Caderno TEXTUS
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Caderno de Tradução de Textos Adalgiza da Silva Eleres Alberina Holanda da Silva Chaves Alexandre Ribeiro Elleres Audrey Cers de Oliveira Silva Carlos Eduardo Lavareda do Nascimento Cassandra Maria Skelding Pinheiro Centeno Cristiane Nascimento Ferreira Delmar Gonzalez Miralha Júnior Fabricia Coelho Verderosa George Heverton Moraes Pontes Laura Diva Forte Viera Lilyan Socorro Marques da Silva Marcos Borges Ozório Maria de Lourdes Reis Duarte Maria Iranilda Moraes de Lima Modesto Thiago Lopo Assis Profª. Msc. Nisreene Matar (Organizadora) Belém, 2008 LOVE - Nat king Cole AMOR A é como jeito que te adoro M é como minha musa, a quem só tenho olhos O é a ode da apologia ao amor R é toda razão do amor que tenho por você amar é mais do que só um jogo a dois pode se fazer de tudo no amor pegue meu coração e não machuque, por favor amor foi feito para nós. A é como jeito que te adoro M é como minha musa, a quem só tenho olhos O é a ode da apologia ao amor R é toda razão do amor que tenho por você amar é mais do que só um jogo a dois pode se fazer de tudo no amor pegue meu coração e não machuque, por favor amor foi feito para nós. Delmar Gonzalez Miralha Júnior LOVE - Nat king Cole L is for the way you Look at me O is for the Only one I see V is Very, Very extraordinary E is Even more than anyone that you adore can Love is all that I can give to you Love is more than just a game for two Two in love can make it Take my heart and please don't break it Love was made for me and you L is for the way you Look at me O is for the Only one I see V is Very, Very extraordinary E is Even more than anyone that you adore can Love is all that I can give to you Love is more than just a game for two Two in love can make it Take my heart and please don't break it Love was made for me and you TEXTO: 1 NOUN and VERB PHRASES (Sintagmas Nominais e Verbais) In [his social history of venereal disease], [No Magic Bullet], [Allan M. Brandt] describes [the controversy in the US military about preventing venereal disease among soldiers during World War I ]. Should there be [a disease prevention effort that recognized that many young American men would succumb to the charms of French prostitutes], or should there be [a more punitive approach to discourage sexual contact]? Unlike [the New Zealand Expeditionary forces], which gave condoms to [their soldiers], [the United States] decided to give [American soldiers] [after-the-fact, and largely ineffective, chemical prophylaxis]. [American soldiers] also were subject to [court martial] if they contracted [a venereal disease]. [These measures] failed. [More than 383,000 soldiers] were diagnosed with [venereal diseases] between April 1917 and December 1919 and lost [seven million days of active duty]. [Only influenza], which struck in [an epidemic], was [a more common illness among servicemen]. História social da doença venérea Allan M. Brandt, em sua história social de doença venérea (No Magic Bullet), descreve a polêmica no exército americano sobre a prevenção de doença venérea entre soldados durante a Primeira Guerra Mundial. Deveria haver uma tentativa de prevenção que levasse em conta que muitos jovens americanos se envolveriam com prostitutas francesas, ou deveria haver uma pena mais severa para impedir o contato sexual? Ao contrário das Forças Expedicionárias da Nova Zelândia, as quais deram preservativos aos seus soldados, os Estados Unidos decidiram dar os preservativos aos seus militares somente após estes contraírem as doenças, e a prevenção química era grandemente ineficiente. Os soldados americanos também eram submetidos ao Tribunal Militar caso contraíssem uma doença venérea. Essas medidas falharam. Mais de 383.000 soldados foram diagnosticados com doenças venéreas entre abril de 1917 e dezembro de 1919 e perderam sete milhões de dias na ativa. Somente a gripe, que se assolou como epidemia, foi a enfermidade mais comum entre os militares. Lilyan Socorro Marques da Silva Marcos Borges Ozório Thiago Lopo Assis História social da doença venérea Na sua história social da doença venérea, No Magic Bullet, Allan M. Brandt, descreve a polêmica militar americana sobre a prevenção de doenças venéreas entre os soldados durante a 1ª Guerra Mundial. Deveria haver um esforço na prevenção da doença que reconhecesse que muitos jovens americanos sucumbiriam ao charme das prostitutas francesas ou deveria haver sanções punitivas para desencorajar o contato sexual? Ao contrário das Forças Expedicionárias da Nova Zelândia que distribuíram preservativos para os soldados, decidiram dar aos soldados americanos, após o