fazer 150 - Moto Jornal

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fazer 150 - Moto Jornal
ANO 1 - N0 04 - setembro 2013
uição
Distrib ita
gratu
Consórcio,
Distribuição gratuita nas principais moto-escolas de São Paulo (SP) e Fortaleza (CE)
quem não tem
pressa paga sua
moto aos poucos
e sem juros
Para quem pilota legal
Ágil e moderna,
traz visual
esportivo
e motor flex
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FAZER 150
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No Risk
Tudo sobre a nova Suzuki Inazuma 250 u
Honda CB 300R
Yamaha YS Fazer 250
e suas concorrentes:
Dafra Next 250
Entre metas e planejamento
F
ortaleza (CE) foi palco de um encontro
muito importante para o futuro do Brasil.
Lá, aconteceu o VII Encontro Ibero-Americano de Formação de Condutores, com a
meta de aprimorar e modernizar o processo de
formação para condutores. O evento recebeu
representantes da Espanha e de Portugal, que
vieram ao Brasil mostrar as soluções aplicadas para reduzir mortes.
Os números de acidentes na Espanha eram
assustadores “uma verdadeira carnificina diária”, afirmou Luis Montoro Gonzáles, catedrático da Universidade de Valencia, especializado em questões de trânsito. A fórmula
espanhola foi capaz de reduzir em 60% o número de acidentes. Segundo o especialista, o
resultado só pode ser obtido graças ao empenho de todos os setores da sociedade e “muita
vontade política” – veja matéria na página 18.
Por falar em vontade, a Yamaha lançou um
produto muito interessante ao motociclista
brasileiro, a Fazer 150. Trata-se da primeira
moto flex de baixa cilindrada da companhia,
que concorrerá diretamente com a Honda CG
Novo
pneu MICHELIN Pilot Street Radial.
Acelere a performance
da sua moto!
150 pela preferência do consumidor brasileiro.
Por sua importância, a Yamaha Fazer 150 mereceu a capa desta edição do MotoJornal.
Em meio a uma enxurrada de novos modelos,
mostrados no Salão Duas Rodas, que acontece
em São Paulo, entre 8 e 13 de outubro, preparamos uma matéria especial sobre o consórcio.
Essa modalidade de comercialização, típica do
Brasil, foi responsável por 35% das vendas no
ano passado e tende a crescer ainda mais. Entre
os principais atrativos está o baixo custo financeiro quando comparado ao financiamento convencional. Talvez esse seja o caminho para um
crescimento sustentável financeiramente, pois
o consumidor não gasta valores exorbitantes e
pode até investir em um modelo mais potente
como, por exemplo, uma 250 ou 300 cc.
Pensando nisso, confira a reportagem com
as streets de 250 e 300cc disponíveis aqui.
Com planejamento, será possível comprar a
moto dos sonhos e também ter um trânsito
mais seguro e gentil. Só depende de nós!
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Aldo Tizzani Coppedé
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Primeiro Pneu Radial do segmento. O novo pneu MICHELIN Pilot Street Radial oferece a melhor
performance de frenagem em superfície molhada de sua categoria*. Sua ótima durabilidade** e seu
grande estilo são os ingredientes para o verdadeiro prazer de pilotar! E ainda, a estrutura radial do
MICHELIN Pilot Street Radial assegura melhor capacidade de manobra, melhor aderência a piso molhado e
seco, assim como a manutenção do desempenho geral do pneu em todo o seu ciclo de vida. Com MICHELIN
Total Performance, mais performances reunidas para mais segurança, durabilidade e um grande prazer em
pilotar.
*Testes de aderência em piso molhado conduzido pelo DEKRA T est Center em setembro/2012, comparando os pneus MICHELIN Pilot Street Radial, Bridgestone Battlax
BT 92 Radial, Bridgestone Battlax BT 90 Radial (nas dimensões 110/70 R17 54H - 140/70 R17 66H) e Pirelli Sport Demon (nas dimensões 110/70-17 54H - 140/70-17 66H).
Resultados individuais podem variar de acordo com o tipo de motocicleta e as condições de direção.
