1 - Tv Chão Caipira

Transcrição

1 - Tv Chão Caipira
nascentes
www.
doparaiba.com.br
ANO I -No 04 - Setembro de 2010
Boca do
sertão
1
RECEBA EM SUA CASA
ESTES LANÇAMENTOS
GUIA NASCENTES 2009
Com 220 páginas em formato 12 cm x 22 cm totalmente com côres.
A publicação, patrocinada pela Petrobras, tem informações dos municípios de Guararema, Salesópolis, Santa Branca, Jambeiro, Paraibuna, Redenção da Serra, Natividade da Serra, São Luiz do Paraitinga,
Lagoinha, Cunha, Areias, Silveiras, São José do Barreiro, Arapeí e Bananal. Municípios localizados nas serras da Bocaina e Mar.
Tras todas as reportagens que serão publicadas nesta revista mensalmente. Além dessas reportagens o guia contém indicações de 170
hotéis e pousadas 120 restaurantes, 150 artesanatos, 50 cachoeiras e
um caderno especial com 60 receitas de pratos da região.
Preço exemplar R$ 10,00
+ despesas de correio
OBS. Se preferir compre em pontos de vendas nas quinze cidades abrangidas. Veja relação na página 6
60
RECEITAS
SABORES
DO TEMPO
DOS TROPEIROS
DVD mostrando em detalhes 60 receitas
típicas da região gravadas e selcionadas
pelo fotógrafo e culinarista João Rural.
Acompanha livreto em formato 14 cm x
20 cm com 160 receitas, incluindo várias
do DVD.
Preço DVD + livreto R$17,00
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FAÇA SEU PEDIDO, ENVIANDO NOME E ENDEREÇO COMPLETO PELO E-MAIL ABAIXO
2
[email protected]
Caminhos de aventura e tradições
Valorizar o que a região tem de natural e cultural e torná-la conhecida mundialmente. Este é o propósito desta publicação que estará
mensalmente na rede de computação. A opção é mesmo pelo custo benefício, pois assim muito mais pessoas poderão ter acesso
grátis às reportagens e informações dos municípios abrangidos em nossa cobertura.
A região tem as serras do Mar e Bocaina como panos de fundo, a região das Nascentes do Paraíba do Sul, ocupa uma área de mais
de 8 mil km², dividida em 15 municípios. O maior deles é Cunha, que ocupa 1.407,1 km². O menor de todos é Arapeí, com 153 km².
Abrange ainda os municípios de Salesópolis, Santa Branca, Guararema, Paraibuna, jambeiro, Redenção da Serra, natividade da Serra,
São luiz do Paraitinga, Lagoinha, Silveiras, Areais, São josé do Barreiro e Bananal.
Todos eles estão situados no lado norte da Rodovia Presidente Dutra, que corta o Vale do Paraíba, saindo de São Paulo em direção
ao Rio de Janeiro.
Temos a certeza de que, com o apoios que estaremos recebendo nesta jornada, poderemos ser o veículo de divulgação de muitas
atrações desta região. E se você tem um assunto desta região de interesse da revista, entre em contato pelo e-mail joaorural@bol.
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com.br
Os Editores
4
O mapa da viagem
Esa a região de abrangência da revista Nascentes. São 15 municípios,
que tem como moldura a Rodovia Presidente Dutra e a Serra do Mar.
São várias as estradas asfaltadas, que ligam a região, como a Rodovia Dutra/Mogi das Cruzes, a Rodovia Mogi das Cruzes/Tamoios, a Tamoios, a Oswaldo Cruz, a Rodovia Guará/Paraty e a Rodovia Estrada
dos Tropeiros.
Além dessas ligações a região tem dezenas de estradinhas de terra,
que interligam a região. É para quem quer mais aventura e desfrutar as belezas da Mata Atlântica, ainda intocadas. Para quem quer
se aventurar criamos algumas observações importantes, que servem
como manual de viagem.
DEZ MANDAMENTOS
DOS AVENTUREIROS
1- Ao entrar nas estradas rurais, mude o
ritmo de vida e de velocidade. Aqui tudo
acontece mais devagar.
2 - Nas curvas, fique na sua mão e atento,
pois pode vir alguém achando que está
sózinho na estrada.
3 - Ao passar por alguma porteira, deixe
fechada. Essa é a lei da roça.
4 - Não entre em propriedade particular
sem falar com o proprietário.
5 - Converse com os moradores com toda
simpatia, sem imponência. Assim eles
abrem o coração. Respeite sua forma de
falar: o “Dialeto Caipira”
6 - Não cace nem leve plantas da natureza.
7- Junte seu lixo e leve. O orgânico pode
ser jogado na natureza mesmo.
8 - Leve sempre lanche, água e material
de primeiros socorros, pois não se sabe
o que pode vir pela frente.
9 - Ouça os conselhos dos caipiras, eles
sabem o que acontece em sua região.
