Untitled - Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Transcrição

Untitled - Sociedade Brasileira de Anestesiologia
ÍNDICE
4
Editorial
5
Cartas
7
Perguntas e Respostas
11
Ensino e Aprendizagem
12 Resultado do Questionário de Defesa Profissional
enviado aos sócios da SBA
13
Discurso de Abertura do 49o Congresso Brasileiro de Anestesiologia em
Joinville
15
Emoção, beleza e arte marcaram o início do 49o CBA
16
A escolha dos temas do Congresso
17
Alterações do Estatuto, Regulamentos e Regimentos da SBA
aprovadas na AR de 2002
27
Médico – sugestões para o seu dia-a-dia
28
Notícias
Diretorias da AMB e da APM tomam posse
31
Homenagem ao Dr. Ney Regattieri Nascimento
32
Especialização em Anestesia Cardiológica
33
Classificação Geral dos Centros de Ensino e Treinamento da Sociedade
Brasileira de Anestesiologia - 2002 (Ano Base 2001)
34
Programa Científico Oficial da SBA
EDITORIAL
EXPEDIENTE
Anestesia em revista é uma
publicação da Sociedade Brasileira
de Anestesiologia Departamento de
Anestesiologia da Associação
Médica Brasileira
Rua Professor Alfredo Gomes, 36
Botafogo - Rio de Janeiro
22.251 - 080 - RJ
Tel.: 2537-8100
Fax: 2537-8188
Conselho Editorial
Carlos Alberto Pereira de Moura
Consuelo Plemont Maia
Esaú Barbosa Magalhães Filho
James Toniolo Manica
Luiz Carlos Bastos Salles
Pedro Thadeu Galvão Vianna
Roberto Bastos da Serra Freire
Diretor Responsável
James Toniolo Manica
Editor
David Telio Duarte
17.672 - DRT/RJ
Programação Visual
Ito Oliveira Lopes - 12516 - DRT/RJ
Wellington Luiz Rocha Lopes
Impressão e Acabamento
MasterGraph
Tiragem
7.000 exemplares
Distribuição gratuita
IMPORTANTE
Cadastre seu e-mail na SBA
Visite o site da SBA na Internet
http: www.sba.com.br
A
Diretoria da SBA – 2002 está
terminando seu mandato. Foi
um ano de muito trabalho
sempre em prol de todos os
nossos membros com o objetivo de cada
vez mais fortalecermos nossa Sociedade
no cenário científico e político-associativo da Medicina Brasileira.
Graças a um diálogo franco e aberto entre nossos pares e com os demais
órgãos representativos da área médica
conseguimos manter nosso espaço e
continuar sendo reconhecidos como
uma Sociedade forte, vibrante e atuante.
Os recursos de comunicação hoje
existentes em nossa Sociedade são o
que de melhor podemos dispor para
atingirmos nossos objetivos. Estivemos
presentes em todos os eventos aos quais
Dr. Carlos Alberto Pereira de Moura
fomos solicitados a comparecer. Contamos com a colaboração e o incentivo
de todas as Sociedades Regionais o que tornou nossa tarefa mais amena e gratificante.
Os encontros científicos foram pautados pela excelência em todos os seus
aspectos. As atividades na área da defesa profissional tiveram a participação constante de todos os responsáveis por esse setor. Procuramos manter uma regularidade no
fluxo de informações a todos os membros através de circulares e da Anestesia em
Revista.
O Curso de Suporte Avançado de Vida em Anestesia (SAVA) e a Revista
Brasileira de Anestesiologia aconteceram de forma regular e com total êxito. Neste dois tópicos temos que reconhecer e agradecer o trabalho de duas excelentes
equipes coordenadas pelo Dr. David Ferez e Luiz Marciano Cangiani, respectivamente.
Não podemos esmorecer em momento algum. Torna-se necessário cada vez
mais nos doarmos o máximo possível para que consigamos conquistar o que ainda
julgamos pretender.
No próximo ano teremos um novo Governo que promete trazer mudanças no
modelo administrativo de nosso País. Temos o dever de ficar junto a ele mostrando
o que precisa ser corrigido no que se refere à remuneração e às condições para
exercermos nossa especialidade. Este talvez seja o trabalho mais importante que
teremos que realizar.
Enfim, deixamos uma mensagem a todos que irão compor a Diretoria da SBA
2003, aos Conselhos, Comissões e Comitês, dizendo: “Pensem que vocês são responsáveis pela segunda maior Sociedade de Anestesiologia do Mundo. Exerçam
suas funções sempre voltadas para o bem estar de todos os Anestesiologistas Brasileiros. As vitórias e as derrotas farão parte constante de suas atividades. As críticas e
os elogios serão a conseqüência lógica de seus atos”.
Um Feliz Natal, Próspero Ano Novo e que Deus esteja sempre conosco.
Dr. Carlos Alberto Pereira de Moura
Presidente da SBA - 2002
4 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista
CARTAS
Cidadão Campineiro
No dia 23 de setembro, o ex-presidente da SBA Dr. Guilherme Frederico
Ferreira dos Reis recebeu o título de
Cidadão Campineiro outorgado pela Câmara Municipal de Campinas.
Intravenous Anaesthesia realizado em
Oxford, nos dias 28 e 29 de novembro.
Um deles, Training in intravenous
anaesthesia - Pre and post course testing
improves teaching techniques in future
workshop, foi selecionado para apresentação oral.
Academia Nacional de
Medicina Militar
II Congreso Internacional de
Avances en Anestesia
No dia 4 de outubro, o anestesiologista Dr. Helton José Bastos Setta
foi empossado na Academia Nacional de
Medicina Militar na qualidade de Membro Titular.
Por la presente tengo a bien
saludarie a Usted y a la prestigiosa
comunidad de anestesiologia de su país.
El Departamento de Anestesiologia del
Hospital Clínica Kennedy de nuestra
ciudad, realizará del 26 al 29 de
Noviembro del presente, el II Congreso
Internacional de Avances en Anestesia,
que contará con la asistencia de
profesores de prestigio y experiencia en
la especialidad.
Por tal motivo, le adjunto la
información respectiva para que, pueda
en lo posible, ser difundida entre los
miembros de la Sociedad.
De ser necesario o requerir
información adicional nos puede
contactar a:
[email protected]
[email protected]
Teléfono: (593-4) 2 287-495
Fax:(593-4) 2 682-082
Atenciosamente,
Cidadão Carioca e Mérito
Pedro Ernesto
O anestesiologista Profo Dr. Sergio
Teixeira da Silva recebeu em 30 de outubro o Título de Cidadão Carioca e a
medalha de mérito Pedro Ernesto outorgados pela Câmara Municipal do Rio de
Janeiro
Prêmio Governador
do Estado de São Paulo
A colega Dra. Maria dos Prazeres
Simonetti, da USP, foi um dos três vencedores do XXVIII Concurso Prêmio
Governador do Estado de São Paulo pelo
invento registrado como Composições
enantioméricas, atividade anestésica e seu
uso como anestésico local. O concurso é promovido pela Secretaria de Ciência,
Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo.
Brasileiros em Oxford
Os colegas Dr. Fernando Nora e
Dra. Elaine Fortis, do CET do Hospital
de Clínicas de Porto Alegre, juntamente
com o Dr. Marcos Aguzzoli, tiveram dois
trabalhos aceitos para apresentação no
Annual Scientific Meeting UK: Society for
D rr.. Fla
vio Veintemilla Sig-Tú
Flavio
Dpto. de Anestesiologia
Hospital Clínica Kennedy
Pesquisa do CFM
O Conselho Federal de Medicina
está realizando, online, a pesquisa Qualificação, Trabalho e Qualidade de Vida
do Médico. Seu objetivo é delinear um
minucioso perfil do médico e do exercício da medicina no País.
Seu resultado será de extrema importância para que as entidades médicas
nacionais possam eleger futuros direcionamentos em prol da categoria. Diante disso, gostaríamos de contar com a
colaboração do digníssimo presidente, no
sentido de divulgar o release anexo em
seus meios de comunicação, assim como
solicitar que seja colocado na homepage
de sua entidade um link direcionado à
pesquisa do CFM. Para isso, basta acessar
o seguinte endereço: http://
200.252.112.49/index.php . Qualquer dúvida é só entrar em contato com o Departamento de Informática do CFM (61)
445.5967.
Agradecemos e aguardamos o
envolvimento de sua entidade nesta pesquisa.
Atenciosamente
D rr.. Aldemir Humber to Soar
es
Soare
Secretário-Geral
Associação Médica Brasileira
Parabéns
Não tenho sugestão alguma vocês
estão de parabéns.
Dra. Jacqueline Carol C. B. de Calvo
Site
O site tem uma interface excelente. Congratulações.
D rr.. Carlos Lemes
Agradecimento
A COOPANEST/ES, vem através
desta, agradecer a Diretoria da SBA, e ao
seu Departamento de Defesa Profissional, pelo apoio recebido durante episódio do Edital de Concurso Público pra
Anestesiologista da Secretaria de Saúde
do nosso Estado.
Atitudes como essa, adotadas pela
Diretoria de nosso órgão maior, vem reforçar nossa união, mantendo o ideal de
respeito profissional, melhores condições
de trabalho e melhor remuneração no
exercício da nossa nobre especialidade.
Sem mais para o momento, nosso
sinceros agradecimentos.
Atenciosamente,
D rr.. JJonas
onas Pa
van
Pavan
Diretor Presidente da COOPANEST/ES
Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 5
CARTAS
Agradecimento
Estimado Presidente,
Agradeço sensibilizado as gentis
palavras enviadas por ocasião de minha
admissão na Academia Brasileira de
Medicina Militar.
D rr.. Helton JJosé
osé Bastos Setta
Contra-Almirante (Md) -Diretor
Parabéns
Neste dia, em que se comemora
160 anos da descoberta da anestesia,
parabenizo a todos os anestesistas pela
conquista, que se aprimora em cada
ato.
Dr
Dr.. Renato Miranda de Melo
Indexação na SciELO
Acusamos o recebimento, com imensa alegria e satisfação, da notícia referente
à inclusão da Revista Brasileira de
Anestesiologia na coleção SciELO Brasil.
Tal fato vem demonstar o trabalho sério,
competente e eficaz dos membros de nossa SBA envolvidos nesta conquista.
Gostaríamos em especial de saudar
a Diretoria Atual, Editor-Chefe, Co-Editor, Editores Associados, membros do
Conselho Editorial e enfim, todos que
direta ou indiretamente participaram
desta vitória.
Parabéns por mais este feito, rumo à
indexação da RBA no Index Medicus.
Felicitações e um grande abraço!
Cordialmente,
D rr.. Tolomeu A r tur A . Casali
1o Secretário da SAMG
Dra. Ana Maria V. Bastos FFe
e rrrr eira
Presidente da SAMG
Cirurgião Geral - Alfenas (MG)
Oxigênio para o chão?
Congreso Venezolano
Acabo de ler a Anestesia em Revista, ano 52 - no 5/2002 - setembro/outubro.
Gostei imensamente, pois contém
artigos pertinentes, porém um fato chamou minha atenção, na página 15 onde
aparece propaganda dos 90 anos da White
Martins, temos uma pessoa fazendo
anestesia, regulando o fluxo de oxigênio para o paciente, só que esse vai para
o chão, uma vez que a borracha que leva
mistura está desconectada do aparelho.
Atenciosamente,
Estimados colegas.
Venezuela, y en particular, Mérida,
se viste de gala para recibir el próximo
mes a los participantes y expositores en
nuestro magno evento, el Congreso
Venezolano de Anestesiología. Sean todos bienvenidos, los invitamos a disfrutar
de nuestras tierras andinas y a compartir
en familia los avances de nuestra
especialidad.
Nuestra página en la red
<http://mx.geocities.com/silgerman>
Bienvenidos todos.
Dr
o Roldão Cha
Dr.. Icar
Icaro
Chavv es de Bar
Barrr os
D rr.. Silvio G. Manrique
Dia do Anestesiologista em Minas Gerais
6 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista
Pessoa física ou jurídica?
Prezados colegas,
É com interesse que vejo a preocupação da SBA com os problemas jurídicos que nós médicos anestesiologistas
estamos enfrentando ultimamante. Na
última Anestesia em Revista (no 04/2002
- julho/agosto), além de interessante artigo do Dr. Armando Fortuna, há ainda a
reportagem “Anestesiologista – Pessoa
física ou juridica” na forma de resposta
de um renomado escritório de advocacia, face a consulta formulada pela SBA.
Lendo esta última constata-se que, do
ponto de vista fiscal, deve ser interessante para o anestesiologista pessoa física organizar-se na forma de uma pessoa
jurídica! No entanto ficou faltando talvez, no meu entender, uma informação
importantíssima de ordem constitucional que está no § 6o do artigo 37 da Lei
Maior que diz o seguinte:
“As pessoas jurídicas de direito
público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”
Tal caracteriza o que em Direito chama-se “responsabilidade objetiva ou seja,
a necessidade de indenizar independente de culpa! Enquanto a pessoa física
só pode ser responsabilizada se verificada
sua culpa por imprudência, negligência
ou imperícia conforme os artigos 159 e
1545 do Código Civil e o artigo 14 § 4o do
Código de Defesa do Consumidor, a pessoa jurídica não tem esse benefício e, havendo dano, tem ela que indenizar mesmo sem culpa! Os anestesiologistas devem estar cientes desse problema e tomar muito cuidado na formação de pessoas jurídicas, fazendo sempre uma sociedade cívil, jamais comercial e, como disse a reportagem, se assessorarem sempre
de um bom advogado.
Espero assim contribuir um pouco
mais para esse debate e, talvel, ter ajudado alguns colegas.
Cordialmente,
D rr.. A r tur Udelsmann
Depto. de Anestesiologia FCM/UNICAMP
PERGUNTAS
PERGUNTAS &
& RESPOSTAS
RESPOSTAS
Honorários de cesariana
Facectomia com FACO
Pergunta
Pergunta
Gostaria de saber se a sociedade
tem lutado para desvincular os honorários do anestesista dos procedimentos
obstétricos, mais precisamente cesariana, pois como sabem se ultrapassar os
30% de partos normais a guia não pode
ser emitida e aí o profissional fica prejudicado sem ter feito nada para ocorrer
tal fato apesar de ele ter participado do
ato.
Não seria interessante que este
ônus fosse cobrado somente do profissional que não soube conduzir o caso e não
do anestesista e do hospital?
Estamos tendo dificuldade em receber honorários médicos de anestesiologista para o procedimento THM
AMB/92 50.06.004-0 – Facectomia com
Implante de Lente Intra-ocular, que anteriormente o tempo cirúrgico era de
mais ou menos 01 hora e, com a melhora
da técnica cirúrgica (tecnologia com uso
do FACO) abreviou-se para cerca de 10
minutos.
A auditoria do Economus, conforme carta anexa, não concorda com o pagamento do Porte Anestésico 05, conforme consta na THM AMB, para tal procedimento.
Entendemos que a simples solicitação do anestesiologista durante o
ato cirúrgico, quer fazendo sedação ou
monitorização do paciente, desde que
comprovada através da Ficha de Anestesia assinada e carimbada, justifica o pagamento dos honorários correspondentes.
Solicitamos desta conceituada entidade um parecer de como proceder
neste caso acima referido.
Resposta
O Brasil é um dos países de mais
alta freqüência em partos cirúrgicos. São
vários os motivos que nos levaram a essa
lamentável posição, porém no momento não cabe discuti-los.
A AMB e o CFM, juntamente com
o Ministério da Saúde promoveram recente campanha na tentativa de reverter tal situação e periodicamente reúnem suas forças nesse sentido. Qualquer
ação que vá de encontro a isso é
natimorta.
Isto posto sugerimos que o colega
em seu meio, juntamente com os pediatras e sob o manto da direção clínica e
administrativa de seu hospital, trabalhem
no sentido de diminuir tal índice, promovendo a humanização do parto, dando à mãe e seu concepto o benefício que
o parto natural promove.
A ampla discussão de assuntos dessa natureza, mostrando-se de um lado as
vantagens para o binômio materno-fetal
e do outro a diminuição do prejuízo financeiro tanto profissional, quanto
institucional, tem enormes chances de
ser bem sucedida.
Sendo o que tínhamos para o momento, colocamo-nos à disposição.
Atenciosamente,
D rr.. Rober to Bastos da Ser
ra Fr
eir
e
Serra
Freir
eire
Diretor Depto. Defesa Profissional da SBA
anestesia para cirurgião dentista,
(Anestesia em revista no 03/2002) fica
claro que o ato é ilícito, porém não é o
que acha o conselheiro do C.F.M. do E.S.,
Dr. Ricardo Baptista; acho que a S.B.A. ,
deve dar um fim neste assunto junto ao
C.F.M., pois sabemos que resolução
1.536/98 deixa dúvidas e que muitos
anestesiologistas realizam estes procedimentos em nível ambulatórial, onde é
único médico presente.
Mesmo que este siga as resoluções
n 1.409/94 e a 1.363/93.
Resposta
A Resolução 1536/98, feita em
conjunto pelo CFM/CFO, ainda está
vigindo e portanto a Sociedade Brasileira de Anestesiologia continuará respeitando-a em que pese opinião contrária.
Sem mais para o momento, renovamos protestos de estima e consideração.
Atenciosamente,
D rr.. Rober to Bastos da Ser
ra Fr
eir
e
Serra
Freir
eire
Diretor Depto. Defesa Profissional da SBA
Resposta
Testemunha
A remuneração de procedimento
deve estar de acordo com o que foi contratado, ou seja, o valor deve ser aquele
que está na Lista de Procedimentos vigente.
A glosa só poderá ocorrer caso não
haja efetiva participação do anestesiologista. Do contrário o não pagamento deverá ser questionado junto a Comissão de Ética do convênio (se houver), e
caso não haja êxito, no CRM.
Sendo o que tínhamos para o momento, subscrevemo-nos.
Atenciosamente,
D rr.. Rober to Bastos da Ser
ra Fr
eir
e
Serra
Freir
eire
Diretor Depto. Defesa Profissional da SBA
Óxido nitroso e Odontologia
Pergunta
Pergunta
Pode um anestesiologista ser testemunha de defesa, no caso de um processo contra o cirurgião?
Resposta
Todo indivíduo tem direito a mais
ampla defesa e nisso se inclui a constituição do rol de testemunhas. A decisão
de testemunhar ou não é sua, lembrando sempre que ao decidir depor deve
fazê-lo disposto a relatar fatos que tenha presenciado, sempre comprometido com a verdade.
Sendo o que tínhamos para o momento, reiteramos a estima e o apreço.
Atenciosamente,
Dr
ra Fr
eir
e
Dr.. Rober to Bastos da Ser
Serra
Freir
eire
Perante resposta do Dr. Roberto
Bastos da Serra Freire, sobre o assunto
Diretor Depto. Defesa Profissional da SBA
Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 7
PERGUNTAS
PERGUNTAS &
& RESPOSTAS
RESPOSTAS
Testemunha
Pergunta
Olá, sou anestesiologista em cidade do interior de SP.
Gostaria de esclarecimentos sobre
a seguinte questão.
