Observatório de Aves em Salvaterra do Extremo

Transcrição

Observatório de Aves em Salvaterra do Extremo
EDITORIAL
Já é conhecido como o “7.º continente”, uma gigantesca placa de detritos flutua no Pacífico, composta por mais de três milhões de toneladas
de plástico decomposto à superfície da água, atingindo os 30 metros de
profundidade e tendo uma área equivalente a quase um terço do continente
europeu, 32 vezes a área total de Portugal.
São milhões de toneladas de detritos, provenientes de todas as costas e de
todos os rios, que flutuam nos cinco principais pontos de encontro de correntes marítimas existentes no mundo.
Em menos de um ano, esta sopa de lixo já terá aumentado a sua área em
mais de 400%, as partículas de plástico mais pequenas, uma vez ingeridas por peixes ou aves, podem causar a sua morte por asfixia ou doenças,
através dos químicos absorvidos.
É comum a noção de que estes e outros problemas estão longe da nossa
realidade, no outro lado do mundo, nos confins dos oceanos, e fruto disso,
embrenhados no nosso dia-a-dia, é também comum esquecermo-nos do
impacto que temos no planeta.
Urge repensar a nossa atitude, as nossas escolhas, os nossos consumos,
por acumulação, é só uma questão de tempo até os problemas chegarem
ao nosso “quintal”.
Pequenos gestos podem contribuir imenso para a mudança, reduzir o uso
de plástico, praticar a reciclagem, andar de bicicleta, poupar água, energia,
comer mais localmente e mais abaixo na cadeia alimentar, ser voluntário
num centro de recuperação de animais selvagens ou numa outra ONG, vir
ao Eco Festival Salva a Terra!
Somos um Eco Festival único na sua génese, fazemo-lo 100% “Pro-Bono”,
Toda a Organização, Artistas, Formadores, Guias, e restante equipa trabalham de forma Voluntária em prol da preservação de algo que é de todos
nós: a Biodiversidade.
São exemplos das boas práticas ambientais que aplicamos no festival o
cariz ambiental e pedagógico das actividades desenvolvidas; o consumo de
produtos locais na cantina do festival, dando prioridade aos de produção
em modo biológico; a não utilização de plásticos
promovendo o uso de caneca do festival e pratos
reutilizáveis na cantina; a utilização de casas de
banho secas compostáveis no campismo; a promoção da partilha de boleia e uso de bicicleta
para chegar ao Salva a Terra; a compensação das
emissões e da pegada ecológica da organização,
artistas, formadores, guias e restante equipa,
através da plantação de árvores autóctones pelo
projeto “Criar Bosques” da Quercus.
As receitas obtidas com o festival revertem na
sua totalidade para o CERAS, este centro funciona exclusivamente com trabalho voluntário desde
1998 e já recebeu mais de 1700 animais selvagens, contando com uma taxa
de recuperação positiva de 60% de animais devolvidos à natureza.
No momento em que escrevemos este editorial estão em recuperação no
CERAS mais de quinze animais selvagens, entre os quais Bufos reais, Corujas do mato, Grifos, um Abutre negro e uma cria de Cegonha branca, um
trabalho diário que requer muita dedicação e gosto pela causa.
Os bichos não param de chegar ao CERAS e o Salva a Terra também não
parou de crescer, crescemos na programação, na consciência ecológica
e alargamos os objectivos de passar uma mensagem de transformação
necessária para o mundo, isto claro, fazendo a mudança com os pés e mãos
assentes na terra.
Nesta edição contamos com 30 projetos musicais num total de mais de
100 artistas, inúmeras atividades tão distintas como fazer pão de bolota,
garimpar no rio, yoga, Tai Chi, workshops de dança, percussão, percursos
pedestres, banhos no rio, cinema documental e curtas-metragens, entre
muitas outras.
Pensar globalmente e agir localmente, aplicamos esta máxima na própria
construção do festival, melhorámos a sustentabilidade do Salva a Terra nas
suas diversas formas, damos primazia ao envolvimento real da população da
aldeia nas actividades do festival, nomeadamente através de workshops por
si desenvolvidos e também a realização de concertos intimistas nos quintais
das casas de Salvaterra do Extremo.
O Salva a Terra é também um grito de alerta para as questões da desertificação e perda de vida do interior do país, queremos vida nas aldeias,
crianças a correr, os campos com gente jovem, ideias inovadoras…
O Salva a Terra é fruto da vontade dos que acreditam que um outro mundo
é possível, fruto de todos aqueles que revêm valor intrínseco na missão do
festival e como tal aceitaram o desafio e o convite de colaborar connosco!
Um grande bem-haja a todos! O CERAS e a Natureza agradecem!
QUAL É
A MISSÃO
DO
FESTIVAL?
A principal missão do Salva a Terra – Ecofestival de Música
pelo Ceras, é angariar fundos que permita aos voluntários
do CERAS – Centro de Estudos e Recuperação de Animais
Selvagens de Castelo Branco, continuar a desenvolver e melhorar o seu trabalho, através da aquisição melhores meios
para recuperar um número crescente de animais selvagens.
A funcionar sobre uma base de trabalho voluntário desde
1999, o CERAS já recuperou mais de 1700 animais selvagens, tendo uma taxa de cerca de 60% de animais recuperados e devolvidos à natureza.
Pretendemos também incrementar os valores da solidariedade, da cooperação e do voluntariado, incutindo nos participantes uma consciencialização ambiental e solidária, tendo
sempre como pano de fundo a conservação e defesa da vida
silvestre.
O QUE É
O CERAS?
O Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens
(CERAS) é um hosptial de animais selvagens.Este projecto
do núcleo regional de Castelo Branco da Quercus, conta
com apoio da Escola Superior Agrária de Castelo Branco
(ESA) e de mecenas , que tem como principal objectivo recuperar animais selvagens debilitados e devolvê-los ao meio
natural. Paralelamente desenvolvem-se outras actividades,
como acções de formação e de educação ambiental e estudos nas áreas de biologia e veterinária. O CERAS tem as
suas instalações na ESA e funciona essencialmente graças
ao trabalho de voluntários.
Em 2011 o CERAS recebeu cento e sessenta e cinco animais, o que representa uma pequena diminuição em relação
a 2010. A maior afluência de animais deu-se nos meses
de Maio, Junho, Julho, Agosto e Outubro. Os animais que
deram entrada no CERAS eram provenientes dos distritos
de Castelo Branco (62%), Évora (12%), Santarém(10%),
e Portalegre (4%) e 10% eram de origem indeterminada.
O SEPNA (40%), Particulares (26%), e o CERAS/Quercus
(7%foram as entidades que entregaram o maior número de
animais. As aves constituíram a grande maioria dos animais
entrados (95%), das quais se destacaram as rapinas diurnas
(28%), os ciconiformes (19%), os falconiformes (16%) e as
rapinas nocturnas (13%) . No que diz respeito a espécies
ameaçadas, verificou-se um aumento em relação ao ano anterior correspondendo a 36% dos animais entrados em 2011.
As principais causas de entrada foram traumatismo (31%),
queda do ninho (19%) e Debilidade (9%). Desconhecemos
a causa de entrada de 11% dos animais que deram entrada
no CERAS. Em 2011 verificou-se uma taxa de devoluções a
natureza de 56%, 42% dos animais morreram no CERAS e
uma taxa de irrecuperáveis de 2%.
Foram desenvolvidas diversas acções de educação ambiental, acções de sensibilização ambiental e workshops que
envolveram essencialmente a população da região de Castelo
Branco. O CERAS colaborou ainda com diversos projectos de
investigação e conservação da natureza.
E PORQUE NÃO
APADRINHAR
UM ANIMAL?
DONATIVOS
E APOIOS
O SEU CONTRIBUTO PODE FAZER A DIFERENÇA !
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A Quercus é uma organização não governamental sem fins lucrativos de utilidade pública.
Faça um donativo , dedutível em termos fiscais.
Pode contribuir com dinheiro , materiais ou equipamentos.
Contacte-nos para mais informações.
VOLUNTARIADO
Os centros de recuperação da Quercus são mantidos em funcionamento com a ajuda sobretudo de voluntários que contribuem com o seu trabalho e boa vontade.
COMO PARTICIPAR?
O trabalho nestes centros exige das pessoas que o realizam com
um nível de compromisso muito elevado, e a manutenção dos
animais no centro durante a sua recuperação é um processo que
tem custos elevados.
É com a ajuda dos padrinhos e, com o seu contributo, que
podemos realizar o nosso trabalho de uma forma mais eficiente,
com mais e melhores meios.
Saiba aqui como pode colaborar nas diferentes actividades e projectos da Quercus em
Castelo Branco.
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O voluntariado é uma forma cívica de contribuir activamente para um melhor
ambiente.
O voluntariado torna as pessoas mais informadas,integradas,competentes,co
nfiantes capazes e actualizadas.
Ser voluntário na Quercus é ajudar a associação, a sociedade e o ambiente
Os únicos requisitos para ser voluntário são empenho, responsabilidade e
algum tempo livre.
Qualquer pessoa, de qualquer idade e formação, pode ser voluntário.
VOLUNTARIADO
NO HOSPITAL DE FAUNA
SELVAGEM (CERAS)
• Acções de florestação e restauro de ecossistemas
• Participação em censos e outros estudos
• Acções de educação ambiental
O QUE É O
APADRINHAMENTO?
O apadrinhamento de um animal é uma
forma original de conhecer e colaborar
na preservação de diferentes espécies de
fauna selvagem.
O padrinho torna-se desta forma um
membro activo na dinamização da recuperação de animais selvagens em Portugal.
Pode apadrinhar um animal através de uma contribuição financeira, basta para isso entrar em contacto com cada um dos centros de recuperação.
O QUE RECEBEM
OS PADRINHOS
EM TROCA?
A SUA AJUDA
É FUNDAMENTAL!
• Um certificado de apadrinhamento
• Informação da evolução da recuperação do seu animal
• Poderá assistir à sua libertação
quando chegar a altura de o devolver ao meio natural
• Uma fotografia do seu afilhado
Em Castelo Branco pode participar em diversas
iniciativas de caracter pontual ou em actividades
e projectos ao longo do ano.
Estas iniciativas podem ser tão diversas como
apoio administrativo na sede da associação a
actividades em contacto com a natureza.
