O Barroco - Rupert Hofmann

Transcrição

O Barroco - Rupert Hofmann
A Transculturalidade e a
Transtemporalidade do Barroco
Roberto Hofmann, UBM, Barra Mansa, 27 de Maio 2002
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
BARROCO
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As 50 marcas mais valiosas do mundo
Coca - Cola, depois de o.k., a segunda mais usada palavra do mundo, lidera a lista da Interbrand
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
BARROCO
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As 12 marcas brasileiras mais valiosas
poder visual na contemporaneidade
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
BARROCO
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As 12 marcas brasileiras mais valiosas
Propulsionada por uma população de aproximadamente 170 milhões de habitantes, a economia brasileira
está entre as oito maiores do mundo. Apesar da presença de virtualmente todas grandes empresas
mundiais, existe uma enorme quantidade de marcas brasileiras muito fortes e altamente valiosas.
Com o objetivo de monitorar a evolução dessas e de outras marcas num mercado cada vez mais globalizado
e competitivo, a Interbrand divulgará anualmente um ranking das marcas brasileiras mais valiosas. Em
nossa primeira versão, incluimos as doze marcas mais valiosas.
Como foi feita a pesquisa?
Partimos de uma base de 30 marcas brasileiras, selecionadas conforme os seguintes critérios:
1. Disponibilidade de informações financeiras na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e de mercado
suficientes para a aplicação de nossa metodologia de avaliação de marca.
2. As marcas devem ser brasileiras:
· Cujo acionista majoritário seja brasileiro ….
· … ou que a marca pertença a um grupo estrangeiro que tenha mantido a marca original (ex.:
Embratel, Brastemp, Consul…)
3. Pertencente aos principais setores da economia: financeiro, seguradoras, telecomunicações, alimentos,
bebidas, bens de consumo, materiais de construção, distribuidores de combustíveis, redes de
supermercados, companhias aéreas, etc.
Algumas marcas brasileiras muito conhecidas e fortes foram excluídas em função da ausência de
informações financeiras e de mercado. Em outros casos, não conquistaram o ranking das 12 mais valiosas
por não apresentarem boa rentabilidade operacional nos últimos anos.
A Interbrand calculou o valor de cada marca utilizando nossa metodologia pioneira, desenvolvida há mais
de 13 anos e utilizada na avaliação de mais de 2,700 marcas. Nossos laudos são reconhecidos pelas ‘Big
Five’, por Governos e o mercado de capital em vários países do mundo.
Nossa abordagem de avaliação de marca compreende:
- Análise Financeira - Projeção dos resultados econômicos através de uma metodologia muito similar `a
utilizada no EVA (Economic Value Added).
- Análise de Mercado – A partir de uma análise do mercado, estabelecemos um índice para a marca que
reflita seu papel na geração dos resultados econômicos projetados.
- Análise do Risco da Marca – Determinação de uma taxa de desconto, baseado no Risco da Marca, que
deve ser aplicada aos resultados econômicos. São analisados sete itens: mercado, estabilidade,
liderança, distribuição geográfica, suporte de comunicação, proteção legal.
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BARROCO
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‘Human Brands’
Polimento da marca ‘Lula’ pelo marqueteiro Duda
Mendonça (que também já posicionou a marca ‘Maluf’),
Veja, no.20, edição de 22 de maio de 2002
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BARROCO
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ambiente do Barroco Bávaro ...
Bávaro e Brasileiro criando a idéia de um curso de exten ção com o título “A Transculturalidade e a Transtempora lidade do Barroco”, Raitenhaslach, Baviera, Natal de 2001
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
BARROCO
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o Barroco em citações
“Quem não vivia antes da revolução, não vivia.”
(Giacomo Casanova, 1725 - 1798)
“Dizer de uma vez o que que é o Barroco é taõ atrativo como impossível.”
