informativo semanal agl - AGL - Associação Gaúcha de Laticinistas
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informativo semanal agl - AGL - Associação Gaúcha de Laticinistas
INFORMATIVO SEMANAL AGL Sumário RIO GRANDE DO SUL .............................................................................................................................. 3 Mapa concede R$ 2 milhões para implementação do Suasa no RS .............................................................. 3 Agroindústria familiar acelera produção de leite ........................................................................................ 4 SANTA CATARINA ................................................................................................................................... 5 Volume de chuva ameniza problemas da estiagem no Oeste catarinense ................................................... 5 BRASIL .................................................................................................................................................... 6 Custo de produção de lácteos deverá recuar .............................................................................................. 6 Preços ........................................................................................................................................................ 6 CEPEA/LEITE: MESMO COM AUMENTO NO VOLUME, MERCADO SEGUE FIRME EM DEZEMBRO. ................ 7 Merenda escolar ........................................................................................................................................ 9 OS CUSTOS DA PECUÁRIA DE LEITE SE ELEVARAM EM 20% AO LONGO DO ANO PASSADO/MG .................. 9 MERCOSUL ............................................................................................................................................11 Preços/AR .................................................................................................................................................11 Produção/AR .............................................................................................................................................11 Uruguay: Conaprole fijó nuevo precio de la leche ......................................................................................11 Chile - Aproleche: Menores de Centro de acogida recibieron leche en Navidad. ........................................12 Paraguay: la producción e industrialización de leche creció 15 por ciento en 2012 ....................................13 MUNDO.................................................................................................................................................14 Produção/NZ .............................................................................................................................................14 Mexico: Registra leche incremento del 15.32 por ciento durante 2012 ......................................................15 Plano fiscal dos EUA pode evitar “abismo de laticínios” .............................................................................15 INFORMAÇÕES ......................................................................................................................................16 BRF compra participação em empresas na Argentina ................................................................................16 CMN altera classificação de produtores para obtenção do crédito rural ....................................................17 Alegre, 04 de Janeiro de 2012. INFORMATIVO SEMANAL AGL Tecnologia permite laticínios no deserto ...................................................................................................17 Alegre, 04 de Janeiro de 2012. INFORMATIVO SEMANAL AGL RIO GRANDE DO SUL Mapa concede R$ 2 milhões para implementação do Suasa no RS O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai investir R$ 2 milhões na reestruturação e implementação do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) no Rio Grande do Sul. O extrato do convênio com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do estado, que dará contrapartida de R$ 223 mil, foi publicado no Diário Oficial da União na semana passada. A ampliação da adesão aos convênios do Suasa é uma das prioridades do Projeto de Regionalização do Mapa para o fortalecimento do Sistema Nacional de Defesa Agropecuária. Com duração de um ano, a parceria com o Rio Grande do Sul vai permitir a estruturação do serviço de defesa agropecuária no estado. Seguindo um padrão internacional de defesa agrícola, o convênio vai garantir melhor qualidade nos alimentos, produtos mais seguros e proteção da economia do Brasil. Produtos inspecionados por qualquer instância do sistema Suasa podem ser comercializados em todo o território nacional. A medida pretende aperfeiçoar e modernizar os processos operacionais da defesa agropecuária para ampliar o alcance e a abrangência dos seus serviços. Suasa: O sistema foi regulamentado em 2006, por meio do Decreto nº 5.741, com a finalidade de garantir a saúde dos animais e a sanidade dos vegetais, a idoneidade dos insumos e dos serviços agropecuários, bem como a oferta de produtos agropecuários seguros e em conformidade com os padrões mundiais de segurança. Estados e municípios que aderirem ao Suasa passarão a ter suas produções certificadas dentro de um sistema com padrões de excelência. Dentro do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015 também estão programadas iniciativas para efetivar o Suasa, como a implementação dos mecanismos de governança e estabelecimento dos critérios de auditoria, além da revisão e codificação das legislações das diferentes especialidades da defesa agropecuária. No planejamento também estão previstas a criação de um centro de formação