uma empresa brasileira de capital global

Transcrição

uma empresa brasileira de capital global
QUARTZOLIT WEBER
C arlos O rlando
Uma empresa brasileira
de capital global
Desde o final dos anos 30 a Quartzolit Weber trabalha
para o desenvolvimento do setor de construção civil.
Há sete anos, deu início ao ousado plano de expansão
geográfica pelo País, com investimentos da ordem de R$
80 milhões, que culminaram até agora na inauguração
de cinco unidades fabris e três centros de distribuição,
estrategicamente instalados. O programa vem permitindo
à empresa levar a sua linha de mais de 40 produtos às
regiões mais distantes e com entregas em prazos menores,
além de redução de custos aos seus revendedores, com a
diminuição do estoque de materiais.
A
Quartzolit Weber foi fundada em 1937,
após a compra de uma moagem de minérios – a Trituradora de Minérios Helvétia –
no bairro da Lapa, na capital de São Paulo.
Um dos primeiros trabalhos foi o fornecimento de
quartzo moído para a restauração do mais importante viaduto da época em São Paulo, o Viaduto
do Chá.
No final do ano de 1997, foi incorporada ao
grupo francês Saint-Gobain com a compra de suas
controladas, uma delas a Weber & Broutin (atualmente Weber Building Solutions – uma das maiores
fabricantes de argamassas da Europa), na França.
Líder brasileira no segmento de argamassas colantes industrializadas, com 56% deste mercado, a
Quartzolit Weber registrou, em 2004, faturamento
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CONSTRUÇÃO CIVIL
da ordem de R$ 300 milhões, 20% maior que em
2003. As estimativas para 2005 são de um crescimento de cerca de 15%, o que significa um resultado
de R$ 345 milhões.
Este aumento não será reflexo do crescimento
da economia, mas sim do processo de expansão
geográfica que a empresa tem realizado ao longo
dos últimos 7 anos, além da ampliação da linha de
produtos com novos lançamentos.
A Quartzolit Weber produz, no total, 44 produtos
diferentes, distribuídos em três linhas – argamassas
para assentamento, argamassas de rejuntamento e
argamassas especiais – totalizando 1,5 milhão de
toneladas fabricadas por ano, o que representa 70%
da sua capacidade.
Grupo Saint-Gobain
Fundada em 1665 na França, a Saint-Gobain
está presente no Brasil desde 1937, onde possui
empresas como: Saint-Gobain Canalização, Brasilit, Saint-Gobain Vidros, Saint-Gobain Abrasivos,
Saint-Gobain Cerâmicas e Plásticos, Saint-Gobain
Materiais Cerâmicos, Saint-Gobain Quartzolit e
Fundição Aldebarã.
Líder na transformação tecnológica de materiais
como o vidro, o ferro fundido e as cerâmicas, a
Saint-Gobain está presente em mais de 46 países,
empregando mais de 172,8 mil pessoas. Em 2004,
a empresa registrou faturamento
mundial de 3 bilhões de euros.
A Weber Building Solutions
possui 57 unidades industriais
implantadas em 21 países, sobretudo na Europa, e emprega 3.675
pessoas.
As inovações que
fizeram história
A vocação da Quartzolit Weber,
desde a década de 40, foi racionalizar os procedimentos nos canteiros
de obras, construções e reformas, com produtos
inovadores. Na primeira metade do século XX, foi
a primeira fornecedora de argamassas para revestimento de acabamento fino e raspado, pré-dosadas
e ensacadas.
Em 1972, lançou uma de suas linhas de maior
Set.Out./2005
sucesso, o Cimentcola Quartzolit, argamassa
colante para assentamento de placas cerâmicas,
e que gerou uma inovação para o mercado da
época. Vários outros lançamentos sucederam-se
direcionados para diversas aplicações em construções novas, reformas e para o mercado da
bricolagem, sempre dentro do conceito de trabalho mais rápido e mais prático. Entre esses mais
recentes lançamentos, em março de 2001 lançou
o Weber.Pral (à época, Topral Monocapa), uma
revolução nas fachadas. Um produto que pode ser
aplicado diretamente na alvenaria, eliminando a
fase de argamassa de emboço, reboco, textura e
pintura. Além disso, a empresa vem investindo
em pesquisas com o objetivo de antecipar as necessidades do mercado.
Nos últimos quatro anos a empresa disponibilizou mais de 31 produtos entre lançamentos e
produtos revisados.
“O Guia Weber 2005”
A Quartzolit Weber lança a sua 6ª edição
de “O Guia Weber”, um manual de consulta
obrigatória para o esclarecimento e orientação
ao profissional do setor. A tiragem inicial de “O
Guia Weber 2005” é de 1,5 milhão de exemplares, com 218 páginas, e ilustrado com centenas
de imagens de instruções desenvolvidas pela
Quartzolit Weber para o mercado. Mostrado de forma clara
e didática, o Guia destaca passo
a passo as soluções construtivas
para as reformas e obras. O objetivo de “O Guia Weber” é que
ele seja utilizado por pedreiros,
mestre-de-obras, engenheiros e
arquitetos como uma ferramenta
de esclarecimento sobre as dúvidas mais freqüentes.
“O Guia Weber” é uma ferramenta disponibilizada pelas empresas pertencentes à Weber Building Solutions. O mesmo lay-out
é utilizado em diversos países em que as empresas
estão presentes. A edição deste ano tem criação da
capa e contracapa realizada pela Weber na França.
No Brasil, o Guia tem distribuição gratuita em todo
o território, em revendas, associações de construtores
e escritórios de arquitetura.
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quartzolit weber
Produtos Quartzolit Weber
Weber.Pral
O sistema Weber.Pral, lançado originalmente
como Topral Monocapa, foi implantado de forma
inédita no Brasil, em 2001, após ter sido largamente utilizado na Europa. Trata-se de uma nova
argamassa decorativa para fachadas e paredes, que
combina as funções de proteção e decoração, diminuindo o custo final e a duração da obra. É uma
argamassa para ser aplicada diretamente sobre a alvenaria. O sistema Monocapa permite acabamentos
variados, combinados com outros tipos de materiais,
apresentando um efeito original. Possibilita, ainda, a
utilização de molduras, almofadas e outros detalhes
decorativos, e a aplicação de diferentes cores em
uma mesma superfície, de acordo com o projeto
arquitetônico.
Criado na década de 70, pela Weber et Broutin,
na França, o sistema Monocapa vem, ao longo
desses anos, consagrando-se como um processo
eficiente e de alta produtividade, uma vez que poupa
as fases de argamassa de emboço, reboco, pinturas
e texturas, e evita o desperdício de materiais. Vem
ao encontro do desejo do mercado de racionalização
de tempo e de mão-de-obra. Como normalmente
é preciso esperar 72 horas para o chapisco secar
completamente, além de mais 14 dias de espera
entre o emboço e o acabamento, a economia de
tempo é significativa. O sistema Monocapa necessita somente do tempo de espera
da cura da alvenaria, já que é um
produto final.
O produto é composto por
materiais minerais – areia, cal hidratada, cimento branco, aditivos
e pigmentos. Une efeitos técnicos
e estéticos à durabilidade e resistência. De manutenção simples,
evita a umidade e o mofo. Possui
hidrofugantes em sua formulação,
o que o torna uma barreira natural
à água, mas permeável ao vapor.
Seguindo os mesmos passos
dados para a consagração da Monocapa na Europa, com as certificações Avis Techiniques, de um
dos mais conceituados institutos
do mundo nessa categoria, o Centre Scientifique
et Technique du Batimant – CSTB, no Brasil,
a Quartzolit Weber recorreu ao IPT (Instituto
CASE STUDIES
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de Pesquisas Tecnológicas) para obter também
a certificação de qualidade do sistema. Em 2003,
a empresa obteve a certificação do IPT, sendo a
única do setor a submeter seu produto a rigorosos
testes, incluindo um extenso ciclo de intemperismo,
e apresentando resultados superiores às exigências
técnicas do sistema construtivo nacional.
Linha Weber.Col de argamassas
de assentamento
As linhas Cimentcola e Ferma passaram a adotar
o padrão mundial de tecnologia Weber.Col, utilizado por todas as empresas do mundo que fazem
parte do grupo Saint-Gobain, mudando, inclusive,
a nomenclatura dos produtos. Além disso, contam
com novas embalagens, mais modernas e didáticas, com fotografias que auxiliam na escolha do
produto. Campanha publicitária foi veiculada nos
meses de junho e julho deste ano para comunicar
as novidades aos consumidores.
Weber.Col Ardósia
Argamassa colante para assentar pedras de ardósias de até 40 x 40cm, com espessura padronizada de
2cm, tanto em pisos como em paredes. É indicado
para áreas de grande movimentação de pedestres,
como edifícios comerciais, estações, praças públicas
etc. Está disponível na cor cinza, em embalagem
de 20 quilos.
Weber.Col Mármores e
Granitos – versões interna
e externa
Argamassa colante para assentar pedras de mármores e de
granitos de até 60cm x 60cm e na
espessura padronizada de até 2cm,
tanto em pisos como em paredes.
Disponível na cor branco e em
embalagem de 20 quilos.
Weber.Col Pastilhas e
Pastilhas de vidro
Além das cores existentes no
mercado – branco e cinza -, a
Quartzolit lançou argamassa colante para pastilhas e pastilhas de
vidro coloridas (30 cores diferentes
para a Weber.Col Pastilhas e 21 cores diferentes
para a Weber.Col Pastilhas de Vidro), em tons que
vão desde o azul e verde, além do laranja, e tons
CONSTRUÇÃO CIVIL
mais claros como
bege e marfim. A
argamassa poderá
ser encontrada em
embalagem de 20 quilos.
A facilidade é uma característica da argamassa
colante para pastilhas, pois possibilita o assentamento e rejuntamento simultâneo, já que a cor da
argamassa pode ser combinada com a da pastilha,
refletindo, ainda, em ganho de produtividade.
Weber.Col Porcelanato
Argamassa para assentamento específico de
porcelanato, o produto da Quartzolit Weber é indicado para pisos e paredes de áreas interna e externa.
Está disponível na cor cinza, em embalagem de
20 quilos.
Weber.Col Rápido
Como o conceito da argamassa colante é a
praticidade, a Quartzolit Weber disponibilizou ao
consumidor um produto indicado para casos de
necessidade de secagem urgente para liberação do
tráfego, como áreas comerciais, shoppings e locais
de grande afluência. Pode ser usado para o assentamento de cerâmicas, inclusive de porcelanatos e
ardósias, tanto em pisos como em paredes de áreas
internas. São 3 horas de secagem para pisos contra 3
dias no sistema convencional. Vem em embalagem
de 20 quilos, na cor branco.
Weber.Col Flexível
De alta flexibilidade e adesividade, é indicado
para o assentamento de cerâmicas em fachadas,
em concreto, em piscinas e saunas e em pisos de
tráfego intenso. Pode ser usado em pisos e paredes
de áreas internas e externas. Está disponível na cor
cinza, em embalagem de 20 quilos.
Weber.Col Interno
É indicado para assentamento de cerâmicas de
até 45 x 45cm em áreas internas - paredes e pisos.
Está disponível na cor cinza em embalagens de 5,
20 e 50 quilos. Já na cor branco, em embalagem
de 20 quilos.
Weber.Col Super
Para assentar revestimentos cerâmicos de até
45 x 45cm, em paredes e pisos de áreas internas e
externas. É indicado para garagens, áreas ao redor
de piscinas ou da casa e, ainda, para ambientes
Set.Out./2005
molhados como cozinhas, banheiros e lavanderias.
Está disponível na cor cinza, em embalagem de
20 quilos.
Weber.Col Flex
Para cerâmicas, porcelanatos, mármores e granitos, o Weber.Col Flex é destinado ao assentamento
de peças em grandes formatos a partir de 20 x 20
cm, 40 x 40, 45 x 45 ou pisos cujas placas podem
variar de 60 x 60cm ou 60 x 1,20m.
Tendo a praticidade como a sua principal característica, o Weber.Col Flex foi criado para atender
o mercado dos grandes construtores, que tem demonstrado forte inclinação para os revestimentos
em grandes formatos, principalmente os prédios da
orla brasileira, e também em capitais como Belo
Horizonte e Curitiba. A grande diferença desta argamassa está na tranqüilidade da eficácia do produto
conferindo segurança ao revestimento.
O rendimento de Weber.Col Flex é de, aproximadamente, 9 quilos por metro quadrado. É
comercializado em embalagens de papel 20 quilos,
na cor branco.
Weber.Col Pedras
Argamassa colante que permite regularizar e
assentar placas de pedras naturais, arenitos, quartzitos, tais como pedra Miracema, São Tomé, Mineira e Goiás, de até 60 cm x 60cm, com espessura
irregular de até 4cm. O mesmo produto pode ser
usado em ambientes internos e externos, em pisos e
paredes. O produto também pode ser utilizado para
assentar cerâmica em bases irregulares.
Na cor cinza e em embalagem de 20 quilos, o
Weber.Col Pedras permite aplicação em camada
grossa, com espessura de até 5 cm. Como o produto tem um ganho em tempo de execução devido à
praticidade na aplicação, é adequado para assentamento de pedras em áreas de grande movimentação
de pedestres.
Weber.Col Refratário
Argamassa colante especial indicada para assentar e rejuntar plaquetas ou tijolos refratários
em superfícies submetidas a altas temperaturas
(até 500ºC), como churrasqueiras, lareiras, fornos
e fogões a lenha etc.
O Weber.Col Refratário foi criado porque as
argamassas tradicionais de assentamento e rejuntamento, quando utilizadas em superfícies de temperatura elevada, ocasionam dilatações nos locais
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quartzolit weber
aplicados. Disponível na cor
cinza em embalagens de 5 quilos.
Linha de Rejuntamentos
A nova Linha de Rejuntamentos da Quartzolit Weber foi
lançada em setembro de 2002 e conta com sete
produtos específicos, de acordo com a necessidade
do consumidor.
A flexibilidade é a mais importante característica da nova Linha de Rejuntamentos, o que
proporciona melhor desempenho, já que produtos
flexíveis são menos sujeitos a apresentar fissuras
ou trincas, ideais para uso em situações em que
os revestimentos apresentam movimentações. A
Quartzolit Weber entende que a variedade de cores
é, também, um atributo de grande importância para
o consumidor e, por isso, disponibiliza ao mercado
24 cores diferentes de rejuntes.
Rejuntamento Epóxi
Produto bicomponente composto por resinas de
base epóxi, se destaca pelas elevadas resistências
mecânicas (abrasão, compressão, flexibilidade) e
química. Esse ano, a Quartzolit Weber lançou
oito novas cores do produto (branco, marfim, bege,
camurça, cinza platina, cinza outono, cinza grafite
e preto).
O Rejuntamento Epóxi é indicado para ambientes agressivos e que exigem assepsia. Seja para
residências, hospitais, laboratórios ou indústrias,
o Rejuntamento Epóxi oferece alto desempenho,
estanqueidade e um acabamento liso.
É fácil de ser misturado e apresenta-se em baldes
plásticos de 1,5kg, que evitam risco de mistura ou
extravios dos componentes. O rendimento depende
do formato do revestimento e da largura da junta,
variando na maior parte das aplicações entre 0,3 e
0,6 quilos/m2.
Rejuntamento Fachadas
Produto indicado para cerâmicas, pastilhas de
porcelana ou vidro e blocos de vidro, com juntas de
2 a 10mm, ou blocos de vidro. Está disponível em
14 cores para ser combinado com ampla gama de
revestimento de fachadas e pisos de grandes áreas
externas, sujeitas a trânsito moderado a intenso,
leve ou pesado.
Oferecido em embalagens de 5 quilos – plástica
e cartucho de papelão. O rendimento depende do
formato do revestimento e da largura da junta,
CASE STUDIES
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variando na maior parte das aplicações ente 0,3 e 0,6 quilos/m2.
Rejuntamento Flexível
Em 18 cores diferentes, é indicado
para juntas entre placas cerâmicas de 2 a 10 mm,
em ambientes internos ou externos. Apresenta elevada aderência, resistência à formação de fungos,
resistência à pressão de coluna d’água e flexibilidade
ideal para resistir às ocorrências naturais de movimentações dos revestimentos cerâmicos. Proporciona um acabamento uniforme, de textura fina e
resistente, com cores pastéis ou vibrantes, sempre
resistentes e duradouras.
Em embalagens plásticas de 1 e 5 quilos e
cartuchos de papelão de 5 quilos, o Rejuntamento
Flexível reúne qualidade, praticidade e beleza. O
rendimento depende do formato do revestimento e
da largura da junta, variando na maior parte das
aplicações entre 0,3 e 0,6 quilos/m2.
Rejuntamento Pedras
Indicado para pedras tipo mármore, granito e
ardósia, com juntas de 2 a 10mm, em ambientes
internos e externos, em pisos ou paredes, inclusive
com presença de água como banheiros, cozinhas
e saunas. Disponível em 7 cores, esse produto
apresenta elevada aderência, resistência a abrasão
e flexibilidade, além de excelente acabamento. O
produto pode ser encontrado em embalagens de 5
quilos - plástica e cartucho de papelão.
O rendimento depende do formato do revestimento e da largura da junta, variando na maior
parte das aplicações entre 0,3 e 0,6 quilos/m2.
Rejuntamento Piscinas
Indicado para cerâmicas e pastilhas de porcelana
ou vidro, com juntas de 2 a 10mm, em piscinas ou
outras áreas com presença de água como espelhos-d’água, banheiros, cozinhas e saunas. Disponível
em 4 cores, combina a beleza das cores azul, verde e
branco com elevada resistência, impermeabilidade,
flexibilidade e excelente acabamento. É encontrado
em embalagens de 5 quilos - plástica e cartucho
de papelão. O rendimento depende do formato do
revestimento e da largura da junta, variando na
maior parte das aplicações entre 0,3 e 0,6 quilos/m2.
Rejuntamento Porcelanato
Indicado para cerâmicas do tipo porcelanato ou
demais modelos que apresentam baixa absorção de
CONSTRUÇÃO CIVIL
água, esse produto se destaca pela ótima aderência. Resistente e de excelente acabamento, oferece
também impermeabilidade ideal para cozinhas,
banheiros e outros ambientes com presença de água.
Disponível em 7 cores, é encontrado em embalagens de 5 quilos - plástica e cartucho de papelão.
O rendimento depende do formato do revestimento
e da largura da junta, variando na maior parte das
aplicações entre 0,3 e 0,6 quilos/m2.
Rejuntamento Rápido
Em 4 cores, pode ser utilizado em ocasiões onde
a rapidez para a liberação da obra é prioridade.
Oferece todas as qualidades dos anteriores e secagem rápida que permite a liberação do ambiente
após 6 horas da aplicação e 24 horas em casos de
piscinas. É um produto versátil e de vasto campo
de aplicação, seja quanto ao ambiente ou quanto
ao revestimento empregado.
Disponível em embalagens de 5 quilos - plástica e cartucho de papelão. O rendimento depende
do formato do revestimento e da largura da junta,
variando na maior parte das aplicações entre 0,3 e
0,6 quilos/m2.
Soluções de limpeza e
proteção de revestimentos
Fermalimp para Cerâmicas e
Porcelanatos e Pedras
A Linha Fermalimp é uma solução de limpeza
para remoção de resíduos que está disponível em
duas versões para usos específicos, o Fermalimp
para Cerâmicas e o Fermalimp para Porcelanatos
e Pedras. São encontrados em embalagens plásticas
de cinco e um litro, e são solúveis em água.
Testado pelo Centro Cerâmico Brasileiro, o
Fermalimp é solúvel em água. O rendimento do
produto, dependendo do grau de dificuldade de
remoção de sujeira, é de 1:10, 1:5 e 1:1.
Ferma Protec
Solução protetora contra manchas para revestimentos cerâmicos, porcelanatos, mármores, granitos, ardósias, pastilhas e blocos de vidros, de uso
interno e externo. Protege os revestimentos antes
do rejuntamento facilitando a remoção de resíduos
do rejuntamento.
Após o assentamento e rejuntamento, a apli-
Set.Out./2005
cação do Ferma Protec dificultará a impregnação
de sujeira e a formação de depósitos de fungos,
facilitando a conservação do revestimento no dia-a-dia. O produto, disponibilizado em todo o Brasil, é
encontrado em embalagens plásticas de 1 e 5 litros.
Seu rendimento é de 5 a 10m² por litro.
Soluções de impermeabilização
Impermotex
É uma argamassa já pronta de impermeabilização para áreas enterradas, que barra a umidade
ascendente por capilaridade, resiste à agressividade
dos aterros, águas subterrâneas e água do mar, sem
deixar odor e sem alterar a potabilidade da água,
no caso de ser aplicada a reservatórios ou piscinas.
Impermotex Camada Grossa – para impermeabilização e regularização de áreas enterradas de
construções, muros submetidos à pressão e contrapressão de água e outros usos internos e externos.
Está disponível na cor cinza em embalagem de 25
quilos.
Impermotex Camada Fina - para impermeabilização de áreas enterradas internas ou externas.
Está disponível na cor cinza em balde de plástico
de 5 quilos, caixa de 18 quilos e saco de papel de
25 quilos.
Impermotex Super-Rápido
Uma argamassa de impermeabilização de pega
super-rápida para estancar vazamentos instantaneamente, destinada a eliminar as infiltrações de
água ocorridas por meio de fissuras ou furos das
construções (túneis, galerias, subsolos, garagens,
entre outros). É um produto que resiste à pressão e
contrapressão de água, para uso interno e externo.
Está disponível na cor cinza, em balde plástico de
4 quilos contendo 4 embalagens individuais de 1
quilo cada.
Argamassas para assentar
e revestir alvenarias
Multimassa Uso Geral
É uma argamassa pronta para assentamento de
blocos de concreto, blocos cerâmicos, tijolo baiano,
tijolos maciços e revestimento de paredes e tetos, em
áreas internas e externas, utilizada para reformas
uma empresa brasileira de capital global
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quartzolit weber
e obras novas em geral.
Também utilizada em
pequenos reparos e reformas em geral, a Multimassa Uso Geral é encontrada
na cor cinza, em embalagens de
saco de papel de 20 e 30 quilos. O rendimento para
assentamento de blocos (14x19x39cm) é de, aproximadamente, 15 quilos/m². Para o revestimento,
seu rendimento é de quase 17 quilos/m² para cada
cm de espessura.
Multimassa Super
A Multimassa Super é oferecida como uma
argamassa especial pela presença de aditivo hidrofugante tornando-a ideal para o revestimento de
fachadas ou ambientes sujeitos à incidência de água
de chuva. É uma argamassa pronta para assentamento de blocos de concreto, blocos cerâmicos ou
tijolos baiano ou maciços e revestimento de paredes
e tetos, em áreas internas e externas.
A Multimassa Super também pode ser utilizada em pequenos reparos e reformas em geral,
e é encontrada na cor cinza, em embalagens de
saco de papel de 20 e 30 quilos. O rendimento do
produto é de, aproximadamente, 15kg/m² para o
assentamento de blocos (14x19x39) e de 17kg/m²
para cada cm de espessura.
