AINDA NESTA EDIçãO - ARLS "Liberdade e União"

Transcrição

AINDA NESTA EDIçãO - ARLS "Liberdade e União"
ANO XXXIV – Nº 221 / GOIÂNIA-GO
setembro/outubro – 2012
Grande repercussão
na maçonaria goiana
ainda nesta edição
MAÇONARIA EM MOVIMEN­
TO – “Não aceitamos afirmações
pessimistas de quem diz que estamos
parados, sem ação e crescimento,
tanto no plano físico como no cultural.” – Absaí Gomes Brito – Pág.02
INSTITUTO QUE LEGA AO
FUTURO A HISTÓRIA GOIA­
NA – “O surgimento de um instituto
cultural busca preservar a história, a
memória e a cultura dos que nos antecederam.” – Elizabeth Caldeira
Brito – Pág.03
MAÇOM GETÚLIO TARGINO,
UM HOMEM DO INTERIOR –
“Poesia eleva, atende aos desejos da
alma. Considero-a divina. Estremeço-me e me transporto levado pelas
ondas de uma bela poesia.” – Barbosa Nunes – Pág.04
A MINIBIBLIOTECA E O HÁBI­
TO DA LEITURA – “Recorro aos
ensinamentos do poeta Camões para
iniciar este artigo. Diz ele que ‘não
se aprende sonhando na fantasia, mas
lutando e pelejando.’ Acredito nisso.” – Antônio do Carmo Ferreira
– Pág.05
I
mediatamente circulada a notícia referente à indicação do Grão Mestre
Barbosa Nunes, feita em Brasília por
todos os Grão Mestres Estaduais, para
compor como candidato à Grão Mestre
Geral Adjunto, na chapa de reeleição do
Soberano Grão Mestre Marcos José da
Silva, a maçonaria goiana entrou em estado de alegria e apoio total. Telefonemas,
e-mails e manifestações pessoais foram
feitas ao Irmão Barbosa Nunes.
Os Presidentes da Poderosa Assembleia Estadual Legislativa, Tribunal de
Justiça, Tribunal Eleitoral, Tribunal de
Contas, Procurador de Justiça e Grão
Mestre Estadual Adjunto, respectivamente Irmãos Lázaro Rodrigues Naves,
Cezar Gomes da Silva, Ovídio Inácio
Ferreira Filho, Sauro José Mariano,
Gélcio José Silva e Luis Carlos de
Castro Coelho, emitiram “Moção de
Apoio”, “manifestado pleno e irrestrito
apoio aos Grãos Mestres da Maçonaria
Brasileira, que em reunião administrativa fizeram a indicação do Irmão
Eurípedes Barbosa Nunes, Grão Mestre
do Grande Oriente do Estado de Goiás,
para compor a chapa com o Soberano
Irmão Marcos José da Silva, na eleição
de março de 2013, ao Grão Mestrado
Geral da Federação”.
“A presença de Goiás representada
pelo Grande Pedreiro Barbosa Nunes,
significa uma poderosa força harmônica
ao Grande Oriente do Brasil, para uma
Maçonaria Unida, Fraterna e Construtora
do Bem”.
Em outro manifesto, a Mesa Diretora
da Poderosa Assembleia Estadual Legislativa, representada pelo Presidente
Lázaro Naves, Orador Jonas Alves de
Rezende Neto e Secretário José Marques
de Albuquerque, em texto lido e entregue
a cada Deputado presente na sessão de 20
de outubro de 2012, sábado, motivando
os legisladores maçônicos a serem “fieis
propagadores da campanha para eleição
de Barbosa Nunes, que será eleito Grão
Mestre Geral Adjunto do Grande Oriente
do Brasil”.
Concluindo a semana de motivação
e apoio geral, o Irmão Barbosa Nunes
foi surpreendido com a visita em bloco
de Secretários, Assessores e Deputados,
manifestando muito ânimo, positivismo
e definido apoio.
Presentes José Marques de Albuquerque, João Gonçalves Vilela Neto, José
Walter de Carvalho, Benedito Machado
Filho, Marcos Nogueira, Carlos Letry,
Valdivino de Carvalho, Miguel Tiago,
José Jerônimo, Alberto Sobrinho, Euwaldo Vaz, João Ricardo de Podestá
Botelho, Celso Effting, Mauro César de
Oliveira, Adair Roberto da Paixão, Peron
Inocêncio, Parmênio Alves David Filho,
Francisco de Assis Azeredo, Newton da
Silva Brasil, Waldir Oliveira. Éverton Pedro da Cunha, Wellington Moreira, Dary
Ferraz, João José Klein, Tochió Iwace,
Francisco Bruno de Almeida, Antônio
Almeida e Absaí Gomes Brito.
O Irmão Barbosa Nunes declarou
estar sensibilizado e aceitou para que o
espaço seja extensão da maçonaria goiana, como foi em época de Ozires Teixeira
e Jair Assis Ribeiro, concluindo que é
Goiás na chapa, que a chapa é de coração goiano, por isso, conclama todos os
Irmãos para que se manifestem no pleito
de 9 de março, com sentimento goiano.
PODE O CRISTÃO SER MA­
ÇOM? CLARO QUE SIM! –
“Muita gente questiona se o ingresso
do Cristão na Maçonaria, por acreditar que a Maçonaria ensina e pratica
coisas que vão de encontro ao Cristianismo.” – Valdemir de Barros
Sarmento – Pág.08
INDEPENDÊNCIA OU MORTE
– “Sete de setembro de 1822, data
em que Dom Pedro I, Às margens do
Rio Ipiranga, deu o famoso grito de
“Independência ou Morte”, livrando
simbolicamente o Brasil das amarras portuguesas.” – Kennyo Ismail
– Pág.09
AMIGO: O QUE É AMIGO? –
“Amizade – do latim amicus; amigo, que possivelmente se derivou de
amore, amor, ainda que se diga também que a palavra provém do grego.” – Eleusa Lopes de Faria Lima
– Pág.11
2
Setembro / Outubro – 2012
Editorial
Coluna do Diretor
Comemoramos com muita pompa, no dia 7 de
setembro, a Independência d Brasil.
Muitos discursos, entrevistas e publicações diversas, rememorando os fatos então ocorridos, enaltecendo estes ou aqueles
como partícipes dos movimentos que culminaram com a Independência, sem
dar destaque a quem foi verdadeiramente o grande batalhador para que o
Brasil ficasse realmente independente.
Trata-se de JOAQUIM GONÇALVES LÊDO, nascido em 11 de dezembro
de 1781, no Rio de janeiro, filho de Antônio Gonçalves Lêdo e de D. Antônio
Maria dos Reis Lêdo.
Encaminhado no sentido de se doutorar em leis, Lêdo depois de alguns
cursos no Rio, seguiu para Portugal, matriculando-se na Faculdade de Direito
da Universidade de Coimbra.
Com a morte de seu pai, Lêdo voltou ao Brasil sem concluir o Curso de
Direito, para cuidar dos negócios da família.
Paralelamente às suas atividades, Lêdo se preocupava em criar um centro de propaganda liberal, filiando-se ou sendo Iniciado na Loja Comércio
e Artes, onde não encontramos maiores detalhes, devido a um incêndio que
destruiu parte dos seus arquivos.
A Loja Comércio e Artes em março de 1818 encerrou suas atividades,
por proibição de D. João VI, porém Lêdo fundou o “Clube Recreativo e
Cultural da Guarda Velha”, onde “se conspirava a favor da independência
brasileira”, sendo também fechado, sob alegação de que ali participavam
cidadãos “perigosos alteradores da ordem”.
Lêdo continua atuante, participando de assembleias, onde se exigia de
D. João VI a adoção da Constituição espanhola.
Em abril de 1821, D. João VI embarca para Portugal, deixando a regência do Reino do Brasil entregue a D. Pedro, assessorado por um grupo
de ministros portugueses.
Ainda em 1821, a Loja Comercio e Artes que trabalhava clandestinamente, é reinstalada.
Em abril de 1822 o Revérbero publica uma saudação a D. Pedro, à sua
volta de Minas, onde se encontra esta frase: “Não desprezes a glória de ser
o fundador de um novo Império”. O artigo, escrito por Lêdo, provocou o
maior entusiasmo, sendo os dois redatores do periódico vitoriados nas ruas.
Em abril de 1822 é fundado o Grande Oriente Brasílico, sendo eleito
Grão-Mestre, por gestões de Lêdo, José Bonifácio. Lêdo foi eleito 1º Grande
Vigilante, mas enquanto durou o Grande Oriente, foi ele o seu verdadeiro
dirigente, e com o desmembramento da Loja Comércio e Artes, para a formação do Grande Oriente, Lêdo foi sorteado para fazer parte do quadro da
Loja União e Tranquilidade.
Por proposta de Bonifácio, então Grão-Mestre do Grande Oriente, foi
iniciado com as formalidades ritualísticas, o Príncipe Regente D. Pedro, que
adotou o nome simbólico de Guatimosim.
Por sugestão de Lêdo e desagrado de Bonifácio, alijado do cargo pelas
atitudes mais que suspeitas, D. Pedro é aclamado Grão-Mestre da Maçonaria, no dia 4 de outubro, prestando seu juramento no mesmo dia e em 12
de outubro, D. Pedro é coroado Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil,
e como Imperador, D. Pedro I chama Lêdo ao Palácio para oferecer-lhe o
título de Marquês da Praia Grande, honraria que ele recusou, afirmando
que o melhor título seria o de brasileiro patriota e homem de bem, o que não
entendeu D. Pedro I, achando que sua recusa foi ato grosseiro e descabido.
No correr dos anos, Lêdo ocupa várias funções, tendo em 1835, deixado a
Maçonaria e a política, recolhendo-se à sua fazenda do Sumidouro, herdada
dos pais, onde em 19 de maio de 1847 veio a falecer, aos 66 anos de idade,
recebendo as honrarias de que era merecedor.
O tema era Independência do Brasil, mas nos detivemos a falar a respeito
desse grande vulto da história pátria – JOAQUIM GONÇALVES LEDO, tão
injustiçado e esquecido pela grande maioria dos brasileiros.
Fonte: Pequenas Biografias de Grandes Maçons Brasileiros, de Nicola Aslan
Não aceitamos afirmações pessimistas de quem
diz que estamos parados, sem ação e crescimento,
tanto no plano físico como no cultural.
Basta folhearmos Boletins, Jornais e Revistas
Maçônicos, para vermos a movimentação nas várias
Regiões do Pais, notadamente nestes últimos meses
do corrente ano.
Vejamos alguns exemplos:
1 – Reunião dos Grãos-Mestres do Nordeste – Setorial
Nordeste, da Confederação
Maçônica do Brasil – COMAB,
em 31.08.2012.
2 – III Rodada de Negócios
3P: de Integração e Desenvolvimento, nos dias 18, 19 e 20 de
outubro, em Florianópolis/SC,
organizado pelo GOSC. Segue
mensagem deixada pelo Grão-Mestre Estadual Adjunto do GOSC (COMAB), Irmão J. Paulo Sventnickas: “Irmãos, essa é uma grande oportunidade que
temos para demonstrar que os Maçons Brasileiros
estão ávidos por maior UNIÃO e INTEGRAÇÃO,
ENTRE NÓS MESMOS E COM OS Irmãos Estrangeiros, pois a Maçonaria é Universal. Nós,
Irmãos do GOSC, com a colaboração de nossos
Irmãos da MRGL-SC e do GOB-SC, precisamos
nos mobilizar, participar, colaborar, incentivar para
que todas as lojas consigam inscrições, visando
propiciar um grande evento. Algo bem organizado,
Caça-palavras
independência
do brasil
maçonaria em movimento
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que redunde em bons resultados aos participantes e
principalmente, muita FRATERNIDADE.”
3 – XIX Encontro de Membros Correspondentes
da Loja Maçônica “Fraternidade Brazileira” de
Estudos e Pesquisas, em Porto Alegre/RS nos dias
12 e 13 de outubro.
4 – I Encontro Maçônico – Estadual do GOB-Tocantins, nos dias 1 e 2 de
julho, em Palmas/TO.
