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Identificação da proposta Avaliação da eficiência de inoculantes microbianos de leguminosas em regiões inexploradas e de métodos para seu controle de qualidade e inspeção visando à expansão de seu uso na agricultura brasileira Proponente: Fátima Maria de Souza Moreira Setor de Microbiologia do solo Departamento de Ciência do solo Universidade federal de Lavras Departamentos e Instituições Parceiras: Departamento de Agricultura/UFLA Departamento de Biologia/UFLA Departamento de Ciências Exatas/UFLA Universidade Federal Rural de Pernambuco/UFRPE Universidade Federal de Campina Grande/UFCG Universidade Federal do Piauí/UFPI Instituição Colaboradora: Centro Educacional de Lavras/UNILAVRAS Lavras, 24 de novembro de 2008 1 Qualificação do principal problema, justificativa e vinculação da proposta a defesas agropecuária Nos últimos anos o mundo tem se deparado com novo cenário em relação aos insumos que representaram a grande força motriz da revolução verde. O aumento da demanda de adubos químicos a nível mundial, associado ao descompasso com a sua oferta ocasionou elevação de preços a níveis cada vez mais inacessíveis, não só aos pequenos e médios, mas também aos grandes produtores. Por outro lado, segmentos crescentes da sociedade têm se preocupado com os problemas ambientais, advindos dos sistemas produtivos dentro do paradigma da revolução verde, o que vem ocasionando aumento da demanda pelos chamados “produtos orgânicos”. Neste contexto, torna-se de fundamental importância o incremento da contribuição dos processos biológicos para a produção agrícola, pastoril e florestal, tanto em termos econômicos, como ambientais globais. No Brasil, a soja, é o melhor exemplo de como um processo biológico pode ser manejado eficientemente para aumento da produção, redução expressiva de seus custos e eliminação de impactos ambientais. Nessa cultura, ocorre a substituição total de adubos químicos nitrogenados pela inoculação com bactérias fixadoras de nitrogênio, selecionadas por sua alta eficiência. A seleção de bactérias associada ao melhoramento vegetal gerou variedades de soja altamente responsivas a esse processo biológico. Infelizmente, apesar de estar disponível para cerca de 100 outras espécies das 2.000 espécies de leguminosas nativas, a inoculação é praticamente restrita a soja: 99% dos 26,4 milhões de doses de inoculante consumidos no Brasil em 2003 foram para essa cultura, sendo esta porcentagem praticamente constante em anos posteriores. A não utilização desse processo nos sistemas de produção de outras leguminosas de importância econômica, e que já tem inoculantes disponibilizados pela pesquisa brasileira, se deve a diversos fatores. O primeiro deles é a falta de acesso a informação. Principalmente pequenos, mas até médios e grandes produtores desconhecem a disponibilidade assim como os benefícios dessa biotecnologia. Por outro lado, para as grandes empresas produtoras de inoculante, a venda no atacado (e.g. para grandes produtores de soja) é muito mais vantajosa e viável economicamente do que a venda no varejo (e.g. para pequenos produtores/agricultura familiar no nordeste). Além desses fatores, destaca-se a falta de conhecimento e preparo (deficiência técnica) dos recursos humanos que seriam responsáveis pela sua recomendação, incluindo em sua maioria os graduados de instituições na área agrícola e florestal, devido à formação deficitária 2 nessa área. Por outro lado, com exceção da soja, a recomendação das estirpes inoculantes das demais espécies leguminosas foram baseadas em numero reduzido de experimentos restritos a condições edafo-climáticas específicas. Considerando a vasta extensão territorial de nosso país, assim como sua diversidade de solos, climas e aptidões agrícolas e florestais, o projeto parte do principio que a solução desses problemas devem ser regionais, ou seja, considerando as especificidades de cada região, assim, como estimulando a formação de recursos humanos locais. Também procuramos integrar a solução desses diversos fatores dentro de uma abordagem holística em uma micro-empresa dentro de instituição publica cujos objetivos diferem dos de empresa particular, no sentido de que estão direcionadas, não apenas ao seu próprio lucro, mas, principalmente as demandas da sociedade e do seu crescimento econômico sustentado associado à qualidade ambiental e segurança alimentar. As questões econômicas serão consideradas no sentido de avaliar as relações custos/benefícios e nesses últimos avaliar também o impacto dos produtos gerados na economia regional (Figura 1). Considerando ainda a prerrogativa de isenção e imparcialidade de tal empresa, métodos oficiais de controle de qualidade e inspeção (para identificação, quantificação e análise de pureza) em inoculantes, além de estirpes já recomendadas [recomendação baseada em testes efetuados em outra (s) região (ões)], serão testados e validados, auxiliando assim o MAPA na fiscalização desses produtos e de seus similares e na consolidação desses instrumentos. Figura 1. Organograma de atividades e objetivos principais da proposta 3 Fundamentação técnico científica Os trechos a seguir, da fundamentação técnico-cientifica, foram extraídos do livro Microbiologia e Bioquímica do solo, 1ª e 2ª edições (Moreira e Siqueira, 2002, 2006, editora UFLA), onde já manifestávamos o interesse e preocupação com o problema nessa área. Leguminosae: importância e papel nos ecossistemas As leguminosas são a terceira maior família de plantas com flores, só sendo superada pela Orchidaceae e Asteraceae. Estima-se que a família Leguminosae possua cerca de 20.000 espécies e cerca de 700 gêneros (Lewis et al., 2003b). A Leguminosae se divide em três subfamílias: Caesalpinioideae, Mimosoideae e Papilionoideae, que diferem bastante com relação ao hábito de crescimento de suas espécies, assim como a capacidade de formar simbiose com bactérias fixadoras de nitrogênio nodulíferas (BFNN), entre outras características. Uma quarta subfamília, Cercideae, compreendendo apenas cerca de 10 gêneros (e.g. Cercis, Bauhinia) é também reconhecida atualmente por alguns autores. As Caesalpinioideae possuem cerca de 3.000 espécies, sendo, a maioria, arbórea tropical. As Mimosoideae também têm cerca de 3.000 espécies, em geral arbóreas não só tropicais, mas também subtropicais e temperadas. As Papilionoideae representam o grupo mais numeroso, com cerca de 14.000 espécies, na maioria espécies herbáceas; no entanto, a subfamília compreende também cerca de 4.000 a 5.000 espécies arbóreas, inclusive tropicais. As leguminosas estão bem representadas nos principais ecossistemas brasileiros, em diversidade de espécies e número de indivíduos. Geralmente, em vários ecossistemas é a família com maior diversidade de espécies e está entre as cinco com maior número de indivíduos. Embora não existam dados sobre o número de espécies de leguminosas na Mata Atlântica, e considerando-se que muitas espécies são endêmicas, ou seja, estão restritas a determinadas regiões, pode-se estimar pelo número de espécies observadas na Amazônia e no Cerrado que cerca de 10% das espécies da família ocorrem no Brasil, ou seja, 2.000 espécies. De modo geral, e mesmo em regiões bastante exploradas, como as regiões Sul e Sudeste, os ecossistemas têm porcentagem significativa de leguminosas nodulíferas. 4 Nodulação em Leguminosae Dentre as simbioses de fixadores de N2 com plantas, as de bactérias fixadoras de nitrogênio nodulíferas (BFNN) com leguminosas certamente se destacam por sua importância econômica, que está relacionada não só à ampla distribuição geográfica e utilização dos hospedeiros como, também, à maior eficiência do processo decorrente de uma parceria vegetal e microrganismo mais evoluída. A simbiose de leguminosas com BFNN caracteriza-se pela formação de estruturas hipertróficas nas raízes e, excepcionalmente, no caule, denominadas nódulos. A capacidade de formar simbiose com BFNN, ou seja, a capacidade de nodular, não é comum a todas as espécies de leguminosas. Muitas espécies não possuem essa característica; entre elas, podemos citar o jatobá (Hymenae courbaril) e o pau-brasil (Caesalpinia echinata). Além disso, para a maioria das espécies não são disponíveis informações sobre essa característica. Levantamentos intensivos no campo, casa de vegetação e viveiro têm sido realizados para verificar a capacidade de nodulação em leguminosas, principalmente em áreas tropicais. No Brasil, vários gêneros de espécies florestais foram estudados pela primeira vez nos últimos anos; assim, vários gêneros nodulíferos e não nodulíferos foram descobertos. A posição atual é que cerca de 23% de todas as espécies no mundo (considerando o número total de 16.567 espécies na família) já foram estudadas a esse respeito e que, destas, 88% são espécies nodulíferas. A maioria das espécies não nodulíferas são Caesalpinioideae. Nesse grupo, 76% das espécies já examinadas são incapazes de estabelecer simbiose com rizóbio. Nas Mimosoideae e Papilionoideae, o número de espécies não nodulíferas é bem menor; das espécies examinadas até o momento, respectivamente, 13 e 4% são incapazes de nodular. Taxonomia de bactérias fixadoras de nitrogênio nodulíferas em leguminosas (BFNNL) As espécies de BFNNL têm sido denominadas, coletivamente, de rizóbio. O nome rizóbio originou-se da primeira espécie descrita – Rhizobium leguminosarum (Frank, 1879, 1889) – de onde também se derivou o nome da primeira família compreendendo, na época, todas as BFNNL conhecidas – Rhizobiaceae Conn 1938. No entanto, como veremos nos tópicos seguintes, a descoberta de novas espécies em outras famílias, além das Rhizobiaceae, e algumas das quais em outros Filos do Domínio Bacteria, tornou esse nome inapropriado para denominação geral das BFNNL. Por isso, 5 adotamos a denominação de bactérias fixadoras de nitrogênio que nodulam leguminosas (BFNNL) ou bactérias fixadoras de nitrogênio nodulíferas (BFNN). A taxonomia das BFNNL avançou muito nos últimos anos. Até 1982, apenas um gênero e seis espécies eram descritos. Desde então, não só os avanços da Biologia Molecular, mas também o estudo de novas simbioses recém descobertas contribuíram para a descrição de 12 novos gêneros e 48 novas espécies, totalizando 13 gêneros e 54 espécies. Apesar disso, considera-se que o número de espécies existentes ainda esteja bastante subestimado, uma vez que a maioria das espécies da família (11.200) ainda não foi pesquisada quanto a sua capacidade de nodular e, conseqüentemente, características das bactérias a elas associadas são também desconhecidas. Além disso, parte significativa das BFNNL isoladas da maioria das espécies nodulíferas conhecidas até o momento, principalmente as tropicais, precisa ser estudada. A maioria das espécies descritas ainda se baseia em isolados de espécies herbáceas (principalmente leguminosas produtoras de grãos como Phaseolus vulgaris e Glicine max de área temperada, onde os laboratórios têm mais recursos financeiros para utilização de técnicas avançadas da Biologia Molecular. O grupo denominado vulgarmente “rizóbio” são alfa-Proteobactérias gramnegativas, aeróbicas obrigatórias sem endosporos, que produzem hipertrofias corticais em plantas, denominadas nódulos. Além disso, utilizam vários carboidratos e produzem polissacarídeos extracelulares. Essas duas últimas características, no entanto, podem variar inter e intra-gêneros e espécies. Já o tipo de flagelação é característico de cada gênero, podendo apresentar pequena variação com o tipo de meio de cultivo. Em Azorhizobium, surge um flagelo lateral ou flagelação do tipo peritríquea. Esta última ocorre em todos os gêneros, exceto em Bradyrhizobium. Um flagelo subpolar ou polar pode ser encontrado tanto em Bradyrhizobium como em Mesorhizobium, Rhizobium e Sinorhizobium. Apesar de