“Gosto de finais felizes”
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“Gosto de finais felizes”
ESTILO | CULTURA | QUALIDADE DE VIDA Lançamento Luxo e sofisticação no Voga Bela Vista 1º seMESTRE 2016 Cultura O último engenho de farinha Alice Kuerten CFL em Floripa Dez anos de história e de vidas “Gosto de finais felizes” Viagem Uma constelação de hotéis pelo mundo 1 M IS editorial V M IS V A revista Mais é uma publicação periódica da CFL, desenvolvida pela Fatto Comunicação, sobre estilo, cultura e qualidade de vida. COORDENAÇÃO GERAL Fátima Torri EDIÇÃO Adriana Zottis e Cristiane Medeiros TEXTOS Carol Borne EDIÇÃO DE ARTE Auracebio Pereira FOTO DA CAPA Felipe Carneiro REVISÃO Sandro Andretta IMPRESSÃO Gráfica Pallotti TIRAGEM 7 mil exemplares Fatto Comunicação Av. Carlos Gomes, 700 / 1104 Fone 51 3026 5195 CEP 90480-000 www.fattocom.com.br www.facebook.com/fattocom MARKETING Andressa Bittencourt Carolina Mello Porto Alegre / RS Av. Nilo Peçanha, 2825 / 1008 Iguatemi Corporate Fone: 51 3018 6500 Florianópolis / SC Av. Frei Caneca, 17 Praça Celso Ramos Beira Mar Norte Fone: 48 3028 4506 Caxias do Sul / RS Rua Alfredo Chaves, 1092 Casa Rosa Fone: 54 3214 6537 E la é mãe do Rafael, do Guga e do Guilherme Kuerten. Alice é uma mulher empreendedora e está à frente do Instituto Guga Kuerten (IGK), que completou 15 anos de atuação em Santa Catarina. Super ativa e incansável, Alice Kuerten tem uma história de vida emocionante. Por tudo isso e muito mais ela é capa desta edição da Revista CFL Mais. Se o assunto é arte, o caxiense Victor Hugo Porto é a pedida. Apaixonado por desenho desde criança, ele descreve seu trabalho a partir das técnicas estudadas ao longo de sua carreira. Hoje, divide seu tempo entre os ateliers de Caxias e Florianópolis. Um jovem estilista de Caxias e suas criações estão tomando conta do cenário da moda no Rio Grande do Sul. A Revista CFL Mais conversou com Carlos Bacchi, de apenas 27 anos, cujo talento vem arrebatando uma clientela que quer muito mais do que alta costura. As lentes do fotógrafo e diretor de cena, de renome internacional, Fabio Cabral, deram origem a um livro de arte e a um documentário que contam a história de “O Último Engenho” de mandioca de Florianópolis. A Revista CFL Mais também mostra um passeio inusitado pelo Sul do Brasil e do Uruguai. A 3ª edição do Via Bella Rally 2000, patrocinado pela CFL, reuniu os apaixonados por carros de luxo em uma aventura por cenários impressionantes. Bateu vontade de comer um docinho? Vale dar uma passada na Patissérie Diego Andino. É ele mesmo que conta como trocou o futebol pelas sobremesas. Esta história que daria um filme a gente conta aqui também. Com 23 anos de atuação no mercado imobiliário gaúcho, a CFL comemora também uma década em solo catarinense. Nesta edição, vamos conferir a história das pessoas por trás da empresa em Florianópolis. E conhecer o mais novo empreendimento da CFL, o Voga Bela Vista, endereço privilegiado, próximo de todas as facilidades da vida moderna, reunindo luxo, sofisticação e elegância em uma das áreas mais nobres da capital gaúcha. Boa leitura! M IS Índice V 52 viagem hora de fazer as malas 88 90 10 4 GENTE ALICE KUERTEN alto padrão ampiezza aventura via bella rally 2000 42 lançamento Voga 32 60 Gastronomia diego andino arte VICTOR HUGO 5 M IS Índice V 36 80 6 gastronomia trufA branca 76 cultura fabio cabral 98 social happy hour em jurerê moda carlos bacchi 24 cfl 10 anos de sucesso em santa catarina 66 inovação las piedras 7 A g e n t e re s e r v o u u m p e d a c i n h o d o paraíso p r a v o c ê. Inspirado nas principais tendências internacionais, o Quay Luxury Home Design une o conceito de uma Home Boutique com o bom gosto dos empreendimentos de alto p a d r ã o d a C F L . U m l u g a r m á g i c o , ú n i c o e e x c l u s i v o n o c a n t o i n t o c a d o d e J u re r ê Internacional. Sol, mar, tranquilidade e badalação na medida certa. O que existe de melhor, disponível o ano inteiro para você. quayjurereinter nacional.com.br Registro de Incorporação sob nº R-2.124.444 do Cartório do 2º Ofício do Registro de Imóveis do Estado de Santa Catarina, Comarca de Florianópolis, Livro nº 2, matrícula nº 124.444. Licença Ambiental CAU Heloisa Bocorny CAU A7813-1, Tatiana Steffler CAU A48703-1, Raquel Hagen CAU A58057-0. Projeto de Decoração de Interiores: HB Interiores, CAU Heloisa Bocorny CAU A7813-1, Camila Sanguiné objetos decorativos em demonstração não estão incluídos no preço das unidades ofertadas, constituindo mera sugestão. O empreendimento será executado conforme o memorial descritivo. A Venha conhecer nosso showroom no local, A v. B ú z i o s c o m P a s s e i o d o s Namorados, e aproveite para visitar nosso apartamento decorado e se encantar com o maior lançamento alto padrão de Jurerê Internacional. (48) 3369.2101 E NT R E GA PRO G RA M ADA PARA O 2º SEMES T R E D E 2 0 1 6 . M A I S D E 1 1 M I L M 2 D E A LT Í S S I M O PA D R Ã O E M J U R E R Ê I N T E R N A C I O N A L . www.cfl.com.br Prévia nº 9377/2012. Projeto Aprovado sob nº 60.793 de 27/07/2012. Alvará de construção sob nº 1267 de 18/12/2012, nº do processo do alvará 41909/2012. Projeto arquitetônico: HB Arquitetas Associadas, CAU A65659, Juliana Carvalho CAU A749940. Projeto de Paisagismo: Jardins e Afins, CAU 25415-0. Todas as imagens e perspectivas utilizadas neste material são meramente ilustrativas. Os móveis e decoração dos ambientes será executada de acordo com projetos específicos. M IS gente V Sacada de mestre fotos Felipe Carneiro Aos 66 anos, Alice Kuerten, há 15 como presidente do IGK, tem fôlego de menina 10 11 M IS gente V A lice Thümmel Kuerten é um dínamo de energia e praticidade. Desde menina, a mãe de Rafael, Guga e Guilherme sabia exatamente o que queria e o que seria na vida. Esta pisciana, nascida em 1º de março de 1949, em Brusque, Santa Catarina, sempre se envolveu em causas sociais. Intuitivamente, sempre acreditou que um dia seria mãe de uma criança deficiente. Já com oito anos, aproveitava o espaço da lavanderia, nos fundos da casa onde morava, para dar aulas às coleguinhas com mais dificuldade na escola. Aos 14 anos, cursando o “Normal” (equivalente ao atual ensino médio), trabalhava como voluntária na escola em que estudava. “Depois, baseada na minha intuição, fiz um curso de Educação Especial no Rio de Janeiro”, conta. Com o casamento, vieram os filhos. O primeiro, Rafael, mais sério e introvertido, hoje é o vice-presidente do Instituto Guga Kuerten (IGK), empresa familiar e filantrópica, fundada em 17 de agosto de 2000. O filho do meio dispensa apresentações: Guga subiu ao pódio de Roland-Garros por três vezes e fez do tênis um elemento transformador de vidas. O mais novo veio em novembro de 1979. Guilherme, o menino especial, aquele das intuições de Alice. Gui, como era chamado, nasceu com paralisia cerebral e faleceu em novembro de 2007, aos 28 anos. Por causa das deficiências, o caçula inspirou a criação do IGK e durante toda a vida foi um incentivo para a carreira do irmão nas quadras. Era para o Gui que Guga entregava cada troféu conquistado. Mas não pense que os sentimentos desta mãe têm diferenças, pelo contrário. Alice sabe dividir amor e cuidados em doses iguais para cada um dos Kuerten. Para ela, ser mãe de um cara como o Guga é como ser mãe de qualquer menino. “É um filho igual a qualquer outro, o resto é consequência. Claro, a gente vai perdendo um pouco da privacidade, mas faz parte”, afirma, sorridente. A graduação em Serviço Social se deu porque a profissão utiliza métodos de ação altamente educacionais. Tanto que, logo depois da morte do marido, Aldo Kuerten, em maio de 1985, enquanto arbitrava 12 13 M IS gente V uma partida de tênis em Curitiba, Alice terminou a pós-graduação, já trabalhando como assistente social na Associação dos Funcionários da Telesc, empresa telefônica do Grupo Telebrás, em Santa Catarina. “Eu sou uma pessoa que acredita muito na vida. Para mim, religião é vida e Deus está nas pessoas. Este cuidado que você deve ter com o próximo, este respeito com as pessoas, prestando atenção em como você fala, age e faz, nos leva a acertar sempre mais”, observa Alice. Não é à toa que 1º de março é o dia das sensibilidades artísticas. Entre os nascidos nesta data estão Sandro Botticelli, pintor renascentista, Itzhak Rabin, um expoente da política israelense, Glenn Miller, músico, band leader e arranjador americano, David Niven, ator de cinema americano, Mário Palmério, escritor brasileiro, e João Goulart, ex-presidente do Brasil. Curioso perceber que estas personalidades se mesclam entre a arte e a política. Assim como Alice, há 15 anos na presidência do IGK, que promove a transformação social por 14 meio da educação, esporte e ações sociais. A lógica no IGK, que beneficia cerca de 720 crianças de escolas públicas de Santa Catarina, é trabalhar a autoestima para que elas sintam que têm o poder do “eu sonho, eu posso realizar”. Além do IGK, há o Fundo de Apoio a Projetos Sociais (FAPS), programa voltado para pessoas com deficiência, em todo o estado de Santa Catarina. Guga costuma dizer que uma pessoa com a autoestima bem resolvida vai adiante em tudo que quiser atuar na vida, independente de ser especial. De acordo com ele, uma criança com baixa autoestima não vai conseguir transpor, vencer a si mesma. Aliás, superação é algo que está no DNA da família. Estes valores vêm da criação germânica, baseada em disciplina, organização, comprometimento e amor pelo que faz. “Minha mãe tem 94 anos e sou eu que cuido dela também”, afirma Alice. Ela recorda que quando dona Olga se separou do marido, as duas foram viver com o avô, em Brusque. “Ela foi uma mulher corajosa, sem receio de tocar as coisas, nada tinha impedimento pra ela”, descreve Alice, que só lamenta o fato de ter sido filha única. “Não acho legal, por isso, quando vi a família do meu marido, que eram oito, eu achei o máximo”, brinca. Aos 17 anos, Alice jogava tênis – ela foi uma das principais incentivadoras do filho Guga, anos mais tarde –, mas, por conta do esporte, acabou desenvolvendo mais o lado direito do corpo. “Naquela época não havia exercícios de compensação como hoje, então, o médico me aconselhou a praticar um esporte que utilizasse as duas mãos”, observa. Por causa disso, acabou conhecendo Aldo