Untitled - Sociedade Brasileira de Anestesiologia
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ÍNDICE 4 Editorial 5 Cartas 7 Perguntas e Respostas 11 Ensino e Aprendizagem 12 Resultado do Questionário de Defesa Profissional enviado aos sócios da SBA 13 Discurso de Abertura do 49o Congresso Brasileiro de Anestesiologia em Joinville 15 Emoção, beleza e arte marcaram o início do 49o CBA 16 A escolha dos temas do Congresso 17 Alterações do Estatuto, Regulamentos e Regimentos da SBA aprovadas na AR de 2002 27 Médico sugestões para o seu dia-a-dia 28 Notícias Diretorias da AMB e da APM tomam posse 31 Homenagem ao Dr. Ney Regattieri Nascimento 32 Especialização em Anestesia Cardiológica 33 Classificação Geral dos Centros de Ensino e Treinamento da Sociedade Brasileira de Anestesiologia - 2002 (Ano Base 2001) 34 Programa Científico Oficial da SBA EDITORIAL EXPEDIENTE Anestesia em revista é uma publicação da Sociedade Brasileira de Anestesiologia Departamento de Anestesiologia da Associação Médica Brasileira Rua Professor Alfredo Gomes, 36 Botafogo - Rio de Janeiro 22.251 - 080 - RJ Tel.: 2537-8100 Fax: 2537-8188 Conselho Editorial Carlos Alberto Pereira de Moura Consuelo Plemont Maia Esaú Barbosa Magalhães Filho James Toniolo Manica Luiz Carlos Bastos Salles Pedro Thadeu Galvão Vianna Roberto Bastos da Serra Freire Diretor Responsável James Toniolo Manica Editor David Telio Duarte 17.672 - DRT/RJ Programação Visual Ito Oliveira Lopes - 12516 - DRT/RJ Wellington Luiz Rocha Lopes Impressão e Acabamento MasterGraph Tiragem 7.000 exemplares Distribuição gratuita IMPORTANTE Cadastre seu e-mail na SBA Visite o site da SBA na Internet http: www.sba.com.br A Diretoria da SBA 2002 está terminando seu mandato. Foi um ano de muito trabalho sempre em prol de todos os nossos membros com o objetivo de cada vez mais fortalecermos nossa Sociedade no cenário científico e político-associativo da Medicina Brasileira. Graças a um diálogo franco e aberto entre nossos pares e com os demais órgãos representativos da área médica conseguimos manter nosso espaço e continuar sendo reconhecidos como uma Sociedade forte, vibrante e atuante. Os recursos de comunicação hoje existentes em nossa Sociedade são o que de melhor podemos dispor para atingirmos nossos objetivos. Estivemos presentes em todos os eventos aos quais Dr. Carlos Alberto Pereira de Moura fomos solicitados a comparecer. Contamos com a colaboração e o incentivo de todas as Sociedades Regionais o que tornou nossa tarefa mais amena e gratificante. Os encontros científicos foram pautados pela excelência em todos os seus aspectos. As atividades na área da defesa profissional tiveram a participação constante de todos os responsáveis por esse setor. Procuramos manter uma regularidade no fluxo de informações a todos os membros através de circulares e da Anestesia em Revista. O Curso de Suporte Avançado de Vida em Anestesia (SAVA) e a Revista Brasileira de Anestesiologia aconteceram de forma regular e com total êxito. Neste dois tópicos temos que reconhecer e agradecer o trabalho de duas excelentes equipes coordenadas pelo Dr. David Ferez e Luiz Marciano Cangiani, respectivamente. Não podemos esmorecer em momento algum. Torna-se necessário cada vez mais nos doarmos o máximo possível para que consigamos conquistar o que ainda julgamos pretender. No próximo ano teremos um novo Governo que promete trazer mudanças no modelo administrativo de nosso País. Temos o dever de ficar junto a ele mostrando o que precisa ser corrigido no que se refere à remuneração e às condições para exercermos nossa especialidade. Este talvez seja o trabalho mais importante que teremos que realizar. Enfim, deixamos uma mensagem a todos que irão compor a Diretoria da SBA 2003, aos Conselhos, Comissões e Comitês, dizendo: Pensem que vocês são responsáveis pela segunda maior Sociedade de Anestesiologia do Mundo. Exerçam suas funções sempre voltadas para o bem estar de todos os Anestesiologistas Brasileiros. As vitórias e as derrotas farão parte constante de suas atividades. As críticas e os elogios serão a conseqüência lógica de seus atos. Um Feliz Natal, Próspero Ano Novo e que Deus esteja sempre conosco. Dr. Carlos Alberto Pereira de Moura Presidente da SBA - 2002 4 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista CARTAS Cidadão Campineiro No dia 23 de setembro, o ex-presidente da SBA Dr. Guilherme Frederico Ferreira dos Reis recebeu o título de Cidadão Campineiro outorgado pela Câmara Municipal de Campinas. Intravenous Anaesthesia realizado em Oxford, nos dias 28 e 29 de novembro. Um deles, Training in intravenous anaesthesia - Pre and post course testing improves teaching techniques in future workshop, foi selecionado para apresentação oral. Academia Nacional de Medicina Militar II Congreso Internacional de Avances en Anestesia No dia 4 de outubro, o anestesiologista Dr. Helton José Bastos Setta foi empossado na Academia Nacional de Medicina Militar na qualidade de Membro Titular. Por la presente tengo a bien saludarie a Usted y a la prestigiosa comunidad de anestesiologia de su país. El Departamento de Anestesiologia del Hospital Clínica Kennedy de nuestra ciudad, realizará del 26 al 29 de Noviembro del presente, el II Congreso Internacional de Avances en Anestesia, que contará con la asistencia de profesores de prestigio y experiencia en la especialidad. Por tal motivo, le adjunto la información respectiva para que, pueda en lo posible, ser difundida entre los miembros de la Sociedad. De ser necesario o requerir información adicional nos puede contactar a: [email protected] [email protected] Teléfono: (593-4) 2 287-495 Fax:(593-4) 2 682-082 Atenciosamente, Cidadão Carioca e Mérito Pedro Ernesto O anestesiologista Profo Dr. Sergio Teixeira da Silva recebeu em 30 de outubro o Título de Cidadão Carioca e a medalha de mérito Pedro Ernesto outorgados pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro Prêmio Governador do Estado de São Paulo A colega Dra. Maria dos Prazeres Simonetti, da USP, foi um dos três vencedores do XXVIII Concurso Prêmio Governador do Estado de São Paulo pelo invento registrado como Composições enantioméricas, atividade anestésica e seu uso como anestésico local. O concurso é promovido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo. Brasileiros em Oxford Os colegas Dr. Fernando Nora e Dra. Elaine Fortis, do CET do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, juntamente com o Dr. Marcos Aguzzoli, tiveram dois trabalhos aceitos para apresentação no Annual Scientific Meeting UK: Society for D rr.. Fla vio Veintemilla Sig-Tú Flavio Dpto. de Anestesiologia Hospital Clínica Kennedy Pesquisa do CFM O Conselho Federal de Medicina está realizando, online, a pesquisa Qualificação, Trabalho e Qualidade de Vida do Médico. Seu objetivo é delinear um minucioso perfil do médico e do exercício da medicina no País. Seu resultado será de extrema importância para que as entidades médicas nacionais possam eleger futuros direcionamentos em prol da categoria. Diante disso, gostaríamos de contar com a colaboração do digníssimo presidente, no sentido de divulgar o release anexo em seus meios de comunicação, assim como solicitar que seja colocado na homepage de sua entidade um link direcionado à pesquisa do CFM. Para isso, basta acessar o seguinte endereço: http:// 200.252.112.49/index.php . Qualquer dúvida é só entrar em contato com o Departamento de Informática do CFM (61) 445.5967. Agradecemos e aguardamos o envolvimento de sua entidade nesta pesquisa. Atenciosamente D rr.. Aldemir Humber to Soar es Soare Secretário-Geral Associação Médica Brasileira Parabéns Não tenho sugestão alguma vocês estão de parabéns. Dra. Jacqueline Carol C. B. de Calvo Site O site tem uma interface excelente. Congratulações. D rr.. Carlos Lemes Agradecimento A COOPANEST/ES, vem através desta, agradecer a Diretoria da SBA, e ao seu Departamento de Defesa Profissional, pelo apoio recebido durante episódio do Edital de Concurso Público pra Anestesiologista da Secretaria de Saúde do nosso Estado. Atitudes como essa, adotadas pela Diretoria de nosso órgão maior, vem reforçar nossa união, mantendo o ideal de respeito profissional, melhores condições de trabalho e melhor remuneração no exercício da nossa nobre especialidade. Sem mais para o momento, nosso sinceros agradecimentos. Atenciosamente, D rr.. JJonas onas Pa van Pavan Diretor Presidente da COOPANEST/ES Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 5 CARTAS Agradecimento Estimado Presidente, Agradeço sensibilizado as gentis palavras enviadas por ocasião de minha admissão na Academia Brasileira de Medicina Militar. D rr.. Helton JJosé osé Bastos Setta Contra-Almirante (Md) -Diretor Parabéns Neste dia, em que se comemora 160 anos da descoberta da anestesia, parabenizo a todos os anestesistas pela conquista, que se aprimora em cada ato. Dr Dr.. Renato Miranda de Melo Indexação na SciELO Acusamos o recebimento, com imensa alegria e satisfação, da notícia referente à inclusão da Revista Brasileira de Anestesiologia na coleção SciELO Brasil. Tal fato vem demonstar o trabalho sério, competente e eficaz dos membros de nossa SBA envolvidos nesta conquista. Gostaríamos em especial de saudar a Diretoria Atual, Editor-Chefe, Co-Editor, Editores Associados, membros do Conselho Editorial e enfim, todos que direta ou indiretamente participaram desta vitória. Parabéns por mais este feito, rumo à indexação da RBA no Index Medicus. Felicitações e um grande abraço! Cordialmente, D rr.. Tolomeu A r tur A . Casali 1o Secretário da SAMG Dra. Ana Maria V. Bastos FFe e rrrr eira Presidente da SAMG Cirurgião Geral - Alfenas (MG) Oxigênio para o chão? Congreso Venezolano Acabo de ler a Anestesia em Revista, ano 52 - no 5/2002 - setembro/outubro. Gostei imensamente, pois contém artigos pertinentes, porém um fato chamou minha atenção, na página 15 onde aparece propaganda dos 90 anos da White Martins, temos uma pessoa fazendo anestesia, regulando o fluxo de oxigênio para o paciente, só que esse vai para o chão, uma vez que a borracha que leva mistura está desconectada do aparelho. Atenciosamente, Estimados colegas. Venezuela, y en particular, Mérida, se viste de gala para recibir el próximo mes a los participantes y expositores en nuestro magno evento, el Congreso Venezolano de Anestesiología. Sean todos bienvenidos, los invitamos a disfrutar de nuestras tierras andinas y a compartir en familia los avances de nuestra especialidad. Nuestra página en la red <http://mx.geocities.com/silgerman> Bienvenidos todos. Dr o Roldão Cha Dr.. Icar Icaro Chavv es de Bar Barrr os D rr.. Silvio G. Manrique Dia do Anestesiologista em Minas Gerais 6 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista Pessoa física ou jurídica? Prezados colegas, É com interesse que vejo a preocupação da SBA com os problemas jurídicos que nós médicos anestesiologistas estamos enfrentando ultimamante. Na última Anestesia em Revista (no 04/2002 - julho/agosto), além de interessante artigo do Dr. Armando Fortuna, há ainda a reportagem Anestesiologista Pessoa física ou juridica na forma de resposta de um renomado escritório de advocacia, face a consulta formulada pela SBA. Lendo esta última constata-se que, do ponto de vista fiscal, deve ser interessante para o anestesiologista pessoa física organizar-se na forma de uma pessoa jurídica! No entanto ficou faltando talvez, no meu entender, uma informação importantíssima de ordem constitucional que está no § 6o do artigo 37 da Lei Maior que diz o seguinte: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa Tal caracteriza o que em Direito chama-se responsabilidade objetiva ou seja, a necessidade de indenizar independente de culpa! Enquanto a pessoa física só pode ser responsabilizada se verificada sua culpa por imprudência, negligência ou imperícia conforme os artigos 159 e 1545 do Código Civil e o artigo 14 § 4o do Código de Defesa do Consumidor, a pessoa jurídica não tem esse benefício e, havendo dano, tem ela que indenizar mesmo sem culpa! Os anestesiologistas devem estar cientes desse problema e tomar muito cuidado na formação de pessoas jurídicas, fazendo sempre uma sociedade cívil, jamais comercial e, como disse a reportagem, se assessorarem sempre de um bom advogado. Espero assim contribuir um pouco mais para esse debate e, talvel, ter ajudado alguns colegas. Cordialmente, D rr.. A r tur Udelsmann Depto. de Anestesiologia FCM/UNICAMP PERGUNTAS PERGUNTAS & & RESPOSTAS RESPOSTAS Honorários de cesariana Facectomia com FACO Pergunta Pergunta Gostaria de saber se a sociedade tem lutado para desvincular os honorários do anestesista dos procedimentos obstétricos, mais precisamente cesariana, pois como sabem se ultrapassar os 30% de partos normais a guia não pode ser emitida e aí o profissional fica prejudicado sem ter feito nada para ocorrer tal fato apesar de ele ter participado do ato. Não seria interessante que este ônus fosse cobrado somente do profissional que não soube conduzir o caso e não do anestesista e do hospital? Estamos tendo dificuldade em receber honorários médicos de anestesiologista para o procedimento THM AMB/92 50.06.004-0 Facectomia com Implante de Lente Intra-ocular, que anteriormente o tempo cirúrgico era de mais ou menos 01 hora e, com a melhora da técnica cirúrgica (tecnologia com uso do FACO) abreviou-se para cerca de 10 minutos. A auditoria do Economus, conforme carta anexa, não concorda com o pagamento do Porte Anestésico 05, conforme consta na THM AMB, para tal procedimento. Entendemos que a simples solicitação do anestesiologista durante o ato cirúrgico, quer fazendo sedação ou monitorização do paciente, desde que comprovada através da Ficha de Anestesia assinada e carimbada, justifica o pagamento dos honorários correspondentes. Solicitamos desta conceituada entidade um parecer de como proceder neste caso acima referido. Resposta O Brasil é um dos países de mais alta freqüência em partos cirúrgicos. São vários os motivos que nos levaram a essa lamentável posição, porém no momento não cabe discuti-los. A AMB e o CFM, juntamente com o Ministério da Saúde promoveram recente campanha na tentativa de reverter tal situação e periodicamente reúnem suas forças nesse sentido. Qualquer ação que vá de encontro a isso é natimorta. Isto posto sugerimos que o colega em seu meio, juntamente com os pediatras e sob o manto da direção clínica e administrativa de seu hospital, trabalhem no sentido de diminuir tal índice, promovendo a humanização do parto, dando à mãe e seu concepto o benefício que o parto natural promove. A ampla discussão de assuntos dessa natureza, mostrando-se de um lado as vantagens para o binômio materno-fetal e do outro a diminuição do prejuízo financeiro tanto profissional, quanto institucional, tem enormes chances de ser bem sucedida. Sendo o que tínhamos para o momento, colocamo-nos à disposição. Atenciosamente, D rr.. Rober to Bastos da Ser ra Fr eir e Serra Freir eire Diretor Depto. Defesa Profissional da SBA anestesia para cirurgião dentista, (Anestesia em revista no 03/2002) fica claro que o ato é ilícito, porém não é o que acha o conselheiro do C.F.M. do E.S., Dr. Ricardo Baptista; acho que a S.B.A. , deve dar um fim neste assunto junto ao C.F.M., pois sabemos que resolução 1.536/98 deixa dúvidas e que muitos anestesiologistas realizam estes procedimentos em nível ambulatórial, onde é único médico presente. Mesmo que este siga as resoluções n 1.409/94 e a 1.363/93. Resposta A Resolução 1536/98, feita em conjunto pelo CFM/CFO, ainda está vigindo e portanto a Sociedade Brasileira de Anestesiologia continuará respeitando-a em que pese opinião contrária. Sem mais para o momento, renovamos protestos de estima e consideração. Atenciosamente, D rr.. Rober to Bastos da Ser ra Fr eir e Serra Freir eire Diretor Depto. Defesa Profissional da SBA Resposta Testemunha A remuneração de procedimento deve estar de acordo com o que foi contratado, ou seja, o valor deve ser aquele que está na Lista de Procedimentos vigente. A glosa só poderá ocorrer caso não haja efetiva participação do anestesiologista. Do contrário o não pagamento deverá ser questionado junto a Comissão de Ética do convênio (se houver), e caso não haja êxito, no CRM. Sendo o que tínhamos para o momento, subscrevemo-nos. Atenciosamente, D rr.. Rober to Bastos da Ser ra Fr eir e Serra Freir eire Diretor Depto. Defesa Profissional da SBA Óxido nitroso e Odontologia Pergunta Pergunta Pode um anestesiologista ser testemunha de defesa, no caso de um processo contra o cirurgião? Resposta Todo indivíduo tem direito a mais ampla defesa e nisso se inclui a constituição do rol de testemunhas. A decisão de testemunhar ou não é sua, lembrando sempre que ao decidir depor deve fazê-lo disposto a relatar fatos que tenha presenciado, sempre comprometido com a verdade. Sendo o que tínhamos para o momento, reiteramos a estima e o apreço. Atenciosamente, Dr ra Fr eir e Dr.. Rober to Bastos da Ser Serra Freir eire Perante resposta do Dr. Roberto Bastos da Serra Freire, sobre o assunto Diretor Depto. Defesa Profissional da SBA Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 7 PERGUNTAS PERGUNTAS & & RESPOSTAS RESPOSTAS Testemunha Pergunta Olá, sou anestesiologista em cidade do interior de SP. Gostaria de esclarecimentos sobre a seguinte questão. Qual o procedimento a se tomar quando ocorre um acidente em uma intervenção