XXIV Feira do Fumeiro e Presunto de Barroso A Morte de Cândido

Transcrição

XXIV Feira do Fumeiro e Presunto de Barroso A Morte de Cândido
Director: Carvalho de Moura
Ano XXXI, Nº 464
Montalegre, 30.01.2015
Quinzenário
E-mail:[email protected]
0,90 € (IVA incluído)
Barroso
Noticias de
XXIV Feira do Fumeiro
e Presunto de Barroso
Em Vésperas de Carnaval
Domingos Chaves aborda a forma como se vivia
nalgumas das nossas aldeias, em tempos passados,
o Carnaval. E refere em particular os Motes do Galo.
P5
A vergonha da nova OPP
Mais uma vez cabe a este jornal publicar uma
nota muito crítica, desta vez, sobre a forma como
o processo da OPP está a ser conduzido. Quando
a política se mete onde não deve, dá nisto. Aquilo
que devia ser um elo de união dos agricultores de
Barroso, está a transformar-se num clima de crispação
que não interessa a ninguém. Com a divisão reinante
ninguém ganha, todos perdem.
P5
Cartas dos Leitores
Dalguns assinantes ou simples leitores recebemos
cartas que dizem muito e cuja publicação merece
uma leitura atenta.
P6
O Futuro de Barroso
O tema é recorrente. A nossa terra está a morrer,
mas os responsáveis políticos andam nas nuvens,
gostam de palrar (mal) e a dar a ideia de que está
tudo a correr sobre rodas.
Neste magnífico trabalho, uma vez mais, faz-se
pedagogia junto dos jovens para quem o futuro da
nossa terra, por este andar, não tem futuro.
P7
Foi, sem sombra de dúvidas, a melhor Feira do Fumeiro de sempre. Vários factores se juntaram para que tal
acontecesse. Primeiro, a divulgação feita pela autarquia que excedeu todas as expectativas, depois a neve que
apereceu por Montalegre no fim de semana anterior e finalmente o bom tempo que se fez sentir durante os dias
da Feira.
Como aqui referido na última edição, foram centenas de milhares de euros gastos pela Câmara de Montalegre,
que andou nas bocas do mundo durante dias e meses que antecederam o certame. Nunca se viu uma instituição,
e muito menos uma autarquia, a dispender tanto dinheiro num evento já de si muito promocionado. Dá a
impressão que a Câmara de Montalegre só vive para isto: comezainas e foguetório. Segundo a nossa modesta
opinião, está a ultrapassar os limites do razoável. É que, quem vê e ouve toda esta propaganda, fica com a
impressão que no concelho de Montalegre não existem outras necessidades. E há outras prioridades e carências
que vão ficando para as calendas.
E também se faz divulgação onde a qualidade deixa muito a desejar. Dirão alguns, mas o povo gosta, claro
que gosta. A Câmara trabalhou bem, ouvimos dizer. Quando alguém fica de boca aberta com a visuallização
de 2 milhões e meio do video «Comendo» nas redes sociais, talvez ignore que «A Casa dos Segredos» da TVI é,
de longe, o programa com mais share, mais visto em Portugal. E porquê se o «Bordel» da TVI não tem petavina
de qualidade? Mas é disto que o meu povo gosta. Então, se é assim: adiante com as comezainas e o foguetório!
Sobre este mesmo tema ver Festa do Fumeiro de Manuel Ramos na pág. 2 e O futuro de Barroso de Vento
Monteuro na pág. 7 e ainda a reportagem fotográfica na última página publicada no sítio cm-montalegre.pt.
Lições de Paris
Como não podia deixar de ser, os acontecimentos
de França tão badalados na comunicação social
mundial, são abordados na crónica do Pe Victor
Pereira. O que aconteceu, diz: «Para além de atingir
valores fundamentais das sociedades democráticas
ocidentais, o que choca, sobretudo, é a banalização
da morte e do mal e o total desrespeito pela vida
humana, que é sagrada».
P11
DESPORTO
O Montalegre ganhou o derby. Vilar de Perdizes
deu luta e saiu do Campo do Rolo de cabeça
erguida.
P15
A Morte de Cândido Gonçalves
O mês de Janeiro deste novo ano fica-nos na memória pelas más recordações. No dia 14, um acidente na estrada da fronteira pôs
termo à vida dum jovem da vila de Montalegre. Com apenas 17 anos, deixou os pais num enorme sofrimento recalcado na morte
precoce dos outros seus filhos.
No dia 29, Maria Alice Rodrigues Buracas, natural de Covelães mas há muito residente em Tourém, casada com José Pires Buracas,
foi descoberta a boiar no Rio Cávado, um pouco adiante do Centro de Saúde. A causa do afogamento supõe-se que terá a ver com a
sua deficiência visual. Tinha saido do Centro de Saúde, estava um dia de temporal, de chuvas fortes tocadas a vento, e a Alice ter-se-á
atrapalhado e resvalado para o rio onde morreu por afogamento. Neste mesmo dia em que parece que «o diabo andou por aqui à
solta», em Parafita, um carro capotou na EN 103 mas sem perigos de maior para os seus ocupantes.
Ver mais na P2
2
Barroso
Noticias de
MONTALEGRE
Despiste de automóvel causa a
morte a Cândido Gonçalves
No dia 14 de Janeiro, a população
montalegrense ficou em estado
de choque por causa da morte de
um jovem de 17 anos. Cândido
Gonçalves, de seu nome, segundo
se diz, terá sido convidado por um
seu amigo a dar uma volta de carro.
Acedeu o Cândido e na recta da
estrada da fronteira em direcção a
Espanha, antes do cruzamento para
Sendim, David Ferrage, natural e
residente em Donões, não segurou
o carro que voou para a valeta.
Eram 22,00 horas e os Bombeiros
Voluntários de Montalegre tendo
acudido de pronto já encontraram o
Cândido sem vida enquanto o David
foi entregue aos cuidados do INEM
que o transportaram até ao Hospital
de Chaves mas sem correr perigo de
vida.
Cândido José Afonso Gonçalves
era um jovem pacato, conhecido
de toda a agente de Montalegre.
Estudante na Escola Dr Bento da Cruz,
o maior prazer que tinha era ajudar
o pai nas tarefas da lavoura e a quem
recentemente lhe tinha pedido para
comprar um tractor. Apesar da sua
tenra idade, apreciava o desporto-rei
de Barroso, não perdia uma Chega de
Bois. Também com frequência se via
nas cerimónias religiosas sobretudo na
missa dominical onde se apresentava
para dar a sua melhor colaboração.
Era filho de José da Cruz
Gonçalves Surreira e de Maria Alice
Afonso de Sousa Gonçalves, um casal
residente na Rua da Pontezela, gente
simples de Montalegre, que perde
novamente de forma trágica o terceiro
e último filho. O primeiro sucumbiu
com poucos meses de vida, o
segundo tinha 18 anos e foi vítima de
cancro e agora o Cândido que morre
aos 17 num acidente rodoviário.
Que o José e a Alice tenham
forças bastantes para aguentar tantas
e tamanhas contrariedades e que
entendam que a vida é isto mesmo,
que nós não somos nada e, que,
apesar de tudo, temos de percorrer o
nosso caminho.
Morte de Albino Fidalgo
No passado dia 3 de Janeiro,
faleceu Albino de Morais Fidalgo, o
Bino Fidalgo. Tinha 62 anos de idade
e sucumbiu a várias enfermidades que
dele tomaram conta nos últimos anos.
Já reformado das Finanças, era da vila
natural onde residia naquela que foi
a casa do seu pai, Alberto Fidalgo,
ao fundo da Rua do Reigoso. Pessoa
discreta, humilde, sensato e educado
era um exemplo como cidadão
desta terra. Fez parte e colaborou
em diversas organizações sociais e
tinha sempre um cumprimento amigo
para todas as pessoas com quem se
cruzava nas ruas ou noutros lugares.
Num ano em que muitas pessoas
partiram deste mundo, Albino Fidalgo
também nos deixou e Montalegre
sentiu-o tal como se viu no funeral
e na missa de 7.º dia que encheu a
Igreja Nova.
Que descanse em paz, o amigo
Bino!
30 de Janeiro de 2015
pelo Inspector Geral da Educação
e Ciência que nessa conformidade
informou o Director-Geral dos
Estabelecimentos Escolares. A
substituição da referida docente
ocorreu em 31 de Dezembro de
2014, tendo o despacho com o n.º
414/2015 sido publicado no Diário da
República, 2.ª série, n.º 10, de 15 de
Janeiro.
SALTO
Deputados socialistas
questionam o Governo sobre a
falta de médico de família
Os deputados do Partido
Socialista eleitos pelo distrito de Vila
Real questionaram o Ministro da
Saúde sobre o facto de mais de mil
utentes estarem há mais de dois meses
sem médico de família em Salto.
No dia em que o Partido Socialista
promove iniciativas por todo o país
dedicadas à Saúde, os deputados Ivo
Oliveira e Agostinho Santa recordam
na pergunta ao Governo que “nos
últimos dias, o Serviço Nacional
de Saúde (SNS), tem sido motivo
de abertura nos serviços noticiosos,
infelizmente pelas piores razões”.
“A situação das urgências
hospitalares foi, inclusive, tema
de debate de atualidade requerido
pelo Grupo Parlamentar do Partido
Socialista, no passado dia 8 com o
Ministro da Saúde. Um pouco por
todo o país, foram sendo divulgados
casos de falta de profissionais no
atendimento de cuidados de saúde
primários, de escassez de camas
e de excessos no tempo de espera
no atendimento nas urgências
hospitalares”, lembram ainda os
parlamentares.
Há cerca de dois meses o médico
que exercia em Salto com presença
quotidiana na localidade tirou licença
sem vencimento, devido a motivos de
saúde. Desde então, os utentes têm
de se deslocar ao centro de saúde
de Salto às cinco horas da manhã
para marcarem a sua vez, sendo que
muitos ficam sem atendimento.
Os deputados fizeram questão de
saber “para quando a reposição da
normalidade nas consultas em Salto”.
SALTO
Concerto de Natal na Igreja
Nova
Pela primeira vez na vila de Salto,
concelho de Montalegre, o Grupo
de Cantares e a Banda Filarmónica
Local uniram-se para proporcionar à
comunidade um concerto de Natal.
Esta iniciativa encheu a igreja nova e
Orlando Alves, presidente da Câmara
Municipal, acredita que «são este
tipo de ações que nos enriquecem e
valorizam culturalmente».
O autarca agradeceu a ambas
as coletividades o «empenho e o
dinamismo que dedicaram a esta
ação» e considera que é este tipo de
atividades «que nos enriquecem e
valorizam culturalmente». Por sua
vez, Alberto Fernandes, presidente
da junta de freguesia, partilhou que
«é uma honra muito grande ter aqui
a família de Salto reunida, numa
espécie de Natal da freguesia».
Subdirectora do Agrupamento
de Escolas exonerada
COVELÃES
Jantar dos Reis
A subdirectora do Agrupamento
de Escolas de Montalegre, Graça
Alves Martins, foi exonerada do
cargo por ser cômjuge do Director.
A existência da situação ilegal na
Escola de Montalegre foi denunciada
O cantar das janeiras passou
pela aldeia de Covelães, concelho de
Montalegre, uma tradição que reuniu
dezenas de pessoas em volta de um
convívio animado, presenciado pelo
executivo municipal.
PAREDES DO RIO
Cantar dos Reis
Por mais um ano consecutivo,
Paredes do Rio, voltou a cumprir a
tradição do “Cantar dos Reis” e foi
testemunhada pelo executivo da
Câmara Municipal. Para Orlando
Alves, número um da edilidade, este
é um «um bom pretexto para nos
juntarmos todos, para revivermos
alguns dos episódios mais marcantes
da cultura popular portuguesa, como
é o caso dos leilões». O “Cantar dos
Reis” «é uma tradição associada
à generosidade das pessoas e,
ultimamente, transformada por muitas
associações, uma oportunidade de
convívio e angariação de fundos para
uma obra grande e generosa, como é
o caso da que esta coletividade está
a fazer». Para o autarca, a população
de Paredes do Rio «é o exemplo de
como uma comunidade pequena
pode ser dinâmica e contribuir para a
sustentabilidade e o futuro da terra».
TOURÉM
A tragédia da desertificação
Nos últimos dois meses morreram
14 pessoas na freguesia de Tourém.
A informação foi-nos dada no Café
Restaurante Transmontano desta
localidade onde todos os presentes
ficaram sem palavra.
- Como é possível? Qualquer dia,
e não tardará muito, as nossas aldeias
ficam sem gente.
A resposta veio do Zé da Benta: olhe, sabe, os velhos morrem e os novos
vão-se embora. E é tudo a contribuir
para a desgraça.
- E quantos nasceram? Indagámos.
- Nenhum.
E Tourém que é das freguesias
do concelho com alguma actividade
comercial, agrícola e turística de fazer
inveja a muitas outras sem idênticas
potencialidades.
Deixámos Tourém rumo à sede
do concelho e, no trajecto, sempre a
pensar na triste realidade que assola
o interior do país e em particular o
concelho de Montalegre.
VILA POUCA
Alberto Machado eleito vicepresidente na Secção das
Barragens da ANMP
O Presidente da Câmara Municipal
de Vila Pouca de Aguiar, Alberto
Machado, foi eleito vice-presidente da
Secção de Barragens da ANMP.
Presidida por Manuel Machado,
presidente da Câmara de Coimbra,
a ANMP tem no seu organograma
uma Secção de Barragens para a qual
foram eleitos António Vassalo Abreu,
presidente da Câmara de Ponte da
Barca, como presidente, Alberto
Machado, de Vila Pouca, como vicepresidente juntamente com o autarca de
Miranda do Douro, ficando a secretariar
o Presidente da Câmara de Moura.
A eleição destes dirigentes abrange
o mandato autárquico de 2013-2017.
Dr Carlos Sousa
Faleceu em Vila Pouca um dos
cidadãos carismáticos daquela vila,
o Dr Carlos Alberto de Sousa que foi
Presidente da Câmara, presidente da
Assembleia Municipal e Director do
Centro de Saúde de Vila Pouca. O PSD
local emitiu um comunicado em que
o classifica «como um cidadão activo,
sempre presente». Para acrescentar
que «para o partido é uma honra vê-lo
incluído na história dos autarcas que
serviram Vila Pouca de Aguiar»
CORTEJO CELESTIAL
JOÃO DIAS PEREIRA, de 65 anos,
casado com Deolinda Pereira, natural da
freguesia da Chã e residente em França,
faleceu no dia 31 de Dezembro sendo
sepultado no cemitério de Argenteuil
(Val – d’Oise).
ANTÓNIO LOPES PEREIRA, de 89
anos, casado com Maria da Glória
Barroso, natural da freguesia de Salto
onde residia nas Casas d’Além, faleceu
num Lar em Vila Pouca de Aguiar.
SARA LAGE TIAGO BARREIRA,
de 59 anos, casada com Fernando
Guerra Barreira, natural de Solveira e
ultimamente residente em Clichy-LaGarenne, França, onde faleceu no dia 1
de Janeiro.
MARIA LUIZ PIRES, de 90 anos, viúva
de Albino Gonçalves Poças, natural da
freguesia de Pondras e residente em
Bucos, de Cabeceiras de Basto, faleceu
no dia 8 de Janeiro e foi enterrada no
cemitério de Salto.
MARIA GONÇALVES MENDES, de
93 anos, solteira, natural e residente na
freguesia de Salto, faleceu em Salto no
dia 8 de Janeiro.
BEATRIZ ATAÍDE VEIGA, de 8 anos,
natural da freguesia de S. José de S.
Lázaro, de Braga e residente em Gualtar,
de Braga, faleceu no dia 11 de Janeiro
sendo enterrada no cemitério de Salto.
JOAQUIM RIBEIRO MARTIS, de 59
anos, solteiro, natural e residente em
Sarraquinhos, Faleceu no Hospital de
Chaves, no passado dia 7 de Janeiro.
OLGA DO NASCIMENTO MARTIS
ALVES, de 82 anos, viúva de João
Dias, natural da freguesia de Cabril e
residente em Friães, de Viade de Baixo,
faleceu no Hospital de Chaves, no dia 11
de Janeiro, enterrada no cemitério de
Friães.
MARIA DA GLÓRIA FERREIRA, de 88
anos, casada com Heitor Dias Pereira,
natural de Salto onde residia e foi
sepultada. Faleceu no dia 12 de Janeiro.
ANA MARIA DIAS PEREIRA, de 82
anos, natural e residente em Paredes do
Rio, faleceu no Hospital de Chaves, no
dia 15 de Janeiro de 2015.
ADRIANO ALVES CASELAS, de 78
anos, natural de Travassos do Rio e
residente em Tourém, faleceu no dia 21
de Janeiro de 2015 e foi sepultado no
cemitério desta localidade de Tourém.
MARIA DAS DORES BERNARDES
ESTEVES, de 45 anos, solteira, natural
de S. Miguel de Vilar de Perdizes e
residente em Levallois-Perret, França,
onde faleceu no passado dia 7 de
