Relatório de contas
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Relatório de contas
Relatório e Contas O FNB finalizou o exercício de 2011 com um Activo Total de 4.611.641 milhares de Meticais, 1 Composição dos Órgãos Sociais valor que representa um crescimento de 20%, em relação ao exercício de 2010. O FNB Moçambique SA. é um banco criado em Março de 2000, com o nome BDC - Banco de Desenvolvimento e Comércio, SARL, cujas actividades iniciaram em 14 de Maio de 2001. Em Julho de 2007, o FirstRand Moçambique Holdings, Lda adquiriu 80% das acções do BDC e na mesma data os novos sócios aprovaram a alteração do nome para FNB Mocambique SA. Os activos de negócio, representados pelas disponibilidades, instrumentos financeiros derivados, créditos a clientes, activos em títulos e outros investimentos e contas a receber atingiram 4.267.174 milhares de Meticais registando assim um crescimento de 22% face ao exercício de 2010. Em Outubro de 2007, o FirstRand Moçambique Holdings, Lda adquiriu 10% das acções que pertenciam ao Banco Efisa, aumentando desta forma a sua participação no capital para 90%. A proporção da liquidez em Caixa e Bancos face ao total do activo estabilizou nos últimos anos tendo praticamente mantido a proporção de 24% registada em 2010. A actual estrutura dos órgãos sociais é a seguinte: Presidente do Conselho de administração: John Macaskill Administrador Delegado: Ranjith Balliram Membros do Conselho de Administração: - John Macaskill - Ranjith Balliram - Lucas Chachine - José Chilengue - Jabu Khethe - Danny Zandamela - Jafar Gulamo - Rosário Cumbi - Louis Jordan Conselho Fiscal: - Romeu Rodrigues - Jan Retief Baard - Abdul Hamid Os recursos alheios, com um valor de 3.938.919 milhares de meticais em 2011registaram um crescimento de 15% face ao ano anterior, em parte influenciado pelos depósitos de terceiros. Os capitais próprios cresceram em 55% como resultado do aumento significativo do capital social que passou do valor anterior de 190.332 milhares de meticais para 368.662 milhares de meticais em 2011, o que corresponde a um aumento de 94%. O FNB continua a apresentar fortes indicadores de boa gestão consubstanciados no aumento significativo dos seus proveitos o que se traduz no elevado crescimento da margem financeira em mais de 50%. 5.2 Captação de Recursos A 31 de Dezembro de 2011 o total de depósitos de terceiros totalizou o montante de 3.758.925 milhares de Meticais. Deste valor cerca de 99.6% representam depósitos de clientes, conforme a tabela abaixo. 2011 A estrutura de juros e proveitos equiparados e receitas financeiras durante o exercício de 2011 é a seguinte: Variação MT e %) Estrutura Accionista A margem financeira é influenciada basicamente por juros e proveitos equiparados através de créditos a clientes os quais registaram em 2011 um crescimento de 54% relativamente ao exercício de 2010. Apesar de se ter verificado um crescimento significativo do volume de transacções, as receitas não financeiras decresceram na ordem de 3% como consequência da diminuição dos resultados cambiais e da redução das comissões. 2010 Evolução dos Depósitos (em 10^3 Valor % Valor % 0.2% 10,587 0.3% 3,744,618 99.6% 3,209,634 99.5% 16.7% 4,966 0.1% 5,664 0.2% -12.3% Depósitos e contas correntes de bancos e IC's9,341 Em Maio de 2011 o FNB Moçambique aumentou, o seu capital social de 190,332 milhões de meticais para 368,662 milhões de meticais, traduzindo o comprometimento dos accionistas em investir mais na expansão e modernização do banco para o fortalecimento da sua posição no mercado. O capital social do FNB Moçambique no valor de 368,66 milhões de meticais correspondente a 3.686.619 acções, de valor nominal de 100 Meticais cada, está distribuído conforme a seguinte tabela: Abaixo a evolução do Produto Bancário (Margem Financeira e Receitas não Financeiras) nos últimos dois exercícios: Os depósitos no Banco Central e OIC's (Outras Instituições de Crédito) registaram um crescimento ligeiro de aproximadamente 8%. O crédito a clientes, com um peso percentual de 55% sobre o total do activo, registou um crescimento de 25% relativamente ao exercício de 2010. Depósitos 2 A margem financeira depois da imparidade do crédito registou um aumento significativo na ordem de 57% em 2011 embora as imparidades do crédito e os juros e custos equiparados tenham respectivamente aumentado em 58% e 60%. Tal deveu-se basicamente ao aumento dos juros e proveitos equiparados, influenciados pelo aumento dos juros de créditos a clientes que passaram de 295.994 milhares de meticais para 454.999 milhares de meticais, equivalente ao aumento de mais de 50%. Depósitos de clientes Outros depósitos Homóloga Juros e proveitos equiparados Receitas não Financeiras -11.8% Em 2011 os Depósitos de Clientes, que constituem a principal fonte de financiamento do FNB, continuaram com a tendência crescente, atingindo uma variação positiva de 16.7% comparativamente ao ano anterior sendo que os restantes depósitos registaram uma diminuição acima de 10%. Durante o ano de 2011, os juros e custos equiparados registaram um crescimento substancial na ordem de 60% face ao no de 2010. Este aumento foi significativamente influenciado pelos juros de depósitos a prazo os quais cresceram em mais de 50%. Os custos directos com o pessoal são os mais representativos no total dos custos operacionais com um peso percentual de 46% em 2011. 3 Principais Indicadores de Gestão Os resultados líquidos do exercício, embora tenha se verificado o aumento dos proveitos na ordem de 23%, registaram uma diminuição em 2011, tendo reduzido de 3.624 milhares de meticais positivo para um resultado negativo de 897 milhares de meticais o que representa uma diminuição de aproximadamente 125%. As demonstrações financeiras do FNB, analisadas no presente relatório, referem-se aos exercícios de 2011 e 2010. As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (NIRF), segundo o estipulado pelo AVISO Nº 4/GBM/2007 do Banco de Moçambique de 30 de Março de 2007. Os resultados brutos decresceram de 6.540 milhares de meticais para 4.436 milhares de meticais em consequência do continuo investimento em infra-estruturas e pessoal, com vista a assegurar uma melhor rentabilidade do banco e serviço ao cliente a médio e longo prazos. Os principais indicadores de gestão do FNB são conforme a seguinte tabela: Síntese de Indicadores 3 Valores em 10 MZN e % Principais Rubricas de Balanço Activo Líquido Crédito Total (deduzido de perdas por Imparidade) Crédito Vencido Depósitos de Clientes e de OIC´s Recursos Alheios Recursos Próprios Principais Rubricas da Demonstração de Resultados Margem Financeira Receitas Financeiras/Serviços Bancários Produto Bancário Custos Administrativos Provisões Líquidas Resultados do Exercício Cash Flow do Exercício Principais Indicadores de Desempenho Rácios de Rendibilidade Resultado do Exercicio / Activo Líquido (ROA) Resultado do Exercício / Capitais Próprios (ROE) Produto Bancário / Activo Líquido Rácios Prudenciais Rácio de Solvabilidade Rácio de Cobertura do Imobilizado Eficiência Activo Líquido/ Nº Trabalhadores (Custos Administrativos + Amort.)/Produto Bancário (COI) Principais Meios Trabalhadores - Quadro de Pessoal ATM´s Agências 4 Enquadramento Económico 4.1 Economia Internacional 2011 2010 Variação Homóloga 4,611,641 2,561,180 97,318 3,758,925 3,938,919 672,722 3,847,931 2,052,909 99,313 3,225,885 3,414,754 433,177 20% 25% -2% 17% 15% 55% 269,630 215,942 485,573 479,384 22,239 -897 58,883 171,665 222,921 394,586 385,023 30,935 3,624 47,582 57% -3% 23% 25% -28% -125% 24% Os índices de rendibilidade dos capitais próprios e do activo do FNB foram negativos em 2011 como resultado dos prejuízos verificados. Espera-se que nos próximos exercícios económicos o banco tenha lucros decorrentes da rentabilização dos investimentos efectuados. 6 5.3Crédito a Clientes e Outras Aplicações 10.22% 111.8% 0.09% 0.84% 10.25% 10.32% 97.5% -121% -116% 3% -1% 15% Os créditos em moeda estrangeira embora tenham no geral registado crescimento continuaram a reduzir o seu peso na estrutura geral do crédito influenciado basicamente pela sua redução nos créditos a particulares, conforme a tabela abaixo: 2011 (em 10^3 MT e %) Empresas Moeda Nacional Moeda Estrangeira Particulares Moeda Nacional 19,215 111.04% 17,814 108.72% 8% 2% 240 22 13 216 17 12 11% 29% 8% Em 2011 a economia mundial continuou a mostrar sinais de algum abrandamento, justificado pelos sinais pouco animadores provenientes das principais economias e que, contrariamente aos períodos anteriores, não foram suficientemente amortecidos pelo desempenho das economias emergentes, dada a crescente aversão dos investidores ao risco. A estrutura dos proveitos e custos do FNB é conforme a seguinte tabela: A carteira de Créditos atingiu em 2011 o montante de 2.659.447 milhares de meticais, representando um crescimento de 27% face ao ano anterior. Crédito à Clientes Evolução dos créditos Concedidos -0.02% -0.13% 10.53% Resultados e Rendibilidade Moeda Estrangeira Total Moeda Nacional Moeda Estrangeira 2010 Variação Homóloga Valor % Valor % 2,045,454 77% 1,472,191 70% 39% 1,732,725 65% 1,237,418 59% 40% 312,729 12% 234,773 11% 33% 615,493 23% 629,738 30% -2% 567,210 21% 505,449 24% 12% 48,284 2% 124,289 6% -61% 2,660,947 100% 2,101,929 100% 27% 2,299,934 86% 1,742,867 83% 32% 361,013 14% 359,062 17% 1% A margem financeira depois da imparidade do crédito registou um aumento significativo na ordem de 57% em 2011 embora as imparidades do crédito e os juros e custos equiparados tenham respectivamente aumentado em 58% e 60%. Tal deveu-se basicamente ao aumento dos juros e O Crédito a Empresas atingiu em 2011 o valor de 2.045.454 milhares de meticais, representando um crescimento de aproximadamente 39% face ao ano anterior. proveitos equiparados, influenciados pelo aumento dos juros de créditos a clientes que passaram Os gráficos seguintes ilustram o peso percentual dos créditos por moeda, a particulares e empresas, nos últimos dois exercícios: de 295.994 milhares de meticais para 454.999 milhares de meticais, equivalente ao aumento de 2011 2012 mais de 50%. Abaixo a evolução do Produto Bancário (Margem Financeira e Receitas não Financeiras) nos últimos 8% dois exercícios: 20% 16% 15% Segundo o Fundo Monetário Internacional o ano de 2011 foi igualmente decepcionante com o crescimento económico global a cair para 3.8% face a 5.8% registados em 2010. Foi uma ano marcado por uma elevada volatilidade nos mercados financeiros, particularmente nos mercados de dívida soberana da Zona do Euro. Assistiu-se a uma retoma económica mundial a um ritmo moderado e com divergências nos ritmos de recuperação, tendo as economias ocidentais apresentado um crescimento baixo comparativamente as economias emergentes, com destaque para a China. Moeda Estrangeira Moeda Estrangeira 92% 84% 80% Moeda Nacional Moeda Nacional 85% Empresas Particulares Empresas Particulares Durante o ano de 2011, os principais Bancos Centrais mantiveram a política de baixas taxas de juro e injecção de liquidez nos mercados de modo a induzir o investimento e o consumo. 5 Actividades do FNB Moçambique 5.1 Balanço Dos gráficos acima, constata-se que os créditos tanto para empresas como particulares são mais de 80% concedidos em moeda nacional. Durante o ano de 2011, o valor do Crédito Vencido foi de 97.318 milhares de Meticais, o que significou uma redução em 2% face a 2010. A margem financeira é influenciada basicamente por juros e proveitos equiparados através de créditos a clientes os quais registaram em 2011 um crescimento de 54% relativamente ao exercício de 2010. Apesar de se ter verificado um crescimento significativo do volume de transacções, as receitas não financeiras decresceram na ordem de 3% como consequência da diminuição dos resultados cambiais e da redução das comissões. Relatório e Contas 7 Recursos Humanos e Rede de Distribuição TETE 7.1 Evolução e Características do Quadro do Pessoal Balcão Tete: O FNB tem, desde a sua criação, uma política orientada para a valorização dos seus recursos humanos por forma a garantir uma eficaz retenção e gestão dos seus quadros. A evolução do pessoal do FNB nos últimos 5 anos é conforme o seguinte gráfico: Balanço para o exercicio findo em 31 de Dezembro de 2011 - (Valores expressos em milhares de Meticais) Av. da Independência Nº 263 - Bairro Francisco Manyanga Telef.: Nº +258 25 22 35 7 6/8/9 Durante o exercício de 2011, as políticas de gestão de recursos humanos foram igualmente orientadas no sentido de adequar a estrutura funcional do banco às novas necessidades decorrentes da crescente competitividade e expansão da rede de distribuição. Para o FNB a aposta nos seus colaboradores é também uma aposta nas suas competências e na sua formação. Continuação - P.2 E.mail: [email protected] NAMPULA Balcão Nacala: Rua do Porto, estrada principal, nº1 - Bairro Maiaia, nº784 Nacala – Porto Telef.: Nº +258 26 52 66 84 ou +258 26 52 66 87 Fax.:Nº +258 26 52 66 82 E.mail: [email protected] Balcão Nampula: Rua 3 de Fevereiro Nº 27- R/C - Prédio Montegiro Telef.: Nº +258 26 21 20 71/4 +258 84 313 11 36/ Fax.:Nº +258 26 21 20 76/7 E.mail: [email protected] 8 Rácios Prudenciais e Capitalização Até 31 de Dezembro de 2011 o FNB contava com 240 colaboradores, representando um crescimento de 11% comparativamente ao ano de 2010. Com a estabilização ocorrida na estrutura das equipas, manteve-se o forte compromisso de considerar os Recursos Humanos como um dos principais vectores do sucesso do FNB, procurando-se, cada vez mais, dotar e obter técnicos de elevada capacidade técnica. 7.2 Evolução da Rede de Distribuição: Agências e Caixas Automáticas O FNB tem actualmente uma rede de 13 balcões, dos quais 6 em Maputo Cidade, 1 em Matola e os restantes 6 distribuidos pelas províncias de Gaza, Inhambane, Sofala, Tete e Nampula. Estes balcões são também suportados por uma rede de 22 ATMs localizados em áreas estratégicas. O banco continuará a investir na expansão da sua rede de balcões com vista a cumprir o seu projecto e a aproveitar as oportunidades que o cenário actual de desenvolvimento da economia nacional apresenta. O banco prevê que esta tendência de desenvolvimento da economia continue a longo prazo, daí que o investimento em pessoal e infra-estrutura continuará a ser prioridade de modo garantir a acessibilidade e qualidade dos serviços. Os balcões que compõem a actual rede do FNB dispõem de um moderno lay-out e encontram-se bem localizados na cidade de Maputo, Matola, Gaza, Inhambane, Sofala, Tete e Nampula: MAPUTO: Balcão Sede: Av. 25 de Setembro Nº 420 - R/C - Prédio JAT Telef.: Nº +258 21 35 59 24/ 32 Fax.:Nº +258 21 31 30 53 E.mail: [email protected] Balcão Baixa: No exercício de 2011, os fundos próprios do FNB cresceram cerca de 55% face a 2010 atingindo o valor de 672.722 milhares de meticais contra os anteriores 433.177 milhares de meticais. Esta variação de fundos próprios foi substancialmente influenciada pelo aumento do capital social na ordem de 94%. O coeficiente do rácio de cobertura do imobilizado continua bastante satisfatório o que revela uma estrutura de financiamento estável uma vez que os investimentos de médio e longo prazo continuam a ser financiados por capitais com grau de exigibilidade também de médio e longo prazo. Os objectivos que foram delineados para o próximo triénio evidenciam a continuidade na expansão da rede de distribuição através da abertura de mais sucursais e sua rentabilização. Fax: +258 21 407893 E.mail: [email protected] Balcão Interfranca: Durante o ano 2011, o FNB apostou na modernização das suas instalações e formação do seu pessoal. 9 Reconhecimento O Conselho de Administração manifesta o seu reconhecimento e agradecimento a todos aqueles que têm contribuído para o crescimento do FNB e para a sua afirmação no mercado nacional: Ø Aos Clientes, pela preferência e pela confiança depositada no Banco, o que nos incentiva a prosseguir a estratégia de crescimento delineada; Ø Ao Governo de Moçambique, em especial ao Ministério de Finanças, pela disponibilidade e compreensão manifestadas; Ø Ao Banco de Moçambique, em particular ao seu Governador, Administradores e Directores, por todo o seu apoio e cooperação proporcionados; Ø À Associação Moçambicana de Bancos, pela sua acção em prol do desenvolvimento do Sistema Financeiro Moçambicano; Ø Aos Accionistas, em geral, pela confiança manifestada no futuro do FNB; Ø Aos Membros da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal, com particular destaque para os respectivos Presidentes, pelo seu apoio e contribuição para o engrandecimento do FNB; Ø Ao Auditor Externo, pela sua profícua acção e contínuo acompanhamento da actividade do Banco; Ø Aos Trabalhadores que, pela sua competência e pela sua inestimável dedicação e empenho, têm contribuído para o crescimento do FNB e para a satisfação dos Clientes. Av.24 de Julho Nº1550 - Interfranca Telef.: Nº +258 21 360380/1 Fax: +258 21 304400 E.mail: [email protected] Balcão Matola: Av. U n i ã o A f r i c a n a - C e n t ro C o m e rc i a l Pa l m e i ra s Shopping, n.