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Como sempre,
nossa primeira
edição do ano chega junto a
Exposul. Desta vez demorou um
pouco mais já que os “poderosos”
decidiram mudar novamente a data do
evento! Até agora, e como sempre,
nenhuma divulgação do evento foi
realizada. Parece-me que no governo
temos um time querendo acabar com a
Exposição Agropecuária! Ainda bem
que temos um excelente presidente na
ACEPES para defender com determinação os nossos interesses! Fico revoltado com a falta de visão
empresarial da administração pública. Às vezes me da até vontade de
entrar na política para sacudir esta galera, mas, já que uma andorinha
não faz verão prefiro matar a idéia no ninho! Infelizmente a esperteza (ou
a falta dela) de alguns faz a desgraça coletiva! Agora, como francês há 14
anos no Brasil, estou começando a entender o desespero dos eleitores
na hora da votação... Se correr o bicho pega, se parar o bicho come!
Vamos mudar de assunto e falar de nossa revista: A partir desta edição
teremos na Mundo Country um caderno sobre pequenos animais e
agricultura. Acredito que depois de 7 anos escrevendo sobre cavalos era
a hora de acrescentar algo para não repetir matérias e virar uma rotina.
Espero sinceramente que todo mundo goste da novidade. Não hesite a
entrar em contato conosco para dar sua opinião, pois ela é fundamental
para nos ajudar a fazer um trabalho melhor! Encerrando este texto,
agradeço, mais uma vez a Deus e a nossos patrocinadores por nos dar a
oportunidade de publicar estas humildes páginas. Boa leitura e até
setembro na próxima edição de Mundo Country!
Frédéric Décatoire
Editor
Nosso destaque
especial desta
edição vai para
nosso amigo e
grande
apreciador de
cavalos,
Ricardo
Smarzado
que se casou
neste mês de
maio com
Rogéria.
Desejamos-lhe
muita felicidade!
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É até redundante dizer que é a paixão
que move o homem, seja para qual for a
direção, mas é justamente esse sentimento que
nos une como um grupo de amigos fascinados
por esse espécime maravilhoso, o cavalo, e
que me enche de satisfação nesse momento
em qual ocupo a presidência do nosso querido
clube. O objetivo de nossa gestão é fortalecer
os laços de amizade entre os associados,
identificar e atender as necessidades do clube.
No decorrer do ano, promoveremos várias
atividades a fim de reforçar a interação entre
os nossos associados, propiciar momentos de
lazer, além de angariar fundos para efetuar
melhorias estruturais necessárias, visando
garantir o bem-estar do nosso personagem
principal - o cavalo. Acredito que esse processo
contará com a participação do nosso animado
quadro de associados, todos sempre
conscientes de que a união fará a diferença
em prol do nosso tradicional Clube do Cavalo
de Cachoeiro de Itapemirim.
Um abraço!
Mário R. Guedes
Prestamos aqui
nossa última
homenagem
ao grande amigo
Zacarias Altoé
que nos deixou
dia 23/02/2008
Todos nós sabemos o
quanto ele contribuiu
para desenvolvimento
da agropecuária na
região e deixará
muita saudade.
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Sob nova direção, o
Bar do Clube do Cavalo
de Cachoeiro
Está aberto de Segunda a Segunda.
Localizado no interior do Parque de
Exposições no bairro Aeroporto, o
estabelecimento está aberto a todos e
oferece um cardápio com opções
variadas num ambiente descontraído.
Venha e traga sua família!
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A carne de cavalo
O assunto é polêmico, o tema envolve
religião, afeto e sentimentalismo,
preferências de paladar, cultura e,
principalmente,
desconhecimento.
