pôsteres - CEAN - Centro de Estudos
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Eixo: Pôster 01 Título: COMPARAÇÃO ENTRE A ULTRASSONOGRAFIA BIDIMENSIONAL E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NA AVALIAÇÃO DO ENCÉFALO E COLUNA DE FETOS COM ESPINHA BÍFIDA Autor: EDWARD ARAUJO JÚNIOR Co-autor(es): Instituição: * MAYRA LEMOS SATIKO NAKANO, LUCIANO MARCONDES MACHADO NARDOZZA, KARINA KRAJDEN HARATZ, PATRÍCIA SOARES OLIVEIRA, WELLINGTON P. MARTINS, ANTONIO FERNANDES MORON Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Resumo: Apresentação: Pôster COMPARAÇÃO ENTRE A ULTRASSONOGRAFIA BIDIMENSIONAL E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NA AVALIAÇÃO DO ENCÉFALO E COLUNA DE FETOS COM ESPINHA BÍFIDA Nakano MSL* (1), Araujo Júnior E** (1), Nardozza LMM (1), Haratz KK (1), Oliveira PS (2), Martins WP (3), Moron AF (1) 1. Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) 2. Departamento de Diagnóstico por Imagem da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) 3. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (FMRP-USP) *Mayra Satiko Lemos Nakano, Nakano MSL – Acadêmica do 4º ano de graduação em Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Bolsista de Iniciação Científica do Conselho nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) **Edward Araujo Júnior, Araujo Júnior E – Professor Adjunto do Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Objetivo: Comparar a ultrassonografia bidimensional (2DUS) e a ressonância magnética (RM) na avaliação de parâmetros do encéfalo e da coluna de fetos com espinha bífida. Métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal com 15 fetos portando espinha bífida (uma encefalocele, quatro raquisquisis e dez mielomeningoceles). Foi avaliado o tamanho do átrio do ventrículo lateral, a porcentagem de encurtamento do cerebelo, o acometimento da primeira vértebra e o número total de vértebras acometidas pela herniação. Os exames de 2DUS e RM foram realizados com intervalo de no máximo 7 dias. Para a comparação e correlação dos parâmetros pelas duas técnicas, utilizou-se o teste t-Student pareado e o coeficiente de correlação intraclasse (CCI), respectivamente. Para se avaliar a correlação da medida do átrio pela 2DUS e RM com os outros parâmetros, utilizou-se o coeficiente de correlação de Pearson (r). Resultados: Não se observou diferença significativa em nenhuma das médias dos parâmetros avaliados pelas duas técnicas (p>0.05), contudo, a confiabilidade entre 2DUS e RM parece ser satisfatória para o tamanho do átrio do ventrículo lateral e primeira vértebra acometida (CCI= 0,88 e 0,75; respectivamente). A medida do átrio do ventrículo lateral pela 2DUS se correlacionou melhor com os outros parâmetros que a RM. Conclusões: Em fetos com espinha bífida, a 2DUS e RM apresentam resultados similares, contudo, a medida do átrio do ventrículo lateral pela 2DUS se correlaciona melhor com os outros parâmetros. Total de caracteres: Avaliação: Eixo: Pôster 02 Título: AVALIAÇÃO DO PERFIL LIPÍDICO EM RELAÇÃO AO PERFIL ANDROGÊNICO NAS MULHERES COM SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS Autor: CAROLINA YUMI FUJIMOTO Co-autor(es): Instituição: * TAIANE YURI MAIEDA KITAYAMA, SONIA TAMANAHA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO Resumo: Introdução: A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma endocrinopatia que afeta 5 a 10% das mulheres em idade reprodutiva. É caracterizada por irregularidade menstrual ou amenorréia, anovulação crônica e pelos sintomas decorrentes do hiperandrogenismo. Além disso, aproximadamente 70% das pacientes com SOP apresentam anormalidades na concentração sérica de lipídios e uma hipótese para isso seria o estímulo do hiperandrogenismo para o aumento da lipólise. Objetivo: Analisar o perfil lipídico e androgênico das portadoras de SOP e comparar com o grupo controle. Métodos: Foi realizado estudo transversal com 64 mulheres, divididas em 2 grupos: SOP (n=34) e controle (n=30), das quais foram realizadas medidas antropométricas e dosagens bioquímicas a fim de estabelecer o perfil lipídico e androgênico dessas pacientes. Foi realizada, então, análise descritiva dos dados, através do teste t de Student e do coeficiente de correlação linear de Pearson. Resultados: De acordo com os dados obtidos, não foram encontradas correlações estatisticamente significativas (p>0,05) entre testosterona total, testosterona livre, D4 e S-DHEA com HDL, LDL e TG em nenhum dos dois grupos. Conclusão: O hiperandrogenismo clínico moderado não associou-se com dislipidemias em jovens com SOP. Total de caracteres: Avaliação: Eixo: Pôster 03 Título: FREQUÊNCIA DE SINTOMAS URINÁRIOS E AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR DE ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES OBESAS Autor: MÁRCIA RECHI TORRES Co-autor(es): Instituição: * FAGÁ, M.L., MOREIRA, E.C.H. , SOARES, L.N., GOMES, C.S., DA SILVA, B.O. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA A Incontinência Urinária (IU) é a perda involuntária de urina, que pode ser demonstrada de forma objetiva. A obesidade pode ser considerada um fator de risco para o aparecimento da IU. O Objetivo do estudo é a avaliar a frequência dos sintomas de perda urinária e força muscular do assoalho pélvico em mulheres obesas e compará-las com mulheres não obesas. Participaram do estudo 46 mulheres que foram divididas em 2 grupos segundo o índice de massa corporal (IMC), grupo 1 com 23 mulheres (idade 53,39 ± 10,10 anos e IMC 41,7 ± 6,9 Kg/m2) e grupo 2 (idade 52,48 ± 8,62 anos e IMC 26,2 ± 2,7 Kg/m2). Todas participantes foram submetidas a realização de perineometria. Resultados No G1 a perda de urina variou entre 2 meses e 50 anos; e na escala visual análoga a pontuação foi de 6,57 ± 2,51 quando as pacientes foram questionadas sobre quanto os sintomas de perda urinária afetam sua qualidade de vida. O valor de significância encontrado foi p<0,001 para todas as variáveis da perineometria, quando os grupos foram comparados. Conclusão: A obesidade se mostrou um grande fator de risco para o desenvolvimento da perda de urina e para a diminuição da força muscular do assoalho pélvico, causando um grande impacto na qualidade de vida destas mulheres. Eixo: Pôster 04 Título: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SONO E FORÇA MUSCULAR APÓS CIRURGIA DE CÂNCER DE MAMA COM LINFEDEMA DE MEMBRO SUPERIOR Autor: BIANCA LAVIOLA CRUDE Co-autor(es): Instituição: * CINIRA ASSAD SIMÃO, SAMANTHA KARLLA RIZZI , AFONSO CELSO P. NAZARIO UNIFESP Introdução: As principais alterações encontradas após a cirurgia de mama são: a disfunção articular no ombro homolateral à cirurgia e linfedema do membro superior homolateral à cirurgia. Objetivo: verificar se a qualidade de sono e a força muscular estão prejudicadas em pacientes pós-cirurgia de câncer de mama com e sem linfedema. Método: estudo transversal descritivo, com voluntárias com linfedema de membro superior do Ambulatório da Disciplina de Mastologia da UNIFESP, utilizado o questionário de Índice de qualidade de sono de Pittsburg (PSQI) e a força muscular avaliada através do dinamômetro manual Lafayette®. Resultados: há uma piora na qualidade do sono das mulheres com linfedema devido ao tratamento proposto, principalmente o enfaixamento compressivo, dificultando o posicionamento para dormir; a força muscular também está prejudicada nestas mulheres devido ao desuso do membro como consequência do peso e do tratamento (enfaixamento compressivo) utilizado. O sono estava alterado nas mulheres sem linfedema, porém, devido a outros motivos como preocupação, ansiedade e fatores associados. Conclusão: observou-se uma alteração do sono e da força muscular das mulheres, como consequência do linfedema após o tratamento cirúrgico de câncer de mama. Eixo: Pôster 05 Título: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE MALFORMAÇÃO FACIAL GRAVE EM FETO. RELATO DE CASO Autor: THAISA ANDRADE RIBEIRO MARCONDES NARCISO Co-autor(es): Instituição: * DANIELA CARDOSO PEREIRA, CAROLINA DRUMMOND, ALYK VARGAS ALCOBIA, CARLA FRANCHI-PINTO, LUIZ CLÁUDIO DE SILVA BUSSAMRA, JOSÉ MENDES ALDRIGHI, IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SAO PAULO Introdução: O amplo espectro de malformações faciais faz com que seu diagnóstico diferencial seja extremamente difícil, principalmente no período pré-natal. Relato de caso: Relatamos o caso de uma gestante de 32 anos, primigesta, sem comorbidades, com diagnóstico ultrassonográfico de malformação facial grave fetal, encaminhada ao setor de Medicina Fetal da ISCMSP para acompanhamento. Ao ultrassom observou-se microftalmia, fenda facial transversal ocupando hemiface inferior e hipoplasia auricular bilateral. A paciente foi submetida a parto cesárea com IG 35sem e 3 dias. O RN apresentava micrognatia, hipoplasia de maxila, anoftalmia, apêndices auriculares bilaterais e microtia grave. A TC de face confirmou os achados anteriores. O RN evoluiu a óbito em decorrência de broncopneumonia com 11 dias de vida. Discussão: As principais hipóteses levantadas pelo setor de genética foram de Sd de Treacher Collins ou Sd de Goldenhar. A expressão das duas síndromes é bastante variável e o quadro clínico pode se caracterizar de defeitos faciais discretos a graves. Os achados ao ultrassom são semelhantes aos encontrados na vida pósnatal e o diagnóstico diferencial pré-natal é bastante difícil, uma vez que as alterações encontradas são semelhantes para as duas síndromes Eixo: Pôster 06 Título: CORRELAÇÃO ENTRE HIRSUTISMO E HIPERANDROGENISMO NAS PACIENTES PORTADORAS DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS Autor: STEPHANIE FONSECA LEVY Co-autor(es): * SUHEYLA POLLYANA PEREIRA RIBEIRO, Helena Proni Fonseca, Alessandro Scapinelli, Alessandra Lorenti Ribeiro, Tsutomo Aoki, José Mendes Aldrighi Instituição: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO Resumo: A síndrome dos ovários policísticos, caracterizada por anovulação crônica e hiperandrogenismo, representa a endocrinopatia mais comum nas mulheres em idade fértil. O hiperandrogenismo associado ao hirsutismo é uma das maiores repercussões estéticas para as mulheres portadoras da síndrome, afetando gravemente sua imagem e auto-estima. Tendo em vista a importância do hirsutismo nessas pacientes, o objetivo do estudo foi analisar os níveis séricos de androgênios, através do índice de testosterona livre, concentração de S-DHEA, DHEA, testosterona total, e ∆4androstenediona, correlacionado com a presença e o grau de hirsutismo