cirúrgica com a presença de um anestesiologista (por exemplo, a perfuração de vaso sanguíneo ou órgão pelo trocarte de laparoscopia, complicação descrita e não necessariamente imprudência ou imperícia)? O anestesiologista, por ter presenciado o fato, pode ser chamado a dar esclarecimentos na comissão de ética médica do hospital. Este pode (ou deve) dar sua opinião sobre o ocorrido para a apuração dos fatos ou não tem essa liberdade? Qual a posição de nossa sociedade a respeito? Resposta A Comissão de Ética do hospital, tem dentre outras prerrogativas a de apurar fatos que ocorram no seu meio de atuação. Assim, os componentes da equipe de saúde que tenham presenciado fato sob investigação devem ser chamados a depor, para maior embasamento ao relatório que deverá ser elaborado. Quando o médico é solicitado a depor diante da Comissão de Ética ou do próprio CRM, deve estar comprometido com a verdade e procurar responder aquilo que lhe foi perguntado, desde que tenha presenciado o fato e tenha certeza do que afirma. Seu depoimento e todos os demais documentos acostados aos autos dessa sindicância, servirão de base a aqueles que emitirão seu juízo, no caso em tela da Comissão de Ética, que relatará por escrito ao Diretor Clínico. No caso do relatório apontar indícios de infração ética, deverá ser encaminhado ao CRM, órgão capaz de julgar e apenar o médico. Na expectativa de termos dirimido suas dúvidas, subscrevemo-nos. Atenciosamente, D rr.. Rober to Bastos da Ser ra Fr eir e Serra Freir eire Diretor Defesa Profissional da SBA Anestesia na paciente gestante Pergunta Solicito a esta digníssima Sociedade, informações sob o tema: Anestesia não obstétrica em paciente gestante . Antecipadamente agradece. Resposta Prezado colega, A Sociedade Brasileira de Anestesiologia sempre se orgulhou de fornecer ao sócio o material didático necessário a prática da Anestesiologia e a nossa conduta não poderia ser diferente na sua solicitação. Para obter informações sobre o tema pedido: Anestesia não obstétrica em paciente gestante sugerimos o artigo: Carvalho JCA, Mathias RS Anestesia para cirurgias durante a gestação Rev. Bras. Anestesiol 1993;43: 29-33 Esta revisão encontra-se em texto completo nas cinco edições de CD, distribuídas gratuitamente aos associados da SBA. Sem mais para o momento, renovamos protestos de estima e consideração. Atenciosamente, D rr.. PPedr edr o Thadeu Galvão Vianna edro Diretor Deptº Científico da SBA Especialização no Exterior Pergunta Gostaria de saber quais são os países que consigo obter um estágio remunerado para realizar um ano de treinamento em anestesiologia, ao término da minha residência. gostaria de saber ainda, quais sao os requisitos, qual o tempo de antecedência e onde posso obter mais informações sobre o assunto. Resposta Prezado Colega, A sua solicitação requer orientação individualizada, e, preferencialmente, com os colegas do seu CET ou da sua Regional. 8 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista Entretanto, hoje vivemos no mundo globalizado pela internet. Assim, todas as sua dúvidas poderão ser esclarecidas através de e-mail. As informações técnicas poderão ser obtidas nos sites das universidades dos diversos países. Para conseguir o endereço destas universidades, sugerimos entrar nos sites abaixo: http://www.altavista.com/ http://www.yahoo.com/ Como exemplo, seguem endereços de sites especializados ou de Departamentos de Anestesiologia: h t t p : / / w w w. n c l . a c . u k / n s a / anwebuk.html http://www.grogono.com/nrmp/ index.html http://anesthesia.stanford.edu/ http://www.med.unc.edu/ h t t p : / / w w w. g a s n e t . o r g / education.php Sem mais para o momento, renovamos protestos de estima e consideração. Atenciosamente, D rr.. PPedr edr o Thadeu Galvão Vianna edro Diretor Deptº Científico da SBA Recuperação pós-anestésica em neurocirurgia e outras Pergunta Venho por meio deste solicitar alguns esclarecimentos quanto a conduta a ser tomada em pós-operatórios de neurocirurgia de grande porte, tipo aneurisma, tumor e malformação vascular em hospitais da rede pública, no que diz respeito à necessidade destes serem realizados em CTI. Em caso positivo, qual o respaldo médico e legal a ser utilizado para garantir o bom atendimento ao paciente crítico? Ou se para este procedimento bastaria o atendimento na sala de recuperação de anestesia e encaminhamento posterior para enfermaria? Gostaria de obter algumas informações quanto ao tempo pós-anestésico, onde termina a responsabilidade do anestesiologista e começa a do cirurgião que realizou a cirurgia, uma vez que em hospitais da rede pública a permanência do paciente na sala de recuperação pósanestésica geralmente se alonga por fal- PERGUNTAS PERGUNTAS & & RESPOSTAS RESPOSTAS ta de leitos. O cirurgião deve assumir o paciente após esta fase e realizar avaliação e prescrição deste, que por vezes permanece dias aguardando um leito, pois desta forma o paciente poderia ser mais bem atendido? Principalmente pacientes em prótese ventilatória, pois a RPA não é CTI. Gostaria de obter informações medicas e legais quanto a captação de órgãos no que diz respeitoa utilização da equipe de anestesiologia de um hospital de grande emergência da rede pública, uma vez que a equipe responsável por este procedimento não possui esta especialidade médica em seu quadro (SIC). O profissional desta unidade hospitalar pode se recusar a prestar este tipo de assistência, uma vez que o quadro de médicos deste hospital já se encontra deficiente? Como eles realizam este procedimento em hospitais da rede privada? Esses profissionais recebem pelo procedimento e nos de uma instituição pública não, neste caso se for obrigado a fazelo por que tal o serviço de anestesiologia não receber para melhorar seu funcionamento a nível de maquinário? Gostaria de obter informações medicas se uma anestesiologista gravida pode se recusar a fazer anestesia geral inalatória, alegando que tal procedimento faça mal a seu feto. Existe embasamento cientifico que comprove tal fato. Sem mais para o momento, despeço-me renovando protestos de estima e consideração. Resposta Em resposta as suas indagações sobre a recuperação pós-anestésica de neurocirurgia, sugerimos a leitura da resolução 1363/93 do CFM e dos seguintes artigos: Manica JT, Rizzo JM Anestesia em neurocirurgia In: Manica J AnestesiologiaPrincípios e Técnicas 2a ed. Porto Alegre: Artes Médicas,1997, 418-34p. Abrão J Recuperação anestésica In: Manica J Anestesiologia- Princípios e Técnicas 2a ed. Porto Alegre: Artes Médicas,1997, 731-43p. Com relação as informações médicas e legais sobre a captação de órgãos e as especialidades médicas nela envolvidas sugerimos a leitura da resolução do CFM 1634/02 e do seguinte artigo: Bortolon LA, Martins- Costa JH Aspectos médico-legais em anestesia In: Manica J Anestesiologia- Princípios e Técnicas 2a ed. Porto Alegre: Artes Médicas,1997, 627-836p. Sobre a informação da anestesiologista grávida se recusar de fazer anestesia geral inalatória encaminhamos ao prezado colega a sugestão de leitura do artigo: Braz JRC, Vane LA Risco profissional do anestesiologista In: Manica J Anestesiologia-Princípios e Técnicas 2a ed. Porto Alegre: Artes Médicas,1997, 57-61p. Sem mais para o momento, renovamos protestos de estima e consideração. Atenciosamente D rr.. PPedr edr o Thadeu Galvão Vianna edro Diretor Deptº Científico da SBA Humanização do parto Pergunta Prezada colega, venho por meio deste solicitar um parecer técnico e legal sobre o brilhante trabalho realizado e divulgado pela sua coordenadoria; sobre Humanização do parto; realizado em serviço público, também coordenado pela sua pessoa. Diante desta solicitação venho à luz do esclarecimento os seguintes quesitos: 1) Referências bibliográficas específicas sobre o tema; 2) Ressalto que a literatura tem destacado que anestésicos sabidamnete diluídos, por ex. bupivacaína a 0,125% não assegura que não haja bloqueio do simpático; portanto a instabilidade hemodinâmica torna-se iminente; 3) Parecer dos órgãos fiscalizadores do exercício profissional como CRM/ CFM sobre a implementacão deste tema Humanização do parto; 4) Relacão de recursos humanos de enfermagem e anestesiologistas por carga horária de 24h/semana, cujo movimento mensal de procedimentos obstétricos está em torno de 300 a 350 casos; 5) Infraestrutura de instalações necessárias para exercer este trabalho com seguranca na rede pública. Diante destes quesitos recorro a digníssima colega a necessidade de um parecer para que possamos almejar a implementação deste tema na rede pública de meu estado. Resposta Estamos retornando em resposta aos questionamentos feitos pelo colega em relação ao Tema, Humanização do Parto. Para um melhor entendimento sobre o tema, o profissional de saúde deve ter em mente que, a Humanização do Parto é muito mais que um procedimento técnico é uma filosofia que tem como base o resgate da assistência obstétrica onde o relacionamento entre profissionais envolvido e o casal grávido(atores principais) seja de facilitar para que a natureza se cumpra, através do processo natural e fisiológico da parturição. Logo qualquer instituição ou serviço que deseje adotar esta filosofia deve incorpora-la aos valores e missão da instituição para que gradativamente os processos e as pessoas se adeqüem a um modelo menos intervencionista herdado, com a hospitalização do parto. A humanização do parto busca na sua concepção um equilíbrio entre a tecnologia e a sensibilidade; o respeito aos valores, crenças, cultura, conhecimento e liberdade de expressão da mulher vendo-a como sujeito do processo. O humanismo se consolida nos pequenos gestos e ações no cotidiano do cuidado, onde no ambiente hospitalar tem haver com: 1. Mudança de paradigmas que requer novas posturas e condutas visando facilitar a postura ativa da mulher e o incentivo a participação do pai ou acompanhante; 2. O sentimento de solidariedade, empatia e a informação, como as principais s ferramentas da equipe de atenção ao binômio mãe e filho; 3. Flexibilizar rotinas e protocolos técnicos dentro de um padrão de segurança e bem estar materno fetal; 4. Entender e aceitar que o pato nascimento não é um processo médico e sim fisiológico do casal grávido; 5. Entender o importante papel de educador e facilitador dos profissionais da equipe obstétrica, onde só se deve intervir se necessário; 6. Entender que a Humanização do parto requer o envolvimento dos profissionais da equipe(multidisciplinar) em Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 9 PERGUNTAS PERGUNTAS & & RESPOSTAS RESPOSTAS ações integradas desde o pré-natal, parto, pós parto e aleitamento materno; Referências Biblográficas sobre o tema. Estou enviando algumas delas, porém existem outras tantas: 1- Assistência ao parto normal: Um guia Prático- OMS, Genebra, 1996; traduzido por grupo técnico do Projeto Luz/ MS/ OPAS/JICA; 2- Relatório da Conferência Nacional sobre Organização de Serviços para Maternidade Segura à Luz da Humanização- Projeto Luz/MS, Fortaleza, 1998; 3-Portaria MS No.569- Junho de 2000, Brasília-DF; ( Anexo nesta) 4- Brazelton, T.B., Trad. Batista D.: Parto: Separação e Vinculo-O desenvolvimento do apego. Ed. Artes Médicas, 1998. 5- Piontelli, A. trad. Wilheim J; Gomes NL: De Feto a Criança: Um estudo Observacional e psicanalítico. 1995; 6- Klaus M, Klaus P; O surprendente Recém- Nascido: Trad. de Monteiro MC. Ed. Artes Médicas, 1989; 7- Odent, M.. La primera hora y despues- Nascimeiento Reascido,local: Ed. Errepar, 1984. 8- Lins, F. Estelita; O Parto Natural. Rio Janeiro Ed. Bloch,1988. 9- Odent, M., A abordagem Etnológica- Comparando Culturas, A Cientificação do Amor, 2000. 10- Macy C, Falkner F. Gravidez e Parto: Prazeres e Problemas. Trad. de Jamir Martins; Ed. Harper & outros recebem o valor de R$ 45,00, R$ 35,00 ou até R$ 27,00 por cada procedimento. Desconhecemos se outras entidades se posicionaram nesta questão, e no momento aguardamos respostas. Estamos extremamente descontentes com esta situação e sua experiência poderá nos ajudar. Catarata e o SUS Temos sido consultados por nossos sócios a respeito da remuneração do procedimento anestésico nas facectomias realizadas em mutirão. Os colegas informaram que os valores são bastante variados, R$ 27,00, R$ 35,00 ou até mesmo R$ 45,00. Diante da necessidade de esclarecer aos consulentes qual a regra vigente e o real valor que deve ser auferido, solicitamos mais uma vez seus préstimos. Certos da sua habitual atenção, reiteramos a estima e o apreço. Atenciosamente, Pergunta Caros Colegas, Estamos trabalhando na área de oftalmologia - SUS, e gostaríamos de obter informações de como vocês estão sendo remunerados nas cirurgias de facectomia da Campanha Catarata, pois temos encontrado constantes dificuldades nas negociações com os Diretores de Hospitais, o que gerou aqui uma desigualdade de remuneração nos diversos serviços, alguns oftalmologistas dispensaram a presença do anestesiologista, Resposta D rr.. Rober to Bastos da Ser ra Fr eir e Serra Freir eire Diretor Depto. Defesa Profissional da SBA Especialização em Anestesia Pediátrica O Serviço de Anestesiologia Pediátrica do Hospital Infantil Pequeno Príncipe de Curitiba oferece 2 vagas para Especialização em Anestesiologia Pediátrica, com duração de 1 ano e bolsa no valor estipulado pelo MEC. A instituição tem as seguintes características: É um hospital terciário de grande porte especializado em pediatria; Possui 350 leitos mais 52 leitos de UTI; Mantém atividade de ensino oferecendo residência médica em várias especialidades cirúrgicas e clínicas além da anestesiologia; É afiliado ao CETSBA/MEC do Hospital Cajuru da Pontifícia Universidade Católica do Paraná e mantém convênio com o CET da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. Cirurgia ortopédica; Neurocirurgias; Tomografia, endoscopia respiratória e digestiva e cateterismo cardíaco. Realiza aproximadamente 12.000 anestesias por ano nas seguintes áreas: O centro cirúrgico conta com equipamentos (ventiladores, monitores e outros) apropriados à complexidade dos procedimentos. Cirurgia pediátrica geral/Cirurgia ambulatorial; Cirurgia neonatal; Cirurgia cardíaca/ Cirurgia de tórax; Video-cirurgias; Transplante de rim/ Transplante de fígado; Informações: Centro Cirúrgico, com qualquer membro do Serviço de Anestesiologia, ou com Dr. Sérgio B. Tenório, 41.9113-6255. Inscrições: Entre 04 e 29 de novembro de 2002, no fone 41.310-1202, com Marisa (horário comercial), na Coordenação de Ensino. 10 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista Ensino e Aprendizagem Necessidades e implicações M udar indica: remover, dispor de outro modo, substituir ou ainda dar outra direção, trocar, transformar, tornar-se diferente do que era e ainda tomar outra condição, outras qualidades, outra natureza. Implica que sejam revistas as crenças que dão sustentação e norteiam a ação. Significa romper a rotina com o acomodado, com atitudes e valores já incorporados e absorvidos, que fazem parte de um mundo aparentemente organizado e tranqüilo. Por isto toda mudança traz dificuldades e se faz acompanhar do medo do desconhecido, o que se constitui numa ameaça. É um movimento de revisão, portanto gera certo desconforto. A mudança traz um desequilíbrio implícito, desde que vem romper o estado de rotina. As mudanças sociais assistidas nas últimas décadas são profundas e se fizeram necessárias em todos os segmentos. E a educação? Comportou-se como expectadora fazendo, do tempo, uma janela por onde viu passar a história, em um longo período de inércia. Felizmente, está substituindo a janela por uma porta e tenta posicionar-se nessa onda de mudanças, pois, em educação, mudar implica em adequar-se a uma nova ordem social que exige do indivíduo, antes de qualquer coisa, a conquista de sua condição de cidadão consciente, competitivo e autor de sua história. Toffler (1995) afirma que: ... cada um de nós, por mais sem importância que aparentemente sejamos, é uma peça viva de História. Mudar a maneira de ensinar vai muito além de teorias revolucionárias ou métodos miraculosos. É muito mais que alterar a ordem das carteiras. Em educação, afirma Rosa (1996) há um envolvimento e uma intenção, uma mistura de necessidade e desejo. Educar é um ato de intenção, em que o ser humano e o profissional se fundem... Não há técnica pura entre dois indivíduos que se cruzam com o objetivo de ensinar e aprender. Trata-se de uma relação na qual entram com compromisso e afetividade e da qual não saem idênticos ao que eram antes ... Mudar, em educação, pressupõe incluirse como pessoa, assumir os riscos da mudança para poder desfrutar do prazer de também aprender. Para que haja uma mudança, de fato, no ensino, é imprescindível o envolvimento pessoal dos educadores, pois que implica, substancialmente, uma mudança de atitudes. É uma questão de imprimir um novo olhar e um novo fazer, partindo do rompimento com todas as barreiras internas dos educadores, edificadas a partir de sua própria modalidade de aprender, deixando emergir o envolvimento e a paixão, os principais pré-requisitos à ação de educar. A postura autoritária que conferiu ao professor, por anos e anos, a posição daquele que, em sala de aula dita ordens e ensina, pois detém o saber, deve necessariamente ser substituída pela figura do mediador, que passa à posição daquele que aprende a aprender, que