Relatório Anual de Progresso - Agrupamento de Escolas Rosa

Transcrição

Relatório Anual de Progresso - Agrupamento de Escolas Rosa
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho - 150940
AUTOAVALIAÇÃO
Relatório Anual de
Progresso
2013/2014
Responsável pela dinamização do processo de autoavaliação:
Conselho Pedagógico / Direção / Equipa de Avaliação.
O presente guião cobre o seguinte período de:
01/09/2013 a 31/08/2014.
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
INTRODUÇÃO
A Lei n.º 31/2002, de 20.12, designada Lei do Sistema de Avaliação da Educação e do Ensino não Superior,
vem estabelecer a avaliação das organizações educativas da educação pré-escolar e do ensino básico e
secundário, num sistema duplo, constituído pela avaliação externa, que certifica a autoavaliação, prevendo-se que
esta última modalidade de avaliação seja obrigatoriamente desenvolvida por cada escola.
O presente relatório anual de progresso que o Agrupamento de Escolas produziu de acordo com o estipulado
no art.º 8.º da Portaria n.º 265/2012 de 30 de agosto, dá a conhecer a evolução relativamente às debilidades e
oportunidades de partida.
O desenvolvimento dos níveis de autonomia pressupôs, desde o início do 2.º Contrato de Autonomia para o
desenvolvimento do Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas, celebrado em 15/02/2013, a assunção da
responsabilização e da avaliação, quer na dimensão formativa conducente ao desenvolvimento organizacional, quer
na dimensão de prestação regular de contas à comunidade educativa e à administração educativa, valorizando-se
neste processo avaliativo a transparência da informação disponibilizada aos vários agentes da comunidade
educativa.
Os processos avaliativos têm sido consequentes no agrupamento de escolas, quer pela integração dos
resultados no planeamento estratégico interno, no desenvolvimento de “Planos de Melhoria” e das práticas de
autoavaliação do Agrupamento de Escolas, quer pelos estímulos externos por parte da administração educativa ao
desenvolvimento organizacional, pela sua (co)responsabilização no estabelecimento de contrato(s) de autonomia
com compromissos de melhoria e responsabilidades próprias para o desenvolvimento do projeto educativo do
agrupamento.
No relatório de autoavaliação em análise, foi sistematizada uma base de conhecimento, para ser
disponibilizada à comunidade educativa, com a finalidade de sustentar a reflexão interna, tendo em vista a definição
de estratégias de melhoria da qualidade da educação escolar.
Este relatório apresenta um quadro síntese com os domínios de avaliação: A – Resultados, B – Prestação do
Serviço Educativo e C – Liderança e Gestão e os Objetivos operacionais contratualizados associados.
No domínio A, analisam-se os resultados académicos, nomeadamente o sucesso escolar, em que se destaca
o sucesso pleno e o mérito académico, as taxas de sucesso nas disciplinas de Português, Inglês e Matemática. São
apresentados também o número de alunos que beneficiaram de Planos de Acompanhamento Pedagógico Individual
e as respetivas taxas de sucesso. Seguidamente, apresentam-se os resultados obtidos pelos alunos nas provas
finais de avaliação externa (Português e Matemática), relativos aos três últimos anos letivos, comparando-os aos
resultados nacionais. Assim, verifica-se que os resultados obtidos na avaliação externa, no 4.º, 6.º e 9.º anos dão
conta de uma evolução ligeiramente superior à média nacional na disciplina de Português e claramente superior na
disciplina de Matemática.
Neste domínio aborda-se ainda a participação dos alunos nas atividades de enriquecimento curricular, com
objetivo de demonstrar o seu envolvimento na vida da escola.
Por último, refere-se as opções dos alunos no prosseguimento de estudo/formação após a conclusão do 9.º
ano de escolaridade.
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O domínio B faz referência à gestão articulada do currículo, analisando os Planos de Turma em todos os
níveis de ensino, destacando os aspetos positivos e os aspetos a melhorar nos mesmos. Faz ainda análise do
trabalho articulado e das práticas de ensino (observação/coadjuvação) que são transversais a todos os níveis de
ensino. No final do ano letivo, os docentes envolvidos na observação/coadjuvação preencheram inquéritos onde são
referidas as vantagens e desvantagens destas práticas. Este domínio contempla ainda o planeamento,
monotorização e avaliação do ensino e das aprendizagens dos alunos, refletindo-se sobre metodologias e práticas
de ensino, na elaboração de critérios de avaliação e nos instrumentos de avaliação.
Quanto à oferta educativa, foca-se a adequação dos apoios aos alunos com necessidades educativas
especiais, sendo de salientar no presente ano letivo o aumento significativo do número de alunos a necessitar de
apoio direto especializado, comparativamente com os dois anos letivos anteriores. É feita referência às medidas de
diferenciação pedagógica destinadas a contribuir para a melhoria dos resultados escolares nas disciplinas em que
os alunos apresentam maiores lacunas, sendo elas apoio ao estudo, apoio educativo e tutoria.
O domínio C, contempla a organização dos horários de pessoal docente, ponto em que se destaca a elevada
taxa de concretização de atividades letivas, no 1.º, 2.º e 3.ºciclos, valores que corroboram a elevada assiduidade
dos professores.
Faz também referência aos vários protocolos estabelecidos entre a Câmara Municipal, Juntas de Freguesia,
Universidade do Minho e outras instituições da região (Associação de Pais e Amigos de Crianças Inadaptadas,
Conservatório de Música de Barcelos e Centro de Saúde de Barcelinhos) e empresas, as quais contribuem para a
boa qualidade do serviço educativo.
Ainda neste domínio são apresentados dados relativos ao número de alunos abrangidos pela Ação Social
Escolar, que reflete o contexto socioeconómico do Agrupamento.
O Agrupamento desenvolveu ações com vista ao maior envolvimento das famílias e a um desenvolvimento
sustentado das atividades promovidas anualmente. Destas destacam-se a receção aos alunos, as efemérides (Natal
e Carnaval), Sarau Cultural, Sarau de Poesia, espetáculos musicais, exposições e Festa de Encerramento do ano
letivo, bem como outras incorporadas no Projeto Educativo do Agrupamento e nos Planos de Turma.
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Domínios de Avaliação
Domínios
-AResultados
Objetivos contratualizados
(Objetivos operacionais definidos na cláusula 2 do Contrato de Autonomia celebrado em 15/02/2013)
2. Aumentar/consolidar as taxas do sucesso escolar, de transição/aprovação:
a) No 1.º ciclo nos 98%;
b) No 2.º ciclo de 96% para 98%;
c) No 3.º ciclo de 88% para 92%;
3. Aumentar as taxas de sucesso pleno:
a) No 1.º ciclo, de 93,5% para 96%;
b) No 2.º ciclo, de 77,0% para 83%;
c) No 3.º ciclo de, 63,4% para 70%;
7. Aumentar as taxas de sucesso, no 2.º e 3.º ciclo, nas disciplinas de:
a) Inglês de 83,6% para 90%;
b) Português de 83,2% para 90%;
c) Matemática de 80,2% para 86%.
10. Atingir ou aproximar o abandono escolar de 0%.
1. Adaptar ou desenvolver modelos pedagógicos alternativos e inovadores com as consequências respetivas
na organização do tempo, do espaço, dos métodos de ensino, dos materiais e da avaliação de todos os
elementos organizativos, no respeito pelos objetivos do sistema nacional de educação;
-B-
4. Adaptar e diversificar as ofertas formativas no 2.º e 3.º ciclo, criando vias adequadas às necessidades e
expetativas de formação dos alunos, despertando e desenvolvendo aptidões em diferentes atividades
vocacionais direcionadas para diferentes perfis de alunos, no respeito pelos objetivos do sistema nacional
de educação.
Prestação
do serviço
educativo
5. Integrar as componentes locais e regionais no currículo dos alunos na área disciplinar de Estudo do Meio,
no 1.º ciclo, na disciplina de História e Geografia de Portugal, no 2.º ciclo, e nas disciplinas de História e
Geografia, no 3.º ciclo, respeitando os núcleos essenciais definidos a nível nacional.
6. Desenvolver ao longo do ensino básico mecanismos de diferenciação pedagógica no apoio à aprendizagem
e desenvolvimento de métodos de estudo, complementares à matriz curricular de cada ano de
escolaridade.
8. Desenvolver mecanismos de recuperação de aprendizagens em disciplinas nas quais os alunos não
obtiveram sucesso em finais do ano letivo e que condicionam a transição dos mesmos.
9. Organizar e gerir modalidades de apoio económico e social, tendo em vista o desenvolvimento integral dos
alunos, a prevenção da retenção, do absentismo e do abandono escolar.
11. Dinamizar as valências terapêuticas e apoios (terapia da fala, terapia ocupacional e fisioterapia) para
alunos com necessidades educativas especiais, desenvolvida por técnicos especializados do Centro de
Recursos para a inclusão (CRI).
12. Debelar situações económico-sociais que condicionem o acesso e sucesso escolar estabelecendo,
quando necessário protocolos de colaboração com outras instituições e associações da comunidade local.
-CLiderança e
gestão
13. Selecionar pessoal docente garantindo a continuidade dos docentes em exercício ao abrigo de qualquer
mecanismo de mobilidade, no respeito pela legislação aplicável.
14. Organizar os horários do pessoal docente de forma a assegurar a totalidade das aulas previstas nos
horários dos alunos:
14a. Aproximar a taxa de realização de aulas a 100%.
15. Estabelecer protocolos de colaboração com outros estabelecimentos, instituições de ensino superior e
associações profissionais tendo em vista o desenvolvimento do plano de formação do pessoal docente e
não docente.
16. Estabelecer protocolo de colaboração com instituição de ensino superior visando o apoio externo no
desenvolvimento do processo de autoavaliação institucional e implementação de projetos de melhoria.
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domínio
A
Resultados
A1- RESULTADOS ACADÉMICOS
A1.1 Sucesso Escolar- Transição/Aprovação
Gráfico 1 – Taxas de sucesso escolar
No 1.º ciclo
A taxa do sucesso escolar (transição/aprovação) dos alunos do 1.º ciclo tem vindo a aproximar-se da meta
contratualizada, 98%, situando-se atualmente nos 96,8%.
No 2.º e 3.º ciclo
A taxa global de sucesso dos alunos melhorou bastante em relação aos anos letivos anteriores. No 2.º ciclo
subiu de 92,9%, no ano letivo 2012/2013, para os atuais 97,6%, tendo-se assim ficado em linha com a meta
estabelecida de 98% de sucesso.
Já no 3.º ciclo, a subida da taxa de sucesso foi de cerca seis pontos percentuais em relação ao ano letivo
anterior, situando-se presentemente nos 90,2% aproximando-se do objetivo do contrato de autonomia 92%.
Fazendo uma análise ao percurso escolar dos alunos que concluíram o 9.º ano de escolaridade sem
registo de qualquer retenção, a taxa de sucesso tem vindo a aumentar. No ano letivo de 2011/12 situou-se nos 78%,
em 2012/13 nos 73,4% e em 2013/2014 uma subida para os 83,8%.
A1.2 Sucesso Pleno
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Gráfico 2 – Sucesso Pleno
No 1.º ciclo, considera-se “sucesso pleno” quando um aluno transita de ano, ou é aprovado em ano terminal
de ciclo com classificação igual ou superior a satisfaz nas áreas disciplinares de Português e Matemática
cumulativamente. As taxas de sucesso pleno, ao longo dos três anos, situaram-se num intervalo entre 93,2% e
93,5%.
