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Folha de Determinação de Elegibilidade ao PNQS 2012
Categ.: ( )Nível B
( )Nível I
( X )Nível II
( )Nível III
( )Nível IV
( )IGS
(X ) Unidade autônoma
de outra organização
caso de Nível III ou IV, só é elegível um
!"#$%&'%"()'*+,'-."%/'*&+&'0'1%UNIDADE REGIONAL DE CORNÉLIO PROCÓPIO% No
agrupamento com mais de uma cidade, se
houver organização controladora cobrindo
mais de uma cidade.
Razão social responsável: Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR
Forma de Direito:
(X ) Público
( ) Privado
Número de inscrição no CNPJ: 76 484 016/0001-45
Endereço Home-page (se existir): www.sanepar.com.br
2(+*/+3'+4%'0+5+&'&$41%Captação, tratamento e distribuição de água. Coleta,
tratamento e disposição do esgoto. Comercialização de ligações e serviços%
Data de início das
atividades:
29/06/1976
Quantidade de pessoas na força de trabalho da organização: 140 pessoas, que representam 2,09% da força
de trabalho em relação a organização controladora
Incluir terceiros que estejam sob coordenação da candidata. No caso de unidade autônoma, informar também o percentual da força de trabalho
da candidata em relação à organização controladora
Locais das instalações com força de trabalho (No caso da categoria IGS, informar onde a Prática é definida e onde é aplicada)
Nome
Qtd. aprox. de
pessoas
Endereço
Sede da Gerencia - URCP
Sede Administrativa - URCP
ETA Cornélio Procópio
ETE Veado
ETE São Luiz
ETE Tangará
13 (treze) escritórios municipais
Rua dos Bandeirantes, 575 – C. Procópio
Rua dos Bandeirantes, 575 e 637 – C. Procópio
Rua dos Expedicionários, s/nº – C. Procópio
Prolongamento da Av. Pedro Francisco Gomes, s/nº – C.
Procópio
Fazenda São João – Rib São Luiz – C. Procópio
Prolongamento da Av. Gralha Azul, s/nº – C. Procópio
Municípios:Assaí, Congonhinhas, Curiúva, Figueira,
Leópolis, Nova América da Colina, Rancho Alegre,
Ribeirão do Pinhal, São Sebastião da Amoreira,
Sapopema, Santa Amélia, Santa Mariana, Uraí.
08
60
05
01
01
01
64
Nota: Se necessário, aumentar o número de linhas da tabela. No caso de haver muitas instalações que prestam serviços equivalentes, pode-se
agrupá-las em uma linha apenas. Exemplo: Nome: 150 sedes regionais ou municipais com unidades operacionais no interior; Endereço: regiões
norte, sul, leste, oeste e capital do Estado; Qtd. aprox. de pessoas: de 20 a 240).
A localização da principal sede administrativa deve estar com endereço completo.
Contatos
Principal dirigente
Nome
Braulio Lozano Leonel%
Fone
E-mail
Respons. candidatura
Maria Antonieta Alcântara% (43)3520-4107% [email protected]
(43)3520-4120% [email protected]
Aplicável para categorias Níveis B , I, II, III ou IV
Declaração de autonomia da organização candidata:
Declaramos ter funções e estruturas administrativas próprias e autônomas, no sentido de sermos responsáveis
pelo planejamento das ações para atingir nossos objetivos, cumprir nossa missão e atender nossos clientes.
Possuímos clientes como pessoas físicas ou outras pessoas jurídicas, consumidoras, usuárias ou compradoras
regulares de nossos serviços/produtos no mercado que não são de nossa própria organização.
Concordamos que, no caso de candidatura ao Nível B ou I, essa elegibilidade, mesmo que aprovada, poderá
ser suspensa se uma organização controladora, que abranja a organização aqui candidata, vier a pleitear
elegibilidade em nível acima do aqui postulado.
Página 1 de 1
Aplicável somente para Categoria IGS
Data de implantação:
Denominação da Prática:
(Práticas implantadas há mais de cinco anos não são elegíveis.)
Resumo da prática: (Máximo 12 linhas)
Lembrete: Não são elegíveis Cases relativos a melhorias, ideias ou inovações em produtos, processos ou práticas operacionais, como por
exemplo: softwares aplicativos, equipamentos, instrumentos, ferramentas e outras soluções técnicas.
Área, setor, divisão, departamento, grupo, equipe ou
assemelhado, responsável pela Prática:
Questões dos Critérios PNQS, de qualquer Nível, com
os quais a prática tem mais relação:
(Ex.: Nv I: 2b, 3b e 8b ou Nv IV 2.d, 3.1b e 8.2a)
Resultados alcançados:
Um ou mais tipos de resultados quantitativos relevantes, com demonstração de evolução favorável obtida em decorrência da prática. Se o
resultado apresentado não decorrer exclusivamente da prática, justificar a forte correlação. Podem ser apresentados aqui resultados estimados
ou preliminares cuja demonstração, na futura inscrição do Case, será aprimorada. Não são considerados elegíveis “Cases” sem demonstração
de resultados decorrentes da prática.
Partes interessadas mais beneficiadas pela Prática:
Aplicável a todas as Categorias
O responsável principal pela organização candidata, abaixo-assinado, declara, para os fins de
direito, que são verídicas as informações apresentadas nesta candidatura ao PNQS, não tendo sido
omitidas informações adversas que sejam relevantes para a avaliação dos resultados da
organização em relação aos clientes, à comunidade, à sociedade, ao meio-ambiente e força de
trabalho.
6"(*78+"%2("/93+":%;<%&$%#'+"%&$%;=>;?%
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@('A8+"%B",'*"%B$"*$8%%
Parecer do Comitê de Elegibilidade
(X )
( )
Elegível
Não elegível no contexto apresentado
Razão da inelegibilidade
Página 2 de 2
PNQS 2012 Nível II - URCP – S u m á r i o
SUMÁRIO
PERFIL DA ORGANIZAÇÃO..........................................................................................................................
I
1. LIDERANÇA................................................................................................................................................
01
2. ESTRATÉGIAS E PLANOS........................................................................................................................
09
3. CLIENTES...................................................................................................................................................
15
4. SOCIEDADE................................................................................................................................................
20
5. INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO........................................................................................................
24
6. PESSOAS....................................................................................................................................................
29
7. PROCESSOS..............................................................................................................................................
36
8. RESULTADOS............................................................................................................................................
45
GLOSSÁRIO...................................................................................................................................................
52
DIAGNÓSTICO DE GESTÃO.........................................................................................................................
57
TABELA DE DESCRIÇÃO DE INDICADORES ESTRATÉGICOS E EQUIVALENTES AOS DO GMRD...
58
DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE..................................................................................................................
61
CÓPIA DO PAGAMENTO DA TAXA DE INSCRIÇÃO...................................................................................
62
PNQS 2012 Nível II - URCP – S o c i e d a d e
4. SOCIEDADE
4.1 Responsabilidade Socioambiental
4.1.a – Identificação e Tratamento dos impactos sociais e ambientais
Busca-se o cumprimento da Política Ambiental da Sanepar por meio das diretrizes inseridas no Mapa Estratégico,
expressas no objetivo “Assegurar a Gestão Ambiental”, que visa adotar boas práticas ambientais no desenvolvimento
das atividades, produtos e serviços, objetivando a sustentabilidade de nossos processos. A URCP atua na busca do
desenvolvimento responsável e tem estabelecido, desde 2008, critérios para identificar, avaliar, classificar e tratar os
aspectos e impactos no meio ambiente e na
Tabela 4.1.a.1 - Aspectos significativos e tratamento
sociedade, relacionados aos produtos, serCaracterísticas
Grupo
viços,
processos
e
instalações.
O
Especificação
Local
levantamento e a identificação dos impactos Emissão de gases Liberação de gases para atmosfera
ETE’s
é efetuado em todas as etapas dos
Unidades operacionais,
Descarte de resíduos sólidos
administrativos e de
processos produtivos e administrativos com
manutenção
uso da Planilha de Aspectos e Impactos
Lançamento de lodo no corpo receptor
ETA’s
Resíduos
sólidos
Ambientais–PAI,
levando-se
em
Retirada de lodo (material orgânico)
ETE’s
consideração o grau de severidade,
Descarte de material orgânico e inorgânico RCE, EEE’s e ETE’s
ocorrência, demandas da sociedade, risco e
Descarte de frascos quebrados
Laboratórios
legislação ambiental, valorando cada
Sistema de abastecimenProduto água trata- Falta de água
to
impacto identificado.
da
Perdas de água no sistema de distribuição Redes e reservatórios
Para os aspectos considerados significatiETE’s
vos são elaborados planos de ação mitigató- Efluentes líquidos Lançamento de esgoto fora do padrão
Transbordamento/vazamento esgoto bruto RCE, EEE’s e ETE’s
rios e o controle é realizado por meio do
Energia elétrica
Utilização de energia elétrica
Unidades Operacionais
sistema de reuniões. A planilha de impactos
ambientais é revisada anualmente, pelos responsáveis dos processos durante o planejamento estratégico da Unidade, com reavaliação dos aspectos considerados significativos. A tabela 4.1.a.1 apresenta a forma de tratamento dos
aspectos considerados significativos para a URCP. Os Planos de Ação são elaborados e aplicados em cada Coordenação para tratamento dos aspectos significativos em seus processos, sendo desdobrados em diversos planos na
planilha PAI e no SISWeb e controlados mensalmente por meio do sistema de reuniões.
Além das ações mitigatórias (tabela 4.1.a.1), a URCP, visando minimizar seus impactos sociais e ambientais, busca
continuamente atuar de forma preventiva nas situações negativas ou impactos causados pelos seus processos e instalações, para com o meio ambiente e a sociedade, exemplo disso são as ações de proteção de manancial em parceria com Prefeituras Municipais, Emater, Ministério Público, IAP e agricultores para recuperação das áreas ciliares do
Rio Congonhas em Uraí e Ribeirão Araras em Santa Mariana.
Na área administrativa, o Programa Use o Bom Senso de caráter corporativo, implantado em 2011, visa apoiar a
efetivação da Missão da URCP e das Políticas da Qualidade e Ambiental, constituindo-se em uma ferramenta fundamental na busca do comprometimento de todos os colaboradores para o desenvolvimento de práticas preconizadas
nos conceitos destas três filosofias: 5S (Sensos de Utilização, Ordenação, Limpeza, Saúde e Autodisciplina), 3R
(Sensos de Redução, Reutilização e Reciclagem) e senso de Responsabilidade Social (PF/NEG/0035). Este programa visa disseminar novos conceitos de comportamento, buscando o comprometimento individual e coletivo para
novos hábitos e atitudes capazes de tornar mais agradável o ambiente de trabalho, garantir maior qualidade e produtividade nas atividades e serviços, além de preservar o meio ambiente. Para isso foi criado na URCP em 2011, o Comitê Use o Bom Senso, com representantes de todas as áreas, para manter a filosofia do programa e melhorar continuamente o ambiente de trabalho. As ações realizadas em conjunto visam priorizar e viabilizar o tratamento preventivo das situações que, direta ou indiretamente, possam causar impactos negativos à força de trabalho, à sociedade e
ao ecossistema, em consequência das instalações, processos e produtos. Essas ações têm o objetivo de reduzir, minimizar ou eliminar os impactos sociais e ambientais identificados (tab. 4.1.a.2).
O controle dos impactos sociais e ambientais, e o refinamento das ações de melhoria são realizados por meio da
análise anual da PAI.
4.1.b – Comunicação à sociedade dos impactos sociais e ambientais dos produtos, processos e instalações
A comunicação dos impactos sociais e ambientais, e informações de responsabilidade socioambiental, é conduzida
de forma transparente, ética e pró-ativa, envolvendo todas as comunidades interessadas, dentro dos canais de
relacionamento descritos em 1.2.a.1. Desde 2004, são realizados, em parceria com a DMA, encontros, reuniões,
audiências públicas, exposições, entre outros, com a participação da força de trabalho.
Quando a comunicação requer uma divulgação em massa utiliza-se os recursos disponibilizados pela USCS, que
elabora textos ou boletins e encaminha matérias para a imprensa regional ou estadual, com registro também no site
da Sanepar.
Todas as comunicações realizadas para o público externo à Sanepar são controladas pela USCS e USCM, por meio
da validação do conteúdo a ser divulgado.
A sistematização das comunicações é demonstrada na tabela 4.1.b.1.
Atividade
Tratamento de
água
Tratamento de
esgoto
Tabela 4.1.b.1 – Comunicação dos impactos e informações socioambientais relevantes
Impacto / Ações socioambientais
Público alvo
Responsável
Risco de vazamento de gás cloro e produtos químicos
Força de trabalho,
URCP
líquidos
Comunidade, IAP.
Comunicação: Comunicação verbal, treinamento e capacitação da força de trabalho e reunião da CIPA, desde
1998.
Risco de extravasamento de esgoto ao meio ambiente por
Força de trabalho,
URCP
problemas operacionais, acidentes ou depredações.
Comunidade, IAP.
Comunicação: Comunicação verbal ou correspondências, desde 1998.
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PNQS 2012 Nível II - URCP – S o c i e d a d e
Atividade
Obras de
ampliação
Abastecimento de
água
Palestras
educativas
Projeto Se Ligue
na Rede
Agenda unificada
Cortina verde nas
ETE`s
Política Ambiental
Tabela 4.1.b.1 – Comunicação dos impactos e informações socioambientais relevantes
Impacto / Ações socioambientais
Público alvo
Responsável
IAP, Prefeitura Municipal,
Execução de obras de impactos na sociedade com
Ministério Público,
USPOND, URCP,
interferência na flora, comércio, sistema viário e
comunidade afetada,
USCS
vizinhanças.
imprensa.
Comunicação: Audiências públicas, reuniões, apresentação de projetos, entre outros, desde 2004.
Desabastecimento de água motivado por falta de energia
Clientes, imprensa.
URCP, USCS
elétrica, acidentes ambientais, problemas operacionais,
entre outros.
Comunicação: Comunicação verbal ou escrita à imprensa, orientações ao sistema de atendimento ao público e
comunicação especial aos clientes especiais (clínicas, hospitais, escolas, entre outros), desde 1998.
Desenvolvimento de educação ambiental por meio de
Escolares, comunidades
URCP
palestras e apresentação das instalações, processos e
específicas.
serviços.
Comunicação: Realização de encontros programados nas dependências da URCP, desde 2003.
Palestras socioambientais sobre o correto uso do SES e
Comunidade atendida com
DMA, URCP
educação ambiental.
SES.
Comunicação: Promoção de reuniões no bairro beneficiado, desde 2006.
Agenda de eventos comemorativos ao meio ambiente (Dia
Sociedade
DMA
Mundial da Água, Semana do Meio Ambiente, Dia da
Árvore e Dia do Rio) em conjunto com outros órgãos.
Comunicação: Palestras e exposições de assuntos referentes aos processos e serviços da Sanepar, desde 2007.
Plantio de mudas de árvores no entorno das ETE`s visando
Comunidade vizinha
URCP
eliminar a propagação de odor para vizinhança.
Comunicação: Contatos verbais efetuados à comunidade vizinha a ETE.
Divulgação da política ambiental da Sanepar
Comunidade, sociedade
URCP
Comunicação: Divulgação da política nas visitas educativas efetuadas nas instalações, desde 1998.
O Controle das práticas apresentadas ocorre através da matriz de treinamento, atas de reunião realizadas.
4.1.c – Identificação, análise dos requisitos legais, regulamentares aplicáveis à organização
A USJU juntamente com a DMA, desde 2003, com profissionais especialistas em direito ambiental e crimes ambientais, responde continuamente a questionamentos internos e externos que se desdobram nas esferas cíveis, administrativas e criminais. Esta sistematização da defesa dos interesses da empresa permite uma análise detalhada das
questões socioambientais e identifica os requisitos legais, regulamentares e contratuais no âmbito de sua competência para orientar as diversas Unidades de acordo com a especificidade de seus processos. Também é da sua atribuição manter-se atualizada quanto às alterações na legislação aplicável aos processos da empresa e disseminar em
todas as áreas.
As Unidades USGA e USHI, também subordinadas à DMA, são encarregadas de disseminar e implementar os procedimentos ambientais em toda empresa e garantir a gestão da utilização dos recursos hídricos. Essas Unidades mantêm interlocução frequente junto aos órgãos ambientais estaduais como SEMA, IAP, Instituto das Águas do Paraná e
Ministério Público, visando entendimentos e adequações no planejamento estratégico da Sanepar a fim de ajustar o
cumprimento dos requisitos das legislações vigentes. Os requisitos analisados e definidos são disseminados por meio
de circulares, novas diretrizes para todas as Unidades, visando à aplicação na elaboração dos projetos, contratação e
execução de obras e nos processos administrativos e operacionais. As questões sociais e ambientais nas contratações de serviços estão regulamentadas no caderno de documentos que acompanham os processos de licitação, com
requisitos a serem obedecidos e cumpridos pela contratada.
As pendências e eventuais sanções, movidas pelo Ministério Público ou Órgão Ambiental, são conduzidas e tratadas
diretamente pela Gerência, sendo que os processos são acompanhados pelo profissional da USJU e representante
da DMA para subsidiar as respostas ou defesas, quando necessário. O tratamento das pendências ou sanções ocorre por meio de firmação de Termo de Compromisso ou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com negociação de
ações e metas a serem cumpridas.
No âmbito da URCP, os requisitos legais ou situações recorrentes que envolvem a sociedade são identificados por
meio da análise da legislação ambiental pertinente realizada sistematicamente pela DMA, e pelos contatos que a
URCP mantém com as comunidades, poder concedente, audiências públicas, entre outros, e tratados de forma a
prevenir eventuais sanções, por meio de implementação de ações e procedimentos que possibilitem o cumprimento
dos compromissos estabelecidos, tanto os formais quanto informais.
As legislações que regem os processos de água e esgoto (Portaria 2914/11 - Ministério da Saúde e Resolução CONAMA 430), são atendidas na íntegra, visto que a Sanepar estabelece limites de padrão interno mais rigorosos do
que a legislação exige, desta forma atua na prevenção da conformidade legal e regulamentar.
No caso da legislação trabalhista a Sanepar, na condição de Sociedade de Economia Mista do Estado do Paraná, e
com base no parágrafo 1º. do artigo 173 da Constituição Federal de 1988, está sujeita ao regime jurídico próprio das
empresas privadas, inclusive quanto às exigências trabalhistas e tributárias. Neste sentido, os seus empregados, embora prestem concurso público para serem admitidos com base no artigo 37, I e II da Constituição Federal, são contratados e regidos pelo sistema celetista (iniciativa privada). A Sanepar cumpre rigorosamente as disposições contidas na Constituição das Leis do Trabalho (CLT),bem como as pactuadas através de Acordos Coletivos de Trabalho
firmados com os Sindicatos que representam as categorias de empregados que compõem o quadro funcional.
O controle dos requisitos legais e regulamentares é realizado pelos principais padrões de trabalho (tab.1.2.d.1).
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PNQS 2012 Nível II - URCP – S o c i e d a d e
4.1.d – Seleção e promoção de ações de desenvolvimento sustentável de forma voluntária
As ações de promoção da sustentabilidade, respondendo a nossa Política Ambiental e ao objetivo estratégico de “Assegurar a gestão ambiental”, são desenvolvidas pela organização com o engajamento da força de trabalho desde
2004, sendo que a seleção destas ações está fundamentada na PAI,e nas necessidades da sociedade (item 3.1.b) e
das partes interessadas.