contágio, um tratamento químico bastante ineficaz. Os soldados americanos também eram submetidos à corte marcial se eles contraíssem doença venérea. Essas medidas falharam. Mais de 383 mil soldados contraíram doenças venéreas entre abril de 1917 e dezembro de 1919 e perderam sete milhões de dias de serviço. A gripe, que surgiu como epidemia foi doença mais comum entre os militares. Cristiane Nascimento Ferreira Maria de Lourdes Reis Duarte Maria Iranilda Moraes de Lima Modesto Na história social da doença venérea, Allan M. Brandt descreve em seu livro “No Magic Bullet” a controvérsia no exército americano com relação à prevenção desta doença entre seus soldados, durante a 1ª Guerra Mundial. Deveria haver um esforço para prevenção da doença, já que muitos jovens americanos sucumbiriam ao charme das prostitutas francesas, ou deveria haver uma abordagem mais punitiva para desencorajar o contato sexual? Ao contrário das Forças Expedicionárias da Nova Zelândia, que distribuíram preservativos aos seus soldados, os Estados Unidos decidiram dar aos seus soldados a profilaxia química pós-fato, em grande parte ineficaz. Os soldados americanos também estavam sujeitos à corte marcial caso contraíssem uma doença venérea. Estas medidas falharam. Entre abril de 1917 e dezembro de 1919, mais de 383.000 soldados foram diagnosticados com doenças venéreas e perderam sete milhões de dias de serviço ativo. Somente o vírus influenza, que causou uma epidemia, era a doença mais comum entre os militares. Adalgiza da Silva Eleres Cassandra Maria Skelding Pinheiro Centeno Laura Diva Forte Viera Tradução do Texto sobre doenças venéreas Baseado na história social das doenças venéreas, Alan M. Brant, em seu livro “No Magic Bullet”, descreve as controvérsias das Forças Armadas Americanas sobre a prevenção deste tipo de doença em seus soldados durante a 1ª guerra mundial. Deveria existir um trabalho de prevenção, levando em conta que os jovens americanos sempre se deixavam seduzir pelo charme das prostitutas francesas, ou uma punição severa para desencorajar o contato sexual? Ao contrário da Nova Zelândia, que fornecia preservativos aos seus soldados, os Estados Unidos o fizeram, após uma grande e ineficaz profilaxia química. Havia também a iminência de corte marcial se algum soldado americano contraísse alguma doença venérea. Todas estas medidas falharam. Mais de 383.000 soldados foram diagnosticados com doenças venéreas entre abril de 1917 e dezembro de 1919, implicando na perda de sete milhões de dias produtivos. Somente a influenza superou os números das doenças venéreas em epidemia, era a doença mais comum dos soldados. Alberina Holanda da Silva Chaves Audrey Cers de Oliveira Silva Delmar Gonzalez Miralha Júnior A Historia das Doenças Venéreas Na historia social da doença venérea, Allan M. Brandt descreve a controvérsia das forças armadas do EUA sobre a prevenção de doenças venéreas entre soldados durante a primeira guerra mundial. Deveria haver uma campanha de prevenção da doença que reconheceu que muitos jovens americanos sucumbiram aos encantos das prostitutas francesas ou deveria ter uma punição mais severa para inibir o contato sexual? Diferente das forças expedicionárias da Nova Zelândia, que deram preservativos para seus soldados, os EUA decidiram dar para os soldados americanos, depois disso, uma profilaxia química bastante ineficiente. Os soldados americanos também foram diagnosticados com doenças venéreas entre abril de 1917 e dezembro de 1919 e perderam sete milhões de dias de trabalho. Só a epidemia de gripe foi a doença mais comum entre os soldados. Alexandre Ribeiro Elleres Carlos Eduardo Lavareda do Nascimento Fabricia Coelho Verderosa George Heverton Moraes Pontes TEXTO: 2 O tema da metamorfose sempre exerceu grande fascínio sobre o ser humano, tendo inspirado a literatura e o cinema. Em A metamorfose, famosa obra de Franz Kafka, um homem acorda certo dia transformado em barata; já em uma história homónima de Luis Fernando Veríssimo, a barata é que vira gente! Os exemplos não param por aí: na literatura infantil, os sapos viram príncipes; nas histórias em quadrinhos há super-heróis, como o HomemAranha; no cinema temos o Homem-Morcego, o repugnante Pinguim, a sensual Mulher-Gato... TEXT: One day a cockroach woke up as a human being. She stood up with difficulty (as she now had only two legs) and saw herself in the mirror. Her first human thought: "Shame on me! I’m naked!" She needed a name, so she called herself Donna Bharat. In a short time Donna Bharat realized it was not easy to be a human being, specially a woman. It was a hard task to survive. She had to work a lot and earned very little money. Fortunately