pôsteres - CEAN - Centro de Estudos

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pôsteres - CEAN - Centro de Estudos
Eixo:
Pôster 01
Título:
COMPARAÇÃO ENTRE A ULTRASSONOGRAFIA BIDIMENSIONAL
E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NA AVALIAÇÃO DO ENCÉFALO E
COLUNA DE FETOS COM ESPINHA BÍFIDA
Autor:
EDWARD ARAUJO JÚNIOR
Co-autor(es):
Instituição:
* MAYRA LEMOS SATIKO NAKANO, LUCIANO MARCONDES
MACHADO NARDOZZA, KARINA KRAJDEN HARATZ, PATRÍCIA
SOARES OLIVEIRA, WELLINGTON P. MARTINS, ANTONIO
FERNANDES MORON
Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP)
Resumo:
Apresentação: Pôster COMPARAÇÃO ENTRE A ULTRASSONOGRAFIA BIDIMENSIONAL E
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NA AVALIAÇÃO DO ENCÉFALO E COLUNA DE FETOS COM
ESPINHA BÍFIDA Nakano MSL* (1), Araujo Júnior E** (1), Nardozza LMM (1), Haratz KK (1),
Oliveira PS (2), Martins WP (3), Moron AF (1) 1. Departamento de Obstetrícia da Universidade
Federal de São Paulo (UNIFESP) 2. Departamento de Diagnóstico por Imagem da Universidade
Federal de São Paulo (UNIFESP) 3. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de
Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (FMRP-USP) *Mayra Satiko Lemos Nakano,
Nakano MSL – Acadêmica do 4º ano de graduação em Medicina da Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP), Bolsista de Iniciação Científica do Conselho nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq) **Edward Araujo Júnior, Araujo Júnior E – Professor Adjunto do Departamento
de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Objetivo: Comparar a
ultrassonografia bidimensional (2DUS) e a ressonância magnética (RM) na avaliação de parâmetros do
encéfalo e da coluna de fetos com espinha bífida. Métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal
com 15 fetos portando espinha bífida (uma encefalocele, quatro raquisquisis e dez mielomeningoceles).
Foi avaliado o tamanho do átrio do ventrículo lateral, a porcentagem de encurtamento do cerebelo, o
acometimento da primeira vértebra e o número total de vértebras acometidas pela herniação. Os
exames de 2DUS e RM foram realizados com intervalo de no máximo 7 dias. Para a comparação e
correlação dos parâmetros pelas duas técnicas, utilizou-se o teste t-Student pareado e o coeficiente de
correlação intraclasse (CCI), respectivamente. Para se avaliar a correlação da medida do átrio pela
2DUS e RM com os outros parâmetros, utilizou-se o coeficiente de correlação de Pearson (r).
Resultados: Não se observou diferença significativa em nenhuma das médias dos parâmetros avaliados
pelas duas técnicas (p>0.05), contudo, a confiabilidade entre 2DUS e RM parece ser satisfatória para o
tamanho do átrio do ventrículo lateral e primeira vértebra acometida (CCI= 0,88 e 0,75;
respectivamente). A medida do átrio do ventrículo lateral pela 2DUS se correlacionou melhor com os
outros parâmetros que a RM. Conclusões: Em fetos com espinha bífida, a 2DUS e RM apresentam
resultados similares, contudo, a medida do átrio do ventrículo lateral pela 2DUS se correlaciona melhor
com os outros parâmetros.
Total de caracteres:
Avaliação:
Eixo:
Pôster 02
Título:
AVALIAÇÃO DO PERFIL LIPÍDICO EM RELAÇÃO
AO PERFIL ANDROGÊNICO NAS MULHERES COM
SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS
Autor:
CAROLINA YUMI FUJIMOTO
Co-autor(es):
Instituição:
* TAIANE YURI MAIEDA KITAYAMA, SONIA
TAMANAHA
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA
CASA DE SÃO PAULO
Resumo:
Introdução: A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma endocrinopatia que afeta 5 a 10%
das mulheres em idade reprodutiva. É caracterizada por irregularidade menstrual ou amenorréia,
anovulação crônica e pelos sintomas decorrentes do hiperandrogenismo. Além disso,
aproximadamente 70% das pacientes com SOP apresentam anormalidades na concentração
sérica de lipídios e uma hipótese para isso seria o estímulo do hiperandrogenismo para o
aumento da lipólise. Objetivo: Analisar o perfil lipídico e androgênico das portadoras de SOP e
comparar com o grupo controle. Métodos: Foi realizado estudo transversal com 64 mulheres,
divididas em 2 grupos: SOP (n=34) e controle (n=30), das quais foram realizadas medidas
antropométricas e dosagens bioquímicas a fim de estabelecer o perfil lipídico e androgênico
dessas pacientes. Foi realizada, então, análise descritiva dos dados, através do teste t de Student
e do coeficiente de correlação linear de Pearson. Resultados: De acordo com os dados obtidos,
não foram encontradas correlações estatisticamente significativas (p>0,05) entre testosterona
total, testosterona livre, D4 e S-DHEA com HDL, LDL e TG em nenhum dos dois grupos.
Conclusão: O hiperandrogenismo clínico moderado não associou-se com dislipidemias em
jovens com SOP.
Total de caracteres:
Avaliação:
Eixo:
Pôster 03
Título:
FREQUÊNCIA DE SINTOMAS URINÁRIOS E AVALIAÇÃO
DA FORÇA MUSCULAR DE ASSOALHO PÉLVICO EM
MULHERES OBESAS
Autor:
MÁRCIA RECHI TORRES
Co-autor(es):
Instituição:
* FAGÁ, M.L., MOREIRA, E.C.H. , SOARES, L.N., GOMES,
C.S., DA SILVA, B.O.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
A Incontinência Urinária (IU) é a perda involuntária de urina, que pode ser demonstrada de
forma objetiva. A obesidade pode ser considerada um fator de risco para o aparecimento da IU. O
Objetivo do estudo é a avaliar a frequência dos sintomas de perda urinária e força muscular do
assoalho pélvico em mulheres obesas e compará-las com mulheres não obesas. Participaram do
estudo 46 mulheres que foram divididas em 2 grupos segundo o índice de massa corporal (IMC),
grupo 1 com 23 mulheres (idade 53,39 ± 10,10 anos e IMC 41,7 ± 6,9 Kg/m2) e grupo 2 (idade
52,48 ± 8,62 anos e IMC 26,2 ± 2,7 Kg/m2). Todas participantes foram submetidas a realização
de perineometria. Resultados No G1 a perda de urina variou entre 2 meses e 50 anos; e na escala
visual análoga a pontuação foi de 6,57 ± 2,51 quando as pacientes foram questionadas sobre
quanto os sintomas de perda urinária afetam sua qualidade de vida. O valor de significância
encontrado foi p<0,001 para todas as variáveis da perineometria, quando os grupos foram
comparados. Conclusão: A obesidade se mostrou um grande fator de risco para o
desenvolvimento da perda de urina e para a diminuição da força muscular do assoalho pélvico,
causando um grande impacto na qualidade de vida destas mulheres.
Eixo:
Pôster 04
Título:
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SONO E FORÇA
MUSCULAR APÓS CIRURGIA DE CÂNCER DE MAMA
COM LINFEDEMA DE MEMBRO SUPERIOR
Autor:
BIANCA LAVIOLA CRUDE
Co-autor(es):
Instituição:
* CINIRA ASSAD SIMÃO, SAMANTHA KARLLA RIZZI ,
AFONSO CELSO P. NAZARIO
UNIFESP
Introdução: As principais alterações encontradas após a cirurgia de mama são: a disfunção articular
no ombro homolateral à cirurgia e linfedema do membro superior homolateral à cirurgia. Objetivo:
verificar se a qualidade de sono e a força muscular estão prejudicadas em pacientes pós-cirurgia de
câncer de mama com e sem linfedema. Método: estudo transversal descritivo, com voluntárias com
linfedema de membro superior do Ambulatório da Disciplina de Mastologia da UNIFESP, utilizado
o questionário de Índice de qualidade de sono de Pittsburg (PSQI) e a força muscular avaliada
através do dinamômetro manual Lafayette®. Resultados: há uma piora na qualidade do sono das
mulheres com linfedema devido ao tratamento proposto, principalmente o enfaixamento
compressivo, dificultando o posicionamento para dormir; a força muscular também está prejudicada
nestas mulheres devido ao desuso do membro como consequência do peso e do tratamento
(enfaixamento compressivo) utilizado. O sono estava alterado nas mulheres sem linfedema, porém,
devido a outros motivos como preocupação, ansiedade e fatores associados. Conclusão: observou-se
uma alteração do sono e da força muscular das mulheres, como consequência do linfedema após o
tratamento cirúrgico de câncer de mama.
Eixo:
Pôster 05
Título:
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE MALFORMAÇÃO FACIAL
GRAVE EM FETO. RELATO DE CASO
Autor:
THAISA ANDRADE RIBEIRO MARCONDES NARCISO
Co-autor(es):
Instituição:
* DANIELA CARDOSO PEREIRA, CAROLINA DRUMMOND,
ALYK VARGAS ALCOBIA, CARLA FRANCHI-PINTO, LUIZ
CLÁUDIO DE SILVA BUSSAMRA, JOSÉ MENDES
ALDRIGHI,
IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SAO
PAULO
Introdução: O amplo espectro de malformações faciais faz com que seu diagnóstico diferencial seja
extremamente difícil, principalmente no período pré-natal. Relato de caso: Relatamos o caso de uma
gestante de 32 anos, primigesta, sem comorbidades, com diagnóstico ultrassonográfico de
malformação facial grave fetal, encaminhada ao setor de Medicina Fetal da ISCMSP para
acompanhamento. Ao ultrassom observou-se microftalmia, fenda facial transversal ocupando
hemiface inferior e hipoplasia auricular bilateral. A paciente foi submetida a parto cesárea com IG
35sem e 3 dias. O RN apresentava micrognatia, hipoplasia de maxila, anoftalmia, apêndices
auriculares bilaterais e microtia grave. A TC de face confirmou os achados anteriores. O RN evoluiu
a óbito em decorrência de broncopneumonia com 11 dias de vida. Discussão: As principais
hipóteses levantadas pelo setor de genética foram de Sd de Treacher Collins ou Sd de Goldenhar. A
expressão das duas síndromes é bastante variável e o quadro clínico pode se caracterizar de defeitos
faciais discretos a graves. Os achados ao ultrassom são semelhantes aos encontrados na vida pósnatal e o diagnóstico diferencial pré-natal é bastante difícil, uma vez que as alterações encontradas
são semelhantes para as duas síndromes
Eixo:
Pôster 06
Título:
CORRELAÇÃO ENTRE HIRSUTISMO E HIPERANDROGENISMO NAS
PACIENTES PORTADORAS DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS
POLICÍSTICOS
Autor:
STEPHANIE FONSECA LEVY
Co-autor(es):
* SUHEYLA POLLYANA PEREIRA RIBEIRO, Helena Proni Fonseca,
Alessandro Scapinelli, Alessandra Lorenti Ribeiro, Tsutomo Aoki, José
Mendes Aldrighi
Instituição:
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO
PAULO
Resumo:
A síndrome dos ovários policísticos, caracterizada por anovulação crônica e hiperandrogenismo,
representa a endocrinopatia mais comum nas mulheres em idade fértil. O hiperandrogenismo
associado ao hirsutismo é uma das maiores repercussões estéticas para as mulheres portadoras da
síndrome, afetando gravemente sua imagem e auto-estima. Tendo em vista a importância do
hirsutismo nessas pacientes, o objetivo do estudo foi analisar os níveis séricos de androgênios,
através do índice de testosterona livre, concentração de S-DHEA, DHEA, testosterona total, e ∆4androstenediona, correlacionado com a presença e o grau de hirsutismo nas pacientes portadoras de
SOP, utilizando a escala de Ferriman-Gallwey. Foi realizado um estudo transversal observacional
com 55 pacientes portadoras da síndrome e os resultados obtidos, analisados pela Correlação de
Pearson, mostraram que o grau de hirsutismo correlaciona-se estatisticamente com a concentração
de testosterona livre. A ausência de correlação entre os demais parâmetros pesquisados pode ser
conseqüência do pequeno tamanho amostral.