questiona sua própria aprendizagem, redimensionando-a a partir das contribuições de seus alunos. A educação não pode mais ser vista sob a ótica de uma sociedade industrial, onde, segundo Toffler (1995) A educação era supostamente produzida pelo professor na escola e consumida pelo estudante. Hoje a escola não mais se D rr.. Antonio FFernando ernando Carneir o, Carneiro TSA - GO caracteriza como um auditório de informações, mas como um espaço livre às idéias e criações espontâneas. A mudança nasce da necessidade e do desejo. Supõe um questionamento diante de práticas que já não mais satisfazem. É longo e árduo trabalho, que foge ao isolamento, à auto-suficiência, à prática independente, pois sua grande força está justamente na alegria de ser parceiro, de dividir, de somar, de ser cúmplice, de barganhar. É um trabalho que vai ganhando força gradativamente, na medida em que um a um dos envolvidos vão descobrindo a importância da convivência, da soma das diferenças, dando relevância ao todo. Valoriza cada ação, cada sujeito, como idêntico e único, mas considera o conjunto, como grupo, valorizando o todo, o anônimo. Nesse trabalho estão envolvidos professor, aluno, escola, família e comunidade. O modelo de educação que se inspira na suposta verdade de que, o professor ensina e o aluno aprende o que lhe é ensinado, é alterado, e busca a autonomia do aluno que verdadeiramente é o condutor do processo de conhecimento; ensinar toma o significado do aprender, pois ensinar é, sobretudo, pesquisar, construir. Aprender em relação à própria vida. O saber adquire o sabor do prazer da descoberta, da conquista. O professor se torna mestre, aquele que sabe aprender, conduzir o processo com um novo olhar, Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 11 revestido da humildade e sabedoria de perguntar e esperar para ouvir a resposta, ainda que diferente da sua. Os projetos de ensino demonstramse inadequados frente a formação do cidadão engajado e competente, criativo e talentoso, com acesso à totalidade dos recursos culturais relevantes para sua participação e intervenção na vida social, como protagonista e autor da história. Não oportunizam a aquisição de novas competências, em função de novos saberes que se produzem e se fazem com rapidez, necessários a um novo tipo de profissional que deve se habilitar ao uso de novas tecnologias e linguagens, frente a novos ritmos e processos. Essa nova ordem de relações, entre o homem e a sociedade, entre o homem e o trabalho, exige iniciativa e inovação, e um compromisso com o aprender a aprender. O professor, repetimos, é a alma dessa mudança. É com o seu entusiasmo, com sua competência, principalmente com sua humildade em assumir um novo papel nesse processo que os Centros de Ensino e Treinamento ganharão novos rumos, colocando-se verdadeiramente a serviço do sujeito. Surge então, o homem autor, construtor de si mesmo: O CIDADÃO. Ao término de uma disciplina no curso de doutorado, tento refletir como essas idéias para o ensino são difíceis de coordenar, principalmente levando para o campo da residência médica, e responder O Que é Mudar na Educação Melhorando o Ensino? Resultado do Questionário de Profissional enviado aos sócios Defesa da SBA 1 - Você já foi ou está sendo processado por ato médico praticado dentro de nossa especialidade? 31 Sim 405 Não 2 - Em caso afirmativo em qual instância? 11 Administrativa (CRM) 5 Cível 6 Penal 1 Administrativa e Cível 6 Cível e Penal 1 Administrativa, Cível e Penal 3 - Em caso de já haver sentença no CRM, qual o veredicto? 8 Absolvição 1 Condenação 0 Está em fase de recurso 4 - Caso tenha havido condenação em instância administrativa (CRM), qual pena foi aplicada (as penas variam da letra A até a E segundo o Código de Processo Ético Profissional)? 1 Letra A 0 Letra B 0 Letra C 0 Letra D 0 Letra E 5 - Em caso de condenação no Cível e de já haver sentença, qual o veredicto? 1 Absolvição 0 Condenação 1 Está em fase de recurso 6 - Em caso de condenação no Cível qual a pena aplicada? 0 Reparação de danos morais até 50 salários mínimos 0 Reparação de danos morais até 100 salários mínimos 0 Reparação de danos morais até 200 salários mínimos 0 Pensão vitalícia até dez salários mínimos 0 Pensão vitalícia acima de dez salários mínimos Questionários enviados na RBA 04/2002 6357 Questionários enviados no AR 03/2002 6540 Referências Bibliográficas Questionários recebidos no formulário da RBA 04/2002 38 Rosa, Sanny S. Construtivismo e mudança. 4. ed., v. 29, São Paulo: Cortez, 1996, (Coleção Questões de Nossa Época). Toffler, Alvim. A terceira onda. Record. 21ª edição,1995, Rio de Janeiro. Questionários recebidos no formulário da AR 03/2002 10 Questionários recebidos no formulário do Portal da SBA 389 Total do questionários enviados: 6540 Total de questionários recebidos: 437 Percentual de resposta: 38ª JOSULBRA Curitiba -- Paraná Paraná Curitiba 12 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista 6.68% Dias 10 e 12 de abril de 2003 Dr. Carlos Alberto Pereira de Moura Presidente da SBA Discurso de Abertura do 49º Congresso Brasileiro de Anestesiologia em Joinville 2002, ano em que a SBA completou, no mês de fevereiro, 54 anos de existência. Estamos nesse momento inaugurando o quadragésimo nono Congresso Brasileiro de Anestesiologia. Sem qualquer margem de dúvida esse é um momento de extrema alegria para o Presidente da Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Aqui represento os anestesiologistas brasileiros e, em especial, a diretoria, os conselhos, as comissões e comitês de nossa Sociedade. Estamos todos felizes e devemos nos sentir homenageados com tão grande evento. Não importa em qual recanto desse País, de dimensões continentais, estejamos exercendo nosso mister de aliviar a dor e minimizar o sofrimento de todos que nos procuram. Esse dom divino, privilégio de nossa especialidade, deve ser sempre o nosso marco. Aliviar a dor e minimizar o sofrimento. A essa grande família denominada Sociedade Brasileira de Anestesiologia, onde todos procuramos alcançar o ideal de nossa especialidade, juntam-se nossas famílias propriamente ditas e a de todos os funcionários da SBA e de suas Regionais, sempre unidos, objetivando nosso bem comum e de todos os nossos pacientes. Nossas famílias sentem-se honradas por sermos o que somos e nós sentimo-nos orgulhosos por tê-los como família. A nossos pais, filhos e filhas, esposas e esposos dedicamos toda nossa admiração e agradecemos pelo entendimento, pela ausência e pelo apoio. Por decisão de Assembléia de Representantes, a Sociedade de Anestesiologia do Estado de Santa Catarina foi incumbida de organizar o quadragésimo nono CBA. Esta, por sua vez, escolheu Joinville, Cidade dos Príncipes e das Flores, como palco para a realização deste grandioso evento. Pelo que já podemos verificar nesta solenidade de abertura seria desnecessário falar da organização deste Congresso. Entretanto, por tudo que sabemos, somos compelidos a, humildemente, em nome de todos os anestesiologistas brasileiros, congratularmo-nos com toda a Comissão Executiva por seu espírito empreendedor em realizar um CBA em uma cidade considerada do interior. O pensar D rr.. Carlos Alber to PPer er eira de Moura ereira grande de todos os que organizaram esse Congresso mostra que Joinville não é uma cidade do interior e que o CBA, evento maior da SBA, depende muito mais dos anestesiologistas que se dispõe a organizá-lo do que do local que foi escolhido para sediá-lo. Anestesiologistas de Santa Catarina, Serviço de Anestesiologia de Joinville, rece- bam o nosso muito obrigado. Renato Castro, Presidente da SBA gestão 2001 e atual Presidente do Conselho Superior e do quadragésimo nono CBA, a quem tive o prazer de suceder, e todos os demais integrantes da Comissão Executiva e seus familiares, pela coragem e vontade de fazer, tenham certeza de que a SBA sempre se lembrará de vocês com muito orgulho e admiração. Nesta oportunidade em que reunimos cerca de 20 a 25% dos anestesiologistas brasileiros devemos apresentar as principais ações desenvolvidas por nossa Sociedade durante este ano. No Departamento Científico, sob a direção do Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna, mantivemos com o apoio irrestrito de nossas Regionais, o calendário científico regulamentar e, além disso, foram realizadas várias jornadas estaduais, onde sempre procuramos nos fazer presente ou representar mostrando que além do interesse científico existe a necessidade da união para que possamos sempre nos manter fortes e representativos no cenário médico Nacional. Conseguimos a indexação da Revista Brasileira de Anestesiologia no Sistema Scielo. A RBA é, sem dúvida alguma, nosso maior cartão postal. Estamos aguardando a resposta a nossa solicitação de indexação da RBA no Index Medicus. A edição bilíngüe de nossa revista é hoje um marco definitivamente consagrado. O esforço do Editor Chefe da RBA, Dr. Luiz Marci- Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 13 ano Cangiani, e de todo o corpo editorial são os grandes responsáveis por atingirmos essas metas. Até o final deste mês teremos a resposta definitiva referente ao Index Medicus. Na área da Defesa Profissional, dirigida pelo Dr.Roberto Bastos Serra Freire, mantivemos nossos contatos com o Governo Federal, através do Sistema Único de Saúde, objetivando a melhoria da remuneração paga por parte deste que ainda é o maior comprador de serviços médicos de nosso País. Essa negociação é sempre difícil, envolve persistência, entendimentos políticos e técnicos, e por vezes, até embates com outras especialidades médicas. Aos poucos vamos conseguindo reconquistar nosso espaco nessa área. Esperamos que o próximo governo, eleito de forma democrática, o qual promete remunerar de forma adequada os trabalhadores, faça justiça a classe médica como um todo, e em especial a nós anestesiologistas, conduzindo nossos honorários a valores que possamos considerar como dignos para o nosso trabalho. Apesar da democracia existente e do discurso político não podemos deixar de marcar presença no Ministério da Saúde para reivindicar nossas pretensões tanto de valores dos honorários como das condições ideais para o exercício de nossa atividade médica. Estamos também trabalhando junto com a Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina e a FIPE Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas no sentido de elaborarmos uma nova tabela de Honorários Médicos que deverá receber o título de Rol de Procedimentos Médicos Hierarquizados. Estamos na fase de homologação, por parte de todas as especialidades médicas, do processo de hierarquização dos procedimentos médicos. A seguir, o novo rol, será oferecido a consulta pública para ciência de todos os órgãos fiscalizadores e por todos os compradores de serviços médicos, inclusive o Sistema Único de Saúde. Em prosseguimento apontaremos os valores para cada procedimento médico em todas as especialidades. Após concluirmos integralmente o novo rol de procedimentos médicos, devidamente valorizado, temos o compromisso do Conselho Federal de Medicina de transformá-lo em resolução para que o mesmo possa ter força de lei dentre aqueles que compram e praticam procedimentos médicos. Dessa forma teremos um referencial para remuneração de nosso trabalho respaldado pelo órgão responsável pela atividade médica no País, o CFM, tal qual os advogados possuem e que tem o aval da Ordem dos Advogados do Brasil. A etapa seguinte será transformar essa resolução em Lei Federal e para isso será preciso um trabalho muito maior ao nível da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Destacamos que esse trabalho já vem sendo feito pela AMB e pelo CFM. solicitam informações esclarecedoras nos diferentes ramos de nossa especialidade. A Dra. Consuelo devemos deixar um agradecimento muito especial por sua dedicação a causa da SBA, especialmente por seu trabalho em momentos tão difíceis por que passou, mas que estão totalmente superados. Procuramos manter nossos membros informados de todas as atividades da SBA através de circulares e do boletim informativo Anestesia em Revista que está sob a responsabilidade do nosso Diretor do Departamento Administrativo, Dr James Toniolo Manica. A regularidade das edições e o conteúdo da matéria do Anestesia em Revista é a grande meta desse departamento. Procuramos sempre publicar nossos pareceres, bem como de nosso assessor jurídico, pois entendemos que a dúvida de um membro pode ser igual à de muitos outros colegas. A Sra. Mercedes Azevedo, Gerente Administrativa-Financeira, e a todos os nossos funcionários da SBA, bem como aos que trabalham regularmente junto a nós como prestadores de serviços estendemos nossos agradecimentos. Apesar do turbulento mercado financeiro, com aumentos substanciais, principalmente, nas tarifas públicas e serviços gráficos, conseguimos manter uma situação financeira estável. Fizemos mais investimentos em equipamentos para o Curso de Suporte Avançado de Vida em Anestesia SAVA, para o CPD, e para a melhoria de funcionamento e segurança de nossa sede. Nosso tesoureiro, Dr. Luiz Carlos Bastos Salles, procurou sempre conciliar nossa receita com as despesas normais alem daquelas referentes às melhorias necessárias mantendo sempre nossa tranqüilidade financeira. Nossa Secretaria, sob a responsabilidade de nossa querida colega Dra Consuelo Plemont Maia, manteve um fluxo dinâmico de relacionamento entre todos que compõe o corpo diretivo e de assessoria da SBA buscando uma resposta rápida e eficaz para aqueles que 14 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista Esaú Barbosa de Magalhães Filho, nosso Vice-Presidente, atuante sempre que preciso, desejamos que você possa, daqui a um ano, sentir a alegria que hoje estamos sentindo por ter compartilhado tarefas com colegas que sempre se mostraram empenhados em administrar de forma sincera e honesta a nossa Sociedade. Não podemos nos esquecer de que tudo que conseguimos e que ainda temos a conquistar só foi e será possível se contarmos a todo instante com a ajuda de nosso Deus. Embora esse discurso possa ter sido entendido como o de encerramento de mandato devo dizer-lhes que não o é, pois o mesmo só acontecerá em janeiro de 2003. Até lá estaremos a frente de nossa entidade sempre procurando mantê-la no mais alto nível dentro da Medicina Brasileira e, o que é mais importante, sempre atendendo nossos membros em seus mais diversos problemas. Ressaltamos que, o respeito, a admiração e o carinho que temos por todos que compõe essa grandiosa Sociedade Brasileira de Anestesiologia, fazem com que tenhamos que nos expressar dessa forma. Deixamos para a reflexão de todos uma mensagem que recebemos quando aqui chegamos que diz Cada problema contém, em si mesmo, as sementes de sua própria solução. Tenhamos todos um ótimo Congresso. Muito obrigado e boa noite. Emoção, beleza e arte marcaram o início do 49º CBA O s quase três anos de preparação, sonhos, trabalhos e incansáveis reuniões foram premiados com a cerimônia de abertura do 49º Congresso Brasileiro de Anestesiologia (CBA) e 7º Congresso Sul-Americano de Anestesiologia neste sábado à noite, dia 09 de novembro, no pavilhão central do Centreventos Cau Hansen. A instalação oficial dos congressos, como de praxe na especialidade, foi realizada pelo presidente da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, Dr. Carlos Alberto Pereira de Moura. Logo em seguida, o Presidente da Comissão Executiva, Dr. Renato Almeida Couto de Castro fez o uso da palavra, homenageando seus colegas do Serviço de Anestesiologia de Joinville, pelo apoio integral e os colegas catarinenses ligados a Sociedade de Anestesiologia do Estado de Santa Catarina (SAESC). Para não cometer nenhuma injustiça quero fazer estes agradecimentos nas pessoas da Dr. Maria Anita Costa Spindola, presidente da SAESC e ao Dr. Mário José Conceição, que presidiu com muito talento e garra a Comissão Científica destes congressos, destacou Dr. Renato. Também fizeram o uso da palavra a presidente da SAESC, destacando a coragem dos colegas joinvilenses e o carinho da comunidade, recebendo estes eventos; o Presidente do 13º Congresso Mundial de Anestesiologia, Dr. Philippe Scherpereel; o presidente da SBA, que destacou a alegria da entidade pela realização desta edição com tamanha magnitude; o prefeito de Joinville, Marco Antônio Tebaldi e o governador eleito de Santa Catarina e ex-prefeito de Joinville, Luiz Henrique da Silveira. O presidente da SJM, Dr. Hudson Carpes também compôs a mesa solene. As solenidades de entregas dos prêmios da SBA 2002 e para os aprovados na prova do TSA também foram marcadas pela emoção e carinho da platéia. Ao final, um dos momentos mais esperados da noite, o espetáculo da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, com a I Mostra Didática de Dança, que encantou aos presentes nos 50 minutos de apresentação. Na página três deste informativo, é possível conferir um pouco mais do Ballet Bolshoi. Bailarinos encantam abertura do congresso A noite de abertura do congresso foi abrilhantada pela apresentação dos bailarinos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. A I Mostra Didática de Dança teve duração de 50 minutos de muita emoção. A apresentação da escola mostrou um pouco do trabalho e da arte desenvolvidos pelos professores e alunos da única escola do Ballet Bolshoi fora da Rússia. Subiram