5 – XXXIV ERAC (Encontro
Regional de Aprendizes e Companheiros) promovido pela Loja
“Fanal da Liberdade” nº 2611,
Oriente de Iepê/SP, realizado em
20 de maio.
6 – XXIV ERAC organizado
pela Loja “Os Templários” nº
2819 (Rito de York), Oriente de
Curitiba/PR, realizado em 16 de junho.
7 – II Encontro Maçônico no Rio Quente Resorts, Oriente de Rio Quente/GO, período de 27 a
30 de setembro.
Citamos alguns acontecimentos, mas a movimentação está sendo enorme, apontando que os
Maçons estão verdadeiramente em movimento e
mostrando que a Maçonaria nunca esteve tão atuante como nos dias presentes, precisando, apenas,
de maior participação nossa.
Absai Gomes Brito – Diretor
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Palavras a encontrar: as MAIÚSCULAS
Expediente
Absaí Gomes Brito – Diretor
Órgão de Divulgação da Loja Maçônica “Liberdade e União” nº 1158
Registrado no Cartório da 2ª Zona de Protestos, Títulos e
Documentos, em 16 de junho de 1980, sob o nº 255A04.Av. Paranaíba nº
984 – Centro Fones: (62) 3223-4087/ 3229-4775
Caixa Postal nº 21, CEP: 74025-900 – Goiânia-GO.
Site: arlsliberdadeeuniao.wordpress.com
E-mail: [email protected]
Fundador: Luiz Gonzaga Marques
Venerável-Mestre Manoel da Costa Lima – Gestão 2011/2013
O que mais me SURPREENDE na HUMANIDADE são
os HOMENS... porque PERDEM a SAÚDE para juntar
DINHEIRO, DEPOIS perdem dinheiro para RECUPERAR
a saúde. E por pensarem ANSIOSAMENTE no FUTURO,
ESQUECEM do PRESENTE de tal forma que ACABAM
por não VIVER nem o presente nem o futuro. E vivem
como se nunca FOSSEM morrer... E MORREM como se
nunca TIVESSEM vivido.
Dalai Lama
(Livro: Apenas uma Lembrança – 2ª Edição
2008 – Ed. Kelps – Goiânia)
DIRETORIA
Diretor: Absaí Gomes Brito – AGI nº 1799
E-mail: [email protected]
Assistente: Acir Ferreira Cardoso Júnior
Aceitamos colaboração de irmãos e Lojas Maçônicas
Tiragem desta edição: 1.000 exemplares
A direção do Jornal não se responsabiliza por conceitos emitidos
em matérias que nem sempre representam a opinião oficial da
Loja “Liberdade e União”
Assinatura anual: R$ 50,00
Este jornal é filiado à ABIM – Associação Brasileira
de Imprensa Maçônica, sob o nº 003-J
Programação Visual: Adriana Almeida (62) 3211-3458
Impressão: Gráfica Fama (62) 3211-1152
Irmãos Saul Jr.
e Luís Henrique
publicações
recebidas
1 – Livro A CALIGRAFIA DAS
HERAS – Dr. Edival Lourenço
– Presidente da UBE/Goiás – 1ª
Edição – 2012 – Poesia – 192 p.
– R e F Editores – Goiânia/GO
2 – Informativo Hospital Samaritano de Goiânia – Dr. Americano
Guimarães Rosa – Diretoria Clínica Médica – Goiânia/GO
3 – Revista Maçônica A TROLHA –
Londrina/PR
4 – Revista Maçônica O GRAAL –
Órgão do Supremo Conselho do
Brasil do REAA – Rio de Janeiro/RJ
5 – Revista O DELTA – Órgão do
GORGS (COMAB) – Editor
Chefe: Rodrigo Aliardi Réus –
Porto Alegre/RS
6 – Jornal O UNIFICADOR – Órgão
da Loja “Obreiros de Macaé” –
Macaé/RJ
7 – Jornal MP Goiás – Órgão do Ministério Público de Goiás – Editora: Miriam Tomé, Goiânia/GO
8 – Informativo O ESPIRRO DO
BODE – Loja Theodórica nº
154 – Pequeri/MG
9 – Livreto SETORIAL NORDESTE
– COMAB – Reunião e Grãos-Mestres em 31/08/2012 – Recife/PE, por Antônio do Carmo
Ferreira
10 – Informativo INFORMABIM –
Órgão da ABIM – Recife/PE
11 – Revista O PRUMO – Órgão do
GOSC – Florianópolis/SC
12 – Informativo O VIGILANTE –
Órgão do GOSC – Florianópolis/SC
SERVIÇO DE CORTE E
DOBRA DE CHAPAS
FABRICAÇÃO DE
ESTRUTURAS METÁLICAS
FONE: (62)
3282-0520
BR 153 Km 1284 Qd 75-A Lt 09/14 - Vila Brasilia - Aparecida de Goiânia-GO
SERVIÇO DE SOLDA,
TORNO E CALANDRA
3
Setembro / Outubro – 2012
ABSAÍ GOMES BRITO
CASTELO FORTE
J. Eduardo Von Hafe
1.Castelo forte é nosso Deus,
Espada e bom escudo;
Com seu pode defende os seus
Em todo o transe agudo.
Com fúria pertinaz,
Persegue Satanás,
Com ânimo cruel;
Astuto e mui Rebel,
Igual não há na Terra.
2.A força do homem nada faz,
Sozinho, está perdido;
Mas nosso Deus socorro traz,
Em seu Filho escolhido
Sabeis quem é? Jesus,
O que venceu na cruz,
Senhor dos altos Céus;
E sendo o próprio Deus,
Triunfa na batalha.
3.Se nos quisessem devorar
Demônios não contados,
Não poderiam dominar,
Nem ver-nos assustados.
O príncipe do mal,
Com seu plano infernal,
Já condenado está;
Vencido cairá
Por uma só palavra.
4.De Deus o verbo ficará,
Sabemos com certeza,
E nada nos perturbará,
Com Cristo por defesa.
Se temos de perder
Família, bens, prazer,
Se tudo se acabar
E a morte nos chegar,
Com Ele reinaremos!
LUISA
Irmão Aníbal Silva (*)
Em pleno clima primaveril viestes ao mundo
Sob os eflúvios dominantes da Lua Crescente
Saciastes nos genitores o desejo mais profundo
E trouxestes sutil refrigério para a nossa mente
POEMA DA ÁRVORE
Irmão Sinfrônio Souza Filho (*)
Por infinitos caminhos,
Anônimo,
Errante,
Caminhava o viajante.
Do silencioso mundo arbustivo
Conhecia a intimidade nua
E nas variegadas formas, se abstraia
Nos segredos das relações
Entre as ramas e o clarão da Lua.
Nas estradas mudas
Desfrutava novos horizontes...
Visões edênicas de araucárias,
Cerrados e pomares
E, ao fim do dia,
Ocultava-se ao pé da acácia
Para sonhar
No seio úmido
Das angélicas,
Das liliáceas.
De paisagem, em paisagem,
Certa manhã despertou
E estático vislumbrou
Bela árvore
Nunca dantes vista.
Erécta,
Exuberante!
Esguia e alta.
Tão alta que a copa
Tocava o firmamento.
– Bom dia viajor amigo!
Quanta emoção!...
Ela falava, tinha sentidos.
Respirava, tinha sentidos.
Respirava.
O agitar das folhas,
Mesmo com suave vento,
A morte prenunciava
Pelo som da estridência
Do blindado serrote
Capaz de tremer
As raízes fortes.
Dia 29 de Julho nascestes linda, bela e pura
Numa manhã límpida, radiante e de céu azulado.
Fostes logo cercada de carícias e ternura
Tendo pais, avós e outros familiares a teu lado.
Tens como herança o arrojo e ousadia do baiano
A seriedade, a calma e a exigência do mineiro
Na alma, a intrepidez e audácia do bom goiano
E as virtudes próprias do autêntico brasileiro.
Leonina, serás criatura famosa, guerreira, lutadora
Pois saberá unir sempre a vida à fé e à oração
Tendo Santa Marta como guia e fiel protetora
Cristo te outorgou parte do Teu Poder Onipotente
E jorrou abundantes graças em teu divinal coração
Fazendo-te ser de existência fértil e refulgente.
(*) Soneto em homenagem ao 30º dia
de nascimento de minha netinha Luisa
(*) Membro da ARLS “Liberdade e União” nº 1158
O INSTITUTO
QUE LEGA AO FUTURO
A HISTÓRIA GOIANA
Elizabeth Caldeira Brito (*)
O surgimento de um instituto cultural busca preservar a história, a memória e a cultura dos que nos
antecederam. Legado que nos fez ser o que somos.
Objetiva, não só guardar e arquivar recordações vivas, mas também, se transformar em arcabouço de
conhecimentos, cujo acervo literário e documental
propicia relembrar, resguardar e preservar o que há
de mais sagrado para a existência humana: a história,
a cultura, as tradições e a memória. Esta preocupação
acompanha grande parte dos estudiosos e guardiões
de lembranças daqui e de além fronteiras. Alguns tem
a iniciativa de criar espaços de reminiscências. Instituições que visam salvaguardar riquezas culturais na
tentativa de proporcionar uma existência duradoura
aos bens materiais e imateriais sob seus domínios.
Assim fizeram as herdeiras Mendonça Teles.
Com a anuência do historiador José Mendonça
Teles e com o apoio da comunidade cultural goiana,
sua esposa, advogada Ana Maria Alves e Mendonça
Teles e suas filhas, artista plástica Alessandra Alves
Mendonça Teles e professora Giovanna Alves Mendonça Teles, se juntaram para fundar em 8 de março
de 2005, o Instituto Cultural José Mendonça Teles.
Instalado na Rua 24 nº 88, no centro histórico de
Goiânia, em sede própria, considerado de direito privado, sem fins lucrativos, o instituto tem a finalidade
de difundir, defender e contribuir para a preservação
da memória goiana. Disponibiliza aos estudantes,
pesquisadores e ao público interessado, grande acervo
bibliográfico de autores goianos, a partir do Século
XIX, assim como documentos importantes e raros da
historiografia desta terra.
José Mendonça Teles foi convidado a participar
do resgate dos documentos do Arquivo Ultramarino
de Lisboa (1737-1822). Este acervo, microfilmado,
compõe a gama documental disponível aos usuários
que utilizam do espaço de guarda e preservação do
ICJMT. A instituição se ocupa ainda, com a difusão
das artes plásticas e literárias. Periodicamente realiza
exposições artísticas, lançamentos de livros e saraus
poético-musicais. Esta sob a tutela a editoração atualizada da publicação do Dicionário do Escritor Goiano,
de autoria de José Mendonça Teles, cuja primeira
edição data do ano 2000, atualmente na 4ª edição.
Com o apoio incondicional do escritor Bira Galli,
na administração da instituição, José Mendonça Teles
e sua família, disponibilizam cultura, conhecimento e
memória do bucólico espaço de convivência agradável
do Instituto Cultural José Mendonça Teles. Um legado
ao futuro da historiografia goiana.
(*) Escritora, diretora regional do Instituto Brasileiro de Culturas
Internacionais, Sócia titular e 1ª secretária do Instituto Histórico
e Geográfico de Goiás.
4
Setembro / Outubro – 2012
artigo
MAÇOM GETÚLIO TARGINO
UM HOMEM DO INTERIOR
irmão Barbosa Nunes (*)
Poesia eleva, atende aos desejos da alma. Considero-a divina.
Enterneço-me e me transporto
levado pelas ondas de uma bela
poesia. Poesia é expressão de
sentimentos e emoções, em que
ao que rodeia o poeta, revelada
com sonoridade, assemelhando-se a um apelo, a um cântico, a
um momento ou a um protesto.
Participei de momentos agradáveis neste mês de setembro,
entre eles, a oportunidade de,
novamente, ouvir o poeta e maçom Getúlio Targino de Lima. O
primeiro na Loja Maçônica “Justiça e Lealdade II”, de Anápolis,
em sessão altamente prestigiada
em comemoração aos 79 anos
daquela célula social, muito importante para a história da cidade.