(Wilhelm Hausenstein, na introdução do seu livro “Vom Genie des Barock” [“Do Génio do Barroco”],
Munique, 1956)
“A época do Barroco foi basicamente uma era do experimentar. E já por isso a geração atual deveria ter interesse e simpatia para esses novos impulsos.”
(Osbert Sitwell, na introdução do catálogo da exposição sobre o Barroco no Burlington Fine Arts Club,
Londres, 1923)
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BARROCO
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origem da palavra
na Espanha: Pérolas irregulares e brutas (queridas no século 16 pela beleza e
rariedade; procuradas para as coleções de curiosidades de nobres e outros coletores)
na Itália: Frases sem conteúdo, só palavras
mais tarde em todas as línguas europeias:
“Barroco” como sinônimo para extravagante, incomum, artístico, absurdo e até
vulgar
nesse sentido os críticos do final do século 18 usariam esse termo para julgar o
estilo da época anterior (eles mesmo seguiram ideais diferentes)
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BARROCO
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mudança na percepção do termo
O historiador de arte Heinrich Wölfflin
retorna um significado mais objetivo à
palavra “Barroco”.
Ele defina essas obras artísticas do
século 17 e da primeira parte do século
18 como barrocas, que contém similares
caraterísticas, como:
- o movimento: Pode mostrar-se numa
parede curvada, numa fonte que continua produzir diferentes formas de água
ou pode ser fingido através de figuras
que parecem em forte movimento
Heinrich Wölfflin (suiço, 1864 - 1945) com um quadro de
Giovanni Bellini, artista italiano do renascimento
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mudança na percepção do termo
- ímpeto/procura forte para o infinito: Ruas e perspectivas se estendem até o
horizonte, pinturas de tetos abrem para um céu que parece infinito
- reflexos de espelhos extinguem as fronteiras entre ser e parecer
- efeitos de luz e sombra são postos de maneira muito efetiva
- sentido para efeitos cênicos e para o grandioso se estendem a todas as artes plásticas assim que desaparecem as fronteiras entre arquitetura, escultura e pintura; se
convergem unidas para a obra completa
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no século 15 na europa do leste
1453: queda de Konstantinopla, avanço do Islam no Balkan, consolidação do reino
osmánico
=> fuga de sábios bizantinos para Florença (trazendo escrituras originais da antigüidade, como de Aristóteles): impulso importante para a nascente época do renascimento (= renascimento da antigüidade)
“ad fontes”: possibilidade, de retornar às origens gregas; não mais somente leitura de
comentários, mas acesso imediato às escrituras da antigüidade
concepção de “ad fontes” nas ciências:
- nas ciências naturais:
importância do experimento, não só os comentários antigos, mas informação de primeira mão;
mediar o que pode ser mediado e tornar mediável o que não pode ser medido
- nas ciências humanas:
retornar/rever os originais da antiguidade
influência ao despertante renascimento
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BARROCO
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no século 15/16 na Europa do Sul/Oeste
Espanha:
final da Reconquista: 1492 queda de Granada (saída dos Mauros)
=> libertação de novas energias: idas de Colombo à America
esses novos caminhos ao Oeste eram procurados, porque não foi mais possível chegar à India pelo caminho terréstrico da estrada de seda por causa do crescido poder do
reino islámico
a mesma motivação levou Vasco da Gama à tentativa de navigar pelo sul da África
Beheim: O mundo como um globo => Colombo viu a chança de chegar ao leste pelo
caminho do oeste
10 de Outubro de 1992 chegada de Colombo na América (1500 chegada de Cabral na
terra do cotidiano brasil; na década de 1520 os Portuguêses começaram a fixar povoamentos; em 1549 fundação da Bahia como capital administrativa)
no tempo seguinte ocurreu uma forte valorização do espaço atlântico por causa do
comércio com produtos da América
na disputa com a Espanha a Inglaterra sai como vencedor: 1582 vitória de Francis
Drake sobre Medina Sidonia e aniquilamento da Armada espanhola no Canal da Mancha
(-> Siglo de Oro e 'Desengaño' na Espanha)
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BARROCO
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século 15 na Europa Central
- 1453 invenção da tipografia por Johannes Guttenberg: Oferece possibilidade da multiplicação dos novos pensamentos
escritura manual
(“Espelho de
Saxônia)
a bíblia impressa por
Johannes Guttenberg
- aumento de tendências nacionalistas na Europa Central, os príncipes regionais faziam questão de mais autonomia.
