ALMANAQUE DE DINÂMICAS PARA ESCOLAS BÍBLICAS

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ALMANAQUE DE DINÂMICAS PARA ESCOLAS BÍBLICAS
ALMANAQUE DE
DINÂMICAS
PARA ESCOLAS
BÍBLICAS
DOMINICAIS
Eliseu de Oliveira
01. Meus sentimentos
Objetivo: apresentação e entrosamento
Material: papel, lápis de cor.
Desenvolvimento: cada um deve retratar num desenho os
sentimentos, as perspectivas que têm.
Dar um tempo para este trabalho individual que deve ser
feito em silêncio, sem nenhuma comunicação.
Num segundo momento as pessoas se reúnem em
subgrupos e se apresentam dizendo o nome, de onde vem,
mostrando o seu desenho explicado-o.
O grupo escolhe um dos desenhos para ser o seu símbolo
apresentando-o e justificando.
Pode-se também fazer um grupão onde cada um apresenta
mostrando e comentando o seu desenho.
Palavra de Deus: Fl. 1,3-11 SL 6.
02. Mancha ou ponto
Objetivo: oração, pedido de perdão, preces, revisão de
vida...
Material: uma folha branca com um ponto escuro ou
mancha, bem no centro da mesa.
Desenvolvimento: mostrar ao grupo a folha com o ponto ou
mancha no centro.
Depois de um minuto de observação silenciosa, pedir que se
expressem descrevendo o que viram.
Provavelmente a maioria se deterá no ponto escuro.
Pedir, então, que tirem conclusões práticas.
Exemplo: em geral, nos apresentamos nos aspectos
negativos dos acontecimentos, das pessoas, esquecendo-nos
do seu lado luminoso que, quase sempre, é maior.
Palavra de Deus: 1 Cor 3,1-4 Sl 51
03. Identificação Pessoal com a Natureza
Objetivos: Auto conhecimento e preces
Material: Símbolos da natureza, papel e caneta.
Desenvolvimento:
1. Contemplação da natureza. Cada um procura um
elemento na natureza que mais lhe chama a atenção e
reflete: Porque o escolhi? O que ele me diz?
2. Formação de pequenos grupos para partilha.
3. Cada pequeno grupo se junta com o outro e faz uma nova
partilha. O grupo escolhe um como símbolo e formula uma
prece.
4. Um representante de cada grupo apresenta o símbolo ao
grupo, fazendo uma prece.
Palavra de Deus: Gn 1,1-25
04. Quem sou eu ???
Objetivo: Conhecimento Pessoal
Material: papel e caneta
Desenvolvimento:
1. Refletir individualmente:
- A vida merece ser vivida?
- Somente a vivem os que lutam, os que querem ser
alguém?
2. Escrever numa folha
- Quem sou eu? (enumerar seus valores, qualidades e
defeitos).
- O que eu quero ser? (escrever o que quer com a vida, os
seus objetivos e ilusões).
- Como atuo para chegar no que quero?
3. Terminada a reflexão pessoal, formar grupos para
partilhar.
4. Avaliação:
- Como cada um se sentiu ao se comunicar?
- E depois da dinâmica?
Palavra de Deus: Gn 1,26-31 Sl 139
05. O outro Lado
Objetivos: ver o objetivo comum do grupo. Processo de
comunhão e união. Análise da realidade.
Desenvolvimento: (não dizer o objetivo da dinâmica).
O coordenador pede a todos que se coloquem no fundo da
sala ocupando toda parede. Pede silêncio absoluto, muita
atenção para a ordem que vai ser dada e que sejam
rigorosamente fieis a ela. Deve manter silêncio durante a
dinâmica.
A ordem é a seguinte: Vocês deverão procurar como grupo,
atingir o outro lado da sala, da forma mais rápida possível e
mais eficiente.
Repete-se a ordem várias vezes.
O coordenador dirá que a ordem não foi cumprida, pede ao
grupo que recomece. Repita a ordem várias vezes, pedindo
que haja silêncio.
NOTA: É bom que haja obstáculos pelo meio da sala
(cadeiras...) dificultando a passagem. Ele considerará a
tarefa cumprida quando julgar que o grupo se aproximou do
ideal alcançando o outro lado unido, obedecendo ao ritmo
um dos outros, tendo incluindo todos na travessia.
Em seguida fazer comentários sobre tudo que observaram e
sentiram:
- Como cada um se sentiu?
- Quem se sentiu esmagado e desrespeitado?
- Quem ais correu ou empurrou?
- De que forma as lideranças foram se manifestando???
- Houve desistência no meio do caminho?
- Surgiram animadores???
Palavra de Deus: 1 Cor. 12,12-27 Sl 133
06. Espelho
Objetivo: Partilha dos sentimentos.
Desenvolvimento: O ambiente deve ser silencioso.
Cada um deve pensar em alguém que lhe seja muito
importante, aquém gostaria da atenção em todos os
momentos, alguém que se ama de verdade, que merece todo
cuidado.
Entrar em contato com essa pessoa e pensar os motivos eu
os tornam tão amada.
(Deixar tempo para interiorização).
Agora cada um vai encontrar a pessoa que lhe tem um
grande significado.
Cada um em silêncio profundo se dirige até a caixa, olha a
tampa e volta em silêncio para seu lugar. Depois se faz a
partilha dos próprios sentimentos, das reflexões e
conclusões de cada um.
Palavra de Deus: Lc 12.1-3 Sl 131
07. Números
Objetivos: Conhecimentos Pessoais.
Material: Cartões com números diferentes.
Desenvolvimento: Cada participante recebe um número
que não deve ser mostrado para ninguém.
Dada a ordem, cada um vai procurar o número igual e não
acha.
Comentam-se as conclusões tiradas (Somos únicos e
irrepetíveis perante ao outro).
Palavra de Deus: Lc 15.3-7 Sl 8.
08. Construção de uma cidade
Objetivos: reflexão sobre a realidade.
Material: Fichas com nomes de profissões.
Desenvolvimento: Cada participante recebe uma ficha com
o nome de uma profissão e deve encarna-la.
Por um instante analisar a importância daquela profissão.
Depois da interiorização deve dizer. Vamos viajar porque
aquela cidade fica distante (atitude de quem viaja no mar).
Depois dizer: o navio vai afundar só há um bote que pode
salvar sete pessoas.
O grupo deverá decidir quais as profissões mais urgentes
que devem ser salvas.
Analisar profundamente e iluminar com um texto bíblico.
Palavra de Deus: Mt 7,26-27 Sl 127
09. Sensações de vida ou morte
Objetivo: analisar a pratica e revisão de vida.
Material: duas velas uma nova e outra velha.
Desenvolvimento: grupo em círculo e ambiente escuro.
Eu..., tenho apenas cinco minutos de vida. Poderia ser feita
em minha existência e deixar de fazer...(a vela gasta, acesa,
vai passando de mão em mão).
Apaga-se a vela gasta e acenda a nova. Ilumina-se o
ambiente. A vela passa de mão em mão e cada um completa
a frase: Eu..., tenho a vida inteira pela frente e o que eu
posso fazer e desejo é ...
Analisar a dinâmica e os sentimentos.
Palavra de Deus: Mt 6,19-24 Sl 1.
10. Perfume – Rosa e bomba.
Objetivo: celebração penitencial e compromisso.
Material: não há material, usar a imaginação.
Desenvolvimento: o grupo deve estar em círculo.
Colocados imaginariamente sobre a mesa. Estão o perfume,
a rosa e a bomba.
Um dos participantes pega inicialmente o vidro de perfume,
faz o que quiser com ele e passa para o colega do lado. Fazse o mesmo com a rosa e por último com a bomba.
Palavra de Deus: Mt 7, 7-12 Sl 101
11. Valores
Objetivo: reconhecer os valores e qualidades.
Material: Cartões com valores escritos.
Desenvolvimentos: cada pessoa recebe um cartão com um
valor que ela possua.
Deixar um momento para a reflexão pessoal.
Depois cada um vai dizer se considera ter mesmo este valor
ou não. E se reconhece no grupo alguém que tem o mesmo
valor.
Só no final da dinâmica, alguns guardam para si, outros
souberam recomeçar este valor em outra pessoa, outros até
duvidam o cartão com quem tem o mesmo valor.
Palavra de Deus: 1 Cor. 12,4-11 Lc 1, 46-55.
12. Valores II
Objetivo: ressaltar o positivo do grupo.
Material: folhas, canetas e alfinetes.
Desenvolvimento: cada participante recebe uma folha em
branco. Depois de refletirem um momento sobre suas
qualidades, anotam na folha colocando o seu nome.
Em seguida prendem a folha com alfinete nas costas e
andam pela sala, um lendo os valores dos outros e
acrescentando valores que reconhecem no companheiro. Só
no final todos retiram o papel e vão ler o que os colegas
acrescentaram.
Palavra de Deus: Ef 4, 1-16 Sl 111
13. Dinâmica de apresentação
Objetivo: conhecimentos mútuos, memorização dos nomes
e integração grupal.
Desenvolvimento:
Cada um dirá o próprio nome acrescentando um adjetivo
que tenha a mesma inicial do seu nome. Roberto Risonho.
O seguinte repete o nome do companheiro com o adjetivo e
o seu apresenta acrescentando um adjetivo para o seu
nome e assim sucessivamente.
Exemplos: Roberto Risonho, Nair Neutra, Luzia Linda,
Inácio Inofensivo.
Palavra de Deus: Ap. 2,17 Sl 139
14. A maleta
Objetivo: conscientização sobre a estrutura da sociedade
que reforça a defesa dos interesses particulares, não
estimulando o compromisso solidário.
Material: uma maleta chaveada, chave da maleta, dois lápis
sem ponta, duas folhas de papel em branco, dois
apontadores iguais.
Desenvolvimento: forma-se duas equipes.
A uma equipe entrega-se a maleta chaveada, dois lápis sem
ponta e duas folhas de papel em branco dentro da maleta.
A outra equipe entrega-se a chave da maleta e dois
apontadores iguais.
O coordenador pede que as duas equipes negociem entre si
o material necessário para cumprimento da tarefa que é a
seguinte: ambas deverão escrever Eu tenho Pão e Trabalho.
A equipe vencedora será a que escrever primeiro e entregar
a frase para o coordenador.
A frase deve ser anotada no quadro ou em cartaz em letra
grande e legível.
Palavra de Deus: 2 Cor 9, 6-9 Sl 146
15. O Helicóptero
Objetivo: apresentação e entrosamento.
Desenvolvimento: (duração 40 minutos).
Faz-se um círculo com os participantes da reunião.
O coordenador convida a todos a fazerem um passeio de
barco a remo. Inicia-se o passeio. Todos devem fazer gestos
com os braços, como se estivessem remando.
O coordenador anuncia a chegada à ilha. Todos podem
passear por ela, à vontade (todos passeiam pela sala e
cumprimentam o companheiro).
O coordenador anuncia a todos que houve um maremoto e
a ilha vai se inundada. Por isso, virá um helicóptero para
resgatar o grupo. Porém ele não comporta todos de uma vez.
O grupo deverá organizar rapidamente seguindo as
orientações.
a) O helicóptero chegou. Ele levará cinco pessoas.
b) O helicóptero voltou. Desta vez levará quatro pessoas, e
estas devem ser estranhas umas das outras.
c) Nosso helicóptero deu pane no motor. Veio desta vez um
menor. Só levará tr6es pessoas e devem ser de comunidades
diferentes. Quem não seguir orientação poderá ser jogado
no mar.
d) O helicóptero esta aí novamente. Vai levar quatro
pessoas, devido o perigo de afogamento. Mas continua a
exigência o grupo deve ser formado por pessoas que ainda
não se conhecem.
e) O helicóptero não pode voltar mais. Acabou o
combustível. Temos que sair de barco. Há uma exigência
fundamental: levar uma pessoa desconhecida com quem
não se conversou ainda.
f) Anuncia que todos foram salvos.
NOTA: Dá-se o tempo necessário para os grupos discutirem
as questões. Elas podem ser como sugeridos abaixo ou
pode-se elaborar outras de acordo com a realidade do
grupo.
Sugestões para as questões
a) Grupo de cinco pessoas: seu nome. Nome do grupo e o
significado do mesmo. Nome da comunidade ou atua, mora.
Qual o eu ideal?
b) Grupo de quatro pessoas: seu nome. O que faz na
comunidade? Estuda? O que? Onde? O que espera do curso
e o que gostaria que fosse tratado?
c) Grupo de três pessoas: Como se sente aqui? Porque veio?
O que é pastoral para você? E movimento? Como esta
organizada a pastoral na sua paróquia?
d) Grupo de quatro pessoas: O que é céu? O que achou
desta dinâmica de conhecimento e entrosamento? Porque?
e) Grupo de três pessoas: Agora converse com alguém que
você não conhece e com quem não tenha conversado ainda.
Palavra de Deus: Jo 13, 34-35 Sl 133
16. Camisetas
Objetivo: Conhecimento mútuo e levantamento da
realidade.
Material: Alfinetes ou fita adesiva, pincéis ou canetas,
folhas de jornal e tesoura.
Desenvolvimento: Cada participante pega uma meia folha
de jornal, rasga ou corta as pontas de cima no formato de
camiseta.
Escreva na camiseta de jornal. O seu nome, que trabalho
faz. Onde trabalha, se gosta ou não do trabalho. Pode dar as
seguintes orientações: escreva ou desenhe algo que
caracterize sua vida de trabalhador.
Prega-se a camiseta no corpo e circula pela sala para cada
um ler o que outro escreveu ou desenhou.
17. A Bala
Objetivo: Despertar a importância do outro.
Despertar a solidariedade.
Perceber o nosso individualismo.
Descobrir soluções em conjunto com outras pessoas.
Material: Algumas balas. Dois cabos de vassoura ou varas.
Barbantes.
Desenvolvimento: pede-se dois voluntários para abrir os
braços. Por a vara ou cabo da vassoura nos ombros
acompanhando os braços e amarrar os braços abertos na
vara, para não dobrar.
Por as balas numa mesa e pedir aos dois para chuparem
balas sem dobrar os braços que estão amarrados.
Analisar a dinâmica:
Como se sentiram?
O que o grupo observou? Poderia ter sido diferente?
Por que os dois agiram assim?
Isso tem alguma coisa com o nosso dia a dia?
O que acharam da dinâmica?
Pode confrontar com a Palavra de Deus?
Palavra de Deus: AT.4, 32-37 Sl. 15
18. Árvore da Vida e Árvore da Morte
Objetivo: Refletir sobre os sinais de vida e morte no bairro,
na comunidade, na família, no grupo de jovens.
Material: um galho de árvore seco, um galho de árvore
verde, caneta ou pincel e pedaços de papel.
Desenvolvimento: em pequenos grupos descobrir os sinais
de vida e morte que existem no bairro, na família, no grupo
de jovens... Depois, diante da árvore seca e verde vão
explicando para o grupo o que escreveram e penduraram na
árvore.
No intervalo das colocações pode-se cantar algum refrão.
Iluminar com a palavra de Deus e em grupo refletir:
Iluminados pela prática de Jesus, o que fazer para gerar
mais sinais de vida e enfrentar as situações de morte de
nosso bairro etc.
Fazer a leitura de João 15,1-8. Depois cada participante
toma um sinal de morte da árvore e faz uma prece de
perdão e queima, em seguida cada um pega um sinal de
vida e leva como lembrança e desafio.
Palavra de Deus: Jo. 15, 1-8. Sl 1.
19. Virar pelo avesso
Objetivo: Despertar o grupo para a importância da
organização
Desenvolvimento:
1° Passo: formar um círculo, todos de mãos dadas.
2° Passo: O coordenador propõe o grupo um desafio. O
grupo, todos deverão ficar voltados para fora, de costas para
o centro do círculo, sem soltar as mãos. Se alguém já
conhece a dinâmica deve ficar de fora observando ou não
dar pistas nenhuma.
3° Passo: o grupo deverá buscar alternativas, até conseguir
o objetivo.
4° Passo: depois de conseguir virar pelo avesso, o grupo
deverá desvirar, voltando a estar como antes.
5° Passo: Analisar a dinâmica:
O que viam? Como se sentiram?
Foi fácil encontrar a saída? Porquê?
Alguém desanimou? Porquê?
O que isto tem a ver com o nosso dia a dia?
Nossa sociedade precisa ser transformada?
O que nós podemos fazer?
Palavra de Deus: Ex 18, 13-27 Sl 114
20. Abre o olho
Participantes: 2 pessoas.
Tempo estimado: 20 minutos.
Material: Dois panos para fechar os olhos e dois chinelos
ou porretes feitos com jornais enrolados em forma de
cassetete.
Descrição: Dois voluntários devem ter os rostos cobertos e
devem receber um chinelo ou porrete. Depois devem iniciar
uma briga de cegos, para ver quem acerta mais o outro no
escuro. O restante do grupo apenas assiste. Assim que
inicia a "briga", o coordenador faz sinal para o grupo não
dizer nada e desamarra a venda dos olhos de um dos
voluntários e deixa a briga continuar. Depois de tempo
suficiente para que os resultados das duas situações sejam
bem observados, o coordenador retira a venda do outro
voluntário e encerra a experiência.
Conclusão: Abre-se um debate sobre o que se presenciou
no contexto da sociedade atual. A reação dos participantes
pode ser muito variada. Por isso, é conveniente refletir
algumas posturas como: indiferença x indignação; aplaudir
o agressor x posicionar-se para defender o indefeso; lavar as
mãos x envolver-se e solidarizar-se com o oprimido, etc.
Alguns questionamentos podem ajudar, primeiro perguntar
aos voluntários como se sentiram e o por quê. Depois dar a
palavra aos demais participantes. Qual foi a postura do
grupo? Para quem torceram? O que isso tem a ver com
nossa realidade? Quais as cegueiras que enfrentamos hoje?
O que significa ter os olhos vendados? Quem estabelece as
regras do jogo da vida social, política e econômica hoje?
Como podemos contribuir para tirar as vendas dos olhos
daqueles que não enxergam?
Palavra de Deus: Mc 10, 46-52 Lc 24, 13-34.
21. Afeto
Participantes: 7 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos
Material: Um bichinho de pelúcia.
Descrição: Após explicar o objetivo, o coordenador pede
para que todos
formem um círculo e passa entre eles o bichinho de pelúcia,
ao qual cada integrante deve demonstrar concretamente seu
sentimento (carinho, afago, etc.). Deve-se ficar atento a
manifestações verbais dos integrantes. Após a experiência,
os integrantes são convidados a fazer o mesmo gesto de
carinho no integrante da direita. Por último, deve-se debater
sobre as reações dos integrantes com relação a sentimentos
de carinho, medo e inibição que tiveram.
22. Apoio
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 minutos.
Descrição: O coordenador deve pedir a todos os
participantes que se apóiem em um pé só, onde deveram
dar um pulo para frente sem colocar o outro pé no chão, um
pulo para a direita outro para esquerda dar uma rodadinha,
uma abaixada e etc.
Mensagem: Não podemos viver com o nosso individualismo
porque podemos cair e não ter força para levantar. Porque
ficarmos sozinhos e temos um ombro amigo do nosso lado?
23. Apresentação
Tamanho do grupo: 20 a 30 pessoas.
Tempo: 45 minutos.
Descrição: O coordenador explica que a dinâmica é feita
para o conhecimento de quem é quem no grupo, e se
pretende fazer apresentação a dois, para isso se formam
pares desconhecidos que durante uns minutos esses pares
se entrevistem, após a entrevista feita pelos pares volta ao
grupo, e nisso cada pessoal fará apresentação da pessoa
que foi entrevistada, não podendo fazer a sua própria
apresentação. Quem estiver sendo apresentado vai verificar
se as informações a seu respeito estão corretas conforme foi
passada na entrevista. Termina com uma reflexão sobre a
validade da dinâmica.
24. Artista
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 minutos.
Material: Lápis e papel.
Descrição: O dirigente pede para os participantes fecharem
os olhos. Peça a cada participante que desenhe com os
olhos fechados uma:
- Casa
- Nessa casa coloque janelas e portas.
- Ao lado da casa desenhe uma arvore.
- Desenhe um jardim cercando a casa, sol, nuvens, aves
voando.
- Uma pessoa com olhos, nariz e boca.
- Por fim peça para escreverem a frase a baixo:
- SEM A LUZ DE DEUS PAI, DEUS FILHO, DEUS ESPÍRITO
SANTO, TUDO FICA FORA DO LUGAR.
Peça para abrirem os olhos e fazer uma exposição dos
desenhos passando de um por um.
Comentário: Sem a luz e a presença do Pai, toda obra sai
imperfeita. Deus é única luz. Sem ela só há trevas.
25. As cores
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 25 minutos.
Material: Fita adesiva, 5 cartolina de cores diferentes
cortadas uma de cada cor no tamanho de uma folha de
papel ofício.
Cortadas no tamanho que de para colar na testa de cada
um.
Descrição: Pedir para que os participantes formem um
circulo e que fechem os olhos.
O coordenador deve pregar na testa ou na costa de cada um
uma cor, e logo depois as cinco cartolinas de cores
diferentes do tamanho de papel ofício, devem ser colados
cada um em uma parede da sala.
O coordenador pode pedir par abrirem os olhos e que não
podem conversar até o termino da dinâmica. O coordenador
deve explicar que eles terão um certo tempo para
descobrirem sua cor e se destinar pata perto da parede que
tenha a sua cor. E tudo isto sem poderem ser comunicarem.
E os que não conseguirem terão que pagar uma prenda.
Recomendação: Com certeza algumas pessoas que iram
entender 1º a dinâmica, onde iram para seu lugar e ficaram
rindo dos colegas em vez de ajuda-los.
Ao termino o coordenador deve informar que todos
venceram com exceção dos que chegaram 1º e não
ajudaram os seus irmãos.
26. Aulinha
Participantes: 25 a 30 pessoas
Tempo: 35 minutos
Material: o mesmo numero de temas para o de
participantes do grupo
Descrição: a AULINHA é dada quando o grupo tem
dificuldade de expressão, é inibido e prolixo. Para isso o
coordenador:
- Entrega a cada participante o tema, sobre o qual deverá
expor suas idéias, durante dois ou três minutos;
- O membro participante anterior ou posterior dará uma
nota ou conceito ao expositor, que será comunicada ao
grupo no final do exercício;
- A AULINHA permite diversas variações, tais como:
A) O coordenador em vez de dar a cada participante um
título de tema para dissertar em público, poderá utilizar
somente um tema, ou então vários temas, mas com uma
introdução para auxiliar as pessoas, ou até mesmo um texto
para ser lido
B) Ou ainda pode-se utilizar uma folha em branco para que
cada participante possa lançar nela no mínimo dois
assuntos da atualidade, notícias recentes de jornais. A
seguir recolherá os assuntos, que cada participante possa
dar sua AULINHA, escolhendo um dos artigos constantes na
papeleta.
27. A vela e o barbante
Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos
Material: uma Bíblia, barbante, velas para todos os
integrantes e mais uma para ser colocada no centro do
grupo.
Descrição: Todos deverem estar na forma de um círculo, e
no centro do círculo, numa mesa, coloca-se a Bíblia, junto
com uma vela acesa. A Bíblia deve estar amarrada com o
barbante, e este, deve ter sobra suficiente para amarrar as
velas de todos. Cada pessoa, com uma vela vai ao centro do
círculo, passa o barbante em volta de sua vela, acendendoa, e em seguida, entrega à ponta do barbante para outra
pessoa, que circulará sua vela, também acendendo-a, e
assim sucessivamente. Quando todos estiverem enlaçados
pelo barbante, lê-se a passagem do Evangelho de João,
capítulo 8, versículo 12 - "Eu sou a luz do mundo, quem me
segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida".
Ao final, todos partilham o sentido da dinâmica, tentando
relacioná-la com o texto bíblico proposto.
28. A vela e copo
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 minutos.
Material: Uma vela, fósforos e um copo de vidro
transparente.
Descrição: Colocar uma vela sobre a mesa e acende-la
cuidadosamente. Deixar que se queime por alguns
segundos.
Em seguida, pegar um como transparente e,
cuidadosamente e lentamente, colocar sobre a vela. Aos
poucos, ela se apagará.
Deixá-la assim e pedir que as pessoas falem o que sentiram
ou observaram, quando viram a experiência.
29. Castigo
Material: Pedaços de papel e caneta.
Desenvolvimento: Distribui-se um pedaço de papel para
cada um.
Diz a todos o seguinte: Somos todos irmãos não é? Portanto,
ninguém aqui vai ficar chateado se receber um castigo do
irmão. Então vocês vão escolher uma pessoa, e dar um
castigo a ela.
Isso será feito da seguinte forma: no papel deverá ser escrito
o nome de quem vai dar o castigo, o castigo e o nome de
quem vai realizar o castigo.
Após recolher todos os papéis o animador fala o desfecho da
dinâmica:
Acontece que o feitiço virou contra o feiticeiro, portanto
quem deu o castigo é que vai realizá-lo.
Obs: Caso a pessoa não queira realizar o castigo ela
receberá um castigo do grupo todo.
Mensagem: O que não queremos para nós, não desejamos
para os outros.
30. Chocolate
Material: Bombons, cabo de vassoura, fita adesiva.
Desenvolvimento: O animador divide o grupo em duas
turmas. Com a primeira turma ele passa a instrução de que
eles somente ajudarão os outros se eles pedirem ajuda (isso
deve ser feito sem que a outra turma saiba).
A segunda turma terá seu braço preso com o cabo de
vassoura (em forma de cruz) e a fita adesiva. Deve ficar bem
fechado para que eles não peguem o chocolate com a mão.
Coloca-se o bombom na mesa e pede para que cada um
tente abrir o chocolate com a boca, e se conseguir pode
comer o chocolate.
A primeira turma ficará um atrás de cada um da segunda
turma, ou seja, existirá uma pessoa da primeira turma para
cada pessoa da segunda turma.
Após algum tempo o animador encerra a dinâmica dizendo
que nunca devemos fazer as coisas sozinhos, cada um deles
tinha uma pessoa a qual eles simplesmente poderiam ter
pedido que abrisse o chocolate e colocasse na boca.
Mensagem: Nunca devemos fazer nada sozinho, sempre que
preciso temos que pedir ajuda a alguém.
31. Comprimidos para a fé
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 25 minutos.
Material: Três copos com água. Três comprimidos
efervescentes. (aqueles com envelope tipo sonrisal)
Descrição:
1. Colocar três copos com água sobre a mesa.
2. Pegar três comprimidos efervescentes, ainda dentro da
embalagem.
3. Pedir para prestarem atenção e colocar o primeiro
comprimido com a embalagem ao lado do primeiro copo com
água.
4. Colocar o segundo comprimido dentro do segundo copo,
mas com a embalagem.
5. Por fim, retirar o terceiro comprimido da embalagem e
colocá-lo dentro do terceiro copo com água.
6. Pedir que os participantes digam o que observaram.
Conclusão: No primeiro copo é aquela pessoa que não
aceita a religião, fica de fora de tudo, no segundo é aquele
que até aceita, participa, porém não se abre fica fechado as
verdades da fé e por último, o terceiro copo, é aquele que
participa, se abre, se mistura, tem o coração aberto a Deus,
enfim é uma pessoa de fé.
32. Comunicação gesticulada
Participantes: 15 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos.
Material: Aproximadamente vinte fichas com fotografias ou
desenhos para serem representados através de mímicas.
Descrição: O coordenador auxiliado por outros integrantes
deve encenar através de mímicas (sem qualquer som) o que
está representado nas fichas, cada qual em um intervalo de
aproximadamente um minuto. Os demais integrantes devem
procurar adivinhar o que foi representado. Em seguida,
deve-se comentar a importância da comunicação nos
trabalhos e atividades do cotidiano, bem como do
entrosamento dos integrantes do grupo para que juntos
possam até mesmo sem se comunicar entender o que os
outros pensam ou desejam fazer.
33. Conhecendo o grupo
Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos
Material: Lápis e papel para os integrantes.
Observação: O horizonte do desejo pode ser aumentado,
como por exemplo, um sonho que se deseja realizar no
decorrer da vida.
Descrição: O coordenador pede aos integrantes que pensem
nas atividades que gostariam de fazer nos próximos dias ou
semanas (viagens, ir bem numa prova, atividades
profissionais, familiares, religiosas, etc.). Então, cada
integrante deve iniciar um desenho que represente o seu
desejo na folha de ofício. Após trinta segundos o
coordenador pede para que todos parem e passem a folha
para o vizinho da direita, e assim sucessivamente a cada
trinta segundos até que as folhas voltem à origem. Então
cada integrante descreve o que gostaria de ter desenhado e
o que realmente foi desenhado. Dentre as conclusões a
serem analisadas pelo coordenador pode-se citar:
* Importância de conhecermos bem nossos objetivos
individuais e coletivos;
* Importância de sabermos expressar ao grupo nossos
desejos e nossas dificuldades em alcançá-los;
* O interesse em sabermos quais os objetivos de cada
participante do grupo e de que maneira podemos ajudá-los;
* Citar a importância do trabalho em grupo para a resolução
de problemas;
* Outros.
34. Construção do boneco
Participantes: Apenas 26 pessoas.
Tempo Estimado: 30 minutos.
Material: Pincel, tesoura e fita adesiva.
Descrição: O coordenador da dinâmica deve montar dois
grupos, com 13 pessoas em cada um.
O primeiro grupo deverá montar um boneco, usando folhas
de jornal, mas trabalhando em equipe. Para isso, deverá
trabalhar em um canto da sala onde não possam ser
visualizados pelas pessoas que não participam dos grupos.
O segundo grupo deverá montar o mesmo boneco. Cada
pessoa do grupo deverá confeccionar uma parte do boneco,
onde não poderão dizer para ninguém que parte é a sua e
nem mostrar (para que isto ocorra é recomendado que
sentem longe um dos outros). O Boneco deve ser
confeccionado na seguinte ordem:
1ª pessoa: cabeça.
2ª pessoa: orelha direita.
3ª pessoa: orelha esquerda.
4ª pessoa: pescoço.
5ª pessoa: corpo (tronco).
6ª pessoa: braço direito.
7ª pessoa: braço esquerdo.
8ª pessoa: mão direita.
9ª pessoa: mão esquerda.
10ª pessoa: perna direita.
11ª pessoa: perna esquerda.
12ª pessoa: pé direito.
13ª pessoa: pé esquerdo.
Dar um tempo de aproximadamente 10 minutos para a
montagem dos bonecos. Os participantes do segundo grupo
não poderão ser visualizados, de modo que irão
confeccionar partes de tamanhos diferentes, porque não
trabalharam em equipe.
Pedir para as equipes montar na parede, com a ajuda de
uma fita adesiva, seus respectivos bonecos.
Conseqüências:
A 1ª equipe terá um boneco mais uniforme, formado de
partes proporcionais;
A 2ª equipe, por não terem trabalhado juntos. Fez seu
boneco com braços, pernas e outros membros de tamanho
desproporcionais.
Pedir para os grupos falarem o que observaram, bem como
as pessoas que não participaram dos grupos, e que
conclusão tiraram disso tudo.
35. Cristo no irmão
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 20 minutos.
Material: Uma cruz com o Cristo em destaque, em um
tamanho onde de para definir claramente as partes do corpo
do Cristo.
Descrição: O animador pede para que o pessoal forme uma
fila ou circulo, onde cada um fique do lado do outro.
O animador motiva as pessoas dizendo:
Agora vocês vão beijar no Cristo à parte que vocês acham
que ele mais fala com você, à parte que ele mais
demonstrou seu amor para com você.
OBS: Não se pode repetir o local onde o outro já beijou.
O animador passa o Cristo de um em um, até que todos o
tenha beijado.
Após todos terem beijado o animador pergunta: qual o
principal mandamento que Jesus nos deixou? (Amar a Deus
sobre todas as coisas e ao irmão com a ti mesmo).
O animador faz o desfecho da história dizendo: Então à
parte que vocês beijaram no Cristo, vocês irão beijar no
irmão do lado.
Obs: Caso alguém não queria beijar, mostre a ele quem está
de frente com ele é Jesus Cristo.
Mensagem: Cristo na pessoa do meu irmão.
36. Cumprimento criativo
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 25 minutos.
Matéria: Musica animada.
Descrição: O apresentador explica ao grupo que quando a
música tocar todos deverão movimentar-se pela sala de
acordo com o ritmo da mesma. A cada pausa musical.
Congelar o movimento prestando atenção a solicitação que
será feita pelo apresentador. Quando a Musica recomeçar
atender a solicitação feita.
O apresentador pedirá formas variadas de cumprimento
corporal a cada parada musical.
Exemplo:
-Com a palmas das mãos;
-Com os cotovelos;
-Com os pés;
Após vários tipos de cumprimento, ao perceber que se
estabelece no grupo um clima alegre e descontraído, o
apresentador diminui a música pausadamente, pedindo a
cada pessoa que procure um lugar na sala para estar de pé,
olhos fechados, esperando que a respiração volte ao normal.
Abrir os olhos, olhar os companheiros, formar um circulo,
sentar.
Comentar o exercício:
-O que foi mais difícil executar? Porque?
-O que mais gostou?
-O que pode observar?
37. Desenho
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 20 minutos.
Material: 2 folhas de papel para cada participante, canetas
hidrocor, fita adesiva, cola e tesoura.
Descrição: Cada membro do grupo deve desenhar em uma
folha de papel uma parte do corpo humano, sem que os
outros saibam.
Após todos terem desenhado, pedir que tentem montar um
boneco ( na certa não vão conseguir pois, Terão vários olhos
e nenhuma boca... ). Em seguida, em outra folha de papel,
pedir novamente que desenhem as partes do corpo humano
(só que dessa vez em grupo) Eles devem se organizar,
combinando qual parte cada um deve desenhar. Em
seguida, após desenharem, devem montar o boneco.
Terminada a montagem, cada membro deve refletir e falar
sobre como foi montar o boneco. Quais a dificuldades, etc.
38. Diagrama de integração
Participantes: 25 pessoas.
Tempo: 15-20 minutos.
Material: lápis ou caneta, papel e cartolina.
Descrição: o coordenador distribui um papel para todos,
afim de que nele se escreva o nome da pessoa mais
importante para o sucesso do grupo, ou ainda, da pessoa do
grupo cujas idéias são mais aceitas; o papel deve ser
assinado de forma legível; recolhido os papeis, será feito um
diagrama no quadro-negro ou cartolina, marcando com um
círculo o nome do participante escolhido, e com uma flecha,
a iniciar-se com o nome da pessoa que escolheu, indo em
direção à escolhida.
39. Dificuldade
Participantes: 30 pessoas
Tempo: 1 hora
Descrição: o coordenador explica os objetivos do exercício.
A seguir distribuirá uma cópia do "abrigo subterrâneo" a
todos os participantes, para que façam uma decisão
individual, escolhendo as seis pessoas de sua preferência.
Organizar, a seguir, subgrupos de 5 pessoas. Para realizar a
decisão grupal, procurando-se alcançar um consenso.
Forma-se novamente o grupo maior, para que cada
subgrupo possa relatar o resultado da decisão grupal.
Segue-se um debate sobre a experiência vivida.
Abrigo subterrâneo
Imaginem que nossa cidade está sob ameaça de um
bombardeio. Aproxima-se um homem e lhes solicita uma
decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só pode
acomodar seis pessoas. Há doze pessoas interessadas a
entrar no abrigo. Faça sua escolha, destacando seis
somente.
Um violinista, com 40 anos de idade, narcótico viciado:
Um advogado, com 25 anos de idade;
A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba de
sair do manicômio. Ambos preferem ou ficar juntos no
abrigo, ou fora dele;
Um sacerdote, com a idade de setenta e cinco anos;
Uma prostituta, com 34 anos de idade;
Um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários
assassinatos;
Uma universitária que fez voto de castidade;
Um físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no
abrigo se puder levar consigo sua arma;
Um declamador fanático, com 21 anos de idade;
Uma menina com 12 anos e baixo QI;
Um homossexual, com 47 anos de idade;
Um deficiente mental, com 32 anos de idade, que sofre de
ataques epilépticos.
40. Dramatização
Participantes: 30 pessoas.
Tempo: 30 minutos.
Descrição:O coordenador apresenta o assunto da
discussão;
Depois de decorridos dez minutos, o coordenador orienta os
participantes para que, nos próximos dez a quinze minutos,
cada um procure identificar-se com o colega da direita,
esforçando-se por imitá-lo na discussão;
Cada participante tentará agir exatamente como o seu
colega da direita, imitando seu comportamento no grupo;
É da máxima importância que cada qual consiga identificarse com seu colega;
O mesmo exercício poderá ser feito, deixando liberdade para
que cada participante faça a escolha do colega a ser
imitado, cabendo aos outros reconhecê-lo.
41. Encontro de grupos
Participantes: dois grupos com não mais de 15 pessoas.
Tempo: 1 hora.
Material: folhas grandes de cartolina
Descrição: o coordenador forma dois subgrupos. Cada um
deverá responder, numa das folhas de cartolina
Como o nosso grupo vê o outro grupo?
Como o nosso grupo pensa que somos vistos pelo outro
grupo?
Após 1 hora reuni-se todo o grupo e o(s) representante(s) de
cada subgrupo deverá expor a conclusão do subgrupo.
Novamente os subgrupos se reúnem para preparar uma
resposta ao outro subgrupo e após meia hora forma-se o
grupo grande de novo e serão apresentadas as defesas,
podendo haver a discussão.
42. Espelho
Participantes: 10 a 20 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Material: Um espelho escondido dentro de uma caixa, de
modo que ao abri-la o integrante veja seu próprio reflexo.
Descrição: O coordenador motiva o grupo: "Cada um pense
em alguém que lhe seja de grande significado. Uma pessoa
muito importante para você, a quem gostaria de dedicar a
maior atenção em todos os momentos, alguém que você
ama de verdade... com quem estabeleceu íntima
comunhão... que merece todo seu cuidado, com quem está
sintonizado permanentemente... Entre em contato com esta
pessoa, com os motivos que a tornam tão amada por você,
que fazem dela o grande sentido da sua vida..." Deve ser
criado um ambiente que propicie momentos individuais de
reflexão, inclusive com o auxílio de alguma música de
meditação. Após estes momentos de reflexão, o coordenador
deve continuar: "... Agora vocês vão encontrar-se aqui,
frente a frente com esta pessoa que é o grande significado
de sua vida".Em seguida, o coordenador orienta para que os
integrantes se dirijam ao local onde está a caixa (um por
vez). Todos devem olhar o conteúdo e voltar silenciosamente
para seu lugar, continuando a reflexão sem se comunicar
com os demais. Finalmente é aberto o debate para que
todos partilhem seus sentimentos, suas reflexões e
conclusões sobre esta pessoa tão especial. É importante
debater sobre os objetivos da dinâmica.
43. Evangelho em pedaços
Participantes: 10 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 15 minutos
Material: Papéis com pequenos trechos da Bíblia (partes de
passagens) com indicação do livro, capítulo e versículos.