nas pacientes portadoras de SOP, utilizando a escala de Ferriman-Gallwey. Foi realizado um estudo transversal observacional com 55 pacientes portadoras da síndrome e os resultados obtidos, analisados pela Correlação de Pearson, mostraram que o grau de hirsutismo correlaciona-se estatisticamente com a concentração de testosterona livre. A ausência de correlação entre os demais parâmetros pesquisados pode ser conseqüência do pequeno tamanho amostral. Eixo: Pôster 07 Título: ATUALIZAÇÕES NA ABORDAGEM PARA PREVENÇÃO DE TRANSMISSÃO PERINATAL DO STREPTOCOCCO DO GRUPO B Autor: DAIANNI DA CUNHA BARBOZA Co-autor(es): Instituição: * LEONARDO VALADAO, THAISA NARCISO, GABRIELLA MACHADO, CAROLINA ALVES IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SAO PAULO Resumo: INTRODUÇÃO:MESMO COM PROGRESSO NA PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO PERINATAL DO STREPTOCOCCUS B,ELE AINDA APARECE COMO PRINCIPAL CAUSA DE SEPSE NEONATAL PRECOCE.SEU PRINCIPAL FATOR DE RISCO È A COLONIZAÇÃO DO TRATO GENITOURINÁRIO E GASTROINTESTINAL MATERNO. ADMINISTRAR ANTIBIÓTICO ENDOVENOSO DURANTE O TRABALHO DE PARTO PARA MULHERES DE RISCO DE TRANSMISSÃO PODE PREVENIR A DOENÇA. METODOLOGIA:REVISÃO DO GUIDELINE DE 2010 DO CDC. DISCUSSÃO:O STREPTOCOCCUS AGALACTIAE É UMA BACTÉRIA GRAM POSITIVA QUE CAUSA DOENÇA PRINCIPALMENTE EM NEONATOS. É DITA PRECOCE QUANDO OS AFETA COM ATÉ UMA SEMANA DE VIDA. É NESSA PREVENÇÃO QUE ESTE GUIDELINE SE CONCENTRA. A INFECÇÃO GERALMENTE SE MANIFESTA COM ESTRESSE RESPIRATÓRIO, APNÉIA, OU OUTROS SINAIS DE SEPSE EM 24-48H DE VIDA. RECOMENDA-SE COLHER, DE TODAS AS GESTANTES, CULTURA PARA ESTREPTOCOCO DO GRUPO B ENTRE 35-37 SEMANAS DE GESTAÇÃO. ANTIBIOTICOPROFILAXIA ESTA INDICADA PARA GESTANTES QUE TIVERAM FILHOS INFECTADOS POR ESTREPTO PREVIAMENTE; COM INFECÇÃO URINÁRIA CAUSADA POR ESTREPTO; GESTANTES QUE TIVERAM BOLSA ROTA EM GESTAÇÃO PRÉ-TERMO OU MAIOR QUE 18H NO TERMO; TEMPERATURA MAIOR QUE 38 GRAUS. REALIZAR PREFERENCIALMENTE COM PENICILINA CRISTALINA OU AMPICILINA. CONCLUSÃO:COM O RASTREAMENTO HOUVE REDUÇÃO NA INCIDÊNCIADE DOENÇA EM NEONATOS. Eixo: Pôster 08 Título: CORIOCARCINOMA METASTÁTICO EM PRIMIGESTA ADOLESCENTE Autor: DAIANNI DA CUNHA BARBOZA Co-autor(es): Instituição: Forma de apresentação pretendida: Data de envio: Resp; Inscrição: * VALADAO LEONARDO, GARIELLA MACHADO, CAROLINA ALVES IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SAO PAULO Pôster 10/5/2012 DAIANNI DA CUNHA BARBOZA INTRODUÇÃO:O CORIOCARCINOMA É UMA TRANSFORMAÇÃO MALIGNA,APÓS GRAVIDEZ MOLAR,NORMAL OU ECTÓPICA.CURSA COM SANGRAMENTO VAGINAL OU EFEITOS DAS METÁSTASES.NÍVEIS DE BHCG EM GERAL ELEVADOS.A HISTOLOGIA APRESENTA CÉLULAS DO SINCICIO E CITOTROFOBLASTO,SEM A PRESENÇA DE VILOS CORIÔNICOS. PRINCIPAIS SÍTIOS DE METASTASE:PULMÕES,CÉREBRO,VAGINA,RIM. METODOLOGIA: RELATO DE CASO. RELATO DE CASO:R.D.A.,15 ANOS,DUM 11/12/2011,COM SANGRAMENTO VAGINAL HÁ 2 DIAS.AO USG:MIOMÉTRIO HOMOGÊNEO COM IMAGEM EM CAVIDADE HIPERECOGENICA HETEROGÊNEA DE 46,3MM – SUGERINDO NTG. FEZ EXAMES COMPLEMENTARES E FOI SUBMETIDA À CTG. AO RX DE TÓRAX: NÓDULOS HIPERDENSOS EM LOBO DIREIRO NO TERÇO INFERIOR; BHCG QUANTITATIVO DE 776,2 MUI/ML; TC TÓRAX:MÚLTIPLOS NÓDULOS PULMONARES PODENDO CORRESPONDER A METÁSTASE; TC CRÂNIO:NORMAL; ANATOMOPATOLÓGICO:ENDOMETRIO,MIOMÉTRIO E DECÍDUA COM HIPERPLASIA DE CITO E SINCICIOTROFOBLASTO, PODENDO CORRESPONDER A REAÇÃO EXAGERADA DO SITIO PLACENTÁRIO. NO MESMO DIA EM QUE REALIZOU EXAMES PACIENTE EVADIU. NOVE DIAS APÓS,APRESENTOU-SE HEMIPLEGICA À DIREITA E DISARTRICA,HEMODINAMICAMENTE ESTÁVEL E EUPNEICA. À TC CRÂNIO:AVC HEMORRÁGICO PROVAVELMENTE SECUNDARIO A METÁSTASE DA NTG. CONCLUSÃO: DEVIDO A CURTA LATÊNCIA ATE A MANIFESTAÇÃO CLINICA, MERECE UMA ABORDAGEM AGRESSIVA E DIAGNOSTICO PRECOCE. Eixo: Pôster 09 Título: HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA: RELATO DE CASO Autor: MARIANA VITTORAZZI DE TASSIS Co-autor(es): Instituição: * ANDRESSA DE ARAÚJO LACERDA, Suheyla Pollyana Pereira Ribeiro, Stephanie Fonseca Levy, Roberto Adelino Almeida Prado, Sônia Tamanaha, José Mendes Aldrighi IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO Resumo: A hiperplasia adrenal congênita (HAC) caracteriza-se por produção excessiva de androgênios pelo córtex adrenal, em geral por deficiência da enzima 21-hidroxilase, sendo a causa mais frequente de genitália externa ambígua. A depender do grau de deficiência enzimática, podem ocorrer diversos espectros clínicos: variedade perdedora de sal, virilizante simples e HAC não clássica, sendo este o principal diagnóstico diferencial da síndrome dos ovários policísticos. O diagnóstico baseia-se nas dosagens de 17 hidroxiprogesterona e teste de estímulo com cortrosina. A abordagem terapêutica envolve a reposição de cortisol, sendo a intervenção precoce necessária para evitar o pseudohermafroditismo. Neste estudo, os autores apresentam o relato de uma paciente acompanhada no serviço de Ginecologia e Endocrinologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, devido à presença de genitália externa masculinizada, com diagnóstico de HAC forma virilizante simples, submetida à clitoroplastia no serviço. É necessário atentar para o diagnóstico e intervenção precoce da HAC, de modo a prevenir as consequências da produção excessiva de androgênios, em especial a masculinização da genitália externa, e quando necessário garantir o reparo cirúrgico e suporte psicológico a essas pacientes. Eixo: Pôster 10 Título: AVALIAÇÃO DO PADRÃO MENSTRUAL E DA SATISFAÇÃO DAS USUÁRIAS DE DISPOSITIVO INTRA-UTERINO DE LEVONORGESTREL NO AMBULATÓRIO DE PLANEJAMENTO FAMILIAR DA IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO Autor: CAROLINA FURTADO MACRUZ Co-autor(es): Instituição: * MARIANA VITTORAZZI DE TASSIS, Sônia Tamanaha, Roberto Adelino Almeida Prado, José Mendes Aldrighi IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO Resumo: A eficácia do dispositivo de levonorgestrel para tratamento de menorragia está bem documentada. Revisão de três ensaios controlados relata que o dispositivo reduziu a perda menstrual em 86% a 96% das usuárias e 32% entraram em amenorréia. Neste trabalho, realizamos entrevista com usuárias do DIU-LNG inserido no período de 2009 a 2010 no nosso serviço, através de questionário telefônico para validar adesão e satisfação com o método, e padrão menstrual após a inserção. Das 54 pacientes usuárias, 43 (79,62%) permanecem com o dispositivo e 11 (20,4%) o descontinuaram. Avaliação do padrão menstrual mostrou que dentre as usuárias, 10 pacientes (23,2%) entraram em amenorréia imediatamente após inserção, 9 (21%) em até 1 ano da inserção e 3 (7%) em um ano e meio. A menstruação estava presente em 21 mulheres (49%), sendo o padrão menstrual reduzido em 14 (32,5%) e spotting em 7 (16,3%). Nenhuma relatou fluxo menstrual aumentado. Dentre as que responderam à pergunta sobre satisfação, 46 (90,2%) usuárias estão satisfeitas e 5 (9,8%) estavam insatisfeitas. As pacientes que optaram pelo uso do DIU estão adaptadas com o método escolhido. Houve redução do fluxo menstrual e amenorréia entre a maioria das usuárias. Com isso, a aceitação e a satisfação das pacientes foram confirmadas. Eixo: Pôster 11 Título: AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO COM PREMARIN PARA A SINÉQUIA DE PEQUENOS LÁBIOS Autor: MARCIO GRYNSZPAN Co-autor(es): * Maria Clarissa de Faria, Suheyla Pollyana Pereira Ribeiro, Fernanda de Araújo Cardoso, James kageyama coelho, Adriana Bittencourt Campaner, José Mendes Aldrighi Instituição: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO APULO Resumo: INTRODUÇÃO: A sinéquia de pequenos lábios consiste na adesão dos lábios menores da vulva por causas que incluem o hipoestrogenismo e as inflamações vulvares. A primeira escolha de tratamento é um breve curso de creme de estrogênio tópico, tendo como consequência o adelgaçamento da área de aderência. Quando necessária, a separação costuma ser realizada no consultório com o uso de anestésico tópico. É recomendado tratamento conjunto com emoliente tópico para evitar aderências recorrentes que podem ser causadas pela falta de higiene. OBJETIVOS: Avaliar o tempo e sucesso de tratamento com Premarin creme vaginal em pacientes com sinéquia de pequenos lábios. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram analisados os prontuários de 21 pacientes atendidas no ambulatório de Ginecologia Infanto-Puberal da Santa Casa de São Paulo com diagnostico de sinéquia de pequenos lábios que fizeram uso de Premarin®. RESULTADOS: Das 21 pacientes selecionadas, 10 apresentaram melhora total, 8 melhora parcial e tiveram que continuar o tratamento com outro método e 3 não apresentaram melhora. O tempo de uso médio do Premarin® foi de 20 dias. CONCLUSÃO: O uso de Premarin® isoladamente foi responsável pela melhora de 47,6% das pacientes, porém quando associado a emolientes tópicos foi eficiente em 85,7% dos casos. Eixo: Poster12 Título: TERATOMA DE OROFARINGE (EPIGNATHUS): RELATO DE CASO. Autor: MAIRA MARIKOTAKAGI Co-autor(es): Instituição: * SANTORO MF, DRUMMOND CL, ZARTZ GK, HERBEST SRS , BUSSAMRA LCS, ALDRIGHI SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SÃO PAULO Introdução: Epignathus é uma neoplasia congênita rara, representando apenas 2% dos tumores fetais. O diagnóstico pode ser realizado pela usg em período pré-natal. O prognóstico depende do tamanho e localização do tumor, velocidade de crescimento, envolvimento de estruturas intracranianas. Objetivo: Relatar um caso clínico de teratoma de orofaringe e descrever sobre seu diagnóstico e conduta. Relato de caso: Primigesta, 18 anos,encaminhada ao serviço de Medicina Fetal da ISCMSP, por malformação fetal. Ao exame usg observou-se tumoração exteriorizada pela cavidade oral, sugestivo de teratoma de orofaringe. Com 33semanas e 1dia, paciente evoluiu com trabalho de parto prematuro, realizado parto cesariana e complementado por procedimento de EXIT. O óbito do RN ocorreu no quarto dia por sucessivos sangramentos pela tumoração e insuficiência respiratória. O exame anatomopatológico confirmou o diagnóstico de teratoma. Discussão: Ao usg o epignathus é caracterizado por tumoração sólida hiperecogênica originada na orofaringe podendo se exteriorizar pela boca em tamanhos variados. Parto cesáreo com procedimento de EXIT é essencial para assegurar o suporte respiratório.O diagnóstico definitivo é realizado por exame anatomopatológico e seu prognóstico é favorável em apenas 40% dos casos. Eixo: Pôster 13 Título: RELATO DE CASO: MIOMATOSE UTERINA EM GESTANTE Autor: MARINA