e de inteligência da defesa agropecuária que estabelecerá os referenciais e marcos de capacitação de todos agentes, públicos e privados, participantes do Sistema. Também se insere na formatação do Suasa a introdução dos conceitos de educação sanitária nas normas de defesa agropecuária e a execução da Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), além de ações de combate aos abatedouros clandestinos de animais. Fonte: AgriPoint. Alegre, 04 de Janeiro de 2012. INFORMATIVO SEMANAL AGL Agroindústria familiar acelera produção de leite Moradores de Barão do Cotegipe, cidade da região Norte do Rio Grande do Sul, a família Fabian-Wziontek percebeu na agroindústria um bom negócio. Além da geração de emprego, a renda foi mais um fator que atraiu os integrantes da família a empreender. Dispostos a colocar a mão na massa, nasceu a Fabian Lácteos que, em cinco anos, já aumentou a capacidade produtiva em 375%. Em 2007, ano que a empresa nasceu, os trabalhos eram realizados de forma caseira, com base no conhecimento tácito. A pasteurização do leite “in natura” – conhecido como leite cru – e a fabricação de queijos e bebidas lácteas eram as principais atividades do empreendimento. Inicialmente, a produção mensal era de 800 litros de leite pasteurizado e 100 kg de queijo. A partir daí, surgiu a ideia de investir em uma pequena indústria do setor de laticínio. “No começo da empresa, iniciou-se a venda focada no leite. A comercialização era feita nos mercados, em feiras, nos hospitais e nas escolas. Aos poucos, com aumento da procura por queijo e bebida láctea, a agroindústria foi mudando o foco, ampliando a produção”, explica Edinéia Fabian, que dedica tempo integral à empresa da família. Em busca de produtos feitos de acordo com as normas de processamento, promovendo o sabor tradicional e com o aproveitamento de mão de obra própria em todas as fases da industrialização, a família procurou os serviços do Sebrae/RS. O primeiro passo foi sair da informalidade. A Fabian Lacteos não era devidamente registrada e passou a contar com o Serviço de Inspeção Municipal (S.I.M). O serviço controla a qualidade dos produtos de origem animal, monitora e inspeciona o local e a higiene dos procedimentos. Ou seja, hoje a pequena empresa oferece alimentos com qualidade e segurança garantida aos consumidores. A convite da Secretaria Municipal, a empresa aderiu ao projeto coletivo do Sebrae/RS Desenvolver Sistemas Agrofamiliares da Região Norte que, durante dois anos, proporcionou cursos, visitas técnicas e consultorias gerenciais e tecnológicas. Diante dessas capacitações, surgiu a oportunidade de um novo produto: o doce de leite. Para ter certeza de que a prática dessa ideia traria resultados positivos, as consultorias Sebraetec entraram em ação. De acordo com o presidente da instituição, Vitor Augusto Koch, as consultorias são mais uma ferramenta que aprimora processos e produtos, como também insere a inovação nos empreendimentos e, consequentemente, no mercado. Com a função de atender as reais necessidades da Fabian Lacteos, a consultora da instituição e engenheira de alimentos Salete Floriano deu o pontapé inicial nas melhorias. Aumento na qualidade do queijo colonial e condimentado, textura e sabor da bebida láctea, desenvolvimento de tabelas nutricionais – com informações claras e específicas – e avanço do processo de conservação do queijo, através do controle de temperatura e umidade, foram alguns dos benefícios implementados durante o trabalho da Salete. “O engajamento de toda a equipe da empresa em realmente Alegre, 04 de Janeiro de 2012. INFORMATIVO SEMANAL AGL colocar em prática todos os ensinamentos fez com que a consultoria realmente funcionasse”, completa a engenheira. Por apresentarem, com orgulho, novos produtos e a preocupação com a qualidade, com as boas práticas de fabricação e com a família envolvida na produção, os integrantes da pequena empresa sonham em desenvolver alimentos diferenciados no mercado e consagrar a Fabian Lácteos na cidade natal e em toda a região Norte. O gestor do projeto do Sebrae/RS, Ronaldo Kloeckner, exibe mais resultados desenvolvidos pelo Sebraetec: “Hoje são industrializados, por mês, 3.000 litros de leite, 500kg de queijo e 500 litros de bebida láctea. O aumento da capacidade produtiva, depois das consultorias, faz com que a empresa seja forte candidata a alcançar novos mercados, não só em Barão do Cotegipe”, afirma. Fonte: Bom Dia RS SANTA CATARINA Volume de chuva ameniza problemas da estiagem no Oeste catarinense Segundo a Epagri, 272 milímetros foram registrados em dezembro.Esperado era apenas 166 milímetros no mesmo período na região de SC. Os 272 milímetros de chuva registrados no mês de dezembro já amenizam os prejuízos causados pela estiagem entre os meses de outubro e novembro no Oeste de Santa Catarina. A previsão apontava uma média de 166 milímetros. Os fenômenos meteorológicos como a geada tardia e depois a seca atrasaram o desenvolvimento do milho nas cidades da região. Em algumas plantações de Chapecó, a espiga de milho não se desenvolveu completamente e pode até comprometer a silagem para o gado. Os prejuízos para os agricultores podem chegar a 40%. Apesar do aumento das chuvas, a pastagem e a produção leiteira ainda registram prejuízos. Em novembro, quando a média de precipitação ficou em mais de 100 milímetros abaixo do esperado, muitos produtores do Oeste contabilizarem prejuízos. O produtor Hugo Sander contou que nos últimos três meses a produção de leite caiu aproximadamente 30%. “Não consigo desenvolver. E não posso largar a criação em qualquer pasto, pois ele não está bom, mas temos que aproveitar o que tem”, diz o produtor que teve a produção leiteira reduzida de 20 para 18 litros por vaca. Alegre, 04 de Janeiro de 2012. INFORMATIVO SEMANAL AGL Segundo a