A PrAiA dos B rcos

Transcrição

A PrAiA dos B rcos
são paulo
rio de janeiro
minas gerais
espírito santo
300
classificados
para você comprar
um barco usado
edição nº 3 | fevereiro 2014 | r$ 12,00
A PrAiA dos B
Em AngrA, ninguém
rcos
rEsistE à tEntAção dA
PrAiA do dEntistA
coMo coMbAtEr
o EnJoo
Tudo o que você pode
fazer para (tentar)
não enjoar no mar
vElA pArA
crIAnçAS
As escolas do Rio
e de São Paulo que
ensinam a velejar
E MAIS...
As outras praias
ainda mais
bonitas de
AngrA doS rEIS
BOAT_40.4x266.indd 1
12/19/13 11:20 AM
Editorial
NESTA TERCEIRA EDIÇÃO...
Aconteceu...
FOTOS ALBERTO SODRÉ, MOZART LATORRE E FERNANDO MONTEIRO
POR JORGE DE SOUZA
AS OUTRAS
ALBERTO SODRÉ
POR JORGE DE SOUZA
ANGRA
São mais de 100 ilhas.
Praias? A perder de vista
SEMPRE
CHEIA
A Praia do
Dentista, na
Ilha da Gipóia,
em Angra, num
típico feriadão:
mais de 300
barcos na
água e muita
animação
INTERMARINE
CELEBRATION DAY
A Praia do Dentista é
parada quase obrigatória
BRACUHY
ILHA DE CARAS
ILHA DE PAQUETÁ
FOTOS OTTO AQUINO E JORGE DE SOUZA
ILHA DE CATAGUÁS
JOEL DASSO
O mais tradicional fabricante de lanchas do país reuniu
amigos e clientes para um dia inteiro de festa, na Ilha Grande
NÁUTICA SUDESTE
OTTO AQUINO
MARCOS OGASAWARA
OTTO AQUINO
“ Na festa, muita música e muitos barcos
O MAPA
DA MINA
SORRIA,
VOCÊ ESTÁ NA
PRAIA DO DENTISTA
Quem quer ver e ser visto nas águas de Angra dos Reis, precisa vir para esta praia,
FOTOS DIVULGAÇÃO
LUGAR DE CRIANÇA É NA ÁGUA!
STAND UP PADDLE, A MINEIRA BIANCA
As principais escolas que ensinam os pequenos a velejar e outras coisas mais
V
elejando, uma criança convive com a natureza, ganha auto-confiança, faz novos amigos e pratica atividade física. Por isso,
cada vez mais, mesmo os pais que
não têm barco nem muita afinidade
náutica andam matriculando seus filhos em escolinhas de vela. Qualquer
criança, menino ou menina, a partir
dos 7 anos já pode aprender a velejar
e, ao contrário dos que os pais tanto
temem, não há riscos de afogamento,
porque as boas escolinhas tem know
how nisso e colocam a segurança acima de tudo — também como outro
aprendizado para os pequenos. Quase sempre o Optimist, um pequeno
barco com formato de caixote e pou-
104
96
ca área vélica, serve de porta de entrada para as crianças no mundo da
vela. Seguro, estável e barato, ele não
permite grandes velocidades e, por
isso, é um veleiro de iniciação por excelência.
Por isso, convém checar o histórico da escola (que precisa ser reconhecida pela Marinha), ter bons
barquinhos e equipamentos de segurança em perfeito estado. Algumas
informações podem ser obtidas nos
sites ou pelo telefone, mas é fundamental visitar o local. Em geral, escolas mais antigas têm um modelo
pedagógico mais consolidado e professores com melhor didática. As aulas devem ser práticas e teóricas. Mas,
quanto menor for a criança, mais práticas devem ser as aulas.
“O sucesso do velejador está na
perfeita harmonia com o vento, com
a água e com o barco, ao contrário de
outras atividades em que se compete para saber quem corre mais, quem
faz mais gols ou mais pontos”, diz a
psicanalista Silvana Rabelo. “E isso
agrada até os não competitivos.
Quem não conhece bem o mundo da vela, pode julgar que velejar é
uma atividade cara. Mas não é nada
disso. Um cursinho para crianças, em
São Paulo, custa, em média, R$ 300
por mês, o que é pouco para o muito
que a criança aprende. E não apenas
sobre barcos.
ESCOLA
Yacht Club
Santo Amaro
Yacht Club
Paulista
Marina
Sylvestre
Escola BL3
Búzios
Vela Clube
CIDADE
PREÇO MÉDIO
São Paulo
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mensalidade
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pág. 98
LOPES MENDES
21/3223-7200
pág. 108
PRAIA DOS MEROS
55
Classificados
VELEIROS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
E se o fogo
começar?
No mar ou na represa?
Não importa.
Importante é começar
em águas tranquilas,
com pouca correnteza,
para se familiarizar com
o barco. Nas represas, há
maior variação de rajadas.
Já no mar, aprende-se a
trabalhar com correntes
e marés. O ideal é unir as
duas coisas.
O ABC da emergência
A
B
C
Desligue imediatamente a
chave geral do barco
Corte a passagem de
combustível para o motor
Dispare o extintor e
feche o ambiente, para
abafar o fogo
www.icrj.com.br
105
110
Curto-circuitos são a principal causa de incêndios em barcos. E os
maiores motivos, mal estado dos fios e sobrecarga de energia.
CARIBE 16
Motor Mercury 3.6 hp. R$ 10.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/7877-3593 c/ Rodrigo.
Todos os fios devem ser estanhados, para evitar a corrosão. E os
circuitos devem ser protegidos por disjuntor ou fusível.
Álcool perto da churrasqueira e da cozinha é sempre um perigo.
Mantenha-o longe e prefira o gel em vez do líquido.
Botijões de gás, quando inevitáveis a bordo, devem ficar nas áreas
externas do barco, mas protegidos do sol.
Mantenha sempre um extintor perto do piloto. Nos barcos maiores,
o ideal são três: um com ele, outro na proa e um terceiro na popa.
114
pág. 110
MINAS
RIO DE
ESPÍRITO
GERAIS
2014 | R$
SANTO
300
OS
ADRAR
SSIFICCOMP
CLA
O
PARA VOCÊO USAD
3 perguntas
“NAVEGAR NÃO É SÓ NO MAR”
O entusiasta da navegação em água doce Paulo Fax fala por que os donos de barcos
deveriam olhar com atenção para o interior, onde há bem mais água do que no litoral
O
navegador Paulo Fax tem um veleiro de cruzeiro, mas prefere velejar na água doce do que
no mar. Com ele, nos fins de semana, costuma dormir a bordo numa enseadinha qualquer da represa de Avaré e capitanea a flotilha que, uma vez por
ano, navega pelo Rio Tietê, justamente para mostrar
como é doce e surpreendente navegar no rio que injustamente é o mais mal falado do país. Não por aca-
BRASÍLIA 32
1990. Motor Volvo Penta, 18 hp. R$
115.000,00. São Paulo, SP. Tel. 12/8179-0707
c/ Rogerio.
POMAR 26
Motor Mercury 8 hp. R$ 40.000,00. Rio de
Janeiro, RJ, Tel. 21/9846-0009 c/ Roberto
Rodrigues.
Com broker ou diretamente?
Os brokers têm conhecimento do
mercado náutico e podem apresentar
boas opções, além de dar orientação
para a compra. Mas se você prefere agir
sozinho, frequente marinas e clubes náuticos e converse bastante com marinheiros
e donos de outros barcos, antes de
3
Novo ou usado?
Um barco novo você pode montar da
maneira que quiser, escolhendo o motor e
os equipamentos. Também terá a certeza
da procedência, garantia e ainda pode
pagar a prazo. Já a principal vantagem
do barco usado é o preço (bem) mais
acessível. E na hora de revender você não
perde tanto dinheiro. No entanto, quase
sempre tem que pagar à vista.
4
A vela ou a motor?
Veleiros exigem muito mais
conhecimento, ou seja, será necessário
aprender a velejar. Eles não fazem
barulho, tornando a navegação mais
BRASÍLIA 23
R$ 36.000.00. Rio de Janeiro, RJ, Tel.
21/9987-6022 c/ Luís Fernando.
BRASÍLIA 32
1980. Motor Volvo, 17 hp. R$ 90.000,00.
Ubatuba, SP. Tel. 11/7683-1385 c/ Luis.
prazerosa, porém são também mais lentos,
impossibilitando visitar vários lugares no
mesmo passeio. Já com os barcos a motor
o custo é mais alto, tanto para comprar
quanto para manter.
5
À vista ou parcelado?
Não empate todo o seu dinheiro na
compra de um barco. Até porque você
terá que gastar com equipamentos
(no caso de modelos novos) ou com
pequenas reformas (no caso dos usados).
A maioria dos estaleiros oferece opção de
parcelamento, com taxas especiais. Mas
se for um usado, compre à vista, já que,
parcelado, os juros são altos.
6
ATOLL 23
Motor Marine 5 hp. R$ 25.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/98175-6947 c/ Paulo.
Proa aberta
ou fechada?
A maioria das lanchas pequenas, de até
23 pés, tem a proa aberta. Com elas,
os passeios ficam bem mais ao ar livre,
mas não podem ser muito longos. Já as
lanchas com cabine, ou de proa fechada,
permitem até dormir a bordo e tendem a
ser mais confortáveis.
7
Motor de popa
ou de centro-rabeta?
Motor de popa é mais barato, não ocupa
espaço a bordo e tem manutenção mais
fácil. Já o motor de centro-rabeta é mais
econômico, mais silencioso, facilita as
NÁUTICA SUDESTE
atracações de popa, dá mais estabilidade
ao casco, além de valorizar o barco. Mas
custa mais caro, embora parte do que
você paga a mais, recupera na hora de
8
1 2 3
vender o barco.
A diesel ou a gasolina?
Se a lancha for usada para esquiar, o
motor deve ser a gasolina para dar
arrancadas mais rápidas. Por outro lado,
o consumo e a autonomia são bem
melhores com diesel. No momento
da compra, o motor a gasolina leva
vantagem, pois é mais barato. Em
compensação, na manutenção, os
motores a diesel são melhores.
NÁUTICA SUDESTE
so, Paulo Fax, é diretor da divisão interior da Associação Brasileira de Velejadores de Cruzeiro, entidade
que, apesar do nome, congrega também os donos de
lanchas interessados em descobrir as belezas das águas
interiores da região Sudeste do país. “Promovemos
passeios, palestras e encontros em diversas represas”,
diz Paulo. “E todo mundo está convidado a fazer parte”, como ele conta nesta rápido papo.
115
pág. 114
O interior tem
tanto lugar assim
para se navegar?
Não é complicado
levar um
barco até lá?
No que as águas
interiores são melhores
que as do mar?
“Os litorais paulista, carioca e capixaba
somam, juntos, 1 692 quilômetros enquanto
a malha fluvial navegável das hidrovias des-
“Quando alguém compra um barco,
a primeira dúvida é para onde levá-lo e em
qual marina encontrará o melhor custo-bene-
“O litoral do Sudeste já estão ficando
pequenas pra tanta gente. Eu vejo as pessoas sofrendo horas nas estradas conges-
tes mesmos estados é três vezes maior e se
estende por mais de 5 000 quilômetros. Só
em São Paulo, as represas e reservatórios navegáveis somam mais de 50 e, em Minas Gerais, esse número é ainda maior — os mineiros
fício na região escolhida. Mas, já que se trata
do aluguel temporário de uma vaga, porque
não conhecer também outras águas? Se ele
for de pequeno porte, até 24 pés ou 2.70 de
largura o transporte, por rodovia, é bem tran-
tionadas, gastando o precioso tempo de
descanso só para tentar chegar ao mar, enquanto, no interior, há um vasto mar de
água doce para ser explorado — inclusive
com navegação mais fácil e segura, porque
não têm mar, mas têm muita água para oferecer! E não é só para quem gosta de pescar
que rios, lagoas e represas da região Sudeste são atraentes. Sobram praias, enseadas, ca-
quilo, até porque as estradas da região Sudeste estão entre as melhores do país. E se a
pessoa não quiser rebocá-lo, qualquer caminhão-plataforma, desses que as seguradoras
as águas abrigadas são sempre mais tranqüilas. Na Europa e Estados Unidos, as famílias viajam com seus barcos pelas hidrovias
e represas de uma cidade para a outra. Mas
choeiras e paisagens cinematográficas pouco
visitadas. Além de um povo hospitaleiro, com
uma imensa vontade de receber pessoas e
mostrar a beleza de sua região. Sem falar das
comidas típicas, que são muitas e deliciosas,
usam para rebocar os carros avariados, dá
conta do recado. Quem compra um barco é
porque não é muito fã de sofá no fim de semana. Então, porque não usar o próprio barco para mudar ainda mais a rotina e desco-
aqui, todo mundo sempre quer ir para o litoral, como se navegar fosse sinônimo de
mar. Isso deveria mudar. E a ABVC-Interior
está aqui para orientar, ajudar e convidar todos os donos de barcos. Sejam eles lanchei-
tudo a preços módicos.”
brir outros paraísos por aí?”
ros ou velejadores. Como eu próprio sou.”
130
Venha visitar nosso showroom com mais de 700m²
especialmente projetado pra você!
AV. D O S B A N D E I R A N T E S ,
NÁUTICA SUDESTE
pág. 130
VERSÃO ELETRÔNICA GRÁTIS
s
PrAiA do
B
rcos
Em
, ningu
cAo
Em AngrA
tA
E A tEntA
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rEsist
do d
P
dA
MAIS..
rAiA
VELA
ATER
COMB
COMO ENJÔO
O
pode
que você
Tudo o para (tentar)
fazer
no mar
não enjoar
PARA
ÇAS
CRIAN do Rio
que
As escolas
Paulo
e de São a velejar
ensinam
.
E
praias
As outrasmais
ainda de
bonitas REIS
ANGRA
DOS
5.000
...E O QUE DISSERAM
SOBRE A ANTERIOR
“Gostaria de parabenizar pela ótima
reportagem sobre a represa de Avaré,
mas, em nome da precisão, vale retificar
que a cascata conhecida como “Salto
do Macuco”, pertence ao município de
Cerqueira César, e que o hotel Farol do
Lago e a barragem, citados como sendo
de Itaí, ficam dentro dos limites do
município também vizinho de Piraju.
De resto, só elogios”.
Luiz Renato Ramos
P h an t o m 3 0 3
Experimente o novo...
“A respeito da nota “A Confusão dos
Sorvetes”, publicada na reportagem sobre
o litoral de São Sebastião, é importante
deixar claro que as sorveterias Rocha
e Rochinha são empresas realmente
distintas. Ambas têm tradição no Litoral
Norte de São Paulo, mas nenhuma correlação”.
Juliana Lopes
lucyla Garrido [email protected]
leide Ortega [email protected]
PARA AnunCIAR
[email protected] Tel. 11/2186-1022
NÁuTica SudeSTe é uma publicação da G.R. um Editora
ltda. — ISSn 1413-1412. Fevereiro 2014. Jorn. resp: Denise
Godoy (mTb 14037). Os artigos assinados não representam
necessariamente a opinião da revista. Direitos reservados.
CAPA Foto Alberto Sodré
CTP, Impressão e Acabamento — IBEP Gráfica
12,00
A
83
UM BARC
JANEIRO
SÃO PAULO
Nº 3 | FEVEREIRO
ExECuTIVOS DE COnTAS
Eduardo Santoro [email protected]
Eduardo Saad [email protected]
Glauce Gonçalez [email protected]
2
escolher.
Se permitir que fumem a bordo, faça com que isso aconteça
apenas do lado de fora, jamais dentro da cabine.
NÁUTICA SUDESTE
Comprar antes ou
depois do verão?
você perderá a melhor época para usá-lo.
Nem sempre vale a pena esperar.
O que convém saber
antes de escolher
DIRETORA DE mERCADO náuTICO
mariangela bontempo [email protected]
NÁUTICA SUDESTE
pág. 85
BB 36
1999. Motor Yanmar 3JH4SD. R$
205.000,00. Niterói, RJ, 21/8667-9853 c/
Alexandre.
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24/9982-8144 c/ José Luiz.
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Motor 36 hp. R$ 180.000,00. Angra dos
Reis, RJ, Tel. 21/9604-7674 c/ Renan
Após o verão, os preços dos barcos
usados tendem a baixar um pouco. Mas
dúvidas na
hora de comprar
um barco
Vistorie todas as braçadeiras das mangueiras por onde passa o
combustível a cada seis meses. E use duas em vez de apenas uma.
Os tanques de gasolina devem ficar bem afastados do motor, a fim
de evitar o contato com o calor gerado por eles.
DIRETOR COmERCIAl
Afonso Palomares [email protected]
EDIÇÃO
1
Prefira tanques de alumínio ou polietileno. Os de aço inox podem
causar vazamento nas soldas se as chapas forem finas demais.
REDAÇÃO E ADmInISTRAÇÃO
Av. brigadeiro Faria lima, 3 064, 10o andar, CEP 01451-000,
São Paulo, SP. Tel. 11/2186-1000
COlAbORARAm nESTA EDIÇÃO: Haroldo Rodrigues (arte),
Homero letonai (imagens), maitê Ribeiro (revisão)
8
.À
A bateria deve ficar longe do motor, bem presa e sempre acima da
linha d’água do casco. Bateria solta e molhada é risco na certa.
V
DIRETOR DE REDAÇÃO
Jorge de Souza [email protected]
CAL 9.2
1987. 28 hp. R$ 90.000,00. São Paulo, Tel.
13/9751-9640 c/ Carlos.
Nada de gambiarras na parte elétrica do barco. Fios e conectores
são os principais gatilhos na maioria dos incêndios a bordo.
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FAST 230
1981. Motor Evinrude 8 hp. R$ 33.000,00.
Campinas, SP, Tel. 19/8177-0885 c/ Jorge
ALADIN 30
1997. Motor Yanmar, 21 hp. R$ 200.000,00.
Guarujá, SP. Tel. 13/8125-0404 c/ Manoel.
DRAKKAR VIKING
R$ 59.000,00. Vitória, ES, Tel. 27/92970282 c/ Rodrigo Silva.
Se o barco tiver motor de centro, instale um exaustor no paiol, para
eliminar os vapores do combustível, principal risco de explosões.
ta fica martelando na cabeça: por que eu vim?
Geralmente, o enjôo começa com um ou
outro bocejo, acompanhado de uma leve tontura. Em seguida, o rosto vai ficando pálido e o corpo, pesado, como se estivesse fatigado. Logo depois, vêm as náuseas — que tanto podem ser leves
quanto evoluírem para o vômito, dependendo do
organismo de cada pessoa. E o pior é que vomitar nem sempre traz alívio imediato. Muitas vezes, não traz alívio algum e ainda faz com que as
outras pessoas também fiquem enjoadas. Ou seja,
acaba o passeio de todo mundo e não apenas de
quem está mareado. É um transtorno só.
MAGNUM 595
1995, 19 pés, motor 85 hp,
R$ 14.000,00, Igaratá, SP,
Tel. 11/99573-1310 c/Isaac.
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1999. Motor Yanmar, 27 hp. R$ 180.000,00.
Santana de Parnaíba, SP. Tel. 11/99934-0389
c/ Leonel.
Jamais guarde gasolina nos paióis, especialmente dentro de
embalagens plásticas, que nem de longe são apropriadas para isso.
O motor de arranque precisa ter fusível próprio, para que, em
caso de pane, não haja curto-circuito.
POR REGINA HATAKEYAMA
S
ó quem já sentiu na própria pele – ou,
melhor dizendo, no estômago, embora o principal causador não seja ele - o
desconforto causado pelo balanço intermitente de um barco na água, sabe o quanto o
enjôo incomoda. E raros são os que nunca sentiram isso, já que a grande maioria das pessoas
enjoa no mar. Mas só mesmo quem já teve vontade se atirar na água e voltar nadando em busca de alívio instantâneo sabe, de fato, o quanto
o enjôo no mar pode perturbar - bem mais do
que apenas “incomodar”. Quando isso acontece, tudo o que se quer é sair dali. E uma pergun-
DAKINI
R$ 90.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel.
21/9125-7209 c/ José Soares.
Antes de dar a partida no motor, respire fundo. Se sentir cheiro
de combustível a bordo, não ligue.
ocê iria para uma praia onde quase ninguém fica na areia, só na
água? Iria mesmo se soubesse que uma multidão de pessoas fará o
mesmo e o mar virará uma muvuca só? Pois praticamente todos os
donos de barcos da região de Angra dos Reis não pensam duas vezes antes
de dizer “sim”, se a praia em questão for a de Jurubaíba, que, no entanto,
ninguém conhece pelo nome e sim pelo apelido “Praia do Dentista”.
Quem pega o barco e vai para lá (até porque não existe outra
maneira de chegar a não ser pelo mar) sabe bem o que irá encontrar:
muitos outros barcos, repletos de pessoas animadas, ancorados diante
de uma praia fantástica – e que, por isso mesmo, virou sinônimo de
“praia da balada” no Brasil inteiro.
A Praia do Dentista é para onde quase todos gostariam de ir (ou,
pelo menos, “dar passadinha para ver o movimento”) no Carnaval
que se aproxima. Nós fomos no último Réveillon e mostramos o que
rola na praia náutica mais falada — e desejada — do país, a partir
da página 28. Veja, leia e responda: você não iria?
Jorge de Souza
VICE-PRESIDEnTE
Denise Godoy
ALADIN 30
2012. Motor Yanmar 3ym20, 21 hp. R$
190.000,00. São José dos Campos, SP. Tel.
12/9723-0626 c/ Walter.
ATOLL 23
Motor Mercury, 15 hp. R$ 36.000,00.
São Paulo, Tel. 12/8100-2755 c/ Ricardo.