MIYUKI MAEKAWA Co-autor(es): Instituição: * ROBERTA GHIRINGHELLI SIMONAGGIO, flavia godoy amed, natalia canhetti bertoni, Silvia Regina Piza, Lílian de Paiva Rodrigues, Rômulo Negrini, Noel Aquino Marques, , , , SANTA CASA DE SAO PAULO Resumo: Introdução: Miomas uterinos são tumores benignos do músculo liso do útero cuja incidência entre as pacientes gestantes varia entre 1,6% e 10,7%. Há uma preocupação frequente sobre os efeitos potenciais destes tumores durante a gravidez e também entre os potenciais efeitos da gravidez sobre os tumores já que miomas são muito comuns em mulheres em idade reprodutiva A maioria das gestantescom miomas não apresenta complicações durante a gravidez relacionado com osmiomas. A dor é o problema mais comum, mas também pode haver um riscoligeiramente maior de complicações obstétricas, tais como trabalho, abortoprematuro e parto, posição anormal do feto, e descolamento prematuro da placenta. Neste relato de caso evidenciamos o caso de uma paciente gestante com miomatose uterina Objetivo: relatar caso de gestante com miomatose uterina que houve obstrução do canal de parto Método: relato de caso Resultados: ECS, 36 anos, primigesta, idade gestacional de 36 semanas,encaminhada ao pré natal de alto risco devido miomatose uterina com diversos nodulos evidenciados em ultrassonografias. devido duvida na localizacao dos miomas realizada ressonancia que evidencia mioma obstruindo canal de parto. realizado parto cesarea sem intercorrencias. Eixo: Pôster 14 Título: INTERVENÇÕES NÃO HORMONAIS PARA TRATAMENTO DOS FOGACHOS: RELATO DE CASO Autor: DEBORA HIDALGO M TEIXEIRA Co-autor(es): * MARIANA VITTORAZZI DE TASSIS, ROBERTO ADELINO ALMEIDA PRADO, SÔNIA TAMANAHA, JOSÉ MENDES ALDRIGHI Instituição: IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO Forma de apresentação pretendida: Data de envio: Resp; Inscrição: Pôster 10/5/2012 DEBORA HIDALGO M TEIXEIRA Resumo: A sintomatologia vasomotora é vista como marco da mulher climatérica, acometendo em diferente intensidade a maioria dessas mulheres, com prejuízo na qualidade de vida e atividades diárias. A terapia hormonal já está consagrada como terapêutica adequada para as ondas de calor, entretanto há situações em que está contra-indicada, como nas portadoras de câncer de mama. Para esses casos, surge a necessidade de alternativas de tratamento, como os fármacos não hormonais, acupuntura e homeopatia. Com relação às medicações não hormonais, citam-se os antidepressivos, antihipertensivos, anti-epilépticos, anti-dopaminérgicos e fitoestrogênios. Neste estudo, relataremos o caso de uma paciente atendida em nosso serviço, de 54 anos, menopausada aos 50 anos e cursando com fogachos. Como antecedente pessoal, tem diagnóstico confirmado de lúpus eritematoso sistêmico, insuficiência renal crônica dialítica, pancreatite crônica e epilepsia. Optamos pela introdução da Gabapentina 300 mg/dia (antiepiléptico) como alternativa terapêutica. É importante o conhecimento acerca das intervenções não hormonais para tratamento da sintomatologia climatérica, em especial por parte dos ginecologistas, visando melhorar a qualidade de vida dessas pacientes. Eixo: Pôster 15 Título: MÚLTIPLOS ANEURISMAS DE ARTÉRIA ESPLÊNICA EM GESTANTE: RELATO DE CASO Autor: FLÁVIA GODOY AMED Co-autor(es): Instituição: * LILIAN DE PAIVA RODRIGUES, SILVIA REGINA PIZA, NATALIA C. BERTONI, ROBERTA GHIRINGHELLI SIMONAGGIO, MARINA MIYUKI MAEKAWA, MONICA LOPEZ VAZQUEZ, SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO Resumo: INTRODUCÃO: RELATO DE CASO SOBRE GESTANTE COM MÚLTIPLOS ANEURISMAS DE ARTÉRIA ESPLÊNICA. Feminino, 38 anos, gestante , encaminhada ao nosso serviço devido a diagnóstico de múltiplos aneurismas em artéria esplênica associado a hepatopatia crônica alcoólica há 2 anos. Realizou USG que evidenciou dilatação aneurismática de 3,8cm em topografia posterior à corpo e cauda pancreática e anterior e medial à esquerda da artéria aorta abdominal e TC de abdome com artéria esplênica tortuosa apresentando duas dilatações aneurismáticas saculares, uma em seu segmento proximal medindo 4,3x4,0cm e outra em segmento médio/distal medindo 2,3x1,9cm e pelo menos outras três dilatações entre 1,2 e 1,6cm nos ramos subsegmentares justahilares deste vaso e presença de hepatopatia crônica, com sinais de hipertensão portal. Avaliada pela equipe da cirurgia vascular que contra indicou procedimento endovascular devido a presença de múltiplos aneurismas. Realizado acompanhamento com equipe da cirurgia do aparelho digestivo em conjunto com equipe da Patologia Obstétrica. Realizado parto cesárea após corticoterapia com 33sem4dias e, após, abordagem pela equipe da cirurgia do aparelho digestivo,sendo feita esplenectomia e optado por não realizar ressecção das dilatações aneurismáticas. Eixo: Pôster 16 Título: LEIOMIOMA VESICAL EM GESTAÇÃO: RELATO DE CASO Autor: ROBERTA GHIRINGHELLI SIMONAGGIO Co-autor(es): * MARINA M. MAEKAWA, Flavia G. Amed, Natalia C. Bertoni, Maria Helena S. Morita, Lucia Mitsuko Yamano, Lilian de Paiva Rodrigues, Silvia Regina Piza F. Jorge Instituição: SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SAO PAULO Introducão: relato de caso de leiomioma vesical em gestante. Os tumores de origem mesenquimatosa são raros, representando um a 5% de todas as neoplasias vesicais, sendo uma mínima parte destes benignos (destacando-se o leiomioma, que compreende 0,2 a 0,5% dos tumores de bexiga). A apresentação clínica é extremamente variável dependendo sobretudo da localização do tumor (intramural, extramural ou submucoso). Esse relato de caso, ocorrido em São Paulo-SP, apresenta uma paciente de 28 anos de idade, que apresentou queixa de dificuldade para urinar e ITU de repetição há 8 meses em sua consulta inicial de pré-natal. Através de investigação da queixa urinária, foi evidenciada formação expansiva que emergia da parede vesical inferior com contornos regulares e heterogênea (medindo 7,1x5,6x6,5), ocupando parcialmente a luz vesical. Em acompanhamento com as equipes de Obstetrícia e Urologia, a hipótese diagnóstica de leiomioma vesical foi feita e optado por ressecção do tumor, que ocorreu com 27 semanas de gestação. Eixo: Pôster 17 Título: PRINCIPAIS INDICAÇÕES DE TERAPIA FETAL INTRAÚTERO Autor: NATALIA CANHETTI BERTONI Co-autor(es): Instituição: * MARINA MIYUKI MAEKAWA, ROBERTA GHIRINGHELLI SIMONAGGIO, FLÁVIA AMED, SILVIA PIZZA, LILIAN PAIVA RODRIGUES, LEONARDO VALLADÃO IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO Resumo: Introdução: A cirurgia fetal para correção de malformações congênitas passou de conceito para prática médica. Algumas malformações com alto índice de letalidade poderiam ter diminuída sua morbidade se na vida intra-uterina o desenvolvimento da doença fosse interrompido. Objetivo: revisar as princiais indicações de terapia fetal intra-útero, seus critérios de indicação e principais resultados. Metodologia: Revisão de literatura utilizando a base de dados Cochrane e Pubmed Resultados: Hérnia Diafragmática: A cirurgia (FETO – Fetoscopic Endoluminal Tracheal Occlusion) consiste na abordagem do por via endoscópica percutânea. Malformações pulmonares: O tratamento fetal pode ocorrer de duas formas: derivação toracoamniótica ou ressecção da lesão pulmonar a céu aberto. Malformações do trato urinário: PLUTO (Percutaneous Lower Urinary Tract Obstruction) é a derivação percutânea guiada por ultrassonografia. Mielomeningocele: A cirurgia consiste em reparo da mielomeningocele conforme a técnica clássica após histerotomia. Síndrome da Transfusão FetoFetal: amniorredução, a septostomia e a ablação das anastomoses arteriovenosas com laser. Conclusão: A curta história da cirurgia fetal nos dá esperança do tratamento demalformações, mas lembra que há um potencial de danos. Eixo: Poster18 Título: PRINCIPAIS AFECÇÕES DAS PACIENTES DO AMBULATÓRIO DE GINECOLOGIA INFANTO-PUBERAL DA SANTA CASA DE SÃO PAULO. Autor: MARINA LAZZARIN MARANI Co-autor(es): Instituição: * BARDAUIL, VB; MARANHÃO, DDA; RIBEIRO, SPP; CARDOSO, FA; COELHO, JK; ALDRIGHI, JM FACULDADE DE CIENCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO Resumo: INTRODUÇÃO: As queixas ginecológicas na infância e adolescência são causa frequente de procura a ambulatórios de ginecologia, sendo as vulvovaginites e alterações menstruais responsáveis pela maior parte desses atendimentos, de acordo com dados da literatura. OBJETIVO: Avaliar as principais causas de atendimento no ambulatório de Ginecologia Infanto-Puberal, obtendo-se sua incidência específica por idade. MÉTODO: Foram analisados 492 prontuários de pacientes atendidas no ambulatório de Ginecologia Infanto-Puberal da Santa Casa de São Paulo nos anos de 2010 e 2011 e selecionados os principais diagnósticos. A prevalência de cada diagnóstico foi dividida por idade. RESULTADOS: As alterações menstruais corresponderam a 39% dos casos em 2010 e a 49% em 2011, com pico de incidência aos 15 anos, sendo o diagnóstico de maior prevalência no grupo estudado. A segunda queixa com maior prevalência foi a vulvovaginite, perfazendo 37% dos casos em 2010 e 19% em 201, com pico de incidência aos 10 anos. Outros diagnósticos frequentes foram anticoncepção, puberdade precoce, dismenorréia e sinéquia de pequenos lábios. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos são concordantes com a literatura, sendo as alterações menstruais e as vulvovaginites os diagnósticos mais prevalentes neste ambulatório. Eixo: Pôster 19 Título: QUALIDADE DE VIDA EM GESTANTES COM ALTERAÇÕES DO SONO Autor: BIANCA LAVIOLA CRUDE Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO Resumo: Introdução: O sono tem papel fundamental na consolidação da memória e uma diminuição desta carga horária pode gerar alterações no funcionamento físico-emocional. Objetivo: avaliar a qualidade de vida em gestantes com alterações do sono. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, as participantes foram selecionadas no Hospital Ipiranga e foram aplicados: ficha de avaliação, qualidade do sono PSQI, qualidade de vida SF-36, e, foi entregue uma cartilha de orientações de higiene do sono. Critérios de inclusão: alfabetizadas, sem déficit auditivo, sem distúrbio do sono prévio, sem ocupação noturna, sem alterações neurológicas e que esteja realizando pré-natal acompanhamento contrárias aos critérios de inclusão. Resultados: 51 voluntárias participaram do trabalho, sendo que 32 estavam no terceiro trimestre gestacional e 10 no segundo trimestre, a média de idade foi de 26,3 anos, e, 70% de toda amostra apresentaram má qualidade do sono. Observou-se também que gestantes multíparas que já tinham realizado aborto, apresentaram piora no sono e na qualidade de vida.Quando há uma melhora na qualidade de sono, há uma melhora na qualidade de vida. Conclusão: a qualidade do sono tem relação direta com a qualidade de vida em gestantes, principalmente no segundo trimestre de gestação. Eixo: Pôster 20 Título: ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NA GESTANTE HOSPITALIZADAS COM DIABETES MELLITUS Autor: FERNANDA CORRADINI DE ALMEIDA CRUZ Co-autor(es): Instituição: * NATHÁLIA LOPES METRING, MAYARA RONZINI TAKAKI, ÉBE DOS SANTOS MONTEIRO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Resumo: Introdução: A Diabetes Mellitus (DM) na gestação, quando descompensada, pode acarretar diversas complicações para a gestante, para o feto e no trabalho de parto. Tanto o exercício aeróbico como o exercício resistido têm se mostrado eficazes na manutenção dos níveis glicêmicos ideais. Objetivo: Propor um algoritmo a fim de guiar a conduta fisioterapêutica de gestantes com DM em internação hospitalar. Métodos: Foi realizada revisão da literatura para identificar a segurança, as indicações e contra-indicações dos exercícios em gestantes com DM e foi elaborado um fluxograma para guiar o atendimento fisioterapêutico. Resultados: O fluxograma é capaz de orientar o fisioterapeuta à conduzir suas condutas e orientações de alta de acordo com a idade gestacional, as contra-indicações específicas, e os níveis glicêmicos no momento do atendimento, possibilitando a obtenção dos benefícios do exercício e reduzindo seus riscos na DM, como a hipoglicemia e a acidose metabólica. Eixo: Pôster 21 Título: DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ: PAPEL DA FISIOTERAPIA NA ENFERMARIA DA GINECOLOGIA Autor: NATHALIA LOPES METRING Co-autor(es): Instituição: * MAYRA CALEFFI PEREIRA, FERNANDA CORRADINI DE ALMEIDA CRUZ, MAYARA RONZINI TAKAKI, ÉBE DOS SANTOS MONTEIRO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Resumo: Introdução: A Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG) pode causar complicações para a mãe e para o feto, podendo evoluir para uma interrupção precoce da gestação em caso de préeclâmpsia grave e eclâmpsia. A fisioterapia pode prevenir o agravamento da DHEG e atuar em casos de complicações que levem à internação. Objetivo: Elaborar um fluxograma a fim de guiar as condutas fisioterapêuticas com gestantes com DHEG em internação hospitalar. Métodos: Foi elaborado um fluxograma com base em uma revisão da literatura para identificar as possíveis condutas fisioterapêuticas em cada estágio da doença em suas complicações. Resultados: Obteve-se um fluxograma capaz de alertar o fisioterapeuta em relação aos estágios da doença e orientá-lo em relação à conduta mais adequada, como também em relação às possíveis complicações, encaminhamento ambulatorial e orientações domiciliares, a fim de conduzir as pacientes a um melhor prognóstico. Eixo: Pôster 22 Título: RELATO DE CASO: ENCEFALOCELE Autor: LUCIANA OLLA DE MEDEIROS DRUZIANI Co-autor(es): * FABÍOLA PAZZA MARCANTE, CRISTIANE MARA PROVATTI, LEONARDO DA SILVA VALLADÃO DE FREITAS, LUIZ CLÁUDIO DE SILVA BUSSAMRA, LILIAN DE PAIVA RODRIGUES, JOSÉ MENDES ALDRIGHI Instituição: IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO Resumo: Introdução: A encefalocele resulta da falência do fechamento final do tubo neural na 4ª semana depois da concepção. Caracterizada por defeito no osso craniano com protrusão das suas meninges ou conteúdo intracraniano. Diagnóstico ultrassonográfico: defeito ósseo de tamanho variável, massa cística ou complexa saindo do defeito ósseo. Prognóstico: Depende do tamanho da lesão, do seu conteúdo e da presença de outras anomalias associadas. K. S. B., 36 anos, primigesta realizou ultrassom de rotina que evidenciou hidrocefalia e encefalocele occiptal. Paciente acompanhada com exames de imagem e no pré-natal.Objetivos: Acompanhamento de caso clínico de mal formação fetal no pré-natal de alto risco e na medicina fetal até o seguimento neonatal durante a internação na UTI pediátrica.Método: Relato de caso.Resultados: Realizado parto cesárea, 37s3d, paciente admitida em trabalho de parto, 3970g, 53cm, apgar 7e 9, ventilação espontânea, sendo submetido a correção cirúrgica no 4o dia de vida, evoluindo de forma favorável. O desenvolvimento neurológico só poderá ser avaliado durante o acompanhamento da criança.Conclusão:Diagnósticos ultrassonográficos de mal formações fetais durante o pré-natal favorecem o seguimento e o prognóstico neonatal dos casos conduzidos por equipes multidisciplinares. Eixo: Pôster 23 Título: CORRESPONDENCIA HISTOLOGICA DE CASOS DE CITOLOGIA ONCÓTICA MOSTRANDO LESÃO INTRAEPITELIAL DE BAIXO GRAU (LIEBG) Autor: KARINA AMAR SVEC Co-autor(es): Instituição: * CAMPANER,A.B, CARDOSO F. A., ALDRIGHI,J.M IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERÍCÓRDIA DE SÃO PAULO Resumo: OBJETIVO. Avaliar o resultado da histologia obtida por biópsia na colposcopia imediata de casos diagnosticados pela citologia oncótica como LIEBG. MÉTODOS. Estudo longitudinal prospectivo onde foram selecionadas as pacientes que estavam em acompanhamento no serviço de colposcopia da Santa Casa de São Paulo entre fevereiro e novembro de 2010, que apresentavam citologia com LIEBG. As pacientes selecionadas foram submetidas à colposcopia com biópsia realizada das lesões suspeitas. Total: 164 colposcopias. RESULTADOS. Biópsia não necessária: 77 (47%) das pacientes. Resultado das biópsias realizadas: cervicite: 32 pacientes (19,1%), NICI: 42 pacientes (25,6%), NICII: 08 pacientes (4,9%), NICIII: 04 pacientes (2,4%) e Adenocarcinoma in situ: 01 paciente (0,6%). CONCLUSÃO. Apesar da amostra do estudo ser limitada, foram obtidos resultados similares aos artigos da revisão bibliográfica. Devido ao achado de Adenocarcinoma in situ, NICII e III na histologia das biópsias, a melhor conduta frente o achado de LIEBG é a realização da colposcopia imediata no intuito de iniciar o tratamento para tais lesões o mais precoce possível. Em locais sem acesso a colposcopia e com paciente de baixo risco para câncer do colo uterino, repetir a citologia em 6 meses pode ser uma opção (Ministério da Saúde). Eixo: Pôster 24 Título: DIAGNÓSTICO ULTRASSONOGRÁFICO OBSTÉTRICO FETAL DE RABDOMIOMA CARDÍACO. Autor: CRISTIANE MARA PROVATTI Co-autor(es): Instituição: * CRISTIANE MARA PROVATTI, LUCIANA OLLA DE MEDEIROS DRUZIANI, FABIOLA MARCANTE, ANDREA NALLIN, RITA DE CASSIA SANCHEZ, DR. LUIZ CLAUDIO DA SILVA BUSSAMRA, PROF DR. JOSE MENDES ALDRIGHI, SANTA CASA DE SAO PAULO Resumo: Relata-se caso de rabdomioma cardíaco diagnosticado a partir de exame ultrassonográfico obstétrico fetal de rotina em paciente sem aparentes antecedentes mórbidos. Os tumores cardíacos constituem-se em condição rara, com incidência de 0,17 a 28/10.000, segundo estudos de necropsia. Os rabdomiomas ou hamartomas são tumores benignos do músculo estriado e são o tipo mais comum de tumor no feto. Na infância, associa-se à esclerose tuberosa em 50% a 80% dos casos, podendo cursar com epilepsia, retardo mental e alterações compressivas nos órgãos acometidos. À ultrassonografia, o rabdomioma cardíaco usualmente revela-se a partir do final do segundo trimestre. Frequentemente, acometem o ventrículo esquerdo e em menor proporção, o ventrículo direito. A conduta pré e pós-natal são expectantes, havendo possibilidade de regressão espontânea na maioria dos casos. Dependendo da localização intracardíaca do tumor e de suas dimensões, eles podem cursar com arritmias graves, insuficiência cardíaca congestiva, hidropsia, e não raramente, óbito fetal. A avaliação morfológica fetal é a principal forma de detecção precoce dos tumores cardíacos primários. Desta maneira, objetiva-se propiciar o entendimento e o reconhecimento da doença, integrando os profissionais envolvidos no seu manejo. Eixo: Pôster 25 Título: MOTIVAÇÕES PARA DOAR OU NÃO DOAR ÓVULOS Autor: LUCIANA LEIS Co-autor(es): Instituição: * LEIS L., BUSSO CE, DUARTE FILHO OB, WONCHOCKIER R, GLINA S, BUSSO NE PROJETO ALFA Resumo: Introdução: No Brasil, a ovodoação só é permitida de forma anônima e sem fins lucrativos. Desta forma, é muito importante compreender as razões que levam mulheres a desejarem doar ou não seus óvulos excedentes de tratamentos (FIV/ICSI) para outras pacientes, principalmente, considerando-se nossa cultura e leis que regem esse processo. Objetivo: Investigar as motivações que levam pacientes a desejarem doar ou não óvulos. Método: Participaram do estudo 82 mulheres com idades até 34 anos e que buscavam por tratamentos de reprodução assistida (FIV ou ICSI), sem ainda tê-lo iniciado. Utilizou-se como instrumento de pesquisa um questionário elaborado especialmente para esse estudo, com perguntas abertas e fechadas. Resultados: Para a maioria das mulheres que desejariam doar (54.2%) o fato de se identificarem com o sofrimento da receptora (infertilidade) faz com que tenham essa intenção. Notou-se que 14.6% das pacientes não desejariam doar óvulos; entre as principais justificativas para isso, encontramos que 58.3% destas não gostaria de ter um filho seu sem saber onde ele está. A recompensa financeira seria um estímulo para a doação de óvulos em 36.5% dos casos. Conclusão: Percebeu-se que o desejo de doar óvulos está vinculado a razões altruístas das pacientes. Eixo: Pôster 26 Título: Obstrução Fetal de Uretra Posterior (VUP) Autor: JOELMA ALVARENGA Co-autor(es): Instituição: * Carla Rebelo Ribas, Fernando Moreira de Andrade, Fabíola Pazza Marcante, José Mendes Aldrighi, Luciana Olla de Medeiros Druziani, Luiz Cláudio S. Bussamara , , , , SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SAO PAULO Resumo: A obstrução da uretra posterior (VUP) consiste na presença de uma membrana na uretra posterior. Sua incidência é ao redor 1/800 gestações, acomete quase exclusivamente fetos do sexo masculino, podendo ser encontrado no sexo feminino com a síndrome da regressão caudal, atresia de uretra e megabexiga-microcólon. A mortalidade da VUP é de 45% e, quando somada a outras causas de obstrução do trato urinário inferior, pode chegar a 95 %. Young classifica a VUP em:• Inframontanal (tipoI)• Supramontanal ( tipoII)• Diafragmática (tipoIII) O diagnóstico fetal se da pela presença ao exame ultrassonográfico de:• Megabexiga• Dilatação da uretra proximal• Ureteres dilatados e tortuosos• Hidronefrose• Oligoâmnio• Cistos renais ( displasia) As complicações incluem ruptura do trato urinário, pseudocisto