baixar programa - Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Transcrição
baixar programa - Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
RAVEL FORTISSIMO Nº 6 — 2016 GINAST ERAS M 14/04 PRESTO ETANA 15/04 VELOCE BARTÓK MINISTÉRIO DA CULTURA E GOVERNO DE MINAS GERAIS APRESENTAM 14/04 PRESTO 15/04 VELOCE FOTO: AL E XAN DRE RE Z E N DE Caros amigos e amigas, Cem anos atrás – exatamente em Mamãe Gansa de Ravel, assim 11 de abril de 1916 –, nascia na como o famoso Moldávia de Smetana. Argentina um dos mais importantes Concluindo o programa, e justificando compositores latino-americanos, a confiança que todo o cenário musical Alberto Ginastera, que iria projetar nacional deposita na Filarmônica, internacionalmente o sabor e o será apresentada a suíte de O Príncipe talento de nosso continente. Na noite de Madeira do húngaro Béla Bartók, de hoje, apresentamos seu Primeiro obra de grande desafio dentro do Concerto para Piano, pelas mãos repertório sinfônico universal. de seu conterrâneo, o destacado pianista Luis Ascot, que estreia Certamente uma noite de com a Filarmônica nesta ocasião. grandes emoções e contrastes. Retornando para dirigir nossa Tenham todos um grande concerto. Orquestra pela segunda vez estará o chileno Rodolfo Fischer, que nos FABIO MECHETTI apresentará a charmosa suíte da Diretor Artístico e Regente Titular 3 FOTO: RAFAE L MOT TA FABIO MECHETTI diretor artístico e regente titular D esde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular de verão nos Estados Unidos, entre No Brasil, foi convidado a dirigir a da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável eles os de Grant Park em Chicago Sinfônica Brasileira, a Estadual de e Chautauqua em Nova York. São Paulo, as orquestras de Porto pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti Alegre e Brasília e as municipais de posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional Realizou diversos concertos no México, São Paulo e do Rio de Janeiro. e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu Trabalhou com artistas como Alicia Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. as orquestras sinfônicas de Tóquio, de Larrocha, Thomas Hampson, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se a Orquestra da Rádio e TV Espanhola Shaham, Midori, Evelyn Glennie, o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Kathleen Battle, entre outros. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Nova Zelândia, e a Orquestra Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi Sinfônica de Quebec, Canadá. também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos Vencedor do Concurso Internacional de dirigindo a Ópera de Washington. Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, No seu repertório destacam-se Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Mechetti dirige regularmente na produções de Tosca, Turandot, Carmem, Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos Escandinávia, particularmente a Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a Madame Butterfly, O barbeiro de Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. de Helsingborg, Suécia. Recentemente Sevilha, La Traviata e Otello. fez sua estreia na Finlândia dirigindo 4 Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a a Filarmônica de Tampere e na Itália, Fabio Mechetti recebeu títulos Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras dirigindo a Orquestra Sinfônica de de mestrado em Regência e em norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Composição pela prestigiosa Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais Filarmônica de Odense, na Dinamarca. Juilliard School de Nova York. 5 R G S B 6 RODOLFO FISCHER, regente convidado LUIS ASCOT, piano PROGRAMA Maurice R AVEL Mamãe Gansa: Suíte Pavane de la Belle au Bois dormant | Pavana da Bela Adormecida na Floresta Petit Poucet | Pequeno Polegar Laideronnette, Impératrice des Pagodes | Feinha, Imperatriz dos Pagodes Les entretiens de la Belle et de la Bete | As conversas da Bela e da Fera Le Jardin feérique | O Jardim das Fadas Alberto G INASTERA Concerto para piano nº 1, op. 28 Cadenza e varianti Scherzo allucinante Adagissimo Toccata concertata INTERVALO Bedrich S METANA O Moldávia Béla B ARTÓK O Príncipe de Madeira, op. 13: Suíte Vorspiel | Prelúdio Die Prinzessin | A dança da princesa