“Gosto de finais felizes”

Transcrição

“Gosto de finais felizes”
ESTILO | CULTURA | QUALIDADE DE VIDA
Lançamento
Luxo e sofisticação
no Voga Bela Vista
1º seMESTRE 2016
Cultura
O último engenho
de farinha
Alice Kuerten
CFL em Floripa
Dez anos de
história e de vidas
“Gosto de finais felizes”
Viagem
Uma constelação
de hotéis pelo mundo
1
M IS editorial
V
M IS
V
A revista Mais é uma
publicação periódica da
CFL, desenvolvida pela Fatto
Comunicação, sobre estilo,
cultura e qualidade de vida.
COORDENAÇÃO GERAL
Fátima Torri
EDIÇÃO
Adriana Zottis e
Cristiane Medeiros
TEXTOS
Carol Borne
EDIÇÃO DE ARTE
Auracebio Pereira
FOTO DA CAPA
Felipe Carneiro
REVISÃO
Sandro Andretta
IMPRESSÃO
Gráfica Pallotti
TIRAGEM
7 mil exemplares
Fatto Comunicação
Av. Carlos Gomes, 700 / 1104
Fone 51 3026 5195
CEP 90480-000
www.fattocom.com.br
www.facebook.com/fattocom
MARKETING
Andressa Bittencourt
Carolina Mello
Porto Alegre / RS
Av. Nilo Peçanha, 2825 / 1008
Iguatemi Corporate
Fone: 51 3018 6500
Florianópolis / SC
Av. Frei Caneca, 17
Praça Celso Ramos
Beira Mar Norte
Fone: 48 3028 4506
Caxias do Sul / RS
Rua Alfredo Chaves, 1092
Casa Rosa
Fone: 54 3214 6537
E
la é mãe do Rafael, do Guga e do
Guilherme Kuerten. Alice é uma
mulher empreendedora e está à frente do Instituto Guga Kuerten (IGK),
que completou 15 anos de atuação
em Santa Catarina. Super ativa e incansável, Alice Kuerten tem uma história de vida emocionante.
Por tudo isso e muito mais ela é capa desta edição
da Revista CFL Mais.
Se o assunto é arte, o caxiense Victor Hugo Porto é a pedida. Apaixonado por desenho desde criança, ele descreve seu trabalho a partir das técnicas
estudadas ao longo de sua carreira. Hoje, divide seu
tempo entre os ateliers de Caxias e Florianópolis.
Um jovem estilista de Caxias e suas criações
estão tomando conta do cenário da moda no Rio
Grande do Sul. A Revista CFL Mais conversou
com Carlos Bacchi, de apenas 27 anos, cujo talento vem arrebatando uma clientela que quer muito
mais do que alta costura.
As lentes do fotógrafo e diretor de cena, de renome
internacional, Fabio Cabral, deram origem a um livro
de arte e a um documentário que contam a história de
“O Último Engenho” de mandioca de Florianópolis.
A Revista CFL Mais também mostra um passeio inusitado pelo Sul do Brasil e do Uruguai. A 3ª
edição do Via Bella Rally 2000, patrocinado pela
CFL, reuniu os apaixonados por carros de luxo em
uma aventura por cenários impressionantes.
Bateu vontade de comer um docinho? Vale
dar uma passada na Patissérie Diego Andino. É
ele mesmo que conta como trocou o futebol pelas sobremesas. Esta história que daria um filme a
gente conta aqui também.
Com 23 anos de atuação no mercado imobiliário gaúcho, a CFL comemora também uma década
em solo catarinense. Nesta edição, vamos conferir a
história das pessoas por trás da empresa em Florianópolis. E conhecer o mais novo empreendimento da
CFL, o Voga Bela Vista, endereço privilegiado, próximo de todas as facilidades da vida moderna, reunindo
luxo, sofisticação e elegância em uma das áreas mais
nobres da capital gaúcha.
Boa leitura!
M IS Índice
V
52
viagem hora de fazer as malas
88
90
10
4
GENTE ALICE KUERTEN
alto padrão ampiezza
aventura via bella rally 2000
42
lançamento Voga
32
60
Gastronomia diego andino
arte VICTOR HUGO
5
M IS Índice
V
36
80
6
gastronomia trufA branca
76
cultura fabio cabral
98
social happy hour em jurerê
moda carlos bacchi
24
cfl 10 anos de sucesso em santa catarina
66
inovação las piedras
7
A g e n t e re s e r v o u u m p e d a c i n h o
d o paraíso p r a v o c ê.
Inspirado nas principais tendências internacionais, o Quay Luxury Home Design une
o conceito de uma Home Boutique com o bom gosto dos empreendimentos de alto
p a d r ã o d a C F L . U m l u g a r m á g i c o , ú n i c o e e x c l u s i v o n o c a n t o i n t o c a d o d e J u re r ê
Internacional. Sol, mar, tranquilidade e badalação na medida certa. O que existe de
melhor, disponível o ano inteiro para você.
quayjurereinter nacional.com.br
Registro de Incorporação sob nº R-2.124.444 do Cartório do 2º Ofício do Registro de Imóveis do Estado de Santa Catarina, Comarca de Florianópolis, Livro nº 2, matrícula nº 124.444. Licença Ambiental
CAU Heloisa Bocorny CAU A7813-1, Tatiana Steffler CAU A48703-1, Raquel Hagen CAU A58057-0. Projeto de Decoração de Interiores: HB Interiores, CAU Heloisa Bocorny CAU A7813-1, Camila Sanguiné
objetos decorativos em demonstração não estão incluídos no preço das unidades ofertadas, constituindo mera sugestão. O empreendimento será executado conforme o memorial descritivo. A
Venha conhecer nosso showroom
no local,
A v. B ú z i o s c o m P a s s e i o d o s
Namorados, e aproveite para visitar nosso
apartamento decorado e se encantar com o maior
lançamento alto padrão de Jurerê Internacional.
(48) 3369.2101
E NT R E GA PRO G RA M ADA PARA O 2º SEMES T R E D E 2 0 1 6 .
M A I S D E 1 1 M I L M 2 D E A LT Í S S I M O PA D R Ã O E M J U R E R Ê I N T E R N A C I O N A L .
www.cfl.com.br
Prévia nº 9377/2012. Projeto Aprovado sob nº 60.793 de 27/07/2012. Alvará de construção sob nº 1267 de 18/12/2012, nº do processo do alvará 41909/2012. Projeto arquitetônico: HB Arquitetas Associadas,
CAU A65659, Juliana Carvalho CAU A749940. Projeto de Paisagismo: Jardins e Afins, CAU 25415-0. Todas as imagens e perspectivas utilizadas neste material são meramente ilustrativas. Os móveis e
decoração dos ambientes será executada de acordo com projetos específicos.
M IS gente
V
Sacada
de mestre
fotos Felipe Carneiro
Aos 66 anos, Alice Kuerten, há 15 como
presidente do IGK, tem fôlego de menina
10
11
M IS gente
V
A
lice Thümmel Kuerten é um dínamo
de energia e praticidade. Desde menina, a mãe de Rafael, Guga e Guilherme sabia exatamente o que queria
e o que seria na vida. Esta pisciana,
nascida em 1º de março de 1949, em Brusque, Santa Catarina, sempre se envolveu em causas sociais.
Intuitivamente, sempre acreditou que um dia seria
mãe de uma criança deficiente. Já com oito anos,
aproveitava o espaço da lavanderia, nos fundos da
casa onde morava, para dar aulas às coleguinhas
com mais dificuldade na escola. Aos 14 anos, cursando o “Normal” (equivalente ao atual ensino médio), trabalhava como voluntária na escola em que
estudava. “Depois, baseada na minha intuição, fiz
um curso de Educação Especial no Rio de Janeiro”, conta. Com o casamento, vieram os filhos. O
primeiro, Rafael, mais sério e introvertido, hoje é o
vice-presidente do Instituto Guga Kuerten (IGK),
empresa familiar e filantrópica, fundada em 17 de
agosto de 2000.
O filho do meio dispensa apresentações: Guga
subiu ao pódio de Roland-Garros por três vezes e
fez do tênis um elemento transformador de vidas. O
mais novo veio em novembro de 1979. Guilherme, o
menino especial, aquele das intuições de Alice. Gui,
como era chamado, nasceu com paralisia cerebral
e faleceu em novembro de 2007, aos 28 anos. Por
causa das deficiências, o caçula inspirou a criação
do IGK e durante toda a vida foi um incentivo para
a carreira do irmão nas quadras. Era para o Gui que
Guga entregava cada troféu conquistado. Mas não
pense que os sentimentos desta mãe têm diferenças,
pelo contrário. Alice sabe dividir amor e cuidados
em doses iguais para cada um dos Kuerten. Para ela,
ser mãe de um cara como o Guga é como ser mãe
de qualquer menino. “É um filho igual a qualquer
outro, o resto é consequência. Claro, a gente vai
perdendo um pouco da privacidade, mas faz parte”,
afirma, sorridente.
A graduação em Serviço Social se deu porque a
profissão utiliza métodos de ação altamente educacionais. Tanto que, logo depois da morte do marido,
Aldo Kuerten, em maio de 1985, enquanto arbitrava
12
13
M IS gente
V
uma partida de tênis em Curitiba, Alice terminou a
pós-graduação, já trabalhando como assistente social
na Associação dos Funcionários da Telesc, empresa
telefônica do Grupo Telebrás, em Santa Catarina.
“Eu sou uma pessoa que acredita muito na vida. Para
mim, religião é vida e Deus está nas pessoas. Este
cuidado que você deve ter com o próximo, este respeito com as pessoas, prestando atenção em como
você fala, age e faz, nos leva a acertar sempre mais”,
observa Alice.
Não é à toa que 1º de março é o dia das sensibilidades artísticas. Entre os nascidos nesta data
estão Sandro Botticelli, pintor renascentista, Itzhak
Rabin, um expoente da política israelense, Glenn
Miller, músico, band leader e arranjador americano, David Niven, ator de cinema americano, Mário Palmério, escritor brasileiro, e João Goulart,
ex-presidente do Brasil. Curioso perceber que estas
personalidades se mesclam entre a arte e a política. Assim como Alice, há 15 anos na presidência
do IGK, que promove a transformação social por
14
meio da educação, esporte e ações sociais. A lógica
no IGK, que beneficia cerca de 720 crianças de
escolas públicas de Santa Catarina, é trabalhar a
autoestima para que elas sintam que têm o poder
do “eu sonho, eu posso realizar”.
Além do IGK, há o Fundo de Apoio a Projetos Sociais (FAPS), programa voltado para pessoas
com deficiência, em todo o estado de Santa Catarina. Guga costuma dizer que uma pessoa com a
autoestima bem resolvida vai adiante em tudo que
quiser atuar na vida, independente de ser especial.
De acordo com ele, uma criança com baixa autoestima não vai conseguir transpor, vencer a si mesma.
Aliás, superação é algo que está no DNA da família.
Estes valores vêm da criação germânica, baseada
em disciplina, organização, comprometimento e
amor pelo que faz. “Minha mãe tem 94 anos e sou
eu que cuido dela também”, afirma Alice. Ela recorda que quando dona Olga se separou do marido,
as duas foram viver com o avô, em Brusque. “Ela foi
uma mulher corajosa, sem receio de tocar as coisas,
nada tinha impedimento pra ela”, descreve Alice,
que só lamenta o fato de ter sido filha única. “Não
acho legal, por isso, quando vi a família do meu
marido, que eram oito, eu achei o máximo”, brinca.