paranéfrico, calcificação distrófica peritoneal, refluxo vesicoureteral e displasia renal que poderá ser irreversível apos 20ª semana de gestação. O tratamento instituído nos casos de perda da função renal precoce consiste em abação com laser da uretra por fetoscopia. Em alguns casos poderá ser feita punções seriada da bexiga fetal para avaliar a função renal e seu grau de acometimento. O estabelecimento de possíveis lesões renais precoce pode estabelecer tratamento e proporcionar um melhor prognóstico a este fetos. Pôster 27 Eixo: Título: AVALIAÇÃO DA SEXUALIDADE DE MULHERES INFÉRTEIS Autor: LUCIANA LEIS * TSO LO, ANTUNES JR N, TOGNOTTI E, SOARES JB, BUSSO NE Co-autor(es): PROJETO ALFA Instituição: Resumo: Introdução: A vivência da infertilidade é muito frustrante para a mulher. Além disso, o sexo programado para os dias férteis e a perda da privacidade com os tratamentos médicos, podem influenciar na sexualidade destas mulheres. Objetivo: Investigar o desempenho e satisfação sexual de mulheres inférteis, assim como, possíveis disfunções sexuais nelas presentes. Método: Utilizou-se o Questionário do Quociente Sexual (versão feminina) e um questionário investigando aspectos do relacionamento conjugal e sexual elaborado especialmente para esse estudo. Participaram da pesquisa 111 pacientes que buscavam por tratamentos de reprodução assistida no Projeto Beta, sem ainda terem iniciado nenhum tipo de tratamento. Resultados: Os dados mostraram que: 16.6% das mulheres apresentaram falta de libido, 11.9% dificuldades de excitação sexual, 12.6% dispareunia e 21.3 % dificuldades para atingir o orgasmo. Com relação à própria percepção da vida sexual antes e depois da infertilidade, notou-se que houve piora após a infertilidade. Mulheres inférteis que já possuíam filhos apresentaram melhor satisfação sexual comparadas às que não possuíam (p=0.002). Conclusão: A infertilidade interfere de forma negativa na sexualidade das mulheres. Eixo: Pôster 28 Título: RELATO DE CASO: ALTERAÇÃO CROMOSSÔMICA EM ANEL Autor: LUCIANA OLLA DE MEDEIROS DRUZIANI Co-autor(es): Instituição: * FABÍOLA MARCANTE, Joelma Avarenga, Carla Rebelo Ribas, FERNANDO MOREIRA DE ANDRADE, LUIZ CLAUDIO DA SILVA BUSSAMRA, JOSÉ MENDES ALDRIGHI IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO Resumo: Introdução:Os humanos têm 23 pares de cromossomos, em um total de 46,que podem ser arranjados pelo tamanho e cariótipo. Alterações cromossômicas ocorrem durante a intérfase,quando os cromossomos estão mais distendidos e metabolicamente ativos, eles são mais vulneráveis a variações do ambiente que provocam rupturas de sua estrutura.Cromossomo em anel é a alteração que ocorre quando um cromossomo apresenta duas deleções terminais e as suas extremidades tendem a reunir-se. Os fragmentos rompidos perdem-se. É visto com freqüência em anomalias congênitas e está relacionado à mal formações fetais. CNS, 22 anos, primigesta, feto apresenta oligoâmnio, ventriculomegalia direita. Átrio esquerdo próximo do limite superior da normalidade. Câmaras cardíacas direitas aumentadas. Restrição de crescimento intra-uterino. Cariótipo 46, XY, r(1)(p36.3q44).Objetivos: Relato de caso clínico de cromossomo em anel. Método: Relato de caso e revisão bibliográfica. Resultados: Feto com malformações diagnosticadas no USG, realizou pesquisa de cariótipo e foi encontrado cromossomo em anel. Conclusão: A importância de realizar pesquisa de cariótipo em fetos com malformações fetais sugestivas de cromossomopatias, para diagnóstico e aconselhamento genético. Eixo: Pôster 29 Título: RELAÇÃO ENTRE A PRESENÇA DE EPISIOTOMIA E A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS - UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Autor: NATHALIA LOPES METRING Co-autor(es): Instituição: * LUCIANA RIBEIRO FIGUEIREDO, Mariana Haxkar Cavalcante, Fernanda Corradini de Almeida Cruz, Marcia Maria Gimenez, Ébe dos Santos Monteiro UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Resumo: Introdução: Uma das intervenções mais comuns no trabalho de parto é a episiotomia, cuja vantagem para a mulher é questionada. Objetivo: Avaliar através de uma revisão da literatura, quais são os recursos fisioterapêuticos que possuem correlação com a realização de episiotomia. Método: Revisão descritiva analítica, realizada com pesquisa bibliográfica em artigos científicos dos anos de 2000 a 2009 nas bases de dados, PEDro, MEDLINE, COCHRANE-CENTRAL, LILACS com os descritores: Período Pós-Parto, Episiotomia, Assoalho Pélvico, Períneo, Parto Normal, Modalidades de Fisioterapia e Fisioterapia, em todos os idiomas. Resultados: Foram incluídos dez artigos no estudo, dos quais dois estudaram a utilização do equipamento EPI-NO, e concluíram que este aparelho apresenta um real benefício para as parturientes e diminui o índice de episiotomia. Os outros recursos (massagem perineal, parto na água, fortalecimento do assoalho pélvico), embora tenham apresentados bons efeitos, não chegaram a resultados significantes entre os índices de episiotomia. Conclusão: Embora alguns recursos fisioterapêuticos apresentem bons resultados, são necessários maiores estudos para assegurar à parturiente um períneo intacto após o parto vaginal. Eixo: Pôster 30 Título: Relato de caso – Cisto de Nuck Autor: BRUNA DO AMARAL PARREIRA Co-autor(es): Instituição: * Mauro Keiji Araki – Araki M.K, Andrea Danielle Sant´Anna Santos – Santos A.D.S., Luiz Henrique B.V. Mamede – Mamede L.H.B.V, Sandro Rangel Santos – Santos S.R, Flavia de Souza Oliveira Penido – Penido F.S.O, Ivã Henrique Silveira Bueno Piotto – Piotto I.H.S.B Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Irmandade da Santa Casa Misericórdia de São Paulo Resumo: A porção do processo vaginal na região inguinal denomina-se de Canal de Nuck, que normalmente fecha-se no 1° ano de vida. Algumas vezes o fechamento irregular dá origem a cistos ao longo do seu percurso. Objetivo: Relato de caso sobre cisto de Nuck com surgimento de sintomas em uma paciente na fase adulta. Caso Clínico: CSC, 34 anos. Há 1 ano refere abaulamento em região inguinal direita. A TC: formação cística na região inguinal direita entre as fibras do Músculo Oblíquo Interno e Externo medindo 9,7x6,7x5,2 cm. Foi realizada cirurgia para exérese do Cisto, confirmando o diagnóstico de Cisto de Nuck. Discussão: O processo vaginal, acompanhado da camada muscular e fáscias da parede abdominal, invagina-se para o tubérculo genital, originando o canal inguinal. Se permanecer aberto pode-se originar uma hérnia inguinal indireta congênita. Muitas vezes, a obliteração é irregular, deixando pequenos cistos ao longo do seu percurso. Mais tarde, estes cistos podem segregar líquido, originando o cisto de Nuck. Conclusão: O fechamento irregular pode acumular líquido e formar o cisto de Nuck. O tratamento é e cirúrgico e em sua maioria são diagnosticados na infância. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de cisto de Nuck em uma mulher na fase adulta. Eixo: Pôster 31 Título: APLICAÇÃO DE VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM GESTANTES Autor: FERNANDA CORRADINI DE ALMEIDA CRUZ Co-autor(es): Instituição: * WANDRESSA STEFANELI RUY, Nathália Lopes Metring, Mayara Ronzini Takaki, Ébe dos Santos Monteiro UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Resumo: Introdução: A Ventilação Não Invasiva (VNI) é uma ventilação pulmonar mecânica que dispensa o uso do tubo endotraqueal ou cânula de traqueostomia. A VNI apresenta diversos benefícios em complicações pulmonares, inclusive em gestantes, porém é necessária a adequada avaliação de suas indicações e contra-indicações. Objetivo: Propor um algoritmo a fim de guiar a conduta fisioterapêutica no uso de VNI em gestantes com complicações respiratórias. Métodos: Foi realizada uma revisão da literatura dos últimos dez anos sobre o uso de VNI em gestantes e analisada sua aplicabilidade e eficácia. Resultados: Foi elaborado um fluxograma capaz de guiar o fisioterapeuta na decisão da aplicação de VNI em gestantes com complicações respiratórias, bem como os cuidados na aplicação da técnica. Contudo, foi observada a necessidade de mais estudos na área para melhor esclarecer as precisas indicações da mesma nessas pacientes. Eixo: Pôster 32 Título: SISTEMA INTRA-UTERINO LIBERADOR DE LEVONORGESTREL (SIUL-LNG) E CÂNCER DE MAMA Autor: KARINA AMAR SVEC Co-autor(es): Instituição: * TAMANAHA,S., ALDRIGHI,J.M. IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO Resumo: INTRODUÇÃO.Após o tratamento do câncer de mama é necessário orientação quanto aos métodos contraceptivos, visto que a gravidez pode redundar na recorrência do câncer. Os COC são contraindicados, porém raros estudos analisaram os contraceptivos de progestógenos isolados. OBJETIVO.Responder três questões: O SIUL-LNG pode ser usado em mulheres com diagnóstico de ca de mama? O SIUL-LNG pode ser usado em mulheres que completaram tratamento para este câncer? Usuárias do SIUL-LNG que desenvolveram ca de mama devem remover o SIUL-LNG? MÉTODOS.Realizada revisão bibliográfica de artigos entre 1998 e 2009. CONCLUSÃO.Usuárias do SIUL-LNG não apresentam aumento do risco de ca de mama. Sobreviventes ao ca de mama que após término do tratamento da doença, necessitem de anticoncepção ou de controle do fluxo menstrual, o SIUL-LNG pode ser utilizado, uma vez que o mesmo não está associado ao aumento de recorrência da doença. Pacientes em tratamento com tamoxifeno podem fazer uso do SIULLNG na tentativa de prevenir alterações endometriais como hiperplasias, sem evidências quanto à prevenção do adenocarcinoma de endométrio induzido pelo tamoxifeno. O SIUL-LNG deve ser removido em mulheres que tiveram diagnóstico de câncer de mama. Este tema ainda é cercado de dúvidas, sendo necessário novos estudos Eixo: Pôster 33 Título: Avaliação da frequência dos polimorfismo do gene MTHFR em mulheres inférteis com endometriose e sua correlação com os níveis de homocisteína no sangue e no líquido folicular Autor: JULIANA SOUTO TELES Co-autor(es): Instituição: * TELES, JS; SANTOS, AA; BIANCO, B; BARBOSA, CP; CHRISTOFOLINI, DM Centro de Reprodução Humana e Genética – Faculdade de Medicina do ABC, Santo André/SP Resumo: Introdução: O líquido folicular (LF) oferece um importante microambiente para o desenvolvimento de oócitos. Portanto, é razoável pensar que características bioquímicas do LF desempenhem um papel crítico na qualidade dos oócitos. O acúmulo de homocisteína no LF é responsável por efeitos negativos nas funções reprodutivas femininas, como aumento do estresse