Cinema, globalização e interculturalidade

Transcrição

Cinema, globalização e interculturalidade
Cinema, globalização
e interculturalidade
Andréa França
Denilson Lopes
(Orgs.)
Chapecó, 2010
Reitor: Odilon Luiz Poli
Vice-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão: Maria Luiza de Souza Lajús
Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Claudio Alcides Jacoski
Vice-Reitor de Administração: Sady Mazzioni
Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu: Ricardo Rezer
© 2010 Argos Editora da Unochapecó
Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem
autorização escrita do Editor.
791.4309
C574
Cinema, globalização e interculturalidade / Andréa França,
Denilson Lopes (Orgs.); – Chapecó, SC: Argos, 2010.
401 p. (Grandes Temas ; 6)
Contém artigos traduzidos do inglês para o português.
Inclui bibliografia.
1. Cinema - História e crítica. I. França, Andréa.
II. Lopes, Denilson. III. Título.
CDD 791.4309
ISBN: 978-85-7897-004-8
Catalogação Daniele Lopes CRB 14/989
Biblioteca Central Unochapecó
Conselho Editorial:
Carla Rosane Paz Arruda Teo, César da Silva Camargo,
Érico Gonçalves de Assis, Maria Assunta Busato,
Maria dos Anjos Lopes Viella, Maria Luiza de Souza Lajús,
Murilo Cesar Costelli, Ricardo Rezer,
Rosana Maria Badalotti, Tania Mara Zancanaro Pieczkowski
Coordenadora:
Maria Assunta Busato
Sumário
Apresentação
9
MÓDULO I
Cinema mundial, cinema intercultural
Baraka: o cinema mundial e a indústria cultural global
Martin Roberts
17
O cinema intercultural na era da globalização
Hudson Moura
43
Identificando o conceito de cinema transnacional
Vicente Rodriguez Ortega
67
Paisagens transculturais
Denilson Lopes
91
MÓDULO II
Cinema, periferia e hibridismo
Para além do Terceiro Cinema: estéticas do hibridismo 111
Robert Stam
Situando o cinema com sotaque 137
Hamid Naficy
Outras margens, outros centros: algumas notas 163
sobre o cinema periférico contemporâneo
Angela Prysthon
MÓDULO III
Enunciados de nacionalidade e
imaginários transnacionais
Cinema chinês no novo século: perspectivas e problemas 179
Yingjin Zhang
Canibais viajantes 193
Anelise Reich Corseuil e Renata R. Mautner Wasserman
Imagens de itinerância no cinema brasileiro 219
Andréa França
MÓDULO IV
Recepção e audiência
Dialeto e modernidade no cinema 245
sinófono do século XXI
Sheldon Lu
O cinema na África: dos contos ancestrais 267
às mistificações cinematográficas
Mahomed Bamba
História, tragédia e farsa: The President’s last 281
bang nos circuitos dos festivais de cinema
Leo Goldsmith
MÓDULO V
Nas fronteiras da memória,
do desejo e do afeto
A memória das coisas 309
Laura U. Marks
A dialética da identidade transnacional e o desejo 345
feminino em quatro filmes de Claire Denis
Rosanna Maule
O que vi quando te vi? Os diários de 371
viagem sul-americanos na França
Andrea Molfetta
Sobre os autores 397
Apresentação
Esta coletânea não é apenas um somatório de artigos dedicados ao tema que a intitula. Ela pretende ser um registro de pensamentos e questões sobre as imagens contemporâneas, sobretudo o cinema, permeadas pelas experiências de estrangeiridade,
ambivalência, estranhamento, nomadismo, desenraizamento. A
diversidade de abordagens sobre o tema é esclarecedora: há uma
compreensão do desafio político e estético que é colocar em
cena hoje aquilo que desaparece cotidianamente diante de todos nós, isto é, a memória coletiva, a possibilidade de um mundo
comum que possa incluir aqueles que dele estavam excluídos por
diferentes razões.
Se o cenário contemporâneo – globalizado, midiático, digital – tem tematizado de forma ampla e contundente questões de
identidade individual, cultural, nacional, este livro quer pensar esse
quadro de dentro do cinema feito na década de 1990 em diante.