**Testes de durabilidade conduzidos pelo Centro de T estes MAUA na cidade de São Paulo, entre julho e setembro/2012, comparando os pneus MICHELIN Pilot Street
Radial (nas dimensões 110/70 R17 54H - 140/70 R17 66H) e Pirelli Sport Demon (nas dimensões 110/70-17 54H - 140/70-17 66H). Resultados individuais podem variar de
acordo com o tipo de motocicleta e as condições de direção.
Arthur H. Caldeira
[email protected]
Redação
Cicero Lima
[email protected]
Reportagem
Carlos Bazela e Roberto Brandão Filho
Publicidade e marketing
Aldo Tizzani Coppedé
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(11) 2574-6737
Tiragem desta edição
10.000 exemplares
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Jornalista responsável
Aldo Tizzani Coppedé – MTB 23.914-SP
Arte
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Assessoria Jurídica
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Fotografia
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Gráfica e acabamento
Meltingcolor
www.motojornal.com.br
Cicero Lima
MotoJornal é uma publicação mensal da
Infomotor Comunicação Integrada LTDA
destinada aos motociclistas recém habilitados. Distribuída gratuitamente nos
principais CFC (Centro de Formação de
Condutores) de São Paulo e Fortaleza.
É expressamente proibida a reprodução de
reportagens, matérias e artigos publicados
nesta edição. As matérias assinadas são
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e os interesses da revista MotoJornal.
Infomotor Comunicação Integrada Ltda
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Paraiso – são Paulo (SP) - 01323-000
Apoio
Consórcio, poupança
sobre duas rodas
Modalidade de compra é alternativa ao financiamento
e pode ser boa opção para motociclistas iniciantes
Texto: Carlos Bazela – Fotos: Agência INFOMOTO e Divulgação
O
páginas exclusivas para a modalidade. No site
do Consórcio Yamaha Motor (www.consorcioyamaha.com.br), o internauta informa o quanto
pode pagar de parcela por mês e o sistema já o
direciona para um modelo e um plano específicos, que estejam dentro do seu orçamento. Por
exemplo: no caso de uma parcela com valor de
R$ 100 mensais, a página indica que é possível
adquirir uma Crypton K nos planos de 60 ou de
72 meses, cujas mensalidades são de R$ 98,20
e R$ 84,77, respectivamente.
caminho mais indicado para o motociclista iniciante adquirir sua primeira
moto, em períodos em que o financiamento se mostra restritivo demais, é o consórcio. Para se ter uma ideia da importância desta
modalidade de compra, em 2012, 35% das
vendas de motos no Brasil foram feitas por
meio do consórcio. Ao ingressar em um grupo,
o consorciado começa como credor, uma vez
que está pagando um bem que ainda não possui, e passa a ser considerado devedor apenas
no ato de sua contemplação. No consórcio se
dá o nome de contemplação a permissão que
o cliente recebe para retirar o bem, que pode
ser feita por sorteio – geralmente vinculado à
loteria federal – ou também lance. Nesse último, ganha a oferta que cobrir o maior número
de parcelas do modelo escolhido.
Hoje, todas as marcas com modelos de baixa
cilindrada que atuam no mercado brasileiro trabalham com o consórcio e apostam na praticidade da internet para trazer novos clientes com
6
Na página Dafra (www.daframotos.com.
br), por sua vez, o cliente informa o valor
mínimo e máximo de parcela e recebe uma
relação de modelos e planos naquela faixa de
valor. Com uma parcelar entre R$ 100 e R$
150, por exemplo, é possível adquirir a street
Riva ou a pequena custom Kansas, ambas de
150cc e pelo mesmo valor: R$ 103,86 em um
grupo de consórcio com 72 meses de duração.
A Suzuki também tem página de consórcio:
www.consorcionacionalsuzuki.com.br. Nela, a
pequena GS 120 também pode ser adquirida em
60 vezes de R$ 85,29 ou por R$ 71,88, no caso
de um plano maior, com 72 meses. Vale lembrar
que todas as marcas mencionadas até agora também dão a opção de comprar a cota online.