NOITE (Palco Terra)
CONCERTO
(6ª FEIRA) 18:00H
NAÇÃO VIRA LATA
TARDE (Palco Pôr do Sol)
ABERTURA OFICIAL
DO FESTIVAL SALVA A TERRA 3013
PRECES PARA A PAZ NO MUNDO
(SÁBADO) 11:00H
MANHÃ (Igreja)
CONCERTO
CENTRO BUDISTA KAMARUPA
O propósito destas preces é contribuirmos para a paz no
mundo desenvolvendo um bom coração e uma intenção
altruísta. Estas preces cantadas têm um efeito benéfico na
nossa mente e criam a causa para experimentarmos paz interior e exterior. São todos Bem-Vindos!
ZIZI PEREIRA (Estátua Viva)
(6ª FEIRA) 22:00H
NOITE (Palco Terra)
CONCERTO
CABACE
Nação Vira Vira Lata (NVL), é um colectivo de percussão orientado
por Winga - percussionista da reconhecida banda dos Blasted Mechanism – que se baseia nos ritmos afro-brasileiros e portugueses. Os
sonidos de Nação Vira Lata são efectivamente uma fusão de batidas
e pulsões de ordem tribal, hipnótico mas sideral.
Um projecto único, que mistura tradição e contemporaneidade. Os
traços de actualidade são-lhe dados/acrescentados ao vivo pela dicotomia entre as percussões que acompanham as máquinas e as
recolhas etnográficas portuguesas.
Senhores de grandes festas, com uma energia contagiante à qual
ninguém fica indiferente, os Nação Vira Lata vão-te fazer dançar!
(6ª FEIRA) 01:45H
NOITE (Palco Terra)
DJ
RIDDIM CULTURE SOUND
A Zizi Pereira, vai estar no Salva a Terra com a Estátua Viva Misturam-se as cadências do tradicional africano, às vozes e à poesia. A cabaça como fonte de inspiração que nos refresca e envolve,
TERRAMADA, numa homenagem à Mãe Terra - Gaia
CONCERTOS
(6ª FEIRA) 18:30H
TARDE (Palco Pôr do Sol)
CONCERTO
ORLANDO SANTOS
rende-se a outras sonoridades, a uma linguagem mais urbana e
boémia.
Temas originais, narrados em vários crioulos, francês, inglês e português, viajam com CabaCe por outras matizes melódicas.
“Fresca, honesta, sensual: simplesmente música feita com sentimento”, transmitem-nos um género AFRO SOUL REGGAE, que convida o corpo a libertar suavemente pulsações que contagiam até os
mais tímidos.
Vencedores do concurso Rock Rendez Worten 2010, estiveram presentes no Festival Musicas do Mundo de Sines em 2011, os Cabace
abrem o Palco Terra com ritmos quentes e melodias que convidam
a dançar.
(6ª FEIRA) 23:15H
NOITE (Palco Terra)
CONCERTO
UNDERGROUND SPIRITUAL BAND
Orlando, aka Lion, de nome completo Orlando Alberto Santos
Pereira, também conhecido como Orlando Santos.
Músico e compositor, nasceu em Lisboa, em 12 de Setembro de
1974.
Admirador da cultura jamaicana, mergulha em territórios próximos
do reggae, do rock e da música soul. É um dos raros músicos em
Portugal a tocar de forma exímia a “slide guitar”, instrumento que
lhe foi oferecido por Ben Harper após um concerto em Lisboa, aliás
na senda do seu avô que nos anos 50 e 60 era um músico em Angola
que tocava a “slide guitar” ou guitarra havaiana.
Não é um debutante em disco, a sua experiência e talento aparecem
em colaborações no disco “Revistados” dos GNR, onde dá voz ao
tema “6ª feira” com Charlie Martinez nos teclados. Colaborou ainda
com os Cool Hipnoise, Kika Santos, Orelha Negra ou os britânicos Up
Bustle & Out e com o baixista Jim Barr (Portishead).
As suas composições são marcadas por palavras de esperança e
amor por todos os seres, onde se destacam a preocupação pela Natureza ou a observação das transformações sociais.
Incluído na abertura oficial do Salva a Terra 2013, Orlando
Santos apresentará alguns temas do seu mais recente trabalho no Palco Pôr do Sol!
DIA 8
SÁBADO
SEX TA
DIA 7
(6ª FEIRA) 00:30H
No ano em que se celebram os 15 anos da morte de Fela Kuti, a
Underground Spiritual Band propõe-se homenagear o legado e a
memória do multi-instrumentista e compositor nigeriano, representante maior do afrobeat (um estilo baseado na fusão complexa
de jazz, funk, rock psicadélico e música tradicional africana), cuja
actividade transcendeu a fronteira artística, expandindo-se a uma
intensa militância política, contra o colonialismo e imperialismo
cultural e apoiando a causa dos direitos humanos e o movimento
pan-africanista.
Composta por músicos emergentes da cena musical do Porto (vindos
de bandas como os Olive Tree Dance, Souls of Fire, Bilan, Semente,
Foge Foge Bandido, Tchakare Kanyembe e Hhy & The Macumbas),
este ensemble convoca a herança e influência da obra de Fela Kuti
na cultura contemporânea, arriscando a revisitação do afrobeat e reactualizando a dimensão hipnótica e vibrante desta música à luz das
linguagens musicais actuais, num concerto que é, simultaneamente,
uma celebração da história e um gesto de descoberta do futuro.
Estiveram presentes no Sacred Fire do Boom Festival 2012 e voltam
à Beira-Baixa para se apresentarem em grande no Palco Terra!
Colectivo de Selektas, DJs e Toasters formado em 2004. AYALA e
JAHWISE formam actualmente o núcleo duro, sendo normalmente
acompanhados por JAWAL e PAPAJUJU ( Terrakota / Riddim Culture).
Representam a união entre diferentes origens, culturas e vivências,
demonstrando a não existência de barreiras quando o tema em foco
é a música.
Uma festa com eles basta para se perceber que o gosto é requintado,
a fusão de estilos e rítmos é irresistível. No repertório, para além
de temas originais, trazem na manga temas de Ska, Rocksteady,
Roots Reggae, Dub, e World Music, capazes de fazer dançar a mais
céptica das almas.
Única exigência comum entre eles: Qualidade musical!
A primeira noite do Palco Terra culmina com Riddim Culture Sound!
BALTAZAR MOLINA
Baltazar Molina incorpora no seu discurso musical, influências da
música árabe, iraniana, turca e indiana. Iniciou o seu percurso musical em guitarra, mas foi através do contacto com a darbuka e o
mundo da música árabe, que aos 18 anos decidiu aprofundar os
estudos musicais.
Ainda que autodidata, na sua formação constam períodos de estudo
com Shokry Mohamed, Atef Mitkal Kenawy, Pedram Khavarzamini,
Zohar Fresco e Ross Daly. Como músico profissional, já partilhou
palco com distintos projectos e artistas,
incluíndo: Dazkarieh, Tiago Sousa, Orquestrinha do Terror, Luisa
Amaro, RosaNegra, Eduardo Ramos, Rão Kyao, Pedro Jóia, Ricardo
Ribeiro, Mafalda Arnauth, Ana Moura, António Zambujo, Todos Orquestra.
Conduzido pelo seu interesse no cruzamento inter-disciplinar, é
autor de várias bandas sonoras para peças de teatro, espectáculos
de dança e de novo-circo. Actualmente o seu principal foco tem
recaído sobre o papel dos frame drums no desenvolvimento pessoal
do individuo, através do aumento da auto-estima e confiança, por
meio de exercícios específicos que visam apurar a comunicação/
coordenação psicomotora. Como formador, lecciona aulas de darbuka, lapstyle frame drum, tar, sagats e repertório rítmico de Dança
Oriental. É autor dos manuais pedagógicos ‘Método de Sagats’ - 1º e
2º volumes, ed. al-Mah.
(SÁBADO) 14:30H
TARDE (Quintais)
CONCERTOS SECRETOS
SABÃO MACACO
Sabão Macaco é o nome de um projecto musical que nasce em
Janeiro de 2011,com a intenção de criar e recriar temas, a partir da
tradição oral portuguesa.
Através do uso de melodias, textos, formas e alguma terminologia
específica, a banda constrói um imaginário que nos remete para um
tempo já passado mas, que também se encontra com problemáticas dos nossos dias, deixando-nos numa espécie de “limbo” entre
duas eras. O “antes” e o “agora” cruzam-se, a partir da união de
instrumentos tradicionais, como o rabel, a viola toeira, as flautas
pastoris e as percussões, com a guitarra eléctrica, a melódica e a
bateria, criando sonoridades que nos transportam para ambientes
que misturam o urbano e o rural.
Para além da Tradição Oral portuguesa, Sabão Macaco traz para
a sua música uma série de outras correntes musicais; do rock à
música popular brasileira, da “música em segunda mão” ao folk
progressivo de uns quantos portugueses das décadas de 70 e 80
do séc. XX, com apontamentos de jazz e do movimento psicadélico.
Depois da sua presença no Palco Pôr-do-Sol em 2011, os Sabão Macaco voltam a Salvaterra do Extremo, para mais uma vez apoiarem o CERAS e o Salva a Terra!
(SÁBADO) 16:00H
(SÁBADO) 18:00H
(SÁBADO) 19:00H
(SÁBADO) 22:00H
TARDE (Quintais)
CONCERTOS SECRETOS
TARDE (Palco Pôr do Sol)
CONCERTO
TARDE (Palco Pôr do Sol)
CONCERTO
TARDE (Palco Terra)
CONCERTO
CHARANGA
Diva Diver
Rosemary Baby Pás de Problème
A Charanga é o Francisco Gedeão, o Alberto Baltazar e o Quim
Ezequiel. Conheceram-se no 14º Festival de Grupos Folclóricos
de Freixo-de-Espada-à-Cinta. Alberto tinha conseguido uma extraordinária máquina moderna de fazer música e viu em Francisco
um companheiro com quem partilhar o segredo. Quando experimentavam o objecto avançado, Quim passava pelas redondezas, com sua
Gaita-de-Fole, e, incontrolavelmente atraído pelos sons da máquina,
deu consigo numa cave escura, longe de olhares críticos, com dois
estranhos hipnotizados pelo processo criativo. Desde então tocam
juntos, evangelizando o povo com a sua mensagem trans-temporal.
DIVA DIVER é o nome da banda formada por Al e Emil Rivers (Grecia), Bill (Gran Bretanha) e Aluisio (Brazil) em 2012.