Eixo:
Pôster 07
Título:
ATUALIZAÇÕES NA ABORDAGEM PARA PREVENÇÃO
DE TRANSMISSÃO PERINATAL DO STREPTOCOCCO DO
GRUPO B
Autor:
DAIANNI DA CUNHA BARBOZA
Co-autor(es):
Instituição:
* LEONARDO VALADAO, THAISA NARCISO, GABRIELLA
MACHADO, CAROLINA ALVES
IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SAO
PAULO
Resumo:
INTRODUÇÃO:MESMO COM PROGRESSO NA PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO
PERINATAL DO STREPTOCOCCUS B,ELE AINDA APARECE COMO PRINCIPAL CAUSA
DE SEPSE NEONATAL PRECOCE.SEU PRINCIPAL FATOR DE RISCO È A COLONIZAÇÃO
DO TRATO GENITOURINÁRIO E GASTROINTESTINAL MATERNO. ADMINISTRAR
ANTIBIÓTICO ENDOVENOSO DURANTE O TRABALHO DE PARTO PARA MULHERES
DE RISCO DE TRANSMISSÃO PODE PREVENIR A DOENÇA. METODOLOGIA:REVISÃO
DO GUIDELINE DE 2010 DO CDC. DISCUSSÃO:O STREPTOCOCCUS AGALACTIAE É
UMA BACTÉRIA GRAM POSITIVA QUE CAUSA DOENÇA PRINCIPALMENTE EM
NEONATOS. É DITA PRECOCE QUANDO OS AFETA COM ATÉ UMA SEMANA DE VIDA.
É NESSA PREVENÇÃO QUE ESTE GUIDELINE SE CONCENTRA. A INFECÇÃO
GERALMENTE SE MANIFESTA COM ESTRESSE RESPIRATÓRIO, APNÉIA, OU OUTROS
SINAIS DE SEPSE EM 24-48H DE VIDA. RECOMENDA-SE COLHER, DE TODAS AS
GESTANTES, CULTURA PARA ESTREPTOCOCO DO GRUPO B ENTRE 35-37 SEMANAS
DE GESTAÇÃO. ANTIBIOTICOPROFILAXIA ESTA INDICADA PARA GESTANTES QUE
TIVERAM FILHOS INFECTADOS POR ESTREPTO PREVIAMENTE; COM INFECÇÃO
URINÁRIA CAUSADA POR ESTREPTO; GESTANTES QUE TIVERAM BOLSA ROTA EM
GESTAÇÃO PRÉ-TERMO OU MAIOR QUE 18H NO TERMO; TEMPERATURA MAIOR QUE
38 GRAUS. REALIZAR PREFERENCIALMENTE COM PENICILINA CRISTALINA OU
AMPICILINA. CONCLUSÃO:COM O RASTREAMENTO HOUVE REDUÇÃO NA
INCIDÊNCIADE DOENÇA EM NEONATOS.
Eixo:
Pôster 08
Título:
CORIOCARCINOMA METASTÁTICO EM
PRIMIGESTA ADOLESCENTE
Autor:
DAIANNI DA CUNHA BARBOZA
Co-autor(es):
Instituição:
Forma de apresentação
pretendida:
Data de envio:
Resp; Inscrição:
* VALADAO LEONARDO, GARIELLA MACHADO,
CAROLINA ALVES
IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICORDIA DE
SAO PAULO
Pôster
10/5/2012
DAIANNI DA CUNHA BARBOZA
INTRODUÇÃO:O CORIOCARCINOMA É UMA TRANSFORMAÇÃO MALIGNA,APÓS
GRAVIDEZ MOLAR,NORMAL OU ECTÓPICA.CURSA COM SANGRAMENTO VAGINAL
OU EFEITOS DAS METÁSTASES.NÍVEIS DE BHCG EM GERAL ELEVADOS.A
HISTOLOGIA APRESENTA CÉLULAS DO SINCICIO E CITOTROFOBLASTO,SEM A
PRESENÇA DE VILOS CORIÔNICOS. PRINCIPAIS SÍTIOS DE
METASTASE:PULMÕES,CÉREBRO,VAGINA,RIM. METODOLOGIA: RELATO DE CASO.
RELATO DE CASO:R.D.A.,15 ANOS,DUM 11/12/2011,COM SANGRAMENTO VAGINAL
HÁ 2 DIAS.AO USG:MIOMÉTRIO HOMOGÊNEO COM IMAGEM EM CAVIDADE
HIPERECOGENICA HETEROGÊNEA DE 46,3MM – SUGERINDO NTG. FEZ EXAMES
COMPLEMENTARES E FOI SUBMETIDA À CTG. AO RX DE TÓRAX: NÓDULOS
HIPERDENSOS EM LOBO DIREIRO NO TERÇO INFERIOR; BHCG QUANTITATIVO DE
776,2 MUI/ML; TC TÓRAX:MÚLTIPLOS NÓDULOS PULMONARES PODENDO
CORRESPONDER A METÁSTASE; TC CRÂNIO:NORMAL;
ANATOMOPATOLÓGICO:ENDOMETRIO,MIOMÉTRIO E DECÍDUA COM HIPERPLASIA
DE CITO E SINCICIOTROFOBLASTO, PODENDO CORRESPONDER A REAÇÃO
EXAGERADA DO SITIO PLACENTÁRIO. NO MESMO DIA EM QUE REALIZOU EXAMES
PACIENTE EVADIU. NOVE DIAS APÓS,APRESENTOU-SE HEMIPLEGICA À DIREITA E
DISARTRICA,HEMODINAMICAMENTE ESTÁVEL E EUPNEICA. À TC CRÂNIO:AVC
HEMORRÁGICO PROVAVELMENTE SECUNDARIO A METÁSTASE DA NTG.
CONCLUSÃO: DEVIDO A CURTA LATÊNCIA ATE A MANIFESTAÇÃO CLINICA,
MERECE UMA ABORDAGEM AGRESSIVA E DIAGNOSTICO PRECOCE.
Eixo:
Pôster 09
Título:
HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA: RELATO DE CASO
Autor:
MARIANA VITTORAZZI DE TASSIS
Co-autor(es):
Instituição:
* ANDRESSA DE ARAÚJO LACERDA, Suheyla Pollyana
Pereira Ribeiro, Stephanie Fonseca Levy, Roberto Adelino
Almeida Prado, Sônia Tamanaha, José Mendes Aldrighi
IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE
SÃO PAULO
Resumo:
A hiperplasia adrenal congênita (HAC) caracteriza-se por produção excessiva de androgênios pelo
córtex adrenal, em geral por deficiência da enzima 21-hidroxilase, sendo a causa mais frequente de
genitália externa ambígua. A depender do grau de deficiência enzimática, podem ocorrer diversos
espectros clínicos: variedade perdedora de sal, virilizante simples e HAC não clássica, sendo este o
principal diagnóstico diferencial da síndrome dos ovários policísticos. O diagnóstico baseia-se nas
dosagens de 17 hidroxiprogesterona e teste de estímulo com cortrosina. A abordagem terapêutica
envolve a reposição de cortisol, sendo a intervenção precoce necessária para evitar o pseudohermafroditismo. Neste estudo, os autores apresentam o relato de uma paciente acompanhada no
serviço de Ginecologia e Endocrinologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, devido à
presença de genitália externa masculinizada, com diagnóstico de HAC forma virilizante simples,
submetida à clitoroplastia no serviço. É necessário atentar para o diagnóstico e intervenção precoce da
HAC, de modo a prevenir as consequências da produção excessiva de androgênios, em especial a
masculinização da genitália externa, e quando necessário garantir o reparo cirúrgico e suporte
psicológico a essas pacientes.
Eixo:
Pôster 10
Título:
AVALIAÇÃO DO PADRÃO MENSTRUAL E DA SATISFAÇÃO
DAS USUÁRIAS DE DISPOSITIVO INTRA-UTERINO DE
LEVONORGESTREL NO AMBULATÓRIO DE PLANEJAMENTO
FAMILIAR DA IRMANDADE DA SANTA CASA DE
MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO
Autor:
CAROLINA FURTADO MACRUZ
Co-autor(es):
Instituição:
* MARIANA VITTORAZZI DE TASSIS, Sônia Tamanaha, Roberto
Adelino Almeida Prado, José Mendes Aldrighi
IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO
PAULO
Resumo:
A eficácia do dispositivo de levonorgestrel para tratamento de menorragia está bem documentada.
Revisão de três ensaios controlados relata que o dispositivo reduziu a perda menstrual em 86% a
96% das usuárias e 32% entraram em amenorréia. Neste trabalho, realizamos entrevista com
usuárias do DIU-LNG inserido no período de 2009 a 2010 no nosso serviço, através de questionário
telefônico para validar adesão e satisfação com o método, e padrão menstrual após a inserção. Das
54 pacientes usuárias, 43 (79,62%) permanecem com o dispositivo e 11 (20,4%) o descontinuaram.
Avaliação do padrão menstrual mostrou que dentre as usuárias, 10 pacientes (23,2%) entraram em
amenorréia imediatamente após inserção, 9 (21%) em até 1 ano da inserção e 3 (7%) em um ano e
meio. A menstruação estava presente em 21 mulheres (49%), sendo o padrão menstrual reduzido
em 14 (32,5%) e spotting em 7 (16,3%). Nenhuma relatou fluxo menstrual aumentado. Dentre as
que responderam à pergunta sobre satisfação, 46 (90,2%) usuárias estão satisfeitas e 5 (9,8%)
estavam insatisfeitas. As pacientes que optaram pelo uso do DIU estão adaptadas com o método
escolhido. Houve redução do fluxo menstrual e amenorréia entre a maioria das usuárias. Com isso,
a aceitação e a satisfação das pacientes foram confirmadas.
Eixo:
Pôster 11
Título:
AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO COM PREMARIN PARA A
SINÉQUIA DE PEQUENOS LÁBIOS
Autor:
MARCIO GRYNSZPAN
Co-autor(es):
* Maria Clarissa de Faria, Suheyla Pollyana Pereira Ribeiro,
Fernanda de Araújo Cardoso, James kageyama coelho, Adriana
Bittencourt Campaner, José Mendes Aldrighi
Instituição:
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA
DE SÃO APULO
Resumo:
INTRODUÇÃO: A sinéquia de pequenos lábios consiste na adesão dos lábios menores da vulva
por causas que incluem o hipoestrogenismo e as inflamações vulvares. A primeira escolha de
tratamento é um breve curso de creme de estrogênio tópico, tendo como consequência o
adelgaçamento da área de aderência. Quando necessária, a separação costuma ser realizada no
consultório com o uso de anestésico tópico. É recomendado tratamento conjunto com emoliente
tópico para evitar aderências recorrentes que podem ser causadas pela falta de higiene.
OBJETIVOS: Avaliar o tempo e sucesso de tratamento com Premarin creme vaginal em pacientes
com sinéquia de pequenos lábios. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram analisados os prontuários
de 21 pacientes atendidas no ambulatório de Ginecologia Infanto-Puberal da Santa Casa de São
Paulo com diagnostico de sinéquia de pequenos lábios que fizeram uso de Premarin®.
RESULTADOS: Das 21 pacientes selecionadas, 10 apresentaram melhora total, 8 melhora parcial
e tiveram que continuar o tratamento com outro método e 3 não apresentaram melhora. O tempo
de uso médio do Premarin® foi de 20 dias. CONCLUSÃO: O uso de Premarin® isoladamente foi
responsável pela melhora de 47,6% das pacientes, porém quando associado a emolientes tópicos
foi eficiente em 85,7% dos casos.
