relatório e contas consolidado 2014

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relatório e contas consolidado 2014
RELATÓRIO E CONTAS
CONSOLIDADO
2014
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS,S.A.
Sociedade Aberta
Capital Social: EUR 169.764.398
NIPC: 503 219 886
Matriculada na CRC da Amadora sob o n.º 503 219 886
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RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO 2014..................................................................................................... 5
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2014 ................................................................................. 40
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2014 .............................................................. 45
1. INFORMAÇÃO GERAL SOBRE A ACTIVIDADE DO GRUPO ........................................................................ 46
2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ........................................................................ 46
3. EMPRESAS CONSOLIDADAS ....................................................................................................................... 61
4. RELATO POR SEGMENTOS .......................................................................................................................... 62
5. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS ........................................................................................................ 64
6. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS.............................................................................................................. 64
7. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS – CUSTOS COMERCIAIS.............................................. 64
8. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS – CUSTOS COM VIATURAS ......................................... 65
9. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS – CUSTOS DE ESTRUTURA......................................... 65
10. CUSTOS COM O PESSOAL ......................................................................................................................... 65
11. PERDAS E GANHOS DE IMOBILIZADO....................................................................................................... 66
12. IMPARIDADES .............................................................................................................................................. 66
13. CUSTOS FINANCEIROS .............................................................................................................................. 67
14. PROVEITOS FINANCEIROS ........................................................................................................................ 67
15. CUSTOS E PERDAS EM EMPRESAS DO GRUPO ...................................................................................... 67
16. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA ............................................................................... 68
17. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO ............................................................................................................ 71
18. RESULTADOS POR ACÇÃO ........................................................................................................................ 75
19. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS ....................................................................................................................... 76
20. ACTIVOS INTANGÍVEIS – “GOODWILL” ...................................................................................................... 77
21. ACTIVOS INTANGÍVEIS ............................................................................................................................... 82
22. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS ........................................................................................................... 83
23. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO ......................................................................................................... 83
24. INVENTÁRIOS .............................................................................................................................................. 84
25. DÍVIDAS DE TERCEIROS - CLIENTES ........................................................................................................ 85
26. DÍVIDAS DE TERCEIROS – ENTIDADES RELACIONADAS ........................................................................ 86
27. DÍVIDAS DE TERCEIROS – OUTROS.......................................................................................................... 87
28. CUSTOS DIFERIDOS ................................................................................................................................... 87
29. ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS ................................................................................................................... 87
30. CAIXA E EQUIVALENTES ............................................................................................................................ 88
31. CAPITAL E RESERVAS ................................................................................................................................ 88
32. PLANO DE OPÇÕES DE ACÇÕES - UNIDAS .............................................................................................. 89
33. EMPRÉSTIMOS ............................................................................................................................................ 91
34. PROVISÕES ................................................................................................................................................. 94
35. ACRÉSCIMOS DE CUSTOS ......................................................................................................................... 95
36. PROVEITOS DIFERIDOS ............................................................................................................................. 95
37. DIVULGAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS ........................................................................................... 96
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38. RISCOS FINANCEIROS ............................................................................................................................... 97
39. RENDAS E ALUGUERES OPERACIONAIS................................................................................................ 100
40. INSTRUMENTOS FINANCEIROS ............................................................................................................... 101
41. COMPROMISSOS E CONTINGÊNCIAS ..................................................................................................... 101
42. EVENTOS SUBSEQUENTES ..................................................................................................................... 104
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RELATÓRIO DE GESTÃO
CONSOLIDADO 2014
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ÍNDICE
0. PRINCIPAIS DESTAQUES DA ACTIVIDADE EM 2014
I. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
A. PANORAMA INTERNACIONAL
B. ECONOMIA PORTUGUESA
II. ENQUADRAMENTO SECTORIAL - MERCADO AUTOMÓVEL
A. MERCADO GLOBAL
B. PORTUGAL
III. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES
A. PORTUGAL
1 - Distribuição Automóvel – SIVA
2 - Comércio Automóvel de Viaturas Novas – SOAUTO
3. Outros
B. PARTICIPADA NO BRASIL – UNIDAS
IV. RECURSOS HUMANOS
V. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA E GESTÃO DE RISCOS
VI. PERSPECTIVAS PARA 2015
A. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO MACROECONÓMICA
1 – Enquadramento Internacional
2 – Economia Portuguesa
B. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DO MERCADO AUTOMÓVEL
Portugal
C. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DAS ACTIVIDADES DO GRUPO
VII. NOTA FINAL
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0. PRINCIPAIS DESTAQUES DA ACTIVIDADE EM 2014
•
O mercado automóvel registou, em Portugal, um crescimento de 32% em relação ao ano
anterior. Apesar desta recuperação, o volume do mercado automóvel permanece ainda perto
dos valores registados durante a década de 80.
•
A SIVA manteve a liderança no segmento de veículos ligeiros de passageiros, pelo sétimo
ano consecutivo, tendo sido igualmente líder no mercado mais alargado dos veículos ligeiros
(veículos de passageiros e veículos comerciais ligeiros).
•
Neste contexto, o Volume de Negócios Consolidado da SAG Gest apresentou em 2014 um
aumento de 20% em relação ao valor atingido durante o ano de 2013, tendo os principais
indicadores de rentabilidade (EBITDA e EBIT), depois de expurgados de situações não
recorrentes, registado, em termos comparáveis, evoluções positivas de 70,3% e de 84,9%,
respectivamente, em relação ao ano anterior.
•
A Participada Unidas consolidou durante 2014, a sua trajectória de crescimento sustentado
em todos os segmentos de negócio, apresentando um incremento de 20,4% no seu volume
de negócios, com destaque para o segmento de Rent-a-Car com um crescimento de 37,7%
na receita líquida (passando de R$ 197,9 milhões para R$ 272,6 milhões) e um aumento de
45,2% no número de diárias de aluguer de carros (passando de 2,416 milhões em 2013 para
3,509 milhões em 2014).
•
A deterioração da situação macroeconómica que se registou no Brasil durante o ano de 2014
(que, no entanto, não impactou o desenvolvimento da actividade da Unidas) e o
comportamento, no decurso dos anos mais recentes, do Real Brasileiro em relação ao Euro,
resultaram em que o valor pelo qual a participação detida pela SAG Gest na Participada
Brasileira Unidas S/A passasse a apresentar indícios de imparidade. Do processo de
reavaliação realizado no final de 2014 concluiu-se pelo reconhecimento, em 2014, de uma
imparidade de Eur 44,1 milhões, com impacto muito significativo nos resultados consolidados
do ano e, consequentemente, nos Capitais Próprios Consolidados.
•
Ainda em consequência de evolução adversa da economia Brasileira, e do mercado de
capitais naquele país, não foi possível concluir a desejada venda da participação que a SAG
Gest detém na Unidas S/A, havendo, no entanto, expectativas sustentadas quando à
possibilidade de concretização de uma operação durante este ano de 2015.
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I. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
A. PANORAMA INTERNACIONAL
A economia mundial terá mantido em 2014 um crescimento do PIB de 3,3%, de acordo com as
estimativas mais recentes do FMI, idêntico ao observado no ano anterior. As economias
avançadas cresceram 1,8% (1,3% em 2013), ao passo que as economias emergentes registaram
um crescimento de cerca de 4,4% (4,7% em 2013).
O PIB da Zona Euro cresceu 0,8%, após a contracção de 2013 (-0,5%), impulsionado pela
recuperação da Alemanha (de 0,2% para 1,5%) e, embora com menor impacto, por uma
recuperação verificada nas outras três maiores economias europeias: França (de 0,3% para
0,4%), Itália (de -1,9% para -0,4%) e Espanha (de -1,2% para +1,4%).
Fora da Zona Euro, o crescimento do PIB dos EUA acelerou de 2,2% para 2,4% e do Reino Unido
de 1,7% para 2,6%, enquanto o Japão desacelerou o ritmo de crescimento, de 1,6% para apenas
0,1%.
Entre os países emergentes, foi generalizado o abrandamento do ritmo de crescimento: o
aumento do PIB da Rússia passou de 1,3% para 0,6%, o da Europa Central/Leste de 2,8% para
2,7%, o da Ásia de 6,6% para 6,5% e o da Améria Latina e Caraíbas de 2,8% para 1,2% (sendo
de realçar que o ritmo de crescimento do PIB no Brasil passou de 2,5% para 0,1%).
Quadro 1 – Enquadramento Internacional – Principais Indicadores
2013
2014 (E)
PIB mundial (% tvr)
3,3
3,3
PIB zona euro (% tvr)
-0,5
0,8
Procura externa para Portugal (% tvr)
Preço petróleo (brent, USD/barril)
Taxa de câmbio USD/EUR (média anual)
Taxa de juro de curto prazo (média anual, %)*
Fontes: FMI, WEO update e BdP, Boletim Económico Inverno, Dez. 2014
1
1,6
3,5
108,8
101,2
1,33
1,33
0,2
0,2
Euribor a 3 meses
As exportações Portuguesas registaram um crescimento acentuado em 2014, com as
importações dos Países nossos principais parceiros comerciais a mais do que duplicarem o seu
ritmo de crescimento.
A taxa de desemprego na Zona Euro (EA-19) estava no final de Novembro 2014 em 11,5%,
ligeiramente abaixo da taxa registada um ano antes (11,9%).
A inflação foi negativa em 2014 (-0,2%), sobretudo devido à queda dos preços dos produtos
energéticos (-6,3%), sobrepondo-se à subida de 1,2% nos preços dos serviços.
A taxa de câmbio do Euro face ao Dólar Americano, embora em termos médios anuais se tenha
mantido ao nível verificado em 2103, reflectiu uma forte desvalorização do Euro, sobretudo
durante o 2º Semestre do ano. As taxas de juro de curto prazo mantiveram-se estáveis, a níveis
historicamente baixos.
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B. ECONOMIA PORTUGUESA
A economia Portuguesa cresceu em 2014 cerca de 1%, acima da média verificada na Zona Euro.
Prosseguiu o processo de ajustamento gradual dos desequilíbrios macroeconómicos, com
destaque para a consolidação orçamental. As metas acordadas no âmbito do Programa de
Assistência Financeira foram globalmente atingidas. Entre as componentes da procura interna,
tanto o consumo privado como o investimento cresceram mais de 2%.
Quadro 2 – Portugal – Indicadores Macroeconómicos
2013
2014 (E)
-1,4
1,0
Consumo Privado (tvr %)
-1,4
2,1
Consumo Público (tvr %)
-1,9
-0,4
Investimento (FBCF) (tvr %)
-6,3
2,4
Procura Interna (tvr %)
-2,3
1,6
Exportações (tvr %)
6,4
3,8
Importações (tvr %)
3,6
5,9
0,4
-0,2
Taxa de desemprego (% pop. act.)
16,2
13,9
Défice Público (% PIB)
-4,9
-4,6
Dívida Pública (% PIB)
128,0
128,9
PIB (tvr %)
Inflação (IPC) – médias (% var.)
Fontes: Comissão Europeia; INE; Fevereiro de 2015
Verificou-se uma recuperação dos índices da confiança dos consumidores ao longo de 2014,
acima da média dos últimos 10 anos. A taxa de poupança aumentou para níveis idênticos aos
anteriores à crise internacional.
O saldo da Balança de Transacções Correntes pouco se alterou, representando -0,2% PIB em
2014 (-0,3% em 2013), segundo as estimativas da Comissão Europeia.
As exportações tornaram a aumentar, embora a um ritmo inferior ao registado em 2013.
O crescimento das importações reflectiu a evolução mais dinâmica das rubricas da procura global
com maior conteúdo importado, como a FBCF em material de transporte, máquinas e
equipamentos e o consumo de bens duradouros, onde se destacam os veículos automóveis.
A inflação média foi negativa em 2014, pela segunda vez em 60 anos (a outra foi em 2009). A
taxa de desemprego voltou a diminuir em 2014, situando-se em 13,9% (vs. 16,2% em 2013).
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II.
ENQUADRAMENTO SECTORIAL - MERCADO AUTOMÓVEL
A. MERCADO GLOBAL
O volume do mercado mundial terá atingido novo recorde, com cerca de 89 milhões de veículos,
incluindo viaturas de passageiros e comerciais. Este volume corresponde a um crescimento de
4,1% em relação a 2013. Os veículos de passageiros (VP) terão ficado perto dos 65,5 milhões de
unidades (+4,3%) e os veículos comerciais (VC) dos 23,5 milhões (+3,3%).
Por países, a China continuou a distanciar-se como o maior mercado automóvel mundial, com
23,5 milhões de veículos (+6,9% vs. 2013), dos quais mais de 19,7 milhões de VP. Nos EUA o
volume foi de 16,5 milhões (+6%), mais VC (8,6M) que VP (7,9M).
Na Europa Ocidental (UE-15 + EFTA), o volume atingiu 13,6 milhões de veículos ligeiros (+5,4%).
No Japão, o volume do mercado registou um aumento de 3,5%, para 5,56 milhões de unidades.
O volume do mercado Brasileiro desceu nos veículos ligeiros, tal como em 2013, para 3,3 milhões
(-6,9%), com os VP a quase atingirem 2,5 milhões de unidades. Na Rússia, o mercado também
voltou a cair, para 2,49 milhões de ligeiros (-10,3% vs. 2013).
O Grupo Volkswagen ultrapassou pela primeira vez a barreira dos 10 milhões de veículos (10,14
milhões), o que representou um aumento de 4,2% em relação a 2013, com todas as Marcas VP
a atingirem novos recordes absolutos.
Na Europa (UE-28+EFTA), o Grupo Volkswagen continuou a ampliar a sua vantagem como líder
de mercado, para 25,5%, mantendo a Marca Volkswagen a sua posição de liderança, com uma
quota de 12,4%. Nas marcas “premium”, a Audi, com 5,6% de quota, manteve a posição de
liderança que ocupa desde 2009.
Gráfico 1 – Mercados Passageiros na Europa Ocidental
(UE-15 + EFTA) (em milhares de veículos)
16,855
2,062
14,794
2007
15,373
14,978
1,812
1,309
14,436
14,369
1,452
1,554
13,561
13,669
12,985
12,815
2008
2009
2010
2011
Veículos de Passageiros
13,593
13,121
12,893
1,348
1,338
11,773
11,555
12,113
2012
2013
2014
1,480
Comerciais Ligeiros
Fonte: ACEA
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B. PORTUGAL
Após uma tímida recuperação em 2013, os mercados de VP e de VCL cresceram de forma mais
robusta em 2014, mantendo-se, porém, ainda a níveis bastante baixos: o mercado situou-se 32%
abaixo da média dos últimos 15 anos. O volume do mercado de veículos ligeiros (VL), somatório
daqueles dois mercados, atingiu as 168.992 unidades, mais 36,2% do que em 2013.
O mercado de veículos de passageiros (VP) cresceu 34,8%, para 142.826 unidades, enquanto o
volume de veículos comerciais ligeiros (VCL) aumentou 43,8%, para 26.166 unidades.
O mercado VCL ABC + Pickups (que exclui Derivados de Passageiros) também subiu, em 37,6%,
para 20.343 unidades.
Gráfico 2 – Mercado Veículos Ligeiros
(unidades)
270.237
201.700
269.142
268.793
223.399
213.294
188.367
199.919
160.947
168.992
153.404
142.826
95.309
111.320
68.537
55.499
38.972
45.743
124.123
105.921
34.963
2007
2008
2009
2010
Veículos de Passageiros
2011
2012
26.166
18.202
16.011
2013
2014
Comerciais Ligeiros
Total Veículos Ligeiros
Fonte: ACAP
No mercado de VP os factores mais relevantes que determinaram o comportamento em 2014
foram:
•
Manutenção de um peso elevado das compras efectuadas por Empresas, incluindo
Gestoras de Frotas e Empresas de aluguer de veículos sem condutor (“rent-a-car”),
embora com alguma recuperação dos Particulares
•
Elevada agressividade comercial, em particular entre as Marcas “premium”
•
Alargamento das Marcas “premium” ao segmento dos compactos
•
Agravamento do ritmo de envelhecimento do parque de viaturas em circulação, devido
aos fracos volumes registados nos últimos anos e à importação de usados com idades
elevadas
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11
•
Aumento do volume de veículos movidos a energias alternativas
Gráfico 3 – VP por Tipos de Propulsão em 2014
(% do total)
2.16%
27.21%
70.63%
Gasolina
Diesel
Outros
Fonte: ACAP
Por tipo de propulsão, os VP híbridos e eléctricos puros representaram 2,2% do mercado, acima
do valor obtido em 2013 (2,0%). O “diesel” continua a ser predominante, com 70,6% do total
(71,8% em 2013), tendo o peso relativo dos veículos a gasolina recuperado ligeiramente de 26,2%
para 27,2%.
Também no mercado de VP, o segmento dos SUV (segmento G) continuou a aumentar a sua
importância no mercado nacional, de 10,2% em 2013 para 11,4% em 2014, devido ao
alargamento da oferta e a uma forte apetência por este tipo de viaturas.
Gráfico 4 – Segmentos VP 2007-2014
(% do total)
2.8%
1.7%
2.7%
5.4%
2.5%
3.3%
13.4%
13.2%
1.4%
5.4%
3.0%
1.0%
7.3%
3.4%
12.5%
9.6%
34.9%
5.3%
6.9%
7.6%
33.8%
34.3%
35.2%
38.4%
2007
2008
2009
A00
2010
A
A0
6.5%
0.9%
11.4%
3.9%
4.5%
4.0%
3.4%
11.8%
10.4%
10.0%
30.8%
31.2%
31.9%
33.4%
6.5%
8.0%
7.4%
6.5%
36.4%
34.3%
35.3%
34.3%
2013
MPV
2014
2011
B
0.9%
10.2%
11.7%
33.9%
38.3%
36.7%
1.1%
9.2%
1.3%
9.4%
2012
C+D
G
Fonte: ACAP / SIVA
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Nos VCL, metade dos 6 segmentos considerados aumentou o seu peso no total, em detrimento
dos outros três. Aumentaram o segmento C (da Crafter), o dos Derivados de Passageiros e o A0
(semelhantes à Caddy mas de menores dimensões). Os segmentos A (da Caddy), B (da
Transporter) e o das “pickups” diminuíram o seu peso relativo no mercado, todos em mais de 1
ponto percentual.
Gráfico 5 – Segmentos VCL 2007-2014
(% do total)
3.2%
12.8%
12.8%
16.2%
3.1%
4.0%
4.6%
10.8%
17.4%
16.3%
12.2%
14.2%
3.2%
3,2%
11.7%
10.3%
12.9%
15.6%
10.6%
13.9%
7.6%
15.7%
17.9%
13.0%
13.3%
12.7%
15.7%
4.8%
9.2%
10.5%
14.2%
19.4%
22.5%
35.1%
30.4%
27.2%
41.0%
41.8%
43.3%
37.7%
30.5%
24.9%
2007
2008
Der.Pass.
2009
A - Vans <2 t
26.6%
2010
26.6%
2011
B - Fg+Ch.-Cab. 2-3 t
16.0%
15.6%
17.4%
2012
2013
2014
C - Fg+Ch.-Cab. 3-3.5 t
Pick-ups
A0
Fonte: ACAP / SIVA
Continua a registar-se um envelhecimento do parque, com a idade média a aproximar-se dos 12
anos nos VP, para o que terá contribuído o forte aumento das importações de veículos usados,
que se cifrou em 73,5% vs. 2013, para 28.674 viaturas.
Gráfico 6 – Idade média do Parque de VP em Portugal
(anos)
8.9
9.0
2007
2008
9.8
10.1
10.5
2009
2010
2011
11.1
11.3
12.0
2012
2013
2014E
Fonte: ACAP
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
13
III.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES
A.
PORTUGAL
1. Distribuição Automóvel – SIVA
O volume total de veículos ligeiros (VL) das Marcas distribuídas pela SIVA ascendeu a 26.384
unidades (mais 34,1% do que o volume de 2013).
O conjunto das Marcas representadas pela SIVA continuou a liderar, quer o mercado de veículos
ligeiros (VL) – pelo quarto ano consecutivo –, quer o de ligeiros de passageiros (VP), este pelo
oitavo ano consecutivo.
No mercado de veículos ligeiros de passageiros (VP), a quota subiu de 16,9% para 17,0%,
enquanto nos ligeiros (VL) atingiu 15,6%.
No mercado de veículos comerciais ligeiros (VCL), a Volkswagen alcançou uma quota de 8,2%.
Gráfico 7 – Volume total SIVA 2013-2014
(unidades)
26.384
19.675
13.873
10.131
7.954
5.975
1.803
VW - VP
2.146
1.762
VW - VCL
2013
Audi
2014
2.406
Skoda
SIVA - Total **
** Incl. Marcas Luxo
Fonte: ACAP
Volkswagen - Veículos Ligeiros de Passageiros
A Volkswagen registou um volume de 13.873 veículos de passageiros, o que representou um
crescimento de 37% em relação a 2013 e um aumento de quota de mercado de 9,6% para 9,7%
no mercado de ligeiros de passageiros (VP).
Num contexto em que o mercado de ligeiros de passageiros continuou a um nível historicamente
baixo, a Volkswagen alcançou pelo sexto ano consecutivo a segunda posição do “ranking” das
marcas.
Uma completa, inovadora e muito competitiva gama de produtos, aliada à performance muito
positiva da Rede de Concessionários da Marca, foram os factores decisivos para este resultado
em 2014.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
14
De realçar também a constante melhoria das propostas de valor da Marca, tradicionalmente
reconhecidas pelo mercado e particularmente relevantes para o universo das empresas,
segmento onde a Volkswagen conquistou uma posição cimeira em Portugal.
A família Golf, incluindo o Golf Variant e o novo Golf Sportsvan, continuou a registar um sucesso
assinalável em Portugal, liderando o segmento médio no mercado nacional. Mais uma vez, é
notória a proposta de valor junto dos Clientes frotistas, nomeadamente com a carrinha Golf
Variant.
O Polo, que contou com uma evolução de produto no 1º Semestre do ano, sobretudo a nível de
motorizações, prossegue o seu excelente desempenho, continuando a ter uma posição cimeira
no seu segmento. A muito favorável relação preço-qualidade é um argumento muito valorizado
pelo mercado.
O ano de 2014 marcou também a entrada da Volkswagen na mobilidade eléctrica, ao lançar no
mercado nacional o e-Up! e o e-Golf, expoentes máximos do “know-how” tecnológico da Marca
no domínio da “e-mobilidade”. Com uma autonomia de 160 km, o e-Up! é o carro 100% eléctrico
- com bateria incluída - mais acessível do mercado.
É ainda de realçar o contributo do Sharan, sendo que o modelo da Volkswagen Autoeuropa
mantém a liderança do segmento dos monovolumes em Portugal.
Em 2014 a Volkswagen consolidou também a sua marca de viaturas usadas Das Welt Auto, que
assegura a qualidade e confiança dos usados vendidos na sua Rede Oficial de Concessionários.
A presença da Volkswagen no mercado de particulares através da sua extensa gama de modelos
continuará a ser complementada com uma política comercial focada na oferta de valor às
empresas nacionais.
Gráfico 8 – Volkswagen - Veículos Ligeiros de Passageiros
(unidades e quotas de mercado)
30,000
8.5%
8.4%
9.7%
10.3%
9.6%
25,000
5.0%
18,814
20,000
15,000
9.7%10.0%
14,874
13,727
13,873
9,842
10,000
0.0%
-5.0%
10,131
-10.0%
5,000
-15.0%
0
-20.0%
2009
2010
2011
Volume
2012
2013
2014
Quota
Fonte: ACAP
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
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15
Volkswagen - Veículos Comerciais
No mercado de veículos comercias ligeiros (VCL), a Volkswagen registou em 2014 um forte
aumento, de cerca de 19%, em relação a 2013 e mantendo o 4º lugar no “ranking” global do
mercado de VCL.