serem bactérias predominantemente quimiorganotróficas, descobriu-se quimiolitotrofia em algumas estirpes de Bradyrhizobium japonicum. Os gêneros de rizóbio descritos até o momento podem ser diferenciados com base em características culturais e morfológicas em meio 79 (extrato de levedura, manitol, sais e ágar, descrito em Fred & Waksman (1928), também conhecido como YMA (Vincent, 1970). Norris (1965) postulou que em áreas tropicais havia predominância de estirpes de crescimento lento alcalinizantes (atualmente classificadas no gênero Bradyrhizobium) e em áreas temperadas com predominância de estirpes com crescimento rápido e acidificantes (atualmente Rhizobium, Sinorhizobium, 6 Mesorhizobium e Allorhizobium). Essas características são relacionadas ao crescimento em meio com manitol, mas podem ser generalizadas para outras fontes de carbono, ou seja, estirpes que acidificam meio com manitol também acidificam com outras fontes de carbono, assim como as alcalinizantes, de modo geral, causam esse tipo de reação em todas as fontes de carbono. No entanto, algumas exceções têm sido verificadas. O gênero Azorhizobium é outro tipo de exceção, pois suas estirpes têm crescimento rápido e são alcalinizantes. Mesorhizobium também compreende estirpes de crescimento intermediário. Embora estirpes dos tipos “rápidas acidificantes” e “lentas alcalinizantes” possam ocorrer tanto em regiões tropicais como temperadas, é interessante verificar que a hipótese de Norris ganha mais fundamento quando se verifica que a maior parte das novas espécies e gêneros descritos foi justamente baseada em isolados com crescimento rápido e acidificantes oriundos de áreas temperadas. Já, a maioria de isolados de espécies florestais no Brasil pode ser classificada como Bradyrhizobium.. Outro fato interessante é a afinidade filogenética que existe entre espécies de BFNNL e patógenos vegetais e animais. Já há muito tempo a afinidade entre Rhizobium e espécies patogênicas vegetais do gênero Agrobacterium (e.g. A. tumefasciens) é conhecida. A afinidade filogenética entre as bactérias que nodulam leguminosas e patógenos animais dos gêneros Ochrobactrum, Bartonella, Brucella e Afipia também foi comprovada, indicando que genes simbióticos e patogênicos estão relacionados. Recentemente, foi descoberto que ß-Proteobactéria do gênero Burkholderia, que possui importantes patógenos humanos, e um quarto grupo de alfa-Proteobactéria (Methylobacterium) são também capazes de nodular leguminosas dos gêneros Aspalathus, Machaerium e Macroptilium (Burkholderia) (Moulin et al., 2001) e Crotalaria (Methylobacterium) (Sy et al., 2001). Simultaneamente, espécies do gênero Burkholderia, que apresentam crescimento rápido em meio 79, foram encontradas com alta freqüência em diversos sistemas de uso da terra da Amazônia e nodulando várias espécies de leguminosas florestais (Moreira et al., 2002). Outros trabalhos têm demonstrado que simbioses de leguminosas com ß-Proteobactéria são bastante comuns nos ecossistemas (Vandamme et al., 2002; Chen et al., 2003). Essas descobertas indicam que a diversidade de procariotos, capazes de estabelecer simbiose com leguminosas, pode ser muito mais ampla que o previsto e certamente conduzirão a avanços significativos no conhecimento da origem e evolução da fixação biológica de N2, assim como sua manipulação pelo homem. Além disso, isto indica que deve se ter cuidado adicional com relação a identificação de estirpes inoculantes, pois além do 7 beneficio podem apresentar algum grau de patogenicidade animal ou vegetal, por exemplo por transferência vertical e horizontal de genes, o que deve ser verificado. Estabelecimento da simbiose No conceito original, simbiose significa vida conjunta de dois organismos dissimilares sem levar em consideração a natureza da relação, isto é, se parasítica ou mutualísta. A simbiose de BFNN com leguminosas é geralmente subentendida como sendo mutualista. No entanto, simbioses de BFNN podem ser parasíticas (quando há formação de nódulos inefetivos) ou mutualistas (nódulos eficientes). Nesse último caso, porém, ocorre um estádio inicial parasítico transitório quando a bactéria está recebendo fotossintatos da planta sem ainda fixar nitrogênio e transferi-lo para a planta. As etapas fundamentais para o estabelecimento da simbiose são os seguintes: a) pré-infecção (reconhecimento dos simbiontes e interações entre superfícies das bactérias e da planta); b) infecção da planta pela bactéria e formação do nódulo; c) funcionamento dos nódulos, i.e., a fixação de nitrogênio. Todas essas etapas dependem e podem variar em função dos genótipos da planta e da estirpe envolvidos, assim como de fatores ambientais. Em BFNN, já são conhecidos pelo menos 60 genes envolvidos no processo, que interferem desde o reconhecimento da planta hospedeira pela estirpe de bactéria até o transporte de substrato carbonáceo da planta para o bacteróide dentro do nódulo. A maioria dos genes para nodulação e fixação de nitrogênio dos gêneros Bradyrhizobium, Azorhizobium e Mesorhizobium localiza-se no cromossomo; já os gêneros Rhizobium e Sinorhizobium têm os genes localizados em plasmídeos de alto peso molecular denominados de plasmídeos Sym (pSym). Sua localização em plasmídeos torna essas caracterísiticas mais instáveis, uma vez que os plasmídeos podem ser perdidos em condições ambientais adversas, como altas temperaturas, o que dificulta seu manejo. No entanto, a transferência vertical ou horizontal de plasmídeos é fonte importante de diversidade na comunidade microbiana no solo. Estirpes de BFNN e espécies de leguminosas podem variar de altamente específicas até altamente promíscuas, se são capazes de estabelecer simbiose com poucos parceiros ou com vários parceiros. Por exemplo, espécies de gêneros como Macroptilium, Phaseolus, Leucaena e Acacia podem ser noduladas por várias espécies 8 de mais de um gênero de BFNN, sendo consideradas, portanto, promíscuas. Enquanto outras espécies como Sesbania virgata só são noduladas por poucas espécies de BFNN (Moreira et al., 2006), são consideradas específicas. Já com relação às BFNN, a estirpe NGR234, que foi isolada de Lablab purpureus, é considerada, atualmente, a mais promíscua, pois é capaz de nodular hospedeiros de 112 gêneros de Leguminosae, além de Parasponia andersonii (Broughton et al., 2000). Não existe relação entre a filogenia de micro e de macrossimbiontes, uma vez que um mesmo genêro de bactéria pode nodular várias tribos (e até gêneros) de Leguminosae e uma mesma tribo/gênero pode ser nodulada por vários gêneros de bactéria (Moreira et al., 1993, 1998). Apesar dos diversos gêneros de BFNNL já terem sido isolados no Brasil, o gênero Bradyrhizobium destaca-se, uma vez que boa parte das espécies florestais e herbáceas (forrageiras, grãos, adubação verde) nativas tem espécies desse gênero como microsimbionte. Sua ampla ocorrência nessas simbioses conflita com relatos de diversos autores indicando que Bradyrhizobium foi introduzido no Brasil com os primeiros inoculantes vindos dos EUA para a soja. Como já mencionado, os genes de nodulação e fixação de nitrogênio de Bradyrhizobium são localizados no cromossomo, tornando essas características mais estáveis. Como exemplo, a estirpe INPA 3-11B identificada como Bradyrhizobium, isolada e selecionada para caupi (vasos de Leonard) em 1982 na Amazônia, não perdeu sua superior eficiência simbiótica, mesmo 25 anos após seu armazenamento em culturas liofilizadas, quando foi submetida a outras etapas de seleção que culminaram com sua indicação como inoculante de caupi (Moreira, 2005). O mesmo fato ocorreu com as estirpes inoculantes de soja: SEMIA 587 e BR 29 (SEMIA 5019), pois essas têm sido utilizadas como inoculantes desde 1968 e 1979 respectivamente (Freire & Vernetti, 1999). Já, estirpes de R. leguminosarum recomendadas previamente para feijão, como SEMIA 4064, V-23 e C-05 tiveram que ser substituídas, pois perderam sua característica de eficiência. Assim, a predominância de simbioses com Bradyrhizobium indica que a FBN em parcela significativa das espécies nativas brasileiras é mais promissora com relação ao seu manejo e que, portanto, temos um potencial imenso a ser explorado. Fatores limitantes a FBN em leguminosas Diversos fatores biológicos, químicos e físicos, podem interferir nos diversos passos que levam à simbiose mutualista. Assim, a ausência de nodulação ou nodulação 9 ineficiente em determinada espécie sob determinadas condições edáficas e ambientais, é decorrente de fatores limitantes ao estabelecimento, desenvolvimento e funcionamento da simbiose. Tanto os fatores bióticos como os abióticos podem atuar sobre a bactéria e/ou sobre o hospedeiro, afetando a simbiose, e seus efeitos também podem variar, dependendo das espécies simbiontes envolvidas. Os fatores limitantes das simbioses BFNN-leguminosas, podem ser agrupados em: a) características intrínsecas da espécie hospedeira; b) edáficos- pH associado ou não a toxicidade por Al e Mn; praticas de manejo como calagem e adubação; antibióticos produzidos pelas comunidades microbianas nativas; deficiências de macro e micronutrientes, exceto N-mineral cujo excesso inibe a FBN; elementos tóxicos; defensivos agrícolas; umidade e salinidade; c) climáticos- temperatura, pluviosidade, luminosidade; d) população nativa de BFNNL. Inoculação de leguminosas com BFNNL: a tecnologia e a contribuição Nem sempre a população nativa do solo é capaz de estabelecer uma simbiose mutualísta com o hospedeiro cultivado, sendo, então, necessária a inoculação de estirpes selecionadas para a espécie vegetal-alvo. A necessidade de inoculação deve então ser verificada. A reinoculação, ou seja, a inoculação em áreas previamente inoculadas, dependerá de alguns fatores. Solos com características físico-químico-biológicas favoráveis e/ou cultivo continuo da espécie vegetal-alvo garantem a sobrevivência das bactérias introduzidas em números elevados que garantem boa nodulação do cultivo posterior e, conseqüentemente, não necessitam ser reinoculados. Como exemplo, Campos & Gnatta (2006) atribuíram a ausência de resposta à reinoculação da soja, em área de plantio direto no Rio Grande do Sul, a números adequados das populações de Bradyrhizobium estabelecidas. Já, o uso contínuo da leguminosa pode diminuir a relação C:N da matéria orgânica e levar a inibição da nodulação em vista do acúmulo de nitrogênio no solo; nesse caso, a cultura não responderá nem à reinoculação nem à adubação nitrogenada. De modo geral, é difícil identificar, a curto prazo, as condições ambientais e biológicas que indiquem a necessidade da reinoculação; assim, como o custo do inoculante é baixo, tem-se recomendado essa prática. A seleção de estirpes eficientes para maximizar a fixação de nitrogênio em espécies vegetais de importância econômica tem sido um dos principais alvos da 10 pesquisa. Além da eficiência, essas estirpes devem apresentar outras características, como ser boas competidoras por sítios de infecção com relação às estirpes nativas e ter boa sobrevivência e adaptação às condições edáficas e climáticas. O processo de seleção de estirpes para determinada espécie vegetal envolve, de modo geral, quatro estádios. No primeiro é verificada, em câmara de crescimento (condições ótimas e controladas de temperatura, umidade, luminosidade e nutrientes), a capacidade de nodular e fixar nitrogênio de um número elevado de estirpes, testadas separadamente em recipientes menores (tubos, sacos plásticos ou outros tipos de frascos de vidro autoclavável) com solução nutritiva livre de nitrogênio na forma mineral, com ou sem ágar em condições estéreis. No segundo estádio, estirpes selecionadas são testadas em recipientes maiores com solução nutritiva livre de N mineral, contendo ou não mistura de areia e vermiculita, ou outro suporte, esterilizados (e.g.vasos de