one day she met a handsome intelligent rich man. (In fact he was rather stingy as well.) They got married and had ten healthy lovely children. But Donna Bharat soon realized it was not easy to be a wife and mother. She had to buy food, cook it, do the dishes, clean the house and so on. She didn't have much time for herself. She used to think: "What a boring world! Life itself is tedious!" Many years later her children left home to live by themselves. Donna Bharat went on living her tedious life till one day she woke up as a cockroach. Her last thought: "My goodness! l have to protect myself!" She was going to hide under the bed as an act of pure instinct when her husband stepped on her... MORAL: Don’t behave like an insect, or you'll turn into one. (Inspired by Luís Fernando Verissimo's "Metamorfose".) Grupo: 5 Certo dia, uma barata acordou como uma humana. Ela levantou com dificuldade, tá que agora tinha só duas pernas e se olhou no espelho. Seu primeiro pensamento como humana foi: “Que vergonha! Estou nua!” Ela precisava de um nome, então se nomeou Dona Bharat. Em pouco tempo Dona Bharat percebeu que não era fácil ser humana, principalmente sendo mulher. Sobreviver era uma tarefa difícil. Ela tinha que trabalhar muito e ganhava pouco. Felizmente um dia ela encontrou um homem rico, bonito e inteligente (na verdade, ele era bastante avarento também. Eles casaram e tiveram dez filhos saudáveis. Mas Dona Bharat logo percebeu que não era fácil ser esposa e mãe. Ela tinha que comprar comida, cozinhar, lavar os pratos, limpar a casa e assim por diante. Ela não tinha tempo pra se cuidar. Ela pensava: “Que mundo chato! A vida é um tédio!” Muitos anos depois, seus filhos saíram de casa pra morarem sozinhos. Dona Bharat continuando sua vida chata, até um dia acordar como barata, seu ultimo foi: “Meu Deus! Eu tenho que me proteger!” Ela ia se esconder embaixo da cama como por puro instinto quando seu marido a esmagou. MORAL: Não comporte-se como um inseto, ou acabará virando um. (Inspirado por Luís Fernando Verissimo, “Metamorfose”.) Alexandre Ribeiro Elleres Carlos Eduardo Lavareda do Nascimento Fabricia Coelho Verderosa George Heverton Moraes Pontes Grupo: 4 Um dia uma barata acordou como um ser humano. Ela levantou-se com dificuldade (já que agora ela só tinha duas pernas) e se olhou no espelho. Seu primeiro pensamento humano foi “Que vergonha! Estou nua!”. Em pouco tempo ela percebeu que não era fácil ser humano, em especial uma mulher. Era um desafio sobreviver. Ela trabalhava muito e era mal remunerada. Felizmente um dia ela encontrou um homem inteligente, rico e bonito. Eles casaram-se, e tiveram dez filhos saudáveis e graciosos. Mas ela logo percebeu que não era fácil ser esposa e mãe. Ela tinha que comprar comida, cozinhar, lavar a louça, limpar a casa e tudo mais. Ela não tinha muito tempo para ela mesma e costumava pensar “Que mundo chato! A vida é tediosa!. Muitos anos depois seus filhos foram morar sozinhos. Dona Barata continuou com sua vidinha e um dia ela acordou sendo uma barata. Seu último pensamento “Meu Deus! Tenho que proteger-me!” Ela estava indo esconder-se embaixo da cama e seu marido, num ato instintivo, pisou nela. Moral: Não se comporte como um inseto, ou você se transformará em um. Alberina Holanda da Silva Chaves Audrey Cers de Oliveira Silva Delmar Gonzalez Miralha Júnior Grupo: 3 Um dia, uma barata acordou transformada num ser humano. Ela levantou-se com dificuldade (já que agora ela só tinha duas pernas) e olhou-se no espelho. O primeiro pensamento humano dela foi: "Que vergonha! Eu estou nua!". Ela precisava de um nome, assim denominou-se Donna Bharat. Em pouco tempo, Donna Bharat percebeu que não era fácil ser um ser humano, especialmente uma mulher. Sobreviver era uma tarefa árdua. Ela tinha que trabalhar muito e ganhava muito pouco. Felizmente, um dia ela conheceu um homem rico, bonito e inteligente (na realidade, ele também era bastante pão-duro). Eles se casaram e tiveram dez crianças adoráveis e saudáveis. Mas Donna Bharat logo percebeu que não era fácil ser esposa e mãe. Ela tinha que comprar comida, cozinhar, lavar a louça, limpar a casa, e assim por diante. Ela não tinha muito tempo para ela mesma. Ela costumava pensar: “Que mundo chato! A vida é tediosa!". Muitos anos depois, seus filhos saíram de casa para viverem sozinhos. Donna Bharat continuou vivendo sua vida tediosa, até que um dia, ela acordou transformada de volta numa barata. O último pensamento dela foi: "Meu Deus! Eu tenho que me proteger!" Ela ia se esconder debaixo da cama, como um ato de puro instinto, quando seu marido pisou nela. MORAL: Não se comporte como um inseto, ou você