DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL II
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DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL II
DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profas. Dras. Eliza Atsuko Tashiro-Perez, Leiko Matsubara Morales e Junko Ota III. CARGA HORÁRIA: 56 horas IV. PROGRAMA Objetivos gerais: Os módulos visam dois objetivos: 1) apresentar as várias formas de descrever a morfossintaxe da língua japonesa moderna; e 2) identificar termos e conceitos da gramática descritiva que se fazem presentes nos livros de referência da Área de Ensino/Aprendizagem do japonês como LE. Justificativa: há crenças de que o domínio da terminologia gramatical ou da sua metalinguagem sejam fatores imprescindíveis para a profissionalização do professor de japonês, dada a distância das línguas envolvidas (japonês e português). Nesse sentido, torna-se necessário rever termos e conceitos e refletir a importância do uso da língua em situação efetiva de ensino e aprendizagem. Módulos 1 a 11: Termos e conceitos gramaticais presentes na literatura sobre o ensino de japonês Ministrantes: Profas. Dras. Eliza Atsuko Tashiro-Perez e Leiko Matsubara Morales Em vista dos objetivos gerais acima, os objetivos específicos se definem como: a) Identificar diferentes formas de classificação de palavras e de sua explicação – seus critérios e sua nomenclatura b) Identificar diferentes formas de analisar a sentença em unidades menores e também de explicar a relação entre elas – seus critérios e sua nomenclatura c) Organizar os termos da gramática descritiva, assim como os vocábulos de uso geral adaptados para a explicação de itens gramaticais d) Identificar os termos gramaticais por meio da análise da bibliografia de referência sobre ensino/aprendizagem do japonês como LE e) Analisar o uso de termos morfossintáticos e de palavras do vocabulário geral para a explicação gramatical na Área de Ensino/Aprendizagem do japonês como LE f) Estudo contrastivo com a terminologia gramatical do português Para a análise dos termos e dos conceitos gramaticais, e também dos vocábulos de uso geral serão escolhidos livros de referência de que se utilizam geralmente professores de língua japonesa. A primeira seleção desse material levará em consideração a freqüência de uso nos cursos de preparação/treinamento de professores. O outro conjunto de livros será constituído de materiais de livre escolha dos alunos. Conteúdo (ementa) a) Termos da morfologia da língua japonesa: classificação de palavras segundo a gramática escolar japonesa (nihongo/kokugo bunpô) e a gramática para o b) c) d) e) f) Ensino/Aprendizagem do japonês como LE (nihongo kyôiku bunpô); definição das palavras segundo características morfológicas, semânticas e enunciativas Termos e conceitos da sintaxe da língua japonesa: constituição da frase e do enunciado do japonês; Palavras do vocabulário geral utilizados para caracterização das palavras e para explicação de seu uso – seu significado geral e específico Identificação, seleção e análise de unidades lexicais gramaticais da Área de Ensino/Aprendizagem do japonês como LE Identificação, seleção e análise de unidades lexicais do vocabulário geral – significado original e sua apropriação como língua de explicação da gramática pedagógica Revisão da terminologia gramatical descritiva e pedagógica do português e discussão sobre a questão de tradução dos termos japoneses Módulo 12 a 14: Textos em língua japonesa – elementos coesivos Ministrante: Profa. Dra. Junko Ota Os módulos têm como propósito oferecer aos participantes subsídios para visualizar as características de um texto, trabalhando com os escritos em japonês. Serão enfocados itens lexicais considerados elementos que conferem caráter coesivo ao texto, dentre vários outros que são fundamentais para articulação de texto. O conhecimento da gramática textual permitirá aos participantes uma visão diferente de leitura de textos, permitindo auxiliar nas atividades docentes, tanto na leitura quanto na orientação de escrita de seu alunado. Metodologia: Aulas expositivas, exercícios e discussões. Bibliografia: CENTRO DE ESTUDOS JAPONESES DA USP. Introdução à gramática da língua japonesa. São Paulo: Centro de Estudos Japoneses da USP, 2003. 3A NETWORK. Minna no nihongo shokyû I. Hon’yaku bunpô kaisetsu Porutogarugo ban (Minna no Nihongo Básico I. Tradução e Notas Gramaticais). 2ª. edição. Tóquio: 3A Network, 2002. KAWAGUCHI, Yoshikazu; KAMADA, Osamu; SUZUKI, Mutsumi. Nihongo Kyôjuhô Workshop (Workshop de Metodologias de ensino de japonês), Tóquio: Bonjinsha, 1996. KAMAYA, Hiroshi (org) et al. Keigo communication. Tóquio, Asakura, 2010. _______ Keigo hyôgen kyôiku no hôhô (Metodologia do ensino do tratamento). Tóquio, Taishûkan, 2006. SHIBATA, T. Honmono-no keigo (A verdadeira linguagem de tratamento). Tóquio, Kadokawa, 2004. THE JAPAN FOUNDATION. Nihongo Kyôjuhô Series 13 – Oshieru koto wo kaizen suru (Série Ensino de Língua Japonesa 13 – Tornar o ensino mais eficaz), Tóquio: Hitsuji Shobô, 2010. FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2009. 104 p. GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 2007. 182 p. IORI, Isao. Nihongoni okeru tekisutono kôsokuseino kenkyû (Estudos sobre o caráter coesivo de textos em língua japonesa). Tóquio, Kuroshio, 2007. 244p. KOCH, Ingedore G. V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 2005. 104 p. FUKASAWA, Lidia M. Deixis e anáfora na língua japonesa: um estudo gramatical de linguísticos de mostrativos. In: Estudos Japoneses. No. 6. São Paulo: Centro de Estudos Japoneses da USP. 1986, pp. 37-74. OTA, Junko. Koto e mono como elementos coesivos do texto. In: Anais do IX Encontro Nacional de Professores Universitários de Língua, Literatura e Cultura Japonesa e I Encontro Latino-Americano. Assis: Unesp, 1999. v. 1. p. 153-156. V. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Participação e avaliações escritas. DISCIPLINA 2 I. BILINGUISMO E CRENÇAS II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profs. Drs. Yuki Mukai e Leiko Matsubara Morales III. CARGA HORÁRIA: 40 horas IV. PROGRAMA Objetivos gerais: Apresentar estudos sobre bilinguismo e conhecer/compreender as implicações que podem afetar como falante e professor bilíngue; aplicar o conhecimento para melhor compreensão do fenômeno do bilinguismo da comunidade nipo-brasileira no Brasil. Justificativa: a disciplina visa atender a demanda pelo estudo do bilinguismo para compreensão das dimensões e habilidades linguísticas do falante bilíngue e como ele pode exercer plenamente suas competências na condição de professor de línguas. Módulos 1 a 4 : Filosofia da Educação e Crenças no âmbito do Ensino e Aprendizagem de Língua Japonesa Ministrante: Prof. Dr. Yuki Mukai Os módulos têm como propósito discutir o conceito de crenças e suas implicações para o ensino e a aprendizagem de línguas; analisar tendências atuais na pesquisa de crenças, a metodologia de pesquisa para a investigação das crenças e os principais instrumentos de coleta de dados utilizados; discutir e refletir sobre a importância da pesquisa sobre crenças no panorama atual das pesquisas em Linguística Aplicada, buscando propor possíveis encaminhamentos e sugestões para futuras pesquisas na área. Módulos 5 e 6: História do Ensino de Língua Japonesa no Brasil Ministrante: Profa. Dra. Leiko Matsubara Morales O objetivo destes módulos é apresentar trabalhos que gerem reflexão sobre o ensino de língua japonesa no Brasil, trazendo elementos da história do ensino de língua japonesa, desde o período pré-guerra quando os imigrantes ensinavam o japonês como língua materna aos seus filhos e no período pós-guerra, como língua de herança e mais recentemente, como língua estrangeira. A partir dessa introdução, os alunos farão leitura teórica sobre os conceitos de aquisição e aprendizagem de línguas, levando em conta o contexto de cada época. Módulos 7, 8, 9 e 10: Bilinguismo e Ensino Bilíngue Ministrante: Profa. Dra. Leiko Matsubara Morales O objetivo deste módulo é apresentar principais estudos sobre bilinguismo, em termos de definição e classificação do que se entende de um falante bilíngue. Por meio de leituras teóricas, pretende-se compreender o caso do japonês falado no Brasil, com foco em aquisição e aprendizagem de Japonês como Língua de Herança e LE. Para complementar a parte teórica, dados estatísticos de perfis de professores e alunos de japonês serão analisados qualitativa e quantitativamente em âmbitos nacional e internacional (CBLJ, 2004; Fundação Japão: 2009). Metodologia: Método expositivo; Método de leitura; Método de tarefa; Discussão em grupo; Método de estudo individual e/ou em grupo. BIBLIOGRAFIA: ABRAHÃO, M. H. V. Metodologia na investigação das crenças. In: BARCELOS, A. M. F.; ABRAHÃO, M. H. V. (Orgs.). Crenças e ensino de línguas: foco no professor, no aluno e na formação de professores. Campinas-São Paulo: Pontes Editores, 2006, p. 219-231. APPEL, René & MUYSKEN, Pieter. Language contact and bilingualism. London: Edward Arnold, 1988 BAKER, Colin. Bairingaru kyôiku to dai nigengo shûtoku (A educação bilíngüe e a aquisição de segunda língua). Tradução Hideo Oka. 2ª. edição. Tokyo: Taishûkan shoten, 2002. BARCELOS, A. M. F. Metodologia de pesquisa das crenças sobre aprendizagem de línguas: estado da arte. Revista Brasileira de Lingüística Aplicada, v. 1, n. 1, p. 71-92, 2001. . Crenças sobre aprendizagem de línguas, Lingüística Aplicada e ensino de línguas. Linguagem & Ensino, v. 7, n. 1, p. 123-156, 2004. . Narrativas, crenças e experiências de aprender inglês. Linguagem & Ensino, v. 9, n. 2, p. 145-175, 2006. . Crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas: reflexões de uma década de pesquisa no Brasil. In: ALVAREZ, M. L. O.; SILVA, K, A. da (Orgs.). Lingüística Aplicada: múltiplos olhares. 1. ed., Campinas-São Paulo: Pontes Editores, 2007, p. 27-79. CENTRO BRASILEIRO DA LÍNGUA JAPONESA (CBLJ). Anuário das Escolas Japonesas do Brasil. 2004. CLAUS, M. M. K. A formação da competência teórica do professor de língua estrangeira: o que revelam os estágios. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual de Campinas, 2005. CUMMINS, J. Language, power an pedagogy: bilingual children in the crossfire. Multilingual Matters, 2000. FAIRCLOUGH, M. Spanish and Heritage Language education in the United States: strulling with hyptheticals. Spain: Vervuert, 2005. FUNDAÇÃO JAPÃO. HAMERS, J. F. & BLANC, M. H.A. Bilinguality and bilingualism. United Kingdom: Cambridge University Press, 2ª- ed, 2000. HORWITZ, E. K. Cultural and situational influences on foreign language learners‟ beliefs about language learning: a review of BALLI studies. System, v. 27, p. 557-576, 1999. KREUTZ, L. Escola comunitárias de imigrantes no Brasil: instâncias de coordenação e estruturas de apoio. Revista Brasileira de Educação, nº 15, 2000. ________. A educação de imigrantes no Brasil. In: LOPES, Eliane Marta Teixeira (org.). 500 anos de Educação no Brasil. 3ª. edição. Belo Horizonte: Autêntica, 2003, pp. 347-370. KOYANAGI, K. Nihongokyōshi no tame no atarashii gengo shūtoku gairon (Teorias de aquisição da linguagem para professores de Língua japonesa). Japan: 3A Corporation, 2004. KOKUBO, N. Nanbei ni okeru nihongo kyōiku gaikan. In: UENODA, T. Kōza nihongo to nihongo kyōiku: nihongo kyōiku no jōkyō to kadai. p.130-146, 1991. KUYAMA, M. Fatores sociais e freqüência de empréstimos do português no japonês falado pelos imigrantes no Brasil – o caso do Distrito Federal. In: Revista Estudos Japoneses, nº. 20, São Paulo: CEJ / USP. pp. 69-85, 2000. KUYAMA, M. Fatores sociais e freqüência de empréstimos do português no japonês falado pelos imigrantes no Brasil – o caso do Distrito Federal. In: Revista Estudos Japoneses, nº. 20, São Paulo: CEJ / USP. pp. 69-85, 2000. ______. O uso da língua japonesa na comunidade nipo-brasileira: o empréstimo lexical no japonês falado pelos imigrantes – caso de Distrito Federal. 