Reboquit Massa Fina
Argamassa fina de reboco, permite aplicação
rápida e econômica. É indicada para revestimento
de paredes e tetos internos, além de áreas externas
sendo que, neste último caso, é necessário adicionar
4% de cimento. Está disponível na cor branco, em
embalagens plásticas ou de papel de 20 quilos.
Linha de Chapisco
Ibo Xapiscofix Rolado
O Ibo Xapiscofix Rolado é uma argamassa
para chapisco de camada fina, ideal como ponte de
aderência para argamassas de revestimento. Supera
o chapisco convencional, criando uma superfície
rugosa que favorece a ancoragem do revestimento.
Não decanta na caixa e nem com pigmentação, o
que permite facilitar o controle da aplicação com
rolo.
Pode ser colocado em bases de concreto, alvenaria de bloco, lajes pré-moldadas, inclusive de isopor,
CASE STUDIES
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que recebem revestimentos a base de cimento, gesso
e até no Weber.Pral, em áreas externas e internas.
Sua coloração possui um tom marrom claro, que
permite diferenciar o produto no momento da aplicação na obra.
O Ibo Xapiscofix Rolado poderá ser encontrado
em embalagens de 25 quilos. Seu rendimento é de,
aproximadamente de 1,2 quilo por metro quadrado.
Xapiscofix
De alta aderência e maior resistência, é indicado para aplicações sobre superfícies de concreto,
como tetos, pilares e vigas, com a função de formar
uma ponte de aderência para as argamassas de
revestimento. O Xapiscofix apresenta resistências
mecânicas superiores a um chapisco convencional.
Está disponível na cor cinza, em embalagens de
20 quilos.
Produtos para reforçar
e recuperar estruturas
Graute Fácil
Trata-se de uma argamassa especialmente
formulada para aplicações que não necessitam de
altíssimas resistências, porém são bem específicas, como o preenchimento de pilares e canaletas
de alvenaria, chumbamento de placas e portões,
confecção de vergas e contravergas de alvenaria e
aplicações como concreto misturado (famoso concretinho – bastante vendido no mercado e utilizado
para pequenos reparos).
É um produto que tem como diferencial a praticidade e a diversidade no uso, facilitando o trabalho
de quem precisa de um produto para pequenos
reparos. O Graute Fácil é apresentado em embalagem de 25 quilos.
Super Graute
É uma argamassa para grauteamento de grande
fluidez e alta resistência inicial e final, isenta de
cloretos, destinada para bases de máquinas pesadas, ancoragem de chumbadores e preenchimento
de falhas em concretagem, reforços de fundações e
recuperação de estruturas de concreto. Não apresenta retração e permite a obtenção de um corpo
nivelado, monolítico, aderido, exatamente com as
dimensões desejadas.
O produto está disponível em embalagem de 25
quilos, na cor cinza.
CONSTRUÇÃO CIVIL
Utilidade específica
para blocos de vidro
Fermaglass
Uma argamassa que cumpre as funções de assentamento e rejuntamento. É assim que pode ser
definida a argamassa Fermaglass, produto que a
Quartzolit Weber põe à disposição do consumidor
para assentamento e rejuntamento de paredes de
bloco de vidro. A vantagem deste produto é que
ele pode ser aplicado em áreas externas e internas,
proporciona maior aderência ao vidro e não permite
a proliferação de fungos.
O Fermaglass vem em embalagens de 5 e 20
quilos e é destinado principalmente ao segmento
de mercado das construtoras e home centers. Está
disponível na cor branco para todo o mercado nacional. Seu rendimento é de, aproximadamente, 24
quilos por metro quadrado.
O programa de
expansão pelo País
Em 2005 a Quartzolit Weber
está concluindo a primeira e principal fase de um ousado programa
de expansão, que teve início em
1998 e demandou investimentos
da ordem de R$ 80 milhões. Foram
inauguradas quatro novas fábricas: Santa Luzia (MG); Abreu e
Lima (Grande Recife); Viamão
(Grande Porto Alegre); e, mais
recentemente, Queimados (RJ).
Outra nova unidade fabril foi implantada no
complexo de Jandira, na Grande São Paulo, onde
Set.Out./2005
funciona a sede da Quartzolit. Com capacidade
instalada de 150 mil toneladas/ano e área construída
de 3.000 metros quadrados, Jandira se destaca pela
flexibilidade, podendo fabricar mais de 50 produtos
diferentes, com rapidez e facilidade.
A capacidade instalada no complexo de Jandira
soma mais de 1 milhão de toneladas/ano e produz o
Weber.Pral, toda a linha de argamassas colantes especiais e toda a linha de rejuntamentos. Lá também
funciona o principal laboratório de desenvolvimento
de novos produtos da empresa.
Centros de Distribuição
Além das fábricas, o programa incluiu três novos
centros de distribuição, o que permitiu melhorar o
atendimento das revendas locais. Eles foram instalados em Salvador, para atender o Estado da Bahia,
Brasília (para atender a região Centro-Oeste do País)
e Belém (voltado para os Estados
do Pará, Amazonas, Tocantins,
Amapá, Roraima e Maranhão).
Os centros de distribuição da
Quartzolit Weber são controlados
por um sistema gerencial corporativo,
que agiliza todo o processo de vendas,
a entrega e a reposição dos produtos.
A empresa está abrindo agora
dois novos pontos de distribuição:
um em Goiânia, que atenderá inicialmente as cidades de Goiânia e
Aparecida de Goiânia, chegando à
cidade de Rio Verde até dezembro,
e outro em Maringá, que atenderá
inicialmente as cidades de Maringá
e Londrina. Este último deverá
atender até, o final do ano, as regiões norte e noroeste
do Paraná, chegando até Foz do Iguaçu.
Carlos Orlando é diretor-geral da Quartzolit Weber
uma empresa brasileira de capital global
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aes eletropaulo
S uzy N obre / M arcelo S igoli
Ampliando o relacionamento
com a comunidade
A interação com a comunidade é uma das principais
características da atuação da AES Eletropaulo na área
de responsabilidade social. A empresa acredita que, para
cumprir o seu papel, além de buscar incessantemente a
excelência na prestação de um serviço público essencial,
é necessário inserir entre as suas atividades ações que
promovam o bem-estar social.
A
ssim, por meio de uma parceria entre as
áreas de Responsabilidade Social e Eficiência Energética, nasceu o projeto “Eletropaulo na Comunidade” que, para sua implementação e sucesso, contou com a participação de
diversos profissionais da empresa, de todos os níveis
hierárquicos, tanto da área corporativa, quanto das
unidades regionais.
Em sua primeira edição, o projeto consistiu no
desenvolvimento e implementação de 40 eventos
itinerantes compostos por uma farta programação
sociocultural para as famílias residentes em núcleos
de baixo poder aquisitivo. Os eventos aconteceram
em todos os finais de semana e feriados, das 10 às
17, no período entre 6 de junho e 12 de outubro de
2004, nos Centros Educacionais Unificados (CEU)
da Prefeitura Municipal de São Paulo, nas Escolas
Estaduais participantes do Programa Escola da Família e em escolas públicas das demais prefeituras
dos 24 municípios da área de concessão da AES
Eletropaulo.
CASE STUDIES
18
AÇÃO SOCIAL
O objetivo maior foi o de estabelecer um canal
de comunicação com essa população, através de
diversas atividades culturais, esportivas e sociais,
associadas aos conceitos de uso consciente e a seguro
da eletricidade e atitudes pró-ativas, visando atingir
a família e promover a convivência comunitária.
Dentro da programação dos eventos, foi aberto
um espaço para a participação da comunidade
local, com apresentações musicais, show de calouros, dança, esporte, entre outras expressões
culturais e atividades propostas pela própria
comunidade.
Nossa meta de atingir cerca de 104 mil unidades
consumidoras, beneficiando uma população de 435
mil pessoas nas visitas porta a porta que antecederam
os eventos comunitários, foi plenamente atingida e o
sucesso do projeto superou as expectativas iniciais,
contando com um público de 197.348 pessoas.
Por meio de parcerias firmadas com outras empresas do setor privado e do trabalho voluntário de
colaboradores da AES Eletropaulo, foram também
oferecidos serviços à comunidade, como o corte de
cabelo gratuito e a oficina culinária de baixo custo.
As Organizações Não-Governamentais (ONGs) das
comunidades locais contaram com espaço para a
divulgação de seus trabalhos em prol da sociedade,
como, por exemplo, cursos pré-vestibular e profissionalizantes para jovens em situação de risco,
além da veiculação de campanhas
de prevenção ao câncer de mama,
da arte contra a violência, a favor
do desarmamento, de reciclagem
e preservação do meio ambiente,
entre outras.
Os resultados dessa ação foram
avaliados em pesquisa que identificou o grau de assimilação dos
conteúdos e a viabilidade de projetos
desta natureza, além de identificar o
perfil de consumo de energia elétrica
da população-alvo, como condições
socioeconômicas, meios de conhecimento sobre o evento, avaliação do
evento (aspectos positivos e negativos), meios de informação a respeito
do uso racional de energia elétrica, cruzamento das
informações sobre uso racional de energia nas unidades consumidoras visitadas X não visitadas, posse
de eletrodomésticos X horários de utilização, etc.
O projeto “Eletropaulo na Comunidade” foi um
grande aprendizado e trouxe para a empresa uma
Set.Out./2005
nova dimensão acerca do convívio comunitário. Durante a consecução do projeto, pudemos observar a
escassez de opções de cultura e entretenimento para
a população menos favorecida de nossa área de concessão. Essa constatação e a conseqüente inquietação
da empresa acabaram por desencadear um novo
projeto, também dentro da filosofia de aproximação
com a comunidade: o “Domingo Show Eletropaulo”.
No segundo semestre de 2005 foram realizadas as
segundas edições do “Eletropaulo na Comunidade”
e do “Domingo Show Eletropaulo”.
História
A trajetória da companhia se confunde com o
desenvolvimento de São Paulo. A empresa teve sua
origem em 1899, com a fundação da The São Paulo
Tramway, Light and Power Co. Ltd., em Toronto,
Canadá. No mesmo ano, foi autorizada a atuar no
Brasil. Em 1904, o grupo canadense fundou a The
Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltda.
A partir de 1923, as empresas passaram a ser
controladas pela holding Braziliam Traction Light
and Power Co. Ltda. O grupo reestruturou-se em
1956, tendo por base a Brascan Limited. Em 1979, o
governo brasileiro, por meio da Eletrobrás, comprou
da Brascan o controle acionário da então Light Serviços de Eletricidade S.A.. Já em
1981, a empresa passou às mãos do
governo paulista, que mudou seu
nome para Eletropaulo Eletricidade
de São Paulo S.A.
Com o programa de privatização,
lançado em 1995, a Eletropaulo foi
reestruturada, dando origem a quatro
empresas: as distribuidoras Eletropaulo Metropolitana - Eletricidade
de São Paulo S.A. e EBE - Empresa Bandeirante de Energia S.A; a
companhia de transmissão EPTE Empresa Paulista de Transmissão de
Energia Elétrica S.A (atual CTEEP)
e a geradora EMAE - Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A.
Com a cisão, coube à Eletropaulo Metropolitana
a distribuição de energia elétrica a 24 municípios da
Grande São Paulo. Em 1998, a empresa foi adquirida
em leilão de privatização pela Lightgás. Em 2001,
numa nova composição acionária, passou a ser
controlada pela AES Corporation.
ampliando o relacionamento com a comunidade
19
aes eletropaulo
OBJETIVO DO PROJETO
Com o objetivo de atender a população de baixo
poder aquisitivo pertencente à área de concessão da
empresa, a AES Eletropaulo desenvolveu no ano de
2004 o “Eletropaulo na Comunidade”. O projeto
foi uma maneira encontrada para estender o canal
de comunicação com seu público-alvo através de
visitas domiciliares e eventos comunitários que, por
meio de atividades lúdicas e muita informação oral
e visual, levaram às comunidades de 24 municípios
do Estado de São Paulo, bem como a capital, 40
eventos com cunho socioeducativo com informações
sobre o uso consciente e seguro da energia elétrica.
Além disso, promoveu a convivência comunitária e
ofereceu serviços, tais como o corte de cabelo gratuito
e a oficina de culinária de baixo custo, entre outras
atividades de interesse comum.
METODOLOGIA APLICADA
Visitas Domiciliares
O objetivo das visitas domiciliares foi criar canais
diretos de orientação sobre o consumo consciente da
energia elétrica para a população residente em comunidades de baixo poder aquisitivo. O intuito foi o
de sensibilizar os visitados sobre a importância de se
fazer um bom uso da eletricidade, tanto na questão
da economia, quanto na questão da segurança.
A abordagem foi dinâmica: contou com uma
explanação coloquial feita pelos Agentes da AES
Eletropaulo, pessoal treinado para conduzir a visitação, que dispunha de um material de apoio auto-explicativo para distribuição entre os entrevistados.
Cada unidade consumidora visitada recebeu um “kit
eficiência” contendo: cartilha com dicas de energia,
passatempo, instruções sobre medição, folhetos sobre os perigos que o mau uso da energia acarreta,
brindes personalizados com dicas inteligentes e eficientes, com a finalidade de deferir a atenção para seu
público-alvo, e, deste primeiro contato, já iniciar uma
mudança de atitude em relação ao uso da energia.
As visitas foram utilizadas, também, como um
instrumento de divulgação e promoção dos eventos
comunitários. Foram, ao mesmo tempo, o convite e
a introdução ao tema, como forma de fomentar nos
entrevistados a curiosidade e o interesse pelo assunto, para que, desta forma, se sentissem motivados a
participar dos eventos locais.
Realizadas durante a semana que antecedeu cada
evento comunitário, as visitações tiveram como finalidade mapear e mensurar o conhecimento específico
sobre energia daquela comunidade, por faixa etária,
áreas de interesse, e necessidade de informação sobre
uso racional de energia.
Estas informações coletadas do público-alvo
Figura 1
Área de Concessão
1-Barueri
2-Cajamar
3-Carapicuíba
4-Cotia
5-Diadema
6-Embu
7-Embu-Guaçu
8-Itapecerica da Serra
9-Itapevi
10-Jandira
11-Juquitiba
12-Mauá
Km2 População
Energia (GWh/ano)
CASE STUDIES
20
13-Osasco
14-Pirapora do Bom Jesus
15-Ribeirão Pires
16-Rio Grande da Serra
17-Santana de Parnaíba
18-Santo André
19-São Bernardo do Campo
20-São Caetano do Sul
21-São Lourenço da Serra
22-São Paulo
23-Taboão da Serra
24-Vargem Grande Paulista
BrasilEletropaulo %
8.547.403
4.526
0,05%
176.315.32516.000.000 8,62%
290.465
32.774
10,9%
AÇÃO SOCIAL
foram, de certo modo, agentes facilitadores na programação do evento,
pois, além de ser um grande projeto
sobre o uso eficiente da energia,
o “Eletropaulo na Comunidade” é, acima de tudo, uma ação
d e
responsabilidade social perante esta parcela de unidades consumidoras da área de concessão da AES
Eletropaulo.
Eventos Comunitários materiais educativos:
Nas visitas domiciliares, bem como durante os
eventos comunitários, foram distribuídos materiais
educativos impressos, tais como:
• Cartilha “Consumo inteligente na sua casa” (distribuição de 123.635 exemplares);
• Folder “Cuide bem das suas instalações elétricas”
sobre segurança residencial (distribuição de 6.000
exemplares);
• Folder “Para brincar com sua pipa, use a linha
e não os fios” com informações sobre os perigos
acarretados de se soltar pipas perto das redes elétricas
(distribuição de 6.000). (Ver Tabela I dos anexos).
Eventos Comunitários – atividades:
Para os eventos comunitários do projeto “Eletropaulo na Comunidade” foram desenvolvidos
30 (trinta) tipos de atividades para atender desde o
público infantil, bem como adolescentes, adultos
e público de terceira idade. Constam dos anexos o
cálculo médio de participação nas atividades interativas por região.
Cada uma das brincadeiras estava fundamentada
com conceitos de geração, transmissão e distribuição
de energia, os quais eram explicados aos participantes por monitores treinados pelos profissionais
da AES Eletropaulo.A seguir, fazemos uma breve
descrição dessas atividades:
Eletropesca: nesta atividade, os participantes recebiam varas de pescar com um anzol metálico.
Havia um “rio virtual” e nele peixes com ímãs e
sem imãs. O objetivo da atividade foi mostrar aos
participantes o princípio do magnetismo, que tem
uma relação importantíssima com a eletricidade,
bem como mostrar ao público que determinado
material (madeira) não é atraído pela força magnética do ímã e que os peixes que continham em
sua base um metal eram condutores de energia e,
portanto, atraídos pelo ímã.
Set.Out./2005
Catapulta: para introduzir a noção de biomecânica, foram desenvolvidas 03 (três)
catapultas, tendo em suas extremidades uma
alavanca que, por impulsão dos pés, arremessava
uma bola em direção à abertura da catapulta. O
objetivo da brincadeira era fazer com que os participantes da gincana vivenciassem a transformação
da energia biomecânica, gerando o movimento de
um objeto.
Jogo da memória gigante: um jogo da memória
composto por 10 (dez) pares gigantes. As peças
representavam situações sobre o conceito do “uso
racional e seguro da energia elétrica”. Concomitantemente, havia pares sobre o desperdício no consumo
de energia. O objetivo do jogo era chamar a atenção
de crianças e adolescentes, sobre o que é certo ou errado quando se trata de consumo da energia elétrica.
Oficina de artes: visando a atender ao público pré-escolar, foi desenvolvida uma oficina de artes. Na
oficina foram disponibilizados diversos desenhos
para colorir com a temática da segurança e uso
racional na utilização de energia elétrica. Através
da personagem “Eletrix”, as crianças entraram em
contato com o tema através de uma linguagem de
fácil assimilação e desenhos de fácil interpretação
que, depois de coloridos, poderiam ser levados para
suas casas.
Oficina de maquiagem artística: no mesmo padrão
da oficina de artes, a oficina de maquiagem artística
foi desenvolvida para atender o público infantil. A
oficina era composta por moldes de desenhos alusivos
à energia elétrica.
Oficina de pipas: objetivando a sensibilização sobre
os perigos incorridos em soltar pipas perto dos fios
elétricos, foi desenvolvida uma oficina de confecção
de pipas na qual os participantes aprenderam que
é possível brincar com segurança. Durante a oficina um técnico de segurança da AES Eletropaulo
ministrava palestras e fazia a distribuição de um
folder com dicas de onde e como empinar pipas
com segurança.
Oficina de balões: para uma maior interação dos pais
nas oficinas interativas sobre uso racional e seguro
da eletricidade, foi criada uma oficina de balões para
atender crianças menores de 07 anos de idade.
ampliando o relacionamento com a comunidade
21
aes eletropaulo
Eletrobike: são bicicletas geradoras de energia a
dínamo, cujo intuito da atividade foi passar aos
participantes a noção de geração de energia através
do movimento de seu corpo e do
dínamo, presenciando o resultado
quando as lâmpadas se acendem
no painel.
Eletrovento: nesta atividade, o objetivo foi transmitir aos participantes,
uma noção sobre energia eólica
como fonte renovável de energia.
Espaço cenográfico com dois cata-ventos fazendo alusão às hélices
geradoras de energia eólica. Cada
participante tem a disposição objetos
que “fazem vento”, tais como: leque,
folies e tampas. As hélices eram
programadas para tocar uma sirene
assim que girarem 15 vezes.
Eletroerros: visando a instruir os participantes sobre
o desperdício de energia doméstica e os incorridos
das instalações elétricas incorretas, foi criado um
cenário com duas cozinhas cenográficas aparentemente iguais, porém, uma ilustrava sete situações
de desperdício (tais como: secar roupas atrás da
geladeira, tomada com benjamim, geladeira aberta,
fios descascados, luz acesa de dia etc.) e a outra
lustrando as mesmas situações, porém, da forma
correta. Cada participante tinha em média 05 minutos para apontar os erros e descrever por que o
correto era o cenário que apontava o uso seguro e
racional da eletricidade.
Eletroforca: inspirado no tradicional “jogo da forca”,
cada parte do boneco acende a cada letra errada. As
frases são relacionadas ao uso eficiente e seguro da
energia elétrica. A atividade tinha como objetivo,
levar aos participantes palavras utilizadas no vocabulário do material educativo impresso (folder
de segurança, pipa e cartilha), como por exemplo:
disjuntor, fusível, aterramento, interruptor, isolamento entre outras.
Atividades interativas educativas:
Show da economia: nos moldes do conhecido “Show
do Milhão”, o show da economia foi desenvolvido para testar os conhecimentos adquiridos pela
população nas palestras e atividades do projeto
“Eletropaulo na Comunidade”. Duas equipes de
CASE STUDIES
22
vinte e cinco pessoas respondiam a perguntas e
cumpriam tarefas ligadas ao tema do uso eficiente
e seguro de energia elétrica, sempre acompanhadas
de abordagens educativas por parte
dos animadores, sendo as respostas certas ou erradas. Ao final, o
grupo vencedor recebia lâmpadas
econômicas.
Palestra do Tio Fio: palestra sobre
“O Uso Seguro e Eficiente da Energia Elétrica” com um profissional da
AES Eletropaulo especializado em
transmitir, de forma lúdica e educativa, através de experimentos, o que
é energia elétrica e seus usos. Após a
palestra, os participantes receberam
folder com dica sobre uso seguro da
energia elétrica.
Teatro de Mamulengo: apresentação de teatro de
fantoches utilizando técnicas do teatro de Mamulengo. Os bonecos contam uma história – cujo texto
foi escrito exclusivamente para o “Eletropaulo na
Comunidade” - contendo informações e conceitos
do uso eficiente e seguro da energia elétrica e promovem uma interação constante com os expectadores.
Contadores de histórias: visando a sensibilizar e instruir o público infantil sobre o uso racional e seguro
da energia elétrica, foi desenvolvida uma história
exclusiva para o projeto, cujo enredo transportava
os participantes para o mundo “Eletrocity”.
Teatro Interativo: encenação de uma peça de teatro
dentro do tema da energia elétrica e seu uso eficiente,
interagindo com a platéia através da busca de soluções para as situações representadas sobre o mau
uso da eletricidade.
Prólogo: os atores chegavam fazendo um certo
estardalhaço, para chamar a atenção das pessoas,
até levarem-nas ao local da apresentação, com
frases como: “Será que você está usando a energia
elétrica corretamente?”, “Quer diminuir sua conta
de luz?” ou “Venha aprender brincando como usar
a energia”. Quando o público estava posicionado,
cabia aos atores introduzir rapidamente o tema
esclarecendo a todos o que iriam ver (a história) e
o que iriam aprender (quais os erros mais comuns
no uso da energia). Ao término desta introdução
iniciava-se o espetáculo
aes eletropaulo
Sensibilização sobre uso racional
de energia através de ações
de responsabilidade social e
prestação de serviços comunitários:
Oficina de corte de cabelo: para sensibilizar a
população para o desperdício de energia incorrido
dos aparelhos utilizados pelos salões de beleza (tais
como: secadores, estufas) e alertar para os riscos de
choques em lavatórios com más instalações elétricas, entre outras noções de segurança, foi feita uma
parceria com a Escola de Cabeleireiros Teruya, que,
voluntariamente, proporcionou à população mais
de 200 mil cortes de cabelo. Concomitantemente,
eram ministradas palestras educativas sobre uso
racional e seguro da energia elétrica no local da
oficina.
