Projeto de Pavimentação

Transcrição

Projeto de Pavimentação
MEMORIAL DESCRITIVO
PREFEITURA MUNICIPAL DE IVOTI – RS
Contrato 0374757-49/2011
SERVIÇOS:
•
PAVIMENTAÇÃO DE BASALTO IRREGULAR E CONSTRUÇÃO DE
MURO DE CONTENÇÃO NA RUA PERU.
1
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Fone: (51) 3563-8800 – Fax: (51) 3563-1111 - www.ivoti.rs.gov.br
1. Apresentação
O presente Memorial Descritivo visa estabelecer os critérios e padrões utilizados
para a pavimentação da Rua Peru – Bairro Cidade Nova, em Ivoti (Rua Santa Catarina à
Av. Bom Jardim – estaca 0 à estaca 17+13,20m), bem como esclarecer as características
construtivas da pavimentação com pedra irregular, colocação de meio-fio e drenagem
pluvial. Todos os procedimentos e padrões obedecem aos critérios mínimos exigidos pelas
normas da ABNT.
1.1 Serviços iniciais
Deverá se instalado placa de obra em chapa de aço galvanizado, nas dimensões
2,00x1,25m, conforme modelo fornecido pela prefeitura.
As locações deverão ser realizadas rigorosamente conforme projeto geométrico,
atendendo os alinhamentos, larguras de leito, passeio público e raios de esquina propostos.
2. Características das pedras irregulares de basalto
As pedras devem possuir faces sem saliências e reentrâncias acentuadas,
principalmente a face que irá constituir a superfície exposta do pavimento. Deve-se fazer
um exame visual nos lotes de peças recebidos na obra. Se 90% das peças satisfazerem o
exame visual o lote poderá ser aceito. As peças aceitas deverão ainda produzir um som
claro quando submetidas a golpe de martelo.
2.1. Execução
2.1.1 Equipamentos necessários
•
Motoniveladora: usada no preparo do sub-leito;
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•
Rolo compressor: do tipo de três rodas, de ferro, de 10 a 12 toneladas;
•
Maço: soquete manual, de peso superior a 35 Kg e com 40 a 50cm de diâmetro
na base;
•
Retro-escavadeira.
2.1.2 Preparo do sub-leito
A superfície do sub-leito deverá ser regularizada na largura de toda a pista, em até
20 cm de superfície, de modo que assuma o greide do projeto, no caso greide colado.
Procede-se, então, à escarificação do material e ao seu umedecimento até o teor ótimo de
umidade e nivelamento do leito da via.
2.1.3 Meio-fio
Deverá ser aberta uma vala para o assentamento do meio-fio (15x30x100cm) ao
longo da borda do sub-leito preparado, obedecendo ao alinhamento, perfil e dimensões
estabelecidas no projeto. O fundo da vala deverá ser regularizado e apiloado, utilizando-se
o mesmo material retirado para corrigir o recalque produzido pelo apiloamento, que por sua
vez também será apiloado e assim por diante até chegar ao nível desejado. O meio-fio será
assentado sobe um leito de concreto magro de 7cm de espessura. As peças do meio-fio
serão assentadas com a face que não apresentar falhas ou depressões para cima, de tal
forma que assuma o alinhamento e o nível de projeto. O rejunte será em argamassa de
cimento e areia 1:3 em volume. O material escavado da vala deverá ser reposto ao lado do
meio-fio e apiloado adequadamente. O alinhamento e perfil do meio-fio deverão ser
verificados não sendo tolerados desvios superiores a 20mm em relação ao alinhamento e
perfil estabelecidos.
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2.1.4 Base de Pó-de-brita
O pó-de-brita deverá ser espalhado regularmente pelo sub-leito preparado. A
quantidade deverá ser tal que a sua altura, somada a do paralelepípedo não seja inferior a 20
cm.