Der Wald | A dança da floresta Arbeitslied des Prinzen | Canto de trabalho do príncipe Der Bach | O regato Tanz des holzgeschnitzten Prinzen | Dança da princesa e do príncipe de madeira Nachspiel | Epílogo 7 FOTO: JOÃO C AL DAS Reconhecido como um dos principais retém constantemente a atenção. regentes chilenos, Rodolfo Fischer vive na Perfeito o manejo dos complicadíssimos Suíça e leciona Regência Orquestral na concertati e do sempre assombroso Academia de Música de Basel. O maestro septeto que encerra o primeiro ato”. tem regido importantes orquestras, como as de Copenhagen, Odense e A ópera Ainadamar, do argentino Sonderborg, na Dinamarca; Principado Osvaldo Golijov, foi regida por Fischer de Astúrias, Espanha; sinfônicas de frente à Sinfônica Nacional da Colômbia Basel e de Lucerna, na Suíça; Sinfonica em 2012, no Teatro Mayor, e, em 2010, di Bari, Itália; Orquestra Danubia, no concerto de gala do bicentenário Hungria; e Auckland Philarmonia, na do Teatro Argentino de La Plata. Em Nova Zelândia. Na América do Sul 2006, Rodolfo Fischer debutou no regeu a Osesp, a Sinfônica Nacional Teatro Colón de Buenos Aires com da Colômbia, as orquestras do Theatro Così fan tutte. Nesse ano, fez sua estreia Municipal de São Paulo e do Teatro também com a Ópera Nacional da Municipal de Santiago, a Filarmônica Dinamarca, assinando a direção musical de Buenos Aires, Filarmônica de Minas de As bodas de Fígaro e ganhando Gerais, Petrobras Sinfônica, Orquestra destaque como regente mozartiano. Sinfônica Brasileira e Orquestra Estable de La Plata, entre outras. Em 2002, Fischer recebeu o Prêmio Altazor pela direção musical de Madame Rodolfo Fischer foi regente residente Butterfly no Teatro Municipal de Santiago. do Teatro Municipal de Santiago de RODOLFO FISCHER 1998 a 2002, onde regeu concertos, Recentemente, regeu A Voz Humana turnês e as temporadas de verão. Seu de Poulenc com a Orquestra Sinfônica trabalho em ópera tem recebido grande Brasileira; Jenufa de Janacek com a reconhecimento, em especial pelos mais Cia Buenos Aires Lírica; Carmina Burana de vinte títulos que dirigiu em Santiago. de Orff e um concerto com obras de Em 2012 regeu duas óperas de Mozart – compositores colombianos com a uma nova produção de Don Giovanni Sinfônica Nacional da Colômbia. no Teatro Municipal de Santiago e Idomeneo no Theatro Municipal de Rodolfo Fischer é formado em regência São Paulo, palco onde havia debutado orquestral pelo Curtis Institute of com êxito em 2008 regendo Falstaff Music da Filadélfia, como aluno de Verdi. Sobre Don Giovanni, disse o do professor Otto Werner Muller. jornal El Mercurio: “Rodolfo Fischer (...) Formou-se também com distinção pela dirige com imperiosa segurança – Faculdade de Artes da Universidade sem ler a partitura –, com inteligente do Chile e estudou piano em Nova riqueza de matizes e intensidade que York com o pianista Richard Goode. 9 FOTO: ADRI ÁN MARI OT T I Luis Ascot, professor honorário do Buenos Aires. Em 1995 realizou extensa Conservatório de Música de Genebra, turnê pela Índia e em 2007 pela China. Suíça, começa seus estudos de piano aos cinco anos com Poldi Mildner em Intérprete privilegiado e amigo pessoal Buenos Aires, sua cidade natal. Em do compositor argentino Alberto seguida, estuda com Guiomar Novaes, Ginastera, Luis Ascot vem difundindo a Magdalena Tagliaferro e Jacques Klein sua música e tem obtido reconhecimento no Rio de Janeiro, Brasil, país onde da crítica pela interpretação da obra residiu durante oito anos. Em 1971, para piano solo e do Primeiro Concerto transfere-se para Genebra com bolsa de para Piano e Orquestra de Ginastera. estudos do governo suíço para trabalhar com Harry Datyner. Em 1973, obtém Em 2003, quando se completaram vinte o Primeiro Prêmio de Virtuosidade anos do seu falecimento, Ascot realizou e o Prêmio Paderewski, dados pelo concertos em países da Europa e da Conservatório de Música da cidade. América. Em 2008, foi escolhido pela Orquestra Filarmônica de Buenos Aires Seus mestres, Moriz Rosenthal, como solista do Primeiro Concerto Theodor Szántó, Isidor Philipp e para Piano de Alberto Ginastera nas Edwin Fischer, descendentes diretos comemorações do centenário do Teatro de pianistas da escola de Franz Liszt Colón. Nesse mesmo ano, interpretou o e de Ferruccio Busoni, deram a Luis Concerto no Festival de Miami, Estados Ascot