Janeiro.
JOSÉ ESTEVES GONÇALVES DO
ANDRÉ, de 86 anos, solteiro, natural da
freguesia de Padornelos e residente em
Padornelos, faleceu no dia 18 de Janeiro.
ANTÓNIO VOLUNTÁRIO, de 81 anos,
solteiro, natural e residente em Vilar de
Perdizes (S. Miguel), faleceu no passado
dia 17 de Janeiro.
CÂNDIDO JOSÉ AFONSO
GONÇALVES, de 17 anos, solteiro,
estudante, natural e residente em
Montalegre, faleceu num acidente
rodoviário no dia 14 de Janeiro.
ANA DIAS DE CARVALHO, de 80
anos, viúva de Delfim Dias, natural
da freguesia de Ferral e residente em
Nogueiró, de Ferral, faleceu no dia 17
de Janeiro no Hospital de Chaves e
foi sepultada no cemitério de Santa
Marinha.
JOÃO ALVES DE OLIVEIRA, de 93
anos, casado com Maria das Neves
Outrela da Fonseca, natural e residente
em Vilar de Perdizes S. Miguel, faleceu
no passado dia 17 de Janeiro.
PAZ ÀS SUAS ALMAS!
Barroso
Noticias de
30 de Janeiro de 2015
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Política municipal vista de fora
A “FESTA” DO FUMEIRO
Não acredito num evento que está totalmente dependente da
publicidade, que serve essencialmente para os políticos locais se
promoverem e que, tal como o turismo, não teve uma origem estruturada.
Basta a publicidade faltar para falir.
Depois de ouvir muitos
comentários acerca da Feira
do Fumeiro, também eu decidi
opinar sobre o assunto, mas
de forma muito diferente. A
diferença que há entre essas
pessoas que só fizeram elogios
e a minha visão de elogios e de
muita crítica reflecte a diferença
que há entre pessoas que não
são da região e eu que sou, entre
pessoas que desconhecem
completamente a realidade
local e eu que conheço, entre
pessoas comprometidas com
o evento ou com a Câmara e
eu que não estou. Não estou
comprometido com a Câmara
nem com a Feira, quer porque
tenha recebido um emprego,
quer porque tenha papado
jantaradas à custa do erário
público. Também não sou
alguém que se esconda por trás
de um pseudónimo, na prática
de anti-jornalismo, mas pessoa
que dá a cara pelas ideias.
Em termos gerais, amigo
leitor, não acredito no futuro
de eventos realizados pelo
poder político por achar que
estão à partida envenenados:
servem em especial para se
promoverem e perpetuarem
no cargo e em vez de “Feira”
temos
“Festa”,
ou
seja,
forrobodó. Eventos como estes,
alegadamente em nome da
economia, terminam sempre
do mesmo modo: numa grande
pândega. Tenho confiança na
iniciativa privada, no esforço
de gente lutadora, de trabalho e
que sabe o que custa a vida, mas
já não tenho confiança quando
é a Câmara a organizá-los por
não lhes custar o dinheiro, por
não terem a mínima formação
ou experiência no campo
empresarial e ainda por ser
gente sem ligação à terra.
Também não acho que a Feira
seja o “tremendo sucesso” em
termos económicos de que
fala a Câmara. Não acredito
neste tipo de eventos postiços
essencialmente por três razões,
as quais estruturam o meu
artigo e que são:
1) a Feira do Fumeiro está
totalmente dependente da
publicidade;
2) a Feira do Fumeiro
serve essencialmente para os
políticos locais se promoverem;
3) a Feira do Fumeiro, como
outros eventos e o turismo,
não é um evento estruturado
e, por isso, é frágil; basta a
publicidade faltar para falir.
Amigo leitor, o que eu disse
no meu último artigo, de nome
JUBILEU SOCIALISTA, acera
do turismo, também é válido
para a Feira do Fumeiro. Disse
eu: “Os turistas que aparecem
não vêm espontaneamente,
nem atraídos pela qualidade
da região, como acontece no
vale do Douro, no Porto ou no
Alto Minho, que é a potência
da região que os atrai sem
a mediação da publicidade.
Não, em Montalegre, os turistas
só vêm se forem arrastados à
custa de muita publicidade
(na rádio, no multibanco,
nas TVs, nos jornais, nos
“outdoors”, nas feiras, nas
Expos, nos restaurantes, no
aeroporto, nas casas regionais,
nas entrevistas pagas…), a qual
exige investimentos avultados
e, habitualmente, é maior o
investimento do que o retorno.”
Pois bem, isso mesmo é
válido para a Ferira do Fumeiro:
não é a potência do fumeiro
que atrai os compradores
(até porque um especialista
disse no ano passado que o
fumeiro tinha pouca qualidade,
facto que “foi anotado”
pela organização), é antes a
potência da publicidade, a qual
é muito cara. Se subtrairmos o
que se gasta na organização e
na promoção descomunal da
Feira ao rendimento líquido
dos vendedores, o resultado
aproxima-se do zero no caso da
Feira e menos que zero noutros
eventos. Se isto acontecesse
com uma empresa privada,
rapidamente iria à falência.
No entanto, a Câmara não vai
porque não está dependente
da concorrência dos mercados,
mas vive dos impostos dos
cidadãos, os quais são certos e
cada vez maiores.
Isso leva-nos ao ponto dois:
a promoção dos políticos locais
à custa do erário público.
No caso da recente
feira-festa, foi escandaloso e
patológico. Alegando motivos
económicos, o que vimos
foi o correrio dos políticos,
especialmente do Presidente
(para aparecer nos “media” “é
capaz de fazer o pino”) para
os meios de comunicação,
aparecendo em tudo quanto
é cartaz, televisão, entrevista,
sobretudo para se promoverem.
Faltou discrição e sobejou
vaidade, ao contrário da
organização de outras feiras
nacionais. Orlando Alves tem
problemas de afirmação local,
pois tem um rival que o quer
“tirar do poleiro”, e precisava
deste espectáculo para se
afirmar localmente. Com esse
óptimo exercício de demagogia
de mês e meio, no qual investiu
todos os recursos da Câmara,
julgo que o conseguiu. No
último dia, porém, na visita de
A. Costa, a figura de Orlando
Alves foi ultrapassada pela
promoção pessoal de Fernando
Rodrigues. Não foi? Se não foi
pareceu. Afinal é para isto que
se faz a feira que mais parece
uma festa: promoverem-se,
aparecendo ao lado de figuras
nacionais e simularem que é
em nome da economia. Nunca
apareceriam na TV e ao lado
de Costa se não fosse pela
mediação da feira.
E passo à terceira questão:
a Feira do Fumeiro e o turismo
não nasceram estruturados e,
por isso, são frágeis; basta a
publicidade faltar para caírem
na bancarrota.
Sendo o turismo uma
actividade
particularmente
exigente,
equiparada
às
tecnologias, e não dispondo
a terra de tradição e de meios
humanos e materiais para o
fazer; estando o turismo rural
dependente de uma lavoura
de qualidade, de óptimos e
variados produtos locais e de
casas agrícolas que saibam
receber, coisa que é residual;
estando o turismo dependente
de uma aldeia típica, castiça
e limpa e de um bosque/
floresta cuidados, coisas que
não existem; estando o turismo
ligado à dinâmica das gerações
novas, coisa que não existe,
os fortes investimentos não
tiveram o sucesso esperado,
nem podiam ter, porque se quis
“começar a casa pelo telhado”.
O mesmo se passou com
a postiça Feira do Fumeiro.
Não tem por trás, como
suporte, uma propriedade com
dimensão, que permita criar
alimentos para muitos porcos
e de forma mais barata. Por
exemplo, a alimentação base
do porco é o cereal, mas em
Barroso não há cereais! E não
há cereais, porque a terra não
tem dimensão e, não tendo
dimensão, “nenhum lavrador
consegue alimentar mais de 10
porcos”, disse-me um morador,
e eu acredito. Em Barroso só há
hortas, leiras, meras e poulas.
Com isto não vamos a lado
nenhum. Ando a dizer isto há
25 anos e ninguém acredita.
Bem, não é bem assim. Acredita
o Presidente que agora até anda
a plagiar as minhas ideias.
Pois bem, faltando o
suporte da propriedade com
dimensão, a criação de fumeiro
é cara, o preço do produto,
além de pouca qualidade,
é elevadíssimo e a taxa de
desistências grande. Há ali
bastantes criadores de recos e
de porcos que só se agarram ao
fumeiro porque não tem mais
nada. Mal surja um emprego,
no estrangeiro ou no litoral, são
os primeiros a desertar. Além
disso, vende-se fumeiro dois
dias no ano: um sábado e um
domingo. Isso não é nada. O
exagero da publicidade torna
os eventos artificiais e postiços.
Portanto,
caro
leitor,
apesar de se gastarem milhões
de euros, nada germina em
Montalegre porque tudo é mal
feito; as coisas são planeadas
em cima dos joelhos e, vendo
o que se passou neste ano,
mais parece que os eventos são
criados para promoção pessoal.
Julgo que o regabofe e a folia
da publicidade vão continuar,
porque os políticos já notaram
que é a melhor forma de se
promoverem sem pagarem um
cêntimo. E, no fundo, é isso o
que importa. São insuportáveis.
Por melhores políticos locais.
Je suis MANUEL RAMOS
TERRA FÉRTIL IX
(Patata de Semente – Cont.)
Dr José Manuel
Xa falamos un pouco da
patata para semente en relación
a Montalegre. Cómo chegou
hasta aqui, desde os Andes, e
cómo foi criando e extendendo
unhas poderosas e firmes raíces,
tanto na terra como na xente,
acabando por se convertir nunha
característica incontestable da
paisaxe, e nun pilar básico do
sustento e da economía deste
cachiño de planeta.
Pero como estamos na Raia,
parece mal non darmos un
saltiño ao outro lado.
O amigo Renato, da
Biblioteca, il que tamén –
como todos nós – mantén un
constante intercambo co país
veciño, coñece en profundidade
a súa realidade económica,
principalmente a da comarca
máis próxima de Montalegre,
que é a Limia, onde o río “do
esquecimento”, que aquí é o
Lima, rega, xunto coa Lagoa de
Antela, a vila de Xinzo de Limia
e os territorios adxacentes.
O Renato sabe que un
dos motores principais do
desenvolvimento
naquela
zona é a patata. E como temos
conversado algunhas veces
sobre o asunto, remexeu no seu
acervo personal, e desencantou
varios libros e documentos, en
Galego e en Castellano!, que
generosamente me prestou.
Un diles é “Normas
técnicas para o cultivo, colleita
e almacenaxe da Pataca en
Galicia”, edición da Xunta
de Galicia, e da autoría de
Guillermo Budiño Cajaraville e
Ricardo Losada Blanco.
Na introducción dan un dato
que nos interesa xa destacar:
“Ao longo de toda a nosa
comunidade e desde as grandes
cidades ata os máis pequenos
núcleos de poboación cultívanse
patacas para consumo. Destaca
como
primeira
produtora
comercial a comarca da Limia
en Ourense, seguida a moita
distancia polas zonas da Terra
Chá en Lugo e Bergantiños na
provincia da Coruña.”
Daquí xa podemos concluir:
Xa non estamos falando de
patata para semente, se non para
consumo.
Cultívase en toda Galicia, en
prácticamente todo o territorio.
A comarca que está en
primeiro lugar en producción é
aqui a nosa veciña Limia (Xinzo
e arredores).
Montalegre é pioneira e
tén experiencia en relación á
patata para semente de calidade.
Xinzo, aquí ao lado, é punto de
referencia en todo o que teña a
ver coa patata para consumo (xa
veremos as técnicas de cultivo,
colleita, almacenaxe, envasado
e transformación).
Analizaremos un día, se
podemos, se, cuando a “fame” e
as “ganas de comer” se xuntan,
esto é, cuando dúas cousas que
se necesitan e se complementan,
por unha feliz coincidencia se
sitúan, no tempo e no espacio,
xuntas unha da outra, veremos se
ambas se alían para prosperar, o
que parecería o máis intelixente,
ou, se non o fan, cuáles son os
factores que influyen.
Xa o analizaremos, se a
suerte é boa. Vamos paso a paso.
No próximo número veremos
cómo traballan a patata aquí ao
lado...
4
Barroso
Noticias de
30 de Janeiro de 2015
Regadio tradicional um bem comum
“A água é um bem que
não se podia passar ele” diz o
senhor António. “A água em
terras de Barroso é um dos
maiores recursos naturais que
nós temos”, afirma José Carlos
Moura. E António Carreira
mais conhecido por Ti Carreira
conclui: “Faz-nos falta para os
regadios, para a rega.”
São todos habitantes de
Paredes do Rio, aldeia do
concelho de Montalegre, e em
comum têm o apego à terra
e à água, vital para a vida na
aldeia.
A
população
vive
maioritariamente
da
agricultura e a água assume
um papel preponderante na
sustentabilidade
económica
das poucas famílias que por
aqui ficaram. “É a batata para
regar, é o milho para regar,
a hortaliça, os campos. É o
emprego que temos aqui, não
temos outro …” comenta o Ti
Carreira, enquanto encolhe os
ombros, reconhecendo que
a agricultura é o pão de cada
casa.
Já se lhe perdeu a conta aos
anos, em que a aviação da água
foi feita. Dizem que na década
de 50 um “iluminado” de nome
João de Moura, para evitar as
frequentes zaragatas que havia
na terra por causa do uso e
partilha deste recurso natural,
decidiu dividir a água de rega,
consoante as propriedades
agrícolas.
Neste contexto o regadio
surge como uma componente
fundamental para a agricultura,
sem o qual não é possível
a conveniente prática das
culturas de primavera-verão e,
em consequência, a obtenção
de níveis de rendimento que
fixem as populações agrícolas.
Paredes do Rio vive de
mãos dadas com o espirito
comunitário
existente
na
aldeia.
“A água mediante a
sua estação do ano é muito
importante
para
por
a
funcionar os moinhos, sempre
foi uma das estruturas que
mais simbolizava as gentes de
pelos lameiros, que os regue
e que evite que as geadas e
gelos queimem a erva, que
será o alimento para os nossos
animais.” Afirma José Carlos.
Os regadios tradicionais
sempre
foram
muito
numa estrutura rudimentar de
diversão da água da fonte e
num único, ou poucos canais
principais, habitualmente em
terra e com vários quilómetros
de comprimento. Também por
regra os caudais de rega não
são subdivididos, ou seja, cada
regante, na sua vez, rega com a
totalidade do caudal disponível.
O regadio em Paredes do Rio
respira o espírito comunitário,
une a população da aldeia
em prol de um bem comum: a
água e a sua subsistência.
A ORIGEM DO REGADIO
Barroso, pois a base alimentar
era o pão. Durante o inverno
é importantíssima para os
prados, lameiros, uma vez feita
a condução da água através
dos regos e das tralhas permite
que a água seja espalhada
TERRA AMADA
importantes. São estruturas
colectivas que servem a
população de uma aldeia ou
parte desta. Regra geral, as
estruturas físicas são muito
simples. O sistema mais comum
de irrigação consiste
Nas civilizações antigas
do oriente, as agriculturas
de regadio mais conhecidas
foram as da região da
Mesopotâmia e do Egito.
Particularmente a civilização
egípcia apresentava um conjunto
identico de características
socioeconómicas e políticas,
ficou conhecida como a
civilização hidráulica. Essa
civilização (Egípcia), localizada
numa região de clima árido,
desenvolveu, por isso mesmo,
às margens do grande rio Nilo,
onde puderam praticar uma
rica atividade agrícola que lhes
garantia a sobrevivência. Além
disso, utilizaram sofisticadas
técnicas
de
irrigação
(construção de diques, canais,
depósitos de água). A economia
estava baseada na agricultura
de regadio: a agricultura
era a base da economia; o
cultivo de cereais (trigo e
cevada) e da vinha, principais
produtos da região, era
favorecido pela utilização de
técnicas de irrigação (diques,
canais); a criação de animais,
o comércio local e interregional e o artesanato eram
outras atividades económicas
presentes no Egito.
Maria José Afonso
DIA DOS NAMORADOS
Para ti, cara linda, com muito amor!
Arado do meu sustento
Primavera verdejante
Terra lavrada, alimento
Sol que ilumina pujante
As longas várzeas ao vento
Numa aragem ondulante
Terra amada, doce lar
Onde em baloiço de amor