º 2 -Cidade da Matola Telef.: Nº +258 21 72 47 59/60 Fax.:Nº +258 21 72 47 61 10 Demonstração do Rendimento Integral E.mail: [email protected] Balcão Xipamanine: Rua Irmãos Roby Nº 1033 - R/C Demonstração do rendimento integral para o exercício findo 2011(valores expressos em milhares de meticais) em 31 de Dezembro de Telef.: Nº +258 21 40 30 62/3 Fax.:Nº +258 21 40 30 63 E.mail: [email protected] Balcão Julius Nyerere: Av. Julius Nyerere Nº 744 - R/C (Valores expressos em milhares de Meticais) O FNB assume como principais eixos de desenvolvimento e diferenciação estratégicos a prestação de serviços caracterizados pela excelência e permanente orientação para as necessidades de cada cliente. O seu posicionamento assenta basicamente no conhecimento profundo das necessidades dos diferentes segmentos do mercado. Av.Eduardo Mondlane Nº2921 - R/C - Prédio JAT Telef.: Nº +258 21 407890/2 Demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 Prestação de Serviços 8.1 E.mail: [email protected] Balcão Alto-Maé: (Valores expressos em milhares de Meticais) O rácio de solvabilidade foi de 10,22% em 2011, e está acima dos exigidos pelo Banco de Moçambique. O nível dos fundos próprios do FNB ultrapassa o mínimo de 8% imposto pela Autoridade Monetária, o que lhe permite elevados níveis de solidez financeira, contudo os accionistas continuarão a injectar mais capital com intuito de dotar o banco de maior capacidade de crescimento futuro. Av. 25 de Setembro Nº 1747 - R/C - Prédio JAT Telef.: Nº +258 21 31 30 60/2 Demonstração de alterações nos fundos própios para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 (000' MZN) Operações Continuadas Juros e Proveitos Equiparados Juros e Custos Equiparados Margem Financeira antes da Imparidade do Crédito Imparidade do crédito Notas 2011 2010 5 5 543,637 (240,480) 344,697 (149,930) 13 303,157 (33,527) 194,767 (23,102) 6 269,630 215,942 171,665 222,921 394,586 (385,023) Notas as demonstrações Financeiras - 31 de Dezembro de 2011 Nota 1 Introdução O FNB Moçambique, S.A. é uma sociedade anónima de responsabilidade limitada, constituída em 13 de Março de 2000, sob a designação de BDC – Banco de Desenvolvimento e Comércio, S.A.R.L., que iniciou a sua actividade operacional em 14 de Maio de 2001. Em 24 de Julho de 2007, a sociedade FirstRand Moçambique Holdings, Lda. adquiriu 80% das acções do BDC e na mesma data foi aprovada a mudança de nome para FNB Mocambique SA. Em 31 de Outubro de 2007, a FirstRand Moçambique Holdings, Lda. adquiriu 10% das acções anteriormente detidas pelo Banco Efisa e a sua participação passou a ser de 90%. O endereço da Sede do Banco é: Av. 25 de Setembro, 420 – 1 º Andar – Sala 8 Prédio JAT Maputo – Moçambique Telef.: Nº +258 21 49 14 59/60 ou +258 21 48 36 30 Fax.:Nº +258 21 49 14 67/ 49 78 41 E-mail: [email protected] GAZA: Balcão Xai Xai: Av. Samora Machel, Estrada Nacional, n.º 1 Telef.: Nº +258 28 22 25 33 Fax.:Nº +258 26 52 66 82 E.mail: [email protected] INHAMBANE: Balcão Maxixe: Rua 7 de Abril, Bairro Chambone 6, R/C Margem Financeira Depois da Imparidade do Crédito Receitas não Financeiras Proveitos Operacionais Custos Operacionais 7 485,573 (479,384) Resultados Operacionais Receitas antes do Imposto Impostos Indirectos 8 6,189 6,189 (1,752) 9,563 9,563 (3,024) Lucro antes do Imposto Imposto sobre o Rendimento 9 4,436 (5,334) 6,540 (2,916) Lucro do Exercício Outros Resultados Abrangentes (897) - 3,624 - Total do rendimento integral para o exercício (897) 3,624 O Banco possui agências em Maputo (7), Nampula (2), Xai Xai (1), Maxixe (1) e Tete (1) e presta serviços bancários e de investimento a empresas e particulares. As demonstrações financeiras anuais relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 foram aprovadas para publicação pelo Conselho de Administração do Banco em 23 de Março de 2012. Nota 2 Resumo das principais políticas contabilísticas As principais políticas contabilísticas adoptadas para efeitos de preparação das demonstrações financeiras foram aplicadas de forma consistente em todos os exercícios apresentados nas demonstrações financeiras excepto quando indicado em contrário. Cidade da Maxixe Telef.: Nº +258 82 306 47 64 2.1 Fax.:Nº +258 29 33 04 27 As demonstrações financeiras anuais do Banco foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (NIRF) emitidas pelo IASB e foram tomadas em consideração, sempre que tal se revelou necessário, as informações complementares exigidas por leis e regulamentos nacionais. E.mail: [email protected] SOFALA Balcão Beira: Rua General Vieira da Rocha nº1324/5, R/C, Br Maquinino – AGE Shopping Center Telefone nº 23 347304| Fax nº23 320720 Bases de apresentação As demonstrações financeiras compreendem a demonstração dos resultados, a demonstração do rendimento integral, o balanço, a demonstração de alterações nos fundos próprios, a demonstração dos fluxos de caixa e as notas explicativas. Relatório e Contas As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, na base da continuidade das operações, modificado pela aplicação do justo valor para determinados activos financeiros e passivos financeiros detidos para negociação com excepção daqueles em que o justo valor não se encontra disponível. Os outros activos e passivos financeiros e os activos e passivos não financeiros são registados ao custo amortizado ou ao custo histórico e as despesas são classificadas de acordo com a IFRS 10 (novo), 'Demonstrações financeiras consolidadas' (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 10 substitui todos os princípios associados ao controlo e consolidação incluídos na IAS 27 e SIC 12, alterando a definição de controlo e os critérios aplicados para determinar o controlo. O princípio base de que o consolidado apresenta a empresa mãe e as subsidiárias como uma entidade única mantém-se inalterado. Esta alteração não teve impacto para o Banco. sua natureza. As demonstrações financeiras são apresentadas em Meticais, que é a moeda de apresentação adoptada pelo Banco. Salvo indicação em contrário, os valores apresentados nas demonstrações financeiras encontram-se expressos em milhares de Meticais (MZN'000). As divulgações sobre os riscos dos instrumentos financeiros são apresentadas no relatório de gestão do risco financeiro, contido na Nota 3. Os fluxos de caixa de actividades operacionais são apurados mediante a utilização do método indirecto. Os fluxos de caixa de actividades de investimento e financiamento são determinados mediante a utilização do método directo. A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NIRF requer determinadas estimativas contabilísticas fundamentais e requer ainda que o Conselho de Administração formule julgamentos no processo de aplicação das políticas contabilísticas do Banco. As alterações ao nível dos pressupostos podem ter um impacto significativo no período em que as alterações se consubstanciem. O Conselho de Administração entende que os pressupostos descritos são apropriados e que as demonstrações financeiras do Banco dão uma imagem apropriada da sua posição financeira e dos seus resultados. As áreas que envolvem uma maior complexidade e julgamento, ou seja onde as estimativas são significativas estão identificadas na nota 4. IFRS 11 (novo), 'Acordos conjuntos' (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 11 centrase nos direitos e obrigações dos acordos conjuntos em vez da forma legal. Acordos conjuntos podem ser Operações conjuntas (direitos sobre activos e obrigações) ou Empreendimentos conjuntos (direitos sobre o activo líquido por aplicação do método da equivalência patrimonial). A consolidação proporcional deixa de ser permitida. Esta alteração não teve impacto para o Banco. IFRS 12 (novo) – 'Divulgação de interesses em outras entidades' (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta norma estabelece os requisitos de divulgação para todos os tipos de interesses em outras entidades, incluindo empreendimentos conjuntos, associadas e entidades de fim específico, de forma a avaliar a natureza, o risco e os impactos financeiros associados ao interesse da Entidade. Uma Entidade pode efectuar algumas ou todas as divulgações sem que tenha de aplicar a IFRS 12 na sua totalidade ou as IFRS 10 e 11 e as IAS 27 e 28. Esta alteração não teve impacto para o Banco.. IFRS 13 (novo) – 'Justo valor: mensuração e divulgação' (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 13 tem como objectivo aumentar a consistência, ao estabelecer uma definição precisa de justo valor, e constituir a única fonte dos requisitos de mensuração e divulgação do justo valor a aplicar de forma transversal por todas as IFRSs. Esta alteração não teve impacto para o Banco. Continuação - P.3 Os principais activos financeiros designados ao justo valor através de resultados estão representados por diversos empréstimos a clientes. O Banco reconhece ao nível dos resultados operacionais os ajustamentos do justo valor dos activos financeiros considerados ao justo valor. Os proveitos de juros gerados por aqueles activos são incluídos no ajustamento do justo valor e reconhecidos como proveitos de justo valor ao nível dos proveitos não operacionais. O valor das alterações ocorridas ao longo do período e acumuladas no justo valor dos empréstimos e devedores e dos passivos financeiros, que sejam atribuíveis a alterações do risco de crédito, são determinados como o valor das alterações no justo valor não atribuíveis a alterações nas condições do mercado que possam ser entendidas como risco do mercado (moeda, taxas de juro e outros riscos de preço). Crédito a clientes e contas a receber O crédito a clientes e as contas a receber são activos financeiros não derivados com pagamentos fixos ou determináveis, e que não se encontram cotados em qualquer mercado activo, para além: (i). © Normas contabilísticas e interpretações adoptadas antecipadamente (a) Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas que entraram em vigor em, ou após 1 de Janeiro de 2011 daqueles que o Banco tem intenção de vender de imediato ou no curto prazo, os quais são classificados como detidos para negociação, e aqueles que a entidade, após o seu reconhecimento inicial, designa ao justo valor através de resultados; O Banco não adoptou nenhuma norma de forma antecipada. (ii). daqueles que o Banco, após o seu reconhecimento inicial, designa como disponíveis para 2.2 Conversão de saldos e transacções em moeda estrangeira venda; ou As normas contabilísticas e interpretações abaixo indicadas, cuja entrada em vigor ocorreu em 2011, podem ser consideradas relevantes para o Banco. IAS 32 (alteração), 'Instrumentos financeiros: Apresentação – classificação de direitos emitidos'. Esta alteração refere-se à contabilização de direitos emitidos denominados em moeda diferente da moeda funcional do emitente. Se os direitos forem emitidos pro-rata aos accionistas por um montante fixo em qualquer moeda, considera-se que se trata de uma transacção com accionistas a classificar em Capitais próprios. Caso contrário, os direitos deverão ser registados como instrumentos derivados passivos. Esta alteração não teve impacto para o Banco. IFRIC 19, 'Regularização de passivos financeiros com instrumentos de capital'. Esta interpretação clarifica qual o tratamento contabilístico a adoptar quando uma entidade renegoceia os termos de uma dívida que resulta no pagamento do passivo através da emissão de instrumentos de capital próprio (acções) ao credor. Um ganho ou uma perda é reconhecido nos resultados do exercício, tomando por base o justo valor dos instrumentos de capital emitidos e comparando com o valor contabilístico da dívida. A mera reclassificação do valor da dívida para o capital não é permitida. Esta alteração não teve impacto para o Banco. IAS 24 (alteração) 'Partes relacionadas'. A alteração à norma elimina os requisitos gerais de divulgação de partes relacionadas para as entidades públicas, sendo contudo obrigatória a divulgação da relação da Entidade com o Estado e quaisquer transacções significativas que tenham ocorrido com o Estado ou entidades relacionadas com o Estado. Adicionalmente a definição de parte relacionada foi alterada para eliminar inconsistências na identificação e divulgação das partes relacionadas. Esta alteração não teve impacto para o Banco. IFRIC 14 (Alteração) ' IAS 19 - Limitação aos activos decorrentes de planos de benefícios definidos e a sua interacção com requisitos de contribuições mínimas'. Esta alteração clarifica que quando é apurado um saldo activo resultante de pagamentos antecipados voluntários por conta de contribuições mínimas futuras, o excesso positivo pode ser reconhecido como um activo. Esta alteração não teve impacto para o Banco. O IASB fez várias alteriações às normas dentro do âmbito do projecto de melhoria anual das normas em 2010, a aplicar maioritariamente para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011. O processo de melhoria anual de 2010 afecta as normas: IFRS 1, IFRS 3, IFRS 7, IAS 1, IAS 27, IAS 34 e IFRIC 13. Estas melhorias foram adoptadas pelo Banco, quando aplicáveis, excepto quanto às melhorias à IFRS 1 por o Banco já aplicar IFRS. (b) Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas mas ainda não eficazes As seguintes normas e interpretações foram emitidas mas ainda não são eficazes para os períodos contabilísticos que iniciaram em ou após 1 de Janeiro de 2011 IAS 1 (alteração), 'Apresentação de demonstrações financeiras” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração requer que as Entidades apresentem de forma separada os itens contabilizados como Outros rendimentos integrais, consoante estes possam ser reciclados ou não no futuro por resultados do exercício e o respectivo impacto fiscal, se os itens forem apresentados antes de impostos. Esta alteração não teve impacto para o Banco. IAS 12 (alteração), 'Impostos sobre o rendimento' (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia e requer que uma Entidade mensure os impostos diferidos relacionados com activos em função da forma como a entidade estima recuperar o valo líquido do activo (através do uso ou da venda) e excluem-se as propriedades de investimento mensuradas de acordo com o modelo do justo valor. Esta alteração incorpora na IAS 12 os princípios incluídos na SIC 21, a qual é revogada. Esta alteração não teve impacto para o Banco. IAS 27 (revisão 2011) 'Demonstrações financeiras separadas' (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IAS 27 foi revista após a emissão da IFRS 10 e contém os requisitos de contabilização e divulgação para investimentos em subsidiárias, e empreendimentos conjuntos e associadas, quando uma Entidade prepara demonstrações financeiras separadas. Esta alteração não teve impacto para o Banco. IAS 28 (revisão 2011) 'Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos' (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IAS 28 foi revista após a emissão da IFRS 11 e prescreve o tratamento contabilístico dos investimentos em associadas e estabelece os requerimentos para a aplicação do método da equivalência patrimonial. Esta alteração não teve impacto para o Banco. IFRS 1 (alteração), 'Adopção pela primeira vez das IFRS' (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração visa incluir uma isenção específica para as entidades que operavam anteriormente em economias hiperinflacionárias, e adoptam pela primeira vez as IFRS. A isenção permite a uma Entidade optar por mensurar determinados activos e passivos ao justo valor e utilizar o justo valor como “custo considerado” na demonstração da posição financeira de abertura para as IFRS. Outra alteração introduzida refere-se à substituição das referências a datas específicas por “data da transição para as IFRS” nas excepções à aplicação retrospectiva da IFRS. Esta alteração não teve impacto para o Banco. IRFS 7 (alteração), 'Instrumentos financeiros: Divulgações – Transferência de activos financeiros (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta alteração à IFRS 7 refere-se às exigências de divulgação a efectuar relativamente a activos financeiros transferidos para terceiros mas não desreconhecidos do balanço porque a entidade mantém obrigações associadas ou envolvimento continuado Esta alteração não teve impacto para o Banco. IFRS 9 (novo), 'Instrumentos financeiros – classificação e mensuração' (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 9 refere-se à primeira parte da nova norma sobre instrumentos financeiros e prevê duas categorias de mensuração: o custo amortizado e o justo valor. Moeda funcional e de apresentação (iii). aqueles em relação aos quais o detentor não possa recuperar substancialmente a totalidade do seu investimento inicial por motivos diferentes da deterioração do crédito. As demonstrações financeiras encontram-se expressas em Meticais ("MZN'000"), que é a moeda funcional e de apresentação do Banco. O crédito a clientes e as contas a receber são reconhecidos inicialmente ao seu justo valor (que Saldos e transacções As transacções em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional à taxa de câmbio em vigor à data da operação. Os activos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos para Meticais à taxa de câmbio em vigor à data do balanço. representa o valor utilizado para criar ou adquirir o empréstimo, incluindo os custos de transacção) e subsequentemente mensurados ao custo amortizado com base no método da taxa de juro efectiva. O crédito a clientes é apresentado em balanço na rubrica de Adiantamentos. Os juros obtidos de créditos a clientes são reconhecidos como proveitos na demonstração dos resultados, na rubrica de As diferenças cambiais, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes nas datas das cobranças, dos pagamentos ou à data do balanço, são registadas na demonstração dos resultados do exercício. "Juros e proveitos equiparados”. As perdas por imparidade são deduzidas ao valor dos créditos a clientes, sendo reconhecidas na demonstração dos resultados ao nível da rubrica de “Imparidade do crédito”. 