Aos 17 anos, Alice jogava tênis – ela foi uma das
principais incentivadoras do filho Guga, anos mais
tarde –, mas, por conta do esporte, acabou desenvolvendo mais o lado direito do corpo. “Naquela
época não havia exercícios de compensação como
hoje, então, o médico me aconselhou a praticar
um esporte que utilizasse as duas mãos”, observa.
Por causa disso, acabou conhecendo Aldo Kuerten,
professor de basquete, em Brusque. “Fui uma das
alunas e acabei me apaixonando por ele”, revela.
Das quadras para o casamento não demorou
muito. Alice e Aldo sempre gostaram muito de esportes de competição, afinal, foi por causa disso
que o destino uniu os dois. Se o assunto era jogos,
Aldo tratava de incluir a família e levava os filhos
com ele para todos os lugares. As crianças frequentavam o Lagoa Iate Clube (LIC). Guga começou a
jogar tênis com seis anos e o pai logo reparou no
talento do menino, insistindo com o amigo Larri
Passos para que ele treinasse o filho. Por causa da
idade de Guga, Larri não achou uma boa ideia, mas
se comprometeu com Aldo. Assim que fosse mais
velho, seria o técnico de Guga.
Uma das lembranças que mais marcaram o primogênito Rafael foi a conversa com o pai, na véspera de sua morte. O garoto, que tinha apenas 11
anos na época, nunca imaginou que aquela seria a
última. A família estava em Curitiba, em maio de
1985, onde Aldo seria o árbitro de uma partida de
tênis, no dia seguinte. A data viria a ser parte de
uma série de coincidências na vida dos Kuerten.
Maio é o mês de abertura do Grand Slam RolandGarros, na França. Naquele dia, Aldo chamou Rafael e pediu que ele prestasse atenção em Guga.
15
M IS gente
V
16
“Ele tem potencial, mas precisa ser bem administrado, presta atenção. Tu e a mãe vão ficar com essa
responsabilidade”, disse. Era uma despedida.
Para Alice, com 36 anos na época, com três filhos pequenos, de 11, oito e seis anos, continuar o
legado de Aldo foi a grande motivação. “Tive muita força dos amigos, até da minha parte espiritual,
aquela vontade de acertar, então eu fiz as coisas
com muito diálogo, como sempre. Isso foi muito
importante, porque tudo foi construído junto”, relembra. Novamente entra em cena o lado germânico e um braço extra, a Dete, parceira durante
35 anos, além do marido e a filha, para cuidar dos
meninos enquanto Alice trabalhava. “Sempre me
sustentei e, quando meu marido morreu, tive que
ir atrás”, destaca. A aposentadoria veio em 1999,
quando as raízes do IGK estavam amadurecendo.
“Com 49 anos de idade, eu já tinha 31 de trabalho”,
observa. Depois da aposentadoria, Alice acompanhou por um tempo a trajetória de Guga, já competindo nas quadras, sob a batuta de Larri Passos,
conforme o desejo de Aldo.
Quando Guga parou de jogar, definitivamente, com cerimônia de despedida, em RolandGarros, levou para o irmão Guilherme a homenagem da Federação Francesa de Tênis (FFT), um
troféu que simboliza a composição das camadas da
quadra principal do torneio, a Philippe Chatrier.
Durante todos os anos em que jogou campeonatos,
Gui foi o principal incentivador de Guga. Por causa
da deficiência, o menino não falava nem andava,
mas se fazia entender por toda a família, por meio
de expressões. Todos conseguiam se comunicar
perfeitamente com Guilherme. Cada vez que Guga ganhava um troféu, entregava para o Gui. Isso
era um estímulo, porque ele sabia que o irmão ficava muito feliz. Guga se despediu das quadras em
2008. Guilherme morreu em novembro, poucos
dias depois de completar 28 anos. Para os Kuerten,
foi esta a missão de Guilherme, motivar o irmão a
ir mais e mais longe. O abalo com a perda de Gui
foi natural, mas a família sempre foi uma fortaleza,
com uma impressionante capacidade de dar a volta
por cima.
17
M IS gente
V
Novamente o lado germânico da disciplina vem
à tona. Alice lembra que toda a família sempre foi
muito esportista, o que ajudou a desenvolver o lado
emocional e a superar as perdas. A mãe, dona Olga,
jogava vôlei, o avô praticava atletismo. Talvez por isso, na juventude, Alice não frequentasse os bailes da
época. “Minha mãe não deixava. Meu primeiro baile
foi com 18 anos, com minhas amigas. Uma coisa que
eu fazia bem era tricô e trabalhos manuais. Eu sou
prendada, graças a Deus, até hoje!”, diverte-se. Ela
admite, no entanto, que cozinha não é a sua praia.
A grande herança de Alice para os seus descendentes vem sendo a inteligência emocional. Por ser
esportista, esta qualidade Guga absorveu com maestria: saber lidar com diferentes situações e momentos de mais ou menos envolvimento. Rafael já é mais
racional, qualidade que Alice também possui e admira. “Os dois sempre tiveram bom temperamento,
nunca tive problema de brigas entre eles. Eles ajudavam a arrumar a casa e faziam as camas”, orgulha-se.
Nada mal para a família numerosa, que sempre foi o
desejo de Alice. Guga é casado com Mariana Soncini e eles têm um casal, Maria Augusta, de três anos
e Luiz Felipe, de dois. Rafael e Letícia Tomelin têm
quatro filhos, os gêmeos Leonardo e Gabriel, de 13
anos, Larissa, de 11, e André, de seis. Como ser mãe
e avó ao mesmo tempo? Alice não hesita em responder: “todos os papéis têm espaço dentro da gente, foi
de suma importância eu ser mãe e poder reproduzir
pessoas com valores, o que procuram fazer no cotidiano, na profissão e na vida”.
Além de perfeccionista, Alice é muito prática.
Gosta de ler livros de autoajuda e romances espiritualistas. “Não gosto de histórias policiais, de briga
ou violência. Gosto de finais felizes”, sentencia. Chocólatra assumida, prefere os chocolates ‘ao leite’, que
são mais doces. “Levanto de madrugada para comer”,
revela. Não usa maquiagem e o cabelo está sempre
ao natural, cheio de ondas. “Não vou ao salão, mas
quando sobra tempo faço alguma atividade física”,
conta. Sempre muito ativa, não aparenta os 66 anos
de idade. “Não gosto de ficar parada, estou sempre
fazendo cursos, participando de grupos e estudando.
Sou do dia. Enquanto houver dia, lá estou eu”, define.
18
19
M IS gente
V
20
Uma pessoa com a autoestima
bem resolvida vai adiante em
tudo que quiser atuar na vida
Guga Kuerten
21
35 vagas para visitantes. Alameda interna de acesso com porte chouchère.
Piscina aquecida com raia de 20m e borda infinita com vista para o parque.
Quadra de tênis em saibro.
SPA urbano com fitness e sauna.
Completo sistema de segurança.
EXCLUSIVO ESTAR ÍNTIMO
VISITE O M AIOR
APARTAM ENTO
DECORADO EM
EXPOSIÇÃO NO SU L
DO BRASIL
O apartamento decorado do Reserva
Casa Rosa está à sua espera. A
melhor maneira de você conhecer
em detalhes um empreendimento
projetado no mais alto padrão.
O inovador estar íntimo, substituindo
os antigos corredores, proporciona
espaço e funcionalidade aos 333 m²
de área privativa do apartamento.
Além disso, a localização privilegiada,
com vista definitiva para o
Parque, agrega ainda mais valor
ao empreendimento, tornando-o
referência em sofisticação e
exclusividade. Venha conhecer e se
encantar com o estilo de vida do
Reserva Casa Rosa.
VISITE O APARTAMENTO DECORADO
Rua Alfredo Chaves, esquina Rua Santos Dumont
SHOWROOM DE VENDAS
NA CASA ROSA
FONE (54) 3214 6537
www.reservacasarosa.com.br
Projeto Arquitetônico
www.cfl.com.br
Registro da Incorporação: R.6.51.968 da matrícula imobiliária 51.968 do Cartório de Registro de Imóveis da 2ª Zona de Caxias do Sul/RS. Imagens de referência do apartamento decorado.
M IS cfl
V
Dez anos
construindo
histórias de vida
CFL completa uma década de
muito sucesso em Santa Catarina
24
25
M IS cfl
V
A
dquirir um imóvel não é só um investimento. Adquirir um imóvel com o padrão
CFL vai ainda mais além: representa a
realização do sonho de viver em um empreendimento do mais alto padrão, seja
para morar ou trabalhar. Uma identidade que começou
a ser construída no início dos anos 90, em Porto Alegre,
e se consolidou depois do ano 2000, com a expansão
de suas operações para Florianópolis e, em 2011, para
Caxias do Sul. “O mercado imobiliário de Florianópolis
demandou um novo movimento em termos de comportamento e experiências bastante diferentes do mercado
gaúcho”, informa o presidente da CFL, Luciano Correa.
Lançar tendências inovadoras é a marca registrada da
empresa, que está há 22 anos no Rio Grande do Sul e
comemora uma década de atuação em Santa Catarina.
“O reconhecimento da marca, que é hoje uma das principais do segmento em Santa Catarina, está presente nos
projetos que influenciam a vida das pessoas que moram
ou trabalham nesses locais”, destaca.
26
SC 401 Square Corporate
Em Florianópolis, as modernas e elegantes construções da CFL são voltadas para um público cada
vez mais exigente em busca de qualidade de vida.
A perfeita sintonia dos empreendimentos com a natureza exuberante da ilha, entre o verde e o mar,
cumpre as exigências de empresários, muitos deles
aposentados, que vêm de São Paulo, Rio Grande do
Sul, Santa Catarina e também de outros países para desfrutar as belezas da ilha. Na última década, a
CFL se consolidou como um dos principais players
do mercado imobiliário de Santa Catarina. Entre os
arrojados empreendimentos no estado, se destaca o
corporativo SC 401 Square Corporate. Além dele, a
CFL assina na Ilha o Acqua, o Vila do Mar, o Jay
Luxury Home, o Al Mare e o Quay, que somados
ultrapassam 150 mil metros de obras marcadas pelo
luxo, sofisticação e modernidade. “A CFL hoje faz
parte da História de Florianópolis, capital que se diferencia das demais do País pelo seu alto Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH)”, assinala.
À
frente dos negócios na Ilha de Santa Catarina, o
diretor regional da CFL, Ricardo Saldanha, mais
a arquiteta Luciana Detoni e o engenheiro Hélio Scheffel Chevarria contam um pouco da história da empresa
nos últimos dez anos. Formado em administração pela
UFRGS, Ricardo Saldanha cursou dois anos de Engenharia Civil. Logo no início, Ricardo soube que aquela
não era a praia dele. Ainda garoto, começou a surfar e,
sem que a mãe, Dona Loremia, soubesse, foi fazer Educação Física, também na UFRGS. Claro, por passar em
Engenharia, o prêmio foi um carro. “Quis uma Kombi,
porque assim eu ia trabalhar”, conta o empresário de 50
anos, que sempre sonhou ser independente. Na época,
ele fazia transporte escolar. “Com 18 anos de idade, eu
era motorista. Transportava 15 famílias comigo, não eram
apenas as crianças”, recorda. E só então Dona Loremia foi
relaxando com a escolha profissional do filho mais velho.
Depois da Kombi, veio a fábrica de rodas de skate,
em sociedade com o primo. A fábrica virou uma serigrafia, que virou uma empresa de material gráfico e publicitário, a Via de Acesso. E foi uma oferta para comprar
a empresa que mostrou novos caminhos para o empresário. “Acabei vendendo para um grupo que estava atrás de
pequenas empresas rentáveis. Passei de empresário para
Ricardo
Saldanha,
sócio e diretor
comercial
executivo porque uma das cláusulas contratuais era que
eu precisava ficar três anos com a empresa que comprou
a Via de Acesso”, enfatiza.