10 - Se chover, não arrisque pelas estradas
rurais.
5
Guia
Nascentes
Adquira a versão integral impressa
do Guia Nascentes, com 240 páginas, contendo informações de 15
cidades da Serra do Mar, com roteiro
completo de hotéis, pousadas,
restaurantes e atrações turísticas.
LOCAIS DE VENDA
ARAPEÍ
Casa do Artesão
AREIAS
Casa do Artesão
BANANAL
Solar Aguiar Valim
Banca de Jornais
CUNHA
Casa do Artesão
Pousada Vila Rica
NATIVIDADE DA SERRA
Casa da Cultura
PARAIBUNA
Banca de Jornais
Mercado Municipal
Rest. Fazendão
Rest. Girassol
Rest. Espigão
Rest. Castelinho
SÃO JOSÉ DO BARREIRO
MW Trekking
Rest. Rancho
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Auto Posto Shopping Vale
SÃO LUIZ DO PARAITINGA
Banca de Jornais
Rest. Sol Nascente
Rest. Bica do Curió
Empório da Roça
Pousada Primavera
SILVEIRAS
Entre no Paraíso
Rest. Casarão
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PELO CORREIO
Faça seu pedido pelo e-mail
[email protected]
Índice
08
Cunha - Boca do Sertão
10
Cunha na revolução de 32
11
Uma visita pelo centro da cidade
12
Terra das Cachoeiras
14
Riqueza em Parques
15
Conheça o Pico da Macela
16
O barro, do chão à arte
18
Sabores com pinhão
Diretor de Redação
João Rural [email protected]
(12) 9763-2815
Pesquisa de fotos e textos
João Rural
Diagramação
Letícia Faria
Produção Executiva
José Rodolfo Machado
[email protected]
tel. (12) 3933-6494
Administração
Numac Projetos e Eventos
AGENDA SETEMBRO
AREIAS
Rodeio
BANANAL
Festival da Primavera
CUNHA
Expo Cunha-Festa do Peão
Festa do Tropeiro
Festival de Cerâmica
GUARAREMA
Festa de N. Senhora D’Ajuda
19-Aniversário da Cidade
JAMBEIRO
Festa de N. Senhora das Dores - Padroeira
Prova de Motocross
LAGOINHA
Festa de N.S. das Dores - bairro Faxinal
Formação do Paraíba mudou de lugar
Dia 22 de setembro, dia do Rio Paraíba do Sul
Com 1.150 quilômetros de extensão, o
Paraíba do Sul percorre os estados de São
Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em
março de 2006, uma expedição formada
por pesquisadores e ambientalistas comprovou que a nascente do Rio Paraíba do
Sul se localiza no município de Areias, a
quase dois mil metros de altitude.
Anteriormente acreditava-se, que a nas-
cente pertencia ao município de Silveiras.
A confusão ocorreu porque a nascente
pertence a área de uma fazenda que está
na divisa dos dois municípios.
É essa nascente, do Ribeirão da Lagoa, que
deságua no rio Paraitinga e se transforma
em Paraíba do Sul quando encontra o rio
Paraibuna, que nasce no município de
Cunha. O Paraitinga e o Paraibuna se fundem na represa de Paraibuna, no município
de mesmo nome.
Neste local, a mão do homem mudou o
ponto de formação do Paraíba. Durante
milênios o Rio Paraitinga desaguava no
Paraibuna, no bairro da Barra, cerca de 3
km abaixo da cidade de Paraibuna. Com a
construção da represa do Paraitinga, o rio
foi totalmente barrado por um paredão de
104 metros, a maior represa de terra do Brasil. Com isso um pequeno morro, próximo
ao Bairro Capim D´Angola, foi dinamitado
em 1975, fazendo a junção das águas dos
dois rios dentro do lago. Este ponto está a
12 km acima da cidade. Assim, o trecho do
rio que vai desde a represa de Paraibuna,
no Bairro do Rio Claro, até o Bairro da Barra,
com cerca de 15 km, que até então era o Rio
Paraibuna, passou também a denominar-se
Rio Paraíba.
Nos três estados que atravessa o Paraíba
passa por 168 municípios e abastece uma
população estimada em 13,5 milhões de
pessoas, irriga mais de 60 mil hectares de
plantações e é utilizado para produção de
energia elétrica. Sua foz é na praia de Atafona, no município de São João da Barra,
no Rio de Janeiro.