Consenso, aparentemente, só há do ponto
de vista nutricional. A carne de cavalo
assemelha-se à carne bovina na aparência,
sabor e composição. Muitos viajantes
internacionais já consumiram carne de cavalo em países como
França e Itália e nem sabem, pensam que consumiram carne
bovina. Do ponto de vista religioso, a história nos remete à Idade
Média. O avanço da popularidade das festas pagãs no norte
europeu era motivo de preocupação para Igreja Católica. Como
o consumo de carne de cavalo era um componente destas festas,
o Papa Zacarias proibiu seu consumo no século VIII e somente
no século XIX o consumo voltou à normalidade na Europa. Hoje
o cavalo é consumido em toda Europa e em países asiáticos. Na
França, por exemplo, é comum ver açougue com estatua de
cavalo na fachada (veja a foto). Não é divulgado, mas o Brasil é
um dos principais produtores de carne de cavalo do mundo,
nossas exportações de carne eqüina devem somar mais de US$
30 milhões neste ano, abastecendo principalmente a Europa e
Ásia. Em nossa região temos um mito difundido até mesmo entre
pessoas mais esclarecidas: o sofrimento dos cavalos para fazer
carne seca. Nada mais irreal que histórias sobre mortes violentas,
cavalos que sangram até a morte da forma mais sádica possível.
A realidade é outra, muito diferente. Geralmente, a carne de cavalo
é exportada como foi falado anteriormente e o abate do cavalo
ocorre, como no caso dos bovinos, de forma indolor, com pistola
de ar. Veterinários fiscalizam os frigoríficos em tempo integral.
Por fim, há o debate relacionado ao afeto depositado no animal.
Muitos, como nós do Clube do Cavalo, utilizam o cavalo para
esporte e lazer e criam laços afetivos. Estes podem ficar tranqüilos,
eles são bem tratados e geralmente acabam suas vidas
tranqüilamente num pasto onde recebem cuidados, inclusive com
aplicação de medicamentos veterinários quando necessário. Os
cavalos abatidos em frigoríficos não são estes animais de
companhia. São os cavalos de lida, de serviço, que encerrada a
vida útil são descartados por carroceiros ou outros proprietários
que, infelizmente, não têm espaço nem recursos financeiros para
manutenção destes animais improdutivos. Para finalizar, a
expectativa deste texto, insólito numa revista como a nossa, é de
responder uma pergunta emitida por um de nossos leitores e que,
acredito, tirara as dúvidas de muitas outras pessoas.
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Quedas de cavalo x Fisioterapia
A prática da equitação é uma atividade extremamente
prazerosa que coloca o montador em contato direto com o animal e com as belezas naturais do ambiente. Porém alguns
cuidados devem ser tomados para que os riscos de acidentes,
como as quedas, diminuam. Como por exemplo, escolha
adequada do animal, uso de equipamentos de segurança e uma
região adequada.
Muito comum são as quedas que podem levar à
conseqüências graves. As fraturas ósseas de costelas, clavículas,
antebraço, pé e mão; entorses e luxações articulares de punho,
ombro, joelho, tornozelo e coluna vertebral são bastante comuns.
Esta última é considerada uma lesão gravíssima devido a sua
relação direta com a medula espinhal, podendo levar a problemas
irreversíveis como a paraplegia e tetraplegia, e até mesmo ao
óbito. Como foi o caso de Christophe Reeve, ator de Superman
que ficou tetraplégico após sofrer uma queda de cavalo.
Em vários desses casos é de fundamental importância
à reabilitação por meio da fisioterapia, para diminuir as seqüelas
deixadas pela queda, como diminuição de movimento,
desalinhamento, falta de força, alívio de dores entre outras.
É importante ressaltar que todos os que já sofreram alguma queda
de cavalo ou parecido e possuem alguma limitação ou problemas
relacionados após o ocorrido, procure um fisioterapeuta para
melhores avaliações e tratamento, podendo assim também evitar
problemas futuros.
Dr. Diego Evangelista
Quadros de Cavalos
Selecionamos mais uma
vez algumas telas a óleo
pintadas e expostas na
loja MC Moldura.
Acima, uma obra da
aluna Neuzilene.
Ao lado o quadro foi
pintado pelo Sr. Jesus a
partir de uma fotografia
publicada em nossa
revista. Quem pretende
participar do curso de
pintura, adquirir material
ou simplesmente admirar
as obras pode se dirigir a
loja situada na Av. Jones
dos Santos Neves no
bairro Maria Ortiz.
Tel.: 3511-7537
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Richard é o nome deste lindo
bebê que nasceu a 40 dias.
Ele tem tudo para se tornar
um futuro cavaleiro já que
seus pais Marcelle e Fred são
proprietários de cavalos e que
o parto foi realizado pelos
cavaleiros e competentes
Médicos Dr. Clovis Hatum e
Dr. Luiz Renato Madureira.
