Mercado de Seguros

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Mercado de Seguros
Revista Suma Economica
Mercado de Seguros
investe em Sustentabilidade
ISSN 0100-8595 - Edição Especial 75 - Janeiro de 2014
Estudo Setorial
Saiba como identificar e aproveitar oportunidades, controlar
custos, diminuir riscos e avaliar os rumos da empresa.
Um orçamento operacional e de vendas bem feito precisa envolver todo o
pessoal-chave de sua empresa: finanças, RH, logística, marketing, vendas, produção
e pessoal de apoio.
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Saiba como maximizar os lucros fazendo o trade-off entre preços e quantidade
de vendas, como preparar a matriz de preços de sua empresa para atingir o
melhor resultado financeiro. Aprenda melhorar o mix de seus produtos e fazer a
estratégia de preços.
O planejamento do orçamentário é um diferencial que determina muitas vezes o
sucesso ou fracasso de uma empresa. Aprenda a calcular todos os aspectos
essenciais de seu negócio, tais como a receita à vista, o cálculo das despesas
proporcionais a venda, o prazo de recebimento, a projeção futura de resultados
e outros.
Sustentabilidade em Seguros
editorial
O alto grau de sustentabilidade
do Seguro
A adesão aos Princípios para a Sustentabilidade em Seguros não é obrigatória para seguradoras,
resseguradoras ou instituições do setor. Tampouco têm o objetivo de servir como base para sanções
legais ou regulatórias.
M
as, a imediata subscrição a esses princípios por grandes grupos internacionais demonstrou para a
sociedade que as questões sociais,
ambientais e de governança
(ASG) estão no DNA do mercado segurador, como bem
definiu Maria Eugênia Buosi,
especialista em Finanças
Sustentáveis, em entrevista ao Portal da CNseg
(Confederação Nacional
das Seguradoras).
Além disso, tais princípios foram estabelecidos a
partir de uma série de pesquisas realizadas entre 2006 a
2009, as quais se concentraram
nos riscos e nas oportunidades em
seguros associados às questões ASG.
Todo o trabalho foi acompanhado de
perto por instituições-membro e observadoras do
mercado de
seguros
na UNEP FI
(Programa das
Nações Unidas para o
Meio Ambiente – Iniciativa
Financeira), o que, na prática, representou um atestado de qualidade e de
seriedade para o resultado apurado.
Ainda assim, a partir de 2010, a UNEP FI colocou o
tema em ampla discussão com todo o mercado mundial,
o que gerou a minuta dos Princípios.
Foram ouvidos mais de 500 representantes do mercado de seguros, de órgãos reguladores, de organizações intergovernamentais e não governamentais, de associações
do comércio e da indústria, da comunidade
acadêmica e científica.
Os Princípios foram lançados em
junho de 2012, no Rio de Janeiro.
Desde então, as empresas brasileiras, lideradas pela
CNseg, vêm se engajando de
“corpo e alma” nesse processo, com um intenso foco
direcionado para a sustentabilidade.
Hoje, não seria exagero
afirmar que, para o cidadão
comum, que acompanha o
noticiário, seguro e sustentabilidade estão tão interligados que
podem ser vistos como ações que se
complementam ou são ingredientes de
uma mesma receita.
Neste Caderno Especial, Suma Economica
mostra
como a
sustentabilidade se
transformou em
uma ferramenta que o
mercado de seguros adotou
visando a aprimorar ainda mais a
sua capacidade de proteger as pessoas,
os negócios, o patrimônio público e privado.
Até porque, como afirma o presidente da CNseg,
Marco Antonio Rossi, na matéria que conta como esses
princípios “nasceram”, não existe nada mais sustentável
do que a função exercida pelo mercado de seguros na proteção à sociedade.
Boa Leitura!
Estudo Setorial
3
Sustentabilidade
capitalização em Seguros
03
05
06
08
12
14
EDITORIAL
O alto grau de sustentabilidade do Seguro
PRINCIPIOS
Conheça os Princípios para a Sustentabilidade
em Seguros
CONJUNTURA
Princípios para Sustentabilidade nasceram no Rio
EMPRESAS
A missão que cabe ao mercado de seguros
RELATÓRIO
Príncipe Charles destaca papel do seguro
LEGISLAÇÃO
Projeto aumenta segurança no trânsito
A edição especial sobre SEGUROS CORPORATIVOS faz parte da revista SUMA
ECONOMICA, um suplemento da COP EDITORA LTDA.
DIRETOR:
Alexis Cavicchini - [email protected]
BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA:
Fernando Lopes de Mello - [email protected]
COLABORAÇÃO:
Jorge Clapp
Projeto GrAfico e diagramação:
CRIA Comunicação - www.criavisual.com.br
DIRETORIA COMERCIAL:
Salete Gondin - [email protected]
ATENDIMENTO:
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4
Estudo Setorial
índice
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Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da
SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento.
Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de
exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.
Sustentabilidade em Seguros
princípios
Conheça os Princípios para a
Sustentabilidade em Seguros
São quatro os Princípios para a Sustentabilidade em Seguros (PSI - Principles for Sustainable Insurance),
estabelecidos pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – Iniciativa Financeira (UNEP FI,
sigla em inglês), em parceria com a indústria global de seguros.
O
A empresa deve ainda avaliar, medir e acompanhar o
progresso apurado na gestão de questões ASG e, de forma
proativa e regular, divulgar esta informação para o público.
Dessa forma, o signatário deve desenvolver produtos e serviços que reduzam o risco, tenham um impacto positivo sobre
questões ASG, e estimulem uma melhor gestão de riscos.
ADESÃO
Para tornar-se um signatário dos Princípios e um
membro da UNEP FI, a empresa deve apresentar uma carta
e preencher o formulário de inscrição para signatário PSI
disponível no website da UNEP FI.
primeiro deles é o compromisso do mercado de
incluir no processo de tomada de decisão as questões ambientais, sociais e de governança (ASG)
que sejam relevantes para a atividade em seguros.
No segundo, o signatário se compromete a trabalhar
em conjunto com os clientes e parceiros comerciais para
aumento da conscientização sobre questões ambientais,
sociais e de governança, gerenciamento de riscos e desenvolvimento de soluções.
Há também o compromisso de se fornecer a esses
clientes e fornecedores informações e ferramentas que
possam auxiliá-los na gestão de questões ASG.
O terceiro princípio cita a importância de a empresa trabalhar em conjunto com governos, órgãos reguladores e outros
públicos estratégicos para promover ações amplas na sociedade sobre questões ambientais, sociais e de governança.
O signatário deve, nesse contexto, apoiar políticas prudenciais e estruturas legais e regulatórias que propiciem
redução de risco, inovação e melhor gerenciamento de
questões ASG.
Por fim, o quarto princípio trata da relevância de o
signatário demonstrar responsabilidade e transparência,
divulgando com regularidade, publicamente, os avanços
obtidos na implementação dos Princípios.
A carta, assinada pelo CEO da empresa, pelo Presidente
do Conselho de Administração ou cargos equivalentes, deve
conter declarações confirmando a aprovação dos Princípios e
seu acordo para as exigências impostas ao signatário.
Um signatário é livre para decidir que ações considera
apropriadas para implementar os Princípios. As ações possíveis para cada Princípio são apenas exemplos. A empresa
pode optar por considerar outras ações, levando em conta
seu modelo comercial, circunstâncias relativas a áreas geográficas e outros fatores.
A implementação dos Princípios é geralmente um trabalho contínuo e uma orientação a ser seguida, e não uma
lista de verificação prescritiva a ser cumprida.
Vale destacar ainda que, entre os benefícios obtidos
com a adesão a esses princípios, constam, entre outros, o
acesso ao sistema, à experiência e aos recursos do UNEP
e da ONU sobre questões ASG; e às pesquisas, às redes de
comunicações, aos eventos e à capacidade da UNEP FI de
desenvolver serviços que se estendem às questões ASG,
seguros, investimento e bancos.
Estudo Setorial
5
Sustentabilidade em Seguros
Princípios para Sustentabilidade
nasceram no Rio
O
Brasil teve a primazia de ser o País onde foram lançados os Princípios para Sustentabilidade em Seguros (PSI - Principles for Sustainable Insurance),
estabelecidos pelo Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente – Iniciativa Financeira (UNEP FI, sigla em
inglês), em parceria com a indústria global de seguros.
O lançamento ocorreu durante o seminário anual da
Sociedade Internacional de Seguros (IIS), realizado no Rio
de Janeiro, em junho de 2012, em paralelo à Rio+20.
Esses princípios, que
seguem o modelo do PRI
(Principles for Sustainable
Investment) - desenvolvido
para o setor financeiro logo foram “abraçados” por
instituições e empresas de
seguro e resseguro de todo
o planeta. Hoje, mais de 60
organizações estão envolvidas no projeto, sendo que
o Brasil se destaca, sendo o
país como o maior número
de empresas que aderiram
ao PSI (veja o box).
trabalhos” realizados pela diretoria anterior da CNseg, na área
de sustentabilidade. Rossi comenta que o objetivo de dar uma
visibilidade ainda maior para o mundo dos seguros já foi alcançado. “A nossa atividade está totalmente relacionada à
sustentabilidade, uma vez que a essência do seguro, principalmente de pessoas, é proteger a vida e dar condições diferenciadas para a população brasileira”, diz o executivo.