rigor na leitura musical e a Unidos, em homenagem aos 25 anos necessária liberdade para encontrar da morte do compositor argentino. sua própria personalidade. LUIS ASCOT O ano de 2016 marcará novamente sua Luis Ascot foi premiado em concursos participação nas diferentes homenagens na Argentina, no Brasil e em a Ginastera, por ocasião do centenário competições internacionais. Sua do seu nascimento. Já está programada carreira levou-o a cenários como o sua apresentação com a Orquestra Conservatório Real de Música de Filarmônica de Buenos Aires, no Teatro Bruxelas, Victoria Hall de Genebra, Colón, bem como com a Filarmônica de Concertgebouw de Amsterdã, Tonhalle Minas Gerais, Brasil, de Bogotá, Colômbia de Zurique, Wigmore Hall de Londres, e México, entre outras. Também estão Carnegie Hall e Hunter College marcados recitais dedicados ao compositor de Nova York, Kennedy Center de na América do Sul, Estados Unidos e Washington, DC, a Sala da Assembleia Europa, especialmente na cidade de das Nações Unidas em Genebra e a da Genebra, onde Ginastera viveu seus Unesco em Paris, o Palácio de Belas últimos anos e descansa no Cemitério Artes do México e o Teatro Colón de dos Reis, junto a Jorge Luis Borges. 11 Maurice RAVEL seus cantos, nos violinos e na flauta. A caminhada continua, até que a luz da casa se revela no último acorde, França, 1875 – 1937 dissipando a angústia e a escuridão. MAMÃE GANSA: SUÍTE (1911) INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 2 fagotes, contrafagote, 2 trompas, tímpanos, percussão, harpa, celesta, cordas. 16 min Na peça de Mme. d’Aulnoy, Feinha, Imperatriz dos Pagodes, a princesinha As obras orquestrais constituem um dos aspectos mais fascinantes da oriental apresenta sua orquestra de criação de Ravel. Filho de um engenheiro apaixonado pela Mecânica, porcelana tocando instrumentos de nozes o compositor herdou do pai o amor pelo detalhe, pela miniatura, pela e conchas. Mas que riqueza de sonoridades! precisão artesanal do trabalho bem feito (de “um relojoeiro suíço”, A marchinha usa o modo pentatônico, como diria Stravinsky). A orquestra, para esse gênio das sonoridades, e a melodia emprega apenas notas que tornou-se o meio mais adequado de expressão. correspondem às teclas pretas do piano. Justamente famosas são também as transcrições que Ravel realizou Em As conversas da Bela e da Fera, de partituras originalmente destinadas ao piano, sobre obras próprias retiradas do conto da Condessa de ou de outros compositores. Nesse processo, Ravel reconsidera o Beaument, a orquestração de Ravel material inicial pensando-o em termos orquestrais, submetendo-o caracteriza a Bela com o encantador a uma segunda gênese, tão original como se fora uma nova obra. tema do clarinete, em ritmo de valsa: PARA OUVIR CD Ravel – Boléro; Ma mere l’oye; Daphnis et Chloé; Valses nobles et sentimentales – Czecho-Slovak Radio Symphony Orchestra – Kenneth Jean, regente – Naxos, Alemanha – 1989 PARA ASSISTIR Orquestra Filarmônica da Rádio da Holanda – Edward Gardner, regente Acesse: fil.mg/rgansa PARA LER Vladimir Jankélévitch – Ravel – Coleção Solfèges – Éditions du Seuil – 1972 — Quando eu penso em seu Os cinco contos de fadas de Ma mère l’oye foram escritos para piano a coração, você não me parece feio. quatro mãos em 1908 e orquestrados três anos depois. O título Mamãe Gansa refere-se ao livro homônimo de contos de fadas do famoso A Fera responde com a voz Charles Perrault, ao qual pertencem as duas primeiras peças da suíte. soturna do contrafagote: — Sou um monstro; mas morrerei feliz, Graves contrabaixos preparam o início da Pavana da Bela já que tive a alegria de te conhecer. Adormecida na Floresta. O ritmo lento dessa antiga dança, embalado — Você não morrerá! por um longínquo carrilhão, serve de acalanto para a princesa. Seus doces sonhos evoluem sobre uma melodia transparente, Após um crescendo que se estanca iluminada pela flauta e depois pelo clarinete. O misterioso clima bruscamente, o glissando da harpa medieval acentua-se com o emprego do antigo modo eólico. anuncia a quebra do sortilégio – sob os traços do monstro, estava No conto seguinte, o Pequeno Polegar vagueia no centro da floresta escondido um Príncipe Encantado. ameaçadora. Ele acreditava achar facilmente o caminho de casa, pois o 12 PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS marcara com