A Volkswagen Veículos Comerciais continua a ser a única marca do mercado a disponibilizar
todos os seus veículos comerciais com motores Bluemotion de série, que integra o sistema Start
& Stop, bateria com recuperação de energia e uma aerodinâmica melhorada, podendo reduzir os
consumos até 18%.
Ao nível das gamas comercializadas, destaca-se a Amarok, que continua a ser a “pickup” de
cabina dupla mais vendida do mercado.
Gráfico 9 – Volkswagen - Veículos Comerciais
(unidades e quota de mercado)
7,000
10.3%
6,000
5,000
9.9%
8.2%
6.6%
3.7%
4.2%
5.0%
4,000
3,000
2,000
1,931
10.0%
2,306
1,646
1,447
1,803
2,146
0.0%
-5.0%
1,000
-10.0%
0
2009
2010
2011
Volume
2012
2013
2014
Quota
Fonte: ACAP
Audi
Em 2014, o volume da Marca Audi aumentou em 33,1%, atingindo um total de 7.954 unidades, o
seu segundo melhor resultado de sempre em Portugal.
Este resultado foi em grande parte alicerçado na excelente aceitação do modelo A3 Limousine,
nas renovações das gamas A6 e A7 e ainda nos lançamentos da terceira geração do TT e das
variantes ultra das gamas A3, A4, A5 e A6.
A quota de mercado de 5,6% registada em Portugal continua alinhada com a que a Marca alcança
no continente Europeu (onde a Audi lidera de forma absoluta o mercado “premium”).
A Audi assegurou um ano positivo por força da dinâmica dos seus Modelos, em conjunto com o
bom desempenho da Rede de Concessionários, o que permitiu à Marca aumentar
significativamente o seu volume em relação a 2013.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
16
Gráfico 10 - Audi
(unidades e quota de mercado)
15,000
13,000
6.2%
4.3%
3.8%
5.6% 5.6%
4.3%
6.0%
4.0%
11,000
8,403
9,000
7,000
8.0%
6,922
7,954
6,622
5,942
2.0%
0.0%
5,975
-2.0%
5,000
-4.0%
3,000
-6.0%
1,000
-8.0%
-1,000
2009 2010 2011 2012 2013 2014
Volume
-10.0%
Quota
Fonte: ACAP
Škoda
A Škoda registou um volume de 2.406 veículos ligeiros, dos quais 2.399 foram veículos de
passageiros, e um aumento de 36,5% em relação a 2013, a que correspondeu uma quota de
mercado 1,7% no mercado de veículos de passageiros (VP).
A boa performance da gama Octavia, também foi impulsionada pelas novas versões Scout 4X4,
RS e GreenLine que, pelas suas características de segurança, desportivas e de eficiência dos
motores, vão ao encontro de necessidades específicas dos Clientes.
O Škoda Rapid Spaceback, lançado ainda no final de 2013, inaugurando a presença da Marca
no segmento dos familiares compactos, teve em 2014 uma boa aceitação pelo mercado.
Gráfico 11 – Škoda
(unidades e quota de mercado)
7,000
6,000
2.0%
2.0%
1.8%
1.8%
1.7%
4,540
5,000
1.7%
2.0%
1.5%
4,000
3,000
2,802
2,711
2,399
1,862
2,000
1.0%
1,759
0.5%
1,000
0
0.0%
2009
2010
2011
Volume
2012
2013
2014
Quota
Fonte: ACAP
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C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
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17
Marcas de Luxo - Bentley e Lamborghini
Em 2014, venderam-se 4 Bentley e 1 Lamborghini.
Peças e Acessórios
A venda de Peças e Acessórios atingiu o valor de Eur 64,6 milhões, registando um decréscimo
de 5,5% em relação a 2013.
Este valor foi negativamente influenciado pela quebra registada na venda de peças fornecidas
em garantia. Excluindo esta componente, as vendas de Peças e Acessórios cresceram Eur 1,4
milhões em 2014 face ao registado em 2013.
Apesar da difícil conjuntura económica, associada a uma diminuição do parque circulante, o
volume de vendas beneficiou da implementação de um conjunto de acções, nomeadamente ao
nível das Oficinas, que contribuíram significativamente para o crescimento registado.
O Grau de Serviço, indicador que mede o nível de fornecimento de Peças e Acessórios da SIVA
à sua Rede de Oficinas Autorizadas, situou-se acima dos 96%, com reflexos importantes no nível
da satisfação dos Clientes.
Durante o ano de 2014 foi dada continuidade à implementação de um conjunto de iniciativas, que
já tinham sido iniciadas em 2013 que tiveram impacto relevante para o resultado alcançado:
• Reforço da nova linha de Peças “Economy”
• Dinamização das campanhas nacionais e das acções de “marketing” local
• Reforço da promoção e divulgação da linha de Acessórios
• Reposicionamento dos preços das peças mais competitivas
• Melhorias introduzidas ao nível da gestão de “stocks”
• Alargamento do sistema de peças pedidas e entregues no próprio dia a um maior número de
Oficinas Autorizadas
• Acompanhamento dos procedimentos relacionados com as encomendas para viaturas
imobilizadas
• Acções de formação ministradas aos Colaboradores da SIVA e das Oficinas Autorizadas
Serviço Após Venda
Através do desenvolvimento de programas e de um conjunto de acções específicas, foi possível
aumentar significativamente a fidelização dos Clientes às Redes de Oficinas Autorizadas.
Perante o envelhecimento do parque circulante e a redução do parque com antiguidade até 4
anos, estes projectos são essenciais para a manutenção do nível de actividade do serviço de
Após Venda da Rede de Concessionários. Foi igualmente dada muita importância à qualidade do
serviço prestado e aos processos de Após Venda, permitindo que se tenha continuado a melhorar
os índices de satisfação dos Clientes.
Clientes e Inovação
Em 2014 a SIVA manteve a sua estratégia de aposta nos Canais Digitais, desenvolvendo acções
que permitiram, não só melhorar a interacção com o Cliente, através da criação de novos canais
de comunicação com os novos Consumidores, mas também reforçar a sua imagem de vanguarda
tecnológica associada às Marcas representadas.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
18
Procurando responder às necessidades deste novo Consumidor e ao negócio gerado por estes
novos canais, foram implementadas iniciativas com o objectivo de especializar os Vendedores
das Redes, desenvolvendo competências de vendas “online”, com o objectivo de melhorar a
qualidade e o tempo de resposta.
Foram desenvolvidos novos momentos de contacto com os Clientes particulares, procurando
reforçar a fidelização às Oficinas e às Marcas, através de ofertas de valor relevantes e
personalizadas nos momentos de necessidade chave.
Foi também dado um maior foco aos Clientes empresariais, através da criação de momentos de
contacto baseados na previsão das necessidades de serviço e de troca de viatura, e na definição
de novos processos de identificação e segmentação de “prospects” com o objectivo de encetar
uma ofensiva comercial a implementar pelas Redes de Concessionários.
2. Comércio Automóvel de Viaturas Novas – SOAUTO
O aumento verificado no volume de actividade, aliado ao processo de adequação da estrutura
humana e de instalações, implementado nos anos anteriores, permitiram a obtenção de
resultados acima do expectável, sobretudo pela subida do Mercado Automóvel. O efeito deste
aumento de volume teve impacto positivo nos resultados alcançados em 2014. O custo de fazer
negócio é uma realidade que veio para ficar no mercado automóvel, dando assim especial
importância à gestão do equilíbrio entre volume e rentabilidade.
Durante o ano de 2014, deu-se continuidade a um conjunto de acções dirigidas ao Cliente final,
desde iniciativas de contacto directo com os Clientes, como por exemplo a realização do “Dia do
Cliente”, até à implementação de diversas acções através das ferramentas de “marketing” digital,
que foram objecto de especial atenção.
As Concessões Soauto venderam, em 2014, 3.680 viaturas novas (mais 41% do que em 2013),
e 1.627 viaturas usadas (mais 14% do que no ano anterior). O volume de horas vendidas nas
oficinas, em 2014, foi de 179.156 horas, o que representou uma redução de 5% em relação ao
ano anterior.
As Concessões Soauto encontram-se presentes nas zonas da Grande Lisboa (com as instalações
da Expocar Expo e da Expocar Cascais, da Soauto Carnaxide, da Soauto Laranjeiras e da Soauto
Barreiro, detidas pela Subsidiária Soauto S.A., e da Expocar Loures, explorada pela Subsidiária
Loures Automóveis) e do Porto (com a Soauto Rolporto, explorada pela Subsidiária Rolporto, e a
Expocar Porto, detida pela Subsidiária Rolvia).
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
19
B.
PARTICIPADA NO BRASIL - UNIDAS
A actividade desenvolvida no Brasil pela Unidas evoluiu favoravelmente, com crescimentos
sólidos nos segmentos “core” da empresa, o “Rent-a-Car” e o “Renting”, tendo o respectivo
volume de negócios registado um aumento de 20,4%, em Reais Brasileiros. Os resultados
também apresentaram crescimentos expressivos que foram superiores em 36,7% (EBIT) e 32,6%
(EBT) aos verificados em 2013.
O contínuo fortalecimento do perfil de negócios da Unidas, e o consistente avanço da geração
operacional de caixa e das margens que se verificam desde 2011, tornam claro o atingimento do
fim de um ciclo de “turn-around”, e o início de um outro, que já corresponderá à evolução de uma
empresa madura, capitalizada e rentável.
A atestar esta evolução consistente e sustentável da companhia está a revisão em alta, já em
2014, do “rating” (doméstico) de longo prazo da Unidas, de ‘A (bra)’ para ‘A+ (bra), por parte da
Fitch Ratings.
É neste enquadramento que se reforçou, ao longo de 2014, a já existente convicção que os
principais objectivos da SAG Gest estavam cumpridos, e que esta participação deveria passar
claramente a ser considerada como não estratégica, no sentido em que a sua permanência na
SAG Gest deixava de ser relevante para o desenvolvimento futuro deste Grupo, e também pelo
facto de a eventual alienação desta participação poder vir a permitir uma redução substancial da
dívida.
1. Gestão de Frotas
O negócio de Gestão de Frotas (“Renting”) apresentou uma ligeira redução da carteira, tendo o
número médio de veículos diminuído de 19.089 em 2013, para 18.003 em 2014. Esta redução da
frota média é resultado de um ambiente mais competitivo em termos de preço, no qual a
Companhia manteve a sua postura conservadora visando rentabilizar o capital investido.
Gráficos 12 e 13 – “Renting” – Frota Média (número de unidades) e Activo Médio (milhares de
BRL)
380,635
19,247
19,089
2012
2013
17,476
2011
Frota Média
491,479
478,876
2013
2014
398,902
18,003
2014
2011
2012
Ativo Médio (R$´000)
Fonte: Unidas
2. “Rent-a-Car” e Franquias
De acordo com a linha da estratégia de longo prazo da Unidas, o segmento de negócio de “Renta-Car” (incluindo Franquias) voltou a crescer a níveis muito significativos, integralmente por via
orgânica. O volume deste segmento registou um crescimento de 34.7% no número de dias de
aluguer, que passou dos 3.310 milhares registados em 2013 para 4.460 milhares de dias de
aluguer, em 2014.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
20
Os aumentos das taxas de ocupação e a expansão da rede de atendimento são explicados pelo
aumento do peso das receitas de aluguer em segmentos que apresentam um “ticket” médio
inferior à média geral da Companhia. Esses segmentos, como por exemplo, o dos veículos de
substituição das seguradoras (“replacement”), têm prazos de locação mais longos e não
apresentam sazonalidade na procura, o que permite obter taxas de ocupação mais elevadas.
Gráfico 14 – Rent-a-Car e Franquias – Número de Diárias
(milhares de dias de aluguer)
4.460
Fonte: Unidas
3. Semi-novos
Ao crescimento verificado nas frotas de “Renting” e de “Rent-a-Car”, a Unidas continuou a
acrescentar a expansão da rede de lojas de seminovos, de modo a manter uma elevada parcela
da venda de carros provenientes do “defleet” ao consumidor final, tendo em 2014 esta área de
negócio vendido um total de 16.650 veículos, dos quais 11.117 (66,8%) directamente ao cliente
final, e 5.533 (33,2%) a comerciantes de viaturas usadas, o que representou um aumento de
21,1% em relação ao total de veículos vendidos em 2013, que foi de 13.754 veículos.
Gráfico 15 – Vendas de Semi-novos
(número de unidades)
16,650
12,742
12,508
3,467
4,441
9,275
8,067
2011
2012
Vendas Particulares
13,754
5,533
3,615
10,139
11,117
2013
2014
Vendas Comércio
Fonte: Unidas
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
21
4. Indicadores Financeiros
Quadro 3 – Principais Indicadores Financeiros da Unidas
Unidas
BRL ('MM)
2014
2013
Var.%
1.000,6
827,0
21,0%
EBITDA
332,7
285,0
16,7%
EBIT
158,9
116,2
36,7%
EBT
62,6
47,2
32,6%
Resultado Líquido (Reportado)
48,0
61,2
-21,6%
Resultado Líquido (Ajustado)
60,9
35,7
70,6%
1.221,5
976,7
25,1%
Capital Próprio
724,5
675,9
7,2%
Dívida Líquida
717,7
631,8
13,6%
2,2
2,2
0,0%
Volume de negócios
Activo Líquido (Frota)
Múltiplo Dívida Líquida / EBITDA
A análise comparativa entre os dois exercícios deve efectuar-se com base no Resultado Líquido
Ajustado, que excluí os efeitos não recorrentes do reconhecimento, em 2013 de Impostos
Diferidos Activos associados aos prejuízos fiscais dedutíveis gerados em exercícios anteriores, e
dos custos incorridos em 2014 com o processo de preparação do IPO.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
22
IV. RECURSOS HUMANOS
Colaboradores
No final de 2014, o Grupo SAG (excluindo a Participada Unidas) contava com 633 Colaboradores,
tendo-se verificado um aumento de 1,4% em relação aos 624 Colaboradores registados em 31
de Dezembro de 2013.
Gráfico 16 – Evolução Número de Colaboradores por Área de Actividade
A política de Mobilidade Interna continua a ser uma realidade presente no Grupo, visando
proporcionar aos Colaboradores novos desafios profissionais e uma valorização constante das
suas carreiras. Esta política de Mobilidade Interna reflecte o Valor Corporativo Adaptabilidade –
“Assimilamos as mudanças para evoluir e crescer”. Durante o ano de 2014 foram abrangidos 33
Colaboradores que integraram novas funções na organização.
Gráfico 17 – Mobilidade Interna
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
23
A idade média dos Colaboradores manteve-se nos 42 anos.
Gráfico 18 – Estrutura Etária por Área de Actividade
44
43
42
38
Holding e Serviços
Distribuição
Retalho
Média Grupo
Em termos médios, a antiguidade passou de 12,88 para 12,33 anos.
Gráfico 19 – Antiguidade por Área de Actividade
14.70
11.48
Holding e Serviços
Distribuição
12.33
10.80
Retalho
Média Grupo
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
24
Cerca de 26% dos Colaboradores do Grupo possui habilitações literárias ao nível do Ensino
Superior. No Retalho destaca-se a maioria de Colaboradores com Ensino Básico (49%).
Gráfico 20 – Habilitações Literárias por Área de Actividade
Eco – estudo do clima organizacional
Dando continuidade ao inquérito que foi criado em 2012, o estudo do
clima organizacional realizado pelo 3º ano consecutivo permitiu
conhecer a evolução da opinião dos Colaboradores e a forma como
percepcionam a sua relação com a organização, incluindo o seu grau
de integração e de identificação com o Grupo. Nesta iniciativa foram abrangidos 201
Colaboradores, e foi obtida uma taxa de resposta de 71%.
Formação
Foram promovidas diversas acções de Formação e Desenvolvimento de Competências,
traduzidas num total de 311 acções de formação.
Gráfico 21 – Número de Acções de Formação
96
203
12
DRH - formação transversal
DRH - formação específica
AA00
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
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As acções de Formação realizadas em 2014 totalizaram 10.533 horas.
Gráfico 22 – Horas de Formação
694
9,839
Horas de Formação AA00
Horas de Formação DRH
Responsabilidade Social
No âmbito da Responsabilidade Social orientada para os
Colaboradores foram desenvolvidas diversas iniciativas,
sendo de destacar, na vertente da saúde e do bem-estar, a
realização de um conjunto de rastreios, desde a recolha de
sangue, o rastreio de doenças oculares, a identificação de
risco cardiovascular, a avaliação da condição física e um
rastreio nutricional, entre outras actividades.
À semelhança do ano anterior, A SIVA continuou a colaborar com a Câmara Municipal da
Azambuja, participando no projecto “As Viagens do Zambujinho”. Este
projecto procura abranger, de forma transversal, o contacto com a
realidade do Concelho e consequentemente com os munícipes,
permitindo a transmissão de experiências que conduzam à interpretação
pessoal e individual das práticas vivenciadas.
A Câmara considerou que a SIVA é um modelo que contribui para a
valorização do Concelho e que é fundamental para o enriquecimento da
Rota da Indústria – Freguesia de Vila Nova da Rainha. A “cultura de
parcerias” entre a Escola e a Comunidade é condição favorável para a sustentabilidade da cultura
local. Deste modo, a visita dos alunos do 1.º CEB de duas escolas do Concelho às nossas
instalações permitem que os intervenientes fiquem a conhecer as potencialidades da nossa
organização.
No âmbito da Responsabilidade Social externa, foram desenvolvidas iniciativas com
a participação dos Colaboradores no apoio a Instituições de Solidariedade Social.
No Natal foi lançada a campanha “árvore solidária” recolhendo e reaproveitando
brinquedos, bem como roupa e calçado, que foram oferecidos às crianças da Casa
Pombal – A Mãe. Esta Instituição de Solidariedade Social situada em Aveiras de
Cima, Concelho da Azambuja, onde a SIVA está localizada, recebe crianças que
são retiradas do seu agregado familiar por motivo de abandono ou negligência. O
Grupo SAG participou na campanha de recolha de bens de primeira necessidade
para a Casa do Parque.
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V. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA E GESTÃO DE RISCOS
Em Junho de 2013, a SAG Gest adoptou antecipadamente, com efeitos a partir de 1 de Janeiro
de 2013, as actuais versões da IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Consolidadas, da IFRS
11 – Empreendimentos Conjuntos e da IFRS 12 – Divulgação de Interesses Detidos em Outras
Entidades, bem como da IAS 27 – Demonstrações Financeiras Separadas e da IAS 28 –
Investimentos em Associadas e em Empreendimentos Conjuntos (“Joint Ventures”). Estas
Normas são de aplicação obrigatória a partir de 1 de Janeiro de 2014, tendo a SAG Gest optado
pela sua aplicação antecipada.
Adicionalmente, a participação da SAG Gest na Unidas deixou de ser considerada estratégica,
tendo-se concluído que a recuperação do valor investido pela SAG Gest na Unidas, que
actualmente corresponde a 34,75% do respectivo capital social, se irá concretizar através da sua
venda, e não pelo seu uso continuado, pelo que foi decidido passar a considerar este investimento
como “Activo Não Corrente Detido Para Venda”, com efeitos a partir de 1 de Julho de 2013 e de
acordo com o IFRS 5 – Activos Não Correntes Detidos Para Venda e Operações Descontinuadas.
Em consequência destas alterações:
1. No período compreendido entre 1 de Janeiro de 2013 e 30 de Junho de 2013, a Unidas foi
incluída nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest através do Método da
Equivalência Patrimonial. Em 2014, as Demonstrações Financeiras Consolidadas não
incluem a apropriação da parcela dos resultados desta Participada.
2. A partir de 1 de Julho de 2013, o valor do investimento da SAG Gest na Unidas passou a ser
considerado como “Activo Não Corrente Detido Para Venda”, pelo que deixou de ser
reconhecida, no resultado consolidado da SAG Gest, a apropriação do respectivo resultado,
na proporção (34,75%) da participação da SAG Gest no capital daquela Sociedade Brasileira.
Pela mesma razão, os capitais próprios consolidados deixam de ser afectados pelo impacto
das variações cambiais associadas a este investimento e às flutuações da taxa de câmbio do
Real Brasileiro contra o Euro. O valor do investimento manteve-se sem alterações durante o
exercício de 2013, uma vez que, em 31 de Dezembro de 2013, não se verificavam indícios
de imparidade.
Volume de Negócios e Margens
O Volume de Negócios Consolidado registado em 2014 foi de Eur 487,1 milhões, correspondendo
a um acréscimo de 20,1% face ao reportado em 2013.
Gráfico 23 – Evolução do Volume de Negócios
(milhões de Eur)
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Na área da Distribuição, o volume de negócios foi Eur 371,4 milhões e, no Retalho Automóvel, foi
de Eur 114,5 milhões representando, respectivamente, um aumento de Eur 72,1 milhões e um
aumento de Eur 12,3 milhões, em comparação com os valores registados em 2013.
Gráfico 24 – Evolução do Volume de Negócios da Distribuição e Retalho (Portugal)
(milhões de Eur)
Gráfico 25 – Peso de cada Área de Negócios no Volume de Negócios em 2014
(% do total)
O valor da Margem Efectiva Consolidada foi de Eur 62,1 milhões registando um aumento de
21,4% em relação a 2013. Em percentagem do Volume de Negócios, a Margem Efectiva
manteve-se sensivelmente idêntica à verificada em 2013, tendo-se situado em 12,8%.
Quadro 4 – Decomposição do Volume de Negócios e Margem Efectiva
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Resultado Operacional
Os Custos Operacionais registados em 2014 foram de Eur 41,9 milhões, valor que se compara
com Eur 39,3 milhões verificados no ano anterior, o que correspondeu a um aumento de 6,6%
(Eur 2,6 milhões). Este aumento foi originado pelo acrescido investimento publicitário realizado
para suportar o reconhecimento das Marcas comercializadas pela Subsidiária SIVA. Este
investimento adicional, que atingiu cerca de Eur 3,0 milhões, representou um aumento de 51,2%
em relação aos valores dos Custos Comerciais registados em 2013.
Os custos de estrutura apresentaram uma redução de 0,7% (Eur 0,2 milhões), reflectindo o
resultado da continuação da implementação de medidas de redução de custos e de ganhos de
eficiência.
O EBITDA atingiu assim o valor de Eur 20,2 milhões, o que representa um aumento de 70,3% em
relação a 2013.
O EBIT Consolidado de 2014 foi negativo em Eur 27,7 milhões, menos Eur 36,6 milhões do que
no ano anterior, tendo este valor sido afectado pelas seguintes situações não recorrentes:
a) A rubrica de amortizações apresenta um aumento de cerca de Eur 1,8 milhões, que resulta
do facto de, em 2013, ter sido reconhecido um crédito não recorrente de cerca de Eur 2,2
milhões referente à correcção de custos registados em anos anteriores;
b) Foi reconhecida uma imparidade de cerca de Eur 44,1 milhões, de maneira a que o valor da
participação na Unidas S/A detida pela SAG Gest passasse a reflectir o respectivo valor de
mercado. Este valor foi determinado com base nos seguintes factores:
i.
A avaliação independente da Unidas S/A efectuada em Agosto de 2014 apontava no
sentido de o valor (“equity value”) da Unidas S/A se situar num intervalo compreendido
entre R$ 1.153 milhões e R$ 1.371 milhões, com um cenário central de R$ 1.254
milhões. Considerando estes valores, e a taxa de câmbio em vigor em 31 de Dezembro
de 2014 (Eur 1 = R$ 3,215787), o valor da participação da SAG Gest na Unidas S/A
seria compreendida entre Eur 148,2 milhões e Eur 124,6 milhões, com um cenário
central de Eur 135,5 milhões. Esta situação, que se deve essencialmente à acentuada
desvalorização do Real Brasileiro em relação ao Euro, indiciava desde logo o facto de
se encontrar em imparidade o valor de livros pelo qual esta participação se encontrava
registada (Eur 157,6 milhões);
ii.