No 2.º e 3.º ciclo, considera-se “sucesso pleno” quando um aluno transita com aproveitamento a todas as
disciplinas. Ao longo dos últimos três anos letivos, as taxas de sucesso pleno no 2.º ciclo, situaram-se num intervalo
entre os 72,4% e 83,2%, sendo no último ano letivo a taxa mais elevada, superando o objetivo contratualizado de
83%.
No 3.º ciclo, as taxas de sucesso pleno mantêm-se na ordem dos sessenta e três por cento, situando-se
ainda 6,5 pontos percentuais abaixo do objetivo proposto.
A1.3 Mérito Académico
1.º ciclo
2º e 3º
ciclos
n.º de alunos
%
n.º de alunos
%
2011/12
92
10,6%
58
8,3%
2012/13
57
7,1%
45
8,2%
2013/14
69
8,5%
65
11%
Tabela 1 – Quadro de Excelência
“A Lei de Bases do Sistema Educativo pretende, nos seus princípios organizativos, garantir o
desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade do indivíduo e criar condições de promoção do sucesso
escolar e educativo, valorizando a dimensão humana do trabalho escolar.” De acordo com o Regulamento Interno
do Agrupamento (artigo 33.º) o Mérito Académico destaca alunos do 1.º ao 3.º ciclo, que para além do bom
comportamento e assiduidade, obtenham excelentes resultados escolares, traduzindo-se:
- No 1.º ciclo, numa menção de Excelente em pelo menos três das quatro áreas (Língua Portuguesa,
Matemática, Estudo do Meio e Expressões Artísticas).
- No 2.º e 3.º ciclos, numa média igual ou superior a 4,5.
Em relação aos últimos dois anos letivos, a percentagem de alunos que integraram o Quadro de Excelência
sofreu uma ligeira subida de cerca de três pontos percentuais.
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O Agrupamento, com toda a sua dimensão humana, dinamiza esta vertente que distingue os alunos de forma
inclusiva, reconhecendo quais os que sobressaem pelo valor das suas competências cognitivas e de aplicação
escolar e, também, aqueles que pelas suas atitudes positivas se salientem pela excelência do seu comportamento
cívico e social.
No presente ano letivo o quadro de valor premiou onze alunos do 1.º ciclo e dois alunos do 2.º e 3.º ciclos.
A1.4 Taxas de Sucesso, nas disciplinas de Português, Inglês e Matemática. (2.º e 3.º ciclos)
Gráfico 3 – Taxas de sucesso nas disciplinas de Português, Inglês e Matemática – 2.º e 3.º ciclos
Português
Em relação à língua materna, a taxa de sucesso tem vindo a manter-se na ordem dos 80%, registando-se
uma melhoria no último ano letivo traduzida nos 86%, ficando a quatro percentuais do objetivo contratualizado.
Fazendo uma análise da taxa de sucesso por ciclo de ensino:
- 2.º ciclo: destaca-se o sexto ano de escolaridade com melhores resultados em 2013/14, designadamente
88,3% de sucesso e no quinto ano registou-se uma taxa de 87,4%.
- 3.º ciclo: o sétimo ano de escolaridade é o ano que apresentou melhores resultados em 2013/14 com
85% de sucesso. No oitavo ano registou-se 80% e no nono ano 77%.
Inglês
Em relação à língua estrangeira I, a taxa de sucesso também tem vindo a manter-se na ordem dos 80%,
registando-se uma melhoria no último ano letivo traduzida nos 88%, ficando a dois pontos percentuais do objetivo
contratualizado.
Fazendo uma análise da taxa de sucesso por ciclo de ensino:
- 2.º ciclo: destaca-se o quinto ano de escolaridade com melhores resultados em 2013/14,
designadamente 91,6% de sucesso, no sexto ano registou-se 89,6%.
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- 3.º ciclo: o nono ano de escolaridade é o ano que apresentou melhores resultados em 2013/14 com 93%
de sucesso. No sétimo ano registou-se 88% e no oitavo ano 82%. De salientar que em 2012/13 a taxa de
sucesso do nono ano situou-se nos 87% o que traduz uma subida de seis pontos percentuais.
Matemática
Em relação à disciplina de Matemática, a taxa de sucesso passou da ordem dos setenta por cento nos
últimos dois anos letivos para os oitenta por cento, ficando a cinco pontos percentuais do objetivo contratualizado.
Fazendo uma análise da taxa de sucesso por ciclo de ensino:
- 2.º ciclo: destaca-se o sexto ano de escolaridade com melhores resultados em 2013/14, designadamente
86,5% de sucesso, enquanto que no quinto ano registou-se 80,7%.
- 3.º ciclo: o oitavo ano de escolaridade é o ano que apresentou melhores resultados em 2013/14 com
81% de sucesso. No sétimo ano registou-se 74% e no nono ano 67%. De salientar que em 2012/13 a
taxa de sucesso do oitavo ano situou-se nos 69% o que traduz uma subida significativa de onze pontos
percentuais.
Nos três Subdepartamentos que integram as referidas disciplinas, o trabalho de articulação entre os docentes
do 2.º e 3.º ciclo foi uma mais-valia para a melhoria dos resultados observados. A partilha de materiais e de
experiências de aprendizagem, a elaboração conjunta de materiais, a planificação de atividades e de tarefas a
desenvolver nas aulas, foram algumas das estratégias usadas pelos docentes.
A1.5 Planos de Recuperação/ Plano de Acompanhamento Pedagógico Individual (PAPI)
Ano letivo
2011/12
1ºciclo
75,0%
2ºciclo
77,8%
3ºciclo
62,5%
2012/13
80,2%
72,7%
68,2%
2013/14
82,1%
89,7%
76%
Tabela 2 –- Taxas de sucesso (%) dos PAPI
No 1.º ciclo, em 2013/14, foram implementados 134 planos de acompanhamento pedagógico individual
repartidos pelos quatro anos de escolaridade, dos quais 82,1% obtiveram sucesso.
Nestes últimos três anos letivos, no universo de alunos do 1.º ciclo, a percentagem de alunos que
beneficiaram de plano de recuperação/plano de acompanhamento pedagógico individual oscilou entre 8,7% (em
2011/12), 16,2% (em 2012/13) e 16,5% (em 2013/14)
No 2.º ciclo, em 2013/14, foram implementados 58 planos de acompanhamento pedagógico individual, dos
quais 89,7% obtiveram sucesso.
Nestes últimos três anos letivos, no universo de alunos do 2.º ciclo, a percentagem de alunos que
beneficiaram de plano de recuperação/plano de acompanhamento pedagógico individual tem vindo a diminuir,
respetivamente: 26,8% (em 2011/12), 25,1% (em 2012/13) e 17% (em 2013/14).
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No 3.º ciclo, em 2013/14, foram implementados 98 planos de acompanhamento pedagógico individual, 76%
dos quais obtiveram sucesso.
Nestes últimos três anos letivos, no universo de alunos do 3.º ciclo, a percentagem de alunos que
beneficiaram de plano de recuperação/plano de acompanhamento pedagógico individual oscilou entre 45,5% (em
2011/12), 51,8% (em 2012/13) e 41,6% (em 2013/14).
A1.6 Avaliação Externa
Nos anos terminais de ciclo, os alunos são sujeitos a uma avaliação externa, traduzida na realização de duas
provas finais, uma na disciplina de Português outra na disciplina de Matemática. No 4.º e 6.º ano, os resultados a
seguir apresentados referem-se aos da 1.ª fase dado que foram todos admitidos.
No 4.º ano de escolaridade realizaram ambas as provas 213 alunos.
No 6.º ano de escolaridade realizaram ambas as provas 158 alunos.
No 9.º ano de escolaridade realizaram ambas as provas 88 alunos.
Provas Finais - Taxas de Sucesso
4.º ANO
Ano
letivo
2011/12
2012/13
2013/14
PORTUGUÊS
MATEMÁTICA
Agrupamento
Nacional (2)
Agrupamento
Nacional (2)
90,5%
50,5%
93,9%
80,0%
53,0%
81,0%
67,7%
79,9%
81,2%
56,0%
68,0%
64,0%
Tabela 3 - Taxas de sucesso – 4.º Ano
Nas escolas do Agrupamento, na disciplina e Português do 4.º ano de escolaridade, a subida da taxa de
sucesso esteve na ordem dos 43% de 2012/13 para 2013/14, a nível nacional essa subida situou-se nos 28%.
Na disciplina de Matemática, as taxas de sucesso têm vindo a aumentar nestes últimos três anos. Registouse uma ligeira subida da taxa de sucesso (1,3%) em relação ao ano de 2012/13, a nível nacional a tendência foi no
sentido inverso (4%).
No ano letivo 2011/12, o tipo de prova implementada foi de aferição, que como o nome indica, não teve peso
no cálculo da classificação final dos alunos. Nos dois últimos anos letivos a prova passou a “prova final” e teve um
peso de 30% na classificação em 2013/14.
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6.º ANO
Ano
letivo
2011/12
2012/13
2013/14
PORTUGUÊS
MATEMÁTICA
Escola
Nacional (2)
Escola
Nacional (2)
82,7%
47,8%
77,2%
76,0%
57,4%
75,0%
75,5%
59,2%
64,6%
56,0%
50,1%
46,0%
Tabela 4 - Taxas de sucesso 6.º Ano
(2) Fonte: relatórios do Júri Nacional de Exames (JNE) e do GAVE.
No 6.º ano de escolaridade, nos dois últimos anos letivos as provas, as provas finais tiveram peso na
classificação final de 30%, no ano letivos de 2011/12 o peso foi de 25% na avaliação final.
Na disciplina de Português, a queda mais acentuada foi no primeiro ano em que a prova deixou de ser de
“aferição”, registando-se uma descida de 34,9%. Em 2013/14, a recuperação foi de 29,4% em relação a 2012/13. De
salientar que a nível nacional a mesma recuperação esteve nos 17,6%.
Na disciplina de Matemática, à semelhança da disciplina de português, de 2011/12 para 2012/13 a queda
situou-se nos 16,3 %. Em 2013/14, a recuperação foi de 5,4% em relação a 2012/13 enquantao que a nível nacional
deu-se uma descida de 4,1% no mesmo período.
9.º ANO
Ano
letivo
2011/12
2012/13
2013/14
PORTUGUÊS
MATEMÁTICA
Escola
Nacional (2)
Escola
Nacional (2)
70,3%
43,2%
82,9%
64,0%
49,6%
68,6%
93,4%
58,1%
77,3%
55,0%
39,6%
52,8%
Tabela 5 - Taxas de sucesso 9.º Ano
Na disciplina de Português, a queda foi mais acentuada no ano de 2011/12 para 2012/13, situando-se nos
27,1%, a nível nacional a queda foi de 14,4%.
A taxa de sucesso de 2013/14 superou a de 2011/12 e traduz uma recuperação em relação ao ano de
2012/13 de 39,7%. A tendência nacional também foi de subida mas não tão acentuada (19,3%).
Na disciplina de Matemática, de 2011/12 para 2012/13 a queda situou-se nos 35,3% enquanto que a nível
nacional foi de 15,4%.
Em 2013/14 a recuperação em relação ao ano de 2012/13 foi de 19,2%. A tendência nacional também foi de
subida mas não tão acentuada (13,2%).
