DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL II

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DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL II
DISCIPLINA 1
I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL
II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profas. Dras. Eliza Atsuko Tashiro-Perez, Leiko
Matsubara Morales e Junko Ota
III. CARGA HORÁRIA: 56 horas
IV. PROGRAMA
Objetivos gerais:
Os módulos visam dois objetivos:
1) apresentar as várias formas de descrever a morfossintaxe da língua japonesa
moderna; e
2) identificar termos e conceitos da gramática descritiva que se fazem presentes nos
livros de referência da Área de Ensino/Aprendizagem do japonês como LE.
Justificativa: há crenças de que o domínio da terminologia gramatical ou da sua
metalinguagem sejam fatores imprescindíveis para a profissionalização do professor de
japonês, dada a distância das línguas envolvidas (japonês e português). Nesse sentido,
torna-se necessário rever termos e conceitos e refletir a importância do uso da língua em
situação efetiva de ensino e aprendizagem.
Módulos 1 a 11: Termos e conceitos gramaticais presentes na literatura sobre o ensino
de japonês
Ministrantes: Profas. Dras. Eliza Atsuko Tashiro-Perez e Leiko Matsubara Morales
Em vista dos objetivos gerais acima, os objetivos específicos se definem como:
a)
Identificar diferentes formas de classificação de palavras e de sua explicação –
seus critérios e sua nomenclatura
b)
Identificar diferentes formas de analisar a sentença em unidades menores e
também de explicar a relação entre elas – seus critérios e sua nomenclatura
c)
Organizar os termos da gramática descritiva, assim como os vocábulos de uso
geral adaptados para a explicação de itens gramaticais
d)
Identificar os termos gramaticais por meio da análise da bibliografia de
referência sobre ensino/aprendizagem do japonês como LE
e)
Analisar o uso de termos morfossintáticos e de palavras do vocabulário geral
para a explicação gramatical na Área de Ensino/Aprendizagem do japonês como
LE
f)
Estudo contrastivo com a terminologia gramatical do português
Para a análise dos termos e dos conceitos gramaticais, e também dos vocábulos de uso
geral serão escolhidos livros de referência de que se utilizam geralmente professores de
língua japonesa. A primeira seleção desse material levará em consideração a freqüência
de uso nos cursos de preparação/treinamento de professores. O outro conjunto de livros
será constituído de materiais de livre escolha dos alunos.
Conteúdo (ementa)
a)
Termos da morfologia da língua japonesa: classificação de palavras segundo a
gramática escolar japonesa (nihongo/kokugo bunpô) e a gramática para o
b)
c)
d)
e)
f)
Ensino/Aprendizagem do japonês como LE (nihongo kyôiku bunpô); definição
das palavras segundo características morfológicas, semânticas e enunciativas
Termos e conceitos da sintaxe da língua japonesa: constituição da frase e do
enunciado do japonês;
Palavras do vocabulário geral utilizados para caracterização das palavras e para
explicação de seu uso – seu significado geral e específico
Identificação, seleção e análise de unidades lexicais gramaticais da Área de
Ensino/Aprendizagem do japonês como LE
Identificação, seleção e análise de unidades lexicais do vocabulário geral –
significado original e sua apropriação como língua de explicação da gramática
pedagógica
Revisão da terminologia gramatical descritiva e pedagógica do português e
discussão sobre a questão de tradução dos termos japoneses
Módulo 12 a 14: Textos em língua japonesa – elementos coesivos
Ministrante: Profa. Dra. Junko Ota
Os módulos têm como propósito oferecer aos participantes subsídios para
visualizar as características de um texto, trabalhando com os escritos em japonês. Serão
enfocados itens lexicais considerados elementos que conferem caráter coesivo ao texto,
dentre vários outros que são fundamentais para articulação de texto. O conhecimento da
gramática textual permitirá aos participantes uma visão diferente de leitura de textos,
permitindo auxiliar nas atividades docentes, tanto na leitura quanto na orientação de
escrita de seu alunado.
Metodologia:
Aulas expositivas, exercícios e discussões.
Bibliografia:
CENTRO DE ESTUDOS JAPONESES DA USP. Introdução à gramática da língua
japonesa. São Paulo: Centro de Estudos Japoneses da USP, 2003.
3A NETWORK. Minna no nihongo shokyû I. Hon’yaku bunpô kaisetsu
Porutogarugo ban (Minna no Nihongo Básico I. Tradução e Notas Gramaticais). 2ª.
edição. Tóquio: 3A Network, 2002.
KAWAGUCHI, Yoshikazu; KAMADA, Osamu; SUZUKI, Mutsumi. Nihongo
Kyôjuhô Workshop (Workshop de Metodologias de ensino de japonês), Tóquio:
Bonjinsha, 1996.
KAMAYA, Hiroshi (org) et al. Keigo communication. Tóquio, Asakura, 2010.
_______ Keigo hyôgen kyôiku no hôhô (Metodologia do ensino do tratamento). Tóquio,
Taishûkan, 2006.
SHIBATA, T. Honmono-no keigo (A verdadeira linguagem de tratamento). Tóquio,
Kadokawa, 2004.