Foram três anos e no final do processo Ricardo queria mudar definitivamente para Florianópolis. Nessa
época, conheceu a esposa, Lúcia Helena, ligada à CFL,
por um amigo comum, como corretora de imóveis da
equipe dele. “Depois que eu conheci a Lúcia Helena,
em 2004, ela me disse que eu e o Luciano Correa formávamos uma dupla perfeita. Ela enxergou isso antes
27
M IS cfl
V
de eu conhecer o Luciano e o Péricles, que garimpavam
terrenos em Porto Alegre com fins de construção”, diz.
A parceria com a CFL começou ali. Os pais de Ricardo tinham uma casa na Bela Vista. “Quando a minha mãe faleceu, a casa ficou muito grande para meu
pai e meu irmão e eu fiquei de dar destino a ela. Foi
então que apareceu a CFL e eu acabei entrando num
acordo com a empresa. Entreguei a casa em troca de
área construída, em permuta. Fiquei com três apartamentos, mais a cobertura”, acrescenta.
Depois de muitas reuniões, Ricardo chegou à conclusão de que o terreno da casa dos pais era muito legal,
mas tinha um limite construtivo. “Se eu conseguisse
agregar o terreno do lado, esse potencial construtivo ia
mais do que dobrar. Acabei chamando o vizinho pra
sentar conosco e ele aceitou fazer negócio. Mas só se
fosse em dinheiro, permuta ele não queria”, observa.
Ricardo tinha o dinheiro da venda da Via de Acesso
e acabou fazendo uma proposta. “Comprei a casa. Só
pedi para que ele ligasse para o Péricles e contasse. O
Péricles me ligou de volta e disse ‘Pô, Ricardo, sensacional, tu és o cara mesmo’. Foi daí que começou a minha
história com a CFL.
Com o dinheiro da negociação, Ricardo comprou
um apartamento em Florianópolis, onde não existia
ainda a CFL. E aí veio o convite para ser o representante deles ali. Criamos uma sinergia, só que eu não entendia nada de mercado imobiliário, não era engenheiro,
não sabia construir, mas aprendo rápido. Vim para cá
com o tema de casa: garimpar um terreno na beira da
praia, isso de 2004 para 2005”, relata.
28
O primeiro terreno foi o do Acqua. O segundo,
em Jurerê Internacional, foi o Vila do Mar, que são
quatro casas na beira da praia. E o terceiro foi o Jay.
Depois de dois anos, em uma caminhada com o presidente da CFL, Luciano Correa, Ricardo recebeu
outro convite, dessa vez para ser sócio da operação.
“Eu topei e aí a gente começou a pensar um pouco
maior”, recorda.
Ricardo orgulha-se de sempre ter respondido pela
CFL como se ela fosse dele. “Oportunidades, problemas, alegrias e tristezas, eu estou dentro. Eu sou a
figura viva da CFL dentro de Florianópolis porque eu
assumi esse papel. Eu não consigo vestir a camiseta
de um time e ficar esperando a bola chegar. Se tiver
que ir na área buscar, eu vou; se tiver que passar, eu
passo; se tiver que cabecear, eu cabeceio, então eu
realmente incorporei a empresa como sendo minha
aqui. E a empresa cresceu”, orgulha-se.
Depois do primeiro empreendimento em Florianópolis, surgiu a necessidade de contratar pessoal.
“Hoje nós somos em 60 pessoas aqui”, conta. Ricardo
destaca que os grandes parceiros que entraram junto
com ele no processo de expansão são o próprio Luciano, a arquiteta sócia, Luciana Detoni, e o engenheiro
sócio, Hélio Chevarria. “Meus fiéis escudeiros, meus
parceiros, meus amigos”, declara.
Jay Luxury Home Design
Luciana
Detoni,
sócia e
arquiteta
A
rquiteta e sócia da CFL, Luciana Detoni conta
que a relação com a empresa começou ainda
em 2003, no escritório em que desenvolvia os projetos da CFL, com Heloisa Bocorny. Além de empreendimentos em Porto Alegre, como Ravello Park,
Madison Park, Farnese 110, Golden Gate, Country
Club, Personalitè e Platinum Tower, na equipe de
Heloisa Bocorny, Luciana participou do desenvolvimento do projeto do edifício Acqua, primeira obra
da CFL em Florianópolis. “Isso ainda como arquiteta de projetos, trabalhando no projeto legal, aprovação e detalhamentos”, recorda.
No final do ano de 2008 foi convidada pela
CFL para fazer parte da equipe de Florianópolis, atendendo a obra do edifício Acqua e
as casas em Jurerê Internacional. “Daí para
a gestão de projetos foi um pulo”, destaca. A
equipe deu continuidade à marca da CFL na
capital catarinense, com produtos diferenciados. “Nosso foco era nos projetos, para que ref letissem as intenções da empresa quanto ao
produto de alto padrão idealizado, atendimento às expectativas dos clientes para esta nova
proposta de empreendimentos”, revela.
O primeiro desaf io, como gerente de
projetos na CFL Florianópolis, foi o desenvolvimento do projeto do Jay. “A inauguração foi um marco na minha carreira como
arquiteta e até hoje sinto orgulho de dizer
que fiz parte daquele projeto”, enfatiza. Além
do Jay, Luciana conta que o projeto SC401
Square Corporate foi desafiador, não só pela
dimensão, mas pela complexidade do conceito e proposta inovadora. “E hoje, na sua reta
final, vemos que tudo o que pensamos e planejamos está acontecendo e nos orgulhamos
muito disso”, afirma.
O SC401 Square Corporate é o maior e
mais ambicioso projeto corporativo da CFL,
desenvolvido com importantes parcerias estratégicas, entre elas a RGK Investimentos
Imobiliários, empresa do Grupo Guga Kuerten.
O segundo ciclo de projetos da CFL Florianópolis focou em Jurerê Internacional. “Conseguimos implantar o conceito de exclusividade e design no Al Mare e no Quay e buscamos
repetir o conceito de sucesso do Jay”, sintetiza
Luciana. “Minha história de vida em Florianópolis se confunde com a história da CFL.
Aqui casei, tive minha filha, e solidifiquei minha carreira profissional. Como arquiteta, me
sinto agraciada por poder realizar, através da
CFL, obras com tamanho requinte de projeto
e acabamentos, com engenharia engajada em
viabilizar o empreendimento tão bem pensado
e elaborado pela incorporação”, orgulha-se.
29
M IS cfl
V
Acqua
Hélio Scheffel
Chevarria,
sócio e
engenheiro
H
élio Scheffel Chevarria, engenheiro sócio da CFL, completa o time de primeira linha em Florianópolis. Chegou
à capital catarinense em 1980 a convite da Habitasul, com
uma escritura de 500 ha em mãos para iniciar com a topografia a identificação dos limites da propriedade do que seria
o Jurerê Internacional. “Minha missão profissional estava definida: construir um dos melhores destinos para se morar e
viver”, relembra.
Seguindo com a CFL desde 2010, Hélio teve uma nova e
rica experiência profissional, através da execução de obras, das
criações do Luciano, com projetos desenvolvidos pela Heloisa
e sua equipe, com suporte técnico do Péricles, e apoio operacional do Fabiano e sua competente equipe, “destacando a
equipe de obra, que vive o nosso dia a dia”, conta.
O engenheiro enfatiza a sorte de contar com o apoio de
Ricardo Saldanha e Luciana Detoni. “Participei da construção
de duas casas de alto padrão na Vila do Mar, e do belíssimo Jay,
obra destaque em Jurerê, estabelecendo um novo padrão arquitetônico no local, com seu movimento de fachada, ricos espaços internos e lindo paisagismo com piscina aquecida”, afirma.
Para ele, é uma realização profissional fazer parte de um
empreendimento tão diferenciado como o Al Mare, em Jurerê Internacional. “Minha carreira profissional se deu basicamente com atuação em Jurerê, onde, além da construção de
obras, construí muitas amizades. Em Florianópolis, também
construí minha família, e por isso sinto-me realizado e feliz
por aqui viver e trabalhar. Registro meu desejo de que a CFL
sempre permaneça em Florianópolis, em especial em Jurerê
Internacional, contribuindo com sua expertise na construção
de tão lindo lugar de se morar e viver, realizando os sonhos
dos seus clientes”, finaliza.
30
31
M IS GASTRONOMIA
V
Amor e muito
know-how
A fabulosa história do patisseur argentino que conquistou Porto Alegre
E
le nasceu em Buenos Aires, em 1962, mas
cresceu em Mendoza, na Argentina. Filho
de médicos, em uma família de sete irmãos,
Diego Andino Pavlovsky, ou simplesmente
Diego Andino, tem uma história de vida
digna de um bom filme argentino. Na casa dos pais,
toda a semana havia reuniões e pequenos jantares para
convidados da área médica. O pequeno Diego não participava das festas porque estava na cozinha, ajudando a
fazer as sobremesas. O tema gastronômico estava sempre presente na família. Todos, de alguma forma, sempre tiveram forte ligação com a cozinha. “Crescemos
num ambiente em que a comida era importante. Não
era só colocar uma pizza no forno, era tudo muito mais
aprofundado”, revela.
A mãe e a avó eram ótimas cozinheiras e faziam
tudo em casa. “Como não me deixavam ficar nas reuniões por ser muito pequeno, meu jeito de participar era ajudar na cozinha”, relata. A avó materna de
origem francesa, Ema Lerena, despertou no garoto o
gosto pela gastronomia. É herança dela muitas das receitas que embriagam os sentidos dos frequentadores
da Pâtisserie Diego Andino, na Rua Artur Rocha, em
Porto Alegre. Mas, para chegar até aqui, tem muita
história para contar.
Para o garoto que sonhava em ser jogador de futebol,
esporte que praticou com dedicação dos 12 aos 18 anos,
o destino aprontou algumas surpresas. As complicações
de uma lesão no joelho tiraram dos gramados uma das
grandes promessas do futebol argentino. Talvez porque
outro Diego, o Maradona, estivesse predestinado a cumprir este papel. Para o libriano Andino, estava reservada
32
outra façanha. Na década de 1980, em um dos verões
que passou em Atlântida, no Rio Grande do Sul, Diego
conheceu a gaúcha Neca Carvalho. O namoro durou
três anos com viagens constantes para se encontrarem.
“A Neca estava assistindo o treino quando me lesionei.
Ela ficou comigo no hospital e acabou absorvendo toda
a minha desilusão por não poder mais jogar futebol, então brigamos”, recorda.
Se o futuro não parecia muito promissor, ainda havia a pressão familiar sobre o que fazer da vida fora do
campo de futebol. Naquele momento, ele nem imagi-
nava os doces seriam seu destino. “Cursei dois anos de
Administração Agrária na universidade. Sempre gostei
de flores, do campo”, recorda. O pai cobrava uma definição. “Se não vais ser jogador de futebol, o que vais
fazer da vida?”. Todos os irmãos estavam encaminhados
profissionalmente, menos ele. Uma das lições do pai,
Diego nunca esqueceu. “Se queres fazer alguma coisa,
trata de ser independente, não trabalhes para os outros”.
Com isso sempre em mente, uma noite, caminhando
pelas ruas de Buenos Aires, resolveu bater na porta
de um renomado restaurante. E foi por meio do chef
33
M IS GASTRONOMIA
V
Francis Mallmann, um dos grandes
nomes da gastronomia argentina,
que as portas da cozinha se abriram
para outra realidade na vida do excraque da bola. Na época não havia
burocracia para trabalhar em grandes restaurantes e era possível fazer
estágio ao mesmo tempo. “Ele me
aceitou e essa foi minha primeira experiência com a gastronomia. Não
esperava que fosse tão forte, num
lugar tão incrível”, assinala Diego.