EVENTO
A CNseg realizou, em 2013, o I Seminário sobre os Impactos Jurídicos e Operacionais da Política NacioDivulgação CNseg
nal de Resíduos Sólidos
(PNRS), no qual foram
discutidas as questões
sociais e ambientais nas
decisões de aceitação de
risco.
Na ocasião, o diretor
da Escola Nacional de
Seguros, Renato Campos,
lembrou que o mercado
de seguros naturalmente
anda de “mãos dadas”
com a preservação do
meio ambiente. “Tudo
que acontece ao planeta,
de alguma forma impacta a atividade de seguros”, frisou o executivo.
CNseg
Um dos maiores entuMarco Antonio Rossi, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg)
siastas da “causa” é exatamente o presidente da
Confederação Nacional das
Seguradoras (CNseg), Marco Antonio Rossi, para quem não existe
Já a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Am“nada mais sustentável” do que a função exercida pelo mercado
biental do Ministério do Meio Ambiente, Mariana Meirelles, destade seguros na proteção à sociedade. “Nós somos extremamente
cou que já estão vigorando dois acordos de cooperaração firmados
sustentáveis: protegemos as famílias e as empresas”, destacou
pela CNseg e com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).
Rossi, em entrevista à publicação Caderno de Seguros, editada
“Entendo que o mercado segurador pode utilizar como referência
pela Escola Nacional de Seguros.
a política socioambiental adotada pelos grandes bancos e que foi
definida pelo Branco Central, na elaboração de sua própria política”, aconselhou a técnica, para quem é fundamental o apoio das
Na visão de Marco Antonio Rossi, é possível perceber
seguradoras à implementação das inovações da lei de resíduos sófacilmente esse foco ao acompanhar o trabalho realizado
lidos, que foi discutida por 21 anos até ser aprovada em 2010.
por grande parte das seguradoras, que vem apoiando medidas sustentáveis no país. “Entre os mais de 2,6 milhões
de nascimentos no Brasil, 500 mil partos foram pagos pePor sua vez, o coordenador da subcomissão de seguro de
los planos de saúde. Pagamos bilhões de reais de benefíResponsabilidade Civil Ambiental da Federação Nacional de
cios e protegemos o cidadão comum”, assinala.
Seguros Gerais (FenSeg), Marco Antonio Ferreira, alertou que
o mercado precisa conhecer melhor essa lei e os seus possíveis
desdobramentos na atividade de seguros.
Ele assegura que serão mantidos e reforçados os “bons
6
Estudo Setorial
conjuntura
Para ele, há questões que precisam ser esclarecidas rapidamente. “Quem sabe quais são os aterros ou lixões para onde vão
os resíduos produto dos capotamentos de cargas perigosas?”,
questionou Ferreira, deixando no ar a apreensão de todo o mercado quanto ao risco de seguradoras serem incluídas em ações civis
públicas e ambientais, sem contar os riscos para a imagem.
Ele ressaltou, no entanto, que a Lei, nos dispositivos
que tratam do seguro e responsabilidade civil ambiental,
“abre um universo de possibilidades para o setor”, tanto
em relação a riscos como em relação a oportunidades.
Também demonstrando preocupação, o executivo
Eduardo Menezes, da Bradesco Auto Re, enfatizou a necessidade de se definir claramente o que é salvado.
CLIMA
Já na sexta edição da Conferência Brasileira de Seguros
Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização – Conseguro, que a CNseg promoveu, em Brasília, no
final de outubro, o economista Sergio Besserman, especialista
em meio ambiente, alertou que, mesmo se o mundo decidir
enfrentar o problema de frente, o aquecimento global vai provocar transformações extremas na vida do planeta.
Com isso, advertiu Besserman, as mudanças climáticas passam a ser uma questão fundamental para qualquer
companhia e, em particular, para a indústria de seguros.
Segundo ele, esse é um problema que afeta todos os
países do mundo. “O Brasil reduziu suas emissões em 40%
nos últimos anos, por conta da redução do desmatamento
da Amazônia. Contudo, jamais conseguiremos, sozinhos,
reduzir o aquecimento global”, alertou Carlos Nobre.
Para ele, cabe à indústria de seguros exercer “um papel
importante nesse processo”, através de parcerias firmadas
com outros setores da economia, visando ao fomento de inovações. “O Ministério está disposto a estabelecer um amplo
diálogo com a indústria brasileira”, frisou o cientista.
O secretário revelou ainda que o Ministério de Ciências,
Tecnologia e Inovação tem um programa para incentivar
as universidades brasileiras a transformar o conhecimento
sobre o comportamento do clima em ações para melhorar
as condições de vida da população.
Ele ressaltou, porém que, para enfrentar esse grande
desafio, o País precisa de uma forte capacidade de inovação tecnológica, principalmente dentro da indústria.