Qual o procedimento a se tomar
quando ocorre um acidente em uma intervenção cirúrgica com a presença de
um anestesiologista (por exemplo, a perfuração de vaso sanguíneo ou órgão pelo
trocarte de laparoscopia, complicação
descrita e não necessariamente imprudência ou imperícia)? O anestesiologista,
por ter presenciado o fato, pode ser chamado a dar esclarecimentos na comissão
de ética médica do hospital. Este pode
(ou deve) dar sua opinião sobre o ocorrido para a apuração dos fatos ou não tem
essa liberdade? Qual a posição de nossa
sociedade a respeito?
Resposta
A Comissão de Ética do hospital,
tem dentre outras prerrogativas a de apurar fatos que ocorram no seu meio de atuação. Assim, os componentes da equipe
de saúde que tenham presenciado fato
sob investigação devem ser chamados a
depor, para maior embasamento ao relatório que deverá ser elaborado.
Quando o médico é solicitado a
depor diante da Comissão de Ética ou
do próprio CRM, deve estar comprometido com a verdade e procurar responder aquilo que lhe foi perguntado, desde que tenha presenciado o fato e tenha
certeza do que afirma. Seu depoimento
e todos os demais documentos acostados aos autos dessa sindicância, servirão de base a aqueles que emitirão seu
juízo, no caso em tela da Comissão de
Ética, que relatará por escrito ao Diretor Clínico. No caso do relatório apontar indícios de infração ética, deverá ser
encaminhado ao CRM, órgão capaz de
julgar e apenar o médico.
Na expectativa de termos dirimido suas dúvidas, subscrevemo-nos.
Atenciosamente,
D rr.. Rober to Bastos da Ser
ra Fr
eir
e
Serra
Freir
eire
Diretor Defesa Profissional da SBA
Anestesia na paciente
gestante
Pergunta
Solicito a esta digníssima Sociedade, informações sob o tema: Anestesia
não obstétrica em paciente gestante . Antecipadamente agradece.
Resposta
Prezado colega,
A Sociedade Brasileira de Anestesiologia sempre se orgulhou de fornecer
ao sócio o material didático necessário a
prática da Anestesiologia e a nossa conduta não poderia ser diferente na sua solicitação. Para obter informações sobre o
tema pedido: “Anestesia não obstétrica em
paciente gestante” sugerimos o artigo:
• Carvalho JCA, Mathias RS
Anestesia para cirurgias durante a gestação Rev. Bras. Anestesiol 1993;43: 29-33
Esta revisão encontra-se em texto
completo nas cinco edições de CD, distribuídas gratuitamente aos associados
da SBA.
Sem mais para o momento, renovamos protestos de estima e consideração.
Atenciosamente,
D rr.. PPedr
edr
o Thadeu Galvão Vianna
edro
Diretor Deptº Científico da SBA
Especialização no Exterior
Pergunta
Gostaria de saber quais são os países que consigo obter um estágio remunerado para realizar um ano de treinamento em anestesiologia, ao término da
minha residência. gostaria de saber ainda, quais sao os requisitos, qual o tempo
de antecedência e onde posso obter mais
informações sobre o assunto.
Resposta
Prezado Colega,
A sua solicitação requer orientação
individualizada, e, preferencialmente,
com os colegas do seu CET ou da sua
Regional.
8 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista
Entretanto, hoje vivemos no mundo globalizado pela internet. Assim, todas as sua dúvidas poderão ser
esclarecidas através de e-mail. As informações técnicas poderão ser obtidas nos
sites das universidades dos diversos países. Para conseguir o endereço destas universidades, sugerimos entrar nos sites
abaixo:
http://www.altavista.com/
http://www.yahoo.com/
Como exemplo, seguem endereços
de sites especializados ou de Departamentos de Anestesiologia:
h t t p : / / w w w. n c l . a c . u k / n s a /
anwebuk.html
http://www.grogono.com/nrmp/
index.html
http://anesthesia.stanford.edu/
http://www.med.unc.edu/
h t t p : / / w w w. g a s n e t . o r g /
education.php
Sem mais para o momento, renovamos protestos de estima e consideração.
Atenciosamente,
D rr.. PPedr
edr
o Thadeu Galvão Vianna
edro
Diretor Deptº Científico da SBA
Recuperação pós-anestésica
em neurocirurgia e outras
Pergunta
Venho por meio deste solicitar alguns esclarecimentos quanto a conduta
a ser tomada em pós-operatórios de
neurocirurgia de grande porte, tipo
aneurisma, tumor e malformação vascular
em hospitais da rede pública, no que diz
respeito à necessidade destes serem realizados em CTI. Em caso positivo, qual
o respaldo médico e legal a ser utilizado
para garantir o bom atendimento ao paciente crítico? Ou se para este procedimento bastaria o atendimento na sala de
recuperação de anestesia e encaminhamento posterior para enfermaria?
Gostaria de obter algumas informações quanto ao tempo pós-anestésico, onde
termina a responsabilidade do anestesiologista e começa a do cirurgião que
realizou a cirurgia, uma vez que em hospitais da rede pública a permanência do paciente na sala de recuperação pósanestésica geralmente se alonga por fal-
PERGUNTAS
PERGUNTAS &
& RESPOSTAS
RESPOSTAS
ta de leitos. O cirurgião deve assumir o paciente após esta fase e realizar avaliação e
prescrição deste, que por vezes permanece dias aguardando um leito, pois desta
forma o paciente poderia ser mais bem atendido? Principalmente pacientes em prótese
ventilatória, pois a RPA não é CTI.
Gostaria de obter informações medicas e legais quanto a captação de órgãos no que diz respeito‘a utilização da
equipe de anestesiologia de um hospital
de grande emergência da rede pública,
uma vez que a equipe responsável por
este procedimento não possui esta especialidade médica em seu quadro (SIC).
O profissional desta unidade hospitalar
pode se recusar a prestar este tipo de assistência, uma vez que o quadro de médicos deste hospital já se encontra deficiente? Como eles realizam este procedimento em hospitais da rede privada?
Esses profissionais recebem pelo procedimento e nos de uma instituição pública não, neste caso se for obrigado a fazelo por que tal o serviço de anestesiologia
não receber para melhorar seu funcionamento a nível de maquinário?
Gostaria de obter informações medicas se uma anestesiologista gravida
pode se recusar a fazer anestesia geral
inalatória, alegando que tal procedimento faça mal a seu feto. Existe embasamento cientifico que comprove tal fato.
Sem mais para o momento, despeço-me renovando protestos de estima e
consideração.
Resposta
Em resposta as suas indagações sobre a recuperação pós-anestésica de
neurocirurgia, sugerimos a leitura da resolução 1363/93 do CFM e dos seguintes artigos:
• Manica JT, Rizzo JM Anestesia em
neurocirurgia In: Manica J AnestesiologiaPrincípios e Técnicas 2a ed. Porto Alegre: Artes Médicas,1997, 418-34p.
• Abrão J Recuperação anestésica
In: Manica J Anestesiologia- Princípios
e Técnicas 2a ed. Porto Alegre: Artes
Médicas,1997, 731-43p.
Com relação as informações médicas e legais sobre a captação de órgãos e
as especialidades médicas nela envolvidas sugerimos a leitura da resolução do
CFM 1634/02 e do seguinte artigo:
• Bortolon LA, Martins- Costa JH
Aspectos médico-legais em anestesia In:
Manica J Anestesiologia- Princípios e
Técnicas 2a ed. Porto Alegre: Artes Médicas,1997, 627-836p.
Sobre a informação da anestesiologista grávida se recusar de fazer
anestesia geral inalatória encaminhamos
ao prezado colega a sugestão de leitura
do artigo:
• Braz JRC, Vane LA Risco profissional do anestesiologista In: Manica J
Anestesiologia-Princípios e Técnicas 2a ed.
Porto Alegre: Artes Médicas,1997, 57-61p.
Sem mais para o momento, renovamos protestos de estima e consideração.
Atenciosamente
D rr.. PPedr
edr
o Thadeu Galvão Vianna
edro
Diretor Deptº Científico da SBA
Humanização do parto
Pergunta
Prezada colega, venho por meio
deste solicitar um parecer técnico e legal sobre o brilhante trabalho realizado
e divulgado pela sua coordenadoria; sobre Humanização do parto; realizado em
serviço público, também coordenado
pela sua pessoa.
Diante desta solicitação venho à luz
do esclarecimento os seguintes quesitos:
1) Referências bibliográficas específicas sobre o tema;
2) Ressalto que a literatura tem destacado que anestésicos sabidamnete diluídos, por ex. bupivacaína a 0,125% não
assegura que não haja bloqueio do simpático; portanto a instabilidade hemodinâmica torna-se iminente;
3) Parecer dos órgãos fiscalizadores
do exercício profissional como CRM/
CFM sobre a implementacão deste tema
Humanização do parto;
4) Relacão de recursos humanos de
enfermagem e anestesiologistas por carga horária de 24h/semana, cujo movimento mensal de procedimentos obstétricos
está em torno de 300 a 350 casos;
5) Infraestrutura de instalações necessárias para exercer este trabalho com
seguranca na rede pública.
Diante destes quesitos recorro a
digníssima colega a necessidade de um
parecer para que possamos almejar a
implementação deste tema na rede pública de meu estado.
Resposta
Estamos retornando em resposta aos
questionamentos feitos pelo colega em
relação ao Tema, Humanização do Parto.
Para um melhor entendimento sobre o tema, o profissional de saúde deve
ter em mente que, a Humanização do Parto é muito mais que um procedimento técnico é uma filosofia que tem como base o
resgate da assistência obstétrica onde o relacionamento entre profissionais envolvido e o casal grávido(atores principais) seja
de facilitar para que a natureza se cumpra,
através do processo natural e fisiológico
da parturição. Logo qualquer instituição ou
serviço que deseje adotar esta filosofia
deve incorpora-la aos valores e missão da
instituição para que gradativamente os processos e as pessoas se adeqüem a um modelo menos intervencionista herdado, com
a hospitalização do parto.
A humanização do parto busca na sua
concepção um equilíbrio entre a tecnologia e a sensibilidade; o respeito aos valores, crenças, cultura, conhecimento e liberdade de expressão da mulher vendo-a como
sujeito do processo. O humanismo se consolida nos pequenos gestos e ações no cotidiano do cuidado, onde no ambiente hospitalar tem haver com:
1. Mudança de paradigmas que requer novas posturas e condutas visando
facilitar a postura ativa da mulher e o incentivo a participação do pai ou acompanhante;
2. O sentimento de solidariedade,
empatia e a informação, como as principais s ferramentas da equipe de atenção
ao binômio mãe e filho;
3. Flexibilizar rotinas e protocolos
técnicos dentro de um padrão de segurança e bem estar materno fetal;
4. Entender e aceitar que o pato
nascimento não é um processo médico e
sim fisiológico do casal grávido;
5. Entender o importante papel de
educador e facilitador dos profissionais
da equipe obstétrica, onde só se deve
intervir se necessário;
6. Entender que a Humanização do
parto requer o envolvimento dos profissionais da equipe(multidisciplinar) em
Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 9
PERGUNTAS
PERGUNTAS &
& RESPOSTAS
RESPOSTAS
ações integradas desde o pré-natal, parto, pós parto e aleitamento materno;
Referências Biblográficas sobre o
tema. Estou enviando algumas delas,
porém existem outras tantas:
1- Assistência ao parto normal: Um
guia Prático- OMS, Genebra, 1996; traduzido por grupo técnico do Projeto Luz/
MS/ OPAS/JICA;
2- Relatório da Conferência Nacional sobre Organização de Serviços para
Maternidade Segura à Luz da
Humanização- Projeto Luz/MS, Fortaleza, 1998;
3-Portaria MS No.569- Junho de
2000, Brasília-DF; ( Anexo nesta)
4- Brazelton, T.B., Trad. Batista D.:
Parto: Separação e Vinculo-O desenvolvimento do apego. Ed. Artes Médicas, 1998.
5- Piontelli, A. trad. Wilheim J;
Gomes NL: De Feto a Criança: Um estudo Observacional e psicanalítico. 1995;
6- Klaus M, Klaus P; O surprendente
Recém- Nascido: Trad. de Monteiro MC.
Ed. Artes Médicas, 1989;
7- Odent, M.. La primera hora y
despues- Nascimeiento Reascido,local: Ed.
Errepar, 1984.
8- Lins, F. Estelita; O Parto Natural. Rio – Janeiro Ed. Bloch,1988.
9- Odent, M., A abordagem
Etnológica- Comparando Culturas, A
Cientificação do Amor, 2000.
10- Macy C, Falkner F. Gravidez e
Parto: Prazeres e Problemas. Trad. de
Jamir Martins; Ed. Harper &
outros recebem o valor de R$ 45,00, R$
35,00 ou até R$ 27,00 por cada procedimento. Desconhecemos se outras entidades se posicionaram nesta questão, e
no momento aguardamos respostas.
Estamos extremamente descontentes com esta situação e sua experiência poderá nos ajudar.
Catarata e o SUS
Temos sido consultados por nossos
sócios a respeito da remuneração do procedimento anestésico nas facectomias
realizadas em mutirão. Os colegas informaram que os valores são bastante variados, R$ 27,00, R$ 35,00 ou até mesmo
R$ 45,00.
Diante da necessidade de esclarecer aos consulentes qual a regra vigente
e o real valor que deve ser auferido, solicitamos mais uma vez seus préstimos.
Certos da sua habitual atenção, reiteramos a estima e o apreço.
Atenciosamente,
Pergunta
Caros Colegas,
Estamos trabalhando na área de oftalmologia - SUS, e gostaríamos de obter informações de como vocês estão
sendo remunerados nas cirurgias de facectomia da Campanha Catarata, pois
temos encontrado constantes dificuldades nas negociações com os Diretores
de Hospitais, o que gerou aqui uma desigualdade de remuneração nos diversos
serviços, alguns oftalmologistas dispensaram a presença do anestesiologista,
Resposta
D rr.. Rober to Bastos da Ser
ra Fr
eir
e
Serra
Freir
eire
Diretor Depto. Defesa Profissional da SBA
Especialização
em Anestesia Pediátrica
O Serviço de Anestesiologia
Pediátrica do Hospital Infantil Pequeno
Príncipe de Curitiba oferece 2 vagas para
Especialização em Anestesiologia
Pediátrica, com duração de 1 ano e bolsa
no valor estipulado pelo MEC.
A instituição tem as seguintes
características:
• É um hospital terciário de grande porte especializado em pediatria;
• Possui 350 leitos mais 52 leitos
de UTI;
• Mantém atividade de ensino
oferecendo residência médica
em várias especialidades cirúrgicas e clínicas além da
anestesiologia;
• É afiliado ao CET–SBA/MEC
do Hospital Cajuru da Pontifícia
Universidade Católica do Paraná
e mantém convênio com o CET
da Santa Casa de Misericórdia de
Curitiba.
• Cirurgia ortopédica;
• Neurocirurgias;
• Tomografia, endoscopia respiratória e digestiva e cateterismo
cardíaco.
Realiza aproximadamente 12.000
anestesias por ano nas seguintes áreas:
O centro cirúrgico conta com equipamentos (ventiladores, monitores e outros) apropriados à complexidade dos procedimentos.
• Cirurgia pediátrica geral/Cirurgia ambulatorial;
• Cirurgia neonatal;
• Cirurgia cardíaca/ Cirurgia de
tórax;
• Video-cirurgias;
• Transplante de rim/ Transplante
de fígado;
Informações: Centro Cirúrgico,
com qualquer membro do Serviço de
Anestesiologia, ou com Dr. Sérgio B.
Tenório, 41.9113-6255.
Inscrições: Entre 04 e 29 de novembro de 2002, no fone 41.310-1202,
com Marisa (horário comercial), na Coordenação de Ensino.
10 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista
Ensino e
Aprendizagem
Necessidades e implicações
M
udar indica: remover, dispor de
outro modo, substituir ou ainda dar outra direção, trocar,
transformar, tornar-se diferente do que era e ainda tomar outra condição, outras qualidades, outra natureza.
Implica que sejam revistas as crenças que dão sustentação e norteiam a
ação. Significa romper a rotina com o
acomodado, com atitudes e valores já
incorporados e absorvidos, que fazem
parte de um mundo aparentemente organizado e tranqüilo. Por isto toda mudança traz dificuldades e se faz acompanhar do medo do desconhecido, o que se
constitui numa ameaça. É um movimento de revisão, portanto gera certo desconforto.
A mudança traz um desequilíbrio
implícito, desde que vem romper o estado de rotina.
As mudanças sociais assistidas nas
últimas décadas são profundas e se fizeram necessárias em todos os segmentos.
E a educação? Comportou-se como
expectadora fazendo, do tempo, uma janela por onde viu passar a história, em
um longo período de inércia. Felizmente, está substituindo a janela por uma
porta e tenta posicionar-se nessa onda de
mudanças, pois, em educação, mudar
implica em adequar-se a uma nova ordem social que exige do indivíduo, antes de qualquer coisa, a conquista de sua
condição de cidadão consciente, competitivo e autor de sua história.
Toffler (1995) afirma que: “... cada
um de nós, por mais sem importância que
aparentemente sejamos, é uma peça viva
de História”.
Mudar a maneira de ensinar vai
muito além de teorias revolucionárias ou
métodos miraculosos. É muito mais que
alterar a ordem das carteiras. Em educação, afirma Rosa (1996) há um envolvimento e uma intenção, uma mistura de
necessidade e desejo. Educar é um ato
de intenção, em que o ser humano e o
profissional se fundem... Não há técnica
pura entre dois indivíduos que se cruzam
com o objetivo de ensinar e aprender.
Trata-se de uma relação na qual entram
com compromisso e afetividade e da qual
não saem idênticos ao que eram antes ...
Mudar, em educação, pressupõe incluirse como pessoa, assumir os riscos da
mudança para poder desfrutar do prazer
de também aprender.
Para que haja uma mudança, de fato,
no ensino, é imprescindível o envolvimento pessoal dos educadores, pois
que implica, substancialmente, uma
mudança de atitudes. É uma questão de
imprimir um novo olhar e um novo fazer, partindo do rompimento com todas
as barreiras internas dos educadores,
edificadas a partir de sua própria modalidade de aprender, deixando emergir o
envolvimento e a paixão, os principais
pré-requisitos à ação de educar.
A postura autoritária que conferiu
ao professor, por anos e anos, a posição
daquele que, em sala de aula dita ordens
e ensina, pois detém o saber, deve necessariamente ser substituída pela figura do mediador, que passa à posição daquele que aprende a aprender, que questiona sua própria aprendizagem,
redimensionando-a a partir das contribuições de seus alunos.
A educação não pode mais ser vista
sob a ótica de uma sociedade industrial,
onde, segundo Toffler (1995) “A educação era supostamente ‘produzida’ pelo
professor na escola e ‘consumida’ pelo
estudante”. Hoje a escola não mais se
D rr.. Antonio FFernando
ernando Carneir
o,
Carneiro
TSA - GO
caracteriza como um auditório de informações, mas como um espaço livre às
idéias e criações espontâneas.
A mudança nasce da necessidade e
do desejo. Supõe um questionamento
diante de práticas que já não mais satisfazem. É longo e árduo trabalho, que
foge ao isolamento, à auto-suficiência, à
prática independente, pois sua grande
força está justamente na alegria de ser
parceiro, de dividir, de somar, de ser cúmplice, de barganhar. É um trabalho que
vai ganhando força gradativamente, na
medida em que um a um dos envolvidos
vão descobrindo a importância da convivência, da soma das diferenças, dando
relevância ao todo.