3
h, se o Constantino estivesse vivo...”
pág. 75
15 cuidados para evitar o inimigo número um dos barcos — que, não, não são os naufrágios!
Aula em turma
ou sozinho?
Em turma é sempre mais
divertido. Mas, quanto mais
alunos, mais a atenção do
professor ficará dividida. O
ideal é até quatro alunos
por professor.
“A
Dependendo da situação, a grande maioria das pessoas enjoa
no mar. E o maior problema é que, depois que o mal estar começa,
não há remédio que dê jeito. Mas prevenir é possível. Veja como
Os turistas que chegam ao Cais de Santa Luzia, no centro de Angra
dos Reis, para embarcar nas escunas que fazem passeios pela baía,
costumam notar, logo na entrada do trapiche, um grande e antigo barco de madeira, clamando por uma reforma. Seu estado é deplorável. A proteção de ferro da proa
está solta e torta, parte da amurada carcomida, o casco está encardido que só, o barco
parece ligeiramente adernado na água e a pintura, que um dia já foi azul, hoje está
desbotada e descascada pelo tempo e pelo descaso. Panos sujos costumam ficar pendurados no seu casario, que, como há muito não é usado, foi transformado em varal
pelos pescadores dos barcos vizinhos. E, vira e mexe, algum mendigo dorme a bordo ou alguém atira um saco de lixo no seu convés. Só mesmo a tábua de proa com
o nome do barco continua em razoável bom estado. Ela diz: “Tenente Loretti” — o
que, no entanto, para os turistas, também não diz nada. Mas, para os antigos moradores da vizinha Ilha Grande, aquele velho barco (que, para as outras pessoas não passa de um barco velho) é histórico. E, para um deles em especial, foi bem mais do
que isso: foi um fiel amigo, que não merecia estar do jeito que está. Muito menos caminhando para o mesmo fim que teve o homem que passou a vida inteira cuidando dele: Constantino Cokotós, morto no ano passado —para muitos, de desgosto, por
ver aquele barco de tantas façanhas abandonado num píer de Angra.
NÁUTICA SUDESTE
A bAdAlAdA
prAiA dA bAlAdA
PRESIDEnTE E EDITOR
Ernani Paciornik
E, sem ele, a histórica
lancha Tenente
Loretti está
morrendo também
PRAIA DO
DENTISTA
Sempre no rumo
de quase todos
os barcos. Mesmo
que seja só para
dar “uma olhada”
encarte
2
NÁUTICA SUDESTE
NÁUTICA SUDESTE
Constantino
Cokotós, morreu.
PRAIA DE PARNAIOCA
FOGO
É perigoso?
Não, desde que as
normas de segurança sejam
respeitadas e os professores,
preparados. Mas é comum
que algumas crianças
tenham receios iniciais
tão intensos quanto os de
alguns pais, por ficarem
sozinhas no barco. Mas isso
logo passa, nas primeiras
aulas. Para filhos e pais.
ALBERTO SODRÉ
É
uma mistura, a princíG U I M A R Ã E S É , TA M B É M , P I O N E I R A
pio, incompatível: a da insN O B R A S I L D O S U P YO G A , A
tabilidade das pranchas de stand
up paddle com a precisão da ioga, que exige,
IMPROVÁVEL UNIÃO
acima de tudo, muito equilibrio. Mas é justamente na
DA IO GA COM
combinação destas duas características antagônicas que reside à essência — e o maior benefício para a saúde física e
A PRANCHA
mental — da mais nova, digamos assim, “atividade náutica” do
DE SUP
país: o supyoga, a improvável união da ioga com as pranhas de
sup, cuja pioneira e maior praticante da novidade no Brasil é a
bonita mineira de Belo Horizonte, Bianca Guimarães, uma
campeã das corridas de stand up paddle que resolveu levar os movimentos da ioga para cima de uma prancha e assim criar uma nova atividade para ser
feita na água. E que, com treino e persistência, permite executar movimentos assim...
PRAIA DE PROVETÁ
O PIOR RISCO NA ÁGUA
1
ENSEADA DAS PALMAS
CACHADAÇO
SACO DOIS RIOS
Você e seu barco
SUP ZEN
ABRAÃO
PRAIAS DO LESTE
E DO SUL
3
dúvidas
que os pais
sempre têm
ALÉM DE CAMPEÃ NAS COMPETIÇÕES DE
SÍTIO FORTE
pág. 55
Você e seu barco
Uma emocionante
história de amor
entre um homem
e um barco
ganhou contornos
dramáticos. No ano
passado, o guardião
do barco mais famoso
da Ilha Grande,
SACO DO CÉU
LAGOA VERDE
PRAIA DE ITAGUAÇU
PRAIA DO AVENTUREIRO
Além de tudo,
alternativa para
chegar à Praia de
Lopes Mendes
por terra
a mais badalada pelos donos de barcos do país. E que, ainda por cima, é linda
pág. 30
SUPIOGA
AS PRAIAS E ILHAS ONDE A
REGIÃO DE ANGRA DOS REIS
É AINDA MAIS BONITA
Com mais de 100 ilhas, a Baía de Ilha Grande tem
muito mais a oferecer para quem tem um barco do que
apenas o agito da Praia do Dentista. A começar por estas
ENSEADA
outras praias, onde quem dá o espetáculo é a natureza
DAS PALMAS
NÁUTICA SUDESTE
pág. 10
RIO VISTO DE
OUTRO JEITO
Para a maioria das
pessoas, subir na
prancha já é dificil,
que dirá plantar
uma bananeira!
Mas Bianca
Guimarães faz isso
com naturalidade,
e usa o equilíbrio
da ioga para
neutralizar
a natural
instabilidade
da prancha. Ela
pratica o supyoga
em qualquer água.
Até nas da Baía de
Guanabara
O VELHO E O BARCO
ENSEADA DAS ESTRELAS
ARQUIVO PESSOAL
10
PRESENÇAS
ILUSTRES
Acima, Rodrigo
Garcia, Ernani
Paciornik, Marco
Antonio Castello
Branco, Suzana
Costa, Alencar Burti
e Eduardo Colunna
recepcionam
o governador
Geraldo Alckmin,
que também
prestigiou o salão
de São Paulo. No
alto à esquerda, a
equipe do estaleiro
Sedna Yachts,
comemorando os
bons resultados
num salão que
teve bastante
movimento
O MAL DO MAR
ILHAS BOTINAS
FREGUESIA
SALÃO CHEIO
Paulo Saad e
Lionel Chulam
(ao lado)
estiveram entre
as milhares de
pessoas que
visitaram o São
Paulo Boat Show
este ano
E NJÔO
Como conviver bem com
PRAIA DO DENTISTA
LAGOA AZUL
OTTO AQUINO
EM FAMÍLIA
No alto, os
amigos Manoel
Carlos Maia,
Jetro Barbosa e
Luiz Rosenfeld.
Acima, a família
Martolio,
Thomas,
Edgardo e
Gabriela
“
O encontro aconteceu no
charmoso, mas descontraído,
restaurante Reis e Magos
OTTO AQUINO
OTTO AQUINO
OTTO AQUINO
PRESENÇAS
ILUSTRES
Acima, Rodrigo
Garcia, Ernani
Paciornik, Marco
Antonio Castello
Branco, Suzana
Costa, Alencar Burti
e Eduardo Colunna
recepcionam
o governador
Geraldo Alckmin,
que também
prestigiou o salão
de São Paulo. No
alto à esquerda, a
equipe do estaleiro
Sedna Yachts,
comemorando os
bons resultados
num salão que
teve bastante
movimento
(ao lado)
ONTEM
E HOJE
Constantino,
pouco antes de
morrer, e a lancha
a qual dedicou boa
parte de sua vida,
antes (ao lado) e
agora (abaixo),
abandonada
num trapiche de
Angra: sem o seu
guardião, a histórica
Tenente Loretti está
apodrecendo
FRADE
ÁGUAS DE ANGRA
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Loja exclusiva Schaefer
Aconteceu...
FOTOS OTTO AQUINO E RICARDO RODRIGUES
iNteRMaRiNe
ceLeBRatiON daY
O mais tradicional fabricante de lanchas do país reuniu
amigos e clientes para um dia inteiro de festa, na Ilha Grande
ANFITRIÕES
DA FESTA
Suzana Costa
e Allysson
Yamamoto, da
Intermarine
(também na
foto do alto
com Roberta e
Mariza, filha e
viúva do criador
do estaleiro,
Gilberto Ramalho),
recepcionaram
os donos dos
muitos barcos da
marca que foram
ao evento. Como
Juliana e Vanessa
Parkebicius
(ao lado)
MUITOS AMIGOS
Os casais Roberto
e Rosangela
Addad e Lineu e
Ada Correa, com
Wagna Oliveira ao
centro (acima), e
Ernani Paciornik
e Denise Godoy
(abaixo, à direita),
com Gilza Velloso
e Joacyr Reynaldo
10
Náutica SudeSte
DUPLA DO
BARULHO
João Benet,
dono do
animado Reis
e Magos, e o
músico George
Israel, que pôs
todo mundo
para dançar, com
o seu saxofone
“ Na festa, muita música e muitos barcos
O encontro aconteceu no
“
charmoso, mas descontraído,
restaurante Reis e Magos
CLIMA
DESCONTRAÍDO
A música animou
ainda mais a festa,
que teve clima
descontraído e
muitos clientes
da marca, como
os casais Edson
e Andrea Silva e
Carlos e Regina
Bucalon (acima), e
os amigos Ronaldo
Neves, Marcela
Mamprim, Karem
Boer e Ana e Luiz
Viersa (ao lado)
BeNeteau daY
Aproveitando o encontro anual de proprietários da marca,
a Beneteau apresentou o novo Lagoon 39, em Paraty
NA ILHA
Marcos
Soares, CEO da
Beneteau Brasil,
e Chico Fragoso,
da Sailing,
recepcionaram
os convidados
na simpática
ilha-restaurante
Kontiki
FOTOS FERNANDO VALGODE/DIVULGAÇÃO
Aconteceu...
O evento aconteceu
“nacercaIlha
Kontiki e reuniu
de 200 convidados
EVENTO
FAMILIAR
As águas em
torno da ilha
ficaram repletas
de veleiros dos
convidados, que,
uniformizados,
chegaram com
suas famílias para
curtir o dia
12
Náutica SudeSte
Lagoon 39 tem mastro recuado e é
“umaOnova
concepção de catamarã a vela
NOVO BARCO
Por ter o
mastro
recuado, o
novo Lagoon
39 navega
melhor. E
os clientes
sentiram isso
nos test-drives
realizados
no dia
Náutica SudeSte
13
Aconteceu...
NOVa LOJa aLL FLaGS
FOTOS DIVULGAÇÃO
A revenda All Flags cria
loja-conceito para o maior
grupo náutico do mundo, a
Brunswick, em São Paulo
All Flags existe desde 1993 e é uma
“dasAmaiores
lojas náuticas da cidade
AVAL DE FÁBRICA
Paulo Kinoshita,
um dos diretores
da All Flags (no alto,
à direita), recebeu o
diretor-geral
da Brunswick
no Brasil, Jorge
Valdes, e muitos
convidados na
inauguração da loja
BARCOS À
VISTA
A loja da Avenida
Bandeirantes
é a primeira
do gênero da
Brunswick no
mundo e expõe
diversos barcos,
de três marcas
do grupo
14
Náutica SudeSte
“
Na loja,
barcos de três
marcas: Sea
Ray, Boston
Whaler e
Bayliner
Aconteceu...
MAIS UMA
NA RUA
A nova loja fica
na “Rua dos
Barcos” de São
Paulo, a Avenida
Washington Luís,
número 4 521
iNauGuRaÇÃO
LOJa VeNtuRa
aMPro4
O estaleiro mineiro Ventura Marine
cria revenda autorizada em São Paulo
SÓCIOS E
CONVIDADOS
Os empresários
Celso Von
Zastrow e Rubens
Espallargas
(abaixo) apostam
no crescimento
ainda maior da
marca Ventura,
que já tem muitos
clientes na
cidade e atraiu
muita gente na
inauguração
da loja
showroom da marca,
uma das que mais
crescem no mercado
náutico nacional
16
Náutica SudeSte
FOTOS OTTO AQUINO
A loja também
“servirá
como
Aconteceu...
PROJetO VeRÃO Na
MaRiNa iGaRaRecÊ
Evento da cerveja Itaipava agitou a marina mais central de São Sebastião
FESTANçA
A bonita
marina de
Sérgio, Marcos
(ambos abaixo)
e Camila Moraes
(à esquerda)
recebeu uma
grande festa,
que teve até
a presença
do prefeito
de Ilhabela,
Toninho Colucci
e do secretário
de finanças,
Mauricio Calil
(à direita, na
foto ao lado,
com o diretor da
Igararecê,
Nelson Avellar)
“
O evento
fez parte do
calendário do
Projeto Verão
Itaipava 2014
“ A marina ganhou palco. E nele aconteceu um show de Diogo Nogueira
FOTOS RObERTA AVELLAR/DIVULGAÇÃO
TURMA
ITAIPAVA
Ao lado, Hecttore
e Bruno Henrique,
da Itaipava. No
canto, Débora
Rodrigues, que
ajudou a montar
a festa
Aconteceu...
Embarcações a partir de R$ 34.100,00
FOTOS RICARDO RODRIGUES
Concessionária Autorizada Ventura Marine
São 196
“vagas
no
seco, para
barcos de
até 60 pés
iNauGuRaÇÃO BR
MaRiNaS BRacuHY
ANFITRIÕES
E EqUIPE
Acima, os
anfitriões Antonio
Carlos Lobato,
Berardino
Fanganiello e
o gerente da
nova marina,
Luiz Palastri
Júnior. Ao lado, a
equipe completa,
comemorando a
inauguração de
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A mais nova marina do maior grupo do gênero no
Brasil foi inaugurada recentemente, em Angra dos Reis
GENTE DO
MERCADO
No alto, Vasco
Trindade e a equipe
da Princess Yachts.
Acima, Rodrigo
Pinheiro e Giuliano
Lemos, com Vagner
Ferreira, da Marinha
Náutica SudeSte
21
Aconteceu...
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Peixoto e Denise
Lobato, acima,
Hugo Sérgio e
Vania Soares, e,
ao lado, Percio
Talarico, Graça
Moreira, Rita
Costa, Carlos
Peruelo, Altair
Filho e Neusa
Neves. Muita
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MarCos oGasaWara
sempre
cheia
A Praia do
Dentista, na
Ilha da Gipóia,
em Angra, num
típico feriadão:
mais de 300
barcos na
água e muita
animação
alberto sodré
Por jorge de souza
sorria,
você está na
praia do dentista
Quem quer ver e ser visto nas águas de Angra dos Reis, precisa vir para esta praia,
a mais badalada pelos donos de barcos do país. E que, ainda por cima, é linda
A
conteceu no último feria-
alberto sodré
praia do dentista
dão do réveillon. Convidada
por um amigo que tem casa numa
das ilhas, aquela família mineira, que
nunca havia ido a Angra dos Reis, saiu para
passear de barco com o anfitrião, logo na manhã do
te e outro pequeno, todos mais ansiosos do que um peixe para entrar no mar, fizeram a habitual pergunta “pra onde vamos?”, esperando ouvir em troca o nome de alguma praia ou ilha. Mas a resposta
do amigo foi como um balde de água fria no entusiasmo da turma:
— Primeiro, vamos dar uma passadinha no Dentista... — disse ele, já
acelerando a lancha.
— Dentista? —entreolhou-se o casal, achando muito estranho aquele convite.
— Pai, eu num quero ir — resmungou, baixinho, o filho pequeno, com a espontânea sinceridade das crianças.
— Eu também não! — fez coro o irmão, já fechando a cara por conta do suposto
adeus à tão sonhada praia.
Mas o dono do barco nem ouviu os comentários, por causa do barulho do motor do
barco. E seguiu em frente.
— Querido — disse, por fim, a mulher, no ouvido do marido. Ninguém merece vir a Angra para ir ao dentista. Ainda mais assim, de biquíni!
O episódio rendeu ataques de gargalhadas das duas partes pelos dias que se seguiram e foi revelado pela própria família, com a tradicional brejeirice mineira, quando a lancha finalmente dobrou uma ponta aparentemente deserta da Ilha da Gipóia e deu de cara com um estupendo mar de barcos repletos de pessoas animadas, diante
de uma linda faixa de areia: a tal “Praia do Dentista” — que, obviamente, nada tinha de consultório dentário!
Mas. mesmo assim, deixa todo mundo de boca aberta. Especialmente quando está lotada. O que geralmente acontece.
32
Náutica SudeSte
Mozart latorre
primeiro dia. Ao embarcarem, pai, mãe, um filho adolescen-
ilhas de
barcos
Quem chega,
encosta no barco
ao lado e assim
vão surgindo as
“ilhas de iates”,
que juntam ainda
mais as pessoas,
todas em busca
de diversão
P
nhuma casa à vista, fincada ao fundo de uma enseada ainda milagrosamente virgem na região mais esplendorosa da Baía de Ilha Grande (se é que dá para
eleger um só lugar em meio a tantos outros sensacionais
que há por lá — veja alguns exemplos dessa abundância de
beleza mais adiante nesta edição), quase ninguém frequenta
suas areias fininhas e branquinhas, porque o lance ali é ficar dentro do barco, curtindo o que se passa nos outros barcos.
Por fim, quem conhece ou já esteve “no” Dentista (para aumentar ainda mais a confusão na cabeça dos recém-chegados, como aquela
família mineira, a praia ainda é chamada no masculino, o que remete ainda mais a odontologia), sabe, também, que nos seus grandes dias (leia-se fim
de ano, feriados prolongados e, agora, no Carnaval) ela vira uma espécie de
balada náutica, com muita música e gente dançando nos barcos.
34
Náutica SudeSte
JorGe de souza
tudo
na água
Agora, além das
grandes lanchas e
dos jets, a Praia do
Dentista também
está ficando cheia
de pranchas
de sup. Com
elas, o pessoal
desembarca e fica
passeando entre
os barcos, entre
um mergulho e
outro, para se
refrescar um
pouco
alberto sodré
“
raia do Dentist a
A cada verão,
cheia não é algo
nada raro. Ao cono movimento
trário, é o esperado. Quem conhesó aumenta.
ce Angra dos Reis sabe bem que esta
O tamanho
praia, cujo nome oficial é Jurubaíba, mas
ninguém a conhece como tal, é sinônimo de
dos barcos, agitação
e de muitos barcos reunidos — com
pessoas idem. Sabe ainda que, a despeito de ser
também uma linda praia, com mar bem verde e sem ne-
alberto sodré
Mozart latorre
praia do dentista
JorGe de souza
praia do dentista
36
Náutica SudeSte
S
ão muito barcos. Não raro, eles
passam dos 300, a maioria de bom
tamanho, acima dos 50 pés de comprimento, como andou acontecendo
no último réveillon — sem falar em uma
ou outra escuna de passeios, os “sem-iates”, como
brincam os debochados. Todos ficam mais ou menos
juntos, lado a lado, costado com costado, criando assim
“ilhas” de iates, habitadas por animados grupos de amigos,
que vão passando de uma lancha para outra, feito uma marina sem píer ou uma espécie de passarela sobre as águas.
Nenhum outro ponto da costa brasileira reúne tantos barcos numa mesma praia, com o mesmo objetivo: apenas ficar vendo o que se passa nos barcos vizinhos e se divertindo com isso. “O
Dentista é a praia certa para quem gosta de gente bonita, divertida e
rica”, resume um assíduo frequentador do local, dono de um dos maiores barcos da região e que, quando resolve ir para lá, sabe muito bem o
que irá encontrar. “Quem quer tranquilidade e praia deserta deve passar
longe daqui nos fins de semana ou, então, chegar bem cedinho e sair antes
de a galera chegar, lá pelas 11 da manhã”, completa , sem nenhum exagero.
alberto sodré
“
Nenhum
outro ponto
reúne tantos
barcos, com
o mesmo
objetivo: ficar
só vendo o
que se passa
nos barcos
ao lado
olha eu,
olha eu!
Nos dias mais
cheios, os barcos
ficam colados
uns nos outros.
Quanto mais
perto, mais
divertido. Seja a
bordo ou na água
Náutica SudeSte
37
alberto sodré
praia do dentista
M
JorGe de souza
esmo quando há poucos barcos nas águas
de Angra, as do Dentista costumam ter bom
movimento. “Praticamente ninguém sai com um barco em Angra sem dar, pelo menos, uma passadinha no
Dentista”, diz outro frequentador de carteirinha da praia. “Nem que seja só pra dar uma espiadinha e ver se encontra algum amigo, o que geralmente acontece”, completa. O Dentista é onde
Angra bate ponto. Ninguém se cansa dessa alegre rotina. A cada verão, o movimento de barcos ali só aumenta.
Há muito que a Praia do Dentista deixou de ser um refúgio
secreto dos donos de barcos em busca de privacidade para se converter justamente no oposto disso: o ponto mais badalado e agitado
das águas de Angra dos Reis. Virou, também, uma espécie de “praia
da balada”, com todo mundo querendo ver e ser visto e com jovens de
todas as idades sacudindo o esqueleto com a música que brota dos altofalantes dos barcos — é um ambiente social e náutico, ao mesmo tempo.
Virou, ainda, o destino certo de muitos ricos e famosos e, no rastro deles,
também dos que querem entrar para a turma. Tornou-se, enfim, a praia náutica mais falada do país. E não apenas por causa de tudo isso.
Acima de tudo, a Praia do Dentista é linda. Muito linda. E foi a sua beleza na-
38
Náutica SudeSte
“
alberto sodré
em turma é
mais gostoso
Jovens de todas
as idades chegam
de barco para
encontrar os
amigos ou achar
companhia. No
Dentista, sempre
acham
A Praia
do Dentista é
onde Angra
bate ponto.