2.1.5 Colocação das pedras irregulares de basalto
As pedras deverão ser assentados sobre a base de pó-de-brita, perpendicularmente
ao eixo da via, obedecendo ao abaulamento com declividade de 3% estabelecido pelo
projeto. As juntas dos paralelepípedos deverão ser contra-fiadas, ou seja, as juntas de cada
fiada deverão ser alternadas com relação às duas fiadas vizinhas, de tal modo que cada
junta fique em frente ao paralelepípedo adjacente, dentro do terço médio. Os
paralelepípedos, após assentados deverão ser comprimidos com rolo compressor ou, na
falta deste, socados com o maço. Deve-se utilizar linhas auxiliares no eixo da pista para
demarcar a cota de projeto, afixadas em ponteiros de aço, afastados entre si não mais que
10m. Deve-se utilizar, também, linhas dos ponteiros até as extremidades (meios-fios) para
demarcar os alinhamentos e declividades transversais previstas no projeto.
2.1.6 Rejuntamento
O rejuntamento dos paralelepípedos deverá ser feito com pó-de-brita. Deve-se fazer
o preenchimento esparramando-se uma camada de 2cm de pó-de-brita sobre o calçamento e
forçando-se o pó por meio de vassouras a penetrar nas juntas.
2.1.7 Entrega ao tráfego e pintura do meio-fio
O pavimento deverá ser entregue ao tráfego logo após sua conclusão, devendo-se
aplicar a pintura acrílica a base de água do meio-fio, respeitando os recuos das esquinas que
devem ser pintados com cor amarela.
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3. Sistemas de Drenagem Pluvial Urbana
O sistema de drenagem pluvial tem por finalidade o escoamento de águas pluviais,
consistindo em um sistema de coleta e remoção das águas pluviais precipitadas nas áreas
urbanizadas, reconduzindo-as através de uma rede coletora a local adequado, seja este um
rio, fundo de vale ou outra rede de maior capacidade, onde seu direcionamento não cause
erosão, desbarrancamentos, inundações ou quaisquer outros danos às áreas adjacentes.
Os dispositivos de captação e direcionamento constituintes do sistema de drenagem
pluvial urbana são os seguintes:
•
Bocas de Lobo: são dispositivos executados junto aos meios-fios com sarjeta,
para captar as águas pluviais, conduzindo-as à rede coletora. Podem ser
executadas bocas de lobo simples ou duplas, em função da vazão de chegada das
águas a ponto de captação. São constituídas por uma caixa centrada no meio-fio,
com entrada para a água na lateral do meio-fio e tampa de concreto ao nível do
passeio.
•
Poços de visita: dispositivos cuja função é permitir a inspeção, limpeza e
desobstrução da rede coletora. Devem ser executados sempre que houver
mudança de direção da mesma, cruzamentos de ruas, a montante da rede e em
trechos longos sem inspeção. Podem ser executados com queda interna para
controlar a declividade da rede. São constituídos por uma caixa, tipo de ligação,
com chaminé acoplada.
•
Rede Coletora: a rede coletora é responsável pela condução das águas pluviais.
É constituída por tubos de concreto de seção circular 400mm, preferencialmente
instalados sob os passeios públicos.
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3.1 Serviços Técnicos
3.1.1 Locação
A locação das valas e tubulações de redes obedecerá aos detalhes constantes nos
respectivos projetos, quanto a posição planialtimétrica.
As redes serão lançadas sob o eixo do leito do passeio público, conforme
especificado no projeto.
3.1.2 Movimentação de solo
O movimento de solos compreende os serviços de escavação, de aterros ou de
reaterros, de compactação, de carga, de transporte, de descarga e de espalhamento e
conformação do material.
Os serviços serão realizados com os equipamentos e/ou ferramentas necessários,
adequados e suficientes a sua plena efetivação dentro dos prazos estabelecidos, utilizandose a melhor técnica disponível, atendendo as dimensões, cotas e perfis especificados nos
projetos.
