View/Open - Faculdade São Lucas

Transcrição

View/Open - Faculdade São Lucas
1
THAIS A. SPROCATI GABALDI
CIMENTAÇÃO DE LAMINADOS CERÂMICOS: MATERIAIS E FALHAS
PORTO- VELHO / RO
NOVEMBRO- 2015
2
THAIS A. SPROCATI GABALDI
CIMENTAÇÃO DE LAMINADOS CERÂMICOS: MATERIAIS E FALHAS
Trabalho apresentado à Faculdade
São Lucas como forma de
conclusão do Curso de Odontologia.
Orientadora: Prof.Ms.Flávia Gabriela
Rosa.
PORTO VELHO / RO
NOVEMBRO- 2015
3
CIMENTAÇÃO DE LAMINADOS CERÂMICOS: MATERIAIS E FALHAS
THE CEMENTING OF CERAMIC LAMINATES: MATERIALS AND FAILURES
1Thais
Aparecida Sprocati Gabaldi.
2 Flávia
Gabriela Rosa.
RESUMO: A procura por um sorriso perfeito vem aumentando a cada ano. Apesar de
apresentar uma necessidade de maior habilidade e conhecimento do profissional, as facetas de
cerâmica vêm apresentando resultados satisfatórios. A cerâmica tem evoluído muito e
apresenta vários componentes que promovem um melhoramento em suas propriedades
mecânicas e estéticas. A cimentação é uma fase crucial do tratamento com laminados, e uma
falha nessa fase pode acarretar sérios problemas futuros, tanto relacionados à estética quanto
à função. Este trabalho tem como intuito mostrar os materiais que compõem as cerâmicas,
tanto quanto os materiais utilizados para a cimentação das mesmas.
UNITERMOS: FACETAS DENTÁRIAS-CIMENTAÇÃO-CERÂMICA-FALHAS
ABSTRACT: The search for a perfect smile is increasing . Despite a need for greater skill and
knowledge of the professional, the ceramic veneers has shown satisfactory results. This work
has the purpose of showing the material composition of the ceramic , as well as the materials
used for the cementation of same .The pottery has evolved a lot and has several components
that promote an improvement in their properties . Cementation is a crucial phase of treatment
with laminate , and a failure at this stage can cause serious future problems , as well as related
aesthetic will as to the function.
KEYWORDS: FACETS DENTAL-CEMENTING-CERAMIC- FAILURES
_______________________________
1Acadêmica
do Curso de Odontologia da Faculdade São Lucas, Porto Velho, Rondônia.E-
mail:[email protected] em Odontologia na
Universidade de Uberaba
,mestre em Reabilitação Oral pela Universidade Federal de Uberlândia especialista em prótese
pela ABENO, professora do curso de Odontologia da Faculdade São Lucas, Porto Velho,
Rondônia. E-mail: [email protected]
4
INTRODUÇÃO
Há mais de 5.000 anos, já havia registros do uso da cerâmica como
uma louça de argila crua, ela era queimada e misturada com outros elementos.
Na China 100 a.C ela era queimada em temperaturas ainda mais altas, assim
ficavam mais fortes e impermeáveis. Com o tempo, com o uso de argila branca
em altas temperaturas a cerâmica foi ficando mais refinada, como uma louça
fina1.
No século XX, o Dr. Charles Pincus visou recobrir os dentes com
cerâmica, com intuito de resolver problemas estéticos. Essas facetas eram
provisórias, e coladas com um pó fixador nos atores de cinema, e após as
gravações essas facetas eram removidas2.
Nos dias de hoje temos disponíveis materiais e técnicas que possibilitam
soluções estéticas altamente satisfatórias. As cerâmicas odontológicas, devido
às suas propriedades físicas, mecânicas e biológicas se enquadram dentre os
materiais restauradores indiretos de qualidade alta. A alternativa disponível
para dentes com alterações de forma e cor, foram as coroas metalocerâmicas,
até o início dos anos 80. Com a evolução da odontologia adesiva, iniciada com
o condicionamento do esmalte (Buonocore, 1955), viabilizaram procedimentos
mais conservadores, proporcionando menor tempo de trabalho, com menos
agressividade aos tecidos moles e ao complexo dentino-pulpar2.
Devido ao grande desgaste de tecidos dentinários, foi alarmado uma
morbidade dental induzida pelos preparos de prótese. BERGEHONLZ fez uma
análise de que 15% dos dentes radiografados apresentavam problemas
periapicais devidos a esses desgastes. Foi aí então que se viu uma
necessidade de se fazer preparos menos invasivos.
Sabendo que uma das fases cruciais do tratamento protético com
laminados cerâmicos é a cimentação, faz-se necessário um estudo minucioso,
para descobrir as possíveis falhas na hora da cimentação e os materiais que
são utilizados.
5
REVISÃO DE LITERATURA
Em 1903, Land inseriu a primeira coroa totalmente estética, e em 1932
Felcher descreveu a composição básica da cerâmica odontológica que era
sílica, aulim e feldspato1.
No século XX, com intuito de recobrir a face vestibular do elemento
dental, foram criadas as facetas. Naquela época, a cimentação da faceta era
feita com acrílico sobre o dente, sem nenhum desgaste.
Somente em 1955, quando surgiu o condicionamento ácido e em 1963 as
resinas compostas, que criaram-se novas ideias para confeccionar facetas em
resina e posteriormente em porcelana2.
Em 1983, a cerâmica começou a se destacar como opção restauradora,
estética e também funcional, onde o condicionamento da porcelana era feito
com ácido fluorídrico, como no esmalte.
Trabalhar com facetas exige uma análise criteriosa do paciente, do seu
estado, do sua condição bucal. É necessário analisar se o paciente tem perfil
para a realização desse procedimento, pois, muitas vezes o paciente sofre de
hábitos parafuncionais,ou o mesmo não tem paciência para todas as etapas do
tratamento. Manter uma boa comunicação com o protético também é um meio
de favorecer um trabalho bem sucedido.
Casos em que os dentes não responderam ao clareamento, muitas
vezes se opta pela confecção de uma faceta para mudar a cor do dente.
Quando o elemento tem comprometimento oclusal e não houver uma
disponibilidade razoável de esmalte, a confecção dessa faceta é mais
complexa. Pacientes portadores de doença periodontal, bruxismo, pacientes
que sofrem de apertamento dental e dentes com grau de vestibularização
grave, não têm indicação para confecção de facetas 2,4.
Atualmente, com a odontologia minimamente invasiva, existem facetas
que exigem desgaste mínimo de tecido dentário. As famosas “lentes de
contato”, assim conhecidas, são cimentadas diretamente sobre esmalte ou com
preparos que intervém o mínimo possível na estrutura dentária.
A utilização da porcelana confere à faceta uma maior resistência, melhor
estabilidade de cor e, por ser fabricada extra-oralmente, uma melhor
visualização e detalhamento durante a sua confecção. Esse tipo de faceta tem
6
aumentado no meio das celebridades, devido à busca pela estética e pelo fato
que esse tipo de tratamento oferece um resultado satisfatório.
Não menos importante, o plano de tratamento deve ser estabelecido,
considerando a idade do paciente, quantidade de estrutura dentária a ser
restaurada, tipo de estrutura dentária, a higiene do paciente, oclusão, apoio
laboratorial e destreza do profissional 3.