Quem vai
para lá quer
ver e ser visto
Náutica SudeSte
39
JorGe de souza
JorGe de souza
praia do dentista
“
Na praia
mesmo, ninguém
desce. O lance
aqui é ficar
tural que começou a atrair os donos de barcos
para lá — até porque, como ela fica numa ilha,
(só) dentro
não há outra maneira de chegar, a não ser pelo
mar. Trata-se de uma enseada em forma de suave
do barco
meia-lua, com água clara e areia branca, que se es-
Fotos Mozart latorre
famosos
ou não
Entre os
frequentadores
assíduos do
Dentista está Eike
Batista (acima). No
último réveillon,
ele até levou
para lá seus dois
iates (ao lado),
um deles para o
filho. Já quem não
é famoso, tenta
aparecer de outro
jeito. Mulheres
bonitas é o que
não falta na água
40
Náutica SudeSte
tende por uns 400 metros de comprimento, emoldurada por uma faixa de Mata Atlântica quase intocada.
Não há nenhuma construção à vista, embora a praia esconda uma — e só uma! — casa: a do discretíssimo doutor Olympio Faissol, o tal “dentista”, que (suprema ironia,
já que é totalmente avesso a badalações), acabou servindo
para (re)batizar a praia náutica mais festejada do país.
C
om idade avançada e irritado com o movimento constante e incômodo de barcos na água (felizmente, para ele, poucos desembarcam na praia), o
respeitado dentista carioca dono daquele pedaço de
ilha abençoado pela natureza praticamente parou de
frequentar “Jurubaíuba” — possivelmente, ele é a única pessoa no
mundo que ainda chama aquela praia assim, em total desprezo pelo
apelido que a tornou famosa. E até pôs a propriedade à venda: uma estupenda área de 400 000 m2, que engloba a praia inteira. Mas, com tamanha frequência de barcos na água nos fins de semana, não surgiram interessados em pagar o que tudo aquilo vale. Nem mesmo menos. Hoje, o
dentista que virou sinônimo de praia continua tentando passar o seu outrora
paraíso particular adiante. Mas não tem sido fácil. Apesar da beleza da praia.
O apelido “Praia do Dentista” veio do hábito dos donos de barcos de perguntar aos amigos para onde eles estão indo — e ir junto. Um levou o outro, que
convidou o vizinho e assim o movimento foi aumentando. Rapidamente. Hoje,
Náutica SudeSte
41
praia do dentista
“
J
Mozart latorre
á a família Corrêa, do Paraná, veio navegando a própria
Phantom 38 de Paranaguá até lá, só para curtir “o famoso Dentista”. Gastaram um dia inteiro de navegação
para chegar — e outro para voltar —, mais de 1 000 litros de diesel em locomoção, mas não se arrependeram
nem um pouco. “Na nossa região, não tem nada igual”, diziam, animadíssimos, no meio daquela alegre muvuca. “Alías, em nenhum outro lugar”.
Outro que também adora a animação do Dentista é Eike Batista, que
sempre aparece por ali, com seu iate prateado, de 115 pés. No último réveillon,
além dele, Eike levou também outra lancha, uma Azimut 70, para o filho Thor
e seus amigos e que tinha até um DJ profissional a bordo, tocando no flybridge,
Mozart latorre
boa parte dos frequentadores do DenA fama do
tista, especialmente nos meses de vevem de longe, atraídos pela fama que
Dentista extrapolou estarão,praia
já conquistou país afora. Como
um conterrâneo daquela família mineira (mas
Angra. Hoje,
muito melhor informado...), que, todos os veboa parte dos
rões, costuma trazer sua linda lancha da represa
de Furnas, porque, como ele explica, “chegar no
frequentadores Dentista
sem barco é o mesmo que tomar vinho em
copo de requeijão; não tem a menor graça”. E ele comvem de longe pleta, em bom mineirês: “Isso aqui é bom demais, sô!”.
42
Náutica SudeSte
JorGe de souza
alberto sodré
JorGe de souza
cenas
de praia
Churrasquinho
no barco sempre
houve. Mas as
novas ondas
no Dentista
são passear de
sup e ter um DJ
a bordo, para
animar ainda
mais a moçada
Náutica SudeSte
43
praia do dentista
Mozart latorre
Mozart latorre
A
Praia do Dentista não é mesmo como outra
praia qualquer. Quase sempre, quem sai para passear de barco quer curtir o mar. Mas não é o caso
de quem a frequenta. Ali, o negócio é ficar parado,
só vendo o que se passa em volta do barco. E passam
muitos outros barcos, quase todos com bonitas mulheres tomando
banho de sol nos solários e homens se divertindo com isso. Quase todos a bordo empunham copos e muitos beliscam as delícias do primeiro e até hoje mais famoso barco-bar do Brasil, o Jango´s (leia mais sobre
ele adiante). Há até quem aproveite o entusiasmo dos frequentadores por
aquele inusitado mundo náutico para fechar negócios. Paulo Renha, dono
do estaleiro Real Powerboats e que frequenta a Praia do Dentista há mais de
30 anos, já perdeu a conta de quantos barcos vendeu ali, em meio à empolgação dos fins de semana de sol. “É a minha praia-escritório”, brinca.
JorGe de souza
barcos
sempre
cheios
Em cada barco,
uma turma.
Praticamente
ninguém vai
para a Praia do
Dentista sozinho.
E, se for, logo
trata de arranjar
companhia, o que
ali não é nada
difícil
para animar ainda mais a moçada, inclusive
nos barcos vizinhos. Bem ao lado dela, a lancha da socialite Val Marchior (aquela do reality show das mulheres endinheiradas) fez o possível para chamar a atenção dos demais barcos,
mas a concorrência estava forte nos últimos dias
do ano, naquela praia. Quem olhava para um lado,
perdia vários lances no outro. “Na minha região, o
pessoal usa o barco pra pescar; aqui é pra azarar”, dizia,
meio surpreso, mas muito entusiasmado, um dono de
barco do interior de São Paulo, cheio de amigos a bordo.
JorGe de souza
“
Quem
olha para um
lado, perde
vários lances
que estão
acontecendo
no outro
44
Náutica SudeSte
Náutica SudeSte
45
praia do dentista
“
Barcos
cheios, areia
vazia. A Praia
do Dentista é
diferente
até nisso
46
Náutica SudeSte
Mozart latorre
alberto sodré
isso ou
aquilo?
O mar é tão
verde quanto
a vegetação
que emoldura a
praia e contrasta
violentamente
com o branco
da areia. Mas
quase ninguém
desembarca,
porque nos
barcos é mais
divertido
Náutica SudeSte
47
“
Mesmo quem
não chega tão
animado, logo é
contagiado pelo
clima de festa
nos barcos
48
N
o universo da Praia do Dentista, há um pouco de tudo: famílias reunidas, solteiros à caça de
companhia, rodas de amigos fazendo churrasquinho no barco, muita gente bebendo cerveja e champanhe a bordo, crianças brincando
na água e por aí afora. Mesmo quem não chega tão animado, logo acaba envolvido pela atmosfera de festa de praia
— e também embarca nela. Com isso, logo a faixa de mar
diante da praia se transforma num formidável formigueiro de gente e de lanchas reluzentes, que, a cada ano, ficam
maiores — tanto o movimento de pessoas quanto o tamanho
dos barcos. Mas não há farofadas explícitas, porque tudo acontece a bordo. Mesmo assim, funks de gosto duvidoso ultimamente
têm transbordado de algumas lanchas repletas de homens com medalhões de ouro no pescoço e mulheres popozudas em busca de minutos de estrelato. E os donos dos outros barcos ficam embasbacados.
No Dentista, até o picolé chega pelo mar, de canoa, trazido por dois curiosos
sorveteiros remadores, que vão de barco em barco, atendendo a clientela. Um deles, Seu Raimundo, há vários anos na praia, até mandou instalar uma capota no seu
caiaque, para proteger o sorvete do sol. “Antes, ele derretia rápido e eu tinha que voltar
Náutica SudeSte
só alegria
Turmas
animadas, gente
até fantasiada e
muita mulherada.
Até quem só quer
curtir o mar ou
está trabalhando,
como Raimundo,
o canoeiro
sorveteiro, se
diverte. Seja
na água ou
nas mesas do
flutuante Casa
do Mar (no alto, à
esquerda), que só
não é o único bar
da praia porque o
outro fica dentro
de um barco
Mozart latorre
Fotos JorGe de souza
Mozart latorre
praia do dentista
Náutica SudeSte
49
praia do dentista
Quando o Dentista
vai bombar ainda mais
lanchas e
bem grande
São 400 metros
de mar tranquilo
e praia linda.
Mas o Dentista
só fica assim,
paradisíaco,
antes de os
barcos chegarem
e ocuparem
todos os espaços
na água
(foto ao lado)
As datas de maior agito na
Praia do Dentista este ano,
para você se programar.
Ou ficar bem longe de lá...
Carnaval: 1 a 4 de março
Feriadão da Páscoa:
18 a 21 de abril
n Feriadão do Dia do Trabalho:
1 a 4 de maio
n Feriadão de Corpus Christi:
19 a 22 de junho
n Réveillon: 26 de dezembro
n
Fotos alberto sodré
n
para Angra, para buscar mais. Agora, os picolés duram até o final da bagunça”, dizia às vésperas do réveillon, mas não completamente satisfeito porque, de tempos para cá, as baladas na água
passaram a acontecer também à noite e não apenas
durante o dia — para frustração ainda maior do pobre
dentista dono da praia. “Agora, alguns barcos chegam
ao pôr do sol e esticam até de madrugada, como uma espécie de sunset party na água”, diz outro que trabalha onde
os outros se divertem, o carioca Alexandre, dono do flutuante Casa do Mar, que passa o ano inteiro ancorado nas águas do
Dentista e oferece mesas e um ceviche de respeito, para quem
quiser desembarcar e curtir a praia de outro jeito.
As baladas (também) noturnas prometem ser a nova
mania no Dentista, depois do recente fenômeno das pranchas de sup, que também invadiram a praia — cada lancha
chega com as suas pranchas e o pessoal sai para passear entre
os outros barcos, remando. Ou de jet ski. É tudo muito fácil. Até
porque a praia fica relativamente perto das principais marinas de
Angra e tem águas bem abrigadas e seguras — basta jogar a âncora ou encostar no barco ao lado. E foi esta rara combinação de praia
bonita com acesso tranquilo que também ajudou a transformar o Dentista em um point náutico e tanto. No último réveillon, a praia bombou
como nunca e deve repetir a dose agora, nos feriados do Carnaval — oba!
Aproveite. Ou fique longe. Depende do seu gosto.
50
Náutica SudeSte
Mozart latorre
a 4 de janeiro
angra
Praia do dentista
Ilha Grande
onde fica o agito?
A Praia do Dentista fica na Ilha
da Gipóia, uma das maiores
da Baía de Ilha Grande, a cerca
de meia hora de lancha do
centro de Angra dos Reis. Todo
mundo sabe onde fica e indica
o caminho, mas não há outro
meio de chegar lá a não ser com
barco próprio ou a bordo de uma
eventual escuna de passeios.
Para não errar, digite no seu gps:
23°03,821’S e 044°21,322’W.
“
Acima
de tudo, a
praia é linda.
Especialmente
quando está
assim, vazia
Náutica SudeSte
51
praia do dentista
Até o bar é um barco!
o Jango´s, que está sempre ancorado na
Praia do Dentista, foi o primeiro barco-bar do
Brasil e é o mais famoso de todos, até hoje
52
Náutica SudeSte
Fotos JorGe de souza e Mozart latorre
A
lém da peculiaridade de ser uma praia
frequentada praticamente só dentro
d´água, o Dentista também oferece o
mais sui-generis restaurante de Angra
dos Reis. A começar pelo fato de que ele não é
bem um restaurante, não fica na areia da praia
nem tampouco tem mesas. É o Jango´s, o primeiro e mais famoso barco-bar do país, que funciona
dentro de uma traineira de pesca, sempre ancorada nas águas do Dentista. A rigor, ele não passa de uma cozinha adaptada na cabine do antigo
pesqueiro, de onde partem pratos e petiscos fumegantes, que são entregues, com lanchinhas-garçonetes, nos barcos dos clientes, que, por sua vez, fazem os pedidos pelo rádio vhf. Mas, na prática, o
Jango´s faz parte da paisagem daquela praia.
Quem teve a ideia foi o ex-pescador Jovino
Luiz Rosa, o Jango, muitos anos atrás. Ao notar
que o movimento de lanchas na praia do Dentista
crescia a cada fim de semana, ele resolveu ancorar
ali a sua traineira, para vender os peixes e frutos do
mar que pescava na região. Mas não crus, como
qualquer pescador faria, e sim já prontos para comer, preparados pela mulher, Carlinda, como
em qualquer restaurante de terra firme. O negócio deu tão certo que Jango logo parou de pescar
Jeito de praia
Jango
(no canto) já está
aposentado. Mas
suas filhas tocam
em frente o barcobar mais famoso
do país, onde o
prato principal é o
camarão, entregue
de barco em barco
com lanchinhasgarçonetes
(abaixo)
e passou a comprar dos colegas pescadores a matéria-prima do seu cardápio — que tem no camarão, seja ao alho ou na forma de irresistíveis pasteizinhos fritos na hora, o seu carro-chefe, embora
prepare até lagostas cinematográficas.
H
oje, Jango já está aposentado, quase
não aparece mais no Dentista, mas
o seu pioneiro barco-bar, que fez escola, foi copiado Brasil afora e virou
uma verdadeira instituição nas águas de Angra
dos Reis, segue firme, tocado pelas duas filhas —
que, de rádio em punho, vão anotando os pedidos, enquanto entregam os pratos já prontos de
barco em barco, num frenesi náutico capaz de
deixar qualquer marinheiro (ou garçom) alucinado. “Tem muita gente que vem até o Dentista
só por causa do Jango´s”, atesta um dos clientes
mais fiéis do mais famoso barco-bar do Brasil. “É
ótimo e muito prático, porque você come bem e
nem precisa sair do barco”, completa.
fotos AlBerto soDré, mozArt lAtorre e fernAnDo monteIro
Fotos: Marcio Dufranc
Um pedaço do paraíso para saborear
a melhor moqueca de Angra dos Reis
as outras
águas de angra
Mais que um restaurante, o Coqueiro Verde localizado no Saco do Céu
é um ponto de apoio aos navegantes de Angra dos Reis.
Um lugar para ancorar, relaxar e se deliciar com as saborosas moquecas
e risotos, a especialidade da casa. E quem quiser, ainda pode se hospedar
na pousada integrada ao restaurante.
Restaurante, Pousada, Pier, Poitas, Abastecimento de água e gelo
Contatos
Telefone: (24) 3361.4394 / (21) 2685.0346 - Rádio VHF Canal 16
[email protected] www.coqueiroverdepousada.com.br
Com mais de 100 ilhas, a Baía de Ilha Grande tem
muito mais a oferecer para quem tem um barco do que
apenas o agito da Praia do Dentista. A começar por estas
outras praias, onde quem dá o espetáculo é a natureza
Náutica SudeSte
55
angra
?
onDe fICA?
Do lado de dentro
da Ilha Grande, na
ponta mais próxima
do centro de Angra
“
Não é bem uma lagoa,
mas quem se importa?
no GPs
23o 05,020’S
044o 14,300’W
lagoa azul
lagoa e
arredores
A Lagoa Azul
é apenas o
canalzinho entre
as duas pequenas
ilhas à esquerda,
onde há sempre
barcos ancorados.
Mas, ao redor,
também vale o
passeio
Parece cenário de filme
A
pesar do nome copiado do filme homônimo (aquele da Brooke Shields
ainda menininha...), vale a ressalva: a Lagoa Azul da Ilha Grande
não é azul nem tampouco uma lagoa. É verdinha, quase transparente, e uma espécie de canal entre duas ilhotas, onde a água rasa e o fundo de areia branca lembram os dos filmes de
Hollywood. Não por acaso, nove em cada dez
barcos que vão passear na Ilha Grande dão
pelo menos uma passadinha aqui e muitos ficam o dia inteiro, até porque sempre encontram ancorado o famoso barco-bar Petisco da
Ilha, do Seu Pedro, que serve tira-gostos deliciosos – e num cenário realmente de cinema.
56
Náutica SudeSte
Náutica SudeSte
57
angra
praia da parnaioca
mais do
que isso
Atrás da areia,
outra surpresa:
uma cachoeira
No outro lado da grande ilha
A
Parnaioca fica na parte de mar aberto da Ilha Grande, mas
nem parece. Suas águas são tão tranquilas para os banhistas e abrigadas para os barcos que a sensação é a de uma
gigantesca piscina — até na cor bem clara da água. Principalmente nos cantos. Tem, também, uma cachoeira não muito distante, uma pequena vila de moradores e (sempre) alguns barcos de
pesca na paisagem, já que é uma das mais antigas comunidades da
ilha. Um bom lugar para tomar banho de mar e sentar para admirar.
?
onDe fICA?
No lado de fora
da Ilha Grande,
logo após a Ponta
dos Meros
no GPs
23o 11,625’S
044o 15,202’W
praia
da feitiçeira
todo mundo se encanta
t
?
onDe fICA?
Na parte de dentro
da Ilha Grande, no
caminho de acesso
ao Saco do Céu
no GPs
23o 07,080’S
044o 11,360’W
58
Náutica SudeSte
N
ão é por acaso que há sempre um ou outro barco parado diante desta bonita praia da Enseada
das Estrelas, no lado de dentro da Ilha Grande.
E quem fizer o mesmo e desembarcar nela, entre
grandes pedras fincadas na areia, logo descobrirá por quê –
basta seguir uma pequena trilha que parte da praia e desemboca numa cachoeira com uns 15 metros de altura, de água
fresca e cristalina, no meio da mata. É um passeio completo: mar e cachoeira na mesma praia. Entendeu por que tem
sempre alguém por lá? Pois vá, também.
melhor
ainda
No cantinho
da Parnaioca,
o mar é ainda
mais clarinho.
E irresistível
Náutica SudeSte
59
angra
saco dois rios
A praia do presídio agora é sua!
?
onDe fICA?
No lado de fora da
Ilha Grande, mais ou
menos no caminho da
Praia Lopes Mendes
L
Linda, não? Pois foi exatamente aqui, nesta cinematográfica praia, do lado de fora da
Ilha Grande, que foi erguido, no passado, o
famoso e famigerado presídio da Ilha Grande, depois desativado e implodido. Hoje, não existe
mais nada dele para ser visto, mas a sua praia — e que
praia! — continua a mesma de antigamente, quando
o acesso público era proibido: vazia, fascinante e com
dois riozinhos, um em cada extremidade (os tais “dois
rios” que batizam a praia), que, se penetrados, levam
os visitantes até duas pequenas cachoeiras.
no GPs
poucos vão
Mais um motivo
para conhecer a
antiga “Praia do
Presídio”
23o 11,121’S
044o 10,874’W
“
o saco Dois Rios tem uma
praia e muitas histórias para contar
60
Náutica SudeSte
Náutica SudeSte
61
angra
poder,
não pode
O desembarque é
proibido, mas dar
um mergulho já
vale o passeio
mar ou
riacho?
Aqui ao lado,
um riacho de
água doce
deságua
na praia
praia da
camiranga
Água doce ou salgada?
?
onDe fICA?
Na Enseada das Estrelas, na
parte de dentro da Ilha Grande
no GPs
23o 07,111’S
044o 11,928’W
62
Náutica SudeSte
A
praia da Camiranga é mais um
dos pequenos segredos da Ilha
Grande. Não é grande nem muito frequentada pelos barcos (que
preferem parar na vizinha Praia da Feiticeira ou seguir em frente, rumo ao Saco
do Céu), mas oferece a deliciosa possibilidade de tomar banho de água salgada e
doce quase ao mesmo tempo. Um cristalino riacho serpenteia a mata até chegar à
praia, onde forma poços de água geladinha
e doce. Ou seja, você sai do mar, caminha uma dúzia de passos e — tchibum! —
mergulha no riacho. Ô coisa boa!
praia dos meros
o paraíso parcialmente proibido
?
onDe fICA?
Do lado de fora da Ilha
Grande, escondida
entre dois costões,
entre as praias de
Provetá e Aventureiro
no GPs
23o 13,133’S
044o 20,542’W
M
eros é um dos maiores tesouros da Ilha Grande: uma praia com um
mar sempre claro e vazio, porque, como fica dentro de outra reserva
ambiental da ilha, o desembarque é proibido. Ancorar o barco também não pode, embora um ou outro mergulho seja tolerado, desde
que a pessoa não chegue até a areia — o que exige grande esforço, porque a praia
é irresistível. Mas o mergulho numa das águas mais limpas da ilha já vale o passeio. Ele só exige alguma atenção na entrada e saída, contornando a Ponta dos
Meros a uma respeitosa distância das pedras.
Náutica SudeSte
63
angra
ilhas
botinas
“
As Botinas têm as
águas mais claras de Angra
Visual que não cansa
N
ão tem jeito. Você pode já
ter ido lá uma dúzia de vezes, que, sempre que se
aproximar com o barco das
duas ilhotas gêmeas que formam as
Botinas se impressionará com a cor do
mar entre elas — como mostra a foto,
que nada tem de photoshop. As Botinas ficam bem pertinho do centro de
Angra, quase propositalmente no caminho de quem vai para qualquer
canto e, por isso mesmo, costumam
ser visitadas por muitos barcos, o que
exige certa sorte para ficar assim, com
as ilhas só para si. Mas, de manhã cedinho ou no finalzinho do dia (quando, inclusive, oferecem um por do sol
magnífico), suas águas costumam estar vazias. Fica a dica.
?
onDe fICAm?
Bem perto do centro de
Angra, entre o continente
e a Ilha Grande
no GPs
todos
curtem
O mar é sempre
transparente.