Kuerten, professor de basquete, em Brusque. “Fui uma das alunas e acabei me apaixonando por ele”, revela. Das quadras para o casamento não demorou muito. Alice e Aldo sempre gostaram muito de esportes de competição, afinal, foi por causa disso que o destino uniu os dois. Se o assunto era jogos, Aldo tratava de incluir a família e levava os filhos com ele para todos os lugares. As crianças frequentavam o Lagoa Iate Clube (LIC). Guga começou a jogar tênis com seis anos e o pai logo reparou no talento do menino, insistindo com o amigo Larri Passos para que ele treinasse o filho. Por causa da idade de Guga, Larri não achou uma boa ideia, mas se comprometeu com Aldo. Assim que fosse mais velho, seria o técnico de Guga. Uma das lembranças que mais marcaram o primogênito Rafael foi a conversa com o pai, na véspera de sua morte. O garoto, que tinha apenas 11 anos na época, nunca imaginou que aquela seria a última. A família estava em Curitiba, em maio de 1985, onde Aldo seria o árbitro de uma partida de tênis, no dia seguinte. A data viria a ser parte de uma série de coincidências na vida dos Kuerten. Maio é o mês de abertura do Grand Slam RolandGarros, na França. Naquele dia, Aldo chamou Rafael e pediu que ele prestasse atenção em Guga. 15 M IS gente V 16 “Ele tem potencial, mas precisa ser bem administrado, presta atenção. Tu e a mãe vão ficar com essa responsabilidade”, disse. Era uma despedida. Para Alice, com 36 anos na época, com três filhos pequenos, de 11, oito e seis anos, continuar o legado de Aldo foi a grande motivação. “Tive muita força dos amigos, até da minha parte espiritual, aquela vontade de acertar, então eu fiz as coisas com muito diálogo, como sempre. Isso foi muito importante, porque tudo foi construído junto”, relembra. Novamente entra em cena o lado germânico e um braço extra, a Dete, parceira durante 35 anos, além do marido e a filha, para cuidar dos meninos enquanto Alice trabalhava. “Sempre me sustentei e, quando meu marido morreu, tive que ir atrás”, destaca. A aposentadoria veio em 1999, quando as raízes do IGK estavam amadurecendo. “Com 49 anos de idade, eu já tinha 31 de trabalho”, observa. Depois da aposentadoria, Alice acompanhou por um tempo a trajetória de Guga, já competindo nas quadras, sob a batuta de Larri Passos, conforme o desejo de Aldo. Quando Guga parou de jogar, definitivamente, com cerimônia de despedida, em RolandGarros, levou para o irmão Guilherme a homenagem da Federação Francesa de Tênis (FFT), um troféu que simboliza a composição das camadas da quadra principal do torneio, a Philippe Chatrier. Durante todos os anos em que jogou campeonatos, Gui foi o principal incentivador de Guga. Por causa da deficiência, o menino não falava nem andava, mas se fazia entender por toda a família, por meio de expressões. Todos conseguiam se comunicar perfeitamente com Guilherme. Cada vez que Guga ganhava um troféu, entregava para o Gui. Isso era um estímulo, porque ele sabia que o irmão ficava muito feliz. Guga se despediu das quadras em 2008. Guilherme morreu em novembro, poucos dias depois de completar 28 anos. Para os Kuerten, foi esta a missão de Guilherme, motivar o irmão a ir mais e mais longe. O abalo com a perda de Gui foi natural, mas a família sempre foi uma fortaleza, com uma impressionante capacidade de dar a volta por cima. 17 M IS gente V Novamente o lado germânico da disciplina vem à tona. Alice lembra que toda a família sempre foi muito esportista, o que ajudou a desenvolver o lado emocional e a superar as perdas. A mãe, dona Olga, jogava vôlei, o avô praticava atletismo. Talvez por isso, na juventude, Alice não frequentasse os bailes da época. “Minha mãe não deixava. Meu primeiro baile foi com 18 anos, com minhas amigas. Uma coisa que eu fazia bem era tricô e trabalhos manuais. Eu sou prendada, graças a Deus, até hoje!”, diverte-se. Ela admite, no entanto, que cozinha não é a sua praia. A grande herança de Alice para os seus descendentes vem sendo a inteligência emocional. Por ser esportista, esta qualidade Guga absorveu com maestria: saber lidar com diferentes situações e momentos de mais ou menos envolvimento. Rafael já é mais racional, qualidade que Alice também possui e admira. “Os dois sempre tiveram bom temperamento, nunca tive problema de brigas entre eles. Eles ajudavam a arrumar a casa e faziam as camas”, orgulha-se. Nada mal para a família numerosa, que sempre foi o desejo de Alice. Guga é casado com Mariana Soncini e eles têm um casal, Maria Augusta, de três anos e Luiz Felipe, de dois. Rafael e Letícia Tomelin têm quatro filhos, os gêmeos Leonardo e Gabriel, de 13 anos, Larissa, de 11, e André, de seis. Como ser mãe e avó ao mesmo tempo? Alice não hesita em responder: “todos os papéis têm espaço dentro da gente, foi de suma importância eu ser mãe e poder reproduzir pessoas com valores, o que procuram fazer no cotidiano, na profissão e na vida”. Além de perfeccionista, Alice é muito prática. Gosta de ler livros de autoajuda e romances espiritualistas. “Não gosto de histórias policiais, de briga ou violência. Gosto de finais felizes”, sentencia. Chocólatra assumida, prefere os chocolates ‘ao leite’, que são mais doces. “Levanto de madrugada para comer”, revela. Não usa maquiagem e o cabelo está sempre ao natural, cheio de ondas. “Não vou ao salão, mas quando sobra tempo faço alguma atividade física”, conta. Sempre muito ativa, não aparenta os 66 anos de idade. “Não gosto de ficar parada, estou sempre fazendo cursos, participando de grupos e estudando. Sou do dia. Enquanto houver dia, lá estou eu”, define. 18 19 M IS gente V 20 Uma pessoa com a autoestima bem resolvida vai adiante em tudo que quiser atuar na vida Guga Kuerten 21 35 vagas para visitantes. Alameda interna de acesso com porte chouchère. Piscina aquecida com raia de 20m e borda infinita com vista para o parque. Quadra de tênis em saibro. SPA urbano com fitness e sauna. Completo sistema de segurança. EXCLUSIVO ESTAR ÍNTIMO VISITE O M AIOR APARTAM ENTO DECORADO EM EXPOSIÇÃO NO SU L DO BRASIL O apartamento decorado do Reserva Casa Rosa está à sua espera. 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M IS cfl V Dez anos construindo histórias de vida CFL completa uma década de muito sucesso em Santa Catarina 24 25 M IS cfl V A dquirir um imóvel não é só um investimento. Adquirir um imóvel com o padrão CFL vai ainda mais além: representa a realização do sonho de viver em um empreendimento do mais alto padrão, seja para morar ou trabalhar. Uma identidade que começou a ser construída no início dos anos 90, em Porto Alegre, e se consolidou depois do ano 2000, com a expansão de suas operações para Florianópolis e, em 2011, para Caxias do Sul. “O mercado imobiliário de Florianópolis demandou um novo movimento em termos de comportamento e experiências bastante diferentes do mercado gaúcho”, informa o presidente da CFL, Luciano Correa. Lançar tendências inovadoras é a marca registrada da empresa, que está há 22 anos no Rio Grande do Sul e comemora uma década de atuação em Santa Catarina. “O reconhecimento da marca, que é hoje uma das principais do segmento em Santa Catarina, está presente nos projetos que influenciam a vida das pessoas que moram ou trabalham nesses locais”, destaca. 26 SC 401 Square Corporate Em Florianópolis, as modernas e elegantes construções da CFL são voltadas para um público cada vez mais exigente em busca de qualidade de vida. A perfeita sintonia dos empreendimentos com a natureza exuberante da ilha, entre o verde e o mar, cumpre as exigências de empresários, muitos deles aposentados, que vêm de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e também de outros países para desfrutar as belezas da ilha. Na última década, a CFL se consolidou como um dos principais players do mercado imobiliário de Santa Catarina. Entre os arrojados empreendimentos no estado, se destaca o corporativo SC 401 Square Corporate. Além dele, a CFL assina na Ilha o Acqua, o Vila do Mar, o Jay Luxury Home, o Al Mare e o Quay, que somados ultrapassam 150 mil metros de obras marcadas pelo luxo, sofisticação e modernidade. “A CFL hoje faz parte da História de Florianópolis, capital que se diferencia das demais do País pelo seu alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)”, assinala. À frente dos negócios na Ilha de Santa Catarina, o diretor regional da CFL, Ricardo Saldanha, mais a arquiteta Luciana Detoni e o engenheiro Hélio Scheffel Chevarria contam um pouco da história da empresa nos últimos dez anos. Formado em administração pela UFRGS, Ricardo Saldanha cursou dois anos de Engenharia Civil. Logo no início, Ricardo soube que aquela não era a praia dele. Ainda garoto, começou a surfar e, sem que a mãe, Dona Loremia, soubesse, foi fazer Educação Física, também na UFRGS. Claro, por passar em Engenharia, o prêmio foi um carro. “Quis uma Kombi, porque assim eu ia trabalhar”, conta o empresário de 50 anos, que sempre sonhou ser independente. Na época, ele fazia transporte escolar. “Com 18 anos de idade, eu era motorista. Transportava 15 famílias comigo, não eram apenas as crianças”, recorda. E só então Dona Loremia foi relaxando com a escolha profissional do filho mais velho. Depois da Kombi, veio a fábrica de rodas de skate, em sociedade com o primo. A fábrica virou uma serigrafia, que virou uma empresa de material gráfico e publicitário, a Via de Acesso. E foi uma oferta para comprar a empresa que mostrou novos caminhos para o empresário. “Acabei vendendo para um grupo que estava atrás de pequenas empresas rentáveis. Passei de empresário para Ricardo Saldanha, sócio e diretor comercial executivo porque uma das cláusulas contratuais era que eu precisava ficar três anos com a empresa que comprou a Via de Acesso”, enfatiza. Foram três anos e no final do processo Ricardo queria mudar definitivamente para Florianópolis. Nessa época, conheceu a esposa, Lúcia Helena, ligada à CFL, por um amigo comum, como corretora de imóveis da equipe dele. “Depois que eu conheci a Lúcia Helena, em 2004, ela me disse que eu e o Luciano Correa formávamos uma dupla perfeita. Ela enxergou isso antes 27 M IS cfl V de eu conhecer o Luciano e o Péricles, que garimpavam terrenos em Porto Alegre com fins de construção”, diz. A parceria com a CFL começou ali. Os pais de Ricardo tinham uma casa na Bela Vista. “Quando a minha mãe faleceu, a casa ficou muito grande para meu pai e meu irmão e eu fiquei de dar destino a ela. Foi então que apareceu a CFL e eu acabei entrando num acordo com a empresa. Entreguei a casa em troca de área construída, em permuta. Fiquei com três apartamentos, mais a cobertura”, acrescenta. Depois de muitas reuniões, Ricardo chegou à conclusão de que o terreno da casa dos pais era muito legal, mas tinha um limite construtivo. “Se eu conseguisse agregar o terreno do lado, esse potencial construtivo ia mais do que dobrar. Acabei chamando o vizinho pra sentar conosco e ele aceitou fazer negócio. Mas só se fosse em dinheiro, permuta ele não queria”, observa. Ricardo tinha o dinheiro da venda da Via de Acesso e acabou fazendo uma proposta. “Comprei a casa. Só pedi para que ele ligasse para o Péricles e contasse. O Péricles me ligou de volta e disse ‘Pô, Ricardo, sensacional, tu és o cara mesmo’. Foi daí que começou a minha história com a CFL. Com o dinheiro da negociação, Ricardo comprou um apartamento em Florianópolis, onde não existia ainda a CFL. E aí veio o convite para ser o representante deles ali. Criamos uma sinergia, só que eu não entendia nada de mercado imobiliário, não era engenheiro, não sabia construir, mas aprendo rápido. Vim para cá com o tema de casa: garimpar um terreno na beira da praia, isso de 2004 para 2005”, relata. 