Oficina de cozinha popular: nos moldes da oficina
de corte de cabelo e através de trabalho voluntário de
colaboradores da própria AES Eletropaulo, a oficina
de cozinha popular visou levar à população dicas de
economia de energia doméstica. O objetivo da oficina foi mostrar às donas-de-casa que a economia de
energia na cozinha (com atitudes como não abrir a
porta da geladeira desnecessariamente, não descongelar alimentos no microondas sem necessidade, usar
a luz solar durante o dia etc.), é a melhor forma de
reduzir o custo de suas receitas e de sua conta de
energia no final do mês.
Show de Talentos: para incentivar a cultura local –
estabelecendo, ao mesmo tempo, uma relação mais
próxima da empresa com a comunidade – abriu-se
dentro da programação do “Eletropaulo na Comunidade” um espaço para manifestações artísticas e
culturais de grupos locais: música, poesia, teatro,
dança, performances, etc. Essa parceira formada
pela empresa, a escola e os centros comunitários
das regiões que receberam os eventos, deu novas
oportunidades para que artistas locais pudessem
divulgar seus trabalhos.
Tenda Institucional AES Eletropaulo: com o
objetivo de aproximar a população da empresa
foi instituída uma tenda de atendimento. Nela, a
população pôde contar com os seguintes serviços:
2ª via da conta, transferência de nome, débito automático, revisão de conta, solicitação de aferição
de medidor, atualização cadastral e informações em
geral. Além dos serviços, era transmitido um vídeo
CASE STUDIES
26
explicativo no qual comunidade pôde acompanhar
uma simulação do consumo de energia em sua casa
de acordo com a utilização de luzes, eletrodomésticos, e chuveiro, bem como, leitura de consumo da
casinha PROCEL e equipamentos de segurança
usados pelos eletricistas.
Espaço Institucional para parceiros: em todos os
eventos comunitários foi disponibilizado um espaço
institucional para as Prefeituras (ou subprefeituras,
no caso da cidade de São Paulo), para ONGs e outras entidades que se utilizaram desses espaços para
prestar serviços e informações, além da veiculação de
campanhas em prol da população da região. Consta
dos anexos o cálculo médio de participação nas ações
sociais por região.
Outras atividades
Performance circenses: para uma maior interação
do público, nos intervalos das atividades e oficinas,
artistas circenses realizavam apresentações no palco
e no meio do público, quatro vezes durante o dia:
perna de pau, malabares, monociclo, palhaço, acrobatas, equilibristas, dentre outros, levavam alegria à
população, através do maravilhoso mundo circense.
Atividades interativas: para proporcionar um dia
lúdico à população, além de todas as oficinas já
apresentadas, o projeto “Eletropaulo na Comunidade” também proporcionou à comunidade local a
oportunidade de queimar “energia”, através de jogos,
karaokê e oficinas de dança.
Atividades esportivas e recreativas: todo o projeto foi
desenvolvido nas escolas da rede pública de ensino.
Nos locais onde a infra-estrutura permitiu, caso dos
Centros Unificados de Educação, do Município de
São Paulo, as atividades esportivas também fizeram
parte do evento.
Os participantes tiveram a oportunidade de despender muita energia, através de gincanas aquáticas,
competições e exibições de skatistas, além de jogos
diversos. Foi uma maneira encontrada para explicar
à população que a energia está em todos os lugares.
Nas escolas onde não havia tal infra-estrutura, os
participantes participaram de gincanas e, em todas
as escolas, disponibilizaram-se camas-elásticas, além
de piscinas de bolinhas e pula-pula para as crianças menores. Consta dos anexos a participação nas
atividades por região.
AÇÃO SOCIAL
Domingo Show Eletropaulo
O Domingo Show é um projeto cultural que
promoveu espetáculos gratuitos em duas das regiões
periféricas que também foram beneficiadas pelo
projeto “Eletropaulo na Comunidade”.
O primeiro espetáculo, realizado em Embu das
Artes, contou com duas apresentações: Fábio Jr. às
15h e Marcelo D2 às 20h. O segundo espetáculo
levou à Itapevi o cantor Netinho de Paula à tarde e
a roqueira Pitty à noite.
O “Domingo Show Eletropaulo” foi criado com
a finalidade de atender públicos distintos em horá­
rios diferenciados: o primeiro show, diurno, visa ao
público maduro e, no mesmo dia, o show noturno
é dirigido ao público mais jovem.
Os artistas foram escolhidos de acordo com a preferência constatada nesses públicos, em cada região,
por meio de pesquisa de opinião previamente conduzida. Foram investidos R$ 500.000,00 (quinhentos
mil reais) para a produção dos 04 shows. Parte desse
montante (64%, ou seja, R$ 320.000,00) foi subsidiada pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura.
O objetivo desse projeto foi proporcionar ao
público mais carente o acesso à cultura, já que
os espetáculos têm todos os recursos utilizados
nas turnês habituais desses artistas. Em Embu
o projeto recebeu 30 mil pessoas e em Itapevi,
outras 20 mil.
Embora o formato do projeto não seja inédito, uma
vez que outras empresas também promovem shows
gratuitos, o “Domingo Show Eletropaulo” inovou
em aspectos relevantes. Via de regra, os shows com
artistas de renome e entrada franca são realizados em
áreas nobres dos nos grandes centros. O “Domingo
Show”, ao contrário, leva os espetáculos às áreas
periféricas, pois, é sabido que, embora haja oferta de
eventos culturais gratuitos numa cidade como São
Paulo, muitas vezes as famílias de baixa renda não
têm condição financeira para o seu deslocamento
e acabam ficando à margem dessas oportunidades.
Assim, levar os espetáculos à suas comunidades é um fator decisivo de inclusão. Outro aspecto
importante da produção dos shows foi a geração de
renda promovida nas cidades beneficiadas: toda a
mão-de-obra operacional (seguranças, carregadores,
assistentes de produção) foi contratada nos próprios
municípios. Além disso, a economia informal da
região se beneficiou com a grande concentração de
público, oferecendo alimentos e bebidas no entorno
dos locais dos shows.
Set.Out./2005
Abrangência
Comunidades de baixo poder aquisitivo, localizadas em bairros periféricos dos municípios da área
de concessão da AES Eletropaulo.
Volume de recursos envolvidos
Foram investidos R$ 2.000.000,00 (dois milhões
de reais) nos eventos comunitários.
Quantidade de beneficiados
Nas visitas domiciliares, que antecederam os
eventos, foram visitadas 105.000 (cento e cinco mil)
unidades consumidoras com uma população de
aproximadamente 435.000 (quatrocentas e trinta e
cinco mil) pessoas.
Os 40 eventos comunitários, realizados entre 05 de
junho e 12 de outubro de 2004, foram desenvolvidos
dentro dos Centros Educacionais Unificados da Prefeitura Municipal de São Paulo e Escolas da Família
do Governo do Estado de São Paulo, e contaram com
uma participação presencial de 197.348 pessoas.
Regiões geográficas envolvidas
Foram contemplados bairros com alta concentração de população de baixa renda localizados em
todas as regiões do município de São Paulo, bem
como de outros 14 municípios da área de concessão.
Bairros do município de São Paulo: Perus, Jaraguá, Campo Limpo, Jardim Tremembé, São Matheus, São Rafael, Grajaú, Butantã, Taboão da Serra,
Itaim Paulista, Parque São Domingos, Brasilândia,
Lajeado, Cidade Tiradentes, Jardim São Luiz, Cidade
Dutra, Sapopemba, Cidade Líder, Jardim São Carlos,
Ipiranga e Pedreira.
Demais municípios: São Bernardo Campo, Juquitiba, Itapecerica da Serra, Carapicuíba, Cotia,
Barueri, Itapevi, Cajamar, Mauá, Ribeirão Pires,
Osasco, Santo André, Embu das Artes e Diadema.
Funcionários Voluntários Participantes
As áreas corporativas diretamente envolvidas no
processo foram Responsabilidade Social (Diretoria
de Comunicação e Responsabilidade Social), Eficiência Energética e Poder Público (Vice-Presidência
Comercial). Entretanto, para sua viabilidade, foram
envolvidos colaboradores de todas as unidades regionais: São Paulo Sul, Anhembi, Oeste, Leste, Centro e
Grande ABC, que trabalharam de forma voluntária
para dar suporte a atividades como: a cozinha popular, as palestras de conscientização, a demonstração
de EPI’s, etc. Foram 231 (duzentos e trinta e um)
ampliando o relacionamento com a comunidade
27
aes eletropaulo
colaboradores no total, que se revezaram nos 40
eventos do projeto “Eletropaulo na Comunidade”.
Impactos efetivos ocorridos na qualidade
de vida dos beneficiados pelo projeto
social
São benefícios diretos decorrentes da implementação do projeto: a mudança de hábitos de consumo e
conseqüente economia para equilíbrio do orçamento
doméstico, e a diminuição da taxa de acidentes com
o público, devido à sensibilização e informação sobre
os perigos do mau uso da eletricidade. Além disso,
podem ser considerados também como benefícios
indiretos:
• A formação de uma consciência sobre a importância do bom uso da energia elétrica: reconhecer os
direitos e deveres da empresa, do órgão regulador e
dos clientes, para que a população envolvida possa
exigir qualidade, continuidade e segurança no fornecimento de energia elétrica;
• A orientação e educação dos clientes: preservação do meio ambiente, combate ao desperdício, bem
como a importância da conservação das instalações
elétricas e utilização adequada dos equipamentos
eletrodomésticos.
RESULTADOS OBTIDOS
Os resultados efetivos dos projetos de responsabilidade social, especialmente nas ações que abrangem um grande contingente populacional de forma
simultânea, nem sempre são facilmente mensurados. Entretanto, a literatura sobre RSC destaca três
conceitos: responsabilidade social corporativa, partes
interessadas (stakeholders) e distribuição do valor
adicionado. Responsabilidade Social Corporativa é,
talvez, o conceito mais importante a ser esclarecido
e mensurado.
Encontram-se várias definições sobre o tema que,
em geral, giram em torno das mesmas questões. No
caso do projeto “Eletropaulo na Comunidade”, podemos destacar o seguinte indicador social adotado
pela empresa:
“A integração voluntária, por parte das empresas,
das preocupações sociais e socioambientais em suas
operações e em suas relações com os interlocutores e
também uma aposta de inovação por parte do setor
empresarial. Diz respeito especialmente às empresas
que buscam ir além do benefício econômico, oferecendo conteúdo ético e respeito aos direitos humanos
dos atores internos e externos”.
(Disponível em: União Européia
<http://www.europa.eu.int>)
Além dos indicadores de RSC, ao
término dessa primeira edição do projeto a AES Eletropaulo conduziu uma
pesquisa nas regiões beneficiadas, como
ferramenta de aferição de resultados. A
pesquisa incluiu domicílios visitados e
não visitados, para mensurar a eficácia
do projeto traduzida em termos de conservação de energia e adoção de medidas
de segurança. O resultado desta pesquisa
se encontra nos anexos.
Criatividade nas
soluções apresentadas
O projeto “Eletropaulo na Comunidade” foi, acima de tudo, um projeto
inovador e desafiador. Foram seis meses
de muito trabalho, dedicação e cooperação. Por se tratar de um projeto de
grandes proporções, cujo objetivo maior
era o de levar às comunidades de baixo
poder aquisitivo informação sobre energia
CASE STUDIES
28
AÇÃO SOCIAL
elétrica por meio de atividades interativas e lúdicas,
demandou empenho de várias áreas da empresa, um
contingente considerável de colaboradores de vários
níveis hierárquicos que se dispuseram, voluntariamente, a trocar seus finais de semana e feriados em
benefício de quase 200 mil pessoas.
Assim podemos definir que, além de ter sido
um projeto educacional, a responsabilidade social
evidenciou-se em seu andamento. Levamos, através
da cultura, dos jogos e das ações de responsabilidade
social, informações sobre energia elétrica.
Proporcionamos diversão a jovens, adultos e
crianças. Juntamos esforços criando parcerias. Arrumamos formas de inserir o tema “uso racional
e seguro da energia elétrica” em proximidade ao
cotidiano dos participantes. Valorizamos o talento
regional. Aguçamos a curiosidade da população
sobre o tema.
Através do “Eletropaulo na Comunidade” valorizamos esta parcela populacional – moradores de comunidades de baixo poder aquisitivo – muitas vezes
discriminada por sua condição social. Valorizamos
sua cultura e abrimos espaço para obtenção de conhecimentos por meio das atividades socioeducativas.
Vimos que a necessidade de informação sobre o
uso racional e seguro da energia elétrica transcende
os limítrofes designados pela área de concessão;
que, mais que um dever da concessionária, os projetos educativos, especialmente os que abordam os
temas eficiência energética e segurança se fazem
necessários cada vez mais, todavia, não devem ser
idealizados apenas para o cumprimento de metas.
Set.Out./2005
É preciso planejar, usar de cria­tividade para buscar
sensibilizar comunidades incrédulas na capacidade
interativa entre a empresa e a comunidade, devido
à bagagem de violência sofrida pela pobreza, bem
como a sensação de abandono, e foi pensando desta
maneira que surgiu o “Eletropaulo na Comunidade”.
Sendo assim, ressaltamos
que o próprio sentido do projeto
mostra a inquietação da AES
Eletropaulo com as questões
que afetam não apenas o uso
eficiente da energia elétrica –
um bem de inestimável valor,
porém findável se usado de maneira inconseqüente – também
sua preocupação e pioneirismo
no que concerne à responsabilidade social empresarial.
Cabe às concessionárias utilizarem seus recursos de forma
criativa e efetiva, estendendo
a informação a tantos membros da comunidade
quantos for possível, justificando, desta forma, cada
centavo do investimento em projetos de responsabilidade social.
Fazemos parte de um mesmo planeta, utilizamos os mesmos recursos naturais cedidos por ele,
portanto, somos parte de um todo, e não um todo de
uma parte. Portanto, é dever de todos zelar por um
mundo melhor, independentemente de raça, credo,
valores ou status social.
Suzy Nobre é gerente de Relações Públicas e Responsabilidade
Social.
Marcelo Sigoli é gerente de Eficiência Energética da AES Eletropaulo.
29
lojas colombo
O livar A ntonio B erlaver
Uma rica história
no varejo brasileiro
Tradicional grupo do Rio Grande do Sul e uma das
maiores referências do varejo brasileiro, as Lojas Colombo
começaram, no final dos anos 50, a trilhar uma trajetória
que levou à expansão para o Sudeste. Mas nos últimos
anos a rede aprimorou sua estratégia de crescimento
com iniciativas como a criação de multicanais de vendas
para atender nichos de mercado. O resultado foi mais um
turning point da organização.
E
m 1959, os primos Adelino Raymundo Colombo e Dionysio Balthasar Maggioni inauguraram uma pequena loja de eletrodomés
ticos que abrigava uma oficina onde Maggioni
consertava aparelhos de rádio. Era a Maggioni &
Colombo Ltda, com uma filosofia própria que se
mantém até os dias de hoje: atendimento personalizado e um fundamental apoio técnico pós-venda
para os clientes.
Durante os anos 60 e 70, o surgimento de filiais e
o crescimento nas vendas obrigou Colombo e Maggioni a criar um consórcio para venda de televisores.
Os anos 80 e 90 também foram décadas de
acelerado desenvolvimento. Em 1992, sentiu-se a
necessidade de uma identificação única para a rede.
Assim nasceram as Lojas Colombo.
O ano 2000 marcou a expansão para o mercado de São Paulo, um importante passo para a
CASE STUDIES
30
varejo
nacionalização da marca. E hoje a Colombo já é
a terceira maior rede de varejo de eletros e móveis
do país e atravessa um momento de intensa profissionalização.
Em 2005, Adelino Raymundo Colombo adquiriu
a totalidade das ações da família Maggioni.
Missão
Comercializar e distribuir bens e serviços de forma
ágil e inovadora, com competitividade e rentabilidade,
atendendo as expectativas de seus clientes, funcionários, acionistas e comunidade.
Princípios
Cliente:
A excelência no atendimento.
Lucro:
Garantia de desenvolvimento e perpetuidade.
Ser Humano:
• 2 milhões de clientes ativos.
• Terceira maior rede de lojas de eletros e móveis do
país.
• 4 centros de distribuição.
• 100% das lojas informatizadas e interligadas via
satélite.
• Marca consolidada no mercado Sul do país e em
franca expansão pela Região Sudeste.
• Top de marketing ADVB RS 2004.
• Top de Marketing ADVB SP 2004.
Todas lojas seguem o padrão Colombo de apresentação visual, qualidade, atendimento personalizado,
acompanhamento pós-venda e diversidade na linha
de produtos. O que muda são as particularidades de
cada região, que são respeitadas e incentivadas. Lojas
de diferentes tamanhos e configurações atendem a
demandas específicas.
A Colombo conhece profundamente as regiões
em que atua e utiliza essas informações no aperfeiçoamento de seus produtos e serviços.
Paraná
67 lojas e 1 centro de distribuição
Desenvolvimento, Valorização, Profissionalismo e
Respeito.
Santa Catarina
Inovação:
Rio Grande do Sul
Tecnologia:
São Paulo
Imagem:
Minas Gerais
Antecipar-se às necessidades do mercado.
Atualizada e Inovadora.
Solidez e Confiança.
Comunicação:
Set.Out./2005
44 lojas
170 lojas e 2 centros de distribuição
79 lojas e 1 centro de distribuição
10 lojas
Clara e Objetiva.
Comunidade
Qualidade:
A relação de uma empresa com o consumidor é
muito delicada e precisa ser tratada como tal. Nas
comunidades onde se instala, estabelece um vínculo de parceria, apoiando eventos sociais, culturais,
esportivos e de lazer.
A melhor na opinião do cliente.
Os mercados
Aos 46 anos de atividades, a rede que começou com
apenas uma loja no interior do Rio Grande do Sul hoje
consolida sua expansão em outras regiões com:
• 370 lojas no Brasil, sendo 316 lojas de rua convencionais;
Projeto Cultural
Em 10 anos, o Projeto Cultural Colombo trouxe
mais de 300 espetáculos com mais 600 apresenUMA RICA HISTÓRIA NO VAREJO BRASILEIRO
31
LOJAS COLOMBO
tações de dança, teatro e música de
primeira grandeza para os estados
do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com público total
superior a 1,3 milhão de pessoas.
A Colombo também apóia e desenvolve programas na área social. No Paraná, a
Campanha do Cobertor, patrocinada pelas Lojas
Colombo, arrecadou 100 mil unidades. No Dia da
Criança, a Colombo também cumpre seu papel
social, arrecadando brinquedos e alimentos para
crianças carentes. A Campanha do Agasalho, realizada pela Colombo, já arrecadou mais de 50 mil
peças de roupa na Região Sul.
O projeto Terra Santa, em Santa Catarina, teve
como objetivo convocar a população para escolher
o símbolo oficial do estado. No Projeto Declare seu
Amor por Caxias, realizado com o apoio da Prefeitura
local, a população também deu seu voto na escolha
do símbolo da cidade.
A Colombo também foi parceira em um dos
maiores empreendimentos sociais do Rio Grande
do Sul: a construção do Hospital da Criança Santo
Antônio em Porto Alegre.
O case
O Grupo Colombo utilizou a expertise para orientar sua bússola estratégica e tática, capaz de lhe dar
força e sucesso no cenário nacional.
As 7.200 pessoas que fazem parte das Lojas
Colombo implantaram uma estratégia baseada em:
• Alto investimento próprio
• Rentabilização de expertises
• Vanguarda em novos conceitos internacionais de
varejo
• 11 modelos de canais de distribuição simultâneos
que agregam soluções de compra para um espectro
único de consumidores - do mais sofisticado meio
urbano ao mais isolado meio rural.
O problema
“Sustentar e consolidar suas grandes conquistas
é maior do que a tarefa de chegar até elas”.
Ação
Entre 2000 e 2004 o Grupo Colombo inaugurou
79 lojas em São Paulo e mais dez em Minas Gerais.
Em 2002, o Sr. Adelino Colombo determinou a
mudança de rumo que seria o fundamento da con-
CASE STUDIES
32
quista: a profissionalização da empresa com dirigentes estratégicos
que conhecessem o cotidiano do
varejo em todo o Brasil.
Este foi mais um dos trunfos
da vitória.
A reação
A expansão da Colombo para São Paulo e Minas
Gerais agitou o mercado dos grupos varejistas.
Dois concorrentes entraram no mercado gaúcho,
um deles via aquisição de uma rede tradicional, e
outro com bandeira própria.
Vantagens competitivas
das Lojas Colombo
1) Informação e relacionamento, como geradores de
serviço e solução.
2) Expertise em atividades de suporte e complemento
ao varejo de bens duráveis:
• Transporte
• Logística
• Operações financeiras
• Serviços agregados
Vantagens das Lojas Colombo
relativas ao cenário
1) Perfil mais tradicional do consumidor gaúcho:
• Apego por marcas do RS
• Seu apego à história
• Relacionamento de confiança com a marca Colombo
• Reação cautelosa a novidades
2) Relação e conhecimento da marca há 45 anos no
mercado gaúcho.
• Ser uma empresa daqui.
A Rosa-dos-Ventos da Colombo
O eixo horizontal
A estratégia de Multicanais
e a tática de distribuição
A tática de distribuição das Lojas Colombo parte
das lojas de rua e se projeta para todos os segmentos e oportunidades de distribuição no mercado em
direção a dois pólos:
varejo
Set.Out./2005
• O Global (com a Colombo HomeStore, por
exemplo)
• O Local (com a Van – Loja Móvel, por exemplo)
• O site das Lojas Colombo disponibiliza os 6 mil
produtos do catálogo eletrônico.
• Tem um formato gráfico que privilegia a rapidez
e a interatividade dos internautas.
Canais de venda
6) Televendas
1) Lojas de rua
• A Colombo possui lojas de rua de diferentes portes.
Em comum todas elas têm programação visual e o
extremo cuidado com a qualidade no atendimento e
na linha de produtos.
• Número de lojas: 316
• Público-alvo: classes C e D.
• Área média: 478 m2.
2) Lojas de shopping
• número de lojas: 12
• Público-alvo: classes A. B e C
• Área média: 686 m2.
3) Colombo Homestore
• É a primeira loja a apresentar idéias e soluções
completas para a casa, com alta valorização de novidades, com toda linha de eletrodomésticos e móveis
em ambientes completos.
• Foco em novidades – fabricantes apresentam novidades de produtos e a loja apresenta novidades de
combinações.
• Produtos expostos em ambientes decorados, com
sugestões de usos e combinação para aplicar na
própria casa.
• Serviços de apoio: central de atendimento ao
cliente, consultoria em projetos, kids club, cafeteria, estacionamento.
• A Colombo possui 2 lojas neste formato: uma em
Porto Alegre e outra em Curitiba.
4) Colombo virtual shop
• São lojas de tamanho aproximado de 100m2, interligadas à empresa de forma on-line.