oxidativo, da apoptose e de distúrbios das reações de metilação. O gene 5,10metienotetrahidrofolato redutase (MTHFR) está envolvido na conversão de homocisteína em metionina. Objetivo: investigar associações entre polimorfismos do MTHFR (C677T, A1298C e G1793A) e níveis séricos e folicular de homocisteína em mulheres inférteis com endometriose. Métodos: Estudo caso-controle com 51 mulheres inférteis com endometriose e 80 mulheres como grupo controle (infertilidade masculina). A genotipagem foi obtida através de PCR em tempo real e a dosagem de homocisteína, através de HPLC. O teste Kruscal Wallis foi usado para detectar diferenças entre concentrações de homocisteína e o teste qui-quadrado, para comparar a frequência das genotipagens. Resultados: houve uma associação estatisticamente significativa entre o genótipo mutado do polimorfismo G1793A e infertilidade associada à endometriose (p0,001) e concentração de homocisteína no liquido folicular (p=0,029). Conclusão: o polimorfismo MTHFR G1793A parece possuir um importante papel na infertilidade associada à endometriose e manutenção de baixos níveis de homocisteína no LF. Eixo: Pôster 34 Título: Avaliação da frequência dos polimorfismo do gene MTHFR em mulheres inférteis com endometriose e sua correlação com os níveis de homocisteína no sangue e no líquido folicular Autor: JULIANA SOUTO TELES Co-autor(es): Instituição: * TELES, JS; SANTOS, AA; BIANCO, B; BARBOSA, CP; CHRISTOFOLINI, DM Centro de Reprodução Humana e Genética – Faculdade de Medicina do ABC, Santo André/SP Resumo: Introdução: O líquido folicular (LF) oferece um importante microambiente para o desenvolvimento de oócitos. Portanto, é razoável pensar que características bioquímicas do LF desempenhem um papel crítico na qualidade dos oócitos. O acúmulo de homocisteína no LF é responsável por efeitos negativos nas funções reprodutivas femininas, como aumento do estresse oxidativo, da apoptose e de distúrbios das reações de metilação. O gene 5,10metienotetrahidrofolato redutase (MTHFR) está envolvido na conversão de homocisteína em metionina. Objetivo: investigar associações entre polimorfismos do MTHFR (C677T, A1298C e G1793A) e níveis séricos e folicular de homocisteína em mulheres inférteis com endometriose. Métodos: Estudo caso-controle com 51 mulheres inférteis com endometriose e 80 mulheres como grupo controle (infertilidade masculina). A genotipagem foi obtida através de PCR em tempo real e a dosagem de homocisteína, através de HPLC. O teste Kruscal Wallis foi usado para detectar diferenças entre concentrações de homocisteína e o teste qui-quadrado, para comparar a frequência das genotipagens. Resultados: houve uma associação estatisticamente significativa entre o genótipo mutado do polimorfismo G1793A e infertilidade associada à endometriose (p0,001) e concentração de homocisteína no liquido folicular (p=0,029). Conclusão: o polimorfismo MTHFR G1793A parece possuir um importante papel na infertilidade associada à endometriose e manutenção de baixos níveis de homocisteína no LF. Eixo: Pôster 35 Título: TUMOR DESMÓIDE PÉLVICO DIAGNOSTICADO EM DECORRÊNCIA DA GESTAÇÃO: RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA Autor: PERSIO CEZARINO Co-autor(es): * Vicente Renato Bagnoli, Ângela Maggio da Fonseca , Sandra Dircinha Teixeira de Araujo Moraes, Marilene Alicia de Souza, Ana Lúcia Cavalcanti,Érika Mendonça das Neves Resumo: Introdução: Os tumores desmóide são neoplasias do tecido conjuntivo, comumente diagnosticados no menacme, localmente invasivos, com elevados índices de recidiva e reduzido potencial metastático. Objetivo: Relatar caso clínico e analisar aspectos da literatura. Método:Análise de prontuário e revisão de literatura. Resultados : F.A.Z. , 27 anos, do lar, casada em tratamento na Ginecologia por fogachos, palpitações, desinteresse sexual e ressecamento vaginal após menopausa precoce induzida por tratamento tumoral. Aos 21 anos, logo após ultima gestação, foi diagnosticado tumor desmóide pélvico. Ressonância magnética de pelve mostrou massa de 13x12x12,2 cm em região hipogástrica, fazendo íntimo contato com músculos reto-abdominais, nítido plano de clivagem, deslocando póstero-lateral genitais internos. Submetida à ressecção tumoral e ooforectomia à direita (componente hemático), associado à radioterapia (28 sessões) e tamoxifeno. Tratamento indicado: antidepressivo inibidor seletivo da recaptação da serotonina, que após seis meses mostrou significativa melhora das queixas vasomotoras. Conclusão: As pacientes com historia de tumor desmóide, mesmo sem recidivas, tem contra-indicação para a reposição hormonal no climatério, pois essa neoplasia possivelmente responde a estímulo estro-progestativo, devendo- se optar por tratamentos não hormonais.br br Eixo: Pôster 36 Título: SÍNDROME DE TURNER E VARIANTES ASSOCIADA À HIPERANDROGENISMO: RELATO DE CASO Autor: erika mendonça das neves * Vicente Renato Bagnoli, Angela Maggio da Fonseca, Joserita Serrano de Co-autor(es): Assis, Maria Hermínia Alegre Arie, Efrain Poveda Terceros, Elvira Rita Fernandes Gruppi Instituição: Trabalho realizado no Setor de Ginecologia Endócrina e Climatério da Disciplina de Ginecologia (Serviço Professor Edmundo Chada Baracat), Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Resumo: Introdução: O ovário pode ser sítio de tumores secretores de andrógenos, como os de células do hilo (pico na pós-menopausa). Objetivo: Relatar caso clínico de paciente com Turner e hiperandrogenismo, além de rever a literatura. Método: Análise de prontuário e revisão de literatura. Resultados: NFSS, 23 anos, branca, em atendimento desde os 18 anos por ser portadora de síndrome de Turner (46XX/45X mosaico) usando terapia combinada cíclica seqüencial estroprogestativa, notou aumento de pêlos. O exame físico: mamas simétricas (Tanner V), hirsutismo em face, tórax e dorso, raiz da coxa e abdome inferior (Ferriman & Galley modificado 18), abdome sem massas, clitóris normal. Dosagens hormonais:17 OHP 1,2ng/mL; androstenediona 4,6ng/ml; sulfato de dehidroepiandrostenediona 335ng/nL; testosterona total 124ng/dL (normal= ate 98ng/dL) e livre 103pmol/L (normal= ate 45 pmol/L). Ecografia pélvica: útero 28,2cc, gônadas não visualizados. Por videolaparoscopia foi realizada sapingooforectomia bilateral. Anatomopatológico confirmou hiperplasia de células hílares nas gônadas em fita. Seis meses após a cirurgia, apresentou diminuição acentuada dos pêlos e androgênios normais(testosterona livre 15 pmol/L e total 23ng/dL). Conclusão: Pacientes portadoras de distúrbio do desenvolvimento sexual disgenético com manifestações hiperandrogênicas devem ser submetidas à gonadectomia. br br Eixo: Pôster 37 Título: Diagnóstico ultrassonográfico da gastrosquise Autor: Daniela Cardoso Pereira Co-autor(es): Instituição: * Pereira DC, Narciso TARM, TakagiMM, MiyakeD, Drummond,CL;BussamraLCS, Aldrighi. ISCMSP Resumo: Introdução: A gastrosquise é uma malformação congênita, que resulta em abertura na parede abdominal anterior, geralmente à direita do cordão umbilical acompanhada pela exteriorização de vísceras abdominais. br Objetivo: Apresentar o diagnóstico ultrassonográfico da gastrosquise e sua importância através da revisão da literatura.br Discussão: O diagnóstico ultrassonográfico da gastrosquise pode ser feito à partir de 10 a 12 semanas de gestação. No entanto, a maioria dos diagnósticos são realizados entre 18-22 semanas. Os principais diagnósticos diferenciais são com onfalocele, extrofias de bexiga e cloaca. Durante um exame ultrassonográfico de um feto com gastrosquise podem ser observados: diâmetro e peristaltismo intestinal, volume e aspecto do líquido amniótico, medida do tamanho e da abertura da cavidade abdominal e aspecto do intestino e demais vísceras intra-abdominais. A dilatação do intestino pode ser indicativa de processo obstrutivo. O diagnóstico ultrassonográfico da patologia parece estar correlacionado com uma melhora nos índices de sobrevida pós-natal. br Conclusão: O diagnóstico correto e seguimento ultrassonográfico da gastrosquise permitem melhor planejamento da recepção do recém-nascido e a programação da correção cirúrgica, que deverá ser realizada logo após o nascimento.br br Eixo: Pôster 38 Título: Qualidade de vida após histerectomia por leiomioma uterino. Autor: LUIZA DE REZENDE MIZUNO Co-autor(es): Instituição: * Estefanes Eras Eras, A. E. e Andrea Danielle Santanna dos Santos Santos, A. D. S. Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa de São Paulo. Resumo: Introdução: O leiomioma uterino pode cursar com sangramento genital anormal, dor pélvica, aumento do volume abdominal e infertilidade. A escolha terapêutica deve levar em consideração o impacto na qualidade de vida. O crescente desenvolvimento tecnológico da Medicina trouxe como conseqüência negativa uma possível desumanização, ao valorizar parâmetros como diminuição da mortalidade e aumento da expectativa de vida e subestimando a necessidade de acrescentar qualidade aos anos de vida. Objetivo: Avaliar melhora da qualidade de vida de pacientes submetidas a histerectomia por leiomioma uterino. Métodos: Estudo prospectivo. Foram analisadas 9 mulheres com miomatose uterina sintomática submetidas a histerectomia após falha do tratamento clínico. Para avaliação da qualidade de vida foi utilizado o questionário SF 36, aplicado antes da cirurgia e 30 dias após. As notas das pacientes foram discriminadas em 8 domínios (capacidade funcional, saúde mental, dor, estado geral de saúde, limitação por aspectos físicos, vitalidade, aspectos sociais, limitação por aspectos emocionais), tendo sido feita comparação das notas antes e após cirurgia. A diferença obtida em cada domínio foi avaliada através do teste T com duas amostras pareadas para verificar a significância estatística. Resultados: Houve piora no domínio limitação por aspectos físicos, sem significância estatística. Em todos os outros domínios houve melhora das notas, porém esta diferença só foi significativa nos domínios vitalidade e saúde mental (p0,05). Conclusão: Em 30 dias após cirurgia houve melhora dos domínios vitalidade e saúde mental. PÔSTER 39 Intervenções em grupo: Cuidado às gestantes de alto risco hospitalizadas Autora: Daniela Candida Carvalho, Wilze Laura Bruscato Introdução: A gestante de alto risco vivência momentos permeados de repercussões emocionais a cada etapa do desenvolvimento gestacional e no processo de adoecimento materno e/ou fetal. As hospitalizações e o adoecimento podem afetar a capacidade da gestante em