No âmbito das iniciativas realizadas relativamente à venda da participação detida pela
SAG Gest, foi possível obter indicações de preço que se situam aproximadamente 15%
abaixo do cenário central atrás mencionado, reforçando os indícios de imparidade em
relação ao valor de livros da participação detida pela SAG Gest;
iii.
Em face destes dados, entendeu-se ser adequado considerar que o valor pela qual a
participação que a SAG Gest detém na Unidas S/A fosse ajustado para cerca de Eur
113,5 milhões, que corresponde à avaliação interna do valor de mercado nas actuais
circunstâncias e para uma venda a curto prazo daquela participação.
Excluindo o valor da imparidade relativa à participação da Unidas S/A, o EBIT consolidado seria
Eur 16,4 milhões, valor cerca de 85% superior ao registado no ano anterior (Eur 8,9 milhões).
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Quadro 5 – Detalhe da Demonstração de Resultados até ao EBIT
Resultado Financeiro
O Resultado Financeiro Consolidado registado em 2014 correspondeu a um custo líquido de Eur
22,4 milhões, conforme o Quadro 6.
Quadro 6 – Detalhe da Resultado Financeiro Consolidado
(milhares de Eur)
A evolução negativa no Resultado Financeiro inclui o efeito do não reconhecimento, a partir do
2º Semestre de 2013, da apropriação da parte do resultado da Unidas correspondente à
participação detida pela SAG Gest (que, em 2013 foi de Eur 2,3 milhões), do incremento de cerca
de Eur 1,5 milhões associado às garantias bancárias adicionais necessárias para acomodar o
aumento das compras de viaturas, e da redução de cerca de Eur 3,1 milhões nos proveitos
decorrentes da redução da taxa de juro cobrada em aplicações financeiras em Partes
Relacionadas. Os custos financeiros incorridos com a dívida bancária mantiveram inalterados em
relação aos que foram registados no ano anterior.
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30
Resultado Líquido Consolidado
O Resultado Líquido Consolidado atribuível à SAG Gest de 2014 foi negativo em Eur 55,4 milhões
(Eur 15.6 milhões em 2013), reflectindo essencialmente o impacto da imparidade relativa ao valor
da participação detida na Unidas. Excluindo este significativo impacto, o Resultado Líquido
Consolidado atribuível à SAG Gest, embora ainda negativo em Eur 11,3 milhões, apresentaria
uma evolução favorável de 27,7% em relação ao resultado alcançado no ano anterior.
Quadro 7 – Detalhe do Resultado Líquido Consolidado
Dívida Consolidada
A Dívida Líquida Consolidada do Grupo SAG em 31 de Dezembro de 2014 era de Eur 285,5
milhões, que representa um aumento de Eur 21,3 milhões em comparação com o valor de
Dezembro de 2013.
O perfil da maturidade expectável do endividamento da SAG Gest em Portugal, referido a 31 de
Dezembro de 2014, está ilustrado no Gráfico 26.
Cerca de 80% do valor da dívida consolidada foi renegociada em Dezembro de 2010, tendo o
respectivo vencimento sido alargado para 31 de Dezembro de 2013 e, subsequentemente, em
Agosto de 2013, com a respectiva maturidade novamente redefinida para Dezembro de 2015.
Encontram-se já em curso as negociações com vista à extensão destas maturidades.
Gráfico 26 – Maturidade expectável da Dívida Contratada em Portugal no final de 2014
(valores nominais, em milhões de Eur)
297.4
4.8
2015
2016 e seguintes
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Situação Líquida
Os Capitais Próprios Consolidados da SAG Gest, no final de 2014, eram negativos em Eur 28,4
milhões. A redução de Eur 56,3 milhões verificado em relação ao valor apresentado em 31 de
Dezembro de 2013 (Eur 27,9 milhões) resulta dos resultados negativos registados em 2014 –
que, como acima ser refere, se encontram negativamente influenciados pelo valor da imparidade
de cerca de Eur 44,1 milhões que afectou o valor da participação detida na Participada Unidas
S/A – e do reembolso parcial (Eur 1,1 milhões) de Prestações Acessórias de Capital.
Neste contexto, o Conselho de Administração da SAG Gest propôs à Accionista Principal S.A. o
reforço das Prestações Acessórias realizadas por esta Accionista em Eur 35 milhões, através da
realização de uma operação semelhante à realizada em Agosto de 2013, que permita a reversão
desta situação de Capitais Próprios Consolidados negativos na SAG Gest.
No âmbito da Assembleia Geral Anual de Accionistas será apresentada uma proposta para a
concretização desta operação ainda durante o 1º Semestre de 2015, o que irá igualmente permitir
reduzir, em igual montante (Eur 35 milhões), o endividamento consolidado e, consequentemente,
os custos financeiros suportado pela SAG Gest.
Adicionalmente, a SAG Gest, o seu principal Accionista e os principais Bancos credores iniciaram
já conversações com vista a uma recomposição da situação patrimonial da SAG Gest que garanta
a sua sustentabilidade, através da criação de condições que permitam estabilizar a situação dos
seus Capitais Próprios e assegurar um nível de endividamento da SAG Gest, em valor e em prazo
consentâneos com a rentabilidade das suas actividades.
Rácios Financeiros
A evolução dos rácios financeiros mais significativos foi como segue:
Quadro 8 – Rácios Financeiros
2014
Resultado Líquido Atribuível à SAG Gest / Activo
Resultado Líquido Atribuível à SAG Gest / Capital Próprio Ajustado
Dívida Financeira Líquida / Capital Próprio Ajustado
Dívida Financeira Médio e Longo Prazo / Dívida Financeira Total
EBITDA / Juros Líquidos
Capital Próprio Ajustado / Activo
Dívida Financeira Líquida / EBITDA
(9,87)
(23,02)
118,65
1,61
(0,90)
0,43
14,10
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2013
(2,98)
(5,25)
88,98
70,23
(0,67)
0,57
22,23
32
No cálculo dos rácios acima apresentados foram considerados os seguintes valores:
Quadro 9 – Bases para Cálculo dos Rácios Financeiros
EUR ('000)
2014
2013
EBITDA
Juros Líquidos
Resultado Líquido Atribuível à SAG Gest
20.248
(22.412)
(55.411)
11.888
(17.646)
(15.578)
Capital Próprio
Ajustamento Total
Capital Próprio Ajustado
(28.409)
269.069
240.660
27.884
269.069
296.954
Total do Passivo
589.791
494.498
Dívida Financeira - Curto Prazo
Dívida Financeira - Médio e Longo Prazo
Dívida Financeira Total
Disponibilidades
Dívida Financeira Líquida
297.363
4.880
302.243
(16.695)
285.548
82.813
195.336
278.149
(13.931)
264.219
Total do Activo
561.381
522.382
No cálculo das rúbricas acima apresentadas foram considerados os seguintes conceitos:
•
EBITDA = Volume de Negócios – Custo das Vendas – Custos Operacionais + Outros
Proveitos Operacionais – Outros Custos Operacionais
•
Juros Líquidos = Juros Pagos – Juros Recebidos +/- Diferenças de Câmbio resultantes
de coberturas referentes a juros de empréstimos denominados em moeda estrangeira
•
Ajustamento Total = valor das diferenças de consolidação apurado aquando da primeira
consolidação das Demonstrações Financeiras da SAG Gest
•
Capital Próprio Ajustado = Capital Próprio + Ajustamento Total
•
Dívida Financeira Total = Dívida Financeira de Curto Prazo + Dívida Financeira de Médio
e Longo Prazo
•
Dívida Financeira Líquida = Dívida Financeira Total – Disponibilidades
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33
Rentabilidade para o Accionista e Dividendos
O Conselho de Administração não irá propor qualquer distribuição de dividendos com referência
ao exercício de 2014, face ao resultado líquido consolidado negativo registado no exercício.
Comportamento Bolsista das Acções
A cotação bolsista da acção SAG encerrou o ano 2014 com a cotação de Eur 0,20 que
corresponde a uma desvalorização de 44,4% em relação à cotação em 31 de Dezembro de 2013.
A acção SAG chegou a ser transaccionada ao valor máximo de Eur 0,49 em Janeiro de 2014.
Gráfico 27 – Evolução da Cotação (Eur)
Gestão de Riscos
A Política de Gestão de Riscos da SAG Gest tem como objectivos assegurar a correcta
identificação dos riscos associados aos negócios desenvolvidos pelas suas Subsidiárias e
Participadas, bem como adoptar e implementar as medidas necessárias para minimizar os
impactos negativos que evoluções adversas dos factores subjacentes a esses riscos possam ter
na estrutura financeira do Grupo e na respectiva sustentabilidade.
A identificação de risco das Empresas materialmente relevantes do Grupo SAG permitiu
identificar que os principais riscos a que o Grupo se expõe são os seguintes:
Risco Estratégico
O plano estratégico formulado em 2008 e que incluiu a alienação, já concluída, de vários activos
não estratégicos, tinha e tem como objectivo fundamental assegurar a sustentabilidade do Grupo
SAG, e previa a adopção de medidas que assegurassem a maximização do valor da participação
detida na Unidas, para que a sua alienação permitisse a redução do endividamento do Grupo e,
consequentemente, a reposição consistente e sustentável dos níveis de rentabilidade tradicionais
do Grupo, bem como a implementação de um plano de reembolso dos suprimentos efectuados à
Accionista SGC - SGPS.
A implementação dos passos finais deste plano está exposta a dois riscos principais:
1. O regresso do mercado automóvel Português a níveis que permitam que as actividades do
Grupo nas áreas da Distribuição e do Retalho Automóvel aumentem a respectiva
rentabilidade, em linha com a sua tendência histórica. A evolução do mercado automóvel
durante o ano de 2014, e as perspectivas positivas para 2015, parecem apontar neste sentido.
De facto, o mercado ainda estará, em 2015, longe do seu nível estimado de equilíbrio e, da
evolução que ocorrer neste ano e nos seguintes, dependerá o retorno a resultados mais
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34
expressivos das actividades de importação e retalho, indispensáveis à rentabilidade global
da SAG.
2. A concretização da venda da participação da SAG Gest na Unidas e por valores adequados.
As perspectivas de evolução da economia Brasileira e o comportamento dos seus mercados
cambial e de capitais no ano de 2015 constituem os factores de risco mais determinantes
para o sucesso desta transacção.
Dependência de Fornecedores
O negócio da Subsidiária SIVA, S.A. assenta em Contratos de Distribuição celebrados com o
Grupo Volkswagen AG, por tempo indeterminado, sujeitos ao Regulamento Comunitário
aplicável, que têm vindo a ser integralmente cumpridos e que se mantêm em vigor desde há mais
de 25 anos. No entanto, a manutenção destes Contratos está dependente de factores que incluem
a manutenção da política de distribuição do Grupo Volkswagen, e a “performance” das Marcas
representadas no mercado Português.
Riscos Financeiros
Os principais riscos financeiros identificados são riscos de liquidez, cambial, de exposição às
variações das taxas de juro e o risco de crédito.
A gestão do risco de liquidez procura um acompanhamento e medição dinâmica daquele tipo de
risco, por forma a assegurar o cumprimento de todas as responsabilidades financeiras de curto e
médio prazo (“cash outflows”) por parte das Empresas do Grupo SAG para com as entidades com
as quais se relacionam na sua actividade.
O actual contexto económico em Portugal, em especial no que respeita à disponibilidade de
financiamento, tem vindo a provocar um substancial aumento dos riscos de liquidez, a que o
Grupo tem respondido com uma criteriosa e intensa gestão dos seus fluxos de caixa, e uma
permanente comunicação com as mais importantes Instituições Financeiras Portuguesas.
A gestão do risco cambial controla o impacto que movimentos das taxas de câmbio podem ter no
valor patrimonial do Grupo, e procura assegurar uma medição precisa e uma gestão dinâmica do
risco cambial global. A política de gestão de risco cambial adoptada estabelece, ainda, quer os
limites de exposição deste risco, quer os graus de cobertura adequados. No entanto, optou-se
por não contratar quaisquer instrumentos de cobertura para este efeito, devido aos potenciais
impactos que os instrumentos de cobertura disponíveis podem gerar ao nível da liquidez do
Grupo.
A gestão do risco de taxa de juro tem por objectivo assegurar uma medição e administração
dinâmica deste risco, através da definição e estabelecimento de limites de exposição da
Demonstração da Situação Patrimonial e da Demonstração do Resultado Integral do Grupo a
variações das taxas de juro. Através da política de controlo adoptada procuram-se seleccionar as
estratégias adequadas para cada área de negócio, com o objectivo de assegurar que este factor
de risco não afecta negativamente a respectiva capacidade operacional. Por outro lado, é ainda
monitorizada a exposição ao risco de taxa de juro, mediante a simulação de cenários adversos,
mas com algum grau de probabilidade, que possam afectar negativamente os resultados do
Grupo.
Na gestão do risco de crédito é acompanhada mensalmente a evolução da carteira de Clientes
do Grupo, bem como a exposição de cada unidade de negócios. O Grupo tem em vigor, desde
2001, um Manual de Risco de Crédito, onde se encontram estabelecidas as políticas, critérios e
procedimentos a adoptar na área de controlo de crédito. O Manual de Risco de Crédito, que é
periodicamente actualizado, inclui os critérios a utilizar na determinação de um “rating” de crédito.
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Risco Operacional
A gestão do risco operacional assenta na atribuição de responsabilidades funcionais e na
definição formal de procedimentos de controlo interno, ao nível das áreas de negócio.
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VI. PERSPECTIVAS PARA 2015
A. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO MACROECONÓMICA
1. Enquadramento Internacional
Em 2015 a Economia mundial deverá crescer pouco acima de 3,5%, segundo as estimativas do
FMI.
Esta evolução do PIB deverá resultar de ritmos de recuperação diferenciados: prevê-se que nos
países avançados passe de 1,8% em 2014 para 2,4% em 2015, enquanto nos países emergentes
e em desenvolvimento deverá manter-se: 4,3% e 4,4% respectivamente.
A Zona Euro deverá acelerar de 0,8% para 1,2%, com a maioria dos países a contribuírem
positivamente. Os EUA deverão crescer 3,6% (2,4% em 2014), o Reino Unido 2,7% (vs. 2,6%), o
Japão 0,6% (vs. 0,1%). A Rússia entra em recessão (-3% vs. 0,6%), o Brasil mantém-se
estagnado (0,3% vs. 0,1%) e a China deverá abrandar de 7,4% para 6,8%, ainda assim
continuando a ser o principal motor da economia mundial.
Quadro 10 – Economia Internacional – Principais Indicadores em 2013 – 2015
2013
2014 (E)
2015 (P)
PIB mundial (% tvr)
3,3
3,3
3,5
PIB zona euro (% tvr)
-0,5
0,8
1,2
Procura externa para Portugal (% tvr)
1,6
3,5
3,7
Preço do petróleo (brent, USD/barril)
108,8
101,2
85,6
1,33
1,33
1,25
0,2
0,2
0,1
Taxa de câmbio USD/EUR (média anual)
Taxa de juro de curto prazo (média anual, %)
1
Fontes: FMI, WEO update, Dez. 2014 e BdP, Boletim Económico Inverno, Dez. 2014
1 Juros CP: Euribor a 3 meses; fonte: BdP
A procura externa deverá acelerar ligeiramente tal como o PIB mundial. Prevê-se que os preços
do petróleo mantenham elevada volatilidade, com a previsão de que, no final do ano, se possa
registar alguma tendência de subida face aos actuais patamares, e que se mantenha a tendência
de depreciação do Euro, quer em termos nominais efectivos, quer face ao Dólar Americano. As
taxas de juro deverão manter-se em níveis historicamente muito baixos.
2. Economia Portuguesa
Em 2015, prevê-se que o PIB registe uma recuperação mais pronunciada e que possa crescer
1,6%.
Quadro 11 – Portugal – Principais Indicadores em 2013 – 2015
2013
2014
2015 (P)
PIB (% tvr)
-1,4
1,0
1,6
Consumo Privado (% tvr)
-1,4
2,1
1,8
Consumo Público (% tvr)
-1,9
-0,4
-0,3
Investimento (FBCF) (% tvr)
-6,3
2,4
2,9
Procura Interna (% tvr)
-2,3
1,6
1,6
Exportações (% tvr)
6,4
3,8
5,0
Importações (%tvr)
3,6
5,9
4,9
Inflação (IHPC) – médias (% tvr)
0,4
-0,2
0,1
Taxa de desemprego (% pop act.)
16,2
13,9
13,4
Défice Público (% PIB)
-4,9
-4,6
-3,2
Dívida Pública (% PIB)
128,0
128,9
124,5
Fontes: Comissão Europeia; INE; Fev. 2015
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
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Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
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O crescimento da procura interna deverá manter-se em 1,6%, enquanto se espera um contributo
positivo das exportações líquidas, repondo a situação observada em 2012-2013.
A actividade no sector privado deverá registar um crescimento superior ao PIB, devendo continuar
a reduzir-se no sector público, embora a ritmo progressivamente menor.
Após uma quebra acumulada de quase 10% no período 2009-2013, o consumo privado deverá
crescer pelo 2º ano consecutivo próximo dos 2%, embora ainda condicionado por uma evolução
desfavorável do rendimento disponível real e pelo elevado nível de endividamento das famílias.
O investimento (FBCF) continuará a recuperar da queda acumulada de 36% registada entre 2009
e 2013, devendo mesmo acelerar em relação a 2014. A recentemente anunciada injecção de
fundos por parte do BCE poderá vir a permitir alguma melhoria das condições de financiamento
à actividade económica.
A inflação manter-se-á próxima de zero, e o Desemprego deverá continuar a registar uma
evolução positiva.
B. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DO MERCADO AUTOMÓVEL
Portugal
Com base no cenário macroeconómico acima descrito, prevê-se que em 2015 o mercado
automóvel continue a apresentar sinais de recuperação, mantendo-se embora em níveis
historicamente baixos.
Assim, a previsível manutenção da tendência de crescimento que se verificou durante os 18
meses que terminaram em 31 de Dezembro de 2014 deverá permitir uma retoma sustentada do
mercado.
C. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DAS ACTIVIDADES DO GRUPO
Num enquadramento económico em Portugal que, embora com alguns riscos, se perspectiva
mais favorável, o Grupo continuará a focar as suas actividades nas áreas do Comércio Automóvel
(Importação, Distribuição e Retalho das Marcas Volkswagen – Veículos de Passageiros,
Volkswagen – Veículos Comerciais, Audi, Skoda e Viaturas de Luxo Bentley e Lamborghini), com
o objectivo de reforçar e consolidar a sua posição de liderança no mercado nacional.
A continuação de uma evolução positiva do mercado automóvel português deverá permitir
continuar a melhorar o desempenho da SAG Gest em Portugal de maneira a que, em conjunto
com a restruturação/redução da dívida, o reforço dos capitais próprios da SAG Gest, e a alienação
da Participada Unidas S/A, seja possível atingir, já em 2015, resultados líquidos positivos e uma
conta de resultados estruturalmente rentável e sustentável no médio prazo.
VII. NOTA FINAL
Em cumprimento das disposições legais e estatutárias, o Conselho de Administração submete à
apreciação dos Accionistas o Relatório e Contas Consolidado, referente ao exercício de 2014, na
firme convicção de que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação nele contida foi
elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem
verdadeira a apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da SAG
Gest e das Empresas incluídas no perímetro da consolidação, e que o Relatório de Gestão expõe
fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da SAG Gest e das Empresas
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38
incluídas no perímetro da consolidação e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas
com que se defrontam.
Alfragide, 22 de Abril de 2015
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho
Carlos Alexandre Antão Valente Coutinho
Esmeralda da Silva Santos Dourado
Fernando Jorge Cardoso Monteiro
José Maria Cabral Vozone
Luis Miguel Dias da Silva Santos
Pedro Roque de Pinho de Almeida
Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS 2014
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
2014
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
31 DE DEZEMBRO DE 2014
1. INFORMAÇÃO GERAL SOBRE A ACTIVIDADE DO GRUPO
As Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest - Soluções Automóvel Globais SGPS,
SA (abreviadamente SAG Gest) referidas a 31 de Dezembro de 2014 foram aprovadas e
autorizadas para divulgação pelo Conselho de Administração em 22 de Abril de 2015.
As Demonstrações Financeiras são consolidadas em Portugal.
O Grupo SAG, do qual a SAG Gest é a Empresa-Mãe, é constituído por Empresas que actuam
em diferentes áreas de negócio em Portugal, que incluem:
•
o comércio de distribuição e retalho de viaturas novas das marcas Volkswagen, Volkswagen
– Veículos Comerciais, Audi, Skoda, Bentley e Lamborghini
•
o comércio de distribuição e retalho de peças e acessórios para veículos automóveis
•
a prestação de serviços de após venda (reparação e manutenção) de veículos automóveis
•
a comercialização de viaturas usadas multi-marca
•
a preparação de viaturas novas e a reparação de carroçarias
A SAG Gest, cujo objecto social é a gestão de participações sociais, tem sede social na Estrada
de Alfragide nº 67, em Alfragide, Amadora, Portugal.
2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
2.1 Bases de preparação
As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram preparadas com base no custo histórico, pelo
valor reavaliado para os terrenos e edifícios, e pelo justo valor para propriedades de investimento
e instrumentos financeiros derivados.
As Demonstrações Financeiras Consolidadas, assim como as Demonstrações Financeiras das
Empresas que integram o actual perímetro de consolidação da SAG Gest (apresentadas na Nota
3) reportam-se ao período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2014, e foram preparadas
utilizando políticas contabilísticas consistentes entre elas.
Todos os valores constantes das Notas, e para as quais não esteja indicada outra unidade
monetária, estão expressos em Milhares de Euros (Eur 000 ou Eur mil).
2.2 Declaração de conformidade
As Demonstrações Financeiras Consolidadas encontram-se preparadas em conformidade com
as Normas Internacionais de Relato Financeiro (Internacional Financial Reporting StandardsIFRS), tal como adoptadas na União Europeia, em vigor em 31 de Dezembro de 2014.
2.3 Alterações de políticas contabilísticas
2.3.1 Novas Normas ou Interpretações aplicáveis ao exercício iniciado a 1 de Janeiro de
2014.
A União Europeia (UE) endossou, para produzirem efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2014, as
seguintes emissões, revisões, alterações e melhorias das Normas e Interpretações:
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46
A SAG Gest verificou que as emissões, revisões, alterações e melhorias às Normas acima
referidas não provocaram impactos relevantes nas suas Demonstrações Financeiras
Consolidadas.
A SAG Gest adoptou antecipadamente, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2013, as Normas
abaixo indicadas, tendo em consequência sido alterado o método de consolidação da Partciipada
Unidas S/A. Até 1 de Janeiro de 2013, a Participada Unidas S/A era incluída nas Demonstrações
Financeiras Consolidadas através da aplicação do Método de Consolidação Proporcional,
passando, a partir daquela data, a ser considerada através do Método de Equivalência
Patrimonial. Desta forma, a aplicação obrigatória destas Normas para o exercício iniciado a 1 de
Janeiro de 2014 não provocou qualquer impacto nas Demonstrações Financeiras Consolidadas,
uma vez que as Normas referidas já foram adoptadas com efeitos a partir de 1 de Janeiro de
2013.
2.3.2 Novas Normas ou Interpretações aplicáveis ao exercício iniciado a 1 de Janeiro de
2015:
A União Europeia (UE) endossou, para produzirem efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2015, as
seguintes emissões, revisões, alterações e melhorias das Normas e Interpretações:
A SAG Gest verificou que as emissões, revisões, alterações e melhorias às Normas acima
referidas não provocaram impactos relevantes nas suas Demonstrações Financeiras.
