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1 THAIS A. SPROCATI GABALDI CIMENTAÇÃO DE LAMINADOS CERÂMICOS: MATERIAIS E FALHAS PORTO- VELHO / RO NOVEMBRO- 2015 2 THAIS A. SPROCATI GABALDI CIMENTAÇÃO DE LAMINADOS CERÂMICOS: MATERIAIS E FALHAS Trabalho apresentado à Faculdade São Lucas como forma de conclusão do Curso de Odontologia. Orientadora: Prof.Ms.Flávia Gabriela Rosa. PORTO VELHO / RO NOVEMBRO- 2015 3 CIMENTAÇÃO DE LAMINADOS CERÂMICOS: MATERIAIS E FALHAS THE CEMENTING OF CERAMIC LAMINATES: MATERIALS AND FAILURES 1Thais Aparecida Sprocati Gabaldi. 2 Flávia Gabriela Rosa. RESUMO: A procura por um sorriso perfeito vem aumentando a cada ano. Apesar de apresentar uma necessidade de maior habilidade e conhecimento do profissional, as facetas de cerâmica vêm apresentando resultados satisfatórios. A cerâmica tem evoluído muito e apresenta vários componentes que promovem um melhoramento em suas propriedades mecânicas e estéticas. A cimentação é uma fase crucial do tratamento com laminados, e uma falha nessa fase pode acarretar sérios problemas futuros, tanto relacionados à estética quanto à função. Este trabalho tem como intuito mostrar os materiais que compõem as cerâmicas, tanto quanto os materiais utilizados para a cimentação das mesmas. UNITERMOS: FACETAS DENTÁRIAS-CIMENTAÇÃO-CERÂMICA-FALHAS ABSTRACT: The search for a perfect smile is increasing . Despite a need for greater skill and knowledge of the professional, the ceramic veneers has shown satisfactory results. This work has the purpose of showing the material composition of the ceramic , as well as the materials used for the cementation of same .The pottery has evolved a lot and has several components that promote an improvement in their properties . Cementation is a crucial phase of treatment with laminate , and a failure at this stage can cause serious future problems , as well as related aesthetic will as to the function. KEYWORDS: FACETS DENTAL-CEMENTING-CERAMIC- FAILURES _______________________________ 1Acadêmica do Curso de Odontologia da Faculdade São Lucas, Porto Velho, Rondônia.E- mail:[email protected] em Odontologia na Universidade de Uberaba ,mestre em Reabilitação Oral pela Universidade Federal de Uberlândia especialista em prótese pela ABENO, professora do curso de Odontologia da Faculdade São Lucas, Porto Velho, Rondônia. E-mail: [email protected] 4 INTRODUÇÃO Há mais de 5.000 anos, já havia registros do uso da cerâmica como uma louça de argila crua, ela era queimada e misturada com outros elementos. Na China 100 a.C ela era queimada em temperaturas ainda mais altas, assim ficavam mais fortes e impermeáveis. Com o tempo, com o uso de argila branca em altas temperaturas a cerâmica foi ficando mais refinada, como uma louça fina1. No século XX, o Dr. Charles Pincus visou recobrir os dentes com cerâmica, com intuito de resolver problemas estéticos. Essas facetas eram provisórias, e coladas com um pó fixador nos atores de cinema, e após as gravações essas facetas eram removidas2. Nos dias de hoje temos disponíveis materiais e técnicas que possibilitam soluções estéticas altamente satisfatórias. As cerâmicas odontológicas, devido às suas propriedades físicas, mecânicas e biológicas se enquadram dentre os materiais restauradores indiretos de qualidade alta. A alternativa disponível para dentes com alterações de forma e cor, foram as coroas metalocerâmicas, até o início dos anos 80. Com a evolução da odontologia adesiva, iniciada com o condicionamento do esmalte (Buonocore, 1955), viabilizaram procedimentos mais conservadores, proporcionando menor tempo de trabalho, com menos agressividade aos tecidos moles e ao complexo dentino-pulpar2. Devido ao grande desgaste de tecidos dentinários, foi alarmado uma morbidade dental induzida pelos preparos de prótese. BERGEHONLZ fez uma análise de que 15% dos dentes radiografados apresentavam problemas periapicais devidos a esses desgastes. Foi aí então que se viu uma necessidade de se fazer preparos menos invasivos. Sabendo que uma das fases cruciais do tratamento protético com laminados cerâmicos é a cimentação, faz-se necessário um estudo minucioso, para descobrir as possíveis falhas na hora da cimentação e os materiais que são utilizados. 5 REVISÃO DE LITERATURA Em 1903, Land inseriu a primeira coroa totalmente estética, e em 1932 Felcher descreveu a composição básica da cerâmica odontológica que era sílica, aulim e feldspato1. No século XX, com intuito de recobrir a face vestibular do elemento dental, foram criadas as facetas. Naquela época, a cimentação da faceta era feita com acrílico sobre o dente, sem nenhum desgaste. Somente em 1955, quando surgiu o condicionamento ácido e em 1963 as resinas compostas, que criaram-se novas ideias para confeccionar facetas em resina e posteriormente em porcelana2. Em 1983, a cerâmica começou a se destacar como opção restauradora, estética e também funcional, onde o condicionamento da porcelana era feito com ácido fluorídrico, como no esmalte. Trabalhar com facetas exige uma análise criteriosa do paciente, do seu estado, do sua condição bucal. É necessário analisar se o paciente tem perfil para a realização desse procedimento, pois, muitas vezes o paciente sofre de hábitos parafuncionais,ou o mesmo não tem paciência para todas as etapas do tratamento. Manter uma boa comunicação com o protético também é um meio de favorecer um trabalho bem sucedido. Casos em que os dentes não responderam ao clareamento, muitas vezes se opta pela confecção de uma faceta para mudar a cor do dente. Quando o elemento tem comprometimento oclusal e não houver uma disponibilidade razoável de esmalte, a confecção dessa faceta é mais complexa. Pacientes portadores de doença periodontal, bruxismo, pacientes que sofrem de apertamento dental e dentes com grau de vestibularização grave, não têm indicação para confecção de facetas 2,4. Atualmente, com a odontologia minimamente invasiva, existem facetas que exigem desgaste mínimo de tecido dentário. As famosas “lentes de contato”, assim conhecidas, são cimentadas diretamente sobre esmalte ou com preparos que intervém o mínimo possível na estrutura dentária. A utilização da porcelana confere à faceta uma maior resistência, melhor estabilidade de cor e, por ser fabricada extra-oralmente, uma melhor visualização e detalhamento durante a sua confecção. Esse tipo de faceta tem 6 aumentado no meio das celebridades, devido à busca pela estética e pelo fato que esse tipo de tratamento oferece um resultado satisfatório. Não menos importante, o plano de tratamento deve ser estabelecido, considerando a idade do paciente, quantidade de estrutura dentária a ser restaurada, tipo de estrutura dentária, a higiene do paciente, oclusão, apoio laboratorial e destreza do profissional 3. Indicações As facetas dentais podem corrigir defeitos estruturais, modificar a cor, corrigir a má formação, reabilitar a oclusão, reparar próteses, fechar diastemas