Leonard), em casa de vegetação. Nos estádios seguintes, estirpes selecionadas são testadas em vasos com solo na casa de vegetação e, depois, em experimentos de campo. Estirpes que não tenham bom desempenho nos estádios iniciais de seleção são eliminadas, pois, se não estabelecem simbiose eficiente em condições nutricionais e ambientais adequadas, também não o farão nas condições mais estressantes do solo. Em todos esses estádios, são adicionados três tratamentos controle; 1. sem inoculação; 2. com nitrogênio mineral, e 3. com estirpe eficiente previamente selecionada para a espécie (caso exista) e/ou uma reconhecidamente nodulífera na espécie. O primeiro controle visa verificar se as condições de assepsia foram adequadas e, conseqüentemente, a ausência de contaminação no experimento. Caso ocorram nódulos nesse controle, o experimento está perdido. O segundo controle serve como referência para verificar o grau de eficiência da estirpe (que pode também ser comparada ao controle 1). O terceiro serve também como referência para avaliação da eficiência das estirpes testadas. Além disso, esse indica se as condições experimentais foram adequadas para expressão da nodulação e fixação biológica de N2. No Brasil, estirpes de BFNN já foram selecionadas para 94 espécies vegetais (Tabela 1). Essa lista de estirpes e sua identificação é um dos documentos sendo revisados pelo grupo de trabalho. A manutenção e o controle da coleção oficial dessas estirpes são feitos pelo FEPAGRO (prefixo SEMIA). A produção de inoculantes é feita por diferentes empresas existentes no mercado brasileiro. No entanto, em 2003, cerca de 26% dos inoculantes foram importados principalmente do Uruguai e da Argentina. A maior parte do inoculante produzido (72%) é uma mistura de turfa com pH neutralizado 11 Tabela 1. Estirpes de bactérias fixadoras de nitrogênio recomendadas pela RELARE e autorizadas pelo MAPA para produção de inoculantes para diversas leguminosas no Brasil. Designação original Espécie de leguminosa (Publicação) * Designação SEMIA** Designação BR*** ou LMG**** 6144 396 -, 5019 5080, 5079 -,3025, 3026 1405 4507 96, 29 86, 85 4504, 4505, 4506 4080, 4077 3007, 3012 520, 322 619, 618 UFLA 3-84 e INPA3-11B (6) BR3267 (7) CPAC-IJ,CNPAB-11a 6461, 6462 6463 6156, 6157 3302, 3301 CNPAB-C100 e CNPAB-C106, CPACL36(8), CIAT2380 TAL569 SEMIA656 CIAT2372, CIAT4099 CB627 = SMS138, SMS300 CPAC-IJ, CPAC-42 CB-188, QA-922 CB756 690, 6146, 6424, 6425 6028 SEMIA656 SMS138 = CB627 SEMIA656, SMS303 CNPAB-H8, CNPAN-365 Leguminosas de grãos, adubação verde e forrageiras Arachis hypogaea USDA3187 Cicer arietinum TAL1148 Glycine max SEMIA 587, CNPAB-29W (1) CPAC7, CPAC15 (2) Lens esculenta SEMIA344; CPAC-L3; CPAC-L12 (3) Phaseolus vulgaris PRF81 (4), CIAT 899, Pisum sativum B-11A; CPAC-EV6 (5) Vigna unguiculata Cajanus cajan Centrosema spp. Desmodium canum D. intortum D. ovalifolium Galactia striata Indigofera hirsuta Lablab purpureus Lotononis balnesii Macroptilium atropurpureum Macrotyloma axilares Neonotonia wigthii Stylosanthes sp. Base de Recomendação e Instituição***** Identificação****** IV – IAC (SMS 400) IV – FEPAGRO/UFRGS IV –FEPAGRO/UFRGS, CNPAB IV – Embrapa Cerrados II – FEPAGRO/UFRGS, Embrapa Cerrados. IV – Embrapa Soja/CIAT,IAPAR IV – FEPAGRO/UFRGS, Embrapa Cerrados IV-UFLA, Embrapa Agrobiologia Bradyrhizobium sp. (9) Mesorhizobium ciceri (11) Bradyrhizobium elkanii (2) Bradyrhizobium japonicum (6) Rhizobium sp. (9) Bradyrhizobium var.k72, k8, Peru (9) Bradyrhizobium sp.(9) 6208, 6209 6149, 6150 6156, 6158 662, 695 658 1804, 1808, 1836, 1837 2207 1010 2212, 2214 3101, 3102 2003, 2811 2404, 2405 3001 IV – Embrapa Cerrados II – Embrapa Agrobiologia IV – Embrapa Agrobiologia, CPAC/FEPAGRO/UFRGS II II III II III II III 6149 idem, 6148 6154, 6155 1010 3101 1010, 1009 446, 502 II II III III Bradyrhizobium sp. (9) 2003, 2801 Rhizobium tropici (1, 6) Rhizobium sp. Bradyrhizobium sp. (10) Bradyrhizobium sp. (9) Bradyrhizobium sp. (9) Bradyrhizobium sp. (9) Bradyrhizobium sp. (9) Rhizobium sp. (9) Rhizobium sp. (9) Bradyrhizobium sp. (9) Bradyrhizobium sp. Continua… 12 Continuação… Designação original Espécie de leguminosa (Publicação)* Adesmia latifolia Lathyrus odoratus Lotus corniculatus L. pedunculatus L. subflorus L. tenuis Medicago polymorpha M. sativa Ornithopus sativus Trifolium pratense T. repens T. semipilosum T. subterraneum T. vesiculosum Vicia sativa Calopogonium spp. Canavalia ensiformis Crotalaria juncea C. spectabilis Cyamopsis tetragonoloba Lupinus sp. Pueraria phaseoloides Stizolobium aterrimum Leguminosas florestais Acacia angustissima A. auriculiformis A. decurrens TAL364, SEMIA3018 SEMIA806, SEMIA 816 SEMIA839 Designação SEMIA** 6437, 6438 388 Designação BR*** ou LMG**** 4508, 4503 7802, 7803 7804 Base de Recomendação e Instituição***** II IV – FEPAGRO/UFRGS 848, 849 SEMIA830 USDA1088; SEMIA134 e 135 7805 103 116, -, 905, 929 222, 265 222, 235 2002 222,265 2050, 2051 7407, 7408, 7409 IV – FEPAGRO/UFRGS 7601, 7602 7601, 7602 IV IV – FEPAGRO/UFRGS 6152 6156, 6158 6145, 6156 6156, 6158 6145, 6319 7601, 7602 7603, 7604 610 1602 2003, 2811 2001, 2003 2003, 2811 2001, 1404 II II IV – Embrapa Agrobiologia III II, IV IV – Embrapa Cerrados II W-72, SEMIA938 DF-Q1 CPAC-42 928, 6175 6158 9076, 9077 2613 2811 III III – Embrapa Cerrados IV – Embrapa Cerrados BR3629, BR3630 (9) BR3609, BR3624 (9) 6429, 6430 6387, 6391 BR3608, BR3614 (9) 6164, 6390 TA-1, U-26 TA-1; U-26 SEMIA2050, SEMIA2051 SEMIA384 CNPAB-CM7 CPAC-IJ, CPAC-42 CNPAB-CJI,CPAC-IJ CPAC-IJ; CPAC-42 CNPAB-CJ1; SMS561 LMG9961, LMG9968 LMG9960, LMG9964 III – Embrapa Agrobiologia III – Embrapa Agrobiologia II – Embrapa Agrobiologia Identificação****** Rhizobium sp. (9) Mesorhizobium sp. (9) Mesorhizobium sp. (9) Mesorhizobium sp. (9) Mesorhizobium sp. (9) Sinorhizobium sp. (9) Sinorhizobium sp. (9) Bradyrhizobium sp. (9) Rhizobium leguminosarum (9) Rhizobium leguminosarum (9) Rhizobium leguminosarum (9) Rhizobium leguminosarum (9) Rhizobium leguminosarum (9) Rhizobium leguminosarum (9) Bradyrhizobium sp. (9) Bradyrhizobium sp. (9) Bradyrhizobium sp. (9) Bradyrhizobium sp. (9) Rhizobium sp. (9) Bradyrhizobium sp. (9) Bradyrhizobium sp. (9) Bradyrhizobium japonicum, B. elkanii (3) Bradyrhizobium japonicum, BurkholderIa (3,10)., Continua... 13 Continuação... Designação original Espécie de leguminosa (Publicação)* Designação SEMIA** Designação BR*** ou LMG**** Base de Recomendação e Instituição***** A. farnesiana A. mearnsii A. mangium BR3630, BR9002 (9) BR3607, BR3608 (9) BR3609, BR 3617 (9) 6430, 6436 6163, 6164 6387, 6420 A. podalyriaefolia BR3611, BR3612 (9) 6388, 6389 III – Embrapa Agrobiologia -,LMG9960 II – Embrapa Agrobiologia LMG9961, III – Embrapa Agrobiologia LMG9965 LMG9962, MG9963 II – Embrapa Agrobiologia A. salicina BR3804, BR5005 (9) 6392, 6400 LMG9970 III – Embrapa Agrobiologia A. saligna Acosmium nitens Albizia lebbeck Balizia pedicellaris BR3628, BR8601 (9) BR4901, BR4902 (9) BR5610, Br5611 (9) BR6815, BR6816 (9) 6096, 6428 6443, 6444 6160, 6432 6396, 6408 LMG9998 LMG10008-10009 II – Embrapa Agrobiologia III – Embrapa Agrobiologia II – Embrapa Agrobiologia II – Embrapa Agrobiologia Bowdichia virgiloides Calliandra callothirsus e C.surinamensis Chamaecrista ensiformis Clitoria farchildiana BR8603, BR8604 (9) 6096,6414 BR4301, BR4302 (9) BR3804 (9) 6395, 6423 6392 LMG9978 LMG9970 III – Embrapa Agrobiologia II – Embrapa Agrobiologia BR8003, BR8005 (9) 6411, 6412 III – Embrapa Agrobiologia Dalbergia nigra BR8402, BR8404 (9) 6413, 6101 Dimorphandra jorgei BR5004, Br5005 (9) 6099, 6400 LMG10011, LMG10012 LMG10015; LMG10017 LMG9989 Enterolobium contortsiliquum E. cyclocarpum E. timbouva BR4406 (9) 6159 BR4406, BR6205 (9) BR4406 BR4407 (9) BR3611 (9) BR5609 (9) 6159, 6403 6159, 6397 Erythrina poeppiginna E. verna 6388, 6426 6388, 6100 III – Embrapa Agrobiologia Identificação****** Burkholderia sp.(10) Bradyrhizobium japonicum (3) Bradyrhizobium japonicum, B. elkanii (3,4) Bradyrhizobium japonicum, B. elkanii (3) Mesorhizobium plurifarium (3, 4, 5) Bradyrhizobium elkanii (10) Bradyrhizobium elkanii (3,4) Bradyrhizobium/Rhizobium sp.(3) Bradyrhizobium sp.******* III – Embrapa Agrobiologia Rhizobium sp. (3,10) Mesorhizobium plurifarium (3, 4, 5) Rhizobium sp. Burkholderia sp. (3, 10) Bradyrhizobium elkanii (3,4) II – Embrapa Agrobiologia Bradyrhizobium elkanii (3,10) LMG9980 III – Embrapa Agrobiologia Bradyrhizobium elkanii (3,4) LMG9980 LMG9980 LMG9981 LMG9962 LMG9997 II – Embrapa Agrobiologia III – Embrapa Agrobiologia Bradyrhizobium elkanii (3,4) Bradyrhizobium elkanii (3,4) Bradyrhizobium japonicum (3) Bradyrhizobium japonicum (3) Bradyrhizobium elkanii (3,4) . Continua... II – Embrapa Agrobiologia III – Embrapa Agrobiologia 14 Continuação... Designação original Espécie de leguminosa (Publicação)* Designação SEMIA** E. speciosa BR4101, 4301 (9) 6393, 6395 Falcataria molucana (Paraserianthes falcataria,Albizia falcata) Gliricidia sepium BR5609 BR5611 BR5612 (9) BR8801 BR8802 (9) BR6609, BR 6610 (9) BR827 BR3608 (9) BR827, BR814 (9) 6100, 6432, 6169 6168, 6435 6433, 6434 6153, 6164 6153, 6069 Inga marginata Leucaena diversifolia L. leucocephala var. k72, k8, Peru L. leucocephala DF-10 var. cunningham BR827 (9) Lonchocarpus costatus BR6009, BR6010 (9) 6069, 6153 6399, 6404 Melanoxylon brauna Mimosa acutistipula M. bicromata M. caesalpiniifolia M. floculosa M. scabrella Ormosia nítida Parapiptadenia rígida BR3901 (9) BR3407, BR3446 (9) BR3460, BR3461 (9) BR3405, BR3451 (9) BR3462, BR3463 (9) BR3454 (9) BR4101, BR4103 (9) BR827, BR9002 (9) 6381 6383, 6384 6386, 6421 6382, 6410 6417, 6422 6165 6393, 6394 6153 P. pterosperma Piptadenia gonoagantha Pithecellobium tortum BR9001, BR9004 (9) BR3452, UFC-832.55 (9) 6415, 6416 6385 (= 6167), 6398 6406, 6407 BR6812, BR6813 (9) Designação BR*** ou LMG**** LMG9978 LMG9974 LMG9997, LMG9998 LMG10132, LMG10020 LMG9956 LMG9960 LMG9956 LMG9952 814/ LMG9952 LMG9956 LMG10001 LMG10002 LMG9971 LMG9974 -, BR4812 Base de Recomendação e Instituição***** II – Embrapa Agrobiologia III – Embrapa Agrobiologia III – Embrapa Agrobiologia III – Embrapa Agrobiologia III – Embrapa Agrobiologia III – Embrapa Agrobiologia III – Embrapa Cerrados e Agrobiologia II – Embrapa Agrobiologia II – Embrapa Agrobiologia II – Embrapa Agrobiologia III – Embrapa Agrobiologia III – Embrapa Agrobiologia III – Embrapa Agrobiologia III – Embrapa Agrobiologia II – Embrapa Agrobiologia II – Embrapa Agrobiologia II – Embrapa Agrobiologia III – Embrapa Agrobiologia Identificação****** Ochrobactrum sp. , Rhizobium sp., (3,10) Bradyrhizobium elkanii (3,4) Rhizobium leguminosarum (3,4,11) Sinorhizobium fredii (3,4) Bradyrhizobium japonicum (3,4) Sinorhizobium fredii (3,4) Rhizobium sp. (3, 4) Rhizobium sp. (3, 4) Sinorhizobium fredii (3,4) Bradyrhizobium elkanii (3,4,10) Bradyrhizobium japonicum(3,10) Burkholderia sp.(7,10) Burkholderia gladioli (7,10) Burkholderia caribensis (7,10) Burkholderia sp.(7,10) Burkholderia mimosarum(7, 12) Ochrobactrum sp (3,10) Sinorhizobium fredii, Burkholderia sp.( (3, 4,10) Burkholderia tropica (10)****** II – Embrapa Agrobiologia Continua... 15 ...Conclusão Designação original Espécie de leguminosa (Publicação)* Designação SEMIA** Poecilanthe parviflora Prosopis juliflora BR8205 (9) CNPAB4002; UFC-933.52 (9) 6403 6161, 6162 Pseudosamanea (syn. Albizia) guachapele Samanea saman Sclerolobium paniculatum Sesbania virgata BR6205, BR6821 (9) 6403, 6409 BR6205, BR6212 (9) BR3617, BR5610 (9) 6403, 6405 6420, 6160 Sm 1, Sm 5 (9) 6401, 6402 Tipuana tipu SEMIA6192 Designação BR*** ou LMG**** LMG10014 4002, 4007 LMG9972 LMG9965 5401, 5404 LMG9993,MG9994 - Base de Recomendação e Instituição***** Identificação****** II – Embrapa Agrobiologia III – Embrapa Agrobiologia Bradyrhizobium japonicum (3) Sinorhizobium sp. (3,4) III – Embrapa Agrobiologia B. elkanii (3) ****** III – Embrapa Agrobiologia II – Embrapa Agrobiologia B. elkanii (3) ****** B. elkanii (3,4), ****** III – Embrapa Agrobiologia Azorhizobium doebereinerae (3,4,8) Bradyrhizobium sp. (9) II – FEPAGRO/UFRGS *(1) Peres & Vidor (1980); Vargas & Suhet, 1981); (2) Peres et al. (1993); (3) Vargas et al. (1994); (4) Hungria et al. (2000); (5) Peres et al. (1984,1989); (6) Lacerda et al. (2004);) (7) Martins et al. (2003);.