Eu andei a baloiçar
Volto a ti, afago a dor
E nesse meu regressar
Torno a ser um sonhador
Ctms
A cada passo me lembro
De ti, meu amor primeiro,
De Janeiro a Dezembro,
Ou seja, o ano inteiro.
Há versos que são pedaços
D’algum falhanço no amor
Que provocam embaraços
Muita pena e muita dor.
O beijo que me atiraste
Na tarde de lindo dia
Por pouco não acertaste
No lugar onde queria.
Os teus olhos! Quem diria
Eram dos meus doce encanto
Foi por vê-los, certo dia
Que por eles sofri tanto.
Sempre me lembro de ti
E aperta-se-me o coração
Só quero fugir daqui
Mas esquecer-te, é que não!
José Rodrigues, Bridgeport, USA
Barroso
Noticias de
30 de Janeiro de 2015
5
Em vésperas de Carnaval, “Mergulhemos na Espuma do Tempo”!...
- Os MOTES Da aldeia de Gralhas!... Um Património Cultural a preservar...
Já com frio bastante
a “zimbrar nas orelhas”,
normalmente os meses de
Dezembro e Janeiro, eram
por assim dizer aqueles em
que à volta da lareira e à luz
da candeia durante os longos
serões de inverno, se recolhiam
todas as cogitações, que a breve
trecho iriam servir de mote para
a “zombaria” nos “desleixados”
e palavras de “reconhecimento”
à “zelosa” gente da aldeia.
Era por assim dizer um
periodo de maior lazer,
provocado pelas temperaturas
agrestes, pelas chuvas e pelas
neves, mas aproveitado a
preceito, para em época de
“Entrudo” e “Caretos”, dar
seguimento a uma tradição
secular e muito apreciada pela
população de então, a que em
tempos remotos alguém terá
baptizado de “MOTES”.
Os “Motes”, eram assim
a modos que uma espécie de
quadras de louvor, escárnio
ou maldizer de origem pagã,
nascidas algures nos alvores
da nacionalidade, e um tipo de
poesia galaico-portuguesa, que
constituíu um dos fenómenos
culturais mais ricos da Idade
Média e se prolongou na aldeia
de Gralhas até aos finais dos
anos sessenta do passado século.
Eram enfim, um momento único
de louvor ou de critica às gentes
da terra, tendo sempre como
pano de fundo, a satirização da
sua conduta e das boas ou das
más práticas, durante o ano que
os antecediam.
Os textos das quadras,
que poderão eventualmente
ser chamados de intervenção,
eram lidos por dois “trovadores”
previamente escolhidos pela
juventude, que em conjunto com
os respectivos autores, gente
mais amadurecida e tarimbada,
as escreviam antecipadamente
em total segredo durante os
ditos serões, de modo a que no
momento certo constituíssem
verdadeira novidade.
O texto no seu todo,
contemplava uma a uma, todas
as familias da aldeia, e em geral,
cada duas ou três quadras,
eram dirigidas em exclusivo e
em forma de louvor ou critica
a determinada familia ou
membro da mesma. O amor, a
vaidade, a ganância, a inveja, a
falta de solidariedade, a critica
pessoal, as “casamenteiras”,
as”comadres” e os “compadres”
aliados à veia cómica, lirica
ou satírica, estavam sempre
presentes.
Por vezes, determinadas
criticas não eram muito
do
agrado
daqueles
a
quem “batiam à porta”, ou
mesmo, quando através da
sua leitura, se punham a
descoberto “amores proibidos”,
“negócios
fraudulentos”,
“comportamentos
hereges”,
“falta de dignidade e honradez”
ou se ridicularizavam os
comportamentos
menos
abonatórios
das
pessoas
visadas, porém, com o decorrer
do tempo tudo passava.
O
ponto
alto
das
celebrações ficava a cargo da
juventude, e acontecia ao fim
da tarde do dia de Carnaval,
quando ao toque do sino da
igreja, se “chamava” o povo
para a concentração no largo
hoje apelidado de Cruzeiro.
Reunido o povo, um dos
“trovadores”, subia então para
uma das varandas ali existentes
que servia de palco, ostentando
o seu caderno de leitura e
o melhor galo da freguesia,
devidamente decorado com
todo o tipo de adornos, e que
para o efeito era oferecido ou
antecipadamente
comprado
para o efeito. Para a varanda
fronteiriça, subia igualmente o
segundo “trovador”, munido tal
como o primeiro do seu caderno
onde haviam sido escritas as
quadras, que agora sim, iriam
fazer as delicias dos presentes
que formavam a enorme plateia
de assistentes, ansiosos pelo
“desvendar de segredos” a que
seriam sujeitos os lavradores,
suas mulheres, filhos, filhas,
namorados, namoradas, velhos,
velhas e até os solteirões e
solteironas da terra.
Uma vez instalados e em
jeito de leitura feita ao desafio,
os trovadores, só interrompidos
pelas palmas dos presentes,
começavam então por fazer a
apologia do galo!... Realçavam
as sua cores, o seu tamanho,
o tamanho da sua crista e dos
seus “tomates”, a sua elegância
e altivez, o modo como
cantava, tudo isto intercalado
com comparações satiricas, a
determinadas pessoas presentes
na concentração. Aqueles que
não resistiam, abandonavam
o local irritados em sinal de
protesto, mas tudo isso fazia
parte da festa.
Após atingidos os primeiros
objectivos, o galo era então
simbolicamente
morto
e
esquartejado.
Logo
após,
procedia-se à distribuição de
todas as componentes do seu
corpo!... Sempre de forma
simbólica, aos aldeões alvos das
maiores criticas, eram atribuídas
as penas. A outros, cuja conduta
não era tão censurável, saíamlhe em sorte as patas ou a
cabeça. Para outros, dado o
seu melhor relacionamento e
disponibilidade na entre-ajuda
com os “vizinhos”, ficavamlhes reservadas as asas ou o
pescoço, e para os aldeões
exemplares, para aqueles que
mais contribuíam para a boa
harmonia e para o progresso da
terra e respectiva população,
ficavam as cochas e o peito, que
eram as partes mais apreciadas.
No
final
da
sessão,
surgiam os comentários de
concordância ou discordância
com o desfolhar das criticas.
Discutia-se a “qualidade” dos
Motes, quem teriam sido os seus
autores, se tinham sido bons ou
maus, se tinham sido melhores
ou piores que os do ano anterior,
discutia-se o “ataque” que havia
sido feito ao “Antonho”, quando
quem tinha a ver com o assunto
era o “Manel”, discutia-se a
inoportunidade de desvendar
determinado segredo, quando
eram outros que deveriam vir
para a praça pública, enfim...
todo um rol de questões, que
serviam como tema de conversa,
nos três ou quatro dias que se
seguiam.
Quanto ao galo, agora sim,
via então chegada a sua hora
de fazer as delicias de quantos
tinham contribuído para a festa.
Autores e trovadores reúniam-se
em casa de um deles e após a
respectiva “janta”, comemoravase o feito noite dentro, até ao
alvorecer da manhã. A partir daí,
iniciava-se então a Quaresma e
o consequente período de jejum
até à Páscoa.
Depois de um interregno
de décadas, para o qual
contribuíu de sobremaneira o
êxodo migratório, a Associação
Cultural Desportiva e Recreativa
da aldeia, parece ter “agarrado”
de novo esta tradição. Oxalá
que tal se confirme, e que
os “Motes”, sendo um dos
expoentes
máximos
do
património cultural da frequesia,
não caia no esquecimento.
Caro director do jornal
Notícias de Barroso, venho
trazer à baila um assunto que
está a causar um tremendo
alvoroço no nosso concelho e
que merece a nossa reflexão: A
Coopbarroso e a nova OPP.
Sabemos bem que a nova
Cooperativa era uma promessa
eleitoral, mais ou menos
escondida,
do
Presidente
da Câmara, indicada como
tendo 3 objectivos principais:
1) reconhecimento da OPP
de Montalegre; 2) Criação de
Agrupamentos de Produtores
para a Comercialização; 3)
Contribuir para a Viabilização
do Matadouro do Barroso.
Na prática, o que se está
a passar, é que se começou
por mexer no único, destes
três serviços fundamentais,
que estava a funcionar bem, a
Sanidade Animal. Aliás, muito
bem, como é reconhecido pela
maioria dos agricultores. Talvez
por haver concorrência entre
associações, por haver mais
proximidade entre estas e os
seus associados, por haver 3
brigadas a fazerem o serviço no
concelho, não importa. O certo
é que nunca o nosso concelho
tinha tido um serviço de
sanidade tão competente como
actualmente, mesmo estando
ligado a OPP´s de fora. E é
incomparavelmente superior
ao serviço que antes esteve
em monopólio na anterior
Cooperativa, sobretudo nos
seus derradeiros anos. E um
dos medos legítimos dos
agricultores é que uma nova
OPP concelhia possa voltar a
padecer dos mesmos pecados.
A memória ainda está fresca.
Ou seja, com tanto para
fazer, sobretudo ao nível
dos
Agrupamentos
para
comercialização (a verdadeira
falha da nossa agricultura),
a nova Cooperativa foi tocar
naquilo que estava bem.
Porquê? É a pergunta que
surge e pode dar aso a muitas
suposições. Na minha opinião
é porque é o único serviço que
garante logo retorno de grandes
verbas, além de garantir alguns
postos de trabalho interessantes
(os
afamados
“tachos”).
Percebe-se que, neste como em
outros processos, que podem
ser fundamentais para a o
presente e futuro da região, os
interesses políticos e pessoais
são sempre postos à frente
dos interesses das populações,
neste caso dos agricultores.
Agricultores
que
não
foram auscultados acerca da
nova cooperativa, que não
tiveram voto na escolha dos
seus dirigentes e que nem
sequer lhe deram oportunidade
de escolherem aquilo que
os envolve directamente: a
sanidade dos seus animais.
Foram obrigados a vincular-se
numa nova OPP sob diversos
tipos de ameaças e coacções. A
política entrou toda em acção,
até os carros e funcionários da
Câmara andaram no terreno
a recolher assinaturas. Aos
resistentes e revoltosos que não
queriam assinar, foi-lhes dito
que poderiam perder o apoio
que a Câmara dá para ajuda
do pagamento deste serviço,
ficar em sequestro e não poder
movimentar animais, entre
outras barbaridades típicas
da ditadura do medo que
governa este concelho. Até os
funcionários das associações
agrícolas foram coagidos e
ameaçados para colaborarem
num processo de destruição
do seu posto de trabalho,
uma vez que não há garantia
nenhuma que terão o seu lugar
na nova cooperativa e OPP. Só
os cordeirinhos do costume, os
bem comportados e “graxas”,
terão já o lugar garantido.
Além de tudo isso, ainda
se verificaram uma série de
atropelos à lei, que define, entre
outro, a data de 31 de Dezembro
de cada ano para os produtores
pecuários escolherem a sua
OPP. Ora, é público que já no
dia 9 de Janeiro ainda andava
uma azáfama de carros e
pessoas a recolher assinaturas
e,
provavelmente,
ainda
continuarão, com a conivência,
é verdade, de pessoas com
responsabilidades na sanidade
animal da região e, também,
diga-se a verdade, com a
ausência de uma posição clara
do falecido PSD de Montalegre
que, bem sabemos, tem pessoas
bem colocadas no ministério
da Agricultura.
Perguntarão as pessoas de
quem é a culpa. Claramente
do município, na pessoa do
seu Presidente, que continua a
política do seu antecessor, “o
quero, posso e mando”. Que,
como se entende, não percebe
nada de agricultura e pecuária,
e está, tremendamente mal
aconselhado. Afirmou que
era uma vergonha Montalegre
não ter OPP. Apesar do serviço
ser de excelência, de os
agricultores verem todos os
seus animais saneados a tempo
e horas, de receberem a verba
do estado que têm direito, de
os funcionários que fazem o
serviço serem do concelho,
etc. Ou seja, vergonha é criar
uma OPP assim, o tempo o irá
provar. Pois já se sabe o que
costuma acontecer quando se
começa uma casa pelo telhado
ou assente em alicerces de
barro.
Domingos Chaves
A vergonha da nova OPP
M. P.
6
Barroso
Noticias de
30 de Janeiro de 2015
Dia Nacional do Doente Coronário - 14 de fevereiro
UM PARÁGRAFO
85% dos portugueses podem sofrer um AVC
Um Parágrafo # 44 – Lua
Com o aproximar do Dia Nacional do Doente Coronário – a 14 de fevereiro – altura em
que se celebra também o Dia de São Valentim, a Associação Nacional AVC alerta para a
importância de cuidarmos do coração daqueles que amamos e alterarmos comportamentos
que estão na origem da maior parte dos acidentes vasculares cerebrais, uma doença que
coloca em risco 85% da população portuguesa.
As doenças cardiovasculares continuam a ser a maior causa de mortalidade em Portugal.
Em 2012, registaram-se 23.000 mortes provocadas por este tipo de patologias, das quais
16.000 foram causadas por acidente vascular cerebral. De acordo com os estudos mais
recentes, 6 portugueses sofrem um AVC por hora, resultando em 2 a 3 mortes.
“Adotar uma alimentação saudável, com consumo de frutas, vegetais, redução de sal
e gorduras, praticar exercício físico e alterar rotinas diárias – usar as escadas em vez do
elevador, por exemplo – e deixar de fumar, visto que parar de fumar pode cortar os riscos de
AVC pela metade”, explica Diogo Valadas, Diretor Técnico da Associação Nacional AVC.
Além dos fatores de risco que podem ser reduzidos com a mudança de hábitos é crucial
prestar atenção a situações que não dependem da alteração de comportamentos. Existem
pessoas com maior probabilidade de sofrer AVC do que outras, como os idosos, pessoas
com histórico familiar de ocorrência de AVC, homens com menos de 75 anos e indivíduos
com doença coronária e diabetes.
No âmbito das doenças cardiovasculares e tendo em conta o objetivo da Associação,
cujo foco é o apoio aos doentes que sofreram um AVC, a instituição pretende integrar o
Programa Nacional para as Doenças Cérebro-cardiovasculares, um dos projetos de saúde
prioritários da Direção-Geral da Saúde, assumindo o papel de entidade representante de
famílias vítimas de AVC.
Chegaste de mansinho, espreitando a noite na linha do horizonte, sendo
anunciada por um ténue clarão que se assumia como arauto de pálidas
sombras. Foste soltando a timidez da tua alba face e subindo, majestosa,
num cenário de penumbra e cálido vazio. Adivinhava-se um sorriso nos
contornos do teu corpo. Soltava-se um suspiro à noite que ansiava pela tua
presença. Curvavam-se as árvores mais altas, perante o esplendor de uma
luz inebriante, fazendo um bailado de sombras enriquecido pelo suave
planar das poucas folhas que, em teimosia, esperavam pela nocturna
aparição. Surgiste, então, no pleno da tua forma, iluminando a noite com
um véu de carícias que tornava adocicada a linha que junta o céu e a
terra. Amansaste o vento, pedindo-lhe o silêncio imprescindível ao início
de um concerto. Marcaste o ritmo em Adagio com a breve indicação de
um movimento circular. Ordenaste o sinfónico caos dos ruídos nocturnos.
Reinaste nos céus durante o concerto de um eterno serão. Conduziste os
naipes de uma infindável orquestra, rendida à tua interpretação de uma
carícia murmurada. Semeaste sonhos e poemas em farrapos, escondidos
nos compassos de uma partitura celeste. Despediste-te, sem cerimónia,
anunciando o moto perpetuo que a noite dos dias sempre trará.
João Nuno Gusmão
Cartas dos Leitores
ONTARIO CA, 17 Dezembro
Ex.mo Sr. Director
Olá, Bons Barrosões
Li hoje na «site» da Câmara
Municipal que a Feira do
Fumeiro vai contar com a visita
do PM, Passos Coelho. Aleluia,
Aleluia! que temos alguém do
PSD que vai visitar Montalegre.
Quase não acredito. Parabéns e
tratem-no bem, se não os do PSD
voltam a pensar que Portugal
acaba em Boticas.
Tenho pena não ir este ano,
mas dá vontade de mudar os
meus planos, mas não posso.
Digo e repito mesmo que tenho
pena não ir.
Desejo à nossa terra grande
sucesso. Forte abraço.
Joe Pinto, CFP Certified
Financial Planner
Manulife
Securities
Incorporated
--------
-----------
Cruz Quebrada,
Janeiro 2015
20
de
Sr. Director
Domingos Chaves vem
enriquecer a qualidade do