Inclusive, ofereceu seis integrantes que foram levados ao cargo
de prefeito municipal. Eurípedes
Barbosa Junqueira, ex-prefeito
daquela cidade, encontrava-se
presente na solenidade e muito
em breve terá a sua história de
cidadão, empresário, homem
público, maçom, rotariano e
outras missões desenvolvidas,
resumidas neste espaço.
Getúlio assim se expressou,
em alguns parágrafos do seu
pronunciamento na noite de 4
de setembro:
“Sou filho desta Loja, portanto, hoje comemoro o aniversário
daquela que me aceitou, quando
iniciante na trajetória maçônica, mostrando-me os primeiros
caminhos, firmando-me nos primeiros passos, ensinando-me que
a vida é mais do que a existência:
tem que ser ‘bela e útil’, pois no
reino superior espiritual somente
o ‘útil é belo’ e só o ‘belo é útil’.”
Na sequência, disse: “Marca-me, também, o fato de que,
quando este magnífico templo foi
apresentado ao público e à sociedade Anapolina, fui o incumbido
da oração da noite, fazendo-a
sob o título: ‘Templo na pedra,
templos no coração’, texto que se
encontra publicado em meu livro
Pensamento e palavra.”
“Naquela noite mostrei que
os maçons não orgulham apenas
em construir edificações belas,
que justifiquem o brilhar dos
olhos ao contemplarem-nas.
Querem, muito mais, construir,
no âmago do seu coração, templos indestrutíveis de fé, compreensão e amor ao próximo.”
Concluiu deixando uma mensagem aos maçons: “Maçom
precisa urgentemente deixar de
ter a maçonaria como seu escudo, mas, ao contrário, ele ser
o escudo dela. Quando alguém,
desconhecendo a maçonaria,
conhecer o maçom, poderá sobre
ela fazer o melhor julgamento
Irmão Getúlio Targino de Lima com duas de suas obras editadas
pelos atos, postura e comportamento social do maçom.”
A segundo oportunidade foi
em sessão da Câmara Municipal
de Goiânia, no dia 5 de setembro, por iniciativa do vereador
Iram Saraiva, homenageando a
Associação Goiana de Imprensa –
AGI, histórica e resistente entidade fundada a 78 anos, na Cidade
de Goiás, que teve como primeiro
presidente Albatênio Caiado de
Godoy, atualmente presidida pelo
competente, bravo e respeitado
jornalista Valterli Guedes.
Sou grato pela distinção da
AGI em me incluir na relação
de homenageados, concedendo-me o diploma de Honra ao
Mérito “pelos relevantes serviços prestados à comunicação no
município”.
Junto com profissionais que
continuam fazendo a história,
novamente fui presenteado com
a indiscutível beleza e qualidade poética de Getúlio Targino
de Lima. Tanto no primeiro
evento quanto no segundo, um
dia após, ele expôs a sua cultura, o alto valor oratório, trazendo para o momento em que
falava o silêncio absoluto de todos, uma concentração total dos
presentes em sua apresentação
de orador perfeito, suave, leve
seguro e extraordinariamente
afável.
Reverencio este intelectual
goiano que muito engrandece
a instituição Grande Oriente do
Estado de Goiás, que presido
como Grão-Mestre e que ele integra, tendo ocupado os mais altos
cargos da Maçonaria Goiana e
Brasileira. Hoje preside a Academia Goiana de Letras, sucedendo
outro intelectual e maçom de
grande valor, conferencista internacional, pesquisador, escritor e
médico Hélio Moreira.
Estive na posse de Getúlio
Targino como presidente da
AGL, em outubro de 2011, tendo
a grata satisfação de ouvi-lo em
um acadêmico pronunciamento
que muito me marcou. Sempre
ao me encontrar com Getúlio
Targino, dirijo-me a ele assim
falando: “Eu também sou do
interior.”
Refiro-me ao poema Eu sou
do interior, que corre suave
pelo coração do texto, em que
a alma do poeta é apresentada,
exposta com todas as suas luzes,
na simplicidade de um homem
que veio da cidade de Floriano,
Estado do Piauí, e hoje pertence
a inúmeras instituições culturais e ao ensino jurídico, como
renomado e admirado mestre,
tornando-se imortal na cultura
e letras de Goiás.
“Por favor, não me fechem
as portas, nem me ensinem caminhos errados para chegar a
lugar nenhum: eu sou do interior.
Por favor, não me apontem
escadas rolantes nem me indiquem elevadores panorâmicos
de onde se vê tudo, mas não se
chega a nada, se não se souber
descer: eu sou do interior.
Por favor, não me ofereçam
mãos finas, nem sorrisos de forma que só existem de fora para
fora e não transmitem confiança:
eu sou do interior.
Por favor, não me beijem
sem amor, nem me abracem sem
calor, pois isto é farsa, é mentira,
é ilusão de ótica ou de vida: eu
sou do interior.
Por favor, não me olhem se
não for por fora e por dentro, não
me amem se não for por inteiro,
no fragor do sexo ou no fulgor
do espírito: eu sou do interior.
Sou do interior do país, do
interior do estado, do interior de
mim. Não me arranquem de mim
mesmo, não me deixem a esmo,
sem vida, luz e cor: eu sou do
interior...”
Tenho muita honra em registrar pequenos fragmentos de uma
produção do acadêmico Getúlio
Targino, maçom e poeta escultor
da vida.
(*) Barbosa Nunes, Grão-Mestre do
Grande Oriente do Estado de Goiás
— Texto retirado do Jornal Diário da
Manhã, de 14/09/2012.
Arqueólogos confirmam detalhes
descritos sobre o Templo de Salomão
A descoberta é composta de
três caixas esculpidas em pedra,
com cerca de 20 centímetros de
altura, usadas para armazenar objetos do culto.
“Seu design meticuloso corresponde às descrições bíblicas do
palácio e do Templo de Salomão”,
disse Garfinkel, que passou cinco
anos escavando Khirbet Qeiyafa, também conhecida como a
“Fortaleza de Elá”, uma cidade
cercada por muralhas e localizada
estrategicamente entre Jerusalém e
as cidades habitadas pelos filisteus.
O Antigo Testamento narra
com grande detalhe os reinados de
Davi e Salomão, durante o século
10 aC, mas até hoje há pouquíssimas evidências que confirmem
sua magnitude ou até mesmo a
sua existência. Em Jerusalém há
abundância de vestígios do período
do Segundo Templo (século 6 aC),
mas as referências ao Primeiro
Templo ainda são objetos de debate
acadêmico e político.
Um deles é um muro de 70
metros, com uma alta torre de
vigia que foi desenterrada perto
das muralhas da cidade antiga de
Jerusalém, dois anos atrás. Ela foi
identificada como um possível
trabalho do rei Salomão. Estruturas
fortificadas do mesmo tamanho
foram encontradas em Khirbet
Qeiyafa, cuja construção data entre
os séculos 10 e 11 aC.
Entre os achados de agora estão
peças de cerâmica, ferramentas
feitas de pedra e metal, obras de
arte, e três salas que serviriam de
santuários. Os itens encontrados,
diz Garfinkel, revelam que as
pessoas que viviam ali eram monoteístas e não tinham um ícone.
Ou seja, não adoravam imagens
de escultura de serem humanos
ou animais. Os israelitas da Bíblia
eram assim, muito diferentes dos
povos vizinhos.
“Ao longo dos anos, milhares
de ossos de animais foram encontrados, incluindo ovelhas, cabras
e gado, mas nunca de porcos.
Agora descobrimos três salas de
culto, com vários apetrechos, mas
nenhuma imagem de culto humana
ou animal foi encontrada”, disse
Garfinkel.
“Isso comprovaria que a população local obedecia duas proi-
bições bíblicas – carne de porco
e imagens esculpidas. E também
que seu culto diferia dos cananeus
e dos filisteus”.
Pequenos “santuários portáteis”
ou “miniaturas” foram descobertos
no local. Eles possuem marcas que
os arqueólogos acreditam serem
capazes de esclarecer o significado
de algumas palavras bíblicas que
perderam o seu verdadeiro significado ao longo do tempo.
Na descrição do Palácio de
Salomão, em Reis 7:1-6, por exemplo, a palavra “Slaot” foi traduzida
como “pilares”, mas agora eles dizem que seria melhor ser entendido
como “triglifos”, que seriam as
vigas do telhado, também comum
nos templos gregos. O termo “Sequfim”, que já havia sido traduzida
como “três ordens de janelas”, agora está sendo entendida como “três
portas de entrada rebaixadas”.
Foram encontradas casas na cidade cuja altura é exatamente duas
vezes sua largura, como são muitos
edifícios de Jerusalém. Esse seria
o teste de conexão entre a capital
e o que se acredita que foi a cidade bíblica de Saaraim, habitada
nos tempos de Davi e Salomão e
mencionada nos livros de I Samuel
e I Crônicas.
“Saaraim, aqui no Vale de Elá,
significa “duas portas”. É uma cidade única do período o Primeiro
Templo, pois possuía duas portas
de entrada, todas as outras tinham
apenas uma”, disse.
Para os pesquisadores, essas
últimas descobertas reforçam a
corrente de estudo que vê na Bíblia
um relato confiável dos acontecimentos históricos. “A precisão das
descrições não nos deixa outra opção, mas quem ainda não acredita
me explique como tal similaridade
é possível”, finaliza Garfinkel.
Hershel Shanks, editor da
revista Biblical Archaeology Review, disse ao Christian Post que
as descobertas são “extremamente
interessantes” e que nem 20% do
local foi escavado ainda, então
o mais provável que pode haver
algumas surpresas pela frente.
Texto extraído da Revista o PesquisadorMaçônico nº 07 – mai/jun 2012 – Cabo
Frio/RJ
5
Setembro / Outubro – 2012
ARTIGO
ARTIGO
O EXAME DE GRAU
MAÇONARIA, MORAL E CIVISMO
Irmão Valfredo M. e Souza
Exame de Grau é uma exigência maçônica. Dedica-se a avaliação
do conhecimento da doutrina do grau.
O Exame de Grau é um instrumento que se apresenta quando o
candidato já houver demonstrado evidência de conhecimento necessário ao grau e os fatos demonstrarem sal dedicação à causa maçônica,
observado o interstício vivido. É importante que o candidato tenha
apresentado seu trabalho escrito sobre um tema que mais lhe tenha
causado impressão em seu espírito. Este trabalho além de compacto
seja objetivo e que contenha conclusões pessoais. A comissão de grau
esmuiçará com perguntas o trabalho apresentado.
A maçonaria não é um estabelecimento de ensino, embora seja uma
escola. Os maçons não são alunos obrigados a compulsar e decorar
textos e questionários. São homens livres e de bons costumes, de diferentes atributos de renda, crença, raça, ideologia, escolaridade e de
idade cronológica, que sensíveis ao Bem, buscam a Sublime Ordem
para um encontro individual com a Verdade, na prática da virtude. Estes
são aspectos que nos acompanharão ao longo da caminhada, dando-nos
equilíbrio na ascensão iniciática.
O Exame de Grau, portanto, é uma exigência da Lei Maçônica
e nada tem a ver com o que é praticado no mundo profano. Ele visa
avaliar o desabrochar do Espírito Maçônico. O mérito dele não está
somente no desempenho intelectual, mas na dedicação à nova causa
livremente abraçada.
O Exame de Grau deve parecer mais uma entrevista, com respostas
sinceras, pronunciadas entre irmãos e amigos solidários, num clima
de descontração e liberdade, como se fosse uma pesquisa de opinião.
As perguntas versarão sobre simbologia da iniciação, a simbologia do
Templo, a liturgia do grau examinado. A Comissão de Grau deve sempre
concluir o exame com o seu parecer: satisfeita ou não.
A avaliação do candidato é feita em Câmara transformada para o
grau superior e desta, não deverá vazar nenhum comentário, mesmo
elogios, para os integrantes da Câmara inferior quando retornada ao
grau ao seu correspondente.