Descrição: Cada integrante recebe um trecho da Bíblia e
procura compreendê-lo, entender qual a mensagem da
passagem Bíblica. Como você pode trazer essa mensagem
que você refletiu para o seu dia-a-dia. Para melhorar a
compreensão do trecho, deve consultar a passagem
completa na Bíblia. Em seguida, os integrantes devem ler o
seu trecho e comentá-lo para o grupo. Ao final, é aberto o
debato sobre os trechos selecionados e as mensagens por
eles transmitidas.
44. Exercício da confiança
Participantes: 25 a 30 pessoas
Tempo: 30 minutos
Material: papel com perguntas para ser respondida em
público para cada membro.
Descrição: o coordenador faz uma breve introdução do
exercício, falando sobre a descoberta pessoal e a
importância do exercício; distribuir, uma papeleta para cada
um; um a um, os participantes lerão a pergunta que estiver
na papeleta, procurando responder com toda sinceridade;
no final, segue-se um debate sobre o exercício feito.
Exemplos de pergunta:
1. Qual o seu hobby predileto ou como você preenche o seu
tempo livre
2. Que importância tem a religião na sua vida
3. O que mais o aborrece
4. Como você encara o divórcio
5. Qual a emoção é mais difícil de se controlar
6. Qual a pessoa do grupo que lhe é mais atraente
7. Qual a comida que você menos gosta
8. Qual o traço de personalidade que lhe é mais marcante
9. Qual é, no momento, o seu maior problema
10. Na sua infância, quais foram os maiores castigos ou
críticas recebidas
11. Como estudante, quais as atividades em que participou
12. Quais são seus maiores receios em relação à vivência
em grupo
13. Qual é a sua queixa em relação à vivência em grupo
14. Você gosta do seu nome
15. Quem do grupo você escolheria para seu líder
16. Quem do grupo você escolheria para com ele passar
suas férias
17. Você gosta mais de viver numa casa ou num
apartamento
18. Qual o pais que você gostaria de visitar
19. Quais são algumas das causas da falta de
relacionamento entre alguns pais e filhos
20. Se você fosse presidente da república, qual seria sua
meta prioritária.
45. Exercício da qualidade
Participantes: 30 pessoas
Tempo: 45 minutos
Material: lápis e papel
Descrição: o coordenador inicia dizendo que na vida as
pessoas observam não as qualidades, mas sim os defeitos
dos outros. Nesse instante cada qual terá a oportunidade de
realçar uma qualidade do colega.
1. O coordenador distribuirá uma papeleta para todos os
participantes. Cada qual deverá escrever nela a qualidade
que no entender caracteriza seu colega da direita;
2. A papeleta deverá ser completamente anônima, sem
nenhuma identificação. Para isso não deve constar nem o
nome da pessoa da direita, nem vir assinada;
3. A seguir o animador solicita que todos dobrem a papeleta
para ser recolhida, embaralhada e redistribuída;
4. Feita a redistribuição começando pela direita do
coordenador, um a um lerá em voz alta a qualidade que
consta na papeleta, procurando entre os membros do grupo
a pessoa que, no entender do leitor, é caracterizada com
esta qualidade. Só poderá escolher uma pessoa entre os
participantes.
5. Ao caracterizar a pessoa, deverá dizer porque tal
qualidade a caracteriza;
6. Pode acontecer que a mesma pessoa do grupo seja
apontada mais de uma vez como portadora de qualidades,
porém, no final cada qual dirá em público a qualidade que
escreveu para a pessoa da direita;
7. Ao término do exercício, o animador pede aos
participantes depoimento sobre o mesmo.
46. Explosão do coordenador
Participantes: 30 pessoas
Tempo: 10 minutos
Descrição: Escolhe-se qualquer tema que não será o
principal da reunião e a uma certa altura do debate o
coordenador para e diz "Vocês não estão se interessando
suficientemente. Estou até doente e cansado em ver esse
comportamento, esse desinteresse caso não tomem maior
seriedade, interrompo, agora mesmo, este debate!", após
esse comentário todos estarão desconcertado e terão
reações diferentes principalmente reprovando a atitude do
coordenador. Após o primeiro impacto o coordenador, em
seu estado natural deverá explicar que era uma
dramatização para ver as reações dos indivíduos do grupo, e
nisso seguirá a discussão, sobre as reações das pessoas
com reação a explosão do coordenador.
Indicado para grupos que já tenham uma certa maturidade.
47. Fileira
Participantes: 12 pessoas
Tempo: 1 hora
Material: 3 folhas de papel, lápis ou caneta para cada
participante; folhas de cartolina
Descrição:
1. Primeira fase:
O animador pede que os membros participantes se
organizem em fileira por ordem de influência que cada
membro exerce sobre o grupo. Caso tiver vários subgrupos,
os mesmos farão simultaneamente o exercício. Todos
deverão executar a tarefa em silêncio;
Terminada a tarefa, o coordenador colocará a ordem numa
folha de cartolina, para ser apreciado por todos;
A seguir, o grupo irá para o círculo, onde se processará a
discussão do exercício, bem como a colocação dos membros
na fileira. Nessa ocasião, o coordenador poderá fazer
algumas observações referentes ao exercício, ao
comportamento dos indivíduos na sua colocação;
Recomeça-se o exercício tantas vezes quanto forem
necessárias, até que todos estejam satisfeitos em relação à
colocação na fileira, de acordo com a influência que cada
um exerce sobre o grupo.
2. Segunda fase:
O animador pede que os participantes elejam um líder
imparcial, explicando que na votação deverão dar um voto
para aquele que será o líder, e doze votos para o último
colocado. Tal votação inversa dará o ensejo para que os
participantes possam experimentar novas sensações que
envolvem o exercício.
O grupo ou os subgrupos podem debater entre si a ordem
da escolha fazendo anotações escritas, tendo para isso dez
minutos.
Processa-se a votação. Caso ocorra empate, prossegue-se o
exercício, até o desempate, devendo a ordem corresponder à
influência que cada um exerce sobre o grupo.
Segue-se uma discussão grupal em torno do impacto do
exercício.
48. Guia de cego
Participantes: Indefinido sendo Nº pares de pessoas.
Tempo Estimado: 25 minutos.
Material: Alguns vendas ou lençóis, e uma área com
obstáculos, de preferência em campo aberto.
Descrição: O coordenador venda os olhos de todas, caso
não tenha vendas o coordenador devera pedir a todos que
fechem os olhos. Os cegos devem caminhar desviando-se
dos obstáculos durante determinado intervalo de tempo.
Após este tempo deve-se realizar alguns questionamentos
para os mesmos, tais como:
Como vocês se sentiram sem poder enxergar?
Tiveram medo? Por quê? De quê?
Que acham da sorte dos cegos?
Em seguida, a metade dos participantes deveram abrir os
olhos para servir como guia, que conduzirá o cego por onde
quiser. Depois de algum tempo podem ser feito tudo
novamente onde os guias iram vendar os olhos e os cegos
serão os guias. Após este tempo deve-se realizados os
seguintes questionamentos:
Como vocês se sentiram nas mãos dos guias?
Tiveram confiança ou desconfiança? Por quê?
É preferível sozinho ou com um guia? Por quê?
Por último, dispõe-se dois voluntários de cego, sendo que
um guiará o outro. Ao final, pode-se realizar os mesmos
questionamentos do passo anterior. Dentre os
questionamentos finais, a todos, pode-se citar:
O que a dinâmica teve de parecido com a vida de cada um?
Além da cegueira física, vocês conhecem outros tipos de
cegueira?
Quais? (ira, ignorância, inveja, apatia, soberba, etc.)
Os homens tem necessidade de guias? Quem são os outros
guias? (Deus, Jesus, Maria, família, educadores, amigos,
etc.)
Costumamos confiar nestes guias? O que acontece com
quem não aceita o serviço de um guia?
Qual a pior cegueira: a física ou a de espírito? Por quê?
O Evangelho relata várias curas de cegos (Mt 9,27-32;Jo
9,1-39). Qual a semelhança que se pode encontrar, por
exemplo, entre o relato de São Lucas e a sociedade
moderna? Qual a semelhança entre a cura da vista e a
missão da igreja de conscientização?
49. Jogo comunitário
Material: uma flor.
Desenvolvimento: os participantes sentam-se em círculo e
o animador tem uma flor na mão. Diz para a pessoa que
está à sua esquerda: senhor... (diz o nome da pessoa),
receba esta flor que o senhor...(diz o nome da pessoa da
direita) lhe enviou...
E entrega a flor. A pessoa seguinte deve fazer a mesma
coisa. Quem trocar ou esquecer algum nome passará a ser
chamado pelo nome de um bicho. Por exemplo, gato.
Quando tiverem que se referir a ele, os seus vizinhos, em
vez de dizerem seu nome, devem chamá-lo pelo nome do
bicho.
O animador deve ficar atento e não deixar os participantes
entediados. Quanto mais rápido se faz à entrega da flor,
mais engraçado fica o jogo.
50. Jogo da verdade
Participantes: 25 pessoas
Material: Relação de perguntas pré-formuladas, ou sorteio
destas.
Descrição: Apresentação do tema pelo coordenador,
lembrando de ser utilizado o bom senso tanto de quem
pergunta como quem responde. Escolhe-se um voluntário
para ser interrogado, sentando numa cadeira localizada no
centro do círculo (que seja visível de todos), o voluntário
promete dizer somente a verdade, pode-se revezar a pessoa
que é interrogada se assim achar necessário. Após algumas
perguntas ocorre a reflexão sobre a experiência.
51. Jogos de bilhetes
Participantes: 7 a 20 pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos
Material: Pedaços de papel com mensagens e fita adesiva.
Descrição: Os integrantes devem ser dispostos em um
círculo, lado a lado, voltados para o lado de dentro do
mesmo. O coordenador deve grudar nas costas de cada
integrante um cartão com uma frase diferente. Terminado o
processo inicial, os integrantes devem circular pela sala, ler
os bilhetes dos colegas e atendê-los, sem dizer o que está
escrito no bilhete. Todos devem atender ao maior número
possível de bilhetes. Após algum tempo, todos devem voltar
a posição original, e cada integrante deve tentar adivinhar o
que está escrito em seu bilhete. Então cada integrante deve
dizer o que está escrito em suas costas e as razões por que
chegou a esta conclusão. Caso não tenha descoberto, os
outros integrantes devem auxiliá-lo com dicas. O que
facilitou ou dificultou a descoberta das mensagens? Como
esta dinâmica se reproduz no cotidiano?
Sugestões de bilhetes:
Em quem voto para presidente?
Sugira um nome para meu bebê?
Sugira um filme para eu ver?
Briguei com a sogra, o que fazer?
Cante uma música para mim?
Gosto quando me aplaudem.
Sou muito carente. Me dê um apoio.
Tenho piolhos. Me ajude!
Estou com fome. Me console!
Dance comigo.
Estou com falta de ar. Me leve à janela.
Me descreva um jacaré.
Me ensine a pular.
Tem uma barata em minhas costas!
Dobre a minha manga.
Quanto eu peso?
Estou dormindo, me acorde!
Me cumprimente.
Meu sapato está apertado. Me ajude.
Quantos anos você me dá?
Me elogie.
O que faz o síndico de um prédio?
Sou sósia de quem?
Como conquistar um homem?
Veja se estou com febre.
Chore no meu ombro.
Estou de aniversário, quero meu presente.
Sorria para mim.
Me faça uma careta?
52. Juventude e comunicação
Desenvolvimento: distribuir aos participantes papel e
convidá-los a fazer um desenho de um homem e uma
mulher.
Anotar na figura:
Diante dos olhos: as coisas que viu e mais o
impressionaram.
Diante da boca: 3 expressões (palavras, atitudes) dos quais
se arrependeu ao longo da sua vida.
Diante da cabeça: 3 idéias das quais não abre mão.
Diante do coração: 3 grandes amores.
Diante das mãos: ações inesquecíveis que realizou.
Diante dos pés: piores enroscadas em que se meteu.
Comentário:
Foi fácil ou difícil esta comunicação? Porque?
Este exercício é uma ajuda? Em que sentido?
Em qual anotação sentiu mais dificuldade? Por que?
Este exercício pode favorecer o diálogo entre as pessoas e o
conhecimento de si mesmo? Por que?
Iluminação bíblica: Mc 7, 32-37.
53. Karaokê
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 25 minutos.
Objetivo: Aprender o nome de todos.
Material: Nenhum.
Descrição: o coordenador deve pedir para os participantes
um circulo e logo depôs deve mostra para todos que eles
devem cantar e dançar do mesmo modo que o cantor
principal.
O coordenador deve dar inicio parra incentivar e quebrar a
timidez. O coordenador deve cantar assim: "O meu nome é
Exemplo: Jesus", e todos devem cantar e dançar assim: "O
nome de dele é Exemplo: Jesus". Todos devem cantar e
dançar em ritmo diferente dos que já cantaram e dançaram.
Exemplos: forró, romântica, sertaneja, axé, opera, rock,
pagode etc.
54. Líder democrático
Participantes: 30 pessoas
Tempo: 45 minutos
Material: caneta; uma cópia da relação de definições e das
qualidades;
Descrição: o coordenador inicia falando sobre os quatro
tipos de lideres, procurando enfatizar as características de
cada um
1. Formando subgrupos demonstrará com ênfase, primeiro
um líder autoritário, depois mudando o subgrupo
demonstra o líder paternalista, com novos voluntário
demonstra o líder anárquico e por último demonstra um
líder democrático.
2. Após apresentar sem informar qual tipo de líder é, pedir
ao grupo para defini-los e nomeai-los um a um, explicando
depois um a um.
3. Após a nomenclatura distribui-se as qualidades do líder
democrático, para cada membro, e discute-se sobre cada
um.
Definições:
1. Sabe o que fazer, sem perder a tranqüilidade. Todos
podem confiar nele em qualquer emergência.
2. Ninguém sente-se marginalizado ou rejeitado por ele. Ao
contrário, sabe agir de tal forma que cada um se sente
importante e necessário no grupo.
3. Interessar-se pelo bem do grupo. Não usa o grupo para
interesses pessoais.
4. Sempre pronto para atender.
5. Mantém calmo nos debates, não permitindo abandono do
dever.
6. Distingue bem a diferença entre o falso e o verdadeiro,
entre o profundo e o superficial, entre o importante e o
acessório.
7. Facilita a interação do grupo. Procura que o grupo
funcione harmoniosamente, sem dominação.
8. Pensa que o bem sempre acaba vencendo o mal. Jamais
desanima diante da opinião daqueles que só vêem perigo,
sombra e fracassos.
9. Sabe prever, evita a improvisação. Pensa até nos minores
detalhes.
10. Acredita na possibilidade de que o grupo saiba
encontrar por si mesmo as soluções, sem recorrer sempre à
ajuda dos outros.
11. Dá oportunidade para que os outros se promovam e se
realizem. Pessoalmente, proporciona todas as condições
para que o grupo funcione bem.
12. Faz agir. Toma a sério o que deve ser feito. Obtém
resultados.
13. É agradável. Cuida de sua aparência pessoal. Sabe
conversar com todos.
14. Diz o que pensa. Suas ações correspondem com suas
palavras.
15. Enfrenta as dificuldades. Não foge e nem descarrega o
risco nos outros.
16. Busca a verdade com o grupo, e não passa por cima do
grupo.
Qualidades:
01. Seguro
02. Acolhedor
03. Desinteressado
04. Disponível
05. Firme e suave
06. Juízo maduro
07. Catalisador
08. Otimista
09. Previsor
10. Confiança nos outros
11. Dá apoio
12. Eficaz
13. Sociável
14. Sincero
15. Corajoso
16. Democrático
55. Maçã
Material: papel e caneta para cada um
Descrição: Primeiro se lê o texto base do evangelho: a cura
do paralítico que é levado pelos seus amigos. (Lc 5,17-26:
Mc 2,1-12; Mt 9,1-8). Assim coordenador distribui a folha e
caneta para todos, e pede para que cada um desenhe uma
maçã em sua folha. E na ponta de cada braço cada um deve
escrever o nome de um amigo que nos levaria a Jesus.
Depois pede-se para desenhar outra maçã e no meio dela
colocar o nome de quatro amigos que levaríamos para
Jesus.
Plenário:
Assumimos nossa condição de amigo de levar nossos
amigos até Jesus?
Existem quatro amigos verdadeiros que se tenham
comprometido a suportar-me sempre?
Conto incondicionalmente com quatro pessoas para as
quais eu sou mais importante de que qualquer coisa?
Tenho quatro pessoas que me levantam, se caio, e
corrigem, se erro, que me animam quando desanimo?
Tenho quatro confidentes, aos quais posso compartilhar
minhas lutas, êxitos, fracassos e tentações?
Existem quatro pessoas com quem eu não divido um
trabalho e sim uma vida?
Posso contar com quatro amigos verdadeiros, que não me
abandonariam nos momentos difíceis, pois não me amam
pelo que faço, mas, pelo que sou?
Sou incondicional de quatro pessoas?
Há quatro pessoas que podem tocar na porta da minha
casa a qualquer hora?
Há quatro pessoas que, em dificuldades econômicas,
recorreriam a mim?
Há quatro pessoas que sabem serem mais importantes
para mim, que meu trabalho, descanso ou planos?
No trecho do evangelho observamos algumas coisas como?
Lugar onde uns necessitam ajuda e outros prestam o
serviço necessário.
O ambiente de amor, onde os amigos carregam o mais
necessitado que não pode caminhar por si mesmo.
Os amigos se comprometem a ir juntos a Jesus, conduzindo
o enfermo para que seja curado por ele.
Deixar-se servir pelos irmãos.
Uma vez curado, carregar o peso da responsabilidade.
56. Nome perdido
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 25 minutos.
Material: Um crachá para cada pessoa do grupo e um saco
ou caixa de papelão para colocar todos os crachás.
Descrição: O coordenador devera recolher todos os crachás
colocar no saco ou na caixa; misturar bem todos estes
crachás, depõe dê um crachá para cada pessoa. Esta deverá
encontrar o verdadeiro dono do crachá, em 1 minuto.
Ao final desse tempo, quem estiver ainda sem crachá ou
com o crachá errado, azar! Porque terá que pagar uma
prenda.
57. Observação / ação
Participantes: 30 pessoas
Tempo: 30 minutos
Material: papel e caneta
Descrição: o coordenador divide o grupo em um grupo de
ação e outro de observação.
O grupo de ação permanece sentado em um círculo interno
e o de observação em um círculo externo.
O grupo de ação simula um grupo de jovens que pode
debater qualquer tema, enquanto o grupo de observação
analisa o outro grupo anotando fatos como quem participa,
quem não participa, se existe alguém que monopoliza, se
alguém se demonstra tímido e não consegue se expressar
após o tempo que se achar necessário volta-se o grupo
normal e se discute o que foi observado e vivido.
Exemplo: exemplos de coordenação
Forma-se um grupo para demonstrar o primeiro tipo de
coordenador, o ditador, utilizando sempre o mesmo tema,
este deve sempre mandar no grupo, assumindo ou não
responsabilidades dentro do grupo. Após o ditador, forma-se
outro grupo para exemplificar o coordenador paternalista
que assume todas as responsabilidades que o grupo pode
ter, após forma-se outro grupo demonstrando o coordenador
que não assume a responsabilidade do grupo, sempre
concordando com tudo que é proposto sem colocar em
prática na maioria das vezes. E por último entra o
coordenador democrático que seria um coordenador perfeito
que sabe ouvir as pessoas e "força" o trabalho em grupo.
58. Palavra iluminada
Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: Indefinido
Material: Uma vela e trechos selecionados da Bíblia que
tratem do assunto a ser debatido.
Observação: Para grupos cujos integrantes já se conhecem,
a parte relativa à apresentação pode ser eliminada da
dinâmica.
Descrição: A iluminação do ambiente deve ser serena de
modo a predominar a luz da vela, que simboliza Cristo
iluminando os nossos gestos e palavras. Os participantes
devem estar sentados em círculo de modo que todos possam
ver a todos. O coordenador deve ler o trecho bíblico inicial e
comentá-lo, sendo que a pessoa a sua esquerda deve
segurar a vela. Após o comentário do trecho, a pessoa que
estava segurando a vela passa a mesma para o vizinho da
esquerda e se apresenta ao grupo. Em seguida esta pessoa
realiza a leitura de outro trecho da bíblia indicado pelo
coordenador e faz seus comentários sobre o trecho. Este
processo se realiza sucessivamente até que o coordenador
venha a segurar a vela e se apresentar ao grupo. Então, o
coordenador lê uma última passagem bíblica que resuma
todo o conteúdo abordado nas passagens anteriores. Após a
leitura desta passagem, os integrantes do grupo devem
buscar a opinião do grupo como um todo, baseado nos
depoimentos individuais, sobre o tema abordado. Quando o
consenso é alcançado apaga-se à vela. Por último pode-se
comentar a importância da Luz (Cristo) em todos os atos de
nossas vidas.
59. Palavra que transforma
Material: uma bolinha de isopor, um giz, um vidrinho de
remédio vazio, uma esponja e uma vasilha com água.
Desenvolvimento: Primeiro se explica que a água é a
palavra de Deus e que o objeto somos nós, depois se coloca
a água na vasilha, e alguém mergulha o isopor, após ver o
que ocorre com o isopor, mergulhar o giz, depois a vidro de
remédio e por último a esponja.
Então refletimos:
Como a Palavra de Deus age na minha vida?
Eu estou agindo como o isopor que não absorve nada e
também não afunda ou aprofunda?
Ou estou agindo como o giz que guarda a água para si sem
partilhar com ninguém?
Ou ainda agimos como o vidrinho que tinha água só para
passar para os outros, mas sem guardar nada para si
mesmo?
Ou agimos como a esponja absorvendo bem a água e
mesmo espremendo continuamos com água?
Iluminação Bíblica: Is 40,8; Mt 7,24; 2Tm 3,16.
60. Pare
Participantes: 30 pessoas
Tempo: 45 minutos
Material: caneta e papel em branco
Descrição: a técnica do "PARE" usa-se quando se nota
pouco integração grupal, quando há bloqueios, para maior
presença consciente, para descobrir a evolução do grupo.
O exercício processa-se assim:
A um dado momento, durante a sessão, interrompe-se tudo,
distribui-se uma papeleta em branco para cada membro
participante e, a pedido do coordenador, todos deverão
escrever em poucas palavras o que gostariam de ouvir, de
falar ao grupo, de fazer, no momento;
O preenchimento de papeleta será feito anonimamente;
Uma vez preenchidas, recolhem-se às papeletas dobradas, e
após embaralhá-las, processa-se a redistribuição;
A seguir, a pedido do coordenador, todos, um a um irão ler
em público o conteúdo das papeletas;
Finalizando o exercício, seguem-se os depoimentos a
respeito.
61. Partilha
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 15 minutos.
Material: lápis ou caneta e uma folha de papel em branco
para cada participante.
Descrição: Formar um circulo e entregar uma folha em
branco para cada participante, juntamente caneta ou lápis.
Pedir para todos iniciarem uma Historia qualquer que
simboliza o seu cotidiano dentro da comunidade, da igreja.
Cada membro terá 35 segundos para essa parte e depois
deste tempo passa para o membro da esquerda do grupo.
Pedir para um membro do grupo levar uma historia
concluída e partilhar alguns fatos e falar se a historia
terminou do jeito que ele estava imaginando.
62. Pessoas balões
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 15 minutos.
Material: Um balão cheio e um alfinete.
Descrição: O coordenador deve explicar aos participantes
por que certas pessoas em determinados momentos de sua
vida, se parecem com os balões:
Alguns estão aparentemente cheios de vida, mas por dentro
nada mais têm do que ar;
Outros parecem ter opinião própria, mas se deixam lavar
pela mais suave brisa;
Por fim, alguns vivem como se fossem balões cheios, prestes
a explodir; vasta que alguém os provoque com alguma
ofensa para que (neste momento estoura-se um balão com
um alfinete) "estourem".
Pedir que todos dêem sua opinião e falem sobre suas
dificuldades em superar críticas e ofensas.
63. Pizza
Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Material: Lápis e papel para os integrantes.
Descrição: O coordenador propõe temas a serem debatidos
pelo grupo. Cada integrante é motivado para que defina
qual a importância dos diferentes temas para si mesmo.
Dentre os temas propostos pode-se ter temas como: drogas,
sexo, namoro, política, amizade, espiritualidade, liturgia,
família, educação, saúde, segurança, esportes, etc. Os
temas devem ser identificados por um número ou uma letra
(de preferência a primeira letra do tema). Em seguida, cada
integrante deve desenhar um círculo e dividi-lo de acordo
com a proporção de importância que tem para com cada
tema. As divisões devem ser identificadas pelos números ou
letras definidos anteriormente para os temas. Temas se
nenhuma importância para o integrante podem ser
simplesmente desconsiderados pelo mesmo. Então, cada
integrante apresenta seu desenho ao grupo comentando
suas opções. Em contrapartida, o grupo pode opinar sobre
estas opções e se as mesmas correspondem ao que o grupo
esperava do integrante.
64. Presente da alegria
Participantes: 3 a 10 pessoas
Tempo: 5 minutos por participante;
Material: lápis e papel;
Descrição: O coordenador forma subgrupos e fornece papel
para cada participante;
A seguir, o coordenador fará uma exposição, como segue:
"muitas vezes apreciamos mais um presente pequeno do
que um grande. Muitas vezes ficamos preocupados por não
sermos capazes de realizar coisas grandes e negligenciamos
de fazer coisas menores, embora de grande significado. Na
experiência que segue, seremos capazes de dar um pequeno
presente de alegria para cada membro do grupo";
Prosseguindo, o coordenador convida os membros dos
subgrupos para que escrevam uma mensagem para cada
membro do subgrupo. A mensagem visa provocar em cada
pessoa sentimentos positivos em relação a si mesmo;
O coordenador apresenta sugestões, procurando induzir a
todos a mensagem para cada membro do subgrupo, mesmo
para aquelas pessoas pelas quais não sintam grande
simpatia.
Na mensagem dirá:
1. Procure ser específico, dizendo, por exemplo: "gosto do
seu modo de rir toda vez que você se dirige a uma pessoa",
em vez de: "eu gosto de sua atitude", que é mais geral;
2. Procure escrever uma mensagem especial que se
enquadre bem na pessoa, em vez de um comentário que se
aplique a várias pessoas;
3. Inclua todos, embora não conheça suficientemente bem.
Procure algo de positivo em todos;
4. Procure dizer a cada um o que observou dentro do grupo,
seus pontos altos, seus sucessos, e faça a colocação sempre
na primeira pessoa, assim: "eu gosto" ou "eu sinto";
5. Diga ao outro o que encontra nele que faz você ser mais
feliz;
Os participantes poderão, caso queiram, assinar a
mensagem;
Escritas às mensagens, serão elas dobradas e colocadas
numa caixa para ser recolhidas, a seguir, com os nomes dos
endereçados no lado de fora.
65. Presente de amigo
Participantes: 10 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Material: Lápis e papel para os integrantes
Descrição: O coordenador divide o grupo em subgrupos de
quatro a seis integrantes e, em seguida, expõe o seguinte:
"Muitas vezes apreciamos mais um presente pequeno do
que um grande. Muitas vezes ficamos preocupados por não
sermos capazes de realizar coisas grandes e negligenciamos
de fazer coisas menores, embora de grande significado. Na
experiência que segue, seremos capazes de dar um pequeno
presente de alegria para alguns integrantes do
grupo".Prosseguindo, o coordenador convida os integrantes
para que escrevam mensagens para todos os integrantes de
seu subgrupo. As mensagens devem ser da seguinte forma:
a) Provocar sentimentos positivos no destinatário com
relação a si mesmo;
b) Ser mais específicas, descrevendo detalhes próprios da
pessoa ao invés de características muito genéricas;
c) Indicar os pontos positivos da pessoa dentro do contexto
do grupo;
d) Ser na primeira pessoa;
e) Ser sinceras;
f) Podem ser ou não assinadas, de acordo com a vontade do
remetente.
As mensagens são dobradas e o nome do destinatário é
colocado do lado de fora. Então elas são recolhidas e
entregues aos destinatários. Depois que todos tiverem lido
as mensagens, segue-se à conclusão da dinâmica com um
debate sobre as reações dos integrantes.
66. Riqueza dos nomes
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 30 minutos.
Material: Tiras de papel ou cartolina, pincel atômico ou
caneta hidrográfica, cartaz para escrever as palavras
montadas ou quadro-negro.
Descrição: Os participantes de um grupo novo são
convidados pelo coordenador a andar pela sala se olhando,
enquanto uma música toca.
Quando o som para, escolher um par e ficar ao lado dele (a).
Cumprimentar-se de alguma forma, com algum gesto
(aperto de mão, abraço, beijo no rosto e etc).
Colocar novamente os pares a andar pela sala (desta vez são
os dois andando juntos). Assim que pára a música, devem
se associar a outro par (fica o grupo com quatro pessoas).
Cada participante do grupo composto de quatro pessoas
recebe uma cartolina e coloca nela seu nome (tira de papel
também serve).
Após mostrar o nome para os outros três companheiros, os
participantes deste pequeno grupo juntarão uma palavra
com estas sílabas (servem apenas as letras).
Exemplo: Anderson + JÚlio + DAiane = Ajuda
Airton + RoMIlton + ZAira + SanDEr = Amizade
Colocar a palavra formada num quadro-negro ou cartolina e
o grupo falará sobre ela e sua importância na vida.
67. Salmo da vida
Participantes: 10 a 20 pessoas
Tempo Estimado: 45 minutos
Material: Lápis e papel para os integrantes.
Descrição: Cada integrante deve escrever a história de sua
vida, destacando os acontecimentos marcantes. O
coordenador deve alertar o grupo de que experiências de dor
e sofrimento podem ser vistas como formas de crescimento
e não simples acontecimentos negativos. Em seguida, os
integrantes devem se perguntar qual foi à experiência de
Deus que fizeram a partir dos acontecimentos descritos ou
no decorrer de suas vidas. Depois devem escrever o salmo
da vida, da sua vida, uma oração de louvor, agradecimento,
pedido de perdão e/ou clamor. O desenvolvimento dos
salmos deve-se realizar em um ambiente de paz e reflexão.
Então, os integrantes devem ser divididos em subgrupos de
três ou quatro pessoas onde cada integrante deve partilhar
sua oração. Depois o grupo é reunido e quem quiser pode
apresentar sua oração ao grupo. Por último é realizado um
debate sobre os objetivos da dinâmica e a experiência que a
mesma trouxe para os integrantes. Algumas questões que
podem ser abordadas: Como se sentiu recordando o
passado? O que mais chamou a atenção? Qual foi a reação
para com acontecimentos tristes? Como tem sido a
experiência com Deus? Qual a importância Dele em nossas
vidas? Pode-se ainda comparar os salmos redigidos com os
salmos bíblicos.
68. Semeando a amizade
Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Material: Três vasos, espinhos, pedras, flores e grãos de
feijão.
Descrição: Antes da execução da dinâmica, deve-se realizar
a leitura do Evangelho de São Mateus, capítulo 13,
versículos de 1 a 9. Os espinhos, as pedras e as flores
devem estar colocados cada qual em um vaso diferente. Os
vasos devem estar colocados em um local visível a todos os
integrantes. Nesta dinâmica, cada vaso representa um
coração, enquanto que grãos de feijão, representam as
sementes descritas na leitura preliminar. Então, cada
integrante deve semear um vaso, que simboliza uma pessoa
que deseje ajudar, devendo explicar o porquê de sua
decisão. Pode-se definir que as pessoas citadas sejam
outros integrantes ou qualquer pessoa. Além disso, se o
tempo permitir, pode-se utilizar mais que uma semente por
integrante.
69. Sentindo o Espírito Santo
Participantes: indefinido.
Tempo Estimado: 15 minutos.
Material: Uvas ou balas .
Descrição: O coordenador deve falar um pouco do Espírito
Santo para o grupo. Depois o coordenador da dinâmica deve
mostrar o cacho de uva e perguntar a cada um como ele
acha que esta o sabor destas uvas.
Obviamente alguns irão descordar a respeito do sabor
destas uvas, como: acho que esta doce, que esta azeda, que
esta suculenta etc.
Após todos terem respondido o coordenador entrega uma
uva para cada um comer. Então o coordenador deve repetir
a pergunta (como esta o sabor desta uva?).
Mensagem: Só saberemos o sabor do Espírito Santo se
provarmos e deixarmos agir em nos.
70. Ser igreja
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
Material: Uma folha em branco para cada um.
Descrição: Entregar uma folha de papel ofício para os
participantes.
Pedir para todos ao mesmo tempo, movimentar as folhas e
observar; todos unidos formarão uma sintonia alegre, onde
essa sintonia significa nossa caminhada na catequese, e
quando iniciam alguma atividade estaremos alegres e com
isso teremos coragem de enfrentar tudo, quando catequizar
é nossa salvação.
Mas no decorrer do tempo, as dificuldades aumentaram,
ficamos desmotivados por causa das fofocas, reclamações,
atritos etc. Com isso surgem as dificuldades, os
descontentamentos.
Juntos vamos amassar a nossa folha para que não rasque,
e voltaremos a movimentar a folha movimente todos juntos,
verificando que não existe a sintonia alegre, agora só resta
silêncio.
Pegaremos essa folha, colocando-a no centro da mão e
fechando a mão, torcendo o centro da folha, formará uma
flor.
Essa flor será nossa motivação, nossa alegria daqui pra
frente dentro da catequese.
Comentário: É um convite para uma esperança, para que
assumamos a responsabilidade de realizar a vida. Todos nós
apenas uma parcela pessoal e social, nessa construção de
uma humanidade nova? Cheia de esperança e realizações.
(leitura MC 3, 31 - 35).
71. Temores e esperanças
Participantes: 25 - 30 pessoas
Tempo: 30 minutos
Material: Uma folha em branco e caneta, cartolina ou
papelógrafo.
Descrição: O coordenador começa falando que todo mundo
tem medos e esperanças sobre qualquer coisa, e se tratando
sobre um grupo de jovens isso também ocorre, e essa
dinâmica serve para ajudar a expressar esses medos.
A dinâmica segue assim:
Formação de subgrupos de 4 a 7 pessoas.
Distribuição de uma folha em branco e uma caneta para
cada subgrupo, seria bom que cada subgrupo tivesse um
secretário para fazer anotações sobre o que for falado.
Em seguida cada subgrupo devera expressar seus temores e
esperanças com relação ao trabalho que será feito.
Após cada subgrupo deverá expor suas conclusões ao
coordenador que anotará na cartolina ou no papelógrafo e
demonstrará que não são muito diferentes dos demais.
72. Tempestade mental
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 1 hora;
Material: Papel, caneta, cartolina;
Descrição: O coordenador inicia dando um exemplo prático:
O coordenador forma subgrupos de aproximadamente seis
pessoas. Cada subgrupo escolherá um secretário que
anotará tudo;
Formados os subgrupos, o coordenador dirá as regras do
exercício: não haverá crítica durante todo exercício, acerca
do que for dito; quanto mais extremada a idéia, tanto
melhor, deseja-se o maior número de idéias.
1ª fase:
O coordenador apresenta o problema a ser resolvido. Por
exemplo: um navio naufragou, e um dos sobrevivente nadou
até alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvar-se: o
grupo terá 15 minutos para dar idéias.
2ª fase:
Terminado, o coordenador avisa que terminou o tempo e
que a crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das idéias e a
escolha das melhores.
3ª fase:
No caso de haver mais subgrupos, o animador pede que seja
organizada uma lista única das melhores idéias.
4ª fase:
Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das melhores
idéias, e procura-se formar uma pirâmide cuja base serão
as idéias mais válidas.
73. Terremoto
Participantes: Devem ser múltiplos de três e sobrar um.
Ex: 22 (7x3 = 21, sobra um).
Tempo Estimado: 40 minutos.
Material: Para essa dinâmica só é necessário um espaço
livre para que as pessoas possam se movimentar
Descrição: Dividir em grupos de três pessoas lembre-se que
deverá sobrar um. Cada grupo terá 2 paredes e 1 morador.
As paredes deverão ficar de frente uma para a outra e dar
as mãos (como no túnel da quadrilha da Festa Junina), o
morador deverá ficar entre as duas paredes. A pessoa que
sobrar deverá gritar uma das três opções abaixo:
MORADOR!!! - Todos os moradores trocam de "paredes",
devem sair de uma "casa" e ir para a outra. As paredes
devem ficar no mesmo lugar e a pessoa do meio deve tentar
entrar em alguma "casa", fazendo sobrar outra pessoa.
PAREDE!!! - Dessa vez só as paredes trocam de lugar, os
moradores ficam parados. Obs: As paredes devem trocar os
pares. Assim como no anterior, a pessoa do meio tenta
tomar o lugar de alguém.
TERREMOTO!!! - Todos trocam de lugar, quem era parede
pode virar morador e vice-versa. Obs: NUNCA dois
moradores poderão ocupar a mesma casa, assim como uma
casa também não pode ficar sem morador. Repetir isso até
cansar...
Conclusão: Como se sentiram os que ficaram sem casa? Os
que tinham casa pensaram em dar o lugar ao que estava no
meio? Passar isso para a nossa vida: Nos sentimos
excluídos no grupo?Na Escola? No Trabalho? Na Sociedade?
Sugestão: Quanto menor o espaço melhor fica a dinâmica,
já que isso propicia várias trombadas. É muito divertido!!!
74. Teste de resistência
Participantes: Indefinido.
Tamanho: 30 pessoas
Tempo Estimado: 40 minutos
Descrição: este exercício é muito válido, sendo aplicado
depois que o grupo já atingiu um determinado grau de
solidariedade e conhecimento mútuo, e sendo por todos
aceito. Para sua realização:
Dois ou três participantes, voluntários ou escolhidos pelo
grupo, um de cada vez implacavelmente vai a passarela em
frente de cada participante e diz-lhe tudo o que lhe parece
saber, os aspectos positivos, negativos e reticências;
Havendo tempo e interesse, é ótimo que todos o façam,
constituindo, assim, tantas "fotos" de cada indivíduo,
quantos forem os participantes;
Este exercício permite, entre outras, a seguinte variação: o
coordenador poderá pedir que cada participante aponte os
aspectos positivos, negativos e reticências do seu colega
sentado à direita.
75. A candidatura
Participantes: grupos de cinco pessoas se houver mais de
10 participantes.
Tempo Estimado: 30 minutos.
Material: papel e caneta.
Objetivo: expressar de maneira simpática o valor que têm
as pessoas que trabalham conosco.
Descrição: cada grupo deve escolher um candidato para
determinada missão. Por exemplo, ser presidente da
associação de moradores, ser dirigente de um clube
esportivo, etc. Cada participante coloca no papel as virtudes
que vê naquela pessoa indicada para o cargo e como deveria
fazer a propaganda de sua candidatura.
O grupo coloca em comum o que cada um escreveu sobre o
candidato e faz uma síntese de suas virtudes. Prepara a
campanha eleitoral e, dependendo do tempo disponível, faz
uma experiência da campanha prevista.
O grupo avalia a din6amica, o candidato diz como se sentiu,
O grupo explica por que atribuiu determinadas virtudes e
como se sentiram na campanha eleitoral.
76. Troca de um segredo
Participantes: 15 a 30 pessoas.
Tempo Estimado: 45 minutos.
Material: Lápis e papel para os integrantes.