e podem servir como retentores de próteses adesivas em cerâmica pura e em casos especiais, restaurar dentes tratados endodondicamente3. Pacientes com dentes que não responderam ao clareamento, muitas vezes optam pela confecção de uma faceta para mudar a cor do dente 2,. Limitações Esse tipo de tratamento não é indicado em situações onde os dentes estão com um grau de vestibularização alto e dentes com grande perda de estrutura dental. Quando o elemento tem comprometimento oclusal, e não houver uma disponibilidade razoável de esmalte, a confecção dessa faceta se torna complicada. Hábitos parafuncionais e alta incidência de cárie também excluem esse tipo de tratamento3. Se houver algum tipo de doença periodontal e freio labial muito baixo deve-se observar muito bem, pois podem ser obstáculos para tratamentos com laminados4. Por outro lado devemos analisar a expectativa do paciente em relação ao tratamento. Muitas vezes o tratamento não corresponderá aquilo que o mesmo imaginava, frustrando-o. Técnicas utilizadas 0 estabelecimento de um protocolo prévio no início do preparo facilita a sua realização e ameniza a taxa de fracasso3. Existem alguns tipos de técnicas empregadas, que são a direta e a indireta. A confecção de uma faceta por método indireto consiste em fases 7 laboratoriais confeccionadas pelo protético, com cerâmicas e resinas indiretas. Já a técnica direta é realizada somente no consultório e o material utilizado são as resinas compostas. A técnica direta tem baixo custo e é rápida, pelo fato de ser realizada em uma única sessão, porém o material utilizado na técnica indireta proporciona a faceta uma maior durabilidade e melhor estética, contudo, as facetas de cerâmica podem apresentar friabilidade. A escolha da técnica empregada será determinada pelo que o paciente nos apresentar, como a condição dentária e mais diversos fatores, como o financeiro. MEZZOMO (1994 apud HIRATA; CARNIEL, 1999, p. 11) conceituou que os preparos para facetas indiretas devem4: propiciar uma dimensão adequada e espaço para o material (a espessura ideal é de 0,5mm); deve-se remover convexidades para gerar uma via de inserção definida de acordo com o envolvimento das superfícies. A melhor via de inserção é aquela que requer a menor redução tecidual e mesmo assim satisfaça às demandas estéticas e biológicas4;proporcionar espaço suficiente para o mascaramento de manchas escuras e para o material cimentante; facultar um ótimo assentamento da faceta em sua extensão e um perfeito ajuste das margens, por meio de uma linha de término do preparo nítida e simplificar a posição intra-sulcular quando a estética assim o reivindicar. A margem da faceta tem que reter-se na borda gengival ou com uma extensão mínima adentro do sulco. De acordo com a revisão literária de GONZALEZ et al. (2011), a altura dos preparos pode variar de 0 a 1 mm, e o desgaste de 0,4mm a 0,7 mm. O preparo tipo janela, com cobertura incisal de 2 mm, e preparo sem chanfro na palatina apresentaram os resultados mais favoráveis em relação à resistência, à carga e à fratura dos laminados5. A silhueta é um dos tipos de técnica mais adotada. Neste tipo de preparo são confeccionados sulcos de orientação para controlar o nível de profundidade. Faz-se primeiro um sulco cervical e depois sulcos axiais. Após une-se esses sulcos em uma metade do dente para que se visualize uma 8 uniformidade de desgaste. Depois de visualizar como está o preparo de um lado,faz-se o mesmo no outro lado. Ao longo do tempo, foi constatado que preparos subgengivais são um dos principais fatores que provocam periodontites, pelo acúmulo de bactérias no sulco gengival4. Materiais utilizados A cerâmica usada na confecção de facetas também é denominada porcelana. A porcelana tem uma aparência parecida com o dente natural, além de apresentar uma durabilidade satisfatória, excelente estética e dureza. No século X, na China já existia a tecnologia da arte em cerâmica. Em 1720 os europeus desenvolveram uma porcelana translúcida e fina que era comparável à porcelana chinesa, que em sua composição havia feldspato e óxido de cálcio como fundente. No século XIX surgiram as próteses parciais fixas em cerâmica, chamadas de coroas de jaquetas, passavam por altas temperaturas e adicionavam o componente leucita na fórmula, esperando aumentar o coeficiente de expansão térmica. As porcelanas feldspáticas que foram criadas na Inglaterra, sofreram uma incorporação de aproximadamente 50% de cristais de alumina com o objetivo de proporcionar uma maior resistência às cerâmicas. Atualmente as cerâmicas têm apresentado uma evolução rápida com o intuito de promover uma melhora em suas propriedades mecânicas e físicas e satisfazer a demanda pela estética e funcionalidade. As porcelanas odontológicas são compostas por elementos metálicos alumínio, cálcio, lítio, magnésio, potássio, sódio, lantânio, estanho, titânio e zircônio e componentes não metálicos silício, boro, flúor e oxigênio, e possui duas fases: uma fase cristalina circundada por uma fase vítrea. A formulação da porcelana necessita ser feita apresentando propriedades como: fundibilidade, injetabilidade, moldabilidade,, usinabilidade, opacidade, cor, translucidez, tenacidade à fratura e resistência à abrasão . Composição da cerâmica A cerâmica é o material que melhor reproduz o tecido dentário, como as propriedades ópticas da dentina e do esmalte 3. As cerâmicas odontológicas 9 têm como em sua composição elementos metálicos (alumínio, cálcio, lítio, magnésio, potássio, sódio, lantânio, estanho, titânio e zircônio) e substâncias não metálicas (silício, boro, flúor e oxigênio) e que possui duas fases: uma fase cristalina circundada por uma fase vítrea6. A matriz vitrosa é caracterizada por uma cadeia básica de óxido de silício (SiO4), visto que a proporção SiO está relacionada com a viscosidade e expansão térmica da porcelana. Já a quantidade e natureza da fase cristalina ditam as propriedades mecânicas e ópticas6,7. As primeiras cerâmicas feldspáticas apresentavam propriedades não muito agradáveis como fragilidade sob tração e fratura. Com a evolução destes materiais, foram criadas as cerâmicas reforçadas, que contam com a adição de cristais como a alumina11, a leucita, o dissilicato de lítio e a zircônia, que aumentam a resistência do material. Estas inovações possibilitaram a utilização de laminados minimamente invasivos e de espessura delgada, com alta longevidade 1,4.O emprego de cristais de leucita na composição da cerâmica impede o aparecimento de trincas na mesma8. A microestrutura das cerâmicas, que se refere à natureza, tamanho, forma, quantidade e distribuição estrutural dos elementos, exerce significante efeito nas propriedades físicas das mesmas, sendo dependente das condições de sinterização de cada fase da cerâmica, o qual ditará propriedades como coeficiente de expansão térmica, valores de resistência, solubilidade química, transparência