Com a criação do Comitê Use o Bom Senso em 2011, busca-se a sistematização de ações de conscientização, avaliação e controle, por meio de auditorias periódicas, visando a verificação da disseminação e aplicação do programa
em todas as áreas e localidades da Unidade.
Outras formas de desenvolver parcerias, conscientizar e envolver a força de trabalho e demais partes interessadas,
são identificados por meio de ações de interação apresentadas na tabela 1.2.a.1, resultando na efetivação de diversos programas apresentados na tabela 4.1.d.1. O cumprimento das responsabilidades ambientais e sociais conta
com a participação efetiva da força de trabalho. As pessoas são conscientizadas através do programa Use o Bom
Senso e também pelas lideranças sendo envolvidas a participar nos grupos formados (Per 17) e nos programas disponíveis e ações propostas.
As principais ações que a Unidade promove ou apoia na região estão demonstradas na tabela 4.1.d.1.
Programa / atividades
Eficiência energética
MASP-P – Redução Perdas
Gerenciamento do
lodo de esgoto
Participação no
grupo gestor do
PGAIM – Ribeirão
Araras
4.1.d.1 Principais ações implementadas: preservação e recuperação do ecossistema
Parceiros
URCP
USEMND
USPOND
GPDO
URCP
USDO
URCP
USES
DMA
URCP
DMA
EMATER
Prefeitura
Municipal
ONG´s
Principais ações
Público
alvo
Manutenção do Programa de redução do consumo de energia elétrica em todas as
unidades operacionais, controle mensal das faturas, identificando os desperdícios e
adotando ações corretivas e preventivas; Gestão do custo por meio do SGF de Sociedade
Energia Elétrica, de aplicação corporativa.
Sociedade
Combate ao desperdício de água no sistema, utilizando-se a metodologia MASP.
e clientes
Aproveitamento do lodo de esgoto gerado nas ETE`s com aplicação de Produtores
procedimentos regulamentados para transformação em adubo orgânico. O forne- rurais
cimento do adubo é gratuito para a aplicação na propriedade rural.
Participação no Programa de Gestão Ambiental Integrada - PGAIM do Ribeirão
Araras no município de Santa Mariana com a promoção de ações com os
agricultores de Santa Mariana para a recuperação da mata ciliar; elaboração de
TAC’s pelo Ministério Público; análise de qualidade da água da nascente até a
Sociedade
ETE; direcionamento de vistorias de ligações residenciais a rede esgoto; aporte de
recursos no valor de R$ 46 mil, pelo programa de governo, para a readequação
das estradas e carreadores rurais e a contrapartida de R$ 54 mil pela Prefeitura
Municipal.
Promoção de diversos programas de interação com a sociedade, como participação em datas especiais de motivos ambientais, exposição de estandes em feiras e
eventos e palestras em escolas e clubes de serviços. São momentos apropriados Sociedade
para mobilização e sensibilização da empresa e sociedade, visando a importância
da preservação do meio ambiente.
URCPDMA,
USCS,
Órgãos
Públicos
URCP
DMA
EMATER
Fundo Azul
Ministério
Promoção recuperação do manancial de Santa Mariana (Ribeirão Araras)
Sociedade
Publico
Prefeitura
Agricultores
Destinação mensal de 0,8 a 1% da receita da Sanepar aos Municípios, para aplicaFundo Municipal do Poder
Conceden- ção em projetos que visam a recuperação ou preservação do meio ambiente. Fo- Município
Meio Ambiente
te
ram repassados em 2009 R$ 30.066,10 e 2010 R$ 32.464,14. 2011 R$42.181,03
Secretaria
Meio Amb. Promover a correta ligação de esgoto considerada fator primordial para a promoção
Programa Se Ligue e Ação
de saúde pública, qualidade ambiental e qualidade de vida da população. Realiza- Sociedade
na Rede
Social, Vig. ção de reuniões comunitárias e curso de encanadores visando a capacitação do
San.e Pro- profissional local para correta execução da ligação de esgoto.
motoria
Legenda: P- promotora A – apoiadora
Eventos de educação ambiental e
institucional
Desde
P
2008
P
2006
P
2010
A
2010
A
2004
P
2010
A
2005
P
2008
O controle dos programas/atividades de desenvolvimento sustentável é realizado por meio do acompanhamento das
ações definidas na PAI e no planejamento estratégico durante o sistema de reuniões.
4.2 Desenvolvimento Social
4.2.a – Identificação das necessidades e expectativas da sociedade, incluindo comunidades vizinhas
A URCP identifica as necessidades para melhoria da atuação social por meio dos canais descritos na tabela 1.2.a.1,
sendo mais específicos os contatos frequentes mantidos pelos membros da Alta Direção com representantes das
Prefeituras Municipais e Câmaras de Vereadores, que encaminham as demandas dos munícipes. Cada necessidade
levantada é encaminhada para a área pertinente para análise e programação de ações de atendimento. Para a
comunidade carente identifica-se as necessidades junto as Secretarias da Ação Social das Prefeituras Municipais e
Provopar (Programa do Voluntariado Paranaense), que desenvolvem projetos e ações voltados ao atendimento social
da população de baixo índice de desenvolvimento humano e social. O setor de Assistência Social da USRH mantém
contatos permanentes com esses órgãos e consegue identificar e estratificar as necessidades dos segmentos
carentes da comunidade, adequados aos diversos programas de ação social desenvolvidos corporativamente ou via
promoção local, atendendo o objetivo estratégico de Responsabilidade Social.
As outras formas de identificação ocorrem por meio de notícias veiculadas nos órgãos de imprensa, contatos
voluntários mantidos por empregados com diversas comunidades carentes, solicitações que são encaminhadas à
Sanepar, entre outros.
As necessidades e expectativas identificadas são analisadas, desde 1998, pela Alta Direção e Comitê Use o Bom
Senso , com definição das comunidades a serem beneficiadas e formas de atendimento. Todos os programas de de22
PNQS 2012 Nível II - URCP – S o c i e d a d e
senvolvimento social são desenvolvidos em parcerias envolvendo as demais Unidades de Serviços que atuam na
área de abrangência da URCP. Como exemplos de atendimento a necessidades identificadas, destacam-se:
• Direcionamento dos empregados doadores de sangue na 18º Regional de Saúde de Cornélio Procópio, em razão
das intensas campanhas desenvolvidas para aumento do cadastro de doadores;
• Direcionamento dos resíduos recicláveis oriundos do Programa Use o Bom Senso à ONG responsável pela coleta
de materiais recicláveis em Cornélio Procópio, em que o comitê identificou a dificuldade desse segmento da
sociedade;
• Direcionamento das doações da Campanha do Agasalho 2011 foram doados ao Provopar local e em 2012 para o
Bom Samaritano Procopense casa de passagem de pessoas carente
As necessidades das comunidades vizinhas às instalações são identificadas pelos próprios empregados lotados nos
setores que mantêm relacionamento frequente com os moradores. Necessidades especiais são encaminhadas à Alta
Direção, que de acordo com a natureza da demanda, promove encontros posteriores com a comunidade para
discussão do atendimento. Esse input é utilizado para subsidiar o planejamento estratégico da URCP e definição das
formas de atendimento.
O controle é realizado pelos gestores do programa Use O Bom Senso
4.2.b – Direcionamento dos esforços para o fortalecimento da sociedade
Atendendo o objetivo estratégico de “Atuar com responsabilidade social”, o direcionamento de esforços para os projetos sociais é realizado de acordo com procedimentos sistematizados, programados pela estrutura corporativa ou
promovidos pela ação dos colaboradores da URCP.
Todos os projetos são desenvolvidos de forma contínua ou periódica, conforme demandas já previstas para épocas
específicas, como campanhas do agasalho e auxílio às entidades. As pessoas são estimuladas a participar pela ação
dos gestores do programa Use o Bom Senso que de maneira criativa promovem o estímulo a participação da força de
trabalho. Um exemplo disso foi a realização de sorteio de brinde pela doação de roupas, onde cada peça de roupa
doada dava direito a concorrer com um número ao sorteio do brinde, com isso foram arrecadadas 130 peças de roupas. Os principais projetos sociais em que a Unidade promove, apoia ou participa estão na tabela 4.2.b.1.
Tabela 4.2.b.1– Principais projetos sociais na URCP
Projeto/Atividade
Objetivo
Ano
Freq.
2011
mensal
Campanha de vacinação
Auxílio ao Hospital do
Câncer
Separação de todos os resíduos gerados nas áreas administrativas, e seleção de materiais recicláveis que são destinados à Cooperativa de Reciclagem.
Ação corporativa anual de doação de roupas e agasalhos, e arrecadação de recursos para aquisição
de cobertores entre os colaboradores, para doação às entidades de Ação Social. Em 2009 = 50
cobertores, em 2010 = 60 cobertores, em 2011= 61 cobertores e em 2012=130 peças de roupas
foram doadas pela URCP.
Fornecimento de veículos e motoristas para a Secretaria de Saúde do Município, para auxílio às
campanhas de vacinação.
Doação voluntária anual dos empregados para auxílio financeiro aos hospitais ( Curitiba e Londrina),
descontado nas folhas de pagamento.
Doação de sangue
Incentivo à participação da força de trabalho na campanha de doação de sangue.
PR em Ação, SESC
Cidadão.
A Sanepar mantém estande institucional com foco no cadastramento de famílias carentes na Tarifa
Social, orientação e educação socioambiental.
Saneamento Rural
Implantação de sistema de abastecimento de água em comunidades rurais visando a melhoria da
qualidade de vida e desenvolvimento da zona rural dos municípios
1998
P
Curso para
encanadores
A URCP mantém um curso de capacitação em instalações hidráulicas e serviços de pedreiro. As
pessoas manifestam interesse nas reuniões promovidas pela DMA durante o Projeto Se Ligue na
Rede.
2009
P
Use o Bom Senso
Campanha do agasalho
Arrecadação de donativos em 2010:
1- Município de Antonina em situação de emergência devido às chuvas – foram entregues 200L de
leite.
2- Vítimas das chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro – foram entregues 285L de leite.
Legenda: P- promotora A – apoiadora
Campanhas
Emergenciais
2004
anual
2000
anual
2006
anual
2005
anual
2003
anual
2010
Eventual
P
P
A
P
A
A
P
A
Todas as ações de voluntariado, de origem corporativa ou local, são incentivadas pela empresa, com liberação das
pessoas da jornada de trabalho e estrutura de suporte quando a situação requer. As práticas são controladas pela
comitê do Use o Bom Senso e pelo USRH quando a prática é corporativa e no caso do programa de Saneamento
Rural a prática é controlada através de termo aditivo com a prefeitura
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5. INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO
5.1 Informações da Organização
5.1.a – Identificação e tratamento das necessidades de informações
O gerenciamento das informações é fundamental para subsidiar a tomada de decisão em todas as áreas, para
integrar os processos principais e de apoio, para elaborar e acompanhar o planejamento estratégico da empresa.
A identificação das necessidades de informações acontece, desde 2004, no processo de formulação das estratégias,
nos diversos níveis de reunião (Tabela 1.1.d.1), nas auditorias de gestão e também no cotidiano de trabalho quando
os empregados apresentam suas necessidades à chefia imediata. Esta identificação e a seleção de informações a
serem disponibilizadas são feitas de forma a atender as orientações estratégicas que se desdobram no planejamento
da Unidade. As informações disponibilizadas subsidiam análise mensal dos resultados dos indicadores e tomada de
decisões.
A gestão é fundamentada em três tipos básicos de informações:
Informações Corporativas: As necessidades de informações corporativas são levantadas, desde 1998, pelas áreas
gestoras dos sistemas informatizados corporativos, que têm entre suas atividades fundamentais discutir e analisar,
com todas as Unidades da Sanepar a real necessidade das informações, que permitem coleta, seleção, formatação e
disponibilização destes dados por meio de sistemas informatizados corporativos, desenvolvidos pela USTI desde
1990, sendo padronizadas e utilizadas essencialmente para alimentar e sustentar o conjunto de aplicativos (Tabela
5.1.b.1) em uso na Sanepar. Também fazem parte das informações corporativas, circulares, resoluções, e outros,
para orientar os processos das Unidades.
Informações Internas: Auxiliam nas atividades diárias dos processos de produção, manutenção, comercialização,
planejamento e administração, sendo que o acesso de inclusão é liberado somente para a URCP. O levantamento
das necessidades de informações, desde a criação da URCP, ocorre no processo de definição das estratégias, por
meio dos diversos níveis do sistema de reuniões (Tabela 1.1.d.1), nas auditorias de gestão e nas rotinas diárias onde
os empregados identificam e apresentam suas necessidades aos responsáveis pelos processos e aos
coordenadores.
Por meio da disponibilidade das informações são realizadas análises mensais dos resultados dos indicadores, dos
planos de ação, além de subsidiar a tomada de decisões. A URCP, desde 2007, possui diversos controles em rede
local entre os sistemas que compõem a URCP, os quais possuem acesso que permitem visualizar informações e
alimentar dados em tempo real contribuindo para a tomada de decisão em diversos níveis.
Informações Externas: Obtidas por meio da prática de benchmarking, além de documentos, correspondências,
meios de comunicação, pesquisas em Internet e outros, que são utilizadas para busca pela melhoria de processos e
práticas de gestão.
O controle das práticas de identificação das necessidades de informação é feito por meio do monitoramento, pelos
Coordenadores dos processos, do desenvolvimento das atividades em todos os níveis, assim como pelo sistema de
reuniões (1.1.d.1).
5.1.b – Definição dos sistemas de informação
As oportunidades e necessidades de informações levantadas são analisadas pela área gestora do processo, quando
se tratar de informações corporativas ou, pela Alta Direção da URCP, quando de informações internas, visando a
seleção, priorização e aprovação dos projetos/sistemas que deverão ser desenvolvidos e implementados pela USTI,
ou quando de menor complexidade e de abrangência local, pela própria Unidade.
Os principais sistemas de informações, forma de disponibilização, processo/área usuária, área gestora e
periodicidade de atualização das informações estão descritos na Tabela 5.1.b.1.
Tabela 5.1.b.1– Sistema de informações Corporativas
Sistema/
Desde
SCT
2004
SIS
2004
SISWeb
2007
Disponibili
zação
Objetivo
CORPORATIVOS
Sistema de informações contábeis, que possibilita a verificação do orçamento de
resultado e do sistema detalhado de custos da Unidade, comparando-os com as
On-line metas. Permite efetuar coleta de dados de outras Unidades, possibilitando
benchmarking e também o lançamento e recebimento de notas de serviços internos.
Disponibiliza dados gerais da empresa e específicos da Unidade, nos aspectos
On-line físicos, operacionais, econômicos, de pessoal e comerciais. Neste sistema, a
Unidade lança os dados para o fechamento dos seus indicadores e da Empresa.
Sistema para alimentação das informações que compõem o planejamento
estratégico, e acompanhamento dos resultados e metas dos indicadores, resultado
Intranet
das análises e dos desvios. Permite a consulta sobre planos de ação e resultados de
outras Unidades.
Processo
Gestora
Atualiz
ação
Adm.
Financeiro,
Planejamento
Operação
USCT
Mensal
Planejamento
Operação
APE
Mensal
Gerencial
APE
Mensal
SIE
2010
Intranet
Sistema que possui informações estratégicas sobre concessões e possibilita
alimentar as informações sobre visitas realizadas ao poder concedente.
Gerencial
APE
URCP
Mensal
SGP
On-line
Sistema para alimentação das informações que compõem o patrimônio da empresa e
permite a consulta dos bens patrimoniais
Planejamento
Operação
USCT
Diário
Operação
USAV
Diário
Recursos
Humanos
USRH
SQA
2004
RH Web
2004
Recebe os dados das análises de água e esgoto das Unidades, executa a
consistência dos dados recebidos e apresenta o resultado do ICP e o ICE, além de
disponibilizar os laudos e relatórios das amostras.
Alimentação e consulta de dados referentes a recursos humanos, como folha de
Intranet
pagamento, horas-extras, afastamentos, e descontos dos convênios médicos –
On-line
Diária
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PNQS 2012 Nível II - URCP – I n f o r m a ç õ e s e C o n h e c i m e n t o
FUSAN.
SFI
2004
SMA
2004
SAPIENS
2007
On-line
Intranet
Intranet
SGC
e
SGC-F
2004
On-line
SGM
1981
On-line
CEF
2002
Planilhas
Sistema da
Qualidade
1998
Intranet
Sistema
Normativo
1998
Intranet
Correio
Eletrônico
1996
E-mails
SGO
2005
Intranet
Portal da DO
2006
Intranet
SIA
Intranet
Diálogo
1977
TDS
2008
BIS On Line
2004
Intranet
Murais
Informativos
2007
Mural
Jornal
Intranet
Responsável pelo registro, processamento e automação do tratamento das
informações financeiras de todas as Unidades. Proporciona informações para auxiliar
a execução dos processos nos níveis operacionais, gerenciais e estratégicos.
Permite a gestão de materiais entre os postos avançados regionais e a sede da
Unidade de Serviços de Materiais.
Permite o acompanhamento e consulta de dados dos processos de Cadastro,
Produção, Distribuição, Comercial, e Manutenção.
Possibilita acesso a todos os dados cadastrais dos clientes, solicitação de serviços,
manutenção de redes e ligações, atualização de dados, emissão de documentos de
apoio e módulo com tabelas. Sistema direcionado ao Atendimento ao Público,
possibilita informações em tempo real no Processo Comercial, gerenciamento dos
processos de cobrança, faturamento, arrecadação, e controle e análise de faturas,
implantação de ligações de água/esgoto. SGC-F faz a gestão de cadastro e
micromedição.
Sistema de gerenciamento eficaz dos serviços em redes de distribuição de água e de
esgoto com objetivo de atender as expectativas dos usuários quanto a prazo e
qualidade dos serviços. O SGM fundamenta-se pela caracterização dos serviços;
dimensionamento e quantificação das equipes; prioridade de execução; programação
de serviços; qualificação de pessoal; infraestrutura; acompanhamento e avaliação do
sistema.
Objetiva o controle da fiscalização dos serviços de manutenção de redes e ramais de
água e esgoto. É uma metodologia baseada em amostragem probabilística
estratificada proporcional. Essa amostra é parte do conjunto de serviços executados
na manutenção de redes e ramais de água e esgoto.
Composto pelos Relatórios da Qualidade (RACP, RAI e RO) e Instrumentos da
Qualidade (RAC, EMQ e BIS), utilizados para registro das auditorias de ISO e MASPP, do tratamento de não conformidades, de grupos de melhoria de processos e idéias
implantadas.
Sistema que controla todos os padrões de trabalho documentados da Sanepar.
Permite proposição e alteração de documentos, os quais são controlados, analisados
e aprovados conforme PF/NEG/001, IT/NEG/001 e IT/NEG/002.
Seguindo o PF/INF/0005, disponibiliza o ambiente para troca de mensagens,
informações sobre e-mails corporativos, listas de unidades, endereços e avisos,
facilitando a comunicação entre os empregados. Pode ser acessado de fora da
empresa.
Permite a gestão das vistorias técnicas ambientais das ligações de esgoto novas e
antigas desde a liberação até a comercialização e acompanhamento das obras
novas.
Canal virtual permanente que possibilita o desenvolvimento por meio do acesso, da
troca e do compartilhamento de informações. Estão disponibilizados manuais,
relatórios de avaliação de desempenho das Unidades, tais como: desenvolvimento
operacional, processo de água e esgoto, automação e desenvolvimento do capital
intelectual DO.
Sistema que possui informações estratégicas sobre os mananciais superficiais e
subterrâneos
Jornal corporativo da Sanepar que divulga as ações relacionadas à empresa,
qualidade, meio ambiente, cultural, social entre outras.