Descrição: O coordenador distribui um pedaço de papel e
um lápis para cada integrante que deverá escrever algum
problema, angústia ou dificuldade por que está passando e
não consegue expressar oralmente. Deve-se recomendar que
os papéis não sejam identificados a não ser que o integrante
assim desejar. Os papéis devem ser dobrados de modo
semelhante e colocados em um recipiente no centro do
grupo. O coordenador distribui os papéis aleatoriamente
entre os integrantes. Neste ponto, cada integrante deve
analisar o problema recebido como se fosse seu e procurar
definir qual seria a sua solução para o mesmo. Após certo
intervalo de tempo, definido pelo coordenador, cada
integrante deve explicar para o grupo em primeira pessoa o
problema recebido e solução que seria utilizada para o
mesmo. Esta etapa deve ser realizada com bastante
seriedade não sendo admitidos quaisquer comentários ou
perguntas. Em seguida é aberto o debate com relação aos
problemas colocados e as soluções apresentadas.
Possíveis questionamentos:
Como você se sentiu ao descrever o problema?
Como se sentiu ao explicar o problema de um outro?
Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por
outro?
No seu entender, o outro compreendeu seu problema?
Conseguiu por-se na sua situação?
Você sentiu que compreendeu o problema da outra pessoa?
Como você se sentiu em relação aos outros membros do
grupo?
Mudaram seus sentimentos em relação aos outros, como
conseqüência da dinâmica?
77. Tubarão
Participantes: Indefinido.
Material: Um local espaçoso.
Desenvolvimento: O animador explica a dinâmica:
imaginem que agora estamos dentro de um navio, e neste
navio existem apenas botes salva-vidas para um
determinado número de pessoas, quando for dita a frase "Ta
afundando", os participantes devem fazer grupos referentes
ao número que comporta cada bote, e quem ficar fora do
grupo será "devorado" pelo tubarão (deve-se escolher uma
pessoa com antecedência para ser o tubarão).
O número de pessoas no bote deve ser diminuído ou
aumentado, dependendo do número de pessoas.
Responder às seguintes perguntas:
Quem são os tubarões nos dias de hoje?
Quem é o barco?
Quem são os botes?
Alguém teve a coragem de dar a vida pelo irmão?
78. A teia da amizade
Participantes: 20 pessoas.
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
Material: Um rolo (novelo) de fio ou lã.
Descrição: Dispor os participantes em círculo.
O coordenador toma nas mãos um novelo (rolo, bola)
de cordão ou lã. Em seguida prende a ponta do mesmo em
um dos dedos de sua mão.
Pedir para as pessoas prestarem atenção na apresentação
que ele fará de si mesmo. Assim, logo após se apresentar
brevemente, dizendo que é, de onde vem, o que faz etc, joga
o novelo para uma das pessoas à sua frente.
Está pessoa apanha o novelo e, após enrolar a linha em um
dos dedos, irá repetir o que lembra sobre a pessoa que
terminou de se apresentar e que lhe atirou o novelo. Após
faze-lô, essa segunda pessoa irá se apresentar, dizendo
quem é, de onde vem, o que faz etc...
Assim se dará sucessivamente, até que todos do grupo
digam seus dados pessoais e se conheçam. Como cada um
atirou o novelo adiante, no final haverá no interior do
círculo uma verdadeira teia de fios que os une uns aos
outros.
Pedir para as pessoas dizerem:
O que observaram;
O que sentem;
O que significa a teia;
O que aconteceria se um deles soltasse seu fio etc.
Mensagem: Todos somos importantes na imensa teia que é
a vida; ninguém pode ocupar o seu lugar.
79. A palavra – imã
Participantes: indefinido.
Tempo Estimado: 25 minutos.
Material: Cartolina ou papel, pincel atômicos ou canetas.
Descrição: Dispor os participantes em círculo.
O coordenador deverá escrever no centro de uma cartolina a
palavra-chave, o tema do encontro. (Por exemplo:Escrever a
palavra amor)
Pedir para cada participante escrever em torno da palavrachave aquilo que lhe vier à cabeça sobre a palavra-chave.
No final da dinâmica, todos conversarão sobre o que
escreveram, o que sentiram.
Mensagem: Todas as pessoas possuem no seu interior uma
parcela de verdade que necessita vir à tona algum dia.
80. O barco
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
Material: Uma folha em branco para cada um.
Descrição: Somos chamados por Deus à vida, e esta nossa
vida nós podemos representar como um barco que navega
em alto mar. (fazer o barco de papel).
Há momentos da nossa vida que este mar se mostra calmo,
mas em muitos momentos nós navegamos por entre
tempestades que quase nos leva à naufragar. Para não
corrermos o risco de naufragar precisamos equilibrar bem o
peso de nosso barco, e para isso vejamos o que pode estar
pesando dentro desse barco.
O barco pesa do lado direito. São as influências do mundo.
Ex: Ambição, drogas, televisão, inveja, etv.
Vamos tirar de dentro do nosso barco tudo isso para que ele
se equilibre novamente. (Cortar a ponta do lado direito do
barco)
Navegamos mais um pouco e de repente percebemos que o
outro agora é que está pesado, precisamos tirar mais
alguma coisa deste barco. Deste lado do barco está
pesando: Egoísmo, infidelidade, impaciência, desamor, falta
de oração, etc. (Cortar a ponta do lado esquerdo do barco)
Percebemos agora que existe uma parte do barco que
aponta prá cima, é a nossa fé em Jesus que nós queremos
ter sempre dentro do nosso barco, esta nossa fé nós vamos
guardar e cuidar com carinho para nos sustentar na nossa
jornada. (Cortar a ponta de cima do barco e colocar em
algum lugar visível)
Vamos abrir este nosso barco e ver como ficou (Abrindo
parece uma camisa)
Está é a camisa do Cristão, somos atletas de Cristo, e como
bom atleta que somos temos que usar muito essa camisa
para que nosso time sempre vença (colocar alguma coisa
sobre o nosso dever de ser cristão)
Depois de suarmos esta camisa, nós podemos ter certeza
disto (Abrir a camisa e mostrar a cruz sinal da certeza da
nossa Salvação)
Só conseguiremos esta salvação se assumir-mos a proposta
de Cristo (Olhando através da cruz podemos ver nosso
próximo e entender suas necessidades)
Como vamos nos manter firmes nesta caminhada de cristão
não deixando que nosso barco afunde. Temos que nos
alimentar, e aui está o único e verdadeiro alimento para
nossa alma, que nos faz fortes e perseverantes (Esta
pontinha do barco que guardamos - mostrar e perguntar o
que é, resposta: eucaristia - está é a certeza que Jesus
estará sempre dentro do nosso barco para enfrentar
conosco qualquer tempestade).
Obs.: Os quatro pedaços de papel que retiramos da ponta
do barco são os remos. Nós usamos dois remos e os outros
dois remos são de Jesus que está sempre em toda nossa
caminhada nos ajudando.
(leitura Mt 8, 23 - 27).
81. Palavra chave
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
Material: Bíblia.
Descrição: Essa brincadeira segue uma certa lógica que
será explicada para o grupo;
A lógica é: Com a palavra chave na mão, deve-se com o
auxílio da Bíblia, procurar um versículo que se enquadre
com a palavra chave. Anotar esse versículo e a citação
Bíblica.
Exemplo: casamento: No terceiro dia, houve uma festa de
casamento em Caná da Galiléia, e a mãe de Jesus estava aí.
(Jo 2, 1)
Outras sugestões de palavras-chave:
pedra, pedreira, pedregulho ("Tu és Pedro")
pobre, pobreza ("bem aventurados os pobres...")
oração, oratório, templo, culto ("Jesus se afastava da
multidão para rezar")
criança ("deixai vir a mim os pequeninos)
mulher ("tua fé te salvou")
semente ("se tu tiver fé do tamanho de um grão de
mostarda, serás salvo")
ouvido ("as minhas orelhas ouvem a tua voz")
82. João Bobo
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
Material: Pano para vendar os olhos de um menino
Descrição: Forma-se um círculo com todos os
participantes. Um deles somente deve ficar de fora.
Nada deve ser explicado até nesse momento. Escolhe-se
uma pessoa (ela será o João Bobo - de preferência um
menino) e retira da sala. Enquanto isso explica-se a
brincadeira para todos os participantes que ficaram na sala.
A pessoa escolhida, e que foi retirada da sala, deve ser
orientada para não ter medo e para se deixar levar durante
a brincadeira. Certifique-a de que não irá se machucar.
Só então, traz-se a pessoa ja vendada para dentro da sala,
coloca-a no centro do círculo e a brincadeira começa! As
pessoas devem empurrá-la devagar, de um lado para o
outro, brincando realmente de "João Bobo".
Objetivo: O objetivo desse dinâmica é atingido quando há
empenho de toda a roda para que o amigo que está no
centro não caia. A pessoa vendada deve comentar depois de
terminada a dinâmica sobre a confiança que teve que
depositar em todo o grupo.
Essa dinâmica além de muito divertida, promove união, e
confiança entre os membros do grupo. Deve-se refletir
também sobre a amizade entre o grupo e com Deus, pois se
há um amigo com quem podemos contar, é Deus!
83. Nome e significado
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
Material: Livro com o significado dos nomes (veja no nosso
site)
Descrição: Faça o donwload dos significados dos nomes
que temos em nosso site. (ou então procure em algumas
bancas de jornal algum livro com os significados dos
nomes).
Pesquise os nomes de todas as pessoas do seu grupo, e os
significados.
Prepare fichas, na forma de quebra-cabeça, uma parte é o
nome, a outra é o significado.
Distribua duas partes para cada pessoa: pode ser dela
mesma, ou outro nome, e sempre com o significado
desencontrado.
Diga aos participantes que andem pela sala, procurando
encontrar pares corretos de nome e significado, montando
cada quebra-cabeça numa mesa ou no chão, a medida que
encontram os pares; até que todos os nomes tenham sido
montados.
Cada um deve então pegar o seu próprio nome com o
significado correto e depois, um a um lê em voz alta o seu
nome e o significado para os demais.
Você pode então promover uma conversa com os
participantes:
Quem se surpreendeu com o significado do seu nome?
Porque?
Quem passou a gostar mais do seu nome depois de saber o
que significa?
Por que nosso nome é importante para nós?
Será que Deus sabe o nosso nome?
O que quer dizer o texto de Isaías "Chamei-te pelo teu nome,
tu és meu!" e o que isso tem de importante na nossa vida?
Quais eram os nomes de Jesus (Emmanuel, Cristo,
Nazareno, etc.) - pesquisar na Bíblia os seus significados,
ets.
84. Ser Igreja
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
Material: Agumas bexigas (mais de 3 bexigas)
Descrição: Entregar as bexigas aos participantes e pedir
que eles fiquem brincando com as bexigas um passando
para o outro sem deixá-las cair no chão.
Ir aos poucos retirando cada pessoa do círculo, uma a uma
e perceber como aumenta a dificuldade dos últimos para
deixar tantas bexigas no ar.
Depois de terminada a dinâmica, incentivar o debate e
explicar aos adolescentes que a Igreja está dentro de cada
um, e que todos devem participar, pois cada um tem um
lugar especial na Igreja. A Igreja, assim como as bexigas não
podem se sustentar no ar, isto é, sozinha ou com poucas
pessoas, ela precisa de todos nós.
85. Somos criação de Deus
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 30 minutos.
Material: Caneta e papel para todos os participantes
Objetivo: Na adolescência somos facilmente influênciados
por nossos amigos. Nesta dinâmica, queremos mostrar que
Deus deve ser a principal influência em nossa vida, e que
nem sempre agir como o grupo age ou exige é saudável para
cada um.
Descrição: Sentados em círculo, cada um recebe uma folha
e uma caneta; escreve o nome e faz um desenho que
represente a si mesmo (pode ser um boneco de "palitinhos"
ou com detalhes), deixar uns 2 a 3 minutos, incentivar os
preguiçosos e os tímidos. Observar o desenho: ele está
pronto, mais ou menos, o que você gostaria de fazer?
Agora cada um passa o desenho para o colega do lado
direito, pedir que ele acrescente uma coisa ao desenho,
passar novamente para a direita, repetir o processo umas
duas ou três vezes. Devolver o desenho ao dono.
Observar o que foi acrescentado. Conversar sobre Deus ter
nos criado (e repetir essa pergunta: o desenho está pronto,
mais ou menos, o que você gostaria de fazer?). O que Deus
quer de nós? E as pessoas com quem convivemos, nos
influênciam? (O que elas nos dizem pode nos influênciar, o
que fazem professores, amigos, acrescentam algo a nós?)
Perguntar sobre a característica que nos diferencia das
outras pessoas: que temos Cristo como Salvador; desenhar
um coração e uma cruz dentro dele na nossa figura. Será
que estamos prontos aos olhos de Deus, o que mais falta em
nós? (Deixar um minuto de oração siolenciosa onde cada
um deve pedir que Deus termine de "desenhá-los")
86. Dois Círculos
Participantes: Indefinido, mas é importante que seja um
número par de pessoas.
Se não for o caso, o coordenador da dinâmica pode
requisitar um “auxiliar”.
Tempo Estimado: 30 minutos.
Material: uma música animada, tocada ao violão ou com
gravador.
Objetivo: motivar um conhecimento inicial, para que as
pessoas aprendam aos menos o nome das outras antes de
se iniciar uma atividade em comum.
Descrição: formam-se dois círculos, um dentro do outro,
ambos com o mesmo número de pessoas. Quando começar
a tocar a música, cada círculo gira para um lado. Quando a
música pára de tocar, as pessoas devem se apresentar para
quem parar à sua frente, dizendo o nome e alguma outra
informação que o coordenador da dinâmica achar
interessante para o momento.
Repete-se até que todos tenham se apresentado. A certa
altura, pode-se, também, misturar as pessoas dos dois
círculos para que mais pessoas possam se conhecer.
ABRE O OLHO
-Participantes: 2ª pessoas.
-Tempo estimado: 20 minutos.
-Material: Dois panos para fechar os olhos e dois chinelos
ou porretes feitos com jornais enrolados em forma de
cassetete.
-Observação: Possíveis leituras do Evangelho - Mc 10, 46-52
ou Lc 24, 13-34.
-Descrição: Dois voluntários devem ter os rostos cobertos e
devem receber um chinelo ou porrete. Depois devem iniciar
uma briga de cegos, para ver quem acerta mais o outro no
escuro. O restante do grupo apenas assiste. Assim que
inicia a "briga", o coordenador faz sinal para o grupo não
dizer nada e desamarra a venda dos olhos de um dos
voluntários e deixa a briga continuar. Depois de tempo
suficiente para que os resultados das duas situações sejam
bem observados, o coordenador retira a venda do outro
voluntário e encerra a experiência.
-Conclusão: Abre-se um debate sobre o que se presenciou
no contexto da sociedade atual. A reação dos participantes
pode ser muito variada. Por isso, é conveniente refletir
algumas posturas como: indiferença x indignação; aplaudir
o agressor x posicionar-se para defender o indefeso; lavar as
mãos x envolver-se e solidarizar-se com o oprimido, etc.
Alguns questionamentos podem ajudar, primeiro perguntar
aos voluntários como se sentiram e o por quê. Depois dar a
palavra aos demais participantes. Qual foi a postura do
grupo? Para quem torceram? O que isso tem a ver com
nossa realidade? Quais as cegueiras que enfrentamos hoje?
O que significa ter os olhos vendados? Quem estabelece as
regras do jogo da vida social, política e econômica hoje?
Como podemos contribuir para tirar as vendas dos olhos
daqueles que não enxergam?
AFETO
- Participantes: 7 a 30 pessoas
- Tempo Estimado: 20 minutos
- Modalidade: Demonstração de Afeto.
- Objetivo: Exercitar manifestações de carinho e afeto.
- Material: Um bichinho de pelúcia.
- Descrição: Após explicar o objetivo, o coordenador pede
para que todos
formem um círculo e passa entre eles o bichinho de pelúcia,
ao qual cada integrante deve demonstrar concretamente seu
sentimento (carinho, afago, etc.). Deve-se ficar atento a
manifestações verbais dos integrantes. Após a experiência,
os integrantes são convidados a fazer o mesmo gesto de
carinho no integrante da direita. Por último, deve-se debater
sobre as reações dos integrantes com relação a sentimentos
de carinho, medo e inibição que tiveram.
APOIO
-Participantes: Indefinido.
-Tempo Estimado: 10 minutos.
-Material: Nenhum.
-Objetivo: Mostrar-lhes a importância de se apoiar no irmão.
-Descrição: O coordenador deve pedir a todos os
participantes que se apóiem em um pé só, onde deveram
dar um pulo para frente sem colocar o outro pé no chão, um
pulo para a direita outro para esquerda dar uma rodadinha,
uma abaixada e etc.
-Mensagem: Não podemos viver com o nosso individualismo
porque podemos cair e não ter força para levantar. Porque
ficarmos sozinhos e temos um ombro amigo do nosso lado?
APRESENTAÇÃO
* Objetivos: - começar a integração do grupo: conhecer-se
mutuamente;
- quebrar o gelo desde o princípio;
- demonstrar que todo membro do grupo é importante;
- dar uma primeira idéia dos valores pessoais dos membros
participantes;
* Tamanho do grupo: 20 a 30 pessoas;
* Tempo: 45 minutos;
* Descrição: O coordenador explica que a dinâmica é feita
para o conhecimento de quem é quem no grupo, e se
pretende fazer apresentação a dois, para isso se formam
pares desconhecidos que durante uns minutos esses pares
se entrevistem, após a entrevista feita pelos pares volta ao
grupo, e nisso cada pessoal fará apresentação da pessoa
que foi entrevistada, não podendo fazer a sua própria
apresentação. Quem estiver sendo apresentado vai verificar
se as informações a seu respeito estão corretas conforme foi
passada na entrevista. Termina com uma reflexão sobre a
validade da dinâmica.
ARTISTA
- Participantes: Indefinido.
-Tempo Estimado: 10 minutos.
-Material: Lápis e papel.
Modalidade: Deus em nossa vida.
-Objetivo: Mostra a todos que se não tivermos Deus em
nossa vida tudo fica fora do lugar.
-Descrição: O dirigente pede para os participantes fecharem
os olhos. Peça a cada participante que desenhe com os
olhos fechados uma:
- Casa
- Nessa casa coloque janelas e portas.
- Ao lado da casa desenhe uma arvore.
- Desenhe um jardim cercando a casa, sol, nuvens, aves
voando.
- Uma pessoa com olhos, nariz e boca.
- Por fim peça para escreverem a frase a baixo:
- SEM A LUZ DE DEUS PAI, DEUS FILHO, DEUS ESPÍRITO
SANTO, TUDO FICA FORA DO LUGAR.
Peça para abrirem os olhos e fazer uma exposição dos
desenhos passando de um por um.
Comentário: Sem a luz e a presença do Pai, toda obra sai
imperfeita. Deus é única luz. Sem ela só há trevas.
AS CORES
-Participantes: Indefinido.
-Tempo Estimado: 25 minutos.
-Objetivo: A importância de ajudarmos aos outros.
-Material: Fita adesiva, 5 cartolina de cores diferentes
Cortadas uma de cada cor no tamanho de uma folha de
papel ofício.
Cortadas no tamanho que de para colar na testa de cada
um.
-Descrição: Pedir para que os participantes formem um
circulo e que fechem os olhos.
-O coordenador deve pregar na testa ou na costa de cada
um uma cor, e logo depois as cinco cartolinas de cores
diferentes do tamanho de papel ofício, devem ser colados
cada um em uma parede da sala.
-O coordenador pode pedir par abrirem os olhos e que não
podem conversar até o termino da dinâmica. O coordenador
deve explicar que eles terão um certo tempo para
descobrirem sua cor e se destinar pata perto da parede que
tenha a sua cor. E tudo isto sem poderem ser comunicarem.
-E os que não conseguirem terão que pagar uma prenda.
Recomendação: Com certeza algumas pessoas que iram
entender 1º a dinâmica, onde iram para seu lugar e ficaram
rindo dos colegas em vez de ajuda-los.
Ao termino o coordenador deve informar que todos
venceram com exceção dos que chegaram 1º e não
ajudaram os seus irmãos.
AULINHA
Objetivo: desenvolver nos participantes a capacidade de
improvisação, síntese, clareza e de avaliação
* Tamanho: 25 a 30 pessoas
* Tempo: 35 minutos
* Material: o mesmo numero de temas para o de
participantes do grupo
* Descrição: a AULINHA é dada quando o grupo tem
dificuldade de expressão, é inibido e prolixo. Para isso o
coordenador:
- Entrega a cada participante o tema, sobre o qual deverá
expor suas idéias, durante dois ou três minutos;
- O membro participante anterior ou posterior dará uma
nota ou conceito ao expositor, que será comunicada ao
grupo no final do exercício;
- A AULINHA permite diversas variações, tais como:
A) O coordenador em vez de dar a cada participante um
título de tema para dissertar em público, poderá utilizar
somente um tema, ou então vários temas, mas com uma
introdução para auxiliar as pessoas, ou até mesmo um texto
para ser lido
B) Ou ainda pode-se utilizar uma folha em branco para que
cada participante possa lançar nela no mínimo dois
assuntos da atualidade, notícias recentes de jornais. A
seguir recolherá os assuntos, que cada participante possa
dar sua AULINHA, escolhendo um dos artigos constantes na
papeleta.
A VELA E O BARBANTE
- Participantes: 7 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: 20 minutos
- Modalidade: Evangelização.
- Objetivo: Tomar consciência da aliança entre si, o outro e
Deus.
- Material: uma Bíblia, barbante, velas para todos os
integrantes e mais uma para ser colocada no centro do
grupo.
- Descrição: Todos deverem estar na forma de um círculo, e
no centro do círculo, numa mesa, coloca-se a Bíblia, junto
com uma vela acesa. A Bíblia deve estar amarrada com o
barbante, e este, deve ter sobra suficiente para amarrar as
velas de todos. Cada pessoa, com uma vela vai ao centro do
círculo, passa o barbante em volta de sua vela, acendendoa, e em seguida, entrega à ponta do barbante para outra
pessoa, que circulará sua vela, também acendendo-a, e
assim sucessivamente. Quando todos estiverem enlaçados
pelo barbante, lê-se a passagem do Evangelho de João,
capítulo 8, versículo 12 - "Eu sou a luz do mundo, quem me
segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida".
Ao final, todos partilham o sentido da dinâmica, tentando
relacioná-la com o texto bíblico proposto.
A VELA E COPO
-Participantes: Indefinido.
-Tempo Estimado: 10 minutos.
-Objetivo: Mostrar que nada sobrevive, quando uma pessoa
se sente prisioneira de alguém ou de si mesma.
-Material: Uma vela, fósforos e um como de vidro
transparente.
-Descrição: Colocar uma vela sobre a mesa e acende-la
cuidadosamente. Deixar que se queime por alguns
segundos.
-Em seguida, pegar um como transparente e,
cuidadosamente e lentamente, colocar sobre a vela. Aos
poucos, ela se apagará.
-Deixá-la assim e pedir que as pessoas falem o que sentiram
ou observaram, quando viram a experiência.
CASTIGO
-Material: Pedaços de papel e caneta.
-Desenvolvimento:
- Distribui-se um pedaço de papel para cada um.
- Diz a todos o seguinte: Somos todos irmãos não é?
Portanto, ninguém aqui vai ficar chateado se receber um
castigo do irmão. Então vocês vão escolher uma pessoa, e
dar um castigo a ela.
- Isso será feito da seguinte forma: no papel deverá ser
escrito o nome de quem vai dar o castigo, o castigo e o nome
de quem vai realizar o castigo.
- Após recolher todos os papéis o animador fala o desfecho
da dinâmica:
Acontece que o feitiço virou contra o feiticeiro, portanto
quem deu o castigo é que vai realizá-lo.
Obs: Caso a pessoa não queira realizar o castigo ela
receberá um castigo do grupo todo.
Mensagem: O que não queremos para nós, não desejamos
para os outros.
CHOCOLATE
-Material: Bombons, cabo de vassoura, fita adesiva.
Desenvolvimento: O animador divide o grupo em duas
turmas. Com a primeira turma ele passa a instrução de que
eles somente ajudarão os outros se eles pedirem ajuda (isso
deve ser feito sem que a outra turma saiba).
- A segunda turma terá seu braço preso com o cabo de
vassoura (em forma de cruz) e a fita adesiva. Deve ficar bem
fechado para que eles não peguem o chocolate com a mão.
- Coloca-se o bombom na mesa e pede para que cada um
tente abrir o chocolate com a boca, e se conseguir pode
comer o chocolate.
- A primeira turma ficará um atrás de cada um da segunda
turma, ou seja, existirá uma pessoa da primeira turma para
cada pessoa da segunda turma.
_ Após algum tempo o animador encerra a dinâmica dizendo
que nunca devemos fazer as coisas sozinhos, cada um deles
tinha uma pessoa a qual eles simplesmente poderiam ter
pedido que abrisse o chocolate e colocasse na boca.
Mensagem: Nunca devemos fazer nada sozinho, sempre que
preciso temos que pedir ajuda a alguém.
COMPRIMIDO PARA A FÉ
-Participantes: Indefinido.
-Tampo Estimado: 25 minutos.
-Material: Três copos com água. Três comprimidos
efervescentes. (aqueles com envelope tipo sonrisal)
Utilidade pastoral: Nós, Templo do Espírito Santo. A graça
de Deus na vida do cristão.
-Descrição:
1. Colocar três copos com água sobre a mesa.
2. Pegar três comprimidos efervescentes, ainda dentro da
embalagem.
3. Pedir para prestarem atenção e colocar o primeiro
comprimido com a embalagem ao lado do primeiro copo com
água.
4. Colocar o segundo comprimido dentro do segundo copo,
mas com a embalagem.
5. Por fim, retirar o terceiro comprimido da embalagem e
colocá-lo dentro do terceiro copo com água.
6. Pedir que os participantes digam o que observaram.
COMUNICAÇÃO GESTICULADA
- Participantes: 15 a 30 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Comunicação Gestual.
- Objetivo: Analisar o processo de comunicação gestual
entre os integrantes do grupo.
- Material: Aproximadamente vinte fichas com fotografias ou
desenhos para serem representados através de mímicas.
- Descrição: O coordenador auxiliado por outros integrantes
deve encenar através de mímicas (sem qualquer som) o que
está representado nas fichas, cada qual em um intervalo de
aproximadamente um minuto. Os demais integrantes devem
procurar adivinhar o que foi representado. Em seguida,
deve-se comentar a importância da comunicação nos
trabalhos e atividades do cotidiano, bem como do
entrosamento dos integrantes do grupo para que juntos
possam até mesmo sem se comunicar entender o que os
outros pensam ou desejam fazer.
CONHECENDO O GRUPO
- Participantes: 7 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: 20 minutos
- Modalidade: Objetivos Individuais.
- Objetivo: Compreender os objetivos individuais e sua
relação com o grupo.
- Material: Lápis e papel para os integrantes.
- Observação: O horizonte do desejo pode ser aumentado,
como por exemplo, um sonho que se deseja realizar no
decorrer da vida.
- Descrição: O coordenador pede aos integrantes que
pensem nas atividades que gostariam de fazer nos próximos
dias ou semanas (viagens, ir bem numa prova, atividades
profissionais, familiares, religiosas, etc.). Então, cada
integrante deve iniciar um desenho que represente o seu
desejo na folha de ofício. Após trinta segundos o
coordenador pede para que todos parem e passem a folha
para o vizinho da direita, e assim sucessivamente a cada
trinta segundos até que as folhas voltem à origem. Então
cada integrante descreve o que gostaria de ter desenhado e
o que realmente foi desenhado. Dentre as conclusões a
serem analisadas pelo coordenador pode-se citar:
* Importância de conhecermos bem nossos objetivos
individuais e coletivos;
* Importância de sabermos expressar ao grupo nossos
desejos e nossas dificuldades em alcançá-los;
* O interesse em sabermos quais os objetivos de cada
participante do grupo e de que maneira podemos ajudá-los;
* Citar a importância do trabalho em grupo para a resolução
de problemas;
* Outros.
CONSTRUÇÃO DO BONECO
-Participantes: Apenas 26 pessoas.
-Tempo Estimado: 30 minutos.
-Objetivo: Mostrar que tudo que é feito em equipe
participativa fica mais bem-feito e melhor.
-Material: Pincel, tesoura e fita adesiva.
-Descrição: O coordenador da dinâmica deve montar dois
grupos, com 13 pessoas em casa um.
-O primeiro grupo deverá montar um boneco, usando folhas
de jornal, mas trabalhando em equipe. Parra isso, deverá
trabalhar em um conto da sala onde não possam ser
visualizados pelas pessoas que não participam dos grupos.]
-O segundo grupo deverá montar o mesmo boneco. Cada
pessoa do grupo deverá confeccionar uma parte do boneco,
onde não poderão dizer para ninguém que parte e a sua e
nem mostrar (para que isto ocorra e recomendado que
sentem longe um dos outros). O Boneco deve ser
confeccionado na seguinte ordem:
1ª pessoa: cabeça.
2ª pessoa: orelha direita.
3ª pessoa: orelha esquerda.
4ª pessoa: pescoço.
5ª pessoa: corpo (tronco).
6ª pessoa: braço direito.
7ª pessoa: braço esquerdo.
8ª pessoa: mão direita.
9ª pessoa: mão esquerda.
10ª pessoa: perna direita.
11ª pessoa: perna esquerda.
12ª pessoa: pé direito.
13ª pessoa: pé esquerdo.
-Dar um tempo de aproximadamente 10 minutos para a
montagem dos bonecos. Os participantes do segundo grupo
não poderão ser visualizados, de modo que irão
confeccionar partes de tamanhos diferentes, porque não
trabalharam em equipe.
-Pedir para as equipes montar na parede, com a ajuda de
uma fita adesiva, seus respectivos bonecos. Conseqüências:
A 1ª equipe terá um boneco mais uniforme, formado de
partes proporcionais;
A 2ª equipe, por não terem trabalhado juntos. Fez seu
boneco com braços, pernas e outros membros de tamanho
desproporcionais.
-Pedir para os grupos falarem o que observaram, bem como
as pessoas que não participaram dos grupos, e que
conclusão tiraram disso tudo.
CRISTO NO IRMÃO
-Participantes: Indefinido.
-Tempo Estimado: 20 minutos.
-Modalidade: Deus nos outros.
-Objetivo: Mostrar que Deus esta presente em todos.
-Material: Uma cruz com o Cristo em destaque, em um
tamanho onde de para definir claramente as partes do corpo
do Cristo.
-Descrição:
-O animador pede para que o pessoal forme uma fila ou
circulo, onde cada um fique do lado do outro.
-O animador motiva as pessoas dizendo:
Agora vocês vão beijar no Cristo à parte que vocês acham
que ele mais fala com você, à parte que ele mais
demonstrou seu amor para com você.
-OBS: Não se pode repetir o local onde o outro já beijou.
-O animador passa o Cristo de um em um, até que todos o
tenha beijado.
-Após todos terem beijado o animador pergunta: qual o
principal mandamento que Jesus nos deixou? (Amar a Deus
sobre todas as coisas e ao irmão com a ti mesmo).
O animador faz o desfecho da história dizendo: Então à
parte que vocês beijaram no Cristo, vocês irão beijar no
irmão do lado.
Obs: Caso alguém não queria beijar, mostre a ele quem está
de frente com ele é Jesus Cristo.
Mensagem: Cristo na pessoa do meu irmão.
CUMPRIMENTO CRIATIVO
_ Participantes: Indefinido.
- Tempo Estimado: 25 minutos.
- Matéria: Musica animada.
Descrição: O apresentador explica ao grupo que quando a
música tocar todos deverão movimentar-se pela sala de
acordo com o ritmo da mesma. A cada pausa musical.
Congelar o movimento prestando atenção a solicitação que
será feita pelo apresentador. Quando a Musica recomeçar
atender a solicitação feita.
O apresentador pedirá formas variadas de cumprimento
corporal a cada parada musical. Exemplo:
-Com a palmas das mãos;
-Com os cotovelos;
-Com os joelhos;
-Com as costas;
-Com o bumbum;
-Com o NARIZ;
-Após vários tipos de cumprimento, ao perceber que se
estabelece no grupo um clima alegre e descontraído, o
apresentador diminui a música pausadamente, pedindo a
cada pessoa que procure em lugar na sala para estar de pé,
olhos fechados, esperando que a respiração volte ao normal.
Abrir os olhos, olhar os companheiros, formar um circulo,
sentar.
-Plenário – Comentar o exercício:
-O que foi mais difícil executar? Porque?
-O que mais gostou?
-O que pode observar?
DESENHO
-Participantes: Indefinido.
-Tempo Estimado: 20 minutos.
-Objetivo: União do grupo, trabalho em equipe
-Material: 2 folhas de papel para cada participante, canetas
hidrocor, fita adesiva, cola e tesoura.
-Descrição: Cada membro do grupo deve desenhar em uma
folha de papel uma parte do corpo humano, sem que os
outros saibam.
Após todos terem desenhado, pedir que tentem montar um
boneco ( na certa não vão conseguir pois, Terão vários olhos
e nenhuma boca... ). Em seguida, em outra folha de papel,
pedir novamente que desenhem as partes do corpo humano
(só que dessa vez em grupo) Eles devem se organizar,
combinando qual parte cada um deve desenhar. Em
seguida, após desenharem, devem montar o boneco.
Terminada a montagem, cada membro deve refletir e falar
sobre como foi montar o boneco. Quais a dificuldades, etc.
DIAGRAMA DE INTEGRAÇÃO
Objetivo: apresentar uma ilustração gráfica do
relacionamento dos membros de um grupo.
* Tamanho: 25 pessoas.
* Tempo: 15-20 minutos.
* Material: lápis ou caneta, papel e cartolina
* Descrição: o coordenador distribui um papel para todos,
afim de que nele se escreva o nome da pessoa mais
importante para o sucesso do grupo, ou ainda, da pessoa do
grupo cujas idéias são mais aceitas; o papel deve ser
assinado de forma legível; recolhido os papeis, será feito um
diagrama no quadro-negro ou cartolina, marcando com um
círculo o nome do participante escolhido, e com uma flecha,
a iniciar-se com o nome da pessoa que escolheu, indo em
direção à escolhida.
DIFICULDADE
-Participantes: 30 pessoas
-Objetivos: a) esclarecer valores e conceitos morais.
b) provocar um exercício de consenso, a fim de demonstrar
sua dificuldade, principalmente quando os valores e
conceitos morais estão em jogo.
-Tempo: 1 hora
-Descrição: o coordenador explica os objetivos do exercício.
A seguir distribuirá uma cópia do “abrigo subterrâneo” a
todos os participantes, para que façam uma decisão
individual, escolhendo as seis pessoas de sua preferência.
Organizar, a seguir, subgrupos de 5 pessoas. Para realizar a
decisão grupal, procurando-se alcançar um consenso.
Forma-se novamente o grupo maior, para que cada
subgrupo possa relatar o resultado da decisão grupal.
Segue-se um debate sobre a experiência vivida.
Abrigo subterrâneo
Imaginem que nossa cidade está sob ameaça de um
bombardeio. Aproxima-se um homem e lhes solicita uma
decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só pode
acomodar seis pessoas. Há doze pessoas interessadas a
entrar no abrigo. Faça sua escolha, destacando seis
somente.
- Um violinista, com 40 anos de idade, narcótico viciado:
- Um advogado, com 25 anos de idade;
- A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba
de sair do manicômio. Ambos preferem ou ficar juntos no
abrigo, ou fora dele;
- Um sacerdote, com a idade de setenta e cinco anos;
- Uma prostituta, com 34 anos de idade;
- Um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários
assassinatos;
- Uma universitária que fez voto de castidade;
- Um físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no
abrigo se puder levar consigo sua arma;
- Um declamador fanático, com 21 anos de idade;
- Uma menina com 12 anos e baixo QI;
- Um homossexual, com 47 anos de idade;
- Um débil mental, com 32 anos de idade, que sofre de
ataques epilépticos.
DIFICULDADE DE UM CONSENSO
-Participantes: 30 pessoas.
-Objetivos: a) esclarecer valores e conceitos morais.
b) provocar um exercício de consenso, a fim de demonstrar
sua dificuldade, principalmente quando os valores e
conceitos morais estão em jogo.
-Tempo Estimado: 1 hora.
-Descrição: o coordenador explica os objetivos do exercício.
A seguir distribuirá uma cópia do “abrigo subterrâneo” a
todos os participantes, para que façam uma decisão
individual, escolhendo as seis pessoas de sua preferência.
Organizar, a seguir, subgrupos de 5 pessoas. Para realizar a
decisão grupal, procurando-se alcançar um consenso.
Forma-se novamente o grupo maior, para que cada
subgrupo possa relatar o resultado da decisão grupal.
Segue-se um debate sobre a experiência vivida.
Abrigo subterrâneo
Imaginem que nossa cidade está sob ameaça de um
bombardeio. Aproxima-se um homem e lhes solicita uma
decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só pode
acomodar seis pessoas. Há doze pessoas interessadas a
entrar no abrigo. Faça sua escolha, destacando seis
somente.
- Um violinista, com 40 anos de idade, narcótico viciado;
- Um advogado, com 25 anos de idade;
- A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba
de sair do manicômio. Ambos preferem ou ficar juntos no
abrigo, ou fora dele;
- Um sacerdote, com a idade de setenta e cinco anos;
- Uma prostituta, com 34 anos de idade;
- Um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários
assassinatos;
- Uma universitária que fez voto de castidade;
- Um físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no
abrigo se puder levar consigo sua arma;
- Um declamador fanático, com 21 anos de idade;
- Uma menina com 12 anos e baixo Q. I;
- Um homossexual, com 47 anos de idade;
- Um débil mental, com 32 anos de idade, que sofre de
ataques epilépticos.
DIMENSÕES DA LIDERANÇA
* Objetivo: focalizar as responsabilidades e os problemas da
liderança.
* Tamanho: 12 pessoas
* Tempo: 1 hora
* Material: moedas ou cédulas que serão coletadas entre os
membros do grupo.
* Descrição: este exercício pode ser feito logo após o
anterior, mas pode também ser adaptado a qualquer outro
no qual é eleito um líder.
- O coordenador pede que o grupo faça a eleição de um líder
que deverá coletar a importância de R$ 2,00 de cada
membro do grupo. A seguir explicará que o dinheiro será
redistribuído pelo líder, na base de um múltiplo critério;
- O coordenador solicita a ajuda do grupo no sentido de
sugerir os múltiplos critério para a redistribuição do
dinheiro. Querendo, poderá formar subgrupos. O líder eleito
não tomará parte, mas poderá passar de grupo em grupo
para observar. O critério poderá incluir, por exemplo, os
indivíduos mais votados, os que mais influenciarem na
escolha do líder e outros;
- Feitas às sugestões, caberá ao líder eleito fazer sua
decisão, baseado ou não num dos critérios apontados. Todo
critério é válido, exceto o de redistribuir o dinheiro, dando a
cada um a mesma importância;
- O líder processará a redistribuição do dinheiro, explicando
o critério que irá adotar, seguindo-se um debate em torno
do exercício realizado.
