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Identificação da proposta
Avaliação da eficiência de inoculantes microbianos de leguminosas em
regiões inexploradas e de métodos para seu controle de qualidade e
inspeção visando à expansão de seu uso na agricultura brasileira
Proponente: Fátima Maria de Souza Moreira
Setor de Microbiologia do solo
Departamento de Ciência do solo
Universidade federal de Lavras
Departamentos e Instituições Parceiras:
Departamento de Agricultura/UFLA
Departamento de Biologia/UFLA
Departamento de Ciências Exatas/UFLA
Universidade Federal Rural de Pernambuco/UFRPE
Universidade Federal de Campina Grande/UFCG
Universidade Federal do Piauí/UFPI
Instituição Colaboradora:
Centro Educacional de Lavras/UNILAVRAS
Lavras, 24 de novembro de 2008
1
Qualificação do principal problema, justificativa e vinculação da proposta a
defesas agropecuária
Nos últimos anos o mundo tem se deparado com novo cenário em relação aos
insumos que representaram a grande força motriz da revolução verde. O aumento da
demanda de adubos químicos a nível mundial, associado ao descompasso com a sua
oferta ocasionou elevação de preços a níveis cada vez mais inacessíveis, não só aos
pequenos e médios, mas também aos grandes produtores. Por outro lado, segmentos
crescentes da sociedade têm se preocupado com os problemas ambientais, advindos dos
sistemas produtivos dentro do paradigma da revolução verde, o que vem ocasionando
aumento da demanda pelos chamados “produtos orgânicos”. Neste contexto, torna-se
de fundamental importância o incremento da contribuição dos processos biológicos para
a produção agrícola, pastoril e florestal, tanto em termos econômicos, como ambientais
globais. No Brasil, a soja, é o melhor exemplo de como um processo biológico pode ser
manejado eficientemente para aumento da produção, redução expressiva de seus custos
e eliminação de impactos ambientais. Nessa cultura, ocorre a substituição total de
adubos químicos nitrogenados pela inoculação com bactérias fixadoras de nitrogênio,
selecionadas por sua alta eficiência. A seleção de bactérias associada ao melhoramento
vegetal gerou variedades de soja altamente responsivas a esse processo biológico.
Infelizmente, apesar de estar disponível para cerca de 100 outras espécies das 2.000
espécies de leguminosas nativas, a inoculação é praticamente restrita a soja: 99% dos
26,4 milhões de doses de inoculante consumidos no Brasil em 2003 foram para essa
cultura, sendo esta porcentagem praticamente constante em anos posteriores. A não
utilização desse processo nos sistemas de produção de outras leguminosas de
importância econômica, e que já tem inoculantes disponibilizados pela pesquisa
brasileira, se deve a diversos fatores. O primeiro deles é a falta de acesso a informação.
Principalmente pequenos, mas até médios e grandes produtores desconhecem a
disponibilidade assim como os benefícios dessa biotecnologia. Por outro lado, para as
grandes empresas produtoras de inoculante, a venda no atacado (e.g. para grandes
produtores de soja) é muito mais vantajosa e viável economicamente do que a venda no
varejo (e.g. para pequenos produtores/agricultura familiar no nordeste). Além desses
fatores, destaca-se a falta de conhecimento e preparo (deficiência técnica) dos recursos
humanos que seriam responsáveis pela sua recomendação, incluindo em sua maioria os
graduados de instituições na área agrícola e florestal, devido à formação deficitária
2
nessa área. Por outro lado, com exceção da soja, a recomendação das estirpes
inoculantes das demais espécies leguminosas foram baseadas em numero reduzido de
experimentos restritos a condições edafo-climáticas específicas. Considerando a vasta
extensão territorial de nosso país, assim como sua diversidade de solos, climas e
aptidões agrícolas e florestais, o projeto parte do principio que a solução desses
problemas devem ser regionais, ou seja, considerando as especificidades de cada região,
assim, como estimulando a formação de recursos humanos locais. Também procuramos
integrar a solução desses diversos fatores dentro de uma abordagem holística em uma
micro-empresa dentro de instituição publica cujos objetivos diferem dos de empresa
particular, no sentido de que estão direcionadas, não apenas ao seu próprio lucro, mas,
principalmente as demandas da sociedade e do seu crescimento econômico sustentado
associado à qualidade ambiental e segurança alimentar. As questões econômicas serão
consideradas no sentido de avaliar as relações custos/benefícios e nesses últimos avaliar
também o impacto dos produtos gerados na economia regional (Figura 1). Considerando
ainda a prerrogativa de isenção e imparcialidade de tal empresa, métodos oficiais de
controle de qualidade e inspeção (para identificação, quantificação e análise de pureza)
em inoculantes, além de estirpes já recomendadas [recomendação baseada em testes
efetuados em outra (s) região (ões)], serão testados e validados, auxiliando assim o
MAPA na fiscalização desses produtos e de seus similares e na consolidação desses
instrumentos.
Figura 1. Organograma de atividades e objetivos principais da proposta
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Fundamentação técnico científica
Os trechos a seguir, da fundamentação técnico-cientifica, foram extraídos do livro
Microbiologia e Bioquímica do solo, 1ª e 2ª edições (Moreira e Siqueira, 2002, 2006,
editora UFLA), onde já manifestávamos o interesse e preocupação com o problema
nessa área.
Leguminosae: importância e papel nos ecossistemas
As leguminosas são a terceira maior família de plantas com flores, só sendo
superada pela Orchidaceae e Asteraceae. Estima-se que a família Leguminosae possua
cerca de 20.000 espécies e cerca de 700 gêneros (Lewis et al., 2003b). A Leguminosae
se divide em três subfamílias: Caesalpinioideae, Mimosoideae e Papilionoideae, que
diferem bastante com relação ao hábito de crescimento de suas espécies, assim como a
capacidade de formar simbiose com bactérias fixadoras de nitrogênio nodulíferas
(BFNN),
entre
outras
características.
Uma
quarta
subfamília,
Cercideae,
compreendendo apenas cerca de 10 gêneros (e.g. Cercis, Bauhinia) é também
reconhecida atualmente por alguns autores. As Caesalpinioideae possuem cerca de
3.000 espécies, sendo, a maioria, arbórea tropical. As Mimosoideae também têm cerca
de 3.000 espécies, em geral arbóreas não só tropicais, mas também subtropicais e
temperadas. As Papilionoideae representam o grupo mais numeroso, com cerca de
14.000 espécies, na maioria espécies herbáceas; no entanto, a subfamília compreende
também cerca de 4.000 a 5.000 espécies arbóreas, inclusive tropicais.
As leguminosas estão bem representadas nos principais ecossistemas brasileiros,
em diversidade de espécies e número de indivíduos. Geralmente, em vários
ecossistemas é a família com maior diversidade de espécies e está entre as cinco com
maior número de indivíduos. Embora não existam dados sobre o número de espécies de
leguminosas na Mata Atlântica, e considerando-se que muitas espécies são endêmicas,
ou seja, estão restritas a determinadas regiões, pode-se estimar pelo número de espécies
observadas na Amazônia e no Cerrado que cerca de 10% das espécies da família
ocorrem no Brasil, ou seja, 2.000 espécies. De modo geral, e mesmo em regiões
bastante exploradas, como as regiões Sul e Sudeste, os ecossistemas têm porcentagem
significativa de leguminosas nodulíferas.
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Nodulação em Leguminosae
Dentre as simbioses de fixadores de N2 com plantas, as de bactérias fixadoras de
nitrogênio nodulíferas (BFNN) com leguminosas certamente se destacam por sua
importância econômica, que está relacionada não só à ampla distribuição geográfica e
utilização dos hospedeiros como, também, à maior eficiência do processo decorrente de
uma parceria vegetal e microrganismo mais evoluída.
A simbiose de leguminosas com BFNN caracteriza-se pela formação de
estruturas hipertróficas nas raízes e, excepcionalmente, no caule, denominadas nódulos.
A capacidade de formar simbiose com BFNN, ou seja, a capacidade de nodular, não é
comum a todas as espécies de leguminosas. Muitas espécies não possuem essa
característica; entre elas, podemos citar o jatobá (Hymenae courbaril) e o pau-brasil
(Caesalpinia echinata). Além disso, para a maioria das espécies não são disponíveis
informações sobre essa característica. Levantamentos intensivos no campo, casa de
vegetação e viveiro têm sido realizados para verificar a capacidade de nodulação em
leguminosas, principalmente em áreas tropicais. No Brasil, vários gêneros de espécies
florestais foram estudados pela primeira vez nos últimos anos; assim, vários gêneros
nodulíferos e não nodulíferos foram descobertos. A posição atual é que cerca de 23% de
todas as espécies no mundo (considerando o número total de 16.567 espécies na
família) já foram estudadas a esse respeito e que, destas, 88% são espécies nodulíferas.
A maioria das espécies não nodulíferas são Caesalpinioideae. Nesse grupo, 76% das
espécies já examinadas são incapazes de estabelecer simbiose com rizóbio. Nas
Mimosoideae e Papilionoideae, o número de espécies não nodulíferas é bem menor; das
espécies examinadas até o momento, respectivamente, 13 e 4% são incapazes de
nodular.
Taxonomia de bactérias fixadoras de nitrogênio nodulíferas em leguminosas
(BFNNL)
As espécies de BFNNL têm sido denominadas, coletivamente, de rizóbio. O
nome rizóbio originou-se da primeira espécie descrita – Rhizobium leguminosarum
(Frank, 1879, 1889) – de onde também se derivou o nome da primeira família
compreendendo, na época, todas as BFNNL conhecidas – Rhizobiaceae Conn 1938. No
entanto, como veremos nos tópicos seguintes, a descoberta de novas espécies em outras
famílias, além das Rhizobiaceae, e algumas das quais em outros Filos do Domínio
Bacteria, tornou esse nome inapropriado para denominação geral das BFNNL. Por isso,
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adotamos a denominação de bactérias fixadoras de nitrogênio que nodulam leguminosas
(BFNNL) ou bactérias fixadoras de nitrogênio nodulíferas (BFNN).
A taxonomia das BFNNL avançou muito nos últimos anos. Até 1982, apenas um
gênero e seis espécies eram descritos. Desde então, não só os avanços da Biologia
Molecular, mas também o estudo de novas simbioses recém descobertas contribuíram
para a descrição de 12 novos gêneros e 48 novas espécies, totalizando 13 gêneros e 54
espécies. Apesar disso, considera-se que o número de espécies existentes ainda esteja
bastante subestimado, uma vez que a maioria das espécies da família (11.200) ainda não
foi pesquisada quanto a sua capacidade de nodular e, conseqüentemente, características
das bactérias a elas associadas são também desconhecidas. Além disso, parte
significativa das BFNNL isoladas da maioria das espécies nodulíferas conhecidas até o
momento, principalmente as tropicais, precisa ser estudada. A maioria das espécies
descritas ainda se baseia em isolados de espécies herbáceas (principalmente
leguminosas produtoras de grãos como Phaseolus vulgaris e Glicine max de área
temperada, onde os laboratórios têm mais recursos financeiros para utilização de
técnicas avançadas da Biologia Molecular.
O grupo denominado vulgarmente “rizóbio” são alfa-Proteobactérias gramnegativas, aeróbicas obrigatórias sem endosporos, que produzem hipertrofias corticais
em plantas, denominadas nódulos. Além disso, utilizam vários carboidratos e produzem
polissacarídeos extracelulares. Essas duas últimas características, no entanto, podem
variar inter e intra-gêneros e espécies. Já o tipo de flagelação é característico de cada
gênero, podendo apresentar pequena variação com o tipo de meio de cultivo. Em
Azorhizobium, surge um flagelo lateral ou flagelação do tipo peritríquea. Esta última
ocorre em todos os gêneros, exceto em Bradyrhizobium. Um flagelo subpolar ou polar
pode ser encontrado tanto em Bradyrhizobium como em Mesorhizobium, Rhizobium e
Sinorhizobium. Apesar de serem bactérias predominantemente quimiorganotróficas,
descobriu-se quimiolitotrofia em algumas estirpes de Bradyrhizobium japonicum.
Os gêneros de rizóbio descritos até o momento podem ser diferenciados com
base em características culturais e morfológicas em meio 79 (extrato de levedura,
manitol, sais e ágar, descrito em Fred & Waksman (1928), também conhecido como
YMA (Vincent, 1970). Norris (1965) postulou que em áreas tropicais havia
predominância de estirpes de crescimento lento alcalinizantes (atualmente classificadas
no gênero Bradyrhizobium) e em áreas temperadas com predominância de estirpes com
crescimento
rápido
e
acidificantes
(atualmente
Rhizobium,
Sinorhizobium,
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Mesorhizobium e Allorhizobium). Essas características são relacionadas ao crescimento
em meio com manitol, mas podem ser generalizadas para outras fontes de carbono, ou
seja, estirpes que acidificam meio com manitol também acidificam com outras fontes de
carbono, assim como as alcalinizantes, de modo geral, causam esse tipo de reação em
todas as fontes de carbono. No entanto, algumas exceções têm sido verificadas. O
gênero Azorhizobium é outro tipo de exceção, pois suas estirpes têm crescimento rápido
e são alcalinizantes. Mesorhizobium também compreende estirpes de crescimento
intermediário. Embora estirpes dos tipos “rápidas acidificantes” e “lentas alcalinizantes”
possam ocorrer tanto em regiões tropicais como temperadas, é interessante verificar que
a hipótese de Norris ganha mais fundamento quando se verifica que a maior parte das
novas espécies e gêneros descritos foi justamente baseada em isolados com crescimento
rápido e acidificantes oriundos de áreas temperadas. Já, a maioria de isolados de
espécies florestais no Brasil pode ser classificada como Bradyrhizobium..