NATIVIDADE DA SERRA
Nossa Senhora da Natividade
Comemoração Cívica
PARAIBUNA
Dia 7 - Caminhada do Remédio
Dia 8 - Festa de N. S. dos Remédios
Festa de S. Vicente de Paulo
REDENÇÃO DA SERRA
Festa de Cosme e Damião
Festa de N. S. Aparecida - Velosos
Festa de N. S. Piedade - Carapeba
Rodeio
SANTA BRANCA
Festa da Padroeira
3. Domingo - Festa de Maria Graciano - Bairro
do Taboão
SALESÓPOLIS
Festa do Folclore
SANTA BRANCA
Festa da Capelinha
Festa do Descampado
F. de Santana (Figueira Grande)
2º Dom.- Festa da Piedade
SÃO JOSÉ DO BARREIRO
Torneio Leiteiro
SÃO LUIZ DO PARAITINGA
Semana Elpídio dos Santos
Festa N. S. Mercês
Semana da Canção
Big Bike
Obs.: A publicação desta agenda é gratuita.
Os setores de turismo, cultura e paróquias,
deverão enviar os eventos do mês até dia 20 7
do mês anterior, para [email protected]
Boca do Sertão
Era por esse nome que Cunha era conhecida, nos séculos XVII e XVIII, pelos aventureiros, que se arriscavam na região a caminho das Minas Gerais. E foi nessa posição
de porta de entrada, que o local se tornou
parada obrigatória para descanso de tropas e tropeiros, que levavam mercadorias
e traziam ouro.
Em 1730, alguns viajantes fixaram moradia por lá e a família portuguesa, Falcão,
ergueu uma capela em homenagem à Sagrada Família. Por essa contribuição, durante um período o povoado foi chamado
de Freguesia do Falcão.
Cunha
8
Localização: A cidade fica
em uma ferradura formada
pelas Serras do Mar, Bocaina
e Quebra-Cangalha.
Altitude: 900 a 1.500 m
Hidrografia: Paraitinga,
Paraibuna, Jacuí, Peixe,
Cedro, Jacuizinho, JacuíMirim, Mirim, Encontro,
A posição de Vila foi alcançada em setembro de 1785. Em homenagem ao capitão
general Francisco da Cunha Menezes,
governador da Província de São Paulo, a
nova Vila recebeu o nome de Nossa Senhora da Conceição de Cunha.
Por essa época, as antigas trilhas haviam
sido calçadas para facilitar o transporte do
café, riqueza do século XIX.
Em 1858, Cunha passou à categoria de cidade, chegando à comarca em 1883.
Então, veio a libertação dos escravos, em
1888, e a cultura do café entrou em declínio.
Mas, não bastasse o declínio econômico,
em 1932 Cunha tornou-se um dos principais palcos da Revolução Constitucionalista .
Chefes de família foram mortos, fazendas
destruídas e um mártir, o lavrador Paulo
Virgínio, se tornou símbolo dessa época,
ao ser torturado e executado pelos soldados do Governo Getúlio Vargas, os legalistas, por não dar informações sobre os
constitucionalistas.
Sua lealdade à causa paulista foi imortalizada em um monumento construído às
margens da estrada Cunha-Paraty.
Em 1948, o governo de São Paulo acatou
Coordenadas : Latitude: 23º 04’ 26” S, Longitude: 44º 57’ 33” W uma solicitação da Prefeitura da cidade e
transformou o município em Estância CliAparição.
Distâncias
mática.
Extensão Territorial:
São Paulo - 218 km
Título justificado por seu clima agradável
1.407,1 km²
Guaratinguetá - 45 km
Habitantes: 22.951
Campos do Jordão - 115 km e por abrigar trechos dos parques da Serra
do Mar e da Bocaina.
Limites: São Luiz do
Paraty - 47 km
Além disso, Cunha se destaca por um rico
Paraitinga, Guaratinguetá,
Temperatura:
Lorena, Silveiras, São José
Verão - entre 18° C e 25° C /
patrimônio cultural, festas religiosas, mado Barreiro, Ubatuba,
Inverno - entre 2° C e 12° C
nifestaçãos folclóricas e, nos últimos anos,
Areias e Paraty - RJ
Clima: Seco e temperado
a produção de cerâmica.
A Estrada Real
Cunha está na rota do maior roteiro turístico cultural do País: A Estrada Real. O
roteiro foi elaborado pelo Instituto Estrada Real, que levantou por onde passava o
antigo caminho do ouro. Saindo de Diamantina e terminando no porto de Paraty.
Construído com o objetivo de transportar
o ouro das Minas Gerais para Portugal, o
tempo fez do caminho bem mais que isso.
A Estrada Real teve importância indiscutível na colonização de vastas regiões
do território brasileiro. Afinal, ela era a
única via de acesso às reservas de ouro e
diamante da Capitania das Minas Gerais.
Abrir outros caminhos era considerado
crime de lesa-majestade pela Coroa Metropolitana, que precisava controlar rigo-
rosamente a circulação de pessoas, mercadorias e animais para conseguir o máximo
possível de tributos.
Quando o ciclo da mineração chegou ao
fim, esse controle perdeu a importância,
mas a liberdade veio acompanhada pela
pobreza.