identificar-se na função materna, na formação do vinculo mãe-bebê e em sua adaptação frente o adoecimento no decorrer da gestação.Objetivo: Desenvolver intervenções com focos nas representações, sentimentos e o impacto do adoecimento e hospitalização na gestante de alto risco, por meio de trabalho grupal.Método: Desenvolver intervenções em grupos semanais na enfermaria da Patologia Obstétrica com gestantes de alto risco. Os instrumentos utilizados foram Ficha de diário de grupo em enfermaria; Protocolo de avaliação psicológica, Ilustrações do desenvolvimento do bebê, manuais e materiais lúdicos. Resultados: Acolhimento as angústias, medos e fantasias sobre o desenvolvimento gestacional, favorecimento na formação do vinculo mãe-bebê e sensibilização para a adesão ao tratamento. Estimulação a busca de informações sobre o adoecimento e troca de experiências diante a gestação e hospitalização. Conclusões: As intervenções em grupo contribuem para desmistificar e amenizar o impacto do adoecimento e da hospitalização na gestante de alto risco. Proporcionam acolhimento e troca de experiências, que beneficiam na formação de vinculo mãe-bebê e melhora na adesão ao tratamento, adaptação à gestação de alto risco e internação hospitalar. PÔSTER 40 Bebê com malformação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: reações maternas e intervenção psicológica Renata Pereira Condes Introdução Sabe-se que a maternidade inclui diversos lutos, como a passagem da posição de filha à de mãe e a transição do lugar de autonomia para ter um ser dependente de si (Szejer e Stewart, 1999). Embora considerada como parte normal do processo de desenvolvimento, o ser mãe consitutui-se, da mesma forma, como momento de crise. O nascimento de um filho prematuro, com doenças ou malformação configura-se como outra crise, sobreposta à da maternidade, e demanda, na maioria dos casos, internação em UTI Neonatal. A separação mãe-bebê após o nascimento impõe-se de forma abrupta e rompe com representações psíquicas deste encontro. Há uma experiência de descontinuidade para todos: bebê, pais e familiares. É frequente que as mães sejam dominadas por sentimento de culpa e de incapacidade enquanto cuidadoras, acrescido de preocupações referentes à condição clínica atual e possíveis seqüelas no bebê. Lebovici (1987), ao postular a existência de três bebês no psiquismo materno – edípico (fruto da história infantil da mulher), imaginário (fantasias pré e conscientes) e real (concreto e corpóreo) – afirma que a construção do bebê imaginado possibilita que a mãe personifique o feto, ao atribuir-lhe características e imaginá-lo como um bebê. Trata-se de um processo de construção, inscrição e filiação deste novo ser na linhagem familiar, o qual permite que, quando do nascimento, a mãe não encontre seu filho como um total estranho. Em todo nascimento há um processo de luto: o bebê ideal não corresponde ao real. Porém, na situação de malformação, essa distância é exacerbada e a ruptura entre ambos dá-se de forma abrupta, violenta e traumática, levando ao abalo narcísico parental (Battikha, 2008). As repercussões emocionais parentais diante da malformação do bebê dependerão do diagnóstico, do prognóstico, dos cuidados necessários, do momento da notícia, dos recursos internos e externos (rede de apoio). Contudo, destaca-se que a vivência de luto perpassa a relação pais-criança por toda a vida (Quayle, 1997). Frente ao diagnóstico de malformação há uma reação inicial de choque, ao perceber que a criança real não se assemelha à ideal. Pode ocorrer um freio na circulação de afetos: enquanto mecanismo defensivo à dor psíquica, a mãe diminui ou cessa o investimento afetivo no filho, uma vez que não há garantias de sobrevivência (Debray, 1988). Não raro observa-se atitude de distanciamento mãe-bebê, pois pode haver dificuldade em reconhecê-lo enquanto filho e extensão próprios. Há também possíveis atitudes de rejeição e raiva ao bebê (Brazelton e Cramer, 1992). Por outro lado, pode acontecer um profundo investimento, dedicação e superproteção ao bebê, como reação à culpa parental por não gerar um filho perfeito (Brazelton e Cramer, 1992). Entretanto, considera-se a ambivalência de sentimentos e atitudes o modo mais característico do relacionamento pais-bebê com malformação. Nesse sentido, coexistem sofrimento e ódio com desejo de cuidar e proteger (Schorn, 2002). Neste cenário, de desencontros (bebê ideal e real) e de re/desconstruções (planos e expectativas) a projeção de um futuro para o bebê pode comprometer-se. Assim como Mathelin (1999) afirma que na situação de prematuridade a mãe perde a capacidade de pensar o bebê, pois este encontro é também prematuro, na situação de malformação os processos de simbolização e representação estão, da mesma forma, abalados pelo traumático do encontro. A incapacidade de projetar um futuro para o bebê pode trazer repercussões no processo de subjetivação. Frente à ocorrência de malformação, a relação mãe-bebê pode assumir um papel facilitador ou comprometedor no desenvolvimento psíquico do bebê (Jerusalinsky, 2002). Objetivos: Identificar reações emocionais maternas ao bebê com malformação em UTI neonatal. Método: Estudo retrospectivo de protocolos de avaliação psicológica da UTI neonatal da ISCMSP, de abril/2010 à março/2011, de bebês diagnosticados com malformação. Amostra constituiu-se de 15 sujeitos. Avaliou-se os itens de “Reações emocionais da mãe frente ao bebê: indiferença, raiva, acolhimento, abandono, amor, compaixão, distanciamento, oscilação”. Resultados: A atitude de acolhimento ocorreu em 93,4% das mães e em 80% sentimento de amor. Observou-se reação de compaixão e distanciamento em 26,7%. Verificou-se atitude de abandono em 13,4%; as reações emocionais de indiferença e raiva ocorreram em 6,7% dos casos. 33,4% das mães apresentaram oscilação entre atitudes de amor, acolhimento e compaixão versus distanciamento e abandono. Observou-se a projeção de futuro para o filho em 73,3% das mães. Discussão: Os resultados evidenciam que a maioria das mães apresentam reações emocionais de acolhimento e sentimento de amor perante os filhos. Tal resultado corrobora a literatura no que concerne a ser compreendido como possível mecanismo compensatório à reação de culpa (Brazelton e Cramer, 1992). Do mesmo modo, podemos considerar tais reações como mecanismo adaptativo temporário e, também, como forma de se sentir potente diante do filho, especialmente em UTI neonatal. A reação de distanciamento afetivo, observada em 26,7% das mães, evidencia o retraimento dos afetos como possível forma de proteção à dor de gerar um filho com malformação e que possui um destino reservado (Debray, 1988). A baixa incidência de emoções de raiva e atitude de abandono sugerem um encobrimento dos mesmos na situação de internação, possivelmente relacionado à fantasias de julgamento por parte da equipe de saúde ou, inclusive, à dificuldade de reconhecimento das mesmas. A oscilação entre atitudes emocionais opostas, quais sejam, de acolhimento ou distanciamento afetivo, podem sugerir movimentos psíquicos ambivalentes frente ao filho e à expectativa de sobrevida ou não. Neste cenário faz-se fundamental intervenções psicológicas que visem a assimilação e elaboração psíquica dos pais quanto ao diagnóstico e prognóstico, auxiliando-os no inerente processo de luto. Considera-se que o foco das intervenções deve voltar-se, também, para a relação pais-bebê e mãe-bebê, a fim de promover melhor interação entre eles. Ao funcionar como suporte das angústias e ansiedades parentais, o psicólogo abre espaço para a (re)construção de representações psíquicas abaladas pelo traumático da situação e, em última instância, recupera junto aos pais a capacidade de pensar, simbolizar, devanear o bebê (Mathelin, 1999). Eis o caráter terapêutico e profilático em termos de saúde mental pais-bebê do atendimento psicológico. PÔSTER 41 SETOR DE ESPECIALIDADES EM PSICOLOGIA – NÚCLEO DE PSICO-ONCOLOGIA Recursos de Enfrentamento e Mecanismos de Defesa em Pacientes de Mastologia Diana Bomeny Espallargas; Adriana Aparecida Fregonese; Wilze Laura Bruscato Introdução: O impacto emocional do diagnóstico de câncer de mama traz diversas repercussões para a paciente. Para que essa situação seja suportada emocionalmente, o uso de determinados recursos de enfrentamento e mecanismos de defesa são necessários para a vivência da situação. Objetivo: Avaliar os recursos de enfrentamento e mecanismos de defesa utilizados por pacientes com câncer de mama hospitalizadas. Materiais e Método: Estudo retrospectivo realizado por meio de análise dos protocolos de avaliação psicológica. Foram avaliadas 77 pacientes no período de março à outubro de 2010. Resultados: Observamos que 85,7% das pacientes apresentaram quadro emocional de ajustamento à doença hospitalização. Quanto aos recursos de enfrentamento: 52,9% das pacientes apresentaram a motivação para melhora como recurso de enfrentamento mais utilizado e para 31,4% o recurso de enfrentamento mais utilizado foi a expressão das emoções, para 15,7% das pacientes os recursos de enfrentamento são diversificados. Quanto aos mecanismos de defesa: os mais utilizados foram a regressão para 49,3% e a negação para 36,2%, para 14,5% das pacientes os mecanismos de defesa apresentam-se de forma diversificadas. Conclusão: Frente ao ajustamento emocional dessa população específica foi oferecido assistência psicológica focada no fortalecimento dos recursos de enfrentamento, com vistas na diminuição do impacto emocional causado pelo adoecer e hospitalização. PÔSTER 42 Diana Bomeny Espallargas; Adriana Aparecida Fregonese; Wilze Laura Bruscato Assistência Psicológica em Enfermaria de Mastologia Introdução: No Brasil as taxas de mortalidade decorrentes do câncer de mama permanecem relativamente altas devido ao diagnóstico tardio. Os procedimentos e o risco de morte colocam os pacientes diante de dificuldades psicológicas e sociais, com fatores que repercutem no bem-estar e qualidade de vida. Objetivo: Caracterizar os pacientes em enfermaria de mastologia por patologias; planejar a assistência psicológica para essa população. Materiais e Método: Foram analisados os prontuários de 79 pacientes, no período de 30 de março a 01 de junho de 2010. Resultados: Observamos que 92,4% dos pacientes são do sexo feminino e 7,6% do sexo masculino. 