• Comercializam todos os produtos do mix através de
um catálogo eletrônico.
• Não possuem mostruários.
• Atendimento é feito de forma consultiva, por pessoas com qualificação especial.
• Hoje são 23 lojas próprias e 5 franquias.
5) www.colombo.com.br
• Toda a linha de produtos do mix das Lojas Colombo
pode ser adquirida através do fone 0800.642.4242.
• O cliente recebe atendimento qualificado e pode
pagar através de cartão de crédito ou cheques.
• Funciona de segunda a sábado, entre 8h e 20h, e
aos domingos, das 8h às 18h.
• Também está preparado para vender e entregar
para todo o Brasil.
7) Mascate Eletrônico Colombo
• É uma loja itinerante que opera sem fio, via
satélite, em ligação direta com os centros de distribuição e o banco de dados da empresa.
• Antena, notebook e impressora são
os seus equipamentos básicos.
• Pode-se mostrar e vender qualquer
um dos 6 mil itens que compõem a
linha atual de mercadorias da rede.
8) Van - Loja Móvel
• Equipada com hardware e software
para venda externa, com impressora
de pedidos e consultas via Internet do
preço e estoques disponíveis.
• O veículo é usado para a realização
de vendas em áreas urbanas e rurais,
prospecção de clientes, divulgação
da marca, recebimento de prestações,
cobrança e até entregas.
• Pode-se levar produtos de baixo valor para pronta-entrega.
• Pode-se operá-la com até 4 vendedores simultaneamente.
O eixo vertical da Rosa-dos-Ventos
Rentabilização da experiência como
ativo para o crescimento
A partir do conhecimento e informação pelo
CRM (o ponto-base) se organizam atividades
de suporte e complemento ao varejo de bens
duráveis, que transformam-se nos diferenciais
da Colombo.
UMA RICA HISTÓRIA NO VAREJO BRASILEIRO
33
LOJAS COLOMBO
Atividades de suporte
Os resultados
1) Credifar
• Financeira própria constituída pelo Grupo Colombo, a partir do atendimento da demanda exclusiva
dos pontos-de-venda de toda a rede.
• Oferece a seus clientes empréstimos, financiamentos e investimentos com rendimentos atrativos e
ganhos acima da poupança.
O grupo teve um crescimento acima da média do
varejo. Ou seja, a Colombo está conquistando fatias
de mercado da concorrência.
2) Consórcio Colombo
• Comercializa cotas para a aquisição de eletrodomésticos, automóveis, motos e imóveis.
• Tem 92 mil clientes ativos e foi um modelo pioneiro
em sua escala.
• Possibilitou a viabilização do consumo entregando
mais de meio milhão de bens
E em 2004 um novo salto de crescimento impressionante:
• 30% sobre a base de 2003.
3) Colombo Pneus
• Produto com tradição no mix das Lojas Colombo
desde a década de 60, justificou a constituição de lojas
sob bandeira própria Colombo Pneus.
• Tem, hoje, 13 lojas no Rio Grande do Sul, com parceria exclusiva da Goodyear e prestação de serviços
de geometria, balanceamento e venda de acessórios.
Força e sucesso que, em 2003, que lhe garantiram:
• 80% de aumento nos lucros
• 40% de crescimento do faturamento.
E ainda:
• Percepção positiva do sistema de crediário inédito
no varejo brasileiro: “O Crediário do seu Jeito”.
• Percepção de agilidade na venda de soluções para
todos os segmentos: Foco na gestão de canais
• Percepção de que as pessoas que trabalham na
Colombo são a diferença
• Sistema de treinamento através da Internet – E-LEARNING
• Percepção de empresa responsável socialmente e
cidadã.
Olivar Antonio Berlaver é diretor comercial das Lojas Colombo.
CASE STUDIES
34
gk abrasivos
A driano R esende S ilva
Investindo em pessoas
e ampliando o negócio
A GK Abrasivos, fundada em setembro de 1903, é uma das
líderes do seu mercado, sendo conhecida principalmente
pela fabricação das Lixas Tatu e Trionite. A partir de 2000
ela iniciou um amplo processo de reestruturação. Os
resultados começaram a ser colhidos em 2004, e agora a
empresa está consolidando a retomada do crescimento. Já
com planos de construção de uma nova fábrica em 2007.
E
mpresa de capital 100% brasileiro, a GK
Abrasivos tem sua matriz em Ferraz de Vasconcelos, São Paulo e, desde 2003, exporta
para países da América Latina, Mercosul,
Europa e Estados Unidos. Suas marcas são: Tatu,
Trionite, Hidrolix, Duplalix, Minilix, Segura e GK.
Histórico
A Gotthard Kaesemodel, ou GK Abrasivos, nasceu em 1903, em Joinville, Santa Catarina. Naquela
época não existiam máquinas para produzir lixas no
Brasil, sendo o processo, do ponto de vista dos dias
de hoje, todo manual. Em 1920, foi construída na
Gotthard a primeira máquina para uma fabricação
mais eficiente de lixas.
A partir daí, a empresa entrou em fase de grande
crescimento, tornando-se por muitos anos a única
fábrica de lixas do país. Neste período, outras fábricas
foram montadas, mas nenhuma sobreviveu.
Na década de 1940 vêm para o Brasil a 3M e a
Norton, que se tornam então as principais concorCASE STUDIES
36
indústria
rentes da Gotthard. Mesmo concorrendo com duas
multinacionais, a GK permanece líder de mercado
até a década de 1970, quando do segundo processo
sucessório da empresa. É neste período que a empresa
começa enfrentar sua primeira crise, que se torna
bastante grave.
Cronologia
1883 - Chega ao Brasil o Sr. Gotthard Kaesemodel
Sênior nasceu na Saxônia (Alemanha) onde aprendeu sua profissão com o seu pai. Após três anos em
1886 montou o primeiro curtume Kaesemodel, recebendo em 1901 premiações de três medalhas de ouro
e uma de prata de alta qualidade de seus produtos.
1903 - Em 1º de Setembro de 1903 fundou a fábrica
de colas e lixas, sob sua firma individual de Gotthard
Kaesemodel.
1920 - Com a ajuda Carlos Schulz Júnior constrói
uma pequena máquina para aperfeiçoar a fabricação de lixas. E registra sua primeira marca para
lixa, a “Cometa”. As lixas de sua fabricação foram
conquistando o mercado de São Paulo, mesmo enfrentando todas as dificuldades de transporte que na
época existiam.
1935 - Inaugura uma fábrica-filial em São Paulo,
localizada em Ferraz de Vasconcelos, servida pelos
trens suburbanos da Central do Brasil. Era bem
situada para a facilidade de transporte, não somente
para a capital do estado como também para a exportação via Santos e Rio de Janeiro. Modernizando
e ampliando cada vez mais as suas instalações, conseqüentemente melhorando extraordinariamente os
seus produtos, e muitas vezes, superando os melhores
similares importados. Obtendo franca preferência no
mercado do país e no mercado externo, tornando-se
assim a maior fabrica de lixas no Brasil.
1976 - A partir deste ano a empresa, tradicional e de
renome, perdia seu prestigio e começava a sofrer um
declínio constante, perdendo negócios e mercado. A
situação se agrava em 1987, com a morte do Sr. Hermes Gotthard Luis Kaesemodel. Seu filho Gotthard
Rudolf assume uma empresa com sérios problemas
financeiros, enfrentando divergências familiares. E
em 1988 a situação é agravada por alguns pedidos
de falência, descrédito de funcioná­rios, clientes e
Set.Out./2005
fornecedores.
Crise e nova estratégia
Em 1988, a empresa enfrenta uma situação bastante grave tanto do ponto de vista financeiro quanto
produtivo e atravessa o terceiro processo sucessório.
É nesta época que Luiz Fernando Karger Barreiros
assume a empresa e tem como missão sanar os problemas e colocar novamente a GK em situação de
produção e competitividade no mercado.
A estratégia adotada em 1988 foi primeiro diminuir para depois crescer. A empresa estava fragilizada, não existiam recursos financeiros disponíveis
e o parque industrial antiquado.
Com a filosofia de que “Do couro sai a correia”,
Luiz Fernando começa o processo de recuperação
da empresa. Primeiro diminui a linha de produtos,
deixa de fabricar as lixas industriais e passa a atuar
exclusivamente no mercado de material de construção. São lixas de produção mais baratas e, naquela
época, com uma boa rentabilidade. Com isso a
empresa começou a se capitalizar e a resolver os
principais problemas financeiros.
Depois foi comprada uma máquina de fabricação de lixas mais moderna e com uma capacidade
produtiva maior – e sem colocar dinheiro novo na
empresa. E existia um motivo para isso: Quando
era consultor de empresas em dificuldades (em
processo de concordata e falência), Luiz Fernando
percebeu que a maioria das empresas que recebia
dinheiro novo para sanar seus problemas de caixa
fracassava – a entrada dos recursos reduzia a visão
do que estava errado nos processos e a reestruturação
se tornava menos urgente. O resultado: problemas
financeiros mais graves, ao invés de uma situação
mais saudável. Foi daí que surgiu a idéia que “Do
couro se faz a correia.”
Cronologia
1988 - A empresa passa a ser administrada por Geraldo Pereira Leite Barreiros e seu filho, Luis Fernando
Karger Barreiros, que acreditando na força da marca
e na tradição de mercado aceitam o desafio de elevar
o prestigio e a confiança de uma empresa pioneira
e quase centenária.
1996 - Mesmo com as dificuldades geradas pela
conjuntura econômica, a Gotthard Kaesemodel
UMA RICA HISTÓRIA NO VAREJO BRASILEIRO
37
GK ABRASIVOS
inicia sua produção com maquinário importado da
Itália, de ultima geração em produção eletrostática e
de gravidade. E que hoje permite a produção de lixas
com tecnologia de ponta e padrões internacionais.
1998 - Tem início uma reestruturação interna de
conceitos e métodos, criando um laboratório de pesquisas, onde investe em desenvolvimento e criação
de novos produtos e o aperfeiçoamento constante
dos seus produtos.
A retomada do crescimento
Em 2000, a situação se encontrava sob controle,
mas era hora de voltar a crescer. Isso não se mostrou
uma tarefa fácil, na medida em que o mercado tinha
se tornado mais competitivo e decrescente.
Foram contratados consultores para modernizar
a informatização da empresa, os controles e a administração. Mas mesmo depois disso feito, a empresa
ainda não havia encontrado o rumo do crescimento
que necessitava.
O diagnóstico que Luiz Fernando fez foi de que
apesar de todos os recursos disponíveis na GK, não
eram suficientes para que ela se desenvolvesse porque as pessoas não estavam preparadas para tal.
Foi contratada então uma psicóloga para fazer
um diagnóstico do que se passava. O que se viu
então foi que as pessoas estavam, sim, preparadas,
porém individualmente. Existia um agrupamento
de pessoas dentro da GK, mas não um grupo de
trabalho. Os departamentos conseguiam bons resultados, mas sempre em relação a eles mesmos, e
quando o resultado analisado era o da empresa, e
não dos departamentos individualmente, não eram
em nada satisfatórios.
Era necessário urgente transformar o agrupamento de pessoas em grupo de trabalho, em equipe.
Um dos sintomas dessa necessidade era que cada
um sabia o que devia ser feito para que se voltasse
a crescer, mas ninguém, nem mesmo a direção,
conseguia colocar em prática esse saber. E um grupo
fragmentado não consegue produzir.
Teve início, então, em 2002, um trabalho com as pessoas, em várias
frentes: treinamentos, reuniões
onde se discutia o papel de
cada um no grupo, mudanças
de paradigmas. Esse último
sem dúvida o mais difícil.
CASE STUDIES
38
O mercado considera importante pensar nos quatro P’s aos quais está sujeita uma empresa: Produto,
Preço, Praça e Promoção. Incluímos um outro P:
Pessoas. E esse se tornou nossa prioridade.
Foi feito um trabalho na cultura da empresa para
que se conseguisse superar a fragmentação do grupo
e transformá-lo numa equipe. Isso incluiu uma mudança profunda no organograma da companhia, nos
poderes de cada departamento, no fluxograma. Departamentos foram criados e outros extintos. Alguns
foram reestruturados totalmente, tanto em pessoal
como em forma de funcionar. Evitou-se ao máximo
recorrer a demissões, porque reconhecia-se que boa
parte dos profissionais eram competentes o suficiente
para contribuir com o desenvolvimento da empresa.
Mas tivemos algumas baixas, porque mudar não é
fácil e nem tão racional quanto pode parecer.
Cronologia
2002 - Com suas constantes melhorias no parque
industrial, nos processos produtivos, nos recursos
humanos e em seus conceitos. Hoje sua participação
de mercado volta a crescer estando entre as lideres
no mercado nacional, sendo a segunda maior do seu
mercado em São Paulo (dados Revista Anamaco
2003). Criou-se um departamento de exportação
para atender América Latina, Mercosul e Europa,
além de países de outros continentes.
2003 - A GK Abrasivos cria uma identificação de
mercado com uma nova logomarca lança novos
produtos e novas embalagens com teor explicativo
para melhor utilização do consumidor final. Esta
jovem centenária empresa comemora este ano, seus
100 anos, celebrando a competência e o afinco de
seus funcionários e a parceria de seus clientes e
fornecedores que colaboraram em todas as fases de
sua existência.
Os resultados
Os resultados numéricos são visíveis:
de 2002 a 2005 a empresa cresceu 255%
em faturamento, o preço médio de seus
produtos cresceu 100%. Em 2005, tiveram um crescimento de 58% no primeiro
semestre em relação a 2004.
O crescimento de preço médio aconteceu pelo aumento da linha de produtos,
indústria
entrando em produção a linha industrial, que são
lixas de produção mais técnica e elaborada que as
demais, e por isso tem um valor agregado maior.
Já em 2004, a empresa retomou a produção da
sua linha de lixas industrial e marcou presença nos
principais mercados do setor moveleiro e madeireiro.
A linha está constituída por papel resistente – mais
conhecido como Lixa de Papel Pesado – e Lona
Resistente, ambos na cor amarela.
“No segundo semestre de 2004 só com papel pesado o setor movimentou cerca de R$ 16,5 milhões.
A GK Abrasivos retomou a produção da sua linha
industrial com a expectativa de alcançar a mesma
porcentagem que já obtém hoje em outros segmentos
do setor de abrasivos”, explica Ingo Wuthstrack,
gerente comercial da GK Abrasivos.
“Para alcançarmos as nossas metas e voltarmos a
ser um dos melhores fornecedores da linha industrial,
investimos em máquinas e no aperfeiçoamento do
nosso produto”, completa.
A retomada da empresa foi marcada com o fornecimento das lixas, cintas e fitas para os estados de
Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São
Paulo, Espírito Santo e Rio Grande do Sul, onde
estão concentrados os principais centros moveleiros
do país.
A GK prosseguiu atuando no mercado de material de construção. A linha industrial e de segurança
(antiderrapante) foram ampliações no leque de produtos. A empresa retomou a visibilidade no mercado,
sendo reconhecidos e lembrados por 58% dos lojistas
em São Paulo (Pesquisa Anamaco 2005).
A empresa também estruturou um departamento
de exportações e participou de feiras em vários países,
incluindo Estados Unidos e Panamá. Já foram realizadas exportações para Panamá, Paraguai e Angola,
e estão sendo feitas prospecções em mais dez países
em todos os continentes.
No Brasil a GK também participou de importantes feiras em 2005, e sempre com bons resultados
tanto comerciais quanto de promoção da marca: a
Feira Internacional de Máquinas, Matérias-primas
e Acessórios para a Indústria Moveleira (FIMMA),
em Bento Gonçalves (RS); a Feira Internacional da
Indústria de Construção (FEICON), em São Paulo;
e a Expo-Construção, na Bahia. E no cronograma
foi incluída também a Feira Construir, em novembro, no Rio.
Hoje, a empresa está lançando um produto
totalmente novo no mercado de lixamento a seco,
destinado à pintura automotiva.
Set.Out./2005
Essas conquistas foram possíveis em sua maioria
a partir da mudança da cultura organizacional.
O ano de 2005 e o futuro
A GK Abrasivos, empresa centenária fabricante
das lixas Tatu e Trionite, começa a obter resultados positivos após a reestruturação iniciada no ano
2000. Os resultados já ganham destaque desde 2004,
quando a empresa voltou a atuar no mercado de
lixas técnicas e retomou a produção de lixas de uso
da indústria de móveis e da metalúrgica.
No primeiro semestre, a empresa cresceu
58%. E a expectativa é encerrar o ano com um
crescimento de 34% em comparação com o ano
passado, mantendo-se entre as três primeiras no
ranking do setor.
O intenso trabalho aplicado fez com que a empresa implantasse uma cultura de parceria com
fornecedores e clientes. Para isso, a GK Abrasivos
tem investido no aperfeiçoamento de seus serviços,
aprimorando a área de vendas, mantendo os clientes
bem informados pelos representantes, entrega no
menor prazo possível e um departamento de contas
a receber que trate os clientes com respeito, ou seja,
buscando soluções para o recebimento dos atrasados
em parceria com os clientes inadimplentes.
“Como costumamos dizer: ‘O
Tatu saiu da toca e foi para o mercado’. A primeira ação do processo
de reestruturação foi trabalhar a
cultura organizacional, dando um
novo ânimo aos funcionários de
liderança da empresa. A liderança
foi trabalhada, treinamentos foram feitos, consultores de diversas
áreas administrativas contratados.
Fizemos um verdadeiro “arrastão”
na organização de custos, contas
a pagar e a receber, organograma,
fluxograma, produção. A área de
pessoal foi a que mais teve investimentos, pois se as
pessoas puderem funcionar com todo seu potencial,
os problemas cotidianos podem ser mais facilmente
resolvidos”, explica Luiz Fernando Barreiros, diretor
da GK Abrasivos.
“Além disso, temos muitas outras metas para
buscar a liderança no mercado nacional. Uma delas
é diminuir o tempo de entrega de sete para três dias”,
completa.
39
GK ABRASIVOS
Hoje, a GK Abrasivos conta com laboratório bem
estruturado, parque industrial em processo de nova
modernização, participação em feiras nacionais e
internacionais e departamento de exportação.
Em 2005, além de retomar a produção da sua
linha industrial, e tendo como objetivo manter um
crescimento constante, tanto no mercado interno
como no externo, a empresa deverá investir de
12% a 15% do faturamento em máquinas, marketing e extensão de linhas.
E a empresa também tem planos consistentes
para a expansão do negócio. A GK Abrasivos estuda
a abertura de uma nova planta em 2007. O estado
da Bahia é o que tem despertado maior interesse da
indústria.
“Poucas empresas conseguem chegar à nossa idade, pois para que isso fosse possível a GK Abrasivos
teve que ter muita garra, perseverança e teimosia.
Hoje, estamos nós tornando uma nova empresa,
muito mais competente. Aumentamos o nosso investimento e estamos conquistando mais mercado”,
afirma Luiz Fernando Barreiros.
Adriano Resende Silva é gerente de marketing da GK Abrasivos.
CASE STUDIES
40
tecnologia
microcity
Set.Out./2005
A lessandra G irard
O destaque no mercado
de soluções de TI
Há 20 anos, os irmãos José Francisco Nacif e Luís Carlos
Nacif, na época donos de uma pequena revenda de
computadores, observaram que várias empresas estavam
deixando de manter frotas próprias de veículos para
usar automóveis alugados. Por que não fazer o mesmo
com computadores? O tempo mostrou que eles estavam
certos. A Microcity cresceu oferecendo equipamentos e,
posteriormente, soluções para empresas que desejam
concentrar-se no foco de seus negócios.
A
gestão de tecnologia, por sua complexidade
crescente, muitas vezes é um problema para
organizações. A Microcity desenvolveu
uma série de ferramentas gerenciais para fornecer soluções diversas em tecnologia da informação
para empresas de médio e grande portes. O cliente
Microcity não demanda esforços de sua equipe na
busca de soluções e investimentos em equipamentos
de informática e suporte.
A empresa
A Microcity é uma das maiores empresas do Brasil
no segmento de outsourcing de infra-estrutura de Tecnologia da Informação (TI) e serviços relacionados
à integração de plataformas e soluções completas.
A meta da companhia é repetir em 2005 o bom
o destaque no mercado de soluções de ti
41
microcity
desempenho que vem alcançando desde 2000. A
previsão é encerrar dezembro com um crescimento
de 34% em relação a 2004, quando faturou cerca de
R$ 61 milhões.
A empresa possui mais de 70 mil computadores,
impressoras, servidores e outras máquinas já contratadas por clientes como Embratel, Pruden­tial, M.
Dias Branco, Springer Carrier, Bank Boston, Grupo
Unidos, Federação das Indústrias
do Rio de Janeiro (Firjan), Ministério da Fazenda, C&A, MBR,
Vale do Rio Doce e V&M Tubes
do Brasil, entre outros.
Como integradora de sistemas de TI, a empresa realiza
contínuas pesquisas de mercado,
buscando as melhores soluções
para os seus clientes. Em 2004, a
Microcity investiu R$ 30 milhões
na viabilização dos projetos de
tecnologia e R$ 200 mil em novos modelos de negócios de TI. A
perspectiva para este ano é que os
investimentos cresçam na mesma
proporção.
Outro importante número
apontado esse ano pela revista Info Exame é o
índice de eficiência operacional da Microcity, que
destacou-se em terceiro lugar no ranking Info200.
Com um percentual de 50,7% na relação entre margem de EBITDA e vendas, a empresa demonstra
sua elevada eficiência, comprometendo menos da
metade de seu faturamento com despesas operacionais do negócio.
Para melhor atender o mercado, em 2005, a empresa inaugurou sua filial em Brasília. O objetivo é
se firmar estrategicamente na capital federal, onde
já atende diversos clientes da esfera pública – entre
eles o Ministério da Fazenda, a Procuradoria Geral da
República, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional
e Federação Nacional das Indústrias.
Além dessa nova unidade e a sede em Minas
Gerais, a Microcity possui outras duas filiais, sendo
uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro.
Microcity é parceira Cisco Silver
Em 2005 a Microcity tornou-se a mais nova empresa brasileira com a certificação Silver, da Cisco
Systems – líder no segmento de soluções de redes
corporativas, internetworking e telecomunicações.
Com isso, tornou-se a primeira corporação em Minas
CASE STUDIES
42
e a quinta no país a deter o título. Para alcançar o
feito, a empresa investiu mais de US$ 500 mil nos
últimos 8 meses e superou as metas estabelecidas
originalmente pela Cisco, ficando com quase o dobro
de pontos necessários.
O resultado dos investimentos pode ser expresso
nos números da auditoria de padrão internacional
realizada para certificação. No total, a Microcity
alcançou 117 pontos: 57 a mais
do que os 60 pontos que precisava para obter o título e 17 a mais
que os 100 pontos suficientes para
conquistar o certificado Gold.
Também verificou-se que, no
item costumer satisfaction (satisfação do cliente), a empresa superou
a média norte-americana, tida
como a maior em todo o mundo,
com a marca de 4,79, contra 4,52,
em um total de 5. Esse índice
garante total confiabilidade aos
clientes Microcity.