- ao mesmo tempo havia um crescente descontentamento com
as práticas da igreja católica, por exemplo com as indulgências
(que eram usadas por causa dos imensos custos da construção
de São Pedro que começou 1505/1510 -> o papa precisava de
dinheiro)
contexto da Reforma
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Martinho Lutero e a Reforma
Lutero, um monge agostiniano, traduz a
bíblia para o alemão, assim que facilita
para pessoas que não sabiam latim
(os protagonistas das tendências nacionalistas apreciaram a tradução da bíblia
por Lutero: por meio dessa tradução
a língua escrita alemã foi estabelecida)
Martinho Lutero (1483 - 1546),
a bíblia de Lutero
Lutero se incomoda com algumas
práticas na igreja católica, principalmente com o comércio de indulgências:
acha incompatível com o ensino de
Jesus Cristo; quer retornar às origens
bíblicas (“ad fontes”)
Em 1517 Lutero afixa as suas teses na porta da catedral de Wittemberg
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Reações
fica atrativo para os príncipes regionais fundar igrejas locais, porque assim a língua
regional também se torna a língua da Igreja e da bíblia
cria-se um novo mapa de interesses:
príncipes das regiões do norte da Alemanha contra o kaiser, o Papa e a
Baviera, que queriam reestabelecer o mundo católico
reação em Roma a Lutero: ofereceram a ele um posto de Cardeal
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Protestantismo e Catolizismo
Protestantismo:
“sola scriptura”, ausência de luxo, de santos, negação do culto de Maria
o contrário disso foi estabelecido em Roma:
Aprofundamento de valores específicamente católicos, que foram negados pela igreja
protestante (valores que no Catolisismo já havia antes, mas que ganharam importância)
-
culto a Maria
culto aos santos
celibato dos padres
o pontificado
uma igreja mundial em vez do nacionalismo
latim em vez das línguas nacionais
forte ligação com Roma; importância de relíquias de Roma
o Barroco como expressão da Contra - Reforma
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Formação em Roma
príncipes eclesiais (em parte também príncipes políticos) passam a juventude em
Roma, são ‘carimbados’ lá
os Jesuítas, que são fortemente orientados para Roma, se tornam os educadores dos
príncipes
artistas passam o seu tempo de formação em Roma;
cidades em grandes partes do mundo católico são modernizadas no estilo barroco porém com expressões diferentes
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a Europa central dividida
em apenas 50 anos 40 % dos Europeus aceitam uma
teologia reformada
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Concílio de Trento
a reforma vai dividindo a Europa em dois campos ideológicos imensos:
em seguida a isso, na Itália, no sec. XVI se formam novas forças para impedir
esses desenvolvimentos e com o destino de criar uma nova união da fé e da igreja
-> Concílio de Trento (1545 - 63):
- Fortificação da igreja orientada para o papa e a hierarquia eclesial (hiero=sagrado)
- certo abandono do clima de tolerância do Renascimento e das artes que foram
inspiradas pela antigüidade
- mudança contra o espírito do Humanismo
- forte mudança na geral atmosfera cultural e na mentalidade religiosa do povo e
especialmente dos artistas plásticas
“lançamento ideológico da onda”
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do objetivo para a persuasão
a retórica entra nas artes plásticas; a persuasão (‘persuasio’) se torna ponto de gravitação delas
(Giulio Carlo Argauo, italiano, historiador de arte nos anos 50 do século 20 que argumenta que o Barroco introduciu “o Retórico na arte plástica”)
=> resulta uma nova relação entre obra de arte e receptor
até esse ponto: as artes plásticas tinham o papel de despertar de certa forma objetiva a
admiração pela beleza ou complementação da natureza visualizada; a atitude do receptor referente à obra artística era idêntica ou parecida com a atitude diante da realidade
porém no século XVII entra na imaginação do artista um dualismo entre o receptor e
o artefato. A obra de arte não continua a ser fato objetivo, torna-se meio persuasivo.