3.1.2.1 Escavação
O material proveniente das escavações que possa ser reaproveitado para reaterro,
será estocado em locais que não atrapalhem o desenvolvimento dos serviços. O material
que não puder ser reutilizado será ser removido imediatamente, depositado e/ou espalhado
em local previamente escolhido.
A medição dos volumes escavados será feita a partir de seções do terreno natural e
com os gabaritos e seções estabelecidos no projeto.
Em função das dimensões das escavações a serem executadas e do tipo de serviço,
serão usadas retro-escavadeiras sobre pneus e/ou escavadeiras sobre esteiras. Estes devem
ser operados por pessoal capacitado.
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Estes meios deverão ser compatíveis com a necessidade de produção para o
cumprimento de prazos, com o espaço disponível para a operação do equipamento e com as
profundidades que deverão ser atingidas.
Neste procedimento de escavação deverão ser respeitados os alinhamentos, as
dimensões, forma e cotas, constantes no projeto.
3.1.2.2 Aterro e reaterro
O reaterro tem como finalidade restabelecer o nível de terreno das áreas escavadas
definidas no projeto.
O material deverá ser selecionado atendendo a sua qualidade e a destinação prevista
no projeto.
O reaterro junto à tubulação deve ser isento de pedras, para não danificar a mesma.
Para execução destes serviços serão utilizados soquetes de madeira, ferro fundido ou
concreto.
O restante do reaterro deverá ser executado de maneira que resulte em densidade
aproximadamente igual a do solo que se apresenta nas paredes das valas, utilizando-se de
preferência o mesmo tipo de solo, isenta de corpos estranhos.
A compactação poderá ser manual (apiloamento) ou mecânica conforme
especificação de assentamento.
Quando for manualmente compactada será feito, em camadas sucessivas de no
máximo 20cm de espessura. Quando a compactação for mecânica a camada máxima será de
30cm.
A compactação mecânica será realizada com o emprego de “sapos mecânicos” ou
rolos compressores. Em ambos os casos serão utilizados material da própria escavação e/ou
de empréstimos.
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É estritamente proibida a compactação da última camada do reaterro com rodado da
retroescavadeira, caminhão, etc.
3.1.2.3 Carga, transporte e descarga
O equipamento para carregamento, transporte e descarga do material escavado será
de livre escolha, porém adequado ao rendimento necessário desses serviços e aos locais em
que cada um irá atuar.
Os materiais removidos no preparo do terreno e nas escavações terão as seguintes
destinações:
•
o solo vegetal superficial será colocado em depósito para futura utilização na
urbanização da obra, no assentamento de leivas de grama e/ou plantio de
arbustos e árvores.
•
solos de boa qualidade para aterros e reaterros, serão estocados tão próximo
quanto possível da reutilização, porém sem causar embaraços para o
desenvolvimento das obras, materiais inservíveis por excesso ou inadequados
para reutilização serão levados a áreas de bota-fora.
•
os excessos de materiais escavados que não forem utilizados como aterro em
outros locais da obra, ou ainda, que por suas características sejam refugados,
deverão ser carregados e transportados para bota-fora. Compreende também o
transporte dentro e fora do canteiro de obras, em rodovias (pavimentadas ou
não) e/ou caminhos de serviço.
3.1.3 Fornecimento, assentamento e instalação dos materiais
O concreto utilizado deverá ser dosado experimentalmente para uma resistência à
compressão simples, aos 28 dias, de 11 MPa para as bocas de lobo e de 15 MPa para os
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tubos. O concreto utilizado deverá ser preparado de acordo com o prescrito nas Normas
NBR 6118 e NBR 7187 da ABNT.
3.1.3.1 Tubos de concreto
Os tubos de concreto para diâmetros de 0,30m e 0,40m, deverão ser do tipo ponta e
bolsa, PS-2 PB (nos passeios públicos) e PA-2 PB (quando houver rede sob o leito da via).
