História - Loja Maçônica Estrela Caldense

Transcrição


À GDGADU
Auge RespGrBenGrBenfExcExcel
Coorde CentLojMaçESTRELA Caldense N º 45
Rua Pernambuco, 881 - Centro - Caixa Postal 48
Poços de Caldas - MG - CEP: 37701-021
www.estrelacaldense.org.br Telefone (35)
3721-2827
História da Loja (Parte)
A “Estrela Caldense” iniciou suas atividades a cinco de dezembro de 1895.
Vinte e seis foram os seus fundadores. Dezessete residiam na vizinha cidade paulista
de São João da Boa Vista; seis na então Vila de Poços de Caldas e os três restantes,
um em cada cidade, respectivamente, Caconde – SP, Caxambu – MG e Cascavel – SP,
hoje Aguaí.
Ora, onde encontrar nesse mundo de Deus a fonte informativa para nos relatar
quais foram os homens livres e de bons costumes que lançam nestas plagas a
semente da acácia, tão nossa conhecida?
Analisando a atuação relevante de Antônio Pereira Guimarães, conhecido por
Toneco, Silvério Duarte d’Oliveira, José Caetano Horta, Nicolau Longo, Jacomo
Joaquim e Joaquim José Pereira – o mais idoso dos vinte e seis – seja ocupando
cargos nas quatro primeiras diretorias, seja freqüentando a Loja com relativa
assiduidade, chegou-se à conclusão de que foram eles os responsáveis pela idéia de
se fundar uma Loja Maçônica na Vila de Poços de Caldas.
O pesquisador já se achava seguro de que dezessete dos fundadores eram
domiciliados em São João da Boa Vista, dentre os quais sete deles pertenciam à Loja
“Deus e União”, restando-lhe, pois, acompanhar o raciocínio lógico e natural qual
fosse o de descobrir o destino de tão importante entidade, após tantos anos
decorridos. Para isso recorreu à memória prodigiosa de Ivo Sandry que informou ter
a “Deus e União”, há anos, encerrado as suas atividades maçônicas, e que a co-irmã
“Templários da Justiça”, sua remanescente, conservava os arquivos em bom estado.
A Loja Maçônica “Templários da Justiça”, do Orde São João da Boa Vista,
abriga, desde a sua fundação, um Valioso acervo histórico que compreende
documentos das extintas Lojas “Deus, Pátria e Liberdade” (fundada em 1877) e
“Deus e União” (fundada em julho de 1895) de cujo quadro de obreiros surgiria a
maior força para se levantar as colunas da Loja que foi denominada “Estrela
Caldense”.
Dois documentos da maior importância não foram localizados no arquivo da
“Estrela Caldense”: a ata que, forçosamente, deveria ter sido lavrada no dia da
fundação, e a de instalação ou de regularização, quando se verificou o seu
reconhecimento pela Potência Maçônica a qual se filiou.
Esperava-se que tais documentos ou, pelo menos, o ato da fundação constasse
de balaústres (atas) lavrados na Loja “Deus e União”. Isso, entretanto, não
aconteceu. Mas outras fontes levaram o pesquisador a reunir dados que
possibilitaram encontrar a origem da “Estrela Caldense e seus fundadores.
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No dia seis de julho de 1895, em casa do maçom Bonifácio Paulino de Carvalho
Júnior, na cidade de São João da Boa Vista, formou-se uma assembléia de maçons na
qual compareceram, entre outros: Guilherme Clímaco da Cruz Novais, Gr33, da Loja
“Ordem e Progresso”; Geronymo Ribeiro, Gr30, da Loja “Sete de Setembro”, ambas
da capital de São Paulo; Alfredo Cypriano Freire, Gr30, da “Trabalho e Honra”, de
Casa Branca – SP; José Pinheiro de Ulhôa, Gr3, da “Independência” de Campinas e
Manços de Andrade, Silviano Barboza, Emigydio Antônio da Silva Melo, todos do
Gr18 e vinculados à “União e Caridade II”, do Orde Casa Branca – SP, com
objetivo de fundar uma Loja.
A referência ao fato acima se enquadra no contexto histórico uma vez que os
maçons relacionados, em número de oito, são também fundadores da “Estrela
Caldense”.