Outro fato interessante é a afinidade filogenética que existe entre espécies de
BFNNL e patógenos vegetais e animais. Já há muito tempo a afinidade entre Rhizobium
e espécies patogênicas vegetais do gênero Agrobacterium (e.g. A. tumefasciens) é
conhecida. A afinidade filogenética entre as bactérias que nodulam leguminosas e
patógenos animais dos gêneros Ochrobactrum, Bartonella, Brucella e Afipia também
foi comprovada, indicando que genes simbióticos e patogênicos estão relacionados.
Recentemente, foi descoberto que ß-Proteobactéria do gênero Burkholderia, que possui
importantes patógenos humanos, e um quarto grupo de alfa-Proteobactéria
(Methylobacterium) são também capazes de nodular leguminosas dos gêneros
Aspalathus, Machaerium e Macroptilium (Burkholderia) (Moulin et al., 2001) e
Crotalaria (Methylobacterium) (Sy et al., 2001). Simultaneamente, espécies do gênero
Burkholderia, que apresentam crescimento rápido em meio 79, foram encontradas com
alta freqüência em diversos sistemas de uso da terra da Amazônia e nodulando várias
espécies de leguminosas florestais (Moreira et al., 2002). Outros trabalhos têm
demonstrado que simbioses de leguminosas com ß-Proteobactéria são bastante comuns
nos ecossistemas (Vandamme et al., 2002; Chen et al., 2003). Essas descobertas
indicam que a diversidade de procariotos, capazes de estabelecer simbiose com
leguminosas, pode ser muito mais ampla que o previsto e certamente conduzirão a
avanços significativos no conhecimento da origem e evolução da fixação biológica de
N2, assim como sua manipulação pelo homem. Além disso, isto indica que deve se ter
cuidado adicional com relação a identificação de estirpes inoculantes, pois além do
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beneficio podem apresentar algum grau de patogenicidade animal ou vegetal, por
exemplo por transferência vertical e horizontal de genes, o que deve ser verificado.
Estabelecimento da simbiose
No conceito original, simbiose significa vida conjunta de dois organismos
dissimilares sem levar em consideração a natureza da relação, isto é, se parasítica ou
mutualísta. A simbiose de BFNN com leguminosas é geralmente subentendida como
sendo mutualista. No entanto, simbioses de BFNN podem ser parasíticas (quando há
formação de nódulos inefetivos) ou mutualistas (nódulos eficientes). Nesse último caso,
porém, ocorre um estádio inicial parasítico transitório quando a bactéria está recebendo
fotossintatos da planta sem ainda fixar nitrogênio e transferi-lo para a planta.
As etapas fundamentais para o estabelecimento da simbiose são os seguintes:
a) pré-infecção (reconhecimento dos simbiontes e interações entre superfícies das
bactérias e da planta);
b) infecção da planta pela bactéria e formação do nódulo;
c) funcionamento dos nódulos, i.e., a fixação de nitrogênio.
Todas essas etapas dependem e podem variar em função dos genótipos da planta
e da estirpe envolvidos, assim como de fatores ambientais. Em BFNN, já são
conhecidos pelo menos 60 genes envolvidos no processo, que interferem desde o
reconhecimento da planta hospedeira pela estirpe de bactéria até o transporte de
substrato carbonáceo da planta para o bacteróide dentro do nódulo. A maioria dos genes
para nodulação e fixação de nitrogênio dos gêneros Bradyrhizobium, Azorhizobium e
Mesorhizobium localiza-se no cromossomo; já os gêneros Rhizobium e Sinorhizobium
têm os genes localizados em plasmídeos de alto peso molecular denominados de
plasmídeos Sym (pSym). Sua localização em plasmídeos torna essas caracterísiticas
mais instáveis, uma vez que os plasmídeos podem ser perdidos em condições
ambientais adversas, como altas temperaturas, o que dificulta seu manejo. No entanto, a
transferência vertical ou horizontal de plasmídeos é fonte importante de diversidade na
comunidade microbiana no solo.
Estirpes de BFNN e espécies de leguminosas podem variar de altamente
específicas até altamente promíscuas, se são capazes de estabelecer simbiose com
poucos parceiros ou com vários parceiros. Por exemplo, espécies de gêneros como
Macroptilium, Phaseolus, Leucaena e Acacia podem ser noduladas por várias espécies
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de mais de um gênero de BFNN, sendo consideradas, portanto, promíscuas. Enquanto
outras espécies como Sesbania virgata só são noduladas por poucas espécies de BFNN
(Moreira et al., 2006), são consideradas específicas. Já com relação às BFNN, a estirpe
NGR234, que foi isolada de Lablab purpureus, é considerada, atualmente, a mais
promíscua, pois é capaz de nodular hospedeiros de 112 gêneros de Leguminosae, além
de Parasponia andersonii (Broughton et al., 2000). Não existe relação entre a filogenia
de micro e de macrossimbiontes, uma vez que um mesmo genêro de bactéria pode
nodular várias tribos (e até gêneros) de Leguminosae e uma mesma tribo/gênero pode
ser nodulada por vários gêneros de bactéria (Moreira et al., 1993, 1998). Apesar dos
diversos gêneros de BFNNL já terem sido isolados no Brasil, o gênero Bradyrhizobium
destaca-se, uma vez que boa parte das espécies florestais e herbáceas (forrageiras, grãos,
adubação verde) nativas tem espécies desse gênero como microsimbionte. Sua ampla
ocorrência nessas simbioses conflita com relatos de diversos autores indicando que
Bradyrhizobium foi introduzido no Brasil com os primeiros inoculantes vindos dos
EUA para a soja.
Como já mencionado, os genes de nodulação e fixação de nitrogênio de
Bradyrhizobium são localizados no cromossomo, tornando essas características mais
estáveis. Como exemplo, a estirpe INPA 3-11B identificada como Bradyrhizobium,
isolada e selecionada para caupi (vasos de Leonard) em 1982 na Amazônia, não perdeu
sua superior eficiência simbiótica, mesmo 25 anos após seu armazenamento em culturas
liofilizadas, quando foi submetida a outras etapas de seleção que culminaram com sua
indicação como inoculante de caupi (Moreira, 2005). O mesmo fato ocorreu com as
estirpes inoculantes de soja: SEMIA 587 e BR 29 (SEMIA 5019), pois essas têm sido
utilizadas como inoculantes desde 1968 e 1979 respectivamente (Freire & Vernetti,
1999). Já, estirpes de R. leguminosarum recomendadas previamente para feijão, como
SEMIA 4064, V-23 e C-05 tiveram que ser substituídas, pois perderam sua
característica de eficiência. Assim, a predominância de simbioses com Bradyrhizobium
indica que a FBN em parcela significativa das espécies nativas brasileiras é mais
promissora com relação ao seu manejo e que, portanto, temos um potencial imenso a ser
explorado.
Fatores limitantes a FBN em leguminosas
Diversos fatores biológicos, químicos e físicos, podem interferir nos diversos
passos que levam à simbiose mutualista. Assim, a ausência de nodulação ou nodulação
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ineficiente em determinada espécie sob determinadas condições edáficas e ambientais, é
decorrente de fatores limitantes ao estabelecimento, desenvolvimento e funcionamento
da simbiose. Tanto os fatores bióticos como os abióticos podem atuar sobre a bactéria
e/ou sobre o hospedeiro, afetando a simbiose, e seus efeitos também podem variar,
dependendo das espécies simbiontes envolvidas.
Os fatores limitantes das simbioses BFNN-leguminosas, podem ser agrupados
em:
a) características intrínsecas da espécie hospedeira;
b) edáficos- pH associado ou não a toxicidade por Al e Mn; praticas de manejo como
calagem e adubação; antibióticos produzidos pelas comunidades microbianas nativas;
deficiências de macro e micronutrientes, exceto N-mineral cujo excesso inibe a FBN;
elementos tóxicos; defensivos agrícolas; umidade e salinidade;
c) climáticos- temperatura, pluviosidade, luminosidade;
d) população nativa de BFNNL.
Inoculação de leguminosas com BFNNL: a tecnologia e a contribuição
Nem sempre a população nativa do solo é capaz de estabelecer uma simbiose
mutualísta com o hospedeiro cultivado, sendo, então, necessária a inoculação de estirpes
selecionadas para a espécie vegetal-alvo. A necessidade de inoculação deve então ser
verificada. A reinoculação, ou seja, a inoculação em áreas previamente inoculadas,
dependerá de alguns fatores. Solos com características físico-químico-biológicas
favoráveis e/ou cultivo continuo da espécie vegetal-alvo garantem a sobrevivência das
bactérias introduzidas em números elevados que garantem boa nodulação do cultivo
posterior e, conseqüentemente, não necessitam ser reinoculados. Como exemplo,
Campos & Gnatta (2006) atribuíram a ausência de resposta à reinoculação da soja, em
área de plantio direto no Rio Grande do Sul, a números adequados das populações de
Bradyrhizobium estabelecidas. Já, o uso contínuo da leguminosa pode diminuir a
relação C:N da matéria orgânica e levar a inibição da nodulação em vista do acúmulo de
nitrogênio no solo; nesse caso, a cultura não responderá nem à reinoculação nem à
adubação nitrogenada. De modo geral, é difícil identificar, a curto prazo, as condições
ambientais e biológicas que indiquem a necessidade da reinoculação; assim, como o
custo do inoculante é baixo, tem-se recomendado essa prática.
A seleção de estirpes eficientes para maximizar a fixação de nitrogênio em
espécies vegetais de importância econômica tem sido um dos principais alvos da
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pesquisa. Além da eficiência, essas estirpes devem apresentar outras características,
como ser boas competidoras por sítios de infecção com relação às estirpes nativas e ter
boa sobrevivência e adaptação às condições edáficas e climáticas. O processo de seleção
de estirpes para determinada espécie vegetal envolve, de modo geral, quatro estádios.
No primeiro é verificada, em câmara de crescimento (condições ótimas e controladas de
temperatura, umidade, luminosidade e nutrientes), a capacidade de nodular e fixar
nitrogênio de um número elevado de estirpes, testadas separadamente em recipientes
menores (tubos, sacos plásticos ou outros tipos de frascos de vidro autoclavável) com
solução nutritiva livre de nitrogênio na forma mineral, com ou sem ágar em condições
estéreis. No segundo estádio, estirpes selecionadas são testadas em recipientes maiores
com solução nutritiva livre de N mineral, contendo ou não mistura de areia e
vermiculita, ou outro suporte, esterilizados (e.g.vasos de Leonard), em casa de
vegetação. Nos estádios seguintes, estirpes selecionadas são testadas em vasos com solo
na casa de vegetação e, depois, em experimentos de campo. Estirpes que não tenham
bom desempenho nos estádios iniciais de seleção são eliminadas, pois, se não
estabelecem simbiose eficiente em condições nutricionais e ambientais adequadas,
também não o farão nas condições mais estressantes do solo. Em todos esses estádios,
são adicionados três tratamentos controle; 1. sem inoculação; 2. com nitrogênio mineral,
e 3. com estirpe eficiente previamente selecionada para a espécie (caso exista) e/ou uma
reconhecidamente nodulífera na espécie. O primeiro controle visa verificar se as
condições de assepsia foram adequadas e, conseqüentemente, a ausência de
contaminação no experimento. Caso ocorram nódulos nesse controle, o experimento
está perdido. O segundo controle serve como referência para verificar o grau de
eficiência da estirpe (que pode também ser comparada ao controle 1). O terceiro serve
também como referência para avaliação da eficiência das estirpes testadas. Além disso,
esse indica se as condições experimentais foram adequadas para expressão da nodulação
e fixação biológica de N2.
No Brasil, estirpes de BFNN já foram selecionadas para 94 espécies vegetais
(Tabela 1). Essa lista de estirpes e sua identificação é um dos documentos sendo
revisados pelo grupo de trabalho. A manutenção e o controle da coleção oficial dessas
estirpes são feitos pelo FEPAGRO (prefixo SEMIA). A produção de inoculantes é feita
por diferentes empresas existentes no mercado brasileiro. No entanto, em 2003, cerca de
26% dos inoculantes foram importados principalmente do Uruguai e da Argentina. A
maior parte do inoculante produzido (72%) é uma mistura de turfa com pH neutralizado
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Tabela 1. Estirpes de bactérias fixadoras de nitrogênio recomendadas pela RELARE e autorizadas pelo MAPA para produção de inoculantes para diversas leguminosas no Brasil.
Designação original
Espécie de leguminosa (Publicação) *
Designação
SEMIA**
Designação
BR***
ou LMG****
6144
396
-, 5019
5080, 5079
-,3025, 3026
1405
4507
96, 29
86, 85
4504, 4505, 4506
4080, 4077
3007, 3012
520, 322
619, 618
UFLA 3-84 e INPA3-11B (6)
BR3267 (7)
CPAC-IJ,CNPAB-11a
6461, 6462
6463
6156, 6157
3302, 3301
CNPAB-C100 e CNPAB-C106,
CPACL36(8), CIAT2380
TAL569
SEMIA656
CIAT2372, CIAT4099
CB627 = SMS138, SMS300
CPAC-IJ, CPAC-42
CB-188, QA-922
CB756
690, 6146,
6424, 6425
6028
SEMIA656
SMS138 = CB627
SEMIA656, SMS303
CNPAB-H8, CNPAN-365
Leguminosas de grãos, adubação verde e forrageiras
Arachis hypogaea
USDA3187
Cicer arietinum
TAL1148
Glycine max
SEMIA 587, CNPAB-29W (1)
CPAC7, CPAC15 (2)
Lens esculenta
SEMIA344; CPAC-L3; CPAC-L12
(3)
Phaseolus vulgaris
PRF81 (4), CIAT 899,
Pisum sativum
B-11A; CPAC-EV6 (5)
Vigna unguiculata
Cajanus cajan
Centrosema spp.