É bom lembrar que o conceito de aprovação emitido pela Comissão
de Grau pode variar entre Excelente, Ótimo, Bom ou Regular. Pensam
alguns, que o candidato é obrigado a responder integralmente a todos os
quesitos. Seria o ideal, mas não o necessário. O parecer leal da oratória
é necessário. Pronto. É feita a votação pela aprovação ou não. Com o
reingresso do candidato não há mais comentário sobre o exame.
Observado estes pequenos detalhes e segundo a ritualística do grau,
estaremos bem desenvolvendo o Rito Escocês Antigo e Aceito, hoje,
um pouco desgastado com tantas inobservâncias doutrinárias.
Membro da Academia Maçônica de Letras/DF. Email: [email protected] .
Retirado do livro “A Torre da Idéia”
Irmão ANÍBAL SILVA
Ao lado de inúmeras e significativas definições, a Maçonaria pode ser entendida como
uma escola e uma associação de
pensamento, de cultura moral
e intelectual, cujos ensinamentos apresentam-se sob a forma
simbólica e iniciática. E como
tal, adotou também o civismo
como um de seus
postulados, estabelecendo a vigilância permanente
e ação constante na
obediência às leis,
preservação da
ordem, defesa da
moral e dos bons
costumes e estímulo aos valores
sociais positivos.
É importante
ressaltar que a moral constitui um
dos alicerces da filosofia maçônica, fazendo de sua história, de
suas leis e de todo seu desenvolvimento. É por assim dizer, a razão de ser e o principar objetivo
da instituição, que a considera
como a “ciência do bem” e o
conjunto dos princípios racionais
que inspiram, guiam e direcional
o homem nas suas ações.
Como Maçom e Professor,
rejubilo-me ao saber que a matéria Educação Moral e Cívica, há
algum tempo abolida das salas de
aula, poderá voltar a fazer parte
da grade curricular. E como ex-mestre desta valiosa disciplina,
vejo enorme lógica na pretensão
do governo, considerando os
graves problemas verificados no
seio da sociedade, com ênfase à
depredação do patrimônio público, ao desrespeito à propriedade
privada e uma série de anormalidades praticadas contra tudo e
contra todos.
Lamentavelmente, as famílias e as escolas não estão conseguindo oferecer às crianças e
aos jovens o devido respeito ao
próximo e às coisas
a ele pertencentes,
o que faz gerar um
clima de prejuízos
enormes por todos os lados. Os
bons costumes e os
primitivos ensinamentos a respeito
dos direitos e dos
deveres a serem
obedecidos, sem
dúvida, foram relegados e deixaram
de ser cumpridos
na sua forma mais justa.
É justificável, sobremaneira,
o retorno da mencionada matéria
aos bancos escolares, vez que ela
busca mostrarão aluno a importância do caráter, como selo da
vontade e da personalidade. E
quanto mais perfeito for o caráter, tanto mais perfeita é a vida.
Sua falta pode acarretar consequências desastrosas e funestas e
comprometer os princípios mais
sólidos do ser humano.
No exercício do magistério,
aduzimos com persistência,
que o caráter evolui incessantemente, notadamente através
de três fatores básicos: os fisiológicos (idade, crescimento,
temperamento, hereditariedade,
clima, higiene, saúde, doença
e outros); os psicológicos (hábitos individuais, evolução das
tendências sensíveis, emoções,
instintos, inclinações e por meio
das evoluções das faculdades
intelectuais: atenção, abstração,
juízo, raciocínio e formação da
consciência); os sociais (que se
relacionam ao meio social e à
adaptação do indivíduo ao ambiente em que ele vive).
A Maçonaria vê com certa
preocupação o crescimento e
império da criminalidade, da
violência e de outras crises que
comprometem seriamente a qualidade de vida da população. Ela
é sábia na sua doutrina, mandando que seus adeptos combatam o
mal e busquem as formas mais
dignas de aperfeiçoamento do
ser humano.
Finalmente, por estas outras
razões, entendemos que a Maçonaria brasileira, bem representada pelo Grande Oriente e
Grandes Lojas, deviam abraçar
esta nobre causa, encetando
campanha no sentido de concretizar a reincorporação da matéria
Educação Moral e Cívica no
currículo escolar do País. Seria,
assim, mais uma das históricas
conquistas da Ordem em prol
do desenvolvimento dos nossos
irmãos brasileiros.
(*) Jornalista, membro da Academia
Goiana Maçônica de Letras, da Academia Cezarinense de Letras e Artes e da
ARLS “Paz Universal” nº 17 – GLEG
ARTIGO
A MINIBIBLIOTECA E O HÁBITO DA LEITURA
Irmão Antonio
do carmo ferreira (*)
Recorro aos ensinamentos do
poeta Camões para iniciar este
artigo. Diz ele que “não se aprende sonhando, na fantasia”, mas
“lutando e pelejando”. Acredito
nisto. A vida, com que Deus, em
sua infinita bondade, nos presenteou, não foi para ser sinônimo do
ócio. A vida é ação. Outro poeta,
o fluminense Manoel Otaviano,
é enfático a tal respeito. Alerta
que “quem passou pela vida em
branca nuvem, não foi homem,
foi só espectro de homem. Passou
pela vida, e não viveu”. Mais duro
ainda foi o apóstolo Paulo. Olha o
que ele prega em sua 2ª Carta ao
povo da Tessalônica “Quem não
quiser trabalhar, nem se apresente
para comer”.
Bem, mas o que quero escrever é a respeito da formação do
hábito da leitura. E também tecer
algumas considerações sobre,
neste sentido, a contribuição de
uma mini-biblioteca. Ressalto
que me dirijo, em especial, a
Lojas Maçônicas e a obreiros da
“arte real”.
O hábito é um costume. Coisa
que se adquire pela repetição. E
que às vezes se torna cansativo.
Daí o abandono. E adeus ao hábito. No caso da leitura, escolhe-se
uma revista. Lêem-se as manchetes. Noutro dia, as notícias e
vêem-se as fotos. No dia seguinte,
arrisca-se a leitura de um artigo
completo, vendo-se antes o título
mais convidativo. E assim se
prossegue, até que haja a vontade de ler a revista toda. Livros!
Os de poucas páginas, 90 a 150
páginas. Fuja dos calhamaços. Só
o ato de vê-los, dá bocejo e sono.
Leia uma frase, hoje. Prossiga
na frase seguinte, amanhã. Não
precisa forçar a leitura do livro
todo, de uma só vez. Há um ditado
popular que “muito mel, em casa,
é excessivo gasto de farinha”.
Melhor, pouco a pouco, contudo
sendo persistente. Pois “de grão
em grão, a galinha enche o papo”.
As Lojas Maçônicas são de
grande valia neste projeto de formação do hábito da leitura. Tudo
começa com a instalação de sua
mini-biblioteca. Mas não é para
depositar livros. História, Geografia, Aritmética ... são assuntos
bons, porém refiro-me a uma
mini-biblioteca não ornamental,
onde se depositam livros que
não se lêem. A biblioteca a que
me reporto deverá ser funcional.
Livros sobre a verdadeira maçonaria. Não importa que seja uma
só estante! Uma prateleira para
o 1º Grau.
Outra para os Companheiros.
E mais uma com os livros para
os Mestres Maçons. A biblioteca,
e o bibliotecário – um irmão que
tenha o hábito da leitura e a responsabilidade de contribuir para
que os outros irmãos também
o adquiram. Conversando com
cada um, sugerindo títulos e indicando capítulos à leitura. Pode
haver projeto mais eficaz?
Agora, vem a pergunta: e a
grana para aquisição das obras?
Vejam! Não são muitas obras.
Ademais há uma editora que pro-
duz livros para formação maçônica a custo de fatores. Baratinhos,
sem lucro. Refiro-me à editora A
TROLHA. Ela mantém o Círculo
do Livro Maçônico que edita um
título por mês. Seus livros são
entregues em domicílio, ao preço
médio de R$20,00. Loja com 20
obreiros, por exemplo: um real,
para cada um. Ao findar do ano,
a biblioteca terá 12 exemplares
de pura maçonaria. Falo dessa
Editora, por causa do C.L.M., mas
há muitas outras em nosso País,
publicando bons livros sobre a
“arte real”.
Também desejo pedir escusas
a meus leitores, por voltar, tantas vezes, a este assunto. É que
o C.L.M. foi uma invenção do
inesquecível Francisco de Assis
Carvalho, com o objetivo de
estimular a leitura de maçonaria
pelos maçons. Era uma parceria
comigo. Ele produzia o livro e eu
me encarregava da divulgação do
projeto, através da ABIM.
A Maçonaria é uma “escola
de conhecimentos”, alertava o
Grão-Mestre Octacílio Schüler.
A Loja é sua unidade operadora.
Não podemos fugir da responsabilidade. Temos que contribuir de
maneira inteligente, quer dizer,
com a melhor didática, para a
formação do homem/maçom. Se
a Loja é “o ponto de apoio”, a
leitura será, sem dúvida, “a alavanca”. Ou será que Monteiro
Lobato estava com enganação,
quando escreveu que “um país
se faz com homens e livros”?
Imaginem a Maçonaria, com a
sua missão de “escola”?
Ao adquirir o hábito da leitura, o homem vai entender quanto
isto lhe foi válido e como o esforço foi tão bem recompensado!
É sempre necessário saber mais.
No entanto para saber terá antes
que aprender. E aí voltamos a
Camões ao poetar que “não se
aprende na fantasia; aprende-se
lutando e pelejando”.
(*) Jornalista, membro da Academia
Goiana Maçônica de Letras, da Academia
Cezarinense de Letras e Artes e da ARLS
“Paz Universal” nº 17 – GLEG
6
Setembro / Outubro – 2012
DELEGACIA LITÚRGICA DO SUPREMO
CONSELHO DO BRASIL DO GRAU 33 PARA
O RITO ESCOCÊS ANTIGOS E ACEITO
PARA GOIÁS E TOCANTINS
Av. Paranaíba nº 984 – Centro – Cx. Postal 10.122 – Fone: (62) 3941-6377 – Goiânia-GO
MAÇONARIA:
O QUE REPRESENTA
O PELICANO?
Responsabilidade, sabedoria, fidelidade
Saulo Ortega Trevisan é um menino que infelizmente teve uma formação muito complicada em um berço
evangélico muito restrito e de repente
descobriu o mundo através de alguns
homens de bem. Ele sofreu muito
preconceito e hoje é um homem que
busca a verdade e a sinceridade.
Quando da chegada do Santo
Império no Estado de São Paulo, o
Irmão Saulo recepcionou toda a comitiva do Supremo Conselho dando
as boas vindas de todos os irmão
desse Estado.
Os Irmãos do Santo Império instalaram a Loja de Perfeição Alvorada
do Saber e o Sublime Capítulo Rosa
Cruz Pitágoras.
Na oportunidade o Irmão Saulo
foi homenageado com a Medalha
Montezuma, o que para ele foi um
momento marcante em sua vida
maçônica e profana. “Hoje temos
na Maçonaria duas etapas. No mundo acadêmico aprendemos com
os nossos professores e podemos
até mesmo colar na prova e vamos passando de ano. Ocorre que,
quando você se forma e vai para o
mercado de trabalho, já não mais
existe cola e sim conhecimento e
muita responsabilidade. Eu entendo
que na Maçonaria, quando vai se
galgando os graus, você tem direito
a interstícios, direitos maçônicos e
vai subindo e subindo cada vez mais.
Quando você chega a um estágio,
acaba assumindo responsabilidade
de fazer uma Maçonaria de verdade e
quando recebe uma condecoração ou
mesmo um cargo, a responsabilidade
triplica e realmente pesa. Acredito
que todo Maçom que é bem encaminhado, e graças a Deus eu fui, temos
condições de trabalhar não sozinhos,
mas em grupo. Isso a Maçonaria nos
ensina com muito saber”.