Brasil na dianteira
Quando o assunto é sustentabilidade, o mercado brasileiro se destaca no contexto mundial, sendo o país com o
maior número de participantes no PSI. No total de 39 empresas de seguros e resseguros signatárias, sete estão no
Brasil. Veja a lista completa:
Na visão dele, os preços relativos da economia de mercado
global irão mudar radicalmente, empurrados, por exemplo, pelos
custos para a emissão de carbono, os quais serão introduzidos
nos cálculos “em algum momento”. O especialista frisou que, se a
sociedade enfrentar o problema, o custo será um. Caso contrário,
será outro. “Mas a conta virá de qualquer jeito”, enfatizou.
Besserman citou, como exemplo, os prejuízos provocados
no metrô de Nova York pelo furacão Sandy, os quais geraram
um custo maior do que todos os investimentos feitos até agora pelo Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016.
De qualquer forma, Besserman aposta na capacidade da
indústria de seguros de ajudar a mudar a mentalidade da sociedade. “Esse é um setor econômico que tem experiência de
pensar a longo prazo. Diferentemente dos políticos, que trabalham de olho na próxima eleição. E dos executivos, que trabalham com o prazo do próximo balanço”, acentuou.
Presente ao evento, o cientista Carlos Nobre, secretário
de Políticas e Programas de Desenvolvimento do Ministério de Ciências, Tecnologia e Inovação, disse que aquecimento global, provocado pela emissão dos gases de efeito
estufa na atmosfera está tornando ainda mais grave a incidência dos fenômenos naturais.
Estudo Setorial
7
Sustentabilidade em Seguros
A missão que cabe ao
mercado de seguros
P
oucos executivos estão tão empenhados no
engajamento do mercado brasileiro de seguros
nessa questão da sustentabilidade quanto a diretora
Executiva da CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes.
Acompanhando de perto todos os avanços registrados
desde o lançamento dos Princípios para Sustentabilidade
em Seguros (PSI), em 2012, ela vê com entusiasmo o fato
de cada vez mais empresas locais virem aderindo a esse
projeto, visto por muitos como uma verdadeira “missão”
para o segmento. “Hoje, as companhias do setor caminham
para a criação de áreas e ações próprias voltadas para a
sustentabilidade. Houve um avanço e tanto”, comemora
Solange Beatriz.
pela população, que quer identificar ações práticas.
O passo inicial foi a adesão aos princípios, fato que
deixou claro o notório interesse do mercado em prol da
sustentabilidade. Mas, a diretora da CNseg frisa que a
melhor forma de demonstrar isso para a sociedade é sair
do campo das intenções e apresentar e adotar propostas
efetivas, como vem sendo feito.
Na avaliação dela, o mercado pode e deve usar sua
experiência para conscientizar todos os segmentos
da sociedade sobre as mudanças ambientais, sociais
e de governança e, consequentemente, das relações
comerciais. “Devemos ser disseminadores de informações
e de novas práticas”, observa.
Embora ressalte que ainda não é possível mensurar
exatamente de que forma ou em qual intensidade essas
ações agregam valor ao mercado, a diretora da CNseg
entende que “certamente” há um retorno para a imagem
do setor como um todo. “O mercado de seguros está
engajado em algo muito importante para toda a sociedade.
E isso é muito bom”, frisa.
Desde o lançamento dos PSI, o papel da CNseg tem sido
o de estimular a adesão do mercado aos quatro princípios
e à adoção das práticas sustentáveis pelas empresas do
setor. Inicialmente, uma das contribuições foi a sugestão
de metas para cada um dos princípios visando a dar
consistência à política de adesão.
Ela observa ainda que esse envolvimento é percebido
Outro passo importante foi a criação da Comissão de
2013
maio
Os impactos jurídicos
e operacionais da
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
no mercado segurador
foram discutidos em
evento organizado pela
CNseg.
8
Estudo Setorial
dezembro
A segunda edição
do prêmio Antonio
Carlos de Almeida
Braga teve como foco
a sustentabilidade,
premiando iniciativas
voltadas para os pilares ambiental, social
e de governança, em
três categorias: Comunicação, Processos,
Produtos e Serviços.
dezembro
CNseg aprova a realização, em 2013, do
Seminário Executivo
do Programa de Liderança em Sustentabilidade da Universidade
de Cambridge (Cambridge Programme
for Sustainability
Leadership - CPSL).
novembro
outubro
A CNseg foi representada por videoconferência na Assembleia
Geral Anual do ClimateWise ocorrida em
Londres, e apresentou
o panorama geral do
seguro rural no Brasil
e a nova regulamentação do microsseguro,
para lideranças da
indústria global de
seguros.
CNseg participou da
assembleia na qual
foram discutidos os
desafios e as oportunidades do setor
financeiro em relação
à sustentabilidade.
empresas
Sustentabilidade da CNseg, que vem promovendo várias
reuniões para avaliar sugestões de ações e avanços já
obtidos.
meio ambiente na avaliação e na subscrição de riscos, nos
processos de regulação de sinistros e nos investimentos de
suas reservas.