e aparência. Dentre vários sistemas cerâmicos, podemos citar os principais: A cerâmica feldspática é definida como um vidro, composta por feldspato de potássio e pequenas adições de quartzo, sendo que em altas temperaturas, o feldspato decompõe-se numa fase vítrea com estrutura amorfa e numa fase cristalina constituída de leucita. Pode ser classificada de acordo com sua temperatura de fusão em: cerâmica de alta fusão (>1300 ºC), média fusão (1101-1300 ºC), baixa fusão (850-1100 ºC) e ultrabaixa fusão (650-850 ºC)1,3,7. A cerâmica Dicor foi empregada no ano de 1980 e é uma cerâmica de fundição. Foi um dos primeiros sistemas cerâmicos que empregou tecnologia 10 mais apurada, em sua composição apresenta vidro, contém 45% de cristais de mica tetrasílica com flúor, alcançada pelo processo convencional de cera perdida e vidro fundido de 1350 a 1400 ºC , resultando numa restauração de cerâmica vítrea que apresenta certo grau de contração1,7. Existem também, representados pelo os sistema sistemas IPS cerâmicos Empress prensados, (Ivoclar Vivadent, que são Schaan, Liechtensein) que é reforçado com leucita (35-55%) e IPS Empress 2 que é reforçado por dissilicato de lítio (60-65%)1,7. Nesse caso, são empregadas as técnicas da cera perdida, onde pastilhas de vidro da cor desejada são fundidas e injetadas à vácuo. Esse tipo de sistema resolveu o problema de contração da cerâmica durante sua queima7. Um outro sistema IPS, é o sistema IPS e.max Press (Ivoclar Vivadent, Schaan, Liechtensein) é uma cerâmica vítrea reforçada por dissilicato de lítio, e é conseguida também por uma combinação de cera perdida e prensagem de calor. Uma pastilha de cerâmica é injetada em um molde de investimento sob vácuo e pressão. É apontado para a confecção de facetas, inlays, onlays, próteses parciais fixa6. É importante avaliar o remanescente dentário, pois se houver um escurecimento alto, pode influenciar na cor da faceta de dissilicato de lítio, visto que a mesma é translúcida. O sistema In Ceram, que é o sistema infiltrado por vidro, é composto por duas fases tridimensionais: a fase de alumina e uma fase vítrea à base de óxido de latânio. Foi desenvolvida pelo Dr. Mickail Sadoun em 1989, esse tipo de cerâmica é três a quatro vezes mais resistente à tensão para o núcleo do que as outras cerâmicas1,7. Dispõe de três variáveis conforme sua própria composição: alumina (Al2O3) – In-Ceram Alumina,Spinel (MgAl2O4) – InCeram Spinel e zircônia (Al2O3ZrO2) – In-Ceram Zircônia. A In-Ceram Alumina (Vita Zahnafabric, Bad Sackingen, Germany. Esse tipo de cerâmica apresenta uma tecnologia de alta resistência, e é indicada para facetas, coroas, coroas sobre implantes, entre outros3. O sistema CAD-CAM é composto por um scanner que faz uma varrição das estruturas a serem copiadas (modelo de gesso, dentes) e por um computador que irá gerar imagens tridimensionais das estruturas que o mesmo 11 escaniou. Esse sistema utiliza vidros pré-prensados ou ceramizados que são desgastados por discos ou outros instrumentos até obter uma dimensão escaneada da imagem do preparo. Uma das grandes vantagens desse sistema é a possibilidade de trabalhar com materiais muito resistentes, como a zircônia por exemplo. O sistema dispensa a fase da moldagem, laboratório e pode ser 14,15. feita no próprio consultório Esse tipo de sistema promove um aperfeiçoamento na produção de restaurações, pela utilização do desenho e de confecções assistidas por computador21. É possível identificar desvantagens nas cerâmicas, como a necessidade de preparos que precisam de um desgaste maior de estrutura dental, dificuldade na antagonistas, adaptação sensibilidade marginal, dentinária, possíveis desgaste sensibilidade nos técnica e dentes ainda susceptibilidade à fratura ,que quando ocorre, é difícil de reparar4. Tratamento do tecido dentário É de suma importância tratar a superfície dentária que ficará em contato com o cimento e a faceta. Antes do condicionamento ácido, é interessante fazer uso do pedra pomes e água para limpeza do dente5. Então, é feito o condicionamento com ácido fosfórico a 10% ou a 37% por 15 segundos, na sequência lavar e secar, para após receber o sistema adesivo 3,5. Quando se fala de condicionamento da superfície dental para cimentação de facetas, é importante que se use o isolamento do campo operatório, na medida em que controla a umidade e evita a contaminação da superfície dental. Tratamento da faceta Há alguns tipos de tratamento para o laminado cerâmico antes da cimentação, com jato de alumínio, ácido hidrofluorídrico, silano, entre outros 5,9. Tratar a superfície da faceta proporciona uma maior união entre a mesma e o agente cimentante. O óxido de alumínio cria rugosidades na superfície da cerâmica que aumenta a área que irá ficar em contato com o cimento. Em alguns casos, em facetas de dissilicato de lítio, após o uso do óxido de 12 alumínio em jato, as microporosidades que esse jato criará na superfície interna da faceta, aumentarão a área em que o cimento penetrará. Em seguida, faz-se uso do ácido fluorídrico a 8% por dois minutos 3,9,10. Em cerâmicas feldspáticas, para condicioná-las podemos fazer uso de de ácido fluorídrico e silano6,10. O ácido hidrofluorídrico proporciona melhor adesão, limpa a peça e cria microporosidades na faceta 5,9. MATERIAS E MÉTODOS A metodologia utilizada para a elaboração desse projeto tem como embasamento principal o modelo de revisão de literatura de Vancouver, desenvolvido com a utilização de referencias bibliográficas com artigos publicados de 2001 até 2013, através do estudo de livros, revistas e pesquisas na internet, com o objetivo do estudo e aprendizagem na área da prótese e Odontologia Estética, dando foco no tema proposto definido que é cimentação de laminados cerâmicos: materiais e falhas. DISCUSSÃO A partir dos pontos discorridos anteriormente como indicações, limitações, técnicas de preparo, tratamento da cerâmica, tratamento da faceta e os materiais que compõe a cerâmica, falaremos de uma das fases cruciais para o sucesso no tratamento com laminados cerâmicos. Cimentação Por volta do ano 460 a.C., o filósofo grego Demócrito propôs que toda matéria é composta por partículas chamadas átomos. Dois ou mais átomos podem formar uma molécula. A atração entre moléculas e átomos resulta em materiais que podemos ver e tocar. Há uma mudança de estado da matéria, e para manter os átomos e moléculas unidas é necessário haver ligações interatômicas. Entre essas ligações há ligação primária, que depende da estrutura atômica e da sua habilidade de restabelecer sua matéria após a mudança de estado. Há ligações iônicas, que são encontradas em materiais como gesso e cimentos à base de fosfato. Existem elétrons que se dividem e dois átomos são mantidos e unidos 13 por ligações covalentes para formar uma molécula. As ligações metálicas são caracterizadas por elétrons que estão presentes na camada de valência e podem ser