A mesma rota é hoje rica em história e
cultura. O Instituto Estrada Real trabalha
pela revitalização da Estrada por meio do
turismo e tem foco em quatro principais
atividades econômicas: cachaça de alambique, gemas e jóias, queijos especiais e
artesanato.
No trecho do município de Cunha, foram
colocados 52 marcos em concreto, indicando por onde passava a histórica trilha.
Fazenda Santana
Marco da
Estrada Real
Aventure-se na mata
Trilhas da Trilha do Ouro - A mais antiga
operadora de trilhas em Cunha, faz a trilha do Veado, com 24 km, e a Mambucaba, com 18 km. Levam de 2 a 3 dias pela
Trilha do Ouro, partindo de Campos Novos de Cunha. Faz Trekking, cavalgada,
bike e rafting.
Tel. (12) 3119-1205.
Trilhas no Parque - Várias trilhas e passeios, mas somente com agendamento
prévio e guiada. Tel. (12) 3111-1818
Trilha do Rio Bonito - Tem 7.600m, com
grau médio.
Trilha do Rio Paraibuna - Com percurso
de 1.700m, grau fácil, auto guiada.
Trilha das Cachoeiras - Percurso de 14,4
km, sendo 6,8 no veículo do visitante, dificuldade média.
Trilhas da Eco-Ambiente
Receptivo e operadora em Cunha.
Tel. (12) 3111-2849.
Passeio Off-Road - Com 30 km pelo Nú-
cleo Cunha, com cachoeiras, almoço na
roça e visita à ceramista.
Passeio Off-Road Cachoeiras Visitando
as do Pimentas e Desterro, com parada
para banho e lanche.
Roteiro Turismo Rural
Visita à criação de búfalos e cachoeiras.
Roteiro Calçada do Ouro
Percurso de 1 dia, a combinar.
Roteiro Bocaina-Paraitinga
A combinar para grupos.
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Homenagem ao soldado Paulo Virgínio
Cunha na
Revolução de 32
Museu guarda relíquias
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O Museu Municipal guarda diversos
objetos do tempo da Revolução
Constitucionalista de 32. Tem capacetes,
balas, armas e lanternas.
Hoje elas são cidades turísticas procuradas pela tranqüilidade que oferecem no
sossego de seus sítios e fazendas e até
nas áreas urbanas. Mas em 1932, durante
a Revolução Constitucionalista, cidades
como Cunha e Silveiras eram verdadeiras
sentinelas em suas posições estratégicas
na Serra do Mar. Através delas as tropas
legalistas de Getúlio Vargas tentavam
passar para tomar o Vale do Paraíba e a
capital de São Paulo, estado que ousou
levantar-se contra o governo central e
exigir a promulgação de uma nova constituição.
A história registra, que nesse período
mais de 600 vidas foram ceifadas. Muitas
dessas pessoas eram, até então, pacatos
fazendeiros da região.
Um deles, Paulo Gonçalves dos Santos,
conhecido como Paulo Virgínio, de 33
anos, se destacou de forma trágica. Ele
deixou o esconderijo em que abrigava a
família em busca de alimentos, mas foi
capturado por legalistas cariocas.
Os soldados o torturaram para obter informações sobre os constitucionalistas.
Paulo Virgínio não revelou nada e foi obrigado a cavar a própria sepultura, sendo
executado a seguir.
Cunha ergueu um monumento em sua
homenagem. No local, se realizam parte
das comemorações da Revolução Constitucionalista, em 9 de Julho, feriado estadual, instituído em março de 1997.
Do engajamento na revolução paulista
para garantir a cidadania ao povo brasileiro, Cunha guarda o orgulho de não ter
fugido à luta, mas também, especialmente nos mais velhos, a amargura de saber,
que por onde a guerra passa nada volta a
ser como antes.
Recantos da cidade
O centro de Cunha merece uma visita a pé.
O primeiro programa é passar pela Igreja
Matriz, prédio do final do século XVIII, que
guarda, até hoje, traços da pujança arquitetônica da época. Na parte interna ainda
tem imagens e altares suntuosos talhados em madeiras, retrato da riqueza dos
coronéis.
A Igreja de N.S. do Rosário é do mesmo
período, mas internamente, apresenta
singeleza, costume dos negros daquele
tempo.
O Mercado Municipal vale uma visita.
Construção datada do século XIX, foi
primeiro igreja. Tem em seu interior um
chafariz importado que servia água à
população. Nas ruas ao lado, vários casarões do ciclo do café ainda estão intactos,
mostrando a beleza e a riqueza da época.
Visite o escritório da Cunhatur, para informações sobre a cidade.
Como curiosidade, observe nas ruas o
jeito tranqüilo da gente da terra, ainda
usando “patronas”, uma bolsa de lona, e
pitando o cigarrinho de palha. Não deixe
de ver o curioso Relógio de Sol, na Praça
da Matriz. Atenção ao movimento de fusquinhas. A cidade é campeã em número
de fuscas.