Divulgação CNseg
Além disso, um Código de Ética de Boas Práticas de
Sustentabilidade servirá como instrumento indutor de
parâmetros de comportamento do mercado.
PROTAGONISTA
Em linhas gerais, a sustentabilidade em seguros visa
a reduzir riscos, criar soluções inovadoras, melhorar o
desempenho nos negócios e, assim, contribuir para a
sustentabilidade ambiental, social e econômica.
Ao abraçar essa causa, o mercado segurador
naturalmente assume um papel de protagonismo na área
do desenvolvimento sustentável.
É possível até que, no futuro, tais ações permitam
ao setor atuar como um dos principais reguladores da
sustentabilidade na sociedade brasileira, beneficiando
o bom segurado, via descontos nos prêmios, ou mesmo
punindo e recusando riscos, dependendo do grau de
envolvimento das empresas clientes e com o esforço de
boas práticas sustentáveis.
Em suma, a adesão aos PSI também ajuda a consolidar
a imagem do setor de seguros brasileiro como um
exemplo mundial de boas práticas em sustentabilidade,
considerando as dimensões de sociedade, governança e
Solange Beatriz Palheiro Mendes, diretora Executiva da CNseg
2012
outubro
outubro
setembro
setembro
julho
CNseg participou de
reunião na qual foram
votados os principais
pontos do regimento
interno da Iniciativa.
CNseg formaliza parceria de cooperação
com a Associação
de Genebra (Geneva
Association) visando
a divulgação de
materiais de interesse
do mercado segurador
sobre mudanças
climáticas..
Assinatura do Termo
Aditivo ao Protocolo
Verde. O mercado assume o compromisso
de: oferecer produtos
que fomentem a
qualidade de vida da
população e o uso
sustentável do meio
ambiente. www.CNseg.
org.br/protocolo
verde-termo aditivo
A CNseg promove,
no Rio de Janeiro, o
evento Princípios para
Sustentabilidade em
Seguros (PSI) – Da
Teoria para a Prática.
A CNseg firmou
parceria com a ClimateWise, passando
a compartilhar dos
relatórios completos
sobre iniciativas de
players mundiais para
redução de riscos e
catástrofes ligados ao
clima: www.climatewise.org.uk
A Iniciativa PSI é o
grupo que congrega
a indústria global de
seguros no âmbito
da UNEP FI e tem o
objetivo de promover a
adoção e implementação dos PSI no mundo.
linha do tempo
linha do tempo
Estudo Setorial
9
Sustentabilidade em Seguros
Balanço comprova foco na Sustentabilidade
Em meados de 2013, a CNseg distribuiu a 13a edição do Balanço Social do Mercado Segurador,
enviado para entidades ligadas ao meio-ambiente e movimentos sociais, representantes do Governo,
parlamentares e órgãos de defesa do consumidor, entre outros.
O Balanço mostra um panorama do setor no âmbito da responsabilidad e social e sustentabilidade,
apurada a partir de pesquisa realizada com 92 empresas associadas à CNseg, as quais respondem por
cerca de 80% do faturamento do mercado.
O estudo comprova que as iniciativas nas áreas da responsabilidade social e da sustentabilidade ganham
força no setor: 59% das empresas já contam com áreas destinadas a ações de responsabilidade social
e/ou sustentabilidade; 67 % seguem um Código de Ética e Conduta; e 43% adotaram programas
internos voltados para o trabalho voluntário.
Outro dado importante apurado é que 71% das empresas consultadas têm políticas de contratação
de fornecedores e 63% possuem processos de monitoramento de fornecedores/prestadores de
serviços. Dentre as empresas que monitoram, 21% fazem vistorias anuais em seus processos.
O Balanço Social traz ainda a descrição das principais ações e programas de responsabilidade social e
sustentabilidade desenvolvidos pela Confederação e por suas empresas associadas.
2012
julho
A CNseg elevou à categoria de comissão o
seu Grupo de Trabalho
em Sustentabilidade.
junho
Divulgação do
resultado da pesquisa
realizada para avaliar
o alinhamento das
práticas atuais do
mercado brasileiro aos
valores que orientam
a formulação dos
Princípios para
Sustentabilidade
em Seguros (PSI). O
resultado encontra-se
no site: www.CNseg.
org.br/pesquisa PSI
junho
A CNseg como
instituição apoiadora da Iniciativa
dos Princípios para
Sustentabilidade em
Seguros (PSI) patrocinou o seu lançamento
internacional feito
pela UNEP FI, evento
que foi realizado
dentro da programação do 48º Seminário
Anual da International
Insurance Society
e contou com 453
participantes.
www.unepfi.org/texto
dos PSI
10
Estudo Setorial
junho
abril
CNseg torna-se
instituição apoiadora
dos Princípios para
Sustentabilidade
em Seguros (PSI) da
Iniciativa Financeira do
Programa das Nações
Unidas para o Meio
Ambiente (UNEP FI):
www.unepfi.org/psi
Criação da página de
sustentabilidade: www.