Admilson Serpa também é
papai de novo! Agora veio ao
mundo uma magnífica
menina chamada Daniela!
Desejamos ao casal Admilson
e Rosangela e aos filhos
Diego e Douglas muita
felicidade com a nova
chegada na família!
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Atendimento nota dez
garantido na Agropecuária
Café com Leite.
Os mecânicos da MMJ são especialistas em manutenção de
tratores, atendendo sempre com rapidez e eficiência os
agricultores da região.
O Medico Veterinário Marcelo
Vivacqua da Laborvet é
sinônimo de excelência no
tratamento de animais de
grande Porte. Ele cuida da
saúde da maioria dos cavalos
de nosso clube e sempre
atende os sócios com muita
simpatia e profissionalismo.
Além disto, Dr. Marcelo é professor na faculdade de
medicina veterinária de
Castelo.
O Dr. Luiz Renato Madureira continua treinando baliza e
tambor com firmeza na pista do Clube do Cavalo. Sem dúvida
o homem participará das provas na Exposul. A equipe da revista
Mundo Country estará lá registrando o evento e torcendo por
todos os membros do CCCI participando da competição!
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Apesar da forte chuva que caiu neste dia, a cavalgada
e a festa organizada por Adão da Banda Forró
Country foi um sucesso! Muita gente saiu do Clube
do Cavalo montado, outros para não se molhar,
trocaram de meio de transporte e foram de carro. O
Bailão do IBC ficou lotado e a festa se estendeu até
altas horas da madrugada!
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Mangalarga
Marchador
Uma reunião de criadores do cavalo
Mangalarga Marchador da região foi
realizada no parque de exposições de
Cachoeiro para discutir a criação de uma
nova associação. O objetivo é dinamizar
o desenvolvimento da raça no sul do
estado. Sem dúvida, teremos mais
informações em nossa próxima edição.
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Foto dos leitores
Aqui estão Mario,
Celcinho e o
Dr. André Sena
em 2002 numa
cavalgada saindo
do Clube do
cavalo de
Cachoeiro rumo
ao sitio do Dr. Luiz
Renato em
Vargem Alta.
Geraldo Tadeu
Nogueira e
Celcinho em
Judiai - SP
durante o curso de
Doma Racional.
Dudu Cowboy
é um leitor
incondicional de
nossa revista..
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A grande paixão de Estevão
(Marobá - Presidente Kennedy)
é montar e cuidar de cavalos.
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Em janeiro uma cavalgada rumo ao litoral parou no clube do cavalo de Cachoeiro para almoçar entre cavaleiros.
Lena e sua equipe da Western Brasil, a loja especializada em
roupas e acessórios country da cidade. No local, sempre tem
novidades de muito bom gosto.
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A simpática turma da MBS está sempre disposta a auxiliar o
homem do campo fornecendo equipamentos, peças e serviços
de alta qualidade.
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Hipismo Clássico
As fotografias acima foram tiradas no Clube do Cavalo de Cachoeiro,
mas o hipismo clássico integra o programa dos Jogos Olímpicos desde
a edição de 1900 em Paris. No programa atual do hipismo olímpico são
disputadas três modalidades: adestramento, concurso completo de
equitação (CCE) e salto. Todas em prova “individual” e “por equipe”. Até
os Jogos Olímpicos de 1952, apenas competidores homens tinham
permissão de competir. A partir de então o hipismo tornou-se um dos
esportes olímpicos abertos para ambos os sexos. Outra mudança foi a
possibilidade da participação de civis, antes apenas militares podiam
disputar o hipismo. Este é o único esporte olímpico envolvendo animais,
assim como a prova de hipismo do pentatlo moderno. Para a prática da
modalidade é essencial a integração do cavalo com o cavaleiro. No
total, o Brasil ganhou 3 medalhas olímpicas em Hipismo, todas na
categoria Saltos. - Duas de Bronze em equipe (1996 e 2000) e nos
últimos jogos em 2004, Rodrigo Pessoa ganhou individualmente a tão
sonhada medalha de Ouro. Agora este ano vamos torcer para trazer
mais algumas medalhas de Pequim!
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Treinamento de Hipismo
no Clube do Cavalo.