removidos de átomos metálicos e criar íons positivos. Apesar de ter três ligações primárias diferentes, existe a possibilidade de combiná-las10. Existem também as ligações secundárias, diferentemente das ligações primárias, elas não compartilham elétrons. A força de Van de Waals surge de atrações de dipolo e é um exemplo de ligação secundária. Outra ligação, que é um caso diferente, é a ponte de hidrogênio que é a atração de dipolos de compostos polares10. A adesão é caracterizada por moléculas de um substrato que se aderem a moléculas de um outro substrato. O material que proporciona a união é o agente adesivo e o que recebe o material é o aderente. A superfície dos objetos é formado por milhares de átomos e ou moléculas, que atraem outros átomos e moléculas de outros materiais. A energia na superfície por unidade de área é chamada de tensão superficial10. Cimentos dentários são materiais que unem o dente a uma peça protética. Algumas peças protéticas são fixadas com cimentos de adesão mecânica como o caso da cerâmica pura. Microscopicamente, o dente e a faceta (prótese) apresentam superfícies rugosas e o cimento penetra essas irregularidades e forma uma camada única e contínua, onde ocorre um travamento entre ambos10,11. O agente cimentante ideal deve oferecer resistência mecânica e ser insolúvel aos fluidos bucais11. O cimento deve promover uma união entre a cerâmica, o esmalte e a dentina, formando um corpo único, transferindo as tensões da restauração para a estrutura dental 12. Os materiais dentários apresentam características e propriedades diferentes. Há propriedades químicas, físicas, mecânicas, parâmetros ópticos e parâmetros térmicos. A cimentação adesiva diminui as deficiências das superfícies internas das cerâmicas, diminuindo o risco de fratura12. É interessante citar o uso de pastas de provas Try-In, antes da cimentação, visto que as mesmas possibilitam ao profissional, fazer um teste da cor do cimento na hora da prova da faceta 8,9. Esse tipo de procedimento 14 antes da cimentação, evita um dos erros mais frequentes, que é a diferença de cor entre a cerâmica e o substrato dentário. Agentes de cimentação preenchem espaços microscópicos entre o dente e a faceta como já vimos. Há cimentos temporários e cimentos definitivos, que apresentam tempo de presa, a espessura de película, tempo de trabalho, consistência, propriedades físicas e químicas, tipo de reação, entre outras características. É interessante que o cirurgião-dentista tenha uma variedade de cimentos disponíveis em seu consultório, para usar de acordo com o que o caso necessita. O CD não depende somente das características do cimento, mas também de sua correta espatulação e uso da técnica segundo o fabricante. Quando falamos do fosfato de zinco, por um bom tempo ele serviu como o material de cimentação universal, porém por apresentar baixa retenção mecânica e falta de adesividade, e por não ser indicado para áreas onde a estética é a demanda, ele não é indicado para facetas anteriores. Temos cimentos de ionômero de vidro, que apresentam liberação de flúor, boa adesividade e podem substituir o fosfato de zinco em alguns casos. Devido á baixa rigidez ele também não é indicado para peças protéticas como as facetas10. Os cimentos resinosos são insolúveis na cavidade bucal e possuem uma alta resistência à fratura em relação aos outros cimentos. Eles são indicados em casos onde há uma demanda estética bastante alta e que possuem pouca retenção. A literatura nos apresenta tipos de materiais cimentantes para facetas baseados na necessidade funcional e estética do paciente. O primeiro tipo é 1A que é a que a faceta não receberá cargas funcionais e nenhuma alteração de cor. Tipo 1-B a faceta continua não recebendo nenhuma carga, mas possuirá alterações de cor. E o tipo 2 que a faceta receberá uma carga. Há também os tipos de preparo que podem causar complicações na hora da cimentação, devido ao fato que, se não houver nenhum tipo de retenção no preparo, será só do cimento o papel de reter a faceta no lugar. Por outro lado, 15 se houver retenções excessivas não haverá espaço para o cimento, no momento da cimentação10. No momento da cimentação, o agente cimentante deve ser inserido na face interna da faceta e esta deve ser assentada corretamente permitindo que o cimento venha a escoar por todas as margens14. Uma sonda exploradora pode ser utilizada para remover o excesso do cimento depois que o mesmo secar. Alguns profissionais preferem fazer essa remoção com pincel enquanto o cimento ainda está líquido, afirmando que a sonda pode deslocar a faceta de lugar. De acordo com a correta cimentação, poucos excessos de cimento resinoso serão notados e o acabamento resultará somente na remoção dos mesmos com uma lamina de bisturi n°12, agindo no sentido da faceta para ao dente. Acaso os excessos forem maiores, pode ser que, seja necessário utilizar pontas diamantadas de granulação fina, atentando-se para não desgastar a faceta 3. Tipos de cimentos Há vários tipos de cimentos empregados na hora de cimentar cerâmicas odontológicas que apresentam propriedades e características diferentes entre si. Por esse motivo, devemos comparar a maneira que o cimento funciona, e em qual ocasião ele se encaixa melhor. Entre alguns dos cimentos temos: Cimento de Ionômero de Vidro: O cimento de ionômero de vidro (CIV) foi inserido em 1971 por WILSON & KENT. Resulta de uma reação ácido-base que acontece frente a uma aglutinação de uma porção de pó que contém flúor, silicato e uma porção líquida, composta de copolímeros de ácido polialcenoico. Sua adesão se dá pela formação de ligações iônicas entre o dente e o agente cimentante 12. Apresenta baixa solubilidade, boa compatibilidade biológica e libera flúor. Todavia, um controle efetivo durante sua presa inicial é bastante necessário, porque, se exposto a umidade e saliva durante sua presa inicial, o mesmo pode apresentar degradação marginal e alta solubilidade11. 16 Alguns autores11, concluíram que o condicionamento com ácido fosfórico 37% aumenta a resistência à tração do cimento de ionômero de vidro. Por outro lado, como norma de proteção pulpar, Anusavice recomenda que não se retire a smear layer previamente à cimentação com compostos ionoméricos , para que a mesma possa agir como uma barreira à penetração dos componentes ácidos do cimento, através dos túbulos dentinários12. Adicionaram ácido poliacrílico e de hidroximetilmetacrilato (HEMA) no cimento de ionômero de vidro, proporcionando ao CIV convencional uma matriz resinosa, com propriedades de adesivo hidrofílico que pode ser ativado pela luz, e a outra porção ionomérica, sofre um tipo de reação química, do tipo ácido base. Umas das maiores vantagens desse tipo de modificação no CIV é que facilita o uso e sua manipulação, forma uma adequada película, adquirindo uma resistência tensional e compressiva maiores que o Fosfato de Zinco e alguns ionômeros convencionais. É indicado para coroas e próteses parciais fixas em cerâmicas. Contudo, sua utilização para a cimentação de restaurações totalmente cerâmicas (tipo feldspática) é desaconselhada, pois sua expansão tardia poderia causar fraturas nas mesmas11. Cimento de Fosfato de Zinco: Há mais de um século o cimento de Fosfato de Zinco tem sido utilizado na Odontologia. Sua obtenção ocorre pela reação ácido-base iniciada através da mistura do pó (composto por 90% de óxido de zinco e 10% de óxido de magnésio), com o líquido, que contém 67% de ácido fosfórico, obstruído com alumínio e zinco. As restaurações indiretas são fixadas por esse cimento através de retenções mecânicas por meio das irregularidades da superfície dentária e da fundição. Este cimento pode ser empregado na cimentação de próteses unitárias ou parciais fixas com metal, retentores intra-radiculares e restaurações cerâmicas do Sistema In-Ceram, Empress 2 e Procera11. 