APOSTILAS DO QUARTO BIMESTRE – 7º ANO. Aula 15

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APOSTILAS DO QUARTO BIMESTRE – 7º ANO. Aula 15
APOSTILAS DO QUARTO BIMESTRE – 7º ANO.
Aula 15
Teatro de bonecos.
O teatro de bonecos é uma arte das mais antigas. Acredita-se que o uso de
bonecos para representar historias venha desde a pré-história.
A origem do teatro de boneco remonta ao Antigo Oriente, em países como
China, Índia e Indonésia e se espalhou pelo mundo através dos mercadores, que
levavam seus produtos para a Europa, onde o teatro de bonecos se popularizou.
Na Europa o teatro de bonecos era usado não somente como diversão mas,
também para o ensino. Já que grande parte da população não sabia ler, a igreja Católica
usava o teatro de bonecos como forma de ensinar o evangelho ao povo.
Ao longo da Renascença a Igreja abandona o uso do teatro de bonecos que passa
a ser apresentado nos pátios das residências e em festas realizadas durantes as feiras, o
teatro passa assume uma postura, mas satírica e cheia de humor.
Conforme o tempo foi passando o teatro de bonecos foi evoluindo, se
transformando conforme a necessidade de cada época. Assim, eles estão sempre
assumindo uma nova forma, mas preservando o seu caráter de encenar seus espetáculos
não só nos teatros, mas também nas ruas, praia, quintais, praças e colégios.
Tipos de Bonecos.
Existem muitos tipos de bonecos e cada tipo tem suas características específicas,
vamos ver os tipos mais comuns.
Fantoches – também conhecidos como bonecos de mãos ou luvas. Este tipo
possui o corpo feito de tecido, vazio, onde o manipulador veste na mão, ele encaixa os
dedos na cabeça e nos braços para movimentar o boneco. A figura neste caso só é vista
da cintura pra cima e geralmente não tem pernas. A cabeça de um fantoche pode ser
feita de madeira, papel, borracha ou feltro. É o tipo mais comum de bonecos, e seus
shows em geral são ao ar livre.
Hoje existem fantoches de corpo inteiro, mas que exigem mais de um
manipulador por boneco, como no caso dos bonecos da companhia Gira Bonecos.
Bonecos de Vara – São figuras em geral de tamanho grande, sustentadas por
varas que atravessam seu corpo até a cabeça. Em algumas figuras, varas mais finas são
inseridas para movimentar mãos, pernas e braços se necessário. Em geral o boneco de
vara é usado em peças com o ritmo mais lento e solene. Sua variedade de movimentos é
muito grande, mas, exige as vezes, duas ou três pessoas para manipular um único
boneco.
Marionetes ou Bonecos de Fio – São figuras controladas por cima. Normalmente
são movimentadas por cordões ou fios que vão dos membros para uma cruzeta de
controle na mão do manipulador. Uma marionete simples pode ter até nove fios: um em
cada perna, um em cada mão, um em cada ombro, um em cada lado da cabeça e um na
base da coluna para fazer o boneco se inclinar. Mas se o boneco tiver mais efeitos, como
mover a boca, ou outros movimentos mais complexos o número de fios pode até dobrar,
o que torna a operação do boneco algo bem complexo que exige do manipulador muito
treinamento e dedicação.
Teatro de Sombras – Os bonecos para o teatro de sombras são muito semelhantes
ao bonecos de vara, só que no teatro de sombras os bonecos são figuras planas, que se
utiliza para projetar uma sombra através de um telão semitransparente. As figuras
podem ser recortadas em couro, madeira, papelão ou qualquer outro material que seja
opaco. O teatro de sombras é tradicional em vários países como a China, Índia, Turquia,
Grécia, Java, Bali e Tailândia.
Os bonecos do teatro de sombras são em geral manipulados por varas, mas
também podem ser manipulados por meio de cordões. Hoje o teatro de bonecos não se
limita mais a figuras bidimensionais, ou seja, a bonecos planos, podendo usar figuras
tridimensionais.
VAMOS EXERCITAR
Vamos criar um teatro de sombras?
1 – A turma deve trabalhar em grupos, cada grupo deve criar uma história para seu
teatro de bonecos, serve adaptar uma fábula ou conto.
2 – Os grupos devem então criar cada um os seus bonecos recortados em cartolina.
3 – O palco será criação da turma em conjunto.
Aula 16
Letras e números nas Artes Visuais
Tipologia ou Tipografia é o chamado estudo sistemático de tipos, ou seja, estudo das
letras podendo ser aplicado a diversos meios (como nas artes visuais, na arquitetura, na
redação, na diagramação, no design gráfico).
As letras podem se destacar em um texto ou produção gráfica de acordo com sua:
Chamamos de “Tipo” o formato padronizado de determinadas letras.
Podemos destacar três principais tipos de letras distintos:
Letras manuscritas - ou letras cursivas, são letras com formato realizado manualmente
ou semelhantes à escrita à mão livre.
Letras de forma - como o próprio nome diz, letra de forma é um tipo de letra
padronizada.
O Tipo bastão é a forma de letra fácil de ser compreendido e lido, caracterizado
principalmente pela forma de seu traçado simples e não decorado por serifas (pequenos
prolongamentos nas pontas das letras). É o tipo padrão usado em projetos e em desenho
técnico em geral. Ex.: Arial, Tahoma, Verdana.