ao palco cerca de 49 alunos-bailarinos (entre crianças na faixa etária dos 10 aos 13 anos e jovens alunas-bailarinas) e o pianista Eduardo Boechat. Em grande estilo, a apresentação da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil proporcionou uma oportunidade única para muitos dos que estiveram presentes na cerimônia, uma vez que as mostras de dança da escola não são freqüentes e limitam-se a ocasiões especiais. de Santa Catarina e do cenário nacional. Comandada pelo Presidente da Comissão Executiva, Dr. Renato Almeida Couto de Castro, que disse estar fazendo justiça com estes colegas que prestam ou prestaram relevantes serviços à anestesiologia catarinense e brasileira. Os dois primeiros a serem chamados foram os doutores Ondir Clímaco Macuco e Liberato Antonio Poffo, do Serviço de Anestesiologia de Joinville (SAJ). Eles foram os responsáveis pela transformação da anestesiologia em Joinville, afirmou Dr. Renato. Em seguida foram chamados para receber a placa de homenagem os médicos José Warmuth Teixeira e Dr. Danilo Freire Duarte. Logo após as palavras de destaque proferidas pelo colega Danilo, a honraria foi para o médico Carlos Pereira Parloe, que foi aplaudido de pé pela platéia. Ao final desta etapa, Dr. Renato chamou o governador eleito e ex-prefeito de Joinville, Luiz Henrique da Silveira para também receber o reconhecimento dos anestesiologistas catarinenses e brasileiros. Em resposta a tudo que já contribuiu para a evolução de nossa especialidade, queremos deixar o nosso muito obrigado, afirmou. Reconhecimento = carinho e respeito Além de toda a emoção que costuma marcar a solenidade de abertura dos congressos na especialidade de anestesiologia, alguns momentos foram imortalizados pelas homenagens especiais feitas a alguns médicos Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 15 A escolha dos temas do Congresso Medicina Perioperatória, Trabalho da Dor Aguda, Avaliação Anestesiológica e Anestesia Regional, estas são as diretrizes da programação científica do 49º Congresso Brasileiro de Anestesiologia e 7º Congresso SulAmericano de Anestesiologia. Este ano, a programação científica do congresso apresenta uma novidade importante. Os temas foram propostos por anestesiologistas de todo o País, que responderam a um questionário, enviado pela Comissão Científica. Neste questionário, os especialistas sugeriram temas do seu interesse. A participação de especialistas de todo o País na escolha dos temas é algo inédito e que nos trouxe bons resultados, explica o presidente da Comissão Científica, Dr. Mário José Conceição. Segundo Dr. Mário Conceição, a programação científica apresenta um enfoque especial nos pacientes pediátricos. As crianças, em geral, não reclamam da dor. Normalmente, o choro é a principal manifestação de que algo está errado. A programação científica do congresso tem três dias com temas relacionados a dor pediátrica, afirma Dr. Mário Conceição. Este também é um congresso interativo, aberto para perguntas e discussões. Decidimos sair do modelo das conferências magnas, muito grandes. Nesta edição, as conferências são menores e com maior tempo para debate, diz. Sobre a anestesia regional, ele comenta que as palestras foram dirigidas para a ajuda que este tipo de anestesia pode proporcionar no processo pós-operatório. Prolongando a anestesia regional no período pós-operatório podemos, entre outras coisas, diminuir a quantidade de medicamentos analgésicos. A Medicina Perioperátória é outro assunto em evidência do 49º CBA e 7º FASA. A Medicina Perioperatória é fundamental nos trabalhos anestesiológicos. Pois, o especialista precisa acompanhar o paciente desde a avaliação aneste- siológica até o período pós-operatório (48 horas). Na avaliação anestesiológica o paciente informa ao médico se fuma, consome bebida alcóolica, toma algum tipo de medicamento, se tem descontrole emocional (nervosismo). E por fim, a respeito da dor aguda ele explica que esta é provocada por algum tipo de trauma, entre eles a cirurgia. Normalmente, o inchaço e a dor são sintomas de que há uma inflamação, ou seja, um trauma. A anestesia entra no tratamento desta dor aguda, prolongando o estado indolor do paciente até que o trauma esteja cicatrizado. A dor do parto também é um tipo de dor aguda. Especialistas aprendem a agir em situações de emergência Durante o 49º CBA e 7º FASA os anestesiologistas estão tendo uma oportunidade única. Trata-se do curso SAVA (Suporte Avançado de Vida em Anestesia), um projeto desenvolvido e supervisionado pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia SBA. O SAVA trabalha com as situações emergenciais, que exigem dos especialistas conhecimento aprofundado dos protocolos a serem seguidos, os chamados dead lines. Este curso põe o aluno diante de situações que requerem precisão e dinamismo. As simulações são propícias para o aperfeiçoamento do especialista que deseja trabalhar com emergências. O conteúdo programático do SAVA foi elaborado a partir dos mais graves e freqüentes problemas enfrentados pelos anestesiologistas na clínica diária. Estas situações graves necessitam de um diagnóstico rápido e preciso, com uma terapêutica eficaz. A programação teórica do SAVA prevê os temas reanimação, prevenção de eventos críticos em anestesiologia, novas técnicas e reconhecimento e tratamento dos principais eventos críticos em anestesiologia. Para a parte prática os alunos passarão por 16 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista Profa Dra. Maria Cristina lança trabalho sobre bloqueadores neuromusculares A colega Dra. Maria Cristina Simões de Almeida lançou, na manhã do dia 10, na Sala Vip do congresso, o livro Bloqueadores Neuromusculares em Anestesia e Terapia Intensiva. Na ocasião, a Dra. Maria Cristina recebeu amigos, família e congressistas, autografou o livro e falou sobre este novo trabalho, na sua carreira. 11 estações, entre elas ventilação artificial, reanimação pediátrica e nas gestantes, acesso venoso, acesso invasivo e não invasivo nas vias aéreas, entre outros. Em relação ao programa teórico, este tem duração de três horas e trinta minutos. O programa prático é desenvolvido em esquema de workshops hands on de trinta minutos de duração para cada tema abordado no programa teórico. A procura pelo SAVA no congresso foi tão grande que a SBA teve que abrir mais uma turma. Para receber o certificado de aprovação o aluno precisa passar por uma avaliação de múltipla escolha no início e no término do curso e atingir média igual ou superior a cinco. Também é entregue um certificado de participação para aqueles que não forem aprevados. ALTERAÇÕES DO ESTATUTO, REGULAMENTOS E REGIMENTOS DA SBA apr ovadas na AR de 2002 pro ESTATUTO DA SBA Art. 2o A Sociedade destina-se a: V - Conferir o Título Superior em Anestesiologia (TSA) de acordo com este Estatuto e com o Regulamento próprio. VII - Conferir o Título de Especialista em Anestesiologia (TEA) e o Certificado de Área de Atuação em Dor, conforme convênio com a Associação Médica Brasileira, de acordo com Regulamentos próprios; VIII - Publicar regularmente a Revista Brasileira de Anestesiologia, publicação de cunho científico, a Anestesia em Revista, publicação de cunho informativo e publicações abordando temas específicos na área da Anestesiologia. IX - Confeccionar as provas anuais para avaliação dos Médicos em Especialização dos Centros de Ensino e Treinamento da SBA, e as provas para admissão de médicos na categoria de Membro Ativo. X - Conferir, anualmente, os seguintes prêmios: Dr.Alfredo Augusto Vieira Portella, Dr. Affonso Fortis, Dr. José Luiz Gomes do Amaral, Dr. Renato Ribeiro, Dr. Zairo Eira Garcia Vieira, Dr. Massami Katayama, Dr. Walter Silva Machado e Dr. Valdir Cavalcanti Medrado, conforme aprovado pela Assembléia de Representantes. XI - Conferir, quando houver patrocínio, os seguintes Prêmios: Anestesia Venosa: Dra. Eugesse Cremonesi, Dr. Alberto Caputo e Dr. Manoel Antonio Pereira Alvarez Anestesia Inalatória: Dr. Carlos Pereira Parsloe, Dr. Kentaro Takaoka e Dr. Renato Angelo Saraiva - Anestésicos Locais: Dr. José Carlos Ferraro Maia, Dr. Nelson da Rocha Falcão e Dr. Pedro Gereto Relaxantes Musculares: Dr. Antonio Patury e Souza, Dr. Danilo Freire Duarte e Dr. João Batista Pereira Segurança em Anestesia: Dr. Roberto Simão Mathias, de acordo com o Regulamento de Prêmios sob julgamento da SBA; Art. 4o III - Informar a Secretaria da SBA, até o dia 30 de janeiro do ano corrente, a data final de vencimento da anuidade da Regional, para efeito de atualização de cadastro; IV - Enviar até o dia 15 de cada mês, relação contendo nome e número de matrícula, dos membros da regional, que quitaram a anuidade do ano em curso, ou realizaram qualquer alteração cadastral, durante o mês anterior; Art. 33 O número de Representantes a que cada Regional terá direito, será comunicado até 31 de julho, pela secretaria da Sociedade, de acordo com o cadastro social de membros ativos quites até 30 de abril do ano corrente. § 1o - As Regionais deverão enviar à Secretaria da SBA, até o dia 31 de maio, lista contendo nome e número de matrícula na SBA e ano de quitação com a Regional, de todos os membros quites até 30 de abril. § 2o - A Lista deverá citar expressamente que se destina ao cálculo do número de representantes; Art. 37 A Ata da AR, após aprovação por uma comissão de 03 (três) Representantes designada pela Assembléia, será assinada pelo Presidente, 1º e 2º Secretários da mesa, e registrada no competente Cartório de Registro de Títulos e Documentos. Parágrafo único As atas depois de registradas em cartório deverão ser encadernadas em volumes de aproximadamente 100 folhas; Art. 70 O Departamento de Defesa Profissional, cujo diretor é o Presidente do Conselho de Defesa Profissional, será integrado pela Comissão de Honorários Médicos, pela Comissão de Sindicância de Processo Administrativo e pela Comissão de Saúde Ocupacional; Art. 80 São atribuições dos Comitês em sua área de competência: Parágrafo único É atribuição do Comitê de Dor, analisar o Curriculum Vitae dos candidatos a obtenção do Certificado de Área de Atuação em Dor; Art. 104 O Estatuto, os Regulamentos e os Regimentos das Comissões Permanentes, Comitês e Conselhos, poderão ser reformados no todo ou em parte, pela Assembléia de Representantes, mediante: III - Proposta das Comissões Permanentes, Comitês e Conselhos, aos Regulamentos, Regimentos e Normas que lhes dizem respeito, enviadas à Diretoria para deliberação. Art. 110 O médico não membro da SBA que esteja em situação regular no Conselho Regional de Medicina, poderá solicitar sua admissão na SBA, na categoria de Membro Ativo, desde que seja aprovado em concurso de Provas Escrita e Oral, realizadas anualmente por ocasião do CBA, de acordo com regulamento próprio, e desde que satisfaça as seguintes exigências: I - Seja indicado por dois membros ativos da SBA quando da inscrição para a prova escrita. II - Apresente Certificado de Conclusão de Residência Médica em Anestesiologia reconhecido pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e que o mesmo tenha sido expedido por uma instituição credenciada pela CNRM para desenvolver programa de Residência ou comprove ser graduado em medicina há no mínimo cinco anos, ou; III - Apresente certificado de conclusão de curso de especialização realizado no exterior assinado pelo Responsável e acompanhado de histórico detalhado do mesmo; a) esta documentação deverá ser encaminhada à secretaria da SBA, com Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 17 180 (cento e oitenta) dias de antecedência, para que seja apreciada pela Comissão de Ensino e Treinamento. REGIMENTO DA ASSEMBLÉIA DE REPRESENTANTES Art. 25 São atribuições do Primeiro Secretário da AR: VIII - Assinar a ata da AR juntamente com os demais componentes da Mesa. REGIMENTO DO CONSELHO FISCAL . Art. 3o § 4o - Na impossibilidade da presença de um membro efetivo na reunião ordinária do Conselho Fiscal, os membros suplentes deverão ser convocados na ordem crescente da duração de seu mandato. REGIMENTO DA COMISSÃO DE ENSINO E TREINAMENTO Art. 4o A Comissão representada por, no mínimo, um de seus membros, reunir-se-á anualmente com os Responsáveis em âmbito regional, nas seguintes ocasiões: JONNA, com os Responsáveis por CET das regiões Norte e Nordeste; JOSULBRA, com os Responsáveis por CET da região Sul; JASB, com os Responsáveis por CET da Região Sudeste; JORNADA DO BRASIL CENTRAL, com os Responsáveis por CET da Região Centro-Oeste. REGULAMENTO DOS CENTROS DE ENSINO E TREINAMENTO Capítulo I DOS CENTROS DE ENSINO E TREINAMENTO Art. 1o Compreende-se como Centro de Ensino e Treinamento (CET) da SBA os Serviços, Seções, Departamentos e Disciplinas, credenciados de acordo com as normas deste Regulamento, com o propósito de ensino pós-graduado em Anestesiologia. Art. 2o Será concedida a credencial ao Serviço, Seção, Departamento e Disciplina, que: I - Estiver adequadamente organizado, tanto em suas condições técnicas como em seu quadro pessoal, de maneira a oferecer ensino de melhor padrão. II - Possuir material clínico e equipamento, obedecendo às Normas Técnicas da SBA, em quantidade e diversidade suficientes para capacitar aos Médicos em Especialização (ME) a observação dos diferentes aspectos da prática da Anestesiologia, nos diferentes ramos. III - Oferecer as condições dos itens anteriores em um ou mais hospitais na mesma área metropolitana, à critério da Comissão de Ensino e Treinamento. IV - Tiver em seu corpo clínico anestesiologistas portadores do TSA em número nunca inferior a três, que devem 18 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista participar ativamente do ensino teórico e prático e não fazer parte de outro CET. V - Proporcionar o mínimo de quatrocentos e quarenta atos anestésicos ou novecentas horas de treinamento prático em anestesia anuais para cada ME, abrangendo, obrigatoriamente, procedimentos anestésicos para Cirurgia Geral, Obstetrícia e crianças de 0 a 12 anos, e também, para no mínimo três das seguintes especialidades cirúrgicas: Proctologia, Cirurgia Vascular Periférica, Ortopedia e Traumatologia, Ginecologia, Otorrinolaringologia, Oftalmologia, Urologia, Exames Diagnósticos, Cirurgia Tóraco-Pulmonar e Neurocirurgia. VI - Proporcionar ao médico em treinamento acesso à Biblioteca da Especialidade, atualizada conforme orientação da Comissão de Ensino e Treinamento. VII - Tiver cada anestesia realizada acompanhada de uma ficha, que comprovará o trabalho efetivo do médico em treinamento, as quais poderão ser solicitadas a qualquer tempo, pelo prazo de 5 (cinco) anos. Art. 3o É direito dos CET, receberem através de seus Responsáveis, Revistas, Boletins ou qualquer outra publicação da SBA. Capítulo II DOS HOSPITAIS QUE CONSTITUEM OS CET Art. 4o Os CET podem ser constituídos por um ou mais hospitais com objetivo de realizar os atos anestésicos previstos no inciso V, do artigo 2o deste Regulamento. Art. 5o Será considerado hospital-sede ou principal aquele que apresentar total ou parcialmente as seguintes características: I - Realizar grande número de anestesias para cirurgias geral e especializadas. II - Oferecer facilidade do ensino. III - Representar o local de maior permanência do responsável, dos instrutores e dos médicos em especialização. IV - Possuir boas instalações e equipamentos. Art. 6o Os demais hospitais, embora tendo condições necessárias para o ensino e treinamento, serão considerados afiliados, e deverão ter em seu quadro, médico com credencial de Instrutor ou Instrutor Co-responsável, que se responsabilize pela orientação e supervisão do ME. Capítulo III DO PROGRAMA DE ENSINO Art. 7o É exigido um período mínimo de treinamento de três anos (trinta e seis meses) em regime de dedicação exclusiva. Art. 8o É permitido aos CET realizarem intercâmbio durante o segundo e/ou terceiro ano do programa do curso, em período não superior a dois meses por ano. Art. 9o O programa, que deverá ao início do curso ser fixado em local de fácil acesso, abrangerá ensino teórico, clíni- co e prático, que leve a atingir objetivos gerais e comportamentais. § 1o - 80 a 90% da carga horária será desenvolvida sob a forma de treinamento em serviço e 10 a 20% destinada às atividades teórico-complementares. § 2o - O ensino teórico deverá ser ministrado em forma de aulas, seminários e reuniões semanais, sendo os programas distintos para ME de primeiro, segundo e terceiro anos. § 3o - Reuniões semanais para discussão de casos clínicos e revisão de literatura são atividades obrigatórias para os programas dos três níveis. Art. 10 Objetivos gerais e comportamentais: Fazer avaliação pré-anestésica do paciente e classificar seu estado físico; Usar técnicas psicológicas apropriadas e indicar e prescrever a medicação pré-anestésica adequada; Indicar e realizar os vários tipos de anestesia geral; Indicar e realizar os vários tipos de bloqueios anestésicos; Selecionar agentes anestésicos inalatórios, venosos, locais e drogas adjuvantes, inclusive as utilizadas no atendimento às emergências clínicas, nos procedimentos diagnósticos e terapêuticos; Executar as diferentes técnicas anestésicas, assim como conhecer os efeitos farmacocinéticos e farmacodinâmicos dos agentes anestésicos e drogas adjuvantes; Diagnosticar e tratar corretamente parada cárdio-respiratória; Fazer profilaxia e tratar a dor pós-operatória com o emprego de técnicas