Idéia recebida com entusiasmo, a criação da Loja denominada “Deus e União” se
concretizou. Quatro meses após, em dezesseis de novembro de 1895, em Sessão
Magna, procedeu-se a sua regularização, tendo comparecido todos os Irmãos já
mencionados e mais dois visitantes da maior importância para os trabalhos em
andamento: Antônio Pereira Guimarães e Silvério Duarte d’Oliveira, da Vila de Poços
de Caldas.
Na mesma ocasião, destacando a solenidade, reafirmam o juramento prestado em
Loja, em recente Sessão de Iniciação, os AApr: Adolpho Acayaba, Jorge Augusto
Novais, Calo De Felice, João Osório d’Andrade Oleira, João Baptista de Figueiredo,
João Joaquim Braga e Leopoldo Maciel de Godoy. Igual compromisso de fidelidade à
Oficina, que os recebia como Filiandos Livres, foi prestado por Luiz Gambetta
Sarmento e Antônio José Salgado Júnior, procedentes das Lojas “Independência” e
“Triunfo e União”, respectivamente.
Ainda foram recebidos, por filiação, os dois visitantes mencionados Antônio
Pereira Guimarães e Silvério Duarte d’Oliveira, residentes na Vila de Poços de Caldas
onde, até novembro de 1895, não existia atividade maçônica organizada.
As atas da fundação e da regularização da Loja “Deus e União” vêm contribuir
para afastar todas as suposições e dúvidas sobre a ausência de dados no que se
refere aos entendimentos havidos no tempo anterior ao surgimento da Loja “Estrela
Caldense”.
Antônio Pereira Guimarães e Silvério Duarte d’Oliveira eram maçons,
registrados como possuidores do Gr3, conforme inscrição, porém ambos não
figuram como fundadores da “Deus e União”, mas a ela se filiaram em 16 de
novembro de 1895, prestando compromisso na memorável Sessão Magna.
Partindo de
despontaram
gestos de tamanha significação em que as relações maçônicas
como as mais estreitas e fraternas, aconteceu que, dezenove dias
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depois, os IIr, moradores na Vila de Poços de Caldas, recebiam envaidecidos a
visita honrosa de uma caravana de maçons, sob a chefia do Mestre Guilherme
Clímaco da Cruz Novais, Gr33, cuja missão era a de erigir mais um “Templo à
Virtude” na promissora Vila de Poços de Caldas.
Os obreiros reunidos, portando ferramentas as mais variadas, segundo as
aptidões, construíram em curto espaço de tempo uma Oficina Simbólica a qual
denominaram loja Maçônica “Estrela Caldense”.
FUNDADORES DA LOJA MAÇÔNICA ESTRELA CALDENSE
ANTONIO ACAYABA
ANTONIO JOSÉ SALGADO JR.
ALFREDO CYPRYANO FREIRE
ANTONIO PEREIRA GUIMARÃES
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BONIFÁCIO PAULINO DE CARVALHO
CONRADO MARC. DE ALBUQUERQUE
GUILHERME NOVAIS
GERONYMO RIBEIRO
CARLO DE FELICE
EMYGIDIO ANTONIO DA SILVA
JÁCOMO JOAQUIM
JOÃO BAPTISTA DE FIGUEIREDO
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JOÃO JOAQUIM BRAGA
JOAQUIM JOSÉ PEREIRA
JOSÉ CAETANO HORTA
LEOPOLDO MACIEL DE GODOY
JOÃO OZÓRIO D’ANDRADE
JORGE AUGUSTO NOVAIS
JOSÉ PINHEIRO ULHÔA
LUIZ GAMBETTA SARMENTO
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MANÇOS DE ANDRADE
MANOEL JOSE DE OLIVEIRA
SILVERIO DUARTE D’OLIVEIRA
MANOEL ALVES DA SILVA
NICOLAU LONGO
SILVIANO BARBOZA
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Os primeiros documentos
No período compreendido entre cinco a trinta e um de dezembro de 1895,
tempo esse que se pode considerar de organização e adaptação da Loja “Estrela
Caldense”, foram efetuadas sete reuniões, sendo que somente a partir da terceira,
realizada dia nove, existem balaústres gravando os assuntos nelas tratados. A
primeira e a segunda reunião, embora não se tenha descoberto as suas respectivas
atas, têm suas realizações comprovadas por meio de três documentos de grande
importância: o livro de registro de freqüência, o termo de abertura nele lavrado na
data e as assinaturas dos maçons fundadores presentes nos dias 5 e 6 de dezembro.