1999. Dissertação de mestrado. Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999. MADEIRA, F. Crenças de professores de português sobre o papel da gramática no ensino de língua portuguesa. Linguagem & Ensino, v. 8, n. 2, p. 17-38, 2005. MORIWAKI, R. Nihongo kyôiku no hensen (A transição da filosofia norteadora do ensino de língua japonesa). Centro de Estudos Nipo-Brasileiros. nº. 2, pp. 71-85, 1998. ______. Nihongo kyôiku no hensen II ( A transição da filosofia norteadora do ensino de língua japonesa – 2ª parte). Centro de Estudos Nipo-Brasileiros. nº. 4, pp. 43-75, 1999. MURAKAMI, S e TAKEUCHI, M. Burajiru no nihongo kyōiku. In: Kokubungaku kaishaku to kanshō. Japan, vol.50, nº.3, p.108-111, 1985. MUYSKEN, P. Bilingual speech: a typology of code-mixing. Cambridge: Cambridge University Press, 2000. MUYSKEN, P e APPEL, R. Language contact and bilingualism. London: Edward Arnold, 1987. NAWA, Takako. Bilingüismo e mudança de código: uma proposta de análise com os nipo-brasileiros residentes em Brasília. 1988. Dissertação de mestrado. Universidade de Brasília, Brasília, 1988. PAJARES, M. F. Teachers‟ beliefs and educational research: cleaning up a messy construct. Review of Educational Research, v. 62, n. 3, p. 307-332, 1992 (fall). SKUTANABB-KANGAS,T. Bilingualism or not: the education of minorities. United Kingdom: Multilingual Matters, 1981. SHIBATA, Hiromi. As Escolas Japonesas dos imigrantes japoneses paulistas: a organização do ensino e a orientação japonesa. In: EVENTO COMEMORATIVO DOS 90 ANOS DA IMIGRAÇÃO JAPONESA NO BRASIL, 1998, Faculdade de Educação/USP, São Paulo. São Paulo, 1998. pp. 23-28. SUZUKI, T. Burajiru ni okeru nihongo kyōiku: San Pauro o chūshin ni. In: Sekai no nihongo kyōiku. Fundação Japão. Vol.1. pp.123-129, 1994. TAKEUCHI, M. Burajiru ni okeru nihongo kyōiku. In: Nihongo kyōiku. Japan: Nihongo kyōiku gakkai. Vol.19, maio. pp.45-48, 1973. WATANABE, A. K. e IKKO, E. M. Burajiru no nihongo kyōiku o meguru genjō to tenkai. In: Sekai no nihongo kyōiku. Fundação Japão. Vol.5. pp.63-77. WENDEN, A. L. An introduction to metacognitive knowledge and beliefs in language learning: beyond the basics. System, v. 27, p. 435-441, 1999. Habilidades lingüísticas (receptivas e produtivas) V. AVALIAÇÃO: Seminários e entrega de resenha sobre um dos assuntos (ou artigos) tratados durante o curso. DISCIPLINA 3 I. METODOLOGIA DE PESQUISA EM DIDÁTICA E ENSINO- APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS I. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profas. Dras. Casadei Moerbek Pietraróia, Eliane Gouvêa Lousada e Heloisa Brito de Albuquerque-Costa III. CARGA HORÁRIA TOTAL: 36 horas IV. PROGRAMA A) OBJETIVOS Contribuir para a formação do docente-pesquisador no que diz respeito à realização de uma pesquisa na área de Didática e ensino-aprendizagem de Línguas Estrangeiras. Definir e problematizar as etapas que compõem um projeto de pesquisa. Discutir os tipos de pesquisa e de coleta de dados, bem como as diferentes produções exigidas no meio acadêmico. B) JUSTIFICATIVA: A disciplina Metodologia de pesquisa em Didática e Ensino-aprendizagem de Línguas Estrangeiras é uma disciplina nova que responde a uma demanda de formação daqueles que se interessam em desenvolver projetos de pesquisa na área. O curso visa a apresentar e fornecer subsídios tanto para a elaboração de todas as etapas de uma pesquisa, como para a redação de textos que fazem parte do meio acadêmico-científico. C) CONTEÚDO: 1ª aula 2ª aula O tema de uma pesquisa: problematização, motivações e justificativa. A definição do problema, a identificação das perguntas e a formulação de hipóteses. A definição dos objetivos. O levantamento de pesquisas existentes: consulta e revisão da literatura. A documentação pessoal: fichamentos, resumos, listagens, diários de leitura. Os procedimentos para estabelecer relações entre diferentes autores e teorias. 3ª aula Os tipos de pesquisa: pesquisa quantitativa, pesquisa qualitativa, pesquisa ação, estudos de caso. Procedimentos éticos em pesquisas, em particular na área de ciências humanas. 4ª aula A pesquisa qualitativa. Os tipos de métodos e técnicas para a coleta de dados e de informações qualitativas; entrevistas, questionários, grupos focais; observação direta e uso de registros institucionais; estudos de casos, relatos de experiências. 5ª aula A análise dos dados: dados primários e secundários; estabelecimento de relações existentes entre os dados; A organização e a classificação dos dados coletados; O tratamento estatístico dos dados; tabelamento e produção de gráficos. Os procedimentos de análise; conclusões e generalizações. 6ª aula As principais produções textuais exigidas no campo da pesquisa: relatórios, monografias, artigos científicos. As normas da ABNT. 7ª aula As diferentes partes de trabalho acadêmico: introdução, fundamentação teórica, metodologia, análise de dados, resultados das análises, considerações finais. As relações entre essas partes. 8ª e 9ª aulas Discussão sobre as monografias que serão apresentadas pelos alunos. D) BIBLIOGRAFIA: BARBIER, R. A pesquisa-ação. Tradução Lucie Didio. Brasília Liber Livro Editora, 2007. BEZZON, L. C. Guia prático de monografias, dissertações e teses: elaboração e apresentação. Campinas: Alínea, 2005. BOOTH, W. C.; COLOMB, G. G. WILLIAMS, J. M. A arte da pesquisa. São Paulo: Martins Fontes, 2008. CELANI, M. A. A. Questões de ética na pesquisa em Linguística Aplicada. Linguagem & Ensino, Vol. 8, No. 1, 2005 (101-122) CONSOLO, D.A., VIEIRA-ABRAHÃO, M.