Sistema de Trâmite de Documentos da Sanepar visa um controle do fluxo de
processos na empresa
Jornal virtual da Sanepar que divulga as ações relacionadas à empresa, a qualidade,
meio ambiente, cultural, social, entre outras.
INTERNOS
Murais ou painéis instalados em todos os locais de fluxo da força de trabalho em que
são disponibilizadas informações diversas da empresa e das unidades, como os
resultados de desempenho dos indicadores Estratégicos e Operacionais.
Diagnóstico Meio Físico
Conjunto de informações operacionais de cada sistema atendido na área de
Operacional
e
Abrangência da URCP.
2004
Eletrônico
Mala Direta
Contracheque Meio Físico
2011
Financeiro
Planejamento
Adm.
Operação
Processo
operacionais
USFI
Diária
USMA Eventual
USDO
USTI
Diária
Comercial
USCM
Diária
Manutenção
GPDO
USCM
Diária
Manutenção
URCP
GPDO
Diária
Todos os
Processos
DMAQualidade
Eventual
Todos os
Processos
APE
Todos os
Processos
USTI
Comercial
DMA
USCM
Diária
Todos os
Processos
USDO
Diária
Operacional
DMA
Eventual
USCS
Mensal
Todos os
Processos
Todos os
Processos
Todos os
Processos
Todos os
Processos
Todos os
Processos
Eventual
Diária
USTI
Diária
USCS
Diária
URCP
Quinzen
al
Des.
Operacio
nal
Anual
Mala direta anexada ao contracheque com a divulgação dos principais indicadores e
dos Princípios Organizacionais (Missão, Visão e Valores).
Todos os
Processos
URCP
Mensa
l
SCN
2008
Intranet
Sistema que controla a numeração seqüencial para registro em documentos emitidos
pela URCP.
Todos os
Processos
URCP
USTI
Diária
SCI
2008
Planilhas em que são registrados pelos operadores controle operacional, tratamento
Intranet e produto químico, controle de energia elétrica, controle dos parâmetros de produção
e qualidade da água nas ETA’s em sistemas isolados que possuem On Line.
Operação
URCP
Diária
Cadastro
Técnico
2001
Meio
Arquivo eletrônico do Aplicativo AUTOCAD onde estão digitalizadas as redes de água
Eletrônico e esgoto nas bases de todos os sistemas atendidos pela URCP.
Operação
Comercial
Manutenção
URCP
Eventua
l
A disponibilização das informações necessárias aos usuários é realizada por meio eletrônico, desde 1996, pela rede
corporativa de dados denominada Intranet, interligando todas as Unidades e funcionando 24 horas por dia. O acesso
às informações disponibilizadas é assegurado aos usuários por meio de um parque de computadores, que são
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PNQS 2012 Nível II - URCP – I n f o r m a ç õ e s e C o n h e c i m e n t o
atualizados e ampliados de acordo com a modernização tecnológica, sob coordenação da USTI. Essa Unidade
também monitora os usuários internos quanto ao uso da rede, verifica a disponibilidade dos sistemas, o tempo de
acesso de cada usuário, sendo oferecido de maneira pró-ativa o serviço ininterrupto de suporte e resposta a
possíveis problemas por meio do help desk.
Na abrangência da URCP, o acesso as informações vem sendo ampliado continuamente, por meio do
compartilhamento das informações, disponibilizando a todos os níveis da força de trabalho o acesso suficiente para
desenvolver as suas atividades e manter-se informado, exemplo disso foi a instalação, em 2009 do cadastro técnico
de água e esgoto digitalizado nos microcomputadores estratégicos dentro da Unidade, facilitando o acesso as
informações sobre as redes de água e esgoto. Quando ocorrem atualizações no cadastro o arquivo é enviado por email para que seja utilizada a versão atualizada. Um outro exemplo foi a instalação em 2012 de microcomputador em
sala de uso comum visando a disponibilização de acesso as informações a todos os níveis da força de trabalho. A
utilização compartilhada permite ampliar os benefícios dessa ferramenta entre a força de trabalho nos diversos
processos.
As necessidades individuais de informações, tais como abertura de correio eletrônico (e-mail), acesso à Intranet,
Internet ou qualquer sistema de informação demonstrada na tabela 5.1.b.1, são encaminhadas pelos Coordenadores
ao Gerente que, após análise de coerência com a atividade do empregado, solicita abertura de chave de acesso via
USTI. Com o objetivo de desenvolver e disponibilizar os meios e as tecnologias para assegurar a eficácia, atendendo
as necessidades dos usuários, a Unidade tem a disposição 44 computadores com acesso à rede corporativa que
permite que os sistemas que estão interligados tenham suas informações em registro eletrônico.
O controle e a comunicação sobre a identificação das necessidades de informações são realizados por meio do
sistema de reuniões.
5.1.c – Infraestrutura para disponibilização das informações aos usuários internos e externos
Visando compatibilizar o crescimento da demanda por informações, a URCP procura, desde 2004, adequar a sua
infraestrutura de forma a atender as necessidades internas e externas, aplicando os recursos tecnológicos
necessários com base no PF/INF/0001 que estabelece critérios de utilização dos recursos tecnológicos
disponibilizados pela USTI; O PF/INF/0009 estabelece diretriz corporativa e padroniza procedimentos referentes à
aquisição, transferência, atualização tecnológica, manutenção, substituição e locação de equipamentos de
informática.
Atendendo ao objetivo estratégico “Investir no desenvolvimento institucional” e para sustentar a disponibilização de
todas essas informações por meio eletrônico, a USTI mantém em constante atualização a infraestrutura de
equipamentos, rede de comunicação e softwares, fazendo com que os menores sistemas (2.000 ligações de água) já
estejam ligados à rede da Sanepar em tempo real. Para isso, cada Unidade, quando da realização do Planejamento
Anual, identifica suas necessidades de infraestrutura de informática, motivadas por expansão de atividades, de área
de abrangência ou aumento de quadro funcional, prevendo também a necessidade de investimento. As necessidades
apontadas pelas diversas Unidades da empresa são encaminhadas para a USTI, que procede a avaliação das
demandas, consolida as necessidades e especifica os equipamentos, para conduzir a aprovação dos recursos e o
processo de aquisição de forma centralizada.
A avaliação da satisfação dos usuários internos de informação ocorre por meio da pesquisa Fale Francamente (item
Comunicação) e dos externos pela pesquisa de satisfação do cliente.
Como refinamento no processo de disponibilização de informações para usuários internos foi implantada em 2012, a
rede de acesso aos sistemas de informação da empresa na ETA de Cornélio Procópio, permitindo acesso as
informações operacionais em tempo real.
O controle e a comunicação da disponibilização das informações aos usuários internos e externos é realizado por
meio do Sistema de reuniões e dos resultados das pesquisas.
5.1.d – Como a segurança das informações é garantida
A gestão da segurança e atualização das informações é realizada por meio dos procedimentos descritos na tabela
5.1.d.1, que visam assegurar e tratar as informações para a eficácia dos sistemas.
Tabela 5.1.d.1– Segurança das informações
Rede corporativa
Rede local
As informações são atualizadas diariamente pelos colaboradores com chave de acesso para alimentação com dados, de
Atualização
acordo com a necessidade de cada sistema. Apenas os administradores lotados na USTI realizam intervenções, quando
necessário.
O acesso aos sistemas informatizados segue o PF/INF/0007 e é controlado de acordo com a utilização de cada colaborador,
sendo garantida por meio de cadastramento de identificação do usuário e de senha forte, seguindo as melhores práticas de
Confidencialidade
segurança vigentes no mundo corporativo, com nível de acesso específico aprovado pelo Gerente. A USTI e Gerente
possuem acesso a cada equipamento da sua Unidade e pode monitorar uso de aplicativos e outras ferramentas.
Os sistemas corporativos permitem o rastreamento do
Os principais sistemas locais são alimentados por profissionais e
usuário que cadastrou a informação por meio de senha de técnicos especializados, utilizando padrões definidos nos
acesso, sendo parametrizados para garantir a segurança. documentos normativos.
A USTI realiza backup (IT/INF/0006, IT/INF/0007 e
A segurança das informações prioritárias de cada usuário é
Integridade
IT/INF/0008), mantém antivírus, sistemas firewall, que
garantida por meio de backup (PF/INF/0014) realizado
garantem a proteção da rede de computadores, dos
mensalmente.
sistemas, dos dados e das informações contra invasões e As informações estratégicas estão protegidas no servidor
acessos não autorizados.
corporativo com acesso limitado.
A infraestrutura do sistema de informação corporativa e local garante suporte e acessibilidade em regime contínuo, por meio
do sistema on-line. Para as localidades que não dispõem de acesso à rede informatizada, as demandas são atendidas com o
Disponibilidade
envio de informações em meio físico (Relatórios, Planilhas, Manuais, Pastas). Além de consulta via telefone no sistema
informatizado mais próximo.
Requisitos
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PNQS 2012 Nível II - URCP – I n f o r m a ç õ e s e C o n h e c i m e n t o
A partir de 2012, quando da inserção da chave de acesso ao microcomputador é aberta uma tela com um termo de
confidencialidade onde o usuário se compromete a tratar as informações da empresa de maneira confidencial.
O controle da segurança das informações corporativas é de responsabilidade da USTI, e das informações específicas
da URCP é realizado conforme os principais padrões de trabalho (tab.1.2.d.1).
5.2 – Ativos intangíveis e conhecimento organizacional
5.2.a – Identificação dos ativos intangíveis!
Buscando atender ao objetivo estratégico “Aprimorar a gestão do conhecimento”, a Sanepar busca o diferencial
competitivo por meio da identificação dos principais ativos intangíveis que proporcionam valores agregados à
organização. São considerados ativos o mercado, capital humano, infraestrutura e propriedade intelectual.
O ativo de mercado é composto pela
Tabela 5.2.a.1 – Reconhecimentos recebido pela Sanepar
carteira de clientes da Sanepar e a
Ano
Reconhecimento
Evento
Patrocinador
credibilidade da sua marca, conforme
25.ª posição entre as 500 maiores
PriceWaterhouse
descrito em 3.1.c. Além de ser um ativo 2007 e empresas da Região Sul, e a melhor Ranking Grandes & Coopers em parceria
Líderes
com o Instituto
financeiro, a marca é, sobretudo, 2009 colocada entre as prestadoras de
serviços públicos
Amanhã
estratégica, divulgada por meio de malas
Prêmio Melhores Práticas em Gestão
diretas, placa institucional, meia de
Local com o Projeto ambiental na Vila Melhores Práticas
Caixa Econômica
comunicação e principalmente pela 2009 Zumbi dos Palmares (Município de em Gestão Local
Federal
excelência na prestação de serviços de
Colombo)
Melhor empresa do Setor de
V Ranking das
saneamento, interferindo no desempenho
Jornal Indústria e
Sociedades
e imagem da gestão governamental. As 2010 Saneamento
Comércio
e Habitação
Anônimas
concessões mantidas junto às Prefeituras
Chamada Pública
Primeiro lugar, na categoria
Secretaria de
Municipais são consideradas também
para identificar prátiEducação
Ambiental,
com
o
projeto
Recursos Hídricos
como um importante ativo de mercado. O
cas inovadoras de
2010 Educação Socioambiental em Saneae Ambiente Urbano
revitalização das baativo de mercado é identificado pela
mento como Ferramenta para a Revido Ministério do
cias
hidrográficas
em
importância da empresa no cenário
talização da Bacia do Rio Palmital
Meio Ambiente
todo
Brasil
regional e nacional, considerando os
Maior empresa do setor Serviços
500 maiores empresas
reconhecimentos recebidos nos últimos
Públicos do Sul do Brasil e 26.ª entre do Paraná, Santa
2010
Revista Amanhã
anos, conforme Tabela 5.2.a.1.!
as 500 grandes dos três estados
Catarina e Rio Grande
sulinos
do Sul
É considerado no capital humano o
Empresa campeã setorial na
conhecimento
adquirido
pelos
1000 maiores
Prêmio Valor 1000
empregados, quando compartilhado e 2010 categoria
Empresas do Brasil
Água e Saneamento
colocado em prática, documentado de
500 melhores
Jornal Brasil
maneira a assegurar sua retenção na 2011 Melhores Empresas Públicas
Empresas brasileiras Econômico
organização e que tenha agregado valor
aos produtos e serviços. O ativo capital humano é identificado nas práticas de gestão em trabalhos colaborativos e
interdisciplinares, melhoria de processos, métodos aplicados, conhecimentos adquiridos em treinamentos, diversos
cursos de capacitação e práticas adquiridas na atividade profissional, entre outros. Os ativos de infraestrutura são
identificados pela seleção de sistemas de informações disponibilizados para os usuários e público externo,
instalações civis e de equipamentos que sustentam os processos organizacionais, softwares, hardwares, projetos
padrão, além de procedimentos operacionais, administrativos, comerciais e gerenciais padronizados e registrados no
SNS. Os ativos de propriedade intelectual são os desenvolvidos pelos seus profissionais, técnicos e especialistas,
na implantação de tecnologias inovadoras, como aproveitamento de lodo de esgoto para agricultura.
5.2.b – Desenvolvimento e proteção dos ativos intangíveis!
Os ativos intangíveis citados em 5.2.a, são desenvolvidos e protegidos corporativamente dentro dos processos das
Unidades gestoras, formado por profissionais que detêm pleno conhecimento e domínio do assunto. Os ativos
desenvolvidos e protegidos no âmbito da URCP estão apresentados na Tabela 5.2.b.1
Tabela 5.2.b.1 – Desenvolvimento e proteção dos ativos intangíveis!
Ativo!
Descrição!
Proteção!
Informações da Pesquisa de Satisfação do Ciente Imagem; Manual de Aplicação da Logomarca
Sanepar; Ações na Bovespa; Site Institucional.!
Padrão de Identificação Visual; Certificação NBR
ISO 9001:2008; Certificação NBR ISO
14001:2004.!
Contrato de
Concessão!
Renovação das Concessões.!
Metas contratuais firmados com os municípios;
PEC 21 (Proposta de Emenda à Constituição) :
determina exclusividade às empresas públicas
para prestação de serviços de saneamento
ambiental no Paraná.!
Carteira de
Clientes!
Informações cadastrais e históricas de todos os
clientes disponibilizadas no SGC; Rol de Clientes
Especiais (consumo > 100m3/mês); Crescimento na
quantidade de PHS aprovados; Tarifa diferenciada
para baixa renda, pequenos comércios e entidades
assistenciais.!
Monitoramento da variação de consumo de
grandes clientes; Investimentos programados para
atendimento a futuras demandas;
Recadastramento contínuo dos clientes da Tarifa
Social.!
Marca Sanepar!
Mercado!
Desenvolvimento!
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PNQS 2012 Nível II - URCP – I n f o r m a ç õ e s e C o n h e c i m e n t o
Tabela 5.2.b.1 – Desenvolvimento e proteção dos ativos intangíveis!
Ativo!
Descrição!
Escolaridade,
Conhecimento e
Tecnologias!
Infraestrutrura!
Humano!
Desenvolvimento!
Desenvolvimento!
Práticas de capacitação e desenvolvimento; Incentivo
à conclusão do ensino médio; Incentivo ao trabalho
em equipe; Programa de incentivo à educação e
especialização técnica; Ferramentas da Qualidade
(EMQ, BIS)!
Proteção!
Avaliação pelo Programa de Gestão por
Competência, que reconhece o desenvolvimento
pessoal e nível de responsabilidades (item 6);
Reconhecimento das boas ações individuais ou
coletivas, com emissão de carta de elogio;
Ferramentas da Qualidade (EMQ, BIS)!
Lideranças
Formais e
Informais!
Práticas de capacitação e desenvolvimento (Item 6.2);!
Programa de desenvolvimento gerencial;!
Tratamento das informações da Pesquisa Fale
Francamente (item 6.3.c).!
Avaliação pelo PCCR;
Melhoria das condições estruturais para
desenvolvimento das atividades.!
Empregados
especialistas!
Práticas de capacitação e desenvolvimento (Item 6.2);!
Capacitação didática para transmissão de
conhecimentos.!
Avaliação pelo PCCR;
Cursos de especialização e participação em
eventos técnicos.
Sistema de
Informações!
Item 5.1.a.!
Segurança da Informação - Tabela 5.1.d.1.
Processos,
procedimentos,
manuais técnicos
e cadastros!
Atualização contínua dos processos, procedi-mentos
e dos cadastros técnicos.!
Sistema Normativo (SNS)!
Segurança da Informação - Tabela 5.1.d.1;
Documentos Normativos Controlados.
Tecnologias,
metodologias,
processos e
dispositivos
desenvolvidos
pelos
empregados!
Incentivo ao trabalho em equipe;!
Capacitação e desenvolvimento para utilização de
novas tecnologias;!
Participação em encontros técnicos, feiras e
congressos;!
Visitas de benchmarking.!
Compartilhamento do conhecimento;
Elaboração de Relatórios Técnicos;
Registro no Banco de Idéias Sanepar – BIS.
5.2.c – Compartilhamento e retenção dos conhecimentos na organização
Buscando atender ao objetivo estratégico “Aprimorar a gestão do conhecimento”, o conhecimento na Sanepar é
compartilhado por meio do desenvolvimento do capital humano em treinamentos, capacitações, especializações,
participação em seminários e congressos. Os empregados que se destacam através da aplicação do conhecimento
adquirido, melhorando ou implantando novas práticas, podem ser multiplicadores do conhecimento na empresa
através da inscrição no “Programa Banco de Talentos”, desde 2011, que aprimora esses conhecimentos com curso
preparatório para instrutores, orientação para falar em público e preparo de material de apoio. Na seqüência a USRH,
faz entrevistas individuais com os proponentes e análise de conteúdos dos cursos. Dentre as propostas avaliadas, as
selecionadas integrarão o programa de treinamento, mediante pagamento de pró-labore aos ministrantes.
Os Projetos corporativos de treinamento como “Qualidade da Água – Excelência Humana”, “Tratando o Esgoto –
Ambiente Legal” e “Excelência da Manutenção”, são temas de treinamento e capacitação destinados a todos os
Operadores de ETA , ETE e Redes de Água e Esgoto da Sanepar – incluindo-se os terceirizados, ministrados por
instrutores internos. Visando capacitar facilitadores que poderão desenvolver, implantar, coordenar e manter Projetos
de Gestão pela Qualidade, desde 1999 a Escola Sanepar da Qualidade em convênio com Universidades, capacita
facilitadores nas ferramentas da qualidade. A URCP conta com um aluno na turma da Escola de 2012.
Para reter e compartilhar conhecimentos que sustentam as operações, a Sanepar disponibiliza na Intranet desde
1997, o SNS (Sistema Normativo da Sanepar), onde estão registrados os padrões de trabalho das atividades
desenvolvidas pela empresa, os quais são utilizados para consulta no dia-a-dia e para treinamentos em todos os
níveis da empresa, assim como, desde 1998, os instrumentos da qualidade, Banco de Idéias Sanepar (BIS PF/NEG/0009) e Equipe de Melhoria da Qualidade (EMQ – PF/NEG/0008), são disponibilizados para registro e
consulta, por todos os empregados, das idéias, inovações e melhorias aplicadas nos processos e que podem ser
replicadas nas diversas Unidades da empresa.
O conhecimento ainda não documentado é disseminado entre o grupo por meio de treinamentos formais e informais,
e do registro nos sistemas existentes, como por exemplo, foi o registro dos endereços de localização das Válvulas
Redutoras de Pressão e Macromedidores instaladas na URCP no sistema patrimonial.