2.3 Investimentos em associadas Investimentos detidos até à maturidade Associadas são investimentos nos quais o Banco detém uma participação entre os 20% e os 50% ou em que exerce uma influência significativa mas sem controlo. determináveis e maturidade fixa, para os quais o Banco tem a intenção e capacidade de manter até à O Banco reconhece os investimentos detidos no capital de outras empresas ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade. Qualquer reclassificação ou venda de activos financeiros reconhecidos nesta categoria que não 2.4 Activos financeiros e passivos financeiros para activos financeiros disponíveis para venda. Nesta categoria são reconhecidos activos financeiros, não derivados, com pagamentos fixos ou maturidade. seja realizada próxima da maturidade obrigará o Banco a reclassificar integralmente esta carteira O Banco reconhece um activo financeiro ou um passivo financeiro no balanço quando, e apenas quando, se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A gestão determina a classificação dos instrumentos financeiros aquando do seu reconhecimento inicial, sendo os mesmos mensurados em função da classificação que lhes for atribuída. Excepto no que respeita aos instrumentos financeiros reconhecidos pelo justo valor através de resultados, todos os instrumentos financeiros são inicialmente reconhecidos ao justo valor acrescido dos respectivos custos de transacção. 2.4.1 Activos financeiros O Banco reconhece os investimentos detidos até à maturidade ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva, deduzido de quaisquer perdas por imparidade. Activos financeiros disponíveis para venda Activos financeiros disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que o Banco entende manter por um período de tempo indefinido e que pode vender como resposta a necessidades de liquidez ou a alterações de taxas de juro, de taxas de câmbio e de preços de capital ou que não tenham sido classificados como créditos a clientes, investimentos detidos até à maturidade ou activos financeiros ao justo valor através de resultados. Os activos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos ao justo valor. Os ganhos ou perdas não realizadas são reconhecidas ao nível da demonstração do rendimento integral, líquidos de O Banco classifica os seus activos financeiros nas seguintes categorias previstas na NIC 39: (a) activos financeiros pelo justo valor através de resultados; (b) empréstimos concedidos e contas a receber; (c) activos financeiros disponíveis para venda; e (d) investimentos detidos até à maturidade. Instrumentos financeiros ao justo valor através de resultados impostos sobre os rendimentos aplicáveis, até ao momento em que os investimentos são vendidos ou utilizados de outra forma, ou quando existem perdas de imparidade. Na alienação dos activos financeiros disponíveis para venda, os ganhos ou perdas acumulados reconhecidos ao nível da demonstração do rendimento integral são reconhecidos na rubrica de Outros proveitos da demonstração dos resultados. Os ganhos e perdas na alienação são determinados utilizando o método de custeio médio. Esta categoria divide-se em duas subcategorias: activos financeiros detidos para negociação e activos financeiros designados ao justo valor através de resultados. Os bilhetes do tesouro, obrigações ou acções, detidos pelo Banco com o objectivo de serem Um activo financeiro é classificado como detido para negociação se for adquirido ou emitido com o excepto se tiverem sido reconhecidos ao justo valor através de resultados ou em investimentos mantidos numa base contínua, são classificados como activos financeiros disponíveis para venda, objectivo de venda ou recompra no curto prazo ou se fizer parte de uma carteira de instrumentos detidos até à maturidade. financeiros identificados e para os quais existe evidência de um padrão recente de tomada de lucros Os investimentos em acções classificados em activos financeiros disponíveis para venda, que não se no curto prazo ou que se enquadrem na definição de derivado (excepto no caso de um derivado que encontram cotados num mercado activo e cujo justo valor não pode ser determinado com seja um instrumento de cobertura eficaz). fiabilidade, estão valorizados ao método do custo. Constituem-se como activos financeiros detidos para negociação os instrumentos de dívida, Passivos Financeiros incluindo obrigações e empréstimos bancários, e instrumentos de capital, assim como os activos O Banco classifica os seus passivos financeiros nas seguintes categorias da NIC 39: financeiros com derivados embutidos. Os mesmos são reconhecidos no balanço na rubrica de “Activos financeiros detidos para negociação”. (a) Passivos financeiros pelo justo valor através de resultados; e (b) Passivos financeiros ao custo amortizado Os activos financeiros incluídos nesta categoria são reconhecidos inicialmente ao justo valor através de resultados quando: (i). através deste reconhecimento se verifica uma redução significativa de inconsistências ao nível da sua mensuração, a qual poderia suceder caso fosse adoptada uma base diferente para efeitos de reconhecimento dos activos e passivos e dos ganhos e perdas que lhes estão associados; ou (ii). se trata de um grupo de activos financeiros e/ou passivos financeiros que é gerido e cujo (iii). se tratam de instrumentos financeiros que contenham derivados embutidos significativos e que careçam de uma separação inequívoca. 2.4.2 Passivos financeiros pelo justo valor através de resultados Esta categoria divide-se em duas subcategorias: passivos financeiros detidos para negociação, e passivos financeiros designados ao justo valor através de resultados, por decisão do próprio Banco. Um passivo financeiro é classificado como detido para negociação se for adquirido ou emitido com o objectivo de venda ou recompra no curto prazo ou se faz parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados e para os quais existe evidência de um padrão recente de tomada de lucros no curto prazo ou que se enquadrem na definição de derivado (excepto um derivado que seja um instrumento de cobertura eficaz). Os instrumentos financeiros incluídos nesta categoria são reconhecidos inicialmente ao justo valor através de resultados quando: (i). Através deste reconhecimento se verifica uma redução de inconsistências ao nível da sua mensuração, a qual poderia suceder caso fosse adoptada uma base diferente para efeitos de reconhecimento dos activos e passivos e dos ganhos e perdas que lhes estão associados. Relatório e Contas (ii). Se trata de um grupo de activos financeiros e/ou passivos financeiros que é gerido e cujo (i). desempenho é avaliado numa base de justo valor, de acordo com uma gestão de risco devidamente documentada ou de uma estratégia de investimento, e esta é a base de onde as informações acerca dos (ii). activos e/ou passivos é fornecida internamente às pessoas chave afectas à gestão; ou (iii). Se tratam de instrumentos financeiros que contenham derivados embutidos significativos e que careçam de uma separação inequívoca. Os ganhos e perdas decorrentes de alterações no justo valor dos passivos financeiros classificados como detidos para negociação são incluídos na demonstração dos resultados, reportados na rubrica de "Ganhos/perdas líquidas com instrumentos financeiros classificados como detidos para negociação". Os custos financeiros relacionados com passivos financeiros detidos para negociação são incluídos na margem financeira. Se o Banco não detém o controlo, desreconhece o activo financeiro e reconhece separadamente como activo ou passivo quaisquer direitos ou obrigações criados ou retidos com a transferência, ou Se o Banco detém o controlo, continua a reconhecer o activo financeiro, na medida do seu envolvimento continuado no activo financeiro. O Banco procede ao desreconhecimento de passivos financeiros, no seu todo ou em parte quando estes são cancelados ou extintos~ Classes de instrumentos financeiros variável, a taxa de desconto para efeitos de mensuração de uma perda do valor recuperável é a taxa Categoria de acordo com o Banco Títulos de dívida Instrumentos de capital Derivados Títulos de dívida Instrumentos de capital Empréstimos e adiantamentos Activos financeiros ao justo valor a bancos Empréstimos e adiantamentos através de resultados a clientes Empréstimos e adiantamentos a Bancos Descobertos Activos financeiros detidos para venda Activos financeiros ao justo valor através de resultados Empréstimos a particulares (retalho) Para os instrumentos financeiros negociados em mercados activos, a determinação do justo valor dos activos e passivos financeiros baseia-se em preços de mercado ou cotações de preços do revendedor. Cartões de crédito Empréstimos a termo Hipotecas Grandes empresas Empréstimos e adiantamentos a Empréstimos a clientes empresas Um instrumento financeiro é considerado como cotado num mercado activo se os preços de cotação Crédito e contas a receber estiverem imediata ou regularmente disponíveis em Bolsa, num revendedor, num grupo industrial, Instrumentos de dívida numa agência de “rating” ou numa agência reguladora e se esses preços representarem transacções Investimentos detidos até à maturidade reais que ocorrem regularmente no mercado e que se encontram ao alcance de qualquer interessado. Activos financeiros disponíveis para venda Activos Financeiros PMEs Outros Cotados Não cotados Cotados Não cotados Cotados Títulos de dívida Títulos de dívida Não cotados Cotados Não cotados Instrumentos de capital Instrumentos de cobertura ao justo valor Derivados de cobertura tenha ocorrido um número pouco significativo de transacções. Instrumentos de cobertura em disponibilidades Instrumentos de cobertura como investimentos líquidos No que respeita aos restantes instrumentos financeiros, o seu justo valor é determinado mediante a Categorias de acordo com IAS Categorias de acordo com o Banco 39 Os fluxos de caixa futuros num grupo de activos financeiros avaliados colectivamente em termos de imparidade são determinados tendo por base os fluxos de caixa dos activos previstos nos contratos de financiamento celebrados com o Banco e na experiência em termos de perdas históricas para activos com características de risco de crédito semelhantes às do grupo. A a reflectir os efeitos das condições actuais que não afectaram o período no qual se baseia a Passivos financeiros ao justo valor através de resultados período histórico mas que não se verificam no período actual. Passivos financeiros ao custo Depósitos de outras instituições financeiras As estimativas de alterações nos fluxos de caixa futuros para grupos de activos financeiros amortizado Depósitos de clientes reflectem e são alinhadas de forma consistente com as alterações que se verifiquem nos dados Clientes retalho Obrigações do tesouro observáveis relacionados, de período para período (por exemplo, alterações nas taxas de Obrigações convertíveis desemprego, nos preços de imóveis, nos preços de mercadorias, no estado dos pagamentos ou Empréstimos subordinados noutros factores que sejam indicativos de perdas incorridas no grupo e da sua magnitude). Instrumentos Compromissos modelos é observável no mercado. financeiros não Garantias bancárias, cartas de crédito e outros reconhecidos no balanço A metodologia e os pressupostos utilizados na determinação dos fluxos de caixa futuros são revistos regularmente pelo Banco no sentido de reduzir quaisquer diferenças entre as perdas Para instrumentos financeiros mais complexos, o Banco utiliza modelos desenvolvidos internamente, estimadas e as efectivas. 2.4.3 Compensação de instrumentos financeiros : Os activos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido reconhecido no balanço Sempre que se conclui pela incobrabilidade de um crédito, o mesmo é anulado, por utilização da quando o Banco tem um direito legal de compensar os valores reconhecidos e as transacções imparidade constituída, após terem sido efectuados e concluídos todos os procedimentos podem ser liquidadas pelo seu valor líquido, ou a realização do activo e a exigibilidade do considerados necessários, e ter sido determinado o valor da perda. Eventuais recuperações de passivo ocorram em simultâneo. créditos abatidos ao activo são reflectidas como uma dedução ao saldo das perdas por imparidade pressupostos definidos. reflectidas na demonstração dos resultados. 2.4.4 Imparidade dos activos financeiros : Se, num período subsequente, o montante da perda por imparidade diminuir e essa diminuição Geral puder ser objectivamente relacionada com um evento ocorrido após o reconhecimento da Considera-se que um activo está com imparidade quando o seu valor contabilístico é superior ao seu montante recuperável estimado. Com base no modelo estabelecido para o cálculo do justo valor e nas medidas de controlo e Activos avaliados ao custo amortizado determinar o valor dos instrumentos financeiros, reconhecidos ao justo valor no balanço. O valor e os necessário, tendo em especial consideração a evolução registada no mercado actual. objecto de avaliação. através de resultados mercado dos instrumentos financeiros não normalizados de menor complexidade, tais como opções, parâmetros utilizados no processo de mensuração são geralmente analisados/ajustados, se grupos de determinados activos, servindo como indicadores da capacidade dos devedores para pagarem a totalidade das quantias devidas de acordo com os termos contratuais dos activos financeiros taxas de juros ou swaps de moeda. Para esses instrumentos financeiros, a informação utilizada nos procedimentos aplicados, a gestão acredita que estes ajustamentos são necessários e adequados para relevantes para efeitos de determinação dos fluxos de caixa futuros estimados relativamente a experiência de perdas históricas e a remover os efeitos de condições consideradas como válidas no Clientes Corporate Os resultados do modelo são sempre uma aproximação ou estimativa de um valor que não pode ser determinado com exactidão e as técnicas de avaliação utilizadas podem não reflectir, na totalidade, todos os factores relevantes para as posições que o Banco detém. As avaliações são objecto de ajustamento posterior, sempre que necessário, para permitir a introdução de outros factores, nomeadamente os riscos do modelo, de liquidez e de crédito da contraparte. atribuído pelo Banco, o qual considera o tipo de activo, sector, localização geográfica, tipo de colateral, comportamento passado e outros factores relevantes. As características escolhidas são Passivos financeiros detidos para negociação O Banco utiliza modelos de avaliação amplamente conhecidos para a determinação dos valores de estes modelos poderão não ser observáveis no mercado, sendo portanto estimados com base em Para efeitos de avaliação colectiva da imparidade, os activos financeiros são agrupados de acordo com características de risco de crédito semelhantes, isto é, na base do processo de classificação Passivos financeiros ao justo valor spread praticadas por contrapartes), que se encontrem disponíveis à data de relato. de dívida para os quais os mercados se tornaram ilíquidos. Algumas das informações utilizadas para para obter ou vender o activo colateral, sendo ou não provável a sua execução. Passivos ferramentas (por exemplo a evolução das taxas de juro MAIBOR, taxas de câmbio, volatilidades e taxas Os modelos de avaliação são utilizados principalmente para valorizar os derivados transaccionados ao O cálculo do valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados de um activo financeiro colateral reflecte os fluxos de caixa que podem resultar da execução de