Indicações
As facetas dentais podem corrigir defeitos estruturais, modificar a cor,
corrigir a má formação, reabilitar a oclusão, reparar próteses, fechar diastemas
e podem servir como retentores de próteses adesivas em cerâmica pura e em
casos especiais, restaurar dentes tratados endodondicamente3.
Pacientes com dentes que não responderam ao clareamento, muitas
vezes optam pela confecção de uma faceta para mudar a cor do dente 2,.
Limitações
Esse tipo de tratamento não é indicado em situações onde os dentes
estão com um grau de vestibularização alto e dentes com grande perda de
estrutura dental. Quando o elemento tem comprometimento oclusal, e não
houver uma disponibilidade razoável de esmalte, a confecção dessa faceta se
torna complicada. Hábitos parafuncionais e alta incidência de cárie também
excluem esse tipo de tratamento3.
Se houver algum tipo de doença periodontal e freio labial muito baixo
deve-se observar muito bem, pois podem ser obstáculos para tratamentos com
laminados4.
Por outro lado devemos analisar a expectativa do paciente em relação ao
tratamento. Muitas vezes o tratamento não corresponderá aquilo que o mesmo
imaginava, frustrando-o.
Técnicas utilizadas
0 estabelecimento de um protocolo prévio no início do preparo facilita a
sua realização e ameniza a taxa de fracasso3.
Existem alguns tipos de técnicas empregadas, que são a direta e a
indireta. A confecção de uma faceta por método indireto consiste em fases
7
laboratoriais confeccionadas pelo protético, com cerâmicas e resinas indiretas.
Já a técnica direta é realizada somente no consultório e o material utilizado são
as resinas compostas. A técnica direta tem baixo custo e é rápida, pelo fato de
ser realizada em uma única sessão, porém o material utilizado na técnica
indireta proporciona a faceta uma maior durabilidade e melhor estética,
contudo, as facetas de cerâmica podem apresentar friabilidade.
A escolha da técnica empregada será determinada pelo que o paciente
nos apresentar, como a condição dentária e mais diversos fatores, como o
financeiro.
MEZZOMO (1994 apud HIRATA; CARNIEL, 1999, p. 11) conceituou que
os preparos para facetas indiretas devem4: propiciar uma dimensão adequada
e espaço para o material (a espessura ideal é de 0,5mm); deve-se remover
convexidades para gerar uma via de inserção definida de acordo com o
envolvimento das superfícies. A melhor via de inserção é aquela que requer a
menor redução tecidual e mesmo assim satisfaça às demandas estéticas e
biológicas4;proporcionar espaço suficiente para o mascaramento de manchas
escuras e para o material cimentante; facultar um ótimo assentamento da
faceta em sua extensão e um perfeito ajuste das margens, por meio de uma
linha de término do preparo nítida e simplificar a posição intra-sulcular quando
a estética assim o reivindicar.
A margem da faceta tem que reter-se na borda gengival ou com uma
extensão mínima adentro do sulco.
De acordo com a revisão literária de GONZALEZ et al. (2011), a altura
dos preparos pode variar de 0 a 1 mm, e o desgaste de 0,4mm a 0,7 mm. O
preparo tipo janela, com cobertura incisal de 2 mm, e preparo sem chanfro na
palatina apresentaram os resultados mais favoráveis em relação à resistência,
à carga e à fratura dos laminados5.
A silhueta é um dos tipos de técnica mais adotada. Neste tipo de preparo
são confeccionados sulcos de orientação para controlar o nível de
profundidade. Faz-se primeiro um sulco cervical e depois sulcos axiais. Após
une-se esses sulcos em uma metade do dente para que se visualize uma
8
uniformidade de desgaste. Depois de visualizar como está o preparo de um
lado,faz-se o mesmo no outro lado.
Ao longo do tempo, foi constatado que preparos subgengivais são um dos
principais fatores que provocam periodontites, pelo acúmulo de bactérias no
sulco gengival4.
Materiais utilizados
A cerâmica usada na confecção de facetas também é denominada
porcelana. A porcelana tem uma aparência parecida com o dente natural, além
de apresentar uma durabilidade satisfatória, excelente estética e dureza.
No século X, na China já existia a tecnologia da arte em cerâmica. Em
1720 os europeus desenvolveram uma porcelana translúcida e fina que era
comparável à porcelana chinesa, que em sua composição havia feldspato e
óxido de cálcio como fundente.
No século XIX surgiram as próteses parciais fixas em cerâmica,
chamadas de coroas de jaquetas, passavam por altas temperaturas e
adicionavam o componente leucita na fórmula, esperando aumentar o
coeficiente de expansão térmica. As porcelanas feldspáticas que foram criadas
na Inglaterra, sofreram uma incorporação de aproximadamente 50% de cristais
de alumina com o objetivo de proporcionar uma maior resistência às cerâmicas.
Atualmente as cerâmicas têm apresentado uma evolução rápida com o
intuito de promover uma melhora em suas propriedades mecânicas e físicas e
satisfazer a demanda pela estética e funcionalidade.
As porcelanas
odontológicas são compostas por elementos metálicos alumínio, cálcio, lítio,
magnésio, potássio, sódio, lantânio, estanho, titânio e zircônio e componentes
não metálicos silício, boro, flúor e oxigênio, e possui duas fases: uma fase
cristalina circundada por uma fase vítrea. A formulação da porcelana necessita
ser feita apresentando propriedades como: fundibilidade, injetabilidade,
moldabilidade,, usinabilidade, opacidade, cor, translucidez, tenacidade à fratura
e resistência à abrasão .
Composição da cerâmica
A cerâmica é o material que melhor reproduz o tecido dentário, como as
propriedades ópticas da dentina e do esmalte 3. As cerâmicas odontológicas
9
têm como em sua composição elementos metálicos (alumínio, cálcio, lítio,
magnésio, potássio, sódio, lantânio, estanho, titânio e zircônio) e substâncias
não metálicas (silício, boro, flúor e oxigênio) e que possui duas fases: uma fase
cristalina circundada por uma fase vítrea6.
A matriz vitrosa é caracterizada por uma cadeia básica de óxido de silício
(SiO4), visto que
a proporção SiO está relacionada com a viscosidade e
expansão térmica da porcelana. Já a quantidade e natureza da fase cristalina
ditam as propriedades mecânicas e ópticas6,7.
As primeiras cerâmicas feldspáticas apresentavam propriedades não
muito agradáveis como fragilidade sob tração e fratura. Com a evolução destes
materiais, foram criadas as cerâmicas reforçadas, que contam com a adição de
cristais como a alumina11, a leucita, o dissilicato de lítio e a zircônia, que
aumentam a resistência do material. Estas inovações possibilitaram a utilização
de laminados minimamente invasivos e de espessura delgada, com alta
longevidade
1,4.O
emprego de cristais de leucita na composição da cerâmica
impede o aparecimento de trincas na mesma8.
A microestrutura das cerâmicas, que se refere à natureza, tamanho,
forma, quantidade e distribuição estrutural dos elementos, exerce significante
efeito nas propriedades físicas das mesmas, sendo dependente das condições
de sinterização de cada fase da cerâmica, o qual ditará propriedades como
coeficiente de expansão térmica, valores de resistência, solubilidade química,
transparência e aparência.