Para o Irmão Saulo, o Estado de
São Paulo representa o maior pólo
de Maçonaria no Brasil. “Não posso
dizer em dados se estamos desenvolvendo mais ou menos que outros
rincões do Brasil. A Maçonaria hoje
aqui em São Paulo, sob o comando
do Irmão Eminente Grão-Mestre
Mario Sérgio, embora esteja sofrendo
alguns ataques e injustiças que considero muito antiéticos. Mas posso
garantir que o Irmão Mario Sérgio
é um homem que tem carisma, está
preparado. Ele não faz politicagem,
mas política para o bem da Maçonaria. Tenho absoluta certeza que, se
continuar da forma que está sendo
administrado o Estado de São Paulo,
a Maçonaria só tem a crescer. É necessário e urgente tirar esses Maçons
que vivem apenas de politicagem
destruindo nossa instituição”.
Citando um nome, o Irmão Saulo
define o Irmão Wagner Veneziani
Costa como “um ícone, um exemplo
de homem íntegro. Wagner é um
homem difícil de lidar, mas de uma
integridade moral e incomparável e
eu traduzo o Wagner em duas palavras: intensidade e fidelidade.”
“A presença do Santo Império em
nosso Estado foi o coroamento do
envolvimento do Grau 33 da Delegacia Litúrgica de São Paulo no Rio
de Janeiro”, conclui o Irmão Saulo
Ortega Trevisan.
(Texto extraído da Revista “O Graal Notícias”, de agosto/2012, Órgão do Supremo
Conselho do Brasil do Grau 33 para o
REAA.).
Simboliza a abnegação e o sacrifício, em
benefício do próximo, O Pelicano foi adotado
como símbolo do Cristo, derramando o Seu
sangue pela humanidade. No simbolismo
maçônico, o Pelicano é o emblema mais característico da caridade e da filantropia.
A esta interpretação teológica, os místicos
aplicaram, porém, outro significado, considerando o Pelicano como símbolo do próprio
sacrifício, indicando que na medida em que
damos, nossas posses, as nossas aquisições
intelectuais, as nossas habilidades, alimentamos a nossa vida, desenvolvemos o nosso
caráter e a nossa personalidade, sendo que, à
medida que os anos passam, o nosso sacrifício
se reflete em boas ações que perduram além de
nossa vida, como que lembrando os sacrifícios
que fizemos.
O Pelicano é sempre representado no momento em que se abre as suas entranhas para
alimentar seus filhotes, sempre em números
considerados sagrados: 3-5-7. A Maçonaria
vê no Pelicano o DEUS alimentando o seu
Cosmos com a própria substância.
Entre os antigos egípcios, o Pelicano era
tido como ave sagrada, era um emissário do
Espírito Santo, porque apresentava certas qualidades que faziam com que os nativos de então
se surpreendessem pelos esplendores da ave.
Elevações de agosto A OUTUBRO DE 2012
Grau Loja Nome
Grau Loja Grau Loja
4
LP União e Sigilo
Ipora
7
LP União e Sigilo
Ipora
10 LP Tiradentes
Goiania
14 LP Edsel
Emrich Portilho
Rio Verde
Nome
Valdo Barbosa Peres
15 SC Estrela
Rioverdense
Rio Verde
16 SC Lealdade
e Justiça II
Anapolis
16 SC Vale do
São Patricio
Ceres
16 SC Vale
do São Patricio
Ceres
18 SC Justiça
e Caridade II
Itumbiara
Adol R. Lins Linhares Peixoto
Danilo Alvin de Paula
Denevaldo Abadio Arruda
Ezio Ribeiro de Andrade
Francisco de Assis Souza
João Jeronimo Aves
Joel de Mattos Junior
Jose Geraldo do Nascimento
Leonardo Cesar Lima Araujo
Vilmar Jesuino da Silva
Welson Moreira
Marcos Vinicius Boaron
Wesley Honorato da Silva
Carlos Soares de Castro
Fabio Jose dos Santos
Giovanni Chaves
Kwaskar Fagundes
Nome
Fernando Rodrigues de Sousa
Alesandro Naldi Ruiz
Arialdo Frazao Junior
Edivaldo Conceiçao Melo
Mario Augusto Padula Castro
Pedro Claudio de A. Junior
Ricardo Abou Rijeli
Robson Cesar Tricher
Sebastiao Lazara Pereira
Vicente Guerra Filho
Celco Effiting
Eduardo Oliveira Pimenta
Denner Sansoni Paim
Alessandro Vilarinho Prudencio
Dirceu Aparecido Machado Borges
Grau Loja Nome
19 CF Kadosch 9 Goiania
29 CF Kadosch 135
Ceres
32 Conssistorio 72
Goiania
32 Conssistorio 4
Goiania
Eulalio Barbara da Silva
Osvaldo Eustaquio da Silva
Ricardo Prata
Silvio Luis Ribeiro
Vagniton Silva Ribeiro
Jose Alberto Moore
Ricardo de Jesus Margioti
Adriano Alves Rodrigues
Antonio Carlos Guimarães
Antonio Maria da Costa Araujo
Antonio Paulino de Oliveira
João Batista de Sousa
Joaquim Valdir Cardoso
Osmar Alves de Oliveira
Osmair Divino da Silva
Estevao Batista de Moraes
Natanael Fererira Montes
Waldomiro Machado de Freitas
Ubaldo Honorio Rios
Carlos Jose dos Santos
7
Setembro / Outubro – 2012
Fama em Foco
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A FORMIGA E
O FLOCO DE NEVE
As crianças do 1° ano do ensino fundamental I do Colégio Gonçalves Lêdo,
sob a supervisão da Professora Maria José, apresentaram uma linda peça teatral
para os seus papais e mamães, mostrando a todos com graça e desenvoltura
uma linda história que fala sobre solidariedade e fé. A apresentação ocorreu no
auditório do Colégio no dia 23 de outubro. Foi um momento de integração dos
pais com a escola, quando os responsáveis pelas crianças puderam conhecer um
pouquinho do trabalho pedagógico que é realizado, reforçando e estreitando
laços com a comunidade escolar.
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PASSEIO NO ZOOLÓGICO
Os alunos do 2° ano do Ensino Médio realizaram visita cultural ao
zoológico de Goiânia, sob a supervisão e orientação da Professora Patrícia
Cláudia Gomes com a elaboração de relatórios e fichamentos dos animais
estudados e pesquisados.
muita alegria...
descontração...
Crianças são
como borboletas
doce, doce.. doce!
“Crianças são como borboletas ao
vento... algumas voam rápido...
algumas voam pausadamente... mas
todas voam do seu melhor jeito. Cada
uma é diferente, cada uma é linda e
cada uma é especial”.
Dedicamos estas palavras a todas
as crianças e em especial aos nossos
pequenos aprendizes do Colégio
Gonçalves Lêdo.
Equipe Gestora
Colégio Gonçalves Lêdo 2012
8
Setembro / Outubro – 2012
Pode o cristão ser
maçom? Claro que sim!
artigo
COMO SE FORMOU O PODER
MONÁRQUICO-ABSOLUTISTA DOS PAPAS
Leonardo Boff (*)
Escrevíamos anteriormente
neste espaço que a crise da
Igreja-instituição-hierarquia se
radica na absoluta concentração
de poder na pessoa do Papa,
poder exercido de forma absolutista e distanciado de qualquer
participação dos cristãos, criando
obstáculos praticamente instransponíveis para o diálogo ecumênico com as outras Igrejas.
Não foi assim no começo. A
Igreja era um comunidade fraternal. Não havia ainda a figura
do Papa. Quem comandava a
Igreja era o Imperador, pois ele
era o Sumo Pontífice (Pontifex
Maximus) e não o bispo de Roma
ou de Constantinopla, as duas
capitais do Império. Assim o Imperador Constantino convocou
o Primeiro Concílio ecumênico
de Nicéia (325) para decidir a
questão da divindade de Cristo.
Ainda no século VI, o Imperador
Justiniano, que refez a união das
duas partes do Império, a do Ocidente e a do Oriente, reclamou
para si o primado direito e não o
do bispo de Roma. No entanto,
pelo fato de em Roma estarem
as sepulturas de Pedro e de Paulo, a Igreja Romana gozava de
especial prestígio, bem como o
seu bispo que diante dos outros
tinha a “presidência no amor” e
o “exercia a serviço de Pedro”
e de “confirmar na fé” e não a
supremacia de Pedro no mando.
Tudo mudou com o Papa
Leão I (440-461), grande jurista
e homem de Estado. Ele copiou
a forma romana de poder que é
o absolutismo e o autoritarismo
do imperador. Começou a interpretar em termos estritamente
jurídicos os três textos do Novo
Testamento atinentes a Pedro:
Pedro como pedra sobre a qual se
construiria a Igreja (Mt 16, 18),
Pedro o confirmador da fé (Lc
22, 32) e Pedro como Pastor que
deve tomar conta das ovelhas (Jo
21, 15). O sentido bíblico e jesuânico vai numa linha totalmente
contrária: do amor, do serviço e
da renúncia a toda supremacia.
Mas predominou a leitura do
direito romano absolutista. Consequentemente, Leão I assumiu
o título de Sumo Pontífice e de
papa em sentido próprio. Logo
após, os demais Papas começaram a usar as insígnias e a indumentária imperial ( a púrpura), a
mitra, o trono dourado, o báculo,
as estolas, o pálio, a cobertura de
ombros (mozeta), a formação dos
palácios com sua corte e a introdução de hábitos palacianos que
perduram até os dias de hoje nos
cardeais e nos bispos, coisa que
escandaliza não poucos cristãos
que lêem nos Evangelhos que Jesus era um operário pobre e sem
aparato. Então começou a ficar
claro que os hierarcas estão mais
próximos do palácio de Herodes
do que da gruta de Belém.
Mas há em fenômeno para
nós de difícil compreensão: no
afã de legitimar esta transformação e de garantir o poder absoluto
do Papa, forjou-se uma série de
documentos falsos. Primeiro,
uma pretensa carta do Papa Clemente (+96), sucessor de Pedro
em Roma, dirigida a Tiago, irmão
do Senhor, o grande pastor de
Jerusalém. Nela se dizia que Pedro antes de morrer, determinara
que ele, Clemente, seria o único
e legítimo sucessor. E evidentemente os demais que viriam
depois. Falsificação maior foi
ainda a famosa Doação de Constantino, um documento forjado à
época de Leão I segundo o qual
Constantino teria dado ao Papa
de Roma como doação, todo
Império Romano. Mais tarde, nas
disputas com os reis francos, se
criou outra grande falsificação,
as pseudodecretais de Isidoro,
que reuniam falsos documentos
e cartas como se viessem dos
primeiros séculos que reforçavam o primado jurídico do Papa
Irmão Valdemir de
Barros Sarmento (*)
de Roma. E tudo culminou com
o Código de Graciano no século
XIII, tido como base do direito
canônico, mas que se embasava
em falsificações de leis e normas
que reforçavam o poder central
de Roma, não obstante, cânones
verdadeiros que circulavam pelas
igrejas. Logicamente, tudo isso
foi desmascarado mais tarde
sem nenhuma modificação no
absolutismo dos Papas. Mas é
lamentável e um cristão adulto
deve conhecer os ardis usados
e forjados para gestar um poder
que está na contramão dos ideais de Jesus e que obscurece o
fascínio pela mensagem cristã,
portadora de um novo tipo de
exercício do poder, serviçal e
participativo.
Verificou-se posteriormente
um crescendo no poder dos Papas: Gregório VII (+1085) em
seu Dictatus Papae (“a ditadura
do Papa”) se autoproclamou
senhor absoluto da Igreja e do
mundo; Inocêncio III (+1216)
se anunciou como vigário-representante de Cristo e por fim,
Inocêncio IV (+1254) se arvorou em representante de Deus.
Como tal, sob Pio IX em 1870,
o Papa foi proclamado infalível
em campo de doutrina e moral.
Curiosamente, todos estes excessos nunca foram retratados e
corrigidos pela Igreja hierárquica. Eles continuam valendo para
escândalo dos que ainda crêem
no Nazareno pobre, humilde artesão e camponês mediterrâneo,
perseguido, executado na cruz
e ressuscitado para se insurgir
contra toda busca de poder e mais
poder mesmo dentro da Igreja.
Essa compreensão comete um esquecimento imperdoável: os verdadeiros vigários-representantes
de Cristo, segundo o Evangelho
(Mt 25, 45), são os pobres, os
sedentos e os famintos.