Atualmente DIVA DIVER cria uma mistura de Reggae e Rock Alternativo com letras que lidam com todos os tipos de temas como o amor,
bebendo demais tequila a amor para instrumentos e equipamentos
de gravação vintage que tem uma certa sonoridade “#$%&.
O nome realizou-se uma noite quando um dos irmãos foi criticado
de ser demasiado uma Diva. Recentemente tendo lido um livro cujo
caráter principal é o Dick Diver, as duas palavras Diva e Diver foram
montados quase ao acaso para criar o nome. Artistas favoritos da
banda incluem artistas clássicos como Bob Dylan, The Clash e The
Doors assim como novos artistas como Fleet Foxes, Devendra Barnhart, The Drums.
Os Rosemary Baby nasceram em 2012, fruto da inspiração que veio
de África, mais propriamente da Ilha do Príncipe em São Tomé, onde
compuseram as primeiras canções. Canções escritas por Bruno
Rosmaninho (Dj Rosmanix, Salva a Terra 2011), que passaram da
guitarra em casa para o estúdio ainda em 2012, com a participação
na compilação dos Novos Talentos Fnac, e para os concertos ao vivo
com a estreia a acontecer no Teatro do Bairro em Novembro.
Dos Rosemary Baby fazem parte Bruno Rosmaninho na voz e guitarra, sendo este o seu primeiro trabalho musical, Afonso Lagarto dos
Brass Wires Orquestra na guitarra, David Neto dos QUAISS KITIR e
B!rd no Baixo, João Correia dos Julie&Carjackers na Bateria, Claudia
Manuel Silva no piano e acordeão e Kia Herberts nos back vocals.
Coisas da vida, coisas do coração, alegrias e tristezas do dia a dia
são as letras, em inglês simples, fáceis de ouvir e sem pretensões.
A música tem como influência o Rock & Roll, mas transforma-se de
canção em canção numa coisa diferente como o Folk e o Neo-Pop,
como já ousaram chamar-lhe.
A Charanga apresentou-se no palco principal na edição do Salva a Terra 2011, este ano
apresentam-se com um concerto secreto a não perder!
(SÁBADO) 17:30H
TARDE (Quintais)
CONCERTOS SECRETOS
Wood Vibrations
TENDA CHÁ LIVRE
Sound Flavours By Diniz
Dj Set / Live Act
Todos os dias das 20h00 – 22h00
(SÁBADO) 22:00H
TARDE (Palco Terra)
CONCERTO
Albaluna
Sound Flavours By Diniz
Cid Carmo é um violinista com formação em jazz e fortes influências
de música étnica, Rodrigo Viterbo é uma das referências do Didgerido em Portugal, estudioso e construtor que já correu o mundo em
formações, a ensinar e a tocar este instrumento.
Amigos há uns bons anos, juntaram-se para tocar pela primeira vez
no Festival Danças na Água. Desse primeiro concerto embrionário
nasceu Wood Vibrations! A sua música é de cariz improvisado, sendo
que o espectáculo é uma construção in progress e in loco.
Um concerto em que a improvisação é preponderante, permitindo
que cada concerto seja Único, incapaz de ser repetido. Este conceito
tem-lhes permitido fazer música cada vez melhor, mais interligada
e fluída.
Depois do sucesso que foi o concerto de Didgenbass na Igreja no Salva a Terra 2011, Rodrigo Viterbo está de volta para
uma outra abordagem ao universo do Didgerido.
Sentir o frio do tempo ao som da sua música transfere para
nós o calor do sol que espreita lá fora…
É uma lógica para a qual não se consegue obter qualquer
resposta, mas apenas sentir…
O seu som transforma a lógica de cada instante, e oferecenos a oportunidade de vaguear pelo tempo, como se não
desejássemos ter relógio… os segundos passam, os
minutos parecem-nos pequenos, as horas, desejamos que
sejam mais…
Sentimos cada momento como um novo começo, como se
espreitássemos numa janela, e sem pensar, vivemos a oportunidade daquele instante em que vagueamos pelo seu som,
sem querer olhar para trás, e a única visão que queremos é
aquela que nos leva para lá da lógica e do tempo.
(SÁBADO)
TARDE (Quintais)
ANIMAÇÃO DE RUA
Orquestra de Foles
A Primeira e Única Banda de Pázada em Portugal ! Os Pás de Problème são uma banda multi-instrumental performativa. Para além de
um reportório de originais a rondar o infinito, os “Pás” são também
intérpretes de clássicos klezmer, poesia, standarts de Jazz e soundtracks populares sobre a vida.
Criam-se momentos insólitos com o intuito de fazer a música e
festa, associados à figura do ‘’misèrable’’ trapalhão “Like the Movies”, abrindo espaço para a dança e pá padráda – uma componente
determinante.
A banda reapareceu em 2010, juntando – graças a um cão zarolho
– desconhecidos de tempos de escola, em jam’s e arruadas, copos e
pázadas. Pouco se sabe sobre o seu verdadeiro início e os livros de
história não o precisam com exactidão mas conta-se que foi nessa
época que surgiram pela primeira vez os Pás de Problème: O Mito.
Actualmente Pás têm uma formação mitológica de palco com instrumentos acústicos e eléctricos. É constituída por 8 ou mais elementos. Alguns deles são: o Abuka, o Johnny, o Rodrigo, o Diogo,
o Duarte, o Henrique, o Gil, o Reiul e o Don Lepra El Caballo. Tem
sempre havido espaço para mais (não há é cachet).
Os Pás de Problème já actuaram em festivais, concertos, salas de
espectáculos, salas de estar, ruas, varandas, pedaços de relva e durante noites de tempestade.
Também fazem baptizados, casamentos e funerais! Segundo a opinião pública os Pás de Problème “partem a casa toda”!
(SÁBADO) 00:30H
TARDE (Palco Terra)
CONCERTO
Farra Fanfarra
O seu percurso passa já por um vasto território de actuações em
festivais, espectáculos de recriação histórica e animação de rua. Nos
últimos anos, a banda percorreu o país de Norte a Sul, tendo actuado
também nas ilhas (Açores e Madeira), em Itália e na Lituânia. Para
além da sua presença em mercados medievais, actuaram no Festival
do Pão (Mafra, 2012), no Festival 5 Elementos (Oeiras, 2012), no
Entrudo Chocalheiro (Podence, 2012) e no Festival de Música Celta
(Viana do Castelo, 2011).
Mais recentemente, apresentaram o seu trabalho na BalconyTV (Lisboa), com a música original “Anascer”, sendo considerados “Show
of the day”, a nível internacional.
Músicos com muita estrada na bagagem, Amigos de longa data,
os Albaluna já por várias vezes partilharam os palcos com os Velha
Gaiteira! Abrem o Palco Terra na noite de Sábado!
Especialistas em euforia colectiva e transmissão de ritmos contagiantes, os Farra Fanfarra são um colectivo de músicos e animadores,
altamente especializados na euforia colectiva e na transmissão de
energias positivas através da música acústica e do poder dos instrumentos de sopro e percussão. Capazes de levar a força e alegria da
música a todos os contextos e situações, os Farra Fanfarra contam
já com três anos de rua, pequenos e grandes palcos, carrinhas,
festivais, rodas gigantes, descapotáveis, desfiles e comemorações.
A força do ritmo partilha o palco com variados números de circo,
tornando cada actuação dos Farra Fanfarra num acontecimento
único e imprevisível.
Bombos, caixas, timbales, pratos, tubas e trombones, congas e
tochas, trompetes, clarinetes, megafones e escovas de dentes,
saxofones altos e tenores, capacetes, e barítonos, constituem a parafernália instrumental da banda.
Funk, Jazz, Disco, Punk, Latin e ritmos Balcânicos são as armas a
usar a bem da festa. Tudo é possível, menos alguém ficar parado
ou indiferente.
(SÁBADO) 02:00H
TARDE (Palco Terra)
DJ LIVEACT
A Orquestra de Foles é um
projecto musical da Associação
Gaita-de-Foles: uma formação
composta por instrumentos
tradicionais onde se incluem
meia dúzia de gaitas e um trio
de percussão. Jogando com ritmos improváveis, arranjos arrojados e reportório diversificado,
é um grupo capaz de, com um
sopro, levar a gaita-de-foles ao
lugar de destaque que merece.
Na rua ou no palco, esta sinfonia de foles, ponteiros, roncos,
peles e aros, promete o rigor de
uma orquestra com a irreverência dos gaiteiros.
Continuando o percurso de
outras bandas como Gaitafolia
e Cornes, a Associação Gaitade-Foles lança mais um projecto
para mostrar este instrumento e
as suas potencialidades.
Desde a sua criação, a Escola da
Associação tem cumprido o seu
papel de ensino e divulgação
da gaita-de-foles, e tem vindo
a formar uma nova geração de
gaiteiros - conscientes da diversidade e riqueza do instrumento,
conhecedores da sua história e
abertos à inovação.
Surge então a necessidade de
criar um ponto de encontro
entre professores e alunos
que foram passando pela escola, abrir espaço para a sua exploração criativa e estabelecer
uma ponte com o público.
É desta forma que nasce e se
projecta o futuro deste grupo,
que gira essencialmente à volta
da paixão pela gaita, juntando
vivências musicais actuais e
influências diversificadas, não
esquecendo o reportório desde
sempre associado a este instrumento com especial destaque
para a sua ligação a Portugal.
A Orquestra de Foles inventa
assim a sua identidade musical,
integrando temas tradicionais e
composições originais, técnicas
antigas e arranjos contemporâneos. A não perder, animação
garantida nas ruas de Salvaterra
do Extremo!
Dobro Sound System
Um live act com Dj, um trombonista, um saxofonista, um percussionista e muita loucura! Festa garantida com um cheirinho dos
Balcâns, prevê-se um grande final de noite com os Dobro Sound
System, Sábado no Salva a Terra 2013!
DOMINGO
DIA 9
(DOMINGO) 17:30H
TARDE (Quintais)
CONCERTO DE RELAXAMENTO COM
TAÇAS TIBETANAS E CONGOS
(DOMINGO) 18:00H
(DOMINGO) 00:30H
TARDE (Palco Pôr do Sol)
CONCERTO
NOITE (Palco Terra)
CONCERTO
Raquel Oliveira Khayalan Trio
RONCOS DO DIABO
(DOMINGO) 11:00H
MANHÃ (Quintais)
CONCERTOS SECRTETOS
Kabeção Rodrigues músico dos Khayalan Trio, toca diversos instrumentos entre os quais Handpan “Hang” / Tabla / Daf / Sansula.