28 O primeiro terreno foi o do Acqua. O segundo, em Jurerê Internacional, foi o Vila do Mar, que são quatro casas na beira da praia. E o terceiro foi o Jay. Depois de dois anos, em uma caminhada com o presidente da CFL, Luciano Correa, Ricardo recebeu outro convite, dessa vez para ser sócio da operação. “Eu topei e aí a gente começou a pensar um pouco maior”, recorda. Ricardo orgulha-se de sempre ter respondido pela CFL como se ela fosse dele. “Oportunidades, problemas, alegrias e tristezas, eu estou dentro. Eu sou a figura viva da CFL dentro de Florianópolis porque eu assumi esse papel. Eu não consigo vestir a camiseta de um time e ficar esperando a bola chegar. Se tiver que ir na área buscar, eu vou; se tiver que passar, eu passo; se tiver que cabecear, eu cabeceio, então eu realmente incorporei a empresa como sendo minha aqui. E a empresa cresceu”, orgulha-se. Depois do primeiro empreendimento em Florianópolis, surgiu a necessidade de contratar pessoal. “Hoje nós somos em 60 pessoas aqui”, conta. Ricardo destaca que os grandes parceiros que entraram junto com ele no processo de expansão são o próprio Luciano, a arquiteta sócia, Luciana Detoni, e o engenheiro sócio, Hélio Chevarria. “Meus fiéis escudeiros, meus parceiros, meus amigos”, declara. Jay Luxury Home Design Luciana Detoni, sócia e arquiteta A rquiteta e sócia da CFL, Luciana Detoni conta que a relação com a empresa começou ainda em 2003, no escritório em que desenvolvia os projetos da CFL, com Heloisa Bocorny. Além de empreendimentos em Porto Alegre, como Ravello Park, Madison Park, Farnese 110, Golden Gate, Country Club, Personalitè e Platinum Tower, na equipe de Heloisa Bocorny, Luciana participou do desenvolvimento do projeto do edifício Acqua, primeira obra da CFL em Florianópolis. “Isso ainda como arquiteta de projetos, trabalhando no projeto legal, aprovação e detalhamentos”, recorda. No final do ano de 2008 foi convidada pela CFL para fazer parte da equipe de Florianópolis, atendendo a obra do edifício Acqua e as casas em Jurerê Internacional. “Daí para a gestão de projetos foi um pulo”, destaca. A equipe deu continuidade à marca da CFL na capital catarinense, com produtos diferenciados. “Nosso foco era nos projetos, para que ref letissem as intenções da empresa quanto ao produto de alto padrão idealizado, atendimento às expectativas dos clientes para esta nova proposta de empreendimentos”, revela. O primeiro desaf io, como gerente de projetos na CFL Florianópolis, foi o desenvolvimento do projeto do Jay. “A inauguração foi um marco na minha carreira como arquiteta e até hoje sinto orgulho de dizer que fiz parte daquele projeto”, enfatiza. Além do Jay, Luciana conta que o projeto SC401 Square Corporate foi desafiador, não só pela dimensão, mas pela complexidade do conceito e proposta inovadora. “E hoje, na sua reta final, vemos que tudo o que pensamos e planejamos está acontecendo e nos orgulhamos muito disso”, afirma. O SC401 Square Corporate é o maior e mais ambicioso projeto corporativo da CFL, desenvolvido com importantes parcerias estratégicas, entre elas a RGK Investimentos Imobiliários, empresa do Grupo Guga Kuerten. O segundo ciclo de projetos da CFL Florianópolis focou em Jurerê Internacional. “Conseguimos implantar o conceito de exclusividade e design no Al Mare e no Quay e buscamos repetir o conceito de sucesso do Jay”, sintetiza Luciana. “Minha história de vida em Florianópolis se confunde com a história da CFL. Aqui casei, tive minha filha, e solidifiquei minha carreira profissional. Como arquiteta, me sinto agraciada por poder realizar, através da CFL, obras com tamanho requinte de projeto e acabamentos, com engenharia engajada em viabilizar o empreendimento tão bem pensado e elaborado pela incorporação”, orgulha-se. 29 M IS cfl V Acqua Hélio Scheffel Chevarria, sócio e engenheiro H élio Scheffel Chevarria, engenheiro sócio da CFL, completa o time de primeira linha em Florianópolis. Chegou à capital catarinense em 1980 a convite da Habitasul, com uma escritura de 500 ha em mãos para iniciar com a topografia a identificação dos limites da propriedade do que seria o Jurerê Internacional. “Minha missão profissional estava definida: construir um dos melhores destinos para se morar e viver”, relembra. Seguindo com a CFL desde 2010, Hélio teve uma nova e rica experiência profissional, através da execução de obras, das criações do Luciano, com projetos desenvolvidos pela Heloisa e sua equipe, com suporte técnico do Péricles, e apoio operacional do Fabiano e sua competente equipe, “destacando a equipe de obra, que vive o nosso dia a dia”, conta. O engenheiro enfatiza a sorte de contar com o apoio de Ricardo Saldanha e Luciana Detoni. “Participei da construção de duas casas de alto padrão na Vila do Mar, e do belíssimo Jay, obra destaque em Jurerê, estabelecendo um novo padrão arquitetônico no local, com seu movimento de fachada, ricos espaços internos e lindo paisagismo com piscina aquecida”, afirma. Para ele, é uma realização profissional fazer parte de um empreendimento tão diferenciado como o Al Mare, em Jurerê Internacional. “Minha carreira profissional se deu basicamente com atuação em Jurerê, onde, além da construção de obras, construí muitas amizades. Em Florianópolis, também construí minha família, e por isso sinto-me realizado e feliz por aqui viver e trabalhar. Registro meu desejo de que a CFL sempre permaneça em Florianópolis, em especial em Jurerê Internacional, contribuindo com sua expertise na construção de tão lindo lugar de se morar e viver, realizando os sonhos dos seus clientes”, finaliza. 30 31 M IS GASTRONOMIA V Amor e muito know-how A fabulosa história do patisseur argentino que conquistou Porto Alegre E le nasceu em Buenos Aires, em 1962, mas cresceu em Mendoza, na Argentina. Filho de médicos, em uma família de sete irmãos, Diego Andino Pavlovsky, ou simplesmente Diego Andino, tem uma história de vida digna de um bom filme argentino. Na casa dos pais, toda a semana havia reuniões e pequenos jantares para convidados da área médica. O pequeno Diego não participava das festas porque estava na cozinha, ajudando a fazer as sobremesas. O tema gastronômico estava sempre presente na família. Todos, de alguma forma, sempre tiveram forte ligação com a cozinha. “Crescemos num ambiente em que a comida era importante. Não era só colocar uma pizza no forno, era tudo muito mais aprofundado”, revela. A mãe e a avó eram ótimas cozinheiras e faziam tudo em casa. “Como não me deixavam ficar nas reuniões por ser muito pequeno, meu jeito de participar era ajudar na cozinha”, relata. A avó materna de origem francesa, Ema Lerena, despertou no garoto o gosto pela gastronomia. É herança dela muitas das receitas que embriagam os sentidos dos frequentadores da Pâtisserie Diego Andino, na Rua Artur Rocha, em Porto Alegre. Mas, para chegar até aqui, tem muita história para contar. Para o garoto que sonhava em ser jogador de futebol, esporte que praticou com dedicação dos 12 aos 18 anos, o destino aprontou algumas surpresas. As complicações de uma lesão no joelho tiraram dos gramados uma das grandes promessas do futebol argentino. Talvez porque outro Diego, o Maradona, estivesse predestinado a cumprir este papel. Para o libriano Andino, estava reservada 32 outra façanha. Na década de 1980, em um dos verões que passou em Atlântida, no Rio Grande do Sul, Diego conheceu a gaúcha Neca Carvalho. O namoro durou três anos com viagens constantes para se encontrarem. “A Neca estava assistindo o treino quando me lesionei. Ela ficou comigo no hospital e acabou absorvendo toda a minha desilusão por não poder mais jogar futebol, então brigamos”, recorda. Se o futuro não parecia muito promissor, ainda havia a pressão familiar sobre o que fazer da vida fora do campo de futebol. Naquele momento, ele nem imagi- nava os doces seriam seu destino. “Cursei dois anos de Administração Agrária na universidade. Sempre gostei de flores, do campo”, recorda. O pai cobrava uma definição. “Se não vais ser jogador de futebol, o que vais fazer da vida?”