Eixo:
Poster12
Título:
TERATOMA DE OROFARINGE (EPIGNATHUS): RELATO
DE CASO.
Autor:
MAIRA MARIKOTAKAGI
Co-autor(es):
Instituição:
* SANTORO MF, DRUMMOND CL, ZARTZ GK, HERBEST
SRS , BUSSAMRA LCS, ALDRIGHI
SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SÃO PAULO
Introdução: Epignathus é uma neoplasia congênita rara, representando apenas 2% dos tumores
fetais. O diagnóstico pode ser realizado pela usg em período pré-natal. O prognóstico depende do
tamanho e localização do tumor, velocidade de crescimento, envolvimento de estruturas
intracranianas. Objetivo: Relatar um caso clínico de teratoma de orofaringe e descrever sobre seu
diagnóstico e conduta. Relato de caso: Primigesta, 18 anos,encaminhada ao serviço de Medicina
Fetal da ISCMSP, por malformação fetal. Ao exame usg observou-se tumoração exteriorizada
pela cavidade oral, sugestivo de teratoma de orofaringe. Com 33semanas e 1dia, paciente evoluiu
com trabalho de parto prematuro, realizado parto cesariana e complementado por procedimento
de EXIT. O óbito do RN ocorreu no quarto dia por sucessivos sangramentos pela tumoração e
insuficiência respiratória. O exame anatomopatológico confirmou o diagnóstico de teratoma.
Discussão: Ao usg o epignathus é caracterizado por tumoração sólida hiperecogênica originada
na orofaringe podendo se exteriorizar pela boca em tamanhos variados. Parto cesáreo com
procedimento de EXIT é essencial para assegurar o suporte respiratório.O diagnóstico definitivo
é realizado por exame anatomopatológico e seu prognóstico é favorável em apenas 40% dos
casos.
Eixo:
Pôster 13
Título:
RELATO DE CASO: MIOMATOSE UTERINA EM GESTANTE
Autor:
MARINA MIYUKI MAEKAWA
Co-autor(es):
Instituição:
* ROBERTA GHIRINGHELLI SIMONAGGIO, flavia godoy
amed, natalia canhetti bertoni, Silvia Regina Piza, Lílian de Paiva
Rodrigues, Rômulo Negrini, Noel Aquino Marques, , , ,
SANTA CASA DE SAO PAULO
Resumo:
Introdução: Miomas uterinos são tumores benignos do músculo liso do útero cuja incidência entre
as pacientes gestantes varia entre 1,6% e 10,7%. Há uma preocupação frequente sobre os efeitos
potenciais destes tumores durante a gravidez e também entre os potenciais efeitos da gravidez
sobre os tumores já que miomas são muito comuns em mulheres em idade reprodutiva A maioria
das gestantescom miomas não apresenta complicações durante a gravidez relacionado com
osmiomas. A dor é o problema mais comum, mas também pode haver um riscoligeiramente maior
de complicações obstétricas, tais como trabalho, abortoprematuro e parto, posição anormal do
feto, e descolamento prematuro da placenta. Neste relato de caso evidenciamos o caso de uma
paciente gestante com miomatose uterina Objetivo: relatar caso de gestante com miomatose
uterina que houve obstrução do canal de parto Método: relato de caso Resultados: ECS, 36 anos,
primigesta, idade gestacional de 36 semanas,encaminhada ao pré natal de alto risco devido
miomatose uterina com diversos nodulos evidenciados em ultrassonografias. devido duvida na
localizacao dos miomas realizada ressonancia que evidencia mioma obstruindo canal de parto.
realizado parto cesarea sem intercorrencias.
Eixo:
Pôster 14
Título:
INTERVENÇÕES NÃO HORMONAIS PARA
TRATAMENTO DOS FOGACHOS: RELATO DE CASO
Autor:
DEBORA HIDALGO M TEIXEIRA
Co-autor(es):
* MARIANA VITTORAZZI DE TASSIS, ROBERTO
ADELINO ALMEIDA PRADO, SÔNIA TAMANAHA, JOSÉ
MENDES ALDRIGHI
Instituição:
IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE
SÃO PAULO
Forma de apresentação
pretendida:
Data de envio:
Resp; Inscrição:
Pôster
10/5/2012
DEBORA HIDALGO M TEIXEIRA
Resumo:
A sintomatologia vasomotora é vista como marco da mulher climatérica, acometendo em diferente
intensidade a maioria dessas mulheres, com prejuízo na qualidade de vida e atividades diárias. A
terapia hormonal já está consagrada como terapêutica adequada para as ondas de calor, entretanto há
situações em que está contra-indicada, como nas portadoras de câncer de mama. Para esses casos,
surge a necessidade de alternativas de tratamento, como os fármacos não hormonais, acupuntura e
homeopatia. Com relação às medicações não hormonais, citam-se os antidepressivos, antihipertensivos, anti-epilépticos, anti-dopaminérgicos e fitoestrogênios. Neste estudo, relataremos o
caso de uma paciente atendida em nosso serviço, de 54 anos, menopausada aos 50 anos e cursando
com fogachos. Como antecedente pessoal, tem diagnóstico confirmado de lúpus eritematoso
sistêmico, insuficiência renal crônica dialítica, pancreatite crônica e epilepsia. Optamos pela
introdução da Gabapentina 300 mg/dia (antiepiléptico) como alternativa terapêutica. É importante o
conhecimento acerca das intervenções não hormonais para tratamento da sintomatologia climatérica,
em especial por parte dos ginecologistas, visando melhorar a qualidade de vida dessas pacientes.
Eixo:
Pôster 15
Título:
MÚLTIPLOS ANEURISMAS DE ARTÉRIA ESPLÊNICA EM
GESTANTE: RELATO DE CASO
Autor:
FLÁVIA GODOY AMED
Co-autor(es):
Instituição:
* LILIAN DE PAIVA RODRIGUES, SILVIA REGINA PIZA, NATALIA
C. BERTONI, ROBERTA GHIRINGHELLI SIMONAGGIO, MARINA
MIYUKI MAEKAWA, MONICA LOPEZ VAZQUEZ,
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO
Resumo:
INTRODUCÃO: RELATO DE CASO SOBRE GESTANTE COM MÚLTIPLOS ANEURISMAS
DE ARTÉRIA ESPLÊNICA. Feminino, 38 anos, gestante , encaminhada ao nosso serviço devido a
diagnóstico de múltiplos aneurismas em artéria esplênica associado a hepatopatia crônica alcoólica
há 2 anos. Realizou USG que evidenciou dilatação aneurismática de 3,8cm em topografia posterior
à corpo e cauda pancreática e anterior e medial à esquerda da artéria aorta abdominal e TC de
abdome com artéria esplênica tortuosa apresentando duas dilatações aneurismáticas saculares, uma
em seu segmento proximal medindo 4,3x4,0cm e outra em segmento médio/distal medindo
2,3x1,9cm e pelo menos outras três dilatações entre 1,2 e 1,6cm nos ramos subsegmentares justahilares deste vaso e presença de hepatopatia crônica, com sinais de hipertensão portal. Avaliada
pela equipe da cirurgia vascular que contra indicou procedimento endovascular devido a presença
de múltiplos aneurismas. Realizado acompanhamento com equipe da cirurgia do aparelho digestivo
em conjunto com equipe da Patologia Obstétrica. Realizado parto cesárea após corticoterapia com
33sem4dias e, após, abordagem pela equipe da cirurgia do aparelho digestivo,sendo feita
esplenectomia e optado por não realizar ressecção das dilatações aneurismáticas.
Eixo:
Pôster 16
Título:
LEIOMIOMA VESICAL EM GESTAÇÃO: RELATO DE
CASO
Autor:
ROBERTA GHIRINGHELLI SIMONAGGIO
Co-autor(es):
* MARINA M. MAEKAWA, Flavia G. Amed, Natalia C.
Bertoni, Maria Helena S. Morita, Lucia Mitsuko Yamano,
Lilian de Paiva Rodrigues, Silvia Regina Piza F. Jorge
Instituição:
SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SAO PAULO
Introducão: relato de caso de leiomioma vesical em gestante. Os tumores de origem mesenquimatosa
são raros, representando um a 5% de todas as neoplasias vesicais, sendo uma mínima parte destes
benignos (destacando-se o leiomioma, que compreende 0,2 a 0,5% dos tumores de bexiga). A
apresentação clínica é extremamente variável dependendo sobretudo da localização do tumor
(intramural, extramural ou submucoso). Esse relato de caso, ocorrido em São Paulo-SP, apresenta
uma paciente de 28 anos de idade, que apresentou queixa de dificuldade para urinar e ITU de
repetição há 8 meses em sua consulta inicial de pré-natal. Através de investigação da queixa urinária,
foi evidenciada formação expansiva que emergia da parede vesical inferior com contornos regulares
e heterogênea (medindo 7,1x5,6x6,5), ocupando parcialmente a luz vesical. Em acompanhamento
com as equipes de Obstetrícia e Urologia, a hipótese diagnóstica de leiomioma vesical foi feita e
optado por ressecção do tumor, que ocorreu com 27 semanas de gestação.
Eixo:
Pôster 17
Título:
PRINCIPAIS INDICAÇÕES DE TERAPIA FETAL INTRAÚTERO
Autor:
NATALIA CANHETTI BERTONI
Co-autor(es):
Instituição:
* MARINA MIYUKI MAEKAWA, ROBERTA GHIRINGHELLI
SIMONAGGIO, FLÁVIA AMED, SILVIA PIZZA, LILIAN PAIVA
RODRIGUES, LEONARDO VALLADÃO
IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO
PAULO
Resumo:
Introdução: A cirurgia fetal para correção de malformações congênitas passou de conceito para
prática médica. Algumas malformações com alto índice de letalidade poderiam ter diminuída sua
morbidade se na vida intra-uterina o desenvolvimento da doença fosse interrompido. Objetivo: revisar
as princiais indicações de terapia fetal intra-útero, seus critérios de indicação e principais resultados.
Metodologia: Revisão de literatura utilizando a base de dados Cochrane e Pubmed Resultados: Hérnia
Diafragmática: A cirurgia (FETO – Fetoscopic Endoluminal Tracheal Occlusion) consiste na
abordagem do por via endoscópica percutânea. Malformações pulmonares: O tratamento fetal pode
ocorrer de duas formas: derivação toracoamniótica ou ressecção da lesão pulmonar a céu aberto.
Malformações do trato urinário: PLUTO (Percutaneous Lower Urinary Tract Obstruction) é a
derivação percutânea guiada por ultrassonografia. Mielomeningocele: A cirurgia consiste em reparo
da mielomeningocele conforme a técnica clássica após histerotomia. Síndrome da Transfusão FetoFetal: amniorredução, a septostomia e a ablação das anastomoses arteriovenosas com laser.
Conclusão: A curta história da cirurgia fetal nos dá esperança do tratamento demalformações, mas
lembra que há um potencial de danos.
Eixo:
Poster18
Título:
PRINCIPAIS AFECÇÕES DAS PACIENTES DO AMBULATÓRIO DE
GINECOLOGIA INFANTO-PUBERAL DA SANTA CASA DE SÃO PAULO.
Autor:
MARINA LAZZARIN MARANI
Co-autor(es):
Instituição:
* BARDAUIL, VB; MARANHÃO, DDA; RIBEIRO, SPP; CARDOSO, FA;
COELHO, JK; ALDRIGHI, JM
FACULDADE DE CIENCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO
Resumo:
INTRODUÇÃO: As queixas ginecológicas na infância e adolescência são causa frequente de procura
a ambulatórios de ginecologia, sendo as vulvovaginites e alterações menstruais responsáveis pela
maior parte desses atendimentos, de acordo com dados da literatura. OBJETIVO: Avaliar as
principais causas de atendimento no ambulatório de Ginecologia Infanto-Puberal, obtendo-se sua
incidência específica por idade. MÉTODO: Foram analisados 492 prontuários de pacientes atendidas
no ambulatório de Ginecologia Infanto-Puberal da Santa Casa de São Paulo nos anos de 2010 e 2011
e selecionados os principais diagnósticos. A prevalência de cada diagnóstico foi dividida por idade.