Dentre vários sistemas cerâmicos, podemos citar os principais:
A cerâmica feldspática é definida como um vidro, composta por feldspato
de potássio e pequenas adições de quartzo, sendo que em altas temperaturas,
o feldspato decompõe-se numa fase vítrea com estrutura amorfa e numa fase
cristalina constituída de leucita. Pode ser classificada de acordo com sua
temperatura de fusão em: cerâmica de alta fusão (>1300 ºC), média fusão
(1101-1300 ºC), baixa fusão (850-1100 ºC) e ultrabaixa fusão (650-850 ºC)1,3,7.
A cerâmica Dicor foi empregada no ano de 1980 e é uma cerâmica de
fundição. Foi um dos primeiros sistemas cerâmicos que empregou tecnologia
10
mais apurada, em sua composição apresenta vidro, contém 45% de cristais de
mica tetrasílica com flúor, alcançada pelo processo convencional de cera
perdida e vidro fundido de 1350 a 1400 ºC , resultando numa restauração de
cerâmica vítrea que apresenta certo grau de contração1,7.
Existem
também,
representados pelo
os
sistema
sistemas
IPS
cerâmicos
Empress
prensados,
(Ivoclar
Vivadent,
que
são
Schaan,
Liechtensein) que é reforçado com leucita (35-55%) e IPS Empress 2 que é
reforçado por dissilicato de lítio (60-65%)1,7. Nesse caso, são empregadas as
técnicas da cera perdida, onde pastilhas de vidro da cor desejada são fundidas
e injetadas à vácuo. Esse tipo de sistema resolveu o problema de contração da
cerâmica durante sua queima7.
Um outro sistema IPS, é o sistema IPS e.max Press (Ivoclar Vivadent,
Schaan, Liechtensein) é uma cerâmica vítrea reforçada por dissilicato de lítio, e
é conseguida também por uma combinação de cera perdida e prensagem de
calor. Uma pastilha de cerâmica é injetada em um molde de investimento sob
vácuo e pressão. É apontado para a confecção de facetas, inlays, onlays,
próteses parciais fixa6. É importante avaliar o remanescente dentário, pois se
houver um escurecimento alto, pode influenciar na cor da faceta de dissilicato
de lítio, visto que a mesma é translúcida.
O sistema In Ceram, que é o sistema infiltrado por vidro, é composto por
duas fases tridimensionais: a fase de alumina e uma fase vítrea à base de
óxido de latânio. Foi desenvolvida pelo Dr. Mickail Sadoun em 1989, esse tipo
de cerâmica é três a quatro vezes mais resistente à tensão para o núcleo do
que as outras cerâmicas1,7. Dispõe de três variáveis conforme sua própria
composição: alumina (Al2O3) – In-Ceram Alumina,Spinel (MgAl2O4) – InCeram Spinel e zircônia (Al2O3ZrO2) – In-Ceram Zircônia. A In-Ceram Alumina
(Vita Zahnafabric, Bad Sackingen, Germany. Esse tipo de cerâmica apresenta
uma tecnologia de alta resistência, e é indicada para facetas, coroas, coroas
sobre implantes, entre outros3.
O sistema CAD-CAM é composto por um scanner que faz uma varrição
das estruturas a serem copiadas (modelo de gesso, dentes) e por um
computador que irá gerar imagens tridimensionais das estruturas que o mesmo
11
escaniou. Esse sistema utiliza vidros pré-prensados ou ceramizados que são
desgastados por discos ou outros instrumentos até obter uma dimensão
escaneada da imagem do preparo. Uma das grandes vantagens desse sistema
é a possibilidade de trabalhar com materiais muito resistentes, como a zircônia
por exemplo. O sistema dispensa a fase da moldagem, laboratório e pode ser
14,15.
feita no próprio consultório
Esse tipo de sistema promove um
aperfeiçoamento na produção de restaurações, pela utilização do desenho e de
confecções assistidas por computador21.
É possível identificar desvantagens nas cerâmicas, como a necessidade
de preparos que precisam de um desgaste maior de estrutura dental,
dificuldade
na
antagonistas,
adaptação
sensibilidade
marginal,
dentinária,
possíveis
desgaste
sensibilidade
nos
técnica
e
dentes
ainda
susceptibilidade à fratura ,que quando ocorre, é difícil de reparar4.
Tratamento do tecido dentário
É de suma importância tratar a superfície dentária que ficará em contato
com o cimento e a faceta. Antes do condicionamento ácido, é interessante
fazer uso do pedra pomes e água para limpeza do dente5. Então, é feito o
condicionamento com ácido fosfórico a 10% ou a 37% por 15 segundos, na
sequência lavar e secar, para após receber o sistema adesivo
3,5.
Quando se fala de condicionamento da superfície dental para cimentação
de facetas, é importante que se use o isolamento do campo operatório, na
medida em que controla a umidade e evita a
contaminação da superfície
dental.
Tratamento da faceta
Há alguns tipos de tratamento para o laminado cerâmico antes da
cimentação, com jato de alumínio, ácido hidrofluorídrico, silano, entre outros 5,9.
Tratar a superfície da faceta proporciona uma maior união entre a mesma
e o agente cimentante. O óxido de alumínio cria rugosidades na superfície da
cerâmica que aumenta a área que irá ficar em contato com o cimento. Em
alguns casos, em facetas de dissilicato de lítio, após o uso do óxido de
12
alumínio em jato, as microporosidades que esse jato criará na superfície
interna da faceta, aumentarão a área em que o cimento penetrará. Em seguida,
faz-se uso do ácido fluorídrico a 8% por dois minutos 3,9,10.
Em cerâmicas feldspáticas, para condicioná-las podemos fazer uso de de
ácido fluorídrico e silano6,10. O ácido hidrofluorídrico proporciona melhor
adesão, limpa a peça e cria microporosidades na faceta
5,9.
MATERIAS E MÉTODOS
A metodologia utilizada para a elaboração desse projeto tem como
embasamento principal o modelo de revisão de literatura de Vancouver,
desenvolvido com a utilização de referencias bibliográficas com artigos
publicados de 2001 até 2013, através do estudo de livros, revistas e pesquisas
na internet, com o objetivo do estudo e aprendizagem na área da prótese e
Odontologia Estética, dando foco no tema proposto definido que é cimentação
de laminados cerâmicos: materiais e falhas.
DISCUSSÃO
A partir dos pontos discorridos anteriormente como indicações, limitações,
técnicas de preparo, tratamento da cerâmica, tratamento da faceta e os
materiais que compõe a cerâmica, falaremos de uma das fases cruciais para o
sucesso no tratamento com laminados cerâmicos.
Cimentação
Por volta do ano 460 a.C., o filósofo grego Demócrito propôs que toda
matéria é composta por partículas chamadas átomos. Dois ou mais átomos
podem formar uma molécula. A atração entre moléculas e átomos resulta em
materiais que podemos ver e tocar.
Há uma mudança de estado da matéria, e para manter os átomos e
moléculas unidas é necessário haver ligações interatômicas. Entre essas
ligações há ligação primária, que depende da estrutura atômica e da sua
habilidade de restabelecer sua matéria após a mudança de estado. Há ligações
iônicas, que são encontradas em materiais como gesso e cimentos à base de
fosfato. Existem elétrons que se dividem e dois átomos são mantidos e unidos
13
por ligações covalentes para formar uma molécula. As ligações metálicas são
caracterizadas por elétrons que estão presentes na camada de valência e
podem ser removidos de átomos metálicos e criar íons positivos. Apesar de ter
três ligações primárias diferentes, existe a possibilidade de combiná-las10.