Vejamos a transcrição desses documentos.
Doc. 1
“À Gldo SupArchdo Univ

Livro de Presença
Servirá este livro para n’lle se assignarem, nas sessões respectivas, todos os
Obrpresentes.
Dado e passado com a assignatura do Venerável, neste Val de Poços de
Caldas, aos cinco dias do mez de dezembro de 1.895 (EV). eu Antônio José
Salgado
Junior, Gr3, o escrevi, como
Secr Int O Constituidor
da
AugRespLoja “Estrela Caldense”. Guilherme Clímaco da Cruz Novaes, Gr33”
Doc. 2

Ata, digo, sessão dos presentes à instalação aos 5 de dezembro de 1.895
(EV).”
Seguem vinte assignaturas:
Antônio José Salgado Junior, SecrIntGr3, Geronymo Ribeiro, 18, Luiz
Gambetta Sarmento, 3, José Pinheiro de Ulhôa, 3, Leopoldo Maciel de Godoy, 3,
Jacomo Joaquim, 3, Manoel José de Oliveira, 3, Jorge Augusto Novaes, 3,
Bonifácio Paulino de Carvalho Júnior, 3, Antônio Pereira Guimarães, 3, Carlo de
Felice, 3, Manoel Alves da Silva, 3, João Baptista de Figueiredo, 3, José Caetano
Horta, 3, Nicolao Longo, 3, Adolpho Acayaba, 3, João Joaquim Braga, 3, Silvério
Duarte d’Oliveira, 3, Guilherme Clímaco da Cruz Novaes, 33, Silviano Barboza, 18

Doc. 3
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Sessão aos seis dias do mez de dezembro de mil oitocentos e noventa e cinco
(EV), ao Orde Poços de Caldas”.
Seguem doze assinaturas dos IIrpresentes:
Silvério Duarte d’Oliveira, 3, José Caetano Horta, 3, Carlo De Felice, 3
Jacomo Joaquim, 3, Manoel Alves da Silva, 3, Jorge Augusto Novaes, 3,
Guilherme Clímaco da Cruz Novaes, 33 ou Napoleão 1º, Nicolao Longo, 3, Adolpho
Acayaba, 3, Silviano Barboza, 18, Luiz Gambetta Sarmento, 3, Antônio José
Salgado Junior, 3”
Celebrado o momento da fundação, no mesmo dia foi escolhida a diretoria
provisória que passaria a gerir a entidade recém-constituída, até que ela contasse
com um quadro de Obreiros capaz de – em qualidade e número – eleger as suas
LLuzDDigne OOf.
A diretoria ficou assim formada:
Ven
Geronymo Ribeiro, de São João da Boa Vista
1º Vig Antônio Pereira Guimarães, Vila de Poços de Caldas
2º Vig José Caetano Horta, da Vila de Poços de Caldas
Tes
Silvério Duarte d’Oliveira, Vila de Poços de Caldas
Secr
Silviano Barboza, de São João da Boa Vista
Os cargos indispensáveis como os de Orad, MCCer, Chanc e outros foram
preenchidos, por nomeação, pelo Ven.
No tempo compreendido entre seis a trinta e um de dezembro de 1895, a
diretoria fez realizar seis sessões nos dias seis, nove, treze, dezesseis, vinte e vinte e
três, dando uma demonstração objetiva de se querer efetivar a Loja como uma
realidade na então florescente Vila de Poços de Caldas, Município de Caldas.
Na sessão de seis de dezembro foram iniciados os primeiros candidatos:
Alfredo Pereira Borges, José Alves da Silva, João Teixeira de Carvalho, Constantino
Muniz Barreto e José Ferreira Polydoro. Com apenas dezoito dias de atividades da
Loja registrava, além dos fundadores e dos iniciados nomeados acima, três filiações:
José Joaquim Corrêa, José de Magalhães Mendonça e Antônio de Almeida Souza; e
ainda os AAprManoel Pio de Carvalho, Luiz Canuto Guimarães, Antônio Machado de
Moraes, Carlos Dariolli, Henrique Goffi, Antônio Antunes Portugal e Antônio Pinto.