Segundo o diretor de Canais
da Cisco, Marco Sena, os critérios
para a certificação são bastante
rigorosos, envolvendo provas teóricas e práticas. “Esse certificado vem reconhecer e
assegurar o elevado grau de assistência técnica que a
Microcity possui, atestando que a empresa tem não
só profissionais qualificados mas processos estabelecidos de atendimento ao cliente”, avalia Sena. Na
opinião do diretor da Cisco, a Microcity se destaca
também com seu modelo diferenciado de atendimento, “encantando o cliente”.
Soluções de TI oferecidas pela Microcity
1) Soluções de Servidores
• Servidor de Autenticação
• Servidor de Arquivos
• Servidor de Impressão
• Servidor de Fax
• Servidor Web
• Servidor FTP
• Servidor DNS
• Servidor de Boot Remoto
• Servidor de Back up
• Clusters avançados de servidores
• Produtos elegíveis para a solução de servidores - HP,
IBM, DELL, SUN, MICROSOFT, LINUX
tecnologia
2) Soluções de Network
• Switches
• Routers
• Wireless
• Ethernet
• Fast ethernet
• Giga Ethernet
• ATM
• SNA
3) Segurança de Rede
• Firewall
• IDS - Intrusion Detection System
• Advanced Proxy Server
• Comunicação VPN
• Autenticação de usuário
4) Storage & Back Up, Projetos Especiais
• E-Commerce
• E-Business
• E-Procurement
• Business Intelligence
• Correio e Colaboração
• Infra-estrutura de Contingência
• Redes de Atendimento
• Voz corporativa
• Vídeo Corporativo
• Gerência Avançada de Rede LAN
Os produtos
MACRO POINT - Soluções
de Negócios em Desktops
Fornecimento da estação de trabalho com o perfil
do usuário, cuja entrega contempla a disponibilização do hardware, do software, serviços de help desk,
suporte, manutenção, gerência de equipamento, de
usuário e administração de inventário.
Todas as estações de trabalho são customizadas
de acordo com a necessidade do usuário e estão distribuídas dentro das seguintes modalidades:
• Ponto Informatizado Fixo - Composto por conjunto microcomputador na configuração definida
pela empresa, softwares padrão de trabalho do
usuário instalados, serviços de gerência e atendimento aos equipamentos e usuários e gerência de
inventário;
• Ponto Informatizado Móvel - Composto por notebook ou handheld na configuração definida pela
empresa, softwares padrão de trabalho do usuário
Set.Out./2005
instalados, maleta de transporte, serviços de gerência e
atendimento aos equipamentos e usuários e gerência
de inventário.
MACRO PRINT - Soluções
de Negócios em Impressão
Gerenciamento de toda a estrutura de impressão,
cópia e fax das empresas, com fornecimento de
todos os produtos, serviços, insumos, mão-de-obra,
gerência do processo, utilizando logística otimizada
e bilhetagem centralizada.
Além dos já consolidados Macro Point e Macro
Print, e dando continuidade à sua linha de produtos
Macro iTI - Soluções de Negócios em Infra-Estrutura
de TI, a Microcity lançou em 2005 três novos produtos: o Macro Server, o Macro Security e o Macro
IP Communication.
Macro Server – Soluções
de Negócios em Servidores
De acordo com José Jacques de Oliveira Júnior,
diretor de Tecnologia e Serviços, a empresa, na prática,
aumentou o leque de serviços disponíveis e adicionou
a possibilidade de contratação de hospedagem em Datacenter, utilizando-se de sua parceria com a CTBC
para este fim. “O produto leva à economia, uma vez
que o cliente não terá de investir na infra-estrutura.
Além disso, o cliente poderá acessar suas aplicações e
até mesmo administrar seus servidores remotamente,
através de link dedicado da CTBC ou pela Internet,
através de VPN segura”, explica.
Aumentou também o leque de serviços já disponíveis no produto “On Site”. As maiores mudanças
dizem respeito à gestão dos servidores e também de
alguns ambientes. Os novos produtos oferecem Inventário de HW e SW, Planejamento de Capacidade,
Análise de Desempenho, Monitoramento e Alerta,
Desempenho de Aplicações como bancos de Dados
Oracle e SQL, além de Exchange
Além da economia gerada pelo não-investimento
em servidores, racks, libraries, storages, nobreaks etc,
percebe-se economia também na terceirização da
gestão, que pode ser realizada inclusive para missão crítica (24x7x365), com garantia de solução de
problemas.
Para ambientes complexos, a Microcity oferece
ainda a possibilidade de fornecimento de serviço de
Administração de Rede, utilizando-se de profissionais
certificados, que ficam lotados no site do cliente e
recebem suporte do NOC (Centro de Operações de
rede) da Microcity.
o destaque no mercado de soluções de ti
43
microcity
Macro Security
– Soluções
de Negócios em
Segurança
Com uma equipe certificada e
especializada em segurança de redes, a Microcity decidiu oferecer aos clientes sua expertise e
tecnologia para essa questão —uma das maiores
preocupações das empresas da atualidade. A solução da Microcity consiste em ferramentas que
minimizam o recebimento de spams, bloqueiam
vírus, códigos maliciosos, spywares, tentativas de
invasão e, por meio do uso de redes privadas virtuais, conferem maior grau de confiabilidade nas
operações realizadas.
O serviço prestado pela Microcity atende a requisitos de normas de segurança como Sarbanes e
Oxley, HIPAA e Basiléia II, entre outros, além de
contar com certificação ITIL.
O grande diferencial Microcity é operar no conceito de Self Defending Network, ou seja, tratar
as redes corporativas como organismos vivos que
precisam ter mecanismos ativos de defesa, acionados
automaticamente e totalmente integrados.
Macro IP Communication – Soluções de
Negócios em Comunicação IP
O investimento em comunicação IP, uma das
tendências do mercado atual, motivou o lançamento
do Macro IP Communication. Atualmente, o tráfego
de voz em links de dados (VoIP) é matéria amplamente tratada pelas operadoras de telecomunicações,
que asseguram a entrega dos pacotes no roteador
ou na central telefônica dos clientes. Dessa forma,
o cliente continua tendo a necessidade de gerenciar
duas redes distintas, a de telefonia e a de dados, dentro do seu ambiente. O Macro IP Communication
é a integração do ambiente de telefonia e de dados
numa única rede LAN/WAN do cliente, dispensando a tradicional central telefônica e o cabeamento
da telefonia.
O sistema, segundo explica o diretor, permite uma
incrível mobilidade geográfica, já que possibilita que
a pessoa faça, de qualquer lugar em que haja um
ponto de sua rede disponível, ligações como se estivesse na sua mesa de trabalho. “Se você trabalha na
filial de Belo Horizonte do cliente X e se mover para a
Filial de Fortaleza, por exemplo, seu ramal telefônico
se move com você e conseguimos, inclusive, tarifar
as suas ligações feitas em Fortaleza e lançá-las no
seu centro de resultados.”
CASE STUDIES
44
Cases
e-Doctor – Consultório Tecnológico
Outro importante empreendimento da Microcity,
em conjunto com o Higienópolis Medical Center
(HMC), foi o e-Doctor – Consultório Tecnológico –
que irá prover aos médicos um pacote de serviços que
objetiva resolver os problemas de tecnologia e comunicação. A previsão é que a adoção dessas soluções
represente uma redução de custos da ordem de 20%
a 30% para os médicos. O serviço contará ainda com
disponibilização de equipamentos de informática de
ponta que contarão com suporte, manutenção e help
desk, o que significará a solução de problemas em,
no máximo, 24 horas. Nos casos de empecilhos ao
funcionamento dos sistemas de internet e telefonia,
a solução é dada em prazo menor, até 4 horas. O
contrato, que pode variar de 24 a 36 meses, prevê,
ainda, atualização tecnológica permanente.
O Higienópolis Medical Center, centro de saúde
inaugurado em São Paulo, irá oferecer, além de moderna infra-estrutura física, algumas novidades em
Tecnologia da Informação (TI). O Conselho Diretivo
do HMC em conjunto com o International Medical
Center (IMC) contrataram a para implantar e gerenciar a infra-estrutura de informática e telecomunicações das mais de 300 salas do empreendimento.
O contrato firmado prevê a parceria com o centro
médico por cinco anos e envolve valores que podem
chegar a R$ 8 milhões.
Microcity e CTBC em projeto pioneiro na
América do Sul
A CTBC, responsável por implementar o projeto na Unicred - instituição financeira cooperativa
presente em 24 estados brasileiros -, recorreu à sua
parceira Microcity a fim de fornecer servidores para
suporte às aplicações do SAP e também para automação bancária, fazendo interface com o sistema
de gestão.
De acordo com Nicolás Gutiérrez, Analista de
Suporte da CTBC, o projeto é o primeiro sistema SAP
Banking da América Latina e está sendo implantado
diretamente em um DataCenter, provendo o acesso
a terminais de auto-atendimento aos correntistas da
Unicred.
A solução permitiu uma maior integração dos
diversos sistemas existentes na Unicred para uma
única plataforma, centralizando assim todas as
informações, o que trouxe grandes vantagens para
o cliente, uma vez que dessa forma pôde se integrar
tecnologia
os diversos sistemas, permitindo a sua padronização e conseqüente redução de custos. A Microcity
teve papel fundamental nesse processo, fornecendo
infra-estrutura de TI de última geração, como equipamentos Power Edge com processadores Intel de
alta performance.
Através do Macro Server – Soluções de Negócios
em Servidores, a Microcity disponibilizou à Unicred
23 servidores com placas Fibre Channel - HBA,
Licenças de Softwares, sistemas operacionais, banco
de dados e também 01 Rack para os servidores. Os
contratos têm duração de 36 e 48 meses e envolvem
cerca de 2 milhões de reais.
Microcity reestrutura rede LAN
e WAN do Instituto Hermes Pardini
A Microcity desenvolveu projeto para reestruturação da rede LAN e WAN do Instituto Hermes
Pardini. A solução envolveu a implementação de um
Switch Cisco 6509 de altíssima performance, o que
permitiu a redundância na rede interna do Instituto,
criando um backbone centralizado com QoS (Qualidade de Serviço Cisco) para as aplicações internas do
cliente. Tudo isso gerou também uma melhoria no
desempenho da rede, otimizando o tráfego da mesma.
O projeto elaborado para que o Hermes Pardini
pudesse ter uma maior segurança em sua rede,
envolvendo, além do ponto central, 26 filiais. Na
opinião de Márcia Lima, Gerente de Relacionamento da Microcity, o grande desafio foi garantir o total
funcionamento da rede durante a implementação do
projeto “trocar a roda do carro com o carro andando,
esse era o maior desafio da Microcity. Todos os pontos deveriam continuar em perfeito funcionamento
durante a reestruturação da rede”, explica. Por isso,
segundo a Gerente, o trabalho exigia muita organização por parte da equipe “precisávamos estar
totalmente integrados para proporcionar o melhor
gerenciamento da solução”, ressalta.
Logística para a SMS Demag
A participação da Microcity é fundamental no
processo de mudança da unidade fabril da SMS
Demag da cidade de Vespasiano (MG) para Belo
Horizonte.
A SMS Demag, empresa líder mundial em tecnologia de equipamentos e linhas de processo para
siderurgia, encontrou na Microcity a solução que
necessitava para transferir e instalar os equipamentos de informática para nova unidade. O grande
desafio era realizar todo o planejamento logístico
Set.Out./2005
em um curto prazo de tempo e garantir a integridade de todos os equipamentos “em uma semana
tivemos que elaborar todo o planejamento para a
mudança. Isso tudo com muita agilidade e cuidado,
garantindo a perfeita instalação dos equipamentos”,
explica Márcia Lima, Gerente de Relacionamento
da Microcity.
O projeto envolveu a desinstalação, embalagem,
identificação e transporte de 170 computadores, doze
impressoras, cinco servidores, um rack, um storage,
um plotter e uma central telefônica. Para realização
de todas essas atividades, que foram executadas em
três dias, incluindo madrugadas,
foram mobilizados quinze profissionais que cuidaram da instalação
desses equipamentos em sete andares na nova unidade da Demag.
Na opinião de Lupércio de Sousa Paula Júnior, Gerente de TI da
SMS Demag, a Microcity, mais
uma vez, mostrou profissionalismo
e competência nos serviços prestados “o cuidado e preocupação com
a integridade dos equipamentos,
assim como a perfeita instalação
dos mesmos, nos deixou extremamente satisfeitos e
confiantes com a parceria Microcity”, avalia.
Grupo M. Dias Branco terceiriza
parque de informática
A Microcity fechou contrato com a M. Dias
Branco, para fornecimento da solução Macro Point –
Ponto Informatizado, que envolve o fornecimento de
computadores de última geração para a empresa líder
nacional do setor de massas alimentícias e biscoitos.
A atuação da Microcity está ocorrendo em diversas unidades da empresa em todo país, inclusive no
“Grande Moinho Potiguar”. O local é um complexo
industrial, composto por um moinho de trigo, uma
fábrica de biscoitos e massas, um centro de distribuição e um porto marítimo para grandes graneleiros. “Aproveitando uma iniciativa da empresa em
remodelar seus processos, mostramos as vantagens
da implantação do modelo Macro Point”, informa o
gerente da Unidade de Canais da Microcity, Otávio
Garcia do Ó.
Na avaliação do gerente de informática da M.
Dias, Haroldo Menezes, a iniciativa foi motivada
pela necessidade de concentração do seu trabalho no
setor de tecnologia. “Quando uma empresa mantém
um parque próprio, requer esforço de trabalho tanto
o destaque no mercado de soluções de ti
45
microcity
nos processos de
aquisição quanto
de instalação e manutenção. Com a terceirização desse processo, podemos direcionar
nosso foco para nossa área fim”, afirma.
“Também tivemos motivações de ordem financeira,
porque, ao alugar, em vez de comprar, deixamos de
imobilizar capital e passamos a investir”, diz.
Segundo Menezes, o contrato com a Microcity
tornou ainda desnecessária a criação de um sistema
de Help Desk com cobertura nacional, uma vez que
a empresa mineira dará o suporte para os sistemas
de informática. Em médio e longo prazos, a M.
Dias Branco planeja substituir todo o seu parque,
de mil máquinas, por equipamentos da Microcity,
e avaliar outros modelos de negócio da Microcity.
“Várias fontes nos indicaram que a Microcity
seria a parceira ideal nesse projeto. Consultamos
clientes da empresa, que nos deram depoimento de
que ela tem dado padrão de atendimento superior
até mesmo ao que está estabelecido no contrato”,
conclui Menezes. A empresa nordestina tem grande
expressão no mercado nacional, detentora de marcas
como Adria Alimentos e Fábrica Fortaleza, atuando
de Norte a Sul do país.
Alessandra Girard é assessora de Marketing da Microcity
CASE STUDIES
46
solid works
C arlos B eato
Uma bem-sucedida expansão
no mercado brasileiro
A SolidWorks Corporation, uma empresa da Dassault
Systèmes S.A., desenvolve e comercializa softwares de
projeto mecânico, análise e gerenciamento de dados de
produtos. Principal fornecedora de software de projeto
mecânico em 3D para esse tipo de mercado, a empresa
é líder em número de usuários na área de produção,
satisfação do cliente e receita. Desde 1998 a SolidWorks
está no Brasil por meio de revendas comerciais, e há pouco
mais de um ano, em setembro de 2004, instalou em São
Paulo sua sede para a América Latina. Desde então, as
vendas no mercado brasileiro dobraram.
A missão da empresa
A missão da SolidWorks Corporation é difundir
o poder da tecnologia 3D a todos os envolvidos no
desenvolvimento de produtos. Só a SolidWorks é
100% focada em projetos mecânicos, fornecendo
software e serviços que ajudam as indústrias a
reduzir o tempo de lançamento de novos produtos
no mercado. Com sua inovação comprovada, o
software de projetos mecânicos SolidWorks já se
tornou padrão em 3D.
Resumo dos principais fatos
Fundação
Dezembro de 1993 – EUA
CASE STUDIES
48
tecnologia
Set.Out./2005
Abertura da sede América Latina
Setembro de 2004
liberem a criatividade nos projetos e concluam mais
trabalhos em menos tempo.
Sede
SolidWorks Office Professional
Matriz: Concord, Massachusetts, EUA
Sede América Latina: São Paulo, Brasil
Endereço na WEB
www.solidworks.com
Matrizwww.solidworksbrasil.com.br - Brasil
Propriedade
Adquirida em 1997 pela Dassault Systèmes S.A.,
empresa sediada em Suresnes, França, (Nasdaq:
DASTY; Euronext Paris: #13065, DSY.PA), principal fornecedora internacional de soluções de gerenciamento de ciclo de vida útil de produtos (PLM).
Missão
Disseminar o poder do projeto mecânico em 3D
a todos os envolvidos no desenvolvimento de
produtos.
Oportunidade de mercado
O Software SolidWorks de projetos mecânicos em
3D é parte do mercado de gerenciamento de ciclo de
vida do produto (PLM), avaliado em cerca de US$
9 bilhões, e ocupa a primeira posição no mercado
de software de projeto auxiliado por computador
(CAD) 3D, avaliado em US$ 490 milhões, segundo uma previsão efetuada em 2005 pela Daratech,
Inc., empresa de pesquisa de mercado e avaliação
tecnológica.
®
Mercados atingidos
A SolidWorks atende a clientes dos setores indus­
trial, médico, científico, de consumo, educacional,
tecnológico e de transportes.
Clientes
Mais de 430 mil licenças foram vendidas em todo
o mundo.
Produtos para
projeto mecânico em 3D
SolidWorks®
Aplicativo de projetos mecânicos em 3D que combina facilidade de uso com avançadas ferramentas
de projeto em 2D e 3D, permitindo que as empresas
Para empresas que precisam gerenciar grandes quantidades de dados de produtos, este pacote de software
CAD 3D oferece todos os recursos de modelamento
de sólidos do software SolidWorks e inclui:
Software de modelamento SolidWorks 3D: combina
capacidades de alto desempenho de projeto em 2D e
3D à facilidade de uso, de modo que os engenheiros
possam projetar produtos melhores, mais atraentes
e duráveis do que com qualquer outro software de
CAD.
Ferramentas de comunicação de projetos: permitem que os projetistas demonstrem como
serão os produtos e o seu desempenho com o
eDrawings Professional, o 3D Instant Website,
o 3D Meeting, o PhotoWorks ™ e o SolidWorks
Animator.
Ferramentas de produtividade: permitem que os
usuários reduzam o tempo de projeto, incluindo a
biblioteca de peças-padrão SolidWorks Toolbox, o
software para aumento de produtividade SolidWorks
Utilities e o software de reconhecimento de recursos
FeatureWorks®.
PDMWorks®
Um aplicativo para gerenciamento de dados de
produtos (PDM) voltado a grupos de trabalho de
engenharia para gerenciar e compartilhar, de forma
segura, dados de projetos de engenharia, eliminar
arquivos perdidos, impedir alterações não autorizadas
e possibilitar a realização de projetos simultâneos. Os
engenheiros armazenam, pesquisam e recuperam
dados do projeto, mantendo um histórico preciso de
todo o processo.
SolidWorks Office Premium
Um pacote completo de ferramentas para desenvolvimento de produtos que combina todos os recursos
de projeto mecânico, verificação de projeto, gerenciamento de dados e ferramentas de comunicação que
as equipes de engenharia necessitam em um único
produto. O SolidWorks Office Premium inclui todas
as vantagens do SolidWorks Office Professional,
bem como ferramentas de roteamento e análise que
incluem:
uma bem-sucedida expansão no mercado brasileiro
49
solid works
SolidWorks Routing - Software suplementar que
ajuda a automatizar complexas tarefas de projeto de
sistemas roteados, incluindo tubulações, canalizações e cabeamento. O pacote também inclui uma
biblioteca de acessórios que facilita ainda mais o
processo de projeto.
COSMOSWorks Designer - Criado especificamente
para projetistas e engenheiros que não são especialistas em validação de projetos, ele ajuda a melhorar a
qualidade do produto indicando como os modelos do
SolidWorks se comportarão antes que sejam construídos. O aplicativo permite ao usuário ir além do
simples cálculo manual para estudar o desempenho
real de diferentes alternativas de projeto sem sair da
janela do SolidWorks.
Ferramentas de
validação de projeto
Software de análise COSMOSÒ
Uma família composta por três aplicativos de simulação de engenharia e análise em 3D, totalmente
integrados ao SolidWorks. Os aplicativos COSMOS
reduzem os custos de testes, melhoram a qualidade e reduzem o
tempo de lançamento no mercado,
ao analisar a operação e o comportamento físico dos projetos antes
da criação de protótipos. Os três
aplicativos são:
COSMOSWorks - um aplicativo
de análise para a realização de testes
virtuais de peças e montagens. O
COSMOSWorks demonstra aos
engenheiros qual será o comportamento de seus projetos enquanto
objetos físicos, testando fatores como
o desgaste do material e a condução
de calor. O COSMOSWorks oferece aos engenheiros ferramentas de
análise de fácil utilização e alta fidelidade, por preços
inferiores aos dos aplicativos concorrentes.
®
COSMOSMotion™ - Um aplicativo de criação de
protótipos virtuais, que simula a operação mecânica
dos projetos. O COSMOSMotion ajuda os engenheiros a determinar, por exemplo, se um motor possui
a dimensão correta para um projeto, bem como se
as peças móveis, como engrenagens e articulações,
CASE STUDIES
50
interferem umas nas outras durante a operação.
COSMOSFloWorks™ - Um aplicativo de dinâmica
de fluidos que simula o fluxo de fluidos, gases e calor
através e ao redor do projeto; para produtos que variam desde válvulas de escape até asas de aeronaves.
Ferramentas de catálogos em 3D
Ferramentas de catálogos em 3D
Ferramentas de software que tornam os catálogos
on-line dos fabricantes mais dinâmicos e eficazes,
fornecendo modelos 3D dos produtos para download.
Essas ferramentas permitem que os clientes efetuem
o download de arquivos de desenhos em 2D e CAD
3D em seus projetos, para verificar a compatibilidade.
Além disso, fazem com que os fabricantes incentivem seus clientes a “testar os produtos no projeto”
(verificar a compatibilidade e, em seguida, efetuar a
compra). Essas ferramentas incluem:
3D PartStream.NET® - O primeiro serviço on-line
com o qual os fabricantes podem integrar desenhos
2D e modelos 3D a catálogos on-line e sistemas de comércio eletrônico. O 3D PartStream.NET ajuda
os clientes a otimizar suas pesquisas
de produtos e aumenta a venda dos
fornecedores.
3D ContentCentralSM - Uma listagem on-line gratuita para download
de peças de CAD 3D dos principais
fabricantes de componentes. O 3D
ContentCentral acelera as pesquisas
de produtos efetuadas pelos clientes
e amplia o alcance dos fabricantes
no mercado.
Treinamento
3D Skills Program
Programa de habilidades em 3D, uma iniciativa
que oferece a projetistas e engenheiros nos EUA a
oportunidade de aprender a trabalhar com projetos
mecânicos em 3D. Em conjunto com a vasta rede
de revendas da SolidWorks, os participantes podem
aperfeiçoar suas habilidades de criação de projetos
em 3D por meio de uma licença gratuita de uso do
tecnologia
software por 90 dias, para que possam
concorrer aos melhores empregos do
mercado.