(*) Teólogo e filósofo – Texto extraído do
Jornal Diário da Manhã de 18/09/2012.
Muita gente questiona o ingresso do Cristão na Maçonaria,
por acreditar que a Maçonaria
ensina e pratica coisas que vão
de encontro ao Cristianismo. É
importante conhecer mais de
perto essa Instituição, para não
engrossar o coro daqueles que
falam sem nenhum conhecimento de causa.
É impossível alguém esclarecido e sincero, afirmar que a
Maçonaria é indigna do Cristianismo.
Assim repetimos a pergunta:
Pode o cristão ingressar na Maçonaria? É claro que sim!
VEJAMOS ALGUMAS RAZÕES:
Primeira: Ele aprende na Maçonaria a por em prática o amor:
a) Amando a Deus (o G.A.D.U.)
b) Amando o Livro da Lei (A BÍBLIA)
c) Amando a Família
d) Amando o Irmão
e) Amando o próximo
f) Amando a Pátria
Segunda: Ele aprende na Maçonaria a respeitar sem nenhum constrangimento:
a) As diferenças raciais e sociais
b) As diferenças religiosas ou filosóficas
c) As diferenças político-partidárias
Terceira: Ele aprende na Maçonaria a dominar e vencer as suas
paixões:
a) Vencendo a forma egoísta de encarar a vida
b) Vencendo a forma distante de encarar a dor alheia (de quem
precisa)
c) Vencendo a forma unilateral de rogar as bênçãos de Deus
(G.A.D.U.)
d) Vencendo a forma deturpada de levar vantagem em tudo
Quarta: Ele aprende a ser verdadeiro:
a) Verdadeiro Obreiro da Arte Real
b) Verdadeiro esposo, fiel amante, daquela que é a rainha do seu
lar e mãe de seus filhos, companheira nas horas de alegria e
tristeza
c) Verdadeiro Pai, sacerdote do lar e sempre presente na vida da
sua Família
d) Verdadeiro Irmão, amigo e leal, sempre disposto e atento as
necessidades daquele que é reconhecidamente Irmão, independente da Loja, Rito ou Potência
Depois desse breve esclarecimento, pode alguém dizer que a Maçonaria é diabólica e indigna do Cristianismo? É claro que não! Só mesmo
quem não quer dar o braço a torcer insiste no erro de continuar falando
mal, daquela que sempre faz o bem.
A Maçonaria é um dos braços de Deus aqui na Terra, para tornar a
convivência entre as pessoas mais pacífica, fraterna e agradável.
Pode alguém falar mal de uma Instituição que ama a Deus e ao Próximo, que ama a Pátria e defende a Natureza, que prega, defende e vive
a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade?
Sem dúvida alguma, o Cristão pode ser Maçom, pois a Maçonaria é
o lugar dos homens de Bem, Livres e de Bons Costumes.
Que o Grande Arquiteto do Universo continue iluminando e abençoando ricamente os Obreiros da Arte Real, Construtores de um Mundo
cada vez melhor.
Que assim seja!!!
HUMOR MAÇÔNICO
(*) Irmão Valdemir é Pastor Presbiteriano atuante.
Papelaria Guanabara Ltda.
Tel.: 3207-3792 – Cel.: 8434-0074
Rua 105-D nº 94 – Setor Sul
CEP: 74080-320 – Goiânia-GO
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9
Setembro / Outubro – 2012
19 de novembro:
artigo
INDEPENDÊNCIA
OU MORTE
Irmão Kennyo Ismail (*)
Irmão Salomão Jorge (*)
Sete de Setembro de 1822, data em que Dom Pedro I, às
margens do Rio Ipiranga, deu o famoso Grito de “Independência ou Morte”, livrando simbolicamente o Brasil das amarras
portuguesas. Tal episódio é alvo de inúmeros questionamentos
sobre veracidade, forma e motivações por parte dos historiadores.
Entre os maçons, a corrente predominante defende que tal
episódio ocorreu em consequência direta daquela tão discutida reunião maçônica de 20 de Agosto de 1822, presidida por
Gonçalves Ledo, em que a Independência do Brasil teria sido
antecipadamente proclamada pelos influentes líderes políticos e
sociais que ali se reuniam.
Fato interessante acerca do Grito de Independência, comumente presente na literatura (maçônica e até não maçônica) sobre
o tema, é quanto ao significado da divisa “Independência ou
Morte”. Há aqueles que atribuem a ela um significado maçônico
ou, no mínimo, esotérico, ligando-a principalmente à Sociedade
Secreta conhecida como “Apostolado”.
O nome do Apostolado na verdade era “Nobre Ordem dos
Cavaleiros da Santa Cruz”, uma sociedade secreta baseada na
Maçonaria, porém, de caráter cristão, fundada por José Bonifácio com o intuito de fazer frente às iniciativas maçônicas do
grupo de Gonçalves Ledo, que pareciam mais fortes a cada dia.
O Apostolado defendia a bandeira política de uma monarquia
constitucionalista e José Bonifácio alcançou seu objetivo de
ingressar Dom Pedro I na mesma.
Muitos são os autores que atribuem o termo do Grito de
Independência ao Apostolado, considerando a possibilidade
de Dom Pedro I ter se lembrado do conteúdo de uma palestra
(instrução) da Nobre Ordem quando efetuou o grito. Não faltam
livros publicados que defendem tal teoria. Porém, há apenas um
pequeno detalhe que parece ter sido desconsiderado por esses
proponentes. O historiador Alexandre Mansur Barata, em sua
obra “Maçonaria, Sociabilidade Ilustrada & Independência do
Brasil”, publicado pela Editora UFJF, em 2006, registra que uma
das palestras do Apostolado só foi nomeada como “Independência ou Morte” em fevereiro de 1823, ou seja, quase 06 meses
depois do Grito de Independência. Isso sugere que, mais fácil do
que uma palestra do Apostolado ter influenciado no Grito, seria
o Grito ter influenciado na escolha do título de uma palestra do
Apostolado.
Importante ressaltar que o autor realiza tal registro em sua
obra com base em documentos originais do Apostolado, presentes
no Arquivo do Museu Imperial e no Instituto Histórico Geográfico Brasileiro. Como eu costumo dizer, quando se trata da relação
entre história e maçonaria, entre nós maçons e os historiadores,
fique com os historiadores.
(*) Venerável Mestre da ARLS “Flor de Lótus” nº 38 – GLMDF
Dia da Bandeira
Neste dia comemoramos o Dia
da Bandeira e gostaria de saudar
este dia com um pedido de perdão
e desculpas por lembrar, bandeira,
os anos tristes que você passou
mesmo antes de você existir: quantas lágrimas de dor e de sofrimento
foram derramadas por você por ver
seus filhos mutilados, sangrando
nas ruas, nos quartéis, em todo
rincão brasileiro e até fora do País
na luta contra os invasores, como
os holandeses, franceses, Guerra do
Paraguai, que morreram pela luta da
nossa Independência. Quantos filhos
seus também morreram na Itália, na
Segunda Guerra Mundial, na abolição da escravatura, nas revoluções
internas, como as de 1932, de 1964,
levando sofrimento para todos.E tudo
isto e mais tantas outras coisas que
seria impossível discriminar nestes
poucos minutos de que dispomos...
Assim, reforço o pedido de desculpas por recordar de coisas tão tristes
ocorridas nestes 500 anos...
Depois de tudo isto, você deveria estar com um sorriso por ver
que tudo se resolveu, mas bandeira,
olhando bem de perto, vejo que as
suas lágrimas ainda continuam, mas
com uma diferença: agora não são
os estrangeiros; são os seus próprios
filhos que continuam fazendo você
chorar e até pedir socorro, porque o
seu verde está desaparecendo, perdendo as cores, não sendo mais verde
com as queimadas desenfreadas,
transformando-se em cinza.
O seu amarelo que simboliza as
nossas riquezas, também está perdendo a cor, não sendo mais o amarelo
vivo, cor de ouro, virou cor de tacho,
porque as nossas riquezas estão
sendo dizimadas sem o mínimo critério, como provam nossas moedas
que circulam no país, que deveriam
ser feitas de ouro e são feitas de um
material que nem qual é.
O azul que é dividido ao meio por
uma faixa, uma parte simbolizando
nossos rios, que já não são mais azuis
e sim pretos pela poluição de todos os
tipos de sujeira e veneno, destruindo
o que é de maior importância para
o ser humano e, porque não dizer,
para os animais. Para não falar
também no mar, que também passa
pelas mesmas imundícies, poluição
dos navios, dos esgotos das grande
cidades, experiências atômicas, com
todo tipo de sujeira poluindo tudo.
E as estrelas que eram a beleza e o
orgulho seu, representando nossos
estados, também perderam o brilho,
porque a corrupção toma conta de
tudo: é na polícia, no judiciário, nas
repartições públicas, no legislativo,
envergonhando todo o País.
E a faixa branca também está
Faça o seguro de seus bens e
f i q u e t r a n q u i lo. p r o c u r e
personalite corretora de seguros
o seu corretor o ajudará a proteger seu patrimônio
com atendimento especial.
leonardo carrara (62) 9951-9288
manchada de sangue, talvez provocado pelos mais humildes por causa
da desigualdade social que força a
criar os “sem terra”, os “sem teto”,
os “sem emprego” e “sem oportunidade”, “sem instrução”, “sem
profissão”. A Ordem e Progresso
transformou-se em progresso da
desordem; não temos liberdade,
os bandidos é quem mandam e
desmandam, matando inocentes,
queimando carros, invadindo tudo,
um desgoverno nunca visto... Tudo
que estou falando aqui não é novidade; já tiveram outros que se preocupavam a mais de 50 anos atrás.
Cleide Conton e Rui Barbosa assim
pronunciaram:
SINTO VERGONHA DE MIM
Cleide Canton
Sinto vergonha de mim
Por ter sido educadora de parte desse
povo
Por ter batalhado sempre pela justiça
Por compactuar com a honestidade
Por primar pela verdade
E por ver este povo já chamado varonil
Enveredar pelo caminho da desonra
Sinto vergonha de mim
Por ter feito parte de uma era
Que lutou pela democracia
Pela liberdade de ser
E ter que entregar a meus filhos
Simples e abominavelmente
A derrota das virtudes pelos vícios
A ausência de sensatez
No julgamento da verdade
A negligência com a família
Célula máter da sociedade
A demasiada preocupação
Com o “eu” feliz a qualquer custo,
Buscando a tal “felicidade”
Em caminhos eivados de desrespeito
Para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim
Pela passividade em ouvir
Sem desejar meu verbo
Pelo orgulho e vaidade
Para reconhecer um erro cometido
A tantos “floreios” para justificar
Atos criminosos
A tanta relutância
Em esquecer a antiga posição
De sempre “contestar”
Voltar atrás
E mudar o futuro
A moral está tão baixa neste país,
que está quase se transformando
numa Sadoma e Gomorra. Por tudo
isto, reforço outra vez o meu pedido
de desculpas e perdão, porque ainda
tenho esperança, senhora bandeira,
que ainda nascerá, e faço votos que
seja dentro da Maçonaria, um homem
livre e de bons costumes, justo e
perfeito, que fique de pé e à ordem
com você nos ombros e volte a gritar
Tenho vergonha de mim
Pois faço parte de um povo que não
reconheço
Enveredando por caminhos
Que não quero percorrer...
Tenho vergonha da minha impotência
Da minha falta de garra
Das minhas desilusões
E do meu cansaço
Não tenho para onde ir
Pois amo este meu chão
Vibro ao ouvir meu Hino
E jamais usei minha bandeira
Para enxugar o meu suor
ou enrolar meu corpo na pecaminosa
manifestação de
nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim
Tenho tanto pena de ti
Povo brasileiro!
De tanto ver triunfar as nulidades
De tanto ver prosperar a desonra
De tanto ver crescer a injustiça
De tanto ver agigantarem-se os poderes
Nas mãos dos maus
O homem chega a desanimar da virtude
A rir-se da honra
A ter vergonha de ser honesto.