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O edifício simbólico, da recém-criada Loja, entrou no ano de 1896 com a força
necessária para a formação do seu alicerce: sete MM fundadores, três MM filiados
e doze AApar. Eram vinte e dois IIr com residência na Vila de Poços de Caldas e
dispostos a levar avante o objetivo traçado: elevar a “Estrela Caldense” e torná-la
uma instituição digna.
Em oito de abril de 1896 elegeu-se
constituída:





a primeira diretoria que ficou assim
VenM
Antônio Pereira Guimarães 3
1º Vig
José Caetano Horta 3
2º Vig
Manoel Alves da Silva 3
Orad
Sebastião Fernandes Pereira 3
Secr
Antônio Pinto 3
Tes
Randolpho Mourão 3
Chanc
Adolpho Acayaba 3
Hosp
Nicolao Longo 3
Bibliografia:
PONTES, HUGO – A Loja Maçônica Estrela Caldense e sua história, 1995
OS CINQÜENTA ANOS DO ATUAL TEMPLO DA ESTRELA
CALDENSE
Ir Volnei do Lago MM

Para falarmos do qüinquagésimo aniversário do atual templo da Loja Maçônica
Estrela Caldense
temos que falar de homens, os quais
não só viveram
neste
período, mas de muitos que tornaram a Loja Maçônica Estrela Caldense grande e
respeitada em toda a sua existência até os dias
que
reunindo-se
beneficência,
semanalmente
escreveram
próprio de grandes homens
de hoje. Homens livres e virtuosos
uma
história
que inseridos
de
trabalho
e
em nossa comunidade,
alguns como pessoas comuns do cotidiano de nossa cidade, outros como pessoas de
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destaque na sociedade, mas todos
imbuídos dos mais dignos ideais de liberdade,
igualdade e fraternidade, e sobretudo do altruísmo que os caracterizaram.
A partir do entendimento
templo já existente,
capitaneados
que era necessário a reconstrução e ampliação do
que se deu no ano de 1943, os maçons
daquela
época
pelo Venerável Antônio Monteiro, formam uma comissão composta
pelos irmãos Joaquim Pereira Filho, Júlio Camilo Pereira e Manoel Pereira Sobrinho, a
qual foi encarregada de fazer o projeto de ampliação do prédio. Em 1946 o templo é
parcialmente demolido, preservando-se as salas de aula da então Escola São João da
Escócia. Daí em diante, a determinação e solidariedade dos maçons e amigos foi se
materializando
em cada
tijolo
assentado,
em cada
coluna
erguida.
Cada
qual
colaborava à sua maneira, uns com materiais e seu transporte, outros com o próprio
serviço, outros ainda com valores em moeda.
Em maio de 1947 apesar de ainda não concluído, as reuniões semanais voltam
a ser realizada no Templo, isto porque, por um período as reuniões vinham sendo
feitas na antiga Escola Técnica de Comercio situada aonde hoje funciona o Instituto
Educacional São João da Escócia.
Naquele mesmo mês de maio, em uma das reuniões o Irmão Rômulo Cardillo
propõe um voto de louvor
ao Venerável Moacyr Vargas de Souza e ao irmão Ismael
da Costa Pereira, engenheiro,
e a todos que trabalharam para que o prédio pudesse
sediar novamente as reuniões da oficina.
No entanto,
Linguanotto
ainda
designa
uma
havia
muito
comissão
por
fazer.
composta
Em 1949
pelos
o Venerável
irmãos
Joaquim
Pedro
Pereira,
Joaquim Pereira Filho, João Fortunato Ferreira, João Batista Nogueira, Pio da Silva,
Rubens Ramos, Francisco Cagnani, João e José Batista, Francisco Perez Mayo e Ivo
Sandry, com a tarefa de agilizar os trabalhos.
O irmão General Zangiacomo,
móveis
marceneiro habilidoso, propõe-se a fazer os
e as cadeiras, sob encomenda de cada irmão, a um custo de Cr$420,00 que
eram doadas a loja, sendo as partes em couro confeccionadas pelo artesão Benedito
de Oliveira Reis da cidade de Andradas.
