIRGEM MÃE, MARIA VAI ATÉ JOSÉ MOSTRA A CRIANÇA E OS DOIS CAMINHAM EM DIREÇÃO AO PRESÉPIO, COLOCA A CRIANÇA NO CESTO (?) E OS DOIS AJOELHAM-SE PRÓXIMOS A CRIANÇA E FICAM CUIDANDO DA CRIANÇA. 6 - OS PASTORES RECEBEM A VISITA DE UM ANJO E A GLÓRIA DO SENHOR OS CERCOU DE RESPLENDOR, E TIVERAM GRANDE TEMOR... E O ANJO LHES DISSE: (anjo maior) Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, pois, na cidade de Belém, vos nasceu hoje o salvador, que é Cristo, o senhor. Achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura. E NO MESMO INSTANTE, APARECEU COM O ANJO UMA MULTIDÃO DE ANJOS CELESTIAIS (Crianças menores), LOUVANDO A DEUS E DIZENDO: (crianças pequenas falam juntos) Glória a Deus nas alturas, paz na terra, aos homens de boa vontade. 188 7- QUANDO OS ANJOS AUSENTAM-SE DISSERAM OS PASTORES UNS AOS OUTROS : (pastores) Vamos até Belém e vejamos isso que aconteceu e que o senhor nos fez saber. E FORAM APRESSADAMENTE... ACHARAM MARIA E JOSÉ, E O MENINO DEITADO EM UMA MANJEDOURA E VOLTARAM OS PASTORES GLORIFICANDO E LOUVANDO A DEUS POR TUDO O QUE TINHAM OUVIDO E VISTO. 8 – O CORAL CANTA A MÚSICA REIS MAGOS.... E OS TRÊS REIS ENTRAM SEGUINDO A ESTRELA DO ORIENTE. Reis Magos (Homens) São três reis que chegam lá do oriente Para ver um rei que acaba de nascer Dizem que um branco, outro cor de jambo, outro rei é negro Que vieram ver (mulheres) O novo rei que nasceu Igual estrelas no céu O novo rei que nasceu Igual estrelas no céu (Homens)Dizem que uma estrela muito diferente Lá no Oriente se podia ver Falam de um cometa, ninguém sabe ao certo Mas pelo deserto eles vieram ter (Mulheres)O novo rei que nasceu Igual estrelas no céu O novo rei que nasceu Igual estrelas no céu (todos) E trazem ouro incenso e mirra Pra festejar o novo rei Que tem poder e majestade Que vem do céu que é de Deus Que vai sofrer que vai morrer E que nos libertará AQUI OS TRÊS REIS ESTARÃO NA FRENTE DA MANJEDOURA MOSTRANDO OS PRESENTES: 9 –O CORAL CANTA A MÚSICA DO ROBERTO CARLOS: “ Todos estão surdos ” Desde o começo do mundo Que o homem sonha com a paz 189 Ela está dentro dele mesmo Ele tem a paz e não sabe É só fechar os olhos e olhar pra dentro de si mesmo (PARTE FALADA) Tanta gente se esqueceu Que a verdade não mudou Quando a paz foi ensinada Pouca gente escutou Meu Amigo volte logo Venha ensinar meu povo O amor é importante Vem dizer tudo de novo Outro dia, um cabeludo falou: "Não importam os motivos da guerra A paz ainda é mais importante que eles." Esta frase vive nos cabelos encaracolados Das cucas maravilhosas Mas se perdeu no labirinto Dos pensamentos poluídos pela falta de amor. Muita gente não ouviu porque não quis ouvir Eles estão surdos! (PARTE FALADA) Tanta gente se esqueceu Que o amor só traz o bem Que a covardia é surda E só ouve o que convém Mas meu Amigo volte logo Vem olhar pelo meu povo O amor é importante Vem dizer tudo de novo Um dia o ar se encheu de amor E em todo o seu esplendor as vozes cantaram. Seu canto ecoou pelos campos Subiu as montanhas e chegou ao universo E uma estrela brilhou mostrando o caminho 190 “Glória a Deus nas alturas E paz na Terra aos homens de boa vontade” (PARTE FALADA) Tanta gente se afastou Do caminho que é de luz Pouca gente se lembrou Da mensagem que há na cruz Meu Amigo volte logo Venha ensinar meu povo Que o amor é importante Vem dizer tudo de novo 10 – ENCERRA O ALTO DE NATAL COM O CORAL, AS CRIANÇAS E TODOS QUE QUISER PARTICIPAR CANTANDO A MÚSICA “CANTORIA PARA O DIVINO.” Vinde divino espirito santo (2x) Vinde mudai a nossa história Refazei nossa memória Dai-nos vossa força e luz Fazei-nos gente de esperança A andar com confiança No passo que a vos conduz Foi para ver acontecer (2x) Sonho bom de se viver( (2x) ai aiiiiii Vinde divino espírito santo (2x) Fazei-nos entrar na nova dança A andar nova andança Mão arada olhai pra frente E daí-vos a vossa alegria No raiar de um novo dia Paz no coração da gente Foi para ver acontecer (2x) Sonho bom de se viver( (2x) ai aiiiiii Vinde divino espírito santo aiii FIM! 191 Anexo VIII Presépio Vivo:Nascimento de Jesus Início do presépio com o narrador: -Narrador : Naquele tempo distante Há muitos anos atrás Os homens viviam em guerra Não existia paz -Narradora: Era olho por olho e dente por dente Não conheciam o perdão A humanidade precisava encontrar a salvação Narrador : Trilhar um novo caminho Com amor no coração Música Ave Maria Entram Maria, José e depois na seqüência o anjo Gabriel Narradora : Um dia o anjo Gabriel Anunciou a Maria O seu recado Divino Música: Maria e o anjo Narrador: O nascimento do menino trouxe ao mundo o perdão Narradora: Mostrando o caminho do bem nos conduz a salvação Narrador: Todos nós devemos seguir para chegar a União Entra o Galo, O galo canta Toca a musica 25 de dezembro... quando o galo deu sinal Até a parte que o menino Deus Nasceu. Entra Bichinhos,Florzinhas, Estrela Guia e Reis Magos. (Os bichinhos e florzinhas sentam próximos a manjedoura) Narradora: Os três Reis do Oriente Foram visitar Jesus Narrador: Guiados pela grande Estrela, Reconhecendo a verdadeira Luz Cantam os três Reis do Oriente: Somos os reis viemos do oriente Vem cada um trazendo o seu presente Melchior, o velho Rei Gaspar e finalmente o Baltazar. E colocam os presentes próximo a manjedoura. 192 Narradora: Salve os três Reis Magos! Salve a Estrela Guia Narradora: Salve o Reconhecimento! Narrador e Narradora juntos: Pelo filho de Maria Narrador: 25 de Dezembro é a vinda do Messias Narradora: Esse dia especial lembramos com alegria Narrador : É a A presentação da sublime harmonia Narradora: Jesus é o Reis dos Reis Grande Luz dessa nossa União Narrador: O amor que todos buscamos cultivar no coração Fala dos Reis Magos: Melchior :Como será bonito Quando na festa do senhor Gaspar :Além de muitos presentes todos trocarmos mais amor Baltazar :Assim faremos da vida um lindo canto de louvor Narradora: Hoje seis de janeiro uma data especial Narrador : Festejamos com alegria na União do Vegetal Narradora: Nosso Mestre é Gabriel que é também, nosso guia Narrador: Ensina quem é Jesus Renova o que ele dizia Narradora: Nessa sagrada missão a Paz sempre nos Conduz Narrador: assim com os Reis seguiram a estrela seguimos a sua Luz Narrador e Narradora juntos: SEGUIMOS A SUA LUZ Todos ficam em pé e cantam a música: Três Reis Magos 193 Musicas que utilizamos: -Ave Maria- instrumental -Maria e o Anjo(Anjos de Resgate) (Maria) Quem serás tu criatura bela, Que encheu meu quarto com tua luz, O teu olhar me trouxe a paz, Tua presença me refaz. (Anjo) Eu sou o Anjo Gabriel Venho em nome do Senhor Darás a luz ao Salvador Serás a mãe do Emanuel (Maria) Porque teus lábios tremem tanto assim Porque não tira os seus olhos de mim (Anjo) Há tanta graça estar diante de ti E o céu inteiro espera por teu sim (Maria) Não temas doce anjo do Senhor Escuta o que agora eu vou falar Sorria e vai ao céu anunciar Sim eu serei a mãe do Salvador (Anjo) Ave Maria, quanta alegria O céu se encheu de luz Pois vai nascer Jesus Santa Maria, Deus escolheu-te bem E todos os Anjos cantam Amém!!! http://letras.terra.com.br/ Hino de Reis (Nalva Aguiar ) 25 de dezembro Quando o galo deu sinal, (bis) Que nasceu Menino Deus Numa noite de Natal A Estrela do Oriente Fugiu sempre dos judeus, (bis) Pra avisar os três santos Que o Menino Deus nasceu Os três Reis quando souberam, Viajaram sem parar (bis) Cada um trouxe um presente Pro Menino Deus saudar Nesse instante, no ranchinho Passou a estrela da guia (bis) Visitou todos os presentes Onde o menino dormia http://letras.terra.com.br/ Música -Os Reis Magos (Trio Esperança) Como os três Reis na Galiléia Seguiam Deus em qualquer situação Te seguirei, a todos os lugares Fiel como uma sombra te dando sempre a mão Como os três Reis na galiléia seguiam Deus Em qualquer situação Te seguirei qual uma caravela Que risca sempre o mar Te dando sempre a mão O doce Sol que entra na janela Me faz pensar que só existe amor E a manhã tão linda numa tela Alegrou a vida do pintor Como os três Reis na Galiléia Seguiam Deus em qualquer situação Te seguirei a todos os lugares fiel como uma sombra Te dando sempre a mão Lá...Lá...Lá...Lá...Lá... 194 195 Anexo IX O BOI E O BURRO A CAMINHO DE BELÉM. CENA 1 (Surgem o Boi e o Burro, ao ritmo da música(Berceuse) dançando, descontraídos) e examinando o ambiente. Ao terminar a música, eles se colocam de cada lado do palco) BOI: Muuuuuu!!! (mugindo). BURRO: Hiiiiiiiii!!! (relinchando). BOI: Burro, ei Burro. Você está notando qualquer coisa hoje? BURRO: Não estou notando nada, não, Boi! BOI: Você é mesmo muito burro, hein amigo? Então não está vendo que tudo está meio mudado? BURRO: (cheirando o ar). É verdade, amigo Boi. Tudo cheira diferente por estas bandas (cheirando com barulho). BOI: (olhando o céu). E nunca o céu esteve tão estrelado, tão perto! (continua olhando o céu, e o Burro faz o mesmo). BURRO: Não é que é verdade, amigo Boi, não é que é verdade? Sou mesmo muito burro... não tinha notado antes. Está tudo muito esquisito!