17 Cimento Resinoso (CR): Atualmente existe uma grande variedade de cimentos resinosos no mercado, utilizados em várias especialidades da odontologia em um grande número de procedimentos como cimentação de restaurações cerâmicas indiretas, fixação de bráquets e cimentações de próteses adesivas. Os cimentos resinosos disponibilizados comercialmente são classificados de acordo com o tipo de ativação em: a) cimentos de ativação química b) cimentos de ativação física (fotoativados) e c) cimentos duais ;os quais apresentam tanto ativação química quanto a fotoativação. Os cimentos resinosos de cura dual foram desenvolvidos para serem utilizados em restaurações estéticas, pois estes materiais restauradores permitem a passagem de luz, que irá iniciar a polimerização, cabendo à reação química a função de complementar à reação em regiões profundas onde a luz não é capaz de alcançar. Indica-se para restaurações que contém metal, portanto, os cimentos resinosos químicos. Entretanto os cimentos de cura dual, não são indicados para cimentação de facetas, devido ao fato que, com tempo essa faceta poderá sofrer uma alteração de cor. Por esse motivo, não se faz uso da pasta catalisadora na cimentação de facetas, e o cimento deve ser fotopolimerizável. Segundo BRAGA5 (2000), o uso de adesivos do tipo dual-cure na cimentação adesiva de restaurações indiretas livre de metal apresentou-se menos eficaz, frente à resistência adesiva, quando comparado ao uso de adesivos fotoativados. Os cimentos resinosos duais foram criados para combinar vantagens dos materiais ativados quimicamente aos de ativação por luz. A ativação química tem como intuito promover a completa polimerização nas regiões mais profundas da cavidade onde a luz não é capaz de atingir o material em quantidades significativas, enquanto a fotoativação propicia a rápida estabilização da restauração (polimerização inicial) e proporciona condições para que o material seja adequadamente polimerizado junto às margens, permitindo correto acabamento após a exposição à luz 14. 18 Os cimentos que apresentam ativação química polimerizam igualmente mesmo em situações clínicas em que a luz não alcance o material. A manipulação do material pode ocasionar a formação de bolhas de ar que ficam presas no material, que podem desenvolver espaços vazios na interface adesiva. Nesse sentido, os cimentos resinosos duais foram desenvolvidos para combinar vantagens dos materiais ativados quimicamente aos de ativação por luz. Além do mais, a velocidade da reação de polimerização deve ser ajustada de tal forma que permita tempo de trabalho suficiente, bem como tempo de polimerização adequado para que se realize o acabamento da restauração. Os cimentos resinosos disponibilizados como já foi dito, podem ser classificados de acordo com a ativação em: cimentos de ativação química; cimentos de ativação física (fotoativados) e cimentos duais, os quais apresentam tanto ativação química quanto a fotoativação13. Esse tipo de cimento também é classificado conforme o tipo de tratamento que deve ser feito no tecido dentário, antes da cimentação da peca protética com o mesmo, sendo assim pode-se dividi-los em três subgrupos: (1) cimentos resinosos convencionais (cimentos usados depois da aplicação de um sistema adesivo que inclui um condicionamento ácido separadamente, (2) cimentos resinosos ―autocondicionantes, estes são usados após a aplicação de um adesivo auto condicionante e (3) cimentos resinosos auto-adesivos, são chamados de cimentos ―autoaderentes e são usados sem aplicação de qualquer sistema adesivo14. E relação aos cimentos autoadesivos, pode-se dizer que a sensibilidade da técnica adesiva pode ser solucionada com o uso do cimento, em um único passo, dispensando a utilização prévia de um adesivo ou algum outro prétratamento ao preparo do dente. Recentemente em estudos, afirma-se que o uso de ácido fosfórico para o pré-tratamento da superfície do esmalte dental humano melhora a resistência de união de cimentos resinosos autoadesivos. De Munk et al (2004), ainda afirmam que a obtenção da melhor união com este novo cimento foi obtida em seu estudo pelo condicionamento ácido do esmalte antes da cimentação 8. Já foi encontrado também algumas desvantagens nos cimentos autoadesivos, 19 segundo Al- Shaleh et al, (2010), encontraram menor resistência de união ao cisalhamento quando cimentos auto-adesivos foram usados para cimentação de brackets. Em sua maioria, os cimentos resinosos são compostos por uma matriz resinosa com cargas inorgânicas diferentes tratadas com silano. Possui boa viscosidade e menor conteúdo de excipiente e como todo cimento resinoso pode causar irritação aos tecidos. O CR é insolúvel ao fluídos bucais, o seu limite de fratura é mais alto em relação aos outros. Entre as vantagens desses tipos de cimentos, temos a adesão as estruturas metálicas, resinosas e de cerâmica; o seu fácil manuseio e uso; a grande resistência a tensões; apresenta baixa solubilidade; apresenta possibilidade de escolha de cor do agente cimentante e sua fotoativação por várias fontes de luz. Os cimentos resinosos são recomendados para cimentação final de próteses unitárias e parciais fixas com ou sem estrutura metálica, próteses parciais fixas, adesivas indiretas e retentores intra-radiculares, laminados cerâmicos12. Uma das desvantagens que esse tipo de cimento apresenta é um tipo de deficiência em peças protéticas que são mais espessas e opacas, que não permite que se forme um cimento mecanicamente resistente e boa adesão. Podemos analisar algumas marcas comerciais e ver o que elas apresentam. Dentre muitas marcas, temos o RelyX Veneer da 3M, Allcem Core da FGM, Variolink Veneer da Ivocler. RelyX Veneer da 3M ESPE: Cimento resinoso para a cimentação definitiva de facetas em resina compostas e cerâmica. O RelyX™ Veneer, associado às pastas 3M ESPE RelyX™ Try-In, proporciona uma maneira simples e eficiente para realizar a cimentação de facetas. Apresenta boa estabilidade de cor, é