Epagri, entre novembro de 2011 e novembro de 2012 o déficit de chuva registrou 400 milímetros abaixo do previsto. Até o momento, 26 municípios de Santa Catarina já decretaram situação de emergência devido a estiagem, mas a previsão para 2013 é positiva. “Assim como dezembro, nos primeiros meses do novo ano devemos ter chuva. A pastagem está se recuperando e teremos safra cheia, graças a Deus”, conta Ivan Baldisera, técnico da Epagri. Fonte: G1 BRASIL Custo de produção de lácteos deverá recuar O preço do litro de leite, que se manteve em torno de R$ 0,80 para o produtor em 2012, tende a permanecer com o mesmo valor neste mês, de acordo com a maior parte dos laticínios e cooperativas consultados pelo Cepea/Esalq em dezembro - 52%, que respondem por 59% do volume de leite da amostra. A previsão não é de todo ruim se levado em consideração o período de safra do segmento. Com as chuvas de janeiro, as pastagens costumam ser fartas e o capim apresenta maior qualidade nutricional. Conforme a pesquisa, o alto custo de produção da atividade provocado pela estiagem prolongada e o aumento nos preços dos grãos durante 2012 vai arrefecer um pouco neste ano, com a entrada da nova safra de grãos que tende a baratear os preços da ração à base de soja e milho. Entretanto, o Cepea não deixa de indicar cautela sobre o peso dos custos trabalhistas, levando-se em consideração o aumento de 9% no salário mínimo, para R$ 678, exigindo mais planejamento dos produtores de leite. No ano passado, o custo de produção, que foi 20% superior ao de 2011 por causa da alta dos preços dos grãos - afetou a rentabilidade da atividade leiteira e foi responsável pelos baixos investimentos e pela desistência de alguns pecuaristas no segmento. Fonte: Preços O preço do leite, que se manteve em torno de R$ 0,80 para o produtor em 2012, tende a permanecer com o mesmo valor neste mês, de acordo com a maior parte dos laticínios e cooperativas consultados pelo Cepea/Esalq em dezembro. A previsão não é de todo ruim se levar em consideração que é o período de Alegre, 04 de Janeiro de 2012. INFORMATIVO SEMANAL AGL safra. Conforme a pesquisa, o alto custo de produção da atividade provocado pela estiagem prolongada e o aumento nos preços dos grãos durante 2012 vai arrefecer um pouco neste ano, com a entrada da nova safra de grãos. Entretanto, o Cepea não deixa de indicar cautela sobre o peso dos custos trabalhistas, levando-se em consideração o aumento de 9% no salário mínimo. No ano passado, o custo de produção, foi 20% superior ao de 2011, e afetou a rentabilidade da atividade leiteira. Fonte: Valor Econômico CEPEA/LEITE: MESMO COM AUMENTO NO VOLUME, MERCADO SEGUE FIRME EM DEZEMBRO. O preço médio recebido pelos produtores de leite em dezembro, referente ao produto entregue no mês de novembro, manteve-se praticamente estável, com leve queda de 0,2% em relação ao mês anterior. Conforme levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, a “média nacional”, ponderada pela produção dos estados do RS, PR, SC, SP, MG, GO e BA, foi de R$ 0,8227/litro (valor líquido) ou de R$ 0,8934/litro quando considerados frete e impostos. Essa sustentação foi obtida mesmo com o aumento do volume produzido na maioria dos estados pesquisados pelo Cepea. No comparativo com dezembro de 2011, o preço do leite também seguiu firme, com ligeiro aumento de 0,6% em termos reais (valore deflacionados pelo IPCA de novembro/12). Mesmo assim, pesquisadores do Cepea destacam que o ano não tem sido fácil para o produtor de leite, que viu os custos de produção se elevar mais de 20% em 2012. A isso, somam-se problemas climáticos, que atrasaram o plantio e a produção de pastagens anuais e perenes nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Conforme estudos do Cepea, esse panorama teve efeito direto na rentabilidade da atividade leiteira, e a consequência são os baixos investimentos e até mesmo a desistência de alguns produtores. Para 2013, agentes consultados pelo Cepea esperam certo recuo nos preços do concentrado com a entrada da nova safra de grãos. Entretanto, o aumento de 9% no salário mínimo, de R$ 622,00 para R$ 678,00, pesa significativamente sobre os custos, exigindo mais cautela e planejamento dos produtores de leite brasileiros. Neste ano, devido ao baixo regime de chuvas no início da safra, a produção aumentou somente em novembro. Na região Sul, bastante prejudicada pelo atraso no plantio das pastagens de verão, o aumento foi tímido, de 0,8%, de acordo com o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-Leite). Nos outros quatro estados da pesquisa, o aumento foi maior. Em Goiás, Bahia e São Paulo, a captação aumentou em torno de 9% em cada. No estado de Minas Gerais, maior produtor nacional, o avanço foi de 6%. Considerando-se os sete estados desta pesquisa, o ICAP/Cepea avançou 4,9%. Alegre, 04 de Janeiro de 2012. INFORMATIVO SEMANAL AGL No segmento de derivados lácteos, os preços também permaneceram estáveis. Segundo agentes consultados pelo Cepea, as vendas de leite UHT no atacado de São Paulo esfriaram devido às férias. Com isso, houve leve redução de 0,6% de seu preço em dezembro (cotado até o dia 27) frente a novembro, com a média a R$ 1,92/litro – valor inclui frete e impostos cobrados no estado. No caso do queijo muçarela, agentes consultados pelo Cepea explicam que as festas de fim de ano aumentam o consumo do produto. Assim, seus preços seguiram firmes em dezembro, com a média estável a R$ 11,67/kg. Essa pesquisa do Cepea é feita diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL). A maior parte dos laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea (52% dos entrevistados, que representam 59% do volume de leite amostrado) acredita que os preços do leite ao produtor permanecerão estáveis em janeiro/13 (produção entregue em dezembro). Para 