pedacinhos de pão. Mas os pássaros comeram as migalhas. No movimento final da suíte, a Bela Acompanhando as hesitações do personagem, os violinos tocam uma Adormecida desperta com o beijo de seu sequência de colcheias em terças, através de constantes mudanças de príncipe. O casal é conduzido ao esplendor compasso (2/4, 3/4, 4/4, 5/4). A melodia confiada ao oboé e, depois, de O Jardim das Fadas, que eles percorrem ao corne inglês, parece andar a esmo. Os passarinhos fazem ouvir apaixonados, até a fascinante apoteose final. Pianista, Doutor em Letras, professor na UEMG, autor dos livros Músico, doce músico e O grão perfumado – Mário de Andrade e a arte do inacabado. Apresenta o programa semanal Recitais Brasileiros, pela Rádio Inconfidência. 13 Alberto G GINASTERA INSTRUMENTAÇÃO Argentina, 1916 – Suíça, 1983 foi a versão dessa tocata pela banda CONCERTO PARA PIANO Nº 1, OP. 28 (1961) 26 min Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, requinta, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, contrafagote, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, celesta, harpa, cordas. de rock progressivo britânica Emerson, Lake & Palmer, realizada em 1973 com aprovação do próprio compositor: “nunca ninguém tinha sido capaz Quem espera ouvir no Concerto para piano nº 1 do compositor de capturar a minha música dessa argentino Alberto Ginastera uma obra típica do gênero piano e orquestra forma. Assim é como eu imaginei”. surpreende-se. Ainda que a primeira aparição do solista, em vigorosa Ginastera acreditava que o artista cria cascata de oitavas, remeta às marcantes introduções dos concertos de o belo quando é transfigurado através Schumann, Grieg e Rachmaninov, quaisquer analogias com outras obras do impulso da criação e compartilha do gênero se encerram por aí. Na obra de Ginastera, a soma das notas em seu trabalho elementos pessoais dos três acordes orquestrais que prenunciam o piano dão os doze tons da e elementos da humanidade. Só série dodecafônica: base estrutural das dez microvariações que formarão assim a arte torna-se translúcida o primeiro movimento. Tal complexidade, no entanto, não intervém e clara: “torna-se universal”. negativamente na força comunicativa da obra. Para delimitar onde se encerra o tema e iniciam-se as variações, basta perceber o primeiro O Concerto para piano nº 1 não é a solo do piano, lento e dolcissimo: a primeira variação. Na coda, os primeira obra para piano e orquestra elementos temáticos iniciais ressurgem mais agressivamente, concluindo do compositor: aos dezenove anos ele o movimento. Os três movimentos seguintes são uma ampliação da compôs o Concierto Argentino para Sonata para piano nº 1 de Ginastera, escrita quase dez anos antes, Piano e Orquestra, que ainda permanece uma das obras mestras do repertório moderno latino-americano. desconhecido. Comissionado pela PARA OUVIR CD Nissman plays Ginastera – The Three Piano Concertos – Michigan University Symphony Orchestra – Kenneth Kiesler, regente – Barbara Nissman, piano – Pierian Recording Society – 2013 Orquestra Sinfônica de Chicago – Leonard Slatkin, regente – Barbara Nissman, piano Acesse: fil.mg/gpiano1 PARA LER Deborah Schwartz-Kates – Alberto Ginastera: A Research and Information Guide – Routledge – 2010 Fundação Koussevitzky, o Concerto O segundo movimento, sugestivamente batizado Scherzo allucinante, para piano nº 1 foi estreado a 22 de é delicado e fantasmagórico. O universo irreal prossegue no abril de 1961, durante o 2º Festival terceiro movimento, Adagissimo, iniciado por solo de viola. Interamericano de Música de Washington. A melodia do piano, flexível, pontilhada em grandes intervalos, A execução ficou a cargo do pianista dá lugar a uma inusitada citação: um pasticho do movimento brasileiro João Carlos Martins e da lento do Quarto Concerto para Piano de Beethoven. Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, sob a regência de Howard 14 O quarto movimento, uma tocata em forma rondó, remete às obras Mitchell. Na semana seguinte, o Festival para piano iniciais de Ginastera, nas quais misturava ritmos gaúchos acolheu a estreia da Cantata para argentinos e melodias folclóricas, com clara influência de Bartók e América Mágica de Ginastera, outro Stravinsky. O movimento é baseado no malambo, dança típica dos estrondoso sucesso que impulsionou pampas argentinos em que um homem sapateia sob o rasguear do violão. a fama do brilhante compositor Prova da conexão da música de Ginastera com sua contemporaneidade argentino na cena internacional. MARCELO CORRÊA Pianista, Mestre em Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais, professor na Universidade do Estado de Minas Gerais. 