RESULTADOS: As alterações menstruais corresponderam a 39% dos casos em 2010 e a 49% em
2011, com pico de incidência aos 15 anos, sendo o diagnóstico de maior prevalência no grupo
estudado. A segunda queixa com maior prevalência foi a vulvovaginite, perfazendo 37% dos casos
em 2010 e 19% em 201, com pico de incidência aos 10 anos. Outros diagnósticos frequentes foram
anticoncepção, puberdade precoce, dismenorréia e sinéquia de pequenos lábios. CONCLUSÃO: Os
resultados obtidos são concordantes com a literatura, sendo as alterações menstruais e as
vulvovaginites os diagnósticos mais prevalentes neste ambulatório.
Eixo:
Pôster 19
Título:
QUALIDADE DE VIDA EM GESTANTES COM ALTERAÇÕES
DO SONO
Autor:
BIANCA LAVIOLA CRUDE
Instituição:
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
Resumo:
Introdução: O sono tem papel fundamental na consolidação da memória e uma diminuição desta
carga horária pode gerar alterações no funcionamento físico-emocional. Objetivo: avaliar a
qualidade de vida em gestantes com alterações do sono. Métodos: Foi realizado um estudo
transversal, as participantes foram selecionadas no Hospital Ipiranga e foram aplicados: ficha de
avaliação, qualidade do sono PSQI, qualidade de vida SF-36, e, foi entregue uma cartilha de
orientações de higiene do sono. Critérios de inclusão: alfabetizadas, sem déficit auditivo, sem
distúrbio do sono prévio, sem ocupação noturna, sem alterações neurológicas e que esteja realizando
pré-natal acompanhamento contrárias aos critérios de inclusão. Resultados: 51 voluntárias
participaram do trabalho, sendo que 32 estavam no terceiro trimestre gestacional e 10 no segundo
trimestre, a média de idade foi de 26,3 anos, e, 70% de toda amostra apresentaram má qualidade do
sono. Observou-se também que gestantes multíparas que já tinham realizado aborto, apresentaram
piora no sono e na qualidade de vida.Quando há uma melhora na qualidade de sono, há uma
melhora na qualidade de vida. Conclusão: a qualidade do sono tem relação direta com a qualidade
de vida em gestantes, principalmente no segundo trimestre de gestação.
Eixo:
Pôster 20
Título:
ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NA GESTANTE
HOSPITALIZADAS COM DIABETES MELLITUS
Autor:
FERNANDA CORRADINI DE ALMEIDA CRUZ
Co-autor(es):
Instituição:
* NATHÁLIA LOPES METRING, MAYARA RONZINI TAKAKI,
ÉBE DOS SANTOS MONTEIRO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
Resumo:
Introdução: A Diabetes Mellitus (DM) na gestação, quando descompensada, pode acarretar
diversas complicações para a gestante, para o feto e no trabalho de parto. Tanto o exercício
aeróbico como o exercício resistido têm se mostrado eficazes na manutenção dos níveis glicêmicos
ideais. Objetivo: Propor um algoritmo a fim de guiar a conduta fisioterapêutica de gestantes com
DM em internação hospitalar. Métodos: Foi realizada revisão da literatura para identificar a
segurança, as indicações e contra-indicações dos exercícios em gestantes com DM e foi elaborado
um fluxograma para guiar o atendimento fisioterapêutico. Resultados: O fluxograma é capaz de
orientar o fisioterapeuta à conduzir suas condutas e orientações de alta de acordo com a idade
gestacional, as contra-indicações específicas, e os níveis glicêmicos no momento do atendimento,
possibilitando a obtenção dos benefícios do exercício e reduzindo seus riscos na DM, como a
hipoglicemia e a acidose metabólica.
Eixo:
Pôster 21
Título:
DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ: PAPEL DA
FISIOTERAPIA NA ENFERMARIA DA GINECOLOGIA
Autor:
NATHALIA LOPES METRING
Co-autor(es):
Instituição:
* MAYRA CALEFFI PEREIRA, FERNANDA CORRADINI DE
ALMEIDA CRUZ, MAYARA RONZINI TAKAKI, ÉBE DOS SANTOS
MONTEIRO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
Resumo:
Introdução: A Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG) pode causar complicações para a
mãe e para o feto, podendo evoluir para uma interrupção precoce da gestação em caso de préeclâmpsia grave e eclâmpsia. A fisioterapia pode prevenir o agravamento da DHEG e atuar em casos
de complicações que levem à internação. Objetivo: Elaborar um fluxograma a fim de guiar as
condutas fisioterapêuticas com gestantes com DHEG em internação hospitalar. Métodos: Foi
elaborado um fluxograma com base em uma revisão da literatura para identificar as possíveis
condutas fisioterapêuticas em cada estágio da doença em suas complicações. Resultados: Obteve-se
um fluxograma capaz de alertar o fisioterapeuta em relação aos estágios da doença e orientá-lo em
relação à conduta mais adequada, como também em relação às possíveis complicações,
encaminhamento ambulatorial e orientações domiciliares, a fim de conduzir as pacientes a um melhor
prognóstico.
Eixo:
Pôster 22
Título:
RELATO DE CASO: ENCEFALOCELE
Autor:
LUCIANA OLLA DE MEDEIROS DRUZIANI
Co-autor(es):
* FABÍOLA PAZZA MARCANTE, CRISTIANE MARA
PROVATTI, LEONARDO DA SILVA VALLADÃO DE FREITAS,
LUIZ CLÁUDIO DE SILVA BUSSAMRA, LILIAN DE PAIVA
RODRIGUES, JOSÉ MENDES ALDRIGHI
Instituição:
IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO
PAULO
Resumo:
Introdução: A encefalocele resulta da falência do fechamento final do tubo neural na 4ª semana
depois da concepção. Caracterizada por defeito no osso craniano com protrusão das suas meninges ou
conteúdo intracraniano. Diagnóstico ultrassonográfico: defeito ósseo de tamanho variável, massa
cística ou complexa saindo do defeito ósseo. Prognóstico: Depende do tamanho da lesão, do seu
conteúdo e da presença de outras anomalias associadas. K. S. B., 36 anos, primigesta realizou
ultrassom de rotina que evidenciou hidrocefalia e encefalocele occiptal. Paciente acompanhada com
exames de imagem e no pré-natal.Objetivos: Acompanhamento de caso clínico de mal formação fetal
no pré-natal de alto risco e na medicina fetal até o seguimento neonatal durante a internação na UTI
pediátrica.Método: Relato de caso.Resultados: Realizado parto cesárea, 37s3d, paciente admitida em
trabalho de parto, 3970g, 53cm, apgar 7e 9, ventilação espontânea, sendo submetido a correção
cirúrgica no 4o dia de vida, evoluindo de forma favorável. O desenvolvimento neurológico só poderá
ser avaliado durante o acompanhamento da criança.Conclusão:Diagnósticos ultrassonográficos de
mal formações fetais durante o pré-natal favorecem o seguimento e o prognóstico neonatal dos casos
conduzidos por equipes multidisciplinares.
Eixo:
Pôster 23
Título:
CORRESPONDENCIA HISTOLOGICA DE CASOS DE
CITOLOGIA ONCÓTICA MOSTRANDO LESÃO
INTRAEPITELIAL DE BAIXO GRAU (LIEBG)
Autor:
KARINA AMAR SVEC
Co-autor(es):
Instituição:
* CAMPANER,A.B, CARDOSO F. A., ALDRIGHI,J.M
IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERÍCÓRDIA DE SÃO
PAULO
Resumo:
OBJETIVO. Avaliar o resultado da histologia obtida por biópsia na colposcopia imediata de casos
diagnosticados pela citologia oncótica como LIEBG. MÉTODOS. Estudo longitudinal prospectivo
onde foram selecionadas as pacientes que estavam em acompanhamento no serviço de colposcopia
da Santa Casa de São Paulo entre fevereiro e novembro de 2010, que apresentavam citologia com
LIEBG. As pacientes selecionadas foram submetidas à colposcopia com biópsia realizada das
lesões suspeitas. Total: 164 colposcopias. RESULTADOS. Biópsia não necessária: 77 (47%) das
pacientes. Resultado das biópsias realizadas: cervicite: 32 pacientes (19,1%), NICI: 42 pacientes
(25,6%), NICII: 08 pacientes (4,9%), NICIII: 04 pacientes (2,4%) e Adenocarcinoma in situ: 01
paciente (0,6%). CONCLUSÃO. Apesar da amostra do estudo ser limitada, foram obtidos
resultados similares aos artigos da revisão bibliográfica. Devido ao achado de Adenocarcinoma in
situ, NICII e III na histologia das biópsias, a melhor conduta frente o achado de LIEBG é a
realização da colposcopia imediata no intuito de iniciar o tratamento para tais lesões o mais
precoce possível. Em locais sem acesso a colposcopia e com paciente de baixo risco para câncer do
colo uterino, repetir a citologia em 6 meses pode ser uma opção (Ministério da Saúde).
Eixo:
Pôster 24
Título:
DIAGNÓSTICO ULTRASSONOGRÁFICO
OBSTÉTRICO FETAL DE RABDOMIOMA
CARDÍACO.
Autor:
CRISTIANE MARA PROVATTI
Co-autor(es):
Instituição:
* CRISTIANE MARA PROVATTI, LUCIANA
OLLA DE MEDEIROS DRUZIANI, FABIOLA
MARCANTE, ANDREA NALLIN, RITA DE
CASSIA SANCHEZ, DR. LUIZ CLAUDIO DA
SILVA BUSSAMRA, PROF DR. JOSE MENDES
ALDRIGHI,
SANTA CASA DE SAO PAULO
Resumo:
Relata-se caso de rabdomioma cardíaco diagnosticado a partir de exame ultrassonográfico
obstétrico fetal de rotina em paciente sem aparentes antecedentes mórbidos. Os tumores cardíacos
constituem-se em condição rara, com incidência de 0,17 a 28/10.000, segundo estudos de
necropsia. Os rabdomiomas ou hamartomas são tumores benignos do músculo estriado e são o tipo
mais comum de tumor no feto. Na infância, associa-se à esclerose tuberosa em 50% a 80% dos
casos, podendo cursar com epilepsia, retardo mental e alterações compressivas nos órgãos
acometidos. À ultrassonografia, o rabdomioma cardíaco usualmente revela-se a partir do final do
segundo trimestre. Frequentemente, acometem o ventrículo esquerdo e em menor proporção, o
ventrículo direito. A conduta pré e pós-natal são expectantes, havendo possibilidade de regressão
espontânea na maioria dos casos. Dependendo da localização intracardíaca do tumor e de suas
dimensões, eles podem cursar com arritmias graves, insuficiência cardíaca congestiva, hidropsia, e
não raramente, óbito fetal. A avaliação morfológica fetal é a principal forma de detecção precoce
dos tumores cardíacos primários. Desta maneira, objetiva-se propiciar o entendimento e o
reconhecimento da doença, integrando os profissionais envolvidos no seu manejo.
Eixo:
Pôster 25
Título:
MOTIVAÇÕES PARA DOAR OU NÃO DOAR ÓVULOS
Autor:
LUCIANA LEIS
Co-autor(es):
Instituição:
* LEIS L., BUSSO CE, DUARTE FILHO OB,
WONCHOCKIER R, GLINA S, BUSSO NE
PROJETO ALFA
Resumo:
Introdução: No Brasil, a ovodoação só é permitida de forma anônima e sem fins lucrativos.