(mudando de tom e olhando assustado para o Boi). Será que o mundo vai acabar, hem, Boi? BOI: Talvez comece um outro mundo! BURRO: (triste): E nós? Haverá pastagens para nós dois no outro mundo? BOI: Sei não! (Enquanto isso, mais um susto...) CENA 2: (Entra a estrela de Belém, lentamente aos som de uma música natalina. Ela segura uma grande estrela de papelão nas mãos. O Boi e o Burro vão seguindo a estrela com os olhos) BOI: Éhhhhh... esse lugar que era quieto, silencioso... agora... (Ouve-se a flauta do Pastor. O Boi e o Burro olham espantados para o Pastor que toca a flauta de bambu, olhando para o céu). PASTOR: (Já no palco parando de tocar olhando para o céu). Oh! (nesse momento a estrela de Belém fixa a estrela de papelão bem em cima do estábulo e sai de cena) BURRO: (Seguindo o olhar do Pastor). Oh! BOI: (idem). PASTOR: A estrela parou. BURRO: Parou. BOI: Bem em cima. OS DOIS: ... do nosso estábulo. PASTOR: (Sempre fitando a estrela). Grande como um girassol! BURRO: Única no céu distante! BOI: Com o brilho de mil estrelas... OS TRÊS: Nunca se viu outra igual! BOI: (Aflito). Pastor, explica! Explica por que a estrela parou bem em cima do nosso estábulo!? PASTOR: Mistério! Mistério, amigo Boi. Mistério que um pobre pastor não pode desvendar. BOI: Nem eu... BURRO: (Triste). Nem eu... (O Pastor recomeça a tocar a flauta e sai dando uma volta por trás do estábulo, desaparecendo pela esquerda, ao fundo). 196 BOI: (Muito aflito, e ainda olhando para o céu). Burro! Ei burro! BURRO: Que é boi? BOI: (Aproximando-se bem do Burro, e falando quase em segredo). Estou muito desconfiado. BURRO: De que Boi? BOI: (Cheio de mistério). De que ele vai nascer aqui. BURRO: (Escandalizado). Nem digo isto, Boi. Numa estrebaria tão suja. Tão pobre. BOI: Então por que tudo isto? Por que a estrela parou bem em cima?... BURRO: (Rápido). A estrela deve ter se enganado. BOI: (Correndo o estábulo). E este cheiro tão doce por toda a parte... BURRO: (Chegando para a cesta de capim encostada ao estábulo). Até o capim nosso de cada dia, cheira bem hoje... (Corre e diz à platéia, assustado). Onde já se viu isto? Pensar que ele ia nascer aqui... (Dá um salto, indo para o meio da cena, e indo nervosamente). BURRO: (Assustado com a explosão do Boi, e segurando-o). Fica quieto, Boi. É bom irmos arrumando as coisas por aqui! (pega uma vassoura) Vamos fazer uma limpezinha, porque no caso de acontecer... BOI: É mesmo (pega um pano e começa a limpar tudo, inclusive o rabo do burro e a própria cara) Vou buscar palha seca e fofa! (Eles saem e tornam a voltar segurando um pouco de palha. Cada um puxa a palha para seu lado e brigam) BURRO: NÃO empurra, sou eu que arrumo! BOI: Sou eu Burro, Sou eu! Saia Sou eu que quero arrumar a palhinha para o Menino! CENA 3 – ANJOS (Ouvem-se vários sininhos que vão aumentando de volume. Entram os anjinhos. Um, segurando uma vassoura prateada e bailando, vai varrendo a cena. O segundo carrega um jarro de água e o terceiro, uma bacia. Eles se encontram no meio do palco e o segundo anjo despeja água na bacia que é colocada perto da manjedoura. Dois outros, pegam as palhas espalhadas pelo Boi e pelo Burro, arrumando-as na manjedoura. O primeiro e o segundo anjos trazem uma toalhinha branca e colocam-na sobre as palhas. O terceiro anjo entra com um turíbulo, incensando todo o ambiente, inclusive o Boi e o Burro. Os anjinhos entram e saem num movimento contínuo e na ponta dos pés, como se dançassem. Durante toda a cena, os animais ficam estarrecidos, parados, um de cada lado, do palco. Quando o último anjinho sai, cessam os sininhos e o boi e o burro aproximam-se do estábulo) CENA 4 ( O boi e o burro observam a transformação do ambiente) BURRO: Eles vieram arrumar... BOI: Tudo está tão limpinho... BURRO: (Desconsolado, dirige-se para a platéia e encosta a cabeça em algum lugar, como se estivesse chorando) BOI: O que é burro? BURRO: E nós, pobres bichos, que queríamos fazer este trabalho... BOI: (triste): Quanta pretensão! BURRO: Não percebemos que isto era trabalho para anjos e não para um boi babento... BOI: Nem para um burro sujo BURRO: (conciliador) Deixa pra lá, Boi! Não vamos brigar hoje. (aproximando-se do estábulo)Tudo está pronto! BOI: Só falta acontecer... E só nós dois aqui... BURRO: Um burro! BOI: um boi! 197 OS DOIS: Pra tamanho acontecimento! CENA 05 – MARIA E JOSÉ (Ao som de uma musica, entram José e Maria, este levando Jesus debaixo do manto invisível, enquanto caminham até o palco – Música baixa, enquanto o Burro e o Boi falam). BOI: Oh! BURRO: Oh! BOI: (Ternamente, mas solene). Lá vem Maria lentamente carregando o mistério. BURRO: Parece leve como a brisa. BOI: Parece uma gota no capim da manhã. BURRO: Lá vem José. (Quando José e Maria chegam bem perto do estábulo, aumenta-se o volume da música. Quando entram no estábulo, cessa a música e sinhôs começam a soar. Os anjinhos chegam na ponta dos pés e, sempre bailando, fazem um círculo em torno de Maria. Eles escondem Maria que, de costas para o público, coloca o Menino Jesus na Manjedoura. Os anjinhos continuam a dançar, enquanto Maria e José se colocam na posição clássica do presépio. Ela ajoelhada e ele, no outro lado, de pé, apoiado no cajado. Os anjinhos vão se afastando e saem, sempre dançando. Um foco de luz cai sobre o Menino. Música durante toda a cena. O Boi e o Burro ficam num canto, só assistindo) CENA 06 (O boi e o Burro aproximam-se na ponta dos pés) BOI: Que maravilha! BURRO: (puxando o Boi) Não se aproxime tanto! Não é bom que ele veja logo nossas caras feias... BOI: Tem razão! Ele pode se assustar! (Maria sorri para eles) BURRO: (Emocionado): A mãe dele está sorrindo! BOI: Pra quem? Para nós dois? BURRO: Éééé´! Só pode ser pra nós dois?! (Eles começam a pular de alegria. Maria sorri de novo e eles vão se aproximando com cuidado) BOI: Acho que ele ta com frio?? BURRO: Pois então, aqueça ele com seu bafo quente neh Boi! BOI: (experimentando o bafo na mão) Boa idéia, Burro. Até que você ficou menos burro! BURRO: E eu, com meu rabo, espanto as moscas (Eles dirigem-se para a platéia e diz) BOI: Nunca imaginei ser mais do que um boi! BURRO: E eu então? Tão burro... Tão burro... Nunca imaginei... Nós dois, um boi e um burro, ligados para sempre ao mistério. CENA 07 (O boi e o burro afastam-se lentamente até se colocarem nas posições clássicas do presépio, cada um de um lado, atrás do Menino Jesus. Ao som de NOITE FELIZ, pastores e pastoras, entram pelo meio do teatro, depois, os reis magos com seus presentes. Todos se ajoelham para adorar o Menino. O público pode ser orientado com antecedência para também trazer suas ofertas, que serão colocadas num cesto à frente do presépio vivo e, mais tarde doadas a irmãos carentes.) (Essa peça é uma adaptação da obra e Maria clara Machado. O texto original encontra-se no livro Teatro I da coleção “teatro” – editora Agir) Personagens: Boi, Burro, estrela, Cinco anjinhos, Maria, José ,Três Reis Magos, Pastor. 198 Veja um pouco da História dessa peça... “O Boi e o Burro a Caminho de Belém”, texto de Maria Clara Machado. Escrita em 1953, a peça é a estreia da autora escrevendo para o público infantil. O auto de natal, pensado, a princípio, para o teatro de bonecos, acabou adaptado para ser interpretado por atores. As melodias natalinas, sugeridas pela própria autora, marcam seu interesse em dar à música um papel de destaque em suas peças. “O Boi e o Burro a Caminho de Belém” narra a história do nascimento de Jesus Cristo pelo ponto de vista do Boi e do Burro, duas personagens que estão presentes no tradicional presépio. Empregando uma linguagem simples, a dramaturga supõe como teria sido a separação do estábulo e como o nascimento do Filho de Deus fez com que o mundo se preparasse para recebê-lo. Personagens reais e fictícios, como pastoras, reis magos, rainhas magas, anjos, o povo e a Estrela se