. Todos os irmãos estavam encaminhados profissionalmente, menos ele. Uma das lições do pai, Diego nunca esqueceu. “Se queres fazer alguma coisa, trata de ser independente, não trabalhes para os outros”. Com isso sempre em mente, uma noite, caminhando pelas ruas de Buenos Aires, resolveu bater na porta de um renomado restaurante. E foi por meio do chef 33 M IS GASTRONOMIA V Francis Mallmann, um dos grandes nomes da gastronomia argentina, que as portas da cozinha se abriram para outra realidade na vida do excraque da bola. Na época não havia burocracia para trabalhar em grandes restaurantes e era possível fazer estágio ao mesmo tempo. “Ele me aceitou e essa foi minha primeira experiência com a gastronomia. Não esperava que fosse tão forte, num lugar tão incrível”, assinala Diego. O restaurante 5 estrelas era o Patagônia, no bairro Palermo Viejo. “A partir daí, passei por vários lugares em Buenos Aires, restaurantes, hotéis, sempre buscando qualidade”, aponta. A prática, sob a batuta de Mallmann, impulsionou a carreira de Diego que, logo em seguida, vendeu sua moto para investir em uma empresa de catering com o primo, no centro da capital portenha. “Nós vendíamos catering para os traba- 34 lhadores locais, mas logo a cozinha ficou pequena para tantas encomendas e alugamos uma casa, em um bairro com pequenas indústrias, onde as pessoas precisavam almoçar ao meio-dia. Passamos a vender comida ali também”, conta. Com as panelas indo de vento em popa, além da experiência de cozinhar, veio também a de como administrar um negócio. Para Diego, a prática ensinou muito, em pouco tempo, fazendo nascer dali o perfil de empreendedor. Nesse meio tempo, Diego casou, mas não teve filhos. “Sempre ficou a impressão de que algo havia faltado. A Neca sempre foi o meu grande amor, minha grande ilusão. Eu guardava todas as cartas dela e não deixava ninguém mexer. Quando perguntavam o que era, eu dizia que eram cartas do meu pai”, conta. No ano 2000, duas coisas terminaram de forma dolorida na vida de Diego: um negócio e um casamen- to. “Tenho três irmãos que moram nos Estados Unidos e um deles me chamou, já que eu não tinha mais nada na Patagônia. Comprei a passagem, mas antes de viajar, liguei para o Brasil para falar com a Neca”, revela. Durante a ligação, ele soube que ela também estava separada e tinha um filho de cinco anos. Sem pensar muito, Diego embarcou para Porto Alegre para uma visita à antiga namorada. A visita deu uma guinada de 180 graus na vida de Diego. Mais uma vez, o destino apontava um caminho, agora definitivo. “Troquei as passagens, trouxe minhas coisas e aí começou a história brasileira. Eu tinha perdido um negócio grande na Argentina e fiquei sem nada. Vim pra cá com minha mala de roupas e 200 dólares na carteira”, brinca. E foi assim que tudo recomeçou. Novamente, a importância de não ter medo de arriscar e empreender. O empreendedorismo é bas- tante forte no Brasil. Claro que tudo exigiu bastante sacrifício porque Diego não veio ao Brasil para ganhar dinheiro. Veio por Neca. “O que eu tinha era isso, um amor e um know-how muito forte”, declara. Foi através do cunhado que Diego conheceu Marcelo Jacobi, já falecido, mas que foi um personagem muito importante na cena gastronômica de Porto Alegre e do Brasil. “Ele me abriu a porta do seu restaurante aqui, onde comecei a cozinhar e mostrar minhas habilidades. Com muita humildade e pouco dinheiro, o lugar que eu tinha para cozinhar novamente ficou pequeno pela quantidade de encomendas”, explica. Jacobi então tratou de apresentar Diego a um investidor interessado no negócio de confeitaria. O primeiro local foi na rua Quintino Bocaiúva. Mais tarde, Diego acabou comprando a parte do sócio, dando origem à Diego Andino Pâtisserie. Sabores da infância Diego destaca as nozes e amêndoas produzidas em Mendoza. As frutas finas como framboesas, mirtilos, morangos, estão agora mais próximas, com produção em Vacaria. Nos seus doces, há também muitas flores aromáticas como jasmin, amor-perfeito e damas da noite. Laranjeira e baunilha, que lembram totalmente a infância, além do doce de leite, que entra como pilar das criações na Pâtisserie. Diego, que já foi workaholic, trabalhando até 13 horas seguidas, hoje está mais disciplinado. Trabalha oito horas, dividindo o tempo entre a pâtisserie e as atividades fora da empresa. É ele o responsável pelas compras e visitas aos clientes. “É preciso um tempo para descansar a cabeça também, como a mãe em uma casa com seu filho. Funciona com ela, mas também sem ela pode funcionar”, observa. Para ele, é fundamental ter confiança nas pessoas. A Pâtisserie tem uma média de encomendas de tortas entre 600 a 800 unidades por mês. Mesmo em tempo de crise econômica, Diego vê oportunidades. “É nas crises que se deve trabalhar ainda mais”, aconselha. 35 M IS GASTRONOMIA V Mamadou Senè, professor de gastronomia Andréa Graiz no SENAC-RS 36 Um diamante na panela Exóticas e selvagens, as trufas brancas são disputadíssimas na gastronomia mundial H á quem diga que a trufa se compara a uma pedra preciosa. Este delicado fungo existe nas versões branca e negra. O que têm em comum, além de raros? O preço, um dos motivos pelos quais sejam desconhecidos de muitos. O quilo pode valer US$ 2 mil. Durante o outono, em feiras europeias, é comum ver comerciantes ansiosos para negociar. As negras custam quase cem dólares, 28 gramas (uma onça). As brancas estão no topo: 168 dólares pela mesma quantidade. Mas o aroma e o gosto valem cada centavo. Prova disso aconteceu ano passado, em um leilão em Nova York. Na ocasião, uma trufa branca, considerada até então a maior do mundo, com 1,89 kg, foi arrematada por um chinês, que não revelou o nome, por mais de US$ 61 mil. A trufa negra é a menos rara, com sua casca escura. O interior é cor de creme, com sabor terroso. Já a branca tem a casca lisa e o sabor mais suave. Combina com peixes, aves, vitela e ovos mexidos. Harmoniza com bebidas de baixo teor alcoólico, como o Sauvignon Blanc ou Gewürztraminer, mas somente na preparação do prato. “Bebidas fortes tiram o sabor da trufa”, sinaliza o chef senegalês 37 M IS GASTRONOMIA V considerado o maior distribuidor. M a m adou S e nè, profes sor de por não ter como “Principalmente na região do Piegastronomia no SENAC-RS. Uma ser cultivado, o monte, chamadas tartuffi”, explica dica importante: sempre que comer cogumelo é valioso: o chef Mamadou. um prato com trufa, morda antes um quilo pode O momento ideal para descobrir um pedacinho para ambientar a bocustar US$ 2 mil os tubérculos, no sul da França, é ca. Isso evita que se anestesie o palaentre 8h e 8h30 da manhã, quando dar com algum tempero mais forte. o sol bate nos galhos das árvores. Apesar da aparência, o cogumelo é valioso. O motivo é simples: não se colhem trufas. “Se houver um enxame de moscas, as trufas estão ali”, Elas não podem ser cultivadas ou controladas, sim- descreve o senegalês. Os caçadores entram na mata de plesmente brotam da terra. Por isso, são literalmente outubro a dezembro. A cada joia encontrada, os cães são caçadas por cães treinados desde pequenos para fare- presenteados. Quanto maior a trufa, maior o presente. jar entre as raízes de árvores, como a aveleira e o car- Assim que são colhidas, ficam em saquinhos úmidos valho. “Os cães não mordem as trufas, pois qualquer que lembram filó, e são transportadas para restaurantes machucado já reduz seu valor”, informa Mamadou. e distribuidores pouquíssimas horas depois, não imporElas são encontradas na Escócia, na França e na Itália, ta em que ponto do planeta estejam. 38 Andréa Graiz Do Senegal para o Brasil A trufa combina com peixes, aves, vitela e ovos mexidos, ensina o chef Mamadou Nascido em Dakar, capital do Senegal, Mamadou não aparenta os 61 anos, completados em 29 de abril. Sorriso aberto, olhar firme, o chef Mamadou transborda gentileza. Deixou a faculdade de História para se dedicar à Hotelaria, na terra natal. “Foi quando ganhei uma bolsa de estudos do governo francês para estudar Gastronomia. Depois, voltei ao Senegal, onde trabalhei para os hotéis Meridian e Club Mediterranée, chegando a morar em 20 países por conta disso”, recorda. Ao mesmo tempo em que trabalhava, fazia jantares para diversos clientes. Num desses banquetes, em 1978, conheceu o embaixador brasileiro João Cabral de Melo Neto. “A esposa dele foi até a cozinha elogiar e perguntou se eu não gostaria de conhecer mais a culinária do Brasil”, conta. No ano seguinte, o jovem de 24 anos desembarcou aqui com uma bolsa de estudos, e nunca mais foi embora. Está em Porto Alegre desde 1983, mas foi em 1997 que entrou para o SENAC-RS, como chef do restaurante Solar dos Palmeiro. “Então, em 2001, tive a honra de reorganizar o curso de Gastronomia”, afirma. A língua nativa de Mamadou é o wolof, mas a alfabetização foi em francês, seguindo a tradição do Senegal. Mais tarde, já no Liceu, a primeira língua passou a ser o inglês. No segundo grau, pôde escolher entre seis idiomas, mas, como bom muçulmano, optou pelo árabe para ler o Corão no original. O português veio depois de adulto, mas nem idiomas, nem fogões parecem intimidar este simpático sexagenário. 39 Projeto aprovado na Prefeitura Municipal de Porto Alegre sob o expediente 002.331159.00.7. Registro da Incorporação nº R R.3/196.860 de 15/07/2015, da 1ª Zona de Registro de Imóveis de Porto Alegre-RS. Imagens meramente ilustrativas. M IS lançamento V Voga Bela Vista vai marcar época 42 Localizado em uma das áreas mais nobres da cidade, o empreendimento mescla elegância e suntuosidade 43 M IS lançamento V Surpreenda-se com o novo Assista o video do empreendimento nesta revista U m endereço privilegiado, próximo de todas as facilidades da vida moderna, reunindo luxo, sofisticação e elegância. Estas são algumas das características que destacam o mais novo empreendimento da CFL, o Voga Bela Vista. Ao longo de sua atuação no mercado imobiliário na região Sul, a CFL não para de surpreender. A cada empreendimento, como o das mansões suspensas, Las Piedras, no Bairro Três Figueiras, em Porto Alegre, a intenção é inovar cada vez mais, ampliando o conceito do segmento de residências de altíssimo padrão. Dentro deste contexto, a CFL apresenta o Voga Bela Vista, mais um destacado empreendimento que agrega o que há de mais moderno e confortável em arquitetura residencial. Com área privativa de 509 metros quadrados por unidade, o Voga será construído em um dos últimos terrenos amplos do Bairro Bela Vista, na junção entre as ruas Comendador Rheingantz e Carlos Trein Filho. Para o presidente da CFL, Luciano Correa, o Voga chega para ser referência e marcar o mercado imobiliário na cidade como há muito tempo não se via igual. 