O restaurante 5 estrelas era o Patagônia, no bairro Palermo Viejo. “A
partir daí, passei por vários lugares
em Buenos Aires, restaurantes, hotéis, sempre buscando qualidade”,
aponta.
A prática, sob a batuta de Mallmann, impulsionou a carreira de
Diego que, logo em seguida, vendeu sua moto para investir em uma
empresa de catering com o primo,
no centro da capital portenha. “Nós
vendíamos catering para os traba-
34
lhadores locais, mas logo a cozinha
ficou pequena para tantas encomendas e alugamos uma casa, em um
bairro com pequenas indústrias, onde as pessoas precisavam almoçar ao
meio-dia. Passamos a vender comida
ali também”, conta. Com as panelas
indo de vento em popa, além da experiência de cozinhar, veio também
a de como administrar um negócio.
Para Diego, a prática ensinou muito, em pouco tempo, fazendo nascer
dali o perfil de empreendedor.
Nesse meio tempo, Diego casou, mas não teve filhos. “Sempre
ficou a impressão de que algo havia
faltado. A Neca sempre foi o meu
grande amor, minha grande ilusão.
Eu guardava todas as cartas dela e
não deixava ninguém mexer. Quando perguntavam o que era, eu dizia
que eram cartas do meu pai”, conta.
No ano 2000, duas coisas terminaram de forma dolorida na vida de
Diego: um negócio e um casamen-
to. “Tenho três irmãos que moram
nos Estados Unidos e um deles me
chamou, já que eu não tinha mais
nada na Patagônia. Comprei a passagem, mas antes de viajar, liguei para o Brasil para falar com a Neca”,
revela. Durante a ligação, ele soube
que ela também estava separada e
tinha um filho de cinco anos. Sem
pensar muito, Diego embarcou para
Porto Alegre para uma visita à antiga
namorada. A visita deu uma guinada
de 180 graus na vida de Diego. Mais
uma vez, o destino apontava um caminho, agora definitivo. “Troquei as
passagens, trouxe minhas coisas e aí
começou a história brasileira. Eu tinha perdido um negócio grande na
Argentina e fiquei sem nada. Vim
pra cá com minha mala de roupas
e 200 dólares na carteira”, brinca. E
foi assim que tudo recomeçou. Novamente, a importância de não ter
medo de arriscar e empreender.
O empreendedorismo é bas-
tante forte no Brasil. Claro que
tudo exigiu bastante sacrifício porque Diego não veio ao Brasil para
ganhar dinheiro. Veio por Neca. “O
que eu tinha era isso, um amor e um
know-how muito forte”, declara. Foi
através do cunhado que Diego conheceu Marcelo Jacobi, já falecido,
mas que foi um personagem muito
importante na cena gastronômica
de Porto Alegre e do Brasil. “Ele me
abriu a porta do seu restaurante aqui,
onde comecei a cozinhar e mostrar
minhas habilidades. Com muita humildade e pouco dinheiro, o lugar
que eu tinha para cozinhar novamente ficou pequeno pela quantidade de encomendas”, explica. Jacobi
então tratou de apresentar Diego a
um investidor interessado no negócio de confeitaria. O primeiro local
foi na rua Quintino Bocaiúva. Mais
tarde, Diego acabou comprando a
parte do sócio, dando origem à Diego Andino Pâtisserie.
Sabores da infância
Diego destaca as nozes e amêndoas produzidas em Mendoza. As
frutas finas como framboesas, mirtilos, morangos, estão agora mais
próximas, com produção em Vacaria. Nos seus doces, há também
muitas flores aromáticas como jasmin, amor-perfeito e damas da noite. Laranjeira e baunilha, que lembram totalmente a infância, além
do doce de leite, que entra como
pilar das criações na Pâtisserie.
Diego, que já foi workaholic,
trabalhando até 13 horas seguidas,
hoje está mais disciplinado. Trabalha oito horas, dividindo o tempo
entre a pâtisserie e as atividades fora da empresa. É ele o responsável
pelas compras e visitas aos clientes.
“É preciso um tempo para descansar a cabeça também, como a mãe
em uma casa com seu filho. Funciona com ela, mas também sem
ela pode funcionar”, observa. Para
ele, é fundamental ter confiança
nas pessoas. A Pâtisserie tem uma
média de encomendas de tortas
entre 600 a 800 unidades por mês.
Mesmo em tempo de crise econômica, Diego vê oportunidades. “É
nas crises que se deve trabalhar
ainda mais”, aconselha.
35
M IS GASTRONOMIA
V
Mamadou Senè,
professor de
gastronomia
Andréa Graiz
no SENAC-RS
36
Um
diamante
na panela
Exóticas e selvagens, as trufas brancas são
disputadíssimas na gastronomia mundial
H
á quem diga que a trufa se compara a
uma pedra preciosa. Este delicado fungo existe nas versões branca e negra.
O que têm em comum, além de raros?
O preço, um dos motivos pelos quais
sejam desconhecidos de muitos. O quilo pode valer
US$ 2 mil. Durante o outono, em feiras europeias, é comum ver comerciantes ansiosos para negociar. As negras custam quase cem dólares, 28 gramas (uma onça).
As brancas estão no topo: 168 dólares pela mesma quantidade. Mas o aroma e o gosto valem cada centavo. Prova
disso aconteceu ano passado, em um leilão em Nova York.
Na ocasião, uma trufa branca, considerada até então a
maior do mundo, com 1,89 kg, foi arrematada por um
chinês, que não revelou o nome, por mais de US$ 61 mil.
A trufa negra é a menos rara, com sua casca escura. O interior é cor de creme, com sabor terroso.
Já a branca tem a casca lisa e o sabor mais suave.
Combina com peixes, aves, vitela e ovos mexidos.
Harmoniza com bebidas de baixo teor alcoólico,
como o Sauvignon Blanc ou Gewürztraminer, mas
somente na preparação do prato. “Bebidas fortes
tiram o sabor da trufa”, sinaliza o chef senegalês
37
M IS GASTRONOMIA
V
considerado o maior distribuidor.
M a m adou S e nè, profes sor de
por
não
ter
como
“Principalmente na região do Piegastronomia no SENAC-RS. Uma
ser cultivado, o
monte, chamadas tartuffi”, explica
dica importante: sempre que comer
cogumelo é valioso:
o chef Mamadou.
um prato com trufa, morda antes
um
quilo
pode
O momento ideal para descobrir
um pedacinho para ambientar a bocustar US$ 2 mil
os tubérculos, no sul da França, é
ca. Isso evita que se anestesie o palaentre 8h e 8h30 da manhã, quando
dar com algum tempero mais forte.
o sol bate nos galhos das árvores.
Apesar da aparência, o cogumelo é valioso. O motivo é simples: não se colhem trufas. “Se houver um enxame de moscas, as trufas estão ali”,
Elas não podem ser cultivadas ou controladas, sim- descreve o senegalês. Os caçadores entram na mata de
plesmente brotam da terra. Por isso, são literalmente outubro a dezembro. A cada joia encontrada, os cães são
caçadas por cães treinados desde pequenos para fare- presenteados. Quanto maior a trufa, maior o presente.
jar entre as raízes de árvores, como a aveleira e o car- Assim que são colhidas, ficam em saquinhos úmidos
valho. “Os cães não mordem as trufas, pois qualquer que lembram filó, e são transportadas para restaurantes
machucado já reduz seu valor”, informa Mamadou. e distribuidores pouquíssimas horas depois, não imporElas são encontradas na Escócia, na França e na Itália, ta em que ponto do planeta estejam.
38
Andréa Graiz
Do Senegal
para o Brasil
A trufa combina
com peixes, aves,
vitela e ovos
mexidos, ensina
o chef Mamadou
Nascido em Dakar, capital do Senegal, Mamadou não aparenta os 61
anos, completados em 29 de abril.
Sorriso aberto, olhar firme, o chef Mamadou transborda gentileza. Deixou a
faculdade de História para se dedicar à
Hotelaria, na terra natal. “Foi quando
ganhei uma bolsa de estudos do governo francês para estudar Gastronomia.
Depois, voltei ao Senegal, onde trabalhei para os hotéis Meridian e Club
Mediterranée, chegando a morar em
20 países por conta disso”, recorda. Ao
mesmo tempo em que trabalhava, fazia
jantares para diversos clientes.
Num desses banquetes, em 1978,
conheceu o embaixador brasileiro João
Cabral de Melo Neto. “A esposa dele foi
até a cozinha elogiar e perguntou se eu
não gostaria de conhecer mais a culinária do Brasil”, conta. No ano seguinte,
o jovem de 24 anos desembarcou aqui
com uma bolsa de estudos, e nunca mais
foi embora. Está em Porto Alegre desde
1983, mas foi em 1997 que entrou para
o SENAC-RS, como chef do restaurante Solar dos Palmeiro. “Então, em 2001,
tive a honra de reorganizar o curso de
Gastronomia”, afirma.
A língua nativa de Mamadou é o
wolof, mas a alfabetização foi em francês, seguindo a tradição do Senegal.
Mais tarde, já no Liceu, a primeira língua passou a ser o inglês. No segundo
grau, pôde escolher entre seis idiomas,
mas, como bom muçulmano, optou pelo árabe para ler o Corão no original.
O português veio depois de adulto, mas
nem idiomas, nem fogões parecem intimidar este simpático sexagenário.
39
Projeto aprovado na Prefeitura Municipal de Porto Alegre sob o expediente 002.331159.00.7. Registro da Incorporação nº
R
R.3/196.860 de 15/07/2015, da 1ª Zona de Registro de Imóveis de Porto Alegre-RS. Imagens meramente ilustrativas.
M IS lançamento
V
Voga Bela Vista
vai marcar época
42
Localizado em uma das áreas mais nobres da cidade,
o empreendimento mescla elegância e suntuosidade
43
M IS lançamento
V
Surpreenda-se com o novo
Assista o video do empreendimento nesta revista
U
m endereço privilegiado, próximo de
todas as facilidades da vida moderna,
reunindo luxo, sofisticação e elegância. Estas são algumas das características que destacam o mais novo empreendimento da CFL, o Voga Bela Vista. Ao longo
de sua atuação no mercado imobiliário na região
Sul, a CFL não para de surpreender. A cada empreendimento, como o das mansões suspensas, Las
Piedras, no Bairro Três Figueiras, em Porto Alegre, a intenção é inovar cada vez mais, ampliando
o conceito do segmento de residências de altíssimo
padrão. Dentro deste contexto, a CFL apresenta o
Voga Bela Vista, mais um destacado empreendimento que agrega o que há de mais moderno e
confortável em arquitetura residencial. Com área
privativa de 509 metros quadrados por unidade, o
Voga será construído em um dos últimos terrenos
amplos do Bairro Bela Vista, na junção entre as
ruas Comendador Rheingantz e Carlos Trein Filho. Para o presidente da CFL, Luciano Correa, o
Voga chega para ser referência e marcar o mercado
imobiliário na cidade como há muito tempo não
se via igual.