(8) Vargas et al (1993); (9) Faria (1997), Faria & Melo (1998), Faria & Guedes (1999), Faria (2000), Faria (2002), Faria & Franco (2002). **Acrônimo para a coleção de culturas do MIRCEN/FEPAGRO/UFRGS; ***Acrônimo para a coleção de culturas da EMBRAPA-Agrobiologia; ****Acrônimo para Laboratorium voor Microbiologie, Universiteit Gent, Bélgica, estirpes publicadas em Moreira et al. (1993)*****I - Em tubos; II - Vasos de Leonard; III - Vasos com solo; IV - Experimentos de campo; ****** Estirpes assinaladas em negrito na primeira coluna indicam a existência de publicações sobre sua identificação: (1) Martinez-Romero et al. (1991); (2) Rumjanek et al. (1993); (3) Moreira et al. (1993); (4) Moreira et al. (1998); (5) De Lajudie et al. (1998); (6) Chueire et al., (2003); (7) Chen et al. (2005); (8) Moreira et al. (2006), (9)-Moreira ( 2006); (10)- Moreiraseqüências apresentadas em congressos; (11) provisoriamente baseada em espécies hospedeiras específicas listadas na tabela 18.3 até confirmação.(12) Chen et al. (2006) *******Identificação baseada em dados sobre estirpes homólogas( i.e. isoladas da mesma espécie e com mesma origem e característica cultural) publicados nas referências (3) e/ou (4).Outros acrônimos e abreviações para códigos das estirpes: B= México; CB= CSIRO, Div. Of Tropical Crops and Pastures, Brisbane, Austrália; CIAT= Centro Internacional de Agricultura Tropical - Cali, Colômbia; CNPAB= EMBRAPA/CNPAB - Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia Seropédica, RJ, Brasil; CPAC= EMBRAPA/CPAC - Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados - Planaltina, DF, Brasil; DF = ver CPAC; QA = Plant Pathology Culture Collection-Quensland, Austrália; IAC= Instituto Agronômico de Campinas, SP, Brasil; INPA= Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, AM, Brasil; Sm = Ver Embrapa agrobiologia; TA = Bacteriology Laboratory, Dept. of Agriculture - Launceston, Tasmânia, Austrália; TAL= Nitrogen fixation in tropical agriculture legumes project (NiffTAL)´Hawaii-EUA; UFLA= Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, Brasil; U = Ministerio de Granaderia y Agricultura – Montevideo, Uruguai; UFC = Universidade Federal do Ceará - Fortaleza, CE, Brasil; UMR = University of Minnesota, EUA; USDA= United State Dept. of Agriculture - Beltsville, Maryland, USA; w = Wait Agricultural Research Institute, Adelaide, Austrália. 16 e cultura líquida de estirpes de rizóbio recomendadas (3:1 V/V). De acordo com padrões estabelecidos pelo MAPA, a turfa deve ser esterilizada para evitar propagação de outros organismos indesejáveis ou que possam afetar a sobrevivência de BFNNL. Em virtude do grande volume de inoculantes produzido, o método empregado é o de radiação gama proveniente do 60 CO. Os outros tipos de inoculante são o líquido e o pó molhável, representando, respectivamente, 18 e 10% da produção total. A instrução normativa no 5 (de 6 de agosto de 2004), publicada no Diário Oficial da Uniâo (IN e sua retificação nos links: http://www.agricultura.gov.br/pls/portal/docs/PAGE/MAPA/LEGISLACAO/PUBLICA COES_DOU/PUBLICACOES_DOU_2004/PUBLICACOES_DOU_AGOSTO_2004/D O1_10.08.2004.PDF http://www.agricultura.gov.br/pls/portal/docs/PAGE/MAPA/LEGISLACAO/PUBLICA COES_DOU/PUBLICACOES_DOU_2004/PUBLICACOES_DOU_AGOSTO_2004/D O1_13.08%5B1%5D), estabeleceu, entre outros, que: 1- todos os inoculantes devem apresentar 1,0 X 109 células viáveis por grama ou mililitro do produto, até a data de seu vencimento; 2- ser elaborados em suporte estéril e estar livres de microrganismos não especificados em fator de diluição 1 X 10-5 ; 3- o suporte ou veículo deverá fornecer todas as condições de sobrevivência ao microrganismo; 4- o inoculante deverá ser elaborado em suporte sólido, fluido ou com outra característica, desde que atendam aos requisitos anteriores; 5- o prazo de validade dos inoculantes será de 6 meses a partir da data de fabricação. O controle de qualidade nos inoculantes utilizados no País é feito por órgão competente ligado ao MAPA. Em termos de números de células, a qualidade dos inoculantes brasileiros se iguala aos produzidos na França, no Canadá, na Austrália e no Uruguai, onde também são controlados por agências governamentais (Sadowsky & Graham, 2000). A IN de 2004 também fornece a relação das estirpes de microrganismos autorizadas para produção de inoculantes no Brasil. Desde então, novas estirpes foram incorporadas e, outras, substituídas, como as de caupi. Além disso, nessa relação, a identificação ao nível de espécie ou genêro de muitas estirpes recomendadas para espécies florestais, não estava correta, na época de acesso do site (janeiro, 2006). Essa lista está atualmente sendo revisada por grupo de trabalho do MAPA e com algumas 17 exceções (algumas estirpes foram retiradas e a identificação atualizada). Na tabela 1 várias estirpes estão indicadas com a identificação correta, assim como o número das coleções de onde se originaram e/ou onde foram selecionadas, além do número da coleção oficial. Deve-se considerar, também, que novas estirpes eficientes e adaptadas para condições locais podem ainda ser selecionadas, uma vez que, até o momento houve pouca difusão da tecnologia de inoculação para outras espécies que não a soja, fato esse que as tornou relativamente pouco testadas em ampla faixa de condições. Adicione-se, a isso, a diversidade de condições edáficas e climáticas existentes em nosso País que podem requerer estirpes adaptadas específicas. A inoculação no momento do plantio pode ser simples ou com peletização. Na simples, faz-se uma pasta do inoculante com o mesmo volume de água ou solução açucarada (10 ou 15%) e mistura-se às sementes de acordo com as proporções indicadas pelos fabricantes. Na inoculação com peletização, junta-se o adesivo ao inoculante, formando uma pasta homogênea que é misturada às sementes, em seguida, adiciona-se calcário e/ou micronutrientes, ou fosfato de rocha. Em ambos os casos, as sementes inoculadas são secas à sombra e plantadas imediatamente, uma vez que as bactérias são sensíveis ao calor excessivo e perderão a viabilidade mais rapidamente se expostas à pressão parcial de oxigênio da atmosfera e se não forem expostas ao estímulo do efeito rizosférico, entre outros. O uso de inoculantes de rizóbio em diversas culturas, substituindo total ou parcialmente os adubos nitrogenados, propicia uma economia significativa nos custos de produção. Quantidades significativas de nitrogênio são fixadas biologicamente em diversas espécies. No Brasil, o melhor exemplo é a soja. A área plantada com essa cultura foi de 21,376 milhões de hectares (englobando as cinco regiões do Brasil) em 2003, resultando na segunda maior produção entre as lavouras temporárias em 2004: 49.793 mil toneladas de grãos com produção média de 2,329 t/ha (http://www.agricultura.gov.br). Considerando que os grãos apresentam 87% de matéria seca, obtiveram-se 43.320 mil toneladas de grãos secos, que, com 6% de N, continham 2.600 mil toneladas de N que foram então exportadas da lavoura. Como o N nos grãos representa em média, 80% do N total da planta, o conteúdo total de N na planta foi de 3.249 mil toneladas. A contribuição da FBN em soja, calculada por técnicas isotópicas, é relatada como sendo de no mínimo, 70 % (Urquiaga & Zapata, 2000); assim, foram fixados, pelo menos, 2.274 mil toneladas de N pela cultura. Se essa quantidade de nitrogênio tivesse que ser 18 fornecida por fertilizantes nitrogenados teríamos que considerar a eficiência do adubo nitrogenado de 60%, sendo então necessárias 3.790 mil toneladas de N-fertilizante. Como a uréia contém 46% de N, o total de fertilizante nitrogenado requerido seria de 8.240 mil toneladas, que, a 170 dólares/tonelada (F & P, frete e porto-outubro de 2003), custariam, aproximadamente, 1,4 bilhão de dólares. Esse valor representou uma economia significativa para o País, proporcionada pela inoculação com estirpes de rizóbio selecionadas que substituíram os fertilizantes nitrogenados. Em 2003, a dose do inoculante custou, em média, R$4,00. O peso da dose e a concentração de células variam de acordo com o fabricante (instruções de uso são indicadas em cada produto), mas geralmente é de 200 g; o importante é que resulte, no mínimo, em 600.000 células por semente. Esse número é obtido pela fórmula: concentração de células no inoculante (no g-1) X dose (g)/350.000 (número médio de sementes por saca de 50 kg). Uma dose é geralmente suficiente para inocular 50 kg de sementes que, de modo geral (dependendo da cultivar), são suficientes para semear 1 hectare. Dados do MAPA mostram que, em 2003, utilizaram-se 26,4 milhões de doses (sendo 99% para soja). Foram gastos, então, cerca de 106 milhões de reais (cerca de 37 milhões de dólares) com inoculantes que substituíram a adubação nitrogenada, indicando uma economia considerável no custo de produção da cultura. Ressalte-se ainda, que, em 2003, consumiram-se em todas as culturas no Brasil 2.295 mil toneladas de N na forma de fertilizantes nitrogenados (dos quais cerca de 75% importados) (www.anda.org.br). Essa quantidade foi quase igual ao N fixado biologicamente na soja (ver cálculos do parágrafo anterior), o que também ressalta a importância da biotecnologia de inoculação com organismos diazotróficos e, conseqüentemente, da FBN na agricultura brasileira. Considerando a imensa diversidade de leguminosas no Brasil e sua utilização econômica, além da disponibilidade de inoculantes para parte significativa das espécies de importância econômica, verifica-se que o uso dessa biotecnologia na agricultura poderia ser ampliada, uma vez que apenas 1% dos inoculantes produzidos foi aplicado em outras culturas. Para tal, é necessária maior difusão dessa biotecnologia de baixo custo, principalmente para os pequenos agricultores, que são os principais responsáveis pela produção de culturas como o feijão-comum (Phaseolus vulgaris) e feijão-caupi (Vigna unguiculata), entre as mais consumidas na dieta dos brasileiros. A área colhida destas culturas foi de 4,091 milhões de hectares (IBGE) em 2003, com produção de 3.302 mil toneladas. A baixa produtividade média (807 kg ha-1), devida ao uso de 19 poucos insumos, poderia ser aumentada pela FBN, que embora no feijão-comum ainda tenha algumas limitações que impedem uma eficiência similar à da soja, no feijão-caupi, tais limitações parecem não ocorrer. Isso, principalmente porque, apesar de ser bastante promíscuo, o caupi nodula e responde bem à inoculação com estirpes de Bradyrhizobium, cujos genes de nodulação e FBN se situam no cromossomo e, portanto, têm maior estabilidade. Ademais, é uma espécie bastante tolerante a temperaturas elevadas, incluindo sua simbiose com bactérias fixadoras de N2. Pouco conhecido, no Sul e no Sudeste do Brasil, essa espécie é bastante consumida no Norte e Nordeste. Seus nomes populares são feijão-de-corda, feijão-miúdo e feijão-macáçar, e é com ele que se faz o acarajé da Bahia. Experimentos de eficiência agronômica com inoculação das estirpes INPA3-11B e UFLA 3-84 testadas nas variedades BR14-Mulato, BR08Caldeirão e Poços de Caldas foram desenvolvidos no Sudeste, com aplicação relativamente baixa de insumos (apenas adubação de 70 kg ha-1 de P2O5 e 40 kg ha-1 K2O usando como fontes o superfosfato simples e o cloreto de potássio), e em solos com pH variando de 4,9 a 5,9. Nessas condições, os tratamentos com inoculação aumentaram significativamente a produção para 950 a 1.340 kg ha-1 de