44 conteúdo multimídia Baixe gratuitamente o app Zappar em seu smartphone ou tablet Aponte para a imagem ao lado e aguarde alguns segundos Veja um vídeo exclusivo em Realidade Aumentada 45 M IS lançamento V 46 O terreno onde será erguido o sofisticado empreendimento, no Bairro Bela Vista, levou dez anos para ser comprado, devido às negociações com os proprietários das quatro casas residenciais que existiam ali. Ao todo, são 3 mil metros de área. Conforme o gerente de vendas da CFL, Rafael Starosta, uma obra deste porte não deverá ser vista tão cedo no bairro. “Não existe reposição de produto deste tipo”, destaca. Serão 20 unidades, sendo duas por andar. O Voga, assim como os demais projetos, foi pensado em seus mínimos detalhes, desde a entrada imponente, com porte cochère, to tal segurança e privacidade. O impressionante hall de entrada ostenta 141,38 m 2 e pé direito duplo. Todas as 20 unidades têm um living de 150m 2 , somados aos 35m 2 de living ex terno. Cada apartamento se destaca pelas linhas horizontais, elegantes e contemporâneas, mostrando a preocupação com a estética urbana. “Cada detalhe foi cuidadosamente pensado para surpreender um público extremamente qualificado e cada vez mais exigente”, comenta Luciano. 47 M IS lançamento V O perfil dos compradores varia entre 40 e 70 anos, na maioria altos executivos de Porto Alegre e interior do Rio Grande do Sul. Das 20 unidades, somente na pré-venda de lançamento, no início de novembro, foram vendidas oito, com valores a partir de 7,5 milhões de reais. Além da harmonia dos espaços abertos, com tratamento paisagístico e quedas d’água, mais piscina e áreas de lazer, como o Espaço Teen e o Salão de Eventos com três ambientes, o Voga traz também Espaço Fitness e Spa, com sauna, massagem e relax, o que cria uma atmosfera única onde o Bairro Bela Vista parece ganhar novos ares, reforçando seu glamour, embora seja sempre identificado como um endereço alto padrão em Porto Alegre. Cada unidade do Voga dispõe de quatro suí48 tes, gabinete e est ar ínt imo, com 37m², que substitui os corredores de acesso às áreas de uso reservado. Além disso, o planejamento foi imaginado de tal forma que é possível personalizar os apartamentos, de acordo com as necessidades de cada morador. O projeto conta com cinco vagas na garagem para cada unidade. O Voga é um dos modernos empreendimentos com riqueza de detalhes, acabamentos e projetos que valorizam as regiões onde est ão localizados. “Isso demonstra o compromisso da CFL em satisfazer plenamente o nível superior de exigência dos clientes”, assegura Luciano Correa. O Bairro Bela Vista, depois de tantos anos sem receber um empreendimento com esta magnitude, volta a ser palco de um conceito grandioso e inovador. 49 M IS lançamento V 50 O Voga já é sucesso comercial, com as vendas sendo concretizadas rapidamente. Somente na fase de pré-venda foram comercializadas oito unidades. Assim, apenas 12 apartamentos estão disponíveis aos interessados. “O ineditismo do projeto faz com que a procura seja alta”, destaca Starosta. Na Central de Vendas, localizada no terreno do empreendimento, é possível conhecer a maquete detalhada do projeto, instalada em um luxuoso showroom. Showroom Rua Carlos Trein Filho com Comendador Rheingntz Fone: (51) 3557-4700 vogabelavista.com.br 51 M IS viagem V Londres 52 Paris Hora de fazer as malas É poca de férias e bate aquela vontade de viajar. Mas se você ainda não escolheu o destino, Teresa Perez Tours, agência de turismo de São Paulo, preparou uma lista com os hotéis mais badalados das capitais europeias, como Londres, Paris, Roma e Berlim, além, é claro, da Big Apple, nos Estados Unidos. Cenários de cinema, essas cidades estão sempre nos roteiros dos amantes da arte, da história e da cultura. Os hotéis foram escolhidos a dedo para que aquela viagem planejada seja ainda mais inesquecível. Em cada um deles, o visitante poderá desfrutar de novi- Para aproveitar as férias com a família ou os amigos, uma lista dos hotéis mais sofisticados do mundo dades como experimentar a deliciosa comida orgânica cultivada no local, tratamentos completos de SPA e beleza, salas de fitness com os equipamentos mais modernos para cuidar do corpo, jardins inesquecíveis para saborear as refeições ou relaxar com um delicioso drinque. Então, malas prontas? Boa viagem! 53 M IS viagem V Londres – Rosewood London Samuel Johnson disse uma vez que se um homem cansou de Londres, cansou da vida. E isto é a mais pura verdade. Tudo em Londres parece ter aquele ar aristocrático que, somado à vocação para a vanguarda dos movimentos culturais, faz da cidade um dos lugares mais vibrantes – e charmosos – do mundo. O Rosewood London foi buscar inspiração na belle époque londrina e em seus salões de jazz, fazendo uma leitura que exala sofisticação contemporânea. 54 Numa construção de 1914, com quartos projetados para criar a sensação de estar numa estilosa residência britânica, e situa-se na região histórica de High Holborn, a poucos minutos de Convent Garden e da Oxford Street. Uma das inovações do hotel neste ano foi a criação do Slow Food & Living Market, um mercado com produtos orgânicos de pequenos produtores locais que acontece todos os domingos. www.rosewoodhotels.com/en/london Paris – Plaza Athénée Ah, Paris, como não amar? Uma das cidades mais lindas do planeta, a capital francesa é um convite ao romantismo. Por esta razão, a Cidade-Luz é uma das opções de viagem preferidas dos casais em lua de mel. Em cada esquina, Paris é uma festa, como diria Ernest Hemingway. Localizado na prestigiosa Avenue Montaigne, o Plaza Athénée irradia o mesmo charme e elegância de sua inauguração, em 1913. Sua decoração combina os tons de terracota e bronze a seu estilo clássico francês, com design e tecnologia state-of-the -art – nos sexto e sétimo andares, o hotel oferece suítes diferenciadas, com decoração contemporânea e mais clara. O restaurante gourmet, com três estrelas Michelin, serve alta cozinha mediterrânea sob a supervisão do renomado chef Alain Ducasse. No Instituto Dior, os visitantes desfrutam de tratamentos da mais alta qualidade. www.dorchestercollection.com/en/paris/hotel-plaza-athenee 55 M IS viagem V Roma – Hotel de Russie A Cidade Eterna, repleta de história e arte por todos os cantos, é um dos lugares mais incríveis para passear. Com cenários imortalizados no cinema, como a Fontana di Trevi, em “La Dolce Vita”, de Federico Fellini, Roma é um prato cheio para quem aprecia cultura e gastronomia. Dá até para esquecer a agitação rotineira de Roma ao entrar no Hotel de Russie. Supertradicional, o hotel costuma receber a alta sociedade italiana e as personalidades que visitam a cidade. O verdadeiro luxo do De Russie é o atendimento – 56 impecável, com equipe atenciosa e detalhista que ajuda a complementar os serviços personalizados oferecidos pelo hotel. No coração de Roma, entre a Piazza di Spagna e a Piazza del Popolo, possui quartos e suítes com decoração que transita entre o clássico e o contemporâneo, sem excessos. Seu ponto alto é o Secret Garden, um jardim interno onde são servidas refeições do restaurante Le Jardin de Russie. Quase um outro mundo dentro de Roma. w w w.roccofor tehotels.com/hotels-and-resor ts/hotel-de-russie Berlim – Adlon Kempinski A capital alemã encanta por sua variedade fora do comum de atrações turísticas e vida cultural rica, animada e cheia de descontração. Cidade das infinitas possibilidades, Berlim é caracterizada por um contraste entre prédios históricos e arquitetura contemporânea, entre tradição e modernidade. O lendário hotel Adlon Kempinski foi construído no início do século 20, teve o prédio original destruído na década de 1940, tendo sido reerguido e reinau- gurado em 1997. Conta com localização privilegiada, em frente ao principal cartão-postal de Berlim, o Portão de Brandemburg. Seus 382 quartos e suítes têm designs requintados, com cores vivas. A culinária alemã e outras opções internacionais são saboreadas nos quatro restaurantes; e tratamentos de beleza e relaxamento são desfrutados em seu excelente spa. www.kempinski.com/Adlon 57 M IS viagem V 58 Nova York – The St. Regis New York Uma das cidades mais populosas do mundo, Nova York é imperdível em qualquer época do ano. A Big Apple não dorme nunca e, por isso, as atrações culturais e artísticas não faltam por lá. Espetáculos na Broadway, compras na 5ª Avenida ou um belo passeio pelo Central Park são coisas que não se pode deixar de fazer por lá. O St. Regis está localizado no coração de Manhattan, a curta distância das atrações mais famosas da cidade, como o Central Park, o Rockefeller Center e o Madison Square Garden. O edifício é datado de 1904, e seus 20 andares abrigam quartos e suítes cuidadosamente decoradas, além de algumas temáticas, assinadas por Bentley, Tiffany e Dior. Destaque especial para o Bar King Cole – lendário clube onde o drinque “Blood Mary” foi servido pela primeira vez nos Estados Unidos. www.stregisnewyork.com M IS arte V 60 Um olhar em busca de si mesmo Artista de Caxias do Sul, Victor Hugo Porto busca inspiração no cotidiano da mulher 61 62 M IS arte V V ictor Hugo Porto é, com certeza, um artista nato. Caxiense, de 19 de outubro de 1954, divide aniversário com Auguste Lumière, inventor do projetor e da câmera de cinema, junto com o irmão Louis, o ‘poetinha’ Vinicius de Moraes e o dramaturgo Dias Gomes. Talvez por uma conspiração astrológica, não é à toa que a arte esteja tão presente na vida de Victor Hugo, que escolheu a pintura como sua forma mais intensa de expressão. Apaixonado por desenho e pelo trabalho do holandês Vincent Van Gogh, ‘desde piá’, ele conta que costumava folhear livros com as figuras coloridas e as paisagens do pintor. “Aqueles girassóis eu tentava pintar. Não como ele, mas tentava fazer aquelas cores, sabe? E até hoje, minha grande influência é o Van Gogh, apesar do meu trabalho não ter nada a ver com o dele. Ele é fantástico, sensacional, uma doideira”, revela. Victor confessa que às vezes faz algo que as pessoas dizem lembrar o catalão Pablo Picasso. “Apesar do traço parecido, eu não pinto, só faço uns rascunhos que deixo guardados, escondidos”, brinca. Aos 13 anos, Victor foi trabalhar como vitrinista de uma loja de roupas e calçados. “No colégio, não me dava muito bem com história, geografia ou matemática. O meu chão era o desenho”, assegura. O gosto pela arte o levou a pesquisar e estudar por conta própria. Frequentou como ouvinte a Escola de Belas Artes de Caxias do Sul, participou de vários concursos de vitrines e faturou várias vezes o 1º lugar. Foram 13 anos na loja, até alcançar o cargo de gerente. Mas a arte era um apelo muito mais forte do que ficar atrás de um balcão de loja. Montou uma agência de propaganda, até que um dia resolveu largar tudo e se dedicar só a pintar obras