Relatório de AutoAvaliação 2013/14------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------10
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Provas Finais - Médias
PORTUGUÊS
Ano
letivo
2011/12
2012/13
2013/14
4.º Ano
6.º Ano
9.º Ano
Agrupamento
Nacional (2)
Escola
Nacional (2)
Escola
Nacional (2)
(1)
(1)
47,8%
68,8%
48,7%
62,2%
60%
47%
58,6%
59%
51%
57,9%
53%
47%
58%
54%
48%
55%
Tabela 6 – Média das percentagens - Português
Nos últimos dois anos letivos a média nas provas finais de Português de 4.º ano tem vindo a aumentar
situando-se acima da média nacional neste último ano letivo com 6,6% de diferença.
Comparando os anos letivos 2012/13 e 2013/14 as média subiram 11,6% no 6.º ano e 11% no 9.º ano.
Em relação ao ano letivo de 2011/12 para 2012/13 registou-se uma queda nos 6.º e 9.º anos, sendo mais
acentuada no 6.º ano (13%). Comparando com a média nacional, no 9.º ano nos últimos dois anos letivos regista-se
uma diferença ligeiramente abaixo de um ponto percentual. No ano letivo de 2013/2014 verifica-se que a média das
provas finais ficou 3 pontos percentuais acima da média nacional.
MATEMÁTICA
Ano
letivo
2011/12
2012/13
2013/14
4.º Ano
6.º Ano
9.º Ano
Agrupamento
Nacional (2)
Escola
Nacional (2)
Escola
Nacional (2)
(1)
(1)
65,2%
65%
56,9%
56,1%
62%
53%
56,2%
54%
49%
47,3%
77%
50%
64%
54%
44%
51%
Tabela 7– Média das percentagens - Matemática
(1) Prova de Aferição
(2) Fonte: relatórios do Júri Nacional de Exames (JNE) e do GAVE
Na disciplina de Matemática, a média das provas finais esteve sempre acima da média nacional. A queda
mais acentuada (27%) foi em 2012/13 no 9.º ano de escolaridade.
No 6.º ano, apesar do 2013/14 não ter sido o ano com melhor média na disciplina de Matemática, foi o ano
em que se verificou a maior diferença (8,9%) em relação à média nacional.
Relatório de AutoAvaliação 2013/14------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------11
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
A2 – RESULTADOS SOCIAIS
A2.1 Participação dos alunos na vida da escola
As atividades promovidas pelo Agrupamento envolvem diferentes dimensões da educação, nomeadamente:
educação literária, educação para a saúde e sexualidade; educação artística, educação ambiental/desenvolvimento
sustentável; educação rodoviária; educação para a defesa e a segurança, educação para a paz; educação
desportiva, estimulando o “saber ser e o saber fazer” dos alunos. Estes conhecem e exercem os seus direitos e
deveres baseados no diálogo e no respeito pelo outro e são incentivados a adotarem comportamentos/hábitos de
vida saudáveis. Todas estas vertentes estão presentes nas diversas atividades, clubes e projetos implementados,
nos quais os alunos participam com curiosidade e empenho.
As Bibliotecas Escolares do Agrupamento (BE) pretendeu-se reforçar as Bibliotecas Escolares do
Agrupamento (BE) como um espaço de aprendizagem, dinamizador de cultura e promotor do desenvolvimento das
diferentes literacias. À luz dos objetivos definidos nos vários domínios, faz-se um balanço global do PAA muito
positivo, atendendo que o grau de execução das atividades foi 100%, os objetivos cumpridos e, consequentemente,
as atividades realizadas com sucesso. Consideramos que foi um ano produtivo em que foi possível a realização de
uma diversidade de atividades ao nível da promoção da leitura e desenvolvimento das literacias em articulação com
as várias áreas disciplinares, interessantes, apelativas e enriquecedoras que proporcionaram aos alunos envolvidos
momentos de partilha, interação e promoção da leitura e que contribuíram para a melhoria da qualidade do processo
ensino-aprendizagem.
Para o êxito das atividades realizadas foi fundamental a boa adesão dos alunos e a cooperação dos
docentes dos estabelecimentos sem Biblioteca Escolar, a colaboração dos docentes das escolas EB2,3 Rosa
Ramalho e EB1/JI de Remelhe e as parcerias estabelecidas com o serviço educativo da Biblioteca Municipal, Rede
de Bibliotecas Escolares e Museu de Olaria
Nas atividades de enriquecimento curricular, há a registar uma boa articulação inter-ciclos, entre os
docentes dos vários níveis de ensino e diferentes áreas disciplinares, bem como a participação dos alunos nas
atividades. Entre as realizadas destaca-se atividade “Uma escola para todos e para cada um: à descoberta do 2.º
ciclo”, desenvolvida na escola sede do agrupamento, tendo como objetivo a integração dos alunos do 1.º ciclo (4.º
ano) no 2.º ciclo, atividade esta que despertou bastante interesse e participação em todos os alunos participantes.
Nas atividades realizadas pelo Clube europeu, destaca-se o baile de Carnaval com a participação e
cooperação de todos os alunos quer na organização como na segurança da atividade, demonstrando empenho e
responsabilidade. A conferência para comemorar o Dia da Europa, com o eurodeputado José Manuel Fernandes
correspondeu às expetativas dos alunos. Para encerrar o projeto do ano letivo 2013/14, realizou-se uma Viagem
Intercultural à Catalunha/Pirenéus em Espanha.
O Clube do Desporto Escolar estimula a prática desportiva ao nível de atividades Internas e do Quadro
Competitivo. Na primeira, a oferta de modalidades (individuais, coletivas e de grupo-equipa de competição)
diversificada (futsal, xadrez, multiatividades, BTT, corta mato, torneio do mata-piolho), a formação de árbitros de
Futsal e de Badminton feminino e masculino e teve uma grande adesão por parte dos alunos participantes. Na
segunda, o desenvolvimento da prática desportiva ao nível da competição, envolveu cinco Grupos Equipa (Futsal
Relatório de AutoAvaliação 2013/14------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------12
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
feminino, masculino, Bicicletas (BTT), Ténis de Mesa e Badminton) atividades realizadas com empenho e dedicação
de todos os intervenientes e marcantes para toda a comunidade educativa.
No que concerne ao Clube da Webrádio, tornou-se uma mais-valia em termos de aprendizagem na
comunidade educativa. As emissões gravadas e transmitidas pelos alunos demonstram o trabalho colaborativo e
interativo por parte dos participantes, com a supervisão e coordenação docente. A responsabilidade na difusão das
emissões estabeleceu uma comunicação interativa no ambiente educacional através das partilhas de ideias e
tarefas entre todos os mediadores.
Relativamente ao Lúmen Vivo – oficina de cinema e de animação baseia-se em aprendizagens básicas
sobre cinema de animação, técnicas, processos e histórias, criação de uma narrativa para uma curta-metragem de
animação. O empenho e dedicação prestada ao projeto por parte dos alunos foi uma constante.
O Clube Proteção Civil convidou os delegados e subdelegados de turma para as atividades a desenvolver
ao longo do ano e comunicou qual o papel do clube, na escola. Das atividades realizadas destaca-se a Palestra
promovida pela escola segura – Prevenção Rodoviária e sobre Bullying com a participação da dos alunos do 5.º e
6.º ano de escolaridade. A “Demonstração de meios de proteção da GNR” causou enorme impacto junto da
comunidade educativa da Rosa Ramalho e dos alunos do 4.º ano das diferentes escolas do Agrupamento. Os
elementos da GNR realizaram uma exposição do seus meios operacionais, simularam ainda uma operação stop
assim como uma atividade de busca de droga com uso de cães. Promoveram ainda, uma palestra sobre
“Cyberbullying” e outra sobre os “Os perigos das drogas”. Todas estas atividades proporcionaram momentos de
partilha de ideias e consolidação de conhecimentos.
Na Oficina da Escrita – Revista do Agrupamento “Hera” os alunos desenvolveram ao longo do ano
entrevistas à comunidade escolar sobre vários temas, efetuaram registos fotográficos, pesquisaram e produziram
informação para posterior publicação na revista. A publicação da X revista do agrupamento “Hera” é representativa
do trabalho realizado no Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho bem como do trabalho colaborativo existente.
A2.2 Ambiente educativo (cumprimento das regras disciplinares)
Os docentes e não docentes valorizam o ambiente educativo saudável, harmonioso, pautado pelo respeito
mútuo, solidariedade e sentido de responsabilidade. O bom comportamento dos alunos é valorizado, numa relação
de proximidade e respeito, na qual os docentes e não docentes estimulam os alunos a expressar as suas
preocupações, opiniões e os seus interesses.
Existem orientações explícitas para a atuação segura e articulada entre os docentes e os assistentes
operacionais, diretores de turma e direção. As famílias são envolvidas no acompanhamento das situações mais
problemáticas, visando o desenvolvimento adequado da formação pessoal e social dos alunos. Os casos de
indisciplina são pouco significativos. Na escola sede, num universo de 647 alunos, foram instaurados a seis alunos
procedimentos disciplinares que passaram pela sua integração, em ações de sensibilização tabágica e limpeza de
espaços.
Relatório de AutoAvaliação 2013/14------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------13
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
A2.3 Impacto da escolaridade no percurso dos alunos (acompanhamento do percurso e sucesso dos alunos)
Percurso escolar dos alunos após o 9.º ano de escolaridade
O impacto da escolaridade no percurso dos alunos (acompanhamento do percursos e sucesso dos alunos),
após o 9.º ano de escolaridade é uma preocupação inerente às dinâmicas e desafios a que se propõe a gestão do
agrupamento.
A partir da análise da tabela 8, observa-se que a taxa de alunos que prosseguiu estudos/formação após a
conclusão do 9.º ano de escolaridade se tem situado nos 100%, com exceção do ano letivo 2011/2012, em que se
registou uma diminuição de 4%.
Alunos que prosseguiram estudos/formação
N
%
109
96
Ano Letivo
2011/2012
2012/2013
80
100
2013/2014
79
100
Tabela 8 – Alunos que prosseguiram estudos/formação após a conclusão
do 9.º ano de escolaridade (ensino regular)
Na tabela 9 pode verificar-se que a percentagem de alunos que optou por prosseguir estudos através da frequência
de um Curso Científico-Humanístico ultrapassou a dos anos letivos 2010/2011 e 2011/2012 em um ponto
percentual, tendo aumentado em 26% relativamente ao ano letivo transato, observando-se uma diminuição em igual
percentagem da opção por cursos que conferem dupla certificação.
Ano Letivo
Cursos
Científico-Humanísticos
Cursos com dupla certificação
(12.º ano e qualificação profissional de nível 3)
2011/2012
56%
44%
2012/2013
31%
69%
2013/2014
57%
43%
Tabela 9 – Alternativa de formação escolar e profissional escolhida como 1.ª opção pelos alunos que prosseguiram
estudos/formação após o 9.º ano de escolaridade.
A análise da tabela 9 permite-nos verificar que dos 79 alunos que vão prosseguir estudos/formação após o
9.º ano de escolaridade, 57% optaram por um Curso Científico-Humanístico, vocacionado para o prosseguimento de
estudos superiores de caráter universitário ou politécnico e 43% dos alunos optaram por Cursos Profissionais e de
Aprendizagem orientados para a conclusão do ensino secundário e inserção no mundo do trabalho com uma
qualificação profissional de nível III (nível intermédio), ainda que permitam, igualmente, o ingresso no ensino
superior (mediante a realização das provas de ingresso exigidas pelo curso superior pretendido).