15 Bedrich SMETANA INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas. Boêmia, atual República Tcheca, 1824 – 1884 O MOLDÁVIA (1874) 15 min MaVlast foi composto entre 1874 e 1879, quando a saúde mental do Costuma-se considerar as ditas Escolas Nacionais, que surgem a partir compositor se encontrava em declínio. da segunda metade do século XIX, como espécies de derivações do Embora seja um ciclo de seis obras, Romantismo. Seria mais genuíno, porém, observá-las como suas cada uma delas foi concebida como herdeiras. O fato é que, se Liszt e Wagner levaram o Romantismo a uma peça autônoma. O Moldávia foi um ponto tão extremo que só a descoberta de novos caminhos seria a composto em 1874 e estreado no ano alternativa possível, isso abre a porta para um movimento de renovação seguinte, sob a batuta de Adolf Cech. nacional que se estende à maior parte dos países europeus (e, um pouco mais tarde, para além deles). Nesse ponto, a História da música se É sabido que o poema sinfônico, alinha à História política, e a tomada de consciência de identidades como em Liszt e, mais tarde, nacionais e de sentimentos patrióticos faz da música europeia menos Richard Strauss, baseia-se em um cosmopolita e mais multinacional. A hegemonia impositiva das músicas argumento literário. O Moldávia alemã e italiana gera uma reação que buscará na singularidade sua foge à regra. O próprio rio é o mote válvula de escape. As Escolas Nacionais encontram essa singularidade do compositor, que o pinta desde suas na emancipação de modalismos regionais e na assimilação de nascentes, passando por suas corredeiras características específicas das suas respectivas tradições musicais: ritmos, até o seu desaguar no rio Elba. PARA OUVIR CD Smetana – MaVlast – Orquestra Sinfônica de Boston – Rafael Kubelik, regente – Deutsche Grammophon – 1990 PARA ASSISTIR Orquestra de Câmara da Europa – Nikolaus Harnoncourt, regente Acesse: fil.mg/smoldavia PARA LER R. P. Suermondt – Smetana and Dvorák – Sidgwick & Jackson – s/d escalas, melodias tradicionais e certos gêneros ou estilos instrumentais. Fundamentadas em um folclore vivo, essas escolas seguem O tema principal da obra, baseado em caminhos próprios e independentes e, devidamente consolidadas, uma antiga canção folclórica tcheca não sucumbirão à pressão que virá, mais tarde, do Expressionismo (reelaborada pelo compositor), tem alemão, de um lado, ou da música revolucionária de Debussy e Ravel, uma grande similaridade com a melodia de outro. É nesse contexto que surge a figura de Bedrich Smetana. do hino nacional de Israel. Há quem diga que um tenha servido de base 16 Smetana deixou um legado tão significativo que fez da escola para o outro. O fato, porém, é que os tcheca continuamente fecunda, ao contrário de outras correntes modalismos das tradições musicais de nacionais (como a húngara), que sofreram um eclipse, até se ambos os povos possuem elementos renovarem pelos ares do século XX. Suas oito óperas foram comuns. O Moldávia é, sem dúvida, definitivas para consolidar a linguagem que seus compatriotas iriam uma das obras mais conhecidas e lapidar e desenvolver. De sua música sinfônica, sua obra-prima é executadas de Smetana. Com razão! sem dúvida o ciclo de seis poemas sinfônicos intitulado MaVlast Ele é uma bela amostra das origens (Minha Pátria), dentre os quais destaca-se o segundo: Vltava, mais dessa Escola Nacional que ainda hoje conhecido pelo seu nome em alemão: Die Moldau (O Moldávia). mantém frescor e fecundidade. MOACYR LATERZA FILHO Pianista e cravista, Doutor em Literaturas de Língua Portuguesa, professor da Universidade do Estado de Minas Gerais e da Fundação de Educação Artística. 