Valoriza cada ação, cada sujeito,
como idêntico e único, mas considera o
conjunto, como grupo, valorizando o
todo, o anônimo. Nesse trabalho estão
envolvidos professor, aluno, escola, família e comunidade.
O modelo de educação que se inspira na suposta verdade de que, o professor ensina e o aluno aprende o que lhe é
ensinado, é alterado, e busca a autonomia do aluno que verdadeiramente é o
condutor do processo de conhecimento;
ensinar toma o significado do aprender,
pois ensinar é, sobretudo, pesquisar, construir. Aprender em relação à própria vida.
O saber adquire o sabor do prazer da descoberta, da conquista. O professor se torna mestre, aquele que sabe aprender,
conduzir o processo com um novo olhar,
Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 11
revestido da humildade e sabedoria de
perguntar e esperar para ouvir a resposta,
ainda que diferente da sua.
Os projetos de ensino demonstramse inadequados frente a formação do cidadão engajado e competente, criativo
e talentoso, com acesso à totalidade dos
recursos culturais relevantes para sua
participação e intervenção na vida social, como protagonista e autor da história.
Não oportunizam a aquisição de novas
competências, em função de novos saberes que se produzem e se fazem com
rapidez, necessários a um novo tipo de
profissional que deve se habilitar ao uso
de novas tecnologias e linguagens, frente a novos ritmos e processos.
Essa nova ordem de relações, entre o homem e a sociedade, entre o homem e o trabalho, exige iniciativa e inovação, e um compromisso com o aprender a aprender. O professor, repetimos, é
a alma dessa mudança. É com o seu entusiasmo, com sua competência, principalmente com sua humildade em assumir um novo papel nesse processo que
os Centros de Ensino e Treinamento ganharão novos rumos, colocando-se verdadeiramente a serviço do sujeito.
Surge então, o homem autor, construtor de si mesmo: O CIDADÃO.
Ao término de uma disciplina no
curso de doutorado, tento refletir como
essas idéias para o ensino são difíceis de
coordenar, principalmente levando para
o campo da residência médica, e responder O Que é Mudar na Educação Melhorando o Ensino?
Resultado do Questionário de
Profissional enviado aos sócios
Defesa
da SBA
1 - Você já foi ou está sendo processado por ato médico praticado dentro
de nossa especialidade?
31 Sim
405 Não
2 - Em caso afirmativo em qual instância?
11 Administrativa (CRM)
5 Cível
6 Penal
1 Administrativa e Cível
6 Cível e Penal
1 Administrativa, Cível e Penal
3 - Em caso de já haver sentença no CRM, qual o veredicto?
8 Absolvição
1 Condenação
0 Está em fase de recurso
4 - Caso tenha havido condenação em instância administrativa (CRM),
qual pena foi aplicada (as penas variam da letra A até a E segundo o
Código de Processo Ético Profissional)?
1 Letra A
0 Letra B
0 Letra C
0 Letra D
0 Letra E
5 - Em caso de condenação no Cível e de já haver sentença, qual o veredicto?
1 Absolvição
0 Condenação
1 Está em fase de recurso
6 - Em caso de condenação no Cível qual a pena aplicada?
0 Reparação de danos morais até 50 salários mínimos
0 Reparação de danos morais até 100 salários mínimos
0 Reparação de danos morais até 200 salários mínimos
0 Pensão vitalícia até dez salários mínimos
0 Pensão vitalícia acima de dez salários mínimos
Questionários enviados na RBA 04/2002
6357
Questionários enviados no AR 03/2002
6540
Referências Bibliográficas
Questionários recebidos no formulário da RBA 04/2002
38
Rosa, Sanny S. Construtivismo e mudança.
4. ed., v. 29, São Paulo: Cortez, 1996,
(Coleção Questões de Nossa Época).
Toffler, Alvim. A terceira onda. Record. 21ª
edição,1995, Rio de Janeiro.
Questionários recebidos no formulário da AR 03/2002
10
Questionários recebidos no formulário do Portal da SBA
389
Total do questionários enviados:
6540
Total de questionários recebidos:
437
Percentual de resposta:
38ª JOSULBRA
Curitiba -- Paraná
Paraná
Curitiba
12 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista
6.68%
Dias 10 e 12 de
abril de 2003
Dr. Carlos Alberto Pereira de Moura – Presidente da SBA
Discurso de Abertura do 49º Congresso
Brasileiro de Anestesiologia em Joinville
2002, ano em que a SBA completou, no mês de fevereiro, 54 anos
de existência. Estamos nesse momento inaugurando o quadragésimo nono
Congresso Brasileiro de Anestesiologia. Sem qualquer margem de
dúvida esse é um momento de extrema alegria para o Presidente da Sociedade Brasileira de Anestesiologia.
Aqui represento os anestesiologistas
brasileiros e, em especial, a diretoria,
os conselhos, as comissões e comitês
de nossa Sociedade. Estamos todos
felizes e devemos nos sentir homenageados com tão grande evento. Não
importa em qual recanto desse País,
de dimensões continentais, estejamos
exercendo nosso mister de aliviar a dor
e minimizar o sofrimento de todos que
nos procuram. Esse dom divino,
privilégio de nossa especialidade, deve ser sempre o nosso
marco. Aliviar a dor e minimizar
o sofrimento.
A essa grande família denominada Sociedade Brasileira
de Anestesiologia, onde todos
procuramos alcançar o ideal de
nossa especialidade, juntam-se
nossas famílias propriamente ditas e a de todos os funcionários
da SBA e de suas Regionais,
sempre unidos, objetivando nosso bem comum e de todos os
nossos pacientes.
Nossas famílias sentem-se honradas por sermos o que somos e nós
sentimo-nos orgulhosos por tê-los
como família. A nossos pais, filhos e
filhas, esposas e esposos dedicamos
toda nossa admiração e agradecemos
pelo entendimento, pela ausência e
pelo apoio.
Por decisão de Assembléia de
Representantes, a Sociedade de
Anestesiologia do Estado de Santa
Catarina foi incumbida de organizar o
quadragésimo nono CBA. Esta, por sua
vez, escolheu Joinville, Cidade dos
Príncipes e das Flores, como palco
para a realização deste grandioso evento. Pelo que já podemos verificar nesta solenidade de abertura seria desnecessário falar da organização deste
Congresso. Entretanto, por tudo que
sabemos, somos compelidos a, humildemente, em nome de todos os anestesiologistas brasileiros, congratularmo-nos com toda a Comissão Executiva por seu espírito empreendedor
em realizar um CBA em uma cidade
“considerada” do interior. O pensar
D rr.. Carlos Alber to PPer
er
eira de Moura
ereira
grande de todos os que organizaram
esse Congresso mostra que Joinville
não é uma cidade do interior e que o
CBA, evento maior da SBA, depende
muito mais dos anestesiologistas que
se dispõe a organizá-lo do que do local
que foi escolhido para sediá-lo. Anestesiologistas de Santa Catarina, Serviço
de Anestesiologia de Joinville, rece-
bam o nosso muito obrigado. Renato
Castro, Presidente da SBA gestão 2001
e atual Presidente do Conselho Superior e do quadragésimo nono CBA, a
quem tive o prazer de suceder, e todos
os demais integrantes da Comissão
Executiva e seus familiares, pela coragem e vontade de fazer, tenham certeza de que a SBA sempre se lembrará
de vocês com muito orgulho e admiração.
Nesta oportunidade em que reunimos cerca de 20 a 25% dos anestesiologistas brasileiros devemos apresentar as principais ações desenvolvidas por nossa Sociedade durante este
ano.
No Departamento Científico, sob a direção do Dr. Pedro
Thadeu Galvão Vianna, mantivemos com o apoio irrestrito de
nossas Regionais, o calendário
científico regulamentar e, além
disso, foram realizadas várias
jornadas estaduais, onde sempre procuramos nos fazer presente ou representar mostrando
que além do interesse científico existe a necessidade da
união para que possamos sempre nos manter fortes e representativos no cenário médico
Nacional.
Conseguimos a indexação
da Revista Brasileira de Anestesiologia
no Sistema Scielo. A RBA é, sem dúvida alguma, nosso maior cartão postal. Estamos aguardando a resposta a
nossa solicitação de indexação da RBA
no Index Medicus. A edição bilíngüe
de nossa revista é hoje um marco definitivamente consagrado. O esforço do
Editor Chefe da RBA, Dr. Luiz Marci-
Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 13
ano Cangiani, e de todo o corpo editorial são os grandes responsáveis por
atingirmos essas metas. Até o final deste mês teremos a resposta definitiva
referente ao Index Medicus.
Na área da Defesa Profissional,
dirigida pelo Dr.Roberto Bastos Serra
Freire, mantivemos nossos contatos
com o Governo Federal, através do
Sistema Único de Saúde, objetivando
a melhoria da remuneração paga por
parte deste que ainda é o maior comprador de serviços médicos de nosso
País. Essa negociação é sempre difícil, envolve persistência, entendimentos políticos e técnicos, e por vezes,
até embates com outras especialidades médicas. Aos poucos vamos conseguindo reconquistar nosso espaco
nessa área. Esperamos que o próximo
governo, eleito de forma democrática,
o qual promete remunerar de forma
adequada os trabalhadores, faça justiça a classe médica como um todo, e
em especial a nós anestesiologistas,
conduzindo nossos honorários a valores que possamos considerar como dignos para o nosso trabalho. Apesar da
democracia existente e do discurso
político não podemos deixar de marcar presença no Ministério da Saúde
para reivindicar nossas pretensões tanto de valores dos honorários como das
condições ideais para o exercício de
nossa atividade médica. Estamos também trabalhando junto com a Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina e a FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas no sentido de elaborarmos uma
nova “tabela” de Honorários Médicos
que deverá receber o título de Rol de
Procedimentos Médicos Hierarquizados. Estamos na fase de homologação, por parte de todas as especialidades médicas, do processo de
hierarquização dos procedimentos médicos. A seguir, o novo rol, será oferecido a consulta pública para ciência de
todos os órgãos fiscalizadores e por todos os compradores de serviços médicos, inclusive o Sistema Único de Saúde. Em prosseguimento apontaremos
os valores para cada procedimento
médico em todas as especialidades.
Após concluirmos integralmente o
novo rol de procedimentos médicos,
devidamente valorizado, temos o
compromisso do Conselho Federal de
Medicina de transformá-lo em resolução para que o mesmo possa ter força
de lei dentre aqueles que compram e
praticam procedimentos médicos.
Dessa forma teremos um referencial
para remuneração de nosso trabalho
respaldado pelo órgão responsável pela
atividade médica no País, o CFM, tal
qual os advogados possuem e que tem
o aval da Ordem dos Advogados do
Brasil. A etapa seguinte será transformar essa resolução em Lei Federal e
para isso será preciso um trabalho muito maior ao nível da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Destacamos que esse trabalho já vem sendo
feito pela AMB e pelo CFM.
solicitam informações esclarecedoras
nos diferentes ramos de nossa especialidade. A Dra. Consuelo devemos deixar um agradecimento muito especial
por sua dedicação a causa da SBA, especialmente por seu trabalho em momentos tão difíceis por que passou, mas
que estão totalmente superados.
Procuramos manter nossos membros informados de todas as atividades
da SBA através de circulares e do boletim informativo Anestesia em Revista que está sob a responsabilidade do
nosso Diretor do Departamento Administrativo, Dr James Toniolo Manica.
A regularidade das edições e o conteúdo da matéria do Anestesia em Revista é a grande meta desse departamento. Procuramos sempre publicar
nossos pareceres, bem como de nosso
assessor jurídico, pois entendemos que
a dúvida de um membro pode ser igual
à de muitos outros colegas.
A Sra. Mercedes Azevedo, Gerente Administrativa-Financeira, e a
todos os nossos funcionários da SBA,
bem como aos que trabalham regularmente junto a nós como prestadores
de serviços estendemos nossos agradecimentos.
Apesar do turbulento mercado financeiro, com aumentos substanciais,
principalmente, nas tarifas públicas e
serviços gráficos, conseguimos manter
uma situação financeira estável. Fizemos mais investimentos em equipamentos para o Curso de Suporte Avançado de Vida em Anestesia – SAVA,
para o CPD, e para a melhoria de funcionamento e segurança de nossa sede.
Nosso tesoureiro, Dr. Luiz Carlos Bastos Salles, procurou sempre conciliar
nossa receita com as despesas normais
alem daquelas referentes às melhorias
necessárias mantendo sempre nossa
tranqüilidade financeira.
Nossa Secretaria, sob a responsabilidade de nossa querida colega Dra
Consuelo Plemont Maia, manteve um
fluxo dinâmico de relacionamento entre todos que compõe o corpo diretivo
e de assessoria da SBA buscando uma
resposta rápida e eficaz para aqueles que
14 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista
Esaú Barbosa de Magalhães Filho, nosso Vice-Presidente, atuante
sempre que preciso, desejamos que
você possa, daqui a um ano, sentir a
alegria que hoje estamos sentindo por
ter compartilhado tarefas com colegas
que sempre se mostraram empenhados em administrar de forma sincera e
honesta a nossa Sociedade.
Não podemos nos esquecer de
que tudo que conseguimos e que ainda temos a conquistar só foi e será possível se contarmos a todo instante com
a ajuda de nosso Deus.
Embora esse discurso possa ter
sido entendido como o de encerramento de mandato devo dizer-lhes que não
o é, pois o mesmo só acontecerá em
janeiro de 2003. Até lá estaremos a
frente de nossa entidade sempre procurando mantê-la no mais alto nível
dentro da Medicina Brasileira e, o que
é mais importante, sempre atendendo
nossos membros em seus mais diversos problemas. Ressaltamos que, o respeito, a admiração e o carinho que temos por todos que compõe essa grandiosa Sociedade Brasileira de
Anestesiologia, fazem com que tenhamos que nos expressar dessa forma.
Deixamos para a reflexão de todos uma mensagem que recebemos
quando aqui chegamos que diz “Cada
problema contém, em si mesmo, as
sementes de sua própria solução”.
Tenhamos todos um ótimo Congresso.
Muito obrigado e boa noite.
Emoção, beleza e arte
marcaram o início do
49º CBA
O
s quase três anos de preparação, sonhos, trabalhos e incansáveis reuniões foram premiados com a cerimônia de abertura do 49º Congresso Brasileiro de Anestesiologia (CBA) e 7º Congresso Sul-Americano de Anestesiologia
neste sábado à noite, dia 09 de novembro, no pavilhão central do Centreventos
Cau Hansen. A instalação oficial dos congressos, como de praxe na especialidade, foi realizada pelo presidente da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, Dr.
Carlos Alberto Pereira de Moura. Logo
em seguida, o Presidente da Comissão
Executiva, Dr. Renato Almeida Couto
de Castro fez o uso da palavra, homenageando seus colegas do Serviço de
Anestesiologia de Joinville, pelo apoio
integral e os colegas catarinenses ligados a Sociedade de Anestesiologia do
Estado de Santa Catarina (SAESC). “Para
não cometer nenhuma injustiça quero
fazer estes agradecimentos nas pessoas
da Dr. Maria Anita Costa Spindola, presidente da SAESC e ao Dr. Mário José
Conceição, que presidiu com muito talento e garra a Comissão Científica destes congressos”, destacou Dr. Renato.
Também fizeram o uso da palavra a
presidente da SAESC, destacando a coragem dos colegas joinvilenses e o carinho da comunidade, recebendo estes
eventos; o Presidente do 13º Congresso
Mundial de Anestesiologia, Dr. Philippe
Scherpereel; o presidente da SBA, que
destacou a alegria da entidade pela realização desta edição com tamanha magnitude; o prefeito de Joinville, Marco
Antônio Tebaldi e o governador eleito
de Santa Catarina e ex-prefeito de
Joinville, Luiz Henrique da Silveira. O
presidente da SJM, Dr. Hudson Carpes
também compôs a mesa solene.
As solenidades de entregas dos prêmios da SBA 2002 e para os aprovados
na prova do TSA também foram marcadas
pela emoção e carinho da platéia. Ao final, um dos momentos mais esperados
da noite, o espetáculo da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, com a I Mostra
Didática de Dança, que encantou aos
presentes nos 50 minutos de apresentação. Na página três deste informativo, é
possível conferir um pouco mais do
Ballet Bolshoi.
Bailarinos encantam abertura do
congresso
A noite de abertura do congresso
foi abrilhantada pela apresentação dos
bailarinos da Escola do Teatro Bolshoi
no Brasil. A I Mostra Didática de Dança
teve duração de 50 minutos de muita
emoção. A apresentação da escola mostrou um pouco do trabalho e da arte desenvolvidos pelos professores e alunos
da única escola do Ballet Bolshoi fora da
Rússia. Subiram ao palco cerca de 49 alunos-bailarinos (entre crianças na faixa
etária dos 10 aos 13 anos e jovens alunas-bailarinas) e o pianista Eduardo
Boechat.
Em grande estilo, a apresentação
da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil
proporcionou uma oportunidade única
para muitos dos que estiveram presentes
na cerimônia, uma vez que as mostras de
dança da escola não são freqüentes e limitam-se a ocasiões especiais.
de Santa Catarina e do cenário nacional.
Comandada pelo Presidente da Comissão Executiva, Dr. Renato Almeida
Couto de Castro, que disse estar fazendo
justiça com estes colegas que prestam
ou prestaram relevantes serviços à
anestesiologia catarinense e brasileira.
Os dois primeiros a serem chamados foram os doutores Ondir Clímaco
Macuco e Liberato Antonio Poffo, do
Serviço de Anestesiologia de Joinville
(SAJ). “Eles foram os responsáveis pela
transformação da anestesiologia em
Joinville”, afirmou Dr. Renato.
Em seguida foram chamados para
receber a placa de homenagem os médicos José Warmuth Teixeira e Dr. Danilo
Freire Duarte. Logo após as palavras de
destaque proferidas pelo colega Danilo,
a honraria foi para o médico Carlos Pereira Parloe, que foi aplaudido de pé pela
platéia. Ao final desta etapa, Dr. Renato
chamou o governador eleito e ex-prefeito de Joinville, Luiz Henrique da
Silveira para também receber o reconhecimento dos anestesiologistas catarinenses e brasileiros. “Em resposta a tudo
que já contribuiu para a evolução de nossa especialidade, queremos deixar o nosso muito obrigado”, afirmou.
Reconhecimento
= carinho e respeito
Além de toda a
emoção que costuma
marcar a solenidade de
abertura dos congressos na especialidade
de anestesiologia, alguns momentos foram
imortalizados pelas homenagens especiais
feitas a alguns médicos
Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 15
A escolha dos
temas do
Congresso
Medicina Perioperatória, Trabalho da Dor Aguda, Avaliação
Anestesiológica e Anestesia Regional, estas são as diretrizes da programação científica do 49º Congresso Brasileiro de Anestesiologia e 7º Congresso SulAmericano de Anestesiologia.
Este ano, a programação científica
do congresso apresenta uma novidade
importante. Os temas foram propostos
por anestesiologistas de todo o País, que
responderam a um questionário, enviado pela Comissão Científica. Neste questionário, os especialistas sugeriram temas
do seu interesse. “A participação de especialistas de todo o País na escolha dos
temas é algo inédito e que nos trouxe
bons resultados”, explica o presidente da
Comissão Científica, Dr. Mário José
Conceição.