2.3.3 Novas Normas e Interpretações já emitidas, mas que ainda não são obrigatórias
As novas Normas e Interpretações, emendas e revisões emitidas pelo IASB, que ainda não são
de aplicação obrigatória pela União Europeia são as seguintes:
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
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47
A SAG Gest não antecipa que as emissões, revisões, alterações e melhorias às Normas acima
referidas venham a provocar impactos relevantes nas suas Demonstrações Financeiras
Consolidadas.
2.4 Bases de Consolidação
Consolidação pelo Método Integral
a) As Demonstrações Financeiras Consolidadas incluem as Demonstrações Financeiras da
SAG Gest e das Subsidiárias em cujo Capital Social esta participa, directa ou indirectamente,
de modo maioritário, ou exercendo o controlo da sua gestão. O controlo corresponde à
capacidade de gerir a política financeira e operacional da Entidade de forma a obter
benefícios das suas actividades.
b) São consideradas como Empresas do Grupo as Entidades controladas pela SAG Gest. Existe
controlo quando a SAG Gest tem o poder, directo ou indirecto, de dirigir as políticas
financeiras e operacionais de uma Entidade. Na determinação da existência, ou não, de
controlo são levados em consideração os potenciais direitos de voto que sejam exercíveis.
Presume-se que existe controlo quando a percentagem de participação é superior a 50%.
As Demonstrações Financeiras destas Entidades foram consolidadas utilizando o Método de
Consolidação Integral.
c) As Empresas Subsidiárias são consolidadas com utilização do Método de Consolidação
Integral, desde a data em que a SAG Gest obtém o controlo e até à data em que o controlo é
perdido. As Demonstrações Financeiras destas Subsidiárias são preparadas com referência
ao mesmo período que as Demonstrações Financeiras da Empresa-Mãe, com aplicação de
princípios contabilísticos consistentes entre elas.
d) A alteração na percentagem de interesse nessas Subsidiárias, sem que ocorra perda de
controlo, é contabilizada como uma transacção de capital, nos termos da IFRS 10 –
Demonstrações Financeiras Consolidadas.
Consolidação pelo Método da Equivalência Patrimonial
e) As Participadas onde a SAG Gest tem influência significativa, nomeadamente a Participada
Autolombos, foram consolidadas através da aplicação do Método da Equivalência
Patrimonial. A Participada Unidas S/A foi consolidada através da utilização deste método até
30 de Junho de 2013 tendo, a partir 1 de Julho de 2013, passado a ser reconhecida como
Activo Não Corrente Detido para Venda, conforme relatado nas Notas 3.2 e 16.
A Participada Manheim Portugal foi consolidada através deste método até 31 de Dezembro
de 2013, tendo a partir de 1 de Janeiro de 2014, passado a estar registada ao custo, deduzido
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
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48
das respectivas perdas por imparidade, dado que a SAG Gest deixou de ter uma influência
significativa na gestão desta participada, resultado da redução para 10% no capital da
mesma, conforme relatado na Nota 3.2.
Interesses que Não Controlam
f)
O valor correspondente à participação de terceiros é apresentado na Demonstração da
Situação Patrimonial Consolidada e na Demonstração dos Resultados e de Outro
Rendimento Integral Consolidado na rubrica “Interesses que Não Controlam”.
g) As perdas são atribuídas aos Interesses que Não Controlam, mesmo que tal resulte em que
o valor dos Interesses que Não Controlam seja negativo.
Os Interesses que Não Controlam representam os interesses de terceiros não relacionados
com a SAG Gest nas Subsidiárias Rolporto, Rolvia e Loures Automóveis.
h) Os Interesses que Não Controlam são valorizados ao justo valor ou pela proporção adquirida
dos activos líquidos identificáveis. As despesas relacionadas com a aquisição são
reconhecidas como gastos.
Efeitos de alterações de controlo
i)
Quando, em consequência da realização de uma transacção, a SAG Gest perde o controlo
numa Subsidiária, são adoptados os seguintes procedimentos:
•
São desreconhecidos todos os activos (incluindo o “Goodwill”) e os passivos relativos a
essa Subsidiária
•
É desreconhecido o valor de quaisquer Interesses que Não Controlam
•
É reclassificado, para resultados do ano, qualquer Ajustamento de Conversão de Moeda
relativo a essa Subsidiária que se encontre incluído no Capital Próprio
•
É reconhecido o justo valor da consideração recebida, caso exista
•
É reconhecido o justo valor do interesse retido
•
Qualquer diferença remanescente é reconhecida nos resultados do ano em que ocorra a
transacção
•
São reclassificadas, para resultados do ano, quaisquer outras rubricas relacionadas com
a Subsidiária que tenham afectado o Resultado Integral
Processo de consolidação
j)
Foram eliminados, no processo de consolidação, os saldos e as transacções (com os
correspondentes proveitos e custos) realizadas entre as Entidades incluídas no perímetro de
consolidação.
k) Os dividendos distribuídos entre Empresas do Grupo e Entidades controladas conjuntamente
são eliminados, na proporção do controlo atribuível à SAG Gest.
Aquisições de negócios e “Goodwill”
l)
A SAG Gest aplicou a IFRS 3 – Concentrações de Actividades Empresariais, com efeitos a
partir de 1 de Janeiro de 2004, pelo que, a partir desta data, deixou de ser considerada a
amortização do “Goodwill”. O valor do “Goodwill” passou a estar sujeito, numa base anual, e
sempre que necessário, a testes de imparidade.
A Administração considera que o valor do “Goodwill” evidenciado na Demonstração da
Situação Patrimonial Consolidada se aproxima do respectivo valor recuperável, conforme
relatado na Nota 20.
m) A partir de 1 de Janeiro de 2009, a SAG Gest aplicou a IFRS 3 revista. As aquisições de
negócios são contabilizadas pelo método da compra, sendo o custo avaliado pelo agregado
(i) do justo valor na data da aquisição, (ii) da consideração paga e (iii) do valor de quaisquer
Interesses que Não Controlam na adquirida.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
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49
n) Quando as aquisições de negócios são concretizadas por fases, o justo valor na data de cada
compra dos interesses anteriormente adquiridos é reavaliado para o justo valor à data de
cada compra subsequente, sendo os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidos no
resultado do ano.
Qualquer consideração contingente é avaliada pelo seu justo valor na data da compra.
Qualquer alteração subsequente deste justo valor que seja considerada como um activo, ou
como um passivo, será reconhecida de acordo com a IAS 39 – Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento e Valorização, na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento
Integral Consolidado. Se essa contingência é considerada como Capital Próprio, não deve
ser reavaliada até que seja estabelecida como componente de Capital Próprio.
o) As diferenças entre o valor contabilístico dos Investimentos Financeiros e os valores de
aquisição das Entidades objecto de consolidação são reportados como segue:
•
Nos casos em que o valor de aquisição seja superior ao valor dos capitais próprios
adquiridos, em “Goodwill”, dentro da rubrica “Activos Intangíveis”
•
Quando o valor de aquisição for inferior ao valor dos capitais próprios adquiridos, as
diferenças apuradas afectam os Resultados Líquidos do exercício em que ocorra a
aquisição
Ajustamentos de primeira consolidação
p) As diferenças apuradas na data da primeira consolidação, efectuada em 1998,
independentemente da sua natureza (positiva ou negativa), foram contabilizadas
directamente no Capital Próprio Consolidado, na rubrica “Ajustamentos da Primeira
Consolidação”, e são como segue:
2.5 Principais políticas contabilísticas
2.5.1 Reconhecimento dos Proveitos (Notas 4 e 36)
Os Proveitos são reconhecidos como tal, na medida em que é provável que fluam benefícios
económicos para a Empresa, e que esses Proveitos possam ser avaliados com fiabilidade.
Para que o Proveito seja reconhecido é necessário também que sejam observados na íntegra os
seguintes critérios:
a) Vendas de mercadorias
O Proveito é reconhecido quando os riscos e benefícios significativos resultantes da
propriedade do bem tenham passado para o Comprador, e quando o Proveito possa ser medido
com fiabilidade.
No caso das viaturas, o reconhecimento do Proveito coincide, habitualmente, com a
transmissão da propriedade da viatura, que ocorre, na maior parte dos casos, em simultâneo
com a emissão da respectiva factura de venda. Quando, no entanto, ocorrem situações onde a
entrega das viaturas facturadas apenas venha a ter lugar em momento posterior ao da emissão
da factura, os proveitos correspondentes apenas são reconhecidos no momento da entrega da
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
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50
viatura. O valor destes proveitos é reconhecido, no período entre a data da emissão da factura
e a data da entrega da viatura, como Proveitos Diferidos, como se encontra relatado na Nota
36.
Nas transacções onde, em simultâneo com a emissão da factura de venda, a Entidade
Vendedora, ou outra Entidade incluída no perímetro de consolidação, assume compromissos
de recompra dos mesmos veículos (transacções com cláusulas de “Buy-Back”), são aplicados
os princípios constantes do IAS 18 – Rédito. Desta forma, não são reconhecidos, nem os
Proveitos correspondentes aos valores de facturação, nem quaisquer outros Custos ou
Proveitos associados a este tipo de transacções, que são especializados linearmente, durante
o período em que se mantêm estes compromissos, o que, geralmente, corresponde ao período
de tempo que decorre entre a data de emissão da factura de venda e a data em que o veículo
volta a ser adquirido (o “holding period”).
b) Prestação de Serviços
Os Proveitos relativos a Prestação de Serviços são reconhecidos no período em que os
serviços são efectivamente prestados, independentemente de ter sido, ou não, emitida a
respectiva factura.
c) Juros
Os Proveitos relativos a Juros são periodificados, de forma a serem reconhecidos no período a
que respeitem, independentemente de ter sido, ou não, emitido o respectivo documento de
suporte.
d) Dividendos
Estes Proveitos são reconhecidos quando, em substância, se constitui, na Entidade declarante,
a obrigação de proceder à declaração de Dividendos.
2.5.2 Activos Não Correntes Detidos para Venda (Nota 16)
Os Activos Não Correntes Detidos para Venda são classificados como tal quando se trata de
activos cujo valor se espera que venha a ser recuperado, principalmente, através de uma
transacção de venda, em vez de através do respectivo uso continuado. Para que seja este o caso:
a) O Activo deve estar disponível para venda imediata, na sua condição actual, sujeito apenas
aos termos e condições habituais para a venda deste tipo de activos, ou seja, a SAG Gest
tem a intenção e a capacidade de transferir o activo para um comprador, na sua condição
actual;
A venda deve ser altamente provável, sendo que para isso deverá a gestão evidenciar
empenho num plano de venda, devendo iniciar a sua implementação, e demonstrando que
este plano não deverá vir a ser significativamente alterado, nem cancelado. Adicionalmente,
o preço de venda deverá ser apropriado, face ao actual justo valor do activo;
b) Deve ser expectável que a venda se venha a concretizar num período de até 12 meses desde
a data em que o activo seja classificado como Activo Não Corrente Detido para Venda,
podendo este período ser superior, caso ocorram eventos ou circunstâncias que a SAG Gest
não controle, e se mantenha a intenção de vender o activo;
c) A venda deve ser genuína, isto é, o activo não irá ser abandonado.
Os Activos Não Correntes Detidos para Venda são valorizados pelo menor valor entre:
a) O valor líquido contabilístico do activo; e
b) O justo valor do activo, deduzido dos custos com a venda.
Antes da transferência para Activos Não Correntes Detidos Para Venda, o valor contabilístico de
um activo deve ser calculado de acordo com a IFRS que seja aplicável. No caso do activo a
transferir corresponder a um investimento numa Associada ou numa Participada, o seu valor
contabilístico corresponde ao valor que resulta da aplicação do Método da Equivalência
Patrimonial, na data em que o activo seja transferido.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
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51
Caso se verifique uma desvalorização destes activos, deverá ser apurada a correspondente perda
por imparidade, que é registada na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento
Integral Consolidado, na rubrica “Imparidade de Activos”.
Se, subsequentemente, o activo se vier a valorizar, deverá ser reconhecido um ganho no período
em que esta valorização ocorra, na rubrica “Imparidade de Activos”, sendo no entanto esse ganho
limitado ao montante total de perdas por imparidade já reconhecidas.
As perdas por imparidade, ou quaisquer ganhos subsequentes que sejam reconhecidos de
acordo com a política enunciada, devem reduzir ou aumentar o valor dos Activos Não Correntes
Detidos para Venda.
Na data da venda de um Activo Não Corrente Detido Para Venda, as perdas ou ganhos que não
tenham sido anteriormente reconhecidas devem ser reconhecidas na data do
desreconhecimento.
Com efeitos a partir de 1 de Julho de 2013, a SAG Gest reconheceu como Activo Não Corrente
Detido para Venda o investimento que detém na Participada Unidas S/A, conforme divulgado na
Nota 16.
2.5.3 Imposto Sobre o Rendimento (Nota 17)
a) Alterações à legislação fiscal
Com a entrada em vigor da Lei nº 2/2014 de 16 de Janeiro, foi alterado, entre outros, o Artigo
69º do Código do IRC, que estabelece o âmbito e condições de aplicação do Regime Especial
de Tributação de Grupos de Sociedades (RETGS). Estas alterações produziram efeitos a partir
de 1 de Janeiro de 2014.
O Número 2 do referido Artigo 69º estabelece que, para que uma Entidade seja considerada
como sociedade dominada, para efeitos da aplicação do RETGS, a percentagem que uma
Entidade Accionista detenha, directa ou indirectamente, nessa Entidade, é de 75%
(anteriormente 90%), desde que tal participação confira pelo menos 50% dos direitos de voto.
Caso se verifique esta condição, a Entidade passará a ser incluída no perímetro de aplicação
do RETGS liderado pela sua Entidade Accionista.
Em consequência desta alteração, e cumpridos os demais requisitos do Artigo 69º do Código
IRC, a SAG Gest passou, com efeitos desde 1 de Janeiro de 2014, a ter uma nova Entidade
dominante para efeitos fiscais, a SGC – SGPS, S.A., sua Accionista maioritária, passando a
integrar o perímetro do RETGS desta última Entidade.
Adicionalmente, e também em resultado das alterações acima indicadas, as demais Entidades
anteriormente incluídas no perímetro do RETGS liderado pela SAG Gest, detidas de forma
directa e indirecta pela Accionista SGC – SGPS em mais de 75%, passaram a integrar o
perímetro do RETGS desta última Entidade, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2014.
A opção pela continuidade da aplicação deste regime foi comunicada à Autoridade Tributária,
pela Entidade dominante, em 25 de Março de 2014. A Autoridade Tributária confirmou esta
alteração em 2 de Março de 2015.
Na mesma data, e de acordo com o disposto nos Números 3 e 4 do Artigo 71º do Código do
IRC, foi entregue um requerimento – a que se aguarda resposta – solicitando a manutenção
dos prejuízos fiscais relativos a exercícios anteriores, apurados no âmbito do RETGS liderado
pela SAG Gest, bem como a manutenção das quotas-partes dos prejuízos fiscais individuais
das Entidades que integravam o anterior RETGS liderado pela Accionista SGC – SGPS.
Revisões das declarações fiscais
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais Portuguesas estão sujeitas a
revisão e correcção por parte das Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos
(cinco a dez anos para a Segurança Social, conforme aplicação do regime de transição). Deste
modo, as declarações fiscais das Entidades incluídas na consolidação referentes aos anos de
2011 a 2014 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão, embora a SAG Gest considere que
eventuais correcções resultantes de revisões das Autoridades Fiscais àquelas declarações
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fiscais não terão efeito significativo nas Demonstrações Financeiras Consolidadas à data de
31 de Dezembro de 2014.
Quando tenha havido prejuízos fiscais, estejam a decorrer inspecções, reclamações ou
impugnações, o prazo é alargado ou suspenso, dependendo das circunstâncias.
Nestes termos, para as Entidades incluídas na consolidação, poderão ainda ser corrigidas as
declarações fiscais cuja respectiva Nota de Liquidação Adicional de IRC tenha sido impugnada
judicialmente, conforme divulgado na Nota 41.
b) Cálculo do imposto corrente
O Imposto Sobre o Rendimento é o resultado do somatório dos impostos referentes a cada
uma das Entidades englobadas na consolidação.
As taxas de Imposto Sobre o Rendimento aplicáveis em Portugal no exercício de 2014 são
como segue:
i.
Taxa básica de Imposto Sobre o Rendimento (IRC): 23% sobre o resultado tributável;
ii.
Derrama Municipal: 1,5% sobre o resultado tributável positivo apurado, numa base
individual, por cada uma das Entidades incluídas na consolidação que desenvolvam
as suas actividades em Portugal;
iii.
Derrama Estadual: incide sobre o resultado tributável positivo apurado numa base
individual, por cada uma das Entidades incluídas na consolidação que desenvolvam
as suas actividades em Portugal, sendo aplicáveis as seguintes taxa de imposto:
a. 3% sobre o resultado tributável positivo compreendido entre Eur mil 1.500,0 e
Eur mil 7.500,0;
b. 5% sobre o resultado tributável positivo compreendido entre Eur mil 7.500,0 e
Eur mil 35.000,0;
c.
7% sobre o resultado tributável positivo que exceda Eur mil 35.000,0.
c) Impostos diferidos
A SAG Gest adopta como procedimento o reconhecimento de impostos diferidos, de acordo
com o estabelecido na IAS 12 – Imposto sobre o Rendimento, como forma de especializar
adequadamente os efeitos fiscais das suas operações, e de excluir as distorções relacionadas
com os critérios de natureza fiscal que contrariam os efeitos económicos de determinadas
transacções.
São reconhecidos Impostos Diferidos Activos sempre que existe razoável segurança de que
serão gerados lucros futuros contra os quais os activos poderão ser utilizados. Os Impostos
Diferidos Activos são revistos anualmente e reduzidos sempre que deixe de ser provável que
possam ser utilizados.
O valor dos Impostos Diferidos é determinado através da aplicação das taxas fiscais (e leis)
em vigor, ou substancialmente em vigor, na data de reporte e que se espera que sejam
aplicáveis no período de realização do Imposto Diferido Activo ou de liquidação do Imposto
Diferido Passivo. De acordo com a legislação em vigor em Portugal, foi considerada a taxa
básica de IRC de 21% a que, nas situações não ligadas a prejuízos fiscais, acresceu a
Derrama Municipal, à taxa de 1,5%, sobre o valor das diferenças temporárias que originaram
Impostos Diferidos Activos ou Passivos.
O movimento ocorrido durante o exercício, a reconciliação entre o Imposto do exercício e o
Imposto Corrente e a decomposição dos saldos de Impostos Diferidos estão apresentados na
Nota 17.
2.5.4 Activos Fixos Tangíveis (Nota 19)
Os Activos Fixos Tangíveis, com excepção dos Imóveis, encontram-se registados pelo respectivo
custo de aquisição, que inclui todos os custos associados com a respectiva aquisição. Os Imóveis
estão registados pelo seu custo revalorizado.
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As depreciações são calculadas sobre o valor de custo ou de reavaliação, pelo método das quotas
constantes, excepto no caso referido abaixo, de forma a depreciar totalmente os bens até ao fim
da sua vida útil estimada, como segue:
%
Edifícios e Outras Construções
2,00
a
16,66
Equipamento Básico
10,00
a
31,25
Equipamento de Transporte
14,28
a
25,00
Ferramentas e Utensílios
10,00
a
25,00
Equipamento Administrativo
10,00
a
33,33
Outras Imobilizações Corpóreas
10,00
a
33,33
Na Subsidiária Globalrent, as depreciações das viaturas afectas à actividade de “Rent-a-Car”
(aluguer de curta duração de viaturas sem condutor), que se encontram registadas como
Equipamento Básico, são calculadas de forma a reflectir a perda que se estima que venha a
ocorrer no valor da viatura, durante o respectivo período de utilização previsto, pelo método das
quotas constantes.
As despesas decorrentes da reparação e manutenção dos equipamentos são registadas como
custo no exercício em que ocorrem.
2.5.5 Activos Intangíveis (Notas 20 e 21)
a) “Goodwill”
As diferenças de consolidação positivas (“Goodwill”) representam o excesso do custo de
aquisição em relação aos Capitais Próprios identificáveis à data da aquisição, da alteração de
controlo que obrigue a alteração do método de consolidação, ou da primeira consolidação. O
“Goodwill” é alocado às Unidades Geradoras de Caixa para realização dos testes de
imparidade. O “Goodwill” não é amortizado, sendo abatidas ao seu valor as respectivas perdas
por imparidade, determinadas anualmente, na data de reporte, ou sempre que ocorram
indícios de uma eventual perda de valor. Qualquer perda de valor (imparidade) é registada no
resultado do período, e não pode ser revertida subsequentemente.
Os ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma Entidade/Unidade Geradora de Caixa são
calculados com inclusão do respectivo “Goodwill”.
Nos termos do Apêndice B do IFRS 1 – Adopção pela Primeira vez das Normas Internacionais
de Relato Financeiro, a SAG Gest optou por não proceder à aplicação retroactiva dos cálculos
para determinação do valor do “Goodwill” nos termos do IFRS 3 – Concentração de
Actividades Empresariais, nem à aplicação retroactiva do IAS 21 – Efeitos de Alterações em
Taxas de Câmbio, em relação às aquisições efectuadas em períodos anteriores a 1 de Janeiro
de 2004.
b) Trespasses de Lojas
Os custos dos Trepasses de Lojas são reconhecidos durante o período de duração do
respectivo contrato de arrendamento. O valor dos Trespasses foi alocado às Unidades
Geradoras de Caixa para realização dos testes de imparidade.
c) Outros Activos Intangíveis
Os Outros Activos Intangíveis encontram-se valorizados pelo respectivo custo de aquisição.
As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes, utilizando taxas que
permitam a completa amortização destes activos até ao termo da sua vida útil. O “software” é
depreciado a uma taxa de 33,33%.
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54
2.5.6 Investimentos em Associadas (Nota 22)
Os investimentos da SAG Gest nas Empresas Associadas encontram-se registados através da
aplicação do Método da Equivalência Patrimonial. De acordo com este método, os investimentos
são reconhecidos pelo respectivo custo de aquisição, ajustado pela percentagem detida pela SAG
Gest em eventuais alterações subsequentes que ocorram nos capitais próprios daquelas
Entidades. Caso sejam detectados indícios de imparidade, tais Investimentos Financeiros são
sujeitos a testes de imparidade.
Os resultados do exercício reflectem a apropriação, pela SAG Gest, da sua proporção nos
resultados das operações das Empresas Associadas.
Os dividendos reconhecidos no ano são deduzidos ao valor dos Investimentos Financeiros.
Quando a SAG Gest perde influência significativa, o Investimento Financeiro retido é reconhecido
ao justo valor (com impacto nos resultados do ano).
2.5.7 Propriedades de Investimento (Nota 23)
As Propriedades de Investimento respeitam a imóveis e terrenos detidos para auferir rendimento
e/ou valorização do capital, ou ambos, e não para utilização no decurso da actividade corrente
dos negócios (exploração, serviços prestados ou vendas).
As Propriedades de Investimento são registadas ao justo valor, reflectindo as condições de
mercado no final do período. As diferenças apuradas nas avaliações são registadas na
Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidado, na rúbrica
“Alterações de Justo Valor”, no exercício em que ocorrem.
Os custos incorridos (manutenção, reparações, seguros e impostos sobre propriedades), e os
rendimentos e rendas obtidos com Propriedades de Investimento são reconhecidos na
Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidado do exercício a que
se referem.
2.5.8 Inventários (Nota 24)
Os Inventários encontram-se valorizados ao custo de aquisição ou ao valor realizável líquido, dos
dois o mais baixo. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda esperado, deduzido
dos custos de comercialização.