uma hipoteca, deduzido dos custos experiência de perdas históricas é ajustada com base nos dados observáveis disponíveis de forma utilização de técnicas de avaliação. Mediante a utilização destas técnicas, o justo valor é estimado a balcão, títulos de dívida pública não cotados (incluindo os derivados embutidos) e outros instrumentos Caso um empréstimo ou um investimento mantido até à maturidade tenha uma taxa de juro de juro actual efectiva determinada contratualmente. Determinação do justo valor dos activos financeiros e dos passivos financeiros que se baseiam em métodos e técnicas de avaliação geralmente reconhecidas como padrão no sector. caixa futuros estimados (excluindo as perdas de crédito futuras que não tenham sido incorridas), reduzido por contrapartida da respectiva conta de provisão, sendo o montante da perda informações e toma em consideração as características desses instrumentos financeiros. Categoria de acordo com IAS 39 estimar o valor presente dos fluxos de caixa futuros ou outras técnicas de avaliação, o uso de outras Se existir prova objectiva de que existe uma perda por imparidade, o montante da perda mensurado como a diferença entre o valor contabilístico do activo e o valor presente dos fluxos de O Banco classifica os instrumentos financeiros em classes que reflectem a natureza das Todos os passivos financeiros que não se encontram registados na categoria de passivos financeiros ao justo valor através de resultados incluem-se nesta categoria, sendo reconhecidos ao custo amortizado. Os juros correlacionados são reconhecidos durante o período dos empréstimos pelo método da taxa de juro efectiva. Esta categoria de passivos financeiros inclui depósitos de bancos e de clientes, títulos de dívida nos quais a opção do justo valor não é aplicada, obrigações convertíveis e dívidas subordinadas partir de dados observáveis relativos a instrumentos financeiros semelhantes, utilizando modelos para imparidade. reconhecido na demonstração dos resultados. Outros passivos mensurados ao custo amortizado considerado inactivo quando existe uma ampla oferta, e um aumento significativo de oferta, mas onde Os activos avaliados individualmente e para os quais já tenham sido ou continuem a ser reconhecidas perdas de imparidade não são considerados para efeitos de avaliação colectiva de descontado à taxa de juro efectiva original do activo financeiro. O valor contabilístico do activo é A classificação efectuada é apresentada nas tabelas abaixo: Se o critério acima não for cumprido, o mercado é considerado como estando inactivo. Um mercado é Continuação - P.4 imparidade (tal como uma melhoria na notação de crédito do devedor), a perda por imparidade anteriormente reconhecida é anulada mediante ajustamento da respectiva rubrica de provisões. O valor da anulação é reconhecido na demonstração dos resultados. Créditos em mora: Em cada data de balanço é efectuada uma avaliação da existência de uma evidência objectiva de imparidade de um activo ou de um conjunto de activos financeiros. A perda de valor Consideram-se créditos em mora os que reúnam as seguintes características: recuperável de um activo financeiro ou de um conjunto de activos financeiros apenas ocorre se Nos casos em que o justo valor de determinados instrumentos financeiros de capital, não cotados, não possa ser determinado com fiabilidade, os instrumentos são contabilizados ao custo, deduzido de perdas de imparidade. O justo valor dos empréstimos e adiantamentos, assim como o das responsabilidades para com bancos e clientes é determinado utilizando o modelo de valor actual, na base dos fluxos de caixa contratados, tendo em conta a qualidade de crédito, de liquidez e os custos. O justo valor dos passivos contingentes e de compromissos de crédito irrevogáveis corresponde ao valor contabilístico dos mesmos. Desreconhecimento de activos financeiros e de passivos financeiros O Banco procede ao desreconhecimento de um activo financeiro quando: (i). (ii). Os direitos aos fluxos de caixa futuros do activo expiram; ou Existe a transferência dos direitos contratuais e foram transferidos substancialmente todos os riscos e benefícios do activo financeiro; ou (iii). Se o Banco retiver os direitos contratuais de receber os fluxos de caixa do activo financeiro mas assumir uma obrigação contratual de pagar os fluxos de caixa a outra entidade e, consequentemente, transferir substancialmente todos os riscos e benefícios associados ao activo financeiro. Sempre que o Banco mantenha todos os riscos e benefícios associados à propriedade do activo financeiro, o mesmo deve continuar a ser reconhecido. existir uma evidência objectiva de imparidade em resultado de um ou de vários eventos ocorridos após o seu reconhecimento inicial (“perda eventual”) e se o referido evento (ou (i). Créditos com prazo específico de vencimento (por exemplo, empréstimos a prazo) são considerados como estando em mora, quando a amortização de capital ou o pagamento de juros se encontram vencidos e continuam por pagar na data de relato. eventos) tenha um impacto adverso nos fluxos de caixa futuros estimados do activo financeiro ou grupo de activos financeiros, que possa ser medido de forma fiável. O critério utilizado pelo Banco para determinar acerca da existência de evidência objectiva de (ii). Créditos ao consumo reembolsáveis em prestações regulares (por exemplo, empréstimos pessoais) são considerados como estando em mora, quando uma prestação não foi paga e continua por liquidar à data de relato. imparidade de um activo financeiro ou de um grupo de activos financeiros inclui informação observável acerca dos seguintes eventos: (i) Dificuldades financeiras significativas do emissor ou devedor; (ii) Uma quebra de contrato, tal como atraso ou incumprimento na liquidação de juros ou na amortização de capital; (iii) Se mostre provável que o mutuário entre em processo de falência ou reorganização financeira; (iv) O desaparecimento de um mercado activo para esse activo financeiro devido a dificuldades financeiras; ou (v) Dados observáveis que indiciem um decréscimo mensurável nos fluxos de caixa (iii). Um empréstimo a pagar é considerado como estando em mora quando um pedido de reembolso foi enviado ao devedor mas o reembolso continua sem ter sido efectuado em conformidade com as instruções. Nos casos acima referidos, o montante total em dívida é considerado em mora mesmo que parte dele ainda não seja devido. Os dias em atraso são referenciados à primeira data de vencimento do empréstimo. A análise de créditos em mora apenas é efectuada relativamente a empréstimos específicos, com datas de vencimento ou fracção de vencimento de empréstimos que tenham sido exigidos. Este tipo de análise não é aplicável a descobertos bancários ou produtos sem data específica de vencimento. O nível de risco deste tipo de produtos é calculado com referência às avaliações de risco efectuadas às garantias, e reportado como tal. futuros estimados de um grupo de activos financeiros desde o reconhecimento inicial desses activos, embora o decréscimo ainda não possa ser identificado com os activos financeiros Créditos renegociados: individuais da carteira, incluindo: (i) alterações adversas no estado de cumprimento por parte dos mutuários do grupo, ou (ii) condições económicas nacionais ou locais que contribuam para Os activos financeiros que se encontravam em mora ou em imparidade e que foram renegociados, a falta de cumprimento por parte dos activos da carteira. são classificados como activos que não se encontram em situação de mora nem de imparidade. São considerados créditos renegociados aqueles para os quais, devido à deterioração da situação Se determinada transferência não resultar no desreconhecimento de um activo financeiro em virtude do Banco ter retido parte substancial dos riscos e benefícios decorrentes da propriedade do activo transferido, o Banco continua a reconhecer o activo transferido na sua totalidade, reconhecendo o valor da retribuição recebida como um passivo financeiro. Em períodos posteriores, o Banco reconhece qualquer rendimento obtido com o activo financeiro transferido e qualquer gasto incorrido com o passivo financeiro. O Banco avaliará em primeiro lugar a existência de uma evidência objectiva de imparidade financeira da contraparte, o Banco efectuou concessões nos termos e condições iniciais e relativamente a activos financeiros significativos a título individual, e, individual ou procedeu a alterações nas prestações iniciais. Sempre que os créditos são renegociados, o colectivamente para activos financeiros que, individualmente, não sejam significativos. Caso o Banco conclua pela inexistência de evidência objectiva de imparidade relativamente a um activo financeiro avaliado individualmente, quer seja significativo ou não, considera o Caso o Banco não proceda à transferência do activo nem retenha substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua propriedade, deve determinar até que ponto ainda detém o controlo do activo financeiro. Neste caso: cumprimento dos termos e condições alteradas são supervisionadas de forma mais próxima. Estes activos são considerados na avaliação colectiva de imparidade, onde os activos financeiros são referido activo num grupo de activos financeiros com características de risco de crédito semelhantes e avalia esses activos de forma colectiva quanto à sua imparidade. agrupados em função das características semelhantes de risco de crédito. Relatório e Contas Activos financeiros disponíveis para venda: Os custos subsequentes são acrescidos ao valor contabilístico do activo ou são reconhecidos Continuação - P.5 Outros activos intangíveis como um activo separado apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos Em cada data de relato o Banco avalia se há evidência objectiva de que um activo financeiro ou grupo futuros para o Banco e se a sua mensuração puder ser efectuada de forma fiável. As despesas de activos financeiros se encontra em imparidade. No caso de investimentos de capital classificados com manutenção e reparação são reconhecidas como custo na demonstração dos resultados como disponíveis para venda, é considerado para efeitos de determinação de imparidade um declínio à medida que são incorridas. significativo e constante do seu justo valor que faça com que o mesmo se situe abaixo do seu custo de aquisição. Se essa evidência se verificar, as perdas acumuladas, calculadas como sendo a diferença As amortizações dos activos tangíveis são calculadas pelo método das quotas constantes, de entre o custo de aquisição do activo e o seu justo valor actual, deduzidas de eventuais perdas de acordo com os seguintes períodos de vida útil esperada: imparidade que tenham sido reconhecidas anteriormente na demonstração dos resultados Descrição Número de anos Instalações e equipamentos Benfeitorias em propriedade alheia 50 10 Equipamento informático Móveis e equipamentos 4 10 Máquinas e ferramentas Obras de restauro internas Transportes de material Equipamentos de segurança Outros equipamentos 7 10 4 10 4 À data de relato, os restantes activos intangíveis são objecto de revisão relativamente à existência de indicações de perda por imparidade ou de alterações na estimativa de benefícios futuros. Se tais indicações existirem, os activos intangíveis são analisados no sentido de aferir acerca da recuperabilidade total do montante contabilizado. Tanto as amortizações como as perdas de imparidade de activos intangíveis são reconhecidas como despesas operacionais na demonstração dos resultados. Impostos diferidos relativamente a esse activo, são transferidas da demonstração do rendimento integral e reconhecidas na demonstração dos resultados. Se, num período subsequente, o montante da perda por imparidade diminuir e essa diminuição puder ser objectivamente relacionada com um evento ocorrido após o reconhecimento da imparidade, a perda por imparidade anteriormente reconhecida é anulada mediante ajustamento ao nível da demonstração dos resultados. As perdas por imparidade reconhecidas na demonstração dos resultados relativas a instrumentos de capital não são anuladas através da demonstração dos resultados. 2.7 Custos de empréstimos obtidos : O Banco capitaliza os custos dos empréstimos que são directamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um activo elegível, até à data em que a construção ou instalação do activo esteja concluída. Os demais custos de empréstimos são reconhecidos na demonstração dos resultados quando incorridos. 2.8 Impostos directos e indirectos : Os impostos directos em vigor incluem o imposto sobre o rendimento do exercício, assim como o imposto sobre ganhos de capital. Os impostos indirectos incluem vários outros impostos, incluindo o imposto sobre o valor acrescentado (IVA). Os impostos directos e indirectos são divulgados separadamente na demonstração dos resultados. O valor do imposto sobre o rendimento é calculado com base nos resultados do ano, ajustado por transacções não aceites para efeitos fiscais. Os impostos correntes correspondem ao valor esperado a pagar sobre o rendimento tributável do período, utilizando a taxa de imposto em vigor ou substancialmente aprovada pelas autoridades à data de balanço e quaisquer ajustamentos aos impostos de períodos anteriores. 2.9 Reconhecimento de activos : Activos: O Banco reconhece activos quando obtém o controlo de um recurso, como resultado de eventos passados, e do qual espera vir a obter benefícios económicos futuros. Activos contingentes : O Banco divulga um activo contingente quando, em resultado de eventos económicos passados, é provável que venha a obter benefícios económicos futuros, que serão apenas confirmados pela ocorrência ou não, de um ou mais eventos futuros incertos, que não se encontram sob o controlo do Banco. 2.10 Passivos, provisões e passivos contingentes : Passivos e provisões : O Banco reconhece passivos, incluindo provisões quando: (i). tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) como resultado de um acontecimento passado; O valor residual dos bens e a sua vida útil são objecto de revisão e, se necessário, de Quando existe um número semelhante de obrigações, a probabilidade de que seja necessário um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos para liquidar a obrigação é determinada considerando a classe dessas obrigações como um todo. É reconhecida uma provisão mesmo que a probabilidade de que seja necessário um exfluxo relativamente a qualquer um dos itens incluído numa determinada classe de obrigações seja pouco significativo. As provisões são mensuradas ao valor presente das despesas que se espera vir a ser necessário incorrer para liquidar a respectiva obrigação, usando uma taxa de imposto antecipada que reflicta as condições actuais do mercado na data em que é calculada e os riscos específicos inerentes à obrigação. Passivos contingentes: O Banco divulga um passivo contingente quando: (i). tem uma obrigação potencial que resulta de acontecimentos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos que não se encontram sob controlo total do Banco; ou (ii). tem uma obrigação presente que resulta de acontecimentos passados, mas que não é reconhecida porque: (a) não é provável que o seu pagamento venha a ser exigido; ou (b) não é possível fazer uma estimativa fiável do valor da obrigação. contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de balanço e que se espera que venham a ser aplicadas quando as diferenças temporárias se reverterem. Os passivos por impostos diferidos são geralmente reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis. Os activos por impostos diferidos são reconhecidos quando é provável a existência de lucros tributáveis futuros que absorvam as diferenças temporárias dedutíveis para efeitos fiscais, incluindo prejuízos fiscais reportáveis. Outros activos intangíveis ajustamento à data de balanço. O Banco procede a testes de imparidade sempre que eventos ou circunstâncias indiciam que o valor contabilístico pode não ser realizável. O valor residual de um activo é de imediato reduzido ao seu valor realizável caso o primeiro seja superior a este último. O valor realizável é o maior de entre o seu justo valor deduzido dos custos para a sua venda e o valor de uso. Os ganhos e perdas gerados pela venda destes activos são apurados mediante comparação À data de relato, os restantes activos intangíveis são objecto de revisão relativamente à existência de indicações de perda por imparidade ou de alterações na estimativa de benefícios futuros. Se tais indicações existirem, os activos intangíveis são analisados no sentido de aferir acerca da recuperabilidade total do montante contabilizado. Tanto as amortizações como as perdas de imparidade de activos intangíveis são reconhecidas como despesas operacionais na demonstração dos resultados. 