Podemos classificar as letras de forma de acordo com o seu tipo: Antigo (Times),
Moderno (Bodoni), com Serifa e sem Serifa.
Letras decorativas - São tipos desenhados de maneira livre e criativa, são formatos
decorativos, fantasiosos, brincalhões, radicais. Atraem principalmente pelo impacto
visual do que propriamente pelo texto a ser lido.
Imagens tipográficas - composição visual com tipos
Os designers gráficos usam de programas gráficos de computador para criar imagens
usando diversos tipos de letras. Veja alguns exemplos interessantes:
Na História...
Já imaginou um carteiro carregado de tabletes de barro, madeira e pedra, distribuindo
essas encomendas pelas cidades? Há cerca de 5 mil anos talvez essa cena não seria tão
estranha. Em vez de papel, as pessoas escreviam em pedaços de barro e outros
materiais. A escrita também era bem diferente da atual, feita com desenhos.
A escrita foi inventada na Suméria, um país que existia onde hoje estão o Irã e o Iraque,
numa região chamada Mesopotâmia, que significa "entre rios". Os rios são o Tigre e o
Eufrates. Naquela época, cerca de 5 mil anos atrás, a escrita começou a ser feita em
pequenas almofadas de barro. Mais tarde, usou-se também madeira, metal e pedra para
escrever. A ideia pegou e, assim, surgiram maneiras diferentes de escrever em vários
pontos do mundo, de acordo com a língua falada em cada região.
No começo, a escrita era feita com o desenho das coisas. Por exemplo: se a palavra era
"casa", fazia-se o desenho de uma casa. Mas logo vieram as dificuldades. Como
escrever o nome de uma pessoa? Não bastava fazer o desenho de um homem ou de uma
mulher! Então começaram a combinar os símbolos. Desse modo, para escrever algo
sobre alguém chamado Coelho, bastava desenhar um homem e um coelho. Mas isso
também nem sempre funcionava bem. Como a gente poderia representar alguém
chamado Henrique? Para resolver esse tipo de problema, passou-se a escrever os sons
das palavras e não mais as ideias. Para escrever "irmão", desenhavam-se as pernas
andando (ir) e uma mão. Um soldado era representado por um sol junto com um dado.
Ainda assim as dificuldades apareciam. Surgiu, então, uma maneira de escrever na qual
eram observados os sons da fala. Se a gente espichar a fala devagar, ao dizer cavalo, por
exemplo, alguns sons chamados "vogais" ficam destacados. Se a gente presta atenção
nos movimentos da boca, os sons chamados "consoantes" se sobressaem. Juntando os
dois tipos de sons, temos umas unidades chamadas sílabas: ca + va + lo. Assim, os
símbolos da escrita passaram a ser as sílabas ou as vogais e as consoantes
separadamente, conforme a língua. Esse tipo de escrita que representa separadamente as
vogais e as consoantes, ou seja, cada letra, é chamado alfabeto, que se mostrou tão
interessante, útil e prático que hoje em dia todas as línguas do mundo podem ser escritas
com esse sistema.
VAMOS EXERCITAR
Agora é sua vez de criar um alfabeto inventando letras decorativas.
Seja criativo, solte a imaginação e capriche!
Aula 18
Arte Linear
A Linha:
A linha, assim como o ponto, é elemento essencial na composição visual. Ela está
presente em nossa vida e em todas as coisas que estão ao nosso redor, especialmente na
natureza.
Observe a folha de uma árvore! Quantas linhas não possui? Inúmeras não é mesmo?
Os nossos cabelos também são exemplos de linhas: se são lisos são linhas retas,
Se forem crespos, encaracolados ou cacheados são linhas curvas, onduladas ou
espiraladas.
A linha é o elemento básico de todo grafismo e um dos mais usados. Representa a forma
de expressão mais simples e pura, porém também a mais dinâmica e variada.
A linha possui grande expressividade, muita energia e quase sempre expressa
movimento e direção.
Com tanta expressividade e possibilidades não é de se estranhar que a Linha fizesse
parte da arte em vários momentos e de várias formas, mas nada traduz mais a
versatilidade da linha do que a Arte Linear.
A Arte Linear é a arte criada com linhas, que formam composições figurativas ou
abstratas. Criar um trabalho com fios ou linhas, além de ser um exercício de
criatividade, produz uma arte com um efeito visual incrível.
As obras são criadas, tecendo-se fios ou passando por pregos fixados sobre uma base,
geralmente de madeira ou cortiça.
A Arte Linear vê nas linhas, o pictórico em massas, ou seja, usa a linha como um pintor
usa a tinta e a massa para compor suas obras.
Na História
O escultor e pintor construtivo, Naum Gabo criou extraordinárias esculturas etéreas,
verdadeiros exemplos de delicadeza, transparência e leveza Sua obras, feitas em náilon
e placas de acrílico, criam complexos padrões tridimensionais.
Vejam o exemplo da obra “Construção linear no espaço 2”: Esta peça foi concebida
como parte de uma obra de 3 metros, encomendada pelo edifício Esso localizado em
Nova York, em 1940, mas que acabou não sendo realizada.
A escultura parece flutuar como se presa por um fio invisível, e parece não ter começo
ou fim, transmitindo assim uma sensação de infinito.
VAMOS EXERCITAR
Em sala vamos utilizar a régua para construir figuras lineares.

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