40% dos agentes (que respondem por 37% do volume da amostra), deve haver queda de preços e 8% dos consultados (responsáveis por 4% do volume de leite amostrado) acham que deve haver alta. AO PRODUTOR – De acordo com levantamentos do Cepea, o estado de Goiás apresentou redução de 1,7% no preço líquido do leite, que foi para R$ 0,8584/litro em dezembro. Mesmo assim, este ainda foi o maior valor entre os estados da “média nacional”. Em São Paulo, o preço manteve-se praticamente estável, tendo leve aumento de 0,6%, com a média a R$ 0,8550/litro. No estado mineiro, a média foi de R$ 0,8319/litro, redução de 0,7% frente a novembro. No Sul do País, o preço médio líquido do Paraná aumentou 2,7%, chegando a R$ 0,8185/litro. Em Santa Catarina, o acréscimo foi de 0,9%, com o litro a R$ 0,8021 e, no estado gaúcho, um dos estados que mais sofreu com a estiagem, houve recuo de 0,5%, com média de R$ 0,7511/litro. No Ceará, o preço permaneceu estável, com reajuste positivo de 0,3% e média (valor líquido) em R$ 0,8572/litro. Movimento bem diferente foi visto na Bahia, onde a média recuou quase 5%, chegando a R$ 0,7714/litro. Em dezembro, predominou estabilidade no Espírito Santo, no Rio de Janeiro e em Mato Grosso do Sul. No primeiro, o preço do litro foi R$ 0,79, no segundo, de R$ 0,9018 e, em Mato Grosso do Sul, de R$ 0,7238, todos com recuo de 0,1%. Fonte: CEPEA Alegre, 04 de Janeiro de 2012. INFORMATIVO SEMANAL AGL Merenda escolar Pequenos criadores de gado de leite de São João Nepomuceno, em Minas Gerais, se uniram para oferecer alimentos para a merenda escolar. As 25 vacas do criador Sebastião Montorsi produzem cerca de seis mil litros de leite por mês. Parte da produção é vendida por um preço bem acima do mercado. Tudo começou com a lei federal de 2009 que destina pelo menos 30% dos recursos da merenda escolar para a compra de produtos de agricultura familiar. Nove produtores, que participam do projeto, fornecem cerca de dois mil litros por mês. Na fábrica, o leite dá origem a doces, queijos e manteigas. O litro de leite é vendido no mercado por uma média de R$ 0,80. Quando destinado às escolas, o produto é comercializado por R$ 1,46. O valor é negociado pela Emater, empresa responsável pela articulação entre produtor e mercado. Fonte: Globo Rural OS CUSTOS DA PECUÁRIA DE LEITE SE ELEVARAM EM 20% AO LONGO DO ANO PASSADO/MG A retomada das chuvas e ao aumento da oferta de pastagem impulsionaram a captação de leite em Minas Gerais, promovendo a queda dos preços pagos aos pecuaristas do Estado ao longo de dezembro. A tendência para este mês é de estabilidade nos valores. No Estado, que é o maior produtor nacional de leite, o avanço na captação foi de 6%, quando comparado com o volume gerado em novembro. De acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em dezembro o preço médio líquido praticado em Minas Gerais foi de R$ 0,80 por litro e o bruto de R$ 0,88 por litro, referente à produção entregue ao longo de novembro. O valor bruto ficou 3,1% inferior e o líquido praticamente estável, com variação negativa de apenas 0,36%, quando comparado com os preços praticados em novembro. Na média nacional, segundo o Cepea, o preço médio recebido pelos produtores de leite em dezembro manteve-se praticamente estável, com leve queda de 0,2% em relação a novembro. Conforme os pesquisadores da entidade, a média nacional, ponderada pela produção dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Bahia, foi de R$ 0,822 por litro, valor líquido, ou de R$ 0,893 por litro quando considerados frete e impostos. Os pesquisadores ressaltam que a sustentação foi obtida mesmo com o aumento do volume produzido na maioria dos estados pesquisados pelo Cepea. Alegre, 04 de Janeiro de 2012. INFORMATIVO SEMANAL AGL Na comparação com dezembro de 2011, o preço do leite também seguiu firme, apresentando ligeira alta de 0,6%. Mesmo com o reajuste, 2012 foi considerado um ano desfavorável para o setor leiteiro que conviveu com os custos de produção em elevação devido ao encarecimento dos grãos e da mão de obra. Custos - De acordo com o Cepea, na média nacional, os custos da pecuária de leite se elevaram em 20% ao longo do ano passado. A redução da rentabilidade tem impactado diretamente no setor, que reduziu o ritmo de investimento. Para este ano é esperada redução nos custos de produção. A previsão de um aumento da safra brasileira de grãos irá favorecer o segmento. Porém, o aumento de 9% no salário mínimo, que passou de R$ 622 para R$ 678, pesa significativamente sobre os custos. De acordo com os pesquisadores do Cepea, os pecuaristas precisão ter mais cautela e investir no planejamento da produção. Em dezembro, a maior queda de preços registrada em Minas Gerais foi na região do Vale do Rio Doce, onde os produtores receberam 1,84% a menos pelo litro do produto. O preço praticado na região chegou ao máximo de R$ 0,951, o mínimo de R$ 0,765 e o médio de R$ 0,864. A segunda maior queda foi observada nos preços pagos aos pecuaristas de leite do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, que encerrou dezembro com retração de 1,95%. Na região, o valor mínimo ficou em R$ 0,747, o médio em R$ 0,849 e o máximo alcançou R$ 0,914. Nas regiões Sul e Sudoeste, os pecuaristas receberam em média R$ 0,826 por litro de leite. A redução de 0,691% fez com que os preços máximos chegassem a R$ 0,875 e o mínimo a R$ 0,745. O preço médio praticado na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) ficou em R$ 0,866 por litro de leite, valor que se manteve praticamente estável, com pequena variação negativa de 0,03% quando comparado com os valores registrados em novembro. O valor máximo recebido pela comercialização do produto foi de R$ 0,977 e o mínimo de R$ 0,744. Na Zona da Mata os preços também se mantiveram praticamente estáveis, com queda de