Igreja Matriz
Relógio
do Sol
“Sá Mariinha”
das Três Pontes
Nasceu por volta de 1880 e faleceu em 1959. Contam, que quando tinha 12 anos foi declarada morta,
mas não foi enterrada, voltando à vida, alguns dias
depois. Desde então foi considerada mulher de salvar muita gente, receitando remédios, benzimentos
e orações. Atualmente onde ela morava se tornou
um centro de fé, recebendo romarias de pessoas que
procuram o local para pagar graças alcançadas.
11
Cachoeira do Paraibuna
Terra das cachoeiras
12
Cachoeira do Mato Limpo
Um dos municípios com maior
concentração de água na região
das nascentes, Cunha tem mais de
cem cahoeiras e corredeiras, de
vários níveis. Muitas delas estão
em propriedade particular ou dentro do Parque Estadual da Serra do
Mar, onde a entrada só é permitida
com autorização antecipada. Mas
oferece várias opções com entrada
gratuíta, porém sem garantia de
segurança. Por isso, todo cuidado
é pouco, quando adentrar nessas
águas, no verão, é claro, pois no inverno a água é geladíssima.
As cachoeiras estão localizadas em
trechos dos Rios Paraibuna, Paraitinga, Jacuí e Ribeirão do Monjolo.
O município tem ainda em suas terras a nascente do Rio Aparição, que
depois se transforma em Rio Paraibuna, um dos principais afluentes
do Rio Paraíba do Sul.
Cachoeira do Desterro
Tem queda d’água de 12 metros Pela
Estrada do Monjolo, ideal para o lazer de
banhistas experientes. Pela Estrada do
Monjolo, vá até o Km 11, entre a esquerda
e siga por mais 1km.
Cachoeira do Pimenta
Com grande queda d’água, sendo que no
local existia a Usina Hidrelétrica da cidade.
Com 90 metros de altura e três quedas, tem
pequenos lagos para banho e conta com
lanchonete e banheiros no final de semana. Estrada do Monjolo, km 13,5 .
Cachoeira do Mato Limpo
Queda d’água de mais de 20 metros, com
local para banho. Estrada Cunha - Paraty,
km 22.
Cachoeira do Mato Dentro
Queda d’água de mais de 20 metros, formando lago para banho. Fica no Bairro
Acima Cachoeira do Desterro,
ao lado Cachoeira do Pimenta
Campos Novos (33Km), com mais 2km de
estrada de terra. Pergunte aos moradores
o caminho.
Cachoeira do Jericó - Pequena queda
com lago para banho- Estrada Cunha - Paraty, km 50,5 + 15km.
Cachoeira do Paraibuna - Queda d’água
fortíssima. Tem lago para banho, mas com
muitas pedras no fundo. Rod. Cunha- Paraty, km 65 + 10 km.
Cachoeira da Barra- Bairro da Barra,
pode ser um dos pontos de visitação,
para quem gosta de conhecer a vida
simples do povo e também se deliciar com um banho de água gelada, na
piscina formada pela Cachoeira Grande. Depois procure a casa da D. Gorete
que ela prepara um almoço caseiro, no fogão à lenha. O local ainda tem as farinheiras, que preparam o produto em monjolo.
13
Cachoeira da Barra
Riqueza em parques
Criado em 1977, o Parque Estadual da
Serra do Mar, com mais de 300 mil hectares, está dividido em vários núcleos.
Cunha está dentro do Núcleo Cunha,
com uma extensão de 6.500 hectares.
Passam por ele os rios Paraibuna e Bonito. As matas são primárias e em regeneração com madeiras nobres brasileiras
e animais como onça, capivara, paca,
etc. Dentro deste espaço está localizado
também a Estação Hidrológica.
O núcleo Cunha foi premiado com lin-
das cachoeiras. Os visitantes também
podem fazer uma das trilhas sozinhos,
mas as mais longas precisam de monitoramento agendado.
O Parque Nacional da Serra da Bocaina
é outro presente da natureza à Cunha.
Abragendo os estados do Rio de Janeiro
e São Paulo, cerca de 4,5 % dos 100 mil
hectares do Parque estão no município.
A visitação ao Parque deve ser agendada
com antecedência, principalmente no
caso de querer aventurar-se pelas trilhas.
Equipamentos pesquisam
o consumo d´água pela natureza
Aqui começa o Paraibuna
14
O Rio Paraibuna, um dos principais afluentes do Paraíba do Sul, tem sua primeira nascente no Bairro da Aparição. Lá, em 2001 uma comissão técnica, formada
por orgãos governamentais estaduais e municipais, sob o comando do Movimento
Nascentes do Paraíba, demarcou o local, identificando duas nascentes, distantes
cerca de 150 m uma da outra.