O custo é determinado da seguinte forma:
•
Viaturas Novas – custo de aquisição e outras despesas adicionais de compra;
•
Viaturas Usadas – quando as viaturas reconhecidas em Inventários são resultantes de
retomas, encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, que é determinado na avaliação
efectuada no momento da retoma;
•
Viaturas em regime de “Buy-Back” – o custo registado corresponde ao valor de aquisição
acordado para o momento da recompra, deduzido de eventuais perdas por imparidade;
•
Peças e restantes mercadorias – custo médio de aquisição e outras despesas incorridas até
à respectiva entrada em armazém.
O valor do Ajustamento para Inventários de Peças é determinado com base na rotação das
existências, por tipo de material, calculada a partir dos movimentos registados nos últimos
24 meses. Este critério é aplicado de forma consistente.
2.5.9
Activos Financeiros (para além de Investimentos Financeiros)
Dependendo da intenção do Conselho de Administração na aquisição dos Activos Financeiros,
estes podem classificar-se como segue:
a) Empréstimos e Contas a Receber
b) Investimentos Detidos até à Maturidade
c) Investimentos Detidos para Negociação valorizados ao justo valor através de resultados
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55
d) Activos Financeiros Disponíveis para Venda
a) Empréstimos e Contas a Receber (Notas 25, 26 e 27)
Incluem-se os Activos Financeiros não derivados, com recebimentos fixos ou determináveis.
Os saldos de Clientes e de Devedores são contabilizados pelo seu valor nominal, deduzido de
qualquer perda por imparidade, de maneira a que os valores incluídos nas Demonstrações
Financeiras Consolidadas representem o respectivo valor realizável líquido. A imparidade é
reconhecida quando se verificam indícios de incobrabilidade da dívida, e o “write-off” é
efectuado apenas quando os requisitos legais se encontram cumpridos, nomeadamente a
emissão de Certidão de Incobrabilidade / Insolvência e a respectiva Certificação por um
Revisor Oficial de Contas.
b) Investimentos Detidos até à Maturidade
Os Investimentos Detidos até à Maturidade são classificados como Investimentos Não
Correntes, excepto se o seu vencimento ocorrer em data anterior a 12 meses contados a partir
da data de reporte, sendo registados nesta rubrica os Investimentos com maturidade definida,
que a SAG Gest tem a intenção e a capacidade de manter até essa data. Os Investimentos
Detidos até à Maturidade são registados ao custo amortizado, deduzido de eventuais perdas
por imparidade.
Durante o exercício de 2014 não existiu nenhuma situação onde fosse aplicável a política
acima descrita.
c) Investimentos Detidos para Negociação valorizados pelo justo valor através de
resultados
Incluem-se nesta categoria, sendo apresentados como Activos Correntes, os Activos
Financeiros não derivados detidos para negociação, e os derivados que não qualifiquem para
efeitos de contabilidade de cobertura (“hedge accounting”).
Um Activo Financeiro está classificado como detido para negociação se for:
•
Adquirido ou incorrido principalmente com a finalidade de venda ou de recompra num
prazo muito curto;
•
Parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados, que são geridos em
conjunto e para os quais existe evidência de um modelo real recente de tomada de lucros
a curto prazo;
•
Um derivado (excepto no caso de um derivado que seja um instrumento de cobertura
designado e eficaz).
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos Investimentos Detidos
para Negociação valorizados pelo justo valor através de resultados são registados na
Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidado do período em
que essas alterações ocorram, na rubrica “Alterações de Justo Valor”.
Durante o exercício de 2014 não existiu nenhuma situação onde fosse aplicável a política
acima descrita.
d) Activos Financeiros Disponíveis para Venda
Os Activos Financeiros Disponíveis para Venda são Activos Financeiros não derivados que:
•
A SAG Gest tem intenção de manter por tempo indeterminado, ou
•
São assim designados no momento da aquisição, ou
•
Não se enquadram nas restantes categorias de classificação dos Activos Financeiros.
Estes Activos são apresentados como Activos Não Correntes, excepto se houver a intenção
de os alienar nos 12 meses seguintes à data de reporte.
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56
Após o reconhecimento inicial, os Activos Financeiros Disponíveis para Venda são reavaliados
pelo seu justo valor, por referência ao respectivo valor de mercado à data de reporte, sem
qualquer dedução relativa a custos de transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda.
Os Investimentos que não sejam cotados, e cujo justo valor não possa ser estimado com
fiabilidade são mantidos ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Os ganhos ou perdas provenientes de alterações do justo valor de um Activo Financeiro
Disponível Para Venda devem ser reconhecidos em Outro Rendimento Integral, excepto no
caso de perdas por imparidade e de ganhos e perdas cambiais, até que o Activo Financeiro
seja desreconhecido. Nessa altura, o ganho ou perda acumulado previamente reconhecido
em Outro Rendimento Integral deve ser reclassificado do Capital Próprio para os lucros ou
prejuízos, como ajustamento de reclassificação. No momento em que se verificar alguma
destas situações, o ganho ou perda acumulada é registado na Demonstração dos Resultados
e de Outro Rendimento Integral Consolidado, na rubrica “Custos ou Proveitos Financeiros”.
Durante o exercício de 2014 não existiu nenhuma situação onde fosse aplicável a política
acima descrita.
2.5.10 Caixa e seus Equivalentes (Nota 30)
Na Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados são utilizados os valores das rubricas de
Caixa e Depósitos à Ordem que figuram na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada
(valores com uma maturidade de 3 meses ou menos), considerados pelo respectivo valor, líquido
do valor de descobertos bancários, que estão incluídos na Demonstração da Situação Patrimonial
Consolidada na rubrica “Empréstimos Correntes”.
2.5.11 Instrumentos de Capital Próprio (Nota 31)
Os Instrumentos de Capital Próprio são classificados de acordo com a sua substância contratual,
independentemente da forma legal que assumam. Os Instrumentos de Capital Próprio emitidos
pelas Entidades incluídas na consolidação são registados pelo valor recebido, líquido dos custos
suportados com a sua emissão.
2.5.12 Passivos Financeiros
Os Passivos Financeiros são classificados de acordo com a sua substância contratual,
independentemente da forma legal que assumam, e classificam-se como segue:
a) Passivos Financeiros valorizados pelo justo valor através de resultados
b) Empréstimos Bancários
c) Contas a Pagar
a) Passivos Financeiros valorizados pelo justo valor através de resultados
Incluem-se nesta categoria os Passivos Financeiros detidos para negociação, e os derivados
que não qualifiquem para efeitos de contabilidade de cobertura (“hedge accounting”), e que
sejam classificados desta forma no seu reconhecimento inicial.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração do justo valor dos Passivos Financeiros
avaliados pelo justo valor através de resultados são registados na Demonstração dos
Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidado do período, na rubrica “Alterações
de Justo Valor”.
Durante o exercício de 2014 não existiu nenhuma situação onde fosse aplicável a política
acima descrita.
b) Empréstimos Bancários (Nota 33)
Os Empréstimos são valorizados ao custo amortizado, sendo o valor recebido líquido de
comissões com a emissão desses Empréstimos. Os encargos financeiros são calculados de
acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na Demonstração dos Resultados e de
Outro Rendimento Integral Consolidado, na rubrica “Custos Financeiros”, de acordo com o
princípio de especialização dos exercícios.
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c) Contas a Pagar
Os saldos de Fornecedores e de Outros Credores são inicialmente registados pelo seu valor
nominal, que se entende corresponder ao seu justo valor e, subsequentemente, sempre que
aplicável, são registados ao custo amortizado, de acordo com o método da taxa de juro
efectiva.
2.5.13 Provisões (Nota 34)
São constituídas Provisões quando a Entidade tem uma obrigação presente (legal ou construtiva)
decorrente de acções passadas, que implique uma provável saída de recursos económicos para
fazer face a essa obrigação, e esta possa ser medida com fiabilidade.
2.5.14 Activos e Passivos Contingentes (Nota 41)
Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, e
apenas são divulgados quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas,
sendo divulgados nestas Notas, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos seja
remota, caso em que não são objecto de divulgação.
2.5.15 Eventos Subsequentes (Nota 42)
Os eventos após a data de reporte que proporcionem informação adicional sobre as condições
que existiam à data de reporte são reflectidos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas.
Os eventos ocorridos após a data de reporte que proporcionem informação sobre as condições
que se verifiquem após a data de reporte são divulgados nas Notas às Demonstrações
Financeiras Consolidadas, se materiais.
2.5.16 Imparidade de Activos
A SAG Gest avalia, em cada data de reporte, se existem indícios de imparidade dos seus Activos.
Sempre que estes se verificam, ou quando as IFRS requerem a realização de testes de
imparidade, a SAG Gest estima o valor recuperável do Activo em questão, que corresponde ao
mais alto do valor realizável do Activo, deduzido de eventuais custos de venda, ou ao seu valor
de uso. Caso se verifique uma situação de imparidade, o valor do Activo é reduzido por forma a
reflectir o seu valor recuperável.
2.5.17 “Leasing”
Os Activos Imobilizados adquiridos ao abrigo de contratos de locação financeira, ou de outros
instrumentos contratuais que, na sua substância, configurem alugueres de natureza financeira,
são contabilizados como alugueres financeiros (“financial leases”), de acordo com a IAS 17 –
Locações.
Nestes termos, é reconhecido, por um lado, o valor dos activos fixos tangíveis, deduzido das
respectivas depreciações acumuladas e, por outro, o valor das dívidas pendentes de liquidação,
reconhecido pelo custo amortizado, de acordo com o método da taxa de juro efectiva. Os juros
incluídos nas rendas e as depreciações são reconhecidos como custos no exercício a que
respeitam.
2.5.18 Transacções em moeda estrangeira
a) Moeda funcional
A moeda funcional e de apresentação das Demonstrações Financeiras Consolidadas da
SAG Gest, assim como das suas Subsidiárias, Participadas e Associadas, é o Euro, com
excepção da Participada Unidas S/A, cuja moeda funcional é o Real Brasileiro.
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b) Transposição das Demonstrações Financeiras de Subsidiárias que utilizem uma moeda
funcional diferente do Euro
Na transposição para Euros das Demonstrações Financeiras da Participada Unidas S/A
relativas ao período findo em 30 de Junho de 2013 foram adoptados os seguintes
procedimentos:
•
A Demonstração da Situação Patrimonial foi convertida em Euros utilizando-se a taxa de
câmbio em vigor na data do final do período de reporte;
•
A Demonstração de Resultados expressa em Euros resultou da adição de todas as
Demonstrações de Resultados mensais, depois de cada uma delas ser convertida em
Euros utilizando a taxa de câmbio em vigor na data do final de cada mês.
Tendo em conta os factos relatados na Nota 16, o montante registado no Capital Próprio
Consolidado, é relativo a Diferenças de Transposição das Demonstrações Financeiras da
Participada Unidas S/A, e representa o respectivo valor acumulado até 30 de Junho de 2013,
data a partir da qual o activo representado pela participação da SAG Gest no capital social da
Participada Unidas S/A passou a ser classificado como Activo Não Corrente Detido para
Venda.
c) Registo de transacções denominadas em moeda estrangeira
As operações denominadas em moeda estrangeira (fora da zona Euro) são registadas ao
câmbio em vigor na data da operação. Os valores a receber e a pagar em moeda estrangeira
estão expressos em Euros às taxas de câmbio em vigor na data de reporte.
d) Activos e Passivos não monetários denominados em moeda estrangeira
Os activos e passivos não monetários denominados em moeda estrangeira, e reconhecidos
ao justo valor, são convertidos para a moeda funcional de cada Subsidiária ou Participada
utilizando a taxa de câmbio em vigor na data da determinação do respectivo justo valor.
Subsequentemente, e em cada data de reporte, aqueles valores são reconvertidos para a
moeda funcional da SAG Gest, aplicando a taxa de câmbio em vigor na data de reporte.
e) Diferenças de câmbio
Todas as diferenças de câmbio que são apuradas em consequência da aplicação destes
procedimentos são reconhecidas como Custos ou Proveitos do exercício, com excepção das
Diferenças de Transposição das Demonstrações Financeiras da Participada Unidas S/A que,
como acima se refere, foram, até ao período findo em 30 de Junho de 2013, registadas no
Capital Próprio Consolidado.
As diferenças de câmbio apuradas nos saldos entre Empresas do Grupo são reconhecidas
como rendimentos ou gastos do período nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, a
menos que esses saldos sejam considerados como parte do investimento líquido numa
Subsidiária estrangeira, sendo nesse caso registados no Capital Próprio.
2.6 Julgamentos da Gestão
Na preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas de acordo com as IFRS, o
Conselho de Administração utiliza estimativas e pressupostos que afectam a aplicação das
políticas e os montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados
e baseiam-se na experiência de eventos passados e em outros factores, incluindo expectativas
relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas
são baseadas, ou resultado de uma informação ou experiência adquiridas. As estimativas
contabilísticas mais significativas reflectidas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas são
como segue:
a) Análise de imparidade do “Goodwill”
O valor do “Goodwill” é testado anualmente, e sempre que se verifiquem circunstâncias que
indiciem que o seu valor contabilístico possa estar em situação de imparidade. Os valores
recuperáveis das Unidades Geradoras de Caixa foram determinados com base na
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
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metodologia do valor em uso. A utilização deste método requer a estimativa dos fluxos de
caixa futuros provenientes das operações de cada Unidade Geradora de Caixa e a escolha de
uma taxa de desconto apropriada.
b) Valorização e vida útil de Activos Intangíveis
A SAG Gest utilizou diversos pressupostos na estimativa dos fluxos de caixa futuros
provenientes dos Activos Intangíveis adquiridos como parte de processos de aquisição de
Entidades, entre os quais a estimativa de receitas futuras, taxas de desconto e vida útil dos
referidos activos.
c) Reconhecimento de Provisões e Ajustamentos
A SAG Gest é parte em diversos processos judiciais em curso para os quais, com base na
opinião dos seus Advogados, efectua um julgamento para determinar se deve ser registada
uma Provisão para essas contingências.
Os Ajustamentos para Contas a Receber são calculados, essencialmente, com base na
antiguidade das partidas que compõem os saldos de Contas a Receber, no perfil de risco dos
Clientes e dos Devedores e na respectiva situação financeira. As estimativas relacionadas
com os Ajustamentos para Contas a Receber diferem de negócio para negócio.
Os Ajustamentos para Inventários são calculados com base no valor de venda esperado dos
respectivos bens.
d) Determinação do valor de mercado dos Instrumentos Financeiros
A SAG Gest escolhe o método de avaliação que considera apropriado para determinar o valor
de mercado de Instrumentos Financeiros não cotados num mercado activo, com base no seu
melhor conhecimento do mercado e dos activos, aplicando as técnicas de avaliação
usualmente utilizadas no mercado e usando pressupostos com base em taxas de mercado.
e) Continuidade das operações
A actividade das unidades operacionais das Entidades incluídas na consolidação tem
contribuído positiva e crescentemente para o Resultado Líquido Consolidado, mas essa
contribuição não tem sido suficiente para compensar os custos financeiros incorridos, que
estão essencialmente associados aos investimentos realizados pela SAG Gest na aquisição
do “portfolio” de negócios desenvolvidos, onde naturalmente se salienta o investimento
efectuado na Participada Unidas S/A. O plano estratégico formulado em 2008, que incluiu a
alienação, já concluída, de vários activos não estratégicos, teve como objectivo assegurar a
rentabilidade e a sustentabilidade da SAG Gest, e previa a adopção de medidas que
assegurassem a maximização do valor da participação detida na Participada Unidas S/A, de
modo a que a sua alienação venha permitir a redução do endividamento consolidado e,
consequentemente, em conjunto com a recuperação dos volumes do mercado automóvel
Português, a reposição consistente e sustentável dos níveis de rentabilidade tradicionais da
SAG Gest.
As actuais perspectivas de crescimento para o ano de 2015, caso se venham a concretizar,
deverão permitir que a SAG Gest volte a apresentar resultados positivos neste exercício.
Em 31 de Dezembro de 2014, a Situação Líquida Consolidada da SAG Gest apresenta-se
negativa em Eur mil 28.409,1, o que se ficou essencialmente a dever ao reconhecimento de
uma imparidade de Eur mil 44.141,3, relativa à participação detida na Participada Unidas S/A,
que se encontra relatada na Nota 12. Esta imparidade foi necessária para que o valor de livros
da participação detida na Participada Unidas S/A fosse reflectido na Demonstração da
Situação Patrimonial Consolidada pelo seu valor de mercado.
No âmbito da Assembleia Geral Anual de Accionistas será apresentada uma proposta para a
concretização, ainda no 1º Semestre de 2015, de Prestações Acessórias de Capital, a realizar
integralmente pela Accionista Principal S.A., no valor de Eur mil 35.000, ficando assim
recompostos os Capitais Próprios Consolidados. Esta operação irá igualmente permitir reduzir,
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
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em igual montante, o endividamento consolidado e, em consequência, os custos financeiros
suportados pela SAG Gest.
Adicionalmente, e com o objectivo de assegurar a implementação de condições que permitam
garantir a sustentabilidade da SAG Gest, foram já iniciadas conversações, com o Accionista
maioritário da SAG Gest e com os Bancos subscritores do Acordo Quadro, no sentido do
reforço dos capitais próprios da SAG Gest, da redução da dívida e da renegociação da sua
maturidade, no sentido de garantir uma conta de resultados estruturalmente saudável e o
equilíbrio do seu balanço.
3. ENTIDADES CONSOLIDADAS
3.1 Entidades Incluídas na Consolidação
As Empresas Subsidiárias e Associadas incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas,
assim como os seus principais indicadores financeiros referidos a 31 de Dezembro de 2014 são
como segue:
(1) Entidades incluídas na consolidação através da aplicação do Método Integral
(2) Entidades incluídas na consolidação através da aplicação do Método de Equivalência
Patrimonial
3.2 Principais Alterações ao Perímetro de Consolidação
Em consequência da adopção antecipada das Normas referidas na Nota 2.3.1, a Participada
Unidas S/A foi consolidada pelo Método da Equivalência Patrimonial, durante o período
compreendido entre 1 de Janeiro de 2013 e 30 de Junho de 2013. As implicações da alteração
do Método de Consolidação Proporcional para o Método de Equivalência Patrimonial encontramse detalhadas na Nota 16.
A partir de 30 de Junho de 2013, o valor do investimento efectuado na Participada Unidas S/A
passou a ser reconhecido com Activo Não Corrente Detido para Venda. Esta reclassificação está
detalhada na Nota 16.
Todos os comparativos foram alterados por forma a garantir a comparabilidade.
Em resultado da redução para 10% da participação da SAG Gest no capital da Participada
Manheim Portugal a SAG Gest deixou de ter uma influência significativa na gestão desta
Participada, pelo que, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2014, o valor do investimento
realizado passou a estar registado ao custo, deduzido das respectivas perdas por imparidade.
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61
4. RELATO POR SEGMENTOS
Para efeitos de gestão, as Entidades incluídas na consolidação estão organizadas por segmentos
de negócio, como segue:
•
O segmento de Distribuição, que inclui:
i.
a actividade de comércio de distribuição, em Portugal, das marcas Volkswagen,
Volkswagen – Veículos Comerciais, Skoda, Audi, Bentley e Lamborghini
ii.
a actividade de comercialização de peças e acessórios
iii.
a actividade de preparação de viaturas novas
iv.
a formação e consultoria técnica
•
O segmento do Retalho, que corresponde às actividades de comércio a retalho, em Portugal,
de viaturas novas e semi-novas das Marcas Volkswagen, Volkswagen – Veículos Comerciais,
Skoda e Audi, de comercialização de viaturas usadas multimarca, de comercialização de
peças e acessórios e de prestação de serviços de reparação e de manutenção de viaturas
das Marcas Volkswagen, Volkswagen – Veículos Comerciais, Skoda e Audi. Neste segmento
está também incluído o resultado da Participada Autolombos, que é incluído nas
Demonstrações Financeiras Consolidadas através da aplicação do Método da Equivalência
Patrimonial;
•
As Outras Operações incluem
i.
as actividades da “Holding” do Grupo
ii.
as actividades da unidade de serviços partilhados do Grupo
iii.
as actividades de aluguer de viaturas sem condutor em Portugal
iv.
o resultado da Participada Unidas S/A que, nos períodos de reporte até 30 de Junho
de 2013, foi incluído nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest
utilizando o Método da Equivalência Patrimonial, bem como a imparidade do respectivo
valor de livros, reconhecida no exercício de 2014
Os resultados operacionais das Unidades Geradoras de Caixa são monitorizados
separadamente, com o objectivo de se tomarem decisões relativas à alocação de recursos e à
avaliação da sua performance. A performance de cada segmento é avaliada com base no
resultado operacional e na sua contribuição para o resultado operacional consolidado.
No entanto, o financiamento do Grupo e os impostos são geridos, maioritariamente, numa base
de Grupo, e não são alocados a segmentos operacionais.
Os preços de transferência aplicados nas transacções entre os segmentos de negócio são
determinados ”on an arm’s length basis”, de forma em tudo idêntica às transacções realizadas
com terceiros não relacionados actuando de boa-fé.
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62
Segmentos de negócio
Os quadros seguintes apresentam o resultado obtido, os activos e os passivos em 31 de Dezembro de 2014 e em 31 de Dezembro de 2013 dos diversos
segmentos de negócio onde o Grupo desenvolve as suas operações:
(1) O
(2)
montante reportado em Outras Operações como Imparidade inclui o valor de Eur mil 44.141,3 relativo à Participada Unidas S/A, conforme divulgado na Nota 12.
Tendo em conta os factos relatados na Nota 16, o valor Eur mil 2.333,9 reportado em Outras Operações como Resultado Corrente dos Activos Não Correntes Detidos para Venda,
representa o resultado da Participada Unidas S/A apropriado pela SAG Gest no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2013.
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5. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS
Os Outros Proveitos Operacionais são como segue:
6. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS
Os Outros Custos Operacionais são como segue:
7. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS – CUSTOS COMERCIAIS
Os Fornecimentos e Serviços de Terceiros – Custos Comerciais são como segue:
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8. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS – CUSTOS COM VIATURAS
Os Fornecimentos e Serviços de Terceiros – Custos com Viaturas são como segue:
9. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS – CUSTOS DE ESTRUTURA
Os Fornecimentos e Serviços de Terceiros – Custos de Estrutura são como segue:
10. CUSTOS COM O PESSOAL
Os Custos com o Pessoal são como segue:
O número de Colaboradores do Grupo era como segue:
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11. PERDAS E GANHOS EM VENDAS DE IMOBILIZADO
As Perdas e Ganhos de Imobilizado são como segue:
As perdas em Imobilizações representam o valor líquido das perdas e dos ganhos realizados com
as vendas de imobilizado.
O montante relativo a imparidade de Trespasses foi reclassificado, em 2014, da rubrica “Perdas
e Ganhos de Imobilizado” para a rubrica “Imparidades” (Nota 12). O montante relativo a 2013 foi
ajustado, por forma a garantir a comparabilidade da informação relatada.
12. IMPARIDADES
O valor das imparidades reconhecidas, em 2014 foi reclassificado, como segue:
•
A imparidade relativa a Trespasses foi reclassificada da rubrica “Perdas e Ganhos de
Imobilizado” (Nota 11) para a rubrica “Imparidades”.
•
O valor das Imparidades em Participações Financeiras foi reclassificado da rubrica “Custos e
Perdas em Empresas do Grupo” (Nota 15) para a rubrica “Imparidades”.
Os montantes relativos a 2013 foram ajustados por forma a garantir a comparabilidade da
informação relatada.
1) De acordo com o Regime de Arrendamento Urbano em vigor desde 2013, os contratos de
arrendamento relativos aos imóveis que se encontram em utilização na actividade
operacional passaram a ter um prazo de 5 anos, após o qual o contrato pode ser cancelado.
Desta forma, passou a ser reconhecida, a partir de 2013, uma imparidade anual de 1/5 do
valor dos Trespasses, de modo a que tenham valor nulo no final deste prazo de 5 anos.