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Foto: Eduardo Custódio
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Drª Stelida, Dr. Gedião Serafini, Flávio Melo, Gustavo Marcolan, Cátia e Jorge Paulo
na hora da premiação do Congresso da ABQM em Baruriú - SP
Nossa Capa
Foto: Marcelo Vergilio
Rod. BR 101 - Km 116
Cachoeiro de Itapemirim - ES
Tel.: (28) 3521-0588
Cel.: (28) 9922-2873
Dr. Gedião Serafini com sua esposa Drª Stelida, o treinador Flávio Melo
e o Dr. Edmilio Fanton ladeando o potro Proud Shady G2
Todos os anos a ABQM
(Associação Brasileira do
Cavalo Quarto de Milha)
realizam três grandes eventos
a nível nacional. Em abril temos
o Congresso, em julho o
Campeonato e em outubro o
Potro do Futuro. Este ultimo se
destina exclusivamente aos
animais jovens que completam
4 anos de vida no ano em curso.
Nos dias 16 a 21 de abril
deste ano em Bauriú - SP
realizou-se o congresso 2008.
Neste evento reunido conjuntos
de todo Brasil, aviam-se cerca
de 5000 inscrições nas diversas
modalidades de trabalho: 3
tambores, 6 balizas, Apartação,
Rédeas, Laço de Bezerros,
etc...
Quem teve a oportunidade
a assistir a este grande evento
eqüestre pode testemunhar o
sucesso alcançado pelo potro
Proud Shady G2 de
propriedade do Dr. Gedião
Serafini. O fato extraordinário já
que este é um potro que ainda
não completou 4 anos e,
portanto não correu ainda como
potro do futuro, o que somente
ocorrera em outubro deste ano.
Apesar desta pouca idade, o
animal conseguiu ser campeão
do congresso antes de competir
no Futurity! Ganhou a prova de
6 balizas abertas júnior
competindo contra mais de 80
conjuntos e a de 3 tambores
com mais de 140 conjuntos.
O publico presente ao
evento, em torno de 6000
pessoas, soube apreciar e
entender a grande performance
do conjunto Proud Shady G2 e
Flavio Melo. Esta vitória foi
muito festejada por todos.
A revista Mundo Country
parabeniza a família do criador
Gedião Serafini (Rancho G2) e
o treinador Flavio Melo pelo
esforço e a incessante
dedicação que se transformou
na conquista desta grande
vitória que orgulha todos os aficionados pelo cavalo quarto de
milha em nossa região e
destaca o Espírito Santo e
Cachoeiro a nível nacional.
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Outro conjunto de Cachoeiro de Itapemirim fez
bonito no Congresso 2008 da ABQM e foi campeão
na categoria “Laço de Bezerro Técnico - Amador Principiante”!
Gilvan Borges Pessini atingiu o primeiro lugar
com 73 pontos, montando seu cavalo Smart Little
Tom (da raça Quarto de Milha claro!). O recorde
nacional é de 77 pontos.
“No final de tudo eu ainda não acreditava, mas
quando anunciaram no alto-falante meu nome e
Cachoeiro de Itapemirim, foi o máximo! Ai fizemos a
volta dos campeões! Agradeço a Deus e minha
família!” nos comentou o Gilvan ainda emocionado.
O fato é mais um motivo de orgulho para todos
nós Cachoeirenses!
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O Clube do Cavalo é um excelente lugar para fazer amizades.
Registo de uma noite animada
no Bar do Clube do Cavalo.
Recentemente faleceu Uirapuru, um cavalo da raça
Mangalarga Marchador de propriedade de nosso amigo
Cláudio Fonseca. Este lindo garanhão foi capa de nossa revista
em junho de 2003. Prestamos aqui uma ultima homenagem a
este eqüino que está agora cavalgando por outros horizontes.
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Originário condado de
Lanarkshire no sudeste da
Escócia, o cavalo Clydesdale
foi criado para o trabalho no
campo, especialmente para
transportar cargas pesadas de
carvão. Ativo e forte, de
temperamento disposto e
equilibrado, ele tem andadura
acelerada e uma admirável
solidez dos cascos.