44
conteúdo multimídia
Baixe gratuitamente
o app Zappar em seu
smartphone ou tablet
Aponte para a imagem
ao lado e aguarde
alguns segundos
Veja um vídeo
exclusivo em
Realidade Aumentada
45
M IS lançamento
V
46
O terreno onde será erguido o sofisticado empreendimento, no Bairro Bela Vista, levou dez
anos para ser comprado, devido às negociações
com os proprietários das quatro casas residenciais que existiam ali. Ao todo, são 3 mil metros
de área. Conforme o gerente de vendas da CFL,
Rafael Starosta, uma obra deste porte não deverá
ser vista tão cedo no bairro. “Não existe reposição
de produto deste tipo”, destaca. Serão 20 unidades, sendo duas por andar.
O Voga, assim como os demais projetos,
foi pensado em seus mínimos detalhes, desde
a entrada imponente, com porte cochère, to tal segurança e privacidade. O impressionante
hall de entrada ostenta 141,38 m 2 e pé direito
duplo. Todas as 20 unidades têm um living de
150m 2 , somados aos 35m 2 de living ex terno.
Cada apartamento se destaca pelas linhas horizontais, elegantes e contemporâneas, mostrando a preocupação com a estética urbana. “Cada
detalhe foi cuidadosamente pensado para surpreender um público extremamente qualificado
e cada vez mais exigente”, comenta Luciano.
47
M IS lançamento
V
O perfil dos compradores varia entre 40 e 70
anos, na maioria altos executivos de Porto Alegre
e interior do Rio Grande do Sul.
Das 20 unidades, somente na pré-venda de
lançamento, no início de novembro, foram vendidas oito, com valores a partir de 7,5 milhões
de reais. Além da harmonia dos espaços abertos,
com tratamento paisagístico e quedas d’água,
mais piscina e áreas de lazer, como o Espaço
Teen e o Salão de Eventos com três ambientes,
o Voga traz também Espaço Fitness e Spa, com
sauna, massagem e relax, o que cria uma atmosfera única onde o Bairro Bela Vista parece ganhar novos ares, reforçando seu glamour, embora
seja sempre identificado como um endereço alto
padrão em Porto Alegre.
Cada unidade do Voga dispõe de quatro suí48
tes, gabinete e est ar ínt imo, com 37m², que
substitui os corredores de acesso às áreas de uso
reservado. Além disso, o planejamento foi imaginado de tal forma que é possível personalizar
os apartamentos, de acordo com as necessidades
de cada morador. O projeto conta com cinco
vagas na garagem para cada unidade. O Voga
é um dos modernos empreendimentos com riqueza de detalhes, acabamentos e projetos que
valorizam as regiões onde est ão localizados.
“Isso demonstra o compromisso da CFL em satisfazer plenamente o nível superior de exigência
dos clientes”, assegura Luciano Correa.
O Bairro Bela Vista, depois de tantos anos
sem receber um empreendimento com esta magnitude, volta a ser palco de um conceito grandioso e inovador.
49
M IS lançamento
V
50
O Voga já é sucesso comercial, com as vendas
sendo concretizadas rapidamente. Somente na fase
de pré-venda foram comercializadas oito unidades.
Assim, apenas 12 apartamentos estão disponíveis aos
interessados. “O ineditismo do projeto faz com que
a procura seja alta”, destaca Starosta. Na Central de
Vendas, localizada no terreno do empreendimento,
é possível conhecer a maquete detalhada do projeto,
instalada em um luxuoso showroom.
Showroom
Rua Carlos Trein Filho com
Comendador Rheingntz
Fone: (51) 3557-4700
vogabelavista.com.br
51
M IS viagem
V
Londres
52
Paris
Hora de
fazer as malas
É
poca de férias e bate aquela vontade de
viajar. Mas se você ainda não escolheu
o destino, Teresa Perez Tours, agência
de turismo de São Paulo, preparou uma
lista com os hotéis mais badalados das
capitais europeias, como Londres, Paris, Roma e Berlim, além, é claro, da Big Apple, nos Estados Unidos.
Cenários de cinema, essas cidades estão sempre nos
roteiros dos amantes da arte, da história e da cultura.
Os hotéis foram escolhidos a dedo para que aquela
viagem planejada seja ainda mais inesquecível. Em
cada um deles, o visitante poderá desfrutar de novi-
Para aproveitar as férias com a
família ou os amigos, uma lista dos
hotéis mais sofisticados do mundo
dades como experimentar a deliciosa comida orgânica cultivada no local, tratamentos completos de SPA
e beleza, salas de fitness com os equipamentos mais
modernos para cuidar do corpo, jardins inesquecíveis
para saborear as refeições ou relaxar com um delicioso drinque. Então, malas prontas? Boa viagem!
53
M IS viagem
V
Londres – Rosewood London
Samuel Johnson disse uma vez que se um homem
cansou de Londres, cansou da vida. E isto é a mais
pura verdade. Tudo em Londres parece ter aquele ar
aristocrático que, somado à vocação para a vanguarda dos movimentos culturais, faz da cidade um dos
lugares mais vibrantes – e charmosos – do mundo.
O Rosewood London foi buscar inspiração na belle
époque londrina e em seus salões de jazz, fazendo
uma leitura que exala sofisticação contemporânea.
54
Numa construção de 1914, com quartos projetados
para criar a sensação de estar numa estilosa residência britânica, e situa-se na região histórica de High
Holborn, a poucos minutos de Convent Garden e da
Oxford Street. Uma das inovações do hotel neste ano
foi a criação do Slow Food & Living Market, um mercado com produtos orgânicos de pequenos produtores
locais que acontece todos os domingos.
www.rosewoodhotels.com/en/london
Paris – Plaza Athénée
Ah, Paris, como não amar? Uma das cidades mais
lindas do planeta, a capital francesa é um convite ao
romantismo. Por esta razão, a Cidade-Luz é uma das
opções de viagem preferidas dos casais em lua de mel.
Em cada esquina, Paris é uma festa, como diria Ernest Hemingway. Localizado na prestigiosa Avenue
Montaigne, o Plaza Athénée irradia o mesmo charme
e elegância de sua inauguração, em 1913. Sua decoração combina os tons de terracota e bronze a seu estilo
clássico francês, com design e tecnologia state-of-the
-art – nos sexto e sétimo andares, o hotel oferece suítes
diferenciadas, com decoração contemporânea e mais
clara. O restaurante gourmet, com três estrelas Michelin, serve alta cozinha mediterrânea sob a supervisão do renomado chef Alain Ducasse. No Instituto
Dior, os visitantes desfrutam de tratamentos da mais
alta qualidade.
www.dorchestercollection.com/en/paris/hotel-plaza-athenee
55
M IS viagem
V
Roma – Hotel de Russie
A Cidade Eterna, repleta de história e arte por todos os
cantos, é um dos lugares mais incríveis para passear. Com
cenários imortalizados no cinema, como a Fontana di Trevi, em “La Dolce Vita”, de Federico Fellini, Roma é um
prato cheio para quem aprecia cultura e gastronomia. Dá
até para esquecer a agitação rotineira de Roma ao entrar no
Hotel de Russie. Supertradicional, o hotel costuma receber
a alta sociedade italiana e as personalidades que visitam a
cidade. O verdadeiro luxo do De Russie é o atendimento –
56
impecável, com equipe atenciosa e detalhista que ajuda a
complementar os serviços personalizados oferecidos pelo
hotel. No coração de Roma, entre a Piazza di Spagna e a
Piazza del Popolo, possui quartos e suítes com decoração
que transita entre o clássico e o contemporâneo, sem excessos. Seu ponto alto é o Secret Garden, um jardim interno
onde são servidas refeições do restaurante Le Jardin de Russie. Quase um outro mundo dentro de Roma.
w w w.roccofor tehotels.com/hotels-and-resor ts/hotel-de-russie
Berlim – Adlon Kempinski
A capital alemã encanta por sua variedade fora do comum de atrações turísticas e vida cultural
rica, animada e cheia de descontração. Cidade das
infinitas possibilidades, Berlim é caracterizada por
um contraste entre prédios históricos e arquitetura
contemporânea, entre tradição e modernidade. O
lendário hotel Adlon Kempinski foi construído no
início do século 20, teve o prédio original destruído
na década de 1940, tendo sido reerguido e reinau-
gurado em 1997. Conta com localização privilegiada, em frente ao principal cartão-postal de Berlim, o Portão de Brandemburg. Seus 382 quartos e
suítes têm designs requintados, com cores vivas. A
culinária alemã e outras opções internacionais são
saboreadas nos quatro restaurantes; e tratamentos
de beleza e relaxamento são desfrutados em seu
excelente spa.
www.kempinski.com/Adlon
57
M IS viagem
V
58
Nova York –
The St. Regis New York
Uma das cidades mais populosas
do mundo, Nova York é imperdível em
qualquer época do ano. A Big Apple
não dorme nunca e, por isso, as atrações culturais e artísticas não faltam
por lá. Espetáculos na Broadway, compras na 5ª Avenida ou um belo passeio
pelo Central Park são coisas que não
se pode deixar de fazer por lá. O St.
Regis está localizado no coração de
Manhattan, a curta distância das atrações mais famosas da cidade, como o
Central Park, o Rockefeller Center e
o Madison Square Garden. O edifício
é datado de 1904, e seus 20 andares
abrigam quartos e suítes cuidadosamente decoradas, além de algumas
temáticas, assinadas por Bentley, Tiffany e Dior. Destaque especial para o
Bar King Cole – lendário clube onde o
drinque “Blood Mary” foi servido pela
primeira vez nos Estados Unidos.
www.stregisnewyork.com
M IS arte
V
60
Um olhar
em busca de si mesmo
Artista de Caxias do Sul, Victor Hugo Porto busca inspiração no cotidiano da mulher
61
62
M IS arte
V
V
ictor Hugo Porto é, com certeza,
um artista nato. Caxiense, de 19 de
outubro de 1954, divide aniversário
com Auguste Lumière, inventor do
projetor e da câmera de cinema,
junto com o irmão Louis, o ‘poetinha’ Vinicius de Moraes e o dramaturgo Dias Gomes.
Talvez por uma conspiração astrológica, não é à toa
que a arte esteja tão presente na vida de Victor Hugo,
que escolheu a pintura como sua forma mais intensa
de expressão. Apaixonado por desenho e pelo trabalho do holandês Vincent Van Gogh, ‘desde piá’, ele
conta que costumava folhear livros com as figuras coloridas e as paisagens do pintor. “Aqueles girassóis eu
tentava pintar. Não como ele, mas tentava fazer aquelas cores, sabe? E até hoje, minha grande influência
é o Van Gogh, apesar do meu trabalho não ter nada
a ver com o dele. Ele é fantástico, sensacional, uma
doideira”, revela. Victor confessa que às vezes faz algo
que as pessoas dizem lembrar o catalão Pablo Picasso.
“Apesar do traço parecido, eu não pinto, só faço uns
rascunhos que deixo guardados, escondidos”, brinca.
Aos 13 anos, Victor foi trabalhar como vitrinista
de uma loja de roupas e calçados. “No colégio, não
me dava muito bem com história, geografia ou matemática. O meu chão era o desenho”, assegura. O
gosto pela arte o levou a pesquisar e estudar por conta
própria. Frequentou como ouvinte a Escola de Belas
Artes de Caxias do Sul, participou de vários concursos
de vitrines e faturou várias vezes o 1º lugar. Foram 13
anos na loja, até alcançar o cargo de gerente. Mas a arte era um apelo muito mais forte do que ficar atrás de
um balcão de loja. Montou uma agência de propaganda, até que um dia resolveu largar tudo e se dedicar
só a pintar obras abstratas. “Foi aí que eu descobri as
galerias de arte e os artistas plásticos. Eu disse: ‘eu vou
entrar por esse caminho’. E assim eu comecei, vendi
a empresa e comecei a pintar”, recorda.