Siga o som inconfundível do Hang e encontre este concerto secreto
matinal!
(DOMINGO) 14:30H
No concerto todas as células do organismo recebem uma massagem terapêutica vibracional. A mente acalma permitindo o acesso a outros níveis
de consciência, as emoções desbloqueiam, interiormente sente-se paz e
harmonia, permitindo o despertar do nosso som interior, do nosso verdadeiro ser. Os Objetivos do Concerto são atingir um estado de relaxamento
profundo ao libertarem-se todas as tensões do corpo;Acalmar o turbilhão da
mente; Alcançar a Paz e Harmonia Interior A Massagem de Som segundo
Peter Hess é utilizada nos cuidados de saúde, na fisioterapia e psicoterapia,
no relaxamento, na pedagogia, no trabalho com pessoas com necessidades
especiais.O som é energia. O som é vibração, e as células do corpo estão a
vibrar, por isso o som influencia estas células. A forma mais simples e eficaz
de comunicar com as células é através da vibração e da ressonância que
se estabelece entre a frequência do som e a frequência natural da célula.
(DOMINGO)
TARDE
ANIMAÇÃO DE RUA
Grupo de Percussão Tocándar
TARDE (Quintais)
CONCERTOS SECRTETOS
(DOMINGO) 16:00H
(DOMINGO) 19:00H
TARDE (Palco Pôr do Sol)
CONCERTO
Ruben Monteiro
Ruben Monteiro dedica-se à prática de diversos instrumentos de várias
partes do Mundo num espectáculo criativo. O conceito prende-se com a
exploração desses mesmos instrumentos,tendo como objectivo a criação
de ambientes sonoros e musicais, que nos transportam para outro espaço e
outro tempo , tão vastos como a nossa própria imaginação.
Neste projeto o músico apresenta-se habitualmente a solo acompanhado
por uma máquina de gravação em directo, possibilitando a construção de
cada pedaço musical ao vivo, onde o público pode apreciar essa criação
espontânea.
Desde a Guitarra ao Rabab do Afeganistão, da Gaita de foles ao Dijiridoo,
do Adufe ao Frame Drum… podemos assistir a uma viagem sonora onde
a fantasia e a criatividade musical acompanham qualquer momento…
Khayalan Trio é um recente projecto Português de World/EthnoContemporary Music.
Foi no festival de Didgeridoo “Fatt 2012” que o projecto se oficializou, para partilhar a criatividade, amor e imaginação dos três
músicos.
Três viajantes do som, numa jornada através de todas as influências presentes no corpo e na alma, apresentam todo um mundo de
musica “fusão” étnica e ambientes contemporâneos que derretem
as suas identidades musicais em vibração. Eles reuniram para compartilhar as suas largas competências instrumentais, misturando esculturas exóticas com sulcos de terra e melodias distintas, criando
mente de mudança de ritmos tocados como uma viagem dentro da
própria pessoa.
Os Khayalan Trio são Zé Maria Cruz - Santoor / Udu; Kabeção Rodrigues - Handpan “Hang” / Tabla / Daf / Sansula; João Jardim - Didgeridoo / Futujara; Convida Especial: Carolina Pizarro – Sitar
Muttley Soundz
Nascido na Marinha Grande no ano 2000 como projecto pedagógico e artístico, o Tocándar transporta para a actualidade a festa dos “Zés Pereiras”.
Na rua ou em palco, o grupo apresenta um espectáculo que faz a fusão
entre bombos, caixas, timbalões, djembés, didgeridos, espanta espíritos,
estruturas metálicas, bidões, caretos, cabeçudos, gigantones, tamborileiros
e gaiteiros, onde convivem ambientes rítmicos tradicionais e contemporâneos, impregnados de energia juvenil. O grupo realiza arruadas, espectáculos em palco e oficinas de percussão. Cada espectáculo é o culminar de um
processo de aquisição de competências na área das culturas tradicionais,
desenvolvido de forma cooperada. Parte do trabalho de preparação é desenvolvido nas Oficinas do Projecto A-Ventura, da Escola Secundária Eng.
Acácio Calazans Duarte, na Marinha Grande e envolve alunos de diferentes
escolas. São na nossa opinião um dos melhores grupos de percussão em
Portugal, vêm dar o seu apoio ao CERAS e ao Salva a Terra e com os seus
bombos e tambores, orientados pelo Maestro Paulo Tojeira, vão fazer
tremer e vibrar as ruas de Salvaterra do Extremo!
Muttley é um gargalhar. Começou noutro século. Em Castelo Branco.
Guitarras espiraladas e programações ao desalinho. Sem mais nem
porquês. Toda uma vasta gama de temas sobre coisa nenhuma.
Os Muttley Soundz são a sonoridade resultante de uma amizade
de infância, de muitas horas nos bancos da avenida, amigos bem
maiores que o pensamento. O palco Pôr do Sol não poderia encerrar
de maneira melhor.
(DOMINGO) 16:00H
(DOMINGO) 22:00H
TARDE (Igreja)
ANIMAÇÃO DE RUA
NOITE (Palco Terra)
CONCERTO
SALVEM A VIOLA BEIROA
TARDE (Quintais)
CONCERTOS SECRTETOS
O Baú
Sebastião Antunes
O grande Sebastião Antunes está de volta ao Salva a Terra, mentor do que
em tempos foram os “Peace Makers” e que, desde 1991, deu origem ao
grupo Quadrilha.
Enquanto músico o seu objectivo é fazer a fusão entre formas próprias da
tradição portuguesa e uma certa sonoridade Celta. Por outro lado, tem uma
preocupação - fazer chegar a música popular às classes etárias mais novas.
Segundo o próprio, é muito importante que os jovens se identifiquem com
a sua música e, acima de tudo, que sintam que é algo que lhes pertence.
As temáticas ecológicas e sociais estão bem presentes no trabalho do
Sebastião Antunes, amigo, camarada e um grande ser humano com um
coração ainda maior! Concerto Secreto a não perder.
A viola beiroa, também designada de viola de Castelo Branco, bandurra ou
simplesmente viola é típica da região da Beira Baixa.
A orquestra Salvem a Viola Beiroa dá voz a este projeto e pretende divulgar
este instrumento beirão.
Este instrumento pertence à classe dos cordofones e à família das violas de
arame, tradicionais portuguesas. Também é chamada de Viola de Castelo
Branco sendo provavelmente originária da região da Beira Baixa. Esta viola
é, provavelmente, o parente popular do instrumento de corte chamado Vihuela, muito tocado na Península Ibérica nos séculos XVII e XVIII.
Tem cinco ordens de duas cordas de aço que podem ser pisadas ao longo
da escala. Uma das diferenças em relação às suas congéneres do Norte, Sul
e Ilhas de Portugal são duas cordas muito agudas, as requintas, que não
podem ser pisadas sendo tocadas só com a mão direita. Este instrumento
foi desaparecendo, sendo substituído por outros, nomeadamente a guitarra
clássica e o acordeão.
Nos dias de hoje, com o incentivo da Fundação Inatel, está a decorrer um
projeto de revitalização da Viola Beiroa com a participação do Mestre Alísio
Saraiva e do professor Miguel Carvalhinho.
O mestre Alísio Saraiva estudou aprofundadamente este instrumento e
atribuiu-lhe uma afinação, diferente da conhecida pelas recolhas feitas na
segunda metade do século XX, que dá a possibilidade de fazer melodias
acompanhadas guardando o timbre que lhe é peculiar.
O professor Miguel Carvalhinho, doutorado em etnomusicologia pela Universidade de Extremadura em Espanha, desenvolve a técnica da viola beiroa
baseando-se nos conhecimentos que tem da Guitarra Clássica.
O repertório que está a ser “arranjado” são temas da tradição oral da Beira
Baixa bem como outros temas de autor que foram sendo popularizados ao
longo dos tempos
O BÁU assume-se como música portuguesa em constante renovação, arriscando novas possibilidades e novos caminhos, sempre
dentro de uma sonoridade lusitana.
O nome do álbum tem origem numa das músicas que o integra:
Achégate a mim Maruxa, uma música da José Afonso a partir de um
texto tradicional galego.
Com percursos variados, oriundos do jazz, música erudita e música
de transmissão oral, neste projecto reúnem-se seis instrumentistas
e uma cantora, com uma proposta para novas leituras da música de
transmissão oral portuguesa.
Os Baú são actualmente compostos por JOANA NEGRÃO – Voz, LUÍS
MIGUEL AVEIRO – Cavaquinho e coros, GONÇALO ALMEIDA – Viola
Braguesa, Guitarra Portuguesa, Bombo e coros, PEDRO TEIXEIRA
– Baixo Eléctrico, TIAGO PRAXEDES – Violino, PAULO MARINHO
– Gaitas de fole, flautas (Músico dos Gaiteiros de Lisboa e dos 7ª
Legião), PEDRO CALADO – Percussão e coros (Músicos dos Gaiteiros
de Lisboa).
Elenco de luxo num concerto a não perder, no início da noite de
Domingo do Palco Terra!
Formado por quatro gaitas-de-fole e um bombo, os Roncos do Diabo
surgem no ano de 2005, resultado de um percurso de pesquisa,
recolha e construção de instrumentos musicais, iniciado pelos seus
membros em 1998. Esta caminhada deu a possibilidade de se tocar
várias Gaitas-de-Fole Portuguesas em conjunto, ou seja, afinadas
entre si.
Um som forte e envolvente é a proposta de Roncos do Diabo para
a divulgação da tradição musical portuguesa. Tendo como objectivo principal a difusão da Gaita-de-Fole, Roncos do Diabo conta
com vários espectáculos de norte a sul do país e além fronteiras,
despertando o interesse de diferentes gerações. Numa abordagem
de fusão e actualização da música portuguesa, Roncos do Diabo
apresentam um espectáculo de energia e explosão rítmica, proporcionando ao público verdadeiros momentos de FOLIA!
Para além da convergência natural da sonoridade e dos nomes das
bandas (Roncos do Diabo e Velha Gaiteira) “O Diabo da Velha” é um
tema da Banda do Casaco do disco LP “Contos Da Barbearia” (1978),
servindo de mote para este encontro.