THE JAPAN FOUNDATION. Nihongo Kyôjuhô Series 13 – Oshieru koto wo kaizen
suru (Série Ensino de Língua Japonesa 13 – Tornar o ensino mais eficaz), Tóquio:
Hitsuji Shobô, 2010.
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2009. 104 p.
GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 2007. 182 p.
IORI, Isao. Nihongoni okeru tekisutono kôsokuseino kenkyû (Estudos sobre o caráter
coesivo de textos em língua japonesa). Tóquio, Kuroshio, 2007. 244p.
KOCH, Ingedore G. V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 2005. 104 p.
FUKASAWA, Lidia M. Deixis e anáfora na língua japonesa: um estudo gramatical de
linguísticos de mostrativos. In: Estudos Japoneses. No. 6. São Paulo: Centro de
Estudos Japoneses da USP. 1986, pp. 37-74.
OTA, Junko. Koto e mono como elementos coesivos do texto. In: Anais do IX
Encontro Nacional de Professores Universitários de Língua, Literatura e Cultura
Japonesa e I Encontro Latino-Americano. Assis: Unesp, 1999. v. 1. p. 153-156.
V. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Participação e avaliações escritas.
DISCIPLINA 2
I. BILINGUISMO E CRENÇAS
II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profs. Drs. Yuki Mukai e Leiko Matsubara Morales
III. CARGA HORÁRIA: 40 horas
IV. PROGRAMA
Objetivos gerais: Apresentar estudos sobre bilinguismo e conhecer/compreender as
implicações que podem afetar como falante e professor bilíngue; aplicar o
conhecimento para melhor compreensão do fenômeno do bilinguismo da comunidade
nipo-brasileira no Brasil.
Justificativa: a disciplina visa atender a demanda pelo estudo do bilinguismo para
compreensão das dimensões e habilidades linguísticas do falante bilíngue e como ele
pode exercer plenamente suas competências na condição de professor de línguas.
Módulos 1 a 4 : Filosofia da Educação e Crenças no âmbito do Ensino e
Aprendizagem de Língua Japonesa
Ministrante: Prof. Dr. Yuki Mukai
Os módulos têm como propósito discutir o conceito de crenças e suas implicações para
o ensino e a aprendizagem de línguas; analisar tendências atuais na pesquisa de crenças,
a metodologia de pesquisa para a investigação das crenças e os principais instrumentos
de coleta de dados utilizados; discutir e refletir sobre a importância da pesquisa sobre
crenças no panorama atual das pesquisas em Linguística Aplicada, buscando propor
possíveis encaminhamentos e sugestões para futuras pesquisas na área.
Módulos 5 e 6: História do Ensino de Língua Japonesa no Brasil
Ministrante: Profa. Dra. Leiko Matsubara Morales
O objetivo destes módulos é apresentar trabalhos que gerem reflexão sobre o ensino de
língua japonesa no Brasil, trazendo elementos da história do ensino de língua japonesa,
desde o período pré-guerra quando os imigrantes ensinavam o japonês como língua
materna aos seus filhos e no período pós-guerra, como língua de herança e mais
recentemente, como língua estrangeira. A partir dessa introdução, os alunos farão
leitura teórica sobre os conceitos de aquisição e aprendizagem de línguas, levando em
conta o contexto de cada época.
Módulos 7, 8, 9 e 10: Bilinguismo e Ensino Bilíngue
Ministrante: Profa. Dra. Leiko Matsubara Morales
O objetivo deste módulo é apresentar principais estudos sobre bilinguismo, em termos
de definição e classificação do que se entende de um falante bilíngue. Por meio de
leituras teóricas, pretende-se compreender o caso do japonês falado no Brasil, com foco
em aquisição e aprendizagem de Japonês como Língua de Herança e LE. Para
complementar a parte teórica, dados estatísticos de perfis de professores e alunos de
japonês serão analisados qualitativa e quantitativamente em âmbitos nacional e
internacional (CBLJ, 2004; Fundação Japão: 2009).
Metodologia: Método expositivo; Método de leitura; Método de tarefa; Discussão em
grupo; Método de estudo individual e/ou em grupo.
BIBLIOGRAFIA:
ABRAHÃO, M. H. V. Metodologia na investigação das crenças. In: BARCELOS, A.
M. F.; ABRAHÃO, M. H. V. (Orgs.). Crenças e ensino de línguas: foco no professor,
no aluno e na formação de professores. Campinas-São Paulo: Pontes Editores, 2006, p.
219-231.
APPEL, René & MUYSKEN, Pieter. Language contact and bilingualism. London:
Edward Arnold, 1988
BAKER, Colin. Bairingaru kyôiku to dai nigengo shûtoku (A educação bilíngüe e a
aquisição de segunda língua). Tradução Hideo Oka. 2ª. edição. Tokyo: Taishûkan
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BARCELOS, A. M. F. Metodologia de pesquisa das crenças sobre aprendizagem de
línguas: estado da arte. Revista Brasileira de Lingüística Aplicada, v. 1, n. 1, p. 71-92,
2001.
. Crenças sobre aprendizagem de línguas, Lingüística Aplicada e ensino
de línguas. Linguagem & Ensino, v. 7, n. 1, p. 123-156, 2004.
. Narrativas, crenças e experiências de aprender inglês. Linguagem &
Ensino, v. 9, n. 2, p. 145-175, 2006.
. Crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas: reflexões de uma
década de pesquisa no Brasil. In: ALVAREZ, M. L. O.; SILVA, K, A. da (Orgs.).
Lingüística Aplicada: múltiplos olhares. 1. ed., Campinas-São Paulo: Pontes Editores,
2007, p. 27-79.
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Habilidades lingüísticas (receptivas e produtivas)
V. AVALIAÇÃO:
Seminários e entrega de resenha sobre um dos assuntos (ou artigos) tratados durante o
curso.
DISCIPLINA 3
I.
METODOLOGIA
DE
PESQUISA
EM
DIDÁTICA
E
ENSINO-
APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
I. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profas. Dras. Casadei Moerbek Pietraróia, Eliane
Gouvêa Lousada e Heloisa Brito de Albuquerque-Costa
III. CARGA HORÁRIA TOTAL: 36 horas
IV. PROGRAMA
A) OBJETIVOS
Contribuir para a formação do docente-pesquisador no que diz respeito à realização de
uma pesquisa na área de Didática e ensino-aprendizagem de Línguas Estrangeiras.
Definir e problematizar as etapas que compõem um projeto de pesquisa. Discutir os
tipos de pesquisa e de coleta de dados, bem como as diferentes produções exigidas no
meio acadêmico.
B) JUSTIFICATIVA:
A disciplina Metodologia de pesquisa em Didática e Ensino-aprendizagem de Línguas
Estrangeiras é uma disciplina nova que responde a uma demanda de formação daqueles
que se interessam em desenvolver projetos de pesquisa na área. O curso visa a
apresentar e fornecer subsídios tanto para a elaboração de todas as etapas de uma
pesquisa, como para a redação de textos que fazem parte do meio acadêmico-científico.
C) CONTEÚDO:
1ª aula
2ª aula
O tema de uma pesquisa: problematização, motivações e justificativa.
A definição do problema, a identificação das perguntas e a formulação de
hipóteses. A definição dos objetivos.
O levantamento de pesquisas existentes: consulta e revisão da literatura.
A documentação pessoal: fichamentos, resumos, listagens, diários de leitura.
Os procedimentos para estabelecer relações entre diferentes autores e
teorias.
3ª aula
Os tipos de pesquisa: pesquisa quantitativa, pesquisa qualitativa, pesquisa
ação, estudos de caso.
Procedimentos éticos em pesquisas, em particular na área de ciências
humanas.
4ª aula
A pesquisa qualitativa.
Os tipos de métodos e técnicas para a coleta de dados e de informações
qualitativas; entrevistas, questionários, grupos focais; observação direta e
uso de registros institucionais; estudos de casos, relatos de experiências.
5ª aula
A análise dos dados: dados primários e secundários; estabelecimento de
relações existentes entre os dados;
A organização e a classificação dos dados coletados;
O tratamento estatístico dos dados; tabelamento e produção de gráficos.
Os procedimentos de análise; conclusões e generalizações.
6ª aula
As principais produções textuais exigidas no campo da pesquisa: relatórios,
monografias, artigos científicos.
As normas da ABNT.
7ª aula
As diferentes partes de trabalho acadêmico: introdução, fundamentação
teórica, metodologia, análise de dados, resultados das análises,
considerações finais.
As relações entre essas partes.
8ª e 9ª
aulas
Discussão sobre as monografias que serão apresentadas pelos alunos.
D) BIBLIOGRAFIA:
BARBIER, R. A pesquisa-ação. Tradução Lucie Didio. Brasília Liber Livro Editora,
2007.
BEZZON, L. C. Guia prático de monografias, dissertações e teses: elaboração e
apresentação. Campinas: Alínea, 2005.
BOOTH, W. C.; COLOMB, G. G. WILLIAMS, J. M. A arte da pesquisa. São Paulo:
Martins Fontes, 2008.
CELANI, M. A. A. Questões de ética na pesquisa em Linguística Aplicada. Linguagem
& Ensino, Vol. 8, No. 1, 2005 (101-122)
CONSOLO, D.A., VIEIRA-ABRAHÃO, M.-H. Pesquisas em lingüística Aplicada.
Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. São Paulo: Editora da UNESP, 2004.
DE CARVALHO, M. C. M. Construindo o saber: técnicas de metodologia científica.
Campinas: Papyrus Editora, 19ª ed., 2008.
DE PÁDUA, E. M. M. Metodologia da Pesquisa: Abordagem Teórico-Prática,
Campinas: Papyrus Editora, 13ª ed., 2007.
ECO, U. Como se faz uma tese? São Paulo: Perspectiva, 2005.
MACHADO, A. R.; LOUSADA, E. G.; ABREU-TARDELLI, L.S. Resumo. São
Paulo: Parábola, 2004.
MACHADO, A. R..; LOUSADA, E. G.; ABREU-TARDELLI, L.S. Resenha. São
Paulo: Parábola, 2004.
MACHADO, A. R.; LOUSADA, E.G.; ABREU-TARDELLI, L. S. Planejar gêneros
acadêmicos. São Paulo: Parábola, 2005.
MACHADO, A. R. LOUSADA, E.G.; ABREU-TARDELLI, L. S. Trabalhos de
pesquisa: diários de leitura para pesquisa bibliográfica. São Paulo: Parábola, 2007.