exclusivamente fotoativado, fácil limpeza, e as pastas Try-In oferece grande correlação de cores. Apresenta propriedades físicas boas, é fotoativado, radiopaco, alta resistência ao 20 desgaste, baixa espessura de película – de 5 a 10μm, alta resistência de união em esmalte e dentina. Em um trabalho de pesquisa15, foi comprovado que o RelyX tem boa resistência à tração e que ele é um dos cimentos indicados para cimentação de laminados, apresentando boa adesão. O cimento Try-in: simula a cor do cimento resinoso após a fotoativação, pastas à base de polietilinoglicol. Sistema do RelyX Veneer: são seringas de cimento resinoso fotoativado.O cimento Rely X ARC em uma pesquisa apresentou bons valores de microdureza Knoop tanto para a ativação química quanto à dual, sem diferenças entre elas13. A base desse cimento resinoso é TEGDMA/BisGMA. Possui partículas de zircônia/sílica com tamanho médio de 0,6μm em 66% em peso; polímeros de dimetacrilato – tixotropio; pigmentos; sistema de iniciação eficiente que promove a polimerização do cimento quando exposto à luz visível de 400mW/cm2. A 3M lançou atualmente o cimento resinoso Relyx Ultimate, apresentando melhoras em sua composição para suprir a alta demanda estética. Esse cimento sofreu uma redução no número de componentes, enquanto maximiza a resistência à união, que foi comprovado em uma pesquisa, promove resultados satisfatórios proporcionando resistência de união final, dispondo de uma qualidade de estética duradoura devido à alta integridade marginal, e apresenta boa estabilidade de cor e fluorescência ao dente Associado ao sistema adesivo Single Bond, esse cimento apresenta tais benefícios: alta resistência de união em esmalte e dentina, possibilita a utilização em três técnicas (condicionamento total, autocondicionante e condicionamento seletivo do esmalte). É indicado para cimentação de onlays, coroas, próteses fixas, facetas laminadas e pinos endodônticos. Para cimentação de facetas ele apresenta pasta de prova Try-In. Allcem Veneer da FGM: 21 É um cimento resinoso fotopolimerizável que tem como indicação a cimentação de facetas e lentes de contato dentais que tem a espessura de até 1,5mm. É apresentado em uma única seringa (monocomponente) em diferentes cores. Allcem Veneer é radiopaco, além de proporcionar alta estabilidade de cor, e oferecer propriedades químicas e mecânicas que auxiliam a durabilidade das reabilitações indiretas. É composto por monômeros metacrílicos, canforquinona, estabilizantes coiniciadores, pigmentos, partículas de vidro de Bário-Alumino-Silicato. Também apresenta pastas de prova Try-In como o Relyx e o Variolink. Entre suas características apresenta a praticidade de uso, a confiabilidade dos resultados, tem a capacidade de abranger maus casos devida a variedade de cores e sua facilidade de uso. Variolink Veneer, da Ivoclar: É um compósito de cimentação fotopolimerizável que dispõe de uma estética excepcional. O Variolink Veneer se apoia em um sistema de tons “por valor”, produzido unicamente para promover a compatibilidade precisa dos tons no caso de restaurações indiretas de cerâmica pura. O Meio Valor ( MV 0 ) é muito translúcida e tem pouco efeito sobre a restauração final. Os altos valores permitir que o clínico iluminar ou aumentar o valor e os baixos valores fornecem um "aquecimento” efeito para a restauração final.Todos os cimentos dessa linha são amina, que reduzida proporciona um grau elevado de estabilidade de cor garantindo estética satisfatória. O Variolink oferece ao cirurgião-dentista uma solução rápida , de fácil limpeza do excesso de cimento durante o processo adesivo do procedimento. Basta carregar a restaurações, assentar, aguardar e remover o excesso. O Variolink Veneer fornece única combinação da segurança da união adesiva e a fácil limpeza de um cimento convencional. Pode-se citar algumas vantagens desse cimento como a facilidade em remover o material em excesso, apresenta sete tons de valor que mostram diferentes níveis de translucidez, tem boa estabilidade de cor devido a sua 22 formulação específica (redução das aminas), baixo desgaste e propriedades boas de polimento, proporciona elevada força de adesão e dispõe de7 tons das pastas de teste: Variolink Veneer Try-In. É indicadoPara cimentação adesiva de restaurações translúcidas feitas de cerâmica ou compósito, com espessura menor que 2mm (facetas, inlays, onlays). Principais falhas É notório que, o tratamento com laminados cerâmicos exige aptidão, cuidado e planejamento. Podemos citar alguns erros usuais: - Falta de planejamento: desde o primeiro momento é necessário que dentro do planejamento e de acordo com o paciente, exista uma correta indicação desse tipo de tratamento, visto que a má indicação do mesmo pode gerar complicações futuras. -Preparo impreciso: como já discutido, o correto preparo do dente que irá receber a faceta, contribui muito para o sucesso do tratamento, visto que o preparo e a moldagem são essenciais para uma adaptação precisa da faceta ao dente. Uma das fases mais importantes, para a conclusão de um tratamento bem sucedido, é a cimentação. Essa fase tão importante é alvo de erros, devido à falta de conhecimento ou mesmo cuidado na hora de escolher o material, como usar o material. Seguir as indicações do fabricante, optar pelo material correto, manusear o material cimentante da maneira certa, fazem com que as chances de êxito nessa fase sejam maiores. No momento da cimentação, notam-se alguns equívocos: - Escolha errada do cimento: anteriormente neste trabalho vimos que o cimento resinoso é a primeira e melhor escolha para cimentação de facetas. Outros cimentos não se encaixam nesse tipo de tratamento. - Manuseio incorreto: não seguir a indicações do fabricante, usar proporções a mais ou a menos, pode acarretar uma má fixação da cerâmica. - Incorreto assentamento da faceta durante a fase da cimentação. -Não realizar uma fase de prova das facetas; 23 - O excesso ou falta de cimento durante a cimentação, podem gerar complicações futuras, relacionadas a estabilidade da faceta. - O uso de cimentos duais para cimentação de facetas pode gerar uma alteração de cor futuramente. Muitos profissionais não sabem disso, e acabam fazendo uso dos cimentos de cura dual, gerando um problema. Considerações finais Podemos dizer que segundo a literatura, as falhas na cimentação de facetas de cerâmica estão relacionadas ao uso incorreto do agente cimentante, o erro de técnica da cimentação e também na fase de prova. A escolha devida do material, a técnica do preparo, escolha de cor e a cerâmica de acordo com o que o caso do paciente necessita, evita problemas futuros. Alguns autores, apontam que as principais falhas não dependem da marca do cimento escolhido, mas dos passos da cimentação1. É importante salientar o conhecimento e habilidade do profissional, sabendo que isso irá interferir diretamente no tratamento. Podemos concluir a necessidade de maior atenção na cimentação é imprescindível para alcançar o êxito com laminados cerâmicos. 