CNseg.org.br/sustentabilidade
empresas
Prêmio para inovação
A CNseg realizou, em dezembro, a solenidade de entrega do Prêmio Antônio Carlos de Almeida Braga
de Inovação em seguros para o Desenvolvimento Sustentável. Nessa terceira edição do prêmio, foram
inscritos 58 projetos, em três categorias.
O objetivo é valorizar projetos de desenvolvimento sustentável em seguro junto a seguradoras,
resseguradoras e corretoras, nas categorias de comunicação, processos e produtos e serviços. Cada
vencedor recebeu R$ 20 mil.
A comissão julgadora foi composta por personalidades de destaque nas áreas de seguro, meioambiente e direito, contando com a participação de Sergio Besserman (economista), Washington
Novaes (jornalista), Mariana Meirelles (Ministério do Meio Ambiente), Julio Bierembach (consultor do
mercado segurador) e Bruno Miragem (advogado).
Segundo Solange Beatriz, cada vez está mais clara a ideia de que a sustentabilidade é intrínseca à
atividade seguradora e resseguradora. “A CNseg, por meio desse prêmio, incentiva que as empresas
busquem novas soluções sustentáveis e que modernizem cada vez mais o conceito de seguro sob a
ótica de uma sociedade que se transforma a cada dia. Além disso, a iniciativa incentiva também a
divulgação de muitas práticas que já existem e são cases de sucesso”, frisa a diretora da CNseg.
2011
2009
fevereiro
fevereiro
novembro
agosto
setembro
Divulgação do
resultado da pesquisa
realizada junto às empresas do setor sobre a
adesão dos Princípios
do Protocolo Verde.
Realização do primeiro
workshop sobre
sustentabilidade com
o objetivo de estimular
o debate com o
mercado segurador
quanto às questões
ambientais, sociais
e de governança em
harmonia com os objetivos da Organização
das Nações Unidas
(ONU).
CNseg passa a integrar, como membro
representante do
Brasil, o Grupo Global
dos Princípios para
Sustentabilidade
em Seguros (PSI), da
Iniciativa Financeira do
Programa das Nações
Unidas para o Meio
Ambiente (UNEP FI).
Constituição do Grupo
de Trabalho de Sustentabilidade da CNseg.
A CNseg assina o
Protocolo de Intenções
(Protocolo Verde)
com o Ministério do
Meio Ambiente (MMA)
celebrando um esforço
comum no sentido de
empreender políticas
socioambientais: www.
CNseg.org.br/protocolo verde
O resultado dessa
pesquisa encontra-se
no site: www.CNseg.
org.br/protocolo
verde-pesquisa
linha do tempo
linha do tempo
Estudo Setorial
11
Sustentabilidade em Seguros
Príncipe Charles destaca papel do seguro
A CNseg lançou, em julho de 2013, uma versão em português do relatório sobre a situação global da
sustentabilidade em seguros, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(UNEP, na sigla em inglês).
E
sse estudo foi elaborado pelo Grupo de Trabalho
sobre Seguros da Iniciativa Financeira da UNEP, baseado em pesquisa global pioneira sobre os fatores
ASG (ambientais, sociais e de governança) e subscrição de
seguros e desenvolvimento de produtos.
No preâmbulo do relatório, o destaque é o depoimento
do príncipe Charles, que enfatiza a importância do papel
exercido pelas companhias de seguros na identificação e avaliação
de riscos novos e emergentes.
Na visão dele, nenhum outro setor tem uma visão profissional de
longo prazo ou calculada de forma
mais cuidadosa com relação ao futuro. “Sua abordagem em relação à
sustentabilidade é, por conseguinte,
de fundamental relevância, não somente para o restante do setor corporativo, mas para toda a sociedade
humana”, frisa Charles, acrescentando que teve “o máximo prazer”
de apresentar este trabalho oportuno e abrangente sobre sustentabilidade.
Charles lembra ainda que vem
atuando em conjunto com o empresariado nos últimos vinte e cinco anos para compreender como as
questões de sustentabilidade afetam suas operações, e são por estas
afetadas.
Estudo Setorial
Para ele, as mudanças climáticas são o desafio global
que definirá a geração atual. Porém, Charles ressalta que é
importante não perder o foco em relação aos demais desafios de sustentabilidade que o mundo enfrenta, como, por
exemplo, a perda de biodiversidade, gestão de recursos
hídricos, aumento veloz do crescimento populacional e urbanização
rápida e sem planejamento.