“salve lindo pendão da esperança”,
antes que você morra de vergonha,
seja nas margens do Ipiranga, do
Paranoá, Tocantins ou Araguaia, do
São Francisco ou mesmo no alto do
Corcovado, com a proteção do Cristo,
para que você volte a brilhar.
(*) Membro da ARLS “Ordem e Progresso”
nº 1196 Goiânia/GO – Escrito em 19/11/2011
10
H
Setembro / Outubro – 2012
artigo
melhor idade
o dom da palavra
QUANDO CHEGA
A VELHICE
irmão Barsanulfo Pereira Gomes (*)
á pessoas introvertidas e
com pouca fluência verbal
para expressar oralmente seus
pensamentos. Outras são extrovertidas e de verbo fácil, cujas
palavras fluem como ou cachoeiras, sem obstáculos éticos e
psicológicos, numa interação
sem esforços entre o sujeito e o
objeto da comunicação.
Para quem não tem essa
facilidade, às vezes é necessário recorrer à imaginação,
simulando presumíveis situações
emocionais para adaptá-las às
imprevisíveis emoções, como
a que ocorreu no momento de
recebermos, no final do mês passado, das mãos do Grão-Mestre
do Grande Oriente do Estado de
Goiás, Eurípedes Barbosa Nunes, e das mãos do Venerável da
Loja Liberdade e União, Manoel
da Costa Lima, por delegação
do Soberano Grão-Mestre do
Grande Oriente do Brasil, a mais
alta condecoração conferida por
aquela Instituição, durante seus
cento e noventa anos de existência em nosso País, após serem
entregues outras comendas hierarquicamente inferiores a outros
irmãos maçons que a elas fizeram
jus naquela ocasião.
O formalismo da solenidade
exige pronunciamento de um
dos homenageados e, assim,
vencendo todas as inibições que
nos são peculiares, assumimos
a responsabilidade e, depois
das evocativas saudações de
estilo em relação às autoridades
oficiantes e presentes, retiramos
as algibeira do paletó nosso “improviso” e iniciamos nossa fala:
“Há muito tempo deixamos
de falar de improviso em público, prevendo que a idade em
certas ocasiões, nos confunde
na sequência das palavras, nos
levando a perder a coordenação
das idéias.
Recorrendo à imaginação,
simulamos presumíveis situações
emocionais para adaptá-las à
nossa emoção, como a que nos
ocorre neste momento, o que nos
permitiu escrever, à priori, este
“IMPROVISO”.
A situação nesta noite em
que nós e os irmãos Messias de
Souza Costa e Afonso Floriano
de Paula, somos homenageados
pelo Grande Oriente do Brasil
com a mais alta distinção maçônica, instituída pela Potência
máxima da Maçonaria Simbólica Brasileira, antecedida pela
entrega das comendas de Grande
Benemérito da Ordem, Estrela
da Distinção Maçônica e Cruz
da Perfeição Maçônica, concedidas aos irmãos participantes
deste sodalício.
Em 02 de abril deste ano,
fomos comunicados pelo Venerável Mestre desta Loja Maçônica que, pelo Ato nº 13.408
de 24/11/2011, o Grão-Mestre
do Grande Oriente do Brasil
nos concedera a Comenda da
Ordem do Mérito D. Pedro I,
por termos completado, ou ultrapassado 50 anos ininterruptos de
Vida Maçônica.
Nossa vida maçônica começou quando fomos iniciados
como aprendiz maçom, em 06
de agosto de 1960 na Augusta
e Respeitável Loja Simbólica
“Asilo da Acácia”, do Oriente
de Campinas – Goiânia.
Ao sermos transferidos para
Brasília, participamos, no Distrito Federal, da nascente Loja
“Atalaia de Brasília” e, ao retornarmos a Goiânia, nos filiamos à
Loja “Filhos da Justiça”, onde
fomos Venerável e, paralelamente, fomos Membro Honorário da
antiga Loja “União e Trabalho
V”, do Oriente de Goiânia,
onde fomos Membro Fundador
da antiga Loja “Deus, Amor e
Liberdade”, hoje “Loja de Pesquisa Brasil Central”.
Fomos também Membro
Honorário desta Augusta e
Respeitável Loja “Liberdade
e União”, da qual somos hoje
filiado e Membro Emérito.
Assim foi nossa trajetória,
continuando ainda em atividade maçônica, razão bastante
sentirmos honrados, e mesmo
orgulhoso, pela Comenda ora
recebida, ao mesmo tempo em
que agradecemos ao Grande Arquiteto do Universo, que é Deus,
por nos ter dado vida e saúde até
a esta data, para, como eternos
aprendizes, continuarmos na
constante busca da Verdade,
aprendendo, exemplificando
e apregoando que, mesmo em
meio a esta gigantesca onda de
corrupção que, literalmente em
“Cachoeira”, invade nosso País,
ainda existe entre os maçons e os
homens livres e de bons costumes
, o culto de uma conduta moral e
ética, “que tem princípios e não
tem fim”.
Se hoje recebemos a mais
alta Comenda instituída pelo
Grande Oriente do Brasil, não
banalizada como as que ocorrem
no mundo político, presume-se
que temos idade cronológica
suficiente para termos visto e
ouvido os clamores causados
pelas conseqüências da Segunda
Grande Guerra Mundial iniciada na década de 1940, cujos
reflexos sociais e econômicos do
pós-guerra atingiram os países
subdesenvolvidos, carentes das
mais elementares infra-estruturas básicas para alavancarem
seus desenvolvimentos.
Adolescente, vimos, em consequência, surgir uma Nova Ordem Mundial e uma nova ciência
Geopolítica para fortalecer a
fragilidade das nações menos
poderosas e vimos também, a
instituição de um Banco Internacional – BIRD – para financiar a
reconstrução e desenvolvimento
dos países atingidos pelos efeitos
destrutivos daquela Guerra.
As nações frágeis necessitavam promover a integração
nacional e socioeconômica e,
ainda, a vigilância de suas fronteiras contra possíveis ataques
de países inimigos nas guerras
de conquista.
No Brasil, sob a liderança do
saudoso Engenheiro Agrônomo
Bernardo Sayão, tivemos participação efetiva na implantação
do embrião da atual rodovia
Belém-Brasilia, ligando o sul
ao norte do País, de importância vital para a interiorização
e integração nacional de nosso
povo, ao lado da colonização
das terras devolutas, como fio a
implantação da Colônia Agrícola Nacional de Goiás no Vale do
São Patrício.
Homens como este e outros,
numa relação de semelhança de
seus atos, também são maçons
na construção de uma sociedade
que, assentada sobre a tríplice
argamassa da Liberdade, da
Igualdade e da Fraternidade,
torna-se uma sociedade Justa e
Perfeita.
Infelizmente, quando o Brasil
é festejado como a sexta economia mundial, vazam, para o
conhecimento público, recentes
escândalos de corrupção nos
meios políticos de nosso País
que, ao lado do orgulho pelo
nosso tão decantado poder econômico, nos faz sentir vergonha
perante outros povos do mundo.
Entretanto, paramos por
aqui, porque este sodalício tem
objetivos específicos, dos quais
estamos no foco, honrados com
tamanha distinção, testemunhada pela presença de amigos,
irmãos de ordem, autoridades
maçônicas, demais autoridades
e, especialmente, de nossos
familiares, como esposa, filho,
filha, noras, netos e netas aqui
presentes, o que eleva sobremaneira o nível de nossas emoções,
não previstas em nosso “IMPROVISO”.
Que o Grande Arquiteto do
Universo, que é Deus, continue
a nos iluminar e guardar”.
“Per omnia secula seculorum”.
(*) Pronunciamento do Irmão Barsanulfo na noite do dia 29/05/2012, quando
do recebimento da Comenda da Ordem
do Mérito D. Pedro I.
drª. Thereza f. Vieira
Ninguém envelhece de um dia para o outro. Não há uma idade
determinada para se ficar velho.Dizem os ingleses que o indivíduo
envelhece, desde o dia em que nasce. Hoje está mais velho que ontem
e amanhã mais velho que hoje. Os chineses acham que velho é aquele
que tem vinte anos a mais. Outros associam memória e atividade
sexual. A transição para a velhice, alguns dizem que é quando deixa
de crescer verticalmente e continuam crescendo horizontalmente.
Há quem diga que a velhice começa quando a cintura se alarga e
as idéias encurtam.
A discriminação contra os velhos deve ser combatida e superada.
O Objetivo universal da humanidade, mais do que acrescentar
anos à vida, é acrescentar vida aos anos.
Ao falar sobre envelhecimento, quando se fala apenas em doenças dos idosos, não se deixa uma mensagem de otimismo, a maioria
das pessoas ficam até deprimidas e perguntando a si mesmas, de
que vale prolongar a vida do ser humano?
É importante que as pessoas saibam que a velhice não é tão
ruim; há pessoas que encontram nessa fase da vida mais motivos de
alegrias e de paz; há também muitas vantagens nessa fase da vida.
O importante é preparar-se para ela.
Em todas as fases da vida há os bons e maus momentos. Há
pessoas que acham que a fase mais feliz de sua vida, foi quando
era criança. Esquecem das coisas boas que aconteceram nas outras
fases da existência? Não sentiu alegria quando completou os estudos, quando conseguiu o primeiro emprego, quando se apaixonou
pela primeira vez, quando se casou com a mulher amada ou homem
amado?
E quando os filhos chegaram? Não houveram momentos de alegria? Creio que houveram muitos trabalhos e muitas preocupações,
mas em nenhum momento teve alegria, a satisfação de ver um filho
crescer, quando começou a dizer as primeiras palavras, ensaiar os
primeiros passos? Nada aconteceu que lhe tornou a vida mais alegre
e lhe trouxe momentos de felicidade?
Não deixem que os bons momentos sejam mascarados pelos
maus momentos, e se lembrará de tantas coisas agradáveis que lhe
aconteceram...
Em cada uma dessas fases, podemos dizer, a cada uma delas,
que foi a fase mais feliz de nossa vida.
Médica Geriatra e Escritora
circulando na web
DIÁLOGO SATÂNICO
DA ECONOMIA
Os gregos acreditavam que a história se repete. Para aqueles que ainda
têm dúvidas ou não, leiam o diálogo entre Jean-Baptiste Colbert e Jules
Mazarin, respectivamente ministro da economia e primeiro-ministro de
Luís XIV, o Rei Sol, na França do Século XVII. Confiram se a conversa
não poderia estar ocorrendo neste exato momento, em algum lugar do
mundo, especialmente no Brasil.
Colbert – Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar
[o contribuinte] já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente,
que me explicasse como é que é possível continuar a gastar, quando já
está endividado até o pescoço...
Mazarin – Se se é simples mortal, claro está, quando se está coberto
de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua
a endividar-se... Todos os Estados o fazem!
Colbert – A sim? O Senhor acha isso mesmo? Contudo, precisamos
de dinheiro. E como é que havemos de obtê-lo se já criamos os impostos
imagináveis?
Mazarin – Criam-se outros.
Colbert – Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarin – Sim, é impossível.
Colbert – E então os ricos?
Mazarin – Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico
que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert – Então como havemos de fazer?
Mazarin – Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de
um doente! Há uma quantidade enorme de gente situada entre os ricos
e os pobres: os que trabalhas sonhando em vir a enriquecer e temendo
ficar pobres.É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais,
sempre mais! Esses, quanto mais lhe tirarmos, mais eles trabalharão para
compensarem o que lhe tiramos. É um reservatório inesgotável!
(Texto retirado da Revista Ao Zenyte nº 11. Órgão do Grande Oriente do Distrito Federal)
11
Setembro / Outubro – 2012
associação
“Filhas de Hiram”
Neste começo de outubro (02/10/2012), por iniciativa da Presidente Eleusa, iniciou-se um
trabalho diferente, visando descobrir os talentos escondidos em cada associada, dando-lhes
oportunidades para expor seus conhecimentos sobre o assunto escolhido.
Dando início a este novo ciclo, Eleusa falou com muita propriedade sobre o tema, enfatizando
a necessidade de uma maior interação social entre as associadas.
Segue o tema abordado.