Os empregados identificados que apresentam potencial diferenciado nos negócios atuais e futuros são retidos por
meio do “Programa de Educação Profissional” (6.1.d) promovido pela empresa desde 1999. O programa contempla
um subsídio financeiro para formação técnico pós-médio, promovendo condições ao empregado de planejar a sua
carreira dentro da empresa. Recentemente dois empregados da Unidade concluíram o curso Técnico. Também são
realizados treinamentos de desenvolvimento gerencial e de novas lideranças, programas de capacitação profissional,
participação em seminários e congressos, cursos técnicos específicos desde 1998 como instrumento de retenção.
A retenção do conhecimento ocorre também com o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações - PCCR (6.1.d), que
busca a promoção profissional e salarial dos empregados conforme seu desempenho e avaliação. Além da
possibilidade de crescimento pessoal e profissional, como forma de reter e atrair pessoas, a empresa também
disponibiliza um conjunto de benefícios (tab.6.3.b.1), referência no mercado de trabalho. O controle das práticas de
compartilhamento e retenção do conhecimento é realizado por meio do relatório de treinamentos realizados.
28
PNQS 2012 Nível II - URCP – P e s s o a s
6. PESSOAS
6.1 Sistema de Trabalho
6.1.a – Definição e implementação da organização do trabalho
Desde 1998, a Diretoria da Sanepar faz a definição de sua estrutura organizacional formal de cargos, e o Conselho
de Administração - CAD faz a validação. A última melhoria que afetou a URCP foi à criação das Gerências Gerais em
2011, fazendo com que a URCP passasse a responder diretamente a GGND. O PCCR – Plano de Cargos, Carreira e
Remuneração, é gerenciado pela USRH e define procedimentos, políticas de administração de pessoal e salários, a
estrutura técnica, os perfis de carreira profissional, habilidades desejadas e as atribuições de cada cargo. Os cargos
são definidos para atender as demandas organizacionais da Sanepar e estão descritos na tabela 6.1.a.1. Essa segmentação reduzida permite uma mobilidade de cargos proporcionando a multifuncionalidade não caracterizando desvio de função, e colaborando com o alto desempenho e busca de inovações da organização. Desde 2004, a URCP
está estruturada em processos principais e processos de apoio (Per.05), de forma que as Coordenações organizamse em equipes, com atividades e escalas sistematizadas, nos quais os padrões de trabalho são definidos conforme o
SNS. O grau de autonomia das funções formais da organização pode ser verificado na tabela 6.1.a.1. Incentivando as
práticas sistematizadas na busca da excelência de gestão, a URCP promove ações de melhoria paralela a estrutura
formal por meio do incentivo do trabalho em equipe.
Para estimular a cooperação, a comunicação eficaz e a
Tabela 6.1.a.1 – Grau de Autonomia da Força de Trabalho
participação das pessoas na busca por melhorias e
Cargo/Função
Propor Aprovar Definir Gerir Melhorar
inovações, a URCP incentiva a participação do trabalho
x
x
x
x
x
Gerentes e Coordenadores
em equipe com representantes de diversas áreas por
x
x
x
x
Analistas
meio das “equipes formadas” (Per.17), desvinculados
x
x
x
Gestores e Técnicos
Administrativos, Comerciais
da estrutura hierárquica, que atendem às necessidades
x
x
e Operacionais
emergentes e/ou estratégicas, garantem agilidade, sox
x
Estagiários
e
Aprendizes
luções criativas e melhorias no ambiente de trabalho,
além de subsidiar a Alta Direção com informações e análises. Estas equipes, dependendo da demanda, convidam
mais pessoas para fazerem parte do trabalho.
O controle e verificação da eficácia da organização de trabalho implementada é realizado por meio do sistema de
reuniões conforme tabela 1.1.d.1.
6.1.b Seleção e Contratação de Pessoas
O processo de seleção e contratação de pessoas é definido por meio de procedimentos específicos, controlados pelo
USRH, para cada modalidade, conforme segue:
Empregados Efetivos: a Sanepar promove, desde 1990, concursos públicos periódicos, conforme disposto na
ƒ
Constituição Federal de 1988, os quais são submetidos à análise e aprovação da Secretaria de Administração do
Estado, sempre em parceria com alguma instituição de ensino, como a UFPR e a UEL. O concurso é realizado em
consonância com as estratégias e as necessidades da organização, para suprimento de vagas disponíveis ou geração de cadastro de reserva técnica mantido a disposição para atender o surgimento de novos postos de trabalho.
Visando igualdade de oportunidades para todas as pessoas, o concurso é misto, podendo se candidatar tanto pessoas já empregadas da empresa quanto da comunidade em geral, desde que preencham requisitos estabelecidos
em edital. São também destinados cotas para a inclusão de minorias ao mercado de trabalho, dentre eles, as pessoas com necessidades especiais e afrodescendentes. As contratações realizadas por meio destes concursos ocorrem independentemente de aspectos relacionados a posição social, raça, sexo, religião ou idade, zelando pela equidade em todas as formas, assegurando, uma imagem de idoneidade, como determina a Constituição Federal.
Estagiários (desde 1972): convênio mantido com a Central de Estágios do Governo do Estado do Paraná para
ƒ
promover junto as instituições de ensino o processo de aprendizagem de estudantes de nível médio e superior, preparando-os para o ingresso no mercado de trabalho. A seleção é realizada por meio da análise do currículo escolar
e entrevistas. Os estagiários são supervisionados pela coordenação da área, a qual deve validar um relatório mensal de atividades.
Além das modalidades acima, a URCP, tem definido desde 2004, procedimentos para movimentação interna de empregados, controlada pelo USRH por meio de AQL. A URCP prima pelo desenvolvimento e qualificação das pessoas
na busca da excelência e por entender que o conhecimento possibilita oportunidades nas funções atuais e futuras.
As oportunidades de movimentação internas dos empregados visam promover o reconhecimento e compatibilizar de
forma transparente a satisfação profissional com a carreira para o alcance das metas. Neste sentido, a URCP mantém um banco de registro de manifestações espontâneas dos empregados desde 2004, visando o atendimento de
sua necessidade particular ou profissional em relação à mudança de atividade ou de local de trabalho.
Outros critérios também são utilizados para a movimentação interna:
ƒQuando uma vaga é aberta, antes do preenchimento por um novo empregado, a Coordenação consulta os mais
antigos sobre o interesse de mudança de local de trabalho, mediante análise dos requisitos de desempenho e
competência do interessado, efetuando a adequação da lotação;
ƒQuando há reestruturação que exija movimentação de pessoal na atividade em cidades diferentes, a Unidade utiliza critérios de escolha para minimizar os transtornos, estabelecendo uma oportunidade de retorno ao local de origem. Quando há carência de pessoal em determinada área, e existindo empregado com compatibilidade de função e requisito de desempenho para o preenchimento, o Gerente, em consenso com as Coordenações ou até com
outras Unidades, autoriza/negocia a transferência interna.
As formas de integração das pessoas recém-contratadas com a cultura organizacional são realizadas sistematicamente desde 2004. Depois de habilitado e contratado, a área de RH da Unidade encaminha o empregado para uma
29
PNQS 2012 Nível II - URCP – P e s s o a s
conversa com o seu Coordenador e o Gerente, já de posse do Manual de Segurança e carta personalizada com a
Missão, Visão e os valores e princípios organizacionais (Tabela.1.1.a.1). Nesta conversa são enfatizados os princípios, esclarecido o motivo da contratação, o que a Sanepar espera, além de serem apresentados exemplos concretos
que demonstram o amor e o respeito para com a empresa, visando inserir este novo membro com os valores existentes na força de trabalho, além de apresentar os programas da qualidade em desenvolvimento, a estrutura organizacional da Sanepar e da Unidade. Além disso, a Coordenação da lotação do novo membro, promove a integração deste na equipe, buscando agilizar a sua inserção nessa nova cultura e prepará-lo para o exercício da sua função, com
programação de treinamentos, sendo iniciado no local de trabalho por meio de treinamento em serviço. O conjunto de
normas, resoluções, documentos do SNS e procedimentos internos são também apresentados. Após todas estas etapas o Coordenador avalia o desempenho do empregado, com preenchimento de relatório de avaliação encaminhado ao Gerente e finalmente a USRH. Este relatório informa o nível de aptidão do empregado para desenvolver as atividades de acordo com a função a que foi contratado.
O Programa Conhecendo a Sanepar, corporativo desde 2002, promove a integração dos novos membros lotados na
URCP por meio de programação de repasse de informações institucionais, benefícios oferecidos pelas Fundações de
Assistência e Previdência da Sanepar, Planos de Saúde e de benefício complementar e políticas de segurança e medicina do trabalho, incluindo também visitas nas principais unidades operacionais (ETAs, ETEs, escritórios de atendimento). Os novos membros oriundos de transferências internas também são integrados na equipe com a programação de treinamentos e apresentação aos documentos normativos inerentes a sua nova atividade.
O controle das práticas de seleção e contratação é realizado por meio do cumprimento das etapas contratação pela
USRH, assim como do acompanhamento do plano de capacitação e treinamento pela URCP.
6.1.c Avaliação de Desempenho
Atendendo aos objetivos estratégicos de Promover a satisfação das pessoas e Aprimorar a gestão do conhecimento,
a Sanepar implantou, em 2006, o Sistema de Gestão por Competências, que avalia anualmente o desempenho das
pessoas. Em 2011, com a ajuda de uma empresa de consultoria, participação direta da Diretoria da Sanepar e consultores internos, ocorreu uma reavaliação e alteração do Sistema de Gestão por Competências, passando a ser denominado Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações da Sanepar – PCCR. Este plano, implantado em 2012, faz
parte de um modelo de gestão por competência e resultados, que visa incentivar e proporcionar o crescimento pessoal e profissional dos empregados.
Tabela 6.1.c.1 – Dimensões da avaliação de desempenho
Grupo
InstituCoordenado pela USRH, determina, com
Setorial
Individual
avaliado
cional
critérios claros e transparentes, o cresciCompetências:
mento profissional do empregado e regu- Empregados
20%
30%
Entrega – 60%
lamenta as normas de ingresso, avaliação,
Comportamentais – 40%
50% Competências:
remuneração e movimentação salarial dos
Entrega – 60%
empregados nas carreiras da Sanepar. A
Gerentes
20%
30%
Comportamentais – 40%
avaliação está baseada nas dimensões
Gerenciais – 50%
institucional, setorial e individual, que pos40%
suem um peso específico, conforme tabela
Diretores
60%
Não se aplica
Média do desempenho das
Unidades de sua Diretoria
6.1.c.1. As duas primeiras dimensões são
40%
representadas por indicadores institucioDiretor
60%
Média do desempenho de
Não se aplica
Presidente
nais e setoriais, respectivamente, e a ditodas as Diretorias
mensão individual por meio da avaliação
das competências, segmentadas em três grupos: entrega, comportamentais e gerenciais, essa última se aplicando
apenas aos cargos gerenciais (tabela 6.1.c.2).
Gerenciais
Comportamentais
Entrega
Natureza
Tabela 6.1.c.2 - Dimensão Individual – Competências a serem avaliadas
Competência
Conceito
Capacidade de se adaptar às diversas situações que sua atividade requer e estar sempre pronto
Multifuncionalidade
para aprender/ assumir novas atividades
Capacidade de direcionar-se, ter foco para os resultados de suas atividades/ trabalho, tendo em
Orientação para resultados
vista fatores relacionados a tempo, economia e eficácia.
Produtividade
Relação entre volume de trabalho executado em determinado espaço de tempo.
Capacidade de executar atividades, prestar serviços de forma organizada, clara, consistente e
Qualidade
objetiva, atingindo objetivos pré-estabelecidos e de cumprir as demandas de trabalho dentro dos
prazos previamente estabelecidos.
Atendimento as normas inCapacidade de cumprir normas e diretrizes da empresa e freqüência.
ternas
Capacidade de buscar novos conhecimentos na execução das demandas diárias, compartilhar
Gestão do conhecimento
conhecimentos com os demais empregados da empresa e documentar o conhecimento que possui e situações específicas e diferenciadas.
Gestão e melhoria de proCapacidade de identificar possibilidades de melhorias nos processos/atividades e produtos com os
cessos
quais atua, buscando melhores resultados.
Relacionamento interpessoal
Capacidade de relacionar-se e/ou conviver e/ou interagir com os outros, ser cortês, comunicar-se,
e trabalho em equipe
dar e receber feedback e ter postura colaborativa.
Articulação/Comunicação
Capacidade de interagir, de transmitir idéias e de argumentar com coerência e clareza, interna e
interna e externa
externamente, promovendo feedback sempre que necessário.
Capacidade de catalisar esforços de forma a atingir ou superar os objetivos da empresa, estabeleLiderança
cendo um clima motivador, a formação de parcerias e estimulando o desenvolvimento da equipe.
Capacidade de conduzir o entendimento entre as partes interessadas em um objetivo, buscando
Negociação e solução de
um equilíbrio e soluções satisfatórias para as propostas apresentadas e de estabelecer diálogo
conflitos
entre partes em conflito.
30
PNQS 2012 Nível II - URCP – P e s s o a s
Tomada de decisão
Capacidade de fazer escolhas de forma ponderada e segura, levantando alternativas e analisando
a oportunidade e a viabilidade para a decisão tomada.
A Dimensão individual consiste em apurar e registrar a atuação do empregado em relação as competências que a
empresa entende como importantes para o desenvolvimento individual e empresarial.
O processo de avaliação consiste em 3 etapas:
ƒ Auto-avaliação - onde o empregado faz sua auto-avaliação, levando-se em consideração as competências de
entrega e comportamentais, bem como gerenciais, quando for o caso;
ƒ Avaliação gerencial – avaliador (superior hierárquico formal - Coordenador e/ou Gerente) faz a avaliação do
empregado nos mesmos itens e;
ƒ Avaliação de consenso – reunião entre avaliador e avaliado, na qual são acordados e consensados todos os
itens em avaliação.
Como forma de estimular o desempenho profissional dos empregados, o Sistema prevê o desenvolvimento do empregado na sua carreira, este atrelado ao resultado da avaliação das dimensões: institucional, setorial e individual,
sendo suas promoções alternadas por antiguidade e merecimento.
6.1.d Remuneração, Reconhecimento e Incentivos
O estímulo ao alcance de metas por meio da remuneração tem como instrumento principal, a partir de 2012, o PCCR
(ver 6.1.c), que, por meio dos itens de avaliação “melhoria de processos” e “orientação para resultados”, objetiva incentivar a busca por inovações e o crescimento profissional de cada um, premiando os empregados que apresentam
bom desempenho com promoções salariais. Aqueles que não alcançam índices mínimos nos resultados da avaliação
são estimulados à melhoria de desempenho para que, no próximo ciclo de avaliações, possam ser melhor avaliados.
Para isso, o PCCR prevê a definição de Planos de Melhorias para estes empregados. As avaliações e seus requisitos
também estimulam a volta de empregados aos bancos escolares e para cursos de interesse da organização, os quais
a Sanepar concede incentivo financeiro.
Outra forma de incentivo, que constitui um importante instrumento para promover a mobilização pelo desafio, condicionando seu recebimento ao alcance de metas corporativas, é o Programa de Participação nos Resultados – PPR. Adotado desde 1999, os empregados são estimulados a atingir as metas anuais de indicadores prédeterminados, visando o recebimento de uma remuneração como prêmio. Os indicadores e a forma de distribuição do
montante destinado ao PPR são acordados dentro de uma comissão constituída por representantes indicados pela
Empresa, pelos Sindicatos e um representante eleito pelos empregados, tendo como base o lucro da empresa apurado no ano anterior e a legislação pertinente.
O estímulo da força de trabalho no alcance de resultados é buscado desde 2007, incentivando a participação de todos desde a formulação do planejamento anual, quando os empregados de todos os sistemas levantam dados, informações (projeções) e as necessidades de melhorias, além de estabelecer os seus desafios nas metas e planos de
ação, contribuindo na elaboração do Plano de Gestão. Sabendo que o reconhecimento promove a mobilização das
pessoas por meio da motivação, a liderança da URCP tem implementado diversas práticas, as principais são apresentadas na tabela 6.1.d.1, que, além de estimular o alcance de resultados, também incentiva a cooperação, a comunicação e o compartilhamento de conhecimentos, idéias e habilidades.
As práticas são controladas pela Coordenação de planejamento e USRH.
Tabela 6.1.d.1 - Formas de reconhecimento e incentivo ao compartilhamento
Prática
Visitas de
Benchmarking
Dia do Trabalhador
Reconhecimento por
tempo de serviço na
Empresa
Aposentadoria por
tempo de serviço
Eventos de confraternização anual
Reconhecimento
pelo desempenho
Café com o gerente
Descrição
Em 2008, visita a USIDLD para implantação de tri-cloro em ETA's e poços. Em 2010, visita
a USIDLD para implantação de pátio de cura nas ETE's. Em 2011 com a formação do Comitê do Use o Bom Senso, os representantes do Comitê estiveram visitando sistemas de
Londrina para conhecerem as práticas utilizadas.
É realizada confraternização entre os colaboradores da URCP, com o objetivo de incentivar
a integração entre estes e familiares, em conjunto com o Sindicato, associação de empregados e parceiros.
Homenagem aos empregados que completam 15, 20, 25 e 30 anos de serviços com entrega de bottons, como forma de reconhecimento e agradecimento, pelo comprometimento
com a empresa, durante esses anos.
Homenagens com entrega de placas aos ex-empregados, por ocasião da aposentadoria,
como forma de reconhecimento pelos serviços prestados.
Promoção, junto a Associação de Empregados e Sindicato, de eventos de confraternização
entre os empregados e familiares, encerramento do exercício e comemoração ao Natal.
A URCP reconhece o empenho da sua equipe ou empregado por algum feito extraordinário, por meio de e-mails de elogio emitido pela Gerente, sistemas de reuniões, reconhecimento público.
Café da tarde promovido semanalmente entre o gerente e um grupo de funcionários, para
a avaliação de resultados, divulgação de informações e sugestões.
Reconhecimento
IndiviGrupo
dual
Compartilhado
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
31
PNQS 2012 Nível II - URCP – P e s s o a s
6.2 Capacitação e desenvolvimento
6.2.a – Identificação das Necessidades de Capacitação e Desenvolvimento
Com o objetivo de garantir o êxito das estratégias e o desempenho individual das pessoas, a URCP identifica as necessidades de capacitação e desenvolvimento desde 2006.Todas as demandas são registradas na Matriz de Treinamento, que integra o Plano de Gestão anual, possibilitando que os programas de treinamento sejam incorporados de
forma planejada, assegurando o atendimento das demandas de desenvolvimento para o exercício das funções atuais
e futuras. Os líderes da Unidade atuam de forma direta nas diversas formas de identificação (tabela 6.2.a.1), permitindo o estabelecimento de compromissos mútuos e o atendimento as necessidades de treinamento.
Tabela 6.2.a.1 – Identificação necessidades de capacitação e desenvolvimento
Formas de identificação
Sistema de Gestão
por Competências
Estratégias da organização
Nova metodologia ou
tecnologia
Reciclagens
Iniciantes na função
Manifestações próprias
Reuniões de análise
crítica
Benchmarking
PPRA
Necessidades de treinamento
Na avaliação dos requisitos, cada empregado é entrevistado pelo seu coordenador, quando são identificadas deficiências de desempenho são corrigidas com melhoria na capacitação. É negociado o Plano de
Melhoria Individual, com encaminhamento de treinamentos compatíveis em formulário próprio a USRH.
Na necessidade de mudanças de processos, novos equipamentos, expansões e outros desenvolvimentos que exijam a capacitação das pessoas.
Sempre que há alteração de procedimentos são levantadas necessidades de treinamento às pessoas
que estarão envolvidas no processo.