Serviços de Parcerias
Manufacturing Network
Uma listagem na internet que ajuda as empresas
a reduzir o tempo de lançamento de seus produtos
no mercado. O Manufacturing Network é um
serviço gratuito de “páginas amarelas eletrônicas”
que permite às empresas localizar rapidamente os
usuários do SolidWorks que ofereçam serviços de
manufatura e projetos por contrato. O SolidWorks
Manufacturing Network reduz os ciclos de execução
de projetos, garantindo que as empresas e os fornecedores trabalhem na mesma plataforma, eliminando
assim os erros ocasionados pela duplicação e conversão de arquivos.
Parceiros
Os programas “Parceiros de Soluções” e “Parceiros Gold” da Solidworks são programas de certificação para produtos e serviços que complementam
os produtos SolidWorks. A SolidWorks possui
mais parceiros no mercado de projetos em 3D que
qualquer outra tecnologia concorrente, com a participação de mais de 600 empresas em todo o mundo
nos programa de parcerias da SolidWorks.
O “Parceiros Gold” oferece produtos totalmente
integrados e associativos ao software SolidWorks,
incluindo empresas como a Moldflow Corporation,
Teksoft, Inc. e a DriveWorks - KB4 Ltd.
O “Parceiros de Soluções” desenvolve e lança serviços ou software compatíveis com o SolidWorks.
Dentre os parceiros estão: Microsoft, Mastercam,
Manusoft Plastics e Z Corp.
O “Parceiros de Hardware” oferece produtos e
componentes de hardware para complementar o
software SolidWorks, incluindo a AMD, Intel, Dell,
Hewlett-Packard e SGI.
SolidWorks
• Possui mais usuários em produção mundialmente do que qualquer outro software de projeto
em 3D, com mais de 430.000 licenças instaladas em
Set.Out./2005
mais de 65 mil locais distribuídos
por mais de 100 países. Também possui o mais alto grau de
satisfação do cliente e gera mais
receitas, tornando a SolidWorks
Corporation o principal fornecedor de software de projeto mecânico em
3D do mercado em geral.
• É o padrão para software de projeto mecânico em 3D, tendo comprovado sua capacidade de
adaptação à maioria das necessidades de projeto.
Os clientes o utilizam para projetar uma ampla
gama de produtos, incluindo sofisticados robôs da
Nasa usados para experimentos espaciais, carros de
Fórmula-1 e maquinarias industriais com dezenas
de milhares de peças;
• É o software preferido por instituições acadêmicas e escolas de engenharia quando comparado
com qualquer outro software de projetos em 3D.
Aproximadamente 750 mil estudantes de mais de
4.500 instituições do mundo inteiro recebem anual­
mente treinamento no SolidWorks;
• Tem evoluído, com mais inovações em produtos
e aprimoramentos direcionados às necessidades do
cliente que qualquer outro produto de projetos em
3D do mercado.
• É o único software de projetos mecânicos em
3D de uma empresa 100% dedicada ao mercado de
projetos 3D, desde sua fundação. É a única solução
em projetos 3D que contém ferramentas incorporadas para testar o comportamento físico e a operação
mecânica dos projetos, antes da criação de protótipos.
Conquistas da SolidWorks
• Introduziu o primeiro software de CAD 3D originalmente disponível para um ambiente Windows;
• Tem lançado novas e importantes linhas de produtos a cada ano, desde 1995, sendo a mais recente
delas o software SolidWorks 2006;
• Recebeu direitos de patentes nos Estados Unidos para o SolidWorks FeatureManager™, a atual
interface padrão do usuário de CAD encontrada em
todos os aplicativos CAD de hoje em dia;
• Em 1997, foi adquirida pela Dassault Systèmes,
principal criadora de software de PLM, com ações
avaliadas em US$ 310 milhões;
• Foi classificada como uma das 150 maiores empresas de software pela Software Magazine em 2004;
• Ganhou do Design News o prêmio de Melhores
uma bem-sucedida expansão no mercado brasileiro
51
solid works
Produtos do Ano, em 2004, por SolidWorks e CosmosWorks;
• Recebeu menção honrosa por SolidWorks 2005 da
revista Product Design & Development – Escolha
dos Engenheiros – 2004;
• Recebeu da revista Control Engineering o Prêmio
Seleção do Editor (Editor’s Choice Award) de 2004
pelo COSMOS 2005;foi eleita uma das melhores
empresas de 2004 e 2005 (“Hottest Companies”)
pela Revista Start;
• Nomeada em 2004 e 2005 “Um dos melhores locais
para se trabalhar em Massachusetts”, pelo jornal
Boston Business;
• Recebeu da revista CADesign o prêmio “O melhor do CAD” na categoria Software Mecânico
(2004, 2003) recebeu o prêmio Editor’s Wow! da
CADALYST Magazine Prêmio para o SolidWorks
3D Skills Program;
• Foi eleita uma das melhores empresas de 2003
(“Hottest Companies of 2003”) pela Revista
Start;recebeu da revista NASA Tech Briefs o prêmio
“Produto do Ano” (“Product of the Year”) pelo
SolidWorks 2003; recebeu da revista CADENCE o
Prêmio Seleção do Editor (Editor’s Choice Award)
pelo SolidWorks 2003.
A operação no Brasil
O Brasil é estratégico para a companhia, que
lidera o ranking de vendas na região.
Entre seus mais de dois mil clientes regionais
destacam-se Dedini, Fabrimar, Gerdau S.A., Romi,
Bosch, Jumil Máquinas Agrícolas S/A, Marcopolo,
Petrobras, Inpe, Nuclep e Indústrias Weg S/A.
Alguns cases de excelência
Bosch
O desafio - A Bosch Brasil – Divisão de Embalagens produz máquinas para embalagens para as
indústrias farmacêutica, alimentícia e cosmética
(máquinas verticais para empacotamento, emblistadeiras, encartuchadeiras, balanças multicabeçotes
e encapsuladeiras). Seus projetistas estavam acostumados a usar plataformas 2D e seu maior desafio
era encontrar uma forma de otimizar o ritmo da
produção a partir do design das máquinas.
A solução - A percepção do ganho de produtividade do SolidWorks foi praticamente imediata
CASE STUDIES
52
depois que a Bosch anunciou a padronização
mundial do SolidWorks como o software para
projetos. A Divisão de Embalagens registrou um
ganho de produtividade de até 30% com o uso do
SolidWorks Professional. Outra vantagem da implantação do SolidWorks na indústria foi a possibilidade de observar e desenvolver análise dos projetos
em três dimensões, “abrindo e fechando chapas”,
possibilitando diminuir erros de projeto. Por fim, os
aplicativos E-Drawings possibilitaram aos projetistas
apresentar seus projetos com mais qualidade para
clientes potenciais e atuais clientes.
Os resultados - Ganho de produtividade de até
30%; diminuição de erros de projeto; apresentação
dos projetos mecânicos para clientes e clientes potenciais com mais qualidade por meio do aplicativo
E-drawings.
Depoimento - “Com o SolidWorks desenvolvemos produtos com maior velocidade e praticidade,
principalmente pela vantagem em observar o projeto em 3D”, informa Alexander Roepke, Chefe de
Divisão da Bosch.
Kamaq Máquinas
e Implementos Agrícolas
O desafio - A Kamaq produz, em Araras (SP),
máquinas agrícolas usadas em processo de manejo
da biomassa com foco na agricultura sustentável.
Trabalha com três linhas de produtos (roçadeiras,
adubadeiras e granuladeiras), usadas por médios
e grandes produtores rurais do Estado de São
Paulo, que respondem por cerca de 40% de toda a
produção (com ênfase para laranja, milho e café)
do Estado. Obter mais economia em seu processo
produtivo, integrando os idealizadores de projeto
ao pessoal da área técnica era seu maior desafio.
A solução - A plataforma 2D exigia que os técnicos projetistas da Kamaq tivessem grande contato
com a área mecânica para analisar a viabilidade na
criação dos protótipos e, ainda assim, com enormes
perdas. Com o software para projetos mecânicos em
3D SolidWorks o projeto passou a ser implementado
com maior rapidez. Na linha de roçadeiras, a Kamaq produziu graças ao SolidWorks um exclusivo
sistema de facas combinadas que, juntamente com
espalhadores traseiros, proporcionam excelente trabalho de corte, trituração e esparramação da matéria
orgânica, especialmente utilizada em operações de
semeadura, por meio do sistema de plantio direto.
Os resultados - Redução de até 30% no tempo
de desenvolvimento do projeto mecânico; economia
tecnologia
significativa em todos os custos envolvidos; possibilidade do idealizador do projeto (nem sempre alguém
da área técnica) interagir com o pessoal da área de
produção, permitindo que as sugestões possam ser
incrementadas e testadas ainda no projeto, sem que
seja preciso a criação de protótipos; elaboração dos
gabaritos de ferramentais: integridade de dados, engenharia de produção e processos, plantas de execução
otimizadas e documentação técnica; atualizações
automáticas com base em novas modificações no
projeto (catálogo de peças e os dados para produção
de ferramentas).
Depoimento - “Inovamos em
nossos projetos para que nossa
marca faça a diferença no mercado e contribua para uma agricultura sustentável. O SolidWorks
é uma fantástica ferramenta de
auxílio à implementação prática
dos conceitos de Engenharia Simultânea”, afirma o engenheiro
Jorge Hiroshi Murakami, diretor
industrial da Kamaq.
levam a empresa a ter maior agilidade para colocar
seus produtos no mercado.
Os resultados - Redução de até 50% no tempo de
desenvolvimento mecânico dos produtos; alcance
imediato da performance desejada; drástica redução
dos custos com protótipos e maior agilidade para
colocar o produto no mercado; redução de custos
do produto final, permitindo que a empresa concorra com multinacionais do setor; alta complexidade e inúmeras facilidades para implementação
de novos projetos; ampla biblioteca, documentação
concisa do projeto, o que permite
maior agilidade nas chamadas de
assistência técnica, essencial no
caso de equipamentos médicos.
Depoimento - “O que pesou
na escolha do SolidWorks foi a
possibilidade de alcançar a performance desejada já na primeira
tentativa”, explica o engenheiro
Sandro Moraes, sócio majoritário
da XPRO.
Resultados no Brasil
XPRO Sistemas
O desafio - A empresa, localizada em Belo Horizonte, produz
softwares de alto desempenho
para processamento digital de
imagens, hardware para aquisição e processamento
de imagens, geradores de Raios X de alta potência
e sistemas mecânicos de precisão para hospitais e
centros de diagnósticos. Em função da concorrência
com produtos importados, e de sua meta de oferecer
equipamentos de alto valor agregado, o grande desafio
da XPRO era manter baixos os custos de produção
de máquinas para seus clientes. Além disso, a empresa necessitava de maior precisão e velocidade no
desenvolvimento de novos produtos.
A solução - A XPRO optou pela tecnologia
do software para projetos mecânicos em 3D SolidWorks pela comprovada eficiência, demonstrada
durante a realização de rigorosos testes com outras
plataformas. A empresa, que obteve redução de
até 50% tempo de desenvolvimento mecânico dos
produtos, alcançando a performance almejada já
na primeira tentativa, passou a dispor, depois da
implantação do SolidWorks, da geração de uma
documentação concisa para a Produção e Assistência Técnica. Redução de custos do produto final,
com drástica redução dos custos de prototipagem
Set.Out./2005
A resposta do mercado brasileiro em relação aos resultados
gerados com a implantação do
SolidWorks em seus projetos de fabricação tem sido
muito positiva.
As vendas no Brasil dobraram desde que a empresa assumiu o compromisso de mudar o modelo
de negócios vigente desde 1998, e se instalou aqui,
há um ano.
Na América Latina, o crescimento em vendas foi
de 46% no primeiro semestre de 2005, comparativamente ao mesmo período do ano passado.
Lançamentos
Em agosto, ao completar quase um ano da
abertura, no Brasil, de sua sede América Latina, a
Solidworks promoveu uma série de eventos de apresentações e demonstrações do SolidWorks 2006, em
quatro capitais.
Na véspera e objetivando aproximar ainda mais a empresa da comunidade local, a
SolidWorks já tinha lançado dois sites em
p o r t u g u ês (www.solidworksbrasil.com.br e
uma bem-sucedida expansão no mercado brasileiro
53
solid works
www.
cosmosm.com/br) e havia
acabado de receber um
novo grande cliente, a
Dedini Indústrias de
Base. A indústria escolheu o SolidWorks
como ferramenta-padrão de desenvolvimento de projetos, dentro de um
amplo processo de atualização de seu parque de
informática, com investimentos totais da ordem
de R$ 400 milhões.
No roadshow clientes dos setores de máquinas,
tubos, equipamentos odontomédicos, entre outros,
foram entrevistados, em cada cidade, durante um
descontraído talk show, sobre os resultados da implantação do SolidWorks em suas empresas.
Dois executivos da Matriz, em Concord, Fielder
Hiss III, gerente de Produto, e o diretor de Operações
da SolidWorks Corporation, Jeff Ray, reforçaram
a presença da empresa durante os eventos de lançamento.
As novas versões
Lançadas em junho, nos Estados Unidos, as versões
2006 de programas de projeto e análise para desenvolvimento de produtos sólidos em 3D, SolidWorks e
COSMOS, apresentadas nos eventos de agosto, chegaram ao Brasil com o mesmo compromisso da empresa
em todo o mundo de auxiliar os clientes a diminuir o
tempo de lançamento no mercado de produtos mais
bem elaborados e competitivos.
O SolidWorks® 2006, a mais nova e poderosa versão do software de projeto mecânico em 3D – que há
quase uma década vem revolucionando o mercado,
tornando-se o número 1 entre projetistas e engenheiros
de indústrias dos mais variados setores da economia –
inclui mais de 200 aprimoramentos solicitados pelos
clientes e inovações significativas que estabelecem um
novo patamar de eficiência em engenharia.
Por sua vez, o COSMOS 2006®, software de
análise, traz 100 novos recursos especialmente voltados para engenheiros e projetistas que não dispõem
de tempo nem para aprender a ciência por detrás
das ferramentas de análise e validação de produtos,
nem para usar novos aplicativos. Sua facilidade de
uso garante às empresas o aprimoramento de seus
processos industriais com análises que resultam
em economia de tempo e custo, da concepção até a
produção de um projeto.
CASE STUDIES
54
1) O SolidWorks 2006
As inovações do SolidWorks® 2006 incluem
novas abordagens que permitem aos engenheiros
projetistas analisar e validar projetos durante o seu
desenvolvimento. O software também permite que
os engenheiros projetistas efetuem a transição de 2D
para 3D de maneira mais fácil.
Seus vários aprimoramentos simplificam, aceleram e integram o trabalho da engenharia de projeto,
incluindo:
• um aumento exponencial no desempenho;
• novas ferramentas de produtividade, como os Smart
Components (Componentes Inteligentes);
• novos recursos para projetistas de produtos para
o consumidor, chapas metálicas e máquinas, como
Mounting Bosses (Saliências de Montagem), Snap
Hooks (Mosquetões) e Vents (Respiros);
• novos recursos para validação de projetos principais que colocam análises sofisticadas nas mãos dos
projetistas;
• inovações que facilitam significativamente a migração de projetos 2D para 3D, como o 3D Drawing
View e o Design Checker, bem como aprimoramentos para a Série DWG (Editor, Gateway, Viewer);
e aprimoramentos no SolidWorks Office Premium
que aumentam a capacidade dos projetistas em todo
o espectro de suas atividades.
Todos esses aperfeiçoamentos estão presentes no
SolidWorks Office Premium, a solução completa
da empresa para projeto de produtos em 3D, confirmando o SolidWorks como o software número 1 de
projeto mecânico em 3D para o mercado em geral..
Desempenho
Os usuários estão sempre exigindo mais de seu
software de projeto mecânico e a SolidWorks novamente atendeu essa demanda com o SolidWorks®
2006, que constitui a versão mais significativa em
termos de desempenho desenvolvida até hoje. Com
base na análise dos padrões reais de utilização do
cliente, a empresa concentrou os aperfeiçoamentos
de desempenho em duas áreas: arquitetura geral
do sistema e operações comuns, com ganhos especialmente notáveis no processamento de grandes
conjuntos e desenhos.
Na parte de arquitetura, a SolidWorks otimizou
a sua estrutura de arquivos Lightweight (Leve) para
permitir o rápido processamento de diversos comandos como encaixe, inserção de componentes, detecção
tecnologia
de interferência e vista seccional. O SolidWorks®
2006 permite que os usuários continuem a trabalhar
nos desenhos sem ter que esperar o recálculo das
visualizações de desenhos ou dos gráficos do sistema,
economizando um tempo de projeto valioso.
O segundo grupo de atualizações de desempenho
torna interativos e instantâneos os comandos mais
comuns do software SolidWorks, independentemente
do tamanho que poderá assumir o conjunto. Agora,
engenheiros e projetistas podem percorrer rapidamente suas tarefas sem tempo de espera.
Adicionalmente, o SolidWorks® 2006 oferecerá
suporte para o recém-lançado sistema operacional
Windows XP Professional x64 Edition, por meio de
um Service Pack a ser lançado em breve. Espera-se
ainda uma versão nativa de 64 bits do SolidWorks®
2006 no final deste ano, prometendo ganhos de desempenho ainda maiores.
Produtividade do usuário
Os novos recursos de produtividade do SolidWorks economizam tempo e trabalho para os usuários em todas as tarefas de projeto, incluindo seleção,
visualização de conjuntos, desenho e reutilização de
projetos. Incluem:
O 3D Drawing View (Visualização de Desenho
em 3D), que, pela primeira vez, permite que o engenheiro que trabalha em ambientes 2D visualize peças
e conjuntos em três dimensões. Os usuários podem
fazer visualizações panorâmicas, girar e efetuar zoom
sem sair do ambiente de desenho.
O novo recurso Display States (Estados de Exibição) oferece uma flexibilidade sem precedentes na
definição da aparência de um conjunto na tela em
termos de cor, textura e transparência. Pela primeira
vez um modelo pode ter componentes sombreados e
com representação aramada, apresentados juntos no
mesmo conjunto. Esses aprimoramentos facilitam a
visualização, especialmente em grandes conjuntos,
melhorando a compreensão de todos que observam
o modelo.
Como todas as versões do software, o SolidWorks
2006 visa a auxiliar projetistas e engenheiros a criar
projetos de produção de maneira eficiente e precisa
para sua fabricação. O SolidWorks 2006 inclui
um Spell Checker (Verificador Ortográfico) para
assegurar a precisão das anotações em qualquer
desenho, modelo ou lista de material, promovendo o
fornecimento oportuno, a apresentação profissional
e um mínimo de revisões.
O novo recurso denominado Smart Components
Set.Out./2005
(Componentes Inteligentes) ilustra a capacidade do
SolidWorks nas configurações, ajudando projetistas e
engenheiros a automatizar processos de projeto demorados que seriam executados manualmente em outros softwares de projeto mecânico. Baseando-se nos
princípios fundamentais de engenharia e no histórico
do usuário, o Smart Components automaticamente
insere peças, com os respectivos recursos de montagem, nos novos projetos. Ele então as dimensiona
para os diâmetros das peças onde serão encaixadas.
Ao incluir os clientes que trabalham e mantêm
arquivos 2D, a SolidWorks supera os demais fornecedores de software para projeto mecânico em 3D. O
recente anúncio do lançamento do software de conversão de dados DWGgateway(tm), que permite aos
usuários do AutoCAD® abrir, editar e salvar qualquer
versão de arquivo DWG do AutoCAD 2.0 até o AutoCAD 2005, independente da versão que possuem,
é prova disso. Essa operação via DWGgateway(tm)
elimina preocupações sobre a compatibilidade de
versões e a perspectiva de atualizações forçadas do
AutoCAD.
O SolidWorks ® 2006 também aperfeiçoou
significativamente a ferramenta de software
DWGeditor(tm), lançada no SolidWorks 2005, que
permite a usuários familiarizados com o AutoCAD
editar arquivos DWG existentes em seu formato
original. O SolidWorks® 2006 inclui o recurso de recortar e colar, a partir de um desenho do SolidWorks
diretamente para o DWGeditor,
economizando etapas para o
projetista. Da mesma forma,
cada instalação do SolidWorks
agora é fornecida com três versões
independentes do DWGeditor
para usuários de projeto 2D. É o
compromisso da SolidWorks de
oferecer suporte para projetos 2D,
mesmo inovando com soluções
para projetos em 3D.
Funcionalidade específica
Embora os aprimoramentos
do SolidWorks® 2006 promovam
eficiência em todas as atividades
de projeto e engenharia, a SolidWorks Corporation criou melhorias específicas
para projetistas de produtos de consumo, de chapas
metálicas e de máquinas.
Para projetistas de produtos para o consumidor, a
SolidWorks aperfeiçoou grandemente os recursos
uma bem-sucedida expansão no mercado brasileiro
55
solid works
3D Sketch (Esboço 3D). Com isso, eles podem
obter formas mais precisas com menor número de
etapas e soluções em tempo real; os usuários efetuam operações de arrastar para alterar formas. O
SolidWorks® 2006 permite que seus projetos sejam
criados com menos dependência da geometria do
esboço 2D, reduzindo, dessa forma, o número de
recursos necessários para criar formas complexas,
ao mesmo tempo em que aprimora a capacidade
de associação entre entidades do esboço. Os novos
recursos Snap Hook (Mosquetão),
Snap Groove (Ranhura de Pressão) e Mounting Boss (Saliência
de Montagem) automatizam a
criação de elementos de projeto
de peças plásticas utilizados com
freqüência, por meio de apenas um
comando. O SolidWorks® 2006
também importa automaticamente arquivos do Adobe® Illustrator®,
economizando trabalho dos projetistas por meio da automatização
da transição do conceito para o
esboço detalhado.
Projetistas de chapas metálicas
podem trabalhar da maneira mais
produtiva com uma série de novos
recursos para automatizar o trabalho do projeto e a documentação. As Gauge Tables
(Tabelas de Medição), por exemplo, permitem aos
usuários configurar padrões de propriedades para
chapas metálicas em planilhas Excel e aplicá-los automaticamente nos projetos. O SolidWorks permite
agora que projetistas e engenheiros apliquem cores
em elementos selecionados, como linhas de curvatura
ou características formadas em desenhos de padrão
plano para expor o intuito do projeto. Também é
possível inserir notas que indicam direção e ângulo
de curvaturas, úteis no emprego de máquinas de
dobrar automatizadas.
Pela primeira vez os projetistas de máquinas poderão combinar múltiplas entidades de esboços em
blocos que se comportam como peças únicas para
testes de ajuste e funcionamento de alto desempenho
e fácil execução em conjuntos, ou para a conversão
em modelos de conjuntos em 3D. Somente o SolidWorks torna fácil a tarefa de testar um mecanismo
em 2D e, em seguida, gerar automaticamente um
conjunto associado em 3D. O SolidWorks também
introduziu o recurso exclusivo Variable Pitch Helix
(Hélice de Passo Variável) para auxiliar os projetistas
CASE STUDIES
56
de máquinas a criar, de maneira fácil, sistemas para
acelerar ou retardar produtos transportados através
de sistemas de alimentação ou embalagem.