O mesmo também vale no site da Honda
(www.consorcionacionalhonda.com.br), que
resolveu apostar também na campanha “Tô de
Honda, Tô Patrão”. Os clientes que aderirem
ao consórcio entre 16/08/2013 e 15/06/2014 e
manterem suas parcelas em dia, irão concorrer
a cinco kits “Tô Patrão”, que incluem uma casa
e uma CB 300R e também a 1000 kits “Tô de
Honda”, compostos por capacete, par de luvas,
jaqueta, par de botas e mochila. Os sorteios,
pela Loteria Federal, começam em 19 de outubro. Com tantas opções, agora é escolher a
marca, a moto e comprar a cota.
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teste
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o
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Yamaha Fazer 150
Novo modelo urbano oferece conforto, bom
desempenho e visual esportivo. Com sistema flex,
pode ser abastecida com etanol, gasolina ou a mistura
dos dois combustíveis em qualquer proporção
Texto: Cícero Lima - Fotos: Divulgação
C
om o lançamento da YS150 Fazer, a Yamaha pretende ser uma excelente opção
na categoria das motos urbanas de 150
cc. Segundo Shigeo Hayakawa, diretor presidente da Yamaha do Brasil, o novo modelo
tem “design original, baixo consumo de combustível e ótimo desempenho”. Aos olhos da
Yamaha, sua 150 é a melhor da categoria e
está pronta para abocanhar 30% do mercado
de motos de baixa cilindrada.
Mesmo com corpo esguio e características
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de utilitária como a rabeta, o escape e a suspensão bichoque, semelhantes ao do principal
modelo street da marca (a Factor YBR 125),
a moto tem seu tom de esportividade. Aletas
largas ao lado do tanque, rodas de liga leve e
um farol poligonal e pontudo nas extremidades superiores são a prova de que esta versão
da Fazer veio para ocupar um patamar acima
do modelo de 125cc.
Uma vez que o visual foi uma preocupação
da marca japonesa ao conceber o novo mo-
O novo modelo possui assento em dois níveis
Amortecedores oferecem regulagens de carga
delo, há capricho nos detalhes. Isso pode ser
visto na lanterna traseira bipartida. O painel,
que mistura elementos analógicos e digitais,
iluminado em vermelho, também é digno de
destaque. Portanto, quem pensa que a Fazer
150 é uma YBR melhorada está enganado.
Segundo Yoshihide Ishii, engenheiro líder do
projeto, que veio ao Brasil para o lançamento
do modelo, “É uma moto nova, que nada tem
a ver com a Factor YBR”, afirmou o japonês
de forma categórica.
A Fazer 150 chega às concessionárias em
outubro e estará disponível em duas versões.
A básica é a ED, cujo preço é R$ 7.390 e a
completa SED sai por R$ 7.890. Ambas sem
frete incluso. A diferença entre os modelos
está mais ligada ao apelo visual, já que a top
de linha oferece cavalete central, lentes brancas nos piscas, capa antiderrapante no banco,
molas com pintura na cor vermelha, grafismos
diferenciados e cores exclusivas. O custo adicional para este modelo é de R$ 500, mas o
público que busca uma moto mais agressiva
visualmente vai se empolgar com a “descolada” SED. O cavalete central, por exemplo,
é muito útil para realizar a manutenção preventiva, ou mesmo lavar a moto, pois permite
manter o veículo equilibrado.
Lanterna traseira bipartida é outro diferencial
Painel com mostradores analógico e digital
O novo propulsor
Nas duas versões está presente o novo motor
de 149,3 cm3 de capacidade cúbica, que traz
11
Yamaha YS150 Fazer ED
Motor SOHC, bicombustível, monocilíndrico,
quatro tempos, arrefecido a ar
u
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u
u
u
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u
u
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u
u
u
u
Capacidade cúbica 149,3 cm³
Potência máxima 12,2 cv a 7.500 rpm
Torque máximo 1,28 kgf.m a 5.500 rpm
Taxa de compressão 9,56:1
Câmbio cinco marchas
Transmissão final por corrente
Alimentação Injeção Eletrônica
Partida Elétrica
Comp. x Larg. x Alt. 2.015 x 735 x 1.085 mm
Peso a seco 117 kg (119 kg na versão SED)
Tanque de combustível 15,2 litros
Cores preta e vermelha
Preço sugerido (sem frete): R$ 7.390
e R$ 7.850 na versão SED
Ciclística planejada
Para encarar o desafio das estradas brasileiras, os engenheiros do Japão foram conservadores e optaram pela receita tradicional no
conjunto de suspensão. Na dianteira, o garfo
telescópico oferece curso de 120 mm enquanto na traseira a balança conta com uma dupla
de amortecedores (reguláveis) e 120 mm de
curso. Um conjunto eficiente e confiável tanto
na manutenção quanto no uso severo.