A carga, o transporte e descarga do material devem ser feitos rigorosamente de
acordo com as recomendações do fabricante no que se refere ao empilhamento máximo, ao
manuseio e à exposição a agentes corrosivos ou ambientes e condições atmosféricas
inadequadas. Para sua montagem, além das recomendações do fabricante, deverão ser
observados os seguintes procedimentos:
•
antes de colocar o tubo na vala, verificar cuidadosamente a limpeza interna e
possíveis defeitos, rejeitando os que não se enquadrarem nas normas e
especificações;
•
os tubos serão assentados na superfície regularizada para que a geratriz fique
perfeitamente alinhada, tanto em greide como em planta;
•
os tubos do tipo ponta e bolsa serão rejuntados externamente com argamassa
grossa (1 cimento x 3 areia média) e antes da conexão da ponta com a bolsa
deverá ser colocada argamassa sobre a parede interna da gota, com espessura de
2cm até 1/3 do raio;
•
os tubos deverão ser assentados sobre um lastro de concreto magro (teor de
cimento de 100 kg/cm²) e largura igual ao do tubo;
•
nos tubos tipo macho e fêmea fazer rejuntamento internamente com argamassa
de cimento e areia regular no traço 1:3, em volume, em todo o perímetro da
junta;
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•
externamente deve ser feito rejuntamento na parte da geratriz não apoiada, com
a mesma argamassa, deixando uma inclinação de 45º em relação a superfície do
tubo.
3.1.3.2 Poço de visita
Tratam-se de dispositivos auxiliares implantados nas redes de águas pluviais com o
objetivo de possibilitar a ligação das bocas-de-lobo à rede coletora e permitir as mudanças
de direção, de declividade e de diâmetros dos tubos da rede coletora, além de propiciar
acesso para efeito de limpeza e inspeção, necessitando, para isso, sua instalação em pontos
convenientes.
Os poços de visita deverão atender às normas NBR-9649 e 9814.
Os poços de visita poderão ser do tipo simples ou conjugado com boca-de-lobo ou
não. Serão do tipo 1,0mx1,0mx1,0m.
A execução será em alvenaria de pedra grês e a argamassa de assentamento será de
cimento e areia no traço 1:3, o fundo do poço de visita, será sempre em concreto armado
(espessura mínima 10 cm) apoiada em lastro de brita e concreto magro.
A face interna deverá ser revestida com argamassa de cimento e areia fina, traço 1:4,
impermeabilizado.
Os poços de visitas terão a forma, as dimensões e o material de execução, indicados
nos respectivos projetos.
A tampa das caixas e poços de visita serão em concreto armado.
3.1.3.3 Boca de lobo
São dispositivos em forma de caixas coletoras, a serem executados junto aos meiosfios ou meios-fios com sarjetas, com o objetivo de captar águas pluviais e direcioná-las à
rede coletora.
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•
escavação: esta etapa será parte integrante da escavação das valas para
assentamento de tubos de concreto;
•
regularização e compactação do fundo;
•
lançamento e espalhamento do concreto magro, em espessura de 5,0 cm,
constituindo um reforço para o fundo da caixa;
•
execução das paredes em alvenaria pedra grês, assentada na argamassa de
cimento e areia no traço de 1:3. Ajustar a entrada dos tubos da rede coletora com
rejunte da mesma massa;
•
execução, nas paredes internas, de chapisco com argamassa de cimento e areia
no traço de 1:3, emboço e reboco;
•
complementação das laterais com o material escavado. O volume de material
excedente será destinado a bota-fora, este devendo ser feito de maneira tal que
não venha a prejudicar o meio ambiente local.
Após a execução da caixa em alvenaria, segue-se a colocação da tampa de concreto
do passeio e colocação dela junto ao meio-fio. E adaptação do nível final da pavimentação.
4. Dreno subterrâneo
Deverá ser executado dreno subterrâneo conforme indicação do projeto de
drenagem pluvial (P-02), próximo à estaca 8. Este dispositivo possui a finalidade de captar
e conduzir as águas originárias de vertente existente no local para a rede pluvial. O
conjunto de captação em um dreno é constituído basicamente pelos seguintes componentes:
material filtrante (manta geotêxtil), material drenante (pedra rachão) e condutor tubular
(tubo de concreto perfurado DN 300mm).