jornal
Eu, pelos vistos, fiz confusão,
porque não recebi jornal no
princípio do mês, como é
costume, que corresponderia
à 2ª quinzena de Dezembro.
Mas tudo bem, agradeço a sua
explicação e renovo o pedido
de me informar, por gentileza,
em que conta devo depositar o
valor da assinatura do ano 2015
e se este se mantem, ou se sofreu
alteração.
Aproveito o ensejo para lhe
manifestar a minha satisfação,
por ter como novo colaborador,
o meu grande amigo Domingos
Chaves, de Gralhas, que também
está aqui radicado. Garantolhe que vai contar com uma
inteligência rara, uma cultura fora
do normal e um comentador que
só fala daquilo que conhece, tipo
Dr Barroso da Fonte. Sem nunca
ter sido a sua profissão, é um
verdadeiro jornalista, com uma
facilidade de expressão invulgar
e uma escrita simples e clara,
que toda a gente compreende.
Parabéns.......Desejo,
do
coração, que o ano de 2015
seja GRANDE também para si,
sua família e o para o Jornal que
dirige.
Cumprimentos,
Manuel Ferreira Martins
…......... …............
Sr. Director,
A Estrada de Meixide
Gostaria que esta minha
carta fosse do conhecimento do
senhor presidente da Câmara
que, como cidadão do concelho,
respeito e sobretudo pela função
que desempenha.
E peço ao sr. Director do
jornal de Montalegre que me
publique a carta porque julgo
que trata um assunto que é do
interesse de todos nós. Mas
permita-me que assine com as
iniciais do meu nome porque
não quero chatices com ninguém
e eu com o que digo não ofendo
ninguém. Se o Sr. Director não
aceitar estas minhas condições,
então não publique.
Venho falar não daquela
Ponte de que o nosso presidente
também é responsável. É
vergonhoso
falar-se
duma
Ponte que foi construida sem
planeamento onde se empatou
um investimento que não serve
os munícipes. Isto só aconteceu
porque a Câmara de Montalegre
não sabe o que anda a fazer. Isto
é anedótico. Falar-se na Ponte é
falar-se numa gestão que eu não
tenho palavras para classificar.
Mas, eu venho falar da estrada
de Meixide que é outra vergonha
igual. Aquela estrada encontrase num estado miserável. Os
que a utilizam, e a maior parte
serão funcionários dum e doutro
concelho (Montalegre e Chaves),
padecem ali um verdadeiro
martírio. É que nalguns sítios
o alcatrão já desapareceu e o
areão sobressai. Faz lembrar as
estradas do antigamente. Se o
dinheirinho que se gastou na
dita Ponte tivesse sido gasto na
melhoria desta estrada, que coisa
boa teria sido.
O Presidente de Montalegre
devia vir com o seu carro dar
uma volta até Meixide e ver esta
vergonha. Afinal, sr. Presidente,
tanta vergonha e não há
vergonha nenhuma.
É tempo da Câmara de
Montalegre falar menos na TV
e fazer obras necessárias tal
como esta que está a causar
prejuizos de monta a quem por
necessidade ali tem de passar
com frequência.
E o sr. Director tem de falar
mais nestas coisas que é para
isso que o jornal existe.
Cumprimentos
ao
sr
presidente da Câmara e a todos
os barrosões,
A.M.G.A.
AGRADECIMENTO
ADRIANO ALVES CASELAS
(TOURÉM, 19.4.1936 – 21.01.2015)
A família de ADRIANO ALVES CASELAS vem por este único meio agradecer a
todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à última morada no cemitério
de Tourém e participaram na Missa de 7.º Dia, e ainda a aquelas que, não podendo estar
presentes, duma ou doutra forma se lhes dirigiram a manifestar a sua solidariedade e o seu pesar.
A todos MUITO OBRIGADO!
Chaves, 28 de Janeiro
A Família
MAPC
Barroso
Noticias de
30 de Janeiro de 2015
7
O futuro de Barroso
Montalegre,
como
já
várias vezes o escrevi, vive em
festa permanente. Sem grande
preocupação com o futuro
das suas gentes, mas com o
beneplácito das mesmas, o que
é mais preocupante, passamos de
uma festa para a outra sem nos
preocuparmos com o futuro.
A desertificação cresce
a olhos vistos. Os jovens
são obrigados a procurar
emprego noutras paragens, e
até alguns daqueles que têm o
emprego garantido na Câmara
Municipal, já metem licença sem
vencimento, porque o dinheiro aí
auferido não chega para pagar os
empréstimos contraídos, e partem
para o estrangeiro.
Em 2015, na capital do
Concelho,
estão
garantidas
cinco festas de arromba, capazes
de “estoirar” grande parte do
orçamento municipal: a Feira do
Fumeiro, três Sexta-feira 13 e as
festas Concelhias.
A Feira do Fumeiro deste ano
foi a melhor de sempre, o que
confirma, se dúvidas houvesse,
que Fernando Rodrigues não faz
cá falta nenhuma: mordomos há
muitos, e como se pode constatar,
até melhores do que ele.
Mas não há tempo para
descanso: em fevereiro e em
março, o dia 13, para mal dos
nossos pecados, coincide com
uma sexta-feira, e como tal a
festa é obrigatória. O pior é que
com ela lá se vão mais umas
largas centenas de milhares de
euros, tão necessários ao nosso
desenvolvimento.
É verdade que a animação
vai ser muita. No YouTube e no
Facebook os vídeos de animação,
especialmente encomendados
para esse efeito, vão ser muito
visualizados. Mas será isto, uma
boa maneira de gerir de forma
eficiente os dinheiros públicos?
Será que isso vai permitir a
fixação das gentes, sobretudo dos
jovens, em Montalegre?
A resposta é negativa.
Sobre isso, não tenho dúvidas
nenhumas. Este caminho não
leva a lado nenhum! Podemos,
durante cinco fins-de-semana,
andar muito contentes. Podem
até, duas centenas de famílias
(estou a falar dos donos dos
restaurantes, residenciais, “hotéis”
e produtores da Feira do Fumeiro),
ganhar muito dinheiro. Mas o
Concelho perde. E perde muito!
É que o dinheiro aí investido, não
tem retorno. Permite, é verdade,
que as pessoas atrás referidas
vejam os seus rendimentos
aumentar. Mas não criou
emprego. Não contribuiu para o
desenvolvimento da Região.
Será que os dinheiros
públicos devem ser gastos para
beneficiar “meia dúzia” de
particulares, ou pelo contrário,
devemos pensar no bem comum?
Sejamos claros: sou um
acérrimo defensor da Feira
do Fumeiro e da Sexta-feira
13. Agora, temos é de ter
consciência que quem usufrui
destas iniciativas, é que têm de
as pagar. A câmara municipal,
em boa hora, criou as bases deste
sucesso. Cabe agora à iniciativa
privada, com a colaboração e
supervisão da câmara municipal,
saber desenvolvê-las e custeá-las.
Essa é a função da
Associação que “teoricamente” é
responsável pela organização da
Feira do Fumeiro. Diz-se que se
venderam cerca de 80 toneladas
de fumeiro, e a verdade é que
ao início da tarde de domingo,
a maioria dos expositores já não
tinha fumeiro para vender. Os
restaurantes estiveram, durante os
quatro dias de festa, “a rebentar
pelas costuras”. Diz-se mesmo
que, alguns, no domingo, já
não serviram os clientes porque,
alegadamente,
não
tinham
batatas nem carne.
Então pergunto: se se vendeu
tudo, por que razão é que os
beneficiários não pagam as
despesas da organização?
Mais: será que faz algum
sentido gastar cerca de 400
000 euros na produção de um
evento que gera apenas receitas
da ordem dos 3 000 000 euros?
Ou será que estes números não
correspondem à verdade?
Responda quem souber!
Vêm aí, seguidinhas, mais
duas grandes festas. Tudo à
grande e à Barrosã. E depois da
festa, o que sobra? As piscinas vão
continuar fechadas porque não
há dinheiro para o aquecimento
da água. As estradas do Concelho
vão
continuar
esburacadas
porque não há dinheiro para a
sua manutenção. As escolas do
Concelho vão continuar frias
e a cair aos bocados porque
não há dinheiro para a sua
conservação (aqui devemos
fazer um parenteses. Se bem
me lembro, foram em tempos
disponibilizados cerca de 100
000 euros para a construção de
uma escola em Moçambique. Se
calhar o dinheiro até existe!). As
empresas vão continuar a não se
fixar no Concelho, e como tal a
não se criar emprego, porque a
derrama é demasiado elevada,
as vias de comunicação são
péssimas, e os incentivos à sua
fixação são inexistentes, uma vez
que o dinheiro não chega para
tudo e as prioridades são outras.
Uma pergunta aos jovens
de Montalegre: imaginai, que,
por absurdo, os vossos pais
convidam lá para casa, cinco ou
seis vezes por ano, várias dezenas
de “amigos”. Fazem uma grande
festa. Casa cheia: mesmo a
abarrotar. Comida, bebida e
divertimento é coisa que lá não
falta. No final da festa, todos
se despedem, muitos felizes.
No entanto, lá em casa falta o
dinheiro, quer para pagar a vossa
educação, quer para satisfazer
as vossas necessidades básicas.
E vós: o que pensais dos vossos
pais? Que são uns tipos porreiros?
Que são uns irresponsáveis? Que
gastaram o vosso dinheiro para
satisfazer o próprio ego? Que
hipotecaram o vosso futuro, em
troca de divertimento?
Dia 13 de fevereiro a festa, tal
como a emigração e consequente
desertificação, continua!
O futuro é vosso! Juntos,
também Podemos transformar
Barroso!
Histórias com Rosto
Bento Monteiro
Lugares, gentes e rostos da minha memóriaCarlos Branco
Há lembranças da infância
que, mesmo que o tempo passe,
nunca se apagam. É tanta a
saudade que ela nunca acaba.
Estas recordações levam-me a
voltar a falar da minha gente
barrosã.
Ao retomar as minhas
“Histórias com Rosto “,o
Senhor Tenente Canedo irão ser,
inicialmente, a figura que me
ocupará durante esta série de três
artigos no Notícias de Barroso.
A nossa terra tem lugares que
fazem parte da nossa história de
vida, lugares dos nossos afetos,
lugares que não esquecemos
nunca. Gente que partiu e que
ainda preservamos dentro de
nós. Gente que a morte não
libertou e que continua a fazer
parte da nossa vida. É gente
que ainda nos faz bem à alma
quando falamos dela. Foi com
esta gente que construí a minha
identidade. É a recordação
desta gente que faz de Barroso a
minha terra amada. Lugares da
memória que foram o parque
de aventuras da infância e início
da adolescência. Uma memória
cheia de histórias. Memórias
de gentes , rostos e lugares.
Memórias da minha terra.
Na primeira desta série
de “Histórias com Rosto “ vou
falar do Sr. Tenente Canedo,
ex-Presidente da Câmara de
Montalegre. Este homem trocou
a sua carreira militar pela sua
terra e por ali ficou sem esperar
promoção. Falamos dele e
conhecemo-lo tão pouco. Na
terceira parte do artigo dedicado
ao Senhor Tenente Canedo faço
uma revelação bombástica.
Tenho ainda a minha mãe viva
como arquivo vivo. Esperem
para ver. Promete! O Senhor
Tenente Canedo tinha sentido
de humor. Embora muita gente
desconheça, era divertido.
Recordo-o com saudade. Há
muito tempo que gostaria de ter
publicado este artigo.Se o não
foi, na devida altura, isso deveuse ao facto de não querer entrar
em jogos de “ad hominem” e,
assim, alimentar intrigas ou
juízos de opinião estéreis. Não
queria que este artigo servisse
de instrumento ou arma de
arremesso a ataques maldosos e
demagógicos. Todo aquele que
detém “poder” tem inimigos e
adversários, é sempre objeto
de crítica, censura e polémica.
Cesar Augusto, o grande César
dos romanos, foi assassinado
pelos seus próprios partidários
políticos. Nem mesmo Deus
agradou a todos os homens.
Viriato, o mítico chefe dos
lusitanos, foi morto, traído, pelos
seus homens de confiança.
Assim, também a personagem
principal deste artigo teve
os seus partidários e os seus
adversários políticos , os seus
amigos e os seus detratores.
Ao escrever este artigo, não
imaginam quanto me deleitei e,
ao mesmo tempo, a saudade que
me fica ao rever esse tempo de
uma adolescência tão rica em
histórias, imagem de pessoas e
aventuras. Foi um tempo feliz.
Quero dedicar este trabalho à
grande amiga que é a Teresa,
mais conhecida entre amigos,
pela “Teresinha do Belmiro “,
ao mesmo tempo afilhada do
senhor João Rodrigues Canedo,
ex- Presidente da Câmara de
Montalegre, mais conhecido
pelo senhor Tenente Canedo. Em
abono da verdade, tenho a dizer
que, ao ajustar umas continhas
com o Sr. Tenente Canedo, ele
ficou perdido de riso, um riso
que ainda hoje guardo na mais
viva memória. E, isto não teve
mais consequências porque o
meu pai e a minha santa avó
tambem ficaram contagiados
pelo riso do Sr. Tenente. Foi uma
risota. E com tanto riso o Senhor
Tenente ficou, pela minha parte,
perdoado. No próximo número,
deste jornal, iniciaremos, então,
esta primeira série de três
artigos.
8
Barroso
Noticias de
30 de Janeiro de 2015
«Sabores de Chaves» - Feira do Fumeiro
Entre os dias 30 de janeiro
e 01 de fevereiro, o Pavilhão
Municipal de Chaves acolherá
a décima edição da mostra
dos “Sabores de Chaves - Feira
do Fumeiro”. A previsão do
município flaviense aponta
para a comercialização de mais
de 20 toneladas de enchidos,
num volume total de negócios
superior a 400 mil euros.
Pelo 10.º ano consecutivo,
a cidade de Chaves promove,
no último fim-de-semana de
janeiro, mais uma edição da
Feira do Fumeiro. Neste evento,
os enchidos ocuparão um lugar
de destaque, acompanhados por
outros produtos da região como
o Pastel e o Folar de Chaves,
o artesanato e outros artigos
tradicionais. Estima-se que o
volume de negócios ronde os
400 mil euros.
A mostra é organizada
pelo Município de Chaves e
EHATB - Empreendimentos
Hidroeléctricos do Alto Tâmega
e Barroso, contando com 55
expositores. Como aconteceu
em anos transactos, o evento
contará apenas com a presença
de produtores da região, de forma
a promover exclusivamente os
produtos da terra.
O evento pretende ser uma
montra para os produtores locais,
proporcionando-lhes
novos
canais de comercialização e
o estreitamento de laços com
clientes e outros produtores.
É de salientar que alguns dos
produtores do concelho já nem
participam no certame, pois a
sua carteira de clientes é, por si
só, uma garantia de escoamento
de todos os seus produtos.
Convém
lembrar
que
esta feira surgiu no âmbito
de um plano de combate à
desertificação rural, iniciado pelo
município flaviense em 2004.
A denominação “Sabores de
Chaves”, criada pela autarquia,
permitiu aos produtores locais
o
reposicionamento
dos
seus produtos no mercado,
conferindo-lhes um selo de
qualidade e garantia, capaz
de gerar mais atratividade e
competitividade.
Com a intenção de recuperar
toda uma tradição, ligada aos
ritmos da natureza e a saberfazer transmitidos ao longo de
várias gerações, este evento tem
conseguido potenciar de forma
exponencial a comercialização
dos produtos regionais ao longo
de todo o ano. A realização
de vários eventos (por ocasião
da Páscoa - o Folar; no mês de
Agosto - o Pastel de Chaves;
por altura da Feira dos Santos
– os Sabores de Outono) que,
juntamente com o aparecimento
de novas unidades produtivas
(existem
actualmente
18
cozinhas regionais de fumeiro,
6 indústrias dedicadas quase
em exclusivo à produção de
Pastel de Chaves e 9 produtores
de doces, compotas e licores
artesanais, que geraram entre
60 a 70 postos de trabalho),
se afirmam como motores do
desenvolvimento local.
Durante a Feira dos Sabores,
no Mercado Municipal, existirão
tasquinhas que desafiam os
visitantes a experimentar e
degustar muitas das famosas
iguarias flavienses.
A animação do evento,
durante os três dias, estará a cargo
de ranchos folclóricos, música
tradicional, tunas e grupos de
cantares. O destaque vai para o
concerto de sexta-feira, dia 30,
com a Fanfarra da Academia de
Artes de Chaves e no sábado, dia
31, um concerto com Sebastião
Antunes. A entrada é livre.
Barroso