Em outros países, já existem diversas publicações dedicadas ao tema
da interculturalidade, da dinâmica da globalização e do cinema.
No Brasil, ainda há uma insuficiência de bibliografias nesse campo,
com poucas exceções, como o livro Crítica da imagem eurocêntrica,
de Ella Shohat e Robert Stam (2002). Nesse sentido, uma das preocupações que nortearam a coletânea foi justamente a de suprir essa
lacuna. Trazer essa discussão para o âmbito do cinema significou
colocar em relevo as seguintes interrogações: de que modo os processos de globalização das economias, o progresso e a expansão das
tecnologias da comunicação, a intensificação do fenômeno da
hibridação cultural, o questionamento dos centros hegemônicos
(Europa, EUA), o enfraquecimento das fronteiras nacionais têm afetado os produtos e as obras audiovisuais? A transnacionalização do
capital, da produção audiovisual e dos espectadores auxilia na elaboração de novas propostas estéticas ou tende a consolidar produtos homogeneizados e desvitalizados? Como as novas cinematografias (Ásia, Europa do Leste etc.) têm afetado e redefinido o pensamento e a prática do cinema e do audiovisual contemporâneo?
Tais perguntas auxiliam na compreensão e no que está em
jogo na proposta deste livro, composto pela reflexão de professores e pesquisadores de diferentes campos teóricos e nacionalidades, que buscam pensar as representações, os valores e os sentidos
que as imagens – de nomadismo, fronteira, hibridismo, diáspora –
trazem consigo e, ainda, a noção ampla, polêmica e instigante de
cultura – tomada aqui não como essência fundadora e definitiva
de um povo, mas como um composto híbrido e múltiplo de
vozes, histórias e narrativas. Mais do que nunca, o cinema contemporâneo tem uma contribuição a dar a essa discussão quando cria
narrativas dissonantes da TV globalizada e imagens que instauram
tensões e imprevisibilidade, pois no centro dessas representações
existem as relações intersubjetivas – ator/personagem/espectador –,
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relações que só podem ser experimentadas e analisadas a partir de
outros cânones não industriais-mercantis.
Os artigos presentes neste livro, alguns já publicados fora do
Brasil, mas inéditos por aqui, foram agrupados em cinco módulos
distintos:
Módulo I: Cinema mundial, cinema intercultural
Ao abordar a emergência do imaginário global através do cinema e sua relação com as dimensões culturais da globalização econômica, este módulo traz contribuições conceituais e metodológicas
aos temas correlatos à inter e à transculturalidade no cinema. Além
disso, reavalia conceitualmente as inúmeras e diferentes abordagens
sobre o papel dessas imagens na produção de identidades e imaginários culturais transnacionais. Interessa, nessa primeira parte, focar
e discutir os momentos em que as diferenças culturais – exploradas nos filmes mais diversos, como Felizes Juntos (Wong Kar Wai),
Encontros e desencontros (Sofia Coppola), Paradise Now (Hany
Abu-Assad) – estão a serviço de uma política transnacional mais
ampla e não simplesmente no espaço engajado e militante do terceiro-mundismo. Contamos com a colaboração de Martin Roberts
(New School for Social Research), com “Baraka : o cinema mundial
e a indústria cultural global”; de Hudson Moura (PUC-SP), com
“O cinema intercultural na era da globalização”; de Vicente
Rodriguez Ortega (NYU), com “Identificando o conceito de cinema transnacional”; e de Denilson Lopes (UFRJ), com “Paisagens
transculturais”.
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Módulo II: Cinema, periferia e hibridismo
A partir de abordagens teóricas e conceituais distintas, discute-se a emergência de cinemas “menores” ao longo da década de
1990, evidenciando, porém, que, sob essa e outras nomenclaturas,
não há nenhuma unidade estética, temática ou política. Há o pressuposto de que, para usufruir de fato das imagens do cinema contemporâneo, faz-se necessário relacionar os aspectos históricos e
sociais que consolidaram a ideia de Terceiro Mundo e os fenômenos culturais que fizeram parte desse contexto. Discutem-se filmes
como Central do Brasil (Walter Salles), Amores Brutos (Alejandro
González Iñarritú), Cronicamente inviável (Sergio Bianchi), entre
outros. Contamos com os artigos de Robert Stam (New York
University), “Para além do Terceiro Cinema: estéticas do hibridismo”;
de Hamid Naficy (Northwestern University), “Situando o cinema
com sotaque”; e de Angela Prysthon (UFPE), “Outras margens,
outros centros: algumas notas sobre o cinema periférico contemporâneo”.
