méxico - Guia de Exportação de Tecnologia da Informação
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méxico - Guia de Exportação de Tecnologia da Informação
MÉXICO 1 - Visão Panorâmica Nome Oficial Capital Moeda Língua População PIB Exportações Importações Fuso Horário Estados Unidos Mexicanos Cidade do México Peso mexicano Espanhol 113,724,226 (Julho 2011 est.) $1.567 trilhões (2010 est.) $298.5 bilhões (2010 est.) $306 bilhões (2010 est.) -3 (Brasília) 1.1 – Quero conhecer o setor no México O México é uma das maiores economias da América Latina. Há forte parceria comercial com os Estados Unidos, especialmente no âmbito do NAFTA. O país também possui outros acordos de livre comércio, como o Acordo de Complementação Econômica México-Chile, que posteriormente tornou-se o Acordo de Livre Comércio México-Chile. Ainda há acordos desse gênero com Venezuela, Colômbia e Bolívia. O México busca se projetar como provedor mundial do mercado de Tecnologia da Informação. Há incentivos governamentais para desenvolver o ramo, principalmente pela capacitação do capital humano. Até o momento foram investidos aproximadamente 40 milhões de dólares. Existem 23 conglomerados de TI no país e mais de 60% dos estados mexicanos contam com capacidade produtiva no setor. As exportações mexicanas de serviços de TI e softwares estão em ascensão desde 2005, estimulando a balança comercial do país. As exportações brasileiras para o México são mais significativas no setor automotivo. Nosso país também exporta motores, autopeças produtos semimanufaturados de ferro e aço, entre outros. 1.2 - Por dentro do ambiente regulatório Por adotar um regime mais liberal de comércio com diversos países, o ambiente regulatório favorece países com os quais o México possui um Acordo de Livre Comércio. O país passou por reformas para diminuir a burocracia nas transações, mas verifica-se que ela ainda é existente em excesso em alguns setores. Deve-se sempre estar atento às classificações alfandegárias das mercadorias no ato de exportação, verificando se há possibilidade do item ser classificado em mais de uma posição alfandegária. 2 - Como Operar no México? 2.1 – Como proceder no regime de vistos Para uma viagem de negócios é necessário a obtenção de um visto de negócios, que pode ser requerido em um consulado do México no Brasil. 2.2 – Quero conhecer o mercado e identificar um parceiro local Antes de optar por realizar negócios com o México, ou mesmo escolher o país como destino para uma viagem de negócios, recomenda-se ampla análise do potencial do mercado e do tempo que levará para a inserção do produto, além da quantidade de capital a ser investidos. Pode-se consultar diversas associações brasileiras, como o Secom da Embaixada do Brasil no México, o Banco do Brasil, o SEBRAE, a Apex e a Camebra. Essas entidades compreendem o perfil básico do país e estão aptas a fornecer informações preliminares, e até mesmo estudos de mercados setoriais. Pode-se também enviar o perfil de sua empresa para a Camebra e o Secom, de forma a obter maior apoio na preparação da empresa para entrada no mercado mexicano. Os seguintes sites fornecem dados sobre o mercado de TI mexicano: MexicoIT - http://www.mexico-it.net/ ProMexico - http://www.promexico.gob.mx/ 2.3 – Quais são os segmentos econômicos no uso de tecnologia Um dos maiores compradores de bens e serviços mexicanos é o setor governamental. As compras governamentais tornam-se cada vez mais transparentes, com menos burocracia. Elas ocorrem por meio de instrumentos jurídicos e regulamentos, e, especialmente, por três tipos de licitações: as licitações nacionais, as licitações internacionais abertas e as licitações internacionais restritas a empresas de países com os quais o México mantém Tratado de Livre Comércio. 