Noticias de
30 de Janeiro de 2015

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Barroso
Noticias de
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30 de Janeiro de 2015
Tito
de Freitas
NovosCruz
ApoiosGonçalves
na Fatura da Energia
Elétrica QUE CABEÇAS!

elegíveis os beneficiários
de
COMO ACEDER
24.05.1948
- 25.02.2008
Foram publicadas a 30 de
dezembro as portarias que
“Bom filho,a bom
marido,
regulamentam
nova Tarifa
excelente
bom amigo
e colega”
Social depai,
Energia
Elétrica
eo
Apoio
Social
Extraordinário
ao
Vítima
de
doença
Consumidor de Energia (ASECE).
prolongada
desde o dia
5 de
Assim, num panorama
nacional
Junho
2002
faleceu no
cerca dede500
mil famílias
que
cumprem
os
critérios
de o
passado dia 25 de Fevereiro
elegibilidade podem solicitar,
Tito.
anos de idade.
junto Tina
do seu59
comercializador,
Funcionário
daspermitem
Finançasumde
estes apoios que
desconto
até
34%
fatura de
Montalegre, por issonaconhecido
energia elétrica. em
todo o concelho, o Tito era
MAIS DESCONTOS
natural
de Sabuzedo.NA
Casou
ELETRICIDADE
com Mariana Francisca Anjo
A legislação simplifica e alarga
Afonso
da Vila
o acesso Freitas,
aos descontos
na da
eletricidade,
uma
vez
que,filhas,
Ponte,
de quem
teve
duas
além
do
limite
máximo
de
a Alexandra e a Ana Margarida
potência contratada ter passado
que
ajudoupara
a criar
e educou
de 4,6kVA
6,9kVA,
são
todos os escalões do abono
aceder à Tarifa Social
ePara
coração,
ao seu marido Tito.
de Eletricidade e à ACESE o
Asua esposa Mariana e as
consumidor deve apenas dirigirfilhas
Alexandra
e Ana Maria
se ao seu
comercializador,
come
restante
famíliadevêm
por este
os documentos
identificação
meio
agradecera
todos de
quantos
associados
ao contrato
eletricidade,
e
solicitar
a
se dignaram assistir ao funeral
dos benefícios.
eatribuição
missa de sétimo
dia ou que de
Posteriormente, cabe à
outra forma lhe manifestaram
QUEM PODE BENIFICIAR
Segurança Social e à Autoridade
DESTA TARIFA
oTributária
seu pesar
e solidariedad.
a verificação dos
Os consumidores com
Agradecem
de modo especial
critérios de elegibilidade.
rendimento inferior a 4.800€
aos
seusbeneficiários
dois médicos
de
anuais, acrescidos de 50% por
Os atuais
da
cada membro do agregado
tarifa
social
de
energia
elétrica
família, Drs António Sousa e
familiar, podem igualmente
continuam
a beneficiar
Carlos
Reis,
pessoasdamuito
beneficiar dos descontos na
mesma, mas passam a estar
eletricidade, o que permite
humanas,
dedicadas e sempre
sujeitos ao procedimento de
englobar todo o rendimento
disponíveis,
bem como aos
verificação dos requisitos de
auferido no domicílio fiscal
senhores
enfermeiros e pessoal
elegibilidade.
associado ao contrato.
auxiliar do Centro de Saúde que
com muita dedicação, não se
com carinho o trataram durante
poupando a sacrifícios para que
EXTRATO
os últimos 5 dias da sua vida.
nada lhes faltasse. Conseguiu
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada no dia 20 de janeiro de 2015, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório
Tito defoifunções
bom
filho,exarada
bom
darNotarial
a cada
umaa cargo
delas
umCarla de Morais Barros Fernandes, Adjunta da Conservadora, emOexercício
de Montalegre,
de Maria
notariais,
a
folhas 71 do livro 980-A, FERNANDO ANTUNES PIRES e mulher, MARIA PEREIRA BARROSO PIRES, casados em comunhão de adquiridos,
marido, excelente pai, bom
estatuto
social para enfrentarem
naturais da freguesia de Salto, deste concelho onde residem na Rua Corga da Poça, n.º 1, no lugar de Pomar da Rainha, declararam:
Que são donos, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel, situado na Freguesia de Salto, concelho
amigodeeMontalegre:
colega.
a vida- Prédio
com rústico
maissituado
facilidade,
uma
em CARVALHA DA FOGUEIRINHA, composto de cultura arvense de sequeiro e pastagem, com a área de dezasseis mil e
dez
metros
quadrados,
a
confrontar
do
norte,
sul
e
nascente
com
baldio
e
do
poente
com
caminho
público,
inscrito
na
respetiva
matriz sob o artigo 1937.
vez, se viu obrigada a pedir a
enfermeira e a outra analista.
Que este prédio estava inscrito na anterior matriz sob o artigo rústico 4788, encontrando-se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial

de
Montalegreàs
e está
inscrito na respectiva
em nome do justificante
marido. para se
antecipada
Devido
fragilidades
commatrizreforma
Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade do prédio, mas iniciaram a sua posse
em mil novecentos e
dedicar
a tempo
inteiro,
deverbal
alma
queoitenta
vivia
em
e dois,
ano consequência
em que o adquiriram jáda
no estado
de casados,
por doação
meramente
de seus pais e sogros Joaquim Pires e Libânia Antunes,
doença
que o obrigou a deixar
de família, assim como as
opessoas
emprego
com 54 anos
que beneficiam
de de
pensão
social
de
velhice,
idade, passou a viver na suadocasa
complemento solidário para
de
Vilado da
Ponte social
sob de
os
idosos,
rendimento
cuidados
extremosa
esposa,
inserção, da
do subsídio
social
de
desemprego
e
da
pensão
social
Mariana, funcionária da Zona
de invalidez.
Agrária
de Barroso que, por sua
residentes que foram em Salto.
Que, desde essa data, sempre têm usado e fruído o indicado prédio, cultivando-o, colhendo os seus frutos, cortando o feno e apascentado o gado,
pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer
interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão
pela qual adquiriram o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso do mesmo no
registo predial.

Está conforme.
Cartório Notarial de Montalegre, 20 de janeiro de 2015.

O 1.º Ajudante,
(Assinatura ilegível)
Conta: Artigos:
Emol: Art.º 20.4.5) ---- 23,00 €
Registado sob o n.º 28
GABINETE DE APOIO AO EMIGRANTE
Notícias de Barroso, n.º 464, de 30 de janeiro de 2015



  ainda
apenas
 
Escrevo 
este 
textoquando
o SYRIZA,
garantidamente,


conseguiu cento e quarenta e oito deputados nestas eleições de domingo.


Foi,
em todo o caso, uma extraordinária vitória
da coligação de forças que
 
  
é 
o SYRIZA. Uma vitória com uma vasta legião
de
derrotados,
sejam
gregos






ou outros, políticos ou não. Em especial pelo vasto tecido europeu
destes





dias, em que já só raros realmente acreditam.
     
Foi derrotada a fantástica falange de jornalistas, analistas e comentadores,


que
quase se constituíram num coro contra
uma possível vitória do ora


vencedor. Por um lado, tratavam o SYRIZA como força de extrema-esquerda,


às vezes como radical. Por outro, logo iam dizendo que o seu líder já vinha

     
mudando algumas das suas posições. Depois, era a fantástica esperança
    

de que o SYRIZA não conseguisse a maioria absoluta. Logo de seguida, o


problema de saber se o líder desta força
teria capacidade para enfrentar o
resto
da Europa, etc..

De igual modo foram derrotados a generalidade
dos políticos europeus


e nacionais, que ou tentaram interferir no
desenrolar das eleições gregas, ou
ameaçaram
os gregos, ou simplesmente fingiram
que o caso não lhes dizia


respeito.
Pelo
menos
neste
domingo,
como
pôde
ouvir-se a Pedro Passos
    

Coelho.


Também foram derrotados os partidos
que mantiveram a submissão


daGrécia
em
face
de
uma
política
claramente
violadora dos Direitos
     

Humanos,
olhando simplesmente aos interesses
e direitos
dos
credores,

  
 

mas
defendendo-os através da pobreza praticada
sobre milhões de gregos


sem
defesa nem apoio mínimos. Nem mesmo o dever de auxílio a União

Europeia
reconhece hoje para com os cidadãos
gregos necessitados!


Não
pode
aqui deixar
dereferir-se
o 
caso do PASOK, um autêntico


 

partido
de vende-pátrias-e-valores, que, depois

 de ter sido vítima da política
corrupta
da
direita
que
o
antecedeu,
ainda
acabou por se lhe juntar, traindo o
     
seu
líder e
recusando
a palavra
ao seu povo.
O PASOK é hoje uma migalha

 

política,
lugar de onde só sairá, um dia, com
extrema dificuldade.

Por fim, o grande vencedor, e que
é o povo grego, que mostrou a
capacidade
de saber
olhar
e reconhecer
quem
lhe fez mal e de apoiar quem
  




se
determinou
a 
apontar
os crimes
si praticados por políticos que
 contra


foram
simples vendilhões do templo. Uma vitória que pode fazer aparecer
um novo líder político à altura da História da Grécia. Não será fácil, mas

tem
o germe essencial à retoma da dignidade
e da esperança dos gregos.


 
 

Uma
grande
lição para
os portugueses,
desde
há quarenta anos a ver o seu
nível de vida a ser destruído, mormente por via da atual Maioria-GovernoPresidente. Imagino o estado de tanta cabeça por essa Europa...
Hélio Bernardo Lopes
Vendem-se
Apartamentos T3 e Lojas Comerciais


Barroso
Noticias de






1-Assinaturas

Pede-se aos nossos amigos assinantes que procurem ter os pagamentos da assinatura do jornal actualizados.
Os valores das assinaturas são os seguintes:
Nacionais Estrangeiras:
Espanha
Resto da Europa
Resto do Mundo
= 20,00 
€uros
= 30,00 €uros

= 35,00 €uros
= 35,00 €uros
As assinaturas podem ser liquidadas através do envio de cheque ou vale postal em €UROS passados à ordem
do Notícias de Barroso ou por transferência Bancária para a CO em nome de Maria Lurdes Afonso Fernandes Moura,
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Na etiqueta da sua direcção pode ver a data de pagamento (PAGO ATÉ…) do jornal. Se entender que não está certo,
contacte-nos (+351 91 452 1740).
Rua do Salgado, s/n 5470-239 Montalegre
2. Prestação de serviços

Atenção aos srs. Assinantes que optarem por fazer transferências bancárias dos valores das assinaturas ou

outros.
Do pagamento efectuado devem avisar a administração do jornal ou através do próprio Banco ou por mail
[email protected]
ou por telefone.

Isto porque o Banco que transfere o dinheiro e até o próprio talão comprovativo da transferência que dá o Banco

não indicam dados do assinante pagador. Como consequência, não se registam os pagamentos desses assinantes.

Ajude-nos a fazer um jornal ainda melhor.