(Jan Bialostocki)
Os desenvolvimentos históricos e de pensamento fundam
a base para o último grande estilo de época: o Barroco
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o Maneirismo
O influente historiador de arte, Giorgio Vasari (italiano, autor de descrições das
vidas de artistas italianos importantes do Renascimento, “pai da história da arte”)
exigiu: os artistas deveriam desenvolver e praticar uma maneira (‘maniera’) individual e específica na sua arte
=> mudança no ideal clássico do Renascimento:
- Não só copiar a natureza tão perfeitamente como possível, mas ir além da natureza
- Michelangelo Buonarotti (artista do Renascimento, porém às vezes chamado de
“pai do Barroco”) dinamiza a linguagem de formas do Renascimento
- Mais tarde surgiu o nome Maneirismo que foi usado com um tom negativo
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caraterísticas do Maneirismo
- extremidades e proporções exageradas
- virtuosidade de poses artificiais
- coneção de diferentes materiais e jeitos de desenvolver a superfície
- junção de contrários naturais como velhice e juventude, beleza e fealdade, homem e
mulher
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desenvolvimento ao Barroco
Michelangelo, Escravo
Morrendo, 1513-16,
Alessandro Vittoria, São
Sebastião, 1561-63, Mármore,
Alessandro Vittoria, São
Sebastião, ca.1600, Mármore,
Mármore, 229 cm, Paris, Musée du Louvre
117 cm, Venecia, San Francesco della Vigna
170 cm, Venecia, San Salvatore
Michelangelo como modelo para Vittoria ; uma crescente
liberdade de expressão ao abandonar o contraposto
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Maneirismo: Figura Serpentinata
o Vencedor de Michelangelo (1520-25)introduz
certa rotação, porém a principal vista da obra fica
à frente.
Na Figura Serpentinata (um dos momentos de
escultura do Maneirismo, que chama mais atenção) a escultura se leventa num complexo momento de rotação, e contra a gravitação.
A construção complexa só se mostra ao circundar
a escultura inteira e ao vê-la de todos os lados.
Giambologna cumpre a exigência de uma ‘maniera’
de Vasari: na escultura dele mostra-se uma exagerada fascinação pela complementação artificial
de formas e pela elegância.
(Giambologna torna-se o escultor mais influente
da sua época e de certa forma liga a era de
Michelangelo à era de Bernini.)
Michelangelo Buonarotti, O Vencedor, 1520-25,
Mármore, 261 cm, Florença, Palazzo Vecchio
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Maneirismo: Figura Serpentinata
Giambologna, Sequestro da Sabinera, 1581 - 83,
Mármore, 410 cm, Fiorença, Piazza della Signoria, Loggia dei Lanzi
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Maneirismo na pintura do El Greco
Pieta, 1571 - 76,
ólheo em tela,
29 x 20 cm, Philadelphia Museum of Art,
Philadelphia, EUA
São Sebastião, ca. 1580,
tela, 192 x 148 cm, Sacristia da Catedral, Palencia,
Espanha
Domenikos Theotokopoulos, chamado “El Greco”
Espanhol de origem grega, aluno do Titian)
ólheo em
(1541-1614,
São Pedro, 1610-14,
ólheo
em tela, 207 x 105 cm, Monasteiro de San
Lorenzo, El Escorial, Espanha
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Renascimento - Maneirismo - Barroco
Giambologna se torna o escultor mais influente da sua
época e de certa forma liga a era do Michelangelo à era
do Bernini.