Estes Trespasses estão associados aos seguintes imóveis:
2) No exercício de 2014, foi reconhecida uma perda por imparidade correspondente à totalidade
do valor registado relativo à participação detida na Participada Manheim Portugal, que se
encontrava reconhecido como Investimento Financeiro (Nota 22) e que, desta forma, passou
a ter valor nulo na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada em 31 de Dezembro
de 2014. No exercício de 2013, já havia sido reconhecida uma imparidade no valor de Eur
mil 212,8 relativa a esta participação.
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3) Em Dezembro 2014, foi reconhecida uma imparidade de Eur mil 197,4 no valor relativo à
participação detida na Participada Autolombos, que passou a ser reconhecido pelo valor dos
Capitais Próprios desta Entidade na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada.
4)
A conjuntura macroeconómica que prevalece no Brasil teve como consequências uma
redução da atractividade dos investimentos naquele País, a redução do valor dos activos
Brasileiros e a acentuada desvalorização do Real Brasileiro, quer em relação ao Dólar
Americano, quer em relação ao Euro. Estas circunstâncias, a que se juntou o facto de as
indicações não vinculativas de preço que a SAG Gest recebeu, no âmbito das negociações
que decorreram para a venda da Participada Unidas S/A, forneceram indícios de que se
encontrava em imparidade o valor pelo qual a participação detida pela SAG Gest vinha sendo
reconhecido. Assim, reconheceu-se uma imparidade no valor de Eur mil 44.141,3, de
maneira a que o valor de livros daquela participação passasse a ser de Eur mil 113.466,7,
que foi determinado com base nos seguintes factores:
a. Valor central da avaliação independente realizada em Agosto de 2014 (R$ 1.254,0
milhões), a que corresponde uma valorização de R$ 435,8 milhões para a participação
de 34,75% detida pela SAG Gest que, convertido à taxa de câmbio vigente em 31 de
Dezembro de 2014 (Eur 1 = R$ 3,215787) correspondia a Eur 135,5 milhões, e
b. No âmbito das iniciativas realizadas relativamente à venda da participação detida pela
SAG Gest na Participada Unidas S/A, foi possível obter indicações de preço que se
situam aproximadamente 15% abaixo do cenário central atrás mencionado, reforçando
os indícios de imparidade em relação ao valor de livros da participação detida pela SAG
Gest.
A exposição ao risco de flutuação de taxas de câmbio proveniente deste Investimento
Financeiro, bem como a respectiva análise de sensibilidade está divulgada na Nota 38 A)1.
13. CUSTOS FINANCEIROS
Os Custos Financeiros são como segue:
Como se encontra relatado na Nota 41, diversas Instituições Financeiras emitiram Garantias
Bancárias a favor de terceiros (incluindo Fornecedores do Grupo) que totalizavam, em 31 de
Dezembro de 2014, o valor de Eur mil 150.148,5 (Eur mil 134.098,6 em 31 de Dezembro de 2013).
14. PROVEITOS FINANCEIROS
Os Proveitos Financeiros são como segue:
15. CUSTOS E PERDAS EM EMPRESAS DO GRUPO
Os Custos e Perdas em Empresas do Grupo representam a apropriação, pela SAG Gest, dos
resultados líquidos reportados no período pelas Participadas consolidadas através da aplicação
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do Método da Equivalência Patrimonial. Nestas Participadas, a SAG Gest não detém
participações maioritárias, mas mantém uma influência significativa sobre a respectiva gestão.
O detalhe destes valores são como segue:
Em 13 de Dezembro de 2013 ocorreu a venda de 75% da participação detida na Participada
Manheim Portugal e, em consequência desta transacção, a participação da SAG Gest no capital
desta Participada reduziu-se de 40% para 10%, pelo que os resultados líquidos da Participada
Manheim Portugal foram apropriados em 40% durante o período de 12 meses findo em 31 de
Dezembro de 2013. Com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2014, e tendo-se concluído que a
SAG Gest havia deixado de ter uma influência significativa na gestão da Participada, o valor do
respectivo investimento passou a estar registado ao custo. Em 31 de Dezembro de 2014, foi
reconhecido que o valor relativo a esta participação se encontrava, na sua totalidade, em situação
de imparidade.
Os valores das imparidades em Participações Financeiras reconhecidos em 2014 foram
reclassificados para a rubrica “Imparidades” (Nota 12), tendo os valores referentes a 2013 sido
ajustados, por forma a garantir a comparabilidade da informação reportada.
16. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA
A SAG Gest detém uma participação directa e indirecta correspondente a 34,75% do capital social
e direitos de voto da Participada Unidas S/A, representada por 18.791.552 acções, e é a maior
Accionista individual desta Participada. O controlo da gestão e operações da Participada Unidas
S/A é partilhado entre a SAG Gest e os três Fundos de Investimento Brasileiros que detêm, entre
si, o remanescente do capital da Sociedade, nos termos do Acordo de Investimento assinado em
2011, que regulou os termos e condições acordados para o aumento do capital social daquela
Participada, que foi integralmente subscrito pelos referidos Fundos de Investimento. Este Acordo
regula igualmente os direitos e obrigações da SAG Gest, por um lado, e dos Fundos de
Investimento, por outro, no que respeita à gestão da Participada Unidas S/A.
a) Alteração do Método de Consolidação resultante da adopção antecipada, em 2013, das
Normas referidas na Nota 2.3.1.
Entre 1 de Janeiro e 30 de Junho de 2013 o resultado líquido da Participada Unidas S/A foi
apropriado pela SAG Gest, de acordo com a sua participação no capital da Participada Unidas
S/A, através do Método da Equivalência Patrimonial.
Em 31 de Dezembro de 2013, os resultados líquidos da Participada Unidas S/A apropriados
pela SAG Gest correspondem apenas à quota-parte dos resultados da Participada que foram
registados durante o período de seis meses findos em 30 de Junho de 2013, e foram como
segue:
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68
As taxas de câmbio utilizadas na conversão em Euros dos valores relativos à Participada
Unidas S/A nos períodos acima referidos foram como segue:
Conforme relatado na Nota 4, os valores relativos à Participada Unidas S/A encontram-se
incluídos no segmento de Outras Operações.
b) Reconhecimento como Activo Não Corrente Detido para Venda
Com efeitos a partir de 1 de Julho de 2013, a participação da SAG Gest na Participada Unidas
S/A passou a ser reconhecida como Activo Não Corrente Detido para Venda. Em
consequência, a partir desta data, a SAG Gest deixou de reconhecer na Demonstração de
Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidado a quota-parte do Resultado Líquido
desta Entidade correspondente à sua participação.
O plano estratégico que tem vindo a ser implementado desde 2008, com o objectivo garantir
a sustentabilidade da SAG Gest, inclui a venda da participação na Participada Unidas S/A. De
acordo com este plano, o Conselho de Administração formalizou, em 26 de Setembro de 2013,
a decisão de proceder à venda desta participação que, com efeitos a partir de 1 de Julho de
2013, passou a ser reconhecida como Activo Não Corrente Detido Para Venda, por se
constatar estarem reunidas as condições estabelecidas na IFRS 5 – Activos Não Correntes
Detidos Para Venda e Operações Descontinuadas, e que este activo havia deixado de ser
considerado estratégico para a SAG Gest, pelo que o respectivo valor virá a ser
essencialmente recuperado através da sua venda, em lugar da sua manutenção em uso.
A Participada havia iniciado, durante o 1º Semestre de 2013, o processo de preparação de
uma Oferta Pública Inicial de Venda de acções (IPO), na Bolsa de São Paulo (BOVESPA).
Este processo representava uma forma de obter uma precificação de mercado para a
Participada Unidas S/A que viesse a constituir um referencial de valor numa transacção de
venda da participação detida pela SAG Gest. A suspensão, já em 2014, do processo de IPO,
devido às condições desfavoráveis que se verificavam no mercado Brasileiro, não afectou o
plano de venda definido, nem a intenção da SAG Gest de realizar uma transacção de venda.
Apesar da evolução adversa da conjuntura macroeconómica Brasileira durante o ano de 2014
continuaram a ser desenvolvidos os trabalhos entendidos como necessários para a
concretização de uma transacção de venda da participação da SAG Gest, em cumprimento
do plano adoptado com este objectivo, e de maneira a que a participação seja adequadamente
valorizada, foram assim mantidas conversações com Entidades potencialmente interessadas
numa aquisição da Unidas, tendo recebido algumas indicações de preço não vinculativas que,
até à data, não foram consideradas interessantes.
A Administração considera que as situações acima descritas, uma vez que se encontram fora
do seu controle, e o facto de se manter a intenção de alienar esta participação, justificam a
extensão do prazo de um ano previsto no IFRS 5 – Activos Não Correntes Detidos Para Venda,
que terminava em 1 de Julho de 2014.
c) Análise de Imparidade
Para determinar a imparidade que afectava o valor da participação da SAG Gest na
Participada Unidas S/A, foram considerados os seguintes factores:
i.
A avaliação independente da Participada Unidas S/A efectuada em Agosto de 2014
apontava no sentido de o valor (“equity value”) da Participada se situar num intervalo
compreendido entre R$ 1.153 milhões e R$ 1.371 milhões, com um cenário central de
R$ 1.254 milhões. Considerando estes valores, e a taxa de câmbio em vigor em 31 de
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Dezembro de 2014 (Eur 1 = R$ 3,215787), o valor da participação da SAG Gest na
Participada Unidas S/A seria compreendida entre Eur 148,2 milhões e Eur 124,6 milhões,
com um cenário central de Eur 135,5 milhões. Esta situação, que se deve essencialmente
à acentuada desvalorização do Real Brasileiro em relação ao Euro, indiciava desde logo
o facto de se encontrar em imparidade o valor de livros pelo qual esta participação se
encontrava registada (Eur 157,6 milhões);
ii.
No âmbito das iniciativas realizadas relativamente à venda da participação detida pela
SAG Gest na Participada Unidas S/A, foi possível obter indicações de preço que se situam
aproximadamente 15% abaixo do cenário central atrás mencionado, reforçando os indícios
de imparidade em relação ao valor de livros da participação detida pela SAG Gest;
iii.
Em face destes dados, entendeu-se ser adequado considerar que o valor pela qual a
participação que a SAG Gest detém na Participada Unidas S/A fosse ajustado para cerca
de Eur 113,5 milhões, que corresponde à avaliação interna do valor de mercado nas
actuais circunstâncias e para uma venda a curto prazo daquela participação.
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70
17. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
a) Reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de Imposto Sobre o Rendimento
A estimativa para Impostos Sobre o Rendimento registada na Demonstração dos Resultados e
de Outro Rendimento Integral Consolidado relativa aos períodos de doze e três meses findos em
31 de Dezembro de 2014 e em 31 de Dezembro de 2013, e a reconciliação entre a taxa nominal
de imposto e a respectiva taxa efectiva são calculados como segue:
Nota 1: A Derrama Municipal é calculada conforme relatado na Nota 2.5.3 c). No período de doze meses findo em 31 de
Dezembro de 2014 apresentaram resultado tributável positivo as Subsidiárias SIVA,Siva Serviços, Soauto
Comércio, AA00, Rolporto, Globalrent, Rolvia, Frotarent, LGA, Loures Automóveis e o Fundo de Investimento
Imobiliário Imocar.
Nota 2: A Derrama Estadual é calculada conforme relatado na Nota 2.5.3 c). No período de doze meses findo em 31 de
Dezembro de 2014, a Subsidiária SIVA apresentou resultados tributáveis positivos superiores a Eur mil 1.500,0.
Nota 3: Os Ajustamentos às Estimativas de Imposto de Exercícios Anteriores são como segue: o
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71
O imposto foi calculado utilizando as taxas de imposto vigentes, ou substancialmente em vigor na
data de reporte, em cada País onde são gerados resultados tributáveis, de acordo com as
respectivas regulamentações de natureza fiscal.
b) Impostos Diferidos
Os saldos das contas de Impostos Diferidos são compostos como se indica no quadro abaixo,
onde são também identificadas as diferenças entre as bases fiscais e as bases de reporte dos
correspondentes Activos e/ou Passivos:
(1)
Do total de reclassificações que foram efectuadas entre rubricas de Demonstração da Posição Patrimonial
Consolidada e que representaram uma redução líquida de Eur mil 2.592,4 nos saldos das contas de Impostos
Diferidos, o valor de Eur mil 2.057,7 representa a utilização de prejuízos fiscais reportáveis no cálculo do valor do
Imposto Sobre o Rendimento (IRC) relativo ao exercício de 2014.
(2)
O valor relativo a Impostos Diferidos que teve impacto no resultado do ano representou um custo de Eur mil 785,4,
que se encontra detalhado nos quadros anteriores.
c) Impostos Diferidos Activos relativos a prejuízos fiscais reportáveis
O valor dos Prejuízos Fiscais Reportáveis que são passíveis de utilização no futuro, e os
correspondentes Impostos Diferidos Activos, por ano de origem e data de caducidade, encontrase detalhado no quadro seguinte. A Administração tem a expectativa de que irão ser gerados, no
futuro, resultados tributáveis positivos que irão possibilitar a utilização dos valores dos prejuízos
fiscais acumulados.
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72
d) Imposto Corrente Sobre o Rendimento – a receber
O valor do saldo a receber relativo a Impostos Correntes Sobre o Rendimento é como segue:
i.
IRC – Valores Impugnados
O valor de Eur mil 3.973,8 corresponde ao pagamento de IRC relativo a vários períodos
anteriores, decorrente de liquidações adicionais efectuadas pelas Autoridades Fiscais
Portuguesas, que se encontram em processo de impugnação judicial e que são relatadas na Nota
41 – Contingências. Este pagamento foi efectuado ao abrigo do Decreto-Lei 151-A/2013. Deste
facto resultou a anulação de juros compensatórios no valor total de Eur mil 508,5, de juros de
mora no valor de Eur mil 820,2, e de custas no valor de Eur mil 45,9 (valores que representariam
uma contingência adicional caso este pagamento não tivesse sido efectuado), e o correspondente
cancelamento de Garantias Bancárias prestadas no âmbito dos respectivos processos de
impugnação, no valor total de Eur mil 6.327,2.
Em 31 de Dezembro de 2013 este saldo era de Eur mil 4.241,2, sendo que, no decorrer do período
de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2014:
•
Foi recebido o valor de Eur mil 94,0 em resultado de uma decisão judicial favorável à SAG
Gest, no âmbito do processo de IRC relativo ao exercício de 2009;
•
Foi reconhecido o custo de Eur mil 752,1 referente ao IRC do exercício de 2000, na sequência
de uma decisão judicial inapelável proferida em 15 de Julho de 2014. No entender dos
Advogados da SAG Gest, esta sentença não coloca em causa as perspectivas positivas
quanto a outros processos de impugnação sobre matéria semelhante que se encontram em
curso;
•
Foi reclassificado, da rubrica de Outros Devedores para a rubrica de IRC – Valores
Impugnados, o valor de Eur mil 578,6, referente a IRC do exercício de 1999, impugnado e
ainda pendente de decisão.
ii.
Detalhe de Impostos sobre o Rendimento a receber (IRC, Pagamentos Especiais por Conta,
Derramas) por exercício fiscal
Os valores respeitantes a IRC – Valores Impugnados, Pagamentos Especiais por Conta,
Derramas e IRC a Receber, detalham-se da seguinte forma:
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73
Foram efectuados pedidos de reembolso relativos aos Pagamentos Especiais por Conta
efectuados nos anos de 2007, 2008 e 2009, por não se ter apurado colecta suficiente para a sua
dedução nas declarações de rendimentos relativas aos exercícios de 2007 a 2013.
e) Imposto Corrente a Pagar
O valor do saldo relativo a Impostos Correntes Sobre o Rendimento a Pagar é como segue:
Os movimentos ocorridos nas contas de Impostos Sobre o Rendimento, em Portugal, encontramse relatados no ponto g) desta Nota.
f)
Outros Impostos
O valor do saldo a receber relativo a Outros Impostos a Receber é como segue:
O valor do saldo relativo a Outros Impostos a Pagar é como segue:
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74
g) Movimentos nas contas de Imposto Sobre o Rendimento
O quadro seguinte apresenta os movimentos ocorridos nas rubricas da Demonstração da
Situação Patrimonial Consolidada relativas a Impostos sobre o Rendimento durante o período de
doze meses findo em 31 de Dezembro de 2014:
18. RESULTADOS POR ACÇÃO
Em 31 de Dezembro de 2014, as Entidades incluídas na consolidação detinham, em conjunto,
16.771.015 acções próprias (acções representativas do Capital Social da SAG Gest). No período
de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2014 não ocorreram quaisquer transacções
(compras ou vendas) envolvendo acções próprias, pelo que o número de acções próprias detido
em 31 de Dezembro de 2013 não se alterou.
O valor nominal das acções da SAG Gest é de Eur 1 cada.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
75
19. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Os movimentos registados em Activos Fixos Tangíveis durante os períodos de doze meses findos em 31 de Dezembro de 2014 e em 31 de Dezembro
de 2013 respectivamente, foram como segue:
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
76
Considera-se que, em 31 de Dezembro de 2014, não existem quaisquer indícios de imparidade
em relação aos Activos Fixos Tangíveis.
20. ACTIVOS INTANGÍVEIS – “GOODWILL”
Em Dezembro de 2014, a SAG Gest efectuou avaliações de acordo com o método dos Fluxos
de Caixa Descontados (“Discounted Cash Flows” ou DCF), que sustentam a recuperabilidade
do valor do “Goodwill” evidenciado na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada.
1. Valor do ”Goodwill” em 31 de Dezembro de 2014, que se manteve inalterado face a 31 de
Dezembro de 2013, determinado de acordo com o procedimento divulgado:
2. Para efeitos da determinação da existência de indícios de imparidade dos valores do
“Goodwill” acima indicados, estes montantes foram alocados aos correspondentes
segmentos de negócio.
Para cada uma das Entidades consideradas, foi utilizado o método dos Fluxos de Caixa
Descontados (DCF) para a determinação dos referenciais de valorização da Entidade
(“Enterprise Value”) e dos respectivos Capitais Próprios (“Equity Value”).
Os “Cash Flows” futuros foram descontados pela WACC (“Weighted Average Cost of
Capital”), que foi calculada com recurso aos seguintes parâmetros:
Custo da Dívida
Definição (Taxa Juro Longo Prazo + Spread Crédito) * ( 1- Taxa Imposto)
Valor
1,11%
3,89%
22,50%
3,88%
Taxa Juro Longo Prazo
Spread Crédito
Taxa Imposto
Custo da Dívida
Custo do Capital
Definição (Taxa Juro sem Risco + Beta (Prémio Risco) + Prémio Risco País (Portugal))
Input Data
0,82%
0,70
1,52
5,50%
2,53%
11,70%
Taxa Juro sem Risco
Beta Sector (desalavancado)
Beta Empresa (alavancado)
Prémio Risco
Prémio Risco País (Portugal)
Custo do Capital
WACC
Definição (Custo do Capital * (E/(D+E)) + Custo da Dívida * (D/(D+E)))
% Dívida
% Capital
Custo da Dívida
Custo do Capital
WACC
60%
40%
3,88%
11,70%
7,00%
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
77
Para determinação dos “cash flows” futuros a descontar foi estabelecido um conjunto de
pressupostos sobre a evolução dos mercados relevantes para cada Entidade e
estabelecidas premissas quanto à evolução da actividade dos activos considerados,
designadamente ao nível de indicadores de produção e de rentabilidade.
Os pressupostos utilizados estão contextualizados no enquadramento macroeconómico
que presentemente se verifica em Portugal e nos impactos que têm sido observados no
mercado automóvel nacional.
Assim, a evolução do Mercado Automóvel em Portugal, tanto para o mercado de veículos
ligeiros de passageiros (VP) como para o mercado de veículos comerciais ligeiros (VC),
pressupõe uma ligeira recuperação nos próximos anos, à semelhança do verificado em
2013 e 2014, estabilizando a partir de 2016 em, respectivamente, 170 mil unidades (VP) e
em 30 mil unidades (VC). Para ambos os mercados, é considerada uma estabilização em
valores muito aquém da média histórica, conforme se evidencia nos gráficos seguintes:
Veículos de Passageiros:
Veículos Comerciais Ligeiros:
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
78
As quotas de mercado consideradas para efeitos da projecção no período explícito foram
como segue:
Para cada uma das Entidades, foram estabelecidos pressupostos conservadores, tanto
para a evolução do volume de vendas, como para as respectivas margens como segue:
•
Vendas de Viaturas: manutenção de “market share” observados no período histórico
recente desde 2011 para todas as Marcas, e margem de contribuição dentro dos
valores registados desde 2011
•
Serviços de oficina e de venda de peças: manutenção, durante todo o período da
projecção, das margens verificadas em 2014
•
Estrutura de Custos / FSE’s: evolução em linha com a evolução da receita
•
Custos com o Pessoal: foi considerada a estrutura de Colaboradores existente ao final
de 2014, evoluindo de acordo com o nível de actividade projectado
Dos pressupostos estabelecidos, consideramos que aqueles que têm mais impacto sobre
os referenciais de valorização são os seguintes:
•
Evolução do mercado automóvel (MTM VP)
•
Evolução das quotas de mercado das Marcas mais representativas (Audi e
Volkswagen VP)
•
Crescimento do ”free cash flow” na perpetuidade
•
Taxa de desconto (“WACC”)
A análise do "enterprise value" que resulta das avaliações das Subsidiárias e Participadas
mais relevantes permite concluir que não existem indícios de imparidade do “Goodwill” que
se encontra reconhecido. Os resultados (“equity value”) destas avaliações, e os principais
pressupostos considerados, bem como as sensibilidades dos valores a variações das taxas
de desconto (“WACC”) e das taxas de crescimento na perpetuidade (”g”) estão relatados
nos quadros seguintes (valores em Eur mil).