O Ribeirão da Aparição, é um dos formadores do Rio Paraibuna, (foto ao lado) que
vai encontrar com o Rio Paraitinga, na Represa de Paraibuna, formando o lendário
Rio Paraíba do Sul.
Pico da
Macela
O Pico da Macela, que é considerado
o ponto mais alto do município, com
1.840 km, fica na divisa de Cunha com
Paraty (RJ). De seu cume, em dias limpos,
observa-se cerca de 180 km do Litoral
Fluminense, onde estão Angra dos Reis,
Paraty e a Ilha Grande. Do outro lado, se
você estiver por lá no final do dia, a dica é
observar o pôr do sol na Serra da Mantiquera, com vista da cidade de Cunha. Do
local parte uma trilha que vai até Paraty.
Aconselhável contratar guia.
Suba somente em dias limpos. Para chegar ao local, siga até o km 65 da Rod.
Cunha-Paraty, siga por mais 5 km de estradinha de terra. Vá devagar pois alguns
locais estão esburacados. Na porteira deixe o carro e siga a pé por mais 2 km de
subida cmentada, mas bastante íngreme.
Vá preparado com água, boné, lanche e
protetor solar, pois o local não tem infraestrutura.
Salvando o ecossistema
ONG Serra Acima
Rua Cel. João Olímpio, 18
Tel. (12) 3111-1744
[email protected]
A Ong Serra Acima, entidade sem fins lucrativos, atua na região de Cunha e, há
alguns anos, trabalha pela preservação
do ecossistema das nascentes do Rio Paraibuna. Dentre os trabalhos está a consciência das agroflorestas, como meio de
salvar o que resta da flora e fauna da região. O trabalho mais recente é o Projeto
Sabores e Saberes do Pinhão, que incentiva a comunidade a criar receitas com o
pinhão. Reuniões estão sendo realizadas
em diversos bairros do município, com o
objetivo de discutir o processamento e comercialização da castanha e elaboração
de receitas, visando a publicação de um
livro. A entidade recebe grupos de estudantes para visitas agendadas.
15
O barro,
do chão
à arte
Foi pelos idos de 1975, que um pequeno
grupo de ceramistas idealistas, formado
por japoneses, portugueses e brasileiros
chegou à Cunha em busca de um local
adequado para produzir sua arte.
O português Alberto Cidraes e sua esposa Maria Estrela foram estudar no Japão,
se interessaram por cerâmica e na aldeia
Tsuru, conheceram o ceramista Toshiyuki
Ukeseki e sua esposa, a enfermeira Mieko.
Alberto decidiu viver no Brasil e convenceu o casal de Japoneses de que aqui seria
o local ideal para produzir cerâmica, com
fartura de barro e madeira para a queima
das peças.
Alberto e a esposa vieram em 1973. O casal
Ukeseki só chegaria em 1975, ano em que
decidiram procurar um local para montar
um ateliê em conjunto.
Após algumas andanças pela região do
Vale do Paraíba, estratégicamente localizada entre Rio de Janeiro e São Paulo, eles
acreditaram ter achado o local que procuravam no município de Lagoinha. Satisfeitos, esticaram a viagem com o objetivo
de chegar à praia, mas pararam em uma
praça de Cunha e, ali, conheceram D. Maria, irmã do prefeito da cidade. Ela pediu
ajuda ao irmão que cedeu ao grupo um
Matadouro abandonado, à primeira vista
sem condições de uso.
Mas era de graça, e, com pouco capital,
os amigos dedicaram-se a construção do
forno noborigama sob a orientação de
Toshiyuki (que vive novamente no Japão).
A partir daí, a cerâmica entrou para a história de Cunha.
Foi preciso aprimorar a técnica de construção dos fornos, vender a produção levando pesadas sacolas aos lojistas do Rio
de Janeiro e São Paulo e, além disso, superar as diferenças culturais de um grupo
tão heterogêneo.
Cidraes foi
um dos pioneiros
16
Alberto Cidraes continua com suas
criações. Durante os anos de vida
com o barro, cria peças das mais
inusitadas sendo as principais, instrumentos de percussão e cabeças
das mais diversas formas.
Em 1976 aconteceu a primeira abertura pública de fornada, mas somente em
1988, Gilberto Jardineiro e Kimiko Suenaga realizaram uma abertura com festa,
onde teve até vinho. Assim o casal virou
uma página na história da cerâmica, pois a
partir de então, os compradores foram até
a cidade comprar a produção, eliminando
o sacrifício da venda.
Através dos anos, uma fusão foi acontecendo entre a cultura local e as tradicionais técnicas japonesas. Os primeiros artistas locais foram Luiz Toledo e Leí Galvão
e, depois, vieram outros. Hoje, mais de três
décadas depois, notam-se algumas diferenças entre o que é produzido por artistas nativos e estrangeiros.
Em alguns trabalhos sobressai a arte japonesa e em outros fica evidente a influência
das paneleiras, como D. Anúncia, D. Dita e
outras,que por lá já atuavam.