(DOMINGO) 01:30H
NOITE (Palco Terra)
DJ BATTLE
Raquel Bulha VS António Pires
Os padrinhos do Salva a Terra estão de volta para mais uma batalha
sonora! Ambos dispensam apresentações, mas para os mais distraídos aqui ficam.
Raquel Bulha Raquel Bulha nasceu em Vila Pery (Chimoio), Moçambique em 1968. Licenciou-se em Antropologia Social no I.S.C.T.E.,
iniciando a atividade na rádio (Rádio Renascença) em 1998. Em
2000 integra os quadros da RTP como realizadora de rádio em
programas de continuidade e debate. Dedica grande parte da sua
atenção às Músicas do Mundo com o programa Planeta 3 e, também
na Antena 3, co-apresenta a rubrica A Hora do Sexo com Quintino
Aires desde 2007.
António Pires, DJ e jornalista de música, trabalhou no jornal BLITZ
durante 20 anos, do qual foi Chefe de Redacção durante 12 anos.
É jornalista free-lancer, responsável pelo blog Raízes e Antenas.
Colabora com as revistas Time Out Lisboa e Magazine.HD e com o
jornal «i». É autor de diversos livros. Como DJ actuou em festivais
como o FMM de Sines, MED de Loulé, Etnias, Mundo Mix, Mundo
Dakar, Eco Fest, DocLisboa, Granitos Folk, Lisboa Mistura, Ritmos,
FIDO e Voz de Mulher, assim como na Expo de Saragoça.
DIA 10
SEGUNDA
Kabeção Rodrigues
(2ª FEIRA) 10:00H
MANHÃ (Palco Pôr do Sol)
CONCERTO DIDÁTICO
Rodrigo
Viterbo
O que é um didgeridoo, quais as origens
deste instrumento, de que depende o
som e de que materiais se podem fazer
didgeridoos. Estas e outras questões
serão abordadas neste concerto didático em torno do didgeridoo.
Velha Gaiteira
Velha Gaiteira nasceu no
Paúl (Beira Baixa) com o
intuito de divulgar a gaita
de fole transmontana e as
percussões tradicionais da
Beira Baixa. É um projecto
de raiz tradicional cujo repertório serve como homenagem a todas as velhas
gaiteiras que mantêm viva
a música enquanto veículo
de comunicação e expressão
cultural e identitária. Os
seus temas originais partem
deste universo rural e pas-
toril para um novo caminho
desbravado todos os dias ao
som da gaita, da caixa, do
bombo e dos adufes.
Formou-se em Junho de
2007 e, após algumas alterações, apresenta-se com
esta formação desde Agosto
de 2008. Pelo meio, actuações um pouco por todo
o país e nos mais diversos
eventos. De salientar a
primeira internacionalização
do grupo em Dezembro
de 2007/Janeiro de 2008,
numa visita à Irlanda, onde
tiveram oportunidade de
participar num programa
da Balcony Tv (Dublin),
tendo sido nomeados para
o prémio Best International
Act 2007.
Desde então, a Velha
Gaiteira marcou presença
em grandes eventos portugueses. De destacar o Festival MED, Andanças, Chocalhos – Festival Caminhos
da Transumância, Festival
Tribal, Festa do Avante!, L
Burro I L Gueiteiro, Projecto
Megafone e Boom Festival.
Os Velha Gaiteira já se
apresentaram em Espanha,
em França, na Irlanda, em
Cabo Verde, na Eslovénia, no
Brasil e no Canadá, dando a
conhecer um pouco mais da
cultura portuguesa através
de instrumentos como a
gaita de fole, a caixa, o
bombo, os adufes e o pífaro
pastoril.
Estiveram também presentes no V World Congress
of Folk Art (IOV) e no VII
International Festival of Traditional Music “SOUNDS OF
EURASIA”, que se realizou
em Ulan-Ude na República
da Buriácia na Federação
Russa.
No plano da produção de
eventos, a Velha Gaiteira
organizou em 2009 em
parceria com o Núcleo de
Castelo Branco da Quercus
o Festival de Música pelo
CERAS (Centro de Estudo
e Recuperação de Animais
Selvagens de Castelo Bran-
co), que se realizou no Centro Artístico Albicastrense.
A segunda edição do Festival de Música pelo CERAS
realizou-se nos dias 9, 10,
11 e 12 de Junho de 2011
em Salvaterra do Extremo,
concelho de Idanha-a-Nova,
distrito de Castelo Branco.
O Salva a Terra – Eco Festival de Música pelo CERAS
contou nesta edição com
concertos, workshops, percursos pedestres, palestras
e muita animação.
São também coorganizadores, juntamente com a
Quercus Castelo Branco e o
município de Idanha-a-Nova
do Salva a Terra 2013.
O Diabo da Velha vai ser um espectáculo nunca antes visto,
partilham pela primeira vez o palco em simultâneo os Roncos
do Diabo, os Velha Gaiteira e amigos!
ACTIVIDADES
PERCURSOS PEDESTRES • WORKSHOPS • EDUCAÇÃO AMBIENTAL • CONFERÊNCIAS • CINEMA • ANIMAÇÃO DE RUA • BAILES • PARTILHA
SÁBADO DIA 8
SECÇÃO EXPERIMENTAL DE YOGA / ASSOCIAÇÃO
ACADÉMICA DE COIMBRA
OROBUS “A VOLTA AO MUNDO EM INSTRUMENTOS” /
ASSOCIAÇÃO MUSICÁLAREIRA-TEAR
WORKSHOP SABONETES NATURAIS / NOSSAS RAÍZES
PERCURSO PEDESTRE-PATRIMÓNIO CONSTRUÍDO DE
SALVATERRA DO EXTREMO
O percurso percorrerá locais marcantes na história da
vila e que ajudarão a cantar a sua história desde os seus
primórdios até a actualidade. Ao longo do trajecto serão
recordados os tempos de luta pelas fronteiras, a restauração da independência ou a história mais recente durante
o regime fascista.
Propõe uma verdadeira viagem empolgante, onde o
participante tem a possibilidade de assistir e interagir com
instrumentos de todas as partes do mundo.
CONSTRUÇÃO DE ABRIGOS DE FAUNA (PARA ABELHAS SOLITÁRIAS OU AVES) / APIS DOMUS
PASSEIO DE MACROFOTOGRAFIA / PEDRO MARTINS
Este projecto nasceu de uma paixão pela Natureza, de
voltar às raízes. A importância de criar os nossos próprios
sabonetes, cremes, bálsamos faciais e corporais, produtos
de higiene natural e aliados à aromaterapia, torna-nos
independentes da grande indústria.
Faça Yoga como forma de contribuir para o desenvolvimento físico e espiritual de cada ser humano
OFICINA DE TERRA E FOGO TAÇAS DE CHÁ EM
OLARIA/ RUI MALATO
ENDEMISMOS DE SALVATERRA / PAULA GUEDESTRAÇOS NA PAISAGEM
Escolhemos o Parque Natural do Tejo Internacional e mais
propriamente o rio Erges por ser um biótopo muito bom
para a fotografia macro. Insectos, anfibios, alguns repteis a
espreitar e muita flora são os ingredientes necessários para
o dia bem passado...
Há projectos que não nascem, mas vão nascendo consoante
as circunstâncias lhes permitem condições adequadas
de germinação. No caso da Apis Domus foi assim. Tudo
começou com um projecto de mestrado que conjugasse
duas vertentes, biologia e agricultura sustentável, e que
veio a centrar-se numa função ecológica fundamental à
manutenção da vida na terra: a polinização.
TRONKAR / WINGA
Worshop de percurssão para crianças dirigido por orientado
por Winga - percussionista da reconhecida banda Blasted
Mechanism e dos Nação Vira Lata.
WORKSHOP DANÇA JAMMMÚSICA / SOFIA FREIRE
Traços na Paisagem- Ateliers de construção com materiais
naturais. Um atelier dedicado a crianças e outros interessados.Tendo como matéria-prima os paus, as folhas,
frutos, cascas, pedrinhas que nasceram e cresceram nesta
bela paisagem, vamos criar animais e outras criaturas
inventadas por nós - verdadeiras espécies raras que exitem
em Salvaterra do Extremo e mais nenhum outro lugar do
Planeta! Depois vamos encontrar na mata a casa ideal para
eles, poderá haver alguns que querem mesmo é vir conosco
para a tenda!...
TAI-CHI E QIGONG / MARCO CRUZEIRO
Qi’ ou ‘Chi’ significa energia. No Yoga, é chamada de ‘Prana’.
‘Gong’ ou ‘Kung’ significa trabalho. No entanto, Qigong significa exercício da tua energia interna. É uma modalidade
de medicina chinesa com 5,000 anos que resurgiu no
século XXI. Os benefícios do Qigong são reconhecidos cada
vez mais por melhorar aptidão da mente e corpo, desenvolvendo vitalidade no desporto e sexo, e ajudar na cura de
stress, bem como doenças degenerativas e crónicas.
CURTAS EM FLAGRANTE / ELEMENTO INDESEJADO
Espaço aberto à improvisação de dança e música.
Inicialmente ir-se-ão explorar algumas bases do improviso
em dança/movimento, com exercícios orientados de ritmo,
espaço, dinâmica e awareness.
MUSIC LAB / ASSOCIAÇÃO MUSICÁLAREIRA-TEAR
É uma oficina dedicada à exploração das várias “ferramentas” utilizadas na composição e improvisação musical
livre. Noções de “Campo harmónico”, como recorrer a
“Modelações”, utilização de “Modos” serão alguns dos
tópicos abordados.
Por intermédio de uma das artes mais antigas - a produção
de objectos de roda/ Olaria - dar a experiênciar técnicas
muito simples de conformação de pequenas taças de Chá.
Feitas com terra (Barro), e cozidas no chão num forno feito
tambem de barro e papel, faremos uma pequena viagem
ao mundo interior das argilas, e das suas propriedades,
que nos permitem delas obter objectos de utilidade muito
pratica no dia-à-dia.
De forma a celebrar a quinta edição do Curtas em
Flagrante, as mostras de curtas no Salva a Terra será uma
junção de vários filmes desde a primeira edição.
Curtas em Flagrante, é uma mostra de curtas metragens
nacionais, itinerante, que se estende para a 4ª edição neste
ano de 2012. Nas edições passadas marcou presença em
mais de 20 cidades, exibindo a mostra em Cine-Teatros,
Festivais de Verão, Universidades, Associações e Espaços
Recreativos e Culturais.