Segundo Dr. Mário Conceição, a
programação científica apresenta um
enfoque especial nos pacientes pediátricos. “As crianças, em geral, não reclamam da dor. Normalmente, o choro é
a principal manifestação de que algo está
errado. A programação científica do congresso tem três dias com temas relacionados a dor pediátrica”, afirma Dr. Mário Conceição.
Este também é um congresso
interativo, aberto para perguntas e discussões. “Decidimos sair do modelo das
conferências magnas, muito grandes.
Nesta edição, as conferências são menores e com maior tempo para debate”, diz.
Sobre a anestesia regional, ele comenta
que as palestras foram dirigidas para a
ajuda que este tipo de anestesia pode
proporcionar no processo pós-operatório.
“Prolongando a anestesia regional no
período pós-operatório podemos, entre
outras coisas, diminuir a quantidade de
medicamentos analgésicos”.
A Medicina Perioperátória é outro
assunto em evidência do 49º CBA e 7º
FASA. “A Medicina Perioperatória é fundamental nos trabalhos anestesiológicos.
Pois, o especialista precisa acompanhar
o paciente desde a avaliação aneste-
siológica até o período pós-operatório
(48 horas)”.
Na avaliação anestesiológica o paciente informa ao médico se fuma, consome bebida alcóolica, toma algum tipo
de medicamento, se tem descontrole
emocional (nervosismo).
E por fim, a respeito da dor aguda
ele explica que esta é provocada por algum tipo de trauma, entre eles a cirurgia. Normalmente, o inchaço e a dor são
sintomas de que há uma inflamação, ou
seja, um trauma. A anestesia entra no tratamento desta dor aguda, prolongando o
estado indolor do paciente até que o trauma esteja cicatrizado. A dor do parto também é um tipo de dor aguda.
Especialistas
aprendem a agir
em situações de
emergência
Durante o 49º CBA e 7º FASA os
anestesiologistas estão tendo uma oportunidade única. Trata-se do curso SAVA
(Suporte Avançado de Vida em Anestesia), um projeto desenvolvido e supervisionado pela Sociedade Brasileira de
Anestesiologia – SBA.
O SAVA trabalha com as situações
emergenciais, que exigem dos especialistas conhecimento aprofundado dos
protocolos a serem seguidos, os chamados dead lines. Este curso põe o aluno diante de situações que requerem precisão e dinamismo. As simulações são propícias para o aperfeiçoamento do especialista que deseja trabalhar com emergências.
O conteúdo programático do SAVA
foi elaborado a partir dos mais graves e
freqüentes problemas enfrentados pelos
anestesiologistas na clínica diária. Estas
situações graves necessitam de um diagnóstico rápido e preciso, com uma terapêutica eficaz.
A programação teórica do SAVA
prevê os temas “reanimação”, “prevenção de eventos críticos em anestesiologia”, “novas técnicas” e “reconhecimento e tratamento dos principais
eventos críticos em anestesiologia”.
Para a parte prática os alunos passarão por
16 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista
Profa Dra. Maria
Cristina lança
trabalho sobre
bloqueadores
neuromusculares
A colega Dra. Maria Cristina Simões de Almeida lançou,
na manhã do dia 10, na Sala Vip
do congresso, o livro “Bloqueadores Neuromusculares
em Anestesia e Terapia Intensiva”. Na ocasião, a Dra. Maria Cristina recebeu amigos, família e congressistas, autografou o livro e falou sobre este novo
trabalho, na sua carreira.
11 estações, entre elas “ventilação artificial”, “reanimação pediátrica e nas gestantes”, “acesso venoso”, “acesso
invasivo e não invasivo nas vias aéreas”,
entre outros.
Em relação ao programa teórico,
este tem duração de três horas e trinta
minutos. O programa prático é desenvolvido em esquema de workshops hands
on de trinta minutos de duração para cada
tema abordado no programa teórico.
A procura pelo SAVA no congresso
foi tão grande que a SBA teve que abrir
mais uma turma.
Para receber o certificado de aprovação o aluno precisa passar por uma avaliação de múltipla escolha no início e no
término do curso e atingir média igual
ou superior a cinco. Também é entregue
um certificado de participação para aqueles que não forem aprevados.
ALTERAÇÕES DO ESTATUTO,
REGULAMENTOS E REGIMENTOS DA SBA
apr
ovadas na AR de 2002
pro
ESTATUTO DA SBA
Art. 2o – A Sociedade destina-se a:
V - Conferir o Título Superior em Anestesiologia (TSA)
de acordo com este Estatuto e com o Regulamento próprio.
VII - Conferir o Título de Especialista em Anestesiologia
(TEA) e o Certificado de Área de Atuação em Dor, conforme
convênio com a Associação Médica Brasileira, de acordo com
Regulamentos próprios;
VIII - Publicar regularmente a Revista Brasileira de
Anestesiologia, publicação de cunho científico, a Anestesia
em Revista, publicação de cunho informativo e publicações
abordando temas específicos na área da Anestesiologia.
IX - Confeccionar as provas anuais para avaliação dos
Médicos em Especialização dos Centros de Ensino e Treinamento da SBA, e as provas para admissão de médicos na categoria de Membro Ativo.
X - Conferir, anualmente, os seguintes prêmios:
Dr.Alfredo Augusto Vieira Portella, Dr. Affonso Fortis, Dr. José
Luiz Gomes do Amaral, Dr. Renato Ribeiro, Dr. Zairo Eira
Garcia Vieira, Dr. Massami Katayama, Dr. Walter Silva Machado e Dr. Valdir Cavalcanti Medrado, conforme aprovado pela
Assembléia de Representantes.
XI - Conferir, quando houver patrocínio, os seguintes Prêmios: Anestesia Venosa: Dra. Eugesse Cremonesi, Dr. Alberto
Caputo e Dr. Manoel Antonio Pereira Alvarez – Anestesia
Inalatória: Dr. Carlos Pereira Parsloe, Dr. Kentaro Takaoka e
Dr. Renato Angelo Saraiva - Anestésicos Locais: Dr. José Carlos
Ferraro Maia, Dr. Nelson da Rocha Falcão e Dr. Pedro Gereto
– Relaxantes Musculares: Dr. Antonio Patury e Souza, Dr.
Danilo Freire Duarte e Dr. João Batista Pereira – Segurança
em Anestesia: Dr. Roberto Simão Mathias, de acordo com o
Regulamento de Prêmios sob julgamento da SBA;
Art. 4o
III - Informar a Secretaria da SBA, até o dia 30 de janeiro
do ano corrente, a data final de vencimento da anuidade da
Regional, para efeito de atualização de cadastro;
IV - Enviar até o dia 15 de cada mês, relação contendo
nome e número de matrícula, dos membros da regional, que
quitaram a anuidade do ano em curso, ou realizaram qualquer
alteração cadastral, durante o mês anterior;
Art. 33 – O número de Representantes a que cada Regional terá direito, será comunicado até 31 de julho, pela secretaria da Sociedade, de acordo com o cadastro social de membros
ativos quites até 30 de abril do ano corrente.
§ 1o - As Regionais deverão enviar à Secretaria da SBA,
até o dia 31 de maio, lista contendo nome e número de matrícula na SBA e ano de quitação com a Regional, de todos os
membros quites até 30 de abril.
§ 2o - A Lista deverá citar expressamente que se destina
ao cálculo do número de representantes;
Art. 37 – A Ata da AR, após aprovação por uma comissão
de 03 (três) Representantes designada pela Assembléia, será
assinada pelo Presidente, 1º e 2º Secretários da mesa, e registrada no competente Cartório de Registro de Títulos e Documentos.
Parágrafo único – As atas depois de registradas em cartório deverão ser encadernadas em volumes de aproximadamente 100 folhas;
Art. 70 – O Departamento de Defesa Profissional, cujo
diretor é o Presidente do Conselho de Defesa Profissional,
será integrado pela Comissão de Honorários Médicos, pela
Comissão de Sindicância de Processo Administrativo e pela
Comissão de Saúde Ocupacional;
Art. 80 – São atribuições dos Comitês em sua área de
competência: Parágrafo único – É atribuição do Comitê de
Dor, analisar o Curriculum Vitae dos candidatos a obtenção do
Certificado de Área de Atuação em Dor;
Art. 104 – O Estatuto, os Regulamentos e os Regimentos
das Comissões Permanentes, Comitês e Conselhos, poderão
ser reformados no todo ou em parte, pela Assembléia de Representantes, mediante:
III - Proposta das Comissões Permanentes, Comitês e
Conselhos, aos Regulamentos, Regimentos e Normas que lhes
dizem respeito, enviadas à Diretoria para deliberação.
Art. 110 – O médico não membro da SBA que esteja em
situação regular no Conselho Regional de Medicina, poderá
solicitar sua admissão na SBA, na categoria de Membro Ativo,
desde que seja aprovado em concurso de Provas Escrita e Oral,
realizadas anualmente por ocasião do CBA, de acordo com
regulamento próprio, e desde que satisfaça as seguintes exigências:
I - Seja indicado por dois membros ativos da SBA quando
da inscrição para a prova escrita.
II - Apresente Certificado de Conclusão de Residência Médica em Anestesiologia reconhecido pela Comissão
Nacional de Residência Médica (CNRM) e que o mesmo
tenha sido expedido por uma instituição credenciada pela
CNRM para desenvolver programa de Residência ou comprove ser graduado em medicina há no mínimo cinco anos,
ou;
III - Apresente certificado de conclusão de curso de especialização realizado no exterior assinado pelo Responsável
e acompanhado de histórico detalhado do mesmo; a) esta documentação deverá ser encaminhada à secretaria da SBA, com
Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 17
180 (cento e oitenta) dias de antecedência, para que seja apreciada pela Comissão de Ensino e Treinamento.
REGIMENTO DA ASSEMBLÉIA
DE REPRESENTANTES
Art. 25 – São atribuições do Primeiro Secretário da AR:
VIII - Assinar a ata da AR juntamente com os demais
componentes da Mesa.
REGIMENTO DO
CONSELHO FISCAL
.
Art. 3o
§ 4o - Na impossibilidade da presença de um membro
efetivo na reunião ordinária do Conselho Fiscal, os membros
suplentes deverão ser convocados na ordem crescente da duração de seu mandato.
REGIMENTO DA COMISSÃO
DE ENSINO E TREINAMENTO
Art. 4o – A Comissão representada por, no mínimo, um de
seus membros, reunir-se-á anualmente com os Responsáveis
em âmbito regional, nas seguintes ocasiões: JONNA, com os
Responsáveis por CET das regiões Norte e Nordeste;
JOSULBRA, com os Responsáveis por CET da região Sul;
JASB, com os Responsáveis por CET da Região Sudeste; JORNADA DO BRASIL CENTRAL, com os Responsáveis por
CET da Região Centro-Oeste.
REGULAMENTO DOS CENTROS
DE ENSINO E TREINAMENTO
Capítulo I
DOS CENTROS DE ENSINO E TREINAMENTO
Art. 1o – Compreende-se como Centro de Ensino e Treinamento (CET) da SBA os Serviços, Seções, Departamentos e
Disciplinas, credenciados de acordo com as normas deste Regulamento, com o propósito de ensino pós-graduado em
Anestesiologia.
Art. 2o – Será concedida a credencial ao Serviço, Seção,
Departamento e Disciplina, que:
I - Estiver adequadamente organizado, tanto em suas condições técnicas como em seu quadro pessoal, de maneira a
oferecer ensino de melhor padrão.
II - Possuir material clínico e equipamento, obedecendo
às Normas Técnicas da SBA, em quantidade e diversidade suficientes para capacitar aos Médicos em Especialização (ME) a
observação dos diferentes aspectos da prática da Anestesiologia,
nos diferentes ramos.
III - Oferecer as condições dos itens anteriores em um ou
mais hospitais na mesma área metropolitana, à critério da Comissão de Ensino e Treinamento.
IV - Tiver em seu corpo clínico anestesiologistas portadores do TSA em número nunca inferior a três, que devem
18 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista
participar ativamente do ensino teórico e prático e não fazer
parte de outro CET.
V - Proporcionar o mínimo de quatrocentos e quarenta
atos anestésicos ou novecentas horas de treinamento prático
em anestesia anuais para cada ME, abrangendo, obrigatoriamente, procedimentos anestésicos para Cirurgia Geral, Obstetrícia e crianças de 0 a 12 anos, e também, para no mínimo três
das seguintes especialidades cirúrgicas: Proctologia, Cirurgia
Vascular Periférica, Ortopedia e Traumatologia, Ginecologia,
Otorrinolaringologia, Oftalmologia, Urologia, Exames Diagnósticos, Cirurgia Tóraco-Pulmonar e Neurocirurgia.
VI - Proporcionar ao médico em treinamento acesso à
Biblioteca da Especialidade, atualizada conforme orientação
da Comissão de Ensino e Treinamento.
VII - Tiver cada anestesia realizada acompanhada de uma
ficha, que comprovará o trabalho efetivo do médico em treinamento, as quais poderão ser solicitadas a qualquer tempo, pelo
prazo de 5 (cinco) anos.
Art. 3o – É direito dos CET, receberem através de seus
Responsáveis, Revistas, Boletins ou qualquer outra publicação da SBA.
Capítulo II
DOS HOSPITAIS QUE CONSTITUEM OS CET
Art. 4o – Os CET podem ser constituídos por um ou mais
hospitais com objetivo de realizar os atos anestésicos previstos
no inciso V, do artigo 2o deste Regulamento.
Art. 5o – Será considerado hospital-sede ou principal aquele que apresentar total ou parcialmente as seguintes características:
I - Realizar grande número de anestesias para cirurgias
geral e especializadas.
II - Oferecer facilidade do ensino.
III - Representar o local de maior permanência do responsável, dos instrutores e dos médicos em especialização.
IV - Possuir boas instalações e equipamentos.
Art. 6o – Os demais hospitais, embora tendo condições
necessárias para o ensino e treinamento, serão considerados
afiliados, e deverão ter em seu quadro, médico com credencial
de Instrutor ou Instrutor Co-responsável, que se responsabilize
pela orientação e supervisão do ME.
Capítulo III
DO PROGRAMA DE ENSINO
Art. 7o – É exigido um período mínimo de treinamento
de três anos (trinta e seis meses) em regime de dedicação exclusiva.
Art. 8o – É permitido aos CET realizarem intercâmbio
durante o segundo e/ou terceiro ano do programa do curso, em
período não superior a dois meses por ano.
Art. 9o – O programa, que deverá ao início do curso ser
fixado em local de fácil acesso, abrangerá ensino teórico, clíni-
co e prático, que leve a atingir objetivos gerais e comportamentais.
§ 1o - 80 a 90% da carga horária será desenvolvida sob a
forma de treinamento em serviço e 10 a 20% destinada às atividades teórico-complementares.
§ 2o - O ensino teórico deverá ser ministrado em forma de
aulas, seminários e reuniões semanais, sendo os programas distintos para ME de primeiro, segundo e terceiro anos.
§ 3o - Reuniões semanais para discussão de casos clínicos
e revisão de literatura são atividades obrigatórias para os programas dos três níveis.
Art. 10 – Objetivos gerais e comportamentais: Fazer avaliação pré-anestésica do paciente e classificar seu estado físico; Usar técnicas psicológicas apropriadas e indicar e prescrever a medicação pré-anestésica adequada; Indicar e realizar os
vários tipos de anestesia geral; Indicar e realizar os vários tipos
de bloqueios anestésicos; Selecionar agentes anestésicos
inalatórios, venosos, locais e drogas adjuvantes, inclusive as
utilizadas no atendimento às emergências clínicas, nos procedimentos diagnósticos e terapêuticos; Executar as diferentes
técnicas anestésicas, assim como conhecer os efeitos
farmacocinéticos e farmacodinâmicos dos agentes anestésicos
e drogas adjuvantes; Diagnosticar e tratar corretamente parada
cárdio-respiratória; Fazer profilaxia e tratar a dor pós-operatória com o emprego de técnicas específicas; Implementar medidas que visem a otimização dos resultados anestésico-cirúrgicos (analgesia preemptiva, profilaxia de náuseas e vômitos
etc.) Ministrar anestesias para todos os tipos de procedimentos
cirúrgicos, diagnósticos, propedêuticos e terapêuticos em pacientes de diferentes riscos anestésico-cirúrgicos e de diferentes faixas etárias; Diagnosticar e tratar as eventuais
intercorrências e complicações per-operatórias; Diagnosticar
e tratar os diversos tipos de instabilidades hemodinâmicas;
Diagnosticar e tratar desequilíbrio hidroeletrolítico e ácidobásico; Indicar e realizar bloqueios diagnósticos e terapêuticos;
Instalar e utilizar monitores de pulso, freqüência cardíaca,
eletrocardiograma, respiração, pressão arterial invasiva e não
invasiva, pressão venosa central, temperatura e diurese,
monitorização do sistema nervoso central e utilização de
estimulador de nervo periférico e monitorização do bloqueio
neuromuscular; Realizar procedimentos de uso rotineiro em
monitorização invasiva; Planejar e executar projetos de pesquisa clínica ou experimental em Anestesiologia; Instalar e
calibrar ventiladores pulmonares; Indicar e executar corretamente as modalidades de ventilação artificial; Indicar e executar com segurança os procedimentos de uso rotineiro em
terapia intensiva, tais como o uso de agentes vasoativos,
inotrópicos e cronotrópicos; Realizar anestesias para procedimentos diagnósticos e terapêuticos fora do centro cirúrgico.
Aplicar técnicas de auto-transfusão e hemodiluição; Fazer procedimentos invasivos para monitorização per-operatória; Planejar a estruturação, implantação e operacionalidade do atendimento do consultório de pré-anestesia, e inclusive o do atendimento hospitalar.
Art. 11 – Programa Geral:
I - pré e pós-operatório: mínimo de 10% da carga horária
anual, para avaliação pré-anestésica (consultório de avaliação
pré-operatória e visita pré-anestésica), visita pós-anestésica,
tratamento da dor pós-operatória e síndromes dolorosas agudas
e crônicas;
II - unidade de terapia intensiva e setor de emergência:
mínimo de 15% da carga horária anual;
III - centro cirúrgico, serviços diagnósticos e terapêuticos:
mínimo de 45% da carga horária anual;
IV- centro obstétrico: mínimo de 10% da carga horária
anual;
V- estágios optativos: cardiologia, pneumologia, neurologia, laboratório de patologia clínica, laboratório de fisiologia, laboratório de farmacologia, cirurgia experimental e
hemoterapia, ou outros a critério da Instituição.
Capítulo IV
DO NÚMERO DE VAGAS DO CET
Art. 12 – O número máximo de médicos em especialização em cada CET será de dois para cada médico instrutor.
Art. 13 – O número de médicos em especialização em
cada CET poderá ser reduzido conforme o constante nos artigos 37, 41, 42 e 45 deste Regulamento.
Capítulo V
DO RESPONSÁVEL PELO CET
Art. 14 – São pré-requisitos indispensáveis à outorga de
credenciamento de Centro de Ensino e Treinamento que seu
Responsável seja Membro Ativo da Regional e da SBA, portador do Título Superior em Anestesiologia há mais de dois anos,
e que apresente um Curriculum Vitae que se coadune com as
funções a que se propõe exercer, devendo, obrigatoriamente,
pertencer ao corpo clínico do Hospital sede.
Parágrafo único – Toda e qualquer outorga de
credencial de Responsável por CET, definitiva ou temporária,
deverá ser homologada pela Diretoria da SBA, após recomendação da Comissão de Ensino e Treinamento.