apenas 0,36% em dezembro. Com a redução o valor máximo ficou em R$ 0,859. O preço médio vigente na região foi de R$ 0,813 e o mínimo de R$ 0,724. De acordo com os pesquisadores do Cepea, a maior parte dos laticínios e cooperativas consultados pela entidade, cerca de 52%, e que representam 59% do volume de leite amostrado, acredita que os preços pagos pelo leite ao produtor permanecerão estáveis em janeiro de 2013. Para 40% dos entrevistados, que respondem por 37% do volume da amostra, deve haver queda de preços e 8% dos consultados, responsáveis por 4% do volume de leite amostrado, acham que haverá alta. Fonte: Diário do Comércio Alegre, 04 de Janeiro de 2012. INFORMATIVO SEMANAL AGL MERCOSUL Preços/AR “O preço que recebe o produtor ainda não reflete melhora, já que o aumento de 1,6 pesos por litro, em média, não cobre ainda o custo de produção que é dois pesos acima”, explicou Raúl Catta, o presidente da Associação dos Produtores de Leite (APL). Os produtores de leite ainda expressaram o descontentamento com o trabalho do governo sobre a competitividade do setor, coordenado pelo Ministério da Economia, que começou em agosto passado. “Prometeram uma resposta em quinze dias. E, até o momento não temos nenhuma informação”, lembrou Catta. O economista da Sociedade Rural Argentina (SRA), no entanto, explica que o preço está sendo pago de acordo com o que ficou estabelecido, e em dezembro o preço estaria por volta de 1,58 pesos/litro. Fonte: La Voz Produção/AR Nos últimos meses do ano os produtores precisam de água, disse o presidente da Sociedade Rural de Santa Fe, Argentina. Mas, adiantou que esperam “um inverno bastante complicado”. Sempre precisamos de água, mas, já temos o suficiente. E a produção de leite está em uma situação muito ruim. Não temos estradas, e a quantidade de água nos campos prejudica as pastagens, porque não existe terra firme para pisar. Isto agrava a situação, principalmente no centro Sul da Província de Santa Fe, região produtora de leite, por excelência. Ali, onde habitualmente se produz e armazena forragens, está sendo muito prejudicada, porque a alfafa não suporta tantos dias de água. Isto significará, seguramente, mais custos no futuro para a produção. A situação que já era ruim por causa dos preços ficará pior, por fatores climáticos. Fonte: Agrositio Uruguay: Conaprole fijó nuevo precio de la leche El Directorio de la Cooperativa ha fijado el valor para el kilogramo de sólidos, remitido por los Socios Cooperarios en el mes de Diciembre 2012 tomando el valor de referencia de 104,00 pesos por kilo de sólidos respaldado en Capital Lácteo 100% y Calidad 19%. Alegre, 04 de Janeiro de 2012. INFORMATIVO SEMANAL AGL Además el Directorio de la Cooperativa resolvió la creación y aplicación de la “Bonificación de Verano”en la liquidación de Diciembre 2012. Por otra parte, los directores resolvieron crear y aplicar la bonificación de verano en la liquidación de diciembre, manteniendo las condiciones de los meses anteriores, pasándose a sustituir el fondo de estabilización por la bonificación invernal. Por lo tanto, se mantienen las condiciones de los meses anteriores (básicos/bonificaciones) salvo la sustitución del Fondo de Estabilización por la “Bonificación de Verano”, en la presente liquidación (Diciembre 2012). Fuente: El País Digital Chile - Aproleche: Menores de Centro de acogida recibieron leche en Navidad. Residencia “Parque de Los Ríos” de Osorno, recibió decenas de cajas de este nutritivo alimento de parte de la Asociación Gremial de Productores de Leche de Osorno (Aproleche). Osorno, 24 de diciembre, 2012.- Con gran entusiasmo, los más de 40 menores que alberga la Residencia “Parque de Los Ríos” de Osorno, recibieron en el marco de las celebraciones de Navidad, decenas de cajas de leche de manos de la Asociación Gremial de Productores de Leche de Osorno (Aproleche). Iniciativa que desde hace años, acompaña los festejos de “nochebuena” de este importante centro de acogida dependiente de Fundación Mi Casa, el cual desde 1960, brinda protección integral a niños y adolescentes de entre 4 a 18 años, derivados de Tribunales de Familias de la región. En la ocasión, el director de la residencia, Anselmo Bañárez, valoró el apoyo del gremio lechero hacia este centro de acogida e instó a la comunidad y demás entidades de la zona, a sumarse a iniciativas solidarias. “Agradecemos mucho este aporte por lo que significa para nuestra institución y sobre todo, el permanente apoyo que nos ha brindado Aproleche. Siempre en un hogar hay necesidades y más aún, en una familia que es más numerosa por lo que cualquier recurso extra que llegue es muy bienvenido para poder complementar junto a los recursos que tenemos, los gastos que involucra desarrollar esta labor”, dijo. Bañárez informo que la entidad actualmente, está desarrollando una campaña organizada por los ex hijos de Fundación Mi Casa, destinada a reunir fondos para la compra de leña. “Necesitamos adquirir 40 metros para implementar la calefacción central que tenemos. Esto nos permite calefaccionar nuestras dependencias para que nuestros menores pasen un buen año. Por ello, invitamos a la comunidad y personas que conocen nuestro trabajo a sumarse a esta iniciativa”, indicó. Alegre, 04 de Janeiro de 2012. INFORMATIVO SEMANAL AGL Por su parte, el gerente Aproleche, Michel Junod, comentó que cada año, los productores de leche socios de la entidad, envían un afectuoso saludo a la comunidad en el marco de las fiestas de fin de año y una forma de plasmarlo, es a través de iniciativas como éstas. “A través de Aproleche, nuestros productores desean enviar tanto a la comunidad osornina, de la región y de nuestro país, un cálido saludo en estas fiestas tan significativas junto a un mensaje de afecto y solidaridad, el cual quisimos plasmar entregando un