-H. Pesquisas em lingüística Aplicada. Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. São Paulo: Editora da UNESP, 2004. DE CARVALHO, M. C. M. Construindo o saber: técnicas de metodologia científica. Campinas: Papyrus Editora, 19ª ed., 2008. DE PÁDUA, E. M. M. Metodologia da Pesquisa: Abordagem Teórico-Prática, Campinas: Papyrus Editora, 13ª ed., 2007. ECO, U. Como se faz uma tese? São Paulo: Perspectiva, 2005. MACHADO, A. R.; LOUSADA, E. G.; ABREU-TARDELLI, L.S. Resumo. São Paulo: Parábola, 2004. MACHADO, A. R..; LOUSADA, E. G.; ABREU-TARDELLI, L.S. Resenha. São Paulo: Parábola, 2004. MACHADO, A. R.; LOUSADA, E.G.; ABREU-TARDELLI, L. S. Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola, 2005. MACHADO, A. R. LOUSADA, E.G.; ABREU-TARDELLI, L. S. Trabalhos de pesquisa: diários de leitura para pesquisa bibliográfica. São Paulo: Parábola, 2007. MOTTA-ROTH, D. & HENDGES, G. R. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola, 2010. MOURA, M.L. S. de, FERREIRA, M.C. Projetos de pesquisa: elaboração, redação e apresentação. Rio de Janeiro: Ed. Uerj, 2005. PERROTTA, C. Um texto para chamar de seu: preliminares sobre a produção de um texto acadêmico. São Paulo: Martins Fontes, 2004. SALOMON, D. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2004. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. (23ª edição). São Paulo: Cortez Editora, 2007. THIOLLENT, N. Metodologia da Pesquisa-ação. São Paulo:Cortez, 2003. V. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Trabalho final que apresente um recorte da pesquisa do aluno, contemplando as etapas trabalhadas durante o curso. DISCIPLINA 4 I. DIDÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA JAPONESA II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profs. Drs. Yuki Mukai e Leiko Matsubara Morales e Profs. Ms. Joji Ikezu, Mayumi Edna Iko Yoshikawa e Kyoko Sekino III. CARGA HORÁRIA: 88 horas IV. PROGRAMA A presente disciplina tem como finalidade articular abordagens, metodologias e técnicas de ensino empregadas em LE, levando em conta suas características principais e desenvolver ferramentas para o professor desenvolver um plano de aula de acordo com diferentes perfis de aprendizes. Os participantes farão planejamento com objetivos da aula, fluxo de uma aula com atividades a serem desenvolvidas, diferentes tipos de feedback, tipos de avaliação, entre outros. Analisar materiais didáticos diversos, discutindo suas características e abordagens de ensino. Módulos 1 a 16: Ministrantes: Profs. Ms. Joji Ikezu e Mayumi Edna Iko Yoshikawa Apresentar fluxo da aula com introdução, exercícios de prática padronizada e de aplicação prática; os tipos de avaliação e suas implicações; análise de materiais didáticos e noção de syllabus: nocional, situacional, por tópicos, gramatical, estrutural, relacionados aos materiais didáticos; competências didáticas, o gerenciamento da sala de aula, o uso de recursos, o planejamento do curso. Módulos 17 e 18: Abordagens, métodos e técnicas de ensino de línguas Ministrante: Prof. Dr. Yuki Mukai Apresentar e discutir metodologias de ensino: método direto, comunicativo, audiolingual, suggestopaedia, TPR, entre outros; refletir sobre as competências linguísticas compreendidas no ensino de língua japonesa; Módulos 19 e 20: Análise de Erros e Interlíngua: conceitos e aplicações em sala de aula Ministrante: Profa. Dra. Leiko Matsubara Morales Apresentar e discutir conceitos de erros de interlíngua; atualizar pesquisas feitas no âmbito de erros de interlíngua e refletir sobre os tipos de feedback enquanto professores em sala de aula. Módulos 21 e 22: Metodologia de ensino/aprendizagem do japonês como língua estrangeira (LE) – Uso da tradução Ministrante: Profa. Ms. Kyoko Sekino O objetivo destes módulos são reconhecer a tradução como uma ferramenta de aprendizagem do japonês por parte dos alunos e, ao mesmo tempo, a de ensino por parte dos professores, e usá-la na prática na sala de aula. Pretende-se, portanto, compreender a natureza da tradução e a natureza da habilidade humana rudimentar de “mediar”. A partir dessa compreensão, procurar-se-á distinguir vários tipos de tradução e identificar qual deles é mais apropriado para se utilizar na sala de aula como ferramenta. Após a introdução teórica sobre a tradução, pretende-se apresentar os métodos já utilizados na sala de aula de LE referidos na literatura. Dar-se-á oportunidade para os alunos experimentarem os métodos e os avaliarem, levantando os pontos positivos e negativos de cada um, a fim de que possam aplicá-los posteriormente na sala de aula. Metodologia: Método expositivo; discussão em grupo; método de estudo individual e/ou em grupo. BIBLIOGRAFIA: ALEGRE, T. A tradução pedagógica de actual ensino de línguas: caso do alemão. IN: Encontro Nacional sobre o Ensino das Línguas Vivas no Ensino Superior, 5º. 2000. Encontrado no site: http://ler.letras.up.pt/site/default.aspx?qry=id03id1246&sum=sim BROWN, H.D. Principles of language learning and teaching. 4a.ed. Longman, New York. 2000. FERRER, V. Using the mother tongue to promote noticing: translation as a way of scaffolding learner language. Internet Electronic Publishing, 2005. Encontrado no site: http://www.teachenglishworldwide.com/Articles/Ferrer_mother%20tongue%20to%20pr omote%20noticing.pdf HOUSE, J. Translation. Oxford Press, Oxford, 2009. KASMER, W. The role of translation in the EFL / ESL classroom. CELS, University of Birmingham. 