Existem também as ligações secundárias, diferentemente das ligações
primárias, elas não compartilham elétrons. A força de Van de Waals surge de
atrações de dipolo e é um exemplo de ligação secundária. Outra ligação, que é
um caso diferente, é a ponte de hidrogênio que é a atração de dipolos de
compostos polares10.
A adesão é caracterizada por moléculas de um substrato que se aderem
a moléculas de um outro substrato. O material que proporciona a união é o
agente adesivo e o que recebe o material é o aderente.
A superfície dos
objetos é formado por milhares de átomos e ou moléculas, que atraem outros
átomos e moléculas de outros materiais. A energia na superfície por unidade
de área é chamada de tensão superficial10.
Cimentos dentários são materiais que unem o dente a uma peça
protética.
Algumas peças protéticas são fixadas com cimentos de adesão
mecânica como o caso da cerâmica pura. Microscopicamente, o dente e a
faceta (prótese) apresentam superfícies rugosas e o cimento penetra essas
irregularidades e forma uma camada única e contínua, onde ocorre um
travamento entre ambos10,11. O agente cimentante ideal deve oferecer
resistência mecânica e ser insolúvel aos fluidos bucais11. O cimento deve
promover uma união entre a cerâmica, o esmalte e a dentina, formando um
corpo único, transferindo as tensões da restauração para a estrutura dental 12.
Os materiais dentários apresentam características e propriedades
diferentes. Há propriedades químicas, físicas, mecânicas, parâmetros ópticos
e parâmetros térmicos. A cimentação adesiva diminui as deficiências das
superfícies internas das cerâmicas, diminuindo o risco de fratura12.
É interessante citar o uso de pastas de provas Try-In, antes da
cimentação, visto que as mesmas possibilitam ao profissional, fazer um teste
da cor do cimento na hora da prova da faceta 8,9. Esse tipo de procedimento
14
antes da cimentação, evita um dos erros mais frequentes, que é a diferença de
cor entre a cerâmica e o substrato dentário.
Agentes de cimentação preenchem espaços microscópicos entre o dente
e a faceta como já vimos. Há cimentos temporários e cimentos definitivos, que
apresentam tempo de presa, a espessura de película, tempo de trabalho,
consistência, propriedades físicas e químicas, tipo de reação, entre outras
características.
É interessante que o cirurgião-dentista tenha uma variedade de cimentos
disponíveis em seu consultório, para usar de acordo com o que o caso
necessita. O CD não depende somente das características do cimento, mas
também de sua correta espatulação e uso da técnica segundo o fabricante.
Quando falamos do fosfato de zinco, por um bom tempo ele serviu como
o material de cimentação universal, porém por apresentar baixa retenção
mecânica e falta de adesividade, e por não ser indicado para áreas onde a
estética é a demanda, ele não é indicado para facetas anteriores. Temos
cimentos de ionômero de vidro, que apresentam liberação de flúor, boa
adesividade e podem substituir o fosfato de zinco em alguns casos. Devido á
baixa rigidez ele também não é indicado para peças protéticas como as
facetas10.
Os cimentos resinosos são insolúveis na cavidade bucal e possuem uma
alta resistência à fratura em relação aos outros cimentos. Eles são indicados
em casos onde há uma demanda estética bastante alta e que possuem pouca
retenção.
A literatura nos apresenta tipos de materiais cimentantes para facetas
baseados na necessidade funcional e estética do paciente. O primeiro tipo é 1A que é a que a faceta não receberá cargas funcionais e nenhuma alteração
de cor. Tipo 1-B a faceta continua não recebendo nenhuma carga, mas
possuirá alterações de cor. E o tipo 2 que a faceta receberá uma carga.
Há também os tipos de preparo que podem causar complicações na hora
da cimentação, devido ao fato que, se não houver nenhum tipo de retenção no
preparo, será só do cimento o papel de reter a faceta no lugar. Por outro lado,
15
se houver retenções excessivas não haverá espaço para o cimento, no
momento da cimentação10.
No momento da cimentação, o agente cimentante deve ser inserido na
face interna da faceta e esta deve ser assentada corretamente permitindo que
o cimento venha a escoar por todas as margens14. Uma sonda exploradora
pode ser utilizada para remover o excesso do cimento depois que o mesmo
secar. Alguns profissionais preferem fazer essa remoção com pincel enquanto
o cimento ainda está líquido, afirmando que a sonda pode deslocar a faceta de
lugar.
De acordo com a correta cimentação, poucos excessos de cimento
resinoso serão notados e o acabamento resultará somente na remoção dos
mesmos com uma lamina de bisturi n°12, agindo no sentido da faceta para ao
dente. Acaso os excessos forem maiores, pode ser que, seja necessário utilizar
pontas diamantadas de granulação fina, atentando-se para não desgastar a
faceta 3.
Tipos de cimentos
Há vários tipos de cimentos empregados na hora de cimentar cerâmicas
odontológicas que apresentam propriedades e características diferentes entre
si. Por esse motivo, devemos comparar a maneira que o cimento funciona, e
em qual ocasião ele se encaixa melhor. Entre alguns dos cimentos temos:
Cimento de Ionômero de Vidro:
O cimento de ionômero de vidro (CIV) foi inserido em 1971 por WILSON &
KENT. Resulta de uma reação ácido-base que acontece frente a uma
aglutinação de uma porção de pó que contém flúor, silicato e uma porção
líquida, composta de copolímeros de ácido polialcenoico. Sua adesão se dá
pela formação de ligações iônicas entre o dente e o agente cimentante 12.
Apresenta baixa solubilidade, boa compatibilidade biológica e libera flúor.
Todavia, um controle efetivo durante sua presa inicial é bastante necessário,
porque, se exposto a umidade e saliva durante sua presa inicial, o mesmo pode
apresentar degradação marginal e alta solubilidade11.
16
Alguns autores11, concluíram que o condicionamento com ácido fosfórico
37% aumenta a resistência à tração do cimento de ionômero de vidro.
Por outro lado, como norma de proteção pulpar, Anusavice recomenda
que não se retire a smear layer previamente à cimentação com compostos
ionoméricos , para que a mesma possa agir como uma barreira à penetração
dos componentes ácidos do cimento, através dos túbulos dentinários12.
Adicionaram ácido poliacrílico e de hidroximetilmetacrilato (HEMA) no
cimento de ionômero de vidro, proporcionando ao CIV convencional uma matriz
resinosa, com propriedades de adesivo hidrofílico que pode ser ativado pela
luz, e a outra porção ionomérica, sofre um tipo de reação química, do tipo ácido
base.
Umas das maiores vantagens desse tipo de modificação no CIV é que
facilita o uso e sua manipulação, forma uma adequada película, adquirindo
uma resistência tensional e compressiva maiores que o Fosfato de Zinco e
alguns ionômeros convencionais.
É indicado para coroas e próteses parciais fixas em cerâmicas. Contudo,
sua utilização para a cimentação de restaurações totalmente cerâmicas (tipo
feldspática) é desaconselhada, pois sua expansão tardia poderia causar
fraturas nas mesmas11.
Cimento de Fosfato de Zinco:
Há mais de um século o cimento de Fosfato de Zinco tem sido utilizado na
Odontologia. Sua obtenção ocorre pela reação ácido-base iniciada através da
mistura do pó (composto por 90% de óxido de zinco e 10% de óxido de
magnésio), com o líquido, que contém 67% de ácido fosfórico, obstruído com
alumínio e zinco. As restaurações indiretas são fixadas por esse cimento
através de retenções mecânicas por meio das irregularidades da superfície
dentária e da fundição.