Situações de risco que exijam domínio, controle e habilidade, necessitam de reciclagem contínua, tais
como treinamentos de combate a incêndio, vazamento de gás cloro e direção defensiva.
Colaboradores recém admitidos, ou remanejados da função, são capacitados e desenvolvidos para a
nova atividade.
Os empregados identificam suas necessidades e solicitam treinamentos ou cursos específicos aos Coordenadores, quando visualizam oportunidade de melhoria de desempenho ou progressão profissional.
Na avaliação dos resultados dos indicadores, quando da identificação de desvios, analisa-se a necessidade de treinamento específico.
Nas visitas técnicas as Unidades de referência são identificadas necessidades de treinamento para a
implementação de novas práticas e procedimentos.
Identifica necessidade de treinamento com base no levantamento dos riscos físicos, químicos, biológicos
e dos problemas ergonômicos.
Desde/
Freq.
2006
Anual
2004
Eventual
2007
Periódico
1998
Periódico
2007
Contínuo
2007
Contínuo
2008
Periódica
2007
Eventual
1998
Anual
A partir das necessidades identificadas (tab.6.2.a.1), os coordenadores e o Gerente, realizam a análise para confirmar e ou incluir novos treinamentos, se necessário. Estas necessidades compõem a Matriz de Treinamento que integra o plano de gestão, e é controlada pelo setor de recursos humanos.
6.2.b – Concepção dos programas de Capacitação e Desenvolvimento
As necessidades levantadas nos canais de identificação (6.2.a) são reunidas sob a forma de sub-programas, descritos na Tabela 6.2.b.1, que compõem a Matriz de Capacitação, elaborada anualmente pelos setores de RH das Unidades, junto com o Planejamento Estratégico.
A matriz contempla programações locais e corporativas, com acompanhamento e controle mensal de cumprimento
dos cronogramas previstos para atender as
Tabela 6.2.b.1 – Sub Programas de Treinamento e Desenvolvimento
necessidades de cada membro da estrutura,
SubConteúdo
Alvo
subsidiando o indicador de Desenvolvimento
Programa
Treinamentos que visam suprir e reciclar conhecimenPessoal. Todo treinamento ou curso cumprido
tos relacionados aos processos, tais como:
é registrado pela USRH, no histórico curricu• Qualidade da Água – Excelência Humana
Pessoas enlar do empregado e é disponibilizado no
• Tratando Esgoto – Ambiente Legal
volvidas nos
Técnico
F@toRH/Web para consultas.
processos
• Sistema Comercial
A metodologia dos treinamentos está estrutu• Excelência na Manutenção – SGM
• Processos Administrativos e de Planejamento
rada conforme descrição a seguir:
Voltado para o conhecimento básico e avançado da in• Programa de Educação Profissional: visa
formática:
oferecer aos empregados efetivos, condições
• Informática básica
Toda força de
Informática
de planejar sua carreira dentro da empresa e
trabalho
• Informática avançada
complementar sua escolaridade em nível mé• Auto Cad
• Instrumentação
dio e pós-médio. O programa oferece subsíTreinamentos que visam atender a mudança de postudio financeiro para os empregados.
ra e comportamento das pessoas, dentre outros:
• Multiplicadores Internos: técnicos e es• Postura Profissional
ComportaToda força de
pecialistas são capacitados didaticamente
mental
trabalho
• Responsabilidade Sócio Ambiental
para ministrar cursos e treinamentos à força
• Programa Use o Bom Senso
• Marketing Pessoal
de trabalho. Os Programas Qualidade da ÁDesenvolvimento em:
Gerentes, cogua – Excelência Humana, Tratando o Esgoto
• Gestão de Pessoas
ordenadores e – Ambiente Legal, Use o Bom Senso, dentre
Gerencial
gestores de
• Liderança
outros, são alguns treinamentos realizados
processos
• Planejamento Estratégico
por multiplicadores.
• Gestão Classe Mundial
Pessoas enCultura da
• Treinamentos on the job: empregados
volvidas nos
• NBR ISO 9001:2008
excelência
processos
• Escola da Qualidade
recém contratados ou remanejados da função
• SIPAT
são treinados nos futuros locais de trabalho
• Combate a Incêndio
Toda força de
pelo superior ou outro empregado mais expeSegurança
trabalho
• Vazamento de Cloro
riente.
• Direção Defensiva
• Visitas técnicas e benchmarking: participação de empregados em visitas técnicas e benchmarking, buscando novas alternativas de aperfeiçoamento do tra32
PNQS 2012 Nível II - URCP – P e s s o a s
balho. São registrados aspectos importantes que poderão ser aplicados, adaptados ou melhorados nos processos
e/ou locais de trabalho.
6.2.c Avaliação da Eficácia dos Programas de Capacitação e Desenvolvimentos
A eficácia dos programas de capacitação e desenvolvimento é avaliada, desde 2009, para os Programas Técnicos e
Operacionais, sob a supervisão do setor de RH da Unidade, com a aplicação da “Planilha de Verificação da Eficácia de Treinamentos”. Após um período de 90 dias da conclusão do treinamento, o RH encaminha o formulário ao
gestor do processo e este relata as suas percepções de melhoria do desempenho do empregado que foi treinado e
os benefícios obtidos pela área. Este procedimento permite ao Coordenador avaliar a eficácia do programa de treinamento e sugerir otimização na Matriz de Capacitação, quando necessário.
Durante a avaliação pelo PCCR, o avaliador também consulta o empregado sobre os treinamentos realizados, quanto
a validade e aproveitamento nas suas atividades. As respostas subsidiam o preenchimento do Plano de Melhoria Individual, com a indicação e encaminhamento para novos cursos e treinamentos.
A prática é controlada pela coordenação de planejamento que verifica o treinamento realizado e envia a planilha de
verificação da eficácia ao gestor para preenchimento.
6.3 Qualidade de Vida
6.3.a – Identificação dos perigos e tratamento dos riscos relacionados à saúde ocupacional
A identificação dos fatores de risco relacionados à saúde ocupacional, segurança e ergonomia, é conduzida pelo
SESMT, Cipa e Fundação Sanepar desde 1998.
Os riscos identificados são tratados por meio de elaboração de planos de ação implementados de acordo com o Plano de Gestão. Os principais programas corporativos ou locais, instituídos na Sanepar para a segurança, saúde ocupacional e ergonomia são:
• Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA: Identifica os riscos e problemas que os empregados
estão expostos nos ambientes de trabalho. São elaborados planos de ação para minimizá-los ou mesmo eliminálos, conforme IT/ RHU/0072.
• Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional – PCMSO: Visa promover a saúde dos empregados,
considerando o perfil epidemiológico de cada um. São realizados obrigatoriamente exames médicos ocupacionais
anuais, inclusive específicos àqueles que estão expostos a riscos físicos (ruído e vibração), riscos químicos (laboratório) e riscos biológicos (trabalho em esgoto). O programa permite o controle das condições de saúde dos empregados, por meio de medidas de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados
às suas atividades laborais e de doenças crônicas ou degenerativas. A USRH realiza avaliação dos resultados e em
caso de existência de restrições (inapto), solicita à URCP a adequação da atividade do empregado, visando mantêlo na atividade laboral. Nos últimos anos não ocorreu nenhuma situação de restrição.
• Levantamento de condições inseguras: Efetuado pelos Técnicos de Segurança da USRH em locais de risco para
identificação de condições inseguras. A IST é encaminhada para a Coordenação pertinente, que elabora ações de
eliminação dos riscos;
• LTCAT - Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho: Levantamento efetuado pelos técnicos de segurança e engenheiros de segurança do trabalho, visando analisar e identificar os riscos (gravidade/exposição) que
cada função está submetida.
• Mapas de Risco: Mantidos atualizados em todos os ambientes da URCP, com representação gráfica dos fatores
que podem representar riscos à saúde dos trabalhadores, com objetivo de conscientizar e informar;
• CIPA: Formada por representantes de cada processo e de locais de trabalho, que se reúnem mensalmente para
discutir e encaminhar propostas de ações para promover segurança e saúde dos empregados, analisar acidentes e
incidentes ocorridos no período;
Tabela 6.3.a.1 – Tratamento à saúde ocupacional e ergonomia
Princ. riscos
Tratamento
• SIPAT: Realizada anualmente e coordenada pela
Com base nos levantamentos de riscos ergonômicos
CIPA, visa conscientizar os colaboradores sobre a
Ergonômicos
feitos por Técnicos de Segurança e sugestão de colabosegurança no trabalho por meio de palestras de senradores, elabora-se planos para corrigir as situações.
sibilização. Outras ações desenvolvidas para tratar os
Ambientais: FísiAções oriundas do PPRA e mitigações específicas para
principais riscos demonstram o compromisso da
cos, Químicos e
cada caso.
URCP com a qualidade de vida e saúde dos empreBiológicos
Trabalho conjunto com a Assistência Social da USRH,
gados (Tab.6.3.a.1).
Dependências
identificando necessidade de encaminhamento do em• Ginástica Laboral na empresa: Realizada diariaquímicas
pregado e familiar com dependência química a clínicas
mente na sede da URCP, consiste em exercícios esde recuperação e acompanhamento da evolução.
pecíficos que atuam de forma preventiva e terapêutiVazamento de
Treinamento anual (teórico e prático) prevenção e conca, trabalha o alongamento e a compensação das esGás Cloro
trole de vazamentos, para todos empregados envolvidos.
truturas musculares envolvidas nas tarefas operacioTreinamento anual, aproveitando ocasião de substituição
Incêndio
de carga dos extintores e ou nas SIPAT.
nais diárias.
Como medidas técnicas e administrativas preventivas é utilizada a Cartilha Instruções de Segurança do Trabalho,
Saúde Ocupacional e Serviço Social, encaminhada a todos os empregados desde 2006, com o objetivo principal de
orientação no desenvolvimento de atividades, bem como a importância da integridade física não só para a empresa
como também para a família. Todos os empregados novos recebem a cartilha por ocasião da admissão. Visando uma
melhoria na disseminação de informações de segurança do trabalho, em 2012 foram disponibilizado a todos os empregados uma versão atualizada da referida cartilha, que se encontra disponibilizada na intranet.
33
PNQS 2012 Nível II - URCP – P e s s o a s
A URCP busca identificar, corrigir, tratar e prevenir as situações de perigo ou riscos que possam ameaçar a integridade física ou psicológica de seus empregados. Exemplo disso foi à instalação de plataforma entre os módulos da
ETA metálica nos sistemas de Curiúva e de Sapopema visando a segurança do operador quando da coleta de água
de processos para análise. Outras ações adotadas, desde 2004, e realizadas pela CIPA da URCP, são as Inspeções
de Segurança no Ambiente de Trabalho da URCP que visa o levantamento de irregularidades com relação a segurança do trabalho de modo geral. O controle é realizado pelo sistema de reuniões, SISWeb e pelos principais padrões de trabalho de trabalho tabela 1.2.d.1.
6.3.b Identificação, Análise e Utilização das Necessidades e Expectativas da Força de Trabalho.
Além das formas e tratamentos citados no item
Tabela 6.3.b.1 – Benefícios Oferecidos
6.3.a, outra forma de identificação das necessiBenefício
Descrição
dades e expectativas das pessoas da força de
A
trabalho, se dá por meio da pesquisa Fale
x
Renda mensal vitalícia normal
x
Renda mensal vitalícia diferida
Francamente, pesquisa corporativa de Clima
x
Renda
mensal
por
invalidez
Organizacional realizado bienalmente desde
x
2001 e coordenada pela USRH, abrangendo Plano Previdenciário Renda mensal por auxílio doença
x
Renda mensal de pensão
toda a empresa. Após a divulgação do resultax
Abono anual
do é realizada a devolutiva visando identificar
x
Pecúlio
as oportunidades de melhoria e definição dos
x
Assistência médio hospitalar
planos de ação pela liderança da URCP para o
x
Assistência odontológica
desenvolvimento de políticas de programas de Plano de Saúde
x
Assistência farmacêutica
x
Assistência Oftalmológica
pessoal e dos benefícios oferecidos.
x
Assistência
médica
para
agregados
Para identificação das expectativas do mercado
x
Auxílio deficiente
de trabalho foi realizado em 2009 um estudo Benefícios
x
Auxílio funeral
comparativo com empresas públicas e privadas, Assistenciais
Auxílio aquisição de próteses e órteses x
visando identificar os benefícios oferecidos pelo
x
Serviço social
mercado de trabalho. A comparação foi realizax
Biblioteca/videoteca
da considerando o porte das organizações, a
Restaurante, cantina e fornecimento de
x
Serviços
lanche
existência de processos de gestão de pessoas Prestados aos
x
Seguro de vida em grupo
similares e a condição de referência nacional Empregados
x
Agência
bancária
interna
por parte de uma das consultadas, pois essa se
Convênio com hotéis para viagens partix
apresenta seguidamente entre as melhores
culares
empresas para se trabalhar no guia Você S/AGarantia da remuneração para emprex
Exame, além de ganhadora do PNQ 2009. A
gados afastados
Benefícios
x
Auxílio invalidez/morte acidental
Tabela 6.3.b.1 demonstra os principais benefí- Pecuniários
x
Tíquete alimentação / refeição
cios oferecidos de forma comparativa ao merx
Auxílio
creche
cado de trabalho.
Atividades de ginástica laboral, condicionamento físico e atividades anti-estresse
Reabilitação profissional
Programa de dependência química
Programa de atendimento e integração social
Programa de preparação para a aposentadoria
Programa de gestão financeira
Jogos de Integração
Jogos do Sesi/SESC
Empréstimo pessoal, Programa de Empréstimos emergenciais
e empréstimos consignados.
Programa de Auxílio a Educação
Participação nos lucros e resultados
Abono de férias
Auxílio material e uniforme escolar
Kit natalino
Vacinação contra gripe
AuxílioTransporte
x
Comparação
B C D E
x x x x
x
x
x
x
x
x
x x x
x
x
x
x x x x
x x x x
x
x x
x
x
x
x x x
x x x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
F
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
6.3.c – Avaliação e Desenvolvimento do
x
x x
Bem-estar, Satisfação e Comprometimento
x
x x
x
das Pessoas.
x
x
Para atender o objetivo estratégico de “Promox
x x
x
x
x
x
ver a Satisfação das Pessoas”, os fatores que
x
x
x
afetam o bem-estar, satisfação e comprometix
x
mento são identificados a partir da aplicação da
pesquisa do Clima Organizacional, realizado
x
x
desde 1999, sendo o gestor do processo a USx x x x
x
RH. A partir de 2001, a satisfação das pessoas
x x x x
x
passou a ser avaliada por meio da pesquisa
x
x
Fale Francamente, com periodicidade bienal,
x
em que a média dos resultados dos aspectos
x
consultados representa o nível de satisfação
x
x
dos empregados (8.4.a). Os eventos de devolux x
x x
tiva, realizados para identificar os fatores que
afetam o bem-estar, a satisfação e comprometimento das pessoas, são subsídios à Alta Direção para análise do cenário e montagem do planejamento estratégico (tab. 2.1.b.1) e melhoria das práticas de gestão de pessoas da Unidade (1.2.e.1). A partir de 2005 a pesquisa passou a ser realizada via on line pela Intranet, com acesso permitido através de senha, visando garantir a credibilidade e a confidencialidade do processo. A última avaliação foi efetuada em
2011 e os resultados referentes à satisfação dos empregados são representados nos quadros 8.4.a. e estes resultados foram superiores a média da empresa no mesmo período.
A pesquisa é aplicada entre todos os empregados efetivos e traz subsídios para identificar o grau de satisfação referente a seus aspectos, que compõem a pesquisa: Estrutural, remuneração, benefícios oferecidos, condições de trabalho, qualidade do ambiente, imagem da empresa, rumo da empresa e desenvolvimento profissional e pessoal; Relacional, liderança, relacionamento entre os colegas, gestão no processo, comunicação, integração, crescimento,
reconhecimento e ética.
34
PNQS 2012 Nível II - URCP – P e s s o a s
Com o resultado da pesquisa, é realizada a devolutiva entre os facilitadores da área de RH e grupos de empregados
e lideres de setores, quando são divulgados os índices de satisfação dos itens de cada capítulo da pesquisa e levantamento dos fatores que estão afetando o bem-estar e satisfação da força de trabalho.
Todos os fatores identificados são encaminhados para tratamento, realizando planos de ação que são registrados no
SISWeb e fazem parte do plano de gestão. Os líderes da URCP empenham-se pessoalmente na promoção da satisfação da força de trabalho e são responsáveis pelas melhorias e pela manutenção do entusiasmo do grupo. Na tabela
6.3.c.1, apresenta-se o tratamento das principais situações identificadas e o grau de evolução da satisfação.
Capítulo
Estrutural
Tabela 6.3.c.1 – Identificação e tratamento dos fatores que afetam a satisfação das pessoas
Aspectos
Fator identificado
Tratamento
Trabalhar melhor as regras do FUSANPREV; Realizada em 2009 reunião com representantes da Fundação de
Falta de Comunicação aos funcionários das Curitiba e empregados da URCP; Inclusão dos empregados das
Benefícios
localidades para participação em reuniões da localidades para participar da reunião; Encaminhamento da suoferecidos
FUNDAÇÃO; Manutenção do subsídio do SA- gestão a DP
NESAÚDE após aposentadoria para quem fez
adesão a partir de 2002
Melhorar as condições dos equipamentos de A USTI possui processo de aquisição de novos computadores;
informática; Substituir veículos com mais de 10 Efetuado levantamento de veículos com mais de 10 anos e enviaCondições de anos; Investir em novas tecnologias principal- do a USIA; Estudo tecnológico da melhoria de processo.
trabalho
mente MCP.
Qualidade do
ambiente
Ética
Relacional
Integração
Reconhecimento
Sanitários e vestiários inadequados nos sistemas; Reimplantar o USE O BOM SENSO
Realizadas melhorias nas instalações dos BWC's em vários os
sistemas; Criado o comitê do USE O BOM SENSO na URCP
Fazer cumprir um contrato ético com as
empreiteiras compromisso desta com os credo- Encerramento de contrato e contratação de nova empresa
res e funcionários
Divulgar e ampliar o programa hoje também
Divulgada e ampliado o programa
vou conhecer a Sanepar
Encaminhar a sugestão a Diretoria
Volta do anuênio
Os fatores são tratados conforme demonstrado na tabela 6.3.c.1 com a participação efetiva dos líderes. As demandas
de competência corporativa são encaminhadas às áreas pertinentes. As informações retornadas das áreas ou ações
de tratamento concluídas são posteriormente disseminadas à força de trabalho por meio dos canais de comunicação
disponíveis ou no sistema de reuniões.
A URCP insere nas suas programações as Unidades parceiras e os aposentados, realizando eventos e atividades
fora do ambiente da organização. O controle da satisfação das pessoas é realizado por meio do Sistema de Reuniões e da pesquisa Fale Francamente.
6.3.d Qualidade de Vida
A URCP promove, participa e colabora em programas de âmbito regional e corporativo, buscando assegurar o conforto e tranqüilidade dos empregados e familiares. De acordo com os programas também são incluídos ex-empregados
aposentados. São oferecidos eventos e atividades fora do ambiente da organização, conforme Tabela 6.3.d.1.
Tabela 6.3.d.1 – Eventos Fora do Ambiente de Trabalho
Objetivo
Alvo/Periodicidade
Plano previdenciário, administrado pela Fundação Sanepar. Visa comple- Empregados efetivos (100% dos empregaPlano de Previdência
mentar a previdência oficial, assegurando maior conforto financeiro a famí- dos da URCP são participantes da FUSAN).