especial aporte en leche a este importante hogar de menores. Esta entidad, cobija durante todo el año a niños y adolecente en situación vulnerable pero que sin embargo, tienen todo un futuro por venir y en lo que podamos colaborarles para que sigan hacia adelante, ahí estaremos”, manifestó, el gerente de Aproleche. Fuente: Aproleche Paraguay: la producción e industrialización de leche creció 15 por ciento en 2012 En este inicio de año, el sector festeja que una vez más logró cifras alentadoras de crecimiento, al pasar de 511 millones de litros obtenidos en el 2011 a 587 millones de litros en el 2012 (ver cuadro). Dando trabajo a 45.000 compatriotas, pagando altos precios al productor primario y ofreciendo leche barata al consumidor, el sector sigue la senda del progreso, destacó Becker. El problema, sin embargo, es que existe un excedente que no se consume, reconoció el titular de Capainlac, ya que de los 1.600.000 litros que industrializan por día, cerca de 160.000 litros de leche no venden. De ahí la necesidad de exportar por lo menos el 15% de lo producido, resaltó. No obstante, para la exportación será necesario el apoyo de la Cancillería, de Hacienda y del Ministerio de Industria y Comercio, sobre todo teniendo en cuenta que hace falta un trato igualitario entre los países de la región. Siguen ingresando, por ejemplo, productos lácteos de Argentina, apuntó, por lo que lo ideal sería vender la producción paraguaya a algunas provincias vecinas, como Salta o La Rioja. Mayor consumo local Por otro lado, entre las metas para este año también está lograr mayor consumo de leche por parte de los paraguayos, agregó Becker. Las cifras oficiales indican que de los 150 litros de leche por persona al año que recomienda la Organización Mundial de la Salud, en nuestro país solo se llega a los 92 litros. Incluso Paraguay es donde menor cantidad de leche se consume en toda la región, frente a los 160 litros de Brasil, 210 de Argentina y 240 de Uruguay. En nuestro país se prefiere otro tipo de bebidas, como jugos, gaseosas y, sobre todo, cerveza, lamentó el titular del gremio, quien aseguró que no es una cuestión de economía, sino que es cultural. Alegre, 04 de Janeiro de 2012. INFORMATIVO SEMANAL AGL De hecho, es verdad que la leche está barata, ya que de los G. 3.500 por litro que pagaba el consumidor en el 2011, bajó a G. 2.700 en el año 2012, debido a la mayor cantidad ofrecida. El Congreso paraguayo ha dado su voto a la leche nacional al disponer que las licitaciones de este rubro se realicen pidiendo siempre el alimento de origen local. Es irónico tener que importar cuando en el país sobra, señaló Becker, y contamos también con leche en polvo. Sin embargo, para lograr un mayor consumo no solo se necesitan apoyo de autoridades y precios bajos, sino sobre todo concienciación de la ciudadanía sobre la importancia de este alimento en todas las etapas de la vida, finalizó el industrial. Incremento sostenido Datos del Banco Central del Paraguay (BCP) indican que el valor agregado de la producción láctea, es decir, el ingreso que se obtiene a partir del uso combinado de las materias primas, ha registrado un crecimiento sostenido en los últimos años. Desde 2007 hasta 2011 el valor agregado creció 58%, al pasar de G. 31.466 millones a G. 49.868 millones. Entre 2007 y 2008 el valor agregado de la producción se incrementó 5,3%, en tanto que para 2009 se llegó a 11,5%. Entre 2009 y 2010 el crecimiento del valor agregado fue del 3,5% y para 2011 la cifra alcanzó el 30,3%. Si bien aún no se tienen datos exactos correspondientes al 2012, se maneja en el BCP que la tendencia fue la misma. Fuente: ABC Color MUNDO Produção/NZ O início do ano começa misto: chuvas e trovoadas, com previsão de ciclones. A instabilidade do clima propicia bons crescimento das pastagens em algumas regiões da Ilha Norte, e a Ilha Sul aumenta a produção com tempo quente, chuva e irrigação. Mas o estoque de alimentos está em um nível muito baixo, para um final de primavera, e os produtores terão que fazer cálculos minuciosos para alimentar o rebanho quando os pastos acabarem. Os preços das commodities continuam estáveis, mas, o dólar kiwi forte, fez com que os custos da produção de leite chegassem a alarmantes NZ$ 5,90/kgMS, principalmente para quem tem dívidas Alegre, 04 de Janeiro de 2012. INFORMATIVO SEMANAL AGL a pagar, e com a queda sazonal da produção. A compra de concentrados precisa ser bem analisada. Fonte: Interest Mexico: Registra leche incremento del 15.32 por ciento durante 2012 Jaime Zambrano. El litro pasó de 12.40 pesos, precio en el que se vendía en enero de 2012, a 14.30 pesos costo en el que actualmente se ofrece.La leche es uno de los alimentos que para este año presenta un ajuste en su precio ya que el litro de ultrapasteurizada pasó de 12.40 pesos, precio en el que se vendía en enero de 2012, a 14.30 pesos costo en el que actualmente se ofrece en algunos puntos de venta. Lo anterior de acuerdo con estadísticas del Sistema Nacional de Información e Integración de Mercados (SNIIM) de la Secretaría de Economía, que reveló un aumento de un peso con noventa centavos en un año. A pesar del precio que da a conocer la dependencia federal, en tiendas de autoservicio como Walmart, Soriana y Chedraui, la caja de un litro de leche ultrapasteurizada en presentación de caja se vende hasta en 15.60 pesos. En México, según la empresa Tetra Pak, el consumo per cápita de leche ascendió a 66 litros por año en 2011, siendo los niños los principales consumidores. Fonte: E-consulta Plano fiscal dos EUA pode evitar “abismo de laticínios” O acordo fechado pelo Senado americano nesta terça-feira para evitar o aumento automático dos impostos e dos cortes dos gastos, conhecido como “abismo fiscal”, também inclui medidas para evitar o “abismo dos laticínios” – um