misturam à frente dos dois animais, até que, com a chegada de Maria, José e do menino Jesus, a montagem de um presépio vivo se completa. A peça foi encenada pela primeira vez, em 1953, pela própria Maria Clara – com O Tablado, grupo fundado por ela em 1951 –, no Rio de Janeiro. Desse ano em diante, o espetáculo seria apresentado em 1954, 1957, 1959, sob a sua direção e basicamente com a mesma equipe. Uma quinta versão da montagem foi realizada, então, em 1971, apresentada cerca de 20 vezes, para um público total de mais de 3.000 espectadores. O êxito se repetiria durante muitos anos: 1973, 1974, 1986, 1991 e 1992, sempre com direção de Maria Clara. Em 2001, ano do falecimento da autora, “O Boi e o Burro no Caminho de Belém” foi encenado por Bernardo Jablonski, que já participava das montagens desde 1971, no elenco ou como assistente de produção e de direção. Nestes últimos 10 anos, a tradição de montar este espetáculo prosseguiu e continua cada vez mais forte. Ao que parece, o Natal no País, ou pelo menos no que diz respeito ao teatro brasileiro, não seria o mesmo sem essa peça, que já está enraizada na cultural teatral nacional e deve continuar espalhando, por um bom tempo, o espírito dessa época tão singular. Texto: Felipe Del (fonte desse texto) Texto: Felipe Del (fonte desse texto) 199 200 201 CARIMBO DE PÉ PARA OS PAIS Objetivos: Fazer uma homenagem aos pais. Instruções: •Fazer uma roda com todas as crianças presentes e conversar sobre os pais. Cada criança fala um pouco de seu pai e alguma coisa bem legal do papai. •Cada criança recebe uma folha e em seguida as crianças passam tinta no pé esquerdo que tem o formato da letra P e carimbam seus pés no papel. •O pé tem o formato da letra P, escrevem em seguida com tinta as letras A e I formando a palavra PAI, que é a inicial da frase “PAI, seus pés me mostram o caminho, eu sigo e nunca me sinto só”. •Ensaiar uma música. Exemplo: O Filho do seu menino virou rapaz. Letra da música em anexo. Tempo : 1h e 30min Local : Coberto Idade: Até 08 anos Participantes: Crianças com as mães Recursos : - Cartolina para o cartão - Tinta guache para o carimbo - Paninho e água para pintura - CD e som com a música escolhida Anexo 1 O Filho Do Seu Menino Jair Rodrigues O filho do seu menino ficou rapaz Garoto de gênio bom e trabalhador Criado pra ser um homem Pra ser bom pai tem que ser bom filho Quem tem palavra é nesse mundo um vencedor Quem olha só os prazeres que a vida traz E vive nas entrelinhas dos homens sem raiz Se enche de amores falsos Pois hoje em dia tem gente que vive de fantasia No desespero de ser feliz Eita, na virada do tempo 2X Um pai tira versos de amor A vida pode ser dura mas tem momentos de alegria que há poesia batendo a porta do sonhador Repete a primeira parte.. Anexo II 205 OFICINA DE COLAGEM Objetivos: Apresentar as crianças pequenas os símbolos da União, presentes em nosso ritual e em nossa bandeira, para que elas internalizem esses símbolos e os conheçam aos poucos. Instruções Abertura: • Explicação a atividade: leitura de um texto falando a respeito da natureza e seu caráter agradado. Saudação. (anexo I) • Explicação do nome da nossa religião União do Vegetal e seu símbolo a Lua, Sol e Estrela • Possibilitar que as crianças expressem seus pensamentos a respeito da Lua , Sol e Estrela . • Apresentar os símbolos da União para as crianças recortados e m papel. • Colar sementes ao redor desses símbolos, e colar em cartolinas (anexo II) • Para cada cartolina colar um dos símbolos: o Sol, a Lua e a Estrela. Tempo : 1 h Local : Área coberta Idade: 02 a 11 anos Recursos : Cartolina, sementes, cola, texto do livro: Oficina de Aprendizagem. Participantes: de 12 a 40 participantes 206 Anexo I Saudação O sol: Nós agora enviamos nossa saudação e gratidão ao Sol. A cada dia ,sem faltar ,ele viaja pelo céu de leste a oeste , trazendo a luz de um novo dia . Ele é a fonte do calor da vida na terra . Com um só pensamento, nós enviamos nossa saudação e gratidão ao nosso Sol . Agora nossos pensamentos são um. A lua: Nós reunimos nossos pensamentos e somos gratos a Lua, a luz que ilumina a noite . Em diversas culturas aborígines, ela é conhecida como o líder das mulheres, influenciando