O dreno deverá ser executado de acordo as dimensões constantes no projeto.
Somente poderá ser realizado o fechamento da vala após a vistoria no dreno instalado e a
comprovação de sua operacionalidade.
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4.1 Execução
4.1.1 Escavação
As escavações serão realizadas de forma mecânica, com utilização de equipamentos
adequados (retro-escavadeiras sobre pneus e/ou escavadeiras sobre esteiras), operados por
pessoal capacitado. Este serviço deverá ser realizado observando-se as dimensões
constantes no projeto.
4.1.2 Colocação de manta geotêxtil
Após as escavações, realiza-se a colocação de manta geotêxtil 300g/m², fixadas com
grampos de ferro dobrado em “U”, de forma a cobrir todo e fundo e laterias da trincheira
escavada. Este elemento será o material filtrante, com a função de impedir que as partículas
finas possam ser conduzidas por via fluida e que fiquem retidas dentro do material
drenante, causando seu entupimento.
4.1.3 Preenchimento da vala
O preenchimento da vala se dará com pedra rachão, obedecendo as seguintes etapas:
•
execução da camada de 10cm de material drenante no fundo da vala;
•
instalação dos tubos de concreto perfurado DN 300mm;
•
complementação da vala com pedra rachão;
•
dobragem e costura da manta geotêxtil com sobreposição transversal de cerca de
20cm, complementando o envelopamento (a sobreposição da manta nas
emendas longitudinais deverá ter pelo menos 20cm com o uso de costura, ou
50cm sem costura);
•
cobrir o dreno com solo.
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5. Canteiro
O canteiro no encontro da Rua Peru com a Avenida Bom Jardim, será executado
com meio-fio (15x30x100cm), obedecendo ao alinhamento, perfil e dimensões
estabelecidas no projeto. As peças do meio-fio serão assentadas com a face que não
apresentar falhas ou depressões para cima, de tal forma que assuma o alinhamento e o nível
de projeto. O rejunte será em argamassa de cimento e areia 1:3 em volume. O alinhamento
e perfil do meio-fio deverão ser verificados não sendo tolerados desvios superiores a 20mm
em relação ao alinhamento e perfil estabelecidos.
O interior do canteiro deverá ser preenchido com solo, possibilitando o plantio de
grama em toda sua extensão.
Ao final, os meios-fios que servem de parede para este canteiro deverão ser pintados
com tinta acrílica a base de água.
6. Muro de contenção
Será construído muro de contenção junto ao leito da Rua Peru, em virtude do talude
oriundo do terreno da Escola Municipal de Ensino Fundamental Aroni Mossmann. Este
elemento de contenção possui 70,00m de comprimento (a partir do muro existente) e altura
média de 2,00m. Seu método construtivo será com estrutura de concreto armado e alvenaria
de pedra grês.
6.1 Escavação
As escavações mecânicas necessárias à construção do muro de contenção,
fundações e obtenção da seção transversal prevista no projeto serão executadas de forma a
não ocasionar danos à propriedade e a construção. Estas escavações deverão ser taludadas
ou protegidas com dispositivos adequados de contenção, conforme NBR-9061-Segurança e
Escavação à Céu Aberto.