2.4 – Quais as principais entidades e associações de tecnologia Asociación Mexicana de La Industria de Tecnologias de Información - http://www.amiti.org.mx/inicio 2.5 – Como abrir uma empresa Deve-se primeiramente constituir a empresa em um Cartório (no México: Notário Público ou Fedatario Público). Para tal é criada um documento chamado Ata Constitutiva, onde se informa o nome e razão social da entidade, além de especificar quem serão os sócios, suas participações, etc.Os acionistas precisam dispor do Registro Federal de Contribuintes, os acionista estrangeiros cumprem alguns requisitos especiais, que são especificadas no ato. Posteriormente, é preciso executar um Registro Público de Comércio e se a sociedade tiver acionistas estrangeiros, no Registro Nacional de Investimentos Estrangeiros e cumprir com a apresentação de um Questionário Econômico Anual, além de relatórios trimestrais. Após essas medidas, deve-se ainda inscrever no Registro Federal de Contribuintes. Para maior informações sobre a documentação, acessar http://www.sat.gob.mx. Outro requisito administrativo é gerir todas as licenças necessárias para o funcionamento da empresa, de acordo com sua atividade. Pode-se verificar tais licenças no site http://www.siem.gob.mx. Deve-se, também, cadastrar-se no Instituto Mexicano de Propriedade Industrial, para informar-se sobre possíveis direitos exclusivos. Caso a empresa tenha intuito de importar ou exportar é preciso obter um registro geral e inscrever-se no Padrón de Importadores. Em paralelo é preciso abrir uma conta bancária destinada aos fundos da empresa e deve-se indicar as origens dos recursos, além da aplicação dos mesmos. 2.6 – Como contratar um funcionário No momento de abrir a empresa já define-se qual será o tipo do contrato de trabalho e apresenta-se um organograma sobre os postos e funções que vão compor a empresa. O contrato também deve ser definido como individual ou coletivo, tendo em mente a quantidade de empregados que serão alocados em determinada atividade. A empresa precisa cumprir com as leis trabalhistas e também com a segurança social de seus empregados. Deve-se também inscrever-se no Instituo Mexicano Del Seguro Social (IMSS) para obter um número de identificação próprio - www.imss.gob.mx. 3 - Quais tributos e impostos é preciso recolher? 3.1 - Software 3.1.1 – Quais os tributos do Importador No México, o principal tributo de importação é “Impuesto General de Importación”, uma tarifa ad valorem que é determinada pela aplicação de uma taxa percentual sobre o valor do produto, correspondente à posição tarifária da mercadoria. Essas posições são estabelecidas pela “Ley Del Impuesto General de Importácion e Exportácion”e pela “Tabala de Desgravación de México”. A tarifa de importação mexicana normalmente tem uma dispersão de 3 a 35%. Se a produção local é deficiente ou inexistente, a tarifa é entre 0 e 3%. Se a produção é insuficiente, varia entre 13 e 23%, e os produtos sensíveis são taxados com 35%. Os produtos agropecuários tem taxação mais elevada. Há ainda outras taxas como: Impostos sobre valor agregado (IVA) Imposto sobre automóveis novos (ISAN) Imposto especial sobre produtos e serviços (IEPS) Direitos de trâmite aduaneiro (DTA) Direito de armazenagem 3.2 – Serviços de TI 3.2.1 – Quais os tributos do Importador No México, o principal tributo de importação é “Impuesto General de Importación”, uma tarifa ad valorem que é determinada pela aplicação de uma taxa percentual sobre o valor do produto, correspondente à posição tarifária da mercadoria. Essas posições são estabelecidas pela “Ley Del Impuesto General de Importácion e Exportácion”e pela “Tabala de Desgravación de México”. A tarifa de importação mexicana normalmente tem uma dispersão de 3 a 35%. Se a produção local é deficiente ou inexistente, a tarifa é entre 0 e 3%. Se a produção é insuficiente, varia entre 13 e 23%, e os produtos sensíveis são taxados com 35%. Os produtos agropecuários tem taxação mais elevada. Há ainda outras taxas como: Impostos sobre valor agregado (IVA) Imposto sobre automóveis novos (ISAN) Imposto especial sobre produtos e serviços (IEPS) Direitos de trâmite aduaneiro (DTA) Direito de armazenagem 4 – Por dentro dos acordos bilaterais O México tem uma postura comercial voltada para a liberalização do mercado. O país, portanto, foca-se mais no comércio com os países com os quais mantém esses acordos de livre comércio. Com o MERCOSUL, o México tem um marco jurídico comum para tentativa de negociar um acordo de livre comércio com o bloco. Este substituiria os acordos bilaterais que existem no âmbito da ALADI por um acordo mais abrangente México-Mercosul. Dentro da ALADI o México tem acordos de livre comercio com Chile, Bolívia, Colômbia e Venezuela. Concede-se margens de preferência de 20 a 100%. O país possui um acordo de livre com o Japão, decidida durante a cúpula da APEC. O México ainda faz parte do NAFTA, acordo de livre comércio com o Canadá e os Estados Unidos. Titulo Data de celebração Entrada vigor em Convenção de Arbitramento. 