Difícil é não ter
muita gente
23o 03,240’S
044o 19,779’W
64
Náutica SudeSte
Náutica SudeSte
65
angra
praias de leste e sul
Pena que é só para ver...
V
iu? Pois saiba que olhar (e bem de longe, sem sequer parar o barco para ver
melhor) é tudo o que você poderá fazer nestas duas praias ma-ra-vi-lho-sas
da parte de fora da Ilha Grande. Elas fazem parte de uma reserva biológica
e, por isso, em nome da preservação, sua visitação é proibida. Não é permitido navegar perto da praia, ancorar, que dirá desembarcar —portanto, só vale a pena
ir até lá se o destino for algum local vizinho. Mas, neste caso, só o visual dos cinco
quilômetros de areias imaculadas das praias de Leste e Sul, separadas apenas por uma
ilha e um caprichoso riacho, valem como um bônus no passeio.
?
onDe fICAm?
Do lado de fora da Ilha
Grande, entre as praias de
Parnaioca e Aventureiro
no GPs
23o 05,020’S
044o 14,300’W
de encher
os olhos
Como é
uma reserva
biológica, nem
parar o barco
pode. Mas dá
para olhar de
longe
66
Náutica SudeSte
“
o acesso é proibido,
mas por um bom motivo
Náutica SudeSte
67
angra
grande
praia
Lopes Mendes é
grande em tudo.
Especialmente
na beleza
praia do aventureiro
imagem de
calendário
O charmoso
coqueiro do
Aventureiro é
o símbolo
da praia
praia de lopes mendes
Quem resiste a este coqueiro?
É assim, do começo ao fim
arece foto de calendário de parede: um gracioso coqueiro caprichosamente debruçado sobre a areia da praia, diante de um mar limpo e claro. A praia do Aventureiro, um pequeno povoado na parte de fora da Ilha Grande, hoje com
acesso controlado de visitantes para não encher de gente, não chega
a ter uma praia como nenhuma outra, mas o seu conjunto de pedras
na beira d´água, que represam o mar e formam piscinas na maré baixa, é algo que não se encontra em qualquer canto – muito menos com
um coqueiro desses na paisagem! Para completar o passeio, quem caminhar até as pedras da costeira do outro lado da praia poderá ver, de
longe, o visual das praias Leste e Sul, ambas (ao contrário do Aventureiro) com acesso proibido.
egue esta imagem e a multiplique por três quilômetros de extensão. É, mais ou menos, o que você irá encontrar na grande (nos dois sentidos) praia Lopes Mendes, a última da parte
de mar aberto da Ilha Grande. “Mais ou menos” porque ainda
faltaria acrescentar a mata virgem que acompanha toda a extensão desta praia sem construção humana alguma, os três riachinhos que a atravessam para desaguar no mar ao longo disso e a areia, fininha feito farinha,
que emite gostosos “ics, ics” sob os pés. Lopes Mendes é tudo de bom.
O único inconveniente é que, para chegar lá de barco, é preciso navegar
um bocado. Mas há uma saída: ancorar na bem mais próxima Enseada
das Palmas, na parte de dentro da ilha e no lado oposto da praia, e caminhar alguns minutos por uma trilha. Vale qualquer esforço.
P
68
Náutica SudeSte
?
onDe fICA?
Na parte de fora
da Ilha Grande, não
muito distante da
Ponta dos Meros
no GPs
23o 11,233’S
044o 18,885’W
P
?
onDe fICA?
Na parte de fora
de Ilha Grande, quase
na ponta oposta à
de Angra.
no GPs
23o 10,630’S
044o 07,560’W
Náutica SudeSte
69
angra
bracuhy
ilha de caras
frade
ilha de paquetá
ilha de cataguás
praia do dentista
ilhas botinas
lagoa azul
freguesia
enseada das estrelas
o mapa
da mina
As PRAiAs e ilhAs oNDe A
Região De ANgRA Dos Reis
É AiNDA mAis BoNitA
saco do céu
lagoa verde
sítio forte
abraão
enseada das palmas
praia de itaguaçu
praias do leste
e do sul
cachadaço
saco dois rios
praia de provetá
lopes mendes
praia do aventureiro
praia de parnaioca
praia dos meros
70
Náutica SudeSte
Náutica SudeSte
71
angra
A Praia do Dentista é
parada quase obrigatória
são mais de 100 ilhas.
Praias? A perder de vista
enseada
das palmas
Além de tudo,
alternativa para
chegar à Praia de
Lopes Mendes
por terra
72
Náutica SudeSte
praia do
dentista
Sempre no rumo
de quase todos
os barcos. Mesmo
que seja só para
dar “uma olhada”
Náutica SudeSte
73
angra
presente
de deus
Os barcos
entram e ficam
tranquilos.
Tanto de dia
quanto de noite
saco do céu
Para visitar e ficar
E
is aqui um ótimo lugar
para passear com o barco
ou – melhor ainda! – dormir a bordo. O Saco do
Céu, uma fechadíssima baía na parte de dentro da Ilha Grande, não tem
esse nome por acaso: é quase um
presente celestial para quem gosta
de tranquilidade, inclusive para ancorar sem nenhum risco, já que ele
tem as águas mais abrigadas de toda
a ilha. O mar ali é tão tranquilo que,
nas noites de lua, reflete as estrelas
na superfície, daí, aliás, o seu nome.
E, de dia, oferece algumas prainhas
(não muitas, é verdade, mas com
água à prova de sustos) e pelo menos três bons restaurantes (Almirantado, Reis e Magos e Coqueiro Verde),
para quem quiser almoçar no paraíso,
agradecendo aos céus só por estar ali.
?
onDe fICA?
Na parte de dentro da Ilha
Grande, um pouco antes
da Vila do Abraão.
no GPs
23o 06,690’S
044o 11,900’W
74
Náutica SudeSte
“
Não existe água mais
abrigada. e isso não é tudo
Náutica SudeSte
75
angra
quem
procura,
acha
Atrás dos
coqueiros da
Frequesia, há
uma igreja
histórica
descubra
também
Itaguaçu é
pequena e pouco
conhecida. Mas
pode ser só sua
praia de itaguaçu
Para quem não precisa de muito
I
taguaçu é uma pequena prainha na parte de mar abrigado da Ilha
Grande, com uma faixa de poucos metros de areia amarelada, que contrasta bem com o verde da água e com as pedras escuras que brotam na
beira-mar. Não é grande nem famosa, mas costuma fascinar quem sonha em encontrar uma praia sem viva alma por perto, mas com muita natureza ao redor — a começar por grandes palmeiras que geram generosas sombras na areia. Uma praia do jeito que você gosta e para chamar de sua.
76
Náutica SudeSte
?
onDe fICA?
Na parte de dentro da
Ilha Grande, bem perto
da Lagoa Verde
no GPs
23o 09,462’S
044o 20,806’W
freguesia de santana
Além da praia, tem mais o que ver
O
lhando assim não dá para ver. Mas, logo atrás da orla de coqueiros que decora esta praia, há uma igreja, de 1802, que é um dos
mais antigos monumentos da Ilha Grande. É a igreja de Santana (contração de “Santa Ana”), nome que complementa o desta praia, a da Freguesia, que fica na parte abrigada da ilha, bem pertinho
da Lagoa Azul, o que é outro motivo para esticar o passeio até lá. E há mais
um: suas águas são muito tranquilas, ótimas para barcos e crianças.
?
onDe fICA?
No lado de dentro da
Ilha Grande, pertinho
da Lagoa Azul
no GPs
23o 05,323’S
044o 13,983’W
Náutica SudeSte
77
angra
ilha de
paquetá
e ainda fica pertinho...
A
pesar da aparência de paraíso (uma ilha verdejante dividida ao meio por
uma praia de areias branquinhas, que permite banhos de mar
dos dois lados dela), Paquetá fica
bem perto das principais marinas e
condomínios da Baía da Ribeira, em
Angra —portanto a um tirico de barco delas. Mal saiu, você já chegou.
Perfeita para quem não quer ir longe. As crianças adoram e os donos
de barcos também, porque as águas
de Paquetá são bem protegidas. Um
passeio rápido e muito gostoso.
“
Dá para tomar banho de
mar dos dois lados da ilha
capricho
da natureza
Entre os dois
morros, uma
prainha. E com
mar na frente
e atrás
?
onDe fICA?
Praticamente em frente
ao Bracuhy e ao
Frade, em Angra
no GPs
22o 59,566’S
044o 24,386’W
78
Náutica SudeSte
Náutica SudeSte
79
angra
ilhas de
cataguás
“
Nem precisa ir
longe, porque fica
diante de Angra
Perfeita para
banhos de mar
A
té tempos atrás, a linda praia que se forma entre as duas ilhotas de Cataguás, praticamente em
frente ao centro de Angra, era muito
frequentada pelos barcos e escunas
de passeios, o que lotava suas águas
e areias. Mas, depois que o acesso
dos barcos até a praia foi restringido
por cordões de isolamento na água,
o movimento despencou e a formosa Cataguás voltou a ser o que sempre foi: um idílico banco de areia
branquinha, cercado pelo verde do
mar de Angra por todos os lados. E
como não há mais barcos pertinho
da praia, os banhos de mar ficaram
ainda mais gostosos. É só parar o barco um pouco distante e ir nadando
até a praia.
?
onDe fICA?
Quase em frente ao
centro de Angra
mantenha
distância
Os barcos não
chegam até
a areia. Mas é
só mergulhar
e antecipar o
banho de mar
no GPs
23o 01,341’S
044o 16,976’W
80
Náutica SudeSte
Náutica SudeSte
81
Por jorge de souza
fotos otto AQUIno e joRGe De soUZA
ontem
e hoje
Constantino,
pouco antes de
morrer, e a lancha
a qual dedicou boa
parte de sua vida,
antes (ao lado) e
agora (abaixo),
abandonada
num trapiche de
Angra: sem o seu
guardião, a histórica
Tenente Loretti está
apodrecendo
O VELHO E O BARCO
Uma emocionante
história de amor
entre um homem
e um barco
ganhou contornos
dramáticos. No ano
passado, o guardião
do barco mais famoso
da Ilha Grande,
Constantino
Cokotós, morreu.
E, sem ele, a histórica
lancha Tenente
Loretti está
morrendo também
“A
h, se o Constantino estivesse vivo...”
Os turistas que chegam ao Cais de Santa Luzia, no centro de Angra
dos Reis, para embarcar nas escunas que fazem passeios pela baía,
costumam notar, logo na entrada do trapiche, um grande e antigo barco de madeira, clamando por uma reforma. Seu estado é deplorável. A proteção de ferro da proa
está solta e torta, parte da amurada carcomida, o casco está encardido que só, o barco
parece ligeiramente adernado na água e a pintura, que um dia já foi azul, hoje está
desbotada e descascada pelo tempo e pelo descaso. Panos sujos costumam ficar pendurados no seu casario, que, como há muito não é usado, foi transformado em varal
pelos pescadores dos barcos vizinhos. E, vira e mexe, algum mendigo dorme a bordo ou alguém atira um saco de lixo no seu convés. Só mesmo a tábua de proa com
o nome do barco continua em razoável bom estado. Ela diz: “Tenente Loretti” — o
que, no entanto, para os turistas, também não diz nada. Mas, para os antigos moradores da vizinha Ilha Grande, aquele velho barco (que, para as outras pessoas não passa de um barco velho) é histórico. E, para um deles em especial, foi bem mais do
que isso: foi um fiel amigo, que não merecia estar do jeito que está. Muito menos caminhando para o mesmo fim que teve o homem que passou a vida inteira cuidando dele: Constantino Cokotós, morto no ano passado —para muitos, de desgosto, por
ver aquele barco de tantas façanhas abandonado num píer de Angra.
Náutica SudeSte
75
LANCHA DA ILHA GRANDE
“
fotos ARQUIvo pessoAl
Para Constantino,
não era apenas um
barco. Era um fiel amigo,
que ele cuidava como
se fosse um filho
“A
velhos
mARInheIRos
Uma das
tripulações da
Tenente Loretti,
ainda nos tempos
do presídio.
Constantino
passou 60 anos
comandando o
barco que era o
único elo da Ilha
Grande com o
resto do mundo
76
h, se o Constantino estivesse vivo...”,
diz, em tom de lamento, um dos velhos moradores da Vila do Abraão,
na Ilha Grande, Evanir Vargas, exinspetor de segurança do extinto presídio da ilha, excompanheiro de trabalho de Constantino e também
admirador daquele barco, que agora jaz, abandonado
e moribundo, no cais de Angra. “Se ele estivesse vivo,
´a´ Loretti não estaria desse jeito”, garante”. Constantino, morto no ano passado, aos 82 anos, de complicações cardíacas, foi comandante “da” Tenente Loretti durante seis décadas e, como todos na ilha, sempre
se referiu ao barco no feminino, porque era “a lancha
da Ilha Grande”, o único elo e ligação da ilha com o
mundo, durante muito tempo.
Para ele, a Tenente Loretti não era apenas a lancha na qual trabalhava, levando e trazendo praticamente tudo para a Ilha Grande — de detentos e sacos de cimento para o antigo presídio, a quem ela
pertencia, a moradores doentes e mulheres grávidas
para dar à luz em Angra, embora isso, às vezes, acabasse acontecendo no próprio barco, no meio da
travessia. “Nasceu muita gente dentro desse barco”,
atesta Seu Natalino, outro velho morador da ilha.
Por essas ou outras, uma imagem da Loretti adornava um porta-retrato sobre a antiga mesa
de trabalho de Constantino, na Vila do Abraão,
mantida como tal pelos amigos, até hoje. “Nas
noites de tempestade, cansei de ver meu pai sair
de casa para ir dormir na Loretti, temendo que
ela soltasse da âncora”, recorda um dos filhos
de Constantino, de quem herdou até o mesmo
nome. “Eu praticamente cresci vendo ele chegar
Náutica SudeSte
RecoRDAções
Do pAssADo
Quando a Tenente
Loretti chegou a Ilha
Grande, ainda havia
carroças na Vila do
Abraão (foto mais
antiga). Depois, virou
barco de resgate.
Constantino tinha
tanto amor por
ela que colocou
sua imagem num
porta-retrato (ao
lado). Em 2007,
ele foi escolhido
pela comunidade
para levar a
tocha dos Jogos
Panamericanos,
como uma
homenagem
“
Pela Tenente Loretti
passaram todos os
presos da Ilha Grande.
E praticamente tudo o
que há na Vila do Abraão
e partir da ilha com aquele barco, feliz da vida”.
Ele e todos os antigos moradores da Ilha Grande. Praticamente todo mundo da ilha tem uma história ou recordação da Tenente Loretti para contar.
“Quando eu ouvia, lá de casa, o barulho do motor
da Loretti chegando, sabia que vinham novidades
para a Ilha Grande”, recorda Vânia Neves, num dos
muitos comentários de um site dedicado à história
da ilha e à infeliz situação da Loretti. “Esse barco
tem a ver com algumas das mais doces lembranças da minha infância”, completa a mensagem.
“A Loretti fez parte da história da minha família”,
diz outro descendente da ilha, Rodrigo Fiúza, cujo
avô também trabalhou no barco, com Constantino. “Quando saí da ilha, foi a Loretti que me trouxe para o Rio”, completa outro saudoso ex-ilhéu,
Roberto Gama, hoje tão amargurado quanto os demais com o triste destino do barco.
A história da Tenente Loretti (que, por sinal, ninguém na ilha sabe dizer quem foi o homenageado
com o nome do barco) está diretamente ligada à do
extinto presídio da Ilha Grande. Foi para atendê-lo
que ela, depois de ter sido construída pela Marinha,
foi transferida para a ilha, de onde passou a fazer viagens quase que diárias ao Rio de Janeiro, para buscar
novos presos e tudo o mais que a ilha precisasse —
sempre com Constantino no comando.
Naquela época, ela era a “lancha-cadeia”, uma
espécie de camburão náutico, pelo qual passaram
bandidos famosos, como o infame Madame Satã, e
presos políticos do calibre do escritor Graciliano Ramos. Os detentos iam no porão, sob a guarda de poli-
ciais armados no convés. O hoje deputado Fernando
Gabeira foi um deles, na época da repressão militar.
Recentemente, Gabeira voltou a encontrar a lancha
que o levou para a prisão, durante a gravação de um
documentário sobre a sua vida, para a televisão.
D
epois, com o fim dos presídios na ilha, a
lancha foi transferida para o serviço Salvamar, que, anos depois, foi incorporado ao
Corpo de Bombeiros, que, por sua vez,
transferiu o barco para o governo do estado do Rio
de Janeiro, que o delegou à Defesa Civil de Angra
dos Reis, que, no início do ano passado, o repassou
à Prefeitura da cidade, que a delegou as suas secretarias, até que chegou num ponto em que ninguém
mais sabia ao certo quem era o “dono” da lancha, até
Náutica SudeSte
77
LANCHA DA ILHA GRANDE
“
O atual responsável
pelo barco já decretou:
ele está condenado.
Constantino morreria de
novo, de desgosto
porque ela nunca teve documentos. Menos, claro,
Constantino, que não tinha dúvidas disso: a Loretti
era dele, pelo menos sentimentalmente.
Hoje ela está sob a responsabilidade da Turisangra, órgão de turismo da Prefeitura de Angra dos
Reis, e, segundo seu diretor, Afif Nahim, o plano é
transformá-la numa espécie de museu flutuante permanentemente ancorado, com painéis contando a
história daquele barco repleto delas para contar. Só
que, para isso acontecer — se acontecer... —, é preciso, primeiro, levantar recursos para reformar o barco. E é aí que mora o problema, porque dinheiro
para uma reforma desse vulto não é algo que se consiga da noite para o dia. E, talvez, a Tenente Loretti não tenha mais tanto tempo assim para esperar...
entRe pResos
e náUfRAGos
Com o fim
do presídio, a
Tenente Loretti
passou para
o Corpo de
Bombeiros e
salvou muita
gente. Inclusive
Roberto Marinho.
Sempre sob o
comando de
Constantino
78
Náutica SudeSte
fotos ARQUIvo pessoAl
O
desejo dos moradores do Abraão é que
a lancha volte para lá, para tornar a navegar ou virar monumento na praça
da vila. Mas, de acordo com Afif, nem
uma coisa nem outra vai acontecer. “A Loretti não
tem mais condições de navegar e uma operação
para tirá-la da água e colocá-la num pedestal seria, além de cara demais, inviável, porque o próprio casco não aguentaria o esforço”, explica. “Estruturalmente, ela está condenada”, decreta. Ah,
se o Constatino ouvisse isso...
Até pouco tempo antes de morrer, ele ainda
nutria esperanças de ver a Loretti navegando de
novo. Para isso, pressionava os vereadores de Angra, cobrava das autoridades a promessa de uma
reforma que nunca aconteceu, e, quase todos os
dias, ia até o píer da cidade, cuidar pessoalmente
Um resgate histórico
o dia em que a Tenente Loretti
salvou o dono da rede Globo
A
conteceu numa virada do tempo, no verão
de 1970. Constantino Cokotós estava em
casa, na Vila do Abraão, quando recebeu uma
chamada do presídio, pedindo o comparecimento
de uma lancha para resgatar uns pescadores, que
estavam ilhados numa das pedras da costeira.
Como sempre fazia, quando a questão era ajudar,
partiu rapidamente com a Tenente Loretti para lá.
Eram três homens lutando para não ser levados
pelas ondas, depois que o bote virou e afundou.
Um deles, já de certa idade, tinha dificuldade até
para ficar em pé. Mas todos foram resgatados e
levados para bordo da lancha, inclusive àquele
senhor, que não se cansava de agradecer a ajuda.
Em seguida, recuperado, ele pediu que, se possível,
quando o mar acalmasse, seus pertences de pesca
submarina fossem resgatados do barco virado, pois
ele tinha grande apreço por eles — o que também
foi feito, mais tarde, por Constantino.
Teria sido apenas mais um caso de ajuda
humanitária, das tantas que Constantino fez com a
Tenente Loretti, se o senhor em questão não fosse
o então dono da Rede Globo, Roberto Marinho
— que retribuiu o resgate com uma carta de
agradecimento, elogiando sobremaneira a ação de
Constantino. Ele guardou a carta pelo resto da vida,
mas não porque fosse de alguém poderoso e sim
porque era a comprovação de algo que
muito o orgulhava: o gesto de ajudar
quem precisasse, com a sua Loretti.
Muitos anos depois, ao saber
que a lancha que salvara o fundador
da empresa na qual trabalhava estava
abandonada e sendo destruída
pelo tempo, um diretor da Globo
ofereceu recursos para reformá-la.
Mas, inexplicavelmente, a proposta foi
recusada pela administração carcerária
do Rio de Janeiro. Por quê? O velho
Constantino morreu sem saber.
fotos joRGe De soUZA e tURIsAnGRA
LANCHA DA ILHA GRANDE
vIsItAntes
espoRáDIcos
Recentemente,
Fernando Gabeira,
que no passado,
foi levado por
este barco para
a prisão na Ilha
Grande, visitou
os porões da
Loretti, no qual foi
transportado. Em
bom estado só
restou o nome
do barco
do barco. Acionava o motor, ligava as bombas, lavava o convés e voltava para a ilha, amargurado.
Quando, no réveillon de 2010, um barranco
desmoronou na Ilha Grande, causando mortes e
destruições, Constantino, ao ver a complexidade da
operação de resgate, que exigia vários barcos para
transportar o material de socorro até lá, olhou saudoso para o porta-retrato na sua mesa e lamentou
com os amigos: “Se a Loretti estivesse aqui, levava
tudo numa só viagem”. Era verdade.
Barcos, como se sabe, têm alma. Por isso, tendem a ser tratados como um ente querido pelos
seus donos. É assim com muitas pessoas e seus barcos. Mas, no caso de Constantino e a Tenente Loretti, esta relação era bem mais do que apenas a de
um homem com sua máquina. Era quase de pai
para filho, embora, nas duras travessias do Rio para
a ilha, fosse a robustez do barco que cuidava dele.