Os símbolos maçônicos vistos até hoje na porta principal foram executados
pelo artista plástico Aldo Stoppa; a pintura do teto, que nos lembra claramente a
abóbada celeste, foi obra do irmão Severo Augusto Luizi e o irmão João Garbim, de
Ourinhos, foi o escultor das peças que decoram as paredes frontais do Templo.
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Finalmente, aos dezesseis dias do mês de julho de 1954, em uma sessão
histórica, presidida pelo Venerável José Vargas de Souza, foi inaugurado o novo
Templo,
onde
estiveram
presentes
o Grão-Mestre
Adjunto
do
Grande
Oriente
Estadual Tiradentes de Minas Gerais, o Grão-Mestre do Grande Oriente do Paraná,
muitas outras autoridades
maçônicas,
de diversas localidades
do Brasil, o Sr.
Prefeito Municipal Dr. Martinho de Freitas Mourão, familiares e convidados.
Seguiu-se desta época em diante a história da Estrela Caldense, através de
seus obreiros, em uma composição dinâmica de seu quadro. Sedia em julho de 1956
o Segundo Conclave Maçônico do Grande Oriente Estadual Tiradentes, que foi um
sucesso, repercutindo fortemente nos destinos da maçonaria mineira.
Em outubro de 1975 a Estrela Caldense atravessa grave crise em virtude de
divergências entre o Grande Oriente Tiradentes, agora denominado Grande Oriente
de Minas Gerais, ao qual era filiada, e o Grande Oriente do Brasil, que reivindica a
posse do prédio da Loja. Embora este tenha contribuído substancialmente durante
sua construção, os membros da Loja entenderam que não se justificava tal direito.
Foi quando o Venerável João Bosco Simões e outros irmãos têm uma ação marcante
em
defesa
da
independente.
loja,
registrando
a
Estrela
Caldense
como
entidade
jurídica
Atualmente, permanece filiada ao GOMG com sede do Grão Mestrado
em Belo Horizonte e à COMAB Confederação Maçônica Brasileira.
Desde os primeiros anos após sua fundação, a Loja Maçônica Estrela Caldense
teve grande atenção com a educação dos jovens, criando já em 1915 uma escola
primária, denominada “Escola São João da Escócia”. Em agosto de 1954, logo após a
inauguração
do novo Templo, os maçons da Estrela Caldense criam o Instituto
Educacional São João da Escócia, com o objetivo de ampliar o projeto educacional
para os diversos graus. Em agosto de 1955, considerando a proposta do irmão Arino
Ferreira
Pinto,
estabelecimento
proprietário
da
Escola
Técnica
de
Comércio,
incorpora
aquele
ao Instituto, tendo como seu primeiro presidente o ilustre irmão
José Vargas de Souza e como diretor executivo e pedagógico o respeitado irmão
Arino Ferreira Pinto. Daquele tempo até os dias atuais, diversos membros da Loja
Estrela Caldense vêm se revezando na direção da instituição, que tem primado pela
formação de milhares de jovens, dentre os quais muitos vieram a brilhar como
homens e profissionais.
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Após vinte e cinco anos, mais precisamente
através de seus membros,
em 1980 a Estrela Caldense,
fiel aos princípios maçônicos de formar e melhorar o ser
humano, incorpora a Escola Sete de Setembro, também conhecida naquela época
como Escola da dona Nicolina Bernardo, educadora responsável por muitos anos.
Como seu primeiro presidente assume o irmão Antônio José Iranço de Almeida.
Um ano antes, a Loja já havia assumido também o Lar de Irmã Catarina,
instituição dedicada a educação infantil, que funciona até hoje, atendendo crianças
carentes. Teve como seu primeiro presidente também o dedicado irmão Antônio José
Iranço de Almeida . Posteriormente, em 1995, sob a direção do irmão Antonio Carlos
de Andrade é transformada em Lar e Escola Irmã Catarina, oferecendo o ensino
fundamental.
Outro evento importante nestes últimos 50 anos da história da Loja Maçônica
Estrela Caldense,
foi a incorporação
do Hospital
Pedro Sanches, que em 1984
atravessava uma grave crise financeira e a Loja foi chamada por seus proprietários
para compor uma administração que reabilitasse o Hospital. Após diversas reuniões
e muito trabalho dos irmãos que por lá estiveram,
hoje encontra-se
em pleno
funcionamento.