1999. Encontrado no site: http://www.cels.bham.ac.uk/resources/essays/kasmer2.pdf KAWAGUCHI, Yoshikazu; KAMADA, Osamu; SUZUKI, Mutsumi. Nihongo Kyôjuhô Workshop (Workshop de Metodologias de ensino de japonês), Tóquio: Bonjinsha, 1996. KUNO, Mariko. Nikkei burajirujin no nihongo: nikkei issei no nihongo jijô. In: Kokugakuin zasshi, vol. 108, n. 11, Tokyo, 2007. LÖRSCHER, W. Process oriented research into translation and implications for translation teaching. IN: Letras, 8. Santa Maria, 1994. MATIOLLI, G. On native language instructions and making do with words: linguistically homogenous classrooms and native language use. IN: English Teaching Forum. Outubro, 2004. Encontrado no site: http://eca.state.gov/forum/vols/vol42/no4/p20.htm MATSUZAKI, R. H. O uso do tratamento na Língua Japonesa falada por nipobrasileiros: empresa Bratac de Bastos. 2005.Dissertação de mestrado – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. NAZARY,M. The role of L1 in L2 acquisition: Attitudes of Iranian university students. IN: Novitas-ROYAL, vol. 2(2), 138-153. 2008. Encontrado no site: http://www.novitasroyal.org/nazary.html NABETA, Jaqueline Mami. Kōtō hyōgen ryoku wo sokutei suru tesuto no kaihatsu (O desenvolvimento de uma avaliação que mede a capacidade de expressão oral). Journal of japanese language and culture, Japan, vol. 3, p. 225-243, 2007. NEGAWA, Yukio. San Pauro-shi Riberuda-de chiiku ni okeru chokuzen, senchūki no nikkei kyōiku kikan: esunikku komyunitii bogogakkō toshite no yakuwari ni chūmoku shite. Ryūkoku Daigaku keizai gakuronshū, nº. 46, vol. 5., p. 147-163, março, 2007. SHIYAB, S & ABDULLATEEF, M. Translation and Foreign Language Teaching. IN: Language and Translation, vol. 13. J.King Saud Univ. 2001. Encontrado no site: http://citeseerx.ist.psu.edu SUENAGA, Sandra Terumi. Kyôzai kara miru burajiru no nihongo kyôiku no hensen (A mudança do ensino de língua japonesa no Brasil a partir dos materiais didáticos). 2005. Dissertação de Mestrado em Ensino de língua japonesa. Universidade de Waseda, Japão, 2005. TAKAMIZAWA, Hajime (org.). Shin/Hajimete no nihongo kyōiku 1: nihongo kyōiku no kiso chishiki. Tokyo: Ask, 2004. ______. Shin Hajimete no nihongo kyôiku 2. Tokyo: Alc, 2004. TANAKA, Nozomi. Nihongo Kyôiku no Hôhô - Course Design no Jissai (Procedimentos de ensino da língua japonesa - o planejamento do curso), Tóquio: Taishukan, 1988. THE JAPAN FOUNDATION. Nihongo Kyôjuhô Series 1 – Nihongo Kyôshi no Yakuwari/ Course Design (Série Ensino de Língua Japonesa 1 – O papel do professor/planejamento do curso). Tóquio: Hitsuji Shobô, 2006. -----. Nihongo Kyôjuhô Series 6 – Hanasu koto wo oshieru (Série Ensino de Língua Japonesa 6 – Ensinar a conversação). ). Tóquio: Hitsuji Shobô, 2007. -----. Nihongo Kyôjuhô Series 13 – Oshieru koto wo kaizen suru (Série Ensino de Língua Japonesa 13 – Tornar o ensino mais eficaz), Tóquio: Hitsuji Shobô, 2010. USADIATI, W. Contribution of L1 in EFL teaching. IN: k@ta, Vol 11, No 2. 2009. Encontrado no site: http://puslit2.petra.ac.id/ejournal/index.php/ing/article/viewArticle/17892 V. AVALIAÇÃO: Trabalho em grupo apresentados e avaliados de acordo com o conteúdo apresentado. Entrega de um fluxo de aula acompanhado da apresentação de uma aula explicativa sobre as atividades descritas, seminários e trabalhos escritos. DISCIPLINA 5 LINGUÍSTICA E ENSINO II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profas. Dras. Elza Taeko Doi, Tae Suzuki, Sumiko Nishitani Ikeda e Profa. Ms. Sonia Longhi Ninomiya III. CARGA HORÁRIA: 40 horas IV. PROGRAMA Objetivos gerais: Apresentar aspectos sociolingüísticos e pragmáticos da língua japonesa, visando reflexão e aplicação em situação de ensino e aprendizagem de língua como Língua Estrangeira (LE). Justificativa: a disciplina visa atender a demanda crescente pelo estudo da língua japonesa como LE, possibilitando a compreensão abrangente do processo comunicativo da língua japonesa em termos sociolingüísticos e pragmáticos. Módulos 1 e 2 : Fonética e Fonologia aplicada ao ensino de lingua japonesa Ministrante: Profa. Dra. Elza Taeko Doi Apresentar os fundamentos da fonética e da fonologia do japonês aplicados ao ensino dessa língua como LE. Considerando o contexto de atuação dos professores, a saber, o ensino de japonês para falantes de português, os tópicos desta disciplina serão desenvolvidos tendo sempre em vista o sistema de sons do português. Módulos 3 e 4: Variação na língua: os diferentes tipos de linguagem Ministrante: Profa. Dra. Elza Taeko Doi Refletir sobre os diferentes tipos de linguagem verificados entre os falantes de uma língua. Essas reflexões visam a dar subsídios aos professores que atuam no ensino de línguas em um contexto de diversidade linguística e pluralidade cultural, como é o Brasil. Módulos 5 e 6: Linguagem de tratamento Ministrante: Profa. Dra. Tae Suzuki Na medida em que a linguagem de tratamento concretiza, na língua e pela língua, as relações entre as pessoas envolvidas em um determinado contexto, ela implica valores sociais e culturais do meio em que essas pessoas vivem. Nesse sentido, esta disciplina propõe estudar, de um lado, as formas linguísticas que veiculam diferentes formas do tratamento japonês, e, de outro, as variáveis sociais e/ou culturais que orientam seu uso, enfocando inclusive como as mudanças na ordem social podem imprimir transformações às formas tratamentais ao longo do tempo. Módulos 7 a 10: Gramática Sistêmico-Funcional e aplicações no Ensino de Língua Japonesa Ministrantes: Profa. Dra. Sumiko Nishitani Ikeda e Profa. Ms. Sonia Regina Longhi Ninomiya Fairclough (2001) afirma que um método e uma análise do discurso útil deve preencher quatro condições mínimas, citando entre elas, o método de análise multifuncional, tal como a Linguística Sistêmico-Funcional [LSF] (Halliday, 1994, 2004). Para Halliday, a língua serve para construir três significados ou metafunções: (a) ideacional (experiencial + lógica) – que reflete o modo como são representadas a experiência (conteúdo e ideias) e a lógica (relação entre ideias); (b) interpessoal – que reflete as relações sociais (papéis