“Não tinha mar que a Loretti não encarasse”, garante Evanir. “Quando ela trazia material para as
obras do presídio, vinha só com o bico de proa fora
d´água, o resto quase afundado, mas não parava
nem em dias de Sudoeste brabo”, recorda. “E, no
“
Constantino
tinha ciúmes do barco.
Quando chegava um
novo piloto, dava um jeito
de o motor não pegar
80
Náutica SudeSte
leme, vinha o Constantino, todo orgulhoso do barco, que era mesmo pau pra toda obra”.
Era tamanho gosto pelo barco, que Constantino nutria ciúmes da Loretti. Se alguém novo designado pelo presídio chegasse para pilotá-la, ele, marotamente, dava um jeito de o motor não pegar. “A
lancha tinha um macete na ignição, que ele não
contava pros novatos. Daí, o sujeito tentava, tentava
e desistia, achando que o motor estava com defeito.
E devolvia o barco pra ele”, recorda, rindo, o amigo.
A
lém do presídio, praticamente todas as casas da Vila do Abraão foram erguidas ou
reformadas com tijolo, areia e cimento
trazidos, do continente, pela Tenente Loretti. E quando alguém precisava levar algo de volta, era sempre nela que embarcava, depois de pedir
a gentileza a Constantino — que, mais gentil ainda, raramente recusava um pedido.
O pessoal da ilha só se aborrecia quando Constantino enchia a Loretti com os vira-latas famintos
que recolhia em Mangaratiba e os levava para o
Abraão. Em compensação, ele era, também, o sanfoneiro número 1 da vila na hora do forró e teve a
admiração dos moradores reconhecida quando foi
escolhido, pela comunidade, para a condução simbólica da chama dos Jogos Panamericanos do Rio
de Janeiro, na ilha, anos atrás.
Naquela época, a Tenente Loretti já não navegava mais e havia sido levada para Angra dos Reis,
depois que o motor pifou de vez e Constantino
não tinha mais como pagar o conserto — porque,
durante muito tempo, ele tirou dinheiro do próprio bolso para manter o barco em bom estado. A
transferência foi bem dolorosa para ele, que já es-
LANCHA DA ILHA GRANDE
fotos ARQUIvo pessoAl
velhos
tempos
A antiga frota
do presídio da
Ilha Grande, da
qual a Loretti era
a maior lancha,
e Constantino,
ainda jovem,
mas já seu
comandante,
com o filho, que
praticamente
cresceu dentro
daquele barco
“
Além de tudo, a
Tenente Loretti, que
foi construída em 1910,
é um dos barcos mais
antigos do Brasil
tava aposentado, mas ainda se sentia guardião do
barco no qual trabalhara a vida inteira.
No começo, contudo, tudo correu bem.
O motor foi trocado e havia promessas de que
o barco seria todo reformado, para levar turistas para passear pela baía. Mas, logo a Tenente
Loretti foi esquecida no píer e começou a definhar. Constantino, então, passou a ir ver o barco, como um pai visitando o filho hospitalizado. Até que a sua saúde, já debilitada, passou
a impedir isso. Os amigos, então, começaram
a se revezar na função, o que, de certa forma,
fazem até hoje — mas, agora, como mera homenagem ao velho Constantino, porque sabem
que, no estado em que o barco se encontra, só
ligar o motor e as bombas já não bastam.
Um casco de madeira exige manutenção
constante e os gusanos, uma espécie de craca, já
ameaça o fundo do casco. “Se a Loretti afundar
no píer da cidade vai ser um desastre também
ambiental, porque os seus tanques estão cheios
82
Náutica SudeSte
de óleo diesel”, alerta Evanir, acrescentando
mais um detalhe dramático a uma triste história,
que começou com um caso de amor entre um
homem e um barco. A brava Loretti ainda flutua.
Mas, a julgar pelo estado de abandono em que se
encontra, talvez não muito mais tempo.
M
esmo se não tivesse um apelo emotivo
para toda uma ilha, ainda assim a Tenente Loretti seria um barco histórico.
Pela própria idade. Ela foi construída
em 1910, com vigorosas tábuas de peroba, que, apesar dos pesares, ainda resistem bravamente ao tempo. Tem, portanto, mais de 100 anos na água, o
que, por si só, justificaria ser preservada. “Meu sonho é que ela ganhasse o mesmo status e bom trato
do rebocador Laurindo Pitta, da Marinha, que foi
restaurado e hoje faz passeios pela Baía de Guanabara”, diz outro admirador da Tenente Loretti, o carioca (e ilhagrandense por opção) Marcos Velloso,
dono do restaurante Almirantado, no Saco do Céu,
que viveu muito anos no Abraão, vendo a lancha da
janela de sua casa. “Até porque os dois barcos têm
exatamente a mesma idade”.
A diferença, no entanto, é que um está em
perfeito estado (e ganhou a justa classificação
de “histórico”) enquanto o outro, atualmente,
não passa de um “barco velho”, na opinião de
quem o vê abandonado no cais de Angra. A lancha que, no passado, ajudou tanta gente da Ilha
Grande, agora clama por ajuda.
Ah, se o Constantino estivesse vivo...
E NJOO
Como conviver bem com
O MAL DO MAR
Dependendo da situação, a grande maioria das pessoas enjoa
no mar. E o maior problema é que, depois que o mal-estar começa,
não há remédio que dê jeito. Mas prevenir é possível. Veja como
Por Regina Hatakeyama
S
ó quem já sentiu na própria pele — ou,
melhor dizendo, no estômago, embora
o principal causador não seja ele — o
desconforto causado pelo balanço intermitente de um barco na água, sabe o quanto o
enjoo incomoda. E raros são os que nunca sentiram isso, já que a grande maioria das pessoas
enjoa no mar. Mas só mesmo quem já teve vontade de se atirar na água e voltar nadando em
busca de alívio imediato sabe, de fato, o quanto
o enjoo no mar pode perturbar — bem mais do
que apenas “incomodar”. Quando isso acontece, tudo o que se quer é sair dali. E uma pergun-
ta fica martelando na cabeça: por que eu vim?
Geralmente, o enjoo começa com um ou
outro bocejo, acompanhado de uma leve tontura. Em seguida, o rosto vai ficando pálido e o corpo, pesado, como se estivesse fatigado. Logo depois, vêm as náuseas — que tanto podem ser leves
quanto evoluírem para o vômito, dependendo do
organismo de cada pessoa. E o pior é que vomitar nem sempre traz alívio imediato. Muitas vezes, não traz alívio algum e ainda faz com que as
outras pessoas também fiquem enjoadas. Ou seja,
acaba o passeio de todo mundo e não apenas de
quem está mareado. É um transtorno só.
Náutica SudeSte
85
enjOO
Além disso, surge uma sensação de cansaço,
tão insuportável que tira a disposição até mesmo
para conversar. Por isso, a pessoa enjoada quase
sempre fica calada e recolhida num canto do barco (muitas vezes na cabine, o que é pior ainda,
porque a falta de ventilação só agrava o mal-estar),
na esperança de que o enjoo vá embora sozinho.
Até porque a “vergonha” de estar naquela situação
constrangedora, enquanto todos os outros a bordo
se divertem, é ainda mais humilhante. Nessas horas, tudo o que se quer é chegar logo onde quer
que seja ou tentar dormir, sonhando em acordar
como quem desperta de um pesadelo.
E
xagero? Quem costuma sofrer deste mal,
que os médicos chamam de “cinetose” ou
“enjoo do movimento”, sabe muito bem
que não existe exagero algum nisso. E quem
já testemunhou alguém profundamente mareado a
bordo sabe o quanto os outros passageiros sofrem junto. Seja pela preocupação com a vítima (que pode até
desidratar seriamente, se não parar de vomitar, especialmente se for criança) ou porque o próprio passeio
pode terminar mais cedo, justamente por causa disso
— já que, às vezes, a única saída é retornar ao porto e
desembarcar a pessoa. Mas, uma vez em terra firme,
tudo passa em questão de minutos.
Porém, nem todo mundo enjoa da mesma maneira. Há os que sentem apenas uma leve zonzeira,
enquanto outros desabam logo nos primeiros balanços do barco. Estes, em geral, padecem do mal desde
a infância, quando até as curvas de uma estrada sinuosa ou certos brinquedos de ação do parquinho de diversões transformavam-se em pesadelos instantâneos.
86
Náutica SudeSte
A
diferença é que, naqueles casos, bastava
parar e descer. Já num barco fica mais
difícil e, por isso, é preciso estar preparado para lidar com a própria propensão
a enjoar. Antes de mais nada, é preciso saber que
dormir pouco, beber muito ou comer exageradamente antes ou durante a saída de barco são um
atalho certeiro para a indisposição. Além disso,
recomenda-se evitar fumar, comer doces, tomar
café ou qualquer outra bebida à base de cafeína,
como a Coca-Cola, que, inclusive, erroneamente
costuma ser sugerida como antídoto para os desarranjos estomacais. Nada poderia ser mais bombástico para um mareado…
O
correto é: quem costuma marear deve
procurar um médico, que, muito provavelmente irá receitar um antiemético, nome que se dá aos medicamentos
contra enjoo. Ele deve ser tomado bem antes de
embarcar no barco, de preferência já no dia anterior, porque depois que o enjoo começa os remédios são de pouca serventia. O enjoo é o típico
caso em que prevenir é mesmo o único remédio.
Deve-se, também, ficar sempre fora da cabine e onde o balanço do barco seja menos perceptível, como na popa e jamais na proa. Mas é necessário fugir de cheiros fortes, como o de combustível
ou comida, e tentar olhar só para o horizonte, evitando movimentar a cabeça. Outro cuidado importante
é sentar-se perto da borda de sotavento (ou seja, por
onde o vento “sai” do barco), para, caso precise vomitar, o vento levar tudo para a água — e não para dentro do barco, o que fatalmente fará com que os outros
passageiros enjoem e até vomitem também.
Entrar na cabine, ficar olhando para baixo ou
tentar ler é tudo o que não se deve fazer. Procedimentos assim funcionam como um gatilho para o
enjoo e levam, inevitavelmente, ao mal-estar estomacal, embora não exista nada de errado com
o estômago e sim com o cérebro, porque é ele que
está recebendo informações contraditórias, principalmente dos olhos e do labirinto, uma parte do ouvido
responsável pelo equilíbrio do corpo. Assim, enquanto o labirinto informa ao cérebro que a cabeça está se
Monica sobral
“
Quando alguém
no barco enjoa, todo
mundo sofre. Ou, pior
ainda, enjoa junto
Náutica SudeSte
87
enjOO
“
O que causa o
enjoo é o desencontro de
informações entre o que os
olhos vêem e os labirintos
dos ouvidos sentem
movendo, os olhos mostram que tudo está parado. E
é este conflito que embaralha o sistema nervoso central, que tem como uma de suas funções comandar
os movimentos e a postura do corpo.
O
resultado dessa confusão é uma espécie
de pane de comandos e uma série de
alterações orgânicas, como contração
do estômago, secreção de sucos gástricos, tontura, suor frio, mal-estar, vômitos, fraqueza
e palidez — que podem piorar muito se o enjoo
for prolongado e o mareado acabar ficando desi-
dratado. Daí a recomendação de, após seguidos
vômitos, servir água para a pessoa mareada.
“A
causa mais comum do enjoo do
movimento é a hipersensibilidade
do labirinto, mas o problema pode,
também, ser provocado por uma
labirintopatia, aquilo que de maneira geral chamamos de labirintite”, explica Fernando Ganança, especialista em otoneurologia, ciência que estuda a audição e o equilíbrio do corpo. “Mas este
problema só é encarado como doença quando
traz limitações sérias ao cotidiano da pessoa, como
quando uma criança não consegue sequer ir para
a escola sem ficar enjoada no carro”.
Portanto, relaxe: não há nada de errado com o
fato de você, eventualmente, ficar enjoado. Mesmo quem vive na água está sujeito ao “mal do
mar”. Se serve de consolo, grandes navegadores
também enjoam. Amyr Klink, por exemplo.
Mas também é verdade que, com o tempo, o
corpo se “acostuma” aos movimentos do barco e a
pessoa passa a enjoar cada vez menos. Tanto que
já existe até um tipo de treinamento para isso, chamado “reabilitação vestibular”.
Remédios: para prevenir, não para remediar
S
e você sabe ou suspeita
que pode ficar mareado,
deve tomar algum remédio
contra enjoo um bom tempo
antes mesmo de embarcar. A
tontura, náusea, suores frios,
palidez e outros sintomas
ligados ao enjoo do movimento
são causados pelo aumento
de uma ou mais substâncias
no organismo, chamadas
receptores neurais, como a
dopamina, histamina, serotonina
e acetilcolina, que afetam as
estruturas relacionadas ao
vômito e ao equilíbrio. São
nestes receptores neurais que
agem os medicamentos — boa
88
Náutica SudeSte
parte deles vendidos livremente
nas farmácias, embora com um ou
outro efeito colateral.
Por isso, o correto é sempre
consultar previamente um
médico, para que ele indique
o medicamento mais eficaz e
o modo mais seguro de usálo. Esta regra se aplica, também,
aos medicamentos fitoterápicos
e homeopáticos. Os primeiros
podem provocar efeitos
tóxicos, se não administrados
corretamente. Já os homeopáticos
podem simplesmente não surtir
efeito algum — mas, em situações
de emergência, podem ser
tomados em conjunto com os
convencionais, pois não ‘brigam’
com eles.
De todos os medicamentos
do gênero, o mais popular é
o Dramin, que é considerado
seguro, mas com o inconveniente
de provocar sonolência, o que
pode acabar com a graça dos
passeios. Mas também são
bastante usados o Dramamine,
Plasil, Meclin, Stugeron e até
Buscopan e Racutan. As reações
(boas ou ruins) aos fármacos,
contudo, variam de uma pessoa
para outra. Por isso, algumas
preferem alternativas como
os adesivos de escopolamina,
que liberam o medicamento
gradualmente por até três dias,
ou, ainda, acupuntura e outros
métodos naturais.
Certo mesmo é que não
adianta tomar o remédio que for
quando o enjoo já começou. O
correto é tomá-lo sempre antes,
bem antes, de embarcar, para dar
tempo de fazer efeito.
enjOO
“
Para os que enjoam,
uma boa notícia: já
existem exercícios que
“acostumam” o corpo aos
balanços de um barco
T
rata-se de uma forma de terapia ainda
pouco conhecida, baseada em exercicios frequentes para os olhos, cabeça e
corpo, que estimulam a parte do labirinto que responde pelo equilíbrio — como uma espécie de simulação do balanço do mar. “Normalmente, são necessárias cerca de oito a doze sessões
no consultório de um otoneurologista para surgirem os primeiros resultados”, diz Fernando Ganança. “Depois disso, o paciente aprende os exercícios e pode fazê-los em casa mesmo”. “Com a
reabilitação vestibular, o organismo da pessoa se
acostuma de tal forma com a movimentação que
o balanço do barco vira apenas mais um deles e o
corpo nem sente”, completa a otorrinolaringologista Maria Cristina Cury, professora da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto.
É um sopro de esperança para quem vive dependente de medicamentos contra enjoos (Dramin, adesivos de escopolamina, etc., etc.), que por
atuarem no sistema nervoso quase sempre causam
sonolência. E sonolência, tal qual o próprio enjoo,
também tira a graça de qualquer passeio no mar.
Portanto, o negócio é prevenir, porque, depois que
o enjoo começa, nem remédio ajuda. Só mesmo
voltar para terra firme.
enjOO
1
15
Tome remédio
contra enjoo no
mínimo uma hora
antes de embarcar,
para dar tempo de
fazer efeito, já que
os medicamentos
são preventivos, não
corretivos.
truques
2
para (tentar)
não enjoar
Durma
bastante e
bem no dia anterior
e não tome nenhum
tipo de bebida
alcoólica na véspera.
Cansaço e ressaca
não combinam com
o balanço do mar.
3
Alimente-se
normalmente
antes do passeio,
mas sem exageros.
Estômago cheio
provoca enjoo. Vazio
demais, também.
4
A bordo,
evite
gorduras,
temperos, coisas
demasiadamente
salgadas ou bebidas
com cafeína, como,
por exemplo,
Coca-Cola. Fumar
também pode.
5
Evite entrar
na cabine
ou olhar para baixo.
Pode dar tontura na
hora. Se for sair para
pescar, apronte todo
o material antes de
subir no barco.
6
Se tiver que
entrar na
cabine, evite fazê-lo
no início do passeio,
a fim de permitir
que seu organismo,
LINHA NÁUTICA
O desumidificador de ar é responsável por proteger os equipamentos
eletroeletrônicos e instrumentos, reduzindo a umidade. Minimiza a formação de
zintabre (oxidação) nas conexões em geral. Além disso, evita a formação de bolor
nos estofados, carpetes e outros utensílios no interior da embarcação.
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pelo menos, se
acostume um
pouco com o
balanço do corpo.
7
Nem tente
ler, fotografar,
cozinhar, olhar
pelo binóculo e
ficar mandando
mensagens pelo
celular, porque
tudo isso acentua
o mal-estar.
8
Escolha
um lugar
confortável e
bem ventilado
do convés para
ficar. Mas sempre
do lado de fora!
É melhor sentir
frio do que ficar
zonzo dentro do
aconchego da
cabine.
9
Mantenha
o olhar
fixo no horizonte,
quando o barco
estiver em
movimento, sem
ficar olhando para
a água, e tente não
pensar em nada.
10
Não
tente
ficar compensando
o balanço natural
do barco com o
seu corpo. Faça
como se estivesse
montado num
cavalo: suba e
desça com o
movimento dele.
11
Fique
na popa,
onde balança
menos nos barcos
pequenos, mas
bem longe de
qualquer tipo de
fumaça de motor,
o que, infelizmente,
é frequente nas
lanchas.
12
Só coma
alimentos
fáceis de digerir
e em pequenas
porções de cada
vez, durante o
passeio. E beba
bastante água.
Ficar sem
ingerir nada
deixa a pessoa
debilitada.
13
Deitar
logo
após comer pode
provocar náusea
intensa. Dê um
tempo após cada
lanche. Mas,
se o enjoo apertar,
deite e fique de
olhos fechados.
14
Se
enjoar,
tente dormir.
O sono ajuda
a recuperar as
forças, faz passar
o tempo e permite
conviver melhor
com o mal-estar.
15
Se
resolver
dar um mergulho
no mar, evite
beber água
salgada, porque ela
costuma provocar
enjoo imediato —
apesar de
muitas pessoas
dizerem
o contrário.
O que pode e o
que não pode!
ExERcíciOs
cOntRa O EnjOO
o que você pode praticar, em casa, para não sofrer no barco
As comidinhas e bebidas
que fazem bem — ou bem
mal — para os mareados
94
Pode
Não Pode
Pão
Salgadinhos
Bolacha água e sal
Biscoitos em geral
Banana
Doces em geral
Melão
Carne
Granola
Maionese
Arroz
Camarão
Água sem gás
Cerveja
Suco de fruta
Refrigerante
Água de coco
Bebidas destiladas
Náutica Sul
1
Com a cabeça
fixa, movimente
seguidamente, por
dez vezes, os olhos
para a direita e a
esquerda. Depois,
repita o exercício
erguendo os olhos
para cima e para
baixo.
2
Com um dos braços
estendido, aproxime
e afaste o dedo
indicador do nariz,
acompanhando o
movimento com os
olhos. Faça isso até
que sinta um ligeiro
desconforto, ou seja,
quando seu braço
começar a perder
força e coordenação.
3
Movimente a cabeça
alternadamente para
a direita e para a
esquerda, para cima e
para baixo. Faça isso
o mais rápido que
conseguir.
4
Dando uma de
malabarista, jogue
uma pequena bola
de uma mão para a
outra, fazendo-a passar
por cima da cabeça.
O mais importante
é acompanhar os
movimentos da bola
com os olhos.
5
Com um dos braços
estendidos, acompanhe
com os olhos e a cabeça
fixa, o dedo indicador
em um movimento que
descreva um grande
círculo, nos sentidos
horário e anti-horário.
6
Sentado, jogue uma
bolinha para cima,
pegando-a com a mesma
mão. Acompanhe o
movimento com os olhos.
Faça isso 20 vezes. E
repita o processo em pé.
ilustrações andre valente
enjOO
7
Novamente de pé, jogue
a bolinha na parede e
pegue-a de volta, sem
desgrudar os olhos dela.
9
8
É o exercício mais
simples — e o mais
cansativo. Sente e
levante de uma cadeira
por dez vezes seguidas.
Fique descalço e
ande em linha reta,
tomando o cuidado
de manter a cabeça
erguida e olhando
sempre para a frente,
como uma modelo
na passarela. Faça
isso entre três e cinco
minutos.
10
Em seguida,
sem parar, ande
por mais alguns
minutos em linha
reta, olhando
para os lados,
alternadamente
para a direita e a
esquerda.
12
11
Continue andando
em linha reta,
só que agora
olhando para
cima e para baixo,
alternadamente.
De pé, levante
um dos joelhos
e passe uma
bolinha por baixo
da coxa. Repita o
movimento, com
o lado oposto.
Náutica SudeSte
95
enjOO
Enjoo: o que é mito e o que é verdade?
Embarcar de estômago
vazio evita o enjoo.
MiTo O certo é alimentarse normalmente antes, mas
apenas com refeições leves.
Fechar os olhos diminui o
desconforto causado pelo
enjoo.
VErDADE porque
cessa o conflito entre as
informações vindas
da visão e do labirinto.
Beber refrigerante alivia
a náusea, já que provoca
arrotos.
MiTo As bebidas gasosas
aumentam a sensação
de estômago cheio e, por
isso, fazem o enjoo piorar.