Art. 15 – O Curriculum Vitae do candidato a responsável
por CET será avaliado através das normas para concessão de
credencial de Responsável, Instrutor Co-responsável e Instrutor de CET da SBA, elaboradas pela Comissão de Ensino e
Treinamento e aprovadas pela AR.
Art. 16 – Aos Responsáveis por CET serão outorgados
certificados com validade de cinco anos, a partir da data de
emissão.
§ 1o - Os Certificados serão revalidados a cada cinco anos,
segundo as normas referidas no artigo 15 deste Regulamento.
§ 2o - Só serão computadas atividades científicas, títulos
universitários, atividades didáticas e atividades médico-administrativas e associativas desenvolvidas, obtidas e realizadas
no período a ser julgado e posterior à última avaliação.
§ 3o - A falta de revalidação do certificado descredencia o
Responsável, sendo necessária sua substituição.
Art. 17 – Após credenciamento como CET da SBA, seus
Responsáveis se obrigam a:
Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 19
I - Recolher à Tesouraria da SBA, até 30 de abril de cada
ano, o valor de uma anuidade de membro ativo. O pagamento
após àquela data será de acordo com o artigo 20 do Estatuto.
II - Propor, até 90 (noventa) dias após o início do Curso
de Especialização, em formulário próprio, através da Regional, cada ME, como Membro Aspirante da SBA.
§ 1o - A data limite para a aceitação das propostas será 01
de outubro de cada ano.
§ 2o - A(s) proposta(s) para membro(s) aspirante(s)
enviada(s) à SBA, fora do prazo regulamentar, após 90 (noventa) dias do inicio do Curso de Especialização, ainda que antes
de 01 de outubro, deverá(ão) ser acompanhada(s) do pagamento de multa equivalente a 01 (uma) anuidade de membro aspirante para cada proposta em atraso.
§ 3o - O pagamento desta multa será de responsabilidade
do Centro de Ensino e Treinamento.
III - Comparecer ou enviar representante devidamente
credenciado, que seja membro do mesmo CET, à reunião pública dos Centros com a Comissão de Ensino e Treinamento,
em atenção aos artigos 3° e 4o do Regimento da Comissão de
Ensino e Treinamento.
IV – Endereçar à SBA as correspondências a serem encaminhadas à Comissão de Ensino e Treinamento. V - Enviar
anualmente, até o dia 30 de junho, o Relatório do CET sob sua
responsabilidade.
VI – Comunicar à Comissão de Ensino e Treinamento,
imediatamente, através de ofício, a reprovação de Médico(s)
em Especialização.
anos, a Comissão de Ensino e Treinamento referendará o
recredenciamento do Responsável anterior desde que seja
apresentado documento de concordância subscrito por dois
terços dos Instrutores do CET.
Art. 18 – No prazo máximo de 60 (sessenta) dias após o
término do período de especialização de cada médico, o Responsável comunicará à Diretoria em formulário elaborado pela
Comissão de Ensino e Treinamento, a confirmação ou não de
sua aprovação nas provas de avaliação final e da apresentação
do trabalho previsto no artigo 34, inciso III deste Regulamento, para que possa ser expedido o Certificado do Curso de Especialização.
Capítulo VII
DO DESCREDENCIAMENTO DO RESPONSÁVEL E
INSTRUTORES DO CET
Art. 19 – O não cumprimento do artigo 18 implicará na
redução proporcional do número de vagas para ME1 para o próximo período letivo.
Parágrafo único: O número de vagas de ME1 será definido pelo número de ME1 admitidos para treinamento no ano
em que não foi cumprida a exigência prevista no artigo 18.
Art. 20 – A transferência de um Responsável para outro
Serviço, Seção, Departamento ou Disciplina não implica na
transferência do credenciamento para o novo Serviço, Seção,
Departamento ou Disciplina.
Art. 21 – Em caso de impedimento do Responsável, documento subscrito por dois terços dos Instrutores do respectivo
CET, indicará dentre os Instrutores Co-responsáveis, um que
deverá obrigatoriamente pertencer ao corpo clínico do Hospital sede, como substituto temporário, até o término do período
letivo em curso, findo o qual, processamento de credenciais do
responsável definitivo obrigatoriamente será exigido, nos termos do artigo 14 desse Regulamento.
Parágrafo único - Se o impedimento for menor que três
20 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista
Capítulo VI
DOS INSTRUTORES DO CET
Art. 22 – Os Instrutores serão os membros do CET portadores do TSA que, residindo na área metropolitana do Centro,
se enquadram nas normas referidas no artigo 15 deste Regulamento.
Art. 23 – Comprovando número de pontos igual ou superior ao exigido para o Responsável será considerado Instrutor
Co-responsável, podendo eventualmente substituí-lo.
Art. 24 – A credencial de Instrutor e Instrutor Co-responsável será outorgada por certificado a ser emitido pela SBA
após recomendação da Comissão de Ensino e Treinamento.
Art. 25 – Os certificados terão validade de (05) cinco anos
a partir da emissão, e serão revalidados após análise de currículo acompanhado de comprovantes.
Art. 26 – Para revalidação dos certificados, os Instrutores
terão que comprovar a cada qüinqüênio um acréscimo segundo as normas referidas no artigo 15 deste Regulamento.
Art. 27 – A Comissão de Ensino e Treinamento deverá
recomendar à Diretoria a cassação da credencial de Responsável, Instrutor Co-responsável e Instrutor de CET sempre que o
portador da referida credencial incorra em atos ou ações que
estejam em desacordo com o artigo 2º, inciso II do Estatuto e/
ou com o Regulamento dos Centros de Ensino e Treinamento.
Parágrafo único - A cassação de credencial de acordo
com o artigo 27 impede, automaticamente, a permanência no
corpo clínico de qualquer CET da SBA.
Capítulo VIII
DOS MÉDICOS EM ESPECIALIZAÇÃO
Art. 28 – A condição de Membro Aspirante será mantida
apenas durante o período de especialização, após cumprirem
as seguintes exigências:
I - Enviar, até 90 (noventa) dias após o início do Curso de
Especialização, proposta regulamentar, através da Regional, a
qual se filiou, devidamente preenchida e assinada pelo Responsável pelo CET onde o candidato está em aprendizado,
acompanhada da taxa de anuidade fixada para a categoria, no
ano em curso.
II - Comprovar ser membro quite da Regional da Sociedade na Unidade da Federação onde exerce suas atividades,
ficando dispensada tal exigência no caso de não existir essa
categoria ou outra equivalente na Regional em questão.
III - Comprovar sua regularização junto ao Conselho Regional de Medicina da Unidade da Federação onde exerce
suas atividades profissionais.
Art. 29 – A transferência do ME de um CET para outro
será coordenada pela Comissão.
Art. 30 – O ME poderá ser desligado do CET no qual
estiver realizando seu treinamento, sempre que incorrer em
atos ou ações que estejam em desacordo com este Regulamento.
Art. 31 – O ME que solicitar desligamento ou for desligado de um CET poderá continuar o curso com opção para outro
CET, mediante concordância da Comissão de Ensino e Treinamento, e podendo o tempo já cumprido ser considerado.
Art. 32 – Os direitos dos ME relativos ao cumprimento
integral do Curso de Especialização serão defendidos pela
Comissão de Ensino e Treinamento.
Art. 33 – É vedado ao ME, tanto no Hospital Sede quanto
no(s) Afiliado(s), praticar anestesia sem a supervisão direta de
um Anestesiologista.
Capítulo IX
DA AVALIAÇÃO DOS MÉDICOS EM ESPECIALIZAÇÃO
Art. 34 – A avaliação da obtenção dos objetivos definidos
será feita por:
I - Provas trimestrais abrangendo a matéria abordada no
decorrer do período. Parágrafo único - A prova ministrada pela
Comissão de Ensino e Treinamento é obrigatória, contando
como 5ª (quinta) nota para a avaliação anual dos ME.
II - Contato diário com o ME, observando-se: a) Hábitos
de trabalho, pontualidade, organização, cortesia, aparência pessoal e cuidados com o instrumental de trabalho, relacionamento com auxiliares, colegas, docentes e pacientes. b) Habilidades psicomotoras demonstradas durante as atividades no desenrolar da especialização. c) Interesse pelos conhecimentos
adquiridos, demonstrado através de novas atitudes assumidas,
de sua atuação ou desempenho.
III - Preparo e apresentação de trabalho de revisão ou de
pesquisa (clínica ou experimental) durante o terceiro ano de
especialização.
Art. 35 – Em cada ano do Curso de Especialização o ME
deverá obter média mínima para aprovação igual a 5,0 (cinco).
Art. 36 – Ao final do Curso de Especialização, se aprovado, o ME receberá o Certificado de Especialização (CE).
§ 1o - Se reprovado, o ME deverá repetir integralmente o
período ao qual correspondeu a avaliação (1º, 2º ou 3º ano),
tendo opção para transferir-se para outro CET, de acordo com o
artigo 31 deste regulamento.
§ 2o - O ME somente poderá ser reprovado uma vez em
cada período (1º, 2º ou 3º ano) do Curso de Especialização.
§ 3o - Se o ME repetir o curso referente ao período em
que foi reprovado (1º, 2º ou 3º ano) em outro CET, prevalecerá
o que está estabelecido no parágrafo 2º.
§ 4º - Havendo reprovação do ME, o Responsável deverá
comunicar à Comissão de Ensino e Treinamento, imediatamente, através de ofício.
Capítulo X
DO RELATÓRIO DO CET
Art. 37 – O Responsável pelo CET enviará anualmente
relatório à Comissão de Ensino e Treinamento até 30 de junho, em formulário próprio fornecido pela Comissão de Ensino e Treinamento.
§ 1o - Ao CET que não enviar relatório dentro do prazo
regulamentar, será cobrada multa igual a duas anuidades de
membro ativo.
§ 2o - Esta multa deverá ser quitada até 30 dias antes da
realização da Prova Nacional de ME.
§ 3o - Em caso de reincidência no período de 5 anos, a
multa prevista no parágrafo 1º dobrará e haverá redução de
50% (cinqüenta por cento) do número de vagas para médicos
em especialização de 1º ano (ME1) para o próximo período
letivo, podendo a Comissão de Ensino e Treinamento recomendar à Diretoria revogação do credenciamento, respeitado
o disposto no artigo 53 deste Regulamento.
Art. 38 – De acordo com a conclusão da Comissão de
Ensino e Treinamento, após exame dos relatórios enviados, a
Diretoria poderá revogar a concessão do credenciamento de
qualquer Centro de Ensino e Treinamento.
Capítulo XI
DA CONCEITUAÇÃO DO CET
Art. 39 – O Centro de Ensino e Treinamento será conceituado, anualmente, de acordo com as normas para conceituação
dos CET.
Art. 40 – A Comissão de Ensino e Treinamento deverá
informar a conceituação do CET até o dia 30 de setembro do
ano em curso.
Art. 41 – O CET que, de acordo com as Normas para
Conceituação dos CET, obtiver conceito inferior a 25% (vinte
e cinco por cento) do total de pontos, será penalizado com
redução de 50% (cinqüenta por cento) do número de vagas
para ME1 no próximo período letivo, após análise do relatório
e conceituação final do CET. Parágrafo único: O número de
vagas de ME1 será definido pelo número de ME admitidos
para treinamento no ano em que a conceituação foi realizada.
Art. 42 – Se no ano seguinte houver reincidência do
mesmo tipo de conceituação será obedecido o seguinte critério:
I - Primeira reincidência - Redução de 100% (cem por
cento) no número de vagas para ME1 no próximo período letivo.
II - Segunda reincidência - Recomendar o descredenciamento do CET.
Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 21
Art. 43 – O não cumprimento do art. 17, incisos I, II e V e
do art. 31, implicará na redução de 5 (cinco) pontos, por item
não cumprido na conceituação do CET.
Art. 49 – Estas informações serão apreciadas pela Comissão, que poderá considerá-las suficientes ou solicitar maiores
detalhes.
Capítulo XII
Art. 50 – Consideradas satisfatórias as informações básicas iniciais, a Comissão de Ensino e Treinamento, com participação mínima de dois de seus membros, realizará vistoria ao
Serviço, Seção, Departamento ou Disciplina, a fim de comprovar, in loco, as condições de seu funcionamento e avaliar o
constante no artigo 2o, incisos II e III deste Regulamento.
§ 1o - As vistorias far-se-ão, obrigatoriamente, dentro de um
período de 6 meses a partir da comunicação aos solicitantes, por
parte da Comissão de Ensino e Treinamento, da suficiência de
informações básicas essenciais e dos vistoriadores designados.
§ 2o - As despesas decorrentes desse exame in loco correrão por conta do solicitador.
§ 3o - A Comissão de Ensino e Treinamento concluirá se
a entidade solicitante preenche as condições exigidas por este
Regulamento, propondo à Diretoria que conceda ou não as
credenciais solicitadas.
DAS VISTORIAS AO CET
Art. 44 – Os CET sofrerão vistorias periódicas, em qualquer época, a critério da Comissão de Ensino e Treinamento.
Parágrafo único - As despesas decorrentes destas vistorias correrão por conta da SBA, na verba destinada pelo orçamento, à
Comissão de Ensino e Treinamento.
Art. 45 – A Comissão de Ensino e Treinamento representada por, no mínimo, dois de seus membros, após realizar vistoria em CET, deverá apresentar à Diretoria relatório detalhado
da situação do CET, e emitir parecer, nos seguintes termos:
I - Manter o credenciamento do CET.
II - Manter o credenciamento do CET, com redução de
50% (cinqüenta por cento) do número de vagas para ME1 para
o próximo período letivo.
III - Manter o credenciamento do CET, com redução de
100% (cem por cento) do número de vagas para ME1 para o
próximo período letivo.
IV – Descredenciar o CET.
§ 1o - A Diretoria deliberará quanto a decisão a ser tomada baseada no relatório da CET.
§ 2o - O número de vagas de ME1, será definido pelo
número de ME admitidos para treinamento, no ano em que a
vistoria foi realizada.
Art. 46 – Quando for mantido o credenciamento, com
redução parcial ou total do número de vagas para ME 1, nova
vistoria deverá ser realizada no 3º trimestre do ano seguinte.
Art. 47 – O relatório e o parecer da Comissão de Ensino e
Treinamento serão apreciados na primeira reunião de Diretoria, após a entrega do mesmo. Parágrafo único – A decisão será
comunicada à Comissão, ao CET e aos ME do CET em questão, em até 15 dias.
Capítulo XIII
DO CREDENCIAMENTO DE CET
Art. 48 – Para obter credencial para funcionar como CET,
o Serviço, Seção, Departamento ou Disciplina será representado por seu Responsável, que solicitará, por escrito o
credenciamento à Comissão de Ensino e Treinamento, anexando as seguintes informações:
I - Nome do CET e endereço.
II - Nome do Responsável e Curriculum Vitae.
III - Descrição dos hospitais. a) Número de leitos. b)
Número de especialidades, especificando-as. c) Número de
leitos cirúrgicos e salas de operações. d) Biblioteca. e) Número de cirurgias mensais. f) Número de técnicas de anestesia
mensais.
IV - Programa que propõe. V - Número de vagas que
pretende.
22 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista
Capítulo XIV
DO DESCREDENCIAMENTO DO CET
Art. 51 – O não aproveitamento de vagas em três anos
consecutivos será razão para descredenciamento do CET.
Art. 52 – O credenciamento será revogado sempre que o
CET deixe de cumprir os requisitos essenciais deste Regulamento.
Art. 53 – É direito do responsável pelo Centro
descredenciado o recurso por escrito, no prazo máximo de trinta dias. Parágrafo único – O recurso será julgado na presença do
responsável, em audiência, com os componentes da Comissão
de Ensino e Treinamento, que serão convocados extraordinariamente para esse fim, em local por ela designado.
Art. 54 – Caberá ao Centro de Ensino e Treinamento,
cuja concessão tenha sido revogada, solicitação de novo exame, in loco, assim que venha preencher as condições exigidas e
obedecido o disposto no artigo 50, parágrafos 1o e 2o deste
Regulamento.
Capítulo XV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 55 – Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão de Ensino e Treinamento, com recurso à Diretoria.
Art. 56 – Este Regimento entrará em vigor após aprovação da Ata da AR e seu respectivo registro junto ao competente Cartório de Registro de Títulos e Documentos.
Art. 57 – Este Regulamento poderá ser reformado no todo
ou em parte, pela Assembléia de Representantes, por proposta:
I - Da Comissão de Ensino e Treinamento.
II - Da Diretoria da SBA.
III - De mais de 20% dos Representantes da AR.
Art. 58 – Quando a iniciativa da reforma for da Diretoria
ou da AR, o projeto deverá ser encaminhado à Comissão de
Ensino e Treinamento, para parecer técnico.
Art. 59 – As propostas deverão ser estudadas pela CERR
no que se refere à compatibilidade com o Estatuto e outras
implicações legais.
NORMAS PARA CONCESSÃO DE CREDENCIAL
DE RESPONSÁVEL, INSTRUTOR CO-RESPONSÁVEL
E INSTRUTOR DE CENTRO DE
ENSINO E TREINAMENTO
Art. 1o – Atender às exigências específicas para ser Responsável, Instrutor Co-responsável e Instrutor em CET/SBA,
constantes do Regulamento dos Centros de Ensino e Treinamento,
Art. 4o – Para obtenção e revalidação de credencial de
Responsável, Instrutor Co-responsável e Instrutor, deverá ser
obedecido o seguinte:
I - Obtenção: Responsável, no mínimo de pontos, seis;
Instrutor Co-responsável, no mínimo de pontos, seis; Instrutor,
no mínimo de pontos, três;
II - Revalidação: Responsável: comprovar acréscimo de
dois pontos a cada cinco anos; Instrutor Co-responsável: comprovar acréscimo de dois pontos a cada cinco anos; Instrutor:
comprovar acréscimo de um ponto a cada cinco anos. REGULAMENTO DO TÍTULO SUPERIOR EM ANESTESIOLOGIA
Art. 9o – O Programa para o exame consta de 40 (quarenta) pontos discriminados, anexo a este Regulamento.
PROGRAMA DE CONCURSO DO
TÍTULO SUPERIOR EM ANESTESIOLOGIA
Ponto 1 - Fisiologia e Anatomia do Sistema Nervoso:
1.1. Anatomia do Cérebro e da Medula Espinhal, 1.2. Nervos
Cranianos e Espinhais, 1.3. Membrana Celular, 1.3.1. Estrutura
e função, 1.3.2. Bioeletrogênese, 1.3.3. Condução Nervosa,
1.3.4. Transmissão Nervosa, 1.4. Arco Reflexo, 1.5. Tato e
Propriocepção, 1.6. Consciência e Ciclo Sono-Vigília, 1.6.1.O
EEG, 1.7. Fisiologia do Tono Muscular e do Movimento, 1.8.
Fisiologia da Emoção
Ponto 2 - Fisiologia, Anatomia e Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo: 2.1. Organização e Função, 2.2.
Neurotransmissores, 2.3. Efeitos da estimulação simpática e
parasimpática, 2.4. A Reação Geral de Adaptação, 2.5.
Adrenérgicos, 2.5.1. Receptores Adrenérgicos, 2.5.2. Aminas
Simpaticomiméticas, 2.5.3. Bloqueadores Adrenérgicos, 2.6.
Colinérgicos, 2.6.1. Receptores Colinérgicos, 2.6.2.