“Quando lançamos
os Princípios do
ClimateWise em 2007,
ressaltei a importância
das companhias de
seguros terem uma
visão estratégica sobre
mudanças climáticas.
É imensamente
tranquilizador que
o mercado tenha
respondido tão
positivamente e
que o ClimateWise
tenha se tornado
hoje uma iniciativa
verdadeiramente global”
Durante esse período, ele percebeu que a questão das mudanças
climáticas fez crescer, de forma inexorável, “nossa lista de preocupações”, até o ponto em que hoje esta questão não apenas
ocupa o topo da lista, mas constitui-se na única grande
ameaça à nossa sobrevivência no planeta. “Quando lançamos os Princípios do ClimateWise em 2007, ressaltei a
importância das companhias de seguros terem uma visão
estratégica sobre mudanças climáticas. É imensamente
tranquilizador que o mercado tenha respondido tão posi-
12
tivamente e que o ClimateWise tenha se tornado hoje uma
iniciativa verdadeiramente global”, observa o príncipe.
O sucessor da coroa britânica
entenda que, em todas estas áreas
da vida humana, assim como em
muitas outras, é preciso encontrar
formas mais sustentáveis de administrar a economia. “Este relatório
prova que a indústria de seguros reconhece a importância de tais desafios e está empreendendo ações
que refletem, fielmente, o grau de
risco”, afirma Charles.
VANGUARDA
Já o subsecretário-Geral das Nações Unidas e Diretor Executivo do
Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente, Achim Steiner, destaca que, há muito tempo, a indústria de seguros está na vanguarda
em termos de entendimento e gerenciamento de risco, e tem servido
como um importante sistema de
alerta precoce para a sociedade ao
amplificar sinais de risco. “Por meio
da prevenção e atenuação de perdas, compartilhando riscos entre
vários players do mercado, e como
importantes investidores, a indústria de seguros tem protegido a sociedade, modelado mercados e servido de base
para o desenvolvimento econômico”, observa o executivo,
ao explicar o objetivo do estudo.
Ele acrescenta que, atualmente, o cenário de risco está
evoluindo com rapidez, gerando novos e complexos ris-
relatório
cos que ameaçam nossos cada vez mais
escassos ativos baseados na natureza,
e minando o futuro de toda a população
mundial.
Diante desse quadro, esse estudo representa um marco e um testemunho do
papel fundamental da indústria de seguros no desenvolvimento sustentável. “Isso
não é uma escolha, e, sim, a única opção.
A mensagem é alta e clara: os seguradores
estão transmitindo fortes sinais de riscos
decorrentes de uma ampla gama de questões ambientais, sociais e de governança – que vão desde mudanças climáticas,
perda de biodiversidade e degradação do
ecossistema e escassez de recursos hídricos, até pobreza, riscos de saúde emergentes provocados pelo homem, envelhecimento da população, trabalho infantil e
corrupção”, adverte Achim Steiner.
Para ele, a indústra de seguros tem, no
UNEP, um parceiro que cultiva o ambiente propício necessário para uma melhor
compreensão desses riscos, para atuar
sobre eles com urgência, e descobrir as
oportunidades.
Steiner acentua que o UNEP, na condição de cofundador do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas,
está ajudando os formuladores de políticas a selarem um acordo justo, equilibrado
e efetivo em Copenhagen, que antecipará
políticas severas de atenuação e adaptação vitais, por exemplo, para cobertura de
riscos climáticos, criação de soluções inovadoras, e construção de novos mercados.
Na visão dele, esse acordo é vital para
as gerações presentes e futuras, embora
seja apenas uma das muitas prioridades
globais prementes.
O UNEP também está liderando um esforço global no intuito de medir os imensos benefícios econômicos da biodiversidade e serviços do ecossistema – nossa
apólice de seguro da espécie humana – e
responsabilizar práticas não sustentáveis
que resultem em perda de biodiversidade
e degradação do ecossistema.
A instituição lançou, inclusive, em
2008, a Iniciativa Economia Verde, que engloba um Novo Pacto Global Verde, o qual
apela para uma economia global do século 21 que invista em crescimento de longo
prazo real e inclusivo, prosperidade genuína e geração de emprego, combatendo os
inúmeros desafios de nossa era, em particular, as questões ambientais, sociais e de
governança ressaltadas neste relatório.
“Guiar a economia global rumo a um caminho sustentável e firmar um Novo Pacto
Global Verde não se trata de sentimento,
e sim de economia sólida, escolhas reais e
um novo ritmo para proporcionar geração
de riqueza genuína. Não se trata de redução no crescimento, e sim de crescimento
mais inteligente, sustentável e inclusivo,
que capta o verdadeiro valor do capital
humano e natural”, acentua Steiner.