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6.2 Estrutura de concreto armado
6.2.1 Observações gerais
•
as barras de aço CA-50 e CA-60, não deverão apresentar excesso de ferrugem,
manchas de óleo, argamassa ou qualquer outra substância que impeça uma
perfeita ligação com o concreto;
•
os agregados (areia grossa e brita nº 1) deverão ser isentos de materiais
orgânicos ou argilosos;
•
a água deve ser isenta de detritos e impurezas. Utilizar fator água/cimento de no
máximo 0,5;
•
o cimento a ser utilizado na obra deverá ser armazenado de forma adequada, em
local isento de umidade;
•
as fôrmas deverão ser montadas de forma a evitar possíveis deformações
provocadas pelo adensamento do concreto fresco;
•
antes do início da concretagem, as fôrmas deverão ser verificadas se estão
limpas e estanques, de modo a evitar eventuais fugas de pasta;
•
as fôrmas deverão ser molhadas até a saturação, a fim de evitar a absorção de
água de amassamento do concreto;
•
os produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, serão aplicados
à superfície da fôrma antes da colocação da armadura;
•
o concreto será confeccionado no traço de 1:2:3 (cimento, areia grossa e brita nº
1);
•
o lançamento do concreto deverá ser realizado de maneira que o mesmo
preencha todos os espaços da estrutura, evitando a formação de vazios.
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6.2.2 Fundações
As fundações do muro de contenção serão do tipo diretas, através de sapata de
concreto armado e deverão ser executadas rigorosamente de acordo com os projetos e
padrões técnicos recomendados pelas normas pertinentes, em especial a NBR 6122. As suas
dimensões são de 1,00x1,00m e 1,00x1,95m (contrafortes), com altura de 30cm, assentadas
com suficiente capacidade de suporte em lastro de concreto magro na espessura de 10cm no
fundo, armadura com malha de ferro Ø 8.0mm c/15cm.
6.2.2 Viga baldrame
Deverá ser executado uma viga de baldrame em concreto armado nas dimensões de
25x30cm com armadura longitudinal de aço CA-50, 6 Ø 10.0mm e estribos 5.0mm c/12cm
conforme especificação no projeto.
6.2.3 Pilar de concreto armado
Os pilares serão de concreto armado, nas dimensões de 25x25cm com altura de
2,00m e 2,45m, armadura longitudinal de aço CA-50, 4 Ø 10.0mm e estribos 5.0mm
c/12cm conforme especificação no projeto.
6.2.4 Alvenaria de pedra grês
A alvenaria do muro de contenção será de pedra grês (arenito), nas dimensões
12x25x50cm, assentado em argamassa de cimento e areia grossa, traço 1:6. Serão
executados elementos de ligação entre alvenaria e pilar, um fio de aço na forma de “U”, de
diâmetro 6,3mm, comumente denominado “ferro cabelo”, aproximadamente a cada duas
fiadas. A ancoragem do “ferro cabelo” será à base de epóxi, em furos feitos nos pilares com
broca de vídia (dois furos por amarração).
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6.2.5 Viga de amarração e contraforte
Deverá ser executado uma viga de amarração sobre a alvenaria em concreto armado
nas dimensões de 25x30cm com armadura longitudinal de aço CA-50, 4 Ø 10.0mm e
estribos 5.0mm c/12cm. A viga de amarração do contraforte será de 25x20cm com
armadura longitudinal de aço CA-50, 4 Ø 10.0mm e estribos 5.0mm c/12cm conforme
especificação no projeto.
6.2.6 Chapisco
A face do muro de contenção voltada para a Rua Peru, deverá receber chapisco com
argamassa de cimento e arei grossa, no traço 1:3.
6.2.7 Dreno
Entre o muro de contenção e o talude, será executado um dreno com a finalidade de
escoar a água infiltrada, impedindo o empuxo que a mesma poderia exercer contra a
contenção. Este dreno será composto por manta geotêxtil (elemento filtrante), fixado junto
ao talude com grampos de ferro em formato “U”. O preenchimento do espaço entre o talude
e o muro de contenção será realizado com pedra rachão (elemento drenante). Ao fundo do
dreno, deverá ser colocado tubo drenante corrugado de diâmetro 150mm, para escoamento
das águas infiltradas.
6.2.8 Serviços gerais
O talude junto ao muro de contenção deverá ser perfeitamente nivelado, conforme
indicação no projeto, para o plantio de grama.
Ivoti, 05 de setembro de 2012.
_________________________________
Valdirene da Silva
Eng. Civil – CREA 113763-D
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