No início, as dificuldades foram muitas. Ninguém
conhecia aquele menino que queria pintar. “E é lógico, eu sabia menos do que sei agora, porque a gente
está sempre aprendendo. Foi um aprendizado, uma
coisa bem positiva”, declara. Dali em diante entrou
de cabeça, estudando formas, cores e técnicas como
óleo, carvão, pastel seco e acrílico. Cursou a Escola
Internacional Gráfica de Veneza, onde fez curso de
gravura, e permaneceu por seis meses na Itália, onde
fica seu maior acervo de esculturas. Hoje, divide o
63
M IS arte
V
tempo entre os ateliers de Caxias do Sul, com trabalhos na galeria Arte & Quadros, e Florianópolis.
Além de pintar e dar conta das inúmeras encomendas, faz bolsas femininas com estampas exclusivas
e ministra workshops de desenho e outras técnicas.
Victor conta que ganhou mercado com gravuras
de fatias de melancias. Depois veio a fase das mulheres magérrimas. “Elas pareciam meio doentes,
mas com o passar do tempo comecei a descobrir as
gordinhas, bem coloridas, muito falantes e muito
espertas, que é o que estou fazendo hoje”, explica.
Seus quadros têm marca registrada, a partir de um
estilo que se reconhece pela cor intensa que dá vida
ao imaginário cultural. As emblemáticas gordinhas
com olhar de eterna procura formam as composições que despertam a curiosidade: o que procuram
essas formas femininas? As obras de Victor trazem à
tona uma experiência de vida que ele busca e observa no cotidiano das cidades e lugares que frequenta.
64
Apesar desta marca registrada, que surge quase como uma assinatura, Victor percebe que seu trabalho
está em mutação. “Aos poucos, eu vejo que ele está
mudando. Esse olhar que eu pinto da eterna procura, na verdade, é a minha eterna procura. Estou
sempre buscando coisas novas pra fazer, às vezes, na
estrada, com a minha Harley Davidson, descubro
que minha vida é assim”.
Pelo caminho das descobertas, Victor já passou por diversas técnicas que descobriu sozinho ou
aprendeu em cursos. “Eu fiz um curso sobre a técnica de fabricação da tinta. Como fazer tinta a óleo,
tinta acrílica, o papel, a tela. São técnicas de fabricação do material, como pincéis, espátulas, inclusive materiais para escultura, como pigmentos, como
consegui-los da natureza, para depois fabricar tinta
de pintura”, esclarece. Nos ateliers, ele trabalha com
acrílico sobre tela e tinta a óleo, e às vezes mistura
ambos. Apesar da preferência pela pintura, o artista
declara a paixão pela gravura. “A gravura tem uma
preparação muito maior do que a pintura. E eu uso
minha pintura para depois transformar em gravura.
Atualmente, faço gravuras digitais, em metal, serigrafia e litogravura. Às vezes, aplico quatro ou cinco
técnicas em um trabalho”.
Victor assinala que sua fonte de inspiração máxima é o dia a dia da mulher hoje. “Às vezes, eu fico
sentado no shopping só pra olhar as pessoas passarem, ou vou a uma praça onde tenha muita gente.
No Brique da Redenção, aos domingos, tem aquele
mundaréu de gente. Sempre tem uma mulher que
me chama a atenção. Aí eu fico perseguindo ela. Se
ela caminha três quadras, eu caminho três quadras
e fico de longe olhando. De certa forma, é a minha
inspiração. E não procuro pessoas bonitas visualmente. Parece que eu enxergo o interior da pessoa,
a energia dela”, declara. E acrescenta que, às vezes,
quando é muito cativante, se atreve a conversar com
a musa inspiradora do momento. “Tem pessoas que
eu vejo como uma pintura ambulante... são muito
diversas. Eu vejo um quadro pintado saindo na minha frente, e fico perseguindo essa ideia, lógico que
sem a pessoa perceber, porque eu não preciso ficar
ali desenhando. Só conversar com a pessoa já é o
suficiente”, explica.
65
celso chittolina
M IS inovação
66
V
Las Piedras
é pura
sofisticação
Empreendimento entregue em
novembro aposta na harmonização
do luxo com a natureza
67
M IS inovação
V
I
magine uma paisagem deslumbrante, com
5 mil m2 de área verde, em um dos bairros mais
elegantes de Porto Alegre, o Três Figueiras. Pois
neste ambiente, que mistura natureza e sofisticação, a CFL idealizou o empreendimento Las
Piedras, que acaba de ser entregue. As belíssimas 20
mansões horizontais, de até 750 m2, piscinas de até 25
metros, com borda infinita e iluminação, impressionam. Um verdadeiro oásis verde em perfeita sintonia
com a cidade, sem abrir mão da privacidade e total
segurança.
O pórtico de acesso, assim como a alameda interna, com porte cochère, exibe uma primorosa arquitetura que se destaca pela imponência. A recepção leva
às torres Ágata e Jade, ambas com hall de entrada com
pé direito duplo. O sistema integrado combina ainda
guarita com vidro blindado e pulmão de acesso para
veículos e pedestres. Isso sem contar as 16 vagas de
estacionamento para visitantes. Cada uma das mansões, dispostas em três andares – como se fosse uma
escadaria que segue o declive natural do terreno e
acompanha as curvas de níveis –, conta com um pé
direito de 3 metros. Este conceito é um convite à luz
natural, revelando um ambiente único, exclusivo.
A horizontalidade do projeto, a ampla área social
integrada ao terraço de até 100 m2 e à piscina em
forma de raia, com vista para a impressionante mata
nativa, garantem total privacidade e são o diferencial
do Las Piedras. As piscinas possuem ainda isolamento da estrutura da caixa e sistema de amortecimento de impactos, garantindo isolamento acústico das
áreas sob as mesmas. Cada mansão conta também
com três suítes e cinco vagas na garagem. “Todas as
unidades foram vendidas em menos de três semanas”, comemora o gerente de vendas da CFL, Rafael
Starosta.
O hall de entrada para cada uma das 20 unidades possui acesso individual com gradil e esquadrias
na cor preta e detalhes em dourado, que conferem
68
69
M IS inovação
V
70
elegância e imponência ao empreendimento. Em cada um deles foram utilizados imponentes lustres de
cristal, painéis de marcenaria com acabamento em
laca, móveis de alto padrão e espelhos para tornar
os ambientes elegantes e sofisticados. O espaço, que
valoriza o amplo pé direito, foi concebido especialmente para que seja possível a personalização do ambiente, permitindo o uso de texturas e materiais para
que o empreendimento ganhe ainda mais charme e
exclusividade.
O projeto consagra a marca registrada da CFL
na busca de excelência e sofisticação. “São empreendimentos do segmento de luxo, cuidadosamente projetados para um público que já mora bem e não abre
mão disso”, enfatiza Rafael.
O Las Piedras é perfeito para quem gosta de morar com tranquilidade e viver todo o conforto oferecido pela cidade no entorno. Situado em um dos
endereços mais charmosos de Porto Alegre, na Rua
Ana Maltz Knijnik, 141, o empreendimento está cercado por mansões e condomínios residenciais. Esta
rua tranquila e reservada fica a poucos metros das
avenidas Nilo Peçanha e Carlos Gomes. O condomínio também está próximo dos shoppings Bourbon e
Iguatemi, além dos colégios Anchieta e Farroupilha.
O Las Piedras é uma verdadeira ilha verde dentro do
contexto urbano.
71
M IS inovação
V
O conceito mansões suspensas
combina estilo, bom gosto e design
inovador por meio de um projeto
inspirador. De acordo com a arquiteta Heloísa Bocorny, o projeto Las
Piedras foi especial por congregar a
imensa área verde com um empreendimento grandioso e harmônico. A
arquiteta destacou a horizontalidade,
valorizando vãos livres e pé direito altíssimo. Outro detalhe são as piscinas
individuais voltadas ao bosque, remetendo ao conforto de uma casa com
imensos espaços ao ar livre. Toda esta harmonização faz do Las Piedras
um empreendimento único em Porto Alegre, inspirado em referências
internacionais.
72
73
MINHA CASA
TEM QUE SER
O MEU AMOR.
M IS cultura
V
Resgate
cultural
pelas lentes
do artista
Fotógrafo registra último engenho de mandioca de Florianópolis
76
77
M IS cultura
V
F
onte de renda além da atividade pesqueira
para os habitantes da Ilha de Santa Catarina
durante os últimos 40 anos, os engenhos de
farinha de mandioca foram extintos. Hoje,
no entorno da Lagoa da Conceição, resta
um último sobrevivente nos moldes tradicionais. O fato
inusitado despertou a curiosidade do fotógrafo e diretor
de cena, de renome internacional, Fabio Cabral, dando
origem a um livro de arte, ainda não impresso, além de
um documentário. Para este paulistano, que trocou o
agito da cidade grande para viver em Florianópolis, ainda em 1996, “O Último Engenho” é um resgate histórico não só do local, mas de um importante elemento na
economia da ilha e da trajetória de vida de uma família
que, em pleno século 21, ainda faz do engenho de mandioca sua principal fonte de subsistência. “O livro gerou
um registro iconográfico de uma das mais importantes
tradições da Ilha de Santa Catarina”, relata.
Segundo Fabio, a rua onde mora, no Canto da Lagoa, era bastante rural. Ali existiram 17 engenhos de mandioca, que foram desaparecendo com o passar dos anos.
“Havia muitos sítios que mantinham essas características
artesanais, cujas peças utilizadas na produção da farinha
acabaram relegadas a artigos de decoração”, conta o fotógrafo, que observou de perto essas mudanças. Fábio explica que, para fotografar e filmar “O Último Engenho”,
foram quase três anos de negociações com o proprietário.
“Ele prefere o anonimato, não quer ser identificado”, observa. O trabalho da família, que conserva características
de sustentabilidade no engenho, inspirou o livro.
Para Fabio Cabral, que tem obras catalogadas em importantes museus do país, como MAC, MAM, MASP e
MASC e é autor de seis livros fotográficos, o engenho
de mandioca vem a ser personagem principal do resgate
de uma tradição que jamais deveria ser esquecida. As
imagens para “O Último Engenho” foram captadas em
julho, durante as filmagens do documentário “2015, fim
ou começo?”. Dirigido e produzido por ele, o filme descreve a real economia e produção autossustentável, com
base familiar e rural, e o funcionamento perfeito ainda
hoje de um engenho que produz farinha de mandioca
artesanal, tracionado por “cangalha” animal, com suas
peças originais em madeira entalhada manualmente.
Fabio acredita na importância do olhar do artista sobre o resgate cultural também no mundo empresarial.
78
“É preciso ficar ligado no processo de mostrar o que se
ama e não apenas o que se vende”, alerta.
Durante muito tempo, os engenhos foram ícones da
produção agrícola da Ilha de Santa Catarina. No início
do século 16, engenho não era o que se vê hoje, revelado na obra de Fabio. Era sinônimo de trabalho árduo e
privações, mas de fartura material. A palavra engenho
tem seu significado atribuído a um conjunto de conhecimentos e técnicas referentes à concepção, operação e
aplicação de procedimentos de dispositivos, de máquinas apropriadas. Pode ser atribuída a uma invenção inteligente ou a uma máquina, além de conceber em suas
raízes outra palavra: engenharia. Porém, é o significado
ligado à tradição e à cultura da ilha, além de base econômica e produtiva, que se pode ver em “O Último Engenho”. “A importância deste livro é seu valor histórico
para a cidade e o estado de Santa Catarina, um resgate
contemporâneo da cultura, de hábitos e tradições esquecidos e perdidos no tempo pelo avanço da indústria e da
tecnologia”, acrescenta Fabio.