É possível habituar-se ao
balanço dos barcos.
VErDADE porque, com
o tempo e as saídas
frequentes de barco, o
organismo se adapta aos
estímulos que provocam o
enjoo do movimento.
Os medicamentos são
inúteis depois que o enjoo
já começou.
VErDADE Eles devem ser
tomados preventivamente
antes dos estímulos
conflitantes que
desencadeiam o enjoo.
Depois, pode ser difícil até
reter o medicamento no
estômago.
Bebês não sofrem de enjoo
causado pelo movimento.
VErDADE Crianças
recém-nascidas não
têm, ainda, o sentido da
visão completamente
desenvolvido e, por
isso, não sofrem com o
“equívoco” das informações.
Conversar evita enjoar.
MiTo Conversar apenas
distrai. Mas pode atenuar
o desconforto se a pessoa
ficar olhando para fora do
barco e não para a outra
pessoa diretamente.
Pilotar o barco é bom para
combater o enjoo.
VErDADE porque o
piloto tem o controle
parcial da situação e isso
ajuda a diminuir o
conflito de informações
que gera o enjoo.
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supioga
sup zen
É
fotos divulgação
Rio visto de
outRo jeito
Para a maioria das
pessoas, subir na
prancha já é difícil,
que dirá plantar
uma bananeira!
Mas Bianca
Guimarães faz isso
com naturalidade,
e usa o equilíbrio
da ioga para
neutralizar
a natural
instabilidade
da prancha. Ela
pratica o supyoga
em qualquer água.
Até nas da Baía de
Guanabara
98
Náutica sudeste
Além de cAmpeã nAs competições de
stAnd up pAddle, A mineirA BiAncA
uma mistura, a princíG u i m A r ã e s é , tA m B é m , p i o n e i r A
pio, incompatível: a da insn o B r A s i l d o s u p yo G A , A
tabilidade das pranchas de stand
up paddle com a precisão da ioga, que exige,
improvável união
acima de tudo, muito equilíbrio. Mas é justamente na
dA io GA com
combinação destas duas características antagônicas que reside a essência — e o maior benefício para a saúde física e
A prAnchA
mental — da mais nova, digamos assim, “atividade náutica” do
de sup
país: o supyoga, a improvável união da ioga com as pranchas de
sup, cuja pioneira e maior praticante da novidade no Brasil é a
bonita mineira de Belo Horizonte, Bianca Guimarães, uma
campeã das corridas de stand up paddle que resolveu levar os movimentos da ioga para cima de uma prancha e assim criar uma nova atividade para ser
feita na água. E que, com treino e persistência, permite executar movimentos assim...
supyoga
fazendo
aRte
A Lagoa dos
Ingleses, em
Minas Gerais, é
onde Bianca mais
pratica o supyoga,
cujo segredo está
na respiração e
não na força
100
Náutica sul
sudeste
“
O objetivo é executar os ássanas da
ioga sobre uma prancha instável, já que ela
fica sobre a água. Para Bianca, algo fácil
Náutica sudeste 101
supyoga
O
supyoga é difícil?
Não vou dizer que é fácil nem que se aprende na hora. Mas, com algum treino, qualquer pessoa que já pratique ioga consegue e até os iniciantes chegam lá, depois de algum tempo. Eu
mesma achava impossível fazer uma invertida, como é chamado, na ioga aquele ássana que as pessoas costumeiramente chamam de “ficar de cabeça pra baixo”, até que comecei a tentar reproduzir sobre a prancha o que fazia no solo. Pensei: se consigo fazer isso no chão, por
que não na prancha? E o desafio me levou a conseguir. A ioga é isso: usar a mente para controlar o corpo. Ele faz o que ela manda. Mesmo que, a princípio, pareça algo impossível.
Mas as posições não parecem nada fáceis…
Fáceis, fáceis, nem todos os ássanas são, mas é só uma questão de treinamento, persistência e controle da mente. Alguns, nem eu ainda consigo fazer sobre a prancha, como a parada invertida sobre os antebraços. Mas sei que, se continuar tentando, conseguirei. Outros ássanas de força, como o apoio do corpo apenas sobre as mãos, também cansam um
pouco no começo, mas o corpo humano tem uma capacidade impressionante de superação. Basta estimulá-lo.
Qual a maior vantagem de fazer ioga sobre uma prancha?
A instabilidade natural da prancha sobre a água exige ainda mais equilíbrio, potencializando a autoconfiança e a consciência corporal. Além disso, a respiração abdominal, que é a correta para qualquer pessoa, é exigida mais intensamente do
que nos ássanas no solo, para controlar o equilíbrio do corpo sobre um meio líquido e em movimento — portanto, bem
mais desafiador do que sobre o tapete. Com isso, a pessoa aprende a respirar direito mais rapidamente, além de trabalhar intensamente a musculatura do abdomen, o que é o sonho de todo mundo preocupado em perder a barriga
(rindo). A respiração é o segredo do supyoga. É ela que dá o equilíbrio ao corpo — não os braços ou as pernas.
sup na
natuReza
O contato direto
com a água e
a possibilidade
de executar
os ássanas em
paisagens como
estas tornam o
supyoga ainda
mais gostoso do
que no solo
De que forma o supyoga pode ajudar quem já rema sobre uma prancha?
Na força, na resistência e, principalmente, no equilíbrio. Quem pratica supyoga cai bem menos da prancha — geralmente nem
cai, mesmo que a água esteja agitada. Eu descobri isso
no dia que venci minha primeira competição de
stand up paddle, o que aconteceu logo na minha estreia no esporte. O mar estava bem agitado e todas as meninas, em algum momento, caíram na água. Menos eu, que,
por isso, venci a prova.
Supyoga é atividade ou esporte?
“
Na água, a ioga
potencializa os benefícios,
porque desenvolve
ainda mais o equilíbrio
102
Náutica sudeste
Atividade. Como a própria ioga,
que não tem propósito competitivo, ao contrário das
corridas de sup, que são
puro esporte. A única competição da
ioga é com você
mesmo, usando
a força da
mente.
Náutica sudeste
103
supyoga
“
de peRnas
pRo aR
Entre um
movimento e
outro, Bianca não
desce da prancha.
nem sequer se
molha
104
Náutica sudeste
A ideia de levar a ioga para cima
de uma prancha de sup veio para
melhorar o condicionamento físico
Náutica sudeste 105
supyoga
O
que é melhor: ioga ou supyoga?
O supyoga permite praticar yoga num ambiente mais agradável, sob ar puro e em contato direto
com a água, o que revitaliza e renova as energias. Você sente o vento
e vê a natureza ao seu redor. Outro dia, havia uma tartaruga nadando em volta
da minha prancha. Quando saio da água, me sinto revigorada e nem um pouco cansada. Aliás, o objetivo do supyoga não é cansar e sim relaxar. Por isso, sempre medito um pouco
antes e depois dos exercícios, mas em cima da própria prancha. É muito relaxante e gostoso. Mas o
melhor de tudo é que o supyoga une as duas coisas, na mesma atividade. É uma atividade altamente saudável e explico isso no meu site, o www.supyogabrasil.com.br. Eu uso o supyoga como treinamento e aperfeiçoamento para as competições de stand up paddle. Costumo dizer que no supyoga você respira energia e expira equilíbrio, o que tem tudo a ver com a água.
Guia de Barcos 2014
Já nas bancas
O que as pessoas falam quando veem você de cabeça para baixo na prancha?
Elas ficam curiosas e se aproximam, pensando que é coisa de circo (rindo). Até o pessoal dos barcos chega perto. Mas
prefiro praticar o supyoga em locais tranquilos, porque o movimento na água atrapalha o equilibrio e também porque ele
exige concentração, já que envolve, também, meditação. Não é algo que se faça para dar espetáculo e sim prazer pessoal.
A prancha para supyoga é diferente das convencionais?
Não precisa ser, mas é claro que uma prancha mais larga e com a borda mais alta ajuda nos movimentos. Se ela tiver bico
arredondado, melhor ainda, porque terá mais estabilidade. A minha eu uso tanto para praticar o supyoga quanto competir nas provas. Quem já tem uma prancha de sup não precisa comprar outra só para fazer os exercícios.
Com qual frequência você pratica o supyoga para manter a forma?
“
Comecei a fazer ioga há apenas cinco anos e a remar com uma pancha de stand
up paddle há três. Portanto, ninguém precisa ter larga experiência
nas duas coisas para praticar o supyoga. Atualmente, tento fazer alguns minutos de alongamento, meditação e movimentos da ioga no solo diariamente e vou para a água
da Lagoa dos Ingleses, aqui perto de Belo Horizonte, três vezes por semana. Mas ninguém precisa ter o mar ou uma lagoa por perto para
praticar o supyoga — uma boa piscina
já basta, desde que a prancha fique
longe das bordas. Porque, no começo, todo mundo cai. Como
também cai quando se está
aprendendo a remar. O negócio é ter força de vontade e não desistir jamais. O que parece
impossível, muitas
vezes, é apenas
uma questão
de persistência.
Antes dos movimentos,
Bianca alonga. Depois,
medita. Tudo sem sair
de cima da prancha
106
Náutica sudeste
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Você e seu barco
3
dúvidas
que os pais
sempre têm
1
É perigoso?
Não, desde que as
normas de segurança sejam
respeitadas e os professores,
preparados. Mas é comum
que algumas crianças
tenham receios iniciais
tão intensos quanto os de
alguns pais, por ficarem
sozinhas no barco. Mas isso
logo passa, nas primeiras
aulas. Para filhos e pais.
alberto sodré
Lugar dE crIaNça é Na água!
As principais escolas que ensinam os pequenos a velejar e outras coisas mais
V
elejando, uma criança convive
com a natureza, ganha autoconfiança, faz novos amigos e
pratica atividade física. Por isso, cada
vez mais, mesmo os pais que não têm
barco nem muita afinidade náutica
andam matriculando seus filhos em
escolinhas de vela. Qualquer criança, menino ou menina, a partir dos
7 anos já pode aprender a velejar e,
ao contrário dos que os pais tanto temem, não há riscos de afogamento,
porque as boas escolinhas tem know
how nisso e colocam a segurança acima de tudo — também como outro
aprendizado para os pequenos. Quase sempre o Optimist, um pequeno
barco com formato de caixote e pou108
Náutica SudeSte
ca área vélica, serve de porta de entrada para as crianças no mundo da
vela. Seguro, estável e barato, ele não
permite grandes velocidades e, por
isso, é um veleiro de iniciação por excelência.
Por isso, convém checar o histórico da escola (que precisa ser reconhecida pela Marinha), ter bons
barquinhos e equipamentos de segurança em perfeito estado. Algumas
informações podem ser obtidas nos
sites ou pelo telefone, mas é fundamental visitar o local. Em geral, escolas mais antigas têm um modelo
pedagógico mais consolidado e professores com melhor didática. As aulas devem ser práticas e teóricas. Mas,
quanto menor for a criança, mais práticas devem ser as aulas.
“O sucesso do velejador está na
perfeita harmonia com o vento, com
a água e com o barco, ao contrário de
outras atividades em que se compete para saber quem corre mais, quem
faz mais gols ou mais pontos”, diz a
psicanalista Silvana Rabelo. “E isso
agrada até os não competitivos.
Quem não conhece bem o mundo da vela, pode julgar que velejar é
uma atividade cara. Mas não é nada
disso. Um cursinho para crianças, em
São Paulo, custa, em média, R$ 300
por mês, o que é pouco para o muito
que a criança aprende. E não apenas
sobre barcos.
eSColA
CidAde
Preço Médio
ContAtoS
Yacht Club
Santo Amaro
São Paulo
r$ 350
mensalidade
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Yacht Club
Paulista
São Paulo
r$ 300
mensalidade
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11/5687-8847
11/5514-6911
Marina
Sylvestre
São Paulo
r$ 500
curso
escola Bl3
Ilhabela
r$ 850
curso
Búzios
Vela Clube
Búzios
r$ 700
curso
www.buziosvelaclube.com.br
Clube
naval Charitas
Niterói
r$ 200
mensalidade
www.cncharitas.com.br
C&l Vela
rio de Janeiro
r$ 1 200,00
curso
www.clvela.com.br
iate Clube
rio de Janeiro
rio de Janeiro
r$ 350
mensalidade
11/3798-0055
www.auladevela.com.br
12/3896-5885
www.bl3.com.br
22/2623-0508
21/2109-8100
21/2556-1720
21/3223-7200
2
Aula em turma
ou sozinho?
Em turma é sempre mais
divertido. Mas, quanto mais
alunos, mais a atenção do
professor ficará dividida. O
ideal é até quatro alunos
por professor.
3
No mar ou na represa?
Não importa.
Importante é começar
em águas tranquilas,
com pouca correnteza,
para se familiarizar com
o barco. Nas represas, há
maior variação de rajadas.
Já no mar, aprende-se a
trabalhar com correntes
e marés. O ideal é unir as
duas coisas.
www.icrj.com.br
Náutica SudeSte
109
Você e seu barco
Fogo
o pior risco na água
15 cuidados para evitar o inimigo número um dos barcos — que, não, não são os naufrágios!
E se o fogo
começar?
O ABC da emergência
A
B
C
Desligue imediatamente a
chave geral do barco
Corte a passagem de
combustível para o motor
Dispare o extintor e
feche o ambiente, para
abafar o fogo
110
náutica sudeste
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
Antes de dar a partida no motor, respire fundo. Se sentir cheiro
de combustível a bordo, não ligue.
Se o barco tiver motor de centro, instale um exaustor no paiol, para
eliminar os vapores do combustível, principal risco de explosões.
Jamais guarde gasolina nos paióis, especialmente dentro de
embalagens plásticas, que nem de longe são apropriadas para isso.
Nada de gambiarras na parte elétrica do barco. Fios e conectores
são os principais gatilhos na maioria dos incêndios a bordo.
Curto-circuitos são a principal causa de incêndios em barcos. E os
maiores motivos, mal estado dos fios e sobrecarga de energia.
Todos os fios devem ser estanhados, para evitar a corrosão. E os
circuitos devem ser protegidos por disjuntor ou fusível.
O motor de arranque precisa ter fusível próprio, para que, em
caso de pane, não haja curto-circuito.
A bateria deve ficar longe do motor, bem presa e sempre acima da
linha d’água do casco. Bateria solta e molhada é risco na certa.
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Álcool perto da churrasqueira e da cozinha é sempre um perigo.
Mantenha-o longe e prefira o gel em vez do líquido.
Botijões de gás, quando inevitáveis a bordo, devem ficar nas áreas
externas do barco, mas protegidos do sol.
Mantenha sempre um extintor perto do piloto. Nos barcos maiores,
o ideal são três: um com ele, outro na proa e um terceiro na popa.
Os tanques de gasolina devem ficar bem afastados do motor, a fim
de evitar o contato com o calor gerado por eles.
Prefira tanques de alumínio ou polietileno. Os de aço inox podem
causar vazamento nas soldas se as chapas forem finas demais.
Vistorie todas as braçadeiras das mangueiras por onde passa o
combustível a cada seis meses. E use duas em vez de apenas uma.
Se permitir que fumem a bordo, faça com que isso aconteça
apenas do lado de fora, jamais dentro da cabine.
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Você e seu barco
Já nas bancas!
3 nós para
nunca esquecer
No barco, eles são tão importantes que todos deveriam saber fazer
1
Nó de defensa
Além de prender os
protetores de casco
(defensas), serve
para qualquer tipo de
amarração.
Tempo para aprender:
1 minuto
2
Volta de cunho
É o que se usa para amarrar
um cabo a um cunho.
Tempo para aprender: 1 minuto
3
Lais de guia
Para fazer alças e para
prender o cabo em
qualquer lugar.
Tempo para
aprender:: 2 minutos
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2012. Motor Yanmar 3ym20, 21 hp. R$
190.000,00. São José dos Campos, SP. Tel.
12/9723-0626 c/ Walter.
magnum 595
1995, 19 pés, motor 85 hp,
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bb 36
1999. Motor Yanmar 3JH4SD. R$
205.000,00. Niterói, RJ, 21/8667-9853 c/
Alexandre.
bb 35
1999. Motor Yanmar, 27 hp. R$ 180.000,00.
Santana de Parnaíba, SP. Tel. 11/99934-0389
c/ Leonel.
Dakini
R$ 90.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel.
21/9125-7209 c/ José Soares.
Fast 230
1981. Motor Evinrude 8 hp. R$ 33.000,00.
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atoll 23
Motor Mercury, 15 hp. R$ 36.000,00.
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alaDin 30
1997. Motor Yanmar, 21 hp. R$ 200.000,00.
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Drakkar Viking
R$ 59.000,00. Vitória, ES, Tel. 27/92970282 c/ Rodrigo Silva.
Caribe 16
Motor Mercury 3.6 hp. R$ 10.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/7877-3593 c/ Rodrigo.
8
dúvidas na
hora de comprar
um barco
O que convém saber
antes de escolher
114
Náutica sudeste
1
brasília 32
1990. Motor Volvo Penta, 18 hp. R$
115.000,00. São Paulo, SP. Tel. 12/8179-0707
c/ Rogerio.
Pomar 26
Motor Mercury 8 hp. R$ 40.000,00. Rio de
Janeiro, RJ, Tel. 21/9846-0009 c/ Roberto
Rodrigues.
Fast 395
R$ 250.000,00. Angra dos Reis, RJ, Tel.
24/9982-8144 c/ José Luiz.
Pomar 18
1984. R$ 11.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel.
21/9975-6540 c/ Otavio.
bruCe Farr 38
Motor 36 hp. R$ 180.000,00. Angra dos
Reis, RJ, Tel. 21/9604-7674 c/ Renan
Comprar antes ou
depois do verão?
Após o verão, os preços dos barcos
usados tendem a baixar um pouco. Mas
você perderá a melhor época para usá-lo.
Nem sempre vale a pena esperar.
2
Cal 9.2
1987. 28 hp. R$ 90.000,00. São Paulo, Tel.
13/9751-9640 c/ Carlos.
Com broker ou diretamente?
Os brokers têm conhecimento do
mercado náutico e podem apresentar
boas opções, além de dar orientação
para a compra. Mas se você prefere agir
sozinho, frequente marinas e clubes náuticos e converse bastante com marinheiros
e donos de outros barcos, antes de
escolher.
3
Novo ou usado?
Um barco novo você pode montar da
maneira que quiser, escolhendo o motor e
os equipamentos. Também terá a certeza
da procedência, garantia e ainda pode
pagar a prazo. Já a principal vantagem
do barco usado é o preço (bem) mais
acessível. E na hora de revender você não
perde tanto dinheiro. No entanto, quase
sempre tem que pagar à vista.
4
A vela ou a motor?
Veleiros exigem muito mais
conhecimento, ou seja, será necessário
aprender a velejar. Eles não fazem
barulho, tornando a navegação mais
brasília 23
R$ 36.000.00. Rio de Janeiro, RJ, Tel.
21/9987-6022 c/ Luís Fernando.
brasília 32
1980. Motor Volvo, 17 hp. R$ 90.000,00.
Ubatuba, SP. Tel. 11/7683-1385 c/ Luis.
prazerosa, porém são também mais lentos,
impossibilitando visitar vários lugares no
mesmo passeio. Já com os barcos a motor
o custo é mais alto, tanto para comprar
quanto para manter.
5
À vista ou parcelado?
Não empate todo o seu dinheiro na
compra de um barco. Até porque você
terá que gastar com equipamentos
(no caso de modelos novos) ou com
pequenas reformas (no caso dos usados).
A maioria dos estaleiros oferece opção de
parcelamento, com taxas especiais. Mas
se for um usado, compre à vista, já que,
parcelado, os juros são altos.
6
atoll 23
Motor Marine 5 hp. R$ 25.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/98175-6947 c/ Paulo.
Proa aberta
ou fechada?
A maioria das lanchas pequenas, de até
23 pés, tem a proa aberta. Com elas,
os passeios ficam bem mais ao ar livre,
mas não podem ser muito longos. Já as
lanchas com cabine, ou de proa fechada,
permitem até dormir a bordo e tendem a
ser mais confortáveis.
7
Motor de popa
ou de centro-rabeta?
Motor de popa é mais barato, não ocupa
espaço a bordo e tem manutenção mais
fácil. Já o motor de centro-rabeta é mais
econômico, mais silencioso, facilita as
atracações de popa, dá mais estabilidade
ao casco, além de valorizar o barco. Mas
custa mais caro, embora parte do que
você paga a mais, recupera na hora de
vender o barco.
8
A diesel ou a gasolina?
Se a lancha for usada para esquiar, o
motor deve ser a gasolina para dar
arrancadas mais rápidas. Por outro lado,
o consumo e a autonomia são bem
melhores com diesel. No momento
da compra, o motor a gasolina leva
vantagem, pois é mais barato. Em
compensação, na manutenção, os
motores a diesel são melhores.
Náutica sudeste
115
Classificados
Catamarã 53 Pés
2008. Motor Yanmar , 2 x 75 hp. R$
389.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/38366533 c/ Armando.
bruCe roberts 45 m
2000. Motor Yanmar 4JH2E. R$
450.000,00. Santos, SP, Tel. 13/3224-1426 c/
Meire.
beneteau First 47.7
2001. Motor 75 hp. R$ 640.000,00. Rio de
Janeiro, RJ, Tel. 21/9828-5968 c/ Rocco.
Delta 26
1994. Motor Volvo série 2000. R$
98.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/993626000 c/ Adilson.
mJ 33
2003, motor 20 hp, R$ 170.000,00, São
Paulo, SP, Tel. 11/99937-6043 c/ José Luiz.
Paturi 16
1988. Motor Suzuki 6 hp. R$ 15.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/99525-2350 c/ Idemir.
Carabelli 32
1999. Motor Yanmar 2gm20 SD, 20 hp. R$
130.000,00. Barueri, SP. Tel. 11/4195-4847
c/ Fernando.