MOTTA-ROTH, D. & HENDGES, G. R. Produção textual na universidade. São
Paulo: Parábola, 2010.
MOURA, M.L. S. de, FERREIRA, M.C. Projetos de pesquisa: elaboração, redação e
apresentação. Rio de Janeiro: Ed. Uerj, 2005.
PERROTTA, C. Um texto para chamar de seu: preliminares sobre a produção de
um texto acadêmico. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
SALOMON, D. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. (23ª edição). São Paulo: Cortez
Editora, 2007.
THIOLLENT, N. Metodologia da Pesquisa-ação. São Paulo:Cortez, 2003.
V. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Trabalho final que apresente um recorte da pesquisa do aluno, contemplando as etapas
trabalhadas durante o curso.
DISCIPLINA 4
I. DIDÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA JAPONESA
II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profs. Drs. Yuki Mukai e Leiko Matsubara Morales
e Profs. Ms. Joji Ikezu, Mayumi Edna Iko Yoshikawa e Kyoko Sekino
III. CARGA HORÁRIA: 88 horas
IV. PROGRAMA
A presente disciplina tem como finalidade articular abordagens, metodologias e
técnicas de ensino empregadas em LE, levando em conta suas características principais
e desenvolver ferramentas para o professor desenvolver um plano de aula de acordo
com diferentes perfis de aprendizes. Os participantes farão planejamento com objetivos
da aula, fluxo de uma aula com atividades a serem desenvolvidas, diferentes tipos de
feedback, tipos de avaliação, entre outros. Analisar materiais didáticos diversos,
discutindo suas características e abordagens de ensino.
Módulos 1 a 16:
Ministrantes: Profs. Ms. Joji Ikezu e Mayumi Edna Iko Yoshikawa
Apresentar fluxo da aula com introdução, exercícios de prática padronizada e de
aplicação prática; os tipos de avaliação e suas implicações; análise de materiais
didáticos e noção de syllabus: nocional, situacional, por tópicos, gramatical, estrutural,
relacionados aos materiais didáticos; competências didáticas, o gerenciamento da sala
de aula, o uso de recursos, o planejamento do curso.
Módulos 17 e 18: Abordagens, métodos e técnicas de ensino de línguas
Ministrante: Prof. Dr. Yuki Mukai
Apresentar e discutir metodologias de ensino: método direto, comunicativo,
audiolingual, suggestopaedia, TPR, entre outros; refletir sobre as competências
linguísticas compreendidas no ensino de língua japonesa;
Módulos 19 e 20: Análise de Erros e Interlíngua: conceitos e aplicações em sala de
aula
Ministrante: Profa. Dra. Leiko Matsubara Morales
Apresentar e discutir conceitos de erros de interlíngua; atualizar pesquisas feitas no
âmbito de erros de interlíngua e refletir sobre os tipos de feedback enquanto professores
em sala de aula.
Módulos 21 e 22: Metodologia de ensino/aprendizagem do japonês como língua
estrangeira (LE) – Uso da tradução
Ministrante: Profa. Ms. Kyoko Sekino
O objetivo destes módulos são reconhecer a tradução como uma ferramenta de
aprendizagem do japonês por parte dos alunos e, ao mesmo tempo, a de ensino por parte
dos professores, e usá-la na prática na sala de aula. Pretende-se, portanto, compreender
a natureza da tradução e a natureza da habilidade humana rudimentar de “mediar”. A
partir dessa compreensão, procurar-se-á distinguir vários tipos de tradução e identificar
qual deles é mais apropriado para se utilizar na sala de aula como ferramenta. Após a
introdução teórica sobre a tradução, pretende-se apresentar os métodos já utilizados na
sala de aula de LE referidos na literatura. Dar-se-á oportunidade para os alunos
experimentarem os métodos e os avaliarem, levantando os pontos positivos e negativos
de cada um, a fim de que possam aplicá-los posteriormente na sala de aula.
Metodologia: Método expositivo; discussão em grupo; método de estudo individual
e/ou em grupo.
BIBLIOGRAFIA:
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Encontro Nacional sobre o Ensino das Línguas Vivas no Ensino Superior, 5º. 2000.
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KAWAGUCHI, Yoshikazu; KAMADA, Osamu; SUZUKI, Mutsumi. Nihongo
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THE JAPAN FOUNDATION. Nihongo Kyôjuhô Series 1 – Nihongo Kyôshi no
Yakuwari/ Course Design (Série Ensino de Língua Japonesa 1 – O papel do
professor/planejamento do curso). Tóquio: Hitsuji Shobô, 2006.
-----. Nihongo Kyôjuhô Series 6 – Hanasu koto wo oshieru (Série Ensino de Língua
Japonesa 6 – Ensinar a conversação). ). Tóquio: Hitsuji Shobô, 2007.
-----. Nihongo Kyôjuhô Series 13 – Oshieru koto wo kaizen suru (Série Ensino de
Língua Japonesa 13 – Tornar o ensino mais eficaz), Tóquio: Hitsuji Shobô, 2010.
USADIATI, W. Contribution of L1 in EFL teaching. IN: k@ta, Vol 11, No 2. 2009.