Nas duas versões, a Fazer 150 oferece rodas
de 18 polegadas calçadas com pneus (sem câmara). Na dianteira, usa 2.75-18 e 100/80 na
traseira. O fabricante fez questão de destacar a
medida da traseira como a mais larga da categoria, o que aumenta o conforto e a segurança
na pilotagem. Além disso, o pneu sem câmara
é uma garantia de segurança já que, em caso
de furo, murcha de forma lenta.
Vale dizer que a moto é baixa, com banco a
785 mm do solo. Com isso, mesmo os pilotos de menor estatura se “sentirão em casa”
graças à postura relaxada. Enquanto os braços
chegam naturalmente aos comandos, os pés
alcançam o solo com facilidade. Sente-se falta
do lampejador de farol alto, porém é compen-
Fácil de pilotar,
a Yamaha Fazer
150 tem plano de
manutenção
com preço fixo
Ç
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sado pelo painel onde se destaca o conta giros
(analógico) e o velocímetro digital. Informações como nível de combustível, hodômetro
parcial, além da marcha engatada, também
podem ser visualizadas.
Ainda ao guidão
Pilotando a nova Fazer 150, pode-se perceber
que o assento é confortável e parece permitir
longos períodos sobre a moto sem cansar o
condutor. As pedaleiras, emborrachada para o
piloto e fixada ao quadro (tipo bacalhau) para a
garupa, propiciam maior conforto. Essa característica é reforçada pelo sistema de balanceiro
no motor e coxins de fixações no quadro, que
impedem a vibração de se tornar um incomodo.
Já os freios (disco de 245 mm na dianteira
e tambor na traseira), mostram-se adequados
ao desempenho da moto e permitiu frenagens
bastante progressivas.
Para destacar-se das concorrentes bicombustíveis, como a CG 150 e a NXR 150 Bros, ambas
da Honda, a Yamaha lançou um plano de manutenção com preço fixo. Com ele, o cliente sabe
quanto vai gastar nas sete revisões previstas até
a moto completar 30 mil quilômetros rodados.
Como o capacete é o item de segurança mais importante para o piloto,
MotoJornal e a BR Motorsport, importadora e distribuidora dos capacetes
No Risk, LS2 e AGV, vão presentear um leitor em fase de habilitação.
*A cor, o tamanho e o modelo do capacete depende da
disponibilidade de estoque de nosso parceiro No Risk.
FICHA TÉCNICA
a segunda geração da tecnologia Blueflex. O
sistema de alimentação reaproveita o combustível excedente reduzindo o consumo de combustível. Seu motor atinge a potência máxima
de 12,2 cv a 7.500 rpm enquanto o torque 1,28
kgf.m está disponível em 5.500 giros.
Durante a avaliação, o modelo mostrou muita
disposição em função da injeção eletrônica de
combustível. Foi possível esticar as marchas
e superar 110 km/h - apesar das restrições do
percurso. Mas o destaque fica para o torque,
que permitiu rodar sem trocas de marchas excessivas enquanto o motor entregava força de
modo linear. O câmbio de cinco marchas tem
engates precisos e o ponto morto pode ser encontrado com facilidade. Ainda nesse quesito,
o piloto conta com o indicador de marcha engatada no painel, o que pode ser um facilitador
para os iniciantes no mundo das duas rodas.
Serão dois capacetes No Risk FF391 Grafite*,
um para o aluno e outro para o seu instrutor.
Para participar do Concurso Cultural basta acessar
www.motojornal.com.br, preencher corretamente
o formulário no site e responder a pergunta:
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12
O resultado será divulgado na edição de novembro da revista MotoJornal.