Validação de projetos principais
A validação de projetos foi levada às atividades
principais de maneira significativa, expandindo
recursos integrados de análise. Os projetistas e os
engenheiros de linha de frente, não apenas os especialistas em análise, podem aprimorar mais a pesquisa de problemas nos seus projetos
enquanto trabalham, evitando o
desperdício de tempo e custo da falha
de protótipos. Por exemplo, quando
um projetista ou um engenheiro
executa uma simulação física, os
dados de força e restritivos são automaticamente definidos e carregados
no software de validação de projeto
COSMOSXpress(tm), permitindo
uma rápida análise das tensões
existentes nas peças individuais
do conjunto. Isso responde a duas
perguntas fundamentais de uma
vez: Como funciona o meu projeto?
Ele suportará as tensões e deformações
no conjunto?
O SolidWorks Office Premium, que inclui o software de validação de projeto COSMOSWorks® Designer, incorpora novas
ferramentas que auxiliam os projetistas a integrar a
análise no trabalho do projeto mais eficientemente.
O novo e exclusivo Analysis Advisor (Consultor
de Análise) é um assistente interativo que auxilia
os usuários a selecionar a análise apropriada para
suas tarefas, agir no caso de uma análise falhar
e interpretar os resultados com precisão. O novo
Analysis Library (Biblioteca de Análises) agrupa
dados de análises de necessidade freqüente (como
forças e restrições) em modelos denominados
Analysis Libraries (Bibliotecas de Análises) que
eliminam o trabalho repetitivo.
Outros aprimoramentos especiais facilitam a
vida dos engenheiros nas áreas de gestão de dados,
conformidade e comunicação. O software de gestão
de dados de produtos SolidWorks PDMWorks® agora
inclui o Automatic Change Notification (Notificação
Automática de Mudanças), um recurso que informa
o usuário, por meio de mensagens instantâneas,
quando arquivos compartilhados forem modificados
por outro membro da equipe. Essa inovação assegura
tecnologia
que os usuários estejam sempre trabalhando nas
versões corretas. O PDMWorks verifica automaticamente a entrada e a saída de resultados de validação
de projeto COSMOS®, assegurando aos usuários a
captura e o armazenamento de todas as informações
do projeto em uma simples etapa.
Por sua vez, o Design Checker (Verificador de
Projeto), permite que os usuários do SolidWorks
verifiquem 34 propriedades importantes, específicas da empresa, de um projeto 2D com apenas um
comando: integridade, fontes, erros, convenções de
camadas, blocos de títulos etc. Isso facilita aos engenheiros do projeto atender aos padrões internos de
suas organizações, economizando para as empresas
tempo e custo de anotações manuais, revisões e repetições de verificação.
O novo recurso Camera (Câmera) põe clientes,
parceiros, fornecedores e colegas “dentro” dos projetos dos usuários, com controle sobre perspectiva,
profundidade de campo e o passo a passo do projeto
para melhor visualização. Concluindo o SolidWorks®
2006, o visualizador de projeto com capacidade de
e-mail eDrawings(tm) Professional, está agora disponível para usuários do Macintosh®, expandindo o
universo de usuários que podem colaborar na revisão
dos dados 2D e 3D do projeto dos produtos.
”Nossa missão é cultivar uma próspera comunidade de engenharia de projetos em 3D, iniciando com
o usuário individual, e nosso objetivo é documentar o
progresso todos os dias”, disse John McEleney, CEO
da SolidWorks Corporation. “Essa é a razão pela
qual ouvimos nossos clientes tão atentamente, e investimos tanto no produto para podermos apresentar
inovações dignas do SolidWorks® 2006. Esperamos
que projetistas, engenheiros e seus clientes fiquem
satisfeitos com os resultados, da mesma forma que
nos últimos 10 anos.”
O software está disponível em três configurações:
o SolidWorks® 2006 (principal software de modelamento dentro do conjunto de produtos de projetos
3D da empresa), o SolidWorks Office Professional
e o SolidWorks Office Premium.
2) O Cosmos 2006
O COSMOS® 2006 é a mais nova versão do
software de validação de projeto COSMOS, que
simplifica poderosas funções de análise de projeto
por meio de cliques do mouse, modelos e assistentes
de ajuda.
Set.Out./2005
Novos recursos
O grupo de produtos COSMOS para o SolidWorks consiste no software de análise de elementos finitos COSMOSWorks®; no software de
simulação de movimento COSMOSMotion (tm);
e no software de análise de dinâmica de fluidos
COSMOSFloWorks(tm). Intimamente integrado ao
software de projeto mecânico em 3D SolidWorks®,
o COSMOS permite aos usuários analisar seus projetos sem ter de exportar dados ou sair da interface
do SolidWorks.
Atualização para todos os três
aplicativos COSMOS
Além dos aprimoramentos abrangentes de capacidade de uso e de integração mais estreita com
o SolidWorks 3D®, os três aplicativos COSMOS
incluem mais de 100 novos recursos e refinamentos
para reduzir o tempo necessário para configurar e
executar uma análise. Muitos são exclusivos do
COSMOS ou apenas encontrados em produtos
muito mais caros e complexos.
O software de análise de elementos finitos COSMOSWorks inclui diversos aprimoramentos nas
funções de geração de malhas que reduzem o tempo
e a complexidade dessa importante tarefa. As atualizações nessas funções permitem aos engenheiros:
• analisar conjuntos de peças espessas e finas com
uma combinação de malhas sólidas e de casca que
economiza tempo;
• unir componentes em um conjunto com folgas
ou espaçamentos, sem primeiro modificar o conjunto
para efetuar a análise; e
• utilizar tecnologia adaptativa para automaticamente aumentar e/ou reduzir o grau de refinamento
de malhas em áreas locais para chegar a uma solução
precisa.
Outros recursos importantes são:
• Analysis Advisor, uma coleção de tutoriais e melhores práticas que ensinam aos usuários enquanto
eles trabalham;
• Analysis Library, no qual os analistas experientes
podem criar arquivos de testes de cenários complicados para projetistas e engenheiros com tarefas além
de seus níveis de conhecimento;
• indicadores de “o que está errado”, que exibem
mensagens de diagnóstico na interface do usuário
do SolidWorks;
• modelamento em uma única etapa para conexões
de uso comum, como parafusos de aterramento,
uma bem-sucedida expansão no mercado brasileiro
57
solid works
conectores de encaixe, soldas de ponto e dobradiças;
• testes de queda aprimorados e simplificados, com
cenários de teste-padrão predefinidos e recursos para
definição da flexibilidade do piso, destinados a simular impactos em diferentes superfícies, como carpete,
pisos de madeira, concreto etc.;
• fadiga aprimorada com a capacidade de utilizar
diferentes curvas de fadiga para cada peça de um
conjunto, e utilizar dados do histórico de carga para
definir eventos de carregamento;
• otimização de formas utilizando o método Design
of Experiments (DOE - Projeto de Experimentos); e
• um novo modelo de material para simular o
comportamento do NITINOL (Nickel Titanium
Naval Ordinance Laboratory - Níquel-Titânio
do Laboratório de Armamentos Navais), normalmente utilizado para fazer endopróteses vasculares
(“stents”) na indústria de dispositivos médicos.
O software de simulação de movimento COSMOSMotion é atualizado com funções de mapeamento automático para combinações de geometria
na modelagem de junções mecânicas. As funções
de mapeamento oferecem aos engenheiros uma
ampla gama de configurações de mecanismos
prontas para uso na análise de problemas da vida
real. Um novo recurso automático de importação
permite aos usuários do SolidWorks executar uma
análise de movimento de primeiro passe utilizando
a ferramenta Physical Simulation (Simulação
Física) e, em seguida, testes mais avançados de
movimento no COSMOSMotion.
Outros novos recursos incluem:
• suporte para junções flexíveis,
que permite que múltiplas dobradiças compartilhem igualmente as
cargas, produzindo resultados mais
consistentes;
• molas e amortecedores não-lineares, como os existentes em absorvedores de choque de automóveis;
• comparação de resultados entre
diferentes simulações.
A dinâmica de fluidos do COSMOSFloWorks também recebeu
novos recursos em 2006. Múltiplas
estruturas de referência rotativas permitem que os
usuários do COSMOSFloWorks analisem o calor e
os fluxos de ar em conjuntos complexos como helicópteros com dois rotores e gabinetes elétricos com
CASE STUDIES
58
dois ventiladores girando em direções diferentes. O
COSMOSFloWorks também é capaz de analisar
fluxos criados por conjuntos com gabinetes assimétricos, como impulsores e bombas centrífugas. Entre
os novos recursos do COSMOSFloWorks para 2006,
podemos citar:
• análise de líquidos e gases em diferentes regiões do
mesmo conjunto, o que ajuda a projetar trocadores
de calor;
• análise de vapor que considera o comportamento
físico do vapor; e
• emulação de comportamentos complexos de dissipadores de calor, úteis em projetos eletrônicos.
“Sempre investimos pesadamente na capacidade
de uso, mas no COSMOS 2006 demos um empurrão
particularmente agressivo para criar ferramentas de
análise que todos os engenheiros em todas as organizações fossem capazes de usar”, afirmou Vasu
Chavakula, vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos de Análise da SolidWorks.
“A complexidade não deve afugentar o usuário
médio. O COSMOS 2006 prova que as organizações
de engenharia podem empregar análises sofisticadas
em todos os seus projetos sem sacrificar a precisão
ou a facilidade de uso. Até os mais complicados
procedimentos de análise podem ser divididos e
simplificados, como fizemos na versão deste ano, e
planejamos continuar a fazê-lo nas futuras versões
do software”, completa.
Cosmos: exemplos práticos
do uso da ferramenta
Wayne
Na Wayne, uma divisão do grupo americano
Dresser (www.dresserwayne.com.br), tradicional
no mercado de energia, a escolha pelo software de
desenvolvimento de projetos mecânicos em 3D da
SolidWorks fez da subsidiária no Brasil a estrela de
um projeto de abrangência global. Depois de um
longo período de dúvidas e avaliação dos produtos
disponíveis no mercado brasileiro, o Solidworks
mostrou ser muito mais superior aos demais, e em
vários aspectos. “Ainda que o bom-senso sinalizasse que deveríamos ir na direção de um programa
do mesmo grupo do software usado na Martriz, as
análises comparativas mostravam que deveríamos
ir na direção do Solidworks”, disse Rogerio Rebello,
gerente de Engenharia do Produto.
tecnologia
Como resultados, a equipe de Rebello passou a
gerar desenhos de conjunto em vistas explodidas, o
que possibilitou a sua utilização na linha de montagem e até na elaboração de catálogos. “Ganhamos
muita velocidade do desenvolvimento de peças de
chapas com a utilização do módulo de sheet metal.
Nosso ganho de produtividade variou de 30% a 40%,
em alguns casos, com redução drástica dos erros de
projeto”, complementa.
A apresentação dos projetos mecânicos para
clientes e prospects também ganhou mais qualidade
e a realização de análise crítica de projeto virtual.
Além disso, com a utilização do Cosmosworks,
módulo de CAE utilizado pelo Solidworks foi possível otimizar os projetos da plataforma das unidades
bombeadoras compactas, da caixa de ligação e da
alavanca de acionamento do receptáculo. Ele também ajudou a refinar o dimensionamento de mais de
400 itens com geometria complexa. Enfim, ganhou
o cliente.
“O SolidWorks é um caminho que não tem volta,
porque permite que as empresas atinjam seus objetivos de negócios”, referendou. Graças à perseverança
de Rebello e sua equipe, a Wayne Brasil não só foi
a primeira divisão do grupo Dresser a implantar o
Solidworks, como responsável pela adoção do software como padrão em todo o grupo.
Amer
A SolidWorks passou a integrar o relação dos
parceiros com que a Amer se “casou” para alcançar
o sucesso, dois anos depois de ter adquirido seis unidades do Inventor. Durante este tempo, a migração
do ambiente 2D para 3D representou uma economia
de tempo de entrega de aproximadamente 50%.
Mas a incorporação do Cosmos, possibilitando
análise de elementos finitos dentro do projeto, e a
decisão da SolidWorks de abrir no Brasil uma sede
da empresa na América Latina, dando suporte local
às necessidades da indústria brasileira foram fatores
decisivos para a mudança, depois de uma bateria de
testes com outros programas do mercado. A Amer
possui 12 licenças do SolidWorks, com contrato de
renovação para cinco anos.
“Por sermos fabricantes de equipamentos especiais, buscamos a solução na geração de geometrias
simples que nos garantam o baixo custo de fabricação, assim como a facilidade e o baixo custo de eventual reposição. Os custos de nossos projetos não são
rateados em diversas unidades fabricadas, na grande
maioria das vezes o projeto é para fabricação de um
Set.Out./2005
único equipamento, o que aumenta sensivelmente
a necessidade do baixo custo, assim como a responsabilidade no acerto do primeiro projeto”, explica
Laerson Andia Junior, diretor Industrial da Amer.
Atendendo a clientes como Grupo TRW, Valeo,
Grupo Mahle Metal Leve, Mann+Hummel, Grupo
Bosch, Freios Controil, Knorr-Bremse e Faber Castell, sendo parceira estratégica no desenvolvimento de
novas linhas de produção, a Amer é uma referência
na cidade de Limeira, a 150km de São Paulo. Com
faturamento anual de cerca de R$ 8 milhões, tem superado fabricantes com mais de 20 anos de mercado.
FMC
Fornecedora de sistemas e equipamentos submarinos para a indústria de produção de petróleo
e gás offshore, a FMC migrou de plataformas de
desenvolvimento de projetos mecânicos 2D para o
SolidWorks em 1998, depois de um período de análise e comparações com outros produtos. “Passamos
a desenvolver soluções mais complexas, como manifolds submarinos, e gerar conceitos gráficos em 3D
já na fase de proposta técnica, como por exemplo,
toda a concepção do conceito e viabilização para a
criação do módulo bombeio submarino para óleo
pesado”, explica o presidente do primeiro Grupo de
Usuários da SolidWorks no Brasil, no Rio de Janeiro,
José Luiz Porchat.
Num mercado em que a confiabilidade é vital,
porque seus produtos interagem com o meio ambiente, cada aspecto do projeto tem que ser perfeito para
evitar problemas. Peças, cujas conexões acontecem
no fundo do mar, podem ser analisadas previamente
uma a uma.
Porchat não tem como avaliar percentualmente
os ganhos trazidos com a implantação do SolidWorks na FMC, especialmente porque cada solução desenvolvida segue a filosofia “sob medida”. A
empresa chegou até a aumentar uma de suas fases
de projeto, mas é exatamente esse o diferencial do
qual Porchat mais fala sobre o SolidWorks. “Graças
ao aumento da fase de testes e simulações, podemos
oferecer um altíssimo grau qualidade
do produto final”, finaliza.
Omeco
Desenvolvedora de máquinas e projetos completos para
madeira e móveis para os
mercados brasileiro e de outros países, com sede em Curiuma bem-sucedida expansão no mercado brasileiro
59
solid works
tiba, a Omeco conta com 10 mil m2 de instalações
e aproximadamente 100 funcionários. Nos últimos
anos estabeleceu-se uma cooperação entre a Omeco
e algumas companhias de reconhecida tecnologia,
de forma a complementar sua linha de equipamentos com o que há de melhor no mercado. E a
empresa utilizou o Cosmos, o software de análise
de produtos finitos da SolidWorks, com excelentes
resultados.
“Um exemplo foi uma distribuição de pressão
que fizemos numa prensa de melamina destinada
ao mercado norte-americano. Para conseguir um
produto final de qualidade, era necessário calibrar-
mos a máquina em temperatura e pressão corretas.
O Cosmos nos mostrou o caminho. Não só fizemos
certo da primeira vez, como sem ele, com certeza
teríamos errado”, assume Bruno Oscar Kertscher,
diretor Industrial da Omeco,
Graças a este programa da SolidWorks, a Omeco
redimensionou o conceito da máquina, que ficou
totalmente diferente do que o plano original. O resultado foi dito pelo próprio cliente americano: “Muito
satisfeito, o cliente nos confidenciou que o produto
final desenvolvido na máquina desenvolvida pela
Omeco era melhor do que o de uma máquina alemã
que o cliente já possuía”, diz.
Carlos Beato é gerente de Operações da SolidWorks para a América
Latina.
CASE STUDIES
60
ENERGIA
bandeirante energia
Set.Out./2005
C laudio B arbosa / J uciene R. R odrigues
Um programa para
a inclusão digital
Para proporcionar o acesso à informática de colaboradores
que não têm o microcomputador como instrumento de
trabalho, como eletricistas, técnicos e atendentes dos
Postos de Atendimento ao Cliente (PACs), a Bandeirante
Energia criou o programa Ponto de Informação e Cidadania
(PIC). A iniciativa resultou na inclusão digital de 28% do
quadro de colaboradores, o que valeu reconhecimentos
como o prêmio Top de RH da Associação dos Dirigentes de
Vendas e Marketing do Brasil (ADVB).
A EMPRESA
A Bandeirante Energia pertence ao grupo Energias do Brasil, é uma das maiores distribuidoras de
energia elétrica do Brasil e conta com 1240 colaboradores, atende a uma população de cerca de 4
milhões de habitantes, em 28 municípios localizados
nas regiões do Alto Tietê e Vale do Paraíba, numa
área de 9,64 mil km2.
A área de concessão situa-se numa região altamente desenvolvida em termos de infra-estrutura,
escoamento da produção, e ambiente com alta concentração empresarial e industrial. Tal importância
deste setor na região é retratada no fornecimento de
energia em que quase 60% são voltados ao mercado
industrial.
A Bandeirante Energia tem uma info-estrutura
invejável, sendo citada por publicações especializadas
como empresa de destaque nessa área.
Os dados corporativos são atualizados para todos
um programa para a inclusão digital
61
bandeirante energia
os servidores, localizados na sede central e nas demais
regionais, de modo que a informação esteja disponível
a todo corpo funcional.
Sistemas informatizados adquiridos externamente
ou desenvolvidos com recursos próprios, inclusive a
Intranet, podem ser acessados em qualquer um dos
mais de 1.000 pontos (microcomputador ou terminal) espalhados pelos locais de trabalho. Com isso a
atualização, inserção ou simples consulta de dados
é efetuada em tempo real.
Com a definição de um Plano Diretor para a Tecnologia da Informação, que contempla a integração
da maior parte dos sistemas existentes em plataforma baixa (ambiente de rede) e em grande porte
(mainframe), a Bandeirante investiu em 2003/2004
na implantação de dois grandes sistemas: o CCS
(Comercial) e o SIT (Técnico). Para os demais
segmentos da empresa (administrativo e financeiro)
existe o Sistema R/3, da SAP, considerado como a
maior implementação simultânea de módulos do
setor elétrico e também na mais bem-sucedida até
o momento, apontada pela própria SAP como um
dos cases de maior sucesso no Brasil.
O grande benefício deste sistema é sua estrutura
modular completamente integrada, tornando-o muito
flexível e expansível, ou seja, as áreas e os processos envolvidos têm seus produtos atualizados em
tempo real e as informações pertinentes podem ser
consultadas por qualquer usuário.
O sistema de Gestão Empresarial
SAP R/3, está disponível para cerca
de 430 colaboradores distribuídos na
área de concessão, satisfazendo todas
as exigências de gestão empresarial,
sendo implementado nas áreas: financeira, administração, comercial,
técnica, logística e recursos humanos, juntamente com as tecnologias
de automatização de processos e
distribuição de dados.
Com ele, a Empresa passou
a compartilhar, em tempo real,
informações de diferentes áreas de
negócio, de colaboradores, provedores e distribuidores, bem como é capaz de integrar-se com sistemas
externos desenvolvidos pela Empresa ou já possuídos anteriormente. Encontram-se implantados os
módulos de Administração de Projetos, Manutenção, Administração de Materiais, Administração de
Qualidade, Controladoria, Administração de Investimentos, Contabilidade Geral, Ativo Imobilizado,
CASE STUDIES
62
Contas a Pagar, Contas a Receber, Tesouraria,
Despesas de Viagem, Vendas e Distribuição e de
Recursos Humanos - Cadastro e Treinamento,
além da ativação de um aplicativo de Workflow,
específico do sistema, que auxilia no controle de
aprovações de documentos e integração de parte
destes módulos.
O DESAFIO
A par de toda a modernidade que a empresa está
imersa, parte significativa do seu quadro ficava excluída digitalmente.
“Apartheid Digital, Info-Exclusão, Exclusão Digital, Digital Divide (divisão digital), ou um outro nome
qualquer, são as palavras mais utilizadas na atualidade
pelos Governos, pela Imprensa, pela ONU e estão
nos mostrando a grande preocupação mundial com
o hiato que está se formando entre aqueles que tem o
“poder” de acessar a informação e se comunicar com
velocidade, qualidade e aqueles que não sabem ligar
um microcomputador. Isso significa que a exclusão
social, palavra já muito conhecida por todos nós, corre
o risco de aumentar geometricamente.
Quem tem acesso às informações digitais tem mais
conhecimento, está mais atualizado, está bem preparado para o mercado de trabalho, pode se comunicar com
qualquer pessoa em qualquer país rapidamente, ou seja, por conseqüência, tem
mais oportunidades e é bem remunerado. Porém, o mais preocupante é que
a informação esta disponível somente
para uns poucos, por isso esses podem
manipulá-la e divulgá-la de outra maneira para uns muitos que jamais terão
acesso à informação original. É contra
esse “poder” que devemos lutar, criando
iniciativas, oportunidades e suporte
para a grande maioria da população
mundial, que antes de ser excluída pelos
meios digitais, é excluída pela sociedade”
(Introdução - Conferência Internacional sobre Info-Exclusão).
Essa exclusão era gerada principalmente pelo tipo
de trabalho desenvolvido. Os eletricistas lotados nos
CMD – Centros de Manutenção da Distribuição
têm como espaço de trabalho a rua. Os CMD são
como uma base de comando para a distribuição
das tarefas de manutenção ou reparo da rede. Ali os
eletricistas recebem suas ordens de serviço por radio
ENERGIA
ou pessoalmente e partem para a ação, retornando a
esta base após o término do serviço solicitado.
Esses colaboradores estão divididos em turnos
que cobrem às 24 horas do dia, já que esta é uma
atividade que não pode parar. As chamadas para as
“prontidões” nos meses de verão têm seu volume
ampliado em virtude dos temporais que impõem sérios
danos à rede de distribuição de energia. Outro fator
que aumenta a demanda de chamadas é a população
flutuante de veranistas que multiplicam as demandas
de energia elétrica nas cidades litorâneas.
No contato com esses colaboradores, quando da
devolutiva da Pesquisa de Clima Organizacional (1)
e, principalmente nos encontros proporcionados pelo
programa Jeito de Ser Bandeirante (2), pudemos perceber que, embora houvesse um avanço fantástico na
informatização da empresa e que já se imaginava a
informatização nos veículos de serviços para melhor
manutenção e reparos na rede, os eletricistas dessas
áreas não tinham acesso à rede da empresa.