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Bernini
Gianlorenzo Bernini, Apollo e Daphne, 1622 - 25,
Mármore, 243 cm, Roma, Galleria Borghese
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Itália: Escultura / arquitetura
Gianlorenzo Bernini, A Êxtase da Santa Teresa de Avila,
1647 - 52, Capella da Família Coronaro, Mármore, 350 cm, Roma, Santa Maria della Vittoria
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escultura / arquitetura
Gianlorenzo Bernini, Monumento para o Papa Alessandro
VII., 1673 - 74, Mármore e Bronze dourada, Roma, São Pedro
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Itália: Arquitetura
Il Gesú como ponto original da
arquitetura barroca.
Torna-se a base de muitas arquiteturas de igrejas barrocas nos próximos dois séculos.
Por exemplo, se levam influências de
Il Gesú de Roma para Lisboa (Nosso
Senhor do Bonfim) e de lá para
Salvador na Bahia (Catedral da Sé,
1604 - 56)
Giacomo Barozzi da Vignola e Giacomo della Porta, Il
Gesú, 1568 - 84, Roma
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Itália: Arquitetura
Gianlorenzo Bernini, Praça São Pedro, 1656 - 57,
Roma
Na esquerda um conceito do Bernini para o “terzo braccio” (terçera asa” , gravura realizada por
Giovanni Battista Falda, 1667)
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Itália: Arquitetura
Gianlorenzo Bernini, Praça São Pedro e Colonadas, 1656 57, Roma
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Itália: Arquitetura
As velutas como elemento estético e stático no mesmo tempo;
solução para a construção de
apoio que a arqueação exige
Baldassare Longhena, Santa Maria della Salute, começado 1630/31, Venecia
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Itália: Arquitetura
Francesco Borromini, San Carlo alle Quattro Fontane,
1664 - 67, Roma
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Itália: Pintura
Fra Andrea Pozzo, Alegoria na Missão dos Jesuítas, 1691 94, afresco de teto, Roma, Santo Ignacio
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caraterísticas nas pinturas
- a superfície das coisas está retratada numa maneira ilusionista; a aparência, num
certo momento, o aparecer da superfície está captado, o momento transitório do
aspecto está fixado na pintura
- o Barroco de certa forma é um antecessor do Impressionismo: não reproduz o que
o objeto é, mas o que aparece aos olhos do observador
- o novo saber sobre a dinámica e o movimento do Universo tem como consequência
uma mudança na relação com o espaço: no Renascimento o espaço na imagem está
mais construído e compreensível. No Barroco o espaço nas imagens parece ser
estendido ao infinito. A luz cria efeitos atmosféricos, deixa brilhar ou afundar-se nas
sombras cria-se tensão entre claro e escuro
- sofisticadas construções de perspectivas, que surgerem ao receptor um espaço
real, mas do qual já sabe, no mesmo momento, que é ficção; nas imagens de
tetos de igrejas abre-se um reino de luz e nuvens, povoado por santos e anjos
- virtuosa coloração/seleção de cores (cores até o século 20 como algo super-caro, o
mundo de fora relativamente incolor)
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Itália: Pintura
Annibale Carraci, Bacchantin (detalhe), 1590
ólheo em tela, 112 x 142 cm, Florença, Galleria degli Uffizi
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Itália: Pintura
Annibale Carraci, Fuga para o Egito, 1603,
óleo em tela, 122 x 230, Roma, Galleria Doria Pamphilj
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Itália: Pintura
O Sacrifício de Isaak, 1594 - 1596,
Narciso, 1594 - 1596,
ólheo em tela, 104 x 135 cm, Florença, Galleria degli Uffizi
ólheo em tela, 110 x 92 cm, Roma, Galleria
Nazionale d’Arte Antica
Michelangelo Caravaggio
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Itália: Pintura
Michelangelo Caravaggio, O Martírio de São Mateus,