aumento acentuado no preço do leite.O acordo fiscal, que pode enfrentar uma votação na Câmara dos Deputados dos EUA ainda nesta terça-feira, inclui um aumento de nove meses na validade do programa de subsídios agrícolas, ao estender uma lei agrícola de 2008. Isso dá aos legisladores tempo para encontrar um novo substitutivo de mais cinco anos. A menos que a medida seja aprovada pela Câmara, a lei agrícola vai expirar e os subsídios para os laticínios vão voltar aos níveis de 1949, ou seja, os preços do leite no varejo poderão dobrar para cerca de US$ 7 o galão nas próximas semanas ou meses. Os legisladores até agora não conseguiram finalizar uma nova lei, de US$ 500 bilhões, para substituir a legislação de 2008, que autoriza os gastos com cupons de alimentação e subsídios agrícolas. Eles haviam concordado em eliminar US$ 5 bilhões anuais em pagamentos diretos a produtores de grãos, algodão e soja – subsídios considerados um desperdício em tempos de preços altos e lucro agrícola recorde. Alegre, 04 de Janeiro de 2012. INFORMATIVO SEMANAL AGL A extensão da lei agrícola de 2008 pode ganhar tempo para permitir que o Congresso complete uma nova lei agrícola e ainda permitiria outra rodada de pagamentos diretos. Entretanto, cerca de 35 programas que fazem parte da lei não têm mais nenhum dinheiro, incluindo o fundo de desastres e de desenvolvimento de biocombustíveis, além de um programa de conservação de solo e alguns de desenvolvimento econômico rural e programas de pesquisa agrícola. Com a aproximação do prazo do final do ano, legisladores de Estados agrícolas elaboraram um projeto de extensão de um ano que incluiria o dinheiro para o socorro aos pecuaristas atingidos pela seca. Ela também previa um novo programa de subsídios aos laticínios para compensar os fazendeiros quando os custos de alimentação estão altos e os preços do leite, baixos. Mas ela foi derrubada pelo líder republicano do Senado, Mitch McConnell, durante as últimas horas de negociações sobre o “abismo fiscal”, disse um assessor do Senado. Os fabricantes de laticínios afirmaram que o novo plano de laticínios proposto teria interferido muito no mercado. Fonte: Terra/Economia INFORMAÇÕES BRF compra participação em empresas na Argentina A BRF – Brasil Foods informa que realizou a aquisição de um terço de participação, atualmente detida por minoritários, no capital da Empresa Avex e, por intermédio desta companhia, adquiriu também o remanescente de participação das empresas Flora Dánica, Flora San Luis e GB Dan (Grupo Dánica), todas sediadas na Argentina. A operação deverá ser concluída em 90 dias de acordo com o contrato firmado entre as partes que prevê o investimento de US$ 40,5 milhões. “Este processo permitirá à BRF a integração dos negócios da Argentina, incluindo as operações da Quickfood (adquirida em julho), bem como, a captura das sinergias previstas para os negócios integrados”, informou a BRF em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Fonte: R7 Noticias Alegre, 04 de Janeiro de 2012. INFORMATIVO SEMANAL AGL CMN altera classificação de produtores para obtenção do crédito rural O Banco Central aprovou na semana passada, durante reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), resolução que introduz alterações no Manual de Crédito Rural (MCR). O objetivo é harmonizar o MCR com a implantação do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor), que entrará em vigor no primeiro dia útil de 2013. A principal mudança altera a classificação do produtor rural, que passa a ter três categorias, de acordo com a renda anual na atividade agropecuária: pequeno (até R$ 160 mil), médio (até R$ 800 mil) e grande produtor (renda acima de R$ 800 mil). Além de padronizar os critérios para apuração dos saldos diários das operações, a correção da MCR atualiza os parâmetros para fins de fiscalização das operações rurais pelas instituições financeiras. De acordo com nota do BC, as alterações estão em linha com as ações da autoridade monetária para assegurar a liberação dos recursos ao produtor rural e para que sejam aplicados nas finalidades a que se destinam. Em outra decisão, o CMN estabelece critérios para registro contábil das variações, a preços de mercado, das ações recebidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em transferência da União para aumento de capital, classificadas como “títulos disponíveis para venda”. A resolução prevê que as ações sejam avaliadas por ocasião dos balancetes e balanços da instituição e determina que a valorização, ou desvalorização, sejam computadas em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido e diz que os ganhos ou perdas devem ser transferidos para o resultado quando da venda ou transferência desses ativos. A resolução estabelece também que o tratamento contábil de perdas não se aplica a ações da espécie que representem até 25% da carteira de títulos e valores mobiliários. O percentual é coerente com os critérios prudenciais relativos à diversificação de risco e à composição da carteira. Fonte: AgriPoint Tecnologia permite laticínios no deserto No deserto ao norte da capital saudita, um calor de 47 graus emana do sol com uma força quase mecânica, como um secador de cabelo. Na estrada de Riade, apenas os camelos permanecem impávidos ao sol do meio-dia. Seus pastores não estão à vista, refugiados em tendas próximas. Alegre, 04 de Janeiro de 2012. INFORMATIVO SEMANAL AGL É sem dúvida um lugar difícil para uma fazenda leiteira. Mas, logo adiante na estrada dos camelos, esse trecho plano de deserto e tamareiras abriga as fazendas de gado e as usinas de processamento da maior produtora de laticínios do Oriente Médio por valor. Na sombra dos galpões abertos de teto metálico, 67.000 vacas malhadas de preto e branco da raça HolsteinFriesian, pertencentes à empresa saudita