Encontrado no site:
http://puslit2.petra.ac.id/ejournal/index.php/ing/article/viewArticle/17892
V. AVALIAÇÃO:
Trabalho em grupo apresentados e avaliados de acordo com o conteúdo apresentado.
Entrega de um fluxo de aula acompanhado da apresentação de uma aula explicativa
sobre as atividades descritas, seminários e trabalhos escritos.
DISCIPLINA 5
LINGUÍSTICA E ENSINO
II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profas. Dras. Elza Taeko Doi, Tae Suzuki, Sumiko
Nishitani Ikeda e Profa. Ms. Sonia Longhi Ninomiya
III. CARGA HORÁRIA: 40 horas
IV. PROGRAMA
Objetivos gerais: Apresentar aspectos sociolingüísticos e pragmáticos da língua
japonesa, visando reflexão e aplicação em situação de ensino e aprendizagem de língua
como Língua Estrangeira (LE).
Justificativa: a disciplina visa atender a demanda crescente pelo estudo da língua
japonesa como LE, possibilitando a compreensão abrangente do processo comunicativo
da língua japonesa em termos sociolingüísticos e pragmáticos.
Módulos 1 e 2 : Fonética e Fonologia aplicada ao ensino de lingua japonesa
Ministrante: Profa. Dra. Elza Taeko Doi
Apresentar os fundamentos da fonética e da fonologia do japonês aplicados ao ensino
dessa língua como LE. Considerando o contexto de atuação dos professores, a saber, o
ensino de japonês para falantes de português, os tópicos desta disciplina serão
desenvolvidos tendo sempre em vista o sistema de sons do português.
Módulos 3 e 4: Variação na língua: os diferentes tipos de linguagem
Ministrante: Profa. Dra. Elza Taeko Doi
Refletir sobre os diferentes tipos de linguagem verificados entre os falantes de uma
língua. Essas reflexões visam a dar subsídios aos professores que atuam no ensino de
línguas em um contexto de diversidade linguística e pluralidade cultural, como é o
Brasil.
Módulos 5 e 6: Linguagem de tratamento
Ministrante: Profa. Dra. Tae Suzuki
Na medida em que a linguagem de tratamento concretiza, na língua e pela língua, as
relações entre as pessoas envolvidas em um determinado contexto, ela implica valores
sociais e culturais do meio em que essas pessoas vivem. Nesse sentido, esta disciplina
propõe estudar, de um lado, as formas linguísticas que veiculam diferentes formas do
tratamento japonês, e, de outro, as variáveis sociais e/ou culturais que orientam seu uso,
enfocando inclusive como as mudanças na ordem social podem imprimir
transformações às formas tratamentais ao longo do tempo.
Módulos 7 a 10: Gramática Sistêmico-Funcional e aplicações no Ensino de Língua
Japonesa
Ministrantes: Profa. Dra. Sumiko Nishitani Ikeda e Profa. Ms. Sonia Regina Longhi
Ninomiya
Fairclough (2001) afirma que um método e uma análise do discurso útil deve preencher
quatro condições mínimas, citando entre elas, o método de análise multifuncional, tal
como a Linguística Sistêmico-Funcional [LSF] (Halliday, 1994, 2004). Para Halliday, a
língua serve para construir três significados ou metafunções:
(a) ideacional
(experiencial + lógica) – que reflete o modo como são representadas a experiência
(conteúdo e ideias) e a lógica (relação entre ideias); (b) interpessoal – que reflete as
relações sociais (papéis assumidos e atitudes dos participantes do discurso); e (c)
textual – que reflete a organização do conteúdo da mensagem, por meio da textura
linguística, responsável pela coerência do texto oral ou escrito. Alguns fatos mostram
que língua e contexto estão interrelacionados: Por exemplo, sem um contexto não
somos capazes, em geral, de dizer o significado está sendo construído. A LSF considera
3 tipos de contexto: situacional (registro), cultural (gênero) e ideológico. Para entender
a relação da LSF com a ideologia (e aqui podemos envolver questões como a persuasão,
a avaliação explícita e implícita, etc.), há propostas como a de Van Dijk (1993), que
relaciona a noção macro da ideologia às noções micro dos discursos e das práticas
sociais de membros de grupo, estabelecendo um elo entre o social e o individual, o
macro e o micro, o social o cognitivo. Van Dijk recorre a uma metodologia que se apoia
na gramática-da-oração para explicar como os traços do texto na superfície e a estrutura
superficial comunica ideologias específicas e identidades de grupo no nível profundo. E
essa metodologia é a LSF, uma gramática do significado, que vê a língua como um
sistema semiótico, um sistema de significados, que emergem como resultado de
escolhas específicas feitas pelos seus usuários no rico recurso de opções gramaticais ao
seu dispor. O que caracteriza um sistema semiótico é o fato de que cada escolha no
sistema adquire seu significado em relação a outras escolhas que poderiam ter sido
feitas. Por outro lado, os significados - experiencial, interpessoal e textual, são
distintos, porém simultâneos. Essa concomitância é possível porque a língua possui um
nível intermediário de codificação: a léxico-gramática. É esse nível que possibilita à. A
LSF, hoje, engloba contribuições que explicitam cada vez mais a importância língua
estruturar conjuntamente três significados, e que entram no texto através das orações.