DRAMATIZAÇÃO
* Objetivos: demonstrar o comportamento grupal dos
membros participantes; realizar um feedback de um
participante com objetivo de melhor compreendê-lo.
* Tamanho: 30 pessoas.
* Tempo: 30 minutos.
* Descrição:
- O coordenador apresenta o assunto da discussão;
- Depois de decorridos dez minutos, o coordenador orienta
os participantes para que, nos próximos dez a quinze
minutos, cada um procure identificar-se com o colega da
direita, esforçando-se por imitá-lo na discussão;
- Cada participante tentará agir exatamente como o seu
colega da direita, imitando seu comportamento no grupo;
- É da máxima importância que cada qual consiga
identificar-se com seu colega;
- O mesmo exercício poderá ser feito, deixando liberdade
para que cada participante faça a escolha do colega a ser
imitado, cabendo aos outros reconhecê-lo.
ENCONTRO DE GRUPOS
* Objetivos:
- melhorar as relações entre dois grupos
- explorar a interação de grupos.
* Tamanho: dois grupos com não mais de 15 pessoas.
* Tempo: 1 horas
* Material: folhas grandes de cartolina
* Descrição: o coordenador forma dois subgrupos. Cada um
deverá responder, numa das folhas de cartolina
- Como o nosso grupo vê o outro grupo?
- Como o nosso grupo pensa que somos vistos pelo outro
grupo?
Após 1 hora reuni-se todo o grupo e o(s) representante(s) de
cada subgrupo deverá expor a conclusão do subgrupo.
Novamente os subgrupos se reúnem para preparar uma
resposta ao outro subgrupo e após meia hora forma-se o
grupo grande de novo e serão apresentadas as defesas,
podendo haver a discussão.
ESPELHO
- Participantes: 10 a 20 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Valorização Pessoal.
- Objetivo: Despertar para a valorização de si. Encontrar-se
consigo e com seus valores.
- Material: Um espelho escondido dentro de uma caixa, de
modo que ao abri-la o integrante veja seu próprio reflexo.
- Descrição: O coordenador motiva o grupo: "Cada um pense
em alguém que lhe seja de grande significado. Uma pessoa
muito importante para você, a quem gostaria de dedicar a
maior atenção em todos os momentos, alguém que você
ama de verdade... com quem estabeleceu íntima
comunhão... que merece todo seu cuidado, com quem está
sintonizado permanentemente... Entre em contato com esta
pessoa, com os motivos que a tornam tão amada por você,
que fazem dela o grande sentido da sua vida..." Deve ser
criado um ambiente que propicie momentos individuais de
reflexão, inclusive com o auxílio de alguma música de
meditação. Após estes momentos de reflexão, o coordenador
deve continuar: “... Agora vocês vão encontrar-se aqui,
frente a frente com esta pessoa que é o grande significado
de sua vida”.Em seguida, o coordenador orienta para que os
integrantes se dirijam ao local onde está a caixa (um por
vez). Todos devem olhar o conteúdo e voltar silenciosamente
para seu lugar, continuando a reflexão sem se comunicar
com os demais. Finalmente é aberto o debate para que
todos partilhem seus sentimentos, suas reflexões e
conclusões sobre esta pessoa tão especial. É importante
debater sobre os objetivos da dinâmica.
EVANGELHO EM PEDAÇOS
- Participantes: 10 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Leitura da Bíblia e Debate.
- Objetivo: Estimular a procura e análise de passagens da
Bíblia.
- Material: Papéis com pequenos trechos da Bíblia (partes de
passagens) com indicação do livro, capítulo e versículos.
- Descrição: Cada integrante recebe um trecho da Bíblia e
procura compreendê-lo. Para melhorar a compreensão do
trecho, deve consultar a passagem completa na Bíblia. Em
seguida, os integrantes devem ler o seu trecho e comentá-lo
para o grupo. Ao final, é aberto o debato sobre os trechos
selecionados e as mensagens por eles transmitidas.
EXERCÍCIO DA CONFIANÇA
* Objetivos: acelerar o processo de conhecimento mútuo no
grupo; estudar as experiências da própria descoberta;
desenvolver a autenticidade no grupo; dar a todos a
oportunidade de falar e de escutar.
* Tamanho: 25 a 30 pessoas
* Tempo: 30 minutos
* Material: papel com perguntas para ser respondida em
público para cada membro.
* Descrição: o coordenador faz uma breve introdução do
exercício, falando sobre a descoberta pessoal e a
importância do exercício; distribuir, uma papeleta para cada
um; um a um, os participantes lerão a pergunta que estiver
na papeleta, procurando responder com toda sinceridade;
no final, segue-se um debate sobre o exercício feito.
Exemplos de pergunta:
1. Qual o seu hobby predileto ou como você preenche o seu
tempo livre
2. Que importância tem a religião na sua vida
3. O que mais o aborrece
4. Como você encara o divórcio
5. Qual a emoção é mais difícil de se controlar
6. Qual a pessoa do grupo que lhe é mais atraente
7. Qual a comida que você menos gosta
8. Qual o traço de personalidade que lhe é mais marcante
9. Qual é, no momento, o seu maior problema
10. Na sua infância, quais foram os maiores castigos ou
críticas recebidas
11. Como estudante, quais as atividades em que participou
12. Quais são seus maiores receios em relação à vivência
em grupo
13. Qual é a sua queixa em relação à vivência em grupo
14. Você gosta do seu nome
15. Quem do grupo você escolheria para seu líder
16. Quem do grupo você escolheria para com ele passar
suas férias
17. Você gosta mais de viver numa casa ou num
apartamento
18. Qual o pais que você gostaria de visitar
19. Quais são algumas das causas da falta de
relacionamento entre alguns pais e filhos
20. Se você fosse presidente da república, qual seria sua
meta prioritária.
EXERCÍCIO DA QUALIDADE
Objetivos: conscientizar os membros do grupo para observar
as boas qualidades nas outras pessoas; despertar as
pessoas para qualidades até então ignoradas por elas
mesmas.
* Tamanho: 30 pessoas
* Tempo: 45 minutos
* Material: lápis e papel
* Descrição: o coordenador inicia dizendo que na vida as
pessoas observam não as qualidades, mas sim os defeitos
dos outros. Nesse instante cada qual terá a oportunidade de
realçar uma qualidade do colega.
I. O coordenador distribuirá uma papeleta para todos os
participantes. Cada qual deverá escrever nela a qualidade
que no seu entender caracteriza seu colega da direita;
II. A papeleta deverá ser completamente anônima, sem
nenhuma identificação. Para isso não deve constar nem o
nome da pessoa da direita, nem vir assinada;
III. A seguir o animador solicita que todos dobrem a
papeleta para ser recolhida, embaralhada e redistribuída;
IV. Feita a redistribuição começando pela direita do
coordenador, um a um lerá em voz alta a qualidade que
consta na papeleta, procurando entre os membros do grupo
a pessoa que, no entender do leitor, é caracterizada com
esta qualidade. Só poderá escolher uma pessoa entre os
participantes.
V. Ao caracterizar a pessoa, deverá dizer porque tal
qualidade a caracteriza;
VI. Pode acontecer que a mesma pessoa do grupo seja
apontada mais de uma vez como portadora de qualidades,
porém, no final cada qual dirá em público a qualidade que
escreveu para a pessoa da direita;
VII. Ao término do exercício, o animador pede aos
participantes depoimento sobre o mesmo.
EXPLOSÃO DO COORDENADOR
* Objetivo: criar impacto nos participantes do grupo através
de uma dramatização exagerada, a fim de sentir melhor as
reações dos indivíduos.
* Tamanho: 30 pessoas
* Tempo: 10 minutos
* Descrição: Escolhe-se qualquer tema que não será o
principal da reunião e a uma certa altura do debate o
coordenador para e diz “Vocês não estão se interessando
suficientemente. Estou até doente e cansado em ver esse
comportamento, esse desinteresse caso não tomem maior
seriedade, interrompo, agora mesmo, este debate!”, após
esse comentário todos estarão desconcertado e terão
reações diferentes principalmente reprovando a atitude do
coordenador. Após o primeiro impacto o coordenador, em
seu estado natural deverá explicar que era uma
dramatização para ver as reações dos indivíduos do grupo, e
nisso seguirá a discussão, sobre as reações das pessoas
com reação a explosão do coordenador.
Indicado para grupos que já tenham uma certa maturidade.
FILEIRA
* Objetivo: conscientizar os integrantes sobre o grau de
influência que exercem sobre o grupo.
* Tamanho: 12
* Tempo: 1 hora
* Material: 3 folhas de papel, lápis ou caneta para cada
participante; folhas de cartolina
* Descrição:
1. Primeira fase:
- O animador pede que os membros participantes se
organizem em fileira por ordem de influência que cada
membro exerce sobre o grupo. Caso tiver vários subgrupos,
os mesmos farão simultaneamente o exercício. Todos
deverão executar a tarefa em silêncio;
- Terminada a tarefa, o coordenador colocará a ordem numa
folha de cartolina, para ser apreciado por todos;
- A seguir, o grupo irá para o círculo, onde se processará a
discussão do exercício, bem como a colocação dos membros
na fileira. Nessa ocasião, o coordenador poderá fazer
algumas observações referentes ao exercício, ao
comportamento dos indivíduos na sua colocação;
- Recomeça-se o exercício tantas vezes quanto forem
necessárias, até que todos estejam satisfeitos em relação à
colocação na fileira, de acordo com a influência que cada
um exerce sobre o grupo.
2. Segunda fase:
- O animador pede que os participantes elejam um líder
imparcial, explicando que na votação deverão dar um voto
para aquele que será o líder, e doze votos para o último
colocado. Tal votação inversa dará o ensejo para que os
participantes possam experimentar novas sensações que
envolvem o exercício.
- O grupo ou os subgrupos podem debater entre si a ordem
da escolha fazendo anotações escritas, tendo para isso dez
minutos.
- Processa-se a votação. Caso ocorra empate, prossegue-se o
exercício, até o desempate, devendo a ordem corresponder à
influência que cada um exerce sobre o grupo.
- Segue-se uma discussão grupal em torno do impacto do
exercício.
GUIA DE CEGO
- Participantes: Indefinido sendo Nº pares de pessoas.
- Tempo Estimado: 25 minutos.
- Modalidade: Importância de Deus em nossa vida.
- Objetivo: Compreender a importância de Deus e dos
outros no nosso dia-a-dia.
- Material: Alguns vendas ou lençóis, e uma área com
obstáculos, de preferência em campo aberto.
- Descrição: O coordenador venda os olhos de todas, caso
não tenha vendas o coordenador devera pedir a todos que
fechem os olhos. Os cegos devem caminhar desviando-se
dos obstáculos durante determinado intervalo de tempo.
Após este tempo deve-se realizar alguns questionamentos
para os mesmos, tais como:
* Como vocês se sentiram sem poder enxergar?
* Tiveram medo? Por quê? De quê?
* Que acham da sorte dos cegos?
Em seguida, a metade dos participantes deveram abrir os
olhos para servir como guia, que conduzirá o cego por onde
quiser. Depois de algum tempo podem ser feito tudo
novamente onde os guias iram vendar os olhos e os cegos
serão os guias. Após este tempo deve-se realizados os
seguintes questionamentos:
* Como vocês se sentiram nas mãos dos guias?
* Tiveram confiança ou desconfiança? Por quê?
* É preferível sozinho ou com um guia? Por quê?
Por último, dispõe-se dois voluntários de cego, sendo que
um guiará o outro. Ao final, pode-se realizar os mesmos
questionamentos do passo anterior. Dentre os
questionamentos finais, a todos, pode-se citar:
* O que a dinâmica teve de parecido com a vida de cada
um?
* Além da cegueira física, vocês conhecem outros tipos de
cegueira? Quais? (ira, ignorância, inveja, apatia, soberba,
etc.)
* Os homens tem necessidade de guias? Quem são os
outros guias? (Deus, Jesus, Maria, família, educadores,
amigos, etc.)
* Costumamos confiar nestes guias? O que acontece com
quem não aceita o serviço de um guia?
* Qual a pior cegueira: a física ou a de espírito? Por quê?
O Evangelho relata várias curas de cegos (Mt 9,27-32; Lc
15, 35-43; Jo 9,1-39). Qual a semelhança que se pode
encontrar, por exemplo, entre o relato de São Lucas e a
sociedade moderna? Qual a semelhança entre a cura da
vista e a missão da igreja de conscientização?
JOGO COMUNITÁRIO
-OBJETIVO: Descontrair e ao mesmo tempo ajudar a
memorizar o nome dos outros participantes.
MATERIAL: uma flor.
-DESENVOLVIMENTO: os participantes sentam-se em
círculo e o animador tem uma flor na mão. Diz para a
pessoa que está à sua esquerda: senhor... (diz o nome da
pessoa), receba esta flor que o senhor...(diz o nome da
pessoa da direita) lhe enviou...
E entrega a flor. A pessoa seguinte deve fazer a mesma
coisa. Quem trocar ou esquecer algum nome passará a ser
chamado pelo nome de um bicho. Por exemplo, gato.
Quando tiverem que se referir a ele, os seus vizinhos, em
vez de dizerem seu nome, devem chamá-lo pelo nome do
bicho.
O animador deve ficar atento e não deixar os participantes
entediados. Quanto mais rápido se faz à entrega da flor,
mais engraçado fica o jogo.
JOGO DA VERDADE
* Objetivo: conhecimento mútuo; desinibição;
* Tamanho: 25 pessoas
* Material: relação de perguntas pré-formuladas, ou sorteio
destas
* Descrição: Apresentação do tema pelo coordenador,
lembrando de ser utilizado o bom senso tanto de quem
pergunta como quem responde. Escolhe-se um voluntário
para ser interrogado, sentando numa cadeira localizada no
centro do círculo (que seja visível de todos), o voluntário
promete dizer somente a verdade, pode-se revezar a pessoa
que é interrogada se assim achar necessário. Após algumas
perguntas ocorre a reflexão sobre a experiência.
JOGOS DE BILHETES
- Participantes: 7 a 20 pessoas
- Tempo Estimado: 20 minutos
- Modalidade: Comunicação.
- Objetivo: Exercitar a comunicação entre os integrantes e
identificar seus fatores.
- Material: Pedaços de papel com mensagens e fita adesiva.
- Descrição: Os integrantes devem ser dispostos em um
círculo, lado a lado, voltados para o lado de dentro do
mesmo. O coordenador deve grudar nas costas de cada
integrante um cartão com uma frase diferente. Terminado o
processo inicial, os integrantes devem circular pela sala, ler
os bilhetes dos colegas e atendê-los, sem dizer o que está
escrito no bilhete. Todos devem atender ao maior número
possível de bilhetes. Após algum tempo, todos devem voltar
a posição original, e cada integrante deve tentar adivinhar o
que está escrito em seu bilhete. Então cada integrante deve
dizer o que está escrito em suas costas e as razões por que
chegou a esta conclusão. Caso não tenha descoberto, os
outros integrantes devem auxiliá-lo com dicas. O que
facilitou ou dificultou a descoberta das mensagens? Como
esta dinâmica se reproduz no cotidiano? Sugestões de
bilhetes:
* Em quem voto para presidente? * Como se faz arroz?
* Sugira um nome para meu bebê? * Sugira um filme para
eu ver?
* Briguei com a sogra, o que fazer? * Cante uma música
para mim?
* Gosto quando me aplaudem. * Sou muito carente. Me dê
um apoio.
* Tenho piolhos. Me ajude! * Estou com fome. Me console!
* Dance comigo. * Estou com falta de ar. Me leve à janela.
* Me descreva um jacaré. * Me ensine a pular.
* Tem uma barata em minhas costas! * Dobre a minha
manga.
* Leia a minha sorte. * Quanto eu peso?
* Estou dormindo, me acorde! * Me cumprimente.
* Meu sapato está apertado. Me ajude. * Quantos anos você
me dá?
* Quero um telefone. Que faço? * Me elogie.
* Meu filho urina na cama. Que faço? * Me xingue.
* O que faz o síndico de um prédio? * Sou sósia de quem?
* Como conquistar um homem? * Veja se estou com febre.
* Chore no meu ombro. * Estou de aniversário, quero meu
presente.
* Sorria para mim. * Me faça uma careta?
JUVENTUDE E COMUNICAÇÃO
Objetivo: Criar comunicação fraterna e madura.
Desenvolvimento: distribuir aos participantes papel e
convidá-los a fazer um desenho de um homem e uma
mulher.
Anotar na figura:
Diante dos olhos: as coisas que viu e mais o
impressionaram.
Diante da boca: 3 expressões (palavras, atitudes) dos quais
se arrependeu ao longo da sua vida.
Diante da cabeça: 3 idéias das quais não abre mão.
Diante do coração: 3 grandes amores.
Diante das mãos: ações inesquecíveis que realizou.
Diante dos pés: piores enroscadas em que se meteu.
Colocar em plenário
- Foi fácil ou difícil esta comunicação? Porque?
- Este exercício é uma ajuda? Em que sentido?
- Em qual anotação sentiu mais dificuldade? Por que?
- Este exercício pode favorecer o diálogo entre as pessoas e o
conhecimento de si mesmo? Por que?
Iluminação bíblica: Marcos 7, 32-37.
KARAOKÊ
-Descrição: Indefinido.
-Tempo Estimado: 25 minutos.
-Objetivo: Aprender o nome de todos.
-Material: Nenhum.
-Descrição: o coordenador deve pedir para os participantes
um circulo e logo depôs deve mostra para todos que eles
devem cantar e dançar do mesmo modo que o cantor
principal.
-O coordenador deve dar inicio parra insenar e quebrar a
timidez. O coordenador deve cantar assim: “O meu nome é
Exemplo: Jesus”, e todos devem cantar e dançar assim: “O
nome de dele é Exemplo: Jesus”. Todos devem cantar e
dançar em ritmo diferente dos que já cantaram e dançaram.
Exemplos: FORRO, LENTA, OPERA, PAP, PAGODE ETC.
LÍDER DEMOCRÁTICO
* Objetivos: conscientizar os membros do grupo sobre as
qualidades que são básicas de um líder democrático;
possibilitar os participantes a uma tarefa grupal, no sentido
de conseguir uma unanimidade em relação a definições que
caracterizam o líder democrático;
* Tamanho: 30 pessoas
* Tempo: 45 minutos
* Material: caneta; uma cópia da relação de definições e das
qualidades;
* Descrição: o coordenador inicia falando sobre os quatro
tipos de lideres, procurando enfatizar as características de
cada um
1. Formando subgrupos demonstrará com ênfase, primeiro
um líder autoritário, depois mudando o subgrupo
demonstra o líder paternalista, com novos voluntário
demonstra o líder anárquico e por último demonstra um
líder democrático.
2. Após apresentar sem informar qual tipo de líder é, pedir
ao grupo para defini-los e nomeai-los um a um, explicando
depois um a um.
3. Após a nomenclatura distribui-se as qualidades do líder
democrático, para cada membro, e discute-se sobre cada
um.
- Definições
1. Sabe o que fazer, sem perder a tranqüilidade. Todos
podem confiar nele em qualquer emergência.
2. Ninguém sente-se marginalizado ou rejeitado por ele. Ao
contrário, sabe agir de tal forma que cada um se sente
importante e necessário no grupo.
3. Interessar-se pelo bem do grupo. Não usa o grupo para
interesses pessoais.
4. Sempre pronto para atender.
5. Mantém calmo nos debates, não permitindo abandono do
dever.
6. Distingue bem a diferença entre o falso e o verdadeiro,
entre o profundo e o superficial, entre o importante e o
acessório.
7. Facilita a interação do grupo. Procura que o grupo
funcione harmoniosamente, sem dominação.
8. Pensa que o bem sempre acaba vencendo o mal. Jamais
desanima diante da opinião daqueles que só vêem perigo,
sombra e fracassos.
9. Sabe prever, evita a improvisação. Pensa até nos minores
detalhes.
10. Acredita na possibilidade de que o grupo saiba
encontrar por si mesmo as soluções, sem recorrer sempre à
ajuda dos outros.
11. Dá oportunidade para que os outros se promovam e se
realizem. Pessoalmente, proporciona todas as condições
para que o grupo funcione bem.
12. Faz agir. Toma a sério o que deve ser feito. Obtém
resultados.
13. É agradável. Cuida de sua aparência pessoal. Sabe
conversar com todos.
14. Diz o que pensa. Suas ações correspondem com suas
palavras.
15. Enfrenta as dificuldades. Não foge e nem descarrega o
risco nos outros.
16. Busca a verdade com o grupo, e não passa por cima do
grupo.
- Qualidades:
01. Seguro
02. Acolhedor
03. Desinteressado
04. Disponível
05. Firme e suave
06. Juízo maduro
07. Catalisador
08. Otimista
09. Previsor
10. Confiança nos outros
11. Dá apoio
12. Eficaz
13. Sociável
14. Sincero
15. Corajoso
16. Democrático
MAÇÃ
- Objetivo: Avaliar nossos laços de amizade
- Material: papel e caneta para cada um
- Descrição: Primeiro se lê o texto base do evangelho: a cura
do paralítico que é levado pelos seus amigos. (Lc 5,17-26:
Mc 2,1-12; Mt 9,1-8). Assim coordenador distribui a folha e
caneta para todos, e pede para que cada um desenhe uma
maçã em sua folha. E na ponta de cada braço cada um deve
escrever o nome de um amigo que nos levaria a Jesus.
Depois pede-se para desenhar outra maçã e no meio dela
colocar o nome de quatro amigos que levaríamos para
Jesus.
- Plenário:
assumimos nossa condição de amigo de levar nossos amigos
até Jesus?
Existem quatro amigos verdadeiros que se tenham
comprometido a suportar-me sempre?
Conto incondicionalmente com quatro pessoas para as
quais eu sou mais importante de que qualquer coisa?
Tenho quatro pessoas que me levantam, se caio, e corrigem,
se erro, que me animam quando desanimo?
Tenho quatro confidentes, aos quais posso compartilhar
minhas lutas, êxitos, fracassos e tentações?
Existem quatro pessoas com quem eu não divido um
trabalho e sim uma vida?
Posso contar com quatro amigos verdadeiros, que não me
abandonariam nos momentos difíceis, pois não me amam
pelo que faço, mas, pelo que sou?
Sou incondicional de quatro pessoas?
Há quatro pessoas que podem tocar na porta da minha casa
a qualquer hora?
Há quatro pessoas que, em dificuldades econômicas,
recorreriam a mim?
Há quatro pessoas que sabem serem mais importantes para
mim, que meu trabalho, descanso ou planos?
No trecho do evangelho observamos algumas coisas como?
- lugar onde uns necessitam ajuda e outros prestam o
serviço necessário.
- o ambiente de amor, onde os amigos carregam o mais
necessitado que não pode caminhar por si mesmo.
- os amigos se comprometem a ir juntos a Jesus,
conduzindo o enfermo para que seja curado por ele.
- deixar-se servir pelos irmãos
- uma vez curado, carregar o peso da responsabilidade.
NOME PERDIDO
-Participantes: Indefinido.
-Tempo Estimado: 25 minutos.
-Objetivo: Ver a importância de sermos conhecido pelo
nome “Jesus chama cada um pelo nome”.
-Material: Um crachá para cada pessoa do grupo e um saco
ou caixa de papelão para colocar todos os crachás.
-Descrição: O coordenador devera recolher todos os crachás
colocar no saco ou na caixa; misturar bem todos estes
crachás, depõe dê um crachá para cada pessoa. Esta deverá
encontrar o verdadeiro dono do crachá, em 1 minuto.
-Ao final desse tempo, quem estiver ainda sem crachá ou
com o crachá errado, azar! Porque terá que pagar uma
prenda.
OBSERVAÇÃO/AÇÃO
* Objetivo: observar atentamente o comportamento do grupo
de um participante para posteriores observações.
* Tamanho: 30 pessoas
* Tempo: 30 minutos
* Material: papel e caneta
* Descrição: o coordenador divide o grupo em um grupo de
ação e outro de observação
- o grupo de ação permanece sentado em um círculo interno
e o de observação em um círculo externo
- o grupo de ação simula um grupo de jovens que pode
debater qualquer tema, enquanto o de observação analisa o
outro grupo anotando fatos como quem participa, quem não
participa, se existe alguém que monopoliza, se alguém se
demonstra tímido e não consegue se expressar
- após o tempo que se achar necessário volta-se o grupo
normal e se discute o que foi observado e vivido.
Exemplo: exemplos de coordenação
Forma-se um grupo para demonstrar o primeiro tipo de
coordenador, o ditador, utilizando sempre o mesmo tema,
este deve sempre mandar no grupo, assumindo ou não
responsabilidades dentro do grupo. Após o ditador, forma-se
outro grupo para exemplificar o coordenador paternalista
que assume todas as responsabilidades que o grupo pode
ter, após forma-se outro grupo demonstrando o coordenador
que não assume a responsabilidade do grupo, sempre
concordando com tudo que é proposto sem colocar em
prática na maioria das vezes. E por último entra o
coordenador democrático que seria um coordenador perfeito
que sabe ouvir as pessoas e “força” o trabalho em grupo
PALAVRA ILUMINADA
- Participantes: 7 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: Indefinido
- Modalidade: Debate e Apresentação (opcional).
- Objetivo: Verificar a opinião do grupo com relação a algum
tema baseado em passagens bíblicas.
- Material: Uma vela e trechos selecionados da Bíblia que
tratem do assunto a ser debatido.
- Observação: Para grupos cujos integrantes já se
conhecem, a parte relativa à apresentação pode ser
eliminada da dinâmica.
- Descrição: A iluminação do ambiente deve ser serena de
modo a predominar a luz da vela, que simboliza Cristo
iluminando os nossos gestos e palavras. Os participantes
devem estar sentados em círculo de modo que todos possam
ver a todos. O coordenador deve ler o trecho bíblico inicial e
comentá-lo, sendo que a pessoa a sua esquerda deve
segurar a vela. Após o comentário do trecho, a pessoa que
estava segurando a vela passa a mesma para o vizinho da
esquerda e se apresenta ao grupo. Em seguida esta pessoa
realiza a leitura de outro trecho da bíblia indicado pelo
coordenador e faz seus comentários sobre o trecho. Este
processo se realiza sucessivamente até que o coordenador
venha a segurar a vela e se apresentar ao grupo. Então, o
coordenador lê uma última passagem bíblica que resuma
todo o conteúdo abordado nas passagens anteriores. Após a
leitura desta passagem, os integrantes do grupo devem
buscar a opinião do grupo como um todo, baseado nos
depoimentos individuais, sobre o tema abordado. Quando o
consenso é alcançado apaga-se à vela. Por último pode-se
comentar a importância da Luz (Cristo) em todos os atos de
nossas vidas.
PALAVRA QUE TRANSFORMA
-OBJETIVO: Fazer o grupo refletir de que forma
assimilamos a PALAVRA DE DEUS em nossas vidas.
MATERIAL: uma bolinha de isopor, um giz, um vidrinho de
remédio vazio, uma esponja e uma vasilha com água.
-DESENVOLVIMENTO:
Primeiro se explica que a água é a palavra de Deus e que o
objeto somos nós, depois se coloca a água na vasilha, e
alguém mergulha o isopor, após ver o que ocorre com o
isopor, mergulhar o giz, depois a vidro de remédio e por
último a esponja. Então refletimos:
- Como a Palavra de Deus age na minha vida?
- Eu estou agindo como o isopor que não absorve nada e
também não afunda ou aprofunda?
- Ou estou agindo como o giz que guarda a água para si sem
partilhar com ninguém?
- Ou ainda agimos como o vidrinho que tinha água só para
passar para os outros, mas sem guardar nada para si
mesmo?
- Ou agimos como a esponja absorvendo bem a água e
mesmo espremendo continuamos com água?
ILUMINAÇÃO BÍBLICA: Is 40,8; Mt 7,24; 2Tm 3,16.
PARE
Objetivos: através de um teste surpresa, medir o grau de
interesse, de participação, a preocupação atual, a motivação
dos participantes; visa conscientizar o grupo acerca daquilo
que se passa com os indivíduos participantes.
* Tamanho: 30 pessoas
* Tempo: 45 minutos
* Material: caneta e papel em branco
* Descrição: a técnica do “PARE” usa-se quando se nota
pouco integração grupal, quando há bloqueios, para maior
presença consciente, para descobrir a evolução do grupo.
O exercício processa-se assim:
- A um dado momento, durante a sessão, interrompe-se
tudo, distribui-se uma papeleta em branco para cada
membro participante e, a pedido do coordenador, todos
deverão escrever em poucas palavras o que gostariam de
ouvir, de falar ao grupo, de fazer, no momento;
- O preenchimento de papeleta será feito anonimamente;
- Uma vez preenchidas, recolhem-se às papeletas dobradas,
e após embaralhá-las, processa-se a redistribuição;
- A seguir, a pedido do coordenador, todos, uma a um irão
ler em público o conteúdo das papeletas;
- Finalizando o exercício, seguem-se os depoimentos a
respeito.
PARTILHA
-Participantes: Indefinido.
-Tempo Estimado: 15 minutos.
-Material: lápis ou caneta e uma folha de papel em branco
para cada participante.
-Descrição: Formar um circulo e entregar uma folha em
branco para cada participante, juntamente caneta ou lápis.
-Pedir para todos iniciarem uma Historia qualquer que
simboliza o seu cotidiano dentro da comunidade, da igreja.
-Cada membro terá 35 segundos para essa parte e depois
deste tempo passa para o membro da esquerda do grupo.
-Pedir para um membro do grupo levar uma historia
concluída e partilhar alguns fatos e falar se a historia
terminou do jeito que ele estava imaginando.
PESSOAS BALÕES
-Participantes: Indefinido.
-Tempo Estimado: 15 minutos.
-Material: Um balão cheio e um alfinete.
-Descrição: O coordenador deve explicar aos participantes
por que certas pessoas. Em determinados momentos de sua
vida, se parecem com os balões:
Alguns estão aparentemente cheios de vida, mas por dentro
nada mais têm do que ar;
Outros parecem ter opinião própria, mas se deixam lavar
pela mais suave brisa;
Por fim, alguns vivem como se fossem balões cheios, prestes
a explodir; vasta que alguém os provoque com alguma
ofensa para que (neste momento estoura-se um balão com
um alfinete) “estourem”.
-Pedir que todos dêem sua opinião e falem sobre suas
dificuldades em superar críticas e ofensas.
PIZZA
- Participantes: 7 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Preferências Individuais.
- Objetivo: Descobrir a importância de diferentes temas para
os integrantes do grupo.
- Material: Lápis e papel para os integrantes.
- Descrição: O coordenador propõe temas a serem debatidos
pelo grupo. Cada integrante é motivado para que defina
qual a importância dos diferentes temas para si mesmo.
Dentre os temas propostos pode-se ter temas como: drogas,
sexo, namoro, política, amizade, espiritualidade, liturgia,
família, educação, saúde, segurança, esportes, etc. Os
temas devem ser identificados por um número ou uma letra
(de preferência a primeira letra do tema). Em seguida, cada
integrante deve desenhar um círculo e dividi-lo de acordo
com a proporção de importância que tem para com cada
tema. As divisões devem ser identificadas pelos números ou
letras definidos anteriormente para os temas. Temas se
nenhuma importância para o integrante podem ser
simplesmente desconsiderados pelo mesmo. Então, cada
integrante apresenta seu desenho ao grupo comentando
suas opções. Em contrapartida, o grupo pode opinar sobre
estas opções e se as mesmas correspondem ao que o grupo
esperava do integrante.
PRESENTE DA ALEGRIA
* Objetivos: promover um clima de confiança pessoal, de
valorização pessoal e um estímulo positivo, no meio do
grupo; dar e receber um “feedback” positivo num ambiente
grupal.
* Tamanho: 3 a 10 pessoas
* Tempo: 5 minutos por participante;
* Material lápis e papel;
* Descrição:
- O coordenador forma subgrupos e fornece papel para cada
participante;
- A seguir, o coordenador fará uma exposição, como segue:
“muitas vezes apreciamos mais um presente pequeno do
que um grande. Muitas vezes ficamos preocupados por não
sermos capazes de realizar coisas grandes e negligenciamos
de fazer coisas menores, embora de grande significado. Na
experiência que segue, seremos capazes de dar um pequeno
presente de alegria para cada membro do grupo”;
- Prosseguindo, o coordenador convida os membros dos
subgrupos para que escrevam uma mensagem para cada
membro do subgrupo. A mensagem visa provocar em cada
pessoa sentimentos positivos em relação a si mesmo;
- O coordenador apresenta sugestões, procurando induzir a
todos a mensagem para cada membro do subgrupo, mesmo
para aquelas pessoas pelas quais não sintam grande
simpatia. Na mensagem dirá:
1. Procure ser específico, dizendo, por exemplo: “gosto do
seu modo de rir toda vez que você se dirige a uma pessoa”,
em vez de: “eu gosto de sua atitude”, que é mais geral;
2. Procure escrever uma mensagem especial que se
enquadre bem na pessoa, em vez de um comentário que se
aplique a várias pessoas;
3. Inclua todos, embora não conheça suficientemente bem.
Procure algo de positivo em todos;
4. Procure dizer a cada um o que observou dentro do grupo,
seus pontos altos, seus sucessos, e faça a colocação sempre
na primeira pessoa, assim: “eu gosto” ou “eu sinto”;
5. Diga ao outro o que encontra nele que faz você ser mais
feliz;
- Os participantes poderão, caso queiram, assinar a
mensagem;
- Escritas às mensagens, serão elas dobradas e colocadas
numa caixa para ser recolhidas, a seguir, com os nomes dos
endereçados no lado de fora.
PRESENTE DE AMIGO
- Participantes: 10 a 30 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Avaliação dos Integrantes
- Objetivo: Enaltecer qualidades dos integrantes do grupo.
- Material: Lápis e papel para os integrantes
- Descrição: O coordenador divide o grupo em subgrupos de
quatro a seis integrantes e, em seguida, expõe o seguinte:
"Muitas vezes apreciamos mais um presente pequeno do
que um grande. Muitas vezes ficamos preocupados por não
sermos capazes de realizar coisas grandes e negligenciamos
de fazer coisas menores, embora de grande significado. Na
experiência que segue, seremos capazes de dar um pequeno
presente de alegria para alguns integrantes do
grupo”.Prosseguindo, o coordenador convida os integrantes
para que escrevam mensagens para todos os integrantes de
seu subgrupo. As mensagens devem ser da seguinte forma:
a) Provocar sentimentos positivos no destinatário com
relação a si mesmo;
b) Ser mais específicas, descrevendo detalhes próprios da
pessoa ao invés de características muito genéricas;
c) Indicar os pontos positivos da pessoa dentro do contexto
do grupo;
d) Ser na primeira pessoa;
e) Ser sinceras;
f) Podem ser ou não assinadas, de acordo com a vontade do
remetente.
As mensagens são dobradas e o nome do destinatário é
colocado do lado de fora. Então elas são recolhidas e
entregues aos destinatários. Depois que todos tiverem lido
as mensagens, segue-se à conclusão da dinâmica com um
debate sobre as reações dos integrantes.
RIQUEZA DOS NOMES
-Participantes: Indefinido.
-Tempo Estimado: 30 minutos.
-Material: Tiras de papel ou cartolina, pincel atômico ou
caneta hidrográfica, cartaz para escrever as palavras
montadas ou quadro-negro.
-Descrição: Os participantes de um grupo novo são
convidados pelo coordenador a andar pela sala se olhando,
enquanto uma música toca.
-Quando o som para, escolher um par e ficar ao lado dele
(a). Cumprimentar-se de alguma forma, com algum gesto
(aperto de mão, abraço, beijo e etc).
-Colocar novamente os pares a andar pela sala (desta vez
são os dois andando juntos). Assim que pára a música,
devem se associar a outro par (fica o grupo com quatro
pessoas).
-Cada participante do grupo composto de quatro pessoas
recebe uma cartolina e coloca nela seu nome (tira de papel
também serve).
-Após mostrar o nome para os outros três companheiros, os
participantes deste pequeno grupo juntarão uma palavra
com estas sílabas (servem apenas as letras).
Exemplo: Anderson + JÚlio + DAiane = Ajuda
Airton + RoMIlton + ZAira + SanDEr = Amizade
-Colocar a palavra formada num quadro-negro ou cartolina
e o grupo falará sobre ela e sua importância na vida.
SALMO DA VIDA
- Participantes: 10 a 20 pessoas
- Tempo Estimado: 45 minutos
- Modalidade: Experiência de Vida.
- Objetivo: Definir a experiência de Deus na vida de cada
integrante e agradecê-la.
- Material: Lápis e papel para os integrantes.
- Descrição: Cada integrante deve escrever a história de sua
vida, destacando os acontecimentos marcantes. O
coordenador deve alertar o grupo de que experiências de dor
e sofrimento podem ser vistas como formas de crescimento
e não simples acontecimentos negativos. Em seguida, os
integrantes devem se perguntar qual foi à experiência de
Deus que fizeram a partir dos acontecimentos descritos ou
no decorrer de suas vidas. Depois devem escrever o salmo
da vida, da sua vida, uma oração de louvor, agradecimento,
pedido de perdão e/ou clamor. O desenvolvimento dos
salmos deve-se realizar em um ambiente de paz e reflexão.
Então, os integrantes devem ser divididos em subgrupos de
três ou quatro pessoas onde cada integrante deve partilhar
sua oração. Depois o grupo é reunido e quem quiser pode
apresentar sua oração ao grupo. Por último é realizado um
debate sobre os objetivos da dinâmica e a experiência que a
mesma trouxe para os integrantes. Algumas questões que
podem ser abordadas: Como se sentiu recordando o
passado? O que mais chamou a atenção? Qual foi a reação
para com acontecimentos tristes? Como tem sido a
experiência com Deus? Qual a importância Dele em nossas
vidas? Pode-se ainda comparar os salmos redigidos com os
salmos bíblicos.
SEMEANDO A AMIZADE
-
Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Amizade.
Objetivo: Lançar boas semente aos amigos.
- Material: Três vasos, espinhos, pedras, flores e grãos de
feijão.
- Descrição: Antes da execução da dinâmica, deve-se
realizar a leitura do Evangelho de São Mateus, capítulo 13,
versículos de 1 a 9. Os espinhos, as pedras e as flores
devem estar colocados cada qual em um vaso diferente. Os
vasos devem estar colocados em um local visível a todos os
integrantes. Nesta dinâmica, cada vaso representa um
coração, enquanto que grãos de feijão, representam as
sementes descritas na leitura preliminar. Então, cada
integrante deve semear um vaso, que simboliza uma pessoa
que deseje ajudar, devendo explicar o porquê de sua
decisão. Pode-se definir que as pessoas citadas sejam
outros integrantes ou qualquer pessoa. Além disso, se o
tempo permitir, pode-se utilizar mais que uma semente por
integrante.
SENTINDO O ESPÍRITO
-Descrição: indefinido.
-Tempo Estimado: 15 minutos.
-Objetivo: Mostra que não adianta falarmos do Espírito
Santo se não provarmos e sentirmos ele em nossas vidas.
-Material: Uvas.
-Descrição: O coordenador deve falar um pouco do Espírito
Santo para o grupo. Depois o coordenador da dinâmica deve
mostrar o cacho de uva e perguntar a cada um como ele
acha que esta o sabor destas uvas.