Complementar
lia após a aposentadoria. A adesão é facultativa.
Plano implantado em 1986.
Proporcionar integração entre empregados de todo o Estado. Evento proEncontro de MotivaEmpregados e dependentes.
movido pela Assesa – União das Associações de Empregados da Saneção e Integração
Realização anual, desde 1992.
par, com a realização de palestras motivacionais e práticas esportivas.
Homenagem aos que se aposentaram durante o período, com entrega de
Empregados que se aposentam e empregaAposentados e Jubi- placas de agradecimento pelos serviços prestados e homenagem aos
dos jubilados.
empregados que completaram 15, 20, 25, 30 ou mais anos de prestação
lados
Realização anual, desde 2004.
de serviços à empresa.
Programa destinado aos familiares, principalmente filhos, de empregados,
Hoje Também Vou
Filhos de empregados.
aproveitando as férias escolares, onde são realizadas palestras educatiConhecer a Sanepar
Realização anual, desde 2006.
vas sobre o meio ambiente e visitas as instalações da Sanepar.
Objetiva auxiliar os eventos sociais e esportivos da Associação de EmpreEventos Sociogados da Sanepar de Cornélio Procópio – AESCOPRO, em datas come- De acordo com a programação de cada eesportivos AESCOmorativas, tais como Dia do Trabalhador, Dia das Mães, Dia da Mulher,
vento.
PRO
Confraternizações, entre outras.
Visitas realizadas pela Assistência Social/USRH aos empregados afastaAssistência Domiciliar
De acordo com a necessidade.
dos por doença ou acidente, buscando oferecer conforto ou auxílio.
Proporcionar integração entre empregados da Unidade e os familiares,
Empregados efetivos, familiares, desde
Dia do Trabalho
parceiros, sindicato. Com realização de gincanas, bingos, brinquedos e
2004
brincadeiras infantis.
Evento
O controle das práticas é realizado pela Coordenação de Planejamento e pela USRH quando a prática é corporativa
35
PNQS 2012 Nível II - URCP – P r o c e s s o s
7. PROCESSOS
7.1 Processos principais do negócio e processos de apoio
7.1a – Determinação dos requisitos aplicáveis aos produtos e aos processos principais e de apoio
A URCP tem os seus produtos e serviços determinados, desde a sua criação em 2004, pelas características de suas
atividades que basicamente são fornecimento de água tratada e coleta e tratamento de esgoto. Os processos
principais são estabelecidos de acordo com a estrutura organizacional (Per.1.a), definidos no Modelo de Gestão da
Sanepar, visando a coerência entre as Unidades, a geração de benefícios para os clientes e para a organização, que
consistem na produção e distribuição de água tratada, coleta e tratamento de esgoto, comercialização de
ligação e serviços, os quais estão sob as Coordenações Industrial, Clientes e Redes. Os processos de apoio,
projetados para sustentar as necessidades da estrutura de funcionamento das Unidades, são as atividades de
planejamento e controle, administrativo/financeiro e gestão de pessoas, sob a Coordenação de Planejamento e
Administração. Subordinada diretamente à Gerência, há ainda a área de Desenvolvimento Operacional.
Para definição dos requisitos de desempenho aplicáveis aos processos principais, são utilizados os canais de
integração existentes com as principais partes interessadas, em que são identificadas as suas necessidades,
conforme descrito nos critérios Liderança, Clientes, Sociedade e Pessoas, além da legislação e normas internas
pertinentes. Os requisitos dos processos de apoio são definidos a partir das demandas dos processos principais, para
sustentar e atender as atividades diárias. Os procedimentos dos processos principais e de apoio estão padronizados
e são disponibilizados no Sistema Normativo da Sanepar (1.2.d). Os principais requisitos identificados a partir das
necessidades dos clientes e demais partes interessadas visam permitir o controle dos principais indicadores de
desempenho correspondentes, e estão apresentados na tabela 7.1.a.1
Produto/Serviço
•
•
• Água Tratada
•
•
•
•
•
•
• Esgoto tratado •
•
•
•
Tabela 7.1.a.1. PROCESSOS PRINCIPAIS
Indicador de
Requisitos
Forma de Controle
Desempenho
Produção de Água
• Plano de controle analítico da água produzida nas
Atendimento à Portaria
ETA’s;
• ICP (Índice de Conformidade com a
2914/2011 do Ministério
• CEP (Controle Estatístico de Processo);
Portaria)
da Saúde;
• Boletim Diário de Tratamento;
Informações mensais da • Índice de Reclamações de qualidade • Auditorias do MASP-P e gestão;
da água
qualidade da água às
• Controle dos prazos de vencimento das outorgas.
Secretarias de Saúde Es- • Indicador de Outorgas
• Controle e análise diária de volume de produção;
tadual e Municipais;
• Indicador de Licenças Ambientais
• Análise mensal de consumo de energia elétrica;
Atendimento às outorgas • IPLp (Índice de Perdas por Ligação
• Controle de consumo de produto químico;
de uso da água de mana produção)
• Controle diário dos níveis dos reservatórios;
nanciais.
• Kg de produto químico/m3 água pro• Controle diário do Contrato Horosazonal;
Custo de produção de
duzida
• Programação de manutenções em redes energiágua;
• KWH / m3 água produzida
zadas e equipamentos;
Redução de perdas;
• Análise mensal de consumo de produtos químicos.
Tratamento de Esgoto
Atendimento à Resolução
430/2011) do CONAMA;
• Cronograma de coleta e análise de efluentes;
Atendimento às Licenças • ICE (Índice de Conformidade do Es• Caderno de operação diária;
Ambientais;
goto);
• Controle de Licenças Ambientais.
Atendimento declaração
• Indicador de licenças ambientais
de carga poluidora;
• Análise mensal de consumo de energia elétrica;
• KWh/m³ esgoto tratado;
Atendimento à Resolução
• Análise mensal de consumo de produtos químicos
• Produto Químico/m3 esgoto tratado. • Reunião mensal de avaliação da operação do
21/09 da SEMA.
• Índice de remoção de lodo.
Custo de tratamento de
sistema de esgoto.
• Indicador de extravasamento de esesgoto.
• Operação diária das Estações Elevatórias;
goto
Gerenciamento do lodo.
• Sistema de reuniões.
Eliminação de extravasa
mento de esgoto
Comercialização
• Índice de satisfação do cliente
• Índice de reclamações do cliente
Pronto atendimento
• Pesquisa corporativa de satisfação do cliente
• Índice de prazo de execução de serQualidade dos serviços
• Tabulação de resultados da Pesquisa Pós-venda
viços;
Prazo
• Controle de Prazo de execução de serviços
• Índice de Reclamações no PROCON
• Venda de ligações de água
e esgoto
•
•
•
• Faturamento e
arrecadação
• Garantia de receita
• Redução de perdas
• Equilíbrio econômicofinanceiro
• Qualidade dos serviços
•
•
•
•
•
• Operação da
rede de distribuição de água
• Redução de perdas;
• Regularidade no abastecimento
•
•
•
• Operação da
• Rede estanque
•
• Cronograma de leitura e entrega da fatura
• Análise e avaliação diária do VML
• Controle do parque de medidores
• Controle de consumo de Clientes Especiais
• Controle de débitos pendentes
• Auditoria MASP-P e de gestão
Distribuição de água e coleta de esgoto
Índice de Reclamações de falta de
• Controle contínuo dos reservatórios e equipamenágua
tos;
IPL (Índice de Perdas por Ligação)
• Auditorias do MASP-P e gestão;
Indicador de interrupção no abaste• CEP (Controle Estatístico de Processo);
cimento superior a 4 horas
• Programação de coletas e análises semanais da
ICP (Índice de Conformidade com a
água distribuída
Portaria)
Índice de extravasamento de esgoto
• Programação de manutenções preventivas na rede
VML (vol. micromedido/lig)
Índice de hidrometração
Perda de Faturamento
Evasão de receitas
36
PNQS 2012 Nível II - URCP – P r o c e s s o s
Produto/Serviço
rede de coleta
de esgoto
• Consertos de
vazamentos
de redes e ramais de água
e esgoto
• Execução de
ligações de
água e esgoto
Processos
Requisitos
• Prazo
• Qualidade dos serviços
Requisitos
Planejamento e
controle
• Resultados dos indicadores
• Cumprimento dos planos
de ação
Administrativofinanceiro
• Atendimento à Legislação pertinente
• Gestão do contrato de
vigilância e limpeza
• Contratação de serviços
e aquisições
• Gestão da frota, comunicação, legalização de
imóveis, locação de
bens, patrimônio, reprografia, malote, etc.
• Pagamento a fornecedores
• Treinar e desenvolver
empregados.
Administração
de pessoas
• Suprimento de vagas
abertas.
• Melhoria no ambiente de
trabalho.
• Controle de horas extras
e sobreavisos
• Segurança e saúde das
pessoas
Manutenção de
redes e ramais
(água e esgoto)
Desenvolvimento Operacional
• Atendimento ao Prazo
• Qualidade dos serviços
• Suporte Técnico e Desev. Operacional aos
processos institucionais e
da URCP
Tabela 7.1.a.1. PROCESSOS PRINCIPAIS
Indicador de
Forma de Controle
Desempenho
coletora de esgoto.
• ICP (Índice de Conformidade à Portaria)
• IPL (Índice de perdas por ligação)
• Fiscalização de serviços terceirizados com o CEF
• Avaliação mensal do fornecedor
• Controle de prazo de execução de serviços
Tabela 7.1.a.2. – PROCESSOS DE APOIO
Indicador de Desempenho
• Projetos executados dentro prazo
• Metas atingidas
•
•
•
•
Forma de Controle
Cronograma de reuniões;
Cronograma de planejamento anual;
Controle dos indicadores e custos;
Alerta do SISWeb.
• Auditoria interna de processos.
• Controle de saldo financeiro e prazo.
• Auditoria interna de processos;
• Acompanhamento do Sistema de Licitação.
• Análise de relatórios diversos.
• Pagamento de fornecedores dentro
do prazo
• Empregados com 20h treinamento/ano
• Auditoria interna de processos;
• Controle no Sistema Financeiro.
• Indicador de produtividade
• Controle do quadro de pessoal.
• Indicador de satisfação dos colaboradores
• Cronograma de atendimento aos planos de melhoria no ambiente.
• Indicador de Sobreaviso.
• Controle mensal por meio sistema
• Coeficiente de gravidade de acidente
• Índice de frequência de acidente
• Matriz de Capacitação;
• Fator RHWeb.
• Cronograma das avaliações do ambiente de trabalho (PPRA)
• Cronograma do PCMSO
• Atualização do mapa de risco
• Cronograma de reuniões da CIPA
• Controle de eliminação das condições inseguras
• ICP (Índice de Conformidade à Portaria)
• Fiscalização de serviços terceirizados com o CEF
• IPL (Indice de perdas por ligação)
• Avaliação mensal do fornecedor
• Indicador de serviços executados fora • Controle de prazo de execução de serviços
do prazo
• Auditoria interna de processos operacionais
• Reuniões de análises críticas
O tratamento e o controle dos processos principais e de apoio descritos na tabela 7.1.a.1 seguem os padrões de trabalho da (tab.1.2.d.1) e as melhorias estão descritas na tabela 7.1.d.2.
7.1.b – Elaboração dos projetos dos processos principais e de apoio
Os projetos de melhoria dos processos principais são elaborados e implementados de acordo com as demandas que
provocam as necessidades, entre eles, adaptações necessárias para atender alterações ou novos requisitos dos clientes e ambientais; incorporação de tecnologias em razão da obsolescência de equipamentos e instalações; expansão da capacidade de produção instalada para atender aumento de demanda; alteração de insumos que interferem
nos processos; necessidade de alteração de concepção visando redução de custos; melhoria da qualidade do produto ou serviços para atender as necessidades dos clientes, introdução de novas leis, regulamentos ou resoluções que
obrigam mudanças de procedimentos; entre outros.
As necessidades dos diversos projetos são identificadas nas seguintes ocasiões: pelos empregados ou equipes durante a execução das suas atividades; reclamação de clientes, pesquisa de satisfação do cliente, pesquisa pósserviço, pela equipe da USEMND quando das manutenções eletromecânicas nas instalações; nas reuniões de análise crítica de desempenho (1.1.d.1); necessidades apontadas pelas partes interessadas; quando da elaboração anual
dos diagnósticos operacionais, nas auditorias de gestão e ou de processos; avaliação de performances operacionais
37
PNQS 2012 Nível II - URCP – P r o c e s s o s
efetuados pelos técnicos e especialistas; entre outros. Todas as necessidades identificadas são analisadas pelas Coordenações, que definem junto com o Gerente a forma mais viável de atendimento. Demandas de grande porte são
inseridas no planejamento estratégico da Gerência, com negociação prévia de solução junto às Unidades pertinentes
ou com a Diretoria. As de menor porte são projetadas e executadas pelos técnicos da própria Gerência.
As demandas que visam ampliar e melhorar a capacidade de oferta de água ou da coleta e tratamento de esgoto são
encaminhadas à USPE e USPOND para elaboração dos projetos, posteriormente administrados pela USPOND para
contratação e gestão das obras. Em todas as fases da elaboração dos projetos são realizados fóruns para debater e
definir concepções, com participação da Alta Direção e dos técnicos da URCP, inclusive acompanhamento durante a
implantação das obras.
Os projetos destinados a melhoria de performance dos processos operacional, comercial e administrativo, tais como
substituição de insumos, troca de equipamentos, implantação de nova tecnologia e mudança de padrão operacional,
administrativo e comercial, são executados em parceria com as áreas específicas como a USTI, USRH, USIA,
USCM, GPDO, USEMND e USPE. A garantia da qualidade da água produzida e efluente do esgoto tratado é decorrente de um projeto de análise e controle implantado pela Unidade de Serviço de Avaliação da Conformidade (USAV)
para todas as Unidades da Sanepar; nos serviços comerciais a garantia de qualidade dos serviços se dá pelos procedimentos padronizados e corporativos, e; na manutenção de redes, a qualidade se dá através do cumprimento do
contrato pelo fornecedor deste serviço, por meio de avaliações mensais.
Os processos de apoio são padronizados de forma corporativa, sofrendo alterações quando ocorrem mudanças em
regulamentos ou novas resoluções internas. Nesses casos os processos são reprojetados com novos procedimentos
e com disseminação para toda empresa. Participam dos projetos de apoio a USRH (administração de pessoas), USIA
(administração de bens e serviços administrativos), USFI (financeira), USCT (contabilidade) e a Assessoria da DO no
processo de planejamento, entre outras.
A URCP não possui autonomia para desenvolvimento de novos produtos. Essas necessidades são traduzidas e desenvolvidas pelas áreas corporativas da Sanepar.
7.1.c – Atendimento dos requisitos e Padronização dos processos principais e de apoio
Para assegurar o atendimento aos padrões dos processos principais e de apoio, bem como a abordagem para o desenvolvimento de processo, com a implantação de melhorias no sistema de gestão e atendendo aos requisitos das
partes interessadas, a Unidade utiliza-se dos métodos padronizados conforme (tab.1.2.d.1).
A padronização dos processos principais e de apoio assegura o atendimento aos requisitos aplicáveis e melhoria contínua, tendo em vista que são promovidas adequações às práticas de gestão para tratamento das eventuais não conformidades, durante as atividades de treinamento, aplicação dos processos, consenso e reavaliação de padrões.
Os métodos de padronização e controle dos procedimentos dos processos principais e de apoio para a execução
adequada das práticas de gestão são orientadas pela estrutura de documentos do SNS, descrito no 1.2.d. Os requisitos não atendidos são identificados como não-conformidades, as quais são tratadas por meio de:
• Elaboração de planos de ação decorrentes de análise crítica, com uso do PDCA;
• Formação de equipes permanentes e temporárias (Per.17) para identificar causas e implementar soluções;
• Treinamento, reciclagem e capacitação de empregados envolvidos nos processos;
• Discussão do problema com o Gerente Geral da área, expondo os motivos e apresentação de propostas de solução, quando a situação requer recursos específicos ou interferência junto a determinados Órgãos Públicos;
• Negociação de recursos financeiros junto a GPDO, com elaboração de projetos e contratação de serviços.
A URCP, visando atender as necessidades dos clientes e demais partes interessadas, controla efetivamente os processos principais e de apoio por meio dos indicadores de desempenho estratégicos e operacionais (1.3.b), o objetivo
é aferir o atendimento aos requisitos estabelecidos, identificar os desvios e não conformidades e atuar de forma próativa. Um exemplo é o trabalho pró-ativo realizado por meio da UMO que afere os equipamentos, a operação dos sistemas e os padrões de qualidade. O controle para assegurar o atendimento dos requisitos dos processos principais,
de apoio e das partes interessadas, são realizados por meio das tabelas 7.1.a.1 e 1.2.d.1.
7.1.d – Análise e melhoria dos produtos/serviços e os processos principais e de apoio
A URCP, atendendo aos objetivos estratégicos da perspectiva Processos do mapa estratégico e a Política da Qualidade, analisa, melhora e corrige os processos por meio das seguintes práticas e metodologias:
• Utilização de ferramentas da qualidade, para análise, priorização e adoção de novos procedimentos para melhoria dos processos;
• Reuniões de análises críticas para avaliação dos resultados de indicadores, procedimentos e práticas de gestão;
• Aprimoramento dos procedimentos documentados e metodologias de controle, oriundos das análises críticas;
• Análise crítica de desempenho operacional e estratégico por meio do sistema de reuniões (tab.1.1.d.1);
• Utilização das equipes formadas (Per 17);
• Utilização do sistema de reuniões em todos os níveis para apresentação de sugestões e novas idéias;
A outra forma sistematizada para melhoria dos processos ocorre por meio de identificação e seleção de Unidades ou
empresas do ramo, que utilizam práticas ou gestão diferenciadas. Uso do benchmarking e incorporação de novas
práticas no local do trabalho melhorando os resultados, na tabela 7.1.d.1 apresenta alguns exemplos.
Referencial
URLC - Londrina
USIDLD - Londrina
Tabela 7.1.d.1 - Principais melhorias decorrentes de benchmarking
Data
Processo
Melhoria e inovação
2011 Use o Bom Senso Desenvolvimento do Plano de Ação do Programa USE O BOM SENSO
2010 Operação de Esgoto Implantação de Patio de Cura nas Estações de Tratamento de Esgoto da URCP
38
PNQS 2012 Nível II - URCP – P r o c e s s o s
URLI - Matinhos
USIDLD- Londrina
Comercial
2008 Operação de água
URLC - Londrina
2009 Manutenção
URCM- Campo Mourão 2006 Industrial
Implantação do trecho cruzamento, CODOPE A/E
Implantação de dosadora tricloro em Estações de Tratamento de Água e Poços, reduzindo a
frequência de manutenção e eliminando condições inseguras com Cilindros de Cloro (68Kg).
Utilização do software de orçamentação (Maxor)
Realização das análises bacteriológicas de água no Laboratório Descentralizado na URCP.
A utilização de informações de outras organizações ocorre por meio de pesquisa de informações no SNIS que é
utilizado principalmente para avaliar a média do setor e divulgar a marca da Sanepar, produtos e serviços (3.1.c. e
tab. 1.3.a.1).
Visando melhorar constantemente seus processos, maximizando os recursos disponíveis e gerando melhores resultados, a URCP avalia o potencial das idéias criativas por meio do sistema de reuniões. Aquelas que podem ser implantadas com pouco recurso são definidas nas coordenações, as demais são encaminhadas à Alta Direção para
avaliação do custo/benefício. A tabela 7.1.d.2 apresenta as melhorias mais significativas nos processos principais e
de apoio, nos últimos anos.