acabará se transformando em um. Adalgiza da Silva Eleres Cassandra Maria Skelding Pinheiro Centeno Laura Diva Forte Viera Grupo: 2 Um dia uma barata acordou como um ser humano. Ela ficou em pé com dificuldade ( pois agora ela só tinha duas pernas) e se mirou no espelho. Seu primeiro pensamento humano: Que vergonha! Estou nua!” Ela precisava de um nome, logo ela chamou a si mesma de Donna Bharat. Em pouco tempo, Donna Bharat percebeu que não era fácil ser um ser humano, principalmente uma mulher. Era uma tarefa difícil sobreviver. Ela tinha que trabalhar muito e ganhava muito pouco. Felizmente, um dia ela conheceu um homem rico, inteligente e bonito (De fato, ele era um tanto sovina). Eles casaram e tiveram 10 filhos bonitos e sadios. Mas, Donna Bharat logo percebeu que não era fácil ser esposa e mãe. Ela tinha de comprar os alimentos, cozinhá-los, arrumar a mesa, limpar a casa e etc. Ela não tinha muito tempo para cuidar de si. Ela costumava pensar “Que mundo chato! A vida em si é um tédio!”. Anos mais tarde, seus filhos saíram de casa para viver sozinhos. Donna Bharat continuou vivendo sua vida de tédio até um dia que acordou como uma barata. Seu último pensamento: “Meu Deus! Eu tenho que me proteger.!” Ela estava indo se esconder debaixo da cama, como um ato de puro instinto, quando seu marido pisou-a. Moral: Não se comporte como um inseto ou você se transformará em um. Cristiane Nascimento Ferreira Maria de Lourdes Reis Duarte Maria Iranilda Moraes de Lima Modesto Grupo: 2 Um dia uma barata, ao acordar, percebeu que era humana. Com dificuldade ficou em pé (visto agora ter apenas duas pernas) e se olhou no espelho. Seu primeiro pensamento humano foi: “Que vergonha! Estou nua!”. Ela precisava de um nome, então ela se autodenominou Donna Bharat. Em pouco tempo, Donna Bharat percebeu como seria difícil ser humana, especialmente mulher. Sobreviver foi uma tarefa nada fácil. Ela teve que trabalhar muito e ganhou muito pouco dinheiro. Felizmente, um dia ela encontrou um homem bonito, inteligente e rico. (Na verdade, ele era um pouco mesquinho também). Eles se casaram e tiveram dez filhos amáveis e saudáveis. Mas Donna Bharat logo percebeu que não seria nada fácil ser esposa e mãe. Ela teve que comprar comida, prepará-la, lavar a louça, limpar a casa, etc. Ela pouco tinha tempo para si mesma. Ela costumava pensar: “Que mundo chato! A vida em si é um tédio!”. Muitos anos depois, seus filhos saíram de casa para viverem por conta própria. Donna Bharat continuou vivendo uma vida tediosa até um dia acordar e perceber que era uma barata. Seu último pensamento foi: “Meu Deus! Tenho que me proteger!” Ela estava indo esconder-se embaixo da cama, num ato de puro instinto, quando seu marido pisou nela... MORAL: Não se comporte como um inseto, ou você se transformará em um. Lilyan Socorro Marques da Silva Marcos Borges Ozório Thiago Lopo Assis Election in the USA- Text: 1 Civil rights icon Rosa Parks dies (26 October, 2005) Rosa Parks, the mother of America’s civil rights movement, has died aged 92. Her refusal to give up her seat to a white man on an Alabama bus sparked a revolution in the US civil rights movement. She was one of the first people to actively challenge America’s segregation laws, both in deed and in court. Ms Parks reportedly passed away in her sleep at her home in Detroit. The actual cause of death is as yet unknown. She had been suffering from progressive dementia in recent years and was rarely seen in public. The mayor of Detroit hailed her courage and strength and said she symbolized the civil rights movement, which gained increasing momentum in the late 1950s and 1960s. He said: “Just by a simple act of sitting down she stood up for so many people.” Ms Parks was a 42-year-old seamstress in Montgomery, Alabama, when she caught a bus in December 1955. Shortly after, a white man boarded and had to stand. The law required black passengers to make room for white passengers. Ms Parks refused to comply with the bus driver’s demands for her to move, saying: “No. I'm tired of being treated like a secondclass citizen.” She was convicted of breaking the law and fined $10. Her action sparked a now famous bus boycott that lasted 381 days. Simultaneous legal challenges led to a Supreme Court decision that forced Montgomery to desegregate its bus system and quashed other discriminatory laws throughout America’s South. In 1999, the US Senate described her as “a living icon for freedom in America.” Morre Rosa Parks, ícone dos direitos civis americanos (26 de outubro de 2005) Morre Rosa Parks aos 92 anos, a mãe do movimento que lutava pelos direitos civis da América. Ela, ao recusar ceder seu lugar no