Desmodium canum
D. intortum
D. ovalifolium
Galactia striata
Indigofera hirsuta
Lablab purpureus
Lotononis balnesii
Macroptilium
atropurpureum
Macrotyloma axilares
Neonotonia wigthii
Stylosanthes sp.
Base de Recomendação e
Instituição*****
Identificação******
IV – IAC (SMS 400)
IV – FEPAGRO/UFRGS
IV –FEPAGRO/UFRGS, CNPAB
IV – Embrapa Cerrados
II – FEPAGRO/UFRGS,
Embrapa Cerrados.
IV – Embrapa Soja/CIAT,IAPAR
IV – FEPAGRO/UFRGS,
Embrapa Cerrados
IV-UFLA, Embrapa Agrobiologia
Bradyrhizobium sp. (9)
Mesorhizobium ciceri (11)
Bradyrhizobium elkanii (2)
Bradyrhizobium japonicum (6)
Rhizobium sp. (9)
Bradyrhizobium var.k72, k8, Peru
(9)
Bradyrhizobium sp.(9)
6208, 6209
6149, 6150
6156, 6158
662, 695
658
1804, 1808,
1836, 1837
2207
1010
2212, 2214
3101, 3102
2003, 2811
2404, 2405
3001
IV – Embrapa Cerrados
II – Embrapa Agrobiologia
IV – Embrapa Agrobiologia,
CPAC/FEPAGRO/UFRGS
II
II
III
II
III
II
III
6149
idem, 6148
6154, 6155
1010
3101
1010, 1009
446, 502
II
II
III
III
Bradyrhizobium sp. (9)
2003, 2801
Rhizobium tropici (1, 6)
Rhizobium sp.
Bradyrhizobium sp. (10)
Bradyrhizobium sp. (9)
Bradyrhizobium sp. (9)
Bradyrhizobium sp. (9)
Bradyrhizobium sp. (9)
Rhizobium sp. (9)
Rhizobium sp. (9)
Bradyrhizobium sp. (9)
Bradyrhizobium sp.
Continua…
12
Continuação…
Designação original
Espécie de leguminosa (Publicação)*
Adesmia latifolia
Lathyrus odoratus
Lotus corniculatus
L. pedunculatus
L. subflorus
L. tenuis
Medicago polymorpha
M. sativa
Ornithopus sativus
Trifolium pratense
T. repens
T. semipilosum
T. subterraneum
T. vesiculosum
Vicia sativa
Calopogonium spp.
Canavalia ensiformis
Crotalaria juncea
C. spectabilis
Cyamopsis
tetragonoloba
Lupinus sp.
Pueraria phaseoloides
Stizolobium
aterrimum
Leguminosas florestais
Acacia angustissima
A. auriculiformis
A. decurrens
TAL364, SEMIA3018
SEMIA806, SEMIA 816
SEMIA839
Designação
SEMIA**
6437, 6438
388
Designação
BR***
ou LMG****
4508, 4503
7802, 7803
7804
Base de Recomendação e
Instituição*****
II
IV – FEPAGRO/UFRGS
848, 849
SEMIA830
USDA1088; SEMIA134 e 135
7805
103
116, -, 905, 929
222, 265
222, 235
2002
222,265
2050, 2051
7407, 7408, 7409
IV – FEPAGRO/UFRGS
7601, 7602
7601, 7602
IV
IV – FEPAGRO/UFRGS
6152
6156, 6158
6145, 6156
6156, 6158
6145, 6319
7601, 7602
7603, 7604
610
1602
2003, 2811
2001, 2003
2003, 2811
2001, 1404
II
II
IV – Embrapa Agrobiologia
III
II, IV
IV – Embrapa Cerrados
II
W-72, SEMIA938
DF-Q1
CPAC-42
928, 6175
6158
9076, 9077
2613
2811
III
III – Embrapa Cerrados
IV – Embrapa Cerrados
BR3629, BR3630 (9)
BR3609, BR3624 (9)
6429, 6430
6387, 6391
BR3608, BR3614 (9)
6164, 6390
TA-1, U-26
TA-1; U-26
SEMIA2050, SEMIA2051
SEMIA384
CNPAB-CM7
CPAC-IJ, CPAC-42
CNPAB-CJI,CPAC-IJ
CPAC-IJ; CPAC-42
CNPAB-CJ1; SMS561
LMG9961,
LMG9968
LMG9960,
LMG9964
III – Embrapa Agrobiologia
III – Embrapa Agrobiologia
II – Embrapa Agrobiologia
Identificação******
Rhizobium sp. (9)
Mesorhizobium sp. (9)
Mesorhizobium sp. (9)
Mesorhizobium sp. (9)
Mesorhizobium sp. (9)
Sinorhizobium sp. (9)
Sinorhizobium sp. (9)
Bradyrhizobium sp. (9)
Rhizobium leguminosarum (9)
Rhizobium leguminosarum (9)
Rhizobium leguminosarum (9)
Rhizobium leguminosarum (9)
Rhizobium leguminosarum (9)
Rhizobium leguminosarum (9)
Bradyrhizobium sp. (9)
Bradyrhizobium sp. (9)
Bradyrhizobium sp. (9)
Bradyrhizobium sp. (9)
Rhizobium sp. (9)
Bradyrhizobium sp. (9)
Bradyrhizobium sp. (9)
Bradyrhizobium japonicum, B.
elkanii (3)
Bradyrhizobium japonicum,
BurkholderIa (3,10).,
Continua...
13
Continuação...
Designação original
Espécie de leguminosa (Publicação)*
Designação
SEMIA**
Designação
BR***
ou LMG****
Base de Recomendação e
Instituição*****
A. farnesiana
A. mearnsii
A. mangium
BR3630, BR9002 (9)
BR3607, BR3608 (9)
BR3609, BR 3617 (9)
6430, 6436
6163, 6164
6387, 6420
A. podalyriaefolia
BR3611, BR3612 (9)
6388, 6389
III – Embrapa Agrobiologia
-,LMG9960
II – Embrapa Agrobiologia
LMG9961,
III – Embrapa Agrobiologia
LMG9965
LMG9962, MG9963 II – Embrapa Agrobiologia
A. salicina
BR3804, BR5005 (9)
6392, 6400
LMG9970
III – Embrapa Agrobiologia
A. saligna
Acosmium nitens
Albizia lebbeck
Balizia pedicellaris
BR3628, BR8601 (9)
BR4901, BR4902 (9)
BR5610, Br5611 (9)
BR6815, BR6816 (9)
6096, 6428
6443, 6444
6160, 6432
6396, 6408
LMG9998
LMG10008-10009
II – Embrapa Agrobiologia
III – Embrapa Agrobiologia
II – Embrapa Agrobiologia
II – Embrapa Agrobiologia
Bowdichia virgiloides
Calliandra callothirsus
e C.surinamensis
Chamaecrista
ensiformis
Clitoria farchildiana
BR8603, BR8604 (9)
6096,6414
BR4301, BR4302 (9)
BR3804 (9)
6395, 6423
6392
LMG9978
LMG9970
III – Embrapa Agrobiologia
II – Embrapa Agrobiologia
BR8003, BR8005 (9)
6411, 6412
III – Embrapa Agrobiologia
Dalbergia nigra
BR8402, BR8404 (9)
6413, 6101
Dimorphandra jorgei
BR5004, Br5005 (9)
6099, 6400
LMG10011,
LMG10012
LMG10015;
LMG10017
LMG9989
Enterolobium
contortsiliquum
E. cyclocarpum
E. timbouva
BR4406 (9)
6159
BR4406, BR6205 (9)
BR4406
BR4407 (9)
BR3611 (9)
BR5609 (9)
6159, 6403
6159, 6397
Erythrina poeppiginna
E. verna
6388, 6426
6388, 6100
III – Embrapa Agrobiologia
Identificação******
Burkholderia sp.(10)
Bradyrhizobium japonicum (3)
Bradyrhizobium japonicum, B.
elkanii (3,4)
Bradyrhizobium japonicum, B.
elkanii (3)
Mesorhizobium plurifarium
(3, 4, 5)
Bradyrhizobium elkanii (10)
Bradyrhizobium elkanii (3,4)
Bradyrhizobium/Rhizobium
sp.(3)
Bradyrhizobium sp.*******
III – Embrapa Agrobiologia
Rhizobium sp. (3,10)
Mesorhizobium plurifarium
(3, 4, 5)
Rhizobium sp.
Burkholderia sp. (3, 10)
Bradyrhizobium elkanii (3,4)
II – Embrapa Agrobiologia
Bradyrhizobium elkanii (3,10)
LMG9980
III – Embrapa Agrobiologia
Bradyrhizobium elkanii (3,4)
LMG9980
LMG9980
LMG9981
LMG9962
LMG9997
II – Embrapa Agrobiologia
III – Embrapa Agrobiologia
Bradyrhizobium elkanii (3,4)
Bradyrhizobium elkanii (3,4)
Bradyrhizobium japonicum (3)
Bradyrhizobium japonicum (3)
Bradyrhizobium elkanii (3,4)
.
Continua...
II – Embrapa Agrobiologia
III – Embrapa Agrobiologia
14
Continuação...
Designação original
Espécie de leguminosa (Publicação)*
Designação
SEMIA**
E. speciosa
BR4101, 4301 (9)
6393, 6395
Falcataria molucana
(Paraserianthes falcataria,Albizia falcata)
Gliricidia sepium
BR5609
BR5611
BR5612 (9)
BR8801
BR8802 (9)
BR6609, BR 6610 (9)
BR827
BR3608 (9)
BR827, BR814 (9)
6100,
6432,
6169
6168,
6435
6433, 6434
6153,
6164
6153, 6069
Inga marginata
Leucaena diversifolia
L. leucocephala var.
k72, k8, Peru
L. leucocephala
DF-10
var. cunningham
BR827 (9)
Lonchocarpus costatus BR6009, BR6010 (9)
6069,
6153
6399, 6404
Melanoxylon brauna
Mimosa acutistipula
M. bicromata
M. caesalpiniifolia
M. floculosa
M. scabrella
Ormosia nítida
Parapiptadenia rígida
BR3901 (9)
BR3407, BR3446 (9)
BR3460, BR3461 (9)
BR3405, BR3451 (9)
BR3462, BR3463 (9)
BR3454 (9)
BR4101, BR4103 (9)
BR827, BR9002 (9)
6381
6383, 6384
6386, 6421
6382, 6410
6417, 6422
6165
6393, 6394
6153
P. pterosperma
Piptadenia
gonoagantha
Pithecellobium tortum
BR9001, BR9004 (9)
BR3452, UFC-832.55 (9)
6415, 6416
6385 (= 6167),
6398
6406, 6407
BR6812, BR6813 (9)
Designação
BR***
ou LMG****
LMG9978
LMG9974
LMG9997,
LMG9998
LMG10132,
LMG10020
LMG9956
LMG9960
LMG9956
LMG9952
814/ LMG9952
LMG9956
LMG10001
LMG10002
LMG9971
LMG9974
-, BR4812
Base de Recomendação e
Instituição*****
II – Embrapa Agrobiologia
III – Embrapa Agrobiologia
III – Embrapa Agrobiologia
III – Embrapa Agrobiologia
III – Embrapa Agrobiologia
III – Embrapa Agrobiologia
III – Embrapa Cerrados e
Agrobiologia
II – Embrapa Agrobiologia
II – Embrapa Agrobiologia
II – Embrapa Agrobiologia
III – Embrapa Agrobiologia
III – Embrapa Agrobiologia
III – Embrapa Agrobiologia
III – Embrapa Agrobiologia
II – Embrapa Agrobiologia
II – Embrapa Agrobiologia
II – Embrapa Agrobiologia
III – Embrapa Agrobiologia
Identificação******
Ochrobactrum sp. , Rhizobium
sp., (3,10)
Bradyrhizobium elkanii (3,4)
Rhizobium leguminosarum
(3,4,11)
Sinorhizobium fredii (3,4)
Bradyrhizobium japonicum (3,4)
Sinorhizobium fredii (3,4)
Rhizobium sp. (3, 4)
Rhizobium sp. (3, 4)
Sinorhizobium fredii (3,4)
Bradyrhizobium elkanii (3,4,10)
Bradyrhizobium japonicum(3,10)
Burkholderia sp.(7,10)
Burkholderia gladioli (7,10)
Burkholderia caribensis (7,10)
Burkholderia sp.(7,10)
Burkholderia mimosarum(7, 12)
Ochrobactrum sp (3,10)
Sinorhizobium fredii,
Burkholderia sp.( (3, 4,10)
Burkholderia tropica (10)******
II – Embrapa Agrobiologia
Continua...
15
...Conclusão
Designação original
Espécie de leguminosa (Publicação)*
Designação
SEMIA**
Poecilanthe parviflora
Prosopis juliflora
BR8205 (9)
CNPAB4002; UFC-933.52 (9)
6403
6161, 6162
Pseudosamanea (syn.