Colinomiméticos, 2.6.3. Bloqueadores Colinérgicos, 2.6.4.
Anticolinesterásicos
Ponto 3 - Farmacologia Geral: 3.1. Princípios Gerais de
Farmacocinética, 3.1.1. Absorção, 3.1.2. Distribuição, 3.1.2.1.
Volume de Distribuição, 3.1.2.2. Distribuição por Comparti-
mentos, 3.1.2.3. Princípio do Platô, 3.1.3. Eliminação, 3.1.3.1.
Meia-Vida, 3.1.3.1.1. Meia-Vida Contexto Dependente, 3.2.
Receptor Farmacológico, 3.2.1. Interação Droga – Receptor,
3.2.2. Antagonismo Competitivo e Não Competitivo ,3.3.
DE50 e DL50, 3.4. Intervalo e Índice Terapêutico, 3.5.
Interações Medicamentosas
Ponto 4 - Farmacologia do Sistema Nervoso Central: 4.1.
Hipnóticos e Ansiolíticos, 4.2. Antipsicóticos (neurolépticos),
4.3. Analgésicos-Antiinflamatórios, 4.4. Opióides, 4.5.
Antidepressivos, 4.6. Dependência a drogas, 4.7. Interações
com a Anestesia
Ponto 5 - Anatomia e Fisiologia Cardiocirculatória e
Renal: 5.1. Bioeletrogênese Cardíaca, 5.1.1. O ECG, 5.1.2.
Mecanismos das Arritmias, 5.2. Ciclo Cardíaco, 5.3. Regulação
do Débito Cardíaco, 5.3.1. Pré e Pós Carga 5.4. Microcirculação,
5.5. Circulação Pulmonar, 5.6. Pressão Arterial, 5.6.1. Fatores
Determinantes, 5.6.2. Regulação Reflexa e Hormonal, 5.7.
Filtração e Secreção Tubular, 5.8. Depuração, 5.9. Regulação
da Circulação Renal, 5.10. Renina e Angiotensina
Ponto 6 - Farmacologia Cardiocirculatória e Renal: 6.1.
Diuréticos, 6.2. Cardiotônicos, 6.3. Antiarritmicos, 6.4.
Vasodilatadores, 6.5. Anti-hipertensivos, 6.6. Anticoagulantes,
6.7. Emprego e Interações com a Anestesia
Ponto 7 - Anatomia, Fisiologia e Farmacologia Respiratória: 7.1. Vias Aéreas, 7.2. Mecânica Respiratória, 7.3. Ventilação Pulmonar, 7.3.1 Ventilação Alveolar, 7.3.2. Espaço Morto,
7.3.3. Volumes e Capacidades Pulmonares, 7.4. Complacência
e Resistência, 7.5. Perfusão Pulmonar, 7.5.1. Va/ Q e Qs/Qt,
7.6. Difusão Pulmonar, 7.6.1. Transporte de Gases, 7.7.
Regulação da Respiração, 7.8. Broncodilatadores
Ponto 8 - Bloqueio Neuro- Muscular: 8.1. Fisiologia da
Transmissão Neuro- Muscular, 8.1.1. Síntese, Liberação, Metabolismo e Renovação da Acetilcolina, 8.2. Receptor
Nicotínico, 8.3. Placa Motora, 8.3.1. Potencial de Placa, 8.3.2.
Ativação Muscular, 8.4. Farmacologia dos Bloqueadores
NeuroMusculares, 8.4.1. Classificação, 8.4.2. Mecanismo de
Ação, 8.4.3. Efeitos Sistêmicos e Complicações, 8.4.4. Técnicas de Utilização, 8.4.5. Características do Bloqueio, 8.4.5.1.
Monitorização, 8.4.5.2. Reversão
Ponto 9 - Anestesia Local: 9.1. Farmacologia dos Anestésicos Locais, 9.1.1. Farmacocinética, 9.1.2. Mecanismos do
Bloqueio, 9.1.3. Efeitos Locais e Sistêmicos, 9.2. Complicações, 9.2.1. Prevenção e Tratamento da Intoxicação Sistêmica,
9.3. Anestesia lnfiltrativa
Ponto 10 - Física e Anestesia: 10.1. Leis dos Gases, 10.1.1.
Difusão, 10.1.2. Densidade e peso específico, 10.1.3. Fluxo
laminar e turbilhonar, 10.3. Gases comprimidos, 10.3.1.
Armazenamento, 10.4. Usinas concentradoras, 10.5. Ponto de
ebulição, 10.6. Vaporização, 10.6.1. Calor latente de vaporização, 10.6.2. Pressão de vapor, 10.7. Vaporizadores, 10.7.1 Classificação e características, 10.8. Fluxômetros, 10.9. Eletricidade, 10.9.1. Isolamento e aterramento, 10.10. Riscos de IncênAnestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 23
dio e explosão, 10.11. Normas Técnicas Brasileiras, 10.12. O
Aparelho de Anestesia
nicas de reanimação cardíaca e respiratória, 17.5. Cardioversão,
17.6. Medidas farmacológicas, 17.7. Morte cerebral
Ponto 11 - Metodologia Científica: 11.1. Planejamento
da Pesquisa, 11.2. Protocolos de Pesquisa, 11.3. Pesquisa no
Homem, 11.3.1. Normas Legais (Código de Helsinki, Legislação FederaL), 11.3.2. Consentimento Informado, 11.4. Fontes de Financiamento, 11.5. Tipos de Publicação, 11.6. Elaboração de Currículo, 11.7. Estatística aplicada a Medicina, 11.7.1.
Média, moda, desvio padrão e erro padrão da média, 11.7.2.
Significação Estatística, 11.7.3. Testes Paramétricos e Não
Paramétricos, 11.7.4. Representações Gráficas
Ponto 18 - Morbidade e Mortalidade em Anestesiologia:
18.1. Dados epidemiológicos, 18.2. Complicações anestésicas,
18.2.1. Devidas à técnica e ao agente, 18.2.2. Mecanismos,
18.2.3. Fatores predisponentes, 18.2.4. Diagnóstico, 18.2.5.
Tratamento, 18.2.6. Hipertermia Maligna, 18.3. Risco Profissional, 18.3.1. Ruídos, 18.3.2. Radiações, 18.3.3. Eletrocussão,
18.3.4. Infecções, 18.3.5. Poluição anestésica, 18.3.6. Estresse,
18.3.7. Dependência e abuso de drogas
Ponto 12 - Anestesia Geral Inalatória: 12.1. Histórico,
12.2. Características químicas e classificação dos anestésicos
inalatórios, 12.3. Farmacocinética da anestesia inalatória, 12.3.1
Fatores que afetam o equilíbrio entre Fi/Fe, 12.3.2 Efeito
Concentração e do 2º Gás, 12.4. Farmacodinâmica da anestesia
inalatória, 12.4.1. Concentração alveolar mínima (CAM), 12.5.
Mecanismos de ação, 12.6. Fases e estágios da anestesia, 12.7.
Efeitos sistêmicos, 12.8. Complicações, 12.9. Técnicas de administração, 12.10. Indicações e contra-indicações, 12.11.
Anestesia com baixo fluxo e com fluxo basal de gases
Ponto 13 - Anestesia Venosa: 13.1. Histórico, 13.2. Classificação dos agentes venosos, 13.3. Mecanismos de ação, 13.4.
Farmacocinética e farmacodinâmica dos agentes venosos, 13.5.
Indicações e contra-indicações, 13.6. Complicações, 13.7. Técnicas de administração, 13.8. Anestesia venosa total, 13.9.
Anestesia alvo-controlada
Ponto 14 – Monitorização: 14.1. O prontuário de anestesia,
14.2. O ECG e suas derivações, 14.3. A oximetria de pulso,
14.4. Capnografia, 14.4.1. ETCO2 e PaCO2, 14.5. Transmissão
neuromuscular, 14.6. Pressão arterial invasiva e não invasiva,
14.7. Pressão capilar pulmonar, 14.8. Pressão Venosa Central,
14.9. Temperatura, 14.10. Análise espectral do EEG, 14.11.
Punção arterial e acesso venoso profundo, 14.11.1. Técnicas,
14.11.2. Complicações, 14.11.3. Indicações 14.11.4. Cuidados
Ponto 15 - Equilíbrio Hidro-eletrolítico e Reposição
Volêmica: 15.1. Metabolismo da água, do sódio e do potássio,
15.2. Diagnóstico e tratamento dos distúrbios do equilíbrio do
sódio e potássio, 15.3. Hipovolemia, 15.3.1. Diagnóstico e tratamento, 15.4. Hipervolemia, 15.4.1. Diagnóstico e tratamento, 15.5. Hidratação venosa, 15.5.1. Soluções cristalóides,
15.5.1.1. Indicações, modos de utilização e complicações,
15.5.2. Soluções coloidais, 15.5.2.1. Tipos, características, indicações e complicações
Ponto 16 - Equilíbrio Ácido-Base: 16.1. Sistemas tampões, 16.2. Classificação e diagnóstico dos distúrbios do equilíbrio ácido-base, 16.3. Mecanismos dos distúrbios do equilíbrio ácido-base, 16.4. Correção dos distúrbios, 16.5. Gasometria
arterial e venosa, 16.5.1. Interpretação
Ponto 17 - Parada Cardiorrespiratória e Reanimação: 17.1.
Diagnóstico da Parada Cardiorrespiratória, 17.2. Causas e mecanismos, 17.3. Medidas imediatas (ABCD) e tardias, 17.4. Téc24 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista
Ponto 19 - Dor: 19.1. Fisiopatologia e Tratamento, 19.2.
Reação Inflamatória, 19.3. Modulação Periférica e Central,
19.4. Inibição e Sensibilização, 19.5. Mediadores, 19.6. Classificação das Síndromes Dolorosas, 19.6.1. Quanto à duração,
19.6.2. Quanto ao mecanismo, 19.6.3. Quanto à origem,19.7.
Dor Pós-Operatória, 19.7.1. Mecanismos e Tratamento, 19.8.
Síndromes Dolorosas Crônicas, 19.8.1. Modalidades Terapêuticas, 19.8.1.1. Medicamentos, 19.8.1.2. Bloqueios Anestésicos, 19.8.1.3. Bloqueios Neurolíticos, 19.9. A Clínica da Dor
Ponto 20 - Ética Médica, Responsabilidade Profissional,
Bioética. Organização da SBA: 20.1. Ética Médica, 20.1.1. Código de Ética Médica, 20.2. Responsabilidade Profissional,
20.2.1. Responsabilidade Ética, Civil e Penal, 20.2.1.1. Resoluções do CFM, 20.2.1.2. Caracterização do Erro Médico,
20.2.1.3. Erro Culposo, 20.3. Bioética e Anestesia, 20.3.1. Relação Médico-Paciente, 20.4. O papel das Entidades Médicas,
20.5. Organização da SBA, 20.5.1. Estrutura e Finalidades,
20.5.1.1. Diretoria, Conselhos, Departamentos, Comissões,
20.5.1.2. Assembléia de Representantes, 20.5.2. Direitos e
Deveres dos Sócios, 20.5.2.1. Código Profissional e Econômico da SBA, 20.5.2.2. Código de Processo Administrativo da
SBA
Ponto 21 - Medicina Perioperatória I: 21.1. A Préanestesia, 21.1.1. Avaliação pré-anestésica, 21.1.2. Patologias
preexistentes, 21.1.3. Drogas e medicações em uso, 21.1.3.1.
Implicações anestésicas, 21.1.4. Exame físico, 21.1.5. Exames
complementares, 21.1.5.1. Indicações, valores normais, 21.1.6.
Classificação do Estado Físico (ASA), 21.1.7. Fatores e Índices
de Risco, 21.1.8. Medicação Pré-anestésica, 21.1.9. Consultório de Anestesia
Ponto 22 - Medicina Perioperatória II: 22.1. A recuperação anestésica, 22.2. Unidade de recuperação pós-anestésica,
22.2.1. Requisitos, 22.2.1. Cuidados pós-anestésicos, 22.2.2.
Monitorização, 22.3. Complicações pós-anestésicas, 22.3.1.
Incidência, mecanismos, prevenção e tratamento, 22.4. Critérios de alta
Ponto 23 - Transfusão Sanguínea: 23.1. Grupos sanguíneos, 23.2. Características das formas de sangue estocado, 23.3.
Técnicas, 23.4. Indicações, 23.5. Complicações, 23.6. Reposição de frações, 23.6.1. Plasma, 23.6.2. Concentrado, 23.6.3.
Crioprecipitado, 23.6.4. Plaquetas, 23.7. Mecanismos da
hemostasia
Ponto 24 - Bloqueios Raquidianos: 24.1. Características
anatômicas da raqui, 24.2. Bloqueio Peridural e Subaracnóideo,
24.2.1. Características anatômicas, 24.2.2. Farmacologia,
24.2.2.1. Anestésicos, 24.2.2.2. Soluções, 24.2.2.3. Adjuvantes,
24.2.2.3.1. Adrenalina, Opiáceos e Agonistas alfa2, 24.4. Mecanismos e cinética do bloqueio, 24.5. Técnicas de bloqueio,
24.6. Características do bloqueio, 24.7. Complicações, 24.8.
Reversão, 24.9. Cuidados e monitorização, 24.10. Indicações e
contra-indicações
Ponto 25 - Anestesia na Criança: 25.1. Características
anátomo-fisiológicas do recém-nato e da criança, 25.2.
Anestesia no recém-nato e na criança, 25.2.1. Características
especiais, 25.3. Pré-anestesia, 25.4. Indução inalatória e venosa, 25.5. Ventilação pulmonar, 25.6. Circuitos respiratórios infantis, 25.6.1. Características
Ponto 26 - Anestesia no Idoso: 26.1. Características
anátomo-fisiológicas do idoso, 26.2. Anestesia no idoso, 26.2.1.
Características especiais, 26.3. Pré-anestesia, 26.3.1. Doenças
pré-existentes
Ponto 27 - Anestesia para Cirurgia Cárdio-Torácica e
Vascular: 27.1. Correção de defeitos congênitos, 27.2.
Valvulopatias, 27.3. Revascularização miocárdica, 27.4. Transplante cardíaco e pulmonar, 27.5. Circulação extracorpórea,
27.6. Hipotermia, 27.7. Cirurgia pulmonar e do mediastino,
27.8. Cirurgia da carótida, 27.9. Aneurisma da aorta
Ponto 28 - Anestesia para Neurocirurgia: 28.1. Circulação cerebral, 28.2. Controle da Pressão Intracraniana (PIC), 28.3.
Hipotensão Induzida, 28.4. Cirurgia de tumor cerebral (supra e
infratentorial), 28.5. Cirurgia vascular cerebral, 28.6. Cirurgia
estereotáxica (biópsia cerebral, Epilepsia e Parkinson), 28.7.
Cirurgia de hérnia de disco, 28.8. Cirurgia de tumores
raquimedulares, 28.9. Procedimentos por rádio-freqüência,
28.10. Hematoma extradural e subaracnóideo, 28.11.
Monitorização
Ponto 29 - Bloqueios Periféricos: 29.1. Bloqueio do plexo
braquial, 29.1.1. Anatomia, técnica, indicações e contra-indicações, 29.2. Bloqueio de Bier,29.2.1.Técnica, indicações e
contra-indicações, 29.3. Bloqueios de nervos periféricos, 29.4.
Bloqueio simpático, 29.4.1. Técnica, indicações e contra-indicações, 29.5. Complicações
Ponto 30 - Anestesia para Otorrinolaringologia,
Oftamologia e Bucomaxilofacial: 30.1. Características
anatomofisiológicas, 30.2. Técnicas, indicações, contra-indicações e complicações, 30.3. Urgências
Ponto 31 - Anestesia para Cirurgia Abdominal: 31.1. Características anatomofisiológicas, 31.2. Técnicas, indicações,
contra-indicações, complicações, 31.3. Cirurgia da Obesidade,
31.3.1. Fisiopatologia da obesidade, 31.3.2. Técnicas, indicações, contra-indicações, complicações, 31.4. Cirurgia por
Videolaparoscopia, 31.4.1. Alterações devidas ao
pneumoperitônio, 31.4.2. Técnicas, indicações, contra-indicações, complicações
Ponto 32 - Anestesia Obstétrica: 32.1. Alterações fisiológicas induzidas pela gravidez, 32.2. Analgesia do parto, 32.2.1.
Técnicas, indicações, contra-indicações, complicações, 32.3.
Parto Cesáreo, 32.3.1.Técnicas, cuidados, complicações, 32.4.
Urgências Obstétricas, 32.4.1.Técnicas, cuidados, complicações, 32.5. Índice de Apgar
Ponto 33 - Anestesia em Ortopedia, no Queimado, e em
Cirurgia Plástica: 33.1. Cuidados, técnicas, indicações, contraindicações e complicações.
Ponto 34 - Anestesia Ambulatorial e para Procedimentos
Diagnósticos: 34.1. Cuidados, técnicas, indicações, contra-indicações e complicações, 34.2. Critérios de seleção e alta
Ponto 35 - Anestesia em Situações Especiais: 35.1.
Sedação venosa, 35.2. Feocromocitoma, 35.3. Hipertireoidismo, 35.4. Pacientes em uso de anticoagulantes, 35.5.
Paciente diabético, 35.6. Paciente dependente de drogas, 35.7.
Paciente portador de anemia falciforme, 35.8. Paciente
hepatopata, 35.9. Anestesia para transplante hepático e do pâncreas
Ponto 36 - Anestesia no Cardiopata, no Pneumopata e no
Renal Crônico: 36.1. Avaliação pré-anestésica, 36.2. Repercussões anestésicas, 36.2.1. Da Insuficiência Coronariana, 36.2.2.
Das arritmias cardíacas, 36.2.3. Da Insuficiência Cardíaca
Congestiva, 36.2.4. Da Insuficiência Ventricular Direita, 36.2.5.
Da insuficiência Ventricular Esquerda, 36.2.6. Da DPOC,
36.2.7. Da Insuficiência Renal, 36.3. Conduta Anestésica, 36.4.
Complicações, 36.5. Anestesia no Renal Crônico, 36.6.
Anestesia para Transplante Renal
Ponto 37 - Anestesia em Situações de Urgência: 37.1.
Conduta Anestésica, 37.1.1. No paciente de estômago cheio,
37.1.2. No paciente de trauma, 37.1.3. Na via aérea difícil,
37.1.4. No paciente com anemia aguda, 37.1.5. No paciente
em estado de choque, 37.1.6. No paciente séptico
Ponto 38 - Choque: 38.1. Classificação, 38.2. Fisiopatologia, 38.3. Tratamento, 38.3. Síndrome da Resposta
Inflamatória Sistêmica, 38.4. Síndrome da Falência Múltipla
Orgânica, 38.4.1. Mecanismos, 38.4.2. Tratamento
Ponto 39 - Tratamento Intensivo: 39.1. Critérios de
Internação e Alta da UTI, 39.2. Objetivos do Tratamento Intensivo, 39.3. Dilemas Éticos Relacionados ao Tratamento
Intensivo, 39.3. Intoxicações, 39.4. Queimaduras, 39.5. Tratamento Intensivo pós-operatório
Ponto 40 - Assistência Respiratória: 40.1. Classificação
das Técnicas, 40.2. Técnicas para manutenção da
permeabilidade das vias aéreas, 40.2.1. lntubação orotraqueal
e sonda laríngea, 40.2.1.1. Técnica, indicações, cuidados e complicações, 40.3. Oxigenioterapia, 40.4. Ventilação artificial,
40.4.1. Técnicas, modalidades, 40.5. Ventilação com e sem
reinalação, 40.6. Reabsorvedores de CO2, 40.7. Ventilação por
Pressão Positiva Intermitente (VPPI), 40.7.1. Modalidades e
Variantes, 40.7.2. Repercussões cardiocirculatórias, respiratóAnestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 25
rias, metabólicas e renais, 40.7.3. Indicações, 40.7.4. Complicações, 40.8. Respiradores, 40.8.1. Classificação e Mecanismos, 40.9. Insuficiência Respiratória Aguda, 40.9.1. Causas,
classificação e características clínicas.