Este cimento pode ser empregado na cimentação de próteses unitárias ou
parciais fixas com metal, retentores intra-radiculares e restaurações cerâmicas
do Sistema In-Ceram, Empress 2 e Procera11.
17
Cimento Resinoso (CR):
Atualmente existe uma grande variedade de cimentos resinosos no
mercado, utilizados em várias especialidades da odontologia em um grande
número de procedimentos como cimentação de restaurações cerâmicas
indiretas, fixação de bráquets e cimentações de próteses adesivas.
Os cimentos resinosos disponibilizados comercialmente são classificados
de acordo com o tipo de ativação em: a) cimentos de ativação química b)
cimentos de ativação física (fotoativados) e c) cimentos duais ;os quais
apresentam tanto ativação química quanto a fotoativação.
Os cimentos resinosos de cura dual foram desenvolvidos para serem
utilizados em restaurações estéticas, pois estes materiais restauradores
permitem a passagem de luz, que irá iniciar a polimerização, cabendo à reação
química a função de complementar à reação em regiões profundas onde a luz
não é capaz de alcançar. Indica-se para restaurações que contém metal,
portanto, os cimentos resinosos químicos. Entretanto os cimentos de cura dual,
não são indicados para cimentação de facetas, devido ao fato que, com tempo
essa faceta poderá sofrer uma alteração de cor. Por esse motivo, não se faz
uso da pasta catalisadora na cimentação de facetas, e o cimento deve ser
fotopolimerizável.
Segundo BRAGA5 (2000), o uso de adesivos do tipo dual-cure na cimentação
adesiva de restaurações indiretas livre de metal apresentou-se menos eficaz,
frente à resistência adesiva, quando comparado ao uso de adesivos
fotoativados.
Os cimentos resinosos duais foram criados para combinar vantagens dos
materiais ativados quimicamente aos de ativação por luz. A ativação química
tem como intuito promover a completa polimerização nas regiões mais
profundas da cavidade onde a luz não é capaz de atingir o material em
quantidades
significativas,
enquanto
a
fotoativação
propicia
a
rápida
estabilização da restauração (polimerização inicial) e proporciona condições
para que o material seja adequadamente polimerizado junto às margens,
permitindo correto acabamento após a exposição à luz 14.
18
Os cimentos que apresentam ativação química polimerizam igualmente
mesmo em situações clínicas em que a luz não alcance o material. A
manipulação do material pode ocasionar a formação de bolhas de ar que ficam
presas no material, que podem desenvolver espaços vazios na interface
adesiva. Nesse sentido, os cimentos resinosos duais foram desenvolvidos para
combinar vantagens dos materiais ativados quimicamente aos de ativação por
luz. Além do mais, a velocidade da reação de polimerização deve ser ajustada
de tal forma que permita tempo de trabalho suficiente, bem como tempo de
polimerização adequado para que se realize o acabamento da restauração.
Os cimentos resinosos disponibilizados como já foi dito, podem ser
classificados de acordo com a ativação em: cimentos de ativação química;
cimentos de ativação física (fotoativados) e cimentos duais, os quais
apresentam tanto ativação química quanto a fotoativação13.
Esse tipo de cimento também é classificado conforme o tipo de
tratamento que deve ser feito no tecido dentário, antes da cimentação da peca
protética com o mesmo, sendo assim pode-se dividi-los em três subgrupos: (1)
cimentos resinosos convencionais (cimentos usados depois da aplicação de
um sistema adesivo que inclui um condicionamento ácido separadamente, (2)
cimentos resinosos ―autocondicionantes, estes são usados após a aplicação
de um adesivo auto condicionante e (3) cimentos resinosos auto-adesivos, são
chamados de cimentos ―autoaderentes e são usados sem aplicação de
qualquer sistema adesivo14.
E relação aos cimentos autoadesivos, pode-se dizer que a sensibilidade
da técnica adesiva pode ser solucionada com o uso do cimento, em um único
passo, dispensando a utilização prévia de um adesivo ou algum outro prétratamento ao preparo do dente.
Recentemente em estudos, afirma-se que o uso de ácido fosfórico para o
pré-tratamento da superfície do esmalte dental humano melhora a resistência
de união de cimentos resinosos autoadesivos. De Munk et al (2004), ainda
afirmam que a obtenção da melhor união com este novo cimento foi obtida em
seu estudo pelo condicionamento ácido do esmalte antes da cimentação 8. Já
foi encontrado também algumas desvantagens nos cimentos autoadesivos,
19
segundo Al- Shaleh et al, (2010), encontraram menor resistência de união ao
cisalhamento quando cimentos auto-adesivos foram usados para cimentação
de brackets.
Em sua maioria, os cimentos resinosos são compostos por uma matriz
resinosa com cargas inorgânicas diferentes tratadas com silano. Possui boa
viscosidade e menor conteúdo de excipiente e como todo cimento resinoso
pode causar irritação aos tecidos. O CR é insolúvel ao fluídos bucais, o seu
limite de fratura é mais alto em relação aos outros.
Entre as vantagens desses tipos de cimentos, temos a adesão as
estruturas metálicas, resinosas e de cerâmica; o seu fácil manuseio e uso; a
grande resistência a tensões; apresenta baixa solubilidade; apresenta
possibilidade de escolha de cor do agente cimentante e sua fotoativação por
várias fontes de luz.
Os cimentos resinosos são recomendados para cimentação final de
próteses unitárias e parciais fixas com ou sem estrutura metálica, próteses
parciais fixas, adesivas indiretas e retentores intra-radiculares, laminados
cerâmicos12. Uma das desvantagens que esse tipo de cimento apresenta é um
tipo de deficiência em peças protéticas que são mais espessas e opacas, que
não permite que se forme um cimento mecanicamente resistente e boa adesão.
Podemos analisar algumas marcas comerciais e ver o que elas
apresentam. Dentre muitas marcas, temos o RelyX Veneer da 3M, Allcem Core
da FGM, Variolink Veneer da Ivocler.
RelyX Veneer da 3M ESPE:
Cimento resinoso para a cimentação definitiva de facetas em resina
compostas e cerâmica. O RelyX™ Veneer, associado às pastas 3M ESPE
RelyX™ Try-In, proporciona uma maneira simples e eficiente para realizar a
cimentação de facetas.
Apresenta boa estabilidade de cor, é exclusivamente fotoativado, fácil
limpeza, e as pastas Try-In oferece grande correlação de cores. Apresenta
propriedades físicas boas, é fotoativado, radiopaco, alta resistência ao
20
desgaste, baixa espessura de película – de 5 a 10μm, alta resistência de união
em esmalte e dentina.
Em um trabalho de pesquisa15, foi comprovado que o RelyX tem boa
resistência à tração e que ele é um dos cimentos indicados para cimentação de
laminados, apresentando boa adesão. O cimento Try-in: simula a cor do
cimento resinoso após a fotoativação, pastas à base de polietilinoglicol.
Sistema
do
RelyX
Veneer:
são
seringas
de
cimento
resinoso
fotoativado.O cimento Rely X ARC em uma pesquisa apresentou bons valores
de microdureza Knoop tanto para a ativação química quanto à dual, sem
diferenças entre elas13.