grãos, equivalendo a adubação nitrogenada de 70 a 80 kg ha-1 N-uréia (Lacerda et al., 2004, Soares et al., 2004, Moreira, 2005). Essas estirpes estão entre aquelas aprovadas pelo MAPA. O aumento da FBN pela prática de inoculação pode contribuir direta (e.g. soja, caupi) ou, indiretamente, no aumento de produção para outras culturas não fixadoras, pois leguminosas fixadoras de nitrogênio podem-se empregar como adubo verde. O nitrogênio fixado é transferido para elas de diferentes formas. O conceito clássico dessa prática é a incorporação ao solo de massa vegetal, não decomposta, oriunda de plantas cultivadas no local ou importada, com a finalidade de preservar e/ou restaurar a produtividade das terras agricultáveis. Esse conceito foi ampliado (Calegari et al., 1993) e engloba, atualmente, o uso de plantas em rotação, sucessão ou consorciação, incorporando-as ou deixando-as na superfície, visando ao seguinte: a) cobertura e proteção superficial do solo; b) manutenção e/ou melhoria das características físicas, químicas e biológicas; c) aração biológica e introdução de microrganismos em profundidade; d) produção de sementes, fibras, alimentação humana e animal, etc. 20 Estudos utilizando técnicas empregando o isótopo 15N mostram que leguminosas usadas como adubação verde, no Brasil, podem ter entre 52 e 96% de todo o nitrogênio fornecido pela FBN. Mesmo leguminosas de grãos podem contribuir com N fixado para outras culturas consorciadas. Caupi contribuiu com 48 kg N ha-1 para o milho tanto em cobertura como incorporado (Urquiaga & Zapata, 2000). A poda de leguminosas, em sistemas consorciados com leguminosas arbóreas ou arbustivas (aléias), pode adicionar ao solo nitrogênio em quantidades maiores que 50 kg ha-1. Espécies de crescimento rápido, biomassa abundante e adequado rebrotamento são indicadas para tal prática; entre essas, destacam-se Leucaena spp. e Gliricidia sepium (Dommergues, 1995). Além da decomposição do material vegetal rico em N, outras contribuições significativas são pela decomposição dos nódulos, que tendem a se soltar das raízes após a poda, e exsudação das raízes e nódulos não destacados durante a poda, podendo a excreção de N por raízes e nódulos também ocorrer em outras condições, além da poda. A contribuição indireta do processo da FBN, através de todos esses mecanismos, pode representar a adição ao solo de 160 kg N ha-1. Hifas de fungos micorrízicos podem promover a transferência de nutrientes, incluindo o N, entre espécies vegetais. Portanto, a expansão do uso de leguminosas inoculadas com bactérias fixadoras de nitrogênio representa uma ferramenta importante para o aumento da produção agrícola, florestal e pastoril brasileira, não só de leguminosas, mas também de espécies não leguminosas em sistemas onde elas estejam associadas. 21 Organização e composição da equipe, perfil e qualificação e envolvimento no projeto A maior parte dos pesquisadores listados abaixo faz parte dos grupos de pesquisa do CNPq: Microbiologia e Bioquímica do Solo, BIOSBrasil e Manejo e Produção de Leguminosas. Nome Fátima Maria de Souza Moreira Título e Instituição Atividade no Projeto Eng° Agrônomo - Universidade Federal Rural do -Coordenação Rio de Janeiro - UFRRJ - BRASIL -Desenvolvimento e avaliação de técnicas de amostragem e controle de Msc: Ciencias Biológicas – Convênio INPA/UFAM PhD. UFRRJ/Ghent University (Bélgica). qualidade em indústria de produção de inoculantes, utilizando a unidade Professora Associada da Universidade Federal de piloto a ser implantada inicialmente na UFLA. Esta linha de pesquisa visa Lavras principalmente definição de técnicas de amostragem e análise de dados Bolsista de Produtividade em Pesquisa Nível 1C do mais repetíveis e com menor chance de ocorrência de erros, com definição CNPq de procedimentos mínimos de avaliação estatística dos dados. -Realização e coordenação de experimentos de campo em diversas áreas, testando estirpes recomendadas e potencialmente recomendadas para caupi, leguminosas forrageiras e adubos verdes. Além disto, estes experimentos servirão de base para avaliação de efeitos de armazenamento e outros procedimentos ligados ao inoculante, inclusive de formulações para o mesmo -Realização de dias de campo sobre a técnica de inoculação, -Orientação de alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado em temas relacionados com as duas linhas de pesquisa acima citadas. 22 Rosane Freitas Schwan Messias José Bastos de Andrade Daniel Furtado Ferreira Mario de Andrade Lira Junior Eng° Agrônomo - Universidade Federal do Espírito Santo - UFES - BRASIL Msc: Microbiologia Agricola - Universidade Federal de Viçosa - UFV PhD. University of Bath (UK). Professora Associada da Universidade Federal de Lavras Bolsista de Produvidade em Pesquisa Nível 2 do CNPq Eng° Agrônomo - Universidade Federal do Lavras UFLA - BRASIL MSc: Fitotecnia - Universidade Federal de Viçosa UFV - BRASIL Dout.: Fitotecnia - Universidade Federal de Viçosa UFV - BRASIL Professor Associado Universidade Federal de Lavras Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1D, CNPq. Produção de inoculantes em bioreatores/fermentadores Eng° Agrônomo - Universidade Federal do Lavras UFLA - BRASIL MSc: Agronomia( Génetica e Melhoramneto de Plantas - UFLA-Brasil Dr: Agronomia( Génetica e Melhoramneto de Plantas - USP -Brasil Pós Doutorado: USP - Brasil Professor Associado da UFLA Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1C – CNPq -Desenvolvimento e avaliação de técnicas de amostragem e controle de qualidade em indústria de produção de inoculantes, utilizando a unidade piloto a ser implantada inicialmente na UFLA, e nas demais instituições, como unidade de testes. Esta linha de pesquisa visa principalmente definição de técnicas de amostragem e análise de dados mais repetíveis e com menor chance de ocorrência de erros, com definição de procedimentos mínimos de avaliação estatística dos dados. BS em Agronomia – UFRPE, 1990 MSc em Agronomia – Ciência do Solo, UFRPE, 1994 PhD em Plant Science, McGill University, Canadá, 2001 -Desenvolvimento e avaliação de técnicas de amostragem e controle de qualidade em indústria de produção de inoculantes, utilizando a unidade piloto a ser implantada inicialmente na UFLA, e eventualmente na UFRPE, como unidade de testes. Esta linha de pesquisa visa Manejo e produção de leguminosas nos experimentos de campo 23 Professor associado Universidade Federal Rural de Penambuco principalmente definição de técnicas de amostragem e análise de dados mais repetíveis e com menor chance de ocorrência de erros, com definição de procedimentos mínimos de avaliação estatística dos dados. -Realização e coordenação de experimentos de campo em diversas áreas dos estados de Pernambuco, testando estirpes recomendadas e potencialmente recomendadas para caupi, leguminosas forrageiras e adubos verdes. Além disto, estes experimentos servirão de base para avaliação de efeitos de armazenamento e outros procedimentos ligados ao inoculante, inclusive potencialmente diferentes formulações para o mesmo -Realização de dias de campo sobre a técnica de inoculação, incluindo em Escolas Agrotécnicas Federais, como as de Crato – CE e Vitória de Santo Antão – Pernambuco -Orientação de alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado em temas relacionados com as duas linhas de pesquisa acima citadas. Parte das atividades destes orientados será desenvolvida na UFLA, no âmbito do projeto. Rafaela Simão Abrahão Nóbrega Eng° Agronomo- Universidade Federal de Lavras MSc: Agronomia( Solos e Nutrição de Plantas) UFLA Dr: Agronomia( Solos e Nutrição de Plantas) UFLA Professora Adjunta da Universidade Federal do Piauí, Campus Cinobelina Elvas - Realização e coordenação de experimentos de campo em diversas áreas do Piauí, testando estirpes recomendadas e potencialmente recomendadas para caupi, leguminosas forrageiras e adubos verdes. Além disto, estes experimentos servirão de base para avaliação de efeitos de armazenamento e outros procedimentos ligados ao inoculante, inclusive potencialmente diferentes formulações para o mesmo -Realização de dias de campo sobre a técnica de inoculação, -Orientação de alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado em 24 temas relacionados com as duas linhas de pesquisa acima citadas. Parte das atividades destes orientados será desenvolvida na UFLA, no âmbito do projeto. Eng° Agronomo- Universidade Federal de Lavras MSc: Agronomia ( Solos e Nutrição de Plantas – UFLA Adriana Silva Lima Dr: Ciência do Solos –UFLA Professor adjunto da Universidade Federal de Campina Grande , Centro de Ciência e Tecnologia Agroalimentar Pombal - PB Brasil - Realização e coordenação de experimentos de campo em diversas áreas da Paraíba, testando estirpes recomendadas e potencialmente recomendadas para caupi, leguminosas forrageiras e adubos verdes. Além disto, estes experimentos servirão de base para avaliação de efeitos de armazenamento e outros procedimentos ligados ao inoculante, inclusive potencialmente diferentes formulações para o mesmo -Realização de dias de campo sobre a técnica de inoculação, -Orientação de alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado em temas relacionados com as duas linhas de pesquisa acima citadas. Parte das atividades destes orientados será desenvolvida na UFLA, no âmbito do projeto. Graduação em Farmácia- Universidade Federal de Alfenas- UNIFAL Disney Ribeiro MSc: Ciência do Alimentos- UFLA Dias Dr: Ciência dos Alementos-UFLA Professor Titular do Centro Educacional de LavrasUNILAVRAS Produção de inoculantes em bioreatores/fermentadores 25 Cláudio Roberto Fonsêca Sousa Soares Eng° Agrônomo - Universidade Federal do Viçosa UFV - BRASIL MSc: Agronomia( Solos e Nutrição de Plantas)UFLA Dr: Agronomia( Solos e Nutrição de Plantas)-UFLA Bolsista PNPD – Capes -Realização e coordenação de experimentos de campo em diversas áreas dos estados, testando estirpes recomendadas e potencialmente recomendadas para caupi, leguminosas forrageiras e adubos verdes. Além disto, estes experimentos servirão de base para avaliação de efeitos de armazenamento e outros procedimentos ligados ao inoculante, inclusive potencialmente diferentes formulações para o mesmo -Realização de dias de campo sobre a técnica de inoculação -Orientação de alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado. Marlene Aparecida de Sousa Manoel Aparecido da Silva Pedro Martins Sousa Licenciatura pela em Matemática Pós-Graduação “Especialização”. Nutrição Humana e Saúde e Plantas Medicianais Técnico em laboratório: Microbiologia e Bioquímica do Solos Licenciatura plena em Biologia Pós Graduação “Especialização” Cultura de Tecidos Vegetais: Tecnologia e Aplicações Técnico em laboratório. Microbiologia e Bioquímica do Solo-UFLA Gradução: Licenciatura em Ciências Biológicas Universidade do Estado do Mato Grosso UNEMAT Professor Efetivo: Escola Estadual 29 de Julho. Orgão: Secretária de Estado de Educação - MT MSc: Microbiologia Agricola - Universidade Federal de Lavras - UFLA Doutorando: Microbiologia Agrícola - UFLA Auxilio nas técnicas de laboratório Auxilio nas técnicas de laboratório -Realização e coordenação de experimentos de campo em diversas áreas dos estados, testando estirpes recomendadas e potencialmente recomendadas para caupi, leguminosas forrageiras e adubos verdes. Além disto, estes experimentos servirão de base para avaliação de efeitos de armazenamento e outros procedimentos ligados ao inoculante, inclusive potencialmente diferentes formulações para o mesmo -Realização de dias de campo sobre a técnica de inoculação 26 Eng° Agrônomo - Universidade Federal de Viçosa UFV Mestrando em Ciência do Solo - UFLA Bruno Lima Soares -Realização e coordenação de experimentos de campo em diversas áreas dos 4 estados, testando estirpes recomendadas e potencialmente recomendadas para