no nascimento das crianças na Terra . Com a mudança da sua face nós pedimos o tempo e acompanhamos o movimento dos mares nos oceanos . Com um só pensamento nós mandamos nossa saudação e gratidão a nossa Lua . Agora nossos pensamentos são um . As Estrelas: Somos gratos as estrelas que estão espalhadas pelo céu como jóias. Nós as vemos na noite, ajudando a Lua a iluminar a escuridão e trazendo o orvalho para os jardins e seres em crescimento. Elas também orientam navegadores e viajantes em suas jornadas. Com nossos pensamentos reunidos, nós enviamos nossa saudação e gratidão a todas as estrelas . Agora nossos pensamentos são um. 207 Anexo I 208 JOGRAL DOS 50 ANOS Fazer uma apresentação em comemoração aos 50 UDV. Envolver os pais para a causa da GTER. Sensibilizar as crianças e toda irmandade para o 22 de julho. Instruções Ensaiar com as crianças um jogral para ser apresentado nas comemorações dos 50 anos da UDV. • Jogral é como se fosse um coral, só que ao invés de cânticos, é um coral falado, mas falado dentro de uma ordem, o que confere uma musicalidade e ritmo à declamação. Fica muito bonito, você pega o texto ou a poesia e divide em versos, que serão declamados por 1, 2, 3, ou quantas vozes você quiser. o conjunto fica harmonioso e legal, deve ser bem ensaiado e falado em voz bem forte. Tempo : 1 h Local : Área coberta Recursos : Poema “ Ciranda do Amor” - Irene. Idade: 02 a 17 anos Participantes: de 12 a 40 participantes 209 Anexo I CIRANDA DO AMOR Jogral Autoria: Irene Adulto – Mas que ciranda é essa meu filho? Jovem - Pois é meu Pai, que ciranda é essa? Criança - E eu continuo perguntando que ciranda é essa meu senhor ? Criança - Que movimenta norte, sul, leste e oeste! Jovem - Mas que ciranda é essa que movimenta Mestre Geral Representante, Mestre Central, Mestre representante, direção e irmandade, jovens e crianças? Jovem - Que ciranda é essa, que movimenta todos departamentos que existem na União do Vegetal? Criança – O plantio que cuida das nossas plantas sagradas- O Marini e a Chacrona. Jovem - O DMD que cuida de guardar, arquivar, escrever capítulos da continuação da nossa história. Criança - A Beneficência que nos ensina a praticar a Caridade Jovem - O DEMEC- A ciência comprava a palavra do mestre, o vegetal é inofensivo a saúde. Jovem - Associação novo encanto, que desperta em nós, o Amor pela natureza Eduardo Criança - Que ciranda é essa que, que movimenta as mentes os passos e o coração? Criança - Que ciranda é essa PAI e MÃE que toca seu coração e afirma que orientar e guiar nossos passos é missão sagrada? T Todos perguntam: Que ciranda é essa, meu senhor? Criança - Que te chama, convida que toca seu coração e você vem, ser responsável pelo ensino religioso no seu Núcleo e nos auxilia a se aproximar e conhecer as coisas de Deus? Todos respondem: È a ciranda de plantar Deus nos corações, com beleza, leveza e simplicidade. Todos falam: Essa é a minha ciranda, È a sua ciranda, È a nossa ciranda, É a ciranda do amor, É a ciranda de José Gabriel da Costa O MENINO de coração de Maria. 210 E assim, entra, as crianças pequenas jogando pétalas de flores e flores começam a cair do céu. Atrás das crianças, entram casal e os pais, cantado o refrão da música, ta caindo fulo: “ta caindo fulo, ê, ta caindo fulo, ta no céu, cá na terra ê ta caindo fulo” e começam a dançar e as crianças e jovens segue-os em uma coreografia, buscando seus pais e convidando a todos a entrar na ciranda e cantar. 211 OFICINA DE FOTOGRAFIA Desenvolver atividade fotográfica onde a criança revele seu olhar sobre a vivência de sua família no âmbito da UDV. Instruções • Mapear número de crianças pela faixa etária e o material fotográfico disponível. Desenvolver uma atividade com proposta pedagógica: • Apresentação de tutorial em datashow com critérios básicos em fotografia e manuseio de equipamento fotográfico. • Captação de imagens pelas crianças. • Momento coletivo de apresentação, apreciação e pré-seleção das imagens em datashow. • Escolher quatro (04) fotografias, com direito de voto e veto pelas crianças, pais e profissionais da fotografia que terão direito a voto e a veto • Seleção final pelos curadores de uma (1) fotografia por criança