A base desse cimento resinoso é TEGDMA/BisGMA. Possui partículas de
zircônia/sílica com tamanho médio de 0,6μm em 66% em peso; polímeros de
dimetacrilato – tixotropio; pigmentos; sistema de iniciação eficiente que
promove a polimerização do cimento quando exposto à luz visível de
400mW/cm2.
A 3M lançou atualmente o cimento resinoso Relyx Ultimate, apresentando
melhoras em sua composição para suprir a alta demanda estética. Esse
cimento sofreu uma redução no número de componentes, enquanto maximiza
a resistência à união, que foi comprovado em uma pesquisa, promove
resultados satisfatórios proporcionando resistência de união final, dispondo de
uma qualidade de estética duradoura devido à alta integridade marginal, e
apresenta boa estabilidade de cor e fluorescência ao dente
Associado ao sistema adesivo Single Bond, esse cimento apresenta tais
benefícios: alta resistência de união em esmalte e dentina, possibilita a
utilização em três técnicas (condicionamento total, autocondicionante e
condicionamento seletivo do esmalte).
É indicado para cimentação de onlays, coroas, próteses fixas, facetas
laminadas e pinos endodônticos. Para cimentação de facetas ele apresenta
pasta de prova Try-In.
Allcem Veneer da FGM:
21
É um cimento resinoso fotopolimerizável que tem como indicação a
cimentação de facetas e lentes de contato dentais que tem a espessura de até
1,5mm. É apresentado em uma única seringa (monocomponente) em
diferentes cores. Allcem Veneer é radiopaco, além de proporcionar alta
estabilidade de cor, e oferecer propriedades químicas e mecânicas que
auxiliam a durabilidade das reabilitações indiretas.
É composto por monômeros metacrílicos, canforquinona, estabilizantes
coiniciadores, pigmentos, partículas de vidro de Bário-Alumino-Silicato.
Também apresenta pastas de prova Try-In como o Relyx e o Variolink.
Entre suas características apresenta a praticidade de uso, a confiabilidade
dos resultados, tem a capacidade de abranger maus casos devida a variedade
de cores e sua facilidade de uso.
Variolink Veneer, da Ivoclar:
É um compósito de cimentação fotopolimerizável que dispõe de uma
estética excepcional. O Variolink Veneer se apoia em um sistema de tons “por
valor”, produzido unicamente para promover a compatibilidade precisa dos tons
no caso de restaurações indiretas de cerâmica pura.
O Meio Valor ( MV 0 ) é muito translúcida e tem pouco efeito sobre a
restauração final. Os altos valores permitir que o clínico iluminar ou aumentar o
valor e os baixos valores fornecem um "aquecimento” efeito para a restauração
final.Todos os cimentos dessa linha são amina, que reduzida proporciona um
grau elevado de estabilidade de cor garantindo estética satisfatória.
O Variolink oferece ao cirurgião-dentista uma solução rápida , de fácil
limpeza do excesso de cimento durante o processo adesivo do procedimento.
Basta carregar a restaurações, assentar, aguardar e remover o excesso. O
Variolink Veneer fornece única combinação da segurança da união adesiva e a
fácil limpeza de um cimento convencional.
Pode-se citar algumas vantagens desse cimento como a facilidade em
remover o material em excesso, apresenta sete tons de valor que mostram
diferentes níveis de translucidez, tem boa estabilidade de cor devido a sua
22
formulação específica (redução das aminas), baixo desgaste e propriedades
boas de polimento, proporciona elevada força de adesão e dispõe de7 tons das
pastas de teste: Variolink Veneer Try-In.
É indicadoPara cimentação adesiva de restaurações translúcidas feitas de
cerâmica ou compósito, com espessura menor que 2mm (facetas, inlays,
onlays).
Principais falhas
É notório que, o tratamento com laminados cerâmicos exige aptidão,
cuidado e planejamento. Podemos citar alguns erros usuais:
- Falta de planejamento: desde o primeiro momento é necessário que
dentro do planejamento e de acordo com o paciente, exista uma correta
indicação desse tipo de tratamento, visto que a má indicação do mesmo
pode gerar complicações futuras.
-Preparo impreciso: como já discutido, o correto preparo do dente que irá
receber a faceta, contribui muito para o sucesso do tratamento, visto que o
preparo e a moldagem são essenciais para uma adaptação precisa da
faceta ao dente.
Uma das fases mais importantes, para a conclusão de um tratamento
bem sucedido, é a cimentação. Essa fase tão importante é alvo de erros,
devido à falta de conhecimento ou mesmo cuidado na hora de escolher o
material, como usar o material. Seguir as indicações do fabricante, optar
pelo material correto, manusear o material cimentante da maneira certa,
fazem com que as chances de êxito nessa fase sejam maiores. No
momento da cimentação, notam-se alguns equívocos:
- Escolha errada do cimento: anteriormente neste trabalho vimos que o
cimento resinoso é a primeira e melhor escolha para cimentação de facetas.
Outros cimentos não se encaixam nesse tipo de tratamento.
- Manuseio incorreto: não seguir a indicações do fabricante, usar
proporções a mais ou a menos, pode acarretar uma má fixação da
cerâmica.
- Incorreto assentamento da faceta durante a fase da cimentação.
-Não realizar uma fase de prova das facetas;
23
- O excesso ou falta de cimento durante a cimentação, podem gerar
complicações futuras, relacionadas a estabilidade da faceta.
- O uso de cimentos duais para cimentação de facetas pode gerar uma
alteração de cor futuramente. Muitos profissionais não sabem disso, e
acabam fazendo uso dos cimentos de cura dual, gerando um problema.
Considerações finais
Podemos dizer que segundo a literatura, as falhas na cimentação de
facetas de cerâmica estão relacionadas ao uso incorreto do agente cimentante,
o erro de técnica da cimentação e também na fase de prova. A escolha devida
do material, a técnica do preparo, escolha de cor e a cerâmica de acordo com o
que o caso do paciente necessita, evita problemas futuros. Alguns autores,
apontam que as principais falhas não dependem da marca do cimento
escolhido, mas dos passos da cimentação1. É importante salientar o
conhecimento e habilidade do profissional, sabendo que isso irá interferir
diretamente no tratamento. Podemos concluir a necessidade de maior atenção
na cimentação é imprescindível para alcançar o êxito com laminados
cerâmicos.
24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. PORTO LPRS. Estudo in vitro da estabilidade de cor e opacidade de
cinco sistemas cerâmicos sob a influência do envelhecimento artificial
acelerado. Tese de Doutorado apresentada á Faculdade de Odontologia
de Ribeirão Preto/USP.; Ribeirão Preto,2007.
2. MANDARINO F. Facetas Laminadas. WebMasters do Laboratório de
Pesquisa em Endodontia da FORP-USP; Julho, 20032.
3. MACHRY L. Facetas em Porcelana. Monografia apresentada à Escola de
Aperfeiçoamento Profissional — ABO-SC; Florianópolis,2003.
4. AMARAL N. Falhas em restaurações de facetas de porcelana.
Universidade estadual de Londrina; Londrina,2012.
5. GONZALEZ MR. Falhas em restaurações com facetas laminadas:uma
revisão de literatura de 20 anos, Rev.bras.odontol.,Rio de Janeiro,2011.
6. LEITE FPP. Avaliação da resistência adesiva entre uma cerâmica
reforçada por leucita e dois cimentos resinosos. Cienc.Odontol. Bras.;
abr./jun.; 2008.DONATO M. Incompatibilidades entre sistemas de
adesivos e cimentos resinosos. Curso de especialização em Dentística;
Uningá; Passo Fundo,.