13
aconteceu na edição de 2010 do CimaMotor, a
feira de motos de Chongqing, na China, onde
ela é vendida como GW 250. A moto chegou
ao mercado internacional no ano seguinte. A
Inazuma é equipada com motor bicilíndrico de
248 cm³ com arrefecimento líquido e injeção
eletrônica de combustível. A empresa ainda não
divulgou suas especificações para o mercado
brasileiro, mas no exterior, os dados fornecidos
mostram que a motocicleta é capaz de gerar
24,48 cavalos de potência a 8.500 rpm e 2,24
kgf.m de torque a 6.500 rpm.
Apelidada de “mini B-King”, o visual da motocicleta segue as linhas agressivas da big naked
de 1.300 cc, o que a deixa com aparência imponente. Com a chegada do novo modelo, a Suzuki
finalmente entra na briga das motocicletas street
de 250/300cc. O preço do novo modelo ainda
não foi anunciado.
Próximo degrau
As motos de 250 e 300 cc são a evolução
natural para qualquer motociclista que
busca mais liberdade e desempenho no
mundo das duas rodas
Texto: Aldo Tizzani e Roberto Brandão Filho – Fotos: Agência INFOMOTO e Divulgação
P
ela facilidade de pilotagem, baixa manutenção e peças de reposição mais acessíveis, os recém-habilitados na categoria
A (moto) optam por modelos até 150cc. Mas
com o passar dos anos e, consequentemente,
uma maior experiência na condução, este motociclista migra para outra categoria de motos,
maiores e mais potentes. E nesse primeiro degrau, estão os modelos street de 250 e 300cc,
que podem oferecer mais liberdade – já que
14
será possível encarar a estrada com maior desenvoltura – , segurança e desempenho. Neste
nicho de mercado há boas opções: Honda CB
300R e Yamaha Fazer 250, ambas bicombustível; Dafra Next 250 e Kasinski Comet 250
GT. Durante o Salão Duas Rodas 2013, que
acontece de 8 a 13 de outubro, em São Paulo,
a J.Toledo Suzuki apresentará mais uma para o
segmento: a Inazuma 250.
A primeira aparição do modelo da Suzuki
BlueFlex. Com um dos conjuntos mais bem
acertados da categoria, a Fazer 250 traz visual
arrojado, lanterna traseira em LED e painel digital multifuncional. Primeira de sua categoria
equipada com tecnologia flex, o modelo Yamaha
está equipado com motor de um cilindro, refrigerado a ar e comando simples no cabeçote.
Linha Bicombustível
Pensando no bem estar do planeta e também no bolso, Honda e Yamaha oferecem motos bicombustíveis: a CB 300R e a Fazer 250
Yamaha Fazer
250 e Honda
CB 300R são as
preferidas entre
streets de
250/300cc.
Ambas estão
equipadas com
sistema Flex
15
GSX-R750
Way of Life!
Respeite os limites de velocidade.
GSX1250FA
Dafra Next 250
(à dir.) traz motor
refrigerado a
água, enquanto
a Kasinski GT
250 (abaixo) tem
propulsor "V2"
Parte interna da Revista.
www.suzukimotos.com.br
Confira no site:
GS120
Outras 250cc
A Dafra Next 250 oferece design arrojado e
bom nível de conforto. É a única no segmento
a contar com câmbio de seis marchas. O modelo tem motor de 250cc com injeção eletrônica, refrigeração a água e potência máxima de
25 cv. Outro destaque do modelo são os freios
a disco em ambas as rodas e seu preço sugerido é de R$ 11.490.
Com preço fixado em R$ 9.990, a A Kasinski Comet GT 250 traz visual robusto e
moderno. Como diferencial apresenta suspensão invertida na dianteira e motor de dois
cilíndricos em “V”. O propulsor, que produz
quase 30 cv de potência, conta com duplo
comando no cabeçote e injeção eletrônica. O
modelo tem ainda painel digital, rodas de liga
leve e freio a disco em ambas as rodas.
V-Strom 650 ABS
tência máxima rodando com 100% de etanol.
A capacidade do tanque de combustível é de
18 litros. Os preços sugeridos para a CB 300R
variam entre R$ 11.990 (versão Standard) e R$
13.690,00 (versão C-ABS).
GSR750A
16
Gladius
Além da injeção eletrônica, a moto oferece
21 cv de potência máxima. A capacidade do
tanque é de 19,2 litros e o preço sugerido é de
R$ 11.810.