participante. Montagem da Exposição • Formação da equipe de organização da exposição; • Escolha do local da exposição • Definição dos tamanhos e numero de fotografias a serem expostas. • Orçar custos das impressões e montagem das fotografias. • Composição de material impresso: Folder e convite da exposição. • Confraternização/ abertura da exposição. Tempo : 1 h Local : Área coberta Idade: 04 a 12 anos Participantes: Pais, filhos e coordenadores Recursos : O equipamento fotográfico: máquina fotográfica profissional, portátil, de celular, de filme fotográfico, filmadoras e Datashow. Para a exposição: convite/folder e fotografias impressas. 212 GINCANA PAIS E FILHOS Objetivos: : Integrar pais e filhos com brincadeiras divertidas. Instruções Quatro jogos podem ser realizados: 1.BIGODE • Faça duas fileiras uma de pais e outra dos filhos, uns de frente para os outros. • Todos viram de costas e colocam um pedaço de barbante na altura do bigode. • Para que não caia deve-se fazer um bico, todos entao viram uns para os outros e não podem rir, pois cada um que deixa o barbante cair vai saindo da brincadeira. 2.PASSA A BOLA Faça duas fileiras onde os pais ficavam próximos aos seus filhos Passar uma bola por cima da cabeça e por entre as pernas e passar a bola para o próximo da fila Quando a bola chegar ao final da fila, o derradeiro pega a bola e corre para o início da fila. Ganha a fileira em que a terceira pessoa chega primeiro ao início da fila. 3.GARRAFÃO Desenhe um grande garrafão no chão com uma boca larga. Fica uma pessoa (ou pai e filho) na boca do garrafão. Estes tem que pegar alguém que esteja dentro ou fora, sendo que a única entrada e saída é pela “boca do garrafão”. Quem sai pelas bordas tem que ficar pulando num pé só. A pessoa que é pega, passa a ficar no lugar da outra que estava no “boca do garrafão”. 4.PULA-CORDA Utilize cordas longas, de preferência as mais macias e junte os pais e filhos para pular corda. Tempo: de 01 a 02 hs Local : Área Coberta e ao ar livre Idade: A partir de 04 anos Participantes: A partir de 10 pesssoas Recursos: Barbante, bola, giz e corda CONSTRUÇÃO DE MAQUETE EM UNIÃO Objetivo: Pais e filhos construírem juntos a maquete do núcleo como forma dos pais “reviverem” sua infância utilizando a criatividade e cativar ainda mais seus filhos através dessa brincadeira Instruções • Pedir as famílias que tragam sucatas como caixas de papelão, tampinhas, etc. • Organizar as sucatas para visualizar a disponibilidade de todo o material arrecadado. • Separar dois espaços: um para a construção do templo e das estruturas e outro para a construção dos bonecos com papel marchê ou massa de biscuit. • Você vai precisar também de tesoura, cola, régua, tinta etc para dar forma. • Use a imaginação para transformar os materiais arrecadados no núcleo em uma maquete. • Utilize a massa de biscuit para fazer as pessoas e detalhes. Para fazer as pessoas use palito de dente para dar estrutura ao corpo por dentro da massinha. Tempo : 01h30 Local : Coberto, com mesas Idade: a partir de 5 anos Participantes: pais e colaboradores Recurso Sucata, caixas de papelão, potinhos, tampinhas, cola, tesoura, tinta, massa para biscuit ,palitoss : 215 OFICINA DE PÃES Objetivos: Agradecer pelo alimento recebido todo dia, fruto da bondade de Deus e do trabalho de muitos irmãos e perceber, num gesto de bondade, que podemos auxiliar o próximo compartilhando o pão. Instruções - Com antecedência prepare o local e o material, conforme instruçòes do anexo 1. - Reúna as crianças; este é o momento de fazer algum aquecimento como alongamento ou brincadeira corporal, ou cantar uma música conhecida para integrar e obter a atenção do grupo. - Conduza uma conversa , fazendo perguntas as crianças, a respeito do alimento, sua importância para nossa sobrevivência, a importância do preparo e de quem prepara o alimento. - Continuando a prosa trazer os assuntos Bondade e Amor ao Próximo e continue até a explicação da oficina a ser desenvolvida, finalizando com o gostoso lanche que irão servir a irmandade - Antes de começar a por a mão na massa, pedir as crianças que observem a gostosa sensação de fazer o pão e de servi-lo, e a alegria das pessoas ao recebê-lo. -Comece entào a oficina, com os materiais preparados anteriormente. -- Junto com as crianças Tempo : 2hs (10 minutos de preparação, 15 minutos de conversa, 1h 30min total do preparo da receita.) Local :Coberto com mesa Recursos: Farinha de trigo, margarina, açúcar, ovo, sal, leite,fermento em pó, colheres de sopa, colheres de chá e xícaras para medida, formas, touca, avental. Idade:A partir de 4 anos Participantes: de 3 até 15 participantes. 