NORMAS PARA OBTENÇÃO DO CERTIFICADO
DE ÁREA DE ATUAÇÃO EM DOR
Art. 1o – A Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA),
em conjunto com a Associação Médica Brasileira (AMB), concederá o Certificado de Área de Atuação em Dor aos membros
ativos portadores do Título de Especialista em Anestesiologia
(TEA-SBA-AMB), devidamente aprovados de acordo com normas específicas;
Art. 4o – A inscrição para exame do curriculum vitae será
feita por requerimento encaminhado ao Secretário Geral da
SBA, acompanhado do curriculum vitae que deverá incluir cópia do Título de Especialista em Anestesiologia concedido
pela SBA em convênio com a AMB (TEA/SBA/AMB). Parágrafo único - O prazo para envio do Curriculum Vitae vai até 31
de agosto de cada ano;
Art. 5o – O Curriculum Vitae será analisado pelo Comitê
de Dor, sendo a análise discutida em reunião a ser realizada na
sede da SBA durante o mês de setembro;
Art. 7o
II - Cursos, estágios e treinamento em Dor, no Brasil ou
no exterior, detalhados de modo completo, com conteúdo
programático, carga horária e descrição de atividades teóricas
ou práticas - 1 ponto, por hora-aula até o máximo de 50 pontos;
XI - Atividade profissional regular voltada para o tratamento de Dor em hospital e/ou clínica pública ou privada – 20
pontos por ano de trabalho;
XII - Atividades de ensino regular como docente de
Anestesiologia, instrutor de CET/SBA ou portador de TSA/
SBA - 5,0 pontos, até o máximo de 10 pontos;
XIII - Portador de mestrado em Anestesiologia ou áreas
afins - 20,0 pontos.
XIV - Portador de doutorado em Anestesiologia ou áreas
afins - 20,0 pontos.
REGIMENTO DA COMISSÃO DE SAÚDE
OCUPACIONAL
Capítulo I
DA COMISSÃO, FINALIDADES E CONSTITUIÇÃO
II - Criar protocolos para estudo, prevenção, detecção e
acompanhamento de doenças transmissíveis em médicos
anestesiologistas.
III - Criar protocolos para estudo, prevenção, detecção,
notificação e acompanhamento de médicos anestesiologistas
dependentes químicos.
IV - Criar protocolos para estudo de situações que podem
ser fator de risco profissional para o anestesiologista.
Art. 4o – A CSO será constituída por três Membros Ativos,
eleitos pela AR, com mandatos de três anos, renovando-se um
terço a cada ano.
Art. 5o – Os Membros da Comissão elegerão um Presidente que se encarregará de dar cabal cumprimento às finalidades da Comissão.
Parágrafo único – Cabe ao Presidente em exercício da
CSO comunicar ao Secretário-Geral da SBA o nome do seu
sucessor, dentro do prazo de até 20 dias a partir da sessão de
Ordem do Dia da AR.
Capítulo II
DAS REUNIÕES
Art. 6o – A CSO reunir-se-á, ordinariamente, duas vezes
ao ano, em dias imediatamente anteriores às reuniões ordinárias do Conselho de Defesa Profissional da SBA e, extraordinariamente, a critério da Diretoria.
Art. 7o – Compete ao Presidente da CSO presidir as reuniões da Comissão, bem como enviar relatórios à Diretoria da SBA,
através do Diretor do Departamento de Defesa Profissional.
Capítulo III
DAS REFORMAS
Art. 8o – Este Regimento poderá ser reformado, no todo
ou em parte, pela AR, por proposta:
I - Da própria comissão,
II - Da Diretoria,
III - De mais de 20% dos Representantes da Assembléia
de Representantes.
Art. 9o – As propostas deverão ser estudadas pela CERR
no que se refere à compatibilidade com o Estatuto e outros
dispositivos legais.
Capítulo IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1o – A Comissão de Saúde Ocupacional (CSO) é uma
Comissão Permanente da SBA, consoante com o artigo 71 do
Estatuto.
Art. 10 – Os assuntos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Diretoria.
Art. 2o – A CSO integra o Departamento de Defesa Profissional e a ele está subordinada.
Capítulo V
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 3o – A CSO tem por finalidade:
I - Assessorar a Diretoria da SBA nas questões relacionadas com as doenças ocupacionais dos anestesiologistas.
Art. 11 – Este Regimento entrará em vigor após aprovação da Ata da AR e seu respectivo registro junto ao competente Cartório de Registro de Títulos e Documentos.
26 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista
CADERNO DE CONSELHOS DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO PARANÁ
1
Médico – sugestões para
o seu dia-a-dia
Use o tempo que
precisar para tirar do
paciente as
informações de que
necessita e não
esqueça do exame
físico
Para melhor começar a sistematizar seus pacientes, não economize tempo em ouvir o que ele tem a dizer. Escolha as perguntas que podem ajudar a
compor a sua história e inclua nessa fase
o exame físico completo. É evidente que
com o tempo a prática fica mais
sedimentada e correta. No entanto, é
importante tornar hábito os detalhes que
valorizarão a sistemática de cada paciente.
2
Observe cada detalhe
do prontuário sempre
que necessário e faça o
seu próprio resumo
antes de ouvir
alguém...
Cada vez que for oportuno e/ou
necessário volte ao prontuário que deve
se detalhado. A partir dele, procure sintetizar , a seu modo, as informações ali
contidas. É vital para sua segurança que
você trace o se u caminho de raciocínio
e conclusão.
3
Antes de contar com a
precisão dos exames
que envolvem as
últimas tecnologias,
procure os exames
mais acessíveis e
conhecidos
É importante que a proximidade e
a confiança entre médico e paciente ocor-
ra desde os primeiros contatos. Por isso,
a simplicidade deve ser sempre levada
em consideração. Antes de solicitar exames sofisticados., lembre dos exames
mais baratos e conhecidos. Eles podem
revelar o mesmo diagnóstico e, às vezes, com igual ou superior precisão. A
tecnologia não deve substituir o médico, mas sim auxiliá-lo nas dúvidas geradas a partir dos procedimentos básicos.
Com certeza eles são o início do acerto,
ajudando a evitar qualquer desvio de
conduta.
4
Os exames
complementares
devem ser usados para
detalhar e/ou
diagnósticos, nunca
gerá-los...
Determinados sintomas podem levar a um diagnóstico “X” que, posteriormente, pode exigir detalhamento e/ou
comprovação de exames. Diagnosticar
faz parte da clínica médica e só após essa
prática, se deve proceder os exames
complementares.
5
No início, a intuição
sempre é útil.
Porém, no andar das
coisas, não pode
substituir
procedimentos de
verificação, conceitos e
raciocínios...
parecer pura intuição-matéria prima das
artes. No entanto, sendo homem de ciência, o médico não pode se dar ao luxo
de estar longe dos saberes validados e
provados por ela. Mesmo com longa prática na clínica, o médico necessita do
exercício da verificação. A intuição médica, então, pode significar conhecimento adquirido previamente.
6
Saber ouvir o paciente
é um dos primeiros
socorros de que ele
necessita
Procurar gerar empatia e confiança. Eis um desafio importante que pode
ser conseguido com o ato de saber ouvir
um paciente. Raramente, o médico poderá chegar perto dele sem ouvir-lhe as
queixas: sejam a respeito da doença; seja
em relação à vida... O médico que sabe
ouvir pode orientar e tranqüilizar melhor.
7
Raciocine sempre.
Isso é imprescindível
para ajudar seus
pacientes...
Todas as ciências são filhas das dúvidas. Então, procure ouvir seus pacientes, seus colegas, suas referências teóricas e, principalmente, a si mesmo. O
exercício intelectual faz parte da rotina
dos profissionais de ciência, cujos problemas são complexos e, muitas vezes,
pouco específicos.
A prática médica leva, com o tempo, o médico a percepções que podem
Este Caderno de Conselhos é de autoria do Dr. João Manuel C. Martins do
Conselho Regional de Medicina do Paraná. É composto de 26 itens que serão transcritos nesta Anestesia em Revista e seguintes, em três partes.
Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 27
NOTÍCIAS
Diretorias da AMB e da APM tomam posse
Diretorias eleitas para o triênio 2003-2005 foram empossadas durante
cerimônia conjunta, realizada no dia 11 de outubro, em São Paulo
A
s novas diretorias da Associação Médica Brasileira (AMB)
e da Associação Paulista de
Medicina (APM) para o triênio
2003-2005 foram empossadas no dia 11
de outubro, sexta-feira, durante cerimônia realizada em conjunto pelas duas entidades no Theatro São Pedro, em São
Paulo. Cerca de 600 pessoas compareceram ao evento, entre médicos, representantes de sociedades médicas da área científica, associativa, conselheiral e sindical, parlamentares e outros convidados.
As eleições em ambas as entidades
contaram com chapa única, reelegendo
os atuais presidentes. No caso da AMB,
a nova diretoria está sendo presidida por
Eleuses Vieira de Paiva, enquanto que a
APM tem à frente de sua administração
José Luiz Gomes do Amaral.
A solenidade de posse contou com
autoridades governamentais e ligadas ao
setor, entre as quais Eduardo Jorge, secretário Municipal de Saúde de São Paulo; Renilson Rehem de Souza, secretário
de Assistência à Saúde do Ministério da
Saúde; José da Silva Guedes, secretário
do Estado de Saúde de São Paulo; Edson
de Oliveira Andrade, presidente do Conselho Federal de Medicina; José
Erivalder Guimarães, presidente da Confederação Médica Brasileira; Éder
Murari Borba, presidente da Federação
Nacional dos Médicos; Regina Ribeiro
Parizi, presidente do Conselho Regional
de Medicina do Estado de São Paulo;
Antônio Alberto de Felício, presidente
da Confederação das Unimeds e Celso
Barros, presidente da Unimed do Brasil.
Outras autoridades também prestigiaram
o evento, entre elas o secretário de Estado da Assistência e Desenvolvimento
Social de São Paulo, Nelson Proença; o
vereador Gilberto Natalini (PSDB); o
deputado federal Arlindo Chinaglia (PT);
o deputado federal Jamil Murad (PC do
B) e o deputado federal Gilberto Kassab
(PFL).
Discurso de Eleuses Paiva, presidente da AMB
Dando início aos pronunciamentos
da solenidade, José Luiz do Amaral observou que a manutenção da mesma equipe à frente das entidades contribuirá para
a consolidação de diversos projetos. Apesar do caráter festivo da cerimônia, ele
aproveitou para ressaltar a necessidade
dos médicos se manterem mais unidos
diante dos desafios que afligem a classe.
“Não somos poucos, mas poderíamos ser
muito mais, e quanto mais formos, melhor alcançaremos nossas metas”,
enfatizou. Parabenizando os novos dirigentes, Celso Barros lembrou que a classe médica vive um momento
preocupante. “Devemos buscar a união.
Desde que assumimos estamos procurando estreitar laços com as entidades
médicas”, informou o presidente da
Unimed do Brasil. A seguir, o presidente da Confederação das Unimeds, Antônio de Felício, colocou-se à disposição
para colaborar com uma política de saúde que esteja de acordo com as necessidades da sociedade. Considerando o processo político atual, ele ainda previu: “As
28 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista
diretorias se mantém, mas os trabalhos
certamente mudarão”.
A presidente do Cremesp, Regina
Parizi, classificou a solenidade como um
momento de confraternização e de renovação de compromisso. “Embora nesse
caso esteja ocorrendo a manutenção de
lideranças, há uma necessidade de mudanças na área de saúde. Sei que a situação é difícil, mas encontraremos um caminho”, declarou.
Como presidente da Fenam, Éder
Murari Borba discursou ressaltando a
importância dos médicos continuarem
unidos. E anunciou a possibilidade da
reunificação do movimento médico na
área sindical em nível nacional. Em seguida, outro representante da área sindical, José Erivalder, presidente da CMB,
afirmou ter certeza de que as diretorias
da AMB e APM buscarão novas perspectivas, mesmo diante de todas as dificuldades existentes”.
O presidente do CFM, Edson
Andrade, avaliou a ocasião como um
momento bastante especial, o qual vali-
dou o trabalho realizado até então pelos
dois presidentes. Ele ainda destacou a
atuação dos representantes presentes na
área de saúde. “Olhando a composição
dessa mesa vejo companheiros que pensam em um Brasil melhor, que buscam
algo mais, cada qual com seu jeito e à
sua maneira”, afirmou.
O secretário Municipal de Saúde de
São Paulo, Eduardo Jorge, prestigiou
pela segunda vez a posse de Eleuses
Paiva e de José Luiz do Amaral. “Estive
presente na posse da primeira gestão
deles”, lembrou o secretário. Para ele,
desde então foram obtidas diversas conquistas na área de saúde, principalmente
no que se refere ao Sistema Único de
Saúde (SUS), mas ainda há muito a ser
feito. “A construção do SUS é como uma
viagem de São Paulo a Natal. Posso dizer que hoje já estamos no Espírito Santo”, ilustrou. Eduardo Jorge fez ainda um
pedido aos presidentes empossados:
“Cobrem nesse momento dos candidatos ao governo federal quanto eles vão
destinar do orçamento à saúde em 2004”.
Outra autoridade presente, o secretário de Assistência à Saúde (SAS) do
Ministério da Saúde (MS), Renilson
Rehem de Souza, comentou que a segunda gestão à frente de uma entidade é
sempre mais difícil. “O nível de exigência é sempre maior”, argumentou, apostando no sucesso dos trabalhos desenvolvidos pela AMB e pela APM. “Tenho
certeza de que as duas entidades contribuirão muito para melhorar de forma realista o sistema de saúde do Brasil”,
completou.O secretário do Estado de
Saúde de São Paulo, José da Silva
Guedes, também compôs a mesa das autoridades e pronunciou-se diante da posse dos dois presidentes. Ele agradeceu à
colaboração dos dirigentes à Secretaria
de Saúde nesses últimos anos. “A
recondução de ambos presidentes à liderança das associações propicia a continuidade desses trabalhos”, opinou o secretário.
Encerrando os pronunciamentos,
Eleuses Paiva lembrou que durante sua
gestão os trabalhos desenvolvidos pela
AMB sempre objetivaram “somar”.
“Nesse período dividimos apenas as tarefas”, afirmou o presidente. Efetuando
uma breve prestação de contas aos presentes, Eleuses Paiva enumerou quatro
pontos principais valorizados em sua atuação à frente da AMB, os quais continua-
rão entre as metas de trabalho da entidade: a busca de uma maior aproximação
com o CFM e demais entidades médicas, a reivindicação de melhores condições de trabalho para o médico e de atendimento para o paciente no setor privado de saúde, a determinação em conquistar e manter recursos direcionados à área
pública de saúde e a indignação e reação
contra a abertura indiscriminada de escolas médicas no País.
Após os pronunciamentos, as diretorias da AMB e APM homenagearam
dois profissionais por sua atuação relevante na área de saúde. Um dos homenageados foi Edson de Andrade, presidente do CFM, que recebeu uma placa de
Remaclo Fischer, vice-presidente Sul da
AMB. O outro homenageado foi o exministro Adib Jatene, representado na
ocasião por seu filho, Fábio Biscegli
Jatene, diretor científico da AMB. A cerimônia foi encerrada com a apresentação da Orquestra de Câmara do Theatro
São Pedro, seguida um coquetel.
Conselho Deliberativo apóia
movimento para o fortalecimento
do associativismo
No dia 10 de outubro, o Conselho
Deliberativo da AMB reuniu-se em São
Paulo, contando com a presença de representantes de Federadas e de Sociedades de Especialidade. Entre os assuntos constantes na pauta de reunião estavam: apuração geral do pleito eleitoral
das Federadas e da AMB, referente ao
triênio 2002/2005, Classificação e
Hierarquização de Procedimentos Médicos, fortalecimento do movimento
associativo e Projeto Diretrizes.
O presidente da AMB, Eleuses
Paiva, deu início à reunião trazendo à
tona o processo eleitoral. Enfatizou a
importância da continuidade ao trabalho
que vem sendo realizado, além de uma
avaliação crítica às atividades desenvolvidas na última gestão. Dentro das novas propostas para o próximo triênio, observou o desejo de aumentar o
envolvimento das Federadas e dos diretores. “Evoluímos muito, porém temos
que avançar ainda mais. Para isso passa a
ser de fundamental importância a participação de todos”, disse.
Na ocasião, Edvar Araújo, de Santa Catarina, foi apresentado como novo
representante da AMB no Conselho Federal de Medicina, em substituição a
Remaclo Fischer que vinha desenvolvendo tal função. “É muito importante
que a AMB e o CFM continuem em
sintonia. O Dr. Edvar terá papel preponderante nessa ligação”, ponderou o presidente da AMB.
Colocando em pauta o fortalecimento do movimento associativo, o presidente da AMB reforçou a necessidade
de maior agregação na próxima gestão.
“Por ser uma associação, acredito que o
movimento nosso é de somar, nunca de
dividir”, afirmou, despertando a atenção
para a formação de um grupo mais crítico, integrado e atuante na própria diretoria.
Além dessa solicitação, mais duas
propostas foram colocadas como prioridades para 2003: os esforços de trabalho
deverão ser direcionados para a implantação da Classificação e Hierarquização
dos Procedimentos Médicos e a discussão da abertura de novas escolas médicas no país. No que se refere ao último
ponto, a idéia é montar uma comissão
específica para esse controle em Brasília,
com o auxílio das assessorias parlamentar e jurídica.
O presidente da AMB também fez
menção às duas câmaras técnicas abertas
na Agência Nacional de Saúde (ANS),
para rediscutir o contrato entre médicos
e operadoras de saúde. Além disso, relatou a conclusão do projeto da unificação
das Especialidades Médicas do país, que
contou com o envolvimento da Comissão Nacional de Residência Médica,
AMB e CFM. Um projeto de lei que tramita no Senado e que pretende garantir
o título de especialista ao médico que
cumprir dois anos do Programa de Saúde da Família (PSF) foi outro assunto que
mereceu atenção. “Não só não podemos
aceitar, como devemos atuar veemente
contra essa possibilidade” sentenciou o
presidente da AMB, agregando-se às indisposições gerais da plenária contra o
projeto. O Programa também recebeu
críticas por parte da Sociedade Brasileira de Pediatria.
“Lamentavelmente, esse Programa está sendo implantado à revelia dos
médicos, sem nenhuma discussão. O
Ministério da Saúde tem se recusado a
dialogar com a Sociedade Brasileira de
Pediatria, num espaço de trabalho que
tem tudo a ver com o pediatra”, afirmou
Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 29
Lincoln Freire, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria. “E pior do que
isso é que se está colocando na mão de
profissionais não habilitados a atenção
básica de crianças e adolescentes. É inadmissível que nós, como entidade médica, simplesmente fiquemos a assistir a
esses fatos”.