A Loja Maçônica Estrela Caldense tem participado ativamente na vida política e
administrativa
membros
de nossa cidade. Nestes últimos cinqüenta anos, muitos dos seus
fizeram parte da administração
constituídos na administração municipal.
pública, contribuindo
com os poderes
Alguns como vereadores, outros como
secretários, todos empenhados em promover a cidadania e o desenvolvimento
da
comunidade.
Decorridos portanto, 50 anos da inauguração de seu novo Templo, a Loja
Maçônica Estrela Caldense, através de seus obreiros, segue escrevendo sua história
de
trabalho e dedicação à causa humana, sempre norteada pelos princípios que lhe
deram origem: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Bibliografia:
PONTES, HUGO – A Loja Maçônica Estrela Caldense e sua história, 1995
ATAS DE REUNIÕES – 1946 a 2004
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VENERÁVEIS MESTRES DA LOJA MAÇÔNICA ESTRELA CALDENSE
Eleição Anual
1895 a 1896
Gerônymo Ribeiro - Fundação
1896 a 1897
Antonio Pereira Guimarães
1897 a 1898
Silvério Duarte de Oliveira
1898 a 1899
Sebastião Fernandes Pereira
1899 a 1900
Caetano José de Abreu
1900 a 1901
Antonio Machado de Moraes
1901 a 1903
1903 a 1904
Francisco Perfeito Pinheiro
1904 (Fev/Jun)
Sebastião Fernandes Pereira
1904 a 1905
Carlos Alberto Maywald
1905(Jun) a 1906(Jan)
1906 a 1915
Antonio Pessoa de Almeida
1915 a 1916
Arthur Lopes de Camargo
1916 a 1917
1917 a 1918
Affonso Junqueira
1918 a 1919
1919 a 1920
Chrispino Caponi
1920 a 1921
1921 a 1922
Paulo Custódio do Nascimento
1922 a 1923
1923 a 1924
Antonio Luiz Pinto
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1924 a 1925
Pedro Linguanotto
1925 (Jul a Out)
Palmiro D'Andréa
1925 (Nov) a 1926 (Jun)
Waldomiro Maurício
1926 a 1927
Pedro Linguanotto
1927 a 1928
Ivo Sandry
1928 (Jun a Nov)
José Pedro de Oliveira
1928 (Nov) a 1930
Palmiro D'Andrea
1930 a 1931
Rômulo Cardillo
1931 a 1932
Antonio Canhedo
1932 a 1933
João Mendonça de Amorim
1933 a 1934
Haroldo Escobar
1934 a 1935
Ivo Sandry
1935 a 1936
1936 a 1937
Antonio Luiz Pinto
1937 a 1938
José Maria Simões
1938 a 1939
1939 a 1940
Pedro Henrique
1940 a 1943
Antonio Luiz Pinto
1943 a 1946
Antonio Monteiro
1946 a 1949
Moacyr Vargas de Souza
1949 a 1950
Pedro Linguanoto
1950 a 1951
Pedro Linguanotto
1951 a 1953
Ivo Sandry
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1953 a 1954
Deolindo de Toledo Junior
1954 a 1960
José Vargas de Souza
1960 a 1962
Arino Ferreira Pinto
1962 a 1963
Antonio Monteiro
Eleição Bienal
1963 a 1965
Walter Correa de Carvalho
1965 a 1967
José C. de Paiva Cardillo
1967 a 1969
Geraldo Ribeiro
1969 a 1971
José Vargas de Souza
1971 a 1973
Alberto Macedo
1973 a 1977
João Bosco Simões
1977 a 1979
Cristiano José Rehder
1979 a 1981
Euclides de Paiva Mendes
1981 a 1983
Antonio José Iranço de Almeida
1983 a 1987
Euclides de Paiva Mendes
1987 a 1989
Waldir Miguel
1989 a 1991
Cristiano José Rehder
1991 a 1993
Antonio Carlos da Silva
1993 a 1997
Élio de Oliveira Macedo
1997 a 1999
Rubens Marcondes Sarti
1999 a 2001.
Edio Basso
2001 a 2005
Lazaro Emanuel Franco Salles
2005 a 2007
Enio Henrique Prado
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2007 a 2009
Edio Basso
2009 a 2011
Luís Antônio Gaiga
2011 A 2013
Flávio Franco
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História - Loja Maçônica Estrela Caldense

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