7. GOMES EA. Cerâmicas Odontológicas: o estado atual. Cerâmica,54;Vila
Mendonça; Araçatuba, SP; 2008.
8. CARDOSO PC. Importância da pasta de prova (Try-in) na cimentação de
cerâmicas- Relato de caso; Rev Odontol Bras Central 2011;20(53).
9. MEZZALIRA MF. Reabilitação estética com laminados de porcelana.
Trabalho apresentado à Faculdade de Odontologia do Rio Grande do
Sul; Porto Alegre;2011.
10. PHILLIPS RW. Materiais dentários. 12 Edição; cap. 14,18; 2013.
11. RIBEIRO CMB. Cimentação em prótese: Procedimentos convencionais e
adesivos. CDU-Várzea, Pernambuco (UFPE); Junho-2007.
12. FRANÇA RV. Cimentos resinosos. UFSC;Florianópolis,2002.
13. BERNARDO RT. Efeito da ativação química ou dual na microdureza
knoop de cimentos resinosos,UNIPAR/Umuarama- PR, Brasil.
14. SOUZA TR. Cimentos auto adesivos: eficácias e controvérsias. Revista
Dentística on line – ano 10, número 21 (abr/jun 2011).
25
15. DONAT P M. Incompatibilidades entre sistemas de adesivos e sistemas
resinosos. Curso de especialização em dentística; Uningá. Passo Fundo,
2007.
16. BUSATO PMR. Comparação das Propriedades de Sorção e Solubilidade
de Cimentos Submetidos a Diferentes Soluções e
Tempos de
Armazenagem. Departamento de Odontologia; UNIOESTE; 2012.
17. COSTA NETO DAR. Influência da opacidade da infraestrutura do
dissilicato de lítio na polimerização do cimento resinoso dual, por teste de
microdureza Knoop. Bauru, 2013.
18. PADILHA SC. Cimentação adesiva resinosa. Artigo de revisão;
INTERNATIONAL JOURNAL OF DENTISTRY; RECIFE;2(2): 262265;JUL /DEZ,2003.
19. SOUZA EM de. Facetas Estéticas indiretas em Porcelana, JBD, Curitiba,
200
20. PRAKKI A. Cimentos resinosos dual: características e considerações
clínicas. Pós-Grad Rev Fac Odontol São José dos Campos, v. 4, n.1, p.
22-7, jan./abr.; 2001.
21. CORREIA ARM. CAD-CAM: A informática a favor da prótese fixa. Revista
de Odontologia da UNESP; 2006.
22. MITTELSTADT
F.
G.;
Allcem
Veneer,
perfil
técnico;(file:///C:/Users/Cliente/Downloads/Perfil_t_cnico_veneer2316.pdf
);
23. RelyX™ Ultimate Clicker ™.; (www.3MESPE.com)
24. RelyX Ultimate, cimento resinoso adesivo; 3M ESPE ESPERTISE
EDUCATIONAL SEMINAR.
26
DIRETRIZES PARA AUTORES REVISTA SABER CIENTÍFICO
1. NORMAS PARA PUBLICAÇÃO
A apresentação dos trabalhos deve seguir a normatização do
estilo Vancouver, conforme orientações fornecidas pelo International
Committee of Medical Journal Editors (www.icmje.org) no “Uniform
Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals”. O
artigo deve ser escrito considerando um mínimo de 10 (dez) páginas e o
máximo de 20 (vinte) páginas. Deverão ser digitados em papel A4
(tamanho 21 cm X 29,70 cm), com margem superior e esquerda de 3 cm,
inferior e direita de 2 cm, paginados, parágrafo justificado com recuo de
1,5 cm na primeira linha, fonte Arial, tamanho 12, espaçamento entre
linhas 1,5 cm em todo o artigo, com exceção do resumo e abstract, que
deve ser formatado com espaço entre linhas simples.
2. SELEÇÃO DOS ARTIGOS:
A revista RESCO submeterá os artigos originais à apreciação do
Conselho Científico, composto por professores de várias instituições de
ensino superior, que decidirá sobre a sua aceitação. Os nomes dos
relatores/avaliadores permanecerão em sigilo e estes não terão ciência
dos autores do trabalho analisado.
3. CONSIDERAÇÕES ÉTICAS:
Estudos que envolvam seres humanos deverão ter sido aprovados
pelo CEP (Comité de ética e Pesquisa) da Instituição em que foram
realizados. Todos os trabalhos com imagens de pacientes, lábios,
dentes, faces e outros, com identificação ou não, deverão conter cópia
do Formulário de Consentimento do Paciente, assinado por este.
4. ESTRUTURA DOS ARTIGOS:
Os trabalhos devem ser divididos conforme os itens abaixo:
4.1. Título e subtítulo do trabalho:
Deve estar figurada no topo da página, em letras maiúsculas,
centralizado, fonte Arial 12 (doze) e negrito. O Título deverá ser
27
apresentado em português. Após o título, deixar duas linhas em branco
em fonte tamanho 12 (doze);
4.2. Autoria:
Abaixo do título, deverá estar o nome do(s) autor (es), alinhado à
direita, normal, fonte Arial 10 (dez), em linhas distintas. Em nota de
rodapé (fonte 8), deve figurar a identificação do(s) autores com
numeração,
a
formação
e
titulação,
com
o
nome
do
curso/departamento/instituição ao qual pertence(m), bem como os
respectivos e-mails;
4.3. Resumo:
Após os nomes dos autores, deve-se escrever a palavra
RESUMO em fonte Arial 10 (dez), negrito, maiúscula, alinhado à
esquerda, seguido de dois pontos. Deve-se ainda iniciar seu conteúdo
logo em seguida da palavra RESUMO:, que deve estar em um único
parágrafo de no máximo 15 (quinze) linhas ou 250 palavras, sem recuo
na primeira linha. Deve ser usado espaçamento simples entre linhas e
justificado.
4.4. Unitermos:
Após o resumo, escrever o termo UNITERMOS, que identificam o
conteúdo do texto; utilizar fonte Arial 10 (dez), negrito, maiúscula,
alinhado à esquerda. Em seguida listar no mínimo 3 (três) e no máximo 5
(cinco) palavras-chave. Para a sua escolha, deverá ser consultada a lista
de Descritores em Ciências de Saúde
- DECS, da BIREME
(www.bireme.br/decs/).
4.5. Abstract:
Em Inglês, com formatação igual à do Resumo.
4.6.Keywords:
Em Inglês, com formatação igual à das Palavras-chave.
4.7. TEXTO PRINCIPAL:
28
O texto principal deve ser escrito usando fonte Arial 12 (doze). O
espaçamento entre as linhas deve ser 1,5. O alinhamento do texto deve
ser justificado e a primeira linha do parágrafo deve ter recuo de 1,5 cm.
As sessões do trabalho deverão ser apresentadas em letras maiúsculas
e em negrito, fonte Arial 12.
O texto deve ser subdividido, em:
4.7.1. Introdução:
Deve apresentar de forma concisa o tema, objetivos, justificativas
e proposta do trabalho citando as referências mais pertinentes.
4.7.2. Material e Métodos:
Deve ser apresentado com o máximo de detalhes que permitam a
confirmação das observações encontradas.