2.15 Impostos diferidos entre os valores obtidos e o valor residual do bem à data da venda. Os mesmos são reconhecidos como resultados operacionais na demonstração dos resultados. Os impostos diferidos são calculados, sobre as diferenças temporárias entre os valores 2.13 Locação: o Banco como locatário ou substancialmente aprovadas à data de balanço e que se espera que venham a ser aplicadas contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas quando as diferenças temporárias se reverterem. Locação financeira Os passivos por impostos diferidos são geralmente reconhecidos para todas as diferenças O Banco classifica uma locação como locação financeira quando assume de forma substancial todos os benefícios e riscos da sua propriedade. temporárias tributáveis. Os activos por impostos diferidos são reconhecidos quando é provável a existência de lucros tributáveis futuros que absorvam as diferenças temporárias dedutíveis para efeitos fiscais, incluindo prejuízos fiscais reportáveis. Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor actual das rendas de As principais diferenças temporárias resultam da amortização de activos intangíveis, de provisões e locação vincendas. A componente do juro, integrada na renda financeira, é reconhecida ao de prejuízos fiscais reportáveis. longo do período do leasing. O activo adquirido é amortizado com base na sua vida útil enquanto o Banco pretender exercer o direito sobre o activo. Se o banco deixar de pretender 2.16 Benefícios a empregados exercer esse direito, o activo passa a ser amortizado ao menor dos dois períodos: vida útil estimada ou duração do leasing. Benefícios por cessação de emprego O Banco reconhece os benefícios por cessação de emprego dos seus funcionários como um As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela passivo ao nível do balanço e como um custo na demonstração dos resultados quando existe uma amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são obrigação presente relacionada com a cessão de funções. Considera-se que o Banco tem uma reconhecidos como custos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de obrigação presente sempre que esteja comprometido de uma forma demonstrável a cessar o juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período. emprego de um empregado ou grupo de empregados antes da data normal de reforma ou a Locação operacional redundância voluntária. proporcionar benefícios de cessação como resultado de uma oferta feita a fim de encorajar a (ii). seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido; e (iii). quando possa ser feita uma estimativa fiável do valor dessa obrigação. Os impostos diferidos são calculados, sobre as diferenças temporárias entre os valores O Banco classifica uma locação como locação operacional quando o locador detém Provisão para férias efectivamente os riscos e benefícios da propriedade do activo. O total de pagamentos O Banco reconhece a totalidade dos direitos adquiridos pelos seus funcionários relativamente ao efectuado no âmbito dos contratos de arrendamento é registado na rubrica de outras gozo de férias anuais. despesas operacionais na demonstração dos resultados numa base constante e pelo período de duração dos contratos de arrendamento. Bónus Os prémios atribuídos à Administração e aos colaboradores do Banco são reconhecidos como um As rendas contingentes são reconhecidas no período em que as mesmas foram incorridas. As custo, na rubrica de custos com o pessoal, quando incorridos, sempre que exista a garantia de que rendas mínimas devidas no final do exercício são registadas como compromissos. As multas os prémios serão efectivamente pagos e que o valor a pagar possa ser mensurado com fiabilidade. que resultem da cessão antecipada dos contratos são registadas como custos do período em que a referida cessão tiver ocorrido. 2.14 Activos intangíveis : 2.17 Empréstimos : Os empréstimos são reconhecidos inicialmente pelo justo valor, líquido dos custos de transacção incorridos. Os empréstimos são subsequentemente reconhecidos ao custo amortizado; qualquer Licenças de software diferença entre os rendimentos, líquidos dos custos de transacção, e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração dos resultados durante o período do empréstimo, sendo utilizado As licenças de software adquiridas são capitalizadas tomando por base os custos de aquisição para o efeito o método da taxa de juro efectiva. e de colocação em funcionamento. Estes activos encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade. O 2.18 Instrumentos financeiros derivados: Banco procede à sua amortização linear pelo período de vida útil estimado (3 anos). Os derivados são inicialmente reconhecidos no balanço, ao seu justo valor à data do respectivo Custos com desenvolvimento de software resultados com excepção dos derivados de cobertura. contrato. Posteriormente são mensurados ao justo valor com todas as variações reconhecidas em 2.11 Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam: (i). Notas e moedas; (ii). Depósitos à ordem e a curto prazo; O Banco reconhece os custos associados ao desenvolvimento ou manutenção de programas informáticos no período em que os mesmos ocorrem. Os custos que possam ser directamente associados à criação de produtos de software identificáveis e únicos, controlados pelo Banco e dos quais irão muito provavelmente resultar benefícios económicos para o Banco, que excedam os custos incorridos para um período superior a um ano, são reconhecidos como activos intangíveis. (iii). Disponibilidades no Banco de Moçambique, e (iv). Disponibilidade em outras instituições de crédito. As disponibilidades em outras instituições de crédito, registadas no balanço, têm maturidade inferior a três meses. 2.12 Activos Tangivéis Os activos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade. O custo de aquisição inclui todas as despesas directamente relacionadas com a aquisição dos activos. O justo valor é obtido a partir dos preços de cotação do mercado, em mercados activos, incluindo transacções recentes do mercado e técnicas de avaliação, incluindo os modelos do fluxo de caixa descontado, conforme apropriado. Todos os derivados são registados como activos quando o seu justo valor é positivo, e como passivos sempre que o mesmo é negativo. A melhor evidência do justo valor de um instrumento financeiro no reconhecimento inicial é o preço O Banco reconhece os custos com desenvolvimento de software ao custo, deduzido das respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade. O Banco procede à amortização deste tipo de activos numa base linear pelo período de vida útil estimado (não superior a 4 anos). da transacção (ou seja, o valor justo da retribuição dada ou recebida) a menos que o justo valor desse instrumento seja evidenciado pela comparação com outras transacções observáveis e correntes do mercado para o mesmo instrumento (i.e. sem modificação) ou baseadas numa técnica de valorização cujas variáveis incluem apenas dados de mercados observáveis. Se existir essa evidência, o Banco deve reconhecer os ganhos ou perdas no primeiro dia. A Administração procede à revisão do valor contabilístico destes activos sempre que exista evidência objectiva de perda por imparidade. O valor contabilístico dos mesmos é de imediato reduzido ao seu valor realizável estimado, quando se verifica uma redução permanente do seu valor. As perdas de imparidade são reconhecidas na demonstração dos resultados no momento em que ocorrem. Quando o justo valor for determinado usando técnicas de valorização cujas variáveis incluem dados não observáveis no mercado, a diferença entre o justo valor e o preço da operação ("o lucro ou prejuízo reconhecido no primeiro dia") não é considerado no balanço. Estas diferenças são, porém, mantidas a par para fins de divulgação. Relatório e Contas Continuação - P.6 No entanto, posteriormente se os factores de mercado, que servem de base para os participantes Sendo o risco de crédito o maior risco do Banco, a direcção gere a sua exposição A exposição de qualquer cliente, incluindo bancos e correctores, é restringida pelos sub-limites estabelecerem um preço, se tornarem observáveis, as diferenças de justo valor passam a ser cuidadosamente. A gestão e o controlo do risco de crédito são supervisionados por uma equipa que cobrem os riscos reconhecidos e não reconhecidos, na demonstração da posição financeira e reconhecidas em resultados. de gestão de risco de crédito, que reporta à Administração e aos responsáveis de cada área. os limites diários de risco em relação a itens de negociação, tais como contratos cambiais a termo (forward). A exposição actual contra os limites é supervisionada diariamente. A exposição ao risco 2.19 Contratos financeiros com garantias: O Banco gere as carteiras de crédito com especial atenção às interacções entre as várias equipas de crédito é periodicamente gerida através da análise da capacidade dos clientes de liquidar as envolvidas na gestão do risco. prestações mensais em dívida, e alterando os limites do empréstimo quando necessário. Os limites de crédito são revistos em função da evolução das condições económicas, de mercado, Os contratos financeiros com garantias são contratos que requerem ao emissor a efectivação de pagamentos específicos por forma a indemnizar o detentor de um prejuízo em que este tenha Estas acções melhoraram com a adopção de procedimentos contínuos, termos de incorrido em virtude de determinado devedor não ter cumprido com os pagamentos estipulados, nos metodologias e ferramentas para a avaliação e controlo dos riscos, a reforma dos análises de crédito e avaliações periódicas da probabilidade de incumprimento. prazos fixados nos termos de um instrumento de débito. Este tipo de garantias financeiras é procedimentos do departamento de crédito e a introdução de técnicas desenvolvidas pelo Alguns controlos específicos e medidas de mitigação são descritos abaixo: concedido a bancos, instituições financeiras e outros órgãos em nome dos clientes, no sentido de Grupo FirstRand. garantirem empréstimos, saque a descoberto e outras facilidades bancárias. Garantias 3.1.1 Mensuração do risco de crédito As garantias financeiras são inicialmente reconhecidas nas demonstrações financeiras pelo seu justo valor na data em que as mesmas são concedidas. O justo valor das garantias à data de assinatura é nulo O banco implanta diversas políticas e práticas para reduzir o risco de crédito. A mais tradicional Empréstimos e adiantamentos (incluindo Empréstimos acordados e garantias) delas é a obtenção de garantias sobre os empréstimos concedidos, que é uma prática comum. em virtude de todas as garantias serem negociadas às condições normais do mercado e o valor do prémio acordado corresponder ao valor contido na obrigação da garantia. Não é reconhecido A estimativa de exposição de crédito é complexa e requer o uso de modelos, uma vez que o valor O Banco implementou orientações sobre a aceitabilidade das classes específicas de garantia qualquer valor relativo ao recebimento eventual de prémios futuros. Subsequentemente ao de um produto varia em função das mudanças das variáveis do mercado, fluxos de caixa suplementares ou de redução de risco de crédito. reconhecimento inicial, os passivos do Banco que se encontram sobre as garantias são mensurados ao esperados e a passagem do tempo. A avaliação de risco de crédito de uma carteira de activos mais elevado do valor inicial, deduzido da amortização dos honorários reconhecidos em implica posteriores estimativas sobre a probabilidade de falhas que possam ocorrer das taxas conformidade com a IAS 18, e a melhor estimativa do montante necessário para liquidar a garantia. de perda associadas e falhas na correlação entre as contrapartes. Estas estimativas são determinadas tendo por base a experiência adquirida em operações de natureza similar e o historial de perdas anteriores, suplementada pelos julgamentos da gestão. O proveito Os principais tipos de garantia para empréstimos e adiantamentos são: (i) As hipotecas sobre imóveis; (ii) Penhor sobre os bens comerciais, como lojas, inventário e contas a receber; (iii) Penhor sobre instrumentos financeiros, tais como títulos de dívida e capital, e (iv) Garantias dos accionistas (da empresa ou pessoais). O Banco desenvolveu um modelo de apoio à quantificação do risco de crédito. Este modelo de obtido é reconhecido numa base constante durante o período de vigência da garantia. Qualquer avaliação e pontuação está em uso para todas as carteiras de crédito e forma a base para aumento dos passivos relativos a garantias prestadas é reconhecido na demonstração dos resultados mensuração dos padrões de riscos. Ao mensurar os riscos de crédito dos empréstimos e ao nível da rubrica de despesas operacionais. adiantamentos a nível da contraparte, o Banco considera três componentes: (i) 2.20 Capital: A probabilidade do incumprimento por parte do cliente ou contraparte das suas obrigações contratuais; (ii) (a)Custos por acção Os custos directamente atribuíveis à emissão de novas acções, de opções ou à aquisição de uma A exposição actual da contraparte e o seu provável futuro desenvolvimento, do qual Por norma são obtidas garantias para financiamentos de longo prazo e para financiamentos deriva “a exposição ao incumprimento" que poderá afectar o Banco; e concedidos a empresas. Não constitui procedimento regular a exigência de garantias aquando da (iii) A taxa provável de recuperação das obrigações em mora (“loss given default”). actividade são registados como dedução dos fundos próprios, líquidos de impostos. concessão de créditos a particulares. Adicionalmente, de modo a minimizar o risco de perda de crédito, o Banco procurará obter garantias adicionais da contraparte, logo que sejam conhecidos (b)Dividendos de acções ordinárias Os dividendos de acções ordinárias são reconhecidos nos fundos próprios no período contabilístico em que os mesmos são aprovados pelos accionistas do Banco. O modelo é revisto regularmente, de modo a monitorar a sua robustez em relação ao indicadores de imparidade sobre empréstimos e adiantamentos relevantes concedidos a desempenho actual e é alterado, quando necessário, conforme necessário para optimizar a sua particulares. eficácia. Compromissos relacionados com o crédito Os dividendos para o ano em que são declarados e sendo esta após a data da divulgação, não são (i) Probabilidade de incumprimento (“PD”) reconhecidos mas sim são mencionados na nota de eventos subsequentes. O principal objectivo deste tipo de instrumentos é o de garantir a disponibilidade de fundos para Gestão de riscos financeiros: As actividades do Banco originam exposição a riscos de diversa ordem e exigem uma gestão profissional dos mesmos. As principais funções do Banco em termos de gestão de risco consistem em identificar a totalidade dos riscos-chave para a Instituição, mensurar esses riscos, gerir as posições de risco e determinar as alocações adequadas de capital. O Banco revê periodicamente as suas políticas de gestão de risco, assim como os sistemas implementados por forma a considerar alterações ocorridas no mercado, nos produtos e nas práticas de boa governação emergentes. O objectivo do Banco é o de atingir um equilíbrio permanente entre risco/retorno e minimizar os efeitos potencialmente adversos que possam afectar o seu desempenho financeiro. O Banco define risco como sendo a possibilidade de ocorrência de perdas ou a falta de obtenção de ganhos, as quais podem ser causadas por factores internos ou externos. Uma gestão de riscos eficiente é crucial numa organização complexa como o FNB Moçambique. Uma cultura de gestão de risco robusta e sólida assegura que sejam tomadas decisões de negócio adequadas, por forma a equilibrar os diversos riscos inerentes a qualquer transacção ou recompensa. Um conhecimento e cumprimento da cultura de risco são parte integrante das actividades quotidianas do Banco. O Conselho de Administração do Banco reconhece ser responsável, em última instância, por se justificar perante os accionistas relativamente: (i) Ao processo de gestão de riscos e aos sistemas de controlo interno; (ii) À identificação, avaliação e gestão dos riscos significativos a que o Banco se encontra exposto; (iii) A assegurar a existência e manutenção de um sistema de controlo interno adequado que permita reduzir a um nível aceitável os riscos significativos a que o Banco se encontra exposto; (iv) A assegurar que existe um processo documentado e testado que permite ao Banco continuar os seus processos comerciais críticos, mesmo em casos de ocorrência de incidentes que tenham impacto nas actividades por si desenvolvidas; e (v) A rever o sistema de controlo interno quanto à sua efectividade e eficiência. A probabilidade de incumprimento é definida como sendo probabilidade de incumprimento por determinado cliente quando este deles necessita. O Banco atribui às garantias concedidas e contraparte, de qualquer uma das