216 Anexo 1 Preparando a oficina: • Separe uma mesa limpa pode ser de pedra, pode ser fórmica, para trabalhar a massa. • Faça grupos de até três crianças, a oficina será uma receita para cada 3 crianças. • Separe os ingredientes e os utensílios para cada grupo. • Utensílios para cada grupo: • 1 tigela para misturar os ingredientes, 1 colher de sopa , 1 colher de chá, 1 xícara, touca e avental. • Veja como melhor distribuir os pàes de acordo com os tabuleiros disponíveis. • Lembrar de antes de começar a oficina lavar bem as mãos. Receita de Pão de minuto • Ingredientes • 3 xícaras (chá) de farinha de trigo • 2 colheres (sopa) de margarina • 2 colheres (sopa) de açúcar • 1 ovo • 1 colher (chá) de sal • 1 xícara (chá) de leite • 1 colher (sopa) de fermento em pó Modo de Preparo • Em um recipiente coloque a farinha, a margarina, o açúcar, o sal e o ovo levemente batido • Misture a cada ingrediente adicionado • Junte o leite e mexa (neste momento, se necessário, adicione mais farinha) • Coloque o fermento • Sove sobre superfície lisa • Deixe a massa descansar por aproximadamente 10 minutos coberta com um pano • A seguir, enrole uma bolinha e achate no fundo • Coloque em assadeira retangular (não precisa untar) • Leve ao forno pré-aquecido 180°c a 200°c por 20 minutos 217 DINÂMICAS – AMOR AO PRÓXIMO Objetivos: Integrar as pessoas desenvolvendo uma reflexão dinâmica a respeito do amor ao próximo e do respeito. Instruções Dinâmica de apresentação • Divida o grupo em duas partes: uma parte sai do salão e a outra tira um acessório ou sapato e deixa no meio do salão. • O grupo que saiu entra e escolher uma das peças, e assim formam-se duplas. • Com as duplas formadas, explicar a atividade, onde um tem que se apresentar para o outro respondendo a 5 perguntas : 1.nome completo 2. o que gosta de fazer, 3.o que gosta de comer, 4.uma coisa emocionante 5.uma palvra ou frase legal. • Depois cada um tem que apresentar seu amigo ao grupo. Dinâmica de Integração Boi, Cachorro e Gato • Veja a quantidade de pessoas e divida em grupos menores. Vamos trabalhar com o exemplo 30 pessoas : 3 grupos de 10 integrantes cada. • Distribua 30 cartas -10 com a figura de um gato, 10 com a figura de um cachorro e 10 de um boi. • Oriente as pessoas a não mostrar sua cartas . • Depois de todos terem recebido sua carta , reunir as pessoas e fazer silêncio. • Peça que todos juntos ao mesmo tempo façam alto o som do bichinho da carta, e continuem até encontrarem seus pares. • O objetivo é encontrar os outros membros do grupo com o mesmo bicho e formar 03 grupos (Cachorros, gatos e bois). Dinâmica do Amor ao Próximo • Solicite a cada um dos 03 grupos formados que escrevam em um papel, 03 perguntas e uma atividade para o outro grupo para executar. • Após concluído, informeque o próprio grupo terá que responder e fazer a atividade proposta. • Termine com uma reflexão, dando a palavra aos participantes, a respeito do amar ao próximo como a ti mesmo e tratar as pessoas do jeito que gosta de ser tratado. Da importância de observar como as pessoas são respeitar o jeito de cada um. •Mencionar a primeira brincadeira e lembrar do jeito de cada um, conforme apresentado. Tempo : 1 h30 Local : Área coberta Idade: A partir de 5 anos Participantes: de 12 a 40 participantes Recursos : -Cartas feitas com antecedencia com desenhos de boi, gato e cachorro, de acordo com o tamanho do grupo. - Papel sulfite e canetas hidrográficas . CONSIDERAÇÕES FINAIS Todas as atividades aqui catalogadas e sistematizadas foram contribuições dos participantes do OEUDV/UDV/2008 a 2013. As imagens são da internet Participaram da sistematização: - Jeanny de Jesus Ferreira da Luz - Gianna Garritano - Ângela Moreira - Aline Rezende de Oliveira Lima (revisão) BASE Sistematização 219