Delta 26
1994. Motor Volvo Penta.
R$ 100.000,00. Rio de Janeiro, RJ,
Tel. 21/8223-3334 c/ Dariel.
Veleiro 20 Pés
1989. Sem motor. R$ 23.900,00. São Paulo,
SP, Tel. 11/99190-2318 c/ Rafael.
J/24
1978. Motor Mariner, 8 hp. R$ 48.000,00.
Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/8766-4512
c/ Roberto.
Delta 32
2007. Motor Yanmar. R$ 100.000,00. São
Paulo, Tel. 12/9738-6667 c/ Amador.
bimini 16
2000. Motor Johnson 70 hp. R$ 19.500,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/98565-7777 c/ Roberto.
Velamar 34
1988. Motor 40 hp. R$ 125.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/99181-9383 c/ Andre.
main 35
1993. Motor Volvo Penta, 28 hp. R$
170.000,00. Sao Paulo, SP. Tel. 11/985362204 c/ Gianfranco.
Catamarã 37 Pés em Construção
1980. Motor Control, 45 hp. R$ 120.000,00.
São Paulo, SP. Tel. 11/8294-4558 c/ Ricardo.
kalmar k8
2010. Motor Yanmar 15 hp. R$ 160.000,00.
Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/8833-3001 c/ Luís
Carlos.
triniDaD 37
1986. Motor Yanmar 33 hp. R$ 155.000,00.
Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/9989-5154 c/
Marcello.
Fast 29,5
1999. Motor Mariner 175 hp. R$ 70.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/7887-7958 c/ Genival.
Fast 345
1985. Motor Volvo, 29 hp. R$ 135.000,00.
São Paulo, SP. Tel. 11/98518-0357 c/ Marcos.
Fibramar 30
1983. 20 hp. R$ 50.000,00. São Paulo, SP,
Tel. 11/7890-8654 c/ Walmir.
Quanto custa
cada pé?
Preços médios para lanchas
nacionais com pouco tempo de
uso e motorização padrão
alaDim 30
2004. Yanmar 27 hp. R$ 170.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/98354-3254 c/ Ricardo.
Velamar 26
2013. Motor Mercury 8 hp. R$ 45.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/9794-9990 c/ Arthur.
16 a 19 pés
Lanchinha
de proa aberta,
sem maiores
luxos
Até
60
R$
mil
116
Náutica sudeste
moD YaCHt 30
1989. Motor 29 hp. R$ 110.000,00. São
Paulo, Tel. 12/9708-9133 c/ Dorval Antonio.
Hobie Cat 16
2006. R$ 12.000,00. Vila Velha, ES. Tel.
27/8135-8766 c/ Gunter.
Cal 9.2
1987. Motor Mold 22 hp. R$ 75.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/5517-8282 c/ Viau.
new ZellanD 24
1993, motor 5 hp, R$ 38.000,00, Vitória, ES,
Tel. 27/9874-2610, c/ Luiz Henrique
Paturi 28
Motor Suzuki 8 hp. R$ 58.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/99984-6827 c/ Paulo
Barros.
20 a 22 pés
Lancha de proa
aberta
ou fechada,
com banheiro
Até
80
R$
mil
ranger 22
1980. Motor Mercury 5 hp. R$ 25.000,00.
Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/6885-4049 c/
Benedito.
23 a 25 pés
Proa aberta ou
com pequena
cabine e
banheiro
Até
R$
110
mil
Veleiro transoCeÂniCo 37 Pés
1973. 30 hp. R$ 110.000,00. São Paulo, SP,
Tel. 11/98444-7780 c/ Gabriel.
26 a 28 pés
Com cabine
para pernoite
de duas
pessoas
Até
29 a 31 pés
Cockpit e
cabine já
de tamanho
médio
Até
R$
R$
200
mil
300
mil
32 a 34 pés
Cabine completa,
com pernoite
para quatro
pessoas
Até
R$
390
mil
main 35
1992. Motor Volvo , 36 hp. R$ 145.000,00.
Santos, SP. Tel. 13/3273-9467 c/ Paulo.
35 a 37 pés
Camas para
quatro pessoas
e demais
cômodos
Até
R$
500
mil
38 a 40 pés
Com ou sem
flybridge e
cabine já
espaçosa
Até
R$
690
mil
Fast 260
1998. Motor Mercury 15 hp. R$ 68.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/97236-0156 c/
Mauricio.
41 a 43 pés
Com flybridge
e camarotes
para
seis pessoas
Até
R$
850
mil
44 a 46 pés
Com flybridge e
cabine completa,
com dois
banheiros
Até
47 a 49 pés
Com flybridge,
cabine completa
e mais espaço
a bordo
Até
R$
milhões
R$
milhões
1,5
2,5
Náutica sudeste
117
Classificados
laNchas
skiPPer 21
2001. Motor Mercury, 5 hp. R$ 65.000,00.
São Paulo, SP. Tel. 11/97242-4669
c/ Bernardo.
As lanchas usadas
mais procuradas
(em ordem de tamanho)
brasília 23
1981. Motor Mariner 8 hp. R$ 36.000,00.
Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/2490-1684 c/ Luís
Fernando.
bb 36
2003. Motor Yanmar 27 hp. R$
290.000,00. Angra dos Reis, RJ, Tel.
24/9651-3198 c/ Arnaldo Turtelli.
MODELO
Velamar 33
1979. Motor 46 hp. R$ 100.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/99948-5892 c/ José Carlos.
lanCHa 30 Pés
R$ 45.000,00. São Paulo, SP, Tel. 13/91730161 c/ Angelo Santos.
Catamarã 26 Pés
2012. Motor Mariner 75 hp. R$ 100.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/3848-1510 c/ Yamandu.
Carabelli 32
1999. Motor Yanmar 2gm20 SD, 20 hp. R$
130.000,00. Barueri, SP. Tel. 11/4195-4847
c/ Fernando.
PanDa 34
1980. Motor Volvo. R$ 100.000,00. São
Paulo, Tel. 13/3222-8664 c/ Ronei.
trimarã 24 Pés
2001. Motor Yamaha, 4 hp. R$ 19.100,00.
Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/6872-6200
c/ Henrique.
Velamar 31
1986. Motor Yanmar, 28 hp. R$ 99.000,00.
Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/8895-6577
c/ Carlos.
Catamarã 30 Pés
2007. Motor Evinrude 75 hp. R$
290.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/88127656 c/ Mauricio.
lanCHa HD 24
2002. Mercury 200 Optimax. R$
55.000,00. Cabo Frio, RJ, Tel. 21/9186-2446
c/ Priscilla.
Carbrasmar 32
1987. Motor Volvo, 27 hp. R$ 110.000,00.
São Paulo, SP. Tel. 11/7717-5814 c/ Andrea
Intermarine 440 Full
R$ 500 000
DM 38
R$ 200 000
Magnum 39
R$ 200 000
Oceanic 36
R$ 300 000
Runner 330
R$ 150 000
Carbrasmar 32
R$ 170 000
Phantom 290
R$ 240 000
Cimitarra 270
R$ 130 000
Focker 255
R$ 100 000
Real Summer 22
R$ 40 000
Ventura 230
R$ 50 000
Focker 222
R$ 60 000
alFa 300
2010. Motor Volvo Penta, 300 hp. R$
230.000,00. Campinas, SP. Tel. 19/37053000 c/ Francisco.
42 oFFsHore
2013. Motor Cummins, 2 x 350 hp. R$
650.000,00. São Bernardo do Campo, SP.
Tel. 11/9953-23436 c/ Ademar.
Veleiro 20 Pés
2012. Motor Mercury 8 hp. R$ 22.900,00.
São Paulo, Tel. 12/9703-5011 c/ Anderson.
real 26 Class
2011. Motor Mercury, 225 hp. R$
135.000,00. Niterói, RJ, Tel. 21/8420-5898
c/ Michelle.
magnum 39 sPort
2013. R$ 180.000,00. São Paulo, SP, Tel.
11/98501-1369 c/ Angelo.
Cruiser 24
1985. Motor Yamaha 8 hp. R$ 35.000,00.
São Paulo, Tel. 12/8231-3200 c/ Marcos
Dertinati.
Velamar 32
1986. Motor Volkswagen, 48 hp.
R$ 90.000,00. São Paulo, SP.
Tel. 11/7717-5814 c/ Andrea.
o’ DaY 23
1985. Motor Yamaha 8 hp. R$ 35.000,00.
São Paulo, Tel. 14/3354-9600 c/ Maurício.
Velamar 29
1983. Motor Volvo Penta 2002, 18 hp. R$
85.000,00. Vitória, ES. Tel. 27/9932-9417
c/ Péricles.
118
Náutica sudeste
PREÇO MÉDIO
Fast 395
1991. Motor Yanmar, 40 hp. R$ 250.000,00.
São Paulo, SP. Tel. 11/7717-5814 c/ Andrea.
PHantom 260
2008. Motor Mercury, 260 hp. R$
125.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/982025184 c/ Luís Fernando.
braVa 35
2008. Motor Mercury, 300 hp. R$
290.000,00. Barueri, SP. Tel. 11/987680000 c/ Cleomar.
rio 20
1995, motor 5 hp, R$ 18.000,00, São Paulo,
SP, Tel. 11/3297-7024 c/ Carlos
PHantom 500 FlY
2009. R$ a combinar. Bauru, SP, Tel.
14/8144-8793 c/ Airton.
roC 129
1977, motor 56 hp, R$ 160.000,00, São
Paulo, SP, Tel. 11/98556-8242 c/ Ana
Velamar 26
1987. Motor 15 hp. R$ 40.500,00. São Paulo,
SP, Tel. 11/99408-5912 c/ Augusto.
Cobra link
2004. Motor MWM Sprint, 260 hp. R$
100,000.00. Ubatuba, SP, Tel. 12/7816-7341
c/ Antonio.
brasília 32
1980, motor 110 hp, R$ 80.000,00, Rio de
Janeiro, RJ, Tel. 21/7740-2165 c/ Hallan
FliPPer 18
2012. Motor de popa 60 hp. R$ 19.800,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/7901-3722 c/ Ronaldo.
baYliner CaPri 2252
1997. Motor Mercruiser, 210 hp. R$
49.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/91049209 c/ Reynaldo.
Carbrasmar DouraDo
1998. Motor 2 x 85 hp. R$ 51.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/99707-8737 c/ Albano.
Náutica sudeste
119
Classificados
5
mandamentos do
bom comprador
Carbrasmar ub 25 original
1991. Motor Evinrude E-tec, 250 hp. R$
70.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/7806-5101
c/ Vinicius .
intermarine 55s
1999. Motor Mercedes, 720 hp. R$
990.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/975990790 c/ Marcello.
Cabrasmar 30
2003. Motor Mercedes-Benz, 2 x 320 hp.
R$ 275.000,00. Barueri, SP. Tel. 11/999994796 c/ Thomas.
rinker 190 mtX
2011. Motor Mercury, 190 hp. R$ 75.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/99420-9924 c/
Armindo.
1
Ventura 190
2006. Motor Yamaha, 115 hp. R$ 41.000,00.
Minas Gerais, Tel. 34/9117-8283 c/ Ismael.
se for um mecânico) para fazer uma avaliação do barco.
Mas não o critique na frente do dono.
3
o
real Power 29
2009. Motor Mercruiser, 260 hp. R$
100.000,00. Taubaté, SP, Tel. 12/9132-1999
c/ Ricardo.
Carbrasmar Xaréu 22
1978. Motor Mercury, 200 hp. R$
40.000,00. Curitiba, PR. Tel. 41/9974-6886
c/ Hamilton.
luna 200
Motor Johnson, 175 hp. R$ 41.000,00. São
Paulo, Tel. 14/9701-7575 c/ Claudis Luiz.
Cigarette
1992. Motor Volvo, 2 x 210 hp. R$ a combinar. Santos, SP, Tel. 13/9764-2626 c/
Roberto.
o
Faça contrapropostas, se for o caso, mas
não pechinche demasiadamente nem
desmereça o real valor do barco.
PHantom 300
2010. Motor 150 hp. R$ 340.000,00.
Caraguatatuba, SP, Tel. 12/3886-6100 c/
Marcos.
5
CorisCo 20
1996. Motor Mercury,135 hp. R$ 16.000,00.
Angra dos Reis, RJ, Tel. 21/9806-5485 c/
Pedro.
FoCker 200
2008. Motor Fibrafort, 150 hp. R$
59.000,00 São Paulo, SP, Tel. 11/981824030 c/ João.
Cobra marbella 22
2011. Motor Etec BRP, 150 hp. R$
42.000,00. Suzano, SP. Tel. 11/7867-4022
c/ Sergio.
FisHing 21
2001. Motor Evinrude, 175 hp. R$
45.000,00. São Paulo, Tel. 12/9191-7570 c/
Walter Laterza.
Carbrasmar 32
2013. Motor Mercedes-Benz, 2 x 250 hp. R$
650.000,00. Vinhedo, SP. Tel. 13/9139-3198
c/ Jorge.
Ao navegar, preste bastante atenção ao
desempenho, mas não exija demais do barco,
porque — de novo! — ele ainda não é seu.
4
Cigarette 36
1990. Motor 200 hp. R$ 120.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/99916-9141 c/ Pascoal.
Ventura 265 ComFort
2010. R$ 140.000,00. São Paulo, SP, Tel.
11/98208-5378 c/ Gustavo.
o
Leve alguém de sua confiança (especialmente
Cigarette 36
1991. Motor Volvo Penta, 2 x 200 hp.
R$ 105.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel.
21/7888-1968 c/ André.
Carbrasmar
1980. Motor 875 hp. R$ 950.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/3812-5353 c/ Ronald.
Deixe a família em casa na hora de
fazer o test drive. Lembre-se de que não é um
passeio e que o barco ainda não é seu!
2
luna 200
1997. Motor Mercury,150 hp. R$ 40.000,00.
São Paulo, Tel. 16/9704-2225 c/ Dante.
Fast 27,5
Motor Yamaha 4 tempos, 2 x 150 hp.
R$ 90.000,00. Angra dos Reis, RJ. Tel.
21/2422-0425 c/ Roberto.
Dm 28
2008. Motor Mercury, 315 hp. R$
132.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/87644482 c/ Luciano.
O que fazer na hora de comprar
um bom barco, sem desrespeitar
quem o está vendendo
o
Ferretti 60
2009. Motor MAN, 2 x 900 hp. R$
2.950.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel.
21/9757-4104 c/ José.
temPest 270
2008. Motor Yamaha, 275 hp. R$
190.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/78740644 c/ José Henrique.
Ferretti 500
2008. Motor MAN, 800 hp. R$
1.890.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel.
21/9965-1602 c/ Marcio.
eVolVe 225
2011. Motor Mercury ,175 hp. R$ 89.990,00.
São Paulo, Tel. 13/7810-0920 c/ Tiago.
Cimitarra 340s
2013. 2 x 220 hp. R$ 350.000,00. São
Paulo, SP. Tel. 11/99449-2927 c/ Mauricio.
magnum 28
1986. Motor 250 hp. R$ 38.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/7883-5090 c/ Raphael.
Fórmula
2011. Motor Johnson, 30 hp. R$ 10.000,00.
Santos, SP, Tel. 13/9766-2161 c/ Junior.
Coral 15
2001. Motor Suzuki, 65 hp. R$ 23.000,00.
Santos, SP. Tel. 13/7803-5782 c/ Edler.
o
lanCHa 16 Pés
1990. Motor Johnson, 35 hp. R$ 11.999,00.
Minas Gerais, Tel. 35/8898-1377 c/ Silberth.
Todo acordo feito deve ser cumprido.
Nada de mudar de ideia depois de já ter
fechado negócio, porque o vendedor pode ter aberto
mão de outros interessados.
120
Náutica sudeste
maestrale 300
2007. Motor Mercruiser, 220 hp. R$
210.000,00. Praia Grande, SP, Tel. 13/78076700 c/ José Carlos.
tHoP Cat 180
2007. Motor Yamaha 4T, 60 hp. R$
70.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/78395270 c/ Augusto.
Ventura 190
2006. Motor 115 hp. R$ 36.000,00. Santos,
SP, Tel. 13/9768-2318 c/ Julio.
PHantom 300
2010. Motor 2 x 220 hp. R$ 350.000,00.
Angra dos Reis, RJ, Tel. 31/8744-3743 c/
Mária de Fatima.
FoCker 220
2008. Motor Mercury, 150 hp. R$
68.000,00. São Paulo, Tel. 17/9777-4333 c/
João Afonso.
Náutica sudeste
121
Classificados
FoCker 255
2009. Motor Yamaha, 225 hp. R$
109.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/32117474 c/ Ildemar.
Center marine
1998. Motor Johnson, 50 hp. R$ 20.000,00
São Paulo, Tel. 13/9163-2935 c/ João Gabriel.
FoCker 190 eXtreme
2010. Motor Mercury, 90 hp. R$ 54.000,00.
Jundiaí, SP. Tel. 11/9525-5616 c/ Carlos.
maX 280
2012. Motor Mercury, 2 x QSD 150 hp. R$
310.000,00 São Paulo, Tel. 13/8125-6064 c/
Daniel.
CabinaDa 30
1990. Motor Evinrude, 225 hp. R$
29.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/7813-6147
c/ Poleto.
millenium 240 CabinaDa
2010. Motor Mercury, 260 hp. R$
95.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/81279930 c/ Marcus.
CaPriCe 21
2006. Motor Mercury, 150 hp. R$
42.000,00. São Paulo, Tel. 11/95303-1819 c/
Luciana.
magnum 29
2004. Motor MWM, 250 hp. R$ 74.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/96308-3656 c/ Valmir
Prior.
magnum 39
2006. Motor Volvo, 200 hp. R$
200.000,00. Barueri, SP. Tel. 11/4257-2695
c/ Henrique.
FliPPer
1976. Motor Mercury, 115 hp. R$ 12.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/7871-9275 c/ Mario.
PHantom 290
2007. 320 hp. R$ 220.000,00. São Paulo,
SP, Tel. 11/99122-3031 c/ Randolpho.
maestrale 300m
2007. Motor Mercruiser, 320 hp. R$
240.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/99103275 c/ Guilherme .
FliPPer 18
2012. Motorização 60 hp. R$ 19.800,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/4640-3302 c/ Ronaldo.
intermarine eXCalibur 39
2002. Motor Volvo Penta, 2 x 300 hp.
R$ 300.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel.
21/7883-3413 c/ Leonardo.
eVolVe 265
2012. Motor Mercury, 260 hp. R$
160.000,00. São Paulo, Tel. 19/9726-6582
c/ Luciano.
Cabrasmar
1998. Motor Suzuki, 40 hp. R$ 13.800,00.
São Paulo, Tel. 13/7817-7460 c/ Carlos.
eXCalibur 39
2003. Motor Volvo, 300 hp. R$
290.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/999817679 c/ Fábio.
runner 330
2000. Motor Volvo Penta, 320 hp. R$
120.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/98111-3330
c/ Marcel.
122
Náutica sudeste
oCeaniC 36
1996. Motor Mercedes-Benz 366, 300
hp. R$ 290.000,00. Americana, SP. Tel.
19/9260-0445 c/ Jefferson.
Ao contrário do que se imagina, o estado
do casco não é o mais importante em uma lancha
usada. Confira o que mais conta de fato:
magnum 28
1993. Motor MWM, 230 hp. R$ 59.000,00.
São Paulo, SP. Tel. 11/7814-6431 c/ Marcio.
magnum 23
1987. 160 hp. R$ 39.500,00. São Paulo, SP,
Tel. 11/98424-5780 c/ Eloi.
oCeaniC 32
1991. Motor MWM VPI Intercooler, 250 hp.
R$ 180.000,00. Suzano, SP. Tel. 11/981868715 c/ Clarice.
mares 45
1989. Motor Cummins, 2 x 500 hp. R$
350.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel.
21/2220-9808 c/ Luiz.
HalleY 17
2008. Motor Mercury, 75 hp. R$ 21.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/99634-1730 c/ Luiz
Carlos.
intermarine PantHer 33
1991. Motor Volvo Aqad 40, 2 x 200 hp.
R$ 110.000,00. Belo Horizonte, MG. Tel.
31/8588-0000 c/ Robert.
alternatiVa 630
1993. Motor Johnson, 175 hp. R$ 29.500,00.
Minas Gerais, Tel. 31/9981-0134 c/ Paulo.
O que mais
pesa no preço?
Cobra marbella 22
1986. Motor Centro,170 hp. R$ 33.200,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/98471-8560 c/ Marcos.
FoCker 160
2012. Motor Yamaha, 60 hp. R$ 32.000,00.
Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/7831-4560 c/
Cesar.
regal lsr
1997. R$ 39.000,00. São Paulo, SP, Tel.
11/7820-4223 c/ Eduardo.
magna 30.5
2003. Motor Mercruiser, 120 hp. R$
159.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/996332477 c/ Flavio.
Coral 16 2010
Motor Mercury, 60 hp. R$ 37.500,00. Rio
de Janeiro, RJ, Tel. 21/7817-8466 c/ Miriane.
triton 260
2007. Motor Evinrude, 225 hp. R$
120.000,00. São Paulo, Tel. 12/9728-5589 c/
Renata.
FoCker 215
2005. Motor Mercury, 200 hp. R$
68.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/982824400 c/ Flavio.