1599-1600, ólheo em tela, 323 x 343 cm, Roma, San Luigi dei Francesci
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Itália: Pintura
Conversão de Saulo, 1601,
ólheo em tela,
230 x 175 cm, Roma, Santa Maria del Populo, Cerasi Capella
Michelangelo Caravaggio
Crucificação de Pedro, 1601,
ólheo em tela,
230 x 175 cm, Roma, Santa Maria del Populo, Cerasi Capella
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Itália: Pintura
A Morte de Maria, 1605 1606, ólheo em tela, 369 x 245 cm,
As Sete Obras da
Misericórdia, 1607,
Paris, Musée du Louvre
ólheo em tela, 390 x 260 cm, Napoli,
Chiesa del Pio Monte della Misericórdia
Michelangelo Caravaggio
São Jerônimo, 1608,
ólheo em
tela, 117 x 157 cm, Valetta (Malta), Catedral
San Giovanni
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Itália: Pintura
Canaletto, Canale Grande a Rialto, 1730 - 50,
olheo em madeira, 147 x 98 cm, Madrid, Museo del Prado
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Itália: Pintura
Canaletto, Recepção de um diplomata francés em Veneza,
ca. 1740, olheo em madeira, 147 x 98 cm, Madrid, Museo del Prado
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Espanha: Pintura
Diego Velázquez, O triunfo do Bacco, 1629
olheo em madeira, 147 x 98 cm, Madrid, Museo del Prado
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Espanha: Pintura
Diego Velásquez, Cristo na Cruz, 1632
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Espanha: Pintura
Diego Velázquez, A Entrega de Breda, 1634/35
olheo em madeira, 307 x 370 cm, Madrid, Museo del Prado
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Espanha: Pintura
Diego Velázquez, As Fiaderas, 1656
olheo em madeira, 117 x 190 cm, Madrid, Museo del Prado
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Espanha: Pintura
Valdés Leal, In Ictu Oculi, Finis Gloriae Mundo, 1670 - 72
olheo em madeira, 220 x 216 cm, Sevilla, Hospital de la Caridad
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Espanha: Escultura
Francisco Rincón, Paso, 1604
Valladolid, Museo Nacional de la Escultura
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Espanha: Escultura
Gregoria Fernández, Paso, 1623 - 25
madeira colorida, Valladolid, Vera Cruz
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Espanha: Escultura
Sebastián Ducete e Esteban de Rueda, Santa Ana, primeira metade do século 17, olheo em madeira colorida, 102 cm, Valladolid,
Igreja de Villavelliz
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BARROCO
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França: Versailles
Louis Le Vau e Jules Hardouin - Mansart, Versailles,
1668/78
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Versailles
Louis Le Vau e Jules Hardouin - Mansart, Versailles,
1668/78
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o “Rei Sol”
- A corte de Louis XIV. como imagem de espelho
do cosmo
- o rei se incena e governa como um Jupiter
ou Apollo ou como um sol, brilhando em cima de
tudo
- a evolução do dia do rei é adaptada à evolução do sol: do levantar até o deitar cada ação
torna-se significativa. As cenas, as recepções,
os passeios no jardim adquiram valor simbólico
- as ceremônias acontecem em frente dos
membros da corte, parcialmente também em
frente do povo
- o “lever” e o vestir-se do rei como ato cerimônico mais importante: corresponde
ao nascimento do sol. O protocolo tem ordens para reagir a cada passo do rei.
A sala de dormir se encontra no eixo da mola de leste e oeste do palácio: esse
lugar tem o papel de centro de culto e poder; quanto mais importante for o membro da corte, mais perto do rei pode chegar nas salas do palácio
Versailles, Sala de dormir de Louis XIV.
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Versailles
Os espelhos refletem a luz do sol ou das
velas e simbolizam a metáfora do “rei Soleil”.
Versailles se torna padrão de vários palácios
europeus.