Eram postos de trabalho que não careciam até o
momento do uso continuo de um microcomputador
ou um terminal e conseqüentemente todas as informações e serviços acessíveis por esse meio ficavam
distantes desses colaboradores.
Essa população de excluídos digitais no interior
da empresa atingia a expressiva marca de 28% do
quadro ou 347 colaboradores.
A situação tornava-se mais grave com a informatização chegando muito perto das atividades desses colaboradores com a automação das estações de
transformação e distribuição de energia, com a rede
de informações técnicas (SIT - Sistema Informações
Técnicas) e, muito brevemente, nas planilhas de
controle de serviços e check-up usadas dentro dos
caminhões de serviço. Apesar de todo esforço da
empresa nessa modernização, ainda não havia um
plano para apresentá-los ao mundo da informação.
A área de RH acompanhando atentamente a
evolução dos fatos e em constante contato com todos
os colaboradores fez um mapeamento da exclusão
digital interna, levantou a questão com as gerências
onde esses CMD’s estão ligados e com o apoio dessas
áreas contatou a área de tecnologia da informação
e a divisão de serviços e, em conjunto, elaborou um
projeto para eliminar essa exclusão o PIC - Pontos
de Informação e Cidadania.
Notas:
A Bandeirante Energia aplicou em 2001 e 2003
pesquisas de Clima Organizacional e seus resulta-
Set.Out./2005
dos foram amplamente divulgados. A Área de RH
organizou encontros para fazer uma devolutiva com
todos os colaboradores, divididos em grupos nos seus
locais de trabalho expondo os resultados e colhendo
impressões dos colaboradores sobre esses mesmos
resultados.
Jeito de Ser Bandeirante, programa de treinamento
tendo como ferramenta pedagógica o lúdico através
de jogos (simuladores não-computadorizados), processos decisórios participativos e dramatizações para
divulgar e materializar a missão, a visão e os valores
da empresa. Dividido em 5 módulos: Eu e as Pessoas,
Eu e o Resultado, Eu e o Cliente, Eu e a Cidadania e
Eu a Missão e a Visão inicia-se em 2002 e já tendeu
no módulo Eu e o Resultado mais de 90% do quadro
de colaboradores.
OBJETIVO
A inclusão digital de 100% do quadro de colaboradores, sem que para isso seja necessário que
tenham como ferramenta imediata de trabalho um
microcomputador, foi o objetivo do projeto.
A forma foi à criação dos PIC’s, Pontos de Informática e Cidadania, montados em locais de fácil
acesso para a população excluída, com estrutura
pedagógica de apoio, programação visual própria e
ampla divulgação.
“O valor da informação, a partir de seu conceito,
estimulando a leitura e vivência como uma prática democrática, mostrando-se como possibilidade a interação
das pessoas, em busca da participação e assimilação
do conhecimento, para que possa tornar o indivíduo
o sujeito, que atua livremente e influencia nas decisões
da sociedade....a educação, um dos direitos do cidadão,
como o sustentáculo para o desenvolvimento e crescimento humano e a efetivação da condição cidadã, como fonte
para a inclusão social do indivíduo”.(Maria de Fátima
Oliveira Costa, trechos do texto: A Informação e o
Exercício da Cidadania)
Um investimento necessário e altamente rentável
que tem como objetivos:
Aperfeiçoar o desenvolvimento humano
O contato com o mundo digital é fundamental
para a busca de informações e para um processo de
educação a distancia, como também na quebra de
barreiras e preconceitos com essa tecnologia, propiciando um maior e melhor desenvolvimento do
cidadão Bandeirante.
um programa para a inclusão digital
63
bandeirante energia
Reter conhecimento
Se olharmos para trás, na historia recente das
empresas, podemos ver um grande número de
postos de trabalho que não se utilizavam processos informatizados, e se formos relembrar como
esses processos foram avaliados e analisados para
migrarem para a informatização veremos que foram,
muitas vezes, apenas transpostos e não devidamente
modificados para a melhor utilização dos recursos
disponibilizados. Assim percebendo a evolução dos
nossos sistemas de informação pode-se vislumbrar
muito brevemente a participação do eletricista no
esforço de adaptar-se e contribuir para extensão da
informática até os serviços externos. Quanto mais
esses colaboradores estiverem afeitos e próximos do
mundo digital mais a empresa poderá reter o saber
acumulado nos longos anos de prática e agregá-lo
aos processos informatizados.
Ampliar a comunicação
Muito da comunicação empresarial está na Intranet, porém, se fazem necessárias mídias adicionais,
diferentes e complementares a cada vez que se quer
informar toda população de colaboradores. O acesso
a serviços e informações da rede mundial – internet
é um bem necessário para a plena cidadania, como
no século passado era a alfabetização.
Cidadania é um estado de espírito e uma postura
permanente que levam pessoas a agirem, individualmente ou em grupo, com objetivos de defesa de
direitos e de cumprimento de deveres civis, sociais
e profissionais, Cidadania é para ser praticada todos
os dias, em todos os lugares, em diferentes situações,
com variadas finalidades. Não se pode confundir
cidadania com atos isolados e eventuais de protestos
e reivindicações, muitas vezes justos, porém efêmeros.
(RESENDE, 1992, p.67)
O PROJETO
1. Abrangência e Localização
O projeto visou a atingir a toda população de excluídos digitais da empresa, 347 colaboradores sendo
o foco principal os eletricistas dos CMD – Centros
de Manutenção da Distribuição. Outros profissionais
que em virtude da dinâmica de sua rotina de trabalho ou por deslocamento do seu posto, também são
usuários potenciais, tais como: técnicos e eletricistas
das linhas de subtransmissão, das ETDs – Estações
de Transformação e Distribuição de Energia, da
CASE STUDIES
64
Telecomunicação e Automação e, os atendentes
dos PAC’s – Postos de Atendimento ao Cliente, que
apesar de utilizarem o micro como ferramenta de
atendimento, raramente tem oportunidade para um
acesso á informação, pesquisa ou serviços para si
próprio.
Para um melhor atendimento os PIC’s foram
instalados nos CMD, próximos aos pátios de manobras, em locais de fácil acesso e visualmente muito
bem identificados. O cronograma de implantação
obedeceu ao critério de maior população excluída
(Tabela 1).
2. Equipamentos de informática
Foram utilizados equipamentos que seriam
desativados por obsolescência, mas que estavam
em bom estado de conservação e se prestavam
otimamente para o trabalho de inclusão digital. A
área de Tecnologia da Informação através da sua
manutenção que preparou esses equipamentos para
o uso coletivo e ininterrupto, como também criou
barreiras de segurança, já que os colaboradores teriam
acesso à intranet, à internet e a locais de arquivo de
documentos da rede interna da empresa.
As configurações dos computadores utilizados nos
PIC´s: AMD K6 com 64Mb RAM, monitores de 15”.
Os softwares implantados:
• Microsoft Office (Word, Excel, PowerPoint, Access)
• Microsoft Internet Explorer
• Acrobat Reader
Na área de trabalho de cada equipamento, estão
disponíveis os acessos (ícone) aos softwares acima
e sempre que necessário são incluídos programas
como, por exemplo, IR da Receita Federal. No Windows está bloqueado todo o acesso a configurações/
alterações/instalações de software e hardware.
Na Rede estes computadores têm acesso aos
documentos sobre indicadores de qualidade que são
alimentados sistematicamente, bem como uma serie
de instrumentos de acompanhamento de performance de várias áreas da empresa, incluindo as áreas do
nosso público-alvo.
Quando o computador é ligado não é necessário
que o colaborador digite o login e senha da rede, sendo
que o sistema entra automático. As máquinas estão
configuradas com um número de IP fixo, e não dinâmico, o acesso à internet é automático e a política
de navegação é a mesma que se utiliza para toda a
empresa.
ENERGIA
Como forma de segurança e, ainda em fase de
avaliação, os meios de entradas de dados, como
drive de disquete (3 1/2” 1.44) e CD-ROM, foram
desinstalados das estações. E, para não perder os
trabalhos, um tutorial que orienta para a confecção
de arquivos pessoais e criação de e-mail gratuito,
podendo o usuário direcionar seus arquivos para
outros equipamentos.
Caso seja detectada pela área de informática alguma utilização indevida dos recursos de informática
(computador, periféricos e acesso à internet) disponibilizados nos PIC´s, a área de TI entra em contato
com o usuário para orientá-lo de como tirar maior e
melhor proveito destes recursos. Foi registrado desde
a inauguração apenas um único caso. Utiliza-se
o recurso de “pop-ups” sempre que é necessário
encaminhar informações especificas ou orientações
para o público usuário dos PIC’s.
3. Concepção espacial
O PIC é mais do que equipamentos de informática. Com espaço projetado com conforto, beleza e praticidade, ele é um verdadeiro espaço de convivência,
onde o fundamental é a Valorização das Pessoas, um
dos quatro valores essenciais da Bandeirante Energia.
Todo projeto foi pensado com muito carinho e
para cada local uma solução espacial foi
encontrada, tornando-o adequado àquela
localidade, especifica sem contudo perder
a sua unicidade.
A fase de construção foi acompanhada
por todos os envolvidos na implantação
do projeto e vivamente acompanhada
pelos interessados, os eletricistas que nesse
caso se tornaram verdadeiros fiscais das
obras, como se estivessem construindo a
própria casa.
Os PIC’s foram inaugurados com a
presença de diretores e executivos da empresa e imediatamente foram colocados
em funcionamento, tendo o cuidado de
nos primeiros dias manter um acompanhamento de perto, em conjunto área
de TI, RH e supervisores dos CMD’s.
Foram mantidos plantões de dúvidas e
aos poucos se estabeleceu uma troca de
informações e conhecimento entre os usuários, tornando ainda mais fácil a quebra
de barreiras.
Em todas inaugurações dos PIC’s
podia se constatar a alegria dos colabo-
Set.Out./2005
radores que viam no projeto suas reivindicações
atendidas e o vislumbre das oportunidades abertas
com o acesso à informação digital.
RESULTADOS
Tínhamos, antes dos PIC’s, 347 colaboradores
que não utilizavam o micro computador como instrumento de trabalho na sua rotina diária, ou seja,
28% excluídos dos serviços e informações digitais.
Com a implantação dos 10 pontos descritos conseguimos a inclusão de 329 colaboradores.
Os PIC’s estão abertos em tempo integral, 24 horas, com acesso livre a todo e qualquer colaborador,
priorizando-se os eletricistas da prontidão. Os acompanhamentos da utilização, manutenção e resultados são
de responsabilidade dos supervisores dos CMD’s que,
mensalmente, enviam relatórios de performance dos
Pontos para a Área de Desenvolvimento de Recursos
Humanos, tutora do programa. Um dos aspectos que
se destaca é o cuidado dos usuários na conservação
e manutenção das salas, equipamentos e mobiliário
dos PIC’s. O help-desk pode ser acionado por qualquer dos usuários para reparos nos equipamentos
de informática.
um programa para a inclusão digital
65
bandeirante energia
Esse é outro indicador interessante, uma vez
que os PIC’s têm uma
média de chamadas mais
baixa do que a da empresa, portanto, se destaca
quando se considera que a utilização dos equipamentos
é comunitária, que os micros instalados não são novos
e, na verdade, se tratam de equipamentos que foram
desativados com a aquisição de equipamentos mais
modernos.
Atualmente, a Bandeirante tem o orgulho de
contar com 98,5% de incluídos digitais e, está em
cronograma, já aprovado para o primeiro semestre
de 2005, a implantação dos últimos quatro minipontos, atendendo os 18 colaboradores ainda excluídos,
atendendo 100% do seu quadro, acabando com o
fantasma da exclusão digital dentro da empresa.
O PIC conquistou um grande espaço em todo
tipo de mídia, rádios locais fizeram a cobertura das
inaugurações com entrevistas com a coordenação
do projeto, bem como os eletricistas usuários, das
TVs regionais, jornais de grande circulação como o
Estado de São Paulo e jornais regionais e ainda em
revistas especializadas e revistas digitais.
Exemplos:
B2B Magazine On Line (6/1/2005)
PIC auxilia a diminuir a exclusão digital
“A Bandeirante Energia, empresa que distribui
energia elétrica para 28 municípios do Alto do Tietê,
Vale do Paraíba e Litoral Norte, criou o PIC (Ponto
de Informação e Cidadania). Trata-se de salas equipadas com microcomputadores que proporcionam
o acesso à informática aos funcionários que não
utilizam esse aparelho como instrumento de trabalho. Com o PIC eu pago minhas contas pela internet
e não preciso pegar filas em bancos’`, comenta o
eletricista Hércules José da Silva, que trabalha na
sede da Bandeirante em Mogi das Cruzes e não tem
computador em casa (assim como 96% da população
que residem naquele município).
‘O PIC traz informação e resgata a cidadania abrindo acesso a serviços internos e públicos, facilitando o
desenvolvimento humano, a retenção de conhecimento e a comunicação’, diz Cláudio Barbosa, consultor
de Recursos Humanos da Bandeirante.
Entre os meses de outubro e novembro/04, a
Bandeirante inaugurou PICs nas sedes da empresa
nos Municípios de São José dos Campos, Taubaté,
CASE STUDIES
66
Guaratinguetá, Mogi das Cruzes, Suzano e Guarulhos. Com isso, a Bandeirante incluiu digitalmente
268 colaboradores de um total de 347.
Mais PICs estão em fase de acabamento nos municípios de São Sebastião, Caraguatatuba, Jacareí e
Cumbica. O objetivo é alcançar 100% dos colaboradores
da empresa.”
O jornal O Estado de S. Paulo também publicou, em seu caderno de Economia & Negócios, em
20/10/2004, uma reportagem com o título “A integração dos sem-computador - Bandeirante Energia
estende benefícios aos eletricistas”.
Alguns depoimentos:
Janeiro/2005
Prezado Cláudio, boa tarde!
No entendimento dos colaboradores do CMD Taubaté, o PIC foi uma iniciativa das mais importantes no
sentido de que todos os colaboradores da Bandeirante
passaram a ter acesso, em tempo real, às informações
internas da Empresa através da intranet, além de
permitir aos usuários uma visão do mundo através da
internet em alta velocidade (Banda Larga), fato que a
grande maioria dos colaboradores que já utilizavam a
internet em suas residência não dispunham dessa facilidade. Outro fator importante, e que devemos ressaltar,
é que o PIC possibilita aos usuários uma nova opção
de entretenimento nos intervalos de descanso ou após a
jornada de trabalho; permite que todos os colaboradores possam se comunicar de forma ágil com a qualquer
Setor da Bandeirante através do “FALA” e facilita as
pesquisas para elaboração de trabalhos de escola.
Resumindo o PIC proporcionou a real a integração
entre: Bandeirante, colaboradores e o mundo, através
do maior veículo de comunicação atual; o computador.
Atenciosamente,
Domingos Leonel de Oliveira
Supervisor de Manutenção
da Distribuição – Taubaté
Novembro/2004
Cláudio acompanhando de perto o movimento podemos notar que existe um constante uso do PIC pelos
eletricistas, isto nos assegura o sucesso do Ponto.
Ponto que passou a ser um ponto de encontro dos
eletricista e estagiários de todos os pontos do prédio.
Um abraço,
Osmidio Rodrigues de Macedo
Supervisão Manutenção da Distribuição Mogi
Grupo EDP - Bandeirante Energia S/A
ENERGIA
Março/2005
Caro Claudio:
Tenho conversado com os eletricistas e é unanimidade de que o PIC abriu as portas para a informação.
Integrando-os as diretrizes e as ações de nossa empresa,
através do acesso a Intranet. Paralelo a esse avanço estamos notando que alguns já utilizam , com desembaraço,
do e-mail para se comunicar conosco. Estabelecendo
um novo canal de comunicação entre os eletricistas e a
supervisão. Também consideramos como gratificante
desempenharmos o papel de testemunha nesse grande
avanço social, pois observamos que alguns derrotaram
seus medos e já estão incorporando, em sua rotina diária, essa nova ferramenta na busca de informação. Além
desses avanços creio que o grande sucesso deste projeto
foi elevar a auto-estima dos eletricistas tornando-os
efetivamente parte do contingente Bandeirante. Visto
que no período que antecedeu ao PIC as informações
não eram compartilhadas entre todos os colaboradores
de forma tão rápida e acessível.
Atenciosamente,
Luiz A. Cândido da Silva
Supervisor da TGLS
Centro de Manutenção da Distribuição Suzano
Novembro/2004
Caro Claudio, bom dia! Desculpe a demora.
Conforme apurado junto aos eletricistas, as maiores
vantagens para os mesmos foram os serviços bancários,
segundas-vias de contas, normas e padrões. Justamente
por não terem um PC no seu trabalho do dia-a-dia. Foi
destacado ainda, que o uso 24 horas por dia é muito
bom, pois, atinge às equipes que trabalham no horário
noturno..
Portanto, a grande maioria aprovou a iniciativa da
empresa na implantação dos PIC’s.
Abraço,
José Alves Neto
Supervisor Manut. da Distr. Guarulhos – TGLG
Dezembro/2004
Caro Cláudio, bom dia. Observamos que a criação
do PIC em nossa região repercutiu no geral, de forma
positiva, uns satisfeitos (Caraguatatuba) e outros ansiosos (São Sebastião).
Os ansiosos, não poderiam ser diferentes, uma vez
que, como é de conhecimento, a estrutura do PIC de São
Sebastião está pronta a alguns meses.
Em Caraguá, onde podemos avaliar melhor a
implantação, além da satisfação mencionada acima,
observamos também uma unanimidade na questão do
Set.Out./2005
acesso as informações relacionadas à empresa (intranet),
onde assuntos que até então eram repassados de maneira
superficial hoje são acessados na integra e de maneira
atualizada.
A inclusão digital também é uma unanimidade entre
os usuários, pois conforme relatos, observamos que existiam colaboradores (mais antigos e menos escolados) que
possuíam computador em casa, porém nunca tinham
utilizado. Hoje, até e-mail possuem e uma coisa que
parecia um “bicho” agora faz parte do passado.
Espero ter contribuído e estamos à disposição para
maiores esclarecimentos.
Atenciosamente,
Paulo J. Tavares de Lima
Supervisor Manutenção da
Distrib. Litoral Norte – TGVN
Fevereiro/2005
Caro Claudio, boa tarde.
Entendemos que a implantação do PIC foi excelente
para os colaboradores do CMD Guará, que a partir da
efetivação do projeto, passaram a ter a sua disposição,
uma importante ferramenta de inclusão nos processos e
informações relativas à nossa Empresa. Cabe também
destacar o aspecto de conforto proporcionado aos colaboradores, no tocante ao acesso à e-mail’s particulares, conta
bancária via e pesquisas via Internet.Os comentários dos
usuários são bastante favoráveis, embora ultimamente
o público alvo não tenham tido tempo suficiente para a
utilização do PIC, pois como você sabe, ainda estamos
no Plano Verão e, nesta época, nossos Eletricistas são
bastante exigidos.
Dada a urgência requerida, não foi possível consultar os colegas de forma mais específica, contudo, nas
oportunidades em que conversamos sobre o tema, as
manifestações foram positivas, com especial destaque
para o espaço disponibilizado, o lay-out do projeto e
agora para as máquinas, que foram recém substituídas
por outras mais adequadas.
Um forte abraço,
Gustavo Fernandes Guedes
Supervisor Manutenção da Distribuição Guaratinguetá – TGVG
Março/2005
Prezado Claudio, bom dia!
Conforme solicitado, seguem alguns depoimentos
sobre o PIC:
“Com o PIC, nossos colaboradores têm mais chance
de se informar a respeito do mundo.” - Roger Aurélio
- TGSV
um programa para a inclusão digital
67
bandeirante energia
“O PIC ajudou muito os colaboradores que não tinha
condição de acessar a internet porque através dele, as
pessoas podem fazer pesquisas e se atualizar.” - Anderson Moreira - TGSV
“O PIC foi uma forma nova e inteligente de integrar
todos os colaboradores ao mundo digital. Deste modo,
todos podem ficar informados dos acontecimentos da
empresa e do mundo, o que faz com que nossos colaboradores estejam sempre atualizados.” - Paulo Afonso
- TGSV
Atenciosamente,
Paulo Afonso de Araújo Santana
Auxiliar Administrativo I
Supervisão de Manutenção de Estações VP –
TGSV
CONCLUSÃO
O programa prevê uma avaliação anual via
pesquisa de satisfação, que será implantada para
todas estações do PIC e seus usuários farão sua
identificação somente para a abertura do questionário, para não permitir a repetição de preenchimento pelo mesmo colaborador e sua tabulação
será automática. Essa pesquisa ficará no ar por
30 dias, tempo suficiente para todos usuários do
PIC, independentemente dos turnos, férias ou folgas
possam responder.
Enquanto não temos o resultado desse instrumento, fazemos um acompanhamento mensal
da satisfação e uso através dos supervisores dos
CMD – Centros de Manutenção da Distribuição,
o acompanhamento pela área de manutenção e
help-desk da TI sobre a utilização e preservação dos
equipamentos e pela área de serviços gerais relativo
a manutenção, limpeza e preservação do local e
mobiliário e nesses acompanhamentos as respostas
são ótimas, como já pudemos expor anteriormente.
Além dessas constatações, registra-se a grande freqüência dos colaboradores nos PIC’s e não somente
da população local, notamos que eletricistas e técnicos lotados em locais ainda não foram instalados os
minipontos ou que se encontram em deslocamento
se dirigem ao PIC mais próximo, após o expediente
ou nas folgas, para fazer pesquisas, elaboração de
trabalhos escolares ou para outros serviços.
Outro ganho que já podemos contabilizar é que
para atender as novas determinações da NR 10, todos
os eletricistas terão que passar regularmente a cada
dois anos por reciclagens do Sistema de Segurança
do Trabalho e todo o conjunto de treinamentos que é
possível fazer através a de “e-Learning” será baseado
nos PIC’s que servirão como uma rede de salas de
aula virtuais.
Essa possibilidade seria impensável antes do
advento do programa, uma vez que os eletricistas
não tinham a familiaridade com equipamentos de
informática e não haviam equipamentos disponíveis
para essa população receber o conhecimento através
de “e-Learning”
Com o sucesso do programa já pode ser contabilizado por vários aspectos:
• A satisfação do nosso colaborador com o
atendimento com a solução a uma necessidade
identificada;
• O cumprimento de um dos valores fundamentais
da Bandeirante Energia que é a “Valorização das
Pessoas”;
• A sua utilidade na melhoria como um canal de
comunicação de duas mãos de direção: empresa/
colaborador e colaborador/empresa; e,
• A retenção do conhecimento acumulado por esses
profissionais, que são o verdadeiro cartão de visitas
de uma empresa de energia elétrica, com a inserção
dessa população no mundo digital;
Mais importante que todos esses aspectos levantados é a inclusão digital desses colaboradores
permitindo que sejam mais do que profissionais
melhores, mais completos e com maior empregabilidade, cidadãos da nova era, prontos para exercer a
plena cidadania na era da informação.
Claudio Barbosa é consultor de RH
Juciene R. Rodrigues é assistente da presidência da Bandeirante
Energia.
CASE STUDIES
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