Desta forma, é muito importante compreender as razões que levam mulheres a desejarem doar
ou não seus óvulos excedentes de tratamentos (FIV/ICSI) para outras pacientes, principalmente,
considerando-se nossa cultura e leis que regem esse processo. Objetivo: Investigar as
motivações que levam pacientes a desejarem doar ou não óvulos. Método: Participaram do
estudo 82 mulheres com idades até 34 anos e que buscavam por tratamentos de reprodução
assistida (FIV ou ICSI), sem ainda tê-lo iniciado. Utilizou-se como instrumento de pesquisa um
questionário elaborado especialmente para esse estudo, com perguntas abertas e fechadas.
Resultados: Para a maioria das mulheres que desejariam doar (54.2%) o fato de se identificarem
com o sofrimento da receptora (infertilidade) faz com que tenham essa intenção. Notou-se que
14.6% das pacientes não desejariam doar óvulos; entre as principais justificativas para isso,
encontramos que 58.3% destas não gostaria de ter um filho seu sem saber onde ele está. A
recompensa financeira seria um estímulo para a doação de óvulos em 36.5% dos casos.
Conclusão: Percebeu-se que o desejo de doar óvulos está vinculado a razões altruístas das
pacientes.
Eixo:
Pôster 26
Título:
Obstrução Fetal de Uretra Posterior (VUP)
Autor:
JOELMA ALVARENGA
Co-autor(es):
Instituição:
* Carla Rebelo Ribas, Fernando Moreira de
Andrade, Fabíola Pazza Marcante, José Mendes
Aldrighi, Luciana Olla de Medeiros Druziani, Luiz
Cláudio S. Bussamara , , , ,
SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SAO
PAULO
Resumo:
A obstrução da uretra posterior (VUP) consiste na presença de uma membrana na uretra
posterior. Sua incidência é ao redor 1/800 gestações, acomete quase exclusivamente fetos do
sexo masculino, podendo ser encontrado no sexo feminino com a síndrome da regressão
caudal, atresia de uretra e megabexiga-microcólon. A mortalidade da VUP é de 45% e,
quando somada a outras causas de obstrução do trato urinário inferior, pode chegar a 95 %.
Young classifica a VUP em:• Inframontanal (tipoI)• Supramontanal ( tipoII)• Diafragmática
(tipoIII) O diagnóstico fetal se da pela presença ao exame ultrassonográfico de:•
Megabexiga• Dilatação da uretra proximal• Ureteres dilatados e tortuosos• Hidronefrose•
Oligoâmnio• Cistos renais ( displasia) As complicações incluem ruptura do trato urinário,
pseudocisto paranéfrico, calcificação distrófica peritoneal, refluxo vesicoureteral e displasia
renal que poderá ser irreversível apos 20ª semana de gestação. O tratamento instituído nos
casos de perda da função renal precoce consiste em abação com laser da uretra por
fetoscopia. Em alguns casos poderá ser feita punções seriada da bexiga fetal para avaliar a
função renal e seu grau de acometimento. O estabelecimento de possíveis lesões renais
precoce pode estabelecer tratamento e proporcionar um melhor prognóstico a este fetos.
Pôster 27
Eixo:
Título:
AVALIAÇÃO DA
SEXUALIDADE DE MULHERES
INFÉRTEIS
Autor:
LUCIANA LEIS
* TSO LO, ANTUNES JR N,
TOGNOTTI E, SOARES JB,
BUSSO NE
Co-autor(es):
PROJETO ALFA
Instituição:
Resumo:
Introdução: A vivência da infertilidade é muito frustrante para a mulher. Além disso, o sexo
programado para os dias férteis e a perda da privacidade com os tratamentos médicos,
podem influenciar na sexualidade destas mulheres. Objetivo: Investigar o desempenho e
satisfação sexual de mulheres inférteis, assim como, possíveis disfunções sexuais nelas
presentes. Método: Utilizou-se o Questionário do Quociente Sexual (versão feminina) e um
questionário investigando aspectos do relacionamento conjugal e sexual elaborado
especialmente para esse estudo. Participaram da pesquisa 111 pacientes que buscavam por
tratamentos de reprodução assistida no Projeto Beta, sem ainda terem iniciado nenhum tipo
de tratamento. Resultados: Os dados mostraram que: 16.6% das mulheres apresentaram
falta de libido, 11.9% dificuldades de excitação sexual, 12.6% dispareunia e 21.3 %
dificuldades para atingir o orgasmo. Com relação à própria percepção da vida sexual antes
e depois da infertilidade, notou-se que houve piora após a infertilidade. Mulheres inférteis
que já possuíam filhos apresentaram melhor satisfação sexual comparadas às que não
possuíam (p=0.002). Conclusão: A infertilidade interfere de forma negativa na sexualidade
das mulheres.
Eixo:
Pôster 28
Título:
RELATO DE CASO: ALTERAÇÃO CROMOSSÔMICA
EM ANEL
Autor:
LUCIANA OLLA DE MEDEIROS DRUZIANI
Co-autor(es):
Instituição:
* FABÍOLA MARCANTE, Joelma Avarenga, Carla Rebelo
Ribas, FERNANDO MOREIRA DE ANDRADE, LUIZ
CLAUDIO DA SILVA BUSSAMRA, JOSÉ MENDES
ALDRIGHI
IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA
DE SÃO PAULO
Resumo:
Introdução:Os humanos têm 23 pares de cromossomos, em um total de 46,que podem ser
arranjados pelo tamanho e cariótipo. Alterações cromossômicas ocorrem durante a
intérfase,quando os cromossomos estão mais distendidos e metabolicamente ativos, eles são
mais vulneráveis a variações do ambiente que provocam rupturas de sua
estrutura.Cromossomo em anel é a alteração que ocorre quando um cromossomo apresenta
duas deleções terminais e as suas extremidades tendem a reunir-se. Os fragmentos rompidos
perdem-se. É visto com freqüência em anomalias congênitas e está relacionado à mal
formações fetais. CNS, 22 anos, primigesta, feto apresenta oligoâmnio, ventriculomegalia
direita. Átrio esquerdo próximo do limite superior da normalidade. Câmaras cardíacas
direitas aumentadas. Restrição de crescimento intra-uterino. Cariótipo 46, XY,
r(1)(p36.3q44).Objetivos: Relato de caso clínico de cromossomo em anel. Método: Relato
de caso e revisão bibliográfica. Resultados: Feto com malformações diagnosticadas no USG,
realizou pesquisa de cariótipo e foi encontrado cromossomo em anel. Conclusão: A
importância de realizar pesquisa de cariótipo em fetos com malformações fetais sugestivas
de cromossomopatias, para diagnóstico e aconselhamento genético.
Eixo:
Pôster 29
Título:
RELAÇÃO ENTRE A PRESENÇA DE
EPISIOTOMIA E A UTILIZAÇÃO DE
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS - UMA
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Autor:
NATHALIA LOPES METRING
Co-autor(es):
Instituição:
* LUCIANA RIBEIRO FIGUEIREDO,
Mariana Haxkar Cavalcante, Fernanda
Corradini de Almeida Cruz, Marcia Maria
Gimenez, Ébe dos Santos Monteiro
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO
PAULO
Resumo:
Introdução: Uma das intervenções mais comuns no trabalho de parto é a episiotomia, cuja
vantagem para a mulher é questionada. Objetivo: Avaliar através de uma revisão da
literatura, quais são os recursos fisioterapêuticos que possuem correlação com a realização de
episiotomia. Método: Revisão descritiva analítica, realizada com pesquisa bibliográfica em
artigos científicos dos anos de 2000 a 2009 nas bases de dados, PEDro, MEDLINE,
COCHRANE-CENTRAL, LILACS com os descritores: Período Pós-Parto, Episiotomia,
Assoalho Pélvico, Períneo, Parto Normal, Modalidades de Fisioterapia e Fisioterapia, em
todos os idiomas. Resultados: Foram incluídos dez artigos no estudo, dos quais dois
estudaram a utilização do equipamento EPI-NO, e concluíram que este aparelho apresenta
um real benefício para as parturientes e diminui o índice de episiotomia. Os outros recursos
(massagem perineal, parto na água, fortalecimento do assoalho pélvico), embora tenham
apresentados bons efeitos, não chegaram a resultados significantes entre os índices de
episiotomia. Conclusão: Embora alguns recursos fisioterapêuticos apresentem bons
resultados, são necessários maiores estudos para assegurar à parturiente um períneo intacto
após o parto vaginal.
Eixo:
Pôster 30
Título:
Relato de caso – Cisto de Nuck
Autor:
BRUNA DO AMARAL PARREIRA
Co-autor(es):
Instituição:
* Mauro Keiji Araki – Araki M.K, Andrea Danielle Sant´Anna Santos
– Santos A.D.S., Luiz Henrique B.V. Mamede – Mamede L.H.B.V,
Sandro Rangel Santos – Santos S.R, Flavia de Souza Oliveira Penido
– Penido F.S.O, Ivã Henrique Silveira Bueno Piotto – Piotto I.H.S.B
Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Irmandade da Santa
Casa Misericórdia de São Paulo
Resumo:
A porção do processo vaginal na região inguinal denomina-se de Canal de Nuck, que normalmente
fecha-se no 1° ano de vida. Algumas vezes o fechamento irregular dá origem a cistos ao longo do
seu percurso. Objetivo: Relato de caso sobre cisto de Nuck com surgimento de sintomas em uma
paciente na fase adulta. Caso Clínico: CSC, 34 anos. Há 1 ano refere abaulamento em região
inguinal direita. A TC: formação cística na região inguinal direita entre as fibras do Músculo
Oblíquo Interno e Externo medindo 9,7x6,7x5,2 cm. Foi realizada cirurgia para exérese do Cisto,
confirmando o diagnóstico de Cisto de Nuck. Discussão: O processo vaginal, acompanhado da
camada muscular e fáscias da parede abdominal, invagina-se para o tubérculo genital, originando o
canal inguinal. Se permanecer aberto pode-se originar uma hérnia inguinal indireta congênita.
Muitas vezes, a obliteração é irregular, deixando pequenos cistos ao longo do seu percurso. Mais
tarde, estes cistos podem segregar líquido, originando o cisto de Nuck. Conclusão: O fechamento
irregular pode acumular líquido e formar o cisto de Nuck. O tratamento é e cirúrgico e em sua
maioria são diagnosticados na infância. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de cisto de
Nuck em uma mulher na fase adulta.
Eixo:
Pôster 31
Título:
APLICAÇÃO DE VENTILAÇÃO NÃO
INVASIVA EM GESTANTES
Autor:
FERNANDA CORRADINI DE ALMEIDA
CRUZ
Co-autor(es):
Instituição:
* WANDRESSA STEFANELI RUY, Nathália
Lopes Metring, Mayara Ronzini Takaki, Ébe
dos Santos Monteiro
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO
PAULO
Resumo:
Introdução: A Ventilação Não Invasiva (VNI) é uma ventilação pulmonar mecânica que
dispensa o uso do tubo endotraqueal ou cânula de traqueostomia. A VNI apresenta diversos
benefícios em complicações pulmonares, inclusive em gestantes, porém é necessária a adequada
avaliação de suas indicações e contra-indicações. Objetivo: Propor um algoritmo a fim de guiar
a conduta fisioterapêutica no uso de VNI em gestantes com complicações respiratórias.
Métodos: Foi realizada uma revisão da literatura dos últimos dez anos sobre o uso de VNI em
gestantes e analisada sua aplicabilidade e eficácia. Resultados: Foi elaborado um fluxograma
capaz de guiar o fisioterapeuta na decisão da aplicação de VNI em gestantes com complicações
respiratórias, bem como os cuidados na aplicação da técnica. Contudo, foi observada a
necessidade de mais estudos na área para melhor esclarecer as precisas indicações da mesma
nessas pacientes.