Herrenchiemsee, Sala dos Espelhos,
segunda parte do século 19, Chiemsee,
Baviera
Jules Hardouin Mansart e Charles Le Brun, Versailles,
Sala dos Espelhos, a partir de 1679
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
BARROCO
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o “Rei Sol”
“A pompa e o brilho que reis envolvem, faz parte do
poder deles.” (Montesquieu)
Audiência do Rei para os Diplomatas de Siam, Almanach
para o ano 1687, Paris, Bibliothèque Nationale
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Encenação do Absolutismo
Há teatros que servem tanto para a diversão da corte quanto para a impressão das
massas, que vêem nisso uma certa possibilidade de fuga de uma dura realidade.
Na Europa inteira são copiadas as entradas
solenes “entrées solennelles” do rei francês,
certas representações de grupos
mambembes pela cidade para as quais
complexos cenários são inventados. Colocam
arcos de triunfo de madeira. Esse “trionfo”
parece um programa de governo. Numa
maneira ligeira, transcendentes estruturas de
governo e modelos de um mundo ideal são
transmitidos: virtudes vencem o vício,
fé sobre descrença, ordem sobre o caos.
E no centro disso se encontra o rei, amado
por Deus e mesmo igual a um Deus e uma
instância de que o atuar foi tanto percebido
como realidade quanto como ato simbólico.
Israel Silvestre, teatro noturno na Cour de Marbre, dentro
de “Plaisirs de l’île enchante, Première Journée”, 1664
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BARROCO
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Encenação do Absolutismo
Como palco para as encenações servem
as ruas e praças da cidade. Tornam-se
parte de uma complexa encenação e cenário para um espectáculo jocoso - sério de
um mundo ideal (pelo menos no sentido do
soberano).
A arquitetura dos cenários é temporária e
o espectáculo inteiro é temporalmente
determinado: interpretável como a passagem do ser, a “vanitas”.
O homem barroco é bem acostumado aos
padrões retóricos e estruturas emblemáticas, de modo que até pessoas bem simples os
compreendem facilmente. Os conceitos
de conteudo são elaborados tanto por
artistas quanto por cientistas e a realização
visual e a encenação dramatúrgica são
vistas como trabalho de alto nível de criatividade. As artes cooperam para realizar uma ‘obra de arte completa’.
Jean Le Paultre, Os fogos de artifício sobre o grande
canal, 1676, gravura, Versailles, Musée National du Château
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BARROCO
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Áustria: Arquitetura
J. A. Corvinius, Belvedere, 1740
gravura a base de um desenho de Salomon Kleiner, Vienna
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
BARROCO
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Áustria: Arquitetura
Johann Lucas von Hildebrandt, Belvedere, 1721 - 23,
Vienna
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
BARROCO
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Áustria: Arquitetura/escultura
Johann Lucas von Hildebrandt, Belvedere, Sala Terrena,
1721 - 23, Vienna
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
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Baviera: Arquitetura
São Miguel, 1583 começo de construição,
Munique
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Baviera: Arquitetura/Pintura
Dominikus e Johann Baptist Zimmermann, São Pedro e
Paulo, , 1729 - 33, Steinhausen
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Baviera: Arquitetura/Pintura
Cosmas Damian Asam, Afresco de teto na cúpula da igreja
do mosteiro dos Beneditinos, 1716, Weltenburg
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
BARROCO
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Baviera: Arquitetura/Pintura
Balthasar Neumann (Arquitetura, 1735) e Giovanni
Battista Tiepolo (Afresco de teto, 1751 - 53)
Residencia, Würzburg
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
BARROCO
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Trompe - l’oeil moderno ?
Club 18 - 30, 2002
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
BARROCO
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Trompe - l’oeil moderno ?
Club 18 - 30, 2002
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
BARROCO
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Trompe - l’oeil moderno ?