Parecido com o Shire, porém
com pernas mais longas, uma
das maneiras de se distinguir
este cavalo de tração dos
demais está na pelagem: o Clydesdale possui manchas
brancas pelo corpo, sobretudo
na cara e nas patas. Em
movimento, sua ação é larga
e compassada: quem observar
por trás verá a sola das patas,
bem elevadas em ação. As
características são comuns
aos animais de tiro: pescoço
forte e arqueado, cernelha alta,
conjunto dorso/anca curto,
espádua quase vertical e
membros
anteriores
diretamente sob os ombros.
Os ossos são largos e
poderosos, a musculatura
compacta
e
potente.
Basicamente, o Clydesdale é
o produto do sangue Berbere
de linhagens distantes e
separadas entre si por séculos.
Os escoceses cruzaram seus
cavalos autóctones, descendentes do Berberes pré
históricos, com animais
nórdicos.
Altura: 1,62 m a 1,70 m
Peso: em media 1 tonelada.
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O cavalo Clydesdale
Protega seu cão contra a Cinomose
Fernanda Benedette
de Oliveira,
Médica Veterinária
da Fauna Urbana
Clínica e Pet Shop,
é formada pela
Universidade Federal do
Paraná, com residência
em Clínica Médica de
Pequenos Animais,
pelo Centro Universitário
Vila Velha.
Cinomose é uma doença
causada por um vírus altamente
contagioso, que sobrevive por
muito tempo em ambiente seco e
frio e em menos tempo em local
quente e úmido, sendo muito
sensível ao calor, luz solar e
desinfetantes comuns, como o
cloro. A cinomose acomete cães
de qualquer idade, raça e sexo,
com maior predileção por filhotes
e cães não-vacinados.
A transmissão do vírus pode
ocorrer de maneira direta (espirro
e saliva) e de maneira indireta
(objetos como recipientes de água
e comida, roupas e sapatos).
Dentre os vários sinais
clínicos apresentados, estão os
inespecíficos, como febre, apatia
e falta de apetite, e os específicos,
divididos em: respiratórios - tosse,
secreção nasal e ocular e pneumonia bacteriana secundária;
gastrintestinais - vômito e diarréia;
cutâneas – pústulas (bolha com
pus), ressecamento do nariz,
coxins plantares e palmares
(patas); neurológicos – mioclonia
(movimentos involuntários),
convulsão, dificuldade de
locomoção e alterações de
comportamento.
A cinomose é de difícil
tratamento, uma vez que não há
medicamentos específicos que
atuem diretamente no vírus, mas
sim nas complicações causadas
por ele. Sendo assim, a terapia é
de suporte, ou seja, à base de
alimentação
adequada,
suplementação de vitaminas e
medicamentos que combatam os
sinais clínicos presentes.
Mesmo assim, para que o
animal não seja acometido pela
doença, a única forma de evitar
seu aparecimento ainda é através
da prevenção. Para isso,
recomenda-se a vacinação
precedida de análise médicoveterinária, que consiste na
avaliação clínica do paciente,
envolvendo a alimentação,
vermifugação e condição física.
Vale lembrar que a vacina
que imuniza o cão contra o vìrus
da cinomose e outras doenças não
é realizada em campanhas
municipais. A prefeitura oferece
apenas a vacina contra o vírus da
raiva.
Proteja seu cão contra a
cinomose. Mostre que ele também
tem um grande amigo!
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O Yorkshire Terrier
O Bulldog Francês
De caçador de ratos a cachorro de luxo...
O Yorkshire Terrier é uma raça criada no condado de
York, na Inglaterra, a partir do cruzamento de cães das raças
Manchesters, Malteses, Skyes e Dandie Diamonts.
Originariamente, foi desenvolvido pelos mineiros da
região que buscavam um cão
pequeno e que fosse adaptado
para entrar debaixo da terra e
caçar pequenos roedores que
infestavam a região. No fim da Era
Vitoriana ele começou sua
ascensão social: Tendo caído nas
graças da Rainha Victoria e sendo
escolhido como seus cães de
estimação, os Yorks tornaram-se
companheiros inseparáveis das
senhoras da aristocracia inglesa e
assim, de caçador de ratos o York
tornou-se um cachorro de luxo,
mais de acordo com a imagem
que temos desses animais
atualmente. Especialmente por
seu tamanho, manteve sua
popularidade em alta no mundo todo.