Daí a razão de Halliday dizer que a descrição gramatical é essencial à análise do
discurso das metafunções, e que aumentaram consideravelmente seu poder analítico,
incluindo a análise do discurso crítica.
Metodologia: Método expositivo; Discussão em grupo; Método de estudo individual
e/ou em grupo.
Bibliografia
BAGNO, Marcos. A lingua de Eulália. Novela sociolinguística. São Paulo, Contexto,
2001.
CALVET, Louis-Jean. Sociolinguística – uma introdução crítica. São Paulo, Parábola,
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ensino da lingua oral. In: Trabalhos em linguística aplicada, n. 36, Unicamp, Campinas,
2000 (p.51-60).
DOI, E.T. Atitude imigrantes japoneses e descendentes em relação ao japonês falado
nas comunidades Nikkei. In: Angela B. Kleiman e Marilda C. Cavalcanti (orgs.)
Linguística Aplicada: suas faces e interfaces. São Paulo, Mercado de Letras, 2007.
EGGINS, Suzanne. An Introduction to Systemic Functional Linguistics. Londres: Pinter,
1994.
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FOWLER, R. Language in the news.NY: Routledge, 1991.
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HALLIDAY, M.A.K. e MATTHIESSEN, C.M.I.M. An introduction to functional
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Jôuo H. Onseigaku (Fonética), Toquio, Aporon, 1980
KOKUSAI KÔRYÛKIKIN . Hatsuon. Tokyo, Bonjinsha, 1989.
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MIYAJI, Y. Keigoshiron (Evolução histórica do tratamento). In: Nihongogaku 9.
Tóquio, Meijishoin, 1981: 1-25.
NAKANE, C. Tateshakai-to ningen kankei (A sociedade vertical e as relações
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4: keigo. Tóquio, Iwanami, 1977: 204-246.
SHIBATA, T. Honmono-no keigo (A verdadeira linguagem de tratamento). Tóquio,
Kadokawa, 2004.
V. AVALIAÇÃO:
Trabalhos em grupo e/ou individual, seminários, fichamentos e provas.
DISCIPLINA 6
I. CULTURA E LITERATURA APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUA
JAPONESA
II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profas. Dras. Ligia Ferreira e Neide Hissae Nagae
III. CARGA HORÁRIA: 44 horas
VI. PROGRAMA
Objetivos gerais: apresentar aspectos da cultura e literatura japonesa para formação e
visão integrada entre língua, cultura e literatura.
Justificativa: a inserção dessa disciplina se justifica na medida em que o professor de
língua necessita cada vez mais de conhecimentos sobre a cultura e literatura japonesas,
indissociáveis na formação integral do docente de línguas.
Módulo 1, 2 e 3: Aspectos interculturais no ensino e aprendizagem de línguacultura estrangeira : representações do Outro e interfaces com a língua-cultura
maternas (do aprendiz e do professor). O caso da língua e cultura japonesas.
Ministrante: Profa. Dra. Ligia F. Ferreira
Estes módulos têm como objetivos apresentar e analisar as principais abordagens
teóricas e conceitos interculturais presentes no âmbito da didática de língua estrangeira
e nas interfaces com outras disciplinas (ciências sociais, história, psicologia); identificar
as características e implicações do ensino e aprendizagem de língua-cultura estrangeira
em situação exógena ; identificar e analisar as representações sobre o Outro (no caso, de
origem nipônica) bem como sobre a língua estrangeira e seu aprendizado (no caso, o
japonês) no contexto cultural dos aprendizes e professores (não-nativos); identificar e
analisar aplicações e implicações em contexto brasileiro do ensino e aprendizagem de
língua estrangeira (japonês) e seus pontos de contato e/ou distanciamentos com a
língua-cultura maternas do aprendiz; o Quadro Europeu Comum de Referência para as
Línguas : usos possíveis no ensino aprendizagem de japonês.
Módulos 4 a 11: O Pensamento Japonês e suas relações com a Língua, a Literatura
e outras manifestações culturais.
Ministrante: Profa. Dra. Neide Hissae Nagae
Estudo diacrônico de elementos formadores do pensamento japonês presentes nas
manifestações literárias e culturais e suas possíveis relações com os conteúdos didáticos
aplicados ao ensino da língua japonesa no Brasil. Pretende-se com este estudo despertar
o interesse dos participantes sobre as características e as diferenças culturais do Japão
com o Brasil, conduzindo-os ao espírito inquiridor e investigativo que levam à reflexão
e, consequentemente, ao aprimoramento e à renovação do saber.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Cultura autóctone e cultura adventícia; as principais correntes de pensamento; o tempo e
o espaço; a ordem; a harmonia; o senso estético; a mitologia; as tradições – festas e
ritos; o espírito da palavra; panorama histórico e cultural.
Metodologia
Além de conteúdos expositivos, esta disciplina se apoiará em dinâmicas de grupo e na
análise de métodos, manuais “universais” de ensino de língua japonesa, bem como de
material pedagógico elaborados pelos participantes, além de seminários e discussões.
Bibliografia
AMAGASAKI, Akira. Nihon no Retorikku (Retórica Japonesa). Tóquio, Chikuma
Shobō, 1994. 249 p.