Club 18 - 30, 2002
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
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Baviera: Arquitetura/Escultura
Balthasar Neumann, Vierzehnheiligen, 1743 - 72, Vierzehnheiligen
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
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Baviera: Arquitetura
Dominikus Zimmermann, Wieskirche, 1743 (começo)
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
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Flandres/Países Baixos: Pintura
Peter-Paul Rubens, Caída dos Condenados, primeira
metade do século 17 olheo em tela, Alte Pinakothek, Munique
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Flandres/Países Baixos
Peter-Paul Rubens, Roubo da Sabinera, primeira metade
do século 17
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Flandres/Países Baixos
Peter-Paul Rubens, Venus no Espelho, primeira metade
do século 17
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Flandres/Países Baixos
Peter-Paul Rubens, o Sileno Bêbedo, primeira metade
do século 17
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Flandres/Países Baixos
Rembrandt Harmensz van Rijn, Auto - retrato como
Apostelo Paulo, 1661
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Flandres/Países Baixos
Rembrandt Harmensz van Rijn, Os representantes do
Sindicato do ramo dos banqueiros, 1662
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Flandres/Países Baixos
Rembrandt Harmensz van Rijn, O Filósofo, 1633
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Flandres/Países Baixos
Rembrandt Harmensz van Rijn, Auto - retrato
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
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Flandres/Países Baixos
Rembrandt Harmensz van Rijn, o Banqueiro
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
BARROCO
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Flandres/Países Baixos
Adrian Brouwer, Jogadores de cartas
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Flandres/Países Baixos
Adrian Brouwer
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Flandres/Países Baixos
Jacob Jordaens
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Flandres/Países Baixos
Jacob Jordaens, o Rei bebendo, 1656
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México
San Domingo, ca. 1700,
San Cristóbal de las Casas
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Cuba
Catedral, 1742 (começo),
Havanna, Cuba
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Reduções Jesuíticas
1607 - 1768
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Reduções Jesuíticas
Anjos
Morcego
Jesus Cristo
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Brasil
Olinda, Nossa Senhora das Graças, Igreja e Colégio, 1584
- 92,
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Brasil
Mosteiro de São Bento, 1617 (começo),
Rio de Janeiro
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Brasil
Mosteiro de São Bento, interior 1668 (mudança),
Rio de Janeiro
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Brasil
Mosteiro de São Bento, sacristia,
Rio de Janeiro
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BARROCO
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Brasil
Ouro Preto
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Brasil: Arquitetura
Aleijadinho, São Francisco de Assis, 1765 - 75,
Ouro Preto
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Brasil: Escultura
Aleijadinho, Cristo, Ouro Preto
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Brasil: Escultura
Aleijadinho, Figuras de Presépio,
Ouro Preto, Museo da Inconfidência
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Brasil
Aleijadinho, Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, 1757
(começo), Congonhas do Campo
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As 12 marcas brasileiras mais valiosas
poder visual na contemporaneidade
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
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‘Human Brands’
Polimento da marca ‘Lula’ pelo marqueteiro Duda
Mendonça (que também já posicionou a marca ‘Maluf’),
Veja, no.20, edição de 22 de maio de 2002
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
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7
análise de imagem
Antonio de Pereda, El sueño del caballero, ca. 1650,
olheo em tela, 152 x 217 cm, Madrid, Museo de la Real Academia de San Fernando
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
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7
atual creação de atmósfera e tensão
Jil Sander, 2002,
Mens’ Health, edição alemã de Março de 2002
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tentando analizar
Jil Sander, 2002,
Mens’ Health, edição alemã de Março de 2002
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carregando marcas
Dolce & Gabbana, 2002,
Mens’ Health, edição alemã de Março de 2002
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persuando o receptor ...
UPC, 700 Hours TV every day, 2002
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pregueado
Yves Saint Laurent, Rive Gauche, 2002,
edição alemã de Março de 2002
Mens’ Health,
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Mey, 2002
(“A nossa roupa íntima agrada à senhora. E ao senhor.”)
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motivos do passado
Joop, Rococo, 2001,
Mens’ Health, edição alemã de Março de 2002
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Pedras, 2002
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encenação de marca
Puma, 2002
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ironia sempre
Löwenbräu, 2002
(“Somente pensamentos puros entram em Löwenbräu.”)
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