específicas; Implementar medidas que visem a otimização dos resultados anestésico-cirúrgicos (analgesia preemptiva, profilaxia de náuseas e vômitos etc.) Ministrar anestesias para todos os tipos de procedimentos cirúrgicos, diagnósticos, propedêuticos e terapêuticos em pacientes de diferentes riscos anestésico-cirúrgicos e de diferentes faixas etárias; Diagnosticar e tratar as eventuais intercorrências e complicações per-operatórias; Diagnosticar e tratar os diversos tipos de instabilidades hemodinâmicas; Diagnosticar e tratar desequilíbrio hidroeletrolítico e ácidobásico; Indicar e realizar bloqueios diagnósticos e terapêuticos; Instalar e utilizar monitores de pulso, freqüência cardíaca, eletrocardiograma, respiração, pressão arterial invasiva e não invasiva, pressão venosa central, temperatura e diurese, monitorização do sistema nervoso central e utilização de estimulador de nervo periférico e monitorização do bloqueio neuromuscular; Realizar procedimentos de uso rotineiro em monitorização invasiva; Planejar e executar projetos de pesquisa clínica ou experimental em Anestesiologia; Instalar e calibrar ventiladores pulmonares; Indicar e executar corretamente as modalidades de ventilação artificial; Indicar e executar com segurança os procedimentos de uso rotineiro em terapia intensiva, tais como o uso de agentes vasoativos, inotrópicos e cronotrópicos; Realizar anestesias para procedimentos diagnósticos e terapêuticos fora do centro cirúrgico. Aplicar técnicas de auto-transfusão e hemodiluição; Fazer procedimentos invasivos para monitorização per-operatória; Planejar a estruturação, implantação e operacionalidade do atendimento do consultório de pré-anestesia, e inclusive o do atendimento hospitalar. Art. 11 Programa Geral: I - pré e pós-operatório: mínimo de 10% da carga horária anual, para avaliação pré-anestésica (consultório de avaliação pré-operatória e visita pré-anestésica), visita pós-anestésica, tratamento da dor pós-operatória e síndromes dolorosas agudas e crônicas; II - unidade de terapia intensiva e setor de emergência: mínimo de 15% da carga horária anual; III - centro cirúrgico, serviços diagnósticos e terapêuticos: mínimo de 45% da carga horária anual; IV- centro obstétrico: mínimo de 10% da carga horária anual; V- estágios optativos: cardiologia, pneumologia, neurologia, laboratório de patologia clínica, laboratório de fisiologia, laboratório de farmacologia, cirurgia experimental e hemoterapia, ou outros a critério da Instituição. Capítulo IV DO NÚMERO DE VAGAS DO CET Art. 12 O número máximo de médicos em especialização em cada CET será de dois para cada médico instrutor. Art. 13 O número de médicos em especialização em cada CET poderá ser reduzido conforme o constante nos artigos 37, 41, 42 e 45 deste Regulamento. Capítulo V DO RESPONSÁVEL PELO CET Art. 14 São pré-requisitos indispensáveis à outorga de credenciamento de Centro de Ensino e Treinamento que seu Responsável seja Membro Ativo da Regional e da SBA, portador do Título Superior em Anestesiologia há mais de dois anos, e que apresente um Curriculum Vitae que se coadune com as funções a que se propõe exercer, devendo, obrigatoriamente, pertencer ao corpo clínico do Hospital sede. Parágrafo único Toda e qualquer outorga de credencial de Responsável por CET, definitiva ou temporária, deverá ser homologada pela Diretoria da SBA, após recomendação da Comissão de Ensino e Treinamento. Art. 15 O Curriculum Vitae do candidato a responsável por CET será avaliado através das normas para concessão de credencial de Responsável, Instrutor Co-responsável e Instrutor de CET da SBA, elaboradas pela Comissão de Ensino e Treinamento e aprovadas pela AR. Art. 16 Aos Responsáveis por CET serão outorgados certificados com validade de cinco anos, a partir da data de emissão. § 1o - Os Certificados serão revalidados a cada cinco anos, segundo as normas referidas no artigo 15 deste Regulamento. § 2o - Só serão computadas atividades científicas, títulos universitários, atividades didáticas e atividades médico-administrativas e associativas desenvolvidas, obtidas e realizadas no período a ser julgado e posterior à última avaliação. § 3o - A falta de revalidação do certificado descredencia o Responsável, sendo necessária sua substituição. Art. 17 Após credenciamento como CET da SBA, seus Responsáveis se obrigam a: Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 19 I - Recolher à Tesouraria da SBA, até 30 de abril de cada ano, o valor de uma anuidade de membro ativo. O pagamento após àquela data será de acordo com o artigo 20 do Estatuto. II - Propor, até 90 (noventa) dias após o início do Curso de Especialização, em formulário próprio, através da Regional, cada ME, como Membro Aspirante da SBA. § 1o - A data limite para a aceitação das propostas será 01 de outubro de cada ano. § 2o - A(s) proposta(s) para membro(s) aspirante(s) enviada(s) à SBA, fora do prazo regulamentar, após 90 (noventa) dias do inicio do Curso de Especialização, ainda que antes de 01 de outubro, deverá(ão) ser acompanhada(s) do pagamento de multa equivalente a 01 (uma) anuidade de membro aspirante para cada proposta em atraso. § 3o - O pagamento desta multa será de responsabilidade do Centro de Ensino e Treinamento. III - Comparecer ou enviar representante devidamente credenciado, que seja membro do mesmo CET, à reunião pública dos Centros com a Comissão de Ensino e Treinamento, em atenção aos artigos 3° e 4o do Regimento da Comissão de Ensino e Treinamento. IV Endereçar à SBA as correspondências a serem encaminhadas à Comissão de Ensino e Treinamento. V - Enviar anualmente, até o dia 30 de junho, o Relatório do CET sob sua responsabilidade. VI Comunicar à Comissão de Ensino e Treinamento, imediatamente, através de ofício, a reprovação de Médico(s) em Especialização. anos, a Comissão de Ensino e Treinamento referendará o recredenciamento do Responsável anterior desde que seja apresentado documento de concordância subscrito por dois terços dos Instrutores do CET. Art. 18 No prazo máximo de 60 (sessenta) dias após o término do período de especialização de cada médico, o Responsável comunicará à Diretoria em formulário elaborado pela Comissão de Ensino e Treinamento, a confirmação ou não de sua aprovação nas provas de avaliação final e da apresentação do trabalho previsto no artigo 34, inciso III deste Regulamento, para que possa ser expedido o Certificado do Curso de Especialização. Capítulo VII DO DESCREDENCIAMENTO DO RESPONSÁVEL E INSTRUTORES DO CET Art. 19 O não cumprimento do artigo 18 implicará na redução proporcional do número de vagas para ME1 para o próximo período letivo. Parágrafo único: O número de vagas de ME1 será definido pelo número de ME1 admitidos para treinamento no ano em que não foi cumprida a exigência prevista no artigo 18. Art. 20 A transferência de um Responsável para outro Serviço, Seção, Departamento ou Disciplina não implica na transferência do credenciamento para o novo Serviço, Seção, Departamento ou Disciplina. Art. 21 Em caso de impedimento do Responsável, documento subscrito por dois terços dos Instrutores do respectivo CET, indicará dentre os Instrutores Co-responsáveis, um que deverá obrigatoriamente pertencer ao corpo clínico do Hospital sede, como substituto temporário, até o término do período letivo em curso, findo o qual, processamento de credenciais do responsável definitivo obrigatoriamente será exigido, nos termos do artigo 14 desse Regulamento. Parágrafo único - Se o impedimento for menor que três 20 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista Capítulo VI DOS INSTRUTORES DO CET Art. 22 Os Instrutores serão os membros do CET portadores do TSA que, residindo na área metropolitana do Centro, se enquadram nas normas referidas no artigo 15 deste Regulamento. Art. 23 Comprovando número de pontos igual ou superior ao exigido para o Responsável será considerado Instrutor Co-responsável, podendo eventualmente substituí-lo. Art. 24 A credencial de Instrutor e Instrutor Co-responsável será outorgada por certificado a ser emitido pela SBA após recomendação da Comissão de Ensino e Treinamento. Art. 25 Os certificados terão validade de (05) cinco anos a partir da emissão, e serão revalidados após análise de currículo acompanhado de comprovantes. Art. 26 Para revalidação dos certificados, os Instrutores terão que comprovar a cada qüinqüênio um acréscimo segundo as normas referidas no artigo 15 deste Regulamento. Art. 27 A Comissão de Ensino e Treinamento deverá recomendar à Diretoria a cassação da credencial de Responsável, Instrutor Co-responsável e Instrutor de CET sempre que o portador da referida credencial incorra em atos ou ações que estejam em desacordo com o artigo 2º, inciso II do Estatuto e/ ou com o Regulamento dos Centros de Ensino e Treinamento. Parágrafo único - A cassação de credencial de acordo com o artigo 27 impede, automaticamente, a permanência no corpo clínico de qualquer CET da SBA. Capítulo VIII DOS MÉDICOS EM ESPECIALIZAÇÃO Art. 28 A condição de Membro Aspirante será mantida apenas durante o período de especialização, após cumprirem as seguintes exigências: I - Enviar, até 90 (noventa) dias após o início do Curso de Especialização, proposta regulamentar, através da Regional, a qual se filiou, devidamente preenchida e assinada pelo Responsável pelo CET onde o candidato está em aprendizado, acompanhada da taxa de anuidade fixada para a categoria, no ano em curso. II - Comprovar ser membro quite da Regional da Sociedade na Unidade da Federação onde exerce suas atividades, ficando dispensada tal exigência no caso de não existir essa categoria ou outra equivalente na Regional em questão. III - Comprovar sua regularização junto ao Conselho Regional de Medicina da Unidade da Federação onde exerce suas atividades profissionais. Art. 29 A transferência do ME de um CET para outro será coordenada pela Comissão. Art. 30 O ME poderá ser desligado do CET no qual estiver realizando seu treinamento, sempre que incorrer em atos ou ações que estejam em desacordo com este Regulamento. Art. 31 O ME que solicitar desligamento ou for desligado de um CET poderá continuar o curso com opção para outro CET, mediante concordância da Comissão de Ensino e Treinamento, e podendo o tempo já cumprido ser considerado. Art. 32 Os direitos dos ME relativos ao cumprimento integral do Curso de Especialização serão defendidos pela Comissão de Ensino e Treinamento. Art. 33 É vedado ao ME, tanto no Hospital Sede quanto no(s) Afiliado(s), praticar anestesia sem a supervisão direta de um Anestesiologista. Capítulo IX DA AVALIAÇÃO DOS MÉDICOS EM ESPECIALIZAÇÃO Art. 34 A avaliação da obtenção dos objetivos definidos será feita por: I - Provas trimestrais abrangendo a matéria abordada no decorrer do período. Parágrafo único - A prova ministrada pela Comissão de Ensino e Treinamento é obrigatória, contando como 5ª (quinta) nota para a avaliação anual dos ME. II - Contato diário com o ME, observando-se: a) Hábitos de trabalho, pontualidade, organização, cortesia, aparência pessoal e cuidados com o instrumental de trabalho, relacionamento com auxiliares, colegas, docentes e pacientes. b) Habilidades psicomotoras demonstradas durante as atividades no desenrolar da especialização. c) Interesse pelos conhecimentos adquiridos, demonstrado através de novas atitudes assumidas, de sua atuação ou desempenho. III - Preparo e apresentação de trabalho de revisão ou de pesquisa (clínica ou experimental) durante o terceiro ano de especialização. Art. 35 Em cada ano do Curso de Especialização o ME deverá obter média mínima para aprovação igual a 5,0 (cinco). Art. 36 Ao final do Curso de Especialização, se aprovado, o ME receberá o Certificado de Especialização (CE). § 1o - Se reprovado, o ME deverá repetir integralmente o período ao qual correspondeu a avaliação (1º, 2º ou 3º ano), tendo opção para transferir-se para outro CET, de acordo com o artigo 31 deste regulamento. § 2o - O ME somente poderá ser reprovado uma vez em cada período (1º, 2º ou 3º ano) do Curso de Especialização. § 3o - Se o ME repetir o curso referente ao período em que foi reprovado (1º, 2º ou 3º ano) em outro CET, prevalecerá o que está estabelecido no parágrafo 2º. § 4º - Havendo reprovação do ME, o Responsável deverá comunicar à Comissão de Ensino e Treinamento, imediatamente, através de ofício. Capítulo X DO RELATÓRIO DO CET Art. 37 O Responsável pelo CET enviará anualmente relatório à Comissão de Ensino e Treinamento até 30 de junho, em formulário próprio fornecido pela Comissão de Ensino e Treinamento. § 1o - Ao CET que não enviar relatório dentro do prazo regulamentar, será cobrada multa igual a duas anuidades de membro ativo. § 2o - Esta multa deverá ser quitada até 30 dias antes da realização da Prova Nacional de ME. § 3o - Em caso de reincidência no período de 5 anos, a multa prevista no parágrafo 1º dobrará e haverá redução de 50% (cinqüenta por cento) do número de vagas para médicos em especialização de 1º ano (ME1) para o próximo período letivo, podendo a Comissão de Ensino e Treinamento recomendar à Diretoria revogação do credenciamento, respeitado o disposto no artigo 53 deste Regulamento. Art. 38 De acordo com a conclusão da Comissão de Ensino e Treinamento, após exame dos relatórios enviados, a Diretoria poderá revogar a concessão do credenciamento de qualquer Centro de Ensino e Treinamento. Capítulo XI DA CONCEITUAÇÃO DO CET Art. 39 O Centro de Ensino e Treinamento será conceituado, anualmente, de acordo com as normas para conceituação dos CET. Art. 40 A Comissão de Ensino e Treinamento deverá informar a conceituação do CET até o dia 30 de setembro do ano em curso. Art. 41 O CET que, de acordo com as Normas para Conceituação dos CET, obtiver conceito inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do total de pontos, será penalizado com redução de 50% (cinqüenta por cento) do número de vagas para ME1 no próximo período letivo, após análise do relatório e conceituação final do CET. Parágrafo único: O número de vagas de ME1 será definido pelo número de ME admitidos para treinamento no ano em que a conceituação foi realizada. Art. 42 Se no ano seguinte houver reincidência do mesmo tipo de conceituação será obedecido o seguinte critério: I - Primeira reincidência - Redução de 100% (cem por cento) no número de vagas para ME1 no próximo período letivo. II - Segunda reincidência - Recomendar o descredenciamento do CET. Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 21 Art. 43 O não cumprimento do art. 17, incisos I, II e V e do art. 31, implicará na redução de 5 (cinco) pontos, por item não cumprido na conceituação do CET. Art. 49 Estas informações serão apreciadas pela Comissão, que poderá considerá-las suficientes ou solicitar maiores detalhes. Capítulo XII Art. 50 Consideradas satisfatórias as informações básicas iniciais, a Comissão de Ensino e Treinamento, com participação mínima de dois de seus membros, realizará vistoria ao Serviço, Seção, Departamento ou Disciplina, a fim de comprovar, in loco, as condições de seu funcionamento e avaliar o constante no artigo 2o, incisos II e III deste Regulamento. § 1o - As vistorias far-se-ão, obrigatoriamente, dentro de um período de 6 meses a partir da comunicação aos solicitantes, por parte da Comissão de Ensino e Treinamento, da suficiência de informações básicas essenciais e dos vistoriadores designados. § 2o - As despesas decorrentes desse exame in loco correrão por conta do solicitador. § 3o - A Comissão de Ensino e Treinamento concluirá se a entidade solicitante preenche as condições exigidas por este Regulamento, propondo à Diretoria que conceda ou não as credenciais solicitadas. DAS VISTORIAS AO CET Art. 44 Os CET sofrerão vistorias periódicas, em qualquer época, a critério da Comissão de Ensino e Treinamento. Parágrafo único - As despesas decorrentes destas vistorias correrão por conta da SBA, na verba destinada pelo orçamento, à Comissão de Ensino e Treinamento. Art. 45 A Comissão de Ensino e Treinamento representada por, no mínimo, dois de seus membros, após realizar vistoria em CET, deverá apresentar à Diretoria relatório detalhado da situação do CET, e emitir parecer, nos seguintes termos: I - Manter o credenciamento do CET. II - Manter o credenciamento do CET, com redução de 50% (cinqüenta por cento) do número de vagas para ME1 para o próximo período letivo. III - Manter o credenciamento do CET, com redução de 100% (cem por cento) do número de vagas para ME1 para o próximo período letivo. IV Descredenciar o CET. § 1o - A Diretoria deliberará quanto a decisão a ser tomada baseada no relatório da CET. § 2o - O número de vagas de ME1, será definido pelo número de ME admitidos para treinamento, no ano em que a vistoria foi realizada. Art. 46 Quando for mantido o credenciamento, com redução parcial ou total do número de vagas para ME 1, nova vistoria deverá ser realizada no 3º trimestre do ano seguinte. Art. 47 O relatório e o parecer da Comissão de Ensino e Treinamento serão apreciados na primeira reunião de Diretoria, após a entrega do mesmo. Parágrafo único A decisão será comunicada à Comissão, ao CET e aos ME do CET em questão, em até 15 dias. Capítulo XIII DO CREDENCIAMENTO DE CET Art. 48 Para obter credencial para funcionar como CET, o Serviço, Seção, Departamento ou Disciplina será representado por seu Responsável, que solicitará, por escrito o credenciamento à Comissão de Ensino e Treinamento, anexando as seguintes informações: I - Nome do CET e endereço. II - Nome do Responsável e Curriculum Vitae. III - Descrição dos hospitais. a) Número de leitos. b) Número de especialidades, especificando-as. c) Número de leitos cirúrgicos e salas de operações. d) Biblioteca. e) Número de cirurgias mensais. f) Número de técnicas de anestesia mensais. IV - Programa que propõe. V - Número de vagas que pretende. 