ônibus a um branco no estado do Alabama, impulsionou o movimento. Ela foi uma das primeiras pessoas a desafiar as leis de segregação dos EUA, tanto em escritura quanto em tribunal. A senhora Parks, segundo consta, morreu enquanto dormia em sua casa, situada na cidade americana de Detroit. A causa real de sua morte ainda é desconhecida. Ela vinha sofrendo do Mal de Alzheimer nos últimos anos e raramente era vista em publico. O prefeito de Detroit elogiou sua coragem e resistência e disse que ela simbolizava o movimento dos direitos civis, movimento este que adquiriu maior força no final das décadas de 1950 e 1960. Disse ele: “Pelo simples ato de sentar-se, ela dignificou muitas pessoas.” A senhora Parks tinha 42 anos e trabalhava como costureira em Montgomery, capital do Alabama. Em dezembro de 1955, ela apanhou um ônibus e logo após, um branco subiu no mesmo coletivo e teve que ficar em pé. A lei exigia que passageiros negros cedessem lugar para os brancos. Rosa, ao recusar-se a obedecer ao motorista que a mandava retirar-se do assento, dizia: “Não. Estou cansada de ser tratada como uma cidadã de segunda classe.” Por sua atitude, foi condenada por violar a lei e ainda foi multada em 10 dólares. Sua ação deu inicio ao famoso boicote dos transportes coletivos que durou 381 dias. Interpelações legais simultâneas resultaram em uma decisão da Suprema Corte que obrigou a capital Montgomery a reformular seu sistema de transporte coletivo e por fim anulou outras leis discriminatórias por todo o Sul dos Estados Unidos. Em 1999, o Senado americano a qualificou como “um ícone vivo para a liberdade da nação americana”. Lilyan Socorro Marques da Silva Marcos Borges Ozório Thiago Lopo Assis Election in the USA- Text: 2 Obama Is Elected President as Racial Barrier Falls Barack Hussein Obama was elected the 44th president of the United States on Tuesday, sweeping away the last racial barrier in American politics with ease as the country chose him as its first black chief executive. The election of Mr. Obama amounted to a national catharsis — a repudiation of a historically unpopular Republican president and his economic and foreign policies, and an embrace of Mr. Obama’s call for a change in the direction and the tone of the country. But it was just as much a strikingly symbolic moment in the evolution of the nation’s fraught racial history, a breakthrough that would have seemed unthinkable just two years ago. Mr. Obama, 47, a first-term senator from Illinois, defeated Senator John McCain of Arizona, 72, a former prisoner of war who was making his second bid for the presidency. To the very end, Mr. McCain’s campaign was eclipsed by an opponent who was nothing short of a phenomenon, drawing huge crowds epitomized by the tens of thousands of people who turned out to hear Mr. Obama’s victory speech in Grant Park in Chicago. “If there is anyone out there who still doubts that America is a place where all things are possible, who still wonders if the dream of our founders is alive in our time, who still questions the power of our democracy, tonight is your answer,” said Mr. Obama, standing before a huge wooden lectern with a row of American flags at his back, casting his eyes to a crowd that stretched far into the Chicago night. “It’s been a long time coming,” the president-elect added, “but tonight, because of what we did on this date in this election at this defining moment, change has come to America.” “We’re in deep trouble,” said Rep. John Lewis, a Georgia Democrat and leader in the civil rights movement, on NBC’s Today show. Mr. McCain delivered his concession speech under clear skies on the lush lawn of the Arizona Biltmore, in Phoenix, where he and his wife had held their wedding reception. The crowd reacted with scattered boos as he offered his congratulations to Mr. Obama and saluted the historical significance of the moment. Caem as barreiras raciais e Obama é eleito Presidente Barack Hussein Obama foi eleito o 44º Presidente dos Estados Unidos na terça-feira, acabando tranquilamente com a última barreira racial na política norte-americana, à medida em que o país o escolhia como o primeiro negro chefe de estado. A eleição do Sr. Obama levou o país a uma catarse nacional – o repúdio por um presidente que historicamente tinha baixa popularidade, sua economia e políticas internacionais, e um convocação por parte do Sr Obama e atendida pelo povo, para mudança no tom e no direcionamento do país. Isto foi bem mais que um notório momento na evolução da tensa história racial da nação, foi um avanço importante que pareceria inconcebível dois anos atrás. O Sr. Obama, 47 anos, um senador de primeiro mandato