Seu temperamento carinhoso e afável
o torna um excelente companheiro
muito divertido e devotado, se
destacando por sua vivacidade e por estar sempre alerta.
Nanda faz a alegria de Fernando e Sandra Ayub
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Pedro e seu Bulldog Francês
Este cãozinho com aparência zangada, na verdade,
é muito dócil e possui um excelente temperamento. Com
suas exóticas orelhas de morcego, é um típico cão molosso
de pequeno porte. Muito forte para o seu pequeno porte,
de proporções compactas e pelo macio. A aparência é a de
um animal ativo e inteligente, muito musculoso e sólida
estrutura óssea. Ele tem uma expressão viva e gosta da
convivência familiar, tanto com adultos como com crianças.
Pelo fato de latirem pouco, fazem com que sejam ótimos
companheiros, de fácil adaptação até em apartamentos. A
origem do Bulldogue Francês é bastante controversa: Os
franceses sustentam é uma raça desenvolvida no país, fruto
do acasalamento de diversas raças francesas,
sucessivamente selecionadas até chegar ao Bulldogue
Francês que conhecemos hoje. Os ingleses dizem que o
Bulldogue Francês é descendente direto do Bulldogue
Inglês, selecionado a partir dos menores exemplares e
posteriormente acasalados com Pugs ou Boston Terriers.
Mas é fato inconteste que, apesar de ser apreciado em
todas as classes sociais como animal de companhia,
enquanto as lutas de cães não foram proibidas na França,
os Bulldogues Franceses eram os cães de luta prediletos
por lá.
Xoloitzcuintle, o cão pelado mexicano
A equipe da Dog
Prêmium no Bairro Vila Rica
e especialista em rações para
pequenos animais. Para
maiores informações veja o
comercial abaixo.
Isabela com seu filhote de Xolo
O pelado mexicano é
um
cachorro
raro,
(praticamente) sem pelos que
pode ser encontrado em
diferentes tamanhos. Este cão
também é conhecido pelo
nome Nahuatl (idioma
indígena mexicano) ou
Xoloitzcuintle. Os proprietários
destes caninos muitas vezes
os chamam simplesmente de
Xolos. Essa raça de cão tem
um peso que varia de 4 a 20
kg,
e
mantém
uma
temperatura média de 40°C. A
sua característica típica é a de
não possuir pêlos. Muitos
membros dessa raça não
possuem todos os dentes. Há
uma espécie de xolo que
possui pêlos, sendo que
alguns pelados possuem
variações de quantidades de
pêlos na cabeça, pés e ponta
do rabo. Os xolos são uma
raça canina pré-colombiana
natural da Mesoamérica
podendo a sua presença ser
datada há mais de 3.500 anos.
Acredita-se que algumas
culturas os tinham como
bichos de estimação e
aquecedores de leito, animais
sagrados e mesmo como
animais de corte. Na mitologia
dos astecas os xolos eram
considerados sagrados pois
eram representantes do deus
Xolotl (de quem deriva
evidentemente o seu nome),
divindade que, de acordo com
a concepção religiosa
daqueles povos, tinha a
missão de guiar as almas dos
mortos aos lugares do seu
destino eterno. No entanto,
algumas culturas no passado
se alimentavam da carne deste
animal por motivos ritualísticos
ou medicinais. Ainda hoje, sua
carne pode ser encontrada à
venda em mercados rurais do
México. De temperamento
alegre, silencioso e tranqüilo,
o Xolo é alerta e inteligente.
Este cachorro é desconfiado
com os estranhos,bom
guardião e um excelente
companheiro.
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Flagramos
na Loja
Casa da Granja
Ximbica e
Hudson
cuidando com
carinho dos
animais,
enquanto
o Dr. Leandro
estava
atendendo com
muita
competência um
cachorrinho
acompanhado
de suas donas
no consultório
veterinário.
Nosso amigo Pedro
além de cachorros,
possui uma verdadeira
Fazendinha em casa.
Tem até uma cabrita
de estimação
chamada Lupita que
foi criada lá desde
filhote.
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O Gato
Siamês
Os Siameses são
originais do antigo
Sião, hoje Tailândia
onde os ocidentais
viram esses gatos
pela primeira vez.