abstratas. “Foi aí que eu descobri as galerias de arte e os artistas plásticos. Eu disse: ‘eu vou entrar por esse caminho’. E assim eu comecei, vendi a empresa e comecei a pintar”, recorda. No início, as dificuldades foram muitas. Ninguém conhecia aquele menino que queria pintar. “E é lógico, eu sabia menos do que sei agora, porque a gente está sempre aprendendo. Foi um aprendizado, uma coisa bem positiva”, declara. Dali em diante entrou de cabeça, estudando formas, cores e técnicas como óleo, carvão, pastel seco e acrílico. Cursou a Escola Internacional Gráfica de Veneza, onde fez curso de gravura, e permaneceu por seis meses na Itália, onde fica seu maior acervo de esculturas. Hoje, divide o 63 M IS arte V tempo entre os ateliers de Caxias do Sul, com trabalhos na galeria Arte & Quadros, e Florianópolis. Além de pintar e dar conta das inúmeras encomendas, faz bolsas femininas com estampas exclusivas e ministra workshops de desenho e outras técnicas. Victor conta que ganhou mercado com gravuras de fatias de melancias. Depois veio a fase das mulheres magérrimas. “Elas pareciam meio doentes, mas com o passar do tempo comecei a descobrir as gordinhas, bem coloridas, muito falantes e muito espertas, que é o que estou fazendo hoje”, explica. Seus quadros têm marca registrada, a partir de um estilo que se reconhece pela cor intensa que dá vida ao imaginário cultural. As emblemáticas gordinhas com olhar de eterna procura formam as composições que despertam a curiosidade: o que procuram essas formas femininas? As obras de Victor trazem à tona uma experiência de vida que ele busca e observa no cotidiano das cidades e lugares que frequenta. 64 Apesar desta marca registrada, que surge quase como uma assinatura, Victor percebe que seu trabalho está em mutação. “Aos poucos, eu vejo que ele está mudando. Esse olhar que eu pinto da eterna procura, na verdade, é a minha eterna procura. Estou sempre buscando coisas novas pra fazer, às vezes, na estrada, com a minha Harley Davidson, descubro que minha vida é assim”. Pelo caminho das descobertas, Victor já passou por diversas técnicas que descobriu sozinho ou aprendeu em cursos. “Eu fiz um curso sobre a técnica de fabricação da tinta. Como fazer tinta a óleo, tinta acrílica, o papel, a tela. São técnicas de fabricação do material, como pincéis, espátulas, inclusive materiais para escultura, como pigmentos, como consegui-los da natureza, para depois fabricar tinta de pintura”, esclarece. Nos ateliers, ele trabalha com acrílico sobre tela e tinta a óleo, e às vezes mistura ambos. Apesar da preferência pela pintura, o artista declara a paixão pela gravura. “A gravura tem uma preparação muito maior do que a pintura. E eu uso minha pintura para depois transformar em gravura. Atualmente, faço gravuras digitais, em metal, serigrafia e litogravura. Às vezes, aplico quatro ou cinco técnicas em um trabalho”. Victor assinala que sua fonte de inspiração máxima é o dia a dia da mulher hoje. “Às vezes, eu fico sentado no shopping só pra olhar as pessoas passarem, ou vou a uma praça onde tenha muita gente. No Brique da Redenção, aos domingos, tem aquele mundaréu de gente. Sempre tem uma mulher que me chama a atenção. Aí eu fico perseguindo ela. Se ela caminha três quadras, eu caminho três quadras e fico de longe olhando. De certa forma, é a minha inspiração. E não procuro pessoas bonitas visualmente. Parece que eu enxergo o interior da pessoa, a energia dela”, declara. E acrescenta que, às vezes, quando é muito cativante, se atreve a conversar com a musa inspiradora do momento. “Tem pessoas que eu vejo como uma pintura ambulante... são muito diversas. Eu vejo um quadro pintado saindo na minha frente, e fico perseguindo essa ideia, lógico que sem a pessoa perceber, porque eu não preciso ficar ali desenhando. Só conversar com a pessoa já é o suficiente”, explica. 65 celso chittolina M IS inovação 66 V Las Piedras é pura sofisticação Empreendimento entregue em novembro aposta na harmonização do luxo com a natureza 67 M IS inovação V I magine uma paisagem deslumbrante, com 5 mil m2 de área verde, em um dos bairros mais elegantes de Porto Alegre, o Três Figueiras. Pois neste ambiente, que mistura natureza e sofisticação, a CFL idealizou o empreendimento Las Piedras, que acaba de ser entregue. As belíssimas 20 mansões horizontais, de até 750 m2, piscinas de até 25 metros, com borda infinita e iluminação, impressionam. Um verdadeiro oásis verde em perfeita sintonia com a cidade, sem abrir mão da privacidade e total segurança. O pórtico de acesso, assim como a alameda interna, com porte cochère, exibe uma primorosa arquitetura que se destaca pela imponência. A recepção leva às torres Ágata e Jade, ambas com hall de entrada com pé direito duplo. O sistema integrado combina ainda guarita com vidro blindado e pulmão de acesso para veículos e pedestres. Isso sem contar as 16 vagas de estacionamento para visitantes. Cada uma das mansões, dispostas em três andares – como se fosse uma escadaria que segue o declive natural do terreno e acompanha as curvas de níveis –, conta com um pé direito de 3 metros. Este conceito é um convite à luz natural, revelando um ambiente único, exclusivo. A horizontalidade do projeto, a ampla área social integrada ao terraço de até 100 m2 e à piscina em forma de raia, com vista para a impressionante mata nativa, garantem total privacidade e são o diferencial do Las Piedras. As piscinas possuem ainda isolamento da estrutura da caixa e sistema de amortecimento de impactos, garantindo isolamento acústico das áreas sob as mesmas. Cada mansão conta também com três suítes e cinco vagas na garagem. “Todas as unidades foram vendidas em menos de três semanas”, comemora o gerente de vendas da CFL, Rafael Starosta. O hall de entrada para cada uma das 20 unidades possui acesso individual com gradil e esquadrias na cor preta e detalhes em dourado, que conferem 68 69 M IS inovação V 70 elegância e imponência ao empreendimento. Em cada um deles foram utilizados imponentes lustres de cristal, painéis de marcenaria com acabamento em laca, móveis de alto padrão e espelhos para tornar os ambientes elegantes e sofisticados. O espaço, que valoriza o amplo pé direito, foi concebido especialmente para que seja possível a personalização do ambiente, permitindo o uso de texturas e materiais para que o empreendimento ganhe ainda mais charme e exclusividade. O projeto consagra a marca registrada da CFL na busca de excelência e sofisticação. “São empreendimentos do segmento de luxo, cuidadosamente projetados para um público que já mora bem e não abre mão disso”, enfatiza Rafael. O Las Piedras é perfeito para quem gosta de morar com tranquilidade e viver todo o conforto oferecido pela cidade no entorno. Situado em um dos endereços mais charmosos de Porto Alegre, na Rua Ana Maltz Knijnik, 141, o empreendimento está cercado por mansões e condomínios residenciais. Esta rua tranquila e reservada fica a poucos metros das avenidas Nilo Peçanha e Carlos Gomes. O condomínio também está próximo dos shoppings Bourbon e Iguatemi, além dos colégios Anchieta e Farroupilha. O Las Piedras é uma verdadeira ilha verde dentro do contexto urbano. 71 M IS inovação V O conceito mansões suspensas combina estilo, bom gosto e design inovador por meio de um projeto inspirador. De acordo com a arquiteta Heloísa Bocorny, o projeto Las Piedras foi especial por congregar a imensa área verde com um empreendimento grandioso e harmônico. A arquiteta destacou a horizontalidade, valorizando vãos livres e pé direito altíssimo. Outro detalhe são as piscinas individuais voltadas ao bosque, remetendo ao conforto de uma casa com imensos espaços ao ar livre. Toda esta harmonização faz do Las Piedras um empreendimento único em Porto Alegre, inspirado em referências internacionais. 72 73 MINHA CASA TEM QUE SER O MEU AMOR. M IS cultura V Resgate cultural pelas lentes do artista Fotógrafo registra último engenho de mandioca de Florianópolis 76 77 M IS cultura V F onte de renda além da atividade pesqueira para os habitantes da Ilha de Santa Catarina durante os últimos 40 anos, os engenhos de farinha de mandioca foram extintos. Hoje, no entorno da Lagoa da Conceição, resta um último sobrevivente nos moldes tradicionais. O fato inusitado despertou a curiosidade do fotógrafo e diretor de cena, de renome internacional, Fabio Cabral, dando origem a um livro de arte, ainda não impresso, além de um documentário. Para este paulistano, que trocou o agito da cidade grande para viver em Florianópolis, ainda em 1996, “O Último Engenho” é um resgate histórico não só do local, mas de um importante elemento na economia da ilha e da trajetória de vida de uma família que, em pleno século 21, ainda faz do engenho de mandioca sua principal fonte de subsistência. “O livro gerou um registro iconográfico de uma das mais importantes tradições da Ilha de Santa Catarina”, relata. Segundo Fabio, a rua onde mora, no Canto da Lagoa, era bastante rural. Ali existiram 17 engenhos de mandioca, que foram desaparecendo com o passar dos anos. “Havia muitos sítios que mantinham essas características artesanais, cujas peças utilizadas na produção da farinha acabaram relegadas a artigos de decoração”, conta o fotógrafo, que observou de perto essas mudanças. Fábio explica que, para fotografar e filmar “O Último Engenho”, foram quase três anos de negociações com o proprietário. “Ele prefere o anonimato, não quer ser identificado”, observa. O trabalho da família, que conserva características de sustentabilidade no engenho, inspirou o livro. Para Fabio Cabral, que tem obras catalogadas em importantes museus do país, como MAC, MAM, MASP e MASC e é autor de seis livros fotográficos, o engenho de mandioca vem a ser personagem principal do resgate de uma tradição que jamais deveria ser esquecida. As imagens para “O Último Engenho” foram captadas em julho, durante as filmagens do documentário “2015, fim ou começo?”. Dirigido e produzido por ele, o filme descreve a real economia e produção autossustentável, com base familiar e rural, e o funcionamento perfeito ainda hoje de um engenho que produz farinha de mandioca artesanal, tracionado por “cangalha” animal, com suas peças originais em madeira entalhada manualmente. Fabio acredita na importância do olhar do artista sobre o resgate cultural também no mundo empresarial. 