de Illinois, derrotou o Senador John McCain do Arizona, de 72 anos, um prisioneiro de guerra reformado que fazia sua segunda tentativa à presidência. Ao final de tudo, a campanha do Sr. McCaine foi ofuscada por um oponente que não chegava nem perto de ser um fenômeno, configurava grandes multidões que eram a mais pura expressão dos décimos de milhares de pessoas que pararam para ouvir o discurso da vitória do Sr. Obama no Grant Park em Chicago. “Se há alguém lá fora que duvide que a América é um lugar onde todas as coisas são possíveis, que ainda se pergunta se os sonhos dos nossos fundadores ainda estão vivos em nossa época, que ainda questiona o poder da democracia, hoje a noite é a sua resposta,” disse o Sr. Obama, em um grande púlpito de madeira e atrás dele, uma fileira de bandeiras Norte-Americanas, fitando seus olhos em uma multidão que estendeu-se pela noite de Chicago. “Há um longo caminho pela frente”, acrescentou o presidente eleito, “mas esta noite, pelo que fizemos nesta data, nesta eleição neste exato momento, a mudança chegou à América”. “Estamos com um grande problema”, disse John Lewis, um Democrata da Geórgia e líder do movimento de direitos civis, no programa NBC Today. O Sr. McCaine discursou sob um céu limpo, e uma grama exuberante no Arizona Biltmore, em Phoenix, onde ele e suas esposa fizeram a recepção de sua festa de casamento. A multidão reagiu com sonoras vaias no momento que ele parabenizou o Sr. Obama e o saudou por este tão importante momento histórico. Alberina Holanda da Silva Chaves Audrey Cers de Oliveira Silva Delmar Gonzalez Miralha Júnior Election in the USA- Text: 3 Michelle Obama Interview: Her Father's Daughter The wife of Democratic presidential nominee Barack Obama and her mother talk about her childhood, family, the campaign and more. Before I met Michelle Obama, her brother, Craig Robinson, told me that to really understand her, I'd have to know a little bit about their father, Fraser Robinson. "My father was not collegeeducated,'' said Craig, head basketball coach for Oregon State University, but was "full of integrity,'' the "gold standard'' of husbands, and "a hardworking man who raised two kids when he had multiple sclerosis.'' When I sit down with the potential first lady at her husband's Chicago campaign headquarters, I see what her brother was getting at. In nearly an hour with Michelle and her 70-year-old mother, Marian Robinson, nothing comes across more clearly than the extent to which 44-year-old Michelle was molded by the years she spent watching her father, whose determination defined strength for Michelle. She came to see complaining as a moral failing and a show of self-indulgence. "Seeing a parent with a disability moving through the world and living life as if that disability didn't matter," Michelle says, "always made us think, What do we have to complain about? We wake up, we bound out of bed, we are healthy, we're happy, and our father is struggling to get out of bed. But he never missed a day of work, never talked about being sick. So it made it hard to wake up and say, 'I don't want to go to school.” Michelle is candid, yes, sometimes to her detriment, and can come across as overconfident in a way a man similarly lacking in self-doubt might not. But victimhood is not her style. On the contrary, she's disinclined to take political jabs personally and so disinterested in dissecting or answering them that when I invite her to take umbrage, she practically yawns. She's a big girl, she says, and sees that those attacks are not about her, not at all. Entrevista com Michelle Obama: A Filha do seu Pai A esposa do candidato democrata a presidência Barack Obama e sua mãe falam sobre sua infância, família, a campanha e mais. Antes de conhecer Michelle Obama, seu irmão Craig Robinson, disse-me que para entendê-la, eu teria de conhecer um pouco sobre seu pai Fraser Robinson. “Meu pai não tinha curso superior, disse Craig, chefe dos técnicos de basquetebol da Universidade do Oregon, mas, era íntegro, um exemplo de marido e um homem trabalhador que criou dois filhos mesmo tendo esclerose múltipla.” Quando eu sentei com a futura primeira-dama no escritório de campanha de seu marido, em Chicago, eu vi o que o seu irmão quis dizer. Em quase uma hora, com Michelle e sua mãe Mariana Robinson, de 70 anos de idade, nada me impressionou mais claramente do que o caráter de Michelle, 44 anos de idade, formado durante os anos que passou olhando seu pai, cuja determinação definiu a força de Michelle. Ela vê as queixas como uma falha moral e uma mostra de auto-piedade. “Vendo o pai incapaz de se movimentar livremente e curtindo a vida como se aquela