Módulo III: Enunciados de nacionalidade e imaginários
transnacionais
Discute-se, neste módulo, a invenção dos enunciados de
nacionalidade no cinema, suas continuidades, seus deslocamentos e suas rupturas históricas e culturais. Trata-se de analisar, através de diferentes abordagens teóricas, que formas de imaginário
identitário e nacional estão em jogo na produção das imagens
contemporâneas, tanto na China quanto no Brasil. Em comum,
na leitura crítica e na experiência dos filmes, há o pensamento
da nação como uma dimensão não totalizável, o propósito de
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desleitura do passado na invenção do novo, a afirmação de um
essencial inacabamento presente em tais enunciados que nos interpela. Contamos com Yingjin Zhang (University of California – San
Diego), “Cinema chinês no novo século: perspectivas e problemas”;
Anelise Reich Corseuil (UFSC) e Renata R. Mautner Wasserman
(Wayne State University ), “Canibais viajantes”; e Andréa França
(PUC-Rio), “Imagens de itinerância no cinema brasileiro”.
Módulo IV: Recepção e audiência
Neste módulo, os autores exploram as relações profícuas,
ainda pouco estudadas dentro das universidades brasileiras, entre
a projeção do filme e suas formas de recepção, isto é, a projeção
cinematográfica de imaginário nacional e os modos de circulação
social dessas imagens, seja em função dos festivais de cinema internacionais, das formas de coprodução transnacionais ou dos diversos dialetos que porventura integram e fazem parte do mesmo país.
Trata-se de pensar de que modo a projeção do filme se duplica, circulando entre a tela da sala e a tela mental do espectador. Duplo
sentido da palavra “tela”, em que o movimento do filme em direção
ao outro, à audiência, colabora de forma errática, porém decisiva,
na construção de imaginários de pertencimento. Contamos com os
artigos de Sheldon Lu (University of California – Davis), “Dialeto
e modernidade no cinema sinófono do século XXI”; Mahomed
Bamba (UFBA), “O cinema na África: dos contos ancestrais às mistificações cinematográficas”; e Leo Goldsmith (New York University),
“História, tragédia e farsa: The President’s last bang nos circuitos
dos festivais de cinema”.
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Módulo V: Nas fronteiras da memória, do desejo e do afeto
A proposta dos três artigos deste módulo é explorar e compreender o lugar da memória e dos afetos nas imagens do cinema
transcultural. Entende-se que a questão da memória é definida num
jogo constante de posicionamentos no espaço e no tempo, de deslocamentos e de contato/ação entre sujeitos, sendo esse universo
de reposicionamentos contínuos o próprio terreno da experiência.
Algumas imagens do cinema transcultural trazem consigo, tornam
visível e constroem efetivamente memórias perdidas, afetivas,
subterrâneas, históricas. Essas imagens dizem respeito à subjetividade daqueles que nelas estão envolvidos e, nesse sentido, abrem uma
janela sobre o interior complexo dos seres (personagens e espectadores). Contamos com Laura U. Marks (Simon Fraser University ),
“A memória das coisas”; Rosanna Maule (Concordia University), “A
dialética da identidade transnacional e o desejo feminino em quatro filmes de Claire Denis”; Andrea Molfetta (UBA), “O que vi quando te vi? Os diários de viagem sul-americanos na França”.