caupi, leguminosas forrageiras e adubos verdes. Além disto, estes experimentos servirão de base para avaliação de efeitos de armazenamento e outros procedimentos ligados ao inoculante, inclusive potencialmente diferentes formulações para o mesmo -Realização de dias de campo sobre a técnica de inoculação 27 Objetivos e metas a serem alcançados: Considerando o exposto na justificativa e na fundamentação técnico cientifica e ainda que: - no cumprimento de sua missão o MAPA formula e executa políticas para o desenvolvimentos do agronegócio, integrando aspectos mercadológicos, tecnológicos, científicos, organizacionais e ambientais, na busca do atendimento as exigências dos consumidores brasileiros e do mercado internacional; -o SDA em parceria com o CNPq visam o aumento do numero de instituições e da massa critica de cientistas especializados em temas afetos a defesa agropecuária, alem de contribuir para a formação profissional nessa área, mediante a concessão de bolsas de estudos em temas de interesse do SDA. Considerando também as seguintes demandas especificas no anexo 1 do edital 64 CNPq/SDA: 2.1. Fiscalização de insumos agropecuários 2.1. f- Desenvolvimento de metodologia analítica e amostral para avaliação da conformidade e da inocuidade de ... inoculantes....; 2.1.w. Desenvolvimento de requisitos técnicos aplicáveis as boas praticas de fabricação e APPCC de produtos ....; 2.1.z Desenvolvimento tecnológico de ferramentas para analise de risco aplicado aos insumos agropecuários; 2.1.bb Desenvolvimento tecnológico de metodologias analíticas e amostrais para avaliação de conformidade de ...inoculantes...; 2.1.cc Desenvolvimento tecnológico para embasamento de definição de padrões de identidade, qualidade e inocuidade de insumos agropecuários; 2.5 Capacitação de recursos humanos 2.5.c. analise de risco (avaliação, gerenciamento e comunicação) em ...insumos....; 2.5.g. avaliação de ensaios em experimentos agrícolas; 2.5.m Boas praticas de fabricação-BPF e analise de perigos e pontos críticos de controle-APPCC na fabricação de qualquer insumo agropecuário; 2.5.aa. gestão e garantia de qualidade;produção e controle de qualquer dos insumos agropecuários 28 2.5.bb metodologia de controle de qualidade de qualquer dos insumos agropecuários; 2.5.dd métodos estatísticos aplicados ao controle de qualidade de qualquer dos insumos agropecuários; 2.5.nn validação de metodologias analíticas para controle de qualidade de qualquer dos insumos agropecuários; 2.5.oo validação de processos em estabelecimentos fabricantes de qualquer dos insumos agropecuários; Os objetivos gerais dessa proposta de projeto de pesquisa são: 1- Avaliar a eficiência de inoculantes em espécies de leguminosas cultivadas nos sistemas agrícolas, florestais e pastoris no sul de Minas Gerais, e em regiões selecionadas no Piauí, Pernambuco e Paraíba, para difundir e ampliar seu uso. 2. Testar e validar métodos oficiais de controle de qualidade e inspeção (quantificação, análise de pureza e identificação), incluindo amostragem e níveis de tolerância sobre os resultados analíticos, de inoculantes contendo estirpes recomendadas aprovadas e recomendados pelo MAPA para todas as leguminosas, exceto a soja, cujo uso é muito pouco difundido. 3- Capacitar recursos humanos nos diversos métodos empregados nos itens 1 e 2. Metas: 1- Implantar na UFLA, uma micro empresa associada ao setor de microbiologia do solo para ampliar a capacidade do setor em produzir inoculantes em pequena e média escala dentro dos padrões de qualidade estabelecidos pelo MAPA 2-Ajustar os recursos do laboratório para obtenção de credenciamento nos métodos analíticos, que constituem métodos padrões oficiais, para análise de inoculantes sujeitos a inspeção e fiscalização previstas na legislação. Obs.:as metas 1 e 2 serão acompanhadas por colaboradores das outras instituições participantes do projeto, que deverão implantar o mesmo sistema em suas regiões. 3- Auxiliar na implantação de microempresas do mesmo tipo nas instituições participantes do projeto 4- Capacitar pessoal nesses diversos métodos por meio de concessão de bolsas e cursos de treinamento 29 5-fazer um levantamento das principais espécies de leguminosas cultivadas nos sistemas agrícolas, florestais e pastoris no sul de Minas Gerais, em Pernambuco, na Paraíba e no Piauí, assim como as práticas culturais associadas a elas, incluindo adubação nitrogenada, e seu potencial econômico na região, estabelecendo critérios para seleção de espécies e locais nos quais possa ser aplicada a biotecnologia de inoculação. Observação: serão selecionadas somente espécies de leguminosas que já possuam estirpes recomendadas pelo MAPA 6-selecionar agricultores interessados no uso da biotecnologia de inoculação para implantação de experimentos demonstrativos 7-Implantar experimentos demonstrativos do efeito da inoculação de estirpes selecionadas com manejo adequado e seguindo os protocolos aprovados pelo MAPA. 8- Dias de campo durante a condução dos experimentos para demonstração dos benefícios da tecnologia e difusão de seu uso 9-elaborar folders demonstrativos do uso de inoculantes para a espécie, incluindo fotos dos experimentos na área e distribuir em dias de campo para demonstração dos resultados do experimento 10- criar site onde serão disponibilizados os resultados de experimentos e fotos dos mesmos além de outras informações. 11- criar banco de dados com resultados de todos os experimentos de laboratório e campo, além de descrição detalhada dos recursos da micro-empresa de modo que outras instituições possam implantá-la. 12- evento no final do projeto integrando agricultores, pesquisadores, representantes do MAPA para discussão, divulgação e compartilhamento dos resultados, alem de planejamento de atividades futuras. Metodologia e mecanismos de interação com o MAPA A proponente faz parte do grupo de trabalho, constituído por especialistas de diversas instituições e instituído pela portaria 552 de 18/6/2008 (ver abaixo) que teve as seguintes atribuições: I – Avaliar a adequação dos dispositivos legais publicados por meio da Instrução Normativa no 05 de 06 de agosto de 2004; necessidade de ajustes ou ampliações. 30 II – Avaliar os métodos oficiais para identificação, quantificação e análise de pureza em inoculantes à base de Rhizobium e Bradyrhizobium, publicados por meio da Portaria nº 31, de 08 de junho de 1982 e propor as adequações necessárias. III - Identificar e selecionar métodos para análise de identificação quantificação e análise de pureza em inoculantes à base de Azospirillum, Bacillus subtilis, Pseudomonas aeruginosa Pseudomonas sp; Frauteria aurantia com fins de oficialização. Os trabalhos do grupo se encerram em 18/12/2008, quando então o resultado final será encaminhado à consulta publica que deverá ter prazo de 3 meses. Decorrido este período, os documentos serão revisados e publicados. Esses trabalhos constaram de: 1) Métodos para análise de inoculantes à base de rizóbios (concentração, pureza e identidade) e de bactérias associativas (concentração e identidade); 2) Revisão do anexo à IN de métodos contendo a descrição morfofisiológica das estirpes aprovadas para uso 3) Estabelecimento do nível de tolerância sobre o resultado analítico para concentração de células no produto inoculante com base nos dados de análise aportados pelo laboratório credenciado; 4) Protocolos para avaliação de estirpes, produtos e tecnologias relacionados a bactérias fixadoras de nitrogênio em leguminosas e a bactérias associativas, e requisitos mínimos para avaliação de produtos contendo microorganismos promotores de crescimento; 5) Revisão da Instrução Normativa SARC 05/2004. 6)Revisão do anexo II à IN SARC 05/2004(estirpes autorizadas). Documentos relacionados com a Portaria 552/2008: Art. 4º O Grupo de Trabalho de que trata o art. 1º será coordenado pela FFA Adriana Claudia Chagas e pelo FFA João Guimarães Tanajura Filho e terá o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data de publicação desta Portaria, para a conclusão dos seus estudos e apresentação do relatório pertinente ao Diretor do Departamento de Fiscalização dos Insumos Agrícolas (DFIA/SDA). 18/6/2008 31 Mapa institui grupo de trabalho sobre inoculantes O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) cria Grupo de Trabalho sobre Inoculantes Agrícolas. A portaria nº 552, que institui o grupo, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (19). Ele será responsável por avaliar a Instrução Normativa 05, de 6 de agosto de 2004, que trata do registro e fiscalização de inoculantes; avaliar e propor adequações quanto aos métodos oficias para identificação, quantificação e análise de pureza em inoculantes à base de rizóbios, definidos pela portaria nº 31, de 8 de junho de 1982; e identificar e analisar métodos identificação, quantificação e análise de pureza em inoculantes à base de outras bactérias. O prazo estabelecido para o trabalho é de 180 dias, a contar da data de publicação da portaria nº 552, e inclui a apresentação do relatório ao Departamento de Fiscalização dos Insumos Agrícolas (DFIA) e à Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial (CGAL). O trabalho do grupo servirá de base para a publicação de duas Instruções Normativas, uma na área de registro e fiscalização e outra, de métodos analíticos. Integram o grupo representantes do DFIA, CGAL, Serviço de Fiscalização Agropecuária (SEFAG) da Superintendia Federal de Agricultura no Paraná e no Rio Grande do Sul, Laboratório Nacional Agropecuário do Rio Grande do Sul (Lanagro/RS), de três unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Sul, da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Clique aqui e leia portaria na integra. Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial (CGAL) Departamento de Fiscalização dos Insumos Agrícolas (DFIA) Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) Telefone: (61) 3218 – 2988 32 O laboratório de Microbiologia do Solo, assim como os laboratórios participantes, ajustará seus recursos para obtenção de credenciamento nos métodos analíticos, que constituem métodos padrões oficiais, para análise de inoculantes sujeitos a inspeção e fiscalização previstas na legislação. Esses seguirão os critérios estabelecidos pela INSTRUÇÃO NORMATIVA No 01, DE 16 DE JANEIRO DE 2007.* D.O.U Seção 01, de 17/01/2007 para credenciamento, reconhecimento, extensão de escopo e monitoramento de laboratórios no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de forma a integrarem a Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, constantes do Anexo à Instrução Normativa. Métodos gerais Nesse projeto os métodos empregados serão aqueles finais aprovados e publicados pelo MAPA após a consulta pública o que está previsto ocorrer em meados de março de 2009. Métodos específicos do projeto Os experimentos destinados à indicação de novas estirpes, validação da adequação das estirpes recomendadas em outras regiões, e de avaliação de novas formulações, modos de uso ou concentrações rizobianas recomendadas serão executados em campo, em um delineamento em blocos casualizados. Os blocos serão formados por unidades de solo e/ou propriedades rurais, sendo cada experimento formado por um mínimo de cinco blocos. recomendação, dependendo existência da de serão utilizados cultura diferentes a ser modos um número estudada, de em cultivo variável de particular no (cultura Para cada experimentos, que irrigada, de tange à sequeiro, manejada com alta tecnologia ou não, etc) e regiões de cultivo, em que cada experimento cobrirá uma região e/ou modo de cultivo. Para cada experimento será realizada avaliação de normalidade e homocedasticidade, seguida por análise de variância e teste de Tukey. Ao final do conjunto de experimentos será realizada análise conjunta dos experimentos, incluindo análise de estabilidade segundo as técnicas habitualmente utilizadas em melhoramento vegetal para recomendação de novas cultivares. 