Eles ficavam
cuidadosamente
protegidos no palácio
real de Bangkok e
foram levados em
1884 para a
Inglaterra de onde
espalharam-se pelo
mundo.
O miado forte e a
personalidade incomum o distinguem dos outros gatos. De psicologia
complexa, ele é freqüentemente imprevisível em suas reações. De
um dia para outro, sua maneira de conceber a vida pode mudar
radicalmente. Em geral, ele concede o seu total afeto a um só
membro da família, demonstrando até indiferença pelos outros. Com
o dono ele se comporta mais como um cão do que como um gato pode passear atado numa coleira e chega a exibir o comportamento
típico de "ir buscar". É fiel, ciumento e adora ser acariciado. A fêmea
requer cuidados especiais
porém no cio, ela fica quase
histérica. Existem o Siamês
oficial (foto abaixo) de corpo
bem longilíneo, orelhas
grandes e cabeça triangular,
e o não oficial do tipo mais
encorpado, de orelhas
pequenas e cabeça redonda,
tão comumente visto por nós
(foto acima). Os belos olhos
azuis, a elegância do corpo e
a graça dos movimentos
conquistaram para o siamês
o título de príncipe dos gatos.
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Barretos: meio seculo de sucesso
A história de Barretos
se confunde com o rodeio
brasileiro. Até 1955, Barretos
era uma pacata cidade que
tinha na pecuária sua principal
atividade
econômica.
Passagem obrigatória dos
"corredores boiadeiros", como
eram conhecidas as vias de
transporte de gado entre um
estado e outro, Barretos era
sede também do
Frigorífico
Anglo,
instalado em 1913 e de
propriedade da família
real inglesa, suas
instalações lembram
uma autêntica vila
inglesa. Era na época o
maior da América Latina.
Mas eram os peões das
comitivas, que reunidos
para descansarem,
acabavam criando mil
maneiras para se
divertirem. E como não podia
deixar de ser, nestes encontros
tentavam mostrar suas
habilidades na lida com o gado.
Nesta época era freqüente em
Barretos a vinda de dançarinas
de cabarés franceses para
entreter fazendeiros e os
peões de comitivas. Em um
sábado de 1947, na
quermesse realizada pela
Prefeitura Municipal de
Barretos, na praça central da
cidade, acontece o primeiro
rodeio do país, realizado dentro
de um cercado com
arquibancadas.
E foi assim, que em
1955, nasceu numa mesa de
bar, o lendário CLUBE OS
INDEPENDENTES.
Um grupo de rapazes solteiros
e auto-suficientes, como era a
regra, ligados a agropecuária
local, teve a idéia de promover
festas inspiradas na lida das
fazendas, com o objetivo de
arrecadar fundos para as
entidades assistenciais da
região. Um ano depois, em
1956, foi lançada a 1ª Festa do
Peão de Boiadeiro de Barretos.
Sob a lona de um velho circo,
surgiu o modelo do evento rural
de maior sucesso do país. Já
na primeira festa, a principal
atração foi o rodeio. E os
mesmos
peões
que
passavam meses viajando
pelos estados brasileiros,
agora eram estrelas da festa
do peão de Barretos.
Ninguém poderia imaginar que
a partir daquele ano a história
dos peões de boiadeiro
mudaria para sempre, e que o
destino de Barretos seria o de
se tornar a capital do rodeio
brasileiro.
Hoje, Barretos tem um
reconhecimento internacional
pela sua gigantesca estrutura
e alta qualidade dos peões,
cavalos e touros que ali se
apresentam. O Parque do
Peão "Mussa Calil Neto", tem
uma área de 2
milhões de metros
quadrados.
A capacidade da
arena é de 35.000
pessoas sentadas.
A adrenalina que
corre solta na arena,
e a emoção do
público fazem da
festa um show que
merece ser assistido.
Gente de toda parte
do Brasil vem conferir
de perto a maior festa de rodeio
do país, considerado um dos
eventos rurais que recebe o
maior público do planeta.
Uma reportagem
completa será publicada em
nossa próxima edição já que a
equipe de Mundo Country
acompanhará em agosto, a
excursão a festa do Peão de
Boiadeiro de Barretos
organizada pela Opção
turismo. Para maiores
informações sobre a excursão
veja a propaganda na página
a esquerda ou ligue para (28)
3511-2155.