78 “É preciso ficar ligado no processo de mostrar o que se ama e não apenas o que se vende”, alerta. Durante muito tempo, os engenhos foram ícones da produção agrícola da Ilha de Santa Catarina. No início do século 16, engenho não era o que se vê hoje, revelado na obra de Fabio. Era sinônimo de trabalho árduo e privações, mas de fartura material. A palavra engenho tem seu significado atribuído a um conjunto de conhecimentos e técnicas referentes à concepção, operação e aplicação de procedimentos de dispositivos, de máquinas apropriadas. Pode ser atribuída a uma invenção inteligente ou a uma máquina, além de conceber em suas raízes outra palavra: engenharia. Porém, é o significado ligado à tradição e à cultura da ilha, além de base econômica e produtiva, que se pode ver em “O Último Engenho”. “A importância deste livro é seu valor histórico para a cidade e o estado de Santa Catarina, um resgate contemporâneo da cultura, de hábitos e tradições esquecidos e perdidos no tempo pelo avanço da indústria e da tecnologia”, acrescenta Fabio. Fabio Cabral, fotógrafo e diretor de cena, tem obras catalogadas em importantes museus do país, como MAC, MAM, MASP e MASC. É autor de seis livros fotográficos. 79 M IS moda fotos juliano Busetti V Alta costura de 80 roupa nova O estilista caxiense Carlos Bacchi é a nova coqueluche da moda 81 M IS moda V E le é jovem, bonito, criativo e talentoso. Estes são apenas alguns adjetivos que descrevem o estilista Carlos Bacchi, um dos nomes mais badalados do momento, quando se fala em alta costura no Rio Grande do Sul. Aos 27 anos, este caxiense, nascido em Ana Rech, busca inspiração para suas criações em objetos, imagens e até mesmo elementos da natureza. Aprendeu a costurar no curso de Tecnologia em Moda da Universidade de Caxias do Sul. Antes disso, chegou a cursar Educação Física e nunca havia tido contato com o universo da moda. “À medida em que experimentava e aprendia, testava e exercitava a costura. Meu interesse foi crescendo e o ramo me conquistando cada vez mais”, declara. Dono de um traço singular, Carlos vem ganhando espaço e clientes. Durante dois anos, na Europa, frequentou o conceituado Instituto Marangoni, além 82 de workshops de bordado, moulage e modelagem. De volta ao Brasil em 2010, assinou sua primeira coleção. Na criação, o estilista gosta de trabalhar o que o fascina naquele momento. “Adoro entrar nos meus pensamentos e sempre deixo o que me encanta ser motivo de inspiração”, revela. A liberdade parece ser a marca registrada deste moço que deixa o pensamento fluir e seguir na direção que quiser, sem filtros. “Acredito que esse seja um bom fator para que o sucesso da criação aconteça”, destaca. Um casarão de três pisos, da década de 1940, em Ana Rech, foi reformado para ser o recanto onde Carlos dá vida à sua arte. O atelier, que também é um estúdio fotográfico, lugar de repouso e espaço para cursos, abriga a produção de peças sob medida. Em Porto Alegre, o Atelier Carlos Bacchi fica na Rua Barão de Santo Ângelo, 321, no Bairro Moinhos de Vento. A receita de tanto sucesso? Carlos não hesita em responder que é o estilo do atendimento, que faz com que as clientes retornem. “Gostamos de atender e receber como se estivessem em casa”, afirma. Para ele, o público gaúcho hoje prefere investir em peças diferentes do tradicional das lojas de festa, mas que mantenham características clássicas, como cortes que possam ser usados mais de uma vez. “Somos muito abertos quanto ao estilo, e fazemos questão de que o vestido fique exatamente como a cliente deseja. Tento focar 100% das minhas vontades nas coleções, mas no sob medida permito que o resultado seja uma troca de ideias”, enfatiza. A lembrança da irmã Camila, que morreu de câncer, em 2008, aos 18 anos, também é uma fonte de inspiração para Carlos. “A Camila foi uma menina muito inspiradora, sempre com um alto astral incrível, foi a melhor irmã que eu poderia ter tido. Nossa amizade e nossas vivências foram tão intensas que me dão força e vontade de batalhar pelos meus sonhos como se fosse por nós dois. Sou privilegiado pela oportunidade da nossa convivência. A Camila sempre será o meu maior estímulo”, recorda. O trabalho de estilista já rendeu três parcerias com a grife de calçados Cecconello como parte das coleções. “Ficamos supercontentes com o convite e mais ainda em poder conhecer o processo e a estrutura de uma fábrica deste porte”, relata. Com algumas reuniões em Três Coroas, no Studio de criação da Cecconello, e algumas trocas de emails e telefonemas, foram definidas a coleção e os modelos produzidos pelo Atelier Carlos Bacchi. 83 M IS moda V Um dos destaques no trabalho de Carlos é a inovação. Ele não tem medo de arriscar em materiais como tecidos inteligentes e artesanais. “São um espelho do que imaginamos ser o futuro da moda. Transformar o artesanal, rústico, até primitivo, em algo inteligente ou sustentável me agrada muito”, conta. Em um começo de carreira que se abre cada vez mais para o sucesso, Carlos é incansável. Trabalha toda a semana, mais de 14 horas por dia, com total dedicação. Quase não sobra tempo para fazer o que mais adora, como curtir família, amigos e praticar esportes. “Daqui a dez anos, não tenho dúvidas de que serei uma pessoa realizada (já me considero, estou muito feliz com tudo o que está acontecendo) e continuarei colocando a mão na massa sempre que puder e precisar. Quando amamos o que fazemos, o metier se torna prazeroso e sem igual”, observa Carlos. E quem há de duvidar? 84 Transformar o artesanal, rústico, até primitivo, em algo inteligente ou sustentável me agrada muito. Carlos Bacchi 85 Estar no lugar certo. Essa é a grande diferença de um bom negócio. O empreendimento corporativo da CFL, no melhor ponto comercial da cidade. Av. C a r l o s G o m e s , 2 5 8 . I N F R A E S T R U T U R A C O M P L E TA PROJETO ARQUITETÔNICO: Porte Cochère • Áreas Comuns Decoradas e Equipadas • Auditório com Pé-Direito PROJETO INTERIORES: Duplo e com Capacidade para 100 Pessoas • Elevadores de Alta Performance • Espera PROJETO PAISAGÍSTICO: para Piso Elevado c a p i t a l t o w e r. c o m . b r Fone: 51 3018.6534 cfl.com.br Projeto aprovado na Prefeitura Municipal de Porto Alegre sob o expediente 002.234.558.00.7. Registro da Incorporação nº R.15/114625 de 15/06/2015, da 4ª Zona de Registro de Imóveis de Porto Alegre - RS. Imagens meramente ilustrativas. M IS alto padrão V Um lugar luxuoso para viver em harmonia P rimeiro residencial gaúcho com pé-direito duplo no living e na sacada, o Ampiezza está situado em meio à calmaria das ruas Lageado e Soledade. Admirar o nascer ou o pôr-do-sol da sacada ou relaxar em uma piscina de borda infinita já seriam motivos suficientes para viver em harmonia. Agora, adicione a este mesmo cenário uma pitada de paz e tranquilidade em meio ao fervor de Porto Alegre. Este é o Ampiezza, inaugurado recente- 88 mente pela CFL. O empreendimento, situado em um dos pontos mais valorizados do bairro Petrópolis, impressiona pelo tamanho do terreno: são mais de 2.500 m², com frente para as ruas arborizadas Soledade e Lageado. O Ampiezza reúne em duas torres 25 apartamentos – um por andar – de até 331 m² de área privativa. Mais do que um detalhe arquitetônico, o pé-direito duplo é uma maneira inteligente de aliar luminosidade e bom gosto. O amplo living ainda permite um ambiente de convívio familiar exclusivo, com iluminação natural e muito espaço para combinar diferentes estilos de móveis e decorações. A sensação de conforto e acolhimento segue também nas galerias, uma novidade deste empreendimento. Trata-se de um estar íntimo ligando todas as suítes, que variam de três a quatro, o que elimina corredores e melhora os espaços de circulação. Em frente à rua Lageado, um pulmão de acesso para carros e pedestres indica o caminho para o Porte Cochère e um hall com mais de 160 m². O condomínio ainda oferece área de lazer com fitness, spa com sauna, piscina com deck contemplativo e raia de 25m, espaço gourmet, playground para as crianças, salão de festas e vestiário para diaristas. No Ampiezza, todos os detalhes foram pensados para reunir bom gosto, segurança e comodidade. HB Arquitetas Associadas é quem assina o projeto arquitetônico, enquanto a ambientação das áreas comuns leva o nome da HB Interiores. 89 M IS aventura V 90 Brincadeira de gente grande Rally no asfalto reúne apaixonados por motores, marcas e muita aventura 91 M IS aventura V I magine um roteiro incrível, com marcas internacionais como Porsche, Jaguar, Mercedes, Ferrari, Corvette e Nissan GTR explorando as mais lindas estradas da região Sul do Brasil e também do Uruguai. No asfalto, as máquinas velozes nos transportam para um cenário cheio de glamour. Parece coisa de filme, mas é vida real. A aventura, criada pelo empresário Alessandro Possebon, de Caxias do Sul, é o Via Bella Rally 2000. “Apesar do nome ‘rally’, não se trata de uma competição, é um passeio que reúne um grupo de pessoas com os mesmos interesses, pensamentos e ideias. A cada ano, o roteiro muda, mas a largada e a chegada são sempre em Caxias do Sul”, descreve o empresário. Finalizando a sua 3ª edição em setembro de 2015, o Via Bella Rally 2000 teve como patrocinadora oficial a CFL. A ideia surgiu em 2013, quando Possebon assistia ao Grande Prêmio de Fórmula 1, 92 em Mônaco, e se deparou com um outro grupo de maníacos por carros que passavam pelo Principado. A turma participava do Gumball 3000, aventura considerada uma das corridas mais glamourosas – e caras – do mundo, com direito a avião para cruzar o Atlântico e paradas obrigatórias nas melhores casas noturnas do caminho. Ficou interessado? Então saiba que não basta apenas ter um superesportivo veloz e furioso. Para participar, cada dupla tem que desembolsar a bagatela de 100 mil dólares. Idea l i z ado nos moldes d a prova europeia, o Via Bella Rally 2000 se consagra na Serra Gaúcha. Todos os anos, um grupo fechado de clientes da revenda Via Bella, que tem loja em Caxias do Sul, é convidado para a prova. Em setembro, foram 39 participantes e 19 carros a percorrer as estradas do Uruguai, consideradas excelentes em comparação às brasileiras para este tipo de atividade. 