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Título
Cinema, globalização e interculturalidade
Organizadores
Andréa França
Denilson Lopes
Coleção
Grandes Temas
Tradutoras
Assistente editorial
Assistente de vendas
Secretaria
Divulgação, distribuição e vendas
Projeto gráfico
Diagramação
Capa
Revisão
Formato
Tipologia
Papel
Número de páginas
Tiragem
Publicação
Impressão e acabamento
Raquel Maysa Keller
Lúcia Lovato Leiria
Alexsandro Stumpf
Neli Ferrari
Alexandra Fatima Lopes de Souza
Neli Ferrari
Jocimar Vazocha Wescinski
Luana Paula Biazus
Daniela Vargas
Alexsandro Stumpf
Ronise Biezus e Caroline Kirschner
Alexsandro Stumpf
Carlos Pace Dori
Araceli Pimentel Godinho
Cristiane Santana dos Santos
Lúcia Lovato Leiria
Jakeline Mendes Ruviaro
16 X 23 cm
Minion entre 10 e 13 pontos
Capa: Supremo 250g
Miolo: Pólen Soft 80 g/m2
401
1000
setembro de 2010
Gráfica e Editora Pallotti – Santa Maria (RS)
Argos Editora da Unochapecó
Av. Senador Atílio Fontana, 591-E – Bairro Efapi – Chapecó (SC) – 89809-000 – Caixa Postal 1141
Telefone: (49) 3321-8218 – E-mail: [email protected] – Site: www.unochapeco.edu.br/argos
Sobre os autores
Andréa França é professora do Departamento de Comunicação
Social da PUC-Rio e pesquisadora do CNPq. Autora dos livros
Cinema em Azul, Branco e Vermelho – a trilogia de Kieslowski (1997),
Terras e Fronteiras no cinema político contemporâneo (2003) e inúmeros artigos sobre cinema e audiovisual. É membro do Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e
Audiovisual (Socine).
Andrea Molfetta é professora do Programa de Posgrado en Cine
y Teatro Argentino y Latinamericano de la Universidad de Buenos
Aires (UBA), presidente da Asociación Argentina de Estudios de
Cine y Audiovisual (Asaeca), pesquisadora do Consejo Nacional
de Investigaciones en Ciencia y Tecnologia (Conicet), na Argentina, e colaboradora do Centro de Pesquisas em Cinema Documentário
da Unicamp (Cepecidoc). Trabalha na área de estudos fílmicos
desde 1994, com ênfase nas relações entre arte eletrônica e cinema
no Cone Sul a partir da década de 1980.
Anelise Reich Corseuil é professora associada da Universidade
Federal de Santa Catarina, com pós-doutorado pela Universidade de
Glasgow, Escócia. Coautora de Estudos Culturais, Página, Palco e
Tela (2000) e organizadora de Film, Literature and History (1997) e
O Ensino de Literatura e Cultura de Língua Inglesa no Brasil (1997).
Organizadora de Film Beyond Boundaries (EFUFSC, 2006).
Angela Prysthon é professora do Programa de Pós-graduação
em Comunicação da UFPE, autora de Cosmopolitismos periféricos (2002), organizadora de Imagens da cidade (2007) e coautora
de Comunicação e cultura das minorias (2005), A Comunicação
revisitada (2005), Construções do tempo e do outro. Representações e discursos midiáticos sobre a alteridade (2006) e Cultura
Digital Trash: Linguagens, Comportamentos e Desafios (2007).
Denilson Lopes é professor da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisador do CNPq. Autor de A Delicadeza: Estética, Experiência e Paisagens (2007), O
Homem que Amava Rapazes e Outros Ensaios (2002), Nós os
Mortos: Melancolia e Neo-Barroco (1999) e organizador de O
Cinema dos Anos 90 (2005).
Hamid Naficy é professor de Comunicação no Departamento
de Rádio, Televisão e Cinema da Northwestern University, Estados Unidos. Autor de Cinema, Modernity, and National Identity:
A Social History of a Century of Iranian Cinema (a ser publicado), An Accented Cinema: Exilic and Diasporic Filmmaking
(2001), Home, Exile, Homeland: Film, Media, and the Politics of
Place (1995), The Making of Exile Cultures: Iranian Television in
Los Angeles (1993), entre outros.