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Flagrantes no Clube do Cavalo
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As Expectativas para o leite em 2008
PREÇOS-MERCADO- DESAFIOS
O Produtor de Leite ainda carrega
consigo os fatos importantes e atípicos que
ocorreram na política leiteira brasileira no
ano de 2007. Pela primeira vez tivemos
aumento de preços ao produtor chegando
este ao consumidor e
mesmo assim este
consumidor continuou
comprando leite, prova de
que a população brasileira
valoriza o produto. O
segundo fato foi a
divulgação das fraudes
ocorridas e a reação deste
mesmo
consumidor
demonstrando
com
sabedoria a importância do
leite para a saúde. Lógico que com as
fraudes conseqüências foram sentidas. O
preço ao produtor despencou, motivado
pela queda no consumo, aumento de
estoque e outros. Há quem diga que a
divulgação das fraudes foi um jogo para
frear os aumentos sucessivos nos preços.
Deixemos isto de lado, coisa do passado,
só o tempo mostrará quem foi o vilão e o
herói nesta história.
2008 reacende com uma possível
escalada nos preços. Mas alguns
aspectos precisam ser analisados com
maior cautela antes de criarmos um clima
de euforia.
Uma observação importante é a análise
do comportamento de preços recebidos
pelos produtores nos últimos 10 anos.
Neste observa-se que preço de leite tem
comportamento cíclico a cada 2-3 anos,
com variações expressivas e que
causaram grandes impactos em qualquer
programa de produção. Análise
comparativa mostra que 2008 deve
apresentar comportamento diferenciado a
2007.
Por outro lado a política governamental
tem mostrado resultado surpreendente
que influencia no preço de
nosso produto. O IPC
(Índice de Preço ao
Consumidor) aumentou
4,23% entre Janeiro 2007
a Janeiro 2008. O INPC
(Índice Nacional de Preço
ao Consumidor) calculado
pelo IBGE aumentou
5,36% no mesmo período.
O Salário Mínimo que
começou a valer agora em
Março foi reajustado em 8,42%,
superando os dois índices mostrados
anteriormente. Logo houve aumento real.
Este cenário é interessante pois
dará margem para as indústrias
tentarem alta nos preços nos
próximos dias, necessidade
urgente empurrada pela
cotação da matéria prima
no campo cuja competição
entre cooperativas e
indústrias em muitas
regiões de nosso Estado
tem-se caracterizado por
deslealdade e falta de princípios
éticos. É preciso dizer que esta
competição tem levado até ao desrespeito
às normas de qualidade atualmente em
vigor e cuja prática a permanecer pode
prejudicar todo o setor.
Entendemos que há falta de leite no
mercado, reflexo que ainda permanecerá
pelos próximos quatro anos, da seca
registrada em nossa região, que afetou
pastagens, reprodução e recria. Há ainda
uma grande demanda por fêmeas de
reposição, conseqüência do baixo preço
do leite praticado em 2006 que inviabilizou
muitas fazendas leiteiras.
Além destes, a alta de preço na matéria
prima também é motivada pelos reajustes
sucessivos impostos aos insumos
utilizados na produção leiteira. Milho e
Soja, principais insumos continuam com
cotação em alta e nesta corrida somente
reajustes urgentes no preço do leite
poderão viabilizar a atividade.
Por tudo isto, correção no preço ao
produtor faz-se necessária. Entretanto
precisamos estar consciente de que todos
os elos da cadeia produtiva assumam
suas respectivas responsabilidades. É
necessário e urgente acabar com teorias
retrógradas, achando que alguém
quer nos impor regras. Se nosso
cliente exige temos que nos
adequar e atendê-lo.
Chegou a hora da busca por
união, fortalecimento das
instituições, de melhor
negociação entre todos os
membros da cadeia
produtiva do leite, da solução
dos problemas, do preço justo
e da reconstrução de um novo
sistema que definitivamente venha
atender aos interesses de todos. O
momento é agora, ou isto acontecerá ou
conseqüências maiores poderão
inviabilizar uma atividade tão importante
no cenário econômico desta nação.
Texto de Joedson Silva Scherrer
Especialista em gado de leite.
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Cavalgada na festa da
comunidade São Felipe
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