63,3% foram diagnosticados com neoplasia maligna de mama; 8,8% com neoplasia benigna da mama; 7,6% com outra doença Mamária; 6,3% com neoplasia de comportamento incerto ou desconhecido; 3,8% com carcinoma in situ de Mama; 3,8% com transtorno inflamatório da mama; 3,8% com nódulo mamário e 2,6% com hipertrofia da mama. Quanto à faixa etária 3,8% concentram-se abaixo dos 35 anos; 50,6% dos pacientes concentram-se entre 35 e 59 anos e 45,6% estavam cima dos 60 anos. Quanto à assistência psicológica: todos os pacientes com diagnóstico de não malignidade (17,8%) foram direcionados para atendimento grupal; 40% dos pacientes com diagnóstico de malignidade foram direcionados para atendimento individual e ou familiar; 42,2% dos pacientes com diagnóstico de malignidade foram direcionados para atendimento individual. Conclusão: A maioria dos pacientes está na faixa etária que compreende vida laboral e sexual ativa, assim o diagnóstico de câncer pode interferir na piora da qualidade de vida. Deste modo a abordagem psicológica específica se faz necessário frente as pacientes internadas em enfermaria de mastologia. PÔSTER 43 Ansiedade e Depressão em pacientes com câncer de mama Diana Bomeny Espallargas; Adriana Aparecida Fregonese; Wilze Laura Bruscato Introdução: No Brasil as taxas de mortalidade decorrentes do câncer de mama são altas também por conta da detecção tardia. Os procedimentos e o risco de morte colocam os pacientes diante da possibilidade de distúrbios psicológicos com sintomas como a ansiedade e depressão. Objetivo: Avaliar sintomas de ansiedade e depressão em pacientes que estão em tratamento ambulatorial com diagnóstico de câncer de mama. Materiais e Método: Estudo retrospectivo através da análise da Escala de Depressão Geriátrica (EDG) e Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD), realizado no período de março à outubro de 2010. Resultados: Foram avaliadas 18 pacientes no total, sendo que 12 (72,2%) foram submetidas a avaliação de ansiedade e depressão e 6 (27,8%) foram submetidas apenas a escala de depressão geriátrica. Quanto à ansiedade e depressão: 61,5% apresentaram sintomas ansiosos e 69,2% apresentaram sintomas de depressão; 46% apresentaram tanto sintomas depressivos como sintomas ansiosos. Quanto a escala de depressão geriátrica 66,7% das pacientes apresentaram sintomas depressivos leves. Conclusão: A maioria das pacientes apresentaram sintomas de ansiedade ou depressão que demandam cuidado específico da equipe de saúde. Através desse estudo preliminar, observa-se a necessidade de aprofundamento das pesquisas científicas com esta população, visando melhora da qualidade de vida para essas pacientes. PÔSTER 44 Shantala: A importância do toque no fortalecimento do vínculo na relação mãe – bebê em puérperas no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário de São Paulo. Fabiane Schwenkow Viviane Iziquiel Introdução: A vivência da maternidade no contexto de privação de liberdade caracteriza-se pela sobreposição deste período às questões relacionadas à sentença e à institucionalização, trazendo à tona a questão do estigma da delinqüência, a representação social da “boa mãe”, a separação e transição da criança para a família guardiã ou abrigamento. Tais fatores têm influência direta na experiência da maternidade destas pacientes e podem prejudicar o estabelecimento de um vínculo adequado e a interação com o bebê. Dessa forma a técnica da massagem Shantala, vem para contribuir no fortalecimento desse vínculo através do toque, promovendo uma melhor comunicação e interação entre mãe e filho. A Shantala é uma massagem milenar originada no Sul da Índia, trazida para o mundo ocidental através do médico francês Frederick Leboyer. É destinada a bebês a partir de um mês de vida, trazendo benefícios para a mãe e o bebê, como alívio de cólicas, insônias, relaxamento, além de fortalecer o vinculo entre mãe – bebê, nessa relação que se inicia.Objetivo: Oferecer o conhecimento da técnica da massagem Shantala, às mães em privação de liberdade, com filhos entre 01 a 04 meses de vida, observando a percepção delas após a realização da massagem e promover a importância do toque como forma diferente de transmitir carinho e amor, somada àqueles cuidados rotineiros como amamentação, higiene, vestuário e o sono.Método: Grupos semanais com duração de duas horas cada sessão, sendo realizados dois encontros por grupo. Nesses grupos são convocadas 06 puérperas que tenham bebês entre 01 a 04 meses de vida. Resultados: Observamos nos encontros que as mães, além de explorarem o toque, através da massagem, aproximando-se mais de seu bebê, conseguem falar sobre suas dúvidas acerca da maternidade e compartilhar suas experiências. A massagem é percebida como um mediador da relação com o bebê, possibilitando um olhar mais atento aos movimentos e respostas do bebê, que contribui na resignificação da maternidade. Conclusão: A maternidade associada à privação de liberdade exige reorganização psíquica para adaptação a demandas opostas. É fundamental a pratica de intervenções que propiciem a expressão de conflitos, afetos e fantasias, favorecendo o investimento no recém-nascido. A vivência em grupo ensinando a técnica para realização da massagem Shantala é benéfica pois, ao invés de reforçar questões relacionadas à institucionalização, priorizou a vivência da maternidade, mostrando a importância do toque no fortalecimento do vínculo, oferecendo ternura e intimidade de forma prazerosa, sendo um momento de abstração do contexto prisional. PÔSTER 45 Grupo Psicoeducativo Multiprofissional em Unidade Materno Infantil do Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário de São Paulo - CHSP Carolina Castelli de Paula; Fabiane Cristina Matias Schwenkow; Adriana Fregonese; Wilze Laura Bruscato Introdução: No CHSP as gestantes são admitidas por volta da trigésima sexta semana da gestação e podem permanecer no hospital, em condições de abrigamento, até o sexto mês de vida do bebê. Objetivo: Proporcionar informação, reflexão e acolhimento de angústias relacionadas à maternidade e ao relacionamento mãe-bebê, assim como de conflitos decorrentes da institucionalização, que se sobrepõem ao desenvolvimento do vínculo mãe-bebê, articulando as orientações de equipe multiprofissional.Método: Após avaliação através de entrevistas semidirigidas e teste projetivo TAT, 10 pacientes com condições emocionais adequadas à situação de grupo foram convidadas a participar de Grupo Psicoeducativo Multiprofissional, composto por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, pediatras e psicólogos. Foram abordados temas relacionados à saúde da mulher, parto, cuidados e desenvolvimento do bebê e questões da guarda. Ocorreram sete encontros com periodicidade semanal e duração de duas horas cada um.Resultados: 86% das pacientes demonstraram despreparo para desenvolver os cuidados maternos, em 100% das participantes prevaleceu a condição prisional sobreposta aos cuidados maternos, 90% demonstraram dificuldades de vinculação afetiva com o filho, pois temem que os bebês sofram com a separação, 70% mencionaram fantasias de rejeição do bebê quando do reencontro mãe e filho.Considerações finais: O grupo auxilia na identificação de comportamentos disfuncionais que resultem em exposição a riscos, no fortalecimento e desenvolvimento de recursos de enfrentamento o que possibilita um manejo adequado das situações de crise e favorece o vínculo mãe-bebê. PÔSTER 46 Gestantes de alto risco com ruptura prematura das membranas ovulares: Repercussões emocionais Daniela Candida Carvalho; Adriana Aparecida Fregonese; Wilze Laura Bruscato Introdução: A ruptura prematura das membranas ovulares (RPMO) é a perda de liquido amniótico durante a gestação, que pode levar ao nascimento prematuro do bebê aumentando a possibilidade de mortalidade neonatal. O RPMO submete a mãe à vivência de perda do bebê e sofrimento emocional.Objetivo: Avaliar as repercussões emocionais associados ao diagnóstico de RPMO nas gestantes de alto risco hospitalizadas.Material e Método: Amostra de 86 gestantes de alto risco hospitalizadas na enfermaria da Patologia Obstétrica com diagnóstico de RPMO no período de Julho à Setembro de 2010. Os instrumentos utilizados entrevista semi-dirigidas. Resultados: 42% da pacientes apresentaram sentimento de culpa, 44% ansiedade elevada e angustia da perda, 34% sentimento de impotência frente ao seu adoecimento.Conclusão: A ameaça da perda do bebê para as gestantes de alto risco remete a vivencia de culpa e responsabilidade pelo adoecimento, que podem prejudicar na formação de vínculo com seu bebê e planejamento dos cuidados após o nascimento. PÔSTER 47 CENTRO HOSPITALAR DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DE SÃO PAULO SERVIÇO DE PSICOLOGIA HOSPITALAR O vínculo mãe-bebê em puérperas no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário de São Paulo Alessandra de Oliveira Gutierres; Carolina Castelli de Paula; Fabiane Cristina Matias Schwenkow; Viviane Josélia dos Santos Iziquiel; Adriana Fregonese; Wilze Laura Bruscato Introdução: O sistema prisional não propicia o vínculo familiar, especialmente entre mãe e filho e não representa ambiente favorável para o desenvolvimento infantil.Objetivo: Descrever a intervenção psicológica com pacientes puérperas, com foco em sensibilizar as pacientes para o vínculo mãe-bebê, identificar e tratar sentimentos ambivalentes presentes no processo de relação com o bebê.Método: Dezoito foram consideradas aptas a participar de atendimento grupal após avaliações psicológicas individuais feitas através de entrevistas semi dirigidas e testes projetivos, formaram o grupo do vínculo mãe-bebê. Foram realizadas 07 sessões, com freqüência semanal e duração de 2 horas cada sessão. A técnica utilizada no grupo para contato e do vínculo foi a massagem para bebês Shantala.Resultados e análise: As pacientes estavam na faixa etária entre 21 a 30 anos. Para 70% das pacientes, este bebê era o terceiro filho e 90% não tinham vínculo afetivo satisfatório com figura materna. Quanto ao bebê, 95% demonstraram resistência à formação do vínculo na avaliação psicológica, porém aderiram ao grupo e 5% evitaram a relação e não aderiram ao grupo.Considerações finais: A vivência em grupo para as paciente proporcionou a identificação com a maternagem. Foi benéfica a existência de um espaço que, ao invés de reforçar o delito priorizou a relação entre cuidados maternos e vínculo afetivo. A técnica da massagem Shantala ofereceu a oportunidade para a mãe perceber o filho, oferecendo ternura e intimidade de forma criativa e prazerosa para a dupla, um momento de abstração do contexto prisional que pode se propagar além das sessões em grupo.