ALUNOS QUE PROSSEGUIRAM CURSOS PROFISSIONAIS/APRENDIZAGEM
Total
%
34
100
Escolas Secundárias
23
68
Escolas Profissionais/ outras instituições
11
32
ESCOLA/INSTITUIÇÃO
TABELA 10 – Escola/instituição pretendida pelos alunos que optaram pelo prosseguimento de cursos profissionais/aprendizagem
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O número de alunos que concluíram o 9.º ano de escolaridade (ensino regular) e que escolheu um curso
profissional/de aprendizagem das escolas profissionais e outras entidades formadoras (ACIB – Associação
Comercial e Industrial de Barcelos, Escola Profissional PROFITECLA, Escola de Tecnologia e Gestão de Barcelos,
…) é inferior ao número de alunos que se inscreveu em cursos profissionais das escolas secundárias do concelho.
68% dos alunos que optaram por Cursos Profissionais efetuou matrícula nas Escolas Secundárias do concelho e
32% em escolas profissionais ou em outras instituições de educação e ou formação reconhecidas pelas entidades
competentes.
Relatório de AutoAvaliação 2013/14------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------15
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Avaliação do Domínio A
2.
3.
7.
10.
Objetivos Contratualizados
Aumentar/consolidar as taxas do sucesso escolar, de transição/aprovação:
a) No 1.º ciclo nos 98%;
b) No 2.º ciclo de 96% para 98%;
c) No 3.º ciclo de 88% para 92%;
Aumentar as taxas de sucesso pleno:
a) No 1.º ciclo, de 93,5% para 96%;
b) No 2.º ciclo, de 77,0% para 83%;
c) No 3.º ciclo de, 63,4% para 70%;
Aumentar as taxas de sucesso, no 2.º e 3.º ciclo, nas disciplinas de:
a) Inglês de 83,6% para 90%
b) Português de 83,2% para 90%;
c) Matemática de 80,2% para 86%.
Atingir ou aproximar o abandono escolar de 0%.
Aquém
Conseguido
Superado
X (96,8%)
X(97,6%)
X (90,2%)
X (93,5%)
X (83,2%)
X (63,5%)
X (88%)
X (86%)
X (81%)
X
Tabela 11 – Síntese da avaliação do domínio A
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domínio
B
Prestação do
Serviço Educativo
B1- Planeamento e Articulação
B1.1 Gestão articulada do currículo (vertical e horizontal)
Os Planos Turma (PT) são elaborados e implementados desde a educação pré-escolar até ao terceiro ciclo
de ensino. A avaliação dos mesmos é feita ao longo do ano de forma a permitir os reajustamentos necessários. No
final do ano letivo, nas reuniões de departamento/conselho de turma, os docentes fazem a avaliação do trabalho
desenvolvido.
A avaliação final do PT foi feita na última reunião de avaliação de alunos (reuniões de
departamento/conselhos de turma) através de um questionário. Quantos aos resultados do referido questionário
apresentam-se a seguir os resultados por nível de ensino:
Relativamente à Educação Pré-escolar: o inquérito foi efetuado a todas as docentes em exercício de
funções letivas, dos 19 questionários entregues foram devolvidos 19.
No 1.º ciclo: O inquérito foi efetuado a todos os docentes em exercício de funções letivas, dos 44
questionários entregues foram devolvidos 44.
No 2.º e 3.º ciclo: o inquérito foi efetuado a docentes em exercício de funções de diretores de turma, dos 26
questionários entregues foram devolvidos 26.
Todos os docentes titulares de turma/diretores de turma elaboraram o PT de acordo com o guião aprovado,
tendo em conta a caracterização da turma no contexto escolar, social, económico e cultural. Foram identificados os
problemas da turma na sua totalidade, sendo que os objetivos vão ao encontro das metas e prioridades do Plano
Curricular do Agrupamento (PCA). Não esquecendo as prioridades educativas e a diferenciação pedagógica. A
planificação do trabalho em equipa foi conseguida e a articulação curricular também foi bem-sucedida. Todos os
docentes do 1.º, 2.º e 3.º ciclo foram unânimes em referir que foi feita a reformulação do PT sempre que necessário.
Nos aspetos a melhorar as sugestões vão no sentido de tornar o PT num documento menos descritivo
simplificando-o, recorrendo a grelhas para maior facilidade de consulta e ainda privilegiando a continuidade
pedagógica nos 4 anos de escolaridade do 1.º ciclo, não haver a necessidade de elaborar um PT anualmente, mas,
um para os quatro anos com as devidas reformulações. Deve ainda dar-se atenção ao comportamento dos alunos
em relação à linguagem oral utilizada em contexto escolar, pesquisas na internet e ainda promover palestras em
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Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
diferentes assuntos na escola, assim como uniformizar grelhas de registos de comportamentos e caracterização de
turmas.
Em relação aos aspetos positivos, é de salientar que o PT promove a articulação entre ciclos, famílias,
autarquias e outros membros das comunidades.
B1.2 Trabalho articulado entre docentes
Relativamente à Educação Pré-escolar, o trabalho colaborativo efetiva-se na articulação da planificação
curricular de acordo com as metas de aprendizagem, dos critérios de avaliação e das atividades do Plano Anual de
Atividades. Destacam-se os projetos que foram desenvolvidos em articulação entre todos os jardins-de-infância do
AE e a comunidade educativa, intitulados “Livros para partilhar”, a “Mochila em vai e vem”” e “brincar com a ciência”.
Em articulação com a Biblioteca Escolar e alunos do 1.º ano de escolaridade a educação pré-escolar editou um Cd
multimédia “ a árvore dos abraços”, com a leitura de histórias construídas e ilustradas pelas crianças dos jardins-deinfância.
Relativamente ao 1.º ciclo, o trabalho colaborativo efetiva-se na articulação da planificação curricular de
acordo com as metas de aprendizagem, dos critérios de avaliação e das atividades do Plano Anual de Atividades
dos quatro departamentos, na elaboração de instrumentos de avaliação/classificação/correção iguais por
departamento, na realização de reuniões de articulação entre a educação pré-escolar/1.º ciclo e 1.º/ 2.º ciclo, no fim
e início de cada ano letivo, com vista à transmissão de informações de nível socioeconómico e cognitivo para
planeamento adequado e mais célere da atividade docente e para levantamento de necessidades ao nível de
terapias e psicologia escolar.
Relativamente ao 2.º e 3.º ciclo procedeu-se à avaliação do trabalho articulado realizado pelos docentes de
Matemática e Português, num tempo semanal. Da análise aos sumários do trabalho articulado nas disciplinas de
Português e Matemática, constata-se que ambos os subdepartamentos canalizaram este horário para a
planificação de aulas; elaboração conjunta de fichas de avaliação e outros materiais pedagógicos; partilha de
saberes, estratégias e metodologias de ensino; análise periódica dos resultados de avaliação obtidos pelos alunos e
definição de estratégias com vista à melhoria dos resultados.
Relativamente ao subdepartamento de Matemática:
Os professores deste subdepartamento avaliaram o seu trabalho como Muito Bom porque permitiu que
todos os elementos trabalhassem em conjunto, intensificando a articulação entre os docentes dos segundo e
terceiro ciclos. Contudo, consideram que 45 minutos semanais são manifestamente insuficientes para o trabalho a
realizar, tornando demasiado limitativo em especial aos docentes que têm dois níveis de ensino. Propõem o
alargamento deste tempo de trabalho articulado para 90 minutos.
Relativamente ao subdepartamento de Português:
Os professores deste subdepartamento avaliaram o trabalho como Muito Bom por considerarem que este
permitiu a concretização de um trabalho de equipa mais consistente, facilitando a partilha de saberes e de
experiências didáticas, nomeadamente a construção conjunta de materiais. Porém, consideram que 45 minutos
semanais são manifestamente insuficientes para o trabalho a realizar. Propõem o alargamento deste tempo de
trabalho articulado para 90 minutos.
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B2- Práticas de Ensino
B2.1 Práticas de Observação/Coadjuvação
Esta prática, implementada no ano letivo anterior, concretizou-se em algumas turmas do 1.º ciclo com a
presença do professor de apoio educativo e do professor da Educação Especial, tendo sido considerada pelos
docentes em causa como uma mais-valia na gestão e cumprimento das planificações e no apoio mais
individualizado a alunos com dificuldades.
No 2.º e 3.º ciclo verifica-se entre docentes do mesmo subdepartamento de Português, Inglês, Francês,
Matemática, Ciências Naturais e Físico-Química, História e Geografia de Portugal e História, Geografia, Educação
Musical, Educação Física e Educação Tecnológica e Educação Visual 2.º e 3.º ciclo. A frequência desta prática foi
quinzenal e com duração de quarenta minutos. A maioria dos docentes considera que esta prática contribuiu para a
melhoria do sucesso dos alunos em especial em turmas com elevado número de alunos com diferentes ritmos de
aprendizagem ou dificuldades de aprendizagem e que a troca de experiências e estratégias pedagógicas
diversificadas enriquece e melhora o processo de ensino aprendizagem, sendo por isso uma mais-valia para os
alunos.
O questionário aplicado aos docentes em questão permite identificar as vantagens comuns que são
apresentadas a seguir.
Vantagens Comuns
Partilha de experiências/estratégias/metodologias e realização de materiais em comum.
Análise mais específica das dificuldades dos alunos e melhor gestão dos trabalhos na sala de aula.
Resposta mais célere e acompanhamento mais individualizado aos alunos.
Promoção de aulas mais investigativas e menos expositivas.
Tabela 12 – Questionário sobre Coadjuvação – vantagens comuns
B3 - Planeamento, Monitorização e Avaliação do Ensino e das Aprendizagens
Pela análise feita às atas de todos os níveis de ensino, verifica-se que há planificação do ensino que garante
a articulação, a sequencialidade das aprendizagens, a apreciação do cumprimento das planificações e a definição
de estratégias de ensino diferenciadas face à diversidade dos alunos e aos meios/ recursos disponíveis.
Reflete-se sobre metodologias e práticas de ensino visando a melhoria das aprendizagens, elaboram-se
critérios de avaliação de disciplina por ano de escolaridade/ciclo de ensino, instrumentos de avaliação (fichas de
avaliação …) e respetivos critérios de classificação/correção e nos momentos próprios analisam-se e melhoram-se
esses instrumentos. Procuram-se respostas junto de outros técnicos, fazendo-se encaminhamentos para serviços
de psicologia, terapias e educação especial. A análise dos resultados de avaliação (individual e global) obtidos pelos
alunos é sistemática e regula o processo de ensino/aprendizagem.
Relatório de AutoAvaliação 2013/14------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------19
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
Em todos os departamentos do primeiro ciclo, é visível que a análise dos resultados de avaliação dos alunos
e a definição de estratégias diferenciadas são os assuntos mais vezes referidos pelos docentes; logo de seguida e
também muito analisados, temos o grau de cumprimento das planificações e a reflexão sobre metodologias e
práticas de ensino visando a melhoria das aprendizagens.
Em todos os departamentos do segundo e do terceiro ciclos, com exceção do departamento das Expressões,
é visível que a análise dos resultados de avaliação dos alunos, a planificação do ensino, garantindo a articulação e a
sequencialidade das aprendizagens e o grau de cumprimento das planificações são os assuntos mais analisados;
logo de seguida e também são também muito referidos a definição de estratégias diferenciadas e a reflexão sobre
metodologias e práticas de ensino visando a melhoria das aprendizagens. Já o departamento das Expressões refere
maioritariamente a reflexão sobre metodologias e práticas de ensino visando a melhoria das aprendizagens e a
seleção e/ou elaboração de materiais pedagógicos; logo de seguida e também são também muito referidos a
análise dos resultados de avaliação dos alunos. Em suma, denota-se diferenciação pedagógica no apoio à
aprendizagem e o desenvolvimento de mecanismos para a recuperação de aprendizagens nas disciplinas em que
os alunos não obtêm sucesso.