Através do Curtas em Flagrante, a associação cultural
Elemento Indesejado pretende dar uma resposta às necessidades de apoio e divulgação dos jovens criadores nacionais
das áreas do cinema e do audiovisual.
ACTIVIDADES
PERCURSOS PEDESTRES • WORKSHOPS • EDUCAÇÃO AMBIENTAL • CONFERÊNCIAS • CINEMA • ANIMAÇÃO DE RUA • BAILES • PARTILHA
WORSHOP DE INTRODUÇÃO A GAITA DE FOLE / ASSOCIAÇÃO GAITA DE FOLE
YOGA COM SOM / TOMAR ARTE-RICARDO BRANCO
WORKSHOP PÃO DE BOLOTA
Vamos confeccionar pão de bolota! O toque culinário de Alexandra Azevedo, ativista da Quercus com currículo na área
da eco-gastronomia através da dinamização desta oficina
de fabrico tradicional de pão com farinha de bolota!
Worshop de Introdução à Gaita de Fole pelo professores da
Associação Gaita de Fole. Nesta actividade vamos conhecer
diferentes gaitas de fole e aprender como se tocam.
O objectivo desta actividade é concretizar o primeiro
contacto, entre quem nunca tocou gaita de foles, com o
instrumento.
PEGADA ECOLÓGICA:REDUÇÃO IMEDIATA-NÓS
SOMOS A SOLUÇÃO! / SOFIA LOUREIRO
WORKSHOP O ADUFE / AMÉLIA FONSECA
TAI-CHI E QIGONG / MARCO CRUZEIRO
O termo Qigong, é usado para designar o cultivo de energia
no corpo humano e compreende dois caracteres: O primeiro
refere-se a Qi, energia e o segundo, gong significa energiatempo, mas deve ser entendido como trabalho ou estudo do
Qi. Assim, Qigong, ou “trabalho de energia” é um método
milenar, desenvolvido por monges budistas e taoistas, para
trabalhar a força da vida.
O Tai Chi Chuan, é uma arte marcial “interna” e simultaneamente, uma espécie de Qigong ou meditação em movimento,
caracterizado por movimentos suaves, contínuos e coordenados com a respiração. Os benefícios do Qigong e do Tai Chi
são inúmeros para o corpo e para a mente, na medida em que
desenvolvem a vitalidade, a longevidade e o equilíbrio mental,
contribuindo para combater o stress, doenças degenerativas
e crónicas, etc.
DOMINGO DIA 9
SECÇÃO EXPERIMENTAL DE YOGA / ASSOCIAÇÃO
ACADÉMICA DE COIMBRA
Faça Yoga como forma de contribuir para o desenvolvimento físico e espiritual de cada ser humano
TAI-CHI E QIGONG / MARCO CRUZEIRO
Qi’ ou ‘Chi’ significa energia. No Yoga, é chamada de ‘Prana’.
‘Gong’ ou ‘Kung’ significa trabalho. No entanto, Qigong significa exercício da tua energia interna. É uma modalidade
de medicina chinesa com 5,000 anos que resurgiu no
século XXI. Os benefícios do Qigong são reconhecidos cada
vez mais por melhorar aptidão da mente e corpo, desenvolvendo vitalidade no desporto e sexo, e ajudar na cura de
stress, bem como doenças degenerativas e crónicas.
PP “PELOS CANTCHAIS DO ERGES: DO GORROAL DA
VEIGA AOS CURRAIS DE ARVELA”
Este percurso decorre ao longo do Rio Erges para melhor
conhecer as paisagens deste rio selvagem, os seus recursos
naturais com particular incidência na sua geodiversidade,
que constitui suporte de habitats de grande importância
para a conservação de espécies. De um vulcão que não terá
sido aos alcantilados graníticos do Canhão do Erges, muito
há para descobrir numa caminhada que exercita corpo e
mente.
“O yoga e o som combinam-se de forma harmoniosa, de
modo a levar a nossa atenção dos pensamentos ao corpo,
do corpo à respiração, da respiração à essência de cada
um. Juntamente com a prática dos asanas (posturas do
Yoga), tendo a música como mediadora, conseguimos
chegar a um estado de relaxamento muito profundo e
podemos experimentar o êxtase da quietude interna e
externa. Nas sessões de Yoga com som utilizamos os
seguintes instrumentos: taças tibetanas, taças de cristal,
gongos, tubos metálicos, monchord, handpan, ocean drum
e sinos de vento.”
ECOGASTRONOMIA: COMER BEM E GANHAR SAÚDE /
ALEXANDRA AZEVEDO
A Pegada Ecológica nasceu assim da necessidade de criar
uma ferramenta de avaliação do nosso impacto sobre os
recursos naturais e é hoje, juntamente com outros índices,
considerado como um parâmetro importante a tomar em
conta sobre a evolução e crescimento de uma Nação, em
direção a uma verdadeira Qualidade de Vida.
Conheça a problemática à volta desta questão e como
medidas simples no seu quotidiano podem contribuir para
a redução da Pegada Ecológica porque, em definitivo: Nós
Somos a Solução!
Amélia Fonseca fez parte do grupo “As Adufeiras de
Monsanto” e vai partilhar a arte de tocar o adufe. O Adufe,
instrumento tradicional de percussão, pandeiro quadrado
português, é o centro deste workshop.
“SONS TRIBAIS” / ASSOCIAÇÃO MUSICÁLAREIRATEAR
Constitui um ciclo de três workshops dedicados à música:
“Cordas mágicas”, “o som do ar” e “a batida do coração”. A
passagem de conhecimentos relativos aos vários universos
da música e a partilha dos mesmos são os grandes objectivos destas sessões.
Este workshop demonstrará em termos práticos (e com
degustação) como se preparam algumas iguarias ecogastronómicas. A má alimentação, a par da inatividade física,
é a principal causa de doenças crónicas não transmissíveis
(obesidade, diabetes, cancro, e também problemas cardiovasculares). É possível comer bem poupando dinheiro,
e embora nem todos possam ser bons cozinheiros, todos
podemos cozinhar!
MÚSICA EM CONSTRUÇÃO / ALBALUNA
Pretende-se, com a “música em construção”, que os
participantes conheçam a essência dos instrumentos, o
seu funcionamento, a sua capacidade de produzir som e,
finalmente, música.
Cada instrumento musical tem a sua história, possui
materiais e características próprias.
GARIMPO NO ERGES / JOÃO GERALDES
O ouro encontrado reverte a favor do garimpeiro! Caminhada de cerca de 2,5 kms até ao Conhal do Gorroal, antiga
exploração de ouro de aluvião da época romana. Após visita
à exploração inicia-se a recolha de amostras de aluvião
para posterior concentração à bateia onde com apenas um
pouco de sorte muitos de nós encontrarão o metal precioso.
Durante a actividade o rio Erges chamará a uma banhoca
que deverá ser bem aproveitada pois no fim os 2,5 km de
regresso carregando o ouro recolhido serão a subir!
WORKSHOP BÁLSAMOS NATURAIS / NOSSAS RAÍZES
Este projecto nasceu de uma paixão pela Natureza, de
voltar às raízes. A importância de criar os nossos próprios
sabonetes, cremes, bálsamos faciais e corporais, produtos
de higiene natural e aliados à aromaterapia, torna-nos
independentes da grande indústria.
ALERTA: PESTICIDAS À NOSSA MESA! A VERDADE
ESCONDIDA / SOFIA LOUREIRO
Sabia que só na Europa, cada ano, são pulverizadas
140.000 toneladas de pesticidas nos nossos alimentos?
Que a quantidade de resíduos de pesticidas presentes nos
alimentos, são geridos por um sistema de regulamentação
arbitrário e aproximativo? Que segundo as estatísticas
da OMS (Organização Mundial de Saúde), cada ano 3
milhões de pessoas que trabalham no sector agrícola sofre
de intoxicação aguda por pesticidas, dos quais milhares
morrem?
Apenas se estivermos conscientes de todas estas Verdades
Escondidas poderemos atuar de maneira conforme a nos
protegermos e evitar esta catástrofe. Venha descobrir como.
PLATAFORMA TRANSGÉNICOS FORA DO PRATO /
RICARDO MARQUES
Os alimentos transgénicos (ou OGM – organismos geneticamente modificados) são preparados com plantas manipuladas por engenharia genética. No laboratório é possível
misturar os genes de espécies que nu nca se poderiam
cruzar na Natureza: bactérias com hortaliças, vírus com
cereais, etc., sendo impossível distingui-las “a olho nu” mas
apenas através de análises especializadas para se poder
detectar a sua presença. Existe uma grande contestação
de âmbito internacional contra este tipo de alimentos,
nomeadamente por várias associações ambientalistas. Em
Portugal foi constituída a “Plataforma Transgénicos Fora do
Prato” que neste momento integra oito entidades (Agrobio,
Biocoop, Fapas, Gaia, Geota, Liga de Protecção da Natureza,
Liga Portuguesa dos Direitos do Animal e Quercus) e é
apoiada por dezenas de outras.
OS SEGREDOS DOS R´S DA NOSSA VIDA-REDUZIR,
REUSAR, RECICLAR / SOFIA LOUREIRO
A produção exponencial de resíduos constitui uma das
grandes preocupações atuais da defesa do meio ambiente.
Não é apenas a quantidade de resíduos que está em causa,
mas, também, a qualidade destes, que se revela cada vez
mais perigosa para o ambiente e a saúde humana.
TAI-CHI E QIGONG / MARCO CRUZEIRO
OFICINA POLI’A’RRITMIA / ASSOCIAÇÃO MUSICÁLAREIRA-TEAR
Qi’ ou ‘Chi’ significa energia. No Yoga, é chamada de ‘Prana’.
‘Gong’ ou ‘Kung’ significa trabalho. No entanto, Qigong significa exercício da tua energia interna. É uma modalidade
O objetivo principal é a transmissão de conhecimentos e
de medicina chinesa com 5,000 anos que resurgiu no
noções rítmicas através da utilização de diversos instrumenséculo XXI. Os benefícios do Qigong são reconhecidos cada
tos de percussão.
vez mais por melhorar aptidão da mente e corpo, desenA partir de instrumentos como a Darbuka, Adufe, Boomwackers, Djambé, Frame Drums, Bombos e Caixas tradicio- volvendo vitalidade no desporto e sexo, e ajudar na cura de
stress, bem como doenças degenerativas e crónicas.
nais, entre outros, serão explorados ritmos tradicionais de
vários países.