33 Os tratamentos serão as estirpes recomendadas pelo MAPA, testadas separadamente, além de dois controles sem inoculação: com e sem nitrogênio mineral. Eventualmente poderão ser incluídas estirpes que tenham resultados significativos e portanto potenciais candidatas a recomendação como inoculantes. Nas áreas dos experimentos será feita análise do número mais provável de rizóbios pelo método de infecção em plantas usando a espécie de planta a ser testada e também usando siratro, espécie de planta considerada promiscua. Em cada local será feita toda a caracterização química e física do solo, assim como verificado o histórico de uso da terra. Para a definição de protocolos de avaliação de qualidade de inoculantes, serão conduzidos experimentos avaliando efeito de população microbiana e presença de contaminantes sobre a fixação biológica de nitrogênio por parte da cultura alvo. Estes protocolos serão definidos com base em técnicas de controle de qualidade industrial, em particular baseadas no sistema 6-Sigma, adaptados conforme necessário para produtos de origem biológica. Após definição dos protocolos a serem estudados, serão conduzidos experimentos em que os inoculantes serão submetidos inicialmente a avaliação microbiológica simples, com os protocolos mais promissores sendo testados em experimentos com vaso de Leonard para avaliar correlação dos valores com o efeito direto na fixação biológica de nitrogênio. Após definição dos protocolos mais adequados para a fase industrial, os mesmos serão adaptados para teste do inoculante após armazenamento. Para ambas as fases serão adotadas um mínimo de três controles nitrogênio, (não inoculação inoculado com sem nitrogênio, procedimento não inoculado laboratorial de com praxe) Os protocolos com melhor resultado nas duas fases, ou caso isto não seja possível os melhores protocolos para cada fase, serão definidos os menores índices que indiquem que o inoculante apresentará qualidade satisfatória, do ponto de vista de fixação biológica de nitrogênio. Esta fase será baseada em experimentos conduzidos simultaneamente na rede de laboratórios constante no projeto, no sistema duplo-cego em que o responsável pelo experimento não sabe qual o tratamento sendo aplicado. Após condução dos experimentos, será feita análise conjunta dos mesmos, segundo procedimento estatístico padronizado. Para definição de técnicas de amostragem para avaliação da qualidade de inoculantes, durante a produção e o armazenamento, serão realizados 34 experimentos avaliando procedimentos industriais de controle de qualidade, adaptados para produtos biológicos. Os níveis de tolerância serão definidos por experimentos sob condições controladas específicos para cada cultura, em que serão determinados os níveis populacionais mínimos necessários para o que o inoculante apresente efeito significativo ao nível de 10 % pelo teste de Tukey. Após determinação destes níveis para cada parâmetro (presença de contaminantes, população rizobiana capaz de formar nódulos rizobiana total) para cada cultura, será realizada análise e população conjunta para definir um nível mínimo tolerável para o conjunto das culturas avaliadas, que será submetido a experimentos de campo para verificação de sua viabilidade de uso. Principais contribuições científicas ou tecnológicas da proposta e resultados esperados bem como impacto a defesa agropecuária no âmbito da DAS -Que o projeto produza e valide a recomendação de inoculantes de qualidade e efetivos nas condições regionais testadas; -Pelo menos 10% dos agricultores adotando a biotecnologia de inoculação em espécies de leguminosas importantes nos contextos agrícola, florestal e/ou pastoril em cada uma das 4 regiões dos 4 Estados; -Métodos de amostragem de inoculantes para análise de conformidade aprimorados e se for o caso, adaptados para os inoculantes das demais espécies de leguminosas; - Níveis de tolerância estabelecidos para os inoculantes das demais espécies de leguminosas; -Que o uso da biotecnologia de inoculação nessas espécies aumente significativamente a sua produtividade e que esse incremento tenha um impacto significativo na economia regional; - Formação de recursos humanos nos diversos métodos utilizados no âmbito da proposta. 35 Orçamento Orçamento Valor Capital 48.000,00 Fermentador Volume Total - 50L Volume Útil - 40L Corpo - Aço inox AISI 304 polímero interno Ra < 1.2 micra Sistema de aeração/agitação - Air lift Sistema de temperatura Jaqueta e resistências elétricas em cinta, externas. Controle automático, PT 100 Controle de aeração Rotâmetro valvulado Filtro de ar - HEPA, esterilizante Esterilização Aquecedor/vapor, 121°C max, 1.5Bar max Painel elétrico - 220 VAC Trifásici, 2kW, chave de partida do compressor, controle de temperatura automático, medição por PT 100 36 Compressor de ar Capacidade - 150 NLPN Pressão - 8.5 Bar Acessórios - Filtro de remoção de água/óleo, controle de pressão, painel SubTotal 1 48.000,00 SubTotal 2 2.186,87 78.727,32 161,00 5.796,00 161,00 5.796,00 161,00 5.796,00 96.115,32 Bolsas DTI Nível II ITI Nivel B ITI Nivel B ITI Nivel B 37 Custeio Passagens (ida e Volta) Belo Horizonte(MG)João Pessoa(PB)-Belo Horizonte(MG) Belo Horizonte(MG)Teresina(PI)-Belo Horizonte(MG) Belo Horizinte(MG)Recife(PE)-Belo Horizonte(MG) SubTotal 3 30.000,00 SubTotal 4 187,83 18.407,34 18.407,34 Diárias Pesquisadores visitantes Meio de Cultura para produção de Inoculantes Manitol Glicerol K2HPO4 KH2PO4 MgSO4 NaCL Extrato de Levedurra 38 SubTotal 5 10.000,00 SubTotal 6 30.000,00 Reagentes e Materiais para Análises e Inspeção Microbiologiacas Manitol K2HPO4 KH2PO4 MgSO4 NaCl Extrato de Levedurra Azul Bromotimol Agar Ponteiras para as pipetas Placas de Petri Tubos de Ensaio Microtubos Eppendorf Becker Erlenmeyer Provetas Reagentes para captura de rizóbios nativos CaHPO4 FeCl3.6H2O 39 H3BO3 MnSO4.4H2O ZnSO4.7H2O CuSO4.5H2O CuSO4.5H2O K2HPO4 SubTotal 7 40.000,00 SubTotal 8 5.000,00 SubTotal 9 50.000,00 SubTotal 10 30.000,00 Areia Vermiculita Clorofórmio Barbante Tecido Parafina Análises Moleculares (PCR e REP) Buffer 10x dNTPs MgCl2 Primer Taq DNA polymerase Serviços de Terceiros Software para analise de geis 40 Análise física e química de Solo e Análise foliar SubTotal 11 30.000,00 SubTotal 12 30.000,00 SubTotal 13 20.000,00 Auxiliar de campo para instalação de experimentos Manutenção de Equipamentos 41 Sequenciamento de fragmentos de Genes SubTotal 14 30.000,00 SubTotal 15 6.500,00 SubTotal 16 20.000,00 SubTotal 17 2.000,00 Construção de HomePage Gasto com combustível para deslocamento às áreas experimentais Material de escritório e Matériais Gráficos TOTAL R$ 496.022,66 42 Cronograma Físico-Financeiro Atividades 01-03 2009 04-06 07-09 10-12 01-03 2010 04-06 07-09 10-12 01-03 - Análise de demanda regional para distribuição de inoculantes e instalação de ensaios a campo X X - Credenciamento laboratorial junto ao MAPA X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X - Métodos de controle de qualidade e inspeção de inoculantes - Produção e fornecimento de inoculantes (escala piloto) - Implantação de experimentos demonstrativos X - Análise e interpretação dos resultados (experimentos de campo) - Difusão do uso da tecnologia (dias de campo, confecção de home page, encontros entre produtores, pesquisadores e membros do MAPA) - Apresentação de trabalhos e publicação de resumos X X X X X X X X X X X X X X X X X X X - Relatórios e preparação de artigos científicos Utilização dos Recursos 2011 04-06 07-09 X R$ 250.000,00 R$ 150.000,00 10-12 X R$ 96.022,66 43 Indicação de colaborações ou parcerias com outros centros de pesquisa na área A proponente tem realizado trabalhos em colaboração com diversos centros nacionais e internacionais nas áreas de taxonomia e identificação de bactérias fixadoras de nitrogênio, seleção de estirpes inoculantes, biodiversidade, coleções, métodos, etc. Esses trabalhos podem ser encontrados no CV Lattes. Disponibilidade efetiva de infraestrutura e de apoio técnico para desenvolvimento do projeto Infraestrutura do laboratório de microbiologia do solo e do Departamento de Ciência do solo O laboratório de microbiologia do solo conta com uma área construída de cerca de 480 m2 e diversos equipamentos (Anexo A). No DCS dispomos de casas de vegetação e laboratórios de analise de solo e plantas certificados. Implantação da Incubadora de empresas na UFLA A implantação da Incubadora de empresas na UFLA é recente, em decorrência da implantação do Núcleo de Inovação Tecnológica NINTEC, após a implementação da Lei de Inovação. Entretanto, a UFLA tem uma experiência anterior através da UFLATEC Incubadora de empresas de Base Tecnológica na área de Informática. Em sua proposta, a Incubadora da UFLA é mista, com objetivos de incubação de empresas de Base Tecnológica e também de Serviços, tendo em vista a grande demanda por prestação de serviços, principalmente nas áreas de Agronegócio, Ciências Ambientais, Informática, Administração, entre outras. Com a atuação significativa do NINTEC, os pesquisadores da UFLA apresentam hoje uma cultura crescente voltada ao empreendedorismo, o que justificou a ampliação do potencial de incubação de empresas de base tecnológica na instituição. 44 Outro passo importante para o crescimento da cultura de empreendedorismo na UFLA foi a implantação do Programa de Incentivo à Inovação PII, que teve por finalidade a realização de uma série de ações de fomento à pesquisa inovativa, com vistas à transformação de projetos de pesquisa aplicada em inovações tecnológicas. A essência desse programa é investigar e qualificar tecnologias inovadoras geradas nos laboratórios da Universidade, dando ênfase em suas aplicações práticas, a fim de torná-los disponíveis à sociedade e ao mercado. Como resultado do PII, três empresas estão em fase de pré-incubação na UFLA: 1. Bioindutores de resistência em Plantas 2. Bioprotetor para controle de fungos 3. Fertilizante a base de organo-minerais-marinho Regimento da Incubadora Também se encontra em fase de aprovação o regimento da Incubadora UFLA. A nova incubadora será inserida nesse contexto. Indicadores de metas e progresso -Validação de número significativo de estirpes eficientes nas condições regionais testadas para espécies de leguminosas de importância agrícola, florestal ou pastoril. -Validação e/ou aperfeiçoamento de métodos amostrais -Validação dos Métodos de controle de qualidade e inspeção de inoculantes - Número significativo de recursos humanos formados/especializados na área 45 Literatura Citada BROUGHTON, W.J.; DEAKIN, W.J.; FLORES, M.; KRISHNAN, H.B.; MARIE, C.; MAVIBGUI, P.; PALACIOS, R.; PRET, X.; VIPREY, V. Organizational, transcriptional and functional analysis of the Rhizobium sp. NGR234 genome. In: PEDROSA, F.O.; HUNGRIA, M.; YATES, M.G.; NEWTON, W.E. (Ed.). Nitrogen fixation: from molecules to crop productivity. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 2000. p.271-274. CALEGARI, A.; MONDARDO, A.; BULISANI, E.A.; WILDNER, L.P.; COSTA, M.B.B.; ALCÂNTARA, P.B.; MIYASAKA, S.; AMADO, T.J.C. Adubação verde no Brasil. 2.ed. Rio de Janeiro: AS-PTA, 1993. 346p. CAMPOS, B. C. de.; GNATTA, V. Inoculantes e fertilizantes foliares na soja em área de populações estabelecidas de Bradyrhizobium sob sistema plantio direto. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 30:69-76, 2006. CHEN, W-M.; MOULIN, L.; BONTEMPS, C.; VANDAMME, P.; BÉNA, G.; BOIVIN-MASSON, C. Legume Symbiotic Nitrogen Fixation by beta- Proteobacteria is widespread in nature. Journal of Bacteriology, v.185, n.24, p.7266-7272, 2003. DOMMERGUES, Y.R. Nitrogen fixation by trees in relation to soil nitrogen economy. Fertilizer Research, The Hague, v.42, p.215-230, 1995. FRANK, B. Ueber die Parasiten in den Wurzelan-schwillungen der Papilionaceen. Botanical Ztg. v.37, p.376-387, 394-399, 1879. FRANK, B. Ueber die Pilzsymbiose der Leguminosen. Ber Deut. Bot. Ges., v.7, p.332-346, 1889. FRED, E. B.; WAKSMAN, S. A. Laboratory Manual of General Microbiology. Mc Graw-Hill Book Company, Inc New York 1928, 145 p. FREIRE, J.R. J.; VERNETTI, F de J. 