Relativamente ao PAA, instrumento que expressa globalmente as intenções da escola na realização de um
conjunto de ações que motivem toda a comunidade educativa para a concretização de um projeto comum, no que
respeita ao primeiro ciclo, o item Planificação (e avaliação) de atividades em articulação com outras
disciplinares/áreas curriculares não disciplinares/biblioteca ou outras foi o mais abordado em várias atas dos
departamentos. Já no segundo e terceiro ciclos, a planificação (e avaliação) de atividades e/ou projetos comuns
entre os vários ciclos de ensino com consequências no sucesso do aluno é o item mais abordado, seguido da
planificação (e avaliação) de atividades em articulação com outras disciplinares/áreas curriculares não
disciplinares/biblioteca, ponto também muito analisado, à semelhança do primeiro ciclo. Tal corrobora o contributo
do PAA para a prossecução da melhoria do processo ensino aprendizagem e qualidade do sucesso, melhoria do
desenvolvimento do trabalho colaborativo e aprofundamento da relação Escola/Família/Comunidade, prioridades de
intervenção expressas no Projeto Educativo.
B4- Oferta Educativa
B4.1 Adequação dos apoios aos alunos com necessidades educativas especiais
Alunos com medidas de educação especial (ao abrigo do Dec. Lei 3/2008 de 7 de janeiro)
No ano letivo 2013/2014, houve um aumento significativo do número de alunos, com medidas educativas ao
abrigo do Dec. Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro, a necessitarem de apoio direto especializado. Assim, no ano letivo
2011/2012 o total do número de alunos era de 60 alunos, em 2012/2013 de 55 alunos, tendo no final do ano letivo
2013/2014 aumentado para 72 alunos.
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Alunos referenciados e avaliados
Caraterização
Ed. Pré-escolar
1.º Ciclo
2.º ciclo
3.º ciclo
Total
N.º de alunos referenciados
5
12
4
3
24
N.º de alunos avaliados
4
11
4
3
22
2
10
4
3
19
2
1
0
0
3
1
1
0
0
2
N.º de alunos abrangidos por medidas de educação
especial em resultado da avaliação
N.º de alunos não abrangidos por medidas de
educação especial em resultado da avaliação
N.º de alunos com avaliação em curso
Tabela 13 – Número de alunos referenciados para a educação especial
Da análise dos dados apresentados verifica-se que ao longo do ano letivo 2013/2014, foram referenciados
para avaliação especializada 24 alunos distribuídos pelos diferentes níveis de ensino. Dos 24 alunos avaliados pelo
Departamento de Educação Especial/Equipa Pluridisciplinar, 19 alunos foram elegíveis para a educação especial,
ao abrigo do Dec. Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro.
Principais medidas educativas
Caraterização
Alunos abrangidos por medidas de educação especial que
têm como padrão o currículo comum
UAEM
Art.º 21.º
Alunos com currículo
CEI
específico individual (CEI)
Apoio Domiciliário
Total
Ed. Préescolar
1.º Ciclo
2.º ciclo
3.º ciclo
TOTAIS
6
25
10
11
52
0
0
0
6
0
3
0
28
3
4
1
19
5
3
1
19
8
10
2
72
Tabela 14 – Medidas de educação especial
Sucesso escolar dos alunos com adequações curriculares individuais tendo como padrão o currículo
comum
Taxas de sucessos (Alunos que transitaram de ano)
1.º Ciclo
2.º ciclo
3.º ciclo
Total
2011/2012
83,3%
100%
92,3%
89,2%
2012/2013
76;9%
85,7%
60%
76%
2013/2014
88%
90%
100%
91,3%
Tabela 15 – Taxas de sucesso dos alunos ao abrigo do Dec. Lei n.º 3/2008
Em 2013/2014, dos 52 alunos com adequações curriculares individuais, ficaram retidos quatro alunos: três no
1.º ciclo e um no 2.º ciclo. Nos casos em questão, a repetição de ano foi considerada como uma medida benéfica e
positiva no sentido de dar a oportunidade aos alunos de acederem ao currículo comum e melhorarem a aquisição de
conhecimentos e capacidades essenciais, evitando a adoção de medidas mais restritivas.
B4.2 Apoio ao Estudo
O Apoio ao Estudo teve como objetivo criar um espaço destinado à melhoria dos resultados
escolares/superação de dificuldades específicas, nas disciplinas em que os alunos apresentam maiores lacunas.
Também pretende incutir, nos alunos, outras competências como a organização dos cadernos, a realização dos
trabalhos de casa, aquisição de hábitos e técnicas de estudo, entre outras. Os alunos são indicados pelo conselho
de turma nas reuniões intercalares e de avaliação.
Relatório de AutoAvaliação 2013/14------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------21
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
Dos cinco tempos letivos destinados a este apoio, três tempos são canalizados para o Apoio Educativo às
disciplinas de Português, Matemática e Inglês.
No 5.º ano, 35% dos alunos beneficiaram do Apoio ao Estudo e no 6.º Ano 45,7%.
B4.3 Apoio Educativo (AE)
Na celebração do Contrato de Autonomia, a proposta da melhoria dos indicadores de resultados passou pelo
reforço dos dispositivos de apoio educativo e de tutorias para os alunos que necessitam.
1.º ciclo
O apoio educativo no 1.º ciclo é dado pelo professor titular de turma, através de um apoio individualizado e
diferenciação pedagógica, aos alunos que apresentem uma ou mais áreas deficitárias de aprendizagem. Quando os
alunos necessitam de um apoio mais personalizado e específico, tendo em conta os recursos humanos disponíveis
no Agrupamento e os critérios previstos no Plano Turma para atribuição desse apoio, estes podem beneficiar de um
apoio direto prestado por um docente de apoio educativo. O número de alunos que beneficiou de apoio educativo
tem vindo a aumentar, situando-se em 15,2% dos alunos, em 2013/2014. Relativamente à taxa de sucesso, nos dois
últimos anos letivos, situou-se em 79%.
2011/12
Alunos abrangidos
(%)
9,8
Taxa de Sucesso
(%)
84,9
2012/13
14,8
78,9
2013/14
15,2
79
Ano letivo
Tabela 16 – Apoio Educativo – 1.º ciclo
2.º e 3.º ciclos
Relativamente ao 2.º e 3.º ciclos e na tentativa de dar resposta à necessidade de aumentar a taxa de
sucesso nas disciplinas específicas de Português, Inglês e Matemática, o Agrupamento tem vindo a reforçar o apoio
educativo nestas disciplinas. Estas aulas são marcadas no horário do aluno e do docente e, sempre que possível,
prestado pelo professor da turma.
Ano letivo
PORTUGUÊS
INGLÊS
MATEMÁTICA
Totais
2011/12
787
844
877
2508
2012/13
796
443
954
2193
2013/14
848
804
891
2543
Tabela 17 – Número de aulas lecionadas de AE
Em relação ao número de aulas lecionadas, na disciplina de Inglês, o número de aulas lecionadas ao
longo destes três anos, não tem apresentado números idênticos, verificando-se uma diminuição do número de aulas
lecionadas no ano letivo 2012/2013, em resultado da sua substituição pelo “Apoio ao estudo”. No ano letivo
Relatório de AutoAvaliação 2013/14------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------22
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2013/2014, face aos resultados obtidos no ano anterior, procedeu-se ao reforço de aulas de apoio educativo a esta
disciplina, daí que o número de aulas lecionadas voltasse a aumentar.
Quanto ao apoio educativo a Português, o número de aulas lecionadas tem vindo a aumentar, notando-se um
maior acréscimo no último ano.
Quanto à disciplina de Matemática, o número de aulas de apoio têm sofrido ligeiras oscilações, tendo
diminuído ligeiramente relativamente ao ano anterior.
PORTUGUÊS
Alunos abrangidos (%)
Taxa sucesso (%)
2011/12
40,9
54,3
2012/13
49,3
62,1
2013/14
48,5
66,7
INGLÊS
Alunos abrangidos (%)
Taxa sucesso (%)
45,1
60,6
26,1
62,3
38,7
70,7
MATEMÁTICA
Alunos abrangidos (%)
Taxa sucesso (%)
50,9
50,7
58,7
60,9
49,2
64,2
Tabela 18 – Alunos abrangidos e Taxas de sucesso (AE)
Na disciplina de Português, a percentagem de alunos abrangidos pelo apoio educativo, tem sofrido ligeiras
variações, notando-se um pequeno decréscimo no ano 2013/2014 relativamente ao ano letivo anterior. A taxa de
sucesso tem vindo a subir de forma constante, nestes três últimos anos.
Na disciplina de Inglês, verificou-se um decréscimo de alunos abrangidos no ano letivo 2012/2013, no
entanto a taxa de sucesso destes alunos tem vindo a aumentar significativamente.
Na disciplina de Matemática, o número de alunos que frequentam este apoio tem variado ao longo destes
últimos anos letivos, no entanto a taxa de sucesso tem aumentado de forma gradual.
Em jeito de conclusão, verificou-se que apesar do número de alunos a frequentar este apoio ter variado, a
taxa de sucesso dos mesmos tem vindo a aumentar nestas disciplinas.
B4.4 Tutoria
Por decisão dos conselhos de turma, no ano letivo 2013/2014, frequentaram um programa de tutoria 24
alunos (16 alunos do 6.º ano e 8 do 7.º ano). Este programa tem como objetivo melhorar a integração dos alunos no
meio escolar, promover o desenvolvimento de atividades de estudo e melhorar a articulação com as famílias. O
professor responsável por este apoio integrava preferencialmente o conselho de turma.
No final de ano, 21 alunos, (87,5%) transitaram de ano.
Tutoria
2011/12
27
2012/13
23
2013/14
24
Tabela 19 – Número de Alunos abrangidos – Tutoria
Por solicitação dos professores que desenvolvem os programas de tutoria tem havido reuniões formais e
informais no sentido de se proceder a uma articulação com os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO). Assim,
os objetivos de tutoria passaram a ser mais abrangentes, pretendendo-se não só promover um maior envolvimento
Relatório de AutoAvaliação 2013/14------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------23
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
dos alunos no estudo, como também, desenvolver a capacidade de atenção e concentração, competências de
leitura, de compreensão leitora e de escrita uma vez que se considera que muitas dificuldades dos alunos assentam
na não concretização de um desempenham razoável nestes domínios.
B4.5 Diversificação da oferta formativa
A diversificação da oferta formativa, nomeadamente, pela dinamização de cursos do ensino vocacional no
ensino básico, surge como um complemento ao ensino regular, no sentido de dar resposta a alunos que por
divergentes motivos não conseguiram acompanhar com sucesso o currículo nacional preconizado para o ensino
básico.
No sentido de fazer uma avaliação auscultando os 21 alunos que, em 2013/2014, frequentam o Curso
Vocacional de Artes Gráficas, Artes & Ofícios e Comércio, foi aplicado um questionário, do qual se destacam
algumas respostas:
1. No percurso escolar anterior, as dificuldades que tiveste deveram-se a:
As respostas da maioria dos alunos apontam para ter dificuldade em perceber as matérias (52,3%) e, outro
fator com alguma importância foi não gostar de frequentar a escola (33,3%).
2. O que queres aprender com este curso?
A maior importância do curso é na perspectiva da aprendizagem de matérias que sejam úteis para
prosseguir estudos e conseguir uma profissão (76,2%). 14,3% dos alunos, salientam como importante que as
matérias sejam úteis para conseguir uma profissão.