24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. PORTO LPRS. Estudo in vitro da estabilidade de cor e opacidade de cinco sistemas cerâmicos sob a influência do envelhecimento artificial acelerado. Tese de Doutorado apresentada á Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto/USP.; Ribeirão Preto,2007. 2. MANDARINO F. Facetas Laminadas. WebMasters do Laboratório de Pesquisa em Endodontia da FORP-USP; Julho, 20032. 3. MACHRY L. Facetas em Porcelana. Monografia apresentada à Escola de Aperfeiçoamento Profissional — ABO-SC; Florianópolis,2003. 4. AMARAL N. Falhas em restaurações de facetas de porcelana. Universidade estadual de Londrina; Londrina,2012. 5. GONZALEZ MR. Falhas em restaurações com facetas laminadas:uma revisão de literatura de 20 anos, Rev.bras.odontol.,Rio de Janeiro,2011. 6. LEITE FPP. Avaliação da resistência adesiva entre uma cerâmica reforçada por leucita e dois cimentos resinosos. Cienc.Odontol. Bras.; abr./jun.; 2008.DONATO M. Incompatibilidades entre sistemas de adesivos e cimentos resinosos. Curso de especialização em Dentística; Uningá; Passo Fundo,. 7. GOMES EA. Cerâmicas Odontológicas: o estado atual. Cerâmica,54;Vila Mendonça; Araçatuba, SP; 2008. 8. CARDOSO PC. Importância da pasta de prova (Try-in) na cimentação de cerâmicas- Relato de caso; Rev Odontol Bras Central 2011;20(53). 9. MEZZALIRA MF. Reabilitação estética com laminados de porcelana. Trabalho apresentado à Faculdade de Odontologia do Rio Grande do Sul; Porto Alegre;2011. 10. PHILLIPS RW. Materiais dentários. 12 Edição; cap. 14,18; 2013. 11. RIBEIRO CMB. Cimentação em prótese: Procedimentos convencionais e adesivos. CDU-Várzea, Pernambuco (UFPE); Junho-2007. 12. FRANÇA RV. Cimentos resinosos. UFSC;Florianópolis,2002. 13. BERNARDO RT. Efeito da ativação química ou dual na microdureza knoop de cimentos resinosos,UNIPAR/Umuarama- PR, Brasil. 14. SOUZA TR. Cimentos auto adesivos: eficácias e controvérsias. Revista Dentística on line – ano 10, número 21 (abr/jun 2011). 25 15. DONAT P M. Incompatibilidades entre sistemas de adesivos e sistemas resinosos. Curso de especialização em dentística; Uningá. Passo Fundo, 2007. 16. BUSATO PMR. Comparação das Propriedades de Sorção e Solubilidade de Cimentos Submetidos a Diferentes Soluções e Tempos de Armazenagem. Departamento de Odontologia; UNIOESTE; 2012. 17. COSTA NETO DAR. Influência da opacidade da infraestrutura do dissilicato de lítio na polimerização do cimento resinoso dual, por teste de microdureza Knoop. Bauru, 2013. 18. PADILHA SC. Cimentação adesiva resinosa. Artigo de revisão; INTERNATIONAL JOURNAL OF DENTISTRY; RECIFE;2(2): 262265;JUL /DEZ,2003. 19. SOUZA EM de. Facetas Estéticas indiretas em Porcelana, JBD, Curitiba, 200 20. PRAKKI A. Cimentos resinosos dual: características e considerações clínicas. Pós-Grad Rev Fac Odontol São José dos Campos, v. 4, n.1, p. 22-7, jan./abr.; 2001. 21. CORREIA ARM. CAD-CAM: A informática a favor da prótese fixa. Revista de Odontologia da UNESP; 2006. 22. MITTELSTADT F. G.; Allcem Veneer, perfil técnico;(file:///C:/Users/Cliente/Downloads/Perfil_t_cnico_veneer2316.pdf ); 23. RelyX™ Ultimate Clicker ™.; (www.3MESPE.com) 24. RelyX Ultimate, cimento resinoso adesivo; 3M ESPE ESPERTISE EDUCATIONAL SEMINAR. 26 DIRETRIZES PARA AUTORES REVISTA SABER CIENTÍFICO 1. NORMAS PARA PUBLICAÇÃO A apresentação dos trabalhos deve seguir a normatização do estilo Vancouver, conforme orientações fornecidas pelo International Committee of Medical Journal Editors (www.icmje.org) no “Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals”. O artigo deve ser escrito considerando um mínimo de 10 (dez) páginas e o máximo de 20 (vinte) páginas. Deverão ser digitados em papel A4 (tamanho 21 cm X 29,70 cm), com margem superior e esquerda de 3 cm, inferior e direita de 2 cm, paginados, parágrafo justificado com recuo de 1,5 cm na primeira linha, fonte Arial, tamanho 12, espaçamento entre linhas 1,5 cm em todo o artigo, com exceção do resumo e abstract, que deve ser formatado com espaço entre linhas simples. 2. SELEÇÃO DOS ARTIGOS: A revista RESCO submeterá os artigos originais à apreciação do Conselho Científico, composto por professores de várias instituições de ensino superior, que decidirá sobre a sua aceitação. Os nomes dos relatores/avaliadores permanecerão em sigilo e estes não terão ciência dos autores do trabalho analisado. 3. CONSIDERAÇÕES ÉTICAS: Estudos que envolvam seres humanos deverão ter sido aprovados pelo CEP (Comité de ética e Pesquisa) da Instituição em que foram realizados. Todos os trabalhos com imagens de pacientes, lábios, dentes, faces e outros, com identificação ou não, deverão conter cópia do Formulário de Consentimento do Paciente, assinado por este. 4. ESTRUTURA DOS ARTIGOS: Os trabalhos devem ser divididos conforme os itens abaixo: 4.1. Título e subtítulo do trabalho: Deve estar figurada no topo da página, em letras maiúsculas, centralizado, fonte Arial 12 (doze) e negrito. O Título deverá ser 27 apresentado em português. Após o título, deixar duas linhas em branco em fonte tamanho 12 (doze); 4.2. Autoria: Abaixo do título, deverá estar o nome do(s) autor (es), alinhado à direita, normal, fonte Arial 10 (dez), em linhas distintas. Em nota de rodapé (fonte 8), deve figurar a identificação do(s) autores com numeração, a formação e titulação, com o nome do curso/departamento/instituição ao qual pertence(m), bem como os respectivos e-mails; 4.3. Resumo: Após os nomes dos autores, deve-se escrever a palavra RESUMO em fonte Arial 10 (dez), negrito, maiúscula, alinhado à esquerda, seguido de dois pontos. Deve-se ainda iniciar seu conteúdo logo em seguida da palavra RESUMO:, que deve estar em um único parágrafo de no máximo 15 (quinze) linhas ou 250 palavras, sem recuo na primeira linha. Deve ser usado espaçamento simples entre linhas e justificado. 4.4. Unitermos: Após o resumo, escrever o termo UNITERMOS, que identificam o conteúdo do texto; utilizar fonte Arial 10 (dez), negrito, maiúscula, alinhado à esquerda. Em seguida listar no mínimo 3 (três) e no máximo 5 (cinco) palavras-chave. Para a sua escolha, deverá ser consultada a lista de Descritores em Ciências de Saúde - DECS, da BIREME (www.bireme.br/decs/). 4.5. Abstract: Em Inglês, com formatação igual à do Resumo. 4.6.Keywords: Em Inglês, com formatação igual à das Palavras-chave. 4.7. TEXTO PRINCIPAL: 28 O texto principal deve ser escrito usando fonte Arial 12 (doze). O espaçamento entre as linhas deve ser 1,5. O alinhamento do texto deve ser justificado e a primeira linha do parágrafo deve ter recuo de 1,5 cm. As sessões do trabalho deverão ser apresentadas em letras maiúsculas e em negrito, fonte Arial 12. O texto deve ser subdividido, em: 4.7.1. Introdução: Deve apresentar de forma concisa o tema, objetivos, justificativas e proposta do trabalho citando as referências mais pertinentes. 