22 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista Capítulo XIV DO DESCREDENCIAMENTO DO CET Art. 51 O não aproveitamento de vagas em três anos consecutivos será razão para descredenciamento do CET. Art. 52 O credenciamento será revogado sempre que o CET deixe de cumprir os requisitos essenciais deste Regulamento. Art. 53 É direito do responsável pelo Centro descredenciado o recurso por escrito, no prazo máximo de trinta dias. Parágrafo único O recurso será julgado na presença do responsável, em audiência, com os componentes da Comissão de Ensino e Treinamento, que serão convocados extraordinariamente para esse fim, em local por ela designado. Art. 54 Caberá ao Centro de Ensino e Treinamento, cuja concessão tenha sido revogada, solicitação de novo exame, in loco, assim que venha preencher as condições exigidas e obedecido o disposto no artigo 50, parágrafos 1o e 2o deste Regulamento. Capítulo XV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 55 Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão de Ensino e Treinamento, com recurso à Diretoria. Art. 56 Este Regimento entrará em vigor após aprovação da Ata da AR e seu respectivo registro junto ao competente Cartório de Registro de Títulos e Documentos. Art. 57 Este Regulamento poderá ser reformado no todo ou em parte, pela Assembléia de Representantes, por proposta: I - Da Comissão de Ensino e Treinamento. II - Da Diretoria da SBA. III - De mais de 20% dos Representantes da AR. Art. 58 Quando a iniciativa da reforma for da Diretoria ou da AR, o projeto deverá ser encaminhado à Comissão de Ensino e Treinamento, para parecer técnico. Art. 59 As propostas deverão ser estudadas pela CERR no que se refere à compatibilidade com o Estatuto e outras implicações legais. NORMAS PARA CONCESSÃO DE CREDENCIAL DE RESPONSÁVEL, INSTRUTOR CO-RESPONSÁVEL E INSTRUTOR DE CENTRO DE ENSINO E TREINAMENTO Art. 1o Atender às exigências específicas para ser Responsável, Instrutor Co-responsável e Instrutor em CET/SBA, constantes do Regulamento dos Centros de Ensino e Treinamento, Art. 4o Para obtenção e revalidação de credencial de Responsável, Instrutor Co-responsável e Instrutor, deverá ser obedecido o seguinte: I - Obtenção: Responsável, no mínimo de pontos, seis; Instrutor Co-responsável, no mínimo de pontos, seis; Instrutor, no mínimo de pontos, três; II - Revalidação: Responsável: comprovar acréscimo de dois pontos a cada cinco anos; Instrutor Co-responsável: comprovar acréscimo de dois pontos a cada cinco anos; Instrutor: comprovar acréscimo de um ponto a cada cinco anos. REGULAMENTO DO TÍTULO SUPERIOR EM ANESTESIOLOGIA Art. 9o O Programa para o exame consta de 40 (quarenta) pontos discriminados, anexo a este Regulamento. PROGRAMA DE CONCURSO DO TÍTULO SUPERIOR EM ANESTESIOLOGIA Ponto 1 - Fisiologia e Anatomia do Sistema Nervoso: 1.1. Anatomia do Cérebro e da Medula Espinhal, 1.2. Nervos Cranianos e Espinhais, 1.3. Membrana Celular, 1.3.1. Estrutura e função, 1.3.2. Bioeletrogênese, 1.3.3. Condução Nervosa, 1.3.4. Transmissão Nervosa, 1.4. Arco Reflexo, 1.5. Tato e Propriocepção, 1.6. Consciência e Ciclo Sono-Vigília, 1.6.1.O EEG, 1.7. Fisiologia do Tono Muscular e do Movimento, 1.8. Fisiologia da Emoção Ponto 2 - Fisiologia, Anatomia e Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo: 2.1. Organização e Função, 2.2. Neurotransmissores, 2.3. Efeitos da estimulação simpática e parasimpática, 2.4. A Reação Geral de Adaptação, 2.5. Adrenérgicos, 2.5.1. Receptores Adrenérgicos, 2.5.2. Aminas Simpaticomiméticas, 2.5.3. Bloqueadores Adrenérgicos, 2.6. Colinérgicos, 2.6.1. Receptores Colinérgicos, 2.6.2. Colinomiméticos, 2.6.3. Bloqueadores Colinérgicos, 2.6.4. Anticolinesterásicos Ponto 3 - Farmacologia Geral: 3.1. Princípios Gerais de Farmacocinética, 3.1.1. Absorção, 3.1.2. Distribuição, 3.1.2.1. Volume de Distribuição, 3.1.2.2. Distribuição por Comparti- mentos, 3.1.2.3. Princípio do Platô, 3.1.3. Eliminação, 3.1.3.1. Meia-Vida, 3.1.3.1.1. Meia-Vida Contexto Dependente, 3.2. Receptor Farmacológico, 3.2.1. Interação Droga Receptor, 3.2.2. Antagonismo Competitivo e Não Competitivo ,3.3. DE50 e DL50, 3.4. Intervalo e Índice Terapêutico, 3.5. Interações Medicamentosas Ponto 4 - Farmacologia do Sistema Nervoso Central: 4.1. Hipnóticos e Ansiolíticos, 4.2. Antipsicóticos (neurolépticos), 4.3. Analgésicos-Antiinflamatórios, 4.4. Opióides, 4.5. Antidepressivos, 4.6. Dependência a drogas, 4.7. Interações com a Anestesia Ponto 5 - Anatomia e Fisiologia Cardiocirculatória e Renal: 5.1. Bioeletrogênese Cardíaca, 5.1.1. O ECG, 5.1.2. Mecanismos das Arritmias, 5.2. Ciclo Cardíaco, 5.3. Regulação do Débito Cardíaco, 5.3.1. Pré e Pós Carga 5.4. Microcirculação, 5.5. Circulação Pulmonar, 5.6. Pressão Arterial, 5.6.1. Fatores Determinantes, 5.6.2. Regulação Reflexa e Hormonal, 5.7. Filtração e Secreção Tubular, 5.8. Depuração, 5.9. Regulação da Circulação Renal, 5.10. Renina e Angiotensina Ponto 6 - Farmacologia Cardiocirculatória e Renal: 6.1. Diuréticos, 6.2. Cardiotônicos, 6.3. Antiarritmicos, 6.4. Vasodilatadores, 6.5. Anti-hipertensivos, 6.6. Anticoagulantes, 6.7. Emprego e Interações com a Anestesia Ponto 7 - Anatomia, Fisiologia e Farmacologia Respiratória: 7.1. Vias Aéreas, 7.2. Mecânica Respiratória, 7.3. Ventilação Pulmonar, 7.3.1 Ventilação Alveolar, 7.3.2. Espaço Morto, 7.3.3. Volumes e Capacidades Pulmonares, 7.4. Complacência e Resistência, 7.5. Perfusão Pulmonar, 7.5.1. Va/ Q e Qs/Qt, 7.6. Difusão Pulmonar, 7.6.1. Transporte de Gases, 7.7. Regulação da Respiração, 7.8. Broncodilatadores Ponto 8 - Bloqueio Neuro- Muscular: 8.1. Fisiologia da Transmissão Neuro- Muscular, 8.1.1. Síntese, Liberação, Metabolismo e Renovação da Acetilcolina, 8.2. Receptor Nicotínico, 8.3. Placa Motora, 8.3.1. Potencial de Placa, 8.3.2. Ativação Muscular, 8.4. Farmacologia dos Bloqueadores NeuroMusculares, 8.4.1. Classificação, 8.4.2. Mecanismo de Ação, 8.4.3. Efeitos Sistêmicos e Complicações, 8.4.4. Técnicas de Utilização, 8.4.5. Características do Bloqueio, 8.4.5.1. Monitorização, 8.4.5.2. Reversão Ponto 9 - Anestesia Local: 9.1. Farmacologia dos Anestésicos Locais, 9.1.1. Farmacocinética, 9.1.2. Mecanismos do Bloqueio, 9.1.3. Efeitos Locais e Sistêmicos, 9.2. Complicações, 9.2.1. Prevenção e Tratamento da Intoxicação Sistêmica, 9.3. Anestesia lnfiltrativa Ponto 10 - Física e Anestesia: 10.1. Leis dos Gases, 10.1.1. Difusão, 10.1.2. Densidade e peso específico, 10.1.3. Fluxo laminar e turbilhonar, 10.3. Gases comprimidos, 10.3.1. Armazenamento, 10.4. Usinas concentradoras, 10.5. Ponto de ebulição, 10.6. Vaporização, 10.6.1. Calor latente de vaporização, 10.6.2. Pressão de vapor, 10.7. Vaporizadores, 10.7.1 Classificação e características, 10.8. Fluxômetros, 10.9. Eletricidade, 10.9.1. Isolamento e aterramento, 10.10. Riscos de IncênAnestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 23 dio e explosão, 10.11. Normas Técnicas Brasileiras, 10.12. O Aparelho de Anestesia nicas de reanimação cardíaca e respiratória, 17.5. Cardioversão, 17.6. Medidas farmacológicas, 17.7. Morte cerebral Ponto 11 - Metodologia Científica: 11.1. Planejamento da Pesquisa, 11.2. Protocolos de Pesquisa, 11.3. Pesquisa no Homem, 11.3.1. Normas Legais (Código de Helsinki, Legislação FederaL), 11.3.2. Consentimento Informado, 11.4. Fontes de Financiamento, 11.5. Tipos de Publicação, 11.6. Elaboração de Currículo, 11.7. Estatística aplicada a Medicina, 11.7.1. Média, moda, desvio padrão e erro padrão da média, 11.7.2. Significação Estatística, 11.7.3. Testes Paramétricos e Não Paramétricos, 11.7.4. Representações Gráficas Ponto 18 - Morbidade e Mortalidade em Anestesiologia: 18.1. Dados epidemiológicos, 18.2. Complicações anestésicas, 18.2.1. Devidas à técnica e ao agente, 18.2.2. Mecanismos, 18.2.3. Fatores predisponentes, 18.2.4. Diagnóstico, 18.2.5. Tratamento, 18.2.6. Hipertermia Maligna, 18.3. Risco Profissional, 18.3.1. Ruídos, 18.3.2. Radiações, 18.3.3. Eletrocussão, 18.3.4. Infecções, 18.3.5. Poluição anestésica, 18.3.6. Estresse, 18.3.7. Dependência e abuso de drogas Ponto 12 - Anestesia Geral Inalatória: 12.1. Histórico, 12.2. Características químicas e classificação dos anestésicos inalatórios, 12.3. Farmacocinética da anestesia inalatória, 12.3.1 Fatores que afetam o equilíbrio entre Fi/Fe, 12.3.2 Efeito Concentração e do 2º Gás, 12.4. Farmacodinâmica da anestesia inalatória, 12.4.1. Concentração alveolar mínima (CAM), 12.5. Mecanismos de ação, 12.6. Fases e estágios da anestesia, 12.7. Efeitos sistêmicos, 12.8. Complicações, 12.9. Técnicas de administração, 12.10. Indicações e contra-indicações, 12.11. Anestesia com baixo fluxo e com fluxo basal de gases Ponto 13 - Anestesia Venosa: 13.1. Histórico, 13.2. Classificação dos agentes venosos, 13.3. Mecanismos de ação, 13.4. Farmacocinética e farmacodinâmica dos agentes venosos, 13.5. Indicações e contra-indicações, 13.6. Complicações, 13.7. Técnicas de administração, 13.8. Anestesia venosa total, 13.9. Anestesia alvo-controlada Ponto 14 Monitorização: 14.1. O prontuário de anestesia, 14.2. O ECG e suas derivações, 14.3. A oximetria de pulso, 14.4. Capnografia, 14.4.1. ETCO2 e PaCO2, 14.5. Transmissão neuromuscular, 14.6. Pressão arterial invasiva e não invasiva, 14.7. Pressão capilar pulmonar, 14.8. Pressão Venosa Central, 14.9. Temperatura, 14.10. Análise espectral do EEG, 14.11. Punção arterial e acesso venoso profundo, 14.11.1. Técnicas, 14.11.2. Complicações, 14.11.3. Indicações 14.11.4. Cuidados Ponto 15 - Equilíbrio Hidro-eletrolítico e Reposição Volêmica: 15.1. Metabolismo da água, do sódio e do potássio, 15.2. Diagnóstico e tratamento dos distúrbios do equilíbrio do sódio e potássio, 15.3. Hipovolemia, 15.3.1. Diagnóstico e tratamento, 15.4. Hipervolemia, 15.4.1. Diagnóstico e tratamento, 15.5. Hidratação venosa, 15.5.1. Soluções cristalóides, 15.5.1.1. Indicações, modos de utilização e complicações, 15.5.2. Soluções coloidais, 15.5.2.1. Tipos, características, indicações e complicações Ponto 16 - Equilíbrio Ácido-Base: 16.1. Sistemas tampões, 16.2. Classificação e diagnóstico dos distúrbios do equilíbrio ácido-base, 16.3. Mecanismos dos distúrbios do equilíbrio ácido-base, 16.4. Correção dos distúrbios, 16.5. Gasometria arterial e venosa, 16.5.1. Interpretação Ponto 17 - Parada Cardiorrespiratória e Reanimação: 17.1. Diagnóstico da Parada Cardiorrespiratória, 17.2. Causas e mecanismos, 17.3. Medidas imediatas (ABCD) e tardias, 17.4. Téc24 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista Ponto 19 - Dor: 19.1. Fisiopatologia e Tratamento, 19.2. Reação Inflamatória, 19.3. Modulação Periférica e Central, 19.4. Inibição e Sensibilização, 19.5. Mediadores, 19.6. Classificação das Síndromes Dolorosas, 19.6.1. Quanto à duração, 19.6.2. Quanto ao mecanismo, 19.6.3. Quanto à origem,19.7. Dor Pós-Operatória, 19.7.1. Mecanismos e Tratamento, 19.8. Síndromes Dolorosas Crônicas, 19.8.1. Modalidades Terapêuticas, 19.8.1.1. Medicamentos, 19.8.1.2. Bloqueios Anestésicos, 19.8.1.3. Bloqueios Neurolíticos, 19.9. A Clínica da Dor Ponto 20 - Ética Médica, Responsabilidade Profissional, Bioética. Organização da SBA: 20.1. Ética Médica, 20.1.1. Código de Ética Médica, 20.2. Responsabilidade Profissional, 20.2.1. Responsabilidade Ética, Civil e Penal, 20.2.1.1. Resoluções do CFM, 20.2.1.2. Caracterização do Erro Médico, 20.2.1.3. Erro Culposo, 20.3. Bioética e Anestesia, 20.3.1. Relação Médico-Paciente, 20.4. O papel das Entidades Médicas, 20.5. Organização da SBA, 20.5.1. Estrutura e Finalidades, 20.5.1.1. Diretoria, Conselhos, Departamentos, Comissões, 20.5.1.2. Assembléia de Representantes, 20.5.2. Direitos e Deveres dos Sócios, 20.5.2.1. Código Profissional e Econômico da SBA, 20.5.2.2. Código de Processo Administrativo da SBA Ponto 21 - Medicina Perioperatória I: 21.1. A Préanestesia, 21.1.1. Avaliação pré-anestésica, 21.1.2. Patologias preexistentes, 21.1.3. Drogas e medicações em uso, 21.1.3.1. Implicações anestésicas, 21.1.4. Exame físico, 21.1.5. Exames complementares, 21.1.5.1. Indicações, valores normais, 21.1.6. Classificação do Estado Físico (ASA), 21.1.7. Fatores e Índices de Risco, 21.1.8. Medicação Pré-anestésica, 21.1.9. Consultório de Anestesia Ponto 22 - Medicina Perioperatória II: 22.1. A recuperação anestésica, 22.2. Unidade de recuperação pós-anestésica, 22.2.1. Requisitos, 22.2.1. Cuidados pós-anestésicos, 22.2.2. Monitorização, 22.3. Complicações pós-anestésicas, 22.3.1. Incidência, mecanismos, prevenção e tratamento, 22.4. Critérios de alta Ponto 23 - Transfusão Sanguínea: 23.1. Grupos sanguíneos, 23.2. Características das formas de sangue estocado, 23.3. Técnicas, 23.4. Indicações, 23.5. Complicações, 23.6. Reposição de frações, 23.6.1. Plasma, 23.6.2. Concentrado, 23.6.3. Crioprecipitado, 23.6.4. Plaquetas, 23.7. Mecanismos da hemostasia Ponto 24 - Bloqueios Raquidianos: 24.1. Características anatômicas da raqui, 24.2. Bloqueio Peridural e Subaracnóideo, 24.2.1. Características anatômicas, 24.2.2. Farmacologia, 24.2.2.1. Anestésicos, 24.2.2.2. Soluções, 24.2.2.3. Adjuvantes, 24.2.2.3.1. Adrenalina, Opiáceos e Agonistas alfa2, 24.4. Mecanismos e cinética do bloqueio, 24.5. Técnicas de bloqueio, 24.6. Características do bloqueio, 24.7. Complicações, 24.8. Reversão, 24.9. Cuidados e monitorização, 24.10. Indicações e contra-indicações Ponto 25 - Anestesia na Criança: 25.1. Características anátomo-fisiológicas do recém-nato e da criança, 25.2. Anestesia no recém-nato e na criança, 25.2.1. Características especiais, 25.3. Pré-anestesia, 25.4. Indução inalatória e venosa, 25.5. Ventilação pulmonar, 25.6. Circuitos respiratórios infantis, 25.6.1. Características Ponto 26 - Anestesia no Idoso: 26.1. Características anátomo-fisiológicas do idoso, 26.2. Anestesia no idoso, 26.2.1. Características especiais, 26.3. Pré-anestesia, 26.3.1. Doenças pré-existentes Ponto 27 - Anestesia para Cirurgia Cárdio-Torácica e Vascular: 27.1. Correção de defeitos congênitos, 27.2. Valvulopatias, 27.3. Revascularização miocárdica, 27.4. Transplante cardíaco e pulmonar, 27.5. Circulação extracorpórea, 27.6. Hipotermia, 27.7. Cirurgia pulmonar e do mediastino, 27.8. Cirurgia da carótida, 27.9. Aneurisma da aorta Ponto 28 - Anestesia para Neurocirurgia: 28.1. Circulação cerebral, 28.2. Controle da Pressão Intracraniana (PIC), 28.3. Hipotensão Induzida, 28.4. Cirurgia de tumor cerebral (supra e infratentorial), 28.5. Cirurgia vascular cerebral, 28.6. Cirurgia estereotáxica (biópsia cerebral, Epilepsia e Parkinson), 28.7. Cirurgia de hérnia de disco, 28.8. Cirurgia de tumores raquimedulares, 28.9. Procedimentos por rádio-freqüência, 28.10. Hematoma extradural e subaracnóideo, 28.11. Monitorização Ponto 29 - Bloqueios Periféricos: 29.1. Bloqueio do plexo braquial, 29.1.1. Anatomia, técnica, indicações e contra-indicações, 29.2. Bloqueio de Bier,29.2.1.Técnica, indicações e contra-indicações, 29.3. Bloqueios de nervos periféricos, 29.4. Bloqueio simpático, 29.4.1. Técnica, indicações e contra-indicações, 29.5. Complicações Ponto 30 - Anestesia para Otorrinolaringologia, Oftamologia e Bucomaxilofacial: 30.1. Características anatomofisiológicas, 30.2. Técnicas, indicações, contra-indicações e complicações, 30.3. Urgências Ponto 31 - Anestesia para Cirurgia Abdominal: 31.1. Características anatomofisiológicas, 31.2. Técnicas, indicações, contra-indicações, complicações, 31.3. Cirurgia da Obesidade, 31.3.1. Fisiopatologia da obesidade, 31.3.2. Técnicas, indicações, contra-indicações, complicações, 31.4. Cirurgia por Videolaparoscopia, 31.4.1. Alterações devidas ao pneumoperitônio, 31.4.2. Técnicas, indicações, contra-indicações, complicações Ponto 32 - Anestesia Obstétrica: 32.1. Alterações fisiológicas induzidas pela gravidez, 32.2. Analgesia do parto, 32.2.1. Técnicas, indicações, contra-indicações, complicações, 32.3. Parto Cesáreo, 32.3.1.Técnicas, cuidados, complicações, 32.4. Urgências Obstétricas, 32.4.1.Técnicas, cuidados, complicações, 32.5. Índice de Apgar Ponto 33 - Anestesia em Ortopedia, no Queimado, e em Cirurgia Plástica: 33.1. Cuidados, técnicas, indicações, contraindicações e complicações. Ponto 34 - Anestesia Ambulatorial e para Procedimentos Diagnósticos: 34.1. Cuidados, técnicas, indicações, contra-indicações e complicações, 34.2. Critérios de seleção e alta Ponto 35 - Anestesia em Situações Especiais: 35.1. Sedação venosa, 35.2. Feocromocitoma, 35.3. Hipertireoidismo, 35.4. Pacientes em uso de anticoagulantes, 35.5. Paciente diabético, 35.6. Paciente dependente de drogas, 35.7. Paciente portador de anemia falciforme, 35.8. Paciente hepatopata, 35.9. Anestesia para transplante hepático e do pâncreas Ponto 36 - Anestesia no Cardiopata, no Pneumopata e no Renal Crônico: 36.1. Avaliação pré-anestésica, 36.2. Repercussões anestésicas, 36.2.1. Da Insuficiência Coronariana, 36.2.2. Das arritmias cardíacas, 36.2.3. Da Insuficiência Cardíaca Congestiva, 36.2.4. Da Insuficiência Ventricular Direita, 36.2.5. Da insuficiência Ventricular Esquerda, 36.2.6. Da DPOC, 36.2.7. Da Insuficiência Renal, 36.3. Conduta Anestésica, 36.4. Complicações, 36.5. Anestesia no Renal Crônico, 36.6. Anestesia para Transplante Renal Ponto 37 - Anestesia em Situações de Urgência: 37.1. Conduta Anestésica, 37.1.1. No paciente de estômago cheio, 37.1.2. No paciente de trauma, 37.1.3. Na via aérea difícil, 37.1.4. No paciente com anemia aguda, 37.1.5. No paciente em estado de choque, 37.1.6. No paciente séptico Ponto 38 - Choque: 38.1. Classificação, 38.2. Fisiopatologia, 38.3. Tratamento, 38.3. Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica, 38.4. Síndrome da Falência Múltipla Orgânica, 38.4.1. Mecanismos, 38.4.2. Tratamento Ponto 39 - Tratamento Intensivo: 39.1. Critérios de Internação e Alta da UTI, 39.2. Objetivos do Tratamento Intensivo, 39.3. Dilemas Éticos Relacionados ao Tratamento Intensivo, 39.3. Intoxicações, 39.4. Queimaduras, 39.5. Tratamento Intensivo pós-operatório Ponto 40 - Assistência Respiratória: 40.1. Classificação das Técnicas, 40.2. Técnicas para manutenção da permeabilidade das vias aéreas, 40.2.1. lntubação orotraqueal e sonda laríngea, 40.2.1.1. Técnica, indicações, cuidados e complicações, 40.3. Oxigenioterapia, 40.4. Ventilação artificial, 40.4.1. Técnicas, modalidades, 40.5. Ventilação com e sem reinalação, 40.6. Reabsorvedores de CO2, 40.7. Ventilação por Pressão Positiva Intermitente (VPPI), 40.7.1. Modalidades e Variantes, 40.7.2. Repercussões cardiocirculatórias, respiratóAnestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 25 rias, metabólicas e renais, 40.7.3. Indicações, 40.7.4. Complicações, 40.8. Respiradores, 40.8.1. Classificação e Mecanismos, 40.9. Insuficiência Respiratória Aguda, 40.9.1. Causas, classificação e características clínicas. NORMAS PARA OBTENÇÃO DO CERTIFICADO DE ÁREA DE ATUAÇÃO EM DOR Art. 1o A Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), em conjunto com a Associação Médica Brasileira (AMB), concederá o Certificado de Área de Atuação em Dor aos membros ativos portadores do Título de Especialista em Anestesiologia (TEA-SBA-AMB), devidamente aprovados de acordo com normas específicas; Art. 4o A inscrição para exame do curriculum vitae será feita por requerimento encaminhado ao Secretário Geral da SBA, acompanhado do curriculum vitae que deverá incluir cópia do Título de Especialista em Anestesiologia concedido pela SBA em convênio com a AMB (TEA/SBA/AMB). Parágrafo único - O prazo para envio do Curriculum Vitae vai até 31 de agosto de cada ano; Art. 5o O Curriculum Vitae será analisado pelo Comitê de Dor, sendo a análise discutida em reunião a ser realizada na sede da SBA durante o mês de setembro; Art. 7o II - Cursos, estágios e treinamento em Dor, no Brasil ou no exterior, detalhados de modo completo, com conteúdo programático, carga horária e descrição de atividades teóricas ou práticas - 1 ponto, por hora-aula até o máximo de 50 pontos; XI - Atividade profissional regular voltada para o tratamento de Dor em hospital e/ou clínica pública ou privada 20 pontos por ano de trabalho; XII - Atividades de ensino regular como docente de Anestesiologia, instrutor de CET/SBA ou portador de TSA/ SBA - 5,0 pontos, até o máximo de 10 pontos; XIII - Portador de mestrado em Anestesiologia ou áreas afins - 20,0 pontos. XIV - Portador de doutorado em Anestesiologia ou áreas afins - 20,0 pontos. REGIMENTO DA COMISSÃO DE SAÚDE OCUPACIONAL Capítulo I DA COMISSÃO, FINALIDADES E CONSTITUIÇÃO II - Criar protocolos para estudo, prevenção, detecção e acompanhamento de doenças transmissíveis em médicos anestesiologistas. III - Criar protocolos para estudo, prevenção, detecção, notificação e acompanhamento de médicos anestesiologistas dependentes químicos. IV - Criar protocolos para estudo de situações que podem ser fator de risco profissional para o anestesiologista. Art. 4o A CSO será constituída por três Membros Ativos, eleitos pela AR, com mandatos de três anos, renovando-se um terço a cada ano. Art. 5o Os Membros da Comissão elegerão um Presidente que se encarregará de dar cabal cumprimento às finalidades da Comissão. Parágrafo único Cabe ao Presidente em exercício da CSO comunicar ao Secretário-Geral da SBA o nome do seu sucessor, dentro do prazo de até 20 dias a partir da sessão de Ordem do Dia da AR. Capítulo II DAS REUNIÕES Art. 6o A CSO reunir-se-á, ordinariamente, duas vezes ao ano, em dias imediatamente anteriores às reuniões ordinárias do Conselho de Defesa Profissional da SBA e, extraordinariamente, a critério da Diretoria. Art. 7o Compete ao Presidente da CSO presidir as reuniões da Comissão, bem como enviar relatórios à Diretoria da SBA, através do Diretor do Departamento de Defesa Profissional. Capítulo III DAS REFORMAS Art. 8o Este Regimento poderá ser reformado, no todo ou em parte, pela AR, por proposta: I - Da própria comissão, II - Da Diretoria, III - De mais de 20% dos Representantes da Assembléia de Representantes. Art. 9o As propostas deverão ser estudadas pela CERR no que se refere à compatibilidade com o Estatuto e outros dispositivos legais. Capítulo IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1o A Comissão de Saúde Ocupacional (CSO) é uma Comissão Permanente da SBA, consoante com o artigo 71 do Estatuto. Art. 10 Os assuntos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Diretoria. Art. 2o A CSO integra o Departamento de Defesa Profissional e a ele está subordinada. Capítulo V DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 3o A CSO tem por finalidade: I - Assessorar a Diretoria da SBA nas questões relacionadas com as doenças ocupacionais dos anestesiologistas. Art. 11 Este Regimento entrará em vigor após aprovação da Ata da AR e seu respectivo registro junto ao competente Cartório de Registro de Títulos e Documentos. 26 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista CADERNO DE CONSELHOS DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO PARANÁ 1 Médico sugestões para o seu dia-a-dia Use o tempo que precisar para tirar do paciente as informações de que necessita e não esqueça do exame físico Para melhor começar a sistematizar seus pacientes, não economize tempo em ouvir o que ele tem a dizer. Escolha as perguntas que podem ajudar a compor a sua história e inclua nessa fase o exame físico completo. É evidente que com o tempo a prática fica mais sedimentada e correta. No entanto, é importante tornar hábito os detalhes que valorizarão a sistemática de cada paciente. 2 Observe cada detalhe do prontuário sempre que necessário e faça o seu próprio resumo antes de ouvir alguém... Cada vez que for oportuno e/ou necessário volte ao prontuário que deve se detalhado. A partir dele, procure sintetizar , a seu modo, as informações ali contidas. É vital para sua segurança que você trace o se u caminho de raciocínio e conclusão. 3 Antes de contar com a precisão dos exames que envolvem as últimas tecnologias, procure os exames mais acessíveis e conhecidos É importante que a proximidade e a confiança entre médico e paciente ocor- ra desde os primeiros contatos. Por isso, a simplicidade deve ser sempre levada em consideração. Antes de solicitar exames sofisticados., lembre dos exames mais baratos e conhecidos. Eles podem revelar o mesmo diagnóstico e, às vezes, com igual ou superior precisão. A tecnologia não deve substituir o médico, mas sim auxiliá-lo nas dúvidas geradas a partir dos procedimentos básicos. Com certeza eles são o início do acerto, ajudando a evitar qualquer desvio de conduta. 4 Os exames complementares devem ser usados para detalhar e/ou diagnósticos, nunca gerá-los... Determinados sintomas podem levar a um diagnóstico X que, posteriormente, pode exigir detalhamento e/ou comprovação de exames. Diagnosticar faz parte da clínica médica e só após essa prática, se deve proceder os exames complementares. 5 No início, a intuição sempre é útil. Porém, no andar das coisas, não pode substituir procedimentos de verificação, conceitos e raciocínios... parecer pura intuição-matéria prima das artes. No entanto, sendo homem de ciência, o médico não pode se dar ao luxo de estar longe dos saberes validados e provados por ela. Mesmo com longa prática na clínica, o médico necessita do exercício da verificação. A intuição médica, então, pode significar conhecimento adquirido previamente. 6 Saber ouvir o paciente é um dos primeiros socorros de que ele necessita Procurar gerar empatia e confiança. Eis um desafio importante que pode ser conseguido com o ato de saber ouvir um paciente. Raramente, o médico poderá chegar perto dele sem ouvir-lhe as queixas: sejam a respeito da doença; seja em relação à vida... O médico que sabe ouvir pode orientar e tranqüilizar melhor. 7 Raciocine sempre. Isso é imprescindível para ajudar seus pacientes... Todas as ciências são filhas das dúvidas. Então, procure ouvir seus pacientes, seus colegas, suas referências teóricas e, principalmente, a si mesmo. O exercício intelectual faz parte da rotina dos profissionais de ciência, cujos problemas são complexos e, muitas vezes, pouco específicos. A prática médica leva, com o tempo, o médico a percepções que podem Este Caderno de Conselhos é de autoria do Dr. João Manuel C. Martins do Conselho Regional de Medicina do Paraná. É composto de 26 itens que serão transcritos nesta Anestesia em Revista e seguintes, em três partes. Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 27 NOTÍCIAS Diretorias da AMB e da APM tomam posse Diretorias eleitas para o triênio 2003-2005 foram empossadas durante cerimônia conjunta, realizada no dia 11 de outubro, em São Paulo A s novas diretorias da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Associação Paulista de Medicina (APM) para o triênio 2003-2005 foram empossadas no dia 11 de outubro, sexta-feira, durante cerimônia realizada em conjunto pelas duas entidades no Theatro São Pedro, em São Paulo. Cerca de 600 pessoas compareceram ao evento, entre médicos, representantes de sociedades médicas da área científica, associativa, conselheiral e sindical, parlamentares e outros convidados. As eleições em ambas as entidades contaram com chapa única, reelegendo os atuais presidentes. No caso da AMB, a nova diretoria está sendo presidida por Eleuses Vieira de Paiva, enquanto que a APM tem à frente de sua administração José Luiz Gomes do Amaral. A solenidade de posse contou com autoridades governamentais e ligadas ao setor, entre as quais Eduardo Jorge, secretário Municipal de Saúde de São Paulo; Renilson Rehem de Souza, secretário de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde; José da Silva Guedes, secretário do Estado de Saúde de São Paulo; Edson de Oliveira Andrade, presidente do Conselho Federal de Medicina; José Erivalder Guimarães, presidente da Confederação Médica Brasileira; Éder Murari Borba, presidente da Federação Nacional dos Médicos; Regina Ribeiro Parizi, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo; Antônio Alberto de Felício, presidente da Confederação das Unimeds e Celso Barros, presidente da Unimed do Brasil. Outras autoridades também prestigiaram o evento, entre elas o secretário de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, Nelson Proença; o vereador Gilberto Natalini (PSDB); o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT); o deputado federal Jamil Murad (PC do B) e o deputado federal Gilberto Kassab (PFL). Discurso de Eleuses Paiva, presidente da AMB Dando início aos pronunciamentos da solenidade, José Luiz do Amaral observou que a manutenção da mesma equipe à frente das entidades contribuirá para a consolidação de diversos projetos. Apesar do caráter festivo da cerimônia, ele aproveitou para ressaltar a necessidade dos médicos se manterem mais unidos diante dos desafios que afligem a classe. Não somos poucos, mas poderíamos ser muito mais, e quanto mais formos, melhor alcançaremos nossas metas, enfatizou. Parabenizando os novos dirigentes, Celso Barros lembrou que a classe médica vive um momento preocupante. Devemos buscar a união. Desde que assumimos estamos procurando estreitar laços com as entidades médicas, informou o presidente da Unimed do Brasil. A seguir, o presidente da Confederação das Unimeds, Antônio de Felício, colocou-se à disposição para colaborar com uma política de saúde que esteja de acordo com as necessidades da sociedade. Considerando o processo político atual, ele ainda previu: As 28 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista diretorias se mantém, mas os trabalhos certamente mudarão. A presidente do Cremesp, Regina Parizi, classificou a solenidade como um momento de confraternização e de renovação de compromisso. Embora nesse caso esteja ocorrendo a manutenção de lideranças, há uma necessidade de mudanças na área de saúde. Sei que a situação é difícil, mas encontraremos um caminho, declarou. Como presidente da Fenam, Éder Murari Borba discursou ressaltando a importância dos médicos continuarem unidos. E anunciou a possibilidade da reunificação do movimento médico na área sindical em nível nacional. Em seguida, outro representante da área sindical, José Erivalder, presidente da CMB, afirmou ter certeza de que as diretorias da AMB e APM buscarão novas perspectivas, mesmo diante de todas as dificuldades existentes. O presidente do CFM, Edson Andrade, avaliou a ocasião como um momento bastante especial, o qual vali- dou o trabalho realizado até então pelos dois presidentes. Ele ainda destacou a atuação dos representantes presentes na área de saúde. Olhando a composição dessa mesa vejo companheiros que pensam em um Brasil melhor, que buscam algo mais, cada qual com seu jeito e à sua maneira, afirmou. O secretário Municipal de Saúde de São Paulo, Eduardo Jorge, prestigiou pela segunda vez a posse de Eleuses Paiva e de José Luiz do Amaral. Estive presente na posse da primeira gestão deles, lembrou o secretário. Para ele, desde então foram obtidas diversas conquistas na área de saúde, principalmente no que se refere ao Sistema Único de Saúde (SUS), mas ainda há muito a ser feito. A construção do SUS é como uma viagem de São Paulo a Natal. Posso dizer que hoje já estamos no Espírito Santo, ilustrou. Eduardo Jorge fez ainda um pedido aos presidentes empossados: Cobrem nesse momento dos candidatos ao governo federal quanto eles vão destinar do orçamento à saúde em 2004. Outra autoridade presente, o secretário de Assistência à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde (MS), Renilson Rehem de Souza, comentou que a segunda gestão à frente de uma entidade é sempre mais difícil. O nível de exigência é sempre maior, argumentou, apostando no sucesso dos trabalhos desenvolvidos pela AMB e pela APM. Tenho certeza de que as duas entidades contribuirão muito para melhorar de forma realista o sistema de saúde do Brasil, completou.O secretário do Estado de Saúde de São Paulo, José da Silva Guedes, também compôs a mesa das autoridades e pronunciou-se diante da posse dos dois presidentes. Ele agradeceu à colaboração dos dirigentes à Secretaria de Saúde nesses últimos anos. A recondução de ambos presidentes à liderança das associações propicia a continuidade desses trabalhos, opinou o secretário. Encerrando os pronunciamentos, Eleuses Paiva lembrou que durante sua gestão os trabalhos desenvolvidos pela AMB sempre objetivaram somar. Nesse período dividimos apenas as tarefas, afirmou o presidente. Efetuando uma breve prestação de contas aos presentes, Eleuses Paiva enumerou quatro pontos principais valorizados em sua atuação à frente da AMB, os quais continua- rão entre as metas de trabalho da entidade: a busca de uma maior aproximação com o CFM e demais entidades médicas, a reivindicação de melhores condições de trabalho para o médico e de atendimento para o paciente no setor privado de saúde, a determinação em conquistar e manter recursos direcionados à área pública de saúde e a indignação e reação contra a abertura indiscriminada de escolas médicas no País. Após os pronunciamentos, as diretorias da AMB e APM homenagearam dois profissionais por sua atuação relevante na área de saúde. Um dos homenageados foi Edson de Andrade, presidente do CFM, que recebeu uma placa de Remaclo Fischer, vice-presidente Sul da AMB. O outro homenageado foi o exministro Adib Jatene, representado na ocasião por seu filho, Fábio Biscegli Jatene, diretor científico da AMB. A cerimônia foi encerrada com a apresentação da Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro, seguida um coquetel. Conselho Deliberativo apóia movimento para o fortalecimento do associativismo No dia 10 de outubro, o Conselho Deliberativo da AMB reuniu-se em São Paulo, contando com a presença de representantes de Federadas e de Sociedades de Especialidade. Entre os assuntos constantes na pauta de reunião estavam: apuração geral do pleito eleitoral das Federadas e da AMB, referente ao triênio 2002/2005, Classificação e Hierarquização de Procedimentos Médicos, fortalecimento do movimento associativo e Projeto Diretrizes. O presidente da AMB, Eleuses Paiva, deu início à reunião trazendo à tona o processo eleitoral. Enfatizou a importância da continuidade ao trabalho que vem sendo realizado, além de uma avaliação crítica às atividades desenvolvidas na última gestão. Dentro das novas propostas para o próximo triênio, observou o desejo de aumentar o envolvimento das Federadas e dos diretores. Evoluímos muito, porém temos que avançar ainda mais. Para isso passa a ser de fundamental