3. O que pensa a tua família sobre a escola e do ensino vocacional?
Os alunos consideram que, tal como para eles, também para as famílias “A escola é importante para
conseguir um emprego (85,7%).
Quanto ao ensino vocacional os alunos consideram que as suas famílias o valorizam porque dá
conhecimentos úteis para conseguir um emprego (66,7%) e, é por elas entendido como uma oportunidade para
alunos com dificuldades (14,3%).
Seguidamente apresentam-se, por ordem de importância, os aspetos que os alunos consideraram mais
positivos no ensino vocacional: ajudar a encontrar uma profissão, ser mais fácil que o ensino regular, ter uma
dimensão prática forte e, as matérias estarem ligadas ao mundo real.
Relativamente aos aspetos que consideraram mais negativos no curso, as respostas que recolhem maior
concordância por parte dos alunos referem-se ao curso ter um horário demasiado exigente, a turma ter muitos
alunos e serem de anos diferentes, a turma ter alunos que se portam mal e, professores não estarem motivados
para este tipo de ensino.
66,7% dos alunos responde que renovariam a opção de inscrição num curso vocacional.
Relatório de AutoAvaliação 2013/14------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------24
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Avaliação do Domínio B
Objetivos Contratualizados
Aquém
Conseguido
Superado
1.
Adaptar ou desenvolver modelos pedagógicos alternativos e inovadores com as
consequências respetivas na organização do tempo, do espaço, dos métodos de
ensino, dos materiais e da avaliação de todos os elementos organizativos, no respeito
pelos objetivos do sistema nacional de educação;
X
4.
Adaptar e diversificar as ofertas formativas no 2.º e 3.º ciclo, criando vias adequadas às
necessidades e expetativas de formação dos alunos, despertando e desenvolvendo
aptidões em diferentes atividades vocacionais direcionadas para diferentes perfis de
alunos, no respeito pelos objetivos do sistema nacional de educação.
X
(em parte)
5.
Integrar as componentes locais e regionais no currículo dos alunos na área disciplinar
de Estudo do Meio, no 1.º ciclo, na disciplina de História e Geografia de Portugal, no 2.º
ciclo, e nas disciplinas de História e Geografia, no 3.º ciclo, respeitando os núcleos
essenciais definidos a nível nacional.
X
6.
Desenvolver ao longo do ensino básico mecanismos de diferenciação pedagógica no
apoio à aprendizagem e desenvolvimento de métodos de estudo, complementares à
matriz curricular de cada ano de escolaridade.
x
8.
Desenvolver mecanismos de recuperação de aprendizagens em disciplinas nas quais
os alunos não obtiveram sucesso em finais do ano letivo e que condicionam a transição
dos mesmos.
x
Tabela 20 – Síntese da avaliação domínio B
Relatório de AutoAvaliação 2013/14------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------25
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domínio
C
Liderança e Gestão
C2 – Organização de Horários de Pessoal Docente
O horário semanal dos alunos, a distribuição do serviço docente, os horários de funcionamento dos
estabelecimentos e a constituição dos grupos/turma são organizados a partir dos critérios definidos no Projeto
Educativo. Na distribuição do serviço docente, destaca-se quer a valorização da continuidade da relação
pedagógica entre os alunos e seus professores, entre os professores da mesma turma e entre os professores e as
famílias dos alunos, quer a estratégia de atribuição, no início do ano letivo, nos horários dos docentes e alunos do
ensino básico, das atividades de apoio ao estudo e de apoio educativo, no 2.º e 3.º ciclo, nomeadamente, em
disciplinas específicas (Português, Inglês e Matemática) e de tutoria. O desenvolvimento e os resultados são
monitorizados ao longo do ano letivo, sendo a distribuição de serviço reorientada sempre que necessário.
Gráfico 4 - Taxa de realização de aulas
As taxas de realização de aulas situaram-se no último ano letivo em 99,7%, 99,2% e 99,0%, no 1.º, 2.º e 3.º
ciclo, respetivamente. Os valores apresentados permitem-nos concluir que ao longo dos últimos três anos letivos,
nos três ciclos do ensino básico, o número de aulas realizadas situa-se entre 99,8% e 99,0%, sendo este último
valor registado no 3.º ciclo.
Para estes resultados, contribuíram os altos níveis de assiduidade, a substituição atempada no 1.º ciclo dos
docentes titulares de turma por professores de apoio educativo, e no 2.º e 3.º ciclo a reposição de aulas, sendo de
registar igualmente o recurso às situações de permuta de aulas entre docentes do conselho de turma.
Assim, em 2013/2014 foram permutadas entre docentes dos respetivos conselhos de turma do 2.º e 3.º ciclo,
80 aulas. Também se recorreu à permuta entre docentes do mesmo subdepartamento com 11 aulas permutadas.
Relatório de AutoAvaliação 2013/14------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------26
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C5 – Protocolos Estabelecidos
O Agrupamento de Escolas vem desenvolvendo um trabalho de potenciação de sinergias e trabalho em rede
com instituições da região. Na convicção de que os desafios hoje postos à escola obtêm respostas mais adequadas
à sua complexidade quando são mobilizadas outras instituições e, portanto, as parcerias que com elas se
estabeleçam. No âmbito das parcerias, foram celebrados vários protocolos de colaboração, sendo de destacar os
estabelecidos com as seguintes entidades: Câmara Municipal de Barcelos, Juntas de Freguesia, Associações de
Pais, Conservatório de Música de Barcelos, Centro de Recursos para a Inclusão, Associação de Pais e Amigos das
Crianças Inadaptadas (APACI), Unidade de Saúde Familiar Santo António (CS Barcelos / Barcelinhos - Unidade
Barcelos), Empresas Locais, Universidade do Minho e Universidade Católica Portuguesa/Porto (ano de 2013).
As atividades de Animação e Apoio à Família, na educação pré-escolar e a Componente de Apoio à
Família, no 1.ºCEB asseguraram a possibilidade de as crianças permanecerem mais tempo, antes e depois dos
tempos letivos, e durante os períodos de interrupção das atividades letivas, com atividades pedagogicamente
estruturadas, de modo a satisfazer as atuais necessidades das famílias. Abrangeram este ano letivo 83,5 % e
26,7%, das crianças da educação pré-escolar e 1.º ciclo, respetivamente. As atividades decorreram nos
estabelecimentos de educação e ensino em espaços organizados para o efeito e foram planificadas tendo em conta
as necessidades das crianças e famílias. A supervisão foi realizada pelos docentes titulares de grupo/turma em
colaboração com a direção do agrupamento e as associações de pais ou juntas de freguesia.
No âmbito do protocolo para a dinamização das atividades de enriquecimento curricular (AEC)
estabelecido com a Câmara Municipal foram disponibilizadas pelo AE 36 horas/semana, na área das expressões
(grupos de recrutamento de Educação Visual, Educação Tecnológica e Educação Musical), sendo as demais horas
contratadas pela Câmara Municipal. A oferta das atividades incidiu essencialmente no Ensino de Inglês e nas
atividades Lúdicas e Expressivas, desenvolvidas em cinco horas semanais. Apesar da diminuição da diversidade da
oferta em 2013/2014, ao não ser desenvolvida a Expressão Física e Motora, o balanço do trabalho desenvolvido
continuou a ser bastante positivo e existiu uma boa articulação na planificação e desenvolvimento das atividades,
entre os docentes titulares de turma e os técnicos das AEC, assim como uma excelente adesão dos alunos (818) do
1.º ciclo.
As Juntas de Freguesia comparticiparam com bens e serviços para a satisfação de necessidades correntes
para o desenvolvimento das atividades educativas e escolares, na educação pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino
básico, designadamente: material didático-pedagógico, expediente, limpeza e realização de atividades educativas
(visitas de estudo e outras atividades de enriquecimento curricular). Na educação pré-escolar a gestão da
comparticipação foi efetuada em articulação entre as duas entidades (Agrupamento de escolas e Juntas de
Freguesia), com a participação ativa dos coordenadores de estabelecimento, em função das necessidades,
respeitando o número de crianças e a dimensão do respetivo estabelecimento de educação e ensino.
No âmbito da Educação Especial foram estabelecidos protocolos com a Câmara Municipal, o Centro de
Recursos para a Inclusão – APACI e o Ministério da Terra e do Mar.
Relatório de AutoAvaliação 2013/14------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------27
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A natação e a atividade física adaptada em meio aquático para alunos com multideficiência foi
desenvolvida na Piscina Municipal. Esta atividade melhorou a funcionalidade dos alunos ao nível da atividade e da
participação. O trabalho pedagógico e terapêutico desenvolvido por uma equipa técnica constituída por monitor,
docente da educação especial e fisioterapeuta permitiram estimular e desenvolver capacidades motoras, afetivas e
sociais. A atividade com cavalos garranos foi desenvolvida com sucesso pleno e teve como intuito pedagógico,
promover o contacto com cavalos garranos e, através dele, que os alunos desenvolvessem capacidades sociais de
convivência contextualizadas e integradas na comunidade, promover a integração de regras sociais e de
convivência, aumentar a comunicação e promover a estimulação sensorial.
Identificação do Protocolo
Natação e Atividade Física Adaptada para os alunos com
multideficiência
N.º de alunos
Entidade
8
Câmara Municipal
Atividade com cavalos garranos
8
Ministério da Agricultura e do
Mar / Câmara Municipal
Serviço de Terapias em contexto escolar (da fala, ocupacional e
fisioterapia)
16
Centro de Recursos para a
Inclusão - APACI
Plano Individual de Transição para a Vida Pós-escolar
3
Centro de Recursos para a
Inclusão - APACI
Tabela 21 – Protocolos abrangendo alunos com necessidades educativas especiais
O serviço de terapias – fala, ocupacional e fisioterapia – foi desenvolvido em contexto escolar,
traduzindo-se num fator facilitador da vida das famílias, favoreceu uma melhor integração dos alunos e de
aproveitamento dos tempos escolares de acordo com as necessidades de saúde específicas dos alunos. De
destacar positivamente o trabalho articulado entre os técnicos, os docentes de educação especial e os assistentes
operacionais que trabalham na Unidade de Apoio à Multideficiência. Três alunos frequentaram o Centro de
Atividades Ocupacional, um dia por semana, tendo em vista uma futura integração após a escolaridade obrigatória.
Os resultados foram satisfatórios, uma vez que as metas foram atingidas, considerando que as taxas de
assiduidade e o número de apoios dados correspondem ao plano de ação.
As atividades desenvolvidas pelo Serviço de Psicologia e de Terapia da Fala dizem respeito ao trabalho
individualizado com os alunos e a ações de sensibilização destinadas aos pais dos alunos do 1.º ciclo. Estas
decorreram numa das freguesias de cada Departamento Curricular, no sentido de promover um melhor
conhecimento do desenvolvimento psicológico da criança por parte dos pais. As atividades desenvolvidas facilitaram
a vida das famílias e contribuíram, em articulação com os demais agentes educativos e comunidade envolvente,
para o desenvolvimento harmonioso e integral dos alunos, para a construção da sua identidade pessoal, integração
social e sucesso educativo. Este protocolo foi estabelecido com a Câmara Municipal de Barcelos 56 alunos
beneficiou de ecompanhamento individual realizado pelo Serviço de Psicologia e 9 alunos de terapia da fala.