Fabio Cabral, fotógrafo e diretor de
cena, tem obras catalogadas em
importantes museus do país, como
MAC, MAM, MASP e MASC.
É autor de seis livros fotográficos.
79
M IS moda
fotos juliano Busetti
V
Alta costura de
80
roupa nova
O estilista caxiense Carlos Bacchi é a nova coqueluche da moda
81
M IS moda
V
E
le é jovem, bonito, criativo e talentoso.
Estes são apenas alguns adjetivos que
descrevem o estilista Carlos Bacchi, um
dos nomes mais badalados do momento,
quando se fala em alta costura no Rio
Grande do Sul. Aos 27 anos, este caxiense, nascido
em Ana Rech, busca inspiração para suas criações
em objetos, imagens e até mesmo elementos da natureza. Aprendeu a costurar no curso de Tecnologia
em Moda da Universidade de Caxias do Sul. Antes
disso, chegou a cursar Educação Física e nunca havia
tido contato com o universo da moda. “À medida em
que experimentava e aprendia, testava e exercitava a
costura. Meu interesse foi crescendo e o ramo me conquistando cada vez mais”, declara.
Dono de um traço singular, Carlos vem ganhando espaço e clientes. Durante dois anos, na Europa,
frequentou o conceituado Instituto Marangoni, além
82
de workshops de bordado, moulage e modelagem. De
volta ao Brasil em 2010, assinou sua primeira coleção.
Na criação, o estilista gosta de trabalhar o que o
fascina naquele momento. “Adoro entrar nos meus
pensamentos e sempre deixo o que me encanta ser
motivo de inspiração”, revela. A liberdade parece ser a
marca registrada deste moço que deixa o pensamento
fluir e seguir na direção que quiser, sem filtros. “Acredito que esse seja um bom fator para que o sucesso
da criação aconteça”, destaca. Um casarão de três
pisos, da década de 1940, em Ana Rech, foi reformado para ser o recanto onde Carlos dá vida à sua arte.
O atelier, que também é um estúdio fotográfico, lugar
de repouso e espaço para cursos, abriga a produção de
peças sob medida. Em Porto Alegre, o Atelier Carlos
Bacchi fica na Rua Barão de Santo Ângelo, 321, no
Bairro Moinhos de Vento.
A receita de tanto sucesso? Carlos não hesita em
responder que é o estilo do atendimento, que faz
com que as clientes retornem. “Gostamos de atender e receber como se estivessem em casa”, afirma.
Para ele, o público gaúcho hoje prefere investir em
peças diferentes do tradicional das lojas de festa, mas
que mantenham características clássicas, como cortes que possam ser usados mais de uma vez. “Somos
muito abertos quanto ao estilo, e fazemos questão
de que o vestido fique exatamente como a cliente
deseja. Tento focar 100% das minhas vontades nas
coleções, mas no sob medida permito que o resultado seja uma troca de ideias”, enfatiza.
A lembrança da irmã Camila, que morreu de câncer, em 2008, aos 18 anos, também é uma fonte de inspiração para Carlos. “A Camila foi uma menina muito
inspiradora, sempre com um alto astral incrível, foi a
melhor irmã que eu poderia ter tido. Nossa amizade
e nossas vivências foram tão intensas que me dão força e vontade de batalhar pelos meus sonhos como se
fosse por nós dois. Sou privilegiado pela oportunidade
da nossa convivência. A Camila sempre será o meu
maior estímulo”, recorda.
O trabalho de estilista já rendeu três parcerias com a grife de calçados Cecconello como
parte das coleções. “Ficamos supercontentes com
o convite e mais ainda em poder conhecer o processo e a estrutura de uma fábrica deste porte”,
relata. Com algumas reuniões em Três Coroas,
no Studio de criação da Cecconello, e algumas
trocas de emails e telefonemas, foram definidas
a coleção e os modelos produzidos pelo Atelier
Carlos Bacchi.
83
M IS moda
V
Um dos destaques no trabalho de Carlos é a inovação. Ele não tem medo de arriscar em materiais como
tecidos inteligentes e artesanais. “São um espelho do
que imaginamos ser o futuro da moda. Transformar o
artesanal, rústico, até primitivo, em algo inteligente ou
sustentável me agrada muito”, conta. Em um começo
de carreira que se abre cada vez mais para o sucesso,
Carlos é incansável. Trabalha toda a semana, mais de
14 horas por dia, com total dedicação. Quase não sobra tempo para fazer o que mais adora, como curtir
família, amigos e praticar esportes. “Daqui a dez anos,
não tenho dúvidas de que serei uma pessoa realizada
(já me considero, estou muito feliz com tudo o que
está acontecendo) e continuarei colocando a mão na
massa sempre que puder e precisar. Quando amamos o
que fazemos, o metier se torna prazeroso e sem igual”,
observa Carlos. E quem há de duvidar?
84
Transformar o artesanal, rústico,
até primitivo, em algo inteligente ou
sustentável me agrada muito.
Carlos Bacchi
85
Estar no lugar certo.
Essa é a grande diferença
de um bom negócio.
O empreendimento corporativo da CFL, no melhor ponto comercial da cidade.
Av. C a r l o s G o m e s , 2 5 8 .
I N F R A E S T R U T U R A C O M P L E TA
PROJETO ARQUITETÔNICO:
Porte Cochère • Áreas Comuns Decoradas
e Equipadas • Auditório com Pé-Direito
PROJETO INTERIORES:
Duplo e com Capacidade para 100 Pessoas
• Elevadores de Alta Performance • Espera
PROJETO PAISAGÍSTICO:
para Piso Elevado
c a p i t a l t o w e r. c o m . b r
Fone: 51 3018.6534
cfl.com.br
Projeto aprovado na Prefeitura Municipal de Porto Alegre sob o expediente 002.234.558.00.7. Registro da Incorporação nº R.15/114625 de
15/06/2015, da 4ª Zona de Registro de Imóveis de Porto Alegre - RS. Imagens meramente ilustrativas.
M IS alto padrão
V
Um lugar luxuoso
para viver em
harmonia
P
rimeiro residencial gaúcho com pé-direito duplo no living e na sacada, o Ampiezza está situado em meio à calmaria das
ruas Lageado e Soledade.
Admirar o nascer ou o pôr-do-sol da sacada ou
relaxar em uma piscina de borda infinita já seriam
motivos suficientes para viver em harmonia. Agora, adicione a este mesmo cenário uma pitada de
paz e tranquilidade em meio ao fervor de Porto
Alegre. Este é o Ampiezza, inaugurado recente-
88
mente pela CFL. O empreendimento, situado em
um dos pontos mais valorizados do bairro Petrópolis, impressiona pelo tamanho do terreno: são mais
de 2.500 m², com frente para as ruas arborizadas
Soledade e Lageado.
O Ampiezza reúne em duas torres 25 apartamentos – um por andar – de até 331 m² de área
privativa. Mais do que um detalhe arquitetônico, o
pé-direito duplo é uma maneira inteligente de aliar
luminosidade e bom gosto. O amplo living ainda
permite um ambiente de convívio familiar exclusivo, com iluminação natural e muito espaço para
combinar diferentes estilos de móveis e decorações.
A sensação de conforto e acolhimento segue também nas galerias, uma novidade deste empreendimento. Trata-se de um estar íntimo ligando todas
as suítes, que variam de três a quatro, o que elimina
corredores e melhora os espaços de circulação.
Em frente à rua Lageado, um pulmão de acesso para carros e pedestres indica o caminho para
o Porte Cochère e um hall com mais de 160 m².
O condomínio ainda oferece área de lazer com
fitness, spa com sauna, piscina com deck contemplativo e raia de 25m, espaço gourmet, playground
para as crianças, salão de festas e vestiário para diaristas. No Ampiezza, todos os detalhes foram pensados para reunir bom gosto, segurança e comodidade. HB Arquitetas Associadas é quem assina o
projeto arquitetônico, enquanto a ambientação das
áreas comuns leva o nome da HB Interiores.
89
M IS aventura
V
90
Brincadeira de
gente grande
Rally no asfalto reúne apaixonados por motores, marcas e muita aventura
91
M IS aventura
V
I
magine um roteiro incrível,
com marcas internacionais
como Porsche, Jaguar, Mercedes, Ferrari, Corvette e Nissan GTR explorando as mais
lindas estradas da região Sul do
Brasil e também do Uruguai. No
asfalto, as máquinas velozes nos
transportam para um cenário cheio
de glamour. Parece coisa de filme,
mas é vida real. A aventura, criada
pelo empresário Alessandro Possebon, de Caxias do Sul, é o Via Bella
Rally 2000. “Apesar do nome ‘rally’,
não se trata de uma competição, é
um passeio que reúne um grupo de
pessoas com os mesmos interesses,
pensamentos e ideias. A cada ano, o
roteiro muda, mas a largada e a chegada são sempre em Caxias do Sul”,
descreve o empresário.
Finalizando a sua 3ª edição
em setembro de 2015, o Via Bella
Rally 2000 teve como patrocinadora oficial a CFL. A ideia surgiu em
2013, quando Possebon assistia
ao Grande Prêmio de Fórmula 1,
92
em Mônaco, e se deparou com um
outro grupo de maníacos por carros que passavam pelo Principado.
A turma participava do Gumball
3000, aventura considerada uma
das corridas mais glamourosas –
e caras – do mundo, com direito
a avião para cruzar o Atlântico e
paradas obrigatórias nas melhores
casas noturnas do caminho. Ficou
interessado? Então saiba que não
basta apenas ter um superesportivo veloz e furioso. Para participar,
cada dupla tem que desembolsar a
bagatela de 100 mil dólares.
Idea l i z ado nos moldes d a
prova europeia, o Via Bella Rally
2000 se consagra na Serra Gaúcha. Todos os anos, um grupo fechado de clientes da revenda Via
Bella, que tem loja em Caxias do
Sul, é convidado para a prova. Em
setembro, foram 39 participantes
e 19 carros a percorrer as estradas
do Uruguai, consideradas excelentes em comparação às brasileiras para este tipo de atividade.
93
M IS aventura
V
“Infelizmente, as estradas no Brasil não oferecem
condições para este passeio”, lamenta Possebon. O
comboio saiu de Caxias do Sul, a caminho do Chuí,
passando por Montevideo, Colonia del Sacramento
e Rivera. O percurso é de aproximadamente 2 mil
quilômetros completados em quatro dias.
Neste ano, em Colonia del Sacramento, o grupo
alugou a pista da Força Aérea uruguaia por duas
horas. “É supersegura e o pessoal pode acelerar os
carros, curtir a pista e a adrenalina”, conta o empresário. Ele destaca que as pessoas compram um
carro de luxo e geralmente o utilizam de maneira subdimensionada. O uso acaba ficando restrito
aos fins de semana, sem muito aproveitamento. “O
rally satisfaz este público, que pode experimentar
os carros em diferentes condições e situações”,
sinaliza. Além de partilhar o mesmo gosto pelos
motores e a velocidade, as equipes trocam ideias e
acabam fazendo novas amizades.
O Via Bella Rally 2000 encerrou a edição 2015
com um jantar oferecido aos participantes. Ali foram
entregues os DVDs com making off do passeio, fotos
e filmagens dos melhores momentos. Para 2016, o
roteiro ainda não foi escolhido, mas certamente o
ronco dos motores estará presente, afinado com o
prazer da liberdade, diversão e belas paisagens.