Albizia) guachapele
Samanea saman
Sclerolobium
paniculatum
Sesbania virgata
BR6205, BR6821 (9)
6403, 6409
BR6205, BR6212 (9)
BR3617, BR5610 (9)
6403, 6405
6420, 6160
Sm 1, Sm 5 (9)
6401, 6402
Tipuana tipu
SEMIA6192
Designação
BR***
ou LMG****
LMG10014
4002, 4007
LMG9972
LMG9965
5401, 5404
LMG9993,MG9994
-
Base de Recomendação e
Instituição*****
Identificação******
II – Embrapa Agrobiologia
III – Embrapa Agrobiologia
Bradyrhizobium japonicum (3)
Sinorhizobium sp. (3,4)
III – Embrapa Agrobiologia
B. elkanii (3) ******
III – Embrapa Agrobiologia
II – Embrapa Agrobiologia
B. elkanii (3) ******
B. elkanii (3,4), ******
III – Embrapa Agrobiologia
Azorhizobium doebereinerae
(3,4,8)
Bradyrhizobium sp. (9)
II – FEPAGRO/UFRGS
*(1) Peres & Vidor (1980); Vargas & Suhet, 1981); (2) Peres et al. (1993); (3) Vargas et al. (1994); (4) Hungria et al. (2000); (5) Peres et al. (1984,1989); (6) Lacerda et al. (2004);) (7) Martins et al. (2003);.(8) Vargas
et al (1993); (9) Faria (1997), Faria & Melo (1998), Faria & Guedes (1999), Faria (2000), Faria (2002), Faria & Franco (2002). **Acrônimo para a coleção de culturas do MIRCEN/FEPAGRO/UFRGS; ***Acrônimo
para a coleção de culturas da EMBRAPA-Agrobiologia; ****Acrônimo para Laboratorium voor Microbiologie, Universiteit Gent, Bélgica, estirpes publicadas em Moreira et al. (1993)*****I - Em tubos; II - Vasos de Leonard;
III - Vasos com solo; IV - Experimentos de campo; ****** Estirpes assinaladas em negrito na primeira coluna indicam a existência de publicações sobre sua identificação: (1) Martinez-Romero et al. (1991); (2)
Rumjanek et al. (1993); (3) Moreira et al. (1993); (4) Moreira et al. (1998); (5) De Lajudie et al. (1998); (6) Chueire et al., (2003); (7) Chen et al. (2005); (8) Moreira et al. (2006), (9)-Moreira ( 2006); (10)- Moreiraseqüências apresentadas em congressos; (11) provisoriamente baseada em espécies hospedeiras específicas listadas na tabela 18.3 até confirmação.(12) Chen et al. (2006) *******Identificação baseada em
dados sobre estirpes homólogas( i.e. isoladas da mesma espécie e com mesma origem e característica cultural) publicados nas referências (3) e/ou (4).Outros acrônimos e abreviações para códigos das estirpes:
B= México; CB= CSIRO, Div. Of Tropical Crops and Pastures, Brisbane, Austrália; CIAT= Centro Internacional de Agricultura Tropical - Cali, Colômbia; CNPAB= EMBRAPA/CNPAB - Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia Seropédica, RJ, Brasil; CPAC= EMBRAPA/CPAC - Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados - Planaltina, DF, Brasil; DF = ver CPAC; QA = Plant Pathology Culture Collection-Quensland, Austrália; IAC= Instituto Agronômico de
Campinas, SP, Brasil; INPA= Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, AM, Brasil; Sm = Ver Embrapa agrobiologia; TA = Bacteriology Laboratory, Dept. of Agriculture - Launceston, Tasmânia, Austrália; TAL= Nitrogen fixation
in tropical agriculture legumes project (NiffTAL)´Hawaii-EUA; UFLA= Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, Brasil; U = Ministerio de Granaderia y Agricultura – Montevideo, Uruguai; UFC = Universidade Federal do Ceará - Fortaleza,
CE, Brasil; UMR = University of Minnesota, EUA; USDA= United State Dept. of Agriculture - Beltsville, Maryland, USA; w = Wait Agricultural Research Institute, Adelaide, Austrália.
16
e cultura líquida de estirpes de rizóbio recomendadas (3:1 V/V). De acordo com padrões
estabelecidos pelo MAPA, a turfa deve ser esterilizada para evitar propagação de outros
organismos indesejáveis ou que possam afetar a sobrevivência de BFNNL. Em virtude
do grande volume de inoculantes produzido, o método empregado é o de radiação gama
proveniente do
60
CO. Os outros tipos de inoculante são o líquido e o pó molhável,
representando, respectivamente, 18 e 10% da produção total. A instrução normativa no
5 (de 6 de agosto de 2004), publicada no Diário Oficial da Uniâo (IN e sua retificação
nos
links:
http://www.agricultura.gov.br/pls/portal/docs/PAGE/MAPA/LEGISLACAO/PUBLICA
COES_DOU/PUBLICACOES_DOU_2004/PUBLICACOES_DOU_AGOSTO_2004/D
O1_10.08.2004.PDF
http://www.agricultura.gov.br/pls/portal/docs/PAGE/MAPA/LEGISLACAO/PUBLICA
COES_DOU/PUBLICACOES_DOU_2004/PUBLICACOES_DOU_AGOSTO_2004/D
O1_13.08%5B1%5D), estabeleceu, entre outros, que:
1- todos os inoculantes devem apresentar 1,0 X 109 células viáveis por grama ou
mililitro do produto, até a data de seu vencimento;
2- ser elaborados em suporte estéril e estar livres de microrganismos não especificados
em fator de diluição 1 X 10-5 ;
3- o suporte ou veículo deverá fornecer todas as condições de sobrevivência ao
microrganismo;
4- o inoculante deverá ser elaborado em suporte sólido, fluido ou com outra
característica, desde que atendam aos requisitos anteriores;
5- o prazo de validade dos inoculantes será de 6 meses a partir da data de fabricação.
O controle de qualidade nos inoculantes utilizados no País é feito por órgão competente
ligado ao MAPA. Em termos de números de células, a qualidade dos inoculantes
brasileiros se iguala aos produzidos na França, no Canadá, na Austrália e no Uruguai,
onde também são controlados por agências governamentais (Sadowsky & Graham,
2000).
A IN de 2004 também fornece a relação das estirpes de microrganismos
autorizadas para produção de inoculantes no Brasil. Desde então, novas estirpes foram
incorporadas e, outras, substituídas, como as de caupi. Além disso, nessa relação, a
identificação ao nível de espécie ou genêro de muitas estirpes recomendadas para
espécies florestais, não estava correta, na época de acesso do site (janeiro, 2006). Essa
lista está atualmente sendo revisada por grupo de trabalho do MAPA e com algumas
17
exceções (algumas estirpes foram retiradas e a identificação atualizada). Na tabela 1
várias estirpes estão indicadas com a identificação correta, assim como o número das
coleções de onde se originaram e/ou onde foram selecionadas, além do número da
coleção oficial. Deve-se considerar, também, que novas estirpes eficientes e adaptadas
para condições locais podem ainda ser selecionadas, uma vez que, até o momento houve
pouca difusão da tecnologia de inoculação para outras espécies que não a soja, fato esse
que as tornou relativamente pouco testadas em ampla faixa de condições. Adicione-se, a
isso, a diversidade de condições edáficas e climáticas existentes em nosso País que
podem requerer estirpes adaptadas específicas.
A inoculação no momento do plantio pode ser simples ou com peletização. Na
simples, faz-se uma pasta do inoculante com o mesmo volume de água ou solução
açucarada (10 ou 15%) e mistura-se às sementes de acordo com as proporções indicadas
pelos fabricantes. Na inoculação com peletização, junta-se o adesivo ao inoculante,
formando uma pasta homogênea que é misturada às sementes, em seguida, adiciona-se
calcário e/ou micronutrientes, ou fosfato de rocha. Em ambos os casos, as sementes
inoculadas são secas à sombra e plantadas imediatamente, uma vez que as bactérias são
sensíveis ao calor excessivo e perderão a viabilidade mais rapidamente se expostas à
pressão parcial de oxigênio da atmosfera e se não forem expostas ao estímulo do efeito
rizosférico, entre outros.
O uso de inoculantes de rizóbio em diversas culturas, substituindo total ou
parcialmente os adubos nitrogenados, propicia uma economia significativa nos custos
de produção. Quantidades significativas de nitrogênio são fixadas biologicamente em
diversas espécies.
No Brasil, o melhor exemplo é a soja. A área plantada com essa cultura foi de
21,376 milhões de hectares (englobando as cinco regiões do Brasil) em 2003, resultando
na segunda maior produção entre as lavouras temporárias em 2004: 49.793 mil
toneladas de grãos com produção média de 2,329 t/ha (http://www.agricultura.gov.br).
Considerando que os grãos apresentam 87% de matéria seca, obtiveram-se 43.320 mil
toneladas de grãos secos, que, com 6% de N, continham 2.600 mil toneladas de N que
foram então exportadas da lavoura. Como o N nos grãos representa em média, 80% do
N total da planta, o conteúdo total de N na planta foi de 3.249 mil toneladas. A
contribuição da FBN em soja, calculada por técnicas isotópicas, é relatada como sendo
de no mínimo, 70 % (Urquiaga & Zapata, 2000); assim, foram fixados, pelo menos,
2.274 mil toneladas de N pela cultura. Se essa quantidade de nitrogênio tivesse que ser
18
fornecida por fertilizantes nitrogenados teríamos que considerar a eficiência do adubo
nitrogenado de 60%, sendo então necessárias 3.790 mil toneladas de N-fertilizante.
Como a uréia contém 46% de N, o total de fertilizante nitrogenado requerido seria de
8.240 mil toneladas, que, a 170 dólares/tonelada (F & P, frete e porto-outubro de 2003),
custariam, aproximadamente, 1,4 bilhão de dólares. Esse valor representou uma
economia significativa para o País, proporcionada pela inoculação com estirpes de
rizóbio selecionadas que substituíram os fertilizantes nitrogenados.
Em 2003, a dose do inoculante custou, em média, R$4,00. O peso da dose e a
concentração de células variam de acordo com o fabricante (instruções de uso são
indicadas em cada produto), mas geralmente é de 200 g; o importante é que resulte, no
mínimo, em 600.000 células por semente. Esse número é obtido pela fórmula:
concentração de células no inoculante (no g-1) X dose (g)/350.000 (número médio de
sementes por saca de 50 kg). Uma dose é geralmente suficiente para inocular 50 kg de
sementes que, de modo geral (dependendo da cultivar), são suficientes para semear 1
hectare. Dados do MAPA mostram que, em 2003, utilizaram-se 26,4 milhões de doses
(sendo 99% para soja). Foram gastos, então, cerca de 106 milhões de reais (cerca de 37
milhões de dólares) com inoculantes que substituíram a adubação nitrogenada,
indicando uma economia considerável no custo de produção da cultura. Ressalte-se
ainda, que, em 2003, consumiram-se em todas as culturas no Brasil 2.295 mil toneladas
de N na forma de fertilizantes nitrogenados (dos quais cerca de 75% importados)
(www.anda.org.br). Essa quantidade foi quase igual ao N fixado biologicamente na soja
(ver cálculos do parágrafo anterior), o que também ressalta a importância da
biotecnologia de inoculação com organismos diazotróficos e, conseqüentemente, da
FBN na agricultura brasileira.
Considerando a imensa diversidade de leguminosas no Brasil e sua utilização
econômica, além da disponibilidade de inoculantes para parte significativa das espécies
de importância econômica, verifica-se que o uso dessa biotecnologia na agricultura
poderia ser ampliada, uma vez que apenas 1% dos inoculantes produzidos foi aplicado
em outras culturas. Para tal, é necessária maior difusão dessa biotecnologia de baixo
custo, principalmente para os pequenos agricultores, que são os principais responsáveis
pela produção de culturas como o feijão-comum (Phaseolus vulgaris) e feijão-caupi
(Vigna unguiculata), entre as mais consumidas na dieta dos brasileiros. A área colhida
destas culturas foi de 4,091 milhões de hectares (IBGE) em 2003, com produção de
3.302 mil toneladas. A baixa produtividade média (807 kg ha-1), devida ao uso de
19
poucos insumos, poderia ser aumentada pela FBN, que embora no feijão-comum ainda
tenha algumas limitações que impedem uma eficiência similar à da soja, no feijão-caupi,
tais limitações parecem não ocorrer. Isso, principalmente porque, apesar de ser bastante
promíscuo, o caupi nodula e responde bem à inoculação com estirpes de
Bradyrhizobium, cujos genes de nodulação e FBN se situam no cromossomo e, portanto,
têm maior estabilidade. Ademais, é uma espécie bastante tolerante a temperaturas
elevadas, incluindo sua simbiose com bactérias fixadoras de N2. Pouco conhecido, no
Sul e no Sudeste do Brasil, essa espécie é bastante consumida no Norte e Nordeste. Seus
nomes populares são feijão-de-corda, feijão-miúdo e feijão-macáçar, e é com ele que se
faz o acarajé da Bahia. Experimentos de eficiência agronômica com inoculação das
estirpes INPA3-11B e UFLA 3-84 testadas nas variedades BR14-Mulato, BR08Caldeirão e Poços de Caldas foram desenvolvidos no Sudeste, com aplicação
relativamente baixa de insumos (apenas adubação de 70 kg ha-1 de P2O5 e 40 kg ha-1
K2O usando como fontes o superfosfato simples e o cloreto de potássio), e em solos
com pH variando de 4,9 a 5,9. Nessas condições, os tratamentos com inoculação
aumentaram significativamente a produção para
950 a 1.340 kg ha-1 de grãos,
equivalendo a adubação nitrogenada de 70 a 80 kg ha-1 N-uréia (Lacerda et al., 2004,
Soares et al., 2004, Moreira, 2005). Essas estirpes estão entre aquelas aprovadas pelo
MAPA.