93 M IS aventura V “Infelizmente, as estradas no Brasil não oferecem condições para este passeio”, lamenta Possebon. O comboio saiu de Caxias do Sul, a caminho do Chuí, passando por Montevideo, Colonia del Sacramento e Rivera. O percurso é de aproximadamente 2 mil quilômetros completados em quatro dias. Neste ano, em Colonia del Sacramento, o grupo alugou a pista da Força Aérea uruguaia por duas horas. “É supersegura e o pessoal pode acelerar os carros, curtir a pista e a adrenalina”, conta o empresário. Ele destaca que as pessoas compram um carro de luxo e geralmente o utilizam de maneira subdimensionada. O uso acaba ficando restrito aos fins de semana, sem muito aproveitamento. “O rally satisfaz este público, que pode experimentar os carros em diferentes condições e situações”, sinaliza. Além de partilhar o mesmo gosto pelos motores e a velocidade, as equipes trocam ideias e acabam fazendo novas amizades. O Via Bella Rally 2000 encerrou a edição 2015 com um jantar oferecido aos participantes. Ali foram entregues os DVDs com making off do passeio, fotos e filmagens dos melhores momentos. Para 2016, o roteiro ainda não foi escolhido, mas certamente o ronco dos motores estará presente, afinado com o prazer da liberdade, diversão e belas paisagens. 94 A Gumball 3000 comemorou sua 17ª edição em maio. A corrida começou em Estocolmo, na Suécia, passando por Oslo, na Noruega, Copenhague, na Dinamarca, Amsterdam, na Holanda, e terminou em Las Vegas, nos Estados Unidos, percorrendo exatos 3000 km. A brincadeira reúne anualmente milionários do mundo todo para cruzar o planeta a bordo de supercarros como um exótico Lamborghini LM002 dourado. Na prática, também não se trata de competição, pois não há cronometragem ou classificação. O que vale é sair e chegar nos dias certos. E se divertir pra valer. 95 PRONTO PARA MORAR Ampiezza. Nenhum outro é igual. Apartamentos com pé-direito duplo no living e na sacada. R u a Lag ead o, 1256 - P e t r ópol i s - P or t o Al e gr e - RS r e s i d e n c i a lampiezza.com.br Registro da Incorporação: R.7/186.350 da matrícula imobiliária 186.350 do Registro de Imóveis da 1ª Zona de Porto Alegre, RS. 1 APARTAMENTO POR ANDAR 259 a 331 m 2 privativos • 3 suítes O melhor da infraestrutura semsem abrirabrir mãomão da sofisticação: O melhor da infraestrutura da sofisticação: 2 2 • •Pulmão • •Salão Pulmãode deacesso acessoparaparacarros carrose pedestres e pedestres• •Porte PorteCochère Cochère• •HallHallcomcommaismaisde de160m160m Salãode deFestas Festas • Espaço Gourmet • Fitness Center • SPA • Deck comcom Piscina em em forma de raia e borda infinita • Vagas parapara visitantes. • Espaço Gourmet • Fitness Center • SPA • Deck Piscina forma de raia e borda infinita • Vagas visitantes. Ú LÚT LI TMI AMSA SU NU INDI ADDA EDSE S • Mais informações pelo fone: 51 3018.6502 www.cfl.com.br M IS social V 98 Fofos e cheios de glamour Sim, eles são os pets mais fofos e chiques do pedaço e aproveitaram ao máximo o final de semana descontraído em Jurerê Internacional, nos dias 18 e 19 de abril. Os fofuchos participaram do evento Happy Hour Jurerê, promovido pela All Promo. A ação que reuniu esses bichinhos super delícia teve apoio das marcas CFL, Osklen, Spirito Santo, Billy e Toffy Pet Shop, entre outras. A grande sensação para estes peludinhos foi a distribuição de bandanas CFL, além de muitos mimos e cuidados só para eles. Diversão garantida e muitas novas amizades deixaram estes lindos pets ainda mais à vontade, com direito a registro fotográfico para ninguém ficar de fora. 99 M IS social V Entrega do Ampiezza A CFL realizou em 5 de novembro o evento de entrega do empreendimento Ampiezza. A ação contou com a presença dos proprietários, familiares e amigos, bem como investidores, sócios e parceiros da CFL. 100 Laerte Sopper, Péricles Correa, Almir Alves Neto e Carlos Lucas Bernardo Parteli e Airton Trevisan Bruna Caldas e Leandro Pontes Leandro Pontes, Martina Mostardeiro e Bernardo Parteli André, Sandra Gastal e Jaqueline Muller Equipe de Arquitetas | HB Arquitetas Associadas Péricles Correa, Edna e Gastão Mostardeiro Luciano Correa, Zulma e Gilmar Veloz Carlos Montzel, Rafael Starosta e Oscar Rubin Laerte Sopper e Almir Alves Neto 101 M IS social V Casa Cor Mostra 2015 A CFL realizou em 21 de junho evento exclusivo com o intuito de apresentar a mostra aos seus clientes e parceiros. O objetivo foi apresentar o terreno que será endereço do luxuoso VOGA Bela Vista. 102 Almir Alves Neto, Tirso Friedrich e Izabel Friedrich Luciano Correa e Oscar Rubin Octaviano e Renata Busnello Valdecir Santos Renata Busnello, Fátima Torri e Graziella Yllana Hecher Gilmar Veloz, Almir Alves Neto, Adriano Saraiva e Octaviano Busnello Fernanda, Bruna e Alexandre Mello Fabiano Correa, Marcelo Fröner e Andrea Fröner Eliana, Regis Martins e Almir Alves Neto Betina, Luiz Paulo Jardim e Almir Alves Neto 103 M IS social V Casa & Cia Mostra 2015 O SC401 Square Corporate, empreendimento da CFL em Florianópolis, foi sede em 15 de outubro do lançamento da mostra Casa & Cia 2015. O evento contou com a presença de autoridades, arquitetos, convidados e diretoria CFL. Aristóteles Spicioni e Sharon Senger 104 Bernardo Bahia e Marina Blasi Bahia Abreu Júnior, Francine Faraco e Juliana Paula Santos Guilherme Moraes, Marcos Jobim, Silvana Carlevaro, Paola Carlevaro e Luisa Carvalho Giovani Bonetti, Adriana Althoff e Rogério Amendola Gustavo Miroski, Cesar Souza Júnior e Ricardo Saldanha Cezario Cezar Santos e Marco Antônio Medeiros Paola Carlevaro, Sérgio Souza e Luisa Carvalho 105 M IS social V Campanha de incentivo The Best Time Equipe Comercial CFL Palestra relacionada ao mercado realizada em 27 de agosto de 2015, com Marcos Kahtalian, da empresa Brain. Corretores de Imóveis Imobiliária F1 Palestrante Marcos Kahtalian Luciano Correa e Ricardo Saldanha 106 Elisa Soldateli, Sergio Viana, Michele Cerri e Nícole Chiarelli Gastronomia no Reserva Casa Rosa Experiência inesquecível durante encontro intimista em 19 de novembro de 2015, ao sabor das melhores iguarias gastronômicas. Um aroma tão marcante quanto o Reserva Casa Rosa, endereço escolhido para o Culinary Experience. Chef Sônia Hermoza Mariana Azevedo e Gabriela Casalicchio Cintia Maffeis e Jeane Schulz Cíntia Maffeis, Sonia Vaz da Silveira e Daniela Bortoluz Jaqueline Taschetto Balen e Vanessa Telh Cescon Camila Vieira e Beatriz Fernandes Gonçalves Martins 107 M IS social V Entrega do empreendimento Las Piedras A CFL realizou em 24 de novembro a entrega do empreendimento Las Piedras. Um projeto inovador na capital gaúcha, marca de elegância e sofisticação em todos os detalhes. São características percebidas desde o hall imponente até as amplas mansões suspensas. O evento contou com a presença de proprietários, formadores de opinião, colaboradores e diretoria CFL. Almir Alves Neto, Andrea Meister, Luiz Fernando Warlich e Silvana Valentin Gilmar Veloz, Andrea Sirotsky e Giorgia Bedin Fernanda Paixão Etchepare e Roberto Adams 108 Luiz Henrique Cabanellos Schuh, Henrique Schuh e Gizeli Beloli Luciano Correa, André Mayer e Cristina Kisslinger Silene Meireles e Zenon Meireles Silvio José Creczynski e esposa Paulo Gradin, Rosmarie Brenner Gasperin e Ede Gasperin Felipe Mostardeiro, Gastão Mostardeiro e Almir Alves Neto 109 M IS social fotos larry silva V Rodrigo Vontobel, Caroline Vontobel e Luciano Correa 110 Andrea Fröner, Marcelo Fröner e Paulo Gradin Pedro Geromel, esposa Lívia e Rafael Starosta Sérgio Pretto, Leandro Pontes e Almir Alves Neto Péricles Correa, André Meyer e Cristina Kisslinger Rogério Dirani, Luciano Correa e Maurício Estrougo Equipe CFL Rafaela Erdmann e Isabela Tirso Friedrich, Amir Alves Neto e Izabel Friedrich Beatriz Johannpeter, Francisco Cirne Lima e filho Antônio Adriano Saraiva, Gilmar Veloz e Luciano Correa Andrea Sirotsky, Elizandra Arend e Cornélia Kisslinger 111 Evolução das obrasCFL | Empreendimentos Evolução das obras outubro / 2015 É muito importante para nós da CFL que os clientes acompanhem cada etapa da construção de seu empreendimento. Veja em que fase está o seu. Também é possível manter-se atualizado pelo site www.cfl.com.br Projetos 100% Terraplanagem 100% Fundações 100% Estruturas 100% Alvenaria 100% Instalações 85% Acabamento 90% Área externa/Paisagismo 30% R. Ferdinand Kisslinger, P. Germânia, Porto Alegre/RS Projetos Terraplanagem 100% 80% Fundações 80% Estruturas 90% Alvenaria 75% Instalações 45% Acabamento 15% Área externa/Paisagismo 5% R. Eng. Ary de Abreu Lima, P. Germânia, Porto Alegre/RS R. Dr. Helmuth Weinmann P. Germânia, Porto Alegre/RS 112 Projetos 100% Terraplanagem 100% Fundações 100% Estruturas 100% Alvenaria 100% Instalações 85% Acabamento 85% Área externa/Paisagismo 10% Projetos 100% Terraplanagem 100% Fundações 100% Estruturas 100% Alvenaria 100% Instalações 100% Acabamento 90% Área externa/Paisagismo 90% Av. dos Búzios, Florianópolis, Jurerê Internacional/SC Projetos 100% Terraplanagem 100% Fundações 100% Estruturas 100% Alvenaria 80% Instalações 60% Acabamento 40% Área externa/Paisagismo 40% SC 401, km 5, Florianópolis/SC Projetos 100% Terraplanagem 100% Fundações 100% Estruturas 100% Alvenaria 100% Instalações 70% Acabamento 60% Área externa/Paisagismo 20% Av. dos Búzios, Jurerê Internacional/SC 113 Evolução das obrasCFL | Empreendimentos Evolução das obras outubro / 2015 É muito importante para nós da CFL que os clientes acompanhem cada etapa da construção de seu empreendimento. Veja em que fase está o seu. Também é possível manter-se atualizado pelo site www.cfl.com.br Projetos 100% Terraplanagem 100% Fundações 100% Estruturas 100% Alvenaria 100% Instalações 80% Acabamento 80% Área externa/Paisagismo 10% Projetos 95% R. Santos Dumont, 1332, Caxias do Sul/RS Terraplanagem 100% Fundações 100% Estruturas 45% Alvenaria 10% Instalações 10% Acabamento 0% Área externa/Paisagismo 0% Av. Carlos Gomes, 258, Porto Alegre/RS R. Alfredo Chaves, 1208, Caxias do Sul/RS 114 Projetos 100% Terraplanagem 100% Fundações 100% Estruturas 100% Alvenaria 100% Instalações 70% Acabamento 70% Área externa/Paisagismo 10% sca.com.br ESPAÇOS PARA VOCÊ VIVER O SEU TEMPO. A V IDA É MÓVEL Florianópolis: Av. Mauro Ramos, 1690 | Centro | F: 48 3024.4400 Balneário Camboriú: Terceira Avenida, 2060 | Centro | F: 47 3363.3300 115 Autorizadas: Porto Alegre l Av. Nilo Peçanha, 1851 l Tel.: (51) 3321 1000 Florianópolis l Av. Rio Branco, 198 l Tel.: (48) 3223 0038