-Obviamente alguns iram descordar a respeito do sabor
destas uvas, como: acho que esta doce, que esta azeda, que
esta suculenta etc.
-Após todos terem respondido o coordenador entrega uma
uva para cada um comer. Então o coordenador deve repetir
a pergunta (como esta o sabor desta uva?).
Mensagem: Só saberemos o sabor do Espírito Santo se
provarmos e deixarmos agir em nos.
SER IGREJA
-Participantes: Indefinido.
-Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
-Material: Uma folha em branco para cada um.
-Descrição: Entregar uma folha de papel ofício para os
participantes.
-Pedir para todos ao mesmo tempo, movimentar as folhas e
observar; todos unidos formarão uma sintonia alegre, onde
essa sintonia significa nossa caminhada na catequese, e
quando iniciam alguma atividade estaremos alegres e com
isso teremos coragem de enfrentar tudo, quando catequizar
é nossa salvação.
-Mas no decorrer do tempo, as dificuldades aumentaram,
ficamos desmotivados por causa das fofocas, reclamações,
atritos etc. Com isso surgem as dificuldades, os
descontentamentos.
-Juntos vamos amassar a nossa folha para que não rasque,
e voltaremos a movimentar a folha movimente todos juntos,
verificando que não existe a sintonia alegre, agora só resta
silêncio.
-Pegaremos essa folha, colocando-a no centro da mão e
fechando a mão, torcendo o centro da folha, formará uma
flor.
-Essa flor será nossa motivação, nossa alegria daqui pra
frente dentro da catequese.
-Comentário: É um convite para uma esperança, para que
assumamos a responsabilidade de realizar a vida. Todos nós
apenas uma parcela pessoal e social, nessa construção de
uma humanidade nova? Cheia de esperança e realizações.
(leitura MC 3,31 – 35).
TEMORES E ESPERANÇAS
* Objetivo: conscientizar o grupo sobre suas motivações,
desejos e esperanças; suas angústias e temores.
* Tamanho: 25-30 pessoas
* Tempo: 30 minutos
* Material: Uma folha em branco e caneta, cartolina ou
papelógrafo.
* Descrição: O coordenador começa falando que todo mundo
tem medos e esperanças sobre qualquer coisa, e se tratando
sobre um grupo de jovens isso também ocorre, e essa
dinâmica serve para ajudar a expressar esses medos.
A dinâmica segue assim:
- formação de subgrupos de 4 a 7 pessoas.
- Distribuição de uma folha em branco e uma caneta para
cada subgrupo, seria bom que cada subgrupo tivesse um
secretário para fazer anotações sobre o que for falado.
- Em seguida cada subgrupo devera expressar seus temores
e esperanças com relação ao trabalho que será feito.
- Após cada subgrupo deverá expor suas conclusões ao
coordenador que anotará na cartolina ou no papelógrafo e
demonstrará que não são muito diferentes dos demais.
TEMPESTADE MENTAL
-Participantes: Indefinido.
-Objetivos: Gerar grande número de idéias ou soluções
acerca de um problema, evitando-se críticas e avaliações,
até o momento oportuno; processar os resultados de uma
sessão de tempestade mental;
-Tempo Estimado: 1 hora;
-Material: Papel, caneta, cartolina;
-Descrição: O coordenador inicia dando um exemplo
prático:
1. O coordenador forma subgrupos de aproximadamente
seis pessoas. Cada subgrupo escolherá um secretário que
anotará tudo;
2. Formados os subgrupos, o coordenador dirá as regras do
exercício: não haverá crítica durante todo exercício, acerca
do que for dito; quanto mais extremada a idéia, tanto
melhor, deseja-se o maior número de idéias.
1ª fase:
- O coordenador apresenta o problema a ser resolvido. Por
exemplo: um navio naufragou, e um dos sobrevivente nadou
até alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvar-se: o
grupo terá 15 minutos para dar idéias.
2ª fase:
- Terminado, o coordenador avisa que terminou o tempo e
que a crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das idéias e a
escolha das melhores.
3ª fase:
- No caso de haver mais subgrupos, o animador pede que
seja organizada uma lista única das melhores idéias.
4ª fase:
- Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das melhores
idéias, e procura-se formar uma pirâmide cuja base serão
as idéias mais válidas.
TERREMOTO
-Participantes: Devem ser múltiplos de três e sobrar um. Ex:
22 (7x3 = 21, sobra um).
-Tempo Estimado: 40 minutos.
-Material: Para essa dinâmica só é necessário um espaço
livre para que as pessoas possam se movimentar
-Descrição: Dividir em grupos de três pessoas lembre-se que
deverá sobrar um. Cada grupo terá 2 paredes e 1 morador.
As paredes deverão ficar de frente uma para a outra e dar
as mãos (como no túnel da quadrilha da Festa Junina), o
morador deverá ficar entre as duas paredes. A pessoa que
sobrar deverá gritar uma das três opções abaixo:
1 - MORADOR!!! - Todos os moradores trocam de "paredes",
devem sair de uma "casa" e ir para a outra. As paredes
devem ficar no mesmo lugar e a pessoa do meio deve tentar
entrar em alguma "casa", fazendo sobrar outra pessoa.
2 - PAREDE!!! - Dessa vez só as paredes trocam de lugar, os
moradores ficam parados. Obs: As paredes devem trocar os
pares. Assim como no anterior, a pessoa do meio tenta
tomar o lugar de alguém.
3 - TERREMOTO!!! - Todos trocam de lugar, quem era
parede pode virar morador e vice-versa. Obs: NUNCA dois
moradores poderão ocupar a mesma casa, assim como uma
casa também não pode ficar sem morador. Repetir isso até
cansar...
-Conclusão: Como se sentiram os que ficaram sem casa? Os
que tinham casa pensaram em dar o lugar ao que estava no
meio? Passar isso para a nossa vida: Nos sentimos
excluídos no grupo?Na Escola? No Trabalho? Na Sociedade?
Sugestão: Quanto menor o espaço melhor fica a dinâmica,
já que isso propicia várias trombadas. É muito divertido!!!
TESTE DE RESISTÊNCIA
-Participantes: Indefinido.
-Objetivo: criar na pessoa a capacidade, o equilíbrio e a
maturidade suficientes para aceitar críticas, superar
impasses, pessimismos, desânimos, censuras sociais e
outras.
-Tamanho: 30 pessoas
-Tempo Estimado: 40 minutos
-Descrição: este exercício é muito válido, sendo aplicado
depois que o grupo já atingiu um determinado grau de
solidariedade e conhecimento mútuo, e sendo por todos
aceito. Para sua realização:
- Dois ou três participantes, voluntários ou escolhidos pelo
grupo, um de cada vez implacavelmente vai a passarela em
frente de cada participante e diz-lhe tudo o que lhe parece
saber, os aspectos positivos, negativos e reticências;
- Havendo tempo e interesse, é ótimo que todos o façam,
constituindo, assim, tantas “fotos” de cada indivíduo,
quantos forem os participantes;
- Este exercício permite, entre outras, a seguinte variação: o
coordenador poderá pedir que cada participante aponte os
aspectos positivos, negativos e reticências do seu colega
sentado à direita.
TRABALHO EM EQUIPE
* Objetivo: demonstrar a eficiência de um trabalho de
equipe.
* Tamanho: 5 a 7 pessoas
* Tempo: 30 minutos
* Material: uma cópia para cada membro da avenida
complicada, caneta
* Descrição:
- A tarefa do grupo consiste em encontrar um método de
trabalho que resolva com máxima rapidez o problema da
avenida complicada;
- O coordenador formará subgrupos de 5 a 7 pessoas,
entregando a cada participante uma cópia da avenida
complicada;
- Todos os subgrupos procurarão resolver o problema da
avenida complicada, com a ajuda de toda a equipe;
- Obedecendo as informações constantes da cópia a solução
final deverá apresentar cada uma das cinco casa
caracterizadas quanto à cor, ao proprietário, a condução, a
bebida e ao animal doméstico;
- Será vencedor da tarefa o subgrupo que apresentar por
primeiro a solução do problema;
- Terminado o exercício, cada subgrupo fará uma avaliação
acerca da participação dos membros da equipe na tarefa
grupal;
- O coordenador poderá formar um plenário com a
participação de todos os membros dos subgrupos para.
Comentários e depoimentos.
A avenida complicada
A tarefa do grupo consiste em encontrar um método de
trabalho que possa resolver, com a máxima brevidade
possível, o problema da avenida complicada.
Sobre a avenida complicada encontram-se cinco casas
numeradas; 801, 803, 805, 807 e 809, da esquerda para a
direita. Cada casa caracteriza-se pela cor diferente, pelo
proprietário que é de nacionalidade diferente, pela condução
que é de marca diferente, pela bebida diferente e pelo
animal doméstico diferente.
As informações que permitirão a solução da avenida
complicada são: As cinco casas estão localizadas sobre a
mesma avenida e no mesmo lado. O mexicano mora na casa
vermelha, O peruano tem um carro Mercedes-benz, O
argentino possui um cachorro, O chileno bebe coca-cola, Os
coelhos estão à mesma distância do cadilac e da cerveja, O
gato não bebe café e não mora na casa azul, Na casa verde
bebe-se whisky, A vaca é vizinha da casa onde se bebe cocacola, A casa verde é vizinha da casa direita, cinza, O
peruano e o argentino são vizinhos, O proprietário do
volkswagem cria coelhos, O chevrolet pertence à casa de cor
rosa, Bebe-se pepsi-cola na 3 casa, O brasileiro é vizinho da
casa azul, O proprietário do carro ford bebe cerveja, O
proprietário da vaca é vizinho do dono do cadilac, O
proprietário do carro chevrolet é vizinho do dono do cavalo.
TRÊS MISTURAR
-Participantes: Indefinido.
-Tempo estimado: 20 minutos.
-Material: Três copos com água, um monte de areia, um
pouco de óleo de cozinha e um pouco de vinho ou refresco
vermelho.
-Descrição: colocar no chão ou sobre uma mesa três copos
com água. No primeiro pedir para alguém misturar algumas
gotas de óleo.
No segundo copo alguém colocará um pouco de areia.
No terceiro copo colocará um pouco de vinho.
-O coordenador deve pedir aos participantes dizerem o que
observaram. Pedir para comparar os copos com a
comunidade, o grupo e as misturas com os diferentes tipos
de pessoas. O que significam?
TROCA DE UM SEGREDO
- Participantes: 15 a 30 pessoas.
- Tempo Estimado: 45 minutos.
- Modalidade: Problemas Pessoais.
- Objetivo: Fortalecer o espírito de amizade entre os
membros do grupo.
- Material: Lápis e papel para os integrantes.
- Descrição: O coordenador distribui um pedaço de papel e
um lápis para cada integrante que deverá escrever algum
problema, angústia ou dificuldade por que está passando e
não consegue expressar oralmente. Deve-se recomendar que
os papéis não sejam identificados a não ser que o integrante
assim desejar. Os papéis devem ser dobrados de modo
semelhante e colocados em um recipiente no centro do
grupo. O coordenador distribui os papéis aleatoriamente
entre os integrantes. Neste ponto, cada integrante deve
analisar o problema recebido como se fosse seu e procurar
definir qual seria a sua solução para o mesmo. Após certo
intervalo de tempo, definido pelo coordenador, cada
integrante deve explicar para o grupo em primeira pessoa o
problema recebido e solução que seria utilizada para o
mesmo. Esta etapa deve ser realizada com bastante
seriedade não sendo admitidos quaisquer comentários ou
perguntas. Em seguida é aberto o debate com relação aos
problemas colocados e as soluções apresentadas.
Possíveis questionamentos:
- Como você se sentiu ao descrever o problema?
- Como se sentiu ao explicar o problema de um outro?
- Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por
outro?
- No seu entender, o outro compreendeu seu problema?
- Conseguiu por-se na sua situação?
- Você sentiu que compreendeu o problema da outra
pessoa?
- Como você se sentiu em relação aos outros membros do
grupo?
- Mudaram seus sentimentos em relação aos outros, como
conseqüência da dinâmica?
TUBARÃO
-Participantes: Indefinido.
-Material: Um local espaçoso.
-Desenvolvimento: O animador explica a dinâmica:
imaginem que agora estamos dentro de um navio, e neste
navio existem apenas botes salva-vidas para um
determinado número de pessoas, quando for dita a frase "Ta
afundando", os participantes devem fazer grupos referentes
ao número que comporta cada bote, e quem ficar fora do
grupo será "devorado" pelo tubarão (deve ser escolher uma
pessoa com antecedência).
-O número de pessoas no bote deve ser diminuído ou
aumentado, dependendo do número de pessoas.
Mensagem: Responder às seguintes perguntas:
1) Quem são os tubarões nos dias de hoje?
2) Quem é o barco?
3) Quem são os botes?
4) Alguém teve a coragem de dar a vida pelo irmão?
MEMORIZAR NOMES (APRESENTAÇÃO)
OBJETIVOS: Memorizar os nomes dos membros de um
grupo. Integrar melhor o grupo favorecendo o conhecimento
mútuo.
PROCEDIMENTOS: É bom que todos estejam em círculo.
Cada um dirá seu próprio nome acrescentando um adjetivo
que tenha a mesma inicial seu nome. Por exemplo: Ricardo
risonho.
O seguinte repete o nome do companheiro com o adjetivo e
apresenta-se acrescentando um adjetivo ao próprio nome. E
assim sucessivamente. Por exemplo: Ricardo risonho, Ana
alegre, Mário moreno ....
Ao final partilha-se a experiência: como cada um se sentiu
ao dizer o próprio nome, o adjetivos, etc..
AS FOTOGRAFIAS
OBJETIVOS: Ampliar o conhecimento de si e interpessoal.
Promover
a
participação
de
todos
com
maior
espontaneidade.
MATERIAL: Fotografias que sejam realistas, não sejam
personagens conhecidos, sejam grandes, todas em preto e
branco ou todas coloridas.
PROCEDIMENTOS: Espalhar as fotografias no chão e
convidar as pessoas a circular em volta das figuras fazendo
com que cada uma se fixe numa delas, a qual tenha com
que se identifique.
Definida a fotografia, cada pessoa pega sua foto e volta ao
seu lugar de origem.
Depois cada participante falará sobre sua escolha
espontaneamente, sobre como a fotografia se identifica com
ele.
Finalmente, avaliar como cada um se sentiu e o que
descobriu de novo com a dinâmica conversando um pouco
mais sobre o que foi vivenciado:
Houve alguma revelação que surpreendeu alguém (ou que
foi dito pela pessoa que se apresentou)?
O que você sentiu no momento de escolher sua gravura?
Gostaria de ter escolhido alguma que outra pessoa pegou?
CONHECIMENTO PESSOAL: A COR DO SENTIMENTO
OBJETIVOS: Identificar os próprios
expressá-los, partilhando-os com o grupo.
sentimentos
e
MATERIAL: Guardanapos ou tiras de papel crepom de
cores variadas.
PROCEDIMENTOS: Durante os primeiros cinco minutos o
animador solicita às pessoas participantes que se
concentrem, fechando os olhos, procurando uma
interiorização e uma conscientização acerca dos próprios
sentimentos no momento.
Decorridos os cinco minutos, e abrindo os olhos, o
animador pede que cada pessoa, em silêncio, escolha um
guardanapo, relacionado a cor dele com os sentimentos do
momento.
Prosseguindo, formam-se subgrupos obedecendo às cores
do guardanapo, resultando daí grupos numericamente
variados.
Cada membro desses grupos irá explicar para o seu grupo o
relacionamento encontrado entre a escolha da cor do
guardanapo e os seus sentimentos do momento, levando
para este exercício de 15 a 20 minutos.
Terminada esta etapa do exercício, todos se despedem uns
dos outros, e o animador solicita que todos procurem
expressar seus sentimentos do momento, através de uma
forma dada ao guardanapo. O importante não é tanto se a
forma dada ao guardanapo seja muito exata, mas o que esta
forma representa.
A seguir formam-se novos subgrupos, ajuntando os
membros pela semelhança das formas dadas ao
guardanapo, e durante alguns minutos cada irá expor ao
grupo o significado do formato dado.
Desfeitos os subgrupos, seguem-se, em plenário, os
comentários acerca da vivência deste exercício.
O ESPELHO
OBJETIVOS: Despertar para a valorização de si. Encontrarse consigo e com seus valores.
MATERIAL: Um espelho escondido dentro de uma caixa. O
ambiente deve ser de silêncio e interiorização.
PROCEDIMENTO: O coordenador motiva o grupo: “Vocês
devem pensar em alguém que lhes seja de grande
significado. Uma pessoa muito importante para você, a
quem você gostaria de dedicar maior atenção em todos os
momentos, alguém que você ama da verdade... com quem
estabeleceu íntima comunhão... que merece todo seu
cuidado, com quem está sintonizado permanentemente...
Entre em contato com esta pessoa, com os motivos que a
tornam tão amada pôr você, que fazem dela o grande
sentido da sua vida...” (Deixar um tempo para esta
interiorização)
Agora vocês vão encontrar-se aqui, frente a frente com esta
pessoa que é o grande significado de sua vida.
Em seguida, o coordenador orienta para que todos se
dirijam ao local onde está a caixa (uma pôr vez). Todos
deverão olhar o conteúdo e voltar silenciosamente para seu
lugar, continuando a reflexão sem se comunicar com os
demais.
Finalmente, faz-se a partilha dos próprios sentimentos, das
reflexões e conclusões de cada um. É muito importante
conversar sobre os objetivos da dinâmica.
VALORES
OBJETIVOS: Reconhecer seus próprios valores e os valores
dos outros. Partilha.
MATERIAL: Cartões onde devem estar escritos valores, os
mais diversos possíveis.
PROCEDIMENTOS: Cada participante recebe um cartão
com um determinado valor (de preferência, um valor que ele
possa ter); por exemplo: otimismo, alegria, esperança,
solidariedade, justiça, gratuidade, partilha, sinceridade,
honestidade, etc..
Alguns instantes de reflexão pessoal.
Cada participante vai dizer então se possui ou não este
valor apresentado pelo cartão, justificando-se.
Ao final da dinâmica, é bom que cada um compartilhe como
se sentiu no correr da dinâmica, com como os valores que
descobriu em si e nos outros companheiros.
AUTOCONFIANÇA
OBJETIVO: Avaliar a autoconfiança e a sensibilidade dos
diversos sentidos.
MATERIAL: Vendas ou pedaços de tecido para vendar os
olhos.
PROCEDIMENTOS: Formam-se duplas com todo o grupo.
Em cada dupla, uma pessoa fecha os olhos e a outra a
conduz para dar um passeio fazendo-a tomar contato com a
realidade e objetos que a cercam, sem serem vistos. Se
possível passar por situações diversas, como escada,
gramado, no meio de cadeiras, tocarem objetos, flores com
cheiro, etc..
Depois de 5 a 7 minutos, invertem-se os papéis.
No final avalia-se a experiência, descobertas e sentimentos.
Questões que podem ajudar: Como se sentiu ? Por que ?
Como foi conduzido ? Foi capaz de identificar algo ? Que
importância deu aos diversos sentidos ? Quando
caminhamos no dia-a-dia deixamos nos tocar pela realidade
que nos cerca ? Como reagimos diante de situações diversas
como por exemplo diante de um policial, de um grupo de
meninos de rua, num ambiente escuro, quando acaba a
energia, etc.? O que achou da dinâmica ?
AUTO – RETRATO
OBJETIVOS: Confrontar-se com a auto – imagem.
Proporcionar maior conhecimento e aceitação de si
mesmo/a.
MATERIAL: Papel e caneta ou pincel para todos.
PROCEDIMENTOS: Pedir para cada pessoa desenhar a si
mesma. Recusar desculpas de que não se sabe desenhar
direito ou qualquer outra que seja. O importante é que cada
um desenhe como sabe, mesmo que pareça engraçado.
Inicialmente reagirão com risadas, mas aos poucos cada um
deverá expressar no papel como se vê.
Quando todos tiverem concluído seu desenho, partilhar em
grupos a experiência e o desenho.
No final avaliar como se sentiram fazendo a experiência.
Como é a aceitação do próprio corpo ? De que tem vergonha
e por quê ? Como se sente agora, após mostrar o desenho
para os outros e partilhado os sentimentos ?
O DESEJO MÁGICO
OBJETIVOS: Identificar as preocupações e os interesses
mais importantes do grupo, como base para uma maior
compreensão e programação.
MATERIAL: Papel e caneta. Quadro-negro e cartolinas.
PROCEDIMENTOS: O coordenador formulará a seguinte
pergunta : “Escreva três coisas que são mais importantes
em relação a este grupo”. Em outras palavras: “Quais as
três últimas coisas que você deixaria em relação a este
grupo?”
Durante cinco a oito minutos todos responderão, por
escrito, a esta pergunta. A seguir o coordenador perguntará:
“Se tivessem um desejo mágico e pudessem mudar três
coisas em relação a este grupo, o que mudariam?”
As respostas devem ser colocadas no verso da folha, usando
para isso mais cinco a oito minutos. Nas discussão que
seguir, todos poderão pronunciar-se, em primeiro lugar,
sobre os aspectos que não podem mudar, que já são
positivos e é importante conservar em relação ao grupo. E,
logo após, sobre o desejo mágico.
Discute-se, a seguir, sobre as coisas que precisam e poder
ser mudadas imediatamente no grupo.
No final avaliam-se os sentimentos e encaminhamentos
feitos para melhorar a vida do grupo.
TROCANDO OS CRACHÁS
OBJETIVOS: Conhecer os integrantes do grupo, “quebrar o
gelo”, chamar à participação e ao movimento.
MATERIAL: Crachás para todos, contendo os nomes de
cada um.
PROCESSO: No inicio do encontro, distribuem-se os
crachás normalmente, de forma que cada um receba o seu
próprio nome.
Após algum tempo, recolher novamente os crachás e colocálos no chão, com os nomes voltados para baixo. Cada um
pega um para si; caso peque o próprio nome, deve trocar.
Colocar o crachá com outro nome e usá-lo enquanto passeia
pela sala.
Enfim procurar o verdadeiro dono do nome (crachá) e
entregar a ele seu crachá. Aproveitar para uma pequena
conversa informal; procurar se conhecer algo que ainda não
conhece do colega.
Partilhar a experiência no grande grupo.
RÓTULOS
OBJETIVOS: Questionar a facilidade com que rotulamos as
pessoas, tentando julgá-las menos por seu conteúdo
intrínseco e pessoal do que pela eventual “ embalagem “
simbolizada por seus trajes, hábitos, família, situação
intelectual ou social, etc.
MATERIAL: Crachás que sejam como rótulos para os
participantes, com os dizeres:
5.Sou engraçado: ria
6.Sou tímido: ajude-me
7.Sou mentiroso: desconfie
8.Sou surdo: grite
9.Sou criativo: ouça-me
10.Sou pouco inteligente: ignore-me
11.Sou muito poderoso: bajule-me
PROCESSO: Os participantes são divididos em grupos de
cinco ou seis elementos.
Cada participante receberá seu rótulo já colado na testa (de
modo que ele não leia antes e nem durante a dinâmica).
Motivar todos a discutir soluções possíveis para algum
problema determinado, contando que, durante a discussão
levem em consideração o rótulo que cada um está usando.
Discutir o tema proposto, considerando o outro a partir do
rótulo.
Concluir a experiência avaliando e partilhando os
sentimentos vividos e o que isso tem a ver com nossa vida,
como rotulamos as pessoas e como melhorar nossa
comunicação.
VIRAR PELO AVESSO
OBJETIVOS: Despertar o grupo para a importância da
organização, pois eficiência não é questão de força, e não há
problema sem solução.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO: Forma-se um círculo. Todos de mãos dadas.
O animador propõe para o grupo um desafio: o grupo deverá
ficar voltado para fora e de costas para o centro do círculo
sem soltar as mãos. Este detalhe é importante: ninguém
pode soltar a s mãos em hora nenhuma. Se alguém já
conhece a dinâmica, deve ficar de fora observando ou então
não tomar iniciativa no grupo.
O grupo deverá buscar alternativas até atingir o objetivo.
Nota: O grupo todo deve passar por baixo dos braços, entre
duas pessoas. Como? Alguém toma a iniciativa e vai
entrando no círculo até passar debaixo dos braços da
pessoa que está do outro lado do círculo. E leva consigo as
outras pessoas sem soltar as mãos. Quando todo mundo
passar, basta os dois últimos virarem também, que todos
ficarão de costas formando um novo círculo ainda de mãos
dadas.
Se for o caso pedir para desvirar o círculo sem soltar as
mãos. Só dará certo se repetir o mesmo processo. Serve
para verificar se o grupo assimilou o aprendizado.
Analisar a dinâmica. As questões abaixo poderão ajudar:
12.O que viram?
13.Como se sentiram?
14.Foi fácil encontrar a saída?
15. Alguém desanimou?
16.O que isso tem a ver com o nosso dia-a-dia?
17.Nossa sociedade precisa ser transformada?
18.O que podemos fazer? Como?
DINÂMICA DO NÓ
OBJETIVOS: Ajudar o grupo a compreender o processo
vivido na solução de um determinado problema. Criar novas
expectativas com relação a algum problema de difícil
solução.
MATERIAL: Toca-fitas e música a vontade.
PROCESSO: Os participantes formam um círculo e se dão
as mãos. È importante lembrar que, sempre que for pedido
para dar novamente as mãos, deverão repetir exatamente
com estão: a mão esquerda para quem segura a mão
esquerda e a direita para quem segura a direita.
Após esta observação, o grupo deverá, ao som de uma
música, caminhar um pouco, livremente.
A um sinal do animador, o grupo forma um único bloco no
centro do círculo e, sem sair do lugar, cada participante
deverá dar novamente a mão direita para quem segurava a
mão direita e a mão esquerda para quem segurava a mão
esquerda (como no início). Com certeza, ficará um pouco
difícil à distância entre aqueles que estavam próximos no
início, mas o animador tenta motivar para que ninguém
mude de lugar ou troque o companheiro com o qual estava
de mãos dadas.
Assim que todos já estiverem ligados aos mesmos
companheiros, o animador pede que voltem à posição
natural, porém sem soltarem as mãos em silêncio. ( O grupo
deverá desamarrar o nó feito e voltar ao círculo inicial,
movimentando-se silenciosamente).
Após algum tempo, se não conseguirem voltar à posição
inicial, o animador “libera a comunicação” entre as pessoas
e deixa mais alguns minutos. Caso ainda seja muito difícil,
o animador poderá subir numa cadeira e “assessorar o
desamarramento” dando sugestões e mostrando os
possíveis caminhos.
Enfim, partilha-se a experiência vivenciada. Destacar as
dificuldades, os sentimentos experimentados no início, no
momento do nó e ao final, após desatá-lo.
Nota: Sempre é possível desatar o nó completamente.
Porém, se o grupo for muito numeroso, pode se mais difícil.
Portanto, sugerimos: se o grupo ultrapassar trinta
participantes, poderão ser feitos dois círculos.
O SALTO
OBJETIVOS: Reforçar a memorização dos nomes dos
membros do grupo. Energizar e alongar, fisicamente,
descontrair e desinibir .
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO: Forma-se um grande círculo, todos em pé.
Cada participante deve dar um impulso, correndo até o
centro do círculo, saltar, dando um soco no ar e gritar o seu
nome.
Pode-se fazer repetidas vezes, em tons e formas diferentes,
cada participante.
No final, após todos terem se apresentado, saltam, juntos,
gritando (cada um), o seu nome, ao mesmo tempo.
CARTAZ
OBJETIVOS:
Favorecer
a
desibinição,
aprofundar
o
conhecimento entre os membros do grupo e estimular a
criatividade.
MATERIAL: Papel e lápis (podem ser lápis coloridos).
PROCESSO: Distribuir papel e lápis para cada participante
do grupo, que estará posicionado em círculo.
Orientar que cada pessoa deverá fazer um desenho –
qualquer desenho – que represente algo de si. Não importa
que não se saiba desenhar; deve ser bastante espontâneo.
Marcar um tempo de dez minutos para cada um
confeccionar o seu cartaz
Uma vez concluídos os cartazes, casa pessoa deve sair do
seu lugar, mostrar o cartaz, de forma visível, aos demais
membros do grupo e proceder a sua apresentação, nome e
explicação do desenho.
MINHA OUTRA METADE ESTÁ EM VOCÊ
OBJETIVOS: Promover a aproximação das pessoas do
grupo, incentivar o diálogo e novas amizades.
MATERIAL: Cartelas de cores variadas, tamanho
aproximadamente de 10 x 15 cm, em número suficiente, de
modo a não faltar prá ninguém.
Escrever em cada cartela, uma frase significativa (pode ser
parte de uma música, versículo bíblico, um pensamento,
uma palavra apenas, etc.)
Exemplos:
“Eu sem você, só sou desamor.”
“Você é especial para mim.”
“Nada se compara à nossa amizade.”
“Amigo é coisa prá se guardar...”
Cortar as cartelas ao meio, de modo que a frase fique
dividida.
PROCESSO: Inicia-se com a distribuição das duas metades
das cartelas, tendo o cuidado para que todos recebam.
Estabelecer um tempo para as pessoas procurarem suas
metades.
À proporção que cada dupla se encontrar, procurará um
lugar para conversar: o ponto de partida é a frase escrita na
cartela.
Após dez minutos, mais ou menos, o facilitador solicita que
algumas duplas falem sobre a experiência ( o que sentiram
como foi o encontro, etc.).
MINHA CARACTERÍSTICA MAIOR
OBJETIVOS: Favorecer a comunicação verbal, criar um
clima de empatia e estimular o processo de conhecimento
do outro.
MATERIAL: Papel e lápis.
PROCESSO: O facilitador explica que “todos nós temos
características são mais marcantes e visíveis aos outros”.
Distribuir papel e lápis, onde cada pessoa, escreverá uma
frase que resume aquilo que ela é e o que faz de melhor.
Exemplo:
(José) “ Sou um batalhador incansável pela justiça.”
(Roberta) “ Sou sensível à miséria e não me canso de ajudar
os pobres.”
Fixar os papéis no peito, e todos, ao som de uma música
(suave) passeiam pela sala, lendo as frases dos demais.
Solicitar que formem pares ou tríades com as pessoas cujas
frases lhes chamaram a atenção.
Retornar após (mais ou menos) quinze minutos para o
grupo maior, onde os membros de cada dupla (ou tríade)
apresentam um ao outro, salientando os aspectos positivos
do encontro.
ROMPENDO O CERCO
OBJETIVOS: Constatar as dificuldades existentes quando
queremos ultrapassar alguma dificuldade, enquanto as
pessoas ao nosso redor dificultam ainda mais ou não
ajudam.
Observar a perseverança e resistência dos participantes,
diante de uma situação de pressão.
Trabalhar um relacionamento.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO: Formar um círculo, de modo que os membros
fiquem com os braços entrelaçados e firmes.
Pedir um voluntário, sem dar explicações.
Explicar que a dinâmica tem duas orientações básicas:
• O voluntário deverá tentar, por todos os meios, sair do
círculo;
• Cabe aos demais, que estão firmemente no círculo,
impedir que o voluntário saia.
Pedir que o de dentro troque com outra pessoa, repetindo o
procedimento mais algumas vezes.
Ao final, seguem-se alguns comentários para reflexão do
grupo:
19.O que você sentiu ao ser voluntário, tentando sair do
círculo e enfrentando tamanha dificuldade?
20.Qual o sentimento do grupo? Houve vontade de ceder?
Surgiu sensação de sadismo? Compaixão?
21.O que significa romper o cerco?
22.O que isso tem a ver com a realidade do nosso dia-a-dia?
23.Quais as palavras “mágicas” do relacionamento
humano?
POSSO ENTRAR?
OBJETIVOS: Promover o entrosamento dos membros do
grupo que estiverem mais “deslocados” e levar os
participantes a refletirem sobre as razões que levam um
grupo a ser “fechado”, de difícil acesso.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO: Uma vez percebido quem está deslocado no
grupo, o facilitador orienta a formação de um círculo ( ou
mais de um, se for o caso), onde os participantes ficam com
os braços entrelaçados fortemente.
As pessoas que irão formar o círculo deverão ser convidadas
uma a uma, justamente para deixar de fora aquelas que
irão tentar entrar no círculo.
Após a formação do círculo, cada pessoa que estiver fora vai
tentar entrar.
A função dos que estiverem formando o círculo é não
permitir, sob hipótese nenhuma, a entrada do “intruso” no
círculo.
Tendo conseguido ou não, o facilitador deve substituir a
pessoa que tentou entrar no círculo (se for mais de uma que
ficou sentada), até que todas tenham participado.
Ao final, todos sentam no chão e é aberto espaço para o
questionamento:
Quais os sentimentos experimentados durante o exercício?
Qual a sensação de não ser escolhido para participar do
círculo?
O que você sentiu ao não conseguir entrar no grupo?
O que você sentiu ao conseguir?
Durante o questionamento, o facilitador deve (se não tiver
acontecido) promover o entrosamento, de forma calorosa,
dessa(s) pessoa(s) ao grupo.
O PRESENTE DA ALEGRIA
OBJETIVOS: Exercitar a verbalização das qualidades do
outro, num clima de confiança pessoal e mostrar que um
presente não tem que ser, necessariamente, algo material.
MATERIAL: Papel e lápis.
PROCESSO: estando o grupo sentado em círculo, inicia-se
uma exposição sobre a importância de dar e receber
presentes: Queremos, com esta dinâmica, mostrar que um
presente pode ser uma palavra , um gesto, um carinho, um
incentivo, um beijo, enfim. Coisas do nosso comportamento
para com os outros e que têm um valor incalculável.
De modo que vamos dizer para a pessoa que está aqui
conosco quais as qualidades. Quais os aspectos do seu
comportamento, da sua maneira de ser que nós admiramos.
Portanto, agora, cada pessoa escreverá na sua papeleta, de
uma a três qualidades – algo que você percebe do seu nível
de relacionamento ou que percebeu aqui no grupo – para a
pessoa da sua direita.
Orientar, também, que a papeleta não deverá ter
destinatário nem remetente, ou seja, nem escrever o seu
nome, nem o nome da pessoa para a qual você está
escrevendo.
É importante escrever uma mensagem que se enquadre bem
na pessoa, ao invés de um comentário generalizado.
O facilitador deverá recolher as papeletas, dobradas.
Redistribuir as papeletas, de modo que nenhuma pessoa
pegue a sua própria (todos deverão ficar, nessa etapa, com
as papeletas trocadas).
Desse momento em diante, cada pessoa deverá ler o que
está escrito na papeleta da sua mão, oferecendo como
presente, a qualquer pessoa do grupo.
Deve sair do lugar e dar um abraço nessa pessoa.
Todas as pessoas do grupo oferecerão os seus “presentes”
às demais.
Uma pessoa poderá ter vários “presentes”.
Alguém poderá não receber nada.
Ao final, quando todos tiverem verbalizados o que
escreveram, poderão ser feitos alguns comentários
adicionais, sobre quais os sentimentos de cada um, em
relação ao que aconteceu.
ABRIGO SUBTERRÂNEO
OBJETIVOS: Questionar sobre conceitos e valores morais,
trabalhar a questão do preconceito no grupo e exercitar
uma atividade de consenso.
MATERIAL: Caneta ou lápis e uma cópia do
subterrâneo” para cada participante.
“abrigo
PROCESSO: Dividir o grupo em subgrupos de cinco
pessoas.
Distribuir uma cópia do “abrigo subterrâneo” para cada
participante.
Orientar que cada pessoa deverá proceder a sua decisão
individual, escolhendo até seis pessoas (da lista do abrigo)
de sua preferência.
Em seguida, , cada subgrupo deverá tentar estabelecer o
seu consenso, escolhendo, também, as suas seis pessoas.
Ao final, o facilitador sugere retornar ao grupão, para que
cada subgrupo possa relatar os seus resultados.
Proceder os seguintes questionamentos:
Quais as pessoas escolhidas de cada subgrupo?
Qual o critério de escolha/eliminação?
Qual(is) o(s) sentimentos que vocês vivenciaram durante o
exercício?
Solução: Uma escolha
promover um sorteio.
livre
de
preconceitos
seria
ABRIGO SUBTERRÂNEO
Você está correndo um sério perigo de vida. Sua cidade está
sendo ameaçada de um bombardeio. Você recebe a ordem
de que deverá acomodar em um abrigo subterrâneo apenas
seis pessoas , entretanto há doze precisando entrar no
abrigo. Abaixo, estão quais as pessoas e suas
características. Faça a sua escolha. Apenas seis poderão
entrar no abrigo:
( ) Um violinista, 40 anos, viciado
( ) Um advogado, 25 anos.
( ) A mulher do advogado, 24 anos, que acaba de sair do
manicômio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo,
ou fora dele.
( ) Um sacerdote, 75 anos.
( ) Uma prostituta, com 37 anos.
( ) Um ateu, 20 anos, autor de vários assassinatos.
( ) Uma universitária, 19 anos, que fez voto de castidade.
( ) Um físico, 28 anos, que só aceita entrar no abrigo
se puder levar
consigo sua arma.
( ) Um declamador fanático, 21 anos , baixo QI.
( ) Um homossexual, 47 anos, geólogo.
(
) Um débil mental, 32 anos, que sofre de ataques
epiléticos.
( ) Uma menina, 12 anos, baixo QI.
CÍRCULO E BEIJO
OBJETIVOS:
Promover
a
aproximação
entre
os
participantes, quebrar preconceitos, estimular o toque e o
afeto e exercitar a motricidade.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO: Formar um círculo de mãos dadas.
Cada pessoa dirige-se, sem soltar as mãos, a uma outra
pessoa do grupo, no sentido oposto e beija- a no rosto (ou
não).
As pessoas com as quais ela está de mãos dadas resistem
em acompanhá-la, puxando-a para trás, porém vão cedendo
aos poucos (sensação de resistência e, ao mesmo tempo,
alongamento muscular).
A pessoa escolhida dá continuidade à dinâmica, obedecendo
ao mesmo procedimento, até que todos tenham repetido o
exercício.
Ao final, sempre é bom o facilitador sugerir uma boa sessão
de abraços.
ESPELHO
OBJETIVOS: Exercitar a percepção do outro, através do
olhar, estabelecer empatia e quebrar
a resistência de
proximidade.
MATERIAL: Aparelho de som e cd ou fita de música
instrumental.
PROCESSO: Formar duplas, cujos membros devem se
colocar frente a frente, e cada um unirá a palma da sua
mão à palma da mão do outro.
Colocar uma música suave, instrumental.
Orientar os participantes, dizendo-lhes
que eles estão
diante de um espelho e que irão passar suas mãos ao longo
de todo espelho.
Fazer movimentos circulares bem alongados e abrangentes.
Ficar olhando nos olhos do outro.
Após alguns segundo, o facilitador sugere que cada dupla se
despeça com um abraço.
Procure outra pessoa e formar nova dupla, repetindo o
exercício.
Variação de procedimentos:
Depois do período de várias trocas, o facilitador pode sugerir
juntar duas duplas e estas farão o exercício a quatro;
depois, um grupo de quatro se junta a outro grupo de
quatro; os oito se juntarão a outro grupo de oito; até que ,
ao final, forme-se um círculo único, criando uma sincronia
nos movimentos. Na finalização, o facilitador sugere que
todos aplaudam, utilizando a mão do outro.