Eixo:
Pôster 32
Título:
SISTEMA INTRA-UTERINO LIBERADOR DE
LEVONORGESTREL (SIUL-LNG) E CÂNCER DE MAMA
Autor:
KARINA AMAR SVEC
Co-autor(es):
Instituição:
* TAMANAHA,S., ALDRIGHI,J.M.
IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE
SÃO PAULO
Resumo:
INTRODUÇÃO.Após o tratamento do câncer de mama é necessário orientação quanto aos
métodos contraceptivos, visto que a gravidez pode redundar na recorrência do câncer. Os COC são
contraindicados, porém raros estudos analisaram os contraceptivos de progestógenos isolados.
OBJETIVO.Responder três questões: O SIUL-LNG pode ser usado em mulheres com diagnóstico
de ca de mama? O SIUL-LNG pode ser usado em mulheres que completaram tratamento para este
câncer? Usuárias do SIUL-LNG que desenvolveram ca de mama devem remover o SIUL-LNG?
MÉTODOS.Realizada revisão bibliográfica de artigos entre 1998 e 2009. CONCLUSÃO.Usuárias
do SIUL-LNG não apresentam aumento do risco de ca de mama. Sobreviventes ao ca de mama
que após término do tratamento da doença, necessitem de anticoncepção ou de controle do fluxo
menstrual, o SIUL-LNG pode ser utilizado, uma vez que o mesmo não está associado ao aumento
de recorrência da doença. Pacientes em tratamento com tamoxifeno podem fazer uso do SIULLNG na tentativa de prevenir alterações endometriais como hiperplasias, sem evidências quanto à
prevenção do adenocarcinoma de endométrio induzido pelo tamoxifeno. O SIUL-LNG deve ser
removido em mulheres que tiveram diagnóstico de câncer de mama. Este tema ainda é cercado de
dúvidas, sendo necessário novos estudos
Eixo:
Pôster 33
Título:
Avaliação da frequência dos polimorfismo do gene MTHFR em
mulheres inférteis com endometriose e sua correlação com os níveis de
homocisteína no sangue e no líquido folicular
Autor:
JULIANA SOUTO TELES
Co-autor(es):
Instituição:
* TELES, JS; SANTOS, AA; BIANCO, B; BARBOSA, CP;
CHRISTOFOLINI, DM
Centro de Reprodução Humana e Genética – Faculdade de Medicina do
ABC, Santo André/SP
Resumo:
Introdução: O líquido folicular (LF) oferece um importante microambiente para o
desenvolvimento de oócitos. Portanto, é razoável pensar que características bioquímicas do LF
desempenhem um papel crítico na qualidade dos oócitos. O acúmulo de homocisteína no LF é
responsável por efeitos negativos nas funções reprodutivas femininas, como aumento do estresse
oxidativo, da apoptose e de distúrbios das reações de metilação. O gene 5,10metienotetrahidrofolato redutase (MTHFR) está envolvido na conversão de homocisteína em
metionina. Objetivo: investigar associações entre polimorfismos do MTHFR (C677T, A1298C e
G1793A) e níveis séricos e folicular de homocisteína em mulheres inférteis com endometriose.
Métodos: Estudo caso-controle com 51 mulheres inférteis com endometriose e 80 mulheres como
grupo controle (infertilidade masculina). A genotipagem foi obtida através de PCR em tempo real
e a dosagem de homocisteína, através de HPLC. O teste Kruscal Wallis foi usado para detectar
diferenças entre concentrações de homocisteína e o teste qui-quadrado, para comparar a
frequência das genotipagens. Resultados: houve uma associação estatisticamente significativa
entre o genótipo mutado do polimorfismo G1793A e infertilidade associada à endometriose
(p0,001) e concentração de homocisteína no liquido folicular (p=0,029). Conclusão: o
polimorfismo MTHFR G1793A parece possuir um importante papel na infertilidade associada à
endometriose e manutenção de baixos níveis de homocisteína no LF.
Eixo:
Pôster 34
Título:
Avaliação da frequência dos polimorfismo do gene MTHFR em
mulheres inférteis com endometriose e sua correlação com os níveis
de homocisteína no sangue e no líquido folicular
Autor:
JULIANA SOUTO TELES
Co-autor(es):
Instituição:
* TELES, JS; SANTOS, AA; BIANCO, B; BARBOSA, CP;
CHRISTOFOLINI, DM
Centro de Reprodução Humana e Genética – Faculdade de Medicina
do ABC, Santo André/SP
Resumo:
Introdução: O líquido folicular (LF) oferece um importante microambiente para o
desenvolvimento de oócitos. Portanto, é razoável pensar que características bioquímicas do LF
desempenhem um papel crítico na qualidade dos oócitos. O acúmulo de homocisteína no LF é
responsável por efeitos negativos nas funções reprodutivas femininas, como aumento do
estresse oxidativo, da apoptose e de distúrbios das reações de metilação. O gene 5,10metienotetrahidrofolato redutase (MTHFR) está envolvido na conversão de homocisteína em
metionina. Objetivo: investigar associações entre polimorfismos do MTHFR (C677T, A1298C
e G1793A) e níveis séricos e folicular de homocisteína em mulheres inférteis com
endometriose. Métodos: Estudo caso-controle com 51 mulheres inférteis com endometriose e
80 mulheres como grupo controle (infertilidade masculina). A genotipagem foi obtida através
de PCR em tempo real e a dosagem de homocisteína, através de HPLC. O teste Kruscal Wallis
foi usado para detectar diferenças entre concentrações de homocisteína e o teste qui-quadrado,
para comparar a frequência das genotipagens. Resultados: houve uma associação
estatisticamente significativa entre o genótipo mutado do polimorfismo G1793A e infertilidade
associada à endometriose (p0,001) e concentração de homocisteína no liquido folicular
(p=0,029). Conclusão: o polimorfismo MTHFR G1793A parece possuir um importante papel
na infertilidade associada à endometriose e manutenção de baixos níveis de homocisteína no
LF.
Eixo:
Pôster 35
Título:
TUMOR DESMÓIDE PÉLVICO DIAGNOSTICADO EM
DECORRÊNCIA DA GESTAÇÃO: RELATO DE CASO E
REVISÃO DA LITERATURA
Autor:
PERSIO CEZARINO
Co-autor(es):
* Vicente Renato Bagnoli, Ângela Maggio da Fonseca , Sandra
Dircinha Teixeira de Araujo Moraes, Marilene Alicia de Souza,
Ana Lúcia Cavalcanti,Érika Mendonça das Neves
Resumo:
Introdução: Os tumores desmóide são neoplasias do tecido conjuntivo, comumente
diagnosticados no menacme, localmente invasivos, com elevados índices de recidiva e
reduzido potencial metastático. Objetivo: Relatar caso clínico e analisar aspectos da literatura.
Método:Análise de prontuário e revisão de literatura. Resultados : F.A.Z. , 27 anos, do lar,
casada em tratamento na Ginecologia por fogachos, palpitações, desinteresse sexual e
ressecamento vaginal após menopausa precoce induzida por tratamento tumoral. Aos 21 anos,
logo após ultima gestação, foi diagnosticado tumor desmóide pélvico. Ressonância magnética
de pelve mostrou massa de 13x12x12,2 cm em região hipogástrica, fazendo íntimo contato
com músculos reto-abdominais, nítido plano de clivagem, deslocando póstero-lateral genitais
internos. Submetida à ressecção tumoral e ooforectomia à direita (componente hemático),
associado à radioterapia (28 sessões) e tamoxifeno. Tratamento indicado: antidepressivo
inibidor seletivo da recaptação da serotonina, que após seis meses mostrou significativa
melhora das queixas vasomotoras. Conclusão: As pacientes com historia de tumor desmóide,
mesmo sem recidivas, tem contra-indicação para a reposição hormonal no climatério, pois
essa neoplasia possivelmente responde a estímulo estro-progestativo, devendo- se optar por
tratamentos não hormonais.br br
Eixo:
Pôster 36
Título:
SÍNDROME DE TURNER E VARIANTES ASSOCIADA À
HIPERANDROGENISMO: RELATO DE CASO
Autor:
erika mendonça das neves
* Vicente Renato Bagnoli, Angela Maggio da Fonseca, Joserita Serrano de
Co-autor(es): Assis, Maria Hermínia Alegre Arie, Efrain Poveda Terceros, Elvira Rita
Fernandes Gruppi
Instituição:
Trabalho realizado no Setor de Ginecologia Endócrina e Climatério da
Disciplina de Ginecologia (Serviço Professor Edmundo Chada Baracat),
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Resumo:
Introdução: O ovário pode ser sítio de tumores secretores de andrógenos, como os de células
do hilo (pico na pós-menopausa). Objetivo: Relatar caso clínico de paciente com Turner e
hiperandrogenismo, além de rever a literatura. Método: Análise de prontuário e revisão de
literatura. Resultados: NFSS, 23 anos, branca, em atendimento desde os 18 anos por ser
portadora de síndrome de Turner (46XX/45X mosaico) usando terapia combinada cíclica
seqüencial estroprogestativa, notou aumento de pêlos. O exame físico: mamas simétricas
(Tanner V), hirsutismo em face, tórax e dorso, raiz da coxa e abdome inferior (Ferriman &
Galley modificado 18), abdome sem massas, clitóris normal. Dosagens hormonais:17 OHP
1,2ng/mL; androstenediona 4,6ng/ml; sulfato de dehidroepiandrostenediona 335ng/nL;
testosterona total 124ng/dL (normal= ate 98ng/dL) e livre 103pmol/L (normal= ate 45
pmol/L). Ecografia pélvica: útero 28,2cc, gônadas não visualizados. Por videolaparoscopia
foi realizada sapingooforectomia bilateral. Anatomopatológico confirmou hiperplasia de
células hílares nas gônadas em fita. Seis meses após a cirurgia, apresentou diminuição
acentuada dos pêlos e androgênios normais(testosterona livre 15 pmol/L e total 23ng/dL).
Conclusão: Pacientes portadoras de distúrbio do desenvolvimento sexual disgenético com
manifestações hiperandrogênicas devem ser submetidas à gonadectomia. br br
Eixo:
Pôster 37
Título:
Diagnóstico ultrassonográfico da gastrosquise
Autor:
Daniela Cardoso Pereira
Co-autor(es):
Instituição:
* Pereira DC, Narciso TARM, TakagiMM,
MiyakeD, Drummond,CL;BussamraLCS,
Aldrighi.
ISCMSP
Resumo:
Introdução: A gastrosquise é uma malformação congênita, que resulta em abertura na
parede abdominal anterior, geralmente à direita do cordão umbilical acompanhada pela
exteriorização de vísceras abdominais. br Objetivo: Apresentar o diagnóstico
ultrassonográfico da gastrosquise e sua importância através da revisão da literatura.br
Discussão: O diagnóstico ultrassonográfico da gastrosquise pode ser feito à partir de 10 a
12 semanas de gestação. No entanto, a maioria dos diagnósticos são realizados entre 18-22
semanas. Os principais diagnósticos diferenciais são com onfalocele, extrofias de bexiga e
cloaca. Durante um exame ultrassonográfico de um feto com gastrosquise podem ser
observados: diâmetro e peristaltismo intestinal, volume e aspecto do líquido amniótico,
medida do tamanho e da abertura da cavidade abdominal e aspecto do intestino e demais
vísceras intra-abdominais. A dilatação do intestino pode ser indicativa de processo
obstrutivo. O diagnóstico ultrassonográfico da patologia parece estar correlacionado com
uma melhora nos índices de sobrevida pós-natal. br Conclusão: O diagnóstico correto e
seguimento ultrassonográfico da gastrosquise permitem melhor planejamento da recepção
do recém-nascido e a programação da correção cirúrgica, que deverá ser realizada logo
após o nascimento.br br
Eixo:
Pôster 38
Título:
Qualidade de vida após histerectomia por leiomioma
uterino.