FoCker eleganCe 255
2008. Motor Mercury Optimax, 225 hp. R$
107.000,00. São Paulo, Tel. 19/9745-7192 c/
Walter.
mestra 18.0 Plus
2012. Motor Mercury Optimax, 90 hp. R$
51.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/97999-3574
c/ Maria De Lourdes.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Ano de fabricação do conjunto casco-motor
Número de horas de uso do motor
Revisões feitas e conservação do motor
Estado geral e conservação do casco
Quantidade de novos equipamentos
Instalações elétricas em bom estado
Gerador e ar-refrigerado, se houver
Instalações hidráulicas sem vazamentos
Pintura com gelcoat ainda original
Acessórios não essenciais à navegação
Classificados
santana 37 FlY
2003. Motor Volvo Penta Ad 41, 2 x 210 hp.
R$ 290.000,00. Guarulhos, SP. Tel. 11/78792314 c/ Rafael.
raCer 26
2002. Motor Mercruiser, 425 hp. R$
100.000,00. Nova Lima, MG. Tel. 31/99577454 c/ Ethevaldo.
baYliner CaPri
1998. Motor Mercury, 220 hp. R$
55.000,00. São Paulo, Tel. 13/3821-4218 c/
Jovino André.
runner 260 eCliPse
2013. Motor Mercury, 225 hp. R$
85.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/981222560 c/ Rubens.
PHantom 375
2007. Motor Volvo D6, 2 x 370 hp. R$
890.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/30545700 c/ Renato..
PHantom 290
2007. Motor Mercury, 200 hp. R$ 280.000.
São Paulo, Tel. 15/8116-0126 c/ Everaldo.
FoCker 200
2010. Motor Yamaha, 115 hp . R$ 75.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/99540-5760 c/
Jeferson.
runner 290
2002. Motor Mercruiser MPFI, 290 hp. R$
130.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/78931837 c/ Antonio.
Cimitarra 260 Full
2000. Motor 200 hp. R$ 99.000,00. Minas
Gerais, Tel. 35/9108-9484 c/ Jean Paul.
oFFsHore intermarine sCarab 38
1994. Motor Volvo, 2 x 220 hp. R$
160.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/975988066 c/ Olavo.
real 16
1995. Motor Mercury, 75 hp. R$ 25.000,00.
São Paulo, Tel. 16/9751-9644 c/ Plinio.
Fs 230 sirena
Motor Mercruiser, 220 hp. R$ 110.000,00.
Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/7835-8743 c/
Rodrigo.
oCeaniC 36
1991. Motor 366 hp. R$ 240.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/7833-3708 c/ Diogo.
riVal 30
1997. Motor Mercruiser, 360 hp. R$
79.900,00. São Paulo, SP, Tel. 11/4148-6681
c/ Walter.
PHantom 300
2011. Motor Mercury, 2 x 150 hp. R$
360.000,00. Guarulhos, SP. Tel. 11/981937910 c/ Sergio.
aXtor marine 46
2006. 310 hp. R$ 650.000,00. São Paulo,
SP, Tel. 11/99701-1261 c/ Adriano.
124
Náutica sudeste
Ventura 175
2011. Motor Yamaha, 90 hp. R$ 50.000,00.
Minas Gerais, Tel. 35/8857-0818 c/ Expedito.
runner 330
1995. Motor Mariner, 2 x 225 hp. R$
58.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/97681468 c/ Miguel.
Ventura 175
2010. R$ 38.000,00. São Paulo, Tel.
16/9223-6852 c/ Mauricio.
regal 1900
2007. Motor 220 hp. R$ 85.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/99948-3333 c/ Rubens.
triton 200
2010. Motor Mercury Verado, 150 hp. R$
73.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/975528780 c/ Neto.
intermarine PantHer 33
1985. Motor Volvo Penta, 170 hp. R$
69.900,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 11/96440056 c/ Jose.
real eagle 18
1998. Motor Mariner, 135 hp. R$ 29.000,00.
São Paulo, Tel. 19/3242-0441 c/ Tercio.
real Class 24
2008. Motor Mercury, 220 hp. R$
75.000,00. Espírito Santo, Tel. 27/99832516 c/ Yure.
PHoeniX 290
2010. Motor Mercruiser 5.7, 300 hp. R$
150.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/78666533 c/ Marcelo.
intermarine 440 Full
1996. Motor 420 hp. R$ 540.000,00. São
Paulo, Tel. 13/7850-7407 c/ André Neiva.
tHoP Cat 180
2010. Motor Yamaha 4t, 2 x 60 hp. R$
72.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/3141-1042
c/ Shuji.
regal 2400 lsr
2001. Motor Volvo 5,7 GXI, 320 hp. R$
95.000,00. Caraguatatuba, SP. Tel. 12/38843474 c/ Nicola.
magnum 29
1997. Motor 230 hp. R$ 65.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/4686-1280 c/ Victor.
Fast 34.5
1988. Motor Volvo, 27 hp. R$ 130.000,00.
Rio de Janeiro, RJ, Tel. 11/99453-9782 c/
Bruno.
wCoPlam 55
1977. Motor Evinrude, 55 hp. R$ 11.500,00.
São Paulo, Tel. 12/9726-8784 c/ Lucelia.
trawler 55 Pés
2004. Motor Mercedes-Benz, 330 hp. R$
195.000,00. Resende, RJ. Tel. 24/3359-0291
c/ Germano.
magnum 595
1983. R$ 14.000,00. São Paulo, Tel. 14/97475357 c/ Luiz Fernando.
Dm 28
2002. Motor MWM Sprinter, 260 hp. R$
45.000,00. Angra dos Reis, RJ, Tel. 24/92215566 c/ Walace.
trawler 80 Pés
R$ 840.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/96538510 c/ Alberto .
esquimar Fase i
1991. Motor 300 hp. R$ 43.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/97144-9359 c/ Edmundo.
runner 290 CabinaDa
2004. Motor Mercruiser, 330 hp. R$
175.000,00. São José dos Campos, SP. Tel.
12/3941-7338 c/ Denílson.
Ventura 215
2011. Motor Mercury, 150 hp. R$ 92.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/99295- 8308 c/
Marcelo.
Coral 16
2010. Motor Mercury, 90 hp. R$ 39.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/98561-5141 c/
Fernando.
aDVenture 22
2008. Motor Mercury, 135 hp. R$
68.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/981495448 c/ Luiz.
triton 280
2010. Motor Mercruiser, 220 hp. R$
188.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/5182-7981
c/ Ricardo.
Coral 29 Full
2006. Motor Mercury, 2 x 120 hp. R$
172.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/98136-4132
c/ Paulo.
Colunna 235
2012. Motor Mercury, 220 hp.
R$ 115.000,00. São Paulo, SP,
Tel. 11/99968-0309 c/ Vicente.
real 19
2008. Motor Mercury, 90 hp. R$
43.000,00. Espírito Santo, Tel. 31/84638304 c/ Amanda Job.
Náutica sudeste
125
Classificados
nautika 3.60
1998. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/2455-7016
c/ Ricardo.
triton 280
2009. Motor Cummins Mercruiser, 230 hp.
R$ 190.000,00. Niterói, RJ. Tel. 21/26228534 c/ Alberto.
Cimitarra 25
1990. Motor 75 hp. R$ 45.000,00. São
Paulo, Tel. 12/8135-9808 c/ Luís.
Fs 210
2004. Motor Johnson, 175 hp. R$
45.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/992186454 c/ Luís Rogério.
Carbrasmar ub 22
2006. Motor Mercedes, 150 hp. R$
50.000,00. Angra dos Reis, RJ, Tel. 21/78155161 c/ Vitor.
wellCraFt 599
1997. Motor Yamaha, 115 hp. R$ 26.000,00.
Angra dos Reis, RJ. Tel. 24/7835-9182
c/ Felippe.
Futura 26
1999. Motor Mercury, 225 hp. R$
55,000.00. São Paulo, SP, 11/98928-6258 c/
Adilson.
brasília 23
1987. Motor Mercury, 8 hp. R$ 34.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/99133-7118 c/ Fernando
Filoni.
sr-760 ll
2012. Motor Mercruiser 5.0, 300 hp.
R$ 165.000,00. Atibaia, SP.
Tel. 11/9987-64935 c/ Evanildes.
regal 25.5
2000. Motor 260 hp. R$ 100.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 12/9191-7570
c/ Walter Laterza.
Ventura 23
1996. 250 hp. R$ 35.000,00. Ubatuba, SP.
Tel. 12/97427351/38424408 c/ Enrique.
tYCoon 23
1986. Motor 170 hp. R$ 32.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 19/9251-7840 c/ Carlos.
179-Ventura 265 ComFort
2007. Motor 260 hp. R$ 110.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/98128-1001 c/ Walter.
180-PantHer 33
1981. Motor Volvo 280, 200 hp.
R$ 79.000,00. São Paulo, SP,
Tel. 11/99354-5123 c/ Antonio.
FoCker 255
2008. Motor Mercury , 250 hp.
R$110.000,00. Rio de Janeiro, RJ,
Tel. 21/7853-3139 c/ João Carlos.
Ventura 190
2004. Motor Mercury, 115 hp. R$
38.000,00. São Paulo, Tel. 16/7812 3817
c/ Leonardo.
Diamar gueParDo
1987. Motor Evinrude, 90 hp. R$ 15.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/5575-5746 c/ Danilo.
náutika targa sr 4.5
2008. Motor Mercury 4T, 50 hp.
R$ 29.900,00. Rio das Ostras, RJ.
Tel. 22/2760-7083 c/ Charles.
FoCker stYle 190
2009. Motor Mercury 90 Optimax, 90 hp.
R$ 47.900,00. São Paulo, Tel. 13/8135-3088
c/ Alcidesa.
Ventura 250
2012. Motor Mercuiser, 260 hp. R$
130.000,00. São José do Rio Preto, SP. Tel.
17/9757-5501 c/ José.
Coral 20
2007. Motor Mercury, 115 hp. R$ 30.000,00.
Rio de Janeiro, Tel. 22/7812-4606 c/
Leonardo.
magnum 28
1993. Motor MWM, 230 hp. R$ 59.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/7814-6431 c/ Marcio.
esquimar Fase i
1987. Motor Dodge, 220 hp. R$ 21.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/98510-3963 c/ Gustavo.
sunnY siDe 25
1985. Motor MWM, 230 hp.
R$ 40.000,00. São Paulo, SP,
Tel. 11/7885-4115 c/ Carlos Eduardo.
intermarine 460 Full
2005. Motor Volvo Penta D9, 500 hp.
R$ 1.400,000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel.
21/7817-5841 c/ Luiz .
magnum 39
2000. Motor Volvo Penta, 200 hp.
R$ 260.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/956176005 c/ Henrique.
Diamar Cimitarra 25
1987. Volvo 275, 170 hp. R$ 53.000,00. Rio
de Janeiro, RJ, Tel. 21/7822-3576 c/ Carlos
Henrique.
FleXboat sr-15 lX
2005. Motor Evinrude, 50 hp. R$
29.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/3887-5124
c/ Giuseppe.
FleXboat sr-550
2013. Motor Mercury Optimax, 150 hp.
R$ 110.000,00. Atibaia, SP. Tel. 11/98511-6105
c/ Thiago.
angra 25
1999. Motor Mercury, 260 hp. R$
54.900,00. Angra dos Reis, RJ, Tel. 21/25919700 c/ Aldrey.
Carbrasmar Xaréu 22
1986. Motor MWM Sprint, 210 hp.
R$ 48.000,00. São Paulo, SP,
Tel. 11/4227-2834 c/ Tomé.
FleXboat sr 550
2010. R$ 75.000,00. São Paulo, SP. Tel.
11/96397-3888 c/ Claudio.
magna 27.8
2011. Motor Mercury, 320 hp.
R$ 150.000,00. Rio de Janeiro, RJ,
Tel. 21/2497-3551 c/ Eduardo Sá.
FleXboat sr-15 lX
1995. Motor Mercury, 85 hp. R$ 18.000,00.
São Paulo, SP. Tel. 11/3229-4125 c/ Marco.
magnum 28
1993. Motor 360 hp. R$ 45.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/99932-2943
c/ Paulo Marcio.
real 26
2012. Motor Mercury Optimax, 225 hp.
R$ 85.000,00. Angra dos Reis, RJ,
Tel. 21/9926-9119 c/ Mariana.
FleXboat sr 15
2008. Motor Mercury, 60 hp.
R$ 35.000,00. Rio de Janeiro, RJ.
Tel. 21/9974-9353 c/ Fernando.
FleXboat sr-550 lX mP
2008. Motor Mercury Optimax, 150 hp.
R$ 90.000,00. São Paulo, SP.
Tel. 11/2027-0777 c/ Samir.
Cimitarra 25
1982. Motor 168 hp. R$ 42.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/99285-2872 c/ Evaldo.
Coral 28 Full
2009. Motor Mercury, 260 hp. R$
150.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/78553420 c/ Guilherme.
126
Náutica sudeste
Carbrasmar Xareu 22
2013. Motor Volvo Penta, 220 hp. R$
65.000,00. Angra dos Reis, RJ, Tel.
24/7835-8939 c/ Edielson.
mestra 25.2
2012. Motor Mercury, 220 hp. R$
116.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/973590021 c/ Giuliano.
malibu
2011. Motor 400 hp. R$ 170.000,00. São
Paulo, Tel. 12/7813-0945 c/ Rodrigo Martins.
FleXboat sr 620
2007. Motor Mercruiser, 175 hp.
R$ 65.000,00. Sumaré, SP.
Tel. 19/9209-6328 c/ Sergio.
Colunna 325 sC
2010. Motor Yamaha, 165 hp.
R$ 320.000,00. São Paulo, SP,
Tel. 11/9735-11651 c/ Paulo.
Náutica sudeste
127
Classificados
millenium 33 s
2009. Motor Evinrude, 115 hp.
R$ 140.000,00. Minas Gerais,
Tel. 31/2555-3038 c/ Cesar Augusto.
magnum 28
1989. Motor Volvo, 200 hp. R$ 49.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/2976-0606 c/ Jorge.
Cobra sagitta 25
2008. Motor Evinrude, 2 x 115 hp.
R$ 55.000,00. São Paulo, SP,
Tel. 11/99616-8011 c/ Neif.
FoCker 240
2007. Motor Mercury, 200 hp.
R$ 80.000,00. Minas Gerais,
Tel. 35/9105-9968 c/ Alessandro.
esCuna PHoeniX
2002. Motor MWM, 175 hp.
R$ 230.000,00. Rio de Janeiro,
Tel. 21/7862-5114 c/ Leandro Garcia.
VX Cruiser 1100CC
2012. Yamaha, R$ 39.900,00. Minas Gerais,
Tel. 35/9979-2627 c/ Adão.
esCuna mY mistress 14,32 metros
Motor MWM, 145 hp. R$ 218.000,00. Rio de
Janeiro, RJ. Tel. 24/3367-3392 c/ Hugo.
Cabin 630
2000. Motor Johnson, 225 hp.
R$ 40.600,00. Angra dos Reis, RJ,
Tel. 21/8746-2000 c/ Hamilton.
aguZ marine 37
2012. Motor Mercruiser, 320 hp. R$
590.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel.
21/8484-2101 c/ Renata Souto.
FoCker 22 eXtreme
2008. Motor Yamaha, 150 hp.
R$ 68.000,00. Angra dos Reis, RJ,
Tel. 24/9979-0886 c/ Luís Delme.
magnum 39
2006. Motor Volvo, 200 hp.
R$ 200.000,00. São Paulo, SP,
Tel. 11/95617-6005 c/ Henrique.
DiVer 20
1996. Motor Mercury, 135 hp.
R$ 35.900,00. São Paulo,
Tel. 12/9168-0551c/ Daniel Carvalho.
128
Náutica sudeste
tango 38
2013. Motor Volvo, 300 hp. R$ 180.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/7713-7069 c/ Ana.
Carbrasmar 295
1987. Motor 250 hp. R$ 110.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 11/99462-2103 c/ Sandra.
Carbrasmar 24
1974. Motor Mercedes, 140 hp.
R$ 60.000,00. São Paulo, SP,
Tel. 11/95781-1033 c/ Marcos.
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2008. Motor Mercruiser, 200 hp.
R$ 280.000,00. Rio de Janeiro, RJ,
Tel. 21/9761-8300 c/ Renato Junger.
FoCker 215
2009. Motor Yamaha, 115 hp.
R$ 80.000.000,00. São Paulo, SP,
Tel. 11/96904-7772 c/ Arthur.
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2006. Motor MAN 800. R$ 2.400.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 11/7792-2793 c/
Guilherme.
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1996. Motor Mercedes 366, 315 hp.
R$ 320.000,00, Tel. 12/7850-4073 c/
Marcelino Carvalho.
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2013. R$ 33.966,00. São Paulo, SP,
Tel. 11/98376-0946 c/ Renato.
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2003. Motor Mercury Optimax, 200 hp.
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Tel. 12/9717-5555 c/ Alcides.
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2005. 215 hp, 3,33 m. R$ 25.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 13/7802-4760 c/ Carlos.
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2008. Motor Mercedes, 115 hp.
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Paulo, SP. Tel. 11/55073307 c/ Wake na Veia.
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2009. Motor Mercury, 150 hp.
R$ 75.000,00. São Paulo,
Tel. 15/9775-5557 c/ Enrique.
FoCker 222
2005. Motor Yamaha, 200 hp.
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Tel. 11/7736-4193 c/ Bernardo.
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2011. Motor FourStroke, 60 hp.
R$ 43.000,00. São Paulo,
Tel. 14/3011-1723 c/ Luiz Ricardo.
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2013. Motor MWM, 80 hp. R$ 250.000,00,
São Paulo, Tel. 17/8136-3006 c/ Marcelo.
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2013. Motores Turbinados, 175 hp.
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Tel. 24/9944-4470 c/ Marcos.
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2007. Motor Mercedes, R$ 65.000,00.
Angra dos Reis, Tel. 21/7778-9132 c/ Zoltan.
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2007. BRP, R$ 23.000,00. São Paulo, SP, Tel.
11/7918-2492 c/ Marcos Paulo.
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1998. 110 hp, R$ 28.000,00. São Paulo, SP,
Tel. 14/9741-7230 c/ Renan.
sea-Doo gti
2007. 130 hp, 3,34 m. R$ 25.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 13/7803-8347 c/ Thyago.
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2008. 160 hp, 3,30 m. R$ 33.000,00.
São Paulo, SP, Tel. 13/7812-7003 c/ André.
YamaHa VX
2007. 110 hp, 3,3 m. R$ 23.000,00. São
Paulo, SP, Tel. 013/9741-4242 c/ Luciano A.
Náutica sudeste
129
angela mattei
3 perguntas
“Navegar Não é Só No mar”
O entusiasta da navegação em água doce Paulo Fax fala por que os donos de barcos
deveriam olhar com atenção para o interior, onde há bem mais água do que no litoral
O
navegador Paulo Fax tem um veleiro de cruzeiro, mas prefere velejar na água doce do que
no mar. Com ele, nos fins de semana, costuma dormir a bordo numa enseadinha qualquer da represa de Avaré e capitanea a flotilha que, uma vez por
ano, navega pelo Rio Tietê, justamente para mostrar
como é doce e surpreendente navegar no rio que injustamente é o mais mal falado do país. Não por aca-
so, Paulo Fax, é diretor da divisão interior da Associação Brasileira de Velejadores de Cruzeiro, entidade
que, apesar do nome, congrega também os donos de
lanchas interessados em descobrir as belezas das águas
interiores da Região Sudeste. “Promovemos passeios,
palestras e encontros em diversas represas”, diz Paulo.
“E todo mundo está convidado a fazer parte”, como
ele conta nesta rápido papo.
1 2 3
O interior tem
tanto lugar assim
para se navegar?
Não é complicado
levar um
barco até lá?
No que as águas
interiores são melhores
que as do mar?
“Os litorais paulista, carioca e capixaba
somam, juntos, 1 692 quilômetros enquanto
a malha fluvial navegável das hidrovias destes mesmos estados é três vezes maior e se
estende por mais de 5 000 quilômetros. Só
em São Paulo, as represas e reservatórios navegáveis somam mais de 50 e, em Minas Gerais, esse número é ainda maior — os mineiros
não têm mar, mas têm muita água para oferecer! E não é só para quem gosta de pescar
que rios, lagoas e represas da Região Sudeste são atraentes. Sobram praias, enseadas, cachoeiras e paisagens cinematográficas pouco
visitadas. Além de um povo hospitaleiro, com
uma imensa vontade de receber pessoas e
mostrar a beleza de sua região. Sem falar das
comidas típicas, que são muitas e deliciosas,
tudo a preços módicos.”
“Quando alguém compra um barco,
a primeira dúvida é para onde levá-lo e em
qual marina encontrará o melhor custo-benefício na região escolhida. Mas, já que se trata
do aluguel temporário de uma vaga, por que
não conhecer também outras águas? Se ele
for de pequeno porte, até 24 pés ou 2,70 m
de largura o transporte, por rodovia, é bem
tranquilo, até porque as estradas da Região
Sudeste estão entre as melhores do país. E se
a pessoa não quiser rebocá-lo, qualquer caminhão-plataforma, desses que as seguradoras usam para rebocar os carros avariados,
dá conta do recado. Quem compra um barco é porque não é muito fã de sofá no fim de
semana. Então, por que não usar o próprio
barco para mudar ainda mais a rotina e descobrir outros paraísos por aí?”
“O litoral do Sudeste já está ficando pequeno pra tanta gente. Eu vejo as pessoas
sofrendo horas nas estradas congestionadas, gastando o precioso tempo de descanso só para tentar chegar ao mar, enquanto,
no interior, há um vasto mar de água doce
para ser explorado — inclusive com navegação mais fácil e segura, porque as águas
abrigadas são sempre mais tranquilas. Na
Europa e Estados Unidos, as famílias viajam
com seus barcos pelas hidrovias e represas
de uma cidade para a outra. Mas aqui, todo
mundo sempre quer ir para o litoral, como
se navegar fosse sinônimo de mar. Isso deveria mudar. E a ABVC-Interior está aqui
para orientar, ajudar e convidar todos os
donos de barcos. Sejam eles lancheiros ou
velejadores. Como eu próprio sou.”
130
Náutica SudeSte
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