Hudson Moura é professor e pesquisador associado ao Centro de
Estudos da Oralidade da PUC-SP. É PhD em Cinema e Literatura
pela Universidade de Montreal, com pós-doutorado em Cinema
Intercultural na Escola de Artes Contemporâneas, Simon Fraser
University , Vancouver, Canadá. Coedita a revista on-line Intermídias
[www.intermidias.com].
Laura U. Marks é professora da Dena Wosk University e da
Escola de Artes Contemporâneas, Simon Fraser University, em Vancouver, Canadá. É autora de The Skin of the Film: Intercultural Cinema, Embodiment, and the Senses (2000), Touch: Sensuous
Theory and Multisensory Media (2002) e Enfoldment and Infinity:
An Islamic Genealogy of New Media Art (2010).
Leo Goldsmith é produtor de filmes e crítico que vive em Nova
Iorque. Recebeu seu grau de Mestre em Estudos de Cinema na New
York University em 2006. Atualmente é editor da revista de cinema
on-line Not Coming to a Theater Near You (notcoming.com) e tem
contribuído para as revistas Reverse Shot (www.reverseshot.com),
Indiewire e Village Voice.
Mahomed Bamba é doutor em Cinema e Estética do audiovisual
pela ECA-USP. É professor adjunto na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia e pesquisador no programa
de Pós-graduação em Comunicação e Culturas Contemporâneas
(Pós Com-Facom-UFBA). Tem participação em livros coletivos
sobre os cinemas africanos e publicou artigos sobre a temática da
recepção cinematográfica e audiovisual.
Martin Roberts é professor adjunto de Estudos Midiáticos na
The New School , Nova Iorque, onde leciona no Programa de Bacharelado em Artes Liberais e no Eugene Lang College. Suas pu-
blicações incluem artigos sobre documentário etnográfico, mundo
do cinema e televisão multicanal. Atualmente, Roberts está trabalhando no projeto de um livro com enfoque nas subculturas e na
globalização.
Renata Wasserman é professora de Literatura Comparada no
Departamento de Inglês de Wayne State University. Ela é autora de
Central at the Margin: Five Brazilian Women Writers (2007), Exotic
Nations: Literature and Cultural Identity in Brazil and The United
States; 1830-1930 (1994).
Robert Stam é professor da New York University. Entre seus livros publicados no Brasil, estão Crítica da Imagem Eurocêntrica,
em coautoria com Ella Shohat (2006), Introdução às Teorias do
Cinema (2003), Bakhtin (1992), O Espetáculo Interrrompido (1981).
É autor ainda de François Truffaut and Friends (2006), Tropical
Multiculturalism (1997) e editou com Ella Shohat Multiculturalism,
Postcoloniality and Transnational Media (2003).
Rosanna Maule é professora associada de Estudos de Cinema
em Mel Hoppenheim School of Cinema, Concordia University,
Montreal. Ela é a autora de Beyond Auteurism: New Directions in
Authorial Film Practices in France, Italy, and Spain since the 1980s
(2008) e coeditora de In the Dark Room: Marguerite Duras and
Cinema (2009).
Sheldon Lu é professor de Literatura Comparada e Estudos de
Cinema na University of California, Davis. É autor, editor e
coeditor de vários livros, como China, Transnational Visuality,
Global Postmodernity (2001), Chinese Modernity and Global
Biopolitics: Studies in Literature and Visual Culture (2007),
Transnational Chinese Cinemas: Identity, Nationhood, Gender
(1997) e Chinese-Language Cinema: Historiography, Poetics,
Politics (2005).
Vicente Rodriguez Ortega é doutorando em Estudos de Cinema na New York University.
Yingjin Zhang é diretor do programa de Estudos Chineses e professor de Literatura Comparada e Estudos de Cinema na University
of California, em San Diego. Seus livros publicados em língua inglesa são: The City in Modern Chinese Literature and Film (1996),
Encyclopedia of Chinese Film (1998), China in a Polycentric World
(1998), Cinema and Urban Culture in Shanghai, 1922-1943 (1999),
Screening China (2002), Chinese National Cinema (2004) e From
Underground to Independent (2006).
Este livro está à venda:
www.unochapeco.edu.br/argos
www.travessa.com.br
www.livrariacultura.com.br

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