17 Béla BARTÓK Hungria, 1881 – Estados Unidos, 1945 INSTRUMENTAÇÃO O regato mantém o Príncipe afastado, ameaçando-o com a dança das águas. Anunciadas nas madeiras e nas cascatas da harpa e da celesta, as O PRÍNCIPE DE MADEIRA, OP. 13: SUÍTE (1914/1917, revisada em 1932) 25 min ondas em tumulto formam violento 2 piccolos, 4 flautas, 4 oboés, 2 cornes ingleses, requinta, 4 clarinetes, clarone, 4 fagotes, 2 contrafagotes, 4 trompas, 6 trompetes, 3 trombones, tuba, 2 saxofones, tímpanos, percussão, 2 harpas, celesta, cordas. agitato da orquestra. Despojado e desprezado, o rapaz se desespera. PARA OUVIR Bartók compôs o balé O Príncipe de Madeira logo depois da ópera O Castelo do Barba Azul, entre 1914 e 1916, período em que, na Hungria, Diante de tamanha tristeza, finalmente, a população ressentia-se do confinamento imposto pela Primeira Guerra. a Fada se comove. Ela, então, ordena Nas duas obras ele contou com a parceria do poeta Béla Balazs, que que toda a Natureza devolva ao as concebeu como soturnas fábulas simbolistas. No caso da ópera, os Príncipe a antiga beleza, coroando-o autores tiveram o suporte da lenda bastante conhecida do Barba Azul; de flores como Rei do Bosque. porém, o libreto e a música do balé foram considerados muito sombrios para uma simples fantasia coreográfica. Mais tarde, Bartók extraiu Por outro lado, o mecanismo do do bailado uma suíte de orquestra. A instrumentação exuberante manequim se altera e seus movimentos privilegia os instrumentos de percussão (sobretudo o papel solista do tornam-se grotescos. A Dança da xilofone) e traz a curiosidade tímbrica de uma celesta a quatro mãos. princesa e do príncipe de madeira CD Bartók – The Wooden Prince; Cantata Profana – Chicago Symphony Orchestra & Chorus – Pierre Boulez, regente – Deutsche Grammophon, CD 435863 – 1992 Orquestra Sinfônica de Londres – Antal Doráti, regente | Acesse: fil.mg/bmadeira PARA LER Pierre Citron – Bartók – Coleção Solfèges – Éditions du Seuil – 1963 possui novidades tímbricas, rusticidade O Prelúdio constrói um crescendo a partir do quase inaudível e bastante complexidade rítmica. pianissimo nos contrabaixos e tímpanos e, como um amanhecer, Ao final, a Princesa o rejeita. descortina o cenário – dois castelos, separados por densa floresta e um regato. No primeiro castelo, aos cuidados de uma Fada, vive a Cheia de admiração, ela percebe o Princesa. Do outro, o Príncipe observa-a a dançar no bosque. esplendor do verdadeiro Príncipe. Mas, para encontrá-lo, deverá suplantar 18 A dança da princesa apresenta um tema irônico do clarinete, ao qual os mesmos obstáculos que ele antes se contrapõem as flautas, sobre os dedilhados das cordas. O Príncipe havia enfrentado – a floresta, as águas apaixonado tenta aproximar-se. Mas, por ordem da Fada, as árvores se turbulentas, até o sacrifício da própria opõem à sua passagem. Sustentada pelos tímpanos, A dança da floresta, beleza. Só assim ela se tornará digna de caráter impressionista, cria grande agitação e conduz a um violento de seu amor. Cheio de compaixão, o tutti. As árvores só se acalmam com as notas encantadas da harpa. Príncipe enfim abraça a Princesa. Para chamar a atenção da Princesa, o Príncipe cria um sósia de No Epílogo, a Natureza retoma seu PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS madeira ornamentando seu cajado com a coroa, o manto e seus aspecto aprazível em notas sustentadas próprios cabelos. Canto de trabalho do príncipe. A Fada dá vida por madeiras e cordas. Sobre os a esse manequim, cujo tema é caracterizado nos pizzicatos das arpejos da harpa, a orquestra se cordas col legno e pelo importante desempenho do xilofone. cala em clima de paz e felicidade, O boneco entalhado logo conquista o coração da curiosa Princesa. de volta à tonalidade original. Pianista, Doutor em Letras, professor na UEMG, autor dos livros Músico, doce músico e O grão perfumado – Mário de Andrade e a arte do inacabado. Apresenta o programa semanal Recitais Brasileiros, pela Rádio Inconfidência. 19 FOTO: AL E XAN DRE RE Z E N DE Construir um mundo melhor a partir da educação e da cultura: esse é o intuito da Supermix ao apoiar as palestras dos Concertos Comentados da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. E olha que de construção a gente entende bastante. Orquestra Filarmônica de Minas Gerais DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR Fabio Mechetti REGENTE ASSOCIADO GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Fernando Damata Pimentel Angelo Oswaldo de Araújo Santos VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Antônio Andrade João Batista Miguel Instituto Cultural Filarmônica Marcos Arakaki (Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003) PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – Spalla Rommel Fernandes – Spalla Associado Ara Harutyunyan – Spalla Assistente Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Bojana Pantovic Dante Bertolino Hyu-Kyung Jung Joanna Bello Matheus Braga Roberta Arruda Rodrigo Bustamante Rodrigo M. Braga Rodrigo de Oliveira VIOLONCELOS TROMPAS GERENTE Philip Hansen * Felix Drake *** Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Emilia Neves Eneko Aizpurua Pablo Lina Radovanovic Robson Fonseca Alma Maria Liebrecht * Evgueni Gerassimov *** Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos Santos Lucas Filho Fabio Ogata Jussan Fernandes Conselho Administrativo INSPETORA PRESIDENTE EMÉRITO TROMPETES Débora Vieira CONTRABAIXOS Nilson Bellotto **** Marcelo Cunha Marcos Lemes Pablo Guiñez Rossini Parucci Walace Mariano SEGUNDOS VIOLINOS Frank Haemmer * Leonidas Cáceres *** Gideôni Loamir Jovana Trifunovic Luka Milanovic Martha de Moura Pacífico Radmila Bocev Rodolfo Toffolo Tiago Ellwanger Valentina Gostilovitch Thiago Mello ***** João Paulo Machado ***** FLAUTAS Cássia Lima * Renata Xavier *** Alexandre Braga Elena Suchkova João Carlos Ferreira * Roberto Papi *** Flávia Motta Gerry Varona Gilberto Paganini Juan Díaz Katarzyna Druzd Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina Mark John Mulley * Diego Ribeiro ** Wagner Mayer *** Renato Lisboa TUBA Eleilton Cruz * Alexandre Barros * Ravi Shankar *** Israel Muniz Moisés Pena Patricio Hernández Pradenas * HARPA FAGOTES Catherine Carignan * Victor Morais *** Andrew Huntriss Francisco Silva SAXOFONES Douglas Braga ***** Robson Saquett ***** ARQUIVISTA Ana Lúcia Kobayashi ASSISTENTES Claudio Starlino Jônatas Reis SUPERVISOR DE MONTAGEM Rodrigo Castro André Barbosa Hélio Sardinha Jeferson Silva Klênio Carvalho Risbleiz Aguiar Giselle Boeters * TECLADOS Ayumi Shigeta * PRESIDENTE Roberto Mário Soares Angela Gutierrez Berenice Menegale Bruno Volpini Celina Szrvinsk Fernando de Almeida Ítalo Gaetani Marco Antônio Pepino Mauricio Freire Mauro Borges Octávio Elísio Paulo Brant Sérgio Pena Diretoria Executiva DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira PERCUSSÃO Rafael Alberto * Daniel Lemos *** Sérgio Aluotto Werner Silveira Felipe Kneipp ***** Jacques Schwartzman CONSELHEIROS MONTADORES TÍMPANOS Marcus Julius Lander * Jonatas Bueno *** Ney Franco Alexandre Silva ASSISTENTE ADMINISTRATIVA TROMBONES OBOÉS CLARINETES VIOLAS Marlon Humphreys * Érico Fonseca ** Daniel Leal *** Tássio Furtado Adenilson Telles ***** Jorge Scheffer ***** Karolina Lima DIRETOR ADMINISTRATIVOFINANCEIRO Estêvão Fiuza RAVEL Editor: Edition Durant- Salabert-Eschig Representante: Melos Ediciones Musicales S. A., Buenos Aires DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira DIRETOR DE PRODUÇÃO MUSICAL Kiko Ferreira Equipe Técnica GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Equipe Administrativa GERENTE ADMINISTRATIVOFINANCEIRA ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICAL Ana Lúcia Carvalho ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de Oliveira Paulo Baraldi Marciana Toledo (Publicidade) Mariana Garcia (Multimídia) Renata Gibson Renata Romeiro (Design gráfico) ANALISTA CONTÁBIL ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Cristiane Reis Mônica Moreira Bruno Rodrigues MENOR APRENDIZ Mirian Cibelle Sala Minas Gerais GERENTE DE INFRAESTRUTURA GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia PRODUTORES ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO MENSAGEIRO Renato Bretas GERENTE DE RECURSOS HUMANOS Quézia Macedo Silva Luis Otávio Rezende Narren Felipe Ailda Conceição Márcia Barbosa Rildo Lopez Claudia da Silva Guimarães Carolina Debrot AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Graziela Coelho TÉCNICO DE ÁUDIO E ILUMINAÇÃO Mauro Rodrigues TÉCNICO DE ILUMINAÇÃO E ÁUDIO Rafael Franca SECRETÁRIA EXECUTIVA Flaviana Mendes ASSISTENTE OPERACIONAL ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Rodrigo Brandão ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOS Vivian Figueiredo FORTISSIMO abril ANALISTAS DE DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé RECEPCIONISTA AUXILIAR ADMINISTRATIVO Godinho Delgado Representante: Universal DIRETOR DE OPERAÇÕES Edition AG Ivar Siewers Pedro Almeida Berenice Menegale GINASTERA Representante: Boosey & Hawkes, Inc. BARTÓK * principal ** principal associado *** principal assistente **** principal / assistente substituto ***** músico convidado Itamara Kelly Mariana Theodorica Ilustrações: Mariana Simões Lizonete Prates Siqueira nº 6 / 2016 ISSN 2357-7258 EDITORA Merrina EDIÇÃO DE TEXTO 23 FILARMÔNICA ONLINE PARA APRECIAR UM CONCERTO www.filarmonica.art.br VISITE A CASA VIRTUAL DA NOSSA ORQUESTRA CONCERTOS PARA A JUVENTUDE E FORA DE SÉRIE VENDA DE INGRESSOS Buscando ampliar a efetiva ocupação da Sala Minas Gerais, os ingressos para as séries Concertos para a Juventude e Fora de Série começarão a ser vendidos um mês antes do dia de cada apresentação. Anote as datas abaixo e programe-se para, um mês antes, comprar o seu ingresso. Concertos para a Juventude domingo, 11h 24 ABR Danças 29 MAI Poemas sinfônicos 03 JUL Forma sonata 07 AGO Forma ABA 16 OUT Formas livres 20 NOV Tema e variações Fora de Série — Mozart sábado, 18h 14 MAI Tudo em família 18 JUN Sinfonias 23 JUL Rivais e contemporâneos 20 AGO Ópera aguarde informações 1º OUT Música incidental 29 OUT Na corte 10 DEZ Último capítulo aguarde informações Os ingressos estarão disponíveis na bilheteria da Sala Minas Gerais e em filarmonica.art.br/ingressos/. CONCERTOS 2 / abr, 18h Mozart — Concertos 7 e 8 / abr, 20h30 Gomes, Haydn, Chopin, Tchaikovsky 14 e 15 / abr, 20h30 Ravel, Ginastera, Smetana, Bartók 24 / abr, 11h CONCERTOS COMENTADOS abr FORA DE SÉRIE ALLEGRO VIVACE Agora você pode assistir a palestras sobre temas dos concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce. Elas acontecem na Sala de Recepções, à esquerda do foyer principal, das 19h30 às 20h, para as primeiras 65 pessoas a chegar. CUMPRIMENTOS Após o concerto, caso queira cumprimentar os músicos e convidados, dirija-se à Sala de Recepções. PRESTO VELOCE ESTACIONAMENTO JUVENTUDE Danças — Dvorák, Mozart, Brahms, Copland, Chopin, Borodin, Guarnieri, J. Strauss Jr., Marquez 0 PROGRAMA DE CONCERTOS O Fortissimo é uma publicação indexada aos sistemas nacionais e internacionais de catalogação. Elaborado com a participação de especialistas, ele oferece uma oportunidade a mais para se conhecer música. Desfrute da leitura e estudo. Mas, caso não precise dele após o concerto, por favor, devolva-o nas caixas receptoras para que possamos reaproveitá-lo. O Fortissimo também está disponível no formato digital em nosso site www.filarmonica.art.br. Para seu conforto e segurança, a Sala Minas Gerais possui estacionamento, e seu ingresso dá direito ao preço especial de R$ 15 para o período do concerto. PONTUALIDADE CONVERSA CONHEÇA AS APRESENTAÇÕES DA FILARMÔNICA APARELHOS CELULARES CRIANÇAS • Séries de assinatura: Allegro, Vivace, Presto, Veloce, Fora de Série • Concertos para a Juventude • Clássicos na Praça • Concertos Didáticos • Festival Tinta Fresca • Laboratório de Regência • Turnês estaduais • Turnês nacionais e internacionais • Concertos de Câmara FOTOS E GRAVAÇÕES EM ÁUDIO E VÍDEO COMIDAS E BEBIDAS 28 e 29 / abr, 20h30 Satie, Dutilleux, Bizet, Debussy ALLEGRO VIVACE Veja detalhes em filarmonica.art.br/ concertos/agenda-de-concertos. Visite filarmonica.art.br/ filarmonica/sobre-a-filarmonica e conheça cada uma delas. Uma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça. Confira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro. Não são permitidas durante os concertos. APLAUSOS Aplauda apenas no final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente. A experiência do concerto inclui o encontro com outras pessoas. Aproveite essa troca antes da apresentação e no seu intervalo, mas nunca converse ou faça comentários durante a execução das obras. Lembre-se de que o silêncio é o espaço da música. Caso esteja acompanhado por criança, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável. Seu consumo não é permitido no interior da sala de concertos. TOSSE Perturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha. 25 MANTENEDOR APOIO INSTITUCIONAL DIVULGAÇÃO REALIZAÇÃO SALA MINAS GERAIS Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG (31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030 WWW.FILARMONICA.ART.BR /filarmonicamg /filarmonicamg @filarmonicamg /filarmonicamg
Documentos relacionados
baixar programa - Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
No dia 4 de janeiro de 1879 era publicada, no Rio de Janeiro, pela
Leia mais