Relatório de AutoAvaliação 2013/14------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------28
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
A oferta curricular do Ensino Articulado da Música é desenvolvida em parceria com o Conservatório de
Música de Barcelos desde 2009/10, ano em que se iniciou esta oferta. No presente (2013/14) abrange 89 alunos,
sendo 28 do 6.º ano, 24 do 7.º ano, 23 do 8.º ano e 14 do 9.º ano. Por falta de financiamento houve, em 2013/2014,
a descontinuidade da oferta no 5.º ano de escolaridade. Esta oferta formativa de grande qualidade, com uma
componente artística, desperta e desenvolve as aptidões musicais dos alunos, assim como a disponibilidade destes
para a vivência musical. Esta oferta formativa é uma mais-valia para a comunidade educativa, ao facilitar um maior
contacto com a cultura musical mais erudita.
O Programa PRESSE resulta de uma parceria entre o Agrupamento de Escolas e o Centro de Saúde
Familiar (CS Barcelos/Barcelinhos – Unidade Barcelos), continuou a ter um papel relevante na formação dos alunos,
no âmbito da Educação Sexual em Saúde Escolar. Este foi desenvolvido, no âmbito curricular, em todo o
agrupamento de escolas e os pais mostraram-se colaborantes e apoiaram o desenvolvimento do Projeto. Este
projeto tornou-se bastante importante na medida em que permitiu, aos alunos, a aquisição de conhecimentos
relacionados com o seu corpo e com a saúde. Semanalmente os alunos do 2.º e 3.º ciclo recorreram ao Gabinete de
Informação e Apoio ao Aluno (GIA) para esclarecer dúvidas no âmbito da saúde e da sexualidade. A equipa
multidisciplinar do GIA foi constituída por docentes e uma enfermeira.
Foram estabelecidos protocolos com empresas e instituições da região com a finalidade dos alunos do
Curso Vocacional do Ensino Básico “Artes Gráficas, Artes & Ofícios e Comércio”, concretizarem a Prática
simulada. Esta decorreu ao longo de seis semanas, sendo duas semanas para cada área vocacional. O balanço
global dos estágios foi bastante positivo. As empresas realizaram um excelente trabalho de acolhimento e
acompanhamento dos alunos e estes demonstraram um comportamento adequado e um bom desempenho nas
tarefas propostas pelas empresas. Ao nível do aproveitamento todos os alunos concretizaram a formação da prática
simulada em contexto de trabalho, a qual todos concluíram com êxito.
Identificação do Protocolo
N.º de alunos
Prática Simulada – Curso Vocacional de
Ensino Básico – Artes Gráficas, Artes &
Ofícios e Comércio
21
Entidade
Singular Symbol Unipessoal, Ldª; Gradativa Cor; Barcelgráfica;
Dupla Página;Norterra; Tulipa Cerâmica; João Vasconcelos do
Vale, Ldª; Algolinho; W52; Barcel Sec; Centro Copias B;
Loureiro & Torres; KidZone; Supermercado S. José; Café
Moderno; Ana Sousa.
Tabela 22 – Protocolos estabelecidos com empresas da região
Foi dada continuidade ao protocolo de colaboração com a Universidade do Minho, integrando o AE a “Rede
de Escolas Cooperantes”, para realização da Prática de Ensino Supervisionada pelos alunos a frequentar nessa
instituição as Licenciaturas e Mestrados. Assim, no ano letivo de 2013/2014, quatro alunas realizaram estágios
curriculares /prática supervisionada de Mestrados em Educação no Jardim de Infância de Gamil e nas escolas:
Básica de Gamil, Básica de Alvelos e Básica Rosa Ramalho – Barcelinhos. As práticas de colaboração com a
universidade possibilitaram a partilha de saberes de atualização científica e de novas abordagens pedagógicas,
assim com, o desenvolvimento de um projeto de mediação, “Conta-me a tua história. Da desistência à persistência”,
com os alunos do curso vocacional.
Relatório de AutoAvaliação 2013/14------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------29
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C6 – Ação Social Escolar
a) Ação Social Escolar
A ação Social Escolar (A.S.E) resulta de um esforço partilhado pela administração central e pelos municípios,
tendo como princípio a justiça social, proporcionando condições de igualdade de oportunidades no acesso e
sucesso escolares. A ASE articula-se com as medidas sociais de apoio às famílias, pois a atribuição dos escalões A
e B tem por referência o escalão da segurança social, 1 ou 2, de que os alunos beneficiam. Na educação pré
escolar só são contemplados os alunos com o 1.º escalão da Segurança Social.
Percentagem de Alunos
Subsídio Escolar
Pré-escolar
1º Ciclo
2º e 3º Ciclos
100%
80%
63,4%
61,5%
53,0%
60%
50,0%
47,3%
53,5%
40%
20%
12,7%
12,0%
12,0%
0%
2011/12
2012/13
2013/14
Ano Letivo
Gráfico 5 – Alunos abrangidos pela Ação Social Escolar
No 1.º, 2.º e 3.º ciclo, não beneficiam de medidas da ação social escolar 436 e 315 alunos, respetivamente.
No 1.º, 2.º e 3.º ciclo, em 2013/2014 constatou-se uma tendência de ligeira redução do percentual de alunos
abrangidos pela ação social escolar, derivado da alteração da fórmula de cálculo do escalão da Segurança Social.
1. Programas do leite escolar
Nível de Educação e Ensino
N.º de Alunos
Consumo Médio Diário
Ed. Pré escolar
381
293
1.º ciclo
827
607
Tabela 23 – Consumo médio de leite
A toma de leite diária é disponibilizada aos alunos da educação pré-escolar e 1.º ciclo gratuitamente ao longo
de todo o ano letivo. São distribuídos, em média, diariamente, 293 e 607 pacotes de leite (de 200ml), na educação
pré-escolar e 1.º ciclo, respetivamente. Na educação pré-escolar e no ensino básico é assegurado o serviço de
almoço a todos os alunos em refeitórios escolares
Aos alunos do 1.º ciclo é distribuída fruta e produtos hortofrutícolas diária e gratuitamente, com o objetivo de
introduzir e/ou reforçar hábitos alimentares saudáveis. (Este programa não está integrado nas medidas de ação
social escolar).
Relatório de AutoAvaliação 2013/14------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------30
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2. Manuais escolares
No 1.º CEB, os manuais escolares de Português, de Matemática e de Estudo do Meio foram atribuídos
gratuitamente pelo município a todos os alunos, assim como os livros de fichas de trabalho para o 4.º ano.
N.º de manuais cedidos a título de empréstimo
Nível de ensino
2.º e 3.º ciclos
Bolsa da ASE
(escalão)
Bolsa de empréstimo
A
B
Alunos
contribuintes
Quadro de
valor e
excelência
130
154
235
134
Número de alunos contemplados
Bolsa da ASE
(escalão)
Bolsa de empréstimo
A
B
Alunos
contribuintes
Quadro de
valor e
excelência
33
65
37
39
Tabela 24 – Bolsa de empréstimo de manuais escolares
Aos alunos do 2.º e 3.º ciclo foram-lhes atribuídos manuais escolares, a título de empréstimo, de acordo com
os valores correspondentes ao escalão da ASE, conforme o quadro. Os livros devolvidos no final de ciclo constituem
uma bolsa de empréstimo para os alunos que beneficiam de ASE, permitindo que o acesso a mais manuais
escolares, bem como a sua responsabilização pela utilização.
Paralelamente foi constituída uma Bolsa de Empréstimo de Manuais Escolares pelo 3.º ano consecutivo para
os alunos não subsidiados. Esta ação visou reforçar a consciencialização do valor do livro e o seu reaproveitamento.
Os beneficiários da “bolsa” foram os alunos que integraram o Quadro de Valor e Excelência 2013/14 e os alunos
que contribuíram com manuais para a sua constituição.
3. Plano Anual de Atividades
Para o 2.º e 3.º ciclos são também comparticipados os encargos, a suportar pelas famílias, de participação
dos alunos nas atividades integradas no Plano Anual de Atividades, tais como: visitas de estudo e idas a
espetáculos de teatro/cinema e atividades desportivas.
4. Transporte de alunos com Necessidades Educativas Especiais
O transporte dos oito alunos com necessidades educativas especiais que frequentaram a Unidade de
Apoio Especializado à Multideficiência foi também financiado no âmbito da ação social escolar.
C7- Valorização da Participação das Famílias no Plano Anual de Atividades
Ao longo do ano letivo em análise (2013/2014) é evidente o esforço de continuidade na dinamização de
atividades com vista ao maior envolvimento das famílias na vida escolar dos seus filhos.
No 2.º e 3.º ciclo
C7- Valorização da Participação das Famílias em Atividades do PAA
Para que a relação escola/família e comunidade se tornasse efetiva, os estabelecimentos escolares foram
abertos aos pais e à comunidade envolvente, para que estes pudessem participar de uma forma mais ativa nas
atividades da escola. A adesão e a participação da comunidade escolar nas iniciativas organizadas pelo
Relatório de AutoAvaliação 2013/14------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------31
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
agrupamento de escolas algumas das quais com a colaboração dos encarregados de educação/pais, associações e
juntas de freguesia proporcionaram aos alunos momentos de socialização intergeracional e aprendizagens
pedagógicas e culturais diversificadas. Das atividades que promoveram a articulação entre ciclos e de todos os
membros da comunidade educativa, proporcionando momentos de alegria e aprendizagens significativas para o
desenvolvimento global das crianças, destacam-se as jornadas de ambientação, as efemérides intrínsecas ao
calendário escolar (Natal, Cantar os Reis e o Carnaval na comunidade, Sarau Cultural e encerramento do ano letivo)
e outras atividades incorporadas no projeto educativo do agrupamento e nos planos de turma. As atividades
dinamizadas pelas Bibliotecas escolares, nomeadamente “Encontro com o escritor Pedro Soromenho”, bem como a
participação na “semana concelhia da Leitura” foram atividades que abriram as portas da biblioteca à participação
das famílias e comunidade envolvente.
Nos estabelecimentos da educação pré-escolar, destaca-se pela continuidade, qualidade educativa com
que são desenvolvidos e participação da comunidade os projetos a “Mochila em vai e vem”, articulando com as
famílias a leitura no jardim-de-infância e o projeto “brincar com a ciência”, articulando com as famílias e
comunidade educativa foram construídos canteiros de horta, nos quais os alunos semearam, cuidaram do
crescimento das plantas e colheram os seus frutos.
Nos estabelecimentos do 1.º ciclo, promoveu-se a Semana da Leitura com diversas atividades – Sarau
Cultural, no qual os encarregados de educação assistiram à recitação de poemas, rimas e dramatizações de
histórias por parte dos seus educandos. Em todos os estabelecimentos foram realizadas atividades de
sensibilização na área da cidadania, tais como “Luta contra a exclusão social e a Pobreza”, “Olhares sobre os
nossos direitos”, no âmbito da saúde, a realização de um painel “Mil beijos azuis – APHP”, oferecido pelos alunos à
Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar.
No estabelecimento do 2.º e 3.º ciclo, realizou-se o Sarau da Poesia, que contou com a participação de
alunos e ex alunos, encarregados de educação, docentes, não docentes. Neste foi homenageada a poetisa Sophia
de Mello Breyner e celebrados os 40 anos de Democracia em Portugal. A Chuva de Estrelas que premiou, face à
qualidade das apresentações, quatro alunos. Saraus de Música, nomeadamente no Dia Mundial da Musica, com a
participação dos alunos do ensino regular e dos alunos do regime articulado da música, em articulação com o
Conservatório de Musica de Barcelos.
Relatório de AutoAvaliação 2013/14------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------32
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
Avaliação do Domínio C
9.