RELÂMPAGO
OBJETIVOS: Desfazer as “panelinhas” , formar novas
parcerias e amizades e descontrair e “acordar” o grupo.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO: O facilitador solicita que peguem suas
‘bagagens” ( bolsas, material, pastas, etc.).
“Observe e grave quem é a pessoa que está à sua direita e à
sua esquerda.
Vou contar, até cinco e todos deverão trocar de lugar, de
modo que ninguém fique perto de quem estava antes.
Quem se sentar por último paga uma prenda.”
Quando estiverem novamente acomodados:
“ Cumprimente e dê boas vindas ao seu novo vizinho.”
COSTA COM COSTA
OBJETIVOS: Desencadear no grupo o processo de
descontração.
Facilitar o entrosamento e alongar o corpo, despertando-o e
criando maior disposição para os trabalhos grupais.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO: Formar duplas que devem ficar posicionadas
costa com costa, bem juntinha.
Pegar as mãos um do uotro, por cima, de modo a ficarem
bem esticados os braços.
Segurando as mãos, dobrar bem devagar para a frente,
ficando com o corpo do parceiro sobre as costas.
“ Ter cuidado com os limites e a idade do outro.”
Dobrar para a direita e para a esquerda, também.
Efetuar cada movimento mais de uma vez( pelo menos três).
Soltar as mãos, sem descolar os corpos.
Começar a virar, lentamente, sem descolar, de forma que os
dois de cada dupla fiquem frente a frente, bem juntinhos.
Juntar as mãos, palma com palma.
Ir abrindo os braços, com as mãos coladas, bem devagar,
forçando para frente (forças opostas), ficando em forma de
cruz (braços abertos).
Deslizar as mãos e fechar os braços em torno do corpo do
companheiro, abraçando-o.
Todo esse ritual... só para um abraço. Que bom! “aproveite
e abrace tantas pessoas quantas você queira e possa.”
O MELHOR DE MIM
OBJETIVOS: Proporcionar aos participantes uma autoavaliação.
Projetar a auto-imagem, utilizando criatividade e recursos
lúdicos.
Oferecer aos demais companheiros um pouco de si.
Estabelecer empatia.
MATERIAL: Cartolinas de cores variadas e suaves, revistas
usadas, cola, tesouras, fita crepe, pincéis coloridos.
PROCESSO: Etapa um ( início do evento)
Colocar o material à disposição dos participantes e dizerlhes que devem construir um cartaz, utilizando esses
recursos e que retrate ou represente o melhor de cada um.
Usar a criatividade e elaborar, com frases, figuras, aquilo –
em forma de cartaz - que diga ou sintetize o melhor de
vocês.
Ao ser concluído, o facilitador orienta que cada participante
deve fixar o seu cartaz na parede.
Os cartazes deverão ficar fixados até o final do evento.
Etapa dois (final do evento)
O dono de cada cartaz deverá retirá-lo da parede e dizer
para o grupo o que significa.
Em seguida, deve oferecer o seu “melhor de mim” a um dos
participantes do grupo, ressaltando o quanto aquela pessoa
é especial, por isso merece o seu cartaz.
Escolher uma boa música de fundo para o momento de
entrega de cartazes.
Se for possível, comentar sobre o sentimento de ter sido
escolhido e/ou de estar preparando algo para alguém.
EM BUSCA DO OLHAR
OBJETIVOS: Trabalhar o aprofundamento da integração do
grupo.
Incentivar o toque e exercitar a comunicação não-verbal.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO: O facilitador solicita ao grupo que todos fiquem
de pé em círculo a uma distância razoável. Em seguida,
pede-se que as pessoas se concentrem e busquem olhar
para todos no círculo.
O facilitador poderá escolher uma música sentimental, leve,
que favoreça o encontro não-verbal, até sintonizar numa
pessoas cujo olhar lhe foi significativo.
Ao encontro desses olhares, as pessoas se deslocam
lentamente umas para as outras, indo se encontrar no
centro do grupo. Abraçam-se , tocam-se e cada uma irá se
colocar no lugar da outra.
O exercício prossegue, até que todos tenham se deslocado
em busca de alguém, podendo, ainda cada pessoa fazer
seus encontros com quantas pessoas sinta vontade.
Normalmente, essa experiência é de uma riqueza
extraordinária. Barreiras são quebradas, pedidos de perdão
são feitos, tudo isso sem que se diga uma palavra. Cabe ao
facilitador Ter sensibilidade para a condução de troca de
experiências não verbais. Essa dinâmica também p e
excelente para encerramentos de atividades grupais em que
pessoas passaram algum tempo juntas.
PAPEL AMASSADO
OBJETIVOS: Levar os participantes a refletir sobre o seu
aprendizado e avaliar a experiência vivenciada – o quanto foi
válida e o quanto agregou de novo ao nível dos seus
conhecimentos anteriores.
MATERIAL: Uma folha de papel em branco, som com CD
ou tape-deck e a gravação da música “Como uma onda”
( Lulu Santos ou Leila Pinheiro).
PROCESSO: Informar que todos se preparem, pois “iremos
realizar a prova final, de mensuração do nível de
aprendizado do grupo”.
Distribuir uma folha de papel em branco para cada
participante.
Pedir-lhes que deixem todo o material sobre as cadeiras,
inclusive as canetas ou lápis, e “venham para formarmos
um grande círculo”.
Orientar para que amassem, o máximo que puderem, a
folha de papel.
Iniciar a música e , em seguida, solicitar que “voltem as
suas folhas ao que eram antes, ou seja, desamassem-nas”.
Deixar a música tocar um bom pedaço.
Diz o facilitador: “ Ninguém, jamais, consegue tomar um
banho num mesmo rio duas vezes... isso significa que,
por mais simples, elementar ou superficial que uma
experiência possa nos parecer, sempre é possível
aprender-se algo novo com ela. Espero que vocês
tenham aprendido algo diferente aqui e que a folha de
papel das suas vidas nunca mais sejam as mesmas de
quando vocês entraram aqui, no início desse evento.
Que saiam modificados por algum aprendizado.”
Criar oportunidade para abraços e despedidas.
TERRA, CÉU E MAR
OBJETIVOS: Aquecer e exercitar o senso de direção,
percepção de espaço e, naturalmente, descontrair.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO: O facilitador convida o grupo a formar uma fila
única, uma atrás da outra, alinhadas da menor para a
maior.
A fila deverá formar-se a partir de uma distância de, mais
ou menos, um metro de onde está o facilitador.
Começa a orientação: “a fila onde vocês estão é denominada
TERRA, à sua direita é o CÉU e à sua esquerda é o MAR”.
Quando eu disser: TERRA! Todos irão para a terra... CÉU!
Todos irão para o céu... MAR! Todos irão para o mar. Aqueles
que “titubearem” ou deixarem de ir, vão sendo excluídos”.
Aos vencedores (ou aos três finalistas) oferecer um prêmio.
ESTOURANDO BALÕES
OBJETIVOS: Este é um exercício de competição, onde
vencer[á aquele que conseguir manter-se, até o final, com
os balões cheios, presos à cintura (ou pelo menos um).
MATERIAL: Balões coloridos, barbante.
PROCESSO: Distribuir dois balões (bexigas) para cada
participante.
Distribuir,
também,
um
pedaço
de
barbante
suficientemente grande para amarrá-lo à cintura, junto com
os balões.
Encher os dois balões e prendê-los ao barbante, um de cada
lado da cintura.
Cada pessoa deve tentar estourar os balões da outra,
protegendo ao mesmo tempo, os seus balões.
Deve-se utilizar, apenas, as mãos – evitar, portanto, objetos
que possam provocar acidentes (palitos, unhas, alfinetes,
etc.).
BALÕES NO AR
OBJETIVOS: Excelente momento para integração do grupo,
processo de reencontro , congraçamento, celebração. É
ideal para grandes auditórios.
MATERIAL: Balões coloridos.
PROCESSO: Distribuir um balão para cada pessoa (se
possível prender cada balão com um pedaço de durex sobre
cada cadeira).
Orientar para que todos encham os seus balões.
O exercício consiste:
Opção 1: Jogar os balões para cima, não os deixando cair,
apenas utilizando a cabeça.
Efetuar a troca de balões com outras pessoas, tantas
quantas forem possível.
Opção 2: Jogar os balões para cima, não os deixando cair,
utilizando uma das mãos.
Efetuar a troca de balões com outras pessoas, tantas
quantas forem possível.
Ao final, realizar um momento de celebração, estourando os
balões ao mesmo tempo.
O FEITIÇO CAIU EM MIM
OBJETIVOS: Exercício de integração do grupo, Podendo no
entanto, ser utilizada em grupos já conhecidos, objetivando
o lazer e a descontração.
MATERIAL: Tiras de papel e lápis para cada participante.
PROCESSO: Orientar para que todos fiquem sentados em
círculo.
Distribuir papeletas e lápis para cada participante.
“Cada pessoa escreverá na sua papeleta alguma coisa que
gostaria que o vizinho da direita fizesse. Pode ser qualquer
coisa : imitar alguém, cantar uma música, imitar um animal,
etc.”
“Você deve escrever o seu nome”
Recolher todas as papeletas, dar o mote: “Aquilo que você
não quer para si, não deve desejar para os outros... portanto,
o que você escreveu na sua papeleta, quem vai executar é
você”!
Iniciar por voluntários, até que todos tenham concluído.
RETIRANDO AS CADEIRAS
OBJETIVOS: Exercitar a agilidade, percepção e, quem sabe,
até o preconceito (sentar um no colo do outro?!... isso não
vai dar certo!).
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO: Formar um círculo com cadeiras, todas
voltadas para fora.
A quantidade de cadeiras deve ser o equivalente ao número
de participantes menos uma.
Sugerir que todas as pessoas fiquem circulando ao redor
das cadeiras, ao som de uma música bem ritmada.
Quando a música parar, todos procuram sentar; sobrará
alguém, que deverá assentar-se, de alguma forma –
ninguém pode ficar em pé fora do círculo.
Volta a música, o grupo reinicia a caminhada circular e o
facilitador tira mais uma cadeira... pára a música e todos
procuram sentar de novo.
A cada etapa repete-se o procedimento, até que só exista
uma cadeira.
Afinal, este é o desafio: um objetivo único para todos.
Criatividade,
companheirismo
e
determinação
são
ingredientes imprescindíveis para aplicação desta técnica.
O PRESENTE/ EU GOSTO DO FULANO PORQUE....
OBJETIVOS: Excelente para ser aplicada após intervalos
longos (depois do almoço ou após uma seqüência de
atividades que venham a provocar cansaço mental).
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO: Formar um círculo, bem amplo, o mais
espaçado possível, com cadeiras.
Sugerir que todos guardem o seu material, tudo o que
estiver sobre as cadeiras ou no colo, não esquecer de
colocar os nomes nas suas pastas ou apostilas, porque “
isso aqui vai virar uma grande confusão.
Solicitar um voluntário e orientar que ele fique no centro do
grupo, em pé.
Retirar do círculo a cadeira que ele (o voluntário) estava
sentado.
Proceder o início do exercício dizendo que “sempre ficará
alguém sobrando, uma vez que foi retirada uma cadeira”.
“Quem ficar no centro, deverá dizer – sem demora, agilmente
– bem alto, o seguinte:
“Eu trouxe um presente para pessoa que....” ou “Eu
gosto de (Nome da pessoa) porque está usando...”
Exemplos de opções:
...estiver de jeans.
...usa óculos.
...tem duas orelhas.
...usa brincos.
Usar de toda criatividade possível.
Todas as pessoas que se enquadrarem no que for dito,
devem trocar de lugar, rapidamente, inclusive a que estiver
no centro ; sempre sobrará alguém, que deverá continuar a
brincadeira.
As pessoas que sobrem no centro, a partir de duas vezes,
pagarão uma prenda especial (imitar um animal, dançar
uma música), ao final ao critério do grupo.
CAIXINHA DE SURPRESAS
OBJETIVOS: Despertar e exercitar a criatividade do grupo.
MATERIAL: Caixinha com tiras de papel onde se deve
escrever previamente algumas tarefas engraçadas, som com
cd ou gravador.
PROCESSO: Formar um círculo. A caixinha deverá circular
de mão em mão, até que o som da música pára
simultaneamente.
Aquele que estiver com a caixinha no momento em que a
música parar, deverá tirar de dentro da caixinha uma
papeleta coma tarefa e executá-la.
Continuar a brincadeira até enquanto estiver interessante.
LARANJA NO PÉ
OBJETIVOS: Agradável, aguça o nível de atenção nas
pessoas e estimula o espírito de solidariedade.
MATERIAL: 2 laranjas.
PROCESSO: Assentar os participantes, em duas filas de
cadeiras.
Uma laranja é colocada sobre os pés (que estão unidos) da
primeira pessoa de cada fila, que procurará passar a laranja
sem a deixar cair, para os pés da segunda pessoa e assim
por diante.
Se a laranja cair, a brincadeira prosseguirá, do ponto em
que caiu, utilizando o tempo que for preciso.
Será vencedor o grupo que terminar primeiro.
VOCÊ ME AMA ?
OBJETIVOS: Outra técnica boa para ser aplicada após
intervalos longos, utilizando-se do mesmo princípio da
técnica O presente.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO: Formar um círculo, bem amplo, o mais
espaçado possível, com cadeiras.
Solicitar um voluntário e orientar que ele fique no centro do
grupo, em pé.
Retirar do círculo a cadeira que ele (o voluntário) estava
sentado.
“Quem ficar no centro, deverá dizer – sem demora, agilmente
– bem alto, o seguinte:
Você me ama? A pessoa interrogada responderá: Sim, amo.
O voluntário perguntará: Por quê ? O outro responderá
alegando alguma coisa que o voluntário usa. Ex: Porque
você usa tênis.
No momento em que disser que ele sua tal coisa, todos do
círculo que estiverem usando também, deverão mudar de
lugar, inclusive o voluntário.
O participante que ficar sem cadeira reinicia a brincadeira,
dirigindo-se a outra pessoa: “Você me ama?” “Sim, amo
você.” “Por quê?” “Porque você usa óculos”.... e assim por
diante
VOU PRÁ ILHA
OBJETIVOS: Exercitar a percepção do grupo.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO: Iniciar com o seguinte mote – “Eu vou prá ilha
e vou levar comigo uma bicicleta... o que é que você leva?”
Cada participante terá que descobrir que só entra na ilha
quem levar algo ou alguém que comece com a letra “b”. O
facilitador pode repetir a mesma regra, ou seja, utilizando
palavras que comecem com “c” ou “f”. Aqueles que forem
acertando, não devem revelar para o vizinho. É importante
que cada um “saque” e perceba.
Variações:
“Eu vou prá ilha e vou levar um óculos... o que é que você
leva?” A regra agora é algo que o vizinho da direita esteja
usando (se estiver sendo usada a ordem da esquerda para a
direita).
“Eu vou prá ilha e vou levar um caqui ... o que é que você
leva?” A regra agora é qualquer palavra que comece com a
primeira letra do nome da pessoa (C de Celso, M de Milton).
Ao final, faz-se a revelação e conversa-se sobre o exercício,
tirando-se as conclusões que forem convenientes para o
momento. As pessoas que não conseguiram acertar não
significa, necessariamente, que não têm percepção ou que
têm menos que as demais.
Basta botar a
mente para criar e poderão surgir as
melhores idéias: palavras com a mesma inicial, algum
objeto que esteja na sala, etc.
CRUZADA OU DESCRUZADA
OBJETIVOS: Outra técnica para exercitar a percepção do
grupo.
MATERIAL: Uma tesoura.
PROCESSO: Formar um círculo, com o grupo assentado em
cadeiras.
O facilitador mostra uma tesoura e diz que irá passá-la para
o vizinho, que passará para o outro vizinho e, assim, até
chegar ao último.
Ao passar a tesoura, cada pessoa deve verbalizar a palavra
“CRUZADA” ou “DESCRUZADA”.
A tesoura pode estar aberta (descruzada) ou fechada
(cruzada).
O segredo, na verdade, está na posição das pernas do
vizinho:
Quando for dito cruzada, mesmo que a tesoura esteja
fechada, se as pernas do vizinho, para quem estiver sendo
passada a tesoura, estiverem descruzadas, será dita a
palavra “descruzada” e , assim por diante.
O REPOLHO
OBJETIVOS: Esta é uma forma bem criativa para mensurar
o nível de conhecimento das pessoas, em relação a
determinado assunto ou tema.
MATERIAL: Elaborar previamente , questionamentos
(perguntas, afirmativas, para as pessoas concordarem ou
discordarem, etc.) em folhas de papel – um em cada folha.
Enrolar cada folha, uma pós outra, de modo que todas
fiquem como que envolvendo uma a outra, formando uma
bola, assemelhada a um “repolho”.
PROCESSO: Formar um círculo, e começar a passar o
“repolho”.
Colocar uma música bem ritmada e ficar de costas para o
grupo.
Parando a música, quem estiver com o “repolho” na mão
deverá retirar a primeira folha, ler o que está escrito e
responder.
Senão souber a resposta, passa para o próximo.
E, assim. Sucessivamente, até que a última folha seja
respondida.
Variação desta dinâmica:
Pode-se dividir em dois grupos e ao invés de passar para o
vizinho, passa-se para o grupo oponente.
FORMANDO GRUPOS
OBJETIVOS: Esta é uma forma aquecida para preparar e,
até mesmo, estimular os participantes – principalmente os
mais sonolentos – para o estudo de algum tema ou tópicos
de alguma apostila. Pode-se utilizar esta dinâmica para
formação de subgrupos de projetos, de modo que sejam
evitadas as ”panelinhas”.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO:
(opção 1)
Formar um círculo, numerar os participantes, supondo que
se
queira
formar
cinco
grupos:
1,2,3,4,5...1,2,3,4,5....1,2,3,4,5....
Ao final, com todas as pessoas tendo recebido um número,
orientar que sejam formados os grupos: “ Todas as pessoas
que tem o número um, ficam neste canto.... as que têm o
número dois, ficam naquele canto... etc.
(opção 2)
O facilitador coloca no chão (ou numa mesa ou cadeira)
cartelas com cores variadas, de modo que seja na
quantidade de participantes do grupo.
As cartelas devem ser em quantidades iguais ( ou quase
iguais, considerando quando o grupo for ímpar).
Todas as cartelas deverão estar viradas para baixo, não
permitindo que os participantes vejam as cores.
Sugerir que cada pessoa pegue uma cartela e fique com ela.
As pessoas que estiverem com as cartelas vermelhas
formarão um grupo, as que estiverem com as cartelas
amarelas outro, e assim por diante.
Orientar que cada grupo nomeie um relator para a
apresentação do resultado do grupo (se for o caso).
MURAL
OBJETIVOS: Esta é uma dinâmica baseada nos
fundamentos da Andragogia (educação de adultos). É uma
forma bem dinâmica e eficaz para assimilação de
determinados conteúdos e conceitos.
MATERIAL: Texto para leitura, cola, tesoura, cartolinas,
lápis coloridos, revistas, pincéis atômicos, etc.
PROCESSO: Inicialmente, distribuir o texto ou material de
leitura, onde será embasada a elaboração do mural.
Separar a turma em pequenos grupos, de até seis
participantes.
Orientar para que cada pessoa faça uma leitura bem geral,
destacando os aspectos mais significativos do texto (ou
material recebido).
Em seguida, fazer os destaques junto com o grupo, de modo
a estabelecer um consenso.
Utilizando o material recebido e toda a criatividade possível,
elaborar um “Cartaz Andragógico”, representando a idéia
central estabelecida pelo grupo.
Podem ser acrescentados títulos, frases de legenda,
desenhos à mão livre, etc.
Cada grupo, ao final, elegerá um relator e fará sua
apresentação.
BRAINSTORMING
OBJETIVOS: Esta é uma forma andragógico-construtivista
(educação de adultos), onde o facilitador procura explorar o
máximo a experiência acumulada e o interesse dos
participantes. Tem por objetivos estimular o interesse pela
novidade, pela aventura de criar algo, criar clima esportivo,
agradável e provocante, de expectativa. Criar diretrizes e
normas e aglutinar as melhores idéias.
MATERIAL: Flip-chart e pincéis coloridos, lápis e papel.
PROCESSO: Definir o tema-assunto.
Escolher alguém ou solicitar um voluntário (ou o próprio
facilitador) para fazer as anotações no flip-chart.
Instigar os participantes a falarem sobre o assunto ou
questionamento proposto.
Efetuar, em voz alta, com o grupo, a leitura do que foi
gerado.
Normas do exercício:
Ninguém julga ninguém. Ninguém critica ninguém.
Elimine a autocrítica: todos podem errar.
Vale mais errar do que omitir-se e calar.
Quanto mais idéias melhor.
Seja breve.
Variação da dinâmica:
Ao invés da atividade falada, proposto o problema, cada um
escreve numa folha durante dois ou três minutos, todas a
soluções que lhe ocorre. Depois as folhas começam a
circular. Cada um lê as soluções de cada folha, e acrescenta
outras.
O AVESTRUZ
OBJETIVOS: Ilustrar formas de comunicação – estilo
autoritário ou participativo. É realizada em duas etapas.
MATERIAL: Papel em branco e caneta.
PROCESSO: O exercício é desenvolvido em duas etapas, na
primeira, o facilitador demonstra muito autoritarismo. Na
segunda etapa, já demonstra flexibilidade, fluidez na
comunicação e bom relacionamento com as pessoas.
Primeira etapa:
Iniciar de forma autoritária: “Estou trazendo uma
recomendação da Diretoria, para ser realizado um projeto
dentro das diretrizes que passarei a colocar para todos, a
partir de agora... todas as orientações estão muito claras,
foram feitas com a mais criteriosa segurança, portanto não
aceito questionamentos, nem perguntas... tudo está muito
claro!”
“Vamos portanto, às orientações do projeto:
24.No centro da sua folha de papel, desenhe um elipse,
com, aproximadamente 5 cm de diâmetro.
25.Na parte interna, superior, à direita, desenhe o sinal
matemático “maior que”, tendo, aproximadamente, 0,5
cm (meio centímetro) de raio.
26.Tocando a linha externa, direita, do elipse, iniciar duas
retas paralelas, ascendentes, levemente inclinadas para a
direita, com uma distância entre si de 0,7 cm (zero,
vírgula sete centímetros) e 2,5 cm de comprimento.
27.Ligada (ou tocando) a parte superior das duas retas,
desenhe um círculo com –mais ou menos – 1 cm de
diâmetro.
28.Dentro do círculo, desenhe um outro círculo, bem
menor com – mais ou menos – 3mm de diâmetro.
29.Inicie na parte inferior externa, um pouco à direita, do
círculo maior duas retas de 0,5 cm (meio centímetro),
cada que se juntarão formando um vértice.
30.Tendo como vértice a parte externa, esquerda, do elipse,
inicie três retas de 0,7 cm (zero, vírgula sete centímetros),
de modo que uma fique reta, uma inclinada para cima e a
outra inclinada para baixo.
31.Iniciando na parte inferior, externa, do elipse, tocandoo, desenhe duas retas descendentes, paralelas entre si em
2 cm e comprimento de 3 cm.
32.Tendo como vértices as extremidades inferiores das
retas, inicie em cada um dos vértices, três retas de 0,5 cm
– a primeira é extensão da reta maior e as outras duas,
uma inclinada para a direita e a outra inclinada para a
esquerda.
Segunda etapa:
Iniciar de forma bem descontraída, dizendo que “ Vamos
realizar um projeto e preciso da ajuda de todos vocês.
Portanto, vou transmitir algumas diretrizes que recebi da
Diretoria, mas que poderemos fazer os ajustes que forem
necessários para que o projeto seja um sucesso. Daí, gostaria
de ter a participação e a crítica de todos vocês. Vamos lá?”
“No centro de sua folha de papel, desenhe um elipse, com,
aproximadamente 5 cm de diâmetro”.
Com certeza surgirá a pergunta: “ O que é um elipse? “ “É
um círculo oval, meio inclinado”.
A partir daí, todas as etapas, de 1 a 9 serão repetidas,
porém sendo demonstradas e tiradas todas as dúvidas.
Com certeza, a construção do “projeto” será bem mais
participativa e mais fácil, surgindo assim. A figura do
avestruz.
O JOGO DOS QUADRADOS
OBJETIVOS: Levar os participantes a refletirem sobre a
necessidade de cooperação, comunicação clara, formas de
tratamento, flexibilidade e negociação.
MATERIAL: Envelopes com os jogos do quadrado.
PROCESSO: Formar cinco grupos.
Preparar os envelopes, previamente, de modo que o de
número 5 fique normal (todas as peças juntas) e que nos
outros quatro as peças sejam embaralhadas, misturadas
entre os envelopes.
Distribuir os envelopes, aleatoriamente, pedindo que “não
abram, ainda.”
“ Da atenção de vocês, dependerá quase 100% da eficácia
desse exercício.”
“Se alguém já conhece o método ou o resultado desta
atividade, por favor, não revele... deixe que as pessoas
descubram.”
O facilitador pode utilizar as pessoas que, porventura,
conheçam a dinâmica, para fazerem o papel de
observadores.
Proceder as instruções: “Quaisquer outros aspectos que não
estiverem enquadrados nas regras que vamos lhes passar
serão permitidos.”
Regra nº1: “Não pode falar! Qualquer outra forma de
comunicação , que não seja verbal é permitida.”
Regra nº 2: “Não pode rasgar, dobrar, amassar, quebrar ou
riscar nenhuma das peças nem o envelope.”
Regra nº3: “Vocês vão construir, cada grupo, um quadrado,
com o material que está dentro do envelope de vocês.”
Se os grupos não perceberem que terão de efetuar a troca, o
facilitador pode dizer depois de algum tempo: “Nem sempre
a solução para os nossos problemas está em nossas mãos!”
... até que todos se movimentem, em silêncio, e concluam o
exercício, formando cinco quadrados.
Os quatro grupos que estão trocados ficam intrigados
porque um grupo terminou tão rápido (justamente o grupo
que não estava com as peças trocadas).
Depois que todos tiverem terminado, voltar ao grupão
original e proceder
aprendizado.
os
comentários,
sentimentos
e
O GRÁFICO DA MINHA VIDA
OBJETIVOS: Dar a todos os participantes uma
oportunidade de fazer um feedback de sua vida. Todos
poderão expressar suas vivências e sentimentos ao grupo.
MATERIAL: Folhas de papel em branco, lápis ou caneta.
PROCESSO: O animador do grupo inicia explicando os
objetivos do exercício. A seguir, distribuirá uma folha em
branco para cada participante. Todos procurarão traçar
uma linha que, através de ângulos e curvas, represente
fatos da própria vida. Os fatos podem limitar-se a um
determinado período da vida: por exemplo, os últimos três
meses ou o último ano.
O gráfico pode expressar vivências e sentimentos do tipo
religioso, familiar, grupal ou social.
A seguir, um a um irá expor ao grupo seu próprio gráfico,
explicando os pontos mais importantes.
Terminado o exercício, seguem-se os comentários e
depoimentos dos participantes.
OUTRAS FORMAS
33.Descrever cinco acontecimentos mais marcantes da
própria vida, e apresentá-los ao grupo, em ordem de sua
importância.
34.Descrever com dez palavras os traços da própria
personalidade que mais marcam a vida.
35.Que epitáfio você gostaria para seu túmulo?
EFICIÊNCIA DE UM TRABALHO DE EQUIPE
OBJETIVOS: Demonstrar rapidez num trabalho de equipe.
Desenvolver agilidade mental e capacidade de raciocínio e
desenvolver a imaginação e a criatividade.
MATERIAL: Uma cópia da “corrida de carros”, lápis ou
caneta.
PROCESSO: Dividir os participantes em diversos grupos de
cinco a sete membros cada.
A tarefa de cada grupo consiste em resolver na maior
brevidade possível, o problema da “corrida de carros” ,
conforme explicação na folha, que será entregue a cada
grupo.
A seguir, lê-se, em voz alta, o conteúdo da folha e inicia-se o
exercício.
Todos os grupos procurarão resolver o problema, com a
ajuda da equipe.
Obedecendo às informações constantes da própria “corrida
de carros”, a solução final deverá apresentar a ordem em
que os mesmos carros estão dispostos com a respectiva cor,
conforme chave anexa.
Será vencedor da tarefa o grupo que apresentar por
primeiro a solução do problema.
Terminado o exercício, cada grupo fará uma avaliação
acerca da participação dos membros da equipe, na tarefa
grupal.
O animador poderá formar o plenário com a participação de
todos os membros dos grupos, para comentários e
depoimentos.
SOLUÇÃO DA CORRIDA DE CARROS
36.O Shadow, cor azul.
37.O Mclaren, cor verde.
38.O March, cor vermelha.
39.O Ferrari, cor creme.
40. O Lola, cor cinza.
41.O Lotus, cor amarela.
42.O Isso, cor preta.
43.O Tyrrell, cor marrom.
CORRIDA DE CARROS
Oito carros, de marcas e cores diferentes, estão alinhados,
lado a lado, para uma corrida. Estabeleça a ordem em que
os carros estão dispostos, baseando-se nas seguintes
informações:
44.O
Ferrari está entre os carros vermelhos e cinza.
45. O carro cinza está a esquerda do Lotus.
46.O Mclaren é o segundo carro à esquerda do Ferrari e o
primeiro à direita do carro azul.
47.O
Tyrrell não tem carro à sua direita e está logo depois do
carro preto.
48.O carro preto está entre o Tyrrell e o carro amarelo.
49.O Shadow não tem carro à esquerda: está à esquerda do
carro verde.
50.À direita do carro verde está o March.
51.O Lotus é o segundo carro à direita do carro creme e o
segundo à esquerda do carro marrom.
52.O Lola é o segundo carro à esquerda do Iso.
SOLUÇÃO CRIADORA DE UM PROBLEMA
OBJETIVOS: Observar atitudes grupais na solução de um
problema e explorar influências interpessoais na solução
dos mesmos.
MATERIAL: Papel, lápis ou caneta.
PROCESSO: O animador esclarece que se trata da solução
criadora de um problema, para o qual deve ser procurado
um consenso. Todos deverão prestar atenção acerca do
processo da discussão, pois no final será analisado pelo
grupo.
A seguir, o animador expõe o problema a ser solucionado
pelos grupos, durante dez minutos: “Anos atrás, um
mercador londrino teve o azar de ficar devendo uma grande
soma de dinheiro a outra pessoa, que lhe fez um
empréstimo. Este se encantou pela jovem e linda filha do
mercador. Propôs-lhe então um acordo. Disse que
cancelaria a dívida do mercador, se pudesse desposar-lhe a
filha. Tanto o mercador quanto sua filha ficaram
apavorados. Aí a pessoa que havia emprestado o dinheiro
propôs que se deixasse a solução do caso à Providência.
Para tal, sugeriu colocarem um seixo preto e outro branco
dentro de uma bolsa de dinheiro vazia, e a moça deveria
então retirar um dos seixos. Se retirasse o seixo preto
tornar-se-ia sua esposa e a dívida de seu pai seria
perdoada. Se retirasse o seixo branco, permaneceria como
pai e mesmo assim a dívida seria perdoada. Mas,
recusando-se a retirar o seixo, o pai seria atirado na prisão
e ela morreria de fome. O mercador concordou, embora
constrangido. Eles estavam num caminho cheio de seixos,
no jardim do mercador. O credor abaixou-se para apanhar
os dois seixos e ao fazê-lo apanhou dois pretos e colocou-os
na bolsa do dinheiro, que foi visto pela moça. Pediu então à
moça que retirasse o seixo que indicaria não só a sua sorte,
como também a de seu pai.” Cabe então ao grupo encontrar
a solução que a moça encontrou para poder continuar em
companhia de seu pai e Ter a dívida perdoada.
Solução: A moça do conto meteu a mão na bolsa e retirou um
seixo. Porém, antes de olhá-lo, desajeitada, deixou-o cair no
caminho onde ele logo se perdeu no meio dos outros.
Após dez minutos, o animador pede aos grupos a solução
encontrada e solicita que expliquem o processo usado para
chegar a conclusão.
Enquanto todos não tiverem encontrado a solução, pode-se
continuar o trabalho, ficando os grupos, que terminarem
como observadores, sem interferir nos debates.
A seguir, forma-se o plenário para comentários acerca do
comportamento dos membros do grupo de discussão,
focalizando as atitudes de:
53.membros que pouco participaram;
54.pessoas que dificilmente aceitaram as idéias dos outros;
55.elementos que ficaram nervosos, inseguros durante o
debate;
56.demonstração de inibição, etc.
CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER
OBJETIVOS: Comparar os resultados de uma decisão
individual com uma decisão grupal e explorar valores que
caracterizam um líder.
MATERIAL: Uma cópia das características de um líder,
para cada participante , lápis ou caneta.
PROCESSO: O animador, caso o número de participantes
for acima de doze, formará grupos para facilitar o trabalho,
distribuirá uma cópia das características de um líder.
Durante um tempo, todos procurarão fazer a seleção das
características, colocando-as em ordem de prioridade.
Uma vez terminado o trabalho individual, a animador
determina que se faça uma decisão grupal. Em casa grupo
se fará a indicação de um relator, a quem cabe anotar a
decisão do grupo, para posteriormente ser relatado no
plenário.
Numa discussão final, todos os relatores dos grupos
apresentam em plenário o resultado da decisão grupal.
RELAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER
Abaixo há uma lista de doze características de um líder. Seu
trabalho será de enumerar essas características, colocando
nº 1, para aquela característica que no seu entender é a
mais importante, nº 2, para a segunda característica mais
importante, até o nº 12, para aquela que no seu entender é
menos importante para um líder.
57.Mantém a ordem durante todo o tempo da reunião.
58.É amigo e social.
59.Tem idéias novas e interessantes: é criativo.
60.Sabe escutar e procura compreender as outras pessoas.
61.Procura fazer entender a todos.
62.É firme decidido.
63.Admite abertamente seus erros.
64.Promove oportunidade para que todos membros ajudem
na solução dos problemas.
65.Sabe elogiar com freqüência e raras vezes critica
negativamente.
66.Gosta de conciliar.
67.Segue rigorosamente as regras e procedimentos.
68.Nunca manifesta rancor e insatisfação.
NECESSIDADES INDIVIDUAIS NO TRABALHO NA CASA
ESPÍRITA
OBJETIVOS: Conscientizar os indivíduos acerca de suas
necessidades pessoais e com estas variam em intensidade,
permitir que os participantes do grupo descubram o
relacionamento existente entre as suas necessidades e suas
oportunidades de encontrá-las e valorizar a teoria que
relaciona as necessidades pessoais com as da casa espírita.
MATERIAL: Folha de papel em branco, lápis, quadro negro
ou folhas de cartolina.
PROCESSO: O animador solicita a todos os participantes
para que façam uma relação, respondendo, com frases
curtas, à seguinte pergunta: “ O que você espera com seu
trabalho na Casa Espírita?”
Após, alguns minutos organiza-se no quadro negro ou em
uma cartolina, uma lista que contém as respostas
individuais dos participantes.
Uma vez terminada esta lista, pede-se que a mesma seja
copiada por todos os presentes, colocando-se em primeiro
lugar aquela frase que no entender de cada um é mais
importante, e assim por diante, até a última da relação,
para aquela que no seu entender é a menos importante, no
momento.
A seguir, formam-se grupos para que os participantes
possam trocar idéias acerca dessas necessidades.
Depois do debate, o animador pede que a lista seja
guardada, e cada qual, numa nova folha, fará outra relação,
colocando em primeiro lugar aquela necessidade que ele
sente ter a maior oportunidade de satisfazer no trabalho
espírita, e assim por diante até a última que ele sente Ter
menos oportunidade de satisfazer.
Terminada esta relação, a pedido do animador, todos podem
comparar esta lista com a primeira, e formar grupos de
dois, para a troca de idéias, acerca do paralelo estabelecido.
EXERCÍCIO DO EXAME PESSOAL
OBJETIVOS: Conscientizar-se acerca das estratégias
usadas nas situações de conflito, examinar os métodos
usados para resolver os conflitos e introduzir estratégias
para negociar e apresentar habilidade nas negociações.
MATERIAL: Lápis e papel para todos os participantes.
PROCESSO: Os participantes são convidados, pelo
animador, a fazer um exercício de fantasia, com o objetivo
de examinar
suas estratégias na solução de conflitos
individuais. Durante aproximadamente cinco minutos, o
animador conduzirá o grupo através da fantasia que se
segue.
O animador convida para que todos tomem uma posição
confortável, fechem os olhos, procurando recolher-se,
desligando-se do resto, relaxando completamente.
Em continuação, o animador começa dizendo: “Todos estão
agora caminhando pela rua, e de repente observam, a certa
distância, que se aproxima uma pessoa familiar a eles. Eis
que a reconhecem.
È uma pessoa com a qual estão em conflito. Todos sentem
que devem decidir rapidamente como enfrentar a pessoa. À
medida que esta se aproxima, uma infinidade de
alternativas se estabelece na mente de todos. Decidem
agora mesmo o que fazer e o que irá acontecer. E o
animador para a fantasia. Aguarda um pouco. A seguir dirá:
“ A pessoa passou. Como se sentem? Qual o nível de
satisfação que estão sentindo agora?”
Continuando, o animador pede às pessoas que voltem à
posição normal e abram os olhos.
Assim que o grupo retorna da fantasia, durante cinco
minutos todos responderão por escrito às seguintes
perguntas: a) Em que alternativas pensou? b) Qual a
alternativa que escolheu? c) Que nível de satisfação sentiu
ao final?
Cada participante deverá a seguir comentar com outros dois
colegas as respostas dadas às perguntas anteriores, ficando
um encarregado de fazer uma síntese escrita.
Ainda em continuação, o animador conduzirá os debates em
plenário onde serão relatadas as sínteses dos grupos.
Observa-se, em geral, que as estratégias mais empregadas
se resumem em evitar, adiar e confrontar os conflitos.
Por último através da verbalização, cada participante expõe
suas reações ao exercício realizado, e o animador fará um
comentário sobre o problema dos conflitos.
PÔR-SE NA PELE DO OUTRO: O ESPELHO
OBJETIVOS: Conscientizar as pessoas acerca da
dificuldade que existe em compreender os outros e mostrar
que a falta de comunicação é muitas vezes um problema de
falta de compreensão.
MATERIAL: Lápis ou canta e papel branco.
PROCESSO: O animador explica inicialmente o que se
entende pela expressão: “Pôr-se na pele do outro.” Como é o
outro, na própria pele? Como compreendê-lo para melhor
comunicar? Etc.
Em continuação, o animador pede que formem grupos a
dois, para poderem vivenciar a situação de “espelho” como
parceiro. Este exercício tem três fases:
1ª fase: O parceiro “A” procura executar uma ação (tomar
um café, trabalhar no escritório, escrever uma carta, etc.) e
o colega “B” o imitará em todos os gestos, com o seu ritmo,
suas emoções e com toda a precisão.
2ª fase: Invertem-se os papéis. O parceiro “B” começa a
ação e o “A” o imita em tudo.