assumidos e atitudes dos participantes do discurso); e (c) textual – que reflete a organização do conteúdo da mensagem, por meio da textura linguística, responsável pela coerência do texto oral ou escrito. Alguns fatos mostram que língua e contexto estão interrelacionados: Por exemplo, sem um contexto não somos capazes, em geral, de dizer o significado está sendo construído. A LSF considera 3 tipos de contexto: situacional (registro), cultural (gênero) e ideológico. Para entender a relação da LSF com a ideologia (e aqui podemos envolver questões como a persuasão, a avaliação explícita e implícita, etc.), há propostas como a de Van Dijk (1993), que relaciona a noção macro da ideologia às noções micro dos discursos e das práticas sociais de membros de grupo, estabelecendo um elo entre o social e o individual, o macro e o micro, o social o cognitivo. Van Dijk recorre a uma metodologia que se apoia na gramática-da-oração para explicar como os traços do texto na superfície e a estrutura superficial comunica ideologias específicas e identidades de grupo no nível profundo. E essa metodologia é a LSF, uma gramática do significado, que vê a língua como um sistema semiótico, um sistema de significados, que emergem como resultado de escolhas específicas feitas pelos seus usuários no rico recurso de opções gramaticais ao seu dispor. O que caracteriza um sistema semiótico é o fato de que cada escolha no sistema adquire seu significado em relação a outras escolhas que poderiam ter sido feitas. Por outro lado, os significados - experiencial, interpessoal e textual, são distintos, porém simultâneos. Essa concomitância é possível porque a língua possui um nível intermediário de codificação: a léxico-gramática. É esse nível que possibilita à. A LSF, hoje, engloba contribuições que explicitam cada vez mais a importância língua estruturar conjuntamente três significados, e que entram no texto através das orações. Daí a razão de Halliday dizer que a descrição gramatical é essencial à análise do discurso das metafunções, e que aumentaram consideravelmente seu poder analítico, incluindo a análise do discurso crítica. Metodologia: Método expositivo; Discussão em grupo; Método de estudo individual e/ou em grupo. Bibliografia BAGNO, Marcos. A lingua de Eulália. Novela sociolinguística. São Paulo, Contexto, 2001. CALVET, Louis-Jean. Sociolinguística – uma introdução crítica. São Paulo, Parábola, 2002. DOI, E.T. O ritmo bimoraico e as moras não-plenas do japonês: reflexões sobre o ensino da lingua oral. In: Trabalhos em linguística aplicada, n. 36, Unicamp, Campinas, 2000 (p.51-60). DOI, E.T. Atitude imigrantes japoneses e descendentes em relação ao japonês falado nas comunidades Nikkei. In: Angela B. Kleiman e Marilda C. Cavalcanti (orgs.) Linguística Aplicada: suas faces e interfaces. São Paulo, Mercado de Letras, 2007. EGGINS, Suzanne. An Introduction to Systemic Functional Linguistics. Londres: Pinter, 1994. FAIRCLOUGH, N. Discourse and social change. Cambridge: Polity Press, 1992, 2001. FOWLER, R. Language in the news.NY: Routledge, 1991. HALLIDAY, Michael. A. K. An Introduction to Functional Grammar. Londres: Edward Arnold, 1994. HALLIDAY, M.A.K. e MATTHIESSEN, C.M.I.M. An introduction to functional grammar. Londres: Arnold, 2004. Jôuo H. Onseigaku (Fonética), Toquio, Aporon, 1980 KOKUSAI KÔRYÛKIKIN . Hatsuon. Tokyo, Bonjinsha, 1989. KUBOZONO, H (org.) Nihongono Hatsuon Kyôshitsu – riron to renshû (A pronúncia do japonês – teoria e prática), Tóquio, ?????, 1999. CHAMBERLAIN, Basil. Honorifics. In: A Handbook of Colloquial Japanese. INOUE, Tadao. Keigo-wa kowakunai – saishin yôrei-to kisochishiki (Sem medo do tratamento: novos exemplos e conhecimento básico). Tóquio, Kôdansha, 1999. ISHIKAWA, E. Uchi-to soto-no kôzô. In: Utsunomiya Daigaku Kiyô 4. Utsunomiya, Utsunomiya Daigaku Kyôiku Gakubu, 1970: 25-35. ISHIZAKA, S. Keigoshi ronkô (Considerações sobre a evolução do tratamento). Osaka, Daihasshû, 1944. ________ Keigo (Expressões de tratamento). Tóquio, Kôdansha, 1969. KASUGA, K. Keigo-no hensen (O desenvolvimento do tratamento japonês). In: Nihongo 4: Keigo. Tóquio, Iwanami, 1977: 95-134. KAMAYA, Hiroshi (org) et al. Keigo communication. Tóquio, Asakura, 2010. _______ Keigo hyôgen kyôiku no hôhô (Metodologia do ensino do tratamento). Tóquio, Taishûkan, 2006. KUNIHIRO, T. Nihonjin-no gengo kôdô-to higengo kôdô. In: Nihongo 2 – Gengoseikatsu. Tóquio, 1977: 1-32. LAM, Marvin; WEBSTER, Jonathan. The lexicogrammatical reflection of interpersonal relationship in conversation. Discourse Studies, 11.1, 2009. LI, Juan. Transitivity and lexical cohesion: Press representations of a political disaster and its actors. Journal of Pragmatics, 42.12, p. 3444-3458, 2010. MARTIN, J.R. 'Beyond Exchange: APPRAISAL Systems in English', in Evaluation in Text, Hunston, S.; Thompson, G. 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Tóquio, Kadokawa, 2004. V. AVALIAÇÃO: Trabalhos em grupo e/ou individual, seminários, fichamentos e provas. DISCIPLINA 6 I. CULTURA E LITERATURA APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUA JAPONESA II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profas. Dras. Ligia Ferreira e Neide Hissae Nagae III. CARGA HORÁRIA: 44 horas VI. PROGRAMA Objetivos gerais: apresentar aspectos da cultura e literatura japonesa para formação e visão integrada entre língua, cultura e literatura. Justificativa: a inserção dessa disciplina se justifica na medida em que o professor de língua necessita cada vez mais de conhecimentos sobre a cultura e literatura japonesas, indissociáveis na formação integral do docente de línguas. Módulo 1, 2 e 3: Aspectos interculturais no ensino e aprendizagem de línguacultura estrangeira : representações do Outro e interfaces com a língua-cultura maternas (do aprendiz e do professor). O