WORKSHOP TOCAR DIDGERIDOO / RODRIGO VITERBO
SEGUNDA FEIRA DIA 10
CONCERTO PEDAGÓGICO / RODRIGO VITERBO
O que é um didgeridoo, quais as origens deste instrumento,
de que depende o som e de que materiais se podem fazer
didgeridoos. Estas e outras questões serão abordadas neste
concerto pedgógico em torno do didgeridoo.
SECÇÃO EXPERIMENTAL DE YOGA / ASSOCIAÇÃO
ACADÉMICA DE COIMBRA
Faça Yoga como forma de contribuir para o desenvolvimento físico e espiritual de cada ser humano
O didgeridoo pode ser tocado a solo ou em conjunto com
outros instrumentos. Qualquer pessoa, independentemente
da idade ou condição física, pode aprender. Ao longo de
todo o workshop abordam-se questões como composição
de ritmos, exploração da sonoridade individual, escolha de
instrumentos, aspectos da cultura Aborígene Australiana.
Haverá instumentos de empréstimo para 12 pessoas.
Monsanto
IDANHA-A-NOVA
Fotografias de Pedro Martins
Penha Garcia
SALVATERRA DO EXTREMO
O Eco Festival decorre numa aldeia histórica, que já foi importante vila templária, com castelo
e imponente fortaleza, hoje quase esquecida na Beira-Baixa, em Salvaterra do Extremo, concelho de Idanha-a-Nova. A aldeia de Salvaterra-do-Extremo oferece uma diversidade cultural
e paisagística e proporciona uma quantidade infinita de cenários de pura beleza. Inserida
numa área classificada, tanto pelo Parque Natural do Tejo Internacional como pelo Geopark
Naturtejo, da Meseta Meridional, também classificado sob os auspícios da UNESCO a região
beneficia de uma grande variedade de produtos turísticos, tendo como mais-valia comum a
natureza e o património histórico-cultural. Tudo para satisfazer as necessidades e exigências
de todo o tipo de visitantes. Gozando de uma excelente localização e acessos, aproveite para
visitar as Aldeias Históricas de Idanha-a-Velha e Monsanto, ou a aldeia típica de Penha Garcia. Ou ainda realizar atividades de desporto na natureza pois a região possui uma das mais
densas redes de percursos pedestres, de pequena e grande rota, do país. Sob a temática da
Geologia encontram-se homologadas a Rota dos Fósseis, em Penha Garcia, a Rota das Minas,
em Segura, a Rota dos Barrocais, em Monsanto. Apure todos os seus sentidos e deixe-se surpreender. Veja o que esta região tem para lhe mostrar, ouça o que as gentes têm para contar,
sinta as marcas que o tempo foi deixando, delicie-se com os aromas que se desprendem da
paisagem e saboreie cada momento como se tivesse todo o tempo do mundo.
O QUE VISITAR?
O Parque Natural do Tejo Internacional
Situado na transição entre a Beira Baixa e o Alentejo, este Parque Natural abrange o troço fronteiriço do Rio Tejo
e seus afluentes, nomeadamente o Erges, a leste, e o Pônsul, a oeste, totalizando uma área superior a 26 484 hectares. Considerado um dos mais relevantes da Europa, o Parque Natural do Tejo Internacional tem um património
natural riquíssimo devido à sua biodiversidade e que permanece ainda em estado puro.
O Parque Natural do Tejo Internacional é um parque natural português que abrange uma área em que o rio Tejo
constitui a fronteira entre Portugal e Espanha, englobando partes dos concelhos de Castelo Branco, Idanha-aNova e Vila Velha de Ródão.
A vegetação do parque inclui bosques de sobreiros e azinheiras e galerias de salgueiros (Salix sp.) ao longo dos
rios. É uma importante área de nidificação de aves, podendo-se observar a águia-de-bonelli, águia-real, abutrefouveiro e abutre-do-egito.
Também abriga populações de cegonhas-pretas, uma espécie rara em Portugal. Os mamíferos do parque incluem
a lontra-europeia, o gato-bravo, o veado-vermelho e a gineta. Também se destacam os salgueirais de Salix spp.
Muitas destas são espécies raras, algumas encontram-se mesmo em vias de extinção e, por isso, esta é uma
área protegida.
No Parque Natural do Tejo Internacional coexistem harmoniosamente centenas de espécies animais e vegetais
com núcleos humanos tradicionais. Aqui e além, há lugarejos rústicos e quase despovoadas, mas há também
aldeias renovadas, com casario cuidado. Tudo à espera de ser desvendado por si.durante a realização do GR
29 - Rota dos Veados
Observatório de Aves nos Alares
durante a realização do GR 29 - Rota dos Veados
Observatório de Aves em Salvaterra do Extremo
durante a realização do PR1-Rota dos Abutres
Aldeia Histórica de Monsanto
Importante Castelo e Comenda Templária, fundada por Gualdim Pais. O imponente
castelo medieval de Monsanto foi parcialmente destruído pela explosão acidental
do paiol de munições, numa noite de Natal, já no século XIX, restando actualmente
apenas duas torres, a do Peão e a de Menagem, para além das belíssimas ruínas
da Capela românica de S. Miguel (séc. XII). Outro local idílico a visitar é Também a
Capela Românica de S. Pedro de Vir a Corça. Recebeu em 1938, o título de “Aldeia
mais portuguesa de Portugal”.O Monte Inselberg, é também um dos Geomonumentos do Geopark Naturtejo.
Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha
A célebre cidade romana Civitas Aegitidanorum (documentada desde o ano 16
a.C.), é referência obrigatória de todos os roteiros arqueológicos de Portugal.
Mas a História de Idanha-a-Velha está repleta de vestígios de outros tempos.
Romanos, visigodos e árabes, guerreiros medievais, cavaleiros do Templo e “senhores da terra” aqui deixaram as suas marcas.
Do vasto património existente, merece destaque a Catedral visigótica (primitivamente erigida sobre um templo paleocristão), com um baptistério de piscina no
exterior, continua a impressionar pela dimensão e pela sua riqueza. Hoje, acolhe
um dos conjuntos epigráficos mais importantes referentes ao período da permanência romana na Península.
As Muralhas e Torre de Menagem (com trechos romanos); foram reconstruídas
na época medieval, abraçando o povoado com vista à protecção e segurança dos
seus habitantes; a torre quadrangular assenta no pódio de um templo romano).
Porta e Ponte Romana do Pônsul (com destaque para pormenores da construção);
Pelourinho (século XVI); Capela de S. Dâmaso (século XVIII, com uma fachada
sóbria); Museu Egitaniense (repartido entre a Catedral e a Capela de S. Dâmaso).
PÉDEPANO PROJETOS CULTURAIS
PADARIA DO SALGUEIRO
A PédePano é uma associação
cultural, sem fins lucrativos,
constituída por um grupo de
profissionais das áreas da Dança
Contemporânea, do Teatro, das
Artes Visuais e das Artes Tran
sdisciplinares, e que surge como
espaço dinamizador e produtor
dos seus projetos artísticos.
Esta estrutura pretende ser
um ponto de convergência, um
lugar onde se troquem ideias,
perspetivas, linguagens, aberta
ao cruzamento e em ligação
com a comunidade e com outras
estruturas profissionais do país.
Somos orientados pela convicção de que arte tem um
papel fundamental na reflexão
da realidade, na construção de
novos olhares sobre o quotidiano
e a atualidade, e, nesse sentido,
os nossos trabalhos não se restringem ao ateliê, ou à sala de
ensaio, mas envolvem nos seus
processos a comunidade. A arte
humaniza, cria sinergias.
O nosso trabalho criativo regese por uma ideia de proximidade
com as pessoas e os locais, procurando a sua implicação, quer
através de uma participação
direta, quer como matéria impulsionadora para a criação.
A Padaria do Salgueiro situa-se
na pequena aldeia de Salgueiro
do Campo, a poucos quilómetros de Castelo Branco, e há 23
anos que produz pão e bolos
tradicionais. Recentemente, à
combinação de produtos locais
de elevada qualidade e muita
dedicação na procura dos melhores sabores de antigamente,
juntou um toque de inovação e
criou uma nova linha de produtos – Os Salgueirinhos (marca
registada), lançada em dezembro passado, por altura do natal.
Os Salgueirinhos têm por base
receitas típicas de bolinhos das
gentes da Beira-Baixa, às quais
adicionámos uma forma original
(formato mini) e um toque requintado de sabor.
Redimensionámos as tradicionais Broas de Mel, as Broas de
Canela e Erva-Doce e os Borrachões para um formato mini,
movidos pelo nosso desejo de
proporcionar “prazeres intensos
de tradição”. Surgiram assim
os Salgueirinhos Mel, os Salgueirinhos Canela e Erva-Doce
e os Salgueirinhos Borrachão
Beira-Baixa, respetivamente. Ao
tradicional Biscoito de Azeite,
adicionámos coco, e criámos
os Salgueirinhos Coco. Da
parceria com um produtor local de ervas aromáticas e chás
em modo biológico, a Ervas da
Zoé, resultaram os deliciosos
Salgueirinhos Tomilho-Limão
(base do tradiconal Biscoito de
Tejo Internacional
Terras D´Idanha
Azeite) e os arrojados Salgueirinhos Hortelã-Pimenta (base do
tradicional Esquecido).
Mas não quisemos inovar apenas na forma e nos sabores improváveis! Quisemos criar uma
embalagem que comunicasse
os nossos valores: dedicação,
identidade, qualidade, tradição,
visão...
Não podíamos deixar de estar
presentes e apoiar o Salva A
Terra, visto ser um evento que
promove a economia local e promove o que de melhor se faz na
Beira-Baixa! Os nossos sinceros
parabéns.
O Geopark Naturtejo possui um vasto e rico Património Geológico, com mais de
170 geossítios, locais de reconhecido interesse geológico, dos quais se destacam
16 geomonumentos, que ilustram as principais etapas de história geológica dos
últimos 600 milhões de anos na região, muito próximo de Salvaterra do Extremo
podem visitar o Parque Icnológico de Penha Garcia remonta há 480 milhões de
anos, quando a região era banhada por um oceano cheio de vida. Atualmente
é visível uma sucessão desses fundos oceânicos transformados em camadas
quartzíticas verticais pautadas de fantásticos vestígios da atividade das trilobites,
as Cruziana e outros seres marinhos. Foi também vila templária, onde ainda é
possível ver os seus vestígios no casario e castelo, ao longo da rota dos fósseis.