3ª fase: Nessa fase, é sempre a situação do espelho. Após
algum tempo de concentração de um sobre o outro, cada
um procurará ser, ao mesmo tempo, aquele que inicia o
gesto e fará a vez do espelho, imitando os gestos do outro.
Ninguém saberá o que irá acontecer. Observa-se que as
duas pessoas farão ao mesmo tempo as duas coisas.
Finalmente as duas pessoas comentarão a experiência
vivida, pondo em comum as seguintes observações:
69.A dificuldade de estar atento durante todo o tempo.
70.A concentração sobre o outro.
71.O gesto externo, revelando o movimento interno.
72.Quem toma a iniciativa de um gesto? Quem o imitará?
O BONECO
OBJETIVOS: União do grupo, trabalho em equipe e sentido
de equipe.
MATERIAL: 2 folhas de papel para cada participante.
hidrocor, fita adesiva, cola e tesoura.
PROCESSO: Cada membro do grupo deve desenhar em
uma folha de papel uma parte do corpo humano, sem que
os
outros
saibam.
Após todos terem desenhado, pedir que tentem montar um
boneco (na certa não vão conseguir pois, Terão vários olhos
e
nenhuma
boca...).
Em seguida, em outra folha de papel, pedir novamente que
desenhem as partes do corpo humano (só que dessa vez em
grupo) Eles devem se organizar, combinando qual parte
cada
um
deve
desenhar.
Em seguida, após desenharem, devem montar o boneco.
Terminada a montagem, cada membro deve refletir e falar
sobre como foi montar o boneco. Quais a dificuldades, etc.
...
Variação desta dinâmica: Construção de um castelo,
dividir os participantes em 03 grupos, pedir que um grupo
construa a base ( os alicerces) do castelo, o outro as paredes
e o último as torres.
COMPRIMIDO PARA A FÉ
OBJETIVOS: Reflexão sobre o isolamento em relação aos
outros, o fato de não estar “imerso” no mundo, ter medo de
se entregar as mesquinharias e com se dá a graça de Deus
nas nossas vidas.
MATERIAL: Três copos com água. Três comprimidos
efervescentes. (aqueles com envelope).
PROCESSO: 1. Colocar três copos com água sobre a mesa.
2. Pegar três comprimidos efervescentes, ainda dentro da
embalagem.
3. Pedir para prestarem atenção e colocar o primeiro
comprimido com a embalagem ao lado do primeiro copo com
água.
4. Colocar o segundo comprimido dentro do segundo copo,
mas
com
a
embalagem.
5. Por fim, retirar o terceiro comprimido da embalagem e
colocá-lo dentro do terceiro copo com água.
73.Pedir que os participantes digam o que observaram.
A TROCA DE UM SEGREDO
OBJETIVO: Fortalecer o espírito de amizade entre os
membros
do
grupo.
MATERIAL: Lápis e papel para os integrantes.
PROCESSO: O coordenador distribui um pedaço de papel e
um lápis para cada integrante que deverá escrever algum
problema, angústia ou dificuldade por que está passando e
não consegue expressar oralmente. Deve-se recomendar que
os papéis não sejam identificados a não ser que o integrante
assim desejar. Os papéis devem ser dobrados de modo
semelhante e colocados em um recipiente no centro do
grupo. O coordenador distribui os papéis aleatoriamente
entre os integrantes. Neste ponto, cada integrante deve
analisar o problema recebido como se fosse seu e procurar
definir qual seria a sua solução para o mesmo. Após certo
intervalo de tempo, definido pelo coordenador, cada
integrante deve explicar para o grupo em primeira pessoa o
problema recebido e solução que seria utilizada para o
mesmo. Esta etapa deve ser realizada com bastante
seriedade não sendo admitidos quaisquer comentários ou
perguntas. Em seguida é aberto o debate com relação aos
problemas colocados e as soluções apresentadas.
Possíveis questionamentos:
• Como você se sentiu ao descrever o problema?
• Como se sentiu ao explicar o problema de um outro?
• Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por
outro?
• No seu entender, o outro compreendeu seu problema?
• Conseguiu por-se na sua situação?
• Você sentiu que compreendeu o problema da outra
pessoa?
• Como você se sentiu em relação aos outros membros do
grupo?
• Mudaram seus sentimentos em relação aos outros, como
conseqüência da dinâmica?
VARINHAS QUE NÃO QUEBRAM
OBJETIVOS: União do grupo. A fé como força que pode
agregar, unir e dar resistência às pessoas.
MATERIAL: Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar palitos
de churrasco).
PROCESSO: 1. Pedir que um dos participantes pegue uma
das varinhas e a quebre. ( o que fará facilmente).
74.Pedir que outro participante quebre cinco varinhas
juntas num só feixe
(será um pouco mais difícil).
75.Pedir que outro participante, quebre todas as varinhas
que restaram, se não conseguir, poderá chamar uma
outra pessoa para ajudá-lo.
76.Pedir que todos os participantes falem sobre o que
observaram e concluíram.
77.Terminar com uma reflexão sobre a importância de
estarmos unidos.
TEIA DA AMIZADE
OBJETIVOS: Apresentação do grupo, trabalhos em equipe,
mútuo conhecimento, descontração e a importância de cada
um assumir a sua parte na vida.
MATERIAL: Um rolo (ou novelo) de lã ou fio.
PROCESSO: Dispor os participantes em círculo.
O coordenador toma nas mãos um novelo de linha ou lã e,
em seguida, prende a ponta do mesmo em um dos dedos de
sua mão.
Pedir para as pessoas prestarem atenção na apresentação
que ele fará de si mesmo. Assim, logo após apresentar-se
brevemente, dizendo quem é, de onde vem, o que faz etc.,
joga o novelo para uma dessas à sua frente.
Essa pessoa, apanha o novelo e, após enrolar a linha em
um dos dedos, irá repetir o que lembra sobre a pessoa que
acabou de se apresentar e lhe atirou o novelo. Após fazê-lo,
essa segunda pessoa irá se apresentar e assim se dará
sucessivamente, até que todos digam ao grupo seus dados
pessoais e se conheçam.
Pedir para as pessoas dizerem o que observaram, o que
sentiram, o que significa aquela teia, o que aconteceria se
alguém soltasse um dos fios.
A PALAVRA IMÃ
OBJETIVOS:
Incentivar
a participação
de
todos,
descontração, colocar sentimentos escondidos para fora e
libertar a parcela de verdade que todos temos em nossa
mente.
MATERIAL: Cartolina e pincéis atômicos.
PROCESSO: Dispor os participantes sentados em círculo. O
coordenador deverá escrever no centro de uma cartolina a
palavra-chave, o tema do encontro: Amor.
Pedir para cada participante escrever em torno da palavrachave, aquilo que lhe vier à cabeça.
No final da dinâmica, todos conversarão sobre o que
escreveram, o que sentiram.
BRINCADEIRA DE PEGA-PEGA
OBJETIVOS: Levar os parceiros ao mútuo conhecimento,
dinamizar uma reunião quando a atenção dos participantes
estiver decaindo e recreação em diversos grupos.
MATERIAL: Papel (folhas), pincel atômico, relação de
“palavras secretas” e fita adesiva.
PROCESSO: Dividir o grupo em duplas e pedir que os pares
fiquem de frente um para o outro.
Colar, nas costas de cada um, uma folha com uma palavra
e cada um deverá procurar ler nas costas do companheiro a
palavra secreta escrita, sem deixar que ele leia a sua antes.
A brincadeira termina quando todos souberem as palavras
secretas de seus parceiros.
Importante: fazer tudo para ler a palavra do companheiro,
mas também fazer tudo para esconder a sua palavra dos
olhos dele.
O DESABROCHAR DA VIDA
OBJETIVOS: A necessidade de abertura, a demonstração
dos sentimentos, o desabrochar para a vida em grupo.
MATERIAL: Flores de papel conforme modelo, e copos com
água.
PROCESSO: Colocar os copos com água no chão da sala ou
sobre uma mesa, em número correspondente ao número de
flores distribuídas fechadas. Pedir que cada participante
coloque sua flor – previamente entregue - dentro do copo
com água, mantendo-a fechada. Pedir para que observe o
que acontece.
Aos poucos as flores irão se abrindo. Umas mais
rapidamente que as outras.
Pedir para dizerem o que sentiram, comparando o que está
escrito dentro da flor.
A QUEIMA DOS VÍCIOS
OBJETIVOS: Afirmação da proposta de reforma íntima,
encerramento de encontros.
MATERIAL: Papel, canetas, recipiente para colocar fogo e
fósforos.
PROCESSO: Distribuir papéizinhos entre os participantes,
pedindo que cada um coloque neles seus vícios ou defeitos a
serem vencidos.
Após uma oração, acender o fogo no recipiente e pedir que
cada um queime seu papel com o propósito de reforma
íntima.
Pode-se também ao final cantar uma música.
O LIXO E A CRUZ
OBJETIVOS: Revisão de vida, importância da aceitação das
dificuldades da vida e aulas sobre vícios e defeitos.
MATERIAL: Folhas de
conforme modelo.
papel ou jornal para dobraduras
PROCESSO: Distribuir uma folha para cada participante,
pedir que repitam as mesmas dobras que o organizador via
fazendo na folha.
Pedir que todos façam o recorte na parte menor da dobra.
Colocar o pedaço maior no bolso sem abrir e o pedaço
menor jogar no lixo.
Pedir a todos que falem dos lixos que precisam ser “jogados
fora”.
No final, solicitar que abram o pedaço do bolso. Para
surpresa teremos ali o desenho de uma cruz.
Falar sobre o esforço para conseguirmos vencer os vícios e
defeitos da nossa vida.
A LIÇÃO DA PEDRA
OBJETIVOS: A importância de enxergarmos as coisas como
são realmente, discorrer sobre a superficialidade de nossos
julgamentos, o perigo dos preconceitos e como podemos
enxergar a beleza interior
MATERIAL: Uma pedra cortada e uma folha de jornal
amassado.
PROCESSO: Arranjar uma pedra de tamanho médio,
brilhante de um lado e áspera e feia na maior parte.
Colocar a parte lisa, bonita, para baixo, sobre uma folha de
jornal amassado. Perguntar a todos o que estão vendo?
Descrever o objeto, como é e que impressão causa?
Virar a pedra para cima e mostrar o lado bonito. Perguntar
novamente.
AS TRÊS MISTURAS
OBJETIVOS: Demonstrar os diferentes modos de
participação, o modo como as pessoas do grupo se
posicionam frente ao outro e a necessidade de se “dissolver”
sem perder a identidade.
MATERIAL: Três copos com água, um punhado de areia,
um pouco de óleo de cozinha e um pouco de vinho ou
refresco vermelho.
PROCESSO: Colocar os três copos com água no chão da
sala ou sobre uma mesa. No primeiro misturar algumas
gotas de óleo, no segundo misturar um pouco de areia e no
terceiro um pouco de vinho ou suco.
Pedir para os participantes dizerem o que observam. Pedir
para comparar os copos com o grupo e as misturas com os
diferentes tipos de pessoa.
A LIÇÃO DA PLANTA
OBJETIVOS: Dinâmica para casais em crise, alicerçar
amizades e fortalecer vínculos do grupo.
MATERIAL: Uma plantinha meio murcha num vaso ou um
galho enterrado e um copo com água.
PROCESSO: Contar para os participantes
a seguinte
estória, enquanto molha o vaso com o copo de água.
“ Em uma localidade, um casal estava prestes a separar-se.
Já dormiam em camas separadas.
Resolveram dar-se mais uma chance, procurando a ajuda de
um homem sábio do lugar onde viviam.
Este lhes deu uma pequena plantinha e lhes disse que a
plantassem no jardim de sua casa. Caso a plantinha não
morresse, vivesse, o casamento estaria salvo.
O problema é que na região havia uma grande seca.
Com medo que a plantinha não vingasse, a esposa levantouse de madrugada com uma caneca de água para molhá-la;
afinal, ela queria salvar seu casamento. Saiu em silêncio
para que seu esposo não a visse molhar a planta. Para sua
surpresa, lá chegando, o marido já estava molhando a
plantinha em plena madrugada. Os dois se abraçaram
diante da planta e se reconciliaram.”
Deixar que o grupo comente a estória, o que acharam...
CÍRCULOS CONCÊNTRICOS
OBJETIVOS: Observar atentamente o comportamento do
grupo para posteriores observações.
MATERIAL: Papel e caneta para os participantes.
PROCESSO: O animador divide o grupo em dois, para que
metade represente o grupo de ação e a outra, o grupo de
observação.
O grupo de ação permanece sentado em círculo concêntrico
interno e o de observadores, em círculo concêntrico externo.
O grupo de ação inicia um debate sobre algum tema
(poderão ser demonstradas situações de trabalhos na Casa
Espírita).
O animador orientará o grupo de observadores acerca
daquilo que deverão observar nos membros do grupo de
ação. Assim o observador poderá anotar quem não
participa, quem monopoliza, quem deseja participar e não
tem oportunidade, etc.
No final o
grupo de observadores, apresentará suas
observações, e prossegue-se trocando de posição os
participantes, quem for do grupo de ação passará para o de
observadores, e vice- versa.
EXERCÍCIO DA QUALIDADE
OBJETIVOS: Conscientizar os membros do grupo para
observar as boas qualidades nas outras pessoas e despertar
as pessoas para qualidades até então ignoradas por elas
mesmas.
MATERIAL: Lápis e papeletas.
PROCESSO: O animador iniciará dizendo, que na vida
diária, na maioria das vezes as pessoas observam não as
qualidades, porém os defeitos do próximo. Nesse instante,
cada qual terá a oportunidade de realçar uma qualidade do
colega.
O animador distribuirá uma papeleta e uma caneta para
cada participante, cada qual deverá escrever na papeleta a
qualidade que no seu entender caracteriza seu colega da
direita.
A papeleta deverá ser anônima, sem nenhuma identificação.
A seguir o animador solicita que todos dobrem a papeleta
para ser recolhida, embaralhada e redistribuída.
Feita a redistribuição, começando pela direita do animador,
um a um lerá em voz alta a qualidade que consta na
papeleta, procurando entre os membros do grupo, a pessoa
que no seu entender é caracterizada por esta qualidade.
Cada participante só poderá escolher uma pessoa.
Ao escolher a pessoa deverá dizer porque tal qualidade a
caracteriza.
Pode ser que uma pessoa seja apontada mais de uma vez
como portadora de qualidades, porém no final cada um dirá
que qualidade escreveu para o companheiro da direita.
Poderão ser feitos depoimentos.
A TEMPESTADE MENTAL
OBJETIVOS: Gerar grande número de idéias ou soluções
acerca de um problema, evitando-se críticas e avaliações,
até o momento oportuno.
MATERIAL: Papel, caneta, quadro negro ou cartolina.
PROCESSO: O animador iniciará, dando um exemplo
prático. Formar subgrupos
de aproximadamente seis
pessoas. Cada subgrupo escolherá um secretário que
anotará tudo.
Formados o subgrupos, a animador dirá as regras do
exercício: não haverá crítica durante o exercício, acerca do
que foi dito; quanto mais extremada a idéia melhor, desejase o maior número de idéias.
1ª Fase: O animador apresenta o problema a ser resolvido.
Por exemplo: um navio naufragou, e um dos sobreviventes
nadou até alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvarse? O grupo terá 15 minutos para dar idéias.
2ª Fase: Terminado, o animador avisa que terminou o
tempo e que a crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das
idéias e a escolha das melhores.
3ª Fase: No caso de haver mais subgrupos, o animador
pede que seja organizada uma lista única das melhores
idéias.
4ª Fase: Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das
melhores idéias, e procura-se formar uma pirâmide cuja
base serão as idéias mais válidas.
REUNIÃO NÃO VERBAL
OBJETIVOS: Incentivar o uso
comunicação que não a verbal.
de
outra
forma
de
que
os
MATERIAL: Não será necessário.
PROCESSO:
O
animador
inicia,
explicando
pensamentos e sentimentos devem ser expressos segundo
um estilo.
As descobertas científicas são escritas em linguagem
técnica; a música é escrita e executada; outros sentimentos
criativos são pintados, cantados, dançados, falados,
representados. Seja de que modo for, a pessoa comunica
sua experiência através do uso ou postura de seu corpo ou
de alguma parte do mesmo.
A seguir os participantes são avisados pelo animador de que
não podem expressar-se com palavras escritas ou faladas.
Os membros do grupo são orientados para que se
amontoem na sala, procurando relacionar-se entre si
durante quinze minutos, sem palavras.
Decorrido o tempo, seguem-se os comentários acerca da
experiência vivenciada, podendo cada qual expressar em
palavras suas descobertas e os seus sentimentos.
QUALIDADE DO LÍDER DEMOCRÁTICO
OBJETIVOS: Conscientizar os membro dos grupo sobre as
qualidades que são básicas de um líder democrático.
Possibilitar os participantes a uma tarefa grupal, no sentido
de conseguir uma unanimidade em relação a definições que
caracterizam o líder democrático.
MATERIAL: Lápis ou caneta e uma cópia da relação das
definições e das qualidades (anexa) .
PROCESSO: O animador inicia falando sobre os três tipos
de líderes, o autocrático, o anárquico e o democrático.
Procurará enfatizar as características do líder Democrático.
Formará grupos de cinco a sete elementos, distribuirá uma
cópia das DEFINIÇÕES E QUALIDADES DO LÍDER
DEMOCRÁTICO, para cada participante.
Solicita a seguir que cada grupo consiga chegar a uma
unanimidade em relação à definição e à qualidade
correspondente, colocando o número da definição ao lado
da qualidade.
Volta-se para o grupo maior, onde os grupos apresentarão
as conclusões do exercício.
O animador poderá escrever no quadro negro ou cartolina a
ordem correta da qualidade com a devida definição.
Finaliza-se o exercício com uma avaliação e depoimentos.
Chave:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Seguro
Acolhedor
Desinteressado
Disponível
Firme e suave
Juízo e maduro
Catalisador
Otimista
9. Previsor
10. Confiança nos outros
11. Dá apoio
12. Eficaz
13. Sociável
14. Sincero
15. Corajoso
16. Democrático
QUALIDADES DO LÍDER DEMOCRÁTICO
(DEFINIÇÕES)
78.Sabe o que fazer, sem perder a tranqüilidade. Todos
podem confiar nele em qualquer emergência.
79.Ninguém sente-se marginalizado ou rejeitado por ele. Ao
contrário, sabe agir de tal forma que cada um se sente
importante e necessário no grupo.
80.Interessa-se pelo bem do grupo. Não usa o grupo para
interesses pessoais.
81.Sempre pronto a atender.
82.Mantém-se calmo nos debates, não permitindo
abandono do dever.
83.Distingue bem a diferença entre o falso e o verdadeiro,
entre o profundo e o superficial, entre o importante e o
acessório.
84.Facilita a interação do grupo. Procura que o grupo
funcione harmoniosamente, sem dominação.
85.Pensa que o bem sempre acaba vencendo o mal. Jamais
desanima diante da opinião daqueles que só vêem perigo,
sombra e fracassos.
86.Sabe prever, evita improvisação. Pensa até nos menores
detalhes.
87.Acredita na possibilidade de que o grupo saiba encontrar
por si mesmo as soluções, sem recorrer sempre à ajuda
dos outros.
88.Dá oportunidade para que os outros se promovam e
realizem. Pessoalmente, proporciona todas as condições
para que o grupo funcione bem.
89.Faz agir. Toma a sério o que deve ser feito. Obtém
resultados.
90.É agradável. Cuida de sua aparência pessoal. Sabe
conversar com todos.
91.Diz o que pensa. Suas ações correspondem com suas
palavras.
92.Enfrenta as dificuldades. Não foge e nem descarrega o
risco nos outros.
93.Busca a verdade com o grupo, e não passa por cima do
grupo.
QUALIDADES
Coloque o número das definições acima, nas qualidade que
seguem de acordo com a sua descrição:
Otimista
Democrático
Seguro
Eficaz
Corajoso
Disponível
Acolhedor
Sociável
CARTA A SI PRÓPRIO
Desinteressado
Sincero
Firme e suave
Catalisador
Juízo maduro
Confiança nos
outros
Dá apoio
Previsor
OBJETIVOS: Levantamento de expectativas individuais,
compromisso consigo próprio, percepção de si, auto
conhecimento, sensibilização, reflexão, motivação e
absorção teórica.
MATERIAL: Envelopes, papel e caneta para cada
participante.
PROCESSO: Individualmente, cada participante escreve
uma carta para si próprio, como se estivesse escrevendo
para seu melhor amigo.
Dentre os assuntos, abordar, como se sente no momento, o
que espera da reunião, como espera estar daqui a 30 dias.
O facilitador distribui envelopes e pede para que cada
participante enderece a si próprio. Recolhe os envelopes
colando-os perante o grupo e após 30 trinta dias remete ao
participante.
QUEM SOU EU
OBJETIVO: Tornar os membros do grupo conhecidos
rapidamente, num ambiente relativamente pouco inibido.
MATERIAL: Papel escrito com o título quem sou eu?,
caneta para cada participante e fita adesiva.
PROCESSO: Durante dez minutos cada um escreve cinco
itens em relação a si mesmo, que facilitem o conhecimento.
A folha escrita será fixada na blusa dos participantes. Os
componentes do grupo circulam livremente pela sala, ao
som de uma música suave, enquanto lêem a respeito do
outro e deixa que os outros leiam o que escreveu a respeito
de si.
Logo após reunir 2 ou 3 colegas, com quais gostariam de
conversar para se conhecerem melhor. Nesse momento é
possível lançar perguntas que ordinariamente não falariam.
No final avaliar como se sentiram e para que serviu o
exercício.
DINÂMICAS DE RECREAÇÃO E INTEGRAÇÃO
OBJETIVOS: As dinâmicas de recreação e integração se
encaixam no campo das relações humanas e servem para:
• Integrar a pessoa no meio social;
• Desenvolver o conhecimento mútuo e a participação
grupal;
• A busca da convivência com colegas da mesma idade;
• Desenvolver ocupação para o tempo ocioso;
• Adquirir hábitos de relações interpessoais;
• Desinibir e desbloquear;
• Desenvolver a comunicação verbal e não verbal;
• Descobrir habilidades lúdicas;
• Desenvolver adaptação emocional;
• Descobrir sistemas de valores;
• Dar evasão ao excesso de energia e aumentar a
capacidade mental.
MATERIAL: Quando for necessário está especificado na
própria dinâmica.
A MÁQUINA
94.Todos os participantes permanecem em pé, formando
um círculo.
95.O animador solicita que todos construam uma máquina
em movimento, usando somente seus próprios corpos.
96.A seguir orienta, dizendo que um dos participantes irá
dar início, fazendo movimentos repetitivos, com os braços,
um no alto outro para baixo, ritmando, acompanhamento
o movimento com um som de boca.
97.Os outros participantes ajuntam-se um a um,
procurando imitar os movimentos do colega, com parte da
máquina, acrescentando seus próprios movimentos e sons
de boca.
98.O exercício continua até que todos se tenham integrado,
imitando os diferentes movimentos e sons.
UMA CARGA ELÉTRICA
99.O animador solicita que um voluntário se retire da sal,
onde todos estão sentados em forma circular.
100.Na ausência do voluntário, o animador explica que
durante o jogo todos devem permanecer em silêncio, e que
um do grupo “terá uma carga elétrica”.
101.Quando o voluntário colocar sua mão sobre a cabeça
do participante “com carga elétrica”, todos darão um grito.
102.O ausente é chamado e o animador lhe dará a seguinte
explicação: “ Um dos presentes tem uma carga elétrica.
Fique pois bem concentrado, e vá tocando cabeça por
cabeça dos participantes, para descobrir quem está com a
carga elétrica. Assim que encontrar a pessoa avise.
A MENSAGEM DE SILVA
MATERIAL: Duas canetas e duas folhas de papel.
103.Todos os participantes estão sentados, formando duas
colunas. A uns cinco metros de distância umas da outra.
104.O animador lerá, à parte, uma mesma mensagem ,
para os dois participantes que encabeçam as colunas.
105.A mesma mensagem é lida três vezes, e devagar.
106.Os dois jogadores voltam para sua respectiva coluna e
retransmitem oralmente a mensagem recebida, no ouvido
do segundo jogador da fileira, e este para o ouvido do
terceiro, e assim por diante.
107.Finalmente, o último de cada fileira deverá entregar por
escrito a mensagem recebida.
O ENCONTRO FATAL
MATERIAL: Dois objetos da própria sal onde se realiza o
jogo.
108.Todos os participantes estão sentados, formando um
círculo.
109.Por indicação do animador, dois colegas vizinhos
escolhem algum objeto.
110.A um sinal dado, cada objeto passa de mão em mão,
mas em direção inversa.
111.A certa altura, o animador pede que sejam devolvidos,
em direção contrária, os dois objetos.
112.Caso algum dos jogadores ficar com os dois objetos na
sua mão, o mesmo é eliminado do jogo.
O ANEL
MATERIAL: Varetas para cada participante e dois anéis.
113.organizam-se no início duas equipes iguais de
participantes.
114.As duas equipes são formadas em duas filas,
alternando se possível, homem com mulher.
115.Cada jogador terá um palito (ou vareta) na sua boca.
116.O animador dará um anel para cada jogador que
encabeça a fileira e com o anel no palito procura passar o
mesmo para o palito do colega seguinte, sem a ajuda das
mãos, mas unicamente com a boca.
117.Será vencedora a equipe que terminar primeiro.
A CAÇA
118.O animador organiza os participantes sentados em
círculo, sem espaço vazio.
119.O jogo consiste em contar a caça feita em algum lugar.
Todas a s vezes que o animador disser que caçou um
pássaro, dando o mesmo nome do pássaro (pomba,
periquito, papagaio...) todos devem levantar-se e girar
sobre si mesmos, retomando a seguir o seu assento.
120.Mas assim que o narrador disser que caçou um anima
quadrúpede, todos devem levantar-se e mudar de lugar.
Nesse ínterim, e aproveitando a confusão, o animador
procura ocupar um assento, e quem ficar sem cadeira,
continua a narração, como acima.
UMA HISTÓRIA SEM FIM
121.Todos os participantes estão sentados em forma de
círculo.
122.O animador inicia a narração de uma história, assim
por exemplo: “ O homem para sobreviver precisa
comer....”
123.Quem encabeçar o círculo deverá repetir o que foi dito
pelo animador e acrescentar mais uma coisa.
124.E assim sucessivamente, quem não souber continuar,
sai fora do jogo.
EXERCÍCIO DE MEMÓRIA
125.Todos os jogadores estão sentados, possivelmente no
chão, em forma circular.
126. O animador indica um primeiro jogador, que sai de
seu lugar e toca qualquer objeto da sala e, ao mesmo
tempo, diz-lhe o nome.
127.Retorna para o seu lugar e toca no seu vizinho, e este
por sua vez irá tocar no objeto que seu colega tocou, dizlhe o nome e toca um segundo objeto, também dizendo o
nome.
128.Volta para seu lugar e toca no seu colega seguinte que
se dirige para o objeto do primeiro, ao tocá-lo diz o nome,
toca no objeto do segundo
129.colega, diz o nome e toca um terceiro objeto, dizendo
igualmente o nome, e retorna para o seu lugar,
continuando assim o jogo.
130.O jogador que lembrar e tocar o maior número de
objetos será vencedor.
A CORRESPONDÊNCIA
131.O animador organiza os participantes, ou sentados ou
em pé, em forma circular.
132.À
certa
altura,
o
animador
dirá:
“Chegou
correspondência para quem estiver de chinelo.... de
óculos... de sapatos pretos... de blusa azul... de calça
comprida...”
133.Quem
for
assim
caracterizado,
deve
mudar
imediatamente de lugar.
NÚMEROS
134.Os participantes se encontram nomeio da sala, ou
numa área ao ar livre, caminhando desordenadamente,
batendo palmas ao mesmo tempo.
135.Em dado momento, o animador dará ordem para parar
formando simultaneamente subgrupos de duas, três ou
cinco pessoas, devendo todos ficar atentos ao número
indicado pelo animador.
136.Os jogadores, ao escutar a ordem, formam os
subgrupos solicitados , colocando as mãos por cima dos
ombros dos colegas.
137.As pessoas que sobrarem, que não conseguiram formar
os subgrupos indicados, saem do jogo.
138.Desfazem-se os subgrupos e recomeçam todos a
caminhada, batendo palmas, até nova ordem dada pelo
animador.
A TEMPESTADE
139.Organiza-se um círculo, todos sentados, não devendo
sobrar cadeira vazia.
140.O animador se coloca no centro do círculo e diz:
“Estamos em um barco, que se encontra no alto mar,
rumo desconhecido”. Quando disser: “Olá a direita” ,
todos deverão mudar de lugar sentando na cadeira do
vizinho da direita. Quando disser: “Olá à esquerda”,
todos se sentarão na cadeira do vizinho da esquerda.
141.O animador dará várias ordens, ora para a direita, ora
para a esquerda. A certa altura exclamará: “Tempestade”.
Nesse momento todos deverão mudar de lugar,
indistintamente, procurando ocupar uma cadeira
qualquer.
142.Após uma terceira ou quarta ordem, o animador
aproveitará a confusão, ocupando uma das cadeiras, e
quem ficar sem assento, continuará a coordenação do
jogo.
AS FRUTAS
MATERIAL: Algumas frutas que podem ser de plástico.
143.Os jogadores estão todos sentados, em forma circular.
144.No centro do círculo, colocam-se algumas frutas, tais
como: laranjas, mamão, limões, caquis e só uma
tangerina.
145.O animador sopra no ouvido de cada participante o
nome de uma fruta diferente, mas nome de uma das
frutas, soprará no ouvido de vários participantes.
146.Depois o animador dirá, em voz alta, o nome de uma
fruta, e a pessoa com este nome corre em busca da
mesma.
147.Finalmente o animador dirá o nome da tangerina, e
todos com este nome correrão buscá-la.
EXPRESSÃO DE AMIZADE
148.O animador organiza os participantes sentados em
forma circular.
149.Quem inicia o jogo dirá: “Amo meu amigo (amiga) com
A porque é atencioso”. O seguinte deve dizer “Amo meu
amigo com B porque é bondoso”, ou qualquer adjetivo que
comece pela letra B.
150.O terceiro começa a frase com a letra “C” e assim
sucessivamente.
151.Quem não souber continuar, sai do jogo.
O SALTO DO CANGURU
MATERIAL: Duas bolas.
152.Organizam-se duas equipes, com número igual de
participantes, e ambas se colocam por detrás de uma
linha de partida, formando fila.
153.Todos os jogadores formam um túnel com as pernas
bem abertas.
154.O jogador que encabeça a fila de cada equipe, a um
sinal dado, lança a bola pelo “túnel” até alcançar o último
jogador, que a recolhe e prende por entre os joelhos,
saltando procurando entregá-la para o segundo jogador
da fila.
155.Este segundo jogador da fila lança a bola novamente
pelo “túnel”, e o jogo prossegue.
156.Será vencedora a equipe que terminar por primeiro.
OS TRÍPEDES
157.Organizam-se subgrupos de três jogadores.
158.O jogador do meio se coloca na direção oposta de seus
dois colegas, amarrando-se sua perna esquerda com a
perna esquerda do colega da esquerda, e a direita. Com a
perna direita, do colega da direita.
159.A um sinal dado pelo animador, os subgrupos de três
procuram correr assim, até alcançar a linha de marcação,
que fica a certa distância, voltando a seguir até a linha de
partida. Quem chegar por último perde.
O JOGO DAS GARRAFAS
MATERIAL: 20 garrafas ou caixas de papelão.
160.Organizam-se duas equipes de jogadores que se
colocam em coluna, atrás de uma linha de partida.
161.As duas colunas se colocam à distância de uns três a
quatro metros, uma da outra, na mesma direção da linha
de partida.
162.A uma distância de 10 metros, o animador coloca, na
mesma direção das duas colunas, umas oito a dez
garrafas vazias, ou caixas, em pé.
163.A um sinal do animador, o primeiro jogador de cada
coluna corre ao encontro das garrafas ou das caixas, e
coloca deitada uma a uma as garrafas ou caixas, e
retorna imediatamente para a sua coluna, tocando a mão
do segundo jogador da mesma coluna.
164. Este por sua vez corre na direção das garrafas ou
caixas, colocando-as em pé, novamente, retornando
imediatamente para sua coluna correspondente, batendo
na mão do terceiro jogador que continua o jogo.
165.A coluna de jogadores que terminar por primeiro será a
vencedora do jogo.
A CORRIDA DA BOLINHA
MATERIAL: Duas raquetes e duas bolinhas de pingue
pongue.
166.Organizam-se duas equipes de jogadores que se
colocam em fila, atrás de uma linha de partida.
167.A uma distância de seis metros se marca uma linha de
chegada.
168.Cada equipe terá uma raquete e uma bola de pingue
pongue ou bolinha de papel.
169.A um sinal dado, o primeiro jogador de cada equipe
movimenta a raquete, procurando empurrar a bolinha até
a linha de chegada.
170.Assim que alcançar a linha de chegada, sem tocar a
bola com a mão, levanta a bolinha e corre de volta,
entregando a bola e a raquete para o segundo jogador da
fila, que recomeça o jogo, e assim sucessivamente até que
todos tenham jogado.
171.É vencedora a equipe que terminar por primeiro.
OS TRÊS CEGOS
172.Organizam-se filas de 6 a 7 pessoas, de acordo com o
número de participantes.
173.Ao primeiro jogador de cada fila vendam-se os olhos, e
o segundo coloca suas mãos por cima do ombro do
primeiro, e os seguintes se seguram pela cintura.
174.A um sinal dado, inicia-se a marcha, sendo conduzidos
pelo jogador que encabeça a fileira, com os olhos
vendados.
175.A meta de cada fila é alcançar a linha de chegada,
marcada anteriormente pelo animador.
176.É interessante escutar o diálogo que se estabelece ao
serem guiados por um cego.
AS BOLAS CIRCULANTES
MATERIAL: Duas bolas.
177.os participantes são divididos em duas equipes, sendo
importante assinalar bem quem é de uma equipe quem é
de outra.
178.Os jogadores forma um círculo único, e a um sinal
dado, no encontro das duas equipes, o animador solta
duas bolas, em sentido inverso.
179.As bolas são passadas, de mão em mão, até que
cheguem no outro cruzamento das duas equipes.
180.O jogador que receber as duas bolas não pode deixá-las
cair, mas devolvê-las novamente em sentido inverso.
181.Ganha pontos quem não deixar cair a bola. Se algum
jogador se atrapalhar e deixar cair a bola, perde a equipe
q quem o jogador pertence.
Dinâmicas de Integração - Excelentes para os primeiros dias
de aula
As dinâmicas de integração têm como objetivo:
-
que
que
que
que
que
os participantes se apresentem
memorizem os respectivos nomes
iniciem um relacionamento amistoso
se desfaçam as inibições
falem de suas expectativas
1) Eu sou... e você, quem é?
Formar uma roda, tomando o cuidado de verificar
se todas as pessoas estão sendo vistas pelos demais
colegas. Combinar com o grupo para que lado a
roda irá girar. O educador inicia a atividade se
apresentando e passa para outro. Por exemplo: "Eu
sou João, e você, quem é?" "Eu sou Márcia, e você,
quem é?" "Eu sou Lívia, e você quem é?"
A dinâmica pode ser feita com o grupo sentado sem
a roda girar.
2) Apresentarte:
Material Necessárrio: Objetos diversos (xale, óculos,
chapéu, colares etc.)
Propor aos participantes apresentarem-se,
individualmente, de forma criativa. Deverá ser
oferecido todo tipo de objetos para que eles
possam criar dentro da vontade de cada um.
3- Alô, alô!
Formar uma grande roda com todos os
participantes e pedir que cada um se apresente de
forma cantada com a seguinte frase: "Sou eu
fulano, que vim para ficar; sou eu, fulano, que vim
participar." É importante que cada um fale o seu
nome, pois este simples exercício trabalha a autoestima.
4- Procurando um coração...
Material Necessário: Corações de cartolina cortados
em duas partes de forma que uma delas se encaixe
na outra. Cada coração só poderá encaixar em uma
única metade.
Distribuir os corações já
divididos de forma aleatória.
Informar que ao ouvirem uma
música caminharão pela sala
em busca de seu par.
Quando todos encontrarem
seus pares, o educador irá
parar a música e orientar
para que os participantes
conversem.
5- Abraçando amigos
Formar uma grande roda. Colocar
bem baixinho uma música
agradável. Informar que o grupo
deverá estar atento à ordem dada
para executá-la atentamente.
Exemplo: "Abraço de três" e todos
começam a se abraçar em grupo de
três; "abraço de cinco", "abraço de
um", "abraço de todo mundo." É
importante que o educador esteja
atento para que todos participem.
6- Quando estiver...
Com o grupo em círculo, o primeiro
a participar começa com uma frase.
Exemplo: "Durante minhas férias
irei para a praia..".
O segundo continua: "Quando
estiver na praia farei um passeio de
barco. O seguinte dirá: "Quando
estiver no barco, irei..."
7- Apresentação
Propor a criação coletiva de uma história
incluindo o nome de todos os
participantes do grupo. Durante a
narrativa, quando o nome de um
participante for pronunciado, ele deve
levantar-se, fazer um gesto e sentar-se de
novo.
Adivinhe quem é?
Dinâmica
Educação Infantil – O desafio lúdico e a
construção do conhecimento
A dinâmica do jogo, do desafio e do lúdico estão
presentes, de diversas formas, em toda a atuação
sob a égide construtivista.
Objetivos:
O que caracteriza uma situação de jogo é a
atividade da criança: sua intenção em brincar, a
presença de regras que lhe permitem identificar
sua modalidade.
De maneira geral, o jogo infantil compreende
brincadeiras de faz-de-conta (em que intervém a
imaginação, a representação, a simulação), jogos
de construção (manipulação, composição e
representação de objetos), jogos de regra.
O segundo é considerado como estratégia didática,
facilitadora da aprendizagem, quando as situações
são planejadas e orientadas pelo adulto, visando o
aprender, isto é, proporcionar à criança a
construção de algum tipo de conhecimento,
alguma relação ou o desenvolvimento de alguma
habilidade.
Número de jogadores: 4 por grupo.
Material:
50 cartões diferentes (frente e verso) – modelo ao
lado.
Diversificar ao máximo o tipo de desenho e
palavras.
Um kit de alfabeto móvel por grupo (com pelo
menos oito cópias de cada letra do alfabeto)
Desenrolar:
Formando palavras com o alfabeto móvel.
Modo de jogar:
Embaralhe os cartões e entregue dez deles para
cada grupo;
Marque o tempo – 20 minutos – para formarem a
palavra com o alfabeto móvel no verso de cada
desenho;
Ganha o jogo o grupo que primeiro preencher
todos os cartões.
Variações:
Classificar (formar conjuntos) de acordo:
com o desenho da frente dos cartões;
com o número de letras das palavras constantes
dos cartões;
com o número de sílabas das palavras dos cartões;
com a letra inicial;
Exemplos: animais, frutas, objetos e outros.