Autor:
LUIZA DE REZENDE MIZUNO
Co-autor(es):
Instituição:
* Estefanes Eras Eras, A. E. e Andrea Danielle
Santanna dos Santos Santos, A. D. S.
Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa de São
Paulo.
Resumo:
Introdução: O leiomioma uterino pode cursar com sangramento genital anormal, dor pélvica,
aumento do volume abdominal e infertilidade. A escolha terapêutica deve levar em
consideração o impacto na qualidade de vida. O crescente desenvolvimento tecnológico da
Medicina trouxe como conseqüência negativa uma possível desumanização, ao valorizar
parâmetros como diminuição da mortalidade e aumento da expectativa de vida e subestimando
a necessidade de acrescentar qualidade aos anos de vida. Objetivo: Avaliar melhora da
qualidade de vida de pacientes submetidas a histerectomia por leiomioma uterino. Métodos:
Estudo prospectivo. Foram analisadas 9 mulheres com miomatose uterina sintomática
submetidas a histerectomia após falha do tratamento clínico. Para avaliação da qualidade de
vida foi utilizado o questionário SF 36, aplicado antes da cirurgia e 30 dias após. As notas das
pacientes foram discriminadas em 8 domínios (capacidade funcional, saúde mental, dor, estado
geral de saúde, limitação por aspectos físicos, vitalidade, aspectos sociais, limitação por
aspectos emocionais), tendo sido feita comparação das notas antes e após cirurgia. A diferença
obtida em cada domínio foi avaliada através do teste T com duas amostras pareadas para
verificar a significância estatística. Resultados: Houve piora no domínio limitação por aspectos
físicos, sem significância estatística. Em todos os outros domínios houve melhora das notas,
porém esta diferença só foi significativa nos domínios vitalidade e saúde mental (p0,05).
Conclusão: Em 30 dias após cirurgia houve melhora dos domínios vitalidade e saúde mental.
PÔSTER 39
Intervenções em grupo: Cuidado às gestantes de alto risco hospitalizadas
Autora: Daniela Candida Carvalho, Wilze Laura Bruscato
Introdução: A gestante de alto risco vivência momentos permeados de repercussões emocionais a cada
etapa do desenvolvimento gestacional e no processo de adoecimento materno e/ou fetal. As hospitalizações
e o adoecimento podem afetar a capacidade da gestante em identificar-se na função materna, na formação do
vinculo mãe-bebê e em sua adaptação frente o adoecimento no decorrer da gestação.Objetivo: Desenvolver
intervenções com focos nas representações, sentimentos e o impacto do adoecimento e hospitalização na
gestante de alto risco, por meio de trabalho grupal.Método: Desenvolver intervenções em grupos semanais
na enfermaria da Patologia Obstétrica com gestantes de alto risco. Os instrumentos utilizados foram Ficha de
diário de grupo em enfermaria; Protocolo de avaliação psicológica, Ilustrações do desenvolvimento do bebê,
manuais e materiais lúdicos. Resultados: Acolhimento as angústias, medos e fantasias sobre o
desenvolvimento gestacional, favorecimento na formação do vinculo mãe-bebê e sensibilização para a
adesão ao tratamento. Estimulação a busca de informações sobre o adoecimento e troca de experiências
diante a gestação e hospitalização. Conclusões: As intervenções em grupo contribuem para desmistificar e
amenizar o impacto do adoecimento e da hospitalização na gestante de alto risco. Proporcionam acolhimento
e troca de experiências, que beneficiam na formação de vinculo mãe-bebê e melhora na adesão ao
tratamento, adaptação à gestação de alto risco e internação hospitalar.
PÔSTER 40
Bebê com malformação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: reações maternas e intervenção
psicológica
Renata Pereira Condes
Introdução
Sabe-se que a maternidade inclui diversos lutos, como a passagem da posição de filha à de
mãe e a transição do lugar de autonomia para ter um ser dependente de si (Szejer e Stewart, 1999).
Embora considerada como parte normal do processo de desenvolvimento, o ser mãe consitutui-se,
da mesma forma, como momento de crise.
O nascimento de um filho prematuro, com doenças ou malformação configura-se como
outra crise, sobreposta à da maternidade, e demanda, na maioria dos casos, internação em UTI
Neonatal.
A separação mãe-bebê após o nascimento impõe-se de forma abrupta e rompe com
representações psíquicas deste encontro. Há uma experiência de descontinuidade para todos: bebê,
pais e familiares. É frequente que as mães sejam dominadas por sentimento de culpa e de
incapacidade enquanto cuidadoras, acrescido de preocupações referentes à condição clínica atual e
possíveis seqüelas no bebê.
Lebovici (1987), ao postular a existência de três bebês no psiquismo materno – edípico
(fruto da história infantil da mulher), imaginário (fantasias pré e conscientes) e real (concreto e
corpóreo) – afirma que a construção do bebê imaginado possibilita que a mãe personifique o feto,
ao atribuir-lhe características e imaginá-lo como um bebê. Trata-se de um processo de construção,
inscrição e filiação deste novo ser na linhagem familiar, o qual permite que, quando do
nascimento, a mãe não encontre seu filho como um total estranho.
Em todo nascimento há um processo de luto: o bebê ideal não corresponde ao real. Porém,
na situação de malformação, essa distância é exacerbada e a ruptura entre ambos dá-se de forma
abrupta, violenta e traumática, levando ao abalo narcísico parental (Battikha, 2008).
As repercussões emocionais parentais diante da malformação do bebê dependerão do
diagnóstico, do prognóstico, dos cuidados necessários, do momento da notícia, dos recursos
internos e externos (rede de apoio). Contudo, destaca-se que a vivência de luto perpassa a relação
pais-criança por toda a vida (Quayle, 1997).
Frente ao diagnóstico de malformação há uma reação inicial de choque, ao perceber que a
criança real não se assemelha à ideal. Pode ocorrer um freio na circulação de afetos: enquanto
mecanismo defensivo à dor psíquica, a mãe diminui ou cessa o investimento afetivo no filho, uma
vez que não há garantias de sobrevivência (Debray, 1988).
Não raro observa-se atitude de distanciamento mãe-bebê, pois pode haver dificuldade em
reconhecê-lo enquanto filho e extensão próprios. Há também possíveis atitudes de rejeição e raiva
ao bebê (Brazelton e Cramer, 1992).
Por outro lado, pode acontecer um profundo investimento, dedicação e superproteção ao
bebê, como reação à culpa parental por não gerar um filho perfeito (Brazelton e Cramer, 1992).
Entretanto, considera-se a ambivalência de sentimentos e atitudes o modo mais
característico do relacionamento pais-bebê com malformação. Nesse sentido, coexistem
sofrimento e ódio com desejo de cuidar e proteger (Schorn, 2002).
Neste cenário, de desencontros (bebê ideal e real) e de re/desconstruções (planos e
expectativas) a projeção de um futuro para o bebê pode comprometer-se. Assim como Mathelin
(1999) afirma que na situação de prematuridade a mãe perde a capacidade de pensar o bebê, pois
este encontro é também prematuro, na situação de malformação os processos de simbolização e
representação estão, da mesma forma, abalados pelo traumático do encontro.
A incapacidade de projetar um futuro para o bebê pode trazer repercussões no processo de
subjetivação. Frente à ocorrência de malformação, a relação mãe-bebê pode assumir um papel
facilitador ou comprometedor no desenvolvimento psíquico do bebê (Jerusalinsky, 2002).
Objetivos: Identificar reações emocionais maternas ao bebê com malformação em UTI neonatal.
Método: Estudo retrospectivo de protocolos de avaliação psicológica da UTI neonatal da
ISCMSP, de abril/2010 à março/2011, de bebês diagnosticados com malformação. Amostra
constituiu-se de 15 sujeitos. Avaliou-se os itens de “Reações emocionais da mãe frente ao bebê:
indiferença, raiva, acolhimento, abandono, amor, compaixão, distanciamento, oscilação”.
Resultados: A atitude de acolhimento ocorreu em 93,4% das mães e em 80% sentimento de amor.
Observou-se reação de compaixão e distanciamento em 26,7%. Verificou-se atitude de abandono
em 13,4%; as reações emocionais de indiferença e raiva ocorreram em 6,7% dos casos. 33,4% das
mães apresentaram oscilação entre atitudes de amor, acolhimento e compaixão versus
distanciamento e abandono. Observou-se a projeção de futuro para o filho em 73,3% das mães.
Discussão:
Os resultados evidenciam que a maioria das mães apresentam reações emocionais de
acolhimento e sentimento de amor perante os filhos. Tal resultado corrobora a literatura no que
concerne a ser compreendido como possível mecanismo compensatório à reação de culpa
(Brazelton e Cramer, 1992). Do mesmo modo, podemos considerar tais reações como mecanismo
adaptativo temporário e, também, como forma de se sentir potente diante do filho, especialmente
em UTI neonatal.
A reação de distanciamento afetivo, observada em 26,7% das mães, evidencia o retraimento
dos afetos como possível forma de proteção à dor de gerar um filho com malformação e que
possui um destino reservado (Debray, 1988). A baixa incidência de emoções de raiva e atitude de
abandono sugerem um encobrimento dos mesmos na situação de internação, possivelmente
relacionado à fantasias de julgamento por parte da equipe de saúde ou, inclusive, à dificuldade de
reconhecimento das mesmas.
A oscilação entre atitudes emocionais opostas, quais sejam, de acolhimento ou
distanciamento afetivo, podem sugerir movimentos psíquicos ambivalentes frente ao filho e à
expectativa de sobrevida ou não.
Neste cenário faz-se fundamental intervenções psicológicas que visem a assimilação e
elaboração psíquica dos pais quanto ao diagnóstico e prognóstico, auxiliando-os no inerente
processo de luto. Considera-se que o foco das intervenções deve voltar-se, também, para a relação
pais-bebê e mãe-bebê, a fim de promover melhor interação entre eles.
Ao funcionar como suporte das angústias e ansiedades parentais, o psicólogo abre espaço
para a (re)construção de representações psíquicas abaladas pelo traumático da situação e, em
última instância, recupera junto aos pais a capacidade de pensar, simbolizar, devanear o bebê
(Mathelin, 1999). Eis o caráter terapêutico e profilático em termos de saúde mental pais-bebê do
atendimento psicológico.
PÔSTER 41
SETOR DE ESPECIALIDADES EM PSICOLOGIA – NÚCLEO DE PSICO-ONCOLOGIA
Recursos de Enfrentamento e Mecanismos de Defesa em Pacientes de Mastologia
Diana Bomeny Espallargas; Adriana Aparecida Fregonese; Wilze Laura Bruscato
Introdução: O impacto emocional do diagnóstico de câncer de mama traz diversas repercussões para a
paciente. Para que essa situação seja suportada emocionalmente, o uso de determinados recursos de
enfrentamento e mecanismos de defesa são necessários para a vivência da situação.
Objetivo: Avaliar os recursos de enfrentamento e mecanismos de defesa utilizados por pacientes com
câncer de mama hospitalizadas.
Materiais e Método: Estudo retrospectivo realizado por meio de análise dos protocolos de avaliação
psicológica. Foram avaliadas 77 pacientes no período de março à outubro de 2010.
Resultados: Observamos que 85,7% das pacientes apresentaram quadro emocional de ajustamento à doença
hospitalização. Quanto aos recursos de enfrentamento: 52,9% das pacientes apresentaram a motivação para
melhora como recurso de enfrentamento mais utilizado e para 31,4% o recurso de enfrentamento mais
utilizado foi a expressão das emoções, para 15,7% das pacientes os recursos de enfrentamento são
diversificados. Quanto aos mecanismos de defesa: os mais utilizados foram a regressão para 49,3% e a
negação para 36,2%, para 14,5% das pacientes os mecanismos de defesa apresentam-se de forma
diversificadas.