Processo
Distribuição
de
água
Coleta e
Tratamento de
esgoto
Comercialização
Apoio
Planejamento
Administração
Desen
volvimento
operacional
Tabela 7.1.d.2 – Principais melhorias nos processos, nos últimos anos
Melhoria
Benefício ou resultado obtido
Readequação da programação de amostra- Evitou a duplicidade de amostra, reduzindo deslocamento e consumo de
gem (bacteriológicas e heterotróficas).
material de laboratório. Otimizou a mão de obra.
Implantação do sistema de controle industrial Registra e disponibiliza dados de tratamento de água, controle de coletas
(SCI).
de água e de faturas de energia elétrica
Substituição do produto coagulante de sulfato Assegurou o padrão da qualidade em sistemas, reduziu perdas no sistede alumínio para policloreto de alumínio.
ma produtor e na utilização de produto químico.
Readequação do sistema de cloração das Es- Regularidade e segurança da aplicação de desinfectante, substituindo
tações de Tratamento de Água e Poços.
cilindros de cloro gasoso de 68 Kg por utilização em pastilhas de Tricloro
Resp.
URCP
USAV
Ano
2006
URCP
2008
URCP
2007
URCP
2009
URCP
2012
URCP
2012
URCP
2006
URCP
URCP
2009
2009
URCP
2012
URCP
2010
URCP
URCP
2010
2011
URCP
2010
URCP
2012
URCP
2011
URCP
2008
URCP
2010
URCP
URCP
2010
2007
URCP
2006
URCP
2011
URCP
2008
URCP
APE
2008
Digitalização do cadastro técnico de rede de A disponibilização e manutenção deste cadastro permitem ampliar os
água e esgoto, e a disponibilização aos aten- benefícios dessa ferramenta entre a força de trabalho nos diversos pro- URCP
dimentos ao público.
cessos e garante a confiabilidade do cadastro técnico.
2001
Instalação de sifão na saída dos filtros da ETA Aumento da carreira de filtração, diminuição das perdas de água para
Cornélio Procópio e Uraí
lavagem dos filtros.
Controle de vazão noturna em Cornélio Pro- Identificar áreas com maiores perdas de água por vazamento e monitocópio
ramento dos desvios do patamar noturno
Implantação da metodologia MASP-P para
Redução do índice de perdas. Uso de ferramentas da qualidade.
redução de perdas.
Execução de vistorias técnicas ambientais.
Eliminar as irregularidades na RCE, realizadas 1.396vistorias.
Implantação do Laboratório Descentralizado Possibilitou maior controle/Análise da eficiência do processo de Tratade Esgoto
mento de Esgoto no âmbito da URCP
Utilização de Bag’s para armazenar o lodo e Melhoria da efluente final e dos indicadores de Índice de remoção de
escuma retirada dos reatores
lodo e índice de conformidade do esgoto tratado
Melhor eficiência do processo, descarte de lodo na quantidade correta,
Novos Pátios de Cura nas Estações de Tratatransformando lodo, que é um passivo ambiental, em fertilizante para a
mento de Esgoto.
agricultura.
Implantação da Inscrição Imobiliária no SGC. Permitiu a localização de clientes por meio do n° d e lote e quadra.
Atualização CPF/RG de todos os Clientes
Permite a facilidade e agilidade na consulta no Sistema da Empresa
Implantação do Trecho e Cruzamento em
Reduz o tempo de deslocamento e execução do serviço próprio e/ou
Cornélio Procópio.
terceirizado. Aumenta a confiabilidade das informações.
Agilidade na emissão da conta, melhora da ergonomia para o agente,
Implantação de nova tecnologia para leitura e
qualidade da impressão da conta, software desenvolvido internamente
emissão da conta de água
pela USTI
Implantação de programa de controle e per- Controle do tempo de leitura de cada agente, quantidade de serviços
formance do agente comercial de campo
solicitados e atualização cadastral
Adequação das rotas de leitura.
Redução da fadiga física e mental dos agentes.
Planilha de acompanhamento de avaliação
Permite controlar o incremento no volume medido de água por amostratécnica de hidrômetro.
gem do grupo de hidrômetros substituídos.
Controle diário do VML por grupo de leitura. Facilidade de identificar desvios do VML e realizar ações corretivas.
Ginástica laboral na empresa
Melhorou a qualidade de vida dos empregados e a motivação.
Gestão dos desperdícios e controle de con- Redução do custo com desperdício que era de R$ 87.877,00 em 2007
para R$ 19.580,98 em 2011.
sumo de energia elétrica.
Implantação e adequação de escalas de horá- Redução Hora Extra e Sobreaviso visando a melhoria da qualidade de
rios e sobreaviso, devido às melhorias dos
vida dos empregados.
processos.
Implantação de planilha para execução e con- Permitiu maior facilidade na execução das Escalas de Horário e Reveferencia dos Cartões Ponto dos colaboradores zamento, alem de possibilitar agilidade na conferencia e controle das
que trabalham em Escala de Horário e Reve- Horas Extras dos colaboradores que trabalham em Escala de Horário e
zamento
Revezamento
Efetiva utilização do SISWeb como instrumen- Controle eletrônico dos prazos definidos nos planos de ação em relação
to de registro e acompanhamento do Planeja- às metas, além de facilitar a atualização e disponibilização das informamento Estratégico.
ções. Estratificação dos indicadores por coordenação.
O controle da melhoria dos produtos e serviços dos processos principais e de apoio é realizado por meio do sistema
de reuniões e do SISWeb.
39
PNQS 2012 Nível II - URCP – P r o c e s s o s
7.2 – Processos relativos aos fornecedores
7.2.a – Identificação das necessidades e expectativas, e canais de relacionamento com os fornecedores
A URCP identifica as necessidades e expectativas dos fornecedores em dois grupos:
• Fornecedores externos: As necessidades e expectativas do fornecedor (de insumos e serviços) são identificadas
primeiramente quando da fase de licitação dos serviços/produtos com a aquisição do edital. No edital consta o objeto a ser licitado, valor, e todos os requisitos necessários para participação. Nesta etapa o fornecedor pode solicitar todos os esclarecimentos necessários a respeito da licitação. Em algumas licitações há ausência de proposta,
neste caso, a Sanepar verifica junto aos fornecedores que adquiriram o edital, a razão da não participação no processo licitatório para que, em posse destas informações possam readequá-la, quando possível, para possibilitar a
contratação dos serviços/produtos. No contrato assinado, estão descritos os direitos e obrigações das partes, traduzidos em requisitos e metas. Durante a vigênTabela 7.2.a.1 – Canais de relacionamento com fornecedores
cia do contrato, por meio da fiscalização de serviFornecedores
Serviços prestados
Canal de relacionamento
ços e avaliações mensais, a URCP, possibilita
Manutenção de equipamentos
Reunião, e-mail, telefone,
aos fornecedores solicitar informações em rela- USEMND
eletromecânicos
Termo de Compromisso.
ção aos serviços constantes no contrato. Estas
Reunião, fórum, e-mail,
Implantação e ampliação de
telefone, Termo de Comsolicitações, informais ou formais, podem ser re- USPOND
sistemas de água e esgoto
promisso.
solvidas ou esclarecidas pelo próprio gestor do
Reunião, fórum, e-mail,
Elaboração
de
projetos
especicontrato ou encaminhadas às áreas pertinentes USPE
telefone.
ais
para que emitam pareceres para retorno ao for- USAV
Análises laboratoriais
E-mail, reunião, telefone.
necedor.
USHG
Perfuração de poços profundos E-mail, reunião, telefone.
• Fornecedores internos: As necessidades e exE-mail, telefone, vídeoUSRH
Administração de pessoal
conferência
pectativas do fornecedor interno (Unidades de
USTI
Informática
e
telecomunicação
E-mail, telefone.
serviço da Sanepar) são identificadas em reuniProcesso de licitação
E-mail, telefone.
ões especificas entre as unidades onde são abor- USAQ
Fornecimento de insumos
E-mail, telefone.
dados e tratados os assuntos de interesse co- USMA
USFI
Pagamento de fornecedores
E-mail, telefone.
mum ou de uma das partes. Estas reuniões são
USCS
Comunicação social
E-mail, telefone.
realizadas principalmente com a USPOND, UUSCM
Informações comerciais
E-mail, telefone, reunião.
SEMND, USPE, USAV, USMV, USMA e USCM
USJU
Assessoria jurídica
E-mail, telefone, reunião.
que são as principais Unidades parceiras da
E-mail, telefone, reunião,
Externos
Diversos
URCP, desde 2004.
avaliações
Os principais canais de relacionamento da URCP
com os fornecedores estão descritos na tabela 7.2.a.1.
7.2.b – Qualificação e Seleção de fornecedores
A seleção e qualificação dos fornecedores ocorrem em dois grupos, conforme demonstrado no item Per1.f, sendo da
seguinte forma:
Fornecedores externos: a seleção dos fornecedores externos é realizada por meio da verificação do atendimento
aos requisitos exigidos no edital de licitação quando do cadastramento, em que os fornecedores apresentam todos os
documentos legais, até o julgamento pela Comissão de Licitação, ou pela avaliação do pregoeiro e da equipe de apoio. O cadastro corporativo tem papel importante na seleção desses fornecedores, controlado pela USAQ, por meio
do PF/AQS/0005, garantindo a contratação de empresas idôneas e produtos homologados.
As formas de contratação estão definidas no PF/AQS/0004, atendendo a Resolução de Diretoria 100/2012, a Lei Federal 8666/93 e Estadual 15.608. As licitações, coordenadas pela USAQ, buscam assegurar a transparência e redução de custos nas contratações de obras e serviços, além de aquisição de materiais, insumos e equipamentos. O tipo
de licitação é pelo menor preço, com atendimento à capacitação técnica, conforme o porte do objeto licitado, exigido
no edital. Todos os processos licitatórios podem ser monitorados via site da Sanepar, pelo Sistema de Licitações, que
permite atualização imediata de editais, assegurando agilidade, transparência, integração entre áreas e qualidade nas
contratações. Em 2006, outra inovação foi a implementação do Pregão Eletrônico, modalidade de licitação que permite aos fornecedores e a qualquer pessoa interna o acompanhamento da licitação, também assegurando transparência. Todo processo de qualificação, seleção e contratação de fornecedores é controlado por meio das auditorias e do
Sistema de Reuniões.
Nos casos de aquisição ou contratação dentro dos limites de aprovação do Gerente, realizadas diretamente pelas
Unidades, existe procedimento específico, PF/AQS/0003, com base na Resolução 100/2012 da Diretoria. As condições de especificações técnicas, qualidade e prazos já são definidos por ocasião do pedido de orçamentos, registrado em documento interno denominado Comparativo de Consulta (IA/AQS/0008). Nestes casos as Unidades também
mantêm uma seleção de fornecedores, estratificadas em ramos de atividades, e cadastrados junto a USAQ. Por motivos estratégicos e estruturais, alguns fornecedores de serviços são selecionados/qualificados de forma corporativa e
disponibilizados na Sanepar. Enquadra-se nesse grupo os serviços de energia elétrica e telefonia.
A URCP estimula seus fornecedores na melhoria de seus produtos/serviços, por meio das avaliações mensais onde
aspectos sobre qualidade de serviços, prazo, segurança no trabalho e equipamentos são considerados, sendo solicitadas melhorias nos itens que não atendam o requisito (no mínimo sete pontos).
Nas diversas modalidades de licitação de obras e serviços, a Sanepar busca o comprometimento dos fornecedores
com exigência documental de não utilização de mão-de-obra infantil, atendendo Lei Federal n.º 9854 de 27/10/1999.
Além disso, mensalmente, para que ocorra pagamento, o fornecedor deve apresentar entre os documentos, a relação
40
PNQS 2012 Nível II - URCP – P r o c e s s o s
nominal de recolhimento de FGTS de cada empregado envolvido na prestação dos serviços contratados. Por meio
desta fiscalização, é verificada pelo gestor a não contratação de menores ou trabalho degradante e forçado.
Os principais fornecedores externos de prestação de serviços de natureza contínua, vinculados aos processos principais, são avaliados periodicamente pelas áreas gestoras, por meio de instrumentos próprios de avaliação e através
das reuniões de análise crítica. Os principais fornecedores da URCP são avaliados conforme tabela 7.2.b.1.
Tabela 7.2.b.1 – Principais fornecedores da URCP
Fornecedor
Requisitos
Avaliação
Monitoramento
Serviços Comerciais de Prazo; Quantidade; Qua- Avaliação mensal - Fiscalização diária por amostragem
Campo
lidade
edital de licitação dos serviços.
Serviços de manutenção
Acompanhamento e Fiscalização por
Prazo
PF/OPE/0152
de redes e ramais (SAA,
meio do CEF – PF/OPE/0117; FiscaliQualidade dos serviços
SES).
zação de serviços de campo.
Comunicação
Comunicação diária com gestor
do fornecedor.
Repasse de serviços através da
programação e fiscalização de
campo e sistema de reuniões.
Fornecedores internos: O modelo de gestão da Sanepar, com atribuições delegadas às Unidades de Negócio desde 1998, não permite a seleção e qualificação dos fornecedores internos. Portanto este relacionamento “compulsório”, na figura de parceiros, reúne as Unidades de Serviço que prestam atendimentos regionais e de abrangência Estadual, conforme tabela 7.2.a.1. A URCP tem como principais parceiras a USEMND e a USPOND, caracterizadas
pela necessidade da regularidade operacional dos processos de produção de água e tratamento de esgoto, atendendo às demandas futuras. Com essas duas parceiras, são definidos os requisitos de qualidade e quantidade, registrados em contrato, denominado Termo de Compromisso, com vigência anual. Todas as Unidades parceiras cobram
pelos serviços prestados ou disponibilizados, por meio de emissão de Notas de Serviços Internos – NSI, onde são
apresentados a descrição e valores dos serviços, os quais são avaliados e confirmados mensalmente no setor de
planejamento da URCP. O canal de relacionamento com a USPOND e USEMND são as reuniões Gerenciais ou específicas, realizadas desde 2004, em que são discutidos assuntos como: forma de atendimento, cumprimento de prazos, programações de obras e serviços, compromissos de contrato de concessão. Além disto, são utilizados e-mails,
fóruns, comunicados internos, informações e contatos diretos para discussão e solução de problemas. Nos processos
críticos são realizadas reuniões semanais.
A realização do controle da qualificação e seleção dos fornecedores, considerando o seu desempenho é feito por
meio do processo de licitação, sistema de reuniões e dos principais padrões de trabalho (tab.1.2.d.1).
7.2.c – Atendimento aos requisitos, avaliação e comunicação do desempenho de fornecedores.
Fornecedores externos
Os fornecedores externos de prestação de serviços de natureza contínua, vinculados aos processos principais, são
avaliados periodicamente pelas áreas gestoras, por meio de instrumentos próprios de avaliação ou em reuniões de
análise crítica.
Os principais fornecedores da URCP são avaliados e comunicados de eventuais não-conformidades conforme demonstrado na tabela 7.2.c.1.
Fornecedor
Serviços Comerciais de
Campo
Serviços de
manutenção de
redes e ramais
de água e esgoto
Requisitos
• Prazo
• Quantidade
especificada
• Qualidade
dos serviços
• Prazo
• Qualidade
dos serviços
7.2.c.1 – Avaliação e comunicação dos fornecedores
Avaliação
Monitoramento
Comunicação
Indicador operacional
Avaliação mensal conforme
definido no edital de licitação
• Fiscalização diária por amostragem dos serviços
Comunicação
diária com gestor
do fornecedor
• Indicador de avaliação
mensal do fornecedor
IT/OPE/0152
• Acompanhamento da execução dos serviços pelo setor
Programação de Serviços
• Fiscalização diária por meio
do CEF – PF/OPE/0117
• Fiscalização de campo de
serviços
Comunicação
diária para repasse de serviços
através da programação de
serviços.
Contatos diários
com a fiscalização
de campo.
• Indicador de retrabalho
• Indicador de atendimento ao prazo de serviço
• Indicador de reposição
de pavimentos
Fornecedores internos (parceiros)
O canal de relacionamento com a USEMND e USPOND são as reuniões Gerenciais ou específicas, realizadas desde
2004, onde são discutidos assuntos como: forma de atendimento, cumprimento de prazos, programações de obras e
serviços, entre outros. Além disso, são utilizados e-mails, fóruns, comunicados internos, informações e contatos diretos para discussão e solução de problemas. As reuniões e suas deliberações são registradas em atas. O desempenho da USEMND é avaliado pelo “Índice de Manutenção Próativa”. A USPOND é avaliada quando da entrega da obra, por meio do laudo de recebimento.
7.2.d – Envolvimento e comprometimento dos fornecedores com os valores e os princípios organizacionais
Existem fornecedores externos que atuam direta e continuamente nos processos principais da URCP, fornecendo
energia elétrica, produtos químicos, hidrômetros e materiais de manutenção, que são representados como pessoas
jurídicas, não ocorrendo contato direto com a sua força de trabalho, assim, não há o envolvimento com os valores e
princípios da Unidade. O segmento de empresas que fornece serviços aos processos principais e de apoio de forma
contínua para a URCP (vigilância, limpeza, serviços comerciais de campo e manutenção de redes), é envolvido desde 2004 com os valores e princípios por meio da participação dos seus empregados nos diversos programas de disseminação, tais como:
41
PNQS 2012 Nível II - URCP – P r o c e s s o s
Reunião de início de obra ou serviço onde são apresentados a missão, visão, os princípios éticos e morais
(tab.1.1.a.1) e o estabelecimento do padrão de trabalho;
•
Treinamento para toda a equipe sobre segurança e saúde no trabalho, participação dos empregados da
terceirizada em SIPAT e demais cursos relacionados à segurança;
•
Realização de treinamentos periódicos (teóricos e práticos) para toda a equipe, abrangendo os padrões de
trabalho; e qualificação de agentes multiplicadores da própria empresa, que tem a função de treinar e orientar
continuamente. Sempre que há uma nova contratação pelo fornecedor é realizado treinamento;
•
Reuniões de avaliação com base nos indicadores operacionais (retrabalho, atendimento ao prazo de execução,
fiscalização, utilização de EPI’s e EPC’S) para correção de rumos e ajustes de procedimentos;
O comprometimento dos empregados dos serviços de limpeza, conservação e manutenção de redes, tem sido fundamental na ação socioambiental, buscado no Programa Use o Bom Senso, quando há necessidade de realizar a
separação adequada dos resíduos administrativos e sucatas de manutenção com aproveitamento dos materiais recicláveis. Todos os empregados foram orientados quanto à forma de participação no programa pelo Comitê do Use o
Bom Senso. Nas diversas modalidades de licitação a Sanepar, por meio do edital, exige dentro dos aspectos relativos
à segurança e à saúde da sua equipe e de terceiros, todos os EPI’s e EPC’s apropriados; todas as condições de higiene e segurança necessárias à preservação da integridade física dos empregados, ao patrimônio da contratante e de
outrem; manutenção de um seguro; sistema de sinalização e segurança, principalmente nos trabalhos em vias públicas; elaboração e cumprimento do PCMAT (Programa de Condições de Meio Ambiente de Trabalho) atendendo a NR
18; e presença de um Técnico de Segurança do Trabalho para obras que envolvem mais de 50 pessoas. Todas estas
exigências do edital são inseridas nos contratos de prestação de serviços firmados com as empresas vencedoras das
licitações e o cumprimento e controle são assegurados pela fiscalização e avaliação, desde os relacionamentos iniciais até a conclusão dos serviços.