AZEVEDO, Murillo Nunes de. O Pensamento do Extremo Oriente - O Olho do
Furacão. São Paulo, Pensamento, s/d. ESCOLHER TEXTOS
BEACCO, Jean-Claude. Les dimensions culturelles de l´enseignement des langues.
Paris : Hachette, 2000.
BERARD, Évelyne, L´approche communicative. Théorie et pratiques. Paris : CLE
International, 1991.
CORACINI, MARIA José. “Interação e sala de aula”. In: Caleidoscópio, vol3., n. 3, p.
199-208, set-dez 2005.
__________. A Celebração do Outro: arquivo, memória, identidade. Campinas :
Mercado de Letras, 2007.
GARNIER, Catherine ; MORI, Toshiko. Le japonais sans peine. Tome 1. Paris :
Méthode Assimil, 2005.
KLETT, Estela. Mosaïque de LE : aspects didactiques et interculturels. Buenos Aires :
Araucaria Editora, 2004.
_________. Construyendo la didáctica de las lenguas extranjeras. Buenos Aires :
Araucaria editora, 2009.
MIZUBAYASHI, Akira. Une langue venue d´ailleurs [Uma língua vinda de alhures].
Paris, Gallimard, 2011.
TAGLIANTE, Christine. La classe de langue. Paris : CLE International, 2006.
ZARATE, Geneviève. Comment enseigner une culture étrangère. Paris ; Hachette,
1986.
____________. Représentations de l´étranger et didactique des langues. Paris : Didier,
1993.
DOI, Takeo. Omote to Ura (Frente e Verso).4ª. Edição. Tóquio, Kōbundō, 1985. 184
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HOSOKAWA, Hideo. Kotoba to Bunka o Musubu Nihongo Kyoiku (O Ensino de
Japonês Entrelaçando a Língua e a Cultura). Tóquio, Bonjinsha, 2002. Nihongo
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JAPAN CULTURE INSTITUTE. A Hundred Things Japaneses. Tóquio, Japan
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KATO, Shūichi. Nihon Bunka ni okeru Jikan to Kūkan (O Tempo e o Espaço na
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KOMATSU, Shigemi. Kana - sono seiritsu o hensen (Fonogramas - sua formação e
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MARUYAMA, Masao. Nihon no Shisō (O Pensamento Japonês). 70a. edição. Tóquio,
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MORIMOTO, Tetsurō. Nihongo Omote to Ura (Língua Japonesa – Frente e Verso).
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MURAKAMI, Hyoe & RICHIE, Donald. A Hundred More Things Japaneses.Tóquio,
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NAKAGAWA, Hisayasu. Introdução à Cultura Japonesa - Ensaio de Antropologia
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126p. Coleção Tópicos Martins
NAKANE, Chie. Tate Shakai no Ningen Kankei – Tan´itsu Shakai no Riron
(Relações Humanas de uma Sociedade Verticalizada – Teoria de uma Sociedade
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Kyōkasho - Shinpen Atarashii Rekishi Kyōkasho. Tóquio, 2009.
NIPPON STEEL CORPORATION. Japão: Terra e Povo. Tóquio, Gakuseisha, 1982.
200p. Seleções Econômicas.
__________________________ (org.) Essays on Japan From Japan/Nihon no
Kokoro – Bunka, Dentō to Gendai. Tóquio, Maruzen, 1987, 180p.
OKAKURA, Kakuzo. O Livro do Chá. Tradução de Leiko Gotoda. Prefácio e posfácio
de Hounsai Genshitsu Sen. São Paulo, Estação Liberdade, 2008. 139p.
OKUNO, Takeo. Nihon Bungakushi – Kindai kara Gendai e. 29a. edição. Tóquio,
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OSHIMA, Hitoshi. O Pensamento Japonês. Tradução de Lenis G. de Almeida. São
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SAGARA, Tōru; BIDō, Masahide & AKIYAMA, Ken (org.). Kōza Nihon Shisō 1
Onozukara; 2. Chisei; 3. Chitsujo; 4. Jikan; 5. Bi (Curso Pensamento Japonês 1.
Expontâneidade; 2. Conhecimento; 3. Ordem; 4. Tempo; 5.Belo.) Tóquio, Tōkyō
Daigaku Shuppankai, 1983- 1984.
SALAFRANCA, Federico Lanzaco. Los Valores Estéticos em la Cultura Clásica
Japonesa. Madrid, Editorial Verbum, 2003. 116p.
STRATHERN, Paul. Confúcio em 90 minutos. Tradução de Cláudio Somogyi. Rio de
Janeiro, Jorge Zahar Editor.
SUZUKI, Daisetz Teitaro. Introdução ao Zen-Budismo. Tradução do inglês de
Murillo Nunes de Azevedo. São Paulo, Pensamento, 1969.
SUZUKI, Tako. Kotoba to Bunka (A Língua e a Cultura). 4a. edição.Tóquio,
Iwanami Shoten, 1974. Iwanami Shinsho Aoban 858, 209p.
TOKUI, Atsuko. Nihongo Kyōshi no Koromo Saikō - tabunka kyōsei e no kadai.
Tóquio, Kuroshio Shuppan, 2007.