Conclusão:
O jogo cumprirá, portanto, uma dupla função –
lúdica e educativa – aliando as finalidades de
divertimento e prazer a outras, como o
desenvolvimento afetivo, cognitivo, físico, social e
moral, manifestadas em um grande número de
competências: escolha de estratégias, ações
sensório-motoras, interação, observação e respeito
a regras.
O jogo como alternativa metodológica permite que
o aluno construa o seu conhecimento na interação
com os colegas.
Este jogo e sugestões de atividades são indicadas
para a intervenção na construção da base
alfabética, de alunos silábicos-alfabéticos.
Profª Lourdes Eustáquio Pinto Ribeiro
Fonte: Revista PCNE – Professor Criativo na Escola
– Editora Didática Paulista – Ano II – nº 6 – 2001
Barbante
Grupo: alunos de pré-escola à 4a série.
Objetivos: a dinâmica é uma ótima oportunidade
para você observar melhor o comportamento da
turma.
Tempo: 1 aula
Local: A brincadeira pode acontecer na classe ou
no pátio, dependendo do tamanho da turma.
Material: bastam um rolo de barbante e uma
tesoura sem ponta para começar a brincadeira.
Desenvolvimento: Forme com os alunos uma
grande roda e, em seguida, cada criança mede três
palmos do cordão, corta para si e passa o rolo
adiante.
Sugira que cada um brinque com o seu pedacinho
de barbante.
Balançando o cordão no ar ou formando uma
bolinha com ele, por exemplo, as crianças podem
perceber sua textura, flexibilidade e versatilidade.
Depois, toda a turma, incluindo o professor, cria
no chão um desenho com o seu pedaço de
barbante.
Prontas as obras, o grupo analisa figura por figura.
Comentários e interpretações são muito bemvindos.
Após percorrer toda a exposição, cada um desfaz o
seu desenho e amarra, ponta com ponta, seu
barbante ao dos vizinhos.
Abaixados ao redor desse grande círculo feito de
cordão, as crianças devem criar uma única figura.
Proponha que refaçam juntos, alguns dos
desenhos feitos individualmente. No final, em
círculo, a turma conversa sobre o que cada um
sentiu no decorrer da brincadeira.
Enquanto as crianças escolhem juntas qual o
desenho irão fazer e colocam a idéia em prática, o
professor aproveitará para observá-las. Nessa fase
da brincadeira surgem muitas idéias e cada aluno
quer falar mais alto que o colega.
Alguns buscam argumentos para as suas
sugestões, outros ficam chateados, debocham da
situação, ameaçam abandonar a roda e, às vezes,
cumprem a palavra.
O professor deve ficar atento ao comportamento da
turma durante esses momentos de tensão. Eles
serão produtivos se você abandonar sua posição
de coordenador e deixar o grupo resolver seus
impasses, ainda que a solução encontrada não
seja, na sua opinião, a melhor.
Conclusão: Por meio desse jogo, os alunos tomam
consciência de seu potencial criativo e se
familiarizam com as atividades em equipe.
É muito interessante repetir a brincadeira com a
mesma classe semanas depois. É hora de
comparar os processos de criação com o barbante,
avaliando a evolução do grupo diante de um
trabalho coletivo.
Jogo enviado pela Profª Ignez A. Maraninchi
Objetivos:
• Identificar as letras do alfabeto;
• Identificar a escrita de seu nome;
• Selecionar letras que pertencem ao ser nome;
• Estabelecer semelhanças e diferenças entre as
letras do nome de cada aluno;
• Relacionar letra maiúscula e minúscula;
• Relacionar letra cursiva e letra script.
Material: saco plástico, cartolina, tampas de
garrafas e canetinhas.
Preparação:
A professora prepara um cartão para cada aluno
da turma. Cada cartão deve ser dividido em tantos
quadrados quantos forem as letras do nome do
aluno. Em cada quadradinho escreve-se uma letra.
Veja o exemplo na figura ao lado.
Em pequenas fichas escrevem-se as letras do
alfabeto observando para que apareçam todas as
letras necessárias para a escrita dos nomes dos
alunos.
Variações do jogo:
1.2 Cartela
1.3 Cartela
1.4 Cartela
de estudo;
1.5 Cartela
script.
com palavras e fichas com desenho;
com desenho e fichas com palavras;
e fichas com palavras do vocabulário
com letra cursiva e fichas com letra
Desenrolar:
Com as fichas das letras dentro de um saco
plástico e cada aluno de posse de sua cartela
inicia-se o jogo. Primeiramente é sorteada uma
letra pela professora e mostrada aos alunos.
O aluno que encontrar em sua cartela a letra
marca com uma tampinha. A professora segue
cantando letra por letra até acabarem as fichas do
saco.
Profª Ignez A. Maraninchi - Atividades Lúdicas
para Alfabetização-Jogos clássicos transformados
em material didático
Filosofia e Pedagogia Habilitação Supervisão
Escolar
Especialista em Educação Pré Escolar e
Supervisão Escolar
Blocos Lógicos
Jogo “O mestre mandou”
Blocos Lógicos
Jogo “O mestre mandou”
Objetivos:
Os alunos farão comparações cada vez mais
rápidas
quando estiverem pensando na peça que se
encaixe em todas as
condições dos atributos ditados pela professora.
Preparação:
Material: Uma caixa de Blocos Lógicos, composto
por quarenta e oito
blocos geométricos, composto de quatro tipos de
“figuras”: círculo, triângulo, quadrado e retângulo;
que variam em três cores: azul, vermelho e
amarelo; em dois tamanhos: pequeno e grande;
e em duas espessuras: fina e grossa.
Desenrolar:
Os alunos deverão encontrar a peça que obedeça à
seqüência de comandos estabelecida pela
professora.
A seqüência poderá ser iniciada com os atributos:
círculo, azul e grosso.
Os alunos escolherão a peça correspondente.
O comando seguinte é mudar para a cor vermelha.
Eles selecionarão um círculo grosso e vermelho.
Em seguida, devem mudar para a espessura fina.
Então, um círculo vermelho e fino deverá ser
selecionado.
A professora poderá continuar acrescentando
comandos ou apresentar uma seqüência pronta.
Faça depois o processo inverso. Os alunos serão
apresentados a uma nova seqüência de comandos,
já com a última peça.
Eles deverão reverter os comandos para chegar à
peça de partida.
Conclusão:
A atividade é essencial para o entendimento das
operações aritméticas, principalmente a adição
como inverso da subtração e a multiplicação como
inverso da divisão.
Bolinha de gude
Jogos de Rua
Origem:
Nossos ancestrais pré-históricos já jogavam
bolinhas de gude, ou melhor, seixos de rio e
artefatos em argila. Legiões romanas, por sua vez,
teriam sido responsáveis por difundir essa prática
pelas terras conquistadas.
Materiais como ferro, mármore, gesso, de formato
arredondado, também foram usados pelos povos
antigos.
No Brasil, as bolinhas de gude levam o nome de
burico, roda, triângulo, papão e mata-mata.
Objetivos:
Reconhecer a brincadeira popular.
Promover a integração do grupo.
Preparação:
Material:
-Bolinhas de gude (vidro);
-Chão plano e firme.
Desenrolar:
Para jogar é necessário que o chão seja plano e
firme. As partidas podem ser a dois ou com mais
amigos.
Distribua as bolinhas pelo chão.
Existem três maneiras de jogar bolinha de gude:
1- Acertando outra bolinha (mata-mata)
2- Atirando as bolinhas para dentro de uma área
delimitada. (ex. um gol)
3- Jogando as bolinhas em vários buracos, ao
longo da área do jogo.
Ao acertar, ganha a bolinha que bateu em outra,
que foi para a área delimitada ou que caiu num
buraco. O vencedor é quem conseguir o maior
número de bolinhas.
Fonte: Arte e Habilidade - Angela Cantele
Leonardi e Bruna Renata Cantele
Educação Infantil - Coleção Horizontes Editora IBEP.
Brincadeira do espelho
Jogo
Objetivos:
Observar que a imagem se reflete ao contrário
quando se olha no espelho.
Promover a amizade, respeito pelo outro.
Preparação:
O jogo pode ser feito com duas pessoas ou várias
duplas.
Sabia que sua imagem se reflete ao contrário
quando você se olha no espelho?
Levantando o braço direito, e a imagem mostrará o
seu braço esquerdo.
Material:
Fita crepe.
Desenrolar:
Delimite com fita crepe o lugar que simulará um
espelho.
Você faz um gesto e o seu colega deverá imitá-lo.
Procure fazer gestos difíceis de serem imitados.
O primeiro que errar sai do jogo e será substituído
por outro colega.
O último que ficar no espelho sem cometer falhas,
será o vencedor.
Fonte: Arte e Habilidade - Angela Cantele
Leonardi e Bruna Renata Cantele
Educação Infantil - Coleção Horizontes Editora IBEP.
Brincando com o Dicionário
Jogo
Objetivos:
O uso do dicionário amplia o vocabulário, melhora
a interpretação da leitura e esclarece as dúvidas
ortográficas.
Através desse jogo o aluno sente-se incentivado a
descobrir o significado da palavra desconhecida e
familiariza-se brincando com o uso do dicionário.
Preparação:
Material: Um dicionário, folhas de papel, lápis ou
caneta, lousa para anotar as respostas e a
pontuação dos grupos.
Desenrolar:
Divida a classe em grupos. Apenas um dicionário
será utilizado por um grupo a cada rodada.
O primeiro grupo, que terá o dicionário em mãos,
escolherá uma palavra do dicionário que ache
desconhecida por todos, falando-a em voz alta
para os demais grupos.
Se houver algum integrante de qualquer grupo que
saiba a resposta correta ao ser anunciada, antes
de começar a rodada, marca 4 pontos para o seu
grupo.
Cada grupo escreverá numa folha um significado
para a palavra, inclusive o grupo que tem o
dicionário em mãos, que colocará a definição
correta.
A professora recolhe as folhas e lê todas as
definições, inclusive a correta. Escreve as
respostas na lousa.
Cada grupo escolhe a definição que achar certa.
O grupo conta a definição correta.
A professora marca na lousa os pontos dos grupos
de acordo com a seguinte regra:
2 pontos = para o grupo que deu a resposta
correta.
3 pontos = para o grupo que escolheu a palavra, se
ninguém tiver acertado ou 1 ponto para cada
acerto por grupo.
4 pontos = para o grupo que tiver um integrante
que saiba a resposta correta ao ser anunciada,
antes de começar a rodada.
O jogo continua até que todos os grupos tenham
escolhido a palavra no dicionário ou até que algum
grupo tenha atingido um número de pontos
estipulado anteriormente pela classe.
Classificação
Blocos Lógicos - Jogo
Objetivos:
Construção das noções de:
1- Conjunto; elemento e atributo.
2- Inclusão, exclusão e pertinência.
3- Subconjuntos.
4- Interseção.
5- Organização de sistemas lógicos de
classificação.
Preparação:
Pegue a caixa com o material de blocos lógicos.
Apresente o material às crianças para que
classifiquem os blocos.
Crie junto com os alunos os atributos que serão
dados para os tipos de blocos existentes.
Exemplos:
a) as quatro formas: círculo, quadrado, retângulo e
triângulo.
b) as duas espessuras: grosso e fino
c) os dois tamanhos: pequeno e grande
d) as cores: amarelo, azul e vermelho
Desenrolar:
Faça em cartolina um quadro. Primeiramente,
escolha apenas um atributo (quadrada).
Exemplo: separar apenas as peças quadradas.
Peça aos alunos que separem os blocos de acordo
com o atributo escolhido.
Depois, vá acrescentando atributos à peça
escolhida: vermelha, fina, pequena.
Os alunos irão completar o quadro com a peça
quadrada, pequena, fina e vermelha.
Divida a classe em grupos e o primeiro que
descobrir qual é a peça, ganha um ponto para o
grupo.
Conclusão:
O aluno vai estimular a visão do objeto e lidar com
sua imagem mental através de classificações dos
atributos estabelecidos.
Comprimento
Medida de Comprimento - Dinâmica
Grupo: crianças a partir de cinco anos.
Objetivos: desenvolver a noção de estimativa,
equivalência e medida por meio de comparações. A
dinâmica desse exercício estimula o raciocínio e a
percepção das crianças em relação às medidaspadrão.
Tempo: 1 aula
Local: sala de aula ou uma sala grande.
Material: Esta é uma brincadeira que basta usar o
material dos próprios alunos para começar a
brincar: caneta, uma borracha, um livro, ou até o
próprio palmo das crianças, uma régua, uma trena
ou uma fita métrica.
Desenvolvimento: Para começar a brincadeira,
divida a turma em quatro grupos.
Escolha para cada um deles um objeto que deve
substituir a régua como unidade de medida.
Esse objeto pode ser uma caneta, uma borracha,
um livro, ou até o próprio palmo das crianças.
Em seguida, defina os objetos que cada grupo deve
medir — por exemplo, a carteira, a porta, a lousa
ou a altura da parede onde começa a janela.
Antes que a turma comece a realizar as medições,
estimule as crianças a fazer estimativas: quantas
borrachas elas acham que seriam necessárias para
determinar o comprimento da mesa? E a largura?
Como seriam os resultados se, em vez desses
objetos, a classe usasse um livro e um caderno
para fazer as medidas? E assim por diante.
Comunicação
O jovem e a comunicação - Dinâmica
Grupo: até 20 jovens do Ensino Médio.
Objetivo: criar comunicação fraterna e madura.
Tempo: cerca trinta minutos, dependendo do
tamanho do grupo.
Local: sala suficientemente ampla para acomodar
todos os participantes.
Material: papel e lápis para cada participante.
Desenvolvimento: distribuir aos participantes,
papel e lápis e, convidá-los a fazer um desenho de
um homem e uma mulher.
Após o desenho, eles devem anotar na figura:
a) diante dos olhos, as coisas que viram e mais os
impressionaram;
b) diante da boca, 3 expressões (palavras, atitudes)
dos quais se arrependeu ao longo da sua vida;
c) diante da cabeça, 3 idéias das quais não abre
mão;
d) diante do coração, 3 grandes amores;
e) diante das mãos, ações inesquecíveis que
realizou;
f) diante dos pés, as piores enroscadas em que se
meteu.
Convidar o grupo para discutir:
1. Foi fácil ou difícil esta comunicação? Por quê?
2. Este exercício é uma ajuda? Em que sentido?
3. Em qual anotação sentiu mais dificuldade? Por
quê?
4. Este exercício pode favorecer o diálogo entre as
pessoas e o conhecimento de si mesmo? Por quê?
Conclusão:
Integrar a pessoa no meio social, desenvolver o
conhecimento mútuo e a participação grupal,
desinibir e desbloquear, adquirir hábitos de
relações interpessoais.
De quem é o desenho?
Dinâmica
Dinâmica enviada pela Profª Bruna
Grupo: Até 20 pessoas (crianças ou adolescentes).
Objetivo: Reconhecer o talento dos colegas.
Tempo: Cerca de uma hora, dependendo do
tamanho do grupo.
Local: Uma sala suficientemente ampla com
cadeiras para acomodar todas as pessoas
participantes.
Material: Toca-fitas com boa potência. Folhas
avulsas de sulfite, lápis e borracha.
Desenvolvimento: O professor deverá fazer dois
grupos de alunos em dois círculos na sala com as
carteiras.
Colocar uma música e distribuir as folhas para os
alunos que deverão desenhar qualquer coisa ou a
critério do professor.
Quando o professor parar a música, os alunos
deverão passar a folha para o colega da direita (a
folha não deverá ter nome) até o professor dar o
sinal de parar.
Na hora que chegar a folha na primeira pessoa do
grupo esse mesmo colega tenta adivinhar de quem
é o desenho.
Podem-se trocar as folhas entre os grupos ou não.
Se um do grupo acertar de quem é o desenho, o
grupo ganha um ponto e se não acertar, um ponto
para o outro grupo. E assim continua a
brincadeira.
Conclusão: abordagem às vivências do Grupo,
criatividade e o conhecimento de cada integrante.
Decomposição Material Dourado Jogo
Objetivos:
Explorar com seus alunos a manipulação do
Material Dourado, fazendo a decomposição e a
composição dos numerais em centenas, dezenas
e unidades.
Material:
Cartolinas, canetas, tesoura, material dourado de
madeira ou papel, régua, saquinhos plásticos e
dados.
Preparação:
Pegue uma cartolina e desenhe um retângulo de
18 x 12 centímetros.
Divida a figura em quadradinhos de 2 x 2
centímetros e escreva em cada um número como
na figura.
Recorte nas linhas pontilhadas, de modo a ficar
com cartelas numeradas com os números de 1 a
9, com as dezenas 10, 20 até 90 e com as
centenas 100, 200 até 900.
Faça várias cópias destas cartelas. Guarde o
material em saquinhos plásticos.
Desenrolar:
Escolha um número a ser representado e
distribua as cartelas entre as crianças.
Cada uma em sua vez joga o dado e pega a
quantidade de quadradinhos equivalente aos
pontos. Se for o caso, faz a troca.
Em seguida, ao lado da representação do número
feita com o material dourado, o aluno deve
representar com as cartelas numéricas a
quantidade obtida.
Vamos tomar como exemplo os números 43 e
178.
O número 43 pode ser representado pelo cartão 3
colocado sobre o zero do cartão de dezena 40.
O número 178 pode ser representado pelo cartão
70 colocado sobre os zeros do cartão 100, mais o
8 sobre o 0 do 170.
Qualquer outro número pode ser representado
por esse método.
Dependência Mútua
Dinâmica
Grupo: até 20 pessoas.
Objetivos: mostrar o quanto dependemos uns dos
outros e o quanto podemos contribuir para crescimento
de cada um.
Tempo: 1 aula
Local: sala suficientemente ampla para acomodar todos
os participantes.
Material: nenhum
Desenvolvimento:
Podemos começar formando duplas. Um dos
componentes da dupla fecha os olhos e passa a andar
guiado pelo outro durante dois minutos.
Não é permitido abrir os olhos e nem tocar no
companheiro, tão somente o som da voz do outro o
guiará.
Logo em seguida, trocam-se os papéis e o que antes era
o guia, passa ser o guiado.
Depois de terminada esta dinâmica, todos se reúnem
para um momento de compartilhar, onde são
respondidas várias perguntas:
O que você sentiu durante o tempo em que estava sendo
guiado pelo outro?
Aconteceu de sentir-se tentado a abrir os olhos?
Teve total confiança em seu líder?
Pensou em se vingar do outro quando chegasse sua vez
de ser o guia?
Sentiu-se tentado a fazer alguma brincadeira com o
"ceguinho"?
Procure esclarecer juntamente com o grupo a definição
dos termos "coração compassivo, longanimidade,
humildade" etc.
Faça perguntas do tipo: "O que falta em você para que
as pessoas confiem mais no seu auxílio?" e "Qual a
maior ajuda que você pode prestar neste momento de
sua vida para as pessoas e para o grupo?".
Conclusão:
Precisamos, sem dúvida alguma, uns dos outros. Para
que a mutualidade possa ocorrer de forma dinâmica e
eficaz, é preciso desenvolver características de caráter
que nos capacitem a desempenhar nosso papel fraterno.
Desabrochar - Orientação Sexual
Dinâmica
Profª Cecília - Pedagoga, Diretora de escola, e
também, Instrutora de Cursos de Relações
Humanas pelo SEBRAE.
Grupo: de preferência que seja com adolescentes.
Objetivos: Introduzir temas como:
desenvolvimento humano, sexualidade,
puberdade, adolescência...
Tempo: 20 a 30 minutos
Local: sala ampla ou em um espaço aberto, mas
silencioso.
Material: jornais, aparelho de som, cd com música
suave, de preferência que seja sons da natureza.
Desenvolvimento:
Pedir para todos os participantes deitarem sobre
jornais.
Fazer um breve relaxamento para que todos se
acalmem.
Trabalhar o exercício de respiração:
a) inspirando pelo nariz, enquanto conta até
quatro (mentalmente);
b) prendendo a respiração - conta-se até quatro
com a respiração presa e em seguida expirando
pela boca enquanto repete a contagem até quatro.
c) Repete-se este exercício até que todos estejam
calmos, (umas 6 ou 7 vezes).
Agora, pedir para que todos virem-se de lado,
ainda deitados, e encolham as pernas o quanto
podem, abraçando-as,
fechando os olhos e ouvindo a música no fundo.
O facilitador começa a falar:
- Você é um botão de rosas, um botão de rosas,
ainda muito pequenino, bem fechadinho, que
começa a querer desabrochar...
- Que cor é esse botão?
- Que cor será essa rosa?
Agora, cada um escolhe uma cor para representar
o seu botão de rosa.
Você sente agora, que uma das pétalas desse
botão, teima em se abrir.... e lentamente, você vai
deixando afrouxar suas mãos, mas ainda... muito
lentamente, e aos pouquinhos, sem pressa, você
começa a sentir-se como realmente fosse um botão
de rosas, inalando perfume, desabrochando,
lentamente, sem pressa...
O facilitador vai conduzindo o desabrochar, passo
a passo.
Agora, você vai soltando o braço que está por
cima... seu braço solta-se e como se fosse uma
pétala, separa-se viçoso.
Agora as pernas....
Deitando-se normalmente, com seus braços livres,
suas pernas livres, você continua ainda vendo-se
como um botão de rosas, lindo!!! Cheio de vida!!!
Sentando-se, muito lentamente, abrindo seus
olhos e sentindo-se como num jardim, rodeado de
outras rosas.
E com todos sentados, perguntar:
- O que sentiram?
- Que cor escolheram para sua rosa? Por quê?
- Tiveram vontade de terminar logo?
- Sentiram-se bem à vontade?
- Que sentimento tiveram durante a dinâmica?
Deixar que todos falem...
Depois de todos esses questionamentos, introduzese o tema propriamente dito: sexualidade,
virgindade, adolescência.... (o que foi preparado)
Conclusão:
Depois do relaxamento, os alunos estarão prontos
para participar mais ativamente sobre qualquer
debate.
Profª Cecília
Descobrimento
Caminho das Caravelas – Jogo
Objetivos:
Reconhecer a importância da época das grandes
navegações e descobertas.
Identificar as principais rotas das grandes
navegações.
Preparação:
Em grupos, confeccionar um jogo de tabuleiro
“Caminho das Caravelas”, da seguinte forma:
1- Desenhar um mapa-múndi numa cartolina.
2- Reproduzir os caminhos das grandes
navegações e escolher uma rota para o jogo, por
exemplo, a rota feita por Cabral.
3- Elaborar as regras, legendas e como deverão
fazer para percorrer o caminho até a chegada.
Desenrolar:
Realizar o jogo usando um dado e peões conforme
o número de integrantes de cada grupo.
Descrição Dinâmica
Grupo: Esta dinâmica pode ser utilizada com
alunos de várias faixas etárias em diversas
disciplinas.
Objetivos: Desenvolver o raciocínio lógico, o
sentido reflexivo e crítico, de tal maneira que
possam tornar-se cidadãos conscientes de seus
deveres e direitos.
Comparar diferenças e igualdades.
Tempo: 1 aula
Local: sala de aula ou uma sala grande.
Material: Esta é uma brincadeira que basta usar o
material dos próprios alunos para começar a
brincar: caneta, uma borracha, lápis de cor e
papéis.
Se quiser, poderá usar um fundo musical.
Desenvolvimento: Peça aos alunos que
descrevam uma pessoa conhecida, um animal,
uma planta, um lugar ou um objeto qualquer.
Escolham um só.
Atenção! Eles não devem citar o nome do item
que está sendo descrito. Por exemplo, se a
descrição for de um gato, devem dizer que tem
pêlos, rabo etc., mas não mencionar a palavra
“gato”.
Peça aos alunos que façam um desenho conforme
a descrição.
Se preferir, utilize um fundo musical.
Depois que todos terminarem de desenhar, peçalhes que mostrem os desenhos aos colegas e
comparem as diferenças e igualdades.
Finalmente, apresente uma foto ou um desenho da
verdadeira descrição.
Conclusão: As dinâmicas na sala de aula têm uma
boa aceitação por parte dos alunos e facilitam
muito a relação professor-aluno.
Profª Maria de Fátima Camacho Ferreira
Marques Aguiar.
Fonte: Revista PCNE – Professor Criativo na
Escola – Editora Didática Paulista
Objetivos:
Desenvolvimento de seqüências de acordo com os
atributos estabelecidos entre duas figuras anteriores.
Eles terão que descobrir qual é a peça seguinte para
continuar a seqüência.
Preparação:
Material: Uma caixa de Blocos Lógicos, composto por quarenta e
oito blocos geométricos,
composto de quatro tipos de “figuras”: círculo, triângulo,
quadrado e retângulo; que variam
em três cores: azul, vermelho e amarelo; em dois tamanhos:
pequeno e grande; e em
duas espessuras: fina e grossa.
Desenrolar:
Neste jogo os alunos observarão três peças sobre o tapete no
chão.
Exemplo:
1- triângulo, amarelo, grosso e grande;
2- quadrado, amarelo, grosso e grande;
3- retângulo, amarelo, grosso e grande;
Eles deverão escolher a quarta peça (círculo, amarelo, grosso e
grande) observando que, entre ela e sua vizinha, deverá haver o
mesmo número de diferenças existente entre as outras duas
peças (a diferença na forma).
As peças serão colocadas pela professora de forma que, em
primeiro lugar, haja apenas uma diferença. Depois duas, três e,
por fim, quatro diferenças entre as peças.
Conclusão:
Os alunos farão comparações cada vez mais rápidas quando
estiverem pensando na peça que se encaixe em todas as
condições.
Divisibilidade
Jogo
Objetivos:
Este jogo serve para entender o conceito de divisibilidade,
noção segundo a qual um número natural pode ser dividido
por outro número natural não nulo, sendo a divisão
do primeiro pelo segundo exata, isto é, com resto igual a zero.
Preparação:
Para fazer os alunos descobrirem isso na prática, a professora
dará pontuação às varetas.
Exemplo:
amarela = 2 pontos
vermelha = 10 pontos
verde = 5 pontos
azul = 6 pontos
preta = 30 pontos
Alunos e professor combinam quantas rodadas terão as partidas.
Desenrolar:
A classe é dividida em grupos de três ou quatro.
Todas as equipes recebem um pega-varetas.
Tirando no par ou ímpar, cada grupo escolhe quem vai começar.
O vencedor lança as varetas sobre uma mesa ou outra superfície
plana.
Depois, tenta pegá-las uma a uma do monte, sem fazer com que
as outras se mexam.
Quando conseguir isso, continua a jogar.
Se não, a partida é interrompida e os valores de cada vareta
retirada são multiplicados uns pelos outros, obtendo-se o
número de pontos daquela jogada.
A partir daí, o professor estimula o grupo a sugerir outras
combinações que levariam ao mesmo produto.
O número de sugestões oferecidas pela equipe é anotado num
papel.
A partida recomeça com a criança da vez.
Vence o grupo que conseguir propor mais opções.
Conclusão:
O jogo as varetas permite que se trabalhem vários problemas
matemáticos envolvendo a idéia da divisibilidade.
Quando jogam em grupo, os alunos debatem e, do confronto de
idéias, surgem diferentes respostas para um problema
matemático.
Para chegar às cores das varetas, é necessário fatorar o produto.
O número 200 equivale a duas varetas amarelas, uma vermelha e
uma verde.
200 = 2 x 2 x 5 x 10
O resultado era decomposto pela divisão sucessiva por 2, por 3 e
assim por diante, até alcançar números primos, que são aqueles
divisíveis apenas por 1 e por eles mesmos.
A professora pode mudar a pontuação original do pega-varetas,
de modo que possa trabalhar com decomposição em números
primos (são os casos de 2, 3 e 5).
Dominó de Nomes
Jogo
Jogo enviado pela Profª Ignez A. Maraninchi
Objetivos:
• Identificar as letras do alfabeto;
• Identificar a escrita de seu nome;
• Selecionar letras que pertencem ao ser nome;
• Estabelecer semelhanças e diferenças entre as letras do nome
de cada aluno;
• Relacionar letra maiúscula e minúscula;
• Relacionar letra cursiva e letra script.
Material: cartolina e canetinha
Preparação:
Recorta-se a cartolina em retângulos de 8cm x4cm
aproximadamente.
Com uma canetinha risca-se um traço dividindo o retângulo.
Em cada peça escreve-se no lado direto o nome de um aluno e o
mesmo nome deve ser escrito no lado esquerdo da outra peça e
assim sucessivamente.
Veja a figura.
Variações do jogo:
Fichas escritas de diferentes formas o mesmo nome. Cada aluno
deve encontrar todas as fichas com seu nome podendo agrupar,
colar, fazer relatório mencionando a quantidade de nomes
encontrados...
Veja a figura.
Desenrolar:
Divide-se a turma em duplas e para cada dupla entrega-se um
conjunto de aproximadamente 20 peças.
Todas as peças devem ser viradas para baixo, embaralhadas e
divididas entre os jogadores.
Um aluno inicia o jogo colocando uma peça de dominó no centro
da mesa.
O outro jogador deve procurar uma peça que contenha um dos
nomes que encontram-se nas pontas. Quando encontrado devese encostar as peças com nomes iguais.
Se o jogador não tiver a peça que contenha um dos nomes que se
encontra sem par sobre a mesa, ele deve passar para o próximo
jogador.
Vence o jogo aquele que ficar sem nenhuma peça primeiro.
Profª Ignez A. Maraninchi - Atividades Lúdicas para
Alfabetização-Jogos clássicos transformados em material didático
Filosofia e Pedagogia Habilitação Supervisão Escolar
Especialista em Educação Pré Escolar e Supervisão Escolar
Encontre a peça
Blocos Lógicos - Jogo
Objetivos:
Construção das noções de:
Conjunto, elemento e atributo;
Inclusão, exclusão e pertinência;
Desenvolvimento da atenção e disciplina.
Preparação:
Material: Uma caixa de Blocos Lógicos, composto por quarenta e
oito blocos geométricos, de quatro tipos de “figuras”: círculo,
triângulo, quadrado e retângulo; que variam em três cores: azul,
vermelho e amarelo; em dois tamanhos: pequeno e grande; e em
duas espessuras: fina e grossa.
Desenrolar:
Dividir a classe em grupos e espalhar os blocos lógicos pelo chão.
Para descobrir qual é a peça, as crianças farão uma competição.
Dar um comando das características de uma peça (por exemplo:
amarelo, triângulo, grande e fino) para um grupo.
Em seguida, o grupo deve procurar e selecionar a peça
correspondente para mostrá-la, o mais rapidamente possível, às
outras equipes.
A competição poderá ter como objetivo verificar qual grupo
encontra a peça correta primeiro ou de qual grupo encontra mais
peças corretas.
À medida que acertam, recebem uma pontuação.
Outra opção é de cada equipe desafiar os outros grupos da classe
distribuindo eles mesmos os atributos.
Conclusão:
Desenvolve o raciocínio lógico e a memorização.
Exclusão
Dinâmica
Grupo: número indeterminado de pessoas, uma vez que serão
escolhidos membros para participar do exercício.
Objetivos:
a) Vivenciar o desejo de merecer, de consideração e interesse.
b) Sentir a alienação, o isolamento, a solidão, sensação de estar
excluído de um grupo.
Tempo: 15 minutos aproximadamente.
Local: Uma sala suficientemente ampla para poder acomodar
todos os participantes.
Desenvolvimento:
1- O professor escolhe umas cinco a sete pessoas que serão
identificadas como “de dentro” e que ficam de pé, no centro do
grupo, formando um círculo com os braços entrelaçados. Tanto
podem ficar virados para dentro como para fora.
2- A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o “intruso”
e que deverá tentar penetrar no círculo da maneira que puder, e
os componentes do círculo procurarão conservá-lo fora.
3- O “intruso” tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado
dos outros como um membro regular, podendo o professor
indicar outro membro como “intruso”, já que esta atividade
costuma despertar grande empatia.
4- No final do exercício, os “intrusos” e os outros membros que
funcionaram como observadores, farão os comentários acerca da
experiência. É importante observar se os “intrusos” tentaram
penetrar à força ou com diálogo.
Conclusão:
Essa dinâmica deverá desenvolver o conhecimento mútuo e a
participação grupal, integrar a pessoa no meio social, desinibir e
desbloquear, desenvolver adaptação emocional, comunicação
verbal e não-verbal, descobrir sistemas de valores.
Fazendo História
Jogo
Grupo: no máximo 25 crianças.
Objetivos: Respeitar as diferenças individuais de cada um;
desenvolver o conhecimento mútuo e a participação grupal e
desenvolver a expressão na escrita.
Tempo: 1 aula
Local: na sala de aula ou no pátio da escola.
Material: lápis e folhas de papel em branco.
Desenvolvimento: Reunir a turma em círculo, sentados, com
lápis e a folha de papel em branco na mão.
Por solicitação do professor, cada criança começa a contar uma
história por escrito escrevendo uma frase no alto da folha e
dobrando a mesma, para ocultar a parte escrita, deixando
aparecer as últimas palavras, passando a folha para o vizinho da
direita.
Este participante, aproveitando-se da última parte da frase de
seu colega anterior, escreverá outra frase, dobrando novamente a
folha, deixando aparecer somente a parte final da frase, e
passando a folha novamente para o seguinte da fileira.
E o jogo prossegue, até que o professor entender pará-lo, e
solicitar a cada qual ler a folha de que está de posse.
Conclusão:
As crianças vão perceber que a história fica diferente, da que
cada um havia pensado em escrevê-la.
Geschenk
Dinâmica do Geschenk
Grupo: Essa técnica é interessante para ser aplicada quando o
grupo já revela certa intimidade e algum cansaço.
Muito simples, constitui apenas um instrumento de maior
integração. Dessa forma, não há limites etários ou quanto a
maior ou menor maturidade do grupo para sua aplicação.
Pode ser executada com grupos de até vinte elementos.
Objetivos: desenvolver a integração do grupo.
Tempo: 1 hora
Local: uma sala ampla.
Material: lápis, cartolinas e papéis.
Desenvolvimento: Formar subgrupos de seis a dez elementos
em cada e devem sentar-se em círculo, dispondo de lápis e papel.
A uma ordem do professor, cada um deve escrever o nome dos
integrantes do subgrupo.
Depois, em silêncio, cada um deve colocar um asterisco ao lado
de cada nome de sua relação, pelo qual tenha alguma admiração.
Alertar para o fato de não haver inconveniente em que existam
asteriscos ao lado de muitos ou em todos os nomes.
A etapa seguinte consiste em escrever uma mensagem, uma
frase, um pensamento, enfim algum recado para as pessoas que
se escolheu, mas de maneira que não se identifique o autor da
mensagem.
A seguir, cada um lerá para o grupo as mensagens recebidas,
tentando identificar, que poderá ou não ser assumida pelo
remetente.
É interessante que o remetente das mensagens não se
identifique, facilitando o debate grupal.
Concluída essa etapa, o subgrupo redigirá, numa cartolina, uma
ou mais mensagens que identifiquem seus integrantes para
apresentá-la num painel geral.
Na elaboração dessa cartolina os participantes não devem
registrar as auto mensagens, mas apenas as que enviarem.
Forma-se o grupo total para a apresentação das cartolinas.
Conclusão: reconhecimento das características de cada um do
grupo.
Holística
Entendendo a Visão Holística - Dinâmica
Grupo: em torno de trinta pessoas.
Objetivo: Explicar de forma lúdica o que é visão holística. Teoria
segundo a qual o homem é um todo indivisível, e que não pode
ser explicado pelos seus distintos componentes (físico, psicológico
ou psíquico), considerados separadamente; holística.
Tempo: cerca trinta minutos, dependendo do tamanho do grupo.
Local: sala suficientemente ampla para acomodar todos os
participantes.
Material:
- Carretel de barbante ou linha suficientemente comprida;
- Um balão de aniversário.
- Um quadro ou uma cartolina.
Desenvolvimento:
I. Escreve-se no quadro ou em uma cartolina: “A parte é diferente
do todo, mas também é o mesmo que o todo. A essência é o todo
e a parte.” (Éfeso)
II. Pede-se para o grupo formar uma grande roda;
III. Entrega-se o carretel de barbante para um dos integrantes da
roda e explica-se que ele deve ficar com a ponta do barbante e
jogar o carretel para outra pessoa qualquer da roda explicando
porque escolheu tal pessoa;
IV. A segunda pessoa que recebe o carretel deve segurar uma
parte do barbante (de modo que o mesmo fica esticado entre a 1ª
e a 2ª pessoa) e jogar o carretel para outro componente da roda,
explicando porque escolheu tal pessoa.
Esse passo é repetido até que todos os componentes da roda
tenham sua parte do barbante. Estará formada, então, uma
grande teia, como na figura abaixo:
V. Com base no texto abaixo, explica-se o que é holística.
Preferencialmente, o professor não deve ler o texto: ele deve
explicar com suas palavras, observando que no decorrer do texto
a dinâmica continua.
“Cada indivíduo dessa roda é uma parte que forma um todo.
Podemos comparar essas partes com os elementos da natureza,
com os funcionários ou departamentos de uma empresa (ou
escola) ou com as células de um ser vivo.
É importante perceber que essas partes estão interligadas, se
comunicam, se interagem e dependem umas das outras para que
o todo (seja a Natureza, a escola ou o organismo de um ser vivo)
viva e funcione adequadamente.
Essa é a essência da visão holística (coloca-se o balão de
aniversário no meio da teia, de modo que ele fique sustentado e
em equilíbrio sobre a mesma).
Esse balão que está sendo sustentado pela teia representa o
equilíbrio ideal resultante da interação de cada parte. Observem
que para que o balão esteja perfeitamente equilibrado é
importante que todas as partes colaborem entre si.
Tudo o que há no Universo são considerados todos em relação às
suas partes constituintes, mas também são partes de todos
maiores. Por exemplo: um átomo forma uma molécula que forma
uma célula que forma um organismo vivo que forma a parte viva
de um planeta que é uma parte da galáxia que é um elemento do
Universo.
E tudo isso, todos e partes, estão interdependentes numa
totalidade harmônica e funcional, numa perpétua oscilação onde
os todos e as partes se mantém mutuamente.(a partir de agora o
professor tira da mão de cada um o pedaço de barbante
deixando-o cair, enquanto isso, continua-se a explicação do que
está acontecendo).
Entretanto, estamos em uma sociedade mecanicista, onde partes
tentam se sobre por a outras, onde o ser humano torna-se
predador de seu semelhante. São as classes dominantes em
posição de poder que atuam ou de forma preconceituosa, ou com
ênfase na competição e não na cooperação.
E o que acontece quando não há uma perfeita sinergia entre as
partes do todo ou quando não há a colaboração de todas as
partes? (nesse momento todos já largaram sua parte do
barbante e o balão está no chão)
Acontece o mesmo que aconteceu com esse balão: perde-se o
equilíbrio do sistema até que ele desmorone.(o professor pega a
bola)
Ainda há tempo de recuperar o equilíbrio se todos pegarem sua
parte do barbante, só que se demorarmos muito, pode ser tarde
demais. (estoura-se a bola)
VI. Convém notar que a aplicação deste exercício exige certa
maturidade do grupo.
Conclusão: perceber que essas partes estão interligadas, se
comunicam, se interagem e dependem umas das outras para que
“o todo” viva e funcione adequadamente.

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