Já a Honda CB 300R é a única da categoria
a ter versão com freios ABS, que oferecem um
maior nível de segurança. Segundo dados divulgados pela marca, o motor monocilíndrico
de 291,6 cm3, arrefecido a ar e com duplo comando no cabeçote, gera 26,73 cavalos de po-
Instruir para salvar
Na Espanha, o treinamento e a
capacitação foram fundamentais
para reduzir acidentes
Texto: Cícero Lima – Fotos: Divulgação
N
a Espanha, os acidentes eram uma grande governo, órgãos de trânsito e os Centros de
causa de mortes. Em 2003 morriam 12,8 Formação de Condutores (CFC´s).
pessoas – em um grupo de 100 mil habiOs especialistas adequaram o sistema viátantes. Em 2010 o número caiu
rio, divulgaram campanhas
para 5,4. A título de comparaeducativas e, principalmente,
ção, no Brasil, a cada 100 mil
mudaram o treinamento do
pessoas 19 morrem no trânsito.
candidato a motorista ou moPara chegar a esse resultatociclista. Além das provas
do, os espanhóis presentes no
práticas em local fechado, o
VII Encontro Ibero-americano
aluno percorre ruas e estrade Formação de Condutores,
das monitorado por um fiscal.
organizado pela Feneauto (Fe“Lá, ele prova, na prática, se
deração Nacional das Autoesestá ou não apto para conviver
colas e Centro de Formação de
com o trânsito”.
Condutores), mostraram que é
Para os espanhóis, o instrupreciso um plano eficiente, bator tem uma função importanseado em treinamento e muita
te. Além de treiná-lo, o CFC
vontade política para enfrentar
deve mostrar a realidade que
o problema. Segundo Maria
envolve a segurança viária.
Del Carmem Giran, do Depar“Não adianta apenas dizer que
tamento de Gestão de Trânsi- Magnelson (Feneauto);
as bebidas alcoólicas são proito da Espanha, esse resultado Luis Montoro (Univerdade
bidas. É preciso mostrar que o
foi obtido com a interação de Valência) e Maria Giran,
álcool é uma substância antide Gestão de Trânsito da
vários setores da sociedade. Espanha
coagulante e vaso dilatador”.
“É preciso ter um bom plano
Em caso de acidente, o risco
e aplicá-las doa a quem doer”, comentou ela.
de morte por hemorragia é bastante elevado.
A estratégia da Espanha foi baseada nos Em outras palavras, é preciso que o instrutor
bons resultados conseguidos por França e aprimore sua formação e mostre aos alunos os
Alemanha, porém adaptadas à realidade do riscos envolvidos no ato de conduzir um veícupaís e com o comprometimento de cidadãos, lo automotor.
18
PARCELAS
A PARTIR DE
150,59
R$
NO PLANO DE 72 MESES
NO CONSÓRCIO YAMAHA
PELA POTÊNCIA, DÁ PARA SENTIR
QUE ATÉ OS NOSSOS ENGENHEIROS
SÃO DE OUTRA CATEGORIA.
PAINEL
SUPERESPORTIV0
COM MOSTRADOR
DIGITAL.
Versões ED Versões SED
PNEU TRASEIRO
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Os valores das parcelas em reais são de referência, conforme a tabela de preços da Administradora, com inclusão do valor do frete e
do seguro de transporte. Válida para todo o território brasileiro, podendo ser reajustada sem prévio aviso em razão do valor sugerido
pela montadora para esse bem. Condição referente ao modelo YS150 FAZER, modelo ED, na tabela do plano nacional do Consórcio
Yamaha, vigente desde 2/9/2013. Os grupos são de 72 meses: Taxa de administração de 25% e Seguro de 8,7336%. Consulte o contrato
de adesão para mais esclarecimentos sobre a composição do referido valor. As motocicletas Yamaha estão em conformidade com o
PROMOT – Programa de Controle de Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares. SAC YAMAHA: (11) 2431 6500 - [email protected]. Central de Relacionamento com o Cliente: (11) 2431 6000. SAC: 0800 774 3233 - [email protected].
CAS – Atendimento ao Deficiente Auditivo ou de Fala: 0800 774 1415. Ouvidoria: 0800 774 9000 - [email protected].

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