O aumento da FBN pela prática de inoculação pode contribuir direta (e.g. soja,
caupi) ou, indiretamente, no aumento de produção para outras culturas não fixadoras,
pois leguminosas fixadoras de nitrogênio podem-se empregar como adubo verde. O
nitrogênio fixado é transferido para elas de diferentes formas. O conceito clássico dessa
prática é a incorporação ao solo de massa vegetal, não decomposta, oriunda de plantas
cultivadas no local ou importada, com a finalidade de preservar e/ou restaurar a
produtividade das terras agricultáveis. Esse conceito foi ampliado (Calegari et al., 1993)
e engloba, atualmente, o uso de plantas em rotação, sucessão ou consorciação,
incorporando-as ou deixando-as na superfície, visando ao seguinte:
a) cobertura e proteção superficial do solo;
b) manutenção e/ou melhoria das características físicas, químicas e biológicas;
c) aração biológica e introdução de microrganismos em profundidade;
d) produção de sementes, fibras, alimentação humana e animal, etc.
20
Estudos utilizando técnicas empregando o isótopo 15N mostram que leguminosas
usadas como adubação verde, no Brasil, podem ter entre 52 e 96% de todo o nitrogênio
fornecido pela FBN. Mesmo leguminosas de grãos podem contribuir com N fixado para
outras culturas consorciadas. Caupi contribuiu com 48 kg N ha-1 para o milho tanto em
cobertura como incorporado (Urquiaga & Zapata, 2000). A poda de leguminosas, em
sistemas consorciados com leguminosas arbóreas ou arbustivas (aléias), pode adicionar
ao solo nitrogênio em quantidades maiores que 50 kg ha-1. Espécies de crescimento
rápido, biomassa abundante e adequado rebrotamento são indicadas para tal prática;
entre essas, destacam-se Leucaena spp. e Gliricidia sepium (Dommergues, 1995). Além
da decomposição do material vegetal rico em N, outras contribuições significativas são
pela decomposição dos nódulos, que tendem a se soltar das raízes após a poda, e
exsudação das raízes e nódulos não destacados durante a poda, podendo a excreção de
N por raízes e nódulos também ocorrer em outras condições, além da poda. A
contribuição indireta do processo da FBN, através de todos esses mecanismos, pode
representar a adição ao solo de 160 kg N ha-1. Hifas de fungos micorrízicos podem
promover a transferência de nutrientes, incluindo o N, entre espécies vegetais.
Portanto, a expansão do uso de leguminosas inoculadas com bactérias fixadoras
de nitrogênio representa uma ferramenta importante para o aumento da produção
agrícola, florestal e pastoril brasileira, não só de leguminosas, mas também de espécies
não leguminosas em sistemas onde elas estejam associadas.
21
Organização e composição da equipe, perfil e qualificação e envolvimento no projeto
A maior parte dos pesquisadores listados abaixo faz parte dos grupos de pesquisa do CNPq: Microbiologia e Bioquímica do Solo,
BIOSBrasil e Manejo e Produção de Leguminosas.
Nome
Fátima Maria
de Souza
Moreira
Título e Instituição
Atividade no Projeto
Eng° Agrônomo - Universidade Federal Rural do
-Coordenação
Rio de Janeiro - UFRRJ - BRASIL
-Desenvolvimento e avaliação de técnicas de amostragem e controle de
Msc: Ciencias Biológicas – Convênio INPA/UFAM
PhD. UFRRJ/Ghent University (Bélgica).
qualidade em indústria de produção de inoculantes, utilizando a unidade
Professora Associada da Universidade Federal de
piloto a ser implantada inicialmente na UFLA. Esta linha de pesquisa visa
Lavras
principalmente definição de técnicas de amostragem e análise de dados
Bolsista de Produtividade em Pesquisa Nível 1C do
mais repetíveis e com menor chance de ocorrência de erros, com definição
CNPq
de procedimentos mínimos de avaliação estatística dos dados.
-Realização e coordenação de experimentos de campo em diversas áreas,
testando estirpes recomendadas e potencialmente recomendadas para
caupi, leguminosas forrageiras e adubos verdes. Além disto, estes
experimentos servirão de base para avaliação de efeitos de
armazenamento e outros procedimentos ligados ao inoculante, inclusive
de formulações para o mesmo
-Realização de dias de campo sobre a técnica de inoculação,
-Orientação de alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado em
temas relacionados com as duas linhas de pesquisa acima citadas.
22
Rosane Freitas
Schwan
Messias José
Bastos de
Andrade
Daniel Furtado
Ferreira
Mario de
Andrade Lira
Junior
Eng° Agrônomo - Universidade Federal do Espírito
Santo - UFES - BRASIL
Msc: Microbiologia Agricola - Universidade Federal
de Viçosa - UFV
PhD. University of Bath (UK).
Professora Associada da Universidade Federal de
Lavras
Bolsista de Produvidade em Pesquisa Nível 2 do
CNPq
Eng° Agrônomo - Universidade Federal do Lavras UFLA - BRASIL
MSc: Fitotecnia - Universidade Federal de Viçosa UFV - BRASIL
Dout.: Fitotecnia - Universidade Federal de Viçosa UFV - BRASIL
Professor Associado Universidade Federal de Lavras
Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1D, CNPq.
Produção de inoculantes em bioreatores/fermentadores
Eng° Agrônomo - Universidade Federal do Lavras UFLA - BRASIL
MSc: Agronomia( Génetica e Melhoramneto de
Plantas - UFLA-Brasil
Dr: Agronomia( Génetica e Melhoramneto de
Plantas - USP -Brasil
Pós Doutorado: USP - Brasil
Professor Associado da UFLA
Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1C – CNPq
-Desenvolvimento e avaliação de técnicas de amostragem e controle de
qualidade em indústria de produção de inoculantes, utilizando a unidade
piloto a ser implantada inicialmente na UFLA, e nas demais instituições,
como unidade de testes. Esta linha de pesquisa visa principalmente
definição de técnicas de amostragem e análise de dados mais repetíveis e
com menor chance de ocorrência de erros, com definição de
procedimentos mínimos de avaliação estatística dos dados.
BS em Agronomia – UFRPE, 1990
MSc em Agronomia – Ciência do Solo, UFRPE,
1994
PhD em Plant Science, McGill University, Canadá,
2001
-Desenvolvimento e avaliação de técnicas de amostragem e controle de
qualidade em indústria de produção de inoculantes, utilizando a unidade
piloto a ser implantada inicialmente na UFLA, e eventualmente na
UFRPE, como unidade de testes. Esta linha de pesquisa visa
Manejo e produção de leguminosas nos experimentos de campo
23
Professor associado Universidade Federal Rural de
Penambuco
principalmente definição de técnicas de amostragem e análise de dados
mais repetíveis e com menor chance de ocorrência de erros, com definição
de procedimentos mínimos de avaliação estatística dos dados.
-Realização e coordenação de experimentos de campo em diversas áreas
dos estados de Pernambuco, testando estirpes recomendadas e
potencialmente recomendadas para caupi, leguminosas forrageiras e
adubos verdes. Além disto, estes experimentos servirão de base para
avaliação de efeitos de armazenamento e outros procedimentos ligados ao
inoculante, inclusive potencialmente diferentes formulações para o mesmo
-Realização de dias de campo sobre a técnica de inoculação, incluindo em
Escolas Agrotécnicas Federais, como as de Crato – CE e Vitória de Santo
Antão – Pernambuco
-Orientação de alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado em
temas relacionados com as duas linhas de pesquisa acima citadas. Parte
das atividades destes orientados será desenvolvida na UFLA, no âmbito
do projeto.
Rafaela Simão
Abrahão
Nóbrega
Eng° Agronomo- Universidade Federal de Lavras
MSc: Agronomia( Solos e Nutrição de Plantas)
UFLA
Dr: Agronomia( Solos e Nutrição de Plantas) UFLA
Professora Adjunta da Universidade Federal do
Piauí, Campus Cinobelina Elvas
- Realização e coordenação de experimentos de campo em diversas áreas
do Piauí, testando estirpes recomendadas e potencialmente recomendadas
para caupi, leguminosas forrageiras e adubos verdes. Além disto, estes
experimentos servirão de base para avaliação de efeitos de
armazenamento e outros procedimentos ligados ao inoculante, inclusive
potencialmente diferentes formulações para o mesmo
-Realização de dias de campo sobre a técnica de inoculação,
-Orientação de alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado em
24
temas relacionados com as duas linhas de pesquisa acima citadas. Parte
das atividades destes orientados será desenvolvida na UFLA, no âmbito
do projeto.
Eng° Agronomo- Universidade Federal de Lavras
MSc: Agronomia ( Solos e Nutrição de Plantas –
UFLA
Adriana Silva
Lima
Dr: Ciência do Solos –UFLA
Professor adjunto da Universidade Federal de
Campina Grande , Centro de Ciência e Tecnologia
Agroalimentar Pombal - PB Brasil
- Realização e coordenação de experimentos de campo em diversas áreas
da Paraíba, testando estirpes recomendadas e potencialmente
recomendadas para caupi, leguminosas forrageiras e adubos verdes. Além
disto, estes experimentos servirão de base para avaliação de efeitos de
armazenamento e outros procedimentos ligados ao inoculante, inclusive
potencialmente diferentes formulações para o mesmo
-Realização de dias de campo sobre a técnica de inoculação,
-Orientação de alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado em
temas relacionados com as duas linhas de pesquisa acima citadas. Parte
das atividades destes orientados será desenvolvida na UFLA, no âmbito
do projeto.
Graduação em Farmácia- Universidade Federal de
Alfenas- UNIFAL
Disney Ribeiro MSc: Ciência do Alimentos- UFLA
Dias
Dr: Ciência dos Alementos-UFLA
Professor Titular do Centro Educacional de LavrasUNILAVRAS
Produção de inoculantes em bioreatores/fermentadores
25
Cláudio
Roberto
Fonsêca Sousa
Soares
Eng° Agrônomo - Universidade Federal do Viçosa UFV - BRASIL
MSc: Agronomia( Solos e Nutrição de Plantas)UFLA
Dr: Agronomia( Solos e Nutrição de Plantas)-UFLA
Bolsista PNPD – Capes
-Realização e coordenação de experimentos de campo em diversas áreas
dos estados, testando estirpes recomendadas e potencialmente
recomendadas para caupi, leguminosas forrageiras e adubos verdes. Além
disto, estes experimentos servirão de base para avaliação de efeitos de
armazenamento e outros procedimentos ligados ao inoculante, inclusive
potencialmente diferentes formulações para o mesmo
-Realização de dias de campo sobre a técnica de inoculação
-Orientação de alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado.
Marlene
Aparecida de
Sousa
Manoel
Aparecido da
Silva
Pedro Martins
Sousa
Licenciatura pela em Matemática
Pós-Graduação “Especialização”. Nutrição Humana
e Saúde e Plantas Medicianais
Técnico em laboratório: Microbiologia e Bioquímica
do Solos
Licenciatura plena em Biologia
Pós Graduação “Especialização” Cultura de Tecidos
Vegetais: Tecnologia e Aplicações
Técnico em laboratório. Microbiologia e Bioquímica
do Solo-UFLA
Gradução: Licenciatura em Ciências Biológicas Universidade do Estado do Mato Grosso UNEMAT
Professor Efetivo: Escola Estadual 29 de Julho.
Orgão: Secretária de Estado de Educação - MT
MSc: Microbiologia Agricola - Universidade
Federal de Lavras - UFLA
Doutorando: Microbiologia Agrícola - UFLA
Auxilio nas técnicas de laboratório
Auxilio nas técnicas de laboratório
-Realização e coordenação de experimentos de campo em diversas áreas
dos estados, testando estirpes recomendadas e potencialmente
recomendadas para caupi, leguminosas forrageiras e adubos verdes. Além
disto, estes experimentos servirão de base para avaliação de efeitos de
armazenamento e outros procedimentos ligados ao inoculante, inclusive
potencialmente diferentes formulações para o mesmo
-Realização de dias de campo sobre a técnica de inoculação
26
Eng° Agrônomo - Universidade Federal de Viçosa UFV
Mestrando em Ciência do Solo - UFLA
Bruno Lima
Soares
-Realização e coordenação de experimentos de campo em diversas áreas
dos 4 estados, testando estirpes recomendadas e potencialmente
recomendadas para caupi, leguminosas forrageiras e adubos verdes. Além
disto, estes experimentos servirão de base para avaliação de efeitos de
armazenamento e outros procedimentos ligados ao inoculante, inclusive
potencialmente diferentes formulações para o mesmo
-Realização de dias de campo sobre a técnica de inoculação
27
Objetivos e metas a serem alcançados:
Considerando o exposto na justificativa e na fundamentação técnico cientifica e
ainda que:
- no cumprimento de sua missão o MAPA formula e executa políticas para o
desenvolvimentos do agronegócio, integrando aspectos mercadológicos, tecnológicos,
científicos, organizacionais e ambientais, na busca do atendimento as exigências dos
consumidores brasileiros e do mercado internacional;
-o SDA em parceria com o CNPq visam o aumento do numero de instituições e
da massa critica de cientistas especializados em temas afetos a defesa agropecuária,
alem de contribuir para a formação profissional nessa área, mediante a concessão de
bolsas de estudos em temas de interesse do SDA.