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Nº 1577 / 02381 -Centrífuga FANEM Mod 215, CNPq, 2001 -Destilador de nitrogênio TECNAL TE03611, FAPEMIG 2001 No 72928 -Estantes de aço com 6 prateleiras. 68783, 68784. -Estantes de aço com 6 prateleiras (3 unidades) -Refrigerador METALFRIO mod. MR 2 - IBC , 1986.Nº 01695 -Timer GRA LAB mod. 171- convênio via FAEPE , 1965. Nº 24436 -Medidor de comprimento de raiz (root length scanner), COMAIR, mod. TULL.96, FAPEMIG, 1996, 68786 -Bancadas de madeira (2 unidades) -Agitador - aquecedor FANEM , mod. 258 - taxa de bancada , CNPq/ CAPES , 1994 -Balança digital NÚCLEO , mod. PR 1000 - convênio BPTA , 1995.Nº 63633 -Bloco digestor TECNAL, FAPEMIG, 2001 -Estufa incubadora B.O.D., ELETROLAB, mod. 101STD-METAIS PESADOS/FAPEMIG, 1998.No69689 . 2) CROMATOGRAFIA - Cilindros de Hidrogênio(36247), ar sintético e nitrogênio, com 4 válvulas de 2 estágios (1 delas em cilindro de etileno emprestado) e outra válvula mais simples em cilindro de acetileno. -Condicionador de ar FRIGIDAIRE , mod. A10R6-Tesouro, 1975.Nº 24592 -Cromatógrafo de ionização de chama VARIAN mod. STAR 3400 CX - BPTA, Taxa acadêmica , 1995. Nº 64574 -Fotorradiômetro , LI-COR , mod. LI-189 - CNPq/ Bancada , 1995. encaminhado para desfazimento –Patrimônio. 48 -Medidor de área foliar LI-COR , mod. LI-3000A - CNPq/Bancada , 1995, com: -impressora EPSON , mod. LX 810 - CNPq/Bancada, 1995.Nº 67648 -trasparent Belt Conveyer , mod. LI 3050A - CNPq/Bancada, 1995. 3) CAMARA FRIA, 2001 CNPq e FAPEMIG -Estantes de aço com 6 prateleiras- 8 unidades 4) LABORATÓRIO DE MICOLOGIA -Agitador-Aquecedor CERAMAG-MIDI, CNPq 2001 -Autoclave vertical, FANEM, mod. 415 - FINEP, 1986.Nº 1591 -Balança digital , MICRONAL , mod. B 600 - PADCT , 1987.Nº 52044 -Banho-maria , FANEM , mod. 102 / 6 - PADCT, 1986. -Bomba de vácuo , MILLIPORE , mod. CAL e conjunto para filtragem - PADCT, 1987.Nº 54939 -Capela de exaustão ( 2,0x 0,8 m ) - FINEP, 1985.Nº 1589 -Destilador de água FABBE , com capacidade de 6,0 l / h. – FINEP/EPAMIG , 1985. 205-99178 -Estabilizadores de voltagem Girardi (duas unidades), 59437. -Estufa de cultura, FANEM , mod. 002 CB - PADCT, 1987.Nº 1608 -Estufa de secagem e esterilização com circulação mecânica , FANEM , mod. 320 SE – FINEP, 1985. -Estufa de secagem e esterilização, FANEM , mod. 315 SE - PADCT, 1989. -Mesa agitadora TE140-TECNAL CNPq 2001. -pHmetro , DIGIMED , mod. DMPH-2 - FAPEMIG, 1987. -pHmetro DIGIMED, CNPq,2001. -pHmetro DIGIMED DM 20 -purificador de água tipo ozonizador BELOAR No 55907 -Placa aquecedora, FANEM , mod. 186 - convênio via FAEPE, 1992. -Refrigerador, CONSUL , mod. EC 2847, 180 litros - FINEP, 1985.Nº 1575 -Regulador Automático de voltagem Girardi- Nº 54437 -Ultrafreezer vertical –86O C modelo VX570E, marca Jouan capacidade 555 l, FAPEMIG, 2001 -Incubadora, MARCONI (TECNAL), com agitação, aquecimento e ventilação, mod. TE 320- Empréstimo (Fertilidade do solo), 1997. -Cell counter 12 keys702 49 -Espectofotômetro 5) SALA DE MICROSCOPIA -Equipamento para fotomicrografia NIKON , mod. AFX- II - PADCT , 1987. -Microscópio esteroscópico binocular NIKON , mod. SMZ-10, com ocular de ultracampo amplo, com aumento de 3,75 a 450x. - FINEP , 1985. -Microscópio esteroscópico MICRONAL , mod. BASESIT com iluminação epi e diascópica , FAPEMIG, 1987.Nº 00290 -Microscópio esteroscópico NIKON , mod. SMZ U, com iluminação epi e diascópica - FAPEMIG, 1996. Nº 68785 com dois estabilizadores de voltagem 68787, 66338. -Microscópios esteroscópio (duas unidades ) OLIMPUS, mod. BASESIT com iluminação epi e diascópica - IBC, 1984, 34313, 34315. -Microscóp-io esteroscópico ZEISS , mod. 475022 , com iluminação epi e diascópica - IBC, 1985. -Microscópio ótico composto NIKON , mod. LABOPHOT triocular , com ocular micrométrica, mod. CF 10x MBJ 0410 FTOL - FINEP, 1986. -Microscópios STUDAR , LAB .PZO (três unidades) - Doação CCE , 1996. Nº 65393, 65356, 65087. -Microscópio estereoscópico Labimex, 65338 Microscópio ótico composto NIKON , mod. OPTIPHOT - 2 , com iluminação episcópica fluorescente - CNPq- auxílio, 1995 -Microscópio Olympus -Microscopio Olympus N0 66908 -Video Olympus No 66914 -Cadeiras para bancada – 3 unidades. -Ventilador Mondial 6) SALA DE BIOLOGIA MOLECULAR 1 -Centrifuga Universal, marca Hermle, modelo Z323K com dois rotores angulares para 6 tubos de 5 ml e 8 tubos de 30 ml respectivamente. FAPEMIG,1998.No 69676 -Centrífuga refrigeradora EPPENDORF mod. 5402 - Doação MEC , 1996.Nº 65172 50 -Conjunto para eletroforese constituído de: adaptador (novo EPS, antigo GE 2/4) . .adaptador “HIGH VOLTAGE TO STANDART PHARMACIA” para fontes EPS Taxa de bancada CNPq. circulador termostático (-10 a +90o C), mod. TEMP III, CNPq auxílio, 1995 . conjunto para eletroforese bidimensional Taxa de bancada CNPq. fonte de alimentação para eletroforese, tipo EPS 600, 600 V, 400 mA, 100 W, programável CNPq auxílio, 1995. placas de vidro (125x260 mm) com espaçadores em “U” de 1mm .CNPq placas de vidro (125x260x1 mm) , e roller para moldagem de gel .CNPq suporte para gel “GEL BOND”, pro film (124x258 mm) - CNPq/Auxílio, 1995. -Unidade horizontal para eletroforese e isoeletro enfoque, mod. MULTIFOR II CNNPq auxílio, 1995. -Conjunto de eletroforese vertical, Taxa de bancada CNPq -Filtro para corante prata, PHARMACIA BIOTECH- CPGSNP, 1997. -Filtro para DNA/RNA, PHARMACIA BIOTECH, ( HPC 34 )-CPGSNP, 1997. -Filtro para proteína, PHARMACI BIOTECH, ( PHC 34 )- CPGSNP, 1997. _ Aquecedor de tubos Eppendorf Lab-line, 240 volts, 50/60 cycles, Phase I 100 watts. Mod.242250, catalog 2050-ICE, serial no 0202-0297. Patrimônio 73632, FAPEMIG, 2003. Capela bacteriológica VECO mod. HLFS-12 , com iluminação e fluxo laminar (horizontal), FINEP, 1985. Nº 1596 -Banho Maria FANEM. Mod 146, FAPEMIG, 2001 -Cuba Vertical p/ Eletroforese; NF 35271 Datamed Ltda20119184 -Balança digital marca BEL Mod. Mark 500 nº série 00431293 com fonte de energia 110v 7) SALA DE BIOLOGIA MOLECULAR 2 -armário de aço 63828 - Estantes de aço com 6 prateleiras (4 unidades) -Fonte de eletroforese POWER SUPPLY, Pharmacia Biotech, mod. EPS 200,CPGSNP, 1997. -Freezer CONSUL com capacidade de 230 litros -FINEP / CNPq , 1987.Nº 54584 -Microcentrífuga FANEM mod. 242 - CNPq/Auxílio , 1995. -Micropipetas: 51 Eppendorf: 20-200 (1), 2-20 (2), 0,5-10 (1), 100-1000 (2) GILSON , modelos; P20 (1), P100 (3), P2 (1), P1000 (1), P10 (1) - CNPq/Projeto , 1995. Micropipetas novas (na caixa): Gilson: P100 (2), P10 (1), P1000 (1) -Refrigerador BRASTEMP, mod. BRA 34 A, TSBF, 1997. -Termociclador automático com microtubo para reação , com tampa, e suporte, autoclavável,PERKIN ELMER, mod. Gene Amp PCR System-2400- TSBF-1997 -Termociclador Mastercycler eppendorf -Centrífuga SIGMA mod. 3-10 -MEC - Doação, 1996.Nº 65176 -Dispensador Duplo Volume e Agitador de Tubos; NF 003941 Quimica Brasileira Ltda 04070007 041202 -Dispenselte III Variaçao 1-10ml- 4700140 –BRAND -Freezer Cônsul Branco 300 Lt . 8) SALA DE INCUBAÇÃO, CRESCIMENTO DE PLANTAS E CAMARA ESCURA -Ar condicionado CONSUL , mod. AIR MASTER-7500 com termostato para controle de temperatura - tesouro , 1996 Nº 66008 -Estantes de aço- (2) com conjuntos de lâmpadas fluorescentes e growlux , com timer para controle de período de luz - convênio via FAEPE , 1996.N 68777, 68778, 68779, 68780, 68781, 68782. -Mesa agitadora ETICA, mod. 109/2, para erlenmeyers de 25x 125 ml., Patrimônio , 1996. 65997 -Umidificador ARSEC , mod. UMIDAR - 100 (controle de umidade) - CNPq / auxílio , 1996. -Câmera fotográfica , PHARMACIA BIOTECH, Photoman Direct-CPGSNP, 1997. -Hood e Large Shield ( 8x10 cm ), PHARMACIA BIOTECH-CPGSNP, 1997. -Transluminador U.V. 300nm , PHARMACIA BIOTECH ,CPGSNP, 1997. - Dois condicionadores de ar Eletrolux A07R N•73641, 73639 -Mesa agitadora Nova Técnica- N0 66970 -Bancada(greenhouse table) :1,5m de comprim.; NF 214 Nivaldo Lopes Pacheco – ME -Ventilador de pé Mondial Patrimônio 09440 -Agitador MA140CFT Marconi 52 9) LABORATÓRIO DE BACTERIOLOGIA -Agitador-aquecedor TECNAL, mod. TE-085 - CAPES , bancada CNPq / CAPES , 1995.Nº 63962 -Agitador para tubos tipo vórtex, BIOMATIC, mod. 1005 - FINEP , 1986. -Balança eletrônica NOVATÉCNICA, mod. MARK 500- CSNP/CAPES, 1998.Nº 67973 -Balança analítica AF200, GEHAKA, 2001, CNPq -Banho maria com agitação tipo DUBNOFF DIGITAL , NOVATÉCNICA, mod. NT232-CSNP/CAPES, 1998.Nº 67975 -Bomba de vácuo e pressão TECNAL mod. TE - 058 - CSNP , CAPES , 1995.Nº 63963 -Bureta digital WITEG, mod. TIT REX 2000,CNPq/Taxa Bancada, 1998. -Capela bacteriológica ,VECO , de fluxo laminar horizontal - CAPES / PI 153 , 1996.Nº 64989 -Capela de exaustão em acrílico,com bico de Bunsen e iluminação próprios CAPES / PI 1995.Nº 63913. -Contador de colônias mecânico, PHOENIX, mod. CP0602 - CMM , 1996. -Destilador BIOMATIC, mod. 2105, capacidade de destilação de 5l/hBPTA/CAPES,1996.Nº 65821 -Destilador de água QUIMIS, capacidade de destilação de 2l/h No 70076 -Estabilizador de voltagem MAQUEIA , mod. EX 800, pot. 0.8KVA- CSNP/CNPq, 1998. -Estufa de cultura FANEM , mod. 002 CB - PADCT, 1987.Nº MI 0251 -Forno de microondas , NATIONAL , mod. NE 7660 BH. - PADCT , 1987.Nº 54062 -Lavador automático de pipetas, PERMUTION, mod. LP 0200 - TSBF, 1997. -Mesa agitadora, NOVA TÉCNICA, mod. NT. 145- MEC/ UFLA, NO66970-1997. 65970 -pHmetro digital DIGIMED , mod. DM 20 - CSNP, CAPES / PI , 1994.Nº 63459 -Placa aquecedora FANEM , mod. 186 -CSNP/Bancada , 1995.Nº 61168 -Purificador de água ELGA, mod. OPTION 4B , FAPEMIG, 1998.N0 69677 -Refrigerador CONSUL , mod. RA 34 , 342 Litros - FAEPE/ CMM , 1996. -Refrigerador PROSDÓCIMO com 270 litros de capacidade - convênio via FAEPE , 1994. -Seladora marca R.Baião. Projeto CSM-BGBD, GEF, maio de 2003. -Autoclave vertical, Cap 75lts, dim int 40x60. NF 39751 Tecnal Equipamentos Ltda 2093 53 -Medidor de PH (pH meter) modelo DM-20, NF 34576 Datamed Ltda Medidor de PH (pH meter) modelo DM-20, NF 34576 Datamed Ltda -Phmetro Quimis Q400A 0-14ph 50w nº série Out/07-313 -Estufa de secagem Nova Técnica 10) COMPUTADORES e IMPRESSORAS -Microcomputador 486 DX2 Mhz - BPTA , Taxa acadêmica , CAPES , 1996.65801, Impressora Deskjet 692C -Microcomputador 386 DX2 4 MB com impressora EPSON LX -300 - Tesouro , 1994. -Microcomputador 486 DX2 8 MB com impressoras HP DESKJET -560C e EPSON LX 810L 62709- Taxa de bancada , CNPq , 1994. -Microcomputador 486DX2 8 MB,impressora HP DESKJET 820CXI e SCANNER ARTEC, mod. VIWEL STATION AT6-FAPEMIG, 1997. - Impressora HP deskjet 3820, projeto CSM-BGBD/GEF, maio de 2003. - 3 estabilizadores de voltagem - Computer Dell Latitude c640, 2.0 Gbz + maleta DS/NCN 04P240-48643-36K4698 Computer AMB Atlhon XP 2000 memory 256 MB and supplies SLA59G71 -Servidor Poweredge 400sc c/ processador Intel P4, NF 258953 Dell Computadores do Brasil Ltda. 3WLOF51 -Telefone sem fio (phone) intebras, NF 323 Ricardo Eletro Ltda0107896637601603 -Câmera fotográfica Dig. Sony e Gravador de CD; NF 4743 Oficina da Informática Ltda407HDJX291772 DSCP333104696293 -Microcomputador Intel Pentium IV e acessórios; NF 382 It Conect Informática Ltda D845EPI/D8456VSR 1119 -Projetor Mitsubischi ref. SL SU; NF 1186 Bomproject Projetores e Som Ltda009931M1KY -GPS e acessórios; NF 502 Mouramil Ltda36222806 Calculadora com bobina Sharp EL 1750W 2 Color Telefone Ibratele Smart Branco tipo gôndola nº série 0504-04-1046 Ventilador Mondial Bebedouro de garrafão Esmaltec Bebedouro de pressão Max Pressão UDS Patrimônio 75623 nº série 15409 54 No depósito: -Unidade de ventilação de ar estéril Vecco, modelo UV-1000, 1986. Atualizada em 09/7/08 55