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Barroso
Noticias de
30 de Janeiro de 2015
11
Lições de Paris
Pe Vítor Pereira
E fazê-lo em nome de um
deus ou de um profeta, é
uma gravíssima manipulação
e
instrumentalização
da
religião. Mais um contributo
para
duas
inquietantes
constatações: a mentalidade
e a consciência humanas não
têm acompanhado o progresso
e a evolução científica e
tecnológica
das
nossas
sociedades e a sociedade do
conhecimento e da informação
não formou nem fez evoluir o
ser humano, ou, pelo menos,
não o tem feito como era
expectável. Acusamos outras
épocas da história se serem
tempos de ignorância e de
aviltamento da pessoa humana.
E se olhássemos um pouco mais
para nós? Temos atualmente um
refletir. Andamos centrados
na técnica e nos instrumentos
e nos meios e não na pessoa
humana. É preciso inverter este
caminho errado e trazermos
para o centro do debate e das
nossas preocupações a ética e
a humanização, com todos os
valores e princípios que lhes
estão umbilicalmente ligados.
torna ainda mais relevante
a distinção da empresa
botiquense. No distrito de Vila
Real foram distinguidas 23
empresas, das quais apenas
2 do setor da construção,
uma delas a «Construções 13
de Agosto», propriedade de
Valdemar Gonçalves.
Fernando Queiroga que
acompanhou o dono da
empresa distinguida referiu que
“é gratificante poder ver uma
empresa do nosso concelho
entre as mais produtivas do
país e entre as que apresentam
melhores resultado, o que abre
excelentes expetativas de futuro
para Boticas.”
Neste dia, a população
oferece pão, arroz e carne de
porco a todos quantos visitam
a freguesia, dispostos ao longo
de uma extensa mesa onde
todo o mundo tem o direito de
comer. O pão é metade centeio
e a outra metade milho. Todo o
grão leva à volta de oito dias a
moer. A farinha leva dois dias
a amassar. Durante dois dias,
é cozido, sabendo-se que se
gastam cinco carros de lenha
para aquecer o forno. A carne
de porco é da orelheira, peituga
e beiça, e é posta a cozer à
lareira em potes de ferro. O
arroz é feito na água de cozer
as carnes.
Toda a comida é benzida,
sendo o pão posto em cestos e
a carne e o arroz em grandes
tachos. Depois, é distribuída
de vara em vara, em cima da
mesinha que tem algumas
centenas de metros de
comprimento e que é disposta
ao longo da rua principal.
Antes de se começar a
comer, é dado S. Sebastião a
beijar, recolhendo-se ao mesmo
tempo as esmolas que cada um
lhe queira oferecer.
Acontecimentos
destes
dão origem a manifestações
Nos
últimos
dias,
espontâneas e arrebatadoras. não pudemos deixar de
As grandes figuras mundiais da
acompanhar e partilhar a
vida política e social acorreram
consternação e a indignação
a elas. Mas é incompreensível
que invadiu os espíritos pelo
que, no ano passado, tenham
atentado terrorista abominável
morrido
quase
quarenta
que ocorreu em França.
mulheres em Portugal vítimas
Para além de atingir valores
de violência doméstica e que
fundamentais das sociedades
só meia dúzia de cidadãos
democráticas ocidentais, o
se tenha manifestado e que
nem um único político
tenha levantado a voz com a
Sem dúvida que um dos valores inquestionáveis da cultura ocidental e da
indinação que os dados exigem.
democracia é a liberdade de expressão. Cultivar o humor, com a justa dose
É incompreensível que todas
de ironia e sátira, é saudável, porque o humor faz crescer e ajuda-nos a
as semanas morram africanos
abater as nossas megalomanias e as nossas contradições, e, sobretudo, cria
nas águas do Mediterrâneo,
momentos de boa disposição. Mas a liberdade de expressão não é absoluta.
para tentar alcançar a Europa,
Tem limites.
em números assustadores, e
que nenhuma manifestação se
tenha feito em defesa da vida e
que choca, sobretudo, é a homem rico na materialidade e
da dignidade humana, com a
banalização da morte e do na cientificidade, mas pobre na
total passividade e indiferença
mal e o total desrespeito pela interioridade e na humanidade. da comunidade política e
vida humana, que é sagrada. É isto que nos deve fazer
das sociedades europeias,
BOTICAS
«Construções 13 de Agosto,
Lda.» distinguida PME
Excelência 2014
A empresa botiquense
«Construções 13 de Agosto,
Lda.» foi uma das 1845
empresas representativas de
vários setores de atividade de
Norte a Sul do país que foram
distinguidas, no passado dia
26 de janeiro, em Santa Maria
da Feira, com o estatuto PME
Excelência 2014, um selo de
reputação criado pelo IAPMEI
para discriminar positivamente
as empresas que anualmente
apresentam os melhores
desempenhos económicofinanceiros, criando condições
de visibilidade acrescida a
um segmento empresarial
com contributos ativos para
a economia e o emprego
nacionais.
O universo das PME
Excelência cresceu mais de
67% relativamente ao ano
anterior, Mas os números não
refletem menor exigência
na atribuição do galardão,
porque os requisitos base da
distinção foram mantidos. O
que se verificou foi que muitas
empresas apresentaram subidas
médias muito substanciais
nos seus indicadores
económico-financeiros,
melhorando os seus resultados
em praticamente todos os
indicadores.
De salientar que, do
conjunto das 1845 empresas
distinguidas com este título
apenas 83 são do setor
da construção civil, o que
Festa de S. Sebastião em
Dornelas
Cumpriu-se no passado
dia 20 de Janeiro, o dia de S.
Sebastião e a celebração da
“Mesinha de S. Sebastião”, em
Dornelas, que se integra na
antiga tradição das refeições
comunitárias rituais ou festivas.
Esta festividade tem a sua
origem aquando das invasões
francesas (a 2ª, em 1809),
mas há quem a faça recuar no
tempo. Esta gente tem fé em S.
Sebastião, o patrono da guerra,
da fome e da peste, que na 2ª
invasão francesa evitou que
os soldados de Napoleão os
espoliassem, porque passaram
ao largo. Isso foi um “milagre”
e daí a festa se repetir todos os
anos. Dizem que durante um
ano não haverá nesta aldeia
nem fome nem peste. Mas
tal poderá acontecer se não
fizerem a festa.
… e em Alturas do Barroso
Também neste mesmo
dia 20 de janeiro, em Alturas
do Barroso, compareceram
milhares de visitantes para
receber a bênção do santo
protetor da fome, da peste
e da guerra, que, este ano,
deu também uma ajudinha
ao se cobrirem de branco as
paisagens do Barroso.
Com vários anos de
todo a insultar e a ridicularizar
a fé dos outros não é liberdade
de expressão. As religiões
devem estar abertas à crítica e
à sátira, até porque lhes fazem
muito bem, para purificarem
as suas representações de
Deus e a validade dos seus
ensinamentos, mas há limites.
Muito do que o jornal francês
publica é insultuoso e de muito
mau gosto. Como compreender
que se viva só quase para
insultar
as
convicções
dos outros? Não consigo
compreender a necessidade
persistente e quase mórbida
de denegrir e escarnecer
convicções religiosas alheias.
Lá no fundo também é uma
forma de fanatismo: é dizer
aos outros que eles é que têm
Sem dúvida que um dos valores razão e que os outros deviam
inquestionáveis da cultura pensar como eles. De qualquer
ocidental e da democracia é a forma, que fique bem claro:
liberdade de expressão. Cultivar não é motivo para tirar a vida
o humor, com a justa dose de a ninguém. Mas temos de
ironia e sátira, é saudável, aprender a não insultar. Há
porque o humor faz crescer e um dado da cultura ocidental,
ajuda-nos a abater as nossas que, talvez, cause assombro
megalomanias e as nossas ao Oriente: perdemos a noção
contradições, e, sobretudo, cria e o respeito pelo sagrado,
momentos de boa disposição. perdemos o contacto com a
Mas a liberdade de expressão transcendência e tornámo-nos
não é absoluta. Tem limites. E sociedades sem espiritualidade.
já se ouviram muitos disparates É uma visão da vida que um
nos últimos dias. Passar o tempo árabe não consegue entender.
salvando-se o Papa Francisco
que, com frontalidade e
coragem, alertou para o drama.
Não dá para entender a nossa
inconstância e inconsistência
europeias: diante dos mesmos
valores e das mesmas violações
e desrespeitos, umas vezes
reagimos e outras vezes não
reagimos. Só andamos atrás das
ondas mediáticas do momento.
É próprio dos incoerentes. E
é incompreensível que nós,
europeus, que nos damos ao
luxo de invadir as terras arábicas
e de obter as suas matériasprimas mais valiosas e de ainda
por cima achincalharmos a sua
cultura, vivamos ingenuamente
pensado que isso não tem um
preço ou uma consequência.
existência, conta a história
que foi neste dia que o
santo padroeiro, depois dos
habitantes lhe terem recorrido,
livrou os animais da aldeia de
morrerem da peste. Ouvidas
as preces da população e
realizado o milagre, ficou
prometido que todos os anos se
realizaria uma festa em honra
de São Sebastião. E desde
então, as pessoas de Alturas do
Barroso cumprem a promessa
que já se tornou numa tradição.
Cumprida a tradição
religiosa, com a realização
da missa e da tradicional
procissão, foi então servido
o almoço, preparado em
dezenas de potes colocados à
lareira. Este ano foram gastos
300 quilos de pata de vitela,
150 quilos de pé de porco,
150 orelheiras fumadas e 150
orelheiras frescas, 100 quilos
de carne de vitela do Barroso,
20 quilos de linguiça e 50
quilos de entremeada para
confecionar a feijoada servida
aos visitantes, acompanhada
de 33 almudes de vinho, 300
trigos, 2500 bijous, 300 broas,
300 quilos de feijão e 200
quilos de arroz.
Depois do almoço, e como
manda a tradição, os festejos
continuaram com música
tradicional.
12
Barroso
Noticias de
Domingos Dias
No dia 20 de Janeiro, em
Washington, capital deste país,
realizou-se o grande evento
“Estado da União” (State of
the Union) no Capitólio, local
onde se reuniram os 435
Representantes do Congresso e
os 100 Senadores, para ouvir o
presidente, Barak Obama, fazer
o seu grande discuros anual,
que durou uma hora, e foi
transmitido através dos canais
de televisão.
O Presidente começou
por declarar que o Estado da
30 de Janeiro de 2015
ESTADOS UNIDOS «State of the Union»
União está forte, o desemprego
baixou para 5.6%. Quando
ele tomou posse, em Janeiro
de 2009, estava a 7.3% e
em Dezembro do mesmo
ano atingiu os 9.9%. Que
as finanças estão em melhor
situação, olhando a que dois
terços da dívida foi diminuída.
A gasolina baixou para pouco
mais de dois dólares por galão
(cerca de quatro litros). Disse
que os Estados Unidos já é o
país onde se produz mais óleo
e gás natural a nível mundial.
O
Presidente
Obama
apelou ao Congresso para
fazer leis com a finalidade
de resolver a situação dos
11 milhões de emigrantes
ilegais, e que apoia a ideia
de os estudantes mais pobres,
terem os dois primeiros anos
de universidade pagos pelo
governo, na condição de terem
notas classificativas satisfatórias
para frequentarem Colégios
Comunitários, acrescentando
que são estes estudantes que
vão fazer parte da classe média
trabalhadora, e que precisam
de
estar
suficientemente
preparados
para
competir
nos trabalhos de novas e
sofisticadas tecnologias.
A
nível
Internacional,
a guerra no Afeganistão
terminou, estando lá apenas
15.000 soldados americanos,
o que é um facto de assinanlar
porque quando ele tomou
posse estavam lá 180.000.
A guerra do Iraque já tinha
terminado
durante
os
primeiros quatro anos da sua
administração. Recentemente,
relações diplomáticas foram
restabelecidas com Cuba,
e pediu ao Congresso para
terminar com as sanções contra
aquele país. Quer continuar a
usar negociações diplomáticas
com o Irão, a fim de prevenir
que construa a bomba atómica,
e que a Ucrânia tem direito à
sua independência, avisando a
Rússia para não interferir. Que
vai continuar a combater o
terrorismo, mas com métodos
secretos. Israel, o aliado mais
importante no Médio Oriente,
continuará a receber o apoio
dos Estados Undios.
O
Presidente
Obama
foi muito aplaudido pelos
dois partidos, democrata e
republicano, mas muito mais
pelo seu partido democrata.
Os representantes do partido
republicano não concordam
com
algumas
das
suas
politicas, como por exemplo:
querem menos despesas com
os programas sociais, que as
fronteiras sejam mais guardadas,
que os imigrantes ilegais não
devam ter direito a residência
legal, e que os estudantes
universitários paguem as suas
propinas. Internacionalmente,
os republicanos gostariam de
ver as tropas americanas a atuar
mais nos terrenos dos países em
conflitos, dominando através
da força militar.
O Partido Republicano no
Congresso dos Estados Unidos
e o Presidente Obama não
têm tido uma boa relação. O
presidente fez um apelo aos
deputados de ambos os partidos
para porem as diferenças
politicas de parte e fazerem o
que é melhor para a nação e
para o povo americano, que foi
para isso que foram eleitos.
LISBOA
Ex-presidente de junta condenado por agredir autarca vizinho
O Tribunal de Instância
Criminal de Lisboa condenou,
dia 6 de janeiro, um ex-presidente
da Junta de São Domingos de
Benfica ao pagamento de uma
indemnização de três mil euros
por agressão a um antigo autarca
da junta vizinha, por questões
políticas. O tribunal deu como
provado que o ex-presidente
da Junta de Freguesia de São
Domingos de Benfica, Rodrigo
Silva (que liderou a autarquia
entre 2009 e 2013, pelo PSD)
agrediu a socos e pontapés o
antigo presidente da Junta de
Freguesia de Benfica, Domingos
Pires, (que cumpriu mandato
entre 2005 e 2009, também
pelo PSD), provocando-lhe
vários traumatismos na cabeça,
na face e no corpo. Além do
pagamento da indemnização de
três mil euros, Rodrigo Silva foi
condenado a uma multa de 190
dias.
No âmbito deste processo,
que remonta a 2009 (ano
de eleições autárquicas), foi
igualmente condenado o diretor
do Jornal de Lisboa ao pagamento
de uma indemnização de cinco
mil euros e a uma multa de 260
dias, pelo crime de difamação.
Francisco Barros foi acusado de
difamação devido a um artigo
que assinou e no qual relatava
que o presidente da Junta de
Benfica recebia supostamente
dinheiro da empresa de gestão
de bairros municipais, Gebalis,
sem trabalhar e que estava a
ser alvo de um processo-crime.
No despacho de pronúncia, o
diretor da publicação estava
ainda indiciado, juntamente
com outro arguido, por outro
crime de difamação, devido
a uma suposta montagem do
artigo e impressão em panfletos,
VENDE-SE
Terreno em Paio Afonso, freguesia de Pondras,
situado perto da aldeia e a poucos metros da EN
103.
Contactos: 0044 2078 010377 e 0044 77 170 12329
que foram distribuídos porta a
porta e pelas caixas do correio
dos eleitores da freguesia, nos
três dias que antecederam as
eleições autárquicas, mas esse
facto não foi provado pelo
tribunal.
“Os arguidos atingiram
o ofendido por questões
relacionadas com as funções
e
decurso
do
mandato
exercido pelo assistente e por
questões relacionadas com
as eleições autárquicas que
se realizaram em outubro de
2009”, referia o despacho.
Após conhecer a sentença, em
declarações aos jornalistas,
o advogado de Domingos
Pires,
Artur
Cabecinha,
afirmou estar “satisfeito” com
a decisão do tribunal e disse
que “globalmente” era este o
desfecho que esperava.
Por seu turno, os advogados
de defesa de Rodrigo Silva e
de Francisco Barros não se
quiseram pronunciar sobre a
decisão.
Barroso
Noticias de
30 de Janeiro de 2015
13
Feira do Fumeiro
2015 em Montalegre
Lita Moniz
Mais uma feira do fumeiro
em Montalegre, o que isso
representa para a região, para
os barrosões residentes em
países de acolhimento?
Para Montalegre e toda