Considerando também as seguintes demandas especificas no anexo 1 do edital
64 CNPq/SDA:
2.1. Fiscalização de insumos agropecuários
2.1. f- Desenvolvimento de metodologia analítica e amostral para avaliação da
conformidade e da inocuidade de ... inoculantes....;
2.1.w. Desenvolvimento de requisitos técnicos aplicáveis as boas praticas de
fabricação e APPCC de produtos ....;
2.1.z Desenvolvimento tecnológico de ferramentas para analise de risco aplicado
aos insumos agropecuários;
2.1.bb Desenvolvimento tecnológico de metodologias analíticas e amostrais para
avaliação de conformidade de ...inoculantes...;
2.1.cc Desenvolvimento tecnológico para embasamento de definição de padrões
de identidade, qualidade e inocuidade de insumos agropecuários;
2.5 Capacitação de recursos humanos
2.5.c.
analise
de
risco
(avaliação,
gerenciamento
e
comunicação)
em ...insumos....;
2.5.g. avaliação de ensaios em experimentos agrícolas;
2.5.m Boas praticas de fabricação-BPF e analise de perigos e pontos críticos de
controle-APPCC na fabricação de qualquer insumo agropecuário;
2.5.aa. gestão e garantia de qualidade;produção e controle de qualquer dos
insumos agropecuários
28
2.5.bb metodologia de controle de qualidade de qualquer
dos insumos
agropecuários;
2.5.dd métodos estatísticos aplicados ao controle de qualidade de qualquer dos
insumos agropecuários;
2.5.nn validação de metodologias analíticas para controle de qualidade de
qualquer dos insumos agropecuários;
2.5.oo validação de processos em estabelecimentos fabricantes de qualquer dos
insumos agropecuários;
Os objetivos gerais dessa proposta de projeto de pesquisa são:
1- Avaliar a eficiência de inoculantes em espécies de leguminosas cultivadas nos
sistemas agrícolas, florestais e pastoris no sul de Minas Gerais, e em regiões
selecionadas no Piauí, Pernambuco e Paraíba, para difundir e ampliar seu uso.
2. Testar e validar métodos oficiais de controle de qualidade e inspeção (quantificação,
análise de pureza e identificação), incluindo amostragem e níveis de tolerância sobre os
resultados analíticos, de inoculantes contendo estirpes recomendadas aprovadas e
recomendados pelo MAPA para todas as leguminosas, exceto a soja, cujo uso é muito
pouco difundido.
3- Capacitar recursos humanos nos diversos métodos empregados nos itens 1 e 2.
Metas:
1- Implantar na UFLA, uma micro empresa associada ao setor de microbiologia do solo
para ampliar a capacidade do setor em produzir inoculantes em pequena e média escala
dentro dos padrões de qualidade estabelecidos pelo MAPA
2-Ajustar os recursos do laboratório para obtenção de credenciamento nos métodos
analíticos, que constituem métodos padrões oficiais, para análise de inoculantes sujeitos
a inspeção e fiscalização previstas na legislação.
Obs.:as metas 1 e 2 serão acompanhadas por colaboradores das outras instituições
participantes do projeto, que deverão implantar o mesmo sistema em suas regiões.
3- Auxiliar na implantação de microempresas do mesmo tipo nas instituições
participantes do projeto
4- Capacitar pessoal nesses diversos métodos por meio de concessão de bolsas e cursos
de treinamento
29
5-fazer um levantamento das principais espécies de leguminosas cultivadas nos sistemas
agrícolas, florestais e pastoris no sul de Minas Gerais, em Pernambuco, na Paraíba e no
Piauí, assim como as práticas culturais associadas a elas, incluindo adubação
nitrogenada, e seu potencial econômico na região, estabelecendo critérios para seleção
de espécies e locais nos quais possa ser aplicada a biotecnologia de inoculação.
Observação: serão selecionadas somente espécies de leguminosas que já possuam
estirpes recomendadas pelo MAPA
6-selecionar agricultores interessados no uso da biotecnologia de inoculação para
implantação de experimentos demonstrativos
7-Implantar experimentos demonstrativos do efeito da inoculação de estirpes
selecionadas com manejo adequado e seguindo os protocolos aprovados pelo MAPA.
8- Dias de campo durante a condução dos experimentos para demonstração dos
benefícios da tecnologia e difusão de seu uso
9-elaborar folders demonstrativos do uso de inoculantes para a espécie, incluindo fotos
dos experimentos na área e distribuir em dias de campo para demonstração dos
resultados do experimento
10- criar site onde serão disponibilizados os resultados de experimentos e fotos dos
mesmos além de outras informações.
11- criar banco de dados com resultados de todos os experimentos de laboratório e
campo, além de descrição detalhada dos recursos da micro-empresa de modo que outras
instituições possam implantá-la.
12- evento no final do projeto integrando agricultores, pesquisadores, representantes do
MAPA para discussão, divulgação e compartilhamento dos resultados, alem de
planejamento de atividades futuras.
Metodologia e mecanismos de interação com o MAPA
A proponente faz parte do grupo de trabalho, constituído por especialistas de
diversas instituições e instituído pela portaria 552 de 18/6/2008 (ver abaixo) que teve as
seguintes atribuições:
I – Avaliar a adequação dos dispositivos legais publicados por meio da Instrução
Normativa no 05 de 06 de agosto de 2004; necessidade de ajustes ou ampliações.
30
II – Avaliar os métodos oficiais para identificação, quantificação e análise de pureza em
inoculantes à base de Rhizobium e Bradyrhizobium, publicados por meio da Portaria nº
31, de 08 de junho de 1982 e propor as adequações necessárias.
III - Identificar e selecionar métodos para análise de identificação quantificação e
análise de pureza em inoculantes à base de Azospirillum, Bacillus subtilis,
Pseudomonas aeruginosa Pseudomonas sp; Frauteria aurantia com fins de
oficialização.
Os trabalhos do grupo se encerram em 18/12/2008, quando então o resultado final será
encaminhado à consulta publica que deverá ter prazo de 3 meses. Decorrido este
período, os documentos serão revisados e publicados. Esses trabalhos constaram de:
1) Métodos para análise de inoculantes à base de rizóbios (concentração, pureza
e identidade) e de bactérias associativas (concentração e identidade);
2) Revisão do anexo à IN de métodos contendo a descrição morfofisiológica das
estirpes aprovadas para uso
3) Estabelecimento do nível de tolerância sobre o resultado analítico para
concentração de células no produto inoculante com base nos dados de análise aportados
pelo laboratório credenciado;
4) Protocolos para avaliação de estirpes, produtos e tecnologias relacionados a
bactérias fixadoras de nitrogênio em leguminosas e a bactérias associativas, e requisitos
mínimos para avaliação de produtos contendo microorganismos promotores de
crescimento;
5) Revisão da Instrução Normativa SARC 05/2004.
6)Revisão do anexo II à IN SARC 05/2004(estirpes autorizadas).
Documentos relacionados com a Portaria 552/2008:
Art. 4º O Grupo de Trabalho de que trata o art. 1º será coordenado pela FFA Adriana
Claudia Chagas e pelo FFA João Guimarães Tanajura Filho e terá o prazo de 180 (cento
e oitenta) dias, a contar da data de publicação desta Portaria, para a conclusão dos seus
estudos e apresentação do relatório pertinente ao Diretor do Departamento de
Fiscalização dos Insumos Agrícolas (DFIA/SDA).
18/6/2008
31
Mapa institui grupo de trabalho sobre inoculantes
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) cria Grupo de
Trabalho sobre Inoculantes Agrícolas. A portaria nº 552, que institui o grupo, foi
publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (19). Ele será responsável
por avaliar a Instrução Normativa 05, de 6 de agosto de 2004, que trata do
registro e fiscalização de inoculantes; avaliar e propor adequações quanto aos
métodos oficias para identificação, quantificação e análise de pureza em inoculantes
à base de rizóbios, definidos pela portaria nº 31, de 8 de junho de 1982; e
identificar e analisar métodos identificação, quantificação e análise de pureza em
inoculantes à base de outras bactérias.
O prazo estabelecido para o trabalho é de 180 dias, a contar da data de
publicação da portaria nº 552, e inclui a apresentação do relatório ao Departamento
de Fiscalização dos Insumos Agrícolas (DFIA) e à Coordenação-Geral de Apoio
Laboratorial (CGAL). O trabalho do grupo servirá de base para a publicação de
duas Instruções Normativas, uma na área de registro e fiscalização e outra, de
métodos analíticos.
Integram o grupo representantes do DFIA, CGAL, Serviço de Fiscalização
Agropecuária (SEFAG) da Superintendia Federal de Agricultura no Paraná e no Rio
Grande do Sul, Laboratório Nacional Agropecuário do Rio Grande do Sul
(Lanagro/RS), de três unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa), da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Sul,
da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Lavras (UFLA).
Clique aqui e leia portaria na integra.
Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial (CGAL)
Departamento de Fiscalização dos Insumos Agrícolas (DFIA)
Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA)
Telefone: (61) 3218 – 2988
32
O laboratório de Microbiologia do Solo, assim como os laboratórios
participantes, ajustará seus recursos para obtenção de credenciamento nos métodos
analíticos, que constituem métodos padrões oficiais, para análise de inoculantes sujeitos
a inspeção e fiscalização previstas na legislação. Esses seguirão os critérios
estabelecidos pela INSTRUÇÃO NORMATIVA No 01, DE 16 DE JANEIRO DE
2007.*
D.O.U Seção 01, de 17/01/2007 para credenciamento, reconhecimento, extensão de
escopo e monitoramento de laboratórios no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, de forma a integrarem a Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários
do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, constantes do Anexo à
Instrução Normativa.
Métodos gerais
Nesse projeto os métodos empregados serão aqueles finais aprovados e publicados pelo
MAPA após a consulta pública o que está previsto ocorrer em meados de março de
2009.
Métodos específicos do projeto
Os experimentos destinados à indicação de novas estirpes, validação da
adequação das estirpes recomendadas em outras regiões, e de avaliação de
novas formulações, modos de uso ou concentrações rizobianas recomendadas
serão executados em campo, em um delineamento em blocos casualizados. Os
blocos serão formados por unidades de solo e/ou propriedades rurais, sendo
cada experimento formado por um mínimo de cinco blocos.
recomendação,
dependendo
existência
da
de
serão
utilizados
cultura
diferentes
a
ser
modos
um
número
estudada,
de
em
cultivo
variável
de
particular
no
(cultura
Para cada
experimentos,
que
irrigada,
de
tange
à
sequeiro,
manejada com alta tecnologia ou não, etc) e regiões de cultivo, em que cada
experimento cobrirá uma região e/ou modo de cultivo. Para cada experimento
será realizada avaliação de normalidade e homocedasticidade, seguida por
análise de variância e teste de Tukey. Ao final do conjunto de experimentos
será
realizada
análise
conjunta
dos
experimentos,
incluindo
análise
de
estabilidade segundo as técnicas habitualmente utilizadas em melhoramento
vegetal para recomendação de novas cultivares.
33
Os tratamentos serão as estirpes recomendadas pelo MAPA, testadas
separadamente, além de dois controles sem inoculação: com e sem nitrogênio mineral.
Eventualmente poderão ser incluídas estirpes que tenham resultados significativos e
portanto potenciais candidatas a recomendação como inoculantes. Nas áreas dos
experimentos será feita análise do número mais provável de rizóbios pelo método de
infecção em plantas usando a espécie de planta a ser testada e também usando siratro,
espécie de planta considerada promiscua. Em cada local será feita toda a caracterização
química e física do solo, assim como verificado o histórico de uso da terra.
Para a definição de protocolos de avaliação de qualidade de inoculantes,
serão conduzidos experimentos avaliando efeito de população microbiana e
presença de contaminantes sobre a fixação biológica de nitrogênio por parte
da cultura alvo. Estes protocolos serão definidos com base em técnicas de
controle de qualidade industrial, em particular baseadas no sistema 6-Sigma,
adaptados
conforme
necessário
para
produtos
de
origem
biológica.
Após
definição dos protocolos a serem estudados, serão conduzidos experimentos em
que os inoculantes serão submetidos inicialmente a avaliação microbiológica
simples, com os protocolos mais promissores sendo testados em experimentos
com vaso de Leonard para avaliar correlação dos valores com o efeito direto
na
fixação
biológica
de
nitrogênio.
Após
definição
dos
protocolos
mais
adequados para a fase industrial, os mesmos serão adaptados para teste do
inoculante após armazenamento. Para ambas as fases serão adotadas um mínimo
de
três
controles
nitrogênio,
(não
inoculação
inoculado
com
sem
nitrogênio,
procedimento
não
inoculado
laboratorial
de
com
praxe)
Os protocolos com melhor resultado nas duas fases, ou caso isto não seja
possível os melhores protocolos para cada fase, serão definidos os menores
índices que indiquem que o inoculante apresentará qualidade satisfatória, do
ponto de vista de fixação biológica de nitrogênio. Esta fase será baseada em
experimentos conduzidos simultaneamente na rede de laboratórios constante no
projeto, no sistema duplo-cego em que o responsável pelo experimento não
sabe qual o tratamento sendo aplicado. Após condução dos experimentos, será
feita
análise
conjunta
dos
mesmos,
segundo
procedimento
estatístico
padronizado.
Para definição de técnicas de amostragem para avaliação da qualidade de
inoculantes,
durante
a
produção
e
o
armazenamento,
serão
realizados
34
experimentos avaliando procedimentos industriais de controle de qualidade,
adaptados para produtos biológicos. Os níveis de tolerância serão definidos
por experimentos sob condições controladas específicos para cada cultura, em
que serão determinados os níveis populacionais mínimos necessários para o
que o inoculante apresente efeito significativo ao nível de 10 % pelo teste
de Tukey. Após determinação destes níveis para cada parâmetro (presença de
contaminantes, população rizobiana capaz de formar nódulos
rizobiana
total)
para
cada
cultura,
será
realizada
análise
e população
conjunta
para
definir um nível mínimo tolerável para o conjunto das culturas avaliadas,
que
será
submetido
a
experimentos
de
campo
para
verificação
de
sua
viabilidade de uso.