4.7.2. Material e Métodos: Deve ser apresentado com o máximo de detalhes que permitam a confirmação das observações encontradas. 4.7.3. Resultados: As informações obtidas no trabalho deverão ser apresentadas em sequência lógica no texto, em tabelas, figuras, que devem ser numeradas em algarismo arábico. Cada tabela e figura deverão conter a sua respectiva legenda, citada abaixo, em espaço simples, fonte Arial tamanho 10 (dez). Devem ser autoexplicativas e obrigatoriamente, citadas no corpo do texto na ordem de sua numeração. Sinais ou siglas apresentados devem estar traduzidos em nota colocada abaixo do corpo da tabela ou figura ou em sua legenda. 4.7.4. Discussão: Os resultados obtidos no trabalho devem ser comparados com outros trabalhos descritos na literatura, onde também podem ser feitas as considerações finais do trabalho. 4.7.5. Conclusão: A conclusão deverá responder aos objetivos propostos pelo trabalho. 4.7.6. Referências Bibliográficas: 29 A exatidão das referências é de responsabilidade dos autores. Quantidade máxima de 30 referências bibliográficas por trabalho. A apresentação das referências bibliográficas deve seguir a normatização do estilo Vancouver, conforme orientações fornecidas pelo International Committee of Medical Journal Editors (www.icmje.org). No texto, seguir o Sistema Numérico de Citação, no qual somente os números índices das referências, na forma sobrescrita, são indicados no texto. Números sequenciais devem ser separados por hífen (exemplo: 4-5); números aleatórios devem ser separados por vírgula (exemplo: 7, 12, 21). Não citar os nomes dos autores e o ano de publicação. Exemplos: Errado: “Bergstrom J, Preber H (1994)...” Correto: “Vários autores 1,5,8 avaliaram que a saúde geral e local do paciente é necessária para o sucesso do tratamento”; “ Outros autores 1,3concordam...” Os títulos de periódicos devem ser abreviados de acordo com o “List of Journals Indexed in Index Medicus” (www.nlm.nih.gov/tsd/serials/lji.html) e impressos sem negrito, itálico ou grifo/sublinhado. As referências devem ser numeradas em ordem de entrada no texto pelos sobrenomes dos autores, que devem ser seguidos pelos seus prenomes abreviados, sem ponto ou vírgula. A vírgula só deve ser usada entre os nomes dos diferentes autores. Incluir ano, volume, número (fascículo) e páginas do artigo logo após o título do periódico. Exemplos: “1. Bergstrom J, Preber H. Tobaco use as a risk factor. J Periodontal 1994;65:545-50.” “2. Meyer DH, Fives-Taylor PM. Oral pathogens: from dental plaque to cardiace disease. Cure opin microbial; 1998:88-95.” Nas publicações com até seis autores, citam-se todos. Nas publicações com sete ou mais autores, citam-se os seis primeiros e, em 30 seguida, a expressão latina et al. Deve-se evitar a citação de comunicações pessoais, trabalhos em andamento e os não publicados; caso seja estritamente necessária sua citação, as informações não devem ser incluídas na lista de referências, mas citadas em notas de rodapé. Exemplos de REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A) Livro: Brånemark P-I, Hansson BO, Adell R, Breine U, Lindstrom J, Hallen O, et al. Osseointegrated implants in the treatment of the edentulous jaw. Experience form a 10-year period. Scan J Plastic Rec Surg 1977;16:1-13. B) Capítulo de livro: Baron, R. Mechanics and regulation on ostoclastic boné resorption. In: Norton, LA, Burstone CJ. The biology of tooth movement. Florida: CRC, 1989. p. 269-73. C) Editor(es) ou compilador(es) como autor(es): Brånemark P-I, Oliveira MF, editors. Craniofacial prostheses: anaplastology and osseointegration. Illinois: Quintessence; 1997. D) Organização ou sociedade como autor: Clinical Research Associates. Glass ionomer-resin: state of art. Clin Res Assoc Newsletter 1993;17:1-2. E) Artigo de periódico: Diacov NL, Sá JR. Absenteísmo odontológico. Rev Odont Unesp 1988;17(1/2):183-9. F) Artigo sem indicação de autor: Fracture strenght of human teeth with cavity preparations. JProsth Dent 1980;43(4):419-22. G) Resumo: 31 Steet TC. Marginal adaptation of composite restoration with and without fl owable liner [resumo]. J Dent Res 2000;79:1002. H) Artigo citado por outros autores apud: Sognnaes RF. A behavioral courses in dental school. J Dent Educ 1977;41:735-37 apud Dent Abstr 1978;23(8):408-9. I) Dissertação e tese: Molina SMG. Avaliação do desenvolvimento físico de pré – escolares de Piracicaba, SP [tese]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas;1997. J) Trabalho apresentado em evento: Buser D. Estética em implantes de um ponto de vista cirúrgico. In: 3º Congresso Internacional de Osseointegração: 2002; APCD - São Paulo. Anais. São Paulo: EVM; 2002. p. 18. L) Artigo em periódico on-line/internet: Tanriverdi et al. Na in vitro test model for investigation of desinfection of dentinal tubules infected whith enterococcus faecalis. Braz Dent J 1997,8(2):67- 72. [Online] Available from Internet <http://www.forp.usp.br/bdj/t0182.html>. [cited 30-6-1998]. ISSN 01036440. CONDIÇÕES PARA SUBMISSÃO Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores. 1. O artigo submetido é inédito. 2. O artigo submetido não está sob avaliação para publicação em outro periódico. 3. O artigo está formatado conforme as diretrizes de submissão. 4. No artigo não relata identificação da autoria. 32 5. O artigo está em formato Microsoft Word. 6. As pesquisas que envolvem seres humanos devem, obrigatoriamente, conter o parecer de aprovação emitido por Comitê de Ética devidamente reconhecido pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do Conselho Nacional de Saúde (CNS). 7. ETAPAS DO PROCESSO DE SUBMISSÃO • Primeira Etapa: seleção dos artigos segundo critérios editoriais. O Conselho Editorial constitui a instância responsável por essa etapa. • Segunda Etapa: Se o conselho editorial achar necessária solicitação de parecer de consultores os pareceres comportam três possibilidades: a) Aceitação na íntegra; b) Aceitação com modificações; c) Recusa integral. • Em sendo aprovado nessas duas etapas, o artigo será publicado no primeiro número da revista com espaço disponível; • O periódico não tem como critério exclusivo de publicação a ordem cronológica na qual recebe os textos e sim sua aceitação nas etapas descritas acima; • O Conselho Editorial não se compromete a devolver os originais enviados; • Os direitos autorais dos artigos publicados pertencem ao periódico; • As opiniões e conceitos emitidos pelos autores são de exclusiva responsabilidade dos autores, não refletindo, necessariamente, a opinião da Comissão de Editoração e do Conselho Editorial da Revista. DECLARAÇÃO DE DIREITO AUTORAL Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente 33 licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição nãoexclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre). POLÍTICA DE PRIVACIDADE Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.