A URCP relaciona-se com seus fornecedores de forma imparcial e transparente, buscando efetivamente promover o
engajamento e comprometimento dos seus fornecedores eventuais e contínuos, visando assegurar a cultura da excelência. Como a URCP não tem ação direta sobre a gestão da força de trabalho dos fornecedores, realiza de forma
efetiva a gestão do contrato. O controle do envolvimento e comprometimento dos fornecedores com os valores e
princípios é realizado por meio da avaliação de fornecedores, sistema de reuniões e gestão do contrato.
•
7.3 – Processos econômico-financeiros
7.3.a – Gerenciamento dos aspectos que causam impacto na sustentabilidade econômica do negócio
A Sanepar, por meio do Mapa Estratégico, no seu objetivo de garantir a sustentabilidade, define as seguintes estratégias:
• Assegurar receitas econômicas operacionais em níveis iguais aos indicados no estudo de viabilidade dos projetos
de expansão dos serviços;
• Aprimorar a gestão de custos, despesas e arrecadação do faturamento; e
• Garantir o crescimento sustentável da empresa.
Os fatores que impactam na sustentabilidade da Sanepar são gerenciados e controlados por meio de Relatórios Gerenciais elaborados mensalmente, trimestralmente ou anualmente, pelas Unidades de Negócios, onde constam os
indicadores financeiros demonstrados em 8.1. Na tabela 7.3.a.1 estão apresentados outros parâmetros financeiros
controlados e gerenciados pela Diretoria Financeira.
Parâmetros
Estrutura
Tabela 7.3.a.1 – Gerenciamento financeiro da Sanepar
Indicadores financeiros
Forma de gestão
Endividamento (Ativo total e Patrimônio
Análise de viabilidade de projetos antes de implantação;
Líquido);
Busca de linhas de financiamentos que oferecem as melhores taxas e contrapartida;
Imobilizado sobre o Patrimônio Líquido;
Comercialização e implantação de ligações de água e esgoto potenciais e factíveis;
Grau de Solvência.
Controle de bens patrimoniais e baixa de bens inservíveis.
Liquidez Imediata;
Liquidez Corrente;
Liquidez Seca;
Liquidez Geral.
Controle diário de fluxo de caixa;
Operações financeiras de recursos.
Atividades
Rotação de Estoque (Operação);
Prazo médio de renovação dos estoques;
Prazo médio de recebimento de contas a
receber de clientes.
Manutenção de estoque mínimo para operação e manutenção de sistemas;
Atualização do cadastro de Registro de Preços para aquisição de materiais homologados;
Controle rigoroso da inadimplência.
Rentabilidade
Margem operacional;
Margem operacional bruta;
Giro do ativo;
Retorno sobre ativos médios;
Rentabilidade sobre o patrimônio líquido
Liquidez
Avaliação da estrutura tarifária e comercialização dos produtos e serviços;
Controle rigoroso para cumprimento do orçamento de resultados;
Relatório de obras em andamento e imobilização mensal do investimento;
A Sanepar define, por meio do PF/NEG/0031, os indicadores a serem controlados por cada tipo de Unidade, incluindo
os financeiros, já apresentados no 2.2.a.
7.3.b – Recursos financeiros para atender as necessidades operacionais e equilíbrio do fluxo financeiro
A necessidade de recursos financeiros para atender o custeio e despesas operacionais e administrativas é levantada
durante a fase do planejamento estratégico, quando cada Unidade de Negócio elabora o seu orçamento de resultados. Este orçamento visa demonstrar as previsões de receitas, custos e despesas, considerando dados históricos,
demandas previstas, provisões para implementação de planos de ação para atendimento a indicadores e metas
42
PNQS 2012 Nível II - URCP – P r o c e s s o s
(2.2.b) e possíveis incrementos de custos dos fornecedores. A sustentação do orçamento de resultados advém dos
recursos próprios da Sanepar.
Após a elaboração do orçamento de resultados, cada Unidade encaminha a sua previsão anual para a Diretoria, que
analisa a sua consistência confrontando com as orientações contidas nas Diretrizes Estratégicas. Depois de aprovado
o orçamento é registrado oficialmente no sistema de Contabilidade de Custos, assegurando a aplicação pelas Unidades. A integração de todas as Unidades sustenta o orçamento global da empresa. Como o orçamento aprovado é um
limitador de gastos, a gestão econômico-financeira atua no sentido de ajustar as suas ações aos recursos disponíveis, por meio de priorizações dos gastos e controles.
O controle é de responsabilidade das CPLs, as quais avaliam mensalmente os gastos por meio do SCT e SISWeb.
7.3.c – Definição dos recursos financeiros e avaliação dos investimentos
O Orçamento de Investimentos, decorrente das estratégias de gestão, é atendido via recursos próprios da Sanepar
e linhas de financiamentos específicos. Para as necessidades levantadas para a execução de melhorias operacionais
nos sistemas de água e esgoto, como pequenas ampliações, aquisição de equipamentos, reforma de ETA’s, ETE’s,
pequenas ampliações de redes e adequação de infra-estrutura, a Diretoria disponibiliza anualmente um montante de
recurso financeiro denominado Melhorias Operacionais – Recursos Próprios, cujo valor tem como base a capacidade financeira da empresa.
A partir disso, desencadeiam os processos de contratação de serviços ou aquisição de equipamentos, mediante análise de cada necessidade e aprovação da Diretoria.
Todas as contratações e aquisições estão reguladas na Lei 8666/93 e, portanto, encaminhadas à USAQ para proceder ao processo de licitação. Quando o valor da contratação é de competência do Gerente, conforme definido na Resolução 100/2012 da Diretoria, as próprias Unidades efetuam o processo internamente.
As necessidades de investimentos financiados, caracterizados para implantação e/ou ampliação dos SAA e SES, são
identificadas e avaliadas por meio de diversas fontes de informações, tais como: QCPD que permite obter visão da
situação futura quanto a capacidade de atendimento à demanda, Diagnósticos Operacionais, solicitações de clientes,
cláusulas previstas nos Contratos de Concessão, passivos ambientais eventualmente pendentes, entre outros.
De posse de todas as demandas identificadas e avaliadas quanto a sua necessidade, em conjunto com as áreas da
Diretoria de Investimentos, é elaborado o planejamento plurianual de investimento, via captação de recursos por meio
de linhas de financiamentos disponíveis.
As fontes de recursos desses investimentos, o seu orçamento, captação e aplicação, são gerenciadas pelas Assessorias da DI e USPOND, que apóiam no sentido de análise e seleção das melhores fontes de recursos, relativamente à
remuneração do capital, contrapartida da empresa, carência e prazos.
7.3.d – Elaboração e controle do orçamento
O plano orçamentário é realizado anualmente desde 1998, com previsão para três anos, dentro das etapas de formulação e elaboração do Plano de Gestão, que consistem no Planejamento (Análise de Cenários), Montagem (Formulação dos objetivos) e Aprovação.
Na etapa do Planejamento são consideradas as realizações históricas de receita, custeio operacional e investimentos, juntamente com as expectativas futuras, que estão baseadas nas diretrizes empresariais definidas no Planejamento Estratégico da Sanepar.
A etapa de Montagem está subdividida da seguinte forma:
• Receitas: Estimadas a partir de análise e previsão de incremento de ligações de água e esgoto; volume micromedido; reajuste tarifário; inadimplência; expectativa de investimentos para ampliações; crescimento populacional;
entre outros;
• Despesas: A partir da previsão das necessidades de despesas com materiais diversos, serviços de terceiros,
custo com pessoal e outros;
• Investimentos: A partir da necessidade de ampliação do SAA e SES, melhorias operacionais e necessidades de
infra-estrutura, como mobiliários, informática e veículos.
Para a etapa de Aprovação, a Diretoria analisa, ajusta e aprova as informações propostas, de modo a consolidar com
as diretrizes organizacionais e objetivos estratégicos da Sanepar.
As necessidades operacionais são sustentadas de acordo com o estabelecido na legislação das sociedades anônimas, com recursos próprios, provenientes do sistema tarifário de água e esgoto. As necessidades financiadas, aproveitando linhas de crédito do setor de saneamento,
Tabela 7.3.b.1 – Controle do orçamento de resultados
emissão de debêntures, entre outros.
Grupo
Sistema de controle
Descrição
O Orçamento de Resultados é controlado menDespesa
Indicadores
Práticas
salmente pelas CPLs, utilizando o SCT, para ga100
Custo pessoal
rantir o equilíbrio do fluxo financeiro. Todos os cusResultado
líquido;
tos são subdivididos em contas análise e os resul200
Custo materiais
EBITDA;
tados alimentam os indicadores de desempenho
Reunião das
Margem despesa
300
Serviços de terceiros
Unidades;
financeiro, analisados posteriormente nos diversos
operacional e de
Reunião da Alta
níveis de reunião, conforme demonstrado na tabepessoal;
400
Gerais e tributárias
Direção;
Horas extras;
la 7.3.b.1.
500
Depreciação e amortização Despesas da Uni- Reunião DO;
Outro método de controle do orçamento utilizado é
SIS Web.
dade;
o programa SISWeb, que encaminha automatica600
Serviços internos
Custo operacional.
mente, todos os meses, mensagem aos responsá900
Financeira
43
PNQS 2012 Nível II - URCP – P r o c e s s o s
veis pelo desempenho dos indicadores (Gerente e Coordenadores) quando ocorre desvios no resultado da meta prevista. O SisWeb permite que o responsável justifique no próprio sistema, as razões dos desvios negativos e ações de
correção, informações estas que são disponibilizadas à Gerente Geral.
44
PNQS 2012 Nível II - URCP – G l o s s á r i o
A
AESBE
Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais
ALTA DIREÇÃO
Estrutura formal da URCP, nomeada por Resolução de Diretoria
AMB
Ambiental
APE
Assessoria de Planejamento Estratégico
B
BDT
Boletim Diário de Tratamento
BIS on line
Banco de Idéias da Sanepar
BMT
Boletim Mensal de Tratamento
BNDES
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
C
CEP
Controle Estatístico de Processo
CIPA
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho
CLT
Consolidação das Leis Trabalhistas
CONAMA
Conselho Nacional do Meio Ambiente
COPASA
Companhia de Saneamento de Minas Gerais
COPEL
Companhia de Paranaense de Energia Elétrica
CORPO RECEPTOR
Curso d'água natural onde é lançado o efluente de esgoto depois de tratado
D
DA
Diretoria Administração
DC
Diretoria Comercial
DF
Diretoria Financeira
DI
Diretoria de Investimentos
DIPAT
Dia Interno de Prevenção de Acidentes de Trabalho
DJ
Diretoria Jurídica
DMA
Diretoria do Meio Ambiente e Ação Social
DO
Diretor/Diretoria de Operações
DP
Diretoria da Presidência
DRI
Diretoria de Relações com Investidores
E
EBITDA
Indicador que apura o resultado da Unidade antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações.
EEE
Estação Elevatória de Esgoto
EMATER/PR
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Paraná
EMQ
Equipe de Melhoria da Qualidade
EPC
Equipamento de Proteção Coletiva
EPI
Equipamentos de Proteção Individual
ETA
Estação de Tratamento de Água
ETE
Estação de Tratamento de Esgoto
F
FATOR RH Web
Sistema de Gestão de Recursos Humanos na Intranet
FERA
Projeto do Governo de Estado integrado a políticas educacionais do SEED.
FGV
Fundação Getúlio Vargas
52
PNQS 2012 Nível II - URCP – G l o s s á r i o
FUNASA
Fundo Nacional de Saneamento
FUNDAÇÃO SANEPAR
Gestora do Plano de Saúde para os empregados da Sanepar
FUSAN
Fundação Sanepar de Previdência Social
G
GGND
Gerência Geral Nordeste
GPDO
Gerência de Planejamento e Desenvolvimento Operacional
GRMD
Guia Referencial de Medição de Desempenho
GV SIG
Software livre utilizado para geoprocessamento
H
Help Desk
Setor de suporte ao usuário da Unidade de Serviço da Tecnologia da Informação
I
IA
Instrumento de Apoio
IAP
Instituto Ambiental do Paraná
IARCE
Índice de Atendimento com Rede Coletora de Água
IARDA
Índice de Atendimento com Rede de Distribuição de Água
ICE
Índice de Conformidade de Esgoto
ICP
Índice de Conformidade com a Portaria
INF
Informática
IPL
Índice de Perdas por Ligação
IPLp
Índice de Perdas por Ligação no sistema produtor
IQET
Índice de Qualidade do Esgoto Tratado
IRL
Índice de Remoção de lodo
ISAE
Instituto Superior de Administração e Economia
ISO
International Standards Organization
IT
Instrumento de Trabalho.
J
Jornal Diálogo
Jornal interno da Sanepar, editado pela USCS
L
LRO
Laudo de Recebimento de Obra
M
MASP-P
Metodologia de Análise e Soluções de Problemas para Perdas no sistema distribuidor de
água
MATRIZ DE CAPACITAÇÃO
Controle de treinamento e desenvolvimento de pessoal
MCP
Microcomputador portátil
MS
Ministério da Saúde
N
NEG
Negócio
NSI
Nota de Serviços Internos, documento de transferência de custos à outra Unidade
O
OPE
Operação
P
53
PNQS 2012 Nível II - URCP – G l o s s á r i o
PA
Plano de Ação
PAI
Planilha de Aspectos e Impactos Ambientais
PARES
Programa de Avaliação e Reconhecimento da Excelência Sanepar
PCCS
Plano de Carreira, Cargos e Salários
PCMAT
Programa de Condições de Meio Ambiente de trabalho
PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PDCA
Ciclo de planejamento (Planejar, Desenvolver, Conferir, Agir)
PF
Padrão de Funcionamento
PLANO DE GESTÃO
Programa de trabalho da Unidade para o exercício
PMSB
Plano Municipal de Saneamento Básico
PNQS
Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
PROCON
Programa de Defesa do Consumidor
PROVOPAR
Programa de Voluntariado Paranaense
PSD
Perdas no Sistema Distribuidor
R
RAC
Relatório de Ações Corretivas
RACP
Relatório de Ações Corretivas e Preventivas
RASO
Relatório de Análise de Situação Operacional
RCE
Rede Coletora de Esgoto
REDIR
Reunião de Diretoria da Sanepar
RPI
Requisitos da parte interessada
S
SAA
Sistema de Abastecimento de água
SAB
Sistema de Acesso à Biblioteca
SABESP
Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo
SAM
Sistema de Administração de Materiais
SAPIENS
Sistema de Análise e Solução de Problemas e Perdas da Sanepar
SCI
Sistema de Controle Industrial
SCT
Sistema Contábil
SDO
Sistema de Diagnóstico Operacional
SEED
Secretaria de Estado da Educação
SEMA
Secretaria de Meio Ambiente
SES
Sistema de Esgotamento Sanitário
SESI
Serviço Social da Indústria
SESMT
Serviço Especializado em Engenharia e Medicina do Trabalho
SFI
Sistema Financeiro
SGC
Sistema de Gerenciamento Comercial
SGF
Sistema de Gerenciamento de Faturamento
SGM
Sistema Gerencial de Manutenção
SGO
Sistema de Gerenciamento de Obras
SIE
Sistema de Informações Estratégicas
SIG
Sistema de Informações Gerenciais
54
PNQS 2012 Nível II - URCP – G l o s s á r i o
SIPAT
Semana Interna de Prevenção de Acidentes de trabalho
SIS
Sistema de Informações da Sanepar
SIS.WEB
Sistema de Informações Sanepar via Intranet
SMA
Solicitação de Materiais
SNS
Sistema Normativo Sanepar
SQA/E
Sistema de Qualidade da Água e Esgoto
SUDERHSA
Superintendência de Desenvolvimento dos Recursos Humanos e Saneamento Ambiental,
responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos no Paraná.
T
TAC
Termo Aditivo ao Contrato
TIA
Taxa de Impacto Ambiental
U
UFPR
Universidade Federal do Paraná
UNIPAR
Universidade Paranaense
URCP
Unidade Regional de Cornélio Procópio
URFB
Unidade Regional de Francisco Beltrão
URFI
Unidade Regional de Foz do Iguaçu
USIDLD
Unidade Serviços Industrial Londrina
URLC
Unidade Regional de Londrina / Cambé
URTB
Unidade Regional de Telêmaco Borba
URUV
Unidade Regional de União da Vitória
USAG
Unidade de Serviço Processo Água
USAI
Unidade de Serviço de Auditoria Interna
USAQ
Unidade de Serviços de Aquisição
USAV
Unidade de Serviço de Avaliação da Conformidade
USCM
Unidade de Serviço Clientes e Marketing
USCS
Unidade de Serviço de Comunicação Social
USCT
Unidade de Serviço Contábil
USDO
Unidade de Serviço de Desenvolvimento Operacional
USEMND
Unidade de Serviço Eletromecânica Sudoeste
USES
Unidade de Serviços Processo Esgoto
USFI
Unidade de Serviço Financeiro
USHG
Unidade de Serviço de Hidrogeologia
USHI
Unidade de Serviço de Hidrologia
USIA
Unidade de Serviço Infraestrutura Administrativa
USJU
Unidade de Serviço Jurídico
USMA
Unidade de Serviço de Materiais
USMV
Unidade de Serviços Medidores de Vazão
USPD
Unidade de Serviço de Produção
USPE
Unidade de Serviço de Projetos Especiais
USPOND
Unidade de Serviço de Projetos e Obras Nordeste
USRH
Unidade de Serviço de Recursos Humanos
USTI
Unidade de Serviço de Tecnologia e Informação
55
PNQS 2012 Nível II - URCP – G l o s s á r i o
V
VML
Volume Micromedido por Ligação de Água
VP
Volume Produzido
VPL
Volume Produzido por Ligação de Água
56
PNQS 2012 Nível II - URCP – F o l h a d e D i a g n ó s t i c o d e G e s t ã o
Folha de Diagnóstico de Gestão – PNQS 2012 – Nível II – 500 Pontos
Organização: Unidade Regional de Cornélio Procópio – URCP
Data: 30/07/2012
Critério
Percentual do Fator
Item
Enfoque
1
2
3
4
5
6
7
1-7
Aplicação Aprendizado Integração Resultante
1.1
100
100
100
100
100
15
15
1.2
100
100
100
100
100
15
15
1.3
100
100
100
100
100
20
20
Subtotal
100
100
100
100
100
50
50
2.1
100
100
100
100
100
20
20
2.2
100
100
100
100
100
20
20
Subtotal
100
100
100
100
100
40
40
3.1
100
100
100
100
100
10
10
3.2
100
100
100
100
100
20
20
Subtotal
100
100
100
100
100
30
30
4.1
100
100
100
100
100
15
15
4.2
100
100
100
100
100
15
15
Subtotal
100
100
100
100
100
30
30
5.1
100
100
100
100
100
15
15
5.2
100
100
100
100
100
10
10
Subtotal
100
100
100
100
100
25
25
6.1
100
100
100
100
100
15
15
6.2
100
100
100
100
100
15
15
6.3
100
100
100
100
100
10
10
Subtotal
100
100
100
100
100
40
40
7.1
100
100
100
100
100
30
30
7.2
100
100
100
100
100
15
15
7.3
100
100
100
100
100
10
10
Subtotal
100
100
100
100
100
55
55
total
100
100
100
100
100
270
270
Relevância Tendência Nível Atual
8
Pontuação Pontuação
Máxima
Obtida
Resultante
8.1
100
100
100
100
50
50
8.2
100
100
100
100
50
50
8.3
100
100
100
100
30
30
8.4
100
100
100
100
30
30
8.5
100
100
100
100
50
50
8.6
100
100
100
100
20
20
Subtotal
100
100
100
100
230
230
500
500
Total
57