Principais contribuições científicas ou tecnológicas da proposta e resultados
esperados bem como impacto a defesa agropecuária no âmbito da DAS
-Que o projeto produza e valide a recomendação de inoculantes de qualidade e efetivos
nas condições regionais testadas;
-Pelo menos 10% dos agricultores adotando a biotecnologia de inoculação em espécies
de leguminosas importantes nos contextos agrícola, florestal e/ou pastoril em cada uma
das 4 regiões dos 4 Estados;
-Métodos de amostragem de inoculantes para análise de conformidade aprimorados e se
for o caso, adaptados para os inoculantes das demais espécies de leguminosas;
- Níveis de tolerância estabelecidos para os inoculantes das demais espécies de
leguminosas;
-Que o uso da biotecnologia de inoculação nessas espécies aumente significativamente a
sua produtividade e que esse incremento tenha um impacto significativo na economia
regional;
- Formação de recursos humanos nos diversos métodos utilizados no âmbito da proposta.
35
Orçamento
Orçamento
Valor
Capital
48.000,00
Fermentador
Volume Total - 50L
Volume Útil - 40L
Corpo - Aço inox AISI 304
polímero interno Ra < 1.2
micra
Sistema de aeração/agitação
- Air lift
Sistema de temperatura Jaqueta e resistências
elétricas em cinta, externas.
Controle automático, PT
100
Controle de aeração Rotâmetro valvulado
Filtro de ar - HEPA,
esterilizante
Esterilização Aquecedor/vapor, 121°C
max, 1.5Bar max
Painel elétrico - 220 VAC
Trifásici, 2kW, chave de
partida do compressor,
controle de temperatura
automático, medição por
PT 100
36
Compressor de ar
Capacidade - 150 NLPN
Pressão - 8.5 Bar
Acessórios - Filtro de
remoção de água/óleo,
controle de pressão,
painel
SubTotal 1
48.000,00
SubTotal 2
2.186,87 78.727,32
161,00 5.796,00
161,00 5.796,00
161,00 5.796,00
96.115,32
Bolsas
DTI Nível II
ITI Nivel B
ITI Nivel B
ITI Nivel B
37
Custeio
Passagens (ida e
Volta)
Belo Horizonte(MG)João Pessoa(PB)-Belo
Horizonte(MG)
Belo Horizonte(MG)Teresina(PI)-Belo
Horizonte(MG)
Belo Horizinte(MG)Recife(PE)-Belo
Horizonte(MG)
SubTotal 3
30.000,00
SubTotal 4
187,83 18.407,34
18.407,34
Diárias
Pesquisadores visitantes
Meio de Cultura
para produção de
Inoculantes
Manitol
Glicerol
K2HPO4
KH2PO4
MgSO4
NaCL
Extrato de Levedurra
38
SubTotal 5
10.000,00
SubTotal 6
30.000,00
Reagentes e
Materiais para
Análises e Inspeção
Microbiologiacas
Manitol
K2HPO4
KH2PO4
MgSO4
NaCl
Extrato de Levedurra
Azul Bromotimol
Agar
Ponteiras para as pipetas
Placas de Petri
Tubos de Ensaio
Microtubos Eppendorf
Becker
Erlenmeyer
Provetas
Reagentes para
captura de rizóbios
nativos
CaHPO4
FeCl3.6H2O
39
H3BO3
MnSO4.4H2O
ZnSO4.7H2O
CuSO4.5H2O
CuSO4.5H2O
K2HPO4
SubTotal 7
40.000,00
SubTotal 8
5.000,00
SubTotal 9
50.000,00
SubTotal 10
30.000,00
Areia
Vermiculita
Clorofórmio
Barbante
Tecido
Parafina
Análises Moleculares
(PCR e REP)
Buffer 10x
dNTPs
MgCl2
Primer
Taq DNA polymerase
Serviços de
Terceiros
Software para analise de
geis
40
Análise física e química
de Solo e Análise foliar
SubTotal 11
30.000,00
SubTotal 12
30.000,00
SubTotal 13
20.000,00
Auxiliar de campo para
instalação de
experimentos
Manutenção de
Equipamentos
41
Sequenciamento de
fragmentos de Genes
SubTotal 14
30.000,00
SubTotal 15
6.500,00
SubTotal 16
20.000,00
SubTotal 17
2.000,00
Construção de HomePage
Gasto com
combustível para
deslocamento às áreas
experimentais
Material de escritório e
Matériais Gráficos
TOTAL
R$ 496.022,66
42
Cronograma Físico-Financeiro
Atividades
01-03
2009
04-06
07-09
10-12
01-03
2010
04-06
07-09
10-12
01-03
- Análise de demanda regional para distribuição de inoculantes e
instalação de ensaios a campo
X
X
- Credenciamento laboratorial junto ao MAPA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
- Métodos de controle de qualidade e inspeção de inoculantes
- Produção e fornecimento de inoculantes (escala piloto)
- Implantação de experimentos demonstrativos
X
- Análise e interpretação dos resultados (experimentos de campo)
- Difusão do uso da tecnologia (dias de campo, confecção de home
page, encontros entre produtores, pesquisadores e membros do
MAPA)
- Apresentação de trabalhos e publicação de resumos
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
- Relatórios e preparação de artigos científicos
Utilização dos Recursos
2011
04-06
07-09
X
R$ 250.000,00
R$ 150.000,00
10-12
X
R$ 96.022,66
43
Indicação de colaborações ou parcerias com outros centros de pesquisa na
área
A proponente tem realizado trabalhos em colaboração com diversos centros
nacionais e internacionais nas áreas de taxonomia e identificação de bactérias fixadoras
de nitrogênio, seleção de estirpes inoculantes, biodiversidade, coleções, métodos, etc.
Esses trabalhos podem ser encontrados no CV Lattes.
Disponibilidade
efetiva
de
infraestrutura
e
de
apoio
técnico
para
desenvolvimento do projeto
Infraestrutura do laboratório de microbiologia do solo e do Departamento de
Ciência do solo
O laboratório de microbiologia do solo conta com uma área construída de cerca
de 480 m2 e diversos equipamentos (Anexo A). No DCS dispomos de casas de
vegetação e laboratórios de analise de solo e plantas certificados.
Implantação da Incubadora de empresas na UFLA
A implantação da Incubadora de empresas na UFLA é recente, em decorrência
da implantação do Núcleo de Inovação Tecnológica NINTEC, após a implementação
da Lei de Inovação. Entretanto, a UFLA tem uma experiência anterior através da
UFLATEC Incubadora de empresas de Base Tecnológica na área de Informática. Em
sua proposta, a Incubadora da UFLA é mista, com objetivos de incubação de empresas
de Base Tecnológica e também de Serviços, tendo em vista a grande demanda por
prestação de serviços, principalmente nas áreas de Agronegócio, Ciências Ambientais,
Informática, Administração, entre outras.
Com a atuação significativa do NINTEC, os pesquisadores da UFLA
apresentam hoje uma cultura crescente voltada ao empreendedorismo, o que justificou a
ampliação do potencial de incubação de empresas de base tecnológica na instituição.
44
Outro passo importante para o crescimento da cultura de empreendedorismo na
UFLA foi a implantação do Programa de Incentivo à Inovação PII, que teve por
finalidade a realização de uma série de ações de fomento à pesquisa inovativa, com
vistas à transformação de projetos de pesquisa aplicada em inovações tecnológicas.
A
essência
desse
programa
é
investigar
e
qualificar
tecnologias
inovadoras geradas nos laboratórios da Universidade, dando ênfase em suas aplicações
práticas, a fim de torná-los disponíveis à sociedade e ao mercado.
Como resultado do PII, três empresas estão em fase de pré-incubação na UFLA:
1. Bioindutores de resistência em Plantas
2. Bioprotetor para controle de fungos
3. Fertilizante a base de organo-minerais-marinho
Regimento da Incubadora
Também se encontra em fase de aprovação o regimento da Incubadora UFLA. A
nova incubadora será inserida nesse contexto.
Indicadores de metas e progresso
-Validação de número significativo de estirpes eficientes nas condições regionais
testadas para espécies de leguminosas de importância agrícola, florestal ou pastoril.
-Validação e/ou aperfeiçoamento de métodos amostrais
-Validação dos Métodos de controle de qualidade e inspeção de inoculantes
- Número significativo de recursos humanos formados/especializados na área
45
Literatura Citada
BROUGHTON, W.J.; DEAKIN, W.J.; FLORES, M.; KRISHNAN, H.B.; MARIE, C.; MAVIBGUI, P.; PALACIOS,
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MOREIRA, F.M.S.; SIQUEIRA, J.O. Microbiologia e Bioquímica do Solo. 2a edição atualizada e ampliada. Lavras:
Editora UFLA, 2006. 729p.
MOULIN, L.; MUNIVE, A.; DREYFUS, B.; BOLVIN-MASSON, C. Nodulation of legumes by members of the beta
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46
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1965.
SADOWSKY, M.J.; GRAHAM, P.H. Root and stem nodule bacteria. In: DWORKIN, M. (Ed.) The Prokaryotes,
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SOARES, AL.L.; PEREIRA, J.P.A.R.; FERREIRA, P A A.; MOREIRA, F.M.S.; ANDRADE, M.J.B. Nodulação e
produtividade de Vigna unguiculata cultivar BR14 Mulato por estirpes selecionadas de rizóbio no Município de
Perdões. In: Anais FERTBIO, 2004, Lages, SC.Resumo expandido-CD-room.
SY, A.; GIRAUD, E.; JOURAND, P.; GARCIA, N.; WILLEMS, A.; DE LAJUDIE, P.; PRIN, Y.; NEYRA, M.;
GILLIS, M.; BOIVIN-MASSON, C.; DREYFUS, B. Methylotrophic Methylobacterium bacteria nodulate and fix
nitrogen in symbiosis with legumes. Journal of Bacteriology, Washington, v.183, n.1, p.214-220, Jan. 2001.
URQUIAGA, S.; ZAPATA, F. (Ed.) Manejo eficiente de la fertilización nitrogenada de cultivos anuales em la
América Latina Y el Caribe. Porto Alegre: Genesis; Rio de Janeiro: EMBRAPA Agrobiologia, 2000, 110 p.
VANDAMME, P.; GORIS, J.; CHEN, W-M.; DE VOS, P.; WILLEMS, A. Burkholderia tuberum sp. nov. and
Burkholderia phymatum sp. nov., nodulate the roots of tropical legumes. Systematic and Applied Microbiology, Jena,
v.25, p.507-512, 2002.
VINCENT, J.M. A manual for practical study of the root-nodule bacteria. Oxford: Scientific Publications, 1970.
164p.
47
ANEXO A
Departamento de Ciência do Solo
Caixa Postal 3037, CEP 37.200.000
Lavras – Minas Gerais
Tel. 3829-1254/1225 3829-1348
[email protected] / [email protected]
1) SALA DE ARMAZENAGEM E EXTRAÇÃO
-Balança Filizola capacidade 5 kg.
-Centrífugas FANEM mod. 204 NR ( duas unidades ) -IBC / FINEP , 1985. Nº 1577
/ 02381
-Centrífuga FANEM Mod 215, CNPq, 2001
-Destilador de nitrogênio TECNAL TE03611, FAPEMIG 2001 No 72928
-Estantes de aço com 6 prateleiras. 68783, 68784.
-Estantes de aço com 6 prateleiras (3 unidades)
-Refrigerador METALFRIO mod. MR 2 - IBC , 1986.Nº 01695
-Timer GRA LAB mod. 171- convênio via FAEPE , 1965. Nº 24436
-Medidor de comprimento de raiz (root length scanner), COMAIR, mod. TULL.96,
FAPEMIG, 1996, 68786
-Bancadas de madeira (2 unidades)
-Agitador - aquecedor FANEM , mod. 258 - taxa de bancada , CNPq/ CAPES ,
1994
-Balança digital NÚCLEO , mod. PR 1000 - convênio BPTA , 1995.Nº 63633
-Bloco digestor TECNAL, FAPEMIG, 2001
-Estufa incubadora B.O.D., ELETROLAB, mod. 101STD-METAIS
PESADOS/FAPEMIG, 1998.No69689
.
2) CROMATOGRAFIA
- Cilindros de Hidrogênio(36247), ar sintético e nitrogênio, com 4 válvulas de 2
estágios (1 delas em cilindro de etileno emprestado) e outra válvula mais simples
em cilindro de acetileno.
-Condicionador de ar FRIGIDAIRE , mod. A10R6-Tesouro, 1975.Nº 24592
-Cromatógrafo de ionização de chama VARIAN mod. STAR 3400 CX - BPTA, Taxa
acadêmica , 1995. Nº 64574
-Fotorradiômetro , LI-COR , mod. LI-189 - CNPq/ Bancada , 1995. encaminhado
para desfazimento –Patrimônio.
48
-Medidor de área foliar LI-COR , mod. LI-3000A - CNPq/Bancada , 1995, com:
-impressora EPSON , mod. LX 810 - CNPq/Bancada, 1995.Nº 67648
-trasparent Belt Conveyer , mod. LI 3050A - CNPq/Bancada, 1995.
3) CAMARA FRIA, 2001 CNPq e FAPEMIG
-Estantes de aço com 6 prateleiras- 8 unidades
4) LABORATÓRIO DE MICOLOGIA
-Agitador-Aquecedor CERAMAG-MIDI, CNPq 2001
-Autoclave vertical, FANEM, mod. 415 - FINEP, 1986.Nº 1591
-Balança digital , MICRONAL , mod. B 600 - PADCT , 1987.Nº 52044
-Banho-maria , FANEM , mod. 102 / 6 - PADCT, 1986.