Objetivos Contratualizados
Organizar e gerir modalidades de apoio económico e social, tendo em vista o
desenvolvimento integral dos alunos, a prevenção da retenção, do absentismo e do
abandono escolar.
Aquém
Conseguido
Superado
x
11.
Dinamizar as valências terapêuticas e apoios (terapia da fala, terapia ocupacional e
fisioterapia) para alunos com necessidades educativas especiais, desenvolvida por
técnicos especializados do Centro de Recursos para a Inclusão (CRI).
12
Debelar situações económico-sociais que condicionem o acesso e sucesso escolar
estabelecendo, quando necessário protocolos de colaboração com outras instituições e
associações da comunidade local.
X
13.
Selecionar pessoal docente garantindo a continuidade dos docentes em exercício ao
abrigo de qualquer mecanismo de mobilidade, no respeito pela legislação aplicável.
X
(em parte)
14
Organizar os horários do pessoal docente de forma a assegurar a totalidade das aulas
previstas nos horários dos alunos.
X
(em parte)
14a
Aproximar a taxa de realização de aulas a 100%.
15.
Estabelecer protocolos de colaboração com outros estabelecimentos, instituições de
ensino superior e associações profissionais tendo em vista o desenvolvimento do plano
de formação do pessoal docente e não docente.
16.
Estabelecer protocolo de colaboração com instituição de ensino superior visando o
apoio externo no desenvolvimento do processo de autoavaliação institucional e
implementação de projetos de melhoria.
x
X
x
X
(em parte)
Tabela 25 – Síntese da avaliação domínio C
Relatório de AutoAvaliação 2013/14------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------33
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CONCLUSÕES
DOMÍNIO A: RESULTADOS
Feita a análise da taxa de sucesso escolar, verifica-se uma aproximação da meta contratualizada no 1.º ciclo
de 98%, situando-se atualmente nos 96,8%. Nos 2.º e 3.ºciclos, o sucesso dos alunos melhorou bastante em
relação aos anos letivos anteriores. No 2.ºciclo subiu de 92,9%, no ano letivo 2012/2013, para os atuais 97,6 %,
ficando em linha com o objetivo inicial dos 98% de sucesso. Já no 3.º ciclo, a subida da taxa de sucesso foi de cerca
seis pontos percentuais em relação ao ano letivo anterior, situando-se presentemente nos 90,2%, aproximando-se
do objetivo do contrato de autonomia, cuja meta aponta para os 92%.
Quanto ao sucesso pleno, no 1.ºciclo a taxa situa-se nos 93,5%, ficando ainda aquém dos 96%. A taxa de
sucesso pleno no 2.º ciclo situa-se nos 83,2%, superando ligeiramente o objetivo contratualizado de 83%. No 3.º
ciclo, a taxa de sucesso pleno mantém-se na ordem dos 63,5%, situando-se ainda 6,5 pontos percentuais abaixo do
objetivo proposto.
Em relação à disciplina de Português, a taxa de sucesso está nos 86%, valor ainda aquém dos 90%
contratualizados, porém superior ao ponto de partida (83,2%). Quanto a Inglês, a taxa de sucesso situa-se nos 88%,
ficando a dois pontos percentuais do objetivo contratualizado. Por seu turno na disciplina de Matemática, a taxa de
sucesso está nos 81%, ficando a cinco pontos percentuais do objetivo contratualizado.
Para a evolução favorável das taxas de referência (ponto de partida), tem contribuído a implementação de
planos de acompanhamento pedagógico individual, assim como o trabalho de articulação entre os docentes do 2.º e
3.º ciclos, nomeadamente através da partilha de materiais, experiências de aprendizagem, elaboração conjunta de
materiais, planificação de atividades e tarefas a desenvolver nas aulas, entre outras.
Sintomático dos bons resultados escolares é o aumento, no presente ano letivo, da percentagem de alunos
que integram o Quadro de Excelência, 8,5% no 1.ºciclo e 11% no 2.º e 3.ºciclos, bem como a taxa de alunos que
prosseguem estudos/formação após a conclusão do 9.º ano de escolaridade que se situa nos 100%.
Relativamente à avaliação externa, é de destacar que nos três ciclos de ensino, as taxas de sucesso às
disciplinas de Português e Matemática situam-se acima da média nacional, facto que resulta do trabalho articulado
entre ciclos e do investimento e da aposta que tem sido feita pelo agrupamento no ensino-aprendizagem destas
duas disciplinas.
Para além da dimensão do saber/saber fazer, também ao nível da participação dos alunos na vida da escola,
se regista um elevado envolvimento destes em diferentes atividades, nomeadamente: educação literária, educação
para a saúde e sexualidade; educação artística, educação ambiental/desenvolvimento sustentável; educação
rodoviária; educação para a defesa e a segurança, educação para a paz e educação desportiva.
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DOMÍNIO B: PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO
Relativamente ao planeamento e articulação, os Planos de Turma, implementados desde a Educação PréEscolar até ao 3.º ciclo, apresentam-se como instrumentos específicos para a melhoria efetiva da aprendizagem dos
alunos e promoção da articulação entre ciclos, bem como da articulação escola/família/comunidade.
A simplificação dos Planos de Turma, com a introdução de grelhas-síntese, que facilitem a sua leitura, assim
como a possibilidade dos mesmos, sobretudo no 1.º ciclo, deixarem de ser perspetivados anualmente, assumindo,
na medida do possível, o cariz de ciclo, são aspetos a melhorar.
No que concerne ao trabalho colaborativo entre docentes, o trabalho articulado no 1.º ciclo e nos 2.º e 3.º
ciclos, nas disciplinas de Português e Matemática, assim como as práticas de coadjuvação, têm tido uma evolução
significativa a vários níveis, nomeadamente na elaboração em equipa e avaliação do grau de cumprimento das
planificações didáticas; na elaboração comum e partilha de materiais pedagógicos, de experiências didáticas,
saberes, estratégias e metodologias de ensino; na reflexão conjunta sobre os resultados da avaliação dos alunos e
definição de estratégias de diferenciação pedagógica, conducentes à melhoria dos resultados académicos; na
planificação de atividades conjuntas ao nível do Plano Anual de Atividades; na articulação entre ciclos e entre
departamentos.
Estas práticas têm vindo a fomentar rotinas de trabalho em equipa consistentes, favoráveis ao
desenvolvimento da equidade na avaliação dos alunos e promotoras do seu sucesso escolar.
Nos 2.º e 3.º ciclos, os docentes de Português e de Matemática apontam como aspeto a melhorar o
alargamento do trabalho articulado de 45 para 90 minutos para possibilitar a concretização de outras áreas de ação.
Ao nível das práticas de coadjuvação, a continuidade de pares é apontada como a principal área de melhoria.
No âmbito da oferta educativa, o apoio ao estudo, nos 1.º e 2.º ciclos, foi de frequência obrigatória no
presente ano letivo. O reforço do apoio educativo nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, assim como a tutoria, nos 2.º e 3.º ciclos,
dispositivos que visam contribuir para a melhoria dos resultados escolares, compromisso estabelecido no Contrato
de Autonomia, constituíram-se como estratégias de superação de dificuldades, promovendo a melhoria dos
resultados escolares.
DOMÍNIO C: LIDERANÇA E GESTÃO
Este domínio contempla a organização dos horários de pessoal docente, ponto em que se destaca a elevada
taxa de concretização de atividades letivas, no 1.º, 2.º e 3.º ciclo, valores que corroboram a elevada assiduidade dos
professores.
Contempla também vários protocolos estabelecidos com inúmeras instituições da região, das quais se
assinala o contributo das Associações de Pais e Juntas de Freguesia nas atividades de animação e apoio à família,
na educação pré-escolar, e a componente de apoio à família, no 1.º ciclo, que asseguram a permanência controlada
dos alunos nos respetivos estabelecimentos de ensino para além do seu horário letivo. Destaca ainda o contributo
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da Câmara Municipal na dinamização das atividades de enriquecimento curricular no 1.º ciclo, Ensino do Inglês,
Música e Atividades Lúdico-Expressivas.
Foram ainda protocolados com a Câmara Municipal serviços de psicologia e de terapia da fala, destinados ao
trabalho individualizado com os alunos do 1.º ciclo e a ações de sensibilização destinadas aos pais dos alunos
desse nível de ensino.
No apoio aos alunos com multideficiência é muito relevante o apoio da Câmara Municipal ao
desenvolvimento da natação e atividade física adaptada; o protocolo estabelecido com o Ministério da Agricultura e
do Mar / Câmara Municipal, que possibilita a estes alunos a realização de atividades com cavalos garranos; também
o Centro de Recursos para a Inclusão – APACI, que facilita serviços de terapia (de fala, ocupacional e fisioterapia)
em contexto escolar e ainda o plano individual de transição para a vida pós-escolar.
A oferta curricular do Ensino Articulado da Música, fruto da parceria estabelecida com o Conservatório de
Música de Barcelos, que envolve alunos do 6.º ao 9.ºanos de escolaridade, constitui uma mais-valia para a
comunidade educativa, proporcionando um contacto próximo com a cultura musical mais erudita.
O programa PRESSE resultou da parceria com o Centro de Saúde de Barcelinhos, foi desenvolvido no
âmbito curricular em todo o agrupamento com a cooperação dos pais e encarregados de educação, os quais
apoiaram o seu desenvolvimento.
Para dar resposta à prática simulada em contexto de trabalho os alunos do Curso Vocacional de Ensino
Básico “Artes Gráficas, Artes & Ofícios e Comércio” foram estabelecidos protocolos com empresas e instituições da
região.
No âmbito do protocolo estabelecido com Universidade do Minho, foi dada continuidade ao projeto para a
realização da prática de Ensino Supervisionado pelos alunos a frequentar nessa instituição as Licenciaturas e
Mestrados.
Ainda neste domínio são apresentados dados relativos ao elevado número de alunos abrangidos pela Ação
Social Escolar, que reflete o contexto socioeconómico do Agrupamento.
Finalmente registou-se a enorme adesão e participação da comunidade escolar nas iniciativas propostas pela
escola e sugeridas pelos Encarregados de Educação/Pais, Associações e Juntas de Freguesia, que proporcionaram
a todos os alunos momentos de realização de aprendizagens, pedagógicas e culturais.
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PONTOS FORTES E FRAGILIDADES
Pontos Fortes
- Taxas de sucesso na Avaliação Externa (4.º,6.º e 9.º anos), superiores às médias nacionais;
- Taxa de 100/% de aprovação no 6.º ano de escolaridade;
- Superada a meta de sucesso pleno no 2º ciclo;
- Elevada diversidade e qualidade de atividades de enriquecimento curricular;
- Aprofundamento das práticas de articulação intra e inter departamental e entre ciclos;
- Eficácia das medidas que contribuem para o sucesso (Plano de Acompanhamento Pedagógico Individualizado);
- Eficácia das medidas de recuperação de aprendizagens nas disciplinas de Português e Matemática (4º e 6º anos)
após a primeira fase das provas finais;
- A oferta curricular diversificada adequada às necessidades e expetativas dos alunos;
- Alunos que beneficiam de apoio educativo com elevadas taxas de sucesso;
- Ações conducentes à inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais.
Fragilidades
- As taxas de transição no 1.º e 3.º ciclos próximas das metas contratualizadas;
- Pouca evidência do trabalho transdisciplinar das equipas que constituem cada Conselho de Docentes/Turma;
- A monitorização da diversificação da oferta formativa;
- Caráter anual dos Planos de Turma.
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