Parque Icnológico de Penha Garcia
No concelho de Idanha-a-Nova, um dos mais extensos do País, com paisagem
bem definida e as 17 aldeias que o compõem perfeitamente integradas, encontramos usos, costumes e tradições milenares genuínos e tradicionais de influência
islâmica, judaica e cristã, que de geração em geração foram sendo transmitidos
até aos nossos dias. Hoje ao saber tradicional, novas gerações souberam somar
inovação e aqui encontramos, produtos regionais de excelência, como os queijos,
azeites, pão, bolos, produtos silvestres, ervas aromáticas, hortícolas, frutícolas e
de origem animal. A marca Terras D`Idanha, num conceito de mercado justo e
comércio de proximidade, coloca estes produtos, em Lisboa, na região e noutros
mercados, sem intermediação especulativa, aproximando produtores de consumidores. São produtos DOP, biológicos, de proteção integrada, de produção natural,
com desenvolvimento de embalagens, marcas inovadoras e prémios internacionais. Idanha-a-Nova é segundo o estudo de qualidade de vida do Jornal “O Sol”,
o concelho mais ecológico, em Portugal, reunindo aqui uma das maiores áreas
de produção em ambiente biológico do País, bem como diferentes projetos inovadores da economia verde, agricultura natural, permacultura, casas ecológicas,
festivais ecológicos, casas de banho sustentáveis, viaturas elétricas, etc.
tesãos, músicos, antropólogos e
professores, entre profissionais
e amadores.
A Associação Gaita de Foles
(AGF) irá estar presente no Eco
Festival Salva a Terra apoiando
esta iniciativa com a participação da banda da Associação:
Orquestra de Foles, com workshops de Iniciação à gaita-defole e com a exposição “Um
Mundo de Gaitas”.
Venha conhecer a espantosa
diversidade deste instrumento
que une tantos povos e culturas,
a sua música, iconografia e
tradições locais - para as quais
o contributo português, embora
mal conhecido, é fundamental.
todos os seus colaboradores.
Actuamos de forma fléxivel e
cuidada, sempre na defesa de
um serviço pontual e diligente,
com a atenção que os nossos
clientes merecem. Procedemos
a um acompanhamento permanente, formação, actualização
periódica e orientação de toda a
equipa, possuindo uma inegável
capacidade de resposta. A COPS
vai colaborar nesta edição do
Salvaterra marcando presença
e apoiando a organização do
evento ao garantir a segurança
do festival.
sector de design e testes tem
um trabalho relevante na qualidade final das Bicicletas Órbita.
Órbita e Miralago situam-se a
2 quilómetros de distância, e a
Miaralgo é certificada segundo
a norma ISO 9001, e ambas
dispõem de centros de ensaio
e controlo de qualidade. A fidelização da marca em mais de 15
mercados mundiais permite-lhe
exportar 70% da sua produção.
A Orbita apoia a edição 2013
do Salva a Terra e associa-se
a este evento na promoção do
meio de transporte ecológico, a
ÓRBITA
ASSOCIAÇÃO GAITA DE FOLES
A Associação Portuguesa para
o Estudo e Divulgação da Gaita
de fole, é uma organização sem
fins lucrativos, formada oficialmente em 1999 por entusiastas
das gaitas de fole de todo o
mundo - sobretudo as gaitasde-fole portuguesas. O objetivo
primordial é a divulgação e
estudo das gaitas de fole, seja
pela preservação ou pelo seu
desenvolvimento na cultura
moderna. As contribuições dos
voluntários tem sido das mais
diversas competências, com ar-
A COPS é uma empresa de
segurança privada em grande
expansão, com soluções avançadas na área da segurança
electrónica e com central receptora de alarmes 24h por dia.
A COPS é detentora do alvará nº
175 A e C, do MAI, e dedica-se
exclusivamente a esta actividade. Partilha um conceito europeu, moderno e eficaz de segurança privada. A COPS dispõe
de serviços de grande qualidade
e inovadores e está implementada a nível nacional. A COPS
rege-se pelo profissionalismo,
integridade, sigilo profissional,
ética profissional e humana de
A fundação da Órbita data do
2 de Fevereiro de 1971. Os
objectivos da sua constituição
situavam-se na necessidade
de unir vários fabricantes de
peças e centralizar a montagem
numa unidade independente
que respondesse à solicitação
do mercado global. Aderiram ao
projecto a Miralago, a Macal e a
Sociedade Comercial do Vouga.
A especialização e a flexibilidade
entre as Empresas do Grupo
permitiram maior economia de
escala e por essa via maior competitividade. Actualmente a Miralago detém 95% do capital da
Órbita e situa-se como importante pólo de desenvolvimento
de novos modelos, onde o seu
Bicicleta! Nesta edição vamos
sortear entre os 1000 (mil)
Bilhetes Gerais uma Bicicleta
Órbita Tandem Edição Especial
Salva a Terra!
Esta bicicleta é muito mais que
uma simples bicicleta, ela representa a essência do Festival:
Ecologia, Consumo Responsável,
Mobilidade Sustentável, Descoberta, Evasão e Partilha!
Vamos ainda promover várias
iniciativas para chegar ao festival e durante o evento vamos
promover o uso da bicicleta!
Venha dai, participe e saia a
pedalar do Salva a Terra 2013!
Idanha-a-Velha
HERDADE DO ESPORÃO - Compromissos de Sustentabilidade
Sendo o Esporão uma empresa
familiar, a motivação de criar
riqueza para a geração seguinte
é natural. Por sustentabilidade,
entende-se a capacidade da
Herdade do Esporão criar
riqueza no longo prazo sem
prejudicar o que é de todos, o
que não se renova e não limitando a capacidade das pessoas
desenvolverem o seu potencial e
realizarem os seus sonhos.
Por criação de riqueza subentende-se também a distribuição
de riqueza com colaboradores
e accionistas, o apoio às comunidades mais próximas, a
preservação do património natural e histórico, o apoio à cultura
e à educação.
A Herdade do Esporão divide a
sustentabilidade em três pilares
essenciais: Social, Ambiental
e Económica. O desafio é constantemente manter o equilíbrio
necessário entre estes três
eixos.
A protecção ambiental faz parte
dos valores íntimos do Esporão,
a preocupação em preservar as
espécies locais, em manter a
biodiversidade, a preocupação
de deixar um mundo tão
equilibrado e próspero para as
gerações futuras como aquele
que recebemos das gerações
anteriores.
Todas as vinhas beneficiam das
vantagens do regime imposto
pela produção integrada, atributos que foram alargados aos
seus fornecedores. O Esporão
luta pela abolição absoluta da
utilização de produtos sistémicos nas suas produções.
Neste momento dispõem já
de 80 hectares de olival e 80
hectares de vinha em produção
biológica e no ano 2012 conseguiram mesmo o feito não ter
utilizado qualquer tipo de herbicida ou pesticida.
Através de boas práticas como
não mobilizar os solos, mantendo um coberto vegetal que
retém a humidade e que multiplica a vida e biodiversidade
vegetal e animal dos solos, a
Herdade do Esporão passou a
necessitar de muito menos água
na vinha e olival.
Entre outros bons exemplos que
podíamos nomear, salientamos
que na Herdade do Esporão
preparam o seu próprio composto para ajudar a fertilizar a
vinha, completando um ciclo de
natural de equilíbrio dentro da
Herdade do Esporão.
Espalharam ainda casas-ninho
para morcegos ao longo da
vinha e olival que ajudam a
combater as pragas de forma
natural e sustentada, reduzindo
drasticamente a necessidade do
uso de pesticidas ou de produtos de síntese, recuperando a
vida biológica dos solos e da
fauna existente.
A Herdade do Esporão vai mais
longe na preservação do meioambiente e apoia o Eco Festival
Salva a Terra 2013!
INFORMAÇÕES ÚTEIS
COMO CHEGAR
A SALVATERRA DO EXTREMO
EM TRANSPORTES PÚBLICOS?
Poderão seleccionar o transporte/horário mais adequado até Castelo
Branco (Castelo Branco - a cidade mais próxima), em www.cp.pt ou
www.rede-expressos.pt
De CB até Salvaterra existe 1 autocarro de segunda a sexta feira com
saída às 17:30h
ONDE DORMIR?
O bilhete geral permite acampar num
local com acesso a WC's e duches.
No entanto existe na região uma variada oferta de unidades de alojamento.
Para reservas
de alojamento consulte
a naturtejo enviando
um pedido para:
[email protected]
E QUE TAL DAR
OU VIR DE
BOLEIA?
Aceda à ao facebook do Salva a Terra e encontre o Grupo
de Boleias
Aconselhamos também o site de
partilha de boleias
www.deboleia.com
para quem pretende vir de boleia
ou mesmo para quem vem para o
Salva a Terra em viatura própria e
quer companhia, partilhar despesas...
O QUE INCLUI O BILHETE GERAL?
MODO DE PAGAMENTO
Acesso a todas as actividades - concertos /
workshops / percursos pedestres / conferências
/ Campismo / Seguro acidentes pessoais x 3
dias /
Cheque ou transferência bancária em nome de Quercus ANCN
Na transferência bancária colocar no descritivo: Salva a Terra
NIB: 003502220004601703083 Banco: Caixa Geral de Depósitos
Morada: R. Dr. João Frade Correia Lote 7, loja direita, 6000-352
Castelo Branco
Enviar comprovativo de pagamento para:
E-mail: [email protected]
PREÇOS A PRATICAR
As crianças até aos 12 anos não pagam
Para Participação nas actividades terão de ser acompanhadas por um Adulto possuidor de Bilhete.
Bilhete Geral - 30€
Bilhete Diário - 17€
Os Concertos à noite são de acesso gratuito (não é necessário bilhete)
Uma visita ao Salva a Terra não
fica completa sem abraçar
a nossa ÁRVORE DOS ABRAÇOS!
A organização do Salva a Terra
não se responsabiliza por qualquer roubo, estravio
ou avaria de qualquer equipamento pertencente
aos participantes.
A inscrição pode ser efectuada através do preenchimento do formulário:
http://www.salvaterra.pt

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