Também fez parte das discussões o
surgimento de cursos para a formação de
tecnólogos de nível superior, que habilitam profissionais a algumas práticas
inerentes à área médica, sem que tenham
o título para isso. Diante disso, o presidente da AMB destacou a importância da
aprovação do projeto de lei, já oficializado pelo CFM em forma de resolução, sobre as prerrogativas do ato médico.
Quanto ao Projeto Diretrizes, que
teve uma primeira edição impressa contendo 40 Diretrizes, conta atualmente
com outras 54 já finalizadas. Todas serão
disponibilizadas no site da AMB. Há ainda outras 20 Diretrizes em processo de
finalização e as Sociedades de Especialidades estão elaborando novas Diretrizes, totalizando cerca de 140 Diretrizes
envolvidas no processo.
Conselho Fiscal aprova
contas da diretoria
Reunido na sede da AMB, no dia
10 de outubro, o Conselho Fiscal da en-
tidade apreciou a prestação de contas da
atual diretoria referente ao período de
01/10/2001 a 30/09/2002. No encontro,
decidiu: a) Aprovar os relatórios de atividades da diretoria, de auditoria da
Boucinhas & Campos Auditores Independentes; b) Aprovar a demonstração
das receitas e despesas, o balanço
patrimonial, o comentário financeiro e o
laudo de avaliação dos ativos ( máquinas, equipamentos, móveis e utensílios);
c) Aprovar a proposta de manutenção do
valor da contribuição associativa para
2003 e a proposta orçamentária apresentada pela diretoria para o ano de 2003.
Assinam o documento o presidente do
Conselho Fiscal, Luiz Carlos Espíndola,
e os conselheiros Ricardo Saad, João
Modesto Filho, Sérgio da Hora Farias e
Valdeci Ribeiro de Carvalho.
ASSEMBLÉIA DE DELEGADOS
REUNIDA EM SÃO PAULO
A Assembléia de Delegados, órgão
máximo de poder das decisões na entidade, esteve reunida no dia 11 de outubro, oportunidade em que validou o processo eleitoral da AMB e de suas
Federadas para o triênio 2002/2005,
empossou a nova diretoria eleita e elegeu e empossou os novos membros do
Conselho Fiscal. Também foram analisados e aprovados os pareceres do Con-
selho Fiscal, assim como ratificadas as
decisões Conselho Fiscal em manter o
valor da contribuição associativa em R$
6,50 mensais, inalterado há três anos, e
de aprovar a proposta orçamentária apresentada pela diretoria para o ano de
2003.
“Apesar da contribuição associativa
ser relativamente pequena – apenas R$
6,50 por mês – a atual situação do país,
em especial do médico, não permite um
reajuste no valor das contribuições”, salientou Edmund Baracat, tesoureiro da
AMB. “Buscamos um rigoroso controle
nas despesas, redução de custos e vamos atrás novas parcerias no sentido de
cumprir nossa proposta orçamentária”, finalizou.
A implementação de ações no sentido de aumentar o número de associados foi outro assunto discutido na reunião e como proposta, a Assembléia endossou a necessidade da realização de
um Fórum específico para avaliar a questão. E a exemplo do que ocorreu na reunião do Conselho Deliberativo, os atuais estágios da Classificação Hierarquizada de Procedimentos Médicos e do
Projeto Diretrizes, o projeto de lei que
oficializa o ato médico e o fortalecimento do movimento associativo foram outros assuntos discutidos junto aos Delegados.
Residência em Terapia Antálgica e Cuidados Paliativos
(M E3 Opcional em Anestesiologia)
Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Departamento de Anestesiologia
Centro de Ensino e Treinamento da SBA
Disciplina de Terapia Antálgica e Cuidados Paliativos
• Programa aprovado e autorizado pelo Conselho Nacional de Residência Médica
• Credenciada pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA
• Credenciada pela Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor – SBED
• Centro Multidisciplinar de Tratamento da Dor – IASP
• Centro de Referência em Tratamento de Dor Crônica – SUS/MS
• Contemplada com Bolsa da FUNDAP
• Programa em dor aguda e crônica
• Pré-Requisito: Residência completa em CET-SBA credenciado (2 anos)
• Duração de um ano (2.080 horas)
• Início e Término: 01/02/2003 – 31/01/2004
• Número de Vagas: quatro
30 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista
Responsável:
Prof. Dr. Lino Lemonica - TSA/SBA
Exame de Admissão
(classificatório):
Prova escrita específica
Entrevista
Exame de curriculum vitae
Informações:
Sr. Orlando J. Sauer
Seção de Aprimoramento
da FMB-UNESP
Fone: 0XX14-6802 6024
Homenagem ao
Dr. Ney Regattieri
Nascimento
E
m 23 de junho deste ano a SPA
recebeu correspondência do
CET da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, onde informava que a Dra. Maria Célia Fabrício
de Mello estava, a partir daquela data,
assumindo a responsabilidade pelo referido CET.
Todavia, o ponto mais importante da correspondência é, com certeza,
quem a estava assinado. Com poucas
palavras despediu-se:
“Ao fim de 30 anos como Responsável pelo CET da Santa Casa de
Misericórdia de Curitiba, apresentamos nossos agradecimentos extensivos a todos os companheiros que compartilharam de nossas realizações e dificuldades deste longo espaço de tempo”.
Quanto pesa a
responsabilidade de um
cargo?
Observamos que muito perseguem nomeações para cargos e disputam, com ardor, posições que lhe conferem autoridade sobre os outros. Contudo, quando assumem postos de comando, esquecem os objetivos reais
para os quais foram ali colocados, passando a agir somente em favor próprio.
Esta postura nos recorda a lenda de um
homem que foi nomeado mandarim na
China. Envaidecido com a nova posição, pensou em mandar confeccionar
roupas novas. Afinal, seria um grande
homem, agora importante. Um amigo
lhe recomendou que buscasse um velho sábio, um alfaiate especial que sabia dar a cada veste o corte perfeito,
adequado ao cliente. Então, o
mandarim foi procurar o velho alfaiate.
Depois de anotar todas as medidas do novo mandarim, o alfaiate lhe
perguntou há quanto tempo ele era
mandarim, esclarecendo que a informação era muito importante para que
ele pudesse dar o talhe perfeito à roupa. Ora, perguntou cliente, o que isto
tem a ver com a medida do meu manto? Paciente, o alfaiate lhe explicou:
“A informação é preciosa. É que um
mandarim recém-nomeado fica tão
deslumbrado com o cargo que anda
com o nariz erguido e a cabeça levantada. Neste caso, preciso fazer a parte
da frente maior que a de trás. Depois
de alguns anos, o mandarim está ocupado com seu trabalho e os transtornos
advindos de sua experiência. Torna-se
sensato e olha diante, para ver o que
vem em sua direção e o que precisa
ser feito em seguida. Para estes costuro um manto de modo que fiquem igualadas as partes da frente e de trás. Mais
tarde, sob o peso dos anos, o corpo está
curvado pela idade e pelos trabalhos
exaustivos, sem se falar na humildade
que atingiu pela vida de esforços. É o
momento de fazer o manto com a parte de trás mais longa”.
Doutor Ney, a SPA e a COPAN
lhe homenageiam hoje, pois temos a
certeza de que, desde o início de sua
carreira como professor, o prezado
38ª JOSULBRA
Doutor foi sensato, correto, sempre
olhando para frente, exercendo suas
atividades com autoridade e responsabilidade, numa luta incansável pelo
aperfeiçoamento de profissionais médicos na especialidade.
Foram mais de três décadas no
CET, lecionando para jovens ansiosos por conhecer a arte da Anestesia.
Com certeza, o dom do magistério foi
muito bem aproveitado por sua pessoa, mestre no ensino da
Anestesiologia, zelando com carinho
por seus residentes, mas principalmente por seus doentes. Seus residentes relatam que o Senhor não foi
apenas o professor, mas conselheiro e
amigo de todos aqueles que passaram
pelo CET da Santa Casa.
Por tudo isso, o Senhor é um
mestre verdadeiro, pois o mestre, na
acepção mais completa da palavra, não
é apenas aquele que ensina, mas aquele que ajuda a esculpir as mais belas
lições de sabedoria, conduzindo seus
pupilos pelos caminhos seguros da
honestidade e da honradez.
Manifestamos aqui o sincero desejo de que o tempo vindouro seja tão
bem aproveitado como foram as décadas passadas, usufruídas com ética, trabalho e dedicação. Tais predicados ajudaram a construir os 35 anos da SPA e
os 20 anos de COPAN. Por tudo isso,
somos enormemente gratos.
Muito Obrigado.
D rr.. Rohnelt Machado de Oliv
eira
Oliveira
Presidente SPA
Dias 10 e 12 de
abril de 2003
Curitiba -- Paraná
Paraná
Curitiba
Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 31
Especialização em Anestesia Cardiológica
- Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC) da
Secretaria de Saúde da Ordenação dos Institutos de Pesquisa
do Estado de São Paulo
- Fundação Adib Jatene (FAJ)
- Clínica de Anestesia São Paulo (CASP)
SUPERVISÃO E ORGANIZAÇÃO:
-Dr. Alberto Caputo
Coordenador do Serviço de Anestesia (IDPC)
-Dr. Leopoldo Piegas
Diretor de Divisão Clínica (IDPC)
-Dr. Paulo Paredes Paulista (IDPC)
Diretor de Divisão Cirúrgica (IDPC)
BOLSA: Bolsa de Estudos pela Fundação Adib Jatene com
valor igual a da Fundap para médico residente:
PROGRAMA:
I - Atividade
a) Prática diária no IDPC, com supervisão da Clínica de
Anestesia São Paulo
b) Emergências Cirúrgicas
c) Exames pré e pós operatórios
d) Plantões semanais UTI.
e) Monografias e trabalhos se programado.
II - Complementação Teóricas
a) Aula semanais da CASP
b) Reuniões e curso IDPC e SAESP
c) Estágios nas seções de arritmias.
Eletrocardiografia.
Eletrofisiologia.
Ecocardiografia.
Emergência e Terapia Intensiva (UTI).
Laboratório (hematologia).
Cardiopatia e gravidez.
CONCURSO PARA INGRESSO
DAS INSCRIÇÕES:
Período: De 01/11/02 à 30/11/02
Local: IPDC - Av: Dante Pazzanese, 500 - Ibirapuera - SP Secretaria da Comissão de residência Médica (60 Andar - Sala 64)
Horário: 08:00 horas
Taxa de Inscrição: A ser escolhida pela Fundação Adib Jatene
Das vagas: 03 (três) vagas
SERVIÇO DE ANESTESIOLOGIA
INSTITUTO FERNANDES FIGUEIRA - FIOCRUZ
CONCURSO PPARA
ARA 3O ANO DE RESIDÊNCIA EM 2003
CURSO DE PÓS-GRADU
AÇÃO LA
TO-SENSU EM ANESTESIA PEDIÁTRIC
A
PÓS-GRADUAÇÃO
LAT
PEDIÁTRICA
(NA MOD
ALID
ADE DE RESIDÊNCIA - R3)
MODALID
ALIDADE
Coordenadora: Dra. Maria Amélia Castro Boechat TSA/SBA
Inscrições: 04 a 22 de novembro de 2002 - (Primeira Etapa)
16 a 20 de dezembro de 2002 - (Segunda Etapa)
Início do Programa: 03 de fevereiro de 2003
CENTRO DE ESTUDOS OLINTO DE OLIVEIRA
Av. Rui Barbosa, 716 - Flamengo – CEP: 22250-020 – Rio de Janeiro
Tel: (0XX21) 2553-0052 Ramal 5113 – Fax: (0XX21) 1553-6504
32 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista
Classificação Geral
dos Centros de Ensino
e Treinamento da
Sociedade Brasileira de
Anestesiologia - 2002
(Ano Base 2001)
Posição
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
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70
71
72
73
74
CET
CET DA DISCIPLINA DE ANESTESIOL.DA FMUSP
CET DEP.ANEST.DA F.M.BOTUCATU
CET DEPTO.ANESTESIOLOGIA DA FCM/UNICAMP
CET PROF.BENTO GONÇALVES-UFRJ
CET SERV.DE ANESTESIA DO HCPA
CET DISC.ANEST.ESC.P.MEDICINA
CET SERV.ANEST.HOSP.DE IPANEMA
CET H.DE BASE DISTRITO FEDERAL
CET S.ANEST.INS.PENIDO BURNIER
CET HOSP.SERVIDORES DO EST.RJ
CET SERV.ANEST.HUFJUIZ DE FORA
CET STA.CASA MISER.DE S.PAULO
CET HOSP.UNIV.PEDRO ERNESTO-UERJ
CET S.ANEST.HCFCM POUSO ALEGRE
CET INTEG.DA SES DO EST.SC
CET DA ASSOC.OBRAS SOCIAIS IRMÃ DULCE
CET STA.CASA DE RIBEIRAO PRETO
CET CLIN.A.GAS.DO HOSP.G.N.IGUAÇU
CET S.A.STA.CASA MISER.MARÍLIA
CET CLIN.ANEST.FCS U.BRASILIA
CET HOSP.DAS CLÍNICAS DA UFPE
CET HOSP.S.FCO-INST.STA.LYDIA
CET SERV.ANEST.H.FELÍCIO ROCHO
CET S.A.DO HOSP.DE CLÍNICAS DA UFPR
CET INTEGR.DRS.EDUARDO B.E JUCA LUDOVICO
CET SERV.ANEST.HUGV DA UNIV.AM
CET S.A.HS.NAVAL MARCÍLIO DIAS
CET DO SANE
CET SÃO PAULO-SERV.MÉD.DE ANEST.S/C LTDA
CET HOSP.REGIONAL DA ASA NORTE
CET DO SERV.ANEST.DE JOINVILLE
CET INTEGRADO DE SANTOS
CET DA AFECC - HOSP.STA.RITA DE CÁSSIA
CET CENTRO PROF.DE ANESTESIA
CET S.A.INST.MATERN.INFANT.PE-IMIP
CET HOSP.CLÍN.UNIV.F.DE GOIÁS
CET S.A.H.RESTAUR.E H.G.VARGAS
CET PROF.MANOEL ALVAREZ - UFSM
CET S.A.HSP.CLIN.F.M.RIB.PRETO
CET INTEGRADO DE CAMPINAS
CET DO IPSEMG
CET S.A.HOSP.SERVID.PUBL.DE SP
CET DISC.ANEST.FMUF UBERLÂNDIA
CET H.B.FUNFARME-S.J.RIO PRETO
CET INTEGRADO DA FAC.DE MEDICINA DO ABC
CET HOSP.ESC.FAC.MED.T.MINEIRO
CET S.A.HOSP.MUN.MIGUEL COUTO
CET S.A.HOSP.GERAL BONSUCESSO
CET EM ANEST.ST.CASA DE SANTOS
CET S.ANEST.INST.NAC.DE CÂNCER
CET DA CASA DE SAUDE CAMPINAS
CET INTEGRADO DE TAUBATÉ
CET SERV.ANEST.HOSP.DO ANDARAÍ
CET S.A.HOSP.CLIN.FAC.MED.UFMG
CET S.A.HSP.PROF.EDGARD SANTOS
CET S.ANEST.INST.OFIR LOIOLA
CET HSP.UNIV.ANTONIO PEDRO-UFF
CET HSP.U.WALTER CANTÍDIO-UFCE
CET S.A.INST.DR.JOSÉ FROTA
CET S.A.SANTA CASA MISER.CTBA.
CET S.ANES.HOSP.EVANG.LONDRINA
CET STA.CASA MISER.B.HORIZONTE
CET S.A.HOSP.BENEF.PORTUG.SP
CET INTEGRADO HUCAM - HAFPES
CET SERV.ANEST.HOSP.UNIV.CAJURU - PUC/PR
CET HOSP.G.DO INAMPS FORTALEZA
CET CASA DE SAÚDE SANTA MARCELINA
CET SERV.ANEST.HOSP.DA LAGOA
CET SANTA CASA DE CAMPO GRANDE
CET SEBA JORGE EBERIENOS
CET SERV.ANEST.H.SOUZA AGUIAR
CET S.A.HOSPITAL SÃO RAFAEL
CET S.A.HOSP.POLÍCIA MILITAR
CET DO HOSPITAL DA PIEDADE
Conceito
50,00
49,00
48,20
48,00
45,40
45,00
43,80
41,60
41,00
40,85
40,60
40,60
40,50
39,80
39,00
38,80
38,60
38,20
37,20
37,20
36,80
36,80
36,80
36,40
36,00
35,80
35,80
35,40
35,00
34,80
34,80
34,60
34,60
34,20
33,00
32,80
32,60
31,80
31,80
31,60
31,40
30,60
30,20
30,00
29,60
29,40
28,80
28,80
28,60
28,00
27,80
27,40
27,20
27,00
27,00
26,80
25,40
24,60
24,00
23,80
23,65
23,60
23,40
23,20
23,20
22,60
20,00
20,00
19,40
16,80
15,60
14,30
14,00
12,20
Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 33
Programa Científico Oficial da SBA
N a c i o n a l o e o I n t e r n a c i o n a l
2002
2003
NOVEMBRO
MARÇO
1a2
– CONGRESSO CHILENO DE
ANESTESIOLOGIA E CONGRESSO DA LASRA – PUCÓN/
CHILE
Informações:
[email protected]
20 a 22
– XXVII JORNADA
NORTE-NORDESTE DE
ANESTESIOLOGIA – JOÃO
PESSOA/PB
Informações:
SAEPB (83) 244-8322
5a9
– XVI CONGRESO
VENEZOLANO DE
ANESTESIOLOGÍA – MÉRIDA/
VENEZOELA
Informações:
[email protected]
JUNHO
6a9
– V CONGRESSO CENTROAMERICANO DE
ANESTESIOLOGIA – SAN
PEDRO SULA/HONDURAS
informações:
[email protected]
09 a 14
- 49º CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ANESTESIOLOGIA E
CONGRESSO SULAMERICANO
DE ANESTESIOLOGIA JOINVILLE – SC
01 a 07
– 12TH EUROPEAN CONGRESS
OF ANAESTHESIOLOGY – ESA/
EAA/CENSA/WFSA –
BIRMINGHAM – UK
Contact:
[email protected]
AGOSTO
23 a 27
- IV CURSO PREPARATÓRIO AO
TSA NORTE/NORDESTE
Salvador - BA
OUTUBRO
11 a 15
– ASA ANNUAL MEETING –
SAN FRANCISCO – USA –
Contact:
[email protected]
NOVEMBRO
10 a 15
- XXVII CONGRESSO LATINOAMERICANO DE
ANESTESIOLOGIA GUATEMALA
www.clasa2003.guatemala.org
34 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista
22 a 26
– 50º CONGRESSO BRASILEIRO
DE ANESTESIOLOGIA
Brasília /DF
2004
ABRIL
18 a 23
– 13TH WORLD CONGRESS OF
ANAESTHESIOLOGISTS –
PALAIS DE CONGRES – PARIS –
FRANCE
Contact:
[email protected]
OUTUBRO
23 a 27
– ASA ANNUAL MEETING –
LAS VEGAS – USA
Contact:
[email protected]
51º CONGRESSO BRASILEIRO
DE ANESTESIOLOGIA
CURITIBA – PR

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