Lúcia Brito – Diretora Social
artigo
AMIGO: O que é Amigo?
Cunhada Eleusa Lopes de Faria Lima (*)
Definição: Amigo – que ama, estimula, aprecia, aliado, homem ligado a outra
pessoa por laços de amizade; defensor, etc...
Mês Mundial de Combate
ao Câncer de Mama
A cada ano vem aumentando a adesão ao movimento
mundial "Outubro Rosa", que visa a chamar atenção,
diretamente, para a realidade atual do câncer de mama e a
conscientização da importância do diagnóstico precoce.
O objetivo é divulgar, de modo simples e verdadeiro, todas as
contribuições de vários segmentos da sociedade em relação a
esta ação mundial, que embeleza com seu tom rosa, nas mais
diversas nuances, monumentos e locais históricos, no sentido
de nos mostrar, de modo belo e feminino, a importância da luta
contra o câncer que mais mata mulheres em todo o mundo.
O câncer de mama é o mais recorrente em todo o mundo.
A idade continua sendo o principal fator de risco para esta
enfermidade. A doença é mais comum em mulheres acima de
50 anos. Quanto maior a idade maior a chance de apresentar
os sintomas. Mulheres com menos de 20 anos raramente têm
este tipo de câncer. Outros fatores de risco já estão bem estabelecidos, como os relacionados à vida reprodutiva (menarca
precoce, nuliparidade, idade da primeira gestação a termo
acima dos 30 anos, anticoncepcionais orais, menopausa tardia
e terapia de reposição hormonal), história familiar de câncer
da mama e alta densidade do tecido mamário (razão entre o
tecido glandular e o tecido adiposo da mama).
O Instituto Nacional do Câncer, INCA, estima que neste
ano, 2012, o Brasil terá 52.680 casos novos de câncer da mama,
com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres.
É um número alto.
Fonte: http://www.capemisasocial.org.br
DEUS TE ABENÇOE
MINHA AMIGA
Pela amizade que você me devota,
Por meus defeitos que você nem nota...
Por meus valores que você aumenta,
Por minha fé que você alimenta...
Por esta paz que nós nos transmitimos,
Por este pão de amor que repartimos...
Pelo silêncio que diz quase tudo,
Por este olhar que me reprova mudo...
Pela pureza dos seus sentimentos,
Pela presença em todos os momentos...
Por ser presente, mesmo quando ausente,
Por ser feliz quando me vê contente...
Por este olhar que diz
“Amiga vá em frente!”
Por ficar triste, quando estou tristonha,
Por rir comigo quando estou risonha...
Por repreender-me, quando estou errada,
Por meu segredo, sempre bem guardado...
Por seu segredo, que só eu conheço,
E por achar que apenas eu mereço...
Por me apontar pra Deus a todo instante,
Por esse amor fraterno tão constante...
Por tudo isso e muito mais eu digo,
“Deus te abençoe minha amiga!”
Autor(a) Desconhecida
Amizade – do latim amicus; amigo, que possivelmente
se derivou de amore, amor,
ainda que se diga também que
a palavra provém do grego. É
uma relação afetiva, a princípio
sem características romântico-sexuais entre duas pessoas. Em
sentido amplo, é um relacionamento humano. Comemora-se o
dia da amizade em 20 de julho.
A Bíblia fala de várias amizades; amizade com a de Davi e
Jonatas; do tipo de amizade que
arrisca a própria vida pelo bem
estar do outro. É uma pena ver
e sentir que tal amizade parece
ser um conceito esquecido em
nossos dias, ou seja, o verdadeiro amor ao próximo.
Abrão é um dos personagens
mais marcantes na história
bíblica. Isto porque ele foi
chamado por Deus para ser um
aliado junto ao povo judeu, de
onde viria o Messias. Sua vida
de fé, obediência e intimidade
com Deus, o tornou o único
personagem bíblico denominado de “amigo de Deus”. Abrão
desenvolveu ao longo de sua
vida, uma relação de amizade
com Deus, uma amizade que
nasceu da confiança mútua. A
amizade entre Deus e Abrão não
é diferente da que conhecemos,
pois surgiu também da afinidade
entre eles.
A amizade pode ter sido
originária de um instinto de sobrevivência da espécie humana,
com a necessidade de poder
contar com outra nos momentos
de carência, de sentir-se protegido por outro ser.
Alguns amigos se denominam “melhor amigo”. Os melhores amigos muitas vezes se
conhecem mais que os próprios
familiares e conjugues, funcionando como confidentes. Para
atingir este grau de amizade,
muita confiança e fidelidade são
depositados.
Amizade é uma das mais comuns relações interpessoais que
a maioria dos seres humanos
têm na vida. Quando se perde
a amizade, sugere-se haja a
reconciliação e o perdão.
Carli Rogers diz: “A amizade é a aceitação de cada um
como realmente é”.
Popularmente diz-se: “O
cão é o melhor amigo do homem”.
Salomão escreveu a sabedoria da amizade em seus
proverbos. Há um que diz: “Em
todo tempo ama o amigo, e na
angustia se faz o irmão”.
As relações de amizade são
amplamente retratadas na literatura, no cinema, na televisão
e em nosso cotidiano.
Amigos ou Anjos?
Os verdadeiros amigos são
anjos; descobrimos esta verdade
ao percebermos o quanto é rara
essa preciosidade que chega
de repente e se alojam devagarzinho em local especial de
nossa existência. No decorrer
dos anos encontramos vários
tipos de anjos. Uns são sonsos,
devagar, outros são atirados, decididos e demonstram o quanto
a amizade é importante para
eles, e nós sentimos o quanto
eles são preciosos para nós.
A amizade tem características próprias capazes de defini-la
como sendo uma amizade ideal:
Tendência de desejar o melhor para o outro;
– Simpatia e empatia (aceitação ao outro);
– Honestidade;
– Lealdade;
– Aceitar os defeitos do
outro;
– Dividir os bons e os maus
momentos;
– Não exige ou não sufoca
um ao outro, isto é, respeita a
vontade do outro.
As verdadeiras amizades
tudo suportam, tudo esperam,
tudo crêem e tudo perdoam pelo
simples fato de existir entre eles
o verdadeiro amor; “amor de
amigos”.
A amizade é um bem precioso, mas amigos verdadeiros
não são fáceis de se encontrar.
– Amigos que chegam na
hora certa;
– Amigos que saibam conversar de coisas simples;
– De confidenciar-se;
– Amigos que ficam ao nosso lado quando não estarmos
alegres;
– Quando estamos em dificuldades;
– Amigos que digam que
vale a pena viver, não porque a
vida é bela, mas porque se tem
um amigo.
Partilha:
– O que, afinal, é amizade?
– E o que faz com que duas
pessoas se tornem amigas?
– Quem é o verdadeiro
amigo?
– Você tem sido um(a)
bom(a) amigo(a), edificando
as pessoas com suas palavras e
com suas ações?
– Como anda sua relação de
amizade onde você frequenta?
Proposta: Agradeçamos
pelos amigos em Cristo Jesus,
que o Senhor, nos concedeu.
Peçamos que Ele fortaleça cada
vez mais os laços de amizade
em nossos relacionamentos.
Acrescente mais e mais amigos
para juntos compartilharmos do
amor de Deus. Não façamos aos
outros aquilo que não gostaria
que te fizessem, pois aquilo que
você plantar, irás colher.
Telefone ou visite um amigo
que há muito tempo você não o
vê ou conversa.
Amizade é o mais belo
afluente do amor. Ela ajuda
a resolver com paciência as
complicadas equações da convivência humana.
(*) Presidente da FRAFEM – Associação Filhas de Hiram
12
Setembro / Outubro – 2012
L O J A L I B ERDADE E U NIÃO REA L I Z A
SESSÃO DE ELEVAÇÃO
A Loja Maçônica Liberdade e União
realizou no último dia 18 de setembro,
Sessão Magna de Elevação, quando na
oportunidade, os Irmãos Luiz Antônio
Sotério de Oliveira, Marcelo Pereira
de Amorim e Salviano de Araújo Leão,
foram galgados ao Grau 2.
Parabéns aos Irmãos Sotério, Marcelo e Salviano, que a partir de agora
abrilhantam a Coluna do Sul.
Que os Irmãos, nesta nova fase de
seus aprendizados, continuem seus
estudos com a seriedade que veem
demostrando, para que desta forma,
progridam cada vez mais na Seara
Maçônica.
Irmão Djalma Tavares de Gouveia em seu pronunciamento
de agradecimento
COMENDA
CLÁUDIO DAS NEVES
MEDALHA DO MÉRITO
Pedro Ludovico Teixeira
Foram agraciados no último dia 01° de outubro pela
Assembléia Legislativa do Estado de Goiás com a Medalha
do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira, os Irmãos
Florestano Tibery de Queiróz e Guilherme Luiz Gonçalves.
Estiveram presentes ao evento os Irmãos Manoel da Costa
Lima (Venerável), Milton Bueno de Faria, Gilberto Hamu,
Joneval Gomes de Carvalho, José Gonçalves da Cunha e Luis
Henrique Guimarães Queiróz.
Parabéns Irmãos Florestano e Guilherme pela justa e
merecida homenagem.
H O M E N AG E N S R E C EB I DA S
Irmão recebe título
de Membro Honorário
Em Sessão realizada no dia 11 de setembro, o Irmão Djalma
Tavares de Gouveia foi agraciado com a Comenda Gratidão Maçônica “CLÁUDIO DAS NEVES”, esta que é a maior distinção
concedida pela Loja Liberdade e União a irmãos que prestaram
irrelevantes serviços a esta Oficina. A propositura de concessão da
comenda foi de autoria do Irmão Alberto Sobrinho e aprovada em
Sessão por unanimidade em reconhecimento aos feitos do Irmão
Djalma como cidadão, maçom e magistrado.
AVISO IMPORTANTE
Informamos a programação das últimas sessões do ano
de 2012:
– 13/11 – Sessão Magna de Iniciação;
– 20/11 – Sessão Ordinária Grau 1;
– 27/11 – Sessão de Finanças/ Orçamento 2013;
– 04/12 – Sessão Magna de Exaltação;
– 11/12 – Sessão Ordinária Grau 1
– Sessão de Encerramento do Ano.
ORIENTE ETERNO
O Irmão Luís Carlos de Castro Coelho, ex-Venerável de Liberdade e União e atual Grão-Mestre
Estadual Adjunto do GOEG, foi homenageado com
o Título de MEMBRO HONORÁRIO pela co-irmã
ARLS “João XXIII” nº 3192, no último dia 09 de
outubro.
A pedido do Venerável Mestre daquela Oficina,
Irmão Alberto Alves de Oliveira, o título foi entregue ao Irmão Luís Carlos por seus irmãos carnais,
Irmãos Nivalcyr de Castro Coelho e Eurípedes
Coelho de Castro.
Irmão Naylor e cunhada Kátia
É com imenso pesar que informamos os falecimentos do
Sapientíssimo Irmão Afonso Floriano de Paula e do Eminente
Irmão José Rodrigues Carrijo. O Irmão Afonso faleceu em Brasília no dia 02 de setembro
onde foi sepultado, já o falecimento do Irmão Carrijo deu-se no
dia 25 de setembro em Goiânia onde foi cremado e suas cinzas,
foram a seu pedido, jogadas no Rio Araguaia.
Rogamos ao Grande Arquiteto do Universo que os receba em
um bom lugar no Oriente Eterno.
Orador de Liberdade
e União recebe Título
Irmãos Luís Carlos de Castro ladeado por seus irmãos
carnais Nivalcyr e Eurípedes
Em Sessão realizada na manhã do dia 30 de setembro (domingo), a ARLS “Acadêmica Jair Assis
Ribeiro” nº 4108, homenageou vários Irmãos, dentre
eles, o Irmão Naylor Santos de Oliveira, Orador da
Loja Liberdade e União. O Irmão Naylor foi agraciado com o Título de Membro Honorário daquela
co-irmã, em reconhecimento e agradecimento pelos
seus préstimos àquela Oficina. Parabéns!
Irmãos Afonso Floriano de Paula e José Robrigues Carrijo,
respectivamente

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