incapacidade não tivesse importância”, “Michelle diz” sempre nos fazia pensar, Do que nós estamos nos queixando? Acordamos, levantamos da cama, temos saúde, somos felizes, enquanto nosso pai está lutando para sair da cama. Mas ele nunca perdeu um dia de trabalho, nunca falou sobre estar doente. Logo, era muito difícil acordar e dizer “Eu não quero ir para a escola”. Michelle é franca, sim, às vezes para sua decepção, e pode se tornar tão superconfiante que pode intimidar um homem inseguro. Fazerse de vítima não é o seu estilo. Ao contrário, ela não é inclinada a assumir, pessoalmente, atividades políticas e tão desinteressada em examinar criticamente ou responder a eles que quando convidei-a, ela se ofendeu e praticamente pareceu entediada. Sou uma menina grande, ela diz, e vê que aqueles ataques não são sobre ela. Cristiane Nascimento Ferreira Maria de Lourdes Reis Duarte Maria Iranilda Moraes de Lima Modesto Election in the USA- Text: 4 Transcript: 'This is your victory,' says Obama Obama: Hello, Chicago. If there is anyone out there who still doubts that America is a place where all things are possible, who still wonders if the dream of our founders is alive in our time, who still questions the power of our democracy, tonight is your answer. It's the answer told by lines that stretched around schools and churches in numbers this nation has never seen, by people who waited three hours and four hours, many for the first time in their lives, because they believed that this time must be different, that their voices could be that difference. It's the answer spoken by young and old, rich and poor, Democrat and Republican, black, white, Hispanic, Asian, Native American, gay, straight, disabled and not disabled. Americans who sent a message to the world that we have never been just a collection of individuals or a collection of red states and blue states. We are, and always will be, the United States of America. It's the answer that led those who've been told for so long by so many to be cynical and fearful and doubtful about what we can achieve to put their hands on the arc of history and bend it once more toward the hope of a better day. It's been a long time coming, but tonight, because of what we did on this date in this election at this defining moment change has come to America. A little bit earlier this evening, I received an extraordinarily gracious call from Sen. McCain. Sen. McCain fought long and hard in this campaign. And he's fought even longer and harder for the country that he loves. He has endured sacrifices for America that most of us cannot begin to imagine. We are better off for the service rendered by this brave and selfless leader. I would not be standing here tonight without the unyielding support of my best friend for the last 16 years the rock of our family, the love of my life, the nation's next first lady Michelle Obama. And Sasha and Malia I love you both more than you can imagine. And you have earned the new puppy that's coming with us to the new White House. “Esta é a sua vitoria” diz Obama Obama: Olá, Chicago. Se há alguém aí, que ainda duvide que a América seja um lugar onde todas as coisas são possíveis, que ainda pense que o sonho de nossos fundadores seja possível em nossa época, que ainda questione o poder da democracia, a noite de hoje teve sua resposta. É a resposta dada pelas filas que se estenderam pelas escolas e igrejas em números que esta nação jamais viu, por pessoas que esperavam por três e 4 horas, muitas pela primeira vez em suas vidas, por acreditarem que desta vez deve ser diferente, que suas vozes podiam trazer a diferença. É a resposta dada por jovens e idosos, ricos e pobres, Democratas e Republicanos, negros e brancos, hispânicos e asiáticos, norte americanos homossexuais, heterossexuais, pessoas saudáveis e com deficiência. Americanos que enviaram uma mensagem para o mundo, que nunca apenas fomos um conjunto de indivíduos ou um conjunto de estados vermelhos ou azuis. Somos e sempre seremos os Estados Unidos da América. É a resposta que conduziu aqueles a quem foi dito durante muito tempo por muitos para serem cínicos temerosos e receosos sobre o que somos capazes de alcançar para colocar suas mãos no arco da historia e dobrá-lo mais uma vez com esperança de dias melhores. Faz tempo que isso era pra vir, mas esta noite, devido ao que fizemos na data de hoje nessas eleições, neste momento decisivo, a mudança chegou a América. Agora pouco recebi um telefonema extraordinariamente gracioso do Senador McCain. O Senador McCain teve uma luta longa e árdua nesta campanha, e lutou mais ainda e arduamente pelo país que ama. Fez sacrifícios pela América