94
A Gumball 3000 comemorou sua 17ª
edição em maio. A corrida começou em
Estocolmo, na Suécia, passando por
Oslo, na Noruega, Copenhague, na
Dinamarca, Amsterdam, na Holanda,
e terminou em Las Vegas, nos Estados
Unidos, percorrendo exatos 3000 km. A
brincadeira reúne anualmente milionários do mundo todo para cruzar o planeta a bordo de supercarros como um exótico Lamborghini LM002 dourado. Na
prática, também não se trata de competição, pois não há cronometragem ou
classificação. O que vale é sair e chegar
nos dias certos. E se divertir pra valer.
95
PRONTO PARA MORAR
Ampiezza. Nenhum outro é igual.
Apartamentos com pé-direito duplo no living e na sacada.
R u a Lag ead o, 1256 - P e t r ópol i s - P or t o Al e gr e - RS
r e s i d e n c i a lampiezza.com.br
Registro da Incorporação: R.7/186.350 da matrícula imobiliária 186.350 do Registro de Imóveis da 1ª Zona de Porto Alegre, RS.
1 APARTAMENTO POR ANDAR
259 a 331 m 2 privativos • 3 suítes
O melhor
da infraestrutura
semsem
abrirabrir
mãomão
da sofisticação:
O melhor
da infraestrutura
da sofisticação:
2 2
• •Pulmão
• •Salão
Pulmãode deacesso
acessoparaparacarros
carrose pedestres
e pedestres• •Porte
PorteCochère
Cochère• •HallHallcomcommaismaisde de160m160m
Salãode deFestas
Festas
• Espaço
Gourmet
• Fitness
Center
• SPA
• Deck
comcom
Piscina
em em
forma
de raia
e borda
infinita
• Vagas
parapara
visitantes.
• Espaço
Gourmet
• Fitness
Center
• SPA
• Deck
Piscina
forma
de raia
e borda
infinita
• Vagas
visitantes.
Ú LÚT LI TMI AMSA SU NU INDI ADDA EDSE S
• Mais informações pelo fone:
51 3018.6502
www.cfl.com.br
M IS social
V
98
Fofos e
cheios de
glamour
Sim, eles são os pets mais fofos e
chiques do pedaço e aproveitaram
ao máximo o final de semana descontraído em Jurerê Internacional,
nos dias 18 e 19 de abril. Os fofuchos
participaram do evento Happy Hour
Jurerê, promovido pela All Promo.
A ação que reuniu esses bichinhos
super delícia teve apoio das marcas
CFL, Osklen, Spirito Santo, Billy e
Toffy Pet Shop, entre outras. A grande sensação para estes peludinhos
foi a distribuição de bandanas CFL,
além de muitos mimos e cuidados
só para eles. Diversão garantida e
muitas novas amizades deixaram estes lindos pets ainda mais à vontade,
com direito a registro fotográfico para ninguém ficar de fora.
99
M IS social
V
Entrega do
Ampiezza
A CFL realizou em 5 de novembro o evento de entrega do
empreendimento Ampiezza. A
ação contou com a presença
dos proprietários, familiares e
amigos, bem como investidores, sócios e parceiros da CFL.
100
Laerte Sopper, Péricles Correa, Almir Alves Neto e Carlos Lucas
Bernardo Parteli e Airton Trevisan
Bruna Caldas e Leandro Pontes
Leandro Pontes, Martina Mostardeiro e Bernardo Parteli
André, Sandra Gastal e Jaqueline Muller
Equipe de Arquitetas | HB Arquitetas Associadas
Péricles Correa, Edna e Gastão Mostardeiro
Luciano Correa, Zulma e Gilmar Veloz
Carlos Montzel, Rafael Starosta e Oscar Rubin
Laerte Sopper e Almir Alves Neto
101
M IS social
V
Casa Cor
Mostra
2015
A CFL realizou em 21 de junho
evento exclusivo com o intuito
de apresentar a mostra aos seus
clientes e parceiros. O objetivo
foi apresentar o terreno que será endereço do luxuoso VOGA
Bela Vista.
102
Almir Alves Neto, Tirso Friedrich e Izabel Friedrich
Luciano Correa e Oscar Rubin
Octaviano e Renata Busnello
Valdecir Santos
Renata Busnello, Fátima Torri e Graziella Yllana Hecher
Gilmar Veloz, Almir Alves Neto, Adriano Saraiva e Octaviano Busnello
Fernanda, Bruna e Alexandre Mello
Fabiano Correa, Marcelo Fröner e Andrea Fröner
Eliana, Regis Martins e Almir Alves Neto
Betina, Luiz Paulo Jardim e Almir Alves Neto
103
M IS social
V
Casa & Cia
Mostra 2015
O SC401 Square Corporate, empreendimento da
CFL em Florianópolis, foi sede em 15 de outubro
do lançamento da mostra Casa & Cia 2015. O evento contou com a presença de autoridades, arquitetos, convidados e diretoria CFL.
Aristóteles Spicioni e Sharon Senger
104
Bernardo Bahia e Marina Blasi Bahia
Abreu Júnior, Francine Faraco e Juliana Paula Santos
Guilherme Moraes, Marcos Jobim, Silvana Carlevaro, Paola Carlevaro e Luisa Carvalho
Giovani Bonetti, Adriana Althoff e Rogério Amendola
Gustavo Miroski, Cesar Souza Júnior e Ricardo Saldanha
Cezario Cezar Santos e Marco Antônio Medeiros
Paola Carlevaro, Sérgio Souza e Luisa Carvalho
105
M IS social
V
Campanha
de incentivo
The Best Time
Equipe Comercial CFL
Palestra relacionada ao mercado realizada
em 27 de agosto de 2015, com Marcos Kahtalian, da empresa Brain.
Corretores de Imóveis Imobiliária F1
Palestrante Marcos Kahtalian
Luciano Correa e Ricardo Saldanha
106
Elisa Soldateli, Sergio Viana, Michele Cerri e Nícole Chiarelli
Gastronomia no
Reserva Casa Rosa
Experiência inesquecível durante encontro intimista em 19 de novembro de 2015, ao sabor das melhores iguarias gastronômicas. Um aroma tão marcante
quanto o Reserva Casa Rosa, endereço escolhido para
o Culinary Experience.
Chef Sônia Hermoza
Mariana Azevedo e Gabriela Casalicchio
Cintia Maffeis e Jeane Schulz
Cíntia Maffeis, Sonia Vaz da Silveira e Daniela Bortoluz
Jaqueline Taschetto Balen e Vanessa Telh Cescon
Camila Vieira e Beatriz Fernandes Gonçalves Martins
107
M IS social
V
Entrega do
empreendimento
Las Piedras
A CFL realizou em 24 de novembro a entrega do empreendimento Las Piedras. Um
projeto inovador na capital gaúcha, marca de
elegância e sofisticação em todos os detalhes.
São características percebidas desde o hall
imponente até as amplas mansões suspensas.
O evento contou com a presença de proprietários, formadores de opinião, colaboradores
e diretoria CFL.
Almir Alves Neto, Andrea Meister, Luiz Fernando Warlich e Silvana Valentin
Gilmar Veloz, Andrea Sirotsky e Giorgia Bedin
Fernanda Paixão Etchepare e Roberto Adams
108
Luiz Henrique Cabanellos Schuh, Henrique Schuh e Gizeli Beloli
Luciano Correa, André Mayer e Cristina Kisslinger
Silene Meireles e Zenon Meireles
Silvio José Creczynski e esposa
Paulo Gradin, Rosmarie Brenner Gasperin e Ede Gasperin
Felipe Mostardeiro, Gastão Mostardeiro e Almir Alves Neto
109
M IS social
fotos larry silva
V
Rodrigo Vontobel, Caroline Vontobel e Luciano Correa
110
Andrea Fröner, Marcelo Fröner e Paulo Gradin
Pedro Geromel, esposa Lívia e Rafael Starosta
Sérgio Pretto, Leandro Pontes e Almir Alves Neto
Péricles Correa, André Meyer e Cristina Kisslinger
Rogério Dirani, Luciano Correa e Maurício Estrougo
Equipe CFL
Rafaela Erdmann e Isabela
Tirso Friedrich, Amir Alves Neto e Izabel Friedrich
Beatriz Johannpeter, Francisco Cirne Lima e filho Antônio
Adriano Saraiva, Gilmar Veloz e Luciano Correa
Andrea Sirotsky, Elizandra Arend e Cornélia Kisslinger
111
Evolução das
obrasCFL
| Empreendimentos
Evolução das obras
outubro / 2015
É muito importante para nós da CFL que os clientes acompanhem cada
etapa da construção de seu empreendimento. Veja em que fase está o seu.
Também é possível manter-se atualizado pelo site www.cfl.com.br
Projetos
100%
Terraplanagem
100%
Fundações
100%
Estruturas
100%
Alvenaria
100%
Instalações
85%
Acabamento
90%
Área externa/Paisagismo
30%
R. Ferdinand Kisslinger, P. Germânia, Porto Alegre/RS
Projetos
Terraplanagem
100%
80%
Fundações
80%
Estruturas
90%
Alvenaria
75%
Instalações
45%
Acabamento
15%
Área externa/Paisagismo
5%
R. Eng. Ary de Abreu Lima, P. Germânia, Porto Alegre/RS
R. Dr. Helmuth Weinmann P. Germânia, Porto Alegre/RS
112
Projetos
100%
Terraplanagem
100%
Fundações
100%
Estruturas
100%
Alvenaria
100%
Instalações
85%
Acabamento
85%
Área externa/Paisagismo
10%
Projetos
100%
Terraplanagem
100%
Fundações
100%
Estruturas
100%
Alvenaria
100%
Instalações
100%
Acabamento
90%
Área externa/Paisagismo
90%
Av. dos Búzios, Florianópolis, Jurerê Internacional/SC
Projetos
100%
Terraplanagem
100%
Fundações
100%
Estruturas
100%
Alvenaria
80%
Instalações
60%
Acabamento
40%
Área externa/Paisagismo
40%
SC 401, km 5, Florianópolis/SC
Projetos
100%
Terraplanagem
100%
Fundações
100%
Estruturas
100%
Alvenaria
100%
Instalações
70%
Acabamento
60%
Área externa/Paisagismo
20%
Av. dos Búzios, Jurerê Internacional/SC
113
Evolução das
obrasCFL
| Empreendimentos
Evolução das obras
outubro / 2015
É muito importante para nós da CFL que os clientes acompanhem cada
etapa da construção de seu empreendimento. Veja em que fase está o seu.
Também é possível manter-se atualizado pelo site www.cfl.com.br
Projetos
100%
Terraplanagem
100%
Fundações
100%
Estruturas
100%
Alvenaria
100%
Instalações
80%
Acabamento
80%
Área externa/Paisagismo
10%
Projetos
95%
R. Santos Dumont, 1332, Caxias do Sul/RS
Terraplanagem
100%
Fundações
100%
Estruturas
45%
Alvenaria
10%
Instalações
10%
Acabamento
0%
Área externa/Paisagismo
0%
Av. Carlos Gomes, 258, Porto Alegre/RS
R. Alfredo Chaves, 1208, Caxias do Sul/RS
114
Projetos
100%
Terraplanagem
100%
Fundações
100%
Estruturas
100%
Alvenaria
100%
Instalações
70%
Acabamento
70%
Área externa/Paisagismo
10%
sca.com.br
ESPAÇOS PARA VOCÊ VIVER O SEU TEMPO.
A V IDA É MÓVEL
Florianópolis: Av. Mauro Ramos, 1690 | Centro | F: 48 3024.4400
Balneário Camboriú: Terceira Avenida, 2060 | Centro | F: 47 3363.3300
115
Autorizadas:
Porto Alegre l Av. Nilo Peçanha, 1851 l Tel.: (51) 3321 1000
Florianópolis l Av. Rio Branco, 198 l Tel.: (48) 3223 0038

Documentos relacionados