suas obrigações durante o próximo ano e é uma forma de cartas de crédito o mesmo risco de crédito que atribui aos financiamentos. Os créditos avaliação da capacidade e vontade da contraparte em reembolsar os empréstimos contraídos. documentários e as cartas de crédito, que representam compromissos escritos assumidos pelo O incumprimento neste contexto é definido em duas dimensões: banco em nome de um cliente, autorizando uma terceira entidade a obter fundos do banco até um · Derivado do tempo: a contraparte está em mora há mais de 90 dias; e dos bens adquiridos a que respeitam os pagamentos e, consequentemente, apresentam um grau · Derivado de um evento: o banco tem razão para acreditar que o empréstimo não será valor previamente estipulado mediante termos e condições específicas, são garantidos pelo valor de risco menor do que o atribuído a um financiamento directo. recuperado na sua totalidade, e classifica-o como tal (inclui a perda do capital ou juros, bem Compromissos para extensão de crédito representam parcelas não utilizadas de autorizações como a reestruturação das prestações que resultam numa perda para o Banco). para extensão de crédito sob a forma de empréstimos, garantias ou cartas de crédito. No que se O Banco aplica esta definição de incumprimento de forma consistente em todas as carteiras de está potencialmente exposto a uma perda de um montante igual ao total dos compromissos não crédito bem como no reconhecimento de empréstimos em mora (non-performing loans) para utilizados. Todavia, o montante provável de perda é menor do que o total de compromissos não refere ao risco de crédito relacionado com os compromissos para aumentar o crédito, o Banco fins contabilísticos. (ii) Exposição ao incumprimento (EAD) utilizados, uma vez que a maioria dos compromissos para aumentar crédito está sujeita à manutenção, pelos clientes dos padrões de crédito específicos (referida muitas vezes como compromissos financeiros). O Banco supervisiona o período de maturidade dos compromissos de A exposição ao incumprimento (EAD) de um determinado empréstimo é definida como sendo a exposição esperada a que o Banco pode estar sujeito, em caso de incumprimento no pagamento crédito, uma vez que os créditos a médio ou longo prazo apresentam um nível de risco maior que os de curto prazo. dos empréstimos pela contraparte no ano seguinte. Reflecte os compromissos assumidos e as facilidades concedidas pelo Banco, que não foram pagas e que podem ser diluídas durante o 3.1.3 Qualidade do crédito período de tempo em análise (exposições não reconhecidas na demonstração da posição financeira). Também mensura a exposição potencial face à posição dos derivados. Empréstimos e adiantamentos vencidos, mas não em imparidade O banco adoptou um modelo EAD adaptado a respectivas carteiras e aos produtos utilizados. Os adiantamentos são considerados vencidos quando não foi cumprida a data específica Estes foram desenvolvidos internamente e são revistos em função da informação história dos acordada para a sua amortização ou quando não tiverem sido pagas as prestações regulares incumprimentos. previstas para a sua amortização. Um empréstimo a pagar à vista é classificado como vencido quando uma cobrança, apesar de efectuada, não é feita de acordo com os requisitos que haviam (iii) Perdas derivadas do incumprimento (LGD) A perda derivada de um incumprimento é a terceira maior componente de risco de crédito sido estabelecidos para o efeito. A análise por idade dos créditos, das exposições classificadas como vencidas à data de 31 de Dezembro de 2011 é apresentada no quadro a seguir: estimado pelo Banco em função do seu modelo interno. É definida como sendo uma perda económica que se espera que o Banco venha a sofrer, num determinado empréstimo, devido ao incumprimento da contraparte, e é normalmente expresso como sendo uma percentagem do Antiguidade do Crédito Empresas Retalho Total A Administração define, por escrito, as principais políticas de gestão de risco, assim como políticas efectividade do processo de recuperação e o período do fluxo de caixa recebido durante o que visam cobrir áreas específicas, tais como risco cambial, de taxas de juro, risco de crédito, uso de trabalho ou processo de reestruturação. instrumentos financeiros derivados e não derivados. Adicionalmente, a função de auditoria interna é Os modelos de avaliação do LGD desenvolvidos internamente são utilizados para avaliação das responsável pela revisão independente da gestão de riscos e dos controlos implementados. carteiras de crédito, e são revistas em função das experiências internas e externas. o risco de mercado e o risco operacional. 3.1.2 Mecanismos de controlo do limite de risco de crédito e políticas de mitigação Estas notas apresentam a exposição do Banco face a tipos de riscos abaixo indicados, os objectivos do O Banco gere os limites e controla as concentrações de risco de crédito onde quer que estejam Banco, políticas, processos para mensuração e gestão dos referidos riscos. identificados (em particular, a contrapartes individuais e grupos, e às indústrias). O banco estrutura os níveis de risco de crédito aceitáveis estabelecendo limites no valor do risco aceite, 3.1 Riscos de crédito: em relação ao cliente ou grupo de clientes que contraem empréstimos e também em função dos Risco de crédito é o risco que o banco tem de sofrer perdas financeiras, se um dos seus clientes ou uma sujeitos a uma revisão anual ou em período inferiores, quando necessário. Os limites no nível de outra entidade não cumprir com as suas obrigações. O risco de crédito provém essencialmente dos risco de crédito por produto e sector industrial são reportados ao Conselho de Administração, empréstimos comerciais e de consumo, adiantamentos, cartões de crédito e outros compromissos trimestralmente. Qualquer ajuste a estes limites é efectuado e aprovado individualmente. segmentos industriais e geográficos. Estes riscos são supervisionados numa base periódica e relacionados com créditos relacionados com tais actividades, como os derivados do crédito, garantias bancárias, cartas de crédito, endossos e avales. 1,498,433 589,181 2,087,614 Na maioria das carteiras, o LGD depende do tipo, qualidade, e nível de subordinação e o valor da Nem vencidos nem com imparidade 2010 Antiguidade do Crédito Empresas Retalho Total garantia em poder do Banco em comparação com o nível de exposição total, bem como a Os principais tipos de risco a que o Banco se encontra exposto são o risco de crédito, o risco de liquidez, Nem vencidos nem com imparidade 2011 valor de exposição em pendente na altura do incumprimento. Vencido mas não em imparidade 1 - 30 dias 31 - 60 dias > 60 dias Imparidade Total 55,445 3,683 59,128 393,729 9,867 403,596 2,043,953 615,493 2,659,446 Vencido mas não em imparidade 1 - 30 dias 31 - 60 dias > 60 dias Imparidade 96,346 12,762 109,108 1,219,667 470,587 1,690,254 0 - 0 1,220 471 1,690 395,637 53,396 449,033 Total 1,616,523 524,454 2,140,977 Aquando do reconhecimento inicial dos empréstimos e adiantamentos, o justo valor da garantia é calculada com base em técnicas de avaliação comummente utilizadas para os activos correspondentes. Em períodos subsequentes, o justo valor é avaliado tendo como referência os preços de mercado ou índices dos activos similares. (b) Empréstimos e adiantamentos com imparidade individual (i) Empréstimos e adiantamentos a clientes Os empréstimos individuais em imparidade e os adiantamentos a clientes que não se encontram em mora nem com imparidade, antes de se levar em consideração os fluxos de caixa das garantias é MZN'000 2,086,791. O valor bruto dos clientes com imparidade individual, no total da carteira de crédito do banco, e o montante de colaterais que o Banco possui para minimizar o risco de crédito dos mesmos clientes, encontra-se abaixo indicado: Relatório e Contas 2011 MZN’000 2010 MZN ‘000 O quadro abaixo apresenta o valor contabilístico da exposição de crédito do banco (sem considerar qualquer garantia obtida), categorizada pelos sectores industriais das contrapartes: Continuação - P.7 Até 1 mês 3 – 12 1 – 3 meses MZN’000 meses MZN’000 MZN’000 Acima de 1 ano MZN’000 Sem Juros MZN’000 Total MZN’000 Em 31 de Dezembro de 2011 Valor Bruto Emprestimos com imparidade individual Justo valor das garantias 2,659,446 403,596 449,033 2011 Comércio MZN’000 Activos financeiros detidos para negociação 541,264 Instrumentos financeiros derivados Activos ubordinados 1,326,672 1,332,113 - 251 - 140,654 - - 43,402 29,821 29,821 7,508 471,456 - - - 566,439 1,595,793 Crédito à Habitação MZN’000 - - - 251 Crédito pessoal MZN’000 1,080,935 - 77,367 77,367 Outros serviços MZN’000 MZN’000 - - - - Emprestimos e adiantamentos a clientes Bancos - - - Emprestimos e adiantamentos a bancos - - - Transportes e comunicações MZN’000 MZN’000 - 5,441 Titulos e outros investimentos Em 31 de Dezembro de 2011 MZN’000 - Contas a receber Agricultura Construção 714,601 MZN’000 - 1,080,935 - - 5,441 - - 478,964 - - 140,654 - - - - 266,125 266,125 TOTAL 43,402 - 2,616,043 - 1,080,935 - 43,402 568,198 121,920 68,800 1,692,535 347,417 5,441 380,185 - 190,720 733,043 9,627 1,500,596 1,510,233 - 1,080,935 - 478,964 5,441 43,402 2,517,778 141,742 141,742 141,742 4,268,262 4,365,439 (ii)Empréstimos e adiantamentos a Bancos O montante total da imparidade dos empréstimos e adiantamentos a outros bancos em 2011 é nulo Activos Caixa e seu equivalentes Titulos e outros investimentos Instrumentos financeiros derivados Emprestimos e adiantamentos a bancos Emprestimos e adiantamentos a clientes Outros Activos A exposição do risco do crédito relativo a itens não reconhecidos no Balanço é como segue: (2010:nulo). No final do ano o Banco possui um colateral de MZN'000 84,044 (equivalente a BWP '000 23) para o crédito concedido à instituição financeira Leteshego. Passivos Depósitos de bancos Depósitos de clientes Passivos subordinados Outros Passivos 9,341 2,343,988 - 493,366 905,507 - - 6,723 27,910 - 9,341 - 3,749,584 27,910 151,340 151,340 Total Fundos Próprios e Passivos 2,353,329 493,366 905,507 34,634 151,340 3,938,176 Em 31 de Dezembro de 2011 (660,794) (302,646) (172,465) 1,475,599 (9,598) 330,087 Em 31 de Dezembro de 2010 (1,004,839) (134,250) (26,711) 1,222,394 (37,362) 93,956 c) Empréstimos e adiantamentos renegociados: 3.3 Risco de Liquidez: As actividades de reestruturação incluem reescalonamento das prestações a pagar, aprovação de planos de gestão externos, alteração e diferimentos de pagamentos. As políticas e práticas de reestruturação são baseadas em indicadores e critérios que indicam que os pagamentos irão ser A exposição do crédito relativo a itens não reconhecidos no Balanço é como se segue: Risco de liquidez corresponde ao risco de o Banco ter dificuldades na obtenção de fundos de forma a cumprir com os seus compromissos. O risco de liquidez pode ser reflectido, por exemplo, realizados. Estas políticas são periodicamente revistas. As reestruturações dos créditos ocorrem na incapacidade do Banco alienar um activo financeiro de uma forma célere a um valor próximo do normalmente com os créditos a prazo. seu justo valor para fazer face a um compromisso. Em situações extremas, a falta de liquidez pode resultar na redução da demonstração da posição financeira e alienação de activos, ou O montante dos empréstimos renegociados e mantidos pelo Banco à data de 31 de Dezembro de 2011 que se encontravam vencidos ou que apresentavam indícios de imparidade, ascendia a MZN'000 potencialmente na incapacidade de cumprir com a concessão de empréstimos acordados. O risco 59,987 (2010: 164,738). de liquidez é um risco que pode afectar qualquer Banco. 3.1.6 Colaterais recuperadas: 3.3.1 Avaliação e gestão do risco de liquidez: 3.1.4 Políticas de provisão e Imparidade: Durante o exercício de 2011, o Banco não obteve nenhum activo por recuperação de crédito. A gestão do risco de liquidez é efectuada de forma centralizada para todas as moedas. Nestas O Banco estabelece uma provisão para perdas por imparidade que representa a sua estimativa de perdas na sua carteira de crédito. Os principais componentes desta provisão são as perdas específicas As propriedades recuperadas são alienadas o mais rapidamente possível, com vista a reduzir o condições, quer as necessidades de financiamento, quer os eventuais excessos de liquidez são, relacionadas com o risco de crédito específico e a provisão para grupo homogéneos de créditos, nas montante em dívida. As propriedades recuperadas, quando existem, são apresentadas no maioritariamente, ultrapassados por via de operações concretizadas com a casa mãe e com as situações em que as perdas tenham sido incorridas e não identificadas na avaliação individual. balanço como outros activos. Instituições de Crédito inscritas no Sistema de Operações de Mercado junto do Banco de As provisões para imparidade são reconhecidas para efeitos de relato, apenas quando incorridas na 3.2 Risco de Mercado: Moçambique, bem como com o próprio Banco de Moçambique. A gestão da liquidez é gerida pela equipa do departamento de tesouraria do FNB, a quem cabe a data de relato e exista uma evidência efectiva de imparidade, que é determinada com base nos seguintes critérios definidos pelo Banco: O Banco assume a exposição ao risco de mercado. O risco de mercado é decorrente da responsabilidade de gerir o esforço de acesso aos mercados, assegurando a conformidade dos possibilidade de acontecer perdas mediante movimentos desfavoráveis no mercado. É o risco limites de liquidez definidos pela Administração a nível orçamental. (i) Incumprimento contratual no pagamento do capital ou juros; de perder dinheiro resultante da mudança ocorrida no valor percebido de um instrumento. (ii) Evidência de dificuldades de tesouraria por parte do cliente (ex: Rácio de solvabilidade; Verifica-se a existência de risco de mercado em instrumentos como sejam acções, fundos, resultados líquidos sobre as vendas); papel comercial, obrigações, tomadas/cedências, operações cambiais à vista e a prazo, disponibilidades para fazer face às necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo. Para avaliar a exposição global a este tipo de risco são elaborados relatórios, que possibilitam a O controlo dos níveis de liquidez tem como objectivo manter um nível satisfatório de (iii) Quebra dos termos do contrato; derivados sobre taxa de juro, sobre taxa de câmbio, sobre acções/índices/cabazes, sobre (iv) Início de processo de falência; mercadorias e de crédito. A exposição a este tipo de risco é assim transversal às diversas cobertura dos mesmos. Em 31 de Dezembro de 2011, o Rácio de Liquidez era de 44 % (31 de (v) Deterioração da posição competitiva do cliente; categorias: preço, taxa de juro, taxa de câmbio, volatilidade e mercadorias. O Banco separa a Dezembro de 2010: 66,22%). (vi) Deterioração do justo valor da garantia; exposição ao risco em duas categorias: comercial e não comercial. (vii) Descida para um nível abaixo do elegível para concessão de um empréstimo. As normas do Banco exigem a revisão anual dos activos financeiros individuais que estejam acima do Adicionalmente, é também realizado um acompanhamento por parte do Banco dos rácios de A gestão de risco de mercado é integrada com a gestão do balanço através do Comité de liquidez de um ponto de vista prudencial, calculados segundo as regras exigidas pelo Banco de Gestão de Activos e Passivos (ALCO). Este órgão é responsável pela definição de políticas de Moçambique. limiar de materialidade e em períodos inferiores, sempre que se justifique. O cálculo da imparidade das afectação e estruturação do balanço, bem como pelo controlo da exposição aos riscos de taxa contas individuais é determinado com base na avaliação das perdas à data de reporte. São de juro, de taxa de câmbio e de liquidez. 