TOYAMA, Shigehiko. Nihongo no Ronri (A Lógica da Língua Japonesa). Tóquio,
Chūō Kōronsha, 1987. 287p. Chūkō Bunko 430;
WADA, Atsuhiko. Mihatsu Sensho Dai 4 Kan: Obras Escolhidas e Não Publicadas
V. 4: Yomu to iu Koto - Tekusuto to Dokusho no Riron kara (O ato de Ler - da
Lógica da Leitura do Texto) Tóquio, Hitsuji Shobo, 1997. 330p.
YAMASHIRO, Pequena História do Japão. 2a. edição. São Paulo, Herder, 1964.
196p.
ZIERER, Otto. Pequena História das Grandes Nações - Japão. Tradução de Adriano
Zilhão. São Paulo, Círculo do Livro, 1976, 124p.
V. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Participação e avaliações escritas.
DISCIPLINA 7
I. ESTUDOS SOBRE AQUISIÇÃO E APRENDIZAGEM DE SEGUNDA
LÍNGUA
II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profs. Drs. Yuki Mukai e Leiko Matsubara
Morales e Profa. Ms. Mayumi Edna Iko Yoshikawa
III. CARGA HORÁRIA: 56 horas
IV. PROGRAMA
Objetivos gerais:
Apresentar alguns modelos contemporâneos de aquisição de LE/L2, discutindo,
(re)considerando as características desses modelos para o ensino de LE/L2 no contexto
brasileiro;
Justificativa: a compreensão de estudos voltados a aquisição de LE/L2 são necessários
para desconstrução de estereótipos e crenças e possibilitam apreensão real de fatos que
ocorrem em uma sala de LE, uma vez que o japonês ainda é recente como LE.
Módulo 1 a 4:
Ministrante: Prof. Dr. Yuki Mukai
Estudos dos modelos contemporâneos de aquisição de LE/L2 incluindo variáveis
individuais dos aprendizes (idade, personalidade, aptidão), cognitivos (estilos e
estratégias de aprendizagem), socioculturais (crenças, identidade) e sociopsicológicos
(motivação e atitude) na aprendizagem de LE/L2; discutir, considerar e reconsiderar as
características desses modelos para o ensino de LE/L2 no contexto brasileiro;
Módulos 5 a 15:
Ministrantes: Profa. Dra. Leiko Matsubara Morales e Profa. Ms. Mayumi Edna
Iko Yoshikawa
Apresentar um breve histórico do ensino de LE/L2: análise contrastiva, análise de erros,
análise de interlíngua.
Apresentar a visão sobre interlíngua e sua relação com os erros e a fossilização
linguística. Analisar dados reais, a luz de teorias lingüísticas e erros interlinguísticos de
aprendizes brasileiros, levando à reflexão e busca de soluções que direcionem ao
aprendizado consciente centrado no aluno.
Metodologia : Método expositivo; leitura bibliográfica, discussão em grupo e
fichamentos.
BIBLIOGRAFIA:
BROWN, H. D. Principles of Language Learning and Teaching. Englewood Cliffs,
New Jersey: Prentice-Hall Inc., 1980. (Capítulo 5 “Cognitive variations in language
learning”, p. 80-99; Capítulo 6 “Personality and language learning”, p. 100-121;
Capítulo 7 “Sociocultural variables”, p. 122-146; Capítulo 8 “Comparing and
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CHOMSKY, N. Linguistic Theory. In: OLLER, J. W. Jr.; RICHARDS, J. C. (orgs.)
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prática. 1. ed., São Carlos-SP: Claraluz, 2005, p. 11-22.
V. AVALIAÇÃO:
Seminários e trabalho final de um dos assuntos tratados durante o curso e preparação de
hand-out.
DISCIPLINA 8
I.
ESTUDO DIRIGIDO EM PESQUISA SOBRE ENSINO APRENDIZAGEM
DE LÍNGUA JAPONESA
II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profs. Drs. Eliza Atsuko Tashiro-Perez, Elza
Taeko Doi, Leiko Matsubara Morales, Neide Hissae Nagae e Yuki Mukai.
III. CARGA HORÁRIA: 40 horas
IV. PROGRAMA
Objetivos gerais:
Atualizar pesquisas recentes em ensino e aprendizagem de língua japonesa como língua
estrangeira no Brasil, Japão e outros países. Incentivar a atividade intelectual do
professor-aluno, facilitando identificar problemas no seu campo de trabalho. As leituras
teóricas já realizadas nas disciplinas ao longo do curso podem ser revistos já que podem
fornecer subsídios para comparar, analisar e aplicar à realidade da sala de aula de cada
professor, como também solucionar problemas e/ou ajustar as tarefas do cotidiano da
sala de aula, além de auxiliá-los na elaboração final da monografia do curso.
Justificativa: A justificativa para essa disciplina é que os professores-alunos sejam
preparados, por meio de um estudo individual, sob orientação de um professor, de
tópicos específicos para realização do trabalho de pesquisa, ajudando na tomada de
decisões e no discernimento do seu cotidiano escolar.
Metodologia : leitura bibliográfica, discussão em grupo e fichamentos.
BIBLIOGRAFIA:
Variável, podendo variar caso a caso.
V. AVALIAÇÃO:
Trabalho escrito de um tópico abordado na disciplina.

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