-Bomba de vácuo , MILLIPORE , mod. CAL e conjunto para filtragem - PADCT,
1987.Nº 54939
-Capela de exaustão ( 2,0x 0,8 m ) - FINEP, 1985.Nº 1589
-Destilador de água FABBE , com capacidade de 6,0 l / h. – FINEP/EPAMIG , 1985.
205-99178
-Estabilizadores de voltagem Girardi (duas unidades), 59437.
-Estufa de cultura, FANEM , mod. 002 CB - PADCT, 1987.Nº 1608
-Estufa de secagem e esterilização com circulação mecânica , FANEM , mod. 320
SE –
FINEP, 1985.
-Estufa de secagem e esterilização, FANEM , mod. 315 SE - PADCT, 1989.
-Mesa agitadora TE140-TECNAL CNPq 2001.
-pHmetro , DIGIMED , mod. DMPH-2 - FAPEMIG, 1987.
-pHmetro DIGIMED, CNPq,2001.
-pHmetro DIGIMED DM 20
-purificador de água tipo ozonizador BELOAR No 55907
-Placa aquecedora, FANEM , mod. 186 - convênio via FAEPE, 1992.
-Refrigerador, CONSUL , mod. EC 2847, 180 litros - FINEP, 1985.Nº 1575
-Regulador Automático de voltagem Girardi- Nº 54437
-Ultrafreezer vertical –86O C modelo VX570E, marca Jouan capacidade 555 l,
FAPEMIG,
2001
-Incubadora, MARCONI (TECNAL), com agitação, aquecimento e ventilação, mod.
TE 320-
Empréstimo (Fertilidade do solo), 1997.
-Cell counter 12 keys702
49
-Espectofotômetro
5) SALA DE MICROSCOPIA
-Equipamento para fotomicrografia NIKON , mod. AFX- II - PADCT , 1987.
-Microscópio esteroscópico binocular NIKON , mod. SMZ-10, com ocular de ultracampo
amplo, com aumento de 3,75 a 450x. - FINEP , 1985.
-Microscópio esteroscópico MICRONAL , mod. BASESIT com iluminação epi e
diascópica , FAPEMIG, 1987.Nº 00290
-Microscópio esteroscópico NIKON , mod. SMZ U, com iluminação epi e diascópica
- FAPEMIG, 1996. Nº 68785 com dois estabilizadores de voltagem 68787, 66338.
-Microscópios esteroscópio (duas unidades ) OLIMPUS, mod. BASESIT com
iluminação epi e diascópica - IBC, 1984, 34313, 34315.
-Microscóp-io esteroscópico ZEISS , mod. 475022 , com iluminação epi e
diascópica - IBC,
1985.
-Microscópio ótico composto NIKON , mod. LABOPHOT triocular , com ocular
micrométrica, mod. CF 10x MBJ 0410 FTOL - FINEP, 1986.
-Microscópios STUDAR , LAB .PZO (três unidades) - Doação CCE , 1996. Nº
65393, 65356, 65087.
-Microscópio estereoscópico Labimex, 65338
Microscópio ótico composto NIKON , mod. OPTIPHOT - 2 , com iluminação
episcópica fluorescente - CNPq- auxílio, 1995
-Microscópio Olympus
-Microscopio Olympus N0 66908
-Video Olympus No 66914
-Cadeiras para bancada – 3 unidades.
-Ventilador Mondial
6) SALA DE BIOLOGIA MOLECULAR 1
-Centrifuga Universal, marca Hermle, modelo Z323K com dois rotores angulares
para 6 tubos de 5 ml e 8 tubos de 30 ml respectivamente. FAPEMIG,1998.No
69676
-Centrífuga refrigeradora EPPENDORF mod. 5402 - Doação MEC , 1996.Nº 65172
50
-Conjunto para eletroforese constituído de:
adaptador (novo EPS, antigo GE 2/4) .
.adaptador “HIGH VOLTAGE TO STANDART PHARMACIA” para fontes EPS
Taxa de bancada CNPq.
circulador termostático (-10 a +90o C), mod. TEMP III, CNPq auxílio, 1995 .
conjunto para eletroforese bidimensional Taxa de bancada CNPq.
fonte de alimentação para eletroforese, tipo EPS 600, 600 V, 400 mA, 100 W,
programável CNPq auxílio, 1995.
placas de vidro (125x260 mm) com espaçadores em “U” de 1mm .CNPq
placas de vidro (125x260x1 mm) , e roller para moldagem de gel .CNPq
suporte para gel “GEL BOND”, pro film (124x258 mm) - CNPq/Auxílio, 1995.
-Unidade horizontal para eletroforese e isoeletro enfoque, mod. MULTIFOR II
CNNPq auxílio, 1995.
-Conjunto de eletroforese vertical, Taxa de bancada CNPq
-Filtro para corante prata, PHARMACIA BIOTECH- CPGSNP, 1997.
-Filtro para DNA/RNA, PHARMACIA BIOTECH, ( HPC 34 )-CPGSNP, 1997.
-Filtro para proteína, PHARMACI BIOTECH, ( PHC 34 )- CPGSNP, 1997.
_ Aquecedor de tubos Eppendorf Lab-line, 240 volts, 50/60 cycles, Phase I 100
watts. Mod.242250, catalog 2050-ICE, serial no 0202-0297. Patrimônio 73632,
FAPEMIG, 2003.
Capela bacteriológica VECO mod. HLFS-12 , com iluminação e fluxo laminar
(horizontal),
FINEP, 1985. Nº 1596
-Banho Maria FANEM. Mod 146, FAPEMIG, 2001
-Cuba Vertical p/ Eletroforese; NF 35271 Datamed Ltda20119184
-Balança digital marca BEL Mod. Mark 500 nº série 00431293 com fonte de energia
110v
7) SALA DE BIOLOGIA MOLECULAR 2
-armário de aço 63828
- Estantes de aço com 6 prateleiras (4 unidades)
-Fonte de eletroforese POWER SUPPLY, Pharmacia Biotech, mod. EPS
200,CPGSNP,
1997.
-Freezer CONSUL com capacidade de 230 litros -FINEP / CNPq , 1987.Nº 54584
-Microcentrífuga FANEM mod. 242 - CNPq/Auxílio , 1995.
-Micropipetas:
51
Eppendorf: 20-200 (1), 2-20 (2), 0,5-10 (1), 100-1000 (2)
GILSON , modelos; P20 (1), P100 (3), P2 (1), P1000 (1), P10 (1) - CNPq/Projeto ,
1995.
Micropipetas novas (na caixa): Gilson: P100 (2), P10 (1), P1000 (1)
-Refrigerador BRASTEMP, mod. BRA 34 A, TSBF, 1997.
-Termociclador automático com microtubo para reação , com tampa, e suporte,
autoclavável,PERKIN ELMER, mod. Gene Amp PCR System-2400- TSBF-1997
-Termociclador Mastercycler eppendorf
-Centrífuga SIGMA mod. 3-10 -MEC - Doação, 1996.Nº 65176
-Dispensador Duplo Volume e Agitador de Tubos; NF 003941 Quimica Brasileira
Ltda 04070007 041202
-Dispenselte III Variaçao 1-10ml- 4700140 –BRAND
-Freezer Cônsul Branco 300 Lt
.
8) SALA DE INCUBAÇÃO, CRESCIMENTO DE PLANTAS E CAMARA ESCURA
-Ar condicionado CONSUL , mod. AIR MASTER-7500 com termostato para
controle de
temperatura - tesouro , 1996 Nº 66008
-Estantes de aço- (2) com conjuntos de lâmpadas fluorescentes e growlux , com
timer
para controle de período de luz - convênio via FAEPE , 1996.N 68777, 68778,
68779, 68780, 68781, 68782.
-Mesa agitadora ETICA, mod. 109/2, para erlenmeyers de 25x 125 ml., Patrimônio ,
1996. 65997
-Umidificador ARSEC , mod. UMIDAR - 100 (controle de umidade) - CNPq / auxílio ,
1996.
-Câmera fotográfica , PHARMACIA BIOTECH, Photoman Direct-CPGSNP, 1997.
-Hood e Large Shield ( 8x10 cm ), PHARMACIA BIOTECH-CPGSNP, 1997.
-Transluminador U.V. 300nm , PHARMACIA BIOTECH ,CPGSNP, 1997.
- Dois condicionadores de ar Eletrolux A07R N•73641, 73639
-Mesa agitadora Nova Técnica- N0 66970
-Bancada(greenhouse table) :1,5m de comprim.; NF 214 Nivaldo Lopes Pacheco –
ME
-Ventilador de pé Mondial Patrimônio 09440
-Agitador MA140CFT Marconi
52
9) LABORATÓRIO DE BACTERIOLOGIA
-Agitador-aquecedor TECNAL, mod. TE-085 - CAPES , bancada CNPq / CAPES ,
1995.Nº 63962
-Agitador para tubos tipo vórtex, BIOMATIC, mod. 1005 - FINEP , 1986.
-Balança eletrônica NOVATÉCNICA, mod. MARK 500- CSNP/CAPES, 1998.Nº
67973
-Balança analítica AF200, GEHAKA, 2001, CNPq
-Banho maria com agitação tipo DUBNOFF DIGITAL , NOVATÉCNICA, mod.
NT232-CSNP/CAPES, 1998.Nº 67975
-Bomba de vácuo e pressão TECNAL mod. TE - 058 - CSNP , CAPES , 1995.Nº
63963
-Bureta digital WITEG, mod. TIT REX 2000,CNPq/Taxa Bancada, 1998.
-Capela bacteriológica ,VECO , de fluxo laminar horizontal - CAPES / PI 153 ,
1996.Nº 64989
-Capela de exaustão em acrílico,com bico de Bunsen e iluminação próprios CAPES / PI 1995.Nº 63913.
-Contador de colônias mecânico, PHOENIX, mod. CP0602 - CMM , 1996.
-Destilador BIOMATIC, mod. 2105, capacidade de destilação de 5l/hBPTA/CAPES,1996.Nº 65821
-Destilador de água QUIMIS, capacidade de destilação de 2l/h No 70076
-Estabilizador de voltagem MAQUEIA , mod. EX 800, pot. 0.8KVA- CSNP/CNPq,
1998.
-Estufa de cultura FANEM , mod. 002 CB - PADCT, 1987.Nº MI 0251
-Forno de microondas , NATIONAL , mod. NE 7660 BH. - PADCT , 1987.Nº 54062
-Lavador automático de pipetas, PERMUTION, mod. LP 0200 - TSBF, 1997.
-Mesa agitadora, NOVA TÉCNICA, mod. NT. 145- MEC/ UFLA, NO66970-1997.
65970
-pHmetro digital DIGIMED , mod. DM 20 - CSNP, CAPES / PI , 1994.Nº 63459
-Placa aquecedora FANEM , mod. 186 -CSNP/Bancada , 1995.Nº 61168
-Purificador de água ELGA, mod. OPTION 4B , FAPEMIG, 1998.N0 69677
-Refrigerador CONSUL , mod. RA 34 , 342 Litros - FAEPE/ CMM , 1996.
-Refrigerador PROSDÓCIMO com 270 litros de capacidade - convênio via FAEPE ,
1994.
-Seladora marca R.Baião. Projeto CSM-BGBD, GEF, maio de 2003.
-Autoclave vertical, Cap 75lts, dim int 40x60. NF 39751 Tecnal Equipamentos Ltda
2093
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-Medidor de PH (pH meter) modelo DM-20, NF 34576 Datamed Ltda Medidor de
PH (pH meter) modelo DM-20, NF 34576 Datamed Ltda
-Phmetro Quimis Q400A 0-14ph 50w nº série Out/07-313
-Estufa de secagem Nova Técnica
10) COMPUTADORES e IMPRESSORAS
-Microcomputador 486 DX2 Mhz - BPTA , Taxa acadêmica , CAPES , 1996.65801,
Impressora Deskjet 692C
-Microcomputador 386 DX2 4 MB com impressora EPSON LX -300 - Tesouro ,
1994.
-Microcomputador 486 DX2 8 MB com impressoras HP DESKJET -560C e EPSON
LX 810L 62709- Taxa de bancada , CNPq , 1994.
-Microcomputador 486DX2 8 MB,impressora HP DESKJET 820CXI e SCANNER
ARTEC,
mod. VIWEL STATION AT6-FAPEMIG, 1997.
- Impressora HP deskjet 3820, projeto CSM-BGBD/GEF, maio de 2003.
-
3 estabilizadores de voltagem
-
Computer Dell Latitude c640, 2.0 Gbz + maleta DS/NCN 04P240-48643-36K4698
Computer AMB Atlhon XP 2000 memory 256 MB and supplies SLA59G71
-Servidor Poweredge 400sc c/ processador Intel P4, NF 258953 Dell Computadores
do Brasil Ltda. 3WLOF51
-Telefone sem fio (phone) intebras, NF 323 Ricardo Eletro Ltda0107896637601603
-Câmera fotográfica Dig. Sony e Gravador de CD; NF 4743 Oficina da Informática
Ltda407HDJX291772 DSCP333104696293
-Microcomputador Intel Pentium IV e acessórios; NF 382 It Conect Informática Ltda
D845EPI/D8456VSR 1119
-Projetor Mitsubischi ref. SL SU; NF 1186 Bomproject Projetores e Som
Ltda009931M1KY
-GPS e acessórios; NF 502 Mouramil Ltda36222806
Calculadora com bobina Sharp EL 1750W 2 Color
Telefone Ibratele Smart Branco tipo gôndola nº série 0504-04-1046
Ventilador Mondial
Bebedouro de garrafão Esmaltec
Bebedouro de pressão Max Pressão UDS Patrimônio 75623 nº série 15409
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No depósito:
-Unidade de ventilação de ar estéril Vecco, modelo UV-1000, 1986.
Atualizada em 09/7/08
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