Soauto Comércio de Automóveis
28.148
WACC
6,0%
6,5%
7,0%
7,5%
8,0%
28.148
Quota VW
VP (20162022)
9,0%
9,3%
9,6%
9,9%
10,2%
1,3%
G
1,5%
1,8%
33.685
34.878
36.882
30.233
31.175
32.738
27.390
28.148
29.394
25.008
25.628
26.639
22.984
23.497
24.330
28.148
WACC
MTM VP (2016-2022)
165.000
170.000
175.000
21.180
24.693
28.206
22.857
26.421
29.984
24.533
28.148
31.763
26.210
29.876
33.541
27.887
31.603
35.319
6,0%
6,5%
7,0%
7,5%
8,0%
28.148
Quota Audi
(2016-2022)
5,1%
5,4%
5,7%
6,0%
6,3%
MTM VP (2016-2022)
165.000
170.000
175.000
30.326
34.878
39.431
27.139
31.175
35.212
24.533
28.148
31.763
22.364
25.628
28.892
20.529
23.497
26.466
MTM VP (2016-2022)
165.000
170.000
175.000
19.267
22.722
26.177
21.900
25.435
28.970
24.533
28.148
31.763
27.167
30.861
34.556
29.800
33.574
37.349
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
79
Loures Automóveis
12.823
6,0%
6,5%
7,0%
7,5%
8,0%
WACC
1,8%
12.823
15.287
15.817
16.706
13.751
14.170
14.863
12.486
12.823
13.376
11.426
11.701
12.149
10.524
10.752
11.121
WACC
MTM VP (2016-2022)
170.000
175.000
165.000
12.823
9,0%
9,3%
9,6%
9,9%
10,2%
Quota VW
VP (20162022)
G
1,5%
1,3%
10.929
11.852
12.774
11.401
12.337
13.274
11.872
12.823
12.343
13.308
12.814
13.794
6,0%
6,5%
7,0%
7,5%
8,0%
14.273
14.773
14.613
15.817
17.020
13.105
14.170
15.234
11.872
12.823
13.773
10.844
11.701
12.557
9.975
10.752
11.529
MTM VP (2016-2022)
165.000
170.000
175.000
12.823
Quota Audi
13.773
(2016-2022)
MTM VP (2016-2022)
165.000
170.000
175.000
5,1%
5,4%
5,7%
6,0%
6,3%
10.745
11.662
12.578
11.308
12.242
13.176
11.872
12.823
13.773
12.435
13.403
14.371
12.999
13.984
14.969
Rolporto
6,0%
6,5%
7,0%
7,5%
8,0%
WACC
1,8%
14.216
16.889
17.463
18.426
15.224
15.677
16.428
13.851
14.216
14.815
12.701
12.999
13.485
11.722
11.969
12.370
WACC
MTM VP (2016-2022)
165.000
170.000
175.000
6,0%
6,5%
7,0%
7,5%
8,0%
16.481
17.463
18.444
14.805
15.677
16.548
13.434
14.216
14.998
12.291
12.999
13.706
11.325
11.969
12.614
MTM VP (2016-2022)
170.000
175.000
165.000
14.216
9,0%
9,3%
9,6%
9,9%
10,2%
Quota VW
VP (20162022)
G
1,5%
1,3%
14.216
11.816
12.549
13.282
12.625
13.382
14.140
13.434
14.216
14.998
14.242
15.049
15.856
15.051
15.882
16.714
Rolvia
7.096
6,0%
6,5%
7,0%
7,5%
8,0%
WACC
7.096
Quota Audi
(2016-2022)
5,1%
5,4%
5,7%
6,0%
6,3%
1,3%
G
1,5%
1,8%
8.394
8.673
9.140
7.586
7.806
8.170
6.919
7.096
7.387
6.360
6.505
6.740
5.885
6.004
6.199
7.096
WACC
6,0%
6,5%
7,0%
7,5%
8,0%
MTM VP (2016-2022)
165.000
170.000
175.000
8.652
8.673
8.694
7.785
7.806
7.826
7.076
7.096
7.116
6.485
6.505
6.524
5.986
6.004
6.023
MTM VP (2016-2022)
165.000
170.000
175.000
7.006
7.025
7.045
7.041
7.061
7.081
7.076
7.096
7.116
7.111
7.131
7.151
7.147
7.166
7.186
Globalrent
A Globalrent concentra as seguintes duas actividades: a gestão da frota de serviço interna
do Grupo SAG e a comercialização de viaturas das Marcas do Grupo VW em canais não
tradicionais, incluindo a venda de viaturas (habitualmente carros semi-novos) para
mercados externos.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
80
Nos quadros seguintes apresenta-se a análise de sensibilidade à WACC e ao ritmo de
crescimento do volume de viaturas comercializadas em mercados não tradicionais.
7.622
WACC
6,5%
6,8%
7,0%
7,3%
7,5%
1,3%
G
1,5%
1,8%
8.120
8.376
8.802
7.750
7.981
8.362
7.413
7.622
7.964
7.105
7.293
7.603
6.821
6.993
7.273
7.622
WACC
6,5%
6,8%
7,0%
7,3%
7,5%
Crescimento Mercados Não Tradicionais
2,5%
5,0%
7,5%
8.038
8.376
8.714
7.656
7.981
8.306
7.309
7.622
7.935
6.991
7.293
7.596
6.700
6.993
7.285
A SAG Gest considera que, tendo em conta os valores do "enterprise value" identificados nesta
avaliação, não existem quaisquer indícios de imparidade em relação ao valor do “Goodwill” que
se encontra registado.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
81
21. ACTIVOS INTANGÍVEIS
Os movimentos registados em Activos Intangíveis durante os períodos de doze meses findos em 31 de Dezembro de 2014 e em 31 de Dezembro de
2013, foram como segue:
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
82
22. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS
O valor de Investimentos em Associadas é como segue:
O detalhe dos movimentos ocorridos durante o período de doze meses findo a 31 de Dezembro
de 2014 é como segue:
Em 17 de Julho de 2014, a SAG Gest adquiriu 10% da Carbizz Mobilidade Automotiva, S.A., pelo
preço simbólico de 0,10 Euros. A Carbizz, S.A. é uma Empresa sediada no Brasil que se dedica
a leilões automóveis.
Uma vez que a SAG Gest não detém influência significativa na gestão desta Participada, o valor
do respectivo investimento está registado ao custo.
As variações do valor de Investimentos em Associadas correspondem à apropriação pela SAG
Gest da sua quota-parte das variações ocorridas na Situação Líquida da Participada Autolombos
(Nota 15), e à imparidade reconhecida em 2014 nesse Investimento Financeiro (Nota 12).
No caso da Participada Manheim Portugal reconheceu-se, no exercício de 2014, uma perda por
imparidade correspondente à totalidade do valor da participação em 31 de Dezembro de 2014,
conforme relatado na Nota 12.
De acordo com o relatado nas Notas 2.4, 3.2 e 15, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2014,
o valor do investimento realizado nesta Participada passou a estar registado ao custo, deduzido
da respectiva perda por imparidade.
23. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
As Propriedades de Investimento são como segue:
O valor registado como Propriedades de Investimento refere-se a quatro Imóveis, pertencentes
ao Fundo de Investimento Imobiliário Imocar, que não são actualmente utilizados pelo Grupo no
âmbito da sua actividade operacional. Estes Imóveis estão reconhecidos pelo seu justo valor, e
foram avaliados através do Método do Rendimento, sendo utilizadas as rendas actuais para os
Imóveis arrendados (Edifício Porto, Edifício Pedro Álvares Cabral e Edifício Amadora), e rendas
de mercado para o Imóvel que não se encontrava arrendado à data da última avaliação (Edifício
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
83
Conde Almoster) considerando, neste caso, o pressuposto de que o mesmo será arrendado após
um período de 6 meses. Em ambos os casos, foi considerado um período de 5 anos, a partir do
qual se considerou a venda dos Imóveis, tendo em conta as características dos mesmos, a actual
situação de mercado e a sua localização. De acordo com a IFRS 13, o nível hierárquico do justo
valor é de nível 3, uma vez que as avaliações que sustentam este justo valor foram realizadas
com base em dados não observáveis, isto é, não são preços praticados em mercados activos e
não activos.
É política da SAG Gest apenas proceder a avaliações dos seus imóveis em anos alternados, uma
vez que os valores dos imóveis reconhecidos como Propriedades de Investimento não são
considerados materiais. Em 2013, os imóveis referidos acima como Propriedades de Investimento
foram avaliados por peritos independentes, tendo resultado destas avaliações o reconhecimento
de uma redução do respectivo justo valor em Eur mil 225,0.
O valor dos proveitos relativos a Imóveis arrendados registado durante o período de doze meses
findo em 31 de Dezembro de 2014 foi Eur mil 47,9, registado na rubrica “Outros Proveitos
Operacionais”, sendo os custos incorridos com os mesmos Imóveis, no valor de Eur mil 9,0, sido
registados na rubrica “Outros Custos Operacionais”.
O quadro abaixo inclui o detalhe dos benefícios futuros com rendas, tendo em conta os valores
acordados nos contratos que se encontravam em vigor em 31 de Dezembro de 2014.
Os contratos de aluguer de Imóveis estabelecem prazos de vigência entre 3 e 55 meses.
24. INVENTÁRIOS
Os Inventários são como segue:
As viaturas que se encontram em regime de “Buy-Back” só estarão disponíveis para venda após
o final do “holding period” definido em cada contrato.
a)
O valor dos Inventários relativos a viaturas em regime de “buy-back” representa o valor das
viaturas facturadas a Clientes (habitualmente Empresas de “Rent-a-Car”) ao abrigo de
Contratos que incluem cláusulas estabelecendo a responsabilidade do Grupo pela recompra
das viaturas facturadas, no final do período de utilização que tenha sido acordado (“holding
period”). Nos termos do IAS 18 – Rédito, as facturas emitidas não dão origem ao
reconhecimento de proveitos no momento da sua emissão, não sendo igualmente
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
84
reconhecido o custo das viaturas facturadas, que assim se mantém incluído no valor dos
Inventários de viaturas usadas.
b)
O valor dos Ajustamentos para Inventários de viaturas usadas representa a diferença entre o
valor de aquisição das viaturas em Inventários e o respectivo valor de mercado, à data de
reporte.
c)
O valor dos Ajustamentos para Inventários de viaturas em regime de “buy-back” representa
a diferença entre o valor de aquisição das viaturas e o valor de mercado estimado, na data
em que as viaturas se encontrarem disponíveis para venda. Este valor é reconhecido ao longo
da duração do respectivo “holding period” de modo a que, na data de recompra, o valor
contabilístico de cada viatura corresponda ao seu valor de mercado nessa data.
d)
O valor dos Ajustamentos para Inventários de Peças é determinado de acordo com o que se
encontra relatado na Nota 2.5 – Resumo das Principais Políticas Contabilísticas (Inventários),
representando o valor de aquisição das Peças e Acessórios obsoletos e de baixa rotação
(superior a 24 meses).
Os movimentos que foram registados durante os períodos de doze meses findos em 31 de
Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013 nas rubricas “Ajustamentos para Inventários”
foram como segue:
25. DÍVIDAS DE TERCEIROS - CLIENTES
A rubrica de Clientes é como segue:
Os Clientes da Subsidiária SIVA entregaram a esta, nos termos dos respectivos Contratos de
Concessão ou de Oficina Autorizada, garantias bancárias emitidas a favor desta Subsidiária, no
valor total de Eur mil 39.826,2. No âmbito dos acordos estabelecidos entre a Subsidiária SIVA e
a filial em Portugal do Volkswagen Bank AG, as referidas garantias bancárias encontram-se subrogadas a esta Instituição Financeira.
O detalhe das Contas a Receber de Clientes, de acordo com a respectiva antiguidade, em 31 de
Dezembro de 2014 e em 31 de Dezembro de 2013, é o seguinte:
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
85
Os Ajustamentos para Clientes tiveram as seguintes movimentações durante os períodos de doze
meses findos em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013:
(1)
As transferências são realizadas entre as várias contas de Ajustamentos, pelo que o valor apresentado deverá ser
analisado em conjunto com o detalhe de Ajustamentos apresentado na Nota 27.
26. DÍVIDAS DE TERCEIROS – ENTIDADES RELACIONADAS
O valor referente a Entidades Relacionadas é como segue:
A natureza do saldo de Empresas do Grupo (Accionistas, Empresas Relacionadas, Empresas
Participadas e Empresas Associadas) está divulgada na Nota 37.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
86
27. DÍVIDAS DE TERCEIROS – OUTROS
O valor referente a Outros Devedores é como segue:
Os Ajustamentos para Outros Devedores tiveram as seguintes movimentações durante os
períodos de doze meses findos em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013:
(1)
As transferências são realizadas entre as várias contas de Ajustamentos, pelo que, o valor apresentado deverá ser
analisado em conjunto com o detalhe de Ajustamentos apresentado na Nota 25.
28. CUSTOS DIFERIDOS
Os Custos Diferidos são como segue:
29. ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS
Os Acréscimos de Proveitos são como segue:
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
87
30. CAIXA E EQUIVALENTES
O saldo de Caixa e Equivalentes é como segue:
Os valores incluídos na rubrica de Caixa e Equivalentes são determinados de forma a incluir
apenas os valores cuja realização é possível num período de menos de três meses, contado a
partir da data de reporte, e estão deduzidos dos valores dos saldos credores que, na mesma
data, se verificam nas contas bancárias.
31. CAPITAL E RESERVAS
Em 31 de Dezembro de 2014, o Capital Social encontrava-se representado por 169.764.398
acções ordinárias com o valor nominal de Eur 1 cada, e estava integralmente realizado.
A SAG Gest tem como Accionista dominante a SGC – SGPS, SA (Empresa-Mãe de todo o Grupo)
cuja actividade é a gestão de participações sociais, e que tem sede social na Estrada de Alfragide,
nº 67, em Alfragide, Amadora. A SGC – SGPS detém uma participação directa no capital social
da SAG Gest de 69,13%, e uma participação indirecta de 10,24%, a que correspondem,
respectivamente, 76,71% e 11,37% dos direitos de voto.
As acções próprias são detidas pela “holding” do Grupo que, em 31 de Dezembro de 2014, tinha
em carteira 16.760.815 acções, e pelas Subsidiárias Rolporto e Loures Automóveis que, na
mesma data, detinham, cada uma, 5.100 acções da SAG Gest. A Empresa cumpre os critérios
de aquisição de acções próprias previstos no Artigo 317º do Código das Sociedades Comerciais.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
88
a) Ajustamentos de Conversão de Moeda
O valor de Ajustamentos de Conversão de Moeda é uma reserva gerada pela transposição
das Demonstrações Financeiras das Subsidiárias e Participadas cuja moeda funcional não é
o Euro, conforme referido na Nota 2.5 – Resumo das Principais Políticas Contabilísticas
(Transacções em Moeda Estrangeira).
O valor de Eur mil 17.273,0 registado no exercício de 2013 como Ajustamentos de Conversão
de Moeda representa o impacto negativo, nas Demonstrações Financeiras Consolidadas
referidas a 31 de Dezembro de 2013, que a depreciação do Real Brasileiro em relação ao
Euro provocou no valor do investimento efectuado na Participada Unidas S/A, durante o
período compreendido entre 31 de Dezembro de 2012 e 30 de Junho de 2013, data a partir
da qual este investimento passou a ser considerado como Activo Não Corrente Detido para
Venda.
b) Prestações Acessórias de Capital
Em 12 de Agosto de 2013, foi concretizada uma operação de capitalização da SAG Gest no
montante de Eur mil 55.000,0, através da realização, em dinheiro, de Prestações Acessórias
de Capital, realizadas pela Accionista Principal SA, empresa integralmente detida pelo
Accionista controlador da SAG Gest.
Os fundos necessários à realização desta operação foram obtidos pela Accionista Principal
SA junto das principais Instituições Financeiras Portuguesas, tendo a SAG Gest participado
nesta transacção na qualidade de garante dos financiamentos concedidos, através de
constituição de segundo penhor sobre a totalidade das acções que detém na Unidas S/A.
O referido valor foi integralmente utilizado pela SAG Gest no reembolso parcial dos
financiamentos obtidos junto das mesmas Instituições Financeiras, que foram objecto de
renegociação em Dezembro de 2010, através do Acordo Quadro. Nos termos deste acordo,
que se encontra relatado em maior detalhe na Nota 33, as responsabilidades da SAG Gest
encontram-se garantidas através de primeiro penhor constituído sobre a totalidade das
acções da Participada Unidas S/A detidas pela SAG Gest.
Em 14 de Janeiro de 2014, ocorreu o reembolso parcial das referidas Prestações Acessórias
de Capital, no valor de Eur mil 1.072,1.
32. PLANO DE OPÇÕES DE ACÇÕES – PARTICIPADA UNIDAS S/A
Plano de Opções de Compra de Acções da Participada Unidas S/A
Em Assembleia Geral da Participada Unidas S/A. realizada em 15 de Junho de 2012, foi aprovada
a implementação do Plano de Opções de Compra de Acções da Unidas S/A (o “Plano”).
O Plano estabelece as condições gerais em que a Participada Unidas S/A adquire e outorga
opções de compra de acções da Participada Unidas S/A, aos Colaboradores, Profissionais e
Membros do Conselho de Administração da Participada Unidas S/A e das suas Empresas
Subsidiárias (os “Participantes”) que reúnam as condições de elegibilidade definidas no Plano,
de acordo com os procedimentos e condições estabelecidas nos Estatutos da Participada Unidas
S/A e pelo seu Conselho de Administração.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
89
As principais características do Plano são como segue:
“Vesting”: Os Participantes adquirirão, em cada período de 12 meses contados a partir de 13 de
Julho de 2011, ou da data da sua admissão como Colaboradores da Participada Unidas S/A (nos
casos em que essa admissão tenha ocorrido depois de 13 de Julho de 2011), o direito ao exercício
de ¼ (um quarto) das Opções que lhes sejam atribuídas nos termos do programa ou contrato
aplicável.
Valorização das Opções: o justo valor das Opções é estimado na data da concessão das Opções,
com base no modelo de valorização de opções “Black & Scholes”.
Exercício das Opções: o exercício das Opções “vested” deverá ocorrer (i) no prazo de 2 (dois)
anos a contar da data em que ocorra um Evento de Liquidez, ou (ii) no prazo de 2 (dois) anos
contados a partir da data de “vesting” de todas as Opções que sejam atribuídas a cada
Participante (o “Termo da Opção”). Não obstante, o Comité de Gestão do Plano poderá, em cada
programa de atribuição de Opções ou contrato, estabelecer condições diferentes de “vesting” ou
de Termo da Opção, podendo inclusivamente alargar o prazo de Exercício das Opções e/ou o
seu escalonamento.
Em reunião do Comité de Gestão do Plano realizada em 29 de Junho de 2012 foi aprovado o 1º
Programa do Plano, através de que a Participada Unidas S/A outorgou opções de compra aos
respectivos beneficiários.
Foi estabelecido para o Plano um número máximo de 2.253.176 Opções, que corresponde a uma
diluição máxima de 4% do total de 56.329.399 de acções da Participada Unidas S/A (número que
corresponde à soma das 54.076.223 acções actualmente emitidas com as 2.253.176 acções a
emitir no termos do Plano) encontrando-se actualmente activas 2.135.780 opções atribuídas ao
abrigo do Programa acima referido.
O valor de Eur mil 281,6 registado nos Capitais Próprios Consolidados na rubrica “Plano de
Opções de Acções – Unidas” corresponde à quota-parte atribuível à SAG Gest no referido 1º
Programa do Plano no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2013, tendo o respectivo
custo do 1º Semestre do ano de 2013 sido registado na rubrica “Resultado Corrente dos Activos
não Correntes Detidos Para Venda”.
O plano de opções respeita exclusivamente à Entidade que está classificada na Demonstrações
da Situação Patrimonial Consolidada como Activo Não Corrente Detido Para Venda (Participada
Unidas S/A).
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
90
33. EMPRÉSTIMOS
Em 31 de Dezembro de 2014 e em 31 de Dezembro de 2013 o saldo da rubrica “Empréstimos
Obtidos” é como segue:
Características dos Empréstimos Obtidos:
•
SAG – Conta Corrente 1
Empréstimo sob a forma de Conta Corrente Caucionada, contratado pela SAG Gest em 2007.
Este crédito, cujo limite máximo é Eur mil 7.600,0, é renovado automaticamente por períodos
semestrais, excepto em caso de denúncia por qualquer das partes. Não existem garantias
reais associadas a este financiamento.
•
SAG – Conta Corrente 2
Empréstimo sob a forma de Conta Corrente Caucionada, contratado pela SAG Gest em 2008.
Esta linha de crédito tem um limite máximo de Eur 15.250,0 e é renovada automaticamente
por períodos trimestrais, excepto em caso de denúncia por qualquer das partes. Não existem
garantias reais associadas a este financiamento.
•
SAG – Conta Corrente 3
Empréstimo sob a forma de Conta Corrente Caucionada, contratado pela SAG Gest em 2009.
O limite máximo deste crédito, que é renovado automaticamente por períodos trimestrais,
excepto em caso de denúncia por qualquer das partes, é Eur mil 675,0. Não existem garantias
reais associadas a este financiamento.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
91
•
SAG – Conta Corrente 4
Empréstimo sob a forma de Conta Corrente Caucionada, contratado pela SAG Gest em 2009.
O limite máximo do crédito é Eur mil 1.000,0 que deverá ser liquidado em duas prestações
semestrais de Eur mil 500,0 em Junho de 2015 e Dezembro de 2015. Este financiamento tem
o aval da Accionista SGC – SGPS. Não existem outras garantias associadas a este
financiamento.
•
SIVA – Conta Corrente 1
Empréstimo sob a forma de Conta Corrente Caucionada, contratado pela Subsidiária SIVA
em 2012 com um conjunto de 4 Instituições de Crédito Portuguesas. O limite máximo do
crédito é Eur mil 38.200,0 e tem vencimento em Junho de 2015. Este financiamento tem o
aval da SAG Gest e da Accionista SGC – SGPS. Não existem outras garantias associadas a
este financiamento.
•
SIVA – Conta Corrente 2
Empréstimo sob a forma de Conta Corrente Caucionada, contratado pela Subsidiária SIVA
em 2014. O limite máximo do crédito é Eur mil 500,0 e é renovado automaticamente por
períodos semestrais, salvo em caso de denúncia por qualquer das partes. Não existem
garantias reais associadas a este financiamento.
•
SAG – Empréstimo Bancário 1
Mútuo contratado pela SAG Gest, em 2011, aquando da aquisição de 10.299.470 Unidades
de Participação no Fundo de Investimento Imobiliário Imocar. Este financiamento encontrase garantido através do penhor da totalidade das Unidades de Participação emitidas pelo
referido Fundo. Esta operação terá vencimento em Dezembro de 2015, estando previstas 3
amortizações trimestrais de Eur mil 375,0 em Março, Junho e Setembro de 2015.
•
SAG – Empréstimo Bancário 2
Mútuo contratado pela SAG Gest, em 2011. O capital em dívida em 31 de Dezembro de 2014
será reembolsado em quatro prestações trimestrais em Fevereiro, Maio, Agosto e Novembro
de 2015. Não existem garantias reais associadas a este financiamento.
•
SAG – Empréstimo Bancário 3
Mútuo contratado pela SAG Gest, em 2014. Este financiamento foi contratado pelo prazo de
2 anos, com amortizações mensais de Eur mil 40,2 devendo a última prestação ocorrer em
Janeiro de 2016 (parcela reconhecida como Empréstimos Bancários Não Correntes). Não
existem garantias reais associadas a este financiamento.
•
SAG – Empréstimo Bancário 4
Mútuo contratado pela SAG Gest, em 2014. Este financiamento foi contratado pelo prazo de
3 anos, com amortizações mensais de Eur mil 66,6. A última prestação mensal ocorrerá em
Janeiro de 2017 pelo que, em 31 de Dezembro de 2014, as 13 prestações com vencimento
em datas posteriores a 31 de Dezembro de 2015 foram reconhecidas como Empréstimos
Bancários Não Correntes. Não existem garantias reais associadas a este financiamento.
•
SAG – Empréstimo Bancário 5
Mútuo contratado pela SAG Gest que se venceu em Junho de 2014.
•
SIVA – Empréstimo Bancário 1
Mútuo contratado pela Subsidiária SIVA, em 2014. Este financiamento será liquidado em
Fevereiro de 2016 em uma única prestação de capital, pelo que se encontra reconhecido em
Empréstimos Bancários Não Correntes. Não existem garantias reais associadas a este
financiamento.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
92
•
SAG – Papel Comercial 1
Programa de Papel Comercial, inicialmente emitido pela SAG Gest em 2005. A colocação
destes instrumentos de dívida foi contratada com uma Instituição Financeira Portuguesa que
intervém apenas como Entidade Colocadora e Agente. Este Programa de Papel Comercial
não beneficia de garantia de tomada firme e as emissões são feitas em Mercado, sujeitas à
procura existente para este tipo de produto. Em 31 de Dezembro de 2014, o montante total
colocado era Eur mil 3.700,0 com vencimento em Janeiro de 2015. Habitualmente, as
colocações são realizadas por prazos de 1 a 3 meses. Não existem garantias reais
associadas a este financiamento.
•
SAG – Papel Comercial 2
Programa de Papel Comercial contratado pela SAG Gest, que se venceu e foi liquidado
integralmente em Dezembro de 2014.