Almarai Co., andam ao acaso, focinhando o solo em busca de restos de ração, ou ficam deitadas, fitando a areia. Conseguir que uma fazenda leiteira tenha sucesso em um dos lugares mais quentes do planeta – onde, a temperaturas naturais, a produção de leite iria despencar, os produtos estragariam e bactérias perigosas poderiam proliferar – exige levar à tecnologia ao limite, dizem os gerentes da Almarai e os especialistas americanos do ramo. As Holstein-Friesian são, por natureza, vacas leiteiras de alto rendimento. Mas fazer com que continuem produzindo quando a temperatura chega a 48 graus no verão implica mantê-las frescas, confortáveis e limpas. Só automatizando cada momento da produção é que a Almarai consegue operar uma das maiores fazendas leiteiras do mundo – com um total de 135.000 cabeças de gado, incluindo as bezerras ainda não ordenhadas – em um deserto cheio de palmeiras, mas sem nenhum pasto. “Vacas felizes, leite feliz, Almarai feliz. Todo mundo feliz”, cantarolou Cicero Chan, subgerente de uma das seis fazendas leiteiras em torno da planta de processamento da Almarai, enquanto percorria os currais e salas de ordenha numa manhã recente. Nos currais, sprays de água, ventiladores e a sombra dos galpões refrescam as vacas, baixando a temperatura para a faixa almejada de 21 a 24 graus. E, quatro vezes por dia, antes de cada ordenha, os empregados fazem as vacas passarem por estruturas metálicas com jatos d’água, para limpá-las do esterco e de qualquer outra coisa que possa contaminar o leite. Mas, entre todas essas tecnologias para as fazendas leiteiras no deserto, o fundamental são os sprays. Usar mangueiras para molhar as vacas criaria um ambiente úmido e favorável às doenças, diz Leslie Butler, especialista em marketing de laticínios da Universidade da Califórnia em Davis. Para controlar tanto o calor como a umidade, as fazendas de laticínios de primeira linha e alta tecnologia do deserto implantam sistemas como os sprays de refrigeração da Korral Kool Inc., firma de Mesa, no Estado americano do Arizona. Cientistas do Arizona a Taiwan trabalharam durante décadas para desenvolver esses sprays. Montados agora no alto dos galpões, os sprays lançam ciclones giratórios de gotículas de água e ar, umedecendo continuamente o couro das vacas para que elas se resfriem e sequem sem formar poças d’água. Computadores ligados aos sprays monitoram as temperaturas e a umidade nos galpões, maximizando o resfriamento convectivo. Alegre, 04 de Janeiro de 2012. INFORMATIVO SEMANAL AGL As vacas leiteiras da Almarai devem cumprir uma quota de pelo menos 40 litros por dia, uma produção normal para as Holsteins, que normalmente produzem o dobro de leite do gado Jersey, preferido pelas fazendas leiteiras da Europa. Em uma das salas de ordenha da Almarai, o gado leiteiro e os empregados trabalham tranquilamente numa rotina em que 50 vacas entram em fila, são ordenhadas e saem dentro de 15 minutos. As vacas se acomodam espontaneamente nas máquinas de ordenhar, fazendo fila lado a lado. Os funcionários então ligam os medidores digitais para registrar a produção de cada vaca, e braços robóticos levantam as ordenhadeiras mecânicas, que são então conectadas pelos empregados. O leite vai depois para câmaras de refrigeração, que o esfriam até cerca de 4 graus dentro de cinco minutos. Passeando pela sala de ordenha, Chan observa uma vaca, identificada pela sua etiqueta de orelha com a número 609, cujo rendimento baixou para menos de um litro por ordenha. Tapando de leve a boca, ele sussurra em tom teatral: “Ham-búr-guer!” – indicando qual o destino das vacas que não atingem a quota. Um pouco mais tarde, ele vê novamente a número 609. Os empregados já a separaram das outras e ela está sozinha debaixo do beiral de um telhado, sacudindo a cabeça. Depois que as vacas são ordenhadas, milhares de vans e dezenas de caminhões-tanque refrigerados entregam leite fresco e em caixa, junto com iogurtes e cremes apreciados no mundo árabe e no Golfo, como “zabadi” e “lebna”, e ainda outros produtos lácteos, para 55.000 estabelecimentos em seis países do Golfo Pérsico. A Almarai afirma ser a maior produtora de laticínios integrada verticalmente do mundo. Isso significa que ela supervisiona cada etapa do negócio, até o contato com algum dono de loja que pode querer desligar as geladeiras à noite para economizar dinheiro, diz Alan Bennett, gerente de fábrica da Almarai. No ano passado, a empresa gerou US$ 304 milhões em lucro líquido e US$ 2,1 bilhões em vendas. Os críticos alertam que o alto rendimento da Almarai e de outros empreendimentos agrícolas sauditas tem um custo escondido. Os subsídios governamentais de energia, possibilitados pela riqueza gerada na Arábia Saudita com o petróleo, fornecem energia barata para a indústria e a agricultura do reino, mas contribuem para um elevado consumo de energia doméstica. A agricultura da Arábia Saudita também depende dos lençóis freáticos naturais do país, que estão se esgotando rapidamente. Reconhecendo a exploração intensa dos seus recursos naturais, o governo saudita tomou iniciativas para frear certas atividades agrícolas. Por outro lado, observa Bennett, a Almarai recicla a água das lavagens do gado e de outras instalações da fazenda. Ao mesmo tempo, a ênfase da Almarai nas “vacas felizes” aparentemente não é um slogan vazio escrito na sede da firma, mas parte de um preceito cada vez mais valorizado nas fábricas de laticínios de todo o mundo, Alegre, 04 de Janeiro de 2012. INFORMATIVO SEMANAL AGL diz Butler, o especialista em marketing de produtos lácteos. Ele acrescenta que os produtores de leite da Califórnia também já reconheceram que “o conforto das vacas é o que faz a produção”. Fonte: Valor Econômico Alegre, 04 de Janeiro de 2012.
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