26/12/1911 26/12/1911 Declaração Conjunta sobre Relações Econômicas. 30/08/1969 30/08/1969 Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica 24/07/1974 15/05/1975 Acordo para Estabelecer um Programa de Intercâmbio de Jovens Técnicos. 24/07/1974 03/06/1975 Convênio Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica Brasil-México entre o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia do México (CONACYT) e o Conselho 17/03/1976 Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Brasil (CNPq). 02/07/1976 Acordo para o Intercâmbio de Correspondência Agrupada entre as Administrações Postais 29/07/1980 do Brasil e do México. 29/10/1980 Convênio de Cooperação Cultural e Educacional. 29/07/1980 30/04/1982 Convênio Geral de Cooperação entre a SIDERBRÁS e a SIDERMEX. 26/04/1983 26/04/1983 Programa de Trabalho sobre Cooperação Econômica e Comercial 29/04/1983 29/04/1983 Programa de Trabalho sobre Cooperação Econômica Bilateral. 30/03/1984 30/03/1984 Protocolo em Matéria de Apoio Financeiro ao Comércio Bilateral. 30/03/1984 30/03/1984 Convênio de Cooperação em Matéria de Promoção de Co-Investimentos. 10/10/1990 10/10/1990 Acordo-Quadro de Cooperação Fazendária-Financeira. 10/10/1990 15/05/1992 Memoradum de Entendimento para o Aproveitamento das Referências que se Outorgam 10/10/1990 aos Dois Países em Licitações Públicas Internacionais. 10/10/1990 Ajuste Complementar sobre Cooperação Técnica. 27/04/1999 27/04/1999 Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica em Matéria de Censos e 27/04/1999 Pesquisas Estatísticas. 27/04/1999 Acordo sobre Isenção de Vistos em Passaportes Comuns * 23/11/2000 07/02/2004 Acordo Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica 24/07/2002 24/07/2002 Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica para a implementação do Projeto de "Demonstração e Divulgação do Sistema Eleitoral Brasileiro de 13/05/2003 Votação e Apuração Eletrônica na Cidade do México" 13/05/2003 Convenção para Evitar a Dupla Tributação e a Prevenir Evasão Fiscal em Relação aos 25/09/2003 Impostos Sobre a Renda 30/11/2006 Acordo para o Estabelecimento da Comissão Binacional Brasil-México 28/03/2007 28/3/2007 Fonte: www2.mre.gov.br/dai/bimex.htm 5 – Fontes de Pesquisa www.mexico-it.net/infomit/aboutMexicoIT.php www.promexico.gob.mx/wb/Promexico/servicios www.sat.gob.mx/ www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/mx.html www2.esmas.com/emprendedor/herramientas-y-apoyos/realiza-tu-plan-denegocios/099239/principales-pasos-formacion-empresas-mexico www.exporta.sp.gov.br/ www.BrasilGlobalNet.gov.br/ www.aprendendoaexportar.gov.br/ aliceweb.desenvolvimento.gov.br/ www.mre.gov.br www.portaltributario.com.br www.guiadelogistica.com.br/ www.mbi.com.br/ brasilexportati.com/ www.outsourcebrazil.com.br/ 6 – Dicas adicionais Espera-se que o exportador use preferencialmente o idioma espanhol nas negociações, estando atento às diferenças entre o português e o espanhol que, apesar de similares, não são idênticas. Logo, há espaço para erros especialmente pelo uso de expressões que possuem significados diferentes nas duas línguas. Deve-se, portanto, possuir bom nível do espanhol, inclusive em termos técnicos e legais. O e-mail é muito utilizado como meio de comunicação e inclusive pode-se utilizá-lo para transferência de documentos. Lembrando que o os originais sempre devem ser enviados por correio. As negociações geralmente são feitas em dólar estadounidense. O exportador deve estar atento às altas taxas e comissões cobradas pelos bancos mexicanos, o que pode gerar uma elevação do custo final nas despesas. É importante sempre verificar a credibilidade da empresa importadora junto ao Banco do Brasil. Os períodos menos recomendados para viajar ao México a negócios é a semana, as férias de verão (julho e agosto) e os últimos quinze dias do ano. Os dias pátrios são 15 e 16 de setembro, feriados nacionais.