Conclusão: Frente ao ajustamento emocional dessa população específica foi oferecido assistência
psicológica focada no fortalecimento dos recursos de enfrentamento, com vistas na diminuição do impacto
emocional causado pelo adoecer e hospitalização.
PÔSTER 42
Diana Bomeny Espallargas; Adriana Aparecida Fregonese; Wilze Laura Bruscato
Assistência Psicológica em Enfermaria de Mastologia
Introdução: No Brasil as taxas de mortalidade decorrentes do câncer de mama permanecem relativamente
altas devido ao diagnóstico tardio. Os procedimentos e o risco de morte colocam os pacientes diante de
dificuldades psicológicas e sociais, com fatores que repercutem no bem-estar e qualidade de vida.
Objetivo: Caracterizar os pacientes em enfermaria de mastologia por patologias; planejar a assistência
psicológica para essa população.
Materiais e Método: Foram analisados os prontuários de 79 pacientes, no período de 30 de março a 01 de
junho de 2010.
Resultados: Observamos que 92,4% dos pacientes são do sexo feminino e 7,6% do sexo masculino. 63,3%
foram diagnosticados com neoplasia maligna de mama; 8,8% com neoplasia benigna da mama; 7,6% com
outra doença Mamária; 6,3% com neoplasia de comportamento incerto ou desconhecido; 3,8% com
carcinoma in situ de Mama; 3,8% com transtorno inflamatório da mama; 3,8% com nódulo mamário e 2,6%
com hipertrofia da mama. Quanto à faixa etária 3,8% concentram-se abaixo dos 35 anos; 50,6% dos
pacientes concentram-se entre 35 e 59 anos e 45,6% estavam cima dos 60 anos. Quanto à assistência
psicológica: todos os pacientes com diagnóstico de não malignidade (17,8%) foram direcionados para
atendimento grupal; 40% dos pacientes com diagnóstico de malignidade foram direcionados para
atendimento individual e ou familiar; 42,2% dos pacientes com diagnóstico de malignidade foram
direcionados para atendimento individual.
Conclusão: A maioria dos pacientes está na faixa etária que compreende vida laboral e sexual ativa, assim o
diagnóstico de câncer pode interferir na piora da qualidade de vida. Deste modo a abordagem psicológica
específica se faz necessário frente as pacientes internadas em enfermaria de mastologia.
PÔSTER 43
Ansiedade e Depressão em pacientes com câncer de mama
Diana Bomeny Espallargas; Adriana Aparecida Fregonese; Wilze Laura Bruscato
Introdução: No Brasil as taxas de mortalidade decorrentes do câncer de mama são altas também por conta
da detecção tardia. Os procedimentos e o risco de morte colocam os pacientes diante da possibilidade de
distúrbios psicológicos com sintomas como a ansiedade e depressão.
Objetivo: Avaliar sintomas de ansiedade e depressão em pacientes que estão em tratamento ambulatorial
com diagnóstico de câncer de mama.
Materiais e Método: Estudo retrospectivo através da análise da Escala de Depressão Geriátrica (EDG) e
Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD), realizado no período de março à outubro de 2010.
Resultados: Foram avaliadas 18 pacientes no total, sendo que 12 (72,2%) foram submetidas a avaliação de
ansiedade e depressão e 6 (27,8%) foram submetidas apenas a escala de depressão geriátrica. Quanto à
ansiedade e depressão: 61,5% apresentaram sintomas ansiosos e 69,2% apresentaram sintomas de depressão;
46% apresentaram tanto sintomas depressivos como sintomas ansiosos. Quanto a escala de depressão
geriátrica 66,7% das pacientes apresentaram sintomas depressivos leves.
Conclusão: A maioria das pacientes apresentaram sintomas de ansiedade ou depressão que demandam
cuidado específico da equipe de saúde. Através desse estudo preliminar, observa-se a necessidade de
aprofundamento das pesquisas científicas com esta população, visando melhora da qualidade de vida para
essas pacientes.
PÔSTER 44
Shantala: A importância do toque no fortalecimento do vínculo na relação mãe – bebê em puérperas
no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário de São Paulo.
Fabiane Schwenkow
Viviane Iziquiel
Introdução: A vivência da maternidade no contexto de privação de liberdade caracteriza-se pela
sobreposição deste período às questões relacionadas à sentença e à institucionalização, trazendo à tona a
questão do estigma da delinqüência, a representação social da “boa mãe”, a separação e transição da criança
para a família guardiã ou abrigamento. Tais fatores têm influência direta na experiência da maternidade
destas pacientes e podem prejudicar o estabelecimento de um vínculo adequado e a interação com o bebê.
Dessa forma a técnica da massagem Shantala, vem para contribuir no fortalecimento desse vínculo através
do toque, promovendo uma melhor comunicação e interação entre mãe e filho. A Shantala é uma massagem
milenar originada no Sul da Índia, trazida para o mundo ocidental através do médico francês Frederick
Leboyer. É destinada a bebês a partir de um mês de vida, trazendo benefícios para a mãe e o bebê, como
alívio de cólicas, insônias, relaxamento, além de fortalecer o vinculo entre mãe – bebê, nessa relação que se
inicia.Objetivo: Oferecer o conhecimento da técnica da massagem Shantala, às mães em privação de
liberdade, com filhos entre 01 a 04 meses de vida, observando a percepção delas após a realização da
massagem e promover a importância do toque como forma diferente de transmitir carinho e amor, somada
àqueles cuidados rotineiros como amamentação, higiene, vestuário e o sono.Método: Grupos semanais com
duração de duas horas cada sessão, sendo realizados dois encontros por grupo. Nesses grupos são
convocadas 06 puérperas que tenham bebês entre 01 a 04 meses de vida. Resultados: Observamos nos
encontros que as mães, além de explorarem o toque, através da massagem, aproximando-se mais de seu
bebê, conseguem falar sobre suas dúvidas acerca da maternidade e compartilhar suas experiências. A
massagem é percebida como um mediador da relação com o bebê, possibilitando um olhar mais atento aos
movimentos e respostas do bebê, que contribui na resignificação da maternidade. Conclusão: A
maternidade associada à privação de liberdade exige reorganização psíquica para adaptação a demandas
opostas. É fundamental a pratica de intervenções que propiciem a expressão de conflitos, afetos e fantasias,
favorecendo o investimento no recém-nascido. A vivência em grupo ensinando a técnica para realização da
massagem Shantala é benéfica pois, ao invés de reforçar questões relacionadas à institucionalização,
priorizou a vivência da maternidade, mostrando a importância do toque no fortalecimento do vínculo,
oferecendo ternura e intimidade de forma prazerosa, sendo um momento de abstração do contexto prisional.
PÔSTER 45
Grupo Psicoeducativo Multiprofissional em Unidade Materno Infantil do Centro Hospitalar do
Sistema Penitenciário de São Paulo - CHSP
Carolina Castelli de Paula; Fabiane Cristina Matias Schwenkow; Adriana Fregonese; Wilze Laura Bruscato
Introdução: No CHSP as gestantes são admitidas por volta da trigésima sexta semana da gestação e podem
permanecer no hospital, em condições de abrigamento, até o sexto mês de vida do bebê. Objetivo:
Proporcionar informação, reflexão e acolhimento de angústias relacionadas à maternidade e ao
relacionamento mãe-bebê, assim como de conflitos decorrentes da institucionalização, que se sobrepõem ao
desenvolvimento do vínculo mãe-bebê, articulando as orientações de equipe multiprofissional.Método:
Após avaliação através de entrevistas semidirigidas e teste projetivo TAT, 10 pacientes com condições
emocionais adequadas à situação de grupo foram convidadas a participar de Grupo Psicoeducativo
Multiprofissional, composto por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, pediatras e
psicólogos. Foram abordados temas relacionados à saúde da mulher, parto, cuidados e desenvolvimento do
bebê e questões da guarda. Ocorreram sete encontros com periodicidade semanal e duração de duas horas
cada um.Resultados: 86% das pacientes demonstraram despreparo para desenvolver os cuidados maternos,
em 100% das participantes prevaleceu a condição prisional sobreposta aos cuidados maternos, 90%
demonstraram dificuldades de vinculação afetiva com o filho, pois temem que os bebês sofram com a
separação, 70% mencionaram fantasias de rejeição do bebê quando do reencontro mãe e
filho.Considerações finais: O grupo auxilia na identificação de comportamentos disfuncionais que resultem
em exposição a riscos, no fortalecimento e desenvolvimento de recursos de enfrentamento o que possibilita
um manejo adequado das situações de crise e favorece o vínculo mãe-bebê.
PÔSTER 46
Gestantes de alto risco com ruptura prematura das membranas ovulares: Repercussões emocionais
Daniela Candida Carvalho; Adriana Aparecida Fregonese; Wilze Laura Bruscato
Introdução: A ruptura prematura das membranas ovulares (RPMO) é a perda de liquido amniótico durante
a gestação, que pode levar ao nascimento prematuro do bebê aumentando a possibilidade de mortalidade
neonatal. O RPMO submete a mãe à vivência de perda do bebê e sofrimento emocional.Objetivo: Avaliar as
repercussões emocionais associados ao diagnóstico de RPMO nas gestantes de alto risco
hospitalizadas.Material e Método: Amostra de 86 gestantes de alto risco hospitalizadas na enfermaria da
Patologia Obstétrica com diagnóstico de RPMO no período de Julho à Setembro de 2010. Os instrumentos
utilizados entrevista semi-dirigidas. Resultados: 42% da pacientes apresentaram sentimento de culpa, 44%
ansiedade elevada e angustia da perda, 34% sentimento de impotência frente ao seu
adoecimento.Conclusão: A ameaça da perda do bebê para as gestantes de alto risco remete a vivencia de
culpa e responsabilidade pelo adoecimento, que podem prejudicar na formação de vínculo com seu bebê e
planejamento dos cuidados após o nascimento.
PÔSTER 47
CENTRO HOSPITALAR DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DE SÃO PAULO
SERVIÇO DE PSICOLOGIA HOSPITALAR
O vínculo mãe-bebê em puérperas no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário de São Paulo
Alessandra de Oliveira Gutierres; Carolina Castelli de Paula; Fabiane Cristina Matias Schwenkow;
Viviane Josélia dos Santos Iziquiel; Adriana Fregonese; Wilze Laura Bruscato
Introdução: O sistema prisional não propicia o vínculo familiar, especialmente entre mãe e filho e não
representa ambiente favorável para o desenvolvimento infantil.Objetivo: Descrever a intervenção
psicológica com pacientes puérperas, com foco em sensibilizar as pacientes para o vínculo mãe-bebê,
identificar e tratar sentimentos ambivalentes presentes no processo de relação com o bebê.Método: Dezoito
foram consideradas aptas a participar de atendimento grupal após avaliações psicológicas individuais feitas
através de entrevistas semi dirigidas e testes projetivos, formaram o grupo do vínculo mãe-bebê. Foram
realizadas 07 sessões, com freqüência semanal e duração de 2 horas cada sessão. A técnica utilizada no
grupo para contato e do vínculo foi a massagem para bebês Shantala.Resultados e análise: As pacientes
estavam na faixa etária entre 21 a 30 anos. Para 70% das pacientes, este bebê era o terceiro filho e 90% não
tinham vínculo afetivo satisfatório com figura materna. Quanto ao bebê, 95% demonstraram resistência à
formação do vínculo na avaliação psicológica, porém aderiram ao grupo e 5% evitaram a relação e não
aderiram ao grupo.Considerações finais: A vivência em grupo para as paciente proporcionou a
identificação com a maternagem. Foi benéfica a existência de um espaço que, ao invés de reforçar o delito
priorizou a relação entre cuidados maternos e vínculo afetivo. A técnica da massagem Shantala ofereceu a
oportunidade para a mãe perceber o filho, oferecendo ternura e intimidade de forma criativa e prazerosa para
a dupla, um momento de abstração do contexto prisional que pode se propagar além das sessões em grupo.