importância a participação de todos, disse. Na ocasião, Edvar Araújo, de Santa Catarina, foi apresentado como novo representante da AMB no Conselho Federal de Medicina, em substituição a Remaclo Fischer que vinha desenvolvendo tal função. É muito importante que a AMB e o CFM continuem em sintonia. O Dr. Edvar terá papel preponderante nessa ligação, ponderou o presidente da AMB. Colocando em pauta o fortalecimento do movimento associativo, o presidente da AMB reforçou a necessidade de maior agregação na próxima gestão. Por ser uma associação, acredito que o movimento nosso é de somar, nunca de dividir, afirmou, despertando a atenção para a formação de um grupo mais crítico, integrado e atuante na própria diretoria. Além dessa solicitação, mais duas propostas foram colocadas como prioridades para 2003: os esforços de trabalho deverão ser direcionados para a implantação da Classificação e Hierarquização dos Procedimentos Médicos e a discussão da abertura de novas escolas médicas no país. No que se refere ao último ponto, a idéia é montar uma comissão específica para esse controle em Brasília, com o auxílio das assessorias parlamentar e jurídica. O presidente da AMB também fez menção às duas câmaras técnicas abertas na Agência Nacional de Saúde (ANS), para rediscutir o contrato entre médicos e operadoras de saúde. Além disso, relatou a conclusão do projeto da unificação das Especialidades Médicas do país, que contou com o envolvimento da Comissão Nacional de Residência Médica, AMB e CFM. Um projeto de lei que tramita no Senado e que pretende garantir o título de especialista ao médico que cumprir dois anos do Programa de Saúde da Família (PSF) foi outro assunto que mereceu atenção. Não só não podemos aceitar, como devemos atuar veemente contra essa possibilidade sentenciou o presidente da AMB, agregando-se às indisposições gerais da plenária contra o projeto. O Programa também recebeu críticas por parte da Sociedade Brasileira de Pediatria. Lamentavelmente, esse Programa está sendo implantado à revelia dos médicos, sem nenhuma discussão. O Ministério da Saúde tem se recusado a dialogar com a Sociedade Brasileira de Pediatria, num espaço de trabalho que tem tudo a ver com o pediatra, afirmou Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 29 Lincoln Freire, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria. E pior do que isso é que se está colocando na mão de profissionais não habilitados a atenção básica de crianças e adolescentes. É inadmissível que nós, como entidade médica, simplesmente fiquemos a assistir a esses fatos. Também fez parte das discussões o surgimento de cursos para a formação de tecnólogos de nível superior, que habilitam profissionais a algumas práticas inerentes à área médica, sem que tenham o título para isso. Diante disso, o presidente da AMB destacou a importância da aprovação do projeto de lei, já oficializado pelo CFM em forma de resolução, sobre as prerrogativas do ato médico. Quanto ao Projeto Diretrizes, que teve uma primeira edição impressa contendo 40 Diretrizes, conta atualmente com outras 54 já finalizadas. Todas serão disponibilizadas no site da AMB. Há ainda outras 20 Diretrizes em processo de finalização e as Sociedades de Especialidades estão elaborando novas Diretrizes, totalizando cerca de 140 Diretrizes envolvidas no processo. Conselho Fiscal aprova contas da diretoria Reunido na sede da AMB, no dia 10 de outubro, o Conselho Fiscal da en- tidade apreciou a prestação de contas da atual diretoria referente ao período de 01/10/2001 a 30/09/2002. No encontro, decidiu: a) Aprovar os relatórios de atividades da diretoria, de auditoria da Boucinhas & Campos Auditores Independentes; b) Aprovar a demonstração das receitas e despesas, o balanço patrimonial, o comentário financeiro e o laudo de avaliação dos ativos ( máquinas, equipamentos, móveis e utensílios); c) Aprovar a proposta de manutenção do valor da contribuição associativa para 2003 e a proposta orçamentária apresentada pela diretoria para o ano de 2003. Assinam o documento o presidente do Conselho Fiscal, Luiz Carlos Espíndola, e os conselheiros Ricardo Saad, João Modesto Filho, Sérgio da Hora Farias e Valdeci Ribeiro de Carvalho. ASSEMBLÉIA DE DELEGADOS REUNIDA EM SÃO PAULO A Assembléia de Delegados, órgão máximo de poder das decisões na entidade, esteve reunida no dia 11 de outubro, oportunidade em que validou o processo eleitoral da AMB e de suas Federadas para o triênio 2002/2005, empossou a nova diretoria eleita e elegeu e empossou os novos membros do Conselho Fiscal. Também foram analisados e aprovados os pareceres do Con- selho Fiscal, assim como ratificadas as decisões Conselho Fiscal em manter o valor da contribuição associativa em R$ 6,50 mensais, inalterado há três anos, e de aprovar a proposta orçamentária apresentada pela diretoria para o ano de 2003. Apesar da contribuição associativa ser relativamente pequena apenas R$ 6,50 por mês a atual situação do país, em especial do médico, não permite um reajuste no valor das contribuições, salientou Edmund Baracat, tesoureiro da AMB. Buscamos um rigoroso controle nas despesas, redução de custos e vamos atrás novas parcerias no sentido de cumprir nossa proposta orçamentária, finalizou. A implementação de ações no sentido de aumentar o número de associados foi outro assunto discutido na reunião e como proposta, a Assembléia endossou a necessidade da realização de um Fórum específico para avaliar a questão. E a exemplo do que ocorreu na reunião do Conselho Deliberativo, os atuais estágios da Classificação Hierarquizada de Procedimentos Médicos e do Projeto Diretrizes, o projeto de lei que oficializa o ato médico e o fortalecimento do movimento associativo foram outros assuntos discutidos junto aos Delegados. Residência em Terapia Antálgica e Cuidados Paliativos (M E3 Opcional em Anestesiologia) Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Departamento de Anestesiologia Centro de Ensino e Treinamento da SBA Disciplina de Terapia Antálgica e Cuidados Paliativos • Programa aprovado e autorizado pelo Conselho Nacional de Residência Médica • Credenciada pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA • Credenciada pela Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor – SBED • Centro Multidisciplinar de Tratamento da Dor – IASP • Centro de Referência em Tratamento de Dor Crônica – SUS/MS • Contemplada com Bolsa da FUNDAP • Programa em dor aguda e crônica • Pré-Requisito: Residência completa em CET-SBA credenciado (2 anos) • Duração de um ano (2.080 horas) • Início e Término: 01/02/2003 – 31/01/2004 • Número de Vagas: quatro 30 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista Responsável: Prof. Dr. Lino Lemonica - TSA/SBA Exame de Admissão (classificatório): Prova escrita específica Entrevista Exame de curriculum vitae Informações: Sr. Orlando J. Sauer Seção de Aprimoramento da FMB-UNESP Fone: 0XX14-6802 6024 Homenagem ao Dr. Ney Regattieri Nascimento E m 23 de junho deste ano a SPA recebeu correspondência do CET da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, onde informava que a Dra. Maria Célia Fabrício de Mello estava, a partir daquela data, assumindo a responsabilidade pelo referido CET. Todavia, o ponto mais importante da correspondência é, com certeza, quem a estava assinado. Com poucas palavras despediu-se: Ao fim de 30 anos como Responsável pelo CET da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, apresentamos nossos agradecimentos extensivos a todos os companheiros que compartilharam de nossas realizações e dificuldades deste longo espaço de tempo. Quanto pesa a responsabilidade de um cargo? Observamos que muito perseguem nomeações para cargos e disputam, com ardor, posições que lhe conferem autoridade sobre os outros. Contudo, quando assumem postos de comando, esquecem os objetivos reais para os quais foram ali colocados, passando a agir somente em favor próprio. Esta postura nos recorda a lenda de um homem que foi nomeado mandarim na China. Envaidecido com a nova posição, pensou em mandar confeccionar roupas novas. Afinal, seria um grande homem, agora importante. Um amigo lhe recomendou que buscasse um velho sábio, um alfaiate especial que sabia dar a cada veste o corte perfeito, adequado ao cliente. Então, o mandarim foi procurar o velho alfaiate. Depois de anotar todas as medidas do novo mandarim, o alfaiate lhe perguntou há quanto tempo ele era mandarim, esclarecendo que a informação era muito importante para que ele pudesse dar o talhe perfeito à roupa. Ora, perguntou cliente, o que isto tem a ver com a medida do meu manto? Paciente, o alfaiate lhe explicou: A informação é preciosa. É que um mandarim recém-nomeado fica tão deslumbrado com o cargo que anda com o nariz erguido e a cabeça levantada. Neste caso, preciso fazer a parte da frente maior que a de trás. Depois de alguns anos, o mandarim está ocupado com seu trabalho e os transtornos advindos de sua experiência. Torna-se sensato e olha diante, para ver o que vem em sua direção e o que precisa ser feito em seguida. Para estes costuro um manto de modo que fiquem igualadas as partes da frente e de trás. Mais tarde, sob o peso dos anos, o corpo está curvado pela idade e pelos trabalhos exaustivos, sem se falar na humildade que atingiu pela vida de esforços. É o momento de fazer o manto com a parte de trás mais longa. Doutor Ney, a SPA e a COPAN lhe homenageiam hoje, pois temos a certeza de que, desde o início de sua carreira como professor, o prezado 38ª JOSULBRA Doutor foi sensato, correto, sempre olhando para frente, exercendo suas atividades com autoridade e responsabilidade, numa luta incansável pelo aperfeiçoamento de profissionais médicos na especialidade. Foram mais de três décadas no CET, lecionando para jovens ansiosos por conhecer a arte da Anestesia. Com certeza, o dom do magistério foi muito bem aproveitado por sua pessoa, mestre no ensino da Anestesiologia, zelando com carinho por seus residentes, mas principalmente por seus doentes. Seus residentes relatam que o Senhor não foi apenas o professor, mas conselheiro e amigo de todos aqueles que passaram pelo CET da Santa Casa. Por tudo isso, o Senhor é um mestre verdadeiro, pois o mestre, na acepção mais completa da palavra, não é apenas aquele que ensina, mas aquele que ajuda a esculpir as mais belas lições de sabedoria, conduzindo seus pupilos pelos caminhos seguros da honestidade e da honradez. Manifestamos aqui o sincero desejo de que o tempo vindouro seja tão bem aproveitado como foram as décadas passadas, usufruídas com ética, trabalho e dedicação. Tais predicados ajudaram a construir os 35 anos da SPA e os 20 anos de COPAN. Por tudo isso, somos enormemente gratos. Muito Obrigado. D rr.. Rohnelt Machado de Oliv eira Oliveira Presidente SPA Dias 10 e 12 de abril de 2003 Curitiba -- Paraná Paraná Curitiba Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 31 Especialização em Anestesia Cardiológica - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC) da Secretaria de Saúde da Ordenação dos Institutos de Pesquisa do Estado de São Paulo - Fundação Adib Jatene (FAJ) - Clínica de Anestesia São Paulo (CASP) SUPERVISÃO E ORGANIZAÇÃO: -Dr. Alberto Caputo Coordenador do Serviço de Anestesia (IDPC) -Dr. Leopoldo Piegas Diretor de Divisão Clínica (IDPC) -Dr. Paulo Paredes Paulista (IDPC) Diretor de Divisão Cirúrgica (IDPC) BOLSA: Bolsa de Estudos pela Fundação Adib Jatene com valor igual a da Fundap para médico residente: PROGRAMA: I - Atividade a) Prática diária no IDPC, com supervisão da Clínica de Anestesia São Paulo b) Emergências Cirúrgicas c) Exames pré e pós operatórios d) Plantões semanais UTI. e) Monografias e trabalhos se programado. II - Complementação Teóricas a) Aula semanais da CASP b) Reuniões e curso IDPC e SAESP c) Estágios nas seções de arritmias. Eletrocardiografia. Eletrofisiologia. Ecocardiografia. Emergência e Terapia Intensiva (UTI). Laboratório (hematologia). Cardiopatia e gravidez. CONCURSO PARA INGRESSO DAS INSCRIÇÕES: Período: De 01/11/02 à 30/11/02 Local: IPDC - Av: Dante Pazzanese, 500 - Ibirapuera - SP Secretaria da Comissão de residência Médica (60 Andar - Sala 64) Horário: 08:00 horas Taxa de Inscrição: A ser escolhida pela Fundação Adib Jatene Das vagas: 03 (três) vagas SERVIÇO DE ANESTESIOLOGIA INSTITUTO FERNANDES FIGUEIRA - FIOCRUZ CONCURSO PPARA ARA 3O ANO DE RESIDÊNCIA EM 2003 CURSO DE PÓS-GRADU AÇÃO LA TO-SENSU EM ANESTESIA PEDIÁTRIC A PÓS-GRADUAÇÃO LAT PEDIÁTRICA (NA MOD ALID ADE DE RESIDÊNCIA - R3) MODALID ALIDADE Coordenadora: Dra. Maria Amélia Castro Boechat TSA/SBA Inscrições: 04 a 22 de novembro de 2002 - (Primeira Etapa) 16 a 20 de dezembro de 2002 - (Segunda Etapa) Início do Programa: 03 de fevereiro de 2003 CENTRO DE ESTUDOS OLINTO DE OLIVEIRA Av. Rui Barbosa, 716 - Flamengo CEP: 22250-020 Rio de Janeiro Tel: (0XX21) 2553-0052 Ramal 5113 Fax: (0XX21) 1553-6504 32 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista Classificação Geral dos Centros de Ensino e Treinamento da Sociedade Brasileira de Anestesiologia - 2002 (Ano Base 2001) Posição 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 CET CET DA DISCIPLINA DE ANESTESIOL.DA FMUSP CET DEP.ANEST.DA F.M.BOTUCATU CET DEPTO.ANESTESIOLOGIA DA FCM/UNICAMP CET PROF.BENTO GONÇALVES-UFRJ CET SERV.DE ANESTESIA DO HCPA CET DISC.ANEST.ESC.P.MEDICINA CET SERV.ANEST.HOSP.DE IPANEMA CET H.DE BASE DISTRITO FEDERAL CET S.ANEST.INS.PENIDO BURNIER CET HOSP.SERVIDORES DO EST.RJ CET SERV.ANEST.HUFJUIZ DE FORA CET STA.CASA MISER.DE S.PAULO CET HOSP.UNIV.PEDRO ERNESTO-UERJ CET S.ANEST.HCFCM POUSO ALEGRE CET INTEG.DA SES DO EST.SC CET DA ASSOC.OBRAS SOCIAIS IRMÃ DULCE CET STA.CASA DE RIBEIRAO PRETO CET CLIN.A.GAS.DO HOSP.G.N.IGUAÇU CET S.A.STA.CASA MISER.MARÍLIA CET CLIN.ANEST.FCS U.BRASILIA CET HOSP.DAS CLÍNICAS DA UFPE CET HOSP.S.FCO-INST.STA.LYDIA CET SERV.ANEST.H.FELÍCIO ROCHO CET S.A.DO HOSP.DE CLÍNICAS DA UFPR CET INTEGR.DRS.EDUARDO B.E JUCA LUDOVICO CET SERV.ANEST.HUGV DA UNIV.AM CET S.A.HS.NAVAL MARCÍLIO DIAS CET DO SANE CET SÃO PAULO-SERV.MÉD.DE ANEST.S/C LTDA CET HOSP.REGIONAL DA ASA NORTE CET DO SERV.ANEST.DE JOINVILLE CET INTEGRADO DE SANTOS CET DA AFECC - HOSP.STA.RITA DE CÁSSIA CET CENTRO PROF.DE ANESTESIA CET S.A.INST.MATERN.INFANT.PE-IMIP CET HOSP.CLÍN.UNIV.F.DE GOIÁS CET S.A.H.RESTAUR.E H.G.VARGAS CET PROF.MANOEL ALVAREZ - UFSM CET S.A.HSP.CLIN.F.M.RIB.PRETO CET INTEGRADO DE CAMPINAS CET DO IPSEMG CET S.A.HOSP.SERVID.PUBL.DE SP CET DISC.ANEST.FMUF UBERLÂNDIA CET H.B.FUNFARME-S.J.RIO PRETO CET INTEGRADO DA FAC.DE MEDICINA DO ABC CET HOSP.ESC.FAC.MED.T.MINEIRO CET S.A.HOSP.MUN.MIGUEL COUTO CET S.A.HOSP.GERAL BONSUCESSO CET EM ANEST.ST.CASA DE SANTOS CET S.ANEST.INST.NAC.DE CÂNCER CET DA CASA DE SAUDE CAMPINAS CET INTEGRADO DE TAUBATÉ CET SERV.ANEST.HOSP.DO ANDARAÍ CET S.A.HOSP.CLIN.FAC.MED.UFMG CET S.A.HSP.PROF.EDGARD SANTOS CET S.ANEST.INST.OFIR LOIOLA CET HSP.UNIV.ANTONIO PEDRO-UFF CET HSP.U.WALTER CANTÍDIO-UFCE CET S.A.INST.DR.JOSÉ FROTA CET S.A.SANTA CASA MISER.CTBA. CET S.ANES.HOSP.EVANG.LONDRINA CET STA.CASA MISER.B.HORIZONTE CET S.A.HOSP.BENEF.PORTUG.SP CET INTEGRADO HUCAM - HAFPES CET SERV.ANEST.HOSP.UNIV.CAJURU - PUC/PR CET HOSP.G.DO INAMPS FORTALEZA CET CASA DE SAÚDE SANTA MARCELINA CET SERV.ANEST.HOSP.DA LAGOA CET SANTA CASA DE CAMPO GRANDE CET SEBA JORGE EBERIENOS CET SERV.ANEST.H.SOUZA AGUIAR CET S.A.HOSPITAL SÃO RAFAEL CET S.A.HOSP.POLÍCIA MILITAR CET DO HOSPITAL DA PIEDADE Conceito 50,00 49,00 48,20 48,00 45,40 45,00 43,80 41,60 41,00 40,85 40,60 40,60 40,50 39,80 39,00 38,80 38,60 38,20 37,20 37,20 36,80 36,80 36,80 36,40 36,00 35,80 35,80 35,40 35,00 34,80 34,80 34,60 34,60 34,20 33,00 32,80 32,60 31,80 31,80 31,60 31,40 30,60 30,20 30,00 29,60 29,40 28,80 28,80 28,60 28,00 27,80 27,40 27,20 27,00 27,00 26,80 25,40 24,60 24,00 23,80 23,65 23,60 23,40 23,20 23,20 22,60 20,00 20,00 19,40 16,80 15,60 14,30 14,00 12,20 Anestesia em revista - novembro/dezembro, 2002 - 33 Programa Científico Oficial da SBA N a c i o n a l o e o I n t e r n a c i o n a l 2002 2003 NOVEMBRO MARÇO 1a2 CONGRESSO CHILENO DE ANESTESIOLOGIA E CONGRESSO DA LASRA PUCÓN/ CHILE Informações: [email protected] 20 a 22 XXVII JORNADA NORTE-NORDESTE DE ANESTESIOLOGIA JOÃO PESSOA/PB Informações: SAEPB (83) 244-8322 5a9 XVI CONGRESO VENEZOLANO DE ANESTESIOLOGÍA MÉRIDA/ VENEZOELA Informações: [email protected] JUNHO 6a9 V CONGRESSO CENTROAMERICANO DE ANESTESIOLOGIA SAN PEDRO SULA/HONDURAS informações: [email protected] 09 a 14 - 49º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA E CONGRESSO SULAMERICANO DE ANESTESIOLOGIA JOINVILLE SC 01 a 07 12TH EUROPEAN CONGRESS OF ANAESTHESIOLOGY ESA/ EAA/CENSA/WFSA BIRMINGHAM UK Contact: [email protected] AGOSTO 23 a 27 - IV CURSO PREPARATÓRIO AO TSA NORTE/NORDESTE Salvador - BA OUTUBRO 11 a 15 ASA ANNUAL MEETING SAN FRANCISCO USA Contact: [email protected] NOVEMBRO 10 a 15 - XXVII CONGRESSO LATINOAMERICANO DE ANESTESIOLOGIA GUATEMALA www.clasa2003.guatemala.org 34 - novembro/dezembro, 2002 - Anestesia em revista 22 a 26 50º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA Brasília /DF 2004 ABRIL 18 a 23 13TH WORLD CONGRESS OF ANAESTHESIOLOGISTS PALAIS DE CONGRES PARIS FRANCE Contact: [email protected] OUTUBRO 23 a 27 ASA ANNUAL MEETING LAS VEGAS USA Contact: [email protected] 51º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA CURITIBA PR
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