a região de Barroso é dia de
festa, é dia de mostrar o que
este pedacinho de Portugal
tem para oferecer à nação
portuguesa e ao mundo.
O presunto de Barroso, os
defumados
preparados por
mãos habilidosas, verdadeiros
artistas na arte de dar à carne
de porco um destino nobre.
O preparo segue rituais quase
sagrados. Era a carne de porco
o principal alimento que
se servia em todas as mesas
daquela gente. Tudo era bem
aproveitado seguindo a tradição
de quase fazer milagres com a
Dos Estados Unidos
Casamento Elegante
No dia 10 de Janeiro de
2105, contraíram matrimónio
na igreja de Saint Charles,
de Bridgeport, Connecticut,
Armando Rosa e Natália Lopes.
O Armando é natural de
Codeçoso, Montalegre, filho
de António e Andreza Rosa. A
Natália é natural de Americana,
São Pauo, Brasil, filha de Walter
e Alaide Lopes.
Amaro Rosa e Sandra
Teixeira foram os padrinhos.
Foi servido um lauto
banquete a 250 familiares e
amigos, no restaurante Aria, em
Prospect, Connecticut.
Apresentamos parabéns aos
noivos e desejamos-lhes muitas
felicidades.
Domingos Dias, Bridgeport,
Ct, USA, 26.01. 2105
AUSTRÁLIA
Grande Arraial em Melbourne
No passado dia 25 de janeiro, a comunidade luso-austaraliana celebrou o Dia da Madeira em Melbourne, no OUR LADY’S
HALL, N- 49 NICHOLSON st. Brunswick..
Foi um dia de arraial bem a maneira Portuguesa aonde nao
faltaram as tradições Madeirenses, tal como os bolos de mel, o
bolo-no-Caco, o milho frito, a deleciosa espetada e tantas mais
coisas acompanhados de bons vinhos de Portugal e da Madeira e
a boa cerveja de Melbourne.
Durante o dia, o folklore Portugues apresentado pelo grupo
«Seniores da A.P.V.» e o grande acordeonista e vocalista Marco António, vindo expressamente de Portugal para dar mais um
pouco de brilho à festa. Durante o dia e a noite, música ao vivo da
famosa banda ‘OS Millenium’.
Um Grande Arraial Português mas com os sabores Madeirenses.
carne das diversas partes do
corpo do animal. Bem curada,
bem defumada, iria ser servida
à mistura com a boa batata de
Barroso, com a boa couve de
Barroso, enfim, mil variedades
de pratos saíam das mãos de
cozinheiras, que mais pareciam
fadas à volta de potes de ferro a
preparar comidas mágicas.
Tudo isso sem retorno
algum. A única recompensa:
a alegria de ver sua família
sentada à mesa saboreando
autênticos manjares.
Nada
mais, nada mais mesmo.
Então hoje a feira do
fumeiro é também uma
homenagem a essas mulheres
de armas, que se doavam tão
generosamente para que sua
família não passasse fome, e
se alimentassem com regalos
saídos de suas mãos, quase
mãos de fadas.
É também uma homenagem
aos homens que ajudavam em
tudo e de tudo participavam.
E para a alegria da terra
tudo isto virou uma atração
turística, uma festa.
É também a constatação
de que realmente a carne de
porco pode, sim, ter um destino
nobre. O presunto de Barroso
se apresenta hoje como uma
iguaria da melhor qualidade,
assim como as chouriças, os
salpicões, as alheiras.
Este ano não foi diferente,
milhares de pessoas vieram
de longe prestigiar o evento e
abastecer as suas arcas com
manjares da terra de Barroso.
Os que, embora aí nascidos
e criados, não puderam estar
presentes, o coração foi, sim!
A saudade bateu mais forte,
bateram palmas, cantaram
como se estivessem a cantar
um hino em homenagem à
tradição, às iguarias que a
mãe, agora idosa, com as forças
se esvaindo, servia à mesa.
Bem hajam! todos que
não mediram esforços para
que mais uma feira do fumeiro
em Montalegre atraísse tanta
gente em busca de uma
gastronomia de qualidade e
sabor incomparável.
Bem
hajam! os filhos da terra que
não deixam a vela da tradição
se apagar.
Procuram seguir os velhos
rituais
necessários para se
obter um presunto e defumados
com a mesma qualidade . Uma
marca de Barroso que merece
ser cultuada com rigor.
Vamos brindar a mais um
sucesso da feira do fumeiro
em Montalegre, à visita de
ilustres autoridades como a do
Primeiro Ministro de Portugal e
outras, um atestado vivo de que
descobriram Montalegre, antes
tarde do que nunca. Ouviram
ali o
Sr. Orlando
Alves,
atual presidente da Câmara
de
Montalegre,
discursar
sobre o que se vem fazendo
em Montalegre em prol do
progresso da região.
Vamos brindar à visita de
empreendedores como o Sr.
Abílio Carneiro, um homem
de ampla de visão, um mago
da hotelaria, um amigo de
Barroso, que foi à feira do
fumeiro de Montalegre levando
na algibeira projetos de monta
para fomentar o turismo na
região. Todos os amigos que
fez enquanto esteve entre nós
no Brasil lhe desejamos muito
sucesso em seus projetos. Que
encontre em Montalegre bons
ouvidos e vozes que façam
ecoar os seus planos bem
mais longe, não só em escala
regional, como nacional.
Vamos aproveitar, como
o
Sr.Presidente da Cãmara
Sr.
Orlando Alves disse:
Montalegre está na moda e tem
charme.
Todos
os
filhos
de
Montalgre residentes em países
de acolhimento torcem para
que a região deixe de ser uma
área de desertificação para se
tornar num polo turístico que
“está na moda e tem charme”.
CANADA
Idosos em Festa no
Clube de Leamington
Este e um grupo da terceira
idade juntamente com alguns
reformados que se reunem
semanalmente numa Sala do
Club Portugues de Leamington
Ontario.Esta
foto
foi
tirada na festa de Natal que o
grupo organiza,incluindo um
almoco.Neste convivio como
e habito,no final a sempre o
tadicional baile furado,tradicao
Acoreana,cantigas
ao
desafio,ao son do nosso
acordionista Jose Medeiros.E
assim nos fomos despedindo
do Ano 2014.
PASSAGEM DE ANO NO
CLUB PORTUGUES
Comeco por dizer que
o mes de Dezembro foi um
mes repeleto de eventos
especialmente festas de Natal
de varias emprezas que tem
como preferencia os servicos do
Club Portugues,gracas ao bem
servir,e ao bom atendimento
que os responsaveis dedicam
a esta coletividade.E assim
chegamos ao final do ano com
uma despedida em cheio. E nao
a nada mais gratificante que ver
alegria e o calor humano dos
nossos associados, ao bater as
10 badaladas,a sempre aquele
abraco com desejos de mais um
ano. Feliz. Em nome de todos
os diretores um muito obrigado
a toda a comunidade com
desejos de 2015 muito Feliz
despeco-me com um abraco
amigo. Antonio D. Pires.
14
Barroso
Noticias de
30 de Janeiro de 2015
Informações úteis
SOS – Número nacional 112
Protecção à Floresta117
Protecção Civil118
Câmara Municipal de Boticas
276 410200
Câmara Municipal de Montalegre
276 510200
Junta de Freguesia de Boticas
Junta de Freguesia de Montalegre
276 512831
Junta de Freguesia de Salto
253 750082
Bombeiros Voluntários de Boticas
276 415291
Bombeiros Voluntários de Montalegre
276 512301
Bombeiros Voluntários de Salto
253 659444
GNR de Boticas
276 510540
GNR de Montalegre
276 510300
GNR de Venda Nova
253 659490
Centro de Saúde de Boticas
276 410140
Centro de Saúde de Montalegre
276 510160
Extensão de Saúde de Cabril
253 652152
Extensão de Saúde de Covelães
276 536164
Extensão de saúde de Ferral
253 659419
Extensão de Saúde de Salto
253 659283
Extensão de Saúde de Solveira
276 536183
Extensão de Saúde de Tourém
276 579163
Extensão de Saúde de Venda Nova
253 659243
Extensão de saúde de Viade de Baixo
276 556130
Extensão de saúde de Vilar de Perdizes
276 536169
Hospital Distrital de Chaves
Agrupamento de Escolas G. M. de Boticas
Agrupamento de Escolas de Montalegre
Agrupamento de Escolas do Baixo Barroso
Escola Profissional de Chaves
Centro de Formação Profissional de Chaves
Tribunal Judicial de Boticas
Tribunal Judicial de Montalegre
Instituto de Emprego de Chaves
Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso
ADRAT (Chaves)
ACISAT (Chaves) Direcção Regional de Agricultura (Chaves)
EDP – Electricidade de Portugal
Cruz Vermelha Portuguesa Boticas
Cruz Vermelha Portuguesa Montalegre
APAV – Apoio à Vítima
SOS – Criança
SOS – Grávidas
SOS – Deixe de Fumar SOS – Voz Amiga
Linha SIDA
Intoxicações
NOTÍCIAS DE BARROSO NOTÍCIAS DE BARROSO
276 300900
276 415245
276 510240
253 659000
276 340420
276 340290
276 510520
276 090000
276 340330
276 340660
276 340 920
276 332579
276 334359
276 333225
276 410200
276 518050
707 200077
800 202651
800 201139
808 208888
800 202669
800 266666
808 250143
91 4521740
276 512285
Barroso
Noticias de
30 de Janeiro de 2015
DESPORTO
FUTEBOL
Campeonato Distrital da AF
Vila Real
1.ª Jornada, no Estádio
Artur Vasques Osório,
(jogo em atraso), Dia 1401-2015
Fontelas 0 Montalegre 11
O CDC Montalegre alinhou:
Vieira; Fortunato, Rendeiro,
Abreu e Leonel Fernandes
(Rafa 45), Chico (Fidalgo 45),
Veras, Carvalho, Badará, Bruno
Madeira e Zacharias (Denny
69). Treinador: Zé Manuel Viage
Golos: Carvalho - 2,
Fortunato, Badará – 4, Dani
(pb), Veras, Fidalgo e Abreu
Não é engano o Montalegre
bateu o Fontelas por onze zero
num jogo de um só sentido.
A goleada barrosã começou
a desenhar-se bem cedo com
o golo de Carvalho logo aos 5
minutos. Aos dez, o golo mais
bonito do encontro num remate
forte e colocado de Fortunato.
Badará faz dois golos em apenas
dois minutos e aos quinze
minutos já o Montalegre vencia
por 0-5! O Fontelas defendia
mal e Dani ainda marca na
própria baliza… Antes do
intervalo Badará volta a marcar
e faz o 0-7.
Na etapa complementar, o
Montalegre continua dominador
e o Fontelas a limitar-se em não
sofrer mais golos. Veras abre o
activo logo aos dois minutos.
Fidalgo e Abreu também
marcaram excelentes tentos
e Badará marcou mais um
conseguindo assim o poker
15.ª Jornada, no Estádio
Dr Diogo Vaz Pereira, de
Montalegre, Dia 15.01.2015
Montalegre
Perdizes 0
2
Vilar
de
Montalegre levou de vencida o
Vilar num derby bem disputado
Como
alinharam
as
formações?
CDC Montalegre: Vieira;
Fortunato, Leonel Costa, Abreu e
Leonel Fernandes; Chico, Gabi
(Carvalho 80), Rafa (Rendeiro
61), Badará, Bruno Madeira e
Fidalgo (Veras 71). Treinador: Zé
Manuel Viage
GD Vilar de Perdizes:
Miguel Moreira; Márcio Cruz,
Zé Luís, Márcio Rodrigues,
Daniel, Gonçalo, Jô (Jorge 77),
Tunes, Cato (Fábio 73), Jonas
e Mika (Nacho 57). Treinador:
Pedro Adão.
Golos: Badará 2.
Grande jogo entre vizinhos
num derby bem disputado e
com muita emoção. Grande
primeiro tempo do Vilar que
não está a fazer um grande
campeonato mas demonstrou
categoria para fazer uma
excelente segunda volta. A
primeira grande oportunidade
de golo pertence a Jô que atira
com muito perigo. Responde
Badará, com ajuda de Miguel, a
bola passa perto do alvo. Badará
obriga depois Miguel a grande
intervenção… O Vilar defendia
bem e saía melhor para o
ataque – Tunes está perto do
golo pois a bola passa perto da
trave. O mesmo Tunes, o melhor
do Vilar, atira à barra. A equipa
da casa acorda e Badará obriga
Márcio Rodrigues a salvar em
cima da linha de golo. A fechar
a primeira parte, o Montalegre
marca depois de um canto bem
apontado por Gabi e conclusão
de Badará. Ao intervalo 1-0.
O Vilar entra bem na
segunda parte mas sem criar
oportunidades de golo. O
Montalegre revelou-se
mais
eficaz na finalização e depois
de mais um canto apontado por
Gabi, Badará volta a marcar.
Antes, já Bruno Madeira e o
avançado senegalês tinham
perdido boas chances…
O Vilar de Perdizes sentiu
muito o segundo golo e não mais
se encontrou. Depois Badará
fica perto do terceiro. Mesmo
com mais um por expulsão de
Leonel Costa, o Vilar de Perdizes
falha muitos passes, o que não
tinha acontecido no primeiro
tempo. Tunes ainda cria muito
perigo num remate que sai
perto da baliza contrária. E logo
a seguir Badará dispara à barra.
Vitória justa do Montalegre,
boa réplica do Vilar. O melhor
em campo foi Badará num jogo
em que se destacaram também
Gabi, do Montalegre, e Tunes,
do Vilar.
O Montalegre ganhou com
mérito mas o Vilar caiu de pé.
15
AD Flaviense 6-2 Cumieira
Campeonato Sub-15
Juniores
JORNADA 13
2015-01-24
Vila Real B 3-7 Abambres
Chaves B 1-1 GD Cerva
Boticas 2-2 Noura
Constantim 1-2 GD Valpaços
Diogo Cão 2-1 Vila Pouca
Régua 3-1 Mondinense
AD Flaviense 1-2 FC Fontelas
TAÇA da Associação de
Futebol de Vila Real
De acordo com o sorteio
realizado, a meia final da Taça
da AF de Vila Real ficou marcada
para o dia 22 de Fevereiro. O
Montalegre recebe o Cerva que
é actualmente o 4.º classificado
no campeonato da Divisão de
Honra. A outra meia final é
disputada entre o Mondinense
e o Régua, sengundo e terceiro
classificado respectivamente.
Nuno Carvalho
FUTSAL
TAÇA dos Quartos de Final
Masculino
Outros Jogos
Campeonato Sub-19
Juniores
JORNADA 13
2015-01-17
Sanfinense 2-4 Noura
Abambres 6-0 GD Valpaços
Constantim 0-3 Pedras
Salgadas
Montalegre Boticas (adiado)
Mondinense 1-0 GD Cerva
Também se realizou o
sorteio da 2.ª eliminatória
da Taça Distrital de Futsal
Masculino da AF Vila Real, que
se joga no dia 3 de Abril, com os
seguintes encontros:
Boticas – F. Magalhães
V Perdizes – H. Flaviense
Vila Pouca – Noura
Carrazedo – AA Douro
As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para
Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de
situações em que a oferta de emprego publicada já foi
preenchida devido ao tempo que medeia a sua
disponibilização e a sua publicação.
Nome do Centro de Emprego
Centro de Emprego e Formação
Profissional de Alto Trás-osMontes
Serviço de Emprego de Chaves
Rua Bispo Idácio nº 50/54
5400 303 Chaves
Telefone: 276340330
Nome da Profissão
Nº Oferta
Indicação do Regime de Trabalho ( a tempo parcial ou
completo) e Informações Complementares
Nome da Freguesia/Concelho a que
respeita o Posto Trabalho a ser
preenchido
Cozinheiro
588506215
Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo)
Vila Verde da Raia/Chaves
Mecânico e Reparador de Veículos Automóveis
588506590
Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo)
Vila Verde da Raia/Chaves
Veterinário
588501047
Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo)
Santa Maria Maior/Chaves
E-mail: [email protected]
Barroso
Noticias de
Sede: Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tel: +351 276 512 285 e 91 452 1740 email: [email protected] http://omontalegrense.blogspot.com
Propriedade: José António Carvalho de Moura, Contribuinte nº 131 503 324, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tels: +351 276 512 285 e 91 452 1740 FAX: +351 276 512 281 Email: [email protected]
Editor: Nuno Moura, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre, email: [email protected]
Administradora: Maria de Lourdes Afonso Fernandes Moura
Paginação e composição: [email protected], Rua Miguel Torga, 492 5470-211 Montalegre
Registo no ICS: 108495
Impressão: Empresa Diário do Minho, Lda Rua de Santa Margarida, 4 A, 4710-306 Braga email: [email protected] http://www.diariodominho.pt
Colaboradores: António Chaves, António Pereira Alves, Barroso da Fonte, Carlos Branco, Custódio Montes, Dias Vieira, Domingos Cabeças (Inglaterra), Domingos Dias (USA), Duarte Gonçalves, Fernando Moura,
Fernando Rosa (USA), Francisco Laranjeira, João Soares Tavares, José dos Reis Moura, José Manuel Vaz, José João Moura, Hélder Alvar, Lita Moniz (Brasil), João Adegas, José Duarte (França), José Rodrigues (USA), Lobo
Sentado, Manuel Machado, Maria José Afonso, Norberto Moura,
1 Nuno Carvalho, Ricardo Moura, Sérgio Mota e Victor Pereira
Assinaturas: Nacionais: 20,00 € Estrangeiros: 35,00 €
Tiragem: 2.000 exemplares por edição
(Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a orientação do jornal ou da sua direcção)
XXIV Feira do Fumeiro e
do Presunto de Montalegre
Reportagem de Ricardo Moura

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