caso da língua e cultura japonesas. Ministrante: Profa. Dra. Ligia F. Ferreira Estes módulos têm como objetivos apresentar e analisar as principais abordagens teóricas e conceitos interculturais presentes no âmbito da didática de língua estrangeira e nas interfaces com outras disciplinas (ciências sociais, história, psicologia); identificar as características e implicações do ensino e aprendizagem de língua-cultura estrangeira em situação exógena ; identificar e analisar as representações sobre o Outro (no caso, de origem nipônica) bem como sobre a língua estrangeira e seu aprendizado (no caso, o japonês) no contexto cultural dos aprendizes e professores (não-nativos); identificar e analisar aplicações e implicações em contexto brasileiro do ensino e aprendizagem de língua estrangeira (japonês) e seus pontos de contato e/ou distanciamentos com a língua-cultura maternas do aprendiz; o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas : usos possíveis no ensino aprendizagem de japonês. Módulos 4 a 11: O Pensamento Japonês e suas relações com a Língua, a Literatura e outras manifestações culturais. Ministrante: Profa. Dra. Neide Hissae Nagae Estudo diacrônico de elementos formadores do pensamento japonês presentes nas manifestações literárias e culturais e suas possíveis relações com os conteúdos didáticos aplicados ao ensino da língua japonesa no Brasil. Pretende-se com este estudo despertar o interesse dos participantes sobre as características e as diferenças culturais do Japão com o Brasil, conduzindo-os ao espírito inquiridor e investigativo que levam à reflexão e, consequentemente, ao aprimoramento e à renovação do saber. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Cultura autóctone e cultura adventícia; as principais correntes de pensamento; o tempo e o espaço; a ordem; a harmonia; o senso estético; a mitologia; as tradições – festas e ritos; o espírito da palavra; panorama histórico e cultural. Metodologia Além de conteúdos expositivos, esta disciplina se apoiará em dinâmicas de grupo e na análise de métodos, manuais “universais” de ensino de língua japonesa, bem como de material pedagógico elaborados pelos participantes, além de seminários e discussões. Bibliografia AMAGASAKI, Akira. Nihon no Retorikku (Retórica Japonesa). Tóquio, Chikuma Shobō, 1994. 249 p. AZEVEDO, Murillo Nunes de. O Pensamento do Extremo Oriente - O Olho do Furacão. São Paulo, Pensamento, s/d. ESCOLHER TEXTOS BEACCO, Jean-Claude. Les dimensions culturelles de l´enseignement des langues. Paris : Hachette, 2000. BERARD, Évelyne, L´approche communicative. Théorie et pratiques. Paris : CLE International, 1991. CORACINI, MARIA José. “Interação e sala de aula”. In: Caleidoscópio, vol3., n. 3, p. 199-208, set-dez 2005. __________. A Celebração do Outro: arquivo, memória, identidade. Campinas : Mercado de Letras, 2007. GARNIER, Catherine ; MORI, Toshiko. Le japonais sans peine. Tome 1. Paris : Méthode Assimil, 2005. KLETT, Estela. Mosaïque de LE : aspects didactiques et interculturels. Buenos Aires : Araucaria Editora, 2004. _________. Construyendo la didáctica de las lenguas extranjeras. Buenos Aires : Araucaria editora, 2009. MIZUBAYASHI, Akira. Une langue venue d´ailleurs [Uma língua vinda de alhures]. Paris, Gallimard, 2011. TAGLIANTE, Christine. La classe de langue. Paris : CLE International, 2006. ZARATE, Geneviève. Comment enseigner une culture étrangère. Paris ; Hachette, 1986. ____________. Représentations de l´étranger et didactique des langues. Paris : Didier, 1993. DOI, Takeo. Omote to Ura (Frente e Verso).4ª. Edição. Tóquio, Kōbundō, 1985. 184 p. HOSOKAWA, Hideo. Kotoba to Bunka o Musubu Nihongo Kyoiku (O Ensino de Japonês Entrelaçando a Língua e a Cultura). Tóquio, Bonjinsha, 2002. Nihongo kyoshi no tameno chishikibon shirizu 2. 238p. JAPAN CULTURE INSTITUTE. A Hundred Things Japaneses. Tóquio, Japan Culture Institute, 1975. 208 p. KATO, Shūichi. Nihon Bunka ni okeru Jikan to Kūkan (O Tempo e o Espaço na Cultura Japonesa). Tóquio, Iwanami Shoten, 2007.264p. KOMATSU, Shigemi. Kana - sono seiritsu o hensen (Fonogramas - sua formação e suas transformações). 7a. edição. Tóquio, Iwanami Shoten, 1972. Iwanami Shinsho Aob an 679. 228p. MARUYAMA, Masao. Nihon no Shisō (O Pensamento Japonês). 70a. edição. Tóquio, Iwanami Shoten, 1961/1997. Iwanami Shinsho (Aoban) C 39.192p. MORIMOTO, Tetsurō. Nihongo Omote to Ura (Língua Japonesa – Frente e Verso). Tóquio, Shinchōsha, 1985. Shinchō Bunko 320. MURAKAMI, Hyoe & RICHIE, Donald. A Hundred More Things Japaneses.Tóquio, Japan Culture Institute, 1980, 215p. NAKAGAWA, Hisayasu. Introdução à Cultura Japonesa - Ensaio de Antropologia Recíproca. Tradução de Estela dos Santos Abreu. São Paulo, Martins Fontes, 2008. 126p. Coleção Tópicos Martins NAKANE, Chie. Tate Shakai no Ningen Kankei – Tan´itsu Shakai no Riron (Relações Humanas de uma Sociedade Verticalizada – Teoria de uma Sociedade Uniforme). 105a. edição. Tóquio, Kōdansha, 1967/2001.189p. NIHONJIN NO REKISHI KYōKASHO HENSHū IINKAI (org.) Nihonjin no Rekishi Kyōkasho - Shinpen Atarashii Rekishi Kyōkasho. Tóquio, 2009. NIPPON STEEL CORPORATION. Japão: Terra e Povo. Tóquio, Gakuseisha, 1982. 200p. Seleções Econômicas. __________________________ (org.) Essays on Japan From Japan/Nihon no Kokoro – Bunka, Dentō to Gendai. Tóquio, Maruzen, 1987, 180p. OKAKURA, Kakuzo. O Livro do Chá. Tradução de Leiko Gotoda. Prefácio e posfácio de Hounsai Genshitsu Sen. São Paulo, Estação Liberdade, 2008. 139p. OKUNO, Takeo. Nihon Bungakushi – Kindai kara Gendai e. 29a. edição. Tóquio, Chūō Kōronsha, 1992. Chūkō Shinsho 212, 260p. OSHIMA, Hitoshi. O Pensamento Japonês. Tradução de Lenis G. de Almeida. São Paulo, Escuta, 1991.154p. SAGARA, Tōru; BIDō, Masahide & AKIYAMA, Ken (org.). Kōza Nihon Shisō 1 Onozukara; 2. Chisei; 3. Chitsujo; 4. Jikan; 5. Bi (Curso Pensamento Japonês 1. Expontâneidade; 2. Conhecimento; 3. Ordem; 4. Tempo; 5.Belo.) Tóquio, Tōkyō Daigaku Shuppankai, 1983- 1984. SALAFRANCA, Federico Lanzaco. Los Valores Estéticos em la Cultura Clásica Japonesa. Madrid, Editorial Verbum, 2003. 