que a maioria de nós não consegue imaginar. Estamos hoje melhores pelo serviço prestado por este líder corajoso e prestativo. Eu não estaria aqui hoje sem o extremo apoio de minha melhor amiga nos últimos 16 anos, a rocha de nossa família, o amor da minha vida, a futura 1ª dama do país, Michelle Obama Sasha e Malia eu amo vocês mais do que vocês possam imaginar. E vocês ganharam um novo cachorrinho que vai para nova Casa Branca. Alexandre Ribeiro Elleres Carlos Eduardo Lavareda do Nascimento Fabricia Coelho Verderosa George Heverton Moraes Pontes Election in the USA- Text: 5 A New Star for the Democrats He's been compared to Jackie Robinson, who broke baseball's color barrier, and to Martin Luther King, Jr., America's conscience on civil rights. Republicans not under his thrall say that with his paucity of experience, Obama reminds them less of Kennedy and more of Jimmy Carter. This is not intended as a compliment. The most striking aspect of Barack Obama's presidential candidacy, however, is that it -- and he -- is unique in the American experience. It starts, of course, with his race. Obama is the product of the unlikely union of a white woman from Kansas who wandered the world and a Kenyan man who came to the United States as an exchange student. His parents were truly African and American. Then there's that name. Obama was never a governor, nor an executive. He did not serve in the armed forces or the House of Representatives. He worked in the private sector only briefly as a lawyer and was never a judge or a prosecutor. He wrote two books He served for three years as a community organizer in Chicago, taught law school, and ran for the Senate in 2004, winning against a fringe candidate from out of state. Obama's big break came at a convention, too, as the Democrats nominated John Kerry in 2004. Obama was still a state legislator, but his prime-time speech electrified the hall and inspired millions watching at home. "They like to slice and dice our country into red states and blue states red states for Republicans, blue states for Democrats - but I've got news for them," he said that night in Boston. "We worship an awesome God in the blue states, and we don't like federal agents poking around our libraries in the red states. There are patriots who opposed the war in Iraq, and there are patriots who supported the war in Iraq. We are one people, all of us defending the United States of America." When he was done talking, Democrats had a new star. Uma nova estrela para os Democratas Ele é comparado a Jackie Robinson, que quebrou a barreira da cor no beisebol, e a Martin Luther King Jr., a consciência dos direitos civis na América. Os Republicanos, que não se deixaram enfeitiçar por ele, dizem que, com sua falta de experiência, Obama lembra mais Jimmy Carter do que Kennedy. Isso não significa um elogio. O aspecto mais notável da candidatura presidencial de Barack Obama é que tanto a própria candidatura quanto ele são únicos na América. A começar, é claro, pela raça dele. Obama é fruto da união incomum entre uma mulher branca do Kansas, que vagou pelo mundo, e um homem queniano, que foi para os Estados Unidos como estudante de intercâmbio. Seu pai era genuinamente africano e sua mãe, americana. Além disso, há o seu nome – que lembra o do maior inimigo da América. Obama nunca foi governador ou executivo. Não serviu nas forças armadas e nem integrou a Câmara dos Deputados. Ele trabalhou, por pouco tempo, como advogado no setor privado e nunca foi juiz ou promotor. Escreveu dois livros. Ele foi, durante três anos, líder de uma organização comunitária em Chicago, ensinou na Faculdade de Direito e concorreu para o Senado em 2004, derrotando um candidato radical de fora do estado. Obama despontou na convenção Democrata que escolheu John Kerry como candidato do partido, em 2004. Obama ainda era um legislador estadual, mas seu discurso no horário nobre da TV eletrizou a platéia presente na convenção e inspirou milhões de pessoas que o assistiam em casa. “Eles gostam de fatiar nosso país em estados vermelhos (democratas) e estados azuis (republicanos), mas eu tenho uma novidade para eles”, disse ele naquela noite em Boston. "Nós adoramos e tememos a Deus nos estados azuis, e não gostamos de agentes federais vasculhando nossas bibliotecas nos estados vermelhos. Há patriotas que se opuseram à guerra no Iraque, e há patriotas que apoiaram a guerra no Iraque. Nós somos um só povo defendendo os Estados Unidos de América." Quando ele finalizou seu discurso, os Democratas tinham uma nova estrela. Adalgiza da Silva Eleres Cassandra Maria Skelding Pinheiro Centeno Laura Diva Forte Viera Foto da Turma 2008