Na essência de todos, porém, está o barro; elemento que como diz Alberto Cidraes, “é o chão que a gente pisa e pode ser
transformado numa coisa digna de figurar
na mesa dos reis”.
Artistas se unem
Os ceramistas de Cunha ganharam em
2006 uma entidade para fortalecer o setor
e divulgá-la turísticamente. A CUNHACERÂMICA - Associação dos Ceramistas de
Cunha, já congrega todos os artistas da
cidade, independente do tipo de trabalho.
Atualmente, a principal característica da
produção de cerâmica de Cunha é a diversidade. Cada ateliê ou ceramista criou
seu próprio estilo e abordagem temática
e conceitual. O trabalho, mais utilitário ou
mais experimental, mas rústico ou mais
acabado, define a personalidade e agenda de cada ateliê. O forno Noborigama, à
lenha, de tipo japonês, foi durante 25 anos
o traço de união entre alguns ateliês, interligados por uma história consistente e
criativa. A cidade foi enriquecida com novos ateliês que introduziram outras técnicas em forno à gás, como o Raku, cerâmica
instantânea de queima rápida.
Hoje, pode-se dizer que os ceramistas de
Cunha se unem pela visão de cada peça
como única. Resultante de um processo
manual, que possui alma própria.
CUNHA CERÂMICA
Pça Cel. João Olímpio, 18 - Centro - Tel.
(12) 3111-2483.
Ateliê do Antigo Matadouro - Alberto
Cidraes - Peças decorativas e escultóricas
em alta temperatura. Rua Manoel Prudente de Toledo, 461. Tel. (12) 3111-1628
[email protected]://cidraes.com
Anand Ateliê Zahiro e Gitika Anand Peças decorativas e escultóricas em alta
temperatura. Rod. Cunha Paraty, km 61,5
- Bairro Taboão - Tel. (12) 3111-3099
[email protected]
www.anandatelier.com
Casa do Oleiro- Pratos e utilitários pintados a Mão. Abre de quarta à segunda.
Rua Gerônimo Mariano Leite, 250. Tel. (12)
311102723.
Ateliê Floresta - Robson Alexander
e Eula Toledo - Peças decorativas,
escultóricas e utilitários. Rua Luiz de Ol.
França, 267 - Pq Nova Cunha
Tel. (12) 3111-2402/9784-5758
www.feitoemcunha.com.br
Ateliê Cerâmica Toledo Luis Toledo da
Silva - Peças decorativas, escultóricas e
utilitários. Av. Lavapés, 555 - Vila Rica. Tel.
(12) 3111-3281. [email protected]
Ateliê Mieko e Mário Mieko Ukeseki e
Mário Konishi - Peças decorativas, escultóricas e utilitários. Rua Gerônimo Mariano Leite, 510. Tel. (12) 3111-1468. http://
miekoemario.sites.uol.com.br; [email protected]
Ateliê Gê de Castro - Geraldo Nicolau
Castro - Peças decorativas escultóricas
e utilitárias. Rua Rafael Spiridigliozzi, 47 Tel. (12) 3111-2724 - [email protected]
Ateliê Nilvanda - Decoratiovs e utilitários
em cerâmica. Rua Rafael Spiridigliozzi, 74.
Tel. (12)3111-1916. nilvana.carmo@uol.
com.br
Ateliê Adamas Luís Felipe Zúñiga Pérez - Peças decorativas e utilitárias - Rua
João Roberto de Toledo, 477 - Tel. (12)
3111-2286. www.feitoemcunha.com.br
adamas@feito
Noborigama: forno que sobe a montanha. Por sua posição em aclive que permite uma melhor distribuição do calor
do fogo entre as câmaras que recebem
a cerâmica para a queima. A cidade tem
hoje, cinco fornos Noborigama. A transformação da abertura de fornada, como
atração, tem como pioneiros Gilberto Jardineiro e Kimiko Suenaga, em 1988.
Forno Noborigama
A última paneleira
Dona Dita Olímpia é a última paneleira
ainda viva na cidade. Sem poder fazer
seus potes e panelas, gosta de olhar as
obras dos outros artistas. A história delegou a Luciano Almeida, escultor, recentemente radicado em Cunha, a eternizar D. Dita, em uma escultura tamanho
natural, num trabalho perfeito em sua
representatividade.
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Sabores
com
pinhão
As matas da região da Bocaina, é um dos
locais onde a Araucária (araucaria angustifolia) predomina. Conhecida popularmente como pinheiro, gosta de regiões
frias e úmidas, como é o caso da Serra do
Mar. A exploração sem controle quase dizimou a espécie, mas, aos poucos, foi valorizada pelo homem, principalmente sua
castanha, conhecida como pinhão.