Ele admite que uma economia de baixas emissões de carbono, recursos eficientes e inclusiva não pode ser alcançada
muito rápido e que, dessa forma, é preciso
pagar o prêmio para segurá-la. Esse prêmio implica cooperação e ação coletivas,
colocando um fim nas soluções de curto
prazo, e investindo em soluções de longo
prazo, transformadoras.
Steiner destaca ainda o princípio de
‘um por todos, todos por um’, o qual norteia o compartilhamento de riscos na indústria de seguros. Para ele, compreendendo e gerenciando de forma coletiva os
riscos que surgem hoje, será possível descobrir as oportunidades de amanhã, e preparar o mundo para os desafios do futuro.
Na avaliação de Steiner, é importantes
adotar este mesmo princípio para lidar
com os riscos globais e sistêmicos impostos por muitas questões ambientais,
sociais e de governança. “Não podemos
mais nos dar ao luxo de considerar estas
questões como periféricas, uma vez que
o que está em jogo não poderia ser mais
importante”, frisa.
Por fim, ele assegura que o UNEP está
empenhado em continuar trabalhando
com a indústria de seguros para enfrentar
este desafio.
Estudo Setorial
13
Sustentabilidade em Seguros
N
legislação
Projeto aumenta
segurança no trânsito
ovas leis também poderão ajudar o mercado de
seguros a avançar no processo de busca por um
nível satisfatório de sustentabilidade. É o caso do
projeto de lei que visa a disciplinar o funcionamento das
empresas de desmonte de veículos.
mais baixo, porém com peças absolutamente seguras, certificadas e avaliadas do ponto de vista técnico e estrutural. “O
resultado será a diminuição de peças vindas de um mercado
informal e ilegal que não possuem nenhuma garantia de procedência e segurança”, argumenta.
Segundo o autor da proposta, deputado federal,
Além disso, a exemplo do ocorrido em outros países que
Armando Vergilio (SDD-GO), o projeto pretende trazer
criaram legislação para o desmonte legal de veículos, deve
soluções para questões relacionadas ã sustentabilihaver uma rápida queda dos índices de roubo e furto de audade. “Hoje, a sotomóveis. “Em outros
ciedade brasileira
países, os resultados
Divulgação – Fenacor
vê essas carcaças
foram imediatos. Na
de veículos que são
Argentina, um ano
descartadas aleaapós a criação dos
toriamente no meio
desmontes
legais,
ambiente, após o
o índice de roubos
desmonte, provode automóveis caiu
cando graves pro50%”, diz o deputado.
blemas e virando,
inclusive, criadouO autor do projeto
ro de mosquito da
cita ainda estatísticas
dengue”, frisa o
recentes, as quais reveparlamentar,
que
lam que 400 mil carros
conhece bem o mersão roubados ou furcado de seguros,
tados anualmente no
pois também é o
Brasil. Desse total, soatual presidente da
mente pouco mais da
Federação Nacional
metade é recuperada.
dos Corretores de
O restante abastece
Seguros (Fenacor)
os desmanches ilegais
Armando Vergílio, deputado federal, SDD-GO e presidente da Federação Nacional dos Corretores
e já ocupou o cargo
espalhados por todo o
de Seguros (Fenacor)
de titular da Supeterritório nacional e o
rintendência de Secomércio de peças.
guros Privados (Susep).
Ele destaca também o fato de o projeto ter sido aprovado na
Aprovada na Câmara, a matéria tramita, agora, no Senado,
Câmara exatamente na data em que se comemora o Dia Mundial
com boas chances de aprovação, em razão dos vários apelos
do Meio Ambiente (05 de junho). “Coincidentemente, a nossa proque engloba. Para Armando Vergilio, outro aspecto importanposta pretende reduzir também os danos causados pelo descarte
te do projeto, ligado à sustentabilidade, é a possibilidade de
desordenado, pelos desmanches irregulares de baterias, carcaças
uso de peças recondicionadas e certificadas em veículos mais
de veículos e fluídos de freios e motor”, acrescenta.
velhos, barateando o preço do seguro.
O deputado afirma que o proposta vai ainda viabilizar o verO novo cenário que poderá surgir caso a proposta seja
dadeiro seguro popular de automóvel, que poderá ter preços
aprovada também se refletirá no trânsito, com a redução do
bem menores do que o produto tradicional, ao permitir a utilinúmero de acidentes provocados por peças de má qualidade.
zação de com peças recondicionadas, mas devidamente certificadas. Para ele, esse novo produto poderá atingir 20 milhões de
Na avaliação de Armando Vergilio, isso ocorrerá na medida
automóveis com mais de cinco anos de idade, que, atualmente,
em que for possível se fazer a reparação de veículos com custo
trafegam pelas ruas e estradas totalmente desprotegidos.
14
Estudo Setorial
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