3.3.2 Abordagem de financiamento: As carteiras de crédito comercial incluem as posições resultantes de transacções de mercado As fontes de liquidez são revistas regularmente por uma equipe independente no departamento da tesouraria do Banco de modo a manter uma ampla diversificação por moeda, zona geográfica, fornecedor, produtos e prazos. determinados individualmente, caso a caso. Nestas avaliações são consideradas as garantias em posse do Banco e as receitas previstas da conta individual. no qual o Banco actua como elemento fundamental em relação ao cliente e ao mercado. As As provisões de imparidade colectivas são constituídas para: carteiras não comerciais relacionam-se com a gestão da taxa de juro de activos, de passivos de entidades bancárias. Carteiras não comerciais também incorporam os riscos cambiais e de (a) As carteiras de activos homogéneos que individualmente encontram-se abaixo do nível de capital decorrentes dos investimentos detidos até à maturidade e os disponíveis para a venda. materialidade e 3.3.3 Passivos financeiros não derivados e activos detidos para gestão do risco de liquidez: 3.2.1 Risco Cambial: As tabelas abaixo apresentam os fluxos de caixa por pagar do Banco relativos aos passivos (b) As perdas incorridas, mas que ainda não foram identificadas com base na informação histórica disponível, o julgamento técnico e técnicas estatísticas: 3.1.5 Exposição máxima do risco de crédito antes da garantia ou outros acréscimos de crédito O Banco encontra-se exposto aos efeitos das flutuações das principais taxas de câmbio ao financeiros não derivados e de acordo com as maturidades acordadas na data de relato. Os nível da sua posição financeira e dos seus fluxos de caixa. A Administração estabeleceu limites montantes divulgados nas tabelas abaixo são os fluxos de caixa contratuais não descontados, para os níveis de exposição por moeda e em agregado, tanto para as posições overnight como enquanto o Banco gere o risco de liquidez inerente baseado nas entradas de fluxos caixa diurnas, as quais são monitoradas numa base diária. O Quadro abaixo resume a exposição do descontado: Banco em termos de risco cambial, por moeda, à data de 31 de Dezembro: 3.2.2 Risco de taxa de juros: O risco da taxa de juro é o risco de que os fluxos de caixa futuros de determinado instrumento financeiro flutuem em virtude de alterações das taxas de juro praticadas ao nível do mercado. O risco do justo valor das taxas de juro é o risco de que o valor de um determinado instrumento financeiro se altere devido a variações nas taxas de juro do mercado. O Banco encontra-se exposto ao risco dos efeitos das variações que ocorram Os quadros acima representam o pior cenário de exposição do Banco em temos de risco de crédito à aos vários níveis do Mercado das taxas de juro, em termos de justo valor e de fluxos de caixa. As margens de data de 31 de Dezembro de 2011 e 2010, não tendo sido considerado o justo valor das garantias ou juro podem sofrer aumentos como consequência desse tipo de flutuações mas pode também ter como 3.3.4 Activos detidos para gestão do risco de liquidez: Os activos disponíveis destinados à cobertura dos passivos e cobertura dos compromissos de colaterais obtidos. Relativamente aos activos reconhecidos no Balanço, a exposição acima consequência uma redução das perdas no caso de ocorrência de movimentos inesperados. A empréstimos assumidos incluem os valores em numerário, depósitos junto ao Banco Central, itens apresentada é feita com base no valor líquido contabilístico registado. Administração estabeleceu limites relativos aos níveis de alteração das taxas de juro permitidos, sendo relacionados com as cobranças e outros elegíveis, empréstimos e adiantamentos aos bancos e aos estes monitorados de forma regular pelo Comité de Gestão de Activos e Passivos (ALCO). clientes. No decurso normal dos negócios, a proporção dos empréstimos a clientes, O Quadro abaixo resume o grau de exposição do Banco aos riscos da taxa de juro: de tesouraria e outras facturas foram utilizados para cobrir determinados passivos. A gestão está confiante na sua capacidade de continuar a controlar e manter, ao nível mínimo para o Banco, a exposição ao risco de crédito que resulte da carteira de empréstimos e adiantamentos efectuados. Esta posição consubstancia-se no facto de o Banco ter introduzido um processo de selecção mais rigoroso sobre a concessão de empréstimos e adiantamentos. Concentração de riscos do activos financeiros com exposição ao risco de crédito - sector industrial contratualmente reembolsáveis no prazo de um ano será alargado. Adicionalmente, alguns títulos O Banco pode ultrapassar situações de falta de liquidez com a venda de títulos de tesouraria ou com a obtenção de empréstimos. Relatório e Contas As tabelas abaixo indicam a situação de liquidez total do Banco, tal como apresentada à Depósitos dos bancos e devidos aos clientes Administração, numa base de fluxo de caixa descontado. Maturidade dos activos e passivos: Activos 1,080,935 - Títulos e outros investimentos - 121,920 Instrumentos financeiros derivados - Emprestimos e adiantamentos a Bancos 43,402 Emprestimos e adiantamentos a Clientes 568,198 347,417 - 9,627 5,441 68,800 - 380,185 1,151,228 1,080,935 - 478,964 - 5,441 349,368 - - Activos Intangíveis - - - - 19,597 19,597 Outros Activos tangíveis - - - - 302,527 302,527 896,040 1,160,855 - 671,491 O justo valor estimado dos depósitos a prazo, não cotados num mercado activo, é baseado no cálculo dos fluxos de caixa descontados utilizando-se as taxas de juro dos novos empréstimos ou similares. 162,997 4,611,641 O justo valor estimado dos instrumentos financeiros não reconhecidos na demonstração da posição financeira são baseados nos preços de mercado de empréstimos similares. Instrumentos financeiro mensurado ao justo valor Passivos 9,341 Depósitos de Clientes - 2,343,988 493,366 905,507 6,723 Fundos Próprios - - - Passivos por impostos diferidos - - 744 Outros Passivos - - Fundos Próprios - - 27,911 - 151,341 - 2,353,329 493,366 1,057,592 (660,794) (302,646) (161,552) 1,126,221 34,634 Posição Líquida em 31 Dezembro 2010 (1,004,839) (134,250) 23,556 344,045 (168,396) (185,109) 3,749,582 - 27,911 672,722 672,722 70.000.000 de Meticais; e 744 151,341 672,722 Ø mínimo de 8%. O capital regulamentar do Banco é apurado de acordo com as normas regulamentares aplicáveis, nomeadamente com o disposto no Aviso nº. 05/GBM/2007 do Banco de Moçambique. Os fundos próprios totais resultam da soma dos fundos próprios de Base (TIER I) com os fundos próprios A 31 de Dezembro de 2011 os únicos instrumentos reconhecidos ao justo valor são os instrumentos financeiros derivados detidos pelo Banco. O Banco detém um instrumento de capital classificado como Ø activo financeiro disponível para venda que se encontra reconhecido ao método do custo por não ser - 896,721 218,811 - 229,499 (220,042) - Fundos próprios de base ou capital TIER I: capital social (líquido do valor escriturado das acções), ganhos relativos a interesses minoritários decorrentes do processo de consolidação, possível determinar o seu justo valor com fiabilidade. Na nota 12 encontra-se divulgada informação 4,611,641 (1,231) mantenha um rácio de adequação do capital regulamentar igual ou superior a um complementares (TIER II): 9,341 - - Posição Líquida em 31 Dezembro 2011 Variação Líquida - Grupo financeiro: mantenha um valor mínimo de capital regulamentar no montante de Instrumentos financeiros não reconhecidos na demonstração da posição financeira Capital Próprio e Passivos Depósitos de Bancos nas instruções recebidas do Banco Central para efeitos de supervisão. A informação requerida é partilhada com o Banco Central numa base mensal. O Banco Central requer que cada Banco ou 43,402 2,517,778 - 190,720 162,997 - Outros Activos 1,692,535 A adequação dos níveis de capital e a sua manutenção para efeitos reguladores é objecto de monitoria regular por parte da gestão do Banco, utilizando esta, para o efeito, técnicas baseadas O justo valor estimado dos depósitos sem maturidade indicada (que inclui os depósitos que não vencem juros) é pago na data de reembolso. Caixa e seus equivalentes Continuação - P.8 lucros acumulados e reservas criadas pela aplicação de resultados retidos. O valor adicional sobre os derivados. contabilístico do goodwill, quando aplicável, é deduzido para efeitos de determinação do valor do capital TIER I: e Encontram-se divulgados na nota 2.4 "Activos e passivos financeiros" de acordo com as especificidades da NIC 39. 3.3.5 Itens não reconhecidos no Balanço: 3.5 Risco Operacional: (a) Garantias bancárias O Risco operacional resulta, essencialmente, de perdas originadas por falhas na prossecução Os compromissos de empréstimos assumidos pelo banco perante os seus clientes e os montantes contratualmente envolvidos encontram-se divulgados na nota 30. ou ainda, por eventos externos à organização tais como legais e regulamentares. (b) Outros compromissos de crédito Informações sobre outros compromissos de crédito encontram-se divulgados na nota 30. (c) Obrigações do leasing operacional Nas situações em que o banco é locatário, os pagamentos mínimos, dos contratos que não poderão ser cancelados, encontram-se divulgados na nota 30. de procedimentos internos, por comportamentos das pessoas ou dos sistemas informáticos, Diferentemente de outros tipos de risco, o risco operacional é um risco que não é assumido deliberadamente durante a actividade. Existe em graus variados, em todas as actividades organizacionais. As principais fontes desse risco incluem: Ø fraude; Ø cumprimento dos regulamentos; Ø recrutamento; Ø formação e retenção de talento; Ø reabilitação de processos operacionais; Ø segurança dos sistemas de informação; Ø subcontratação de operações; Ø Fundos Próprios Complementares ou Capital TIER II: são constituídos essencialmente por empréstimos subordinados, provisões para perda de imparidade colectiva e ganhos potenciais gerados pela valorização ao justo valor de instrumentos de capital classificados como disponíveis para venda. O valor dos investimentos em associadas é deduzido ao capital TIER I e TIER II para efeitos de determinação do capital regulamentar. O risco ponderado dos activos é mensurado por meio de uma classificação hierárquica de cinco ponderadores de risco, classificados de acordo com a natureza – e reflectindo uma estimativa do crédito, mercado e outros riscos associados – de cada activo e de cada contraparte, tendo ainda em consideração qualquer garantia ou colateral elegível. Tratamento idêntico é adoptado relativamente às exposições não reconhecidas no balanço, com ligeiros ajustamentos, por forma a reflectirem as perdas potenciais face à natureza da contingência. Ø dependência em fornecedores chave; Ø implementação de mudanças estratégicas; O Quadro abaixo sumariza a decomposição do capital regulamentar e os rácios do Banco para os Ø erro humano; exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008. Durante estes dois anos, o Banco Ø qualidade dos serviços; e cumpriu integralmente com todos os requisitos a que esteve sujeito em termos do seu capital. Ø impacto social e ambiental. O risco operacional pode ser dividido entre frequência elevada/severidade baixa, isto é, eventos que podem ocorrer de forma regular mas que expõem o Banco a um baixo nível de perdas; e baixa frequência/alta severidade, que constituem eventos que são por norma raros, mas que a sucederem podem acarretar perdas significativas para a organização. O Banco esforça-se por reduzir estes riscos através da manutenção de uma estrutura empresarial e de sistemas de controlo interno fortes, complementados por um sistema de valor saudável. A gestão é responsável pela introdução e manutenção de processos e procedimentos operacionais eficientes, encontrando-se estes documentados em diversos manuais, os quais são objecto de revisão periódica por forma a contemplar alguma necessidade de mudança. O departamento de Auditoria Interna revê a eficácia dos controlos e procedimentos internos, 3.4 Valor justo de activos e passivos financeiros (a) Instrumentos financeiros não mensurados ao justo valor recomendando melhorias à gestão sempre que tal seja aplicável. A responsabilidade pelo desenvolvimento e implementação dos controlos que permitem mitigar o risco operacional é dos gestores seniores de cada unidade de negócio. Esta A tabela abaixo resume o valor pelo qual os activos e passivos financeiros foram registados e o justo responsabilidade é suportada por procedimentos formais e informais, tais como: A 31 de Dezembro de 2011 o Banco reduziu o montante dos seus fundos próprios no valor de MZN '000 16,377 de acordo com as indicações do Banco Central. No ano anterior, o investimento em associadas foi deduzido dos fundos próprios. Esta situação já não é aplicável mas mantiveram-se valor dos mesmos. Ø Segregação adequada de funções; Ø Reconciliação e monitoramento de transacções; Ø Cumprimento de requisitos legais e regulamentares; os comparativos. Estimativas contabilísticas e julgamentos: Ø Documentação de controlos e procedimentos; Ø Verificação periódica dos riscos operacionais e adequação dos controlos e As demonstrações financeiras do Banco e os seus resultados financeiros são influenciados por procedimentos mitigação dos riscos; políticas contabilísticas, estimativas e julgamento da administração, que necessariamente têm de Ø Reporte regular das operações financeiras e operacionais e proposta de ser feitos durante a preparação das demonstrações financeiras. Ø Formação e desenvolvimento profissional; O Banco faz as suas estimativas baseadas em pressupostos que afectam as quantias reportadas Implementação de normas sobre ética; dos activos e passivos no exercício seguinte. Todas as estimativas e assunções exigidas em desenvolvimento do plano de contingências; Ø conformidade com as NIRF são as melhores estimativas realizadas em conformidade com as 3.6 Risco de solvência : normas aplicáveis. As estimativas e julgamentos são avaliados numa base contínua, e são baseadas em experiências passadas e outros factores, incluindo as expectativas com relação a O capital e a manutenção de níveis adequados de reservas são evidência do compromisso dos eventos futuros. accionistas em assegurar a continuidade das operações e a solvência do Banco. O risco de Empréstimos e adiantamentos aos Bancos Empréstimos e adiantamentos aos bancos incluem transacções com empresas relacionadas. Os valores que provêm dos juros a taxas variáveis, depósito a prazo a taxas fixas e depósitos diários aproxima-se ao justo valor. solvência é medido pelo rácio de adequação de capital, o qual requer que o capital seja As políticas contabilísticas e julgamentos da administração para certos itens são particularmente mantido em relação às classificações do risco ponderado do activo. O Banco e os seus críticos para os resultados e a situação financeira do Banco devido à sua materialidade. accionistas assumiram o compromisso de reter um capital suficiente para manter o rácio de adequação acima dos níveis exigidos pelo Banco de Moçambique, o qual se encontra fixado em 8%. O rácio de solvabilidade do Banco em 31 de Dezembro de 2011 era de 10,22 % (2010: O Banco revê, pelo menos semestralmente, a sua carteira de crédito para determinar o nível de 10,32 %). imparidade. Para determinar se uma perda por imparidade deve ser registada na demonstração de 3.7 Gestão do capital: Os objectivos do Banco relativamente à gestão do capital (que é um conceito mais amplo do As características da carteira de empréstimos e adiantamentos são descritas na nota 12. A Administração acredita que os valores divulgados reflectem um valor aproximado ao justo valor e acreditam que foram introduzidos os níveis de procedência adequados no cálculo da imparidade. resultados, o Banco efectua os necessários julgamentos. As evidências podem incluir dados observáveis indicando a existência de uma evolução desfavorável na capacidade de pagar do Empréstimos e adiantamentos aos Clientes Segundo a administração não é praticável determinar o justo valor dos empréstimos e adiantamentos concedidos pelo facto de o sistema não permitir essa avaliação e pelo facto de não existirem no mercado sistemas de avaliação externa de crédito para avaliar risco de crédito individual, a fim de determinar as taxas de desconto apropriadas a serem utilizadas. Perdas por imparidade em créditos: que os fundos próprios evidenciados no balanço), são: cliente, ou no grupo de clientes, ou as condições económicas nacionais ou locais que se correlacionam com os incumprimentos dos activos do Banco. A administração utiliza estimativas baseadas na experiência de perdas históricas para activos com Ø cumprir com os requisitos de capital exigidos pelo Banco de Moçambique, instituição responsável pela regulação do sector de actividade onde o Banco opera; Ø salvaguardar a capacidade do Banco em termos de continuidade das suas para estimar a quantidade e período dos fluxos de caixa futuros são revistos regularmente, de operações de forma que possa continuar a gerar resultados para os accionistas e modo a reduzir qualquer diferença entre as estimativas de perda e a perda real. benefícios aos restantes interessados, e Ø características de risco de crédito e evidência objectiva de imparidade semelhantes aos da carteira ao programar os seus fluxos de caixa futuros. A metodologia e os pressupostos utilizados manter uma forte estrutura de capital que possa servir de suporte ao desenvolvimento das suas actividades. Relatório e Contas Justo valor dos instrumentos financeiros O justo valor dos instrumentos financeiros nos mercados não activos ou onde não existem preços de mercados disponíveis são determinados através de técnicas de avaliação. Nestes casos, os justos O Banco, ao abrigo dos incentivos aduaneiros e fiscais previstos no Código dos Benefícios Fiscais em Moçambique (CBFM), aprovado pelo Decreto nº 12/93, de 21 de Julho e pela Lei 3/93, beneficia de uma redução de 50% na taxa de IRPC durante o período de recuperação do investimento efectivamente realizado, não podendo este período exceder a duração de 10 anos contados a partir da data do início de exploração da actividade. valores são estimados a partir de dados observáveis em relação a instrumentos financeiros semelhantes ou utilizando modelos. Quando os dados de mercado observáveis não estão disponíveis, estes são estimados com base em pressupostos adequados. Sempre que as técnicas de avaliação são A taxa de imposto sobre o rendimento alterou de 16% para 32% pelo facto de ter terminado o benefício fiscal que o Banco usufruiu durante os 5 anos anteriores. utilizadas para determinar valores de mercado, estes são revistos e certificados periodicamente por um técnico qualificado e independente. Todos os modelos são certificados antes de serem utilizados, Continuação - P.8 Nível 1 – preços cotados (não ajustados) em mercados activos, para activos ou passivos idênticos; Nível 2 – inputs diferentes dos preços cotados incluídos no Nível 1, que sejam observáveis para os activos ou passivos, quer directa (i.e. como preços), quer indirectamente (i.e. derivados dos preços); Nível 3 – inputs não observáveis, isto é, inputs para o activo ou passivo que não se baseiam em dados de mercado observáveis. 