A partir do descobrimento do Brasil, viajantes, que por aqui passavam, descreveram a planta como um alimento ideal
para quem estivesse viajando. Sua amêndoa foi considerada tão boa quanto as
européias, conhecidas e consumidas por
eles. Durante muito tempo, foi alimento
dos índios que derrubavam as pinhas com
flecha.
Os tropeiros que passavam pela Bocaina,
usavam o pinhão como alimentação básica, devido ao seu valor energético, pos-
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No tempo dos tropeiros o pinhão era somente assado
Atualmente novas receitas são desenvolvidas pelos culinaristas de Cunha
suindo cálcio, proteínas e ferro.
Até o final do século XIX, os moradores
do sertão consumiam o pinhão apenas
cozido ou assado na brasa. Recentemente
culinaristas e pesquisadores passaram a
criar pratos usando a amêndoa. Com isso
o pinhão entrou forte na gastronomia,
tornando-se um atrativo em vários restaurantes.
O pinhão é usado no preparo de sopas,
massas, biscoitos, bolos ou no acompanhamento de pratos a base de truta ou
carne.
Diversos restaurantes e pousadas em
Cunha desenvolveram produtos que têm
o ponto alto na Festa do Pinhão realizada
todo mês de abril, logo após a abertura
da colheita. Alguns donos de restaurante
congelam a amêndoa e continuam a servi-la durante o ano.
Novos
pratos
na serra
Cunha tem saído na frente em busca de
novidades para atrair mais turistas. Depois
da truta, pinhão e pratos típicos agora
mais duas novidades aparecem no cardápio dos restaurantes: o shitake e a carne
de cordeiro.
Shitake
A produção de Shitake chegou no município há pouco tempo. Depois da fase de experiência e aprendizado no manejo dessa
cultura, vários produtores abastecem o
mercado local e vendem para outras cidades, notadamente restaurantes especializados. O município tem atualmente mais
de 50 mil toras de eucaliptos plantados
em vários bairros rurais, principalmente
os localizados na região da serra.
Caio Ribeiro
Rod. Guará Paraty, km 43 + 500m. Degustação aos sábados. com cozinha aberta.
Tel. (12) 9759-0532.
José Luiz Contador
Rod. Cunha-Campos Novos, km 19 + 4km.
Produção de
Shitakes em toras
Carlos Eduardo
Estrada do Pico da Macela, km 1.
Ernani Tedeschi
Est. Cunha Paraty, km 65,2. Tel. 9773-8688.
Suzana
Estrada do Desterro, km 6. Tel. 7295-9594.
Lauro Avelar
Estrada B. Paraibuna, km 2.
B. Mato Escuro. Tel. (12) 9785-7793.
José Renato
Bairro Catióca
José Carlos - Estrada Cunha-Campos Novos, km 6 + 500 m.
da serra. Atualmente já são seis criadores,
sendo um com caprinos também. Esses
criadores já somam um rebanho aproximando de mil cabeças de ovinos, principalmente da raça Santa Inês, que é própria
para lã e também carne.
Em 2008 nasceu o primeiro festival de
gastronomia do cordeiro, com os restaurantes da cidade servindo os pratos a base
dessa carne. Agora os produtores estão se
especializando para que a carne de cordeiro torne-se mais uma iguaria gastronômica da cidade, o ano todo.
Para maiores informações sobre os criadoOvinos e Caprinos - Começou timida- res :tel. 912) 7812-2166, com Ana Carolina
mente a criação de ovinos em vários sítios que coordena a criação na cidade.
Tecelagem é resgatada
Sabor alemão nas águas de Cunha
A criação de ovinos, também gerou outra atração. Os trabalhos de
tapeçaria com a lã rústica, fez nascer a Oficina de Lã, no Bairro Paraibuna. Na loja montada à beira da estrada, várias tecelãs fazem
manualmente os tapetes e decorativos usando a lã dos produtores
locais. A atividade surgiu a partir do projeto do casal paulistano
Aroldo e Olívia, que resgatou o trabalho com uma antiga tecelã, a
D. Julia, do Bairro da Aparição. Abre aos sábados e domingos. Durante a semana procure a Irene, que mora em frente a loja. Estrada
do Paraibuna, km 8,5 Tel. (12) 3111-2936.
O alemão Thomas Rau chegou em
Cunha e foi morar na serra, onde começou a reflorestar as nascentes de
sua propriedade, para salvar as águas,
pois precisava delas para seu negócio.
Montou uma fábrica de cerveja e lançou a Walkenburg weiss e duckel, que
já se tornaram produto obrigatório
nos restaurantes e pousadas do município. Thomas afirma que faz a cerveja
como na Alemanha, baseada em lei de
qualidade de 1516 e a chama de “pão
de cerveja”. Na produção usa somente
trigo, malte, lúpulo e levedura importados. Por isso o produto tem durabilidade de apenas dois meses.
Estrada da Macela, km 2 - Tel. (12)
9773-4019.www.cervejariawb.com.br
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