116p. STRATHERN, Paul. Confúcio em 90 minutos. Tradução de Cláudio Somogyi. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor. SUZUKI, Daisetz Teitaro. Introdução ao Zen-Budismo. Tradução do inglês de Murillo Nunes de Azevedo. São Paulo, Pensamento, 1969. SUZUKI, Tako. Kotoba to Bunka (A Língua e a Cultura). 4a. edição.Tóquio, Iwanami Shoten, 1974. Iwanami Shinsho Aoban 858, 209p. TOKUI, Atsuko. Nihongo Kyōshi no Koromo Saikō - tabunka kyōsei e no kadai. Tóquio, Kuroshio Shuppan, 2007. TOYAMA, Shigehiko. Nihongo no Ronri (A Lógica da Língua Japonesa). Tóquio, Chūō Kōronsha, 1987. 287p. Chūkō Bunko 430; WADA, Atsuhiko. Mihatsu Sensho Dai 4 Kan: Obras Escolhidas e Não Publicadas V. 4: Yomu to iu Koto - Tekusuto to Dokusho no Riron kara (O ato de Ler - da Lógica da Leitura do Texto) Tóquio, Hitsuji Shobo, 1997. 330p. YAMASHIRO, Pequena História do Japão. 2a. edição. São Paulo, Herder, 1964. 196p. ZIERER, Otto. Pequena História das Grandes Nações - Japão. Tradução de Adriano Zilhão. São Paulo, Círculo do Livro, 1976, 124p. V. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Participação e avaliações escritas. DISCIPLINA 7 I. ESTUDOS SOBRE AQUISIÇÃO E APRENDIZAGEM DE SEGUNDA LÍNGUA II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profs. Drs. Yuki Mukai e Leiko Matsubara Morales e Profa. Ms. Mayumi Edna Iko Yoshikawa III. CARGA HORÁRIA: 56 horas IV. PROGRAMA Objetivos gerais: Apresentar alguns modelos contemporâneos de aquisição de LE/L2, discutindo, (re)considerando as características desses modelos para o ensino de LE/L2 no contexto brasileiro; Justificativa: a compreensão de estudos voltados a aquisição de LE/L2 são necessários para desconstrução de estereótipos e crenças e possibilitam apreensão real de fatos que ocorrem em uma sala de LE, uma vez que o japonês ainda é recente como LE. Módulo 1 a 4: Ministrante: Prof. Dr. Yuki Mukai Estudos dos modelos contemporâneos de aquisição de LE/L2 incluindo variáveis individuais dos aprendizes (idade, personalidade, aptidão), cognitivos (estilos e estratégias de aprendizagem), socioculturais (crenças, identidade) e sociopsicológicos (motivação e atitude) na aprendizagem de LE/L2; discutir, considerar e reconsiderar as características desses modelos para o ensino de LE/L2 no contexto brasileiro; Módulos 5 a 15: Ministrantes: Profa. Dra. Leiko Matsubara Morales e Profa. Ms. Mayumi Edna Iko Yoshikawa Apresentar um breve histórico do ensino de LE/L2: análise contrastiva, análise de erros, análise de interlíngua. Apresentar a visão sobre interlíngua e sua relação com os erros e a fossilização linguística. Analisar dados reais, a luz de teorias lingüísticas e erros interlinguísticos de aprendizes brasileiros, levando à reflexão e busca de soluções que direcionem ao aprendizado consciente centrado no aluno. Metodologia : Método expositivo; leitura bibliográfica, discussão em grupo e fichamentos. BIBLIOGRAFIA: BROWN, H. D. Principles of Language Learning and Teaching. Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice-Hall Inc., 1980. (Capítulo 5 “Cognitive variations in language learning”, p. 80-99; Capítulo 6 “Personality and language learning”, p. 100-121; Capítulo 7 “Sociocultural variables”, p. 122-146; Capítulo 8 “Comparing and contrasting two languages”, p. 147-161; Capítulo 9 “Error Analysis – The study of learners‟ Interlanguage”, p. 162-188.) CHOMSKY, N. Linguistic Theory. In: OLLER, J. W. Jr.; RICHARDS, J. C. (orgs.) Focus on the Learner: Pragmatic Perspectives for the Language Teacher. Rowley, Massachusetts: Newbury House Publishers, Inc., 1973, p. 29-35. COOK, V. Linguistics and Second Language Acquisition. 1. ed., Londres: The Macmillan Press Ltd., 1993. (Seção 1.3: “Early second language acquisition research”, p. 8-24.) CORDER, S. P. Error Analysis and Interlanguage. Oxford: Oxford University Press, 1981. DULAY, H.; BURT, M.; KRASHEN, S. Language Two. Oxford University Press, 1982. ELLIS, R. Understanding Second Language Acquisition. Oxford: Oxford University Press, 1985. (Capítulo 3 “Interlanguage and the „natural‟ route of development”, p. 4254; Capítulo 5 “Individual learner differences and Second Language Acquisition”, p. 99-126; Capítulo 7 “Leaner strategies”, p. 164-189; Glossary, p. 292-306.) _______. Second Language Acquisition. Hong Kong: Oxford University Press, 1997 (Oxford Introductions to Language Study). 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PROGRAMA Objetivos gerais: Atualizar pesquisas recentes em ensino e aprendizagem de língua japonesa como língua estrangeira no Brasil, Japão e outros países. Incentivar a atividade intelectual do professor-aluno, facilitando identificar problemas no seu campo de trabalho. As leituras teóricas já realizadas nas disciplinas ao longo do curso podem ser revistos já que podem fornecer subsídios para comparar, analisar e aplicar à realidade da sala de aula de cada professor, como também solucionar problemas e/ou ajustar as tarefas do cotidiano da sala de aula, além de auxiliá-los na elaboração final da monografia do curso. Justificativa: A justificativa para essa disciplina é que os professores-alunos sejam preparados, por meio de um estudo individual, sob orientação de um professor, de tópicos específicos para realização do trabalho de pesquisa, ajudando na tomada de decisões e no discernimento do seu cotidiano escolar. Metodologia : leitura bibliográfica, discussão em grupo e fichamentos. BIBLIOGRAFIA: Variável, podendo variar caso a caso. V. AVALIAÇÃO: Trabalho escrito de um tópico abordado na disciplina.