4.7.3. Resultados:
As informações obtidas no trabalho deverão ser apresentadas em
sequência lógica no texto, em tabelas, figuras, que devem ser
numeradas em algarismo arábico. Cada tabela e figura deverão conter a
sua respectiva legenda, citada abaixo, em espaço simples, fonte Arial
tamanho 10 (dez). Devem ser autoexplicativas e obrigatoriamente,
citadas no corpo do texto na ordem de sua numeração. Sinais ou siglas
apresentados devem estar traduzidos em nota colocada abaixo do corpo
da tabela ou figura ou em sua legenda.
4.7.4. Discussão:
Os resultados obtidos no trabalho devem ser comparados com
outros trabalhos descritos na literatura, onde também podem ser feitas
as considerações finais do trabalho.
4.7.5. Conclusão:
A conclusão deverá responder aos objetivos propostos pelo
trabalho.
4.7.6. Referências Bibliográficas:
29
A exatidão das referências é de responsabilidade dos autores.
Quantidade máxima de 30 referências bibliográficas por trabalho. A
apresentação das referências bibliográficas deve seguir a normatização
do estilo Vancouver, conforme orientações fornecidas pelo International
Committee of Medical Journal Editors (www.icmje.org).
No texto, seguir o Sistema Numérico de Citação, no qual somente
os números índices das referências, na forma sobrescrita, são indicados
no texto. Números sequenciais devem ser separados por hífen (exemplo:
4-5); números aleatórios devem ser separados por vírgula (exemplo: 7,
12, 21). Não citar os nomes dos autores e o ano de publicação.
Exemplos:
Errado: “Bergstrom J, Preber H (1994)...”
Correto: “Vários autores 1,5,8 avaliaram que a saúde geral e local
do paciente é necessária para o sucesso do tratamento”; “ Outros
autores 1,3concordam...”
Os títulos de periódicos devem ser abreviados de acordo com o
“List
of
Journals
Indexed
in
Index
Medicus”
(www.nlm.nih.gov/tsd/serials/lji.html) e impressos sem negrito, itálico ou
grifo/sublinhado.
As referências devem ser numeradas em ordem de entrada no
texto pelos sobrenomes dos autores, que devem ser seguidos pelos
seus prenomes abreviados, sem ponto ou vírgula. A vírgula só deve ser
usada entre os nomes dos diferentes autores. Incluir ano, volume,
número (fascículo) e páginas do artigo logo após o título do periódico.
Exemplos:
“1. Bergstrom J, Preber H. Tobaco use as a risk factor. J
Periodontal 1994;65:545-50.”
“2. Meyer DH, Fives-Taylor PM. Oral pathogens: from dental
plaque to cardiace disease. Cure opin microbial; 1998:88-95.”
Nas publicações com até seis autores, citam-se todos. Nas
publicações com sete ou mais autores, citam-se os seis primeiros e, em
30
seguida, a expressão latina et al. Deve-se evitar a citação de
comunicações pessoais, trabalhos em andamento e os não publicados;
caso seja estritamente necessária sua citação, as informações não
devem ser incluídas na lista de referências, mas citadas em notas de
rodapé.
Exemplos de REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A) Livro:
Brånemark P-I, Hansson BO, Adell R, Breine U, Lindstrom J,
Hallen O, et al. Osseointegrated implants in the treatment of the
edentulous jaw. Experience form a 10-year period. Scan J Plastic Rec
Surg 1977;16:1-13.
B) Capítulo de livro:
Baron, R. Mechanics and regulation on ostoclastic boné
resorption. In: Norton, LA, Burstone CJ. The biology of tooth movement.
Florida: CRC, 1989. p. 269-73.
C) Editor(es) ou compilador(es) como autor(es):
Brånemark P-I, Oliveira MF, editors. Craniofacial prostheses:
anaplastology and osseointegration. Illinois: Quintessence; 1997.
D) Organização ou sociedade como autor:
Clinical Research Associates. Glass ionomer-resin: state of art.
Clin Res Assoc Newsletter 1993;17:1-2.
E) Artigo de periódico:
Diacov NL, Sá JR. Absenteísmo odontológico. Rev Odont Unesp
1988;17(1/2):183-9.
F) Artigo sem indicação de autor:
Fracture strenght of human teeth with cavity preparations. JProsth
Dent 1980;43(4):419-22.
G) Resumo:
31
Steet TC. Marginal adaptation of composite restoration with and
without fl owable liner [resumo]. J Dent Res 2000;79:1002.
H) Artigo citado por outros autores apud:
Sognnaes RF. A behavioral courses in dental school. J Dent Educ
1977;41:735-37 apud Dent Abstr 1978;23(8):408-9.
I) Dissertação e tese:
Molina SMG. Avaliação do desenvolvimento físico de pré –
escolares de Piracicaba, SP [tese]. Campinas: Universidade Estadual de
Campinas;1997.
J) Trabalho apresentado em evento:
Buser D. Estética em implantes de um ponto de vista cirúrgico. In:
3º Congresso Internacional de Osseointegração: 2002; APCD - São
Paulo. Anais. São Paulo: EVM; 2002. p. 18.
L) Artigo em periódico on-line/internet:
Tanriverdi et al. Na in vitro test model for investigation of
desinfection of dentinal tubules infected whith enterococcus faecalis.
Braz Dent J 1997,8(2):67- 72. [Online] Available from Internet
<http://www.forp.usp.br/bdj/t0182.html>. [cited 30-6-1998]. ISSN 01036440.
CONDIÇÕES PARA SUBMISSÃO
Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados
a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens
listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as
normas serão devolvidas aos autores.
1. O artigo submetido é inédito.
2. O artigo submetido não está sob avaliação para publicação
em outro periódico.
3. O artigo está formatado conforme as diretrizes de submissão.
4. No artigo não relata identificação da autoria.
32
5. O artigo está em formato Microsoft Word.
6. As
pesquisas
que
envolvem
seres
humanos
devem,
obrigatoriamente, conter o parecer de aprovação emitido por Comitê de
Ética devidamente reconhecido pela Comissão Nacional de Ética em
Pesquisa (CONEP) do Conselho Nacional de Saúde (CNS).
7. ETAPAS DO PROCESSO DE SUBMISSÃO
• Primeira Etapa: seleção dos artigos segundo critérios editoriais.
O Conselho Editorial constitui a instância responsável por essa etapa.
• Segunda Etapa: Se o conselho editorial achar necessária
solicitação de parecer de consultores os pareceres comportam três
possibilidades:
a) Aceitação na íntegra;
b) Aceitação com modificações;
c) Recusa integral.
•
Em sendo aprovado nessas duas etapas, o artigo será
publicado no primeiro número da revista com espaço disponível;
• O periódico não tem como critério exclusivo de publicação a
ordem cronológica na qual recebe os textos e sim sua aceitação nas
etapas descritas acima;
• O Conselho Editorial não se compromete a devolver os originais
enviados;
• Os direitos autorais dos
artigos publicados pertencem ao
periódico;
• As opiniões e conceitos emitidos pelos autores são de exclusiva
responsabilidade dos autores,
não refletindo, necessariamente, a
opinião da Comissão de Editoração e do Conselho Editorial da Revista.
DECLARAÇÃO DE DIREITO AUTORAL
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes
termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o
direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente
33
licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o
compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do
trabalho e publicação inicial nesta revista. Autores têm autorização para
assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição nãoexclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em
repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento
de autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm permissão e
são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em
repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto
antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações
produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho
publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
POLÍTICA DE PRIVACIDADE
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados
exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não
sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.