•
SAG – Papel Comercial 3
Conjunto de quatro Programas de Papel Comercial negociado com um sindicato composto
por quatro Instituições Financeiras Portuguesas, em Dezembro de 2010, com o valor inicial
de Eur mil 243.000,0, com vencimento em Dezembro de 2015. As quatro operações são
regidas por um Acordo Quadro, celebrado entre a SAG Gest e aquelas Instituições
Financeiras, que foi renegociado em Agosto de 2013. Estes financiamentos estão garantidos
com aval da Accionista SGC – SGPS. Adicionalmente, e como garantia para o pagamento
integral das responsabilidades associadas a estas emissões, a SAG Gest constituiu primeiro
penhor, a favor das Instituições Financeiras, sobre a totalidade das acções que detém,
representativas do capital social da Participada Unidas S/A.
Ao abrigo do Acordo Quadro a SAG Gest está obrigada ao cumprimento dos “covenants”
financeiros divulgados na Nota 38.
a) Reconhecimento e Valorização de Empréstimos Bancários
De acordo com o estabelecido no IAS 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e
Valorização, os valores reportados dos financiamentos estão registados pelo Custo
Amortizado, sendo os encargos financeiros calculados de acordo com a Taxa de Juro
Efectiva.
A adopção deste método implica que os financiamentos estão registados por valores
diferentes do respectivo valor nominal.
A diferença entre o valor pelo qual estes financiamentos se encontram registados na
Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada e o respectivo valor nominal a 31 de
Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013 é como segue:
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
93
b) Maturidades Contratuais
A dívida financeira do Grupo SAG acima reportada tem maturidades contratuais como segue
(valores determinados de acordo com o Método do Custo Amortizado):
34. PROVISÕES
As Provisões constituídas respeitam a riscos específicos identificados, sendo objecto de
reapreciação anual. O quadro seguinte apresenta as movimentações que ocorreram durante os
períodos de doze meses findos em 31 de Dezembro de 2014 e em 31 de Dezembro de 2013
respectivamente.
As contingências associadas a estas Provisões respeitam, nomeadamente, a riscos de natureza
operacional relacionados com a possibilidade de as Entidades incluídas na consolidação
poderem vir a incorrer em perdas, nomeadamente em consequência de:
•
Processos judiciais em curso, incluindo os de natureza fiscal que se encontram pendentes de
decisão por parte dos Tribunais
•
Situações de apropriação indevida de activos
•
Outras contingências
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
94
35. ACRÉSCIMOS DE CUSTOS
Os Acréscimos de Custos são como segue:
36. PROVEITOS DIFERIDOS
Os Proveitos Diferidos são como segue:
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
95
37. DIVULGAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS
Para além dos saldos e das transacções com as Entidades incluídas no perímetro de
consolidação, referidas na Nota 3, que foram anulados no processo de preparação das
Demonstrações Financeiras Consolidadas, existem outros saldos e transacções com Partes
Relacionadas, como segue:
Os saldos com a Accionista SGC – SGPS passaram, a partir de 31 de Dezembro de 2013, a ser
reconhecidos como Activos Não Correntes, uma vez que se prevê que o reembolso destes
valores ocorra num prazo alargado, depois de implementado o plano de restruturação de dívida
em negociação, como referido no Relatório de Gestão, e após o retorno aos resultados
consolidados positivos, em função da evolução do mercado automóvel em Portugal.
Como relatado na Nota 33, a Accionista SGC – SGPS intervém como avalista ou fiadora em
empréstimos bancários contratados pela SAG Gest ou pelas suas Subsidiárias que totalizam Eur
mil 246.950,0.
O saldo com a Associada Autolombos respeita a aplicações de tesouraria de curto prazo (com
vencimento inferior a um ano) renováveis, efectuadas pela Subsidiária Soauto Comércio de
Automóveis.
O saldo de Aplicações de Tesouraria com a Volpe Participações respeita a aplicações de
tesouraria de curto prazo efectuadas pela Subsidiária SAG Overseas.
Não foram prestadas quaisquer garantias em relação aos saldos acima referidos.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
96
As transacções relativas a juros corridos (proveitos) respeitam a juros associados às aplicações
financeiras indicadas no quadro anterior, que são calculados utilizando as taxas de juro e demais
condições em tudo equivalentes às praticadas no mercado, para transacções semelhantes entre
terceiros não relacionados actuando de boa-fé.
38. RISCOS FINANCEIROS
a) Risco Cambial e Risco de Taxa de Juro
No decorrer da actividade normal das Entidades incluídas na consolidação são geradas
exposições às variações de taxas de juro e de taxas de câmbio, que são controladas de forma
dinâmica, de maneira a garantir o cumprimento das políticas estabelecidas para gestão desses
riscos financeiros.
A definição das políticas de gestão de riscos financeiros do Grupo SAG é da responsabilidade do
ALCO (“Assets and Liabilities Committee”), que também acompanha e avalia a implementação
das estratégias de cobertura recomendadas.
Para implementação das estratégias de cobertura de risco são negociados, quando assim
determinado pelo ALCO, Instrumentos Financeiros Derivados que permitem fixar o nível de taxa
de juro ou de câmbio ou que, alternativamente, limitam o intervalo de flutuação destas variáveis.
Para as exposições ao risco de flutuação de taxas de juro ou de taxa de câmbio, a SAG Gest
documenta adequadamente, de acordo com o IAS 39 - Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento e Valorização:
•
a relação existente entre a posição coberta (“Hedged Item”) e o instrumento de cobertura
(“Hedging Item”)
•
os objectivos a alcançar com esta cobertura
•
o método utilizado para avaliar a eficiência do “Hedge”
•
a forma de contabilização da operação
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
97
A SAG Gest tem actualmente os seguintes tipos de posições que geram exposição ao risco de
variação das taxas de juro e das taxas de câmbio, em relação a que se encontram definidas
políticas.
1. Risco Cambial - Investimento em Moeda Estrangeira
A exposição da SAG Gest e das Entidades incluídas no seu perímetro de consolidação ao risco
de flutuação de taxas de câmbio é proveniente do Investimento Financeiro realizado na
Participada Unidas S/A, Entidade sedeada no Brasil que tem o Real Brasileiro como moeda
funcional.
Este Investimento encontra-se reconhecido na Demonstração da Situação Patrimonial
Consolidada como Activo Não Corrente Detido Para Venda, pelo valor de Eur mil 113.467, de
acordo como relatado nas Notas 12 e 16 c). Este valor corresponde a cerca de R$ mil 364.886,
ao câmbio de Eur$1 = R$ 3,215787.
Conforme relatado na Nota 16, pelo facto de o investimento na Participada Unidas S/A, no valor
de Eur mil 113.467 se encontrar classificado como Activo Não Corrente Detido para Venda, as
Demonstrações Financeiras da Participada não são convertidas para Euros e, de acordo com o
disposto no IFRS 5 – Activos Não Correntes Detidos Para Venda e Operações Descontinuadas,
o valor deste Activo permanece inalterado na Demonstração da Situação Patrimonial
Consolidada, excepto quando existam indícios de imparidade que resultem numa desvalorização
do Activo, incluindo os que sejam consequência de uma desvalorização cambial.
Pelo facto de não existir um mercado líquido onde se transaccione activamente o Real Brasileiro
contra o Euro, o risco cambial associado a este Investimento é analisado e gerido em duas
vertentes distintas, considerando que a sua exposição cambial total proveniente do Investimento
em Moeda Estrangeira é composta por dois riscos diferentes e não relacionados:
•
Risco da variação do Real Brasileiro contra o Dólar Americano; e
•
Risco de variação do Dólar Americano face ao Euro.
Em consequência, as decisões de cobertura dos dois riscos são independentes e as eventuais
coberturas de risco são implementadas através da contratação de Instrumentos Financeiros
distintos, relativamente aos riscos inerentes a cada uma destas vertentes.
Quando aplicável, os resultados obtidos com estas coberturas são registados nos Capitais
Próprios.
Por outro lado, e de acordo com as políticas definidas, os custos de transacção e os potenciais
impactos na posição de liquidez do Grupo associados à contratação de Instrumentos Financeiros
de cobertura podem implicar que, em certos momentos, não se encontrem cobertas ou se
encontrem apenas parcialmente cobertas, determinadas exposições.
Durante o exercício de 2014 não foram contratadas quaisquer coberturas de risco cambial e não
existem quaisquer coberturas em vigor.
Análise de Sensibilidade:
Para efeitos de testes de sensibilidade da exposição da SAG Gest às variações cambiais
decorrentes do Investimento na Participada Unidas S/A, foram considerados dois cenários
alternativos (um de valorização e outro de desvalorização) para cada um dos riscos envolvidos.
Foram por isso considerados 4 cenários alternativos para a evolução do câmbio do Real Brasileiro
face ao Euro:
Variações em relação a 31 de
Dezembro de 2014
Cenário 1
Cenário 2
Variação do Real Brasileiro em relação ao Dólar Americano
+ 25%
- 25%
Variação do Dólar Americano em relação ao Euro
+ 10%
- 10%
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
98
Na realização dos testes de sensibilidade avaliou-se qual o impacto que as potenciais variações
cambiais têm no valor do Activo, avaliado em Euros, quando comparado com o seu valor em 31
de Dezembro de 2014. Os resultados obtidos resumem-se no quadro seguinte (valores em Eur
mil):
2. Risco de Taxa de Juros - Passivos a Taxa de Juro Variável
Apesar de a totalidade dos financiamentos contratados pela SAG Gest em Portugal ser
remunerada com base na taxa de juro Euribor, acrescida de um “spread” de risco, em 31 de
Dezembro de 2014 não existiam quaisquer Instrumentos Financeiros para cobertura do risco de
variação da taxa de juro. A decisão de contratar operações de cobertura de risco de variação de
taxa de juro é casuística, e depende das expectativas de evolução das taxas de juro de mercado
e do risco de liquidez associado aos instrumentos de cobertura, o que justifica a não existência
de coberturas nesta data.
b) Risco de Crédito
A política da SAG Gest quanto à atribuição de limites para a concessão de crédito é feita com
recurso a Empresas especializadas em análise do risco de crédito.
A SAG Gest possui acesso às principais bases de dados do mercado que, juntamente com o seu
corpo de análise técnica, lhe permitem ajuizar e minimizar claramente o risco creditício.
A Nota 25 discrimina a antiguidade dos saldos de Contas a Receber.
c) Risco de Liquidez
Este risco pode ocorrer se as fontes de financiamento (disponibilidades, fluxos de caixas libertos
pelas operações, encaixes decorrentes de desinvestimentos, linhas de crédito, entradas de
Accionistas) não satisfizerem as necessidades existentes, de forma a assegurar o cumprimento
das obrigações decorrentes das actividades operacionais e de financiamento, os investimentos e
o reembolso da dívida.
i.
Linhas de Crédito Contratadas
Em 31 de Dezembro de 2014, o valor das linhas de crédito contratadas, mas que não se
encontrava utilizado, era de Eur mil 13.410,0.
Pela inexistência de garantia de colocação, exclui-se deste valor o montante de Papel
Comercial não emitido referente ao Programa de Papel Comercial sem Garantia de Tomada
Firme identificado na Nota 33 como “SAG - Papel Comercial 1”.
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Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
99
ii.
Obrigações Contratuais (“Covenants”) Relacionadas com Empréstimos
As principais obrigações contratuais do Grupo são relacionadas com os empréstimos obtidos
(Nota 33) e respectivos juros.
Alguns dos financiamentos listados na Nota 33 estão sujeitos à verificação de determinadas
condições, entre as quais:
•
“Covenants” Financeiros
Semestralmente, em relação às Demonstrações Financeiras Consolidadas ajustadas nos
termos contratuais, de modo a eliminar o impacto da participação detida na Participada
Unidas S/A:
Dívida Líquida / EBITDA <10,5
Dívida Líquida / Capital Próprio <3,5
Em 31 de Dezembro de 2014, o “covenant” relativo a Dívida Líquida / EBITDA não se
encontrava cumprido.
•
“Ownership”
Detenção, pela Accionista SGC – SGPS de, pelo menos, 50,1% do Capital Social e
direitos de voto da Sociedade SAG Gest – Soluções Automóvel Globais SGPS S.A.
Manutenção pelo Senhor Dr. João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho, da participação
de 99,8% no Capital Social e nos direitos de voto da Accionista SGC – SGPS.
•
Outros
Manutenção dos Contratos de Importação para as Marcas Volkswagen, Audi e Skoda
pela Subsidiária SIVA.
“Negative Pledge” – impossibilidade de alienar ou onerar bens sem acordo prévio das
Instituições Financeiras credoras
“Cross Default” – qualquer situação de incumprimento por parte da SAG Gest em algum
dos contratos de financiamento implica uma situação de incumprimento em todos os
restantes contratos de financiamento
Impossibilidade de realizar operações de Fusão ou de Cisão da SAG Gest sem prévia
autorização das Instituições Financeiras credoras.
39. RENDAS E ALUGUERES OPERACIONAIS
Rendas e Alugueres como Locatário
No desenvolvimento das suas actividades regulares, a SAG Gest assumiu responsabilidades com
o aluguer de imóveis e como aluguer operacional de viaturas.
O quadro abaixo inclui o detalhe das responsabilidades futuras com rendas, tendo em conta os
valores acordados nos contratos em vigor em 31 de Dezembro de 2014.
Os contratos de aluguer de imóveis compreendem prazos de vigência entre 1 e 54 meses,
enquanto os prazos de vigência dos contratos de aluguer operacional de viaturas variam entre 1
e 23 meses.
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100
40. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Em 31 de Dezembro de 2014 e em 31 de Dezembro de 2013, tal como definido pelo IAS 39, o
valor contabilístico de cada uma das seguintes categorias de activos e passivos financeiros, foi
reconhecido como segue:
41. COMPROMISSOS E CONTINGÊNCIAS
a) Garantias
i. À data de 31 de Dezembro de 2014, existem garantias prestadas por terceiros não
relacionados, a favor de Empresas do Grupo, no valor total de Eur mil 39.826,2 que se
descriminam como se segue:
ii. A responsabilidade das Empresas do Grupo por garantias bancárias prestadas, a seu pedido,
a favor de Terceiros era, em 31 de Dezembro de 2014 de Eur mil 150.148,5 (Eur mil 134.098,6
em 31 de Dezembro de 2013), e tem o seguinte detalhe:
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101
iii. Conforme referido na Nota 33, para garantia do pagamento integral das responsabilidades
associadas aos Programas de Papel Comercial no valor nominal de global de Eur mil
206.000,0 contratados em 28 de Dezembro de 2010 nos termos do Acordo Quadro, a SAG
Gest constituiu primeiro penhor, a favor das Instituições Financeiras, sobre a totalidade das
acções que detém, representativas do capital social da Participada Unidas S/A.
Posteriormente, em 12 de Agosto de 2013, no âmbito da operação de realização de
Prestações Acessórias de Capital pela Accionista Principal S.A. relatada na Nota 31 b), foi
celebrado, entre a Principal S.A. e as mesmas Instituições Financeiras que integram o Acordo
Quadro, uma operação de financiamento na qual a SAG Gest participou na qualidade de
garante, constituindo segundo penhor sobre a totalidade das acções que detém
representativas do capital social da Participada Unidas S/A.
iv. De acordo com o referido na Nota 33, a totalidade das Unidades de Participação
representativas do Capital Social do Fundo de Investimento Imobiliário Imocar foram
penhoradas como garantia do pagamento integral das responsabilidades associadas ao
Empréstimo Bancário no valor nominal de Eur mil 35.325,0.
b) Contingências
i. A Administração Fiscal Portuguesa emitiu, à SAG Gest e a outras Entidades incluídas no
perímetro de consolidação, notas de liquidação adicional em relação a Imposto Sobre o
Rendimento de Pessoas Colectivas e Derrama devidos com referência aos exercícios de
1999 a 2011 que totalizam Eur mil 4.834,0, e são como segue:
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As Entidades relevantes, por discordarem dos fundamentos que presidiram à emissão de
todas as referidas notas de liquidação adicional e relatórios de correcções da Matéria
Tributável, instauraram, com respeito pelos prazos legais aplicáveis, processos de
impugnação judicial em relação a cada uma delas, pelo que estes custos não se encontram
reflectidos nas Demonstrações Financeiras referidas a 31 de Dezembro de 2014.
Como se refere na Nota 17, e no âmbito do regime excepcional de regularização de dívidas,
aprovado em 31 de Outubro de 2013, a SAG Gest procedeu ao pagamento das quantias
exequendas dos processos em curso, libertando as Garantias Bancárias apresentadas no
âmbito dos respectivos processos de impugnação judicial, no valor de Eur mil 6.327,2. No
entanto, e por não se ter alterado a disposição das Entidades face às liquidações adicionais,
os processos de impugnação judicial seguem o seu curso normal.
No decorrer do período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2014 o valor das
contingências referido no quadro acima foi alterado em resultado das seguintes
ocorrências:
•
Foi recebido o valor de Eur mil 94,0 decorrente de uma decisão judicial favorável à SAG
Gest, no âmbito do processo de IRC e o valor de Eur mil 317,7 referente à Derrama
relativo ao exercício de 2009.
•
Foi reconhecido o custo de Eur mil 752,1 referente ao IRC do exercício de 2000, na
sequência de uma decisão judicial inapelável proferida em 15 de Julho de 2014. No
entender dos Advogados da SAG Gest, esta sentença não coloca em causa as
perspectivas positivas quanto a outros processos de impugnação sobre matéria
semelhante que se encontram em curso.
•
Foi incluído o valor de Eur mil 578,6, referente a IRC do exercício de 1999, impugnado
e ainda pendente de decisão.
Uma vez que os fundamentos utilizados pela Administração Fiscal Portuguesa para a
emissão das notas de liquidação adicional relativas aos anos de 1999 a 2007 são
substancial e materialmente idênticas aos utilizados em anterior nota de liquidação
adicional respeitante aos exercícios de 1997 e de 1998, a opinião da Administração foi
adicionalmente suportada pelo trânsito em julgado do Acórdão, favorável à SAG Gest,
proferido em 10 de Março de 2009 pelo Tribunal Central Administrativo Sul em relação à
impugnação da liquidação adicional respeitante aos exercícios de 1997 e de 1998.
Na opinião da Administração, suportada em pareceres emitidos pelos seus Advogados, são
elevadas as possibilidades de sucesso dos referidos processos de impugnação, motivo
pelo qual não foi constituída qualquer provisão relacionada com este assunto.
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103
ii.
Na sequência dos acordos estabelecidos quando se concretizou a operação de aumento
de capital da Participada Unidas S/A, subscrito na totalidade por três Fundos de
Investimento Brasileiros, em 13 de Julho de 2011, a SAG Gest assumiu responsabilidade
relativamente a contingências existentes e anteriores à data daquela operação, onde se
poderão incluir processos fiscais ainda em curso, como segue:
a. Em 21 de Maio de 2009, a Secretaria da Receita Federal Brasileira emitiu à Participada
Unidas S/A autos de infracção relativos à cobrança de débitos de Imposto de Renda
Sobre Pessoa Jurídica e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido relativos,
principalmente, à dedutibilidade da amortização de ágio nos exercícios compreendidos
entre 2004 e 2007, no valor actualizado total de $R mil 62.010 a 31 de Dezembro de
2014 ($R mil 55.031 a 31 de Dezembro de 2013).
b. Em 11 de Dezembro de 2014, a Secretaria da Receita Federal Brasileira emitiu à
Participada Unidas S/A autos de infracção relativos à cobrança de débitos de Imposto
de Renda Sobre Pessoa Jurídica e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, relativos,
principalmente, à dedutibilidade da amortização de ágio e despesas de contratos de
“swap” referente ao exercício de 2009, no valor actualizado de $R mil 25.051 a 31 de
Dezembro de 2014.
A Participada, por discordar dos fundamentos que presidiram à emissão dos referidos
autos, instaurou, com observância dos prazos legais aplicáveis, processos de impugnação
administrativa em relação a cada um deles, e aguarda julgamento.
Entretanto, na opinião da Administração da Participada, suportada em pareceres emitidos
pelos seus Assessores Jurídicos, são apenas qualificados como possíveis os riscos de
perda, na instância final dos referidos processos, razão pela qual não foi constituída
qualquer provisão para este risco, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e em
31 de Dezembro de 2014. Na data da emissão das Demonstrações Financeiras da
Participada Unidas S/A e da preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas da
SAG Gest, os referidos processos de impugnação encontravam-se em curso, e o seu
andamento tem sido acompanhado pela Administração da SAG Gest.
42. EVENTOS SUBSEQUENTES
Não ocorreram eventos subsequentes à data de reporte que possam ter um impacto significativo
nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest referidas a 31 de Dezembro de 2014.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
104
CERTIFICAÇÃO LEGAL DE
CONTAS
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora
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RELATÓRIO E PARECER DO
CONSELHO FISCAL
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
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106
Relatório e Parecer do Conselho Fiscal
sobre os documentos de prestação de contas consolidadas
Nos termos da lei, do contrato social e do mandato que nos conferiram apresentamos o nosso
Relatório sobre a Actividade Fiscalizadora desenvolvida e damos o nosso parecer sobre o
Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras Consolidadas apresentados pelo Conselho de
Administração da SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA, sociedade aberta
(Sociedade), relativamente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2014.
1. Relatório
1.1. Acompanhámos no decurso do exercício a actividade da Empresa com a periodicidade e
extensão que julgámos adequadas. Mantivemos contactos com a Administração e outros
responsáveis, que sempre se disponibilizaram a prestar todos os esclarecimentos solicitados
quer sobre a Sociedade, quer sobre as Sociedades por ela participadas.
1.2. Foram efectuadas as verificações julgadas oportunas e adequadas, não se tendo tomado
conhecimento de qualquer situação que não respeitasse os estatutos e os preceitos legais
aplicáveis.
1.3. Apreciámos a Certificação Legal das Contas Consolidadas e Relatório de Auditoria,
elaborados pela Ernst & Young Audit & Associados, SROC, SA que merecem a nossa
concordância e tomámos conhecimento do respectivo Relatório anual emitido por aquela
Sociedade Revisora Oficial de Contas sobre a fiscalização efectuada.
1.4. As Demonstrações Financeiras Consolidadas, que incluem a Demonstração da Situação
Patrimonial Consolidada, a Demonstração Consolidada do Resultado Integral, a
Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa, a Demonstração Consolidada de
Alterações de Capital e as Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas permitem
uma adequada compreensão da situação financeira e dos resultados do conjunto das
Empresas incluídas na consolidação.
1.5. As políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados são adequados e
conformes com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas
pela União Europeia.
1.6. O Relatório de Gestão é suficientemente esclarecedor da evolução dos negócios e da
situação das Empresas incluídas na consolidação, em cada um dos mercados em que
operam, evidenciando os aspectos mais significativos da respectiva actividade e as
perspectivas de evolução face à conjuntura.
2. Parecer
Face ao exposto, e considerando as informações recebidas do Conselho de Administração e as
conclusões constantes da Certificação Legal das Contas Consolidadas e do Relatório de
Auditoria, somos do parecer que se encontram em situação de serem aprovados o Relatório de
Gestão e as Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest – Soluções Automóvel
Globais, SGPS, SA relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2014.
3. Declaração de Responsabilidade
Nos termos legalmente previstos, comunicamos que concordamos com o Relatório de Gestão e
com as Demonstrações Financeiras Consolidadas e que, tanto quanto é do nosso conhecimento,
o Relatório de Gestão Consolidado, as Demonstrações Financeiras Consolidadas e respectiva
Certificação Legal de Contas e restantes documentos de prestação de contas legalmente
exigíveis foram elaborados em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando
uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos
resultados da Sociedade e das Empresas incluídas no perímetro da consolidação, e que a
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora
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informação constante do respectivo Relatório de Gestão Consolidado expõe fielmente a evolução
dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade e das Empresas incluídas no perímetro
da consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se
defrontam.
Alfragide, 29 de Abril de 2015
O Conselho Fiscal
João José Martins da Fonseca George (Presidente)
Duarte Manuel Palma Leal Garcia (Vogal)
Martinho Lobo de Almeida Melo de Castro (Vogal)
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – NIPC 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora
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