10 Análise dos activos e passivos e os modelos são ajustados para garantir que os resultados reflectem os dados reais e os preços de mercado. Impostos sobre lucros: O Banco encontra-se sujeito a imposto sobre os lucros em Moçambique. Para efeitos de determinação do Os activos financeiros e os passivos financeiros são mensurados numa base contínua, quer ao justo valor, quer ao custo amortizado. As principais políticas contabilísticas referidas na Nota 2, O Banco classifica os instrumentos financeiro no Nível 3 da hierarquia do justo valor quando descrevem a forma de mensuração das várias classes de instrumentos financeiros, assim como a existem inputs significativos não observáveis a contribuir para o modelo de valorização. forma de reconhecimento dos custos e dos proveitos, incluindo os decorrentes de ganhos e Adicionalmente, para estes inputs não observáveis, os modelos de valorização para o Nível 3 perdas decorrentes da actualização do justo valor. normalmente também se baseiam em vários inputs que são observáveis, seja de forma directa ou montante global de impostos sobre os lucros foi necessário efectuar estimativas significativas. Existem diversas transacções e cálculos para os quais a determinação dos impostos a pagar é incerto durante o ciclo normal de negócios. indirecta. O Quadro abaixo analisa os activos financeiros e passivos financeiros apresentados no balanço, por classe de instrumentos financeiros e, por conseguinte, por base de mensuração. A tabela seguinte mostra a reconciliação entre o saldo inicial e final dos instrumentos financeiros classificados no Nível 3 em termos de hierarquia do justo valor. O Banco reconhece como passivos, e por antecipação, valores estimados em resultado de eventuais inspecções fiscais e que possam dar lugar ao pagamento adicional de impostos. Quando o valor final de imposto a pagar difere dos valores inicialmente registados, estas diferenças têm impacto ao nível das rubricas de impostos correntes e de impostos diferidos no período em que a decisão final é conhecida. A tabela seguinte representa o total de ganhos/ (perdas) relativas aos instrumentos financeiros classificados no Nível 3 e que ainda se mantém à data de 31 de Dezembro de 2011. Não existem outros pressupostos chave a respeito do futuro ou fontes chave para estimar incertezas à data de balanço que a gestão tenha avaliado como tendo um risco significativo que obrigue a um ajustamento material dos valores contabilísticos dos activos e passivos no próximo ano. 13 Crédito a clientes: Análise de juros e proveitos equiparados e de juros e custos equiparados: Outros resultados de exploração: Custos operacionais : 11 Caixa e outras disponibilidades a curto prazo: O depósito no Banco de Moçambique foi constituído para permitir ao Banco satisfazer a exigência de uma reserva mínima equivalente a, pelo menos, 8,5% do total dos depósitos de clientes no final de cada mês. Este tipo de depósitos não é remunerado. A totalidade da carteira de crédito localiza-se em Moçambique. 12 Instrumentos Financeiros Derivados: Os colaterais são um importante elemento mitigador do risco de crédito. De acordo com a estratégia de gestão de risco do Banco, são utilizados os seguintes tipos de colaterais como garantias para os empréstimos concedidos pelo Banco: Em 31 de Dezembro de 2011, o valor reconhecido em instrumentos financeiros derivados Ø Financiamento para a área imobiliária: o colateral consiste na 1ª e 2ª hipoteca sobre a propriedade ou garantias pessoais ou seguros celebrados para o efeito. O colateral refere-se à reavaliação do swap de risco de incumprimento - Tongaat Credit Default Swap (CDS). apenas pode ser alienado ou executado em caso de incumprimento do cliente. O justo valor do instrumento financeiro é definido como o valor de troca do elemento numa Ø determinação do justo valor baseia-se no pressuposto da continuidade das operações e de que o Ø Financiamentos à actividade agrícola: os colaterais incluem grãos, sorgo e fertilizantes mantidos em armazéns. justo valor não representa uma transacção forçada, involuntária ou a venda precipitada. Na determinação do justo valor do derivado é dada preferência a preços cotados num mercado Empréstimos pessoais, descobertos bancários e cartões de crédito: nem sempre são exigidas garantias. Em algumas situações são exigidas cauções. transacção de mercado em que ambas as partes tem o conhecimento e concordância A 14 Imparidade do crédito: activo. Um mercado activo é aquele em que as transacções ocorrem com volume e frequência suficiente e que permita a obtenção de informação numa base continua. Os créditos concedidos de valor significativo são analisados pelo departamento de crédito. A Se um determinado instrumento não é transaccionado num mercado activo, o Banco usa observados indícios de imparidade. imparidade é calculada de acordo com as políticas definidas pelo Banco sempre que são Em 31 de Dezembro de 2011, o número de colaboradores do Banco era de 240 (31 de Dezembro de 2010: 216 trabalhadores). Esta rubrica decompõe-se da seguinte forma: Imposto sobre o rendimento modelos internos de valorização para determinar o justo valor do instrumento financeiro. As técnicas de valorização utilizadas pelo Banco baseiam-se na análise de preços para activos e Os factores abaixo indicados são considerados para efeitos de determinação da existência ou não passivos financeiros semelhantes que se encontrem cotados num mercado activo. Caso não de imparidade. exista esta informação o Banco baseia-se na análise de preços para activos e passivos financeiros semelhantes cotados num mercado inactivo, preços ajustados resultantes de transacções recentes, modelos de preços de opções e técnicas de desconto dos fluxos de caixa. O objectivo de usar uma técnica de valorização é o de quantificar o preço de transacção a uma Esta rubrica inclui: determinada data. Desta forma, são utilizados, sempre que possível, os inputs que são observáveis no mercado e só quando estes não existem é que são usados inputs específicos e internos do Banco. Todas as técnicas de valorização têm em consideração os factores que os outros participantes do mercado também consideram relevantes para estabelecerem um preço consistente com as metodologias existentes para quantificar os instrumentos financeiros. A reconciliação da taxa efectiva de imposto apresenta-se como segue: O banco classifica os instrumentos valorizados ao justo valor através da hierarquia do justo valor que reflecte o significado dos inputs utilizados na mensuração, conforme os seguintes níveis: A adequação do valor da garantia face ao valor do crédito; Ø Observância dos pressupostos do contrato; Ø O período de atraso nos pagamentos; Ø Modelos actuariais de crédito; Ø Perda de emprego ou morte do mutuário; e Ø A probabilidade do cliente entrar em processo de liquidação. Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, o teste de imparidade é efectuado em função da perda resultante do incumprimento, a probabilidade de incumprimento ou a exposição do incumprimento. Relatório e Contas Continuação - P.10 A nota 34 apresenta a análise dos saldos correntes e não correntes. 17 Investimentos em associadas: 18 Impostos Activos: O valor a receber resulta do pagamento antecipado do Imposto Sobre o Rendimento (IRPC), de acordo com a lei fiscal. O montante líquido recuperável de empréstimos em mora em 31 de Dezembro de 2011 é de 97.318 19 Activos subordinados: milhares de Meticais (2010: 99.313 milhares de Meticais). O valor dos empréstimos subordinados refere-se ao suprimento efectuado à Interbancos, no montante de USD 226 012,50. Este suprimento não tem prazo de reembolso definido e vence juros à taxa Libor acrescida de 3 pontos percentuais. 16 Activos Financeiros e outros Investimentos 20 Outros activos tangíveis: Os movimentos ocorridos no decurso do exercício resumem-se como segue: O valor registado na rubrica de Outras obrigações refere-se a títulos da Moçambique Celular (Mcel). Os Bilhetes do Tesouro apresentam-se como segue: 21 Activos e passivos por impostos diferidos: A nota 34 apresenta a análise dos saldos correntes e não correntes. O movimento nos impostos diferidos resume-se como se segue: A decomposição do valor registado como Obrigações do tesouro é a seguinte: Detidos até à maturidade - Instrumentos de Capital: O valor refere-se ao investimento de 2,45% (equivalente a MZN '000 7,508) do FNB Moçambique, SA no capital da Sociedade Interbancária de Moçambique (SIMO). Esta participação está relacionada com a licença da SIMO que irá prestar vários serviços ao mercado interbancário. O investimento está valorizado ao método do custo uma vez que não é possível determinar o justo valor de forma fiável. O Banco procede à compensação dos activos e passivos por impostos diferidos sempre que tenha o direito legalmente executável de compensar activos por impostos correntes e passivos por impostos correntes e quando os activos e passivos por impostos diferidos se relacionarem com impostos sobre o rendimento lançados pela mesma autoridade fiscal. Os activos por impostos diferidos são reconhecidos como créditos fiscais apenas quando é provável a existência de lucros tributáveis futuros que absorvam as diferenças temporárias dedutíveis para efeitos fiscais. A incerteza quanto à recuperabilidade do crédito fiscal é tida em conta na determinação do valor do activo por imposto diferido. O montante de impostos diferidos em resultados em 2011 e 2010 é atribuível a diferenças temporárias resultantes dos seguintes itens: 16 Contas a receber: O valor contabilístico dos saldos apresentados nesta rubrica aproxima-se do seu justo valor. A qualidade do crédito relativamente aos saldos acima mencionados apresenta-se como segue: 22 Activos intangíveis: Relatório e Contas 23 Depósitos e contas correntes: Continuação - P.11 Face ao prejuízo do exercício de 2011, o Banco em 2011 não irá reforçar o valor das reservas legais no valor mínimo referido. Tanto em 2011 como em 2010 não foram reconhecidas provisões relacionadas com empréstimos concedidos às partes relacionadas. 29 Prestações suplementares: As prestações suplementares referem-se a valores transferidos pelos accionistas, os quais serão incorporadas no capital social do Banco depois de obtida a devida aprovação do Banco Central. O montante de empréstimos concedidos pelo Banco no decurso do exercício aos seus directores e outro pessoal chave de gestão (e familiares próximos), ascendeu a 38,756 milhares de Meticais (2010: 35.886 milhares de Meticais). Não são requeridas garantias relativamente aos empréstimos e adiantamentos concedidos a outras partes relacionadas. Os referidos créditos rendem juros a taxas de juro variáveis, sendo reembolsados nos períodos acordados. Depósitos de partes relacionadas: 30 Passivos contingentes e obrigações: Os depósitos de outras partes relacionadas não são garantidos, são remunerados a taxas de juro variáveis e devolvidos nos períodos acordados. c) Remunerações do pessoal chave da gestão A nota 34 apresenta a análise dos saldos correntes e não correntes. 24 Credores e acréscimos de custos: O valor contabilístico dos saldos apresentados nesta rubrica aproxima-se do seu justo valor. Os fundos para fazer face a estas obrigações serão providenciados pelo Banco, através do Grupo FirstRand, no âmbito do plano de expansão aprovado em 2008. Obrigações assumidas pelo Banco no âmbito de operações de leasing operacional onde o Banco é o locatário. A nota 34 apresenta a análise dos saldos correntes e não correntes. 25 Provisões: O Banco encontra-se envolvido num processo litigioso intentado por um antigo funcionário. A informação normalmente requerida pela NIC 37 não foi divulgada em virtude da Administração entender que a referida divulgação poderá afectar o desfecho do litígio. As operações mais significativas relativas a locações operacionais estão relacionadas com os contratos de arrendamento das várias agências do Banco e dos locais onde este procedeu à instalação de ATM's. As rendas são pagas mensalmente e os contratos são negociados por períodos de 5 anos, renegociáveis por igual período. As restrições são pouco significativas e não têm um impacto material nas obrigações do Banco. Os contratos de arrendamento acima referidos são passíveis de cancelamento. O valor das provisões também inclui valores relacionados com fraudes decorrentes da actividade operacional do Banco e responsabilidade com eventuais saídas de colaboradores. 26 Passivos subordinados : Esta rubrica representa um empréstimo efectuado pelo accionista FirstRand Moçambique Holdings, Lda., no montante de USD 1 000 000. O referido empréstimo subordinado vence juros à taxa Libor anual, acrescida de um spread de 3,50 %, pagos numa base semestral. O valor contabilístico do empréstimo do Grupo aproxima-se do justo valor. 27 Capital : O Capital Social do Banco encontra-se integralmente subscrito e realizado, sendo representado por 3,686,619 acções com o valor nominal de 100 Meticais cada. 31 Garantias e outros compromissos: A estrutura accionista a 31 de Dezembro de 2010 apresenta-se como segue: Reservas obrigatórias e depósitos são mantidos junto do Banco Central, em conformidade com O Banco mantém garantias para activos com os seguintes termos e condições: os requisitos definidos pela entidade reguladora. Estes depósitos não estão disponíveis para financiar as actividades diárias do Banco e o seu valor ascende em 31 de Dezembro de 2011 a 302,919 milhares de Meticais (2010: 226.376 milhares de Meticais). 32 Partes relacionadas: O Banco considera como partes relacionadas: 28 Reservas e lucros (prejuízos) de exercícios anteriores (i). A empresa-mãe; (ii). As suas associadas; (iii). Pessoal chave da gestão e membros do Conselho de Administração e do Conselho Os movimentos ocorridos ao longo do exercício nas rubricas de reservas e de lucros (prejuízos) de Executivo do Banco; exercícios anteriores apresentam-se como segue: (iv). Familiares próximos do pessoal chave da gestão (cônjuges e filhos, filhos dos cônjuges e dependentes dos cônjuges); (v). Empresas controladas pelo pessoal chave da gestão ou pelos seus familiares próximos mediante a detenção de uma participação maioritária ou do desempenho de funções de Presidente e/ou director executivo nas referidas sociedades. O Banco é controlado pela FirstRand Holdings Moçambique, Lda (sociedade de direito Moçambicano) que detém 90% do seu capital. A empresa mãe do Banco é a FirstRand Limited, sociedade de direito Sul-africano. No decurso do exercício o Banco levou a efeito diversas transacções com partes relacionadas, as quais incluem empréstimos, depósitos e transacções em moeda estrangeira. O volume de transacções com partes relacionadas, os respectivos saldos finais e os ganhos e perdas incorridos apresentam-se como segue: a) Nos termos do Artigo 63.º da Lei nº 15/99, de 19 de Novembro (emendada), uma fracção não inferior a 15% dos lucros líquidos apurados em cada exercício deve ser destinada à constituição de uma reserva legal até que a mesma perfaça um limite máximo equivalente ao do capital social. A reserva legal não é distribuível mas pode ser utilizada para efeitos de cobertura de prejuízos e de aumentos de capital. Empréstimos e adiantamentos a partes relacionadas 33 Eventos após a data de Balanço: Não ocorreram quaisquer factos ou eventos subsequentes a 31 de Dezembro de 2011 que influenciem a adequada leitura e interpretação destas demonstrações financeiras. 34 Divisão entre Activos/Passivos correntes e não correntes: Relatório e Contas Continuação - P.12
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